Enciclopédia de I Reis 7:9-9
Índice
Perícope
1rs 7: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Todas estas construções eram de pedras de valor, cortadas à medida, serradas para o lado de dentro e para o de fora; e isto desde o fundamento até às beiras do teto, e por fora até ao átrio maior. |
ARC | Todas estas cousas eram de pedras finíssimas, cortadas à medida, serradas à serra por dentro e por fora; e isto desde o fundamento até às beiras do teto, e por fora até ao grande pátio. |
TB | Todos esses edifícios, por dentro e por fora, eram de pedra de preço, a saber, de pedras cortadas sob medida, serradas à serra desde os fundamentos até o cimo das paredes, e por fora até o grande átrio. |
HSB | כָּל־ אֵ֜לֶּה אֲבָנִ֤ים יְקָרֹת֙ כְּמִדֹּ֣ת גָּזִ֔ית מְגֹרָר֥וֹת בַּמְּגֵרָ֖ה מִבַּ֣יִת וּמִח֑וּץ וּמִמַּסָּד֙ עַד־ הַטְּפָח֔וֹת וּמִח֖וּץ עַד־ הֶחָצֵ֥ר הַגְּדוֹלָֽה׃ |
BKJ | Todos estes eram de pedras caras, segundo as medidas de pedras talhadas, serradas com serras, por dentro e por fora, desde a fundação até a cumeeira, e assim na parte externa em direção ao grande pátio. |
LTT | Todas estas coisas eram de pedras de grande valor, cortadas e lavradas à medida, serradas à serra por dentro e por fora; e isto desde o fundamento até às beiras do teto, e por fora até ao grande pátio. |
BJ2 | Todos os edifícios eram feitos de pedras escolhidas, talhadas sob medida, serradas por dentro e por fora, desde os fundamentos até a madeira das cornijas. |
VULG | ut videret exterminium quod fecit Judas : sed et Alcimum impium constituit in sacerdotium, et mandavit ei facere ultionem in filios 1sraël. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 7:9
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A casa (ou palácio) de Salomão (1) se refere a um complexo de edifícios da realeza, cada parte supostamente conectada à outra (2-8) 31. Isto explica os treze anos de sua construção, em comparação com os sete de edificação do Templo. Grandes palácios foram descobertos em inúmeros lugares; uma escavação em Samaria revelou um complexo de localidades que abrangia cinco acres (veja J. W Crowfoot, K. M. Kenyon, E. L. Sukenik, The Buildings of Samaria). Pode ser que o Templo fosse apenas uma parte do complexo de edifícios da realeza'.
Os detalhes desses edifícios que faziam parte do complexo do palácio de Salomão se referem somente aos materiais e às dimensões. Nesta passagem nada é afirmado sobre as suas funções, embora algumas indicações sejam fornecidas mais adiante. Os traba-lhadores empregados na construção do Templo, sem dúvida, foram utilizados também na edificação do palácio. A casa do bosque do Líbano (2) recebeu esse nome porque o cedro dos seus inúmeros pilares e vigas, etc., vinha dos bosques do Líbano. Aparente-mente, foi usada como um edifício do tipo despensa e tesouraria (cf. 10.17,21). É útil a tradução que Moffatt faz dos versículos
As áreas dos alojamentos do próprio Salomão, da filha de Faraó (8) e, supostamen-te, de suas outras esposas estavam além do pórtico (Salão do Julgamento?), dentro da área do pátio. O historiador não menciona especificamente se formavam uma parte do complexo. Ele dá uma indicação de que isso possa ser verdade quando se refere a um grande pátio (9,12) e a um pátio menor (8). Existe também uma sugestão na tradução de 9b da versão RSV em inglês: "do pátio da casa do Senhor ao grande pátio".
Como não há algo definido a respeito da disposição dos vários edifícios, existem, naturalmente, diferentes disposições propostas nos comentários e nos dicionários bíblicos. Uma proposta interessante, com muito a seu favor, é a de Kurt Galling, Biblisches Reallexikon (Tubingen: J. C. B. Mohr), em IDB". Uma disposição completamente dife-rente é apresentada em ISBE, V, p. 2.932.
4. Hirão de Tiro, Engenheiro Especialista em Bronze (7:13-45)
Aqui a atenção se volta para o Templo, em particular aos seus acessórios de bronze". Aquilo que parece ser uma interrupção quando se fornecem os detalhes sobre o palácio de Salomão, agora pode ser compreendido como uma sugestão indireta de que os outros edifícios da realeza, juntamente com o Templo, constituíam todo o complexo Templo-palácio. Desta forma, não teria havido uma interrupção, afinal.
Esta passagem apresenta dificuldades, tais como termos técnicos cujos significados se perderam, e diferenças entre os textos hebraico e grego. O leitor é remetido à obra de Keil, The Books of the Kings, pp. 95-118, que constitui um dos tratamentos mais detalha-dos desta passagem. Outra fonte útil é ISBE, V, pp. 2940-42. A passagem foi considera-velmente esclarecida por meio de investigações arqueológicas.
A escolha de Hirão (13) se deu com base em sua reputação como um artesão habili-doso e talentoso. Ele era de Tiro, a mesma cidade do rei Hirão (5,1) ; no entanto, não se trata da mesma pessoa. A sua mãe era uma israelita de Naftali, uma tribo estabelecida ao norte que fazia fronteira com a Fenícia; isto explica como ela veio a se casar com um homem de Tiro. A sua viuvez pode ter sido uma causa secundária para a seleção de seu filho. Este veio ao rei Salomão e fez toda a sua obra (14).
a. As colunas Jaquim e Boaz (7:15-22; 2 Cron 3:15-17). Os primeiros objetos do trabalho de Hirão foram duas colunas de bronze (15) com aproximadamente 9x6 metros de diâmetro. Os detalhes a respeito dos capitéis (16) não são claros hoje em dia. Elas eram muito decora-das com obra de rede, obra de cadeia, obra de lírios, romãs, etc. (17-20). Pode-se ter alguma idéia dos capitéis das colunas a partir dos achados em Megido e em Hazor. Os capitéis do Templo mediam cinco côvados (16), cerca de 2,25 metros de altura. Os qua-tro côvados (19) ou 1,8 metro se referem à utilização da obra de lírio e não ao tamanho total do capitel". Em cima do bojo (20), significa "acima da projeção arredondada".
Essas colunas ficavam na entrada do Templo, que estava sobre uma plataforma de 3 metros (Ez
Mais recentemente, entendeu-se o significado simbólico destes nomes em termos dos oráculos dinásticos ou pronunciamentos em nome do rei: Jaquim pode ter signifi-cado "Jeová estabelecerá [yakin] o teu trono para sempre"; e Boaz, "Na força de Jeová possa o rei se alegrar'. Isto destaca ainda mais o Templo como o lugar de adoração do rei. Também enfatiza a sua posição exemplar perante o povo de Israel, e o seu papel representativo entre Deus e o povo. Esta é uma das ênfases do historiador ao longo dos livros dos Reis: conforme o rei se comporta, moral e espiritualmente, assim também o fará a nação de Israel.
Com relação ao objetivo dessas colunas, uma proposta significativa é a de que elas eram imensos altares de fogo onde o incenso sagrado era queimado. O brilho do fogo durante a noite e a fumaça durante o dia eram, talvez, lembranças da coluna de nuvem durante o dia, e da coluna de fogo durante a noite (Êx
- O grande mar de bronze (7:23-26). O mar de bronze (yam, não é a palavra usual para "pia", que é kiyyor, como em
40) era um dos dois objetos admiráveis do pátio a leste do Templo. O grande altar, não mencionado aqui, mas sim em II Crônicas4: e em Ezequiel1 43: , era o outro'. O mar de fundição (23) era uma grande tigela ou pia de 5x15 metros aproximadamente de diâmetro, com uma capacidade estimada entre 37 a 45 mil litros de água'. Dali saía a água usada quando os sacerdotes se lavavam (2 Cr 4.6). O mar de bronze deve ter sido uma visão impressionante, apoiado sobre doze touros de bronze, que estavam, de três em três, voltados para os quatro pontos cardeais (25), com a espessura (um palmo,13-17
26) de cerca de 13 centímetros, e a sua borda como a flor de lírios. Todos esses objetos, grandes e pequenos, refletem um sacerdócio estabelecido e um sistema sacrificial. - As dez bases de cobre e suas pias (7:27-39). Pode-se ter uma clara idéia dos muitos significados difíceis desta passagem por meio de sua leitura em alguma das versões em um linguajar moderno. As bases de bronze (ou de cobre) com rodas eram carros portáteis para as pias pequenas. Aparentemente eles deviam prover água em pontos convenientes afastados do grande mar. Cada base media 2x2x1,5 metros. O painel que cobria as molduras era decorado com leões, querubins e bois (28,29). O topo de cada base era aberto e equipado com uma cinta na qual deveria ser colocada uma bacia. As pias (38,39) tinham a forma de tigelas, mediam 2 metros de diâmetro, cada uma com capacidade de 750 a 900 litros (200 galões, 40x5). Cinco das pias portáteis eram colocadas ao lado sul do Templo, e cinco ao norte. O grande mar situava-se a leste da extremidade sudeste do Templo (39). Pias como estas, com ou sem rodas, foram encontradas por arqueólogos em diferentes locais. A sua finalidade específica era a de prover água para lavar os diferentes tipos de instrumentos usados para as ofertas queimadas no Templo.
- Resumo dos trabalhos em bronze de Hirão (7:40-45; 2 Cron 4:11-16). Pias, pás e bacias (40), recipientes menores não mencionados previamente, também estavam in-cluídos entre os objetos feitos por Hirão. Eram todos feitos de bronze polido (ou cobre brunido; 45). Na versão inglesa Tudor da KJV, latão designava qualquer liga de cobre -por exemplo, cobre-estanho ou cobre-zinco. Isto está preservado na versão ASV em in-glês; no entanto, na versão RSV em inglês a palavra "bronze" é usada, com exceção de poucas passagens, para traduzir nehosheth, o termo usado aqui.
A recuperação de objetos metálicos nas escavações e a sua análise fornecem base para a compreensão da palavra nehosheth como aplicável a uma liga de cobre e esta-nho, especialmente se usada com referência a objetos moldados. Não se sabe onde se inventou o uso de ligas, mas ele existia em países fora da Palestina antes de 2500 a.C. (por exemplo, Ur na Mesopotâmia). Ele não aparece na Palestina até a Idade Média do Bronze, um século antes de 2000 a.C.'. O bronze polido, particularmente para objetos tão grandes como o grande mar e as colunas, indica um avançado está-gio de trabalho em bronze, assim como a necessidade de uma grande força de traba-lho para o polimento.
- Objetos de Bronze Moldados na Planície do Jordão (7.46,47; cf. 2 Cr 4.17,18)
A moldagem de objetos tão grandes como as colunas e o grande mar era um notável feito de engenharia. Por exemplo, o peso do grande mar foi estimado entre 25 e 30 tone-ladas, enquanto, em comparação, o grande sino da Catedral de São Paulo, em Londres, pesa cerca de 17,5 toneladas. É compreensível o motivo por que não se averiguou o peso do bronze (47).
A localização do canteiro de argila, como também do minério de cobre e outros componentes necessários para a fabricação desses objetos era no lado leste do vale do Jordão, talvez a meia distância entre o mar da Galiléia e o mar Morto. Sucote (46) foi identificada com Deir Alla, situada ao norte do Jaboque, onde ele faz uma curva para o oeste, na direção do rio Jordão. Escavações neste lugar revelaram escórias de metais de todos os estágios da Idade do Ferro. Foram descobertos restos de fornalhas fora da cidade e em uma delas encontrou-se uma biqueira de cerâmica com um cadinho de cobre. Sartã (Zaretã ou Zereda em II Crônicas
- Objetos de Ouro para o Templo (7:48-50; cf. 2 Cron 4.7,8,19-22)
Os objetos colocados e usados na nave do templo e no lugar santíssimo eram feitos de ouro, ou recobertos com este metal. Era o altar do incenso, de cedro recoberto de ouro (48) ; a mesa dos pães da proposição; dez castiçais de ouro, cinco do lado sul e cinco do lado norte, diante do oráculo ou Santo dos Santos (49; 2 Cron 4,7) ; e objetos menores e instrumentos como espevitadores, taças, apagadores, bacias, perfumadores e braseiros. Coiceiras (50), ou articulações (como dobradiças) de ouro de qualidade infe-rior ao "ouro finíssimo" eram usadas nas portas. O uso deste metal tem sugestões simbó-licas a respeito tanto da atitude do homem em relação a Deus como a sua devoção ao Senhor. Estes objetos eram do tipo similar àqueles do Tabernáculo; suas extensas di-mensões e o seu grande número são condizentes com o tamanho do Templo.
7. O Tesouro de Davi é Transferido (7.51; cf. 2 Cron 5,1)
Aqui existe uma referência aos despojos de guerra como sinais da vitória sobre os moabitas, edomitas, sírios, amonitas, filisteus e amalequitas. Davi havia consagrado estes tesouros ao Senhor (2 Sm 8:9-12) 43. Salomão os trouxe e os colocou entre os tesouros da Casa do Senhor (51), talvez em uma seção da área da câmara lateral do templo.
Aqui a informação, juntamente com o que é dito em outras passagens (veja especial-mente adiante, II Reis
Sabe-se que os templos antigos da Mesopotâmia e do Egito eram centros de comér-cio, assim como locais religiosos. Parece que se o Templo de Salomão enveredou por esse caminho foi somente com o interesse de prover animais para o sacrifício ou outros mate-riais para aqueles que vinham de longe a fim de adorar ali. Se isto não foi uma evolução do período de Salomão e dos reis seguintes, foi dos tempos do pós-exílio até os dias do Novo Testamento.
Genebra
7:2
a Casa do Bosque do Líbano. Provavelmente foi assim chamado o palácio por causa do extenso uso de cedro pelo lado de dentro. Esse complexo provavelmente estava localizado imediatamente ao sul do templo.
cem côvados de comprimento, cinqüenta de largura, e trinta de altura. Embora fosse da mesma altura que o templo, o palácio de Salomão era consideravelmente mais comprido e tinha o dobro da largura (6.2).
* 7:6
o Salão das Colunas. Tendo a metade do comprimento do palácio e cerca de dois terços de sua largura (7.2), essa construção provavelmente era um impressionante salão de entrada.
* 7:7
a Sala do Julgamento. Essa era a sala onde Salomão cumpria formalmente os seus deveres como administrador do santo reino de Deus (3.16, nota).
* 7.13-51
Esta parte da narrativa não obedece a uma ordem cronológica. Salomão, na realidade, começou a tomar providências para equipar o templo, antes que este tivesse sido concluído (2Cr
*
7:13
Hirão. Esse Hirão não deve ser confundido como o rei fenício do mesmo nome, com quem Salomão ratificara um tratado para o suprimento de materiais e operários especializados (5.1-12).
* 7:15
duas colunas de bronze. Cada uma dessas colunas foi posta de um lado da entrada do templo (v. 21). Não fica claro se elas estavam de pé sem tocar no edifício do templo ou se sustentavam um telhado, que também cobria o pórtico do templo.
* 7.18-20
Os capitéis. Eram comuns, no antigo Oriente Próximo, capitéis bem ornamentados.
* 7:23
o mar de fundição. Uma gigantesca bacia circular com capacidade de até cerca de 30 mil litros de água (2Cr
* 7:25
doze bois. A imensa bacia de bronze repousava sobre quatro tríadas de bois, voltados para os quatro pontos cardeais. No antigo Oriente Próximo, os bois simbolizavam a força física e reprodutiva. O posicionamento deles indicava o senhorio universal de Deus.
* 7:27
de bronze dez suportes. Esses vagões portáteis e grandemente enfeitados sustentavam bacias de água (v. 38). Os sacerdotes usavam a água para lavar os pedaços de animais que tinham sido mortos para servir como ofertas nos holocaustos (Lv
* 7:40
as pás, e as bacias. Os sacerdotes usavam as pás para remover as cinzas do altar, e as bacias eram usadas para os ritos que envolviam sangue ou água (ver Êx
* 7:46
Sucote. Esse centro metalúrgico estava localizado a leste do rio Jordão, ao norte do Vádi Jaboque (Gn
* 7:48
o altar de ouro... a mesa de ouro. O mesmo altar descrito em 6.22. Os "pães da proposição" (1Sm
* 7:49
castiçais. Havia dez desses castiçais no templo, em comparação com um único castiçal no tabernáculo (Êx
* 7:51
Davi, seu pai. Durante o seu período de governo, Davi acumulou despojos das campanhas militares e recebeu tributo de uma grande variedade de nações (2Sm
tesouros da Casa do SENHOR. Depósitos para guardar as riquezas do governo, algumas vezes usadas como tributos pelos reis, para afastar invasores estrangeiros (15.18; 2Rs
Matthew Henry
Wesley
C. SALOMÃO PALÁCIO (
Wiersbe
Por favor, examine seu dicionário bíblico para a planta baixa do tem-plo. Você verá que a área do templo incluía edificações adicionais ao próprio templo (7:1-12). Primeiro, Salomão construiu o templo, o que levou sete anos (6:38). Depois, ele construiu a casa do rei e as outras estruturas e os átrios que compu-nham o recinto do templo (9:10). O projeto todo levou 20 anos.
Não pyecom entra em to-dos os detalhes da construção do templo. Você perceberá que a di-mensão do próprio templo é o do-bro da do tabernáculo, portanto o templo em si mesmo não era uma estrutura enorme. O templo io\ te\- ' to com pedra cortada revestida com madeira, e esta revestida com ouro, e ele foi enfeitado com pedras pre-ciosas. Em 6:7, vemos que as pedras eram preparadas nas pedreiras e ajustadas sem barulho no local da construção. Os talhadores das pe-dras seguiam as plantas de Deus, portanto tudo se encaixava. Esse é um bom exemplo a ser seguido por nós, trabalhadores cristãos de hoje, quando ajudamos na edificação do templo dele, a igreja (Ef
O templo era maior e mais ela-borado que o tabernáculo. Não era uma tenda temporária coberta com peles; antes, era uma construção magnífica de pedra que não podia ser movida. Havia janelas e piso no templo (6:4 e 6:15), duas coisas que o tabernáculo não tinha. Salomão acrescentou dois querubins ao Santo dos Santos (6:23-30) e colocou a arca sob eles. Em vez de um pátio exterior poeirento, o templo tinha um bonito pórtico (7:1-12) com dois pilares (vv. 13-22), e deu-lhes os nomes de "Ja- quim" ("ele estabelece") e Boaz ("a força está nele"). A força e a estabili-dade pertenciam ao Senhor, e agora
pevtencenam ao seu povo quando se estabelecesse em sua terra. Fizeram um grande "mar de fundição" (7:23- 26), sobre o qual assentavam-se 12 bois, em vez da pequena bacia. Eles fizeram também dez pias de bron-ze portáteis (7 -.27 -31) para usar em toda a área do templo. Segundo Crô-nicas 4:1 revela-nos que o altar de bronze era do mesmo tamanho que o do Santo dos Santos. Havia dez candeeiros, em vez de um candela-bro (2Co
O Antigo Testamento não nos dá tantas instruções em relação ao sentido do templo, como acontece em relação ao tabernáculo. Algu-mas pessoas vêem o tabernáculo como uma imagem da humildade de Cristo na terra, e o templo, como um tipo de seu ministério em glória atual, em que constrói o "santo tem-plo" de pedras vivas. Ou o taberná-culo tipifica nossa vida peregrina atual, ao mesmo tempo que o tem-plo (uma construção permanente) retrata nosso glorioso reinado com Cristo quando ele retornar. É trágico que os judeus cressem na presença do templo, em vez de na promessa do Senhor; pois, em menos de 500 anos, quando são feitos cativos por causa de seus pecados, o templo é destruído. Em 6:11 -13, Deus lembra Salomão de que o importante é obe-decer à sua Palavra, e não construir um templo magnífico.
Russell Shedd
9.10 Palácios. A maneira mais acertada de entender-se o texto seria "casa", no singular, compreendendo-se, então, que as várias "casas" mencionadas nos versículo 2, 6, 7 e 8 nada mais eram senão o conjunto de aposentos que forma o palácio todo.
7.2 A Casa do Bosque do Líbano. Seria a grandiosa sala especial para festas cívicas, "recebendo o nome de "Bosque do Líbano"; por ser totalmente, revestida com madeira de cedro vindo dali.
7.6 Salão das Colunas. Seria a sala de espera, um tipo de sala de estar pública, perto da Sala do Trono.
7.7 Sala do Trono. O auditório dos julgamentos, que serviria como sala das reuniões do rei com seus conselheiros.
7.8 Sua casa. Os aposentos reais, a moradia da família real, que não era uma casa separada, mas sim, ficava atrás da Sala do Trono. Para a filha de Faraó. Um apartamento particular para aquela que, aliás, é o penhor da aliança com o Egito. Foi a única vez, na história de Israel, que o Faraó pôde considerar ao rei local como um monarca em pé de igualdade com ele. Mais tarde, Salomão desenvolveu um harém tipo oriental, tentando imitar, em tudo, os grandes potentados da vizinhança (1Rs
7.9 Átrio Maior. Três lados deste átrio davam para partes do palácio, e o quarto lado para o Templo.
7.13 Hirão. Parece certo que se trata de um personagem bem diferente do rei de Tiro. Talvez era nome comum entre os sidônios. Os israelitas raras vezes tiveram técnicos e artistas. O seu nome é citado em 2Cr
7.15 Duas Colunas. Não exerciam a função de sustentáculo. Eram ornamentais e simbólicas, como se verá pelos seus nomes mencionados no v. 21.
7.21 Jaquim, "Ele estabelecerá". Boaz, "Ele vem em poder". As colunas apontam para a presença consoladora de Deus entre Seus fiéis, e para a Sua futura vinda, encarnado na pessoa de Cristo.
7.23 O mar de fundição. lemos em 2Cr
7:23-50 Vale a pena estudar os utensílios do Tabernáculo descritos em Êx
7.26 Batos. O bato é uma medida Dt
7.27 Suportes. Eram vagões para carregar as pias mencionadas no v. 38, que recebiam sua água do mar de fundição. A palavra hebraica é machon, a qual deu origem à palavra "máquina", usando-se hoje o forma feminina para "ônibus", em Israel.
7.36 Gravou. Note-se que, embora o Segundo Mandamento (Êx
7.51 Todas as dádivas recebidas que hão foram diretamente empregadas na confecção de objetos para o Templo, eram guardadas na tesouraria para o despesas de futuros concertos, e também para se formar um tipo de Fundo Nacional, para os tempos de emergência.
NVI F. F. Bruce
Um período de paz em todo o Oriente Médio permitiu a Salomão que dedicasse 20 anos e grande quantidade de recursos aos projetos de construção. O monte ao norte de Ofel foi transformado de um terreno irregular ao redor da eira de Araúna em um complexo impressionante de construções. Jerusalém tornou-se não somente uma cidade de poder, mas de esplendor. No extremo norte, ficava o templo com ou o altar de bronze ou o Lugar Santo situados imediatamente no lugar do altar de Davi (2Sm
Os utensílios de bronze da área do templo (7:13-47)
v. 13. Flurão, o artífice em bronze, meio-israelita, não deve ser confundido com o rei Hirão. Seguindo a habilidade de seu pai natural de Tiro, o seu trabalho segue os padrões fenícios, v. 14. A descrição extremamente hábil e experiente lembra Bezalel (Ex
Móveis de ouro do santuário (7:48- - 51a) v. 48. estes outros utensílios para o templo do Senhor eram de ouro. O altar de ouro (madeira de cedro, 6.20, revestido de ouro) para
a oferta do incenso (conforme Êx
A consagração do templo (7.51b— 8,66) (2Cr
Francis Davidson
Esta seção (que se não inclui em II Crônicas) e que poderia parecer deslocada juntamente com a descrição do templo, não deixa de vir a propósito. Este era apenas um dos muitos edifícios que faziam parte do grande complexo arquitetônico. Ao norte ficava o templo dentro do seu próprio pátio (1Rs
A casa do bosque do Líbano (2), talvez assim chamada por causa do efeito produzido pelas fileiras de colunas de cedro. Era possivelmente um salão destinado a funções públicas com armaria e armazém anexos (1Rs
Dicionário
Beiras
(beira + -ar)
1. Orlar, debruçar.
2. [Brasil] Abeirar-se.
(origem duvidosa)
1. Faixa de terra junto a uma extensão de água. = BORDA, MARGEM, ORLA
2. Proximidade.
3. Aba de telhado.
4. [Portugal: Madeira] Cabelo que descai liso e curto sobre a testa. = FRANJA
à beira
A pouca distância.
=
PERTO
à beira de
Muito próximo de.
=
PERTO DE
Na extremidade ou na margem de (ex.: passear à beira da água).
Na iminência de (ex.: à beira da morte).
à (minha/tua/sua) beira
Perto de (mim/ti/si).
Coisas
(latim causa, -ae, causa, razão)
1.
2. O que existe ou pode existir.
3.
Negócio,
4. Acontecimento.
5. Mistério.
6. Causa.
7. Espécie.
8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.
9. [Informal] Órgão sexual feminino.
10.
Qualquer
11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO
12.
[Brasil: Nordeste]
Cigarro de haxixe ou
13. Bens.
aqui há coisa
[Informal]
Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas.
=
AQUI HÁ GATO
coisa alguma
O mesmo que nada.
coisa de
[Informal]
Aproximadamente, cerca de.
coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de
coisas da breca
[Informal]
Coisas inexplicáveis, espantosas.
coisas do arco-da-velha
[Informal]
Histórias extraordinárias,
coisas e loisas
[Informal]
Grande quantidade de coisas diversificadas.
[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.
como quem não quer a coisa
[Informal]
Dissimuladamente.
fazer as coisas pela metade
[Informal]
Não terminar aquilo que se começou.
mais coisa, menos coisa
[Informal]
Aproximadamente.
não dizer coisa com coisa
[Informal]
Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.
não estar com coisas
[Informal]
Agir prontamente, sem hesitar.
não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal]
Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.
ou coisa que o valha
[Informal]
Ou algo parecido.
pôr-se com coisas
[Informal]
Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.
que coisa
[Informal]
Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.
ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal]
Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.
Sinónimo Geral:
COUSA
Dentro
advérbio Interiormente; localizado no interior de; de modo interno: lá dentro está melhor.Adentro; em direção ao interior de: entrou mato adentro.
interjeição [Marinha] Ordem dada aos marinheiros para que as vergas sejam recolhidas.
expressão Estar por dentro. Saber do que acontece: estou por dentro do assunto.
Dentro de. Na parte interna; de modo íntimo; com o passar do tempo: passou o dia dentro do escritório; guardei seu nome dentro da minha cabeça; o ônibus sairá dentro de minutos.
Dentro em. Intimamente; de maneira íntima e particular: o amor está dentro em mim.
Etimologia (origem da palavra dentro). Do latim de + intro.
Eram
(latim sedeo, -ere, estar sentado)
1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).
2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).
3. Consistir em.
4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).
5. Estar, ficar, tornar-se.
6. Exprime a realidade.
7. Acontecer, ocorrer, suceder.
8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).
9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).
10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).
11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).
12. Exprime a existência.
13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).
14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).
15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).
16. Aquilo que é, que existe. = ENTE
17. O ente humano.
18. Existência, vida.
19. O organismo, a pessoa física e moral.
20. Forma, figura.
a não ser que
Seguido de
não poder deixar de ser
Ser necessário; ter forçosamente de ser.
não poder ser
Não ser possível.
não ser para graças
Não gostar de brincadeiras; ser valente.
o Ser dos Seres
Deus.
qual é
[Brasil, Informal]
Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).
ser alguém
Ser pessoa importante e de valia.
ser com
Proteger.
ser dado a
Ter inclinação para.
ser da gema
Ser genuíno.
ser de crer
Ser crível; merecer fé.
ser humano
O homem.
=
HUMANO
ser pensante
O homem.
Fora
advérbio Na parte exterior; na face externa.Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Fundamento
Fundamento1) ALICERCE (Ed
2) Base (2Sm
fundamento s. .M 1. Base, alicerce, fundação. 2. Motivo, razão.
Grande
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Medida
Medida Essa palavra traduz vários termos que aparecem nos evangelhos. 1. A metreta (hebraico: efa e bat). Medida grega de capacidade para líquidos de 1/10 de coro ou 36:44 litros (Jo
2. O saton (hebraico sea). Medida de capacidade para sólidos, equivalente a 3/4 de efá ou 12:13 litros (Mt
3. O coro (hebraico kor). Medida de capacidade para sólidos e líquidos, equivalente a 10 efás ou 364 litros. Equivale a homer, que geralmente designava a carga apropriada para um jumento (Lc
4. O xestes ou sextário. Equivalente a uma jarra (0,46 litros) (Mc
Medida Medida de capacidade para secos (2Rs
substantivo feminino Medição; ação ou efeito de medir: você sabe a medida disso?
Quantidade previamente determinada e usada para avaliação de outras: medida de comprimento.
Recipiente utilizado para medir a quantidade ou o volume; o conteúdo que esse recipiente suporta: medida de litro.
Vestuário. Valor numérico do tamanho de alguém ou de uma parte do seu corpo: a costureira tomou as medidas.
Figurado Limite; o que não se pode ultrapassar: sua grosseria passou da medida.
Providência; o que se faz na tentativa de obter algo ou para alcançar uma meta: medida de precaução.
[Jurídico] Mecanismo de segurança usado judicialmente para defender um direito ou uma determinação legal: medida provisória.
Por Extensão O que pode ser avaliado através de instrumentos.
Sob Medida. Cujas formas se adaptam perfeitamente ao corpo: vestido feito sob medida; muito apropriado: sua palavra foi sob medida.
Etimologia (origem da palavra medida). Feminino de medido.
Pedras
(latim petra, -ae, rocha, pedra)
1. Substância dura e compacta que forma as rochas.
2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).
3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA
4. Pedaço de uma substância sólida e dura.
5. Ardósia, quadro preto.
6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.
7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.
8. [Medicina] Cálculo, concreção.
9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.
10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.
11. Antigo Peso de oito arráteis.
12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA
chamar à pedra
Antigo
Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.
Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.
com quatro pedras na mão
Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).
de pedra e cal
[Informal]
Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).
e lá vai pedra
[Brasil, Informal]
Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra).
=
E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA
partir pedra
Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.
pedra a pedra
Aos poucos; gradualmente.
=
PEDRA POR PEDRA
pedra angular
[Arquitectura]
[
Base, fundamento.
pedra da lei
O mesmo que pedra de amolar.
pedra de afiar
O mesmo que pedra de amolar.
pedra de amolar
Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos.
=
MÓ
pedra de cantaria
[Construção]
Pedra rija e
pedra de escândalo
Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.
pedra de fecho
[Arquitectura]
[
pedra de moinho
Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares.
=
MÓ
pedra filosofal
Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.
Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.
pedra fundamental
Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.
pedra infernal
[Química]
O mesmo que nitrato de prata.
pedra lascada
[Arqueologia]
Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.
pedra por pedra
Aos poucos; gradualmente.
=
PEDRA A PEDRA
pedra preciosa
Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc.
=
GEMA
pedra rolada
Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.
pedra solta
Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.
primeira pedra
Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.
Pátio
substantivo masculino Recinto descoberto ao lado ou no interior dos edifícios.Recinto descoberto rodeado por edifícios.
Local junto às estações ferroviárias onde as locomotivas fazem manobras, ao formarem as composições.
Aula de latim ou belas-artes, nos antigos conventos de jesuítas.
Pátio de manobra, conjunto das zonas de um aeródromo ou aeroporto nas quais os aviões podem evoluir, tais como pistas, pistas de rolamento e áreas de estacionamento.
Esta palavra era geralmente aplicada ao recinto do tabernáculo e do templo. Em Mt
Pátio Espaço descoberto fechado por muro, anexado a um edifício (At
v. TEMPLO).
Serra
substantivo feminino Ferramenta feita com uma lâmina destinada a cortar madeira ou metal; a própria lâmina dessa ferramenta.Geografia Cordilheira ou cadeia de montanhas, montes ou penedias com picos e anfractuosidades: a serra da Mantiqueira.
Geografia Qualquer relevo proeminente; monte, montanha.
[Zoologia] Designação comum a vários peixes, com espinhos nas nadadeiras que se assemelham a uma serra.
[Zoologia] Nome de um peixe escombrídeo.
expressão Serra Braçal. Serra cuja lâmina fica presa por dois cabos nas extremidades.
Serra Nivelar. Serra que tem a lâmina presa a um arco ou armação de madeira.
Serra de Metais. Serra com lâmina presa em arco de metal.
Serra de Compensado. Serra com lâmina presa somente a um cabo torneado.
Serra circular. Serra de movimento rotativo constituída por um disco dentado fixo a um fuso horizontal ou vertical.
Serra braçal. Serra grande própria para ser movida por dois serradores.
Serra tico-tico. Pequena serra mecânica que funciona em movimento vertical, de vaivém.
Etimologia (origem da palavra serra). Do latim serra.
As serras dos antigos eram feitas de bronze, e mais tarde de ferro. Eram de lâminas direitas, com uma só ou duas, sendo colocado a prumo o objeto para ser serrado e o corte feito para baixo. A sua forma não diferia muito dos serrotes comuns do nosso tempo. Sabemos que a pedra era cortada com serras, pois que se faz menção da pedra cortada para o templo (1 Rs 7.9). A serra era também empregada como instrumento de tortura, ou de morte (1 Cr 20.3 – cp.com Hb
Teto
substantivo masculino Superfície plana, horizontal ou inclinada, que forma, numa construção, a parte superior interna de um recinto coberto.Cobertura de um edifício, de uma casa; telhado: teto de palha.
substantivo masculino Superfície plana, horizontal ou inclinada, que forma, numa construção, a parte superior interna de um recinto coberto.
Cobertura de um edifício, de uma casa; telhado: teto de palha.
Teto Telhado (Ec
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
גָּדֹול
(H1419)
procedente de 1431; DITAT - 315d; adj
- grande
- grande (em magnitude e extensão)
- em número
- em intensidade
- alto (em som)
- mais velho (em idade)
- em importância
- coisas importantes
- grande, distinto (referindo-se aos homens)
- o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
- coisas grandes
- coisas arrogantes
- grandeza n pr m
- (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel
גָּזִית
(H1496)
procedente de 1491; DITAT - 335a; n f
- um corte, um talho
גָּרַר
(H1641)
uma raiz primitiva; DITAT - 386; v
- arrastar, arrastar embora
- (Qal) arrastar embora
- (Nifal) ruminar
- (Poal) serrado (particípio)
- (Hitpoel) rugido (particípio)
חוּץ
(H2351)
(ambas as formas fem. no pl.) procedente de uma raiz não utilizada significando romper; DITAT - 627a; n m
- fora, por fora, rua, do lado de fora
חָצֵר
(H2691)
procedente de 2690 no seu sentido original; DITAT - 722a,723a; n m
- pátio, área cercada
- áreas cercadas
- pátio
- residência estabelecida, povoado, vila, cidade
טֵפַח
(H2947)
procedente de 2946; DITAT - 818b; n m
- palmo, largura da mão, amplitude da mão
- uma unidade de medida, medida de comprimento
- cumeeira (um termo da arquitetura)
יָקָר
(H3368)
procedente de 3365; DITAT - 905a; adj
- valioso, estimado, importante, precioso, raro, esplêndido
- precioso
- custoso
- precioso, altamente valorizado
- pedras preciosas ou jóias
- raro
- glorioso, esplêndido
- importante, influente
כֹּל
(H3605)
מְגֵרָה
(H4050)
procedente de 1641; DITAT - 386e; n f
- serra (para cortar pedra)
מִדָּה
(H4060)
procedente de 4055; DITAT - 1146b; n f
- medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta
- medida, ato de medir
- medida, tamanho
- porção medida, extensão
- vestimenta
- (BDB) tributo
אֵלֶּה
(H428)
forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr
- estes, estas
- usado antes do antecedente
- usado após o antecedente
מַסַּד
(H4527)
procedente de 3245; DITAT - 875g;
- fundação
עַד
(H5704)
propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep
- até onde, até, até que, enquanto, durante
- referindo-se a espaço
- até onde, até que, mesmo até
- em combinação
- de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
- referindo-se ao tempo
- até a, até, durante, fim
- referindo-se a grau
- mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
- até, enquanto, ao ponto de, mesmo que
אֶבֶן
(H68)
procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f
- pedra (grande ou pequena)
- pedra comum (em estado natural)
- material rochoso
- referindo-se a placas de pedra
- mármore, pedras cortadas
- pedras preciosas, pedras de fogo
- pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
- peso
- chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
- objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
- objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
- (símile)
- afundar em água, imóvel
- força, firmeza, solidez
- comum
- (metáfora)
- petrificado de terror
- perverso, coração duro