Enciclopédia de Colossenses 4:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

cl 4: 2

Versão Versículo
ARA Perseverai na oração, vigiando com ações de graças.
ARC Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;
TB Perseverai na oração, velando nela, com ações de graças,
BGB Τῇ προσευχῇ προσκαρτερεῖτε, γρηγοροῦντες ἐν αὐτῇ ἐν εὐχαριστίᾳ,
LTT (Todos vós: ) em oração firmemente continuai, estando velando ① nela em expressões de toda a gratidão (a Deus),
BJ2 Perseverai na oração, vigilantes, com ação de graças,
VULG Orationi instate, vigilantes in ea in gratiarum actione :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 4:2

I Samuel 12:23 E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito.
Jó 15:4 E tu tens feito vão o temor e diminuis os rogos diante de Deus.
Jó 27:8 Porque qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro, quando Deus lhe arrancar a sua alma?
Salmos 55:16 Mas eu invocarei a Deus, e o Senhor me salvará.
Salmos 109:4 Em paga do meu amor, são meus adversários; mas eu faço oração.
Mateus 26:41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
Marcos 13:33 Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
Lucas 21:36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Colossenses 2:7 arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças.
Colossenses 3:15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
Colossenses 3:17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
Colossenses 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.
I Tessalonicenses 5:17 Orai sem cessar.
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

estando em vigília (orando).


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

cl 4:2
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 108
Página: 227
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.” — PAULO (Cl 4:2)


Muitos crentes estimariam movimentar a prece, qual se mobiliza uma vassoura ou um martelo.

Exigem resultados imediatos, por desconhecerem qualquer esforço preparatório. Outros perseveram na oração, mantendo-se, todavia, angustiados e espantadiços. Desgastam-se e consomem valiosas energias nas aflições injustificáveis. Enxergam somente a maldade e a treva e nunca se dignam examinar o tenro broto da semente divina ou a possibilidade próxima ou remota do bem. Encarceram-se no “lado mau” e perdem, por vezes, uma existência inteira, sem qualquer propósito de se transferirem para o “lado bom”.

Que probabilidade de êxito se reservará ao necessitado que formula uma solicitação em gritaria, com evidentes sintomas de desequilíbrio? O concessionário sensato, de inicio, adiará a solução, aguardando, prudente, que a serenidade volte ao pedinte.

A palavra de Paulo é clara, nesse sentido.

É indispensável persistir na oração, velando nesse trabalho com ação de graças. E forçoso é reconhecer que louvar não é apenas pronunciar votos brilhantes. É também alegrar-se em pleno combate pela vitória do bem, agradecendo ao Senhor os motivos de sacrifício e sofrimento, buscando as vantagens que a adversidade e o trabalho nos trouxeram ao espírito.

Peçamos a Jesus o dom da paz e da alegria mas não nos esqueçamos de glorificar-lhe os sublimes desígnios, toda vez que a sua vontade misericordiosa e justa entra em choque com os nossos propósitos inferiores. E estejamos convencidos de que oração intempestiva, constituída de pensamentos desesperados e descabidas exigências, destina-se ao chão renovador qual acontece à flor improdutiva que o vento leva.



cl 4:2
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
  1. O papel do senhor (4.1). Paulo mostra que os senhores também são servos ("es-cravos", BV, NTLH, NVI) do Senhor nos céus. Por isso, eles também têm de ser obedi-entes. Fazer o que for de justiça e eqüidade aos servos ("escravos", BV, NTLH, NVI) é igual a aconselhar os senhores a libertar os escravos. É recebê-los como irmãos (Fm 16). Aregra de ouro fica em destaque (3.13b). Todos os senhores, mesmo os maus, no fim das contas têm de prestar contas a Deus, o Senhor nos céus.

A subdivisão anterior tinha um princípio do qual se derivou a ética doméstica. Da mesma forma, esta subdivisão tem um princípio para a ética salvífica. Este princípio está em 3.23: Tudo deve ser feito "como ao Senhor". Paulo ressalta esta base. É Cristo e não regras (Gl 3:21-28). Ele é o método, o motivo, a medida e o objeto de todas as éticas.

A conduta ética, cuja origem e fim estejam em outro princípio que não a glória de Senhor Jesus Cristo, não é ética cristã. Os cristãos cantam: "A Deus demos glória, com grande fer-vor; seu Filho bendito por nós todos deu".' E ao lado de Maria no Magnificat, eles dizem: "A minha alma engrandece ao Senhor. Porque me fez grandes coisas o Poderoso" (Lc 1:46-49).

4. Responsabilidades Evangelísticas (4:2-6)

O cristianismo é uma fé missionária. Para que o mistério de Cristo (3) seja devi-damente proclamado, Paulo roga pela oportunidade de fazer assim. Com isso, ele dá aos crentes colossenses um exemplo.

a) Oportunidade (4:2-4). Uma vez mais o apóstolo une oração com ação de graças (2; 1.3,9,12), pois todo o bem vem de Deus. Perseverai enfatiza a necessidade de o cristão permanecer em constante atitude de comunhão com Deus (Rm 12:12). A oração também está unida com velando, ou seja, "vigiando" (ACF, RA), como Jesus exortou os discípulos no jardim do Getsêmani,(Mt 26:41). Thomas escreve magnificamente: "Não temos de vigiar a nos mesmos, o que seria deprimente; não temos de vigiar Satanás, o que nos distrairia; não temos de vigiar nossos pecados, o que seria desanimador; mas temos de manter nosso olhar fixo em Cristo, 'olhando para Jesus'"."

Ação de graças (2) deve ser importante, pois Paulo a menciona com freqüência. É o principal meio de desenvolver amor e apreço por Cristo e por tudo que ele fez por nós. Serve para sempre manter diante de nós nossa dependência dele.

Na verdade, esta chamada à oração é um pedido de Paulo pela oportunidade de difundir a palavra acerca de Cristo (Ef 6:18-19). Ele diz: Orando também juntamente por nós (3). Esta nota sempre está em sua boca, pois há muitos adversários 1Co 16:9-2 Co 2.11,12). A expressão para que Deus... abra a porta da palavra ressalta que, embora a expansão do evangelho esteja sob direção divina (At 16:7), também está sujeita a obstáculos satânicos (1 Ts 2.18). Talvez Paulo deseje ser liberto da prisão, caso fosse da vontade de Deus. Porém, preso ou solto, ele ainda falará do mistério de Cristo. Paulo não é covarde. Sua oração é pela retirada de todo obstáculo ao cumprimento da sua comissão. O versículo 4 é um pedido pela habilidade de pregar (Ef 6:18-19). O problema de ministros e professores cristãos também era o problema do apóstolo. Trata-se do pro-blema de como deixar clara a mensagem do evangelho, pois esta é a força de como me convém ("como é o meu dever", NTLH).

Sob o tema "Continue em Oração", vemos:

1) A necessidade da oração, 2;

2) O valor da oração, 3;

3) O propósito da oração, 4.

Esta curta oração é surpreendente pelos itens que Paulo exclui de seus pedidos. Revela que sua paixão exclusiva é ser útil ao Senhor. Viver para Cristo não basta, embo-ra seja necessário. O seu grande desejo é ser capacitado para falar o evangelho de manei-ra clara e convincente.

b) Exemplo (4.5,6). Orar também é insuficiente. O evangelho tem de ser vivido. Exem-plo e influência são importantes. O versículo 1 fala sobre a conduta do cristão dentro da comunidade cristã. Da mesma forma, o versículo 5 fala sobre a conduta do cristão para com os que estão de fora da comunidade cristã. Andai com sabedoria (5; cf. 2,6) é portar-se com tato. A frase para com os que estão de fora está fértil de significado. Revela o lamento de Paulo, seu sentimento de missão e seu impulso motriz. Este é o segredo de sua tática e poder de persuasão sobre os incrédulos. Ele faz as pessoas perce-berem que ele as ama. Eis exposta a alma do evangelista e do missionário.'

Remindo o tempo (cf. Ef 5:16) significa que não devemos perder nenhuma oportu-nidade para testemunhar. Sugere que timing neste trabalho importante é fundamental. O cristão tem de agarrar a iniciativa. E especialmente apropriado para nossos dias, é o fato de que o tempo está se esgotando para fazermos esta obra redentora. Paulo ficava evangelizando o tempo todo. Na conjuntura colossense, na qual os falsos ensinos eram excessivos, ele exortou os crentes a tirar proveito da situação e divulgar a verdade — e justamente porque "os dias são maus" (Ef 5:16).

A palavra (6) do cristão deve ser agradável (de charis, "graça", que significa a idéia grega de beleza). Até as coisas comuns são afetadas por estarmos em Cristo. Nosso discurso tem de ser digno de Cristo (3.17,23). Temperada com sal dá a entender que nossa palavra deve ser saborosa e sensata. Para que saibais como vos convém res-ponder a cada um destaca nossa obrigação cristã de estarmos bem informados sobre nossa fé.

Paulo revela que a santidade ética é o fruto de apropriadamente entendermos e experimentarmos Cristo. Mostra que viver com integridade é evidência de ensino corre-to (1.7,8). A nova vida em Cristo suplanta a velha vida em pecados (2 Co 5.17). O apóstolo coordenou os assuntos, expôs os falsos mestres e entregou toda a questão a Deus, por confiar no poder da verdade.

SEÇÃO V

DESPEDIDA

Colossenses 4:7-18

A quantidade e importância dos assuntos tratados com tamanha profundidade e com tão poucas palavras nesta epístola são surpreendentes. Paulo teve ajuda de fora — ajuda de cima. Tais fatores não são menos evidentes nesta passagem final. Estes versículos falam da comunhão íntima dos crentes. Cada um é consumido pelos mesmos interesses; todos são membros interdependentes do corpo de Cristo. Há consideração mútua e profunda uns pelos outros, conforme indicam palavras como console (8), combatendo (12), amado (14).

Paulo mostra verdades claras sobre o espírito destes homens. Eles eram cheios de fidelidade (7), amor (9), perdão (10), oração e devoção (12) e zelo (13). Alista das caracte-rísticas nobres é longa.

Nestas palavras de despedida, Paulo também revela elementos do culto na igreja primitiva. Eles se reuniam em casas (15). Cantavam hinos e canções evangélicas (3.16). Liam a Bíblia (16), faziam orações fervorosas (12) e ministravam uns aos outros do círcu-lo cristão segundo a capacidade de cada um (8,14).

Tratavam-se de homens consumidos pelo senso de missão e destino. Eram chama-dos (17), enviados (8), servos (diáconos,
12) e responsáveis em assuntos redentores (12,17), chegando a ser presos (10).

Mesmo assim, o indivíduo não ficava perdido na nova comunidade espiritual. A iden-tidade e o papel de cada um eram preservados. Havia intercessores, médicos, pregado-res, doadores, mensageiros, servos e sofredores. Cada um cumpria seu dever com inten-sidade variada (12,13). Os tipos de personalidade mostravam-se pelas características e trabalhos de cada um. Suas relações eram estreitas e contínuas (10).

As saudações são nobres e afetuosas, adaptadas a cada pessoa mencionada. Paulo, com avaliação honesta e estimativa precisa de todos (note a reserva ao falar de Demas, 14), destaca seu respeito por cada um individualmente. Diríamos que ele tem poder para evocar a mais alta lealdade e o melhor serviço de outros homens.

A carta tem a assinatura de Paulo escrita de próprio punho (18). Há um pedido simples e uma oração final para que sejam deles o mais sublime e o melhor que Deus tenha a oferecer.
O apóstolo faz seus comentários relevantes mencionando os indivíduos em ordem: primeiro, os mensageiros, depois os colegas judeus que estão com ele e, por fim, os gentios.

A. OS PORTADORES DA MENSAGEM, 4:7-14

1. Mensageiros (4:7-9)

  1. Tíquico (4.7,8). Este é o mensageiro que leva a carta. Tíquico ele completará a mensagem escrita com seu relatório verbal (Ef 6:21). Tecnicamente, ele não é diácono,' mas é mencionado cinco vezes no Novo Testamento (At 20:4-5; Ef 6:21-2 Tm 4.12; Tt 3:12; e aqui). Sua missão é dupla: dar notícias acerca de Paulo e obter informações para o apóstolo; esta é a intenção das palavras vos fará saber o meu estado (8). Paulo chama Tíquico de fiel ministro, e conservo no Senhor. A relação entre Pau-lo e este companheiro cristão é estabelecida pela relação deles com o Senhor — ambos estão em Cristo.
  2. Onésimo (4.9). Onésimo é escravo de Filemom, recentemente convertido e, por isso, amado e fiel irmão. Ele está voltando ao seu senhor em companhia de Tíquico. Paulo diz para a igreja em Colossos: Agora ele é dos vossos. Assim, o apóstolo atesta a experiência cristã de Onésimo e sua inclusão no corpo místico de Cristo. Embora escravo, ele é novo homem em Cristo. Ele também tem testemunho a dar e relatório a informar.

2. Colegas Judeus (4.10,11)

  1. Aristarco (4.10). Aristarco, aprisionado no alvoroço em Éfeso (Atos 19:29), está preso com Paulo em Roma. Certos expositores sugerem que ele era apenas um prisio-neiro metafórico. Mas esta dificilmente é uma conclusão aceitável, visto que Atos 27:2 declara que ele acompanhou Paulo a Roma.
  2. Marcos (4.10). Marcos (João Marcos), um fracasso conforme registro em Atos 13, agora está restabelecido, aceito e recomendado pelo apóstolo.' Alguns ainda devem ter reservas quanto a ele, mas Paulo as dissipa totalmente (2 Tm 4.11). Não se sabe quando ou como os crentes colossenses haviam recebido mandamentos. Talvez um mensageiro tenha-lhes transmitido pessoal e verbalmente tais mandamentos ou tenha havido uma carta anterior. Recebei-o é mais bem traduzido por "dai-lhe bom acolhimento ou recep-ção cordial" (cf. BV). Marcos, diferente de Demas, representa os companheiros de traba-lho que não desistem.

c) Jesus (4.11). Jesus era nome comum entre os judeus do século I. Seria natural o cristão hesitar em usar este nome sagrado; por conseguinte, entre os cristãos ele era cha-mado Justo. Ele, Aristarco e Marcos são as únicas pessoas da circuncisão (judeus) que estão com Paulo. A dúvida é por que havia tão poucos judeus convertidos. Pode ser lamen-tável que tão poucos fossem fiéis ou talvez seja motivo de alegria que tão poucos tivessem sido presos. Cooperadores no Reino de Deus é mais bem traduzido por "cooperadores para o reino de Deus" (RSV; cf. NTLH). Paulo diz que eles lhe são uma consolação.

3. Gentios (4:12-14)

  1. Epafras (4.12,13). Epafras é o pastor de Colossos (1.7,8). Aqui Paulo faz sua avalia-ção do homem. Ele chega ao íntimo do coração e missão de Epafras quando diz: Para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus (12). Esta é a oração do pastor pela santificação do seu rebanho Este também é insight do que Paulo considera mais essencial no ministério (cf. 1.28). Uma vez mais a importância da oração se revela. Combatendo sempre (agonizomenos; lit., "agonizando") por vós em ora-ções (cf. 2,1) é como a agonia de Cristo no jardim do Getsêmani.3 Perfeitos (teleioi) nesta referência significa não só "completos", mas tem também um conteúdo moral (cf. 1.28). Con-sumados (particípio) modifica a vontade de Deus e lembra 2.10.4 Significa total garantia (2,2) e inteira lealdade à revelação dada e à vontade de Deus (1.9). Zelo (13, ponon) signi-fica trabalho duro ou tormento.' Aristarco estava engajado em missão nacional. Seu ministé-rio abrangia igrejas em três comunidades — Colossos, Laodicéia e Hierápolis.
  2. Lucas (4.14a). Lucas, o médico amado, juntou-se ao grupo em Trôade (At 16:10). O fato é verificável, pois o autor de Atos (Lucas) passa a usar os verbos na primeira pessoa do plural ("nós") naquele ponto da narrativa. A declaração no versículo 11 que fala que só Aristarco, Marcos e Justo são judeus é a principal evidência de Lucas ser gentio.' Repare que dois escritores dos Evangelhos (Marcos e Lucas) estão com Paulo. Esta associação próxima assegura informações precisas e fontes humanas autorizadas para os próprios escritos paulinos.7 Observe também que Lucas é o único escritor gentio do Novo Testamento e que ele estava com Paulo no fim (2 Tm 4.11).
  3. Demas (4.14b). A Epístola aos Colossenses e a Epístola a Filemom (cf.
    24) foram redigidas antes da deserção de Demas e da escrita da Segunda Epístola a Timóteo (2 Tm 4.10). Nesta carta colossense, Paulo não fala nada sobre Demas. Este silêncio singular insinua dúvida ou temor em relação a ele.

B. OS DESTINATÁRIOS DA MENSAGEM, 4:5-17

Agora Paulo dá atenção aos irmãos da igreja colossense e da igreja laodicense.

1. Ninfa (4.15,16)

Ninfa era o líder ou pastor da congregação cristã em Laodicéia. Há duas leituras possíveis para o pronome que descreve o lugar onde a igreja se reunia. Pode ser masculino ou feminino, ou seja, a casa dele ou dela.' Visto que Paulo está saudando irmãos, o masculino é a forma mais apropriada (cf. CH, NTLH, que traduzem pelo feminino). Era uma igreja que se reunia em casa, onde os discípulos cultuavam a Deus (cf. Rm 16:5-1 Co 16.19). Do versículo 16, observemos que a Epístola aos Colossenses tinha de ser lida em ambas as igrejas; e que havia igualmente uma epístola dirigida à igreja em Laodicéia (missiva hoje perdida). Certos intérpretes sugerem que se refere à Epístola aos Efésios. A que veio de Laodicéia (16) tem de significar uma carta de Paulo escrita para os laodicenses; dificilmente seria uma carta de Laodicéia para Paulo.'

2. Arquipo (4.17).

Arquipo foi favorecido com uma mensagem especial de Paulo. Era uma ordem concernente ao ministério que Arquipo exercia, o qual fora dado no Senhor (cf. Fm 2). Certos expositores propõem que Arquipo precisava desta exortação, porque ele era rela-xado.' Talvez atenta (blepe, "vê", "olha", BAB) seja aviso sobre os caminhos tortuosos dos gnósticos.

C. A ASSINATURA DO REMETENTE, 4.18

Saudação de minha mão significa, provavelmente, que o apóstolo apanhou a pena do escriba e com sua letra acrescentou o versículo 18. Nestas palavras finais, Paulo quer que os crentes colossenses não esqueçam do sofrimento que ele passou em prol deles. Mas lembrai-vos das minhas prisões é mais que uma chamada à solidariedade. É também uma declaração de seu ministério e chamado, os quais estão subordinados à autoridade da Grande Comissão. É ele, o líder dos cristãos, que está preso. Mas temos de ressaltar que ele está preso a Cristo como também preso por Roma.

Graça, o favor imerecido do Senhor, é a suma da mensagem do evangelho. É a oração final de Paulo pelos crentes colossenses.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 4 versículo 2
Rm 12:12; Fp 4:6; 1Ts 5:17.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
*

3.22—4.1 Essa abordagem em relação a escravo e livre em Colossenses deve-se, provavelmente, ao tema da carta a Filemom. Onésimo era um escravo fugitivo que Paulo estava enviando de volta com uma carta ao seu proprietário Filemom. Onésimo estava acompanhando Tíquico com a carta aos colossenses (4.7-9), e eles provavelmente levavam consigo também a carta a Filemom (Introdução a Filemom).


*

4.2-6 Duas outras maneiras nas quais os crentes podem “pensar nas cousas lá do alto” (3,2) são a oração (Ef 6:18-20, nota) e falar de sua fé de forma sábia e persuasiva aos de fora a fim de que possam ser trazidos à plenitude de vida em Cristo.

* 4.7-17 A carta termina com uma visão rápida da complexa e fluida rede de líderes que mantinham unidas as igrejas de Paulo. Alguns nomes aparecem também em Fm 23, 24.

* 4.7 Tíquico. O principal portador das cartas aos Colossenses, a Filemom e aos Efésios (Ef 6:21, 22). Mencionado pela primeira vez como integrante da comitiva de Paulo em Atos 20:4. Tíquico era da província romana da Ásia (na atual Turquia) e parece ter sido um dos mensageiros da maior confiança de Paulo até o fim de seu ministério (2Tm 4.12; Tt 3:12).

* 4.9 Onésimo. Ver Introdução a Filemom.

*

4.10 Aristarco. Este judeu de Tessalônica teve notória participação no tumultuado ministério de Paulo em Éfeso (At 19:29). Ele tinha viajado na companhia de Paulo pela Grécia (At 20:4) e até Jerusalém e Roma (At 27:2), onde ele agora estava preso com Paulo.

Marcos. O racha ocorrido mais de uma década antes entre Paulo e os primos Barnabé e João Marcos (autor do Evangelho de Marcos, At 13:13-15:37-40) havia cicatrizado (2Tm 4.11; Fm 24). A menção especial que Paulo faz com relação a Marcos testifica o poder da obra reconciliatória de Cristo (1.20-22) e a paz que deve reinar dentro do corpo de Cristo (3.15).

* 4:11 Jesus, conhecido por Justo. Desconhecido senão por essa menção.

* 4.12 Epafras. Ver 1.7; Introdução: Data e Motivo.

* 4.13 Hierápolis. Ver Introdução: Data e Motivo.

*

4.14 Lucas. Esse companheiro de viagem de Paulo em Atos estava com Paulo naquela que pode ter sido a véspera de sua morte (2Tm 4.11). Como autor do Evangelho de Lucas e de Atos, ele também era cronista de Paulo. Embora sua obra mostre que era excepcionalmente letrado, a menção de sua ocupação não implica que fosse necessariamente um homem de posição social privilegiada, pois muitos médicos freqüentemente eram escravos.

Demas. Demas abandonou a Paulo durante sua segunda prisão em Roma (2Tm 4.10). Ele é mencionado uma outra vez somente (Fm 24).

* 4.15 Ninfa. Ver referências laterais. Alguns manuscritos identificam essa pessoa, que hospedou a Igreja de Laodicéia em sua casa, como sendo uma mulher. Há várias referências a mulheres (cujo estado civil não é mencionado) como protetoras ou hospedeiras de igrejas ou, ainda, como obreiras no ministério (At 12:12-16:13-15; Rm 16:1, 2, 6, 7, 12, 13; Fp 4:2, 3; 2Jo 1:5). O modelo para o relacionamento entre homens e mulheres, particularmente maridos e esposas, apresentado em 3.18 e textos paralelos (1Co 14:33-35; Ef 5:22-33; 1Tm 2:11-15) não era incoerente com a parceria no ministério que existia entre homens e mulheres na igreja primitiva.

igreja... sua casa. De acordo com as evidências existentes, até a metade do terceiro século as igrejas não possuíam edificações distintas para o culto. Até essa época, as igrejas reunidas em casas eram a norma. Aquelas pessoas que exerciam um ministério de hospitalidade tendo igrejas em suas casas eram importantes benfeitores da igreja primitiva (At 12:12; Rm 16:5; 1Co 16:19; Fm 2) Sobre hospitalidade, ver Rm 12:13; 1Tm 3:2; Tt 1:8; Hb 13:2; 1Pe 4:9.

* 4.16 a dos de Laodicéia. Alguns sugerem que Paulo refere-se à carta aos Efésios, que não traz destinatário em alguns manuscritos antigos e que pode ter surgido como uma carta circular (Introdução aos Efésios: Data e Motivo).

Uma vez que Tíquico também é o portador de Efésios (Ef 6:21, 22), a conclusão de que a carta aos Efésios e "a dos de Laodicéia" fossem idênticas faria supor que Colossenses e Efésios tivessem sido escritas à mesma época e que Tíquico tivesse viajado primeiro a Laodicéia e depois para Colosso. Entretanto, parece-nos mais simples supor, com base na forma mais reflexiva de Efésios, que essa foi escrita algum tempo depois de Colossenses e que Tíquico, em uma viagem posterior, levou a carta aos Efésios de igreja em igreja (isso se, de fato, foi uma carta circular). A melhor proposição para a identidade da carta de Laodicéia é que tratava-se de uma carta distinta que desapareceu.

* 4.17 Arquipo. Se Filemom era o hospedeiro da igreja em Colosso, a qual havia presenciado o incidente de Onésimo, esse versículo pode ser uma boa indicação de que Arquipo era o líder espiritual dessa igreja.

*

4.18 de próprio punho. Era hábito de Paulo ditar suas cartas, porém, escrever, ele mesmo, as últimas frases. Essas seções conclusivas variavam conforme as circunstâncias. Algumas vezes, continham saudações pessoais para fortalecer os laços entre ele mesmo e os obreiros e as igrejas a ele relacionados (vs. 7-17; Rm 16); outras vezes, um resumo do conteúdo da carta (p.ex., Gl 6:11-17); e, em algumas outras vezes, uma assinatura que garantia a autenticidade da carta (1Co 16:21; Fm 19).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
4:1 Os amos deviam prover o que era justo e reto. Da mesma maneira hoje, os empregadores deveriam pagar salários dignos e tratar a seus empregados com justiça. E os líderes deveriam cuidar dos que trabalham voluntariamente e não abusar deles. Se você tiver responsabilidade ante outros, assegure-se de fazer o que é justo e reto, porque deverá dar conta a seu Amo celestial.

4:2 Se cansou alguma vez de orar por alguém ou por algo? Paulo diz: "Perseverem na oração, velando nela". Nossa perseverança demonstra que acreditam que Deus responderá nossas orações. A fé não deveria morrer se as respostas se demoram para vir, dado que a demora pode ser a maneira divina de forjar sua vontade em nossas vidas. Quando se cansar de orar, tenha presente que Deus está ali, sempre escuta, sempre atua, possivelmente não na forma que você esperava, a não ser na maneira que O considere que é melhor.

4:3 O "mistério de Cristo" são as boas novas de salvação que nos dá Cristo, o evangelho. O aspecto central da vida do Paulo foi anunciar a outros a Cristo, mediante a explicação e a predicación deste maravilhoso mistério.

4:4 Paulo pediu oração para poder proclamar as boas novas de Cristo com claridade, e nós podemos pedir oração para fazer o mesmo. Não importa que método de evangelização usemos, seja que enfatizemos exemplo e estilo de vida ou discipulado, nunca deveríamos obscurecer a mensagem do evangelho.

4:5 Devemos ser sábios em nossos contatos com os incrédulos ("os de fora"), tirando o maior proveito das oportunidades que temos para lhes contar as boas novas de salvação. Que oportunidades tem você?

4:6 Quando falarmos a outros a respeito de Cristo, sempre é importante fazê-lo com graça. Não importa quanto sentido tenha a mensagem, perdemos sua efetividade se não sermos amáveis. Assim como nós gostamos de ser respeitados, devemos respeitar a outros se quisermos que escutem o que temos que lhes dizer. "Amadurecida com sal" significa que o que falamos deveria ser saboroso e deixar a porta aberta para a continuação do diálogo.

4:7 Tíquico era um dos representantes pessoais do Paulo e provavelmente o portador das cartas aos Colosenses e os Efesios (veja-se também Ef 6:21-22). Acompanhou ao Paulo a Jerusalém levando o compilado para a igreja (At 20:4).

4:10 Aristarco era um tesalonicense que acompanhou ao Paulo em sua terceira viagem missionária. Esteve com o Paulo no alvoroço do Efeso (At 19:29). Tíquico e ele estiveram com o apóstolo na Grécia (At 20:4). Aristarco foi a Roma com o Paulo (At 27:2). Marcos partiu com o Paulo e Bernabé na primeira viagem (At 12:25), mas os deixou no meio da viagem por razões desconhecidas (At 13:13). Bernabé e Marcos eram parentes, e quando Paulo recusou aceitar a companhia do Marcos em outra viagem, foram-se juntos para pregar o evangelho (At 15:37-41). Marcos também trabalhou com o Pedro (At 12:12-13; 1Pe 5:13). Mais tarde, Marcos e Paulo se reconciliaram (Fm 1:24). Marcos escreveu o evangelho que leva seu nome. Seu perfil está em Feitos 12.

4:12 Epafras fundou a igreja no Colosas (veja-a nota a 1.7), e seu relatório ao Paulo, em Roma, motivou-o a escrever esta carta. Epafras era um herói da igreja no Colosas, um de quão crentes contribuiu a que a mesma se mantivera unida apesar dos problemas crescentes. Suas orações ferventes pelos crentes mostram seu amor profundo e seu interesse por eles.

4:13 Laodicea se achava a poucos quilômetros ao noroeste do Colosas; Hierápolis estava a 8 km ao norte da Laodicea. Veja-a nota a 2.1 para ampliar sua informação sobre a Laodicea.

4:14 Lucas passou muito tempo com o Paulo, não só acompanhando-o em grande parte da terceira viagem missionária mas também permanecendo com ele na prisão em Roma. Lucas escreveu seu Evangelho e Feitos. Seu perfil está em Feitos 17. Demas foi fiel ao Paulo por um tempo, logo o abandonou "amando este mundo" (2Tm 4:10).

4:15 A igreja primitiva, com freqüência, reunia-se nos lares. Os edifícios construídos, chamados templos, não foram conhecidos a não ser até o terceiro século.

4:16 Alguns sugerem que a carta a Laodicea pôde ter sido a epístola aos Efesios. Dá a impressão de que houve uma carta especial para os da Laodicea, da que não temos notícias até hoje. Paulo escreveu várias cartas que se extraviaram (veja-se, por exemplo, 2Co 2:3, com sua nota respectiva).

4:17 A carta do Paulo ao Filemón está dirigida também ao Arquipo (Fm 1:2). Ao que Paulo chama "nosso companheiro de tropa". Pôde ter sido um soldado romano que chegou a ser membro da igreja no Colosas ou um filho do Filemón.

4:17 Paulo animou ao Arquipo a que se assegurasse de realizar o ministério que tinha recebido do Senhor. Há muitas maneiras de deixar nosso trabalho incompleto: podemos nos desviar moralmente com facilidade; nos esgotar e parar; nos zangar e abandonar ou despreocuparnos deixando-lhe a outros. Devemos nos assegurar de que acabemos o trabalho que Deus nos atribuiu e não deixá-lo inconcluso.

4:18 Paulo usualmente ditava suas cartas a um escriba, mas quase sempre terminava com uma breve nota manuscrita por ele mesmo (vejam-se também 1Co 16:21; Gl 6:11). Isto evitava que os falsos professores escrevessem cartas em nome do Paulo. E também lhe dava um toque pessoal.

4:18 Para compreender a carta aos Colosenses, é necessário tomar em conta que a igreja enfrentava a pressão de uma heresia que prometia vida espiritual profunda através do conhecimento secreto (uma forma primitiva de gnosticismo). Os falsos professores destruíram a fé em Cristo ao menosprezar a humanidade e divindade de Cristo.

Paulo deixa em claro que só Cristo é a fonte de nossa vida espiritual, a cabeça do corpo de crentes. Cristo é Senhor tanto do mundo físico como do espiritual. O caminho a uma vida espiritual profunda não é através de deveres religiosos, conhecimento especial ou secreto; solo se consegue por meio de uma relação clara com o Senhor Jesus Cristo. Não devemos permitir que nada se interponha entre nós e nosso Salvador.

REGRAS DO SUMISION

Casadas, estejam sujeitas a seus maridos (3.18)

Maridos, amem a suas mulheres, e não sejam ásperos com elas (3.19)

Filhos, obedeçam a seus pais em tudo (3.20)

Pais, não exasperem a seus filhos, para que não se desalentem (3.21)

Servos, obedeçam em tudo a seus amos (3.22)

Amos, façam o que é justo e reto com seus servos (4.1)

(Empregados, trabalhem arduamente para seus empregadores.)

(Empregadores, sejam justos e retos com seus empregados.)

O Novo Testamento inclui muitas instruções concernentes às relações. Muitas pessoas as lêem para a outra pessoa e desconhecem aquelas que se aplicam a eles mesmos. Mas você não pode controlar a conduta da outra pessoa, solo a sua. Comece obedecendo as que correspondem a você e não insista em que a outra parte obedeça primeiro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
IV. ADMOESTAÇÕES FINAIS (Cl 4:2)

2 Perseverai na oração, velando nela com ações de graças; 3 orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus possa abrir-nos a porta para a palavra, para falar do mistério de Cristo, pelo qual também estou preso, 4 para que eu possa fazer manifeste como devo falar. 5 Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. 6 A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a Ct 1:1)

Como sempre fazia, Paulo conclui sua carta com um pedido de oração. Como Jesus pediu aos seus discípulos para vigiar e orar, para que Paulo admoesta os colossenses a continuar orando com gratidão. A única em oração também deve prestar atenção; isto é, ele deve estar em estado de alerta tanto para a doutrina errônea e práticas corruptas. Além de orar para si e para sua igreja Paulo pede que rezem por ele. Seu pedido é que outras portas podem ser abertas para o evangelho. Sempre Paulo é o evangelista. Ele é um guardião do "mistério de Cristo"; ou seja, a boa notícia de que Deus propõe para salvar judeus e gentios na mesma base. Paulo não podia conceber uma mensagem de maior importância do que isso.

2. The Wise Walk (Cl 4:5 ). Em outro lugar, ele disse que se deve andar prudentemente; isto é, olhando em volta com cuidado, pois ele vai passo a passo.Este é o tipo de caminhar um pedestre faz quando ele atravessa uma rua congestionada com o tráfego. O cristão deve se comportar-se de tal maneira que a sua conduta vai recomendar-se para aqueles que estão fora da fé cristã. O apóstolo fala aqui também daremindo o tempo ou "comprando a oportunidade." Isso significa que, em suma, ser bons mordomos do tempo. A pessoa devota, que continua a ser bem agradável a Deus é uma pessoa que tem cuidado sobre seu dispêndio de tempo. Auto-disciplina é fundamental para a vida cristã eficaz. É inteiramente apropriado que o cristão começa o dia por um inquérito orante sobre a forma como o seu tempo pode ser melhor utilizado.

3. Salty Discurso (Cl 4:6)

7 Todos os meus assuntos devem Tychicus dar a conhecer-vos, o irmão amado e fiel ministro e conservo no Senhor: 8 a quem enviei-vos para este mesmo fim, para que saibais o nosso estado, e ele vos conforte o seu corações; 9 juntamente com Onésimo, fiel e amado irmão, que é um de vocês. Devem dar a conhecer a todas as coisas que são feitas aqui.

10 Aristarco, meu companheiro de prisão Saúda-vos, e Marcos, o primo de Barnabé (respeito do qual recebestes mandamentos; se ele chegou a vós, recebê-lo), 11 e Jesus, que é chamado de Justus, que são da circuncisão: estes só são os meuscompanheiros de trabalho até o reino de Deus, os quais têm sido para mim uma consolação. 12 Epafras, que é um de vós, servo de Cristo Jesus, Saúda-vos, sempre luta por vós nas suas orações, para que sejais perfeito e plenamente seguros em toda a vontade de Dt 13:1
)

Os portadores da carta foram Tychicus e Onésimo. Onésimo era o escravo de Filemom, um dos membros da igreja de Colossos. Foi para conseguir o perdão ea liberdade de Onésimo que Paulo escreveu sua cartinha para Filemon. O escravo ainda está com Paulo e ministrando às suas necessidades. Agora Paulo está mandando-o de volta para Colossos e ao seu mestre. Ele vai com Tychicus, a pessoa Paulo descreve como um colega. A missão destes dois homens é transmitir a carta em si, para dar força aos crentes de Colossos, e para assegurar-lhes a preocupação de Paulo. A carta, juntamente com os mensageiros, era o principal meio de manter juntas as igrejas que seriam bastante isolado. Ao abrir os canais de comunicação com sucesso Paulo esforçou para estabelecer os novos convertidos na fé ortodoxa e protegê-los contra a apostasia.

2. Pessoal Felicitations (4: 10-17)

Aristarco é mencionado como um companheiro de prisão. Marcos, que Paulo já havia rejeitado, agora é com o Apóstolo envelhecido. Aparentemente, a confiança de que Barnabé tinha mostrado em Marcos foi justificada pelos resultados (At 15:36 ). Paulo menciona alguns que são da circuncisão (Cl 4:11 ), uma referência para os cristãos conservadores com fundo judaico. Estes, diz Paulo, era um conforto para ele. Ele menciona Epafras, um membro de sua própria congregação e, provavelmente, aquele que foi o fundador da igreja. Aparentemente, ele foi o único que ouviu Paulo pregar em Éfeso e trouxe de volta à sua cidade natal, a boa notícia. A oração deste servo dedicado é que os membros que estão em Colossos ficar perfeito e plenamente seguros em toda a vontade de Deus . Isto é o que Paulo pediu para os cristãos romanos (Rm 12:3 que mais tarde abandonou a companhia apostólica causa de seu amor para o mundo.

Um comentário interessante é a referência para a igreja que está em tua casa , aparentemente uma reunião congregação em uma residência privada. As instruções que esta epístola ser trocados com a carta a Laodicéia, provavelmente, eram desnecessárias1. carta do apóstolo seria tão avidamente devorados que seria lido e trocado sem um comando. Como infeliz que a Epístola aos Laodicéia foi perdido! Archippus provavelmente estava no comando da congregação em Colossos durante a ausência de Epafras o pastor. Daí, a exortação para este servo fiel para cumprir o ministério com o qual ele tinha sido confiada.

3. Saudação (Cl 4:18)

Aparentemente, depois que Paulo ditou a carta ao escriba que tinha assinado com a própria mão, autenticando assim a carta. O pedido para que eles se lembram de seus títulos era também um pedido para que eles oram por sua libertação, e que ele pode ser uma testemunha fiel, enquanto em obrigações. Seu pedido de despedida foi a de que a graça de Deus pode habitar com eles. Esta é talvez a mais curta de todas as bênçãos paulinas.

C. RESUMO

Entre as palavras características desta breve carta é o termo "herança" (Cl 1:12 ; Cl 3:24 ; conforme Cl 2:18 ). Paulo estava certo de que a consciência de sua herança cristã seria um factor de estabilização na vida e pensar desses jovens convertidos. Ele queria que eles a tomar a perspectiva de longo prazo. Também característica desta carta é o termo "mistério" (Cl 1:26 ; Cl 2:2 , Cl 3:4 . O importante é manter a fé cristã enquanto se aguarda o momento em que todos os mistérios serão conhecidos e os justos vindicada. Talvez o termo mais característico nesta epístola é o termo Pleroma , ou Esta conclusão espiritual e adequação é encontrada somente em Cristo e por Cristo é comunicada, para os crentes ("plenitude". Cl 1:19 ; Cl 2:1 ).

As ênfases distintas da epístola são várias. Um dos temas de maior destaque é o do conhecimento. O mundo mediterrâneo, influenciado como foi pela cultura grega, premiado conhecimento tanto quanto os judeus do período intertestamental sabedoria premiado. A tarefa de Paulo nesta carta é fazer o downgrade um falso conhecimento que promete mais do que pode oferecer e que raças por parte de seu professor de um senso exagerado de sua própria erudição. Contra esse conhecimento falso Paulo define o conhecimento de Cristo.

Enquanto na maioria de suas outras cartas, Paulo salienta a obra de Cristo, em um presente que ele salienta a pessoa de Cristo. Seu propósito ao fazer isso é para compensar as reivindicações feitas pelos gnósticos, e por judeus influenciados pelo Gnosticismo, em nome dos anjos e outros seres semi-divinos. Na cristologia de Paulo, não há necessidade para qualquer mediador entre Deus e os homens, exceto Cristo.

Outro tema importante nesta carta é a perfeição cristã. A maior parte desta carta é dedicada à vida santa: sua base, sua adequação, e sua descrição. A base para uma vida santa é a união com Cristo e através dele com um Deus que é santo. A adequação do que é indicado na coerência entre receber a Cristo e caminhar em seus passos. Por conseguinte, a vida santa não é nada mais nem menos do que ser semelhante ao de Cristo (Cl 2:6 ). Paulo antecipa e, na verdade, exige que essa renovação assumir o padrão de semelhança de Cristo em cada caminhada e área de vida e pensamento. Ele chama para a transformação da vida individual e da vida familiar também. A epístola, portanto, tanto a partir de um teórico e um ponto de vista prático, merece a palavra que é sua característica, a palavra "completo" ou "completo". É o manual da vida e do pensamento para o homem completo, o homem que encontra a sua plenitude em Cristo.

Bibliografia

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
Paulo continua a discorrer sobre a prática da supremacia de Cristo em nossa vida.

  1. No testemunho cristão (4:2-6)

Paulo continuou a testemunhar por Cristo, apesar de ser um prisionei-ro em Roma. Ele mostra aos crentes como serem testemunhas eficazes para Cristo.

  1. Vigiar e orar

"Vigiar" transmite a idéia de estar alerta, orar de olhos abertos. Ne- emias4:9 é a primeira passagem a apresentar essa verdade quando o inimigo ameaçava os judeus en-quanto reconstruíam os muros de Jerusalém. A solução de Neemias foi: "Oramos [...] e [...] pusemos guarda", e funcionou! A oração nunca é um substituto para nossa vigilância. Cristo ensina-nos que vigiar e orar é o caminho para vencer a tentação (Mt 26:38). De-vemos orar e vigiar por oportuni-dades para testemunhar e servir. Sem dúvida, Paulo tinha os olhos abertos enquanto orava pelo car-cereiro filipense, pois, quando viu o homem levantar a espada contra si mesmo, gritou e impediu-o de se matar (At 16:27-44). Ganharíamos mais almas para o Salvador se orás-semos pelo perdido e vigiássemos as oportunidades que Deus nos dá para testemunhar.

  1. Andar em sabedoria

Claro que a expressão "os que são de fora" refere-se ao perdido que não pertence à família cristã. Como é triste ser "de fora" — sem Cristo, sem esperança, sem paz, sem per-dão! É importante que nós, cristãos, vivamos de forma sábia em meio ao perdido, pois o não-salvo está sem-pre à procura de algo para criticar. Em I Tessalonicenses 4:12, somos admoestados a proceder com dig-nidade em relação aos que são de fora. Imagine o testemunho horrível que um cristão dá ao ser indigno com um descrente! É muito melhor o cristão ter alguma perda que arrui-nar seu testemunho e trazer reprova-ção para o nome de Cristo. Imagine o que o descrente pensa quando faz negócio com um cristão, e este não paga a conta, ou não cumpre o que prometeu.

  1. Falar de forma agradável

Nossa fala deve sempre estar tem-perada com o sal da santidade. Os judeus do Antigo Testamento usa-vam o sal em seus sacrifícios como símbolo de pureza e de preservação de tudo que é bom. Os gregos cha-mavam o sal de charitas — graça —, porque ele tempera as coisas. Nossa fala não deve ser torpe (Ef 4:29), e sim temperada com o sal (a graça de Deus) que retém a torpeza. Uma palavra de crítica impensada, um comentário questionável, uma pala-vra de raiva — qualquer uma dessas coisas destrói em um minuto qual-quer testemunho que outros cristãos tentem edificar.

No versículo 5, a expressão "aproveitai as oportunidades" signifi-ca "procurar oportunidades". Como cristãos, temos de avaliar todas as oportunidades para testemunhar de Cristo e ganhar almas para ele.

  1. No serviço cristão

Não devemos esquecer os muitos cristãos dedicados que ajudaram Paulo em seu ministério, ao mes-mo tempo que o honramos pelo grande apóstolo que foi. Nenhum pastor, evangelista ou missionário pode fazer o trabalho do Senhor sozinho. "De Deus somos coope- radores" (1Co 3:9).

Tíquico (vv. 7-8) esteve duran-te muitos anos com Paulo. Ele, pro-vavelmente um cidadão de Éfeso, onde trabalhou com Paulo durante os três anos em que este esteve ali, acompanhou-o quando o apóstolo saiu de Éfeso (At 20:4) e retornou a Jerusalém. Tíquico devia levar as cartas aos Efésios e aos Colossenses (Ef 6:21-49), ele tinha uma longa e perigosa jornada pela frente. Não poderiamos estudar a Palavra hoje, se ele não tivesse sido fiel na entre-ga das cartas. Veja também2Tm 4:12.

Onésimo (v. 9) era o servo fugi-tivo de Filemom que Paulo ganhou para Cristo. Agora, ele mandava Onésimo de volta para sua casa em Colossos. (Leia a carta a Filemom.) Ele e Tíquico viajaram juntos, sen-do Onésimo responsável por levar a preciosa carta para seu senhor, Fi-lemom.

Na confusão que houve em Éfeso (At 19:29), Aristarco (v. 10) foi selecionado como líder cristão. Ele também acompanhava Paulo (At 20:4) e estava com este durante a terrível tempestade a caminho de Roma (At 27:2). Ele foi um bom cris-tão por "manter-se fiel" a Paulo nos bons e nos maus momentos.

O Marcos do versículo 10 é João Marcos, primo de Barnabé. Anos antes, ele "falhara" com Pau-lo (At 13:13 e 15:36-41). Talvez os colossenses soubessem a respeito da falha de Marcos, mas o apósto-lo Paulo queria que recebessem o jovem e demonstrassem amor por ele. Paulo, em sua última carta, ad-mitiu que Marcos era "útil" ao seu ministério (2Tm 4:11). Precisamos perdoar as falhas dos outros e dar- lhes oportunidade de "fazer o bem" no serviço do Senhor.

Jesus, conhecido por Justo (v.

  1. , era um crente judeu. O nome hebraico dele era Jeshua, cuja tra-dução para o grego é "Jesus". Seu outro nome Ousto) significa aquele que obedece à Lei. Ele trabalhava com Paulo e confortava-o (encora-java-o). Ele ajudou muito o apóstolo durante o tempo em que este ficou preso!

Epafras (vv. 12-13) era gentio e, provavelmente, foi o pastor-fundador da igreja colossense. Esse ho-mem devoto acreditava no ministé-rio da Palavra de Deus e na oração (1:7 e 4:12). Ele era um guerreiro e tanto da oração! Ele não "dizia" ape-nas as orações, mas "se esforça[va] [agonizava] sobremaneira [...] nas orações". No versículo 12, o verbo usado para "esforçar-se" é o mesmo usado em relação à luta dos atletas nas competições. Os cristãos veriam mais bênçãos de Deus se orassem com tanto empenho quanto os atle-tas competem. Epafras orava para que os colossenses permanecessem "perfeitos e plenamente" na vonta-de de Deus (veja 1:28-29). Ele que-ria que vivessem para a "plenitude" que tinham em Cristo. Contudo, ele preocupava-se também com os san-tos das cidades circunvizinhas, não apenas com os colossenses. Isso é amor cristão!

Lucas (v. 14) é o médico gentio que se juntou a Paulo em Trôade (At 16:10) e, depois, escreveu os rela-tos de Lucas e de Atos. Em 2Timó-teo 4:10-11 Lucas e Demas são no-vamente mencionados: "Somente Lu-cas está comigo. [...] Demas [...] me abandonou". Podemos resumir a vida de Demas em três versículos: "De-mas [...] meu [...] cooperador..." (Fm 1:24); "Demas [...] me abandonou" (2Tm 4:10). Demas deve ter apostatado de-pressa já que as cartas aos Colossen-ses e para Filemom foram escritas na mesma época. Que tragédia!

Paulo, em suas instruções finais, saúda alguns santos e pede que os colossenses e os laodicenses com-partilhem as respectivas cartas uns com os outros. Talvez a carta para os laodicenses seja a que conside-ramos destinada aos efésios. "Toda a Escritura é [...] útil" (2Tm 3:16), portanto não podemos negligen-ciar nenhuma Palavra de Deus. Ele encerra com um aviso para que Ar- quipo não desanime; ao contrário, que cumpra o ministério que rece-beu do Senhor. Talvez Arquipo fos-se filho de Filemom, pois também é mencionado na carta que leva este nome (Fm 2).

Como marca de sua autenti-cidade, a carta encerra-se com as bênçãos habituais de Paulo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
4.2 Perseverai (gr proskartereõ), com a idéia de continuar e esperar (conforme Mc 3:9 e At 10:7). Acerca de oração, At 6:4 e Rm 12:12.

4.3 Suplicai. A oração é a preparação necessária para qualquer trabalho espiritual.

4.6 Temperado com sal. Como a comida é temperada com sal, a vida e conversa do cristão deve ser agradável e atraente, não insípida ou morosa, especialmente perante os descrentes.

4.7 Tíquico. Conforme a recomendação de Epafras por Paulo (1.7):

4.9 Onésimo. Paulo escreveu a epistola a Filemom que morava em Colossos para que ele aceitasse como irmão o seu antigo escravo Onésimo.

4.10 Prisioneiro, lit., "prisioneiro de guerra". Em Fm 1:23.

4.11 Jesus... tradução gr do nome heb Josué. Este falta entre os cinco companheiros mencionados em Fm; não podemos identificá-lo.

4.14 Lucas. Só por esta passagem sabemos que Lucas era médico e crente gentio.

4.15 Igreja. Como em outras cidades (conforme At 12:12; 1Co 16:19; Rm 16:5; Fm 1:2 n). É melhor reconhecer que desapareceu. O intercâmbio de cartas serviu para guardar e ajuntar as cartas do NT.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

3) Relacionamentos sociais (3.18— 4.1)

A sujeição da esposa ao marido indica a hierarquia divina (conforme tb. IPe 2.18—3.7), e o que torna isso extraordinário é a sua ênfase em responsabilidades recíprocas, todas procedentes do relacionamento fundamental com o Salvador, pois eles precisam fazer o que é apropriado no Senhor. Filhos e pais também têm responsabilidades mútuas, estes de paciência, aqueles de obediência. Talvez porque tenha Onésimo em mente, Paulo trate das obrigações dos escravos em mais detalhes. Reconhecendo as distinções humanas entre senhores e escravos, ele desafia a muito mais do que um serviço meramente superficial para chamar a atenção e ganhar favor humano, mas insta à dedicação integral de coração feita como que para Cristo, pois, embora neste mundo o relacionamento senhor— escravo sobreviva, para os membros da igreja existe um relacionamento mais elevado que abarca todos debaixo de um Senhor de quem todos receberão a recompensa. Não importa a posição humana deles, todos são filhos que vão compartilhar a herança divina. Enquanto Ef 6:0). Talvez esse chamado à vigilância fosse uma lembrança da experiência dos discípulos na Transfiguração ou do fracasso deles no Getsêmani. Paulo procura um lugar para ele e seus amigos na lista de oração dos colossenses, para que se abra uma porta para a nossa mensagem, uma porta de oportunidade, para que ele possa com toda a habilidade e coragem necessária pregar o mistério de Cristo, que é, na verdade, a causa do seu aprisionamento. Se Paulo tivesse se contentado com um evangelho judaico, não abraçando os gentios como parte desse corpo único, talvez tivesse ficado livre.

v. 5,6. Tanto aqui como em Ef 5:0; 2Tm 4:12). Aqui o seu propósito é informar os colossenses acerca da situação de Paulo e encorajá-los. Com Tíquico, ele também envia Onésimo, agora um fiel e amado irmão (v. Introdução de Filemom); temos aqui uma maravilhosa ilustração do poder do evangelho de transpor barreiras sociais quando ele o chama de um de vocês. Seguem-se saudações de seis dos companheiros de Paulo, três judeus, três gentios. Aristarco, de Tessalônica, seria bem conhecido deles em virtude de sua última visita à Ásia (At 19.29; 20.4; 27.2), embora talvez não tenha encontrado os colossenses pessoalmente. Lightfoot prefere interpretar o título meu companheiro de prisão como um cativo espiritual, visto que não há fatos conhecidos para entender isso literalmente, e ele acha que Aristarco deixou Paulo em Mira. Se for esse o caso, deve ter se juntado a ele mais tarde. Instruções já foram dadas com relação à recepção que deveríam dar a Marcos, primo de Barnabé\ assim, claramente qualquer malentendido que tenha surgido na segunda viagem missionária já havia sido removido, v. 11. Jesus [...] Justo faz a sua única aparição aqui, como um dos que estão do lado do apóstolo nas presentes circunstâncias. Esses três eram os únicos judeus que estavam dispostos a auxiliar Paulo no seu trabalho, e essa linha de demarcação fornece a principal evidência para a conclusão de que Lucas era gentio, v. 12. Epafras vem em seguida; era um deles, escravo de Cristo e trabalhador dedicado, pois orar é trabalhar. Ele luta com intensidade na sua oração por essas três igrejas locais, buscando a maturidade de caráter deles e a sua completa dedicação à vontade de Deus. v. 14. Lucas é chamado de o médico amado, possivelmente um reconhecimento de gratidão pela ajuda recebida das suas habilidades médicas. Pouco sabemos de Demas, que a essa altura ainda não o abandonou, mas a ausência de qualquer palavra de elogio pode ser uma pista antecipatória do esfriamento do seu entusiasmo. Paulo envia saudações também aos cristãos de Laodicéia e a Ninfa, em cuja casa se encontrava uma igreja local, uma condição presente em muitas igrejas do NT, embora essas talvez tenham sido unidades menores no contexto mais amplo da comunidade de crentes em dada cidade. Paulo ainda dá a ordem de que depois de essa carta ter sido lida em Colossos deve ser lida em Laodicéia e, de forma recíproca, a carta de Laodicéia deve ser lida em Colossos também. Assim, ao dar a escritos primariamente locais em seu significado uma abrangência mais ampla e finalmente universal, Paulo pode estar semeando a idéia de Escrituras como um corpo de escritos canônicos. Finalmente, há uma ordem a Arquipo (conforme Fm 2): ao ser dada publicamente por meio da leitura de uma carta na igreja, sem dúvida ganharia em significado e solenidade, embora talvez tenha causado algum constrangimento, o que talvez fosse a intenção. Paulo conclui a sua saudação escrevendo de próprio punho, o que impediria qualquer intenção de falsificação. Ao pedir que, com carinho, lembrem das algemas dele, ele lhes deixa uma bênção: A graça seja com vocês.

v. 16. a carta de Laodicéia-. agora supostamente perdida, embora alguns a tenham identificado com Efésios, que nós consideramos ter sido escrita mais tarde; outros a identificam com a carta a Filemom. Existe também uma carta apócrifa aos cristãos em Laodicéia.

BIBLIOGRAFIA

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Radford, L. B. The Epistles to the Colossians and Philemon. WC. London, 1931.

Schweizer, E. The Letter to the Colossians, T.I. Minneapolis, 1982.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 2 até o 4

2-4. A oração cristã (proseuche; cons. Trench) poderia ser caracterizada pelo espírito de gratidão (veja Cl 1:11). Vigiando (gregoreo, "vigilante") acrescenta a idéia de percepção e prontidão (cons. Mc 14:37, Mc 14:38). A oração cristã deve ser marcada pela solicitude e sobriedade e não pelo estupor cerimonial nem pela verbosidade intoxicante (cons. 1Pe 5:8). Vigiar (gregoreo) tem sido freqüentemente usado com referência à atitude do cristão para com a volta de Cristo (por exemplo, Mc 13:33 e segs.; 1Ts 5:6; Ap 16:15). A porta à palavra. Uma oportunidade ou, mais provavelmente, uma capacidade de falar do mistério com clareza (cons. Cl 1:26; Ef 6:19, Ef 6:20).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 2 até o 6
X. EXORTAÇÃO À ORAÇÃO, SABEDORIA E CONVERSAÇÃO PRUDENTE Cl 4:2-51. Depois Paulo dá relevo ao dever cristão para com os seus que estão fora. Ele compreende, como os cristãos colossenses hão de compreender, que o testemunho mais efetivo ao poder do evangelho é a vida, (o andar) e a conversação (palavra) do cristão comum. A perversidade da época fez com que as oportunidades para praticar o bem se tornassem cada vez mais preciosas e, por conseguinte, os cristãos deviam sentir-se obrigados a aproveitar cada momento (6; cfr. Ef 5:15-49).

>Cl 4:6

A palavra deles havia de ser com graça (6). Paulo não está pensando do estilo lingüístico, naturalmente. A idéia é de ser agradável. E. F. Scott sugere que nestes versos o apóstolo bem podia ter pensado daquelas pessoas bem intencionadas que sentiram a necessidade de denunciar todos os costumes pagãos-a tempo e fora de tempo-com o resultado que todo mundo ficou contra elas. Comportamento e a conversa deviam atrair mais do que repelir. Temperada com sal (6). Não se refere aqui à preservação do mal e da corrupção, mas à necessidade de evitar argumentos fátuos e inconseqüentes.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

A Palavra de mestrado

Mestres, conceder à sua escravos justiça e equidade, sabendo que vocês também têm um Senhor no céu. ( Cl 4:1 , escravos e senhores são espiritualmente iguais em Cristo. Mestres deve, portanto, tratar os seus servos cristãos como irmãos em Cristo, decretando em direção a eles todas as virtudes necessárias para a santa comunhão. Eles devem tratar os empregados como eles desejam que o Senhor Jesus para tratá-los.

Se todos os cristãos exibido às características dos relacionamentos como consagrados nos princípios deste texto, os resultados seriam dramáticas. Os crentes de fato tornar-se luzes que brilham na escuridão.

15.  O Discurso do Novo Homem( Colossenses 4:2-6 )

Dediquem-se à oração, mantendo alerta nele com uma atitude de ação de graças; orando ao mesmo tempo também para nós, para que Deus possa nos abrir uma porta para a palavra, para que possamos falar diante do mistério de Cristo, pelo qual também foram presos; a fim de que eu possa deixar claro na forma como me convém falar. Comportar-vos com sabedoria para com os forasteiros, aproveitando ao máximo a oportunidade. A vossa palavra seja sempre com graça, temperada, por assim dizer, com sal, para que saibais como deveis responder a cada pessoa. ( 4: 2-6 )

Quando nosso Senhor disse aos fariseus que "a boca fala do que está cheio o coração" ( Mt 12:34 ), Ele deu um importante princípio espiritual: Discurso irá refletir o tipo de pessoa que somos. Porque a língua pode falar tão facilmente e é difícil de controlar, o discurso de uma pessoa torna-se o indicador mais verdadeira de seu estado espiritual (cf. Mt 12:37 ).

A Bíblia tem muito a dizer sobre o discurso de ambos os remidos e da boca não resgatados. A boca não redimida é caracterizada por mal ( Pv 15:28. ), a imoralidade sexual ( Pv 5:3. ), destruição ( Pv 11:11. ), a vaidade ( 2Pe 2:18. ), bajulação ( Pv 26:28. ), a loucura ( Pv 15:2 ), o descuido ( Mt 12:36 ), ostentando ( Rm 1:30 ), a falsa doutrina ( Tt 1:11 ), mal parcelas ( Sl 37:12. ), o ódio ( Sl 109:3 ), e fofocas ( Pv 26:22. ).

Em contraste, o discurso resgatadas é caracterizada pela confissão do pecado ( 1Jo 1:9 ), palavras edificantes ( Ef 4:29. ), conversa da lei de Deus ( Ex 13:9 ), bênção de inimigos ( 1Pe 3:9 ), sabedoria e bondade ( . Pv 31:26 ), e mansidão ( Pv 15:1 ), sem culpa ( Lc 11:54 ), e sem engano ( 1Pe 2:22. ).

Em 4: 2-6 Paulo continua a discussão sobre o novo homem em Cristo que ele começou em 3: 5 . Em 3: 5-17 ele discutiu as características pessoais do novo homem. Em 3: 18-4: 1 , ele discutiu a vida doméstica do novo homem. Nesta passagem, ele amplia o escopo de sua discussão para incluir os incrédulos (cf. 4: 5 ). Ele enfoca especialmente o discurso do novo homem, porque isso é algo que o mundo vai assistir a olhar com cuidado quando se avalia o cristianismo. Ao lado dos pensamentos, atitudes e motivações, também é a área mais difícil para os crentes de controlar.

Em uma história antiga, é dito que a Bios, um homem sábio da Grécia antiga, foi enviado um animal para o sacrifício. Ele foi instruído a enviar de volta ao doador os melhores e piores partes do animal. Ele enviou o doador da língua. A língua é realmente o melhor eo pior do homem. Tiago concorda com essa avaliação:

Todos nós tropeçamos em muitas maneiras. Se alguém não tropeça no que ele diz, ele é um homem perfeito, capaz de refrear todo o corpo também. Agora, se colocarmos os freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, dirigimos todo o seu corpo também. Eis, os navios também, embora eles são tão grandes e são movidos por ventos fortes, ainda são dirigidos por um pequeno leme, onde quer que a inclinação do piloto deseja. Assim também a língua é uma pequena parte do corpo, e ainda se gaba de grandes coisas. Eis que, como é grande a floresta é incendiada por um pequeno incêndio, tais! A língua também é um fogo, o próprio mundo de iniqüidade; a língua está posta entre os nossos membros, como o que contamina todo o corpo, e inflama o curso da nossa vida, e é inflamada pelo inferno. Para todas as espécies de animais e aves, de répteis e criaturas do mar, se doma, e tem sido domada pelo gênero humano. Mas ninguém pode domar a língua; é um mal inquieta e cheia de veneno mortal. Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; e com ela amaldiçoamos os homens, que foram feitos à semelhança de Deus; da mesma boca procedem tanto a bênção ea maldição. Meus irmãos, estas coisas não deveriam ser assim. Pode a fonte enviar para fora da mesma abertura água doce e amargo? Pode uma figueira, meus irmãos, produzir azeitonas, ou uma videira produzir figos? Nem pode produzir água salgada fresco. (Tiago 3:2-12 )

Em sua discussão sobre o discurso do novo homem, Paulo coloca a ênfase em quatro áreas: o discurso da oração, o discurso de proclamação, o discurso de performance, e o discurso da perfeição.

O discurso de Oração

Dediquem-se à oração, mantendo alerta nele com uma atitude de ação de graças. ( 4: 2 )

É justo que Paulo começa com a oração, porque é o discurso mais importante do novo homem pode exprimir. A oração é a força da comunhão do crente com o Senhor e a fonte de seu poder contra Satanás e seus anjos (cf. Ef 6:18 ). Através da oração, os crentes confessar seu pecado, oferecer louvor a Deus, invocai o seu simpático Sumo Sacerdote ( Heb. 4: 15-16 ), e interceder uns pelos outros. Oração de um coração puro ( . Sl 66:18 ), deve ser dirigida a Deus ( Mt 6:9 ), em nome de Cristo, e para a glória do Pai ( Jo 14:13 ).

Em 4: 2 , Paulo toca em um aspecto muitas vezes esquecido de oração, que de perseverança. Dediquem-se é de proskartereō , uma palavra composta formada por kartereō ("ser firme", ou "a suportar") com uma preposição acrescentou que intensifica o significado. O verbo significa "ser corajosamente persistente", "em se manter firmes e não deixar ir". Paulo está chamando fortemente os crentes a persistir em oração. Eles são a "orar em todos os momentos" ( Ef 6:18. ; cf. Lc 18:1 ), e ser dedicado à oração ( Rm 12:12 ) . Ao fazer isso, eles seguem o exemplo de Cornélio ( At 10:2 discípulos reunidos no Cenáculo "perseveravam na oração" ( At 1:14 ). A igreja primitiva seguiu seu exemplo (cf. At 2:42 ).

Nosso Senhor disse duas parábolas que ilustram a importância da oração persistente:

Agora Ele estava dizendo-lhes uma parábola para mostrar que em todas as vezes que eles devem orar e não desanimar, dizendo: "Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, e não respeitava o homem. E houve um viúva naquela cidade, e ela continuou chegando a ele, dizendo: 'Dá-me justiça contra o meu adversário. " E por um tempo ele não estava disposto, mas depois disse consigo mesmo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeito homem, todavia, porque esta viúva me incomoda, vou dar-lhe proteção jurídica, para que de continuamente vem ela me desgastar. "E o Senhor disse:" Ouça o que o juiz injusto disse;? agora Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite, e Ele vai atrasar muito tempo sobre eles eu digo a você que Ele trará justiça para eles rapidamente. " ( Lucas 18:1-8 )

 

E Ele lhes disse: "Qual de vós terá um amigo, e deve procurá-lo à meia-noite, e dizer-lhe: 'Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu veio me de uma viagem, e não tenho nada para lhe oferecer ', e de dentro, ele deve responder e dizer:' Não me incomodes, a porta já está fechada, e eu e meus filhos estão na cama;. Eu não posso levantar-se e dar-lhe qualquer coisa ' Eu digo a você, mesmo que ele não vai se levantar e dar-lhe qualquer coisa por ser seu amigo, por causa de sua persistência que ele vai se levantar e dar a ele o quanto ele precisa. E eu digo a você, pergunte, e ele será ser dado; buscai, e achareis; batei e vos será aberto para você Pois todo o que pede, recebe;.; o que busca, encontra;. e ao que bate, se abrirá " ( Lucas 11:5-10 )

O ponto de ambas as parábolas é que se os humanos não estão dispostos e pecaminosos honrará persistência, quanto mais nosso santo, amoroso Pai celestial?
Virginia Stem Owens escreveu o seguinte sobre a lutar com Deus em oração sincera:
Os cristãos sempre interpretou a divisão do véu do templo durante a crucificação como um símbolo de sua libertação do mediada presença de Deus. A partir de agora eles eram "livres" para abordá-lo diretamente, o que é quase como dizer a alguém que está "livre" para meter a cabeça na boca do leão. Pela primeira vez você começar a Oração não há garantia de que você não vai encontrar-se diante de Faraó, um náufrago em uma ilha deserta, ou na cova dos leões.

 
Este não é um ursinho cósmica suportar estamos abraçando até. Como uma das crianças descreve-o no de CS Lewis Crônicas de Nárnia ", ele não é um manso leão. " [Jacques] Ellul está convencido de que a oração para as pessoas que vivem na era tecnológica deve ser o combate, e não apenas combater com o Maligno, com a própria sociedade, ou até mesmo a si mesmo dividido, embora ele também é tudo isso; é o combate com Deus. Nós também temos de lutar com ele, assim como fez Jacó em Peniel onde ganhou seu nome Israel— "aquele que luta com Deus." Nós também devemos estar preparados para dizer: "Eu não vou deixar você ir até você me abençoe."

 
Considere Moisés, uma e outra vez intervir entre os israelitas e ira de Deus; Abraão orando por Sodoma; a viúva exigindo justiça do juiz iníquo. Mas neste combate com Deus, Ellul adverte, devemos estar prontos para suportar as consequências: ... "coxa de Jacó foi posto fora do comum, e ele foi embora lame No entanto, a experiência mais usual será a decisão de Deus para colocar a. trabalhar a pessoa que gritou para ele .... Quem luta com Deus na oração coloca toda a sua vida em jogo ".
 
Coisas horríveis acontecem com pessoas que oram. Seus planos são frequentemente interrompidos. Eles acabam em lugares estranhos. Abraão "saiu, sem saber onde ele estava para ir" .... Depois magnífica oração de Maria na anunciação, ela encontra-se o pária da sociedade Nazaré .... Como tentador para as estacas, fazendo oração meramente outro produto de consumo . Como embaraçoso ter que admitir não apenas que a oração pode levá-lo em uma prisão, como fez Jeremias, mas também que, enquanto você está mofando afastado em um fosso lamacento lá, você pode ter uma longa lista de lamentações e perguntas sem resposta para apresentar para o seu Senhor. Como é que vamos dizer a eles que eles podem acabar coxo e vagabundo se agarrar segurar esse Deus? ("Oração-Em Jaws do Leão", Christianity Today , 19 de novembro de 1976, pp 222-23;. itálico no original)

Isso está em contraste marcante com os loquazes, orações egoístas dos nossos dias. Grande parte da igreja contemporânea perdeu sua reverência a Deus. Ele é muitas vezes visto como uma espécie de cósmica caixa automático. Se perfurar o código de direito, ele é obrigado a entregar o que nós queremos. O Senhor poderia perguntar a igreja do século XX, o que Ele pediu que os padres rebeldes dos dias de Malaquias: "O filho honra o pai, eo servo o seu senhor Então se eu sou pai, onde está a minha honra E se eu sou.? um senhor, onde está meu respeito? " diz o Senhor dos Exércitos "( Ml 1:6. ). É impossível orar durante o sono. Os cristãos devem escolher momentos em que eles estão acordados e alertas para orar.

Pensamento de Paulo aqui, no entanto, é mais amplo do que a mera vigilância física. Ele também significa que os crentes devem olhar para as coisas sobre as quais eles devem estar orando. Os cristãos, por vezes, orar vagas, orações gerais que são difíceis para Deus para responder, porque eles realmente não pedir nada específico. Para ser dedicado à oração requer algo específico para orar. Nós nunca iremos persistentemente orar por algo que não está preocupado. E para se preocupar, é preciso estar atento às necessidades específicas.
Um terceiro elemento na oração é uma atitude de ação de graças. Esta é a quinta vez que Paulo tenha mencionado gratidão nesta epístola. Os crentes devem ser grato para a salvação ( 01:12 ), para o crescimento ( 2: 6 ), para a comunhão com Cristo e Sua igreja ( 03:15 ), pela oportunidade de servir ( 03:17 ), e, aqui, para a garantia de que Deus responderá a oração de acordo com o Seu propósito. Isso, é claro, é o que é melhor para o nosso bem no tempo e nossa glória na eternidade.

Quando os crentes oram, eles podem começar por ser grato para as seguintes bênçãos e privilégios espirituais. Em primeiro lugar, os crentes devem ser gratos pela presença de Deus. No Sl 75:1 ). Em terceiro lugar, os crentes devem ser grato para o perdão de Deus. Paulo disse em Rm 6:17 , "Graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues." Os cristãos devem ser gratos por sua salvação. Em quarto lugar, os crentes devem ser gratos por promessa de Deus: "Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1Co 15:57. ; cf. 2Co 2:14. ). "Porque todos os que podem ser as promessas de Deus, nele são yes; pelo que também por Ele é o nosso amém para a glória de Deus através de nós" ( 2Co 1:20. ). Finalmente, os crentes devem ser gratos por propósito de Deus: "Sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28. ).

O discurso de Proclamação

orando ao mesmo tempo também para nós, para que Deus possa nos abrir uma porta para a palavra, para que possamos falar diante do mistério de Cristo, pelo qual também foram presos; a fim de que eu possa deixar claro na forma como me convém falar. ( 4: 3-4 )

Paulo vira de oração, que se fala dirigida a Deus, para a proclamação do evangelho, que é discurso dirigido às pessoas. Tendo exortado aos Colossenses para orar, ele dá-lhes um pedido específico, para orarao mesmo tempo para nós também. O pronome plural nós provavelmente inclui a lista de amigos de Paulo e colegas de trabalho, que começa em 4: 7 . O conteúdo do pedido de Paulo era que Deus pode nos abrir uma porta para a palavra, para que possamos falar diante do mistério de Cristo. A porta no Novo Testamento, geralmente refere-se a uma oportunidade. Em I Coríntios 16:8-9 , Paulo escreve: "eu permanecerei em Éfeso até ao Pentecostes; para uma grande porta para o serviço eficaz se me abriu, e há muitos adversários." Mais tarde, ele escreveu aos Coríntios da porta que se abriu para ele em Trôade ( 2Co 2:12 ).

Os crentes devem orar por portas abertas, porque é Deus que lhes será aberta. No final da primeira viagem missionária de Paulo, ele e Barnabé relataram à igreja "todas as coisas que Deus tinha feito com eles e como abrira a porta da fé aos gentios" ( At 14:27 ). Em Atos 16 , depois de várias portas haviam sido fechadas ", uma visão apareceu a Paulo na noite: um certo homem da Macedônia estava em pé e atraente para ele, e dizendo:" Passa à Macedônia e ajuda-nos "( v 9. ). Ao ver a visão, Lucas escreve, "imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles" ( At 16:10 ). Ap 3:7 ).

Paulo queria uma porta aberta para que ele pudesse falar diante do mistério de Cristo. Como já foi referido na discussão de 1: 26-27 , o termo mistério se refere a algo escondido no Antigo Testamento, mas manifesto no Novo. No presente contexto, refere-se ao conteúdo do evangelho. Paulo pede aos Colossenses a Oração para que ele teria uma porta aberta para falar toda a verdade do evangelho.

Foi por causa do evangelho que Paulo estava preso. Em Jerusalém, no final de sua terceira viagem missionária, ele foi falsamente acusado de trazer um gentio para a área do Templo proibido para eles. Ele foi resgatado da multidão irritada pelos romanos e, eventualmente, por si enviados para Felix, o governador da Judéia. Depois de definhar na prisão por dois anos, Paulo exercido o seu direito como cidadão romano e apelou para César ( At 25:11 ). Após uma viagem angustiante, durante o qual ele naufragou na sequência de uma violenta tempestade, ele chegou a Roma. O livro de Atos termina com Paulo sob prisão domiciliar lá ( At 28:16 , At 28:30 ).

A prisão de Paulo não significar o fim de seu ministério. Foi durante este período que ele escreveu Colossenses, Efésios, Filipenses e Filémon. Ele também evangelizados aqueles que ele entrou em contato com, se o mob em Jerusalém ( At 22:1 ), os membros da casa de César ( . Fp 4:22 ), ou membros da comunidade judaica de Roma ( At 28:1 : "Ele ficou dois anos inteiros em seus próprios quartos alugados, e foi acolhendo todos os que vieram com ele, pregando o reino de Deus, e de ensino a respeito do Senhor Jesus Cristo com toda a franqueza, sem impedimentos. " Para Paulo, não havia circunstâncias devastadoras, apenas oportunidades únicas.

Paulo ainda perguntou aos Colossenses a Oração para que quando Deus abriu uma porta para o evangelho, eu posso deixar claro na forma como me convém falar. Deveria pode ser compreendido de duas maneiras. Em primeiro lugar, refere-se à compulsão Paulo sentiu a pregar o evangelho. Isso foi um fardo constante em sua vida. Para os romanos, ele escreveu: "Eu não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" ( Rm 1:16 ). Em 1Co 9:16 , ele disse: "Se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o evangelho".

Em segundo lugar, convém falar refere-se ao mandato para usando o método ordenada por Deus de apresentar o evangelho. Paulo pregou o evangelho por "testificando tanto a judeus como gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo" ( At 20:21 ). "Testificando" é de diamarturomai , que significa dar um testemunho profundo e completo. O evangelho deve ser proclamado claramente, corajosamente ( Ef 6:19 ), com sabedoria ( Pv 25:11 ), e graciosamente ( Ef 4:15 ).

Existem três tipos populares de evangelismo que esta instrução se opõe. Primeiro, centrada na experiência de evangelismo é inadequado. Ele não se concentra em delinear a mensagem do evangelho de passagens da Escritura, mas sobre o testemunho de uma pessoa de sentimentos e experiências pessoais. O perigo óbvio neste método é que as pessoas podem não compreender realmente o evangelho a todos, ainda responder ao que foi dito emocionalmente e acho que eles são salvos.

Um segundo tipo de evangelismo a ser evitado é o evangelismo com foco no ego. Este evangelismo vende Jesus como a panaceia para todos os problemas da vida e como fonte de conforto terrestre, bem-estar e prosperidade. Ele promete que a felicidade contínua e liberdade de luta estão disponíveis por meio dele nesta vida. Em suma, não é centrada em Deus centrada no homem,. Embora a salvação traz alegria e paz, o evangelho não garante uma vida sem dificuldade. Paulo advertiu que "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" ( At 14:22 ). Jesus disse aos discípulos que "um escravo não é maior do que seu mestre Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós." ( Jo 15:20 ; cf. Jo 5:11 Matt. , 44 ; 10:23 ). De fato, Jesus prometeu: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" ( Jo 16:33 ).

A forma final de evangelismo a ser evitado é expedience evangelismo. Este método errado de evangelismo usa táticas de alta pressão, manipulação, inteligência, estímulo emocional ou técnica para forçar compromissos. É, também, muitas vezes resulta em falsas profissões de fé ( 13 19:40-13:22'>Mt 13:19-22. ; cf. Tg 2:14-26 ).

Paulo queria que as pessoas a Oração para que ele iria falar como ele deveria falar, como Deus queria que ele falasse. Essa deve ser a nossa oração para todos que proclama Cristo.

O Discurso do Desempenho

Comportar-vos com sabedoria para com os forasteiros, aproveitando ao máximo a oportunidade. ( 4: 5 )

O que os crentes são dá credibilidade ao que eles dizem. Como já se referiu na discussão Dt 1:9 ; . 1Ts 4:12 ; . 1Tm 3:7 ). O ciúme e sentimento faccioso, sendo o oposto da sabedoria, são outras maneiras até os crentes podem expressar loucura ( Jc 3:16 ).

Por outro lado, existem várias fontes de sabedoria. Em primeiro lugar, a adoração: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, eo conhecimento do Santo é entendimento" ( Pv 9:10. ). Em segundo lugar, a oração: "Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e será dado a ele" ( Jc 1:5 ). Em quarto lugar, a instrução dos deuses: "E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo" ( Cl 1:28 ). É somente através de uma caminhada na sabedoria de que as palavras dos crentes vai significar nada. A igreja primitiva não tinha nenhum dos modernos meios de anunciar o evangelho, como TV, rádio, folhetos, livros, revistas, ou adesivos para carros-e menos dos escândalos e hipócritas. No entanto, por viver a verdade do evangelho em suas vidas pessoais e corporativos, eles se voltaram seu mundo de cabeça para baixo. Pode-se dizer que um de nós.

Viver uma vida piedosa também envolve fazer o máximo a oportunidade. Moisés orou no Sl 90:12 : "Ensina-nos a contar os nossos dias, para que possamos apresentar a Ti um coração de sabedoria."Oportunidade é passageira. A vida é curta, e cada dia mais pessoas morrem sem Cristo. "A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar" ( Jo 9:4 :

Este fazer, conhecendo o tempo, que já é a hora para você despertar do sono; por agora salvação está mais perto de nós do que quando no princípio cremos. A noite é passada, eo dia está próximo. Vamos, portanto, deixar de lado as obras das trevas e vestir a armadura da luz. Andemos honestamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedeiras, não em promiscuidade sexual e sensualidade, não em contendas e inveja. Mas colocar no Senhor Jesus Cristo, e não faz nenhuma provisão para a carne no tocante às suas concupiscências.
A hora é agora para os crentes para falar com suas vidas.

O Discurso da Perfeição

A vossa palavra seja sempre com graça, temperada, por assim dizer, com sal, para que saibais como deveis responder a cada pessoa. ( 4: 6 )

Coerência de vida deve ser seguido por coerência do discurso. Paulo não está falando aqui de pregar o evangelho, mas a conversa geral. Crentes ' discurso deve ser sempre com graça, como era de Cristo (Lc 4:22 ). Não há lugar para as coisas que caracterizam a boca não resgatados. Se sofrer perseguição, estresse, dificuldade, ou injustiça, seja com seu cônjuge, filhos, crentes ou descrentes-em todas as circunstâncias os crentes devem fazer gracioso discurso um hábito. Para falar com graça significa dizer que é espiritual, integral, montagem, amável, sensível, proposital, complementar, gentil, sincero, amoroso e atencioso. Paulo escreveu em Ef 4:29 , "Nenhuma palavra torpe de sua boca, mas só a que seja boa para a edificação de acordo com a necessidade do momento, para que dê graça aos que a ouvem."

O discurso do novo homem também deve ser temperada com sal .... Não se trata apenas de ser gracioso, mas também para ter um efeito. Sal pode picar quando esfregado numa ferida (cf. Pv 27:6 ).

O discurso do novo homem é de vital importância: "Se alguém não tropeça no que ele diz, ele é um homem perfeito, capaz de refrear todo o corpo, assim" ( Jc 3:2 )

Quanto a todos os meus assuntos, Tíquico, nosso amado irmão e servo fiel e companheiro servo no Senhor, vai trazer-lhe informações. Pois eu o enviei a você para este fim, que você pode saber sobre nossas circunstâncias e que ele pode encorajar os vossos corações; e com ele Onésimo, fiel e amado irmão, que é um dos seu número. Eles irão informá-lo sobre toda a situação aqui. Aristarco, meu companheiro de prisão, envia suas saudações; e também primo de Barnabé Marcos (de quem você recebeu instruções: se ele vem até você, recebê-lo); e também Jesus, que é chamado de Justus; estes são os únicos colegas de trabalho para o reino de Deus, que são da circuncisão; e eles provaram ser um incentivo para mim. Epafras, que é um de seu número, um servo de Jesus Cristo, envia-lhes saudações, sempre trabalhando intensamente para você em suas orações, para que permaneçais perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus. Pois eu lhe dou testemunho de que ele tem uma profunda preocupação para você e para aqueles que estão em Laodicéia e Hierápolis. Lucas, o médico amado, envia-lhes saudações, e também Demas. Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia, ea Ninfas ea igreja que está em sua casa. E quando esta carta é lida entre vós, já que também lida na igreja dos laodicenses; e você, por sua parte ler minha carta, que está vindo de Laodicéia. E dizer a Arquipo: "Cuida do ministério que recebestes no Senhor, para que cumpri-la." Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho. Lembrar da minha prisão. A graça seja com você. ( 4: 7-18 )

Como Paulo fecha Colossenses, ele encerra sua carta com uma fotografia de grupo verbal. Ele inclui nele um número daqueles que o ajudaram em seu ministério enquanto ele estava preso em Roma. Ele dá o reconhecimento de alguns dos heróis desconhecidos do Novo Testamento, e ao fazê-lo usa-los como um incentivo para aqueles que ler esta carta. Esta seção acrescenta um toque pessoal quente para o que tem sido, em grande parte uma carta doutrinária. É semelhante às de relacionamento que ele acrescenta no capítulo 16 de Romanos. Que muitas das pessoas mencionadas tinha preso com Paulo durante anos indica a tremenda lealdade que ele inspirou.

Para Paulo, essas pessoas eram os bens indispensáveis ​​para o seu ministério. Ele sabia muito bem que ele não poderia fazer isso sozinho; ninguém pode. Os líderes de Deus sempre dependia dos outros para apoiá-los em seu trabalho. Êxodo 17:8-13 ilustra essa verdade:

Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. Então Moisés disse a Josué: "Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque. Amanhã vou me estação no topo da colina, com a vara de Deus na minha mão." E fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; e Moisés, Arão e Hur subiram ao topo do morro. Sucedeu que, quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel, e quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Mas as mãos de Moisés eram pesadas. Em seguida, eles tomaram uma pedra e puseram debaixo dele, e ele sentou-se nela; e Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado e um do outro. Assim, suas mãos firmes até o pôr do sol. Assim Josué sobrecarregado amalequitas e seu povo, ao fio da espada.
Com a ajuda de Arão e Hur, Moisés foi capaz de levar Israel para uma grande vitória.
Moisés, como o apóstolo Paulo, reconheceu que ele não poderia realizar seu ministério sozinho. Em outra ocasião, alimentado com o resmungo dos israelitas, ele clamou a Deus,

Por que Tu sido tão duro com o teu servo? E por que não achei graça aos teus olhos, que Tu colocou o peso de todo este povo em mim? Era eu que concebeu todo este povo? Era eu quem os trouxe, para teres me dizem: "Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra que juraste a seus pais?" Onde estou para obter carne para dar a todo este povo? Para eles choram diante de mim, dizendo: "Dá-nos carne a comer!" Eu sozinho não sou capaz de realizar todo este povo, porque é muito pesada para mim. Então, se tu vais tratar assim comigo, por favor me matar de uma vez, se tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixe ver a minha miséria. ( Num. 11: 11-15 )

O Senhor respondeu, dando-lhe alguma ajuda:

Por isso, o Senhor disse a Moisés: "Reúna para me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e seus oficiais e trazê-los para a tenda de reunião, e deixá-los tomar sua posição lá com você . Então eu vou descer e falar com você lá, e eu tirarei do Espírito que está sobre ti, e vai colocá-Lo em cima deles, e eles levarão a carga das pessoas com você, para que você não deve suportar tudo sozinho. " ( Num. 11: 16-17 )

Com o seu apoio, Moisés foi habilitado por Deus para realizar coisas que ele nunca poderia ter feito sozinho.

Os líderes são mais eficazes por aqueles que os ajudam. Pv 27:17 diz, "Iron afia o ferro, o homem afia." Eclesiastes 4:9-12 acrescenta: "Melhor é serem dois do que um, porque eles têm um bom retorno para seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro. Mas ai de quem cai quando não há outro que o levante. Além disso, se dois dormirem juntos, eles se aquecer, mas como se pode ser quente sozinho? E se alguém pode dominá-lo que está só, dois podem resistir a ele. Um cordão de três dobras não se dilacerada. "

Paulo nunca ministrou sozinho. Ele compartilhou sua primeira oportunidade de liderança na igreja de Antioquia com outros quatro homens, e ao longo dos anos de suas viagens missionárias seguintes, ele sempre teve companheiros. A única vez que encontrá-lo sozinho em Atos é por um breve período, em Atenas ( Atos 17 ). Embora ele é um prisioneiro como ele escreve Colossenses, ele ainda não está sozinho. Os oito homens que nomes não são figuras tudo bem conhecidos. Cada um deles foi, no entanto, uma pessoa especial para Paulo. E cada um estava disposto a pagar o preço de se associar com um prisioneiro. Nesta passagem encontramos o homem com um coração de servo, o homem com um passado pecaminoso, o homem com um coração compassivo, o homem com um futuro surpreendente, o homem com um compromisso forte, o homem com uma única paixão, o homem com um talento especializado, eo homem com um futuro triste.

O homem com um coração de servo

Quanto a todos os meus assuntos, Tíquico, nosso amado irmão e servo fiel e companheiro servo no Senhor, vai trazer-lhe informações. Pois eu o enviei a você para este fim, que você pode saber sobre nossas circunstâncias e que ele pode encorajar os vossos corações; ( 4: 7-8 )

Tychicus significa "fortuito" ou "sorte". Na verdade, ele teve a sorte de ter ministrado com Paulo por tantos anos. Ele é mencionado cinco vezes no Novo Testamento. Embora as referências são breves, eles nos dão um perfil rico do homem.

Nós encontramos primeiramente Tychicus em At 20:4 ). Ao fazer isso, ele esperava para cimentar a união entre as igrejas predominantemente gentios fora da Palestina, ea igreja predominantemente judaica em Jerusalém. Ele também planeja tomar algumas crentes gentios da Grécia e Ásia Menor como representantes de suas igrejas para a igreja de Jerusalém. Entre eles estava Tychicus.

A disposição de Tychicus viajar com Paulo a Jerusalém mostra o coração do seu servo. Essa viagem não foi para ser encarado levianamente. Viajar no mundo antigo era muito mais difícil e perigoso do que em nossos dias. A viagem para Jerusalém seria muito árduo, e que seria necessário Tychicus longe de sua família, amigos e igreja por um longo tempo. Ao longo do caminho, Paulo foi repetidamente alertou que problemas esperavam por ele em Jerusalém. Embora Tychicus certamente deve ter ouvido essas advertências, ele permaneceu com Paulo.

Como Paulo escreveu Colossenses, tinha sido mais de dois anos desde a sua detenção em Jerusalém. Desde então, ele havia sobrevivido a um enredo pelos líderes judeus para assassiná-lo, julgamentos perante Félix, Festo e Agripa, e uma viagem angustiante para Roma. Tychicus pode ter sido com Paulo através de todo esse tempo. Ele definitivamente estava com ele durante sua prisão em Roma. Depois da libertação de Paulo, Tychicus permaneceu com ele. Quando Paulo precisava de um substituto temporário para Tito como pastor da igreja na ilha de Creta, Tychicus foi um dos mais considerados ( Tt 3:12 ).Tíquico, que tinha começado como um mensageiro, era agora um candidato para preencher para tão grande como um homem Tito.

No final da vida de Paulo, durante a sua segunda prisão romana, Tychicus ainda estava com ele. Enfrentando execução iminente, Paulo desejava ver Timoteo uma última vez. Porque Timoteo não poderia deixar sua congregação em Éfeso, sem um substituto, Paulo enviou Tíquico ( 2Tm 4:12 ). Mais uma vez, o nome de Tychicus surge como um substituto para um dos sócios de destaque de Paulo. Isso fala muito de seu caráter.

A escrita de Colossenses encontra Tychicus em Roma com Paulo durante sua primeira prisão. A essa altura, cerca de quatro anos se passaram desde que se juntou Tychicus Paulo em Éfeso. Porque ele é um homem de comprovada lealdade, Paulo tem uma tarefa importante para ele: Ele é entregar a carta aos Colossenses. Não só ele levar Colossenses, mas Efésios (cf. Ef 6:21. Filemon e provavelmente também) (cf. 4: 9 ). A viagem de Roma a Colossos era um difícil um. Tychicus primeiro teria que atravessar muito da Itália a pé, em seguida, navegar através do mar Adriático. Depois de atravessar a Grécia a pé, ele iria velejar através do Mar Egeu, na costa da Ásia Menor. Depois de tudo isso, ele ainda enfrentou uma viagem de quase cem quilômetros a pé para chegar a Colossos. Que ele foi confiada com a entrega de três livros inspirados das Escrituras, mais uma vez indica a confiança de Paulo nele.

Não só Tychicus entregar a carta de Colossenses, ele também irá trazer o Colossenses informações sobre de Paulo assuntos e atualizá-los sobre suas circunstâncias. Isso incluiria trazendo-lhes informações sobre a saúde de Paulo, suas esperanças e suas perspectivas futuras. Ele também iria incentivar seus corações , adicionando uma palavra pessoal de encorajamento para o que estava escrito na carta e respondendo às suas perguntas sobre a condição de Paulo.

Paulo próxima lista três credenciais Tychicus possuídas que ele qualificado para atuar como enviado pessoal de Paulo. Em primeiro lugar, ele era um irmão amado no Senhor. Que Paulo o chama de irmãomostra que ele era um membro da família de crentes. Seu caráter pessoal lhe valera a designação amado de ninguém menos do que o próprio apóstolo Paulo. Segundo, Paulo descreve-o como um servo fiel.Ele nunca alcançou proeminência, mas ele serviu em uma capacidade importante como elemento de ligação de Paulo às igrejas. Ele era um fiel mordomo de seu ministério, a mais altO elogio Paulo poderia dar (cf. 1Co 4:2 ). Onésimo era um testemunho do poder de Deus para transformar a vida. Paulo diz aos Colossenses que o homem que deixou Colossos como um escravo fugitivo agora retorna como um dos seu número. Ele deveria ser tratado como um membro da igreja, porque em Cristo não havia nem escravo nem homem livre ( Gl 3:28 ) . Paulo mostra seu respeito por ele por tê-lo, junto com Tychicus, informar os Colossenses cerca de Paulo situação toda. Informações mais detalhadas sobre Onésimo é apresentado em meu comentário sobre Filemon.

O homem com um coração compassivo

Aristarco, meu companheiro de prisão, envia suas saudações; ( 4:10 a)

Aristarco era um crente judeu (cf. 04:11 ), embora, como muitos judeus da diáspora, ele tinha um nome grego. Ele era natural de Tessalônica ( At 20:4 ). Ele acompanhou Paulo em sua viagem de regresso a Jerusalém ( At 20:4 relata a história: "Paulo e seus companheiros-se ao mar a partir de Paphos e chegaram a Perge na Panfília, e João deixou e voltou para Jerusalém ". Deserção de Marcos foi mais tarde a tornar-se uma fonte de atrito entre Paulo e Barnabé. Barnabé queria levar seu primo ao longo da segunda viagem missionária, mas Paulo, não confiando Marcos ser leal, se recusou.Isso levou a um desentendimento tão acentuada entre Paulo e Barnabé que eles separados uns dos outros ( Atos 15:37-39 ).

Felizmente, a história não termina aí. Na época em que Paulo escreveu Colossenses, Marcos tinha se tornado um homem mudado. Ele havia sido restaurada a utilidade, provavelmente através do ministério de Pedro (se não é estranho ao fracasso) na sua vida (cf. 1Pe 5:13 ). Em Fm 1:24 , Paulo diz a Timóteo para "pegar a Marcos e traze-o contigo, porque ele é útil para mim para o serviço."

Paulo disse aos Colossenses que se Marcos veio a eles, eles estavam a obedecer suas instruções (que podem ter vindo de Paulo, Pedro, ou Barnabé) e recebê-lo. Eles não estavam a evitá-lo por causa de seu fracasso anterior.

Nós também poderíamos chamar de Marcos o homem com uma segunda chance. Sua vida foi um testemunho da capacidade de Deus para usar falhas. Na verdade, ele mais tarde recebeu um privilégio compartilhado por apenas três outros homens na história: escrever um dos evangelhos.

O homem com um forte compromisso

e também Jesus, que é chamado de Justus; estes são os únicos colegas de trabalho para o reino de Deus, que são da circuncisão; e eles provaram ser um incentivo para mim. ( 04:11 )

Nada se sabe sobre Jesus, que é chamado de Justus para além deste versículo. É possível que ele foi um dos judeus romanos que acreditavam mensagem de Paulo ( At 28:24 ). Jesus é a forma grega de Josué, que significa "salvador". Isso certamente foi um nome difícil de viver até, mas seu sobrenome Latina, Justus ("justo"), indica que ele, em alguma medida fez. Jesus Justus, Marcos e Aristarco foram de Paulo apenas colegas de trabalho para o reino de Deus, que são da circuncisão. A falta de resposta de seus companheiros judeus deve ter entristecido o coração de Paulo. Os líderes judeus em Jerusalém rejeitaram sua mensagem, planejaram matá-lo, e denunciou-o às autoridades romanas. Grande parte da oposição, ele recebeu em suas viagens missionárias foi a partir de seus compatriotas (cf. 2Co 11:26 ). Mesmo aqueles que creram em sua mensagem (cf. At 28:24 ), aparentemente, não se comprometer com ele. (Muitos gentios que apareceram para receber a sua mensagem logo abandonou, de acordo com a 2Tm 1:15 ). Somente estes três provou ser um incentivo para ele. Parēgoria ( incentivo ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ele também poderia ser traduzida como "conforto".Jesus Justus, juntamente com Aristarco e Marcos, era uma fonte de conforto e encorajamento para Paulo.

Que Jesus Justus estava disposto a deixar seu povo a se identificar com Paulo demonstra seu forte compromisso. Ele estava disposto a tomar uma posição ao lado de Paulo para Jesus Cristo, não importa a que custo.

O homem com uma única paixão

Epafras, que é um de seu número, um servo de Jesus Cristo, envia-lhes saudações, sempre trabalhando intensamente para você em suas orações, para que permaneçais perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus. Pois eu lhe dou testemunho de que ele tem uma profunda preocupação para você e para aqueles que estão em Laodicéia e Hierápolis.( 4: 12-13 )

Como observado na introdução, Epafras foi o fundador da igreja de Colossos, e ele provavelmente foi seu pastor atual. Ele tinha viajado a Roma trazendo Paulo notícia da perigosa heresia ameaçando as igrejas do Vale do Lico. Como Tychicus, eo próprio Paulo, Epafras é designado um doulos ( escravo ) de Jesus Cristo. Porque ele era um de seu número, ele envia ao longo de suas saudações.

Embora separados deles, Epafras ainda ministrou às igrejas Lico Vale. Ele fez isso por sempre trabalhando fervorosamente por eles em suas orações. Trabalhando intensamente é de agōnizomai , a partir do qual a nossa palavra Inglês agonizam é derivado. Ela é usada em 1Co 9:25 para falar da árdua competição sofrida pelos atletas nos jogos. Em Jo 18:36 , é traduzida, "lutar". Palavras relacionadas aparecem em Rm 15:30 , para falar de lutar em oração, e Lc 22:44 , em referência a agonia de Jesus no Getsêmani. Epafras era um exemplo vivo de comando de Paulo aos Colossenses em 4: 2 para "dedicar-se à oração."

O objetivo das orações de Epafras era que o Colossenses firmes, perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus. Perfeito é de teleios e significa "completo", "maduro", ou "plenamente desenvolvido." totalmente assegurada é de plērophoreō e poderia ser traduzido, "persuadido", ou "satisfeito plenamente." Epafras, como Paulo (cf. 2: 2 , onde uma palavra relacionada é usado) queria que o Colossenses ser maduro e satisfeito em toda a vontade de Deus. Somente aqueles que vivem em obediência à vontade de Deus pode crescer até à plenitude de Cristo e ser conteúdo (cf. 13 49:4-14'>Ef 4:13-14. ).

Tendo Epaphras observados em primeira mão, Paulo poderia testemunhar a sua profunda preocupação para a Colossenses, e aqueles na vizinha Laodicéia e Hierápolis. Seus fervorosos, orações agonizantes e sua paixão sincera para a maturidade de seu povo, deve ter muito encorajado Paulo e sua outra co —trabalhadores.

O homem com um talento especializado

Lucas, o médico amado, envia-lhes saudações, ( 04:14 a)

Lucas foi pessoal de Paulo médico, assim como seu amigo íntimo. Ele era um crente Gentil (cf. 04:11 ), que viajava frequentemente com Paulo em suas viagens missionárias. Pode, de fato, ter sido doenças recorrentes de Paulo sobre a primeira viagem missionária que o levou a tomar Lucas junto no segundo. Como Paulo, ele era, um homem culto educado, como evidenciado pela qualidade literária de sua grego em seu evangelho e no livro de Atos. Suas conversas com Paulo foram, sem dúvida estimulante.

Lucas é mencionado pelo nome apenas duas outras vezes no Novo Testamento. Todos os três vezes o seu nome aparece, ele faz isso nos escritos de Paulo da prisão (cf. Fm 1:24. ). Depois de ingressar Paulo em sua segunda viagem missionária, ele estava com ele a maior parte do resto da vida de Paulo.

Nada definido se sabe sobre o passado de Lucas. De acordo com os Padres da Igreja Eusébio e Jerônimo, ele nasceu em Antioquia da Síria. Alguns têm especulado que ele era irmão de Tito, que ele sabia que Paulo quando Paulo era um estudante em Tarso, e que ele era um escravo liberto da casa de Teófilo (mencionado no prólogo de Atos). Essas especulações, no entanto, não pode ser provado.
Lucas foi o protótipo do médico-missionário. Nem todos no serviço do Senhor tem que ter um diploma do seminário. A obra de Deus precisa de especialistas também. Lucas se rendeu seu talento especial para Deus, dando-se o que poderia ter sido uma prática lucrativa privada. Em troca, Deus deu a ele o privilégio de escrever uma parcela importante do Novo Testamento, e de ser o companheiro amado do apóstolo Paulo.

O homem com uma triste futuro

e também Demas. ( 04:14 b)

Demas é o último homem na fotografia do grupo de Paulo, ea única mosca na sopa. Ele tinha feito um compromisso substancial para a obra do Senhor, e estava com Paulo em suas duas prisões. Ao contrário de outros companheiros de Paulo, no entanto, o seu futuro estava triste. Paulo registra a tragédia da deserção de Demas, em II Timóteo 4:9-10 : "Faça todos os esforços para chegar a mim em breve, pois Demas, tendo amado o mundo presente, me abandonou e foi para Tessalônica." A força do sistema mundial, eventualmente, tornou-se irresistível para Demas, e ele abandonou Paulo e do ministério. Jesus teve seu Judas, e Paulo teve seu Demas. Qualquer um que tenha estado no ministério por tempo suficiente compartilhou em que a experiência de partir o coração. Isso não é necessariamente uma reflexão sobre o ministério próprio de um, no entanto. É reconfortante notar que mesmo os dois maiores líderes do mundo já conheceu teve aqueles que os falhou.

Considerações Finais

Saudai aos irmãos que estão em Laodicéia, ea Ninfas ea igreja que está em sua casa. E quando esta carta é lida entre vós, já que também lida na igreja dos laodicenses; e você, por sua parte ler minha carta, que está vindo de Laodicéia. E dizer a Arquipo: "Cuida do ministério que recebestes no Senhor, para que cumpri-la." Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho. Lembrar da minha prisão. A graça seja com você. ( 4: 15-18 )

Paulo termina pedindo ao Colossenses para cumprimentar os irmãos nas proximidades de Laodicéia para ele. Os manuscritos variam entre Nympha (feminino) e Ninfas (masculino), e, o pronome correspondente ("ela", ou "seu"). A igreja que está em sua casa pode ter sido a igreja de Laodicéia, ou a de Hierapolis, que de outra forma seria ir sem nome. A igreja de Laodicéia foi a ler a carta aos Colossenses, e eles estavam a ler a carta que está vindo de Laodicéia. Tem havido muito debate sobre a identidade da carta de Laodicéia. Ele foi por diversas vezes identificado como uma carta de Laodicéia para Paulo, uma carta escrita por Paulo de Laodicéia, a Epístola apócrifa de Laodicéia, e uma verdadeira carta de Paulo aos Laodiceans que agora está perdido. Em toda a probabilidade, no entanto, Paulo aqui se refere ao livro de Efésios. Os manuscritos mais antigos de Efésios não contêm as palavras "em Éfeso" em Ef 1:1. ; . 2Ts 3:17 ; . Fm 1:19. ; 1Co 16:23. ; 2Co 13:14 ; 1Ts 5:28. ; 1Tm 6:21. ; 2Tm 4:22. ; Tt 3:15 ).

Isso resume a mensagem de Colossenses: a salvação é pela graça mediante a fé em Cristo todo-suficiente, não através de obras humanas defendidas por falsos mestres.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Colossenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 18

Colossenses 4

A oração do cristão — Cl 4:2-4); mas também se encontravam em Roma homens que por sua lealdade enchiam

seu coração de satisfação.

MAIS NOMES DE HONRA

Colossenses 4:12-15

A lista de nomes de honra dos operários continua.

Epafras, poderia ser o ministro da Igreja de Colossos (Cl 1:7). Esta passagem pareceria significar que Epafras era de fato o

supervisor das Igrejas no grupo das três cidades: Hierápolis, Laodicéia e Colossos. Como servo de Deus orava e se trabalhava em excesso pelo povo sobre o qual Deus o tinha posto.

Lucas, o médico amado, que esteve com Paulo até o fim de sua vida (2Tm 4:112Tm 4:11). Era Lucas um médico que deixou de lado o que pôde

ter significado para ele uma carreira lucrativa para atender "o espinho na carne" de Paulo e pregar a Cristo?

Demas. É significativo que este homem seja o único ao que não se

liga um comentário de elogio e avaliação. É simplesmente Demas e nada mais. Nas Cartas de Paulo atrás das breves referências a Demas há um relato. Em Filemom 24 se agrupa com os homens que se descrevem como colaboradores de Paulo. Em Cl 4:14 está sem nenhum comentário. A última menção encontra-se em 2Tm 4:102Tm 4:10: Demas, aquele que abandonou a Paulo por amor a este mundo. Certamente temos aqui os fracos traços de um processo de degeneração, perda de entusiasmo e ideais e fracasso na fé. Estamos perante um dos homens que rechaçou ser transformado por Cristo.

Ninfa e a Igreja dos irmãos da Laodicéia que se reúnem em sua casa. Quando buscamos remontar-nos a essa época primitiva devemos pensar que não existia então tal coisa como templos. Até o século III não se construíram templos. Naquela época as comunidades cristãs se reuniam nas casas daqueles que eram os chefes da Igreja: existia a Igreja que se reunia na casa de Áqüila e Priscila em Roma e em Éfeso (Rm 16:5; 1Co 16:19); existia a Igreja que se reunia na casa de Filemom (Filemom .2). Na Igreja primitiva Igreja e casa eram uma mesma coisa; e ainda é verdade que cada lar deve ser também uma Igreja de Jesus Cristo.

O MISTÉRIO DA CARTA AOS DE LAODICÉIA

Cl 4:16

Neste versículo encontra-se um dos mistérios da correspondência de Paulo. Esta Carta a Colossos que estivemos estudando deve ser enviada a

Laodicéia. E Paulo adiciona que há uma carta que está em caminho de Laodicéia a Colossos. Qual é esta carta a Laodicéia? Há quatro possibilidades.

  1. Pôde haver-se tratado de uma carta especial à Igreja da Laodicéia. Se fosse assim. perdeu-se, ainda que, como o veremos em

seguida, ainda existe uma suposta carta a Laodicéia. Evidentemente Paulo escreveu mais cartas que as que possuímos. Temos treze cartas paulinas que cobrem aproximadamente quinze anos. Mas é certo que

Paulo não escreveu somente treze cartas em quinze anos. Muitas de suas cartas devem ter-se perdido: e pode ser que uma delas fosse dirigida a Laodicéia.

  1. A carta referida pode identificar-se com a Carta aos Efésios. Como vimos ao estudar Efésios, é quase certo que esta Carta não foi dirigida à Igreja de Éfeso, mas sim consistiu numa encíclica concebida

para circular entre todas as Igrejas da Ásia. Pode ser que essa encíclica tivesse chegado a Laodicéia e agora se dirigisse a Colossos.

  1. A carta outrora pode ser efetivamente a Carta a Filemom. Mas

deixaremos de lado esta discussão até chegar ao estudo de Filemom.

  1. Por muitos séculos existiu uma suposta carta de Paulo à Igreja da Laodicéia: uma carta que de fato pretende-se a que aqui se menciona

tal como a temos, está em latim mas um latim que tem tudo os sinais de ser uma tradução literal de um original grego. Esta carta se inclui de fato no Codex Fuldensis do Novo Testamento latino que pertenceu a Vítor de Cápua e se remonta ao século VI. Mencionada-a carta aos laodicenses

pode ser anterior a esta data. Foi mencionada por Jerônimo no século V, mas em sua opinião era uma falsificação, opinião compartilhada pela maioria. A carta tem o seguinte tenor:

Paulo, apóstolo não de homens nem por meio de algum homem, mas por Jesus Cristo, aos irmãos que estão em Laodicéia. Graça e paz sejam a vós de Deus Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo.

Dou graças a Cristo em cada uma de minhas orações porque permanecem firmes nele e perseveram em suas obras esperando sua promessa no dia do juízo. Não permitam que as palavras vazias de certas pessoas lhes seduzam já que são palavras de homens que tentam seduzi-los a se separarem da verdade do evangelho que é pregado por mim. . . (Aqui segue um versículo cujo texto é incerto.)

E agora as cadeias que sofro em Cristo são manifestas aos olhos de todos: nelas encontro minha alegria e minha alegria. E isto derivará em minha salvação eterna mediante suas orações e a ajuda do Espírito Santo, quer seja vivendo quer morrendo. Porque para mim viver é estar em Cristo e morrer uma alegria. E que ele em sua misericórdia vos faça experimentar o mesmo: que tenham o mesmo amor e que sejam de uma só mente.

Portanto, meus amados, como ouvistes em minha presença, mantenham estas coisas e ajam de acordo com as mesmas com o temor de Deus, então terão vida eterna; porque é Deus aquele que opera em vós. E ajam sem vacilação em tudo o que fazem.

Pelo demais, meus amados, alegrai-vos em Cristo: tomem cuidado daqueles que agem sordidamente em seus desejos de lucro. Que todas as vossas orações sejam conhecidas perante Deus; mantende-vos firmes na mente de Cristo.

Façam tudo o que é puro, verdadeiro, modesto, justo e amável.

Mantenham firmemente o que ouvistes e recebestes em seus corações e terão paz.

Os santos vos saúdam. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.

Que esta carta seja lida em Colossos e que a carta aos colossenses se leia entre vós.

Esta é a pretendida carta de Paulo aos de Laodicéia. Resulta claro que muitas frases são tiradas de Filipenses com a introdução de Gálatas. Não há dúvida de que essa obra de algum piedoso escritor que por Colossenses se informou da existência de uma carta perdida aos de Laodicéia; e que tentou compô-la imaginando-o que diria tal carta. São poucos os que aceitariam esta antiga carta aos de Laodicéia como genuína de Paulo.

Não podemos esclarecer o mistério desta carta à Igreja de Laodicéia; a explicação mais comumente aceita é que se refere à circular

que conhecemos como Efésios, mas esperemos até estudar Filemom para contemplar uma possibilidade mais romântica e atrativa.

A BÊNÇÃO FINAL

Colossenses 4:17-18

A Carta se fecha com uma urgente recomendação a Arquipo de ser fiel à missão específica que lhe foi encomendada. Talvez nunca cheguemos a saber no que consistia essa missão; pode ser que ao estudar

a Carta a Filemom se faça alguma luz. No momento deixemos de lado o assunto.

Para escrever suas Cartas Paulo se valia de um secretário. Sabemos,

por exemplo, que o escritor de Romanos se chamava Tércio (Rm 16:22). Paulo estava acostumado a adicionar no final sua assinatura e suas bênçãos de punho e letra. Também aqui agiu desta maneira.

"Lembrem minhas prisões", diz. Nesta série de Cartas faz repetidas referências a suas prisões (Ef 3:1; Ef 4:1; Ef 6:20: Filemom 9). Não há aqui nada de comiseração para consigo mesmo nem alguma súplica

sentimental de compreensão ou simpatia. Paulo termina sua Carta aos Gálatas dizendo: "Trago em meu corpo as marcas do Senhor Jesus" (Gl 6:17). Naturalmente que aqui há muita carga de sentimento.

Alford comenta comovedoramente: "Quando lemos estas cadeias

não deveríamos esquecer que estas se moviam sobre o papel quando

escrevia (sua assinatura). Sua mão estava encadeada à de um soldado." Mas a referência de Paulo a seus sofrimentos não são um rogo de simpatia, mas sim uma afirmação de autoridade; são a garantia de seu direito a falar. É como se dissesse: "Esta não é uma carta de alguém que não sabe o que significa o serviço de Cristo; não é uma carta de alguém que pede a outros que façam o que ele próprio não está disposto a realizar. É uma carta de alguém que sofreu e se sacrificou por Cristo. Meu próprio direito a falar é que também eu agüentei a cruz de Cristo."

E assim chega a seu termo a Carta. O final de todas as Cartas de Paulo é a graça; sempre finaliza encomendando a outros a graça que ele mesmo achou suficiente para tudo.


Dicionário

Ação

substantivo feminino Resultado do fato de agir; tudo aquilo que se faz: fez uma boa ação.
Manifestação de uma força agente: a ação do remédio; a ação das leis sobre a sociedade.
Sequência dos acontecimentos numa narrativa: ação acelerada.
Comportamento ou modo como alguém se comporta: ação desonesta.
Influência ou efeito que algo ou alguém exerce sobre outra coisa ou pessoa: ação do tempo.
Acontecimento ou o que acontece: o bandido fugiu do local da ação.
[Jurídico] Meio legal para obter um direito em juízo: intentar uma ação.
Economia Parcela de capital que se toma de uma sociedade, título que representa os direitos de um associado: comprar, vender ações.
[Filosofia] Ato encarado do ponto de vista de seu valor moral: a deliberação precede necessariamente a ação.
interjeição Comando dito pelo diretor para anunciar o início da gravação de uma cena: ação!
expressão Ação de graças. Ato de piedade ou devoção com que se agradecem benefícios recebidos; agradecimento, reconhecimento.
Ação entre amigos. Rifa; sorteio de algo para fins beneficentes.
Etimologia (origem da palavra ação). Do latim actio.onis.

ato, fato. – Segundo Lac., ação é “um vocábulo abstrato; ato é um vocábulo concreto. A ação é o exercício de uma potência; ato é o resultado da ação dessa mesma potência. A potência, quando emprega a sua energia, está em ação e produz o ato”. – Fato designa “ato de certa importância, consumado e reconhecido”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 67

combate, batalha, peleja, pugna, lide, luta, prélio, duelo, desafio, rixa, briga, pendência, contenda, pleito, litígio, conflito, recontro, refrega, campanha, guerra. – Ação é o mais genérico do grupo: seriam raríssimos os casos em que não pudesse substituir a qualquer dos outros. Ação aqui é “o exercício da atividade hostil entre duas ou mais forças em conflito”. – Combate – diz Bruns. – “é o encontro de ordinário imprevisto, de troços de exércitos inimigos que travam luta entre si. Além dessa acepção, aplica-se o termo combate para designar qualquer luta em que a vida está exposta: o combate dos Horácios e Coriáceos terminou em combate entre dois homens”. – Batalha é combate de vastas proporções; é peleja formal e de resultados decisivos quase sempre, ou pelo menos de grande importância. – Peleja designa a luta encarniçada e corpo a corpo. Dois inimigos separados por um rio ou por outro qualquer acidente, combatem- -se, lutam, mas não pelejam. – Pugna significa propriamente “luta a punho, sem armas”. – Duelo é “a luta entre duas (ou mesmo mais) pessoas, luta convencionada, regulada e solene, por questões de pundonor”. – Desafio é “o ato de provocar outra pessoa para duelo”. – Lide e luta tomamse ordinariamente quase como sinônimos perfeitos; convém, no entanto, não esquecer que lide (ou lida)vem de lis... litis “pleito, processo, questão judiciária”; e só por extensão se aplica no sentido de luta. Lide será, aliás, uma luta caracterizada pela elevação dos motivos. Dizemos – “as lutas políticas” –; mas é muito mais próprio dizer – “as lides acadêmicas”. “As lides do jornalismo” – diz uma coisa; “as lutas da imprensa ou do jornalismo” – diz outra. Em – “lutas da imprensa” há a sugestão de que os trabalhos do jornalista amargaram no embate das intrigas e das perfídias; em – “lides da imprensa” sugere-se o afã nobilíssimo com que se trata das altas questões, com que se empenham devotamentos pelas grandes ideias de que se presume que trata sempre um jornalista cônscio da sua missão. – No latim prœlium figura como radical o verbo eo... ire, que significa, entre outras coisas, “marchar contra, atacar”; e pode assim apanhar-se no português prélio a significação de “luta em que os lutadores se adiantem, se apressam a investir um contra o outro”. – Briga e rixa são termos vulgares que significam “disputa escandalosa, pequenina, por motivos fúteis, e sem graves consequências”; diferençando- -se em que a rixa pode ficar só na disputa de palavras ou degenerar em briga. – Litígio, aqui, é a fase, ou “o estado de conflito em que se põem duas ou mais pessoas, ou mesmo duas ou mais nações que não puderam chegar a acordo em relação a algum reclamo ou intento”. – Pleito é quase o mesmo que litígio: pode, como este, significar também questão judicial propriamente; mas sugere melhor a ideia da correção dos que pleiteiam, discutindo sem má-fé, só defendendo a sua causa, e esperando pela sentença (placitum) ou pelo desenlace favorável. Pleito, portanto, exprime “nobre questão em que alguém se empenha confiante na justiça”. – Contenda e pendência aproximam-se bastante: ambos sugerem mais ideia de controvérsia e discussão que de luta material: se bem que se não lhes recuse esta última acepção. Mas a contenda parece uma gradação da pendência. Esta é o “litígio ou a questão em que se empenham duas ou mais partes trocando razões e argumentos, ou medindo forças e destrezas com capricho, mas sem leviandades”; contenda é “a fase a que pode chegar a pendência tornando-se mais viva, mais apaixonada, intensa, violenta”. – Conflito é “o encontro hostil, o choque, a oposição ativa em que se põem duas ou mais pessoas ou coisas”. Pode dar-se entre 68 Rocha Pombo nações, entre poderes públicos, entre indivíduos, entre interesses, desejos, pretensões, entre animais, entre seres inanimados. É forma geral e extensa que pode abranger quase todos os casos em que figurem as outras do grupo. – Recontro é “combate ligeiro, casual, indeciso entre inimigos”. – Refrega é “recontro violento, furioso como tormenta, produzindo debandada, e deixando também indecisa a luta”. – Campanha exprime “todas as batalhas, combates, e todas as vicissitudes de uma guerra, ou de certa fase de uma guerra”; devendo notar-se que o primeiro termo só se aplica para designar a guerra terrestre.

demanda, litígio, processo, pleito, questão, querela. – Escreve Roq.: “Com muita razão diz um autor que a demanda dá origem e princípio ao litígio, e que este se trata e se desenvolve no processo. Ao ato de pedir ou requerer em direito se chama demandar. À controvérsia judicial que se suscita quando o demandado não consente no que o demandante requer se chama com razão litígio. Os feitos que correm em juízo, os autos judiciais e termos que se fazem por escrito em qualquer litígio se chamam processo. Note-se, porém, que no uso ordinário a palavra demanda não significa só o ato de intentar o litígio, mas ainda a ação proposta e disputada contenciosamente em juízo – o que vale o mesmo que litígio judicial ou pleito. Os que neste caso usam a palavra processo cometem um galicismo, porque o que nós chamamos processo é em francês procédure, e avoir un procès quer dizer em português – ter uma demanda. Pleito é palavra castelhana, e neste caso diz o mesmo que litígio judicial”. – Ação é termo genérico ainda neste sentido: é o “próprio ato de requerer ou demandar em juízo, o uso do direito de pleitear perante um tribunal”. – Questão designa “toda espécie de dúvida em que ficam duas ou mais pessoas e que deve ser dirimida em juízo, ou perante uma autoridade superior”. – Querela é equivalente quase a ação, sendo este apenas mais lato: é “a denúncia ou queixa que se dá contra alguém para reparação de agravo ou ofensa”. Fora da acepção jurídica, querela se emprega para designar questões e dissídios de pequena monta.

[...] A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 693

[...] a ação edificante é geratriz da mecânica do progresso e da felicidade dos povos. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

As ações humanas são resultantes do pensamento. Pensar em desacordo com o que se faz é um contra-senso. Nossas experiências exteriores passam antes por nossa mente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

A boa ação é sempre aquela que visa ao bem de outrem e de quantos lhe cercam o esforço na vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 185

Ação é voz que fala à razão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O argumento


Graças

substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.

substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.

Oração

substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
Discurso com alguma moral; sermão; fala.
Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.

A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).

[...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

[...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

[...] é o lubrificante da máquina da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

[...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

[...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

Oração – sintonia com os planos superiores.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

A oração, acima de tudo, é sentimento.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

[...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

[...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

[...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

[...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

[...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25


Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio

Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Perseverar

verbo transitivo direto e intransitivo Possuir perseverança, persistência de quem não desiste; insistir, obstinar, continuar: perseverar o sonho de ser médico; incapaz de desistir, continua perseverando.
Insistir numa carreira, num trabalho, numa empresa; ser estável: ele perseverava os estudos; o funcionário continua a perseverar no emprego.
verbo predicativo Permanecer ou insistir em alguma coisa específica: os alunos perseveraram empolgados até ao final da palestra.
Etimologia (origem da palavra perseverar). Do latim perseverare.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Colossenses 4: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

PerseveraiG4342 προσκαρτερέωG4342 G5720 na oraçãoG4335 προσευχήG4335, vigiandoG1127 γρηγορεύωG1127 G5723 comG1722 ἔνG1722 ações de graçasG2169 εὐχαριστίαG2169.
Colossenses 4: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1127
grēgoreúō
γρηγορεύω
assitir
(Keep watch)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2169
eucharistía
εὐχαριστία
carneiro montês, cabra montesa, muflão, gazela, corço (significado incerto)
(and the chamois)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4335
proseuchḗ
προσευχή
o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
(of Meshach)
Substantivo
G4342
proskarteréō
προσκαρτερέω
(Hifil) haver em abundância
(in abundance)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


γρηγορεύω


(G1127)
grēgoreúō (gray-gor-yoo'-o)

1127 γρηγορεω gregoreuo

de 1453; TDNT - 2:338,195; v

  1. assitir
  2. metáf. dar estrita atenção a, ser cauteloso, ativo
    1. tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

εὐχαριστία


(G2169)
eucharistía (yoo-khar-is-tee'-ah)

2169 ευχαριστια eucharistia

de 2170; TDNT - 9:407,1298; n f

gratidão

ação de graças

Sinônimos ver verbete 5883



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


προσευχή


(G4335)
proseuchḗ (pros-yoo-khay')

4335 προσευχη proseuche

de 4336; TDNT - 2:807,279; n f

  1. oração dirigida a Deus
  2. lugar separado ou apropriado para oração
    1. sinagoga
    2. lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
      1. tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração

Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


προσκαρτερέω


(G4342)
proskarteréō (pros-kar-ter-eh'-o)

4342 προσκαρτερεω proskartereo

de 4314 e 2594; TDNT - 3:618,417; v

aderir a alguém, ser seu partidário, ser dedicado ou fiel a alguém

ser constantemente atento a, dar constante cuidado a algo

continuar todo o tempo num lugar

perseverar e não desfalecer

mostrar-se corajoso para

estar em constante prontidão para alguém, servir constantemente


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo