Enciclopédia de Jó 36:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 36: 17

Versão Versículo
ARA mas tu te enches do juízo do perverso, e, por isso, o juízo e a justiça te alcançarão.
ARC Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça te sustentam.
TB Mas estás de completo acordo com o juízo do iníquo;
HSB וְדִין־ רָשָׁ֥ע מָלֵ֑אתָ דִּ֖ין וּמִשְׁפָּ֣ט יִתְמֹֽכוּ׃
BKJ Mas tu cumpriste o julgamento do perverso; julgamento e justiça tomam conta de ti.
LTT Mas tu tens tornado pleno o julgamento do ímpio; o juízo e a justiça te sustentam.
BJ2 tu não instruías o processo dos ímpios e não defendias o direito do órfão.[q]
VULG Causa tua quasi impii judicata est : causam judiciumque recipies.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 36:17

Jó 16:5 Antes, vos fortaleceria com a minha boca, e a consolação dos meus lábios abrandaria a vossa dor.
Jó 22:11 ou trevas, em que nada vês; e a abundância de águas te cobre.
Jó 34:8 E caminha em companhia dos que praticam a iniquidade, e anda com homens ímpios?
Jó 34:36 Pai meu! Provado seja Jó até ao fim, pelas suas respostas próprias de homens malignos.
Romanos 1:32 os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.
Apocalipse 18:4 E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 36 do versículo 1 até o 33
E. O QUARTO DISCURSO DE Euú, 36:1-37.24

  • Introdução à Defesa da Justiça de Deus (36:1-4)
  • Eliú declara que tem mais coisas a dizer e pede a atenção do seu público. Ele garante que o seu conhecimento vem de longe (3) e assegura os seus ouvintes de que eles têm o grande privilégio de ter alguém no meio deles que é sincero na sua opi nião (perfeito no conhecimento, 4). Isso pode ser, como Moffatt entende, uma afirma-ção pouco modesta, ou, como diz a Versão Berkeley, uma alusão à presença invisível de Deus com ele.

  • O Motivo do Sofrimento Humano (36:5-14)
  • A principal premissa de Eliú tem sido que Deus é mui grande [...] em força de coração ("em força e sabedoria", 5). Ele está certo de que Deus dá a cada homem aquilo que ele realmente merece. Ele não poupa a vida do ímpio (6) nem esquece o aflito, como Jó havia afirmado. Ele cuida especialmente do justo (7), que Ele conduz à posição mais elevada —com os reis no trono (7). Se por um acaso os justos estiverem amarrados com cordas de aflição (8), o sofrimento serve como disciplina para que se convertam da maldade (10) que devem estar considerando. Se o ouvirem (obedecerem,
    10) eles pros-perarão; porém, se o não ouvirem (12), serão destruídos ao realizarem seus planos perversos. Os hipócritas (ímpios) de coração (13) se iram contra Deus por causa da disciplina divina, e com isso perdem o benefício de toda a experiência (14).

  • O Motivo do Sofrimento de Jó (36:15-25)
  • No versículo 15, Eliú expõe o princípio da disciplina instrutiva: Na opressão, [Deus] se revela (abre) aos seus ouvidos. No versículo 16 ele aplica esse princípio a Jó. Deus teria proporcionado felicidade a Jó — um lugar espaçoso e da tua mesa [...] gordura — em vez de opressão. Aperto lembra a alusão de Jó a redes, gado e caminhos entrincheirados, em 19:6-8. Mas Jó não aceitou a instrução do castigo. Em vez disso, ele está cheio do juízo do ímpio (17) e tem se irado com Deus (18). Jó deveria ser adverti-do de que nenhum resgate ou os esforços da sua força (19) podem libertá-lo dessas circunstâncias de rebelião.

    Jó tinha requisitado a morte como resposta para o seu problema, mas Eliú admoes-ta: Não suspires pela noite (20). Deus, às vezes, elimina pessoas dessa forma como parte do seu julgamento. Mas essa atitude mostra que Jó está realmente se rebelando contra os caminhos de Deus, em vez de aceitar humildemente a sua instrução. Também mostra que Jó escolheu iniqüidade em vez da miséria (aflição, 21). Em vez de se quei-xar, deveria reconhecer a grande força de Deus (22) e engrandecer a sua obra (24). A obra maravilhosa que Deus faz é facilmente vista pelos homens (24-25), mas Jó ousou ensinar a Deus em vez de aprender dele.

