Enciclopédia de Jó 31:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 31: 9

Versão Versículo
ARA Se o meu coração se deixou seduzir por causa de mulher, se andei à espreita à porta do meu próximo,
ARC Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu andei rondando à porta do meu próximo,
TB Se o meu coração se tem deixado seduzir por causa duma mulher,
HSB אִם־ נִפְתָּ֣ה לִ֭בִּי עַל־ אִשָּׁ֑ה וְעַל־ פֶּ֖תַח רֵעִ֣י אָרָֽבְתִּי׃
BKJ Se o meu coração tem sido enganado por uma mulher, ou se fiquei à espreita à porta do meu vizinho;
LTT Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu armei traições à porta do meu próximo,
BJ2 Se o meu coração se deixou seduzir por mulher e estive à espreita à porta do vizinho,[o]
VULG Si deceptum est cor meum super muliere, et si ad ostium amici mei insidiatus sum,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 31:9

Juízes 16:5 Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
I Reis 11:4 Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,
Neemias 13:26 Porventura, não pecou nisso Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo amado de seu Deus, e pondo-o Deus rei sobre todo o Israel? E, contudo, as mulheres estranhas o fizeram pecar.
Jó 24:15 Assim como os olhos do adúltero aguardam o crepúsculo, dizendo: Não me verá olho nenhum, e oculta o rosto,
Provérbios 2:16 para te livrar da mulher estranha e da estrangeira, que lisonjeia com suas palavras,
Provérbios 5:3 Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
Provérbios 6:25 Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos.
Provérbios 7:21 Seduziu-o com a multidão das suas palavras, com as lisonjas dos seus lábios o persuadiu.
Provérbios 22:14 Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar cairá nela.
Eclesiastes 7:26 E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte: a mulher cujo coração são redes e laços e cujas mãos são ataduras; quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o pecador virá a ser preso por ela.
Jeremias 5:8 como cavalos bem fartos, levantam-se pela manhã, rinchando cada um à mulher do seu companheiro.
Oséias 7:4 Todos eles são adúlteros: semelhantes são ao forno aceso pelo padeiro, que cessa de atear o fogo, desde que amassou a massa até que seja levedada.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
d) Jó defende sua integridade (31:1-40). Jó revê várias categorias de pecado que poderiam ter sido a causa da sua desgraça e jura solenemente que ele é inocente de qualquer ação má. Ocasionalmente, junto com seu protesto de inocência, ele inclui uma declaração do porquê ele ter decidido ser virtuoso. Ele também inclui uma maldição sobre si mesmo, caso tenha deixado de falar a verdade.

Primeiro Jó nega que seja culpado de pecados sensuais que são tão comuns entre os homens. Ele fez um concerto (acordo) com os seus olhos, para que não desejasse uma virgem (uma moça, 1). Aqui Jó reconhece que a tentação vem por meio da observa-ção daquilo que pode ser desejável. Ele tem um acordo com os seus olhos para que não o desviem. Qual seria a parte (2) que ele teria com Deus se ele fosse culpado desse tipo de crime? Certamente Deus castiga o perverso e aqueles que praticam a iniqüidade (3). Não só isso, mas Jó pergunta: Não vê ele? (4). Ele é enfático, ressaltando a idéia de que Deus observa de perto o homem e castiga sua vaidade e engano (5). Os versículos 6:8 são um juramento de inocência e uma maldição por qualquer falsidade que Jó possa ter falado nos versículos precedentes.

Jó também tem sido inocente de adultério (9-10). Nesse caso Jó deseja para ele retaliação, por meio da sua esposa, se ele é culpado de desejar a mulher do próximo (veja Dt 22:22; Jo 8:5). Em sua mente, o adultério é um delito abominável (11). É como um fogo que consome até à perdição (12). A palavra para perdição é Abaddon, um paralelo de Sheol. A figura, então, é de um fogo tão violento que nos segue até o túmulo (veja Pv 6:24-35).

Jó nega, mais adiante, que ele tenha feito mau uso do seu poder ou posição para maltratar alguém. Seus servo e serva (13) têm recebido um tratamento justo da sua parte. A descrição de Jó do seu relacionamento com seus servos é uma das mais marcantes desse livro. Ele tem tratado seus servos como pessoas, defendendo a dignidade pessoal deles. A razão para esse tratamento é que Deus formou tanto a ele como ao servo (15). Portanto, existe um tipo de igualdade entre eles. Os infortunados também receberam ajuda de Jó. Os pobres, a viúva (16) e o órfão (17) são mencionados. O motivo da sua bondade é que Jó cresceu com meninos e meninas desse tipo (18). A figura sugere que ele cresceu em uma família de influência que cuidava dos necessitados — talvez escravos -ao redor deles. Nessa conexão, Jó nega que tenha permitido conscientemente que qual-quer pessoa andasse desamparada de veste adequada (19), ou que de alguma forma tenha privado o necessitado dos seus direitos (20-21). Novamente ele solicita que uma maldição caia sobre ele — Caia do ombro a minha espádua, e quebre-se o meu braço desde o osso (22) — caso tenha mentido acerca desse assunto. Isto está em contradição com a acusação de Elifaz a seu respeito no capítulo 22. No versículo 23, Jó observa: "A calamidade de Deus e o medo do seu julgamento sempre me refrearam" (Berkeley).

Jó nega que tenha sido idólatra. Ele não colocou a sua esperança no ouro (24) nem se alegrou da sua grande fazenda (25; "fortuna", NVI). Ele não beijou sua mão (27), nem adorou o sol ou a lua (26; veja Jr 44:17-19; Ez 8:16), porque isto seria delito pertencente ao juiz (28). Ao fazê-lo, ele teria negado a Deus, que está em cima.

Jó também não é culpado de maltratar seus inimigos Ele não se alegrou da desgra-ça (29) deles nem procurou colocar maldição sobre eles (30). Acreditava-se que a maldi-ção tinha o poder de operar o mal (veja Nm 22:5-6). Essa preocupação com o bem-estar de um inimigo mostra o elevado nível moral que Israel alcançou em um período relativa-mente cedo. (Para informação adicional acerca desse tema veja Pv 24:17-18; 25:21-22).

O egoísmo nunca fez parte do caráter de Jó. Mesmo os servos, gente da minha tenda (31), testemunharam: "Nunca houve um homem que não supri generosamente com carne" (Berkeley). Jó escolhia pessoas com quem podia repartir sua mesa. Semelhantemente, o estrangeiro não passava a noite na rua (32). Ele era convidado para ficar na sua tenda.

Jó não era hipócrita. Ele não encobriu as suas transgressões perante os outros como fez Adão (33). A figura, entretanto, não é exata. Talvez o significado geral de Adão (a saber, ser humano) deveria ser adotado nesse caso. Jó também não permitiu que a atitude e opinião de outras pessoas o detivessem de realizar sua tarefa ou o intimidas-sem a fazer algo que não era verdade (34).

Finalmente, Jó se volta mais uma vez para a urgência do clamor contínuo do seu coração durante todo o diálogo. Ah! Quem me dera um que me ouvisse! (35). Deus está quieto e distante. Jó precisa desesperadamente da oportunidade de defender sua causa. As acusações que Deus colocou contra ele devem ser escritas de forma clara para Jó ver e anotar (35-36). Então será possível responder e dizer a Deus como ele se compor-tou. Deus vai perceber que ele foi um príncipe em sua conduta (37).

Jó então pede para que a própria terra (38) seja sua testemunha. Ele tratou a terra, seus produtos e seus donos (39) de maneira justa. Caso não tenha feito isso, ele mais uma vez pede para que maldição venha sobre a sua terra por meio de cardos e joio (40).

Com esse protesto final de inocência, Jó conclui sua defesa — Acabaram-se as palavras de Jó.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jó Capítulo 31 versículo 9
Aqui se trata da mulher casada. Conforme Pv 6:23-35; Pv 7:6-27.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
*

31.1-40

A mais importante questão na mente de Jó, no capítulo 31, é a falsa acusação de que ele era homem de excepcional iniqüidade, e que não estava sofrendo mais do que merecia. Este capítulo está baseado sobre um importante tema nos procedimentos legais dos dias de Jó. Ele apelou para Deus, com um juramento no nome divino, e com um convite às sanções divinas, se estivesse mentindo. Embora ele protestasse inocência, não era a justiça-própria do fariseu, em Lc 18:11,12. Tal como o salmista, Jó era a vítima de falsas acusações, pelo que a vindicação tornara-se uma paixão para ele.

* 31.1-4 Jó explica que resolvera não pecar com seus olhos (1Jo 2:16). Talvez ele estivesse falando em mais do que a mera concupiscência, talvez se referisse à adoração da deusa da fertilidade, tão popular nos tempos veterotestamentários. A palavra aqui traduzida por "donzela" (v. 1), era usada para indicar a deusa da fertilidade nos escritos cananeus. Ela era uma espécie de Vênus, e era chamada a "donzela Anat", em Ugarite.

* 31.5-8 Jó exime-se de avareza com uma sanção alicerçada nas "balanças honestas", a justiça de Deus.

* 31.9-12 Jó exime-se de adultério tendo o fogo de Deus como sua sanção.

*

31.13-15

Jó exime-se de injustiça com referência ao tribunal de Deus como sua sanção.

* 31.16-23 Jó isenta-se de negligência dos necessitados e abuso contra os fracos tendo o terror de Deus como sua sanção.

* 31.24-27 Jó exime-se da idolatria no tocante ao ouro ou aos deuses.

* 31.29-34

Jó exime-se do ódio, do egoísmo e da hipocrisia. Nestes versículos, a sanção de Jó é o divino julgamento (v. 28).

* 31.35-37 O clímax: Jó coloca sua assinatura de compromisso ("Eis aqui a minha defesa assinada!", v. 35), e desafia alguém a fazer uma acusação específica.

* 31:37 Jó já havia expressado a confiança que Deus o aceitaria, se ele tivesse oportunidade de apresentar o seu caso (13 14:16). No fim, isso só será possível mediante a graça divina.

* 31:40

Fim das palavras de Jó. Com a sua assinatura Jó encerra o seu caso. O resto agora dependia do Juiz.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
31.1-4 Jó não só tinha evitado cometer um pecado grave como o adultério, mas sim nem sequer tinha dado o primeiro passo para esse pecado ao olhar a uma mulher com um desejo luxurioso. Jó disse que era inocente tanto dos pecados externos como dos internos. No capítulo 29, repassa suas boas ações. Neste capítulo 31 faz uma lista de quão pecados não cometeu: nem em seu coração (31.1-12) nem contra seus vizinhos (31.13-23) nem contra Deus (31.24-34).

31.24-28 Jó afirma que depender da riqueza para a felicidade é idolatria e é negar ao Deus do céu. Desculpamos a obsessão que tem nossa sociedade com dinheiro e posses como um mal necessário ou "a maneira em que as coisas funcionam" no mundo moderno. Mas todas as sociedades em cada época valoraram o poder e o prestígio que conduz o dinheiro. Os verdadeiros crentes devem livrar do desejo enraizado de major poder, mais prestigio e mais posses. Tampouco devem negar-se a compartilhar seus recursos com vizinhos próximos e longínquos que se encontrem em se desesperadas necessidades físicas.

31:33, 34 Jó disse que não tinha tratado de esconder seu pecado como o fazem os homens com freqüência. O temor de que nossos pecados sejam descobertos nos leva a patrões de engano. Cobrimo-nos com mentiras para parecer bons ante outros. Mas não podemos nos esconder de Deus. Procura você que a gente não possa ver seu verdadeiro eu? Reconheça seus pecados e libere-se para poder receber perdão e uma nova vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
h. Jó Reafirma sua inocência (31: 1-40)

Jó traz ao fim seu monólogo com a reafirmação mais solene e completa de sua inocência e integridade que ainda não passou por seus lábios. Observações Papa: "Neste desculpas final, Jó descansa seu caso em uma série de juramentos de folga. Os juramentos são, em alguns casos completos, com a sanção da auto-imprecação expressa plenamente "(conforme Nu 5:20 ). Nestes quarenta versos são os princípios recolhidos da moralidade expressa do Antigo Testamento. Nestes princípios que ele lida com tanto pureza interior de motivo e pureza para fora de ação, com tanto a pureza de coração e retidão de conduta. Estas palavras de Jó revelar uma das experiências-procurando coração mais profundas de sua vida gravado, e certamente um dos mais completa que é gravado de qualquer homem que já viveu. E tudo isso ele faz em boa consciência, sob o olhar examinando consciente da onisciência divina (v. 31:4 ). Neste auto-exame Jó voluntariamente se sujeita a uma série de testes específicos, a maioria dos quais são tratados hipoteticamente, e, assim, introduzidas com a palavra "se". De cada um destes, por sua vez, ele se declara inocente.

(1) de Jó pureza interior (31: 1-4)

1 Eu fiz um pacto com os meus olhos;

Como, então, eu deveria olhar sobre uma virgem?

2 Pois o que é a porção de Deus acima,

E a herança do Todo-Poderoso lá do alto?

3 Não é a destruição para o perverso,

Eo desastre para os que praticam a iniqüidade?

4 Não vê ele os meus caminhos,

E todos os meus passos?

A integridade ea pureza da vida de Jó foram baseadas em um voto pessoal interior ou aliança com Ele, que aliança proporcionou um princípio, bem como uma directiva proposital para a totalidade de sua vida moral. Isto estendeu por todo o caminho das fontes motivadoras de pensamento e desejo aos atos exteriores evidentes de sua conduta. Um diz: " A aliança com meus olhos implica uma forma madura de consciência introspectiva ... Jó conhece a psicologia da cobiça "( Mt 5:28. ). A aliança de Jó foi baseado em dois aspectos fundamentais, a saber, a onisciência e a justiça de Deus, para que Deus vê e conhece todas as coisas, até mesmo os motivos secretos do coração, e que Deus julga todos os motivos e os atos da vida do homem (vv. 2 -4 ; conforme 1Sm 16:7 ; . Mt 5:28 ; 1Co 4:5)

5 Se eu tenho andado com falsidade,

E o meu pé se apressou para o engano

6 (Deixe-me ser pesado numa balança, mesmo,

Que Deus possa saber a minha integridade);

7 se os meus passos se desviaram do caminho,

E o meu coração seguiu meus olhos,

E se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos:

8 Então semeie eu e outro coma;

Sim, que o produto do meu campo de ser erradicado.

Depois de ter afirmado o seu empenho pessoal para uma vida de pureza de pensamento e motivação, Jó agora se volta para uma consideração busca da primeira das várias hipóteses de ida ou ostensivas atos de pecado. Se , Jó implica, qualquer deve cobrar ou pensar falsidade ou engano tem caracterizado minha conduta, então deixe-me ser pesado numa mesmo [ou apenas] equilíbrio, para que Deus conheça a minha integridade (v. 31:5 ; conforme 27: 4-6 ). Jó aqui apresenta um desafio a Deus para julgá-lo com justiça e exonerá-lo (conforme 6:2 ; . Mt 7:2) Jó bem percebe a relação essencial entre um coração puro e mãos limpas, ou entre os motivos e ações (v. 31:7 ; 9:30 ; 17:9-A ), ou se as mãos foram manchadas por irregularidades (v. 31:7)

9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa duma mulher,

E eu tenho armado traição à porta do meu próximo;

10 Então moa minha mulher a outro:

E outros se encurvem sobre ela.

11 Para que fosse um crime hediondo;

Sim, isso seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes:

12 Pois é fogo que consome até Destruição,

E desarraigaria toda a minha renda.

Próxima hipótese de Jó do pecado pertence ao adultério (v. 31:9 ). O adultério, bem entendida, significa infidelidade conjugal. Jó entende bem as artimanhas e as formas de a mulher adúltera, e suas seduções sutis e poderosas para prender os homens (v. 31:9 ; cf.24:15 ; Pv 7:5 ; Ex 20:17. ). Tem-se observado que muito virilidade de Jó teria feito ele naturalmente suscetíveis ao apelo da imoralidade sexual, se não tivesse sido um homem de integridade moral de som e propósito justo. Seu senso de aversão a esse pecado em particular dispõe Jó para a reflexão sobre a sua extrema maldade. Assim, ele implica que eram ele culpado de infidelidade conjugal, a sua violação de outro é direitos conjugais daria outra licença homem violar a santidade do seu próprio casamento (v. 31:10 ). Szold explica versículo 10 no sentido de: "Se eu cometi o pecado que acabamos de mencionar, em seguida, deixe-me morrer e minha esposa viúva se tornar um escravo que mói o milho para algum mestre cruel." Mas tal violação, Jó afirma, seria "um infame ofensa "(Moffatt) ou ato ilícito contra os direitos do seu próximo, e ainda mais, que seria" um crime hediondo ", ou ofensa contra a sociedade, que era passível de sanções severas nos tribunais civis do dia (v. 31:11 ). Mas, além da responsabilidade civil e crime envolvidos no cometimento de adultério, o próprio ato tem repercussões (v. 31:12 ). Moffatt traduz este versículo assim: "é um fogo que queima a vida a uma cinza, seria queimar tudo o que possuo", ou talvez mais precisamente, toda a minha renda. O autor de Pv 6:27 da mesma forma em relação a auto-destruição do adultério de um fogo que consome (conforme Pv 26:6)

13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva,

Quando eles pleitearam comigo;

14 Então, o que devo fazer quando Deus se levantasse?

E quando ele inquirir, que lhe responderia?

15 Será que ele não que me formou no ventre fazê-lo?

E não foi um que nos plasmou na madre?

Quinta hipótese de Jó de um ato pecaminoso diz respeito à opressão de seus escravos, dos quais ele reafirma sua inocência. Apenas respeito de Jó para e tratamento de seus escravos foram baseadas em algo muito mais profundo e mais importante do que um humanitarismo superficial. Ele considerava os seus direitos como igual com o seu, porque eles ficaram iguais diante de Deus (v. 31:14 ), e porque eles foram criados de forma igual pela mão e à imagem de Deus. Neste observação Jó antecipou o apóstolo Paulo por muitos séculos (ver Ef 6:5 ). Blackwood observações:

Para quem realmente ama a Deus, qualquer discriminação contra um companheiro de homem é abominável. Era um pensamento surpreendente, nos dias de Jó, que menials tinha direitos. Seria uma inovação surpreendente no século XX, se a sociedade começou a agir como se a idéia fosse correta. (Conforme Ml 2:10. ; Pv 17:5)

16 Se tenho negado aos pobres o seu desejo,

Ou ter causado os olhos da viúva a falhar,

17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado,

E o pai não tem comido dele

18 (Nay, desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai,

E tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe);

19 Se eu tenho visto alguém perecer por falta de roupa,

Ou que os necessitados não tinha cobertura;

20 se os seus lombos não me abençoaram,

E se ele não se aquentava com os velos dos meus cordeiros;

A sexta hipótese do pecado refere-se a preocupação com as necessidades dos pobres, as viúvas e os órfãos. Jó solenemente afirma que ele não tem ressentiram os pobres as suas necessidades, nunca permitiu que uma viúva de pinho em falta, e nunca comeu sua comida sem compartilhá-la com os órfãos. A motivação para a sua conduta benevolente para com os seus semelhantes, Jó declara, é o fato de que, "como um pai, Deus trouxe-me, cuidar de mim desde sempre eu nasci" (v. 31:18 , Moffatt). Caridade autêntica é sempre motivado pela valorização do homem por amor expresso de Deus e benevolência (conforme Jc 1:27 ).

Sétima hipótese de Jó do pecado é deixar os destituídos de sofrer em sua miséria (vv. 31:19-20 ). Desse pecado que ele nunca foi culpado. Ele vestiu o nu (v. 31:19 ), e cobriu o frio com seus velos (v. 31:20. ).

(6) de Jó Justiça Social (31: 21-23)

21 Se eu levantei a minha mão contra o órfão,

Porque eu via a minha ajuda na porta;

22 Então caia o meu ombro da omoplata,

E o meu braço ser quebrado a partir do osso.

23 Pois a calamidade de Deus é para mim um horror,

E em razão de sua majestade não posso fazer nada.

A oitava hipótese do pecado é a injustiça social. Jó absolve-se de ter vantagem já tomadas de qualquer homem inocente por ação simplesmente porque ele sabia que sua posição e influência pessoal iria ganhar para ele (v. O veredicto 21 ). ". O pobre, a viúva e órfão não tinha esperança de justiça ou reparação de errado a não ser que algum cidadão poderoso estava disposto a apoiar sua causa" rendição do verso de Rashi 23 , que significado reflete também sobre o versículo 22 , é elucidar: "a calamidade que Deus envia aos ímpios sempre foi um terror para mim e, portanto, eu faria nenhuma dessas coisas más. "Há um lugar legítimo em toda religião verdadeira para um temor reverencial saudável de Deus e temor de julgamento, como também o respeito divino amar.

(7) A liberdade de avareza e idolatria (de 31:24 ). Certamente uma das maiores falácias do homem e pecados mais graves é a confusão de valores. Quando o dinheiro, que nunca pode ter mais do que o valor instrumental, é considerado como se tivesse valor intrínseco, então o homem é culpado de uma das mais grosseiras formas de idolatria (conforme Sl 49:10 ; . Pv 11:28 ; Mt 6:24 ). Isso também confunde meios com os fins e os erros da primeira para a segunda.

Em segundo lugar, Jó nega que ele tenha encontrado alegria em riqueza para sozinho amor de riqueza (v. 31:25 ). Este é o espírito do avarento que acumula a sua riqueza e faz com que seja o maior prazer de sua vida.

Em terceiro lugar, Jó declara sua inocência da adoração da natureza-o sol ou a lua (vv. 31:26-28 ). (No v. 31:27 , conforme 1Rs 19:18 ). Esta foi uma declaração ousada na verdade para um homem em um país onde a natureza pagã de adoração foi predominante. O sol ea lua já foram os dois principais ídolos de adoradores da natureza através dos tempos, um exemplo marcante do que é visto na famosa Pirâmide do Sol ea Pirâmide da Lua menor dos índios astecas próximos a Cidade do México. Jó corretamente observa que tal seria um crime digno de punição severa, porque seria um deslocamento de Deus com a Sua obra (conforme Rm 1:24. ). Jó está bem ciente da deterioração espiritual que dá origem à adoração de ídolos (2Rs 21:3 ; Jr 44:17 ; Ez 08:16. ). Toda essa adoração da natureza suplanta o verdadeiro Deus e, portanto, está condenado como o ateísmo prático, uma vez que a criou nunca pode se tornar o Criador.

(8) A liberdade de Jó do Espírito de Vingança e covardia (31: 29-34)

29 Se me regozijei com a ruína do que me odiava,

Ou se exultei quando o mal lhe

30 (sim, eu não sofreu pecar a minha boca

Ao pedir a sua vida com uma maldição);

31 Se as pessoas da minha tenda não disseram:

Quem pode encontrar um que não tem sido preenchido com a sua carne?

32 (O estrangeiro não passava na rua;

Mas eu abria as minhas portas para o viajante);

33 Se, como Adão, encobri as minhas transgressões,

Ocultando a minha iniqüidade no meu seio,

34 Porque eu temia a grande multidão,

E o desprezo das famílias me aterrorizava,

Assim que eu me calei, e não saí do porta-

A partir da décima segunda hipótese do pecado, o pecado da vingança, Jó absolve-se (vv. 31:29-30 ). Ele não tinha se alegraram com a ruína de seu inimigo nem exultava com suas calamidades (v. 31:29 ). Ele não tinha nem provou o doce bocado de amaldiçoá-lo, nem o espectáculo de oração por sua morte (v. 31:30 ). Ele não se permitiu o bocado escolha de vingança em que tantos, mesmo as pessoas cristãs, saciar a sua própria ruína. Jó estava disposto a deixar a vingança com Deus (conforme Rom 0:19. ; 2Tm 1:8. ; Jd 1:7 ), ele imediatamente negado, como da mesma forma que fez com o XV, ou seja, o silêncio covarde em questões morais, por medo da opinião pública adversa (v. 31:34 ).

(9) do Jó final Challenge (31: 35-40)

35 Oh que eu tinha um que me ouvisse!

(Lo, aqui é a minha assinatura, deixe o Todo-Poderoso me responda)

E que eu tinha a acusação que meu adversário escrito!

36 Certamente eu a levaria em meu ombro;

Gostaria de ligar-se em mim como uma coroa:

37 Eu lhe daria o número dos meus passos;

Como um príncipe me chegaria a ele.

38 Se a minha terra clamar contra mim,

E se os seus sulcos juntamente chorarem;

39 Se eu ter comido os seus frutos sem dinheiro,

Ou ter causado os seus donos a perder a sua vida:

40 me produza cardos em vez de trigo,

E por cevada joio.

As palavras de Jó terminou.

Ellison diz que Jó teve ", afirmou um padrão que muitos cristãos não poderia honestamente a pretensão de ter alcançado." Agora Jó entra em sua alegação de inocência no tribunal de justiça de Deus, assinado com a sua própria mão sob juramento a Deus.Ele pede uma audiência justa. O meu apelo é inocência , Jó declara. Eis aqui o meu assinatura, deixe o Todo-Poderoso me responda (v. 31:35 ). Ele ficaria feliz em suportá-lo perante o tribunal, feliz pela oportunidade de responder a qualquer acusação de que ele pode conter (v. 31:36 ). Não como um escravo encolhido, mas como um príncipe real que ele iria suportar a acusação perante o tribunal para responder em sigilo seus encargos (v. 31:37 ). Mas nenhuma acusação é trazido. Não há mais acusações possíveis contra Jó por seus acusadores. Eles são silenciosos. Uma boa consciência é sempre a melhor defesa dos inocentes.

Com exceção de alguns pensamentos reflexivos sobre sua vida anterior que a corrida através de sua mente enquanto ele se senta na sala do tribunal aguarda o veredicto do tribunal, as palavras de Jó são terminou (v. 40b ). Ellison observa: "Mesmo se o livro fosse acabar aqui, os sofrimentos de Jó não teria sido em vão. Deus tinha 'winnowed o seu caminho "( Salmos 139:3. ), e todos, sem saber, Jó foi reechoing a palavra divina a Satanás, deste tu a meu servo Jó ... um perfeito e um homem justo? "


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
31:1-20 Finalmente, Jó faz o último protesto da sua inocência: afastou-se da impureza 14), mostrou retidão e honestidade na sua conduta (5-8), foi fiel à esposa (9-12), generoso para com todos aqueles que lhe prestaram serviços (13-15); não foi indiferente àquelas que sofriam dificuldades, nunca se cansando de solucionar seus problemas (16-20).

31.1 Jó, cuidadosamente, evitava a concupiscência dos olhos (1Jo 2:16).

31.4 O conceito aqui é de um Deus espiritual, que vê ao íntimo do homem, e inclusive ao pensamento que subjaz em um olhar (v. 1); Jó sempre soubera que havia que prestar contas a Deus, que tudo vê que tudo percebe.
31:5-7 Jó nunca foi traiçoeiro ou enganador para com seu próximo; nada tinha a ver com os métodos dos que se enriqueciam à custa da desgraça alheia, bem ao contrário das insinuações de Elifaz (22:5-11).
31.5 Falsidade. Heb shâw', vaidade, coisa oca e irreal, insinceridade, falsidade, engano, mentira, Êx 20:7; Sl 12:2; Sl 26:4; Sl 41:6.

31.10 Jó mesmo admite um castigo apropriado contra um possível adultério, se o tivesse cometido; sua esposa seria escrava e concubina de alguém.
31.12 Destruição. Heb 'abhaddõn, o abismo, conforme 28.22n; seria um pecado que o levaria ao fogo do inferno.

31.13 Desprezei o direito. As riquezas e o poder de Jó eram tão grandes, que teria ampla oportunidade de oprimir ao seu próximo sem ninguém conseguir levá-lo a juízo (22.8 e nota), porém, seu conhecimento da doutrina de Deus como Criador, leva-o a entender o que é fraternidade humana. Perante o Criador, o servo não é uma possessão, mas um ser humano com seu caráter e sua consciência.

31.16,17 Jó nunca vira a ninguém desamparado sem socorrê-lo, bem diverso daquilo que Elifaz quis lhe atribuir (22.7).
31.18 Desde a infância, Jó sempre fora o amparo dos aflitos.
31.19- 22 longe de despojar os pobres, conforme a acusação de Elifaz (22.6), Jó até sustentava os que eram despojados por outros.
31:21-40 Jó declara que tinha se afastado da avareza (24-28), e que nunca poderia ser acusado de servir a Deus e às riquezas, pois sentia-se feliz em ser generoso com todos (29-34), e, finalmente, entregar-se ao Senhor (35-40). Jó afirma que nem a voz de Deus nem a voz do homem podem convencê-lo de pecado, está inocente daqueles pecados que os amigos quiseram imputar-lhe. Jó afirma que nem suas próprias terras, se tivessem voz, poderiam condená-lo (38-40).
31.24,25 Não era verdade o Elifaz insinuara, que Jó estava dando mais valor ao bens materiais do que à comunhão com Deus (22:24-25).
31.26,27 Jó nega que havia participado da idolatria, bem comum no antigo oriente: a adoração do Sol e da lua, com os gestos de homenagem.

31.29 Jó possuía um espírito generoso para com os inimigos, à altura das exigências da lei, Êx 23:4-5; conforme Pv 24:17; Pv 25:21.

31.34 A vida de Jó era um livro aberto; não era um hipócrita e nem vivia com medo de ser desmascarado por alguém.
31.36 Para Jó, uma acusação lavrada em ata seria até um atestado de virtude, pois nada poderia constar contra sua integridade.
31.40 Cardos. Plantas espinhosas com flores roxas, uma praga comum nas pastagens e na lavoura da Europa e da Ásia.

• N. Hom. 31:1-40 Protesto de inocência:
1) Quanto à lei da pureza, 1-4;
2) Quanto à lei da justiça, 5-8;
3) Quanto à lei do casamento, 9-12;
4) Quanto à lei de mestre e servo, 1315;
5) Quanto à lei da bondade, 16-22;
6) Quanto à lei da adoração, 24-28;
7) Quanto à lei do amor, 29-30;
8) Quanto à lei da hospitalidade, 31-32;
9) Quanto à lei da sinceridade, 33-37;
10) Quanto à lei da prosperidade, 38-40. O capítulo inteiro pode ser considerado uma perfeita descrição da vivência do verdadeiro homem de Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
(3) Ah, como eu queria receber a acusação do meu adversário (31:1-40)
Este movimento final do discurso de Jó, em que faz uma declaração solene da sua integridade, vem em forma de “confissão negativa” em que ele nega qualquer crime de que possa ser acusado. Se ele cometeu algum dos pecados mencionados, ora para que Deus execute a lei da retribuição e lhe devolva na mesma moeda. Esse tipo de catálogo de imprecações contra Sl mesmo poderia ser pronunciado somente por uma pessoa completamente convicta da sua integridade, e não é de admirar que a declaração chegue ao clímax (v. 35ss) com o apelo ousado de Jó para que Deus lhe dê atenção e responda com o castigo devido. Que Jó pelo menos receba a lista de acusações que Deus tem contra ele; ele teria orgulho em carregar um documento para o qual tivesse resposta tão pronta e segura.
Os delitos e pecados que Jó menciona nos dão uma excelente indicação dos seus padrões morais. Em todos os casos, a não ser em um (o de idolatria, v. 26,27), são pecados contra o próximo; mas são pecados contra Deus também propriamente falando. A forma dos juramentos que Jó faz não é sempre completa ou sistemática. Eles geralmente começam com Se..., mas em um caso (v. 1-4) se usa uma declaração mais positiva; geralmente concluem com que... (e.g., v. 8,10), mas de vez em quando a retribuição correspondente é deixada por conta da imaginação (e.g., v. 33,34). Visto que os v. 35ss são claramente o clímax do poema, poderíamos esperar que os v. 38ss, mais um juramento do tipo comum, os precedessem; essa retomada da linha principal da argumentação após o clímax não é incomum em Jó, mas é possível que a localização estranha dos v. 38ss seja devida a um simples escorregão do escriba.

(a) Lascívia (31:1-4). Embora o pecado do adultério seja mencionado adiante (v. 9-12), aqui Jó declara que não pecou olhando com cobiça (v. 1) para uma virgem, uma tentação especialmente forte para o proprietário de muitos servos e servas, como no caso de Jó. Ele diz que fez um acordo com os seus olhos de não olhar com cobiça para as moças (v. 1); como no Sermão do Monte, o pecado é visto como algo que reside nas intenções profundas do coração, e não somente no ato exterior.

A crença de na doutrina da retribuição permanece inabalável (v. 2ss); a sua única queixa é que ele está sofrendo em virtude do mau funcionamento dessa lei moral do Universo, sofrendo quando não merecia sofrer.

(b)    Desonestidade (31:5-8). Mais uma vez, se observa que o pecado é algo que ocorre primeiro no coração (v. 7). A referência à balança (v. 6) e ao fracasso das colheitas como castigo pela desonestidade (v. 8) sugere que ele está pensando principalmente em falsidade e engano (v. 5) nas transações comerciais.

(c)    Adultério (31:9-12). No seu protesto, Jó não alude de forma intencional a nenhum código de leis, como os Dez Mandamentos, mas o delito do adultério era considerado muito grave em todo o Oriente Médio (cf. v. 11,12); muitas vezes era chamado de “o grande pecado”. O castigo “na mesma moeda” que Jó está pedindo para Sl mesmo é ou que a sua mulher seja reduzida à posição mais baixa de servidão (conforme Ex 11:5), ou talvez que ela seja tomada em troca por seu vizinho (moa [v. 10] talvez seja um eufemismo para a relação sexual).

(d)    Injustiça feita a servos (31.13ss). Aqui Jó afirma que foi além do que se exigia nas responsabilidades da época no tratamento das queixas dos seus servos e que lidou com isso com a seriedade com que lidava com outra pessoa qualquer. Ele não tratou seus servos como sua propriedade, embora a sociedade da época lhe desse o direito de fazer isso, mas como seres humanos, de igual para igual (v. 15), uma perspectiva ética extraordinariamente sensível.

(e)    Falta de interesse social (31:16-23). Jó já retratou sua compaixão pelos pobres, pela viúva, pelos órfãos e estrangeiros, as pessoas tipicamente menos privilegiadas da sociedade semita antiga (29:11-16). Ele reitera esse aspecto do seu comportamento, declarando que havia inclusive recebido órfãos em sua casa (v. 18). Ele ora para que, se levantou a mão contra o órfão “ao ver que eu tinha apoio no tribunal” (v. 21, CNBB) e que poderia escapar com a injustiça cometida contra o órfão sem receber castigo, a retribuição caia sobre a mão levantada em injustiça e que o seu braço descaia do ombro (v. 22). O medo da retribuição foi o instinto que o guiou (v. 23).

(f)    Avareza (31.24,25). Jó se volta agora para outros pecados interiores (conforme v. 1-4): o amor secreto pelas riquezas (v. 24,25), a adoração ao sol e à lua (v. 26ss), o prazer na ruína dos inimigos (v. 29,30), qualquer maldade por meio de ignorância dos fatos (v. 31,32) ou qualquer outra hipocrisia (v. 33,34). Nenhuma dessas negações é seguida explicitamente de uma maldição, mas esta deve ser subentendida. Neste caso, embora Jó tenha sido extremamente rico, sua riqueza nunca se tornou um ídolo em que confiasse, em vez de confiar em Deus.

(g)    Idolatria (31.26,27). Este é o único pecado religioso no catálogo de delitos de Jó. Embora a adoração aos corpos celestes fosse algo quase universal no mundo antigo, para Jó esse tipo de adoração teria sido servir à criatura, em vez de ao criador; isso significaria que ele teria sido infiel a Deus, que está nas alturas (v. 28). A prática aludida no v. 27 é a de lançar beijos à lua como um objeto de culto e adoração.

(h)    índole vingativa (31.29,30). Não se alegrar com a queda dos maus é algo que mais uma vez vai além da ética dos tempos de Jó; nem mesmo os salmistas consideravam errado que ocasionalmente se alegrassem com o castigo dos maus (cf., e.g., Sl 54:7Sl 118:7; Sl 137:8,Sl 137:9), mas Jó preferiu seguir o espírito daquela lei que prescrevia ajudar o seu inimigo (Êx 23:4,5; conforme também Pv 20:22Pv 24:17,Pv 24:18; Pv 25:21,Pv 25:22).

(i)    Negligência em relação aos necessitados (31.31,32). Talvez esteja presente aqui ainda a idéia dos pensamentos secretos, que Jó esteja pensando em ocasiões em que poderia ter feito de conta que não sabia de casos de necessidades. Ele foi generoso com os necessitados não somente em casos de necessidades óbvias (v. 16-21), mas também em casos em que ele foi o único a saber da necessidade.

(j)    Hipocrisia (31.33,34). Nem aqui, Jó está admitindo pecado. O que ele está querendo dizer é: “Se cometi transgressões e depois tentei escondê-las ‘como fez Adão’ ” (nota de rodapé da NVI). Ele nega que tenha cometido a iniqüidade e depois tenha tentado escondê-la com medo do populacho.

(l)    O apelo final de Jó (31.35ss). Esse juramento de justificação foi tão formal que Jó pode concluí-lo com: Agora assino a minha defesa, como se fosse um documento escrito. Quem dera ele pudesse ter, para corresponder à sua declaração de inocência, a denúncia por escrito do seu acusador, i.e., a lista de acusações que Deus tem contra ele. Longe de ser humilhado por ela, ele está tão confiante em que tudo o que ela poderia fazer seria confirmar a sua integridade que a usaria como coroa (v. 36). Ele se aproximaria de Deus não como um criminoso, mas como um inocente que poderia lhe prestar contas de tudo que tivesse sido usado na acusação contra ele.

(m)    Exploração da terra (31:38-40). A imprecação final de Jó contra Sl mesmo, talvez deslocada por acidente de outro lugar do capítulo para cá, chama o castigo sobre Sl mesmo se a terra for capaz de testemunhar de que ele a adquiriu por meio de opressão dos seus donos por direito (v. 39). Se esse for o caso, que a retribuição caia sobre ele, que cresçam espinhos em lugar de trigo e ervas daninhas em lugar de cevada.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40

31:1, 31:10, 31:22, 31:40). O quadro, portanto, é o do vassalo convencional declarando sua lealdade às várias estipulações que file foram impostas, atônito porque o seu soberano o afligira com maldições e não com as bênçãos da aliança (cons. Dt 28:18, Dt 28:31, Dt 28:35 ). Jó tem a impressão de que Deus abandonou o seu papel de suserano protetor e estranhamente se tornou o inimigo de um vassalo obediente. 1-8. Jó começa negando pecados escondidos no coração – concupiscência (v. 31:1), trapaça (v. 31:5), cobiça (v. 31:7). Nisto exibe profunda penetração na espiritualidade da lei divina (cons. o Sermão do Monte, Mt 5:1; Mt 7:1). Sua profunda preocupação com o iminente juízo do Suserano vem à tona freqüentemente (vs. 31:2-4; cons. 11, 12, 14, 23, 28), mais notavelmente em suas automaldições (v. 31:8; cons. Dt. 28: 30c, 33). Com estas referências às sanções penais da aliança Jó torna solene o seu juramento de inocência. Mesclado do reverente temor de Jó para com o seu Juiz está seu anseio confiante de comparecer diante dEle, eloqüentemente proclamado nos vs. 31:35-37 e mais simplesmente aqui (v. 31:6).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 9 até o 23

9-23. O patriarca também repudia pecados públicos contra seus próximos adultério (v. 31:9), maus tratos dispensações a empregados (v.31:13), negligência das obrigações sociais de caridade para com os necessitados (vs. 31:16, 31:17, 31:19-21). Automaldições estão ligadas à primeira e última cláusulas condicionais desta seção. Além disso, Jó nega vigorosamente, reforçando suas negativas: o adultério, denunciando severamente tal abuso (vs. 31:11,31:12); o abuso com servos, contando com a investigação divina (v. 31:14) e reconhecendo a origem comum das criaturas (v. 31:15); e falta de caridade, afirmando positivamente o oposto (v. 31:18) e confessando o seu temor a Deus (v. 31:23).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 31 do versículo 1 até o 40
31:1

6. JÓ AFIRMA, PELA ÚLTIMA VEZ, A SUA INOCÊNCIA (31:1-18). Este capítulo revela-nos, de forma muito perfeita, o caráter de Jó. Os seus ideais não são acomodatícios nem superficiais mas ambiciosos, exigentes e íntimos. "Ele julga-se de acordo com uma medida de excelência quase evangélica", comenta alguém. Outro comentador vê neste capítulo o mais elevado expoente da ética velho-testamentária. Notaremos a seguir alguns notáveis pontos de contacto com a doutrina do Novo Testamento. Jó faz seis grandes afirmações respeitantes à sua vida passada.

i. Não se deixou contaminar pela imoralidade (1-12). A sua conduta externa fora pura mas não mais pura que os seus pensamentos íntimos (1,7,9; cfr. Mt 5:8, Mt 5:28). O adultério aparece-nos aqui como um terrível pecado. Em primeiro lugar merece o castigo divino (2-3). A pureza de Jó era conseqüência de um conceito de vida, da convicção de que "o temor do Senhor é a sabedoria" (28:28). Em segundo lugar, merece o castigo do homem, visto que é uma ofensa não só contra Deus mas contra a sociedade (11). Moa minha mulher para outro (10) são palavras que se referem à mais baixa forma de escravidão, a de uma escrava labutando no moinho. Cfr. Êx 11:5. Em terceiro lugar, é um fogo que tem, em si, o gérmen da destruição -a destruição da saúde, do lar, da felicidade (12). Cfr. Pv 6:27-20. Os vers. 5-8 dão-nos um quadro cujo significado se situa para além do mero sensualismo. Nestes versículos Jó proclama-se livre de vaidade e inocente de qualquer espécie de fraude. Alguém chamou à vaidade (5) (Heb. shawe’) "vacuidade disfarçada". Jó não receia as balanças da justiça divina se estas forem fiéis (6). E se a sua afirmação de absoluta integridade for falsa, ele está pronto a perder todo o produto dos seus esforços. A segunda parte do versículo 8 pode ser assim traduzida: "seja arrancado até à raiz tudo o que o meu campo produz".

>31:13

>31:31

ii. Jó não se deixou contaminar pela dureza nem pela insensibilidade (13 22:31-32). Os seus servos eram sempre tratados com justiça porque ele se lembrava de que havia um Deus no céu a quem ele tinha de prestar contas e que fora Criador tanto do senhor como do servo (13-15. Cfr. Ef 6:9). O vers. 15 salienta-se de todos os outros, nesta passagem, pela notável consciência social que revela. Cfr. Pv 14:31; Pv 22:2. Se não podiam acusá-lo de injustiça, tão pouco podiam queixar-se de uma alimentação insuficiente. Mas a sua bondade não se limitava àqueles que o rodeavam ou com ele trabalhavam; estendia-se a todos os necessitados, aos pobres, às viúvas, aos órfãos (16-17). A exploração e a opressão dos fracos eram procedimentos estranhos à sua natureza embora ele pudesse ter-se servido da sua influência para corromper a justiça dos tribunais (21). Ele tinha sido o auxílio dos desamparados. O vers. 17 é particularmente digno de nota. A sua abundância nunca o tornara indiferente às faltas dos outros. À sua porta não havia Lázaros abandonados ou ignorados (cfr. Lc 16:20). Praticava a hospitalidade (Rm 12:13) desinteressadamente, quando não havia a mínima probabilidade de ela lhe ser retribuída (16:20; 32:0) mas a sua atitude para com aquilo que possuía nunca o fez correr o risco implícito no solene aviso: "não podeis servir a Deus e a Mamom" (cfr. Mt 6:19-40, Mt 6:24).

>31:26

iv. Não se deixou contaminar por qualquer desejo secreto de idolatria (26-27). O versículo 27 fala-nos do beijo de adoração que os idólatras lançavam aos astros.

>31:29

v. Não se deixou contaminar pelo ódio aos seus inimigos (29-30). Aqui Jó empreende uma longa viagem, uma viagem cujo destino se encontra nas palavras de Nosso Senhor em Mt 5:44.

>31:33

vi. Não se deixou contaminar pela insinceridade (33-34). A expressão como Adão pode traduzir-se por "segundo o hábito dos homens". O seu olhar leal nunca soubera disfarçar habilmente a transgressão por temer a reprovação do povo e mais especialmente a das grandes famílias. Leia-se o vers. 34 de acordo com a seguinte tradução e considerando-o o seguimento do versículo anterior: "porque tremia perante uma grande multidão e o desprezo das famílias me apavorava e eu me calava e saía da minha porta..." A frase fica por terminar. A recordação da sua vida passada, da forma como ele a viveu, leva Jó a soltar um grande grito de protesto, uma intrépida e quase louca afirmação de inocência com que desafia os céus (35-37). Que o meu adversário escreva um livro. Uma acusação do inimigo não o confundiria nem humilharia. Ele a levaria triunfante alegre ostensivamente sobre os seus ombros (36); e com passo firme e principesco acercar-se-ia daquele Adversário que lhe fugia pronto a dar-lhe um relatório exato da sua vida diária (37). Neste capítulo Jó afirma que nem a voz do homem nem a voz de Deus o podem convencer de pecado ou confundir. Está inocente daqueles pecados que os amigos procuravam imputar-lhe. Nos versículos 38:40 Jó vai mais longe e diz: "nem a própria terra que me pertence, se tivesse voz, me condenaria".


Dicionário

Coração

substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

Mulher

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Porta

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

Próximo

adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
Que se parece ou se assemelha; análogo.
substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
advérbio Em local perto: vive próximo.
Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.

Próximo
1) Que está perto (Mt 24:33).


2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).


Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).

Seduzir

verbo transitivo Induzir ao erro por meio de astúcias; levar a praticar crimes ou atos graves, iludindo ou acenando com promessas; desencaminhar: o demônio seduz as almas fracas.
Desonrar (donzelas), deflorar: seduziu a moça e abandonou-a.
Atrair, encantar, fascinar, envolver totalmente: foi seduzido por uma mulher fatal.

Seduzir Atrair (31:9); levar para o mal (Jc 1:14, RA).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 31: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu armei traições à porta do meu próximo,
Jó 31: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H3820
lêb
לֵב
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6601
pâthâh
פָּתָה
ser espaçoso, ser aberto, ser largo
(shall enlarge)
Verbo
H6607
pethach
פֶּתַח
a porta
(the door)
Substantivo
H693
ʼârab
אָרַב
pôr-se em espreita, emboscada, tocaia
(and lie in wait)
Verbo
H7453
rêaʻ
רֵעַ
outro
(another)
Substantivo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo


לֵב


(H3820)
lêb (labe)

03820 לב leb

uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

  1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    1. parte interior, meio
      1. meio (das coisas)
      2. coração (do homem)
      3. alma, coração (do homem)
      4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
      5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
      6. consciência
      7. coração (referindo-se ao caráter moral)
      8. como lugar dos desejos
      9. como lugar das emoções e paixões
      10. como lugar da coragem

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פָּתָה


(H6601)
pâthâh (paw-thaw')

06601 פתה pathah

uma raiz primitiva; DITAT - 1853; v.

  1. ser espaçoso, ser aberto, ser largo
    1. (Qal) ser espaçoso ou aberto ou largo
    2. (Hifil) tornar espaçoso, abrir
  2. ser simples, seduzir, enganar, persuadir
    1. (Qal)
      1. ter mente simples, ser simples, ser ingênuo
      2. ser seduzido, ser enganado
    2. (Nifal) ser enganado, ser ingênuo
    3. (Piel)
      1. persuadir, seduzir
      2. enganar
    4. (Pual)
      1. ser persuadido
      2. ser enganado

פֶּתַח


(H6607)
pethach (peh'-thakh)

06607 פתח pethach

procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

  1. abertura, porta, entrada

אָרַב


(H693)
ʼârab (aw-rab')

0693 ארב ’arab

uma raiz primitiva; DITAT - 156; v

  1. pôr-se em espreita, emboscada, tocaia
    1. (Qal)
      1. estar de tocaia
      2. emboscada (particípio como subst)
    2. (Piel) aqueles que fazem emboscada, aqueles que fazem tocaia (particípio pl.)
    3. (Hifil) pôr emboscadas

רֵעַ


(H7453)
rêaʻ (ray'-ah)

07453 רע rea ̀ou ריע reya ̀

procedente de 7462; DITAT - 2186a; n. m.

  1. amigo, companheiro, camarada, outra pessoa
    1. amigo, amigo íntimo
    2. colega, concidadão, outra pessoa (sentido secundário)
    3. outro, um outro (expressão de reciprocidade)

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)