Enciclopédia de Esdras 10:30-30
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE
- O EXÍLIO DE JUDÁ
- ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
- A conquista da Transjordânia
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ed 10: 30
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Dos filhos de Paate-Moabe: Adna, Quelal, Benaia, Maaseias, Matanias, Bezalel, Binui e Manassés. |
ARC | E dos filhos de Paate-Moabe: Adna, e Quelal, Benaia, Maseias, Matanias, Besaleel, e Binuí, e Manassés. |
TB | Dos filhos de Paate-Moabe: Adna, Quelal, Benaia, Maaseias, Matanias, Bezalel, Binui e Manassés. |
HSB | וּמִבְּנֵ֛י פַּחַ֥ת מוֹאָ֖ב עַדְנָ֣א וּכְלָ֑ל בְּנָיָ֤ה מַעֲשֵׂיָה֙ מַתַּנְיָ֣ה בְצַלְאֵ֔ל וּבִנּ֖וּי וּמְנַשֶּֽׁה׃ ס |
BKJ | E dos filhos de Paate-Moabe: Adna, e Quelal, Benaia, Maaseias, e Matanias, e Bezalel, e Binui, e Manassés. |
LTT | E, dos filhos de Paate-Moabe: Adna, Quelal, Benaia, Maseias, Matanias, Bezalel, Binui e Manassés. |
BJ2 | dos filhos de Faat-Moab; Ednas, Calai, Banaías, Maasias, Matanias, Beseleel, Benui, Manassés; |
VULG | Et de filiis Phahath Moab, Edna, et Chalal, Banaias, et Maasias, Mathanias, Beseleel, Bennui, et Manasse. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Esdras 10:30
Referências Cruzadas
Esdras 2:6 | Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesua-Joabe, dois mil oitocentos e doze. |
Esdras 8:4 | dos filhos de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraías, e, com ele, duzentos homens; |
Neemias 7:11 | Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesua e de Joabe, dois mil oitocentos e dezoito. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.
AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.
NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).
SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias
A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
![A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um](/uploads/appendix/1666410290-1a.png)
![A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia. A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.](/uploads/appendix/1666410290-2a.png)
![Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus. Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.](/uploads/appendix/1666410290-3a.png)
O EXÍLIO DE JUDÁ
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.
A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.
O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis
A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.
A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"
O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:
"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo
![A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C. A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.](/uploads/appendix/1666411071-1a.png)
![Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C](/uploads/appendix/1666411071-2a.png)
![Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.). Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).](/uploads/appendix/1666411071-3a.png)
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
A conquista da Transjordânia
Guiado por uma nuvem provida pelo Senhor, Moisés conduziu seu povo a Cades-Barnéia (atuais fontes de Qudetrat) na região nordeste da península do Sinai. Dali, enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, a qual o Senhor havia dado as israelitas.? Os espias atravessaram a terra toda, chegando até Reobe ao norte e, depois, voltaram do vale de Escol com romás e figos e um cacho de uvas pendurado numa vara carregada por dois homens.? Os espias ficaram impressionados com a fertilidade de Canaà, uma "terra que mana leite e mel", mas seu relatório não foi inteiramente favorável. As cidades de Canaá eram fortificadas e a terra devorava quem vivia nela. Os habitantes eram de estatura gigantesca e, em comparação com eles, os espias pareciam gafanhotos. Quando os israelitas ouviram esse relatório, gritaram em voz alta, choraram e murmuraram contra Moisés e Arão: "Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?" (Nm
A VOLTA A CADES-BARNÉIA
Trinta e oito anos depois os israelitas voltaram a Cades-Barnéia, onde Miriã, a irmã de Moisés, faleceu. Quando a nova geração começou a murmurar devido à falta de água, como seus pais haviam feito, o Senhor disse a Moisés para falar à rocha de modo a produzir água. Exasperado, Moisés feriu a rocha e a água jorrou, mas o Senhor o informou que, por não haver confiado que Deus demonstraria seu poder publicamente, Moisés não entraria na terra prometida."
EDOM NÃO DÁ PASSAGEM A ISRAEL
Ao invés de prosseguir em direção ao norte e lutar contra os povos locais para entrar em Canaã, os israelitas planejaram passar pelas terras a leste do mar Morto e do rio Jordão e entrar em Canaã pelo leste. Para seguir esse caminho teriam de entrar no território dos edomitas, os descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó. Moisés enviou mensageiro pedindo passagem, mas o rei de Edom recusou, obrigando os israelitas a contornarem o território edomita. No monte Hor, Arão, irmão de Moisés, faleceu aos 123 anos de idade.
A DERROTA DE SEOM
Os israelitas atravessaram o vale de Zerede e se dirigiram ao vale do rio Arnom, na frontera com Moabe. Naquela época, grande parte do território moabita era governado por um rei amorreu chamado Seom. Além de recusar passagem aos israelitas, Seom os atacou em Jasa. Os livros de Números e Deuteronòmio no Antigo Testamento tratam dessa campanha e registram os acontecimentos de um ponto de vista claramente israelita, afirmando que Israel ocupou Hesbom, a capital de Scom, e destruiu completamente todas as cidades e habitantes do seu reino.
A DERROTA DE OGUE
Quando Moisés e o povo prosseguiram em direção ao norte, para a terra de Basã, a região a nordeste do mar da Galiléia, Ogue, rei de Basà, que reinava em Astarote, saiu à guerra em Edrei (Der'a) na Síria. Ogue foi derrotado e sessenta das suas cidades fortificadas com grandes muralhas, portas e ferrolhos passaram para as mãos dos israelitas. Mais uma vez 1srael destruiu completamente as cidades e todos os seus habitantes. O livro de Deuteronômio faz uma observação curiosa acerca da cama de Ogue, a qual, na época em que o livro foi escrito, ainda podia ser vista em Rabá dos amonitas, atual Amá. O móvel com 4 m de comprimento é descrito como um "leito de ferro". Uma tradução preferível é "decorado com ferro"; porém, tendo em vista vários sarcofagos de basalto terem sido encontrados em Basâ, outra interpretação sugerida "sarcófago de basalto". As vitórias dos israelitas sobre Seom e Ogue lhes deram um território amplo a leste do Jordão, uma base segura para preparar a campanha militar contra os povos do outro lado do rio Jordão. As tribos de Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés receberam a garantia de que poderiam ocupar as terras a leste do Jordão desde que participassem da conquista de Canaá junto com as outras tribos de Israel.
BALAÃO
Em seguida, os israelitas acamparam nas campinas de Moabe (também chamadas de Sitim) defronte a cidade de Jerico, mas separadas dela pelo rio Jordão. Balaque, rei de Moabe, contratou um adivinhador chamado Balaão para proferir maldições contra os israelitas. Os mensageiros do rei foram buscar Balaão em Petor, na terra de Amav, ou seja, no vale de Sajur, entre Alepo e Carquemis, junto ao Eufrates, uma região correspondente, hoje, ao norte da Síria. Na verdade, todos os oráculos de Balaão registrados no livro de Números são bênçãos, e não maldições. Assim, quando se viu incapaz de amaldiçoar os israelitas, Balaão os seduziu ao culto a Baal e à imoralidade sexual com mulheres moabitas. Posteriormente, ele pagaria por isso com a vida." Este adivinhador, conhecido principalmente pelo episódio em que sua jumenta lhe falou, também aparece numa inscrição aramaica escrita em nanquim sobre gesso de Tell Deir Alla (chamada na Bíblia de Sucote) na atual Jordânia, datada de c. 800 a.C.O texto em questão mostra como a fama de Balaão era ampla.
DEUTERONÔMIO
Talvez devido à imoralidade e idolatria dos israelitas nas campinas de Moabe, Moisés considerou necessário repetir a lei à nova geração prestes a entrar na terra prometida. As palavras proferidas pelo líder de Israel nessa ocasião constituem o livro conhecido como Deuteronômio (um termo grego que significa "segunda lei" ou "lei repetida"). A segunda definição ("lei repetida") deve ser preferida, pois o livro é uma reiteração da lei já transmitida, e não uma segunda parte da mesma. A forma básica de Deuteronômio é semelhante à de Êxodo- Levítico. No final do livro, Moisés ensina um cântico ao povo para ajudá-los a lembrar das palavras do Senhor e obedecê-las e abençoa cada uma das doze tribos de Israel.
A MORTE DE MOISÉS
Deus ordenou que Moisés subisse o monte Nebo, defronte de Jerico, e visse a terra prometida. Devido à desobediência do líder de Israel em Cades-Barnéia, Deus não lhe permitiu entrar em Canaã. Do alto do monte Nebo (provavelmente o atual Jebel en-Neba, com 835 m de altura), Moisés pôde ver grande parte da terra prometida estendendo-se mais de 1.000 m abaixo dele, desde o pico branco e brilhante do monte Hermom, ao norte do mar da Galiléia, até Zoar, na extremidade sul do mar Morto. Também deve ter visto as cidades de Jerico, Jerusalém e Belém. No alto deste monte, aos cento e vinte anos de idade, Moisés faleceu inteiramente lúcido. De acordo com o autor do posfácio de Deuteronômio, o Senhor sepultou Moisés em Moabe, no vale defronte de Bete-Peor. "E ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura (…..] Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel" (Dt
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
MOABE
Atualmente: JORDÂNIAPlanalto a 960 metros de altitude entre os rios Arnon e Zerede.
Moabe ou Moab (hebraico מוֹאָב ou Moʾav; grego Μωάβ; assírio Mu'aba, Ma'ba, Ma'ab; egípcio Mu'ab) é o nome histórico de uma faixa de terra montanhosa no que é atualmente a Jordânia, ao longo da margem oriental do Mar Morto. Na Idade Antiga, pertencia ao Reino dos Moabitas, um povo que estava frequentemente em conflito com os seus vizinhos israelitas a oeste. Os moabitas são um povo histórico, cuja existência é atestada por diversas descobertas arqueológicas, em especial a Estela de Mesa, que descreve a vitória moabita sobre um filho (não identificado) do rei Onri de Israel . Sua capital foi Dibom, localizada próxima a moderna cidade Jordaniana de Dhiban.
A etimologia da palavra é incerta. A interpretação mais antiga é encontrada na Septuaginta que explica o nome, em alusão óbvia à descrição da ascendência de Moabe, como ἐκ τοῦ πατρός μου. Outras etimologias que têm sido propostas a consideram como uma decomposição de "semente de um Pai", ou como uma forma particípia de "desejar", conotando assim "a desejável (terra)". Rashi explica que a palavra Mo'ab significa "do Pai", já que "ab" em Hebreu, Árabe e nas demais línguas semíticas significa Pai (Deus). Ele escreveu que como um resultado da imodéstia do nome de Moab, Deus não ordenou aos Judeus que se abstivessem de produzir aflição sobre os Moabitas de modo o qual Ele fez em respeito aos Amonitas. Fritz Hommel considera "Moab" como uma abreviação de "Immo-ab" = "sua mãe é seu pai".
Abelsatim é uma famosa planície onde os hebreus se detiveram para chorar a morte de Moisés.
![Mapa Bíblico de MOABE Mapa Bíblico de MOABE](/uploads/map/6244bbbc029186244bbbc0291a.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Enquanto Esdras orava, um grande grupo de pessoas se aproximou para comparti-lhar o seu pesar. Um deles, Secanias (2) agiu como porta-voz do grupo. Ele sugeriu a Esdras fazer um concerto, segundo o qual todos aqueles que tivessem se casado com mulheres estrangeiras receberiam o pedido de separar-se delas, inclusive dos filhos nascidos dessas uniões. Esta sugestão, vinda de um representante do povo, agradou a Esdras. Ele imediatamente convocou os maiorais dos sacerdotes e os levitas, de quem exigiu que jurassem (5), em nome de toda a nação de Israel, que isso seria feito'. Pertence-te este negócio (4), ou seja, "é sua responsabilidade" (Berk.).
Para muitos comentaristas, as medidas tomadas por Esdras para corrigir o mal parecem extremamente rigorosas. "Esdras fez com que eles jurassem", observa o profes-sor Rogers, "fazer essa coisa bárbara, cruel, atroz. Oh, religião, que crimes foram come-tidos em seu nome!"5. E, com relação ao versículo 6, ele diz "Esdras afastou-se para cho-rar e jejuar, não de pena das pobres mulheres e crianças que iriam sofrer, mas porque esses casamentos tinham acontecido. Um pouco mais de misericórdia e piedade teriam feito com que ele se parecesse um pouco mais com um ser humano'.
Este tipo de crítica comete uma grave injustiça para com Esdras, que certamente agia com a maior sinceridade e, sem dúvida, sob o estímulo direto do Espírito de Deus. Também revela pouco entendimento da diferença entre o tratamento de Deus no Antigo e no Novo Testamento. É provável que no período neotestamentário um procedimento diferente tivesse sido aplicado. Ainda assim, por mentirem para o Espírito Santo, Ananias e Safira foram mortos (At
4. A Tomada das Medidas Finais (Ed
Como resultado da proposta de Secanias (2-4) e do juramento feito pelos líderes entre os judeus de Jerusalém (5), Esdras aparentemente tinha, agora, toda a cooperação dos seus compatriotas para tomar medidas severas contra aqueles que tinham desobe-decido à lei, ao casarem-se com esposas estrangeiras. Na verdade, existem, na narrativa a seguir, somente quatro mencionados como contrários a essas medidas. Eles estão registrados no versículo 15 como os que se puseram sobre esse negócio. As versões revisadas concordam em traduzir como "foram contrários" (cf. Berk.). Entretanto, havia muito a ser feito antes que a decisão de Esdras e dos líderes judeus pudesse ser final-mente colocada em prática.
Esdras ainda estava triste pelo pecado do povo e desejava estar em sua melhor for-ma quando tratasse esse assunto importante com eles. Ele se retirou à câmara de um certo Jeoanã (6), homem de posição sacerdotal, e lá jejuou e sem dúvida passou muitas horas em oração a Deus para pedir a sua orientação específica. No dia seguinte, uma convocação foi enviada segundo o conselho dos príncipes e dos anciãos (8) a todos os judeus da província de Judá para uma reunião em Jerusalém dentro de três dias. A ausên-cia significaria o confisco das propriedades e a excomunhão da congregação dos judeus.
Foi uma medida rigorosa, mas aparentemente eficaz. Apesar do clima inclemente do nono mês (dezembro), todos os homens de Judá e Benjamim, em três dias, se ajuntaram em Jerusalém (9). A expressão a praça da casa de Deus significa "a praça aberta diante da casa de Deus". Em resposta ao urgente apelo de Esdras para que confessassem os seus pecados e se separassem dos pagãos e das suas esposas es-trangeiras, eles disseram, como uma única voz: Assim seja; conforme as tuas pala-vras, nos convém fazer (12). Entretanto, eles pediram o privilégio de que a execução do assunto fosse deixada a cargo dos líderes da congregação em Jerusalém, e promete-ram que os culpados viriam a Jerusalém quando fossem chamados, acompanhados pelos anciãos e juízes que oficiavam nas suas próprias cidades. Esse privilégio lhes foi concedido, e organizou-se uma corte de divórcio, com Esdras na liderança. Dentro de três meses esse tribunal julgou todos os casos trazidos à sua atenção. No entanto, o fato de que os casamentos com mulheres estrangeiras não estavam totalmente acaba-dos é evidente pelo fato de Neemias ter tido que lidar com o mesmo problema no perí-odo de seu governo (Ne
5. O Registro dos Culpados (Ed
Agora é apresentada uma longa lista dos considerados culpados do casamento com esposas estrangeiras — 114 no total. Não menos do que 17 sacerdotes estavam incluídos, além de levitas, cantores e porteiros do Templo, para mostrar que muitos dos líderes religiosos envolveram-se nessa violação da lei. Alguns dos sacerdotes culpados eram, evidentemente, parentes próximos de Jesua, o sumo sacerdote, que tinha retornado com Zorobabel. "Na verdade", observa o Dr. Samuel Schultz, "uma comparação de Esdras
Com esta séria nota chega ao fim o livro de Esdras, mas a história de seu trabalho continua em Neemias
Genebra
10:1
Esdras orava... chorando. Outros líderes tinham marcado o passo para o pecado (9.2). Agora Esdras marcava o passo para o arrependimento, não exortando o povo a lamentar-se, mas lamentando-se ele mesmo.
* 10:2
A confissão de Esdras, em 9.13,14 tornou-se a confissão do povo através de um de seus líderes, Secanias.
ainda há esperança. Secanias encorajou a Esdras, dizendo-lhe que nem tudo estava perdido.
* 10:3
façamos aliança. Não se tratava de uma aliança inteiramente nova, mas da renovação da aliança com Moisés em termos de um juramento (v. 5), de que guardariam a estipulação referente aos casamentos mistos (Dt
despediremos. Não temos aqui o vocabulário usual dos hebreus quanto ao divórcio, e é usado somente aqui para se despedir uma esposa. A expressão hebraica no v. 2, "casando com mulheres", não é a frase usual para indicar casamento, e é usada da mesma maneira somente em Ne 13, em uma situação análoga. A escolha da linguagem, por parte do autor, parece indicar que ele não considerava as uniões como casamentos legítimos, e nem a despedida das mulheres como um divórcio propriamente dito.
segundo a lei. A lei não provia explicitamente para essa situação exata. A frase pode indicar o envio para longe, de uma mulher com seus filhos, algumas provisões (Gn
* 10:5
Esdras se levantou. Esdras reagiu bem ao encorajamento de Secanias, e pôs em prática o seu conselho.
e todo o Israel... E eles juraram. A aliança foi condicional, conforme o indica o juramento feito pelos israelitas, e não pelo Senhor (9.9, nota; Jr
* 10:6
na câmara. Localizada no templo.
não comeu pão, nem bebeu água. Um jejum total era raro (Dt
* 10:8
em três dias. Três dias era tempo suficiente para qualquer um que quisesse viajar até Jerusalém, devido ao território reduzido de Judá.
seriam totalmente destruídos, e ele mesmo separado. O não atendimento teria resultado na perda das propriedades e na excomunhão (7.26).
* 10:9
Judá e Benjamim. Ver nota em 1.5.
no dia vinte do nono mês. Corria o mês de dezembro, na estação fria e chuvosa. Jerusalém é mais fria do que a maior parte do interior do país ao redor, e as chuvas, na região da cidade, se concentravam mais do que nos climas temperados.
todo o povo. O povo de Israel como um todo atendeu à proclamação.
tremendo por causa desta coisa. A aflição de Esdras se havia espalhado entre a população (v. 1, nota).
* 10:11
fazei confissão. Lit., "dai graças e louvai". Quando uma pessoa confessa o seu pecado e confia na misericórdia de Deus, Deus está sendo louvado. O Salmo 103 "bendiz" a Deus, confessando quem Deus é e o que ele tem feito.
fazei o que é do seu agrado. A confissão deve resultar no arrependimento (v. 6, nota).
separai-vos. Ver nota em 9.11,12.
* 10:12
Respondeu toda a congregação. Não somente todos os homens se tinham reunido e expressado sua aflição (v. 9), mas também concordaram com Esdras quanto ao pecado e à culpa deles.
* 10:13
Porém. Não se tratava de uma tentativa de escapar da responsabilidade de se arrepender, mas de uma expressão de preocupação genuína de que o arrependimento fosse posto em prática.
* 10:15
se opuseram. Provavelmente opuseram-se ao adiamento, embora a oposição pode ter sido à despedida das mulheres estrangeiras.
* 10.18-44
Com base nessa lista dos culpados de terem contraído casamentos mistos, é evidente que o indivíduo que tivesse pecado não poderia encontrar abrigo na comunidade mais lata (Dt
Matthew Henry
Wesley
O efeito da oração de Esdras sobre o povo era muito grande. Eles temiam que Deus iria destruí-los. Uma das pessoas, Secanias, sugeriu a Esdras que o caminho para escapar do julgamento do Senhor sobre o casamento misto era ter todos os infratores separar-se de suas esposas e crianças estrangeiras (vv. Ed
Esdras foi chamado para levar a reforma (v. Ed
A assembleia aprovou um tribunal de inquérito para lidar com aqueles envolvidos em casamentos mistos (v. Ed
Esta lista inclui os membros da família de Josué, o sumo sacerdote, bem como membros das famílias sacerdotais (vv. Ed
Bibliografia
I. EXEGETICAL E VALOR HISTÓRICO
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Para ver relatos paralelos de aviva- mentos religiosos que aconteceram em Jerusalém, leia Neemias 8—13. Deus respondeu à oração de Esdras ao tocar o coração do povo e ao condená-lo. Alguns homens vieram abertamente a ele e confessaram que se casaram com mulheres pa- gãs e desobedeceram à Lei do Se-nhor. Eles ofereceram-se para fazer uma aliança com o Senhor e afastar sua esposa impura. Que grande rea- vivamento aconteceria em nossas igrejas hoje se todo o povo de Deus se humilhasse diante do Senhor, e confessasse seus pecados, e obede-cesse à Palavra do Senhor!
O resultado foi a proclamação, em toda a terra, chamando o povo para se reunir em Jerusalém a fim de decidir essa questão importante. Quem fosse culpado e não compa-recesse perdería seu lugar na terra. Em 20 de dezembro de 457, uma grande multidão reuniu-se, apesar da chuva terrível que sempre caía nessa época do ano. Contudo, o povo tremia não apenas por causa da chuva, mas pelo medo que sentia do Senhor. Esdras deu um ultimato ao povo: confessem seu pecado e despeçam suas esposas. Isso é arre-pendimento e restauração, e os dois têm de andar juntos. O povo concor-dou em obedecer, mas admitiu que o problema estava muito dissemina-do e seria complicado resolvê-lo em apenas um dia. O povo sugeriu que, primeiro, os governantes reergues-sem suas casas (v. 14) e, depois de tornarem as coisas certas, auxilias-sem Esdras no trabalho de purgar a nação do pecado. O versículo 15 informa que apenas quatro homens "se opuseram." a essa sugestão ("se puseram sobre este negócio", ARC); os outros líderes aprovaram-na. Não podemos esperar 100% de coopera-ção, principalmente quando se trata de disciplina.
Levou de dezembro a abril para resolver esse problema. Os versículos
Seria tolice reconstruir o tem-plo sem corrigir as pessoas. Esdras teve mais facilidade para reconstruir o templo do que para trazer a nação pecadora de volta para o Senhor.
Russell Shedd
10.4 Incumbência. O mesmo Esdras que tomou a primeira iniciativa na oração (9:6-15), será o primeiro a verificar quais os passos que se deve tomar para aliviar a situação.
10.8 Destruídos. Seus bens serão confiscados, apropriados em benefício do templo (ver Lv
10.9 Das grandes chuvas. O nono mês, novembro/dezembro, é o das chuvas, em pleno inverno. O povo tremia; portanto, por causa da gravidade dos acontecimentos e por causa das chuvas. Em Jerusalém, de vez em quando, chega a nevar no mês de dezembro.
10.11 Separai-vos. O divórcio era permitido por Moisés "por causa da dureza dos vossos corações” conforme Jesus explicou (comp. Mt
10.13 O problema ficou solucionado no prazo de três meses (16 e 17).
10.15 Se opuseram. Muitas vezes o pecado envenena a consciência de tal maneira, que impede o desejo da restauração. Numa assembléia dessas, quem vota contra, está envolvido em delito.
10.18 Dos filhos dos sacerdotes. A primeira lista (18-22) contém os nomes dos filhos dos sacerdotes que estavam envolvidos no delito; depois vem a lista dos levitas (23-24), e finalmente a lista dós demais israelitas (25-43).
10.19 Com aperto de mão. Um gesto oriental para selar uma promessa (conforme Ez
10.44 Mulheres estrangeiras. Século de experiência ensinaram aos israelitas que, qualquer conformidade com o mundo pagão em derredor ameaça trazer a idolatria, a apostasia e a maldição.
NVI F. F. Bruce
3) O arrependimento do povo (10:1-17)
Quando Esdras concluiu sua oração, um dos presentes cujo nome era Secanias falou com Esdras e reconheceu com ele o pecado do povo (v. 2). Ele afirmou, no entanto, que estava errado que se desesperassem, crendo que, se o povo se arrependesse e se afastasse do seu pecado, Deus lhes perdoaria os pecados e renovaria as suas bênçãos para eles. Por isso, ele propôs que Esdras agisse ordenando que os homens culpados mandassem embora essas esposas e seus filhos (v. 3). Esse conselho que Secanias deu a Esdras pode parecer cruel e desapiedado, mas consideraram que seria uma ação essencial se quisessem fazer sobreviver a fé judaica. Além disso, parece que o próprio Secanias estaria envolvido na ruptura da vida familiar que resultaria, pois o seu pai, Jeiel, um dos descendentes de Elão (v. 2), sendo um dos homens culpados (v. 26), seria ordenado a se separar da sua esposa e seus filhos, ele incluído. Por isso, Esdras concordou em prosseguir, e ele levou os judeus a fazer um juramento para garantir a cooperação deles (v. 5). Em seguida, ele deixou o pátio do templo e entrou numa sala pertencente a Joanã, filho de Eliasibe (v. 6; para mais informações acerca desses homens, v. a Introdução)', mas, mesmo que tivesse passado várias horas até então sem comida e bebida, em virtude da sua tristeza pelo pecado do povo, ele continuou o seu jejum. Fez-se então uma proclamação (v. 7) pública chamando todos os exilados que haviam voltado e que estavam em Judá e Jerusalém para se reunirem em Jerusalém no prazo de três dias. Foi o que eles fizeram, e se reuniram na praça que ficava diante do templo de Deus (v. 9). Esdras os acusou do seu pecado e desafiou aos que estavam dispostos a confessar o seu pecado que consertassem o seu caminho se divorciando das suas esposas estrangeiras (v. 10,11). O povo ficou muito preocupado, com exceção de quatro homens (v. 15), e concordaram que isso era necessário, mas indicaram que não poderia ser colocado em prática naquele encontro, em parte porque havia muitos homens envolvidos e também pelo mau tempo naquele dia (v. 13). Isso foi no nono mês (v. 9), i.e., quisleu, que no nosso calendário seria o mês de dezembro. As primeiras chuvas caíam em dezembro, e as últimas, na primavera. O que se propôs então foi que as pessoas culpadas fossem julgadas por juízes locais nos lugares em que viviam (v. 14). Todo esse processo levou três meses (v. 16,17).
4) Registro daqueles que tinham casado com mulheres estrangeiras (10:18-44)
Os v. 18-44 consistem em uma lista daqueles que eram culpados. Totaliza-vam 111, sendo 17 sacerdotes (v. 18-22), seis levitas (v. 23), um cantor e três porteiros (v. 24) e outros 84 (v. 25-43). Afirma-se acerca dos descendentes dos sacerdotes (v. 18) que eles ofereceram a Deus um cordeiro como oferta por sua culpa (v. 19), e é possível que cada um dos culpados fizera isso, pois agora estavam despedindo as esposas estrangeiras; alguns deles tiveram filhos dessas mulheres (v. 44).
BIBLIOGRAFIA
Veja o comentário de Neemias.
Moody
C. Lista Daqueles que Tinham Esposas Estrangeiras. Ed
Dezessete sacerdotes, dez levitas e oitenta e seis homens da congregação de Israel foram declarados culpados e cada um separou-se de sua esposa estrangeira, oferecendo depois um carneiro pela sua culpa.
Dúvidas
PROBLEMA: Esdras fez com que todos os israelitas despedissem suas "mulheres estrangeiras", porque elas estavam "aumentando a culpa de Israel"(Ed
SOLUÇÃO: Essas duas colocações são feitas em tempos diferentes, para pessoas diferentes e por razões diferentes. A ordem dada por Esdras aconteceu no tempo do AT, e foi dada a judeus, e a palavra de Paulo foi dada a cristãos, no tempo do NT. Os crentes do NT não mais estão debaixo das leis dadas a Israel (veja os comentários de Mt
Além disso, mesmo considerando que o princípio moral contido nesse mandamento do AT ainda esteja em vigor hoje, as situações são diferentes, por três razões. Primeiro, as esposas no AT não eram apenas "incrédulas" que "consentiam" em morar com o marido, sendo "santificadas" por ele (1Co
Segundo, aquelas mulheres não eram tão-somente pagãs, mas também descendentes de Moabe e Amom (Ed
Terceiro, é possível que elas tenham sido tomadas como segunda ou terceira mulher (conforme Ed
Essa é uma situação bem diferente da que havia quando Paulo deu a instrução para um marido crente manter uma só esposa incrédula não-idólatra (conforme 1Co
Francis Davidson
J. STAFFORD WRIGHT.
Dicionário
Adna
(Heb. “deleite”).
1. Descendente de Paate-Moabe, é relacionado em Esdras
2. Líder de uma família de sacerdotes de Harim, mencionado em Neemias
3. Guerreiro da tribo de Manassés que desertou do exército de Saul e uniu-se a Davi em Ziclague (1Cr
4. Pertencente à tribo de Judá, era um dos oficiais mais graduados no exército do rei Jeosafá (2Cr
Benaia
-Jah edificou. l. Um dos oficiais de Davi (2 Sm 23.22,23), filho de Joiada, tinha este nome. Era homem dotado de alma heróica, e distinguiu-se em diversas ocasiões. Foi partidário de Salomão contra as pretensões de Adonias (1 Rs 1.8 e seguintes), e, depois de ter dado a morte a Adonias e a Joabe, comandou o exército (1 Rs 2.25 e 4.4 a 35). No quadro de honra do rei Davi era ele considerado como homem de valor, logo em seguida aos ‘três mais valentes’, sendo os valorosos, mais de trinta (2 Sm 23.20 a 23). o seu filho, que se chamou Joiada, conforme o nome do avô, foi também pessoa do conselho do rei (1 Cr 27.34). 2. Um dos homens valentes de Davi e era piratonita (2 Sm 23.30 – 1 Cr 11.31). 3. Príncipe de Simeão (1 Cr 4.36). 4. Um dos sacerdotes de Davi em Jerusalém. Era cantor, e um dos que se faziam ouvir com alaúdes (1 Cr 15.18,20,24 – 16.5,6). Há, ainda, umas oito pessoas com este nome no Antigo Testamento, mas pouco se consegue saber a respeito delas.
(Heb. “o Senhor tem construído”).
1. Filho do sacerdote Joiada, serviu fielmente a Davi, durante todo seu reinado. Contudo, não foi um dos “três valentes de Davi”: Josebe-Bassebete, Eleazar e Samá. Era da tribo de Judá e veio de Cabzeel (2Sm
2. Piratonita, foi um dos “trinta heróis” de Davi. Liderava uma tropa de 24:000 homens, que ficavam de prontidão no 11o mês de cada ano (2Sm
3. Levita, era um dos músicos durante o reinado de Davi. Foi escolhido para tocar lira e acompanhou a Arca quando foi levada para Jerusalém (1Cr
4. Levita, era um dos músicos durante o reinado de Davi, destacado para tocar trombeta. Ele também acompanhou a Arca (1Cr
5. Filho de Jeiel e pai de Zacarias, foi descendente de Asafe (2Cr
6. Levita, cujo trabalho consistia em supervisionar as contribuições para o Templo durante o avivamento no reinado de Ezequias (2Cr
7. Durante o reinado de Ezequias, foi líder da tribo de Simeão, cuja família multiplicou abundantemente (1Cr
8. Estava entre os descendentes de Parós. No tempo do retorno do exílio babilônico, Secanias confessou a Esdras que muitos homens, inclusive descendentes dos sacerdotes de Judá, casaramse com mulheres de outras tribos e até mesmo estrangeiras. Esdras e o povo se arrependeram e fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed
9. Citado entre os descendentes de Paate Moabe, também mencionado como um dos líderes de família culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras (Ed
10. Descendente de Bani. Este também foi culpado de casamento misto (Ed
11. Descendente de Nebo. Também citado entre os que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed
12. Pai de Pelatias, um dos 25 homens identificados por Ezequiel como ímpios e que agiam contra Deus (Ez
S.C.
Bezalel
Na sombra de Deus. l. o filho de Uri, o filho de Hur, da tribo de Judá, isto é, um descendente de Calebe (1 Cr 2.18 a 20,50) – era hábil mecânico e desenhador, e foi encarregado de executar as obras de arte necessárias para o tabernáculo no deserto. Ele tinha-se associado com Aoliabe, que tinha a seu cargo a fabricação dos tecidos. o trabalho pessoal de Bezalel era em metal, madeira e pedra, mas ele era mestre de Aoliabe, e dirigia os trabalhos deste artista (Êx(Heb. “sob a proteção de Deus”). 1. Da tribo de Judá, era filho de Uri e neto de Hur (Ex
2. Descendente de Paate-Moabe, casara-se com uma mulher estrangeira, no tempo de Esdras (Ed
Bezalel [Protegido por Deus] - Artesão a quem o Espírito de Deus deu capacidade para trabalhar com metais, madeira e pedras preciosas na construção do TABERNÁCULO (Ex
Binui
-Fundando uma família. 1. Pai de Noadias, sendo este um levita designado para pesar o ouro e a prata que Esdras tinha trazido da Babilônia (Ed
(Heb. “construir”).
1. Pai de Noadias, o qual foi um dos que pesaram a prata e o ouro trazidos de volta da Babilônia com Esdras (Ed
2. Descendente de Paate-Moabe, estava entre os judeus culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras (Ed
3. Ancestral de alguns dos que foram culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras (Ed
4. Filho de Henadade (também chamado de Bavai), era governador da metade do distrito de Queila. Ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém depois do exílio, trabalhando na seção que ia da casa de Azarias até a esquina (Ne
5. 648 descendentes de um certo Binui retornaram do exílio com Neemias (Ne
6. Um dos levitas que retornaram do exílio com Zorobabel (Ne
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Maaséias
obra do Senhor. 1. Levita quetomou parte nas cerimônias que se efetuaram, quando a arca saiu da casa de obede-Edom (1 Cr 15.18,20). 2. Um dos capitães que ajudaram a colocar Joás no trono de Judá (2 Cr 23.1). 3. oficial do rei Uzias (2 Cr 26.11). 4. Filho de Acaz, rei de Judá – foi morto por Zicri, o efraimita, quando Peca, rei de israel, invadiu o reino de Judá (2 Cr 28.7). 5. Governador de Jerusalém no reinado de Josias – foi ele o superintendente nas obras da restauração do templo (2 Cr 34.8). 6. o nome de várias pessoas, que tinham casado com mulheres estrangeiras (Ed(Heb. “a obra do Senhor”).
1. Depois que a Arca da Aliança foi levada para Jerusalém, o culto ao Senhor foi adequadamente organizado pelo rei Davi. Maaséias foi um dos porteiros, pertencentes ao clã dos meraritas, da tribo de Levi. Excelentes músicos, ele e seu irmãos receberam a incumbência de tocar harpas e liras adiante da Arca, quando ela foi levada para a cidade santa (1Cr
2. Um dos comandantes do exército, com quem o sumo sacerdote Jeoiada fez aliança. Comandava uma unidade de 100 homens (2Cr
3. Um dos oficiais da corte do rei Uzias. Era responsável, sob a direção de Hananias, pelo planejamento e a organização do exército (2Cr
4. Filho do rei Acaz, de Judá; foi morto numa guerra entre seu país e uma aliança formada por Israel e a Síria (2Cr
5. Governador da cidade de Jerusalém durante o reinado de Josias. Foi incumbido pelo rei de começar a fazer a reforma do Templo, junto com outros oficiais (2Cr
6. Pai do sacerdote Sofonias, o qual foi uma figura proeminente nos dias do profeta Jeremias. Era filho de Salum e tinha um importante compartimento na área do Templo (Jr
7. Pai de Zedequias, o qual também viveu nos dias de Jeremias. Zedequias foi condenado pelo profeta Jeremias, por profetizar mentiras ao povo (Jr
8. Descendente de Jesua, este Maaséias estava entre os sacerdotes que se uniram a Esdras e ao povo no arrependimento por terem-se casado com mulheres de outras tribos e nações. Fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed
9. Descendente de Harim, também se casara com uma mulher estrangeira e aceitou o divórcio (Ed
10. Descendente de Pasur, também se divorciou da esposa estrangeira, no tempo de Esdras (Ed
11. Descendente de Paate-Moabe, também se divorciou da esposa estrangeira, nos dias de Esdras (Ed
12. Pai de Azarias, o qual colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém, nos dias de Neemias (Ne
13. Um dos levitas que ficaram à direita de Esdras sobre um púlpito, quando o livro da Lei foi lido publicamente para a multidão. Depois da leitura, o povo adorou ao Senhor, confessou seus pecados e reafirmou o compromisso de dedicação a Deus (Ne
14. Outro levita que se casara com uma mulher estrangeira. Depois do retorno do exílio na Babilônia, mediante a orientação de Esdras, decidiu divorciar-se. Também ajudou a ensinar a Lei de Deus e selou o pacto do povo de servir ao Senhor e obedecer à sua Palavra (Ne
15. Filho de Baruque, da tribo de Judá; estava entre os primeiros judeus que se restabeleceram em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (Ne
16. Pai de Colaías, da tribo de Benjamim, era ancestral de uma família que retornou do exílio na Babilônia e estabeleceu-se em Jerusalém (Ne
17. Líder de uma família de levitas nos dias de Neemias (Ne
18. Levita, fez parte do coral que cantou durante o culto de dedicação dos muros de Jerusalém. A cidade e os muros foram destruídos pelos caldeus, e os israelitas, conduzidos ao exílio na Babilônia. Sob a direção de Neemias, os muros foram restaurados e, após a conclusão da obra, houve um grande culto de louvor a Deus (Ne
19. Avô de Baruque, o escriba, e de Seraías, oficial da corte. Ambos ajudaram o profeta Jeremias, pouco antes da queda de Judá, o reino do Sul (Jr
Manassés
Manassés1) Primeiro filho de JOSÉ 1, e Asenate (Gn
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de MANASSÉS 1, (Nu 32:33-42).
3) Décimo quarto rei de Judá, que reinou de 687 a 642 a.C., depois de Ezequias, seu pai. Por ter apoiado a idolatria, Manassés e o povo de Judá foram castigados, mas ele se arrependeu (2Rs
================
V. ORAÇÃO DE MANASSÉS.
Causando esquecimento. l. o filho mais velho de José (Gn
(Heb. “fazendo esquecer”).
1. Filho de José, portanto neto de Jacó. Depois de ser honrado com um elevado posto na corte egípcia, José casou-se com Asenate, filha do sacerdote de Om, com quem teve dois filhos (Gn
Quando Jacó estava às portas da morte, José pediu-lhe que compartilhasse com seus dois filhos a bênção patriarcal. Ao apresentá-los ao pai, de acordo com a ordem da primogenitura, José colocou a mão direita de Jacó na cabeça de Manassés e a esquerda, na de Efraim. O patriarca, teimosa e deliberadamente, inverteu a posição das mãos. Desta maneira, concedeu os direitos de primogenitura a Efraim e não a Manassés (Gn 48). Esse ato alinhava-se com um tema comum na Bíblia: Deus, em sua graça, escolhe para a salvação e para seu serviço os que de acordo com a tradição humana são desprezados (cf. Gn
Efraim, portanto, foi abençoado e tornou-se progenitor de uma tribo que dominou Israel, no reino do norte (veja Efraim). Manassés, entretanto, de maneira alguma foi ignorado. De fato, a tribo que fundou dividiu-se posteriormente em duas partes: uma delas ocupou um vasto território na Transjordânia (Nm
2. Pai de Gérson, é mencionado apenas em Juízes
3. Filho de Paate-Moabe, foi um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia para Jerusalém e se casaram com mulheres estrangeiras (Ed
4. Descendente de Hasum, foi também um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o retorno do exílio na Babilônia (Ed
5. Rei de Judá. Governou durante 55 anos (696 a 642 a.C.). Subiu ao trono com 12 anos de idade, após a morte de Ezequias, seu pai. Sua mãe chamava-se Hefzibá. O relato de seu reinado encontra-se em II Reis
Tanto a Bíblia como as inscrições assírias revelam que, durante a maior parte do tempo de seu reinado, Manassés esteve subjugado ao poder esmagador dos assírios. Finalmente, como juízo sobre ele, Deus permitiu que a Assíria invadisse novamente Judá. “Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os comandantes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés, colocaram um gancho no seu nariz, amarraram-no com cadeias de bronze e o levaram para Babilônia” (2Cr
A tradição diz que Isaías foi morto no reinado de Manassés. Certamente ele profetizou nos dias de Ezequias; por isso, provavelmente tornou-se mártir por ter protestado contra o paganismo de
Manassés, no início de seu reinado. Depois de tudo isso, esse rei voltou para os caminhos de Deus e levou o povo consigo. Não sabemos com clareza o que realmente mudou na nação e quanto tempo Manassés viveu após seu retorno do exílio. Provavelmente ele experimentou apenas um arrependimento superficial, pois seu filho Amom também foi um rei ímpio (v. 22) e, quando Josias subiu ao trono, apenas alguns anos mais tarde, havia pouquíssima adoração ao Senhor no país.
P.D.G.
(latim mano, -are, gotejar, espalhar-se, provir)
1. Verter ou ser vertido (um líquido) abundantemente. = BROTAR, DERRAMAR, FLUIR, JORRAR, SAIR
2. Figurado Dar origem a. = CRIAR, ORIGINAR
3. Figurado Originar-se, provir, emanar.
Matanias
-Dom do Senhor. 1. Tio de Joaquim, que foi colocado no trono de Judá por Nabucodonosor em lugar do sobrinho, sendo então mudado o seu nome em Zedequias (2 Rs 24.17 – cp.com 2 Cr 36.10 a 13). 2. Descendente de Asafe, que tomou parte nas cerimônias musicais, na festa da dedicação dos muros de Jerusalém (1 Cr 9.15 – Ne
(Heb. “o presente do Senhor”).
1. Um dos filhos de Hemã, listado entre os levitas que foram separados para o ministério da profecia e da música, durante o reinado de Davi. Hemã era o vidente do rei. Matanias e seus companheiros eram responsáveis pelo 9º turno de serviço no Santuário (1Cr
2. Levita, descendente de Asafe, mencionado na lista dos que ajudaram a purificar o Templo durante o avivamento no reinado de Ezequias (2Cr
3. Terceiro filho do rei Josias, de Judá. Matanias era o nome original do príncipe que foi coroado por Nabucodonosor, rei da Babilônia, cujo nome mudou para Zedequias (2Rs
4. Levita mencionado em I Crônicas
Ele era uma figura proeminente entre os homens que ajudavam no ministério da música no Templo, e foi o responsável pelos cânticos de ações de graças (Ne
5. Listado em Esdras
6. Descendente de Zatu, também se casou com mulher estrangeira (Ed
7. Descendente de Paate-Moabe, também casou-se com mulher estrangeira (Ed
8. Descendente de Bani, também se casou com mulher estrangeira, no tempo de Esdras (Ed
9. Filho de Micaías e ancestral de um certo sacerdote chamado Zacarias, o qual recebeu a tarefa de tocar trombeta na festa de dedicação dos muros de Jerusalém, na época de Neemias (Ne
10. Levita, avô de Hanã, considerado muito fiel, era o responsável pelos depósitos e pela distribuição de suprimentos aos levitas (Ne
Matanias [Dom de Javé]
Nome original do rei ZEDEQUIAS (2Rs
Moabe
-do próprio pai
(Heb. “do meu pai”). Tornou-se progenitor dos moabitas. Era filho de Ló com sua filha mais velha (Gn
Moabe
1) Neto de Ló, nascido do incesto com sua filha (Gn
2) Povo descendente de MOABE 1, e sua terra, localizada a leste do JORDÃO (Nu 26:3).
Paate
hebraico: governadorQuelal
hebraico: consumaçãoDescendente de Paate-Moabe, foi um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o retorno do exílio na Babilônia. Seguiu a orientação cidades rebelaram-se e lutaram contra os de Esdras e divorciou-se (Ed
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
בִּנּוּי
(H1131)
procedente de 1129; n pr m Binui = “construído”
- um exilado que retornou com Zorobabel, filho de Henadade, que auxiliou na reparação do muro de Jerusalém, sob a liderança de Neemias
- um levita na época de Esdras, pai de Noadias
- outro levita na época de Esdras, que casou com uma esposa estrangeira
- ainda outro levita na época de Esdras, que casou com uma esposa estrangeira
בְּנָיָה
(H1141)
procedente de 1129 e 3050; n pr m Benaia = “Javé construiu” ou “Javé edificou”
- um dos soldados das tropas de elite de Davi, filho de Joiada, o sumo sacerdote, um levita, posto por Davi como seu segurança, que, mais tarde, por ter permanecido fiel a Salomão durante a tentativa de Adonias de conquistar a coroa, foi promovido para o lugar de Joabe como comandante chefe do exército
- o piratonita, um efraimita, um dos trinta soldados da tropa de elite de Davi, e o capitão do undécimo turno mensal
- um simeonita, um príncipe das famílias de Simei
- um levita na época de Davi que tocava com o saltério em voz de soprano
- um sacerdote na época de Davi indicado para tocar a trombeta diante da arca
- um levita dos filhos de Asafe
- um levita na época de Ezequias
- quatro israelitas na época de Esdras que casaram com esposas estrangeiras
- o pai de Pelatias
בְּצַלְאֵל
(H1212)
provavelmente procedente de 6738 e 410 com um prefixo preposicional; n pr m Bezalel = “à sombra (i.e. proteção) de Deus”
- filho de Uri e neto de Hur; um artesão de Judá hábil em todas as obras de metal, madeira e pedra e um dos arquitetos do tabernáculo
- um israelita, um dos filhos de Paate-Moabe, na época de Esdras, o qual havia casado com uma esposa estrangeira
כְּלָל
(H3636)
procedente de 3634; n pr m Quelal = “completo”
- um israelita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
מְנַשֶּׁה
(H4519)
procedente de 5382, grego 3128
Manassés = “levando a esquecer”
- o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
- a tribo descendente de Manassés
- o território ocupado pela tribo de Manassés
- filho do rei Ezequias, de Judá, e ele próprio, rei de Judá; ele foi a causa direta e imediata para o exílio
- um descendente de Paate-Moabe que mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um descendente de Hasum que mandou embora uma esposa estrangeira na época de
Esdras
מַעֲשֵׂיָה
(H4641)
procedente de 4639 e 3050; n pr m Maaséias = “obra de Javé”
- um descendente de Jesua que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um sacerdote dos filhos de Harim que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um sacerdote dos filhos de Pasur que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um descendente de Paate-Moabe que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
- pai de Azarias
- pessoa que esteve à direita de Esdras quando este leu a lei para o povo
- um levita que auxiliou quando Esdras leu a lei para o povo
- um dos líderes do povo cujos descendentes assinaram a aliança com Neemias
- um antepassado benjamita de Salu
- um sacerdote que participou da liturgia musical na dedicação do muro de Jerusalém sob a liderança de Esdras
- outro sacerdote que participou da liturgia musical na dedicação do muro de Jerusalém sob a liderança de Esdras
- pai de Sofonias, o profeta, no reinado de Zedequias
- pai de Zedequias, o falso profeta na época de Jeremias
- um levita da 2a. ordem que Davi designou para tocar os alaúdes em voz de soprano
- filho de Adaías e um dos capitães de cem no reinado do rei Joás, de Judá
- um oficial de alta posição no reinado do rei Uzias
- filho do rei Acaz, de Judá, que foi morto por Zicri na invasão de Judá pelo rei Peca, de Israel
- governador de Jerusalém no reinado de Josias
- filho de Salum e um levita de alta posição no reinado do rei Jeoaquim, de Judá
- antepassado de Baruque e Seraías e um sacerdote
מַתַּנְיָה
(H4983)
procedente de 4976 e 3050; n pr m Matanias = “presente de Javé”
- o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como ‘Zedequias’
- um levita, filho de Hemã, cujo ofício era o de tocar trombetas no serviço do templo conforme foi designado por Davi
- um levita da família de Asafe
- um levita da família de Asafe que auxiliou na purificação do templo no reinado de Ezequias
- um levita da família de Asafe que participou na dedicação do muro de Jerusalém; regente do coral do templo
- um levita, descendente de Asafe, e antepassado de Jaaziel na época de Josafá
- outro levita na época de Neemias
- um levita, pai de Zacur, e antepassado de Hanã, o assistente do tesoureiro que estava encarregado das ofertas na época de Neemias
- um homem dos filhos de Elão que tinha e mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um homem dos filhos de Zatu que tinha e mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um homem descendente de Paate-Moabe que tinha e mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um homem dente os filhos de Bani que tinha e mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
עַדְנָא
(H5733)
procedente de 5727; n pr m
Adna = “descanso” ou “prazer”
- membro da família de Paate-Moabe que retornou com Esdras e casou-se com uma esposa estrangeira
- um sacerdote, um descendente de Harim, nos dias de Joiaquim, o filho de Jesua
פַּחַת מֹואָב
(H6355)
procedente de 6354 e 4124; n. pr. m. Paate-Moabe = “cova de Moabe”
- ancestral de uma ou duas famílias de Israel que retornaram do exílio na Bablônia
- um líder do povo, pai de Hassube que trabalhou na reedificação do muro, e um dos que assinaram a aliança junto com Neemias