    4. Deus Deve Ser Louvado pela sua Majestade (36:26-37,13)

    Eliú se lembra da grandeza de Deus por meio das maravilhas da natureza. Embora esse tema já tenha sido explorado por ambos os lados do debate, Eliú sente que deve unir-se a eles. Ele aponta para as várias evidências do poder majestoso de Deus. Ao fazê-lo deseja impressionar a Jó com a transcendência de Deus.
    Eliú convida Jó a considerar as gotas das águas e as nuvens (27-28) e o impressi-onante temporal com relâmpagos (36:28-37.5). Os trovões (barulho) da sua tenda (29) são o trovão do pavilhão do céu. O versículo 30 tem sido interpretado da seguinte maneira: "Veja como Ele dispersa os relâmpagos ao seu redor e encobre o topo das mon-tanhas" (Berkeley). Moffatt conecta o versículo 31 com a dádiva da chuva nos versículos 27:28 e traduz:

    Com isso ele sustenta as nações,

    e provê mantimento para a humanidade.

    O versículo 33 é de difícil interpretação. Ele se refere claramente ao trovão, mas os intérpretes diferem em relação à sua função. A Versão Berkeley diz: "Seu trovão anuncia sua presença; o gado recebe o aviso da vinda da tempestade" (cf. Smith-Goodspeed). A RSV traduz:

    Seu estrondo proclama a respeito dele,

    que é zeloso com ira contra a iniqüidade (cf. Moffatt).

    Em 37:6-10, Eliú considera o desamparo do homem em lidar com o gelo e a neve. Os versículos 6:7 podem ser entendidos da seguinte forma:

    Ele diz à neve que caia na terra,

    também ao aguaceiro,

    que mantenha os homens dentro de casa ‑

    para que todos os mortais sintam o seu poder (Moffatt).

    OS DISCLRSOS DE ELI

    37:13-24

    O versículo 10 foi traduzido da seguinte maneira pela ARA:

    Pelo sopro de Deus, se dá a geada, e as grandes águas se congelam.

    Nos versículos 11:13, Eliú volta a mencionar as nuvens, que, junto com o vento, obedecem ao conselho de Deus (12) de se espalhar pela terra. Elas alcançam os propó-sitos que Ele tem em mente para elas, seja para correção [...] ou para beneficência (misericórdia, 13). O versículo 11 é esclarecido na ARA: "Também de umidade carrega as densas nuvens, nuvens que espargem os relâmpagos".

    5. Exortação à Submissão e à Humildade (37:14-24)

    Eliú está tão emocionado com as revelações que ele tem desvendado que não conse-gue entender como Jó simplesmente não se prostra diante de um Deus como esse em humilde reverência e admiração.
    Para Eliú, Jó está tentando brincar de ser Deus em sua condenação do tratamento divino ao homem. Prevendo o tipo de pergunta que Deus vai fazer a Jó (cf. 38.4), Eliú pergunta: Quando Deus opera, você sabe como Ele o faz? (15) e: estendeste com ele os céus? (18). O sol que resplandece nos céus é esclarecido da seguinte forma:

    E agora os homens não viam a luz; estava obscuro nos céus;

    mas o vento passou e os clareou (Smith-Goodspeed).

    Deveria ser óbvio para todos, pensa Eliú, que em Deus há uma tremenda (temí-vel) majestade (22). O homem não o pode alcançar (23), mas podemos depender dele quanto ao seu juízo e grandeza de justiça. Deus respeita os que são humildes. Somen-te os orgulhosos — os que são sábios no coração (que se acham sábios) — não merecem o seu favor (24).

    Eliú não disse muita coisa nova. Primeiramente, ele defendeu a posição dos três amigos, mas aperfeiçoou essa posição com fervor e entusiasmo. Ele revela uma atitude devota, mas não produz nenhuma consideração nova ou singular. Qualquer tentativa de singularidade por parte de Eliú deve ser restrita à sua declaração da força instrutiva do sofrimento e a ampliação desse princípio até a idéia de que o sofrimento é uma expressão da bondade de Deus, embora esteja dissimulada. Estas idéias, no entanto, já estão inseridas nos conceitos dos outros.
    Alguns estudiosos acham que Eliú provê um interlúdio literário necessário entre o clamor fervoroso de Jó e a próxima cena — o redemoinho do qual Deus fala com ele.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jó Capítulo 36 do versículo 1 até o 33
    *

    36:137:24

    O quarto discurso de Eliú enfoca os sofrimentos de Jó do ângulo da justiça perfeita de Deus e de seu poder absoluto.

    * 36.1-4 Eliú abre o discurso com uma apologia na qual repete as suas credenciais.

    * 36.5-15 Eliú luta com o queixume de Jó sobre os ímpios que prosperam e sobre os justos que sofrem (v. 6). Com isso em mente, ele frisa o poder, a bondade, a justiça e a misericórdia de Deus. Mas tudo isso dentro do contexto do ponto de vista de sofrimento na proporção direta aos pecados, e de retidão sempre abençoada. Somente o julgamento final revelará isso; conforme Jo 9:2,3 com Rm 2:6; 2Co 5:10.

    * 36.16-21 Eliú afirma os bons propósitos de Deus nos sofrimentos de Jó, e adverte-o severamente a aceitar a disciplina divina com sua promessa de livramento da aflição.

    *

    36.22-26 Eliú volta agora à sua tese inicial (v. 5), acerca da soberania de Deus, cujo propósito é sempre bom.

    * 36:2737:13

    A descrição pitoresca feita por Eliú da majestade de Deus exibida nas forças da natureza se parece um tanto com o primeiro discurso de Deus (conforme o capítulo 38).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 36 do versículo 1 até o 33
    36:26 Um tema na literatura poética da Bíblia é que Deus é incompreensível; não podemos conhecê-lo completamente. Podemos ter algum conhecimento do porque a Bíblia está cheia de detalhes a respeito de quem é Deus, como podemos conhecê-lo e como podemos ter uma relação eterna com O. Mas nunca poderemos saber o suficiente para responder todas as perguntas da vida (Ec 3:11), predizer nosso próprio futuro ou manipular a Deus para nossos próprios fins. A vida sempre tem mais pergunta que respostas, e devemos ir constantemente a Deus para obter algumas pistas frescas a respeito dos dilemas da vida (veja-se 37:19-24).

    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jó Capítulo 36 do versículo 1 até o 33
    e. De Elihu quarto discurso: Para justificar os caminhos de Deus (36: 1-37: 24)

    (1) Elihu Exibe Auto-Confiança (36: 1-4)

    1 Elihu também procedeu, e disse:

    2 Espera-me um pouco, e eu te mostrarei;

    Para Ainda tenho algo a dizer, em nome de Deus.

    3 trarei o meu conhecimento de longe,

    E vai atribuir justiça ao meu criador.

    4 Pois, na verdade as minhas palavras não são falsas:

    Um que tem perfeito conhecimento é contigo.

    Como Elihu continua no quarto e último discurso de seu discurso, ele faz isso com nenhuma falta de auto-confiança de que ele será capaz de convencer Jó, onde seus companheiros falharam completamente. "Em um momento em breve vou convencê-lo" (v.36:2 , Moffatt), que afirma categoricamente. Apesar de tudo o que foi dito a respeito de Deus, Elihu afirma, ainda tenho algo a dizer, em nome de Deus (v. 36:2 ).

    Elihu reivindica uma fonte dupla de conhecimento, ou seja, o empírico: "a partir de uma ampla pesquisa da verdade" (v. 36:3-B , Moffatt), eo intuitivo.: "aqui está um homem cuja visão é infalível" (v 36:4-A ), "agora vou justificar meu Criador" (v. 36:3-A , Moffatt). Certamente devemos ter razão para esperar muito do discurso final de Elihu. Será que ele vai fazer um bom sua promessa auspicioso?

    (2) Elihu ensina a salvação Através Sofrimento (36: 5-15)

    5 Eis que Deus é poderoso, e não despreza qualquer:

    Ele é poderoso no poder de entendimento.

    6 Ele não preserva a vida do ímpio,

    Mas dá aos aflitos sua direita.

    7 não tira os seus olhos do justo:

    Mas com os reis no trono

    Ele pôs-los para sempre, e assim são exaltados.

    8 E se estão presos em grilhões,

    E tomar nas cordas de aflição;

    9 Então não mostra-lhes o seu Jó,

    E as suas transgressões, porquanto se têm portado com soberba.

    10 E abre-lhes o ouvido para a instrução,

    E ordena que se convertam da iniqüidade.

    11 quando se dá ouvidos e servir -lhe ,

    Devem passar seus dias em prosperidade,

    E os seus anos em delícias.

    12 Mas, se não o ouvirem, perecerão pela espada,

    E eles expirarão sem conhecimento.

    13 Mas os que são ímpios de coração amontoam, a raiva:

    Eles não clamam por socorro quando amarrá-los.

    14 Eles morrem na mocidade,

    E a sua vida perece entre as prostitutas.

    15 Ao aflito livra por sua aflição,

    E abre-lhes o ouvido na opressão.

    Elihu prefacia sua doutrina da salvação humanista com uma atribuição tríplice ao Deus da tradição, a saber: (1) Ele é poderoso -o Deus de poder (v. 36:5-C ). Elihu então tenta trazer esses atributos divinos para incidindo sobre caso de Jó, em particular.

    Primeiro, Elihu categoriza claramente Jó entre os ímpios, por duas razões, a saber, Deus não preservou-o de calamidade e ele não foi divinamente entregues a partir de seu sofrimento, sendo que ambos devem ter ocorrido havia sido justo Jó, Elihu implica (v. 36:6 ). A libertação experiência justos e exaltação, porque eles são justos, Elihu detém erroneamente (v. 36:7 ). Se, por outro lado, eles são degradados, amarrado e sujeito a sofrer por causa do pecado, então Deus usa essas mesmas condições de revelar-lhes seus pecados, por este meio torna dócil, e devolve-se da iniqüidade para servi-Lo, com o resultado que eles vão experimentar a prosperidade e prazer (vv. 36:8-11 ). Assim, eles são salvos pelo sofrimento e restaurada a prosperidade temporal, sendo que ambos são concepções humanistas de salvação.

    Deixar de ser entregue a partir de seus maus caminhos, por seu sofrimento, eles vão perecer na ignorância como a conseqüência de seus pecados (v. 36:12 ).

    Parece certo que Elihu implica, como seus companheiros fizeram tanta freqüência, que Jó está entre os últimos da classe dos ímpios que se recusam a ser salvo por seus sofrimentos, mas sim transformar a rebelião contra Deus orgulhoso e os destinos de vida, e, portanto, perecer entre os iníquos (imundo ), no auge de suas vidas (vv. 36:13-14 ). Lest permanecer qualquer dúvida sobre o método humanista de Elihu da salvação através do sofrimento (ascese) ele claramente afirma: "Deus salva o doente pelo sofrimento" (v.36:15 , Moffatt). Assim Elihu repete a doutrina tradicional milenar do Oriente que todo o sofrimento humano é provocada pelo pecado, se não na vida presente, então em alguns anterior existência desconhecida, e que o pecado e do mal só pode ser eliminado pelo sofrimento humano.

    (3) Elihu Adverte Jó das conseqüências da rejeição Sua Doutrina (36: 16-25)

    16 Sim, ele teria te da angústia

    Em um lugar espaçoso, em que não há aperto;

    E o que é da tua mesa serão cheias de gordura.

    17 Mas tu és integral do acórdão do ímpio;

    Juízo e justiça tomar posse de ti .

    18 Para deixar não ira te agitar-se contra castigos;

    Nem tampouco a grandeza do resgate Desvia-te.

    19 Will teu clamor vão, que tu és não em perigo,

    Ou todas as forças da tua força?

    20 não Desejo a noite,

    Quando os povos sejam tomados do seu lugar.

    21 Vede, respeito não iniqüidade:

    Porquanto isso escolheste antes que a aflição.

    22 Eis que Deus é excelso em seu poder:

    Quem é um professor como ele?

    23 Quem lhe prescreveu o seu caminho?

    Ou quem poderá dizer: Tu fizeste a injustiça?

    24 Lembra-te de engrandecer a sua obra,

    Whereof têm cantado os homens.

    25 Todos os homens a vêem;;

    Homem contempla-lo de longe.

    Com garantia, Elihu informa Jó que a perseverança fiel de sofrimento para o seu pecado o teria levado a restauração e prosperidade temporal (v. 36:16 ), mas a sua incapacidade de aprender a lição da salvação através do sofrimento trouxe juízo e justiça sobre ele (v. 36:17 ). Em profunda seriedade e genuína preocupação social que ele defende com Jó submeter-se a seus sofrimentos e, assim, pagar o resgate para sua própria salvação (v. 36:18 ).

    Elihu, ainda imbuído da idéia de auto-salvação, equilibra a salvação pelo sofrimento, defronte a salvação pela riqueza e força, e conclui que o primeiro é superior a esta, como é tão claramente expressa por Moffatt: "Será que a sua riqueza poupar sem sofrer ou toda a força que você tem em seu comando? "(v. 36:19 ). Esta ideia é reforçada pelas palavras de Eliú: "Cuidado, banir todos os pensamentos-lhe maus preferem pecado ao sofrimento" (v. 36:21 , Moffatt). A exortação de Eliú a Jó para "banir todos os pensamentos maus" é altamente sugestivo de que a marca do idealismo subjetivo que respeita nada mal, mas o pensamento do mal, e em suas formas hindus e budistas procura-se a alienar a mente desses maus pensamentos através da prática de yoga levando a Nirvana .Outra recomendação de Elihu de louvor ao Deus da criação, dá ênfase a este modo naturalista e humanista da salvação (vv. 36:22-25 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 36 do versículo 1 até o 33
    36.1- 22 Eliú conclama Jó a confiar na sua sabedoria, no ensinamento que vai dar (2-4). O procedimento de Deus é leal para com todos, inclusive Jó e Sua providência, adversa aos ímpios, benigna para com os justos, é digna de confiança (5-7). Deus se dirige aos homens no meio da angústia à qual os pecados os arrastara, oferecendo o caminho do arrependimento e da salvação (8-10); a obediência conduzirá à felicidade, e a recusa, à ruína (11-1 5). Jó está incluído no segundo grupo, sofrendo conseqüências das quais ninguém o poderá livrar (17-19). Jó deve sair desse caminho de rebeldia, convertendo-se ao Mestre que tem poderes para julgar seus passos (21-23).
    36.6 Não poupa a vida dos perversos. Contrasta-se12:6; 21:7-18; 24:1-18.

    36.10 Instrução. Heb müsãr, instrução, disciplina, castigo ensinamento.

    36.15 Opressão. Heb lahaç, aflição, tribulação, opressão, aperto. Muitas vezes, o sofrimento e a humilhação são o remédio que o homem necessita, para curá-lo do seu apego às coisas do mundo, para então ter o apetite para os benefícios maravilhosos que Deus sempre deseja proporcionar aos homens.

    36.17 Juízo. Heb dn, julgamento, avaliação, juízo, condenação, vindicação. Se Jó se satisfaz com a avaliação que os ímpios fazem de Deus, então participará da sua condenação. O verbo "julgar" tanto no Antigo como em a Novo Testamento, sempre pode incluir alguma dessas cinco facetas do sentimento humano.

    36.18 Resgate. Heb kõpher, propiciação, conciliação, satisfação, cobertura, resgate. O preço ou sacrifício que "cobre" o pecado. Eliú está chamando o sofrimento de Jó de preço a ser pago por causa dos seus pecados; contudo, só Cristo fez a propiciação suficiente, e o valor da mesma não pode ser pago em dinheiro (1Pe 1:18). Nenhum esforço humano vale coisa alguma para obter esta propiciação, v. 19.

    36.21 O pensamento é que, Jó ainda não permitiu que sua miséria lhe fosse uma lição para abandonar a iniqüidade que Eliú lhe imputa.
    36:24-33 Eliú exorta Jó a humilhar-se perante Deus (24-25), cujo poder é demonstrado pelos fenômenos da natureza: a formação das gotas de chuva (27-28) e a trovoada (2933; 37:1-5). A própria tempestade revela a Deus como juiz, v. 33.
    36.31 Julga. Aqui o sentido é de vindicar e cuidar as pessoas.

    36.32 Uma figura poética tirada da guerra: o guerreiro lança mão das armas balísticas para as lançar contra o adversário.
    • N. Hom. 36:22-33 Uma mensagem sobre a grandeza de Deus:
    1) Absoluto na Sua soberania, 22a;
    2) Incomparável na Sua instrução;
    3) Perfeito na Sua santidade, 23;
    4) Insondável na Sua pessoa, 26a;
    5) Eterno na Sua existência, 26b;
    6) Maravilhoso na Sua obra, 27-30;
    7) Benéfico na Sua administração, 31 a;
    8) Glorioso na Sua manifestação, 32-33.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 36 do versículo 1 até o 33
    d) O quarto discurso de Eliú (36.1— 37.24)
    Esse discurso final de Eliú tem dois movimentos: no primeiro (36:2-25, ou talvez 2
    21), ele reitera a sua compreensão da função do sofrimento como disciplina; no segundo, elogia o poder e a sabedoria de Deus na criação, que ele considera a autorização de Deus para ser o governador moral do Universo.
    (1) A função do sofrimento como disciplina (36:2-25)
    (a)    Introdução (36:2-4). O interesse de Eliú ainda é falar em defesa de Deus (v. 2) e atribuir justiça ao seu Criador (v. 3), i.e., provar que não houve um veredicto injusto no caso de Jó. Visto que Deus está em posição tão elevada acima dos homens, ele precisa adquirir o seu conhecimento [...] de longe (v. 3). Ele também garante a Jó que ele, Eliú, tem as respostas; ele tem a perfeição no conhecimento, i.e., tem conhecimento exato; ele não está afirmando ser onisciente.

    (b)    A aflição como disciplina (36:5-16). Ao começar com a causa dos justos em contraste com os maus, Eliú afirma a doutrina usual da sabedoria, segundo a qual Deus não poupa a vida dos ímpios, mas garante os direitos dos aflitos (v. 6). A sua contribuição particular vem quando ele reflete acerca da situação dos justos que caem em sofrimento, um tema muito próximo da situação de Jó. Eliú argumenta que os justos nesses casos (v. 8) são censurados por suas transgressões (passadas ou futuras; o heb. não deixa isso claro) e recebem a ordem de se arrepender do mal que praticaram (v. 9,10). Assim, o sofrimento é disciplina divina, um ponto que já ouvimos da boca de Eliú (33:15-30). Se os justos aceitam esse tipo de advertência, muito bem (v. 11); se não, eles sofrem o destino dos malfeitores e morrem na ignorância, i.e., sem terem aprendido coisa alguma da disciplina divina. O tema dos v. 11,12 é então desenvolvido nos v. 1316: os ímpios, quando aflitos, simplesmente guardam ressentimento no seu coração e não clamam por socorro a Deus (v. 13); eles morrem em plena juventude e em vergonha (v. 14). Os piedosos, por outro lado, cujos ouvidos estão abertos para o que Deus lhes está ensinando por meio das adversidades, são libertos (v. 15). “Também a ti ele quer arrancar da angústia” (v. 16, BJ); Eliú parece expressar a esperança de que Jó esteja nesse segundo grupo.

    (c) Mas Jó está em perigo (36:17-25). Embora Eliú tenha expressado sua esperança de que Jó esteja entre os justos, no momento tudo indica que ele está do lado daqueles que não aprendem dos seus sofrimentos e, por isso, está farto com o julgamento que cabe aos ímpios (v. 17). Como resultado, nem mesmo os seus grandes esforços vão guardá-lo da aflição (v. 19). Ele precisa direcionar sua súplica a Deus e exaltar as suas obras (v. 24) em meio a tantas adversidades (conforme 35.10). Grande parte dessa estrofe está longe de ser compreensível.

    (2) O poder e a sabedoria de Deus na criação (36.26—37.24)
    O belo hino acerca do poder criativo e da sabedoria de Deus que segue é relevante para o discurso de Eliú somente porque ele crê que é o poder criativo de Deus que lhe dá o direito de ser o juiz moral do mundo. Este poema pode ser considerado uma ampliação de 34:10-15. Assim, embora seja semelhante em muitos aspectos ao cap. 38 no início dos discursos de Deus, Eliú não rouba o ponto de vista de Deus, pois ele quer destacar outro aspecto.
    Eliú começa com a afirmação de que Deus é grande, o tema do presente poema (lit. nós não o conhecemos”, i.e., completamente); a sua grandeza transcende o nosso conhecimento.

    (a) As nuvens e a chuva (36:27-33). Primeiro vem a referência à maravilha da vinda da chuva. Embora saibam os hoje muito mais do que

    Eliú sabia acerca dos movimentos das nuvens, ainda existem mistérios profundos até mesmo no nível simplesmente físico desse processo. Para Eliú, no entanto, a maravilha da chuva e dos relâmpagos vai além dos seus aspectos meteorológicos: eles são uma forma que Deus usa para julgar as pessoas (v. 31a), pois o mesmo fenômeno pode ser benéfico (fornece grande fartura, v.
    - 31b) ou destrutivo (ele é o que “é zeloso contra o mal”; nota de rodapé da NVI).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

    III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

    A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

    Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 32 do versículo 1 até o 24


    4) O Ministério de Eliú. 32:1 - 37:24.

    Eliú, aparentemente alguém do auditório mais amplo assistindo ao debate dos mestres, sai à frente e apresenta sua teodicéia. Introduzi-lo antes desfiguraria os movimentos dramáticos do poema por causa de uma antecipação canhestra do resultado do debate. O mais jovem era tão ignorante quanto os outros no que se refere às transações celestiais relacionadas no Prólogo. Sua interpretação dos sofrimentos de Jó é, portanto, inclusiva. Contudo, Eliú percebeu o significado do princípio importantíssimo da livre graça de Deus, que os outros não consideraram.

    Por isso, a partir deste discurso, a luz do dia começa a despontar no caminho da sabedoria após a longa noite do debate, cortada apenas por algum ocasional raio de luz do entendimento. A arrogância principesca de Jó é subjugada, e assim Eliú serve como alguém enviado diante da face do Senhor para preparar o caminho para a Sua vinda no redemoinho (cap. 38:1 e segs.).

    O discurso de Eliú (32:6 - 37:24), embora cortado por diversas pausas (34:1; 35:1), é uma unidade em sua essência. Seguindo-se à apologia (32:6-22), a teodicéia desenvolve-se em resposta às queixas particulares de Jó (citadas em 33:8-11; 34: 5-9; 35:2, 35:3; cons. 36:17 e segs.) e por meio de uma exposição da graça de Deus (33:12-33), sua justiça (34:10 - 36:25) e poder (36:26 - 37:24).


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 36 do versículo 1 até o 25

    36:1-25. Eliú caracteriza sua teodicéia como sendo a verdade completa (vs. 36:2-4). Possivelmente, 4b refere-se a Deus (cons. 37:16). A grandeza de Deus é uma grandeza de bondade e sabedoria (v. 36:5), de justiça concedida imparcialmente e de graça concedida abundantemente ao justo (vs. 36:6, 36:7). Aqui novamente Eliú poderia estar escorregando para a via de acesso dos amigos, mas a diferença entre eles aparece em sua interpretação das aparentes exceções do padrão geral observado no governo divino (8 e segs.; cons.comentário sobre 33:12-30). As aflições convocam o justo a uma luta espiritual mais ardente e assim constituem meio eficiente de livramento do pecado e suas conseqüências (vs. 36:8-10,36:15). Elas desaparecem quando seu propósito específico se realiza (v. 36:11); e somente então (v. 36:12). Do mesmo modo, se os ímpios de coração (v. 36:13), eles só podem esperar a fatalidade precoce para com sua devassidão (v. 36:14). Guarda-te, pois, de que a ira não te induza a escarnecer (v. 36:18). As perdas esmagadoras acarretadas pelo castigo recebido por Jó afastou-o da instrução (lit., boca) da aflição (v. 36:16, 36:18), ele desdenha a obra santificadora da aflição (v. 36:21). Que ele, portanto, considere as obras excelsas de Deus (vs. 36:22; cons. 35:10).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 36 do versículo 1 até o 33
    f) As poderosas obras de Deus (36:1-18).

    >36:29

    2. A TROVOADA (36:29-37.5). O vers. 30 apresenta dificuldades de interpretação. Eis uma tradução possível: "Eis que espalha à Sua volta a Sua luz e se encobre com os abismos do mar". Interpreta-se aqui o mar como designando as massas de água que nas tempestuosas nuvens encobrem o Todo-Poderoso, ou como designando o mar terreno que se ergue dos seus abismos transformado em nuvens e em vapor para formar a tenda do Senhor". O vers. 31 fala-nos da tempestade simultaneamente como instrumento da justiça divina e da Sua misericórdia (acompanhada, como é, pela chuva benfazeja). No vers. 32 leia-se: "de raios cobre as suas mãos e lhes ordena que atinjam o alvo". O vers. 33 é considerado "locus obscurissimus". Muitos especialistas adotam a seguinte versão: "o seu embate proclama a ferocidade da Sua ira contra a iniqüidade".


    Dicionário

    Alcançar

    verbo transitivo direto Chegar a determinado lugar; atingir: alcançar um território.
    Abater-se sobre: o desemprego atingiu a população.
    Aproximar-se de alguém ou estar ao lado dessa pessoa: alcancei-o em casa.
    Pegar alguma coisa com as mãos ou com a ajuda de alguma coisa: subindo na escada, alcançou o teto.
    Chegar a determinado valor: as premiações alcançaram 100 mil reais.
    Incidir sobre algo ou alguém de modo a causar danos ou prejuízos: a doença alcançou o Brasil.
    Figurado Compreender plenamente; entender: alcançou os teoremas físicos.
    Estar ao alcance das vistas; avistar: daqui não consigo alcançá-lo.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Obter aquilo que se pretendia: alcançou a fama; alcançou do chefe um aumento; quem procura sempre alcança.
    Etimologia (origem da palavra alcançar). Do latim accalciare.

    conseguir, obter, lograr, gozar, impetrar. – “Lograr é propriamente o termo de nosso desejo – diz Roq. – sem relação aos meios empregados para isso. – Conseguir é o termo de nossa solicitude, o fim a que se dirigem os meios com relação a eles. – Alcançar é o termo de nossos rogos. – Lograr e conseguir podem supor justiça; alcançar supõe sempre graça. – Gozar é ter, possuir alguma coisa que nos dá gosto ou prazer sem indicar que a buscamos, que fizemos diligência por ela, ou que a ela tínhamos direito. Logra uma grande fortuna o que pode viver sem demandas nem pretensões. Consegue um bom emprego o que solicita com mérito, ou tem protetor de valimento. Alcança o perdão o que interpõe rogos humildes e pede misericórdia. Os homens sóbrios e de bom temperamento gozam ordinariamente de boa saúde. – Obter é alcançar uma coisa que se pretende ou deseja, ou que nos é grata. – Impetrar é alcançar do superior a graça que se havia solicitado. Obtêm-se cargos, dignidades, favores, atenções, etc., tudo o que nos é honroso, útil, agradável; e obtêm-se de iguais, de superiores, de inferiores. Consegue-se o que com diligência e perseverança se busca, ou se pretende. Vê-se, pois, que este vocábulo tem significação menos genérica que o precedente (obter); e mais restrita a tem ainda impetrar, pois só impetramos graças de um superior, pretendendo-as e solicitando-as com rogos e súplicas”.

    chegar, atingir, tocar. – Alcançar “denota esforço”; chegar designa o fato. Os náufragos alcançaram a praia depois de mil perigos; mas quando lá chegaram tiveram quem os agasalhasse. Noutra ordem de ideias, porém, alcançar diz-se da possibilidade, da capacidade, da força de efetuar; chegar diz-se do próprio fato. A artilheria moderna alcança a grandes distâncias; isto é, tem força para fazer chegar balas a grande distância. As balas não chegavam à fortaleza. Por não poder alcançar um ramo, temos de subir a um banco para lhe chegar com a mão. Um homem chega à idade avançada; não alcança, porém, a de seu pai, se este viveu mais anos do que ele”. (Bruns.) – Atingir (que também colocam alguns no grupo CCXXI) diz “alcançar ligeiramente, como se chegasse apenas a tocar de leve a coisa alcançada (ad + tangere, “tocar, sentir pelo tato”)”. – Tocar (da mesma origem de atingir) ex- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 153 prime a mesma ideia; diferençando-se, no entanto, deste em não sugerir com a mesma força a ideia de atividade. Quase que destes dois se pode dizer o que se diz de alcançar e chegar.

    Cheio

    adjetivo Que contém tudo de que é capaz; preenchido, repleto.
    Que está completamente ocupado; atarefado: dia cheio.
    Que não está vazio, oco; maciço, compacto.
    Em quantidade excessiva; repleto: casa cheia de poeira.
    Que alcançou seu limite máximo; ocupado: o salão já está cheio.
    De formas arredondadas, com aspecto redondo: rosto cheio.
    [Astronomia] Cuja face completa está voltada para a Terra, possuindo um aspecto circular, falando especialmente da lua: Lua Cheia.
    No nível mais elevado, no ponto mais alto, falando da maré: maré cheia.
    Figurado Condição de quem foi invadido por sensações, repleto de sentimentos: vida cheia de amor.
    Que expressa determinada condição física ou moral: cheio de raiva.
    [Popular] Que demonstra uma irritação exagerada; enfadado, irritado: já estou cheio disso!
    Cujo som ou voz apresenta intensidade e nitidez corretas, sem interferências.
    substantivo masculino Parte ocupada de um todo sem espaços vazios: o cheio do tecido não precisa ser preenchido com mais cores.
    expressão Estar cheio. Estar saturado, no limite da paciência.
    Etimologia (origem da palavra cheio). Do latim plenu.

    Impio

    substantivo masculino Aquele que age com crueldade; quem não tem piedade; cruel, desumano.
    adjetivo Que não expressa humanidade nem demonstra piedade ou consideração; desumano, cruel, bárbaro, desapiedado.
    Gramática Superlativo Absoluto Sintético: impiíssimo.
    Etimologia (origem da palavra impio). Im + pio.

    substantivo masculino Aquele que age com crueldade; quem não tem piedade; cruel, desumano.
    adjetivo Que não expressa humanidade nem demonstra piedade ou consideração; desumano, cruel, bárbaro, desapiedado.
    Gramática Superlativo Absoluto Sintético: impiíssimo.
    Etimologia (origem da palavra impio). Im + pio.

    Justiça

    substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
    O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
    Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
    Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
    Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
    Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.

    Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).

    A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

    Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    [...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

    [...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] é fundamento do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

    [...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

    [...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11


    Justiça
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef

    Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

    1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

    2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

    9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

    3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

    Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

    K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...


    Juízo

    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.

    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)

    ímpio

    Cruel; sem dó; impiedoso; sem compaixão

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jó 36: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas tu tens tornado pleno o julgamento do ímpio; o juízo e a justiça te sustentam.
    Jó 36: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1779
    dîyn
    דִּין
    julgamento
    (plea)
    Substantivo
    H4390
    mâlêʼ
    מָלֵא
    encher, estar cheio
    (and fill)
    Verbo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo
    H8551
    tâmak
    תָּמַךְ
    agarrar, segurar, sustentar, alcançar, conseguir, segurar com firmeza
    (and he held up)
    Verbo


    דִּין


    (H1779)
    dîyn (deen)

    01779 דין diyn ou (Jó 19:29) דון duwn

    procedente de 1777; DITAT - 426a; n m

    1. julgamento
      1. julgamento
      2. causa, pleito
      3. condenação, juízo
      4. disputa, processo, conflito
      5. governo

    מָלֵא


    (H4390)
    mâlêʼ (maw-lay')

    04390 מלא male’ ou מלא mala’ (Et 7:5)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1195; v

    1. encher, estar cheio
      1. (Qal)
        1. estar cheio
          1. plenitude, abundância (particípio)
          2. estar cheio, estar completo, estar terminado
        2. consagrar, encher a mão
      2. (Nifal)
        1. estar cheio, estar armado, estar satisfeito
        2. estar concluído, estar terminado
      3. (Piel)
        1. encher
        2. satisfazer
        3. completar, terminar, concluir
        4. confirmar
      4. (Pual) estar cheio
      5. (Hitpael) reunir-se contra

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

    תָּמַךְ


    (H8551)
    tâmak (taw-mak')

    08551 תמך tamak

    uma raiz primitiva; DITAT - 2520; v.

    1. agarrar, segurar, sustentar, alcançar, conseguir, segurar com firmeza
      1. (Qal)
        1. agarrar, conseguir, alcançar
        2. sustentar, amparar
        3. manter, guardar
        4. segurar-se um no outro
      2. (Nifal) ser agarrado, ser segurado