Enciclopédia de II Coríntios 3:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 3: 2

Versão Versículo
ARA Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens,
ARC Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
TB Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
BGB ἡ ἐπιστολὴ ἡμῶν ὑμεῖς ἐστε, ἐγγεγραμμένη ἐν ταῖς καρδίαις ἡμῶν, γινωσκομένη καὶ ἀναγινωσκομένη ὑπὸ πάντων ἀνθρώπων·
BKJ Vós sois a nossa carta escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens;
LTT A nossa carta vós sois, carta tendo sido insculpida ① nos nossos corações, sendo conhecida e sendo lida por todos os homens,
BJ2 Nossa carta sois vós, carta escrita em nossos corações,[z] reconhecida e lida por todos os homens.
VULG Epistola nostra vos estis, scripta in cordibus nostris, quæ scitur, et legitur ab omnibus hominibus :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:2

Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
I Coríntios 3:10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
I Coríntios 9:1 Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo, Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?
II Coríntios 7:3 Não digo isso para vossa condenação; pois já, antes, tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e viver.
II Coríntios 11:11 Por quê? Porque vos não amo? Deus o sabe.
II Coríntios 12:15 Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.
Filipenses 1:7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
I Tessalonicenses 1:8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

LIDA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.95, Longitude:34.883)
Nome Atual: Lida
Nome Grego: Λύδδα
Atualmente: Israel
Cidade a 15 Km a sudeste de Jope.

Coordenadas: 31° 57' 5" N 34° 53' 43" E

Lida ou Lod (em hebraico: לוֹד; greco-latino: Lydda; em grego: Λύδδα / Διόσπολις; romaniz.: Diospolis , "cidade de Deus") é uma cidade de Israel, no distrito Central, com 77,223 habitantes em 2019. Nesta cidade encontra-se o maior aeroporto de Israel, o Aeroporto Internacional Ben Gurion. É uma cidade de maioria judaica, com uma expressiva minoria árabe.

Segundo a Bíblia, foi fundada por um membro da tribo judaica de Benjamim chamado Samed (1Cr 8:12). No Novo Testamento, foi cenário da cura de um paralítico efetuada por Pedro (At 9:32-35). É a cidade onde São Jorge possivelmente nasceu (entre 256 e 285), passou a infância e a juventude. Ele era um soldado na guarda do imperador Diocleciano. Após sua morte, na cidade de Nicomédia, seus restos mortais foram transferidos para Lida pelo imperador romano Constantino I, que mandou aí construir uma igreja em memória do santo.

Em 200, o imperador Sétimo Severo estabeleceu uma cidade romana ali, chamando-a de Colônia Lúcia Septímia Severa Dióspolis. Depois, ela passou a ser chamada de Georgiópolis, em homenagem a São Jorge, que nasceu na cidade.

Nos momentos atuais a cidade esta sendo um dos palcos de genocídio e massacre das disputas e invasões Israelenses e Palestinas, em Maio de 2021 a cidade entrou em Estado de Emergência após bombardeios e ataques.

Lida possui as seguintes cidades-gémeas:

Mapa Bíblico de LIDA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
B. PAULO CARACTERIZA O SEU MINISTÉRIO, 2 Co 3:1-6.10

Esta nova seção da carta, parte da digressão de 2 Co 2:14-7.4, jorra entusiasticamente da inspiração de Paulo à medida que ele contempla as grandes coisas que Deus realizou por meio de um instrumento tão insignificante quanto ele (2 Co 2:14-17). Pelo que, tendo este ministério (2 Co 4,1) é o seu tema à medida que ele delineia mais precisamente o seu caráter como um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4.6), um ministério de sofrimento (2 Co 4:7-5,10) e um ministério da reconciliação (2 Co 5:11-6.10). Uma visão correta do ministério de Paulo é necessária para a restauração do relacionamento correto entre os coríntios e o apóstolo.

1. Um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4,6)

A natureza do ministério apostólico de Paulo é de tal nível que ele não precisa de uma carta de recomendação aos coríntios (2 Co 3:1-3). Trata-se de um ministério de um novo concerto, cuja adequação como o concerto do Espírito que dá a vida ultrapassa o alcance do antigo concerto (2 Co 3:4-11), e cuja liberdade é a do Espírito transformador do Senhor (2 Co 3:12-18). Um ministério assim fundamentado na misericórdia de Deus está completa-mente aberto aos homens, e na presença de Deus (2 Co 4:1-6).'

a) A carta de recomendação de Paulo (2 Co 3:1-3). Estes versículos voltam a 2 Co 2.17 e anteci-pam 2 Co 3:4-6; eles são versículos de transição, e apresentam a defesa que Paulo faz do seu ministério apostólico, ou seja, dele mesmo, do seu trabalho e da sua mensagem. Nestes versículos, ele afirma que a recomendação do seu ministério é simplesmente o caráter evidente dos próprios coríntios. Eles são como uma carta escrita pelo próprio Cristo, tendo Paulo como o escriba ou mensageiro.

Paulo tem medo de que a insistência no assunto da sua sinceridade (2 Co 2,17) novamente possa ser transformada numa acusação de louvor próprio pelos seus inimigos (cf. 2 Co 4:2-5; 5.12; 6.4; 10.12), de modo que ele habilmente trata da acusação antecipada. "Necessita-mos, como alguns, de cartas de recomendação' para vós ou de vós?" (1, RSV). A perg-unta implica uma resposta negativa, e com ironia clara e quase sarcástica devolve a acusação aos oponentes de Paulo. Alguns (cf. 2 Co 2.17; 10.2; 1 Co 4.18; 15,12) tinham na verdade invadido a igreja de Corinto em vista "dessas notas de desobstrução para o mercado lucrativo do seu comércio de coisas espirituais".52 A expressão cartas de recomendação é uma expressão técnica de um tipo de carta comum na época de Paulo,' e comumente usada pela igreja primitiva. Filemom e Romanos 16 são exemplos (cf. 2 Co 8:16-19; Atos 9:2-18.27; 1 Co 4.17; 16.3, 10-11; Cl 4:10). Embora as cartas de recomendação pudessem ser mal utilizadas, elas eram freqüentemente uma necessidade na igreja primitiva.

Mas Paulo não tinha a necessidade de exibir tais cartas escritas em pergaminhos ou em papiros. Ao invés disso, os próprios coríntios constituíam as suas credenciais apostó-licas. Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações ("seus corações", RSV),' conhecida e lida por todos os homens (2). A transformação inequívoca que tinha ocorrido na vida dos coríntios por meio do poder do evangelho (cf. Atos 4:13-16), é uma evidência contínua (particípio presente) a todos aqueles que conhecem a autenticidade do apostolado de Paulo 1Co 9:2; cf. Rm 15:16). É um amor profundo, pessoal e duradou-ro (escrita é um particípio perfeito) para com estas pessoas (2 Co 2.4; 6:11-13 7:2) que Paulo traz consigo no seu coração (e não uma carta em sua bagagem). Isto está em contraste com aqueles que são mencionados como alguns (1), cujos motivos ministeriais eram altamente questionáveis (2 Co 2.17; 11.13). Para o apóstolo, é impossível que haja um minis-tério autêntico se não houver motivos sinceros e uma intensa preocupação pelas pessoas.

A carta de recomendação de Paulo que foi escrita (engegrammene) no coração deles (2), foi escrita (engegrammene) pelo próprio Cristo,... não com tinta, mas com o Es-pírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do cora-ção (3, NASB)." A referência à escrita do novo concerto (Jr 31:33; Ez 11:19-36.26), em contraste ao antigo (Êx 31:18; Dt 9:10), levou muitos comentaristas a interpretar o cora-ção de 3.3 como sendo o dos coríntios. Mas pode ser mais plausível identificar coração no versículo 3 com o uso de corações no versículo 2 e como sendo o coração de Paulo (cf. 2 Co 1.21; 4.6). A ênfase, de acordo com a principal preocupação da carta, seria sobre o caráter da sua comissão apostólica (cf. 2 Co 3.6; 5:18-20). Assim, Paulo não se vê como um copista nem um escriba da carta." Em lugar disso, a carta é ministrada, ou seja, "transmitida" (RSV, cf. 2 Co 8:19-20; Rm 15:25) por ele. Baird, cuja interpretação temos apresentado, con-clui que, embora Paulo realmente misture as suas metáforas, a imagem do novo concerto é "apresentada para expandir a imagem da carta de recomendação. Esta carta não é uma epístola geral; a igreja de Corinto é o seu conteúdo; Cristo é o seu autor; Paulo é o seu mensageiro; na verdade, está escrita no seu coração pelo Espírito de Deus. Em últi-ma análise, o que recomenda o apóstolo é a sua divina comissão, simbolizada pela sua recepção do ministério do novo concerto".57 E é deste ministério do Espírito, escrito pri-meiramente no seu próprio coração e então transmitido aos outros, que ele continua destacando o contraste entre carta e espírito no versículo 6.

b) A adequação do ministério do novo concerto (2 Co 3:4-11). Paulo continua a se proteger contra a interpretação equivocada da descrição triunfante do seu ministério apostólico (2 Co 2:14-17). Os seus motivos eram puros, pois ele realmente não precisava se recomendar aos coríntios (2 Co 3:1-3). Agora, em 4-11, a base da sua confiança já não está mais em si mesmo, pois foi Deus quem o fez adequado como um ministro do novo concerto. Isto ele já tinha anunciado com a sua imagem do versículo 3. Como um ministro do Espírito, e não da letra, o ministério do novo concerto transcende o do antigo. Isto Paulo exemplifica com uma alusão ao brilho no rosto de Moisés, que ele cobriu com um véu para o bem dos israelitas depois que retornou vindo do Monte Sinai (Êx 34:29-35).

A confiança (4) que Paulo expressa se refere, basicamente, à sua convicção de que os próprios coríntios constituem uma testemunha irrefutável da validade do seu chama-do apostólico. Ele estava convencido da verdade do evangelho e da realidade da sua vocação. Hodge comenta que "é fácil determinar se tal confiança é presunção, ou a força de Deus na alma. Se for a primeira, ela tem os seus companheiros naturais que são o orgulho, a arrogância, a indiferença, e o desprezo pelos demais. Se for a segunda, ela é freqüentada pela aversão a si mesmo, pela humildade, pela benignidade, pela vontade de ser o menor, e por todas as demais graças do Espírito"." Tal confiança veio a Paulo por Cristo e de Deus, a quem Paulo recorre como o seu último Recurso. Não era uma confiança humana, mas, em um certo sentido, era um relacionamento face a face (pros) com Deus, e que poderia suportar a prova do juízo.

Conseqüentemente, ele prossegue explicando, não que sejamos capazes (hikanos), por nós (5), de "ter um único pensamento por nossa própria iniciativa" (literalmente, "de pensar alguma coisa, como de [ek] nós mesmos") em relação ao evangelho e ao seu minis-tério, mas a nossa capacidade (hikonotes) vem de (ek) Deus (cf. 2 Co 4.7; 5.18; 6.4; 7:5-6; 11.23; 12:9-10; 13 3:4-1 Co 15.10). A compreensão e o domínio que Paulo tinha do seu ministério apostólico não nasce dos seus próprios recursos. Ele não pode fazer nenhuma reivindicação pessoal sobre a sua capacidade no evangelho. Pela mesma linguagem com a qual ele levantou a pergunta pela primeira vez em 2 Co 2.16: "Quem é idôneo?", Paulo está desenvolvendo a sua resposta nos vv. 5 e 6 (cf. NASB, "capazes" ou "adequados").

Então, com uma alusão ao seu chamado (Atos 9:3-18; 22:14-16; 26:16-18; 1 Tm 1.12), Paulo insiste que "a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes [hikanosen] de ser ministros (servos) 60 de um Novo Testamento" (5-6, NASB). A partir da perspectiva bíblica completa, "concerto"' pode ser mais adequado do que testa-mento, como uma tradução de diatheke no Novo Testamento, com a possível exceção de Hebreus 9:15-20. "Concerto" na Bíblia refere-se a um acordo, não entre iguais mas entre Deus e o seu povo. É constituído pela graciosa oferta de Deus da sua presença salvadora e confirmada pela resposta agradecida do seu povo no cumprimento das suas obrigações. Paulo é ministro de um novo concerto (Jr 31:31-34; Mt 26:28; Mac 14.24; Lc 22:20-1 Co 11.25; Hb 7:22-8:6-13 9:15-22), em contraste com o antigo (2Co 3:14; Êx 24:3-8; Gl 4:24). É uma novidade (kaines), não somente no tempo, mas também no tipo — "novo e eficiente ... em contraste com o antigo e obsoleto"" — pois não é da letra, mas do Espírito (cf. Rm 2:28-29).

Por letra, Paulo entende o antigo concerto, conforme definido em um "código escri-to" exterior (RSV). Por Espírito ele está caracterizando a revelação do novo concerto em Cristo, em termos de um código interno dinâmico e espiritual, em contraste com outro legal. Embora a referência não seja diretamente ao Espírito Santo (Espírito, 6, 8; "Espí-rito", 17-18)," certamente a presença do Espírito de Deus está envolvido de uma manei-ra totalmente nova. Assim, embora o uso que Paulo faz do Espírito seja geralmente em um sentido qualitativo, o que ele quer dizer não pode ser compreendido independente-mente das operações do Espírito Santo. A glória (cf. 7-11) do ministério do novo concerto como um ministério do Espírito (cf.
8) está gravada em relevo pelo fato de que a letra mata, e o Espírito vivifica (cf. Rm 7:6). A vontade e o objetivo de Deus, expressos somente na forma de proibições escritas só poderiam incitar e condenar o pecado (cf. Rm 7:7-25) ;' pois não tinham poder devido à fraqueza da carne (Rm 8:3). Assim, só poderiam levar à morte. Mas "o Espírito de vida, em Cristo Jesus" (Rm 8:2; cf. 2Co 3:17-1 Co 15,45) é capaz de gravar a vontade de Deus no coração (3.3; Atos 15:9), capacitando o cristão a cumprir os requisitos justos de um Deus Santo (2Co 3:9; Rm 8:4). No entanto, a Lei não ficava invalidada, pois "a lei é santa" (Rm 7:22). Em lugar disso, ela fica estabelecida (Rm 3:31) ou cumprida (Rm 13:8-10; Gl 5:14), quando pelo poder da constante presença do Espírito de Cristo (Rm 8:2-9) a fé opera através do amor (agape) na preocupação ética do cristão (Gl 5:6). A suficiência do chamado de Paulo é aquela que está ancorada em um ministério superior, o ministério de um Espírito transformador (2Co 3:18).

Agora o apóstolo apresenta de um modo claro o que ele tinha apenas mencionado previamente (cf. 3,
6) – o contraste entre as dispensações (cf. RSV) da Lei e do Espírito, entre o ministério de Moisés e o de Paulo. O ministério de Moisés (7) é caracterizado pela glória ("brilho", RSV) no rosto de Moisés. "Transitória como era" (NASB), era ainda assim tão brilhante que os filhos (huious, "filhos") de Israel não podiam "olhar aten-tamente" (NASB) para ela (Êx 34:29-30). A ênfase de Paulo está na glória' ou no esplen-dor do ministério de Moisés como uma revelação da eterna vontade de Deus. Assim, se o ministério da morte", gravado com letras em pedras (cf. Rm 7:7-8; 1 Co 15.16), veio em glória, não é óbvio (ouchi), pergunta Paulo, que "seja de maior glória (ou resplendor, RSV) " o ministério" do Espírito (8), que dá a vida (3.6; cf. Gl 3:5) ?

Então, na segunda fase do seu contraste, ele prossegue explicando que "se o ministé-rio da condenação' [Dt 27:26; Gl 3:10] foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça" (9, NASB) 68 [Rm 1:17-5.17; 8:1-4; 1 Co 1.30]. "A lei", comenta Calvino, "deve nos mostrar a doença, de modo a não nos mostrar, ao mesmo tempo, qualquer esperança de cura; o evangelho deve trazer o remédio àqueles que já não têm mais esperança"." O último supera a primeira "porque é uma coisa muito maior absolver o pecador condenado do que condená-lo"." Uma só considera a lei escrita nas pedras; o outro, considera o sangue do próprio Filho de Deus e o poder do Espírito. Ajustiçan sobre a qual Paulo baseia a superioridade do seu ministério é "a justiça de Deus" revelada no "evangelho de Cristo" (Rm 1:16-17), que ele expõe em termos de justificação e santificação em Romanos 3:31-8.39.

Este contraste entre ministérios pode até mesmo ser considerado tão radical, que o primeiro, que foi glorificado (10) como um instrumento da auto-revelação de Deus, agora, "nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória" (NASB) – a glória do segundo, que o supera em muito (cf. Jo 1:17; Rm 10:4; Gl 3:21-25). "A sua glória agora está diminuída, como o brilho dos lampiões quando chega o amanhecer" (R. A. Knox).72

Paulo desenvolve o seu ponto final do contraste (11) a partir do brilho do rosto de Moisés (3.7), que já desaparecia, de acordo com a tradição judaica, mesmo quando ele estava descendo do Monte Sinai. Ele viu isto como sendo um sinal da natureza transitó-ria do antigo concerto, que Moisés representava. O contraste é com a permanência da revelação do Espírito. Porque, se o que era transitório foi para glória (dia doxes), muito mais é em glória (en doxe) o que permanece.

Assim, a adequação do ministério apostólico de Paulo é a sua superioridade como um ministério do novo concerto – um ministério do Espírito – superior (1) como a vida é mais gloriosa do que a morte, (2) como a justiça é mais gloriosa do que a condenação, e (3) como aquilo que é permanente é mais glorioso do que aquilo que é transitório.

c) A liberdade do ministério do novo concerto (2Co 3:12-18). Com um ministério assim, Paulo, diferentemente dos seus oponentes, é capaz de falar de forma corajosa, sem es-conder nada. O ministério de Paulo, diferentemente do de Moisés, que personifica a Lei, possui a liberdade do Espírito do Senhor que capacita todos a ver a sua glória de uma maneira que transforma a vida."

Paulo declara que a muita ousadia no falar (parresia) com a qual ele conduz o seu ministério, se baseia na esperança que ele tem (12). Ele fala do ministério do novo concerto como uma esperança, primeiramente em vista da sua permanência (cf.
11) ; ele tem um futuro glorioso (cf. 8, estai). Em segundo lugar, é uma esperança porque a glória de Deus no futuro está autenticamente presente no ministério do Espírito (cf. 2Co 1:21-22; Rm 8:24). Esta tão adequada esperança (cf. 2Co 1:5-6) permite, na verdade exige, um ministério que é corajoso e franco (sobre parresia, cf. Mac 8.32; Jo 7:4; Atos 4:29-31; 28.31; Cl 2:15; Hb 4:16-10.35).

Para exemplificar esta afirmação ampla, Paulo retorna ao contraste entre o seu ministério e o de Moisés, que foi caracterizado pelas informações ocultas. A tradução da KJV de Êxodo 34:33 dá a impressão de que Moisés cobriu o seu rosto para evitar assus-tar os israelitas pela glória da sua aparência. Esta interpretação parece incoerente com todo o relato do Antigo Testamento. No entanto, o texto hebraico deste versículo em Êxodo, e a interpretação que Paulo faz do evento, indicam um fato adicional. O que Moisés fez foi colocar um véu sobre a sua face (13) depois que ele entregou a mensa-gem de Deus ao povo (cf. Êx 34:33-35, RSV, Berk., Antigo Testamento Ampliado). Isto foi feito para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim "daquilo que era transitório" (NASB). A versão Berkeley traduz este texto como: "Para evitar que os filhos de Israel olhassem para alguma coisa que estava desvanecendo". O que Paulo quer dizer aqui é que os israelitas não tinham a permissão (v. 13) de olhar para a gloria de Moisés enquanto ela desaparecia.' No versículo 7 ele esclarece que eles não tinham permissão de olhar ininterruptamente para a glória. As limitações desta revelação eram tais, que o seu ministério tinha que esconder até mesmo uma glória transitória. O minis-tério de Paulo é exatamente o oposto. Ele usa, não um véu, mas muita ousadia no falar. A sua mensagem não é de condenação nem de morte, mas de graça, de misericór-dia e de vida. Pela fé, o cristão pode ver atentamente o seu Senhor sem interrupções.

A razão para o véu sobre o rosto de Moisés era porque os seus sentidos foram endurecidos (14) por causa da sua rejeição moral à luz (cf. Atos 28:27; Rm 1:21). Adicio-nalmente, e comprovando o que ele acabou de dizer, até hoje o mesmo véu está por levantar... quando é lido Moisés (o antigo concerto; 14-15). Isto é verdade, porque o véu "é abolido (somente) por Cristo"' (NASB). Paulo agora está falando da atual ceguei-ra ou do atual endurecimento de Israel, igual ao que aconteceu com os seus antepassa-dos. A recepção apropriada da mensagem de Moisés teria preparado o caminho para Cristo (cf. Jo 5:46-47). Mas o véu permanece, uma vez que eles não estavam retornando a Cristo (cf. Rm 9:11). Mas, quando os corações de Israel se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará (16), da mesma maneira como Moisés removeu o véu do seu rosto na presença do Senhor (Êx 34:34). Eles então serão capazes, "em Cristo", de olhar firme-mente para a glória do Senhor, como fez Moisés. Esta era a experiência pessoal de Paulo como "um hebreu de hebreus" (Fp 3:5). Quando ele se encontrou com o Jesus ressuscita-do na estrada para Damasco, começou a ver o verdadeiro significado do novo concerto como cumprido em Jesus Cristo (Atos 10:4). O véu tinha sido removido da sua compreen-são espiritual. A cruz de Jesus, antes tão completamente desprezível, agora estava ba-nhada com a verdadeira glória do próprio Deus."

Quando se converterem ao Senhor pode ser traduzido como: "Sempre que al-guém se converte ao Senhor" (Berk.). O Senhor a quem Paulo se volta para que o véu seja removido é Jesus, o Cristo ressuscitado (14). "A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36; cf. Sl 110:1; Mac 12.35; Rm 10:9-1 Co 12.3; Fp 2:9-11). Aqui Paulo, de acordo com a confissão da igreja primitiva, identifica o Jesus ressus-citado e exaltado como o Senhor' do Antigo Testamento diante de quem Moisés compa-receu. O versículo 16 é uma citação direta de Êxodo 34:34. O Deus do Antigo Testamento se revelou em Jesus Cristo. Não há descontinuidade nem contradição entre o antigo e o novo concerto.

Ora, o Senhor é Espirito,' prossegue Paulo, para deixar claro os termos do seu argumento (17). O Espírito Santo aqui é distinto em visão, mas não em termos de algu-ma identidade pessoal com Cristo. Paulo fala mais exatamente de uma identidade que aparece em ação redentora," pela qual ele explica especificamente por que o véu que esconde a glória de Deus é removido em Cristo. Sob uma perspectiva, a revelação messiânica do Espírito de Deus ocorreu em Jesus Cristo. Sob outra, os benefícios totais do novo concerto são, na realidade, transmitidos aos homens por meio do Espírito. O Espírito está somente onde Cristo está; e onde o Espírito está, ali está Cristo.'

A concepção do Espírito centralizada em Cristo que Paulo tem foi determinada por sua fé em Jesus Cristo, e sua experiência com o Espírito (cf.
3) o convenceu da natureza espiritual do ministério do novo concerto. A ênfase aqui não está na personalidade do Espírito Santo, pois o Espírito se oculta na sua apresentação de Cristo, para não se separar do nosso Senhor (Jo 15:26-16.13). A ênfase de Paulo está mais no poder do Espírito, pois a qualidade da ação redentora do Espírito caracteriza de maneira suprema a nova revelação em Cristo (cf. Jo 4:24). Ele se refere à função do Espírito Santo para esclarecer mais completamente o caráter básico do seu ministério como sendo "não da letra, mas do Espírito" (6).

Assim Paulo pode corajosamente afirmar que, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Esta liberdade é basicamente a libertação da Lei, o alívio das limitações do antigo concerto (Rm 7:5-6; Gl 4:5-6; 5.1), pela purificação do coração. A liberdade da Lei,' concretizada pela presença vivificadora do Espírito Santo, abrange a libertação do pecado (Rm 6:6-7), da morte (Rm 6:21-23; 7:10-11) e da condenação (Rm 8:1-17-21, 28--39). "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Por-que a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8:1-2). Esta é a libertação que vem da filiação (Rm 8:14-16), a posse da perspectiva da "liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21; cf. Jo 8:36).

Paulo culmina o seu contraste entre o ministério de Moisés do antigo concerto e o seu próprio ministério do novo, à medida que ele reflete sobre os privilégios de todos os cristãos. Todos os que estão em Cristo têm a seguinte bênção: ...com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de gló-ria em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (18). No Antigo Pacto, somente Moisés poderia ver a glória do Senhor, pois um véu escondia do povo de Israel até mesmo o seu reflexo transitório, simbolizando a condição daqueles que estavam sob a lei (13-15). Mas o véu é removido dos corações de todos aqueles que se voltam ao Senhor e que são capazes, pela fé, de ver Cristo, "que é a imagem de Deus" (Jo 1:14-14.9; 2 Co 4.4; Cl 1:15). E assim, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor,' a qualidade da sua vida cristã está no processo de ser transformada (metamorphoumetha, Rm 12:2; cf. Mt 17:2; Mac 9.2, "transfigurada") na mesma imagem" (Gn 1:26-27; Rm 8:29-1 Co 15.49; Cl 3:10). Pois assim como um espelho revela as características físicas para que alguém possa arrumar-se corretamente, também a constante visão de Cristo pela fé revela os defeitos do caráter cristão e inspira a sua correção. A transformação que resulta é uma transformação de glória em glória, isto é, à semelhança de Cristo (Ef 4:13). Esta transformação penetra na vida interior do homem (cf. 3; 2Co 4:16; Hb 4:12-13) e não terminará até o dia em que nós o vejamos "face a face" 1Co 13:12). Então nós "seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1 Jo 3:2; cf. Rm 8:18). A liberdade do novo concerto do Espírito inclui não apenas os momentos cruciais do perdão dos pecados e da purificação do coração, mas também enfatiza a contínua santificação de toda a vida (2Co 7:1-1 Tes 5:20-23; Hb 12:14). Este processo só atinge a plenitude na glorifica-ção em completa conformidade com a imagem do Filho de Deus (Rm 8:28-30).8'

Uma liberdade assim gloriosa ocorre pelo Espírito do Senhor, ou "do Senhor, o Espírito" (NASB). Esta liberdade espiritual pode ser a atual experiência de todos os que se voltam para o Senhor, pois o poder do grande futuro de Deus foi distribuído entre os homens pela Pessoa e pela obra de Jesus Cristo – no ministério do novo concerto. Assim é a presença prática do Espírito Santo, que reforça o ministério de Paulo e o leva a falar dele como uma "esperança" (12). Este fato promove uma sinceridade completa no seu acesso a Deus em Cristo, e na sua proclamação do evangelho. Pois no evangelho de Cris-to existe uma liberdade

1) que está verdadeiramente presente entre os homens,

2) que pode penetrar no íntimo da personalidade, e

3) que é intensamente promissora nas suas perspectivas futuras. Em Cristo, o cristão tem liberdade de acesso

1) à presença de Deus,

2) às profundas necessidades do seu próprio coração, e

3) à esperança certa da glória de Deus para sempre na sua vida (cf. Rm 5:1-5).

Dedique tempo a ser santo. O mundo se move com muita pressa;

Passe muito tempo a sós com Jesus.
Ao olhar para Jesus, como Ele você será;
Os seus amigos, através do seu comportamento,
verão a semelhança que você tem com Ele.

(W. D. Longstaff)


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 2
1Co 9:2.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
*

3:1

Ambas as perguntas deste versículo esperam a resposta "não". Paulo não rejeita de modo geral as cartas de recomendação (ver At 15:25-26; 18.27; 1Co 16:10,11), mas ao que parece, os oponentes de Paulo tinham trazido algumas cartas de recomendação à igreja em Corinto, cartas das quais os portadores não eram dignos. Paulo mostrou que sua carta era muito melhor, porquanto consistia na vida dos crentes de Corinto (v. 2).

* 3:2

escrita em nossos corações. Os crentes de Corinto tinham um lugar cativo nos afetos do apóstolo. Alguns manuscritos dizem aqui "em vossos corações". Nesse caso, Paulo está dizendo aos coríntios que, como igreja, eles são uma eficaz carta de recomendação para ele (2.17; 1Co 9:2).

* 3:3

carta de Cristo... nosso ministério. A igreja em Corinto era uma operação da graça divina mas nessa obra Paulo e seus cooperadores tinham sido instrumentos de Deus.

não em tábuas de pedra. Os Dez Mandamentos.

mas em tábuas de carne... nos corações. O ponto frisado aqui por Paulo é duplo. Em primeiro lugar, a "carta" que eram os crentes coríntios era superior às cartas de papel e tinta de seus oponentes, bem como aos tabletes de pedra da lei mosaica. Em segundo lugar, Paulo apresenta os frutos de seu apostolado como o cumprimento de profecias do Antigo Testamento. Conforme fora predito em Jr 31:33 e Ez 11:19; 36:26, no novo pacto, Deus escreveu suas leis nos corações de seu povo, dando-lhes um novo desejo e a capacidade de lhe serem obedientes. A lei escrita nos corações é a imutável e pura lei de Deus, ou seja, o seu padrão moral absoluto.

* 3:46:13

Depois de haver explicado sua mudança de planos sobre a visita aos crentes coríntios, Paulo descreve o que é um verdadeiro ministério cristão. Significa ser alguém ministro de um glorioso novo pacto (3.4—4.6), confiando em Deus em meio a tribulações (4.7—5.10), e falando a mensagem da reconciliação (5.11—6.13). Paulo insiste, pelo resto da carta, que a fidelidade a essas tarefas — e não a eloqüência, profundos pensamentos filosóficos, ou padrões mundanos de excelência pessoal — é a base de um ministério válido.

* 3:4

tal confiança. Paulo confia diante de Deus, que o seu ministério é autêntico, e que os crentes coríntios são "carta de recomendação", que testificam dessa autenticidade. Paulo não confiava em si mesmo, mas "por intermédio de Cristo".

* 3:5

a nossa suficiência. Paulo responde aqui à pergunta de 2.16: ("Quem, porém, é suficiente para estas coisas?"). Antes, Paulo já havia desistido de qualquer dependência de meras habilidades humanas (1Co 2:1-5). Infelizmente, seus oponentes avaliavam as habilidades mundanas como mais valiosas do que aquelas que vêm exclusivamente de Deus.

a nossa suficiência vem de Deus. Temos aqui um dos grandes temas desta segunda carta aos Coríntios. Toda habilidade e poder procedem de Deus, e não de nós mesmos.

* 3:6

uma nova aliança. O novo relacionamento legal que Deus estabeleceu com seu povo, através de Jesus Cristo, em sua vida, morte, ressurreição e ascensão aos céus.

não da letra. A lei escrita, por si mesma, que requer obediência perfeita mas não dá poder para isso.

o espírito vivifica. Essa é a nova vida em Cristo. Nessa nova vida o Espírito Santo escreve a lei de Deus em nossos corações (Jr 31:31-34; Hb 8:8-12; 9:13,14), conferindo-nos amor pelos padrões morais divinos e poder para obedecê-los (Rm 8:4; 1Co 7:19). Ao dizer que essa vida não é "da letra", Paulo não quer dar a entender que no antigo pacto não havia qualquer vida espiritual. O que ele quis dizer que a lei escrita, que foi uma das características do antigo pacto, não produzia a vida na comunidade crente. O Espírito Santo, cujo ministério poderoso e doador de vida é uma das características da nova aliança, traz-nos a nova vida em medida muito maior do que o fazia sob a antiga aliança.

* 3:7

o ministério da morte. As palavras escritas da lei do Antigo Testamento, por si mesmas condenavam aqueles que não obedeciam, não lhes dando vida.

não poderem fitar a face de Moisés. O antigo pacto não deixava de ter glória, embora tivesse sido escrito em tábuas de pedra (Êx 34:29-35).

* 3:8

como não será de maior glória. O novo pacto é mais poderoso, mais belo e mais íntimo.

* 3:9

o ministério da justiça. A retidão nos é conferida por ocasião de nossa justificação, aquela graciosa declaração legal com que começa a vida cristã. Ela continua na santificação, o crescimento progressivo do crente em pensamentos, palavras e ações justos. A santificação tem lugar mediante a graça, através da fé, mas também requer estudo, oração e esforço consciente.

* 3:11

se o que se desvanecia. Isto é, a antiga aliança (Hb 8:13).

* 3:12

tal esperança. O esplendor da nova aliança, que não se desvanecerá e nem diminuirá, fornece esperança ao apóstolo e serve de combustível para a sua ousadia.

muita ousadia no falar. Paulo de maneira alguma se envergonhava de pôr-se de pé diante do mundo, a fim de proclamar o evangelho excelente. A referência à "ousadia" vincula a discussão dos vs. 7-11 com a defesa de Paulo de seu apostolado (10.1,2). Ele era ousado, e não vacilante, conforme seus oponentes o acusaram de ser (1.17—2.4); e a sua ousadia, assumindo a forma de uma fala destemida, tão evidente nesta carta, fazia grande contraste com o egoísmo enganador de seus oponentes (2.17).

* 3:13

Alguns têm pensado que o véu que Moisés usava sobre o rosto visava proteger os israelitas de serem prejudicados ou de ficarem assustados com seu resplendor. Mais provavelmente, porém, esse véu era para impedi-los de ver que a glória estava desaparecendo, por causa do caráter temporário e inadequado da antiga Aliança (Êx 34:29-35). Em contraste, Paulo não precisava de qualquer véu, pois a glória do ministério do novo pacto não se desvanece.

* 3:14

o mesmo véu permanece. Até o dia de hoje, declarou Paulo, muitos judeus não podem perceber que o pacto mosaico é temporário, e que seu resplendor se desvanece.

* 3:15

o véu está posto sobre o coração deles. A metáfora altera-se levemente, conforme ocorre freqüentes vezes nos escritos de Paulo. Agora o véu não estava mais no rosto de Moisés, mas nos corações dos israelitas incrédulos. Porém o efeito é o mesmo — eles não podiam perceber que o antigo pacto tinha-se desvanecido.

* 3:16

o véu lhe é retirado. Ver "Entendendo a Palavra de Deus", em Sl 119:34.

* 3:17

o Senhor é o Espírito. Neste versículo, Paulo revela a intima relação que há entre Cristo e o Espírito Santo. Em virtude de sua ressurreição e ascensão, Cristo e o Espírito doador de vida estão intimamente identificados em função (1Co 15:45). Também é possível traduzir por "Ora, o Espírito é o Senhor". O Espírito Santo é vero Deus, como o Pai e o Filho. Ele é conhecido simplesmente como "o Senhor", no Antigo Testamento. Tal tradução dá um sentido natural à palavra "é".

aí há liberdade. A escravidão era para morte, pecado e esforço inútil de obedecer a lei pela nossa própria capacidade.

* 3:18

E todos nós. Nós, os crentes. Temos aqui a descrição de uma experiência característica dos crentes da nova aliança.

contemplando, como por espelho. Diferente de Moisés (v. 13), que se apresentava diante do povo de Israel com um véu no rosto, para ocultar a glória que se desvanecia em sua fisionomia, Paulo se põe de pé diante do povo, com "o rosto desvendado", sabedor de que a glória da nova aliança jamais se desvanecerá. Por semelhante modo, "todos nós" nos pomos de pé diante do mundo, refletindo em nossas próprias vidas a glória de Cristo. Longe de termos uma glória que se vai desvanecendo, nossa glória vai aumentando cada vez mais, conforme somos mais e mais transformados na semelhança de Cristo. Ver "A Transfiguração de Jesus", em Mc 9:2.

na sua própria imagem. Uma referência ao crescimento contínuo, ao longo da vida, que nos torna cada vez mais parecidos com Cristo. Esse crescimento consiste em uma transformação moral e espiritual "de glória em glória". Estamos sendo progressivamente restaurados a uma possessão cada vez maior da imagem de Deus, que foi corrompida em nós por ocasião da queda de Adão.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.1-3 Alguns falsos professores levavam consigo cartas esquecidas de recomendação para incrementar sua autoridade. Em termos claros, Paulo declara que não necessita esse tipo de cartas. Vista-las dos crentes, aqueles que ele e seus colaboradores tinham pregado, eram suficientes como recomendação. Paulo usou cartas de apresentação, entretanto, muitas vezes. Por exemplo, escreveu-as em favor do Febe (Rm 16:1-2) e Timoteo (1Co 16:10-11). Essas cartas ajudaram a seus amigos e colaboradores confiáveis a que fossem bem recebidos em várias Iglesias.

3:3 Paulo usa metáforas poderosas de passagens famosas do Antigo Testamento que predizem o dia prometido de novos começos (vejam-se Jr 31:33; Ez 11:19; Ez 36:26). Este processo de conversão não deve ser utilizado por nenhum ministro para conseguir reputação, ocorre por obra do Espírito Santo. Não chegamos a ser crentes por seguir as instruções de algum manual ou por empregar alguma técnica. Nossa conversão é o resultado de ser selados Por Deus mediante seu Espírito em nossos corações, o que nos dá novo poder para viver para O.

3.4, 5 Paulo não está alardeando, dá a Deus a honra por todos seus lucros. Enquanto os falsos professores se sentiam orgulhosos de seu poder e prestígio, Paulo expressa sua humildade diante de Deus. Ninguém pode considerar-se capaz sem a ajuda de Deus. Ninguém é competente para cumprir com suas próprias forças a responsabilidade para a que Deus nos chamou. Sem a habilitação do Espírito Santo, o talento natural pode nos levar a fracasso. Como testemunhas de Cristo, necessitamos o caráter e a força especial que só Deus dá.

3:6 "A letra mata, mas o espírito vivifica" significa que tratar de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento nos conduzirá à morte. Só ao acreditar no Senhor Jesus Cristo uma pessoa pode receber vida eterna através do Espírito Santo. Ninguém, com exceção do Jesus, conseguiu cumprir perfeitamente a lei, e por isso todo mundo está condenado a morte. A lei faz que a gente tome consciência de seu pecado, mas isto não dá vida. Sob o novo pacto, o qual significa promessa ou acordo, a vida eterna vem do Espírito Santo. O Espírito dá vida nova a todos os que acreditam em Cristo. A lei moral (os Dez Mandamentos) segue sendo de ajuda para mostrar o pecado e nos indicar como levar uma vida que agrade a Deus, mas o perdão vem só por meio da graça e a misericórdia de Cristo (veja-se Romanos 7:10-8.2).

3.7-11 Paulo contrasta a glória dos Dez Mandamentos com a do ministério do Espírito. Se a lei conduzir à morte, e foi glorioso, como não será mais glorioso o plano de Deus que nos conduz à vida! O sacrifício do Jesucristo é muito mais superior que o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento (veja-se Hebreus 8:10 para obter maior informação). Se o cristianismo for superior ao judaísmo e ao Antigo Testamento, que foi a mais alta expressão de religião na terra, sem lugar a dúvidas é superior a qualquer outra religião que se possa cruzar no caminho. Já que comparado com qualquer outro, o plano de Deus é maravilhoso, devemo-lo aceitar e tomar a sério.

3:9 Paulo manifesta que se o velho pacto tinha sido com glória (e na verdade foi), agora imagine quão glorioso será o novo. A lei foi maravilhosa porque apesar de nos condenar assinalava a Cristo. Mas no novo pacto a lei e a promessa se cumprem. Cristo veio, por fé podemos ser justificados (feitos perfeito diante de Deus).

3.13-18 Quando Moisés desceu do Monte Sinaí com os Dez Mandamentos, seu rosto resplandecia por ter estado na mesma presença de Deus (Ex 34:29-35). ficou um véu para evitar que a gente se assustasse pelo esplendor de seu rosto. Paulo adiciona que seu véu evitou que vissem a glória que se desvanecia. Moisés e seu véu ilustram o desvanecimento do sistema antigo assim como o véu da mente e o entendimento da gente por seu orgulho, dureza de coração e rechaço a arrepender-se. A herança dos judeus se assemelhava a um véu de orgulho que lhes impedia de entender as referências a Cristo nas Escrituras. Quando uma pessoa chega a ser cristã, Cristo remove seu véu (Ex 3:16) lhe dando vida eterna e liberdade de tratar de salvar-se pela lei. Sem o véu podemos ser como um espelho que reflete a glória de Deus.

3:17 Todos aqueles que tratam de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento logo se enredam com regras e cerimônias. Mas agora, através do Espírito Santo, Deus nos outorga liberdade do pecado e a condenação (Rm 8:1). Quando confiamos Cristo nos salva, Nossa estorva pesada carga de lhe agradar e nossa culpa por não obtê-lo. Ao confiar em Cristo somos amados, aceitos, perdoados e libertados para viver para O. "Onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade".

3:18 A glória que o Espírito reparte ao crente é superior, em qualidade e duração, a que Moisés experimentou. Ao contemplar a natureza de Deus sem o véu em nossas mentes, assemelhamos a Cristo. No evangelho vemos a verdade de Cristo e ela transforma nossa moral na medida que a entendemos e a usamos. Quando aprendemos da vida de Cristo podemos entender quão maravilhoso é Deus e o que ao em realidade lhe agrada. Na medida que nosso conhecimento se aprofunda, o Espírito Santo nos ajuda a trocar. Chegar a ser como Cristo é uma experiência progressiva (vejam-se Rm 8:29; Gl 4:19; Fp 3:21; 1Jo 3:2). quanto mais perto sigamos a Cristo, mais assemelharemos ao.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
F. descrição de seu ministério (3: 1-6: 10)

1. Certificado pela Igreja em Corinto (3: 1-3)

1 Estamos começando novamente para nos recomendar? ou precisa de nós, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; 3 sendo manifesta que sois uma carta de Cristo, ministrada por nós , não está escrito com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas em tábuas que são corações de carne .

1. Igreja reivindicada como uma carta de recomendação (2Co 3:1 , 2Co 10:18 e 2Co 13:6 ). É verdade que, de cartas de recomendação eram usados ​​frequentemente (At 18:27 ), e Paulo tinha escrito um para Phoebe em sua carta Roman (At 16:1 ), mas Paulo se refere à escrita que está sendo feito no coração e não em tábuas de pedra . A figura projeta a mudança dispensational que Paulo está prestes a discutir em que tábuas de pedra, em que os dez mandamentos foram escritos (Ex 24:12. ; Ex 34:1 ; Dt 4:13. ; Dt 4:22 ; Dt 10:1 ), tornou-se o emblema da lei. Ele já colocou a tónica sobre a mudança interior, em vez de o regulamento para fora.

2. Colocado na Nova Aliança (3: 4-18)

1. Suficiência da Nova Aliança (3: 4-6)

4 E essa confiança por Cristo que temos para com Deus: 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, 6 o qual também nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança; não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

A superioridade de um novo pacto sobre o antigo é agora objecto de discussão. Isso não é estranho ao pensamento, para Paulo está colocando a si mesmo e dentro do contexto do novo. Isto é especialmente necessário em atender o erro dos judaizantes que corromperam a igreja. A confiança Paulo possui repousa sobre o trabalho inwrought do Espírito Santo em sua própria vida. Isto vem ", por meio de Cristo para com Deus." É a mesma expressão (pros ton Theon) usado no prólogo de João (Jo 1:1. ; Rm 7:19 ). Todo o raciocínio encontrada em Romanos e Gálatas, relativa à inadequação da lei está implícita na frase, a letra mata . A lei torna os homens vivos para a consciência do pecado e depois deixa-los morrer porque tem em si nenhum poder da ressurreição para acelerar (Rm 7:7 ). A nova aliança regenera, por isso Paulo podia dizer: "nós servimos em novidade de espírito e não na velhice da letra" (Rm 7:6 ; He 8:10 ). Esta nova vida está em Cristo através do Espírito Santo.

b. Superioridade da Nova Aliança (3: 7-11)

7 Mas, se o ministério da morte, por escrito, e gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés para a glória do seu rosto; que glória se estava desvanecendo, 8 como não será antes o ministério do espírito estar com glória? 9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais o faz o ministério da justiça excede em glória. 10 Porque, na verdade aquilo que foi feito glorioso não foi feito glorioso, a este respeito, em virtude da glória que surpasseth. 11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais o que permanece é em glória.

(1) Dispensação do Espírito excede o de Death (2Co 3:7 fala da pele do rosto de Moisés brilhando; a palavra significa literalmente "enviou chifres." Os chifres pedregosos enfeitando a figura de Moisés de Michelângelo retratar a idéia. O ministério do Espírito em que a efusão Pentecostal-revelando aliança fez eclipsar a idade.

(2) Aliança de justiça não exceder a da condenação (2Co 3:9) é o fruto da justiça. Era a velha aliança que poderia fazer a verdadeira culpa e condenação forte; foi só o novo que poderia dar força para a justiça. Há perigo em elevar a lei. Wesley adverte que, se a lei "não requer mais do que uma obediência sincera, como é proporcional ao nosso estado de saúde frágil," e "se isso é suficiente para nos justificar, então a lei deixa de ser um ministério da condenação. Torna-se o ministério da justiça. "Um movimento dialético moderno faz com que o novo ministro da aliança para a condenação. Ele afirma que não somos apenas finito, mas os pecadores; que somos ambos crente e não crente, que somos filhos da vida eterna e da morte. Linha de Paulo de demarcação entre a justiça eo pecado é mais clara (Rm 6:15 ). A justiça da nova aliança excede em glória .

(3) Aliança de Permanência excede o de transitoriedade (2Co 3:10 , 11)

Termos contrastantes são reunidos em uma antítese afiada, a fim de aprimorar a maior glória da nova aliança. O glorioso não é mais glorioso porque a maior glória veio! A lua não é mais brilhante devido à maior brilho do sol. Plummer chama a atenção para a frase , a este respeito (utilizado apenas mais uma vez no NT em 2Co 9:3. ; Ef 2:7 ; 2Co 1:1 Cor 00:31. ; Gl 1:13. ; Rm 7:13. ). Whedon comenta que a antiga Aliança não tinha glória "por motivo de glória mais excelling para vir para o novo. Sua glória é sombreado, em antecipação de seu eclipse futuro. "Longe de admitir que Moisés era melhor, ou o novo pacto apenas como bom, ou que os privilégios do evangelho foram um pouco melhor, Paulo afirma que eles eram infinitamente maior!

A permanência histórica de dispensação do Novo Testamento está aqui afirmou. Embora a legislação mosaica tinha ficado por mais de mil anos, a nova era para ser uma dispensação ainda mais cumpridores e glorioso. A ênfase, no entanto, não é tanto sobre o fator tempo que os maiores privilégios da graça divina.

c. Ousadia da Nova Aliança (3: 12-18)

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no discurso, 13 e são não somos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto, que os filhos de Israel não deve olhar fitos no fim daquilo que se estava desvanecendo, 14 , mas a sua mentes foram endurecidos; porque até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, o mesmo véu permanece, não sendo revelado a eles que ela foi abolida por Cristo. 15 Mas, até este dia, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre . seu coração 16 Mas quando quer se converterem ao Senhor, o véu é tirado. 17 Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor está, uma liberdade. 18 Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como um espelho a glória do Senhor, a transformados na mesma imagem de glória em glória, como pelo Senhor o Espírito.

A esperança é a confiança que é engendrado pelo novo status. Paulo é incentivado a fazer algumas comparações.

(1) Véu de Moisés levantou (3: 12-15)

Se Paulo tinha sido acusado de anunciar a mensagem de que eles não podiam entender, de encobrir o evangelho e tornando-se um mistério, é problemático. É certo que ele iria usar grande franqueza de discurso, a principal significado para o pensamento de ousadia e que faz a acusação ainda mais aplicável. EH Plumptre afirma: "Ela expressa estritamente a abertura que diz tudo, em que não há nenhuma reticência ou de reserva."

O véu escondia um brilho que acentuava o fato de a grandeza da lei. A lei foi superior ao de outras nações, na medida em que foi a revelação direta de Deus. Ele é mencionado como um mestre-escola para levar os homens a Cristo (Dt 3:24 Gal. , 25 ). Moisés colocou um véu sobre o seu rosto para que os israelitas não podiam ver a glória de desvanecimento, e assim deixar de respeitar a dispensação que foi apenas temporária em sua natureza. Plumptre chama a atenção para Rm 10:4 , "um endurecimento em parte vos sobreveio Israel." A questão é levantadas sobre se a "parcialmente" (apo merous) refere-se a um endurecimento parcial ou um endurecimento de uma parte de Israel (conforme 1Co 12:27 ), o ex render sendo preferido.

A expressão "um véu está posto sobre o coração deles" (kardia) é notável. Esta foi uma cegueira moral que foi evidenciada em uma concepção perversa de seu Messias, ilustrado por sua interpretação de Is 53:1)

Duas expressões estão unidos aqui, a primeira frase referindo-se ao véu restante, uma vez que o coração endurecido tinha mantido o povo judeu de ver que a antiga aliança foi e é acabar em Cristo (v. 2Co 3:14 ). O versículo 16 dá a ênfase que o véu é retirado , quando ele, o coração, deve voltar para o Senhor . Outras representações fazer "isso" referem-se a Moisés (Rheims), o próprio Israel, ou como indefinida e, portanto, referindo-se a qualquer pessoa que iria virar (RSV). A quarta interpretação facilmente se confunde com o primeiro, pois se o coração se ele deve estar em algum indivíduo. O uso do tempo presente, é tirado , transmite a idéia de imediatismo. O véu é retirado naquele momento. Como é maravilhosa a compreensão de uma pessoa é um momento depois de sua conversão (Ef 1:7 ; Jo 14:16 ).

Um aspecto fundamental da Nova Aliança foi essa mudança de vida espiritual que resultou em liberdade. O Senhor, pelo Seu Espírito, dá uma libertação interior. Paulo fala de "a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21. ), e da "liberdade com que Cristo nos libertou" (Gl 5:1) é a causa de nossas ações internas e pela razão de que as medidas para fora legalistas não são mais necessárias. O Filho dá a maior liberdade que é descrito como sendo "verdadeiramente livres" (Jo 8:36 ). Cadeias de Pedro caiu quando o anjo veio para libertá-lo (At 12:1. ). A resposta vem de volta, "Out of Zion, a perfeição da formosura, resplandeceu Deus" (Sl 50:2) é realizado pelo Espírito de Deus. É o Senhor quem faz isso, pois o Senhor é o Espírito . Na frase final, a palavra denão tanto estresse a fonte de mudança como a relação do senhor com o Espírito. Esta é uma daquelas passagens rítmicas que sugerem exaltados emoção. Plummer organiza toda em verso. As primeiras e últimas linhas só são mostrados aqui como complementares:

Ora, o Senhor é o Espírito

Mesmo como pelo Senhor, o Espírito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
Esse capítulo é muito importante, pois mostra a relação entre a mensa-gem da Lei do Antigo Testamento e o ministério do evangelho da graça de Deus do Novo Testamento. Pa-rece que o grupo judeu de Corinto dizia que Paulo não era um apósto-lo verdadeiro, já que não tinha carta de recomendação da igreja de Jeru-salém. Aparentemente, essa falta de credencial desacreditava Paulo, pois alguns mestres chegaram em Corin-to com carta de recomendação; mas o apóstolo usou essa acusação para contrastar o evangelho da graça de Deus com a Lei mosaica.

  1. No coração, não em pedras (3:1 -3)

"Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens [...] escrita [...] não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos co-rações." "Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20). Vemos a vida e o ministério de uma pessoa em suas obras. Pau-lo retrata-se como o secretário de Deus que escreve a Palavra na vida do povo do Senhor. Que verdade maravilhosa: cada cristão é uma epístola de Cristo lida por todos os homens!

Moisés escreveu a Lei do Se-nhor em pedras, mas, nessa era, Deus escreve sua Palavra em nos-so coração (He 10:16-58). A gra-ça é interior, habita no coração, enquanto a Lei era algo exterior. Paulo escreve-a com o Espírito de Deus para que seja permanente, não com tinta, pois esta esmaece com o tempo. A Lei escrita na pe-dra, que o homem segura na mão, não pode transformar sua vida. To-davia, o Espírito do Senhor pode usar a Palavra para mudar vidas e tornar o cristãos iguais a Jesus. Por-tanto, o ministério do Novo Testa-mento é espiritual à medida que o Espírito escreve a Palavra no cora-ção do homem.

  1. Vida, não morte (3:4-6)

Paulo, quando afirma que "a letra mata", não quer dizer que a "letra" e o "espírito" da Palavra de Deus são antagônicos. Muitas vezes, ouvimos pessoas confusas dizerem: "Não de-vemos seguir a letra da Bíblia, mas seu espírito". Tenha em mente que Paulo se refere à Lei do Antigo Testa-mento quando menciona "a letra". Nesse capítulo, ele usa expressões diferentes para se referir à Lei do Antigo Testamento: a letra (v. 6), mi-nistério da morte (v. 7), ministério da condenação (v. 9).

Definitivamente, a Lei era o ministério da morte, porque nunca foi dada para conceder vida. Paulo era ministro da nova aliança, não da antiga, a de obras e de morte. Nenhum homem foi salvo por in-termédio da Lei! No entanto, em Corinto, havia mestres que ensina-vam às pessoas que obedecessem à Lei e rejeitassem o evangelho da graça de Paulo. Investigue a pala-vra "vida" no evangelho de Mateus e verifique como o ministério do Novo Testamento trata de vida por intermédio do Espírito Santo.

  1. Glória duradoura, não efêmera (3:7-13)

Sem dúvida, havia glória para o ministério do Antigo Testamento. A glória encheu o templo, a glória de Deus pairou sobre as pessoas no inverno. O templo e seus ceri-moniais e o próprio ato de dar a Lei a Moisés foram eventos ligados à glória. Mas era uma glória efêmera, não duradoura. Paulo menciona a experiência de Moisés relatada em Êxodo 34:29-35. Moisés esteve na presença de Deus, e a glória dele refletiu-se em sua face, mas, como sabia que essa glória se desvanece-ría, punha um véu sobre o rosto para falar com as pessoas para que não vissem que a glória se desvanecia e perdessem a confiança no ministé-rio dele. (E comum ensinarem que Moisés cobria o rosto com o véu para não assustar as pessoas, mas isso está errado. Observe o versícu-lo 13: "E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentas-sem na terminação do que se desva-necia".) Deus nunca pretendeu que a glória da antiga aliança permane-cesse; ela devia desvanecer-se antes que viesse a glória abundante do evangelho. Se o ministério da con-denação (da Lei) era glorioso, então o da justiça (do evangelho) é ainda mais glorioso! Paulo não tem nada a esconder, não precisa de véu. A glória do evangelho está lá!

  1. Desvelado, não velado (3:14-16)

Paulo apresenta uma aplicação es-piritual para o véu de Moisés. Ele afirma que os judeus cobrem o co-ração com um véu ao lerem o An-tigo Testamento, e isso os impede de ver Cristo. O Antigo Testamento sempre será um livro fechado para o coração que não conhece Cristo. Je-sus tirou esse véu quando arrancou o véu do templo e cumpriu os tipos e as profecias do Antigo Testamento. No entanto, Israel não percebe que o ministério da Lei é temporário e ainda se agarra a um ministério que nunca se pretendeu que fosse du-radouro, um ministério com glória efêmera. Israel sofre de dupla ce-gueira: uma que afeta as pessoas e as impede de reconhecer o Cristo revelado no Antigo Testamento, e a judicial, com a qual Deus cegou Israel como nação (Rm 11:25). Sata-nás cega a mente de todos os pecadores e impede-os de ver a glória do evangelho de Cristo (2Co 4:4).

Todavia, o véu cai quando o coração volta-se para Cristo. Moisés tirava o véu quando subia ao mon-te para ver Deus, e qualquer judeu que se volte com honestidade para o Senhor terá seu véu espiritual re-movido, e verá Cristo, e o receberá como seu Salvador. O ministério do Novo Testamento aponta para Cristo na Palavra de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamentos. Não temos nada a esconder, a ve-lar, pois a glória é eterna e brilhará cada vez mais.

  1. Liberdade, não escravidão (3:17-18)

Alguns usam e mencionam o versí-culo 1 7 de forma totalmente errônea com a finalidade de desculpar todos os tipos de práticas não-espirituais. "O Senhor é o Espírito"; o pecador volta-se para Cristo por intermédio do ministério do Espírito, e ele liber-ta-o da escravidão espiritual. A anti-ga aliança era de obras e de jugo (At 15:10). Contudo, a nova aliança é o ministério da liberdade gloriosa em Cristo (Gl 5:1 ss). Essa liberdade é a libertação do medo, do pecado, do mundo e do legalismo das práticas religiosas, mas não é licenciosida- de. Todo cristão, como Moisés, vai à presença de Deus e desfruta da glória dele com o rosto desvendado — sim, recebe sua glória e torna-se mais parecido com Cristo!

No versículo 18, Paulo ilustra o significado de santificação e de crescimento em graça. Ele compara a Palavra de Deus a um espelho (Jc 1:23-59). O Espírito de Deus confor-ma o seu povo à imagem de seu Fi-lho (Rm 8:29), quando ele olha sua Palavra e vê a glória do Senhor. Esse versículo e Rm 12:2 usam a mesma palavra grega, traduzida por "transformar", que Mt 17:2, traduzida por "transfigurar", e o ter-mo explica como renovamos nossa mente em Cristo. O cristão pode en-trar na presença de Deus e desfru-tar sua glória e sua graça. Não mais somos escravos nem temos temor. Não precisamos esperar o retorno de Cristo para nos tornar como ele; podemos crescer diariamente "de glória em glória" (v. 18).

Nossa posição em Cristo é verdadeiramente gloriosa! Embora o cristão do Novo Testamento não tenha as cerimônias ou as pompas visíveis da Lei, o ministério da gra-ça é muito superior ao judaísmo ou a qualquer outra religião. Nosso ministério é glorioso, e sua glória é eterna.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.2 Em contraste com os mestres de fora que se apresentam à igreja com cartas de recomendação. Paulo tem um laço de amor tão profundo, que todo o mundo pode perceber.
3.3 Como carta de Cristo escrita nos corações dos coríntios seria a transformação marcante nas vidas, em contraste com a incapacidade da lei escrita em tábuas de pedra.

Deus, há muito tempo, prometera que a nova aliança assim se distinguiria (Ez 36:26). O coração era concebido como a fonte de toda ação, pensamento ou palavra.

3.6 A letra mata. Meramente o guardar a lei não salvará ninguém. A decepção no juízo final será horrenda.

3.9 Condenação. A lei, cerne da velha aliança, não foi destinada a salvar mas a convencer os homens da necessidade de Cristo (Gl 5:22). • N. Hom. Contrastes das alianças.
1) A velha foi promulgada pela letra - a nova pelo Espírito.
2) A velha foi escrita em pedra - á nova nos corações.
3) A velha foi concedida com Glória desvanecente (7) - a nova com a maior e permanente glória do Espírito (8, 10, 18).
4) A velha ministrou condenação - a nova justificação (9).
5) Na velha, a face de um homem brilhou - na nova, todas brilham (18).

3.12 Em 3:12-4.11, Paulo encara os dois principais problemas do ministério:
1) a cegueira dos ouvintes e
2) a fraqueza do ministro.
3.14 Israel não deparou nesta ação de Moisés uma indicação do caráter provisório da velha aliança. Antiga aliança. É o AT. Enquanto o leitor rejeitar a Cristo como o cumprimento das promessas, é impossível entender o AT.

3.15 Moisés. São os primeiros cinco livras da Bíblia.

3.16 Este versículo cita precisamente a tradução grega (LXX) de Êx 34:34.

3.17 O Senhor é o Espírito. O Senhor (Jeová) no v. citado (Êx 34:34) corresponde ao Espírito na nova aliança. Liberdade. Não é legalismo. A presença pessoal do Espírito Santo influencia a própria vontade do crente (Rm 8:14).

• N. Hom. 3.18 Santificação.
1) O que é? É a transformação na imagem de Cristo (Cl 3:10).
2) Quando ocorre? Agora - "somos transformados” (Rm 12:2).
3) Como se dá? Pela contemplação da glória (vida, morte, ressurreição e pessoa de Cristo, Jo 17:24).
4) a o agente? O Espírito Santo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

2) Isso não é auto-elogio, pois ele não precisa disso (3:1-3)
v. 1-3. “As minhas observações sobre mim mesmo (2,17) podem até soar como elogio próprio, mas na verdade não preciso disso (v. 1), pois vocês, corindos, são a minha carta de recomendação que é suficiente para me recomendar a vocês mesmos e ao mundo (v. 2). Vocês provam, pela obra do Espírito em sua vida, que eu de fato levei Cristo a vocês — e isso não somente em palavra (v. 3)”. A metáfora da carta é explorada de diversas formas, e estas não podem ser completamente harmonizadas.

v. 1. A divulgação de si mesmo é uma das falhas de Paulo, de acordo com os seus oponentes. As críticas deles certamente vinham da expressão da sua autoridade na carta “severa” e de trechos como 1Co 2:16; 1Co 4:16; 1Co 11:1; 1Co 14:18. Paulo aqui se esforça para negar essa representação equivocada (conforme 2Co 4:52Co 5:12; 2Co 10:13). Ele não tinha nada contra as cartas de recomendação em si. O que seria então 8:16-24 e a carta a Filemom? (Conforme também Rm 16:1; 1Co 16:10.) Mas cartas de auto-recomendação e “atestados de idoneidade espiritual” (Hughes) são igualmente desnecessários para Paulo, embora obrigatórios para alguns (um termo predileto de Paulo para se referir aos seus oponentes [conforme 10.2; G1 1.7; lTm 1.3]). v. 2. Visto que Paulo teve papel tão importante na conversão e na vida cristã dos co-ríntios, as suas credenciais estão escritas no coração deles, uma forma mais convincente e duradoura de recomendação do que a que é escrita meramente com tinta em papel. Mas o que está escrito no coração deles precisa ser expresso na sua vida (conforme Mt 12:34), e assim a recomendação de Paulo é conhecida e lida por todos. A RSV traz “escrita no coração de vocês”, que, embora com pouco apoio nos manuscritos, provavelmente seja preferível a nosso coração (NVI, ARA, ARC); as duas palavras são confundidas com freqüência no NT porque a sua pronúncia estava se tornando quase idêntica, v. 3. Paulo usa sua metáfora de forma um tanto diferente: os coríntios não são somente sua carta de recomendação, mas também uma carta de Cristo (a sua vida carrega a marca da autoria dele), o resultado do nosso ministério. Esta última palavra é escolhida porque Paulo já está pensando no contraste lei/evangelho (v. 6ss), em que ocorre principalmente a “ministração”. em tábuas de corações humanos-. Lit. “tábuas de carne, isto é, corações”. Expressões e conceitos como com o Espírito do Deus vivo e “tábuas de carne” são característicos da natureza da nova aliança (Jr 31:33; Ez 11:19; 36:26).


3) Toda a sua habilidade vem de Deus (3:4-6)

v. 4-6. As suas reflexões acerca do contraste entre “tábuas de pedra” e “corações de carne” conduzem (via Jr 31:33) a um estudo profundo e tocante do contraste entre a antiga e a nova aliança. Mas primeiro ele responde às suas perguntas Dt 2:16; a suficiência que ele tem não vem dele mesmo, mas de Deus.

v. 4. A confiança que ele tem é na sua integridade, corroborada por aquilo que os coríntios sabem dele (v. 1-3) e que lhe foi garantida por meio de Cristo, v. 5. Ele não depende da sua qualificação pessoal ou da de outros cristãos (conforme 10.12), mas da capacitação de Deus; foi isso que ele aprendeu na Ásia (1.9b). v. 6. ministros de uma nova aliança-, Paulo (junto com todos os pregadores do evangelho, sem dúvida) tem um papel semelhante no NT ao que Moisés tinha no AT: assim como a lei foi dada “por meio de Moisés” (Jo 1:14), o conhecimento de Cristo é difundido “por nosso intermédio” (2Co 2:14). (Acerca da lei como mediada por anjos, cf. He 2:2; e acerca de Cristo como correlativo de Moisés, conforme He 8:6; He 12:24.) não da letramas do Espírito-. O contraste é entre a antiga e a nova alianças (Jr 31:33 ainda está bem presente na mente de Paulo; conforme Rm 7:6). Não há sugestão aqui da tensão entre “a letra da lei” e “o espírito da lei”; a distinção é apropriada em outros trechos, embora seja digno de observação que Cristo (ao contrário do uso moderno da expressão) considera o “espírito” mais severo e rigoroso do que a “letra” (Mt 6:2; exteriormen-te/interiormente = “na letra”/“no espírito”).


4) A superioridade da nova aliança (3:7-18)
a) Sua glória superior (3:7-11)
A nova aliança é mais gloriosa que a antiga porque (1) vem do Espírito e não leva à morte (v. 7,8); (2) traz absolvição, e não condenação (v. 9,10); (3) é permanente, e não transitória (v. 11).

Embora 2.14—3.16 seja inspirado por uma motivação polêmica, ao se voltar à superioridade do cristianismo sobre o judaísmo, Paulo não parece atacar agora os judaizantes hipotéticos de Corinto (conforme introdução do cap. 10), mas simplesmente desenvolver o ponto alto Dt 2:14 e “exaltar” o seu ministério (Rm 11:13).

v. 7. ministério-. I.e., administração, constituída de aspectos que trouxeram a morte-, de fato, não na intenção. Conforme Rm 7:10 e Midrash Rabba, Êxodo, 41.1: “Enquanto os israelitas estavam lá embaixo esculpindo ídolos para provocar a ira do seu Criador [...] Deus estava lá no alto gravando para eles tábuas que lhes dariam vida”, glória-, Paulo se fixa no fato de que o rosto de Moisés brilhou (gr. dedoxastai, Ex 34:29,35 LXX) como símbolo da glória (gr. doxa) da antiga aliança. Doxa significa tanto o sentido abstrato (“esplendor”, “majestade”, “glória”) como o sentido físico (“brilho”, “raios” ou “luz”); para Paulo, o aspecto espiritual pode ser expresso muito bem pelo aspecto físico, não podiam fixar os olhos na face de Moisés-, Ex 34:30 diz simplesmente que, em virtude do brilho, eles tinham medo de se aproximar dele. Aqui Paulo, evidentemente, reproduz um ponto de vista judaico da época (e.g., Fílon, A vida de Moisés, 2.70), que não é incompatível com a narrativa do livro de Êxodo. A expressão ainda que desvanecente vai ser desenvolvida mais no v. 11. Aqui significa “Apesar de seu caráter transitório, o esplendor mesmo assim era forte”, v. 8. o ministério do Espírito-, “A administração da nova aliança que é simbolizada pelo Espírito (ou: pelo espírito)”, v. 9. “Se o esplendor acompanhou a dispensação sob a qual fomos condenados, quanto maior será o esplendor daquela em que somos absolvidos” (NEB). v. 10. Em comparação com a nova aliança, o esplendor da antiga nem parece esplendor, como a luz da lua e das estrelas antes do brilho do sol (Calvino).

b) A sua “abertura” superior (3:12-18)
v. 12-18. Além disso, a nova aliança é “aberta”; o ministério de Paulo da nova aliança tem a mesma “abertura” ou franqueza que a própria aliança (conforme 2.17; 4.2ss).
v. 12. Visto que ele tem tal esperança de que a nova aliança vai se mostrar gloriosa (v.

7,8), justificadora (v. 9,10) e permanente (v. 11), ele pode falar abertamente de sua vocação em termos os mais exaltados, embora para os seus oponentes isso cheire a auto-recomendação (v. 1). muita confiança-. Melhor seria “somos francos e abertos” (Moffatt). A NVI não destaca o contraste entre a abertura e franqueza de Paulo e o véu de Moisés, v. 13. Não está dito em Ex 34 que a glória no rosto de Moisés estava se desvanecendo, mas Paulo deduz de forma razoável das expressões “seu rosto resplandecia por ter conversado com o Senhor” (Êx 34:31) e “Sempre que saía [...] o seu rosto resplandecia” (34.34,35) que sempre que Moisés não estava falando com Deus a glória se desvanecia. Esconder o resplendor que se desvanecia não era necessariamente a intenção de Moisés ao cobrir o seu rosto; Paulo, provavelmente, está pensando que era providência de Deus que os israelitas nunca vissem que a glória se desvanecia. A expressão significa literalmente “para o fim do que estava se desvanecendo”. Comentaristas mais antigos, ao traduzirem “não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório” (ARC), pensavam que Cristo era esse fim (conforme Rm 10:4, “o fim da lei é Cristo”); mas por que Moisés teria tido a intenção de esconder Cristo deles? O significado que Paulo tem em mente deve ser: Se os israelitas alguma vez tivessem visto a glória se desvanecer completamente da face de Moisés, poderiam ter pensado que a gloriosa lei tinha sido abolida, v. 14. se fechou: Mais apropriado seria “cegou-se”.

antiga aliança no v. 6 significava o antigo sistema, i.e., o Pentateuco ou todo o AT. Paulo repete e diversifica o significado de mesmo véu de diversas formas (como o faz com “letra” [v. lss] e “limite” [10.13ss]): no v. 13, é o véu sobre a face de Moisés; no v. 14, o véu (metafórico) sobre o coração dos judeus. Não foi retirado: Enquanto permanecerem na antiga aliança. Uma pontuação diferente dá o mesmo sentido: “O mesmo véu permanece, não sendo revelado que em Cristo ele é retirado”, v. 16. quando alguém se converte-, O grego é ambíguo: “quando ele (Moisés/Is-rael/alguém) se converte”. Certamente Paulo está pensando em Moisés e em Ex 34:34 e, muito provavelmente, está dizendo que qualquer israelita pode, como Moisés, ter o véu retirado se ele se converter (i.e., for convertido) ao Senhor (no caso, Cristo). Há um jogo de palavras com relação ao sentido literal e espiritual da palavra “converter-se”, v. 17. o Senhor é o Espírito: Ou ele quer dizer que o Senhor (Cristo) é o “espírito” que é característico da nova aliança (v. 6) (conforme 1Co 15:45: “o último Adão [tornou-se] espírito vivificante”) ou que ele é um com o Espírito (sendo Cristo e o Espírito idênticos em experiência, conforme Rm 8:0; conforme G1 5.1). v. 18. todos nós: Todos os cristãos, não somente um homem, Moisés, face descoberta: Uma vez por todas (particípio perfeito), ao contrário do cobrir-se e descobrir-se repetidos de Moisés, contemplamos: A palavra é um particípio presente, significando uma ação constante, e não uma ação temporária e ocasional, como era a ação de Moisés. No grego clássico, a palavra significava “olhar-se no espelho”, mas isso requer um olhar fixo quando os espelhos são de metal, e assim a palavra, provavelmente, veio a significar “um olhar fixo”, daí contemplamos aqui na NVI. “Olhando como num espelho (embaçado)” (nr. da RV; conforme VA) está fora de questão aqui (é a excelência da visão cristã que ocupa a mente de Paulo, e não a sua presente imperfeição, como em 1Co 13:12). A sugestão “refletimos” (nr. da NVI) é boa (assim também a NTLH), como para dizer que “todo cristão se tornou um Moisés” (J. Héring), e assim Nu 11:29 se cumpre! Mas é mais provável que Paulo esteja contrastando os cristãos com Moisés na presença de Deus, e não Moisés diante do povo. segundo a sua imagem: O homem já foi criado à imagem de Deus (Gn 1:27; 1Co 11:7; Jc 3:9), mas isso não é incompatível com o crescimento do cristão na semelhança com Cristo (conforme Rm 8:29Ef 4:24; Cl 3:10) e com sua semelhança perfeita com ele no final (1Jo 3:2). com glória cadavez maior. V.comentário Dt 2:16 (“cheiro de morte”).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 6
2Co 3:1

Cartas de recomendação (3.1). Sobre essa prática de recomendar mestres a outras igrejas, veja-se At 18:27. Parece que alguns mestres haviam visitado Corinto, levando tais cartas, talvez escritas pelos presbíteros de Jerusalém. Paulo aqui argumenta que a posse de tais documentos não garantia a verdade do ensino do mestre que os exibisse. Meio melhor de julgar o mestre era o fruto do seu trabalho. Assim, os que se haviam convertido por seu ministério em Corinto eram sua carta, a qual, se devidamente lida, era suficiente recomendação. Do uso da expressão outra vez (1), repetida em 2Co 5:12, pode parecer que os mestres seus oponentes estavam acusando-o de se haver recomendado a si próprio, e então lembravam que essa credencial não inspirava muita confiança, comparada com as cartas de que eram portadores. Mais adiante, em 2Co 10:12, Paulo faz voltar contra eles essa acusação. Carta de Cristo (3); frase impressionante, que se refere à mensagem proclamada pelo testemunho da vida do crente quando dirigido pelo Espírito do Deus vivente. O pensamento leva a uma referência ao velho concerto, que também fora escrito por Deus, cujas leis apelavam ao sentimento exterior dos homens. Contrasta-se então isto com o novo concerto, que é operação íntima, do reino da mente e do espírito. Tábuas de carne... (3); melhor dito, "tábuas que são corações de carne", o que torna mais clara a referência a Ez 11:19. A frase inteira lembra Jr 31:33. Nossa suficiência vem de Deus (5). O ministro nada é (ver 1Cr 4:0. Testamento (6); o grego tem "concerto", aliança (ARA). A Bíblia fala do "antigo concerto" e do "novo concerto" descrevendo a lei, de um lado, e do outro lado o dom divino da graça mediante Jesus Cristo. Letra... espírito (6). Estas palavras contrastam a primeira dispensação com a última. O Judaísmo fora a observância de uma lei, mas o Cristianismo consiste em viver uma vida. Um ministério de preceitos devia ser mortal devido à incapacidade de o homem conformar-se ao que estava escrito ("a letra"); porém a mensagem de salvação traz vida por meio do espiritual ou do vivificante, qualidades que o Espírito Santo outorga ao evangelho. Paulo tem ainda em mente aqui passagens como Jr 31:31-24 e Ez 11:19-20.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

6. O ministro competente ( II Coríntios 3:1-6 )

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Tal confiança que temos através de Cristo para com Deus. Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 1-6 )

O ministério pastoral, mais do que qualquer outra profissão, exige o melhor, o mais espiritualmente qualificados, e os homens mais qualificados. Os padrões são elevados, por muitas razões: porque a dimensão espiritual da vida é mais importante do que o físico; porque servir a Deus é mais exigente do que servir qualquer outra pessoa; porque o seu reino e glória estão em jogo; e porque seus servos enfrentar uma avaliação mais rigorosa do seu serviço ( He 13:17. ; Jc 3:1 ). Quem é competente para assumir o dever monumental e eternamente significativa da pregação da Palavra de Deus e conduzir o povo de Deus? Nesta passagem, ele responde a essa pergunta: "A nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada" ( 3: 5-6 ). Somente aqueles a quem Deus chama para o ministério, presentes, e capacita são adequados; ministros self-made são inadequados e incompetente. Paulo era um ministro competente, porque Deus o designou para pregar o evangelho. Em At 26:16 , ele relatou como Deus havia dito a ele: "Para este efeito, eu apareci para você, para te um ministro." Aos efésios ele escreveu: "Eu fui feito ministro, segundo o dom de Deus graça que me foi dada de acordo com a operação do seu poder "( Ef 3:7. ; 1Tm 2:7. ).

Paulo abordou esta questão porque sua própria competência como ministro estava sob ataque implacável pelos falsos apóstolos que tinham vindo a Corinto. Dolorosamente, tudo através de 2 Coríntios, Paulo teve de se defender contra as mentiras seus inimigos disseram sobre ele. Os falsos apóstolos procuraram para desacreditá-lo para que eles pudessem usurpar seu lugar como o professor autoritário e, em seguida, ensinar seus condenatórias, mentiras demoníacas para o Corinthians. Para atingir esse objetivo, eles não só violentamente atacado o personagem de Paulo, mas também desafiou a sua competência como um ministro.

Como ele respondeu a seus ataques de baixo calão, o apóstolo encontrou-se em uma posição delicada. Ele estava ciente de que não importa o que ele disse em sua defesa, os falsos apóstolos torcê-lo ao redor e acusá-lo de orgulho, egoísmo e auto-elogio. Nada teria sido mais longe da verdade; Paulo não estava interessado em montar uma defesa de auto-serviço projetado para proteger o seu prestígio e reputação.No entanto, o apóstolo sabia que era fundamental que ele se defender, porque ele era o canal apostólica através do qual a verdade de Deus fluiu para o Corinthians. Se eles conseguiram desacreditá-lo, os falsos apóstolos iria bloquear o gasoduto através do qual a verdade divina fluiu para a igreja.
Como ele defendeu sua adequação espiritual, Paulo revelou cinco marcas de um ministro competente de Jesus Cristo, todos os quais ele exemplificou. Um ministro competente e eficaz tem uma reputação estabelecida para a piedade, tem sido utilizado na transformação de vidas, tem confiança em seu chamado, tem humilde dependência do poder de Deus, e tem uma mensagem nova aliança.

Um ministro efetivo tem uma reputação estabelecida para Piedade

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? ( 3: 1 )

Um ministro útil e espiritualmente influente não precisa de elogiar a si mesmo ou depende do testemunho de segunda mão dos outros, porque a sua virtuosa vida piedosa é bem conhecida. Para neutralizar qualquer alegação de que ele estava recomendando-se, Paulo fez nenhuma reivindicação evidentes em sua própria defesa. Em vez disso, ele gentilmente repreendeu os Coríntios, pedindo-lhes duas questões, sendo que ambos exigem uma resposta negativa.

Paulo começou perguntando, Estamos começando a nos recomendar novamente? O apóstolo usou o editorial nós, porque é uma forma menos ameaçadora, a abordagem mais humilde, mais suave do que usar o singular "I." O que pode ter levado a pergunta de Paulo eram as acusações do falsos apóstolos que ele era, de fato, recomendando-se de uma forma egoísta, orgulhosa. Eles podem estar apontando para as ocasiões em I Coríntios, quando Paulo afirmou sua autoridade apostólica (cf. 1 Cor 4: 15-16. ; 1Co 11:1 ; 1Co 15:10 ). Mas, em uma carta cheia com repreensão e correção, os apelos de Paulo a sua autoridade eram necessárias para a causa da verdade de Deus. De nenhuma maneira foi o apóstolo motivado pela auto-exaltação uma verdade que ele reitera ao longo de 2 Corinthians. Em 5:12 ele declarou: "Nós não estamos novamente nos recomendamos à você, mas estão dando-lhe uma ocasião para se orgulhar de nós, de modo que você terá uma resposta para aqueles que têm orgulho na aparência e não no coração", enquanto em 10:12 ele acrescentou: "Para nós não são ousados ​​para a aula ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. "Em 10:18 Paulo declarou claramente que "não é aquele que se recomenda que seja aprovada, mas a quem o Senhor recomenda."

Renúncias de Paulo indicam que o que ele escreveu não foi concebido para elevar-se no pensamento das pessoas; foi simplesmente afirmar a verdade de forma a proteger a legitimidade de seu ministério.Mesmo sua afirmação ousada de uma consciência clara: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para você "( 1:12 ) não era direito de um fanfarrão de auto-justificação. Em I Coríntios 4:4-5 , ele escreveu:

Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus.
Paulo sabia que a única recomendação que significa alguma coisa é o que vem de Deus, e não de outros, nem mesmo a própria consciência.

Embora ele fosse um homem humilde, Paulo estava plenamente consciente de sua importância vital para a igreja tanto como um pregador do evangelho sobrenatural que lhe foi dada por Deus ( Gal. 1: 11-12 ) e um escritor inspirado da revelação bíblica. Portanto, era necessário para ele se defender de modo que a verdade de Deus não seria prejudicada. A tristeza e frustração de seu coração sobre sua inconstância veio através quando escreveu: Estamos começando a nos recomendar novamente? Ele não estava tentando levar o Corinthians para elogiá-lo, mas para torná-los a avaliar a sua atitude. Um dos significados de sunistanō ( commend ) é "introduzir". Depois de tudo o que tinham passado por junto, se Paulo realmente precisa de reintroduzir-se ao Corinthians? Eles não o conhecia bem o suficiente até agora? Era realmente necessário para Paulo que começar tudo de novo e provar-lhes que tipo de homem que ele era? Depois de todo o tempo que ele tinha conhecido, depois de ter ministrado entre eles por pelo menos 18 meses ( At 18:11 ), como eles poderiam acreditar em mentiras dos falsos apóstolos sobre ele? Certamente eles o conhecia melhor do que depois de todo o ensino, pregação, comunhão, oração, amor e lágrimas que tinham experimentado pessoalmente com ele.

Paulo levou para casa o seu ponto, pedindo uma segunda questão que exigia uma resposta negativa, Ou será que precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Em sua tentativa de desacreditar Paulo, os falsos mestres alegou que ele não tinha os oficiais próprios letras . de louvor Tais cartas eram comumente usados ​​no mundo antigo para introduzir as pessoas a quem não os conhecia (cf. Ne 2:7 ). Eles usaram essas cartas para ajudá-los a ganhar aceitação por parte do Corinthians.

Não só os falsos apóstolos presentes cartas de recomendação para o Corinthians, mas também buscou-los a partir do Corinthians. Porque eles eram não regenerado, as vidas dos falsos apóstolos eram corruptos. Portanto, eles não poderiam permanecer muito tempo em um local antes de ser desmascarado. Mas antes que eles se mudaram, eles procuraram cartas de recomendação daqueles a quem haviam enganado. Eles então usaram essas cartas para reforçar a sua credibilidade com suas próximas vítimas.

Mas Paulo não era como os falsos apóstolos. Ele não precisava de cartas de recomendação para provar sua credibilidade aos Coríntios; eles tinham conhecimento de primeira mão de seu virtuoso, divino, a vida sincera e poderosa pregação. Para o Corinthians para exigir cartas de recomendação de Paulo era ridícula. Que eles poderiam ser tão tolo e enganados quanto a duvidar do que eles sabiam era verdade sobre o amado apóstolo foi trágico. Vida irrepreensível de Paulo e um ministério eficaz foi a sua carta de recomendação.

Um ministro efetivo tem sido utilizado em transformar vidas

Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. ( 3: 2-3 )

Autenticidade de Paulo era evidente não só da sua vida irrepreensível, mas também do seu impacto na vida do Corinthians. Como mencionado acima, os falsos apóstolos invocado cartas de recomendação para ganhar aceitação. Mas de Paulo letra era muito superior aos dos falsos apóstolos, era o Corinthians se. Deus usou Paulo a escrever essa carta na devassa, vil cidade de Corinto. O único depoimento o apóstolo necessária para comprovar a origem divina de sua mão-de-além da óbvia virtude de sua vida, era a realidade que o Corinthians tinha sido salvo e estavam sendo santificados pela verdade ele pregou e ensinou.

Ao contrário de cartas de recomendação dos falsos apóstolos, Paulo não levar a sua no bolso ou bagagem; foi escrita em seu coração. linguagem do apóstolo transmitiu a grande afeição que ele tinha para o Corinthians (cf. 6: 11-13 ). Porque eles eram preciosos para ele, ele e aqueles que serviram com ele levou-os em seus corações o tempo todo. Como ele escreveu mais tarde nesta epístola: "Vocês estão em nossos corações para morrer juntos e viver juntos" ( 7: 3 ).

A carta de Paulo de recomendação não foi correspondência privada, escondido no coração e, portanto, pode ser lido por poucos; foi conhecida e lida por todos os homens. Todos os que testemunharam as vidas transformadas do Corinthians tinha lido; foi sendo continuamente manifestada ou feito notável. CK Barrett escreve: "A existência dos cristãos de Corinto em Cristo é uma comunicação de Cristo para o mundo, uma manifestação do Seu propósito para a humanidade; Nesta comunicação, aliás, tem o efeito de elogiar Paulo como um portador de confiança da palavra de Cristo "( A Segunda Epístola aos Coríntios, New Testament Commentary do Black [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1997], 108).

Os coríntios estavam a viver carta de Cristo, porque é só Ele que salva e santifica, através da pregação de Sua Palavra por homens fiéis como Paulo. Isto introduz uma verdade que, quando um pregador proclama revelação divina com precisão, é essencial Cristo e maravilhoso falando através dele. Referindo-se aos crentes que ainda virão através de todos os séculos da Igreja, Jesus disse: "Eles ouvirão a minha voz" ( Jo 10:16 ). No versículo 27, Ele repetiu que a verdade, dizendo: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz." Como ter todas as ovelhas ouviu sua voz? Quando o pregador proclama fielmente a Palavra de Deus, não é só a mente de Cristo ( 1Co 2:16 ), mas também a própria voz do Senhor da igreja de Suas ovelhas.

Paulo disse que a fé salvadora sempre "vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" ( Rm 10:17 ), e as pessoas não podem ouvir sem pregador ( v. 14 ). Em seguida, é o plano de Deus para trazer a voz do Grande Pastor de Suas ovelhas por meio de pregadores fiéis. Quando Paulo falou, ou qualquer outro pregador que maneja bem a palavra da verdade fala, Cristo falou-de modo que os resultados do trabalho verdade são realmente uma carta escrita por Cristo. O apóstolo nunca teria a pretensão de ser o autor do que espiritual divina carta , porque ele não queria que seus inimigos para acusá-lo de si mesmo se exaltar. Mas Cristo usou Paulo para ministrar aos Coríntios, e, assim, eles realmente fizeram elogiar seu ministério. A frase cuidadas por nós (de diakoneo; "ministrar", ou "servir") faz alusão ao papel de Paulo como pregador de Cristo; foi através de sua proclamação do Evangelho que a carta veio a ser escrito. Em analogia do apóstolo, Cristo escreveu a carta, e Paulo entregou através de seu ministério para o Corinthians.

Ao contrário de letras os falsos apóstolos, Paulo foi escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo. palavras Humanos escritos em tinta são silenciosos; eles simplesmente sentar-se desvanecendo em uma página. Qualquer um pode escrever uma letra morta com tinta, mas somente Cristo, através do poder sobrenatural do Espírito de Deus vivo, pode escrever uma carta de estar. A carta de Paulo (vidas transformadas o Corinthians ') foi escrito pelo poder sobrenatural do Espírito divino. Que provas irrefutáveis ​​de que o apóstolo era um verdadeiro servo de Jesus Cristo. Em I Coríntios 2:4-5 , Paulo escreveu: "Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no o poder de Deus ", e lembrou que os tessalonicenses," o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo "( 1Ts 1:5 ). Paulo anunciavam a palavra de Cristo e do Espírito de Deus transformou o Corinthians. Nas palavras de Pedro,

Para você ter sido mais uma vez não nasceu de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e permanente palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( I Pedro 1:23-25 ​​)

O resultado de tal pregação por Cristo através de Paulo foi uma carta viva, conhecida e lida por todos. Paulo não precisou de mais de autenticação do seu ministério.
A título de contraste, Paulo observa que sua carta de recomendação foi não escrito em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Com esta declaração o apóstolo confrontado directamente os falsos apóstolos, que pregavam um falso evangelho que misturava o cristianismo com a circuncisão, idade cerimônia de aliança, e legalismo. As tábuas de pedra foram aqueles em que Deus sobrenaturalmente inscritos os Dez Mandamentos ( Ex 31:18. ; 32: 15-16 ). Mas o milagre do Sinai não pode coincidir com o milagre da salvação. Em Corinto, Deus tinha escrito não em tábuas de pedra,mas em corações humanos. Em ambos os casos, Deus inscreve a mesma lei; Seus padrões de moralidade não mudam. Alguns, errAdãoente, que porque os crentes estão sob o novo pacto que eles já não têm de guardar a lei de Deus. Mas isso não é verdade. Estar sob a nova aliança não é desculpa para os crentes de guardar a Lei; liberta-los e pelo Espírito lhes permite mantê-lo. A lei escrita nas tábuas de pedrano Sinai foi externa; ele confrontou as pessoas com a sua incapacidade de obedecer perfeitamente os requisitos de santo, justo e boas de Deus e, assim, os condenou. Mas na nova aliança, Deus escreve Sua lei nos corações daqueles que Ele redime. O poder da habitação do Espírito Santo que lhes permite manter esse direito, e a justiça de Jesus Cristo, a eles imputada pela graça, cobre todas as suas violações do mesmo.

Os profetas do Antigo Testamento revela que Deus iria escrever Sua lei em corações humanos. Jeremiah gravado promessa da nova aliança da graça de Deus: "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor, 'I vai colocar a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo '"( Jr 31:33 ). Da mesma forma Ezequiel escreveu: "Eu lhes darei um só coração, e porei um espírito novo dentro deles. E vou levar o coração de pedra da sua carne e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos e fazê-las. Em seguida, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus "( Ez 11:19-20. ; cf. 36: 26-27 ).

Os falsos apóstolos em Corinto estavam agarrados à Lei externo escrito em tábuas de pedra, defendendo a salvação pelas obras, rituais e cerimônias. Este, como sempre, é uma mensagem de condenação, porque ninguém pode ser perfeito o suficiente para manter toda a Lei:

Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé". No entanto, a lei não é da fé; pelo contrário, "Aquele que pratica eles viverá por ela." Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro." ( Gal . 3: 10-13 )

Repreensão de Paulo aos Gálatas aplicada igualmente aos Coríntios:

Não anulo a graça de Deus, pois, se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão ... Você é tão tolo? Que, tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne ... Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. ( Gl 2:21. ; Gl 3:3 ). A resposta de Jesus resumiu as duas seções dos Dez Mandamentos: amor a Deus e amor ao homem. Assim, não há nenhuma descontinuidade entre a Lei externo escritos em pedra e uma interna a escrita no coração.Ambos instruir os crentes para evitar ofender a Deus e as outras pessoas. Mas a lei escrita em pedra não pode salvar os pecadores, porque eles quebrá-lo. Salvação traz um novo coração que ama a Lei e anseia para mantê-lo ( Sl 119:97 , o apóstolo escreveu: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão; e ai de mim se eu não anunciar o Evangelho "Mais tarde, em II Coríntios, Paulo se comparou a uma panela de barro contendo o tesouro inestimável da verdade divina. ( 4: 7 ). Então, em 4: 8-11 ele listou os ensaios do ministério:

Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
Mas nada disso desviados-lo de exercer as suas funções: "Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito," Cri, por isso falei ", também nós cremos, por isso também falamos" ( 4:13 ) . No que diz respeito a sua vocação para o ministério, Paulo tinha uma mente de uma faixa. Não havia alternativas ou compromissos para ele. Deus falou, Paulo acreditava, e com firmeza que ele falou. Embora Paulo se via como nada mais do que uma panela de barro, o fato de que Deus o havia chamado para o ministério deu-lhe firme confiança.

Os outros apóstolos também ministrou com o mesmo alto nível de determinação que Paulo possuía. Como o Sinédrio hostil ", observou a confiança de Pedro e João e entendeu que eram homens iletrados e incultos, ficaram maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus" ( At 4:13 ). Enfrentando a ameaça de perseguição, os apóstolos se recusou a voltar para baixo, Orando em vez disso, "Agora, Senhor, tome nota de suas ameaças e concedei aos vossos servos pode falar a sua palavra com toda a confiança" ( At 4:29 ).

De Paulo a confiança não era impetuoso confiança, arrogante em suas próprias habilidades. Não era a auto-confiança, mas a confiança por meio de Cristo para com Deus. Para os romanos, ele escreveu: "Porque eu não vou a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras" ( Rm 15:18 ). Em I Coríntios, ele reconheceu: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "( 1Co 15:10 ). Em Ef 3:7 ). Por outro lado, o objetivo do ministério de Paulo era, através do poder de Cristo, para agradar a Deus. Seu Senhor era a fonte do ministério do apóstolo e seu objetivo final.

Um ministro eficaz tem humilde dependência de Poder de Deus

Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada ( 3: 5-6 a)

Como observado no ponto anterior, Paulo estava confiante, ousado, corajoso e resoluto em seu ministério. Para que ninguém entenda mal, ele se apressou a acrescentar o aviso legal, não que sejamos adequada em nós mesmos. Em sua própria força e sabedoria, ele poderia conseguir nada (cf. 1Co 1:18. ; 1Co 2:5 ). "Não se trata de grandes talentos que Deus abençoa", o pastor escocês piedosa Robert Murray McCheyne lembrou um jovem ministro, "tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus "(André A. Bonar,Memórias de McCheyne [Chicago: Moody, 1978], 95). Embora Paulo tinha uma mente brilhante e altamente treinados ( At 26:24 ), ele não dependem dele. Nem o apóstolo confiar em suas habilidades de oratória (cf. At 14:12 ) para convencer as pessoas ( 1Co 2:41Co 4:20. ; 1Ts 1:51Ts 1:5 ). Ele não confiava em nada vindo de si mesmo; por conta própria, ele era inútil e impotente. Paulo serviu humildemente, no poder do Espírito, totalmente reconhecendo que a sua adequação foi de Deus, que sozinho foi capaz de torná-lo eficaz.

Um ministro efetivo tem uma mensagem Nova Aliança

como ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 b)

Discussão de Paulo sobre as qualidades de um ministro competente vira-se agora do mensageiro a sua mensagem; do caráter de seu ministério para o seu conteúdo.
Os falsos apóstolos de Corinto eram judaizantes prováveis ​​ou uma seita intimamente relacionados, que haviam se misturado em alguns fascinações filosóficas populares da cultura. Os judaizantes seguido Paulo todo o seu ministério como uma praga implacável. Eles eram falsos mestres que, basicamente, no centro afirmou que a salvação era pela fé em Cristo, mais mantendo a Lei de Moisés (incluindo os seus aspectos cerimoniais). Eles adotaram quaisquer elementos de ideologias de suas vítimas lhes daria uma audiência, em seguida, tentou negar o evangelho da graça e impor costumes judaicos sobre os crentes gentios. Eles eram, na verdade, vendedores ambulantes, culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2:17 ), para atingir os seus fins.

Verdadeiros ministros, no entanto, são servos de uma nova aliança. Eles não se misturam o velho (a aliança mosaica da lei) e da nova aliança, porque a nova aliança sozinho salva. A maravilhosa realidade da nova aliança é que ninguém tem que vir a Deus através Judaísmo externo. Nem os gentios cidadãos de segunda classe no reino de Deus, mas são "co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho" ( Ef 3:6 ). O conceito revolucionário que os gentios eram espiritualmente iguais com os judeus chocou ambos os crentes e não crentes judeus (cf. Atos 11:2-3 ).

Para entender a glória e graça de um novo pacto requer uma breve revisão das alianças bíblicas. Havia dois convênios que não têm nenhuma relação com a salvação, a Noé ( Gn 9:16 ) eo sacerdotal ( Num. 25: 10-13 ). Eles expressaram as promessas de Deus nunca para destruir o mundo por água novamente e sempre para fornecer um sacerdócio para o seu povo.

Dois convênios relacionados à salvação: o abraâmicas ( Gn 17:7 ) e da linhagem de Davi ( 2 Sam 7:12-16. ; 2Sm 23:5 ) Deus disse que toda a bênção aliança em seu reino é para o justo e o padrão é perfeita obediência à Sua lei. Mas ninguém pode manter esse padrão! Então, como as pessoas estão a ser salvo, abençoado, e entrar no reino glorioso? A nova aliança tem a resposta. Ele só fornece as condições para a bênção, a salvação ea vida eterna ( Jer. 31: 31-34 ; . Ez 16:60 ; Ez 37:26 ; Hb. 8: 6-13 ). Alguém já salvou-de Adão até a última pessoa salva antes da destruição do presente céu e da terra, é salvo em novos termos do convênio. Apesar de não ser oficialmente ratificado até a morte de Jesus Cristo, cujo sacrifício como o substituto de pecadores pago integralmente a pena de todos os pecados de todos os que já acreditam, a nova aliança tem sido sempre em funcionamento. A salvação vem para aqueles que percebem que são violadores da lei de Deus, sem esperança e incapazes de obedecer-choram por graça, misericórdia e um novo coração (cf. Lc 18:13 ).

Assim, o coração da nova aliança e a mensagem do evangelho é a Cruz. Contando as palavras do Senhor Jesus Cristo na Última Ceia, Paulo escreveu: "Da mesma maneira que Ele tomou também o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazer isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim "( 1Co 11:25 ). A nova aliança, ao contrário da antiga aliança, não foi ratificado pelo sangue de bois e cabras, mas pelo sangue de Cristo:

Mas quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação; e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que se contaminaram santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de mortos trabalha para servir ao Deus vivo? Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna. ( Hb 9:11-15. )

O ministro competente, então, não prega a salvação por legalismo, ritual ou cerimônia de as "coisas que são uma mera sombra do que está por vir; mas a substância pertence a Cristo "( Cl 2:17 ).Ele prega a Cristo crucificado pelos pecados dos crentes ( 1Co 1:23 ), subiu para a sua justificação ( 04:25 Rom. ), e sempre vivo para interceder por eles ( He 7:25 ). A entrada para o reino de Deus mediante a fé em Cristo somente ( Jo 1:12 ; Jo 3:18 , Jo 3:36 ; Jo 14:6 ; At 16:31 ; Rom. 3: 21-22 ; Rm 10:9 ), no entanto, "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele" ( Rm 3:20 ), porque "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" ( Rm 3:28. ; cf. . Gl 2:16 ). A salvação vem somente através da "lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" ( Tt 3:5. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ).

O escritor de Hebreus destaca o contraste entre o externo carta da antiga aliança e da realidade interna da nova aliança:

"Eis que vêm dias, diz o Senhor, quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá; Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seus corações. E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. ( Heb. 8: 8-13 )

A diferença entre o antigo Mosaic, aliança do Sinai e da nova aliança não é uma diferença de padrões morais. A lei moral de Deus não muda, por basear-se em Sua santidade imutável. Mas, sob a antiga aliança, a lei era externa, composta por comandos escritos; na nova aliança, é interno, inscrita no coração pelo Espírito Santo.

A letra mata de duas maneiras. Primeiro, ele mata através da morte em vida de tristeza, frustração, insatisfação, culpa e vergonha que resulta da incapacidade das pessoas para manter a Lei. Paulo escreveu: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Em segundo lugar, a letra mata através da morte eterna (danação no inferno), a pena para não mantê-lo."Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição", escreveu Paulo, "porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las ' "( Gl 3:10 ).

Mas sob a nova aliança, o Espírito dá vida. Em Jr 31:33 Deus disse: "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. "O Espíritopermite crentes da nova aliança para cumprir a lei de Deus, de modo que eles podem dizer com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , o salmista escreveu: "Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam" (cf. Sl. 19: 7-11 ). No Salmo 32:1-2 Davi exaltou a bem-aventurança do perdão: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano "Eles tinham sido salvos em um novo pacto mandatos de arrependimento, graça e fé (cf.! Isaías 55:1-2. , 6-7 ). Eles foram regenerados por Deus e, portanto, foram capazes de amar e guardar a lei de Deus, porque o Espírito Santo era operatório em suas vidas (veja o disussion no capítulo 7 deste volume). O ponto é que a letra mata aqueles que buscam a salvação através de guardar a lei se eles viviam nos tempos do Antigo Testamento, ou hoje! Ninguém, em qualquer idade poderia ser salvo por guardar a Lei, uma vez que "qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação, mas em vez de ser "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ). Portanto, um verdadeiro ministro de Jesus Cristo proclama a mensagem nova aliança do evangelho, o que por si só "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" ( Rm 1:16 ).

Quem é adequado para tal ministério? A quem Deus confia a inestimável privilégio de proclamar transformando verdade nova aliança? Para, homens humildes, dependentes piedosos, eficazes, confiantes que pregam a verdade pura do evangelho. De onde vem a sua adequação vir? "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "( 2 Tim. 3: 16-17 ).

Por incrível que pareça, infalível Palavra de Deus pregada por homens falíveis talentoso e ensinadas pelo Espírito Santo, que maneja bem a Escritura e claramente proclamá-la, é o meio que Deus escolheu para a propagação do evangelho novo pacto salvar. As pessoas não podem ouvir sem pregador ( Rm 10:14 ). Mesmo os salvos não conseguia entender a Escritura sem um homem para guiá-los (cf. Atos 8:30-31 ).

7. A Glória da Nova Aliança-Parte 1: Ele dá a vida, Produz Justiça, e é permanente ( II Coríntios 3:6-11 )

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, desaparecendo como era, como é que o Ministério da o Espírito não conseguem ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória.Porque, na verdade o que tinha glória, neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais é o que permanece em glória. ( 3: 6-11 )

Como ele tem desde os tempos apostólicos, ritual, cerimonial, o cristianismo sacramental representa uma grave ameaça para a fé, evangelho bíblico. Em tais sistemas falsos, a instituição religiosa se ​​torna um Cristo substituto, deslocando o verdadeiro Cristo. As pessoas se conectam apenas à instituição através de trabalhos mecânicos em vez de Jesus Cristo vivo através da fé. Cerimônias externas tomar o lugar de culto interno. Os sacramentos tornam-se meios da graça, em vez de símbolos da graça. Ministros se tornar intermediários exaltados entre o povo e Deus, realizando os rituais supostamente necessária para a salvação, em vez de servos humildes que trazem graça para salvar, santificar e equipar os santos para a obra do ministério ( Ef 4:12 ). Protesto deste legalismo morto dos reformadores iniciou a busca para recuperar o evangelho puro Novo Testamento depois de séculos de ceremonialism e da Reforma Protestante inflamado. A igreja de hoje também deve ser protegida contra a heresia implacavelmente mortal de ceremonialism.

Para grande tristeza de Paulo, a igreja em Corinto tinha sido infiltrada pela praga devastadora de ceremonialism. Auto-denominados "apóstolos" (na realidade, os hereges legalistas) procurou trazer os Corinthians sob o jugo opressivo da escravidão com a Lei (cf. At 15:10 ; Gl 5:1 ) ensinar e apascentar-los. Por causa de sua relação íntima com o Corinthians, 2 Corinthians é a mais pessoal de letras inspiradas de Paulo, aquele em que ele é o mais transparente. Por exemplo, ele escreveu em tom de queixa: "Nossa boca tem falado livremente a vós, ó Corinthians, o nosso coração está aberto de largura. Você não está retido por nós, mas você está contido em seus próprios afetos.Agora, em um como troca-falo como a crianças-aberto ampla para nós também "( 2 Cor. 6: 11-13 ).

A dor ea angústia de seu coração como ele escreveu esta epístola fluiu de profunda afeição de Paulo para o Corinthians. Em 0:14 ele descreveu-os como seus filhos, em seguida, escreveu: "Eu de muito boa vontade gastar e ser gasta para as vossas almas. Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos? "( v. 15 ). Em I Coríntios 4:14-15 , ele explicou o motivo para repreender o Corinthians: "Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. "

Havia muitas outras questões além da situação em Corinto que trouxe dor e sofrimento na vida de Paulo. Em II Coríntios 4:8-10 ele falou de ser "aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. "Mais tarde, ele escreveu de suportar" as aflições, dificuldades ..., ..., ... angústias espancamentos ,. .. prisões, tumultos ..., ... trabalhos, ... insônia, [e] a fome "( 6: 4-5 ). Quando visitou Macedónia ele foi "atingida por todos os lados: os conflitos sem, temores por dentro" ( 7: 5 ). Em 11: 23-29 Paulo resumiu os seus sofrimentos pela causa de Cristo, sofrimentos nenhum dos falsos apóstolos poderiam corresponder:

? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação?

Mas de todas as igrejas sob seu cuidado, Paulo parece mais ansioso para o Corinthians. Eles haviam sido abençoado com muito; "Em tudo o que [eles] foram enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, assim como o testemunho a respeito de Cristo foi confirmado entre [eles], para que [fossem] não falta nenhum dom" ( 1 Cor. 1: 5 —7 ). Como mencionado acima, eles tiveram o privilégio inigualável de ter tido o apóstolo exclusivos como seu pastor por quase dois anos. No entanto, apesar de suas ricas bênçãos, o Corinthians estão em polvorosa. Eles tiveram um tempo difícil adiando sua antiga vida. Sua congregação foi dividido em facções em disputa ( 1 Cor. 1: 11-12 ). Eles eram tão espiritualmente imaturos que Paulo dirigiu a eles como se fossem "crianças em Cristo" ( 1Co 3:1 ). O Corinthians foi ao ar a sua roupa suja em público perante juízes pagãos, em vez de resolver suas brigas entre si ( 1 Cor. 6: 1-8 ). Eles perverteu sua liberdade em Cristo em uma justificação para a prática de imoralidade sexual ( 1 Cor. 6: 12-20 ) —mesmo ao ponto de consorciar com prostitutas ( 1Co 6:16. ). No extremo oposto, alguns argumentaram para o total abstinência sexual, mesmo no casamento ( 7: 1-5 ). Ostentando sua liberdade para comer carne sacrificada a ídolos, os crentes mais fortes montou desconsiderado sobre as consciências dos mais fracos ( 1 Cor. 8: 1-13 ; cf. 10: 23-32 ). Mulheres abandonou seu papel Deus projetou e se juntou ao movimento feminista do seu dia ( 1 Cor. 11: 1-16 ; 14: 34-35 ). O Corinthians realizou-se na Ceia do Senhor, como se fosse uma festa pagã: Alguns se fartaram enquanto outros passavam fome e, surpreendentemente, alguns até se embebedou ( 1 Cor. 11: 17-34 ). Então pervertido teve sua prática dos dons espirituais tornam-se que Paulo teve de passar três capítulos endireitá-los para fora ( 1 Cor. 12-14 ). Por incrível que pareça, quando alguém em um frenesi extático amaldiçoou Jesus, o Corinthians acreditava que ele estava falando sob o controle do Espírito Santo ( 12: 3 ). Como resultado da sua má utilização orgulhoso dos dons espirituais, seus cultos eram caóticos ( 1 Cor. 14: 26-33 ). Ser vítima da filosofia grega predominante do dia, o Corinthians ainda vacilou sobre a doutrina fundamental da Ressurreição ( 1 Cor. 15 ).

Agora, em cima de tudo isso, muitas das Corinthians tinha abraçado os falsos apóstolos, caindo para suas mentiras caluniosas sobre o caráter e ministério de Paulo. O apóstolo estava com o coração partido sobre o influxo devastador de ceremonialism na igreja de Corinto eo conseqüente abandono da verdade por alguns. De toda a dor em sua vida este foi o mais intenso para ver a deserção de sua amada igreja de Corinto em sacramentalismo, ceremonialism e ritualismo. AT Robertson escreve:
Se Paulo é capaz de olhar para o lado brilhante da vida do pregador, ele sabe o que é o lado escuro. Há uma abundância de nuvens na sua vida para detonar a luz. De fato, quando Paulo é levado a se orgulhar de seu trabalho, em comparação com a dos judaizantes em Corinto é o catálogo de seus ensaios que ele conta. Ele tem as suas "prisões", seus "listras", sua "naufrágio", seus "perigos" de vários tipos, seus "vigílias muitas vezes, a" sua "fome e sede." "Se é preciso gloriar, eu vou glória do coisas que diz respeito à minha fraqueza. "Mas só agora Paulo não pode glória mesmo em sua fraqueza. Ele não pode gloriar em nada. Ele é um homem quebrado, em espírito e no corpo. ( A Glória do Ministério [New York: Revell, 1911], 31-32)

O que deve ter sido especialmente irritante para Paulo é que o Corinthians sabia melhor. Eles tinham sido salvos sob nova ministério de um pacto de salvação de Paulo comemoraram cada vez que participou da Ceia do Senhor ( 1 Cor. 11: 24-25 ). Eles entenderam que o sacrifício de Jesus Cristo permanentemente e totalmente expiou o pecado, tornando assim os sacrifícios da antiga aliança obsoleto (cf. He 10:12 ). Eles sabiam que a antiga aliança salva ninguém; ele apenas mostrou às pessoas como pecaminoso, eles foram e fizeram desesperados por graça e misericórdia de Deus. Em seguida, ele apontou os pecadores ao Salvador. Isso depois de todos os ensinamentos de Paulo em contrário eles poderiam seguir aqueles que confundiu a verdade da salvação é surpreendente; e ainda como a história eo presente prova, não é incomum (cf. Gal. 3: 1-7 ).

Segundo Coríntios 3:6-18 é um resumo condensado das novas distinctives aliança, a mais completa exposição de que é encontrado no livro de Hebreus. Como Paulo faz nesta passagem, o autor de Hebreus deixa claro a superioridade da nova aliança. A nova aliança foi sempre um pacto melhor do que a Lei mosaica, porque tem um mediador melhor, Jesus Cristo ( He 8:6 ). Os mediadores da Antiga Aliança, os profetas de Israel, os sacerdotes, e Moisés (cf. Ex 20:19 ; Dt 5:5 ), não poderia representar adequAdãoente tanto a Deus e os homens, já que eles eram meros homens . Mas como o homem-Deus, Jesus pode perfeitamente representar os homens a Deus e Deus aos homens. Portanto, Paulo declara que há "um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" ( 1Tm 2:5 ). Não há necessidade de sacerdotes, os santos ou a Maria que interceda junto a Deus em favor dos crentes.

A nova aliança é também superior à antiga, pois tem melhores promessas, o mais importante dos quais é a promessa de perdão completo e limpeza permanente de todo o pecado. Jeremias registra nova promessa da aliança de Deus ", eu lhes perdoarei a sua iniqüidade, e seus pecados jamais me lembrarei" ( Jr 31:34 ). A antiga aliança não poderia fornecer purificação do pecado ", pois é impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" ( He 10:4. , He 10:12 ; cf. He 7:27 ; He 9:12 ; Mt 26:28 ).

Hebreus 8:8-12 descreve sete características da nova aliança.

Em primeiro lugar, a nova aliança vem de Deus. Em He 8:8 ). Gentios celebrar as bênçãos do novo pacto mediante a fé em Jesus Cristo. A Lei dada a Moisés foi sempre aplicado aos gentios, até mesmo aqueles que nunca ouviram falar de Moisés, e violação dos trará juízo eterno. Assim também nova aliança perdão sempre foi oferecido aos gentios que têm procurado graça e perdão de Deus.

Em quarto lugar, a nova aliança é gracioso, não legalista. Em He 8:9 ), eles nunca perdem sua bênção do perdão dos pecados ( Jr 31:34. ).

Em quinto lugar, a nova aliança é interna, ao contrário da antiga aliança, que foi escrito em tábuas de pedra ( 2Co 3:7. ). He 8:10 registros promessa de Deus sob a nova aliança para " colocar [sua] leis em mente [do Seu povo], e [para] escrevê-los em seus corações. "

Em sexto lugar, a nova aliança é pessoal. Ele vai finalmente ser cumpridas para Israel ( Rm. 9: 26-27 ), mas apenas quando os judeus se arrepender e crer no evangelho. A salvação vem somente para os indivíduos. Os judeus, um dia, no futuro, em novos termos do convênio pela fé em Jesus Cristo ( Zc 12:10 ), "todos saberão [o Senhor], desde o menor até o maior" ( He 8:11 ).

Em sétimo lugar, a nova aliança traz o perdão completo. Como mencionado acima, que é algo que a antiga aliança não poderia fornecer ( He 10:4. ; cf. Hb 9:14-15. ).

Além da lista dada pelo autor de Hebreus, Paulo nesta passagem revela oito qualidades distintivas da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, está centrada em Cristo, é energizada pelo Espírito e está se transformando.

A Nova Aliança dá a vida

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 )

Como observado no capítulo anterior Paulo, em contraste com os falsos apóstolos em Corinto, era um servo da nova aliança. A antiga aliança foi um "ministério da morte" ( 3: 7 ) e um "ministério da condenação" ( 3: 9 ). Em contraste, a nova aliança é não da letra, mas do Espírito e traz eterna vida.

A maioria do povo judeu nos dias de Paulo tinham sucumbido à deturpação do propósito de Deus em dar a Lei. Eles tinham sido ensinados por seus líderes religiosos que se tratava de uma forma de salvação, um propósito para o qual Deus nunca teve a intenção da Lei ( Rm 3:20 ). Pelo contrário, "a lei entrou em modo que a transgressão aumentaria" ( Rm 5:20. ; cf. . Gl 3:19 ). A Lei revelada ao homem a sua total incapacidade de viver de acordo com o santo padrão de Deus e, assim, a sua necessidade de um Redentor ( Gl 3:24 ). Isso não quer dizer que não há nada de errado com a Lei ( Rm 7:7 ). O problema não está na lei, mas na incapacidade dos pecadores para mantê-lo.

O zeloso fariseu Saulo de Tarso estava chocada ao perceber que a Lei tinha tão rigidamente observada trouxe não a vida, mas a morte: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ).

A Lei de mata de três maneiras. Em primeiro lugar, ele mata por matar alegria, paz e esperança, e substituí-los com a frustração, tristeza, desesperança e culpa que vêm da incapacidade de obedecê-la. Em segundo lugar, a incapacidade dos pecadores para guardar a Lei perpetra a morte espiritual ( Gl 3:10. ; cf. Rm 6:23 ). Finalmente, a Lei violada se torna a base da condenação eterna, na verdade, matando aqueles que procuram ser salvos, mantendo-o. Em vez de reconhecer sua incapacidade para manter a lei e permitir que, para conduzi-los a Cristo, eles seguem as obras mortas de sacramentalismo, rituais e cerimônias. Eles são como os judeus de quem Paulo escreveu: "Não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" ( Rm 10:3 ).

Mas a Escritura declara de novo pacto crentes, "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, [eles] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).

A Nova Aliança Produz Justiça

Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto ...como é que o ministério do Espírito falhar ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória. ( 3: 7 a, 8-9)

A frase , mas se poderiam ser mais bem traduzida como "desde". oponentes judeus de Paulo, muitas vezes o acusou de se opor a lei de Deus ( At 21:28 ), mas que não era o caso. Os Dez Mandamentos, o resumo moral da santa lei de Deus, foram escritas em letras gravadas em pedras pelo próprio Deus ( Ex. 32: 15-16 ). Por isso, Paulo afirmou que a lei estava imbuído com Deus glória, ou seja, o que reflecte perfeitamente a Sua pessoa justa.

Mas ao contrário de seus adversários legalistas, Paulo viu a antiga aliança da lei em sua devida perspectiva de como um ministério de morte. A Lei não salva ninguém; ele só leva as pessoas a ver a sua necessidade de um Salvador. Na verdade, ele é o maior assassino em massa na história. A Lei inevitavelmente condenar todos aqueles que não vêm à fé salvadora em Jesus Cristo para o castigo eterno no inferno.

A lei condena os pecadores, definindo o padrão de justiça divina. Em Rm 7:7. ; Rm 5:13 , Rm 5:20 ). A mente humana depravada não pode realmente entender o comportamento pecaminoso até confrontados com a santa lei de Deus.

A Lei também condena os pecadores ao exacerbar pecado. "Pecado", Paulo lamentou, "tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei é morta "(Rm 7:8. ; Rm 7:9 ). (Separata, Grand Rapids: Zondervan, 1976], 33-34)

Quando face-a-face com o seu pecado revelado pela Lei, Paulo viu-se como em um espelho, e reconheceu que ele estava morto espiritualmente: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Ele percebeu que ele era um pecador desamparado, condenado dirigiu-se para a destruição eterna no inferno. Mais uma vez, no entanto, o apóstolo ressaltou que não havia nada de errado com a lei de Deus: "Porque sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado" ( Rm 7:14. ). "É a lei, então, ao contrário das promessas de Deus?", Ele escreveu aos Gálatas. "De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei "( Gl 3:21 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação. A lei prevê nenhuma graça, misericórdia ou perdão. Ele não tem poder para permitir que o pecador para ser justo. Seu objetivo era revelar santo, puro padrão de Deus e conduzir os pecadores expostos ao Salvador ( Gl 3:24. ; Heb. 4: 12-13 ). Mas, para aqueles que dependem dele para a salvação da lei tem um ministério de morte.

Para ilustrar a glória de Lei, Paulo voltou-se para um evento familiar na história-Moisés de Israel 'recebendo a Lei no Monte Sinai. Depois de ter estado na presença da glória Shekinah de Deus, os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto. Ex 34:29 diz: "Ela surgiu quando Moisés estava descendo do Monte Sinai (e as duas tábuas do testemunho na mão de Moisés quando ele estava descendo da montanha), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia por causa de sua fala com Ele. "Tão intensa era a luz dos A glória de Deus refletida no rosto de Moisés que "quando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia, e eles tinham medo de chegar perto dele" ( v. 30 ). Depois de Moisés tranquilizou-os, "os filhos de Israel se aproximou, e ordenou-lhes que fazer tudo o que o Senhor tinha falado com ele no Monte Sinai" ( v. 32 ). Depois disso, Moisés usava um véu depois de chegar da presença de Deus ( vv. 33-35 ). O ponto de Paulo é que a glória do Direito era evidente para todos os que viram o rosto de Moisés depois que ele desceu da montanha.

Mas, se a antiga aliança tinha uma certa glória sumindo como, Paulo perguntou, será o ministério do Espírito (o novo pacto) não conseguem ser ainda mais com a glória? A lei escrita em pedra na antiga aliança, que produziu a morte e condenação, teve a glória de Deus no-lo porque ele revelou Sua natureza gloriosa como santo e justo. A nova aliança revela a glória de Deus de uma forma completa, pois não só revela a Sua natureza santa, justiça, ira e julgamento (como fez a antiga aliança), mas também manifesta a Sua compaixão, misericórdia, graça e perdão (cf. Ex . 33:19 ). E, a nova aliança, o Espírito dá vida e justiça: "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus [coloca os crentes] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).Depois de ter sido salvos pela graça mediante a fé, os santos do Antigo Testamento encontramos a lei moral uma fonte de bênção e alegria. Eles poderiam então exultar com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , Sl 119:163 , Sl 119:165 ). A lei, então, tornou-se a eles "mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos "( Sl 19:10. ; cf. Sl 119:103 ). Não era a sua atitude com a Lei que os salvou; Antes, a salvação mudou sua atitude para com a lei, e não se arrependeram e na fé procurou gracioso perdão de Deus.

Mas, para além da salvação em Cristo, a antiga aliança permaneceu um ministério de condenação, de julgamento, e, em última instância, da condenação. Ele trouxe as pessoas para o bar do julgamento de Deus, mas não forneceram qualquer meio de satisfazer a Sua justiça, exceto para o castigo eterno no inferno. No entanto, apesar das suas deficiências, a antiga aliança tinha glória, porque refletia a natureza de Deus como santo. E se até mesmo a antiga aliança tinha uma certa glória, como muito mais faz o ministério da justiça (um nome descritivo para a nova aliança) abundam em glória ao revelar a natureza de Deus como amor e gracioso. A nova aliança ultrapassa de longe a antiga aliança, pois fornece o que a antiga aliança poderia não- justiça: "Mas agora," sob a nova aliança, "sem lei a justiça de Deus se manifestou ... mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem "( Rom. 3: 21-22 ). Na nova aliança, Deus imputa a justiça de Cristo aos crentes ( 2Co 5:21 ), envolvendo-os em um "manto de justiça" ( Is 61:10 ).

Própria odisseia espiritual de Paulo ilustra a superioridade da nova aliança para a antiga aliança. Suas credenciais da antiga aliança era impecável: Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "( Fp 3:5-6. ). Ele levava uma vida aparentemente irrepreensível de conformidade rígida com os rituais da antiga aliança e regulamentos. Na verdade, Paulo era uma estrela em ascensão no judaísmo do primeiro século; ele estava "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" ( Gl 1:14 ).

Mas depois dele, encontro dramático de mudança de vida com Cristo ressuscitado no caminho de Damasco, a perspectiva de Paulo mudou radicalmente. Todas as suas conquistas da antiga aliança, de que ele havia sido tão orgulhoso, ele "considerei perda por causa de Cristo" ( Fp 3:7 ).Comentando sobre as implicações do que, o autor de Hebreus observou: "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer "( He 8:13 ). Qualquer um que ler o Antigo Testamento deve ter percebido que a antiga aliança não se destinava a ser permanente.

Por outro lado, a nova aliança é permanente. Paulo escreveu: Porque, na verdade o que tinha glória (a antiga aliança), neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória (da nova aliança) que supera-lo. Porque, se o que se desvanece (a antiga aliança) foi glorioso, muito mais o que permanece (a nova aliança) é em glória. A antiga aliança, como mencionado acima, teve glória. Mas tão superior é a nova aliança que é como se a antiga aliança tinha nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. A antiga aliança desaparece quando sua função é completa, quando se produziu convicção e arrependimento, mas a nova aliança permanece de forma permanente e nunca serão substituídas ou complementadas. A mensagem do evangelho da salvação pela graça mediante a fé é a palavra final de Deus ao homem. Morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz foi "obtido eterna redenção" para o seu povo ( He 9:12 ), tornando-o "o mediador de uma nova aliança" ( v. 15 ). Tão abrangente e final é a morte de Cristo que ele pagou o preço pelos pecados dos santos da antiga aliança: "Desde que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna "( v 15. ; cf. Rom. 3: 24-25 ). Para Sua obra completa nada pode ser acrescentado. Qualquer tentativa de voltar para o ritual externo e cerimônia da antiga aliança não traz bênção, mas uma maldição ( Gl 3:10. ; Jc 2:10 ).

8. A Glória da Nova Aliança-Parte 2: traz a esperança, é clara, centrada em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora ( II Coríntios 3:12-18 )

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia no falar, e não somos como Moisés, que costumava colocar um véu sobre o rosto para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o fim do que foi desaparecendo. Mas os seus sentidos foram endurecidos; Pois até o dia de hoje, a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece unlifted, porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 3: 12-18 )

Ao longo da história redentora Satanás tem procurado confundir a questão da salvação e torná-lo uma questão de esforço humano. Um de seus esquemas mais tortuosos e eficazes sempre foi oferecer um cerimonial, substituto religioso externo, sacramental para o verdadeiro evangelho da graça por meio da fé. Tais falsas religiões não fornecem salvação mas porra pessoas por iludindo-os a pensar que porque eles são religiosos, tudo está bem entre eles e Deus. No mundo de Paulo que satânico, falsa religião ritualística tomou a forma de legalismo judaico, que foi defendida dentro da igreja pelos judaizantes. Esse grupo herético rejeitado a verdade que a nova aliança totalmente forneceu os meios de salvação, tornando obsoleta a antiga aliança ( He 8:13 ). Eles argumentaram que os gentios deve primeiro tornar-se prosélitos judeus antes que eles pudessem ser salvos. Para o efeito, defendeu observando os rituais e cerimônias da antiga aliança. Mas a agarrar-se à sombra da antiga aliança, quando a realidade da nova aliança havia chegado era tolo (cf. He 10:1 ). O escritor de Hebreus dedicou um capítulo inteiro para demonstrar que os homens nobres e mulheres de Deus no Antigo Testamento foram salvos pela fé, não por guardar a Lei. Eles formam uma "nuvem de testemunhas" ( He 12:1 ), o escritor repetiu sua afirmação de que "todos estes ... aprovação adquirida através de sua fé" ( v 39. , Bracketing assim) a lista de heróis do Antigo Testamento com uma declaração exaltando fé.

No entanto, apesar de suas fortes na fé e exemplares vidas, aqueles heróis do Antigo Testamento da fé incrivelmente "não receber o que foi prometido, porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" ( Hb 11.: 39-40 ). Mesmo aqueles que estão no auge do Antigo Testamento história da redenção não poderia "ser aperfeiçoados" (ie, salvo; cf. He 7:11. , He 7:19 ; He 9:9 ; He 12:23 ) pela antiga aliança . Além de um novo pacto, o "algo melhor" Deus providenciou para nós, não haveria salvação. Se houvesse nunca foi uma nova aliança, os crentes do Antigo Testamento nunca teria sido salvo, porque a antiga aliança não poderia resgatá-los. O perdão do pecado vem somente através do sacrifício expiatório do Senhor Jesus Cristo. A morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo era Salvadora eficaz e aplicado a todos aqueles sob a antiga aliança ( Romanos 3:24-25. ; Hb 9:14-15. ).

Proclamação e defesa do evangelho novo pacto é uma alta prioridade para todos os homens de Deus. Era tarefa Paulo enfrentou em Corinto, onde falsos mestres tinham se infiltrado na igreja. Afirmando ser apóstolos, anunciavam que os rituais e cerimônias da antiga aliança eram pré-requisitos para a salvação. Para aumentar a sua própria credibilidade com o Corinthians, os falsos apóstolos atacou integridade de Paulo e da credibilidade do seu ministério. Como parte de sua resposta aos ataques dos falsos professores, Paulo demonstrou a superioridade da nova aliança sobre a antiga aliança. Em II Coríntios 3:6-18 , ele enumera oito qualidades da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora. O capítulo anterior deste volume considerado as três primeiras dessas qualidades: A nova aliança dá a vida, produz justiça, e é permanente. Este capítulo aborda os últimos cinco: A nova aliança traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora.

A Nova Aliança traz a esperança

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia em nosso discurso, ( 03:12 )

Embora os crentes do Antigo Testamento, com razão, tinha esperança na misericórdia de Deus ( 13:15 ; Sl 31:24. ; Sl 33:18 , Sl 33:22 ; Sl 38:15 ; Sl 39:7 ; Sl 43:5 ; Sl 119:49 , Sl 119:130: 5 , Sl 119:7Sl 131:3 ; Jr 31:17 ; Lm 3:24 ), que esperança não foi baseada na pacto de idade. A antiga aliança, com seus sacrifícios sem fim, desde que não a esperança de perdão para o pecado (cf.He 10:4 ). "Portanto, pode também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). A esperança dos santos do Antigo Testamento foi baseado na nova aliança (cf.Heb. 11: 24-26 ; 1 Pedro 1: 10-12 ).

A esperança é a crença confiante de que Deus cumprirá todas as promessas de Sua nova aliança. Muitos dos que já foram cumpridos; ainda grande e glorioso como o novo pacto é, o coração dele ainda não foi plenamente manifestada. A nova aliança foi ratificada na Cruz, embora seus benefícios têm sido sempre apropriada pela fé, mas a plenitude da sua esperança não será experimentado até futura glorificação dos crentes. É então que eles receberão seus corpos glorificados e ser libertado não só da penalidade do pecado, mas também da sua presença ( Rm 8:16-17. , 23-25 ​​, 29-30 ; Gl 5:5 ; 2Pe 1:42Pe 1:4. ). Ele orou para os Efésios que os "olhos do [seu coração] seja iluminado, de modo que [eles] sabe o que é a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:18 ). Mais tarde, em que epístola ele lembrou-lhes: "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação" ( Ef 4:4 )

Ele também escreveu sobre "a melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus" ( He 7:19 ). Pedro escreveu: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" ( 1Pe 1:3 )

Moisés velou-se para se esconder dos apavorados israelitas a glória de ardência que brilhou diante de seu rosto ( Ex 34:30 ). Embora a glória da antiga aliança foi projetado a desvanecer-se em face da nova aliança mais glorioso, foi, no entanto, um devastador, brilhante, glória ofuscante. Como Moisés tinha sido incapaz de ver a glória de Deus, porque ela o teria destruído ( Ex 33:20 ), de modo a glória parcial no rosto de Moisés foi demais para o povo a olhar diante.

Véu do rosto de Moisés era para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o que Paulo chama o fim do que foi desaparecendo. Isso simboliza a expressão sombria, velado, natureza diminuição da aliança mosaica glorioso. Foi repleto de tipos, imagens, símbolos e mistério. Ele nunca poderia ser plenamente compreendida sem a nova aliança, ligada à pessoa e à obra do Messias vindouro.Mesmo os escritores inspirados do Antigo Testamento não entendia completamente tudo o que escreveu ( I Pedro 1:10-12 ). Um paralelo para crentes da nova aliança é o livro do Apocalipse; somente os que estiverem vivos no fim dos tempos vai entender plenamente o seu simbolismo.

Em contraste, a nova aliança revela os mistérios de Deus que estavam obscuros na antiga aliança. Um mistério no Novo Testamento descreve uma verdade anteriormente escondido, mas agora revelado. É um privilégio dos crentes da nova aliança para compreender esses mistérios. Em Mt 13:11 Jesus disse aos discípulos: "A vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus." O Novo Testamento revela muitos mistérios que não ficaram claras no Antigo Testamento, incluindo o endurecimento parcial e temporária de Israel ( Rm 11:25. ); a mensagem do evangelho da salvação ( Rm 16:25. ; 1Co 2:71Co 2:7 ; Cl 4:3 ); o ensino da nova aliança em geral ( 1Co 4:1. ); a unidade de judeus e gentios na igreja ( Ef. 3: 3-4 , Ef 3:9 ); a união de Cristo e da Igreja ( Ef 5:32. ; Colossenses 1:26-27 ); a verdade de que Jesus é Deus encarnado ( Colossenses 2:2-3 , Cl 2:9 ); e a revelação plena de ilegalidade no fim dos tempos ( 2Ts 2:7 ], Simeon [ Lc 2:25 ], Anna [ Lc 2:36 ], e outros do remanescente crente [cf. . Rm 11:5. ; cf. Jr 7:26 ; Jr 17:23 ; Dt 10:16. ; 2Rs 17:142Rs 17:14 ; 2Cr 30:82Cr 30:8. ). Estevão resumiu passado trágico de Israel quando ele confrontou os líderes judeus de sua época: "Vocês, homens que são de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos estão sempre resistem ao Espírito Santo; você está fazendo exatamente como fizeram vossos pais "( At 7:51 ). Infelizmente, Paulo observou que até o dia de hoje, à leitura do velho pacto (como quando foi lido no serviço da sinagoga; cf. Lucas 4:17-21 ) . o mesmo véu permanece unlifted A antiga aliança permaneceu obscura, a sua incompreendido Proposito. As pessoas acreditavam que se eles poderiam ser salvos, mantendo-o. Ao baixar as suas exigências morais que eles alcançaram, uma justiça superficial externo. Mas, ao fazer isso eles prestados propósito de revelar o seu pecado e desamparo ineficaz da Lei. Uma vez que eles não perceberam que estavam perdidos, que não via necessidade de um Salvador. O véu da ignorância obscurece o verdadeiro propósito da antiga aliança com o coração endurecido. Isso, por sua vez, fez ignorante de sua necessidade para a nova aliança.

Jesus declarou tal ignorância a ser imperdoável: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna; são elas que dão testemunho de mim ... Porque, se você acredita Moisés, você acreditaria em mim, pois ele escreveu sobre mim "( Jo 5:39 , Jo 5:46 ). Até mesmo os discípulos exibido este tipo de ignorância, o que levou Jesus para repreender dois deles na estrada para Emaús por serem "homens insensatos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!" ( Lc 24:25 ). O escritor de Hebreus severamente adverte do perigo de rejeitar a nova aliança:

Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. ( Heb. 10: 28-31 )

Mesmo Moisés se entristeceu com a cegueira de coração duro de seu povo. Em Ex 32:32 , ele suplicou a Deus: "Mas, agora, se quiserem, perdoarei os seus pecados, e se não, risca-me do teu livro, que tens escrito!" Tão intensa era a sua preocupação de que ele estava disposto a sacrificar —se em seu nome. Paulo repetiu essa mesma atitude no Novo Testamento: "Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas" ( Rm 9:3-4. ).

Uma verdadeira compreensão da antiga aliança teria os preparou para a retirada do véu que manteve (e ainda mantém) pessoas de compreender a revelação clara da nova aliança.

A Nova Aliança é centrado em Cristo

porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado ... Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, ( 3:14 b-16, 18a)

O véu que obscureceu a antiga aliança só é removido em Cristo, ea revelação da antiga aliança no Antigo Testamento é mistério à parte Dele. Mas Cristo veio e ratificou a nova aliança pela Sua morte.Portanto, para aqueles que vêm a fé nEle, percepção espiritual não é mais prejudicada e tudo se torna claro. É profundamente triste o coração de Paulo ter que escrever sobre o povo judeu, que até hoje, quando é lido Moisés (como parte do culto do sábado; cf. At 13:27 ; At 15:21 ), . o véu está posto sobre o coração deles Mesmo que a nova aliança tinha vindo para torná-los claros, eles não entenderam o verdadeiro significado do Testamento Escrituras-an Old ignorância que, ironicamente, levou ao seu cumprimento das profecias do Velho Testamento que o Messias sofreria: "Para aqueles que vivem em Jerusalém, e seus governantes, reconhecendo nem [Cristo], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpriu estes condenando-O "( At 13:27 ).

véu de um endurecido coração fez pensar que eles poderiam salvar-se, levando-os, portanto, perder o significado de ambos os convênios. Em seu orgulho arrogante, eles procuraram estabelecer a sua própria justiça pelas boas obras, mantendo a Lei (pelo menos externamente; cf. Lc 18:21 ), e realizar as cerimônias apropriadas. Mas o coração quebrantado e contrito que Deus aceita ( Sl 51:17. ; Is 57:15. ; Is 66:2 ) é aquele que está arrependido, manso, chora sobre o pecado , fome e sede de justiça, e implora misericórdia e perdão. Paulo novamente fez o ponto que o problema não era com a antiga aliança, mas com o coração. Aqueles que não estão dispostos a ser quebrado sobre seu pecado, confessá-lo, e se arrepender de nunca vai experimentar as bênçãos da nova aliança.

É apenas quando uma pessoa se converte ao Senhor (cf. 45:22 Isa. ) que o véu é tirado. As bênçãos do novo pacto vir somente pela graça de Deus por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Todas as brumas que veladas a verdade na antiga aliança são então deslumbrado como neblina antes que um vento forte. Em 2Co 4:6 ; Fm 1:3 ). ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 114-115 em itálico no original.).

A frase inclusive tudo o que inclui todos os crentes da nova aliança. Na analogia antiga aliança, apenas Moisés viu Deus com um rosto descoberto. Mas na nova aliança cada cristão pode com o rosto desvendado eis que a glória do Senhor revelada em Jesus Cristo (cf. Mt 17:1-2. ; Jo 1:14 ; Cl 1:15 ; He 1:3 ). Crentes contemplar a glória de Cristo, como se estivesse olhando em um espelho, uma ilustração que fala de um olhar próximo e íntimo. Espelhos em tempos antigos não eram feitas de vidro, mas de metal polido. Eles forneceram uma clara, mas menos do que perfeito de reflexão de uma analogia apt da nova aliança, onde os crentes ver Cristo claramente, mas não tão claramente como eles vão no futuro ( 1Co 13:12. ; cf. 1Jo 3:21Jo 3:2 ). O mesmo Deus que deu a antiga aliança deu a nova aliança. O mesmo Deus que deu a Lei é o Deus que traz a salvação sob a nova aliança. O Senhor Todo-Poderoso do Antigo Testamento é o mesmo Deus que concede liberdade na nova aliança das tentativas inúteis para ganhar a salvação guardando a Lei. É o Espírito do Senhor que traz a liberdade de salvação para os pecadores arrependidos de qualquer idade-liberdade da escravidão com a Lei ( Rom. 7: 1-6 ), Satanás ( Hb 2:14-15. ), medo ( Rom . 08:15 ), o pecado ( Rm 6:2 , Rm 6:14 ), e da morte ( Rm 8:2. )

O Espírito de Deus estava envolvido na criação não só do mundo físico, mas também do homem: "O Espírito de Deus me fez, eo sopro do Todo-Poderoso me dá vida" ( 33:4. ). Isso, é claro, não estava se referindo à relação normal do Espírito Santo para os crentes do Antigo Testamento; todos os verdadeiros filhos de Deus deve ter o Espírito Santo (cf. Rm 8:9 ], Gideon [ Jz 6:34. ], Jefté [ Jz 11:29. ], Samson [ Jz 14:6 ; Jz 15:14 ; cf. Jz 13:25 ]); artesãos (Bezalel [ Ex 31:2-3. ; 35: 30-31 ], Ooliabe [ Ex 31:6 ] e outros [ Ex 36:1 ]); profetas (Balaão [ Nu 24:2 ], Jaaziel [ . 2Cr 20:14 [], Zacarias, filho de Joiada . 2Cr 24:20 ], Ezequiel [ . Ez 11:5. ], os setenta anciãos de Israel [ Num 11: 25-26. ], Josué [ Nu 27:18. ], Saul [ 1Sm 10:6 ; 1Sm 11:61Sm 16:14. ], Davi [ 1Sm 16:13. ; cf. . Sl 51:11 ]).

O terceiro ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era a revelação. Ele é o Autor divino das Escrituras do Antigo Testamento. Zc 7:12 lamenta relativa rebelde Israel, "fizeram os seus corações como pedra de modo que eles não podiam ouvir a lei e as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito, através da profetas antigos; portanto, veio a grande ira do Senhor dos Exércitos "(cf. Ne 9:30 ). O Antigo Testamento foi escrito por "homens movidos pelo Espírito Santo [que] falaram da parte de Deus" ( 2Pe 1:21 ).

A quarta e mais importante ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era regeneração. Alguns sustentam que a regeneração, ou o novo nascimento é estranho ao Antigo Testamento. Mas as evidências mostram claramente que os crentes do Antigo Testamento foram regenerados. O trabalho de convencimento do Espírito, que precede a regeneração (cf. Jo 16:8 vem inteiramente do Antigo Testamento. Não há nenhuma indicação mais clara de depravação total em toda a Escritura que o encontrado em Jr 17:9 , Sl 119:163 ) à parte da regeneração? Como poderia Noé ser "um homem justo, íntegro em sua época" (Gn 6:9. ; Gl 3:6-9. ) a menos que ele foi regenerado pelo Espírito Santo? Como poderia o Antigo Testamento diz que "Davi fez o que era reto aos olhos do Senhor, e [não vire] desviou de tudo o que Ele ordenou em todos os dias da sua vida, a não ser no caso de Urias, o hitita" ( 1Rs 15:5 ; 1Rs 11:4 ) se ele estivesse se regeneram? Como poderia figuras do Antigo Testamento listados em Hebreus 11 viveram essas vidas exemplares de fé se o Espírito Santo não havia regenerado-los? As vidas transformadas dos santos do Antigo Testamento testemunham terem sido regenerados pelo Espírito Santo.

Conversa de Jesus com o professor judeu observou Nicodemus oferece prova convincente de que os crentes do Antigo Testamento experimentou regeneração. A conversa ocorreu antes da ratificação do novo pacto com a morte de Jesus ( Lc 22:20 ). No entanto, Jesus declarou a Nicodemos: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus ... se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" ( Jo 3:3 ). Assim, a conversão do Antigo Testamento envolvido "nascer de novo", e "nascer da água (conforme o novo texto pacto deEzequiel 36:24-27. ). e do Espírito "Salvação em qualquer idade sempre foi através da obra regeneradora do Espírito Santo.

A diferença entre o ministério do Espírito Santo sob os antigos e novos convênios é de grau. Jesus deu a entender que, quando ele disse aos seus discípulos: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós "( João 14:16-17 ). Como crentes da antiga aliança, os discípulos já possuía o Espírito Santo, como a declaração de Jesus: "Ele habita convosco", indica. No entanto, havia uma plenitude da presença e do ministério do Espírito Santo em suas vidas que aguardava a ratificação da nova aliança. Então, Jesus lhes declarou, o Espírito ". Estará em vós" Ele também falou de que a vinda plenitude em João 7:37-39 :

Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura: "E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele estavam a receber 'do seu interior correrão rios de água viva."; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

Há um grau em que crentes da nova aliança experimentar o poder ea capacitação do Espírito que vai além dos crentes da antiga aliança. Além disso, o Espírito une os crentes em um só corpo na igreja ( 1Co 12:13 ). Mas o trabalho essencial do Espírito Santo na salvação foi o mesmo na antiga aliança como no novo.

A Nova Aliança está transformando

estão sendo transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 03:18 b)

Quando o véu é removido em Cristo, os crentes recebem "a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" ( 4: 6 ) e são transformados na mesma imagem de glória em glória. A frase estão sendo transformadas traduz um particípio presente do verbo passivo metamorphoo e refere-se a santificação progressiva dos crentes. A vida cristã é um processo contínuo de crescimento para a imagem do Senhor Jesus Cristo, ascendente a partir de um nível de glória para outro.

Transformação dos crentes à semelhança de Cristo foi um tema freqüente nos escritos de Paulo. Em Rm 12:2 ), enquanto que em Gl 4:19 ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós." A maioria pessoalmente, ele escreveu que a "única coisa" que ele fez foi correr "para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" ( Fp 3:1. ; cf. 1Co 15:491Co 15:49. , 51-53 ).

Cerimonial, religião sacramental oferece nada para crentes da nova aliança. Ele não fornece justificação, não tem o poder de santificar, e não vai levar a glorificação. A vida cristã não consiste em rituais, mas em um relacionamento com Jesus Cristo; não em cerimônias, mas na "simplicidade e pureza de devoção a Cristo" ( 2Co 11:3 ). O versículo 18 serão discutidos no próximo capítulo.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

II Coríntios 3

Cada homem uma carta de Cristo — 2Co 3:1-3

Por trás desta passagem existe a idéia de um costume muito usado no mundo antigo. Era a de enviar cartas de recomendação com uma pessoa. Se alguém se dirigia a uma comunidade desconhecida, algum amigo que conhecia alguém dentro dela lhe dava uma carta de recomendação para apresentá-lo e dar testemunho de seu caráter. Era mais ou menos o que conhecemos como boas referências. Esta é uma dessas cartas, encontradas entre os papiros, escrita por um tal Aurélio Arquelau, que era um beneficiarius, um soldado privilegiado para ser excetuado de certas tarefas servis, a sua comandante em chefe que era um tribuno militar chamado Julio Domício. É uma carta para apresentá— lo e recomendá-lo a um tal Teón:

"A Julio Domício, tribuno militar da legião, de Aurélio Arquelau, seu beneficiarius, saudações. Antes da presente já te recomendei a Teón, meu amigo, e agora também te rogo, senhor, considerá-lo como considerarias a mim. Porque trata-se de um homem digno de ser amado por ti, devido ao fato de que deixou seu próprio povo, seus bens e negócios e me seguiu e me preservou através de todas as coisas. Portanto te rogo que lhe confiras o direito de ir verte. Pode te relatar tudo a respeito de nossa missão. . . amei o homem. . . Desejo-te, senhor, muitas felicidades e uma longa vida em companhia de sua família, e boa saúde, Tenha esta carta perante teus olhos e faça com que te faça pensar que te estou falando. Adeus."

Paulo estava pensando nesse tipo de carta de referência. Existe uma delas no Novo Testamento. Romanos 16 é uma carta de recomendação escrita por Paulo, para apresentar a Febe, membro da Igreja de Cencréia à Igreja de Roma. No mundo antigo, como atualmente, os testemunhos escritos não valiam muito.

Uma vez um homem pediu a Diógenes, o filósofo cínico, que lhe desse uma dessas cartas. Diógenes lhe respondeu: "Ao ver-te descobrirá que é um homem; mas se for bom ou mau o descobrirá se

tiver habilidade para distinguir entre o bem e o mal, e se não a possui não o fará por mais que eu lhe escreva milhares de vezes."

Entretanto, estas cartas eram necessárias nas igrejas cristãs, pois até Luciano, o escritor satírico pagão, notava que qualquer enganador podia fazer uma fortuna com os simples cristãos, devido ao fato de que podia enganá-los facilmente.

As orações anteriores da carta de Paulo parecem nos mostrar que este está dando testemunho de si mesmo. Declara que não necessita tal recomendação. Logo lança um olhar àqueles que estiveram causando problemas em Corinto. Diz: "Há alguns que apresentaram cartas de recomendação e que as obtiveram de vocês." Provavelmente estes eram emissários de judeus que tinham ido destruir o trabalho de Paulo e que tinham apresentado cartas do Sinédrio para creditá-los. Faz muito tempo Paulo também tinha possuído cartas similares quando foi a Damasco para destruir a Igreja (At 9:2). Paulo diz que seu único testemunho são os próprios coríntios. A mudança que se produziu em suas vidas e em sua conduta é a única recomendação que necessita.

Logo contínua realizando um grande alegação por escrito. Cada um deles é uma carta de Cristo. Muito tempo antes Platão havia dito que o bom professor não escreve sua mensagem com tinta que se apagaria, nem com palavras que não podem falar. Encontra um discípulo e semeia a semente da mensagem no coração que compreende. Escreve sua mensagem nos homens. Isso é o que Jesus tinha feito. Escreveu sua mensagem sobre os coríntios, através de seu servo Paulo, não com tinta que pudesse apagar-se, mas com o Espírito; não sobre tábuas de pedra como foi escrita a lei pela primeira vez, mas sim sobre o coração dos homens.
Encontramos uma grande verdade nisto, uma verdade que é ao mesmo tempo uma inspiração e uma terrível advertência — todo homem é uma carta aberta para Jesus Cristo. Cada cristão, goste ou não, é uma propaganda para Cristo e o cristianismo. A honra da Igreja, a honra de Cristo descansa nas mãos dos que o seguem. Julgamos a um armazeneiro pelo tipo de produtos que vende; a um artesão pelos artigos que produz; a uma igreja pelo tipo de homens que cria; e portanto os homens julgam a Cristo por seus seguidores.

Dick Sheppard, depois de ter estado anos falando ao ar livre com gente que estava fora da Igreja declarou que tinha descoberto que: "o impedimento maior que tem a igreja é a vida pouco satisfatória dos que professam ser cristãos." Quando saímos ao mundo temos a responsabilidade que nos atemoriza e inspira de ser cartas abertas, propaganda de Cristo e de sua Igreja.

A GLÓRIA QUE ULTRAPASSA TUDO

II Coríntios 1:4-11

Esta passagem em realidade se divide em duas partes. No começo do mesmo, Paulo sente que possivelmente seu anúncio de que os coríntios são uma epístola aberta de Cristo, produzida sob seu ministério, poderia soar como uma auto-louvor. De modo que se apressa a insistir que tudo o que ele tem feito não foi sua própria obra, mas sim obra de Deus. Deus o preparou para sua tarefa. Pode ser que esteja pensando em um dos significados caprichosos que às vezes os judeus davam a um dos grandes títulos de Deus. Era chamado El Shaddai, que significa Deus Todo-poderoso, mas que algumas vezes se dizia que significava Deus Suficiente. Aquele que tudo pode fez com que Paulo fosse capaz de encarar sua tarefa.

Quando Harriet Beecher Stowe produziu sua novela A cabana do Tio Tom, nos Estados Unidos, venderam-se trezentos mil exemplares num ano. Foi traduzida a vários idiomas. Lorde Palmerston, que não tinha lido uma novela nos últimos trinta anos a elogiou dizendo: "não só pelo relato, mas por sua política." Lord Cockburn, um membro do Conselho privado, declarou que tinha feito mais pela humanidade que qualquer outro livro de ficção. Tolstoi a situou entre os grandes logros da mente humana. Certamente fez muito mais que qualquer outra coisa para o avanço da liberdade dos escravos.

A autora se negou a aceitar os carinhos pelo que tinha escrito. Disse: "Eu, a autora da cabana do tio Tom? Não, por certo, eu não pude dominar a história, escreveu-se sozinha. O Senhor a escreveu, e eu só fui o instrumento mais humilde de sua mão. Tudo me veio em visões, uma após outra, e eu as traduzi em palavras. Só a Ele seja o louvor!"
Sua suficiência provinha de Deus. O mesmo acontecia com Paulo. Nunca dizia: "Olhem o que tenho feito", mas sim "Glorificado seja Deus!" Nunca se considerou adequado para nenhuma tarefa; pensou que Deus era aquele que o capacitava para ela. E essa é precisamente a razão pela qual, consciente como era de sua própria fraqueza e inadequação, temia deixar sua mão sem tarefa. Nunca tinha tido que fazê-lo sozinho: tinha-o feito com Deus.
A segunda parte desta passagem fala sobre o contraste entre a velha e a nova aliança. Uma aliança é um acordo celebrado entre duas pessoas através do qual entram numa determinada relação. No uso bíblico, não é um acordo comum, porque num acordo comum as partes contratantes entram num mesmo nível e em termos iguais. Mas no sentido bíblico da aliança, é Deus aquele que tem a iniciativa, o primeiro em mover-se, aquele que se aproxima do homem e lhe oferece sua relação com condições que o homem não poderia iniciar, nem alterar mas sim só aceitar ou rechaçar.

A palavra nova que Paulo utiliza ao falar da nova aliança, é a mesma que utilizou Jesus e é muito significativa. Em grego há duas palavras que significam novo: neos, que é novo quanto ao tempo somente. Uma pessoa jovem é neos devido ao fato de que recentemente chegou ao mundo. Em segundo lugar temos kainos, que significa novo quanto à qualidade não só quanto ao tempo. Se algo é kainos introduziu um elemento novo, fresco e distinto na situação. É esta última palavra a que tanto Jesus como Paulo utilizam para referir-se à nova aliança, e o significado é que não só é nova quanto ao tempo; é muito diferente da velha em tipo e qualidade. Não produz simplesmente uma nova relação entre o homem e Deus, mas sim algo totalmente distinto.

Onde reside essa diferença?

  1. A velha aliança estava baseada num documento escrito. Podemos ler a história de sua iniciação em Êxodo 24:1-8. Moisés tomou o livro da aliança e o leu perante o povo, e este concordou. Por outro lado a nova aliança se baseia no poder do Espírito que outorga vida. Um documento escrito, um livro, um código sempre é algo externo; impõe-se ao homem que concorda com ele externamente, enquanto que a tarefa do Espírito muda o próprio coração do homem. Um homem pode obedecer um código escrito, quando em realidade está desejando todo o tempo desobedecê-lo; mas quando o Espírito entra em seu coração e o controla, não só não transgride o código, mas também não deseja fazê-lo, porque mudou. Um código escrito pode mudar a lei; só o Espírito pode mudar a natureza humana.
  2. A velha aliança era mortífera. Por que? Produzia uma relação legal entre o homem e Deus. Com efeito dizia: "Se você deseja manter sua relação com Deus, deve guardar estas leis, e se as transgride, perderá sua relação." Portanto estabelecia uma situação em que Deus era essencialmente o juiz e o homem um delinqüente perpetuamente em falta perante o estrado do juízo de Deus. Era mortífera porque matava certas coisas.
  3. Matava a esperança. Ninguém cria que um homem podia cumpri-la em sua totalidade. Devido à natureza humana, fazê-lo era e é impossível. Portanto só podia produzir uma frustração desesperançada.
  4. Matava a vida. Sob ela o homem não podia alcançar nada mais que a condenação. Estava destinado a isso por sua falta de cumprimento, e isto significava a morte.
  5. Matava a força. Era perfeitamente capaz de dizer a um homem o que tinha que fazer, mas não podia ajudá-lo a fazê-lo. Podia diagnosticar a enfermidade, mas não curá-la.

Mas a nova aliança era muito diferente:

  1. É uma relação de amor. Existe porque Deus ama o mundo.
  2. É uma relação entro um pai e seus filhos. O homem já não era mais o criminoso negligente, mas sim era o filho de Deus, não importa que se tratasse de um filho desobediente.
  3. Mudava a vida do homem, não pela imposição de um novo código de leis sobre ele, mas sim mudando seu coração, e convertendo-o num homem novo.
  4. Portanto não só dizia ao homem o que tinha que fazer, mas sim lhe dava a força para fazê-lo. Com seus mandamentos trazia consigo o poder.

Assim, pois, Paulo continua assinalando o contraste entre as duas relações, as duas alianças. A velha aliança tinha nascido na glória. Quando Moisés descendeu da montanha com os Dez Mandamentos, que são o código da velha aliança, sua face brilhava com tal esplendor que ninguém podia olhara para ele (Ex 34:30). Obviamente tratava-se de um esplendor passageiro e transitivo. Não durou nem podia durar. Nasceu só para desvanecer-se. Mas a nova aliança, a nova relação que Jesus Cristo possibilita entre o homem e Deus, tem um esplendor maior, devido ao fato de que traz consigo o perdão e não a condenação, a vida e não a morte, uma glória que nunca se murchará e um brilho que não se perderá nem bem comece a luzir-se.

Agora, aqui há uma advertência. Os judeus preferiam a velha aliança, a lei. Rechaçavam a nova, a nova relação em Cristo. Não se trata de que a velha aliança fosse má; mas sim estava situada num lugar de segunda importância, era um degrau no caminho. Como um grande comentarista disse: "Quando sai o Sol, as lâmpadas deixam de ser úteis." E como diz a sábia declaração: "O bom é inimigo do melhor."
Os homens apegaram-se sempre ao velho, mesmo quando se lhes ofereceu algo muito melhor. Quando se descobriu o clorofórmio, por muito tempo as pessoas se negaram a utilizá-lo, baseando-se em fundamentos pretensamente religiosos.

Quando surgiram Wordsworth e os poetas românticos, a crítica disse: "Isto não dá para muito."
Quando Wagner começou a escrever sua música as pessoas não a aceitavam porque era nova.

Em todo mundo as igrejas se aferram ao velho e rechaçam o novo. Uma coisa é correta porque foi feita, outra está equivocada devido ao fato de que nunca se realizou. Na vida devemos tomar cuidado de não adorar os degraus em lugar da meta, de não nos aferrar ao bom enquanto que o melhor nos está aguardando, de não insistir, como o fizeram os judeus, em que as formas de agir antigas são corretas e rechaçam as novas glórias que Deus abre perante nós.

O VÉU QUE OCULTA A VERDADE

II Coríntios 3:12-18

Todas as imagens utilizadas nesta passagem surgem diretamente da passagem anterior. Paulo parte da idéia de que quando Moisés desceu do monte, a glória resplandecia em seu rosto de tal maneira que ninguém podia olhá-lo atentamente.

  1. Ele pensa em Ex 34:33. A tradução correta do hebraico, da qual emerge o pensamento de Paulo, é que Moisés pôs um véu sobre seu rosto quando terminou de falar, como se tivesse utilizado o véu para que o povo não pudesse ver como a glória que uma vez tinha brilhado sobre seu rosto se apagava lentamente. Estava destinado a ser ultrapassado, não como o correto excede ao equivocado, mas sim como o incompleto se vê ultrapassado pelo completo, o degrau no caminho pela meta final. A revelação que veio a Moisés era verdadeira e grandiosa, mas era parcial. A que veio em Jesus Cristo era total, final e completa. Como o assinalou sabiamente Santo Agostinho há muito tempo: "Ficamos em falta com o Antigo Testamento se negarmos que provém do mesmo Deus bom e justo que o Novo. Por outro lado interpretamos mal o Novo, se pusermos o Antigo no mesmo nível." Um é um degrau rumo à glória; o outra é a cúpula da glória.
  2. Agora a idéia do véu se apodera da mente de Paulo e ele a utiliza de diversas maneiras. Diz que, quando os judeus ouviam a leitura do Antigo Testamento, como o faziam todos os sábados na sinagoga, havia um véu sobre seus olhos que lhes impedia de ver o verdadeiro significado da mesma. Ao ouvi-la teria que lhes apontar a Jesus Cristo, mas o véu lhes impede vê-lo. Nós também podemos deixar de ver o verdadeiro significado das Escrituras devido ao fato de que nossos olhos estão cobertos.
  3. Pode ser que o estejam pelo preconceito. Muitas vezes levamos às Escrituras nossas teorias e buscamos textos para reforçá-las para e sustentá-las, em lugar de nos aproximar humildemente às Escrituras para aprender o que elas têm a nos ensinar. Também muitas vezes recorremos às Escrituras em busca de apoio para nossos próprios pontos de vista, em lugar de tentar encontrar a verdade de Deus.
  4. Podem estar veladas pelo que queremos crer. Muitas vezes buscamos encontrar nas Escrituras o que gostaríamos que figurasse nelas, em lugar do que está ali. Tomemos um exemplo: nos deleitaremos em todas as referências ao amor e à misericórdia de Deus, mas passaremos de longe deliberadamente todas as que falam da ira e do juízo de Deus. Encontramos o que queremos encontrar, e negamos o que não queremos ver.
  5. Pode ser que estejam cobertas por um pensamento fragmentado. Deveríamos considerar sempre a Bíblia como uma totalidade. É fácil tomar textos individualmente e criticá-los. É fácil provar que há partes do Antigo Testamento que são menos que cristãs. Não encontramos dificuldade em prover apoio para nossas teorias particulares escolhendo certos textos e passagens, e deixando outros de lado. Mas devemos buscar toda a mensagem das Escrituras; e esta é outra maneira de dizer que devemos ler as Escrituras à luz de Jesus Cristo.
  6. Não só há um véu que impede que os judeus vejam o verdadeiro significado das Escrituras; também há um véu que se interpõe entre eles e Deus.
  7. Às vezes é o véu da desobediência. Em muitas oportunidades é a cegueira moral e não a intelectual a que nos impede de ver a Deus. Se persistirmos em desobedecer, convertemo-nos cada vez em mais incapazes de ver a Deus. A visão do Senhor chega ao coração puro.
  8. Às vezes é o véu do espírito indócil. Como diz um provérbio escocês: "Não há ninguém tão cego como os que não querem ver." O melhor professor da Terra não pode ensinar ao homem que já sabe tudo e que não quer aprender. Deus nos deu o livre-arbítrio, e, se insistirmos em nosso próprio caminho, não chegaremos a conhecer sua vontade.
  9. Paulo continua logo dizendo que vemos a glória de Deus sem nenhum véu que nos cubra o rosto, e devido a isso nós também somos transformados de glória em glória. Talvez, possivelmente o que Paulo queira dizer é que, se olharmos a Cristo, afinal o refletimos. Sua imagem, seu reflexo aparece em nossas vidas. É uma lei da vida que nos parecemos com as pessoas que observamos. A pessoa admira uma estrela e logo começa a reproduzir o vestimenta e os maneiras da mesma. Adora como herói a alguém e começa a refletir a forma de ser dessa pessoa. Se contemplamos a Deus, se caminhamos olhando a Jesus Cristo, se fixarmos nossos olhos sobre Ele, finalmente a glória da vida cristã é tal que chegamos a refleti-lo.

Nesta passagem Paulo criou um problema teológico para muitos. Diz: "O Senhor é o Espírito." Parece identificar ao Senhor Ressuscitado e ao Espírito Santo. Devemos recordar que Paulo não escrevia teologia; dava a conhecer sua experiência. E a vida cristã nos demonstra que a tarefa do Espírito e a de Cristo é a mesma. A força, a guia, a luz que recebemos provêm tanto do Espírito como de Jesus. Não importa como o expressemos sempre que o experimentemos.

Paulo diz que onde estiver o Espírito há liberdade. Quer dizer que enquanto nossa obediência a Deus esteja dominada e condicionada por um livro ou um código de leis, estamos na posição de um servo involuntário e um escravo. Mas quando provém da obra do: Espírito em nossos corações o centro de nosso ser não tem outro desejo que o de servir e obedecer a Deus devido ao fato de que o amor o obriga e não a lei. Há muitas coisas que nos desagradaria fazer para algum estranho se fôssemos obrigados como servos, mas é um privilégio fazê-las para alguém que amamos. O amor reveste de glória as tarefas mais humildes e servis. "Em seu serviço encontramos nossa perfeita liberdade."


Dicionário

Carta

substantivo feminino Correspondência, mensagem escrita ou impressa, que se envia a alguém, a uma instituição ou a uma empresa, para comunicar alguma coisa.
Por Extensão O conteúdo dessa mensagem, normalmente inserido num envelope selado.
Documento oficial e legal que confere um título ou ofício; diploma.
Relação das refeições disponíveis num restaurante; cardápio.
Representação reduzida de determinada região, país, da superfície da Terra; mapa.
[Jurídico] Documento, certificado de comprovação ou de aquisição de direitos.
[Jurídico] Documento de valor legal transmitido por autoridades políticas, civis, militares.
expressão Carta Branca. Consentimento dado a alguém para que esta pessoa se comporte do modo como desejar (usado no sentido figurado): você tem carta branca para fazer o que quiser da vida!
Carta Magna. Leis que regulam e organizam a vida de uma nação; Constituição.
substantivo feminino plural Conjunto das cartas usadas num jogo; baralho.
Jogos que utilizam o baralho: nunca soube jogar as cartas.
Etimologia (origem da palavra carta). Do latim charta.ae, carta.ae; pelo grego kártes.ou.

substantivo feminino Correspondência, mensagem escrita ou impressa, que se envia a alguém, a uma instituição ou a uma empresa, para comunicar alguma coisa.
Por Extensão O conteúdo dessa mensagem, normalmente inserido num envelope selado.
Documento oficial e legal que confere um título ou ofício; diploma.
Relação das refeições disponíveis num restaurante; cardápio.
Representação reduzida de determinada região, país, da superfície da Terra; mapa.
[Jurídico] Documento, certificado de comprovação ou de aquisição de direitos.
[Jurídico] Documento de valor legal transmitido por autoridades políticas, civis, militares.
expressão Carta Branca. Consentimento dado a alguém para que esta pessoa se comporte do modo como desejar (usado no sentido figurado): você tem carta branca para fazer o que quiser da vida!
Carta Magna. Leis que regulam e organizam a vida de uma nação; Constituição.
substantivo feminino plural Conjunto das cartas usadas num jogo; baralho.
Jogos que utilizam o baralho: nunca soube jogar as cartas.
Etimologia (origem da palavra carta). Do latim charta.ae, carta.ae; pelo grego kártes.ou.

epístola, missiva, bilhete. – Segundo Bruns. – carta é o termo usual com que se designam os escritos que se dirigem a alguém dando-lhe notícias, ou tratando de assuntos que lhe interessam mais ou menos diretamente. – Epístolas dizemos das cartas dos antigos, tratando de graves assuntos, em forma literária e em tom solene, principalmente quando o conteúdo delas interessava a muitos; como, por exemplo, as epístolas de S. Paulo. Familiarmente dá-se hoje o nome de epístola a uma carta muito longa e em estilo pretensioso. – Missiva é a carta considerada com relação à pessoa que a manda; é termo pouco usado. – O bilhete difere da carta: em se ocupar só de um assunto, ou de assunto ligeiro, de pequena importância; em conter poucas palavras e excluir as formas cerimoniosas que encabeçam e concluem as cartas ordinárias. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 255

Cartá

cidade

Corações

-

Escrita

o livro de Gênesis não faz alusão alguma à arte de escrever, embora a arqueologia nos mostre que ela era praticada no tempo dos patriarcas, e de modo particular por quase todas as classes do Egito no tempo do Êxodo. A primeira alusão acha-se em Êxodo (24.4). No tempo dos profetas são freqüentes as referências à escrita (is 8:1 – 30.8 – Jr 30:2Hc 2:2, etc.). (*veja Livro, Tinta, Papiro e Pergaminho.)

Escrita Registro de letras ou sinais em material próprio, formando palavras que expressam idéias e pensamentos. A arte de escrever já era conhecida no tempo dos PATRIARCAS, mas a primeira menção da escrita na Bíblia aparece em Ex 24:4. V. LIVRO, PAPIRO, PERGAMINHO e TINTA.

escrita s. f. 1. Ato ou efeito de escrever. 2. Aquilo que se escreve. 3. Caligrafia. 4. Escrituração mercantil.

Homens

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

Lida

grego: natividade

Lida Cidade localizada uns 20 km a sudeste de Jope, em direção a Jerusalém (At 9:32-38).

lida s. f. 1. Ato ou efeito de lidar. 2. Trabalho, faina, luta, lide.

Sois

substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
Não confundir com: sóis.
Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 3: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A nossa carta vós sois, carta tendo sido insculpida ① nos nossos corações, sendo conhecida e sendo lida por todos os homens,
II Coríntios 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1449
engráphō
ἐγγράφω
gravar, inscrever, escrever em ou sobre
(are written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1992
epistolḗ
ἐπιστολή
eles / elas
(they)
Pronome
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G314
anaginṓskō
ἀναγινώσκω
atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
(after)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição


γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


ἐγγράφω


(G1449)
engráphō (eng-graf'-o)

1449 εγγραφω eggrapho

de 1722 e 1125; TDNT - 1:769,128; v

  1. gravar, inscrever, escrever em ou sobre
    1. registrar, arrolar

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπιστολή


(G1992)
epistolḗ (ep-is-tol-ay')

1992 επιστολη epistole

de 1989; TDNT - 7:593,1074; n f

  1. carta, epístola

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

ἀναγινώσκω


(G314)
anaginṓskō (an-ag-in-oce'-ko)

314 αναγινωσκω anaginosko

de 303 e 1097; TDNT - 1:343,55; v

  1. distinguir entre, reconhecer, conhecer acuradamente, admitir
  2. ler


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob