Enciclopédia de I Reis 1:43-43
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1rs 1: 43
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Respondeu Jônatas e disse a Adonias: Pelo contrário, nosso senhor, o rei Davi, constituiu rei a Salomão. |
ARC | E respondeu Jônatas, e disse a Adonias: Certamente nosso senhor rei Davi constituiu rei a Salomão. |
TB | Respondeu Jônatas a Adonias: O rei Davi, nosso senhor, constituiu rei a Salomão. |
HSB | וַיַּ֙עַן֙ יוֹנָתָ֔ן וַיֹּ֖אמֶר לַאֲדֹנִיָּ֑הוּ אֲבָ֕ל אֲדֹנֵ֥ינוּ הַמֶּֽלֶךְ־ דָּוִ֖ד הִמְלִ֥יךְ אֶת־ שְׁלֹמֹֽה׃ |
BKJ | E respondeu Jônatas, e disse a Adonias: Verdadeiramente o nosso senhor, o rei Davi, fez de Salomão rei. |
LTT | E respondeu Jônatas, e disse a Adonias: Certamente nosso senhor, rei Davi, constituiu rei a Salomão; |
BJ2 | Jônatas respondeu a Adonias: "De fato; o rei Davi, nosso senhor, acaba de proclamar Salomão rei! |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 1:43
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS CONQUISTAS DE DAVI
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.
ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.
DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.
DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.
A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.
AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.
ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.
As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
![As conquistas de Davi As conquistas de Davi](/uploads/appendix/1665757922-1a.png)
![Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C. Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.](/uploads/appendix/1665757922-2a.png)
SALOMÃO
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.
SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.
UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.
A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.
A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.
TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS
Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.
Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:
Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV
• provérbios de Salomão (PV
• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV
• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)
• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)
• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)
• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)
Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios
ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.
CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct
OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"
MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.
SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Reino de Davi e de Salomão
Informações no mapa
Tifsa
Rio Eufrates
HAMATE
SÍRIA (ARÃ)
Hamate
Rio Orontes
Ribla
Zedade
ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ
Tadmor (Palmira)
Zifrom
Hazar-Enã
Lebo- Hamate
Gebal
Cobre
Berotai
Deserto da Síria
Sídon
SIDÔNIOS (FENÍCIA)
Cadeia do Líbano
BETE-REOBE
Cadeia do Antilíbano
Damasco
Mte. Hermom
Tiro
Abel
Dã
MAACÁ, ARÃ-MAACÁ
Basã
Terra de Cabul?
Hazor
Argobe
GESUR
Dor
Vale de Jezreel
En-Dor
Helão
Megido
Mte. Gilboa
Lo-Debar
Rogelim
Bete-Seã
Jabes-Gileade?
Salcá
Tobe
Sucote
Maanaim
Jope
Silo
Gileade
Ramá
Zereda
Rabá
Gezer
Gilgal
AMOM
Ecrom
Jerusalém
Hesbom
Gate
Belém
Medeba
FILÍSTIA
Gaza
Hebrom
En-Gedi
Aroer
Ziclague
Jatir
Betel
MOABE
Berseba
Ramote
Mispa
Aroer
Vale do Sal?
Torrente do Egito
Neguebe
Tamar
Cobre
Punom
EDOM
Deserto de Parã
Deserto da Arábia
Eziom-Geber
Elote, Elate
Bete-Horom Baixa
Bete-Horom Alta
Gezer
Gibeão
Geba
Quiriate-Jearim
Gibeá
Anatote
Baurim
Nobe
Baal-Perazim
Ecrom
Bete-Semes
Jerusalém
Fonte de Giom
Poço de En-Rogel
Gate
Vale de Elá
Azeca
Socó
Belém
Adulão
Queila
Gilo
Tecoa
Deserto de Judá
Cisterna de Sirá
Hebrom
Jesimom
Zife
Horesa
Estemoa
Carmelo
Maom
Informações no mapa
Reino de Davi
Reino de Salomão
Importações
Exportações
Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra
De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões
De Tiro: cedro, junípero, ouro
Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite
Do Egito: cavalos, carros de guerra
De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira
Da Arábia: ouro, prata
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ACABA
Atualmente: JORDÂNIACidade localizada a sudeste do Mar Morto
![Mapa Bíblico de ACABA Mapa Bíblico de ACABA](/uploads/map/62449b2b5d0e462449b2b5d0e6.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
REINO UNIDO: SOB A "CASA DE DAVI"
A primeira parte de I Reis é o tratamento que dá o historiador ao governo de Salomão, que depois do reinado de Davi foi o mais importante do período de unidade política. A informação relativa a Davi serve ao propósito de finalizar o relato de seu governo e, ao mesmo tempo, iniciar o relato do reinado de Salomão. Este último talvez tivesse priori-dade no pensamento do historiador, pois o seu extenso tratamento do governo de Salomão indica que ele o considerava muito importante, até mesmo crucial. Parece que ele acredi-tava que o reinado de Salomão ilustrava os dois aspectos da ênfase básica de Deuteronômio (cf. Introdução) '.
A. O FINAL DO REINADO DE DAVI, 1:1-2.12
Salomão estava completamente estabelecido como rei antes da morte de seu pai. Os detalhes sobre como isto aconteceu foram provavelmente tomados pelo narrador da his-tória da corte de Davi'. Visto que "a lei da primogenitura" (pela qual o filho primogênito deveria ser o sucessor de seu pai como rei) ainda não estava completamente reconhecida, e sempre existia a possibilidade de que Deus pudesse fazer uma escolha diferente da lei, Salomão é apresentado tanto como a escolha de Davi – ignorando a primogenitura – e como aquele que Deus desejava que sucedesse a seu pai no trono.
1. O Declínio da Saúde de Davi (1:1-4) 3
O passar do tempo não abre exceções, nem mesmo para o grande rei Davi. Ele tinha quase setenta anos e a sua força física tinha diminuído devido aos seus sofrimentos passados, assim como a causas naturais. Ele tinha dificuldade para manter o corpo a uma temperatura normal. Primeiramente, os seus criados o cobriram com cobertores (1), mas isso não adiantou. Então, de acordo com o costume, eles procuraram uma vir-gem cujo corpo pudesse transmitir calor ao rei enfermo (2-4). A jovem escolhida foi Abisague (3) de Suném — identificada com a aldeia árabe Sulem (Solem). Esta se locali-zava no declive noroeste de Jebel ad-Dahy, diante do vale Esdraelom, aproximadamente onze quilômetros de Nazaré (cf. Js
2. Adonias Tenta Tornar-se Rei (1:5-10)
A escolha de Deus e a declaração de Davi sobre o próximo rei eram, evidentemente, conhecidas por Adonias e muitos outros na corte. Apesar disso, como outras pessoas agiriam, Adonias imprudentemente decidiu ir contra a vontade de Deus e seguir o seu próprio caminho. Ele fez planos detalhados, e na época apropriada convocou seguidores para se estabelecer como o próximo rei de Israel. Filho de Hagite, uma das muitas espo-sas de Davi (cf. 2 Sm 3.4), ele era aparentemente o filho vivo mais velho de Davi, e tinha a primogenitura a seu favor. Deus, no entanto, decidiu ignorar o costume; Adonias não aceitou isto.
- Adonias exaltou-se a si mesmo (1:5-8). A decisão de se andar em seu próprio cami-nho ao invés de se submeter à vontade de Deus é auto-exaltação, e esse espírito freqüentemente resulta em uma tendência estabelecida na vida. Isto era verdadeiro no caso de Adonias. Ao exaltar-se a si mesmo, ele seguiu o exemplo de Absalão (cf. 2 Sm 15.1ss). Propositadamente, ele se apresentou como um personagem da realeza, com seus próprios carros, cavaleiros e homens que corriam diante dele. Ao contar com um históri-co de disciplina paterna negligente e com a sua formosura (6), ele aparentemente sentiu que Davi, seu pai, não seria empecilho para ele. Adonias procurou a ajuda daqueles que já não gozavam das boas graças de Davi (7) : Joabe, o antigo comandante do exército do rei (2 Sm 2.13, passim) ; e Abiatar, que tinha sido sacerdote leal de Davi no passado (1 Sm 22.20, passim). Existem muitas evidências em II Samuel de uma crescente discórdia entre Davi e o seu general Joabe (2 Sm 3:23-39; 19:1-8,13
24: ). No entanto, nada se sabe que possa explicar o desafeto de Abiatar, e a sua conseqüente disposição de adotar a causa de Adonias.3-4
Adonias compreensivelmente evitou alguns homens de influência na corte: Zadoque, o sacerdote (8) que tinha sido nomeado sumo sacerdote, superior a Abiatar (veja 1 Cron 24:1-6, onde parece haver a base de uma idéia de uma época em que os dois compartilha-vam a posição de sumo sacerdote) ; Benaia, filho de Joíada, capitão dos guardas de Davi (2 Sm 23:20-23) ; Natã, provavelmente a voz profética durante a maior parte do reinado de Davi (veja 2 Sm 12:1-15 para a sua destemida condenação do pecado de Davi com Bate-Seba) ; Simei e Rei, sem maiores referências4; e os maiores guerreiros ou pes-soas importantes do reinado de Davi (veja 2 Sm 20,7) 5.
- Adonias comemora (1:9-10). Adonias prosseguiu com as cerimônias e os festejos apropriados a uma coroação. Abiatar, o sacerdote (7), aparentemente estava ali para ungi-lo. Foram mortos animais com o objetivo primário de proporcionar um banquete conjunto com um sacrifício (cf. o banquete de Absalão, 2 Sm 15.12). O lugar era a fonte de Rogel (9) (lit., "o poço do espião" ou "o poço do jorro"), fora dos muros da cidade, além do ponto onde o vale de Cedrom se une ao de Hinom6. Não é possível identificar a pedra de Zoelete. Este termo significa "serpente" ou "aquilo que rasteja". Adonias também convidou os seus irmãos e meio-irmãos e os da tribo de Judá, na corte de Davi, que ele pensava que o apoiariam (9). Aqueles que se oporiam a ele não foram convidados (10).
- Natã e Bate-Seba Opõem-se a Adonias (1:11-31)
Natã, o profeta, assumiu a liderança e iniciou uma ação que se opunha à tentativa de Adonias de se tornar rei. Ele entendia que o princípio da escolha divina se aplicava à situação política (veja Dt
Natã percebeu que o movimento de Adonias, se bem-sucedido, significaria uma sé-ria ameaça à vida de Bate-Seba, mãe de Salomão, porque geralmente não havia piedade para com aqueles que faziam parte de um regime político derrotado. Ele insistiu para que Bate-Sabe fosse ver Davi imediatamente. Perante o rei, ela o lembrou de que ele havia declarado previamente que Salomão reinaria depois dele (17) ; ela também o infor-mou dos movimentos de Adonias.
Quando Natã entrou, ele agiu como alguém que nada sabia; sugeriu que Adonias talvez executasse os desejos de Davi mas que não havia sido informado disso (24-27). Ao iniciar sua declaração com um juramento habitual de confirmação (cf. 1 Sm 14,39) para dar peso às suas palavras, Davi declarou a Bate-Seba e aos demais presentes: Certa-mente teu filho Salomão reinará depois de mim (30). Ela aparentemente havia sido dispensada quando Natã entrou, mas foi chamada de volta (28) para ouvir a pro-messa do rei.
- Salomão é Ungido Publicamente em Giom (1:32-40)
Era hora de agir! Davi chamou Zadoque, Natã e Benaia (32) e lhes deu instruções específicas para assegurar que Salomão seria o rei depois dele. Este evento completo foi comparável ao anúncio público (com a unção implicada) de Saul (1 Sm 10:17-24; cf. 10.1ss., a unção de Saul) e a de Davi (veja 2 Sm 5.3, em Hebrom sobre Israel; cf. 1 Sm 16:11-13, uma unção que o designou como o sucessor de Saul) 7.
Os servos de Davi (33), os peleteus (filisteus) e os quereteus (38; cf. 2 Sm 8,18) escoltaram Salomão na mula de Davi (que somente o rei poderia montar) até Giom. Este local deveria ser a Fonte da Virgem, fora do muro oriental da cidade, no declive em direção ao vale de Cedrom. Este lugar não pode ser visto da Fonte de Rogel, mas está muito próximo dali, e de lá se ouve o que acontece no outro local. Benaia, filho de Joiada (36), como o comandante militar, deu a sua aprovação: Amém! Assim o diga o Senhor, Deus do rei, meu senhor; ou "Que assim seja! Que o Senhor, o Deus do meu senhor, o rei, assim o decrete!" (Berk.). Zadoque, usando o óleo do tabernáculo, ungiu a Salomão (39) à vista daqueles especificamente mencionados, e sem dúvida à vista da multidão curiosa que se reunia ao redor. Esta cerimônia significava a sanção especial divi-na, assim como a graça de Deus sobre Salomão. Seguiram-se o toque da trombeta, a músi-ca de gaitas e os crescentes gritos de aclamação. Com o seu clamor, a terra retiniu (40). Salomão então foi conduzido de volta à cidade, para ocupar oficialmente o trono (cf. 35).
Maclaren comenta os versículos
- A Tentativa de Golpe de Adonias Fracassa (1:41-52)
Localizados como estavam, a pouca distância de Giom e podendo ouvir o que aconte-cia ali, Adonias e o seu grupo ouviram o tumulto daqueles que aclamavam Salomão como rei. A suspeita de que algo estava errado foi confirmada quando anatas, filho de Abiatar (42) veio e narrou com detalhes o que havia acontecido em Giom. Os convidados (49) de Adonias procuraram refúgio, cada um por si, dispersando-se por todos os lados. Adonias, desesperado, fugiu para o altar diante da arca do concerto e agarrou as suas pontas. Ele esperava que a santidade do altar pudesse conferir-lhe uma proteção especial. Salomão foi misericordioso, com a condição de que ele fosse homem de bem (52) ; especificamen-te, que ele contivesse o impulso de novamente tentar usurpar o trono. O rei se inclinou no leito (47) — Davi estava na cama, mas adorou ao Senhor quando recebeu a notícia da coroação de Salomão.
"Um refúgio a salvo da ira" é vividamente ilustrado nos versículos
Genebra
1.1—2.11
Salomão sucedeu a Davi como rei de Israel, a despeito da turbulência política e das intrigas de Adonias, Abiatar, Joabe e Simei.
* 1:1
velho e entrado em dias. No início do livro de 1 Reis, Davi estava com cerca de setenta anos de idade (2Sm
* 1:3
Abisague, sunamita. Suném ficava a cerca de 26 km a sudoeste do mar de Quinerete (Galiléia), perto do monte Gilboa (Js
* 1:4
o rei não a possuiu. Visto que Davi não teve relações sexuais com Abisague, Adonias, mais tarde, solicitou casar-se com ela (2.17), o que não era contrário à lei de Dt
* 1:5
Adonias. Provavelmente o filho vivo mais velho de Davi (2Sm
carros, e cavaleiros. Tal como fizera Absalão antes dele (2Sm
* 1:6
Jamais... o contrariou. Tal como fizera com seus outros filhos rebeldes, Davi não fez qualquer tentativa para questionar ou disciplinar Adonias. Antes, a paciência e o perdão do rei só pareciam convidar novos atos de rebeldia (2Sm
de aparência mui formosa. Uma boa presença era uma vantagem para alguém que aspirava ao trono (1Sm
* 1:7
Joabe, filho de Zeruia. Joabe era o comandante em chefe do exército de Israel, e um dos apoiadores de Davi há longo tempo (2Sm
Abiatar, o sacerdote. Abiatar e Zadoque eram os dois sumos sacerdotes nomeados por Davi (1Sm
* 1:8
Benaia, filho de Joiada. Benaia era o comandante dos queretitas e peletitas, forças mercenárias que funcionavam, em grande medida, como membros da guarda pessoal de Davi (2Sm
Natã, o profeta. O profeta de maior proeminência durante o reinado de Davi (2Sm
Simei. Um homem diferente do Simei referido em 2Sm
os valentes. Ver 2Sm
* 1:9
Imolou. Uma vez mais, Adonias seguiu o exemplo deixado por Absalão (2Sm
fonte de Rogel. Essa fonte estava localizada no sul da cidade. Por causa de sua importância para a cidade de Jerusalém, as fontes eram consideradas um lugar apropriado para tal atividade (v. 33; 2Sm
* 1:11
Bate-Seba, mãe de Salomão. As rainhas-mães podiam desempenhar um papel de influência nos negócios do estado (ver 1Rs
* 1:12
para que salves a tua vida e a de Salomão, teu filho. Visto que os aspirantes ao trono, no antigo Oriente Próximo procuravam consolidar suas próprias posições eliminando todos os rivais em potencial, o conselho de Natã transmitia um senso de urgência (conforme 1Rs
* 1:13
Por que, pois, reina Adonias? O conselho de Natã tira proveito da ambigüidade e da instabilidade inerentes durante uma tentativa de golpe. Na realidade, Davi continuava sendo o rei, mas as palavras de Natã lembram o fato de que Adonias também havia reivindicado publicamente essa posição (vs. 5,9). Ao aconselhar para que tanto Bate-Seba quanto ele mesmo fossem falar com o rei Davi, Natã pretende deixar claro a gravidade da situação ao "rei mui velho" (v. 15).
* 1:17
juraste. Na antiga nação de Israel, um juramento feito no nome do Senhor, constituía-se numa obrigação sagrada e, como tal, era considerado inviolável (ver Êx
* 1:20
lhe declares quem será o teu sucessor. Somente uma declaração pública de que Salomão seria o sucessor de Davi como monarca seria suficiente para fazer retroceder a rebelião de Adonias.
* 1.24-27
acaso disseste. Incisivamente, Natã ataca a questão em seu ponto crucial. Ou Davi tinha afirmado em particular que Adonias seria seu herdeiro autêntico (e desta forma Natã, Zadoque e Benaia seriam afastados) ou Davi não tinha feito isso (e, assim sendo, Adonias se havia rebelado contra seu próprio pai).
* 1:30
Teu filho Salomão reinará depois de mim. Salomão seria o "descendente" por meio de quem Deus cumpriria a sua promessa de estabelecer "o trono" do reino de Davi, "para sempre" (2Sm
* 1:33
Salomão na minha mula. Mulas e burros eram usados como montarias da realeza em Israel (Jz
Giom. A fonte de Giom, localizada a acerca de 800m ao norte da fonte de Rogel (v. 9), era uma das principais supridoras de água de Jerusalém (2Cr
* 1:34
o ungirão rei sobre Israel. Sacerdotes (Êx
1) e, ocasionalmente, profetas (1Rs
tocareis a trombeta e direis: Viva o rei Salomão! Uma celebração pública da nova posição de Salomão como príncipe coroado (conforme 1Sm
* 1:35
sobre Israel e sobre Judá. Embora composta por doze tribos, a nação de Israel compunha-se de duas grandes unidades, Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Quando Davi tornou-se rei, ele teve de receber a aprovação tanto de Judá (2Sm
* 1:38
a guarda real. Ou: "os queretitas e os peletitas". Ver nota no v. 8.
* 1:39
Zadoque, o sacerdote. Na antiga nação de Israel tanto os sacerdotes quanto os profetas podiam oficiar na unção de um rei (1Sm
tabernáculo. Uma referência à tenda armada por Davi (2Sm
* 1:41
Adonias... ouviram. Ver nota no v. 33.
* 1:47
E o rei se inclinou. Davi louvou a Deus (v. 48), porque a sua oração pela sucessão fora respondida favoravelmente (conforme Gn
* 1:50
pontas do altar. As "pontas do altar" eram projeções que se assemelhavam a chifres, que saíam dos quatro cantos, no alto do altar (ver Êx
* 1:52
Se for homem de bem. Salomão poupa a Adonias, sob a condição de que ele se portasse como cidadão leal no reino de Salomão.
Matthew Henry
30) como de Deus (1Cr
Wesley
I. A LUTA sobre a sucessão (1Rs
Wiersbe
Agora, iniciamos o estudo da vida e do reinado de Salomão, filho e su-cessor de Davi no trono de Israel. Em Davi, temos um modelo de Cris-to em sua humilhação, em seu exí-lio e em sua rejeição, mas, em Salo-mão, vemos o "Príncipe da Paz" (o nome Salomão significa "pacífico") reinando em glória e esplendor so-bre seu povo. Davi realizou as con-quistas que capacitaram Salomão a viver e a reinar em paz e magnífica prosperidade.
Davi não era mais capaz de exe-cutar suas tarefas reais. Assim, seu filho Adonias tirou vantagem da situação e proclamou-se rei de Is-rael. Ele anunciou: "Eu reinarei", embora soubesse que Deus indica-ra Salomão para suceder Davi (1:17 e 2:13-15). Adonias rebelava-se de- liberadamente contra a vontade do Senhor. Infelizmente, alguns conse-lheiros da confiança de Davi con-cordaram com o perverso complô, mesmo Joabe (a quem, certa vez, Davi tentara reintegrar; veja 2Sm
Entretanto, três servos leais to-maram a frente no assunto e infor-maram Bate-Seba do que acontecia. Ela, por sua vez, levou a mensagem ao rei Davi, sabendo que ele não quebraria a promessa de que Salo-mão, seu filho, seria o próximo rei. Todo o plano correu bem, e Davi deixou muito claro que queria que Salomão assumisse o trono de ime-diato. Zadoque, Natã e Bate-Seba não perderam tempo em colocar Salomão sobre a mula real e procla-má-lo o novo rei de Israel. O versí-culo 40 sugere que o povo recebeu a notícia com muita alegria. No en-tanto, a notícia deixou Adonias e sua confiante multidão de admiradores em pânico, pois agora todos sabiam de sua traição. O príncipe rebelde correu ao altar do Senhor em busca de proteção, mas Salomão prome-teu não matá-lo. Com freqüência, as pessoas perversas correm para Deus em busca de ajuda sem arrependi-mento sincero no coração.
Russell Shedd
1.5 Adonias. O quarto filho de Davi (2Sm
• N. Hom. 1.6 jamais seu pai o contrariou. As conseqüências da fraqueza dos pais em disciplinar seus filhos não tardam em aparecer. Quatro exemplos disso: Eli, 1Sm
1.7 Joabe. Um dos personagens mais exóticos e Mais paradoxais do Antigo Testamento. Embora fosse primo de Davi (1Cr
1.11 Natã. Note-se a lealdade deste mesmo profeta que fora tão corajoso em repreender a Davi pelo seu duplo pecado contra Urias (2Sm
1.19 Imolou. Trata-se de uma festa religiosa pala celebrar a coroação. O lugar escolhido era um santuário que tinha uma fonte sagrada, a fonte de Rogel. As forças armadas, a família real e a organização religiosa estavam todas ali, representadas.
1.21 Seremos tidos por culpados, No mundo inteiro a política tem tratado todos os rivais vencidos como a criminosos, eliminando os que poderiam ter pretensões, ao poderio cívico.
1.24 Acaso disseste. Natã age como quem está pedindo informações respeitosas. Não tendo uma mensagem específica a entregar, da parte de Deus, mostra-se cortês e prudente.
1.27 Não fizeste saber. Dentro do respeito e da cortesia, há, aqui, um pouco de estranheza da parte de Natã, pois houvera atividades cívicas, as quais, os fiéis conselheiros do rei não haviam sido convidados, e uma suave indagação sobre as intenções prévias do rei, nas quais Salomão constava como herdeiro.
1.28 Chamai-me. A chegada do profeta, pomposamente anunciada (23) seria o sinal para a retirada da esposa do rei conforme o costume oriental. Agora Davi a chamava de volta para que participe da decisão solene e pública em favor do seu filho.
1.31 Viva o rei. Esta saudação era tão automática, que até na hora de fazerem-se os preparativos para a morte dele, foi empregada. Quantas vezes falta sinceridade em nossas saudações diárias.
1.32 Zadoque... Natã... Benaia. O rei está convocando um tipo de quorum suficiente para a coroação oficial: o sacerdócio, o ministério profético e o exercito. O ato, indiretamente, inclui a deposição do sacerdote do general que apoiavam a Adonias, como logo se vera.
1.33 Giom. Uma fonte bem perto de Jerusalém, provavelmente a fonte da Virgem no vale do Cedrom.
1.35 Ordenei. A coroação de Salomão era legítima pela ordem do monarca reinante; pela unção, através das mãos dos líderes religiosos (34), que era símbolo do favor divino, o qual também se manifestara claramente desde o nascimento de Salomão (2 Sm 12.2425); pelo poder da guarda real (38); e pela aclamação do povo (39).
1.39 Viva o rei Salomão. Os primeiros onze capítulos Dt
• N. Hom. 2:2-4 O Caminho da Verdadeira Prosperidade. Comparando-se esta passagem bíblica com Js
NVI F. F. Bruce
A introdução de Abisague (1:1-4)
v. 1. o rei Davi envelheceu (conforme 2Sm
A investida de Adonias para tomar o trono (1:5-10)
v. 5. Adonias, cuja mãe se chamava Hagite (conforme 2Sm
carruagem e cavalos: a mesma ostentação que Absalão tinha usado (2Sm
O apelo ao rei (1:11-27)
Natã aparece como um conselheiro de confiança e planeja a sua campanha com habilidade e rapidez, v. 11 .filho de Hagite'. um astuto jogo de palavras relacionado ao ciúmes do harém. v. 13. o seu filho Salomão me sucederá como rei: não há registro de uma promessa exatamente assim, mas o oráculo de 2Sm
Salomão é proclamado rei (1:38-40)
O grupo desceu o íngreme caminho da colina em direção a Giom que fica próxima do fundo do vale (v. 38). Zadoque pegou o chifre com óleo na tenda que Davi tinha armado para abrigar a arca (2Sm
O fracasso de Adonias (1:41-53)
A história transmite bem a total surpresa e o desespero que sentiram os festejadores; os seus planos tinham sido completamente aniquilados nas poucas horas em que estavam festejando, v. 42. Falava ele ainda-, o relato de Jônatas contém detalhes posteriores ao retomo triunfal do grupo de Salomão para a cidade; assim, o toque da trombeta (v. 41) que Joabe ouviu deve ter sido das últimas proclamações na cidade. Salomão já se assentou no trono real (v. 46) como o ato final da iniciação, e as felicitações e a reação de Davi (v. 47,48) deixam claro a Adonias que essa não era uma conspiração de um grupo rival, mas contava com a aprovação total de Davi. v. 50. Adonias, com medo de Salomão, visto que a prática comum era matar os concorrentes ao trono. Em todo caso, ele foi pego num ato de traição, e as relações entre os meio-irmãos podem não ter sido as mais cordiais antes disso. Ele se beneficiou do santuário tradicional de um lugar sagrado e agarrou-se às pontas do altar. Salomão o poupa com uma admoestação, e ele veio e se curvou solenemente perante o rei Salomão (v. 53) — uma inversão amarga das esperanças daquela manhã. Vá para casa\ não é necessariamente prisão domiciliar, mas uma ordem para que se retirasse da vida pública.
Moody
41-48. Adonias e todos os convidados que com ele estavam o ouviram. Estes versículos narram o colapso da conspiração de Adonias para tomar o trono.
Francis Davidson
A miserável falha da conspiração demonstra, claramente, que se não contava com qualquer oposição. Homem valente (42). Segundo certa versão "homem digno"; mais exatamente "homem de posição". A natureza da mensagem conhecia-se, até certo ponto, pela posição do mensageiro; conforme 2Sm
Dicionário
Adonias
-o SENHoR é o Senhor. 1. Quartofilho de Davi, nascido em Hebrom, quando seu pai era rei de Judá (2 Sm 3.4). Nos últimos anos do reinado de Davi, formou Adonias em volta de si um partido forte, e começou a manifestar suas pretensões, aspirando a ser sucessor de seu pai. Mas Davi tinha prometido a Bate-Seba que seu filho Salomão havia de ser o rei de israel, e deu ordens para que Salomão se dirigisse, montado na mula real, a Giom, ao ocidente de Jerusalém. Foi ali ungido e proclamado rei por Zadoque e alegremente reconhecido pelo povo. Esta resolução infundiu terror no partido contrário, e Adonias fugiu para junto do altar. Foi perdoado por Salomão, sob a condição de mostrar-se como homem digno, sendo também ameaçado de morte se alguma maldade fosse por ele praticada (1 Rs 1). Depois da morte de Davi, pretendeu Adonias o consentimento de Salomão para o seu casamento com Abisague, que tinha vivido com Davi, quando já muito avançado em idade. Pensou Salomão que havia nele intenção de reivindicar o trono e ordenou que fosse morto (1 Rs 2.25). 2. Um dos levitas, a quem Josafá mandou para ensinar a lei ao povo (2 Cr 17.8). 3. Um chefe judaico, que com Neemias assinou o pacto (Ne
(Heb. “o Senhor é meu Senhor”).
1. Seguidor das pegadas de Absalão, seu irmão mais velho, Adonias, o quarto filho de Davi, também ameaçou trazer problemas ao reinado do pai (2Sm
2. Um dos nove levitas que ensinaram a Lei ao povo, durante o terceiro ano do reinado de Jeosafá, na época em que houve um grande desejo pelo livro da Lei (2Cr
3. Um dos homens que testemunharam e selaram a promessa que o povo fez de obedecer à Palavra de Deus, sob a influência de Neemias, durante as reformas de Esdras (Ne
Adonias [Javé É Meu Senhor]
Filho de Davi que tentou, mas não conseguiu, tomar dele o reino (1Rs
Constituir
verbo transitivo direto e pronominal Fazer parte da essência de; ser essencial para a criação de; formar-se: duas ou mais substâncias constituem uma mistura; algumas misturas se constituem de várias substâncias.Reunir itens, componentes ou elementos para formar um todo: os ingredientes que constituem a receita; um teatro que se constitui de 5000 lugares.
Ser a imagem ou a representação de; ser ou representar.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Atribuir poderes a uma pessoa para que esta exerça determinada função, cargo, mandato etc.; eleger ou nomear: constituir um assessor; constituiu-a sua assessora.
verbo transitivo direto Dar início a; tornar estável ou organizado; organizar ou estabelecer: estou precisando constituir família.
verbo pronominal Atribuir a alguém ou a si próprio determinado cargo, posição direito etc.: constituiu-se detentor do saber.
Etimologia (origem da palavra constituir). Do latim constituere.
Constituir
1) Colocar em certa posição (At
2) Formar (1Co
Davi
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At
Nome Hebraico - Significado: Amado.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Jônatas
-o Senhor nos deu. É o nome de muitos personagens do A.T. l. Um levita de Belém e descendente de Moisés. Tornando-se conhecido de Mica, um abastado efraimita, foi nomeado sacerdote da sua casa de deuses. Quando o exército de Dã marchou contra Lais, foram tomados os deuses a Mica, sendo Jônatas obrigado a ir com os guerreiros. Conquistada a cidade, e os seus habitantes passados ao fio da espada, puseram-no a ele como sacerdote das imagens. E esse oficio permaneceu na sua família até ao tempo do cativeiro (Jz
4) – e essa amizade não diminuiu com o aumento da hostilidade de Saul para com Davi (1 Sm 19.1 a 7). o laço entre pai e filho, que tão estreitado tinha sido (1 Sm 20.2), esteve quase a quebrar-se pela atitude do rei no seu desejo de aniquilar Davi (1 Sm 20.34). isto não obstante, os amigos separaram-se (1 Sm 20.42),aderindo Jônatas à causa de seu pai, apesar de ter previsto o futuro de Davi (1 Sm 23.17). Mais tarde caíram mortos pai e filho em Gilboa, na guerra com os filisteus (1 Sm 31.1,2 – 2 Sm 1.5). A lamentação de Davi, chorando Saul e mais especialmente o seu amigo Jônatas, é uma das mais patéticas cenas da Sagrada Escritura (2 Sm 1.17 a 27). A sua amizade com Jônatas reflete-se no modo como tratou Mefibosete, o filho do seu amigo (2 Sm 4.4 e 9.6 a 13). (*veja Saul, Davi, Mefibosete.) 3. Sobrinho de Davi. Este Jônatas matou, como seu tio, um gigante de Gate, que tinha seis dedos em cada mão – e em cada pé outros seis (2 Sm 21.21 – 1 Cr 20.7). 4. Tio e conselheiro de Davi (1 Cr 27.32). 5. o último descendente de Eli. Duas vezes ele apareceu na história, e de cada vez como mensageiro de confiança em importantes negócios de estado (2 Sm 15.27,36 – 17.17,20 – 1 Rs 1.42,43). 6. Um dos heróis de Davi (2 Sm 23.32 – 1 Cr 11.34). 7. irmão de Joanã. Ele e outros capitães, que tinham fugido de Jerusalém, andaram errantes pelos campos dos amonitas, até que se retiraram os invasores. Perde-se de vista, depois que ele partiu para Mispa, a fim de juntar-se a Gedalias (Jr
(Heb. “o Senhor tem dado”).
1. O primeiro Jônatas mencionado na Bíblia é o jovem levita de Juízes
2. O segundo Jônatas mencionado na Bíblia é sem dúvida o mais conhecido, ou seja, o filho do rei Saul e o amigo mais leal de Davi. Nada sabemos sobre sua infância; quando aparece pela primeira vez já é um adulto com capacidade para comandar tropas militares, em 1Sm 13, onde lemos como incitou uma guerra entre Israel e os filisteus e atacou a guarnição deles em Geba (1Sm
Assim, nessas primeiras aparições, Jônatas já se destacou como um herói e um homem de fé (1Sm
Quando foi obrigado a escolher entre o pai ou Davi, Jônatas ficou ao lado do amigo, o qual reconhecia como o escolhido do Senhor (1Sm
3. O terceiro Jônatas era o filho de Abiatar, sumo sacerdote durante o reinado de Davi. Na época da revolta de Absalão, depois de fugir de Jerusalém, o rei enviou Abiatar e Zadoque de volta à cidade para obter informações. Os respectivos filhos deles, Aimaás e Jônatas, os acompanharam como mensageiros (2Sm
4. “Filho de Siméia, irmão de Davi” (2Sm
5. Um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, o qual lutou ao seu lado. Era filho de Samá (Sage, em I Crônicas), o hararita (2Sm
6. Filho de Jada e pai de Pelete e Zaza, da tribo de Judá, e descendente de Jerameel (1Cr
7. Filho de Uzias, era superintendente durante o reinado de Davi, responsável pelos “tesouros dos campos, das cidades, das aldeias, das torres” (1Cr
8. Tio de Davi, “era do conselho, homem prudente e escriba”. Provavelmente era responsável pela educação dos filhos do rei. Veja Jeíel (1Cr
9. Descendente de Adim e pai de Ebede, o qual era um dos líderes de família que retornaram do exílio na Babilônia com Esdras. Cinqüenta parentes seus voltaram com ele (Ed
10. Filho de Asael, um dos pouquíssimos líderes dos judeus que se recusaram a ouvir Esdras quanto ao arrependimento pelo pecado do casamento com mulheres estrangeiras (Ed
11. Filho de Joiada e pai de Jadua, era levita e descendente de Jesua; retornou com Neemias e Zorobabel do exílio na Babilônia (Ne
12. Líder da família sacerdotal de Maluque, nos dias de Joiaquim e Neemias, depois do retorno dos judeus para Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
13. Pai de Zacarias, sacerdote que ajudou com a música, na adoração, durante a festa de dedicação dos muros de Jerusalém, quando foram reconstruídos, nos dias de Neemias, depois do exílio na Babilônia (Ne
14. Secretário em Jerusalém nos dias de Jeremias. Foi em sua casa que o profeta foi preso pela primeira vez, acusado falsamente de desertor (Jr
15. Um dos filhos de Careá (Jr
P.D.G.
16. Da tribo de Levi, viveu nos dias do rei Jeosafá, de Judá, que, durante os primeiros anos de seu reinado, serviu ao Senhor e enviou sacerdotes e mestres para ensinar os judeus sobre o Livro da Lei. Jônatas foi um desses mestres (2Cr
17. Líder da família de Semaías, ajudou no serviço do Templo, na época de Neemias (Ne
Jônatas [Javé Deu] -
1) Sacerdote DANITA (Jz
2) Filho mais velho de Saul, que derrotou os filisteus (1Sa
13) e 14). Foi amigo de Davi (1Sm
31) e lamentado por
Rei
Rei1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Responder
verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.
responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Salomão
Nome Hebraico - Significado: O pacífico.Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
O nome Salomão está associado à palavra que significa “paz”, com a qual compartilha as mesmas consoantes. Também tem ligação com o nome da cidade de Davi, Jerusalém, com a qual também compartilha três consoantes. Essas duas identificações lembram as características desse rei de Israel e de Judá que são mais bem conhecidas: um reino pacífico presidido por um monarca mundialmente famoso por sua sabedoria em manter tal estado de paz; e uma cidade próspera que atraía a riqueza e o poder de todas as nações ao redor e cuja prosperidade foi resumida na construção da casa de Deus, o magnífico Templo de Jerusalém. Esses mesmos elementos foram lembrados no Novo Testamento, onde Jesus referiu-se à sabedoria de Salomão que atraiu a rainha de Sabá (Mt
A história de Salomão está registrada em I Reis
A garantia do trono
De acordo com os registros bíblicos, Salomão era o décimo filho de Davi e o segundo de Bate-Seba com o rei, pois o primeiro morreu, como castigo pelo pecado de adultério e homicídio de Urias, marido dela (2Sm 11). A história de como os filhos mais velhos de Davi morreram antes de subirem ao trono ocupa boa parte do relato da vida e morte deste rei (2Sm
Os relatos da escolha de Salomão e sua coroação em Crônicas e Reis enfatizam duas perspectivas diferentes. Em I Crônicas
Adonias assumira o controle da situação, ao declarar-se rei, e era preciso agir rápido, para impedir que Salomão subisse ao trono. Bate-Seba, entretanto, atuou sob a direção de Natã, embora buscasse seus próprios interesses. Sua mensagem para Davi foi a de mostrar como a atitude de Adonias era contrária às intenções declaradas do rei (1Rs
De qualquer maneira, Davi concordou com os pedidos de Natã e Bate-Seba. Salomão foi confirmado rei numa cerimônia rápida e recebeu a bênção do pai. Isso foi suficiente para dissolver qualquer oposição. Natã manteve sua posição e seus filhos ocuparam excelentes cargos durante este reinado. Adonias foi repreendido. Posteriormente, tornou-se um dos que foram caçados e mortos por Benaia, por ordem de Salomão (1Rs
Sua sabedoria e realizações
O reinado de Salomão começou com alianças poderosas e uma grande construção civil na capital (1Rs
A resposta de Deus foi aprovadora (vv. 10-14). Era a coisa correta a pedir. Em vez de pedidos egoístas, como longevidade, riqueza ou segurança, Salomão solicitou algo que era apropriado ao seu chamado como governante do povo de Deus. Por esta razão o Senhor alegremente lhe concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais que Salomão não pedira. Uma condição, entretanto, foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares nos meus caminhos, e guardares os meus estatutos e mandamentos, como andou Davi, teu pai” (v.14). Era a única coisa que Salomão precisava fazer.
A bênção de um coração entendido já começava a fazer efeito. Afinal, a habilidade de Salomão de ouvir a Deus foi demonstrada por sua presença em Gibeom e a aparição divina a ele. Sua maneira especial de ouvir o povo seria demonstrada na história das duas mães que reclamavam o mesmo bebê (vv. 16-26). A famosa decisão do rei, quando ameaçou dividir a criança ao meio para assim descobrir qual era a verdadeira mãe, demonstrou a todos que “havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça” (v. 28). Exemplos adicionais são apresentados nos capítulos seguintes. Salomão organizou seu próspero reino (1Rs
A fama internacional e a consequente apostasia
A segunda aparição de Deus veio após a dedicação do Templo e a observação de que Salomão tinha “acabado de edificar a casa do Senhor... e tudo o que lhe veio à vontade fazer” (1Rs
No primeiro período, o pagamento de Salomão a Hirão é descrito como um exemplo de suas relações internacionais (vv. 10-14). O rei de Tiro, entretanto, não ficou satisfeito com tal pagamento. Numa atitude imperialista, Salomão alistou os cananeus remanescentes na terra para fazer parte de sua equipe de construção do Templo (vv. 15-24). Aqui também nos perguntamos como a utilização do trabalho escravo pôde manter a paz no reino. Ainda mais inquietante é a informação de que os cananeus permaneciam na terra muito tempo depois de Israel ter recebido ordem de erradicá-los. Deus permitira que continuassem em Canaã, para testar os israelitas, ou seja, se permaneceriam ou não fiéis ou se adorariam outros deuses (Jz
No segundo período de suas realizações, as relações internacionais de Salomão concentram-se na visita da rainha de Sabá (1Rs
Os oponentes de Salomão
A terceira palavra do Senhor a Salomão veio como um julgamento por seus pecados (1Rs
Resumo
Salomão só foi bem-sucedido no aspecto de possuir um coração entendido — ouvir as outras pessoas para fazer os julgamentos mais sábios e compartilhar com outros sua sabedoria. No entanto, ele não teve sucesso no outro aspecto, ou seja, ouvir e obedecer à vontade de Deus. No final, isso distorceu sua vida e suas atitudes. Nenhuma quantidade de sabedoria, iluminação ou sensibilidade para com os outros jamais substitui um coração voltado para Deus. Salomão foi o monarca mais bem-sucedido do mundo, mas sua vida não foi considerada um sucesso em termos de verdades eternas. Ele é um exemplo, copiado repetidamente de forma lamentável, de uma pessoa que fracassou em manter-se fiel a Deus até o fim. R.H.
Salomão [Pacífico] - O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi BATE-SEBA (2Sm
v. JEDIDIAS). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o TEMPLO, mas no final da sua vida foi um fracasso (1Ki 1—11). V. o mapa O REINO DE DAVI E DE SALOMÃO.
Salomão Filho de Davi e Betsabéia, rei de Israel durante o séc. X a.C. Mateus coloca-o entre os antepassados de Jesus (Mt
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָדֹון
(H113)
procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m
- firme, forte, senhor, chefe
- senhor, chefe, mestre
- referindo-se aos homens
- superintendente dos negócios domésticos
- chefe, mestre
- rei
- referindo-se a Deus
- o Senhor Deus
- Senhor de toda terra
- senhores, reis
- referindo-se aos homens
- proprietário do monte de Samaria
- chefe, mestre
- marido
- profeta
- governador
- príncipe
- rei
- referindo-se a Deus
- Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
- meu senhor, meu chefe, meu mestre
- referindo-se aos homens
- chefe, mestre
- marido
- profeta
- príncipe
- rei
- pai
- Moisés
- sacerdote
- anjo teofânico
- capitão
- reconhecimento geral de superioridade
- referindo-se a Deus
- meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
- Adonai (paralelo com Javé)
אֲדֹנִיָּה
(H138)
procedente de 113 e 3050; n pr m Adonias = “meu senhor é Javé”
- quarto filho de Davi e rival de Salomão na disputa pelo trono
- Levita enviado por Josafá para ensinar a Lei
- um chefe do povo que cooperou com Neemias
דָּוִד
(H1732)
יֹונָתָן
(H3129)
uma forma de 3083; n pr m Jônatas = “Javé deu”
- um filho do rei Saul e um amigo de Davi
- um filho do sumo sacerdote Abiatar e o último descendente de Eli de quem temos notícia
- um dos soldados das tropas de elite de Davi
- um levita e pai de Zacarias, um sacerdote que tocou a trombeta na dedicação do muro
- um filho de Careá e um irmão de Joanã; um capitão judaíta após a queda de Jerusalém
- outro judaíta
- pai de Ebede na época de Esdras
- filho de Asael na época de Esdras
- um sacerdote da família de Maluqui na época de Neemias
- filho de Joiada e seu sucessor no sumo-sacerdócio na época de Neemias
מָלַךְ
(H4427)
uma raiz primitiva; DITAT - 1199,1200; v
- ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Qal) ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Hifil) tornar alguém rei ou rainha, fazer reinar
- (Hofal) ser feito rei ou rainha
- aconselhar, tomar conselho
- (Nifal) considerar
מֶלֶךְ
(H4428)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עָנָה
(H6030)
uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.
- responder, replicar, testificar, falar, gritar
- (Qal)
- responder, replicar
- testificar, responder como testemunha
- (Nifal)
- dar resposta
- ser respondido, receber resposta
- (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
- (Qal) habitar
אֲבָל
(H61)
aparentemente procedente de 56 através da idéia de negação; DITAT - 8; adv
- deveras!, de fato!, com certeza!
- mas, porém, no entanto
- não!, ao contrário (neg.)
שְׁלֹמֹה
(H8010)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo