Enciclopédia de I Pedro 5:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1pe 5: 7

Versão Versículo
ARA lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
ARC Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
TB lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
BGB πᾶσαν τὴν μέριμναν ὑμῶν ἐπιρίψαντες ἐπ’ αὐτόν, ὅτι αὐτῷ μέλει περὶ ὑμῶν.
BKJ Lançando sobre ele todo vosso cuidado, porque ele cuida de vós.
LTT Toda a vossa ansiedade havendo vós lançado sobre Ele, "porque nEle está- o- cuidar concernente a vós." Sl 55:22
BJ2 lançai sobre ele toda a vossa preocupação, porque é ele que cuida de vós.
VULG Fratres autem ejus, et universa cognatio ejus, quando numerabantur per familias suas, habuerunt principes Jehiel, et Zachariam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 5:7

I Samuel 1:10 Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente.
I Samuel 30:6 E Davi muito se angustiou, porque o povo falava de apedrejá-lo, porque o ânimo de todo o povo estava em amargura, cada um por causa dos seus filhos e das suas filhas; todavia, Davi se esforçou no Senhor, seu Deus.
Salmos 27:13 Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do Senhor na terra dos viventes.
Salmos 34:15 Os olhos do Senhor estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.
Salmos 37:5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
Salmos 55:22 Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado.
Salmos 56:3 No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.
Salmos 142:4 Olhei para a minha direita e vi; mas não havia quem me conhecesse; refúgio me faltou; ninguém cuidou da minha alma.
Mateus 6:25 Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?
Mateus 6:33 Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Marcos 4:38 E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos?
Lucas 12:11 E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer.
Lucas 12:22 E disse aos seus discípulos: Portanto, vos digo: não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis.
Lucas 12:30 Porque os gentios do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
João 10:13 Ora, o mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado das ovelhas.
Filipenses 4:6 Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças.
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1pe 5:7
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Página: 27
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” — (1Pe 5:7)


As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.

Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.

Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da Natureza, em todos os setores do caminho humano.

Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.

Se a criatura refletisse mais sensatamente reconheceria o conteúdo de serviço que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor, os patrimônios próprios.

Indubitável que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada, na alegria ou na dor; contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir diariamente, na direção do bem.

A ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos esqueçamos da receita de Pedro.

Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o Divino Amor cogita do bem-estar de todos nós.

Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se para a união com os Planos Superiores, insistir por sintonizar-se com as Esferas mais altas. Não olvides, porém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.



1pe 5:7
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 96
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” — (1Pe 5:7)


As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.

Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.

Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da Natureza, em todos os setores do caminho humano.

Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.

Se a criatura refletisse mais sensatamente reconheceria o conteúdo de serviço que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor, os patrimônios próprios.

Indubitável que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada, na alegria ou na dor; contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir diariamente, na direção do bem.

A ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos esqueçamos da receita de Pedro.

Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o Divino Amor cogita do bem-estar de todos nós.

Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se para a união com os Planos Superiores, insistir por sintonizar-se com as Esferas mais altas. Não olvides, porém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
SEÇÃO IX

SANTIDADE EM AÇÃO

I Pedro 5:1-9

A. RELACIONAMENTOS OFICIAIS NA 1GREJA, 5:1-4

Os presbíteros (1) eram obreiros maduros da igreja que agiam como supervisores; eles tinham deveres administrativos e pastorais definidos. O contraste com os "jovens" (v.
5) indica uma forma simples de governo da igreja nos tempos de Pedro. Uma adminis-tração sábia das obrigações da igreja é vital para a pureza e preservação da Igreja, e mais ainda quando as perseguições impõem responsabilidades peculiares para os líde-res. Sou também presbítero. Pedro pode ter considerado seu apostolado um tipo de responsabilidade de ancião em termos mais amplos ou ele pode ter servido como ancião (presbítero) na igreja da região onde morava. Com humildade ele refere-se ao seu apostolado, como testemunha das aflições de Cristo. Ele tinha muito a dizer acerca das aflições do seu Senhor. A descrição do seu ofício é a descrição que se espera de uma pessoa santa. Não há auto-exaltação nem depreciação, nem qualquer alusão a primazia, como alguns têm alegado em relação a Pedro.

Ele também era um participante da glória que se há de revelar quando Cristo retornar à terra. Pedro esteve no monte da Transfiguração e lá viu a glória do nosso Senhor. Ele observou as provas gloriosas e infalíveis da sua ressurreição e ouviu a pro-messa do anjo de que Cristo voltaria. Ele havia recebido uma comissão especial que estava disposto a cumprir (cf. Lc 22:32; Jo 21:15-17) ; essa epístola é prova disso.

A responsabilidade pastoral desses presbíteros é descrita assim: apascentai o rebanho de Deus (2). A palavra "pastorear" explica melhor o significado do original do que apascentai. O dever do pastor é triplo: providenciar pasto, caminhos para o pasto e proteção nos caminhos para o pasto. Portanto, o dever do pastor vai além da pregação. O rebanho é a Igreja. Ela pertence a Deus como sua possessão comprada. Em certa época seus membros eram como ovelhas desgarradas, mas elas voltaram ao "Pastor e Bispo" da sua alma (cf. 2.25). O pastor deve instruir e guiar o rebanho em obediência e sujeição à completa vontade de Deus. O cuidado a ser exercido envolve três particularidades expressas de forma negativa e positiva.

1) Quanto ao espírito desse serviço, ele não é por força, mas voluntariamente. A liderança da igreja era tão perigosa naqueles dias que poderia custar a vida do líder. Mesmo assim, ele não deveria fazer essa obra relutantemente como se fosse um fardo ou considerá-lo como um dever profissional obrigatório. Em vez disso, esse era um ministério para o qual Deus o havia apontado e chamado e, por isso, deveria ser feito com obediência e alegria.

2) A motivação dessa supervisão não deveria ser por torpe ganância, mas de ânimo pronto — não como um mercenário que espera ganhar dinheiro. Os presbíteros tinham o direito de esperar sustento material daqueles a quem ministra-vam; mas sua motivação não deveria provir de um "amor ao ganho constitucional", que "é uma desqualificação para o ministério cristão"." Considere seu efeito em Judas 1scariotes!

3) Quanto à forma de supervisão, ela não deve ser como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho (3). Os líderes nunca devem ser tirânicos ou se esquecer dos direitos das pessoas que lhes foram confiadas. Eles não devem dominar como o arrogante Diótrefes (3 Jo 9:11), mas lide-rar pelo poder de uma vida santa. O pastor nunca deve esquecer que ele não é o Sumo Pastor (4).

A compensação terrena do líder pode ser insignificante, mas quando aparecer o Sumo Pastor (cf. 4.13), ele terá a sua recompensa incorruptível (cf. 1.4,5), a coroa de glória, "a felicidade do céu, o elemento principal de a vida de Deus ser derramada na alma por meio de Cristo";" "uma participação perpétua na sua glória e honra" (Bíblia Viva).

B. RELACIONAMENTOS PESSOAIS EM TODA A COMUNIDADE, 5:5-7

Novamente Pedro introduz o princípio da submissão. Ela é sugerida nos versículos 3:4, mas é enfatizada no versículo 5. Há divergência de opinião quanto à palavra jovens (5). Não é certo se essa palavra se refere ajovens em idade ou se eram pessoas de "hierar-quia inferior". Alguns entendem que ela representa o laicato da Igreja; outros entendem que se refere aos novos na fé cristã. Wuest sugere que pode muito bem referir-se a orga-nizações compostas por pessoas jovens dentro da Igreja, porque havia essas organiza-ções nas cidades da Asia Menor."

A ênfase na submissão a uma liderança propriamente constituída sempre é correta, especialmente em tempos de tensão quando há uma tendência da parte de alguns indi-víduos e grupos de achar que a liderança não "está sendo suficientemente vigorosa na sua reação à crise"." Os anciãos devem servir; os jovens devem sujeitar-se; mas todos devem revestir-se de humildade. O vestuário deve estar atado de maneira tão segura que nada pode tirá-la de nós. A humildade produz uma atitude apropriada entre as pessoas e em relação a todos os deveres cristãos, independentemente de quão simples sejam. Isso parece referir-se à situação em que nosso Senhor cingiu-se com uma toalha e lavou os pés dos discípulos (cf. Jo 13:1-9) — uma ocasião quando o impetuoso Pedro aprendeu uma valiosa lição de humildade.

A atitude divina em relação aos orgulhosos é um desafio para cultivarmos a humil-dade e submissão. "Deus volta-se contra os arrogantes" (NEB), como numa ordem de batalha, porque o orgulho os colocou contra a poderosa mão de Deus. Mas os humildes que se submetem fielmente a Ele e confiam no seu propósito, poder e providência não têm motivo para estar ansiosos — o pecado da preocupação. A confiança dos humildes está nEle que promete cuidar deles. Ele está atento a tudo que acontece com eles, tem todas as coisas sob controle e não se esquece de nada. Ele tem cuidado de vós (7) nos assegura que ele tem "um interesse pessoal por nós" (Phillips). No devido tempo, Ele nos exaltará, removendo a dificuldade ou chamando-nos para junto dEle. Por que ser pertur-bado pela ansiedade, se Ele cuida de nós e nos mantêm seguros? A confiança em Deus e nas suas promessas não nos exime do dever de sermos vigilantes contra as tentações ou carregar nossa parte das responsabilidades pessoais (cf. 6.4), mas ela remove a inquieta-ção da preocupação.

C. RESISTÊNCIA CONSTANTE AO ADVERSÁRIO, 5:8-9

A preocupação é condenada, mas a vigilância é ordenada. Sede sóbrios (autocontrolados), vigiai (8) ; toque o verdadeiro alarme do pastor contra um inimigo perigoso. Esses versículos refletem o encontro pessoal de Pedro e sua experiência amarga com Satanás (cf. Lc 22:31-46). A verdadeira natureza de Satanás é vividamente descri-ta como:

1) vosso adversário, o oponente de Deus, do seu propósito eterno e de tudo que é bom. Satanás é o advogado de acusação, em casos diante do Juiz. Ele é o "acusa-dor de nossos irmãos" (Ap 12:10), fazendo acusações falsas e caluniosas contra os san-tos. Qualquer deslize no pecado dá a ele o direito de condenar o pecador e garantir o seu castigo; portanto, a vigilância perpétua e um esforço sério do cristão são funda-mentais (cf. 1.13 4:7). Ele também é chamado de
2) o diabo, que acusa, calunia, tenta e seduz. Suas artimanhas variam. Ele pode aparecer na forma de uma serpente perspi-caz ou de um anjo da luz ou então

3) como leão que brama, sanguinário, violento e insaciável pela rapina, sempre à espreita, buscando a quem possa tragar. Esse inimigo astucioso não está à espreita pela presa de forma distraída; ele "observa todos os cristãos para ver em qual deles ele tem a maior chance"' de devorar tanto alma como corpo.

A atitude cristã em relação a essa personalidade diabólica deve ser de resistên-cia firme na fé (9). Aquele que aborrece os santos e não desiste da sua oposição a Deus, à verdade e à santidade, pode ser vencido pelo poder de Deus e pela armadura espiritual (cf. Ef 6:11-18). Somente a ortodoxia não é suficiente. A sabedoria humana é insuficiente (cf. 1 Co 10,12) e curvar-se de medo leva à derrota. Mas, o diabo pode ser derrotado pela completa dependência de Deus, como o grande Libertador (cf. vv. 6,7), ao se manter inabalável a confiança no auxílio divino e pela lealdade constante a Cristo (cf. Ap 12:11).

Essas aflições incutidas por Satanás (cf. 1:2) estendem-se a todos os irmãos no mundo. Todos os verdadeiros cristãos experimentam as mesmas aflições e persegui-ções. Portanto, não devemos considerar nossas aflições como indicação do desfavor de Deus ou prova de que Ele esqueceu-se de nós (cf. v. 7). O fato de outros crentes estarem experimentando tribulações mostra que os leitores não foram separados para um sofri-mento excepcional (cf. At 14:22-1 Co 10.13; 1 Ts 1.6; 3,4) e que suas angústias não eram mais severas do que aquelas enfrentadas por cristãos em outras partes do mundo. Fazer parte de uma irmandade de sofredores os encoraja a resistir ao diabo, com o seguinte objetivo: "para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (2.9).

SEÇÃO X

SANTIDADE E GLÓRIA ETERNA

I Pedro 5:10-11

  1. DEUS INICIA O CHAMADO À SANTIDADE, 5.10A

Um outro estímulo para resistir ao diabo é que o Deus de toda a graça nos cha-mou (10) para a santidade, que é uma preparação para a glória que Ele tem guardado para todos os vencedores. Ele é a Fonte e o Doador de toda a graça necessária para cada ocasião. Ele possui uma graça salvadora, santificadora, sustentadora, satisfatória e estabilizadora 1Co 12:9-10). Para os pecados, Ele tem a graça da pureza de coração. Para a doença, Ele tem a graça da cura. Para a tristeza, há a graça da sua presença confortadora e de promessas preciosas. Para o estresse, Ele tem a graça da paz "que excede todo o entendimento" (cf. Fp 4:6-7). Ele tem graça suficiente, e mais do que sufici-ente, para suprir cada uma de nossas necessidades (cf. 2 Co 9.8). O fato de Ele nos ter chamado é prova da sua graça; e a suficiência da sua graça nos assegura de que teremos tudo que é necessário para o viver santo diário.

  1. O ALVO É A GLÓRIA ETERNA 5:10B

O chamado origina-se na graça de Deus, porque "somente pela graça toda obra começa, continua e termina na tua alma" (Wesley). Os chamados devem responder pela aceitação obediente e pelo uso fiel da graça tão livremente oferecida por meio do mérito de Cristo Jesus e somente por meio dele fomos feitos participantes da sua grande salvação (cf. 1.2,3). Tudo aquilo que nos separa dele destrói nossa esperança de vida e glória (cf. Jo 15:5-6).

O alvo em tudo isso é que podemos compartilhar da sua eterna glória, para a qual a santidade é a preparação (cf. Mt 5:8-28; Hb 12:14). E como ocorreu com o Mestre, o caminho para a glória passa pela tribulação e o fogo da perseguição. Isso, porém, é pas-sageiro, enquanto a glória é eterna (cf. 2 Co 4.17; Hb 11:25-26).

Não sabemos tudo que estará à disposição do vencedor, mas alguém sugeriu que isso inclui o seguinte:

Um amor que não pode ser sondado, Uma vida que não pode ser interrompida, Uma justiça que não pode ser embaçada, Uma paz que não pode ser entendida, Um descanso que não pode ser perturbado, Uma alegria que não pode ser diminuída, Uma esperança que não pode ser frustrada, Uma luz que não pode ser interceptada, Uma força que não pode ser debilitada, Uma pureza que não pode ser corrompida, Uma beleza que não pode ser danificada, Uma sabedoria que não pode ser desfeita, Recursos que não podem ser esgotados.'

C. SANTIDADE E ESPERANÇA TESTADAS PELO SOFRIMENTO, 5.10c

O problema do sofrimento, introduzido em 1:6-9 e mencionado repetidas vezes nessa epístola, tem aturdido filósofos e teólogos ao longo dos séculos. Jó se pergunta-va por que o justo sofre. Davi estava perplexo com esse problema (cf. SI 73, especial-mente vv. 12-17). Ele aturdiu os discípulos de Cristo (cf. Jo 9:1-3). Esse problema perturba os crentes atuais. Mas Deus queria que tudo isso acontecesse "para teste-munho" (Lc 21:13). Apesar das coisas que não entendemos nem somos capazes de explicar, o sofrimento é compatível com a vida santa (cf. Is 48:10; Dn 11:35-12.10). Em vez de significar que o sofredor está debaixo da ira de Deus, pode significar que Deus escolheu essa pessoa para demonstrar sua graça e poder. O sofrimento produz uma unidade com Deus e uma proximidade que não vem de outra forma; ele amplia a vida e ensina compaixão com outros sofredores. Acima de tudo, ele ensina o preço da nossa redenção (cf. 1.18,19; 2:21-24; 3.18).

Pedro estava preocupado que seus leitores cristãos fossem ludibriados pela autopiedade, que tem sua origem em Satanás (cf. Mt 16:23). Se começassem a achar que ninguém mais sofresse como eles ou tivesse um destino tão difícil, sua fé e amor poderi-am minguar. Satanás se aproveitaria disso e exploraria essa situação questionando se Deus estaria sendo justo com eles. Certo autor disse que a vida alcança o seu apogeu no sofrimento que coloca a pessoa numa posição em que consegue entender o significa final e imediato do sofrimento."

  1. UM PROCESSO COM VISTA À ETERNIDADE, 5.10D

Não obstante o fato de um momento decisivo de purificação ou completa santificação, deve haver um constante crescimento e um amadurecimento espiritual contínuo para que a pessoa seja apta a realizar o seu serviço. Isso não quer dizer que não houve uma purificação completa. Em vez disso, isso mostra que há uma necessidade de um processo que desenvolve e amadurece os dons e o fruto do Espírito e, por meio disso, nos auxilia a controlar o elemento humano envolvido."

O processo de nos preparar para participar na sua glória envolve o "aperfeiçoamen-to", i.e., corrigir e tornar perfeito qualquer defeito que aparece durante a devastação da perseguição, para que estejamos preparados para servi-lo perfeitamente. O comentário de Selwyn acerca da palavra grega traduzida por aperfeiçoará merece atenção." Visto que toda a nossa capacitação vem de Deus, Ele mesmo nos tornará aptos, se obedecer-mos e confiarmos nele. Ele também nos confirmará, de tal forma que nada nos fará oscilar ou abalar. Seremos confirmados ou firmados na fé e na obediência. Se houver uma manifestação de fraqueza, ele nos fortificará. A provação não somente revela a posse de uma certa força, mas a necessidade e possibilidade de mais força, que Deus concede ao dar um poder interior para vencer todos os inimigos. Além do mais, se a base sobre a qual estamos parados parece tremer, a promessa divina é de que Ele nos forta-lecerá, i.e, nos colocará num fundamento sólido. Pedro, "a rocha", traz a idéia de uma fundamentação sólida, segurança e estabilidade para os cristãos sofredores.

  1. DOXOLOGIA, 5.11

Ele é o Deus de toda a graça (10), e ele próprio nos supre com abundante graça para nos manter firmes na aflição. Ele provê toda a força necessária e as influências do Espírito por meio de quem o serviço aceitável pode ser realizado a Deus e aos homens. Visto que a glória e o poderio pertencem a Ele para todo o sempre, todos deveriam reconhecer isso e dar a Ele a glória que é devida ao seu nome. Amém!

SEÇÃO XI

CONCLUSÃO

I Pedro 5. 12- 14

A. UMA CARTA COM PROPÓSITO, 5.12

Um dos problemas associados com I Pedro é a parte que Silvano, vosso fiel irmão, tem em sua epístola. (Veja Int.). Concorda-se geralmente que é uma referên-cia aqui a Silas, companheiro de Paulo em muitas ocasiões importantes, e que com-partilhou de algumas das experiências mais importantes que ocorreram com eles (cf. At 15:16-19-40; 1 Ts 1.1; 2 Ts 1.1). Ele era um dos "varões distintos entre os irmãos" na igreja de Jerusalém (cf. Atos 15:22) e um profeta (At 15:32). As palavras como cuido não sugerem a idéia de falta de confiança, mas indicam que o julgamento de Pedro estava baseado no conhecimento pessoal do caráter e valor desse homem -"como também o considero" (ARA).

Essa carta era breve em comparação com o que ele gostaria de ter escrito a eles por meio de exortação, encorajamento e instrução tendo em vista as suas circunstâncias. Um estudo cuidadoso do seu conteúdo doutrinário mostrará que ela é, mesmo assim, uma carta muito importante. Ao exortá-los, Pedro usou de súplica, encorajamento e consolo. Ele deu o relato pessoal de uma testemunha ocular das coisas que ouviu dos outros e creu. Como observador, foi qualificado a assegurar que a fé sobre a qual eles estavam firmados é a verdadeira graça de Deus. Nenhuma pergunta que surgisse das suas aflições, nem qualquer sugestão de Satanás de que sua fé era inapropriada deveria desviá-los dessa verdadeira graça. Seu sofrimento presente era um incidente passageiro da sua peregrinação terrena a caminho da glória.

  1. SAUDAÇÕES DA IGREJA, 5.13

Esse versículo tem ocasionado conjecturas consideráveis quanto ao lugar e à pessoa referida. No texto da KJV aparecem as seguintes palavras em itálico: igreja que está. Essas palavras não se encontram no original grego. O verbo feminino permite a seguinte tradução: "Aquela que está em Babilônia" (NVI). Esse feminino singular com o qual o nome Marcos está conectado, e que é descrito como meu filho, faz com que alguns concluem que a esposa de Pedro participa da saudação. No entanto, o consenso da maio-ria dos comentaristas é que a igreja e João Marcos, um dos filhos espirituais (cf. At 12:12-13.5; 15.37,39), enviam saudações. Quanto ao lugar, a interpretação mais provável indi-ca Roma (veja Int.) como a cidade da qual Pedro escreveu. No entanto, a afirmação de que Pedro fundou a igreja de Roma e foi seu bispo por várias décadas não tem fundamen-to histórico. A Babilônia era com freqüência usada simbolicamente para Roma (cf Ap 17:5-9). O teor das afirmações dos bispos posteriores de Roma a favor da primazia de Pedro contradiz o que ele escreveu em relação à liderança da igreja (v. 3). Mas a tradição de que Pedro esteve em Roma nos anos 60 d.C. é primitiva e forte e não deveria ser descartada. Em lugar de A vossa co-eleita, leia: "eleita junto com vocês" (NASB).

  1. O SINAL DA IRMANDADE, 5.14A

O ósculo de caridade com o qual eles saudavam uns aos outros era um símbolo da irmandade cristã. Esse evidentemente era um costume na 1greja Primitiva (cf. Rm 16:16-1 Co 16.20; 2 Co 13 12:1 Ts 5.26), significando afeição mútua. Em certa época, o ósculo santo fazia parte da cerimônia regular da adoração pública. Mas ele se tornou objeto de abuso e, em tempo, um pai da Igreja Primitiva escreveu acerca de "um outro beijo — um beijo impuro, cheio de malícia, simulando santidade"." Em dado momento, o costume ficou restrito a homens beijando homens e mulheres beijando mulheres. Esse símbolo de irmandade é expresso hoje nos países ocidentais por um cordial aperto de mão.

  1. ORAÇÃO PELA PAZ, 5.14B

É significativo Pedro, o apóstolo dos judeus, terminar essa carta com a bênção hebraica de Paz, enquanto Paulo, o apóstolo dos gentios, terminar suas cartas com "graça" (e.g., 2 Ts 3.17,18). A paz que Pedro deseja a eles é uma paz "em seu significado pleno" — paz com Deus e paz com todos os homens, que incluía paz entre eles. Que consolo saber que em tempos como o deles e o nosso, todos que estão em Cristo Jesus podem ter uma paz que transcende "tribulação, tumulto, tempestade, tensão!'" Amém! Que assim seja!

Notas

An Introduction to the New Testament (6a ed.; Nova York: Thomas Whittaker, sem data), p. 198. A Compendious Introduction to the Study of the Bible (Nashville: Lane and Scott, 1850), p. 342.

s Ralph Earle, et al, Exploring the New Testament (Kansas City: Beacon Hill Press of Kansas City: 1955), pp. 399-400.

The Espistle of St. Peter and St. Jude ("The International Critical Commentary"; Nova York: Charles Schribner's Sons, 1905), p. 7.

5 Op. cit., pp. 203-4.

6 "The First Epistle of Peter", The Wycliffe Bible Commentary, ed. Charles F. Pfeiffer e Everett F. Harrison. (Chicago: Moody Press, 1962), p. 1443.

"Introduction", em Alan M. Stibbs, The First Epistle General of Peter ("Tyndale New Testament Commentaries"; Londres: Tyndale Press, 1959), p. 64.

"The Epistles of James, Peter and Jude", The Anchor Bible, ed. William F. Albright e David N. Freedman (Nova York: Doubleday and Company, 1964), p. 77.

'Charles R. Erdman, The General Epistles, an Exposition (Philadelphia: The Westminster Press, 1918), P. 52.

An Introduction to the Study of the Books of the New Testament (13' ed.: Nova York: Fleming H. Revell Company, 1939), p. 271.

11 The General Epistles, James, Peter, John and Jude ("The Century Bible"; Edimburgo: T. C. and E. E. Jack, 1901), p. 43.

12 Op. cit., p. 400.

13 The First Epistle of St. Peter (Londres: Macmillan and Co., 1961), pp. 56-63.

14 The Letters of James and Peter ("The Daily Study Bible", 2' ed., Filadélfia: The Westminster Press, 1960), p. 194.

15 "Babylon", Theological Dictionary of the New Testament, ed. Gerhard Kittel, traduzido por Geoffrey W. Bromiley, vol. I (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 516.

16 Francis W. Beare, The First Epistle of Peter (Oxford: Basil Blackwell, 1947), p. 31.

" Paul S. Rees, Triumphant in Trouble (Westwood, NJ.: Fleming H. Revell Company, 1962), pp. 16-7.

18 Reicke, op. cit., p. 74.

19 Philip E. Hughes, "1 Peter", Christianity Today, vol. I, N 9, 30.

20 New Testament Survey (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1961), pp. 351-2.

21 The New Testament of Our Lord and Savior Jesus Christ. Wi th Criticai, Explanatory, and Practical Notes, vol. II (Nova York: George Lane and Levi Scott, 1852), p. 603.

" Op. cit., p. 3.

2' Op. cit., p. 352.

'Rees, op. cit., p. 9.

'James Macknight, The Apostolical Epistles (Filadélfia: Thomas Wardle, 1841), pp. 603-8.

28 Cf. John McClintock and James Strong, Cyclopedia of Biblical, Theological and Ecclesiastical Literature (Nova York: Harper and Brothers, 1894), vol. VIII, pp. 16-7.

29 Apostolic and Post-Apostolic Times, traduzido por A. J. K. Davidson, II (Edinburgo: T. and T. Clark, 1886), p. 136, nota.

" The New Testament Epistles, James, First Peter, Second Peter, Jude (Nova York: Methodist Book Concern, 1921), pp. 121-45.

31 The Student's Handbook of Christian Theology (nova edição; Nova York: Hunt and Eaton, 1889), pp. 181-7.

" Ibid, p. 184.

" W. T. Purkiser, et al., Exploring Our Christian Faith (Cidade do Kansas: Mo.: Beacon Hill Press of Kansas City, 1960), p. 60. Veja também pp. 274-80.

34 Bennett, op. cit., p. 186.

" Veja Purkiser, op. cit., pp. 350-89. Bennett, op. cit., p. 188.

37 Albert Barnes, Christianity Today, vol. I, NI 14, p. 23.

38 Ibid.

" William Barclay, More New Testament Words (Nova York: Harper and Row, 1958), pp. 42-6.

Wesley, et al., One 5olume New Testament Commentary (Grand Rapids: Baker Book House, reeditado, ed., 1957), ad loc.

41 Bennett, op. cit., p. 190.

42 Wesley, op. cit., ad loc.

43 Nathaniel M. Williams, "Commentary on the Espitles of Peter", An American Commnetary on the New Testament (Filadélfia: The American Baptist Publication Society, 1890), p. 17.

44 Bennett, op. cit., p. 195.

45 Cf. Bennett, op. cit., p. 200. " Ibid.

" First Peter in the Greek New Testament (Grand Rapids: Michigan: William B. Eerdmans Publishing Co., 1942). p. 42.

48Ibid, p. 43. Veja também Purkiser, op. cit., cap. XII. 49 Lange, Commentary, "I Peter", p. 24.

" Alan M. Stibbs, "The First Epistle General of Peter", Tyndale New Testament Commentaries, ed. R. V. G. Tasker (Londres: The Tyndale Press, 1959), p. 92.

51 Purkiser, op. cit., p. 361. 5' Bennett, op. cit., p. 202.

5' Veja Purkiser, op. cit., cap. XVII, para um tratamento completo acerca de "Crise e Processo de santificação".

'John Wick Bowman, "The First and Second Letters of Peter", The Layman's Bible Commentary, ed. Balmer H. Kelly (Richmond: John Knox Press, 1959), p. 131.

55 Op. cit., p. 44.

Purkiser, op. cit., p. 341. " Op. cit., p. 876.

" D. D. Whedon, Commentary on the New Testament (Nova York: Hunt and Eaton, 1890), vol. V, p. 200.

59 James and Peter, "Aldersgate Biblical Series" (Winona Lake, Indiana: Light and Life Press, 1962), Leader's Guide, p. 63.

60 op. cit., p. 101.

' Against the Atheists, Lewi's edição. 1845, p.68, vol. I, p. 12. " Op. cit., p. 172.

63 Bennett, op. cit., p. 216.

64 Op. cit., p. 12.

" Ibid.

" Veja Whedon, op. cit., p. 205; e Stibbs, op.cit, p. 122. 67 Williams, op. cit., p. 42.

" "The Epistle of Peter, John and Jude", Layman's Handy Commentary, ed. Charles John Ellicott (Grand Rapids, Michigan: Zondervan Publíshing House, 1957 [reedição]), p. 64.

" Ibid.

70 Bennett, op. cit., p. 224.

'Veja Juvenal, Sat. vol. VI, pp. 492-504; Barclay, op.cit, pp. 261-3; Wuest, op.cit, pp. 73-80.

72 Erdman, op. cit., p. 73.

Bennett, op. cit., p. 230.

Selwyn, op. cit., p. 193.

75 Reicke, op. cit., p. 108.

Whedon, op. cit., p. 209.

77 Wesley, op. cit., p. 882.

' Op. cit., pp. 233-4.

79 Op. cit., p. 91.

80 William G. Moorenhead, Outline Studies in the New Testament, Catholic Epistles (Nova York: Fleming H. Revell Company, 1908), p. 67. Commentary referência às diversas interpreta-ções dessa passagem veja Stibbs, op. cit., pp. 140-143; Selwyn, op. cit., pp. 197-208, 314-362; Bennett, op. cit., pp. 234-7; Bigg, op. cit., p. 162; Barclay, op. cit., pp. 279-87; Whedon, op. cit, pp. 209-14; Wuest, op. cit, pp. 92-109; Hayes, op. cit, pp. 176-82.

81 Purkiser, op. cit., p. 170.

82 Cf. Wuest, op. cit., p. 112. Bennett, op. cit, p. 243. " Op. cit., p. 216.

84 Bennett, op. cit., p. 246.

"Veja Wuest, op. cit., pp. 118-22.

86 Bennett, op. cit., p. 250. Veja também Ellicott, op.cit, pp. 103-4.

87 Op. cit., p. 104.

88 Cf. Beare, op. cit., p. 168.

89 Cf. Wuest, op. cit., p. 123. " Williams, op. cit., p. 68. " Ibid, p. 70.

92 Op. cit., p. 126.

Beare, op. cit., p. 176.

94 Ellicot, op. cit., p. 113.

95 Citado por J. Allen Blair, Living Peacefully (Nova York: Loizeaux Brothers, 1959), p. 249.

" Wayne R. Oates, What Psychology Says About Religion (Nova York: Associaton Press, 1958), pp.

102-3.

9' Cf. Pursiker, op.cit, pp. 351, 367.

98 Op. cit., p. 240. Veja também Rees, op. cit., pp. 135-6.

99 Wuest, op. cit., p. 133. loo Rees, op. cit., p. 143.

Bibliografia

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Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 5 versículo 7
Sl 55:22; conforme Mt 6:25-34.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
*

5.1 presbítero como eles. Embora Pedro já tenha mencionado seu ofício como um apóstolo (1.1), aqui ele enfatiza sua solidariedade e presbiterato compartilhado com os líderes das igrejas da Ásia a fim de encorajá-los.

* 5.2 pastoreai o rebanho de Deus. Essa frase descreve amplamente as funções dos presbíteros. A figura do pastor sugere cuidado, proteção, disciplina e orientação (2.25, nota). Jesus retratou seu próprio cuidado pela Igreja (Jo 10:1-18) e o gracioso interesse de Deus pelos pecadores (Lc 15:3-7) como ações de pastoreio. O uso que Pedro faz da palavra relembra seu próprio recomissionamento (Jo 21:15-17). Ver nota teológica "Pastores e Cuidado Pastoral", índice.

nem por sórdida ganância. Pedro não condena a compensação justa, mas o amor ao lucro e o abuso de confiança (1Co 9.14; 1Tm 5.17,18).

* 5.3 nem como dominadores... tornando-vos modelos. Pedro adverte contra o abuso altivo de poder e exorta seus ouvintes a serem como Jesus (Mc 10:42-45; 13 1:43-13.17'>Jo 13:1-17; Fp 2:5-11).

* 5.4 Supremo Pastor. Cristo (2.25). O título expressa o relacionamento da obra e do cuidado pastoral de Cristo com os líderes da igreja, que servem como subpastores que devem responsabilidade ao Supremo Pastor.

*

5.5 mais velhos. No versículo 1, a palavra grega é usada no sentido técnico de uma pessoa que detém um ofício eclesiástico. Mas aqui provavelmente há uma referência mais geral a pessoas idosas (conforme 1Tm 5.1).

* 5.8 O diabo, vosso adversário. O termo grego traduzido por "adversário" era comumente aplicado a um oponente numa ação judicial, e "diabo" (grego diábolos) é a tradução comum do hebraico Satan, que significa "caluniador" ou "acusador" e serve também como nome próprio para o diabo (1:6; Zc 3.1,2; conforme Ap 12.9,10). A frase revela a fonte última por detrás de toda perseguição.

leão. A figura talvez é emprestada do livro de Salmos onde os inimigos do salmista e os ímpios são comparados a leões (Sl 7.2; 10:9,10). A metáfora expressa a força e o caráter destrutivo do diabo e acentua a necessidade de vigilância por parte dos crentes.

* 5.10 Deus de toda a graça. Deus concede ajuda e força suficiente para toda ocasião e necessidade.

vos chamou à sua eterna glória. O eterno plano de Deus para os crentes irá trazê-los à glória (Jo 17:22-24; Rm 8:28-30; 2Co 4.17; 2Tm 2.10).

em Cristo. Todas as bênçãos da graça de Deus nesta vida e na vindoura vêm através da união do crente com Cristo. Ver nota em 2Co 5.17.

* 5.12 Por meio de Silvano. Provavelmente esse é Silas, companheiro de Paulo na segunda viagem missionária (At 15:40). Silvano pode simplesmente ter levado a carta ou pode ter atuado como um secretário, talvez até tenha ajudado Pedro no esboço da carta.

*

5.13 Aquela... em Babilônia. Provavelmente uma referência à igreja em Roma (Introdução: Data e Ocasião).

meu filho Marcos. João Marcos (At 12:12-25; 13 5:13-15:37-39). De acordo com Papias (c. 60-130 d.C.), Marcos trabalhou intimamente com Pedro e obteve do apóstolo grande parte das informações do evangelho de Marcos.

*

5.14 ósculo de amor. O beijo era e é uma forma comum de saudação no Oriente Próximo (ver Mt 26.48,49; Lc 15:20), correspondendo ao aperto de mão atual. A forma cultural tornou-se para os cristãos um sinal externo do seu amor e unidade (um "ósculo santo", Rm 16:16 e 1Ts 5.26).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
5:1 Os anciões eram oficiais da igreja que proporcionavam supervisão, amparo, disciplina, instrução e direção a outros crentes. Ancião significa simplesmente "mais velho". Tão gregos como judeus davam grande honra aos anciões sábios, e a igreja cristã continuou esse modelo de liderança. Os anciões assumiam grande responsabilidade e se esperava que vivessem vistas exemplares.

5:1, 2 Pedro, um dos doze discípulos, foi um dos três que viu a glória de Cristo na transfiguración (Mc 9:1-13; 2Pe 1:16-18). Com freqüência o porta-voz dos apóstolos atestou da morte e ressurreição do Jesucristo, pregou no Pentecostés e chegou a ser uma coluna da igreja em Jerusalém. Mas ao escrever aos anciões se identifica como ancião, não como superior. Pede-lhes "apascente a grei de Deus", exatamente o que Jesus havia dito a ele (Jo 21:15-17). Pedro seguia o mesmo conselho que tinha recebido quando trabalhava ao mesmo tempo dos outros anciões, cuidando de povo fiel de Deus. Sua identificação com os anciões é um exemplo poderoso da liderança cristã, no que a autoridade se apóia no serviço, não no poder (Mc 10:42-45).

5.2-5 Pedro descreve várias características dos bons líderes da igreja: (1) têm bem claro que estão cuidando o rebanho de Deus, não o deles; (2) dirigem com o desejo sincero de servir, não por obrigação; (3) estão preocupados com o que podem dar, não pelo que possam conseguir; (4) guiam mediante o exemplo, não pela força. Todos guiamos a outros de algum modo. Qualquer que seja sua função, sua liderança deve manifestar essas características.

5:4 O Príncipe dos pastores é Jesucristo. Este versículo se refere a sua Segunda Vinda, quando julgará a todos.

5:5 Tanto os jovens como os adultos podem beneficiar-se com as instruções do Pedro. Freqüentemente o orgulho impede que os adultos compreendam aos jovens, e aos jovens impede de escutar a seus maiores. Pedro disse aos jovens e a quão adultos deviam ser humildes e servi-los uns aos outros. Os jovens deviam seguir o exemplo dos homens de idade, quem os guiaria com seu exemplo. Respeite a seus maiores, escute aos que são mais jovens que você, e seja o bastante humilde para admitir que pode aprender de outros.

5:6 Freqüentemente nos preocupamos com nosso nível social, em espera de receber o reconhecimento apropriado pelo que fazemos. Mas Pedro nos recorda que o reconhecimento de Deus é mais valioso que o louvor humano. Deus quer nos benzer ao seu devido tempo. Obedeça a Deus humildemente apesar das circunstâncias pressente, e O exaltará nesta vida ou no céu.

5:7 Ao fazer-se carrego de seus temores, pressões e problemas diários, você mostra que não confia totalmente em Deus. Requer humildade, entretanto, reconhecer o cuidado de Deus, admitir sua necessidade e permitir que outros em sua família lhe brindem ajuda. Algumas vezes pensamos que os problemas por nosso próprio pecado e necedad não interessam a Deus. Quando nos voltamos para O, arrependidos, O levará inclusive o peso de ditos problemas. O deixar que Deus se faça cargo de nossas preocupações nos chama à ação, não à passividade. Não se submeta às circunstâncias, a não ser ao Senhor, quem controla as circunstâncias.

5:8, 9 Os leões atacam ao animal doente, jovem e solitário; escolhem a quão animais estão sozinhos ou despreparados. Pedro nos adverte que Satanás pode nos atarefar quando enfrentamos sofrimento ou perseguição. nos sentindo sozinhos, débeis, abandonados e afastados de outros crentes, preocupados em nossos problemas até o ponto de que esqueçamos estar atentos ao perigo, é quando especialmente somos vulneráveis aos ataques de Satanás. No tempo de sofrimento, procure o apoio dos crentes. Mantenha os olhos em Cristo, e resista ao diabo. Logo, diz Santiago, "fugirá de vós" (Jc 4:7).

5:10 Quando sofremos, sentimos às vezes como que a dor nunca terminará. Pedro mostra a esses cristãos fiéis a perspectiva mais ampla. Em comparação com a eternidade, seu sofrimento durará sozinho "um pouco de tempo". Alguns dos leitores do Pedro seriam estabelecidos e fortalecidos no transcurso de sua vida. Outros seriam sacados de seu sofrimento mediante a morte. Todos os seguidores fiéis de Deus, entretanto, têm uma vida eterna assegurada com Cristo onde não haverá sofrimento (Ap 21:4).

5:12 Silvano, também chamado Silas, era um dos homens escolhidos para entregar a carta do concílio em Jerusalém até a igreja na Antioquía (At 15:22). O acompanhou ao Paulo em sua segunda viagem missionária (Feitos 15:40-18.11), e Paulo o menciona nas saudações das cartas aos Tesalonicenses (1Ts 1:1; 2Ts 1:1). Também ministró com o Timoteo em Corinto (2Co 1:19)

5:13 Em geral, os crentes interpretaram Babilônia como uma referência a Roma. Assim como a nação do Israel tinha estado sob o cativeiro babilônico, os cristãos ao ser a nova o Israel eram cativos em uma terra estranha.

5:14 Pedro escreveu esta carta pouco antes de que o imperador Nerón iniciasse a perseguição dos cristãos em Roma e através do império. Temendo por sua vida, Pedro negou três vezes conhecer o Jesus (Jo 18:15-27); agora, tendo aprendido a permanecer firme em um mundo malvado, anima a outros que enfrentam perseguição por sua fé. Pedro mesmo viveu de acordo com as palavras que escreveu, já que foi martirizado por sua fé. Os que se mantêm firmes por Cristo serão perseguidos, porque o mundo é governado pelo maior inimigo de Cristo. Mas assim como o pequeno grupo de crentes da Igreja primitiva se manteve firme frente à perseguição, de igual modo devemos estar dispostos a defender nossa fé com a paciência, a fortaleza e o valor que mostrou Pedro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
B. Considerações finais e exortações (5: 1-11)

1 Os mais velhos, portanto, entre vós, rogo eu, que sou um companheiro de mais velha, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, que sou também um participante da glória que há de ser revelada: 2 Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, exercendo a fiscalização, não de força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; 3 . nem como dominadores sobre a carga alocado para você, mas tornando-vos exemplo para o rebanho 4 E quando o supremo Pastor se manifestar, recebereis a coroa de glória que não se pode murchar. 5 Semelhantemente vós, os mais moços, sede sujeitos aos mais velhos. Sim, todos vocês cingi-vos com humildade, para servir uns aos outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. 6 Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele vos exalte no tempo devido; 7 fundição toda a sua ansiedade em cima dele, porque ele tem cuidado de vós. 8 Sede sóbrios, vigiai vosso adversário, o diabo, como um leão que ruge, anda em derredor, buscando a quem possa tragar; 9 ao qual resisti firmes na fé, sabendo que o mesmo sofrimentos são realizadas em seus irmãos que estão no mundo. 10 E o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, depois que tiverdes padecido um pouco, deve-se aperfeiçoar, confirmar e fortalecer. 11 Para ele seja o domínio para todo o sempre. Amém.

1. As responsabilidades e recompensas de Elders (5: 1-4)

Professor Lumby tomou as palavras do verso de abertura 2 , apascentar o rebanho de Deus que está entre vós , como a sua sugestão para o título de sua exposição sobre esta parte da Primeira Pedro, chamando-o: "Como cuidar do rebanho." Isso é exatamente o que Pedro escreveu sobre nestes quatro versos (1-4 ), e é um dos melhores no Novo Testamento sobre o assunto do ministério.

O termo mais velhos , de presbyteroi , tem dois significados: em 1Pe 5:1 ). No retorno a partir da terceira viagem missionária, em Mileto, Paulo mandou a Éfeso para "os anciãos da igreja" (At 20:17 ). E, na Epístola a Tito que ele deu como uma das principais razões para sair Tito em Creta que ele era "constituísse presbíteros em cada cidade" (Fm 1:1: Fm 1:5 ).

Pedro, em verdadeira humildade e gracioso, chamou a si mesmo de um colega mais velho . Ele poderia ter usado sua posição apostólica ou comissão três vezes repetido de Cristo como autoridade, mas ele não o fez. Ele não lista qualquer das qualidades geralmente mencionadas como requisitos para o ministério, mas ele disse que ser testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que há de ser revelada eram suas razões para ser ouvido. Na verdade, uma compreensão do significado dos sofrimentos de Cristo e uma participação nos benefícios de Sua expiação são requisitos absolutos para qualquer um que ministrar eficazmente em Seu nome.

A atribuição de um presbítero ou bispo do rebanho não era para ser tomada de ânimo leve: é o rebanho de Deus . Isto dá tanto dignidade e gravidade para a confiança, pois, como disse Lumby: "O rebanho é precioso para Cristo, e deve ser preciosa aos Seus pastores." Além disso, "... toda a nossa atitude para com eles deve ser a atitude de Deus; devemos apascentará como Deus ". Para o preceito geral, cuidar do rebanho ... o exercício da supervisão , Lumby também observou que Pedro adicionado "três definição das cláusulas que nos dizem como deveres dos idosos pode ser justamente descarregada. ..." Estas três directivas foram ordenadamente equilibrado com liminares negativos e positivos, todos pertinentes ao serviço cristão em qualquer tempo ou lugar. Eles estavam a exercer a supervisão: (1) não de força, mas voluntariamente , (2) nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto , e (3) nem como dominadores sobre a carga atribuído a você, mas servindo de exemplo para o rebanho .

Moffatt picturesquely traduz a primeira idéia: ". ... Tomar conta deles por vontade própria, em vez de ser pressionado em que" a obra de Deus não deve ser visto como enfadonho ou uma frase, mas como um desafio e um grande privilégio. Na verdade, Vincent está convencido de que a palavra de boa vontade não é forte o suficiente. É realmente significa "com a mente pronta ... denotando não mera vontade mas zelo . "

Não têm, frequentemente, os homens entraram no ministério por causa do ganho financeiro, mas Pedro foi levado para condenar esse motivo, no início. Deve-se sentir sobre seu trabalho, seja ele qual for, como o professor Palmer sentia sobre o ensino em Harvard. Ele disse: "Harvard College me paga para fazer o que eu ficaria feliz em pagar-lhe por me permitir fazer." Em contraste com o espírito mercenário, Pedro sugeriu a atitude de uma mente pronta . "A mente pronto ... significa o amor do próprio trabalho, que deve ser o único motivo na procura, ou de execução, o ministério do evangelho."

Em vez de ser dominador, dominando sobre a acusação , eles deviam servir de exemplo para o rebanho. Os melhores sermões eram para ser manifestações vivo, não decretos verbais. A palavra para como exemplos foi typoi para que a transcrição é digitar .Este termo significa "padrão ou modelo." Nesta epístola Pedro foi uma eloquente manifestação do preceito que ele havia anunciado.

O verso de conclusão relativa anciãos (v. 1Pe 5:4) estabelece a recompensa que poderia antecipar. Os que trabalham para o chefe Shepherd não são esquecidos. Quando o supremo Pastor se manifestar, recebereis a coroa de glória imarcescível . Coroas foram concedidos para realização vitorioso (1Co 9:24 ). Eles foram coroas de "flores usadas pelos conquistadores e heróis ... e diferem dos 'coroas' ou diademas de Ap 1:3 ., que eram distintamente o emblema da soberania " imarcescível traduzido uma palavra em grego, amarantinos , um adjetivo, significando "feita do amaranto flor", que nunca murcha ou revivido se umedecido; Por isso, um símbolo da imortalidade, uma coroa Amarantine de glória.

2. Christian humildade e Exaltação de Deus (5: 5-7)

Atitudes corretas para com o outro são essenciais para manter uma relação correta com Deus. A respeito salutar para uma de anciãos e uma vontade de servir sempre que necessário são virtudes cristãs essenciais. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Pedro cita Pv 3:34 ).

Os próximos versículos lidar com os grandes temas de humildade cristã, exaltação divina (v. 1Pe 5:6 ), e da ansiedade humana e preocupação divina (v. 1Pe 5:7 ). Humildade envolve a nossa atitude para com Deus. Edward Maycock disse que ela consiste em admitir pelo menos três fatos: "que não somos nada em nós mesmos; que não temos nada de bom em nós que não temos recebido; que podemos fazer nada de bom, sem a graça de Deus ".

Pedro tem um bom lema para todos os que são tentados a se preocupar: lançando toda a sua ansiedade em cima dele, porque ele tem cuidado de vós . A palavra de fundição é um particípio aoristo "denotando um ato uma vez por todas; jogando toda a vida com o seu cuidado com ele. "Aqui somos lembrados do ensinamento de Cristo, em Mt 6:25 e 34 . O ASV e RSV prestação de versículo 7 é uma melhoria, porque a primeira palavra (traduzido "cuidado" na KJV) vem de uma palavra grega que significa literalmente "dividir". Por isso, a ansiedade é muito melhor. Deus espera que os homens de ser "cuidadoso" e não "descuidado", mas indevida ansiedade vai distrair a mente e pode levar à desintegração da personalidade. Para se preocupar com algo que se pode fazer nada a respeito é prejudicial para si mesmo e revela uma falta de confiança em Deus. Os cristãos devem lançar-se sem reservas e de seus problemas no Senhor. Ele se importa, e, portanto, eles devem confiar-se a Sua misericórdia e amor.

3. Pessoal Fidelidade e Christian Fellowship (5: 8-9)

Uma boa regra na vida é "confiança em Deus, não é o melhor, e não se preocupe." Mas o fato de que um lançou seu cuidado em Deus lhe dá nenhuma sanção para a vida descuidado. Pedro insiste que todos devem Sede sóbrios, vigiai para o seu adversário, o diabo, anda em derredor, buscando a quem possa tragar . Hart interpreta a conduta do diabo para dizer:

que antes de Cristo vir, o diabo não se atreveu a blasfemar contra Deus, pois as profecias de sua destruição foram enigmático; mas Cristo proclamou-lo claramente e por isso ele perdeu toda a esperança e vai sobre ansioso para arrastar para baixo toda a sua própria destruição.

Exortação de Pedro pode ter vindo como uma reflexão sobre a sua própria negação, quando ele tinha exibido uma auto-confiança que levou à sua própria queda (Lc 22:33 ).

No entanto, ele incentivou seus leitores com o pensamento de que eles não estão nesta batalha e situação só: as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo . E ele teria que eles vejam que "os atuais sofrimentos dos cristãos são sua obra [de Deus], ​​tanto quanto o sofrimento de Jesus (1Co 2:6) e de Jó. "

4. Perfeição cristã e perseverança final (5: 10-11)

E o Deus de toda graça ... deve-se perfeito, confirmar e fortalecer . Antes de comentar sobre essas promessas enormes, é melhor olhar para duas idéias realizadas nas cláusulas relativas. O primeiro está relacionado com Deus , o assunto; o outro para você , o objeto. A forma como Pedro apresenta estas duas ideias aumenta as promessas que se seguem.

Em primeiro lugar, Deus ... te chamou à sua eterna glória em Cristo . O chamado de Deus não era a falha, mas para o sucesso; não era apenas para o tempo, mas para a eternidade. E o plano de Deus e participação do homem estão ambos ligados na prestação e vitória de Cristo. Todos os recursos de Deus estão prontos para ajudar o cristão em sua jornada rumo à glória eterna em Cristo . Qualquer falha é da parte do homem; não a de Deus. "Aquele que começou graça com vista a glória não vai cortar graça até que ele seja aperfeiçoado em glória."

A segunda cláusula está preocupado com a experiência mais difícil na terra, que realizou um lugar tão grande nesta epístola; para a última hora a final-Pedro mencionado sofrendo . E com um golpe final ele colocou o sofrimento em sua perspectiva correta em relação às glórias eternas. Depois que você sofreu um pouco de tempo . "O grego diz claramente" um pouco de tempo "como no capítulo 1Pe 1:6 . "A idéia é fazer estável. A palavra final traduzido fortalecer é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Selwyn informou que o "verbo não é encontrado em grego clássico também, mas ..." ser forte ", é comum, especialmente em Sófocles."

Pedro fechou a carta com uma doxologia semelhante à 1Pe 4:11 , " A ele seja o domínio para todo o sempre, Amém. "A doxologia é uma sequela natural para os fatos sobre Deus, que ele acaba de apresentar. A mensagem da epístola já foi concluído. Pedro vai acrescentar apenas algumas palavras de natureza pessoal.

V. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO (1Pe 5:12)

O posfácio parece estar na própria caligrafia de Pedro, como o de Paulo em Gl 6:11 e 1Co 16:21 . A maioria dos estudiosos identificar Silvano, nosso fiel irmão , com Silas o companheiro de St. Paulo e Timóteo (At 15:40 ; 2Co 1:19. ; 2Co 1:1 Tessalonicenses 2Co 1:1 ). Mais tarde, Marcos foi com Paulo e Barnabé a Antioquia (At 12:25) e os acompanhou em suas viagens missionárias (At 13:5 ; At 15:39 ). No entanto, Marcos parecia ser a causa da separação de Paulo e Barnabé, no momento da segunda viagem missionária (At 15:37 ), mas ele voltou a vencer a aprovação de Paulo, pois Paulo disse a Timóteo: "Toma Marcos, e traze -o contigo, porque ele é útil para mim para ministrar "( 2Tm 4:11 ). Eusébio informou que Marcos era um discípulo e intérprete de Pedro. Sua afirmação se baseia na autoridade de Papias e Clemente de Alexandria. Irineu também deu o mesmo relatório. Parece haver pouca dúvida de que este mesmo Marcos foi o autor do evangelho que leva seu nome e assim graficamente apresenta Cristo através dos olhos de St. Pedro.

A saudação Christian fechando a epístola reflete a pessoa madura e maravilhoso que Pedro estava. Ele não era mais o "legalista cocksure impulsivo que poderia admitir o fracasso moral dos outros, mas não a sua própria." Agora ele era um apóstolo afetuosos e amados que falava com autoridade e amor para as pessoas que necessitam de conselhos eficazes em circunstâncias atenuantes.

Salute um outro com um beijo de amor , que se refere a um método comum de cumprimentar os amigos, e também foi uma demonstração de que, se não tivesse havido diferenças entre eles, eles estavam agora reconciliados um com o outro.

C. A Bênção (5: 14b)

A paz esteja com todos vós que estais em Cristo . A bênção final que Pedro escolheu "foi a bênção que ele tinha ouvido a sua utilização Senhor". A palavra favorita de bênçãos de Paulo era "graça" que ele usou em todas as suas epístolas, mas romanos. "Paz" também foi usado na III João. Oração de Pedro paz era para todos os que estão em Cristo , o que indica que a participação na de Deus a paz depende inteiramente da relação pessoal com Cristo, que é o Príncipe da Paz.

A primeira palavra da epístola vantajosamente identificou o autor humano, Pedro ; a última palavra adequadamente saudou o divino Redentor, Cristo .

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
Pedro faz três exortações aos san-tos no encerramento dessa carta. Esse capítulo faz muitas referências às experiências de Pedro de quan-do andou com Cristo, relatadas nos evangelhos. Pedro testemunhou o sofrimento de Cristo (v. 1), foi comis-sionado para pastorear as ovelhas (v. 2; e veja Jo 21:15-43), viu Cristo vestir-se como um servo e humilde-mente lavar os pés dos discípulos (v. 5; e veja Jo 13:0). É como se o Espírito de Deus vascu-lhasse a memória de Pedro e usasse essas experiências passadas como testemunho para os santos (veja v.

  1. . Pedro descobrira que a graça de Deus era suficiente para ele e queria que a igreja também desco-brisse isso.

I. Seja fiel (5:1-4)

Originalmente, a exortação é dirigi-da aos presbíteros. As palavras "pas-tor", "bispo" (supervisor) e "presbí-tero" (anciãos maduros) referem-se ao mesmo cargo (At 20:1-7,28; 1Tm 3:2; Tt 1:5-56). Pedro não se pôs aci-ma dos outros; antes, ele referiu-se a si mesmo como "eu, presbítero como eles" e, assim, incluiu-se, de forma deliberada, entre os líderes da igreja para quem fazia a exortação.

Ficara no passado o tempo em que Pedro se preocupava com sua po-sição no Reino. Pedro, como sabia que os pastores passariam por muito sofrimento como líderes, encorajou- os de duas formas: (1) lembrou-os de que Cristo sofrerá por eles e os ajudaria; e (2) relembrou-os de que após o sofrimento sempre vem a glória, quando nos submetemos ao Senhor. Em I Pedro, o tema do so-frimento e da glória permeia toda a epístola.

  1. O ministério deles: o pastorear o rebanho

Entre as tarefas dos pastores, estão as de alimentar, liderar, encorajar, disciplinar e guardar o rebanho. O pastor deve assumir a supervisão e ser o líder da igreja. O que seria do rebanho se a ovelha guiasse o pas-tor, ou se cada ovelha seguisse seu caminho?

  1. A motivação deles: sem constrangimento> mas consentimento

O pastor deve servir ao Senhor de boa vontade, porque ama a Cristo e ao rebanho, não apenas porque tem um trabalho a fazer. Ele nunca deve servir por "sórdida ganância" (v. 2), seja por dinheiro, seja por prestígio, seja por poder, seja por promoção. Ele deve ser zeloso (pronto) com o trabalho, não ser indiferente nem preguiçoso.

  1. A atitude deles: liderança não é ditadura

Os pastores são supervisores, não senhores! O sentido literal da expres-são "imarcescível coroa da glória" é "a porção designada para você". Todos os crentes, em certo sentido, fazem parte da igreja; no entanto, há pequenos grupos aqui e ali que são dirigidos por diferentes presbí-teros. O Novo Testamento não tem nenhuma passagem que indique que todas as igrejas de uma cidade de-vam se unir para formar uma igreja. Pode haver unidade espiritual sem haver uniformidade organizacional. Os pastores têm de ser um exemplo, pois, afinal, a melhor forma de fazer com que as pessoas sigam em frente é estabelecer o passo! O pastor não exige respeito; ele o conquista por sua vida piedosa e por seu serviço sacrificial.

  1. A recompensa deles: é futura, não imediata

Haverá glória no céu. Todo pastor deve se submeter ao Supremo Pas-tor, Jesus Cristo. É mais importante agradar e glorificar a ele que a qual-quer outra pessoa.

II. Seja humilde (5:5-7)

O versículo 5 dirige-se especifica-mente aos jovens da igreja, no en-tanto podemos aplicá-lo a todos os membros que seguem o líder espi-ritual (He 13:17). Pedro refere-se à noite no cenáculo em que Jesus lavou os pés dos discípulos. Ser "cingido de humildade" (v. 5) sig-nifica ter um espírito humilde, ser um servo. Deus resiste ao soberbo, ao egoísta, mas concede graça aos humildes (Pv 3:34; Jc 4:6). Ele exor-ta: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exal-te". "Ele tem cuidado de vós", essa realidade maravilhosa lembra-nos da noite no barco em que os discí-pulos perguntaram a Jesus: "Mestre, não te importa que pereçamos?" (veja Mc 4:38). Claro que Jesus se importa! Satanás convencera esses crentes de que o "fogo ardente" era uma evidência da indiferença de Deus; todavia, Pedro lembra-os de que podem "lançar sobre ele toda a vossa ansiedade" (v. 7).

  1. Sejam vigilantes (5:8-11)

Quem melhor que Pedro para co-nhecer a tocaia de Satanás! Pedro não prestou atenção aos diversos avisos que Jesus lhe dera de que Satanás estava atrás dele. Muitos cristãos "dorm[em]" e deixam espa-ço para Satanás trabalhar (veja Mt 13:25,Mt 13:39).

Satanás é um "adversário", "aquele que acusa no tribunal". A palavra "diabo" significa "difama- dor". Satanás usa os lábios dos não- salvos para acusar-nos falsamente (1Pe 2:12; 1Pe 3:16; 1Pe 4:4,1Pe 4:14) diante de Deus (Jó 1—2; Zc 3:0). Satanás vem como serpente a fim de enganar (Gn 3) ou como leão para devorar. Ele é um mentiroso e um homicida Oo 8:44).

O que o cristão pode fazer para derrotar Satanás? (1) Ficar vigilante! Devemos manter os olhos abertos e não relaxar a guarda. Davi pecou quando relaxou e abandonou a ba-talha (2Sm 11:0).

A vida cristã inicia-se com a graça salvadora (Ef 2:8-49). Ela continua com o serviço da graça (1Co 15:9-

  1. e, depois, com a graça santifi- cadora (Rm 5:17; Rm 6:17). O Senhor também concede a graça sacrificial (2Co 8:1-47), os cânticos de graça (Cl 3:16), a graça da palavra (Cl 4:6), a graça fortalecedora (2Tm 2:1) e a graça sofredora (2Co 12:9). "Ele dá maior graça" (Jc 4:1 Jc 4:6).

O versículo 10 sugere que re-cebemos a graça pela vida discipli-nada. Deus permite que soframos a fim de que possa derramar sua graça sobre nós. Aprendemos a depender dele quando sofremos, pois acaba-mos com nós mesmos. Ele concede graça apenas àqueles que sentem que precisam dele. Primeiro, nós sofremos e, à medida que sofremos, ele nos equipa, nos firma e nos fun-damenta. Mt 4:21 usa o termo "aperfeiçoar" (v. 10) com o sentido de consertar uma rede. A palavra grega significa "equipar para o ser-viço". O sofrimento equipa o cris-tão para serviços futuros, além de fazê-lo crescer. Às vezes, Deus nos faz sofrer, pois essa é a melhor ma-neira que tem para "consertar nossa rede".

Pedro, na conclusão da carta (5:12-14), indica que Silas, também chamado Silvano, e Marcos estão com ele. Silas era um dos colabora-dores de Paulo (At 15:22ss), mas, se como imaginamos, este não estava em Roma, é de esperar que Pedro e Silas trabalhassem juntos. A presen-ça de João Marcos indica que a an-tiga discórdia envolvendo Barnabé, Marcos e Silas estava perdoada e esquecida. Provavelmente, "Babilô-nia" (v. 13) fosse um codinome para Roma, embora alguns estudiosos pensem que Pedro se refere à antiga Babilônia.

Em II Pedro, a palavra-chave é "co-nhecimento", e o perigo a respeito do qual Pedro escreve é a doutrina falsa. Essa epístola descreve Satanás como um leão rugidor, pois o tema da carta é a difícil provação que ro-deia os santos. Em II Pedro, Satanás é a serpente que tenta enganar (veja Jo 8:44-43). Os falsos ensinamentos dentro da igreja são muito mais pe-rigosos que a perseguição externa (veja At 20:28-44). A perseguição sempre purifica e fortalece a igreja; o falso ensinamento enfraquece a igreja e arruina seu testemunho. Pe-dro enfatiza o conhecimento espiri-tual porque a única arma para com-bater as falsas doutrinas e as menti-ras do diabo é a Palavra de Deus.

I. O dom do conhecimento (1:1-4)

A salvação é uma experiência pes-soal; a pessoa conhece Jesus Cristo pela fé. EmJo 17:3, leia a defi-nição de salvação fornecida por Cristo. Temos de conhecer a Cristo pessoal mente, não basta sabermos a respeito dele (Fp 3:10). Cristo nos dá sua justiça (2Co 5:21) e se torna nosso Salvador quando cremos nele. Essa é uma experiência pessoal.

Nessa carta, Pedro enfatiza a Palavra do Senhor. Deus deu-nos sua Palavra, essas "preciosas e mui grandes promessas" e essa "fé igualmente preciosa" de que pode-mos levar uma vida piedosa. Talvez Pedro pensasse em seu testemunho emJo 6:68: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna", quando escreveu essas pa-lavras. Na Bíblia, temos tudo de que precisamos para a vida e para a piedade. Apenas a Bíblia vivifica nossa alma, embora os escritos dos mestres e dos pregadores possam ajudar-nos a entendê-la melhor.

No versículo 4, observe a defi-nição de cristão — "co-participan- tes da natureza divina". O cristão nasceu de novo na família de Deus e tem a natureza dele em seu in-terior. As pessoas que, no exterior, tentam viver como Cristo, mas não têm essa natureza divina em seu in-terior são enganosas e serão derro-tadas. Contraste essa passagem 2Pe 2:20-61, em que ele forne-ce a descrição do falso cristão: (1) ele escapou da poluição do mundo, não da contaminação; isto é, foram lavados no exterior, mas não mu-daram no interior; (2) tem conheci-mento intelectual de Cristo, e não fé de coração; (3) não é verdadeira-mente salvo, pois volta à antiga vida depois de professar fé por um tem-po. Esses falsos cristãos são como cães e porcos que foram lavados (reformados), mas nunca receberam a nova natureza.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
5.1 Eu, presbítero. Inspirado pelo Espírito, Pedro desmente toda e qualquer honra de ser o primeiro papa. Em humildade nascida de falhas (conforme Mt 16:22; Mt 26:69-40). Está em vista a negação da fé. (Cartas do segundo século descrevem os crentes que inicialmente negaram a fé mas depois arrependidos se firmaram como "devorados" e "vomitados pela besta").

5.12 Meio de Silvano. Judeu, profeta, cidadão romano e companheiro de Paulo (At 15:32, At 15:40; At 16:19-44, At 16:37). Foi também amanuense de Pedro. Isto explicaria o grego excelente desta epístola.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
IV. EXORTAÇÕES E SAUDAÇÕES FINAIS (5:1-14)
Não são incluídas aqui saudações individuais, talvez porque Pedro não tivesse contato pessoal com as igrejas a quem escreveu. Mas essa conclusão não é necessariamente correta; e.g., Gálatas também não tem saudações individuais, mas Paulo certamente conhecia intimamente as igrejas da Galácia. Os v. 12,13 sugerem que os destinatários conheciam pessoalmente Marcos e Silas.


1) Exortações aos presbíteros e aos irmãos mais jovens (5:1-5)

Ao se dirigir aos presbíteros, Pedro não fundamenta a sua autoridade no seu apostolado, uma omissão considerada por alguns comentaristas evidência da pseudonímia da carta. Certamente, no entanto, um falsificador teria destacado o seu apostolado, pois, se não o fizesse, haveria pouco interesse em usar o nome de Pedro; então, a omissão é, na verdade, favorável à autoria de Pedro. Na verdade, três fundamentos de autoridade são afirmados. Em primeiro lugar, ele é presbítero como eles (v. 1), provavelmente na igreja da qual está escrevendo. Em nenhum outro lugar das Escrituras, aparece essa expressão equivalente a co-presbítero. Em segundo lugar, ele testemunhou os sofrimentos de Cristo. Em terceiro lugar, ele espera participar da glória a ser revelada (v. 1). Em 1.11 e 4.13, ele já associou de forma semelhante o sofrimento à glória do Senhor.

O termo presbítero (gr. presbyteros) tem vários significados. Pode significar “mais velho” (como em Lc 15:25); “homens de antigamente” (como em He 11:2); ou um líder judeu, tanto local (Lc 7:3) quanto nacional (At 4:23), i.e., um membro do Sinédrio. Mas aqui, como com freqüência no NT, deve significar um “líder na igreja”, que está aos seus cuidados: A ARC traz “tendo cuidado dele [do rebanho]”. O termo, no grego episkopountes, lit. “sendo um bispo”, fornece mais um exemplo da prática do NT de considerar idênticos os termos “presbítero” e “bispo”. Nem todos os “presbíteros” ou “anciãos” eram homens idosos — conforme lTm 4.12. A sua função é descrita como a de “pastores do rebanho de Deus”, que inclui as tarefas de pastoreio, como descritas no Sl 23:0.Pv 3:34: “Tenham a mente clara e mantenham o autocontrole”. Mais alguém além de Deus está de olho no progresso dos cristãos. Tanto inimigo quanto Diabo traduzem o termo hebraico satan. “Inimigo” (gr. antidikos) significa um oponente no tribunal, como em Zc 3:1, em que Satanás está pronto para apresentar evidências contra Josué. Diabo (gr. diabolos) inclui a idéia de acusação falsa, lembrando-nos de que ele é mentiroso e pai da mentira (Jo 8:44), no caso dos leitores de Pedro ele os ronda rugindo como um leão, tentando devorá-los por meio das investidas dos perseguidores. De forma apropriada, o NT exorta à resistência a ele — v. 9 e Jc 4:7; Ef

6.11. O v. 9 menciona uma consideração que reforça a mensagem, que é o fato de que os irmãos em todo o mundo enfrentam o mesmo problema. A tradução de F. W. Beare dessa frase é: “Assim vocês se mostram capazes de cumprir o mesmo galardão de sofrimento que os seus irmãos no mundo”. Assim, a coragem de uma igreja confirma a coragem de outra.

Contudo, a forma mais garantida de força é encontrada (v. 10) no interesse pessoal que Deus tem por eles e na sua promessa de felicidade eterna. O propósito dele é que o sofrimento seja pouco, tanto em duração como na amplitude, e que a glória seja eterna (cf. tb. Rm 8:18 e 2Co 4:17). A glória à qual fomos chamados é dele, e ele mesmo (um pronome enfático) vai nos restaurar, isto é, “tornar completos ou perfeitos”, uma palavra usada para se referir ao restabelecimento de um osso quebrado ou ao equipar de uma frota de navios. Traz a idéia dupla de prover tudo o que é necessário para conduzi-los através das provações e para consertar os danos causados na ação. Além disso, ele lhes dará forças, i.e., proverá tudo de que precisarem, e os porá sobre firmes alicerces.

Segue mais uma doxologia (v. 11; conforme 4,11) antes das palavras de saudação.


3) Saudação final (5:12-14)

Podemos agora imaginar Pedro tomando a pena de Silas para escrever uma breve saudação de próprio punho, como Paulo fez com seu amanuense em 2Ts 3:17 e G1 6.11.

Na Introdução, já mencionamos a sugestão de que Silas teve papel significativo na composição dessa carta. A palavra lhes [escrevi] (v. 12) no grego segue imediatamente após o nome de Silas, o que sugere um elo próximo entre ele e seus leitores. Pedro testemunha de sua confiança nele ao despedi-lo com a carta. Provavelmente, ele é a mesma pessoa que deu assistência a Paulo em lTs

1.1 e 2Ts 1:1 Em algumas traduções, ele não é chamado “Silas”, que aparentemente é uma forma grega do nome hebraico, mas “Silvano”, a forma latinizada, mais adequada para o uso em Roma.

A doutrina da carta é autenticada de forma semelhante: é a verdadeira graça de Deus, e eles precisam manter-se firmes na graça de Deus. Independentemente do papel do amanuense na composição da carta, o apóstolo assume toda a responsabilidade pelo seu ensino.

Acerca de Babilônia, v. a Introdução. Ao assim designar Roma com o nome da cidade do cativeiro do antigo Israel, Pedro lembra aos seus leitores novamente que eles, como o Israel de Deus, são estrangeiros em uma terra estranha (conforme 1.1).

Marcos, o intérprete ou guia de Pedro, de acordo com Papias, é o autor do segundo evangelho. Sua presença com Pedro aumenta a probabilidade de que Pedro esteja escrevendo de Roma.

O beijo de santo amor (v. 14) não é promíscuo. Os homens só beijavam os homens, e as mulheres, só as mulheres. Aliás, como sinal entre pessoas de sexos diferentes, não ocorre no NT. E, antes, um tipo de saudação formal, semelhante ao aperto de mão no Ocidente hoje, e ainda é usado assim em alguns países. Em certa época, era usado como ritual de adoração pública nas igrejas.

Por fim, vem a saudação, não como em
1.2: “graça e paz”, mas simplesmente o hebraico paz, aquela plenitude de bem-estar que somente Deus dá em Cristo.

BIBLIOGRAFIA
Comentários
Beare, F. W. The First Epistle of Peter (comentário

do texto grego). Oxford, 1961.
Best, E. The First Epistle of Peter. NCentB. London, 1971.

Cranfield, C. E. B. / and II Peter and Jude. TC. London, 1960.

Elliot, J. H. A Home for the Homeless. London, 1982 [ Um larpara quem não tem casa: interpretação sociológica da primeira carta de Pedro, Edições Paulinas, 1985].

Kelly, J. N. D. The First Epistle of Peter and Jude. BNTC. London, 1969.

Reicke, B. The Epistles of James, Peter and Jude. AB. Garden City, 1964.

Selwyn, E. G. The First Epistle of St. Peter (comentário do texto grego). London, 1946.

Stibbs, A. M. & Walls, A. F. The First Epistle General of Peter. TNTC. London, 1959.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 5 até o 7

5-7. Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos (E.R.C.). O espírito dos anciãos deve ser carinhoso e respeitoso, um exemplo fácil e natural para os mais jovens seguirem. Todos devem estar revestidos (envolvidos em) de humildade, merecendo assim a graça de Deus que é tanto a causa como o resultado da humildade. Pedro cita Pv 3:34 (LXX) para apoio de sua doutrina (cons. Jc 4:6) e reforça sua admoestação (cons. Jc 4:10). Aquele que é humilde pela graça, pode descansar, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós (ele se preocupa convosco).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 5 até o 7
b) Apelo à humildade e confiança (1Pe 5:5-60; Lc 12:23-42; veja-se também Sl 55:22).

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14

23. Pastoreando o rebanho ( I Pedro 5:1-4 )

Confiando em Deus no sofrimento

Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus devem confiar suas almas ao fiel Criador, fazendo o que é certo. ( 04:19 )

Portanto . atrai o leitor para o dever óbvio que ele tem em seu sofrimento Aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus receber este incentivo relativo à dificuldade do seu justo dor é a vontade de Deus (cf. 3: 7 ; 05:10 ). Sabendo desse fato, os crentes descansar suas almas nos cuidados de Deus e propósito. Entrust ( paratithemi ) é o termo de um banqueiro referindo-se a um depósito para se manter seguro. Uma delas seria corretamente preocupados com o caráter ea capacidade da pessoa dada como uma relação de confiança. Jesus usou a mesma palavra na cruz, quando cometeu o seu espírito ao Pai ( Lc 23:46 ; conforme a discussão Dt 2:23 no capítulo 15 deste volume). Os crentes são encorajados ainda lembrar que Aquele a quem eles dão suas almas é o fiel Criador. Só aqui no Novo Testamento, Deus é denominadoCriador. Isso é porque ele foi geralmente aceite que o autor de tudo, o Designer de tudo o que é , Aquele que sustenta não só a Sua criação material, mas alcança Seu propósito para tudo isso, vai levar a efeito o que Ele quer somente Ele é completamente capaz e de confiança em fazer o que é certo. Quem poderia ser melhor do que o Criador de confiança, que sempre age retidão? Porque Deus é fiel em si mesmo e à sua próprias promessas, as almas dos crentes estão em repouso em Seu poder e Proposito (cf. 1: 3-5 ; João 10:27-30 ; 17: 11-12 , Jo 17:15 ; Rom. 8 : 35-39 ; 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ; . Fp 1:6. ; 2Tm 1:122Tm 1:12. ; Jude 24-25 ).

O salmista Davi trilhado o caminho que o levou de angústia em relação a seus perseguidores a garantia em seu fiel Criador. Salmo 31 é um rico exemplo de um crente confiar-se a Deus:

Em ti, Senhor, me refugio; nunca me deixes envergonhado; em sua retidão livra-me. Inclinai os vossos ouvidos para mim, salvar-me depressa; ser para mim uma rocha de força, uma fortaleza para me salvar. Pois tu és a minha rocha, a minha fortaleza; por amor do Seu nome Você vai me levar e me guiar. Você vai me puxar para fora da rede que tenham secretamente colocou para mim, pois tu és a minha força. Nas tuas mãos entrego o meu espírito; Você me resgatou, ó Senhor, Deus da verdade. Eu odeio aqueles que atentam para ídolos vãos, mas eu confio no Senhor. Vou alegrar e ser feliz na tua benignidade, porque você tem visto a minha aflição; Vocês conhecem os problemas da minha alma, e você não me entregou na mão do inimigo; Puseste os meus pés num lugar espaçoso. Tem misericórdia de mim, ó Senhor, porque estou angustiado; meu olho é desperdiçada longe de dor, minha alma e meu corpo também. Para a minha vida está gasta de tristeza e meus anos de suspiros; minha força falhou por causa da minha iniqüidade, e meu corpo definhava. Por causa de todos os meus adversários, eu me tornei uma censura, especialmente para os meus vizinhos, e um objeto de veneração para os meus conhecidos; os que me vêem na rua fogem de mim. Sou esquecido como um morto, fora da mente; Eu sou como um vaso quebrado. Pois tenho ouvido a difamação de muitos, terror por todos os lados; enquanto juntamente conspiravam contra mim, maquinaram tirar-me a vida. Mas, quanto a mim, eu confio em Vós, ó Senhor, eu digo: "Tu és o meu Deus." Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem. Faça a sua face brilhar sobre o teu servo; salva-me em tua benignidade. Que eu não seja envergonhado, ó Senhor, para que eu te invocam; os ímpios serão envergonhados, deixá-los ficar em silêncio no Seol. Deixe os lábios mentirosos ser mudo, que falam insolentemente contra o justo, com arrogância e com desprezo. Quão grande é a tua bondade, que você tem guardado para aqueles que o temem, que você tem feito para aqueles que se refugiam em ti, antes que os filhos dos homens! Você escondê-los no lugar secreto de Sua presença das intrigas dos homens; Você mantê-los em segredo em um abrigo da contenda das línguas. Bendito seja o Senhor, pois Ele fez maravilhosa a sua misericórdia para comigo em uma cidade sitiada. Quanto a mim, eu disse no meu alarme, "Estou cortado de diante dos teus olhos"; No entanto, você ouviu a voz das minhas súplicas, quando eu chorei por você. O amam ao Senhor, vós todos os seus santos! O Senhor guarda os fiéis e retribui plenamente o que usa de soberba. Seja forte e deixe seu coração tomar coragem, vós todos que esperais no Senhor.

Portanto, exorto os anciãos entre vós, como seu colega mais velho, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que há de ser revelada, pastorear o rebanho de Deus no meio de vós, exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente , de acordo com a vontade de Deus; e não por torpe ganância, mas com ânsia; nem como dominadores dos que lhes ao seu cargo, mas servindo de exemplo ao rebanho. E quando o Supremo Pastor se manifestar, você receberá a imarcescível coroa da glória. (5: 1-4 )

"Não é por acaso que Deus escolheu para nos chamar de ovelha", escreveu W. Phillip Keller. "O comportamento de ovelhas e os seres humanos é semelhante em muitos aspectos ... Ovelhas não 'apenas cuidar de si", como alguns poderiam supor. Eles exigem, mais do que qualquer outra classe de gado, a atenção interminável e cuidado meticuloso "( A Pastor Olha para o Salmo 23 [Grand Rapids: Zondervan, 1979], 20-21).

Por exemplo, Deus criou a maioria dos animais com um instinto misterioso para encontrar o seu caminho de casa. Mas se ovelha perdida em território desconhecido, tornam-se completamente desorientado e não pode encontrar o seu caminho de volta para casa, como na parábola pungente do Senhor da ovelha perdida ( Lucas 15:3-7 ). Ovelhas precisam de um pastor para guiá-los, fornecer para eles, protegê-los, e às vezes também para resgatá-los do perigo.

Ovelhas passam a maior parte de seu tempo comendo e bebendo. Mas se eles se perdem, eles são impotentes para encontrar comida e água adequada. Deixados a si mesmos, ovelhas se indiscriminAdãoente tanto comer plantas saudáveis ​​e venenosos, ou overgraze e arruinar a sua própria pastagem. E eles precisam ser levados a água que não é impuro e estagnada, não muito quente ou muito frio, e água que não está se movendo muito rapidamente. É por isso que o salmista se refere a "águas tranqüilas" em Sl 23:2. ; Mc 6:34 ). Eles não podiam se alimentar espiritualmente e não tinha ninguém para liderar e protegê-los. O profeta Isaías também comparou condição perdida da humanidade para que de ovelha desgarrada, "Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho" ( Is 53:6 , onde o escritor Lucas identifica-los como os líderes da igreja de Jerusalém. As referências subsequentes no Atos ( 14:23 ; 15: 4 , 6 , 22, 23 ; 16: 4 ; 20:17 ; 21:18 ), continuam a deixar claro o seu papel. Em 1Tm 5:17 Paulo identifica-los como aqueles homens que governam enquanto trabalhava "na palavra e na doutrina" ( NVI ). Tt 1:5 e Tito 1:5-9 . (Para um tratamento detalhado dessas duas passagens, ver John Macarthur, I Timóteo,MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1995], 91-121; MacArthur, Tito, MacArthur New Testament Commentary [Chicago: Moody, 1996], 17 —52).

Exortar ( parakaleo ) significa literalmente "para chamar ao lado", ou no sentido geral, "encorajar ou convencer alguém em uma determinada direção." O substantivo relacionado é freqüentemente associada com o ministério do Espírito Santo (cf. João 14:16 —17 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7. ; 2 Jo 1 ; 3 Jo 1 ), bispo ou supervisor ( episkopos; cf.2:25 ; Fm 1:11Tm 3:2 .) Elder enfatiza maturidade espiritual do homem necessário para tal ministério, e em muitas igrejas protestantes é o título oficial escolhido para o cargo. Bishop, ou superintendente, afirma a responsabilidade geral da tutela. Pastor é a palavra pastor e expressa o dever prioritário de alimentação ou ensinar a verdade da Palavra de Deus.

O Antigo Testamento está cheio de referências aos mais velhos em Israel (por exemplo, 04:15 Lev. ; Nu 11:25. ; Dt 25:7 ; Sl 107:32 ) . O Novo Testamento também indica anciãos ainda eram importantes na sociedade judaica naqueles dias (por exemplo, Mt 15:2 ; Lc 9:22 ; At 4:5. ; Ne 9:5 ). A igreja primitiva amplamente adotado um modelo semelhante (cf. Atos 2:42-47 ; At 6:4 ; He 13:1 ).

É significativo que Pedro usou o plural, mais velhos. Em referência a este ministério, o termo aparece sempre no plural, no Novo Testamento, afirmando que o escritório foi projetado para uma pluralidade de homens. Um uso singular da palavra em referência aos líderes da igreja ocorre apenas em casos como quando o apóstolo João chama-se "o mais velho" ( 2 Jo 1 ; 3 Jo 1 ) ou Pedro aqui chama-se um companheiro mais velho, e quando a instrução é dada sobre uma acusação contra um ancião específico ( 1Tm 5:1 ), mas oferece algumas salvaguardas importantes (cf. Pv 11:14. ). Primeiro, ele ajuda a proteger a igreja contra o erro. O apóstolo Paulo disse à igreja em Corinto: "Deixe dois ou três profetas, e deixar que os outros julguem ... e os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" ( 1Co 14:29 , 1Co 14:32 ). Não havia ninguém para falar ou ministro de forma independente (cf. 1 Cor. 14: 26-33 ), ensinando estritamente por conta própria e não ser responsável ou sujeita ao conhecimento de outros professores.

A pluralidade de presbíteros em uma igreja local também preserva-lo contra desequilíbrio. É comum que o domínio por um resultado líder em seu mal dominador sobre o rebanho, muitas vezes com uma ênfase exagerada em alguma doutrina ou prática que não está em harmonia com o restante das Escrituras, expondo as pessoas a sério erro doutrinário e prática anti-bíblica. Existem variedades de escritórios, presentes, e (administrações Rm 12:3-8. ; 1 Cor 12: 4-11. ), e cada crente, incluindo idosos, tem um presente original (veja a discussão em 4: 10-11 no capítulo 21 do presente volume), e não há dois presentes são exatamente iguais. Uma pluralidade de presbíteros piedosos e talentosos enriquece a igreja uma vez que Deus não dá todas as habilidades espirituais a um homem. A elevação indevida de um homem acima do que é bom (cf. 1Tm 3:6 ) é um abuso contra o qual uma pluralidade de anciãos nas salvaguardas da igreja.

Finalmente, uma pluralidade de presbíteros evita descontinuidade na igreja. Quando um homem que tem sido o líder único ou dominante em algumas folhas igreja sem nunca em desenvolvimento outros anciãos, não há ninguém capaz de substituí-lo, resultando em uma grande ruptura do ministério para aquela igreja. No vácuo sem pastor, comitês de luta ovelhas para encontrar um pastor, de entre aqueles que não têm rebanho ou gostaria de um diferente. Os resultados são muitas vezes decepcionante e até mesmo de divisão. Então, Deus projetou a igreja a ser pastoreada por uma pluralidade de anciãos (cf. At 14:23 ; Tt 1:5. ; cf. 1 Cor 4: 1-5. ). Enquanto inclui os elementos positivos da liderança espiritual em direção à maturidade e semelhança de Cristo, e tutela espiritual para proteger o rebanho, seu objetivo principal é a alimentação do rebanho através da pregação hábil e ensino da revelação divina, que é a fonte de todos os elementos positivos . Pedro recebeu instrução em primeira mão sobre a responsabilidade mais importante do pastor do Senhor ressuscitado Ele mesmo:

Então, quando eles tinham acabado de pequeno-almoço, Jesus perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?" Ele disse-lhe: "Sim, Senhor; Você sabe que eu te amo. "Ele disse-lhe:" Apascenta as minhas ovelhas ". Ele disse-lhe segunda vez:" Simão, filho de João, amas-me? "Ele disse-lhe:" Sim, Senhor ; Você sabe que eu te amo. "Ele lhe disse:" Pastor minhas ovelhas ". Ele disse-lhe terceira vez:" Simão, filho de João, tu me amas? "Pedro ficou triste, porque Ele disse-lhe o terceiro tempo, "Tu me amas?" E ele disse-lhe: "Senhor, tu sabes todas as coisas; .. Você sabe que eu te amo "Jesus disse-lhe:" Apascenta as minhas ovelhas "( João 21:15-17 )

Por duas vezes Jesus usou a palavra "tendência" ( Bosko ), o que poderia ser mais bem traduzida como "para se alimentar." "Pastor" ( poimaino ) incorpora todos os aspectos do pastoreio. A tarefa do pastor não é dizer às pessoas apenas o que eles querem ouvir ( 2 Tim. 4: 3-4 ), mas para edificar e fortalecê-los com as verdades profundas de alimento espiritual sólido que produz discernimento, convicção, consistência, poder e testemunho eficaz para a grandeza da obra salvadora de Cristo. Não importa o que a terminologia do Novo Testamento identifica o pastor e sua tarefa, por baixo de tudo é a primazia da verdade bíblica. Ele é alimentar as ovelhas.

Nos tempos do Antigo Testamento, quando pastores espirituais de Israel deixou de se alimentar ou cuidar das pessoas, Deus, através de seus profetas, os repreendiam. Jeremias declarou:

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto!", Declara o Senhor. Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, acerca dos pastores que cuidar do meu povo: "Você dispersa as minhas ovelhas e as afugentastes, e não ter assistido a eles; eis que eu estou prestes a assistir a você para o mal de seus atos ", diz o Senhor. "Então eu me recolher o resto das minhas ovelhas de todas as terras para onde as tiver afugentado e trazê-los de volta para seu pasto, e eles vão ser frutífero e multiplicar. Eu também nos ressuscitará a pastores sobre eles e eles vão cuidar deles; e eles não vão ter medo por mais tempo, nem vos assusteis, nem qualquer ser perdido ", diz o Senhor. ( Jer 23: 1-4. ; cf. Ez 34:2-16. )

Pedro inclui alguma motivação convincente nesta exortação para que os líderes pastor. Em primeiro lugar, o apóstolo respeitado humildemente identificado com eles, chamando a si mesmo de um colega mais velho. Ao invés de tirar proveito de seu respeito por ele como um apóstolo e elevar-se, ele empatia com a sua tarefa como alguém que compreendeu os desafios e as dificuldades inerentes a pastorear (ver novamente João 21:15-17 ).

Como outra motivação, Pedro lembrou-lhes que ele era uma testemunha dos sofrimentos de Cristo. Que ele tinha visto o Cristo sofredor e ressuscitado afirmou a realidade de sua identidade apostólica ( Lucas 6:12-16 ; cf. Atos 1:12-17 .) e deu-lhe autoridade Testemunha ( martus ) tem um duplo significado: aquele que viu pessoalmente e algo experiente, e um que testemunhou o que viu. Porque tantos que testemunhou perante a suas experiências com Cristo foram mortos, o termo martirizado passou a se referir a alguém que foi morto por ser um testemunho cristão (cf. Mt 16:24-25. ; Mt 24:9 ; At 22:15 ), o fez uma fonte confiável para incentivar os mais velhos a seu dever. Obra redentora do Senhor foi o foco principal da pregação de Pedro ( Atos 2:14-36 ; 3: 12-26 ; 4: 8-12 ), e um tema importante nesta carta ( 1:11 , 19 ; 2: 21— 24 ; 3:18 ; 4: 1 ,13 ).

Menção da glória futura de Pedro motiva por antecipação. Como alguém que foi um participante da glória que há de ser revelada, Pedro poderia oferecer os outros anciãos a genuína esperança de uma recompensa eterna para seu serviço fiel. A glória que há de ser revelada olha para o retorno de Cristo (cf. 1: 7-9 ; 4: 7 , 12-13 ; Mt 24:30. ; Mt 25:31 ; Mc 13:26 ; Lc 21:27 ; veja a discussão Dt 4:7 ; Fp 3:20-21. ;Cl 1:27 ; Cl 3:4. ; He 2:10. ; 2Pe 1:32Pe 1:3 no capítulo anterior deste volume e de 1: 3-5 e 01:13 em capítulos 2:5, respectivamente). Certamente antecipação de Pedro foi ampliado exponencialmente porque ele tinha visto que a vinda glória na Transfiguração (cf. Mateus 17:1-8. ; 2 Pedro 1: 16-19 ).

Que Devem Ser guiou?

o rebanho de Deus no meio de vós, ( 5: 2 b)

Este texto diz claramente que os idosos têm a mais grave, a mordomia delegada, para pastorear não o seu próprio rebanho, mas o rebanho de Deus. Jesus Cristo veio à Terra para redimir sua Igreja (cf. Jo 10:11 ; . Ef 5:25 b -27). Depois ele subiu de volta ao céu, Ele enviou o Seu Espírito para capacitar sua Igreja (cf. João 16:5-11 ; Atos 1:4-9 ), com os dons espirituais necessários e homens dotados para pastorear o rebanho de Cristo (cf. Jo 14:26 ; 15: 15-17 ; Ef 4:11-12. ). E o fato de que Cristo comprado esse rebanho com o seu próprio sangue ( 1: 18-19 ; cf. At 20:28 ) enfatiza o valor da igreja ao Senhor. Na forma, o termo rendeu rebanho aqui ( poimnion ) é um diminutivo, um termo carinhoso, ressaltando ainda mais a preciosidade da Igreja (cf. João 10:1-5 ). Comentador RCH Lenski ecoa esta ênfase:

"Rebanho" traz à mente todas as imagens pastor encontrado nas Escrituras: a ovelha suave, sem defesa, susceptível de se desviar, precisando de um pastor, feliz, calmo sob seus cuidados, lamentável quando se perde, disperso, etc. Trata-se de "rebanho de Deus" que foi comprado a um preço excelente ( At 20:28 ), que é extremamente precioso aos seus olhos, uma grande confiança depositada nas mãos dos pastores humanos que estão a moldar-se segundo o Senhor, o Pastor ( Sl 23:1 ; . 2 Cor 1: 12-14 ; 6: 3 —13 ; 11: 7-11 ; 1 Tessalonicenses 2: 1-10. ; 2 Ts 3: 7-9. ; 13 55:1-14'>213 55:1-14'> Tim 1: 13-14. ). Paulo foi tão longe como para exortar as suas ovelhas para ser imitadores dele ( 1Co 4:16. ; 1Co 11:1 ). Ele definiu a compulsão adequada para o ministério, quando escreveu: "Conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir os homens ... o amor de Cristo nos constrange" ( 2Co 5:11. , 2Co 5:14 ). Paixão pessoal de Paulo também é evidente em Romanos 1:14-16 ,

Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. Então, da minha parte, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma. Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Este serviço é zeloso de acordo com a vontade de Deus, assim como o Senhor quiser o sofrimento injusto que aperfeiçoa Seus santos ( 04:19 ). Aqueles que apascentar o povo de Deus deve ter nenhuma dúvida sobre a diligência e seriedade com que eles devem cumprir o seu ministério espiritual de cuidar das almas preciosas que são do Senhor, e eles vão dar conta: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, para eles velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você "( He 13:17 ).

O segundo perigo para os pastores para evitar a tentação de ser motivado por dinheiro ou benefícios materiais. Em Atos 20:33-35 , Paulo manifesta a atitude certa:

Cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém. Vós bem sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo. Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos e lembre-se das palavras do Senhor Jesus, que Ele mesmo disse: "Há mais felicidade em dar do que receber." (Cf. 1 Ts. 2 : 8-9 ; 1 Tm 6: 6-11. )

As qualificações bíblicas básicas para um ancião também deixar claro que ele é caracterizado como um servo abnegado o compromisso de sacrifício e não preocupado com dinheiro e materialismo ( 1Tm 3:3 ). Na verdade, esses presbíteros que servem de forma diligente, com maior empenho e excelência no ensino da Palavra e levando as ovelhas, devem receber maior reconhecimento e remuneração mais generoso de suas congregações ( 1 Tim 5: 17-18. ; cf. 1 Tes 5. : 12-13 ).

Sórdida ganância , na verdade, vai além da riqueza apenas buscando e fala para a aquisição vergonhoso dela. Pastores verdadeiros nunca vai usar o ministério para roubar dinheiro das ovelhas ou adquiri-lo de forma desonesta, como falsos profetas sempre faço. Tal comportamento desprezível é típico de falsos pastores, os charlatães e hereges que se disfarçam como servos de Deus, para tornar-se rico e suas vítimas carentes ( Is 56:11. ; Jr 6:13. ; Jr 8:10 ; Mq 3:11 ).

Finalmente, os chamados para pastor pode ser ameaçada pelo desejo de outros pecaminosamente dominam. dominando sobre ( katakurieuō ) conota intensidade em dominador sobre as pessoas e as circunstâncias (ver Diótrefes como um exemplo em III João 9:10 ). Qualquer tipo de liderança autocrática, opressivo e intimidante, com elementos de demagogia-traços que normalmente caracterizam o estilo de liderança e metodologia de não regenerados homens é uma perversão do gabinete do superintendente. Em Mateus 20:25-28 , o Senhor Jesus estabeleceu o padrão:

Mas Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos ".
Como se a novos presbíteros desafio com o peso de sua responsabilidade, Pedro acrescenta um forte lembrete de que aqueles que pastorear não escolhe a sua responsabilidade, ou aqueles para os quais são responsáveis. Cada pastor tem um rebanho atribuído a seu cargo ( klērōn,"aquele que é dado aos cuidados de outro") pelo próprio Senhor. O ensinamento de Cristo em Mt 18:1 )

Por Pastores Deve Servir?

E quando o Supremo Pastor se manifestar, você receberá a imarcescível coroa da glória. ( 5: 4 )

Supremo Pastor é um dos mais belos títulos para o Salvador, em toda a Escritura. A imagem do pastor Messias aparece pela primeira vez no Antigo Testamento ( Zc 13:7 )

Coroas temporais acabaria por ferrugem, fade, ou, se for feita a partir de plantas, morrem rapidamente. Pedro não estava olhando para a frente apenas para alguns imarcescível versão de um terreno coroa, mas metaforicamente a eterna glória, que pode nunca desaparecer. O termounfading é da mesma cognato como o nome da flor (amaranto) que supostamente nunca desapareceu ou perdeu a sua flor. (Veja novamente a breve discussão sobre este termo Nu 1:4. ). Todos aqueles que são facetas de bênção eterna e todos são imperecível.

A recompensa da glória eterna deveria ser toda a razão, qualquer pastor precisa para desejar servir fielmente. O tema de recompensas futuras como incentivo para o serviço cristão já tem sido uma das ênfases de Pedro nesta carta ( 1: 4-5 , 13 ; 04:13 ; cf. 4: 7 ). A expressão completa de eterna, gloriosa coroa de pastor será proporcional ao seu serviço fiel na terra (cf. 1 Cor 9: 24-27. ; 2Co 5:102Co 5:10 ; 2 Tim. 4: 6-8 ; Ap 2:10 ).

Pastorear o rebanho é um grave, séria responsabilidade, e os anciãos são responsáveis ​​perante Deus para o seu ministério. Tiago estava plenamente consciente de que a prestação de contas, quando ele escreveu o seguinte aviso: "Não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, vamos incorrer em um juízo mais rigoroso" ( 3: 1 ; cf. . Ez 3:17— 19 ; 33: 7-9 ; Atos 20:26-27 ; 2 Tm 4: 1-2. ; He 13:17. ). Tiago não estava tentando desencorajar pastores verdadeiramente qualificados e dispostos, mas lembrou o ambicioso de elevados padrões de Deus para eles e da recompensa ("sentença") receberão diante do tribunal de Cristo (cf. 1Co 3:9 ; 4: 3-5 ; 2 Cor 5: 9-11. ). Subpastores de Cristo enfrentam uma tarefa difícil, mas a vigilância fiel traz recompensa eterna sob a forma de um serviço maior e alegria no céu do Senhor: "Seu mestre lhe disse: 'Muito bem, servo bom e fiel. Você foi fiel com algumas coisas, vou colocar você no comando de muitas coisas; entra no gozo do teu senhor "( Mt 25:23 ).






24. Atitudes fundamentais de uma Mente Cristã ( I Pedro 5:5-14 )

Vocês, homens mais jovens, da mesma forma, ser sujeitos aos mais velhos; e todos vocês, revesti-vos de humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo apropriado, lançando toda sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. Seja de espírito sóbrio, estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar. Mas resistir-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizados por seus irmãos que estão no mundo. Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. A ele seja o domínio para todo o sempre. Amém. Por Silvano, nosso fiel irmão (porque assim eu considerá-lo), eu vos escrevi abreviAdãoente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus. Fique firme nele! Ela, que está em Babilônia, escolhida em conjunto com você, lhe envia saudações, e assim faz o meu filho, Marcos. Saudai-vos uns aos outros com um beijo de amor. A paz esteja com todos vós que estais em Cristo. ( 5: 5-14 )

O espírito dos tempos na sociedade ocidental é um dos anti-intelectualismo. New Age pensamento, uma fonte importante de que mindlessness, tem influenciado religião e filosofia de muitas maneiras. No espírito do misticismo hindu, filosofia New Age acredita em tudo e nada ao mesmo tempo. As distinções entre o natural eo sobrenatural tendem a se fundir em um borrão confuso. A ênfase está em experiências místicas, em vez de conteúdo racional.
Ao longo dos séculos, especialmente durante o século passado que tipo de perspectiva encontrou o seu caminho gradualmente, mas de forma constante para a cristandade. A Igreja Católica Romana tem sido sempre profundamente envolvido no misticismo, com rituais e cerimônias suplantando adoração bíblica e da proclamação do evangelho verdadeiro. Protestante neoorthodoxy promove um tipo diferente de anti-intelectualismo, o que o falecido Francis Schaeffer chamado de "salto de fé" para o reino não-racional. O movimento carismático é talvez o provedor mais flagrante de místico anti-intelectualismo e subjetivismo espiritual. Adicionar o pós-modernismo, a idéia de que não existe uma verdade absoluta e cada pessoa pode desenvolver a sua própria visão da verdade com base na intuição e experiência, e um tem um novo conceito de a medida em que este anti-intelectualismo tem permeado o mundo de hoje.
Os sistemas anteriores reduzir Deus, um ser transcendente individual, acessível e cognoscível só através da experiência mística ou sentimento, e não se revela através da verdade proposicional. A Bíblia não é visto como a única revelação, inspirado por Deus, e é visto como nem infalível nem autoritária. Como resultado, a verdade divina é ignorado, absolutos morais de certo e errado desaparecer, e engano sobre a verdadeira condição espiritual prevalece.

Tal mindlessness mística é a antítese de como Deus é para ser conhecido. Ele nunca quis que o Seu povo a se relacionar com Ele, sem aplicação de suas mentes para a Sua revelação. A verdadeira comunhão e adoração deve ser baseada em uma compreensão clara, precisa da verdade bíblica. Através do salmista Davi, Deus declarou: "Eu instruí-lo e ensinar-lhe o caminho que deves seguir; Eu vou aconselhá-lo com os meus olhos em cima de você. Não seja como o cavalo nem como a mula, que não têm entendimento "( Sl. 32: 8-9 ; cf. Sl 25:8 ). Em Jeremias, Deus repreendeu Seu povo pela sua terrível falta de entendimento espiritual: "Porque o meu povo é insensato, já não me conhece; são crianças estúpidas e não têm entendimento.Eles são astutos para fazer o mal, mas para fazer o bem que eles não sabem "( Jr 4:22. ; cf. Os 4:6. ; Jo 17:17 ; At 17:11 ; 1Co 14:151Co 14:15. ; Ef 4:1 ; Cl 1:9. ; Heb. 5: 12-14 ) e serem conformes à imagem de seu Filho. O apóstolo Paulo disse aos filipenses: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento, para que você possa aprovar as coisas que são excelentes, a fim de ser sinceros e irrepreensíveis até o dia de Cristo "( Filipenses 1:9-10. ). Pedro também chamado de crentes a usar suas mentes para entender a verdade de Deus e aplicá-lo em suas vidas: "Agora, por isso mesmo, também, a aplicação de toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua excelência moral, o conhecimento" ( 2Pe 1:5 ; 1Co 2:161Co 2:16 ; 2Tm 1:72Tm 1:7 ). "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos", ele explicou aos Coríntios, "para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo" ( 2Co 4:4 ), e lembrou aos Colossenses: "Você estava anteriormente alienado e hostil em mente" ( Cl 1:21 ). Em Romanos 8:5-8 , Paulo deu talvez o melhor resumo do contraste entre o pensamento não-regenerado e da mente regenerado:

Para aqueles que estão de acordo com a carne cogitam das coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito. Para a mente posta na carne é a morte, mas a mentalidade sobre o Espírito é vida e paz, porque a mente posta na carne é hostil para com Deus; para não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo, e aqueles que estão na carne não podem agradar a Deus. (Cf. 1Co 2:14. ; 2Co 10:52Co 10:5 ; Ef 2:1 ; Pv 18:15 ; Pv 22:17 ; . Mt 22:37 ; Ef 4:23. ; 5: 15-17 ;He 10:16. ). É crucial que os crentes tomar continuamente na verdade, "Porque, como [um homem] imagina em sua alma, assim ele é" ( Pv 23:7:. Sl 119:100 ; . Pv 16:31 ; Pv 20:29 ).

Ao chamar o jovem para estar sujeito a maiores de-los no Senhor, Pedro novamente usou o termo militar hupotassō, "para alinhar sob". Ele chama a todos na igreja de pôr de lado o orgulho de auto-promoção e de bom grado e respeitosamente colocar-se sob a liderança de seus pastores (cf. 1Tm 5:17 ; He 13:7 )

 

Mas pedimos de vocês, irmãos, que você aprecia aqueles que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. Viver em paz uns com os outros. ( I Tessalonicenses 5:12-13. )

Como pode ser visto no contexto mais amplo, os cristãos estão a ser submisso a todos em posição de autoridade, mas especialmente na igreja. O processo de crescimento espiritual floresce entre aqueles que têm uma atitude de submissão. Um rebanho insubmissa, por outro lado, faz com que o ministério dos pastores difícil e perde um elemento fundamental para a santificação: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, pois eles velam por vossa alma, como quem deve prestar contas. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você "( He 13:17 ).

Humildade

e todos vocês, revesti-vos de humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Vos, pois, humildes debaixo da potente mão de Deus, para que Ele vos exalte no tempo apropriado, ( 5: 5 b-6)

Inseparavelmente ligada e subjacente a uma atitude submissa é uma mente dado a humildade (cf. Sl 25:9 ; Mq 6:8 ; Ef 4:1-2. ; Jc 4:10 ). Porque sempre o verdadeiramente humilde e só os humildes a apresentar, tanto de comandos de Pedro abrangertodos os crentes.

Revesti ( egkomboomai ) significa literalmente "para amarrar algo sobre si mesmo", como um avental de trabalho usadas pelos funcionários. Aqui ele descreve figurativamente cobrindo-se com uma atitude de humildade , como alguém se submete às autoridades sobre ele. A palavra para humildade aqui é tapeinophrosunēn, "humildade de espírito", ou "auto-humilhação." Ele descreve a atitude de quem serve de bom grado, mesmo no mais humilde de tarefas (cf. 1 Cor 4: 1-5. ; 2Co 4:72Co 4:7. ). Talvez até mais do que hoje, a humildade não era uma característica admirada no mundo pagão do primeiro século. As pessoas viram isso como uma característica de fraqueza e covardia, a ser tolerado somente na submissão involuntária de escravos.

Como Pedro escreveu este verso, ele provavelmente recordou Jesus 'amarrar uma toalha em Si mesmo e lavar os pés dos discípulos, incluindo a sua própria, como registrado em 13 3:43-13:11'>João 13:3-11 e aplicado por Jesus nos versículos 12:17 , como segue:

Então, quando ele tinha lavado os pés, tomou o manto e reclinou-se à mesa novamente, Ele lhes disse: "Você sabe o que eu fiz para você? Vós me chamais Mestre e Senhor; e você está certo, porque eu o sou. Ora, se eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você. Verdade, em verdade vos digo que, um escravo não é maior que seu senhor, nem é aquele que é enviado maior do que aquele que o enviou. Se você sabe essas coisas, você é abençoado, se você fazê-las "(cf.. Ps 131: 1-2. ; Mt 25:37-40. ; Lucas 22:24-27 ; Rm 12:3 , Rm 12:16 ; Fp 2:3-11. )

Para reforçar a sua exortação à humildade, Pedro citou Pv 3:34 , Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (cf. Jc 4:6 um ; 08:13 ) é a maior motivação para os santos a adotar a atitude de humildade. Orgulho define um contra Deus e vice-versa. Por outro lado, Deus abençoa e dá graça aos humildes (cf.22:29 ; Sl 37:11. ; Pv 22:4 ; Mt 11:29. ; Lc 10:21 ; 13 42:18-14'>18: 13-14 ; 1 Cor 1: 28-29. ; 2 Cor 4: 7-18. ). O profeta Isaías declarou o princípio bem, "Porque assim diz o Alto e exaltado que vive para sempre, cujo nome é santo," eu moro em um lugar alto e santo, e também com o contrito e humilde de espírito, a fim de reviver o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos "( Is 57:15. ; cf. Is 66:2 )

Com base no versículo acima de Provérbios que Pedro mencionados, este comando vem com força: vos, pois, humildes na apresentação, não só para evitar a oposição divina e para receber a graça divina, mas porque a autoridade sobre todos os crentes na igreja não é outro senão o poderoso mão de Deus. Ou, como Tiago afirmou que, "Humilhai-vos na presença do Senhor" ( 4:10 a ).

mão poderosa de Deus é descritiva do poder soberano de Deus em ação em e através dos presbíteros da igreja, bem como na experiência de vida do seu povo (cf. Is 48:13. ; Ez. 20: 33-34 ; Sf . 1: 4 ; 02:13 ; Lucas 1:49-51 ). Seja para libertação ( Ex 3:19-20. ; 13 3:2-13:16'>13 3:16 ), para testes ( Job 30:20-21 ), ou para a correção ( . Ez 20:33-38 ), poder de Deus é sempre realizar a Sua eterna fins em nome de sua própria (cf. Sl 57:2 ; Is 46:10 ; Is 55:11 ; Jr 51:12. ; At 2:23 ; Rm 8:1 ; Rm 9:11 , Rm 9:17 ; . Ef 3:11 ; . Fp 2:13 ). Em seu tempo de perseguição, sofrimento e testes, que a garantia iria incentivar o público de Pedro para perseverar (cf. Sl 37:24. ; Pv 4:18. ; Mt 10:22. ; Mt 24:13 ; Rm 8:30 ; Hb 12:2-3. ; Jc 1:4 ; Ap 3:5 ; Rm 9:9 ). É o próprio Senhor Jesus, que prometeu: "Todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" ( Lc 14:11 ).

Confiança

lançando toda sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. ( 5: 7 )

Como crentes aguentar humilde e submisso, eles encontram a sua força no meio de ensaios, por meio de confiança confiante no propósito perfeito de Deus. O salmista Davi é certamente fonte de Pedro, uma vez que esta era a sua confiança, e que o apóstolo deve ter sabido bem suas palavras: "Lança o teu fardo sobre o Senhor, e Ele te sustentará; Ele nunca permitirá que o justo seja abalado "( Sl 55:22 ). Davi ansiedade veio de ataques por parte de um amigo Judas-like (ver vv 12-14. ), um ensaio mais difícil de suportar, já que vem de alguém que é amado e confiável. Pedro tirou do que texto para instruir todos os crentes em todos os tipos de problemas para seguir o exemplo de Davi e se entregam aos cuidados do Senhor (cf. 02:23 ; 04:19 ).

Fundição (de epiriptō ) significa jogar alguma coisa em outra coisa ou alguém. Por exemplo, em Lc 19:35 ( NVI) é usado de jogar um cobertor sobre um animal. Pedro exorta os crentes a atirar sobre o Senhor toda a sua ansiedade, uma palavra que pode incluir todo o descontentamento, desânimo, desespero, questionando, dor, sofrimento, e quaisquer outros ensaios que encontram (cf. 2Sm 22:3. ; Is 26:4 ; . 2Co 1:102Co 1:10 ; Fp 4:6-7. , Fp 4:19 ; He 13:6. KJV ​​; 3: 2 , 11 ; Tt 2:2 ; Rom. 12: 1-2 ; Rm 13:14 ; Phil . 4: 8 ; Cl 3:2. ; Tt 2:12 ; Jc 1:27 ; Jc 4:4 ).

Vigilância

estar em alerta. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar. ( 5: 8 b)

A razão pela qual os cristãos devem cultivar as atitudes anteriores de submissão, humildade, confiança e auto-controle é que eles enfrentam oposição espiritual feroz e implacável de Satanás e seus demônios. Os crentes não deve tornar-se indiferente a essa realidade (cf. Pv 15:19. ;He 6:12. indulgente ou do pecado) ( 1Co 5:6 ), para que não se tornem vítimas do inimigo ( . 2Co 2:11 ; 2Co 6:11 Ef. ; cf. 1Ts 3:5 ; Mc 1:13 ; 2Co 12:72Co 12:7. ), mas muitas vezes muito sutilmente ( 2Co 11:14. ), a demanda que aqueles que amam a Cristo manter essa vigilância. O Senhor advertiu Seus discípulos: "Continue assistindo e Orando para que não entreis em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca "( Mt 26:41 ).

Pedro identifica Satanás como seu adversário, o diabo, o pronome sua tomada essa designação muito pessoal. Satanás não é apenas o adversário de Deus e Seus santos anjos, mas ele é o inimigo cruel, implacável de todo o povo de Deus (cf. 1:6-8 ; 2: 1-6 ; Zc 3:1 ; Jo 14:30 ; Jo 16:11 ; cf. Ef 2:2 ; 2: 1-7 ). Imaginário da de Pedro leão que ruge deriva do Antigo Testamento ( Sl 7:2 ; Sl 17:12 ; 13 19:22-21'>22: 13-21 ; Sl 35:17 ; Sl 58:6 ; . Ez 28:1-19 ). Esses demônios que não estão ligados (ver a discussão de 3: 19-20 , no capítulo 19 deste volume), são as forças diabólicas sinistro por trás do sistema mundial. Filhos de Deus, em sua luta contra o engano e tentação que vem do mundo para a sua carne, são realmente lutando com e disputando com estratégias demoníacas ( Ef. 6: 11-12 ; cf. 2 Cor 10: 3-5. ).

Satanás e os demônios esconder invisível no mundo espiritual, mas fazer o seu trabalho através de agentes humanos (cf. 1 Tim 4, 1-2. ; 2 Pedro 2: 1-22 ; Jude 3-16 ). Ap 12:4. ). Ele tentou derrotar Cristo, dando-Lhe os reinos do mundo, sem qualquer sofrimento ( Mt 4:1-11. ; Lucas 4:1-12 ). Judas 1scariotes também foi um peão dispostos de Satanás, usado para trair o Senhor em um esforço mal concebida de alguma forma, frustrar o plano de Deus ( Lc 22:3 ; cf. Mt 26:47-56. ). Satanás também usou os líderes judeus em um esforço para impedir a missão redentora de Cristo (cf. Mt 12:14. ; Mt 21:46 ; 22: 15-16 ;26: 1-5 ; 27: 20-23 ; Lc 6:7 ; 7: 1-13 , Jo 7:32 ; Jo 8:44 , Jo 8:59 ; Jo 11:8 , Jo 11:57 ). O inimigo continua incansavelmente em seus esforços para se opor a Cristo através de torcer o evangelho salvador (cf. Gl 1:6-9. ; 1 João 4:1-4 ) e tentando arruinar o plano redentor de Deus (cf. Mt 13:38 ; 2Co 2:112Co 2:11. ; 4: 3-4 ).

Além de se opor Jesus Cristo diretamente, Satanás ao longo dos séculos tem procurado destruir a nação de Israel (cf. Est. 3: 1-4: 3 ), as pessoas de quem o Messias viria. Em sua visão, João recebeu um olhar para o futuro tempo de tribulação no final da época e viu que "a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali ela seria alimentada por mil 260 dias "( Ap 12:6. ; Zc 13:1. , 25-29 ), e dado o reino prometido a eles ( Zacarias 14:4-9. , 16-21 ; Apocalipse 20:1-6 ).

Em terceiro lugar, a estratégia de Satanás tem sido a de se opor aos santos anjos: "E houve guerra no céu: Miguel e seus anjos fazer a guerra com o dragão. O dragão e os seus anjos travaram uma guerra, e eles não eram fortes o suficiente, e não havia mais um lugar se achou nos céus "( Apocalipse 12:7-8 ). Quando Satanás primeiro caiu do céu, aqueles anjos que se juntaram a sua rebelião acompanhou em guerreando contra Michael, o superanjo (cf. Dn 10:13. , Dn 10:21 ; Dn 12:1 ) e escravizando-as ao seu sistema mundial de ignorância, a incredulidade, a religião falsa, e pelo pecado, Satanás também se concentra seus esforços em se opor aos santos.

Satanás procura para devorar os crentes em uma série de maneiras. Em primeiro lugar, Deus pode permitir-lhe para atacar um crente diretamente. A história da provação de Jó ea eventual triunfo de sua fé ilustra bem isso. No Novo Testamento, o próprio Pedro experimentou ataque de Satanás ( Lucas 22:31-34 ) como o inimigo fez negar Cristo por três vezes ( vv 54-62. ). O Senhor, no entanto, usou esse incidente para fazer a sua fé mais forte e dar-lhe uma maior capacidade de instruir os outros (cf. João 21:15-22 ). O apóstolo Paulo também teve de lidar com o assalto de um agente demoníaco que liderou o ataque dos falsos mestres na igreja de Corinto ( 2 Cor. 12: 7-10 ). Alguns dos membros da igreja em Esmirna sofreu como resultado de perseguição satânica ( Ap 2:10 ), e alguns em Tiatira experimentou as consequências dolorosas de ensino demoníaca em sua igreja ( Ap 2:18-24 ). O quinto selo revela os milhares de mortos por Satanás por meio do Anticristo durante a Grande Tribulação como implorando por justiça divina para vir rapidamente contra os inimigos do mal ( Apocalipse 6:9-11 ).Finalmente, Deus usa até mesmo Satanás, como o agente de punição para aqueles que professam a pregar Cristo, mas, na verdade, levar outros a se desviarem com a falsa doutrina ( 1 Tim. 1: 18-20 ), e para aqueles que não estão dispostos a se arrepender do pecado ( 1 Cor . 5: 1-5 ).

De modo mais geral, Satanás e seus demônios montar constantemente o ataque a crentes individuais através do sistema mundial ubíqua pecaminoso e sedutor. João condensado a batalha espiritual para baixo a três pontos em que a natureza humana caída dos crentes é suscetível à tentação:

Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. O mundo está passando, e também as suas concupiscências; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. ( I João 2:15-17 ; cf. At 5:3 )

Quando um dos parceiros detém o relacionamento físico do outro, Satanás vai tentar um privado para o pecado, acelerando, assim, atitudes que muitas vezes trazem a destruição de que o casamento ea família.

Em terceiro lugar, os crentes-ambos os líderes e os membros da congregação são vulneráveis ​​a ataques de Satanás dentro da igreja. Paulo instruiu Timóteo a escolher homens bem qualificados como pastores ( 1 Tim. 3: 1-6 ), para que não seja regulada "no laço do diabo" ( v. 7 ).Satanás também procura destruir a unidade da igreja, render o seu poder espiritual ineficaz, e confundir a sua Proposito (cf. 1 Cor 1: 10-13. ; 6: 1-6 ; 11: 17-34 ; 14: 20-38 ; Rev . 2-3 ).

Primeira linha de defesa para a proteção de estratégias de Satanás de Pedro é simples e DIRECT . estar em alerta Se Satanás enganou Eva com tanta facilidade no ambiente perfeito do Éden ( Gênesis 3:1-13 ; 1Tm 2:141Tm 2:14. ; cf, 2 Cor . 11: 3 ), quanto mais são os pecadores que vivem em um mundo pecaminoso caído suscetíveis a astúcia e engano de Satanás (resgatadas 2Co 11:3 )

Satanás já foi derrotado por Cristo (cf. Rm 16:20 ) e, através da crença na verdade e na oração, também pode ser derrotado na vida dos crentes. É pela Palavra de Deus, acreditou e obedeceu, que os cristãos vencer a Satanás:

Estou escrevendo para vocês, filhinhos, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome. Estou escrevendo para você, pais, porque conheceis aquele que é desde o princípio. Estou escrevendo para vocês, jovens, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai. ( I João 2:12-13 ; cf. 4: 4-6 )

Eles serão vitoriosos se eles são espiritualmente alerta para influência satânica que vem através de seu entorno e relacionamentos, e avaliar potenciais tentações e fugir deles ( Pv 1:10-17. ; 4: 14-15 ; Mateus 18:8-9. ; Mt 26:41 ; 1Co 6:181Co 6:18. ; 13 46:10-14'>10: 13-14 ; . 2Co 2:112Co 2:11 ; . 1Tm 6:111Tm 6:11 ; . 2Tm 2:222Tm 2:22 ; 13 59:1-16'>Tiago 1:13-16 ).

Coragem

Mas resistir-lhe, firmes na fé, sabendo que as mesmas experiências de sofrimento estão sendo realizados por seus irmãos que estão no mundo. ( 5: 9 )

Comandos Pedro cristãos a ter uma mente que é resoluto e resistir a Satanás por ser firme em sua fé. Essa resistência faz com que o diabo para "fugirá de vós" ( Jc 4:7. ; Ef 4:5 ; Fp 1:27. ; 1Tm 4:11Tm 4:1 ,

E ele deu uns como apóstolos, e outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. Como resultado, já não estamos a ser crianças, jogou aqui e ali pelas ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganosa.

Uma vez que Satanás é um mentiroso ( Jo 8:44 ; cf. Gn 3:1 ), a única forma segura de se levantar contra ele é de fiel obediência à verdade bíblica. A batalha é espiritual, no reino sobrenatural, como Paulo observa:

Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo. ( 2 Cor. 10: 3-5 )

"Especulações" são ideologias satânicas, idéias, teorias, filosofias religiosas e sistemas de pensamento "levantou-se contra o conhecimento de Deus"; ou seja, eles são pontos de vista anti-bíblicas que têm pessoas em cativeiro, como se eles foram presos em uma grande fortaleza. Os cristãos não podem esmagar aquelas idéias com engenhosidade humana, mas apenas com VERDADE bíblica "levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo." Só quando alguém tem a mente de Cristo em uma questão é que ele salvou a partir de tais idéias.
Pedro conclui esta seção com uma palavra de garantia aos seus leitores como eles perseveraram humilde e submissa, vigilante e corajosamente no meio de muitas perseguições, sofrimentos e provações, eles não estavam sozinhos. Ele lembrou-lhes que as mesmas experiências de sofrimento foram sendo realizado por seus irmãos que estão no mundo. Os crentes em outros lugares poderia simpatizar com eles, porque todos os segmentos da comunidade cristã experimentou ou vai experimentar ataque do Inimigo (cf. He 13:3. ; João 15:18-21 ; 2 Cor 1: 6-7. ; Jc 5:11 ).

Esperança

Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. ( 05:10 )

Esperança fornece os crentes com a confiança de que, após a resolução de problemas e dificuldades da vida, eles podem contar com Deus glorificando-los no céu. E durante esta vida, que podem contar com o seu trabalho continuou de santificar-los através de seu sofrimento (cf. Sl 33:18. ; Pv 10:28. ; Rm 4:18-21. ; Rm 5:5 , Dt 1:21, sobre a esperança, nos capítulos 2:5-6 deste volume). Para eles para apreciar plenamente o efeito futuro, os crentes devem perceber que ele pode vir somente depois que eles sofreram por pouco tempo (cf. Rm 8:18. , ver também a discussão Dt 1:6 ).

Pedro chama Deus , o Deus de toda graça, que é uma reminiscência do título de Paulo o "Deus de toda consolação" ( 2Co 1:3 ; 1Co 3:101Co 3:10. ; 1Co 15:10 ; 2Co 1:122Co 1:12. ; 2Co 9:8 ; He 12:15 ; He 13:9 ,

A fim de que eu possa alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha obtido ou que seja perfeito, mas prossigo para que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não me considero como tendo prendeu ela ainda; mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

O apóstolo João também descreve em I João 3:2-3 ,

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é. E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro.
Glória dos santos será que ser feito como Jesus Cristo ( 3 Phil: 20-21. ). Devido a esse objectivo, Deus Ele próprio (pessoalmente), nesse meio tempo, enquanto eles ainda estão aqui, e mesmo quando o diabo ataca sofrimento deles de uso dos crentes para moldá-los à imagem de Cristo (cf. 2Ts 3:3. ; He 10:1. ; Sl 119:106 ; Rm 15:8 ; 1 Tessalonicenses . 3: 2 ; 2Ts 2:17. ; 2Ts 3:3. ; 1Ts 3:131Ts 3:13. ). Estes termos tudo conotar força e inamovibilidade, o que Deus quer para todos os crentes como eles enfrentam a batalha espiritual ( 1Co 15:58. ; 1Co 16:13 ; Ef 6:10. ; 2Tm 2:12Tm 2:1 )

Adoração

A ele seja o domínio para todo o sempre. Amém. ( 05:11 )

Contemplando toda a graça divina acima mencionado e oprimido pelo pensamento de santificação e glorificação, assim como querer ilustrar uma atitude de adoração, Pedro explode em um curto doxologia regozijando-se de que Deus tem o domínio sobre todas as coisas para sempre e sempre (cf. 4: 11 ). Embora não mais emitir comandos nesta seção do capítulo, o apóstolo ainda está estruturando o pensamento cristão e uma disposição divina, que se submete a líderes espirituais e humilha-se diante de Deus, de modo a ser exaltado em devido tempo. Tal atitude também lança todos os cuidados de Deus; exercícios de auto-controle, vigilância e firmeza em Sua força contra o Inimigo; ao mesmo tempo manter a esperança de que o processo de sofrimento vai aperfeiçoar os crentes na terra, e trazê-los de recompensa celestial. Além de todos Pedro exortações, e em resposta às promessas que lhes são inerentes, as mentes dos crentes deve ser constantemente preenchido com uma atitude de louvor e adoração a Deus ( 1: 3-4 ; 2: 9 ; 50:23 Pss. ; 96: 2 ; 138: 5 ; 148: 13 ; Is 24:14. ; Is 42:12 ; Is 43:21 ; He 13:15. ; Jd 1:25 ).

Dominion ( kratos ), na verdade, significa a força, e aqui indica a capacidade de Deus para dominar, para ter tudo no universo sob o Seu controle soberano e inatacável (cf. Ex. 15: 11-12 ; 38:1-41: 34 ; Sl 8:3 ; Sl 102:25 ; . Jr 23:24 ;Mt 19:26. ; Rm 9:21. ). Uma vez que Ele tem toda a sabedoria, poder, autoridade e soberania, Ele é digno de todos os santos de louvor e adoração pode render a Ele.

Fidelidade

Por Silvano, nosso fiel irmão (porque assim eu considerá-lo), eu vos escrevi abreviAdãoente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus. Fique firme nele! ( 05:12 )

Esta seção constitui saudações finais que ilustram vários outros atitudes da mente cristã. Embora Pedro não ordena especificamente a seus leitores para exibi-los, eles são evidentes em suas referências a outros crentes.
A lealdade de um companheiro servo de Cristo estava na mente do apóstolo como ele mencionou Silvano, um outro nome para Silas, que viajou com Paulo ( At 15:40 ; At 16:25 ) e às vezes aparece em suas cartas ( 2Co 1:19. ; 1Ts 1:11Ts 1:1 , At 15:40 ) e cidadão romano ( 16:37 ), que para esta carta foi amanuense de Pedro, ou o secretário. Ele registrou as palavras do Apóstolo e, posteriormente, entregou a carta para seus destinatários (ver a discussão na 1ntrodução). Pedro chama-lhe um irmão fiel, um modelo de fidelidade à verdade e da Igreja, e para o próprio Pedro, como indicado pelo parêntese pessoal (porque assim eu considerá-lo).

Pedro também injeta parenthetically um resumo de seu propósito como tendo escrito ... abreviAdãoente, exortando e testificando que esta é a verdadeira graça de Deus. O que ele pode dizer com isto que não seja a carta em si, com toda a sua verdade do evangelho chegando aos seus leitores e todos os outros que amam a verdade, a poupança, santificar e glorificar ? graça de Deus Esta é uma reivindicação de inspiração que, num sentido previews declaração de Pedro em II Pedro 1:20-21 : "Mas sei que esta em primeiro lugar, que nenhum profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus. "Há o apóstolo afirma Antigo Testamento inspiração. Aqui ele fala de sua primeira carta como a verdade a respeito da salvação de Deus. Ele escreveu como um autor inspirado, autorizada de "os vivos e palavra de Deus duradouro" ( 01:23 ; cf. 2Pe 3:2 ) .

Amar

Ela, que está em Babilônia, escolhida em conjunto com você, lhe envia saudações, e assim faz o meu filho, Marcos. Saudai-vos uns aos outros com um beijo de amor. A paz esteja com todos vós que estais em Cristo. ( 5: 13-14 )

Pedro fechou a epístola não comandando a atitude de amor, mas por ilustrando-a pessoalmente. Seu amor para os fiéis na igreja de Roma, de onde ele escreveu, é visto na designação a que está de Babilônia, que é uma referência oblíqua a essa igreja. Como observado na 1ntrodução,Babilônia é possivelmente palavra de código de Pedro ou alias para Roma (cf. Ap 14:8 . Ele era primo de Barnabé e acompanhou Paulo e ele para Antioquia e Chipre ( 12:25 ; 13 4:5 ). Mais tarde, ele os abandonou a Perge ( 13:13 ), o que fez com que Paulo se recusa a levá-lo junto na segunda viagem missionária do apóstolo ( 15: 36-41 ). Paulo encontrado mais tarde João Marcos para ser útil a ele ( 2Tm 4:11 ). Marcos foi também o autor do evangelho que leva seu nome.

Saudai-vos uns aos outros com um beijo de amor é outro indicador óbvio de os crentes devem ter afeição um pelo outro. O Santo beijo-Homens para homens e mulheres para mulheres era um sinal exterior habitual de afeto entre os crentes na igreja primitiva ( Rm 16:16. ; 1Co 16:201Co 16:20 ; . 2Co 13:122Co 13:12 ; 1Ts 5:261Ts 5:26 ; cf. Lc 7:45 ; 22: 47-48 ).

Pedro fechou a carta com a declaração simples, a paz esteja com todos vós que estais em Cristo (cf. Mc 9:50 ; Lc 2:14 ; Jo 14:27 ; Jo 20:19 , Jo 20:21 , Jo 20:26 ; Rm 1:7. ; 2Co 13:112Co 13:11. ; Ef 4:3 ; . 2Ts 3:162Ts 3:16 ; . He 13:20 ; Rev . 1: 4 ).

Não há atalho para uma mente cristã dotada dessas atitudes piedosas e motivos Pedro delineadas. Eles serão aperfeiçoados apenas como crentes regularmente e fielmente colocar-se sob a pregação, ensino e estudo da verdade de Deus e obediente permitir que a Sua Palavra para mudar seus corações e dar forma às suas personagens ( Lc 11:28 ; Tiago 1:22-25 ; cf . Sl 19:7 ; Pv 6:23. ; Mc 4:20 ; Lc 6:46-48 ; Jo 14:21 ; Jo 17:17 ; Rm 15:4 ; 2 Pedro 1: 2-8 ; ver também comentário sobre 2: 1-3 no capítulo 8 deste volume).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Pedro Capítulo 5 do versículo 1 até o 14

I Pedro 5

Os anciãos da igreja — 1Pe 5:1-4

Poucas passagens há tão claras como esta que mostrem a importância dos anciãos na igreja primitiva. É a eles que Pedro escreveu especialmente. E ele, que era o chefe dos apóstolos, não vacila em chamar-se a si mesmo "ancião também com eles".

Vale a pena considerar algo do pano de fundo e da história do ancião, o mais antigo e mais importante ofício dentro da Igreja.

(1) A função de ancião tem um pano de fundo judeu. Os judeus fazem remontar a origem da função de ancião aos dias em que os filhos de Israel estavam atravessando o deserto rumo à Terra Prometida. Chegou então um momento em que Moisés sentiu que para ele sozinho era muito pesada a carga de dirigir a multidão em marcha. Foi então quando para ajudá-lo foram escolhidos setenta anciãos aos quais foi concedida uma porção do espírito de Deus (Números 11:16-30). Desde então os anciãos passaram a ser uma característica permanente da vida judia. Encontramo-los como amigos dos profetas (2Rs 6:32); como conselheiros dos reis (1Rs 20:8; 1Rs 21:11), como colegas dos príncipes na administração dos assuntos da nação (Ed 10:8). Cada aldeia e cada cidade tinha seus anciãos, que se reuniam à porta de entrada das mesmas onde administravam justiça ao povo (Dt 25:7). Os anciãos eram os administradores da sinagoga; eles não pregavam, mas sim tratavam de cuidar da ordem e da boa administração, e exerciam a disciplina entre seus membros. Os anciãos formavam a maioria do

Sinédrio, a corte suprema dos judeus, e são regularmente mencionados junto com os sumos sacerdotes, os príncipes, os escribas e fariseus (Mt 16:21; Mt 21:23; Mt 26:3, Mt 26:57; Mt 27:1, Mt 27:2; Lc 73:1; At 6:11; At 24:1). Na visão do Apocalipse há vinte e quatro anciãos em redor do trono. É evidente que os anciãos estavam integrados à própria estrutura do judaísmo, tanto nos assuntos civis como nos religiosos.

(2) A função do ancião tinha também um pano de fundo grego. Especialmente nas comunidades egípcias encontramos os anciãos como dirigentes da comunidade e como responsáveis da direção dos assuntos públicos, em maneira semelhante a como os conselheiros municipais de hoje são responsáveis pelos assuntos da comunidade local. Encontramos referências a uma mulher que tinha sido ultrajada e que apelava aos anciãos para que lhe fizessem justiça. Ao ser arrecadado o cereal que devia ser entregue como tributo ao governador que estava de visita, encontramos que "os anciãos dos agricultores" são os funcionários responsáveis. Encontramo-los relacionados com a publicação dos decretos, com o arrendamento de terras de pastoreio, com a arrecadação de impostos. Na Ásia Menor também os membros dos conselhos e corporações eram chamados anciãos. Até nas comunidades do mundo pagão descobrimos que se faz menção de "sacerdotes anciãos" responsáveis por exercer a disciplina.

No templo do Socnopeo achamos os sacerdotes anciãos ocupados em considerar o caso de um sacerdote acusado de deixar muito longo o cabelo e de vestir roupas de lã — sinais de conduta efeminada e luxo — coisas das que nenhum sacerdote devia ser culpado.

Podemos ver, pois, que muito antes de que o cristianismo o adotasse o de ancião era um título honroso tanto no mundo judeu como no greco-romano.

OS ANCIÃOS CRISTÃOS

I Pedro 5:1-4 (continuação)

Ao enfocar agora nossa atenção na 1greja cristã deparamo-nos com o fato de que a função de ancião era um ofício fundamental.

Paulo costumava ordenar anciãos em toda comunidade na qual pregava e em cada Igreja que deixava fundada. Em sua primeira viagem missionária ordenou anciãos em cada Igreja (At 14:23). Tito é deixado em Creta para que ordene anciãos em cada cidade (Tt 1:5). Os anciãos têm o cargo de administrar as finanças da Igreja; é a eles que Paulo e Barnabé entregam o dinheiro enviado para socorrer os pobres de Jerusalém no tempo da fome (At 11:30). Encontramo-los tomando uma parte decisiva nas decisões do concílio de Jerusalém quando se resolveu abrir as portas da Igreja aos gentios. Tanto é isto assim que os anciãos e os apóstolos são mencionados junto com as principais autoridades da Igreja (At 15:2; At 16:4).

Quando Paulo chega em sua última visita a Jerusalém, aos que ele informa é aos anciãos e também a eles é que se sugere quais são os procedimentos a seguir (Atos 21:18-25). Uma das mais comovedoras passagens do Novo Testamento são as palavras de despedida de Paulo perante os anciãos de Éfeso. Ali nos deparamos com o fato de que os anciãos, tal como Paulo os considera, são os protetores do rebanho de Deus, os defensores da fé (Atos 20:28-29). Por Tiago nos inteiramos de que os anciãos exerciam funções de cura mediante orações e unção com azeite (Jc 5:14). Pelas epístolas pastorais sabemos que os anciãos eram administradores e mestres e que, nesse então, eram funcionários pagos pela Igreja (1Tm 5:17; a frase dobrada honra estaria melhor traduzida se dissesse duplo pagamento.

Quando alguém ingressa na função de ancião é-lhe conferida uma não pequena honra. Está ingressando no mais antigo ofício religioso do mundo, cuja história pode ser rastreada através de quatro mil anos. Quando alguém ingressa no desempenho da função de ancião é-lhe conferida uma não pequena responsabilidade, porque recebe ordem para ser pastor da grei de Deus e defensor da fé.

RISCOS E PRIVILÉGIOS DO ANCIÃO

I Pedro 5:1-4 (continuação)

Nesta passagem Pedro estabelece, mediante uma série de contrastes, os privilégios de ser ancião. É preciso destacar que tudo o que o apóstolo diz aqui é aplicável não só aos anciãos, mas também a todo serviço cristão prestado tanto dentro como fora da Igreja.

O ancião deve assumir seu ofício não por coerção, mas sim de boa vontade. Isto significa que no desempenho de sua função não cometerá abusos nem usurpações, nem que leviana e despreocupadamente começará suas tarefas sem refletir com seriedade nas responsabilidades que está assumindo. Todo cristão experimentará certo temor antes de aceitar qualquer cargo elevado, e isto porque conhece muito bem suas próprias limitações e sua própria indignidade. De certa maneira pessoa é constrangida a aceitar a função e ingressar no serviço cristão. Diz Paulo: “Pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1Co 9:16). “O amor de Cristo nos constrange” (2Co 5:14).

Mas há outra maneira de aceitar responsabilidades e de prestar serviços. É uma maneira muito distinta. É como se fosse um dever penoso e desagradável, como se fosse uma carga que a pessoa resistisse a levar. É bem possível que se peça a uma pessoa que faça algo e tal pessoa cumpra o que lhe foi pedido, mas também é possível que o faça em forma tão antipática que malogre a tarefa que lhe foi encomendada. O que diz Pedro não é que despreocupada e levianamente devamos desejar o desempenho de alguma função. O que diz é que todo cristão deveria desejar reverentemente prestar o serviço que possa ainda que tenha plena consciência de sua indignidade para isso.
O ancião deve aceitar esta função, não para fazer dela um meio para obter benefícios desonestos, mas com o anelo de servir. A idéia de obter lucros desonestos está expresso pelo advérbio aiscrokerdes. O substantivo correspondente é aiscrokerdeia que é uma característica que os gregos detestavam.

Teofrasto, o grande delineador grego do caráter, fez uma biografia das características desta aiscrokerdeia. A mesquinharia como pode traduzir-se, é basicamente um desejo de lucros indignos, mesquinhos. É o tipo de pessoa que nunca serve suficiente alimento a suas visitas, mas ao contrário, serve-se a si mesmo uma dupla porção quando está cortando a presa. Mistura água ao vinho e só concorre ao teatro quando alguém lhe obsequia a entrada. É aquele que nunca tem dinheiro para pagar a passagem e sempre está pedindo dinheiro emprestado a seus companheiros de viagem. Quando vende cereal usa uma medida cujo fundo se levanta e, além disso, passa várias vezes a rasoura pela superfície. Conta as sobras restantes da janta para averiguar se os serventes comeram algo. Em lugar de dar um obséquio de bodas, prefere ausentar-se quando se aproxima uma boda.

Todas estas atitudes constituem uma falta muito feia. É evidente que na 1greja primitiva havia gente que acusava a alguns pregadores e missionários de estar desempenhando esses cargos com o desejo de obter benefícios. Paulo reiteradamente afirmou que ele nada tinha cobiçado dos bens alheios, mas ao contrário, trabalhava com suas próprias mãos para atender a suas necessidades e para não ser peso para ninguém (At 20:33; 1 Tessalonicenses 1Pe 2:9; 1Co 9:12; 2Co 12:142Co 12:14). É verdade que o pagamento que recebia qualquer pessoa com cargos na 1greja primitiva era infelizmente escasso, e as repetidas advertências aos que desejavam desempenhar funções no sentido de "não ser ambiciosos de lucros desonestos" indica que havia aqueles que cobiçavam mais (1Tm 3:3, 1Tm 3:8; Tt 1:7, Tt 1:11). O que Pedro sublinha — e este é um ponto que nunca perde atualidade — é que ninguém deve aceitar um cargo ou prestar um serviço pelas vantagens que possa obter. Seu desejo sempre deve ser dar e não receber.

O ancião aceitará esta função não para converter-se num tirano, senão para ser pastor e exemplo do rebanho. A natureza humana é tal que para muita gente o prestígio e o poder são mais atrativos que o dinheiro. Há aqueles que desejam ter autoridade, ainda que tal autoridade seja exercida só num círculo reduzido.
O Satanás do Milton pensava que era melhor reinar no inferno que servir no céu.
Shakespeare falava do homem orgulhoso, investido de uma passageira autoridade e fazendo tais travessuras perante os altos céus que fariam chorar os anjos.

A grande característica do pastor é sua generosa solicitude e seu amor sacrificial pelas ovelhas, Qualquer pessoa que assuma esse cargo com idéia de ser proeminente, de exercer autoridade, de se tornar um governante entendeu o assunto completamente à inversa. A seus ambiciosos discípulos Jesus advertiu: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10:42-44).

O ANCIAO IDEAL I Pedro 5:1-4 (continuação)

Há nesta passagem algo que desafia toda tradução. A frase que na Tradução RA diz dos que vos foram confiados, no original grego é muito interessante. Trata-se de ton kleron, que é um plural genitivo. O mais extraordinário reside na palavra kleros. (Kleros é o nominativo). É um termo particularmente curioso.

  1. Começa significando um dado ou uma sorte. Usa-se também em Mt 27:35 onde se relata como os soldados que estavam sob a cruz arrojaram os dados (kleroí) para saber a quem corresponderia a túnica de Jesus.
  2. Significa um ofício obtido ou recebido mediante sorteio. Este termo é usado em At 1:26. Ali nos é dito que os discípulos lançaram sortes para saber quem herdaria o posto de Judas o traidor.
  3. Logo chega a significar uma herança concedida a alguém. Neste sentido usa-se em Cl 1:12 onde fala-se da herança dos santos.
  4. No grego clássico com muita freqüência significa uma concessão pública de terras. Estes parcelamentos eram distribuídos pelas autoridades civis aos cidadãos. Com freqüência a distribuição se realizava mediante sorteio, determinando-se assim as distintas parcelas de terra.

Agora, ainda que nos detivéssemos aqui esse termo significaria que, no ofício de ancião, qualquer parte ou aspecto do serviço que nos seja devotado nunca o teremos ganho por mérito próprio, mas sim sempre nos terá sido adjudicado por Deus. Não é algo que tenhamos merecido, mas sim algo que Deus nos concede por graça.

Mas podemos ir mais adiante ainda. Kleros significa algo que é adjudicado ao homem; algo que lhe foi especialmente atribuído. Em Dt 9:29 lemos que Israel é a herança de Deus. Ali a palavra usada é kleros. Quer dizer: Israel, é o povo especialmente adjudicado a Deus, que Deus se atribuiu por sua própria escolha e vontade. Israel é o kleros de Deus e a congregação é o kleros do ancião. Assim como Israel lhe é adjudicado a Deus, são adjudicados ao ancião seus deveres na congregação. Isto deve significar que a atitude do ancião ou de qualquer pessoa que assuma qualquer tipo de serviço para com seu povo deve ser a mesma atitude de Deus para com seu povo.

Aqui temos outro grande pensamento. No versículo 2 nos melhores manuscritos gregos há uma frase que não aparece nas versões. Em grego esta cláusula é kata theon, o qual poderia significar simplesmente como

Deus ou segundo Deus. De maneira que Pedro está dizendo aos anciãos. "Apascentem a sua grei segundo Deus o faria". Assim como Israel é a porção especial de Deus, assim também as pessoas que temos que servir na 1greja — ou em qualquer outra parte — é nossa porção especial. Nossa atitude total para com eles deve ser a atitude de Deus: temos que apascentá-los como Deus os apascentaria.

Que estupenda visão se abre diante de nós! Que ideal! E que condenação! Nossa tarefa consiste em mostrar a outros a tolerância de Deus, o perdão de Deus, o constante amor de Deus, o ilimitado serviço de Deus. Deus nos adjudicou uma tarefa para cumprir e devemos cumpri-la como Ele mesmo a cumpriria. Este é o supremo ideal de serviço na 1greja cristã.

LEMBRANDO DE JESUS

I Pedro 5:1-4 (continuação)

Um dos aspectos mais preciosos desta passagem é toda a atitude de Pedro através da mesma. Começa — poderíamos dizer — colocando-se junto àqueles a quem se dirige. Chama-se a si mesmo "Ancião também com eles". Não se põe a um lado e se eleva acima deles, mas sim vai compartilhar seus problemas e sua experiência cristã com eles. Entretanto, há algo em que Pedro é diferente. Este apóstolo tem lembranças de Jesus e, precisamente, estas lembranças dão a toda esta passagem um colorido especial. À medida que vai falando, amontoam-se em sua mente as lembranças.

  1. Descreve-se a si mesmo como uma testemunha dos padecimentos de Cristo. À primeira vista bem poderíamos pôr em dúvida esta afirmação pelo fato de que o relato evangélico nos diz que depois da detenção no jardim “todos os discípulos o deixaram e fugiram.” (Mt 26:56, TB). Entretanto, se pensamos um pouco mais veremos que a Pedro foi dado observar os sofrimentos de Cristo de uma maneira mais dolorosa e aguda que a qualquer outro ser humano. Pedro seguiu a Jesus até o interior do pátio da casa do sumo sacerdote e ali, num momento de fraqueza, três vezes negou a seu Mestre. Depois o juízo terminou e Jesus foi tirado dali e então chega o que bem pode ter sido as mais trágicas palavras de todo o Novo Testamento: “Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro... Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente” (Lucas 22:61-62).

Naquele olhar de Cristo, Pedro viu o dilacerador sofrimento do coração de um líder cujo seguidor o tinha traído quando mais desesperadamente o necessitava. Certamente Pedro foi testemunha do sofrimento que Cristo experimenta quando os homens negam a seu Senhor. Por esta razão o apóstolo estava tão ofegante de que seus leitores pudessem ter uma lealdade incomovível e uma indeclinável fidelidade no serviço.

  1. Descreve-se a si mesmo como participante da glória que há de ser revelada. Esta afirmação encerra tanto um olhar retrospectivo como um olhar ao futuro. Pedro havia já saboreado e entrevisto aquela glória sobre o monte da Transfiguração. Ali os três sonolentos foram despertados e, segundo o expressa Lucas, “viram a glória de Jesus” (Lc 9:32, NVI). Pedro tinha visto a glória. Mas sabia também que havia uma glória que estava por vir, pois Jesus tinha prometido a seus discípulos uma participação na glória quando o Filho do Homem viesse a sentar-se sobre o trono de sua glória (Mt 19:28). Pedro lembrava tanto a experiência como a promessa da glória.
  2. Não há dúvida de que quando Pedro falava de pastorear a grei de Deus estaria lembrando a tarefa que o próprio Jesus lhe tinha atribuído mesmo quando lhe encomendou apascentar suas ovelhas (João 21:15-17). A recompensa do amor era a designação de um pastor, e Pedro estava lembrando a tarefa que Cristo lhe havia confiado.
  3. Ao referir-se a Jesus como o Supremo Pastor, muitas lembranças devem ter vindo à memória de Pedro. Jesus se tinha comparado a si mesmo com o pastor que, arriscando sua vida, sai em busca da ovelha perdida (Mateus 18:12-14; Lucas 15:4-7). Tinha enviado seus discípulos para buscar as ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 10:6). Comovia-se perante o espetáculo das multidões que estavam como ovelhas sem pastor (Mt 9:36; Mc 6:34). E, acima de tudo, Jesus se tinha comparado a si mesmo com o Bom Pastor que estava preparado para dar sua vida pelas ovelhas (João 10:1-18). A figura de Jesus como Pastor é das mais preciosas, e o de ser pastores do rebanho de Cristo era para Pedro o maior dos privilégios que os servos do Senhor podiam desfrutar.

A VESTE DA HUMILDADE

1Pe 5:5

Aqui o apóstolo volta ao pensamento de que o rechaço e a negação do eu têm que ser uma característica do cristão. Reforça seu raciocínio com uma citação do Antigo Testamento: “Certamente, ele escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes” (Pv 3:34).

Novamente aqui bem pode ser que no coração de Pedro estejam as lembranças de Jesus, e que isto dê colorido a todo seu pensamento, Pedro aconselha a seus leitores que se revistam de humildade. A palavra que usa para expressar a idéia de revestir-se é muito insólita. Trata-se do termo egkombousthai, vocábulo que se deriva de kombos, palavra que descreve qualquer coisa maça com um nó; relacionada com este se acha a palavra egkomboma; era um vestido preso com um nó. Geralmente usava-se como protetor da roupa; usava-se como um par de mangas que cobriam as mangas da roupa principal e se sujeitava com um nó atrás do pescoço. Usava-se como avental para os escravos. Houve ocasiões em que Jesus vestiu precisamente esta classe de avental. João diz que durante a Última Ceia o Senhor tomou uma toalha e a colocou ao redor da cintura, e que recolheu água e começou a lavar os pés de seus discípulos (13 4:43-13:5'>João 13:4-5). Jesus se vestiu com o avental da humildade e assim têm que fazer também seus seguidores.

Sucede que esta palavra egkombousthai também é empregada para referir-se a outra classe de roupa. Significa, neste outro caso, vestir um tipo de estola longa e flutuante que era sinal de honra e de preeminência.

De maneira que, para completar a metáfora, temos que pôr juntas ambas as figuras. Jesus vestiu uma vez o avental do escravo e desempenhou a mais humilde de todas as tarefas: lavar os pés de seus discípulos. Da mesma forma nós temos em todas as coisas que nos vestir com o avental da humildade e servir a Cristo e a nosso próximo. E esse mesmo avental da humildade se tornará para nós em vestimenta de honra porque aquele que é servo de todos será também o maior no reino dos céus.

AS LEIS DA VIDA CRISTA (1)

I Pedro 5:6-11

Aqui Pedro fala em imperativos, estabelecendo certas leis para a vida cristã.

  1. Existe a lei da humildade cristã perante Deus. O cristão deve humilhar-se sob a poderosa mão de Deus. A frase a poderosa mão de Deus é comum no Antigo Testamento, onde se usa com maior freqüência com relação à libertação que Deus efetuou em favor de seu povo ao tirá— lo do Egito. “com mão forte o SENHOR te tirou do Egito diz Moisés em Ex 13:9. “Ó SENHOR Deus! Passaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua poderosa mão” (Dt 3:24). Deus tirou do Egito a seu povo com mão poderosa (Dt 9:26). A idéia é que a poderosa mão de Deus está no destino de seu povo se eles, humilde e fielmente, aceitam sua condução. Depois de suas múltiplos experiências, José pôde dizer a seus irmãos que tinham buscado eliminá-lo: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem” (Gn 50:20). O seguidor de Cristo nunca rejeita as experiências de sua vida e nunca se rebela contra elas porque sabe que a poderosa mão de Deus está no leme de sua vida e Deus lhe tem um destino reservado.
  2. Existe a lei da serenidade cristã baseada em Deus. O cristão tem deve deixar todas suas ansiedades nas mãos de Deus: “Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá” (Sl 55:22, NVI). “Não andeis ansiosos pela vossa vida”, disse Jesus (Mt 6:25). Podemos aceitar isto confiantemente porque temos a certeza de que Deus cuida de nós. Como o expressa Paulo, podemos ter a certeza de que Aquele que deu o seu Filho unigênito também dará com Ele todas as coisas (Rm 8:32). Podemos estar seguros de que por causa de que Deus cuida de nós, a vida não existe para nos destruir senão para nos formar; e com esta segurança podemos aceitar qualquer experiência que nos sobrevenha sabendo que Cristo opera em tudo para o bem daqueles que o amam (Rm 8:28).
  3. Existe a lei do esforço e da vigilância cristãos. Temos que ser sóbrios e estar alertas. O fato de deixar nossas ansiedades ao cuidado do Senhor não nos autoriza a nos sentar e não fazer nada.

O conselho de Cromwell a suas tropas era este: "Confiem em Deus e mantenham seca a pólvora." A confiança e o esforço têm que andar juntos. Pedro sabia quão dura era esta vigilância, pois deve ter lembrado como no Getsêmani ele e seus companheiros dormiram quando teriam que ter estado vigiando junto com Jesus (Mateus 26:38-46). O cristão é pessoa que confia mas que, ao mesmo tempo, dedica todo seu esforço e toda sua vigilância aos assuntos da vida cristã.

  1. Existe a lei da resistência cristã. O diabo sempre está buscando a quem arruinar. Novamente Pedro deve ter lembrado como o diabo o tinha vencido e como havia negado a seu Senhor. O diabo é o inimigo jurado do homem e a fé de este tem que ser sólida como uma muralha para que os ataques diabólicos se despedacem ao se chocar contra ela. O diabo é como qualquer covarde: retira-se quando corajosamente se resiste com a força e com a companhia de Jesus Cristo.

AS LEIS DA VIDA CRISTÃ (2)

I Pedro 5:6-11 (continuação)

  1. Finalmente Pedro refere-se à lei cristã do sofrimento. Diz que depois que o cristão tenha experimentado o sofrimento e atravessado por ele, Deus o aperfeiçoará, firmará, fortalecerá e estabelecerá. Cada uma destas palavras tem em seu pano de fundo uma figura dinâmica. Cada um destes verbos diz algo a respeito do propósito que Deus tem ao permitir que o homem sofra.
  2. Mediante o sofrimento Deus aperfeiçoará (ou restaurará) o homem. No original este termo é kartarizein e é difícil de traduzir, geralmente usa-se para referir-se a soldar uma fratura; é a palavra empregada em Mc 1:19 quando fala-se de remendar redes. Significa prover aquilo que falta, remendar o que está quebrado, repor uma parte que falta. De maneira que o sofrimento, se é aceito com humildade e amor, pode prover à pessoa o que lhe está faltando em seu caráter; pode corrigir a fraqueza e outorgar uma grandeza que agora não existe.

Diz-se que Sir Edward Edgar ouviu uma vez uma menina cantando um solo pertencente a uma de suas composições. Tinha ela uma voz de excepcional clareza, pureza e alcance, semelhante a de um soprano masculino. Possuía, além disso, uma técnica quase perfeita para resolver as dificuldades que pudesse apresentar o solo. Ao finalizar o canto, Sir Edward disse brandamente: "Chegará a ser realmente grande quando lhe suceder algo que quebrante o seu coração".
Por sua vez, o famoso novelista e dramaturgo escocês Barrie conta como sua mãe perdeu o filho mais querido e acrescenta: "Por isso minha mãe chegou a ter esses doces olhos, e também por isso é que outras mães vão a ela quando perderam algum filho". O sofrimento tinha feito por ela algo que nunca teria obtido de uma maneira fácil. Com o sofrimento Deus se propõe adicionar à vida os detalhes preciosos.

  1. Mediante o sofrimento Deus firmará ao homem. O termo grego é sterixein que significa torna tão firme e sólido como o granito. O sofrimento corporal e a tristeza de espírito fazem uma de duas coisas. Ou fazem que o homem sofra um colapso ou que surja com um sólido caráter que de nenhuma outra maneira poderia conseguir. O resultado de tudo isso é como o atleta que mediante o rigor de seu treinamento e o total esforço de suas competições surge com um novo vigor, com uma nova fibra e com uma potência que supera toda demanda de luta. Emerge como o aço endurecido que foi temperado no fogo.
  2. Mediante o sofrimento Deus fortalecerá o homem. O verbo é sthenoun que significa encher de força. Novamente temos aqui o mesmo significado. Uma vida sem esforço e sem disciplina quase necessariamente se converte numa existência abrandada e frívola. Ninguém conhece realmente o que significa a fé até que seja provado no crisol da aflição. Há algo duplamente precioso com relação à fé que passou através da dor e da tristeza, do desalento e da perda e que, finalmente, emergiu resplandecente como nunca antes. O vento apagará uma chama fraca, mas também avivará a chama forte e a converterá em fogo crescente. Assim ocorre também com a fé.
  3. Mediante o sofrimento Deus estabelecerá o homem. O verbo aqui é themelioun, que significa pôr os fundamentos. Só quando temos que enfrentar a tristeza e o sofrimento é quando somos assentados sobre o alicerce da rocha da fé. É então quando descobrimos quais são as coisas que não podem ser comovidas. Quando a vida se desaba é quando também descobrimos que coisas são simples decorações e quais são as básicas, essenciais. Nas provas da vida é onde descobrimos as grandes verdades sobre as quais a vida se funda e das quais não podemos prescindir.

Devemos lembrar que o sofrimento está muito longe de produzir estas preciosas experiências em favor de toda pessoa. É possível que o sofrimento conduza um homem à amargura e ao ressentimento e ao desespero; até lhe arrebatar a pouca fé que tinha. Mas se o sofrimento é aceito com amor, com confiança, com a certeza de que a mão do Pai nunca fará seu filho derramar uma lágrima desnecessária; então, como fruto deste sofrimento, virão coisas que uma vida fácil nunca teria produzido.

UM FIEL SEGUIDOR DOS APÓSTOLOS

1Pe 5:12

Pedro atesta aqui que o que escreveu é certamente a graça de Deus, e exorta a seu povo para que permaneça firme nela em meio das dificuldades.
Diz que escreveu por meio de Silvano. A frase em grego é dia Silouanou e significa que Silvano era seu agente ou instrumento para escrever. Silvano é a forma completa do nome Silas e está quase fora de toda dúvida que pode ser identificado como o Silvano das Cartas paulinas e como o Silas do relato de Atos. Ao reunir e cotejar as referências a Silas e a Silvano descobrimos que certamente ele era um dos líderes e colunas da Igreja primitiva.

Junto com Judas Barnabé, Silvano foi enviado a Antioquia para comunicar a transcendental decisão do Concílio de Jerusalém mediante a qual ficavam abertas para os gentios as portas da Igreja. No relato desta missão Silvano e Judas são chamados “homens principais entre os irmãos” (At 15:22, At 15:27). E não somente entregou a mensagem como simples portador da mesma, mas além disso, recomendou-o com poderosas palavras visto que Silvano era também profeta (At 15:32). Durante sua primeira viagem missionária Marcos se separou de Paulo e de Barnabé retornando da Panfília (At 13:13); ao preparar sua segunda viagem Paulo se negou a levar outra vez a Marcos como companheiro. A raiz disto Barnabé tomou a Marcos, e Paulo levou consigo Silvano (Atos 15:37-40). Daí em diante Silvano foi durante longo tempo o colaborador principal de Paulo. Esteve com ele em Filipos e ali foi detido e encarcerado com o apóstolo (At 16:19, At 16:25, At 16:29). Voltou a reunir-se com Paulo em Corinto e com ele pregou ali o evangelho (At 18:5; 2Co 1:192Co 1:19). Tão estreitamente associado estava Silvano com Paulo que em ambas as Cartas aos tessalonicenses aparece unido a Paulo e a Timóteo como remetente dessas Epístolas (1Ts 1:1; 2Ts 1:1). É evidente que Silvano era um dos homens mais destacados da Igreja primitiva.

Como já vimos na 1ntrodução, é muito provável que Silvano fosse muito mais que um simples amanuense que escreveu esta Carta e foi encarregado de entregá-la. Uma das dificuldades de 1 Pedro é a excelência do grego com tais matizes clássicos que parece impossível que Pedro, o pescador da Galiléia, possa tê-la escrito por si mesmo.

Agora, Silvano não era somente um homem de peso na 1greja; era também um cidadão romano (At 16:37) e tem que ter possuído uma ilustração superior à de Pedro. É muito provável que Silvano tenha tido uma destacada participação na redação desta Epístola.

Somos informados que na China, quando algum missionário deseja enviar uma mensagem a seus fiéis, é freqüente que o escreva no melhor nível de idioma chinês que ele é capaz de alcançar, e depois o entregue a algum cristão nativo para que este o corrija e o redija na forma correta. Em outros casos até chega a explicar a algum cristão chinês a essência do que ele quer expressar e deixa que este o formule no estilo literário e finalmente o passa. Isto é o que mais provavelmente fez Pedro. Ou entregou sua carta a Silvano para que este a aperfeiçoasse até alcançar uma excelente redação em grego, ou a incumbiu ao próprio Silvano o que desejava dizer e deixou que este o expressasse, e por fim acrescentou estes últimos três versículos à maneira de saudação geral.

Silvano era uma dessas pessoas das quais a Igreja não pode prescindir. Ele se conformava sendo somente um nome, tomando um lugar secundário, servindo quase anonimamente a fim de que se realizasse a obra de Deus. Para Silvano era suficiente ser o ajudante de Paulo, ainda que Paulo escurecesse sua personalidade para sempre. Bastava-lhe ser o amanuense de Pedro ainda que isto significasse só uma lacônica menção de seu nome no final da Carta. Mas é imenso o que significa aparecer na história como um fiel servidor e colaborador de quem dependeram tanto Paulo como Pedro. Como ontem, hoje necessitamos na 1greja homens como Silvano. E muitos que não podem ser um Pedro ou um Paulo ainda podem ser fiéis Silvanos sem os quais nem Pedro nem Paulo poderiam levar a cabo sua obra.

SAUDAÇÕES

1Pe 5:13

Ainda que aparente ser muito simples, em realidade este é um versículo dificultoso. Põe-nos em face de certas questões que não são de fácil solução.

  1. Quem envia estas saudações? A Tradução Brasileira diz “a igreja que está em Babilônia...” Mas a frase a igreja que está não aparece no original grego. Neste idioma não existe uma palavra equivalente a Igreja. Simplesmente diz a que está em Babilônia também eleita, e esta frase aparece em feminino. Há duas possibilidades.
  2. É bem possível — e até provável — que a menção da Igreja seja correta. Essa é também a forma que Moffatt adota quando em sua versão inglesa traduz "sua Igreja irmã em Babilônia". A frase bem pode explicar-se como baseada no fato de que a Igreja é a esposa de Cristo, pode-se falar dela desta maneira. Em geral o ponto de vista mais comum é que aqui se trata da Igreja.
  3. Mas é necessário lembrar que em grego não há em realidade palavra equivalente a Igreja e que isto bem poderia aludir a alguma distinguida dama cristã. E se for assim, o mais provável é que aluda à esposa de Pedro. Sabemos que ela acompanhou o marido em suas viagens de pregação (1Co 9:5).

Clemente de Alexandria (Stromateis 7.11,63) relata-nos que ela morreu mártir, sendo executada na presença do próprio Pedro e que este a alentava dizendo: "Lembra do Senhor". A esposa de Pedro, evidentemente, era uma figura bem conhecida na igreja primitiva.

Nós não gostaríamos de falar dogmaticamente sobre esta questão. Talvez o mais provável seja que se trate de uma referência à Igreja. Entretanto, não é impossível que Pedro esteja associando aqui a sua esposa e colega evangelista nas saudações que envia.

  1. De onde foi escrita esta Carta? As saudações são enviadas de Babilônia. Com relação a isto há três possibilidades nítidas.
  2. Havia uma Babilônia no Egito. Estava perto do Cairo e tinha sido fundada por refugiados procedentes de Assíria, que lhe tinham dado o nome da cidade de seus antepassados. Mas por esse então era quase exclusivamente um grande acampamento militar. Além disso, em nenhum caso o nome de Pedro aparece relacionado com o Egito. Por conseguinte, esta Babilônia deve ser descartada.
  3. Estava a cidade de Babilônia no Oriente. A esta Babilônia tinham sido levados em cativeiro os judeus. Muitos deles jamais tinham voltado. Certamente tratava-se de um centro de erudição judia. O grande comentário da Lei judia é chamado Talmude de Babilônia. Tão importantes eram os judeus de Babilônia que Josefo publicou para eles uma edição especial de sua História. Não há dúvida que existia ali uma numerosa e importante colônia judia. Por isso teria sido natural que Pedro, apóstolo dos judeus, tivesse trabalhado e pregado ali. Mas jamais encontramos o nome deste apóstolo relacionado com Babilônia, nem tampouco há indícios nem tradição alguma com relação a sua estadia ali. Eruditos tão destacados como Calvino e Erasmo consideraram esta Babilônia como a grande cidade oriental. Entretanto, cremos que, em geral, as possibilidades estão contra este ponto de vista.
  4. Geralmente a cidade de Roma era chamada "Babilônia" tanto pelos judeus como pelos cristãos. Assim sucede no Apocalipse, onde Babilônia é a grande rameira ébria com o sangue dos santos e dos mártires (Apocalipse 17 e 18), A impiedade, a sensualidade e o luxo peculiares da antiga Babilônia estavam, por assim dizer, reencarnadas em Roma. Agora, segundo a tradição Pedro está explicitamente relacionado com Roma, e o provável é que dali tenha escrito esta Carta.
  5. Finalmente, quem é o Marcos a quem Pedro chama seu filho e de quem também envia saudações? Se admitimos que a dama escolhida é a esposa de Pedro, então o Marcos aqui mencionado bem poderia ser literalmente um filho de Pedro. Mas neste caso é muito mais provável que este Marcos seja aquele que escreveu o evangelho.

Papias — quem viveu pelo fim do século II que foi um grande compilador das tradições primitivas — descreve desta maneira o evangelho de Marcos:

"Marcos, que era o intérprete de Pedro, escreveu com exatidão — ainda que não com ordem — tudo o que este lembrava a respeito do que Cristo havia dito ou feito. Porque ele não tinha escutado ao Senhor, nem era um seguidor dele, mas sim seguiu a Pedro e isto em data posterior e Pedro adaptou suas instruções às necessidades práticas sem intenção de oferecer sistematicamente as palavras do Senhor. De maneira que Marcos não procedeu incorretamente ao deixar constância de algumas coisas de cor, pois sua única preocupação era não omitir nem desvirtuar nada do que tinha escutado".

Segundo .Papias, o evangelho de Marcos não é outra coisa senão elementos da pregação de Pedro.
De igual maneira, Irineu expressa que depois da morte de Paulo e de Pedro em Roma, "Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, também nos entregou em forma escrita aquilo que Pedro tinha pregado". A tradição assegura de maneira conseqüente que Marcos era certamente como um filho para Pedro, e as probabilidades estão a favor de que estas saudações são enviadas por ele.

Podemos já, pois, cotejar as possibilidades encerradas neste versículo. “Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita” pode ser ou a Igreja ou a esposa de Pedro, sendo mártir ela também. Babilônia pode ser a cidade oriental, mas é mais provável que seja a grande e ímpia Roma. Marcos pode ser um filho de Pedro, a respeito de quem nada sabemos; mas é mais provável que se trate de Marcos, o autor do Evangelho, quem para Pedro era como um filho.

EM PAZ UNS COM OS OUTROS

1Pe 5:14

O mais interessante aqui é o mandamento de saudar-se uns aos outros com um ósculo de amor. O beijo foi durante séculos uma parte integrante e preciosa da comunhão e do culto cristãos. Sua história e a de sua gradual eliminação é extremamente interessante.

Entre os judeus existia o costume de que o discípulo beijasse o rabino na bochecha e pusesse as mãos sobre o ombro de seu mestre. Isto é o que Judas fez com Jesus (Mc 14:44). Para os judeus o beijo era uma saudação de boas-vindas e de respeito. Podemos ver quanto o apreciava Jesus quando se mostrou pesaroso por não havê-lo recebido (Lc 7:45). As Cartas de Paulo freqüentemente concluem com uma exortação a saudar-se uns aos outros com o ósculo santo (Rm 16:16; 1Co 16:201Co 16:20; 2Co 13:122Co 13:12; 1 Tessalonicenses 5:26).

Na Igreja primitiva o beijo chegou a converter-se em parte essencial do culto cristão.
"Que classe de oração pode estar completa se dela se excluir o ósculo santo? Que tipo de sacrifício é aquele do qual os homens se retiram sem a paz?" pergunta Tertuliano (Dex Oratione 18).

O beijo, como podemos ver por Tertuliano, era chamado a paz. O beijo era uma parte especial do serviço de comunhão. Agostinho relata que quando os cristãos estavam por participar da comunhão "demonstravam sua paz interior mediante o beijo exterior" (De Amicitia 6). Este beijo se dava geralmente depois que os catecúmenos tinham sido despedidos, e quando somente estavam presentes os membros da Igreja, e com posterioridade à oração, antes de ser introduzidos os elementos da comunhão.

Diz Justino Mártir: "Quando terminamos com a oração, saudamo— nos uns aos outros com um beijo. Então são trazidos ao que preside o pão e o vinho" (1.65). O beijo era precedido pela oração "pelo dom de paz e de genuíno amor não poluído pela hipocrisia ou o engano", e este beijo era sinal. de que "nossas almas estão unidas e dissiparam toda lembrança de maldades" (Cirilo de Jerusalém, Conferências Catequéticas 25.5.3). O beijo era sinal de que todas as ofensas tinham sido esquecidas; todas as maldades perdoadas e que aqueles que se sentavam à mesa do Senhor eram certamente um com Ele.

Era esta uma bela prática mas é evidente que também era suscetível de sofrer lamentáveis abusos. Pelas repetidas advertências feitas, é igualmente claro que tais abusos se foram infiltrando.
Atenágoras insiste em que o beijo deve ser dado com a maior precaução, porque se com ele se "infiltra o mais leve pensamento impuro, exclui da vida eterna" (Leg. 32). Orígenes reitera que o beijo de paz tem que ser "santo, casto e sincero", e não como o beijo de Judas (In ROM. 10:33). Clemente de Alexandria condena o uso vergonhoso do beijo, o qual deveria ser místico porque com o beijo certas pessoas fazem ressonar as Igrejas e assim dão ocasião para turvas suspeitas e maus informe" (Paedag. 1Pe 3:11) Tertuliano refere-se à natural repugnância do marido pagão ao pensar que sua esposa devia ser saudada assim na 1greja cristã (Ad. Ux. 1Pe 2:4).

Na Igreja do Ocidente estes inevitáveis problemas gradualmente levaram ao abandono de tão bela prática. Para o tempo das Constituições Apostólicas, no século IV, o beijo estava limitado àqueles que eram do mesmo sexo — os clérigos deviam saudar o bispo, os homens aos homens e as mulheres às mulheres. Nesta forma a prática do beijo santo durou na 1greja do Ocidente até o século XIII. Às vezes foram introduzidos substitutos do beijo. Em certos lugares usava-se um pequeno tablete de madeira ou de metal com a figura da crucificação. Primeiro era beijada pelo sacerdote e depois era passada à congregação onde cada qual a beijava e a passava a quem estava a seu lado. Isto era sinal de amor mútuo por Cristo e em Cristo. Nas Igrejas do Oriente o costume ainda existe, e não se extinguiu na 1greja grega, enquanto que na 1greja armênia é substituída por uma cortês reverencia.

Podemos notar certos outros usos do beijo na 1greja primitiva. No ato do batismo a pessoa batizada era beijada, primeiro por quem a tinha batizado e, depois, por toda a congregação como sinal de boas-vindas à casa e família de Cristo. Ao bispo recém-ordenado era dado "o beijo do Senhor". A cerimônia matrimonial era ratificada com um beijo, um ato natural tirado do paganismo. Os moribundos primeiro beijavam a cruz e depois eram beijados por todos os presentes. Os mortos eram beijados antes de ser sepultados,

O beijo da paz pode parecer-nos algo muito distante. Vem dos tempos em que a Igreja era uma verdadeira família e uma verdadeira comunhão. Quando os cristãos realmente sabiam o que era amar e verdadeiramente praticavam esse amor uns para com os outros. Uma das maiores tragédias da Igreja moderna com suas congregações multitudinárias nas quais os membros não se conhecem uns aos outros — e nas quais até nem desejam conhecer-se — é que não possam praticar o beijo de paz exceto como uma formalidade. Era um belo costume que estava destinado a desaparecer quando a realidade do companheirismo foi-se perdendo dentro da Igreja.

“Paz a todos vós que vos achais em Cristo”, diz Pedro. Nesta forma confia os seus à proteção da paz de Deus que é maior que todos os problemas e todas as desditas que o mundo pode trazer.


Dicionário

Ansiedade

substantivo feminino Desconforto físico e psíquico; agonia, aflição, angústia.
Figurado Desejo intenso e impetuoso; impaciência, sofreguidão, avidez.
Figurado Ausência de tranquilidade; medo, receio.
[Psicologia] Condição emocional de sofrimento, definida pela expectativa de que algo inesperado e perigoso aconteça, diante da qual o indivíduo se acha indefeso.
Etimologia (origem da palavra ansiedade). Do latim anxietas.atis.

Do Latim anxietate
Dificuldade de respiração; opressão; angústia; inquietação de espírito; desejo veemente; impaciência.

ânsia. – Confundem-se ordinariamente estes dois vocábulos. Nestes termos a eles se refere Bruns.: “Ansiedade difere de ânsia como incerteza difere de receio. Há ansiedade quando o espírito está inquieto esperando que um sucesso feliz acabe de realizar-se, ou quando labuta na incerteza de se qualquer sucesso, bom ou mau, se realizará ou não. Há ânsia quando se receia que um mal suceda”. E dá estes entre outros exemplos. “Um prisioneiro espera com ansiedade o dia em que se há de ver livre”; “Deve ser horrível a ânsia com que o réu espera a sentença do júri”... “Vive em ânsias (ou na ansiedade) aquele que receia a cada momento 186 Rocha Pombo que lhe descubram o desfalque...” – Parece que não se distingue bem a diferença, que é realmente muito subtil. Devemos acrescentar, no entanto, que ansiedade sugere mais ideia de impaciência aflitiva, incerteza dolorosa – do que ânsia, que é angústia, aperto do coração, mais talvez sofrimento físico do que moral. Não dizemos – a ânsia, mas – a ansiedade de quem espera; como não dizemos – a ansiedade, mas – a ânsia, ou as ânsias da morte.

A ansiedade é inimiga do trabalho frutuoso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 19


Ansiedade Perturbação de espírito causada por incerteza e por receio (1Pe 5:7).

Cuidado

cuidado adj. Pensado, meditado, refletido. S. .M 1. Desvelo, solicitude. 2. Precaução, atenção. 3. Pessoa ou coisa objeto de desvelos. Interj. Atenção! Cautela!

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Pedro 5: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Sl 55:22">Toda a vossa ansiedade havendo vós lançado sobre Ele, "porque nEle está- o- cuidar concernente a vós." Sl 55:22
I Pedro 5: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

64 d.C.
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G1977
epirrhíptō
ἐπιῤῥίπτω
Esse
(This)
Pronome
G3199
mélō
μέλω
o quarto filho de Simeão e fundador da família dos jaquinitas
(and Jachin)
Substantivo
G3308
mérimna
μέριμνα
()
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἐπιῤῥίπτω


(G1977)
epirrhíptō (ep-ir-hrip'-to)

1977 επιρριπτω epirrhipto

de 1909 e 4496; TDNT - 6:991,987; v

  1. lançar sobre, colocar em

μέλω


(G3199)
mélō (mel'-o)

3199 μελω melo

palavra raiz; v

  1. cuidar de

μέριμνα


(G3308)
mérimna (mer'-im-nah)

3308 μεριμνα merimna

de 3307 (pela idéia de distração); TDNT - 4:589,584; n f

  1. cuidado, ansiedade


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo