Enciclopédia de Juízes 6:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- A ROTA DO ÊXODO
- As condições climáticas de Canaã
- A Agricultura de Canaã
- PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
- PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
- GEOLOGIA DA PALESTINA
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jz 6: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E contra ele se acampavam, destruindo os produtos da terra até à vizinhança de Gaza, e não deixavam em Israel sustento algum, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. |
ARC | E punham-se contra eles em campo, e destruíam a novidade da terra, até chegarem a Gaza: e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. |
TB | e, acampando-se, destruíram as novidades da terra até a vizinhança de Gaza, e nada deixavam em Israel para sustentar a vida, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. |
HSB | וַיַּחֲנ֣וּ עֲלֵיהֶ֗ם וַיַּשְׁחִ֙יתוּ֙ אֶת־ יְב֣וּל הָאָ֔רֶץ עַד־ בּוֹאֲךָ֖ עַזָּ֑ה וְלֹֽא־ יַשְׁאִ֤ירוּ מִֽחְיָה֙ בְּיִשְׂרָאֵ֔ל וְשֶׂ֥ה וָשׁ֖וֹר וַחֲמֽוֹר׃ |
BKJ | e se acampavam contra eles, e destruíam o produto da terra, até chegarem a Gaza, e não deixavam sustento para Israel: nem ovelha, nem boi, nem jumento. |
LTT | E acampavam-se contra ele |
BJ2 | e, acampando na sua terra, devastavam os produtos do solo até às vizinhanças de Gaza. Não deixavam a Israel nenhum meio de sobrevivência, nem um cordeiro, nem um boi, nem um jumento, |
VULG | et apud eos figentes tentoria, sicut erant in herbis cuncta vastabant usque ad introitum Gazæ : nihilque omnino ad vitam pertinens relinquebant in Israël, non oves, non boves, non asinos. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 6:4
Referências Cruzadas
Gênesis 10:19 | E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma, e Gomorra, e Admá, e Zeboim, até Lasa. |
Gênesis 13:10 | E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem-regada, antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. |
Levítico 26:16 | então, eu também vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente, que consumam os olhos e atormentem a alma; e semeareis debalde a vossa semente, e os vossos inimigos a comerão. |
Deuteronômio 28:30 | Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não lograrás o seu fruto. |
Deuteronômio 28:33 | O fruto da tua terra e todo o teu trabalho o comerá um povo que nunca conheceste; e tu serás oprimido e quebrantado todos os dias. |
Deuteronômio 28:51 | E comerá o fruto dos teus animais e o fruto da tua terra, até que sejas destruído; e não te deixará cereal, nem mosto, nem azeite, nem criação das tuas vacas, nem rebanhos das tuas ovelhas, até que te tenha consumido. |
Provérbios 28:3 | O homem pobre que oprime os pobres é como chuva impetuosa, que não deixa nenhum trigo. |
Jeremias 49:9 | Se vindimadores viessem a ti, não deixariam alguns rabiscos? Se ladrões, de noite, não te danificariam quanto julgassem suficiente? |
Obadias 1:5 | Se viessem a ti ladrões ou roubadores de noite (como estás destruído!), não furtariam o que lhes bastasse? Se a ti viessem os vindimadores, não deixariam alguns cachos? |
Miquéias 6:15 | Tu semearás, mas não segarás; pisarás a azeitona, mas não te ungirás com azeite; e o mosto, mas não beberás vinho. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A ROTA DO ÊXODO
Não há dúvida de que um êxodo israelita partindo do Egito realmente aconteceu. Contudo, continuam existindo várias e importantes dúvidas históricas e geográficas sobre acontecimentos antes e durante o Êxodo. As dúvidas geográficas receberão mais atenção aqui, mas talvez seja oportuno, primeiro, acrescentar algumas rápidas informações históricas.OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Já na época do "Reino Médio" do Egito, no final da XII dinastia (aprox. 1800 a.C.) ou mesmo antes, um número cada vez maior de asiáticos veio para o Egito e se estabeleceu basicamente no leste do delta do Nilo e na região ao redor.
Os egípcios vieram a chamar essas pessoas de hegaw Whasut, uma expressão que significava "governantes de terras estrangeiras", mas que se referia, mais especificamente, aos governantes procedentes de Canaã que falavam um dialeto semítico ocidental. 13 Empregamos a forma aportuguesada do termo grego usado para descrever essas pessoas: hicsos. Ao longo do século 18 a.C., o poder egípcio foi diminuindo, ao mesmo tempo que o número de hicsos foi crescendo. As estruturas peculiares das construções dos hicsos, a forma de seus objetos cerâmicos e várias práticas sociais e religiosas cananeias refletem uma força relativa e uma independência crescente. Atribui-se aos hicsos introduzirem no Egito várias formas de inovação tecnológica militar, inclusive carros de guerra puxados por cavalos, arcos compostos e aríetes,104 o que os teria tornado uma forca militar ainda mais notável e uma entidade política com autodeterminação. No final, por volta de 1640 a.C., os hicsos se tornaram suficientemente fortes para tomar o controle de quase todo o Egito, constituindo aquilo que, na história egípcia, é hoje conhecido como XV e XVI dinastias Os hicsos se estabeleceram basicamente em Aváris/T. el-Dab'a, no braço mais oriental (Pelúsio) do delta, e ali cresceram e prosperam por cerca de 100 anos.
A independência da cidade durante esse período também se refletiu no amplo alcance de seu comércio, que se estendia pelo Mediterrâneo oriental, o Levante e a Mesopotâmia e, no sul, chegava até a Núbia. Por volta de 1560 a.C. os egípcios saquearam Aváris, a capital hicsa. Não muito depois, os hicsos foram expulsos do Egito por príncipes naturais dali e começou, na história egípcia, o período denominado "Reino Novo". Os faraós do Reino Novo realizaram um esforco concentrado - até mesmo impetuoso - para fazer com que o Egito reunificado ficasse livre de qualquer vestígio de influência hicsa. Até mesmo numerosas campanhas militares foram lancadas contra os hicsos em Canaã e na Síria e, no devido tempo, contra seus aliados asiáticos, em especial os arameus e os mitânios.
A história bíblica e os dados arqueológicos parecem indicar que foi diante de um monarca hicso que José compareceu como intérprete de sonhos (Gn
Essa teoria pode explicar como José - um não egípcio - pôde experimentar uma ascensão política tão meteórica, chegando à posição de vice-regente num país que normalmente exibia uma mentalidade xenófoba e, às vezes, arrogante diante de estrangeiros. De forma semelhante, o faraó acolheu calorosamente a família semítica de José, que vinha de Canaã (Gn
Dando sequência a essa teoria, o "novo rei, que não havia conhecido José [e] levantou-se sobre o Egito" (Ex
O CONTEXTO GEOGRÁFICO
As narrativas bíblicas situam na cidade de Ramessés o ponto de partida do êxodo israelita do Egito (Nm
A Ramessés bíblica tornou-se uma enorme metrópole em expansão, cobrindo uma área de pelo menos 15 quilômetros quadrados no espaço de uns mil hectares.
Na cidade havia um enorme conjunto de prédios régios e religiosos. A maioria foi construída com tijolos de barro (Ex
Partindo de Ramessés, os israelitas chegaram a Sucote (Ex
Já faz muito tempo que estudiosos reconheceram que Sucote é o equivalente Um texto egípcio do século 13 indica que Pitom ficava a oeste de Tieku/Sucote.! Alguns estudiosos têm procurado Tjeku/Sucote em T. el-Maskhuta ' e acreditam que o nome original Sucote se reflita no nome moderno Maskhuta. Se for esse o caso, então T. er-Retaba se torna um excelente candidato para a localização da Pitom bíblica (Ex
A Bíblia diz que os israelitas, que estavam indo embora, foram de Sucote para Eta, às margens do ermo/deserto (Ex
Vindos de Etã, os israelitas chegaram a Pi-Hairote, que, conforme descrição no livro de Êxodo, ficava "entre Migdol e o mar, em frente de Baal-Zefom" (Ex
Onde quer que tenha sido esse lugar, devia ficar bem ao lado da massa de água que Israel atravessou "em terra seca", visto que, de acordo com Exodo, os israelitas ficaram acampados "junto ao mar" (14,26) e, de acordo com Números, logo após partirem de Pi-Hairote, passaram "pelo meio do mar até o deserto" (Nm
É obieto de debate se o nome Pi-Hairote é de origem egípcia (pi(r)-hahiroth significa "casa de Hator" uma deusa celeste egípcia]) ou semítica (com o sentido de "escavar/cortar", o que deixa implícita a localização junto a um canal). Quanto a esta última possibilidade, o mapa apresenta os vestígios de um canal, só recentemente descoberto, que, saindo do lago Timsah, estendia-se até o litoral do Mediterrâneo. Trechos desse canal têm cerca de 70 metros de largura na superfície, cerca de 20 metros de largura no fundo e quase 3 metros de profundidade. Sem dúvida, o canal estava operante na época em que os israelitas saíram do Egito, qualquer que seja a data que se aceite para o Êxodo. Estudiosos concluíram que, embora também possa ter sido construído para navegação ou irrigação, na Antiguidade seu propósito principal era servir de barreira defensiva militar.
Outra indicação de que Pi-Hairote pode ter tido relação com algum tipo de obstáculo defensivo militar é que nos dois relatos do Êxodo ele aparece junto com Migdol (Ex
Um desses lugares fica na área do uádi Tumilat mais a leste, 16 provavelmente bem próximo da moderna 1smaília. Se, depois de T. el-Maskhuta, os israelitas estavam indo na direção leste pelo uádi Tumilat, é de se prever que teriam chegado a Maktar/Migdol.
A Bíblia registra que, logo no início da viagem do Êxodo, Israel foi proibido de ir pelo "caminho da terra dos filisteus" (Ex
Caso não fosse uma rota consagrada, parece que a proibição divina teria sido desnecessária. Além disso, um texto egípcio do século 13 a.C. I8 conta sobre um oficial egípcio que saiu em perseguição de fugitivos que haviam passado por Ramessés, Tjeku/Sucote e Maktar/Migdol - nessa ordem - e então haviam se dirigido para o norte, presumivelmente na direção de Canaã. A probabilidade de que tanto Israel quanto o oficial egípcio tenham passado por três lugares com os mesmos nomes e exatamente na mesma sequência, num intervalo de apenas poucos dias, é grande demais para ser coincidência.
Os dados são um forte indício de que os fugitivos, o oficial egípcio e os israelitas estavam todos seguindo pelo mesmo bem conhecido e bastante usado corredor de trânsito, e - no caso dos israelitas - não era uma alternativa fora de mão, na tentativa de não serem detectados pelo faraó e suas forças. O mapa mostra três dessas vias de trânsito que, saindo do delta, irradiavam para o leste. Do norte para o sul, são:
- (1) " caminho da terra dos filisteus";
- (2) "o caminho de Sur" (Gn
16: );7 - (3) uma estrada que, mais tarde, ficou conhecida como "Darb el-Haj" (uma estrada de peregrinação do Egito até Meca).
Conforme dito acima, Deus excluiu a opção mais ao norte (Ex
OS 1SRAELITAS JUNTO AO MAR
Os israelitas chegaram a uma massa de água onde seriam resgatados e o exército egípcio seria afogado. O Antigo Testamento grego (LXX) identifica essa massa de água como o ervthrá thálassa ("mar Vermelho"), o que tem levado muitos a imaginar que Israel deve ter ficado junto à massa de água que hoje conhecemos pelo nome de mar Vermelho. Contudo, no mundo clássico, quando a LXX foi traduzida, a expressão ervthrá thálassa podia designar não apenas aquilo que, num mapa moderno, seria chamado de mar Vermelho, mas também o golfo Pérsico, o oceano Índico e/ou águas a eles associadas... ou até mesmo todas essas massas de água juntas.!° Parece, então, que os tradutores da LXX empregaram a expressão erythrá thálassa de uma maneira consistente com seu uso em outros textos do mundo clássico (At
A mãe de Moisés pôs o filho num cesto e colocou o cesto no meio dos sûf (Ex
Em egípcio, a palavra tw/fy) frequentemente designava uma região onde havia tanto brejos com papiros quanto pastagens. Com a rota criada devido à localização de Ramessés, Sucote/ Tieku e Migdol/Maktar, parece mais plausível que a travessia milagrosa do "mar" (SI 77.19,20) aconteceu no lago Timsah ou ali perto, onde a artéria de transporte existente (°o caminho de Sur') cruzava uma série de lagos. Mesmo se esforçando para ser ardentemente bíblico nesse ponto, é impossível que se chegue a certas conclusões geográficas indisputáveis nessa parte da investigação.
Contudo, embora a Bíblia forneça bem poucos detalhes relevantes - tanto geográficos quanto logísticos - da travessia milagrosa, o que é claro, mas com frequência ignorado, é o fato de que, ao que parece, a travessia levou bem pouco tempo. Pensa-se que a cronologia dos acontecimentos foi a seguinte:
- 1. os egípcios estavam avançando rapidamente na direção dos israelitas quando "anoiteceu" (Ex
14: ; v. 20b).10-20 - 2. quando Moisés estendeu a mão, veio um forte vento oriental que dividiu as águas "toda aquela noite" e permitiu a passagem dos israelitas (Ex
14: ; cp. 15.8,10);21-22 - 3. na "vigília da manha" (quando a luz matutina começava a aparecer), os carros dos egípcios já estavam atolando no lamaçal (Ex
14: );23-25 - 4. ao "amanhecer" (Ex
14: ; v. 27b), a torrente de água afogou os egípcios no mar.26-28
Parece que os israelitas iniciaram sua travessia depois do pôr do sol e, contudo, quando começava a raiar o dia, na perseguição, os egípcios já estavam tentando atravessar o mar. Isso dá a entender convincentemente que toda a travessia israelita se estendeu no máximo por oito horas.
Os israelitas tinham acabado de ser emancipados da escravidão e haviam deixado o Egito às pressas, com seus rebanhos e manadas (Ex
Tendo experimentado livramento ali na água, em seguida Israel foi orientado a iniciar viagem para o monte Sinai. Bem poucas questões geográficas do Antigo Testamento têm sido objeto de debate mais intenso do que a localização do monte Sinai. Hoje em dia, o monte sagrado é procurado em qualquer uma de três regiões principais:
- (1) em algum lugar no noroeste da Arábia Saudita ou no sul da Jordânia;
- (2) em algum lugar no norte da península do Sinai;
- (3) em algum lugar nas regiões montanhosas de granito, no sul do Sinai.
PROCURANDO O MONTE SINAI NA ARÁBIA SAUDITA/SUL DA JORDÂNIA
Defensores da hipótese saudita/jordaniana destacam três detalhes apresentados na Bíblia. Primeiro, depois de fugir de um faraó que procurava tirar-lhe a vida, Moisés passou a residir na terra de Midia e se tornou genro de um sacerdote que vivia ali (Ex
De acordo com esse ponto de vista, a terra de Midia estava situada exclusivamente a leste do golfo de Ácaba. Afirma-se ainda que a estrutura geológica de montanhas Aninhado abaixo das encostas do jebel Musa ("o monte de Moisés"), fica o mosteiro ortodoxo grego de Santa Catarina.
dentro da própria península do Sinai não favorece atividade vulcânica nem sísmica, ou, pelo menos, não favoreceu atividade recente. E, por fim, esse ponto de vista sustenta que representa a única opção importante para situar o monte santo dentro da Arábia. É muito provável que estudiosos com essa opinião situem o monte Sinai em um dos seguintes lugares: Petra, j. Bagir, i. al-Lawz, j. Manifa ou Hala el-Bedr.
Objeções levantadas a cada um dos três argumentos a favor de uma localização saudita/jordaniana têm diminuído sua força. A tradição bíblica associa Moisés aos queneus (Jz
11) e também aos midianitas. Não se pode afirmar que, antes do período greco-romano, os midianitas nômades ou sua subtribo, os queneus, estivessem confinados em uma só região.
Midianitas residiram dentro do território de Moabe (Gn
A questão da "Arábia" exige esclarecimento adicional.
Quem utiliza o termo atualmente pode se referir ou à Arábia Saudita ou a toda a península Arábica. De modo análogo, referências antigas à "Arábia" podiam denotar áreas diferentes.12 Aliás, em geral o mundo clássico atesta pelo menos cinco regiões distintas conhecidas como "Arábia"125 Em função disso, é essencial que o intérprete moderno entenda que o apóstolo Paulo (Gl
PROCURANDO O MONTE SINAI NO NORTE DA PENÍNSULA DO SINAI
Quando situam o monte Sinai no j. Sin Bisher, j. Magharah, j. Helal, j. Yeleg, j. Kharif, j. Karkom ou na própria Cades-Barneia, defensores da hipótese do norte do Sinai também procuram ancorar seus argumentos na Bíblia. Para começar, o pedido de Moisés ao faraó foi para ir deserto adentro numa distância que levava três dias de viagem (Ex
Vistos no conjunto, esses argumentos parecem bastante fortes, mas, vistos isoladamente, pode-se considerar que não são conclusivos. A proposta dos três dias pressupõe uma interpretação literal da expressão "três dias", o que poderia ser tão provável quanto interpretá-la como um período aproximado ou um exemplo de barganha oriental.
Ela também exige que o destino envolvido no pedido de Moisés fosse o monte Sinai, embora o texto nunca afirme isso. Os destinos propostos no Sinai ficam a pelo menos 120 quilômetros da região de Gósen - uma distância grande demais para cobrir em três dias. Anais desse período em geral indicam que o exército egípcio conseguia cobrir cerca de 24 quilômetros por dia. Os israelitas, com a dificuldade natural representada pelas mulheres, filhos, rebanhos e manadas (Êx 12.37.38: 34.3), não conseguiriam viajar tanto. Hoje a distância média diária que um grupo de beduínos consegue percorrer naquele terreno é de cerca de 9,5 quilômetros. 127 E há, listados, um total de oito acampamentos intermediários entre o livramento de Israel junto ao mar e sua chegada no monte Sinai (Nm
A viagem de Gósen ao monte Sinai aconteceu na primavera (Ex
O lugar do encontro entre os israelitas e os amalequitas em Refidim (Êx 17:8-16) continua envolto num certo mistério, em especial à luz da narrativa de I Samuel 15. Em outras passagens do Antigo Testamento, parece que os amalequitas são encontrados basicamente em regiões no norte. São situados na terra de Edom (Gn
Além disso, vários textos bíblicos dão a entender que o monte Sinai estava separado da região de Cades-Barneia por uma grande distância. No itinerário israelita entre o monte Sinai e Cades (Nm
PROCURANDO O MONTE SINAI NO SUL DA PENÍNSULA DO SINAI
Defensores do ponto de vista do monte Sinai no sul tendem a procurar o monte Sinai no j. Serbal, Ras Safsaf, j. Katarina ou j. Musa. Esse ponto de vista também tem uma tradição antiga e com muitos argumentos em seu Evor: mais de 2.500 inscrições nabateias foram encontradas perto de Serbal, com datas já dos séculos
•Uma tradição crista que remonta ao início da era bizantina reverencia o local do j. Musa ("monte de Moisés"), o que surpreende em vários aspectos. No sul do Sinai, há dez outros cumes mais altos do que o j. Musa, o que os torna escolhas mais prováveis, caso a escolha se desse apenas por acaso ou com base na altitude ou aparência. Na realidade, o contorno da topografia ao redor deixa o pico do j. Musa quase invisível para as planícies próximas e fica claro que o monte não atrai nenhuma atenção. Apesar disso, à época de perseguições romanas no século 3,136 um pequeno grupo de ascetas cristãos estava vivendo no j. Musa e, já no início do século 4, existia um mosteiro no sopé do monte.
A tradição que associa o j. Musa ao monte Sinai merece crédito também porque vai contra a tendência bizantina de estabelecer santuários em locais de fácil acesso a peregrinos cristãos. E, ao contrário de muitos antigos lugares cristãos no Levante, o monte Sinai não está associado ao Novo Testamento, mas ao Deus do Antigo Testamento e aos profetas Moisés e Elias. Ele está bem na periferia da tradição cristã. Como dado adicional que favorece uma localização no sul, alguns lugares ao longo do itinerário israelita até o monte Sinai (Êx 15:22-19,1) e entre o monte Sinai e Cades-Barneia (Nm
1) lembram os nomes de alguns lugares modernos, e a localização de três pontos intermediários de parada necessariamente pressupõe uma rota do sul. Mas é preciso fazer uma advertência. Visto que a maior parte do sul do Sinai nunca foi habitada de forma permanente, não se deve afirmar que todos, a maior parte ou mesmo muitos postos intermediários de parada no itinerário podem ser hoje localizados com precisão geográfica. Os textos bíblicos informam que os israelitas deram nome a alguns dos lugares enquanto passavam por eles (e.g., Mara Êx 15.23]; Massá e Meribá [Êx 17.7]). É óbvio que nomes dados em tais circunstâncias jamais se tornariam permanentes. Entretanto, não há dúvida de que Eziom-Geber (Nm
Parece que a localização da própria Eziom-Geber faria com que a rota norte do Sinai desse uma volta impossível. Pois como alguém explica uma viagem do j. Kharif, j. Karkom, j. Helal, j. Yeleg ou até mesmo do j. Sin Bisher até Eziom-Geber, se o destino do itinerário é Cades-Barneia? Da mesma maneira, se fosse possível comprovar indubitavelmente a identificação de qualquer um dos outros dois lugares (Feiran, Di-Zaabe), a tese saudita/jordaniana também seria considerada geograficamente incoerente. Por isso, a impressão é que a tradicional hipótese sul do Sinai é a mais provável. Parece que é a que tem o máximo em seu favor e nada decisivo contra ela.
SEGUINDO A ROTA DOS 1SRAELITAS
Com base nessa conclusão, é possível reconstruir uma rota israelita plausível até o monte Sinai, então até Cades-Barneia e, por fim, até Sitim. Do lugar em que foram livrados do Egito, é provável que os israelitas tenham seguido para o sul, pela estrada costeira a leste do golfo de Suez, indo por toda ela até a foz do uádi Feiran, ao longo do qual havia uma série de oásis e poços para fornecer água.
Uma rota alternativa pelo uádi Matalla os teria levado para o interior do continente, em um ponto logo ao sul da moderna Abu Zeneimeh, passando por Serabit el-Khadim e, em seguida, indo numa diagonal rumo ao sudeste, até encontrar o uádi Feiran, perto de Refidim. Essa é, porém, uma alternativa extremamente problemática, tanto do ponto de vista histórico quanto do geográfico.!# Por sua vez, o uádi Feiran (também conhecido em seus trechos superiores como uádi Sheikh) é uma passagem bem larga, contínua e com subida suave, que atravessa a região de granito, a qual, pelo contrário, é irregular e um pouco íngreme; o uádi Feiran é todo assim até o passo de Watiya. Seguindo pelo passo de Watiya, os israelitas então teriam dobrado para o sul e saído diretamente na planície de er-Raha, localizada logo ao norte do j. Musa.
Mais tarde, quando partiram do monte Sinai rumo a Eziom-Geber e além, o uádi Nasb teria sido uma escolha excelente. Seguindo o curso desse uádi isolado, que era contínuo e com descida suave, até o ponto de sua desembocadura, perto da moderna Dahab, os israelitas teriam passado por uma rede de oásis,45 dos quais o mais proeminente era Bir Nasb. Com relativa facilidade, teriam conseguido atravessar a barreira montanhosa que corre longitudinalmente ao longo do leste da península e flanqueia o golfo de Ácaba. E, então, chegando ao golfo, teriam caminhado para o norte, entre a serra e o golfo, de novo passando por vários oásis, inclusive o Nuweiba - o maior e mais fértil oásis de todo o Sinai oriental - até que, por fim, chegassem a Eziom-Geber.
A partir dali, o mais provável é que os israelitas teriam seguido na direção noroeste, indo por uma estrada hoje conhecida como Darb al-Ghazza, rumo a Cades-Barneia (Ain Qadeis). Foi de Cades-Barneia que doze homens foram enviados para entrar em Canaã e espionar ali (Nm 13). Quando a maioria daqueles homens apresentou um relatório sem fé e negativo, aceito pela comunidade de Israel (Nm
Quando, finalmente, os israelitas partiram de Cades e estavam a caminho de Sitim, o rei de Edom não permitiu que fossem por Punom, um passo que atravessa as montanhas de Edom até chegar à "Estrada Real" (Nm
As condições climáticas de Canaã
CHUVANo tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.
O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.
SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt
A Agricultura de Canaã
A VEGETAÇÃO NATURALA. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt
O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).
CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os
A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex
Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
FRONTEIRAS TEOLÓGICASMuito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.
FRONTEIRA OESTE
(Nm
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js
FRONTEIRA NORTE
(Nm
FRONTEIRA LESTE
(Nm
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm
1) e no Mishor ("planalto", Is
1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt
2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm
3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.
E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números
FRONTEIRA SUL
(Nm
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt
GEOLOGIA DA PALESTINA
GEOLOGIAPelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt
- Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.
- Do abismo a cobriste, como uma veste; as águas ficaram acima das montanhas.
- Fugiram sob tua repreensão;
- à voz do teu trovão, puseram-se em fuga.
- As montanhas elevaram-se, e os vales desceram, até o lugar que lhes determinaste.
- Estabeleceste limites para que não os ultrapassassem e voltassem a cobrir a terra.
- (SI 104:5-9)
Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
GAZA
Atualmente: GAZASansão arrancou a porta da cidade.
![Mapa Bíblico de GAZA Mapa Bíblico de GAZA](/uploads/map/6244b369a2ba56244b369a2baa.png)
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. Israel é Assolado pelos Midianitas (6:1-6)
Mais uma vez os filhos de Israel fizeram o que parecia mal aos olhos do Se-nhor. Desta vez permitiram que os midianitas os castigassem por sete anos (1). Os midianitas eram uma tribo nômade que habitava uma região no deserto da Arábia a leste do mar Morto e das fronteiras de Moabe e Edom. Cinco famílias de midianitas eram des-cendentes de Abraão e Quetura (Gn
A mão desses estrangeiros se tornou por demais opressiva, a ponto de os hebreus, tomados de terror, fazerem para si as covas que estão nos montes, e as cavernas, e as fortificações (2). Eles cultivavam seus campos, mas, quando chegava a época da colhei-ta, os midianitas — juntamente com os amalequitas e também os do Oriente (3) -vinham, tomavam posse da colheita e destruíam tudo o que não pudessem aproveitar. A extensão de suas invasões é indicada pela referência a Gaza (v.4, veja o mapa), a cidade fronteiriça na porção sudoeste da Palestina nas quais habitavam as tribos de Israel.
Uma vez que os midianitas e seus aliados eram tribos nômades, eles subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em tanta multidão (5), i.e., eles vinham em grupos devoradores, uma praga humana. Essas pessoas também usavam camelos em grande número, tanto para transporte como numa corporação militar de guerreiros. W. F. Albright destaca que estes foram os primeiros ataques repentinos nos quais se utilizaram camelos em toda a história. Em conseqüência, Israel empobreceu muito (6) — no hebraico, "abatido" — e os filhos de Israel clamaram ao Senhor.
.2. O Senhor Envia um Profeta (6:7-10)
Clamando os filhos de Israel ao Senhor... enviou o Senhor um profeta cujo nome não é revelado (7,8). A mensagem do profeta foi entregue em nome do Senhor Deus de Israel:
"Do Egito eu vos fiz subir e vos tirei da casa da servidão; e vos livrei da mão dos egípcios e da mão de todos quantos vos oprimiam; e os expeli de diante de vós e a vós dei a sua terra; e vos disse: Eu sou o Senhor, vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz" (8-10).
Embora esta mensagem não contenha uma promessa explícita de libertação, ela deve ter aprofundado a consciência de pecado e despertado a esperança de que as liber-tações realizadas no passado poderiam voltar a acontecer.
3. O Senhor Comissiona Gideão (6:11-18)
Logo depois de a mensagem do profeta ter sido entregue, o Anjo do Senhor veio e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita. Ofra, também chamada de Bete-Leafra (Mq
Gideão, filho de Joás, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas quando o anjo apareceu. O lagar seria, na melhor das hipóteses, uma eira improvisada que funcionava em segredo, tal como uma destilaria ilegal numa mina de carvão abandonada. Já que não havia uma vindima entre os israelitas aba-tidos pela pobreza naquele ano, o lagar não estaria em uso para seu propósito básico.
Desse modo, Gideão esperava malhar uns poucos feixes em segredo, afastado das mãos dos saqueadores midianitas.
O Anjo do Senhor (12) é uma figura muito familiar e maravilhosa do Antigo Testa-mento. Ele aparece tanto distinto como idêntico a Yahweh, o Deus das Alianças com Israel. Ele fala, como no versículo 12, sobre o Senhor. Ele também fala, como no versículo 14, como o Senhor. Repetidos em vários lugares do AT, estes fatos têm levado diversos eruditos a considerarem "o Anjo do Senhor" como uma manifestação pré-encarnada da segunda pessoa da Trindade.
O anjo apareceu a Gideão e disse: O Senhor é contigo, varão valoroso (12). A respos-ta de Gideão foi de modo algum estranha diante das circunstâncias: "Ai, senhor meu [adonai, o termo hebraico comum para "senhor"], se o Senhor [Yahweh, o nome pessoal do verdadei-ro Deus das Alianças] é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o Senhor subir do Egito? Porém, agora, o Senhor nos desamparou e nos deu na mão dos midianitas" (13).
O Anjo é agora identificado como o Senhor (14). Vai nesta tua força — no sentido de vigor varonil ou força física humana. Enviado pelo próprio Deus, Gideão ouve que ele livrará Israel da mão dos midianitas. Do mesmo modo que Moisés, antes dele (Êx
- menor na casa de meu pai (15). A promessa é repetida: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás os midianitas como se fossem uni só homem (16).
Com a precaução que mais tarde tornou-se tão conhecida (36-40), Gideão persiste: "Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és o que comigo falas. Rogo-te que daqui te não apartes, até que eu venha a ti, e traga o meu presente" (17,18). A percepção da verdadeira natureza de seu visitante celestial começa a se manifestar.
4. A Oferta de Gideão (6:19-24)
Gideão foi e preparou um cabrito, bem como bolos de um efa de farinha. Um efa é uma medida para secos. Gideão colocou a carne num açafate ("cesto", ARA), provavel-mente para que o estrangeiro pudesse levá-la consigo em sua jornada. O caldo pôs numa panela. Então, apresentou tudo isso ao seu convidado divino debaixo do carva-lho. O anjo ordenou: "Toma a carne e os bolos asmos, e põe-nos sobre esta penha, e verte o caldo". Gideão obedeceu em silêncio (19,20).
O anjo tocou a oferta com a ponta do cajado que carregava em sua mão. Imediata-mente subiu fogo da pedra e consumiu o sacrifício. E o Anjo do Senhor desapareceu de seus olhos (21). Quando Gideão entendeu completamente que havia conversado com o anjo do Senhor face a face, temeu por sua vida e disse: Ah! Senhor Jeová. Acreditava-se que ver o Senhor face a face era uma experiência que precedia a morte (13.22; Gn
Assim, Gideão construiu um altar ao Senhor naquele lugar e lhe chamou Senhor é Paz. Na época em que o registro foi escrito o altar ainda podia ser visto em Ofra dos abiezritas (24).
- Gideão Derruba o Altar de Baal (6:25-27)
Naquela mesma noite, o Senhor falou mais uma vez com Gideão e ordenou um ata-que audacioso contra a idolatria da comunidade na qual vivia o recém-apontado líder. "Toma o boi de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal, que é de teu pai, e corta o bosque [poste-ídolo na ARA] que está ao pé dele. E edifica ao Senhor, teu Deus, um altar no cume deste lugar forte [hebraico: fortaleza], num lugar conveniente; e toma o segundo boi e o oferecerás em holocausto com a lenha que cortares do bosque" (25,26). O bosque ou poste-ídolo era uma referência a "Aserá", uma deusa cananéia freqüentemente associada com Baal cujo símbolo também poderia ser algum tipo de imagem de madeira. Foi ordenado aos israelitas que cortassem e queimassem esses objetos de idolatria.
Gideão tomou dez de seus servos — o que era evidência de uma grande casa, apesar da modéstia desse jovem (15) — e fez o que lhe fora dito. Por temer sua família e o povo da cidade, ele realizou sua missão debaixo do manto da noite (27).
- Joás Defende Gideão (6:28-32)
Logo na manhã seguinte, quando os homens da cidade acordaram, ficaram todos chocados, por verem seu reverenciado local de adoração destruído. "Quem seria o culpa-do de tal sacrilégio?" Perguntavam uns aos outros. Quando descobriram que o culpado era Gideão, disseram a Joás: Tira para fora o teu filho para que morra, pois derri-bou o altar de Baal e cortou o bosque que estava ao pé dele (30).
A resposta de Joás foi tanto sábia como irrefutável: Contendereis vós por Baal? Livrá-lo-eis vós? (31). O que ele quis dizer foi: "Se Baal é realmente um deus, que ele reclame por seu altar ter sido derrubado". O resultado foi um apelido colocado em Gideão: Jerubaal (32) ou "Baal contenda contra ele". O termo Jerubaal foi posteriormente mudado para Jerubesete (2 Sm 11.21), com o fim de evitar o uso do odiado nome "baal". Besete significa "vergonha". Cf. a mudança de Esbaal (1 Cr 9,39) para Isbosete (2 Sm 2,8) e de Meribe-Baal (1 Cr 8,34) para Mefibosete (2 Sm 4.4).
- Gideão Recruta um Exército (6:33-35)
Quando fizeram sua costumeira invasão anual à Palestina, os midianitas, os amalequitas e seus aliados acamparam-se no vale de Jezreel (33). Jezreel era uma cidade fortificada próxima do monte Gilboa, no território de Issacar (1 Rs 21.23). O vale de Jezreel é uma saliência profunda e larga que desce de Jezreel até o rio Jordão. Era a melhor região para se saquear na Palestina. O vale de Jezreel não deve ser confundido com a planície de Esdrelom (uma alteração da palavra Jezreel em grego), ou com a planí-cie do Megido, que corta a Palestina imediatamente ao norte do Carmelo. Jezreel, cujo nome significa "Deus plantou", também era o nome de uma cidade de Judá (Js
Desta vez, o Espírito do Senhor revestiu a Gideão (34). Deus "vestiu" Gideão como alguém que coloca uma roupa. Isto quer dizer que o Espírito Santo revestiu de poder a Gideão. Por ser uma prefiguração de Atos
No poder do Espírito Santo, Gideão faz soar a buzina, e os homens de seu próprio clã, os abiezritas, reúnem-se ao seu lado. Mensageiros são enviados a Manassés, Aser, Zebulom e Naftali (veja o mapa) e eles também enviam soldados (34,35).
- Gideão Testa seu Chamado (6:36-40)
A cautela de Gideão se expressa num ato que se tornou famoso para se provar a vontade de Deus. Ele orou: "Deus, dá-me um sinal. Nesta noite colocarei um velo de lã na eira. Se ele estiver molhado de manhã e o chão ao redor estiver seco, então conhecerei que hás de livrar Israel por minha mão". A resposta do Senhor foi inequívoca. Quando Gideão levantou no dia seguinte, a terra estava seca e, a partir da lã, espremeu uma taça cheia de água (36-38).
Por estar ainda duvidoso, Gideão orou mais uma vez: "Ó Deus, não te irrites; per-mita-me testar-te apenas mais uma vez para que eu tenha certeza de que não estou enganado. Se tu realmente vais fazer de mim um instrumento teu para salvar Israel, que o velo esteja seco e o chão molhado amanhã". Deus também concedeu este pedido porque, na manhã seguinte, o chão estava coberto de orvalho, mas o velo de lã estava seco (39,40).9
Gideão achava difícil acreditar que Deus o usaria para salvar Israel. Ele queria ter certeza antes de enfrentar o inimigo em combate. Nunca devemos hesitar em provar nossas impressões para descobrirmos a vontade de Deus.
O desejo que Gideão tinha de obter certeza foi louvável. Se um homem quer ter certeza da vontade de Deus, o Senhor lhe dará esta certeza. Mas o exemplo de Gideão não deve ser levado às últimas conseqüências. Os cristãos já aprenderam que não devem tentar o Senhor seu Deus (Mt
Os princípios do "Teste do chamado de Deus" estão delineados nos versículos
Champlin
Genebra
6.1 – 8.32 Gideão foi o maior dos juízes. Os seguintes fatos confirmam esse conceito. (a) Sua história é a mais longa no livro. (b) O Senhor está mais visivelmente ativo nessa história do que em qualquer das demais. (c) O Anjo do Senhor apareceu a ele, mas a nenhum outro juiz (vs. 11-24). (d) Séculos mais tarde, Isaías relembra a derrota de Midiã por Gideão como uma grandiosa vitória (Is
* 6:2
o domínio dos midianitas. Nenhuma das outras histórias em Juízes dedica tanta atenção aos pormenores da opressão quanto esta. Lares, colheitas, e gado ficaram sujeitos à maldição da aliança (Dt
* 6:6
ficou muito debilitado. Lit. “feito pequeno.” A maldição da aliança foi uma inversão da promessa de Deus a Abraão (Gn
clamavam. Ver 2.19; 3.9.
* 6:8
um profeta. Os profetas constantemente lembraram o povo de suas obrigações pactuais. As palavras desse profeta cujo nome não foi citado (vs. 8-10) são virtualmente idênticas às palavras do Anjo do Senhor em 2:1-3.
* 6.8, 9 vos fiz subir... e vos livrei... e os expulsei... e vos dei. Lembrar-se desses atos salvíficos de Deus é o primeiro passo para guardar a aliança. Em Israel, a apostasia religiosa estava ligada ao esquecimento dos atos salvíficos de Deus, e da sua lei.
* 6.11-24
Esse é o âmago da narrativa de Gideão. Sua chamada é semelhante à chamada de Moisés (Êx 3); ele faz a pergunta que é pivotal na mensagem do livro (v. 13); e sua busca pela fé começa com sinais (6.1—8.32, nota). A necessidade e a busca de um libertador que cumpra a aliança, tal como o profeta Moisés, é o enfoque de Juízes.
* 6:11
veio o Anjo do SENHOR. Ver 2.1; 13.3.
* 6:13
por que. Essa pergunta é crucial no livro de Juízes. O Anjo não respondeu à pergunta, pois o profeta já dera a resposta (vs. 8-10; Dt
* 6:14
Vai nessa tua força. Ver v. 34; 7.2, 7. Deus seria a sua força, embora Gideão ainda não o soubesse.
* 6.15 a mais pobre. Saul, quando lhe perguntaram a respeito do reinado, empregou palavras semelhantes (1Sm
* 6:22
vi... face. Ver 13.22; Dt
* 6.25-32
Esse episódio na vida de Gideão explica como ele veio a ser chamado Jerubaal. A idolatria do seu pai imediato é trágica, à luz daquilo que Gideão diz a respeito de “nossos pais” no v. 13.
* 6.25, 26
derriba o altar. Ver Dt
* 6:26
em camadas de pedra. De conformidade com as disposições da Lei de Moisés.
* 6:31
Se é deus. Ver 10.14.
* 6.33-40
Gideão quis reforçar sua confiança ao pedir sinais (v. 17), e o Senhor não os negou a ele (conforme Lc
* 6:34
Espírito do SENHOR. Ver 3.10 e nota; 11.29; 13
* 6:36
Se hás de livrar. Embora o Espírito tinha vindo sobre Gideão, este ainda lutava com sua fé (6.27, nota).
Matthew Henry
39) ainda depois de ser testemunha do milagroso fogo da penha (6.21). É verdade que para tomar boas decisões necessitamos feitos. Gedeón tinha todos os fatos, mas ainda assim duvidava. demorou-se para obedecer a Deus porque queria ainda mais prova. Demandar sinais adicionais era um indício de incredulidade. Freqüentemente, o temor nos faz que esperemos mais confirmação quando deveríamos entrar em ação. Os sinais visíveis não são necessários se somente estão confirmando o que já sabemos que é verdade. Atualmente o meio mais importante pelo que nos guia Deus é sua Palavra, a Bíblia. A diferença do Gedeón, temos a Palavra de Deus completa e revelada. Se você quer ter mais direção de Deus, não peça sinais; estude a Bíblia (2Tm 3:16-17).6:39 depois de ver o milagre do velo úmido, por que pediu Gedeón outro milagre? Possivelmente pensou que o resultado da primeira prova podia ter acontecido em forma natural. Um velo grande de lã podia reter umidade muito tempo depois de que o sol tivesse secado a terra que o rodeava. O "colocar velos" é um método deficiente para tomar decisões. Aqueles que o fazem põem limitações a Deus. Pedem-lhe que encha suas expectativas. Os resultados de tais experimentos ficam pelo comum inconclusos e por ende nos fazem mais desconfiados a respeito de nossas decisões. Não permita que um "velo" se volte um substituto para a sabedoria de Deus que provém através do estudo da Bíblia e da oração. GEDEON A maioria de nós queremos conhecer os planos que Deus tem para nossas vidas, mas não sempre estamos seguros de como encontrá-los. Um mal-entendido comum é a idéia de que a direção de Deus virá a nós como queda do céu, que não terá nada que ver com o que estamos fazendo agora. Mas se sempre estamos olhando a nosso redor procurando a próxima tarefa que Deus nos queira atribuir, corremos o risco de arruinar aquilo no que estamos trabalhando neste momento. Felizmente, a Bíblia nos assinala um tipo de direção que não põe em perigo nossos projetos atuais. Nas descrições que faz a Bíblia de como Deus guiou a muita gente, podemos ver que freqüentemente o chamado de Deus chega quando a gente está completamente imersa no desafio do momento. Um bom exemplo desta classe de direção se vê na vida do Gedeón. Gedeón tinha uma visão limitada, mas estava comprometido com ela. Sua provocação era obter comida para sua família mesmo que os hostis invasores estavam fazendo virtualmente impossível o crescimento, a coleta e a preparação do alimento. Gedeón era um homem de recursos. Deu ao lagar um dobro propósito ao convertê-lo em um piso fundo para debulhar. Carecia de ventilação para sopro a barcia, mas ao menos estava oculto dos madianitas. Estava debulhando quando Deus lhe enviou um mensageiro com um desafio. Gedeón estava surpreso pelo que Deus lhe tinha pedido que fizesse. O não queria meter-se em uma tarefa para a qual não se sentia preparado. O anjo teve que vencer três objeções antes de que Gedeón estivesse convencido: (1) a responsabilidade que sentia Gedeón pelo bem-estar de sua família, (2) as dúvidas que tinha sobre o chamado mesmo, e (3) os sentimentos de incapacidade para realizar a tarefa. Entretanto, uma vez que se convenceu, obedeceu com gosto, com engenho e rapidez. Dedicou esses rasgos de personalidade ao Deus de seu povo, com o que agora tinha uma relação pessoal. Gedeón teve seus momentos débeis e seus fracassos, mas seguia sendo o servo de Deus. Se você pode identificar suas próprias debilidades com as do Gedeón, poderá fazê-lo também com suas ânsias de servir? Recorde ao Gedeón como um homem que obedeceu a Deus ao dedicar sua atenção à tarefa que tinha à mão. Logo ponha toda sua atenção para acreditar que Deus o preparará para o manhã quando este chegue.Pontos fortes e lucros: -- Quinto juiz do Israel. Um estrategista militar perito em surpresas. -- Membro do Salão da Fé em Hebreus 11 -- Derrotou ao exército madianita -- Os homens do Israel lhe ofereceram um reinado hereditário -- Embora lento de convencer, atuava sob convicções própriasDebilidades e enganos: -- Temeu que suas próprias limitações não permitissem a Deus atuar -- Recolheu o ouro madianita e fez um símbolo que chegou a ser objeto perverso de adoração -- Por meio de uma concubina engendrou um filho que traria grande dor e tragédia tanto à família do Gedeón como à nação do Israel -- Não pôde manter à nação nos caminhos de Deus; depois de que ele morreu, todos retornaram à idolatriaLições de sua vida: -- Deus nos chama em meio de nossa obediência atual. Segundo nossas fidelidade, dá-nos maior responsabilidade -- Deus expande e utiliza as habilidades que já construiu em nós -- Deus nos utiliza apesar de nossas limitações e fracassos -- Até os que tiveram um grande progresso espiritual podem cair facilmente no pecado se não seguir de maneira consistente a DeusDados gerais: -- Onde: Ofra, Vale do Jezreel, manancial do Harod -- Ocupações: camponês, guerreiro e juiz -- Familiares: Pai: Joás. Filho: Abimelec -- Contemporâneos: Zeba e ZalmunaVersículos chave: "Então lhe respondeu: Ah, meu senhor, com o que salvarei eu ao Israel? Hei aqui que minha família é pobre no Manasés, e eu o menor na casa de meu pai. Jeová lhe disse: Certamente eu estarei contigo, e derrotará aos madianitas como a um só homem" (Jz
Wesley
Os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor (v. Jz
Isso aconteceu anualmente por um período de sete anos. Os israelitas estavam novamente em circunstâncias desesperadoras. Apesar de terem diligentemente preparou o solo e plantou a semente, eles foram frustrados em suas tentativas de colher uma safra. Os midianitas ferozes em seus camelos rápidos aterrorizou a terra durante a época de colheita. Suas incursões surpreendeu e oprimiu os israelitas.
Tendo anos sofreram deste tratamento humilhante e empobrecendo, os israelitas começaram a orar ao Senhor. A resposta divina para suas orações ficou em primeiro lugar na presença de um profeta anónimo. Sua mensagem a Israel foi que, embora o bondoso Deus de Israel havia declarado Ele era o seu Deus, eles não tinham reconhecido Sua Senhoria.
É verdade que os midianitas tinham seu próprio mal, motivos egoístas para saquear Israel: eles não estavam conscientemente decidido a fazer o serviço de Jeová. No entanto, o ponto a ter claramente em mente é que o Senhor da história estava usando desenvolvimentos de caráter histórico para cumprir Seus propósitos redentores de Israel. Estes foram os meios que Ele estava usando para fazer com que Israel se arrepender e voltar para Ele. Este conceito profundo da história fortalece as histórias dos juízes a quem Deus ungiu com o Seu Espírito.
B. CHAMADA de Gideão (6: 11-32)Gideão era da tribo de West Manassés (v. Jz
Gideão foi a colheita de grãos em um lagar (v. Jz
Gideão pode ter escondido bem o suficiente para escapar da detecção pelos midianitas, mas Deus o encontrou. Em uma palavra incomum de saudação, o anjo do Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: O Senhor é contigo, ó homem valoroso (v. Jz
Desconhecendo a identidade do mensageiro, Gideão respondeu: Se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? (v. Jz
A voz de comando veio a Gideão: Vá ... salvar Israel ... (v. Jz
Desconhecendo a majestade da pessoa com quem ele estava falando, Gideão expressou o desejo de trazer o seu visitante uma oferta. Isto incluiu carne, bolos e caldo. O visitante pediu que este ser colocado em cima de uma rocha particular, a partir do qual saiu fogo e consumiu o alimento. Neste o visitante desapareceu e Gideão percebeu com terror que ele tinha encarado o anjo do Senhor. Ele temia que o resultado seria a morte, mas a palavra do Senhor a ele foi: Paz seja contigo; não tenha medo (v. Jz
Gideão construiu um altar ... e lhe chamou Jeová-shalom (v. Jz
Altar de Gideão era um sinal de uma mudança importante em sua vida. Ele havia transferido sua lealdade de Baal ao Deus que havia dado a paz, algo que Baal não podia dar. Além disso, o altar de Gideão significava a realidade da paz que tinha chegado a ele.Mesmo em meio às circunstâncias difíceis e frustrantes ocasionadas pela saqueadores midianitas Gideão tinha recebido a paz de Deus.
2. Segunda Fase da Chamada: quebrar o Altar de Baal (6: 25-32) 25 E aconteceu que, na mesma noite, o que o Senhor disse-lhe: Toma bois de teu pai, até o segundo boi de sete anos, e derrubar o altar de Baal, que já o teu pai, e corta a Asherah que é por ela ; 26 . e construir um altar ao Senhor, teu Deus, em cima do cume deste lugar forte, na forma ordenada, e toma o segundo boi, e oferecer um holocausto com a madeira do Asherah, que hás de cortar 27 Então Gideão tomou dez dos seus servos, e fez como o Senhor tinha dito a ele; e sucedeu que, temendo ele a casa de seu pai e os homens daquela cidade, de modo que ele não poderia fazê-lo durante o dia, que ele fez isso por noite . 28 E, quando os homens da cidade surgiu no início da manhã, eis que o altar de Baal foi discriminado, eo Asherah foi cortada que foi por ele, eo segundo boi oferecido no altar que foi construído. 29 E disseram uns aos outros: Quem fez isto? E, depois de investigarem e inquirirem, disseram: Gideão, filho de Joás, fez esta coisa. 30 Então os homens da cidade disseram a Joás: Tira para fora teu filho, para que morra, porque derribou o altar de Baal e, porquanto cortar a Asherah que foi por ele. 31 E Joás disse a todos os que se puseram contra ele: Contendereis vós por Baal? ou ye vai salvá-lo? aquele que vai lutar por ele, que ele seja condenado à morte, enquanto ele ainda está manhã: se ele é deus, deixá-lo lutar por si mesmo, porque um derribou o seu altar. 32 Pelo que naquele dia lhe chamaram Jerubaal, dizendo: , Baal contenda contra ele, pois derribou o seu altar.A segunda fase do chamado de Gideão foi para quebrar o altar de Baal, que pertencia a seu pai. Até este momento, Gideão aparentemente não via conflito entre Baal-adoração e Jeová-adoração. No entanto, este comando significava que a idolatria deve ser removido de dentro de Israel diante dos inimigos exteriores de Israel poderia ser repelido. Deve haver uma cruzada religiosa contra Baal diante de Israel estaria pronto para fazer a guerra contra Midiã. Este é continuamente relevante. Fazer a vontade de Deus de meios de paz começando em casa para ajustar aos propósitos de Deus antes de a pessoa está pronta para o serviço além.
Aparentemente ciente do tumulto o puxando para baixo do altar de Baal causaria, Gideão realizado este feito à noite com a ajuda de funcionários. No dia seguinte, houve comoção considerável sobre ele. Quando foi descoberto que Gideão foi responsável os homens da cidade exigiu sua morte. Pode parecer incrível que pessoas da cidade de Gideão estavam prontos para matá-lo por isso, mas o incidente mostra muito claramente como entrincheirado o Baalismo dos cananeus havia se tornado em Israel. Israel, a quem Deus destina-se a possuir a terra de Canaã, agora estava possuído pelo deus dos cananeus. Aqui está o grande perigo em que os pretensos seguidores de Deus tantas vezes ficar em pé.
Joás foi condenada a entregar seu filho para a morte nas mãos do povo. No entanto, ele se recusou, declarando que Baal deve lutar por si mesmo. Qualquer pessoa que lutaria por Baal deve enfrentar a possibilidade de morte. Aqui foi o primeiro incentivo de Gideão de fontes humanas. Seu próprio pai, aparentemente, muito influente na cidade, tinha tomado a sua posição do lado de Jeová e de Gideão. Tinha sido uma situação tensa, com Gideão em perigo real. A maré virou, no entanto, e eles chamaram Gideão Jerubaal, o que significa que Gideão tinha desafiado Baal e fugido com ele. O próprio Baal deve tomar quaisquer medidas defensivas que estavam a ser tomadas.
O resultado foi uma nova consciência de uma esperança de despertar. O Senhor estava prestes a visitar o seu povo em misericórdia. O líder era o mínimo que o membro da família mais pobre da tribo de Manassés, ainda este homem tinha recebido a paz do Senhor e tinha desafiado Baal.
C. TEST VELO (6: 33-40) 33 E todos os midianitas, os amalequitas e os filhos do oriente se ajuntaram; e passaram, e acamparam no vale de Jezreel. 34 Mas o Espírito do Senhor veio sobre Gideão; e ele tocou a trombeta; e os abiezritas se ajuntaram após ele. 35 E enviou mensageiros por toda a Manassés; e eles também estavam reunidos depois dele; e enviou mensageiros a Aser, e Zebulom, e até Naftali; e eles vieram para cima para encontrá-los. 36 E disse Gideão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, 37 eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e secura sobre toda a terra, então conhecerei que hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste. 38 E assim foi; para ele se levantou de madrugada no dia seguinte, e apertou o velo, e espremeu o orvalho do velo, uma tigela de água. 39 E disse Gideão a Deus, não deixes tua ira se acenda contra mim, e eu vou falar, mas desta vez: deixe-me fazer julgamento, peço-te, mas desta vez com o velo; rogo-te que ser seco só o velo, e sobre toda a terra haja orvalho. 40 E Deus assim o fez naquela noite; pois estava enxuto só o velo, e havia orvalho sobre toda a terra.Como em anos anteriores, o início de uma nova época de colheita sinalizou a renovação das pilhagens por parte dos midianitas. Eles acamparam no vale de Jezreel, a área mais frutífera. Eles aproveitaram a colheita e matou israelitas. Provavelmente neste momento os irmãos de Gideão foram mortos em Tabor (Jz
Após incursões anteriores pelos midianitas Gideão tinha olhava com raiva impotente e frustração. Nessa ocasião, o Espírito do Senhor veio sobre Gideão (v. Jz
Como resultado desta vinda do Espírito de Deus, Gideão soou um toque de clarim para os braços. A primeira resposta veio dos membros de seu próprio clã. Eles sabiam o que tinha acontecido em Ofra, e eles estavam prontos para seguir Gideão, aquele que tinha desafiado Baal e que agora estava se preparando para a batalha contra os midianitas. Aqui eram os que sabiam Gideão melhor pronto para se juntar com ele. O movimento cresceu, com Manassés, Asher, Zabulão e Neftali responder a convocação de Gideão.
Gideão se viu diante de uma situação climática. O midianitas invadindo ainda espreitava a terra e Gideão teve que decidir se quer continuar com seus esforços ou se retirar. Ele ainda podia voltar atrás, mas se ele optou por continuar seu esforço para expulsar os midianitas não haveria como voltar atrás, pois ele seria forçado a lutar contra os midianitas. Ele poria em movimento forças que pela sua própria dinâmica iria precipitar conflito.
Naquele momento supremo de decisão Gideão fez um teste: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, eis que eu porei um velo de lã na eira (vv. Jz
Wiersbe
Sete anos de escravidão sob o co-mando dos midianitas levou Israel ao seu estado de mais debilidade. Em vez de "cavalgar sobre os altos da terra" (Dt
Pareceu zombaria quando o Anjo chamou Gideão de "homem valente" (v. 12), contudo Deus ape-nas antecipava o que Gideão se tor-naria por meio da fé. Isso nos lem-bra das palavras de Cristo a Pedro: "Tu és [...] tu serás..." Oo 1:42). Con-tudo, veja a descrença de Gideão, a causa de sua covardia, quando questiona Deus: "Se [...] por que [...] e que é feito [...] porém...?". A seguir, ele pede que Deus lhe dê um sinal! Com certeza, essa não é a linguagem da fé. Gideão confes-sou que Deus castigara seu povo justamente (v. 13), mas ele não po-dia entender como o Senhor usaria um pobre fazendeiro como ele para libertar a nação. Deus satisfez a des-crença dele com uma série de pro-messas: "O Senhor é contigo"; "Li-vra Israel [...] não te enviei eu?"; "Já que eu estou contigo" (vv. 12,14). A fé vem ao ouvir a Palavra de Deus (Rm
Uma coisa é encontrar Deus na discrição do lagar, mas outra bem distinta é tomar publicamente o partido do Senhor. Naquela mesma noite, Deus testou a dedicação de Gideão ao pedir-lhe que derrubas-se o altar de Baal que pertencia ao pai dele e construísse um altar ao Senhor. Além disso, ele devia sacri-ficar o segundo boi de propriedade do pai (provavelmente reservado a Baal) sobre o novo altar. O testemunho cristão deve começar em casa. Gideão obedeceu ao Senhor, porém mostrou descrença ao fazer a obra à noite (v. 27) e ao pedir que dez homens o ajudassem. Pode-se ima-ginar o furor da vizinhança quan-do, na manhã seguinte, descobriu o altar destruído! Ele matou Gideão? Não! Antes, Gideão tornou-se um lí-der com capacidade para reunir um exército a fim de prepará-lo para lu-tar. Deus nunca usará "santos secre-tos" para vencer grandes batalhas. Temos de sair em campo aberto e assumir nosso lugar, independente-mente do custo.
Russell Shedd
6.3 Midianitas. Tribo de nômades aliados dos amalequitas, vindos da região de Neguebe, ao sul da Palestina (conforme Gn
6.5 Subiam com os seus gados e tendas. Estes invasores viviam de modo nômade. Camelos. Aparecem, aqui, pela primeira vez em grande escala. Utilizados num ataque militar inculcaram terror aos israelitas.
6.6 Os filhos de Israel clamavam ao Senhor. • N. Hom. "Grande é a Misericórdia de Deus”:
1) Ainda que o motivo do clamor fosse por interesse pessoal e não por amor a Deus, Ele atendeu;
2) Ainda que não fosse a primeira vez, nem a última, que o povo se desviara do Senhor, Deus o ouviu e perdoou;
3) Ainda que desprezaram Sua palavra (preservada no Pentateuco de Moisés), Deus lhes falou através do profeta (8). Conclusão. O amor perdoador de Deus é sem limites - arrepender-se, crer e clamar são seguidos do trato imerecido que o filho pródigo recebeu de seu pai (Lc
6.11 O Anjo do Senhor. Pelo Anjo com o nome próprio do Senhor (Jeová) vê-se que se trata de uma teofania (conforme 2.4).
• N. Hom. 6:13-24 "Dúvidas Incoerentes no Serviço: do Senhor":
1) Sua presença - "O Senhor está contigo" (12,
16) - "então por que nos sobreveio tudo isto?";
2) Comissão: "Não te enviei eu?" - "com que livrarei a Israel?" (14, 15);
3) Vitória: "Ferirás os midianitas como se fossem um só homem" - dá-me um sinal de que és tu, Senhor, que me falas" (16, 17);
4) Paz: "Paz seja contigo... não morrerás" Gideão edificou ali um altar e lhe chamou "o Senhor, é paz" (23, 24). Conclusão. Quando o Senhor nos manda, não é hora de duvidar.
6.14 Tua força. Gideão não se apresenta como um homem valente (12), malhando trigo às escondidas (11), desculpando-se diante da tarefa mandada por Deus (15), duvidando que a mensagem a ele dirigida tivesse vindo de Deus (17), temendo os homens da cidade (27) e pedindo dois sinais para confirmação da promessa de Deus (36-40). Mas sua hesitação indica profunda humildade, qualidade esta essencial a todo homem que Deus se digna usar. Desta forma, Deus é exaltado, em contraste com o homem soberbo (Lc
6.18 Oferta. Heb minhah, "oferta voluntária", não pelo pecado.
6.19 Efa. Medida de secos que comportava 20 kg de farinha, presente valioso numa época de muita escassez.
6.21 Fogo do penha. Seria reconhecido como prova de que o próprio Senhor estava presente e que a oferta fora aceita por Ele (conforme Gn
6.22 Ai de mim. Um pressuposto do pensamento dos hebreus era que ver a Deus significaria a morte (cf. Gn
6.39 Só a lã esteja seco. A segunda prova seria indubitavelmente sobrenatural, posto que a lã absorveria o orvalho muito mais facilmente que a terra e as pedras ao redor.
NVI F. F. Bruce
O período de atuação de Gideão como juiz é tratado com muitos detalhes, marcando dessa forma a conclusão do primeiro período (v. a introdução). Os sete anos de opressão (6.1) são inseridos entre dois períodos de 40 anos de calma (5.31; 8.28), dos quais o segundo é o último período assim caracterizado na época dos juízes. Exceto os juízes menores, de quem pouco se sabe, somente Jefté e Sansão aparecem como libertadores. Suas atividades, porém, não resultam numa interrupção substancial do padrão de declínio. A libertação conquistada por Gi-deão, embora fosse uma vitória marcante sobre um inimigo perenemente difícil, mesmo assim acabou em frustração. Com o estranho caso do manto sacerdotal de Gideão (8:24-27) e o resultado ainda mais trágico da luta pela sucessão empreendida por seus filhos (8.29—9.57), as sementes do declínio são lançadas. Os temas complementares da segunda parte de Juízes (introduzidos na época de Gideão) são (a) apostasia religiosa proveniente da prática sincretista e (b) instabilidade política proveniente do fracasso dos juízes em prover a sucessão divinamente orientada. O chamado divino, que salvou Gideão de uma sociedade sincretista, não foi suficiente para evitar que ele mesmo voltasse a essas práticas no final. No segundo aspecto, até mesmo a afirmação resoluta de domínio divino direto
(8,23) não evitou a tentativa trágica da sucessão humana que levou ao colapso final da autoridade.
Gideão é ao mesmo tempo o maior herói individual da epopéia e também a sua figura mais trágica. Ver a sua grande obra de reforma religiosa e militar reduzida a essas proporções é um lembrete de que nenhuma geração ou indivíduo pode descansar sobre as atividades de Deus no passado. A batalha espiritual continuou muito tempo depois de os midianitas e seus aliados beduínos terem partido. “A espada do Senhor e de Gideão” não precisaria ter perdido o seu ímpeto; a sua capacidade de ataque foi diminuída pela falta de uso, e não por oposição. Somos lembrados mais uma vez de que os maiores perigos para o povo de Deus são internos; nenhum exército cananeu ou midianita poderia resistir à espada do Senhor. Mas quando as úlceras do declínio interno têm espaço para crescer, até a ferramenta usada pelo Senhor para repelir os inimigos externos se torna inútil.
Opressão midianita (6:1-6). As fórmulas-padrão introduzem e apresentam a opressão, embora Midiã represente um tipo diferente de conquistador. Os midianitas eram uma tribo tradicionalmente associada a Israel (Gn
33.20). A resposta no v. 23 (“Paz seja com você!”) certifica Gideão do contrário. A argumentação da mulher de Manoá (13.23) poderia ser igualmente aplicada aqui. A palavra do anjo é então celebrada em um altar denominado O Senhor é Paz (heb. Yahweh-sãlôm. v. 24. Até hoje-, evidentemente algum tempo depois. Provavelmente se tornou um centro de peregrinos.
Baal é desmascarado (6:25-32). Desmascarar Baal era necessário por duas razões:
(a) teria de ocorrer a purificação de Israel antes de qualquer investida contra os midianitas; e (b) o próprio Gideão não é ainda um líder testado cuja convocação às armas seria respeitada. A sua ousadia em purificar pelo menos uma aldeia da adoração a Baal estabeleceu a ordem das prioridades, como também elevou Gideão à proeminência. No entanto, aqui a habilidade posterior de liderança de Gideão ainda não está em evidência. O pai de Gideão divide o lugar no palco pelo seu apoio concreto e bem fundamentado ao seu filho, v. 25. Separe o segundo novilho [...] aquele de sete anos de idade-, o texto hebraico, que é difícil, parece apontar para dois novilhos, contra o contexto que claramente trata de somente um. e corte o poste sagrado-, “poste sagrado” é melhor do que “bosque” (ARC). Esse poste sagrado era um objeto de culto, provavelmente uma representação de Aserá, a consorte de Baal (v. Dt
v. 28-32. A impotência dos ídolos para se ajudarem a Sl mesmos é um tema predileto do AT (lRs 18; 1Sm
Invasão e reação (6:33-35). Tanto a reforma religiosa quanto a fama de Gideão como líder devem ter se espalhado ao menos por sua tribo, e ainda por Aser, Zebulom e Naftali (v. 35). Issacar não é mencionado mais uma vez, mas conforme comentário Dt
Os dois pedaços de lã de Gideão (6:36-40). O pedaço de lã é necessário como um oráculo antes da guerra (v. lRs 22:6-28). Cf. v. 17 (e comentário), em que a questão é a identidade do mensageiro. O segundo sinal (um pedaço de lã seco no solo molhado) era o milagre mais óbvio. Esses pedaços de lã podem representar a falta de confiança, possibilidade reconhecida por Gideão (v. 39). O recebimento dos sinais confirmou que era a hora de atacar.
Francis Davidson
a) O opressor midianita (Jz
E sossegou a terra quarenta anos (31). É esta a conclusão da derrota de Jabim, descrita no capítulo anterior (Jz
Dicionário
Bois
(latim bos, bovis)
1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.
2. Carne de gado vacum. = VACA
3. Touro castrado.
4.
[Portugal, Informal]
Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central.
=
boi bento
Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.
boi de sela
[Brasil: Regionalismo]
Bovino usado como animal de montaria.
=
BOI-CAVALO
boi preto
[Portugal, Informal, Depreciativo]
Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.
bois da quarta
Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.
não ver um boi
[Informal]
Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.
olhar como (um) boi para (um) palácio
[Informal]
Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.
Campo
substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn
O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr
substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.
Destruir
verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.
Gaza
Legar forte. Cidade dos filisteus, e que Josué incorporou na tribo de Judá. Era uma das cinco fortalezas dos filisteus, situada na parte meridional da Palestina (1 Sm 6.17), entre Ráfia e Ascalom, 96 km. ao sudoeste de Jerusalém. Josué não pôde subjugá-la. Judá conseguiu conquistar Gaza, mas esta fortaleza não permaneceu por muito tempo em seu poder. As suas portas foram levadas por Sansão (JzGaza Cidade filistéia (Js
gaza s. f. Gaze.
Israel
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Mantimento
substantivo masculino Reunião dos gêneros usados na alimentação, dos gêneros alimentícios.Despesa com o necessário à sobrevivência: o mantimento de uma família.
Figurado Satisfação; expressão de contentamento.
Ação de manter, de conservar.
Etimologia (origem da palavra mantimento). Manter - e + i + mento.
Mantimento
1) Alimento (Gn
2) Figuradamente, doutrina (Hc
Novidade
substantivo feminino Qualidade do que é novo; condição do que existe há pouco tempo.Coisa nova, recente, extraordinária: novidades da moda.
Estado do que ocorre, aparece, se desenvolve pela primeira vez.
Resultado da criatividade, da invenção; originalidade: as novidades dos computadores portáteis.
Circunstância recente, boa ou má; notícia: já sabem da novidade?
[Pejorativo] Conversa cheia de maldade; fofoca, mexerico.
Quaisquer consequências de uma produção ou composição artística.
Situação inesperada, imprevista, geralmente ruim; contrariedade.
expressão Artigos de novidade. Artigos com as características da última moda.
Cheio de novidades. Cheio de luxos, de exigências ou manias.
Etimologia (origem da palavra novidade). Do latim nouidade.
Novidade
1) Notícia recente (At
2) Aquilo que tem caráter de novo (Rm
3) Alimento; colheita (Js
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Ovelhas
Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (MtTerra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חֲמֹור
(H2543)
procedente de 2560; DITAT - 685a; n m
- asno, burro
חָנָה
(H2583)
uma raiz primitiva [veja 2603]; DITAT- 690; v
- declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
- (Qal)
- declinar
- acampar
יְבוּל
(H2981)
procedente de 2986; DITAT - 835c; n m
- produto, fruto, produto (do solo)
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מִחְיָה
(H4241)
procedente de 2421; DITAT - 644h; n f
- preservação da vida, sustento
- preservação da vida
- sustento
- revivescimento
- a vivacidade da carne, a carne viva, carne crua ou macia
עַד
(H5704)
propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep
- até onde, até, até que, enquanto, durante
- referindo-se a espaço
- até onde, até que, mesmo até
- em combinação
- de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
- referindo-se ao tempo
- até a, até, durante, fim
- referindo-se a grau
- mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
- até, enquanto, ao ponto de, mesmo que
עַזָּה
(H5804)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
שָׁאַר
(H7604)
uma raiz primitiva; DITAT - 2307,2308; v.
- restar, sobrar, ser deixado para trás
- (Qal) restar
- (Nifal)
- sobrar, ser deixado vivo, sobreviver
- restante, remanescente (particípio)
- ser deixado pra trás
- (Hifil)
- deixar como sobra, poupar
- deixar ou guardar sobre
- ter deixado
- deixar (como um presente)
שֶׂה
(H7716)
provavelmente procedente de 7582 com a idéia de levar para pastar; DITAT - 2237; n. m.
- um do rebanho, cordeiro, ovelha, cabrito, ovelha nova, cabrito novo
- ovelha, cabrito
- rebanho (coletivo)
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
שֹׁור
(H7794)
procedente de 7788; DITAT - 2355a; n. m.
- boi, touro, cabeça de gado
- para arar, para alimentação, como sacrifício
שָׁחַת
(H7843)
uma raiz primitiva; DITAT - 2370; v.
- destruir, corromper, arruinar, deteriorar
- (Nifal) estar inutilizado, estar deteriorado, estar corrompido, estar estragado, estar ferido, estar arruinado, estar apodrecido
- (Piel)
- deteriorar, aruinar
- perverter, corromper, agir corruptamente (moralmente)
- (Hifil)
- deteriorar, arruinar, destruir
- perverter, corromper (moralmente)
- destruidor (particípio)
- (Hofal) deteriorado, arruinado (particípio)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado