Enciclopédia de Êxodo 21:5-5
Índice
Perícope
ex 21: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro. |
ARC | Mas se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus filhos; não quero sair forro: |
TB | Porém, se o escravo disser expressamente: Eu amo a meu senhor, a minha mulher e a meus filhos; não quero sair forro; |
HSB | וְאִם־ אָמֹ֤ר יֹאמַר֙ הָעֶ֔בֶד אָהַ֙בְתִּי֙ אֶת־ אֲדֹנִ֔י אֶת־ אִשְׁתִּ֖י וְאֶת־ בָּנָ֑י לֹ֥א אֵצֵ֖א חָפְשִֽׁי׃ |
BKJ | E se o servo disser claramente: Amo o meu senhor, a minha esposa e meus filhos, eu não sairei livre, |
LTT | |
BJ2 | Mas se o escravo disser: "Eu amo a meu senhor, minha mulher o meus filhos, não quero ficar livre", |
VULG | Quod si dixerit servus : Diligo dominum meum et uxorem ac liberos ; non egrediar liber : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 21:5
Referências Cruzadas
Deuteronômio 15:16 | Porém será que, dizendo-te ele: Não sairei de ti, porquanto te ama a ti e a tua casa, por estar bem contigo, |
Isaías 26:13 | Ó Senhor, Deus nosso, outros senhores têm tido domínio sobre nós; mas, por ti só, nos lembramos do teu nome. |
II Coríntios 5:14 | Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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2. As Leis Regulamentares Concernentes à Escravidão (21:1-11)
Não devemos nos esquecer de que estes estatutos (1, leis detalhadas) foram dados a Israel para a situação social em que viviam. Deus aplicou seus princípios morais às necessidades vigentes em Israel. A lei não exigia que houvesse escravidão, mas, visto que existia, estas leis regulamentares regeriam a manutenção das relações certas. Os princípios éticos se aplicariam em qualquer tipo de estrutura social que prevalecesse. Os israelitas tinham de julgar quais eram as ações corretas sob o sistema que estivessem, daí a necessidade destas normas.
a) Leis Regulamentares Concernentes aos Escravos (21:2-6). A pobreza era o motivo de o homem se vender a quem o pudesse comprar. O tempo de serviço seria limitado a seis anos; "mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada" (2, NVI). Estas regras só se aplicavam aos escravos hebreus (Lv
Mas, se o escravo se casou com uma das escravas do seu senhor, ele não poderia levá-la consigo quando saísse em liberdade, nem levar os filhos (4). Ele poderia ficar, se o amor que tivesse pela família ou senhor (5) fosse tamanho que ele desejasse permane-cer escravo. Quando manifestasse o desejo definitivo de permanecer, seu senhor o leva-ria aos juízes (6) para obter a ratificação do caso. A prova pública e permanente da livre intenção do escravo era dada quando o senhor furava a orelha do escravo com um furador. Por este sinal, ele se tornaria escravo para sempre. Como a orelha é parte inte-grante do órgão da audição, simboliza a boa vontade em obedecer. Desta forma, até na escravidão havia a garantia de liberdade de escolha.
b) Leis Regulamentares Concernentes às Escravas (21:7-11). A filha vendida em es-cravidão tinha mais direitos que o homem. Se permanecesse solteira, poderia sair livre como qualquer escravo ao término de seis anos (Dt
O propósito desta prática era o pai melhorar a situação econômica da filha. Ela se tornaria parte da casa de uma família mais abastada. Estas normas impediram que o senhor se aproveitasse da família pobre, maltratando a moça. Estes regulamentos não apoiavam a instituição da escravidão, mas protegia os direitos de indivíduos que já esta-vam no sistema.
3. Leis Regulamentares Concernentes a Crimes sujeitos a Pena Capital (21:12-17)
O sexto mandamento não deixou dúvidas ao condenar o homicídio. Estas normas elucidam a lei e declaram a pena, que era a pena de morte por apedrejamento. Os opo-nentes à pena de morte que se fundamentam apenas no sexto mandamento não inter-pretam a escritura com correção. O mesmo Legislador que ordenou não matar instruiu que o assassino certamente morrerá (12).
Deus distinguia entre homicídio culposo, ou seja, o assassino quis e premeditou, e homicídio doloso, ou seja, resultante de ato não intencional por parte do assassino. Se o indivíduo não armou cilada (13) para a vítima, mas na providência de Deus o matou (não há acidentes com Deus), então o assassino poderia fugir para um lugar de refúgio (Nm
Ferir (15) um dos pais era reputado crime passível de pena de morte. Estimava-se o ataque aos pais crime tão sério como se resultasse em morte. Certamente o ato era propositado. Os filhos tinham de honrar os pais que os representavam diante de Deus. Os dois pais desfrutavam posição e importância iguais, e a pena era a mesma por ferir qualquer um. Pelo visto, o filho considerado responsabilizado pelo delito seria adulto o bastante para prestar contas pelo ato.
Reputava-se crime passível de pena capital roubar ou seqüestrar um homem (16) e mantê-lo como escravo ou vendê-lo para a escravidão. Esta ação era tão grave quanto o assassinato, visto que tomava a liberdade que era estimada como a vida. Nesta norma, temos a condenação da lei mosaica da prática comum de escravizar pessoas à força.
Amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe (17) significava recorrer sob juramento a Deus para que este se unisse contra seu representante na terra. Tratava-se de crime punível com a morte.
4. Leis Regulamentares Concernentes a Crimes não sujeitos a Pena Capital (21:18-32)
- A briga entre homens (21.18,19). A lei mosaica reconhecia a perversidade dos homens — eles brigam e se ferem (18). Quando alguém feria com pedra ou com punho (talvez sem a intenção de matar) e a vítima não morresse, mas conseguia levantar-se e andar (19) com o auxílio de uma bengala, a pena era o pagamento pelo tempo que se perdera e pelos cuidados médicos. A responsabilidade do agressor só acabava quando a vítima ficasse totalmente curada.
- A morte de um escravo (21.20,21). Na sociedade pagã, os escravos tinham poucos direitos, quando os tinham. Mas Deus reconhecia o valor dessas pessoas; Ele pôs o escra-vo e a escrava no mesmo nível elevado, quando exigiu a punição do senhor que matasse um escravo (20). O texto não diz com clareza se a pena era a morte.' Se o escravo sobre-vivesse por um ou dois dias (21), não havia pena. O motivo é que a sobrevivência comprovava que o senhor não desejara matar o escravo, mas o castigava para corrigi-lo. Se o escravo morresse depois, a perda econômica do escravo seria a pena do senhor.
- A mulher grávida (21.22,23). Não é incomum que numa disputa entre homens uma esposa fique ferida ao tentar intervir. Se a mulher estivesse grávida e perdesse a criança, o homem que a feriu teria de pagar uma multa ao marido conforme a estipula-ção dos juízes. Levando em conta que a morte da criança fosse acidental, não se impu-nha a pena de morte. Se ocorressem mais danos (23), como a morte da mulher, aplicava-se a pena capital, a menos que o assassino pudesse provar que o ato não fora intencional (cf. 13,14).
- A lei da vingança (21.24,25). Rawlinson acredita que a "lei da vingança era muito mais antiga que Moisés, que a aceitou como dispositivo tolerável e não como método pro-bo"." Leis similares eram proeminentes nas sociedades de antigamente, sendo encontra-das no Código de Hamurábi.33 Por ser difícil administrar a exigência de o ofensor sofrer dano equivalente ao causado, mais tarde a lei foi comutada por multa em dinheiro, exceto para assassinato.' Jesus não disse que esta lei era injusta, mas pediu que o amor e o perdão prevalecessem (Mt
5: ). Na prática, a "pena de talião", como se chama, resul-tou em um código de justiça mais misericordioso do que o prevalecente em muitos códigos pagãos. Estas coleções de leis aplicavam a punição mais extrema por ofensas comparativa-mente minoritárias. Aqui, a punição estava limitada ao tamanho do crime.38-48 - O dano a escravos (21.26,27). Temos aqui modificação imediata da lei da vingan-ça. Se o senhor ferisse um olho ou um dente do escravo, ele tinha de libertá-lo, quer fosse homem ou mulher. Os olhos eram considerados o bem mais precioso do homem, ao passo que os dentes eram o menos. Esta cláusula serviria de restrição aos senhores na punição dos escravos, visto que mesmo a extração acidental de um dente poderia privá-los de ter o escravo. Esta lei reflete o reconhecimento do valor humano, ato não encontra-do em lugar algum entre as nações daquele período.
- O dano por animal (21:28-32). Se algum boi chifrasse uma pessoa até a morte, o animal deveria ser apedrejado e a sua carne (28) não podia ser comida. Será absolvi-do significa "estará sem culpa". O dono do boi seria responsabilizado pela tragédia se soubesse que o animal era perigoso e nada fizera para evitar a morte — seria negligência criminal. Neste caso, era culpado de crime equivalente a assassinato e deveria ser morto junto com o animal (29).
Em tais casos, havia uma cláusula para resgate. A família da pessoa morta poderia pedir uma soma em dinheiro (30), a qual o dono do boi pagaria e, assim, salvaria a vida. Este resgate também era permitido se a pessoa morta fosse um filho ou uma filha (31). Se a família pedisse um resgate muito alto, os juízes seriam convocados para resolver a questão (cf. 22).
No caso de escravos mortos por boi, pagava-se ao senhor a quantia fixada por lei como preço de escravo: trinta siclos de prata (32). O boi seria apedrejado, como ocorria na morte de um homem livre, desta forma constatando a dignidade humana do escravo.
5. Leis Regulamentares Concernentes a Direitos de Propriedade (21:33-22,17)
As leis anteriores sobre crimes sujeitos ou não a pena capital eram adendos ao sexto mandamento: "Não matarás". Por outro lado, a legislação apresentada a seguir perti-nente a propriedades está relacionada com o oitavo mandamento: "Não furtarás". Estas leis reconheciam o direito de propriedade particular. Quando estes direitos eram infrin-gidos, havia a exigência da devida compensação.
- Uma cova aberta (21:33-34). Covas no chão eram comuns no Oriente, pois eram usadas para armazenamento de água e de cereais. Quando não eram tampadas constitu-íam perigo para as pessoas. O responsável por ter cavado a cova tinha de pagar pelo ferimento causado a um animal que nela caísse (33). Após o pagamento ao dono do valor do animal, o infrator poderia exigir a carcaça do animal morto. Pelo visto, havia o direito de o gado pastar livremente pelos campos.
- O boi contra boi (21.35,36). Considerando que os animais pastavam juntos pelos campos sem cerca, um boi poderia matar outro. Quando isso acontecesse, os donos dos bois dividiriam o valor do boi vivo e repartiriam o animal morto (35) em partes iguais. Se fosse sabido que o boi que feriu e matou era perigoso, seu dono teria de pagar o preço total ao dono do boi morto e poderia ficar com o animal morto (36). Em casos controver-sos, haveria testemunhas diante de um júri. Pelo visto, a prova de negligência séria era considerada muito importante nestas decisões.
Genebra
21.1 - 23.33
O Senhor estabelece as ordenanças de sua aliança. Leis civis e penais são apresentadas em 21.1—22.15; leis que controlam a moralidade, em 22:16-27; 23:1-9; leis do culto em 20:22-26; 22:28-30; 23:10-19. Até 22.17 os estatutos assumem a forma judicial ("se... então", com as penas apropriadas); depois disso predominam leis do tipo incondicionalmente imperativo ("não farás"). O propósito desses códigos sociais era regulamentar a vida dos israelitas na Terra Prometida.
* 21:1
estatutos. A palavra hebraica significa "precedente", ou seja, princípios normativos determinados por decisões acerca de casos. Essas leis aplicam o Decálogo, base da aliança (20.1-17) à sociedade.
* 21:2
comprares um escravo hebreu. Apropriadamente, as leis judiciais começam com leis que regulam a escravidão, pois essa tinha sido a condição de Israel no Egito. Um homem podia vender a si mesmo ou sua esposa como escrava, por causa da pobreza ou de alguma dívida (2Rs
* 21:6
aos juízes. Muito provavelmente, o tribunal onde os juízes se reuniam era o santuário de Deus. Se a porta ou ombreira era no santuário ou em uma residência não é especificada aqui, embora Dt
* 21.7-11
A venda de uma mulher para ser esposa-escrava parece estar aqui em foco, daí essa proteção.
* 21:13
não lhe armou cilada. Um caso de homicídio não-intencional está em vista. Ver nota em Dt
* 21:15
ferir seu pai. Tais ações transgridem o quinto mandamento (20.12).
* 21:16
raptar. Ver nota em 24.7.
* 21:17
amaldiçoar. Uma outra violação do quinto mandamento. A palavra hebraica para "maldições" pode denotar outras formas de desonra patente aos pais, além das maldições proferidas.
* 21:19
andar fora, apoiado ao seu bordão. Evidência de que está se recuperando de seu ferimento.
* 21:20
escravo. Que o escravo não morresse de imediato era considerado como evidência de que o seu proprietário não tencionava matá-lo.
* 21:21
dinheiro seu. Ao passo que a escravidão contratada era aceita nos dias do Antigo Testamento, as claras implicações do evangelho cristão conduziram à sua extinção (1Pe
* 21:22
aborte. Lit. "suas crianças saírem". É usada aqui a palavra hebraica que usualmente significa "criança" (tal como no v. 4 e em 1.17,18). O verbo hebraico descreve a saída de uma criança em Gn
* 21:24
olho por olho. O princípio fundamental é que a punição deve equivaler à gravidade do crime (Lv
* 21:28
Se algum boi chifrar. Prejuízos causados por animais era responsabilidade de seus proprietários descuidados, e uma compensação apropriada devia ser paga. Visto que o boi estivera envolvido na culpa de sangue, sua carne não podia ser consumida.
* 21:32
trinta siclos de prata. O valor da vida de um escravo era menor que o preço de um liberto, e esse foi o valor pago na traição de Jesus (Mt
Matthew Henry
Wesley
A próxima série de mandamentos ou leis dadas pelo Senhor a Moisés são chamadas ordenanças , ou melhor, "julgamentos." Existem dois tipos de lei foram identificados no Pentateuco: a casuística e do apodictic. A lei apodictic é o tipo encontrado nos Dez Mandamentos,,, sentenças declaratórias curtas positivos, e é encontrado somente entre os hebreus. A casuística é jurisprudência, as decisões tomadas por um juiz ou juízes em casos particulares que servem de precedente para outras decisões. Este tipo de lei é caracterizado por uma prótase afirmando que , se ou quando uma determinada ação é tomada e um determinado resultado se segue, e um apodosis concluindo então uma certa disposição deve ser feita. Esta é a forma seguido no Código de Hamurabi antiga e outros códigos legais antigos e é a forma seguido aqui nas portarias . Há pontos de grande semelhança entre as ordenanças e os códigos jurídicos antigos, em alguns casos, para o ponto de semelhança exata. Isso não indica que Moisés copiou os códigos mais antigos. Isto indica que o Senhor chamou em um fundo legal geral já familiar a Israel na regulação da sua ordem social. É provável que algumas dessas regras já havia sido revelado pelo Senhor a Moisés nos meses passados viajando do Egito, para que ele constantemente estava tomando casos ao Senhor por decisão (18: 14-16 , Ex
McNeile observou que essas regras de julgamento são em grupos de cinco, ou pêntadas. Cinco deles aparecer nesta seção: a pentad em escravos do sexo masculino (vv. Ex
No primeiro pentad (vv. Ex
Na seção sobre escravas (vv. Ex
A cinco regras seguinte (vv. Ex
A próxima seção (vv. Ex
A próxima seção (vv. Ex
Wiersbe
Os judeus podiam comprar e ven-der escravos, mas eram proibidos de tratá-los como escravos. Às vezes, as pessoas tinham de vender a si mes-mas em troca de serviço por causa da pobreza (Lv
Essas regulamentações tinham por objetivo garantir a eqüidade na inde-nização de injúrias pessoais. O "olho por olho, dente por dente" não é uma "lei da selva", mas a manifestação de que haja um pagamento justo pelas in-júrias recebidas. Assim, os juizes não exigiríam nem mais nem menos do que fosse certo. Esse é o fundamento da lei hoje, embora nem sempre essa lei seja aplicada de forma justa. Em Mt
18) e prati-car coito com animal (22:19). O fun-damento para a punição capital é a aliança de Deus com Noé (Gn
Deus faz distinção entre assas-sinato deliberado e morte acidental ou homicídio culposo (vv. 12-13).
Russell Shedd
21.20 Escravo. Ainda que o dono comprasse ao escravo, este não lhe pertenceria totalmente, porque a Deus pertence a terra e tudo que nela há. Assim a misericórdia de Deus intervêm no tratamento do escravo.
21.24 Olho por olho. Um sumário do princípio de restringir a punição, dentro da medida do crime cometido. Jesus Cristo nos ensina a andar uma segunda milha, ensinando-nos o perdão, para que o crente seja uma reflexão real do amor de Deus (Mt
21.32 Trinta ciclos. O valor mínimo de uma vida humana, segundo o preço de resgate legal. Foi por essa importância que Judas vendeu Jesus.
22.1 A restituição legal pelo furto, como no caso de Zaqueu (Lc
NVI F. F. Bruce
(21:1-11)
v. 2. hebreu-. conforme comentário Dt
15.17 talvez tenha importância para a questão: “então apanhe um furador e fure a orelha dele contra a porta, e ele se tornará seu escravo para o resto da vida”, v. 7. A diferença consistia no fato de que se esperava que a escrava se tomasse esposa ou concubina do seu dono v. 10) ou, se isso não ocorresse, do filho do seu dono (v. 9). v. 8. Se o dono não estava disposto a conceder à mulher a condição de esposa ou concubina, os direitos dela estavam protegidos pela lei. Ela poderia ser comprada e assim liberta da sua escravidão por seus parentes se eles tivessem condições e o desejo de fazê-lo. A nota de rodapé da RSV “que a destinou” também é uma tradução possível. A NEB (“não teve relações com ela”) depende de uma transposição de duas letras; o apoio da Peshita não é tão inequívoco como sugere a nota de rodapé.
Violência e acidentes (21:12-36)
Para conferir diversos paralelos babilónicos. v. o Código de Hamurabi (HC), seções 195-204 (ANET, 3. ed., p. 175). v. 12. A pena podia ser aplicada pela comunidade (conforme Lv
20,2) ou pelo vingador da vítima (conforme Nu 35:19). v. 13. Deus o permitiu: um caso de homicídio acidental ou irresponsável. Conforme a formulação no Código de Hamurabi 249: “Se um senhor comprou um boi e deus í feriu e ele morreu, o senhor que comprou o boi deve assim declarar por deus e então deve sair livre”, um lugar, era possível buscar refúgio num santuário local (v. 14; conforme lRs 1.51; 2,28) e, numa etapa posterior, em uma das cidades de refúgio (Nu 35:6,Nu 35:9-4. Os v. 26ss acrescentam mais salvaguardas para proteger o escravo de tratamento cruel por parte de seu senhor; conforme comentário do v. 20. v. 28. O boi que chifra é um tema recorrente nos códigos legais do Oriente Médio, apedrejado-, como se fosse culpado como um ser humano (cf. Gn
v. ANET, 3. ed., p. 163), o dono tinha de pagar dois terços de uma mina de prata. v. 30. “Se, no entanto, a pena for trocada por um pagamento em dinheiro, ele deve pagar em resgate por sua vida o que lhe for imposto” (NEB). Normalmente, a pena por tirar a vida de alguém não era trocada, v. 32. A vida de um escravo não tinha o valor elevado da de um cidadão livre; acerca do valor da indenização, v. Zc
Moody
A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 - 24:11.
A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. Ex
II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.
O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.
A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.
Ex
Francis Davidson
Os estatutos (1). Ver Dt
Serva (7). Os direitos de uma jovem, vendida por seu pai como escrava, não eram como... os servos, mas ainda eram mais estritamente observados. Caso não se casasse, sairia livre após seis anos, mas, se fosse vendida a fim de tornar-se esposa de seu senhor ou do filho de seu senhor, seus direitos eram iguais aos de uma esposa livre, e tinham de ser estritamente salvaguardados. Usando deslealmente (8), isto é, se não fosse cumprida sua intenção original. Estas três cousas (11). Isso talvez se refira aos três deveres detalhados no versículo 10, ou aos três cursos nomeados acima, isto é, casar-se com ela, casá-la com seu filho, ou transferi-la para outro hebreu.
Quem ferir (12). Assassinato em resultado de premeditação (14) é distinguido do homicídio involuntário (13). Para este último caso havia a provisão dos lugares de refúgio, onde o homicida involuntário estaria a salvo dos parentes vingativos, até que seu caso fosse julgado. Para o primeiro, nem o altar de Deus poderia salvá-lo do justo castigo devido ao seu crime. Conf. 1Rs
Se alguns homens pelejarem... (18). Se algum golpe viesse a ser fatal, então as leis de assassinato ou homicídio involuntário eram aplicadas, mas, se não houvesse morte envolvida, então a compensação equivalente não era que o culpado deveria levar um golpe igual, mas que deveria pagar pela perda do tempo de trabalho e pelas despesas com o médico. Se alguém ferir a seu servo... (20). Em todas as outras nações os senhores têm tido o direito absoluto de vida ou morte sobre seus escravos. Mas a lei divina aqui preserva o direito dos escravos viverem. O grau de punição pelo homicídio, em tais casos, era deixado à discrição dos juízes. Se o escravo sobrevivesse um ou dois dias ao castigo, nenhuma punição era infligida ao seu senhor, porque isso era evidência que este não tivera a intenção de matá-lo. Não seria de seu próprio interesse perder um escravo que representava valor pecuniário para ele. O caso, aqui, diz respeito a escravos estrangeiros, e não a escravos hebreus.
Se alguns homens... ferirem uma mulher grávida... (22). Se não houvesse algum outro dano além do aborto, então era imposta uma multa, cuja quantia era estipulada pelo marido mas que os juízes teriam de sancionar; porém, se a mulher grávida viesse a perder a vida, nesse caso era aplicada a lei do homicídio. Juízes (22), neste caso, significa "árbitros". Vida por vida, olho por olho... (23-25). O princípio geral de Talião é aqui introduzido devido a instância especial notada no versículo 22. O requerimento que o ofensor deveria sofrer uma injúria equivalente, mesmo na época mosaica era reduzida a uma multa em dinheiro, excetuando os casos de assassinato (ver Nu 35:31), e essa multa tornou-se o procedimento costumeiro. Ver Dt
Se algum boi... (28). Embora um animal não tivesse senso moral, esta lei foi ordenada a fim de salientar a extrema santidade da vida humana. Até mesmo o boi que matasse um homem tinha de ser abatido, e sua carne era considerada tão amaldiçoada que não podia ser comida; mas, como seu proprietário merecia muito mais a morte, se soubesse que se tratava de um animal perigoso e permitisse que ficasse solto. Não obstante, a lei era misericordiosa, permitindo que uma compensação em dinheiro tomasse o lugar da vida do homem. Isso faz contraste com o código de Hamurabi, que requeria igual por igual, e, se um filho ou filha fossem mortos, semelhantemente o proprietário do boi deveria perder sua vida, ou então seu filho ou sua filha deveriam ser mortos. Se alguém abrir uma cova... (33). A cova seria uma fonte ou tanque de guardar água, a qual sempre deveria ser mantida cuidadosamente coberta por motivo de segurança. O proprietário não deveria ser considerado culpado se um homem viesse a cair na cova, pois o tal deveria olhar para onde estava indo. E, no caso de um animal ter caído ali, uma vez pago o preço total do animal, ele podia ficar com a carcassa. Se o boi de alguém ferir... (35). O proprietário do animal perigoso seria culpado se soubesse dos hábitos do boi. Doutra maneira, a perda deveria ser igualmente compartilhada pelos dois proprietários.
Dicionário
Amo
substantivo masculino Aquele que, em relação aos empregados, é o proprietário da casa.Por Extensão Indivíduo que exerce a chefia de; responsável por dar ordens; patrão.
[Regionalismo: Maranhão] No bumba mau boi, designação do proprietário do boi.
Antigo Maneira de tratamento através da qual os vassalos se dirigiam ao rei.
Antigo Aquele que administrava a estalagem; hospedeiro.
Antigo Aquele que ministrava aulas ou dava instruções; sujeito que trabalhava como criado; aio.
Antigo Esposo da ama, quem criava os filhos de uma outra pessoa.
Etimologia (origem da palavra amo). Forma Deduzida de ama.
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Forro
substantivo masculino Substância que serve de enchimento a artefatos como colchões, assentos de cadeiras etc.O tecido com que se cobrem os móveis estofados.
Estofo que serve para reforçar interiormente roupas, sapatos, bolsas etc.
Tábuas com que se reveste interiormente o teto das casas.
Cobertura exterior de qualquer coisa, como o papel de parede etc.
substantivo masculino Substância que serve de enchimento a artefatos como colchões, assentos de cadeiras etc.
O tecido com que se cobrem os móveis estofados.
Estofo que serve para reforçar interiormente roupas, sapatos, bolsas etc.
Tábuas com que se reveste interiormente o teto das casas.
Cobertura exterior de qualquer coisa, como o papel de parede etc.
Liberdade
Forro Livre (Ex
Forró
O forró, baile animado em que se dança ao som de ritmos nordestinos, é a redução do vocábulo "forrobodó", que Câmara Cascudo define no seu Dicionário do Folclore Brasileiro como uma festa popular, com música movimentada. O processo é o mesmo que produziu formas como "japa" (japonês), "refri" (refrigerante) ou "pornô" (pornográfico). Contudo, há uma versão popular de que o nome teria vindo da leitura estropiada da expressão inglesa " for all ", com que os engenheiros ferroviários ingleses da Great Western (ou os oficiais da base aérea americana de Natal, noutra versão) avisavam os operários de que a festa era aberta para todos. Lingüisticamente, a hipótese é tola; além disso, o forrobodó já existia no Brasil Colonial, muito antes da presença de ingleses ou americanos por aqui. (C.M.)Mulher
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Quero
(latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
1. Ter a vontade ou a intenção de.
2. Anuir ao desejo de outrem.
3. Ordenar, exigir.
4. Procurar.
5. Poder (falando de coisas).
6. Requerer, ter necessidade de.
7. Fazer o possível para, dar motivos para.
8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).
9. Admitir, supor.
10. Exprimir terminantemente a vontade.
11. Amar, estimar.
12. Desejar estar, desejar ver-se.
13. Amar-se.
14. Desejo, vontade.
queira Deus!
Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer
Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.
querer bem
Amar.
querer mal
Odiar.
queira
Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).
sem querer
Não de propósito.
Sair
verbo intransitivo Passar de dentro para fora: sair da casa; sair do interior da garrafa.Mover-se, andar: não saia daqui.
Usar algum meio de transporte para ir a algum lugar: sair de carro.
Tornar-se visível; aparecer. o pôr do sol saiu lindamente.
Aparecer à vista; crescer: o vegetal saiu da terra.
Obter como consequência; resultar: o trabalho finalmente saiu.
Seguir na direção do oponente; atacar: o exército saiu.
Participar de um desfile carnavalesco: este ano não vou sair no Salgueiro.
verbo transitivo indireto e intransitivo Sair do lugar onde se encontra e ir para outro; partir: saiu para outro país; me despedi quando ela estava saindo.
Separar do que se estava preso, ligado: a TV saiu do suporte; os ratos saíram.
Afastar-se de algo ou de alguém; desviar-se: saiu do assunto; os convidados sairam-se sem que os noivos soubessem.
verbo transitivo indireto e pronominal Figurado Mudar de estado, começar novo período: saiu da adolescência; o cantor saiu-se da confusão e foi embora.
verbo transitivo indireto Figurado Assemelhar-se a outra pessoa; parecer: saiu ao pai!
Figurado Descender de; ter determinada procedência; proceder.
Figurado Deixar de pertencer a; retirar-se: saiu do time.
Passar de uma época, uma condição para outra: sair do inverno, da escravidão.
Deixar de fazer parte de uma corporação, abandonar uma profissão: saiu do magistério.
Ter proeminência em relação a; sobressair: a inteligência sai sobre a burrice.
verbo pronominal Obter bons resultados; desempenhar-se: sair-se bem na vida.
Livrar-se: sair de uma dificuldade.
[Popular] Passar a ser; transformar-se: as testemunhas sairam prejudicadas do julgamento.
Estar ou ficar numa determinada condição após um evento: ele saiu feliz da festa.
Vir a ser; tornar-se: saiu um hábil político.
verbo transitivo indireto , intransitivo e predicativo Ser contemplado por: o prêmio saiu para o ator; meu nome não saiu no sorteio; o prêmio saiu!
expressão Sair caro. Custar muito.
Sair dos eixos. Proceder de maneira não condizente com o caráter e os hábitos próprios.
Sair à luz. Nascer.
Sair da casca. Abandonar a introspecção, romper o silêncio.
Etimologia (origem da palavra sair). Do latim salire.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Servo
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn
Servo
1) Empregado (Mt
2) ESCRAVO (Gn
3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
אָדֹון
(H113)
procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m
- firme, forte, senhor, chefe
- senhor, chefe, mestre
- referindo-se aos homens
- superintendente dos negócios domésticos
- chefe, mestre
- rei
- referindo-se a Deus
- o Senhor Deus
- Senhor de toda terra
- senhores, reis
- referindo-se aos homens
- proprietário do monte de Samaria
- chefe, mestre
- marido
- profeta
- governador
- príncipe
- rei
- referindo-se a Deus
- Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
- meu senhor, meu chefe, meu mestre
- referindo-se aos homens
- chefe, mestre
- marido
- profeta
- príncipe
- rei
- pai
- Moisés
- sacerdote
- anjo teofânico
- capitão
- reconhecimento geral de superioridade
- referindo-se a Deus
- meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
- Adonai (paralelo com Javé)
אָהַב
(H157)
uma raiz primitiva; DITAT - 29; v
- amar
- (Qal)
- amor entre pessoas, isto inclui família e amor sexual
- desejo humano por coisas tais como alimento, bebida, sono, sabedoria
- amor humano por ou para Deus
- atitude amigável
- amante (particípio)
- amigo (particípio)
- o amor de Deus pelo homem
- pelo ser humano individual
- pelo povo de Israel
- pela justiça
- (Nifal)
- encantador (particípio)
- amável (particípio)
- (Piel)
- amigos
- amantes (fig. de adúlteros)
- gostar
חׇפְשִׁי
(H2670)
procedente de 2666; DITAT - 717c; adj
- livre
- livre (da escravidão)
- livre (de taxas ou obrigações)
יָצָא
(H3318)
uma raiz primitiva; DITAT - 893; v
- ir, vir para fora, sair, avançar
- (Qal)
- ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
- avançar (para um lugar)
- ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
- vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
- sair de
- (Hifil)
- fazer sair ou vir, trazer, liderar
- trazer
- guiar
- libertar
- (Hofal) ser trazido para fora ou para frente
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אִם
(H518)
uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional
- se
- cláusula condicional
- referindo-se a situações possíveis
- referindo-se a situações impossíveis
- em juramentos
- não
- se...se, se...ou, se..ou...ou
- quando, em qualquer tempo
- desde
- partícula interrogativa
- mas antes
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עֶבֶד
(H5650)
procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m
- escravo, servo
- escravo, servo, servidor
- súditos
- servos, adoradores (referindo-se a Deus)
- servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
- servo (referindo-se a Israel)
- servo (como forma de dirigir-se entre iguais)
אִשָּׁה
(H802)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo