Enciclopédia de I Reis 6:2-2
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1rs 6: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A casa que o rei Salomão edificou ao Senhor era de sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura. |
ARC | E a casa que o rei Salomão edificou ao Senhor era de sessenta côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de trinta côvados de altura. |
TB | A casa que Salomão edificou para Jeová tinha sessenta cúbitos de comprido, vinte de largo e trinta de alto. |
HSB | וְהַבַּ֗יִת אֲשֶׁ֨ר בָּנָ֜ה הַמֶּ֤לֶךְ שְׁלֹמֹה֙ לַֽיהוָ֔ה שִׁשִּֽׁים־ אַמָּ֥ה אָרְכּ֖וֹ וְעֶשְׂרִ֤ים רָחְבּ֑וֹ וּשְׁלֹשִׁ֥ים אַמָּ֖ה קוֹמָתֽוֹ׃ |
BKJ | E a casa que o rei Salomão construiu para o SENHOR, o seu comprimento era de sessenta côvados, e a sua largura de vinte côvados, e a sua altura de trinta côvados. |
LTT | E a casa que o rei Salomão edificou ao SENHOR era de sessenta côvados de comprimento, e de vinte côvados de largura, e de trinta côvados de altura. |
BJ2 | O Templo |
VULG | templumque in ea locuples valde, et illic velamina aurea, et loricæ, et scuta, quæ reliquit Alexander Philippi rex Macedo, qui regnavit primus in Græcia. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 6:2
Referências Cruzadas
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
vinte (20)
Em sua forma íntima, faz alusão aos preceitos de D-us, já que a palavra "vinte" em hebraico é Esrim, cujo valor numérico é 620 aludindo aos 613 preceitos mais as 7 leis constantes. No relato dos 10 mandamentos na Torá, encontramos 620 letras, cuja última letra é a"Kaf", que tem valor numérico de 20. O poder íntimo da alma para suprimir as forças do mal. Também tem relação com a palma (Kaf) da mão que se associa ao trabalho árduo.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
SALOMÃO
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.
SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.
UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.
A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.
A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.
TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS
Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.
Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:
Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV
• provérbios de Salomão (PV
• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV
• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)
• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)
• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)
• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)
Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios
ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.
CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct
OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"
MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.
SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Medidas, pesos e dinheiro
Medidas para líquidos
Coro (10 batos / 60 hins)
220 l
Bato (6 hins)
22 l
Him (12 logues)
3,67 l
Logue (1⁄12 him)
0,31 l
Medidas para secos
Ômer (1 coro / 10 efas)
220 l
Efa (3 seás / 10 gomores)
22 l
Seá (31⁄3 gomores)
7,33 l
Gomor (14⁄5 cabo)
2,2 l
Cabo
1,22 l
Queniz
1,08 l
Medidas lineares
Cana longa (6 côvados longos)
3,11 m
Cana (6 côvados)
2,67 m
Braça
1,8 m
Côvado longo (7 larguras da mão)
51,8 cm
Côvado (2 palmos / 6 larguras da mão)
44,5 cm
Côvado curto
38 cm
1 estádio romano
1⁄8 milha romana=185 m
1 Dedo (1⁄4 largura da mão)
1,85 cm
2 Largura da mão (4 dedos)
7,4 cm
3 Palmo (3 larguras da mão)
22,2 cm
Reino de Davi e de Salomão
Informações no mapa
Tifsa
Rio Eufrates
HAMATE
SÍRIA (ARÃ)
Hamate
Rio Orontes
Ribla
Zedade
ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ
Tadmor (Palmira)
Zifrom
Hazar-Enã
Lebo- Hamate
Gebal
Cobre
Berotai
Deserto da Síria
Sídon
SIDÔNIOS (FENÍCIA)
Cadeia do Líbano
BETE-REOBE
Cadeia do Antilíbano
Damasco
Mte. Hermom
Tiro
Abel
Dã
MAACÁ, ARÃ-MAACÁ
Basã
Terra de Cabul?
Hazor
Argobe
GESUR
Dor
Vale de Jezreel
En-Dor
Helão
Megido
Mte. Gilboa
Lo-Debar
Rogelim
Bete-Seã
Jabes-Gileade?
Salcá
Tobe
Sucote
Maanaim
Jope
Silo
Gileade
Ramá
Zereda
Rabá
Gezer
Gilgal
AMOM
Ecrom
Jerusalém
Hesbom
Gate
Belém
Medeba
FILÍSTIA
Gaza
Hebrom
En-Gedi
Aroer
Ziclague
Jatir
Betel
MOABE
Berseba
Ramote
Mispa
Aroer
Vale do Sal?
Torrente do Egito
Neguebe
Tamar
Cobre
Punom
EDOM
Deserto de Parã
Deserto da Arábia
Eziom-Geber
Elote, Elate
Bete-Horom Baixa
Bete-Horom Alta
Gezer
Gibeão
Geba
Quiriate-Jearim
Gibeá
Anatote
Baurim
Nobe
Baal-Perazim
Ecrom
Bete-Semes
Jerusalém
Fonte de Giom
Poço de En-Rogel
Gate
Vale de Elá
Azeca
Socó
Belém
Adulão
Queila
Gilo
Tecoa
Deserto de Judá
Cisterna de Sirá
Hebrom
Jesimom
Zife
Horesa
Estemoa
Carmelo
Maom
Informações no mapa
Reino de Davi
Reino de Salomão
Importações
Exportações
Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra
De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões
De Tiro: cedro, junípero, ouro
Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite
Do Egito: cavalos, carros de guerra
De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira
Da Arábia: ouro, prata
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Estes capítulos podem dar detalhes dos preparativos e da construção do Templo. Dentre os muitos projetos de Salomão — alguns até mais pretensiosos e elaborados em tamanho — nenhum se compara ao Templo, tanto em beleza como em importância.
- Os Materiais e os Trabalhadores de Hirão (5:1-18)
Em seu projeto de construção do Templo, Salomão aparentemente prosseguiu a par-tir do ponto onde Davi havia parado. Ele havia reunido diversos materiais, especialmen-te cedro do Líbano (cf. 1 Cron 22:1-4). Havia estabelecido a base de cooperação entre os israelitas e os fenícios (de Sidom e de Tiro, etc.) para obter esse cedro selecionado. Essa madeira foi cobiçada pelos reis desde antes de 2000 a.C. em cidades tão distantes como no sul da Mesopotâmia e Tebas, no Nilo. Hirão (1) este foi Hirão I (969-936 a.C.), conhe-cido por fontes fenícias como um conquistador, um grande líder em seu próprio país e construtor de diversos templos em Tire.
Hirão enviou a Salomão uma saudação na época de sua ascensão. Era uma cortesia habitual, mas ele também aproveitou a ocasião para comunicar o seu interesse em conti-nuar as relações estabelecidas por Davi. Salomão controlava todas as rotas de comércio que levavam até Tiro através da Palestina (veja mapa), e também produzia os cereais que Hirão não tinha esperança de poder produzir em sua estreita faixa costeira. Portan-to, a continuidade da relação pacífica era tão importante para Hirão como para Salomão. Em lugar de seu pai (1), "na posição de seu pai". Mau encontro (4) significa infortú-nio. Saber cortar a madeira (6), "saber como cortar a madeira". Faias (8) provavel-mente significa ciprestes.
Em troca dos cedros, Salomão enviou a Hirão 103.200 alqueires de trigo (as "medi-das", 11, ou kor — coros — continham
18) é o nome antigo de Biblos, localizada a aproximadamente vinte quilômetros ao norte da moderna Beirute.
- A Construção do Templo (I Reis
6: ; cf. 2 Cron 3:1-14)1-37
O templo foi a mais significativa construção isolada entre os inúmeros projetos de Salomão, e muitos detalhes são conhecidos. Apesar disso, existem algumas perguntas para as quais não há uma resposta específica nos registros bíblicos.
A Bíblia afirma que o templo foi construído com a ajuda dos fenícios (ou cananeus, em um sentido mais amplo) e que os seus objetos sagrados foram feitos por um notável artesão fenício (7.13). Geralmente, a arqueologia ilustra com detalhes suplementares significativos aquilo que a Bíblia indica. A arquitetura do Templo de Jerusalém tinha características similares a construções antigas, a fim de confirmar, assim, a influência fenícia. Embora em sua forma o Templo de Salomão tivesse semelhanças com as edificações de outros povos vizinhos, ele refletia uma profunda compreensão de Deus por parte dos hebreus. Era este conhecimento do Senhor que fazia do Templo um exemplar único na sua localização, e lhe conferia um testemunho singular em relação ao Senhor do univer-so e aos seus grandiosos atos realizados a favor de seu povo.
- O tempo necessário (I Reis
6: ; cf. 2 Cron 3.2). Os antigos fixavam as suas datas, para se referirem ao número de anos antes ou depois de um evento significativo. Aqui se trata de 480 anos depois de Êxodo, e o quarto ano de Salomão, quando teve início a construção do Templo. Ele reinou de 971 a 931 a.C.; o início da construção do Templo deu-se em 967 a.C. Ao retrocedermos 480 anos, a data do Êxodo seria aproximadamente 1450 a.C.'. Após gastar sete anos na sua construção, o Templo foi concluído em 960 a.C". Zive (1, Zife), o segundo mês do ano (da metade de abril à metade de maio), e bul (38), o oitavo mês (da metade de outubro à metade de novembro) são os nomes dos meses do calendá-rio antes do exílio, supostamente originário de Canaã. Foram substituídos pelos nomes babilônicos dos meses posteriores após o retorno dos judeus da Caldéia".1-38 - Dimensões e características externas (6:2-10; cf. 2 Cron 3:3-9). O Templo media apro-ximadamente 30 metros de comprimento, 10 de largura e 15 de altura. As medidas em côvados (2) consideram os de 18 polegadas (45 centímetros) cada. O pórtico (3) era um vestíbulo de 10x5 metros, que funcionava como parte da entrada principal. A iluminação vinha de janelas de vista estreita, janelas de fasquias fixas superpostas (4) ; ou seja, janelas de treliça. Três andares de câmaras laterais foram construídos a fim de rodear externamente a parte principal do edifício (5,6), com a entrada para o andar inferior do lado direito (8), isto é, o lado sul. A versão Berkeley em seu versículo 6 ajuda a esclare-cer a descrição destas salas laterais: "As salas laterais inferiores mediam
2: metros de largura; as do meio, 3 metros; e as superiores 3,5 metros; e ele fez reentrâncias ao redor de todo o exterior da casa para que... [as vigas mestras] não se apoiassem nas paredes da casa". Os materiais usados foram, principalmente, as pedras cortadas e preparadas (7) para as paredes externas; cedro do Líbano para as vigas, os painéis e o forro no interior (9-10).5 - A respeito desta casa (6:11-13). Estes versículos transmitem uma mensagem do Senhor. O historiador acreditou que ela era tão importante que a inseriu em um lugar estratégico no meio dos detalhes específicos sobre o Templo. Trata-se, basicamente, de uma reiteração da recomendação de Davi a Salomão (2.3,4), com dois pontos adicionais: em primeiro lugar, a obediência do rei e do povo está vitalmente relacionada com esta casa (12). O Templo tinha igual potencial para o bem e o mal. Podia se tornar o meio para exaltar a Deus e promover o seu reino, ou podia ser o local em que o nome de Deus seria aviltado e o seu poder prejudicado. A palavra "se", para apontar a contingência da obediência, era a chave para aquilo que o futuro reservava a Israel com o Templo que se tornou o seu principal lugar de adoração. Em segundo lugar, Deus prometeu: habitarei no meio dos filhos de Israel (13; em hebraico, skakan, "tabernáculo"). Isto teve o seu precedente na maneira como Deus residiu entre o seu povo nos primeiros tempos (cf. Êx
25: ). Ele veio expressivamente residir entre eles, na nuvem, na época da consagração do Templo (cf. I Reis8 8: ) ; Ele partiu do seu meio, e retirou a sua presença, na época da decadência moral que precedeu a queda de Jerusalém (Ez1-11 8: ). Esta promessa nos lembra do Emanuel (Is10 7: ) e do Verbo que se fez carne e habitou (tabernaculou) entre nós (Jo14 1: ).14 - Detalhes do Santo dos Santos (6:14-35). O Templo era chamado de a casa (2,16) ou de a Casa do Senhor (1; passim). Foi construído em três partes principais: a primei-ra, o pórtico (3) ou "vestíbulo" — em hebraico, ulam; a segunda, o templo interior (17), ou "nave" — em hebraico, hekal; e a terceira, o oráculo (19), ou "santuário interior" — em hebraico, debir. O Santo dos Santos (16) é a expressão usada também para a parte mais interna do Tabernáculo (Êx
26: ). Algumas vezes se traduz como "Lugar Santíssimo", ou seja, "o mais santo dos lugares santos".34
O pórtico (3, "vestíbulo") não é mencionado nesta seção. Era a área imediatamente exterior à entrada da nave, que dava para o leste. Também era o lugar das duas colunas, Jaquim ao sul e Boaz ao norte (7.21). A nave, que media 20x10 metros, aparentemente, só é mencionada casualmente, em uma relação com o lugar santíssimo (cf. 17,29-30 e 33--36). Os únicos detalhes dados são referentes ao acabamento do seu interior.
O santuário interior, oráculo, ou Santo dos Santos, recebe maior atenção (16,19,20,23-28). Era uma área fechada que media 10 metros de largura, por 10 de extensão e 10 de altura. Continha um altar feito de cedro (20), coberto de ouro (22). Os grandes querubins de madeira de oliveira claramente não eram os do Tabernáculo, cujas asas abertas tocavam cada lado. A arca do concerto (19) estava supostamente colocada no chão atrás dos querubins, depois de ter sido trazida ao templo (cf. I Reis
Havia um grande uso de forros e painéis de cedro para que a pedra não ficasse aparente (29), e um abundante uso de revestimentos de ouro (20-22,28,30,32 e 35). Jun-tamente com as figuras esculpidas (querubins, palmas e flores abertas — 18,29,32,35) tudo tinha a intenção aparente de mostrar que somente os melhores materiais eram dignos de fazer parte do lugar que tinha o nome de Deus (8.18,29). Pedras cuidadosa-mente lavradas (36) e vigas de cedro tornavam a estrutura ainda mais impressionante. Foi necessário dedicar sete anos (38) a este projeto. O termo botões (18) é traduzido como "cabaças" e "botões de rosa" (Berk.). O simbolismo de tudo isto parece ser realmen-te rico. No entanto, permite-se que o leitor tire as suas próprias conclusões com respeito ao significado originalmente pretendido. Com cadeias de ouro (21), "estendeu cadeias de ouro em frente ao oráculo".
- A reconstrução do Templo, de Stevens-Wright. A Bíblia contém uma quantidade considerável de informações sobre o Templo, mas nem mesmo estas — embora maiores do que as descrições de qualquer outro edifício mencionado nas Escrituras — são suficientes para a visualização da aparência do Templo. Além disso, uma vez que a Bíblia afirma que ele foi construído com a ajuda dos povos vizinhos, existe a sugestão de que a conside-ração de templos anteriores do antigo Oriente Próximo seja um meio de se obter pistas para a visualização deste majestoso edifício.
A descoberta das ruínas de templos cananeus em Megido, Siquém, Betel, Debir (Tell Beit-Mirsim), em outros lugares na Palestina, e em Ras Shamra, ao norte de Biblos, além de outros lugares fora da Palestina, lançam uma nova luz sobre determinadas características do Templo de Salomão. Elas incluem o uso de janelas sobre as câmaras laterais, para a iluminação; forro de cedro para o interior; querubins e outros motivos como decorações esculpidas. A pedra cortada e as vigas de cedro para as paredes (I Reis
Adicionalmente, um complexo palácio-templo descoberto em Tell Tainat (a antiga Hattina) na Síria, que data do século VIII a.C., ou talvez do século IX, tem uma planta quase idêntica à do Templo de Salomão. Tem um vestíbulo parcialmente fechado, com colunas sem travamento, uma nave que era a maior área fechada e um cubículo para a imagem do deus do rei sírio em sua parte interior sagrada.
G. Ernest Wright, em acordo com o professor William F. Albright e com a ajuda do artista George Stevens, reconstruiu o Templo de Salomão conforme ilustrado no Quadro C. É uma composição de detalhes de I Reis 6 ; 7, de Ezequiel 41 e dos templos cananeus. A sua reconstrução foi o resultado de cuidadosa consideração dos detalhes do Templo de Salomão, como são conhecidos atualmente. Ela obteve uma ampla atenção e, aparente-mente, uma aceitação geral".
Genebra
6:1
No ano quatrocentos e oitenta. A cronologia observada pelo autor sagrado reflete quão momentosa foi a construção do templo para a vida da nação de Israel com Deus. A construção do templo, nos dias de Salomão, foi a culminação de uma longa série de eventos que começou com o livramento do Egito.
no ano quarto do seu reinado. Aproximadamente 966 a.C., o que coloca o êxodo do Egito no ano de 1446 a.C. Alguns eruditos acreditam que o êxodo tenha ocorrido no século XIII a.C. Eles compreendem os 480 anos, referidos neste versículo, de uma dentre duas maneiras. Alguns tomam essa cifra como um número figurado que representa doze gerações de quarenta anos cada. Outros, à base do costume antigo, que prevalecia no Oriente Próximo, argumentam que a figura é o total de uma seqüência de períodos, alguns dos quais se coincidiam.
* 6:2
A casa... ao SENHOR. Há várias similaridades entre o tabernáculo e o templo, embora o templo tivesse o dobro das dimensões do tabernáculo (Êx
* 6:4
janelas de fasquias fixas superpostas. Largas pelo lado interior da parede, essas janelas iam diminuindo gradualmente, até formarem uma pequena abertura na parede externa.
* 6:5
câmaras. Essas câmaras ou pequenas salas rodeavam o Santo dos Santos e o Lugar Santo, mas não o vestíbulo. Eram usadas como armazéns.
* 6:6
O andar de baixo. A altura total dos três andares das salas laterais não era tão alta quanto à do próprio templo.
* 6:8
porta da câmara do meio. Ou seja, das câmaras laterais (ver referência lateral).
* 6:11
veio a palavra do SENHOR a Salomão. Mui caracteristicamente, o Senhor falou a Salomão, não através de outros profetas, mas como a um profeta (3.5,11-14; 9:2-9; 11:11-13).
* 6:12
se andares nos meus estatutos. Fazendo referência especial à construção do templo, Deus relembrou a Salomão que as promessas feitas a Davi requeriam fidelidade à aliança por parte de Salomão (2.3,4 e notas).
* 6:13
não desampararei o meu povo. A existência do templo não garantia, por si mesma, a presença de Deus com Israel. A lealdade à Torá (lei mosaica) era a questão fundamental no relacionamento do povo de Israel com Deus (2.3, nota e 9:6-9).
* 6:16
santuário... o Santo dos Santos. O Santo dos Santos, um cubo perfeito com cerca de 9,15 m de lado (v. 20), era a área mais sagrada do templo. Era ali que ficava a arca da Aliança (v. 19) e os dois querubins. Somente o sumo sacerdote tinha o direito de penetrar ali, e mesmo assim somente uma vez por ano, no Dia da Expiação (no hebraico, Yom Kippur; Lv 16; 23.26-32; Nm
* 6:19
a arca da Aliança do SENHOR. Sendo o símbolo central da comunhão dos israelitas com Deus, a arca continha as duas tábuas da aliança mosaica (Êx
* 6:20
Cobriu também de ouro. O templo de Jerusalém era belo e caríssimo. Em sua glória e beleza, esse templo terrestre era um símbolo do templo celestial de Deus (1Rs
* 6:22
altar que estava diante do Santo dos Santos. Provavelmente esse era um altar de incenso (7.48; Êx
* 6:23
dois querubins. Eram representações de criaturas aladas, dotadas de rostos humanos (conforme Gn
* 6:29
palmeiras e flores abertas. Uma figura que fazia lembrar o jardim do Éden, no segundo capítulo de Gênesis. Embora nossos primeiros ancestrais tenham sido expulsos do paraíso por causa de sua rebelião contra Deus (Gn
* 6:36
o átrio interior. Parte do átrio exterior que circundava o templo, onde estavam situados o grande altar e o mar de fundição (conforme 7:23-26). O acesso a essa área mais próxima do próprio templo pode ter sido restringida aos sacerdotes (2Cr
três ordens. Cada camada de pedras era separada por uma camada de vigas de cedro (conforme Ed
* 6:38
sete anos. Foram necessários sete anos para Salomão edificar o templo, ao mesmo tempo em que, para construir o seu palácio, ele precisou de treze anos (7.1).
Matthew Henry
Wesley
B. TEMPLO DE SALOMÃO (
Wiersbe
Por favor, examine seu dicionário bíblico para a planta baixa do tem-plo. Você verá que a área do templo incluía edificações adicionais ao próprio templo (7:1-12). Primeiro, Salomão construiu o templo, o que levou sete anos (6:38). Depois, ele construiu a casa do rei e as outras estruturas e os átrios que compu-nham o recinto do templo (9:10). O projeto todo levou 20 anos.
Não pyecom entra em to-dos os detalhes da construção do templo. Você perceberá que a di-mensão do próprio templo é o do-bro da do tabernáculo, portanto o templo em si mesmo não era uma estrutura enorme. O templo io\ te\- ' to com pedra cortada revestida com madeira, e esta revestida com ouro, e ele foi enfeitado com pedras pre-ciosas. Em 6:7, vemos que as pedras eram preparadas nas pedreiras e ajustadas sem barulho no local da construção. Os talhadores das pe-dras seguiam as plantas de Deus, portanto tudo se encaixava. Esse é um bom exemplo a ser seguido por nós, trabalhadores cristãos de hoje, quando ajudamos na edificação do templo dele, a igreja (Ef
O templo era maior e mais ela-borado que o tabernáculo. Não era uma tenda temporária coberta com peles; antes, era uma construção magnífica de pedra que não podia ser movida. Havia janelas e piso no templo (6:4 e 6:15), duas coisas que o tabernáculo não tinha. Salomão acrescentou dois querubins ao Santo dos Santos (6:23-30) e colocou a arca sob eles. Em vez de um pátio exterior poeirento, o templo tinha um bonito pórtico (7:1-12) com dois pilares (vv. 13-22), e deu-lhes os nomes de "Ja- quim" ("ele estabelece") e Boaz ("a força está nele"). A força e a estabili-dade pertenciam ao Senhor, e agora
pevtencenam ao seu povo quando se estabelecesse em sua terra. Fizeram um grande "mar de fundição" (7:23- 26), sobre o qual assentavam-se 12 bois, em vez da pequena bacia. Eles fizeram também dez pias de bron-ze portáteis (7 -.27 -31) para usar em toda a área do templo. Segundo Crô-nicas 4:1 revela-nos que o altar de bronze era do mesmo tamanho que o do Santo dos Santos. Havia dez candeeiros, em vez de um candela-bro (2Co
O Antigo Testamento não nos dá tantas instruções em relação ao sentido do templo, como acontece em relação ao tabernáculo. Algu-mas pessoas vêem o tabernáculo como uma imagem da humildade de Cristo na terra, e o templo, como um tipo de seu ministério em glória atual, em que constrói o "santo tem-plo" de pedras vivas. Ou o taberná-culo tipifica nossa vida peregrina atual, ao mesmo tempo que o tem-plo (uma construção permanente) retrata nosso glorioso reinado com Cristo quando ele retornar. É trágico que os judeus cressem na presença do templo, em vez de na promessa do Senhor; pois, em menos de 500 anos, quando são feitos cativos por causa de seus pecados, o templo é destruído. Em 6:11 -13, Deus lembra Salomão de que o importante é obe-decer à sua Palavra, e não construir um templo magnífico.
Russell Shedd
1) É uma casa de oração (Is
2) É uma casa de adoração (Sl
3) É uma casa de edificação (Ef
6.2 O Templo de Salomão tinha três divisões principais: o pórtico, que era o saguão de entrada; o santuário, que era o salão principal, e o Santo dos Santos, que era o santuário interior, construído na forma de cubo perfeito (20). O côvado é uma medida de 46 cm, e daí calcula-se que o Templo, sem as câmaras laterais, media 28 metros de comprimento e 9 de largura. Este edifício tão pequeno, levando-se em consideração o grande número de construtores empregados, não deixou de ser uma das obras públicas mais custosas da época (20-22).
6.5 Câmaras laterais. Estas câmaras cercavam o santuário e o Santo dos Santos, mas não o pórtico.
6.11 Veio a palavra do Senhor. A narrativa da construção do Templo interrompe-se para registrar aquela mensagem de Deus (11.13). É possível que o trabalho da construção estivesse se tornando difícil, levando muito tempo e ainda mais dinheiro, sendo necessário a Salomão, receber uma palavra de encorajamento divino. Também é possível que Deus sé interpusera para alertar ao rei no tocante àquelas despesas com o material destinado à causa da religião, que, por mais custosa que fosse, nunca exoneram o doador da responsabilidade de continuar a prestar completa obediência à vontade divina, revelada na Sua Palavra (os estatutos, juízos e mandamentos que são a Lei de Deus revelada e escrita). Como veio esta palavra que Salomão recebeu? Os livros de Samuel estão repletos de mensagens trazidas pelos profetas, que, obedecendo à vontade de Deus, sempre interferiam nas atividades humanas. Desde a morte de Salomão, até o fim da história de Israel, a influência profética se deixava sentir a cada passo, como veremos nos livros dos Reis. Só no reino de Salomão não se menciona qualquer profeta: isto, porque Salomão tinha a sabedoria do alto, cuja chave é a oração verdadeira (3:5-14), não lhe sendo necessário consultar os profetas.
6.14 A rematou. Esta palavra inclui as obras de decoração e de mobiliários, que a Bíblia passa a descrever (6:15-38). Seria interessante ler a descrição da construção do Tabernáculo no deserto, com as notas que ali se encontram, nos capítulos
6.20 Ouro puro. Davi deixara cem mil talentos de ouro puro para Salomão empregar na construção do Templo (1Cr
6.23 Querubins. A Bíblia não nos informa com exatidão sobre a natureza dos querubins. Trata-se de seres celestiais e angelicais de uma ordem bem alta, que são a revelação da majestade e da glória de Deus; Ezequiel teve uma visão de seres viventes que podiam ser querubins (Ez
6.38 No ano undécimo. É o ano, 960 a.C. Salomão iniciara seu reinado onze anos antes, em 971 a.C. Bul. O antigo nome do mês de Marchesuan, o oitavo depois de Nisan, o mês da Páscoa, que principia o ano religioso. Não coincide com o nosso calendário, tendo seu começo em meados do nosso mês de outubro.
NVI F. F. Bruce
A fundação do templo é datada do ano Quatrocentos e oitenta depois do êxodo. E impossível dizer como se chegou a esse número (a versão grega “440” talvez se refira a onze gerações de 40 anos da lista de sacerdotes em lCr 6). K. A. Kitchen (A ncient Orient and Old Testament, 1966, p. 72-75) apresenta um tratamento detalhado e conclui que 480 anos é “um tipo de agregado” de períodos sobrepostos que abarcavam os c. 300 anos. Josefo se refere a uma lista de reis de Tiro que data a fundação no décimo segundo ano de Hirão — calculada de diversas formas em 957 ou 967 a.C. A referência ao quarto ano do reinado de Salomão resultaria na data de 967 se o reinado de 40 anos é literalmente correto. Uma co-regência com Davi alteraria isso se o reinado de Salomão fosse considerado como o seu reinado exclusivo.
Detalhes da construção do templo (6:2-36)
“Na verdade, possuímos nesses capítulos concernentes à construção e provisão da mobília e acessórios de um templo a especificação mais completa e detalhada do mundo do Antigo Oriente” (Montgomery). Os detalhes acerca do templo contrastam com as observações incompletas da outra construção (maior) de Salomão. O côvado (2Cr
Uma promessa divina (6:11-13)
O relato é interrompido para dar mais um lembrete da aliança com Davi (2Sm
Móveis dispendiosos (6:14-38)
Uma narração minuciosa e por vezes repetitiva é apresentada acerca dos móveis internos do santuário, v. 18. não se via pedra alguma-, pois tudo era coberto de cedro e ainda uma camada de ouro. A escultura de querubins, tamareiras e flores abertas (v. 29) respeitava a proibição contra a representação de figura humana, mas eram semelhantes a santuários contemporâneos de outros deuses. Em particular, os dois querubins (v. 23) já não são as criaturas reverentes de Ex
Francis Davidson
Sessenta côvados... vinte côvados... trinta côvados (2). 2Cr
2. A ENCORAJADORA PROMESSA DE JEOVÁ (1Rs
3. O INTERIOR DA CASA (1Rs
Os dois querubins (23-28) não devem confundir-se com os querubins do propiciatório (Êx
Flores abertas (29). Não há contradição com as cadeias de 2Cr
4. O PÁTIO DO TEMPLO (1Rs
5. A DATA DA CONSTRUÇÃO (1Rs
Dicionário
Altura
substantivo feminino Qualidade do que é alto.Dimensão vertical de um corpo: a altura de um edifício.
Lugar elevado, eminência, monte: da altura, viam-se as luzes da cidade.
[Matemática] A perpendicular que, num triângulo ou num tetraedro, é baixada do vértice até o lado ou a face oposta.
O comprimento dessa perpendicular numa figura geométrica.
Momento, ocasião: dançavam, mas nessa altura a festa acabou.
Céu, firmamento: o pensamento subiu à altura ou às alturas.
Altura barométrica, a da coluna de mercúrio a partir do zero da graduação do instrumento.
[Astronomia] Altura de um astro, ângulo que o sentido da sua revolução forma com o plano horizontal. (A altura de um astro é o complemento de sua distância zenital.).
Altura de som, sensação auditiva ligada à frequência das vibrações sonoras.
Estar à altura, ter alguém as qualidades necessárias para o bom desempenho de um emprego ou missão, para enfrentar determinada situação.
Perder altura, baixar, cair.
Ganhar altura, ascender, subir.
Cair das alturas, decepcionar-se.
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Comprimento
substantivo masculino Dimensão que vai de uma extremidade à outra; tamanho.Que se refere ao tamanho de um objeto, de uma superfície.
Tamanho de alguma coisa, medido de uma extremidade à outra.
Por Extensão Altura: o comprimento de um terreno.
Por Extensão Duração; extensão de tempo: comprimento de fala.
[Álgebra] Valor numérico dos elementos; resultado numa permutação.
[Geometria] Num paralelepípedo ou retângulo, refere-se a um dos lados.
Etimologia (origem da palavra comprimento). Do rad. antigo comprir + mento.
Covados
-Côvados
Unidade de medida em torno de 50 cm de cumprimento – distância do cotovelo até a ponta do dedo médio.Edificar
verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.
Edificar
1) Construir (2Sm
2) Elevar social e espiritualmente (1Co
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Largura
substantivo feminino Extensão tomada no sentido perpendicular ao comprimento.Qualquer plano apreciado quanto à sua dimensão transversal: largura do terreno.
Rei
Rei1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Salomão
O nome Salomão está associado à palavra que significa “paz”, com a qual compartilha as mesmas consoantes. Também tem ligação com o nome da cidade de Davi, Jerusalém, com a qual também compartilha três consoantes. Essas duas identificações lembram as características desse rei de Israel e de Judá que são mais bem conhecidas: um reino pacífico presidido por um monarca mundialmente famoso por sua sabedoria em manter tal estado de paz; e uma cidade próspera que atraía a riqueza e o poder de todas as nações ao redor e cuja prosperidade foi resumida na construção da casa de Deus, o magnífico Templo de Jerusalém. Esses mesmos elementos foram lembrados no Novo Testamento, onde Jesus referiu-se à sabedoria de Salomão que atraiu a rainha de Sabá (Mt
A história de Salomão está registrada em I Reis
A garantia do trono
De acordo com os registros bíblicos, Salomão era o décimo filho de Davi e o segundo de Bate-Seba com o rei, pois o primeiro morreu, como castigo pelo pecado de adultério e homicídio de Urias, marido dela (2Sm 11). A história de como os filhos mais velhos de Davi morreram antes de subirem ao trono ocupa boa parte do relato da vida e morte deste rei (2Sm
Os relatos da escolha de Salomão e sua coroação em Crônicas e Reis enfatizam duas perspectivas diferentes. Em I Crônicas
Adonias assumira o controle da situação, ao declarar-se rei, e era preciso agir rápido, para impedir que Salomão subisse ao trono. Bate-Seba, entretanto, atuou sob a direção de Natã, embora buscasse seus próprios interesses. Sua mensagem para Davi foi a de mostrar como a atitude de Adonias era contrária às intenções declaradas do rei (1Rs
De qualquer maneira, Davi concordou com os pedidos de Natã e Bate-Seba. Salomão foi confirmado rei numa cerimônia rápida e recebeu a bênção do pai. Isso foi suficiente para dissolver qualquer oposição. Natã manteve sua posição e seus filhos ocuparam excelentes cargos durante este reinado. Adonias foi repreendido. Posteriormente, tornou-se um dos que foram caçados e mortos por Benaia, por ordem de Salomão (1Rs
Sua sabedoria e realizações
O reinado de Salomão começou com alianças poderosas e uma grande construção civil na capital (1Rs
A resposta de Deus foi aprovadora (vv. 10-14). Era a coisa correta a pedir. Em vez de pedidos egoístas, como longevidade, riqueza ou segurança, Salomão solicitou algo que era apropriado ao seu chamado como governante do povo de Deus. Por esta razão o Senhor alegremente lhe concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais que Salomão não pedira. Uma condição, entretanto, foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares nos meus caminhos, e guardares os meus estatutos e mandamentos, como andou Davi, teu pai” (v.14). Era a única coisa que Salomão precisava fazer.
A bênção de um coração entendido já começava a fazer efeito. Afinal, a habilidade de Salomão de ouvir a Deus foi demonstrada por sua presença em Gibeom e a aparição divina a ele. Sua maneira especial de ouvir o povo seria demonstrada na história das duas mães que reclamavam o mesmo bebê (vv. 16-26). A famosa decisão do rei, quando ameaçou dividir a criança ao meio para assim descobrir qual era a verdadeira mãe, demonstrou a todos que “havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça” (v. 28). Exemplos adicionais são apresentados nos capítulos seguintes. Salomão organizou seu próspero reino (1Rs
A fama internacional e a consequente apostasia
A segunda aparição de Deus veio após a dedicação do Templo e a observação de que Salomão tinha “acabado de edificar a casa do Senhor... e tudo o que lhe veio à vontade fazer” (1Rs
No primeiro período, o pagamento de Salomão a Hirão é descrito como um exemplo de suas relações internacionais (vv. 10-14). O rei de Tiro, entretanto, não ficou satisfeito com tal pagamento. Numa atitude imperialista, Salomão alistou os cananeus remanescentes na terra para fazer parte de sua equipe de construção do Templo (vv. 15-24). Aqui também nos perguntamos como a utilização do trabalho escravo pôde manter a paz no reino. Ainda mais inquietante é a informação de que os cananeus permaneciam na terra muito tempo depois de Israel ter recebido ordem de erradicá-los. Deus permitira que continuassem em Canaã, para testar os israelitas, ou seja, se permaneceriam ou não fiéis ou se adorariam outros deuses (Jz
No segundo período de suas realizações, as relações internacionais de Salomão concentram-se na visita da rainha de Sabá (1Rs
Os oponentes de Salomão
A terceira palavra do Senhor a Salomão veio como um julgamento por seus pecados (1Rs
Resumo
Salomão só foi bem-sucedido no aspecto de possuir um coração entendido — ouvir as outras pessoas para fazer os julgamentos mais sábios e compartilhar com outros sua sabedoria. No entanto, ele não teve sucesso no outro aspecto, ou seja, ouvir e obedecer à vontade de Deus. No final, isso distorceu sua vida e suas atitudes. Nenhuma quantidade de sabedoria, iluminação ou sensibilidade para com os outros jamais substitui um coração voltado para Deus. Salomão foi o monarca mais bem-sucedido do mundo, mas sua vida não foi considerada um sucesso em termos de verdades eternas. Ele é um exemplo, copiado repetidamente de forma lamentável, de uma pessoa que fracassou em manter-se fiel a Deus até o fim. R.H.
Salomão [Pacífico] - O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi BATE-SEBA (2Sm
v. JEDIDIAS). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o TEMPLO, mas no final da sua vida foi um fracasso (1Ki 1—11). V. o mapa O REINO DE DAVI E DE SALOMÃO.
Salomão Filho de Davi e Betsabéia, rei de Israel durante o séc. X a.C. Mateus coloca-o entre os antepassados de Jesus (Mt
Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Sessenta
numeral Quantidade que corresponde a 59 maisQue representa essa quantidade: documento número sessenta.
Que ocupa a sexagésima posição: página sessenta.
Que expressa ou contém essa quantidade: sessenta metros; sessenta alunos.
substantivo masculino A representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 60; em número romano: LX.
Etimologia (origem da palavra sessenta). Do latim sexaginta.
Trinta
numeral Três vezes dez.Trigésimo: capítulo trinta.
substantivo masculino O número trinta.
O trigésimo dia de um mês.
Vinte
numeral Duas vezes dez: vinte crianças.Vigésimo: capítulo vinte.
substantivo masculino O número vinte.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
בָּנָה
(H1129)
uma raiz primitiva; DITAT - 255; v
- construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
- (Qal)
- construir, reconstruir
- construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
- (Nifal)
- ser construído
- ser reconstruído
- estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
- estabelecido (tornado permanente)
- ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
מֶלֶךְ
(H4428)
אַמָּה
(H520)
forma alongada procedente de 517; DITAT - 115c; n f
- côvado - uma medida de distância (o antebraço), equivalente a cerca de 18 polegadas (ou meio metro).
Há vários côvados usados no AT, o côvado de um homem ou o côvado comum (Dt 3:11), o côvado legal ou o côvado do santuário (Ez 40:5), e outros. Veja um Dicionário da Bíblia para uma explicação mais completa.
עֶשְׂרִים
(H6242)
procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.
- vinte, vigésimo
קֹומָה
(H6967)
procedente de 6965; DITAT - 1999a; n. f.
- altura
- altura, estatura
- altura
רֹחַב
(H7341)
procedente de 7337; DITAT - 2143b; n. m.
- amplitude, largo, espacoso
אֹרֶךְ
(H753)
procedente de 748; DITAT - 162a; n m
- comprimento, extensão
- comprimento físico
- de tempo
- abstenção, auto-controle (de paciência)
שְׁלֹושִׁים
(H7970)
múltiplo de 7969; DITAT - 2403d; n m
- trinta, trigésimo
שְׁלֹמֹה
(H8010)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
שִׁשִּׁים
(H8346)
múltiplo de 8337; DITAT - 2336c; n. indecl.; adj.
- sessenta