Enciclopédia de Hebreus 1:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
hb 1: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. |
ARC | Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. |
TB | feito tanto mais excelente que os anjos quanto tem herdado nome mais excelente que eles. |
BGB | τοσούτῳ κρείττων γενόμενος τῶν ἀγγέλων ὅσῳ διαφορώτερον παρ’ αὐτοὺς κεκληρονόμηκεν ὄνομα. |
BKJ | tendo sido feito tanto melhor do que os anjos, assim obteve por herança um nome mais excelente do que eles. |
LTT | Tanto mais excelente havendo Ele |
BJ2 | tão superior aos anjos quanto o nome que herdou excede o deles. |
VULG | tanto melior angelis effectus, quanto differentius præ illis nomen hæreditavit. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 1:4
Referências Cruzadas
Salmos 2:7 | Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. |
Efésios 1:21 | acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. |
Filipenses 2:9 | Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, |
Colossenses 1:18 | E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência, |
Colossenses 2:10 | E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade; |
II Tessalonicenses 1:7 | e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, |
Hebreus 1:9 | Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros. |
Hebreus 2:9 | vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. |
I Pedro 3:22 | o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências. |
Apocalipse 5:11 | E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares, |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A PESSOA DE CRISTO É DEFINITIVA
A. MAIS DO QUE UM ANJO — UM FILHO, 1:1-2.4
1. O Deus que Fala (1.1,
- 2a)
Os primeiros quatro versículos formam um único período e constituem o prólogo de Hebreus. Nele lemos acerca da auto-revelação de Deus em seu Filho visível e histórico e a função deste Filho na criação, revelação, providência e redenção.
A sanidade e a certeza diante do caos e do murmúrio de muitas vozes são possíveis somente na redescoberta do fato de que Deus falou. Deus é iminente e transcendente nos afazeres dos homens. Jesus Cristo é o Autor e a Origem da fé cristã; ao nos defrontarmos com sua pessoa e ministério terreno estamos nos defrontando com Deus.
a) A revelação passada de Deus (1.1a). O autor inspirado está se referindo aqui não à revelação geral na natureza e na consciência, feita a todos os homens, mas à revelação especial, feita aos pais, i.e., à nação hebraica e seus antepassados. A pessoa de Deus, junto com sua santidade de caráter e vontade soberana para seu povo, foi revelada "mui-tas vezes e de várias maneiras".' Embora os tempos e os métodos variassem bastante, a forma era uniforme — pelos profetas. O escritor aos Hebreus está determinado a aju-dar seus companheiros hebreus vacilantes a ouvir a mensagem completa de Deus trans-mitida por meio do seu Filho. É uma mensagem que excede em muito o que havia sido revelado até então, uma mensagem de redenção perfeita e que em seu caráter definitivo constitui um ultimato solene. Jesus não veio para negociar com o Diabo, mas para derrotar o usurpador com sua própria arma, a morte, e reivindicar aquilo que é seu (Hb
A ação de Jesus em criar o universo material é secundária (sugerida por dia — por, lit., "por meio de" — com o genitivo) à do Pai, que é principal. Este é um conceito difícil e o seu significado completo pode nos iludir. Há uma base aqui para a doutrina de que o
Filho é o Logos (Palavra) eterno, ao mesmo tempo que é o meio de expressão da divinda de. Portanto, mesmo antes da criação, o Logos era essa natureza em Deus que possuía a capacidade de comunicação e concreção em potencial. Embora não seja o demiurgo dos gnósticos, o Logos era, não obstante, o mediador entre a ordem matéria-espaço-tempo e o espírito puro. Quando essas idéias dualistas de domínio (herdeiro) e criatividade são percebidas, mesmo que de forma vaga, a enormidade do pecado da rejeição de Cristo torna-se evidente (Jo
- A expressão da Pessoa essencial de Deus (1.3ab). Fica claro que esse Filho não é somente um Agente mas um Aspecto (podíamos assim dizer) da própria divindade. Ele não pode ser dissociado do ser essencial do Pai. Em primeiro lugar, como o esplendor da sua glória, Ele revela de forma perfeita a majestade de Deus.' No entanto, mais do
que isto, Ele é a expressa imagem da sua pessoa (cf. Cl1: ) ou, como a NVI traduz: a "expressão exata do seu ser". Isto é mais do que a imagem de Deus na qual o homem foi criado e, certamente, muito mais do que a expressão da santidade de Deus por meio dos15
seus atos poderosos; não é nada menos do que a revelação de forma concreta e visível do próprio Deus. Mas, visto que não vemos no Filho encarnado a expressão exata ou com-pleta dos atributos absolutos de imensidade, imutabilidade, ou infinitude, podemos infe-rir que o ser essencial de Deus é primariamente santo e, em Jesus, vemos a expressão exata da personalidade em sua atividade criativa e amor redentor.' - 0 braço da providência de Deus (1.3c). O Filho não é apenas o Agente da criação, mas Ele é o Agente da providência, sustentando todas as coisas pela palavra do seu
poder. O poder de nosso Senhor não está na sua habilidade mobilizadora, mas somente na sua palavra falada. "Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra" (Mt
tão, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança" (Mt
especial que Deus podia ter dado temporariamente a um homem; eles eram o exercício de suas próprias prerrogativas. Como tal, eles não eram nada mais do que reflexos tími-dos desse controle e supervisão mais amplos que mantêm o equilíbrio e a precisão no universo. E Aquele que é o Senhor das estrelas e planetas é Senhor das circunstâncias em nossa vida.
Esse senhorio pertence essencialmente ao Filho eterno. Na natureza humana da sua teantrópica pessoa Ele era sujeito à lei natural, como homem: Ele foi amamentado na sua infância; Ele cresceu em estatura e faculdades mentais; teve fome e sede; sofreu dor, tanto no corpo como na alma. Nosso Senhor nunca usou o seu poder para escapar ou alivi‑
ar os fortes vínculos com sua humanidade (Mt
quer perdoando pecados ou curando corpos ou ressuscitando mortos ou acalmando as tempestades — com a segurança e a realeza do Senhor. A dialética do humano e do divino encontra sua síntese em suas próprias palavras: "Eu e o Pai somos um" (Jo
3. O Senhor Vitorioso (1.3e-2,4)
- O trono retomado (1.3e). Este Senhor divino é Aquele que assentou-se à destra da Majestade, nas alturas. Aqui temos o sujeito principal e o predicado do versículo 3. Tudo o mais modifica, identificando sua pessoa e especificando sua obra terrena. A figura é de uma exaltação triunfante. Sua missão está cumprida, e Ele toma o seu lugar como "Vice-gerente" do Pai (simbolizado pela destra). Esse é o seu lugar legítimo, onde exer-cita seu pleno poder como advogado (Mt
29: ).818 - Sua superioridade em relação aos anjos (1:4-14). A afirmação final no prólogo é que Jesus era mais excelente do que os anjos (v. 4). Esta é uma conclusão tirada do fato de que ele retomou o seu lugar à direita do Pai. Então o autor prossegue em compro-var sua conclusão, a partir do AT. Se o Messias prometido pode ser demonstrado a partir das especificações do AT de ser mais do que um anjo, a afirmação da sua identidade como o Filho eterno será fortalecida. Qualquer objeção dos hebreus no campo escriturístico será removida, e a própria exposição do escritor acerca da pessoa do nosso Senhor será grandemente fortalecida. No versículo 4, portanto, encontramos uma demonstração de sua superioridade, e nos versículos
5: encontramos a alegação de que a superioridade do Senhor foi predita no AT.'14 - Superioridade demonstrada pelos acontecimentos (1.4). A NVI traduz este versículo da seguinte maneira: "tornando-se tão superior aos anjos quanto o nome que herdou é superior ao deles". A medida da sua superioridade, em outras palavras, é a medida da diferença qualitativa entre Filho e criatura. Os verbos aqui sugerem reali-zação, reconhecidamente como uma adoção subseqüente à sua obediência e como uma recompensa a ela. O Deus-homem, como tal, observado do ponto de vista da sua humi-lhação e ministério terreno, ganhou o direito de ocupar o honrado "lugar e posição" (NT Amplificado). Ele tornou-se superior aos anjos por causa da sua vitória pública. E em-bora tenha obtido o direito de retomar o seu lugar, o mais excelente nome foi herda-do (v. 2, "herdeiro de tudo"), uma possível referência ao nascimento virginal e à filiação pré-encarnada de Cristo.
- Superioridade provada pelas Escrituras (1:5-14). Nesta passagem há seis cita-ções distintas. O autor desafia seus leitores a citarem o nome do anjo a quem Deus disse:
Tu és meu Filho, hoje te gerei (5; SI 2.7).1° A segunda citação (2 Sm 7,14) é uma aplicação a Cristo de uma promessa feita inicialmente a Davi em relação a Salomão. A terceira, da LXX, não pode ser claramente localizada no AT, embora haja uma idéia similar em Salmos
Anjos são "espíritos", ventos, e os ministros angélicos são como labareda de fogo (7) ; mas em forte contraste, o Filho reina em um trono [...] pelos séculos dos séculos (8).12 A eqüidade é o cetro — o princípio de governo e a base de autoridade. Isto emerge da santidade imaculada do Filho no trono, que amou a justiça e aborreceu a iniqüidade (9). O verdadeiro caráter é revelado, não por confissões pomposas, mas por preferências secretas. O que alguém ama e odeia é um verdadeiro indicador da sua alma. O Rei justo planeja implantar este tipo de afeição santa e aborrecimento santo em seus subordina-dos. Este é o aspecto afetivo da santidade cristã. Por causa da integridade do nosso Senhor, o Pai o exaltou com óleo de alegria, mais do que a seus companheiros (possivelmente significando irmãos terrenos; cf. 12.2).
A aplicação do Salmo 102 a Jesus nos versículos
Finalmente, ele repete o desafio — agora com uma declaração de Salmos
Ao olhar para trás, podemos ver como o escritor, ao buscar apoio para a sua posição concernente ao Filho no AT, inclui elementos relacionados à humilhação do nosso Senhor como homem e elementos relacionados à sua glória pré-encarnada e pós-ressurreição. Trata-se da mesma Pessoa. Quando seu argumento está completo, o autor muda para a primeira de várias aplicações exortativas.
Champlin
Genebra
1.1-4 O prólogo introduz as duas épocas na história, quando Deus falava com seu povo em termos de "outrora" (v.
1) e nestes "últimos dias" (v. 2). A vinda de Cristo estabeleceu a nossa época como os prometidos "últimos dias" da salvação que os profetas previram (Jr
* 1.1 Deus... Falado. Um tema importante em Hebreus (2.2,3; 4.12; 6.5; 11.3; 12.25).
muitas vezes. O caráter fragmentário da revelação profética evidenciou ser ela incompleta, tal como a repetição dos sacrifícios de animais demonstraram a sua incapacidade para remover a culpa (10.1).
muitas maneiras. Que incluíram visões, sonhos, e por enigmas (Nm
* 1.2 pelo Filho. Esta revelação é qualitativamente superior àquela dada através dos profetas. Moisés, o maior profeta, foi apenas um servo na casa de Deus; Cristo é "Filho em sua casa" (3.6). Tal como os profetas fizeram, o Filho fala, mas a sua revelação é definitiva.
herdeiro de todas as coisas. A supremacia do Filho será manifestada na consumação da história, porque "Tudo foi criado... para ele" (Cl
pelo qual também fez o universo. A supremacia do Filho foi manifestada nos primórdios da história, porque "nele foram criados todas as coisas" (Cl
* 1.3 resplendor da glória. A palavra grega traduzida como "resplendor" descreve a sabedoria divina, personificada no livro intertestamentário dos judeus, Sabedoria de Salomão (Sabedoria 7:25-28). Porém, Hebreus não fala de um atributo personificado, mas da pessoa divina que entrou na história para purificar pecadores.
a expressão exata do seu Ser. Este versículo descreve tanto a unidade do Filho com o Pai, como também a distinção entre as pessoas divinas. Como aquele cujo ser corresponde exatamente ao do Pai, o Filho verdadeiramente revela o Pai. Cristo "é a imagem do Deus invisível" (Cl
sustentando todas as coisas pela palavra de seu poder. Dentro da história, é a autoridade do Filho que mantém a existência do mundo criado (Cl
a purificação dos pecados. A mudança no tempo do verbo focaliza o interesse sobre a morte expiatória do Filho na história, e o ato sacerdotal que nos purifica, a fim de prestarmos culto na presença de Deus (9.14).
assentou-se à direita... nas alturas. A entronização do Filho "à direita" de Deus nos céus, prometido em Salmo
*
1.4 superior aos anjos. Esta é demonstrada por uma série de citações do Antigo Testamento que se seguem (vs.5-14).
herdou mais excelente nome. O Filho eterno tomou sobre si uma natureza humana a fim de nos livrar do pecado e da morte (2.14,15). Tendo voluntariamente assumido por um certo tempo uma posição "menor que os anjos" (2.7), agora, como o ressuscitado e ascendido Messias, ele é "designado Filho de Deus com poder" (Rm
* 1:5-6 A série de citações começa com exemplos dos Salmos (v. 5, de Sl
* 1.5 Tu és meu Filho. O decreto do Pai, declarando o Messias como seu Filho é identificado com a exaltação de Cristo (v. 4, nota; 5.5; At
* 1.6 ao introduzir... no mundo. Quando o Filho condescende em assumir a nossa natureza humana, os anjos o adoram (Lc
Primogênito. Como em Sl
*
1:7
As nuvens de Sl 104 adornam a morada celestial do Senhor. ("Ventos" o termo grego pode ser traduzido "espíritos") e "labareda de fogo" associam os anjos com a mutabilidade do mundo criado, em contraste com a permanência eterna do Filho (vs.10-12).
ministros. Em contraste com a entronização monárquica do Filho (vs. 8,9), os anjos são meros "ministros" ou "servos".
* 1:8-9
De Sl
* 1.9 Amaste a justiça. Sobre a obediência e justiça do Filho, ver 4.15; 5.8; 7.26.
* 1:10 Sobre o Filho como Criador, ver v. 2 e nota.
*
1.11 tu... permaneces. A eterna imutabilidade do Filho como Deus é essencial a seu sumosacerdócio (7.3,23,24). Por meio dele, a herança dos crentes permanece para sempre (10.34; 12.27,28; 13.14).
*
1:13-14 A posição do Filho como autoridade celestial (8,1) é contrastada com a missão dos anjos como ministros "a favor dos que hão de herdar a salvação" (isto é, aos que participam como co-herdeiros dos direitos de Cristo que é o herdeiro, vs. 2,5; 2.10; 6.12; conforme Rm
Matthew Henry
6) ao Jacó em um sonho (Gn
Wesley
Browning expressou esta idéia, portanto, em Cleon: "aqueles homens divinos de velhos tempos chegaram, dizes bem, cada um em um ponto à beira do lado de fora. "
A primeira proposição clara do autor de Hebreus é que Deus sempre se revelou (conforme At
A revelação de Deus ao homem foi cinco vezes quanto às suas principais categorias:
(1) Deus revelou em Sua obra da natureza antes que Ele nunca trouxe o homem a existir, embora pareça evidente que Ele tinha homem em mente quando criou a natureza (conforme Sl
(2) Deus revelou-se na constituição muito moral do homem, fato que tem sido desde então inescapável (conforme Gn
(3) Deus se revelou na lei dada por meio de Moisés.
(4) Deus tem se revelado nos acontecimentos da história humana.
(5) Deus deu ao homem uma revelação especial de Si mesmo na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo (conforme Jo
No entanto, em muitos aspectos fragmentários, como o homem era capaz de recebê-lo, Deus revelou-se a todos os homens em todos os lugares ao longo dos tempos que precederam a vinda de Cristo em pessoa. É a esta última revelação de que o autor de Hebreus refere-se no verso desta epístola de abertura.
A revelação de Deus na constituição moral dos homens Carlyle designa como "aquele algo ou alguém dentro dele que se pronuncia sobre a correção ou incorreção da escolha de motivos." Talvez seja o suficiente para dizer a consciência do homem é sua mente julgar em questões morais. Immanuel Kant disse: "Há duas coisas que me intimidar-o céu estrelado acima ea lei moral dentro". Esta consciência pode ser negligenciada, pervertido, entorpecido, ou grelhado, mas a sua indestrutibilidade e inescapableness testemunham a sempre presente revelação divina para homem. Há aqueles que acreditam que Deus também se revela na história. Nesta história vista não é uma série de eventos desconexos, mas sim um registro de feitos do homem, quer como dirigida ou anuladas por Deus. Aqui é a revelação pela providência divina.
No entanto, nem a natureza, a constituição moral do homem, a lei divina como dada por Moisés, a história, nem qualquer outra revelação parcial e imperfeito de Deus ao homem em eras passadas, ou para o homem no presente, é suficiente para tornar Deus conhecido pessoalmente para o homem. Tal conhecimento só pode ser alcançado através de uma pessoa que é Deus e homem, o homem Cristo Jesus. Em tal pessoa, mesmo o próprio Filho de Deus, Ele deu ao homem a revelação pessoal perfeita e final de Si mesmo. Assim, os impessoais revelações morais naturais e pessoais de Deus para o homem encontrou o seu cumprimento e finalidade especial na revelação divina de Deus em Seu Filho, o Verbo encarnado. A Palavra de Deus escrita ocupa algo de uma posição intermediária entre principal revelação de Deus na natureza e Sua revelação perfeito em Seu Filho, Jesus Cristo, o Verbo feito pessoal. ("O Verbo se fez carne", Jo
Há um sentido em que a revelação de Deus ao homem, a partir do original natural para o pessoal final, foi progressiva. Não que a revelação de Deus foi-se desenvolvendo, mas que Deus se revelou como o desenvolvimento de homem era capaz de receber a Sua mensagem. Neste sentido, a revelação de Deus ainda é progressiva, com o indivíduo de sua conversa inicial através de sua maturação na graça de Deus. Assim, é concebível que os meios de revelação divina, se a natureza, o sonho ou visão, profecia, a constituição moral do homem, ou mesmo a palavra escrita se na Lei ou o Evangelho, pode tornar-se um fim em si e, portanto, ídolos. A menos que os meios de liderança divina revelação de e para culminar em Cristo, eles não conseguem a finalidade para a qual Deus criou-os, e, conseqüentemente, o homem direta de distância de, ao invés de, Cristo. Assim, torna-se significa o fim, e em matéria de religião esta sempre culmina em idolatria. Este foi o erro dos judeus legalistas. Tem sido o erro dos místicos. Tem sido o erro dos ascetas. Tem sido o erro dos naturalistas. É o erro dos humanistas, e é o erro dos materialistas, quer que o materialismo se expressa no cientificismo ou hedonismo. É a triste erro do nacionalismo contemporâneo. O primeiro mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim" (Ex
Deus deu a Sua revelação em fases sucessivas. Ele falou pela primeira vez aos pais, pelos profetas . Essas palavras sugerem finalidade, e eles pretendem incluir a totalidade da antiga revelação, inclusive da patriarcal, Mosaic e profético. Mas, além disso, eles indicam a conclusão de um período preparatório que aponta para a maior lição que está agora a ser ensinado no Messias. Deus agora tem falado a nós em Seu Filho . A primeira revelação não é completa sem o segundo. Mas o segundo não poderia ter sido possível sem o primeiro, que era preparação para a segunda. Paulo compreendeu a interdependência destes dois estágios da revelação divina, como também o incomparável superioridade do último para o primeiro, e manifestou-se assim: "A lei é tornar-se o nosso tutor [o agente faltoso ou talvez melhor, criança-guardião] para trazer-nos a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Mas agora que a fé [em Cristo] veio, já não estamos debaixo de um tutor "( Gl
(3) A referência do autor para diversas porções significa as várias partes da revelação divina dada aos homens durante um período de mil anos de Moisés a Malaquias, e de fato muito mais tempo se os períodos patriarcais e anteriores devem ser incluídos. Por outro lado, as boas maneiras diversas indicam claramente a variedade de métodos que Deus usou nos tempos antigos para obter a sua mensagem através do homem. Uma versão sucinta torna a passagem anterior assim: "Em muitas revelações separadas, cada um dos quais estabelecem uma parte da verdade e de diferentes maneiras falou Deus antigamente aos [seus] pais em e ., pelos profetas "Phillips torna muito diretamente a passagem, "Deus, que deu aos nossos antepassados muitos vislumbres diferentes da verdade nas palavras dos profetas, tem agora, no final da presente época, nos deu a verdade no Filho."
Estas revelações incluídas visões, sonhos, vozes audíveis, palavras proféticas, simbolismos e lições de objeto. Eles eram imperfeitos, quebrado, muitas vezes fragmentadas sinais, tipos e sombras das realidades de ser revelado no futuro em Cristo (conforme Cl
(2) Como o divino Filho do Pai, Cristo é herdeiro. A nomeação de Cristo a co-herdeiros antecede a criação do mundo. Assim posse por direito de propriedade criativa, ao invés de herança de um proprietário anterior, parece ser o significado primário da palavraherdeiro em seu uso aqui. No entanto, parece ter um significado secundário também nesta passagem. O homem, a quem o domínio sobre o mundo criado tinha sido dado por Deus, tinha perdido o seu domínio a Satanás através de sua desobediência a Deus. Por meio de Sua realização redentora na cruz, Cristo trouxe todo o universo sob seu controle, restrição único homem deliberadamente rebelde. Sua declaração declaratória após a Sua ressurreição confirma esse fato: "Toda a autoridade tem sido dado a mim no céu e na terra" (Mt
(3) A participação do Filho na criação coloca em uma posição incomparavelmente superior aos profetas. Cristo, o Filho participou de toda a criação, desde o início. João declarou, a propósito da Logos eterno, "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; e sem ele não era nada do que tem sido feito "( Jo
A criação do homem por Deus (Gn
Muitas reflexões parciais e quebradas da luz divina que tinha sido visto por homens em eras passadas através da natureza, nos restos morais da imagem divina no homem caído, em sonhos e visões, e nos tipos e sombras da lei mosaica. Mas não até que Cristo veio fez homem ter a revelação direta de Deus em pessoa. Ele era de fato a substância muito divina em forma humana, o Homem-Deus.
D. CRISTO superiores aos profetas das realizações (He 1:3 ), Cristo qualificado para se tornar o mediador entre um ofendido a Deus e ao homem agressor, e do Redentor e Reconciler do homem com Deus por meio de Sua expiação. Alguém observou: Como Mediador e Salvador, tendo assumido a Ele a nossa natureza, e sofreu nele na terra, Ele tomou-a com Ele para o céu; lá está ao lado de Deus, e esta foi a recompensa de Sua humilhação. É por ninguém menos do que isso, que Deus nestes últimos dias tem falado ao homem. ... Que ele deveria pelo próprio purificar-nos de nossos pecados é um mistério de amor para além dos nossos poderes extremos de admiração, louvor e gratidão.Assim, tanto em Sua preservação providencial e Sua redenção da criação caída, o Filho foi superior aos profetas que possuíam nem o poder de auto-preservação, nem redenção, como meros homens, para não falar de outras ordens de criação.
II. CRISTO superior aos anjos (He 1:4 Pois a qual dos anjos disse ele a qualquer momento, Tu és meu Filho, Este dia te gerei? e novamente, Eu serei para ele um pai, E ele me será Filho? 6 E quando ele traz de novo no Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. 7 E dos anjos, diz, Quem comete seus ventos anjos, E de seus ministros labaredas de fogo: 8 Mas do Filho diz ele , O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; E o cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. 9 Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; Por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu Com o óleo de alegria mais do que a teus companheiros. 10 E, Tu, Senhor, no início fizeste lançar os alicerces da terra, E os céus são obra das tuas mãos; 11 Eles perecerão; mas tu continuas: E todos eles se envelhecerão como o faz um vestido; 12 E como um manto tu hás de enrolá-las, Como uma peça de roupa, e eles devem ser alterados: Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão. 13 Mas de qual dos anjos vos disse ele a qualquer momento, Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? 14 Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para fazer o serviço para o bem dos que hão de herdar a salvação? A. CRISTO superior aos anjos NO NAME (He 1:4 ). Eles foram projetados para atrair os cristãos de a prioridade de consideração sagrada que eles deviam a Cristo, e, consequentemente, reduzir a uma posição de um entre muitos mediadores entre Deus e os homens. Isso, é claro, teve o efeito de roubá-lo de ambos Sua única mediação e Liderança divina.A situação anterior exigiu a criação adequada de Cristo como o criador de todas as coisas, incluindo os anjos, como também messiânico Redentor para quem os anjos, homens, autoridades e poderes, foram sujeitos (He 2:5 ). Consequentemente, emnome de Cristo é superior a qualquer e todos os anjos de Deus.
B. CRISTO superior aos anjos no relacionamento e na NATURE (He 1:5 ). Embora esta referência do Velho Testamento fala principalmente de Salomão, entende-se que Salomão aqui tipifica o Messias. Filiação relação de Cristo com o Pai, é a própria fonte da qual brota, e que a única base sobre a qual está, cada relacionamento de graça entre o Deus redentor e homem caído. Aqui a relação de Cristo como Filho de Deus, o Pai está incomparavelmente superior ao dos anjos. Lange observa: "através das duas passagens SlE todos os anjos de Deus o adorem . Em primeiro lugar, o fato de que o nascimento de Cristo foi anunciado de antemão por um anjo de Deus, e que Seu advento terreno foi homenageado pela adoração coral de anjos, indica claramente a superioridade de seu cargo ao longo destes Messias-homenageando criaturas celestiais. Mas parece haver mesmo um toque sutil aqui do Segundo Advento de Cristo, quando Ele contará com a presença dos anjos justos em Sua destruição do mal e do estabelecimento da justiça na terra (II Tessalonicenses
Assenta-te à minha direita . A idéia expressa nas palavras do versículo 3 , sentou-se à direita da Majestade nas alturas , é reiterado nas palavras anteriores. Trabalho criativo, redentora, e restaurador de Cristo foi realizada a título provisório. Ele sentou-se na consciência de Suas realizações redentoras concluídas (conforme Jo
Wiersbe
I. Cristo é melhor que os profetas (1:1-3)
- Em sua pessoa
Cristo é o Filho de Deus; os profetas são meros homens chamados para ser servos. Cristo criou os mundos (ou "estruturou as eras") e os sus-tenta. A Palavra dele tem poder. Ele mandou os mundos virem a ser, e, agora, a sua Palavra controla e sus-tenta nosso mundo. Cristo também é o herdeiro de todas as coisas. "Tudo foi criado por meio dele e para ele" (Cl
- Em sua mensagem
Nos tempos antigos, Deus deu suas revelações "muitas vezes e de muitas maneiras". Nenhum profeta recebeu a revelação total. Deus falava por meio de visões, de sonhos, de símbolos e de eventos, como também por intermédio de lábios humanos. Essas revelações apontam para Cristo, e ele é a re-velação máxima do Senhor. Cris-to é a Palavra final de Deus para o mundo. Todas as revelações do Antigo Testamento levam a Cristo, a revelação máxima e total do Se-nhor. Hoje, qualquer pessoa que se vanglorie de ter uma nova reve-lação de Deus é mentirosa. Hoje, Deus não dá revelações; ele ilumi-na sua revelação dada de uma vez por todas em Cristo.
- Cristo é melhor que os anjos (1:4-14)
Os anjos têm um papel vital na religião judaica. De acordo comGl
Cristo tem uma herança maior e, portanto, um nome maior como herdeiro de todas as coisas. Em Sal-Mc
Essa citação refere-se ao retorno de Cristo à terra ("E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mun-do..."). Os anjos adorarão a Cris-to quando ele retornar ao reino, da mesma forma que o adoraram quando ele veio pela primeira à ter-ra (Lc
- O versículo 7 cita Sl
104: 4
Os anjos são espíritos criados por Deus para ser servos. A citação se-guinte mostra que Cristo é sobera-no, não um servo.
- Os versículos
8: citam Sl9 45: 6-19
O Sl
Esse salmo é fundamental em He-breus, pois Sl
O versículo 14 apresenta de forma sintética a posição dos anjos: eles são espíritos ministradores, não filhos exaltados; e o trabalho deles é ministrar a nós, os herdeiros com Cristo, na maravilhosa salvação do Senhor.
Vemos a majestade e a glória do Filho de Deus ao reler essas citações. O versículo 4 afirma que Cristo tem um nome mais excelente do que os anjos, pois por meio de seu sofrimen-to e morte adquiriu a mais notável herança. Cristo permanece supremo em seu caráter, em sua obra e em seu ministério. Ele reina como Rei, em-bora hoje seu reino não seja visível na terra, e, um dia, retornará para es-tabelecer a justiça sobre a terra.
Russell Shedd
1.2 Últimos dias. A vinda do Messias dá inicio ao período escatológico. Falou. O uso do aoristo no grego indica finalidade. Pelo Filho. Falta o artigo no grego. Deus se revelou "filialmente".
1.2b-3 Sete declarações acerca de Cristo revelam Sua majestade e poder:
1) Cristo é herdeiro de todas as coisas (Ef
2) Ele é o agente da Criação (conforme Jo
3) Ele é o brilho que irradia de Deus que é luz (1Jo
4) Ele manifesta a verdadeira natureza de Deus (2Co
5) Sua palavra poderosa sustenta o universo (Cl
6) Ele é o sacerdote que oferece a si mesmo como Sacrifício para purificar os pecados (Jo
7) Ele ocupa o trono soberano à direita de Deus (Sl
1:5-13 Sete passagens citadas do AT sustentam o argumento que Cristo é superior aos anjos. • N. Hom. A Superioridade de Cristo.
1) Sendo Deus, o Filho primogênito, os anjos O adoram (5, 6),
2) Sendo Deus, onipotente Rei, os anjos Lhe obedecem (7-9).
3) Sendo
Deus, eterno Criador, os anjos O servem (10-14).
1.6 Introduzir. Pode referir-se à Segunda Vinda, ainda no futuro.
1.7 Este v. destaca o contraste entre as posições de Cristo e dos anjos ou a distinção entre a eternidade daquele e o evanescer destes.
1.9 Companheiros. São os "muitos filhos” (2,10) conduzidos à gloria.
1.10 Há distinção de natureza entre a Criação e o Criador. Deus não necessita do universo, mas a Criação não pode existir sem Deus. Na LXX (Septuaginta), que Hebreus cita, Deus Se dirige ao Filho, chamando-O Senhor" (conforme também Sl
1.14 O serviço dos anjos ministradores tem como objetivo o benefício dos herdeiros da salvação, i.e., os cristãos.
NVI F. F. Bruce
1) Prólogo (1:1-4)
Os primeiros quatro versículos de Hebreus constituem uma majestosa oração gramatical no grego, que de forma apropriada serve para anunciar o grande tema do autor: a transcendência de Cristo como revelador e redentor. Sua beleza e equilíbrio são provas suficientes de que não houve uma introdução epistolar original que agora estaria perdida.
A carta começa de tal forma que contrasta fortemente a revelação anterior com a nova revelação. Ao afirmar que Deus falou muitas vezes e de várias maneiras (v. 1), o autor indica que não somente era o AT diversificado, completo e inspirado, mas também que lhe faltou o caráter decisivo e final, que em nenhum momento do passado e por meio de nenhuma pessoa, profeta ou salmista, nem por meio deles todos juntos, Deus revelou completamente a sua vontade; enquanto por meio da expressão nestes últimos dias falou-nos (o verbo traz a idéia de “de uma vez por todas”), ele destaca a completude e perfeição dessa revelação que agora veio nesse estágio final do plano de Deus para a redenção (conforme Is
No entanto, não é somente por meio de alguém que é filho entre muitos que Deus oferece sua revelação definitiva. A expressão por meio do Filho (v. 2), portanto, de forma inadequada transmite a intenção do autor nesse ponto. E verdade que no grego falta o artigo definido (e o pronome possessivo que a NIV em inglês acrescenta), mas essa omissão se deve ou à exigência rítmica da frase ou ao desejo do autor de destacar a qualidade dessa palavra definitiva do Filho. O contexto exige que seja traduzida por “seu Filho”, “um que é Filho” (B. F. Westcott, The Epistle to the Hebrews, 1889, p. 7), ou “o Filho”, pois ele deve ser considerado um Filho “incomparável e singular”. Que esse é o caso é demonstrado pelas diversas expressões que seguem imediatamente. Elas descrevem o Filho como (a) autor e alvo da criação, no fato de que ele é herdeiro de todas as coisas e a causa eficiente da sua criação, e como (b) ele mesmo sendo divino, no fato de que 0 Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser (v. 3).
A palavra “esplendor” traduz o termo grego apaugasma, que também tem um significado ativo, “que irradia” (conforme tb. Sabedoria 7.24ss, em que essa palavra é usada com os significados combinados de “refletir” e “irradiar”. O autor de Hebreus, sem dúvida, tinha conhecimento desse trecho). Por meio dessa palavra, o autor mostra a origem divina do Filho, sua semelhança com o Pai e ao mesmo tempo sua independência pessoal (Conforme Spicq, Comm. v. II, p.
7) — ele reflete ou irradia “a Glória”. [Observação: “de Deus” não está no texto grego. Visto que “a Glória” era associada particularmente a Deus na LXX, a expressão tornou-se substituta para se referir a Deus (conforme 2Pe
Na última parte do v. 3, há uma breve referência à idéia que na verdade constitui o tema principal da carta: o sacerdote que fez a purificação dos pecados. O autor de Hebreus entende que o serviço sacerdotal é a atividade essencial do Filho e a verdadeira razão da sua vinda à terra. Isso se reflete até na forma do verbo que ele usa para descrever sua obra, embora a tradução obscureça isso. Quando ele fala acerca do início das eras (dos éons;
gr. tous aiônas\ NVI: universo; ARC: “mundo”), ele diz que o Filho as fez (gr. epoiêsen). Quando ele trata do tema da purificação dos pecados, emprega o mesmo verbo, mas lhe dá uma forma diferente — uma forma que sugere maior interesse ou envolvimento na ação por parte do sujeito (poiêsamenos). Essa idéia é refletida corretamente na tradução da ARC: “havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados”.
Junto com os temas básicos da redenção e da ressurreição, o da exaltação de Cristo à direita de Deus era um elemento essencial na pregação e no ensino apostólicos (At
E possível que o v. 4 tenha sido causado por adoração de anjos por parte dos destinatários, mas não necessariamente. No AT como também em muitos livros apócrifos os anjos desempenham um papel muito importante. Eram vistos como criaturas muito próximas de Deus (Is
2) Provas das declarações no prólogo (1:5-14)
De forma típica desse autor, apela-se ao AT agora para dar validade às declarações que fez. Para ele, o AT é inspirado por Deus e tem autoridade completa. Suas declarações são finais, não são necessários mais argumentos. Para ele, também, há um significado mais profundo no AT do que o histórico. É o significado cristológico. O Filho, que é o Cristo, é a chave que abre os verdadeiros tesouros das antigas Escrituras. Assim, ele se sente livre, na verdade compelido, a aplicar a Cristo a linguagem exaltada do AT, embora origi-nariamente ela tenha se referido a outro. Por meio desse método exegético, é fácil a tarefa de estabelecer a validade das suas declarações acerca de Cristo.
Ele começa a demonstrar a sua declaração acerca da superioridade de Cristo em relação aos anjos com uma citação do Sl
O autor continua amontoando provas ao acrescentar uma citação de 2Sm
Ele continua sua demonstração ao combinar Sl
A prova final da superioridade de Cristo sobre os anjos vem de Sl
O segundo conjunto de citações foi designado para fundamentar a afirmação do autor acerca do Filho como resplendor e marca da divindade (v. 8,9). Ele começa com uma citação do Sl
Moody
INTRODUÇÃO
Declaração Introdutória. O estudante desta epístola deve compreender sua singularidade. Ela não é igual a nenhuma outra epístola do Novo Testamento, e apresenta problemas que são peculiares em si mesmos. Na forma de construção, no estilo, na argumentação e em relação aos outros livros da Bíblia, Hebreus se destaca.
Sua história tem sido cheia de controvérsias. Ela tem sido ignorada, sua autoridade tem sido desafiada, duvidaram de sua canonicidade, e foi implacavelmente estudada para determinar-se quem é seu autor. Há pouco tempo, análises críticas levantaram dúvidas quanto a certas porções da epístola, principalmente do capítulo 13. Se este capítulo foi acrescentado como um todo ou em parte, ou se já fazia parte da carta original, é um problema atualmente sob estudos.
O aumento do interesse pelo período helenístico em relação à história da civilização também influenciou o estudo da Epístola aos Hebreus. Alguns dos mistérios da epístola estão sendo agora comparadas à cultura helênica do mundo mediterrâneo oriental pós-alexandrino. Alguns mestres acham que as pessoas para as quais a Epístola aos Hebreus foi escrita foram diretamente influenciadas pela cultura helênica, e talvez fossem inteiramente helenizados. Tal ponto de vista tende a sugerir possíveis revisões de antigos pontos de vista quanto aos destinatários da epístola e seu propósito.
Tem-se dito que a Epístola aos Hebreus é a menos conhecida de todas as epístolas do Novo Testamento. O raciocínio limitado, a terminologia sacrificial e sacerdotal, e o idealismo reinante no autor são apresentados como razões (Purdy e Cotton, Epistle to the Hebrews, Vol. XI, IB). Pode ser, mas uma coisa parece mais certa. A Epístola aos Hebreus é mais fácil de compreender quando há familiaridade com os cinco livros de Moisés. O laço inseparável do raciocínio limitado ao sistema levítico, liga o Pentateuco à carta aos hebreus.
Os problemas apresentados pelo livro são desafiadores. Em suma, eles envolvem sua autoria, destinatários, leitores, data, motivos e relacionamento com o Cristianismo, Judaísmo e cultura helênica do primeiro século.
Ocasião – Por quê? A apresentação clássica dos motivos da epístola é a que se segue. Os judeus cristãos, de simples congregações ou em grupos maiores, geograficamente mais espalhados, estavam em perigo de apostatar de Cristo, retomando a Moisés. Esta condição de apostasia era um perigo imediato (He 2:1), com base na incredulidade (He 3:12). A conduta insinuava uma possível apostasia (He 5:13, He 5:14). A negligência dos cultos públicos (He 10:25), a fraqueza na oração (He 12:12), uma certa instabilidade doutrinária (He 13:9), a recusa em ensinar os outros, que é dever do crente maturo, (He 5:12), e a negligência das Escrituras (He 2:1) eram outros sintomas de fraqueza espiritual. O perigo estava em que aqueles que eram "santos irmãos, participantes da vocação celestial" (He 3:1) pudessem "cair" (He 6:6).
Para impedir tal desenvolvimento, o autor de Hebreus destaca a superioridade de Cristo em uma série de contrastes com os anjos, Moisés, Arão, Melquisedeque, e o sistema levítico. O objetivo de tais contrastes foi mostrar a inferioridade do Judaísmo e a superioridade de Cristo.
Conforme o escritor desenvolve seus pensamentos, ele entretece três conceitos. O primeiro é a exortação (He 13:22); o segundo é uma série de advertências, cinco em número (He 2:1-4; He 3:7-19; He 6:4-12; He 10:26-31; He 12:15-17); e o terceiro é a consolação ou a garantia, reunidos à volta do pensamento apresentado pela palavra "considerai" (He 3:1), que chega ao seu ponto culminante na frase "considerai, pois, atentamente aquele que suportou . . . " (He 12:3). Com base nestes conceitos, o escritor argumenta contra a tendência à apostasia.
A linha do raciocínio desenvolvida pelos leitores-ouvintes era atraente. Se seguir a Cristo produzia perseguição, e o antigo carrinho da prática judia não, por que não retomar ao Judaísmo, reter uma religião e ao mesmo tempo ficar livre da perseguição? Opção atraente, é verdade. A resposta a tudo isto foi apresentada na Epístola aos Hebreus, conforme a superioridade de Cristo foi comprovada, passo a passo, contra as reivindicações do Judaísmo.
Há pouco tempo, esta opinião clássica sobre os Hebreus foi posta em dúvida. Alexander C. Purdy, no seu comentário introdutório a Epistle to the Hebrews (IB, XI, 591, 592), argumenta que esta opinião tradicional é apenas uma conjetura. Ele apresenta nove razões contra a opinião tradicional e então escreve, "Concluindo, Hebreus é um argumento da finalidade do Cristianismo que repousa sobre a prefiguração da instituição sacrificial no Velho Testamento, como necessidade fundamental do acesso a Deus, a qual foi revelada a todos os homens, judeus e gregos igualmente, no sacrifício de Cristo". De acordo com Purdy, a notável marca judia de Hebreus pertence mais à forma do que ao verdadeiro conteúdo de idéias. Ele prossegue, então, argumentando que o autor de Hebreus lutava contra uma forma de Gnosticismo e helenismo judeu-cristão, mais do que contra o Judaísmo propriamente dito, mas reconhece que a sua opinião continua sendo hipotética.
Se concordarmos com Purdy que o autor de Hebreus escrevia contra o Gnosticismo judeu-cristão centralizado numa cultura helênica, permanece o fato de que os temas principais do livro têm um caráter e argumentação judeus. Na realidade, Hebreus liga o Velho e o Novo Testamento na pessoa e obra de Jesus Cristo. Poderia se dizer que Hebreus é a extensão lógica de Jo
O Judaísmo, um "berço de conveniência" para os cristãos de nacionalidade judia, que estavam sendo perseguidos, foi assim exposto pelo contraste. O escritor determinou ajudar esses cristãos primitivos a enfrentarem as opções com conhecimento da diferença existente entre o Judaísmo e a obra de Cristo pelo ciente e no ciente. Tudo isto tinha a intenção de convencer da superioridade de Jesus Cristo os que estavam sendo provados.
Ao mesmo tempo, esta carta de encorajamento aos crentes do primeiro século contém auxílio para os dias de hoje. Nenhuma outra epístola do Novo Testamento responde tão claramente ao "por que" do sacrifício de Cristo, e da redenção oferecida através deste sacrifício. Nenhuma outra epístola do Novo Testamento figa tão claramente o duplo ministério de Cristo na qualidade de Filho de Deus eterno e Filho do Homem sofredor. Pecado, culpa, expiação e perdão são melhor compreendidos através da Epístola aos Hebreus. Esta carta também ajuda os leitores a alcançarem uma compreensão melhor das verdades e incidentes do Velho Testamento. Também, a diferença. entre o Judaísmo e o Cristianismo toma-se compreensível nos ensinamentos da Epístola aos Hebreus.
Johannes Schneider escreveu: "Hebreus é muito simples na estimativa que faz da vida real das igrejas. Ela conhece os perigos que ameaçam o povo de Deus na terra. Por isso ela admoesta a que se apeguem à fé e a que não sejam desleais a Cristo" (The Letter to the Hebrews, pág. 8). Com a ênfase que dá ao ministério sacerdotal de Cristo, os privilégios do crente em relação a Cristo, e suas fortes advertências a que se desenvolva uma fé viril, Hebreus continua falando pos dias de hoje.
Data e Destino – Para Quem Foi Escrita. Um número de fatores regula a data da Epístola aos Hebreus. O mais importante desses fatores parece ser o conflito judeu-romano depois de 68 A.D. e a destruição do Templo em 70 AD. Nada foi mencionado sobre o conflito, o Templo, ou a destruição de Jerusalém. Por causa desse silêncio, a carta pode ter sido escrita antes de 68 ou depois de 80. A primeira data é a preferível, mas deve ser considerada em relação à menção de Timóteo (He 13:23) e da expressão "os da Itália" (He 13:24). Além disso, o conhecimento de Hebreus demonstrado pela Epístola de Clemente de Roma aos Coríntios (95 AD.) tem alguma influência sobre a data de Hebreus e talvez sobre o seu destino.
O argumento para datá-la tardiamente foi melhor exposto no IB, Introduction, XI, pág. 593, 594. Combinando argumentos justificados pelo uso de I Clemente como ponto de referência, o IB generaliza a data colocando-a em algum lugar entre os últimos anos da década de setenta e os primeiros da década de noventa, mas conclui depois que a data verdadeira é incerta.
Em contraste, Canon Farrar, Cambridge Greek Testament (daqui em diante indicado como CGT), representando as opiniões do século dezenove, e Gleason L. Archer, em The Epistle to the Hebrews, A Study Manual, ambos argumentam em favor de uma data entre 64 A.D, e 68A.D. O último escritor estreita então este período de tempo para a data real de 65 ou 66 como sendo a mais razoável, de acordo com as evidências internas e externas. Todas as opiniões quanto à data da epístola destacam a importância do silêncio da carta no que se refere aos acontecimentos em Jerusalém na sexta década do primeiro século.
Quanto ao destino, três teorias principais têm prevalecido, cada uma delas apontando para uma cidade grande, do mundo romano e mediterrâneo. Alguns acrescentam uma quarta opinião, que na realidade é uma modificação de uma das teorias principais.
1) Os judeus cristãos em Jerusalém e à volta dela, foram os destinatários da carta.
2) Ela foi enviada aos cristãos judeus que moravam em Alexandria. Esta opinião costuma ser defendida por aqueles que apóiam o argumento de um forte sabor alexandrino na carta aos hebreus.
3) Era destinada a uma congregação de cristãos judeus que se reuniam na cidade de Roma, os quais estavam enfrentando uma severa provação e perseguição. A teoria da "igreja em Roma" tende também a defender a teoria da "congregação única", onde os destinatários originais da carta seriam membros de uma "pequena congregação" ou uma "igreja reunida na casa de alguém" em Roma.
4) Uma modificação da terceira. A congregação destinatária de Hebreus era pequena, mas poderia estar em qualquer parte do Império Romano, e não necessariamente em Roma.
Argumentação irrefutável tem sido apresentada por todas as opiniões; todas elas estão cercadas de dificuldades significativas. As evidências internas da carta por si mesmas pouco contribuem para a resolução dos problemas entre as diversas teorias. Jerusalém foi mencionada por implicação (He 13:12) devido a um modo de escrever que seria compreendido de todos os hebreus. A referência à Itália (He 13:24) é geral e dá portanto pouca ajuda real na questão do destino.
Uma coisa está clara. Aqueles a quem a epístola foi escrita eram hebreus por identidade nacional e cristãos por profissão de fé. Como Downer sugeriu, os hebreus eram os destinatários, e o ponto de vista hebreu prevalece (Arthur Cleveland Downer, The Principles of Interpretation of the Epistle of the Hebrews, pág. 8). Esses cristãos hebreus tinham sofrido perdas, experimentaram muitas provações e dificuldades, sofreram opróbrios, perda de privilégios, perseguição, ridículo e ódio declarado dos outros judeus. Mas essas condições poderiam ter prevalecido em qualquer parte do mundo romano no primeiro século.
O fato é que todos os argumentos e teorias têm ingredientes de possibilidade e impossibilidade em medidas quase iguais. A discussão do problema do destino pude ser examinado detalhadamente em Farrar, CGT; A.B. Davidson, The Epistle to the Hebrews; Archer, The Epistle to the Hebrews, A Study Manual; William Manson, The Epistle to the Hebrews, An Historical and Theological Reinterpretation; e IB, XI. Quanto ao peso da opinião, a teoria de "Jerusalém" é a que tem sido melhor defendida por William Leonard, Authorship of the Epistle to the Hebrews: Critical Problem and Use of the Old Testament. As teorias de "Roma" e "congregação única" são melhor defendidas por William Manson (op, cit.), que sugere que os arquivos de correspondência de uma congregação romana foram os primeiros a guardarem esta carta de exortação e advertência. Mas mesmo esta declaração é uma conjetura.
Autoria – Por Quem Foi Escrita. Quem escreveu a Epístola aos Hebreus ainda continua sendo o grande e único problema do estudante deste livro. Os autores sugeridos são muitos, e as opiniões que favorecem um possível autor em detrimento de outro são muitas também. O apóstolo Paulo, Apolo, Barnabé, Lucas, Timóteo, Áqüila e Priscila, Silas, Ariston e Filipe, o Diácono, todos têm sido propostos como autores, com argumentação comprovante. O exame da tradição da igreja primitiva e dos pais da igreja, tanto do Oriente como do Ocidente, só têm comprovado que as opiniões variam.
A epístola por si não dá o nome do autor, nem mesmo veladamente. Duas opiniões principais têm predominado no estabelecimento da autoria.
1) Autoria paulina. O argumento que sustenta esta opinião também foi desenvolvido para incluir um possível escritor desconhecido que foi instruído e influenciado pelo apóstolo Paulo, dando assim a Hebreus um cunho distintamente paulino.
2) A tradição e influência alexandrinas, com base no uso do Velho Testamento, principalmente na questão tipológica. O raciocínio aqui traça a origem de certas analogias de Hebreus em analogias idênticas de Filo de Alexandria. Esta é uma opinião defendida por poucos atualmente. Conforme registrado em SHERK, II, 877, a influência de Filo sobre o autor de Hebreus tem sido desprezada pela maioria dos mestres, enquanto que, ao mesmo tempo, sua influência sobre os Pais de Alexandria tem sido reconhecida geralmente.
O argumento da autoria paulina repousa fortemente sobre o último capítulo (13) da epístola. A qualidade pessoal deste capítulo é típica do apóstolo Paulo, como também o estilo epistolar. As referências a Timóteo e à Itália (He 13:23, He 13:24) também são laços que parecem ligar diretamente ao apóstolo. Além disso, há uma semelhança marcada entre a linguagem deste livro e das cartas reconhecidamente paulinas (por exemplo, He 1:4; He 2:2; He 7:18; He 12:22); e a argumentação cristológica é igual a de Paulo em outros lugares. Grande parte dessa argumentação é dedutível, e as mesmas similaridades poderiam ser notadas em qualquer mestre cristão dos primórdios do Cristianismo. No apoio à autoria paulina talvez nenhuma outra obra ultrapasse o trabalho definido de William Leonard em seu Authorship of the Epistle to the Hebrews: Critical Problem and Use of the Old Testament.
Contra a autoria paulina apresentam-se estas considerações:
1) o livro não menciona o apóstolo Paulo especificamente, como as epístolas reconhecidamente paulinas;
2) o uso de linguagem que é superior às normas de construção, uso e estilo de Paulo; e
3) desenvolvimento lógico do argumento, que não é caracteristicamente paulino. O ritmo de Hebreus é retórico e helênico, e o estilo, de modo geral, é mais calmo e razoável do que o estilo do apóstolo costumeiramente.
Quanto às diferenças doutrinarias, evidenciam-se em
1) o tratamento da fé,
2) a visão escatológica do capítulo 12,
3) o uso aplicado do código mosaico, e
4) o conceito do santuário. Leonardo até destaca que o hábito de considerar as Escrituras do Velho Testamento como um "arsenal de tipos" (op. cit., pág. 19), não é característico da literatura paulina.
Mas o que se sabe do autor? Ele era um homem de consideráveis conhecimentos das Escrituras, um teólogo bíblico que pensava em termos da história da redenção, e uma pessoa familiarizada com o Velho Testamento grego (LXX). Embora judeu, estava inteiramente familiarizado com a cultura helênica, como também com as tradições judias. Era um pensador independente que poderia ter sido influenciado pelo apóstolo Paulo e pelos pensadores alexandrinos. Ele deu origem a uma forma literária única, inteiramente diferente das outras do Novo Testamento.
Devotou-se completamente à sua tarefa de explicar o relacionamento do Judaísmo com o Cristianismo, argumentando constantemente pela absoluta superioridade deste último. Talvez fosse um mestre-pregador, familiarizado com o relacionamento orador-ouvinte e portanto empenhado no estilo exortação-explicação-admoestação que usou com tanta eficácia. No uso que fez deste método ele exibe mais do que um conhecimento passageiro das idéias do apóstolo Paulo.
Apesar de tudo isto, a verdadeira identidade do autor continua desconhecida. Concluindo, Orígenes (terceiro século), conforme citado por Eusébio (quarto século), talvez dificilmente poderia ser superado quanto a sua declaração sobre o problema:
O estilo da Epístola com o título "Aos Hebreus", não tem aquele popular estilo que pertence ao apóstolo, o qual admite que ele é comum no falar, isto é, em sua fraseologia. Mas que esta epístola é de um grego mais puro na composição das frases, qualquer um que for capaz de discernir a diferença de estilo terá de confessar. Repito, será óbvio que as idéias da epístola são admiráveis, e não são inferiores a qualquer dos livros reconhecidamente apostólicos. Qualquer um terá de admiti-lo, se ler com atenção as cartas do apóstolo.
Então Eusébio acrescenta, ou inclui:
Mas eu diria que os pensamentos são do apóstolo, mas a enunciação e fraseologia pertencem a alguém que registrou o que o apóstolo disse, como alguém que tivesse anotado despreocupadamente o que o mestre ditava. Se portanto, qualquer igreja considera esta epístola como escrita por Paulo, que seja elogiada por isso, pois não foi sem motivo que aqueles homens da antiguidade a transmitiram. Mas quem realmente escreveu a epístola, só Deus sabe (Eusébio,
Ecclesiastical History).
Tradição e Igreja Primitiva – Aceitação do que foi Escrito. A primeira menção da Epístola aos Hebreus fora do Novo Testamento aparece na Epístola aos Coríntios escrita por Clemente de Roma. Hebreus era conhecida de ambas as igrejas, a Oriental e a Ocidental, mas parece que era menos conhecida no Ocidente até o quarto século. Os Pais de Alexandria estavam ativamente interessados nos problemas dos hebreus, e tanto Clemente de Alexandria como Orígenes comentaram a epístola e a discutiram detalhadamente. O título "Aos Hebreus" apareceu no fim do século segundo, e passou a ser usado desde então.
Desde o início Hebreus tem sido aceita como fazendo parte do cânon. Nenhuma autoridade antiga, com exceção de Tertuliano, deixou de incluir esta epístola no cânon do Novo Testamento.
No fim do quarto século o Ocidente começou a se interessar mais nesta epístola, com Jerônimo em sua Epístola 129 declarando explicitamente que ele aceitava inquestionavelmente a carta aos Hebreus como parte do cânon do Novo Testamento. Esta opinião foi consistentemente defendida pelos medievistas e pela escola humanista. Erasmo, o mestre humanista, e Lutero, o Reformador, ambos aceitaram Hebreus como parte do Novo Testamento, embora discordassem quanto à identidade do autor. Os mestres de após a Reforma não desafiaram a canonicidade de Hebreus com sucesso, mas ocuparam-se mais com a questão da autoria.
A Argumentação da Epístola – O Tema do Escritor. A tese do escritor de Hebreus parece estar contida em duas idéias principais, que são explicadas e ilustradas na lógica da argumentação. A primeira idéia está expressa na palavra "considerai", usada em He 3:1 e He 12:3. Em cada um dos exemplos a advertência é para se considerar a Cristo. Em He 3:1, Ele deve ser considerado o "Apóstolo e Sumo Sacerdote de nossa confissão", e em He 12:3 Ele deve ser considerado como Aquele que sofreu, como o exemplo máximo da vida na fé. Com o termo "considerai" o escritor quer dizer refletir, estudar, examinar atentamente, pensar com cuidado. Observe que os crentes são lembrados a considerar o próprio Cristo, e não as simples razões lógicas por que Ele deveria ser considerado, conforme apresentadas na carta aos Hebreus.
Através do raciocínio da epístola, os leitores são levados a "considerá-Lo" no Seu sacerdócio e sacrifício. O contraste traçado através de toda a carta estabelece conclusivamente a superioridade de Cristo sobre os anjos, Moisés, Arão, Melquisedeque e o sistema levítico, e finalmente até mesmo sobre os maiores exemplos de vida de fé do registro do Velho Testamento (cons. He 11:1). Este tem sido chamado de título informal da carta aos Hebreus. Farrar (CBSC) sugere que todas as informações dados na epístola são para o propósito de exortar os leitores. A perseguição, as provações e dificuldades seriam amenizadas se esses cristãos, que também eram judeus, "considerassem-no" (He 12:3) e suportassem "a palavra desta exortação" (He 13:22). O argumento que apóia este tema duplo está então desenvolvido pelo argumento "o Cristianismo é superior ao Judaísmo", para o qual a exortação está sendo dirigida.
Todo o propósito desta carta era informar cristãos desanimados e também encorajá-los, e para apoiar as duas vias de acesso através de inumeráveis exemplos, tanto de Cristo como daqueles que viveram com sucesso pela fé. No meio de tudo, o escritor colocou a eternidade (portanto a imutabilidade) do sacerdócio de Cristo "segundo a ordem de Melquisedeque" (cap. He 7:1).
As Idéias e Conceitos do Autor: Fontes e Emprego. Forma e estilo distintos (veja seção seguinte desta Introdução) destacam a Carta aos Hebreus dentre as outras epístolas do Novo Testamento. O autor emprega método, organização e técnica diferentes de qualquer outro escritor do Novo Testamento. Ele também expressa idéias e associações de pensamentos e acontecimentos que lhe são peculiares. Uma vez que a investida principal da epístola é prática, atingir coisas práticas, ele coloca todos os seus conceitos teológicos dentro desta estrutura especial de referência de exortação, advertência e conforto. fie se concentra sobre aquelas idéias teológicas e conceitos que ele considera significativos. Seu raciocínio em prol dos seus leitores é que isto, é o que esta comunidade de crentes precisa acima de tudo o mais, para fortalecê-los na fé.
Ele ataca essas idéias como um orador deveria fazê-lo, edificando uma verdade sobre a outra para apoio da argumentação principal. Entremeadas encontram-se as advertências, que parecem particularmente destinadas a impressionar os ouvintes (leitores) com as conseqüências da falta de compreendo da verdade relativa a Cristo.
O autor demonstra considerável perícia literária. Evidentemente seus antecedentes lhe deram um senso de proporção na composição literária. Seu grego é talvez o melhor de todo o Novo Testamento, comparável ao de Lucas. Profundidade cultural e familiaridade também estão evidentes. O escritor parece perceber e refletir a influência do modo de vida grego (helenização) sobre o Judaísmo e sobre o mundo mediterrâneo.
Em idéias positivas emitidas, o escritor baseia sua discussão teológica sobre as Escrituras e a desenvolve colocando o tenebroso reino da terra contra o reino da realidade, ou o céu. A fonte do Velho Testamento ou das Escrituras que ele usou foi a versão grega ou LXX. Em alguns exemplos a palavra usada na LXX nem sequer aparece no texto hebraico como nós o temos. Para provar que o reino celestial é o reino da realidade, o autor aplica todas as passagens possíveis a Cristo. Todo o Velho Testamento, como o escritor de Hebreus o usa, é uma exposição contínua revelante da pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo. O acesso ao reino celeste também está em Cristo.
O autor de Hebreus é o único escritor do Novo Testamento que discute alguns dos assuntos que apresenta. Nenhum outro escritor, por exemplo, discute o significado de Melquisedeque (He 7:1-14). Uma nova avaliação dos patriarcas também é fornecida pelo capítulo 11. Alguns aspectos da vida de Moisés são destacados em Hebreus, os quais não foram mencionados em nenhum outro lugar. A questão do arrependimento é encarada de maneira diferente (He 12:17), como também a questão do pecado deliberado (He 10:26). Muitos dos conceitos individuais do autor criaram problemas de interpretação para as gerações futuras.
A idéia mais altamente desenvolvida entre todas na Epístola aos Hebreus é a do sacerdócio de Cristo. Singular dentro da epístola, é o mais importante conceito a ser assimilado. Ao apresentar este conceito, três "fontes" são aparentes:
1) A instituição do Velho Testamento do sacerdócio e sacrifício, ou o sistema levítico;
2) o Judaísmo; e
3) o Cristianismo primitivo ou apostólico. Quaisquer outras influências que possam ter havido, estas três são predominantes.
Como sacerdote, Cristo foi divinamente vocacionado, e possui humanidade (He 2:14-18; He 4:15, He 4:16; He 5:1-3). Ele supre as necessidades do povo (He 2:17, He 2:18). Ele abriu o caminho à presença de Deus (He 10:19, He 10:20), e tomou o "Santo dos Santos" e o "trono da graça" (He 4:14-16) acessíveis. Ele se tornou o sacrifício perfeito e definitivo (He 10:18). Por causa do ministério sacerdotal de Cristo, o crente tem força na fé e o privilégio da adoração. Talvez nenhum livro do Novo Testamento apresente melhor a comunhão com Deus através da adoração como o faz Hebreus.
A cristologia de Hebreus é rica, mas foi principalmente apresentada no ministério e função de Cristo como sacerdote. Primeiro Cristo é apresentado como o revelador de Deus (He 1:1) e o agente da criação (He 1:14). O significado da palavra karakter, expressão exata, em He 1:3 não deve ser ignorado. Depois dessa declaração preliminar ou prólogo, a cristologia flui rapidamente para o argumento principal do ministério sacerdotal de Cristo.
Os ensinamentos éticos de Hebreus são do mais alto padrão e inteiramente cristãos, ainda que generalizados dentro do coar principal da argumentação. Só no capítulo 13 o ensino ético se torna específico e evidente. Amor fraternal (He 13:1), bondade para com os estrangeiros (He 13:2), bondade para com os menos afortunados (He 13:3), relacionamento conjugal honroso (He 13:4), uma atitude correta para com as riquezas materiais (He 13:5), respeito pelos superintendentes (He 13:7,He 13:17), a prática do bem (He 13:16), estão aí positivamente ordenados. Nisso o cristão não tem escolha. Grande parte das injunções éticas anteriores na epístola encontram-se na analogia sacerdotal, e por isso não são imediatamente aparentes como nos Sinóticos ou na literatura paulina.
Quanto ao valor prático, Hebreus repousa solidamente sobre a inquestionável premissa de que Cristo supre as necessidades de todos os homens a toda hora (incluindo a do homem moderno). Os homens vêm a Deus por meio de Cristo em todos os séculos. Neste conceito está expressa a unidade da história como linear e redentora, com Deus através de Cristo operando no destino do homem de acordo com o Seu plano e vontade. Hebreus não apresenta uma filosofia da história diferente daquela dos outros livros do Novo Testamento.
Forma e Estilo: A Organização e Métodos do Autor. Só o trecho compreendido entre He 13:17 e He 13:25 classifica Hebreus como epístola. Mas o gênero literário do livro constitui um problema. Começa como um tratado, continua como um sermão e termina como uma carta. O atual começo é o começo que o livro sempre teve. Não há nele saudações ou quaisquer referências pessoais. Dentro da forma literária, alguns hábitos são constantes. Usando o Velho Testamento, o escritor pode empregar uma referência literal, histórica ou tipologicamente. Sua consistência está somente em que o uso que faz do texto do Velho Testamento sustenta seu argumento principal no ponto em que é introduzido.
Já se tem sugerido que as exortações e advertências em Hebreus classificam o livro como sendo de natureza polêmica, com o final epistolar acrescentado a fim de concluir a polêmica. Se isto for verdade, então o autor é espantosamente capaz em evitar qualquer referência pessoal na polêmica. Referências autobiográficas não existem, e as metáforas empregadas fortalecem a polêmica sem revelar uma única pista quanto ao polemista.
Já se expressou a opinião de que a forma literária básica de Hebreus segue o padrão alexandrino indicado por Filo (veja J. Herkless, ed., Hebrews and the Epistles General of Peter, James and John; também IB). O modo pelo qual o autor faz contraste entre os reinos celestiais e terreno, o "ilusório" e o real, ou o reino celestial e o verdadeiro, pensam alguns, que seja uma técnica "emprestada" de Filo de Alexandria. O IB chama isto de uma visão da realidade em "dupla argumentação" que controla todo o pensamento de Hebreus (XI, 583).
Outras opiniões expressas são as seguintes:
1) que a influência de Filo é insignificante, ou
2) que a teoria que tenha influenciado o escritor é uma premissa inteiramente falsa. Manson inclina-se a desprezar a influência de Filo (William Manson, The Epistle to the Hebrews, An Historical and Theological Reinterpretation). A.B. Davidson, referindose ao autor de Hebreus (op. cit.), fala de traços de influência da "cultura alexandrina ... na sua linguagem", mas não apresenta nenhum argumento favorecendo esta técnica filônica. Sob um certo aspecto, então, a origem da forma de Hebreus permanece uma questão em aberto.
3) Spicq, entretanto (L'épitre aux Hébreux), percebe evidências consideráveis que ele considera indicativas de antecedentes filônicos.
O que está claro, entretanto, é que o escritor sistematicamente estabeleceu um conjunto básico de idéias, sobre as quais ele começa apresentar as passagens e argumentos do Velho Testamento.
Obter aceitação dessas idéias básicas não é o seu objetivo, mas antes levar os crentes a compreendê-las inteiramente e depois agir de acordo. William Leonard (op. cit., pág.
221) identifica sete dessas idéias:
1) a Filiação de Cristo;
2) o sacerdócio de Cristo, base da purificação do pecado;
3) o sacerdote à direita de Deus, base da esperança cristã; 4)a promessa feita a Abraão;
5) a permanência do prometido "repouso do sábado";
6) as conseqüências da apostasia; e 7)as exortações para que se viva virtuosamente à luz do futuro. O IB (loc. cit.) faz uma lista de treze dessas idéias básicas, que influem as sete acima, mas incluem adições tais como a promessa da volta de Cristo, a derrota de Satanás, a vitória sobre a morte, e o prometido livramento dos crentes da escravidão. Essas idéias do as constantes; e, tanto na forma como no estilo da apresentação, tudo se refere a uma ou mais delas.
No meio dessas idéias básicas está o conceito de Cristo como o sacerdote perfeito de Deus, estabelecendo a nova aliança tanto pela Sua obra sacerdotal quanto por Sua morte sacrificial. Não há dúvidas quanto à superior cristologia da Epístola de Hebreus. Mas apesar de tanta informação extraída do Velho Testamento para sustentar a Cristologia e outras idéias centrais à epístola, o enigma da forma epistolar do final de He 13:17 em diante permanece. Quatro possíveis soluções para o enigma são apresentadas:
1) Que o autor escreveu para um grupo específico e desde o começo tinha tal final em mente;
2) Que a carta original foi enviada a uma segunda platéia, e que o novo final foi acrescentado para acomodar-se a este grupo;
3) Que uma pessoa, não o autor, acrescentou o final atual quando encaminhou-a para outro grupo;
4) Que o final foi acrescentado por outra pessoa para sustentar o conceito da origem paulina de toda a carta. Dessas teorias, a primeira e a quarta são as mais razoáveis e plausíveis.
Certos hábitos de estilo também são evidentes. O escritor transforma em prática introduzir citações do Velho Testamento dizendo "Deus disse" (veja He 4:3; He 5:5, He 5:6; He 8:10) e "como diz o Espírito" (He 3:7). Ele também introduz partes de sua argumentação algum tempo antes de proceder ao desenvolvimento completo da mesma. E assim cada argumento mais extenso da epístola tem a sua declaração preliminar. Em todos os pontos ele faz referência ao ritual da lei mais do que à lei moral ou à força social ou visual da Lei, como no caso dos dias de festa. Caracteristicamente ele emprega o nome "Jesus" e não o título completo usado pelo apóstolo Paulo. Mais ainda, ao apresentar "Jesus" como o "novo e vivo caminho", o escritor não se afasta do pensamento nem deixa o argumento incompleto. Ele parece ter completo domínio de si mesmo, e das técnicas que ele emprega.
COMENTÁRIO
I. Prólogo. He 1:1-4.
O escritor contraria o padrão das cartas geralmente identificadas como cartas do N.T., não fazendo nenhuma saudação nem sentenças introdutórias (veja Introd.). Ele avança imediatamente para o assunto, que é a pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo em relação ao sistema levítico e a velha aliança.
Francis Davidson
Nos vers. 2-4 há oito declarações sucessivas acerca de Cristo. Em Seu ser eterno Ele é Deidade genuína e absoluta, o resplendor ou brilho visível da glória de Deus, sendo Ele mesmo a expressão exata da deidade (gr. charakter tes hupostaseos, "reprodução da substância"), o Filho eterno do Pai, "vero Deus do Deus verdadeiro". No planejamento divino do universo, Cristo é o autor, sustentador e fim. Tudo foi criado por Ele. Ele sustenta a criação inteira. Ele é o seu herdeiro. Note-se que o fim é visto desde o início; a divina nomeação do Filho como herdeiro do universo precede a criação do universo. Em relação aos homens, Cristo é o Profeta, o Sacerdote e o Rei dos homens. Em Cristo Deus proferiu Sua final palavra de revelação; e assim Ele traz Deus aos homens (cfr. Jo
John MacArthur
1. A superioridade de Cristo (Hebreus
Deus, depois de Ele falou há muito tempo para os pais, pelos profetas em muitas vezes e de muitas maneiras, nestes últimos dias falou-nos no seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. (1: 1-2)
O escritor não se atrasar em chegar ao seu ponto. Ele faz com que nos três primeiros versos. Estes versos são muito simples. Dizem-nos que Cristo é superior a tudo e todos. As três características principais de sua superioridade são: preparação, apresentação e preeminência. Tenha em mente que todo o livro Cristo é apresentado como sendo melhor do que o melhor de todos e de tudo o que estava a sua frente, absolutamente melhor do que qualquer coisa que o Antigo Testamento, a Antiga Aliança, fornecido.
A preparação para Cristo
Deus, depois de Ele falou há muito tempo para os pais, pelos profetas em muitas vezes e de muitas maneiras. (1: 1)
Aqui é uma indicação de como Deus escreveu o Antigo Testamento. Seu objetivo era se preparar para a vinda de Cristo. Seja por profecia ou o tipo ou princípio ou mandamento ou o que quer, ele fez a preparação para Cristo.
Os sentidos do homem, maravilhoso como elas são, não são capazes de alcançar além do mundo natural. Para nós saber nada sobre Deus, Ele deve dizer-nos. Nós nunca poderíamos conhecer a Deus se Ele não falou com a gente. Assim, no Antigo Testamento, o escritor lembra-nos: "Deus falou ...".
Maneiras do homem com Deus
O homem vive em uma "caixa", natural, que ele encerra dentro de suas paredes de tempo e espaço. Fora desta caixa é o sobrenatural, e em algum lugar dentro de si o homem sabe que está lá fora. Mas, em si mesmo, ele não sabe de nada certo sobre isso. Então, alguém vem e diz: "Temos de descobrir sobre o sobrenatural, o mundo" lá fora ". E uma nova religião nasce. Aqueles que se tornam run interessado ao longo da borda da caixa, sair os seus cinzéis mentais imaginativas e começar a tentar lascar um buraco na entrada da área-meio do qual eles podem rastejar, ou pelo menos por pares, e descobrir os segredos de o outro mundo.
Isso, em sentido figurado, é o que sempre acontece. O budista diz que quando você tem trabalhado e pensado em si mesmo Nirvana, de repente, você está fora da caixa. Você transcendeu o natural e ter encontrado o seu caminho para o sobrenatural. O muçulmano diz basicamente a mesma coisa, embora com palavras diferentes. Então, fazer todas as outras religiões-Zoroastrismo, Hinduísmo, Confucionismo, ou o que quer que seja. Estas são todas as tentativas de homem para fugir do natural para o sobrenatural, para sair da caixa. Mas o problema é que ele não pode obter-se fora.
Maneira de Deus ao Homem
Por definição, o homem natural não pode escapar para o sobrenatural. Não podemos entrar em uma cabine telefônica religiosa e se transformar em um super-homem Podemos não em nós mesmos ou por nós mesmos transcender nossa existência natural. Se queremos saber nada sobre Deus, não vai ser por escapar, ou escalada, ou pensando, ou trabalhar o nosso caminho para Ele; será apenas com a sua vinda para nós, Seu falar para nós. Não podemos, por nós mesmos, compreender a Deus mais do que um inseto que pode ser titular na nossa mão pode nos entender. Também não podemos condescender em seu nível, ou se comunicar com ele, se pudéssemos. Mas Deus pode condescender com o nosso nível e Ele pode se comunicar com a gente. E ele tem.
Deus tornou-se um homem a si mesmo e entrou em nossa caixa de nos dizer sobre si mesmo, mais plena e completa do que ele era capaz de fazer até mesmo através de seus profetas. Isto não só foi a revelação divina, mas a revelação divina pessoal do tipo mais literal e perfeito e maravilhoso. Todas as religiões do homem refletem suas tentativas de fazer o seu caminho para fora da caixa. A mensagem do cristianismo, no entanto, é que "o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc
Quando Deus irrompeu na caixa, Ele fez isso em forma humana, eo nome da forma humana que é Jesus Cristo. Essa é a diferença entre o cristianismo e todas as outras religiões do mundo. É por isso que é tão tolo para que as pessoas dizem: "Não faz qualquer diferença o que você acredita ou que religião que você segue." Faz toda a diferença. Toda religião é, mas a tentativa do homem para descobrir Deus. O cristianismo é Deus estourando no mundo do homem e mostrando e dizendo ao homem como Ele é. Porque o homem por si mesmo é incapaz de identificar, compreender, ou entender a Deus em tudo, Deus teve de invadir o mundo do homem e falar com ele sobre si mesmo. Inicialmente, ele nos disse que estaria vindo.
Pelos profetas: muitas maneiras
Ele fez isso através das palavras do Antigo Testamento. Ele usou homens como instrumentos, mas foi-se atrás deles, esclarecedor e energizando-os. Os deístas ensinam que Deus começou o mundo vai e depois foi embora, deixando-o a correr por si só. Mas Deus não é separado de sua criação; Ele não está não envolvido em nosso mundo. O Deus vivo e verdadeiro, ao contrário dos falsos deuses da tomada do homem, não é burro ou indiferente. O Deus das Escrituras, ao contrário do impessoal "Primeira Causa" de alguns filósofos, não é silenciosa. Ele fala.Ele falou pela primeira vez no Antigo Testamento, que não é uma coleção de sabedoria dos homens antigos, mas é a voz de Deus.
Agora observe como Deus falou: ". Em muitas partes e de muitas maneiras" O escritor usa um jogo de palavras na língua original: "Deus, polumerōs e polutropōs ... "Estas duas palavras gregas são interessantes. Eles significam, respectivamente, "em muitas partes" (como livros) e "em muitas maneiras diferentes." Há muitos livros do Antigo Testamento e trinta e nove deles. Em todos esses muitos porções ( polumerōs ) e em muitas maneiras ( polutropōs ) Deus falou aos homens. Às vezes, ele estava em uma visão, por vezes, por uma parábola, por vezes, através de um tipo ou um símbolo. Havia muitas maneiras diferentes em que Deus falou no Antigo Testamento. Mas é sempre Deus falando. Mesmo as palavras ditas por homens e anjos estão incluídas porque Ele quer que a gente conhece.
Homens foram usadas-suas mentes foram utilizadas e foram utilizados, mas suas personalidades foram totalmente controlado pelo Espírito de Deus. Cada palavra que escrevi foi a palavra que Deus decidiu que eles devem escrever e contente com a sua escrita.
Muitas maneiras inclui muitas formas literárias. Alguns do Antigo Testamento é a narrativa. Parte dela é poesia, na bela metros hebraico. As "muitas maneiras" também inclui muitos tipos de conteúdo. Alguns é lei; alguns é a profecia; alguns é doutrinária; alguns é ético e moral;alguns é avisado; alguns é o incentivo; e assim por diante. Mas é tudo o que Deus fala.
Revelação Progressiva
É verdade, mas incompleto
No entanto, a bela e importante e autoritária como ela é, o Antigo Testamento é fragmentada e incompleta. Foi entregue ao longo de cerca de 1500 anos, por cerca de quarenta-plus-escritores em muitas partes diferentes, cada um com suas próprias verdades. Ele começou a construir e crescer, a verdade sobre a verdade. Era o que chamamos de revelação progressiva. Gênesis dá um pouco de verdade, e Êxodo dá um pouco mais. A verdade constrói e constrói e constrói. No Antigo Testamento, Deus estava satisfeito, por esse tempo, para dispensar Sua verdade gracioso para os judeus pela boca de Seus profetas, de muitas maneiras diferentes, desenvolvendo Sua revelação progressiva do menor para o maior grau de luz. A revelação não construir a partir do erro para a verdade, mas de verdade incompleta a verdade mais completa. E permaneceu incompleto até o Novo Testamento foi concluído.
A revelação divina, então, indo do Antigo Testamento para o Novo Testamento, é a revelação progressiva. Ele passou de promessa de realização. O Antigo Testamento é a promessa; o Novo Testamento é o cumprimento. Jesus Cristo disse: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas", ou seja, o Antigo Testamento: "... mas para cumprir" (Mt
Deixe-me dar alguns versos de apoio. Hebreus 11 fala sobre muitos dos grandes santos do Antigo Testamento. "E todos estes, tendo aprovação adquirida através de sua fé, não receberam o que foi prometido" (v. 39). Em outras palavras, eles nunca viram o cumprimento da promessa. Eles previram o que estava para acontecer sem vê-lo plenamente realizados. Pedro nos diz que os profetas do Antigo Testamento não entendia tudo o que eles escreveram. "Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação, procurando saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a siga Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós "(I Pedro
Devemos, é claro, entender claramente que o Antigo Testamento não era de forma alguma errônea. Mas havia nele um desenvolvimento, de luz espiritual e de padrões morais, até que a verdade de Deus foi refinado e finalizado no Novo Testamento. A distinção não é a validade da revelação-its correção ou incorreção, mas na plenitude do mesmo e no tempo dele. Assim como as crianças são primeiro ensinou letras, então as palavras, e depois frases, por isso Deus deu a Sua revelação. Tudo começou com o "livro de imagens" de tipos e cerimônias e profecias e progrediu até a conclusão final em Jesus Cristo e Sua Novo Testamento.
A partir de Deus, através de sua Messengers
Agora a imagem está definido para nós. Há muito tempo Deus falou com "os pais," o povo do Antigo Testamento, os nossos antepassados-espirituais também nossos antepassados físicos se são judeus. Ele até falou com alguns dos nossos antecessores gentios. Ele falou pelos profetas, Seus mensageiros. Um profeta é alguém que fala aos homens para Deus; um sacerdote é aquele que fala com Deus para os homens. O sacerdote leva os problemas do homem para com Deus; o profeta leva a mensagem de Deus aos homens. Ambos, se elas são verdadeiras, são comissionados por Deus, mas seus ministérios são bastante diferentes. O livro de Hebreus tem muito a dizer sobre os sacerdotes, mas o seu verso de abertura fala de profetas. O Espírito Santo estabelece a autoria divina do Antigo Testamento, a sua exactidão e autoridade, pelo fato de que foi dado a e entregue pelos profetas de Deus.
Em todo o Novo Testamento, esta verdade é afirmada. Pedro, por exemplo, nos diz que "nenhuma profecia foi já feito por um ato de vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus" (2Pe
Paulo também nos diz que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2Tm 3:16). Toda a Escritura é inspirada por Deus. A American Padrão Version diz: "Toda a Escritura inspirada por Deus também é rentável", o que implica que não toda a Escritura é inspirada. Mas toda a Escritura é totalmente, não apenas em parte, inspirada por Deus. Deus não escondeu a Sua Palavra dentro das palavras do homem, deixando suas criaturas à sua própria sorte para decidir qual é qual.O Antigo Testamento é apenas uma parte da verdade de Deus, mas não é parcialmente Sua verdade. Não é a Sua verdade completa, mas é completamente Sua verdade. É a revelação de Deus, a Sua revelação progressiva preparando seu povo para a vinda de Seu Filho, Jesus Cristo.
By O Son: One Way
Nestes últimos dias [Deus] falou-nos no seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. (1: 2)
Completa, perfeita revelação de Deus aguardava a vinda de Seu Filho. Deus, que usou para falar de muitas maneiras diferentes por muitas pessoas diferentes, finalmente falou de uma maneira, através de uma Pessoa, Seu Filho Jesus Cristo.
Todo o Novo Testamento é centrado em torno de Cristo. Os evangelhos contar a sua história, as epístolas comentar sobre isso, e Apocalipse fala de seu ponto culminante. Do início ao fim do Novo Testamento é Cristo. Nenhum profeta tinha sido dada toda a verdade de Deus. O Antigo Testamento foi dada a muitos homens, em pedaços e fragmentos. Jesus não só trouxe, mas foi, revelação completa e final de Deus.
Vindo nestes últimos dias
Existem várias maneiras de interpretar a frase, nestes últimos dias . Pode se referir aos últimos dias de revelação. Isso pode significar que esta é a última revelação em Cristo, não havendo mais nada a acrescentar. Ou isso poderia significar que, nos últimos dias da revelação veio através do Filho de Deus. Mas eu acho que o escritor está fazendo uma referência messiânica. A frase "os últimos dias" era muito familiar para os judeus daquela época e tinha um significado distinto. Sempre que um judeu viu ou ouviu estas palavras, ele imediatamente teve pensamentos messiânicos, porque aa promessa era de que nos últimos dias Messias viria (Jer 33: 14-16; Mq
O escritor, então, está dizendo: "Nestes prometeu Last Days Messias (Cristo) veio e falou a revelação final de Deus." Jesus veio nestes últimos dias. Infelizmente, o próprio povo de Messias rejeitaram e Sua revelação, e assim o cumprimento de todas as promessas dos últimos dias ainda não foi plenamente realizado.
Verdadeira e completa
O Antigo Testamento havia sido dada em pedaços. Para Noé foi revelado o quarto do mundo a partir do qual o Messias viria. Para Micah, a cidade onde Ele nasceria. Para Daniel, o tempo de seu nascimento. Para Malaquias, o precursor que viria diante dEle. Para Jonas, a Sua ressurreição foi tipificado. Cada uma dessas peças de revelação era verdadeira e exata; e cada um relacionado com os outros, de alguma forma ou de outra. E cada um, de alguma forma ou de outra apontava para o Messias, o Cristo. Mas só em Jesus Cristo foi tudo reuniu e fez todo.Nele, a revelação foi total e completa.
Desde a revelação está completa, para acrescentar alguma coisa para o Novo Testamento é uma blasfêmia. Para adicionar a ele o Livro de Mórmon, ou Ciência e Saúde, ou qualquer outra coisa que afirma ser a revelação de Deus é uma blasfêmia. "Deus tem nestes últimos dias finalizados Sua revelação em seu Filho." Foi terminado. O final do livro do Apocalipse adverte que se acrescentar nada para ele, suas pragas serão adicionados para nós, e que, se tirar nada dela, nossa parte na árvore da vida e na cidade santa será tirada nós (Ap
No primeiro verso e meio de Hebreus, o Espírito Santo estabelece a preeminência de Jesus Cristo sobre todo o Antigo Testamento, ao longo de sua mensagem, seus métodos, e os seus mensageiros. Foi exatamente o que os judeus, acreditando e descrente, precisava ouvir.
E assim é estabelecida a prioridade de Jesus Cristo. Ele é maior do que os profetas. Ele é maior do que qualquer revelação no Antigo Testamento, pois Ele é a personificação de tudo que a verdade, e muito mais. Deus manifestou-se plenamente em Cristo.
2. A preeminência de Cristo ( Hebreus
Nestes últimos dias [Deus] falou-nos no seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. E Ele é o resplendor da glória ea expressão exata de sua natureza, e sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder. Quando Ele tinha feito a purificação dos pecados, sentou-se à direita da Majestade nas alturas. ( 1: 2-3 )
Alguém disse que Jesus Cristo veio do seio do Pai para o seio de uma mulher. Ele colocou sobre a humanidade para que possamos colocar em divindade. Ele tornou-se Filho do Homem que possamos nos tornar filhos de Deus. Ele nasceu contrário às leis da natureza, viviam na pobreza, foi criado na obscuridade, e apenas uma vez atravessada a fronteira da terra em que nasceu, e que em sua infância. Ele não tinha nenhuma riqueza ou influência e não tinha nem treinamento nem educação nas escolas do mundo. Seus parentes eram imperceptíveis e uninfluencial. Na infância Ele assustou um rei. Na infância, ele confundiu os doutores. Em masculinidade Ele governou o curso da natureza. Ele andou sobre as ondas e silenciou o mar para dormir. Curou multidões sem remédios e fez nenhum custo para seus serviços. Ele nunca escreveu um livro e ainda todas as bibliotecas do mundo não poderia conter os livros sobre ele. Ele nunca escreveu uma música, ainda Ele forneceu o tema para mais músicas do que todos os compositores juntos. Nunca fundou uma faculdade, mas todas as escolas juntas não pode se orgulhar de tantos alunos como Ele tem. Nunca praticou medicina e ainda Ele curou corações mais quebrados do que todos os médicos curaram corpos quebrados. Este Jesus Cristo é a estrela da astronomia, a rocha da geologia, o leão eo cordeiro de zoologia, o harmonizador de todas as discórdias, eo curador de todas as doenças. Ao longo da história grandes homens vieram e se foram, ainda vive. Herodes não pôde matá-lo. Satanás não poderia seduzi-lo. A morte não pode destruí-lo e a sepultura não pode segurar.
Cumprimento das promessas
O Antigo Testamento nos diz em pelo menos dois locais ( Jr
Nestes últimos dias . Os últimos dias são dias de realização. No Antigo Testamento, o judeu viu nos últimos dias, como o momento em que todas as promessas seriam cumpridas. Nestes dias Messias viria e do Reino viria a salvação viria e Israel deixaria de ser sujeito à servidão.Nos últimos dias promessas iria parar e fulfillments começar. Isso é exatamente o que Jesus veio fazer. Ele veio para cumprir as promessas. Embora o aspecto milenar, terrestre do Reino prometido está ainda no futuro, a idade do reino cumprimento começou quando Jesus chegou, e ele não vai finalmente ser concluída até que entramos em eternos céus. A idade Antigo Testamento da promessa terminou quando Jesus chegou.
Falou-nos no Seu Filho . Jesus Cristo é a revelação de Deus ao clímax. Deus manifestou-se plenamente em Seu Filho. Que afirma a Cristo como sendo mais do que apenas humano. Faz com que ele infinitamente superior a qualquer ser criado, pois Ele é Deus manifestado na carne.Ele é a revelação final e última de Deus, em quem são cumpridas todas as promessas de Deus.
Olhamos para a preparação para a Cristo e à apresentação de Cristo. Agora, vamos olhar para a Sua preeminência. Neste breve, mas seção potente ( 1: 2-3 ) o Espírito Santo exalta Cristo como a expressão total e definitiva de Deus-superior de e exaltado acima de alguém ou alguma coisa. Nestes versos, vemos Cristo como o fim de todas as coisas (Heir), o início de todas as coisas (criado por), e no meio de todas as coisas (sustentador e purificador).
Quando a questão é levantada a respeito de quem Jesus Cristo realmente era, algumas pessoas vão dizer que ele era um bom professor, alguns vão dizer que ele era um fanático religioso, alguns vão dizer que ele era uma farsa, e alguns vão reclamar Ele era um criminoso, um fantasma, ou um revolucionário político. Outros são propensos a acreditar que Ele era a forma mais elevada da humanidade, que tinha uma centelha de divindade que Ele abanou a chama-a faísca, dizem eles, que todos nós temos, mas raramente fã. Existem inúmeras explicações humanos como para quem era Jesus. Neste capítulo, vamos olhar para o que Deus diz sobre quem era Jesus, e é . Em apenas metade do versículo 2 e no versículo 3 é uma apresentação de sete vezes as excelências de Jesus Cristo. Em todas estas excelências Ele é claramente muito mais do que um homem.
Sua heirship
Primeiro excelência de Jesus mencionado aqui é o Seu heirship: Nestes últimos dias [Deus] falou-nos no seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas . Se Jesus é o Filho de Deus, Ele é o herdeiro de tudo o que Deus possui. Tudo o que existe vai encontrar o seu verdadeiro significado somente quando ele for submetido ao controlo final de Jesus Cristo.
Mesmo os Salmos Ele previu que um dia seria o herdeiro de tudo o que Deus possui. ". Mas, quanto a mim, eu tenho o meu Rei sobre Sião, meu santo monte Eu certamente irá contar do decreto do Senhor: Ele disse-me:" Tu és meu Filho, hoje te gerei "( Ps. 2: 6-7 ). Mais uma vez, lemos: "Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os confins da terra por tua possessão. Tu os quebrarás com uma vara de ferro, Tu despedaçarás como barro '" ( Sl. 2: 8-9 ). E ainda mais uma vez: "Eu também devem fazê-lo o meu primogênito, o mais elevado dos reis da terra" ( Sl
Paulo explica que todas as coisas, não só foram criados por Cristo, mas para Ele ( Cl
Quando Cristo veio pela primeira vez à terra, Ele se fez pobre por amor de nós, para que, pela sua pobreza, pode ser feito rico. Ele não tinha nada para si mesmo. Ele tinha "onde reclinar a cabeça" ( Lc
Alguns ainda rejeitam a Ele
Por incrível que pareça, apesar de Cristo é o herdeiro de tudo o que Deus possui, e embora Ele se oferece para compartilhar sua herança com qualquer um que confiar Nele, alguns ainda rejeitá-Lo. Muitos rejeitaram a Deus como Ele Se revelou no Antigo Testamento. Agora Deus perfeitamente revelado no Novo Testamento de Seu Filho, e as pessoas continuam a rejeitá-Lo.
Jesus ilustrou esta tragédia em uma parábola.
Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele e cavou um lagar nele, e edificou uma torre, e arrendou-a aos viticultores, e foi em uma viagem. E quando se aproximou o tempo da colheita, enviou os seus servos aos lavradores para receber seus produtos. E os viticultores levou seus escravos e feriram um, mataram outro e apedrejaram o terceiro. Depois, enviou um outro grupo de escravos maiores do que o primeiro; e eles fizeram a mesma coisa para eles. Mas depois ele enviou-lhes seu filho, dizendo: "Eles vão respeitar o meu filho." Mas quando os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: "Este é o herdeiro;. Venham, vamos matá-lo, e aproveitar a sua herança" E tomando-o, e lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Portanto, quando o dono da vinha, que fará àqueles lavradores? Eles disseram-lhe: "Ele vai trazer esses desgraçados a um fim desgraçado, e vai alugar a vinha a outros lavradores, que pagarão ele o produto nas épocas adequadas." Jesus disse-lhes: "Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, esta tornou-se a pedra angular, o que surgiu da parte do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos 'Por isso eu digo para você? , o reino de Deus vos será tirado de você, e será dado a uma nação que produza o fruto dela E quem cair sobre esta pedra será despedaçado;. mas aquele sobre quem ela cair, ele vai espalhar-lo como poeira. " ( Matt. 21: 33-44 )
Essa parábola não precisa de explicação.
Para rejeitar voluntariamente Jesus Cristo traz na condenação total e destruição de um Deus vingativo. Para Israel que parábola diz: "Uma vez que o que você fez foi tão flagrante, não só rejeitar e matar os profetas, mas rejeitar e matar o filho, a promessa foi tirado e será dado a uma nação nova, a igreja." Israel foi posta de lado até o momento de sua restauração.
Sua condição de Criador
O segundo excelência de Cristo mencionado em Hebreus 1 é Sua criadora: por meio de quem fez também o mundo. Cristo é o agente através do qual Deus criou o mundo. "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada surgiu que veio a existir" ( Jo
A palavra grega comum para mundo é kosmos , mas isso não é a palavra usada em He 1:2 ). Jesus Cristo é o esplendor de Deus de glória , e Ele pode transmitir a luz em sua vida e minha vida, para que, por sua vez, pode irradiar a glória de Deus. Vivemos em um mundo escuro. Não é a escuridão da injustiça, do fracasso, a privação, a separação, a doença, a morte, e de muito mais. Não é a escuridão moral dos homens cegos por seus apetites e paixões sem Deus. A este mundo escuro Deus enviou o Seu glorioso Light. Sem o Filho de Deus, só há trevas.
A grande tragédia, é claro, é que a maioria dos homens não querem mesmo ver, muito menos aceitar e viver, a luz de Deus. Paulo explica que "o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" ( 2Co
Como o universo ficar neste tipo de equilíbrio delicado fantasticamente? Jesus Cristo sustenta e monitora todos os seus movimentos e inter-funcionamento. Cristo, o poder proeminente, mantém tudo.
As coisas não acontecem no nosso universo por acidente. Não foi assim que aconteceu no começo. Eles não vão acontecer dessa forma, no final, e eles não estão acontecendo dessa forma agora. Jesus Cristo é sustentar o universo. Ele próprio é o princípio da coesão. Ele não é como o criador do deísta "relojoeiro", que fez o mundo, colocá-lo em movimento, e não se preocupou com ele desde então. O universo é um cosmos em vez de caos, um sistema ordenado e seguro, em vez de uma trapalhada errática e imprevisível, só porque Jesus Cristo sustenta-lo.
Os cientistas que descobrem grandes e surpreendentes verdades estão fazendo nada além de descobrir algumas das leis que Jesus Cristo concebidos e usa para controlar o mundo. Nenhum cientista ou um matemático, astrônomo ou não físico nuclear, poderia fazer nada sem o poder sustentador de Jesus Cristo. O universo inteiro está pendurado no braço de Jesus. Sua sabedoria insondável e do poder ilimitado se manifestam no governo do universo. E Ele faz isso pela palavra do seu poder, sem esforço. A chave para a história da criação em Gênesis é em duas palavras: "Deus disse". Deus falou e aconteceu.
Quando eu penso sobre o poder de Cristo para defender o universo, que a verdade vai direto ao meu coração. Lemos em Fp
Seu Sacrifício
O sexto excelência de Cristo é o Seu sacrifício: Quando Ele tinha feito a purificação dos pecados . Que declaração tremenda!
A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte. Jesus Cristo foi para a cruz, morreu a nossa morte merecida para nós, e, assim, levou a penalidade por nossos pecados sobre si. Se aceitarmos a Sua morte e crer que Ele morreu por nós, Ele vai nos libertar da penalidade do pecado e nos purificar de a mancha do pecado.
Foi um trabalho maravilhoso quando Jesus Cristo criou o mundo. É maravilhoso que Ele sustenta o mundo. Mas uma obra maior do que fazer e defender o mundo é a de purgar os homens do pecado. Em He 7:27 nos é dito que Jesus "não precisa diariamente, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos pecados do povo, porque Ele fez isso de uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo. " No Antigo Testamento, os sacerdotes tinham que fazer sacrifício após o sacrifício, para si e para as pessoas. Jesus fez, mas um sacrifício. Ele não só foi o Sacerdocio, mas também o sacrifício. E porque seu sacrifício era puro, Ele pode purificar nossos pecados, algo que todos os sacrifícios do Antigo Testamento, juntos, não podia fazer.
E não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha aspersão aqueles que têm sido contaminado, santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo? ... mas agora uma vez na consumação dos séculos Ele se manifestou para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. ( Heb. 9: 12-14 , He 9:26 b )
Jesus Cristo lidou com o problema do pecado uma vez por todas. Ele tinha que ser feito. Nós não conseguia se comunicar com Deus ou entrar em comunhão com Ele, a menos que o pecado foi tratada. Assim, Cristo foi para a cruz e sofreu a penalidade do pecado para todos os que aceitam o Seu sacrifício, acreditar nele, e recebê-Lo. Pecado foi purgada, exterminada.
Esta verdade deve ter sido especialmente notável para aqueles a quem o livro de Hebreus foi escrito. A cruz era um escândalo para os judeus, mas o escritor não pedir desculpas por isso. Em vez disso, ele mostra que ela é uma das sete excelentes glórias de Cristo. Suas palavras são tão simples como as de Pedro: "[Você sabe] que você não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro da vossa vã maneira de vida herdado de seus antepassados, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula , o sangue de Cristo "( I Pedro
Somos todos pecadores. E quer que pagar a penalidade para o nosso próprio pecado, que é a morte eterna, ou nós aceitamos o pagamento de Jesus Cristo, para que em sacrificar a si mesmo, para que nós recebemos a vida eterna. Se o desejo do nosso coração é a recebê-Lo como Salvador, acreditar e aceitar o Seu sacrifício, os nossos pecados são lavados nesse ponto. A Bíblia diz que sem derramamento de sangue não há perdão para o pecado ( He 9:22. ) e que "o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" ( 1Jo
Sua Exaltação
A última das excelências de Cristo mencionados nesta passagem é Sua exaltação . Ele sentou-se à direita da Majestade nas alturas. A Majestade nas alturas é Deus. O lado direito é o lado do poder. Jesus tomou o Seu lugar à mão direita de Deus. A coisa maravilhosa sobre esta afirmação é que Jesus, o Sumo Sacerdote perfeito, sentou-se . Isto é, em grande contraste com o procedimento sacerdotal sob a Antiga Aliança. Não havia lugares no Tabernáculo ou os santuários do Templo. O sacerdote não tinha lugar para sentar-se porque Deus sabia que nunca seria adequado para ele se sentar. Sua responsabilidade era sacrificar, sacrifício, sacrifício, uma e outra vez. Então os sacerdotes ofereciam sacrifícios diariamente e nunca se sentou. Mas Jesus ofereceu um sacrifício, e disse: "Está consumado." Ele, então, foi sentar-se com o Pai. Ele foi feito. O que não poderia ser realizado sob a Antiga Aliança, mesmo depois de séculos de sacrifícios, se realizou uma vez por Jesus Cristo para todos os tempos.
Jesus sentado à mão direita do Pai significa pelo menos quatro coisas. Eles são, em síntese:
Primeiro, ele sentou-se como um sinal de honra ", que toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" ( Fp
Em segundo lugar, Ele sentou-se como um sinal de autoridade. "[Ele] está à mão direita de Deus, tendo subido ao céu, depois de anjos, autoridades e poderes tinha sido submetido a Ele" ( 1Pe
Em terceiro lugar, Ele sentou-se para descansar. Seu trabalho foi feito. "Mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados de todos os tempos, sentou-se à direita de Deus" ( He 10:12 ).
Em quarto lugar, Sentou-se para interceder por nós. "Cristo Jesus é Aquele que morreu, sim, em vez que foi criado, que está à direita de Deus, e também intercede por nós" ( Rm
Aqui temos retrato de Jesus Cristo de Deus. Temos visto o Cristo preeminente em todos os seus escritórios. Temos visto como profeta, o porta-voz da final para Deus. Temos visto Ele como padre, expiatória e intercedendo. Vimos como Rei, controle, manutenção, e sentado em um trono. Este é o nosso Senhor Jesus Cristo.
Um homem que diz que Jesus Cristo é nada menos do que isso é um tolo e faz de Deus um mentiroso. Deus diz que seu filho é proeminente em todas as coisas.
O que isso significa para nós? Significa tudo. Rejeitá-lo, deve ser excluídos de sua presença em um inferno eterno. Mas para receber Jesus Cristo é entrar em tudo o que Ele é e tem. Não há outras opções.
3. Jesus Cristo superior aos anjos (Hebreus
Tendo-se tornado como muito melhor do que os anjos, quanto Ele herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais: "Tu és meu Filho, hoje te gerei"? E mais uma vez: "Eu vou ser um pai para ele, e ele será um filho para mim"? E quando Ele mais uma vez traz o primogênito ao mundo, Ele diz: "E todos os anjos de Deus o adorem." E dos anjos, diz: "Quem faz seus anjos ventos, e de seus ministros labaredas de fogo." Mas do Filho diz: "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e o cetro justo é o cetro do seu reino Amaste a justiça e odiei a iniquidade;. Por isso Deus, o teu Deus, ungiu-Ti com o óleo de alegria mais do que a teus companheiros. " E, "Tu, SENHOR , no início fizeste lançar os alicerces da terra, e os céus são obras das tuas mãos; eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles vão se tornar velha como uma capa, e como um manto Tu enrolá-las, como uma peça de roupa que também irá ser alterado mas tu és o mesmo, e os teus anos não vai chegar a um fim ".. Mas a qual dos anjos disse jamais: "Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés"? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação? (1: 4-14)
Neste capítulo vamos estar lidando com carne ao invés de leite. Não me lembro de uma passagem em que eu passei mais tempo. Até certo ponto, é como um iceberg. Você pode ver o topo de forma suficientemente clara, mas pode não parecer muito impressionante ou significativo.Nós vamos estar a olhar abaixo da superfície desta passagem em suas verdades profundas. Nesse sentido, versículos Dt
Os anjos são muito inteligentes e têm emoções. Eles se alegram, por exemplo, quando um pecador é salvo (Lc
Anjos não são sujeitos à morte. Em nenhum lugar Escritura indica que eles morrem ou pode ser aniquilada. Um terço deles caiu (Ap
De acordo com Mc
Os anjos podem se mover e agir com uma velocidade incrível. Às vezes, eles são retratados com asas, sugerindo viagens rápidas. Alguns anjos têm nomes: Miguel, Gabriel, Lúcifer. Michael é o chefe dos exércitos celestiais e Gabriel é chamado de "o poderoso". Lúcifer é o nome Satanás tinha antes de cair.
Anjos ministram a Deus e fazer o seu lance. Ambos são espectadores e participantes em Suas poderosas obras, tanto de redenção e de julgamento. Eles ministraram a Cristo em Sua humilhação. Na conclusão de seus anjos tentação veio eo serviram. Eles também ministro para os redimidos de Deus por vigiando a Deus para responder a oração, a entrega do perigo, dando incentivo, e proteger as crianças auxiliar de igreja. Eles também ministro para os não crentes, ao anunciar e infligir julgamento.
Judaicas Visualizações de Anjos
Por causa dos escritos talmúdicos e interpretações rabínicas populares e idéias, o povo judeu na época esta carta foi escrita tinha começado a embelezar os ensinamentos básicos do Antigo Testamento sobre anjos. O escritor de Hebreus, portanto, estava escrevendo não apenas contra o pano de fundo verdadeiro ensinamento bíblico, mas também contra a de equívocos judeus comuns.
A maioria dos judeus acreditavam que os anjos foram muito importantes para a Antiga Aliança. Eles estimado essas criaturas como os mais altos seres próximos a Deus. Eles acreditavam que Deus estava cercado por anjos e que os anjos eram os instrumentos de levar a sua palavra para os homens e de trabalhar a Sua vontade no universo. Anjos foram pensados para ser criaturas etéreas feito de substância de fogo como chama de luz, que não comer ou beber ou procriar.
Muitos acreditavam que os anjos agiram como senado ou conselho de Deus e que Ele não fez nada sem consultá-los-que, por exemplo, o "nós" em "Façamos o homem à nossa imagem" (Gn
Alguns judeus acreditavam que um grupo de anjos opôs-se à criação do homem e foram imediatamente aniquilado e que os outros se opuseram à entrega da Lei e atacou Moisés em seu caminho até o Monte Sinai. Muitos nomes de anjos foram cunhados. Os supostos "anjos presença", que ficaram na presença de Deus em todos os momentos, foram dados nomes como Rafael, Yuriel, Fanuel, Gabriel e Michael. El era um nome para Deus e foi usado como o final para cada um dos nomes dos anjos.
Eles acreditavam duzentos anjos controlava os movimentos das estrelas e anjo que um muito especial, o anjo calendário, controlados a sucessão interminável de dias, meses e anos. Um anjo poderoso cuidou dos mares, enquanto outros supervisionou a geada, orvalho, chuva, neve, granizo, trovões, e relâmpagos. Outros ainda eram guardiões do inferno e torturadores dos condenados. Há ainda estavam gravando anjos que anotou cada palavra homens falaram. Houve um anjo da morte e, por outro lado, um anjo da guarda para cada nação e até mesmo cada criança. Os anjos eram tão numerosos que um rabino afirmou que cada folha de grama teve seu anjo.
Muitos judeus acreditavam que a Velha Aliança foi trazida de Deus pelos anjos. Isto, acima de tudo, exaltado os anjos nas mentes dos filhos de Israel. Eles acreditavam que os anjos foram os mediadores da sua aliança com Deus, que os anjos continuamente ministrou as bênçãos de Deus para eles.
O sermão de Estevão acusando Israel faz alusão a essa crença básica.
Vocês, homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvidos estão sempre resistem ao Espírito Santo; você está fazendo exatamente como fizeram vossos pais. Qual dos profetas que os vossos pais não perseguiram? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, cuja traidores e assassinos que você já se tornaram; vós que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e ainda não mantê-lo. (Atos
Agora olhe para Gl
A Antiga Aliança foi trazida ao homem e mantido pela mediação Angelicalal. Os judeus sabia disso, e, consequentemente, teve o maior respeito por anjos. Alguns anjos respeitada a tal ponto que eles realmente adorava. Gnosticismo (ver capítulo
1) envolvidas, entre outras coisas, a adoração dos anjos. Ele ainda reduzida Jesus Cristo a um anjo. A igreja de Colossos tinha sido flertando com o gnosticismo e Paulo avisou: "Que ninguém se manter fraudar você de seu prêmio por deliciando-se com auto-humilhação e da adoração dos anjos" (Cl
Assim, para os anjos mente judaica foram extremamente exaltado, imensamente importante. Se o escritor de Hebreus, portanto, foi o de convencer seus companheiros judeus que Cristo é o mediador de um melhor pacto do que a dada por meio de Moisés, ele teria que mostrar, entre outras coisas, que Cristo é melhor do que os anjos-o impulso de 1 : 4-14. Cristo deve ser mostrado para ser melhor do que os portadores e mediadores da Antiga Aliança, ou seja, os anjos. Sete passagens do Antigo Testamento são usados para estabelecer essa verdade.
Estas citações do livro de Hebreus variar ligeiramente de textos do Antigo Testamento a partir do qual fazem parte. A razão é que, no momento em que esta carta foi escrita, muitos judeus usaram uma tradução grega do Antigo Testamento, chamada Septuaginta. É a partir da Septuaginta que as cotações em Hebreus são tomadas. Uma razão não acreditamos Paulo escreveu esta epístola é que, nos escritos conhecidos definitivamente para ser seu, ele cita mais a partir do texto hebraico do que a partir da Septuaginta.
Se o escritor tinha tentado provar a partir de escritos cristãos que Cristo é um mediador melhor, seus leitores judeus teria dito: "Nós não aceitamos esses escritos como Escritura, como sendo de Deus." Assim, ele sabiamente e habilmente responde, com efeito, "Abra suas próprias Escrituras e eu vou lhe mostrar a partir deles que Cristo é um mediador melhor e que a Nova Aliança é melhor do que o velho." Seu argumento é poderosa e irresistível.
Antes de ir mais longe, seria bom salientar que uma série de cultos e outras organizações religiosas não ortodoxas negar a divindade de Cristo com base na tradução Rei Tiago ("que está sendo feito") no versículo 4, tendo isto para dizer que Jesus foi criado. Mas a palavra grega aqui não é poieō , "para fazer ou criar", mas ginomai , "tornar-se" O significado que a maioria das traduções modernas deixar claro. Jesus Cristo sempre existiu, mas Ele tornou-se melhor do que os anjos em sua exaltação, o que implica que em um momento Ele tinha sido menor que os anjos-da verdade que He 2:9]. A citação de 2 Samuel refere-se, naturalmente, a de Davi maior Filho (conforme Lc
O Filho através do nascimento virginal
Há dois eventos básicos em relação ao que Jesus Cristo é o filho-Seu nascimento virginal e Sua ressurreição. Ele não era um filho até que Ele nasceu neste mundo através do nascimento virginal. Ao descrever uma das previsões deste nascimento Lucas diz: "E o anjo respondeu, e disse-lhe:« O Espírito Santo virá sobre ti, eo poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; e por essa razão a prole Santo, será chamado Filho de Deus "(Lc
E o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba, e uma voz vinda do céu: "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo." (Lc
Somente após a encarnação de Cristo que Deus disse: "Este é o Meu Filho".
O Filho por meio da Ressurreição
Sua filiação veio a plena floração em Sua ressurreição. Ele é o Filho não só porque ele foi virgem, nascido na humanidade, mas também porque ele foi gerado novamente dos mortos. Assim como eu e você se tornar filhos de Deus no sentido mais amplo não por ser corno uma vez, mas por ter nascido duas vezes, então Jesus Cristo tornou-se Filho no sentido mais pleno nascendo não uma, mas duas vezes. Esta verdade profunda Paulo deixa claro no livro de Romanos:
Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, que foi declarado Filho de Deus com poder, pela ressurreição dos mortos, de acordo com o espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor. (Rom. 1: 3-4)
Ele se tornou um filho no momento do nascimento; Ele foi declarado ser um Filho em ressurreição. A plenitude da Sua filiação vem em Seu nascimento duas vezes.
At
Os anjos são realmente excelentes criaturas-o mais excelente de todas as criaturas. Portanto, se Cristo tem mais excelente nome do que eles , Ele deve ter o mais excelente nome. E Ele faz-Filho. É o que diz o escritor de Hebreus para os judeus, argumentando a partir de suas próprias Escrituras.
Maior porque adoravam
E quando Ele mais uma vez traz o primogênito ao mundo, Ele diz: "E todos os anjos de Deus o adorem." (1: 6)
Jesus Cristo não é apenas maior do que os anjos, porque Ele é o Filho de Deus, mas também porque Ele é adorado. Mesmo que Cristo se humilhou, mesmo que Ele foi feito para um tempo menor que os anjos, os anjos estão para adorá-Lo. Se os anjos são para adorá-Lo, Ele deve, portanto, ser maior do que eles. E se Ele é maior do que eles, sua aliança é maior do que o que eles trouxeram-Nova Aliança é maior do que o Velho, e do cristianismo é maior do que o judaísmo.
E todos os anjos de Deus O adorem é uma citação do Sl
O primeiro filho a nascer nem sempre foi o "primogênito". Esaú, por exemplo, era mais velho que Jacó, mas Jacó foi o primogênito, os prototokos . Gn
O significado de "Novamente"
A palavra novamente em He 1:6).
No verso seguinte, o apóstolo explica que "foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu" (1Pe
E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, honra, glória e louvor." (Apocalipse
Aqui é a adoração Angelicalal! Cristo está se preparando para voltar e tomar a terra para si mesmo. Em 5: 1, o Pai é retratado com o título de propriedade da terra (o livrinho), e aqueles ao redor do trono estão dizendo: "Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos?" (V. 2).João está chorando porque não há ninguém para abrir o livro, e de repente um dos anciãos diz: "Pára de chorar, eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu de modo a abrir o livro e os seus sete selos "(v. 5). Jesus Cristo, o Cordeiro, em seguida, leva o pergaminho. Como ele está prestes a desenrolar dos julgamentos e tomar posse da terra, os anjos dizem: "Está tudo claro agora!" E incontáveis milhões deles, de todo o céu, irrompeu em louvor, apoiado por todas as outras criaturas do universo:
E a toda criatura que está no céu e na terra e debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, dizerem: "Àquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro, ele louvor, ea honra e glória e poder pelos séculos dos séculos ". E os quatro seres viventes diziam: "Amém". E os anciãos prostraram-se e adoraram. (13
Isto fala de Sua Segunda Vinda, onde Ele será revelado em toda a sua glória como Filho -como prototokos , o primeiro-nascido . Os anjos finalmente vai ver tudo, então, como eles vêm vê-Lo como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Maior por causa da sua natureza superior
E dos anjos, diz: "Quem faz seus anjos ventos, e de seus ministros labaredas de fogo." (1: 7)
Jesus também é superior aos anjos por causa de sua natureza. No versículo 7 do Espírito Santo mostra a diferença básica entre a natureza dos anjos e do Filho. A palavra grega para marcas é poieō ("criar" ou "fazer"). Visto que Cristo criou os anjos (Cl
Reivindicação da Divindade de Jesus do Pai
Mas do Filho diz: "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre (1: 8a).
A primeira parte do versículo 8 expande-se na diferença entre a natureza de Cristo e dos anjos. Aqui está uma das declarações mais surpreendentes e importantes de toda a Escritura: Jesus é o Deus eterno! Aqueles que dizem que Jesus era apenas um homem, ou apenas um dos muitos anjos, ou um dos muitos profetas de Deus, ou era apenas um subgod de algum tipo estão mentindo e trazendo sobre si a maldição, a maldição, de Deus. Jesus não é menos do que Deus. O Pai diz ao Filho, teu trono, ó Deus, é para todo o sempre. Deus Pai reconhece Deus, o Filho. Eu acredito que este versículo dá a prova mais clara, mais poderoso, enfático, e irrefutável da divindade de Cristo na Bíblia, a partir do próprio Pai.
Reivindicação Próprio Jesus com a divindade
O testemunho do Pai sobre o Filho corresponde ao testemunho do Filho de si mesmo. Ao longo de seu ministério Jesus reivindicou igualdade com Deus. "Por isso, pois os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo
'Reclamar de Jesus "Os Apóstolos Divindade
Falando sobre Israel e todas as suas bênçãos, Paulo escreveu: "quem são os patriarcas, e de quem é o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente Amém." (Rm
Em sua primeira carta, João diz: "E sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que pudéssemos conhecer o que é verdadeiro, e nós estamos naquele que é verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus ea vida eterna "(1Jo
Amante da Justiça
Em He 1:8). Essa é a verdadeira justiça. Nunca varia entre o que é verdadeiro, justo, bom. "E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma" (1Jo
Natureza de Jesus (isto é, a Sua divindade), como o Seu título e seu ser adorado, mostrar sua superioridade aos anjos.
Maior causa de Existência Superior
Tu, Senhor, no início fizeste lançar os alicerces da terra, e os céus são obras das tuas mãos; eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles vão se tornar velha como um vestido. E como um manto Tu enrolá-las; como uma peça de roupa que eles também serão alterados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos não vai chegar a um fim. (1: 10-12)
A quarta forma em que Jesus é superior aos anjos é em Sua existência. Nessa citação do Salmo 102 o Espírito Santo revela que Cristo é melhor do que os anjos, porque Ele existe eternamente. Se Jesus era no princípio para criar, Ele deve ter existido antes do início e, portanto, sem começo. "No princípio era o Verbo" (Jo
As coisas que podemos ver e sentir parece tão permanente. Como as pessoas Pedro advertiu, somos tentados a pensar que "todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação" (2Pe
Apocalipse
Observe o destino dos anjos de Deus: Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação? destino de Jesus é a reinar. Destino dos anjos é servir sempre os que são herdeiros da salvação. O que, uma perspectiva incrível maravilhoso para os cristãos! Além de ser para sempre na presença de Deus, nosso destino é ser servido pelos anjos para sempre.
Eliseu e seu servo foram uma vez ameaçado pelo rei da Síria e não tinha como se defender. "Agora, quando o atendente do homem de Deus havia levantado muito cedo e saiu, e eis que um exército com cavalos e carros estava circulando pela cidade. E o seu servo lhe disse: 'Ai, meu senhor! O que vamos fazer?' Então, ele respondeu: "Não tenha medo, para aqueles que estão conosco são mais do que os que estão com eles." Então Eliseu orou e disse: 'Senhor, eu oro, abrir os olhos para que veja. " E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu, e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu "(II Reis
Então nós achamos que o Filho de Deus é superior aos anjos em todos os sentidos, com cada um de Seus superioridades tendo sido descrito no Antigo Testamento. Jesus é o Messias. Ele é Deus em carne e osso. Ele é o Mediador de uma nova aliança, uma aliança melhor que o antigo.
Neste breve capítulo catorze versos, vemos a divindade de Jesus Cristo estabeleceu por nomes divinos. Ele é chamado de Filho, Senhor, e Deus. Por obras divinas Ele cria, sustenta, governa, redime, e purga pecado. Ao valor divino Ele é o único a ser adorado pelos anjos e todas as outras criaturas no universo. Por atributos divinos Ele é onisciente, onipotente, imutável e eterno. Em todas estas formas é proclamada a superioridade de Jesus Cristo.
Por que essas verdades são tão importantes? A próxima passagem dá a resposta. "Por esta razão, temos de prestar muito mais atenção ao que temos ouvido, para que não se afastar dele. Pois se a palavra falada pelos anjos permaneceu inalterável, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa recompensa, como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação? " (Heb. 2: 1-3). Se Deus esperava uma resposta tão positiva com a lei, que veio através dos anjos, que resposta que Ele espera, quanto ao evangelho, que veio através de Jesus Cristo?
Barclay
O FIM DOS FRAGMENTOS
O fim dos fragmentos — He 1:1-3; 13
O autor de Hebreus utiliza duas grandes figuras para descrever a Jesus. Diz que foi o apaugasma da glória de Deus. O termo tem duas
acepções: pode significar resplendor, uma luz que brilha, ou pode significar reflexo, a luz refletida. Em nosso caso significa mais provavelmente resplendor. Jesus é o resplendor da glória de Deus entre
os homens. O autor considera Jesus o carakter da mesma essência divina, de sua substância, de seu ser. Agora, em grego carakter tem duas acepções; significa primeiro um selo e segundo, a marca ou impressão
que o selo deixa na cera. A impressão tem a forma do selo e reproduz exatamente e em detalhe seu forma. Quando o autor de Hebreus diz que Jesus é o carakter do ser de Deus quer afirmar que em Jesus encontra-se
a imagem mesma e expressão exata de Deus. Assim como na impressão vê-se como é o selo que a fez, assim também em Jesus vê-se exatamente
como é Deus. Jesus não é fragmentário ou incompleto; é a expressão total e exata de Deus.
C. J. Vaughan assinalou que esta passagem nos ensina seis coisas importantes sobre Jesus.
- A Jesus pertence a glória original de Deus; é seu resplendor. Este é um pensamento sublime. Jesus é a glória de Deus. Vemos, pois, com clareza meridiana que a glória de Deus não consiste em esmagar os homens e tiranizá-los, reduzindo-os a uma servidão abjeta, mas em servir
aos homens, amá-los e, finalmente, morrer por eles. A glória de Deus não é a glória do poder destruidor, mas sim a do amor que sofre.
- A Jesus pertence o império prometido. Os escritores do Novo
Testamento nunca tiveram dúvida sobre o triunfo final de Jesus. Advirtamos que se referem a um carpinteiro galileu crucificado como criminoso sobre uma colina no lado de fora de Jerusalém. Os próprios discípulos sofreram uma perseguição selvagem e eram da mais humilde procedência. A eles se referia Sir William Watson quando escrevia:
"Ao
lobo selvagem do ódio foi sacrificado
o ofegante e confuso rebanho cujo crime era Cristo."
Mas apesar de tudo jamais duvidaram do triunfo final. Viviam a certeza que o amor de Deus tinha o respaldo de seu poder e que no final os reinos deste mundo seriam do Senhor e de seu Cristo. Bem faríamos em captar de novo este otimismo com que a Igreja primitiva desafiava os acontecimentos.
- A Jesus pertence a ação criadora. A Igreja primitiva tinha um grande pensamento. Sustentava que o Filho tinha sido o agente e
instrumento de Deus na criação; que nas origens Deus, de algum modo, tinha criado o mundo mediante seu Filho. Estavam imbuídos da idéia de que Aquele que tinha criado o mundo seria aquele que recriava a esse
mesmo mundo; Aquele que fez o mundo devia ser aquele que também o redimisse.
- A Jesus pertence o poder sustentador. Por seu poder faz com que tudo siga sua marcha para frente. Os cristãos primitivos tinham uma compreensão tremenda da doutrina da providência. Não pensavam que Deus tivesse criado o mundo para logo abandoná-lo a seu próprio destino. De algum modo e em algum lugar existia um poder na vida e no mundo que conduzia cada coisa e cada vida a seu fim estabelecido.
- A Jesus pertencia a obra redentora. Ele levou a cabo a necessária purificação do pecado dos homens. Com seu sacrifício pagou o preço e
com sua presença contínua liberta do pecado.
- De Jesus é a exaltação mediadora. Está sentado ao I mão direita da glória de Deus; mas o tremendo pensamento do autor de Hebreus que
não está ali para ser o juiz, senão para interceder por nós; a fim de que quando nos apresentarmos perante Deus, não ouçamos a acusação da justiça divina, mas sim o amor de Deus interceder por nós.
ACIMA DOS ANJOS
Na passagem anterior o autor da Carta se preocupou de demonstrar a superioridade de Jesus sobre todos os profetas anteriores. Agora empreende a tarefa de demonstrar sua superioridade sobre os anjos. O
fato de que cria importante fazer isto, mostra o lugar que a crença nos anjos ocupava no pensamento judeu da época, crença que na época aumentava. Isso se devia à impressão que causava nos homens o que se
chama a transcendência divina. Cada vez se sentia com mais intensidade a distância e a diferença entre Deus e os homens. Sentiam que Deus se afastava cada vez mais, fazendo-se cada vez mais incognoscível e
inacessível. O resultado era que tinham chegado a pensar nos anjos como intermediários entre Deus e o homem. Tinham começado a sentir que Deus estava tão afastado que não podia falar diretamente com o homem e vice-versa; e assim tinham começado a pensar nos anjos como pontes
entre Deus e os homens: por eles Deus falava e eles eram os que, entre
outras coisas, levavam as orações dos homens à presença de Deus. Há um caso particular que ilustra muito especialmente este processo. No Antigo Testamento a Lei foi entregue diretamente por Deus a Moisés; não houve necessidade de intermediários. Mas na época do Novo Testamento os judeus criam que Deus tinha entregue a Lei aos anjos e estes por sua vez a Moisés, porque já não era plausível uma comunicação direta entre Deus e os homens (At
Examinemos algumas das crenças básicas dos judeus e assim nos daremos conta de como reaparecem nesta passagem. Deus era concebido
rodeado de hostes angélicas (Isaías 6; 1Rs
anjos são — respectivamente em grego e em hebreu — aggeloi e mal'a Kim; em ambos os idiomas significam tanto mensageiros como anjos. De fato, mensageiro é seu sentido geral e comum. Os anjos são os
instrumentos de Deus para trazer ao mundo sua palavra e a operação de sua vontade ao universo dos homens. São intermediários e mediadores entre Deus e os homens. Eram concebidos como espíritos de uma
substância ígnea e etérea, algo assim como uma luz resplandecente. Tinham sido criados no segundo ou no quinto dia da criação; não bebiam nem comiam nem engendravam filhos. Às vezes eram considerados
imortais embora podiam ser aniquilados por Deus, mas, como veremos, havia outra crença sobre sua existência. Alguns deles, os querubins, os serafins e os ofanins (querubin, serafin, ofanin — in é a terminação plural hebraica dos nomes) rodeavam sempre o trono de Deus. Cria-se
que desfrutavam de um conhecimento superior aos homens, acima de tudo com relação ao futuro. Mas não possuíam esse conhecimento por direito próprio, mas sim "pelo que tinham ouvido atrás da cortina"; era
como se tivessem bisbilhotado nos propósitos e planos divinos. Eram considerados como o séquito ou a família de Deus; além disso lhe serviam de conselho ou senado. Antes de fazer algo Deus os consultava;
por exemplo quando disse "Façamos o homem" (Gn
Opuseram-se particularmente à criação do homem, e nesse então muitos foram aniquilados. Também se opuseram à entrega da Lei,, e tinham atacado a Moisés quando subia ao Sinai. Isto foi porque eram ciumentos e não queriam compartilhar sua posição ou suas prerrogativas com nenhuma outra criatura.
Havia milhões e milhões de anjos. Só muito depois os judeus lhes deram nomes. No princípio eram seres anônimos. Os anjos da presença (os arcanjos) eram sete e tinham nomes. Entre os mais importantes
menciona-se Rafael, Uriel, Fanuel, Gabriel (aquele que transmitia as mensagens de Deus aos homens) e Miguel (que regia os destinos de Israel). A função dos anjos era variada: além de trazer mensagens
divinas aos homens para entregá-las e desaparecer imediatamente (Jz
as mantinham em seus cursos. Um anjo controlava a interminável sucessão dos anos, dos meses e dos dias; outro, como príncipe poderoso, controlava o mar. Havia anjos da geada, do orvalho, da chuva, da neve,
do granizo, do trovão e do raio. Havia anjos guardiães do inferno e torturantes dos condenados. Os anjos escribas registravam num livro cada palavra proferida pelo mortal. Havia os destruidores e punidores.
Figurava Satanás, o anjo fiscal que durante 364 dias — à exceção do dia da expiação ou do perdão — contínua e assiduamente apresentava perante Deus acusações contra os homens. O anjo da morte cumpria só por ordem de Deus um dever inexorável para com justos e pecadores.
Cada nação tinha à sua frente um anjo guardião que possuía a prostasia, quer dizer, o lugar de preeminência. Cada pessoa tinha seu anjo guardião, até os meninos (Mt
os rabinos estavam acostumados a dizer: "Cada folha de erva tem seu anjo."
Nesta passagem se alude indiretamente a uma crença particular
mantida por um grupo reduzido. Usualmente se estava de acordo em que os anjos eram imortais; mas alguns pensavam que viviam só um dia. Em
certas escolas rabínicas ensinava-se que "Deus cada dia cria uma nova companhia de anjos que lhe entoam uma canção para logo desaparecer". "Os anjos são renovados cada manhã e logo após adorar a Deus retornam ao rio de fogo de onde provêm." 4 Ed
Com uma angelologia tão desenvolvida existia o perigo real de que na crença popular se fizesse intervir os anjos entre Deus e os homens.
Nestas circunstâncias era necessário demonstrar que o Filho era muito superior a eles e que quem conhecia o Filho não necessitava nenhum
anjo mediador. O autor da Carta obtém seu propósito selecionando uma série de textos para ele probatórios, nos quais se atribui ao Filho um lugar superior ao que jamais foi dado a anjo algum. Os textos citados
são: Sl
Sl
citando da Septuaginta, a versão grega do Antigo Testamento, que nem sempre concorda com o original hebraico do qual provêm nossas traduções modernas.
Alguns destes textos probatórios nos resultam estranhos. Assim, por
exemplo, 2Sm
A doutrina dos anjos era uma bela construção mas não carecia de perigos. O autor da carta quer a todo custo evitar o perigo de colocar uma série de seres entre o homem e Deus; uma série de seres que não são Jesus e através dos quais os homens pretendam aproximar-se a Deus. Isto se vê claramente na crença judia de que os anjos traziam mensagens de Deus aos homens e levavam a Deus as orações destes. O cristianismo não tem necessidade de nenhum outro intermediário. Por causa de Jesus e de sua obra o acesso a Deus é direto.
O autor de Hebreus compreendeu a grande verdade que enuncia e que nós devemos lembrar sempre: que não necessitamos de ninguém, nem sequer de algum ser sobrenatural que nos leve a presença de Deus. Jesus Cristo derrubou toda barreira e nos abriu o caminho direto a Deus.
Dicionário
Anjos
(latim angelus, -i)
1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.
2. Figurado Criancinha.
3. Pessoa de muita bondade.
4. Figura que representa um anjo.
5. Criança enfeitada que vai nas procissões.
6. Mulher formosa.
anjo custódio
Religião
Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem.
=
anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.
Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn
Os anjos no Antigo Testamento
A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn
Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn
Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn
Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl
Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm
Os anjos como executores do juízo de Deus Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn
Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr
Anjos interlocutores Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc
Os anjos e o louvor a Deus Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl
Os anjos no período intertestamentário
Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.
Os anjos no Novo Testamento
No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc
Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt
Os anjos e a tentação de Jesus Durante a tentação, o Salmo
Os anjos e o tema do testemunho Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc
Os anjos e o dia do SenhorMateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt
Os anjos em cenas de morte e ressurreição Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc
Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt
Os anjos em outras referências nos evangelhos Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt
Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo
Os anjos no livro de Atos Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At
Os anjos nas cartas de Paulo Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef
Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co
Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm
Os anjos no livro de Hebreus Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb
Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe
Os anjos no livro de ApocalipseEm Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap
A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap
Sumário
A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.
Excelente
adjetivo Excessivamente bom; com ótima qualidade: filme excelente.Superior em seu gênero; perfeito, primoroso, exímio, inigualável: o jovem era um excelente aluno; ele se tornou um excelente presidente.
De sabor e qualidade apreciáveis; agradável: prato excelente.
Que chama a atenção; recreativo, interessante, envolvente, instrutivo: livro excelente.
Etimologia (origem da palavra excelente). Do latim excellens.entis.
Feito
adjetivo Realizado, consumado; constituído.Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Feito Ato; obra (Sl
Herdar
verbo transitivo Receber por herança: herdar uma grande fortuna.Adquirir por parentesco ou hereditariedade: herdou o caráter do pai.
Deixar em herança, legar: bens que os antepassados lhe herdaram.
Maís
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Nome
substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn
Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
διάφορος
(G1313)
de 1308; TDNT - 9:62,1259; adj
- diferente, variado no tipo
- excelente, insuperável
κληρονομέω
(G2816)
de 2818; TDNT - 3:767,442; v
- receber um lote, receber por fortuna ou sorte
- esp. receber uma parte de uma herança, receber como herança, obter pelo direito de herança
- ser um herdeiro, herdar
receber a porção designada, receber um porção loteada, receber como próprio ou como uma posse
tornar-se participante de, obter
κρείττων
(G2909)
comparativo de um derivado de 2904; adj
mais útil, mais vantajoso, mais aproveitável
mais excelente
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
ὅσος
(G3745)
pela reduplicação de 3739; pron
- tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
τοσοῦτος
(G5118)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo