Enciclopédia de II Samuel 21:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 21: 6

Versão Versículo
ARA de seus filhos se nos deem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor, em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. Disse o rei: Eu os darei.
ARC De seus filhos se nos deem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei: Eu os darei.
TB deem-se-nos sete de seus filhos, para que os enforquemos a Jeová, em Gibeá de Saul, o eleito de Jeová. Disse o rei: Eu os darei.
HSB [ינתן־] (יֻתַּן־) לָ֜נוּ שִׁבְעָ֤ה אֲנָשִׁים֙ מִבָּנָ֔יו וְהוֹקַֽעֲנוּם֙ לַֽיהוָ֔ה בְּגִבְעַ֥ת שָׁא֖וּל בְּחִ֣יר יְהוָ֑ה ס וַיֹּ֥אמֶר הַמֶּ֖לֶךְ אֲנִ֥י אֶתֵּֽן׃
BKJ que sete homens dos seus filhos sejam entregues a nós, e nós os enforcaremos para o SENHOR em Gibeá de Saul, a quem o SENHOR escolheu. E o rei disse: Dá-los-ei.
LTT De seus filhos se nos deem sete homens, para que os enforquemos ao SENHOR em Gibeá de Saul, o eleito do SENHOR. E disse o rei: Eu os darei.
BJ2 Que nos sejam entregues sete dos seus filhos, e nós os desmembraremos perante Iahweh em Gabaon, na montanha de Iahweh."[r] E o rei respondeu: "Eu os entregarei."

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 21:6

Gênesis 40:19 dentro ainda de três dias, Faraó levantará a tua cabeça sobre ti e te pendurará num madeiro, e as aves comerão a tua carne de sobre ti.
Gênesis 40:22 Mas ao padeiro-mor enforcou, como José havia interpretado.
Números 25:4 Disse o Senhor a Moisés: Toma todos os cabeças do povo e enforca-os ao Senhor diante do sol, e o ardor da ira do Senhor se retirará de Israel.
Deuteronômio 21:22 Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e haja de morrer, e o pendurares num madeiro,
Josué 8:29 E ao rei de Ai enforcou num madeiro, até à tarde; e, ao pôr do sol, ordenou Josué que o seu corpo se tirasse do madeiro; e o lançaram à porta da cidade e levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até ao dia de hoje.
Josué 10:26 E, depois disto, Josué os feriu, e os matou, e os pendurou em cinco madeiros; e ficaram enforcados nos madeiros até à tarde.
I Samuel 9:16 Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim.
I Samuel 10:1 Então, tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Porventura, te não tem ungido o Senhor por capitão sobre a sua herdade?
I Samuel 10:24 Então, disse Samuel a todo o povo: Vedes já a quem o Senhor tem elegido? Pois em todo o povo não há nenhum semelhante a ele. Então, jubilou todo o povo, e disseram: Viva o rei!
I Samuel 10:26 E foi também Saul para sua casa, a Gibeá; e foram com ele, do exército, aqueles cujo coração Deus tocara.
I Samuel 11:4 E, vindo os mensageiros a Gibeá de Saul, falaram estas palavras aos ouvidos do povo. Então, todo o povo levantou a sua voz e chorou.
II Samuel 17:23 Vendo, pois, Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento e levantou-se, e foi para sua casa e para a sua cidade, e pôs em ordem a sua casa, e se enforcou: e morreu, e foi sepultado na sepultura de seu pai.
II Samuel 18:10 O que vendo um homem, o fez saber a Joabe e disse: Eis que vi Absalão pendurado num carvalho.
Esdras 6:11 Também por mim se decreta que todo homem que mudar este decreto, um madeiro se arrancará da sua casa, e, levantado, o pendurarão nele, e da sua casa se fará por isso um monturo.
Ester 9:10 Os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, inimigo dos judeus, foram mortos; porém ao despojo não estenderam a sua mão.
Ester 9:13 Então, disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se também, amanhã, aos judeus que se acham em Susã que façam conforme o mandado de hoje; e enforquem os dez filhos de Hamã numa forca.
Mateus 27:5 E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
Atos 13:21 E, depois, pediram um rei, e Deus lhes deu, por quarenta anos, a Saul, filho de Quis, varão da tribo de Benjamim.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GIBEÁ

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de GIBEÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO V

UM APÊNDICE

II Samuel 21:1-24.25

Os últimos quatro capítulos estão em uma espécie de apêndice; apre-sentam alguns dos acontecimentos significativos do reinado de Davi, mas não necessa-riamente em ordem cronológica. Há, ao todo, sete seções'. A continuidade histórica é interrompida em 2Sm 20:26 e é retomada em I Reis 1:1.

A. A VINGANÇA GIBEONITA, 21:1-14

Este horrível episódio não está datado, mas deve ter acontecido no início do reinado de Davi, embora depois da vinda de Mefibosete para viver na corte de Davi (7). Se, como alguns acreditam, a maldição de Simei contra Davi como um "homem de sangue", culpa-do do sangue, da casa de Saul (2Sm 16:7-8) for uma referência a este fato, então ele ocorreu antes da revolta de Absalão.

Uma fome na terra foi explicada a Davi como resultado dos crimes de Saul contra os gibeonitas, aos quais Josué havia prometido segurança (2; cf. Js 9:15). Não há qualquer outro registro da matança praticada por Saul aos gibeonitas. Incapaz de encontrar uma solução para a culpa de sangue sobre a terra, Davi chamou os gibeonitas sobreviventes e perguntou que providências ele deveria tomar. Deve ser observado que o que se segue não foi o mandamento de Deus, mas era na verdade diretamente contrário à lei como afirmado em Números 35:33 e Deuteronômio 24:16. A morte dos filhos e netos de Saul foi o pedido dos gibeonitas, e Davi o concedeu. Este ainda é um testemunho eloqüente para a convicção humana universal da necessidade de uma expiação satisfatória pelo pecado (3), uma expiação que somente Deus poderia prover, e somente pela morte de seu Filho, que não teve pecado (Rm 5:8-11) 2. Termo... de Israel (5), isto é, "o território de Israel" (Berk.).

Mefibosete... Mefibosete (7,8), sobrinho e tio com o mesmo nome. Mical, filha de Saul (8) deveria ser Merabe como vemos em I Samuel 18:19 ; 25.44. De II Samuel 6:23 sabemos que Mical não teve filhos. O amor materno de Rispa é a única nota brilhante nesta amarga saga de vingança. Não podemos saber exatamente por quanto tempo sua vigília foi mantida, pois a chuva (10) que sinalizava o seu fim, deve ter vindo antes que o habitual, acabando com a fome. Davi, então, providenciou que os corpos das sete vítimas fossem adequadamente sepultados com os ossos de Saul e Jônatas na sepultura do pro-genitor da família, Quis, em Benjamim.

  • ILUSTRAÇÕES DE CORAGEM EM BATALHA, 2Sm 21:15-22
  • São dados quatro exemplos da bravura dos soldados de Davi, sem a qual as vitóri-as fenomenais dos primeiros anos de seu reinado não poderiam ser alcançadas. Em uma guerra contra os filisteus, o próprio Davi quase foi morto por um gigante, Isbi-Benobe, cujos três irmãos também são mencionados (16,18-20). Os quatro, possivel-mente com Golias (1 Sm 17.23ss.) como um quinto, são descritos como nascidos dos gigantes em Gate (22). A vida de Davi nesta ocasião foi salva por Abisai, e o fato de ter escapado por um triz resultou em uma decisão expressa de seus homens: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel (17). Os outros gigantes foram mortos por Sibecai (18), Elanã (19; cf. 1 Cron 20.5 para o nome do gigante, Lami), e um sobrinho de Davi chamado Jônatas (20,21). O peso de cuja lança tinha trezentos siclos de cobre (16), "cuja lança pesava mais de cinco quilos" (Berk.). O siclo tinha pouco menos de doze gramas. O peso mencionado prova-velmente se refere apenas à ponta da lança.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    *

    21:1

    uma fome. Um fenômeno nada incomum na terra de Canaã (Gn 12:10; 26:1; Rt 1:1). Na Bíblia, a fome é, com freqüência, reconhecida como uma manifestação do julgamento divino (p.ex., 24.13; Dt 32:24; 2Rs 8:1; Sl 105:16; Is 14:30; Jr 11:22; Ez 14:21 e Ap 6:8).

    em dias de Davi. O arcabouço do tempo é determinado de modo bastante geral. Talvez a fome aqui descrita possa ser datada nos dias em que Mefibosete chegou à corte de Davi (v. 7; cap. 9), e antes da rebelião dirigida por Absalão (16.5, nota), mas isso é, realmente, incerto.

    Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa. Saul tinha tentado aniquilar os gibeonitas (v. 2; 4.3, nota), embora, como é óbvio, ele tenha alcançado sucesso apenas parcial.

    * 21:2

    os filhos de Israel lhes tinham jurado. O acordo entre os israelitas e os gibeonitas está registrado no cap. 9 do livro de Josué. Embora Israel se tenha mostrado falho em fazer tal tratado, sem de nada indagar ao Senhor (Js 9:14), eles, ainda assim, sentiam-se obrigados a cumprir promessa feita (Js 9:19).

    no seu zelo pelos filhos de Israel e de Judá. A tentativa de Saul de aniquilar os gibeonitas não foi motivada por um zelo religioso, mas por um zelo nacionalista. Talvez ele tenha querido livrar sua tribo de nascimento, Benjamim, de sobreviventes amorreus indesejáveis. Quanto à associação ancestral de Saul com Gibeom, ver 13 9:35-13.9.39'>1Cr 9:35-39.

    * 21:3

    a herança do Senhor. Ver nota em 20.19.

    * 21:6

    sete. Esse número representa um número completo, e não o número de gibeonitas mortos por Saul.

    Gibeá de Saul, o eleito do SENHOR. Alguns eruditos crêem que o texto deva ser interpretado da seguinte forma: "Gibeom — no monte do SENHOR"; conforme "no monte, perante o SENHOR", no v. 9, bem como "o alto maior", em Gibeom, em 1Rs 3:4.

    * 21:7

    poupou a Mefibosete. Ver nota em 9.1; cap. 9.

    juramento ao SENHOR... entre Davi e Jônatas. Ver notas em 1Sm 18:3; 20:13.

    * 21:8

    Mefibosete. Um filho de Saul, que não deve ser confundido com o Mefibosete que era filho de Jônatas (4.4).

    Rispa. Ver os vs. 10,11; 3.7.

    Merabe... Adriel. Ver referência lateral; 1Sm 18:19. O pai de Adriel, Barzilai, o meolatita, não deve ser confundido com o gileadita desse mesmo nome (17.27; 19.31 e 1Rs 2:7).

    * 21:9

    no princípio da ceifa da cevada. Isto é, em abril.

    * 21:10

    não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia. Era considerado uma desgraça quando os corpos dos mortos eram transformados em carniça para as aves e os animais do campo (Dt 28:26; 1Sm 17:44,46; Sl 79:2; Is 18:6; Jr 7:33; 16:4). Rispa montou guarda sobre os cadáveres, até que os mesmos pudessem ser sepultados (vs. 11-14).

    * 21.11-14

    Davi foi motivado pela vigília de Rispa para recolher os ossos dos mortos (assim diz a tradução grega da Septuaginta no v. 13), tal como fizera nos casos de Saul e Jônatas, dando-lhes um sepultamento decente, no túmulo de Quis, pai de Saul.

    * 21:14

    Deus se tornou favorável para com a terra. Uma declaração quase idêntica ocorre em 24.25 depois que a praga, causada pelo recenseamento feito por Davi, foi retirada.

    * 21.15-22

    Esses versículos descrevem, de modo breve, a derrota de quatro campeões filisteus às mãos de Davi e seus homens. Embora seja difícil localizar esses eventos cronologicamente, com alguma precisão, sua colocação literária produz um prefácio apropriado para o cântico de louvor de Davi (cap. 22).

    * 21:16

    descendia dos gigantes. “Rafa” (ver referência lateral) é provavelmente melhor entendido com um substantivo coletivo para os refains, habitantes pré-israelitas da terra de Canaã (Gn 14:5; 15:20) notáveis pelo seu tamanho gigantesco (Dt 2:20; 3:11; Js 17:15). O termo “refains” às vezes é aplicado a povos tais como os emins, os zanzumins, e os anaquins (Dt 2:10,11,20,21), sendo todos notáveis pelo seu tamanho e força. De conformidade com Js 11:21,22, os anaquins foram expulsos por Josué da região montanhosa de Israel e Judá, mas permaneceram nas cidades filistéias de Gaza, Gate e Asdode.

    trezentos siclos. Quase 3,5kg. A ponta da lança de Golias pesava o dobro disso (1Sm 17:7).

    * 21:17

    Abisai. Ver nota em 2.18.

    lâmpada de Israel. Essa metáfora expressa a crença de que a esperança de Israel e a promessa da bênção residisse em Davi e na sua casa (1Sm 3:3, nota).

    * 21:18

    gigantes. Ver nota no v.16.

    *

    21:19

    Elanã... feriu a Golias. A passagem paralela de 13 20:5'>1Cr 20:5 contém o termo “irmão de”. Tem sido sugerido que “Elanã” seja outro nome para Davi (assim como “Jedidias” para Salomão, 2Sm 12:24,25). Isto nos traria a interpretação de que Elanã (Davi) tivesse matado o Golias, o que tornaria 13 20:5'>1Cr 20:5 difícil, ao menos que Elanã (Davi) tenha matado tanto o Golias quanto o Lami. Nem o livro de Samuel nem Crônicas supõe que alguém além de Davi tenha matado Golias, e assim, ainda não parece claro por que o nome Elanã é apresentado em dois versos.

    * 21:20

    gigantes. Ver nota no v. 16.

    * 21:22

    caíram pela mão de Davi e... de seus homens. Davi esteve diretamente envolvido na luta com Isbi-Benobe (vs. 16 e 17).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    21:1 Os agricultores dependiam totalmente da primavera e das chuvas para suas colheitas. Se as chuvas se detinham ou chegavam em mau momento, ou se as novelo se infectavam de insetos, podia ser drástica a escassez de mantimentos no ano seguinte. A agricultura dessa época dependia completamente das condições naturais. Não havia métodos de irrigação, nem fertilizantes, nem pesticidas. Inclusive variações moderadas na chuva ou na atividade dos insetos podiam destruir um cultivo inteiro.

    21.1ss Os seguintes quatro capítulos são um apêndice do livro. Os sucessos descritos não estão em ordem cronológica. Falam das proezas do Davi em diversos momentos de seu reinado.

    21.1-14 Embora a Bíblia não registra o ato de vingança do Saul contra os gabaonitas, foi aparentemente um crime grave que o fez culpado de seu sangue. Mesmo assim, por que foram assassinados os filhos do Saul pelos assassinatos que cometeu seu pai? Em muitas culturas do Próximo Este, incluindo a do Israel, uma família completa era declarada culpado pelo crime do pai já que se considerava que a família é uma unidade indissolúvel. Saul quebrantou o voto que os israelitas fizeram com os gabaonitas (Js 9:16-20). Esta foi uma ofensa grave contra a lei de Deus (Nu 30:1-2). Ou Davi seguia o costume de tratar a família como uma unidade, ou os filhos do Saul seriam culpados de ajudar a seu pai a matar aos gabaonitas.

    21:9, 10 A colheita de cevada era a fins de abril e princípios de maio. A cevada era similar ao trigo mas menos apropriada para fazer o pão. Rizpa custodiou os corpos dos homens durante toda a estação de colheita que durou desde abril até outubro.

    21.16-18 Para maior informação a respeito do Goliat e os gigantes, veja-se 1Sm 17:4-7 e a nota a Gn 6:4.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    XII. ANEXO (2Sm 21:1)

    1 E houve uma fome nos dias de Davi três anos, ano após ano; e Davi buscou a face de Jeová. E o Senhor disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque ele colocou à morte os gibeonitas. 2 Então o rei chamou os gibeonitas e disse-lhes: (ora, os gibeonitas não eram dos filhos de Israel, mas do restante dos amorreus, e os filhos de Israel tinham feito pacto com eles; e Saul procurou feri-los no seu zelo pelos filhos de Israel e Judá); 3 e disse Davi ao gibeonitas: Que hei de fazer por você? e como hei de fazer expiação, para que vos abençoe a herança do Senhor? 4 E os gibeonitas lhe disseram: Não é questão de prata ou ouro entre nós e Saul, ou a sua casa; também não é para nós colocar qualquer homem à morte em Israel. E ele disse: O que haveis de dizer, eu o farei para você. 5 E disse ao rei: Quanto ao homem que nos destruiu, e que intentou contra nós, que deveríamos ser destruído de permanecer em qualquer uma das fronteiras de Israel , 6 deixou sete homens de seus filhos serem entregues a nós, e nós vamos pendurá-las ao Senhor em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei, eu vou dar-lhes.

    7 Porém o rei poupou a Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, por causa do juramento do Senhor, que estava entre eles, entre Davi e Jônatas, filho de Saul. 8 Mas o rei tomou os dois filhos de Rispa, filha de Aías, que ela deu a Saul, Armoni e Mefibosete; e os cinco filhos de Merabe, filha de Saul, que ela tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita, 9 e ele os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o Senhor, e eles caíram todos os sete em conjunto. E eles foram condenados à morte nos dias de colheita, nos primeiros dias, no início da colheita da cevada.

    10 Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício, estendeu-o para si sobre uma pedra, desde o início da colheita até que a água foi derramada sobre eles do céu; e ela sofreu nem as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite. 11 E foi dito a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul, tinha feito.

    12 E ele foi e tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas seu filho, aos homens de Jabes-Gileade, que os haviam furtado da praça de Bete-Sã, onde os filisteus os tinham pendurado, no dia em que os filisteus mataram Saul em Gilboa: 13 e ele trouxe dali os ossos de Saul e os ossos de Jônatas, seu filho, eles se reuniram os ossos daqueles que foram enforcados. 14 Enterraram os ossos de Saul e Jônatas, seu filho, na terra de Benjamim em Zela, na sepultura de seu pai Quis, e fizeram tudo o que o rei ordenara. E depois disto Deus se aplacou para com a terra.

    A fome de três anos, aparentemente perto do início do reinado de Davi assolado a terra. A palavra do Senhor revelou a Davi que a fome foi devido a violação de Saul da aliança que tinha sido feito séculos antes entre Josué e os gibeonitas.

    Davi consultou os gibeonitas, como o que a expiação poderia ser feito para corrigir o mal feito por Saul (v. 2Sm 21:3 ). O Gibeonites pediu que sete dos filhos de Saul ser dada como expiação (v. 2Sm 21:6 ). Eles foram deixados pendurados por vários meses, até o início das chuvas de outono (v. 2Sm 21:10 ).

    A mãe de dois filhos, Rispa, entristeceu-se e continuou a vigília dedicado e angustiante sobre todos os corpos durante o tempo eles penduraram exposta. A fidelidade de sua longa vigília movido Davi de ter os ossos desses sete filhos dado um enterro decente com Saul e JoNatan (vv. 2Sm 21:13 , 2Sm 21:14 ). Depois disto Deus se aplacou para com a terra (v. 2Sm 21:14 ). Com a chegada das chuvas, houve a percepção de que a expiação foi adequada.

    B. WAR (21: 15-22 ; conforme 1Cr 20:4 ). Depois disso, seus homens exigiram que ele se abstenha de ir para a batalha. Ele era para eles a única esperança de Israel (v. 2Sm 21:17 ).

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    21.1 Os capítulos 21:24 são uma espécie de apêndice ao livro de Samuel; compõe-se de eventos históricos e complementos poéticos, cuja ordem cronológica é irregular. O trecho Dt 21:1-5, por exemplo, deve ser colocado, cronologicamente, antes do capítulo 9. Uma fome de três anos... Uma fome que é mencionada somente neste lugar. Culpa de sangue. O pecado era sempre vingado, senão na própria pessoa, então na sua descendência (Êx 20:5).

    21.2 Os gibeonitas...resto dos amorreus. Os gibeonitas eram heveus e não amorreus (Js 11:19).

    21.6 Nos dêem sete homens, para que as enforquemos. Este castigo (heb yaka); era previsto somente para os apóstatas (Nu 25:4) e não se aplicava, propriamente, aos descendentes de Saul. Mas os gibeonitas; gente manhosa, já haviam enganado Israel uma vez (Js 9:3-6); e não é de estranhar que; aproveitando-se das circunstâncias a seu favor, repetissem a façanha. Se Davi tivesse consultado somente, a Deus e não aos gibeonitas (3, 4), provavelmente a resposta seria outra.

    21.10 Desde o princípio da ceifa, que se dava nos meses de abril e maio. Até que sobre eles caísse a água do céu, mais ou menos no mês de outubro. Durante, todo esse tempo, Rispa guardava os corpos, ou melhor, os ossos de seus filhos. O caso de Rispa é um dos mais dramáticos exemplos de amor materno na literatura universal.

    21:12-14 Davi presta a última homenagem à família de Saul, inumando os seus corpos condignamente na sepultura de Quis, jazigo da família em Gibeá (1Sm 10:26).

    21:15-22 Esta crônica é colocada, por alguns, depois do cap. 5, e por outros, depois do cap. 12.
    21.16 Trezentos siclos. Cerca Dt 4:0), deve ser traduzida, também, igual à segunda, por "tecelão". E Elanã... o belemita feriu Golias. Em 1Sm 17:50, 1Sm 17:51 diz-se que Davi matou Golias: e em 1Cr 20:5 lemos: "E Elanã; filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias..." Pergunta-se: Onde está a verdade? Estudando-se os textos, verifica-se que a passagem 1Cr 20:5, refere-se ao mesmo evento 2Sm 21:19. Comparando-se os textos hebraicos entre si, nota-se uma grande semelhança entre a escrita 1Cr 20:5, Ath-Laemi ahi (ath, partícula intraduzível do objeto direto Laemi, "Lami", e ahi, "irmão de...") com a 2Sm 21:19, Beth, Laemi ath (beth Laemi, "belemita", e ath, sinal de obj. dir.). Isso nos leva à conclusão de que houve uma alteração de letras nas palavras beth e ath, que, corrigidas em2Sm 21:19, nos dão o ath (partícula do obj. dir.) em lugar de beth (na palavra inicial), e, ahi ("irmão de") em lugar de ath (na palavra final). Assim, restauradas as palavras, lemos: "E Elanã, filho de (Jair ou) Jaaré-tecelão feriu a Lami, irmão de Golias..."


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    IV. APÊNDICES (21.1—24.25)
    Os últimos seis capítulos de II Samuel contêm seis apêndices sem ligação entre Sl, ordenados de forma simétrica. Duas narrativas de desastre (fome, 21:1-14; praga, 24:1-25) são separadas por duas listas de heróis e suas proezas (21:15-22; 23:8-39), por sua vez divididas por duas composições de Davi, um salmo de ação de graças (22:1-51) e as suas “últimas palavras” (23:1-7).
    E impossível atribuir esses textos com alguma certeza a um lugar na cronologia da história principal do reinado de Davi, embora haja algumas pistas. E provável, por exemplo, que a história do enforcamento dos filhos de Saul no cap. 21 seja anterior à bondade de Davi para com Mefibosete no cap. 9 (conforme 9.1).


    1) A fome e os sete filhos de Saul

    (21:1-14)

    A fome tinha devastado a terra durante três anos. Davi buscou a orientação de Deus acerca da razão dessa visitação e descobriu que havia sido a culpa pelo sangue derramado por Saul que tinha originado essa desgraça. “Poucas seções do AT”, diz H. P. Smith (p. 374), “mostram tão claramente as concepções religiosas da época como esta. Vemos como Javé, agindo como o vingador de uma aliança quebrada, exige dos filhos do ofensor o sangue que fora derramado”. A origem da aliança nesse caso, a aliança com os gibeo-nitas, está registrada em Js 9:0,1Sm 31:13): os ossos de todos foram enterrados no túmulo de Quis, pai de Saul, em Zela, na terra de Benjamim (v. 14). O local Zela é desconhecido.


    2) Matadores gigantes e os filisteus (21:15-22; conforme lCr 20:4-8)
    Segue então uma seleção de incidentes, escolhidos para ilustrar o heroísmo de indivíduos nas guerras contra os filisteus. Quatro episódios são registrados, introduzidos pelas palavras: Davi se cansou muito (v. 15). Mauchline (p. 304), seguindo Driver (Notes, p. 353), considera essa locução uma forma corrompida de um nome filisteu; Hertzberg (p. 368), no entanto, diz: “O cansaço de Davi é apresentado como a ocasião para que um guerreiro inimigo forte o mate”. O texto paralelo em lCr

    20:4-8 não lança luz sobre o problema, visto que omite completamente o primeiro matador gigante.
    (a)    Isbi-Benobe (v. 16), um filisteu de tamanho e armas desproporcionais, foi morto por Abisai, irmão de Joabe, ao tentar tirar a vida de Davi, resultando no juramento que os homens de Davi lhe fizeram: “Nunca mais sairás conosco à guerra, para que não apagues a lâmpada de Israel” (v. 17). A “lâmpada” sugere a presença contínua de Javé no meio do seu povo (conforme Sl 132:17).

    (b)    Safe, um dos descendentes de Bafa (v. 18), foi morto por Sibecai, de Husate numa batalha em Gobe (Gezer em lCr 20.4: “Geth” [Gate] na LXX).

    (c)    Elanã (v. 19) matou Golias, de Gate. Essa declaração claramente suscita as questões da sua relação com o relato do combate vitorioso de Davi contra Golias. V.comentário de 1Sm 17:1-9; para um estudo mais detalhado, conforme D. F. Payne, NBC, 3. ed., p. 318-9).

    (d)    Um gigante anônimo de grande estatura, e que tinha a curiosa característica de um dedo extra em cada mão e cada pé, perdeu a sua vida nas mãos de Jônatas, filho de Siméia, irmão de Davi (v. 21). Em 1Sm 16:9, o terceiro filho de Jessé é “Samá”.

    O v. 22 resume a seção: quatro gigantes de Gate foram mortos por Davi e seus soldados.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 22
    V. OS ÚLTIMOS ANOS DO REINADO DE DAVI (2Sm 21:1-10). Desejando saber a razão dos três anos de fome Davi consultou ao Senhor (1, Lit. "procurou a face do Senhor") e descobriu que a provação tinha, como causa, o massacre dos gibeonitas levado a cabo por Saul. Não se faz qualquer referência ao tempo ou às circunstâncias em que se deu esse massacre. Em oposição ao juramento prestado por Israel em Js 9:3, Js 9:6, Js 9:15, Saul atacara-os; o castigo que sobrevem à nação constitui terrível exemplo da responsabilidade que coletivamente e nacionalmente se assume ao firmar um pacto. Os cinco filhos da irmã de Mical (8). Segundo 1Sm 18:19 é Merabe, outra das filhas de Saul, que é dada em casamento a Adriel. Mical, como sugere o Targum, pode ter criado os filhos do seu cunhado. A ação de Rispa ao erguer uma tenda, vigiando constantemente os corpos para que nem as aves do céu nem os animais do campo lhes fizessem dano, é comovedoramente bela (10).

    >2Sm 21:11

    2. ENTERRO DOS OSSOS DE SAUL E DE JÔNATAS (2Sm 21:11-10). Davi parece ter ficado impressionado com o exemplo de Rispa e querendo prestar homenagem aos ossos de Saul e de seu filho, fá-los trazer do obscuro sepulcro de Jabes-Gileade, em que repousavam (conforme 1Sm 31:11-9; 2Sm 2:4) e enterra-os com honras públicas na sepultura de família em Zela, na terra de Benjamim, juntamente com os ossos dos sete enforcados. Com esse ato, Davi parece querer demonstrar que os enforcamentos não tinham resultado de qualquer ressentimento pessoal contra a casa de Saul.

    >2Sm 21:15

    3. GRANDES PELEJAS CONTRA OS FILISTEUS (2Sm 21:15-10). Não se regista a altura em que se deram estes acontecimentos. É possível que a descrição tenha sido copiada de algum registo oficial de grandes e heróicos feitos; a fonte semelhante se deriva também a passagem de 2Sm 23:8-10. Todos estes feitos se dirigem contra os filhos ou progênie (Heb. yaldhe) do gigante (Heb. ha-Raphah) (16,18,20,22). A palavra Rapha (Haraphah com artigo) pode ser o nome próprio de uma raça de gigantes chamada dos refains (conforme Gn 14:5; Gn 15:20; 2Sm 5:18). Os filhos que aqui se mencionam são diferentes dos nefilim ou "gigantes" (Gn 6:4; Nu 13:33), e dos filhos de Enaque (Nu 13:28, Nu 13:33; Dt 9:2; Js 15:13-6) para cuja referência se usa a palavra nefilim. É provável que no versículo 17 a versão correta seja: "e ele (Davi) feriu o filisteu e o matou", versão que se harmoniza com o versículo 22. Desse momento em diante o povo recusou-se a consentir que Davi tornasse a arriscar a vida, pois que esta era, para eles, como a lâmpada de Israel (17). Elanã, filho de Jaaré-Oregim... (19). Certa versão acrescenta "O irmão de", expressão que antepõe ao nome de Golias a fim de fazer coincidir a descrição com a de 1Cr 20:5; mas a inserção não é apoiada por nenhuma das versões antigas. Em 1Cr 20:5, o texto é: "e Elanã, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias o geteu". Levanta-se, pois, a importante questão sobre qual dos textos estará correto-o de Samuel ou o de Crônicas. Os comentadores liberais mantêm que não é histórico o episódio relatado em 1Sm 17:0 que atribui a morte de Golias a Elanã. Como réplica, asseveram alguns terem existido dois Golias; o fato é improvável se bem que, por estranho que pareça, houvesse dois Elanãs, ambos de Belém (conforme 2Sm 23:24). Da mesma maneira poderia haver dois Golias de Gate, um morto por Davi e outro por Elanã. Trata-se, contudo, de uma explicação pouco satisfatória. Não há, na verdade, dúvida de que a descrição de 1Cr 20:5 é exata e de que Elanã matou Lami, irmão de Golias. Em 2Sm 21:19 há dois erros evidentes, dois erros de copista. O versículo termina com a palavra oregim, isto é, "tecelãos". No hebraico a palavra é "órgão de tecelãos" (pl.) não "órgão de tecelão". Ora, a palavra oregim aparece no meio do verso no nome Jaaré-Oregim. O nome Jair de 1Cr 20:5 é sem dúvida preferível a Jaaré. O copista teria visto oregim no fim do versículo e escrevê-lo-ia depois do nome de Jair. Depois transpôs as letras hebraicas de Jair, que ficou Jaaré-concordância pedida pelas leis, da gramática hebraica. Por outro lado, no texto hebraico da passagem de Samuel, as palavras "belemita" e "Golias" aparecem juntas (beth halachmi’eth golyath hagitti) e assemelham-se muito de perto às palavras de Crônicas "Lami, irmão de Golias" (’ eth lachmi ‘achi golyath hagitti). Os especialistas concordam que um dos textos é uma deturpação do outro mas hesitam em decidir-se por um. O fato de ter o copista errado em Jaaré-Oregim mostra estar a deturpação em 2Sm 21:19 e não constituir 1Cr 20:5 uma tentativa para desfazer a suposta discrepância entre 2Sm 21:19 e 1Sm 17:0: "Elanã, filho de Jessé, o belemita, feriu Golias...". Segundo uma velha tradição judaica, preservada no Targum e aceita por S. Jerônimo, Elanã era outro nome para Davi. Infelizmente não existem provas de que assim fosse. A aceitação do texto hebraico de 1Cr 20:5 como sendo o correto, tende a destruir a interpretação dos comentadores que vêem afirmações contraditórias em 1Sm 17 quanto à parte tomada por Davi.


    Dicionário

    Darei

    1ª pess. sing. fut. ind. de dar

    dar -
    (latim do, dare)
    verbo transitivo

    1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

    2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

    3. Fazer doação de. = DOAR

    4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

    5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

    6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

    7. Distribuir (ex.: dar cartas).

    8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

    9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

    10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

    11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

    12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

    13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

    14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

    15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

    16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

    17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

    18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

    19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

    20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

    21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

    22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

    23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

    24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

    25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

    26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

    27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

    28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

    29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

    30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

    31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

    32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

    33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

    34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

    35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

    36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

    37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

    38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

    39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

    40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

    41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

    42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

    43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

    44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

    verbo transitivo e intransitivo

    45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

    verbo transitivo e pronominal

    46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

    verbo intransitivo

    47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

    48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

    verbo pronominal

    49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

    50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

    51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

    52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

    53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

    54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

    55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

    56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

    57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

    58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

    59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

    verbo copulativo

    60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


    dar certo
    [Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

    dar de si
    Abalar, ceder, desmoronar.

    dar em
    Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

    dar errado
    [Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

    dar para trás
    [Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

    dar tudo por tudo
    [Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

    quem dera
    [Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

    tanto dá
    [Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


    Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Eleito

    substantivo masculino Qualquer pessoa escolhida por eleição: os eleitos por sufrágio universal.
    Que usufrui a beatitude eterna: o reino dos eleitos.

    [...] os eleitos, isto é: os que seguem o caminho do Senhor [e] trabalhem com infatigável zelo pelo progresso dos que lhes são inferiores, auxiliando assim o adiantamento de todos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Enforcar

    verbo transitivo Pendurar (alguém) com uma corda, ou coisa similar, amarrada ao pescoço e presa a um galho de árvore, a uma trave etc.
    Estrangular.
    Supliciar na forca.
    Figurado Deixar de comparecer às aulas, ao trabalho, em dia útil que caia entre dois feriados ou entre um feriado e um domingo.

    o ato de pendurar no madeiro era, na primitiva história dos judeus, mais um sinal de opróbrio (Dt 21:22) do que castigo – e, geralmente, se infligia aos corpos já mortos. Todavia, mais tarde, tornou-se esse ato uma forma de pena capital, embora não fosse tão geral como a estrangulação, qualquer coisa à maneira do garrote na Espanha. Que os suicidas faziam uso dessa maneira de pôr fim à vida, claramente se vê na morte de Aitofel (2 Sm 17,23) e na de Judas (Mt 27:5). Em vários lugares onde se faz menção de ser alguém enforcado, significa isso alguma forma de empalação ou crucifixão (Js 8:29 – 2 Sm 4.12). (*veja Pena de morte.)

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Gibeá

    -

    Um dos netos de Calebe e sua concubina Maaca; era da tribo de Judá e seu pai chamava-se Seva (1Cr 2:49).


    Gibeá Cidade que ficava na região montanhosa de Benjamim (Jdg 19—20).

    Monte. 1. Cidade das montanhas de Judá (Js 15:57). 2. Gibeá de Benjamim. Aqui ocorreu aquele fato narrado nos caps. 19 e 20 do livro dos Juizes, que foi causa de ser quase extirpada a tribo de Benjamim – casa de Saul (1 Sm 10.26 – etc.) – dali mandou Jônatas desalojar de Gibeá os filisteus (1 Sm 13 2:3) – lugar onde foram enforcados sete filhos de Saul (2 Sm 21.1 a
    9) – terra de três dos homens valentes de Davi (2 Sm 23.29 – 1 Cr 11.31 – 12,3) – e de Uriel (2 Cr 13,2) – foi ocupada pelo exército assírio, quando marchava para Jerusalém (is 10:29, uma passagem que mostra não serem o mesmo lugar Gibeá e Geba) – um centro de idolatria (os 5:8 – 9.9 – 10.9). Acha-se identificada com a moderna Tell-el-Ful, uma vila sobre a principal estrada que parte de Jerusalém na direção do norte. Em 1 Sm 7.1 se diz que a arca foi levada ‘à casa de Abinadabe, no outeiro’, isto é, em Gibeá (2 Sm 6.3).

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Saul

    -

    Pedido. l. o primeiro rei de israel, da tribo de Benjamim, filho de Quia, um lavrador rico (1 Sm 9.1 – 14.51 – 1 Cr 8.33). Como o povo desejava ter um rei, foi Samuel levado a ungir Saul, sendo ele depois eleito por meio da corte (1 Sm 10.21). Habitou em Gibeá (1 Sm 10.26 – 14.2). Como os amonitas, comandados por Naás, a um pedido dos homens de Jabes-Gileade, lhes tivessem oferecido o desprezo e a escravidão, levantou Saul o exército de israel e foi defender os sitiados de Jabes, conseguindo derrotar completamente o inimigo (1 Sm 10.27 – 11.1 a 13). Por instigação de Samuel foi Saul proclamado rei perante o Senhor em Gilgal (1 Sm 11.14,15). Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de israel (1 Sm 14.47 a ó2). Todavia, numa guerra com os amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo, sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, de que Deus o tinha rejeitado (1 Sm 15). Neste período de tempo tornou-se o caráter de Saul sombrio e melancólico. Foi quando um espírito maligno da parte do Senhor o atormentava (1 Sm 16.14), que ele teve ocasião de, pela primeira vez, ver Davi, um pastor que tocava harpa, e que por isso fora levado para o palácio com o fim de acalmar o rei (1 Sm 16.18). E foi grande o êxito alcançado (1 Sm 16.23). Estimou grandemente o rei a Davi, sendo essa sua afeição maior do que a que dedicava a seu filho Jônatas. Desde este tempo as histórias de Saul e Davi acham-se estreitamente entrelaçadas. o dom profético, que primeiramente se desenvolvera nele, desapareceu, para voltar somente uma ou outra vez, sendo assinalada a maior parte dos quarenta anos do seu reinado por manifestações de uma louca raiva, em que ele mostrava terrível ciúme (1 Sm 19.24 – 22.6 e seg. – 28.3 a 9 – 1 Sm 21.1 e seg.). Noutra disposição do seu espírito procurou ele em certa ocasião uma feiticeira para receber dela conselhos (1 Sm 28.3 e seg.). (*veja Feiticeira.) Após este fato, houve uma invasão de filisteus, sendo Saul vencido, perseguido, e seus filhos mortos. Esta última calamidade fez que o ferido rei procurasse a morte, caindo sobre a sua própria espada (1 Sm 31.1 a 6). A sua cabeça foi colocada no templo de Dagom, sendo pendurado o seu corpo nu e os dos seus três filhos, nos muros de Bete-Seã. No princípio da sua carreira tinha ele salvo o povo de Jabes-Gileade, condenado a morrer. Agora os moradores de Jabes foram de noite buscar os desprezados corpos, dando-lhes respeitosa sepultura (1 Sm 31.11 a 13). (*veja Davi, En-Dor, Samuel.) 2. o sexto rei de Edom (Gn 36:37-38 – 1 Cr 1.48,49). 3. E na forma Saulo a referência é a Paulo antes da sua conversão (At 7:58 – 8.1,3 – 9.1 e seg.). (*veja Paulo.)

    (Heb. “pedido”).


    1. Saul, filho de Quis e o primeiro rei de Israel, é uma das figuras mais enigmáticas da Bíblia. Sua história, registrada em I Samuel 9:31, fez com que alguns estudiosos levantassem questões sobre a justiça e a bondade de Deus e do seu porta-voz, o profeta Samuel. Além disso, muitos eruditos expressaram dúvidas quanto à coerência lógica e literária das narrativas em que a carreira dele é descrita. Tudo isso criou um desânimo geral para se descobrir a verdade sobre Saul, pois as narrativas, que não foram contadas coerentemente, dificilmente oferecerão uma autêntica base.

    Estudos recentes, contudo, ajudam a resolver algumas dessas questões teológicas, literárias e históricas, conforme veremos a seguir.

    Saul, cujo nome soa como “(aquele) pedido”, é mencionado pela primeira vez em I Samuel 9:1-2, embora alguns comentaristas afirmem que detectaram sua presença velada bem antes disso. Desde que o verbo hebraico “pedir por” aparece repetidamente na história de Samuel (1Sm 1), alguns eruditos supõem que a narrativa do nascimento deste profeta na verdade é uma reconstituição de um registro original da vida de Saul. Um hipótese mais provável, entretanto, é que o escritor bíblico talvez tenha enfatizado a raiz “pedir por” na narrativa do nascimento de Samuel simplesmente para prefigurar o papel significativo que mais tarde Saul desempenharia no livro e talvez para antecipar o fato de que Samuel, aquele que foi “pedido a Deus” por Ana, uma mulher íntegra (1Sm 2:20-27,28), estaria diretamente envolvido na ascensão e queda de Saul, o que foi “pedido” pelos líderes da nação pecadora de Israel (1Sm 8:4-9; 1Sm 10:17-19).

    De qualquer maneira, a apresentação explícita de Saul encontra-se em I Samuel 9:1-2, onde é descrito como um belo exemplar de varão, alto e bonito. Embora freqüentemente se suponha que nesse momento de sua vida ele era apenas um “jovem tímido”, a descrição de que “desde os ombros para cima sobressaía em altura a todo o povo” torna isso muito improvável. Também é bom notar que, apesar de ser positiva, essa primeira descrição de Saul focaliza exclusivamente as qualidades exteriores, em contraste, por exemplo, com a apresentação de Davi (1Sm 16:18), que acrescenta às suas qualidades externas (boa aparência) o fato de que era “valente, sisudo em palavras” e, mais importante, que “o Senhor era com ele”.

    Coerentemente com as omissões em sua apresentação, logo fica claro que Saul, embora tivesse uma aparência física excelente, era carente das qualidades espirituais necessárias para ser um rei bem-sucedido em Israel. O primeiro indicador de sua falta de qualificação foi seu repetido fracasso em obedecer à palavra do Senhor transmitida por Samuel. Freqüentemente é observado que a função profética tornou-se mais específica com a instituição da monarquia em Israel. Quer dizer, de forma distinta da situação no livro de Juízes, quando Gideão, por exemplo, recebeu as instruções divinas e as cumpriu (Jz 6:8), com a monarquia houve uma divisão de responsabilidades, sendo as instruções muitas vezes transmitidas ao rei por um profeta; o governante, então, em obediência ao profeta, cumpria a instrução. Sob tal arranjo, é claro, era extremamente importante que o rei obedecesse ao homem de Deus, para que o governo divino (isto é, a teocracia) fosse mantido. Isso, entretanto, conforme a Bíblia mostra, Saul fracassou em fazer.

    Embora as ocasiões mais conhecidas da desobediência de Saul estejam em I Samuel 13:15, a primeira encontra-se em I Samuel 10. Quando Saul foi ungido por Samuel, três sinais foram dados como confirmação. De acordo com o texto, quando o último se cumprisse, Saul deveria “fazer o que a sua mão achasse para fazer” (de acordo com as palavras de Samuel em 1Sm 10:7), depois do que (de acordo com a instrução adicional de Samuel em 1Sm 10:8) deveria ir a Gilgal e aguardar novas ordens sobre a batalha contra os filisteus, que sua primeira ação certamente provocaria. Se Saul tivesse obedecido, teria demonstrado sua disposição para se submeter a uma “estrutura de autoridade teocrática” e confirmaria assim sua qualificação para ser rei. Também teria estado um passo mais próximo do trono, se seguisse o padrão dos três sinais: designação (por meio da unção), demonstração (por meio de um ato de heroísmo, isto é, “fazer o que sua mão achasse para fazer”, 1Sm 10:7) e finalmente a confirmação pelo povo e o profeta. Infelizmente, ao que parece Saul se desviou da responsabilidade de I Samuel 10:7 e, assim, precipitou o processo de sua ascensão. Embora sua vitória sobre os amonitas (1Sm
    11) fosse suficiente para satisfazer o povo e ocasionar a “renovação” de seu reinado (1Sm 11:14), pelo tom do discurso de Samuel (1Sm 12), é evidente que, pelo menos em sua mente, Saul ainda precisava passar por mais um teste.

    Em I Samuel 13, Jônatas, e não Saul, fez o que o rei deveria ter feito, ao atacar a guarnição dos filisteus. Aparentemente, ao reconhecer que a tarefa de I Samuel 10:7 fora realizada, ainda que por Jônatas, Saul desceu imediatamente a Gilgal, de acordo com I Samuel 10:8, para esperar a chegada de Samuel. Como o profeta demorou muito, em sua ausência Saul tomou a iniciativa de oferecer os sacrifícios em preparação para a batalha, ao julgar que a situação militar não permitiria mais demora. Mal terminou de oficiar a holocausto, Samuel chegou. Depois de ouvir as justificativas de Saul, o profeta anunciou que o rei agira insensatamente, por isso seu reinado não duraria muito. Às vezes os comentaristas justificam ou pelo menos atenuam as ações de Saul e criticam a reação de Samuel como severa demais. Entretanto, à luz do significado da tarefa dada a Saul em I Samuel 10:7-8 como um teste para sua qualificação, tais interpretações são equivocadas. Na ocasião da primeira rejeição de Saul e também na segunda (1Sm 15), suas ações específicas de desobediência eram apenas sintomas da incapacidade fundamental para se submeter aos requisitos necessários para um reinado teocrático. Resumindo, eram sintomas da falta de verdadeira fé em Deus (cf.1Cr 10:13).

    Depois de sua rejeição definitiva em I Samuel 15, Saul já não era mais o rei legítimo aos olhos de Deus (embora ainda permanecesse no trono por alguns anos) e o Senhor voltou sua atenção para outro personagem, ou seja, Davi. I Samuel 16:31 narra a desintegração emocional e psicológica de Saul, agravada pelo seu medo do filho de Jessé (1Sm 18:29), pois pressentia que aquele era o escolhido de Deus para substituí-lo como rei (1Sm 18:8-1Sm 20:31). Depois de falhar em diversas tentativas de ceifar a vida de Davi, Saul finalmente tirou a sua própria (1Sm 31:4). O novo rei em todo o tempo foi dirigido para o trono de forma providencial, às vezes indiretamente.

    Embora não seja possível entrar em mais detalhes num artigo como este, pode-se observar que as narrativas sobre Saul, quando interpretadas dentro das linhas sugeridas anteriormente, fazem um bom sentido literal e teológico; isso, por sua vez, abre a porta para uma avaliação mais positiva de sua veracidade histórica. P.L.


    2. Um dos reis de Edom antes dos israelitas terem conquistado a região. Foi o sucessor de Samlá e era natural de “Reobote do rio”. Baal-Hanã, filho de Acbor, foi rei em seu lugar (Gn 36:37-38; 1Cr 1:48-49).


    3. Sexto filho de Simeão, listado no grupo que desceu com Jacó para o Egito. Foi líder do clã dos saulitas (Gn 46:10; Ex 6:15; Nm 26:13-1Cr 4:24).


    4. Filho de Uzias, era descendente de Coate, da tribo de Levi (1Cr 6:24).


    Saul [Pedido a Deus]

    O primeiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1050 a 1010 a.C., tendo derrotado os inimigos de Israel (1Sm 8—14). Desobedeceu a Deus e, por isso, foi rejeitado por ele (1Sm 13:15). Tentou, por inveja, matar Davi (1Sm 16—
    26) e, no final, cometeu suicídio (1Sm 31).


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Sete

    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 21: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    De seus filhos se nos deem sete homens, para que os enforquemos ao SENHOR em Gibeá de Saul, o eleito do SENHOR. E disse o rei: Eu os darei.
    II Samuel 21: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    970 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1390
    Gibʻâh
    גִּבְעָה
    uma cidade no distrito montanhoso de Judá
    (Gibeah)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3363
    yâqaʻ
    יָקַע
    ser deslocado, ser alienado
    (and was out of joint)
    Verbo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H7586
    Shâʼûwl
    שָׁאוּל
    Saulo / Saul
    (Saul)
    Substantivo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H972
    bâchîyr
    בָּחִיר
    ()


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    גִּבְעָה


    (H1390)
    Gibʻâh (ghib-aw')

    01390 גבעה Gib ah̀

    o mesmo que 1389; n pr loc Gibeá = “monte”

    1. uma cidade no distrito montanhoso de Judá
    2. uma cidade de Benjamim, terra natal do rei Saul
    3. uma cidade em Quiriate-Jearim de Efraim

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָקַע


    (H3363)
    yâqaʻ (yaw-kah')

    03363 יקע yaqa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 903; v

    1. ser deslocado, ser alienado
      1. (Qal) ser deslocado, ser arrancado, ser alienado
      2. (Hifil)
        1. executar lentamente (por exposição ou impalação)
        2. enforcar
      3. (Hofal) ser executado

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    שָׁאוּל


    (H7586)
    Shâʼûwl (shaw-ool')

    07586 שאול Sha’uwl

    part. pass. de 7592, grego 4549 σαουλ; n. pr. m.

    Saul = “desejado”

    1. um benjamita, filho Quis, e o 1o. rei de Israel
    2. um antigo rei de Edom e sucessor de Samlá
    3. um filho de Simeão
    4. um levita, filho de Uzias

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    בָּחִיר


    (H972)
    bâchîyr (baw-kheer')

    0972 בכר bachiyr

    procedente de 977; DITAT - 231c; n m

    1. escolhido, selecionado, eleito (por Deus)