Enciclopédia de Provérbios 6:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 6: 26

Versão Versículo
ARA Por uma prostituta o máximo que se paga é um pedaço de pão, mas a adúltera anda à caça de vida preciosa.
ARC Porque por causa duma mulher prostituta se chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça de preciosa vida.
TB Pois, por causa duma mulher prostituída, o homem é reduzido a um bocado de pão;
HSB כִּ֤י בְעַד־ אִשָּׁ֥ה זוֹנָ֗ה עַֽד־ כִּכַּ֫ר לָ֥חֶם וְאֵ֥שֶׁת אִ֑ישׁ נֶ֖פֶשׁ יְקָרָ֣ה תָצֽוּד׃ פ
BKJ Porque, por meio de uma mulher indecente, um homem é levado a pedir um pedaço de pão, e a adúltera caçará pela vida preciosa.
LTT Porque por causa de uma mulher prostituta um homem chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça da alma preciosa.
BJ2 se a prostituta procura um pedaço de pão, a mulher casada quer uma vida preciosa![b]
VULG pretium enim scorti vix est unius panis, mulier autem viri pretiosam animam capit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 6:26

Gênesis 39:14 chamou os homens de sua casa e falou-lhes, dizendo: Vede, trouxe-nos o varão hebreu para escarnecer de nós; entrou até mim para deitar-se comigo, e eu gritei com grande voz.
I Samuel 2:36 E será que todo aquele que ficar de resto da tua casa virá a inclinar-se diante dele, por uma moeda de prata e por um bocado de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum ministério sacerdotal, para que possa comer um pedaço de pão.
Provérbios 5:10 Para que não se fartem os estranhos do teu poder, e todos os teus trabalhos entrem na casa do estrangeiro;
Provérbios 7:23 até que a flecha lhe atravesse o fígado, como a ave que se apressa para o laço e não sabe que ele está ali contra a sua vida.
Provérbios 29:3 O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o companheiro de prostitutas desperdiça a fazenda.
Provérbios 29:8 Os homens escarnecedores abrasam a cidade, mas os sábios desviam a ira.
Ezequiel 13:8 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Como falais vaidade e vedes a mentira, portanto, eis que eu sou contra vós, diz o Senhor Jeová.
Ezequiel 13:18 e dize: Assim diz o Senhor Jeová: Ai das que cosem almofadas para todos os sovacos e que fazem travesseiros para cabeça de toda estátua, para caçarem as almas! Porventura, caçareis as almas do meu povo e guardareis vivas as almas para vós?
Lucas 15:13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
Lucas 15:30 Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
I. UMA SÉRIE DE ADVERTÊNCIAS, 6:1-19

O livro de Provérbios está repleto de sinais de advertência, luzes vermelhas piscan-do para nos alertar do perigo e do desastre à frente. Nesta seção temos quatro dessas luzes vermelhas piscando. Essas advertências nos lembram mais uma vez da relevância da mensagem de Provérbios. Numa época de revolta moral e de relativismo ético, é bom ler com freqüência as palavras diretas e francas dos sábios de Israel "que falavam fran-camente dos males dos seus dias e indicavam aos jovens o caminho da sabedoria que é o caminho de Deus".27

1. Não Seja Fiador (6:1-5)

A advertência do sábio aqui não deve ser compreendida como uma proibição direta e total contra todo tipo de fiança — o assumir da dívida ou obrigação de outro. No antigo Israel, a caridade para com o compatriota na comunidade hebraica era incentivada com freqüência, e a usura (o juro abusivo sobre empréstimos) era condenado (Êx 22:25-26; Lv 25:36-37; Dt 23:19-20; S115.5; Ez 18:8-13,17). Havia também algumas obrigações relaci-onadas às dívidas de parentes (Rt 4:1-6).

Neste trecho de Provérbios, no entanto, o autor está tratando de forma prática com a decisão impulsiva de assumir a dívida de outras pessoas — do companheiro ou do estranho (1). Advertências semelhantes contra este tipo de fiança aparecem em Provér-bios 11:15-17.18; 22:26-27). O conselho não é contra a generosidade bem pensada e planejada. Kidner expressa isso muito bem quando diz: "Isso não elimina a generosida-de; está mais próximo de eliminar as apostas e o jogo".28 Assumir repentina e impensada-mente as dívidas de outros vai resultar, como o jogo, em dificuldades para a pessoa im-pulsiva e sua família.

Se deste a tua mão significa simplesmente: "Se deste garantia ou fizeste acordo". Neste caso a pessoa está "enredada" (2; "caiu na armadilha", Moffatt) pelas suas pala-vras. A solução desse problema é fazer de tudo para cancelar imediatamente a garantia dada — Faze, pois, isto agora (3). Deve-se importunar o estranho para conseguir a libertação (cf. Lc 18:1-8). O homem deve "livrar-se" (5) das conseqüências do seu acordo feito no impulso. Ele deve ser livre como a gazela que escapou do caçador e a ave que se esquivou do passarinheiro.

  1. Não Seja Preguiçoso (6:6-11)

A segunda advertência trata das virtudes da diligência e do zelo pelo trabalho. As advertências contra a indolência são freqüentes em Provérbios (10.26; 13 4:19-15; 24:30-34). O mestre acreditava que a preguiça atrapalhava a prosperidade (10.4; 12.11; 20.13 23:21-24:33-34; 28.19). Salomão se volta aqui à natureza para apresentar um exemplo de diligência (cf. I Reis 4:33). A formiga (6), mencionada somente aqui e em 30.25, pode nos ensinar algumas lições sobre o zelo pelo trabalho e a previdência. Ela trabalha dili-gente e voluntariamente (7) para preparar no verão o alimento para o inverno que está adiante (8).

A ocorrência tripla da expressão um pouco (10) destaca o fato de que pequenas negligências resultam em grandes deficiências. Hoje, só mais um gole antes de pegar o volante pode resultar em grandes tragédias. O sábio adverte que, como resultado da indolência repetida, a pobreza e a necessidade sobrevirão ao preguiçoso (11).

  1. Não Semeie Discórdia (6:12-15)

A terceira advertência trata das características de um homem perverso. É um ho-mem de Belial (12). A palavra Belial é usada posteriormente no Novo Testamento como designação de Satanás (2 Co 6.15). Aqui estão incluídos maldade e inutilidade. Enquanto uma série de traduções designa essa pessoa como "inútil" (Berkeley, RSV), Moffatt o chama de mau caráter. Greenstone diz: "Os rabinos entendem que significa uma pessoa sem jugo, que lançou fora todo jugo de responsabilidade moral e religiosa, uma pessoa depravada"." Diz o texto acerca da sua fala que anda em perversidade de boca (12) ; literalmente, a fala é "torta" ou "torcida". A sua piscadela indica insinceridade e malícia; os gestos dos seus pés e mãos são típicos de um homem ímpio.

Esta pessoa perversa anda semeando contendas (14), ou literalmente: "deixa a briga correr solta". Moffatt diz: "Ele está sempre semeando discórdias". Um homem desse tipo era especialmente problemático numa sociedade primitiva. E ele é a ruína de qual-quer sociedade. Horton diz: "Este tipo de homem é o fermento da hipocrisia e da malícia na igreja cristã; ele faz conspiração e causa intrigas. Ele predispõe as pessoas contra o seu pastor e incita o pastor a suspeitar do seu rebanho. Ele se põe a realizar trabalhos religiosos porque é lá que consegue produzir o maior prejuízo. Ele nunca se satisfaz mais do que quando consegue se apresentar como defensor da ortodoxia, porque aí ele parece estar protegido e se sentir aprovado pela bandeira que ele está carregando"?'

4. Não Cometa estes sete Pecados (6:16-19)

Nesta quarta advertência o autor deixa claro que o pecado não é somente desastroso para o homem, mas repugnante para Deus. Um Deus santo abomina o mal. A lista de pecados que o jovem deve evitar é expressa por meio de uma expressão idiomática hebraica — Estas seis coisas [...] e a sétima (16). Não se deve pensar que o paralelismo poético limite o mal a sete pecados, nem se deve fazer uma distinção significativa entre o sexto e o sétimo pecado. Acerca de expressões semelhantes veja 5:19; Pv 30:18-21,29; Ec 11:2; Am 1:2-2.8. Os pecados detestáveis tão ofensivos a Deus estão alistados nos versículos 17:19.

J. A SABEDORIA E O ADULTÉRIO, 6:20-7.27

Após o interlúdio composto de quatro breves advertências, o autor retorna ao perigo do adultério em forma semelhante à de 2:16-19; 5:3-11; 9:13-18. Depois de um parágrafo introdutório acerca da importância da obediência à autoridade dos pais (20-23), o mestre destaca o perigo do adultério (24-35). O capítulo 7 é uma continuação de 6:20-35. Este novo discurso contém uma advertência adicional contra a loucura de se envolver com uma prostituta. Também destaca a sabedoria como resposta à tentação e como a única orientação segura nas lutas da vida. Toda esta seção (6:20-7,27) é o discurso mais longo em Provérbios tratando do pecado do adultério.

  1. Um Apelo à Obediência (6:20-23)

Nestes versículos, o autor aponta novamente para o valor da instrução dos pais (veja comentários de 1.8 e 4:1-9). Para uma explanação acerca das expressões ata-os e' pendura-os (21) veja comentário de 1.8 e 3.2. No versículo 22, temos um belo tributo à fidelidade das orientações divinas que servem para nos abençoar. Estas instruções da lei (torá) eram ensinadas ao jovem estudante pelos seus pais (Dt 6:6-7). Há duas afirmações significativas no versículo 23. O mandamento é uma lâmpada para lançar luz sobre os caminhos traiçoeiros da vida (Si 19.8; 119.105). Como fonte do ensino dos pais, a lei é uma luz; por isso, "o homem que rejeitar esses mandamentos, é como se a sua lamparina fosse apagada".31

  1. O Perigo do Adultério (6:24-35)

Respeitar as instruções dos pais é uma atitude que vai guardar (24), ou "proteger" (RSV), o jovem das armadilhas da mulher sedutora. A expressão má mulher ("mulher estranha" em outras ocorrências em Provérbios) "sempre significa uma que não é a mu-lher do homem em questão; às vezes pode ser também uma prostituta estrangeira, uma que é estranha também para o Deus de Israel".32 É significativo que a palavra hebraica usada aqui e traduzida por não cobices (25) seja a mesma do décimo mandamento (Ex 20:17; Dt 5:21). O mestre adverte que a adúltera está especialmente à caça de precio-sa vida (26), isto é, da pessoa jovem, inexperiente.

Com duas perguntas retóricas nos versículos 27:28, o autor tenta mostrar o risco mortal do adultério. A resposta às perguntas sobre fogo (27) e brasas (28) é um enfático "Não". O adúltero está abraçando o fogo, e o resultado danoso de um ato desses é inescapável. Ele não ficará inocente (29) ; literalmente: "Ele será castigado".

O mestre sublinha sua lição nos versículos 30:35 por meio do artifício da compa-ração. O ladrão pode estar motivado por circunstâncias atenuantes, como a fome física. Ele pode fazer restituição pelo seu roubo, nem que isso exija todas as suas posses. Sete vezes tanto (31) não significa necessariamente sete vezes o valor rou-bado, mas uma restituição completa. Mas o adúltero não pode reparar a situação tão rapidamente. O seu pecado inicia uma corrente de conseqüências desastrosas. Ele corre o risco de destruir-se a si mesmo — a sua alma (32). Porque nenhum resgate E...] ainda que multipliqueis] os presentes (35), irá satisfazer o marido ofendido, que vai insistir na pena de morte (Lv 20:10; Dt 22:22-24). Rylaarsdam diz: "Na psico-logia israelita o adúltero é literalmente um assassino e por isso digno do destino de um assassino"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 20 até o 35

Décimo Treceiro Discurso: o Valor da Sabedoria para Salvar da Imoralidade Sexual (Pv 6:20 — 7.27)

Este é o décimo terceiro dentre os dezesseis discursos que compõem o primeiro livro de Provérbios — Pv 1:8 — 9.18. Por cinco vezes, no primeiro livro de Provérbios, o mestre (pai espiritual) adverte os seus alunos (seus filhos espirituais) contra os pecados sexuais. Ver Pro. 2:16-19; 5.3-23; 6.20-35; Pro.7 inteiro; e 13 20:9-18'>Pro.9.13-18, onde a insensatez, personificada como uma mulher, sugere o assunto, embora sem mencioná-lo especificamente. Esse tema obviamente atraía muita atenção.

Pro. 6.20 — 7.27 é a mais longa seção do primeiro livro dos Provérbios, e era apenas natural e até mesmo inevitável que atacasse o ponto mais fraco do homem, o apetite sexual, que está sujeito a toda espécie de perversão. As declarações de sabedoria falam francamente acerca desse pecado. Os hebreus não eram um povo pudico em demasia, e ninguém corava diante de afirmações salgadas. A sabedoria fala sobre a desilusão do amor ilícito, e sobre como o remorso sem dúvida se seguirá, o que pode incluir até uma morte amarga, o julgamento de Deus contra a perversão.

Pv 6:20
Fiiho meu, guarda o mandamento de teu pai.
O mestre (o pai espiritual do estudante) relembrou o filho espiritual sobre como sua mãe e seu pai biológicos lhe tinham dado certos ensinamentos vitais, incluindo os que dizem respeito aos pecados sexuais. Portanto, raramente essas instruções resultam em grande bem. Elas não podem impedir as tentações, e poucos filhos tentam fazer as tentações cessar, quando elas, finalmente, aparecem. Isso, entretanto, não isenta mães e pais de falarem as palavras certas sobre a questão, na esperança de que suas palavras surtam um bom efeito. Quanto às cinco passagens que falam dos pecados sexuais no primeiro livro de Provérbios, ver as notas de introdução à presente seção. O mestre tentou reforçar os próprios ensines, lembrando ao seu estudante que seu pai e sua mãe já lhe haviam dito coisas semelhantes. Por conseguinte, a atenção do aluno foi chamada, de maneira especial, para esses ensinos. Conforme Pv 1:8, onde o mesmo método de instrução é empregado. O estudante já havia sido treinado em casa, antes de chegar à escola do mestre.

Pv 6:21
Ata-os perpetuamente ao teu coração.
O estudante foi aqui convidado a atar os ensinos recebidos ao seu homem interior, ao seu coração, à sua consciência, à sua alma, na esperança de que essas instruções, na hora do teste, o salvassem dos pecados sexuais. Mas coisa alguma é dita a respeito do ministério do Espirito Santo. As declarações sábias foram concebidas como suficientes para guiar na vida reta, a saber, a aplicação da lei como guia (Deu. 56.4 ss.). Contudo, a palavra coração implica mais do que o mero aprendizado intelectual e o assentir mental ao valor da verdade das declarações. Deve-se presumir que algo mais profundo esteja em pauta. Pv 3:3 é bastante similar, e as notas expositivas a respeito servem para ilustrar a passagem presente. Ver também Pv 7:3. Conforme este versículo com Deu. 6:6-8.

Pv 6:22

Quando caminhares, isso te guiará. Uma vez ligadas ao homem, as declarações de sabedoria, que são comentários sobre a lei mosaica, serão o seu guia e norma orientadora. Quando ele sair, terá a lei como seu companheiro; outro tanto quando se deitar; e quando estiver dormindo, igualmente, pois até mesmo então os mandamentos cuidarão dele, instruindo até sua mente subconsciente e seus sonhos. As declarações de sabedoria serão seu companheiro de todos os instantes e, dessa maneira, haverão de resguardá-lo de desviar-se para as coisas proibidas a que o coração humano, tendente ao desvio, naturalmente se inclina.

Tu me guias com o teu conselho, e depois me recebes na glória.

(Sl 73:24)

O seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

(Sl 1:2)

Quanto ao que a lei, supostamente, significava para os hebreus, ver a nota de sumário em Sl 1:2. Quanto à lei de Moisés como o guia da vida de um homem, ver Dt 6:4 ss.

A lei é aqui apresentada como "uma enfermeira, uma mestra, uma guardiã, de dia e de noite. Um homem reto avança dirigido pela Palavra de Deus e guiado pelo Seu Espírito" (Adam Clarke, in loc.).

Jarchi espiritualizou este versículo, fazendo o sono corresponder à morte. O homem continua ali sob a mão de Deus, e recebe a vida eterna.
Pv 6:23

Porque o mandamento é lâmpada e a instrução luz. Mediante o uso de trés palavras para indicar a lei, o autor sacro enfatiza a sua mensagem. Cada título recebe sua devida função;

1. O mandamento é uma lâmpada que ilumina o caminho do homem bom. Sua vereda é iluminada. Quanto a esse conceito, ver Pv 4:18. A palavra para "mandamento", neste passo bíblico, é torah, usada para a lei e para os livros da lei, o Pentateuco. A palavra "lâmpada’’, aqui usada (no hebraico, nei% significa basicamente uma lamparina, o tipo de lâmpada mais comum conhecida pelos antigos. Ver Sl 119:105 quanto a uma declaração similar.

2. A instrução (no hebraico miçwah), que é a interpretação da lei, é luz (iluminação, luminária). Os ensinos, dados com as devidas interpretações, provêem luz para a vereda pela qual segue o homem bom.

3. As repreensões da disciplina são a vereda, isto é, o caminho da vida. Em outras palavras, a lei, sob várias considerações, é vista como tudo-em-tudo para os hebreus, tal como Cristo é para os cristãos. “Para mim, o viver é Cristo” (RI. Pv 1:21). A repreensão conserva o homem na vereda certa, e ele evitará a vereda do homem maligno. Quanto às duas veredas contrastadas, ver Pv 1:14 ss.; Pv 2:8,Pv 2:9,18-20. Ver a tríplice designação da lei, em Dt 6:1. Quanto aos dez designativos aplicados à lei, ver a introdução ao Salmo 119. “A disciplina (verPv 1:2,Pv 1:7), embora dolorosa (ver He 12:11), ajuda a

conservar a pessoa na vereda certa, levando-a ao caminho da vida” (Sid S. Buzzell, in loc.).

Pv 6:24

Para te guardarem da vil mulher. Depois de uma elaborada introdução (vss. Pv 6:20-23.

Vil mulher. A mulher sedutora, a prostituta, a adúltera. É curioso que, em todas as passagens que exortam contra os pecados sexuais, não há nenhuma instrução para o homem não tentar seduzir a mulher, o que, obviamente, é o problema número um no jogo do sexo. É difícil acreditar que, na antiguidade, os homens fossem puros, e as mulheres fossem corruptas. Na literatura da sabedoria há certo preconceito contra as mulheres, de modo que, com freqüência, elas são retratadas como sensuais, ao passo que os homens aparecem como vítimas dos encantos e dos esquemas delas. Pv 2:16 é virtualmente igual a este versículo, pelo que convido o leitor a examinar aquela passagem. Pv 7:5 é outra repetição virtual dessas mesmas palavras.

Pv 6:25

Não cobices no teu coração a sua formosura. Vamos encarar de frente a questão — os homens se sentem tremendamente atraídos pela beleza das mulheres; e enfrentemos a questão diretamente: apreciar essa beleza (que é real!) já é um ato sexual, porquanto é difícil, se não mesmo impossível, separar os pensamentos sexuais da apreciação da beleza feminina. Jesus recomendou que não desejássemos as mulheres (ver Mt 5:28), e presumimos que isso é possível, mas não parece haver exemplos vivos ao derredor, para o qual possamos apontar e dizer: “Ele conseguiu!” — isto é, ele chegou ao ponto de olhar para mulneres bonitas e não desejá-las. Certa ocasião, ouvi um sermão no qual o pastor presumia que o primeiro olhar é inevitável. Mas um homem tem em seu poder não olhar segunda vez!

Tendo oihos cheios de adultério e insaciáveis no pecado.

(2Pe 2:14)

Além de ser bonita, a jovem descrita neste versículo era sedutora e cheia de truques, e entre esses truques estava o que ela fazia com a língua, usando palavras suaves e de lisonja (vs. Pv 6:24), bem como olhares de conquista que ela podia lançar, movimentando as pálpebras. As mulheres costumavam pintar as pálpebras e abaixo das sobrancelhas, que sempre estiveram entre as decorações femininas, e empregavam essas pinturas no jogo da sedução. Conforme 2Rs 9:30 e Ez 23:40.

Adam Clarke (in loc.) mencionou alguém que havia dito: “Os olhos delas parecem estar nadando na bem-aventurança". E, naturalmente, elas anelavam por compartilhar suas bênçãos com homens amigos.

Nem te deixes prender com as suas olhadelas. A jovem mulher preparava uma armadilha, e com que facilidade ela captura a sua presa! A imagem da armadilha significa, naturalmente, que a vitima morre no fim. A aranha viúva-negra encoraja o macho a ocupar-se no ato sexual, que a fertiliza para toda a vida, e então o mata e o come; mas, presumivelmente, ele morre feliz.

Pv 6:26

Por uma prostituta o máximo que se paga é um pedaço de pão. Este versículo, de modo bastante interessante, contrasta a adúltera com a prostituta. O contato com uma prostituta é algo relativamente inofensivo. Em primeiro lugar, ela pode recolher para si mesma apenas um pão, em troca de seu serviço. Naturalmente, o autor está falando de mulheres de baixa categoria. Já Pv 5:9,Pv 5:10 conta outra história. Alguns envolvimentos com uma prostituta poderão custar a um homem seu dinheiro e suas propriedades, e até a própria vida. Naturalmente, estes versículos podem estar falando sobre a adúltera, e não sobre a simples prostituta. Um amigo missionário que trabalhou em um país latino-americano dis-se-me que na área onde ele trabalhava havia duas coisas baratas, "bananas e mulheres”. Ao falar desses países latino-americanos, estamos falando das horrendas condições econômicas que forçam as mulheres a fazer quase qualquer coisa para conseguir dinheiro para sobreviver. Contudo, uma mulher adúltera sofisticada é outra questão. Ela não busca apenas o sexo. Quer o dinheiro de suas vítimas e continuará a perseguir c sujeito. Talvez ela continue casada e faça seu jogo com a aprovação ou sem a aprovação do marido. Ela anda à cata da própria vida de suas vítimas, ou querendo uma relação duradoura, que custe muito no fim, ou usando o relacionamento como uma maneira de sobrevivência ou enriquecimento. Ela usará de ameaças: “Direi tudo a meu marido!”. Ou então, se já se estiver separada do marido, empregará meios para obter tudo quanto puder. Essa mulher pode, eventualmente, levar um homem á ruína, conforme encontramos em Pv 2:18,Pv 2:19; Pv 5:5,Pv 5:9,Pv 5:10,Pv 5:14; Pv 7:22,Pv 7:23,Pv 7:26,Pv 7:27. “A imoralidade custa caro!" (Sid S. Buzzell, in loc.).

Pv 6:27

Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem? Este versículo é um truísmo, sem importar se se refere ao fogo literal ou às chamas da paixão; o homem que aceitar qualquer dessas duas coisas certamente sairá queimado. Terríveis consequências devem ser esperadas de atos tão insensatos. Fazer sexo ilícito é brincar com fogo!

No seio. No caso aas vestes, a dobra é aquela que se faz atravessando o seio e o colo. Como é óbvio, as vestes antigas tinham dobras, e não botões ou fechos de correr. No caso de roupas, o fogo deve ser considerado literal, No caso de uma mulher, entretanto, o fogo deve ser considerado figurado.

Disse Pitágoras: “É a mesma coisa cair no fogo do que cair em uma mulher" (Maximum, Eclog. cap. 39). As palavras hebraicas empregadas eram semelhantes quanto ao som: fogo é esb, e mulher é ishah.

Pv 6:28

Ou andará alguém sobre brasas... ? Andando sobre o fogo. Sabemos hoje em dia que é possível caminhar por cima do fogo. Místicos orientais, alguns espíritas e até pessoas não-relígiosas, mediante meditação, têm sido capazes de fazer isso. Meu irmão, um missionário evangélico que trabalha no Suriname também tem feito isso. Ele foi desafiado a tal coisa por um médico-feiticeiro que acabara de andar por sobre o fogo, no esforço de embaraçá-lo diante dos membros de sua igreja, para induzir o povo a abandonar a fé cristã. Sem preparação prévia (em contraste com os ritos a que o médico-feiticeiro se submetera), ele foi capaz de caminhar por cima de brasas vivas. Quando percebeu que seus pés não se queimavam, apagou as brasas com os pés descalços. Em seguida, na mesma ocasião, garrafas de cerveja foram quebradas e espalhadas ao redor, para que o médico-feiticeiro e meu irmão dançassem sobre os cacos de vidro. Ambos fizeram isso sem cortar os pés. E meu irmão disse que, quando viu que o vidro não estava cortando seus pés, pisou com força sobre os cacos e quebrou-os em pedaços ainda menores. Ao deitar-se, naquela noite, orou: “Oh, Senhor, se amanhã de manhã meus pés estiverem queimados ou cortados, então terás sofrido uma tremenda derrota”. No dia seguinte, pessoas da vila vieram vê-lo. “Missionário, mostre-nos os seus pés”, disseram eles. Ele lhes mostrou. Não havia um único golpe, uma única queimadura. E o povo disse: “Oh, Deus tem realmente poder!” Ver no Dicionário o artigo chamado Milagres.

Seja como for, o mestre nunca tinha visto nem ouvido tal coisa, pelo que considerava tal coisa impossível. Envolver-se com uma prostituta ou uma adúltera e não ficar queimado era tão impossível como passar sobre brasas acesas com os pés descalços e não sofrer dano. O homem e a mulher adúlteros eram apedrejados, em consonância com a lei mosaica. Mas se a filha de um sacerdote se prostituísse ou adulterasse, seria queimada. Ver Gn 38:24; Lv 20:10; Lv 21:9; Deu. 22:22-24. Ver no Dicionário o artigo chamado Crimes e Castigos.

Pv 6:29

Assim será com o que se chegar à mulher do seu próximo. Temos aqui um caso claro de adultério, e não de prostituição, e isso estava sujeito à punição capital, por força da legislação mosaica (ver Deu. 22:22-24). No judaísmo posterior, entretanto, a lei não era bem executada, pelo que o mestre não apelou para isso. Ele só tinha certeza de que haveria penalidades impostas contra tal infração. Talvez o marido ciumento matasse o culpado por causa do ocorrido (vs. Pv 6:34); talvez requeresse muito dinheiro para “esquecer” o incidente (vs. Pv 6:35). Mas as pessoas envolvidas sofreriam alguma punição divina específica. Brincar com esse tipo de fogo só poderia prejudicar os brincalhões. “Não há como escapar da terrível punição que espera pelo homem que se dá licença de experimentar o amor ilícito” (Charles Fritsch, in loc.). Conforme Nu 5:19 ss. e 9:28 e Lv 26:28. Ou o mestre usou uma hipérbole oriental, ou usou o número sete para indicar uma devolução completa e perfeita. Embora o homem tivesse roubado para comer, teria de satisfazer plenamente a lei quanto a essa questão. O ponto do presente versículo é que tal furto não é muito condenado pelos homens, ao passo que o adultério, uma espécie de furto, é pesadamente condenado, pelo que deve ser tratado com a devida aureza.

Pv 6:32
O que adultera com uma mulher está fora de si. Os vss. Pv 6:32-35 subentendem que o adúltero certamente morrerá por seu crime. Se a lei não cuidasse do caso, o marido irado certamente o faria. Talvez ele pudesse conseguir um acordo, oferecendo dinheiro, mas o mestre duvidava que se pudesse chegar a um entendimento pelo oferta de compensação. Visto que as conseqüên-cias seriam tão drásticas, o adúltero mostrou que a ele faltava o bom senso. Os poucos momentos de prazer custariam a própria vida. Esse homem não tinha entendimento — literalmente, coração, a sede da compreensão. Ele se viu arrebatado e, apesar de sua erudição, não fora capaz de resistir à beleza e aos namoricos da mulher (vs. Pv 6:25). O ladrão escapara com vida, pagando uma pesada compensação, mas a compensação que o adúltero deu foi a sua própria vida. Seja como for, existem crimes que só podem ser pagos mediante a própria vida, embora muitos de nossos sistemas judiciais tenham perdido esse fato de vista. Não há, nesta passagem, nenhuma idéia de retribuição no além-túmulo, o que seria anacrônico neste texto. Embora nossa versão portuguesa não use a palavra “alma”, ou “vida" — pois prefere dizer “arruinar-se”, há um problema relativo à palavra hebraica nephesh (“sua própria alma", no dizer da King James Version). No judaísmo posterior, a palavra veio a significar a alma imaterial e imortal, mas isso ainda não tinha acontecido quando o livro de Provérbios loi escrito. Seja como for, o “adultério é uma espécie de suicídio” (Sid S. Buzzell, in loc.).

Conforme o famoso caso do Novo Testamento, historiado no capítulo 8 do evangelho de João, quando Jesus salvou a vida de uma mulher adúltera, com base no fato de que nenhum homem era inocente o bastante para atirar a primeira pedra. Naturalmente, nesse caso, a graça enlrou e anulou a usual penalidade imposta pela lei. Naturalmente, para estender tal graça, Jesus requeria o arrependimento. A graça estava começando a substituir a lei, e isso significa vida para o mundo inteiro.
Pv 6:33

Achará açoites e infâmia. Enquanto aquele que furtara o fizera por motivo de fome, o adúltero sofreria ferimentos e desgraças, e sua reprimenda nunca passaria. A lei requeria a sua morte (ver Deu. 22.22-24; Lv 20:10), mas o texto nada diz sobre a antiga lei. É provável que o povo judeu tenha chegado a encarar a punição capital como severa demais para essa infração, ou então a aplicação da lei tivesse reduzido de tal modo a população masculina que uma legislação menos severa teve de ser decretada, Se a lei permitia que o homem fosse libertado, sendo castigado somente com uma pena mais leve (embora não especificada no texto), ainda assim ele teria de preocupar-se com o marido ultrajado, que estaria olhando para ele o tempo todo. O texto supõe que o homem fora apanhado, o que deve ter ocorrido com pequena porcentagem dos casos de adultério. Em alguns paises o adultério termina em divórcio, mas em outros países, até hoje, espera-se que um homem praticamente mate seu desafeto, se sua honra tiver sido tão severamente ferida como um homem adulterar com a sua esposa; e o texto presente parece estar dizendo que assim acontecia no Israel pós-exílico.

Adam Clarke, usualmente bastante pudico quando comentava sobre textos como este, fez uma exceção e contou sobre certo costume romano. Se um homem fosse surpreendido em ato de adultério, um grande rabanete era enfiado em seu ânus e ali mantido. Sem dúvida, isso lhe causava grande desconforto, e talvez o homem chegasse a morrer devido à situação. Assim sendo, o homem sofria desgraça e até sofrimentos físicos, se não mesmo a morte. E também temos o caso do rei Davi. A Bíblia não permitiu que o mundo esquecesse sua desgraça, quando ele cometeu o sério crime com a mulher de Urias.
Pv 6:34

Porque o ciúme excita o furor do marido. O marido, ao ouvir sobre o caso, talvez por meio da confissão da mulher (conforme com freqüência acontece), por causa de seu louco ciúmes, caiu em estado de fúria, apanhou a espada e em breve estava batendo na porta do ofensor. Soube pessoalmente de um caso desses, exceto pelo fato de que o marido enganado tomou um revólver e estava pronto a matar o ofensor. E note que o marido ofendido era um pastor. Outro pastor convenceu-o a esquecer o assassinato. Mas o pastor ofendido (que era um bom pastor) desistiu do ministério e nunca mais voltou a pastorear.

Um marido ultrajado haveria de vingar-se do acontecido e não iria para a prisão por essa causa, pelo menos em Israel. Porém, assassinato é assassinato, e assim o marido ofendido acaba pior do que o homem a quem matou.

6,35

Não se contentará com o resgate. Peitas não funcionam nesses casos. O aterrorizado adúltero oferece generosos subornos, mas coisa alguma dá certo. O irado marido não está interessado em compensações. Simplesmente ele quer ver o culpado morto. A lei mosaica proibia o suborno (ver Ex 23:8; Dt 16:19 ; Dt 27:25), e outro tanto fazem outras passagens do Antigo Testamento (ver 36:18; Sl 15:5; Is 33:15); como também faz o livro de Provérbios (Pv 6:35; Pv 17:8). Porém, quando se verifica adultério e assassinato, que é um suborno? A palavra hebraica usada para "suborno" é kophsr, "cobertura”, qualquer coisa dada em lugar de punição. O Targum diz que um marido enganado não aceitaria a face de ninguém que quisesse pagar uma compensação; ou, em outras palavras, o marido não demonstraria respeito por tal homem; antes, não teria compaixão, Ele está atrás de satisfação, e não de dinheiro, e somente o assassinato o satisfaria.


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 6 versículo 26
Esta é a primeira referência direta à prostituta. A mulher adúltera é mais perigosa que a prostituta, porque esta se contenta com o seu pagamento, mas aquela busca a vida (lit. alma) do homem.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
*

6:1

se te empenhaste ao estranho. Tal acordo para garantir o débito de outrem não é sábio, pois envolve questões que ultrapassam o controle do fiador (11.15; 17.18; 22.26).

* 6:2

estás enredado. Emprestar dinheiro é uma coisa, mas prover segurança por outrem é caminhar para dentro de uma armadilha feita pelo próprio indivíduo.

* 6:3

caíste nas mãos. Ao aceitar a responsabilidade pela dívida alheia, você permite que outro passe a controlar a sua vida.

prostra-te. Esse não é o momento para o orgulho.

* 6:4

não dês sono. Deve haver um esforço sem descanso para ter o contrato anulado.

* 6:5

O quadro de criaturas caçadas e apanhadas em armadilhas aumenta o senso de urgência.

* 6.6-11 Estes versículos são uma lição objetiva baseada na diligência da formiga. A suposição subjacente é não somente que o universo é ordeiro, mas que também há pontos de analogia entre o humilde mundo dos insetos e os seres humanos. Os provérbios de Salomão, baseados na natureza, podem ter traçado outras analogias semelhantes (1Rs 4:33).

* 6:6

a formiga. Ver 30.25. A diligência da formiga dá a aparência de uma atividade prudente.

ó preguiçoso. Esse termo sugere uma pessoa ociosa cuja inatividade expressa uma atitude de insensatez (10.26; 13 4:15-19; 19.24; 20.4 e 26.16).

* 6:10-11 Este dito proverbial tem sido ligado à declaração anterior (vs. 6-9) a fim de prover uma aplicação para ele. O mesmo dito é mais adiante vinculado a uma lição objetiva diferente (24.33,34).

*

6:11

a tua pobreza. Provérbios adverte contra atitudes e comportamentos que produzem a pobreza. A preguiça é uma das causas da pobreza (10.4,5; 19.15; 20.13). Se a diligência e a atividade são normalmente associadas à prosperidade (12.11; 13 4:14-23), não pode ser dito que toda pobreza é o resultado da insensatez (14.31; 17.5; 19.1,17,22; 21.12; 22.22; 28.3,11).

como um ladrão...como um homem armado. A comparação não é tanto como um gatuno que chega à noite, mas com um assaltante que domina a sua vítima.

* 6.12-15 A forma sugere uma declaração proverbial que foi expandida para ser aplicada a uma situação específica. Uma seqüência de frases descritivas é adicionada ao pensamento principal, ou seja, que a pessoa sem valor desperta a discórdia.

* 6:12

O homem de Belial. Uma frase de origem e significado incertos. Provavelmente indica uma pessoa vil e sem valor, dotada de um elemento de malevolência ativa.

* 6:13

acena... arranha... faz sinais. A pessoa ímpia não fala de modo claro e aberto, mas faz sugestões veladas e sinais que semeiam as sementes da desconfiança e da dissensão.

* 6.15 Com a passagem do tempo, essas pessoas se destróem a si mesmas. O Antigo Testamento revela que, finalmente, Deus castigará o ímpio (24.19,20) e recompensará o justo (23.17,18; 24.15,16), mas não apresenta uma doutrina plenamente desenvolvida de punição no pós-vida. A prosperidade dos ímpios serve de um problema contínuo (Sl 37:7; 73.3-14). O Novo Testamento, por sua vez, indica claramente que o justo julgamento de Deus cairá sobre os ímpios, ou nesta vida ou na próxima (Lc 16:23,24; Ap 14:10-12; 20:15).

* 6.16-19 Estes versículos são os primeiros dentre as declarações numéricas de Provérbios (conforme 30:15-31). A forma dessas afirmações sugere uma espécie de enigma com uma resposta provida, não para se desconsiderar a pergunta, mas para convidar respostas adicionais mais apropriadas. A literatura de sabedoria com frequência alista coisas juntas que são percebidas como tendo algo em comum. Relações são estabelecidas de maneiras surpreendentes, e o processo de discernir relações ordeiras no universo aumenta a sabedoria. Esta unidade é bastante distinta da unidade anterior (vs. 12-15), mas provavelmente foi colocada após ela visando o desenvolvimento do tema. Enquanto o v. 15 exprime a perspectiva de uma retribuição natural não-especificada, a presente afirmação subentende que o Senhor é quem julga (5.21-23, nota).

* 6:16

Seis... a sétima. O uso de números sucessivos era um comum artifício da poesia hebraica (5:19; Am 1:3).

* 6.20-35 Outra advertência contra o adultério (caps. 5; 7; 30.20). A forma desta seção é, essencialmente, aquela da instrução, embora com considerável variação. Alguns elaborados quadros verbais são usados para aumentar o tom de urgência das advertências (vs. 23, 26, 27, 28, 30 e 31). Os vs. 21 e 23 dependem de Dt 6:8 e Sl 119:105, que se referem à lei mosaica. A lei provê uma clara estrutura para a revelação, mostrando a Israel a resposta apropriada ao relacionamento do pacto de Deus com essa nação. A sabedoria opera dentro dessa estrutura para descrever os limites da responsabilidade humana. A lei condena o adultério e prescreve uma penalidade para o mesmo (Êx 20:14; Lv 20:10). A sabedoria compartilha dessa oposição ao adultério — os sábios eram todos homens do pacto — e adiciona suas advertências para com o desastre inevitável que tal loucura traz.

* 6.20 Ver 1.8.

o mandamento. Ver a nota em 3.1.

* 6:21 Ver 3.3 e Dt 6:6,8.

*

6:22 Ver as notas em 3.23,24; conforme Dt 6:7. A sabedoria é abrangente em seus efeitos sobre a vida do indivíduo.

isso te guiará. Ver as notas em 1.5; 2.9 e 3.6.

* 6:23 No Sl 119:105 a mesma metáfora é aplicada à lei como tal. A pessoa sábia aceita a lei revelada, e, dependendo da mesma, examina a natureza e as experiências da vida. Dessa maneira, a sabedoria, suplementa a lei de sua própria perspectiva.

* 6:24 Ver as notas em 2.16 e 5.3.

* 6:25

Não cobices. O desejo cobiçoso do coração é o começo da progressão da insensatez. A conexão entre o desejo e o ato não é tão severamente colocada como em Mt 5:28, mas faz-se presente.

* 6:26

um pedaço de pão. Embora unir-se com prostitutas seja um ato autodestrutivo, o adultério ainda é pior. É não somente uma violação do casamento, mas é um ataque direto contra o mesmo.

* 6.27-29 As vívidas e transparentes metáforas enfatizam a loucura do adultério.

* 6:29

não ficará sem castigo. A sabedoria em Provérbios enfatiza os resultados já esperados da insensatez, mas também, de vez em quando, vai além da cadeia natural de causa e efeito, até o propósito e o julgamento abrangentes de Deus.

* 6.30-33 A pessoa impulsionada pela fome para roubar, ainda assim está sujeita à lei, embora as pessoas possam compreender tal necessidade. Em contraste com isso, o adultério não conta com esse fator atenuante e atrai uma total desgraça. A lei requeria a restauração de quatro vezes mais para o furto; "sete vezes tanto" exagera isso para efeito de ênfase (Êx 22:1).

*

6.34,35 O ciúme do marido ofendido conduz à fúria e a uma vingança sem misericórdia, que nenhum oferecimento de compensação poderá evitar. As forças que impulsionam as relações humanas estão, com freqüência, no centro do pensamento da sabedoria.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
6.1-5 Estes versículos não vão contra a generosidade, a não ser contra nos exceder no uso dos recursos financeiros e atuar em uma forma tão irresponsável que nos conduza à pobreza. É importante manter um balanço entre a generosidade e a boa mordomia. Deus quer que ajudemos a nossos amigos e ao necessitado, mas não promete cobrir os custos de cada compromisso irresponsável que façamos. Devemos atuar com responsabilidade para que assim nossas famílias não sofram.

6.6-11 Esses últimos momentos de sonho são deliciosos, saboreamo-los enquanto resistimos a começar um novo dia de trabalho. Provérbios nos adverte contra ceder ante a tentação da preguiça, de dormir em lugar de trabalhar. Isto não significa que nunca devamos descansar. Deus deu aos judeus o dia de repouso, um dia à semana de descanso e restauração. Mas não deveríamos descansar quando deveríamos trabalhar. usa-se à formiga como exemplo porque utiliza sua energia e recursos econômicos. Se a preguiça nos faz esquecer nossas responsabilidades, a pobreza muito em breve será um obstáculo para que possamos tomar o descanso legítimo que devemos desfrutar. (Veja-se também o quadro no capítulo 28.)

6.20-23 É natural e bom para os meninos, à medida que maturam, ir independizándose pouco a pouco de seus pais. Entretanto, os adultos jovens, devem cuidar-se de não ter surdos ouvidos para seus pais: rechaçar seu conselho quando mais o necessitam. Se você lutar com uma decisão ou busca um conselho, analise-o com seus pais ou com outros adultos maiores que o conheçam bem. Os anos de experiência que lhe levam de vantagem podem lhes haver dado a sabedoria que você procura.

6:25 Considere a cobiça da formosura (luxúria) como um sinal de perigo em caminho. Quando nota que se sente atraído a uma pessoa do sexo oposto ou se preocupa com pensamentos sobre ela, seus desejos podem levá-lo a pecar. Então, peça a Deus que o ajude a trocar seus desejos antes de que o pecado o atraia.

6.25-35 Algumas pessoas argumentam que não é mau quebrantar a lei de Deus em contra do pecado sexual se ninguém resulta ferido. A verdade é que sempre alguém resulta ferido. Os cônjuges se devastam. Os filhos se ferem. Os mesmos casais, mesmo que escapem de enfermidades ou embaraços não desejados, sofrem as conseqüências. Perdem sua capacidade de cumprir seus compromissos, sentir o desejo sexual, confiar e franquear-se por completo a outra pessoa. As leis de Deus não são arbitrárias. Não prohíben uma diversão boa e sã. Mas bem nos acautelam para que não nos destruamos quando levamos a cabo acione irresponsáveis ou ao nos adiantar ao tempo de Deus.

O QUE DEUS ABORRECE

O livro de Provérbios descreve quatorze classes de pessoas e ações que Deus aborrece. Permita que esta seja uma guia do que não devemos ser nem fazer!

Pv 3:31: Homem injusto

Pv 6:16-19: Altivez, mentira, assassinato, iniqüidade, ansiar o mal, testemunha falsa, semear discórdia

Pv 12:22: Os mentirosos

Pv 15:8: O sacrifício dos ímpios

Pv 15:9: O caminho do ímpio

Pv 15:26: Os pensamentos do mau

Pv 16:5: O altivo de coração

Pv 17:15: Os que julgam injustamente


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
III. AVISOS (Pv 6:1)

1 Meu filho, se vieste a ser fiador do teu próximo,

Se feriste tuas mãos para um estranho;

2 Tu és enlaça com as palavras da tua boca,

Estás preso com as palavras da tua boca.

3 Faça isso agora, meu filho, e livra-te,

Vendo caíste nas mãos do teu próximo;

Vá, humilha-te, e importuna o teu próximo;

4 não dês sono aos teus olhos,

Nem adormecimento às tuas pálpebras;

5 livra-te como a gazela da mão do caçador ,

E, como a ave da mão do passarinheiro.

Como é o caso em toda cultura material, a necessidade de captação e empréstimo, por vezes, surgiu entre os israelitas também. Na verdade, de acordo com a Bíblia, "os empréstimos para os pobres é uma boa ação (Sl 37:21. ; Sl 112:5 ). "Mas, quando um israelita emprestou dinheiro para outro, a lei mosaica proibia a cobrança de juros (Ex 22:25. ; . Dt 23:19 ). Assim, o homem justo é aquele "que não dá o seu dinheiro a juros" (Sl 15:5 ). "Os empréstimos a juros era de fato praticado por todos os vizinhos de Israel." Não é difícil imaginar as tentações que confrontam o israelita agiota, especialmente desde que as taxas de juros no antigo Oriente Próximo foram, para nós, pelo menos, tão incrivelmente alta. "Na Babilônia e Assíria era geralmente um quarto ou um quinto dos empréstimos de dinheiro, um terço para os empréstimos em espécie, e muitas vezes muito mais. Em Alta Mesopotâmia e na Elam, os juros sobre o dinheiro era de alta de até um terço ou metade "Na época de Jesus, emprestando a juros entre os judeus parece comumente aceito (. Mt 25:27. ; Lc 19:23) .

Apesar de um israelita foi impedido de cobrar juros de seus colegas israelitas, parece que muitos mutuários levou vantagem indevida da situação e se recusou a honrar os seus compromissos, mesmo quando eram bem capazes de fazê-lo (Eclesiástico 29: 3-7 ).Para se proteger contra tais calote em empréstimos, os credores foram autorizados a exigir uma garantia ou promessa (Ex 22:26 ; . Dt 24:10 ). De Vaux explica ainda:

É possível que as promessas de móveis, especialmente os artigos de vestuário, eram apenas instrumentos probatórios de uma garantia de maior peso, o penhor da própria pessoa de um homem. ... A pessoa que ficou como a segurança foi entregue ao credor somente quando a dívida vencida e em caso de não -pagamento. Ele passou para o serviço do credor, que o empregado para recuperar o interesse, e, se necessário, o principal (2Rs 4:1 ).

É contra esse pano de fundo que o homem sábio adverte qualquer um que tenha se tornado fiador de "ir a toda a pressa e ... te libertará" (vv. Pv 6:3 , Pv 6:5 , Toy), a partir desta promessa de se bom para o empréstimo dado a outro. Ele não ousa sequer pensar em dormir (v. Pv 6:4) até que ele, de alguma forma cancelada esta promessa que selou por "apertando as mãos sobre ele" (v. Pv 6:1 , atingidas tuas mãos ; ver 2Rs 10:15 ; . Pv 11:15 ; Pv 17:18 ). A realização de tais promessas tem dois perigos em que: (1) O empréstimo poderia perder sua fortuna e, assim, sua família sofreria sofrimento desnecessário se o mutuário seria padrão, como sempre fazia. (2) O desserviço que é feito para eles próprios alguns mutuários, tornando-se assim tão fácil para eles para obter empréstimos para os quais não são responsáveis. Tais condições não desenvolvem um elevado sentido de responsabilidade, seja sobre a verdadeira necessidade de pedir dinheiro emprestado, ou para o reembolso de tais empréstimos. Eles podem resultar em doença dupla de irresponsabilidade e preguiça.

B. Advertências contra a preguiça (6: 6-11)

6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso;

Considera os seus caminhos, e sê sábio:

7 qual, não tendo chefe,

Superintendente, nem governador,

8 provisão do seu pão no verão,

E ajunta o seu alimento na colheita.

9 Até quando terás dormir, ó preguiçoso?

Quando tu queres surgir do teu sono?

10 No entanto, um pouco de sono, um pouco de sono,

Um pouco para cruzar os braços em repouso:

11 Assim será a tua pobreza como um ladrão,

E tua necessidade como um homem armado.

Formigas são mencionados em apenas dois lugares na Bíblia, nesta passagem e em Pv 30:5)

12 Uma pessoa sem valor, um homem da iniqüidade,

É o que anda com a perversidade na boca;

13 que acena com os olhos, que fala com os pés,

Que os sinais granjeiam com os dedos;

14 em cujo coração está a perversidade.

Quem propõe o mal continuamente,

Quem semeia discórdia.

15 Pelo que a sua destruição virá repentinamente;

De repente, ele será quebrado, sem que haja cura.

Existem alguns "sketches unha do polegar" mais vivas do que uma breve descrição dada nestes quatro versos; ficamos em dúvida sobre o tipo de pessoa que o homem sábio significa. Uma pessoa sem valor está no hebraico um homem de Belial. Belial veio a ser usado de Satanás no judaísmo mais tarde e no Novo Testamento (2Co 6:15 ), e de acordo com Toy geralmente significa "depravação profunda", assim, alguém que é inútil para o núcleo. Um homem da iniqüidade ('awen ", angústia, tristeza, maldade") é aquele que está satisfeito apenas quando ele traz descontentamento para os outros. A boca perversa é a torcida, boca torta (hebraico 'aqash , "torcer"), de modo que aquele que é tão enrolado que ele pode "falar para fora de ambos os lados de sua boca ao mesmo tempo." Não é só isso "vilão" podre até o interior e, assim, torto, torcido no discurso, mas ele usa todo o seu corpo para dar expressão à sua natureza má como "ele piscadelas os olhos, faz sinais com os pés, os pontos com os dedos "(Scott), usando essas ações para trazer suspeita maliciosamente sobre outros. Atos sugestivos são por vezes mais do que as palavras acusando pode ser, tais atos a ser feito, mesmo na presença do acusado. No entanto, a fim de que, inevitavelmente, chega a uma pessoa tão vicioso é súbito, rápido, e terrível: "O momento virá quando ele está arruinada além da recuperação" (v. Pv 6:15 , Scott).

D. AVISOS contra sete coisas que Deus detesta (6: 16-19)

16 Há seis coisas que o Senhor odeia;

Sim, há sete que ele abomina:

17 Os olhos altivos, língua mentirosa,

E mãos que derramam sangue inocente;

18 Um coração que maquina efeitos perversos,

Os pés que se apressam a correr para o mal,

19 A testemunha falsa que profere mentiras,

E o que semeia contendas entre irmãos.

O padrão numérico utilizado aqui (seis coisas ... sim, há sete) é uma fórmula comum em provérbios da sabedoria, na Bíblia (Pv 30:1 ; Jl 1:1 ). Esta é novamente uma demonstração da tendência do hebraico antigo para ver e falar em termos de concreto ao invés do abstrato. E, uma vez que ele era tão concreto em sua expressão, há pouca dificuldade em entender o que ele quer dizer. Em vez de o resumo termo "orgulho", ele fala de olhos altivos , similar ao nosso "levantou as sobrancelhas," o olhar superior. Todo mundo sabe o que significa uma pessoa ou o que sua atitude é quando ele olha para cima ou alguém como se ele não vê-lo (ver Sl 131:1 ). Mas, este remédio não está dentro do poder do homem, não importa o quão inteligente ele pode ser. Na verdade, para aumentar a inteligência do homem parece inevitavelmente resultará em maiores maneiras de pecar! Não, o remédio para o pecado é só dentro do poder do próprio Deus para realizar. Este remédio de um novo coração e espírito foi prometido por Deus através dos profetas, fornecido pela morte sacrificial, redentor de Cristo, e fez uma realidade prática pela habitação do Espírito Santo.

Os "planos astutos" (Moffatt) do coração do mal são rapidamente realizada por pés "ansioso para ir fazer travessuras" (Moffatt), pés que "coceira" dispersar errado, tendo o falso testemunho em sua missão mortal do espalhando discórdia em seu próprio círculo. profere mentiras , literalmente, significa que sua própria respiração é carregado com falsidade. Que diferença na descrição de Jesus em Jo 20:22 ("soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo"), e que a pessoa cuja própria respiração "discórdia porcas entre irmãos" (v. Pv 6:19 , RSV).

E. ADVERTÊNCIAS contra as astutas ciladas da adúltera (6: 20-7: 27)

20 Filho meu, guarda o mandamento de teu pai,

E não deixes o ensinamento de tua mãe;

21 Ata-os perpetuamente ao teu coração;

Amarre-os para o teu pescoço.

22 Quando tu andas, que te conduzirá;

Quando te deitares, te guardará;

E quando tu acordares, falará contigo.

23 Porque o mandamento é lâmpada; ea lei é luz;

E as repreensões da disciplina são o caminho da vida:

24 para te guardarem da mulher má,

E das lisonjas da língua do estrangeiro.

25 Lust não depois de sua beleza em teu coração;

Nem te deixes prender pelos seus olhares.

26 Para por conta de uma prostituta um homem é levado a um pedaço de pão;

E a adúltera está caçando para a vida preciosa.

27 Pode alguém tomar fogo no seu seio,

E as suas vestes se queimem?

28 Ou se pode caminhar sobre brasas,

E os seus pés sem que se queimem?

29 Assim será o que entrar à mulher do seu próximo;

Todo aquele que tocar ela não ficará impune.

30 Não é desprezado o ladrão, mesmo que ele roubar

Para satisfazer a si mesmo quando está com fome:

31 Mas, se ele for encontrado, ele restituirá sete vezes;

Ele dará a todos os bens de sua casa.

32 Aquele que adultera com uma mulher é falto de entendimento:

Ele faz isso que iria destruir sua própria alma.

33 Ferimentos e desonra é ele chegar;

E o seu opróbrio não deve ser apagado.

34 porque o ciúme enfurece ao marido;

E ele não poupará no dia da vingança.

35 Não aceitará resgate algum,

Nem ele vai descansar conteúdo, ainda que tu dás muitos presentes.

1 Filho meu, guarda as minhas palavras,

E amontoem contigo os meus mandamentos.

2 Guarda os meus mandamentos e vive;

E a minha lei, como a menina dos teus olhos.

3 Ata-os aos teus dedos;

Faça-os na tábua do teu coração.

4 Dize à sabedoria: Tu és minha irmã;

E chama ao entendimento teu amigo íntimo,

5 Para que eles possam te guardarem da mulher alheia,

A partir do estrangeiro que lisonjeia com as suas palavras.

6 Porque da janela da minha casa

Eu olhei para trás por minhas grades;

7 E vi entre os simples,

Divisei entre os jovens,

Um jovem homem falto de entendimento,

8 passava pela rua junto à esquina;

E ele seguia o caminho da sua casa,

9 No crepúsculo, à tarde do dia,

No meio da noite e na escuridão.

10 E eis que o conheci uma mulher

Com o traje de uma prostituta, e astuta de coração.

11 (Ela é clamoroso e voluntarioso;

Seus pés não param em casa:

12 Agora, ela está nas ruas, ora pelas praças,

E ia espreitando por todos os cantos.)

13 Então ela o pegou, e beijou-o,

E com um semblante impudico, ela disse-lhe:

14 Sacrifícios de paz estás comigo;

Este dia tem paguei os meus votos.

15 Por isso é que vim a encontrar-te,

Diligentemente para buscam a tua face, e eu te encontrei.

16 Já cobri a minha cama com tapetes de tapeçaria,

Com panos listrados do fio do Egito.

17 Já perfumei o meu leito

Com mirra, aloés e canela.

18 Vem, vamos tomar a nossa fartura de amor até a manhã;

Vamos solace-nos com amores.

19 Para o homem não está em casa;

Ele se foi uma longa jornada:

20 Ele, tomou um saco de dinheiro com ele;

Ele vai voltar para casa na lua cheia.

21 Com o seu discurso muito justo que ela faz que o faz ceder;

Com o lisonjeiro dos seus lábios forceth-lo junto.

22 Ele a segue logo,

Como um boi que vai ao matadouro,

Ou, como um em grilhões para a correção do tolo;

23 Até que uma flecha lhe atravesse o fígado;

Como um pássaro se apressa para o laço,

E não sabe o que é por sua vida.

24 Agora, pois, meus filhos, ouvi-me,

E estai atentos às palavras da minha boca.

25 Não deixe o teu coração declínio para os seus caminhos;

Vá não se desviaram em seus caminhos.

26 Para ela muitos tem feito cair feridos:

Sim, todos os seus traspassados ​​são um poderoso exército.

27 Sua casa é o caminho para o Seol,

Descendo para as câmaras da morte.

Nesta seção, vamos ter mais dois discursos por parte do homem sábio projetado para alertar contra a imoralidade sexual (6: 24-35 e 7: 5-27 ), sendo que ambos são introduzidos por sua insistência costume de aceitar e viver pela sabedoria ensinada por os pais (6: 20-23 e 7: 1-4 ). Uma leitura casual dessas discussões sobre as tentações de imoralidade sexual não deixa dúvida de que o homem sábio fala francamente e abertamente sobre esse pecado. Deve-se notar, contudo, que o homem sábio não fala dessa maneira aberta "para excitar as paixões do leitor, como a literatura moderna tanto faz, mas para retratar a desilusão de amor ilícito e do seu fim certo em remorso e inextinguível morte amarga. "Não pode haver dúvida de que uma leitura cuidadosa e estudada de palavras do homem sábio seria um verdadeiro antídoto para a atitude aberta e permissiva levado para a imoralidade sexual em tantos romances e peças atuais. Não poderia haver nenhuma dúvida a consequência de frouxidão sexual como descrito pelo homem sábio, em contraste com o final habitual do romance moderno ou drama!

O homem sábio começa seu advogado, lembrando seu filho ou aluno da sabedoria que as gerações passadas descobriram verdade na experiência, e que agora está sendo repassado para ele na de seu pai mandamento e na de sua mãe lei , ou melhor, "ensino" (RSV). Esses ensinamentos, se levado a sério (ata-os perpetuamente ao teu coração ), irá guiar, guardar , e cingi -lo para todas as situações. falarei contigo no original hebraico implica a idéia de meditação, talvez aqui o que significa que os ensinamentos bem aprendidas ser uma parte muito importante de uma pessoa, de sua mente subconsciente, que ele vai segui-los quase que automaticamente. Talvez ele tem em mente a idéia da "voz" de consciência. Seja ou não o versículo 23 é principalmente um paralelismo, referindo-se tanto mandamento e lei em termos de luz , pode ser útil pensar mandamento como a lâmpada que é escuro e inútil, a menos e até que seja iluminada pela "ensinar" a respeito lo. Nunca é satisfatório simplesmente estabelecer regras e comandos; eles são melhor seguidas quando eles são compreendidos por terem sido explicado.

Repreensões da disciplina são o caminho da vida (Pv 6:23) é quase tão claro quanto seria desejável, especialmente em conexão com a primeira parte do versículo. O problema parece ser a frase, o modo de vida , que é tratado de forma diferente pelas várias traduções, e praticamente ignorado pelos comentaristas. Way é uma tradução do hebraico comum Derek , que tem o significado de "caminho, caminho, estrada , maneira. "Em alguns casos, no entanto, esta tradução habitual não se encaixa (ver Pv 8:22 , por exemplo). Com base nos textos cananeus encontrados em Ugarit em 1929, WF Albright apontou um significado muito mais satisfatória para a drk raiz. Nestes textos cananeus hebraicas relacionadas com encontramos drk usado em paralelismo com o mlk , "domínio". No "Baal épico" temos estas linhas poéticas (I AB, v Pv 6:5-6.): "Baal monta seu trono do reinado (mlk ), o Filho de Dagon sua sede de domínio (drkt ). "Este e outros exemplos nos textos cananeus do paralelismo de mlk ("reinado") com drk ("domínio") certamente dar-nos razão para ver se alguma quedas de luz sobre o uso de Derek (root drk) em Pv 6:23 . Gostaríamos de sugerir esta tradução provisória: "E as repreensões da disciplina são o controle (ou restrição) da vida. "Certamente controlar ou restrição é necessária em face das tentações que o homem sábio descreve o próximo!

Como é que um homem tentado pelo adúltera? Até o lisonja de sua língua, por seu físico beleza , pela vibração encantamento de suas pálpebras , e por sua experiência como uma mulher casada. O contexto aqui, na verdade, fala de mulher má como uma mulher casada adúltera (a LXX lê-lo como "uma mulher casada"). O significado do verso Pv 6:26, fica mais claro na tradução de Scott: "preço de uma prostituta é um pedaço de pão, mas uma mulher casada caça com mais aguçado o apetite." "Keener apetite" (a vida preciosa) é, literalmente, "desejo caro" Another renderização. é: "Mas a adúltera presas em sua própria vida" (Moffatt). A implicação desse texto hebraico muito difícil parece ser que a mulher adúltera casada está jogando para stakes muito maiores do que a prostituta; ela é, afinal, que o homem que está a seguir tem, incluindo seu casamento e casa.

Os versículos 28:35 são uma lembrança viva de que "tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Não há nenhuma dúvida o ridículo em palavras do homem sábio como ele aponta a loucura absoluta em ceder às tentações da adúltera. Na verdade, ele não está disposto a deixar a impressão de que a imoralidade é tudo devido às artimanhas tentadores da mulher, como é muitas vezes implícita em fofocas, relativa ao break-up de uma casa ou um bebê nascido fora do casamento, e no jornal relatórios sobre batidas policiais em casas de prostituição. Enquanto a adúltera desempenha sua parte, o adúltero é um parceiro mais do que dispostos a ele quando ele permite que suas paixões para assumir o controle de seu corpo e sua mente para obscurecer para que ele acha que as leis de decência e moralidade já não se aplicam a ele, de modo ele vai "fugir com ele." Mas, como o sábio implica sarcasticamente, "quem brinca com fogo será queimada" (ver vv. Pv 6:27 e 28 ).

As conseqüências da imoralidade pode parecer muito remoto para o homem que é pego no calor da paixão e desejo, mas as conseqüências são inevitáveis, apesar de tudo. Ele que entrar à mulher do seu próximo ... não ficará impune (v. Pv 6:29) pode dificilmente se mais definitivamente disse. Assim, como é verdade que "aquele que adultera com uma mulher é sem sentido" (v. Pv 6:32 , Scott)! Primeiro de tudo, ele "destrói a si mesmo" (Scott), destrói a sua própria alma (v. Pv 6:32 ). Como pouco, como temporário é o prazer para o qual um homem vai trocar a sua própria alma (Mt 16:26 )! Em segundo lugar, ele se arrisca a mágoa físico nas mãos de um marido furioso. Quando o marido descobre a infidelidade da esposa, ele provavelmente vai vingar-se do adúltero envolvidos: "A surra degradante ele vai ficar, e sua desgraça não serão enxugadas; para vingativo é a ira do marido, ele não terá piedade de o dia da vingança "(v. Pv 6:34 , Confraria). Vengeance também pode incluir vingança legal, nos termos da lei mosaica, que poderia incluir a morte (Dt 22:6 ). Presentes (hebraico shochad) é provavelmente melhor traduzida como "subornos", que são estritamente proibidas na lei (Ex 23:8 : "Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; Ele cercaram a ele sobre, Ele cuidou dele, guardou-o como a menina dos seus olhos. " Ata-os aos teus dedos (v. Pv 6:3) provavelmente se refere à ligação de filactérios encerram cotações de advocacia ao redor dos dedos da mão esquerda, enquanto escreva-os na tábua do teu coração dá a ênfase complementar da interiorização da religião. Ambas as frases também dizem: "Não esqueça o que lhe foi ensinado!"

No modo concreto hebraica típica do pensamento, versículos 4:5 estresse que, se a sabedoria é vista como uma mulher (irmã, parenta , "amigo íntimo"), ela seria "um rival ideal para a mulher adúltera", e um antídoto para a sedução da mulher sedutora.

De uma forma muito dramática, o homem sábio, em seguida, descreve a sedução de um homem "jovem, inexperiente, fátuo" jovem como pode ser visto através da janela de treliça do sábio (vv. Pv 6:6-23 ). Este "drama" da queda moral tem sido dada uma excelente análise por Kidner: (1) A vítima (vv. Pv 6:6-9 ). O lugar errado (v. Pv 6:8 ), na hora errada (v. Pv 6:9) prepara o palco para o ato errado. (2) A caçadora (vv. Pv 6:10-12 ). Ela é corajosa em suas intenções ("vestida como uma prostituta"), ainda armado com as armas secretas de uma adúltera concepção. O hebraico difícil para astuto de coração pode significar algo como "projetos secretos" (Confraria); Scott traduz "fortemente velada." Ela é constantemente "à espreita", à procura de uma vítima (v. Pv 6:12 ). (3) As táticas (vv. Pv 6:13-21 ). Em primeiro lugar, a abordagem ousada, direto e desarmante (v. Pv 6:13 ). Em segundo lugar, o convite que faz recusa aparecer anti-social (v. Pv 6:14 ). Em terceiro lugar, a bajulação (v. Pv 6:15 ). Em quarto lugar, o apelo aos sensuais, apetites físicos (vv. Pv 6:16-18 ). Em quinto lugar, a confiança restabelecida. O segmento final da resistência, o medo de ser descoberto, está quebrado. O homem (KJV tem incorretamente "o dono", v. Pv 6:19) é uma tradução literal do hebraico, e é provavelmente uma referência sarcástica e desrespeitoso com ela ausente marido, bem como a expressão moderna mal-educado ", meu velho." discurso Fair (v. Pv 6:21) é "discurso sedutor" no RSV, o original hebraico leqach sendo a palavra de costume significa "recebido", "recebeu ensinando" (veja Pv 4:2 , Pv 6:23 ). Straightway é melhor traduzida na margem ASV como "de repente", ou como em Scott e RSV, "todos de uma vez." Porque o versículo 22 não é claro no original, o traduções ou versões torná-lo de várias maneiras.No entanto, a sensação ainda é clara: como um animal estúpido é levado ao matadouro, dificilmente ciente do que está acontecendo, por isso "a juventude bobo" (Scott) está sendo conduzido para o seu castigo.

As lições que este "drama" mantém por todos e quaisquer tentações são muitas, mesmo para além de qualquer situação imoral. Por exemplo, a primeira condição para a maioria das tentação óbvia é para ser onde tentação ter lugar. Há pouca tentação de beber se houver nenhuma bebida alcoólica nas proximidades. Então, como em 4: 14-15 , há a necessidade de afastar-se de que o que parece tentador e do mal (v. Pv 6:10 ). Provavelmente, é ainda pior do que parece do lado de fora! Além disso, o mal nunca é ainda, mas está sempre "buscando a quem possa tragar-lo", constantemente em busca de vítimas para prender e escravizar. Em suas táticas, o pecado, muitas vezes leva a abordagem direta e ousada, especialmente em seu convite aberto a participar de seus prazeres.Quantas são as situações em que aquele que se recusa a participar do pecado do grupo é feita a aparecer anti-social, "metida", porque ele se recusa a fazer o que os outros fazem-se é uma bebida social, profano conversa, um ato imoral, ou um negócio desonesto.Cada pecado inclui o seu próprio apelo através de lisonja ou os desejos carnais, ou ambos. O apelo final em toda tentação envolve a idéia de que "ninguém vai saber", "nós não vai ser pego", ou "vamos fugir com ele." No entanto, a cautela ", certifique-se de seu pecado vai encontrá-lo para fora, "nunca será ultrapassada.

A última seção (7: 24-27) é uma declaração resumindo pelo homem sábio, que combina sua admoestação para atender a seus ensinamentos com um aviso final de que o caminho da mulher adúltera é o caminho da morte. Sua advertência é o conselho de duas pontas que se aplica a todas as tentações possíveis para o pecado: (1) Mantenha a possibilidade do pecado fora de sua mente (coração ). "Não brinque com o pensamento de conhecê-la" (Scott). Como muitas vezes o pecado tem suas origens nas fantasias da mente que lhe dizem respeito! (2) Fique fora do caminho do pecado. O pecado não pode tentá-se ficarmos longe disso!

Sheol (v. Pv 6:27 e Pv 2:18) não é "inferno" (KJV), no sentido do Novo Testamento de um lugar de tormento e punição (Lc 16:23 ). É o lugar dos espíritos, onde a partiram continuar em algum tipo de existência e auto-identidade. Algumas passagens parecem indicar que ambos os justos e do mal estão lá. Em Provérbios Sheol é mais ou menos equivalente à morte , especialmente uma morte prematura em conseqüência da loucura. É uma "terra sem retorno" (7:9 ; 16:22 ), muito parecido com o antigo submundo acadiano, descrito em "The Descent of Ishtar ao Nether World": "a casa escura ... a casa que nenhuma licença que entrar nele, ... a estrada a partir do qual não há caminho de volta. "


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
6.2 Estás enredado... preso. Se o provérbio, de um lado, adverte contra a leviana prestação de fiança, também ensina que a palavra empenhada é irrevogável (conforme Ec 5:35): "Cumpre o voto que fazes". Melhor é que não votes do que votes e não cumpras".

6.12 Homem de Belial. Uma pessoa malvada (conforme 1Sm 30:22). A palavra vem de duas palavras hebraicas: beli, "sem" e ya'al, "proveito". Em 2Co 6:15 se traduz "o Maligno".

6.14 Semeando contendas. É interessante verificar que a própria palavra "Diabo", originalmente, significa "semeador de contendas" já que a palavra grega, diabolos, quer dizer "lançar um contra o outro". A palavra heb Satan tem o sentido básico de "acusador". A palavra "blasfêmia" quer dizer "maledicência", se bem que nossa língua a reserva para "falar mal contra as coisas de Deus". Isto nos basta para sabermos que a obra do falso testemunho é do Inferno.

6.15 Assim como a obra do homem de Belial é igual à obra de Satanás (conforme as notas dos vv. 12 e 14), assim também o seu fim é bem semelhante à derrota do "homem da iniqüidade", descrita em 2Ts 2:7-53.

6.16 Seis... sétima. No oriente, sete e o número completo e tem, geralmente, o sentido de "muitos". De maneira poética, é mencionada apenas uma seleção daquilo que é abominação ao Senhor.

6.18 Todo pecado é tramado no desejo intimo, e depois praticado através dos membros do nosso corpo, especialmente da língua (Jc 1:14; Jc 3:1-59, que certos judeus, até hoje, repetem diariamente, como seu credo; o shema ("Ouve").

6.22 Quando caminhares. A palavra de Deus é que nos pode guardar na tentação (cf.Js 1:8).

6.23 Que a sabedoria e as instruções aqui contidas são a Palavra de Deus, isto se verifica quando se comparam estas palavras com Sl 119:105. Até as repreensões são parte do amar de Deus para conosco (Pv 3:11-20).

6.24 Te guardarem. A Palavra de Deus não se trata apenas de proibições contra o pecado - como se o pecado fosse uma delícia que um Deus severo não nos permite - mas sim, também, a proteção contra o caminho da desgraça, para nos despertar novas vontades, sadias, eliminando até o desejo pelo pecado.

6.26 Prostituta.. adúltera. Não que seja lícito a mulher pública (prostituta), mas com a adúltera as conseqüências serão mais funestas. Anda à caça de vida. Quem à adúltera se unir, com ela perecerá (conforme He 13:4; 1Co 6:9, 1Co 6:10; Gl 5:19-48), caso não se arrependa verdadeiramente.

6.27,28 O adultério é o aceitar o pecado no íntimo do nosso ser; por isso não deixará de nos manchar o caráter (1Co 6:15-46).

6.35 Nem aceitará presentes. Esta palavra não justifica a vingança do marido, mas apenas quer constatar a realidade de que bens roubados podem ser devolvidos (31), mas não há compensação para a loucura do adultério, que "não ficará sem castigo” (29) da parte de Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35

7) Vida simples e honesta (6:1-15) Três parágrafos vívidos advertem o jovem a evitar a responsabilidade por dívidas de outros, a trabalhar com diligência nos seus próprios negócios e a ser honesto. Provérbios se posiciona claramente contra alguém tornar-se fiador do seu próximo (17.18; 22.26,27) ou de um estranho (11.15; 20.16). Tomar garantias era uma precaução natural (Gn 38:17), particularmente talvez com mercadores estrangeiros, mas no mundo antigo os em-prestadores eram capazes de fazer negócios altamente rentáveis para eles, e a lei israelita tentava controlar os abusos (Ex 22:25-27Dt 24:6,Dt 24:12,Dt 24:17), mas essas leis eram negligenciadas com freqüência (Jl 2:8; Ne 5:0).


8)    Coisas que o Senhor odeia (6:16-19)

O AT deixa muito clara a oposição de Deus ao mal (Dt 16:22; Is 1:14; Jl 5:21), e o seu povo é chamado a também tomar atitudes firmes semelhantes à dele (Sl 139:21Pv 8:13; Jl 5:15). que ele detesta-, expressa a repugnância e a indignação com as coisas mencionadas. Na busca pela palavra “detesta”, “detestável” na concordância, destaca-se o sentido de coisas que violam a decência humana, a vida em comunidade e a base da vida como estava nos propósitos de Deus. Assim, os sete males destroem a sociedade por meio do mau uso das boas capacidades dos olhos, da língua, das mãos, do coração, dos pés, da testemunha e da confiança.


9)    Mais advertências contra o adultério (6:20-35)
Os v. 20-35 formam uma introdução ao pensamento sério e ao propósito bem definido, à disposição de obedecer aos mandamentos, ao ensino e às advertências. (A NEB transpõe

6.22 para depois Dt 5:19; v.comentário Dt 5:19; essas palavras seguem a metáfora Dt 4:18,Dt 4:19 e descrevem de forma vívida a maneira em que os mandamentos revelam a verdadeira natureza das palavras lisonjeiras da mulher imoral (NVI segue o TM; a NEB, “mulher de outro homem”, segue a LXX; uma pequena emenda resultaria na mesma fórmula Dt 2:16; Dt 7:5). Está claro, com base no v. 26, que não se tem em mente aqui um contato casual, mas o adultério bem definido (heb. “mulher de um homem”). Não cobice em seu coração-, (v. 25) chama a atenção para o tempo antes do ato, como faz o NT (Mt 5:28; Mc 7:21,Jc 1:15). v. 26a. A NVI é uma tentativa de dar sentido a uma linha de difícil compreensão, v. 32. Mas o homem que comete adultério não tem juízo resume a torrente de analogias de advertência nos v. 27-35. Como em 5:10-14, o prazer momentâneo não pode ser comparado com a desgraça permanente (v. 30,33), a fúria e a possível vingança do marido indignado (v. 34,35) nem com o castigo, a Sl mesmo se destrói-, talvez seja uma referência à pena de morte (Dt 22:22), embora não haja evidência de que isso fosse praticado com frequência, se é que foi alguma vez. Sl mesmo-, hebraico nepes-, conforme 1.18 (“alma”, ARG), uma palavra inclusiva, não um espírito destacável, mas antes “força da vida”, “o que torna o homem uma pessoa”. V. Mc 8:36Mc 8:37 acerca de dificuldades de tradução semelhantes no NT.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 20 até o 35
l) A décima primeira lição (Pv 6:20-20), que era o conteúdo do ensino doméstico dado ao israelita piedoso. A lei divina, ensinada e exposta, provê uma clara orientação para a vida. Oesterley faz uma distinção entre mandamento como a lâmpada e a lei como a fonte da luz e compara o modo pelo qual João Batista é chamado de lâmpada (Jo 5:35) enquanto Jesus Cristo é a Luz (Jo 1:8 e segs.). De qualquer maneira, a lei de Deus deve ser internamente entesourada e externamente manifestada (21), guiando e controlando todas as atividades (22).

>Pv 6:23

É salientado que a lei, a disciplina e a correção à luz da lei (cfr. 2Tm 3:16) proporciona proteção contra a mulher estranha (24). Aqui podemos defender uma interpretação alegórica e quando nos lembramos que a figura de uma adúltera é freqüentemente usada no Antigo Testamento para descrever a pecaminosa nação de Israel (cfr. Dn 2:0), torna-se claro que o alcance desses capítulos ultrapassa em muito a má conduta sexual. Não obstante, a maneira pela qual os pormenores são continuamente reforçados nos leva a acreditar que o mestre tencionava que suas palavras fossem entendidas literalmente.

>Pv 6:25

Seus olhos (25) eram provavelmente pintados (cfr. 2Rs 9:30). Não é claro se, no vers. 26, o mestre distingue entre dois tipos de mulheres imorais. Se assim for, o versículo diz que um homem pode ser reduzido à pobreza (um bocado de pão) por causa de uma prostituta (como diz aqui), mas corre o risco de perder a vida (por ação social ou legal) por ajuntar-se a uma mulher adúltera (lit. "esposa de um homem"). Ao contrário desta versão, entretanto, provavelmente seja preferível traduzir como a mesma mulher em ambas as porções do versículo. Seio (27) significa a dobra da veste na parte que cobre o peito. O vers. 29 nos leva outra vez a pensar no Deus vivo. Algumas versões traduzem não ficará inocente como "não ficará sem punição". Ser considerado "não inocent", no Antigo Testamento, inevitavelmente quer dizer punição. O vers. 30 é um tanto obscuro. A explanação mais simples é que, se um ladrão que furta para alimentar-se, ainda que isso seja muito menos desprezível que a ação de um adúltero, mesmo assim tem de restituir em plena medida (sete vezes tanto é, provavelmente, um termo geral e não exato), quanto mais o adúltero não pagará sua penalidade? O adúltero está a destruir tão-somente sua própria vida (32; alma deve ser entendida dessa maneira); ele pode esperar punição de conformidade com a gravidade de seu pecado, e desgraça pública (33), e não receberá tréguas da parte do marido enganado (34); diferentemente do ladrão, o adúltero não pode fazer restituição (35).


Dicionário

Adulterar

verbo transitivo Alterar, falsificar: adulterar uma mercadoria, um texto.
verbo pronominal Corromper-se, estragar-se.

contrafazer, falsificar, imitar. – Adulterar e falsificar confundem-se facilmente: exprimem ambos “a ação de tirar a uma coisa as qualidades que lhe são próprias”. Mas falsificar é fazer isso, estragando, corrompendo, diminuindo o valor à coisa falsificada; e adulterar é alterar a pureza própria de uma coisa dando-lhe outro aspeto, aumentando-lhe ou diminuindo-lhe o peso, o volume, etc. Falsificase um produto de indústria introduzindo no mercado (e com o mesmo nome e com todas as aparências de que seja o mesmo) um outro produto que não tem as mesmas qualidades daquele. Por isso, falsificar é também convizinho de contrafazer. Quem contrafaz, no entanto, pode muito bem ser que não estrague o produto, nem lhe tire o valor próprio: é possível até que a coisa contrafeita seja superior à coisa legítima. Este verbo contrafazer sugere, portanto, mais a ideia de infringir direitos alheios, de aproveitar alguém, em seu favor, do esforço que outro fez – do que propriamente a ideia de falsificar. Quem contrafaz pode imitar com tanta perfeição que se torne difícil distinguir a coisa legítima da coisa contrafeita. Quem falsifica estraga sempre, deixa pior a coisa falsificada que pretende fazer passar por legítima. Adulterar distingue-se ainda de falsificar em poder empregar-se no sentido translato; enquanto que falsificar só se aplica propriamente a coisas materiais. Adulteram-se vinhos, como se adulteram ideias, opiniões, etc. Não se poderia dizer, com perfeita lidimidade, que opiniões ou ideias se falsificam. – Imitar é menos ainda que contrafazer, pois a coisa imitada nem sequer incide sob a sanção dos códigos. Apenas as imitações nunca têm ou só excepcionalmente chegam a ter o mesmo valor da coisa imitada. Imitar é, pois (quer se trate de coisas, quer de atos), “fingir com tal perfeição que aquilo que se imitou não se distinga facilmente da imitação”. Imita-se a conduta de alguém, como se imita uma obra de arte, como se imitam gêneros de comércio.

Adulterar
1) Praticar ADULTÉRIO (Gn 38:24)

2) Praticar IDOLATRIA (Ez 23:37).

3) Falsificar (2Co 4:2), RA).

Anda

substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.

substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.

Bocado

substantivo masculino Quantidade de alimento que cabe na boca; bocada.
Pedaço de algo que se consegue cortar com uma única dentada; mordida.
Porção de alguma coisa; pedaço, porção.
Intervalo curto de tempo: pode esperar um bocado, por favor.
Boa porção; certa quantidade.
Parte do freio que entra na boca das cavalgaduras; bocal.
expressão Passar um mau bocado. Atravessar uma situação complicada.
Um bocado. Uma certa quantidade; um pouco: tenho um bocado de dinheiro.
Etimologia (origem da palavra bocado). Boca + ado.

Causa

substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


Caça

substantivo feminino Ação de caçar, de perseguir e matar animais silvestres.
Nome genérico dos animais que vão ser caçados ou que o foram; caçada: ir à caça, trazer a caça.
Figurado Perseguir alguém com o intuito de prender ou matar; perseguição.
expressão Figurado Dar caça. Perseguir, procurar insistentemente.
Levantar a caça. Sugerir alguma coisa que outros aproveitem.
Espantar a caça. Dizer ou fazer algo que conduza a um malogro.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma derivada de caçar, do latim captare, "captar".
substantivo masculino Avião de combate usado para perseguir e abater aviões inimigos ou para proteger aviões amigos.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma reduzida de avião de caça.

substantivo feminino Ação de caçar, de perseguir e matar animais silvestres.
Nome genérico dos animais que vão ser caçados ou que o foram; caçada: ir à caça, trazer a caça.
Figurado Perseguir alguém com o intuito de prender ou matar; perseguição.
expressão Figurado Dar caça. Perseguir, procurar insistentemente.
Levantar a caça. Sugerir alguma coisa que outros aproveitem.
Espantar a caça. Dizer ou fazer algo que conduza a um malogro.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma derivada de caçar, do latim captare, "captar".
substantivo masculino Avião de combate usado para perseguir e abater aviões inimigos ou para proteger aviões amigos.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma reduzida de avião de caça.

substantivo feminino Ação de caçar, de perseguir e matar animais silvestres.
Nome genérico dos animais que vão ser caçados ou que o foram; caçada: ir à caça, trazer a caça.
Figurado Perseguir alguém com o intuito de prender ou matar; perseguição.
expressão Figurado Dar caça. Perseguir, procurar insistentemente.
Levantar a caça. Sugerir alguma coisa que outros aproveitem.
Espantar a caça. Dizer ou fazer algo que conduza a um malogro.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma derivada de caçar, do latim captare, "captar".
substantivo masculino Avião de combate usado para perseguir e abater aviões inimigos ou para proteger aviões amigos.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma reduzida de avião de caça.

substantivo feminino Ação de caçar, de perseguir e matar animais silvestres.
Nome genérico dos animais que vão ser caçados ou que o foram; caçada: ir à caça, trazer a caça.
Figurado Perseguir alguém com o intuito de prender ou matar; perseguição.
expressão Figurado Dar caça. Perseguir, procurar insistentemente.
Levantar a caça. Sugerir alguma coisa que outros aproveitem.
Espantar a caça. Dizer ou fazer algo que conduza a um malogro.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma derivada de caçar, do latim captare, "captar".
substantivo masculino Avião de combate usado para perseguir e abater aviões inimigos ou para proteger aviões amigos.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma reduzida de avião de caça.

substantivo feminino Ação de caçar, de perseguir e matar animais silvestres.
Nome genérico dos animais que vão ser caçados ou que o foram; caçada: ir à caça, trazer a caça.
Figurado Perseguir alguém com o intuito de prender ou matar; perseguição.
expressão Figurado Dar caça. Perseguir, procurar insistentemente.
Levantar a caça. Sugerir alguma coisa que outros aproveitem.
Espantar a caça. Dizer ou fazer algo que conduza a um malogro.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma derivada de caçar, do latim captare, "captar".
substantivo masculino Avião de combate usado para perseguir e abater aviões inimigos ou para proteger aviões amigos.
Etimologia (origem da palavra caça). Forma reduzida de avião de caça.

Chega

substantivo deverbal Ação do verbo chegar; ato de se aproximar, de atingir, de passar, de regressar: campanha contra a pobreza chega ao Brasil.
interjeição Basta; não é necessário ou preciso; demonstra que algo já é o suficiente: chega! Não aguento mais!
substantivo masculino e feminino Repreensão; chamada de atenção ou repreensão.
[Jurídico] Chegamento; citação enviada ao devedor para que ele se apresente em juízo; o valor que se paga.
Etimologia (origem da palavra chega). Forma regressiva de chegar.

Mulher

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Paô

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

Pedir

verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Solicitar, implorar; elaborar pedidos: pediu redução de trabalho; pediu ao chefe aumento de salário; vive pedindo.
verbo transitivo direto e bitransitivo Rogar; fazer uma solicitação com insistência: pedia desculpas; pediu desculpas pela traição.
verbo transitivo direto Demandar; ter necessidade de: seu estado pedia repouso.
verbo transitivo indireto Intervir; fazer uma intervenção a favor de uma pessoa ou de alguma coisa: pedia pelos necessitados.
Etimologia (origem da palavra pedir). Do latim petire; petere.

[...] pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 66

[...] Subordinadas ao arrependimento e reparação, dependentes da vontade humana, as penas, por temporárias, constituem concomitantemente castigos e remédios auxiliares à cura do mal. Os Espíritos, em prova, não são, pois, quais galés por certo tempo condenados, mas como doentes de hospital sofrendo de moléstias resultantes da própria incúria, a compadecerem-se com meios curativos mais ou menos dolorosos que a moléstia reclama, esperando alta tanto mais pronta quanto mais estritamente observadas as prescrições do solícito médico assistente. [...] [...] são conseqüentes às imperfeições do homem, às suas paixões, ao mau uso das suas faculdades e à expiação de presentes e passadas faltas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

P [...] Eterno e perpétuo se empregam, pois, no sentido de indeterminado. Nesta acepção pode dizer-se que as penas são eternas, para exprimir que não têm duração limitada; eternas, portanto, para o Espírito que lhes não vê o termo.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] Todas as penas e tribulações da vida são expiação das faltas de outra existência, quando não a conseqüência das da vida atual. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 983

[...] A pena, invariavelmente, envolve aquele a quem é dirigida numa vibração de depreciamento, de invalidez, não sendo edificante, porque não vitaliza com esperança o ser necessitado. Certamente, apiedar-se de alguém significa sentir alguma forma de compaixão, no entanto, quando é esta que toma o coração, irrompe como uma caudal de força que vitaliza e solidariza-se com o outro, que se torna uno com aquele a quem dirige a emoção.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade


Preciosa

substantivo feminino Mulher afetada e pretensiosa na linguagem e nas maneiras.
Preciosa ridícula: O mesmo que preciosa.
Etimologia (origem da palavra preciosa). Feminino de precioso.

Prostituta

Prostituta V. MERETRIZ (Pv 7:10).

Pão

Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)

Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

[...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Pão
1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).

Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).


Vida

substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.

[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Provérbios 6: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque por causa de uma mulher prostituta um homem chega a pedir um bocado de pão; e a adúltera anda à caça da alma preciosa.
Provérbios 6: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H1157
bᵉʻad
בְּעַד
em / de / para
(in)
Prepostos
H2181
zânâh
זָנָה
praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
(as with a harlot)
Verbo
H3368
yâqâr
יָקָר
valioso, estimado, importante, precioso, raro, esplêndido
(precious)
Adjetivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3603
kikkâr
כִּכָּר
redondo
(the plain)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3899
lechem
לֶחֶם
pão
(bread)
Substantivo
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H6679
tsûwd
צוּד
e pegue
(and take)
Verbo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo


בְּעַד


(H1157)
bᵉʻad (beh-ad')

01157 בעד b e ̂ ad̀

procedente de 5704 com prefixo preposicional; DITAT - 258a; prep

  1. atrás, através de, em torno de, em favor de, longe de, sobre
    1. através (referindo-se a ação)
    2. atrás (com verbos denotando a idéia de fechar)
    3. sobre (com verbos denotando a idéia de cercar)
    4. em favor de (metáf. especialmente com o Hitpael)

זָנָה


(H2181)
zânâh (zaw-naw')

02181 זנה zanah

uma raiz primitiva [bem alimentado e portanto libertino]; DITAT - 563; v

  1. praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    1. (Qal)
      1. ser uma meretriz, agir como meretriz, cometer fornicação
      2. cometer adultério
      3. ser um prostituto ou prostituta cultual
      4. ser infiel (a Deus) (fig.)
    2. (Pual) agir como meretriz
    3. (Hifil)
      1. levar a cometer adultério
      2. forçar à prostituição
      3. cometer fornicação

יָקָר


(H3368)
yâqâr (yaw-kawr')

03368 יקר yaqar

procedente de 3365; DITAT - 905a; adj

  1. valioso, estimado, importante, precioso, raro, esplêndido
    1. precioso
      1. custoso
      2. precioso, altamente valorizado
      3. pedras preciosas ou jóias
    2. raro
    3. glorioso, esplêndido
    4. importante, influente

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כִּכָּר


(H3603)
kikkâr (kik-kawr')

03603 ככר kikkar

procedente de 3769; n f

  1. redondo
    1. um distrito arredondado (localidades do vale do Jordão)
    2. um pão redondo
    3. um peso arredondado, talento (de ouro, prata, bronze, ferro)

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

לֶחֶם


(H3899)
lechem (lekh'-em)

03899 לחם lechem

procedente de 3898; DITAT - 1105a; n m

  1. pão, alimento, cereal
    1. pão
      1. pão
      2. cereal usado para fazer pão
    2. alimento (em geral)

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

צוּד


(H6679)
tsûwd (tsood)

06679 צוד tsuwd

uma raiz primitiva; DITAT - 1885; v.

  1. caçar
    1. (Qal) caçar
    2. (Poel) caçar, perseguir obstinadamente
    3. (Hitpael) fazer provisão

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)