Enciclopédia de Josué 21:2-2
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- Evidências da conquista de Canaã
- A geografia de Canaã
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
js 21: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | e falaram-lhes em Siló, na terra de Canaã, dizendo: O Senhor ordenou, por intermédio de Moisés, que se nos dessem cidades para habitar e os seus arredores para os nossos animais. |
ARC | E falaram-lhes em Silo, na terra de Canaã, dizendo: O Senhor ordenou, pelo ministério de Moisés, que se nos dessem cidades para habitar, e os seus arrabaldes para os nossos animais. |
TB | e lhes falaram em Siló, na terra de Canaã, dizendo: Por meio de Moisés ordenou Jeová que se nos dessem cidades em que habitássemos e os arrabaldes delas para o nosso gado. |
HSB | וַיְדַבְּר֨וּ אֲלֵיהֶ֜ם בְּשִׁלֹ֗ה בְּאֶ֤רֶץ כְּנַ֙עַן֙ לֵאמֹ֔ר יְהוָה֙ צִוָּ֣ה בְיַד־ מֹשֶׁ֔ה לָֽתֶת־ לָ֥נוּ עָרִ֖ים לָשָׁ֑בֶת וּמִגְרְשֵׁיהֶ֖ן לִבְהֶמְתֵּֽנוּ׃ |
BKJ | e eles lhes falaram em Siló, na terra de Canaã, dizendo: O -SENHOR ordenou, pela mão de Moisés, que nos dessem cidades para habitar, com os seus arredores para o nosso gado. |
LTT | E falaram-lhes em Siló, na terra de Canaã, dizendo: O SENHOR ordenou, por meio da mão |
BJ2 | quando ainda se achava em Silo, na terra de Canaã, e disseram-lhes: "Iahweh, por intermédio de Moisés, ordenou que se nos dessem cidades para nelas habitarmos e as suas pastagens para os nossos rebanhos." |
VULG | locutique sunt ad eos in Silo terræ Chanaan, atque dixerunt : Dominus præcepit per manum Moysi, ut darentur nobis urbes ad habitandum, et suburbana earum ad alenda jumenta. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 21:2
Referências Cruzadas
Números 35:2 | Dá ordem aos filhos de Israel que, da herança da sua possessão, deem cidades aos levitas, em que habitem; e também aos levitas dareis arrabaldes ao redor delas. |
Josué 18:1 | E toda a congregação dos filhos de Israel se ajuntou em Siló, e ali armaram a tenda da congregação, depois que a terra foi sujeita diante deles. |
Ezequiel 48:9 | A oferta que haveis de fazer ao Senhor será do comprimento de vinte e cinco mil canas e da largura de dez mil. |
Mateus 10:10 | |
Gálatas 6:6 | E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. |
I Timóteo 5:17 | Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
o agir, o servir.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Evidências da conquista de Canaã
Ao consideramos o êxodo, vimos que este pode se datado de 1446 a.C.ou de c. 1270 a.C. Isto resulta em duas datas diferentes para a conquista israelita sob o comando de Josué que, levando em conta o período de aproximadamente quarenta anos de jornada pelo deserto, se deu por volta de 1407 a.C.ou c. 1230 a.C. No tocante à arqueologia da Palestina, a primeira data corresponde à Idade Recente do Bronze I (c. 1450-1400 a.C.) e a segunda ao período conhecido como Idade Recente do Bronze II (c. 1300-1200 a.C.). Por certo, os israelitas já se encontravam na terra em 1209 .C., quando o faraó Merenptah encontrou um povo chamado Israel em Canaá,
JERICÓ: UM LOCAL IMPORTANTE
Quando o arqueólogo inglès John Garstang realizou escavações em Jericó (Tell es-Sultan) entre 1930 e 1936, encontrando evidências de que uma cidade inteira havia sido destruída pelo fogo' e parte de suas muralhas havia ruído durante um terremoto, parecia haver indicações conclusivas em favor da data mais antiga, ou seja, c. 1400 a.C.No entanto, ao retomar as escavações em Jerico entre 1952 e 1958, a arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon mostrou que a datação feita por Garstang das muralhas da Cidade IV de Jerico (a cidade da Média Idade do Bronze) de c. 1400 a.C. devia ser corrigida para c. 1550 .C. Em termos históricos, essa destruição deve ser associada à guerra de retaliação dos egípcios contra os hicsos que haviam sido expulsos do local, e não ao exército de Josué. As tentativas de baixar essa data de 1550 a.C. para c. 1400 a.C. não foram amplamente aceitas. Não há como negar que são escassas as evidências arqueológicas da conquista de Jericó pelos israelitas, quer em c. 1400 a.C (Idade Recente do Bronze I), quer em c. 1230 (Idade Recente do Bronze II). De acordo com alguns estudiosos, caso tenha restado algo da cidade depois do ataque de Josué, OS vestígios foram apagados pela erosão subseqüente. Sem dúvida, grande parte da Jericó da Média Idade do Bronze destruída pelo fogo em c. 1550 .C. foi removida pela erosão. Quanto às muralhas, sabemos que a casa de Raabe fazia parte das mesmas. Assim, é possível que as fortificações formassem um círculo contínuo de edifícios ao redor da cidade, e não uma muralha típica. Uma analogia fornecida pelo rei egípcio Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.) pode vir ao caso. Tutmósis realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina e, no entanto, poucas cidades atacadas por ele apresentam níveis de destruição correspondentes. O rei do Egito descreve Megido como uma cidade fortificada a qual ele sitiou durante sete meses. No entanto, nenhum vestígio de uma muralha pôde ser encontrado no nível da Idade Recente do Bronze IA dessa cidade.
A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS LOCAIS
Josué 12:9-24 apresenta uma lista de 3I reis derrotados. Isto não significa, necessariamente, que o exército de Josué triunfou sobre todos esses reis em suas próprias cidades. O rei de Gezer foi derrotado em Laquis, para onde subiu a fim de ajudar o monarca dessa cidade." Também não devemos pressupor que todas as 31 cidades foram destruídas, apesar do extermínio dos habitantes das cidades tomadas ser uma prática comum. De todos os locais mencionados, o exército de Josué pôs fogo apenas em Jericó, Ai e Hazor.f A localização de cerca de dez destas cidades não pode ser definida com precisão. Talvez o caso mais expressivo seja o de Ai. A identificação tradicional com et-Tell se baseia no fato dos nomes "Ai" e et-Tell significarem "ruína". Dos locais identificáveis restates, quatro (Geder, Adulão, Tapua e Hefer) não foram escavados.
AS CIDADES DE CANAÃ CONSIDERADAS COMO UM TODO
A fim de resolver o problema, é preciso considerar evidências de todas as cidades de Canaã, e não apenas de Jericó. É possível relacionar os locais que ram habitados e foram destruídos em uma ou ambas as datas sugeridas. No entanto, convém observar que nenhum local foi inteiramente escavado. Em vários casos, foram realizadas escavações em apenas cerca de 5% do nível relevante, como no caso de Gibeão. Nos casos em que existem sinais claros de destruição, não há provas conclusivas de que foi provocada pelos israelitas. Em relação à data de c. 1400 (Idade Recente do Bronze I), há evidências de assentamentos em oito dos locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Gezer, Afeca, Hazor, Sinrom, Taanaque, Megido e Jocneão. No entanto, pode-se comprovar a destruição de apenas dois desses locais: Hazor (Tell el- Qadeh) e Megido (Tell el-Mutesellim). Para a data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II, há evidências de assentamentos em quatorze dos - locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Jarmute, Laquis, Eglom. Gezer, Debir, Libna, Betel, Afeca, Hazor, Sinrom, Acsafe, Megido e Jocneão. Pode-se comprovar a destruição em seis cidades: Laquis, Gezer, Betel, Afeca, Hazor e Jocneão. Assim, apesar da data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II) apresentar mais evidências, a correspondência não é abrangente.
A TRANSJORDÂNIA
Anida não foi encontrada na Transjordânia nenhuma cidade fortificada datada desses dois períodos. No caso de Hesbom, a identificação tradicional com Tell Hesban pode ser equivocada Duas cidades vizinhas, Tell el-Jalul e Tell el-Umeiri podem ser candidatas mais adequadas, pois apresentam vestígios de ocupação na 1dade Recente do Bronze.
EM RETROSPECTO
Uma vez que os israelitas reocuparam as cidades depois de sua conquista rápida, esses locais não foram destruídos. Apesar de ser recém-chegado em Canaã, o povo de Israel não trouxe consigo, necessariamente, uma bagagem cultural distinta e, portanto, as cidades ocupadas pelos israelitas podem não apresentar descontinuidade em relação aos habitantes anteriores. Um panorama arqueológico da conquista de Josué como um todo evolve a interpretação de evidências de um grande número de sítios arqueológicos apenas parcialmente escavados e, por vezes, não identificados de forma conclusiva. Assim, é compressível que as conclusões sejam extremamente variadas e talvez não haja como chegar a um consenso.
![ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos. ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.](/uploads/appendix/1665452068-1a.png)
![ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué. ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.](/uploads/appendix/1665452068-2a.png)
![Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação. Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.](/uploads/appendix/1665452068-3a.png)
![Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia. Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.](/uploads/appendix/1665452068-4a.png)
A geografia de Canaã
NOMES DA REGIÃOA terra prometida a veste do lordão era chamada de Canaã, o nome do filho de Cam, filho de Noé! Antes da conquista israelita, os habitantes dessa terra eram chamados de cananeus. O primeiro registro desse nome aparece numa inscrição de Idrimi, rei de Alalakh (Atçana), no sudeste da Turquia, datada da metade do século XV a.C. "Terra de Israel'", uma expressão usada no Antigo Testamento e pela qual o profeta Ezequiel demonstra grande preferencia, se tornou uma designação politizada demais para ser aceita universalmente no dia de hoje como referência geral à terra em si. A exemplo de Canaã, o termo '"Palestina", que ironicamente é derivado dos inimigos tradicionais de Israel, os filisteus, e era o nome da província romana, é usado com frequência para designar o território entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo. Neste Atlas, usamos o nome Palestina com esta última conotação que não deve, portanto, ser interpretada com um sentido político moderno. Termos como "Israel" e "Judá" são usados para denotar os Estados que surgiram na região. A expressão "terra santa" ocorre apenas duas vezes no Antigo Testamento.
As PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Duas cadeias de montanhas se estendem em paralelo à costa do Mediterrâneo, separadas pelo vale do Jordão. Assim, a terra pode ser dividida, de oeste a leste, em cinco partes:
1. A planície costeira.
2. Os montes da região oeste.
3. O vale do Jordão.
4. Os montes da região leste, na Transjordânia.
5. O deserto da região leste.
Na verdade, essa divisão esquemática é um pouco mais complexa. No sul de Gaza, junto ao mar Mediterrâneo e Berseba, estendendo-se até o mar Morto, há uma região de estepe incultivável chamada Neguebe. Da planície costeira se eleva a cadeia rochosa do Carmelo, uma ramificação dos montes da região oeste. Do lado leste do Carmelo, a planície costeira continua em direção ao interior. Essa região é chamada, por vezes, de vale de Esdraclom ou planície de Megido. Além da linha divisora de águas, o vale de Jezreel se une ao vale do Jordão, separando os montes do oeste em duas partes. Outra região discernível é o Sefelá, um conjunto de colinas entre a planície costeira e os montes de Judá.
1. A planície costeira da Palestina que em vários períodos não ficou sob o controle de Israel, carece de portos naturais, tornado compreensível a inexperiência de Israel em empreendimentos marítimos.
2. Os montes da região oeste se elevam até 1.200 m no norte da Galiléia e 1.115 m perto de Betel. Os montes Tabor (587 m), Gilboa (496 m), Ebal (939 m), Gerizim (881 m) e das Oliveiras (816 m) fazem parte dessa cadera.
3. O vale do Jordão é a depressão mais profunda da superfície da terra, constituindo parte do vale do Rift (também chamado de "Grande Fossa Africana") que se estende para o sul junto ao mar Vermelho e chega até o leste da África. O vale do Jordão possui três lagos.
a) O lago Hulé (atualmente drenado) fica 70 m acima do nível do mar.
b) O lago da Galiléia, também chamado de mar de Quincrete (harpa), lago de Genesaré e mar de Tiberíades, fica 210 m abaixo do nível do mar. Tem 20 km_ de comprimento e 13 km de largura máxima. cobrindo uma área total de 170 km?. Sua profundidade máxima é de 48 m. Ao sul do lago da Galileia, o rio Jordão serpenteia pelo vale em meio a uma vegetação densa, constituída principalmente de tamargueiras e espinheiros, na qual, em outros tempos, era possível encontrar leões.
c) O mar Morto também chamado de mar Salgado, mar do Oriente e mar da Arabá, fica 403 abaixo du nivel do mar Éupontomais baixo da terra e chega a 433 m de profundidade. Tem 75 km de comprimento e 16 km de largura máxima.. A concentração de sal do mar Morto é de 25%, enquanto a do oceano Atlântico é de 6%. Ao sul do mar Morto estende-se o vale de Arabá que atinge uma altura de 230 m acima do nível do mar antes de voltar a descer para o golfo de Ácaba. O monte mais alto da cadeia da região leste é o Hermom (2.814 m), cujo pico coberto de neve pode ser visto a mais de 100 km de distância. Deus permitiu que Moisés avistasse a terra prometida do monte Nebo (835 m).
Não há nenhum limite natural claro entre os montes da região leste da Transjordânia e o deserto a oeste, de onde vinham as tribos saqueadoras como os amalequitas e midianitas.
RECURSOS NATURAIS
O planalto central e a Galiléia são constituídos, em sua maior parte, de calcário, fornecendo aos israelitas um tipo de pedra adequado para a construção. O cobre era extraído de minas em Timna, na Arabá, e depois fundido para produzir bronze no vale do Jordão, entre Sucote e Zaretá. As margens do mar Morto forneciam um suprimento inesgotável de sal. A "Cidade do Sal" mencionada em Josué 15.62 talvez corresponda a Qumran, local no extremo norte do mar Morto que, posteriormente, abrigou a seita dos essênios.
TERREMOTOS E ATIVIDADE GEOTÉRMICA
De tempos em tempos, ocorrem movimentos na crosta terrestre da região da Palestina. Os terremotos podem ter ajudado o exército de Josué a atravessar o Jordão e tomar Jerico. O grande terremoto do tempo do rei Uzias de Judá ainda era lembrado quase dois séculos e meio depois de sua ocorrência.* No momento em que Jesus morreu, a terra tremeu e as rochas se fenderam,5 A mesquita de Al-Aqsa, construída sobre o monte do Templo em Jerusalém, foi danificada por vários terremotos ao longo da história. O último abalo sísmico mais sério ocorreu em 1927. Além disso, vulcões do sudeste do golfo de Ácaba ainda se encontravam ativos nos séculos 8 e XIII. Evidências de atividade geotérmica podem ser observadas nas fontes termais próximas a En- Gedi, do lado oeste e em Zara (Callirhoe) do lado Jeste do mar Morto. Aná, o edomita, parece ter descoberto algumas fontes termais no deserto a leste do lordão.
UMA TERRA BOA
A terra de Canaã é apresentada, com freqüência, como uma terra boa e desejável: 'porque o Senhor, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das montanhas: terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel; terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cavarás o cobre" (Dt
Descrição do processo de mineração na antiguidade
"Na verdade, a prata tem suas minas, e o ouro, que se refina, o seu lugar. O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre. Os homens põem termo à escuridão e até aos últimos confins procuram as pedras ocultas nas trevas e na densa escuridade. Abrem entrada para minas longe da habitação dos homens, esquecidos dos transeuntes; e, assim, longe deles, dependurados, oscilam de um lado para outro." Jo
![Regiões naturais da Palestina e Transjordânia Regiões naturais da Palestina e Transjordânia](/uploads/appendix/1665661852-1a.png)
![Penhascos de arenito corroídos pela erosão, localizados em Timna, próximo a Elate, onde se extraía cobre durante o reinado de Salomão. Penhascos de arenito corroídos pela erosão, localizados em Timna, próximo a Elate, onde se extraía cobre durante o reinado de Salomão.](/uploads/appendix/1665661852-2a.png)
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Conquista da Terra Prometida
Informações no mapa
GRANDE MAR, MAR OCIDENTAL
Lebo-Hamate
Gebal
SIDÔNIOS
Sídon
Cadeia do Líbano
HITITAS
Baal-Gade
Mte. Hermom
Damasco
HEVEUS
ARAMEUS
Mispá
Dã, Laís, Lesém
Tiro
Misrefote-Maim
Águas de Merom
MAACÁ
Basã
Argobe
Hazor
GESUR
Aco
Acsafe
GIRGASEUS
Mte. Carmelo
Madom
Mar de Quinerete
Astarote
Lassarom
Sinrom
Jocneão
Dor
Megido
Quedes
Taanaque
Rio Jordão
Arabá
Edrei
Caminho de Basã
AMORREUS (OGUE)
Héfer
HEVEUS
Tirza
Mte. Ebal
Mte. Gerizim
Siquém
Vale do Jaboque
AMOM
Adão
Afeque
PERIZEUS
Tapua
Gileade
Jázer
Rabá
Betel
Ai
Gilgal
Gibeão
Jericó
Sitim
Aijalom
Hesbom
Medeba
Maquedá
Jarmute
Jerusalém
JEBUSEUS
Mar Salgado,
Mar do Arabá
AMORREUS (SIOM)
Quedemote
Aroer
Vale do Arnom
MOABE
Estrada Real
Gaza
FILÍSTIA
Eglom
Libna
Laquis
Hebrom
Debir
Anabe
AMORREUS
Berseba
Gósen
Arade
Vale de Zerede
AMALEQUITAS
QUENEUS
Subida de Acrabim
Neguebe
Mte. Halaque
Torrente do Egito
Hazar-Adar, Adar
Cades, Cades-Barneia
EDOM, SEIR
Arabá
Deserto da Arábia
Informações no mapa
Campanhas militares
Canaã
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
CANAÃ
Atualmente: ISRAELDesde os tempos remotos a Palestina foi chamada de terra de Canaã e seus habitantes de cananeus. Quando Abrão chegou em Canaã por volta do ano 2000 a.C., era mais um semita que vinha somar-se à população camita da terra de Canaã. A região era ocupada por diversas tribos conhecidas sob o nome geral de cananeus (Gênesis
Local prometido por Deus a Abraão, também conhecido como Terra Santa.
![Mapa Bíblico de CANAÃ Mapa Bíblico de CANAÃ](/uploads/map/6244aa3aae4466244aa3aae449.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- As CIDADES LEVÍTICAS, 21:1-42
Os cabeças dos pais dos levitas... falaram-lhes (1,2). Estes homens aproxima-ram-se do "Comitê de Divisão de Terras" em nome de sua tribo e clamaram pela promes-sa que Deus lhes fizera. O resultado do seu pedido foi que os filhos de Israel deram aos levitas, da sua herança, conforme o dito do Senhor, estas cidades (3). O significado de estas cidades e os seus arrabaldes é "estas cidades juntamente com suas pastagens para o nosso gado".
Moisés separou esta tribo para o sacerdócio e lhes encarregou o santuário e seus serviços de adoração (cf. Nm
Os três clãs levíticos que foram distribuídos entre as tribos do norte da Palestina e da Transjordânia foram: Coate (5), Gérson (6) e Merari (7). A família de Arão viveu entre Judá, Simeão e Benjamim (4).
Deste modo, desde o princípio da história desses povos, aqueles que serviam a Deus em tempo integral eram colocados à parte. Esperava-se que eles se mostrassem eficien-tes, se fossem aliviados das tradicionais preocupações econômicas e das ansiedades. Pe-los seus trabalhos eles recebiam uma contribuição das posses das outras tribos. Deus arranjou as coisas assim de modo que eles estivessem ao alcance de todos os povos. A expressão e saiu a sorte pelas famílias... (4) mostra de que maneira Deus planejou a habitação para os levitas, bem como para as outras tribos. Era de grande importância que o povo fosse instruído no conhecimento da lei divina e que lhe fossem mostrados exemplos piedosos. Os levitas deveriam ajudar nesse treinamento.
- RESUMO DA FIDELIDADE DE DEUS, 21:43-45
Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel (45). Esta conclusão ficou óbvia depois que a terra foi repartida entre as tribos. Seus inimigos foram completamente subjugados de modo que nem um único exér-cito dos cananeus foi capaz de resistir-lhes. A maioria dos habitantes da terra que não foram mortos serviu com seus tributos. Os israelitas tiveram mais terra em verdadeira possessão do que poderiam ocupar. O Senhor cumpriu cada parte de seu compromisso. Ele deu ao seu povo tudo o que foi necessário para uma vida feliz e próspera. Deus não prometera a destruição imediata e total dos cananeus. Eles deveriam ser expulsos gra-dualmente (cf. Êx
Podemos tirar algumas lições importantes a partir deste ponto de vista privilegiado da história de Israel. Uma das primeiras é o fato de que (1) Deus é fiel às suas promessas. Ele garantiu a este povo a vitória, a possessão e o descanso. Na fidelidade do Senhor o homem constrói sua fé. Sem ela, o homem não tem fundação nem confiança.
- Atraso não é fracasso. Abraão esperou muitos anos antes que lhe nascesse um filho. Um período de 400 anos passou-se entre a época na qual os israelitas se estabelece-ram no Egito até sua saída de lá. Foram necessários 40 anos no deserto antes de o Jordão ser atravessado. Durante esse tempo, Deus sempre foi fiel. Na plenitude dos tempos, o historiador pôde declarar que tudo se cumpriu (45).
- O Senhor tanto faz as promessas como as cumpre Nos versículos
43: é feita uma referência às promessas do Senhor quanto à terra, ao descanso, à vitória e às outras boas coisas. Todas essas certezas são declaradas como cumpridas. Israel deve se lembrar que o Deus da verdade e do amor é o Senhor de todas as eras. "E o Senhor os ajudará e os livrará; ele os livrará dos ímpios e os salvará, porquanto confiam nele" (Sl45 37: ).40
Genebra
21.1-42
A última parte da divisão da terra é a atribuição de cidades aos levitas, cuja falta de uma herança na terra foi mencionada em 13.14 (nota), 33; 14.3,4; 18.7. Essas cidades continuavam a pertencer às tribos às quais elas tinham sido atribuídas, mas foram separadas, juntamente com as suas pastagens (v. 8), para servir de morada aos levitas.
* 21:2
O SENHOR ordenou, por intermédio de Moisés. Referem-se a Nm
* 21:3
herança. Ver nota em 1.6.
* 21:4
sorte. Ver nota em 15.1.
coatitas. Coate foi o segundo filho de Levi (Êx
Judá... Simeão... Benjamim. As cidades destinadas a essas tribos ficavam perto de Jerusalém, onde, posteriormente, o templo seria edificado, embora a própria Jerusalém não seja mencionada neste capítulo.
* 21:6
Gérson. Esse foi o primeiro filho de Levi (Êx
* 21:7
Merari. Esse é o terceiro filho de Levi (Êx
* 21:10
primeira. A primazia da linhagem sacerdotal é enfatizada (v. 4).
* 21:12
Calebe. Ver nota em 14.6.
* 21:13
cidade de refúgio. Ver nota em 20.2.
* 21:17
Gibeom. Ver nota em 9.3. Os gibeonitas tiveram que servir na casa de Deus (9.23 e nota).
* 21.43-45
Este resumo passa em revista o livro inteiro, e não apenas os caps. 13-21. A idéia que domina o livro inteiro é a fidelidade de Deus às suas promessas (v. 45).
* 21:43
jurara dar a seus pais. A fidelidade de Deus, confirmada neste livro, é a sua fidelidade às promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó. No Novo Testamento, essas promessas são identificadas como o evangelho (Gl
* 21:44
nenhum... resistiu. Estas palavras sintetizam os capítulos 1—12, cumprindo a promessa de 1.5.
inimigos. Ver nota em 23.1.
* 21:45
Nenhuma promessa falhou. O escritor fala da conquista como se tivesse sido completada (vs. 43-45, nota; 10:40-42;11.23; 23.1,14), enquanto continuava a descrever a ocupação como incompleta (13
casa de Israel. Israel é considerado uma unidade (1.12-15; 13
Matthew Henry
Wesley
Embora a tribo de Levi foi dada nenhuma herança, cidades especificadas foram reservados para os levitas. Um total de quarenta e oito cidades espalhadas por toda as tribos foram designados como cidades levíticas. "As cidades levíticas não parecem ter sido a posse exclusiva da tribo, mas sim os levitas tinham certos privilégios dentro deles ... Sua pastagens não pode ser vendido em tudo, mas manteve-se a sua posse permanente (. Lev. 25: 32- 34 ). "
Os levitas primeiro entrou em destaque na Mt. Sinai por ocasião da adoração do bezerro de ouro de Israel. Depois Arão, da tribo de Levi, levou Israel à apostasia e idolatria, os filhos de Levi exibido fidelidade a Deus, punindo muitos dos infiéis. "Esta demonstração de fidelidade a Deus pode parcialmente explicar as responsabilidades sinal dado à tribo na legislação do Pentateuco".
O levitas pode muito bem ter sido distribuído em todo Israel a ser testemunhas perpétuas para Deus entre o povo. Eles realizaram deveres religiosos, expôs a lei e preservou a história de Israel em crônicas e escritos. Eles mantiveram a religião de Israel relacionadas à vida cotidiana, pois eles habitou entre o povo.
Os versos finais de Js
Russell Shedd
21.3 Levitas... sua herança. Os levitas não receberam terras (13,33) mas somente cidades em que podiam habitar. Dependiam dos dízimos e ofertas do povo para seu sustento, e sofriam quando o povo se descuidava da vida espiritual (Ml
21.17 Geba. "Morro" ou " Altura".
21.18 Anatote. "Respostas a orações" ou "orações respondidas". O nome moderno é Anata, e ficava a cerca Dt
21.20 Coate. O segundo filho de Levi (Gn
21.22 Quibzaim. "Reunião dupla" ou "montão duplo". Bete-Horom. "Casa da cova" ou "casa das covas". É o nome de duas cidades, Bete-Horom baixa, à distância de mais ou menos 3 km uma da outra. Foram construídas por uma mulher chamada Sara (16.3, 5; 18.13; 1Cr
21.23 Elteque. "Deus é seu temor" ou "Deus é seu terror" (19,44) Gibetom. "Altura cônica". Nadabe, filho de Jeroboão foi ali assassinado quando a sitiava (1Rs
21.24 Aijalom. "Lugar onde há gazelas ou veados". O nome indica:
1) Uma cidade designada para os levitas e um local de refúgio (19.42; Jz
2) Um lugar na tribo de Zebulom (Jz
21.25 Taanaque. "Lugar arenoso". O rei da cidade foi derrotado e morto por Josué (12.21). Os israelitas não expulsaram os seus habitantes cananeus, mas fizeram-nos tributários (Jz
2l.27 Golã. "Círculo" ou "circuito" (20.8; 1Cr
21.33 Gersonitas No deserto, os gersonitas (que montaram em 7.500, com idade de um mês para cima) carregavam o tabernáculo entre os outros serviços indicados em Nu 3:17-4). O sinal exterior destas promessas era a possessão da terra santa (conforme Dt
21.44 O Senhor lhes deu repouso. A Bíblia indica que Deus nunca dá as suas bênçãos sem a luta ou esforço da nossa parte para possuir tudo o que Ele nos oferece. He 4:11 enuncia este princípio: "Esforcemo-nos pois por entrar naquele descanso". Este esforço se baseia na fé (He 4:3), que nos leva a procurar, "com diligência cada vez maior, confirmar a nossa vocação e eleição" (2Pe
21.45 Nenhuma promessa falhou. Deus prometeu a terra da Palestina a Israel, quando falou a Abraão (Gn
NVI F. F. Bruce
6) As áreas dos levitas (21:1-42)
a) Os levitas cobram o seu direito (21:1-3)
Essa é a contraparte Dt
35), como lemos aqui. “Com a ajuda do grego [...] podemos eliminar praticamente todas as diferenças entre [...] Josué e Crônicas” (Albright, ibid.).
b) Resumo da distribuição (21:4-7)
dos clãs (v. 5,6 heb.) é peculiar; a NEB aceita uma emenda que está em harmonia com o v. 7.
c) Os assentamentos dos descendentes de Arão (21:8-19)
Em vista da posição especial de Hebrom como prêmio de Calebe (14.13ss), a sua localização como cidade dos levitas chama atenção especial. A estrutura desse parágrafo é preservada na versão abreviada em lCr 6.54ss.
d) Os assentamentos dos coatitas (21:20-26)
Gezer era dos cananeus até os dias de Salomão; os filisteus reivindicaram Gibetom pouco tempo depois (lRs 9.16; 15.27). v. 25. No lugar de Gate-Rimom, leia Ibleã (lCr 6.70; Bileã).
e) Os assentamentos dos gersonitas (21:27-33)
Golã e Beesterá (Astarote) foram perdidas para a Síria na época de Baasa, em torno de 900 a.C.
f) Os assentamentos dos meraritas (21:34-42)
Messa ocupou Bezer (então em ruínas) e Jaza c. 850 a.C. (DOTT, A Pedra Moabita). Acerca de Ramote v. lRs 22.3.
7) Conclusão (21:43-45)
Isso corresponde a 11.23 e amplia aquele texto, terra [...] antepassados ocorre 15 vezes em Deuteronômio, e frases semelhantes, mais cinco vezes, descanso de todos os lados'. conforme Dt
Moody
III. Divisão da Terra Prometida. 13
Esta grande porção de Josué apresenta com detalhes geográficos a distribuição da terra feita entre as tribos, com os limites das futuras possessões das tribos e geralmente com uma enumeração das cidades nelas contidas. Conforme Kaufmann argumentou, a distribuição da terra foi um ato de política nacional feita pelas tribos que conquistaram Canaã, começada enquanto os israelitas ainda se encontravam em seu acampamento base em Gilgal (op. cit., pág. 25).
É importante reconhecer que as tribos ainda não tinham colonizado suas porções quando estas listas foram esboçadas, Na verdade os danitas não se estabeleceram permanentemente em seu território designado; Efraim não conquistou nem colonizou Gezer (Js
Entre Judá e Efraim, mais tarde foi concedido um território a Benjamim (Js
A partilha da terra não foi tarefa fácil, mas complexa, que exigia orientação cuidadosa e considerável período de tempo.
Js
Francis Davidson
Três dos filhos de Levi deram os seus nomes a três grandes famílias de levitas: os coatitas, os gersonitas e os meraritas. Dos primeiros, uns eram sacerdotes (filhos de Arão), mas outros não exerciam qualquer função sacerdotal. Quatro grupos de levitas, portanto, pelos quais foram divididas as cidades, se bem que nem todas fossem ocupadas imediatamente. Termina o capítulo com palavras de exaltação à fidelidade de Deus: "Palavra alguma falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel, tudo se cumpriu" (45).
Dicionário
Animais
(latim animo, -are, dar vida, soprar)
1. Dar animação a; dar vida a.
2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).
3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR
4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER
5. Imprimir movimento.
6. Cobrar ânimo, valor.
7. Infundir ânimo (um ao outro).
8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).
(latim animal, -alis)
1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.
2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA
3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA
4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).
5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSO ≠ CASTO, ESPIRITUAL
animal de companhia
O mesmo que animal de estimação.
animal de estimação
Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia,
animal de tiro
Animal usado para puxar um veículo.
animal doméstico
Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.
Canaã
-Baixo, plano. 1. Quarto filho deCão (Gn
Filho de Cão e neto de Noé (Gn
Canaã [Baixo; Plano]
1) Filho de CÃO 1, (Gn
2) Nome antigo da Palestina, terra dos cananeus (Sl
Cidades
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
Dessar
verbo transitivo [Portugal] O mesmo que dessalgar.Etimologia (origem da palavra dessar). Contração de dessalar, de des... + sal.
Habitar
verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.
Habitar Morar (Sl
Ministério
substantivo masculino Função de ministro.Tempo durante o qual essa função é exercida.
Conjunto de ministros num governo.
Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.
Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".
O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
M
Referencia:
Ministério
1) Desempenho de um serviço (At
2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr
3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc
4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co
Moisés
Moisés Levita da casa de Amram (ExA figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Salvo das águas. (Êx
Ordenar
verbo transitivo direto e bitransitivo Arrumar, dispor, colocar em ordem: ordenar os livros nas prateleiras; ordenava aos pares os livros.Dispor harmoniosamente; organizar: ordenou seus DVDs por cores; ordenava por tamanho os seus sapatos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Determinar, dar uma ordem: ordenou castigos; ordenou penas aos condenados; trabalhava ordenando.
verbo transitivo direto e pronominal Religião Segundo o catolicismo, conferir ordens sacras: ordenar os coroinhas; ordenou-se padre.
verbo transitivo indireto Resolver fazer alguma coisa; impor uma determinação.
expressão [Matemática] Ordenar um polinômio. Escrever seus termos numa forma tal que as potências de uma letra particular fiquem numa ordem crescente ou decrescente.
Etimologia (origem da palavra ordenar). Do latim ordinare.
Ordenar
1) Pôr em ordem (Gn
2) Dar ordem (Mt
Senhor
Senhor1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Silo
substantivo masculino Grande depósito, em forma de cilindro, feito de metal ou de cimento e destinado a armazenar cereais, forragem etc., que se carrega por cima e se descarrega por baixo.substantivo masculino Grande depósito, em forma de cilindro, feito de metal ou de cimento e destinado a armazenar cereais, forragem etc., que se carrega por cima e se descarrega por baixo.
Descanso. É agora Seilum – um lugar que fica 16km ao nordeste de Betel, sobre um escarpado outeiro, cercado de altos montes. Existiu um pouco para o oriente uma fonte abundante, sendo por isso esse lugar um belo sítio para acampamento. Estava no principal caminho que vai de Betel a Siquém. No tempo de Josué era Silo o lugar de reunião e santuário dos israelitas. Aqui foi dividida a terra, por sorteio, entre as tribos, cabendo a própria cidade a Manassés (Js
Siló
Siló Cidade de Efraim. Ficava 16 km a nordeste de Betel. Em Silo, CANAÃ foi dividida (Jsv. também (Js
Terra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
כְּנַעַן
(H3667)
procedente de 3665, grego 5477
- o quarto filho de Cam e o progenitor dos fenícios e das várias nações que povoaram a costa marítma da Palestina n pr loc
- a região oeste do Jordão povoada pelos descendentes de Canaã e subseqüentemente conquistada pelos israelitas sob a liderança de Josué n m
- mercador, comerciante
מִגְרָשׁ
(H4054)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מֹשֶׁה
(H4872)
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
צָוָה
(H6680)
uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.
- mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
- (Piel)
- incumbir
- ordenar, dar ordens
- ordernar
- designar, nomear
- dar ordens, mandar
- incumbir, mandar
- incumbir, comissionar
- mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
- (Pual) ser mandado
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
שִׁילֹה
(H7887)
procedente da mesma raiz que 7886; DITAT - 2376; n. pr. l. Siló = “lugar de descanso”
- uma cidade em Efraim e residência temporária da arca da Aliança e do Tabernáculo, o lugar onde Samuel cresceu
בְּהֵמָה
(H929)
procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f
- fera, gado, animal
- animais (col de todos os animais)
- gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
- animais selvagens