Enciclopédia de Josué 15:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 15: 17

Versão Versículo
ARA Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe; este lhe deu a filha Acsa por mulher.
ARC Tomou-a pois Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe: e deu-lhe a sua filha Acsa por mulher.
TB Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, que lhe deu por mulher sua filha Acsa.
HSB וַֽיִּלְכְּדָ֛הּ עָתְנִיאֵ֥ל בֶּן־ קְנַ֖ז אֲחִ֣י כָלֵ֑ב וַיִּתֶּן־ ל֛וֹ אֶת־ עַכְסָ֥ה בִתּ֖וֹ לְאִשָּֽׁה׃
BKJ E Otniel, o filho de Quenaz, o irmão de Calebe, tomou-a; e ele entregou-lhe a sua filha Acsa por esposa.
LTT Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe; e deu-lhe a sua filha Acsa por esposa.
BJ2 Tomou-a Otoniel, filho de Cenez, irmão de Caleb, e este lhe deu sua filha Acsa por esposa.
VULG Cepitque eam Othoniel filius Cenez frater Caleb junior : deditque ei Axam filiam suam uxorem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 15:17

Números 32:12 exceto Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, e Josué, filho de Num, porquanto perseveraram em seguir ao Senhor.
Josué 14:6 Então, os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal; e Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: Tu sabes a palavra que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barneia, por causa de mim e de ti.
Juízes 1:13 E tomou-a Otniel, filho de Quenaz, o irmão de Calebe, mais novo do que ele; e Calebe lhe deu a sua filha Acsa por mulher.
Juízes 3:9 E os filhos de Israel clamaram ao Senhor, e o Senhor levantou aos filhos de Israel um libertador, e os libertou: Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, mais novo do que ele.
Juízes 3:11 Então, a terra sossegou quarenta anos; e Otniel, filho de Quenaz, faleceu.
I Crônicas 2:49 E a mulher de Saafe, pai de Madmana, teve a Seva, pai de Macbena e pai de Gibeá; e foi a filha de Calebe Acsa.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

CAMPANHAS MILITARES EGIPCIAS EM CANA

Faraós egípcios, já a partir do período do Reino Antigo (aprox. 2700-2160 a.C.), 8 realizaram campanhas militares na Ásia para proteger interesses políticos e militares de vulto em sua fronteira norte. Com base em várias estelas, anais, papiros, listas topográficas, inscrições em painéis com cenas de guerra, pinturas em túmulos e outros tipos de texto, sabemos de, talvez, até quarenta dessas campanhas. A maioria foi contra adversários hititas, arameus ou mitanianos. Entretanto, como a grande maioria dessas campanhas foi terrestre, Canaã/ Palestina também se viu involuntariamente envolvida nessas manobras como corredor de transporte e zona tampão.
Contudo, parece que, em algumas ocasiões, a batalha foi travada dentro de Canaã ou basicamente dirigida contra alvos cananeus. Essas escaramuças - com uma única exceção (Sisaque) - tendiam a ocorrer na principal rota de transporte/ comunicação que ligava o Egito à Mesopotâmia ou nas proximidades dessa rota, e a justificativa para sua ocorrência pode ter sido comercial.

TUTMÉS III

Uma dessas ocasiões foi no 22.° ano de Tutmés III (1457 a.C.), quando uma coalização siro-cananeia se reuniu em Megido, uma cidade estrategicamente situada. Para enfrentar esse desafio, Tutmés conduziu seu exército para o norte, até Gaza, que era a capital administrativa egípcia em Canaã e com frequência servia de base militar ou plataforma de onde o Egito lançava suas campanhas militares na Ásia.
Partindo de Gaza, o faraó marchou para o norte, adiante de Afeque e Socó, e chegou em Yaham. A essa altura, foi necessário tomar uma decisão tática importante.
Uma opção era o exército egípcio avançar mais para o norte, seja passando por um desfiladeiro, a oeste, existente na serra do Carmelo e que chegava no vale de Jezreel, em Jocneão, seja indo por um desfiladeiro a leste que entrava no vale, perto de Taanaque. Uma segunda opção era avançar direto para o norte, indo além de Aruna pelo denominado "passo de Aruna" (uádi 'Ara). Os generais que apresentaram relatório a Tutmés defenderam a primeira opção, sabendo que o passo do meio era um corredor muito estreito, que colocaria o exército egípcio numa posição potencialmente vulnerável, pois estaria espalhado por uma distância de mais de dezesseis quilômetros enquanto se deslocava para Megido, no norte. Por instinto, calculando que seus adversários pensariam como seus próprios generais, Tutmés adotou a segunda opção. Uma tropa pequena e secundária foi enviada através de cada um dos outros desfiladeiros, mas seu exército principal seguiu adiante de Aruna, diretamente até as vizinhanças de Megido. Seu instinto tático se revelou correto. Os siro-cananeus haviam de fato colocado suas tropas perto dos passos do oeste e do leste, mas não no passo do meio. Percebendo o erro de cálculo quase fatal, as forças da coalizão se retiraram rapidamente para Megido. Foi necessário o exército egípcio sitiar a cidade por cerca de sete meses, mas, por fim, obrigou seus inimigos a capitularem.

AMENHOTEP II

Cerca de 40 anos depois, Amenhotep II empreendeu uma campanha militar em Canaã, durante o nono ano de seu reinado (1419 a.C.), a qual parece ter sido dirigida contra insurgentes dali mesmo de Canaã.1% Indo pela mesma rota que Tutmés havia seguido anteriormente, Amenhote também marchou para o norte adiante de Gaza, Afeque, Socó e chegou a Yaham, onde fez uma parada temporária para realizar alguns ataques secundários para os lados da planície de Sarom, de onde tomou muito saque de guerra. Mas o principal objetivo de sua expedição o levou pelo "passo de Aruna", então pelo vale de Jezreel e, rumo ao leste, até a Baixa Galileia e a cidade de Anaarate (T. Rekesh?). Em menos de uma semana, Amenhotep infligiu derrota devastadora à cidade e, regressando, passou adiante de Megido e, por fim, chegou em Mênfis.

SETII

Vários documentos fazem referência a uma campanha empreendida por Seti I no início de seu reinado, talvez por volta de 1289 a.C., em parte contra alvos cananeus. Seti também viajou para o norte pela Grande Estrada Principal, passou adiante de Megido e então se dirigiu para o leste. Empreendeu um grande ataque contra a influente cidade de Bete-Sea e algumas das vilas ao redor, antes de lançar um assalto contra a cidade galileia de Yenoam. É plausível que, partindo de Yenoam, Seti tenha retornado pelo mesmo caminho até a altura de Megido, mas então prosseguiu sua campanha na direção norte, ao longo do litoral. Marchou adiante das cidades fenícias de Tiro e Ullaza, antes de se virar para o interior e chegar até Cades do Orontes, na Síria.

MERNEPTAH

Uma placa de granito negro de três metros foi originalmente inscrita com o registro das atividades de construção do faraó Amenhotep III e colocada no que, pelo que se presume, era seu templo mortuário, no oeste de Tebas. Mais tarde, o faraó Merneptah tomou essa placa, determinou que, no lado oposto, fosse gravada sua famosa vitória sobre os líbios e colocou a estela em seu próprio templo mortuário, próximo dali.
Na base da placa, aparentemente como um adendo no espaço que não havia sido utilizado, os escribas de Merneptah acrescentaram um breve poema comemorativo do triunfo do faraó sobre exércitos em Canaã. O texto menciona que ele havia derrotado por completo as cidades de Asquelom, Gezer e Yenoam e que havia devastado "Israel'1 Essa é a mais antiga referência extrabíblica ao "Israel" da Bíblia e, das referências conhecidas, é a única anterior ao século 8 a.C.
Vestígios da presença de Merneptah, nessa época, em Canaa foram descobertos em vários lugares dali. Uma corrente de marfim, com dois cartuchos com o nome do monarca, foi desenterrada em um estrato em Gezer, datado do final do século 13 a.C.; um cartucho de Merneptah numa presa de marfim foi descoberto em um estrato, datado do século 13 a.C., do complexo do templo de Ecrom; e o papiro Anastasi III, datado do final do século 13 a.C., contém um registro, datado do terceiro ano de Merneptah, que se refere aos "poços de Merneptah" situados "na cadeia de montanhas" - presumivelmente, de Canaal9 (Js 15:9-18.15 [lendo-se "Os pocos de Merneptah" (Lifta?) em vez da expressão redundante "os poços da água de Neftoa"). Com base nesses dados literários e arqueológicos, um itinerário plausível (ainda que hipotético) de uma campanha militar de Merneptah em Canaã, provavelmente por volta de seu quarto ano de reinado (1208 a.C.), o teria levado a vários lugares, como Gaza, Laquis, Ecrom, Gezer, Yenoam e talvez Lifta.

SISAQUE

A Bíblia (1Rs 14:25-28; 2Cr 12:2-12) e o alto-relevo de uma batalha empreendida pelo faraó Sisaque (Shoshenq l), encontrado em Karnak, no Egito, permitem inferir uma campanha militar do monarca em Canaa. Nenhuma das duas fontes apresenta um itinerário exato, de maneira que é necessário fazer uma reconstrução hipotética da campanha.
Com base nos registros do próprio Sisaque, parece que ele utilizou uma rota diferente e chegou a muitas outras cidades que seus predecessores não haviam alcançado, de modo que é possível que sua motivação também tenha sido outra. O que quer que tenha acontecido, parece que Sisaque conduziu seu exército para o norte, chegando até Gaza, onde o dividiu. Um contingente egípcio foi para o leste, adiante de Yurza e Gerar, e atravessou todo o Neguebe. Com base nos registros de guerra de Sisaque, parece que o faraó estava bastante preocupado com o Neguebe; seus escribas se referiram repetidas vezes ao Neguebe ou a lugares situados ali (e.g., Arade, Ezem e talvez Cades-Barneia). Hoje sabemos da existência de mais de 60 fortalezas do século 10 a.C. espalhadas por todo o Neguebe, construídas, talvez por Salomão, para servirem de fortalezas para caravanas comerciais e/ou militares. Muitas delas foram destruídas ou então abandonadas perto do fim do século 10 a.C., o que muitos estudiosos atribuem à campanha de Sisaque.
Ao que parece, o outro contingente militar de Sisaque partiu de Gaza na direção norte até chegar ao centro da Palestina. Nos painéis em que Sisaque conta seus triunfos, ele reivindica ter vencido as seguintes localidades (as quais podem ser relevantes na reconstrução do itinerário): Gezer (registro n.° 12), Aijalom (registro n.° 26), Bete-Horom (registro n.° 24), Ouiriate-learim (registro n.° 25), Gibeão (registro n.° 23), Gofna (registro n.° 64), Tapua (registro n.° 39), Tirza (registro n.° 59), rio Jordão (registro n.° 150), Adã (registro n.° 56), Sucote (registro n.° 55), Penuel (registro n.° 53), Maanaim (registro n.° 22), Reobe (registro n.° 17), Bete-Sea (registro n.° 16), Suném (registro n.° 15), Taanaque (registro n.°
14) e Megido (registro n.° 27).
Esses dados dão a entender que, partindo dos arredores de Ecrom e Gezer, Sisaque seguiu uma ou mais rotas para o interior, chegando até a região de Gibeão e Jerusalém, de onde manobrou para o norte. No devido momento se voltou para o leste, atravessando o rio Jordão, e percorreu uma certa distância ao longo do vale do rio Jaboque. Depois disso, deve ter retornado pelo mesmo caminho até o lado oeste do Jordão e marchado para o norte até a entrada do vale de Jezreel, perto de Bete-Sea. Ao que parece, mudou o curso e foi para o oeste, e, por fim, dirigiu-se para o imponente sítio de Megido (um pedaço de uma estela de vitória de Sisaque foi descoberta ali).
É possível que, partindo de Megido, tenha feito uma breve incursão na Galileia e no sul da Fenícia. Também parece que foi de Megido que começou a viagem de volta para casa, passando ao longo do caminho pelas localidades de Aruna, Yaham e Socó.

CAMPANHAS MILITARES EGIPCIAS EM CANA
CAMPANHAS MILITARES EGIPCIAS EM CANA
O tell de Megido fica numa posição elevada, está solidamente fortificado e situa-se numa posição estratégica, perto do "passo de Aruna" (uádi Ara), entre o vale de Jereel/Esdraelom (em primeiro plano na fotografa) e o monte Carmelo (ao fundo).
O tell de Megido fica numa posição elevada, está solidamente fortificado e situa-se numa posição estratégica, perto do "passo de Aruna" (uádi Ara), entre o vale de Jereel/Esdraelom (em primeiro plano na fotografa) e o monte Carmelo (ao fundo).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
3. A Herança de Judá (15:1-63)

  1. A fronteira de Judá (15:1-12). Algumas dessas cidades e fronteiras são difíceis de se identificar por causa das muitas mudanças ocorridas com o passar dos séculos. Freqüentemente os nomes foram mudados; algumas cidades, sepultadas debaixo de suas próprias ruínas e foram totalmente esquecidas. Esses fatos não invalidam de modo al-gum a autenticidade do registro. A arqueologia continuamente torna conhecidos os luga-res que, por séculos, têm sido nada mais que nomes nesse registro. Do mesmo modo, a geografia natural da terra ajuda a dar algumas idéias gerais das localizações. Parece bastante provável que "a grande parede montanhosa que se estende do mar Morto até a região sul de Reobote formava a natural e reconhecida fronteira da Palestina". 2

A sorte da tribo dos filhos de Judá (1) é a primeira a ser determinada. Josué cuidadosamente delimitou as fronteiras. Judá era a maior de todas as tribos e, conforme provado pela história, foi a mais importante delas. De Judá viriam os reis que descende-riam de Davi, bem como o Messias. Aquelas pessoas preservariam a verdadeira adoração a Deus. Josué determinou quase metade da parte sul de Canaã a esta tribo. Mais tarde, as terras concedidas a Simeão e Dã foram tiradas do meio daquela tribo (cf. 19.1,41-46). A proeminência dada a Judá também está de acordo com a profecia proclamada por Jacó em Gênesis 49:8-12. Rodeia (3) tem o sentido de traçar um círculo ou fazer uma volta.

Segundo as suas famílias (12) sugere a provisão que Deus faz para o seu povo. Quando muito é necessário, muito é disponibilizado. Esse foi o princípio sobre o qiial o maná foi dado (cf. Êx 16:16). No Novo Testamento, o suprimento da graça de Deus é dado à luz da necessidade. Paulo recebeu uma certeza: "A minha graça te basta" (2 Co 12.9).

  1. A parte de Calebe e Otniel (15:13-19). O registro afirma que Calebe recebeu uma parte no meio dos filhos de Judá (13; cf. 14:6-15). Esta expressão sugere que Calebe não era originalmente um membro da família escolhida de Deus. Contudo, isto certa-mente manifesta a disposição do Senhor de receber todo aquele que vem a Ele.

Depois de Calebe ter expelido alguns dos gigantes (14), ele lançou uma oferta: Quem ferir a Quiriate-Sefer e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher (16). Muito provavelmente ele estava ciente do interesse que Otniel tinha por aquela moça, de modo que não se surpreendeu quando o jovem aceitou o desafio. O amor de Otniel pelo prêmio colocado diante dele sem dúvida serviu de grande estímulo para que ele execu-tasse esta difícil tarefa (17). Obviamente ele ganhou o respeito de Calebe e conseguiu para si uma esposa. O casamento entre primos não era proibido nos tempos bíblicos.

Acsa logo percebeu a necessidade de ter direito a alguma fonte de água. Ela sugere um plano para o seu marido (18) e, depois de compartilhá-lo com seu pai, eles receberam as fontes superiores e as fontes inferiores (19). É digno de nota o fato de que Calebe deu generosamente aquilo que havia recebido. A moça recebeu mais do que havia pedido.

Várias facetas de uma vida familiar plena são sugeridas neste relato. (1) Os mem-bros da família, individualmente, sentem-se livres para compartilhar uns com os outros suas esperanças e necessidades. Esta prática mantinha os mal-entendidos em um nível mínimo.

  1. Havia amor e submissão refletidos por Acsa em seus relacionamentos tanto com seu marido como com seu pai. Ela fez um pedido razoavelmente polido (18,19).
  2. A generosidade e o amor são refletidos na resposta de Calebe. Ele concedeu à filha o pedido feito por ela, com liberalidade e graciosidade. Uma vida familiar completa sempre enriquece a comunidade da qual ela faz parte.

c. As cidades de Judá (15:20-63). Esta longa lista de cidades é dividida em doze partes. Elas estavam localizadas em quatro regiões geográficas principais: a terra do sul, as planícies próximas do mar Mediterrâneo, as montanhas e o deserto de Judá. Aparentemente alguns desses lugares não possuem grande extensão e nem mesmo qual-quer importância. O fato de eles aparecerem arrolados aqui revela o cuidado tomado em estabelecer a herança da tribo dos filhos de Judá (20).

Neste registro admite-se que não puderam, porém, os filhos de Judá expelir os jebuseus que habitavam em Jerusalém (63). É claro que esta não é a palavra final em relação aos jebuseus. Chegou o dia quando eles foram completamente subjuga-dos (cf. 2 Sm 5.6,7). Às vezes a obra de Deus avança vagarosamente. Todavia, "o seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração" (Dn 4:3). A impie-dade não pode durar para sempre. Mais cedo ou mais tarde ela deve ser eliminada.

Ao tempo em que este registro foi feito, habitaram os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém até ao dia de hoje (63). Talvez esta afirmação indique que os israelitas estavam dispostos a permitir isso. Contudo, não há indicação de que esta con-dição tenha sido a vontade de Deus. Josué disse: "Deus... de todo lançará de diante de vós... os jebuseus" (Js 3:10). Não puderam, porém, os filhos de Judá expelir os jebuseus (63). Por quê? Será possível não ter havido fé suficiente por parte de Judá, o que resultou em fraqueza (cf. Mt 13:58-14.31; Mac 6,5) ? O povo de Deus nunca é forte até que o pecado seja erradicado.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Josué Capítulo 15 versículo 17
Otniel foi o primeiro “juiz” em Israel, de acordo com Jz 3:9.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
*

15.1-63

O primeiro território a oeste do rio Jordão a ser descrito foi o de Judá, antecipando a importância dessa tribo na história posterior de Israel como a tribo de Davi, e, finalmente, a tribo do Messias vindouro (Is 11:1; ver também Gn 49:8-12). Os nomes dos lugares não podem ser identificados. Além disso, a alocação nunca foi seguida completa ou exatamente. A promessa divina nunca foi plenamente concretizada na experiência de Israel no Antigo Testamento. Ver Introdução: Características e Temas.

* 15:1

a sorte. Ver 14.2 e 18.6. O método de lançar as sortes não é especificado. O que importa é que as terras não foram divididas por decisão humana (Pv 16:33; 18:18).

* 15:8

Jerusalém. Jerusalém ficava fora do território de Judá até a cidade ser, finalmente, capturada por Davi (2Sm 5:7).

* 15:14

filhos de Enaque. Ver nota em 11.21,22.

* 15:17

Otniel. Ver Jz 3:7-11, quanto ao seu papel posterior de juiz.

* 15.20-62

Estes versículos dão uma lista detalhada de cidades conferidas a Judá. Embora muitas delas não possam mais ser identificadas, a extensa enumeração é uma clara representação da promessa de Deus (21.45).

* 15:20

herança. Ver nota em 1.6.

* 15:63

Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar. Esta breve nota sobre o fracasso da tribo de Judá é um lembrete de que as promessas de Deus não estavam ainda completas. Ainda restava um pouco para ter cumprimento dessas promessas (21.45, nota). A vitória sobre os jebuseus, em Jz 1:8, aparentemente não foi uma vitória permanente (conforme Jz 1:21).

até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
15:4 Note-se que estes limites e esta descrição da terra prometida eram bem específicos. Deus havia dito ao Israel com exatidão o que fazer e também tinha suprido perfeitamente suas necessidades. Não tinham desculpa para a desobediência.

15.16-19 Otoniel se converteu no primeiro juiz do Israel depois da morte do Josué (Jz 1:13; Jz 3:9-11). Jogou um papel importante na reforma do Israel ao afugentar a um inimigo opressivo e fazer retornar a paz à terra. Assim que o legado de fidelidade do Caleb passou à próxima geração.

15:19 Acsa pediu ao Caleb fontes de águas já que sua terra estava no sul e era muito árida. Provavelmente Caleb acessou a seu pedido como um presente de bodas (veja-se 15.17).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
2. Limites de Judá (15: 1-63)

1 E a sorte à tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, foi até o termo de Edom, até o deserto de Zim para o sul, na extremidade do sul. 2 E seu termo meridional, desde a extremidade de o Mar Salgado, da baía que dá para o sul; 3 e saiu em direção ao sul da subida de Acrabim, e passa a Zim, e subiram pelo sul de Cades-Barnéia, e passa por Hezrom, e subiu para Adar, e vira para Carca; 4 e repassada para Azmon, e saiu junto ao ribeiro do Egito; e as saídas da fronteira estavam no mar.: este será o vosso limite sul 5 E o termo oriental é o Mar Salgado, até o fim do Jordão. E a fronteira do setentrional, partindo da baía do mar no final do Jordão; 6 ea fronteira foi até Bete-Hogla, e passa pelo norte de Bete-Arabá; ea fronteira foi até a pedra de Boã, filho de Rúben; 7 ea fronteira foi até Debir desde o vale de Acor, para o norte em direção a Gilgal, que está defronte da subida de Adumim, que está na lado sul do rio; ea fronteira repassada para as águas de En-Semes, e as suas saídas estavam em En-Rogel; 8 e da fronteira subiram o vale do filho de Hinom até o lado do jebuseu (isto é, Jerusalém ); ea fronteira subiu ao topo do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está na extremidade do vale de Refaim norte; 9 e da fronteira se estendia desde o topo da montanha até a fonte das águas de Nephtoah, e saiu para as cidades do monte de Efrom; ea fronteira estendido para Baalá (que é Quiriate-Jearim); 10 e da fronteira virou sobre a partir de Baalá oeste até o monte Seir, e passa até o lado do monte Jearim ao norte (o mesmo é Quesalom), e desceu a Bete-Semes e passa por Timna; 11 e da fronteira saiu até o lado de Ecrom; ea fronteira estendido para Shikkeron, e passando o monte de Baalá, e saiu em Jabneel; e as saídas da fronteira estavam no Mc 12:1 E o termo ocidental é o grande mar, e da fronteira do mesmo . Este é o termo dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.

13 , a Calebe, filho de Jefoné, deu uma parte no meio dos filhos de Judá, segundo a ordem do Senhor a Josué, mesmo Quiriate-Arba, porque Arba era o pai de Anaque (esta é Hebrom). 14 E Calebe expulsou fora dali os três filhos de Anaque.: Sesai, Aimã e Talmai, os filhos de Anak 15 E dali subiu contra os moradores de Debir: agora o nome de Debir era outrora Quiriate-Sefer. 16 E disse Calebe: Quem ferir a Quiriate-Sefer, ea tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher. 17 e Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, que ele; e deu-lhe a sua filha Acsa por mulher. 18 E Sucedeu que, quando ela veio a ele , que o levou a pedir a seu pai um campo: e ela desceu do do seu jumento; e Caleb disse-lhe: Que queres? 19 E ela disse: Dá-me uma bênção; para que me tenhas definido na terra do Sul, dá-me também fontes de água. E ele lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.

20 Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.

21 E as cidades mais remotas da tribo dos filhos de Judá, em direção à fronteira de Edom no Sul Cabzeel, e Eder, e Jagur, 22 e Kinah e Dimonah e Adadah, 23 e Quedes, e Hazor, e Ithnan, 24 Zife, Telem, e Alote, 25 e Hazor-hadattah e Kerioth-Hezrom (o mesmo é Hazor), 26 Amam e Sema, e Moladá, 27 e Hazar-gaddah e Heshmon, em Bete-Pelete, 28 e Berseba Hazar-Sual, e Biziothiah, 29 de Baalá, e IIM e Ezem, 30 e Eltolad e Chesil, e Horma, 31 e Ziclague, e Madmana e Sansannah, 32 e Lebaote e Shilhim, e Ain, e Rimon: todas as cidades são vinte e nove anos, com as suas aldeias.

33 Na planície, Estaol e Zorá, Asná e Zanoa, e En-Ganim, Tapua, Enam, 35 Jarmute, e Adulão, Socó e Azeca, 36 e Saraim e Aditaim e Gedera e Gederotaim; catorze cidades com suas aldeias.

37 Zenan e Hadashah, e Migdalgad, 38 e Dilean e Mispa, e Jocteel, 39 Laquis, e Bozcate, e Eglon, 40 e Cabbon e Lahmam e Chitlish, 41 Gederote, Bet-Dagon, e Naamá, e Makkedah; dezesseis cidades com suas aldeias.

42 Libna, Eter e Ashan, 43 e Iftá e Asná e Nezib, 44 e Queila, e Aczibe, e Maressa; nove cidades com suas aldeias.

45 Ecrom, com as suas vilas e aldeias; 46 desde Ecrom até o mar, todos os que estavam ao lado de Ashdod, e as suas aldeias.

47 Ashdod, as suas vilas e aldeias; Gaza, as suas vilas e aldeias; até o ribeiro do Egito, e do grande mar, e da fronteira do mesmo .

48 E na região montanhosa: Samir, Jatir, Socó, 49 e Dannah, e Quiriate-sannah (o mesmo é Debir), 50 e Anabe, Eshtemoh e Anim, 51 e Goshen, e Holon e Gilo ; onze cidades com suas aldeias.

52 árabe, Dumá, Eshan, 53 e Janim, Bete-Tapua, Aphekah, 54 e Humtah, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior; nove cidades com suas aldeias.

55 Maon, Carmel, e Zife, e Jutah, 56 e Jezreel, e Jokdeam e Zanoa, 57 Kain, Gibeá e Timna; dez cidades e as suas aldeias.

58 Halul, Bete-Zur, e Gedor, 59 e Maarate, Bete-anoth e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.

60 Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim), e Rabá; duas cidades e as suas aldeias.

61 No deserto, Beth-Arabá, Midim e Secaca, 62 e Nibsã, Cidade do Sal e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.

63 E, como para os jebuseus, os habitantes de Jerusalém, os filhos de Judá não poderia expulsá-los, mas estes ficaram habitando com os filhos de Judá em Jerusalém, até o dia de hoje.

O limite sul correu da ponta sul do Mar Morto ao sudoeste até um ponto próximo Cades-Barnéia, a noroeste ao longo do rio do Egito até o Mediterrâneo. O limite norte começou na foz do rio Jordão e seguiu uma linha irregular oeste, até à costa. O limite passou pelo Vale do Hinnon, que foi na fronteira sul de Jerusalém. O Mar Morto era a fronteira leste, enquanto o Mediterrâneo foi o limite ocidental.

Dentro deste território Caleb veio a possuir a sua herança. Ele tomou Hebron e prometeu a sua filha, Acsa, a quem levou Debir. Othniel tomou a cidade e se casou com a filha. Ela, então, pediu um "presente" (v. Js 15:19 , margem) de seu pai. Ela disse: Tu me deste uma terra do Sul, dá-me também fontes de água (v. Js 15:19 ).

A água era escassa no país sul, planalto conhecido como o Neguev. Para ser localizado onde um não tem acesso a água fez viver pouco mais do que existente. A filha de Caleb viu que algo mais importante do que era necessário terra. A água também foi necessário.

A história parece fornecer uma analogia da vida. A vida precisa de mais do que um local; ele deve ter alimento de renovação espiritual. Indivíduos, famílias e igrejas achar que não há mais vida do que um local onde se pode construir. Deve haver oportunidades para o refrigério espiritual e moral.

A tribo de Judá teve muitas cidades na sua herança. A cidade de Jerusalém estava ao lado da fronteira norte de Judá, uma vez que passou pelo Vale do Hinnon. Aparentemente, Judá fez uma tentativa séria para expulsar os jebuseus, mas não teve sucesso.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
  1. Calebe, o vencedor

Isso nos leva ao nosso estudo de Js 14:0. Josué estava dando a cada tribo sua herança especial, e Calebe pediu a sua parte. Ele lem-bra Josué da promessa do Senhor (14:6-9), pois, apenas fundamenta-dos na Palavra de Deus, podemos tomar posse de nossas bênçãos. Observe o testemunho glorioso de força que Calebe dá (14:10-11). A pessoa de fé é aquela que tem força. Quarenta e ci nco anos depois do fra-casso da nação em Cades-Barnéia, Calebe já tem 85 anos, contudo ele está ansioso em tomar posse de sua herança para a glória de Deus. É triste quando os crentes permitem que a "idade avançada" os torne queixosos, quando deveriam (como Calebe) ser conquistadores.

"Dá-me este monte" (14:12). Calebe era um homem de visão es-piritual, como também tinha vitali-dade espiritual, e essas duas quali-dades levaram-no à vitória espiritu-al. Deus prometera-lhe a herança, e Calebe tinha fé de que ele cumpri-ría sua promessa (veja Rm 4:20-45). Calebe estava capacitado para ex-pulsar os habitantes de sua herança Js 15:13-6), os próprios "gigantes" de quem os dez espiões descrentes tiveram medo (Nu 13:28,Nu 13:33). A des-crença vê os gigantes; a fé vê Deus. A descrença depende do "senso co-mum" do homem; a fé repousa to-talmente na Palavra de Deus.

Otniel, sobrinho de Calebe, ajudou-o em uma de suas conquis-tas (Js 15:15-6) e recebeu a filha de Calebe por esposa. Mais tarde, esse homem torna-se o primeiro juiz de Israel (]z 3:9ss) e, dessa maneira, exerce a liderança da família. A fi-lha de Calebe retrata uma verdade espiritual maravilhosa. Ela, depois de seu casamento com Otniel, re-torna a seu pai para pedir mais uma bênção (15:18-19). Calebe dera-lhe uma terra, mas ela também queria fontes de água para nutrir a terra. O cristão deve continuar, com alegria, a pedir ao Pai as bênçãos mais exce-lentes, especialmente as "fontes es-pirituais" que irrigam a vida produ-tiva. A terra que Deus nos dá nunca frutificará sem as fontes de água (Jo 7:37-43).

Que diferença faz para a vida do crente perseverar "em seguir ao Senhor" e em exercitar a fé na Pa-lavra. A dedicação e a fé de Cale-be salvaram-lhe a vida, deram-lhe uma herança, venceram o inimigo e possibilitaram que enriquecesse a família pelos anos por vir. Com certeza, o Senhor espera que os cristãos de hoje sejam vencedo-res; na verdade, Paulo afirma que "somos mais que vencedores" (Rm 8:37). Josué e Calebe venceram com armas físicas e tomaram posse de uma herança material, mas nós vencemos com armas espirituais (2Co 10:3-47) e tomamos posse de nossa herança espiritual em Cristo (Ef 1:3). Os cristãos devem vencer por meio da fé em Cristo (1Jo 5:4). Temos de vencer o mundo (1Jo 5:5), as falsas doutrinas (1Jo 4:1-62) e o Maligno (1Jo 2:13-62). Cristo já venceu Satanás (Lc 11:21 -22) e o mundo Qo 16:33, portanto apenas precisamos afirmar a vitória dele por meio da fé. Observe, nas cartas às sete igrejas (Ap 2—3), as mui-tas promessas àqueles que vencem: "O vencedor herdará estas coisas" (Ap 21:7).

Da mesma forma que Calebe, nós vencemos o inimigo e toma-mos posse da herança: (1) devemos entregar-nos totalmente ao Senhor;

  1. devemos conhecer as promes-sas dele e crer nelas; (3) devemos manter o coração e a mente fixos na herança; (4) devemos depender de Deus para conseguir vitória. "Gra-ças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15:57).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
15.1 Edom, "vermelho" (conforme Gn 32:3), era a terra dos descendentes de Esaú, irmão de Jacó. Zim. "Terra baixa".

15.2 Mar Salgado. Veja 12.3n.

15.3 Subida de Acrabim (heb maaleh acrabbim), lit. "subida de escorpiões" (conforme Nu 34:4).

15.4 Hezrom (equivalente a Hazor,
25) - "cercado" ou "sitiado" (Gn 46:12). Adar, "altura, ou "honra" (Nu 34:4; conforme o mês de Adar, Ed 6:15). Carca, "ravina". O nome é acompanhado de artigo definido e pode ser um substantivo comum com o significado de "ravina". Asmom (é o mesmo que ."Aznom", Nu 34:4, Nu 34:5) - "forte" ou "robusto".

15.5 Baía (heb lashon, lit. "a língua"). A mesma palavra é usada em 15.2 e 18.19.

15.6 Bete-Hogla "Casa da perdiz". É uma aldeia a sete quilômetros e meio a sudeste de Jericó. Bete-Arabá, "casa do deserto". Boã, "polegar" (dedo grande, conforme 18.17).

15.7 Acor é o lugar onde Acã e sua família foram apedrejados (7.26). GilgaL Alguns pensam que todos os acampamentos de Israel eram chamados "Gilgal" (conforme 5.9). Este pode ser o mesmo lugar mencionado em 4.19 ou pode ser outro, não há certeza sobre esta questão. Adumim, "lugares vermelhos" ou "objetos vermelhos". En-Semes, "fonte do sol". Fonte de Rogel (heb en-rogel), "fonte do espia", ou "pisoeiro".

15.8 Hinom, "lamentação". Neste lugar os pais faziam passar seus filhos pelo fogo, em sacrifício a Moloque (conforme Lv 18:21; 2Cr 28:3; 2Cr 33:6; nota sobre Jr 19:6; 19.35).

15.12 Mar grande, i.e., o Mediterrâneo, significa o Mar Interior, ou "Mar no Meio do Mundo”, cf.Nu 34:6. Também era denominado o "Mar Ocidental" (Dt 11:24); "Mar dos Palestinos" (Êx 23:31). Mediterrâneo é o nome moderno.

15.14 Enaque, "pescoço comprido" (cf.Nu 13:22; Js 11:21). Sesai, "nobre" (Nu 13:22). Aimã, "irmão da mão direita" (Nu 13:22). Talmai, "corajoso" (cf.Nu 13:22; Jz 1:10).

15.15 Debir. Veja 10.38n. Quiriate-Sefer "cidade de livros".

15.16 Acsa é a filha de Calebe, filho de Jefoné (conforme Jz 1:12-7). Em 1Cr 2:49 é a filha de Calebe, filho de Hezrom. Pode ser o mesmo Calebe ou outro que está em vista.

15.17 Otniel, "leão" ou, "força de Deus". Segundo Jz 1:13 ele era filho de Quenaz, o irmão de Calebe.

15.19 Presente. A palavra é beraca, lit. "bênção". É usado no sentido de presente, pelo fato de que a bênção conferiu benefícios à pessoa abençoada (Dt 28:1-5; 11-12).

15.21 Cabzeel, "Deus traz junto". Eder, "rebanho". Jagur, "alojamento" ou "hospedaria".

15.22 Quiná, "canto fúnebre" ou "canção matinal". Dimona, é, provavelmente, igual a Dibom (13.9). Adada, "festival" ou "fronteira".

15.23,24 Itnã, "perene" ou "lugar forte". Zife, "lugar de refinar". Duas cidades tinham este nome na Palestina; esta, no sul de Judá, e a outra, nas montanhas de Judá perto do Carmelo (15.55), conforme 1Sm 23:14-9. Telém, "opressão". Bealote, "donas".

15.25 Hazor-Hadata. Hazor significa "cercado" ou "corte". Hadata significa "novo". Há, pelo menos, cinco cidades com o nome de Hazor (conforme 11.1; 15.23; 15.25;Ne 11:33; Jr 49:28.

15.32 Aim. É provável que seja parte do nome, "Aim-Rimom". O significado seria, então, "a fonte de Rimom". Rimom, "Trovejador", era nome de um deus dos sírios (2Rs 5:18). 15.63 Jerusalém (10,1) fazia parte da herança de Benjamim, mas foi conquistada e tornada por Judá, que a destruiu (Jz 1:8) Uma indicação da data antiga do livro de Josué não menciona esta conquista. Mais tarde foi retomada pelos jebuseus, que a reconstruíram. Foi tomada novamente por Davi, que então a fez sua capital (2 Sm 6-10).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
b) O território de Judá (15:1-63)
A descrição é dividida em duas partes: (1) Os v. 1-20 correspondem em sua estrutura às descrições do cap. 18, mas apresentam somente as divisas, com um comentário acerca da herança dos queneus-quenezeus (v. 1319). (2) Os v. 21-62 são uma lista de cidades divididas em dez distritos; a LXX preserva um décimo, o distrito de Belém-Tecoa, e há razões para pensar que a estrutura reflita uma organização em 12 distritos do reino de Judá junto com Benjamim ocidental (no reinado de Josafá?). v. 3. Cades\ o nome está preservado em Ain Qedeis, mas Ain Qudeirat (a 8 quilômetros ao norte) é o oásis principal do conjunto.

v. 12. A região costeira nunca foi totalmente ocupada; a descrição das divisas, ao contrário da lista de cidades, é uma declaração de intenção, e não o registro da posição histórica real. v. 4. deles-, assim a LXX; o “de vocês” no hebraico é um indicador interessante de um documento original semelhante, se não idêntico, ao usado em Nu 34:1-4.

v. 18. desceu: LXX: “clamou” (aqui e em Jz 1:14); em Jz 4:21, “penetrou” (NVI). ela o pressionou', algumas versões invertem sujeito e objeto; de qualquer forma, parece que Otoniel não estava disposto a olhar os dentes de um cavalo dado. v. 32. A discrepância na contagem indica um problema não resolvido da restauração do texto. v. 36. Gederotaim talvez seja um nome posterior de Gederá. v. 60. Rabá\ provavelmente Bete-Semes (egípcio Rubute). v. 63. jebuseus: Jerusalém ficava, estritamente falando, no território de Benjamim (assim Js 18:28); mas a observação aqui é relevante para Judá (v. Jz 1:21 no seu contexto). A relação dos jebuseus com Jerusalém reflete a época dos juízes; v. Jz 19:10Jz 19:11; 2Sm 5:6 e comentário de Js 11:3.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Josué Capítulo 13 do versículo 1 até o 34

III. Divisão da Terra Prometida. 13 1:22-34'>13 1:22-34.

Esta grande porção de Josué apresenta com detalhes geográficos a distribuição da terra feita entre as tribos, com os limites das futuras possessões das tribos e geralmente com uma enumeração das cidades nelas contidas. Conforme Kaufmann argumentou, a distribuição da terra foi um ato de política nacional feita pelas tribos que conquistaram Canaã, começada enquanto os israelitas ainda se encontravam em seu acampamento base em Gilgal (op. cit., pág. 25).

É importante reconhecer que as tribos ainda não tinham colonizado suas porções quando estas listas foram esboçadas, Na verdade os danitas não se estabeleceram permanentemente em seu território designado; Efraim não conquistou nem colonizou Gezer (Js 16:3, Js 16:10; Js 21:21); e os benjamitas jamais conquistaram ou desfrutaram da ocupação exclusiva de Jerusalém, embora esta cidade fosse destinada a Benjamim (Js 18:28). Além disso, o fato de Ofra e Ofni, cidades pertencentes a Benjamim (Js 18:23, Js 18:24), ficarem a 4,8kms ou 6,4kms ao norte da fronteira de Efraim, aponta para um período precoce antes de qualquer problema tribal. Assim as listas dos territórios tribais não podem ser listas de cidades e distritos dos reinos de Judá e Israel, quer do período de Josias (de acordo com Alt, Noth, Mowinckel) quer do período de Josafá (de acordo com Cross, Wright, considerando Is Js 15:21-62; Is 13:8-33). O retorno de seus soldados depois de ajudarem a conquistar Canaã foi descrito no capítulo 22. No cumprimento das bênçãos tribais pronunciadas por Jacó (Gn 49:1, Gn 48:22; Is 24:32), Siló, onde estava localizado o Tabernáculo (Js 18:1), ficava no território de Efraim, sendo escolhido este sítio estratégico na região montanhosa por causa de sua defensibilidade e sua localização central para todas as tribos.

Entre Judá e Efraim, mais tarde foi concedido um território a Benjamim (Js 18:11-28) e, na direção do Mediterrâneo, para Dã (18:40-48), As tribos restantes – Zebulom, Issacar, Aser e Naftali – tiraram sortes ao mesmo tempo pelos territórios ao norte de Manassés nas regiões de Jezreel e Galiléia (Js 19:10-39). Além das porções tribais, foram indicadas cidades de refúgio e as cidades dos levitas (20:1 - 21:42). O método de distribuição da terra para as sete últimas tribos foi o de lançar sortes diante do Senhor (Js 18:6; veja comentário sobre Js 7:16-18). As seções, com suas fronteiras, sem dúvida foram predeterminadas a seguirem ao longo de linhas naturais de defesa segundo uma comissão especial, escolhida para delinear a terra restante (Js 18:4-9).

A partilha da terra não foi tarefa fácil, mas complexa, que exigia orientação cuidadosa e considerável período de tempo.


Moody - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63

Josué 15

D. O Território da Tribo de Judá. Js 15:1-63, Jz 1:20.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
c) Território de Calebe e Judá (Js 14:1-15.63).

Cumpre-se a promessa feita a Calebe (cfr. Dt 1:36; Nu 14:24, Nu 14:30), que solicita a rica e forte cidade de Hebrom, no território de Judá.

>Js 15:15

Em 15:15-19 descreve-se o entusiasmo com que procurou desenvolver a sua herança, ajudado pelo parente Otniel, que se tornou seu genro. Enumeram-se as fronteiras das cidades de Judá e frisa-se a dificuldade em tomar a cidade de Jerusalém (63). Planícies (15.33). Deviam ser as da costa ocidental. Montanhas (15.48). Eram as terras altas no centro. Deserto (61). Entendia-se aqui por "deserto" os declives das colinas que davam para o Arabah ou planície do Jordão.


Dicionário

Acsa

anel no tornozelo

Filha de Calebe, o qual prometeu que quem capturasse Quiriate-Sefer casar-se-ia com ela (Js 15:16; Jz 1:12). Otniel tomou a cidade e desposou Acsa. Calebe dera a ela terras no Neguebe; por isso, algum tempo depois ela rogou que lhe desse uma propriedade que tivesse mananciais de água. Ele atendeu seu pedido (Js 15:19).


Acsa [Correntinha de Tornozelo ?] - Filha de Calebe, dada em casamento a Otniel, seu primo (Jz 1:12-13).

Calebe

-

Filho de Jefoné (Nm 13:6). Um dos dozes espias que, um de cada tribo, foram enviados à terra de Canaã para examiná-la acontecendo este fato no segundo ano do Êxodo. Calebe representava a tribo de Judá. Ele e Josué foram os únicos que voltaram com boas notícias acerca do país que iam habitar, e esse seu otimismo desagradou tanto ao povo israelita, com medo de efetuar a conquista de Canaã, que por pouco não foram apedrejados. Deus castigou a rebeldia do povo, determinando que, dos israelitas de vinte anos de idade para cima, apenas Josué e Calebe teriam permissão de entrar na terra prometida. Quando Calebe era de oitenta e cinco anos de idade, ele reclamou a posse da terra dos enaquins, Quiriate-Arba ou Hebrom, e a vizinhança do país montanhoso (Js 14). Ele expulsou de Hebrom os três filhos de Enaque, e deu a sua filha Acsa a seu irmão mais novo otniel, como recompensa por ter tomado Quiriate-Sefer (isto é Debiri (Js 15:14-19Jz 1:11-15). Crê-se que Calebe era cananeu por nascimento, tendo sido a tribo dos quenezeus, à qual ele pertencia, incorporada na de Judá (Js 14:6-14).

1. Calebe, da tribo de Judá, era filho de Jefoné, o quenezeu (Nm 32:12). Moisés o escolheu para representar esta tribo no grupo dos doze homens enviados a espiar Canaã (Nm 13:6). A terra que viram era muito fértil; trouxeram grandes cachos de uva e relataram sobre a riqueza e a prosperidade da região; entretanto, descobriram que a área era também ocupada por povos temíveis — principalmente os descendentes do gigante Enaque, que viviam próximos a Hebrom. Dez dos espias voltaram desapontados e convencidos de que jamais conseguiriam vencer uma batalha contra aqueles povos; por causa disso, voltaram-se contra Moisés. Os israelitas, ao ouvir o relatório, argumentaram que melhor seria se tivessem ficado no Egito (Nm 13:26-29; Nm 13:31-14:4).

De todos os espias, somente Calebe e Josué tiveram fé suficiente em Deus para saber que Ele os capacitaria a conquistar Canaã. Primeiro, deram um relatório alternativo a Moisés e então apelaram para o povo. A total confiança deles na soberania do Senhor foi proclamada em voz alta diante de todos, nesse discurso: “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará. É uma terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo dessa terra, porque como pão os devoraremos. A proteção deles se foi, mas o Senhor está conosco. Não os temais” (Nm 14:7-9).

Como castigo sobre o povo pela falta de fé, toda aquela geração foi impedida de entrar em Canaã; gastaram o resto da vida “vagando” pelo deserto (Nm 14:22-23). Somente Calebe e Josué viveram o tempo suficiente para entrar na terra e ambos tiveram participação significativa nas batalhas de conquista de Canaã, muito tempo depois (Nm 14:24-30). É importante notar que Calebe, o qual dissera anos antes que o Senhor destruiria os anaquins, foi o líder do ataque na região de Hebrom. Ele liderou pessoalmente as forças que derrotaram os gigantes e tempos mais tarde recebeu aquela área como herança (Js 14:6-15; Js 15:13-14). Calebe ofereceu sua filha Acsa em casamento ao homem que conquistasse Quiriate-Sefer (Debir; Jz 1:11) para ele. Seu sobrinho Otniel cumpriu a tarefa e casou-se com Acsa (Js 15:16-18). Seus filhos são citados em I Crônicas 4:15.

A perseverança “em seguir ao Senhor” de Calebe (Js 14:14; Dt 1:36; etc.) tornouse um exemplo para as futuras gerações. Essa fé consistia num descanso calmo e prático em Deus, como o Todo-poderoso que jamais falha em suas promessas. Acreditar é uma coisa, mas agir baseado nisso, em face de adversários tão assustadores — essa foi a essência da verdadeira fé que Calebe demonstrou e com a qual todos nós podemos aprender.

2. Outro Calebe1 foi irmão de Jerameel e filho de Hezrom. Era da tribo de Judá e casou-se com Azuba. Depois que ela morreu, desposou Efrate, com quem gerou Hur. Seus outros filhos foram Messa e Maressa (1Cr 2:9-18, 19,42,50). Bezalel, neto de Hur, foi o artesão que trabalhou na construção do Tabernáculo (1Cr 2:20; Ex 31:1). P.D.G.


Calebe [Arrojado]

Líder da tribo de Judá e um dos 12 ESPIÕES enviados a Canaã (Nu 13:6). Ele e Josué voltaram com boas notícias e por isso entraram na TERRA PROMETIDA (Nu 14:30).


Déu

substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

Filha

substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
Figurado Nascida, descendente, natural.

A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

Filha
1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


2) Descendente (Lc 1:5).


3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


Filho

Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Irmão

substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Mulher

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Otniel

Filho de Quenaz de Judá (Js 15:17) – e o irmão mais novo de Calebe (Jz 1:13), cuja filha Acsa lhe foi dada em casamento como recompensa de ter ele tomado Quiriate-Sefer (Jz 3:9 – 1 Cr 4.13). o casamento de um tio com sua sobrinha não é expressamente proibido pela lei levítica (Lv 18:12 – 20.19). otniel foi o primeiro juiz de israel depois de Josué. Ele livrou a terra da opressão do rei da Mesopotâmia.

Filho de Quenaz, o qual era o irmão mais novo de Calebe, filho de Jefoné, da tribo de Judá (Js 15:17; Jz 1:13). Viveu em um tempo de transição na história de Israel e participou da conquista de Canaã, sob a liderança de Josué e de seu tio Calebe; com muito pesar, testemunhou os primeiros sinais da quebra da aliança do povo com Deus.

Otniel destacou-se como líder na batalha para capturar Quiriate-Sefer (chamada posteriormente de Debir), uma cidade localizada no sul de Judá, na extremidade do Neguebe (Js 15:15-17; Jz 1:11-13). Como recompensa por sua vitória, recebeu a filha de Calebe, Acsa, como esposa. Suas ações e seu casamento enfatizaram que ele era um israelita fiel, o qual seguia o exemplo de Josué.

Otniel sobreviveu à geração que liderou os israelitas na conquista da terra de Canaã e viu a quebra da aliança por causa da desunião entre as tribos, do sincretismo religioso e da falha na execução da erradicação completa dos povos cananeus que estavam sob o juízo de Deus. A resposta do Senhor a essas atitudes de rebelião foi trazer juízo sobre seu próprio povo. Juízes 3:7-11 registra como o rei da Mesopotâmia, CusãRisataim, derrotou e subjugou os israelitas por oito anos. Otniel liderou seu povo contra essa opressão estrangeira; cheio do Espírito de Deus, derrotou o inimigo, libertando os israelitas e tornando-se um líder em Israel, ou seja, o primeiro “juiz”.

Seu mais importante papel foi o de ser apresentado como modelo de um autêntico juiz. Sua posição como um verdadeiro israelita era bem definida e, diante da opressão de seu povo, levantou-se e assumiu a liderança (Jz 3:9). Recebeu a unção do Espírito Santo tanto para liderar como para lutar contra os mesopotâmios, sobre os quais saiu vitorioso (v. 10). Prevaleceu sobre os inimigos e estabeleceu um período de paz (v. 11), recebido como uma grande bênção do Senhor sobre seu povo. Todos os seus sucessores fracassaram em seguir de maneira significativa este modelo de como um juiz devia proceder, tanto por fraqueza de caráter, como pelos métodos duvidosos ou desobediência.

Otniel personificou um ideal, pois foi um líder escolhido por Deus e mediante o qual o Senhor governou seu povo. A instituição dos juízes, entretanto, fracassou devido à constante desobediência dos israelitas. Tal forma de governo foi substituída pelo direito do Senhor governar, ou seja, mediante a instituição da monarquia. Otniel foi um modelo também para os reis. Era fiel na liderança, dirigido pelo Espírito e guiado pelo Senhor para liderar e salvar seu povo. Veja também Juízes. R.M.


Otniel [Deus É Força]

Sobrinho de CALEBE. Conquistou Debir (Js 15:13-19) e foi o primeiro JUIZ 2, livrando o povo do domínio do rei da Mesopotâmia (Jz 3:7-11).


Quenaz

hebraico: cacada

1. Neto de Esaú e Ada (mulher cananita), era filho de Elifaz e líder entre os edomitas (Gn 36:42-1Cr 1:36-53).


2. Irmão de Calebe e pai de Otniel, o qual atacou Quiriate-Sefer, ao aceitar um desafio feito pelo tio Calebe; depois da vitória sua recompensa foi casar-se com a prima Acsa. Posteriormente, Otniel tornou-se juiz de Israel (Js 15:17; Jz 1:13; Jz 3:9-11; 1Cr 4:13).


3. Filho de Elá e neto de Calebe, o filho de Jefoné (1Cr 4:15).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Josué 15: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe; e deu-lhe a sua filha Acsa por esposa.
Josué 15: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1399 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H3612
Kâlêb
כָּלֵב
o filho devoto de Jefoné e o espião fiel que relatou favoravelmente a respeito da terra
(Caleb)
Substantivo
H3920
lâkad
לָכַד
capturar, tomar, apanhar
(and they took)
Verbo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5915
ʻAkçâh
עַכְסָה
a filha de Calebe e esposa do irmão de Calebe, Otniel, a quem ela foi dada como
(Achsa)
Substantivo
H6274
ʻOthnîyʼêl
עׇתְנִיאֵל
filho de Quenaz, irmão mais moço de Calebe, e marido de Acsa, a filha de Calebe e de
(Othniel)
Substantivo
H7073
Qᵉnaz
קְנַז
filho de Elifaz e neto de Esaú; um dos nobres de Edom
(and Kenaz)
Substantivo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

כָּלֵב


(H3612)
Kâlêb (kaw-labe')

03612 כלב Kaleb

talvez uma forma de 3611, ou procedente da mesma raiz no sentido de violento; n pr m Calebe = “cão”

  1. o filho devoto de Jefoné e o espião fiel que relatou favoravelmente a respeito da terra prometida e recomendou a sua captura
  2. filho de Hezrom, neto de Perez, bisneto de Judá, pai de Hur e avô de Calebe, o espião

לָכַד


(H3920)
lâkad (law-kad')

03920 לכד lakad

uma raiz primitiva; DITAT - 1115; v

  1. capturar, tomar, apanhar
    1. (Qal)
      1. capturar, apanhar
      2. capturar (referindo-se a homens) (fig.)
      3. tomar (por sorteio)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser pego (referindo-se a homens em armadilha, cilada) (fig.)
    3. (Hitpael) agarrar um ao outro

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עַכְסָה


(H5915)
ʻAkçâh (ak-saw')

05915 עכסה Àkcah

procedente de 5914; n pr f

Acsa = “corrente de tornozelo” ou “tornozeleira”

  1. a filha de Calebe e esposa do irmão de Calebe, Otniel, a quem ela foi dada como recompensa pela captura de Debir

עׇתְנִיאֵל


(H6274)
ʻOthnîyʼêl (oth-nee-ale')

06274 עתניאל ̀Othniy’el

procedente da mesma raiz que 6273 e 410; n. pr. m. Otniel = “leão de Deus”

  1. filho de Quenaz, irmão mais moço de Calebe, e marido de Acsa, a filha de Calebe e de sua própria sobrinha; primeiro juiz de Israel, o qual, depois da morte de Josué, livrou os israelitas da opressão de Cusã-Risataim

קְנַז


(H7073)
Qᵉnaz (ken-az')

07073 קנז Q enaẑ

provavelmente procedente de uma raiz não empregada significando caçar; n. pr. m. Quenaz = “caçador”

  1. filho de Elifaz e neto de Esaú; um dos nobres de Edom
  2. um irmão de Calebe e pai de Otniel

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo