Enciclopédia de Isaías 16:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 16: 9

Versão Versículo
ARA Pelo que prantearei, com o pranto de Jazer, a vinha de Sibma; regar-te-ei com as minhas lágrimas, ó Hesbom, ó Eleale; pois, sobre os teus frutos de verão e sobre a tua vindima, caiu já dos inimigos o eia, como o de pisadores.
ARC Pelo que prantearei, com o pranto de Jazer, a vinha de Sibma; regar-te-ei com as minhas lágrimas, ó Hesbom e Eleale; porque o júbilo dos teus frutos de verão e da tua sega desapareceu.
TB Por isso, chorarei com o choro de Jazer pela vide de Sibma; com as minhas lágrimas, regar-te-ei, ó Hesbom, ó Eleale, pois, sobre a tua ceifa e sobre a tua vindima, já caiu o grito da batalha.
HSB עַל־ כֵּ֡ן אֶבְכֶּ֞ה בִּבְכִ֤י יַעְזֵר֙ גֶּ֣פֶן שִׂבְמָ֔ה אֲרַיָּ֙וֶךְ֙ דִּמְעָתִ֔י חֶשְׁבּ֖וֹן וְאֶלְעָלֵ֑ה כִּ֧י עַל־ קֵיצֵ֛ךְ וְעַל־ קְצִירֵ֖ךְ הֵידָ֥ד נָפָֽל׃
BKJ Portanto, eu irei lamentar com o choro de Jazer a vinha de Sibma. Eu irei te molhar com minhas lágrimas, ó Hesbom e Eleale, porque as altas vozes motivadas pelas tuas frutas de verão e tua colheita são arruinadas.
LTT Por isso prantearei, com o pranto de Jazer, pela vinha de Sibma; regar-te-ei com as minhas lágrimas, ó Hesbom e Eleale; porque o júbilo dos teus frutos de verão e da tua ceifa caiu.
BJ2 Por isto choro juntamente com Jazer o vinhedo de Sábama; rego-te com as minhas lágrimas, Hesebon, e a ti, Eleale, pois que os gritos desapareceram[e] das tuas colheitas e das tuas ceifas.
VULG Super hoc plorabo in fletu Jazer vineam Sabama ; inebriabo de lacrima mea, Hesebon et Eleale, quoniam super vindemiam tuam et super messem tuam vox calcantium irruit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 16:9

Juízes 9:27 E saíram ao campo, e vindimaram as suas vinhas, e pisaram as uvas, e fizeram canções de louvor; e foram à casa de seu Deus, e comeram, e beberam, e amaldiçoaram a Abimeleque.
Isaías 9:3 Tu multiplicaste este povo e a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando se repartem os despojos.
Isaías 15:4 Assim Hesbom, como Eleale, anda gritando; até Jaza se ouve a sua voz; por isso, os armados de Moabe clamam; a sua alma treme dentro deles.
Jeremias 40:10 Eu, porém, eis que habito em Mispa, para estar às ordens dos caldeus que vierem a nós; e vós, recolhei o vinho, e as frutas de verão, e o azeite, e metei-os nas vossas vasilhas, e habitai nas cidades que tomastes.
Jeremias 40:12 tornaram, então, todos os judeus de todos os lugares para onde foram lançados, e vieram à terra de Judá, a Gedalias, a Mispa, e recolheram vinho e frutas do verão com muita abundância.
Jeremias 48:32 Com o choro de Jazer, chorar-te-ei, ó vide de Sibma; os teus ramos passaram o mar, chegaram até ao mar de Jazer; mas o destruidor caiu sobre os frutos do teu verão e sobre a tua vindima.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

HESBOM

Atualmente: JORDÂNIA
Mapa Bíblico de HESBOM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
2. Moabe Procura o Santuário (16:1-7)

  1. Uma súplica e uma oferta de paz para Sião (16:1-5). Um tributo de cordeiros (1) parece ter sido o imposto para Moabe. Era assim nos dias de Acaz (2 Rs 3.4), que cobrava um tributo pesado do seu povo. Os comandantes dos moabitas haviam fugido para Sela (Petra),15 e deliberando em sua angústia, dirigiram sua petição a Sião (1) para encontrar refúgio para os seus fugitivos. O conselho profético é que a submissão à casa de Davi é a única e real esperança de Moabe. Senão haveria confusão nos vaus do rio Arnom (2; veja mapa

    2) quando o povo procurasse escapar, ao ser forçado a sair das suas casas pelo invasor. O terreno íngreme e os declives estreitos criariam um congestionamento ao lon-go dessas rotas de escape. A figura é de aves agitadas que se espalham de um ninho saqueado. O apelo é que os desterrados moabitas (3- - 4a) possam encontrar em Sião um refúgio do destruidor. Em resposta a esse ato de misericórdia, Deus dá a Judá uma promessa de amor misericordioso (4b.
    5) ; um trono se firmará e ele será caracterizado pela fidelidade e justiça da dinastia de Davi.
  2. Mas, e quanto à sinceridade de Moabe? (16:6-7). Moabe tem uma reputação de soberba e altivez (6). Será que sua sinceridade é confiável agora? Sua soberba e osten-tação falsa, coloridas pela insolência e engano, exigem uma retribuição de lamúria e miséria (7). Quir-Haresete ou "Quir-Heres" (11) é provavelmente "Quir de Moabe" (15.1), a sudeste do mar Morto.

3. A Condição Enfraquecida de Moabe (16:8-12)

  1. Fracasso da vinha e colheita (16.8). Uvas e pequenos grãos eram as colheitas principais dessa parte das terras altas transjordanianas. Ambos seriam destruídos.
  2. O grito de batalha substituiu o grito da safra de vinho (16:9-10). Já não se ouve o hino dos ceifeiros da vindima, mas sim, o grito do inimigo enquanto pisam os campos e destroem as vinhas. Acerca de Hesbom e Eleade (9), veja comentário em 15.4.
  3. O profeta lamenta pelas orações infrutíferas de Moabe (16:11-12). As petições in-frutíferas de Moabe nos lugares altos em sua adoração a Quemos trazem à tona os senti-mentos de piedade no profeta. A oração a deuses falsos sempre é inútil.

4. Um Oráculo Antigo e o Cumprimento Presente (16:13-14)

A Palavra do SENHOR (13) era o julgamento prometido a Moabe por Balaão (Nm 24:17) e Moisés (Dt 23:3-4). A glória de Moabe logo deverá se tornar mera zombaria. Apesar das multidões atuais, seus foragidos deverão ser poucos e insignificantes. Três anos (14) são, na verdade, um breve intervalo, mas eles parecem longos para alguém que é empregado de outra pessoa. Ou a expressão tais quais os anos deassalariado pode indicar a exatidão da predição, como um empregado é cuidadoso para não trabalhar além do tempo pelo qual ele está sendo pago.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
*

16:1

Enviai cordeiros. Os moabitas eram pastores (Nm 32:3,4), e podiam enviar cordeiros como sinais de sua submissão (conforme 2Rs 3:4).

desde Sela. Os fugitivos estavam agora em Sela, um local naturalmente fortalecido em Edom, ou em alguma fortaleza da montanha (no hebraico, sela' significa “rocha” ou “penhasco”). O tributo que eles enviaram, foi enviado de seu posto avançado no território de Judá.

Sião. Ver nota em 1.8.

* 16:2

Como pássaro... nos vaus. Os fugitivos tornaram-se refugiados, em sua fuga para o sul (15.8,9).

* 16:3

sombra. Este versículo solicita proteção do calor do dia.

* 16:4

violento... o opressor. Os assírios.

* 16:5

em benignidade. Deus havia entrado em aliança com Davi (55.3; 2Sm 22:51; Sl 89:28; ver nota em 54.8). Em Jesus, o Filho de Davi, as nações encontrarão abrigo (At 15:16-17).

Um trono... no tabernáculo de Davi. A esperança estava em Yahweh e em suas promessas a Davi (9.2-7; 11:1-9; Am 9:11,12).

* 16:7 Ver “Deus Vê e Sabe: a Onisciência Divina”.

Pastas de uvas. Há versões que dizem aqui “fundamentos”, mas nossa versão está correta na tradução do original hebraico.

* 16:8

Hesbom... Sibma. Esses lugares não ficavam distantes (15.4; Jr 48:32).

vinha. O simbolismo da vinha (5.1-7) é aplicado aqui a Moabe.

Jazer... passaram além do mar. Jazer ficava no extremo norte do território moabita.

* 16:9

prantearei... regar-te-ei. Isaías ficou comovido diante da desolação das excelentes vinhas.

Eleale. Ver 15.4.

* 16:11

vibra como harpa o meu íntimo... o meu coração. Essas palavras descrevem uma tristeza profundamente sentida (v. 9; 21.3,4; conforme Jr 48:36). Ver nota em 15.5.

* 16:12

nos altos... no santuário. Ver nota em 15.2.

* 16:13

o SENHOR há muito pronunciou. Este sumário diz respeito à aflição dos moabitas, em forma prosaica. Ou é uma revelação no passado, ou uma referência aos oráculos em 15:1-9 ou 15.1 - 16.12.

* 16:14

Dentro em três anos. A desolação de Moabe estava às portas. Talvez isso seja uma referência ao abafamento da rebelião contra Sargão, rei da Assíria, em 715 a.C.

a glória. A palavra profética aplica-se a todos quantos se exaltam e perturbam o povo de Deus. A salvação está no Messias (v. 5), mas aqueles que buscam refúgio por razões políticas ou econômicas não encontrarão abrigo em Sião.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
16.1ss Atacados pelos assírios, refugiado-los moabitas fugiriam a Sela, localizada-se na nação do Edom para o sul. Os moabitas em seu desespero enviariam um tributo de cordeiros a Jerusalém pedindo o amparo do Judá. Jerusalém seria um bom refúgio por um tempo. Isaías aconselhou ao Judá que aceitará a estes refugiados como um sinal de compaixão no momento devastador de seu inimigo.

16:10 Um momento de grande gozo nos vinhedos era pisar nas uvas (extrair o suco das uvas ao as pisar com os pés descalços) que se realizava durante a temporada de colheita. Entretanto, o gozo da colheita logo terminaria, devido a que esqueceram a Deus e se rebelaram em seu contrário.

16:12 Quando o povo do Moab experimentou a ira de Deus, procurou a seus próprios ídolos e deuses. Nada aconteceu, entretanto, porque não contaram com alguém que os salvasse. Procuramos nossas vias de escapamento para enfrentar os problemas diários. O efeito é o mesmo: nenhum prazer, passatempo nem religião feita por homens virá a nos salvar. Nossa esperança radica em Deus, o único que pode nos escutar e nos ajudar.

16:13, 14 Tiglat-pileser III invadiu Moab em 732 a.C., Senaquerib invadiu Moab o mesmo ano que Judá, 701 a.C. O primeiro sucesso ocorreu três anos depois da profecia do Isaías, marcando-o como um verdadeiro profeta. Nestes sucessos, o povo do Israel viu que a profecia se cumpria ante seus próprios olhos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
2. The Suffering de Moab (16: 1-14)

1 Envie ye os cordeiros para o governador da terra, desde Sela, pelo deserto, até o monte da filha de Sião. 2 Porque será que, como vagando pássaros, como ninhada dispersa, assim as filhas de Moabe junto . vaus do Arnon 3 aconselhais, executar justiça;fazer a tua sombra como a noite no meio do meio-dia; esconde os desterrados; não trair o fugitivo. 4 Let párias mina habitar em ti; como para Moab, sê um refúgio para ele a partir da face do destruidor. Para o roubador é reduzido a nada, a destruição cessa, os opressores são consumidos fora da terra. 5 E um trono será estabelecido em benignidade; e um deles deve assentará em verdade, na tenda de Davi, a julgar, e que procure a justiça e se apresse a fazer justiça.

6 Ouvimos da soberba de Moabe, que ele tem muito orgulho; mesmo de sua arrogância, sua soberba, e sua ira; suas presunções são nada. 7 Pelo que Moab pranteia sobre Moab, cada um se lamentarão: para os bolos de passas de Quir-Heres vós vos chorar, totalmente atingida. 8 Para os campos de Hesbom enfraqueceram, e vinha de Sibma; os senhores das nações derrubaram os ramos de escolha dos mesmos, que chegaram até a Jazer, que vagueiam no deserto; os seus rebentos se estenderam e passaram além do Mc 9:1 Portanto, eu vos chorar com o pranto de Jazer, a vinha de Sibma; Vou regar-te com minhas lágrimas, ó Hesbom e Eleale; porque sobre os teus frutos de verão e sobre a tua colheita da batalha grito é caído. 10 E alegria é tirado, e alegria fora de campo fértil; e nas vinhas não haverá canta, nem ruído alegre: não pisa pisar fora do vinho nos lagares; Eu fiz a vindima mensagem cessar. 11 Pelo que o meu coração soundeth como uma harpa por Moabe, e os meus interiores peças para Kir- He 12:1 E será que, quando Moabe presenteth si mesmo, quando ele fatiga-se sobre o alto , e entrará no seu santuário a orar, para que ele não prevalecerão.

13 Esta é a palavra que o Senhor falou a respeito de Moab no tempo passado. 14 Mas agora o Senhor falou, dizendo: Dentro de três anos, como os anos de jornaleiro, a glória de Moabe será trazido para o desprezo, com toda a sua grande multidão; e o restante deve ser muito pequeno e sem importância.

Este capítulo pode ser dividido em três partes principais: (. Vv (a) a vã tentativa de Moab para obter ajuda de Jd 1:1-6 ); e (c) epílogo explicativo (vv. Is 16:13-14 ).

O povo de Moab, em seu desespero, tomai conselho todos juntos e decide procurar a ajuda do rei de Judá, atirando-se sobre a sua misericórdia, e reconhecê-lo como seu rei. Portanto, a ordem vai adiante, Envie ye os cordeiros para o governador da terra. O hebraico coloca isso em o que equivale a duas palavras lapidares. O tempo para a conversa acabou, e é dada a ordem. Não há outra escolha. Os cordeiros do tributo, que reconhecem a subserviência moabita, estão a ser tomadas a partir de Selah, a capital, no extremo sul do Mar Morto (conforme Jz 1:36 ), através do deserto da Judéia para Jerusalém, o monte da filha de Sião. Este apelo desesperado para a proteção deve ser feita, uma vez que o povo de Moab estão vagando os vaus do Arnon (v. Is 16:2 ), perto de sua fronteira norte, como pássaros errantes, cujos ninhos espalhados não mais oferece abrigo. Eles pedem que o rei de Judá, para governá-los, para dar conselhos (v. Is 16:3 ), e executar a justiça, e ao mesmo tempo para esconder os párias que foram expulsos de suas casas. No versículo 5 Isaías põe na boca dos refugiados moabitas uma descrição do rei de Judá, que é quase messiânica na linguagem. A implicação é que os moabitas prometem eterna submissão a Judá, em troca de segurança. Isso mostra o terror da calamidade que está para vir sobre a nação.

Jeremias (Jr 48:29-44 ), em sua própria descrição da calamidade que se abateu sobre Moab durante o século VII. A força concisa de expressão e a profundidade do sentimento nas palavras marcar Isaías como uma composição original, embora a sugestão de Wright que Isaías usou partes de algum poema anterior tem alguma possibilidade.

O apelo de asilo foi rejeitado por causa da falta de sinceridade de seus criadores, e por causa da soberba de Moabe (v. Is 16:6 ). Moab tinha sido tão arrogante (Is 25:11. ; Jr 48:29. ; Sf 2:8) foram vinhas, e Sibma foi provavelmente famosa por suas uvas; eo vinho que foi feito a partir deles fez quebrar os senhores das nações (v. Is 16:8 , leitura marginal) em embriaguez (conforme Is 28:1 ). Por isso, será que quando Moab presenteth-se nos santuários pagãos para rezar por proteção, ele não prevalecerão ; ele será destruído.

Os versículos 13:14 são um epílogo para capítulos 15-16 . Este tipo de epílogo era típico de Isaías. Outros são semelhantes, tais como 14: 24-26 , que se encerra esse capítulo; e no capítulo 20 , que conclui capítulos 18-19 . Este epílogo particular (16: 13-14) explica que a previsão nestes capítulos tinha sido feito em algum momento no passado, e agora se repete com a adição específica que será cumprida no prazo de três anos. Assim como os anos de jornaleiro, que são fixadas por um contrato e não pode ser alongado, o tempo estabelecido por Deus chegará ao fim sem recurso, e os remanescentes de Moab será muito pequeno e sem importância (v. Is 16:14 ). Porque Deus está no controle de todas as nações.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
16.2 Vaus de Arnom. Aqui os moabitas se representam como fugitivos em Edom (cujo rio principal era o Arnom), que estava sob a influência de Judá naquela época, 714 a.C. De lá, apelaram para a cidade de Jerusalém, "o monte da filha de Sião" (1).

16.4 Esconderijo. Jerusalém era a fortaleza principal da Palestina quando os assírios vieram desfazer a revolta mencionada em 14.32.

16.5 Benignidade. Heb hesedh, "solidariedade", "graça", "mi sericórdia", "favor", o grande tema de Isaías, e também de Oséias.

16.8 Sibma. Cidade moabita (Js 13:19), afamada por seu vinho (Jr 48:32, onde também se menciona Jazer). Mar. O mar Morto.

16.12 Nos altos. Isto é, cumprindo os pesados deveres da idolatria.

16.14 Dentro de três anos. 712 a.C., conforme 14.32n. A destruição final da nação, ainda levou séculos. Jornaleiros. Indica brevidade de tempo, como o serviço do jornaleiro.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
16.1- 11. Apesar da sua miséria, os moabitas conseguem encontrar cordeiros (v. 1) suficientes para enviar como presentes e suborno a Jerusalém. Enquanto as mulheres moabitas aguardam com tremor (v. 2), uma delegação vai a Jerusalém suplicar por asilo para todos os fugitivos moabitas (v. 3,4). Para amparar o seu apelo, eles expressam a sua crença na possibilidade de que uma vez que o opressor anônimo tenha saído de cena, um sucessor de Davi vai novamente governar na terra (i.e., em Moabe). As suas palavras finais no v. 5 indubitavelmente têm a intenção de bajular o atual rei de Jerusalém.

E evidente que os apelos dos moabitas foram rejeitados; os v. 6,7 devem representar a resposta dada aos emissários deles, destacando a antiga soberba deles em relação a Judá, e também o fato de que as suas palavras nunca são confiáveis. Depois da rejeição do pedido, nada sobra para Moabe, a não ser miséria e sofrimento tais que o poeta é novamente comovido por compaixão (v. 8-11).

16.12ss. Isaías acrescenta o seu “Amém” à profecia mais antiga; se Moabe apelar novamente a Judá, até oferecendo adoração a Deus em Jerusalém, nada conseguirá. Assim, o profeta aplica o poema novamente aos seus dias. Se o poema em Sl não tinha dito nada acerca de quando o desastre viria, Isaías agora pode revelar a palavra divina de que Dentro de três anos Moabe vai ser completamente destruído e a sua população reduzida a um remanescente desprezível (v. 13,14). Ele apresenta essa ameaça como se fosse um contrato legal: “como os anos de um contrato de trabalho” (nota de rodapé da NVI).

Não sabemos o suficiente da história moa-bita para afirmar quando Isaías anunciou esse oráculo de condenação. O sentido geral dessas palavras provavelmente foi uma advertência a Judá contra entrar em acordo com os moabitas contra a Assíria.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.

13 1:23-18'>13 1:23-18

Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13 1:14-27'>13:1- 14:27.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
Is 16:1

O cordeiro (Is 16:1), ou, melhor, os cordeiros. É esta a chamada aos homens de Moabe para que se coloquem de novo sob a proteção de Judá, o primeiro passo para o que seria pagar o tributo normal de cordeiros. (Ver 2Rs 3:4). Sela (1), capital de Edom, onde os moabitas se haviam refugiado. Vaus de Arnom (2). Ver Nu 21:13. Toma conselho (3); entende-se por vezes esta passagem como sendo a rogativa dos moabitas aos homens de Judá para que lhes prestem auxílio com os seus conselhos e proteção. Segundo esta interpretação, os versículos 4:5 são uma continuação deste apelo aos habitantes de Sião para que abracem a causa dos moabitas e lhes concedam a sua ajuda. Há consideráveis dificuldades nesta interpretação, a menor das quais não é a de ela pôr palavras luminosas sobre os princípios em que assenta o reino messiânico na boca dos homens de Moabe. Pareceria muito mais natural considerar o vers. 3 como um apelo do profeta aos homens de Judá para que comecem a estudar imediatamente os meios de salvar os desterrados e os refugiados, e os vers. 4 e 5 constituiriam a mensagem do profeta a Moabe quanto à forma como este povo poderia ser salvo.

>Is 16:6

O vers. 6 pode ser traduzido como se segue:

Ouvimos falar no orgulho de Moabe,

Gente absolutamente orgulhosa,

Na sua altivez, cólera e orgulho,

Nas suas pretensões infundadas.

>Is 16:7

Fundamentos (7), ou, segundo outra tradução, pasta de uva pisada. No vers. 8 alude-se à importante vinicultura de Moabe, representada através da imagem de uma única vinha. A vinicultura era um dos principais valores econômicos do país. Tais quais os anos de jornaleiros (14), isto é, nem mais nem menos. Os anos do trabalho de um jornaleiro eram rigorosamente estipulados e assim o seria o castigo enviado por Deus.


Dicionário

Desaparecer

desaparecer
v. 1. tr. ind. e Intr. Deixar de ser visto; sumir-se. 2. tr. ind. e Intr. Cessar de ser ou de existir. 3. Intr. Faltar subitamente (pessoas ou coisas). 4. Intr. Esquivar-se furtivamente.

Eleale

Deus é exaltado

Frutos

masc. pl. de fruto

fru·to
(latim fructus, -us, direito de receber e usar os produtos de bens próprios ou de outrem, gozos, delícias, colheita)
nome masculino

1. Botânica Órgão que, no vegetal, sucede à flor e corresponde ao desenvolvimento de um ou mais ovários. = CARPO

2. Qualquer produto da terra.

3. Figurado Filhos, prole.

4. Efeito.

5. Resultado.

6. Vantagem.

7. Produto, lucro.


colher os frutos
Figurado Ser recompensado pelo esforço e empenho dispensados (ex.: o governo começa a colher os frutos da nova política educativa).

dar fruto
Figurado O mesmo que dar frutos.

dar frutos
Figurado Ter resultados positivos, favoráveis (ex.: o investimento deu frutos a curto prazo).

frutos do bosque
O mesmo que frutos silvestres.

frutos do mar
Designação dada a um conjunto de crustáceos e moluscos usados na alimentação humana.

frutos silvestres
Designação dada a um conjunto de frutos, em geral bagas, de cor vermelha, azulada ou negra, originalmente sem necessidade de cultura, mas hoje já cultivados para comercialização (ex.: o cesto de frutos silvestres tinha amoras, mirtilos, framboesas e groselhas).


Hesbom

-

Fortaleza. A cidade principal de Seom, rei dos amorreus (Nm 21:26Dt 4:46). As suas ruínas ainda se podem ver numa colina que está na orla ocidental de uma alta planície: 33 km ao oriente da extremidade norte do mar Morto, nos confins de Rúben e Gade. Foi conquistada por Moisés (Nm 21:21-26), e cedida a Rúben (Nm 32:27) que a mandou reedificar, sendo depois transferida a sua posse para o ramo merarita dos levitas (Js 21:39). Mais tarde os moabitas (Nm 21:26) retomaram-na (is 15:4), e também os amonitas (Jr 48:2). Ainda se acham, nas ruínas de Hesbom, cisternas e depósitos de água (Ct 7:4). o seu nome atual é Husban.

Hesbom Cidade de Moabe que ficava 30 km a leste do Jordão (Nu 21:21-31).

Jazer

verbo intransitivo Ter sido sepultado, enterrado: na sepultura jaz Carlota Joaquina.
Ter aspecto de morte; estar morto: soldados jaziam pela cidade.
Localizar-se; estar presente num determinado local: ao lado do rio jaz uma igrejinha barroca.
verbo intransitivo e predicativo Estar deitado, estirado, numa posição completamente imóvel: jazia doente; há semanas jaz.
verbo transitivo indireto Figurado Possuir base, fundamento: seu futuro jaz naquela empresa.
verbo predicativo Permanecer; ter continuidade: os banqueiros jaziam capitalistas.
Etimologia (origem da palavra jazer). Do latim jacere.

Ele nos auxilia. Cidade dos amorreus, perto de Gileade, ao norte de Hesbom, que foi tomada pelos israelitas (Nm 21:32 – 32.1,3). Sendo reedificada por Gade, coube aos filhos de Merari (Nm 32:35Js 13:25 – 21.39 – 2 Sm 24.5). A cidade foi assunto de uma lamentação profética (is 16:8-9Jr 48:32). Nesta última passagem, o ‘mar’ pode ter sido um lago. A sua posição julga-se ter sido em Sa”aur, seis quilômetros ao norte de Hesbom – 1,5 km mais ao norte está ‘uma perene nascente, formando uma lagoa’.

Jazer
1) Estar estendido no chão ou na cama (Gn 4:7); (Mt 8:6)

2) Estar morto (Gn 47:30). 3 Permanecer (Mt 4:16), RA).

4) Cidade que ficava na região de Gileade, na tribo de Gade (Nu

Júbilo

substantivo masculino Alegria excessiva; grande sensação de felicidade: a igreja está em júbilo.
Em que há grande satisfação ou contentamento; jubilação: estado de júbilo.
Etimologia (origem da palavra júbilo). Do latim jubilum.i.

Grande alegria

Lágrimas

lágrima | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer lágrimas?

lá·gri·ma
(latim lacrima, -ae)
nome feminino

1. Gota líquida que sai dos olhos, por efeito físico ou por causa moral.

2. Suco de várias plantas.

3. [Por extensão] Pingo; gota (de qualquer líquido).

4. Botânica Planta da família das onagráceas, cujas flores pendem em forma de campânulas. (Mais usado no plural.) = BRINCOS-DE-PRINCESA, FÚCSIA

5. Botânica Flor dessa planta. = BRINCO-DE-PRINCESA, FÚCSIA


lágrimas
nome feminino plural

6. Choro; pranto.


lágrimas como punhos
Lágrimas grossas.

lágrimas de crocodilo
Lágrimas fingidas.


O

substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
[Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

Prantear

verbo transitivo direto e transitivo indireto Chorar por algo ou alguém, lamentar; lastimar: pranteava o cachorro morto; pranteou pelos perdidos anos da juventude.
verbo intransitivo Derramar lágrimas; chorar: olhos secos que não pranteiam jamais.
verbo pronominal Lastimar-se; lamentar-se; chorar seus males: pranteava-se toda, quando lhe falavam na filha.
Etimologia (origem da palavra prantear). Do latim "planctu", pranto, lamento + ar.

Pranto

[...] é vibração dolorosa, tão angustiosa que comunica ao observador a amargura deprimente, e sabe-se por que e por quem alguém sofre e chora, porque o pensamento do sofredor reflete as imagens que o torturam, focaliza cenas e o drama todo no qual se debate, revela-se seja o observador espiritual de elevada categoria ou de inferior condição na hierarquia da vida invisível. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• O drama da Bretanha• Pelo Espírito Charles• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

[...] O pranto e o ranger de dentes são os remorsos que brotam das consciências dos culpados.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] pranto e ranger de dentes – sabeis que alegoricamente aludem aos sofrimentos e torturas morais, às expiações que, visando exclusivamente a seu aperfeiçoamento moral e a seu progresso, o Espírito tem que sofrer e sofre na erraticidade, de modo apropriado e proporcionado aos crimes e faltas que cometeu.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

O pranto é a água da purificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O pranto é a preparação do sorriso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração


pranto s. .M 1. Choro, lágrimas, lamentação. 2. Antiga poesia elegíaca em que se lamenta a morte de pessoa ilustre.

Regar

verbo transitivo Atuar, molhar por irrigação ou aspersão: regar as flores.
Figurado Umedecer; (por exagero) encharcar, ensopar, inundar: terras regadas com o sangue dos mártires.
Figurado Acompanhar com bebida: iguarias regadas a vinho do Porto.

regar
v. tr. dir. 1. Umedecer (a terra, as plantas) por irrigação. 2. Passar (um curso de água) através de; banhar. 3. Fa.M Acompanhar (a comida) com bebidas.

Sega

substantivo feminino Ato ou efeito de segar; ceifa.
A duração da ceifa.

Ceifa; cortar

Sega COLHEITA (Jr 8:20).

Sibma

hebraico: frescura, perfume

Verão

substantivo masculino Estação mais quente do ano, entre a primavera e o outono; no hemisfério sul (Brasil) vai de dezembro a março; no hemisfério Norte se inicia em junho e termina em setembro.
Por Extensão Estação das secas; estio.
Etimologia (origem da palavra verão). Do latim veranu; de ver, veris.

Verão V. ESTAÇÃO.

Verão Estação seca que vai da metade de abril até meados de outubro (Mt 24:32 e par.).

Vinha

substantivo feminino Terreno plantado de videiras; número de videiras desse terreno; vinhedo.
Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.

A primeira vinha de que se fala acha-se em conexão com o monte Ararate, talvez o seu primitivo habitat, onde Noé a plantou (Gn 9:20). Eram as vinhas conhecidas no Egito, como se pode compreender do sonho do copeiro-mor do Faraó (Gn 40:9-11), e da sua destruição pela saraiva (Sl 78:47). A extensão e a importância da cultura das vinhas mostram-se abundantemente noa monumentos, onde se acha representado pela pintura e escultura todo o processo de tratar as videiras (usualmente sobre varas, sustentadas por colunas), de colher o fruto, e convertê-lo em vinho. Em linguagem profética, o próprio povo de israel era uma vinha, trazida do Egito (Sl 80:8). Rabsaqué, nas suas injuriosas palavras aos judeus, no reinado de Ezequias, oferece levá-los para uma terra como a deles, ‘terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas’ (2 Rs 18.32). A cultura das videiras na terra de Canaã, antes da invasão dos hebreus, é manifesta por certos incidentes como o encontro de Abraão e Melquisedeque, a narrativa dos espias, e as alusões de Moisés à herança prometida (Gn 14:18Nm 13:20-24Dt 6:11). Mesmo naquele primitivo período, o território em que este ramo de agricultura alcançou a sua mais alta perfeição na Palestina meridional pode ser conhecido pela promessa patriarcal a Judá: ‘Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente’ – e também o bem-amado José é comparado ao ‘ramo frutífero junto à fonte – seus galhos se estendem sobre o muro’ (Gn 49:11-22). o vale de Escol (cacho de uvas) proporcionou aos espias belíssimos cachos de uvas, que eles levaram a Moisés, e recebeu o seu nome dessa circunstância (Nm 32:9). o vale de Soreque (vinha), na planície da Filístia, era semelhantemente afamado (Jz 14:5 – 15.5 – 16.4). Do mesmo modo também ‘a planície das vinhas’ (Abel-Queramim), ao oriente do rio Jordão (Jz 11:33). Mais tarde eram mencionadas de um modo especial as vinhas do En-Gedi, na costa ocidental do Mar Morto (Ct 1:14) – e Jeremias lamenta a destruição das vinhas moabitas de Sibma (Jr 48:32). o vinho de Helbom, no Antilíbano, era exportado para Tiro, segundo diz Ezequiel (27,18) – e oséias alude ao aroma do ‘vinho do Líbano’ (14.7). É desnecessário citar passagens que nos mostrem quão valiosa era a videira e o seu produto na Palestina, durante os longos períodos da história do Antigo e do Novo Testamento, e quão excelente e abundante era a vinha na Síria. Bastará mencionar as originais promessas feitas aos israelitas, antes de eles formarem uma nação, a beleza da linguagem figurada nos salmos e profecias, e o fato de numas cinco parábolas do grande Mestre haver referência às videiras e à sua cultura. igualmente significativa é a circunstância de se encontrarem umas doze palavras nas línguas hebraica e grega (principalmente na primeira), para designarem esta planta e os seus usos. os antigos habitantes da Palestina imitaram os egípcios no tratamento das parreiras, sendo a uva o emblema da prosperidade e da paz. o caráter do solo ensinou aos cananeus e os seus sucessores a formação de terraços próprios. Nos pátios das casas grandes e pelas paredes das casas de campo, estendiam as videiras as suas gavinhas – e é provável que também as deixassem subir em volta das figueiras e outras árvores. Ao norte são as videiras cultivadas, e provavelmente o foram também em tempos antigos, ao longo de terrenos planos, apenas com um pequeno apoio (Sl 80:10 – 128.3 – Ez 17:6). As vinhas eram então, como hoje, cercadas de muros toscos ou de uma sebe, ou por ambas as coisas (is 5:5Mc 12:1). Foi entre muros desta espécie que Balaão ia montado na jumenta. Cabanas de construção grosseira são feitas para os guardadores das vinhas, como nos tempos do A.T. – e eram edificadas ‘torres’, donde se podia estar de atalaia para evitar as depredações do homem ou de certos animais, como o javali das selvas e os chacais (Sl 80:13Ct 2:15is 1:8 – 5.2 – Mt 21:33). o tempo da vindima no outono, bem como o da ceifa do trigo que a precedia, eram ocasiões de especial regozijo (is 16:10Jr 25:30). os preparativos gerais acham-se descritos na parábola de isaías
(5). e na de Jesus Cristo (Mc 12:1, etc.). Era permitido aos pobres fazer a respiga nas vinhas e nas searas (Lv 19:10). os podadores também pertenciam às classes pobres (is 61:5). As vinhas, como os campos de trigo, tinham o seu ano sabático, isto é, de sete em sete anos a terra era simplesmente alqueivada (Êx 23:11Lv 25:3 e seg.). Na linguagem figurada da Escritura, a videira é emblemática do povo escolhido, das bênçãos na dispensação evangélica, e também Daquele em quem a igreja vive e cresce por meio dos seus vários membros, e do sangue derramado na cruz para resgatar a Humanidade (is 5:7 – 55.1 – Mt 26:27-29Jo 15:1). o ato de pisar uvas no lagar é emblemático dos juízos divinos (is 63:2Lm 1:15Ap 14:19-20). (*veja Vinho, Lagar de vinho.)

[...] é o coração imenso da Humanidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6


Vinha Plantação de VIDEIRAS (Lc 20:9).

Vinha Símbolo do povo de Deus. Mal cuidada por seus pastores espirituais — que nem sequer reconheceram Jesus como Filho de Deus e o mataram —, Deus a entregará, finalmente, a outros vinhateiros (Mt 20:1-8; 21,28-41; Mc 12:1-9; Lc 13:6).

º

ò | contr.
ó | interj.
ó | s. m.
o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
ô | s. m.

ò
(a + o)
contracção
contração

[Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

Confrontar: ó e oh.

ó 1
(latim o)
interjeição

Palavra usada para chamar ou invocar.

Confrontar: oh e ò.

Ver também dúvida linguística: oh/ó.

ó 2
nome masculino

Nome da letra o ou O.

Confrontar: ò.

o |u| |u| 2
(latim ille, illa, illud, aquele)
artigo definido masculino singular

1. Quando junto de um nome que determina.

pronome pessoal

2. Esse homem.

3. Essa coisa.

pronome demonstrativo

4. Aquilo.

Confrontar: ó.

Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

o |ó| |ó| 1
(latim o)
nome masculino

1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

símbolo

5. Símbolo de oeste.

6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

Plural: ós ou oo.

ô
(latim o)
nome masculino

[Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

Confrontar: o.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 16: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Por isso prantearei, com o pranto de Jazer, pela vinha de Sibma; regar-te-ei com as minhas lágrimas, ó Hesbom e Eleale; porque o júbilo dos teus frutos de verão e da tua ceifa caiu.
Isaías 16: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1058
bâkâh
בָּכָה
chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
(and wept)
Verbo
H1065
Bᵉkîy
בְּכִי
de fato, realmente, afinal
(yet)
Partícula
H1612
gephen
גֶּפֶן
vide, videira
(a vine)
Substantivo
H1832
dimʻâh
דִּמְעָה
()
H1959
hêydâd
הֵידָד
um grito, júbilo, brado
(for the shouting)
Substantivo
H2809
Cheshbôwn
חֶשְׁבֹּון
a cidade capital de Seom, rei dos amorreus, localizada na fronteira ocidental da planície
(in Heshbon)
Substantivo
H3270
Yaʻăzêyr
יַעֲזֵיר
uma cidade levítica a leste do Jordão, em Gileade, no território de Gade, anteriormente
(Jaazer)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H500
ʼElʻâlêʼ
אֶלְעָלֵא
o adversário do Messias
(antichrist)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
H5307
nâphal
נָפַל
cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
(And caused to fall)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7019
qayits
קַיִץ
verão, frutas de verão
(and summer)
Substantivo
H7105
qâtsîyr
קָצִיר
ceifa, colheita
(and harvest)
Substantivo
H7301
râvâh
רָוָה
estar saciado ou saturado, embriagar-se
(They shall be abundantly satisfied)
Verbo
H7643
Sᵉbâm
שְׂבָם
uma das cidades na região pastoril ao oriente do Jordão, em Moabe; designada às tribos
(and Shebam)
Substantivo


בָּכָה


(H1058)
bâkâh (baw-kaw')

01058 בכה bakah

uma raiz primitiva; DITAT - 243; v

  1. chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
    1. (Qal)
      1. prantear (em sofrimento, humilhação, ou alegria)
      2. chorar amargamente (com ac. cognato)
      3. chorar por (abraçar e chorar)
      4. lamentar
    2. (Piel) particípio
      1. lamentar
      2. prantear

בְּכִי


(H1065)
Bᵉkîy (bek-ee')

01065 בכי B ekiŷ

procedente de 1058; DITAT - 243b; n m

  1. um choro, pranto

גֶּפֶן


(H1612)
gephen (gheh'-fen)

01612 גפן gephen

procedente de uma raiz não utilizada significando curvar; DITAT - 372a; n m

  1. vide, videira
    1. referindo-se a Israel (fig.)
    2. referindo-se a estrelas desvanecendo no julgamento de Javé (metáfora)
    3. referindo-se à prosperidade

דִּמְעָה


(H1832)
dimʻâh (dim-aw')

01832 דמעה dim ah̀

procedente de 1831; DITAT - 442b; n f col

  1. lágrimas

הֵידָד


(H1959)
hêydâd (hay-dawd')

01959 הידד heydad

procedente de uma raiz não utilizada (significando gritar); DITAT - 471a; n m

  1. um grito, júbilo, brado
    1. grito
    2. grito (do inimigo)

חֶשְׁבֹּון


(H2809)
Cheshbôwn (khesh-bone')

02809 חשבון Cheshbown

o mesmo que 2808; n pr loc Hesbom = “fortaleza”

  1. a cidade capital de Seom, rei dos amorreus, localizada na fronteira ocidental da planície alta e na linha fronteiriça entre as tribos de Rúbem e Gade

יַעֲזֵיר


(H3270)
Yaʻăzêyr (yah-az-ayr')

03270 יעזיר Ya azeyr̀ ou יעזר Ya zer̀

procedente de 5826; n pr loc Jazer = “ajudado”

  1. uma cidade levítica a leste do Jordão, em Gileade, no território de Gade, anteriormente uma cidade dos amorreus; localização desconhecida

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

אֶלְעָלֵא


(H500)
ʼElʻâlêʼ (el-aw-lay')

0500 אלעלא ’El ale’̀ ou (mais propriamente) אלעלה ’El aleh̀

procedente de 410 e 5927; n pr loc Eleale = “Deus está ascendendo”

  1. uma vila rubenita próxima a Hesbom (em ruínas)

נָפַל


(H5307)
nâphal (naw-fal')

05307 נפל naphal

uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

  1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    1. (Qal)
      1. cair
      2. cair (referindo-se à morte violenta)
      3. cair prostrado, prostrar-se diante
      4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
      5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
      6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
      7. deitar, estar prostrado
    2. (Hifil)
      1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
      2. derrubar
      3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
      4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
      5. fazer cair
    3. (Hitpael)
      1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
      2. estar prostrado, prostrar-se
    4. (Pilel) cair

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

קַיִץ


(H7019)
qayits (kah'-yits)

07019 קיץ qayits

procedente de 6972; DITAT - 2020a; n. m.

  1. verão, frutas de verão
    1. verão
    2. frutas de verão

קָצִיר


(H7105)
qâtsîyr (kaw-tseer')

07105 קציר qatsiyr

procedente de 7114; DITAT - 2062a,2062b; n. m.

  1. ceifa, colheita
    1. processo de colheita
    2. safra, o que é colhido ou ceifado
    3. época de colheita
  2. galhos, ramos

רָוָה


(H7301)
râvâh (raw-vaw')

07301 רוה ravah

uma raiz primitiva; DITAT - 2130; v.

  1. estar saciado ou saturado, embriagar-se
    1. (Qal) embriagar-se
    2. (Piel)
      1. estar bêbado, estar embriagado
      2. embeber, encharcar, saturar
    3. (Hifil) saturar, regar, levar a beber

שְׂבָם


(H7643)
Sᵉbâm (seb-awm')

07643 שבם S ebam̂ ou (fem.) שׁבמה Sibmah

provavelmente procedente de 1313; n. pr. l. Sebã ou Sibma = “fragrância”

  1. uma das cidades na região pastoril ao oriente do Jordão, em Moabe; designada às tribos de Rúben e Gade