Enciclopédia de II Tessalonicenses 2:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2ts 2: 6

Versão Versículo
ARA E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria.
ARC E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
TB Agora, sabeis aquilo que o detém, a fim de que seja revelado a seu tempo.
BGB καὶ νῦν τὸ κατέχον οἴδατε, εἰς τὸ ἀποκαλυφθῆναι αὐτὸν ἐν τῷ ⸀ἑαυτοῦ καιρῷ·
BKJ E, agora, vós sabeis o que o detém, para que ele seja revelado em seu tempo.
LTT E, agora, àquilo 1419 que o está segurando- detendo vós tendes visto, para (somente) ser ele (o homem do pecado) revelado no próprio tempo dele 1420,
BJ2 Agora também sabeis o que é que ainda o retém,[j] para aparecer só a seu tempo.
VULG et nunc quid detineat scitis, ut reveletur in suo tempore.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Tessalonicenses 2:6

II Tessalonicenses 2:3 Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
II Tessalonicenses 2:8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1419

2Ts 2:6 "AQUILO {3588 to (neutro)} QUE O ESTÁ SEGURANDO- IMPEDINDO": quem ou o que é este SEGURADOR- IMPEDIDOR da vinda do homem do pecado (o anticristo) do v. 2Ts 2:3?
- Não foi o Império Romano literal, pois ele foi destruído há séculos, mas o homem do pecado (o anticristo) não foi revelado então, nem até hoje;
- não é o Governo Humano, pois v. 2Ts 2:7 muda o tratamento de "aquilo" (neutro) (do v. 2Ts 2:6) para "aquele {3588 ho (masculino)}", deixando claro que é segurador- impedidor é uma pessoa, não é um mero sistema humano. Ademais, outros versos sobre o surgimento e reino do homem do pecado mostram que ele exercerá seu poder e sua autoridade através do governo humano, o qual sempre existirá, e o aceitará, e o ajudará (ao invés de segurá-lo/ impedi-lo);
- não é Satanás (como se este fosse um jogador que está retendo um Az para acioná-lo somente perto do final do jogo), pois, assim, ele estaria hoje operando contra si mesmo, o que é impossível Mc 3:23-26. É inimaginável Satanás, durante tantos séculos, combater e refrear o mal e a manifestação do homem do pecado, quando será Satanás que diretamente o erguerá e energizará, segundo os versos 9:10;
- não é a "cristandade em geral", nem mesmo o conjunto do que chamam de mais genuínos e conservadores maiores grupos de assembleias batistas e reformadas, pois, até certo ponto, talvez elas possam restringir o mal na vida de seu povo, mas não têm sido muito eficazes para restringir o mal fora delas, na sociedade em geral. Deus advertiu que os homens ficarão cada vez piores 2Tm 3:1-4, inclusive dentro das assembleias locais 2Tm 3:5-19.
- portanto, o que está segurando- detendo o avanço do mal parece ser os 1:10% dos verdadeiros crentes salvos, que são os fiéis Enoques Gn 5:24, Fineias Nm 25:7, Elias 1Rs 18:21 e Joãos Submersores Mt 3:7-10; Mc 6:18, dentro dos 1:10% das melhores assembleias locais. A retirada parece ser a dos verdadeiros salvos que estão como pequena parte resistindo dentro das assembleias locais. O meio para fora de onde serão retirados parece ser as suas assembleias locais.
- o segurador- impedidor não é o Espírito Santo em Si mesmo, diretamente e sem usar instrumentos, pois o Espírito Santo, sendo Deus, é onipotente e onipresente, e nunca poderá nem irá ser "tirado para fora do meio" (v. 2Ts 2:7, voz passiva), sempre estará presente e atuante no mundo, inclusive durante toda a 70ª Semana de Daniel, depois do Arrebatamento dos salvos;
- em resumo: a retirada é dos verdadeiros salvos dentro das assembleias locais que ainda têm algum trigo dentro do joio. Aquele que está detendo a vinda do homem do pecado é uno e é duplo: (1) é todo o verdadeiro crente (individualmente) (por isso o masculino e singular de "aquele", neste verso 7); e (2) é Deus, o Espírito Santo (por isso o neutro singular de "aquilo" neste verso 2Ts 2:6, pois o Espírito Santo às vezes recebe artigo e pronome neutros, às vezes masculinos). Explicando mais: (1) o segurador- impedidor é todo o verdadeiro crente (portanto verdadeiro salvo) que está andando sendo o sal e a luz da terra Mt 5:13-16, o crente que se ergue contra, que denuncia, que resiste, que se engalfinha em renhida guerra espiritual contra o pecado e erro, e contra o Diabo e suas obras e obreiros; é o crente cheio e controlado por Deus, o Espírito Santo; e (2) o segurador- impedidor é Deus o Espirito Santo, não em Si mesmo, mas agindo através do referido crente, instruindo-o, protegendo-o/ guiando-o, enchendo-o, controlando-o, dando-lhe poder, usando-o.


 1420

2Ts 2:6: "o" em "o está segurando- detendo" (itálico) = "ele" (masculino) em "ser ele revelado" = "dele" (masculino) em "tempo dele": referem-se a O HOMEM DO PECADO do v.2Ts 2:3, isto é, O ANTICRISTO. "Ele" e "dele" são masculinos, referem-se a quem é detido, não a "aquilo" (neutro) que o está detendo.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
SEÇÃO II

INSTRUÇÕES PARA OS ATRIBULADOS

2 Tes 2:1-17

Certos problemas haviam surgido entre os crentes tessalonicenses que tornaram necessário Paulo tomar medidas corretivas nesta segunda epístola. Na primeira car-ta, ele os instruíra sobre a verdade consoladora e inspiradora da volta do Senhor e a reunião de todos os santos para estarem com Jesus. De algum modo, difundiu-se o erro de que Paulo ensinava que o dia do Senhor já tivesse chegado. Esta situação produziu um fermento de agitação e sobressalto, bem como um movimento desordenado por parte de alguns que deixaram o trabalho regular para esperar a volta de Cristo. Nesta passagem, Paulo trata corretivamente deste assunto; no capí-tulo 3, ele trata da facção dos desordeiros.

Teorias forçadas, fixação de datas e movimentos fanáticos tenderam, em todos os períodos da história da igreja, a desacreditar a verdade sobre a volta de Cristo. Aqueles que "amarem a sua vinda" (2 Tm 4,8) não permitirão que estas coisas obscureçam a "bem-aventurada esperança" (Tt 2:13).

Seria útil, na interpretação do que é reconhecidamente uma das passagens mais difíceis do Novo Testamento, manter em mente o plano de fundo geral. A pequena comunidade cristã em Tessalônica está passando por tribulação. Não há garantia de libertação do sofrimento para logo. Mas a mensagem é que Deus está no trono; a ga-rantia é que o futuro triunfo de Cristo e dos que são de Cristo é certa. O capítulo 1 mostrou que Deus é o Juiz justo que rege um universo moral. O capítulo 2 esboçará a derrota dos poderes maus no pior das possibilidades, e o cumprimento do alto propósi-to de Deus para a igreja.

Paulo começa com palavras afetuosas: Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda ("ir-mãos, no que diz respeito à vinda", RA; cf. ACF, BAB, BJ, NTLH, NVI) de nosso Se-nhor Jesus Cristo (1). Não se trata de uma evocação ou juramento como certas tradu-ções dão a entender (ACF, CH, RC; a palavra pela, acrescentada pelos tradutores, suge-re erroneamente evocação ou juramento). E pela nossa reunião com ele (1; "e a nossa reunião para irmos encontrá-lo", BV) é referência ao arrebatamento, tema analisado em I Tessalonicenses 4:13-17 (cf. Mt 24:31; Mac 13.27).

Em vez de uma abordagem puramente emocional referente à vinda (parousia) do Senhor, Paulo faz uma abordagem racional. Ele fala contra duas condições: Que não vos movais facilmente do vosso entendimento (2; "que mantenham a cabeça no lugar", CH), nem vos perturbeis ("num constante estado de agitação nervosa", Frame1). O verbo grego traduzido por movais facilmente também é usado para referir-se a um navio balançando por estar desgarrado das amarras.' O estado de perturbação é resulta-do de ter sido movido do entendimento.

As três possíveis fontes de informação errônea e perturbadora concernente à volta do Senhor são: Quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós (2; "como se procedesse de nós", AEC, RA). Frame opina (como outros) que a expres-são como de nós concorda com todos os três substantivos (espírito, palavra, epísto-la).3 Numa declaração geral como esta, é impossível saber com certeza o que o apóstolo quis dizer. Ele está negando a responsabilidade pela declaração: O Dia de Cristo esti-vesse já perto ("já tivesse chegado", AEC, NVI; cf. CH, NTLH, RA; "já estivesse aqui", Weymouth). O consenso geral é que espírito diz respeito a expressões vocais carismáticas forjadas, ou são declarações paulinas inspiradas, mas interpretadas equivocadamente. Palavra são recordações forjadas ou interpretações errôneas do ensino verbal de Paulo. Epístola é um documento falsificado (cf. 2 Tes 3,17) ou anônimo, ou refere-se a I Tessalonicenses ou outra carta paulina mal interpretada.

À primeira vista, é difícil entender como alguém poderia pensar que o Dia do Se-nhor tivesse chegado. Talvez a tradução estivesse já perto tenha sido preferida por mitigar a dificuldade envolvida.

Bicknell diz: "A resposta é que o período designado pelo termo 'dia' já começara e a aparição visível do Senhor seria literal em questão de minutos. Os desesperançados ["os de pouco ânimo", 1 Tes 5.14] sentiam que estavam interiormente despreparados e os oci-osos ["os desordeiros", 1 Tes 5.14] perceberam que não havia motivo para permanecer no trabalho".4 É óbvio que quando alguns afirmaram que o dia do Senhor chegara, eles não queriam dizer que os acontecimentos solenes e gloriosos ligados a esse dia já tinham acontecido (ver comentários em 1 Ts 5.2). Mas, se o dia tivesse começado, os aconteci-mentos relacionados ao tempo do fim ocorreriam a qualquer momento.

A refutação de Paulo desta noção é cortante: Ninguém, de maneira alguma, vos engane (3). A prova de que o Dia do Senhor não chegara é que certas evidências necessárias relacionadas a esse Dia ainda não tinham ocorrido. Estas evidências são, primei-ramente, a apostasia, e em segundo lugar, a manifestação do homem do pecado, o filho da perdição. Começando com porque... sem (3), temos no original grego uma declaração inacabada, uma frase condicional sem a designação da coisa que está condici-onada. O que quer que fosse era compreendido pelos leitores originais, mas as traduções têm de acrescentar alguma expressão como não será assim ou "isto não acontecerá" (AEC, RA; cf. BAB) para que faça sentido.

Em grego, há o artigo definido, por isso o sujeito é a apostasia (gr., apostasia). As interpretações deste evento são diversas. Certos expositores afirmam que se refere principalmente a uma revolta de todos contra Deus e seu domínio no mundo em geral (Frame,5 Morris,' Barclay,7 Bicknell
8) ; outros dizem que é a apostasia dentro da igreja (Erdman,9 Ockenga,' Hendriksen,' Mason12). Robertson conclui: "Não está claro se Paulo quer dizer revolta dos judeus contra Deus, dos gentios contra Deus, dos cristãos contra Deus, ou da apostasia que inclui todas as classes e sem o corpo de cristãos' (cf. Mt 24:4-5,10-13; 1 Tm 4:1).

A apostasia tem obviamente relação muito estreita com a revelação (apokalypsis) do homem do pecado (ver comentários sobre apokalypsis em 1,7) ; mas essa relação não é necessariamente simultânea. O uso do termo se manifeste relativo à vinda do homem do pecado indica um aspecto sobrenatural ou misterioso. Dá a entender que ele está agora escondido e que será manifestado ou exposto de repente.

Os manuscritos mais antigos têm "o homem da ilegalidade" (anomias; ou "o homem sem lei", CH) no lugar de o homem do pecado (hamartias). O significado quase não muda, visto que pecado é ilegalidade (1 Jo 3:4). Este personagem também é o filho da perdição ("o filho da destruição", NASB; "o homem sentenciado à perdição", NEB; cf. NTLH). O "homem da ilegalidade" e o filho da perdição são hebraísmos (ver comentá-rios sobre os "filhos da luz" em 1 Ts 5.5). O traço característico essencial deste homem é a ilegalidade e seu destino é a destruição. No versículo 8, ele é denominado simplesmen-te de ho anomos, "o sem lei" ("o iníquo").

Os métodos de harmonização do versículo 3 com os ensinos escatológicos da pri-meira carta são numerosos. Certos expositores, influenciados pelo suposto conflito de pontos de vista, são propensos a negar (sem necessidade) a autoria paulina da segunda carta. O problema gira em torno do aparente conflito entre a iminência e subitaneidade da volta de Cristo, na primeira carta, e a indicação de demora acoplada com sinais antecedentes, nesta carta. Poderíamos comentar que, de acordo com 1 Tes 5:1-11, o dia do Senhor vem "como o ladrão" para aqueles que são "da noite" e "das trevas". As idéias de subitaneidade e sinais quase sempre estão juntas e não são in-compatíveis (cf. tb.comentários em 1 Ts 4 sobre o significado da iminência conforme se relaciona com a proximidade).

Certas opiniões dispensacionais e pré-milenares (e.g., o arrebatamento secreto an-tes da tribulação) precisam, ao que parece, de apoio ao atribuir a escatologia básica da primeira carta ao arrebatamento (parousia) e a da segunda carta à revelação (apokalypsis) acompanhada de julgamento. Há expositores que diferenciam o "Dia do Senhor" e o Dia de Cristo (2). Mas o "Dia do Senhor" é a leitura preferida conforme atestam as tradu-ções mais recentes (cf. BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA). No lugar de apostasia (3), Wuest traduziu por "partida" (significando o arrebatamento), desta forma evitando o problema para certa teoria, mas levantando outro problema.' Todos os expedientes aci-ma tendem a criar mais problemas que resolver. As cartas tessalonicenses não apóiam uma diferenciação básica de tempo entre o "arrebatamento" e a "revelação". Quando lemos as duas cartas sem o conceito que liga imediação e iminência, e sem a predisposi-ção para certos pontos de vista dispensacionais, o problema da harmonização acaba em grande parte.

2. A Descrição do Homem do Pecado (2:4-10)

O homem do pecado se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ("a qualquer deus que houver", BV) ou se adora ("ou é objeto de culto", AEC, RA; cf. BJ, BV, NVI) ; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo pare-cer Deus (4; "proclamando que ele mesmo é Deus", NVI; cf. BV). Este homem se opõe e desafia Deus, se exalta acima de todos os objetos de culto, desta forma reivindicando temerária e blasfematoriamente deidade para si.

A linguagem aqui provém indubitavelmente em parte de Daniel 7:8. A profecia de Daniel tivera cumprimento parcial (talvez cumprimento inicial seja expressão melhor) nos acontecimentos da história judaica que prenunciavam a vinda do homem do pecado. Em cerca de 168 a.C., Antíoco Epifânio colocara no Templo um altar dedicado a Zeus e sacrificara porcos na área do Templo, fatos que desencadearam a guerra macabéia pela independência. Em 40 d.C., o imperador Calígula tentara erigir no Templo uma estátua de sua pessoa. Mas a descrição de Paulo vai muito além destes lampejos débeis (cf. tb. Mac 13.14). É comum os expositores identificarem o homem do pecado com o anticristo mencionado nas epístolas de João (1 Jo 2:18-22; 4.3; 2 Jo
7) e a besta de Apocalipse 13:1. Muitos estudiosos protestantes dos últimos séculos afirmam que a identidade do "ho-mem sem lei" é o papa ou a igreja católica romana. Escritores mais antigos diziam que era o imperador Nero, ao passo que intérpretes do século XX nominam o kaiser Wilhelm, Mussolini, Hitler e Stálin. Qualquer pretenso conquistador sempre será identificado por alguém como o homem do pecado.

Os comentaristas reputam que o templo de Deus (4) é um templo reconstruído em Jerusalém, ou a igreja, ou até o céu. De acordo com Morris,' é melhor entender que se trata de um edifício que se torna o santuário para esta adoração blasfema.

Na forma de branda repreensão, Paulo lembra os leitores da instrução previamente dada a eles sobre este assunto. Está perfeitamente claro que ele não está mudando os ensinamentos sobre a vinda expostos na primeira carta. Não vos lembrais de que estas coisas 'vos dizia (o tempo imperfeito pode ser traduzido por: "eu costumava dizer-vos estas coisas", RA, cf. NVI) quando ainda estava convosco? (5). Paulo recorre ao conhecimento que já tinham, desta forma eximindo-se de descrever os detalhes como os leitores modernos gostariam que ele tivesse repetido. Não há como saber tudo que os crentes tessalonicenses aprenderam minuciosamente sobre o homem do pecado. É lógico que esta passagem seria menos obscura se conhecêssemos o teor desses ensinamentos.

O versículo 6 é particularmente difícil: E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. "E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria" (RA; cf. NVI). Pela gramática grega, ago-ra pode modificar sabeis ou detém. Algo ou um poder está detendo o homem do pecado até chegar o tempo certo para a sua revelação. Os leitores tessalonicenses, diz Paulo, conheciam a identidade do detentor. Os leitores modernos não sabem quem é e, portanto, não podem ser dogmáticos nessa interpretação.

Porque já o mistério da injustiça ("mistério da ilegalidade", segundo os melho-res textos gregos) opera (7). A ilegalidade ou iniqüidade (cf. BAB, NVI, RA) opera como uma força secreta e invisível na sociedade e nos indivíduos. É satânico e poderoso, mas está providencialmente sob controle. É um mistério porque suas operações secretas são profundas demais para a compreensão humana e também porque a revelação se dará no devido tempo. Esta força que desafia Deus produzirá o homem do pecado e a grande rebelião (cf. 3, BV). Paulo declara a razão de o homem do pecado não ter aparecido ainda: Somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado (7). "E aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém" (RA; cf. BJ, NVI). No versículo 6, o detentor está no gênero neutro, e no versículo 7, no masculino. Essa diferença pode indi-car algo concebido como abstrato de um ponto de vista e pessoal de outro." Talvez seja uma força impessoal que se julgue ser personificada.' Os comentaristas têm diferentes opiniões quanto à identidade do detentor: é um anjo, o próprio Satanás, o estado judeu, o império romano e o Espírito Santo. A idéia é que o Espírito Santo habita na igreja e que ele será tirado do meio no arrebatamento dos santos; mas essa proposta requer certa interpretação dispensacional. Esta é uma das maiores dificuldades deste ponto de vista. Além disso, por este ponto de vista, é difícil explicar o linguajar velado do apóstolo.

Paulo tinha considerável razão para ter em conta que a lei e a ordem romana de seus dias eram um poder que detinha a ilegalidade (cf. Rm 13:1-7). Talvez sua intenção fosse mencionar com cautela a previsão do fim do império romano. Se, em seus dias, Paulo considerava que a ordem romana, personificada possivelmente no imperador, fos-se o poder restritivo da iniqüidade absoluta, é correto levarmos o conceito à idéia de governo civil de qualquer época. É justamente o que Paulo faz, ao generalizar esse ponto em Romanos 13. Ockenga é convincente ao comentar: "A interpretação mais aceitável é que este [detentor] diz respeito ao Espírito Santo que trabalha na graça comum através do governo civil. Quando o governo civil desaba e ocorre a falência da lei restritiva, o resultado é ilegalidade"." Mas se os leitores modernos não podem identificar com certeza o detentor, eles podem se alegrar na verdade maior de que Deus está no controle sobera-no do mundo. Ele fixa os limites da maldade. O homem do pecado só será revelado a seu próprio tempo, ou seja, no momento determinado.

Com a brevidade que omite todos os detalhes que satisfariam os curiosos, mas que, ao mesmo tempo, leva ao primeiro plano a mensagem moral e espiritual, Paulo continua: E, então, será revelado o iníquo (8; lit., "o sem lei", NASB; cf. CH), a quem o Se-nhor" desfará ("matará", NTLH, NVI, RA) " e aniquilará ("destruirá", BV, NTLH, NVI, RA). A parte final do versículo 8 descreve como o fato se dará: Pelo assopro da sua boca e pelo esplendor da sua vinda. Esta última frase combina duas palavras que são, na realidade, sinônimos da volta de Cristo. O termo grego epiphaneia (esplen-dor) era "muito usado pelos gregos para referir-se a uma manifestação gloriosa dos deu-ses, e particularmente à sua vinda para ajudar".21Aqui transmite a idéia da aparição de Cristo em brilho e fulgor (quanto ao significado de vinda [parousial, ver comentários em 1 Ts 2.19). A presença gloriosa de Cristo é suficiente para acabar com o homem sem lei, que representa a maldade no ápice do poder temerário. Que aviso para os ímpios, que presumem que Deus é impotente ou indiferente em face do pecado!

Tendo assegurado aos leitores o destino final do homem sem lei, Paulo retoma a descrição direta desse indivíduo: A esse cuja vinda (parousia) é segundo a eficácia (energeian) de Satanás ("de acordo com a atividade de Satanás", NASB; cf. BJ, NVI) com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira (9). Os paralelos com a pessoa e obra de Cristo são óbvios e intencionais. O homem sem lei também tem sua parousia. Todos os três substantivos são usados em alusão ao ministério de Cristo: poder (dunamis; a sugestão é de força sobrenatural), sinais (milagres certificadores que apontam mais que si mesmos) e prodígios ("maravilhas", Weymouth, NTLH, NVI). Quanto a estes três substantivos serem relacionados a Cristo, ver Atos 2:22, Romanos 15:19, II Coríntios 12:12; Hebreus 2:4. Pela gramática grega, todas as três palavras podem ser modificadas por mentira. Todas se originam da falsidade e da intenção de enganar, mas isto não significa necessariamente que estes fatos extraordinários sejam mero embuste. O pen-samento continua no versículo seguinte: E com todo engano da injustiça (10; ou "engano da maldade", NASB; cf. NTLH; "sedução ilimitada para o mal", NTA). Para os que perecem é, literalmente, "para os [ou nos] perecidos" (cf. NVI; cf. tb. o mesmo tipo de contraste com "os salvos" em 1 Co 1.18; 2 Co 2.15; 4.3).

Com sinais e prodígios o homem sem lei seduzirá, persuadirá e enganará os pere-cidos, os quais estão em nítido contraste com os salvos. Eles são enganados e estão pere-cendo, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem ("para serem salvos", RA). A falha não é por ignorarem ou terem uma compreensão errônea da verda-de, mas por serem inóspitos à verdade — recusam-na recebê-la (cf. 1 Ts 1.6; 2.13). O problema é moral, questão de escolha. A conclusão clara é "que Deus lhes enviara o poder para criar neles o amor pela verdade, mas eles acintosamente recusaram receber esse poder ou cooperar com ele".22 Não é apenas a Verdade (a verdade salvífica conforme está encarnada na pessoa de Cristo) que é oferecida aos homens, mas também a capacidade graciosa de avaliar, adotar e amar a verdade. Mas nos perecidos, tudo isso é rejeitado, e o item que rejeitam é a única esperança de salvação para eles.

Em geral, há duas vertentes de pensamento quanto à identidade do homem do pecado. A primeira o identifica indiscutivelmente com o nome de uma pessoa ou classe de indivíduos, do passado ou do presente — Nero (redivivo), ou outro imperador roma-no, ou os imperadores em geral; o papado (ver o prefácio da KJV, ou a Confissão de Fé de Westminster) ; ou muitas outras pessoas infames, tanto históricas quanto contem-porâneas. A segunda vertente de interpretação vê nesta passagem somente os símbo-los de conflito cósmico entre o Reino de Deus e o reino de Satanás: convicções teológicas expressas em símbolos que não são redutíveis a espaço e tempo. Este ponto de vista diverge de toda interpretação que não esteja "fora da história", quer do passado, pre-sente ou futuro.'

É verdade que nas epístolas de João o anticristo (teimo cunhado posteriormente para aludir ao homem sem lei) é tanto uma tendência quanto uma pessoa, a primeira opção levando à última. Há também muitos anticristos (Mt 24:5-24; Mac 13 22:1 Jo 2:18-2 Jo
7) que mais ou menos se aproximam da descrição paulina do homem do pecado. A tendência ou influência do anticristo é reconhecível nas forças e movimentos políticos, sociais e religiosos, do passado e do presente, que promovem a ilegalidade e o ateísmo, quer de modo sutil quer de modo militante. Não obstante, o quadro de Paulo é de um homem do tempo do fim (não é Satanás encarnado), consagrado e controlado por Sata-nás, que será a encarnação final da rebelião contra Deus e cuja destruição ocorrerá na segunda vinda de Jesus Cristo.

3. As Conseqüências da Perversidade (2.11,12)

Os dois versículos que encerram esta subdivisão destacam novamente seu tema prin-cipal: Deus está no controle, e ele se submeterá ao seu propósito pouco importando o que o mal faça. Os crentes não precisam ter medo do homem do pecado. Falando sobre os que seguirem esse indivíduo, Paulo continua: E, por isso (11; "por essa razão", NVI; cf. RA), Deus lhes enviará (lit., "envia", AEC, BAB, CH, NTLH, NVI, RA; cf. BJ) a operação do erro (lit., "a energia da ilusão", cf. CH, NVI), para que creiam a mentira ("para que confiem em uma fraude completa", CH), para que sejam julgados (12; ou "conde-nados", BJ, NTLH, NVI) todos os que não creram a verdade; antes, tiveram pra-zer na iniqüidade.

Há três fases na degradação destas pessoas rumo à perdição final. A primeira é "porque não receberam" (10). Tendo o poder de escolher e receber a verdade, eles volun-tariamente a rejeitam. A segunda fase é, tendo rejeitado a verdade, eles creram na mentira. Eles perderam a capacidade de dizer a diferença entre a verdade e o erro. Isaías 5:20 os descreve: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!" Agora eles aprovam ou se deliciam na maldade. A terceira fase é que eles sofrem o inevitável julgamento de Deus (12).

Vemos nisso Deus trabalhando, não arbitrariamente, mas pela lei moral, para cum-prir seus propósitos justos. O pensamento-padrão hebraico é deixar de lado as causas secundárias e atribuir tudo que acontece à atividade direta de Deus (cf. Êx 9:7-12; 2 Cron 18.22). Muitas vezes nossa tendência é o oposto: exaltar uma suposta lei impessoal. Claro que a lei moral não é auto-operacional; é o método de Deus com os homens. O ponto é que Deus não age enviando caprichosamente uma influência ilusória sobre os desdenhadores da verdade. O universo é um cosmo moral e não um caos moral. A con-seqüência da rejeição acintosa da luz é chegar a um estado onde as trevas já não são distinguíveis da luz e, assim, chegar à ruína final. Esta passagem deve ser comparada com Romanos 1:18-32.

Esta subdivisão (1-12) oferece verdades notáveis acerca da maneira que Deus lida com os homens, e sobre o caráter do pecado e do coração humano não regenerado. Pode-ríamos esboçar a passagem devocionalmente mais ou menos assim:

1) A esperança cristã ou a estabilidade cristã, 1,2;

2) A culminação do mal ou o pecado desmascarado, 3-5;

3) O poder restritivo ou o propósito divino, 6,7;
4) A falsificação final ou a falsidade do pecado, 9-11;

5) A segurança do crente ou o amor da verdade, 10b;
6) O julgamento infalível ou o salário do pecado, 11,12.

B. A ELEIÇÃO DA GRAÇA E OS HERDEIROS DA ESPERANÇA, 2:13-17

Paulo abandona abruptamente o quadro sombrio que ele achou necessário pintar nos versículos precedentes, e se dedica ao tema do encorajamento, usando quase as mesmas palavras de 1.3. Há uma comparação intencional entre "os que perecem" (10) e os eleitos para a salvação (13) ; "a operação do erro" ou "a energia da ilusão" (11) e a santificação do Espírito (13) ; o crer na "mentira" (11) e a fé da verdade (13) ; "para que sejam julga-dos todos" (12) e para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (14).

Os comentaristas citam com freqüência que temos aqui a teologia paulina em pou-cas palavras. O pensamento muda do propósito eterno de Deus antes dos tempos para a consumação da salvação no fim dos tempos. É teórico e prático. Implica na graça de Deus e na resposta do homem.

Há, por ordem, ação de graças (13,14), exortação (15) e oração (16,17). O efeito do parágrafo é gerar confiança e certeza nos leitores. Quase todas as palavras na passagem foram previamente usadas nesta e na primeira carta (para inteirar-se de explicações de mas devemos sempre dar graças a Deus, 13, ver comentários em 1.3; e quanto a irmãos amados do Senhor, ver explicações em 1 Tes 1.4).

Os versículos precedentes pintaram o quadro terrível do mistério da ilegalidade e do poder do mal em ação no mundo. É o suficiente para fazer estremecer o coração. Mas apesar disso, Paulo se engaja em ação de graças por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação (13; cf. Rm 8:28-30; Ef 1:4-1 Tes 5.9).' A salvação não foi algo providenciado por Deus depois da queda do homem; Deus não foi pego de surpre-sa pelas forças do mal. Deus não planeja a ruína do homem, mas deseja a sua salva-ção. Esse plano estava pronto desde o princípio, pois ele previu a má situação do homem. Paulo se alegra por Deus ter elegido os homens para a salvação "antes da fundação do mundo" (Ef 1:4). Esta eleição é de todos aqueles que confiam em Cristo (ver comentários em 1 Tes 1.4).

A força desta verdade nos crentes tessalonicenses é que, visto que eles agora con-fiam em Cristo, eles fazem parte do propósito eterno e provisão amorosa de Deus; portanto, não há o que temer. Este texto não indica eleição incondicional; as expres-sões subseqüentes mostram justamente o oposto. Paulo está dizendo que, propelido pelo amor, Deus tomou a iniciativa eterna de nossa salvação (cf. Jo 15:16). Ele fez o convite gracioso e forneceu o meio indispensável à sua aceitação. Não há lugar para mérito ou ostentação humana.

Neste texto, salvação (13) envolve a mais ampla varredura da palavra, embora a referência primária seja indubitavelmente à salvação final — o objetivo ou meta do propósito de Deus.

Deus providenciou o meio de salvação, aqui apresentado em duas partes:
a) Em santificação (13; en hagiasmoi; ver comentários em 1 Tes 4.3,4,7) do Espírito' e
b) fé da verdade ("fé na verdade", AEC, NVI, RA; cf. NTLH). Há dois lados na questão da salvação. A iniciativa e o poder são de Deus; a resposta necessária é do homem. A graça de Deus não subjuga nem cancela a responsabilidade do homem. A salvação é questão moral; portanto, acarreta em escolha real.

Em seu sentido mais amplo, santificação é a obra de transformação que Deus faz no homem, envolvendo a crise de renovação inicial e a crise de purificação total, bem como o processo de crescimento na graça; é moral e ética. O homem, de livre cooperação com o Espírito e por meio da capacitação da graça que lhe é fornecida, crê no evangelho e, especificamente, aceita Cristo, a Verdade (cf. Jo 17:17). "Na salva-ção, há a inter-relação entre a obra do Espírito de Deus e a obra do espírito humano. Não é um decreto arbitrário, o qual é automaticamente obedecido por submissão hu-mana ou que todos aceitariam, visto que é a vontade de Deus que todos os homens venham ao pleno conhecimento da verdade, mas depende de nossa resposta ao Espí-rito de Deus"."

O que Deus planejou em seu eterno conselho, ele ofereceu aos tessalonicenses em sua providência: Para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou (14; ver comentári-os em 1 Tes 2.12; 5.24). "Foi para isso que os chamou quando lhes pregamos o evangelho" (CH; cf. 1 Tes 1.5). Paulo vê a si mesmo e a sua pregação — nosso evangelho — como o instrumento nas mãos de Deus para ocasionar o chamado de Deus à salvação. Embora a salvação seja uma realidade presente, a meta última é a glória futura: para alcançardes ("para ganhardes", NASB) a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (ver comentários em 1 Tes 1.10; 2.12). Pertencer a Cristo é tomar parte na sua glória (cf. 14, BJ, NTLH; cf. tb. Jo 17:24; Rm 8:30).

O conceito da Trindade está implícito nestes versículos; todas as três Pessoas estão envolvidas na obra de salvação.

O ponto fora de discussão é que nossa salvação foi enraizada no amor, planejada na eternidade, iniciada no tempo e consumida na glória. Em essência, a salvação é totalmente da graça, já que se originou da escolha amorosa de Deus, foi elaborada pelo poder do Espírito de Deus, dada na resposta ao chamado de Deus e aperfeiçoada na glória do Filho de Deus.

Este é o plano adequado e glorioso de Deus para o seu povo. Paulo exorta os perse-guidos e os de pouco ânimo: Então ("por isso", CH), irmãos, estai firmes ("permanecei firmes", AEC, RA; cf. BV, CH, NVI), e retende as tradições que vos foram ensina-das, seja por palavra, seja por epístola nossa (15). Não há base para falsa seguran-ça, como se o destino dos crentes tessalonicenses já estivesse fixo, mas motivo para ter certeza enquanto permanecerem firmes. Deus providenciou tudo que é preciso para os eleitos, entre os quais estes estão enumerados (ver comentários em 1 Tes 1.4ss.).

Tradições (15; paradoseis) se refere ao que é dado ou transmitido para outrem. Por exemplo, os preceitos ou doutrinas entregues por Moisés e os profetas, quer por escrito ou oralmente, são tradições.' Servindo-se do verbo grego relacionado paredoka, Paulo usa o mesmo conceito em I Coríntios 11:23 ("ensinei"; ou "entreguei", RA) e 15.3 ("entre-guei"). É a origem das tradições que estabelece o seu valor (cf. Mc 7:8; Cl 2:6-8). O ensino de Paulo não se originou nele mesmo. A menção a epístola nossa fornece luz interessante sobre os conceitos de inspiração e canonicidade. A referência é provavel-mente a I Tessalonicenses. Na ausência relativa de ensinos escritos, a instrução oral, por palavra, tinha de bastar. Com a formação do cânon do Novo Testamento, o ensino oral ficou sujeito aos escritos apostólicos.

Em grego, retende é uma expressão forte, que significa "ter um agarro imperioso em".28 A sã doutrina é vital. Os crentes tessalonicenses devem desconsiderar as opiniões de teoristas e fanáticos, e aderir-se à "palavra".

É característica de Paulo concluir uma subdivisão doutrinária com oração. E o pró-prio nosso Senhor Jesus Cristo (16; ver comentários em 1 Tes 1.1). O termo próprio ressalta que a exortação do versículo anterior (15) só pode ser obedecida com ajuda divi-na. É o nosso Deus e Pai, que nos amou. É ele que em graça nos deu uma eterna consolação ("encorajamento eterno", Moffatt; "ânimo interminável", CH; cf. BV) e boa esperança (16). E que Deus console o vosso coração e vos conforte ("dêem ânimo" e "fortaleçam", NVI; cf. BJ, NTLH) em toda boa palavra e obra (17).29

Note que esta junção de Jesus e Deus... Pai na oração, junto com o uso dos verbos gregos no singular (amou, deu [16], console, conforte [17]) regidos pelo sujeito com-posto, implica na mais alta concepção possível da deidade de Jesus Cristo.

Em grego, as palavras consolação (16) e console (17) são derivadas da mesma palavra parakaleo e dão a entender a obra do Espírito Santo, que é o Consolador. O significado é encorajamento e fortalecimento mais que consolo no sentido comum. Esta consolação ("encorajamento", "ânimo") é eterna, porque se origina no propósito eter-no de Deus; é continuamente presente e infalível para o futuro. Os termos nos amou e nos deu nos fazem lembrar João 3:16. São indicações da obra de Cristo em sua morte expiatória, como também do dom do Espírito para a igreja. A esperança cristã é a boa esperança em comparação com as esperanças ilusórias e incertas, que se baseiam em mero planejamento humano. O pedido confiante de Paulo pelos crentes é que o próprio Deus lhes console o coração, quer dizer, lhes encha a mente e a vontade de coragem e ânimo, e os conforte, quer dizer, os fortaleça e os ampare diante das aflições e provações. O resultado prático disso será a boa... obra (a vida cristã fiel) e a boa palavra (o testemunho cristão retumbante). (Quanto a esperança e graça, ver comentários em 1 Tes 1.1,3.)

Neste parágrafo, temos o tema "Encorajamento para os Cristãos":

1) Deus vos esco-lheu, 13,14; (2) Estai firmes, 15;

3) Há ajuda ao longo do caminho, 16,17 (A. F. Harper).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
* 2.1 à vinda... e à nossa reunião com ele. Trata-se do arrebatamento dos santos mencionado em 1Ts 4:17 (nota). Paulo parece equiparar a ocasião da volta de Cristo e do arrebatamento com o "dia do Senhor" (1Ts 5:2; conforme 1Co 1:7,8; Fp 2:16). Na cena aqui descrita, todos os crentes estão reunidos perante o Senhor "em sua vinda" (1Ts 2:19) e "no Dia de Jesus, nosso Senhor" (2Co 1:14). É preciso vir a "apostasia" e manifestar-se o "homem da iniqüidade" (v. 3) antes que chegue o dia do Senhor e, por conseguinte, antes do arrebatamento dos santos. Se os falsos mestres diziam ter chegado o dia do Senhor (v. 2) e estavam antecipando o arrebatamento para qualquer momento, era possível provar o seu erro pela ausência desses sinais precedentes.

* 2.2 epístola. Não se prova por essas palavras que já houvesse uma carta forjada sob o nome de Paulo, senão que Paulo admitia tal possibilidade. Pode ter chegado ao seu conhecimento que o novo ensino estava circulando com a pretensão de ter sua autoridade. A proibição imposta por Paulo visa garantir que nenhum meio de ensino — nem mesmo uma suposta carta sua — deveria receber atenção caso afirme que já chegou o dia do Senhor (conforme Gl 1:8).

* 2.3 a apostasia. O termo pode referir-se à uma apostasia de muitos de dentro da igreja (1Tm 4:1; 2Tm 3:1-9; Jd 17:19), à uma apostasia do povo judeu ou à uma rebelião de alcance mundial contra Deus.

o homem da iniqüidade. Trata-se da personificação da iniqüidade, cujas arrogantes blasfêmias são listadas por Paulo (conforme 1Jo 2:22). Ele atrairá pelo engano os que já estiverem inclinados contra o verdadeiro Deus (v. 10) e cometerá finalmente o sacrilégio de impor-se à humanidade como objeto de sua adoração (v. 4). Ele vem pelo poder de Satanás e faz milagres fraudulentos assim como Cristo veio pelo poder de Deus e fez milagres verdadeiros (v. 9; conforme At 2:22). Paulo retrata esse impostor como uma paródia ou antítese do verdadeiro Cristo. Paulo mesmo não usa o termo "anticristo" (1Jo 2:18,22; 4:3) mas o termo é apropriado. Seu destino está selado; ele será destruído por ocasião da vinda de Cristo. Ver "A Segunda Vinda de Jesus" em 1Ts 4:16.

* 2.4 se levanta contra tudo que se chama Deus. Essa descrição do homem da iniqüidade reproduz a do pequeno "chifre" em Daniel (Dn 7:8,20,25; 8.9-12; conforme 11:31,36) e antecipa a descrição que João faz da besta que emerge do mar (13 1:66-13.8'>Ap 13:1-8).

a ponto de assentar-se no santuário de Deus. Alguns, a partir desse versículo, deduzem que o templo de Jerusalém, ainda existente quando essa carta foi escrita mas destruído no ano 70 d.C., há de ser reconstruído para uso do "homem da iniqüidade". Outros tomam a palavra "templo" em um dos outros sentidos que têm no Novo Testamento, como a Igreja (Ef 2:19-22; 1Pe 2:5). A referência pode ser uma maneira intencionalmente exagerada de falar sobre as aspirações do impostor ao poder celestial. Da mesma forma que o rei da babilônia, um outro protótipo do pecado, queria estabelecer o seu trono no céu (Is 14:13,14; conforme o rei de Tiro, em Ez 28:2), assim também o homem da iniqüidade se vangloriará de possuir o santuário celeste de Deus (Ap 13:6).

* 2.6 A identidade do que "detém" o homem da iniqüidade (vs. 6 e 7; conforme Ap 20:1-3) deixou de ser evidente para os leitores modernos de 2 Tessalonicenses. Os intérpretes têm proposto um grande número de alternativas. O poder que detém parece ser, ao mesmo tempo, impessoal (v. 6, "o que o detém") e pessoal (v. 7, "aquele que agora o detém"). É possível, assim, que se trate de uma instituição que podia ser representada por uma única pessoa, tal como o estado romano com seu imperador, o estado judaico com o seu líder, ou o ministério universal do evangelho com Paulo sendo seu principal ministro. Seja qual for a exata aplicação, está claro que por detrás do poder que detém está a vontade de Deus.

* 2.7 já opera. Apesar do homem da iniqüidade ainda não ter aparecido, Paulo não permitirá que os seus leitores baixem a guarda. O mesmo poder satânico que gerará no fim esse enganador sacrílego, já estava em ação nos dias de Paulo (1Jo 2:18) e age também em nossos dias. Porque agora está detido, a igreja é fortemente encorajada a desencumbir-se de sua missão.

* 2.8 com o sopro de sua boca. Essa descrição é de Is 11:4. Também reaparece em Ap 19:15,21, onde a besta e o falso profeta encontram o seu completo fim.

* 2.9 A vinda de Cristo será precedida pelo "aparecimento do iniquo".

* 2.13,14 Há um tesouro de ensinamento nesses dois versículos. Temas centrais da doutrina bíblica da salvação — eleição, vocação, fé, santificação e glorificação — estão presentes e respectivamente relacionados. Há um agir harmonioso de todas as três pessoas da Trindade: Deus o Pai escolhendo e chamando, Deus o Filho compartilhando ao seu povo sua glória e Deus Espírito Santo comunicando sua graça santificadora (1Pe 1:2).

* 2.13 Entretanto. Com essa palavra, Paulo passa a certificar seus leitores de que não os inclue entre os que acabou de mencionar nos vs. 11 e 12, os quais se recusam a amar a verdade e que cairão presas do engano.

Deus vos escolheu. Ver nota em 1Ts 1:4. Desde o princípio (Ef 1:4), Deus os escolheu "pela" santificação e fé na verdade e não "por causa" dessas ações. De acordo com Paulo, os eleitos não podem continuar a viver de forma ímpia depois que foram convertidos.

* 2.14 para o que. Isto é, para a salvação.

vos chamou. Sobre a vocação divina, ver 1.11; 1Ts 2:12; 1Tm 6:12 e nota teológica "Vocação Eficaz e Conversão", índice.

mediante o nosso evangelho. O evangelho, que ocupa-se do Filho de Deus (Rm 1:3), é o meio empregado por Deus para chamar os pecadores à glória.

para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Um outro modo de falar sobre a salvação à qual fomos chamados por Deus (Rm 8:30; 1Ts 2:12; 1Pe 5:10).

* 2.15 guardai as tradições. Paulo transmitiu, por palavra ou por carta, tradições práticas e doutrinárias autoritativas (Rm 6:17; 1Co 11:2,23; 15:3; 2Tm 1.13).

epístola. Provavelmente I Tessalonicenses.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
2.1ss Paulo descreve o fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo. Diz que estão por vir grande sofrimento e problemas e que o malvado não prevalecerá porque Cristo voltará para julgar a todos. Embora Paulo apresenta alguns signos do final dos tempos, sua ênfase, como o do Jesus (Marcos
13) está na necessidade de que cada pessoa esteja preparada para a volta de Cristo, vivendo corretamente dia a dia. Se estamos preparados não temos que nos preocupar a respeito dos acontecimentos prévios ao tempo em que voltará. Deus controla todos os acontecimentos. (Para saber o que Paulo tinha ensinado sobre isto, veja-se 1 Tesalonicenses 4 e 5).

2:1, 2 Na Bíblia, o dia do Senhor é usado em duas formas: pode significar o fim dos tempos (começando com o nascimento de Cristo e continuando até hoje) e pode significar o dia do julgamento final (que está por vir). Devido que alguns falsos professores andavam dizendo que o dia do julgamento já tinha chegado, muitos crentes estavam esperando com espera sua vindicação e alívio do sofrimento. Mas o dia do julgamento não tinha chegado ainda; outros feitos teriam que ocorrer primeiro.

2:2 "Espírito, palavra e carta" poderia referir-se ao feito de que os falsos ensinos puderam ter vindo de: (1) alguém que dizia ter recebido uma revelação divina; (2) alguém que ensinava algo como se tivesse vindo do Paulo; ou (3) alguém que distribuía uma carta supostamente escrita pelo Paulo.

2:3 Através da história houve indivíduos que hão epitomizado o mau e foram hostis a tudo o que Cristo representa (veja-se 1Jo 2:18; 1Jo 4:3; 2Jo 1:7). Estes anticristos existiram em cada geração e continuarão sua obra de maldade. Então, justo antes da Segunda Vinda de Cristo, levantará-se "o homem de pecado, o filho de perdição", um indivíduo realmente maligno. Será a ferramenta de Satanás, equipado com o poder de Satanás (1Jo 2:9). Este homem sem lei será o anticristo.

Entretanto, é perigoso etiquetar a qualquer pessoa como o anticristo e tratar de predizer a vinda de Cristo apoiados nessas hipóteses. Paulo menciona o anticristo, não para que possamos reconhecê-lo especificamente, mas sim para que possamos estar preparados para fazer frente a tudo o que ameace nossa fé. Se nossa fé for forte, não temos por que temer o que estiver por diante, porque sabemos que este homem sem lei já foi vencido Por Deus, não importa quão capitalista chegue a ser ou quão terrível pareça nossa situação. Deus está em controle de tudo e será vitorioso sobre o anticristo. Nossa tarefa é estar preparados para a volta de Cristo e estender o evangelho para que até mais pessoas estejam preparadas.

2.3ss Quando primeiro Paulo escreveu aos tesalonicenses, estavam em perigo de perder sua esperança na Segunda Vinda de Cristo. Depois se foram ao outro extremo, ao ponto que alguns deles pensavam que Jesus viria em qualquer minuto. Paulo tratou de restabelecer o balanço, descrevendo certos feitos que terão lugar antes da volta de Cristo.

2:6, 7 Quem detém o homem de pecado? Não sabemos com certeza. sugerem-se três possibilidades: (1) governo e lei, que ajuda a controlar a maldade, (2) o ministério e a atividade da igreja e os efeitos do evangelho, ou (3) o Espírito Santo. A Bíblia não é clara sobre quem é o que o detém, só diz que não será detido para sempre. Mas não devemos temer ao dia quando for tirado aquilo que o detém. Deus é muito mais capitalista que o homem de pecado e O salvará a seu povo.

2:7 "Já está em ação o mistério de iniqüidade" significa que a obra do anticristo já está ocorrendo. Mistério significa algo que ninguém pode descobrir, mas que Deus pode revelar. Mistério de iniqüidade é o oculto, escondido-o, a força fundamental da qual surge todo pecado. A civilização ainda tem um verniz de decência através do cumprimento da lei, a educação, a ciência e a razão. Embora nos horrorizamos com os atos criminais, ainda não vimos o verdadeiro horror da iniqüidade completa. Isto terá lugar quando a força que "à presente o detém [possivelmente o Espírito Santo]... seja tirado de no meio". por que vai permitir Deus que isto aconteça? Para mostrar a homens e nações sua própria pecaminosidad e para lhes mostrar por meio de uma experiência amarga a verdadeira alternativa ao senhorio de Cristo. A gente totalmente sem Deus não pode atuar melhor que animais perversos. Em certo grau, a iniqüidade já se está manifestando, mas o homem de pecado ainda não se revelou.

2:9 Este homem de pecado usará "grande poder e sinais e prodígios mentirosos" e todo engano. Os milagres de Deus podem nos ajudar a fortalecer nossa fé e guiar pessoas a Cristo, mas todos os milagres não são necessariamente de Deus. Os milagres de Cristo foram importantes não só por seu poder mas também por seu propósito: ajudar, sanar, e nos guiar a Deus. O homem de pecado terá poder para fazer milagres surpreendentes, mas seu poder virá de Satanás. Usará seu poder para destruir e para apartar às pessoas de Deus e atrai-la a ele mesmo. Se alguém considerado uma personalidade religiosa trata de atrair a atenção para si mesmo, sua obra não é de Deus.

2.10-12 Este homem de pecado, com seu poder e milagres enganará aos que terão rechaçado acreditar na verdade de Deus. Deus dá liberdade às pessoas para que lhe dê as costas ao e cria as mentiras de Satanás. Mas se disserem não à verdade, sofrerão as conseqüências de seu pecado.

2:13 Paulo ensinou de maneira firme que a salvação começa e termina com Deus. Não podemos fazer nada para obter salvação por nossos próprios méritos, devemos aceitar o presente de Deus da salvação (veja-a nota em Ef 1:4). Não há outra forma em que possamos obter o perdão de nosso pecado. Paulo está animando aos crentes tesalonicenses através de lhes recordar que foram escolhidos Por Deus desde o começo. A santificação é o processo do crescimento cristão através do qual o Espírito Santo assemelha a Cristo (Rm 8:29). Veja-a nota em 1.11, 12.

2:14 Deus obrou por meio do Paulo e seus companheiros para comunicar as boas novas e fazer um chamado aos novos crentes para que pudessem participar da glória de Cristo. Pudesse parecer estranho que Deus obre por nosso intermédio: falíveis, infiéis, criaturas humanas nas que não pode confiar. Mas O nos deu o privilégio fantástico de levar a cabo sua grande missão: dizer ao mundo como achar a salvação.

2:15 Paulo sabia que os tesalonicenses enfrentariam pressões por meio de perseguições, falsos professores, mundanalidad e apatia para renegar da verdade e abandonar a fé. Por isso os exortou a estar firmes e manter-se na verdade em que tinham sido ensinados através de cartas e pessoalmente. Nós também podemos enfrentar perseguições, falsos professores, mundanalidad e apatia. Devemos nos manter aferrados à verdade dos ensinos de Cristo porque nossas vidas dependem disso. Nunca esqueça a realidade de sua vida e amor!


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
III. SATANÁS OBRA-PRIMA encarnada (2Ts 2:1)

1 Agora nós vos rogamos, irmãos, tocando a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele; 2 a fim de que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra , quer por epístola, como de nós, como se o dia do Senhor estivesse já perto; 3 que nenhum homem enganar-lo em qualquer sábio: por que não vai ser , exceto o afastamento vir em primeiro lugar, e o homem do pecado será revelado , o filho da perdição, 4 aquele que se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou se adora; sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Dt 5:1 , como o ponto focal para o ajuntamento dos santos para Cristo Cabeça. E uma vez que os resgatados estão assim reunidas "junto a Cristo," não haverá mais separação por toda a eternidade: Portanto, estaremos para sempre com o Senhor . Tal esperança, continua o escritor, é um estabilizador da alma; daí, a admoestação de versículos 2:3 . Alguns estavam ensinando que o Senhor já tinha chegado. Outros tinham forjado cartas em nome de Paulo, a fim de dar a aparência de autoridade apostólica para essa falsa doutrina. A resposta de Paulo é outro apelo direto, nós vos rogamos , uma de suas expressões favoritas, um apelo à sua inteligência: para que não sejais rapidamente abalada de sua mente . Em outras palavras, ele apela para o seu julgamento moral. "Eles são para manter a cabeça sob os exageros fanáticos sobre o Senhor aparecer." Além disso, acrescenta, não ser conflituoso , uma forma verbal que significa "para chorar em voz alta, clamor, tumulto, para estar em um estado de excitação nervosa." Milligan chama de "um estado de agitação continuou após o choque definitivo recebido." Plutarco usa esta palavra para descrever um navio expulsos de suas amarras em tempo de tempestade. Paulo prevê a possibilidade de confusão sem fim, seja por falsas doutrinas, falsos profetas, ou epístolas forjados. Ele acrescenta mais uma palavra de cautela no versículo 3 : Ninguém atue como árbitro você de alguma maneira .Para seduzir envolve mais do que apenas criar uma falsa impressão; que significa "verdade desviando do caminho" com o objectivo deliberado e propósito.

Tendo advertiu os tessalonicenses contra erros enviados em seu nome, ele agora passa a dar-lhes a verdade do que ele realmente acredita sobre a segunda vinda. Dois fenômenos deve preceder a parusia : a apostasia , e o aparecimento de o homem do pecado . O termo apostasia (apostasia) foi usado por Plutarco para descrever a revolta política, rebelião contra a autoridade legal. Paulo usa o termo no sentido de apostasia moral e espiritual, a deserção, abandono da fé. Desde tanto judeus como gregos já haviam se revoltado contra Deus no momento que esta carta foi escrita, uma vez que Paulo escreveu agora para alertar a igreja de condições que prevalecem durante a Era da Igreja, e desde que ele novamente se refere a uma ainda mais agravamento das condições morais em sua última epístola (II Timóteo), parece claro que esta deplorável apostasia está prevista para ocorrer no âmbito da profissão de fé cristã nominal, uma visão que certamente iria cumprir a previsão do próprio Cristo (Lc 18:8 ). Alguns têm, portanto, concluir-se que o anticristo, o homem do pecado , será Judas reencarnado. Outros têm o identificava com Calígula, Tito, Simon Magus, Nero, o papa de Roma, Mohammed, e Napoleão, e, mais recentemente, com Mussolini e Hitler. Durante o século XVI Reforma da hierarquia romana denunciou Martin Luther como seguramente o homem do pecado , e alguns dos protestantes esse período e desde que-ter tido nenhuma dificuldade em reconhecer o papado como além de toda a questão, o anticristo. Mas repetimos, Paulo não identificar essa figura sinistra. Este homem do pecado , quem quer que ele pode vir a revelar-se, representa a consumação e encarnação de todo o mal em algum indivíduo, possuidor de egoísmo colossal, arrogância e força sobre-humana. Ele vai exercer a soberania sobre a humanidade e prioridade reivindicação sobre todos os deuses já conhecidos para os homens. É significativo que Paulo não descrevê-lo como uma pessoa sensual ou um assassino, embora, sem dúvida, revelar-se tanto; ele é descrito principalmente como um apóstata, um anarquista contra Deus Todo-Poderoso.

Este homem do pecado (ilegalidade) representa a concretização final de todo o mal em algum indivíduo. Ele vai de fato representar a própria encarnação do próprio Satanás em forma humana, uma caricatura grosseira de Jesus Cristo, a encarnação de Deus.Ele não só irá usurpar a soberania sobre toda a humanidade, ele também vai reivindicar prioridade sobre todas as divindades conhecidas. Ele vai insinuar-se no próprio templo de Deus , o santuário do Altíssimo, e representam a si mesmo como divindade suprema. Ele irá para maiores limites de auto-exaltação, pois ele vai aproveitar a muito templo de Deus, a sede da lealdade espiritual final e adoração.

O apóstolo lembra aos tessalonicenses do que lhes havia ensinado anteriormente. Ele deixa-nos e-sem uma identificação positiva de este homem do pecado , mas é certo que tal personagem aparece pouco antes da volta do Senhor. Um fato ainda precisa ser enfatizada. O espírito imundo que possuía os tiranos e monstros morais do passado ainda vive na Terra. Novas formas de iniqüidade estão aparecendo constantemente em cada geração. Entre os filhos dos homens, hoje existem pessoas que estão seguindo os passos de anticristos anteriores (conforme 1Jo 4:1 ). Dos candidatos contemporâneas para o título infame, o homem do pecado, o filho da perdição , um ou outro pode vir a ser o anticristo final. Nós não deve se aventurar para adicionar outro nome para a longa lista de conjecturas. Desse total, no entanto, podemos ter a certeza de: (1) que o anticristo final será uma pessoa, a encarnação visível de toda a maldade; (2) que ele vai ser um rebelde apóstata que vai sobressair todos os que o precederam na audácia e engenho diabólico; (3) que ele vai tentar mobilizar e arregimentar toda a humanidade em um último assalto, clímax contra o Deus do céu e da terra; e (4) que ele acabará por ser esmagado e condenado à perdição eterna, juntamente com todos os que lhe prestar obediência. Só Deus triunfará e tem a palavra final. Deixe o Tessalonicenses, e os crentes de todas as idades, manter este triunfo final na visão constante!

B. Os apoios (2: 6-7)

6 E agora vós sabeis o que o detém, a fim de que ele pode ser revelado em sua própria estação. 7 Pois o mistério da iniqüidade já opera; somente um que agora o detém até que seja posto fora do caminho.

Agora ficamos a saber que mesmo o homem do pecado (ilegalidade) não pode aparecer em seu caráter final, até um certo poder de restrição é retirada. Há, então, graças a Deus, uma força na ordem moral que detém o mal sob controle, caso contrário, os homens teriam se destruído há muito tempo. Este poder, Paulo afirma, deve ser retirada antes que o mal possa atingir suas dimensões finais, na pessoa do archapostate. Uma vez que esta restrição moral é retirada e anticristo aparece, o retorno de Cristo pode ocorrer a qualquer momento, de fato, pode vir com uma rapidez surpreendente e julgamento sem remorsos. Aqui, novamente, Paulo witholds a identidade real deste poder de restrição. Várias interpretações são mantidos, mesmo entre os evangélicos. Os tessalonicenses evidentemente sabia que Paulo tinha em mente aqui, pois ele diz: E agora vós sabeis ... Foi este restrainer um poder civil ou alguma outra pessoa.? Pode ter sido um ou o outro, uma vez que Paulo usa tanto o neutro eo masculino para descrevê-lo.Em todo o caso, diz Paulo, esse poder de contenção será revelado em seu próprio tempo (v. 2Ts 2:6 ). Muitos estudiosos, de Tertuliano até aos nossos dias, sustentam que esta força de restrição é a máquina do governo civil (conforme Rm 13:1. ). Mas uma vez que a verdadeira Igreja é traduzido e todas as restrições morais são retirados, o caminho está livre para a manifestação de pleno direito do homem do pecado .

C. O desvelamento (2: 8-12)

8 E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; 9 até mesmo ele , cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, 10 e com todo o engano da injustiça para os que perecem; porque não receberam o amor da verdade, para que eles possam ser salvos. 11 E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira; 12 que todos fossem julgados os que não creram a verdade, mas tiveram prazer na injustiça.

Quando restrições morais, civis e espiritual são removidos, este mistério não será mais um mistério. Iniqüidade, então, será revelado em toda a sua hediondez nua! Mas este homem do pecado será revelado apenas para ser totalmente liquidado e, finalmente! Quando Cristo voltar, Ele vai "consumir" (matar) deste iníquo. Anticristo exaltar-se apenas para ser trazido para nada . O verbo (analosei) "para inutilizar," é usada 25 vezes por Paulo em seus escritos. Reinado do Anticristo será relativamente breve, mas ele vai superar qualquer período de problemas que o mundo já conhecido (conforme Jr 30:7 , Rm 1:26 , Rm 1:18 ). É erro, a ilusão, a mentira que você quer?pede a Deus. Então você deve ser abençoados com a sua própria loucura auto-escolhido! Assim, os homens tornam-se irremediavelmente atolada em uma mentira . Quando os homens deliberadamente virar as costas para a verdade de Deus, Ele julga-los,vinculando-os à sua culpa . "Suas iniqüidades o ímpio, e ele será detido com as cordas do pecado" (Pv 5:22 ). No entanto, tudo isto faz parte do processo de julgamento divino. O que mais pode um Deus santo fazer, mas juiz homens cuja principal é o prazerna injustiça? Como tragicamente verdadeiro, portanto, é o axioma de que todo pecado é auto-destruir! Essa, então, é a recompensa inexorável de apostasia moral e espiritual. Ao rejeitar a Deus, homens vincular-se ao diabo; em rejeitar a vida eterna, eles sentenciar-se à morte eterna; em desdenhando o céu, eles enviam-se para o inferno (conforme Rm 6:23 )!

D. DO RECURSO CRENTE (2: 13-17)

13 Mas nós devemos dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a santificação do Espírito e fé da verdade: 14 para isso vos chamou pelo nosso evangelho, para a obtenção da glória de nosso Senhor Jesus Cristo. 15 Assim, pois, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, quer por epístola nossa.

16 Ora, nosso Senhor Jesus Cristo, e Deus nosso Pai que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, 17 conforto vossos corações e os confirme em toda boa obra e palavra.

Com estes versos que avançamos para um outro ambiente, a partir de uma câmara de horrores em um jardim de sol e rosas. O apóstolo se alegra novamente nos privilégios gloriosos dos santos remidos em Tessalônica. Ação de graças e louvor estão misturados com exortação e oração. Mais uma vez assistimos a uma explosão de otimismo apostólica. Ao manter os olhos fixos sobre o triunfo final de nosso Senhor, Paulo está habilitado a dizer, somos obrigados a dar sempre graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor . Denney disse muito bem: "Os versos 13 e XIV do presente capítulo são um sistema de teologia em miniatura." Observe os seguintes doutrinas cardeais aqui sugerido: Deus, o homem (vocês, irmãos ), eleição (escolhi a vós ), salvação, santificação, Santo Espírito, a fé (crença na verdade ), e o retorno de nosso Senhor (para a obtenção da glória de nosso Senhor Jesus Cristo ). Paulo abrange todo o esquema de redenção e se alegra em seu conseqüências abençoadas, passado, presente e futuro.Nota do Paulo de ação de graças é uma reminiscência de Dt 7:6 ; Dt 10:15 ; e Dt 26:18 . O próprio Deus "escolheu você para ser um povo peculiar a si ... Ele pôs seu amor em você.". Paulo se refere a este aspecto da salvação novamente em 1Co 2:7 ), seguido de resposta voluntária ao chamado de Deus e as reivindicações de verdade, todos os quais são necessários para a obtenção de final glória.

Do ponto de vista dos privilégios redentores Paulo move agora para o lugar de responsabilidade prática. Então (em conformidade), irmãos, estai firmes (empresa). Firmeza de propósito é uma nota oft-recorrentes nas epístolas de Paulo (conforme 1Co 3:4. ; . Gl 5:1 . A idéia proeminente de paradosis é, portanto, de uma autoridade externa ao professor.

O Apóstolo conclui este capítulo com a oração para o desenvolvimento dos santos na vontade da graça de Deus. Ele invoca a bênção de ambos, o Pai eo Filho. Como o amor que lhe foi conferido o povo de Deus é atemporal e eterno, por isso é o conforto que é a sua porção infalível. Tanto o amor eo conforto são expressões de Sua graça! Observe que são os corações dos crentes que precisam de conforto e estabilidade. Para o coração é a sede das emoções humanas e afetos. É o coração dos homens que se tornam temerosos em tempos de crise (Lc 21:26 ). É por corações já apreensivos sobre o futuro que Paulo agora reza, e com razão. Porque somente Deus é "o Deus de toda consolação" (2Co 1:3 ), e a fonte de todo o poder (conforme Is 40:28. ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
Nesse capítulo, Paulo atinge o pon-to culminante de sua carta com a explicação do Dia do Senhor e do homem da iniqüidade. Os cristãos ficaram "perturbados", em vez de firmados (2Co 3:2,2Co 3:13), pela mensa-gem (falsa) que lhes foi transmitida de que o Dia do Senhor já chegara. Paulo explica-lhes que alguns even-tos acontecerão antes que esse dia de ira e de julgamento chegue.

  1. A apostasia deve acontecer (2:1-3)

A palavra "apostasia" significa "afas-tar-se". Aqui, refere-se a afastar-se da verdade da Palavra do Senhor. A igreja, como um todo, permanecia unida nas verdades da Palavra, em-bora, na época de Paulo, houvesse seguramente falsos mestres. O cren-te, quando conhecia outro cristão, sabia que ele acreditava na Palavra de Deus, na divindade de Cristo e na salvação pela fé em Cristo. Com certeza, isso não é verdade hoje! Nós vivemos o tempo da "descren-ça cristã". As pessoas se dizem cris-tãs, todavia negam a divindade de Cristo, a inspiração da Bíblia, e as-sim por diante.

Primeira a Timóteo 4 e 2 Ti-móteo 3 afirmam que haverá essa apostasia ou afastamento da verda-de. Neste momento, vivemos tem-pos de apostasia, o que indica que a vinda do Senhor está próxima. A igreja professa (a cristandade) afas-tou-se da fé.

  1. O templo deve ser reconstruído (2:4-5)

Paulo promete o surgimento de um ditador mundial, o "homem da ini-qüidade, o filho da perdição" (v. 3). Ele não fala de um sistema mundial, mas de uma pessoa que liderará um sistema mundial. Esse "homem da iniqüidade" contrasta com Cristo, o Salvador que nos livra do pecado. Ele é o filho da perdição; Cristo é o Filho de Deus. Ele é a mentira; Cristo é a Verdade. Em geral, chamamos esse homem de anticristo, o que quer di-zer tanto "contra Cristo", como "em vez de Cristo". Esse governante mun-dial unirá as nações da Europa em uma grande federação (os dez chifres da visão de Daniel, Ez 7:0 e de Ma-teus 24:15, diz respeito ao momento em que o anticristo estabelece a si mesmo no templo.

  1. O repressor deve ser eliminado (2:6-12)

No mundo atual, já está em opera-ção o mistério da iniqüidade, e ve-mos o rápido crescimento de suas atividades ímpias. Então, o que de-tém o plano perverso de Satanás e o crescimento do anticristo? Deus tem um "detentor" no mundo, o qual, conforme cremos, é o Fspírito Santo em operação na igreja e por intermédio dela. Deus tem "tempos e épocas" designados (1Co 5:1), e nem mesmo Satanás consegue afas-tá-lo de sua agenda. No versículo 7, o Espírito é aquele que detém as atividades de Satanás e continuará a fazê-lo até que seja afastado quan-do a igreja for arrebatada. O Espíri-to continuará a operar na terra, já que as pessoas ainda crerão e serão salvas depois do arrebatamento da igreja; todavia, o ministério dele de obstrução a Satanás por meio do corpo de Cristo terminará com o ar-rebatamento. Isso dará livre curso a

Satanás para encher o cálice da ini-qüidade até a borda.

Satanás trabalhará com pode-res milagrosos por intermédio do anticristo (vv. 9-10), da mesma for-ma que os magos egípcios imitavam os milagres de Moisés. Ele imitará os poderes de Cristo (veja At 2:22) e conseguirá que o mundo o aceite e o adore. Os homens acreditam na mentira, em vez de na verdade! Os crentes verdadeiros que forem salvos depois do arrebatamento da igre-ja não se deixarão enganar, mas os perdidos serão iludidos e terminarão no inferno. Eles crerão na mentira e, assim, adorarão e servirão à criatura, em vez de ao Criador (Rm 1:25).

  1. A igreja deve alcançar a plenitude (2:13-17)

O Dia do Senhor aplica-se às nações gentias e aos judeus, mas não à igre-ja. Esse é um dia de ira, e a igreja não está designada para a ira (1Co 1:10; 1Co 5:9). O objetivo do período da tri-bulação é a punição dos gentios e a purificação da nação judaica, que a essa altura já terá retornado, em des-crença, a sua terra. Entretanto, o an-ticristo só pode iniciar sua subida ao poder após o arrebatamento da igre-ja. Que contraste entre a igreja e os seguidores do anticristo! Somos sal-vos porque cremos na verdade; eles serão condenados por acreditar em uma mentira. Nós cremos nas boas novas do evangelho; eles acreditam nas falsas promessas do demônio. Nós fomos escolhidos para a glória; eles estão destinados ao inferno.

Paulo faz um pedido magnífico: permaneçam firmes! Não se deixem abalar pelas convulsões mundanas, pelos levantes políticos ou pela apostasia religiosa. Deus ainda esta-rá no trono, embora todas essas coi-sas devam acontecer. À medida que se aproxima o fim desta era, será cada vez mais difícil viver por Cris-to e servir a ele. O que os cristãos devem fazer? Permanecer firmes na Palavra de Deus! Não ouvir as men-tiras do demônio — os ensinamen-tos das seitas, as promessas agradá-veis dos falsos mestres. Permaneça na Palavra do Senhor! Temos enco-rajamento eterno e esperança bené-fica em Cristo e em sua Palavra.

Devemos permanecer em nos-sa obra. Nesses dias de trevas, um bom lema a seguir é este: "toda boa obra e boa palavra" (v. 17). Conti-nue a transmitir a Palavra e a traba-lhar por Cristo. Edificamos o corpo quando ganhamos almas para Cris-to. O corpo será arrebatado para a glória quando alcançar sua pleni-tude. Pedro quis dizer isso com a declaração: "Apressando a vinda do Dia de Deus" (2 Pe 3:11 -12). O plano de perversidade de Satanás está retido, enquanto a igreja esti-ver na terra; porém, quando a igre-ja se for, ele terá mais liberdade. Ele tentará destruir Israel e arruinar a humanidade.

Esses são dias de coisas porten-tosas e de desafios. Que estejamos fiéis quando ele vier!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
2.1,8,9 Vindo (gr parousia), lit. "Presença". É mencionada 18 vezes em o NT referindo-se à Segunda Vinda de Cristo. Aqui é identificado com à arrebatamento da igreja ("nossa reunião") (conforme 1Ts 4:13-19). Outras palavras usadas para a Vinda do Senhor são: epiphaneia, "manifestação" (v. 8; 1Tm 6:14; 2Tm 1:10; 2Tm 4:1, 2Tm 4:8; Tt 2:13) e apokalupsis "revelação" (1Co 1:7; 2Ts 1:7; 1Pe 1:7, 1Pe 1:13; 1Pe 4:13). Esta última palavra aparece três vezes neste capítulo para indicar o aparecimento do anticristo (vv. 3, 8, 9).

2.2 O Dia do Senhor, inclui muitos acontecimentos. O problema surgiu com a posição tomada por alguns (baseada numa falsa interpretação de Paulo) de que a série de eventos começara a se desenvolver, e que, portanto, o Senhor deveria aparecer logo.

2.3 Apostasia, lit. "rebelião", usada na Bíblia especialmente para denotar rebelião contra Deus. Podemos imaginar Satanás lançando todas as suas forças contra Deus para a última luta (conforme Mt 24:10 ss; 1Tm 4:1-54; Ap 7:9; Ap 15:4; etc.). Nesse caso "aquele" seria talvez uma referência a Paulo (conforme Rm 15:16-45) e os que seguem nos seus passos.

2.7 Mistério salienta uma origem sobrenatural (conforme CI 1.26, 27; 1Tm 3:16) enquanto "iniqüidade" caracteriza o anticristo (vv. 3, 9), dando ênfase à força da oposição a Deus que já opera no mundo, (conforme 1Jo 2:18) até atingir o seu clímax na remoção do detentor.

2.8 Manifestação (gr epiphaneia; conforme 2.1n). Basta Cristo se manifestar para destruir (gr katergesei, "paralisar", não "aniquilar") o inimigo!

2.9 O iníquo é a contrafação de Cristo. Ambos têm as suas vindas: aquele operará milagres e prodígios pela energia satânica; Cristo faz suas obras no poder de Deus (conforme Jo 14:10, Jo 3:20), os que estão perecendo não podem escapar ao engano do anticristo (v. 10); porém, tudo isto não indica que Deus perderá o controle. Tudo está nas mãos de Deus, tanto as forças do erro (v. 11) como o amor acolhedor pelos salvos (v.13). Santificação. Vd. 1Ts 4:3; conforme 1Pe 1:2.

2.14 Alcançardes a glória, i.e., tomar parte na Segunda Vinda ou "manifestação de Cristo em glória" (Rm 8:29, Rm 8:30).

2.17 Consolem (gr parakaleõ) significa mais do que consolar. Inclui a idéia de estabelecer por exortação e encorajamento (Rm 12:1). O sentido etimológico é "chamar ao lado" ou "advogado" (1Jo 2:1) que também é um título do Espírito Santo (Jo 14:16, Jo 14:26, etc.).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
III. EVENTOS QUE PRECEDEM A PAROUS1A (2:1-12)

v. 1,2. O fim ainda não chegou. Paulo adverte os seus ouvintes acerca do ensino atribuído a ele segundo o qual o dia do Senhor já começou. E interessante observar que esses versículos associam nossa reunião com ele com o dia do Senhor, v. 1. quanto à: hyper aqui combina os sentidos “acerca de” e “no interesse de”, vinda-, parousia. nossa reunião-, A palavra é usada em, e.g., Mt 24:31; He 10:25. v. 2. Duas palavras são usadas para descrever o efeito perturbador desse ensino. Ele desloca as pessoas “do seu estado sóbrio assim como o navio do seu ancoradouro” (Frame; abalar) e também produz um estado permanente de inquietação. Paulo, que não sabe exatamente o que aconteceu, se refere a três formas possíveis em que o falso ensino pode ter chegado a Tessalônica. As três são regidas por supostamente vinda de nós: Elas são (a) uma revelação alegadamente divina,

(b)    um ensino falado atribuído ao apóstolo e
(c)    uma carta, ou forjada ou atribuída erroneamente a ele. Dizia-se que a série de eventos concernentes ao dia do Senhor tinha começado a se desenrolar.
v. 3-12. A grande apostasia. Paulo agora esboça os eventos que devem preceder o dia do Senhor — uma ampla rebelião contra Deus, liderada pelo homem do pecado. Ele está complementando ensino já apresentado aos tessalonicenses (v. 5), que nós não possuímos. Daí que “esse trecho é provavelmente um dos mais obscuros e difíceis em toda a correspondência paulina, e as muitas lacunas no nosso conhecimento deram origem às especulações mais extravagantes. Seria bom [...] fazermos algumas reservas nas nossas interpretações” (Morris, NLC). O homem do pecado (é a melhor das leituras dos manuscritos) é o mesmo que é citado pela igreja primitiva como o “anticristo” e considerado (apesar de ljo 2:18) um indivíduo que vai aparecer nos dias imediatamente anteriores à parousia. Não precisamos procurar a origem da idéia além do livro de Daniel (v. Ez 7:25; Ez 8:0.9ss; 11.36ss). Esses trechos se referem inicialmente a Antíoco Epifânio, que em 167 a.C. instalou no templo em Jerusalém o culto a Zeus, cujo representante declarava ser. Que deva haver um cumprimento ulterior, fica claro na forma em que o Senhor toma as palavras de Daniel e as aplica em Mc 13:14 ao final dos tempos. (Suas palavras não se esgotam nem pela tentativa de Calígula de colocar sua estátua no templo nem pelo cerco a Jerusalém.) Essa imagem é colocada no contexto geral da apostasia, da qual se fala também no discurso escatológico de Mc 13:0), a uma rebelião contra Deus. Não está dito se a apostasia ocorre entre os judeus, na igreja, ou se é uma recusa geral por parte das pessoas de reconhecer a autoridade do Criador. Alguns intérpretes entendem essas referências ao homem do pecado e à perseguição que em outros textos está associada a ele como fenômenos que existiram ao longo de toda a história da igreja (conforme ljo 2:18). Outros esperam o cumprimento único e específico nos últimos dias. Entre esses, alguns esperam que o arrebatamento da igreja ocorra antes da aparição do anticristo e a subseqüente perseguição, enquanto outros crêem que a igreja vai estar na terra em todo esse período. v. 3. será revelado'. Enfático por posição e contrastado com o apokalypsis do Senhor em 1.7. o filho da perdição'. Uma expressão idiomática hebraica aplicada também a Judas Iscariotes (Jo 17:12). v. 4. O “homem do pecado” se opõe a Cristo, em vez de se apresentar como o falso messias, pois ele não reconhece outra autoridade, a não ser a sua, enquanto o Messias por definição está subordinado a Deus. santuário de Deus: A história mostra que não se refere ao templo de He-rodes. Mas Paulo pode ter tido em mente a tentativa de Caio, dez anos antes, de introduzir sua imagem no templo de Jerusalém.

V. Mt 24:15; Mc 13:14. A carta aos Hebreus parece descartar a idéia de um templo futuro com adoração sacrificial. Alguns intérpretes, no entanto, entendem esse versículo literalmente como um culto renovado em Jerusalém conduzido pelo anticristo, e nesse caso se diz que os adoradores são o povo de Israel e os gentios convertidos pela pregação dos judeus. Embora o termo possa se referir à igreja (conforme 1Co 3:16,1Co 3:17), mesmo assim, como diz Morris {NLC): “A Igreja não deixaria de ser a Igreja cristã exatamente por esse fato (de ser dominada pelo homem do pecado)?”. Provavelmente esse versículo deva ser entendido como uma descrição eficaz da sua reivindicação de autoridade divina, sendo o templo a expressão exata da soberania de Deus e de sua presença entre os homens, v. 5. O tempo contínuo mostra que Paulo dava instruções repetidas acerca desse assunto (conforme At 17:7). Os tessalonicenses não deveriam precisar dessa repetição, v. 6,7. Já presente no mundo está uma influência pecaminosa secreta (conforme ljo 2:18) que finalmente resultará na rebelião dos últimos dias. Mas também existia nos dias dos apóstolos um poder refreador (muito claro para os seus ouvintes, mas não para nós) que impediria a revelação do anticristo enquanto continuasse a operar. Esse poder é mencionado no v. 6 como substantivo neutro e no v. 7 como masculino. Gramaticalmente poderia ser o Espírito Santo, mas a idéia “não tem apoio em outros textos do NT” (Hogg e Vine). Essa teoria também não explica a forma misteriosa em que o apóstolo se refere ao tópico. Essa objeção também se aplica à idéia de que o poder refreador seja um ser angélico (conforme Ez 10:0); (c) governar, agora pode indicar tempo (como na AGF) ou uma conexão lógica (NVI). tempo: kairos (v. lTs 5.1). v. 7. mistério: Um segredo profundo demais para a ingenuidade humana (Arndt), com freqüência com a implicação de que foi revelado por Deus. As forças do pecado, embora operando sob a superfície dos fatos, não serão reveladas até que o poder refreador realizado pela lei e pela ordem desapareça. Então vão aparecer, personificadas no homem do pecado. Lightfoot destaca o contraste com lTm 3.16. que seja afastado: Lit. “que ele saia do meio de”. Arndt e Gingrich mostram que isso é simplesmente uma expressão idiomática, significando “seja removido”; conforme a observação de Kelly in loco. v. 8. Paulo retrata a carreira do homem do pecado e não apresenta um calendário dos eventos, limitando-se a declarar a grande verdade espiritual do triunfo final de Cristo. Ele fala novamente da revelação (conforme v. 3,6) do an-ticristo, mas, se ele for revelado, também o Senhor Jesus vai brilhar (epiphaneia) quando ele vier iparousia). “O brilho da sua vinda” (Phillips, NEB) vai quebrar o poder do perverso. matará com o sopro: Conforme Is 11:4; Sl 33:6. Não há batalha. Morris está certo ao citar Lutero: “Uma palavra vai rapidamente matá-lo”. v. 9,10a. Paulo resume o “ministério” do anticristo, mais uma vez destacando os paralelos com o ministério do Senhor. Em primeiro lugar, ele ressalta o princípio por trás dele — o poder ativo (energeia) de Satanás. Depois ele descreve os milagres que o acompanham. São usadas três palavras, todas aplicadas a Cristo em outros trechos, todo aponta para a sua diversidade. Vindo em poder, esses milagres revelam força sobre-humana; como sinais, ensinam alguma verdade; como maravilhas, assombram as pessoas, enganadoras: Essa palavra de forma alguma quer dizer que os milagres não sejam genuínos; antes, significa “falsas”, pois o ensino dos sinais é a falsidade. Finalmente, estão os efeitos resultantes sobre os homens. Os desanimados em Tessalônica são encorajados — somente os que estão no caminho para a ruína (1Co 1:8) serão enganados,

v. 10b-12. Em tudo isso, a justiça e a soberania de Deus são vindicadas. Por trás desses versículos, está a percepção característica do AT segundo a qual todos os eventos, até mesmo as atividades dos poderes do mal, estão finalmente sob o controle de Deus (conforme e.g., lCr 21.1; 2Sm 24:1). Um processo semelhante pode ser visto no AT quando o coração do faraó é endurecido primeiramente por ele, e finalmente pelo Senhor, envia: O tempo presente tanto indica a certeza da predição (presente profético) quanto aponta para a operação presente desse princípio.

IV. GRATIDÃO E EXORTAÇÃO (2:13-15)
O nós enfático parece sugerir um retorno ao tema Dt 1:3,Dt 1:4, visto que Paulo encoraja os desanimados: “Mas nós devemos sempre...”.

O mesmo Senhor que vai destruir o perverso ama os crentes tessalonicenses.
Há uma confirmação da salvação deles, porque o próprio Deus tanto os escolheu na eternidade quanto no tempo certo ele os chamou [...] por meio do evangelho. E lógico, então, que vivam de maneira adequada a isso. v. 13. desde o princípio (ap’ arches): Interpretar essas palavras como referência ao “princípio” da missão apostólica não é adequado para o contexto (conforme Rm 8:29,Rm 8:30; 1Pe 1:2, ambos paralelos desse texto como um todo). A variante (aparchèn), “primeiros frutos”, também não faz bom sentido, embora seja igualmente bem atestada, a obra santificadora do Espírito e a fé na verdade-. O propósito de Deus inclui tanto a atividade total do Espírito quanto a reação do homem. v. 14. para isso: I.e., a salvação, definida um pouco mais no restante do versículo, v. 15. Os crentes, seguros no propósito de Deus, não deveriam ser perturbados nem em suas convicções nem em seu comportamento, como alguns em Tessalô-nica estavam sendo. O presente imperativo de permaneçam firmes sugere uma ação contínua; a palavra apeguem-se sugere uma pegada forte. O versículo nos lembra que a fé cristã é derivada do próprio Cristo (tradição, paradosis, significando algo que foi passado adiante; cf. lTm 6.20; 2Tm 1:12,2Tm 1:14), e não de uma construção subjetiva. Primeiramente foi passada de viva voz, mas na época dessa carta já era entregue de forma escrita (por carta). Hoje temos a paradosis nas páginas do NT. Nenhuma outra tradição, oral ou escrita, é normativa para a Igreja.

V ORAÇÃO PELOS CRENTES (2.16,17)

A estrutura da segunda carta lembra a da primeira (lTs 3.11—4.1). Paulo sabe do poder do mal, por isso faz essa oração. Os parti-cípios no aoristo singular (que [...] amou [...] deu) associam o Pai e o Filho na crucificação e no Pentecoste, que são o fundamento da verdadeira esperança cristã, o dom generoso de Deus. Na experiência cristã, eles trazem ânimo e segurança (conforme lTs 3.2) que afetam cada aspecto da vida.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 3 até o 12

B. Será Precedido por Sinais Definidos. 2Ts 2:3-12.

O dia começará com uma explosão de rebeldia e com a revelação do homem da iniqüidade. A vanguarda do exército satânico está em movimento, mas o terrível e já condenado líder ainda não está à vista.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 12
III. EVENTOS QUE PRECEDEM O DIA DO SENHOR 2Ts 2:1-53 e segs. Porque não receberam o amor da verdade (10). Quem recusa aceitar a verdade de Deus é certo de ser enganado pelo erro, conforme Rm 1:18 e segs. Para que creiam a mentira (11). Essa mentira será a contrafação da verdade (vers. 12). Cfr. Rm 1:25 -"pois mudaram a verdade de Deus em mentira"; literalmente "que trocaram a verdade de Deus pela mentira". No Zoroastrismo também a mentira (Avestandruj) denota o sistema total do mal.

Para um estudo mais detalhado, ver Pauline Eschatology por Geerhardus Vos, pág. 94 e segs.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17

4. Como estar pronto para o Fim dos Tempos — Parte 1: Lembre-se do que você sabe (II Tessalonicenses 2:1-5)

Agora vamos pedir-vos, irmãos, que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, para que não sejam rapidamente abalado com a compostura ou ser perturbado ou por um espírito ou uma mensagem ou uma carta como se de nós , no sentido de que o dia do Senhor veio. Ninguém de maneira alguma vos engane, pois não virá a menos que venha primeiro a apostasia, e o homem do pecado é revelado, o filho da perdição, que se opõe e se exalta acima de todo o chamado Deus ou é objeto de adoração, de modo que ele toma seu lugar no templo de Deus, apresentando-se como sendo Deus. Você não se lembra que, enquanto eu ainda estava com você, eu estava lhe dizendo essas coisas? (2: 1-5)

A história da humanidade teve a sua quota de líderes maus. O primeiro século viu imperadores romanos cruéis, como o Nero louco do dia de Paulo ou a Domiciano paranóico de anos depois de João. O século XX testemunhou uma série de ditadores mal, mais notoriamente Stalin e Hitler. História religiosa do homem também tem sido atormentado por falsos cristos, falsos mestres, os líderes do culto, swamis, gurus e inúmeros outros charlatães e lobos em pele de cordeiro.

Mas está chegando que vai superar todos eles, tanto na extensão de seu poder e do mal de sua pessoa. Ele será o mau homem poderoso mais diabólico, nunca para andar na terra. Ele é conhecido na Bíblia por muitos nomes; ele é "Gog da terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque e Tubal" (Ez 38:2.); o rei que age como lhe agrada (Dn 11:36.); o, pastor insensato inútil (Zc 11:15-17.); a besta (Ap 11:7; etc.). Neste capítulo, Paulo descreve-o como "o homem do pecado" (v. 3), o "filho da perdição" (v. 3), "que iníquo" (v. 8), e "aquele cuja vinda é de acordo com a atividade de Satanás "(v. 9). Mas ele é mais conhecido como o Anticristo (1Jo 2:18). antichristos ("Anticristo") é uma palavra grega composta, composta da preposição anti eo substantivo Christos . Anti pode significar tanto "contra" e "no lugar de ". Ambos os significados são apropriados, para o Anticristo tanto opor o verdadeiro Cristo, e procuram usurpar Seu lugar.

Qualquer um que se oponha a pessoa e obra de Cristo se manifesta o espírito do Anticristo: "Este é o anticristo", escreveu João ", o que nega o Pai eo Filho" (1Jo 2:22; conforme 1Jo 4:3). O Anticristo será a culminação de todos os anticristos que vieram antes dele (1Jo 2:18); ele vai ser a manifestação consumado e última do espírito do anticristo.

O espírito do Anticristo tem estado a trabalhar desde a queda da humanidade e da promessa de Deus de um homem para esmagaria a cabeça de Satanás e redimir o homem do pecado e da morte (Gn 3:14-15). Desde então, Satanás se opôs plano de redenção de Deus e tentou frustrar a obra do Redentor. Gênesis 6 registra que o mundo tornou-se tão totalmente sob seu controle que, quando Deus viu a sua maldade absoluta, Ele se afogou todo o mundo, poupando apenas Noé e seus sete membros da família. Mais tarde, na esperança de destruir a linha da promessa messiânica, Satanás incitou os egípcios para tentar matar todos os bebês hebreus do sexo masculino (Ex. 1). Alguns 600 anos depois, a família do Messias foi reduzida para um único filho (conforme 2Cr 21:1), mas Satanás não foi capaz de extingui-lo. Nem ferramenta de Satanás, Haman, sucesso cerca de quatrocentos anos mais tarde, em seu plano para massacre do povo judeu (Est. 3). Deus salvou-los através da coragem e sabedoria de Ester e Mardoqueu (Est. 4-9). Essas são apenas destaques de incansáveis ​​esforços de Satanás para frustrar a obra redentora do Messias, Cristo.

Após o nascimento do Messias, Satanás, não tendo conseguido destruir Seus antepassados, redobrou seus esforços inúteis para eliminá-lo. Bárbara tentativa de Herodes para matar o Senhor Jesus através do abate os bebês do sexo masculino em Belém falhou quando ele e seus pais fugiram para o Egito (Mt 2:1), mas não teve sucesso porque Jesus desapareceu. A tentação de Satanás de Cristo (Mt 4:1-11.) E sua tentativa de usar Pedro para manter Jesus na cruz (Mateus 16:21-23.) Também falhou. E mesmo quando os judeus e romanos cooperado (se só com relutância pelos romanos) ter matado Jesus, eles estavam apenas fazendo a vontade de Deus. Breve satisfação de Satanás foi interrompida pela ressurreição (Atos 2:22-24).

Ao longo da história, desde então, Satanás também tem inspirado o ódio do povo de Messias, os judeus, através de quem (Ap 7:4-10; 14: 1-5) e para quem (Romanos 11:25-27.) A salvação virá. A perseguição, opressão e pogroms que suportaram culminaram no Holocausto provocada pelos nazistas, em meados do século XX. Animosidade islâmico e desejo de destruir os judeus é a mais recente evidência de ódio de Satanás do propósito de Deus para resgatar os judeus e fazer o Seu Filho o seu Rei. Mas o Anticristo será pior perseguidor dos judeus como ele tenta frustrar o cumprimento da promessa de salvação de Deus eo reino de Israel. Depois de posar como seu protetor para a primeira metade do tempo de tribulação, ele vai quebrar a sua aliança com eles (Dn 9:27). Ele, então, desencadear uma perseguição sem paralelo na história, uma que vai ver a erradicação de dois terços do povo judeu (Zc 13:8.) E no Dia do Senhor (I Tessalonicenses 5:1-11.). No entanto, apenas alguns meses depois, eles se tornou confusa, mais uma vez com medo de que eles tinham perdido o arrebatamento e estavam no Dia do Senhor. Eles sabiam que o dia do Senhor é o juízo final de Deus sobre o mundo pecaminoso (veja a discussão sobre o Dia do Senhor, no capítulo 12 deste volume). Aparentemente, mesmo com corretivos do apóstolo na primeira carta, a intensidade da perseguição que eles foram submetidos a fez incapaz de abalar a possibilidade de que ele tinha chegado. Eles também foram agredidos diretamente pela decepção de alguns falsos mestres. Jogando fora de sua confusão, eles enganaram os crentes em pensar que Paulo realmente ensinou que o Dia do Senhor havia chegado e procurou provar isso através da produção de uma carta falsa que se apresente com ele em apoio ao seu ensino.Paulo tinha explicado em sua primeira epístola por que eles não poderiam estar no Dia do Senhor (o Dia do Senhor é para os incrédulos; conforme 1 Ts 5: 4-9.). Aqui, reconhecendo que, devido aos esforços de falsos mestres da verdade ainda não prevalecem, acrescenta uma forte evidência para provar que eles não estão no Dia do Senhor: Anticristo não tinha aparecido, e sua vinda ocorrerá pouco antes que o dia vem .

Que o Anticristo estava por vir era de conhecimento comum entre os primeiros cristãos. Leitores de João tinha "ouvido que vem o anticristo" (1Jo 2:18), e, como observado anteriormente, Paulo havia ensinado que mesmo verdade aos Tessalonicenses (2: 5). Os crentes já estavam experimentando perseguição de seus precursores, aqueles que manifesta o espírito do anticristo.

Além do ensino de Paulo, os tessalonicenses sabia o Anticristo final tinha sido profetizado no Antigo Testamento e previsto pelo ensinamento do próprio Senhor Jesus (por exemplo, Dn 7:9). (Matt. 24: 15-31).

O arqui-inimigo final do Salvador aparece em primeiro lugar em Dn 7:8 descreve o Anticristo como "insolente". A expressão hebraica significa literalmente que ele tem um rosto feroz, o que indica que ele vai intimidar as pessoas em sua apresentação. Esse versículo também observa que ele será "hábil em intriga" (conforme v 25, que também fala de sua astúcia e engano.); Anticristo será um enganador, como seu mestre maligno Satanás (Gn 3:13; 2Co 11:32Co 11:3, Ap 20:8, Ap 20:10). O versículo 24 indica que o Anticristo derivam seu poder de Satanás (conforme Ap 13:2.);e que "ele será quebrado sem intervenção humana", indicando que Deus julgará e destruí-lo (conforme Dn 7:26).

Na profecia de Daniel das setenta semanas (9: 24-27), o Anticristo é o "príncipe que há de vir" (v 26).. Ele "fará um pacto firme com muitos [Israel] durante uma semana", a septuagésima semana de anos na profecia de Daniel (v 27.); o período de sete anos da Tribulação. Ele vai fingir ser benfeitor e protetor de Israel. No entanto, "no meio da semana ele fará cessar o sacrifício ea oferta de cereais; e sobre a asa das abominações virá o assolador" (v 27).. No meio da Tribulação, o Anticristo irá mostrar suas verdadeiras cores. Ele vai ligar o povo judeu e cometer o ato de profanação Jesus chamou de "abominação da desolação" (Mt 24:15). Isto irá lançar o "grande tribulação" (Mt 24:21). Mas seu reinado vai ser de curta duração (três anos e um meia), com duração de apenas "até que a destruição completa, aquela que é decretado, se derramou sobre aquele que faz desolado" (v. 27). Como Dn 7:26 indica, Deus o destruirá o Anticristo e seu reino. Ap 19:1;. 1Ts 2:19; 1Ts 3:13; 1Ts 4:15; 1Ts 5:23). Dos muitos aspectos da parusia ( vinda ) de nosso Senhor Jesus Cristo, Paulo voltados especificamente para o primeiro evento, o ajuntamento dos fiéis a Ele no arrebatamento (13 52:4-18'>1 Ts 4: 13-18.). Ele se concentrou em que evento porque, como observado anteriormente, o confuso Tessalonicenses, esperando alívio (1: 7), em vez sofriam severa perseguição. Isso os levou a acreditar que tinha perdido o arrebatamento e estavam no Dia do Senhor.

No versículo 2, Paulo expressou sua preocupação de que os tessalonicenses não ser rapidamente abalada desde a sua compostura ou ser perturbado ou por um espírito ou uma mensagem ou uma carta como se de Paulo e seus companheiros, no sentido de que o dia do Senhor veio. Espírito provavelmente se refere a um falso profeta, que supostamente recebeu revelação divina (conforme I João 4:1-3). Mensagem refere-se a um sermão ou ensino, e carta para um mandato escrito para esta doutrina. Tomadas em conjunto, essas palavras indicam a maneira cuidadosa e extensa que esse falso ensino foi apresentada; que tinha todas as marcas de autenticidade-divina revelação, proclamação, ea autoridade da escrita apostólica. É importante ver que o medo dos Tessalonicenses indica que Paulo lhes havia ensinado que o Arrebatamento da Igreja precede a ira final de Deus, incluindo a tribulação e no Dia do Senhor (I Tessalonicenses 5:2-5; cf.. Ap 3:10). Se ele lhes havia ensinado que eles estavam a passar por esses períodos de julgamento, eles teriam sido alegres por estar neles significava que a vinda do Senhor estava próximo. Claramente, Paulo ensinou-lhes que eles seriam levados até antes desses tempos, assim, a sua confusão quando eles se sentiram como se neles havia.

Na verdade, falsos mestres vieram a Tessalônica com o ensino que reforçaram a sua confusão, a fim de minimizar a glória da vinda de Cristo para os crentes e destruir a sua esperança e alegria, assim como para construir a desconfiança no amor de Deus, graça e bondade para com os Seus santos. O que reforçou de forma convincente os seus sentimentos foi que este ensinamento parecia ter sanção apostólica. Parecia ter sido recebido de forma sobrenatural através da revelação direta de Deus através de um espírito (expressão profética), pregou como de Deusmensagem, e mais convincente de tudo, escrito em um apostólico autêntico carta. Tudo o que supostamente era de Paulo si mesmo, e atestada por sua parceiros Silas e Timóteo ( nós ). Essas falsificações e documentos falsificados apostólicos (pseudepígrafes), continuou a existir no início da vida da igreja, trabalhada e utilizada para enganar a muitos nos séculos seguintes. Consequentemente, Paulo teve o cuidado especial para verificar a autenticidade desta carta apostólica, fechando-o com sua própria caligrafia distintivo (03:17; conforme Gl 6:11.).

Esse falso ensino sobre o arrebatamento eo Dia do Senhor teve um impacto devastador sobre os tessalonicenses já nervosos, como terminologia forte, gráfico de Paulo revela. Após ter se convencido de que o Dia do Senhor havia chegado, eles foram rapidamente abalado com a sua compostura e perturbado . Abalado traduz uma forma do verbo saleuō , que descreve uma cana soprada pelo vento (Mt 11:7). quando o Espírito Santo veio (At 4:31), o tremor da prisão em Filipos durante o terremoto (At 16:26), e a agitação das multidões em Berea por judeus incrédulos (At 17:13). Nous ( compostura ) literalmente significa "mente", enquanto throeō ( perturbada ) é traduzida como "assustado" em sua única outra Novo Testamento usa (Mt 24:6). Para evitar ser enganado por esta barragem constante de mentiras demoníacas, os crentes devem "deixar de ser crianças, jogou aqui e ali pelas ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente" (Ef . 4:14). Eles devem estar alerta para os culpados de "adulterando a palavra de Deus" (2Co 4:2), que "enganam o coração dos incautos", sabendo que, como a volta de Cristo está próxima "mal homens e impostores irá proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados "(2Tm 3:13.), e que já" muitos enganadores têm saído pelo mundo "(2Jo 1:71Jo 2:26; 1Jo 3:7, 2Pe 3:14). O apóstolo João também escreveu sobre o efeito purificador de uma visão adequada do retorno de Cristo: "Nós sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é e todo mundo que tem esta esperança nele. purifica a si mesmo, assim como ele é puro "(I João 3:2-3).

A esperança correta em volta do Senhor não produz apenas a prestação de contas e pureza, mas também alegria. Temendo que eles iriam experimentar os horrores do Dia do Senhor roubou o Tessalonicenses de alegria. Esse medo também lhes roubou a esperança da promessa do Senhor para "manter [eles] a partir da hora da provação, que horas, que está prestes a vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra" (Ap 3:10). Que ele ensinava verdade profética nos poucos meses que ele tinha com os novos crentes em Tessalônica mostra que a escatologia bíblica, incluindo a sequência de eventos, não é sem importância, como alguns pensam, mas é fundamental para a fé cristã. Como observado acima, o seu objectivo não era sensacional, mas prático; tinha os tessalonicenses lembrou o ensinamento de Paulo, eles não perderam a sua alegria e esperança.

Os Tessalonicenses tinham esquecido que Paulo lhes disse, quando ele era lá que o Dia do Senhor não virá a menos que venha primeiro a apostasia. Fora de todos os precursores do Dia do Senhor (eg, Jl 2:31; Jl 3:14; Ml 4:5. no capítulo 11 e 1Ts 5:1). A Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, usa-lo três vezes para expressar a rebelião contra Deus (Js 22:22;.. 2Cr 29:192Cr 29:19;. Jr 2:19). Assim, a palavra marca uma deserção deliberada a partir de uma posição religiosa realizada anteriormente.

Paulo não estava se referindo aqui à apostasia (abandono da verdade do evangelho), no sentido geral. Sempre houve igrejas apóstatas, como a que está em Laodicéia (Apocalipse 3:14-22), bem como indivíduos apóstatas (Heb. 10: 25-31; 2 Pedro 2: 20-22). Tal apostasia generalizada, porque ela está sempre presente, não pode significar um período de tempo particular. Portanto, ele não pode ser o caso específico Paulo tem em mente.

Apostasia atingirá o seu pico no fim dos tempos:

Mas perceber isso, que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis virão. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, maldizentes, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadoras, sem autodomínio, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, embora tenham negado o seu poder; evitar esses homens como estes ... Mas os homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados. (II Timóteo 3:1-5, 2Tm 3:13; conforme 1Tm 4:11Tm 4:1.; Jude 17-18)

Mas a apostasia elevada do fim dos tempos, como a apostasia que tem atormentado a igreja ao longo de sua história, não é o caso específico Paulo tem em mente.

Nem Paulo tem em mente a apostasia durante a Tribulação, da qual Jesus advertiu: ". Muitas surgirão falsos profetas e enganarão a muitos, porque a ilegalidade é aumentada, o amor da maioria das pessoas vai crescer frio ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e vai mostrar grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos "(Mat. 24: 11-12, Mt 24:24).

O uso de Paulo do artigo definido revela que ele tinha em mente não um fluxo geral ou tendência, mas um ato específico, identificável de apostasia. A apostasia será um ato de blasfêmia de magnitude sem precedentes. O apóstolo identificou a apostasia por nomear o personagem-chave relacionados com ele: . o homem do pecado Entendimento que essa pessoa chave é um pré-requisito para identificar a apostasia . evento Anomia ( ilegalidade ) significa literalmente "sem lei" (conforme 1Jo 3:4), este líder Satanás-energizado irá destacar-se como aquele cuja depravados, mau, varreduras de liderança sem lei em todo o mundo, com influência nunca antes visto.

O aoristo do verbo traduzido revelou aponta para um tempo definido quando este homem aparece. Isso implica que ele estava presente e conhecido, mas seu ato de apostasia vai revelar sua verdadeira identidade mal; ele vai cair tudo fingimento e da maldade anteriormente oculto de seu personagem será totalmente revelado. Deus e do Senhor Jesus não vai ter aparecido como seus inimigos até o momento ele é revelado.

O título homem do pecado tem sido identificado com muitas pessoas diferentes, incluindo Antíoco Epifânio, Calígula, Nero, e no século passado, Hitler, Stalin e outros. Mas a estreita associação entre o homem do pecado com o Dia do Senhor exclui pessoas históricas; caso contrário, o Dia do Senhor poderia ter vindo séculos atrás. O homem do pecado não pode ser Satanás, para que ele se distingue do diabo no versículo 9. Também não pode ser uma referência a um princípio do mal, para que o texto identifica-o especificamente como um homem .Ele pode ser outro senão o Anticristo final.

Paulo descreveu ainda mais o homem do pecado como o filho da perdição. A expressão filho de um hebraísmo indicando uma estreita associação, ou da mesma espécie, assim como um filho compartilha a natureza de seu pai. O Anticristo será tão completamente devotado àdestruição de tudo o que se relaciona com o propósito de Deus e planejar de que ele pode ser dito para ser destruição personificada. Ele, no entanto, pertence à destruição ( apoleia ; "ruína", não "aniquilação") como o único a ser destruído. Ele é fixo para a punição e julgamento;ele é lixo humano para o depósito de lixo do inferno.

Apenas um outro indivíduo na Escritura compartilha a dúbia distinção de ser nomeado filho da perdição: Judas (Jo 17:12; o NASB traduz a mesma frase grega "filho da perdição"). O título é, assim, reservado para as duas pessoas mais vis da história da humanidade, controlados por Satanás (Jo 13:2). Judas, aparentemente sem influenciar os outros, se extraviaram, um desastre solitário trágico (Atos 1:18-19); Anticristo vai liderar o mundo perdido em destruição (13 5:66-13:8'>Apocalipse 13:5-8).

Depois de inicialmente colocando como o amigo da religião (conforme Ap 17:13), o Anticristo, de repente revelar sua verdadeira natureza quando ele comete blasfêmia contra Deus e se opõe e se exalta acima de todos os chamados Deus ou é objeto de adoração (conforme Ap . 13 15:16).Energizado por Satanás e auxiliado pelo falso profeta, o Anticristo terá imenso poder para exigir sucesso que o mundo adorá-lo (conforme 13 1:66-13:17'>Apocalipse 13:1-17). Satanás, que sempre desejou ser adorado (conforme 13 23:14-14'>Is. 14: 13-14), vai cumprir esse desejo delegada através idolatrado Anticristo.Anticristo exaltar-se, tomando o seu lugar no templo de Deus, apresentando-se como sendo Deus. O templo, o símbolo da presença de Deus, é o lugar mais apropriado para Satanás para orquestrar o último ato de blasphemy- um homem mau exibindo-se como sendo Deus.Essa apostasia, a que Paulo se refere aqui e que Jesus chamou de "abominação da desolação" (Mt 24:15), referindo-se a profecia de Daniel, terá lugar no ponto médio da Tribulação (Dn 9:27) . Ele vai iniciar o julgamento de Deus sobre o mundo através de reinado de terror do Anticristo durante a segunda metade da Tribulação. No final desse período de três-and-a-half-year, Cristo voltará em glória para destruir o reino do Anticristo e todos os ímpios. O Senhor Jesus vai lançá-lo para dentro do lago de fogo juntamente com o seu falso profeta (Ap 19:11-21).

O ponto de Paulo é clara. A apostasia, blasfêmia auto-deificação e profanação do Templo do Anticristo, é um evento único, inconfundível que antecede o Dia do Senhor. Desde que claramente não aconteceu, o Dia do Senhor não pode ter chegado. E isso nunca vai para os crentes.

Não precisamos temer o julgamento daquele dia. Os crentes são "não estais em trevas, para que o dia vai ultrapassar [eles] como um ladrão" (1Ts 5:4.) E reunir-nos para Si (2Ts 2:1; conforme João 14:1-3). Nós olhamos para o verdadeiro Cristo, não o Anticristo. Somente aqueles que são enganados e esquecidos risco de perder a esperança confiante e expectante alegria do retorno de Cristo antes do Dia do Senhor.

5. Como estar pronto para o Fim dos Tempos — Parte 2: Seja forte e corajoso (II Tessalonicenses 2:6-17)

E sabe o que o detém agora, para que em seu tempo ele será revelado. Pois o mistério da iniqüidade já está no trabalho; somente há um que agora resiste fazê-lo até que ele é levado para fora do caminho. Então aquele iníquo será revelado quem o Senhor matará com o sopro de sua boca e pôr fim pelo aparecimento de Sua vinda; isto é, aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não acolheram o amor da verdade, de modo a ser salvo. Por isso Deus lhes enviará uma influência iludindo assim que eles vão acreditar no que é falso, a fim de que todos sejam julgados os que não creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade. Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade. Foi por isso vos chamou pelo nosso evangelho, que você pode ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, irmãos, sede firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra ou por carta de nós. Ora, o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu uma eterna consolação e boa esperança pela graça, conforto e fortalecer os vossos corações em toda boa obra e palavra. (2: 6-17)

A marca da falsa doutrina é o seu ataque contra a pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo. Ao longo da história, místicos, racionalistas, legalistas, sectários, e outros hereges ter agredido divindade de Cristo, a humanidade, ea eficácia singular e suficiência de Sua obra salvadora. A definição Reforma da salvação pela graça somente através da fé em Cristo foi afirmada como pano de fundo os ataques a soteriologia bíblica. Satanás aparentemente dedica seus esforços pessoais para não tentadores cristãos individuais, mas a elaboração de falsos sistemas de religião, que ensinam mentiras a respeito de Cristo (1Jo 2:22; 1Jo 4:3). Suas doutrinas de demônios enganam incontáveis ​​milhões, mantendo-os a partir do evangelho do Senhor Jesus Cristo que dá a vida.

Está chegando uma falsa religião satânica que vai dominar o mundo como nenhum outro na história (conforme Ap 17). Seu objeto de adoração será o mais poderoso, o mal pessoa, enganador de todos os tempos: o homem da iniqüidade, o Anticristo. Ele será o culminar de uma longa guerra de Satanás contra Deus, o último e mais malévolo manifestação do espírito do anticristo (1Jo 4:3) e o sistema de retenção serão removidos. Outras sugestões para a restrição incluem a nação de Israel, a suposta prisão de Satanás pelos crentes, a influência da igreja como sal e luz do mundo (conforme 13 40:5-14'>Mt 5:13-14.)., O governo humano (conforme 13 1:45-13:4'>Rm 13:1-4), o princípio geral do direito e da moral no mundo, o Império Romano, e até mesmo o arcanjo Miguel (conforme Dn 10:21).

Mas nenhuma dessas opiniões é satisfatória. O problema mais significativo com a totalidade (excepto o último) é que eles são forças humanos. Os seres humanos pregar o evangelho; seres humanos compõem a nação de Israel; os seres humanos tentam amarrar Satanás; os seres humanos compreendem a igreja; seres humanos executar os governos do mundo; seres humanos concordam com os princípios do direito e da moral; e os seres humanos compunham o Império Romano. Mas humanos de energia, engenhosidade e instituições não pode restringir o poder sobrenatural de Satanás que busca liberar o Anticristo. E a única pessoa sobrenatural na lista, Michael, não tem o poder para restringir Satanás (Jd 1:9). Se não há constrangimentos humanos ou poder Angelicalal, que deixa apenas o poder de Deus para segurar o propósito de Satanás para sua Anticristo.

E Deus faz a restrição para que, em seu tempo, ele será revelado. Satanás, é claro, não quer operar no calendário de Deus. Se pudesse, ele teria revelado Anticristo muito antes de agora. Ele anseia por o falso messias, através de quem vai governar a terra, para aparecer. Mas nada, nem mesmo os efeitos do inferno-opera independentemente do calendário soberana de Deus. Job confessou: "Eu sei que você pode fazer todas as coisas, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado" (42:2 Deus declara: "Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade." Portanto, o homem do pecado não aparece até que o tempo pré-determinado por Deus.

Deus não permitirá que o Anticristo será revelado até que todos os redimidos, a quem Ele escolheu para a salvação na eternidade passada (02:13; conforme Mt 25:34; Ef 1:1; 2Tm 1:92Tm 1:9).. O mal não vai ultrapassar seus limites divinamente ordenadas. O verdadeiro Messias foi revelado "quando chegou a plenitude do tempo veio, [e] Deus enviou seu Filho" (Gl 4:4) e é incapaz de ser conhecida a não ser revelada por Deus. O verdadeiro caráter de ilegalidade já está no trabalho (conforme 1Jo 3:4; conforme 1Jo 4:3), mas a manifestação final do pecado ainda está por vir. Quando a restrição é removida e o Anticristo aparecer, o verdadeiro caráter do mal vai se manifestar. Note-se que não só o homem do pecado será revelado, mas Deus também vai lançar demônios de presos em inferno para inundar a terra (Apocalipse 9:1-19).

A mudança de gênero do particípio neutro traduzida como "o que restringe" no versículo 6 para o particípio masculino rendeu aquele que restringe ... é significativo. A força soberana, divina, que atualmente restringe Anticristo é exercida por uma pessoa, o Espírito Santo (conforme Jo 14:26; Jo 15:26; Jo 16:13, onde Jesus usou um pronome masculino com o substantivo neutro traduzida como "espírito"). Só Ele tem o poder sobrenatural para segurar Satan em cheque. O Espírito Santo tem sempre lutou contra a maldade no mundo. Dirigindo-se à geração pré-diluviano ímpios, Deus declarou: "Meu espírito não é para sempre no homem" (Gn 6:3). O Espírito Santo também se opõe mal por "convencer [ndo] o mundo quanto ao pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16:8) à parte de Sua obra regeneradora (João 3:3-8; Tt 3:5 dá um exemplo histórico clara e muitas vezes repetida da remoção de contenção, para que o pecado é desencadeada:

A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente dentro deles; pois Deus tornou evidente para eles. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis. Pois, embora tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos desonrados entre eles. Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.

As três declarações de que "Deus os entregou" ou "over" (vv. 24, 26,
28) descrevem a remoção de contenção divina e a enxurrada de imoralidade, homossexualidade e pensamento pervertido e se comportar que afoga aqueles tão julgado (conforme Ps 81: 11-12; Pv 1:1)..

Pela terceira vez nesta passagem (conforme vv. 3, 6), Paulo observa que o iníquo será revelado quando restrição do Espírito Santo cessa. Anticristo irá expor as profundezas de sua natureza maligna por profanar o templo e proclamando-se como Deus. Os juízos de Deus, que começarão na primeira metade da Tribulação, vai intensificar dramaticamente à medida que o dia do Senhor chega em toda a sua fúria julgamento (conforme Ap 4:19). Mas o reinado de terror do Anticristo será de curta duração.

Sua Destruição

a quem o Senhor matará com o sopro de sua boca e pôr fim pelo aparecimento de sua vinda; (2: 8b)

Assim como o Anticristo será revelado no tempo designado por Deus, assim também é o momento de sua destruição divinamente ordenado. No auge de seu poder, quando ele parece invencível, ele conhecerá o seu fim. Dn 7:26 diz: "Seu domínio será tirado, aniquilados e destruídos para sempre"; Dn 11:45 observa que "ele virá ao seu fim, e ninguém vai ajudá-lo." Ap 17:11 declara que o Anticristo "vai para a destruição", e que a destruição é graficamente descrito em Ap 19:20: "E a besta foi apreendido, e com ela o falso profeta que realizou os sinais de sua presença, por que enganou aqueles que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem; estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre ".

O governante mais infernal e poderosa da história humana será facilmente esmagados; o Senhor vai matar ele com o simples . sopro de sua boca O termo matar não significa que o Senhor Jesus matará o Anticristo (o NIV traduz "derrubar"), uma vez que Ap 19:20 diz que ele ainda vai estar vivo quando ele é lançado no lago de fogo. Robert L. Tomé observa:

Alguns supõem uma discrepância entre o destino destes dois [a besta (Anticristo) eo falso profeta] ea do homem do pecado em 2Ts 2:8: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1995], 397)

O conceito de que o Senhor vai destruir seus inimigos com o sopro de sua boca provém do Antigo Testamento. Is 11:4 acrescenta: "Para Tofete tem sido preparado, de fato, tem-se preparado para o rei Ele fez profunda e larga, uma pira de fogo com muita madeira;. O sopro do Senhor, como uma torrente de enxofre, define-o em chamas "(conforme Os 6:5).

Então Anticristo governará a partir do ponto médio da Tribulação até os dias de retorno 1.260 de Cristo (Ap 12:6; 3:. Ef 3:7; Fp 3:21; Cl 1:29; Cl 2:12.), Mas aqui ele descreve o poder de Satanás. Do Anticristo poder e sinais e prodígios de mentira não será apenas truques enganosas, como a falsificação de sua própria morte e ressurreição (Ap 13:3, Ap 13:14; Ap 17:8), mas também manifestações reais de poder sobrenatural de Satanás. Poder ( milagres; conforme Mt 7:22;. Mt 11:20, Mt 11:21, Mt 11:23, etc.) refere-se a atos sobrenaturais; sinais apontam para quem as executa; maravilhas descreve os resultados surpreendentes. Milagres do Anticristo irá revelar seu poder sobrenatural e criar maravilha, choque e espanto.Pseudos ( Falsa ) modifica todos os três termos; Milagres do Anticristo, sinais e maravilhas são falsas , não no sentido de que eles são fakery mas que eles levar a falsas conclusões sobre quem ele é. Eles vão levar as pessoas a acreditar na mentira que ele é um ser divino e adorá-lo.João viu que iludidos seguidores do Anticristo "adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta, e que é capaz de fazer a guerra com ele? '" (Ap 13:4). Os não regenerada sendo filhos do arco-liar Satanás (Jo 8:44),, inevitavelmente cair nas mentiras de seu emissário (conforme 1Co 2:14; 2 Cor. 4: 3-4.). Através dele, Satanás enganará o mundo inteiro (Ap 12:9; conforme 2Co 4:42Co 4:4; Ef 4:21.). Os incrédulos não acolher Jesus ou o evangelho Ele proclamou. Sua antipatia à verdade não é intelectual, mas moral, e sua cegueira auto-imposta deixa o unredeemed sob um nível condenatório do engano satânico. Não é de estranhar, então, que o Anticristo enganará o mundo inteiro perdido.

A Bíblia ensina claramente que aqueles que vão para o inferno fazê-lo porque eles rejeitam a verdade. Falando de rejeição da verdade, de Jerusalém, Jesus lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não estavam dispostos "(Mt 23:37). João 3:19-20 diz: "Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más para todo aquele que faz o mal odeia a luz, e faz. não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. " Para os judeus incrédulos Jesus declarou: "Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna;. São elas mesmas que testificam de mim ; e você não está disposto a vir a Mim, de modo que você pode ter a vida "(João 5:38-40). Ele reiterou que a verdade mais tarde no Evangelho de João:

Por isso eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; para a menos que você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados ... Mas porque eu digo a verdade, você não acredita em mim. Qual de vocês Me convence de pecado? Se eu falar a verdade, por que você não acredita em mim? Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus. (Jo 8:24, 45-47)

Porque o não remido não receberam o amor da verdade para eles "não conhecem a Deus e ... não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (1: 8). Eles voluntariamente escolhemos amar seu pecado, acredite nas mentiras de Satanás, e odeio o evangelho, e do Senhor Jesus Cristo. Eles são como os líderes judaicos descritos em João 12:42-43 que "creram nele, mas por causa dos fariseus não estavam confessando-O, por medo de que eles seriam expulsos da sinagoga; porque amaram a aprovação dos homens ao invés da aprovação de Deus ". Em Mt 10:37 Jesus ensinou que a salvação envolve amá-Lo acima de tudo: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim."

A terrível realidade é que Deus irá selar o destino daqueles que odeiam o evangelho, enviando -lhes uma influência iludindo a fim de que eles vão acreditar no que é falso. Embora, como mencionado acima, o Anticristo enganará as pessoas com falsos milagres satânica com poderes, sinais, e maravilhas, seu engano só terá êxito, porque ele se encaixa no propósito soberano de Deus. Ele vai condenar os incrédulos a aceitar o mal como se fosse boa e mentiras como se fossem a verdade. Aqueles que continuamente escolher falsidade será inextricavelmente pego por ela. Nas palavras de Pv 5:22: "Suas próprias iniqüidades o prenderão os ímpios, e ele será realizado com as cordas do seu pecado." Eles serão abandonados por Deus para as conseqüências de sua escolha para rejeitar o evangelho.

A história de Faraó é um lembrete desagradável de que Deus vai judicialmente endurecer os corações daqueles que persistem em endurecer o coração contra a verdade. Porque Faraó endureceu o seu coração (Ex 8:15, Ex 8:32; Ex 9:34; 1Sm 6:61Sm 6:6; Ex 7:3; Ex 10:1, Ex 10:27; Ex 11:10; Ex 14:4).

Em Isaías 6:9-10, a passagem citada várias vezes no Novo Testamento (13 14:40-13:15'>Mat. 13 14:15; Mc 4:12; Lc 8:10; Jo 12:40; Atos 28:26-27.; Rm 11:8; Lc 8:10). Chega um dia em que aqueles que persistentemente rejeitam a verdade não será capaz de acreditar; Deus vai endurecer seus corações e corrigi-los no caminho que escolheram.

O uso de Deus de Satanás e do Anticristo como instrumentos de Seu julgamento encontra um paralelo no Antigo Testamento. Através do profeta Miquéias, Deus pronunciou julgamento sobre o ímpio rei Acabe:

Miquéias disse: "Portanto, ouvi a palavra do Senhor. Eu vi o Senhor sentado no seu trono, e todo o exército do céu estava junto o à sua direita e à sua esquerda. O Senhor disse: 'Quem induzirá Acabe, para ir , e caia em Ramote-Gileade? E ele disse isso enquanto outro disse isso. Então um espírito veio para a frente e se apresentou diante do Senhor e disse: 'Eu vou seduzi-lo.' O Senhor disse-lhe: 'Como?' E ele disse: "Eu vou sair e ser um espírito enganador na boca de todos os seus profetas. Então Ele disse: 'Você é para seduzi-lo e também prevalecer. Vai, e fazê-lo.' Agora, pois, eis que o Senhor pôs um espírito enganador na boca de todos os seus profetas, e que o Senhor proclamou desastre contra você ". (I Reis 22:19-23)

Por causa da rebelião e infidelidade de Acabe, Deus permitiu a Satanás para enganá-lo através de falsos profetas. No futuro, Deus vai usar novamente Satanás como um instrumento do seu juízo, a fim de que todos sejam julgados os que não creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade. Satanás, por meio do Anticristo e do falso profeta, iludir o mundo em acreditar na mentira de que o Anticristo é Deus. Incrédulos será confirmada em que a crença, porque eles vão optar por não amar a verdade, mas sim para levar prazer na iniqüidade.

Como indicado anteriormente, Romanos 1 também ilustra abandono judicial de Deus dos pecadores não arrependidos: "Mesmo tendo conhecido a Deus [. Vv 19-20], não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, e sua coração insensato se obscureceu "(v. 21). Por causa disso, a passagem declara três vezes que "Deus os entregou" para as conseqüências de suas próprias escolhas pecaminosas (vv 24-28; conforme Gen. 6 (vv 24, 26, 28.):. 3; Jz 10:13; 2 Crônicas 15:.. 2Cr 15:2; 2Cr 24:20; 2Cr 15:14 Matt; Atos 7:38-42; At 14:16).

Não seja inseguro

Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade. Foi por isso vos chamou pelo nosso evangelho, que você pode ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. (2: 13-14)

Quinta exortação de Paulo a eliminar o medo do futuro é compreender a grande doutrina da salvação. Com poucas palavras, o apóstolo varre o leitor em toda a vastidão do plano redentor de Deus para afirmar a segurança do crente nesse plano. Mais uma vez, a intenção de Paulo não é pedagógico, mas pastoral. Aqueles que rejeitam a verdade que os crentes estão eternamente seguros não pode olhar para a frente com esperança confiante para a vinda de Cristo. Para acreditar que os cristãos que vivem em pecado não confessado quando o Senhor voltar irão para o inferno só pode gerar temor e medo, especialmente desde que a perfeição sem pecado nesta vida é inatingível (1Rs 8:46; Sl 143:1:.. Sl 143:2; Pv 20:9; 1 Jo 1:1).Jesus declarou enfaticamente a absoluta impossibilidade de que qualquer dos eleitos de Deus nunca deve ser perdido:

Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora ... Esta é a vontade daquele que me enviou, para que de tudo o que ele me deu eu não perde nada, mas ressuscite no último dia. Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele tenha a vida eterna, e eu Eu o ressuscitarei no último dia ... Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (Jo 6:37, 39-40, Jo 6:44)

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer; e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. (João 10:27-29)

Essa gloriosa verdade fez com que Paulo sempre dar graças a Deus por Tessalonicenses, sabendo que eles eram irmãos amados pelo Senhor. Em contraste com os não-redimidos, que se recusam a amar e obedecer a verdade, são aqueles que voluntariamente fazer as duas coisas;em contraste com aqueles a quem Deus julga são aqueles Ele redime; em contraste com aqueles que acreditam nas mentiras de Satanás são aqueles que acreditam que a verdade de Deus; em contraste com aqueles que seguem o Anticristo são aqueles que seguem a Cristo.

Obra de salvação de Deus começou com Sua soberana, livre de influências, amor imerecido. Que o amor era a base para sua eleição de crentes (Ef. 1: 4-5). Amor eletivo de Deus não está condicionada a qualquer mérito em seus destinatários, como Moisés lembrou Israel: "O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você estava em maior número do que qualquer dos povos, para que você era o menor de todos povos "(Dt 7:7, Mt 24:24, Mt 24:31; Mc 13:20, Mc 13:22, Mc 13:27; Lc 18:7.) Ou " escolhidos "(Mt 22:14; Rm 11:7; 2Tm 2:102Tm 2:10; Fm 1:1; 1Pe 1:11Pe 1:1, 1Pe 1:6, 1Pe 1:8), como crentes se alegram em sua salvação. Ele concede privilégios inimagináveis ​​(Ef 1:3). Finalmente, e mais relevante para o propósito de Paulo nesta passagem, ele fornece segurança (Fp 1:6; 1Co 6:111Co 6:11; 1 Pedro 1:.. 1Pe 1:2). Este milagre começa em salvação e inclui uma transformação total, de modo que o crente é nascido de novo (João 3:3-8) e torna-se uma nova criatura (2Co 5:17; Gl 6:15..). A santificação que começa na regeneração não, é claro, significa que os crentes não pequeis (veja a discussão acima). Mas ele faz garantir que os separados do pecado para Deus irá levar uma vida de santificação progressiva, de aumentar a santidade à semelhança de Cristo (Jo 17:17; Rom. 6: 1-22; 2Co 3:182Co 3:18; Gl 5:16.. . —25; Fp 3:12; Colossenses 3:9-20; 1 Tessalonicenses 4: 3-4; 1Ts 5:23; 1 Pedro 1: 14-16.; 1 João 3:4-10).

O fator humano na soberana de Deus, eleição e regeneração amar é fé na verdade. A salvação é "pela graça mediante a fé ..." (Ef 2:8). Aos Romanos Paulo escreveu: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo, porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação "(Rom. 10: 9-10). A verdade que a salvação é pela fé no verdadeiro evangelho permeia o Novo Testamento (por exemplo, Mc 1:15; Jo 1:12; 3: 15-16, Jo 3:36; Jo 5:24; Jo 6:40, Jo 6:47; At 10:43 ; Rm 1:16; 1Tm 1:161Tm 1:16; 2Tm 3:152Tm 3:15; 1 Pedro 1:... 1Pe 1:9; 1Jo 5:11Jo 5:1; 2Tm 2:252Tm 2:25.) E o dom da fé (Ef 2:8-9.).

O próximo elemento no plano redentor de Deus remonta cronologicamente antes do terceiro. A declaração do apóstolo Foi por isso vos chamou pelo nosso evangelho refere-se, como sempre nas epístolas do Novo Testamento, ao chamado eficaz de Deus dos crentes para a salvação (eg, Rm 1:6; 1Co 1:21Co 1:2. , 1Co 1:24, 1Co 1:26; Gl 1:1; Ef 4:1). A chamada da graça do Espírito Santo é irresistível (Rm 8:30.); o evangelho não é apenas palavras e fatos, mas "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16).

Todas essas realidades do evangelho levar ao objetivo final de planejamento redentora de Deus que os crentes podem ganhar a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (conforme 1:10, 12). Essa declaração firme da segurança da salvação revela que Deus amou, escolheu, chamou, e transformou os crentes com a Proposito de refletir eternamente a glória de Cristo a eles e por meio deles (conforme 1 Jo. 3: 1-2; Rm 8:29; Fp 3:21).. Uma vez que nenhum propósito de Sua pode ser frustrado (42:2).

Com base neste regime soberano, não houve necessidade de os tessalonicenses para ser insegura sobre sua salvação, preocupados com a volta do Senhor, ou com medo de que eles estavam no Dia do Juízo dos ímpios. Eles, como todos os crentes, não foram destinados para o julgamento, mas para a glória, porque "Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo" (1Ts 5:9 1Co 15:16:13.) (Ef 6:11, Ef 6:13, Ef 6:14). (Fp 4:1; Mt 15:1, Mt 15:6; Marcos 7:8-9, Mc 7:13; Cl 2:8;. 2Tm 1:142Tm 1:14.).

Como fez em sua primeira epístola (I Tessalonicenses 3:11-13.) E seria freqüentemente fazer em suas epístolas posteriores a outras igrejas (por exemplo, Rm 16:1), Paulo deu um bênção, orando para que Deus conforte e fortalecer a igreja. Paulo compreendeu que não poderia obedecer a sua exortação em sua própria força, mas necessário, em vez de depender do poder de Deus. Ele expressou que visão equilibrada da vida cristã, quando escreveu aos Colossenses, "Para este efeito, também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim" (Cl 1:29; conforme 1Co 15:101Co 15:10).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 17

2Ts 2:1; 1Rs 21:10, 1Rs 21:13; 2Sm 22:5,1Jo 2:22; 1Jo 4:3). É evidente que tal poder não pode durar para sempre no universo; e existia a crença muito difundida de que numa batalha final Deus triunfaria e essa força anti-Deus seria definitivamente destruída. Esta é a imagem com que Paulo trabalha aqui.

Qual é a força que no momento detém e mantém sob controle o Iníquo? Ninguém pode responder com segurança a esta pergunta. O mais

provável é que Paulo pensasse no Império romano. Várias vezes ele mesmo tinha tido que ser libertado da fúria do povo pela justiça do magistrado romano. Roma era o poder restritivo que preservava o mundo

de uma anarquia insensata. Mas chegaria um dia em que o poder romano seria eliminado, e depois viria o caos.

Assim, pois, Paulo descreve uma rebelião crescente contra Deus; o ressurgimento de alguém que era a encarnação do diabo da mesma forma

como Cristo tinha sido Deus encarnado; uma batalha final; e, logo, a vitória final e definitiva de Deus.

Agora, quando esta encarnação do mal viesse ao mundo haveria

aqueles que o aceitariam como senhor. Os que tinham rechaçado a Cristo seriam seus sequazes; e eles, junto com seu senhor, encontrarão uma derrota final e um juízo terrível.

Apesar de estranhas que nos resultem estas descrições, conservam entretanto, uma verdade permanente.

  1. Há uma força do mal no mundo. Mesmo quando não se possa provar logicamente a existência do diabo, muitos dirão: "Eu sei que existe porque me encontrei com ele." Se negarmos a existência de um poder maligno que está operando entre os homens, não fazemos senão esconder a cabeça na areia como a avestruz.
  2. Deus tem o controle. Pode parecer que as coisas se desintegram num caos; mas este caos está dentro de um plano. De alguma estranha maneira até o próprio mal está sob o controle de Deus.
  3. O triunfo final de Deus é seguro. No final — na batalha final — nada poderá opor-se a Deus O Iníquo terá seu dia mas chegará o momento em que Deus dirá: "Basta." Então a grande pergunta para nós

será; "De que lado você está? Na batalha que se trava no coração do universo você está do lado de Deus ou de Satanás?"

A EXIGÊNCIA DE DEUS E NOSSO ESFORÇO

2 Tessalonicenses 2Ts 2:13-17

Nesta passagem encontra-se uma espécie de sinopse da vida cristã.

  1. A vida cristã começa com o chamado de Deus. Ninguém pode jamais escolher-se a si mesmo. Nem sequer podemos jamais começar a buscar a Deus sem que Deus nos tenha encontrado. Toda a iniciativa está em Deus; o fundamento e a causa primária de tudo é o amor de Deus que busca.

  1. Desenvolve-se com nosso esforço. O cristão não é chamado para sonhar, mas sim para lutar, não para ficar quieto, mas sim para escalar. Não só é chamado para o maior privilégio no mundo, mas também para a maior tarefa.

  1. Este esforço é continuamente escorado por duas coisas.
    1. Pelo ensino, a direção e o exemplo dos homens bons e santos. Deus nos havia por meio daqueles aos quais já falou antes. "Um santo",

como alguém disse, "é uma pessoa que faz com que outros creiam mais facilmente em Deus." E há outros que nos ajudam não por algo que dizem ou escrevem, mas simplesmente sendo o que são: homens naqueles que a pessoa se encontra com Deus.

  1. Pelo próprio Deus. Nunca somos deixados sozinhos na luta, na batalha e no esforço. Aquele que começou a tarefa nos dá também a fortaleza para realizá-la; mais ainda, Ele próprio a realiza conosco. Não somos jogados na batalha e na luta da vida com os débeis recursos que nós podemos contribuir. Atrás de nós e junto a nós está Deus. Quando Paulo estava frente a problemas em Corinto, teve uma visão noturna em que o Senhor lhe dizia. “Não temas ... Eu estou contigo” (At 18:9,At 18:10). Os que estão a nosso favor são sempre mais que os que estão contra nós.

  1. Este chamado e este esforço estão destinados a provocar duas coisas:
    1. Que na Terra se leve a cabo uma consagração. Em grego quando uma coisa é consagrada significa que se separa para Deus.

Portanto, coloca-nos para além de tal maneira que Deus pode nos usar para seu serviço. O resultado disto é que a vida do homem já não pertence a este para dispor dela como quiser; pertence a Deus para que

ele faça dela o que Ele quer.

  1. Estão destinados a provocar salvação no céu. A vida do cristão não termina com este tempo; sua meta está na eternidade. Seu fim é uma pureza pela qual verá o próprio Deus. O cristão é um homem que pode

considerar seu luta e aflição presente como algo muito pequeno em comparação com a glória que virá.


Dicionário

Agora

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

Deter

verbo transitivo direto Fazer parar; não deixar ir; sustar: deter o avanço dos adversários.
Interromper, suspender, fazer cessar; parar: deter um sofrimento.
Conservar em seu poder; reter: deter o avanço dos direitos.
Prender temporariamente para investigação: deter testemunhas.
Decretar a prisão de; encarcerar: detiveram-na em flagrante.
verbo transitivo direto e pronominal Reter durante um tempo; demorar: o trânsito deteve os motoristas; deteve-se no escritório até mais tarde.
verbo pronominal Não andar, deixar de seguir; parar: os bandidos não se detiveram pelos obstáculos.
Estar ocupado durante um tempo; ocupar-se: deteve-se para analisar o projeto.
Não se expressar; reprimir-se: deteve-se por medo de críticas.
Etimologia (origem da palavra deter). Do latim detinere.

sobrestar, sustar, parar, cessar, interromper. – Todos estes verbos enunciam de comum a ação de impedir que continue o que estava em movimento, ou o que tinha sido começado. – Deter é “obstar com força”. – Sobrestar é “ficar no ponto em que está, não prosseguir, não mover-se”. – Sustar é “fazer que não continue, suspender a ação, o movimento”. – Parar aproxima-se de sobrestar: quer dizer “cessar de agir, de mover-se, de funcionar”... – Cessar é “ter fim, fazer ponto”. – Interromper, como se diz em outra parte, é “fazer cessar sem a ideia de que não venha a prosseguir... ou melhor – sugerindo a ideia de que prosse- 354 Rocha Pombo guirá”. – Detém-se uma bola que desce por um declive; detém-se o braço homicida; detém- -se o veículo descaminhado. Sobresteve o rei na sua cólera; sobrestamos no alto do monte desafiando o inimigo. – Sustou-se o serviço por falta de verba; susta-se a ação, a vingança. – Parou no meio da rua; dizem que para o trabalho. – Cessou de chover; cessará o flagelo; cesse de importuná-lo; o menino cessou de chorar; o pobre velho cessou de sofrer; quando cessará a triste vida? – Interrompeu a viagem para ver-nos; interrompeu o discurso...

Deter
1) Demorar-se (Sl 1:1).


2) Reter (Sl 40:11, RC; Rm 1:18).


3) Impedir de caminhar (Pv 28:17; Jo 20:17).


4) Prender (Lc 22:52, RA).


5) Parar (Ap 12:4, RA).


Próprio

adjetivo Que faz referência a pessoa em questão; que pertence a essa pessoa: saiu em sua própria moto; vivia em apartamento próprio.
Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
[Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.

mesmo. – Como adjetivos, estes dois vocábulos são empregados quase sempre indistintamente; e, no entanto, parece que é clara a diferença que se nota entre eles, pelo menos em casos como estes, por exemplo: “Irei eu próprio à sua casa” (quer dizer: irei eu em pessoa); “irei eu mesmo” (isto é – não irá, ou não mandarei outra pessoa).

Seja

seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

Tempo

substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Tessalonicenses 2: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, agora, àquilo 1419 que o está segurando- detendo vós tendes visto, para (somente) ser ele (o homem do pecado) revelado no próprio tempo dele 1420,
II Tessalonicenses 2: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

52 d.C.
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2540
kairós
καιρός
uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
(and Hammon)
Substantivo
G2722
katéchō
κατέχω
não deixar ir, reter, deter
(were detaining)
Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G601
apokalýptō
ἀποκαλύπτω
um pássaro impuro
(the heron)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καιρός


(G2540)
kairós (kahee-ros')

2540 καιρος kairos

de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

  1. medida exata
  2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
    1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
    2. tempo oportuno ou próprio
    3. tempo certo
    4. período limitado de tempo
    5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

Sinônimos ver verbete 5853


κατέχω


(G2722)
katéchō (kat-ekh'-o)

2722 κατεχω katecho

de 2596 e 2192; TDNT - 2:829,286; v

  1. não deixar ir, reter, deter
    1. de partir
    2. conter, impedir (o curso ou progresso de)
      1. aquilo que impede, o Anticristo de manifestar-se
      2. checar a velocidade ou progresso de um navio i.e. dirigir o navio
    3. manter amarrado, seguro, posse firme de
  2. conseguir a posse de, tomar
    1. possuir

νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ἀποκαλύπτω


(G601)
apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

601 αποκαλυπτω apokalupto

de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

  1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
    1. expor, tornar descoberto
  2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

Sinônimos ver verbete 5812


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo