Enciclopédia de Juízes 13:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 13: 23

Versão Versículo
ARA Porém sua mulher lhe disse: Se o Senhor nos quisera matar, não aceitaria de nossas mãos o holocausto e a oferta de manjares, nem nos teria mostrado tudo isto, nem nos teria revelado tais coisas.
ARC Porém sua mulher lhe disse: Se o Senhor nos quisera matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta de manjares, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais cousas neste tempo.
TB Mas sua mulher lhe respondeu: Se Jeová nos quisera matar, não teria ele recebido das nossas mãos um holocausto e uma oferta de cereais, nem nos teria mostrado todas estas coisas, nem nos teria dito neste tempo tais coisas como estas.
HSB וַתֹּ֧אמֶר ל֣וֹ אִשְׁתּ֗וֹ לוּ֩ חָפֵ֨ץ יְהוָ֤ה לַהֲמִיתֵ֙נוּ֙ לֹֽא־ לָקַ֤ח מִיָּדֵ֙נוּ֙ עֹלָ֣ה וּמִנְחָ֔ה וְלֹ֥א הֶרְאָ֖נוּ אֶת־ כָּל־ אֵ֑לֶּה וְכָעֵ֕ת לֹ֥א הִשְׁמִיעָ֖נוּ כָּזֹֽאת׃
BKJ Porém, sua esposa lhe disse: Se agradasse ao SENHOR nos matar, ele não teria recebido uma oferta queimada e uma oferta de alimento das nossas mãos, nem teria nos mostrado todas estas coisas, tampouco nos teria dito, neste dia, coisas como estas.
LTT Porém sua esposa lhe disse: Se o SENHOR nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais coisas neste tempo.
BJ2 "Se Iahweh tivesse pretendido matar-nos," respondeu-lhe a mulher, "não teria aceitado nem o holocausto nem a oblação, e não nos teria feito ver tudo o que acabamos de ver, nem nos teria revelado, ao mesmo tempo, o que nos disse."
VULG Cui respondit mulier : Si Dominus nos vellet occidere, de manibus nostris holocaustum et libamenta non suscepisset, nec ostendisset nobis hæc omnia, neque ea quæ sunt ventura dixisset.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 13:23

Gênesis 4:4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
Salmos 25:14 O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto.
Salmos 27:13 Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do Senhor na terra dos viventes.
Salmos 86:17 Mostra-me um sinal para bem, para que o vejam aqueles que me aborrecem e se confundam, quando tu, Senhor, me ajudares e consolares.
Provérbios 3:32 Porque o perverso é abominação para o Senhor, mas com os sinceros está o seu segredo.
Eclesiastes 4:9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
João 14:20 Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.
João 14:23 Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
João 15:15 Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
I Coríntios 12:21 E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
  1. SANSÃO, 13.1 — 16.31

A narrativa de Sansão é a mais longa do livro dos Juízes e trata da última e, em certos aspectos, mais enigmática figura do grupo. Ela concentra sua atenção nas pres-sões dos filisteus contra Israel e reflete o estado de incerteza das relações antes da guer-ra declarada entre Israel e a Filístia. Apesar disso, estes capítulos são mais do que um relato familiar da contenda de um homem contra os filisteus. Eles descrevem a longânima misericórdia de Deus por um povo repetidamente apóstata. O versículo 1 traz-nos a costumeira fórmula do livro, usada por diversas vezes para descrever a apostasia das tribos: E os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.

Os filisteus eram um povo belicoso que se estabelecera por toda a planície costeira da Palestina depois de emigrarem, procedentes de Caftor (Am 9:7), provavelmente Creta. Pelo menos alguns deles estavam em Canaã já desde o tempo de Abraão (Gn 20 — 22). Mas o principal movimento na direção sul a partir de sua ilha aconteceu na época do êxodo. No tempo de Josué eles já estavam estabelecidos nas cinco maiores cidades gover-nadas pelos cinco "senhores" (ou "tiranos", significado mais apropriado do termo) : Asdode, Asquelom, Ecrom, Gate e Gaza. Durante o período inicial dos juízes eles foram expulsos por Sangar (3.31), mas os israelitas aceitaram a adoração de seu deus em determinadas épocas (10.6,7). Os quarenta anos de opressão dos filisteus se estenderiam até a vitória de Samuel em Ebenézer (1 Sm 7).

Existem diferentes maneiras de enumerar as aventuras de Sansão nos capítulos 13:16. Uma determinada lista divide o material em sete episódios, que começam com seu nascimento e peripécias, e terminam com sua morte.

1. O Cenário e o Nascimento de Sansão (13 2:25)

  1. Um anjo visita Manoá (13 2:7). A história de Sansão é prefaciada pelo relato de um anúncio antecipado de seu nascimento por um anjo, tal como nos casos de Isaque (Gn 17:2-9,
    10) e João Batista (Lc 1:11-17). O Anjo (3) apareceu à mulher de um homem da tribo de Dã chamado Manoá ("descanso", "calmo") que vivia em Zorá (2), a moderna Sar'a, 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, em Sefelá ou nas planícies costeiras de Judá. A esposa de Manoá, cujo nome nunca é mencionado, era estéril. O anjo apareceu à mulher e disse-lhe que ela teria um filho. Ela deveria se abster de vinho (feito de uvas), de bebida forte (feita de outros frutos ou grãos) e de comer qualquer coisa que fosse cerimonialmente imunda (4).

O filho seria nazireu de Deus (5) desde seu nascimento. Em sinal disso, não seria passada navalha em sua cabeça. Os nazireus ("consagrado", "dedicado") eram pessoas de ambos os sexos que faziam um voto de separar-se para Deus, tanto para toda a vida como por apenas um período específico. Eles não eram eremitas e não necessariamente asce-tas. Observavam três proibições: não deveriam tomar vinho ou bebida forte, nem comer qualquer fruto da vide; não deveriam aparar ou cortar o cabelo; e não poderiam ficar cerimonialmente imundos por meio de contato com um corpo morto (Nm 6:1-21).3 Uma vez que o cabelo do nazireu não era cortado, a palavra foi transferida para uma vinha que não era podada no sétimo e também no qüinquagésimo ano (Lv 25:4-5,11), e passou a significar também "vinha não podada". Ele começará a livrar a Israel, uma obra continuada por Samuel, Saul e Davi.

A esposa de Manoá relatou o ocorrido com alegria ao seu marido, e chamou o visitan-te divino de um homem de Deus (6), cuja aparência era semelhante à vista de um anjo de Deus, terribilíssima — a palavra hebraica também tem o significado de "tre-menda, maravilhosa, admirável, santa". Ela lhe contou o que o anjo dissera, e mencio-nou o fato de que ele não lhe dissera seu nome e nem lhe perguntara de onde vinha.

  1. Um pai preocupado (13 8:14). A reação de Manoá foi orar a Deus para que o homem de Deus (8) pudesse ser mandado de volta para instruir o casal sobre como cuidar do menino depois que ele nascesse. O Senhor respondeu favoravelmente q o men-sageiro celestial reapareceu à esposa de Manoá quando esta se achava assentada no campo (9). Desta vez, a mulher correu para buscar seu marido. Manoá perguntou: qual será o modo de viver e serviço do menino? (12), ou "que tipo de menino será este? Qual será sua ocupação?" O termo hebraico usado na segunda pergunta também signifi-ca "trabalho, negócio, ocupação". O anjo advertiu tanto a Manoá como a sua esposa que observassem cuidadosamente as instruções que lhes foram dadas da primeira vez (13,14).
  2. A oferta de Manoá (13 15:20). Manoá ainda não tinha percebido que falava com um anjo do Senhor e, assim, disse: "Se você puder permanecer apenas alguns minutos, vamos lhe preparar um cabrito". O anjo respondeu: "Ainda que você me detenha, não vou comer da sua comida. Se, porém, você preparar uma oferta queimada (holocausto), ofere-ça-a ao Senhor" (16). Quando Manoá perguntou qual era o seu nome para que pudesse honrá-lo quando o menino nascesse, o anjo respondeu que seu nome era segredo (18). Este termo também pode significar "incompreensível" ou "maravilhoso". A expressão segue a mesma tradução desta passagem em Salmo 139:6 e Isaías 9:6.

Manoá tomou um cabrito e uma oferta de manjares (19). A oferta de grãos poderia ser oferecida tanto crua como assada, moída como farinha ou preparada como pão ou bolo. Ele a colocou sobre uma pedra como se fosse um altar improvisado e agiu o Anjo maravilhosamente, pois, subindo a chama do altar para o céu, o Anjo do Senhor subiu na chama do altar, e ele deixou Manoá e sua mulher prostrados com o rosto em terra e em grande temor.

d. O nascimento de Sansão (13 21:25). O anjo nunca mais voltou e, então, Manoá entendeu que era o Anjo do Senhor (21). O medo apoderou-se de seu coração e ele lamentou: Certamente morreremos, porquanto temos visto Deus (22). Confira a reação de Gideão (6.22; também Gn 32:30; Êx 20:19-33.20; Is 6:5). A mulher foi mais realista: "Se o Senhor quisesse nos matar não teria aceitado essas nossas ofertas nem nos teria revelado aquelas coisas".

No tempo devido ela deu à luz seu filho e o chamou Sansão (24), um nome que signi-fica "como o sol", embora Adam Clarke baseie-se num termo caldeu com as mesmas conso-antes para chegar ao significado de "servir". O menino cresceu, e o Senhor o aben-çoou (24). A expressão é similar àquilo que foi dito sobre Samuel em I Samuel 3:19. O Espírito do Senhor começou a impeli-lo de quando em quando (25). O termo tradu-zido aqui como impelir também significa "pedir", "empurrar", "levar a fazer". A referência ao campo de Dã também é feita em 18.12, em relação a um acampamento a oeste de Quiriate-Jearim em Judá. A localização exata é desconhecida, a não ser pelo fato de que ficava entre Zorá (veja o comentário do v.
2) e Estaol, talvez a moderna Eshu'a.

Os "fundamentos para uma família piedosa" são mostrados nos versículos 15:25. (1) Manoá e sua esposa receberam um anjo "sem saber" (vv. 15,16) ; (2) os dois apresentaram um sacrifício ao Senhor (vv. 17-19) ; (3) eles reconheceram o elemento divino na vida (vv. 20,21) ; (4) eles receberam a palavra de Deus com fé (vv. 22,23) ; (5) a bênção de Deus repousou sobre sua família (vv. 24,25).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
*

13.1—16.31

A história de Sansão é a última nos ciclos dos juízes. Seu futuro era grandemente promissor. Era nazireu desde o ventre materno, e seu nascimento foi uma dádiva sobrenatural aos pais estéreis; assim como o grande juiz Gideão, o Anjo do Senhor apareceu no seu chamamento; diferentemente de qualquer outro juiz, seu chamado ocorreu desde o ventre materno; e mais do que qualquer outro juiz, experienciou o poder do Espírito vindo sobre ele (13 25:14-6, 19; 15.14). Mesmo assim, de todos os juízes, Sansão foi o mais claramente sem comprimisso. Tendo assumido o voto do nazireado (13 4:5-7, 14; 16.17; Nm 6:1-21), só observou o aspecto de não cortar os cabelos. Repetidas vezes violou a aliança de Deus e o seu voto ao procurar esposas estrangeiras, deitar-se com prostitutas, tocar em coisas mortas, e beber vinho. Não demonstrou interesse em libertar Israel. A forma do seu chamamento e as circunstâncias do seu nascimento e da sua vida só ressaltam a tragédia da sua vida e enfatizam até quais profundezas Israel se rebaixara. Mas Deus o suscitara para livrar Israel dos filisteus (v. 5), e ele aproveitou até mesmo os pecados de Sansão como ocasião contra eles (14.4).

Sansão não era como Gideão, nem como Samuel. Embora o Espírito tivesse vindo repetidas vezes sobre ele, esse fato não teve nenhum impacto sobre o seu caráter. Assim como Saul, Sansão perdeu, o revestimento do Espírito como resultado do castigo divino. Mesmo assim, o relato do fim da sua vida (16.25-31) reflete uma renovação da sua fé enquanto era prisioneiro dos seus inimigos (e os de Deus). Hb 11:32 alista Sansão no rol de honra da fé.

* 13:1

Tendo os filhos de Israel tornado a fazer o que era mau. A formúla introdutória usual é especialmente abreviada (conforme 2:11-19).

entregou nas mãos dos filisteus. Ver 2.14; 1 Sm 12.9.

* 13 2:25 Da mesma maneira que Gideão (6.11-24) os pais de Sansão não reconheceram o Anjo do Senhor. Viram um fogo milagroso, e depois temeram as conseqüências de terem visto o Anjo do Senhor. Esses paralelos notáveis suscitam a pergunta de se Sansão não viria a ser um juiz tão grande como Gideão (13.1 – 16.31, nota). Três vezes, as exigências do nazireado foram definidas, antes mesmo de Sansão nascer (vs. 4-5, 7, 14). Essa repetição ressalta a sua importância.

* 13:2

estéril. A mãe de Sansão era estéril, assim como Sara, Rebeca, Raquel (Gn 16:1; 25:21; 29:31), e a mãe de Samuel (1Sm 1:2, 5; 13 1:7-16.31'>Jz 13:1—16.31, nota).

* 13:3

o Anjo do SENHOR. Ver 2.1; 6:11-24; 13.1 – 16.31, nota; “Anjos”, índice.

* 13:5

nazireu... desde o ventre de sua mãe. Para o contexto histórico, ver Números 6:1-21. Normalmente, o voto do nazireado era tomado por um determinado período de tempo, e não desde o nascimento (13.1—16.31, nota).

* 13:6

sua aparência era semelhante à dum anjo de Deus. Ela deixou de reconhecer que era realmente o Anjo do Senhor (6.22; 13.16).

* 13:15

prepararemos um cabrito. Repetiram a hospitalidade de Gideão (6.19).

* 13:17

Qual é o teu nome. Jacó fez a mesma pergunta (Gn 32:29).

* 13 19:22

Esses incidentes formam um paralelo com aqueles na vida de Gideão (6.20-22).

* 13:24

o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. A despeito da bênção divina, Sansão era fraco na fé (13.1–16.31, nota), em contraste com Samuel (1Sm 2:26; 3:19) e com Jesus (Lc 2:52).

* 13:25

o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
13:1 Os filisteus viviam no lado ocidental do Canaán, ao longo da costa do Mediterrâneo. Da época do Sansón até a do Davi, Filistéia era a força inimizade mais importante na terra e uma constante ameaça para o Israel. Os filisteus eram guerreiros cruéis; avantajavam ao Israel em número, perícia tática e tecnologia. Conheciam o segredo da fabricação de armas de ferro (1Sm 13:19-22). Mas nada disso importava quando Deus brigava pelo Israel.

13.1ss De novo começou o ciclo de pecado, julgamento e arrependimento (Jz 3:8-9, Jz 3:14-15; Jz 4:1-4; Jz 6:1-14; 10:6-11.11). Os israelitas não se teriam voltado para Deus se o sofrimento, a opressão e a morte não os tivesse afetado. Deus não causou este sofrimento, mas sim foi o resultado de que o povo fizesse caso omisso a Deus como seu juiz e governante. O que necessita você para seguir a Deus? As advertências na Palavra de Deus são claras: se seguimos endurecendo nossos corações para Deus, esperemos o mesmo destino que teve o Israel.

13:5 Sansón tinha que ser um nazareo. Nazareo era a pessoa que mediante um voto se apartava para o serviço a Deus. Os pais do Sansón fizeram o voto por ele. Às vezes, o nazareato era temporário, mas no caso do Sansón era para toda a vida. Como nazareo, Sansón não podia cortar o cabelo, tocar nenhum cadáver nem beber nada que tivesse álcool.

Embora Sansón freqüentemente usou um julgamento deficiente e pecou terrivelmente, obteve muito quando determinou consagrar-se a Deus. Neste sentido era como a nação do Israel. Enquanto os israelitas se mantinham separados para Deus, a nação prosperava. Entretanto, caíram em um terrível pecado quando se esqueceram do.

13:5 À esposa da Manoa lhe disse que seu filho começará a liberação do Israel da opressão filistéia. Não foi a não ser até os dias do Davi que a oposição filistéia se esmagou por completo (2Sm 8:1). A parte que teve Sansón ao submeter aos filisteus foi sozinho o começo, não por isso menos importante. Era a tarefa que Deus lhe encarregou que fizesse. Seja fiel ao seguir a Deus embora não veja resultados imediatos, porque possivelmente você vai iniciar um trabalho importante que outros terminarão.

13:18 por que o anjo manteve seu nome em segredo? Nesses dias se acreditava que se alguém sabia o nome de outro, conheceria seu caráter e a forma de controlá-lo. Ao não dar a conhecer seu nome, o anjo impedia que Manoa o controlasse. Dizia, além disso, que seu nome era um mistério mais à frente do entendimento e muito maravilhoso para imaginá-lo. Manoa pediu ao anjo uma resposta que não tivesse entendido. Às vezes perguntamos algo a Deus e não recebemos resposta. Isto não significa que Deus diga que não. Talvez perguntamos algo que vai além de nossa capacidade de entendimento ou de aceitação.

13:19 Manoa ofereceu uma oferenda vegetal a Deus. Esta oferenda consistia de flor de farinha, azeite e incenso que se queimava no altar junto com o holocausto (cabrito). A oferenda vegetal, descrita no Levítico 2, oferecia-se como um símbolo de honra, respeito e adoração a Deus. devido a que a comida dos israelitas provinha de Deus, reconheciam que lhe deviam suas vidas ao. Com a oferenda vegetal Manoa manifestou seu desejo de servir a Deus e lhe demonstrou seu respeito.

SANSON

É triste que nos recordem pelo que pudemos ser. Sansón teve um tremendo potencial. São poucos os que começaram a vida com créditos como as suas. Nascido como resultado do plano de Deus nas vidas da Manoa e de sua esposa, Sansón ia fazer um grande trabalho para Deus. esperava-se que começasse "a salvar ao Israel de mão dos filisteus". Para ajudá-lo a cumprir o plano de Deus, lhe dotou de uma enorme força

física.

devido a que Sansón gastou sua força em brincadeiras e para sair de apuros e porque à

larga o entregou tudo para satisfazer à mulher que amava, temos a tendência de vê-lo como um fracasso. Recordamo-lo como o juiz do Israel que passou seus últimos dias moendo grão em uma prisão inimizade e dizemos: "Quanto potencial se desperdiçou!"

Sim, Sansón desperdiçou sua vida. Pôde ter fortalecido sua nação. Pôde ter obtido que seu povo voltasse a adorar a Deus. Pôde ter aniquilado aos filisteus. Mas embora não fez nenhuma dessas coisas, Sansón sim cumpriu o propósito que o anjo anunciou ao visitar seus pais antes de seu nascimento. Em seu ato final, Sansón começou a resgatar ao Israel dos filisteus.

É interessante que no Novo Testamento não se mencionem os fracassos do Sansón nem suas heróicas proezas de força. Em Hebreus, simplesmente o nomeiam com outros que "por fé conquistaram reino, fizeram justiça, alcançaram promessas" e de outras maneiras lhe outorgou ajuda sobrenatural. Ao final, Sansón reconheceu sua dependência de Deus. Quando morreu, Deus converteu seus fracassos e derrotas em vitória. A história do Sansón nos ensina que nunca é muito tarde para começar outra vez. Por muito que tenhamos fracassado no passado, hoje não é muito tarde para pôr toda nossa confiança em Deus.

Pontos fortes e lucros:

-- Desde seu nascimento dedicado como nazareo a Deus

-- Conhecido por suas façanhas de força

-- Mencionado na Galeria da Fé de Hebreus 11

Debilidades e enganos:

-- Em muitas ocasiões violou seu voto e as leis de Deus

-- A sensualidade o controlou

-- Confiou na gente equivocada

-- Utilizou neciamente seus dons e habilidades

Lições de sua vida:

-- Grande força em um aspecto da vida não compensa as debilidades de outros aspectos

-- A presença de Deus não esmaga a vontade de uma pessoa

-- Deus pode utilizar gente de fé apesar de seus enganos

Dados gerais:

-- Onde: Zora, Timnat, Ascalón, Gaza, vale do Sorec

-- Ocupação: Juiz

-- Familiares: Pai: Manoa

-- Contemporâneos: Dalila, Samuel, que possivelmente nasceu quando Sansón era juiz

Versículo chave:

"Pois hei aqui que conceberá e dará a luz um filho; e navalha não passará sobre sua cabeça, porque o menino será nazareo a Deus desde seu nascimento, e ele começará a salvar ao Israel

de mão dos filisteus" (Jz 13:5).

Sua história se relata em Juizes 13-16. Também se menciona em Hb 11:32.

13:25 A tribo do Sansón, Dão, continuou seu peregrinar na terra herdada (18.1), a qual ainda não tinha conquistado (Js 19:47-48). Talvez cresceu com os desejos desta tribo jaqueta de possuir um território permanente e estabelecido. Assim que suas visitas aos acampamentos do exército da tribo o perturbavam e o Espírito de Deus começou a prepará-lo para seu papel de juiz e líder contra os filisteus.

Talvez haja coisas que inquietem seu coração. Talvez é evidência dos campos onde Deus quer usá-lo. Deus emprega uma variedade de médios para nos desenvolver e nos preparar: qualidades herdadas, influências ambientais e experiências pessoais. Como aconteceu com o Sansón, esta preparação freqüentemente começa muito depois da adultez. Seja sensível à direção do Espírito Santo e às tarefas que Deus lhe preparou. Seu passado pode ser mais útil do que se imagina.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
VIII. SAMSON (Jz 13:1 ). "Jeová os entregou na mão dos filisteus por 40 anos" (Jz 13:1)

1 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor; eo Senhor os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos.

2 E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher era estéril, e não nua. 3 E o anjo do Senhor apareceu à mulher e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca não; . mas tu conceberás e terás um filho de 4 Agora pois, toma cuidado, peço-te, e não beberá vinho nem bebida forte, e não comas coisa alguma impura: 5 Porque eis que tu conceberás e terás um filho; e não passará navalha sobre a sua cabeça; para o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus. 6 Então a mulher entrou, e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, e sua semblante era como o rosto de um anjo de Deus, em extremo terrível; e não lhe perguntei de onde era, nem ele me disse o seu nome:7 , mas ele disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; e agora não beberá vinho nem bebida forte, e não comas coisa alguma impura; para o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.

8 Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Oh, Senhor, peço-te que o homem de Deus, que enviaste venha novamente a nós, e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer. 9 Deus ouviu a voz de Manoá; eo anjo de Deus veio outra vez à mulher, e ela estava no campo, mas seu marido Manoá não estava com Ec 10:1 E a mulher se apressou, e correu, e falou a seu marido, e disse-lhe: Eis que o homem ele apareceu a mim, que veio a mim o outro dia. 11 Então Manoá se levantou e seguiu a sua mulher, e veio para o homem, e disse-lhe: És tu o homem que falou a esta mulher? E ele disse, eu sou. 12 E disse Manoá, agora as tuas palavras vir a passar: qual será a ordem da criança, e como ? vamos fazer-lhe: 13 E o anjo do Senhor a Manoá: De tudo o que Eu disse à mulher guardará ela. 14 Ela não pode comer de tudo o que vem da videira, nem deixá-la beber vinho, nem bebida forte, nem comas coisa alguma impura; tudo o que eu ordenei a ela deixá-la observar.

15 E disse Manoá ao anjo do Senhor, peço-te, vamos deter-te, para que possamos fazer preparou um cabrito para ti. 16 E o anjo do Senhor a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres aprontar um holocausto, tu deve oferecê-lo ao Senhor. Pois Manoá não sabia que ele era o anjo do Senhor. 17 E disse Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando as tuas palavras vir a passar, podemos fazer-te honrar? 18 E o anjo do Senhor disse- lhe: Por que me perguntas a meu nome, visto que é maravilhoso? 19 Então Manoá tomou um cabrito com a oferta de cereais, e ofereceu sobre a pedra ao Senhor; e o anjo fez maravilhosamente; e Manoá e sua mulher o observavam. 20 Pois sucedeu que, quando a chama subiu para o céu a partir do altar, que o anjo do Senhor subiu na chama do altar; e Manoá e sua mulher o observavam; e caíram sobre os seus rostos em terra.

21 Mas o anjo do Senhor não mais apareceu a Manoá, nem a sua esposa. Então compreendeu Manoá que era o anjo do Senhor. 22 E disse Manoá à sua mulher, Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus. 23 Mas a sua mulher lhe disse: Se o Senhor nos quisera matar, ele não teria recebeu um holocausto e uma oferta de cereais no nosso lado, nem nos teria mostrado todas estas coisas, nem neste momento ter dito tais coisas como essas. 24 E a mulher deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sansão; eo menino cresceu, eo Senhor o abençoou. 25 E o Espírito do Senhor começou a movê-lo em Maané-Dã, entre Zorá e Estaol.

A história de Sansão é aberto com a visita de um anjo do Senhor para a esposa de Manoá, da tribo de Dã. Este homem e mulher não tinha filhos, mas o anjo anunciou que a mulher era dar à luz um filho e o menino será nazireu de Deus ... (v. Jz 13:5 ). A palavraNazirite refere-se a "aquele que é separado, dedicado ao Senhor."

Um dos aspectos didáticos relacionados com a narrativa do nascimento de Sansão tem a ver com a responsabilidade de seus pais. Desde que a criança era para ser um Nazireu, o anjo do Senhor instruiu a esposa de Manoá para criá-lo da maneira Nazireu (v. Jz 13:4). Um filho dedicado precisa de pais dedicados tanto como uma herança e como um exemplo. Um pai deve isso ao seu filho.

Além disso, após ouvir o relato da esposa da visitação pelo anjo do Senhor, Manoá orou: Deixe o homem de Deus ... ensina-nos o que devemos fazer ao menino que há de nascer (v. Jz 13:8 ).

Apesar do fato de que Sansão não medir até o ideal de uma pessoa dedicada, um fator decisivo ao longo de sua vida é que ele era um filho da promessa, que foi criado em meio a influências de justiça por parte dos pais devotos. Herança ancestral de Sansão está em contraste com a de Jefté de Gad.

Manoá, sem saber que a pessoa que anunciou o nascimento de Sansão era o anjo do Senhor, ofereceu-se para preparar uma refeição para o visitante. Não até que o mensageiro misteriosamente subiu na chama de um holocausto ele convidou Manoá fazer se a realização vir a Manoá, pois vimos a Deus (v. Jz 13:22 ).

O medo tomou conta Manoá como disse a sua esposa, Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus (v. Jz 13:22 ). No entanto, sua esposa teve a percepção mais clara do significado do que estava acontecendo. Ela protestou com o marido, Se o Senhor nos quisera matar, ele não ... neste momento nos disseram coisas como estas (v. Jz 13:22 ). Há pessoas que, como Manoá, temem que Deus colocou-os para longe dele. Eles também precisam de incentivo da esposa de Manoá. Eles precisam ver diante de si a tarefa dada por Deus. Ele dissipa a ilusão de que Deus os abandonou. Se houver uma chamada para o serviço, não é o corolário da presença divina.

E a mulher deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sansão (v. Jz 13:24 ). O anjo do Senhor havia prometido Manoá e sua esposa que seu filho iria começar a salvar Israel (v. Jz 13:5 ). Enquanto Sansão crescia, o Senhor abençoou. E o Espírito do Senhor começou a movê-lo ... (vv. Jz 13:24 , Jz 13:25 ). A promessa e cumprimento relacionados especificamente a entregar Israel dos filisteus. Quando o Espírito do Senhor veio sobre Sansão e começou a se mover, ele foi impelido a tomar medidas contra os filisteus. O seguinte episódio da vida de Sansão era essencialmente um esforço de sua parte para provocar a hostilidade dos filisteus.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
Na Bvblía, há poucos relatos tão trágicos como esse. Eis um homem a quem Deus deu um tempo Dt 20:0, pois Sansão era um desqualificado. He 11:32 cita-o por sua fé na Palavra de Deus; contudo, afora isso, pode-se dizer muito pouco a favor dele. "Aquele, pois, que pen-sa estar em pé veja que não caia" (1Co 10:12). Observe o caminho que levou Sansão ao pecado e a um trágico fim.

Ele despreza sua herança (13)

Sansão nasceu em uma casa piedo-sa, de pais que criam na oração. Ele era uma dádiva especial de Deus para seus pais e para a nação. Ele teve um pai que orou: "Nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer" (v. 8; e veja v. 12). Os pais tinham temor a Deus e tenta-ram instilar esse temor no filho. Eles trouxeram ofertas para o Senhor e não recearam em crer nas maravi-lhosas promessas dele.

Deus deu a Sansão uma inves-tidura especial do Espírito Santo que o tornou um conquistador. O Senhor chamou Sansão para ser um nazireu

("separado"), totalmente entregue a ele. De acordo com Números 6, o nazireu nunca podia tomar bebida forte nem tocar um cadáver; e o si-nal de sua dedicação era o cabelo, "sobre cuja cabeça não passará na-valha".

O Sansão adulto desprezou toda essa herança maravilhosa! Ele, em vez de pôr-se nas mãos de Deus a fim de cumprir a tarefa que lhe foi dada pelo Senhor, escolheu vivet para agradar a si mesmo. Como é trágico quando Deus dá ao joverr uma herança maravilhosa, uma grande oportunidade, e ele a trata de forma leviana.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
13.1 Filisteus, Os "povos do mar", que deram o nome de "Palestina" a Canaã, eram oriundos de Caftor (Jl 9:7); eram, geralmente, relacionados com a ilha de Creta. Não eram semitas, nem praticavam a circuncisão. Inimigos, até a época do reinado de Davi, oprimiram a Israel por mais tempo que qualquer outro opressor. Sua maneira de dominar (contrária à dos moabitas, midianitas, etc.) se realizava pela infiltração. Casamentos mistos, comércio e outros contratos pacificos eram mais perigosos, porque ameaçavam dominar integralmente a nação.

13.2 Zorá. 22 km a oeste de Jerusalém, na fronteira entre Dã e Judá. Dã. A essas alturas, a tribo de Dã ocupava a região no sudoeste perto da planície (Sefalá) habitada pelos filisteus. Por causa da pressão destes, Dã, em sua maior parte, foi forçada a passar a habitar o norte, do Mar da Galiléia. A história de Sansão revela as condições de vida sob a constante ameaça de que se constituíam os filisteus.

13 4:5 Não bebas vinho... Veja Nu 6:1-4 e notas.

13.7 Nazireu. Derivada do heb nazir, "separar", portanto, alguém separado ou consagrado para Deus. • N. Hom. "Consagrados a Deus". Compare a chamada de Sansão, do AT, com a do cristão.
1) Ambos escolhidos por Deus (vv. 3-7; conforme Ef 1:4; 1Pe 2:9);
2) Ambos particularmente separados para Deus (conforme Nazireu, Nu 6:1-4; o crente em Rm 12:1-45; Paulo em Gl 1:15, Gl 1:16); 3)" Ambos consagrados para sempre (7; conforme He 6:4-58);
4) Ambos obrigados se abster do vinho e se encher do Espírito (conforme 25; 14.6, 19, etc.; Ef 5:18);
5) Ambos criados segundo as instruções do Senhor (conforme 8, 12, 13 com Mt 20:28; Cl 1:9; etc.).

13.8 Esta oração é recomendada a todo pai de família. Homem de Deus. Manoá provavelmente entendeu que o Anjo fosse um profeta, homem portador da mensagem vinda de Deus.

13.16 Não sabia Manoá. A refeição oferecida não era sacramental, como alguns entendem. Manoá desconhecia a natureza divina do seu hóspede.

13.17 Qual é o teu nome? Nesses tempos o nome era considerado portador da força e personalidade da pessoa (conforme Gn 32:29). Conhecer o nome, além de revelar o caráter, dá o ensejo de apelar para aquele que possui tal nome.

13.18 Maravilhoso, quer dizer, incomunicável. A palavra hebraica vem de uma raiz que significa "separado", "inefável" (conforme Sl 139:6) O homem não pode sondar o mistério divino.

13.19 Oferta de manjares. No heb minhah, usada de várias formas no AT. O mais comum é "oferta de cereal", tendo o propósito de conseguir e reter a boa vontade da divindade.

• N. Hom. 13.22 "Ver ao Senhor - morte e vida".
1) Deus, sendo absoluto em santidade, não pode tolerar ao pecado (Hc 1:13);
2) Ver a Deus significa, portanto, a morte (22; Êx 33:20; Jz 6:22, Jz 6:23);
3) Ser banido da presença de Deus é a morte eterna (conforme Jo 3:3, Jo 3:5; 2Pe 2:4, 2Pe 2:17);
4) A única saída é a visão, salvadora de Deus, por meio de Jesus Cristo crucificado (Jo 1:18; Jo 14:9);
5) A visão da fé absolve toda culpa e afasta todo pecado (1Jo 1:7) .

13.24 Sansão. Deriva-se de Semes, "Sol". Sansão significa "pequeno sol".

13.25 O Espírito do Senhor... Deus suscitou o conflito necessário para se fazer uma clara divisão entre Israel e Filístia (como deve existir entre o crente e o mundo, conforme 14.4n).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
e)    Sansão: oportunidade desperdiçada (13.1—16.31). Continuando o retrato do declínio cada vez maior, a narrativa alcança o ápice dos seus detalhes épicos. Sabemos muito mais a respeito de Sansão, o “juiz” que nunca libertou de fato Israel e cujos anos de maior potencial foram interrompidos por sua própria insensatez, do que sabemos a respeito de Otoniel, Eúde ou Débora. Talvez haja algumas razões para isso. Em primeiro lugar, a atuação de Sansão valeu para as gerações posteriores como o round inicial na batalha pela sobrevivência contra a ameaça dos filisteus (v. a introdução, 1 a). Com base em Jz 14:3,Jz 14:4 e 15:9-13, está claro que tanto em Dã quanto em Judá o domínio filisteu havia sido aceito, um fato que constituía uma ameaça maior para a existência nacional do que qualquer outra opressão anterior. Sansão deu expressão à primeira verdadeira resistência à invasão desses poderosos povos do mar. Em segundo lugar, a vida de Sansão, embora dificilmente fosse aceita por padrões modernos (ou até mesmo da monarquia), representa o ideal heróico de coragem, independência e compaixão. Nascido após uma anunciação miraculosa, estimulado desde a sua juventude pelo Espírito de Javé, um lutador, um amante, um orador talentoso e até, apesar de grandes pontos fracos, um homem do Senhor, Sansão está aí como o objeto adequado para uma epopéia nacional. Finalmente, apesar dos valores positivos, a vida de Sansão aparece como o ápice do período do declínio. Conduz aos episódios de vergonha e deboche com os quais a narrativa teologicamente elaborada faz o seu apelo final a algum tipo de autoridade mais forte e centralizada. Nesse sentido, a vida de Sansão é considerada uma vida de grande oportunidade, só que perdida. Com essas credenciais, ele poderia ter libertado Israel, uma afirmação que nunca se faz dele. A época exigia mais do que um herói saqueador e aventureiro. Israel precisa ser afastado do individualismo exemplificado de forma tão forte por Sansão, o qual, mais do que a maioria dos que ele “julgou”, fez “o que lhe parecia certo”.

A epopéia começa com uma fórmula-padrão (13.1), continua com uma teofania relatada em detalhes e uma narrativa de nascimento (13 2:24), e chega ao ápice com o casamento de Sansão em Timna e suas consequências (caps. 14 e 15). O cap. 16 é um apêndice contendo dois relatos dos amores de Sansão, dos quais o segundo (Dalila) levou à ruína tanto de Sansão quanto de seus senhores filisteus.

Jz 13:2-7 tem algumas semelhanças com o relato de Gideâo, embora as diferenças sejam muito maiores do que as semelhanças. O anjo do Senhor é comum aos dois relatos, mas a forma de ele ir e vir é diferente. O fato de a anunciação ser feita a uma mulher estéril (13,3) traz à mente Sara, Ana e Isabel, e intensifica o sentido da intervenção sobrenatural de Deus. Como no caso de Gideão, a identidade do mensageiro é questionada (cf. 6.17ss; 13 6:16-17), e sua natureza divina é finalmente evidenciada por meio da aceitação da comida num nítido contexto de adoração. Tanto o nome (13 6:17) quanto a presença (13 20:22) são indescritíveis, preservando o sentimento de admiração diante do Deus cujos atos de salvação são todos miraculosos (13 18:19). O reconhecimento de que Deus visitou o seu povo pode levar ao espanto ou ao alívio. Na presença da santidade de Deus, Manoá só consegue pensar no juízo terrível de Deus (13.22), mas a resposta bem pensada de sua esposa o lembra de que Deus pode aparecer também por outros motivos (13.23). O capítulo conclui com o nascimento do herói e seus primeiros movimentos em direção à tarefa de Deus na sua terra natal.

13.1. filisteus-, a opressão causada pelos filisteus, junto com a dos amonitas, caracteriza a seção toda (conforme 10.7). A saga dos filisteus, que são o inimigo mais problemático, é colocada na segunda posição, i.e., na máxima, v. 2. Zorá\ uma cidade da qual a delegação da tribo de Dã é enviada (18.1,2) para escapar (aparentemente) da pressão dos filisteus nas planícies. E a atual Sarah, no lado norte do vale de Soreque. do clã da tribo de Dã\ lit. “da família de Dã”. A palavra usual para “tribo” não é empregada, apoiando a idéia de que o cap. 18 precede o cap. 13, e que somente restaram um ou dois clãs. v. 5. nazireu [...] desde o nascimento: conforme Nu 6:1-4. Normalmente o voto era por um período limitado. A mãe de Sansão recebe a advertência acerca das orientações que tratam da bebida e do contato com os mortos (v. 4,14), embora para Sansão aparentemente as proibições tenham se limitado apenas ao seu cabelo (v. 5). ele iniciará a libertação: reconhece-se em todo o texto que a libertação será incompleta, v. 8. para nos instruir sobre o que fazer com o menino: o destaque aqui é para a sua formação, v. 12. O que ele deveráfazerh heb. mispat han-na‘ar. Um texto de Ugarite parece favorecer a tradução: “destino do menino” (UT, p. 506).

Agora (conforme o v. 8) Manoá quer saber de que maneira o menino vai libertar Israel, v. 15. Gostaríamos que ficasses conosco: há uma ênfase dupla: a hospitalidade requeria alguma provisão para o estranho, mas, como no caso de Gideão (6.18ss), já há uma pista de que esse hóspede seja mais do que um estranho. A resposta do anjo separou o mensageiro de Manoá (heb. “não comerei o teu pão”) e o aconselhou a apresentar a oferta a Javé. v. 17. Qualé o teu nome?-. conforme Gn 32:29 e Ex 3:13, em que a pergunta é um pouco diferente. O nome esclareceria a verdadeira identidade do agente divino e revelaria seus segredos. Esse tipo de revelação é sempre velada (v. 18: o meu “nome é maravilhoso”, nota de rodapé da NVI). v. 19. fez algo estranho-, heb. “e ele estava fazendo maravilhas”, provavelmente aludindo ao anjo. A NTLH omite a locução seguinte: “enquanto Manoá e sua mulher observavam”, v. 20. a chama do altar subiu-, contraste com 6.21. v. 24. Sansão: provavelmente associado ao hebraico semes (“sol”), embora o seu significado exato continue incerto. Tentativas de associar Sansão a um culto ao Sol falharam por falta de evidências, v. 25. o Espírito do Se.vhor: conforme 3.10; 6.34 etc. Não há fórmula preestabelecida para a atividade do Espírito. Maané-Dã: lit. “o acampamento de Dã”; 18.12 o situa em local mais elevado nas montanhas em direção a Jerusalém, mas Estaol é mais próximo de Zorá (provavelmente a atual ’Esua‘, a 2 quilômetros a nordeste de Sorah).

O casamento de Sansão e suas conseqüên-cias constituem o tema do bloco seguinte (caps. 14 e 15). Por meio dessa ligação providencial (conforme o comentário editorial em 14.4) mas heterodoxa, Deus abriu o caminho para que Sansão assumisse a tarefa de juiz. Todos os três incidentes em que houve o preenchimento do Espírito estão nessa seção (14.6,19;
15,14) e constituem um tipo de inclusio. O texto começa com a exigência obstinada de uma noiva (considerada providência de Deus) e termina com o reconhecimento oficial dele como juiz. A noiva sugerida morava em Tim-na, não longe de sua terra natal, e numa das primeiras viagens de Sansão para lá é registrada sua primeira façanha de demonstração de força (v. 6). O incidente do leão é o prelúdio ao papel posterior da sua força proveniente do Espírito, mas também funciona como a base para o enigma cujo segredo é a chave para tudo que segue. A alta aposta de Sansão no final das contas forçou os filisteus que estavam diante da ruína financeira, e a ação deles estabeleceu o padrão para incidentes que ainda estavam por acontecer. Entretanto, mais do que isso, exatamente o sucesso da ação deles é mais um elo na corrente do desastre filisteu. A fraqueza de Sansão em relação a mulheres é explorada; ele cede no último minuto (14.17). Exceto pela sua falha, a história poderia ter terminado ali naquela hora. De qualquer forma, o primeiro ataque contra a capital dos filisteus seguiu imediatamente, um ataque realizado na força do Espírito de Javé (14.19). Começa a surgir Sansão, o libertador.

Sansão não sabe que a sua noiva foi entregue a outro, e o cap. 15 começa com o que pode ter sido uma visita conjugal normal num casamento que era conhecido como da classe sadiqa. Aqui a mulher permanece em casa, e o marido a visita periodicamente com um presente. E evidente que o pai fica desconcertado (15.2), e pode até afirmar que tecnicamente Sansão se divorciou de sua irmã. Todo o incidente prepara o cenário para o segundo ataque aos opressores, dessa vez direcionado contra a produção agrícola deles na época crucial da colheita (15.5). Os filisteus, incapazes de confrontar Sansão e talvez reconhecendo a validade da queixa dele (conforme 15.3), vingam-se da infeliz noiva e de sua família, um ato que Sansão jura retribuir mais uma vez (15.7). Ele se retira para uma fortaleza no território de Judá, e de repente a rixa se torna um conflito internacional. Os homens de Judá, que não têm estômago para guerras de libertação ou heróis carismáticos, preferem entregar Sansão e manter a paz. O palco é preparado novamente para o triunfo de Sansão e para que assuma sua responsabilidade de juiz. Novamente, e pela última vez

(15.14), o Espírito do Senhor se torna a força dele. De maneira realmente épica, um poema segue a vitória. A fragilidade do herói é o objeto da breve perícope com a qual o capítulo termina (15.18,19). Sansão é visto aqui como alguém que clamou a Deus e conheceu a provisão dele. Até aqui, a providência o conduziu a uma série de vitórias e à responsabilidade de juiz em Israel (15.20).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
XIII. OS FILISTEUS E OS FEITOS DE SANSÃO Jz 13:1-14.31

a) O nascimento de Sansão anunciado (Jz 13:1-7. O menino será nazireu de Deus desde o ventre (5). Sendo assim, a própria mãe ficaria sujeita a determinadas leis, sobretudo referentes à alimentação (4,14). Quanto ao voto do nazireu cfr. Nu 6:2 e segs. Recorde-se, todavia, que a palavra nazireu, da raiz "nazir", significa "consagrado" ou "dedicado". Em Jl 2:12 faz-se também alusão à abstinência das bebidas fortes implicando uma referência aos nazireus. Começará a livrar Israel das mãos dos filisteus (5). Isto é: "Será o primeiro a salvar", pois outros libertadores se seguiriam, como Samuel, Saul, Jônatas e por fim Davi. Ora deixa que te detenhamos, e te preparemos um cabrito (15). A partir desta altura a narração torna-se semelhante a Jz 6:18 e segs., não obstante diferenças notáveis, como a da resposta do anjo à oferta de manjares. Qual é o teu nome? (17). Cfr. Gn 32:29. Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso? (18). O anjo não quis revelar o seu nome. Cfr. Gn 32:29. O termo hebraico pel’i significa "secreto", e encontra-se novamente no Sl 139:6, na sua forma feminina pel’iyah. Em Is 9:6 "Maravilhoso" (pelé). Então Manué tomou um cabrito e uma oferta de manjares (19). Em heb. minhah (6.18 n) é algo mais que o simples holocausto e, portanto, a oferta de cereal tal como a de vegetais, a que alude Lv 2:1 e segs. E obrou o anjo maravilhosamente (19). Literalmente: "e obrando o anjo maravilhosamente". Em hebraico o particípio maphli’ dá a entender que o anjo procedia em conformidade com o seu nome "maravilhoso". Subindo a chama do altar (20). Cfr. Jz 6:21. Certamente morreremos. Cfr. Jz 6:22 e segs. Porquanto temos visto a Deus (22). À letra: "porque foi um deus que nós vimos". Se o Senhor nos quisera matar (23). O bom senso feminino supera por vezes o exagerado terror do nume dos homens.

>Jz 13:24

Depois teve esta mulher um filho e chamou o seu nome Sansão (24). O termo hebraico Shimshou, derivado de shemesh ("sol", compare com o lugar vizinho Bete-Semes). O seu nome tem sido comparado, na mitologia do sol, ao famoso Heracles dos gregos ou Gilgamesh dos babilônicos. Mas as façanhas extraordinárias do nosso herói bíblico, além do cunho de autenticidade que não se lhe pode negar, vem ilustrar a vida aldeã do seu tempo e as relações existentes entre os israelitas e filisteus, povos vizinhos, mas inimigos. Assim poderíamos resumir os feitos de Sansão:


1) a luta com o leão;


2) o massacre dos trinta ascalonitas;


3) o incêndio das searas;


4) a vingança de Etã;


5) a libertação das cordas com que o amarraram;


6) a mortandade realizada com a queixada dum jumento;


7) o transporte das portas da cidade de Gaza;


8) beber da fonte milagrosa de Leí;


9) as sete vergas de vimes quebradas;


10) nova libertação das cordas;


11) o caso das tranças tecidas;


12) a derrocada das colunas.

Se bem que o caso da fonte milagrosa não fosse propriamente uma façanha invulgar de Sansão, no gênero das restantes, em todos os episódios não há qualquer vislumbre de mitologia. E o espírito do Senhor o começou a impelir (25). Esta passagem indica que Sansão é mais um herói carismático, cuja ação entre o povo foi mais a de um campeão contra o inimigo do que propriamente um "juiz", no sentido rigoroso da palavra. Para o campo de Dã (25). Cfr. Jz 18:12, quanto à origem do nome e localização da cidade. Entre Zorá e Estaol (25). Estaol, nas planícies de Judá, é por vezes identificada com Eschw’, a cerca de 3 quilômetros a nordeste de Zorá. O nome pode indicar o local dum antigo oráculo.


Dicionário

Aceitar

verbo transitivo direto Receber de boa vontade aquilo que é oferecido: aceitar a doação.
Aguentar algo doloroso; suportar: aceitar o castigo.
Demonstrar concordância em relação a: aceitar as críticas.
Tomar para si; assumir: aceitar os julgamentos.
Assumir como verdadeiro, real, correto: não aceita a opinião alheia.
Passar a usar habitualmente; adotar: aceitar crenças religiosas.
Aceitar por honra da firma, concordar contra a própria vontade.
[Jurídico] Expressar formalmente a aceitação dos termos de um contrato.
[Jurídico] Aceitar uma letra, um contrato, obrigar-se por escrito ao pagamento daquela ou ao cumprimento das cláusulas deste.
verbo transitivo direto predicativo Admitir a contragosto ou aderindo: aceitamos a situação de fato.
Reconhecer como legítimo: aceitou sua condidatura à presidência.
Etimologia (origem da palavra aceitar). Do latim acceptare, "acolher".

receber, tomar. – Muito judiciosamente estabelece S. L. uma certa gradação entre estes verbos, sob uma outra ordem. “Tomar alguém uma certa coisa – diz ele – é havê-la para si, chamá-la a si, apreendê- -la com a mão (ou pô-la sob seu domínio). Não envolve, nem supõe ação estranha, que nos mande, ou dê, ou ofereça essa coisa; nem ideia de movimento que no-la traga. Tomamos o vestido, o chapéu, a espada; tomamos o livro para ler, a pena para escrever, as armas para brigar; tomamos amor, ódio, asco; tomamos ocasião, ensejo, tempo, etc. – Receber é tomar o que se nos dá, ou se nos oferece, ou se nos manda; ou o que vem a nós. Recebemos um presente, um favor, uma injúria; recebemos um hóspede, uma visita, uma notícia, uma ferida na guerra; recebemos o foro que se nos paga, o dinheiro que se nos deve. – Aceitar é receber com agrado e boa sombra; e também aprovar, assentir, dar consentimento, autorizar o que se nos oferece ou propõe. Aceitamos um obséquio, uma graça, uma oferta; aceitamos as condições de um contrato, a proposta que se nos faz, a obrigação que se nos impõe, etc.”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 73

Coisas

coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA


Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Holocausto

substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

Manjares

Alimento delicado e apetitoso

masc. pl. de manjar
2ª pess. sing. fut. conj. de manjar
2ª pess. sing. infinitivo flexionado de manjar

man·jar
(francês manger, comer)
nome masculino

1. Qualquer substância alimentícia.

2. Iguaria delicada.

3. Figurado Aquilo que deleita ou alimenta o espírito.

verbo transitivo

4. Comer.

5. [Informal] Conhecer, saber (ex.: manjo um pouco de inglês).

6. [Informal] Entender, perceber (ex.: eles não manjaram nada do que leram).

7. [Informal] Observar, ver.


Matar

de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

Mostrar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.
verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.

Mulher

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Mão

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Oferta

Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).

oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.

Ouvir

verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Tais

substantivo masculino e feminino, plural Pessoas sobre as quais se fala, mas de nomes não mencionados: estava falando das tais clientes grosseiras.
[Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.

Tempo

substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Juízes 13: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porém sua esposa lhe disse: Se o SENHOR nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais coisas neste tempo.
Juízes 13: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1090 a.C.
H2063
zôʼth
זֹאת
Esse
(This)
Pronome
H2654
châphêts
חָפֵץ
comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
(he had delight)
Verbo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H3863
lûwʼ
לוּא
se, quem me dera!, se pelo menos!
(O that)
Conjunção
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4503
minchâh
מִנְחָה
presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
(an offering)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5930
ʻôlâh
עֹלָה
oferta queimada
(burnt offerings)
Substantivo
H6256
ʻêth
עֵת
tempo
(toward)
Substantivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


זֹאת


(H2063)
zôʼth (zothe')

02063 זאת zo’th

irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

  1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (enclítico)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. a partir de agora
      6. eis aqui
      7. bem agora
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. aqui neste (lugar), então
      2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. em vez disso, qual, donde, como

חָפֵץ


(H2654)
châphêts (khaw-fates')

02654 חפץ chaphets

uma raiz primitiva; DITAT - 712,713; v

  1. comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
    1. (Qal)
      1. referindo-se aos homens
        1. ter prazer em, comprazer-se em
        2. deleitar, desejar, estar alegre em fazer
      2. referindo-se a Deus
        1. ter prazer em, comprazer-se em
        2. estar contente em fazer
  2. mover, curvar
    1. (Qal) curvar

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

לוּא


(H3863)
lûwʼ (loo)

03863 לוא luw’ ou לא lu’; ou לו luw

uma partícula condicional; DITAT - 1085; conj

  1. se, quem me dera!, se pelo menos!
    1. se (condição improvável)
    2. se pelo menos!, quem me dera!, quisera!

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִנְחָה


(H4503)
minchâh (min-khaw')

04503 מנחה minchah

procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

  1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    1. presente, dádiva
    2. tributo
    3. oferta (para Deus)
    4. oferta de cereais

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֹלָה


(H5930)
ʻôlâh (o-law')

05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

  1. oferta queimada
  2. subida, escada, degraus

עֵת


(H6256)
ʻêth (ayth)

06256 עת ̀eth

procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

  1. tempo
    1. tempo (de um evento)
    2. tempo (usual)
    3. experiências, sina
    4. ocorrência, ocasião

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo