Enciclopédia de Isaías 66:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 66: 2

Versão Versículo
ARA Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra.
ARC Porque a minha mão fez todas estas cousas, e todas estas cousas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.
TB A minha mão fez todas essas coisas, e assim vieram a ser todas elas, diz Jeová; mas para esse homem olharei, isto é, para aquele que é pobre e de um espírito contrito e que treme da minha palavra.
HSB וְאֶת־ כָּל־ אֵ֙לֶּה֙ יָדִ֣י עָשָׂ֔תָה וַיִּהְי֥וּ כָל־ אֵ֖לֶּה נְאֻם־ יְהוָ֑ה וְאֶל־ זֶ֣ה אַבִּ֔יט אֶל־ עָנִי֙ וּנְכֵה־ ר֔וּחַ וְחָרֵ֖ד עַל־ דְּבָרִֽי׃
BKJ Porque todas estas coisas tem feito a minha mão, e todas aquelas coisas vieram a existir, diz o SENHOR. Todavia, para este homem eu olharei, para aquele que é pobre e de um espírito humilde, e treme diante da minha palavra.
LTT Porque a Minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse homem Eu olharei, para aquele que é pobre e contrito de espírito, e que treme da Minha palavra.
BJ2 Tudo isto foi a minha mão que fez, tudo isto me pertence,[x] oráculo de Iahweh! Eis para que estão voltados os meus olhos, para o pobre e para o abatido, para aquele que treme diante da minha palavra.
VULG Omnia hæc manus mea fecit, et facta sunt universa ista, dicit Dominus ; ad quem autem respiciam, nisi ad pauperculum, et contritum spiritu, et trementem sermones meos ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 66:2

Gênesis 1:1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
II Reis 22:19 Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante o Senhor, quando ouviste o que falei contra este lugar e contra os seus moradores, que seriam para assolação e para maldição, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.
II Crônicas 34:27 Como o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te tenho ouvido, diz o Senhor.
Esdras 9:4 Então, se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do Deus de Israel, por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu me fiquei assentado atônito até ao sacrifício da tarde.
Esdras 10:3 Agora, pois, façamos concerto com o nosso Deus, de que despediremos todas as mulheres e tudo o que é nascido delas, conforme o conselho do Senhor e dos que tremem no mandado do nosso Deus; e faça-se conforme a Lei.
Salmos 34:18 Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.
Salmos 51:17 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
Salmos 119:120 O meu corpo se arrepiou com temor de ti, e temi os teus juízos. Ain.
Salmos 119:161 Príncipes me perseguiram sem causa, mas o meu coração temeu a tua palavra.
Salmos 138:6 Ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.
Provérbios 28:14 Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal.
Isaías 40:26 Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, quem produz por conta o seu exército, quem a todas chama pelo seu nome; por causa da grandeza das suas forças e pela fortaleza do seu poder, nenhuma faltará.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Isaías 66:5 Ouvi a palavra do Senhor, vós que tremeis diante da sua palavra. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundidos.
Jeremias 31:19 Na verdade que, depois que me converti, tive arrependimento; e, depois que me conheci, bati na minha coxa; fiquei confuso; sim, envergonhei-me, porque suportei o opróbrio da minha mocidade.
Ezequiel 9:4 E disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.
Habacuque 3:16 Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim; descanse eu no dia da angústia, quando ele vier contra o povo que nos destruirá.
Mateus 5:3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
Lucas 18:13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Atos 9:6 E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
Atos 16:29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas.
Filipenses 2:12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
Colossenses 1:17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
Hebreus 1:2 a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 24
I. A RETRIBUIÇÃO DO SENHOR E SUA RECOMPENSA, Is 66:1-24

Este capítulo final da profecia de Isaías trata dos julgamentos de Deus e do regozijo de Sião. Ele descreve a peneira final e as recompensas que serão distribuídas quando a grande ceifa mundial do trigo e do joio for colhida. O capítulo como um todo continua a descrição das distinções e da separação tornadas claras no capítulo 65, mas podemos observar aqui um contraste enfático final. Assim George Adam Smith comenta: "Assim, somos deixados com a profecia — não com os novos céus e a nova terra que a profecia promete: não com o monte santo onde ninguém será ferido e destruído, disse o Senhor; não com uma Jerusalém cheia de glória e um povo todo santo, o centro de uma humani-dade reunida — mas com a cidade como uma tribuna de julgamento, em que as pessoas serão divididas entre adoração e uma aflição horrível"» Mas esse pensamento final com ênfase dupla busca manter o foco temático da profecia em sua inteireza, porque como Coffin observa com muita propriedade: "Esse capítulo final traz unidade ao livro inteiro de Isaías. O livro inicia com um povo aplicado em relação às cerimônias, mas deficiente quanto à consciência social (1:10-17) ; ele termina com um apelo ao serviço a Deus em obediência à sua palavra"." Muilenberg insiste em sua afinidade com o capítulo anterior e encontra sete estrofes inclusivas no hebraico. Ele faz essa descrição sob o tema geral: "O Novo Nascimento de Sião e o Fogo do Julgamento".' Nossa análise séptupla não concorda exatamente com a descrição de Muilenberg.

1. Aquele que Deus Respeita e aquele que Ele Rejeita (66:1-4)

  1. O hábitat do Eterno (66:1-2a). Com o céu como seu trono, e a terra como o escabelo dos seus pés (1), o Deus de Isaías é realmente "grande demais para ser abri-gado em uma 'casa'. Ele, portanto, despreza os templos feitos pelo homem e prefere morar nos corações dos pobres e contritos. Onde, então, fica a casa que se poderia edificar ao Senhor, adequada como lugar do seu descanso? O Deus que enche a terra e o céu não precisa de um templo (I Reis 8:27-2 Cron 6.18).'
  2. O homem que Deus respeita (66.2b). Mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra. A Versão Berkeley oferece esta tradução dos versículos 2b-3a: "Olharei favoravelmente para o homem que é humilde, que se sente esmagado no espírito, e treme diante da minha palavra; mas aquele que sacrifica um boi é como quem mata um homem; aquele que sacrifica um cordeiro é como se estivesse quebrando o pescoço de um cachorro; que traz uma oblação de cereais como se estivesse apresentando sangue de porco; que apresenta incenso como se estives-se adorando ídolos". Os homens não são considerados iguais por Deus. Ele aceita apenas o pobre e abatido e aquele que é temente a Deus em suas atitudes (Sl 51:17). E aqui está a verdadeira casa de Deus — o templo da alma do arrependido cuja vida espiritual responde à vida do próprio Deus (Is 1:11-18; 57.15). "Eu me preocupo com criaturas humil-des e contritas, que tremem diante de tudo que digo" (Moffatt).
  3. O homem que Deus rejeita (Is 66:3-4). Deus rejeita o homem que não aprende que adoração sem amor a Deus torna nossas solenidades graves pecados. Não haverá garan-tia espiritual e segurança quando ocorre uma mistura de paganismo e piedade. A salva-ção vem somente do Deus vivo e eterno, que somente mostrará sua misericórdia e graça ao crente arrependido. Portanto, no que diz respeito à salvação, nem todos os caminhos levam a Roma!

Alguns sacrificam bois assim como vidas humanas,

oferecem cordeiros e cachorros na adoração,

oblações como se estivessem oferecendo sangue de porco em seus rituais, incenso, e mesmo assim reverenciam um ídolo! (3, Moffatt).

O que é condenado não é o sacrifício como tal, mas uma prática sacrifical que tem sido degradada com práticas pagãs corruptas.

Isaías está seguro de que cada ato de adoração hipócrita é uma abominação idólatra. Isso Deus procurou deixar claro para as pessoas da sua época que tinham escolhido os seus próprios caminhos para salvação, e cujas almas tinham prazer em suas abominações. (Onde lemos abominações a Peshitta traz "ídolos"). Aqui estava um grupo cuja glória esta-va na sua confusão ou vergonha (Fp 3:19). A todos esses o Deus eterno declara: Também eu quererei as suas ilusões (4; ardis, tormentos, aflições; "tolices imaturas", diz a Septuaginta). Não é de admirar que o apóstolo Paulo escreve: "Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira" (2 Tes 2.11). Ronald Knox procura ressaltar o jogo de palavras de Isaías: "Em tudo isso, a escolha deles é guiada pelo seu próprio capricho, em todas as suas formas de abominações; mas saibam, de acordo com o meu próprio capricho escolherei os terrores que trarei sobre eles". Aqui a promessa divina é trazer a esses pagãos as mesmas coisas que eles estavam procurando evitar através das suas práticas pagãs. Como mortais, somos livres para escolher nossos caminhos, mas o destino ou a conseqüência desses cami-nhos não pode ser mudado. Isaías parece ressaltar o fato de que, como eles escolheram seus próprios caminhos, assim Deus irá escolher o "salário" deles, e fará vir sobre eles os seus temores ("irá retribuí-los de acordo com as suas obras" — na Peshitta). Esse é o aspecto irônico em um universo moral: Deus ajusta o castigo de acordo com a prática.

d) A recompensa divina é "na mesma moeda" (66.4). Porquanto clamei, e nin-guém respondeu. Isso significa que os que viram as costas para a voz de Deus vão descobrir que Deus também vira as suas costas para eles. Por quanto tempo uma pessoa pode ignorar Deus e ainda esperar que ele responda? Falei, e não escutaram. Em vez disso, fizeram o que é mal aos meus olhos e escolheram aquilo em que eu não tinha prazer (i.e., "escolheram o que me desagrada"). A obstinação e a surdez delibera-da surgem da ilusão. O castigo é mais ilusão "pelo engano do pecado" (Hb 3:13).

2. A Justificação de Deus aos Fiéis (66:5-6)

a) A palavra do Senhor (66.5). Os apóstatas estão inclinados a zombar daqueles que permanecem fiéis a Deus. Ouvi a palavra do SENHOR [...]. Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome. Aqui temos dois grupos muito diferentes: um vive pela fé, pela esperança, e confia na palavra do Senhor; o outro confia no Templo material e sua adoração, além de um sistema sacrifical sincretista. Para o primeiro grupo há consolo (Mt 5:11), para o segundo há uma retribui-ção certa e repentina. A tradução de Moffatt também é uma interpretação:

Vocês que tremem diante da palavra do Eterno,

ouçam a sua promessa:
"Seus irmãos, que os odeiam por causa da sua fé em mim,
dizem com desprezo: 'Que o Eterno mostre o seu poder,
para que vejamos a alegria de vocês!'
Eles ficarão perplexos!".

Quer a frase-chave seja um escárnio daqueles que zombam ou uma resposta alegre e doce dos perseguidos, a promessa de Deus em cada caso é que os opressores e persegudores serão envergonhados. O SENHOR seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria. Mas eles serão confundidos. Muitas vezes os descrentes manifestam um entusiasmo pelo espetacular em vez de por aquilo que é espiritual. Deixe que eles zom-bem e façam pouco caso da fé dos piedosos, mas o profeta já está ouvindo o trovejar do julgamento ressoando da cidade.

b) A tríplice voz da retribuição (66.6). "Ouçam com muita atenção. A cidade está em tumulto! O som está vindo do templo! É a vingança devida do Eterno contra seus inimi-gos!" (Moffatt). Uma voz de grande rumor virá da cidade significa, na verdade "uma voz trovejante" (Berkeley). Ela vem agora da cidade onde os escarnecedores haviam pedido por uma manifestação da glória de Deus. É uma voz do templo, o centro da sua adoração corrupta. Se a moradia de Isaías fosse no vale do Tiropeão (como mencionamos anteriormente), então os sons do Templo seriam bem audíveis para ele. Isso está sendo escrito de alguém que está fora da cidade. Sem dúvida, Isaías e seu grupo tinham sido excluídos ou expulsos dos limites sagrados.

3. É Possível que uma Terra Nasça em um Só Dia? (66:7-9)

O profeta agora volta sua atenção para a mãe Sião à medida que o Deus eterno continua a falar, prometendo o milagre do nascimento de uma terra e um povo inteiramente novos.

a) As dores de parto de uma nova nação (66.7). Antes que estivesse de parto, ela deu à luz; antes que lhe viessem as dores, ela deu à luz um filho. Nascimento sem esforço? Parece que esse é o caso, porque o profeta agora vê a nação inteira nascendo de um mo-mento para outro e não crescendo de acordo com os lentos estágios do crescimento social. O cristianismo, após o Pentecostes, tornou-se uma força mundial em apenas uma geração.

  1. O incrível pode acontecer (66.8). Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Será que Roma pode ser construída em um só dia? Pode um país inteiro formar-se tão subitamen-te? Nasceria uma nação de uma só vez? No entanto, foi o que ocorreu com Israel na grande crise de 1948. Aquela pequena nação declarou sua identidade e tem sido capaz de manter sua independência como nação contra grandes interesses. Alguns comentaris-tas, no entanto, acreditam que esse filho refere-se ao Messias. Outros vêem aqui o ad-vento de um Israel puramente espiritual em relação aos seguidores do Servo Sofredor.

Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos. Mas a Versão Berkeley diz: "Antes de Sião entrar em trabalho de parto, ela deu à luz filhos". Essa interpretação está mais de acordo com o que precede. O Targum judaico apresenta uma leitura muito mais sugestiva: "Antes de ser dominada pela aflição, ela será redimida: e antes que o tremor a domine, como as fortes dores de parto de uma mulher que da à luz ao seu filho, seu rei será revelado". No curso normal da natureza, as dores de parto devem preceder o nasci-mento e a tribulação deve ser o precursor do triunfo. Mas, cada situação é um sinal de um evento futuro certo.

  1. Deus não começa algo que não pode terminar (66.9). Abriria eu a madre e não geraria, diz o SENHOR; geraria eu e fecharia a madre? — diz o teu Deus.

Porque não deveria ajudá-la no parto se sou eu que faço nascer? — diz o Eterno. Por que deveria eu fechar a madre, quando sou eu que faço o bebê nascer? — pergunta o seu Deus (Moffatt).

Vamos relembrar a lamentação de Ezequias acerca dessa mesma situação (37.3). Nosso profeta, no entanto, está bastante seguro de que a obstetrícia sabe o tempo certo para o trabalho de parto e o nascimento.

Geraria eu e fecharia a madre? — diz o teu Deus. "O Senhor começou a restau-rar seu povo; Ele não deixará sua salvação incompleta" (Berkeley, nota de rodapé). O ponto de tudo isso parece o seguinte: Deus não começa algo que não pode terminar, nem pára com meras circunstâncias preliminares.

4. Paz como um Rio (66:10-14)

  1. Regozije-se com Jerusalém (66:10-11). Aqui está a marca da alegria e fartura. "Jerusalém é vista como uma mãe e a rica consolação [...] que ela recebe (51,3) semelhan-te ao leite que se forma nos seus seios [...] com o qual ela agora alimenta seus filhos abundantemente".'

"Amantes de Jerusalém, regozijai-vos com ela, alegrai-vos por ela; celebrai com ela, todos vós que pranteastes por ela até agora. Assim, vós sereis seus filhos de criação, que se saciam com as suas consolações, bebendo à vontade, para o deleite dos vossos cora-ções, da sua abundante glória" (Knox).

  1. Rios de paz (66.12). Porque assim diz o SENHOR: Eis que estenderei sobre ela (a cidade da paz) a paz (prosperidade), como um rio. Tradutores modernos acredi-tam que o grande termo hebraico shalom traz a idéia de prosperidade nesse versículo. Mas essa prosperidade deve ser semelhante a um rio transbordante. Sobre ela a paz, mas nenhuma paz aos ímpios, é a conclusão de cada uma das seções de nove capítulos de Isaías (48.22 e 57.2). A glória das nações, como um ribeiro sugere que as nações deverão contribuir para a sua prosperidade. "Então os filhos do seu amor serão escarranchados no seu quadril e acariciados no seu colo" (paráfrase).
  2. Consolos como o carinho de uma mãe (66.13). "Eu vos consolarei como uma mãe acaricia seu filho, e toda a vossa consolação será em Jerusalém" (Knox). "Mas ao falar acerca do tratar de Deus com a nação, precisa ficar claro que ela não é nenhum bebê, mas alguém maduro, experimentado em machucados e tristeza, retornando para ser consolado".'
  3. A mão de Deus sobre seus servos (66.14). Encontramos aqui uma resposta para o apa-rente desamparo de Deus tão evidente na oração do capítulo 64. Agora a comunidade de Judá é claramente dividida em dois campos distintos — os servos de Deus e os inimigos de Deus.

E quando vocês virem isso, o seu coração se regozijará,

e vocês florescerão como a grama nova.
Assim o poder do Senhor será revelado aos seus servos,
e sua indignação, contra os seus inimigos
(Smith-Goodspeed).

5. Julgamentos pelo Fogo (66:15-17)

Agora vêm os julgamentos e a separação do joio.

  1. Os carros de fogo do Eterno (66.15). Porque eis que o SENHOR virá em fogo; e os seus carros, como um torvelinho. O elemento destruidor final para essa era é o fogo, da mesma maneira que o elemento destruidor para a era antediluviana foi a água (Gn 7). O fogo geralmente acompanha a teofania. Assim, Deus vem para tornar a sua ira em furor e a sua repreensão, em chamas de fogo. Aqui também temos uma resposta à oração de 64:1-3 para uma grande teofania de fogo.
  2. A espada de fogo do Eterno (66.16). Porque, com fogo e com a sua espada, entrará o SENHOR em juízo com toda a carne. O fogo foi usado contra as cidades de Judá nos cercos de Senaqueribe, e a espada foi usada como instrumento de matança dos assírios. O julgamento será semelhante a isso, e será universal, sobre toda a carne. Os mortos do SENHOR serão multiplicados, porque em Judá e Jerusalém há muitos apóstatas e idólatras.

c) A sentença de ruína do Eterno (66.17). Os tradutores da KJV encontraram dificul-dades aqui. Os que se santificam e se purificam nos jardins uns após outros (em vez de "uns após outros", a KJV traz: "atrás de uma árvore"), referindo-se certamente às danças rituais pagãs quando as mulheres devotas em suas apresentações pagãs busca-vam a santidade da alma. No lugar da palavra "árvore" leia-se: "um no meio". Essa pessoa do meio era o mestre de cerimônias ("sacerdote", de acordo com a NVI), que, parado no meio, era imitado pelo restante dos adoradores.' "Em vão eles buscavam a santidade, que os purificasse em jardins sagrados, por detrás de portas fechadas, e du-rante todo o tempo comiam carne de porco e ratos do campo, além de outras carnes abomináveis. Todos terão o mesmo fim, diz o Senhor" (Knox).

6. A Oblação Gloriosa do Eterno (66:18-21)

  1. O ajuntamento das nações (66.18). Porque conheço as suas obras e os seus pensamentos, e suas obras procedem dos seus pensamentos (Mac 7:20-23; cf. Ap 2:2-19; 3.1, 8,15). O tempo vem, em que ajuntarei todas as nações e línguas — a hora da convocação está próxima. E virão e verão a minha glória.
  2. O sinal da glória do Eterno (66.19). E porei entre eles um sinal — é uma cláusu-la interpretada de forma variada pelos comentaristas. Será que esse sinal é uma marca ou um milagre? Alguns comentaristas acreditam tratar-se do Messias (cf. Alexander). Outros acreditam que esse sinal se refere a um ato poderoso de julgamento. Knox traduz: "Todos deverão vir e ver a minha glória, e colocarei uma marca em cada um deles".

E os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul e Lude. "O que acontecerá com aqueles que conseguirem escapar? Tenho uma missão para eles: eles serão meus mensageiros pelo mar; para a África e para Lídia onde os homens são flecheiros; para a Itália e para a Grécia, e para ilhas muito distantes" (Knox). [Enviarei] a Tubal e Javã, até às ilhas de mais longe que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória. Aqueles que escaparam do julgamento são transformados em missionários e tornam-se embaixadores do Senhor, para a Espanha e o Mediterrâneo ocidental, para o sul do Egito, talvez para a Somália, para Lídia na Ásia Menor, e para a região a sudeste do Mar Negro, para a Grécia, e para as ilhas distantes (talvez a Grã-Bretanha). Eles, portanto, se tornam um grupo messiânico de missionários. E anuncia-rão (proclamarão) a minha glória entre as nações (os gentios).

  1. Convertidos como uma oferta a Deus (66.20). E trarão todos os vossos irmãos, dentre todas as nações, por presente ao SENHOR. A oblação santa do apóstolo Paulo eram os seus convertidos que havia conquistado para Cristo. A visão de Isaías parece descrever os evangelistas retornando com seus troféus "como sua oferta devida" (Moffatt). Alguns virão sobre cavalos, outros em carros, outros em liteiras (carroças, carrua-gens), e alguns sobre mulas, e sobre dromedários velozes — "Para uma oferta ao Senhor no meu santo monte, a Jerusalém, diz o Senhor" (Smith-Goodspeed). Observe que isso deve assemelhar-se a ofertas limpas em vasos limpos para o Senhor. A purifi-cação moral é o ideal divino para o povo de Deus.
  2. Líderes espirituais serão escolhidos entre eles (66.21). E também deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas, diz o SENHOR. Isso vai além da descrição de Deuteronômio 17:9 ss. Esses recém-convertidos do paganismo deverão se tornar minis-tros e líderes espirituais, porque o muro da separação foi removido.

7. A Permanência da Piedade e do Castigo (66:22-24)

"Quem é imundo, continue praticando a imundícia; e quem é justo, que continue praticando a justiça" (Ap 22:11, ASV). Aqui estão os destinos permanentes. Adoração perpétua caracterizará uma classe, tormento eterno a outra. O estado final dos redimidos e dos condenados é permanente e imutável.

  1. Sua semente permanecerá (66.22). Como os céus novos e a terra nova serão duradouros, assim será a vossa posteridade e o vosso nome. Aqui está um destino tão estável e permanente quanto a nova criação.
  2. Sua adoração será mantida (66.23). De mês em mês, e de semana em semana, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR. Tão regularmente como um sucede o outro, a peregrinação de adoração virá. Mas a verdadeira realização disso é encontrada somente na Nova Jerusalém de Apocalipse 21:22-27, e na forma do descanso sabático per-pétuo de Hebreus 4:9, sendo ambos símbolos de grandes realidades espirituais.
  3. Seu triunfo será manifesto (66.24). E sairão e verão os corpos mortos dos homens que prevaricaram contra mim. Isso certamente não deve ser entendido lite-ralmente. "Os cadáveres das pessoas que se desviaram de mim" (von Orelli) é a maneira de o profeta falar acerca do estado futuro de figuras tiradas do mundo presente. O desti-no dos culpados deve certamente permanecer como um lembrete eterno contra o pecado. Porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará. O Talmude ju-daico transformou o vale de Hinom (Geena) na "boca do inferno". Jesus também usou essa figura para simbolizar o estado daqueles que deixam de entrar para a vida (Mac 9.48). Os vermes roedores de memórias sórdidas e o fogo consumidor de paixões perver-tidas fazem parte das agonias do impenitente. Assim as alternativas inescapáveis ainda são o fogo santo e purificador (Mt 3:11) ou o fogo inextinguível com sua chama atormen-tadora. Quão tolos são aqueles que se julgam indignos da vida eterna (Atos 13:46) ! E serão um horror para toda a carne. Personalidades arruinadas, as maiores ruínas da vida, estão espalhadas ao longo da história e servem de advertência para todos.

E, assim, a nota final ressoa em palavras mais gráficas do que as palavras finais das duas seções anteriores e com uma imagem que ninguém esqueceria: "Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR" (Is 48:22-57.21). "E um final terrível, mas o único concebível. Embo-ra Deus seja amor, o homem é livre — livre para rejeitar esse amor, como se ele nunca tivesse sentido esse amor; livre para rejeitar a maior, mais clara e a mais indispensável graça que Deus pode mostrar, mas isso representa sua condenação".'

Não sabemos quanto tempo transcorreu até o martírio (de acordo com a tradição) de Isaías, após ter pregado e traçado as linhas de forma tão clara. Mas Manassés e seus conselheiros perversos dificilmente permitiriam que esse assunto fosse esquecido antes de exterminar o profeta. Talvez suas palavras finais para a cidade tenham sido pareci-das com as que seu Maior Sucessor transmitiu sete séculos mais tarde. É possível que tenha sido semelhante ao que George Adam Smith escreveu:

Ó Jerusalém, Cidade do Senhor, Mãe ansiosamente desejada por seus filhos, luz radiante para aqueles que sentam no escuro e estão distantes, lar após o exílio, céu após a tempestade, — esperado como o jardineiro do Senhor, tu continuarás sendo sua eira, e céu e inferno deverão estar, de lua nova em lua nova, ao longo dos anos que passam, lado a lado dentro dos teus muros estreitos! Porque, desde o dia em que Araúna, o jebuseu, ofereceu sua eira sobre tua rocha alta, varrida pelo ven-to, até o dia em que o Filho do Homem, parado diante de ti, separou em seu último discurso as ovelhas dos bodes, os sábios dos tolos, os amorosos dos egoístas, tu tens sido designada por Deus para julgamento, separação e Juízo."

Mas Jerusalém continua dividida, não apenas politicamente, mas espiritualmente, por uma linha que despreza a trégua. Essa linha é moral e não geográfica, e essa rocha alta varrida pelo vento continua sendo a eira de Deus. E os homens que ouviram essa grande profecia, com toda sua música e seu evangelismo, que deveriam ter-se tornado participantes do livramento do Senhor, continuam preferindo seus ídolos, sua carne de porco e seus ratos, seu caldo de abominações — e a guerra em vez de paz.

Poderoso e mui misericordioso Deus, que enviou esse livro para ser a revelação do teu grande amor ao homem, e do teu poder e vontade para salvá-lo — não permi-tas que este estudo tenha sido em vão devido à insensibilidade e indiferença dos nossos corações, mas que por meio dele possamos ser levados ao arrependimento, estimulados a ter esperança, fortalecidos para o serviço, e, acima de tudo, enchidos com o verdadeiro conhecimento de ti e do teu Filho Jesus Cristo. Amém."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 66 versículo 2
Conforme At 7:49-50.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 24
*

66:1 Ver a nota teológica “A Natureza Espiritual de Deus”, índice .

* 66:3-4 O Senhor odeia as expressões religiosas ocas, tanto quanto o paganismo (Jr 7:21-23).

* 66:3

como o que comete homicídio. Talvez tenhamos aqui uma alusão aos sacrifícios de crianças (conforme Jr 7:31; Ez 23:39).

como o que quebra o pescoço a um cão. Somente certos animais eram prescritos como sacrifícios. Quanto ao cão nem ao menos se permitia que servisse de alimento aos homens (56.10, nota; Lv 11:26).

sangue de porco. Ver 65.4.

* 66:5

que vos aborrecem. Intensificou-se a oposição refletida no capítulo 65 entre os servos de Deus e o Israel nominal.

a vossa alegria. Tal expressão de louvor, por parte de pessoas rebeldes, é uma retidão hipócrita.

esses serão confundidos. A humilhação é a parte que cabe aos perseguidores. Ver o v. 10 quanto à sorte dos perseguidos.

* 66:7

Antes que estivesse de parto. O nascimento da nova comunidade será repentino, e nenhum esforço humano contribuirá para o mesmo. Cristo lançou os alicerces da Igreja durante sua vida terrena, especialmente na semana de sua morte e ressurreição (Jo 2:19).

* 66:9 Os propósitos de Deus nunca serão frustrados, ou iniciados somente para serem deixados por terminar.

* 66:11

mameis, e vos farteis. Ver nota em 60.16.

* 66:12

sobre ela. A mãe Jerusalém (vs. 8, 10).

* 66:13

mãe. O Senhor compara o seu terno amor ao amor de uma mãe.

* 66:15

em fogo... um torvelinho. Essas palavras indicam raios e nuvens tempestuosas, respectivamente (Dt 33:26; Sl 18:10; Jr 4:13), acompanhamentos comuns das aparições de Deus (10.17,18; 29.6; Ez 32:6-8, nota). Isaías orou para que Deus viesse ao mundo desse maneira, trazer julgamento (64.1-3).

* 66:16

sua espada. O Senhor aparecerá como um guerreiro (27.1; 34.5; Ap 19:11-18). Ver notas em 9.6; 13 4:40-10; 42.13.

* 66:17

nos jardins... carne de porco... coisas abomináveis. Ver o v. 3; 65:2-5.

* 66:18

as suas obras e os seus pensamentos. Provavelmente as obras e os pensamentos daqueles que seriam recolhidos.

todas as nações e línguas. Haverá um reconhecimento universal do reino do Senhor (Zc 8:23; Ap 7:9,10).

a minha glória. Temos aqui menção à glória de Deus em seu templo (Ez 11:22,23; 44:4).

* 66:19

um sinal. Esse “sinal” provavelmente são atos notáveis de julgamento sobre os falsos adoradores, quando o remanescente for separado dentre eles.

dos que foram salvos. Os verdadeiros adoradores que sobreviverem à perseguição (v. 5; Mt 24:9-14) levarão a glória de Deus às nações (v. 18).

Társis. Ver nota em 23.5.

Pul e Lude. No norte da África.

Tubal. Ao sul do Mar Negro, na moderna Turquia (Ez 38:2,3; 39:1).

Javã. O povo da Ásia Menor e da Grécia (Ez 27:13,19; Jl 3:6).

eles anunciarão entre as nações. Os gentios se submeterão ao Senhor e se regozijarão em seus atos poderosos (24.16, nota).

* 66:20

todos os vossos irmãos. Os gentios trarão de volta para o templo os israelitas dispersos (43.5; 60.4,9; Rm 11:11-14).

* 66:22

os novos céus e a nova terra. Ver nota em 65.17 (conforme 2Pe 3:13; Ap 21:1).

a vossa posteridade e o vosso nome. O povo de Deus nunca mais sofrerá opróbrio, mas desfrutará de glória eterna (43.1, nota; 65.18,19; conforme Jr 31:35,36).

* 66:23

Lua Nova... de um sábado. Haverá adoração universal de Deus em seu tempo próprio (conforme Zc 14:16).

* 66:24

o seu verme... o seu fogo. O monturo de Jerusalém tornou-se símbolo da punição e da angústia perpétuas (30.33, nota; Mc 9:47,48).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 24
66:1 Inclusive o belo templo de Jerusalém era infelizmente inadequado para um Deus que está presente em todas partes. A Deus não lhe pode confinar a nenhuma estrutura humana (vejam-se 2Cr 6:18; At 7:49-50). Este capítulo é uma culminação conveniente do livro. Deus levantará o humilde, julgará a todas as pessoas, destruirá ao malvado, reunirá a todos os crentes e estabelecerá um novo céu e uma nova terra. você permita que esta esperança o respire cada dia.

66:2, 3 Estes versículos chave resumem a mensagem do Isaías. contrastam-se duas formas de vida: a dos humildes que reverenciam profundamente as mensagens de Deus e sua aplicação à vida, e a de quem decide seus próprios caminhos. Os sacrifícios do arrogante eram sozinho obediência externa. Em seus corações eram assassinos, pervertidos e idólatras. Deus mostra misericórdia ao humilde, mas amaldiçoa ao soberbo e auto-suficiente (veja-se Lc 1:51-53). Nossa sociedade nos insiste a ser enérgicos e a nos apoiar em nós mesmos. Precisamos tomar cuidado de que a liberdade e o livre-arbítrio não nos desviem do caminho de Deus de vida eterna.

66.7-9 Deus não deixará incompleta sua obra de restauração nacional. Nesta imagem de nascimento, Deus mostra que cumprirá o prometido. É tão inevitável como o nascimento de um bebê. Quando toda essa dor termina, começa o gozo.

66.15-17 Esta é uma descrição vívida do grande julgamento que acontecerá na Segunda Vinda de Cristo (2Ts 1:7-9).

66:19 O povo de Deus sairá como missionário a todas partes do mundo: Tarsis (Espanha), Fut (Líbia), na África do norte, Lud no oeste da Ásia Menor, Tubal no nordeste da Ásia Menor e ao Javán (Grécia).

66.22-24 Isaías conclui este libero com um grande drama. Para os infiéis há uma séria descrição de julgamento. Para os fiéis há uma descrição gloriosa de uma abundante recompensa: "Assim permanecerá diante sua descendência e seu nome". O contraste é tão estremecedor que parecesse que todos quereriam ser seguidores de Deus. Entretanto, freqüentemente somos igual de rebeldes, néscios e receosos à mudança como o eram os israelitas. Somos tão negligentes como eles em alimentar aos pobres, em trabalhar pela justiça e em obedecer a Palavra de Deus. Assegure-se de que está entre os que serão ricamente bentos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 24
W. Epílogo: DESTINOS FINAL (66: 1-24)

O caráter aparentemente fragmentário deste capítulo, em que muitos têm comentado, é devido ao fato de que é um epílogo para todo o livro de Isaías, e contém partes de temas de várias seções do livro. Isto torna mais difícil de analisar, de forma vários esboços foram feitos do mesmo. Neste sentido, é muito parecido com o conjunto dos últimos vinte e sete capítulos de Isaías, que não são uma progressão tal sistemática de pensamento como a primeira parte, mas sim uma série de ciclos, com o progresso evidente.

O contraste que se tem verificado todos por meio de Isaías, entre os fiéis e infiéis, chega a um clímax aqui. Além disso, o tema da nova dispensação de Deus, em Cristo, em que a Antiga Aliança é substituído pelo Novo, e as velhas formas de adoração por maneiras melhores, é retratado aqui como nos capítulos anteriores. Há também o conceito do ser de Israel substituído por um novo povo com um novo nome, como vimos tão claramente retratado no capítulo 63 . Uma das principais ênfases são os destinos contrastantes dos fiéis e infiéis, sejam judeus ou gentios.

1. O povo de Deus será abençoado (66: 1-14)

1 Assim diz o Senhor, o céu é o meu trono, ea terra é o estrado dos meus pés: que tipo de casa em que vai construir a mim? eo que lugar estará o meu descanso? ​​2 Por todas estas coisas minha mão fez, e assim todas estas coisas vieram a existir, diz o Senhor; mas para esse olharei, a ele que é pobre e abatido de espírito, . e que treme da minha palavra 3 Aquele que mata um boi é como o que tira a vida a um homem; quem sacrifica um cordeiro, como o que quebra o pescoço a um cão; quem oferece uma oblação, como o que oferece sangue de porco; quem queima incenso, como o que bendiz a um ídolo. Sim, eles escolheram os seus próprios caminhos, e sua alma se deleita nas suas abominações: 4 Também eu escolherei as suas calamidades, vai trazer os seus medos sobre eles; porque quando chamei, ninguém respondeu; quando falei, eles não escutaram, mas fizeram o que era mau aos meus olhos, e escolheram aquilo em que eu não tinha prazer.

5 Ouvi a palavra do SENHOR, vós, os que tremem diante da sua palavra: Vossos irmãos, que vos odeiam, que para longe vos lançam por causa do meu nome, disseram: Deixa o Senhor seja glorificado, para que possamos ver a sua alegria; mas são elas que devem ser confundidos. 6 A voz do tumulto da cidade, uma voz do templo, a voz do Senhor, que dá a recompensa aos seus inimigos.

7 Antes que estivesse de parto, deu à luz; antes lhe viessem as dores, deu à luz um filho varão. 8 Quem jamais ouviu tal coisa? quem viu coisas semelhantes? Porventura uma terra nascer em um dia? uma nação deve ser trazido à luz de uma vez? Mas logo que Sião esteve de parto, deu à luz seus filhos. 9 Abriria eu a madre, e não farei nascer? diz o Senhor: se eu que farei nascer fechou o ventre ? diz o teu Deus.

10 Regozijai-vos com Jerusalém, e ser feliz por ela, todos vós que a amais: exulte de alegria com ela, vós todos os que choram sobre ela; 11 para que possais chupar e estar satisfeito com os peitos das suas consolações; que sugueis, e se deliciar com a abundância da sua glória. 12 Pois assim diz o Senhor: Eis que estenderei sobre ela a paz como um rio, ea glória das nações como um ribeiro que transborda, e vós chupar mesmos ; haveis de ser suportados sobre o lado, e devem ser dandled sobre os joelhos.13 Como alguém a quem consola sua mãe, assim eu vos consolarei; e sereis consolados em Jerusalém. 14 E vós a vê-lo, e seu coração se alegrará, e os vossos ossos reverdecerão como a erva tenra; então a mão do Senhor será notória aos seus servos; e ele terá indignação contra seus inimigos.

No templo já construído pode conter Deus, pois Ele diz: O céu é o meu trono, ea terra é o estrado dos meus pés (v. Is 66:1 ; conforme Sl 11:4 ; 1Rs 8:27 . Deus criou todos os materiais de que um templo poderia ser construída, e o homem não pode construir a partir de tais materiais um edifício digno para que o Senhor habite em na terra. No entanto, Deus habitará com o pobre e abatido de espírito e que treme da minha palavra (v. Is 66:2 ). Isso é equivalente a declaração em Is 57:15 , embora se colocar um pouco diferente. Veja os comentários lá para o significado.

Há dificuldades na tradução do versículo 3 , porque a sintaxe não é clara. Uma tradução literal não faria sentido em Inglês, uma vez que, no hebraico não há simplesmente uma lista de quatro pares de ações de adoração. Alguns verbo está a ser fornecido para cada par, ou algum outro relacionamento deve ser clarificado; e isto deve ser determinado a partir do contexto, uma vez que não há outra pista. Uma coisa é certa, e isso é que Deus está expressando insatisfação com alguns sacrifícios, por algum motivo. Mas isso não pode ser uma polêmica contra todo sacrifício como odioso a Deus, pois tal atitude é estranha para o resto da Bíblia. Não é que Deus não está satisfeito com sacrifício, mas Ele odeia sacrifício que não é acompanhada por uma vida limpa e amor por Ele (1: 10-20 ; 58: 1-12 , etc.). Além disso, é verdade que não há nada sobre o sacrifício que é inerentemente e eternamente agradável a Deus, senão Ele ainda iria insistir que eles sejam oferecidos nesta era cristã. Pelo contrário, Deus está mostrando aqui, como fez com o templo, que há um preenchimento mais profundo de significado ainda a ser revelado. Agora vamos ver muito claramente que Jesus, por sua própria morte, cheio de todo o sistema de sacrifícios com um novo significado, e, assim, fez a mensagem deste versículo mais clara do que poderia ter sido antes. A última parte do versículo implica fortemente também que o sacrifício com o pecado é uma abominação para Deus (conforme Is 1:13 ), que Deus deve punir o (v. Is 66:4 ).

Os versículos 5:9 falar da bênção divina de Deus sobre o povo do Senhor, e da gloriosa expansão de seguir. Do versículo 5 aprendemos que Deus sabe ainda melhor do que o homem pode que é sincero e quem não é, por isso, Ele é capaz de ver que as pessoas certas sejam punidos. Seu castigo é certo (v. Is 66:6 ). Ao mesmo tempo, a multiplicação do povo de Deus que são os verdadeiros crentes Nele também é certa. Este Deus descreve a figura do nascimento de uma nação em um dia, sem dor, e causado por Deus (vv. Is 66:7-9 ).Isto é particularmente adequado para o nascimento da Igreja no dia de Pentecostes, e no contexto desta aplicação é difícil de evitar. Os versículos 10:14 continuam a figura cantando a alegria da mãe no nascimento de um povo. Este é o tipo de alegria que sempre é evidente na 1greja quando os novos membros nascem nela. O que estamos principalmente disse aqui é a mais lembrete de que tudo isso, o nascimento ea alegria, é iniciada pelo próprio Deus.

2. destinos da Unfaithful e do remanescente (66: 15-24)

15 Pois eis que o Senhor virá com fogo, e os seus carros serão como o torvelinho; para tornar a sua ira com furor, ea sua repreensão com chamas de fogo. 16 Porque com fogo Jeová julgar, e com a sua espada, sobre toda a carne; e os mortos do Senhor serão muitos. 17 Os que santificar-se e purificar-se para ir até os jardins, por trás de um no meio, que comem carne de porco, e da abominação, e do rato, eles devem chegar a um fim juntos, diz Jeová.

18 Porque eu sei que as suas obras e os seus pensamentos o tempo vem, que eu ajuntarei todas as nações e línguas; e elas virão, e verão a minha glória. 19 E porei entre eles um sinal, e vou enviar como fuga deles para as nações, a Társis, Pul, e Lude, que desenhar o arco, a Tubal e Javan, até as ilhas de mais longe, que não ouviram a minha fama, nem viram a minha glória; e anunciarão a minha glória entre as nações. 20 E trarão todos os vossos irmãos, dentre todas as nações para uma oferta ao Senhor, sobre cavalos, e em carros, e em liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedários, ao meu montanha santa de Jerusalém, diz o Senhor, como os filhos de Israel trazem as suas ofertas em vasos limpos à casa do Senhor. 21 E deles também vou levar para os sacerdotes epara levitas, diz o Senhor.

22 Porque, assim como os novos céus e da nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim será a tua descendência eo vosso nome. 23 E ela deve vir a passar, que desde uma lua nova até à outra, e a partir de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor. 24 E sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne.

Como tornou-se tão comum para nós em nosso estudo de Isaías, o profeta apresenta aqui de repente, o contraste entre felicidade e angústia, de modo que aqui vemos o livro conclui com a realidade e certeza do juízo sobre os ímpios. Esta seção começa com uma imagem da destruição de todos os que se ou adoram ídolos (v. Contaminar 17 ). Aqueles que são cortadas por causa de seus pecados serão substituídos por pessoas de todas as nações e línguas (v. Is 66:18 ). Deus vai mostrar esses recém-chegados um sinal de Sua glória, e enviá-los como missionários para terras pagãs; e anunciarão a minha glória entre as nações (v. Is 66:19 ). Estes gentios serão trazidos ao meu santo monte, a Jerusalém (v. Is 66:20 ), e Deus vai mesmo escolher entre eles para sacerdotes e para levitas (v. Is 66:21 ).

Esta mudança para a nova dispensação está mais iluminado nos versículos 22:23 . Deus declara que os descendentes do povo de Deus deve permanecer firme como a nova criação de Deus (v. Is 66:22 ), e que toda a carne deve vir a adorar perante mim, diz o Senhor (v. Is 66:23 ). Todo o livro de Isaías não lida tanto com Israel como uma nação ou raça, mas como o verdadeiro povo de Deus. E na nova dispensação da era cristã, os gentios que crêem em Cristo são o novo Israel, os verdadeiros herdeiros das promessas feitas a Israel. Ao mesmo tempo, aqueles que não conseguem aceitar a Cristo e à revelação contínua da vontade de Deus Nele, serão totalmente e eternamente perecem (v. Is 66:23 ; conforme Mt 8:12. ). Os valores pelos quais esta punição é descrito são utilizados por Jesus (Mc 9:47 ).

Nota complementar I

Is 7:14

A variedade de opiniões quanto à exegese deste verso, e as afirmações dogmáticas de muitos comentadores quanto ao significado do "sinal" e a tradução da palavra 'almah , tornam necessário para qualquer novo comentarista de fazer algo para apoiar sua tese .

Quanto ao significado de 'almah , a batalha é travada entre aqueles que afirmam que, necessariamente, e em particular significa "virgem", e aqueles que declaram que, se o profeta tinha a intenção de expressar virgindade, ele teria que usar a palavrabethulah . A maioria dos comentaristas mais velhos sublinharam a sua interpretação particular da etimologia da palavra hebraica como um chefe de apoio para a sua tradução. Foi longo popular, por exemplo, para traçar a palavra a uma raiz hebraica que significa "para esconder", apoiando assim a tradução "virgem". Pusey argumentou fortemente para essa derivação, enquanto Cheyne apontou que ele não estava dando a devida importância à formas árabes cognatos, que parecem apoiar o significado, "aquele que é sexualmente madura", se essa pessoa é casada ou não. Este último iria levar a alguma tradução, como "jovem". Para a maior parte, são estas duas interpretações da etimologia da palavra que foram repetidas e elaborado pelos estudiosos posteriores. Gray, por exemplo, achou desnecessário fazer muito mais do que negar o significado da raiz e apoiar o outro, e depois dar um breve levantamento dos usos bíblicos da palavra.

Em anos mais recentes o uso da palavra nos tablets ugaríticos adicionou novo combustível para a controvérsia, mas tem a vertente pouco certa luz sobre o assunto. Um problema é que a configuração mitológica dos comprimidos Keret contribui para uma certa dificuldade na interpretação do uso da palavra. Uma coisa é certa, apesar das afirmações em contrário, e isso é que a palavra Ugaritic glmt nunca é usado de uma mulher casada. A evidência Ugaritic não é contra a tradução "virgem".

Não há nenhuma evidência clara etymological que é decisivo para o significado exacto dos termos 'almah e bethulah . Então, a questão não pode ser decidida com base nisso. Os estudiosos que afirmam que a matéria é assim resolvido ter colocado mais peso sobre as derivações assumidos do que a evidência disponível pode suportar. Uma indicação clara de significado encontra-se nas utilizações reais das palavras. Mas o problema aqui é que, enquanto bethulah é usado cinqüenta vezes no Antigo Testamento, 'almahé usado apenas sete vezes. Em dois lugares a última palavra é certamente usado de virgens (Gn 24:43 ; Ex 2:8. ; Canção do Ct 1:3. ). Em qualquer caso, nunca é claramente usado de uma mulher casada , quer no Antigo Testamento ou em ugarítico.

Este facto é a pista real para o uso da palavra em nossa passagem. Mesmo que não se pode provar que 'almah necessariamente significa "virgem", não temos nenhum registro de que seja utilizado de qualquer mas virgens. Além disso, mesmo que esses estudiosos estavam certos que afirmam que isso significa simplesmente uma jovem mulher em idade de casar, que deve ter sido uma moça solteira, uma vez que é o uso constante da palavra. Agora, entre os judeus, uma moça solteira ou era uma virgem ou ela merecia a morte como um devasso, por isso temos uma virgem descrito em qualquer caso.

No entanto, permanece o fato de que a declaração tem uma certa quantidade de indefinição, se não ambiguidade, sobre isso, de modo que os judeus não desenvolver uma expectativa de que o Messias nasceria de uma virgem. Mas Strauss estava errado quando ele teorizou que a doutrina do nascimento virginal, como retratado em Mateus e Lucas, era simplesmente uma estrutura mítica construída a partir do versículo de Isaías. Como Neander há muito tempo apontado, os judeus tinham uma forte convicção da unidade de Deus que eles teriam sido os últimos a inventar uma história de um nascimento virginal de Deus tal. No entanto, Isaías disse isso. E a verdade plena da sua declaração tornou-se evidentes séculos depois no nascimento de Jesus, o Filho de Deus.

Quanto à identidade da criança que estava para nascer, há três possibilidades que têm sido bastante bem exploradas por estudiosos: (1) A única nascimento referido aqui é de uma criança nascida no tempo de Isaías e Acaz. A velha hipótese judaica que era Ezequias tem muitos problemas, não menos do que é o fato de que a cronologia bíblica indica que ele era cerca de nove anos de idade na época Isaías estava falando. McHugh apoia essa interpretação, mesmo recentemente, no entanto, ao propor uma data para o nascimento de Ezequias, de 731 ou 730 AC Mas, mesmo que isso fosse verdade, esse nascimento no tempo de Isaías e Acaz não parece cumprir a promessa da passagem, mesmo se tomarmos a sugestão de Eichhorn, Michaelis, e outros que o profeta estava falando de algum tipo de ideal, ou suppositious, nascimento.

(2) A segunda teoria é que o profeta estava falando de dois nascimentos e um em seu próprio tempo, e outro depois do nascimento do Messias. Esta é a teoria de um duplo cumprimento, o que levanta questões de princípio hermenêutico. Provavelmente, ele nunca deve ser por isso recorreu a menos que seja a única maneira de explicar os fatos, uma vez que leva a interpretações bastante complexas.

(3) A terceira possibilidade é a mais simples, e isso é que Isaías estava falando apenas do nascimento do Messias. A declaração tem, assim, a sua realização direta no nascimento de Cristo, tal como descrito nos Evangelhos. Este é o caminho que a Igreja, em vez de forma consistente interpretou a passagem, como fez Mateus, aparentemente. Ainda assim, é bom lembrar que a passagem de Isaías não é a prova da Virgem nascimento de Cristo, mas apenas um prenúncio do que para um propósito específico na vida da nação e na preparação divina para a vinda do Messias. A prova do nascimento virginal deve descansar em passagens do Novo Testamento.

Nota complementar II

ISAÍAS 24:27

RBY Scott tem razão em apontar que esses capítulos não deve ser chamado de "apocalíptica", como geralmente acontece, uma vez que eles não têm o simbolismo característico dos escritos apocalípticos, como Daniel e Apocalipse. É mais correto dizer que eles são escatológico, no sentido mais nítida. É verdade que a palavra "apocalíptico" é muitas vezes usado de tal forma que poderia ser aplicado a esses capítulos, mas a palavra tenha pego essas associações fortes, como o anonimato, extremo simbolismo, e um tipo peculiar de dualismo, que é altamente enganoso. Skinner concordaram que a idéia, quando aplicado a esses capítulos, pode ser exagerada, e que "se compararmos a passagem com um apocalipse típico, como o Livro de Daniel, as diferenças são certamente mais impressionante do que as semelhanças."

Esta seção tem sido interpretado de várias maneiras, mas no momento presente é geralmente considerada como uma composição de algumas sucessor desconhecido de Isaías século quinto ou quarto século. Esta conclusão, embora sustentado por argumentos subjetivos como a lexicografia e estilo, baseia-se principalmente na crença de que um profeta não pode subir muito acima dos conceitos e situação política do seu próprio tempo. Contudo, a Bíblia é uma produção divino-humano; e enquanto nós pode ser tentado a exagerar o divino ou o elemento humano à exclusão do outro, não devemos ceder a essa tentação. Sendo um homem, Isaías falou dos conceitos e das nações contemporâneas; mas sob a inspiração do Espírito Santo (. 2Pe 1:19 ), ele falou de coisas que estavam por vir, e de algumas coisas que ainda estão no futuro (Lc 4:17 ; Lc 24:24 ; Jo 1:45 ; At 2:16 ; At 10:42 ; Rm 1:2. ). Não só o Novo Testamento declara que os profetas previram acontecimentos de importância soteriological com muita antecedência, mas os próprios profetas eram consciente de fazê-lo (Is 42:9 ).

I. Autoria e Data

Desde Duhm, mais e mais estudiosos negaram que Isaías do século VIII escreveu esta secção, de modo que agora ele é apresentado como um fato assegurada pela maioria dos escritores que ele não fez. O principal argumento é que ele não pode ser enquadrada em situação histórica do século oitavo. Diz-se que há referências históricas que simplesmente não se encaixam nesse período. Este argumento tem alguma aparência de plausibilidade até notamos que os estudiosos têm sido incapazes de encontrar qualquer outro período em que vai se encaixar melhor. Palpites vão desde o século V (Lindblom, Olmsted), por meio do século IV (Cheyne, Skinner, Motorista), para o segundo (Procksch, Duhm). Esta dificuldade levou Delitzsch a concluir: ". Todas as tentativas para resolver as circunstâncias históricas quebrar, porque tudo o que parece pertencer a este ou aquele período histórico é apenas símbolo escatológico" Mesmo alguns dos que sugeriram datas hesitaram ser dogmático sobre -los pela mesma razão que foi dada por Delitzsch (Skinner, Scott, Buck, etc).

Desde negar esta seção para Isaias não resolve os problemas, não há razão suficiente para fazê-lo. O fato é que Isaías não aqui referem-se a eventos históricos específicos em suas descrições diferentes, mas, como Young aponta, está descrevendo julgamento e salvação em seu sentido último.

Os argumentos de linguagem e estilo estão indecisos, uma vez que existem muitos pontos de contato com os capítulos 1-23 . Muito menos útil é o argumento intricado das idéias históricas e teológicas encontrados nesta seção. Na verdade, não é seguro para usar os argumentos de vocabulário, estilo e idéias para dar qualquer escrevendo mais do que uma aproximação da idade, e por esta razão tais escritores cuidadosas como Gray, Motorista, e Pfeiffer não tente provar muito por eles. Eles usam esses argumentos como acessória à das alusões históricas. Mas, como vimos, as alusões históricas nesta seção são tão ilusória de que eles poderiam caber muitos períodos. A variedade de teorias da data de prova que isso é verdade. E se isso pode ser datada no século VIII, então não há razão para negar a seção de Isaías.

II. Conceitos escatológicas

Temos, como mencionado acima, preferiu chamar esta seção escatológico ao invés de apocalíptico. Dois conceitos escatológicos que se destacam com clareza incomum são a universalidade da salvação e julgamento, e a esperança da imortalidade. No entanto, também encontramos essas idéias nos capítulos anteriores de Isaías. Por exemplo, o julgamento é um mundo inteiro, não só aqui, mas também nos capítulos Is 15:1 e Is 16:1 , e é prenunciado em Is 10:23 .

Capítulos 13:23 estão principalmente preocupados com Judá, em sua relação com os outros países ao redor dele, e, como Delitzsch apontou, capítulos 24-27 são uma finale ou epílogo dessa secção. É como Isaías para adicionar tal um epílogo; capítulo 12 é um epílogo capítulos 7-12 , e no capítulo 20 é um epílogo capítulos 18-19 . Nos capítulos 13 1:23-18'>13-23 , o futuro de nações individuais é discutido em sua relação com a Judá; e em 24-27 toda a escatologia é ampliado para incluir todo o mundo, de modo que temos a certeza de que o plano de Deus para as idades não se limita a algumas nações, ou a um curto período de tempo, mas inclui todas as nações e de todos os história. Esta é a razão para a imprecisão das alusões históricas. As profecias aqui não foram feitos para ser aplicada em qualquer ponto particular da história, ou a determinadas nações.

Nota complementar III

ISAÍAS 36:66

Ele não pode ser enfatizada muito fortemente que os capítulos 40-66 não pode ser entendida corretamente sem o devido reconhecimento da finalidade de capítulos 36-39 . Desde 1789, quando Doederlein publicado seu comentário sobre Isaías, tem havido um número crescente de estudiosos que o seguiram em negar que o século oitavo Isaías escreveu capítulos 40-66 . Tornou-se comum chamar o escritor supostamente desconhecido "Deutero-Isaías", e falar dele como um dos maiores profetas de todos os tempos, mas como um cujos escritos foram atribuídas ao Isaías menor que viveu alguns séculos antes dele.

A teoria mais comum tem sido a de que este profeta desconhecido viveu na Babilônia e escreveu sobre o tempo do fim do exílio. Mas em 1892, Bernard Duhm publicou um comentário no qual ele afirmou que Deutero-Isaías escreveu apenas os capítulos 40-55(mas não as partes sobre o "Servo do Senhor"), e que os capítulos 56-66 foram escritos por alguns desconhecidos "Trito Isaías. "Ele tinha levado os métodos de estudiosos anteriores para o próximo passo lógico. Este processo de cortar o livro foi continuado por outros estudiosos tão rapidamente que em 1928 CC Torrey declarou:

Parece possível prever o dia em que os verdadeiros escritos do "Grande Desconhecido do Exílio" serão reduzidos por este mesmo processo totalmente lógica de crítica aos dois versículos Is 44:28 e Is 45:1 ; Is 45:1 ). O mesmo é verdade de tudo o que se diz do Babylon-o que não é muito. Há problemas graves se não se aceita a autoria de Isaías de todo o livro.

A relação dos capítulos 40-66 com os primeiros escritos de Isaías pode ser entendida se primeiro reconhecer que os capítulos 36-39 foram escritos por ele como uma ponte entre as duas partes. Estes capítulos são históricos, e também são encontrados, exceto para a oração de Ezequias e certas palavras, em 2Rs 18:13

O termo "servo" (Heb. 'eved) é usado quarenta vezes em Isaías, mas esta nota está preocupado com os vinte ocorrências nos capítulos 41-53 , que estão em um quadro especial de referência. Dos outros vinte ocorrências (nove em capítulos 1-39 , e onze em capítulos 54-66 ), quinze são plurais, e os outros cinco são tão gerais que seja claramente distinto desse uso especial da palavra. Então, nós temos essa figura do "Servo do Senhor", que desempenha um papel importante nas profecias dos capítulos 41-53 , mas cuja identidade está parcialmente escondido ou velado. A identidade do servo nesta seção tem sido objeto de muita especulação, e ainda é.

Se levarmos em consideração apenas o livro de Isaías, vemos que o Servo do Senhor às vezes é chamado Israel, ou Judah, ou ambos. Mas nós também achamos que o servo é frequentemente mencionado como um indivíduo, e as coisas são previsíveis do servo que dificilmente poderia ser dito de uma nação. No entanto, se levarmos em consideração também o Novo Testamento, aprendemos que as profecias do Servo do Senhor são aplicadas a Jesus Cristo. Por exemplo, uma das principais passagens, 42: 1-4 , é citado por Mateus (12: 18-21 ), como de Cristo; eo capítulo clímax 53 é chamado de Cristo em um número de citações do Novo Testamento (Mt 8:17. ; Lc 22:37 ; Jo 12:38 ; At 8:32 ; Rm 10:16. ). As declarações importantes em At 4:27 , At 4:30 são ignorados por alguns desde a versão ReiTiago usa a expressão "o teu santo Filho Jesus", mas a palavra grega traduzida como "criança" é a palavra usada pela Septuaginta do servo na 1saias passagens, e deve ser assim traduzida.

As referências para o Servo do Senhor não são todos iguais. Tal como foi indicado acima, ele é por vezes identificado como Israel, e em outros casos é tão individualizado que ele não pode ser considerado uma personificação da nação. Esta é parte da causa de tanta especulação e desacordo quanto à identidade do servo, mas apenas uma parte. A razão mais importante está na história mais recente do Antigo Testamento crítica. Como mais um passo na rejeição do livro de Isaías como uma unidade, Bernard Duhm, em 1892, publicou um comentário sobre o livro no qual ele postulou uma terceira Isaías como o autor de capítulos 56-66 . Além disso, ele separou quatro passagens curtas em "Deutero-Isaías", que ele chamou de "Servo Canções" (42: 1-4 ; 49: 1-6 ; 50: 4-9 ; 53: 2-12). Ele insistiu que estes não tinham nenhuma conexão com seu contexto, e que tinha sido escrito em um momento diferente e por um autor diferente. Ele teorizou que alguém tinha composto de uma só vez um livro separado e por escrito sobre um profeta leprosa ou professor. Embora a idéia do profeta leprosa encontrou poucos seguidores, e, embora as "canções" são geralmente pensado como um pouco mais do que Duhm decidiu, esta teoria do "Servo Songs" como distinto do seu contexto tem vindo a ser considerado um dos os resultados mais certeza de Antigo Testamento crítica, e levou a uma onda de especulação quanto à pessoa do empregado. Se estas quatro passagens curtas foram escritas por algum autor desconhecido, em algum momento desconhecido, então não há muito espaço para conjecturas quanto ao seu original de importação. A teoria dos separadas "servo Songs" foi contestada por várias razões. Dentro da primeira década foi negado por Marti e Giesebrecht, e mais tarde por homens como Kissane, Torrey, Snaith, e todos aqueles que aceitam a unidade da autoria ou de todo o livro de Isaías ou de "Deutero-Isaías." Kissane e Torrey, embora diferindo em suas concepções, concordam em sua crença na unidade de capítulos 40-66 , e, portanto, negar a existência separada para os chamados "Canções". NH Snaith, por outro lado, nega a afirmação de Duhm que quatro servo passagens foram inseridas no corpo principal da profecia, porque, insiste ele, não há "corpo principal da profecia", mas sim uma série de fragmentos são encontrados nos capítulos 40-55 . CR Norte está de acordo básico com esta parte das conclusões de Snaith. Todo o problema da identidade do servo é tremendamente complicada por qualquer abordagem baseada em um livro fragmentado de Isaías e autoria múltipla. Este não é o lugar para o levantamento da incrível variedade de interpretações das passagens servo e sugestões sobre a sua identidade. Basta dizer que há pouco consenso entre os estudiosos.

No entanto, não somos deixados em confusão sem esperança, se recusam a levantar certas passagens de seu contexto. Os estudos de homens como Kissane, Torrey, Young, e outros mostraram que, apesar de Duhm e seus seguidores, os chamados "Songs" é uma parte de seu contexto e devem ser estudados. Eles não podem ser entendida fora de todo o contexto do livro de Isaías. Aqueles de nós que têm uma firme crença na inspiração divina da Bíblia acreditam que temos de ir mais longe do que isso e incluir o Novo Testamento no contexto das passagens servos. Quando fazemos isso, nós achamos que as referências para o Servo do Senhor apontam para o Messias, Jesus, e que Ele é o cumprimento dessas profecias. No entanto, toda a questão não é tão simples como dizer que Isaías usou o termo como uma maneira de descrever o Messias. Como vimos, o servo é por vezes identificado como Israel (Is 41:8 ; Is 44:21 ; Is 45:4 ; Is 49:3 por 55 .

J. Barton Payne tem trabalhado em pormenor os passos nessa revelação da pessoa e obra do servo. Qualquer exegese cuidadosa das passagens servo, que não omite alguns deles como irrelevantes, deve reconhecer que essas profecias não poderia ser cumprida por qualquer pessoa que não seja Jesus Cristo, o Filho de Deus. E já que o Novo Testamento é autoritário, sabemos que eles eram tão cumprida por Ele.

No entanto, a identificação do servo-se não é a totalidade da compreensão dessas passagens. O próprio tema muito tem uma mensagem para todos os cristãos. João A. Mackay, em um discurso construído em torno deste tema, fez três afirmações: primeiro, "A imagem servo é o símbolo mais significativo na Bíblia e na religião cristã." Em segundo lugar, "A imagem servo foi degradada em nosso tempo . "Em terceiro lugar," Uma das principais tarefas do nosso tempo é o de restaurar a imagem servo. "Israel foi escolhido por Deus, não puramente por si só causa dessa nação, mas para trazer justiça e de salvação para todas as nações do mundo. No entanto, a nação como um todo não poderia cumprir esse destino divino, mas Aquele que nasceu de uma mãe de Israel se tornou o Servo de todo o mundo. Não somente Ele vive para todos, mas ele morreu por todos, para que todos os que se pudesse viver. Este é o nosso grande exemplo de serviço que devemos a Deus e ao mundo. Como cristãos devemos humildemente segui-Lo.

O aspecto mundial da missão do servo é forçosamente estabelecido por Johannes Blauw, e não deve ser esquecida. Ao mesmo tempo, temos de reconhecer, como Blauw faz, que este aspecto é mais implícito do que explícito nas passagens servo, e deve ser visto mais claramente no cumprimento dessas profecias.

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 24
  • Nascimento maravilhoso (Is 65:0)
  • Deus descreve o que fará quando o reino for estabelecido sobre a terra. Ele lembra a nação de seus pecados (65:1-7) e repreende-a por anun-ciar sua salvação aos gentios (Rm 10:19-45). O Antigo Testamento prometeu salvação para os gentios, mas não revela que crentes judeus e gentios se tornarão um corpo, a igreja. A nação merece ser destru-ída, no entanto Deus a preservará (65:8). O remanescente crente her-dará a terra, mas os descrentes se-rão mortos (65:9-17).Is 65:18-23; 1Co 15:26). O povo trabalhará em paz e com alegria e verá o fruto de seu trabalho. A na-tureza estará em paz (65:25; veja Rm 8:18-45). Como esse dia será glorioso! Em 66:7-9, temos o nas-cimento milagroso da nova nação.

    Em 14 de maio de 1948, nasceu o Israel "político", no entanto essa é uma nação incrédula. O "Israel de justiça" nascerá quando Jesus Cris-to voltar, e esse povo o vir e crer nele. O período da tribulação será o "tempo de angústia para Jacó" (Jr 30:7), quando a nação "trabalhará" em dor. Será o tempo em que Deus purgará Israel, e um remanescente crente será separado para estabe-lecer o reino. Foram necessários anos de trabalho político para que o Israel atual se tornasse uma na-ção, contudo a nação nascerá em um dia, quando eles virem a Cristo. Is 66:7-23 anuncia o nascimen-to, e 66:10, a alegria do nascimen-to. Mas, em vez de o "bebê" ser cuidado pelos outros 1srael prove-rá bênçãos para as outras nações (66:11-12). E o Deus Jeová será a "mãe" da nova nação (66:
    13) e fará com que ela traga alegria e bênção para toda a terra.

    Em 66:7, observe que, antes do "parto" da tribulação, a nação dará à luz Cristo. VejaAp 12:1-66. Assim, há dois nascimentos aqui: o nascimento de Cristo, o menino (Is 66:7), e o da nação restaurada após a tribulação (vv. 8-9). Tenha em mente a seqüência dos eventos: (1) o arrebatamento da igreja (1Ts 4:13-52; Armagedom); e, de-pois, (6) o estabelecimento do reino milenar (Ap 20:1-66).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 24
    66.1 Que casa... ? Aquele a quem os céus e a terra não podem conter, quer fazer habitação nos corações dos crentes (1Co 6:19).

    64.2 Olharei. Com compaixão. Aflito e abatido de espírito. Estes são os verdadeiros arrependidos e humildes de espírito (Mt 5:3-40). Treme. De respeito e de humilde obediência, que sujeita a sua razão, os seus desejos e as suas ações à Palavra de Deus.

    66.3 O culto que só exteriormente se rende a Deus, sem que o coração acompanhe o ato, corresponde à abominação dos pagãos e idólatras.

    66:7-9 A Jerusalém restaurada surgiu quase antes de os inimigos se aperceberem daquilo que estava acontecendo; a segunda vinda e o estabelecimento do Reino de Deus surgirão de súbito (1Ts 5:1-52; Mt 24:43; Lc 12:39; 2Pe 3:102Pe 3:10). Só os fiéis estarão prontos para aquele Dia.

    66.11 Vos deleites. Conforme Is 49:22-23; Is 60:4.

    66.13 Mãe. Deus não oferece melhor comparação para Seu infinito amor do que o amor de uma mãe; compare a tocante comparação em 49.15.

    66.15 Virá em fogo. Conforme 17.13 30:17, onde se descreve como a revelação da presença poderosa de Deus afugenta tudo aquilo que se levanta contra Ele. Fala da última vinda de Cristo, quando do juízo final. Carros. Relembra a assunção de Elias, 2Rs 2:9-12.

    66.17 Santificam. A palavra heb qãdôsh, "santo", também tem seu sentido pagão e físico de "ritualmente preparado", no caso, para o culto da idolatria. Daí, a expressão traduzida por "mais santo do que tu" (65.5), quer dizer "ritualmente tabu para ti".

    66.19 Sinal. Conforme 7.11. Pul não ocorre mais nas Escrituras; é possível que seja Pute, que se cita em Jr 46:9 ao lado de Etiópia e Lídia (conforme também Ez 27:10 e 30.5), países do norte da África. Tubal era uma nação da Ásia Menor (Gn 10:2; Ez 27:10). Javã é o nome heb da Grécia (conforme Ez 38:1 e 39.1).

    66.21 Alguns para sacerdotes. No AT, as cerimônias do culto eram celebradas somente por membros da tribo de Levi. Porém, depois da vinda do Messias, também entre os gentios convertidos havia pessoas chamadas ao serviço, do santuário, para serem guias espirituais.

    66.24 Eles sairão. Os adoradores do verdadeiro Deus verão a derrota dos seus perseguidores. Nunca morrerá. Os tormentos dos incrédulos serão eternos. Horror. Para não concluir um livro da Bíblia com uma palavra de tristeza, os israelitas, ao lê-lo a alta voz na sinagoga, voltam-se para o v. 23 para encerrar a leitura numa nota de promessa e de restauração. Isto também ocorre com os livros de Malaquias, Lamentações e Eclesiastes. • N. Hom. Neste capítulo, resumem-se os princípios do Reino de Deus para todos os tempos. A onipresença de Deus percebe-se nos vv. 1 e 2, Sua onipotência nos vv. 15 e 16; Sua onisciência no v. 18; Sua santidade no v. 17; Sua Soberania no v. 19; Sua glória eterna no v. 22; Seu convite aos crentes nos vv. 10-14 e 20-24.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 24

    1) Promessas finais e advertências severas (66:1-24)

    As divisões em parágrafos da NVI, junto com a alternância entre as seções em verso e prosa, servem para chamar atenção para o fato de que o cap. 66 contém uma variedade considerável de material; os oráculos e partes de oráculos foram combinados para a apresentação das lições finais do livro. Em geral, predomina o mesmo tema do cap. 65, a saber, o abismo entre os judeus fiéis e os infiéis, e entre os seus respectivos destinos.
    Os v. 1-6 preveem a reconstrução do templo sob Ageu e Zacarias, mas advertem que nem a reconstrução em Sl nem as ofertas de muitos sacrifícios vão em Sl agradar a Deus, que, afinal, não precisa de templo feito por mãos humanas (v. 1). O que Deus gosta de ver é o homem que é humilde e obediente à palavra dele (v. 2); a adoração falsa não é nada melhor do que a idolatria ostensiva (v.

    3,4), especialmente quando está associada à hostilidade contra os devotos (v. 5). Hipócritas desse tipo mais cedo ou mais tarde (embora não antes de o templo ser reconstruído) serão castigados (v. 6).

    Os v. 7-16 retomam um tema anterior, o futuro bem-estar de Jerusalém, retratada em termos de uma mãe e seus filhos; a metáfora é sustentada até o final do v. 14. O paradoxo reconfortante dos v. 7,8 pretende chamar a atenção para a velocidade miraculosa com que a cidade — agora em ruínas, quase abandonada — será reconstruída, recuperando população e prosperidade, v. 11. em sua fartura'. mais provavelmente “seu leite abundante” (NEB). Essas bênçãos do povo fiel de Deus vão servir ao mesmo tempo como castigo e sinal contra os seus adversários (v. 14ss).

    Os v. 17-24 também se ocupam com o destino dos judeus rebeldes, especialmente aqueles culpados das degradantes práticas idólatras (v. 17). (Não se sabe com certeza que ritual está sendo mencionado com a expressão que está no meio\ alguns estudiosos sugerem que a prática mencionada em Ez 8:7-13 está em vista.) A última frase do capítulo (v. 24) é uma advertência séria contra esses rebeldes. Contudo, dois temas mais alegres são também incluídos. Há a promessa renovada aos judeus fiéis segundo a qual a nação será restaurada, os exilados serão trazidos para casa de todos os cantos do globo (v. 19) e nunca mais serão expulsos da sua herança (v. 22). Finalmente, encontramos a promessa de que das nações dos gentios virão aqueles que estarão preparados não somente para ajudar os israelitas (v. 20), mas também para adorar o Deus de Israel; pois é a sua vontade que toda a humanidade se incline diante dele (v. 23). Nessa comunidade de fiéis, o nascimento não é barreira (v. 21); e assim está prefigurada a igreja. Assim, o livro de Isaías termina com a advertência aos judeus de que “nem todos os descendentes de Israel são Israel” (Rm 9:6), e com o apelo a todos os homens: “Parejm] de duvidar e creia[m]” (Jo 20:27).

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    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

    VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

    Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 4

    1-4. Jeová condena o externalismo na adoração. O Todo-poderoso não precisa de templos construídos por homens para habitar nem sacrifícios de animais para se alimentar (que contraste com o conceito pagão!). Ele quer um coração arrependido e crente. Um sacrifício válido é o selo sacramental da fé. À parte da fé, a matança animais é uma abominação diante de Deus igual a um assassinato, ou ao oferecimento de uma besta imunda (v. Is 66:3). Aqueles que se desviam do seu chamado descobrem para tristeza sua que Ele vai se desviar quando eles o chamarem.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 66 do versículo 1 até o 24
    f) Epílogo (Is 66:1-24)

    Este capítulo constitui um epílogo em que se resumem e realizam os princípios do domínio de Jeová tais como se aplicam a todas as idades futuras. Em primeiro lugar, há a nota tônica da soberania e onipresença de Deus, a Quem nada pode escapar. Nenhum templo jamais construído O pode conter (1-4). Ele distingue entre o que é verdadeiro e o que é falso, entre o corrupto e o puro, e nada Lhe pode fugir. Devido a esta soberania universal de Jeová, Sião será aumentada e Jerusalém salva (5-14). Todos os maus e todos os que de qualquer modo se conspurcaram serão destruídos e consumidos juntamente (15-17). Nos versículos 18:22, temos o grandioso ponto culminante da proclamação da glória de Jeová em todo o mundo. Os novos céus e a nova terra que Jeová irá criar gravitarão em torno dEle à medida que lua após lua e sábado após sábado Lhe prestarem culto (23). Nesse estado bendito, o mal será expulso e destruído, advertência eterna, dada aos piedosos, da tragédia de um afastamento do Deus vivo.

    O céu é o Meu trono (1), quadro da onipresença de Deus. A Minha mão fez todas estas coisas (2), isto é, o céu e a terra. O que importa não é um edifício, mas sim um espírito humilde e contrito, ou quebrantado. O que mata um boi (3). Deus pretende apenas uma religião espiritual, e o sentido deste versículo é que os sacrifícios oferecidos ao Senhor pelos Seus adoradores não-espirituais Lhe desagradam tanto como os ritos pagãos, como um sacrifício humano ou matar ritualmente um cão. O Senhor seja glorificado (5), frase irônica dos perseguidores dos fiéis. A resposta do profeta é: "Eles serão confundidos" (5). Da cidade (6), isto é, Jerusalém. Lhe viessem as dores (7), ou seja, à Nova Jerusalém. Esta passagem ilustra a obra da Igreja de Cristo e o seu nascimento no dia do Pentecostes. Quando se constituiu, três mil almas se converteram logo, e a boa nova do Evangelho rapidamente se espalhou por todo o mundo conhecido. Os que se santificam e se purificam nos jardins (17). Ver Is 65:3, Is 65:5. Társis, Pul e Lude (19), versículo este a respeito do qual G. A. Smith escreve o seguinte: "Até à distante Espanha e à África remota, ao Mar Negro e à Grécia, em torno da bússola". Desde uma lua nova até à outra (23), ou seja, regular e infalivelmente. O seu bicho nunca morrerá (24); compare-se com Mc 9:44.

    W. Fitch.


    Dicionário

    Abatido

    adjetivo Que se abateu; que foi derrubado: avião abatido pelo inimigo.
    Que está desanimado; deprimido: ficou muito abatido com o divórcio.
    Que foi alvo de redução; diminuído: o desconto será abatido na próxima compra.
    Que se enfraqueceu; enfraquecido: o paciente continua abatido.
    Que recebeu algum tipo de humilhação; humilhado: sentiu-se abatido com aquele comentário.
    Que foi assassinado: gado abatido para a venda.
    [Marinha] Que se afastou do seu caminho: navio abatido.
    Etimologia (origem da palavra abatido). Particípio passado de abater, abbattuere, "bater.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Feitas

    fem. pl. part. pass. de fazer
    fem. pl. de feito

    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


    fei·to
    (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
    nome masculino

    1. Obra.

    2. Acto; acção.

    3. Empresa, lance, façanha.

    4. Propósito, fim.

    5. Acabamento, feitio.

    6. Ocupação, cuidado.

    7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


    feitos
    nome masculino plural

    8. [Direito] Autos.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Formado, trabalhado, lavrado.

    10. Crescido, adulto.

    11. Maduro; chegado à sazão.

    12. Resolvido, concluído, ultimado.

    13. Acostumado, habituado.

    14. Exercitado.

    15. Afiado.

    16. Disposto.

    conjunção

    17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


    andar feito com
    O mesmo que estar feito com.

    bem feito
    Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

    de feito
    Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

    estar feito com
    Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

    mal feito
    Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


    Mão

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Palavra

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    Pobre

    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem carência do necessário à sobrevivência.
    [Pejorativo] Quem vive pedindo esmolas; pedinte.
    adjetivo Diz-se do que não demanda esforço, criatividade, elaboração: pobre de espírito.
    De difícil produção ou desenvolvimento; improdutivo: solo pobre.
    Que incita piedade, comiseração: pobre professor! Ficou viúvo.
    Que expressa pobreza; que aparenta falta do que é necessário à sobrevivência: população pobre.
    Etimologia (origem da palavra pobre). Do latim pauper.eris.

    O pobre, o verdadeiro pobre envergonhado, modesto e altivo, para nós, é um rico decaído, que porventura expia na nudez o abuso que fez outrora da sua opulência. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 30a efusão


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Treme

    3ª pess. sing. pres. ind. de tremer
    2ª pess. sing. imp. de tremer

    tre·mer |ê| |ê| -
    (latim tremo, -ere)
    verbo intransitivo

    1. Ser agitado por sacudidas repetidas.

    2. Oscilar; abanar, não estar firme.

    3. Figurado Sentir movimento convulsivo causado pelo frio, por susto ou convulsão.

    4. Estremecer.

    5. Dar de si.

    6. Assustar-se; arrecear-se.

    7. Cintilar.

    verbo transitivo

    8. Recear.

    9. Agitar, ondular.

    10. Fazer oscilar, fazer estremecer.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Isaías 66: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque a Minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o SENHOR; mas para esse homem Eu olharei, para aquele que é pobre e contrito de espírito, e que treme da Minha palavra.
    Isaías 66: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2730
    chârêd
    חָרֵד
    habitar, residir
    (he dwelt)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H5002
    nᵉʼum
    נְאֻם
    disse / dito
    (said)
    Substantivo
    H5027
    nâbaṭ
    נָבַט
    olhar, contemplar
    (Look)
    Verbo
    H5223
    nâkeh
    נָכֶה
    ()
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6041
    ʻânîy
    עָנִי
    pobre, aflito, humilde, miserável
    ([who is] poor)
    Adjetivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7307
    rûwach
    רוּחַ
    vento, hálito, mente, espírito
    (And the Spirit)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    חָרֵד


    (H2730)
    chârêd (khaw-rade')

    02730 חרד chared

    procedente de 2729; DITAT - 735a; adj

    1. trêmulo, temerosos, medroso

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    נְאֻם


    (H5002)
    nᵉʼum (neh-oom')

    05002 נאם n e’um̂

    procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

    1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
      1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
      2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

    נָבַט


    (H5027)
    nâbaṭ (naw-bat')

    05027 נבט nabat

    uma raiz primitiva; DITAT - 1282; v

    1. olhar, contemplar
      1. (Piel) olhar
      2. (Hifil)
        1. olhar
        2. contemplar, mostrar consideração a, prestar atenção a, considerar
        3. considerar, mostrar consideração a

    נָכֶה


    (H5223)
    nâkeh (naw-keh')

    05223 נכה nakeh

    DITAT - 1364a; adj

    1. golpeado, ferido

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָנִי


    (H6041)
    ʻânîy (aw-nee')

    06041 עני ̀aniy

    procedente de 6031; DITAT - 1652d; adj.

    1. pobre, aflito, humilde, miserável
      1. pobre, necessitado
      2. pobre e fraco
      3. pobre, fraco, aflito, miserável
      4. humilde, modesto

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    רוּחַ


    (H7307)
    rûwach (roo'-akh)

    07307 רוח ruwach

    procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

    1. vento, hálito, mente, espírito
      1. hálito
      2. vento
        1. dos céus
        2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
        3. fôlego de ar
        4. ar, gás
        5. vão, coisa vazia
      3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
        1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
        2. coragem
        3. temperamento, raiva
        4. impaciência, paciência
        5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
        6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
        7. espírito profético
      4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
        1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
      5. espírito (como sede da emoção)
        1. desejo
        2. pesar, preocupação
      6. espírito
        1. como sede ou órgão dos atos mentais
        2. raramente como sede da vontade
        3. como sede especialmente do caráter moral
      7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
        1. que inspira o estado de profecia extático
        2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
        3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
        4. que capacita os homens com vários dons
        5. como energia vital
        6. manifestado na glória da sua habitação
        7. jamais referido como força despersonalizada

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo