Enciclopédia de Ezequiel 41:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 41: 20

Versão Versículo
ARA Desde o chão até acima da entrada estavam feitos os querubins e as palmeiras, como também pela parede do templo.
ARC Desde o chão até acima da entrada estavam feitos os querubins e as palmas, como também pela parede do templo.
TB Desde o chão até por cima da porta, estavam feitos querubins e palmeiras; assim era a parede do templo.
HSB מֵהָאָ֙רֶץ֙ עַד־ מֵעַ֣ל הַפֶּ֔תַח הַכְּרוּבִ֥ים וְהַתִּֽמֹרִ֖ים עֲשׂוּיִ֑ם וְקִ֖יר הַׄהֵׄיׄכָֽׄלׄ׃‪‬
BKJ Desde o chão até acima da porta foram feitos querubins e palmeiras, e sobre a parede do templo.
LTT Desde o chão até acima da porta estavam feitos (esculpidos) os querubins e as palmeiras, como também pela parede do Templo.
BJ2 Os querubins e as palmeiras estavam esculpidos sobre o muro,[j] desde o chão até em cima da entrada.
VULG De terra usque ad superiora portæ, cherubim et palmæ cælatæ erant in pariete templi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 41:20

Ezequiel 41:18 e foi feito com querubins e palmeiras, de maneira que cada palmeira estava entre querubim e querubim, e cada querubim tinha dois rostos,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 41 do versículo 1 até o 26
B. ESPERANÇA: TEMPORAL E ETERNA, Ez 40:1-48.35

Os capítulos 40:48 são cânticos elevados de esperança. Eles expressam esperança com a reconstrução do templo (Ez 40:1-42.20), a glória divina no templo (Ez 43:1-12), orde-nanças do santuário restauradas (Ez 43:13-46.24), um ministério direcionado a outros (Ez 47:1-12) e uma herança para essa vida e a próxima (Ez 47:13-48.35).

  • Pano de Fundo da Esperança (Ez 40:1-4)
  • Essas profecias, tão repletas de esperança, ocorreram no ano vigésimo quinto do nosso cativeiro (1), ou 572 a.C. Elas vieram ao profeta no décimo dia do mês, no princípio do ano.' Essa última frase pode significar "no princípio do mês", de acordo com a Septuaginta.22 Isso ocorreu catorze anos depois que a cidade de Jerusalém caiu.

    As profecias surgiram das novas visões que Ezequiel teve. Em espírito ele foi levado à terra de Israel [...] sobre um monte muito alto (2),23 e foi-lhe permitido ter uma visão daquilo que mesmo o povo menos privilegiado de Deus também verá mais cedo ou mais tarde. Havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul também é traduzido da seguinte maneira: "sobre o qual havia um edifício que tinha a aparência de uma cidade diante de mim" (Moffatt).

    Um homem (3), i.e., um anjo, está perto dele, com um cordel de linho em sua mão (cf. Ap 21:15-27), que diz para ele olhar e ouvir e anunciar à casa de Israel (4) tudo o que vê.

  • Esperança com a Reconstrução do Templo (Ez 40:5-42.
    20)
  • Ezequiel viu uma casa (40.5), o templo, semelhante ao Templo de Salomão, que havia sido destruído. As diversas medidas desse Templo são dadas em côvados. O "côvado longo" — um côvado e quatro dedos (5) — que Ezequiel usou era de cerca de 53 centímetros. O guia angelical usou um cordel de linho (3), um tipo de uma fita usada para medidas longas; e uma cana de medir (cerca de três metros e vinte centímetros), usada para medidas curtas.

    Um quadro mais claro de Ez 41:6-7 e 42:5-6, aparece na Berkeley Version. O lugar separado (Ez 41:12-15; 42.1, 10,
    13) era "o pátio" (RSV).

    No entanto, nesses capítulos há aspectos muito mais importantes do que medidas. Um dos aspectos fundamentais é que na sua visão ele vê o templo restaurado. Aquele que tinha sido construído havia cerca de quatro séculos estava em ruínas. Israel conti-nua precisando de um templo, e Deus deixa claro que eles voltarão a ter esse templo.
    Com um lugar central para sacrificio e adoração, Israel voltará a se conscientizar de que há um só Deus. Com o sacrifício completo e cabal de Cristo distante ainda cerca de meio milênio, Israel necessitava dos ministérios temporários de sacrificios repetidos de animais. Chegaria o tempo em que os homens adorariam o Pai em espírito (espiritualidade) e em verdade (vivendo pela fé) em qualquer lugar, no templo e fora dele (Jo 4:23-24). E visto que Tito destruiu o Templo em 70 d.C., mesmo os judeus deixaram de ter o seu Templo. Mas esse tempo ainda não havia chegado. Entrementes, um outro Templo será construído logo após o retorno de Israel para a Palestina. E um terceiro templo, chamado Templo de Herodes, será construído antes do período do início do Novo Testamento.

    O templo que Ezequiel consegue ver durante a sua visão era um pouco diferente do Templo de Salomão, como pode ser visto por meio de uma comparação dos detalhes em Ezequiel com a descrição em I Reis 6:7. O templo que Ezequiel vê também era um tanto diferente dos dois templos que ainda haveriam de ser construídos. Por exemplo, o muro ao redor do templo interior é de quinhentas canas (Ez 42:15-19) em cada direção, cerca de 1.500 metros. Essas distâncias eram maiores do que as dimensões dos templos verdadeiros, tão grandes que não caberiam no monte Sião. Muito do que Ezequiel viu provavelmente se cumpriria literalmente, no entanto, uma parte deveria ser entendida simbolicamente. O templo de Ezequiel parece referir-se a um templo "não feito por mãos humanas, mas eterno nos céus". Isso corrobora a idéia de Deus prometer habitar para sempre (43,9) nesse templo.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 41 do versículo 1 até o 26
    *

    41:3

    Penetrou. O acesso ao Santo dos Santos estava restrito ao sumo sacerdote no dia da Expiação (Lv 16; conforme Hb 9:11-14); o anjo pôde entrar nesse compartimento, mas não Ezequiel.

    * 41:4

    vinte côvados. O Santo dos Santos do tabernáculo e do templo de Salomão formavam um cubo, com as mesmas dimensões quanto ao comprimento, à largura e à altura (conforme Ap 21:16).

    * 41.5-12 Havia câmaras construídas nos lados norte, oeste e sul do edifício do templo. Provavelmente eram usadas para guardar equipamentos, bem como as riquezas do templo (conforme 42.13; 1Rs 6:5-10). O segundo e o terceiro andares eram deslocados, de modo que cada andar era um côvado maior do que o andar de baixo.

    *

    41:22

    O altar. A mesa dos pães da proposição é descrita como um altar somente aqui. É provável que assim tenha feito Ezequiel porque os pães eram consumidos pelos sacerdotes como parte da refeição sacrifical, e porque o incenso colocado com o pão era considerado como uma oferenda memorial (Lv 24:5-9; 1Sm 21:3-6).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 41 do versículo 1 até o 26
    41:4 A santidade de Deus é um tema central através do Antigo e do Novo Testamentos. O Lugar Muito santo era a habitação mais interior do templo (Ex 26:33-34). Ali se guardava o arca do pacto e aonde se dizia que morava a glória de Deus. O supremo sacerdote entrava em Lugar Muito santo uma só vez ao ano para levar a cabo uma cerimônia de expiação pelos pecados da nação.

    41:18 Os querubins são anjos poderosos.

    41:22 As dimensões dadas se ajustariam tanto às da mesa do pão da proposição (Ex 25:30) ou as do altar de incenso (Ex 30:1-3).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 41 do versículo 1 até o 26

    3. O Temple Building (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 41 do versículo 1 até o 26
    41.1 Ao templo. É o próprio Santuário que se estende além do vestíbulo. Os pilares. Não são colunas, mas sim as ombreiras da porta que indicam a espessura do muro; veja as duas palavras juntas em 40.49.

    41.2 Os lados da entrada. A largura do muro a cada lado da porta, o que quer dizer que a porta de dez côvados estava dando para o santuário de vinte côvados de largura. A profundidade. Isto deve se referir ao comprimento do santuário, que ficará de acordo com a medida total de cem côvados para o templo com o vestíbulo e tudo (13).

    41.3 Penetrou. Quer dizer "entrou além” para o Santo dos Santos (4). O profeta não foi levado junto, compare v. 1. As medidas da entrada referem-se à entrada deste lugar sagrado.

    41.4 O seu comprimento. Como na Segunda parte do v. 2, essas medidas se referem ao recinto com o qual a entrada se comunica (3).

    41.6 As câmaras laterais. São construídas segundo o plano do templo de Salomão (1Rs 6:5-11). O altar propriamente dito vai ser descrito em 43:10-17.

    41.25 Querubins. Aqui consta como artigo de enfeite religioso segundo os modelos tradicionais (19) que já eram populares antes das visões que Ezequiel tivera (1:5-14). Palmeiras. • N. Hom. Estas árvores sobrepujam as demais em longevidade, utilidade, altura, retidão, beleza, primando pelo seu poder de tirar alimento do deserto árido, e de alimentar em seu turno os viajantes e esgotados. É por isso que os dois enfeites tolerados no templo eram estes: os querubins que são a revelação da glória divina e as palmeiras que simbolizam o ser humano religioso, crescendo na luz da glória divina (2Co 3:18), com raízes alimentadas pela palavra de Deus (Sl 1:2-19), produzindo seu fruto pela comunhão com o Senhor Jesus Cristo (Jo 15:1-43).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 41 do versículo 1 até o 26
    h)    O Lugar Santo e o Lugar Santíssimo (41:1-15a). v. 1. santuário externo-, heb. hêkal (“palácio”, “casa grande”), NEB: “santuário”; a referência é ao Lugar Santo, a parte principal da construção, v. 2. A entrada tinha cinco metros de largura-, heb. “doze côvados”, 4 cô-vados a menos do que a entrada do pórtico. A parede entre o pórtico e o Lugar Santo deve ter sido saliente a ponto de deixar uma entrada Dt 5:0), embora Ezequiel em nenhum lugar faça distinção entre Sl e os outros sacerdotes. A entrada para o Lugar Santíssimo (3 metros) era por sua vez mais estreita do que a entrada para o Lugar Santo; como no caso da entrada para o Lugar Santo, era fechada por meio de portas com folhas articuladas (v. 23.24), não havendo nenhuma menção a uma cortina ou véu. v. 5. quarto lateral: os seus detalhes são obscuros, mas seguem o padrão geral do templo de Salomão (lRs 6.5,6,8,10) como mais tarde no templo de Herodes (Josefo, Guerras, V. 220, 221). Esses quartos cercavam o muro do templo propriamente dito nos lados norte, oeste e sul. v. 8 .fora construída uma baser. ou “pavimento” (NEB), provavelmente a elevação a que se chegava pelos “dez degraus” de 40.49 (nota de rodapé na NVI). v. 12. O prédio em frente do pátio do templo no lado oeste: o propósito desse prédio não é especificado (ele pode ter sido o “pátio” de lCr 26.18).

    O espaço ocupado pelo Lugar Santo e pelo Lugar Santíssimo era Dt 30:0) especificava uma altura de 60 côvados (27 metros; o dobro da altura do templo de Salomão [1Rs 6:2]) e uma largura de 60 côvados (27 metros; a não ser que o texto originariamente fosse “a sua largura [vinte côvados e o seu comprimento] sessenta côvados”).

    i)    Decoração interior e utensílios (41.15b-26). O pórtico, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo eram revestidos internamente com madeira, e esse revestimento era ornamentado alternadamente com esculturas de tamareiras e de querubins com dois rostos (diferentemente dos querubins de quatro rostos Dt 10:14 — mas aqueles eram tridimensionais). Uma decoração semelhante foi usada no templo de Salomão (lRs 6.29). v. 22. Havia um altar de madeira-, a mesa dos pães consagrados; cf. o “altar de cedro” no templo de Salomão (lRs 6.20b). A mesa no tabernáculo era menor (Ex 25:23); as medidas dela no templo de Herodes não são dadas (Josefo, Guerras, V. 217). v. 23. Tanto o santuário externo quanto o Santo dos Santos-, i.e., o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, v. 25. saliência de madeira-. BJ: “anteparo”; o significado da palavra hebraica é desconhecido.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 27


    1) Alguns defendem que é uma descrição do Templo de Salomão, preservada para que os exilados, ao retomar, pudessem reconstruir o seu santuário. Na realidade, as especificações para o Templo de Ezequiel eram diferentes e maiores do que as do Templo de Salomão.


    2) Outros dizem que ela representa um ideal elevado, um padrão geral para guiar os exilados, que retomavam, na sua edificação. Toda a seção é considerada como uma constituição para a teocracia pós-exílica. Mas em parte nenhuma dos livros pós-exílicos do V.T. há uma referência ao Templo de Ezequiel, nem há alguma indicação dele na obra de Zorobabel e Josué, Ageu e Zacarias (Ed 3:8-13; Ed 5:1, Ed 5:2, Ed 5:13-17), ou Esdras (Ed 7:10, Ed 7:15, Ed 7:16, Ed 7:20, Ed 7:27) e Neemias (8-9) que este fosse o tipo de templo que deviam edificar.


    3) Alguns comentaristas judeus têm defendido que o Rei Messias, na sua vinda, completará o Templo e instituirá os detalhes do ritual.


    4) Do mesmo modo há alguns cristãos que defendem que existirão um Templo literal, sacrifícios e um sacerdócio durante o Milênio, de acordo com as especificações apresentadas por Ezequiel.

    Entre as sérias objeções a este ponto de vista, estas devem ser observadas:

    a) A expiação de nosso Senhor Jesus Cristo anulou os sacrifícios do V.T. para sempre (He 9:10-15; He 10:1-4; Gl 4:3; Gl 5:1; Cl 2:16, Cl 2:17; He 10:11-14).

    c) Todos os crentes, quer judeus ou gentios, são semente de Abraão. (Gl 3:7, Gl 3:16, Gl 3:29), e membros do "Israel de Deus" (Gl 6:16), um relacionamento baseado na fé, não na genealogia (Rm 4:11, Rm 4:14, Rm 4:16; Rm 8:17; Rm 9:6-8), de modo que as diferenças judeu-grego, circuncisão-incircuncisão, escravolivre, macho-fêmea já não têm nenhum mérito superior (Gl 3:28; Cl 3:11; Ef 3:6; Rm 2:28, Rm 2:29).

    d) O N.T. refere-se à Igreja como sendo o Novo Israel, no qual os adeptos do velho Israel podem participar aceitando Cristo (1Pe 2:3-5, 1Pe 2:8-10, cumprindo Jr 31:3-34; Lc 22:20; He 9:26; He 10:4-10; At 7:48-50).

    f) Quando João emprega estes capítulos para descrever a Igreja de Cristo, ele remove os elementos especificamente judeus (Ap. 21:9 - 22:5). Insistir em uma explicação literal da visão não nos parece necessária. Rejeitar uma interpretação literal não impossibilita a defesa de uma doutrina milenista.


    5) Ainda outros defendem que o Templo de Ezequiel é uma figura representando os redimidos de todas as idades adorando Deus nos céus. Contudo, muitos dos detalhes terrenos da visão, como, por exemplo, a oferta pelo pecado, negam a sugestão de que este seja um retrato da perfeita adoração nos céus.


    6) O ponto do vista simbólico típico, ou, mais acertadamente, o alegórico, foi preferido pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores. Eles descobriram no príncipe, nos sacerdotes, nas ofertas, nas medidas do templo, na corrente que brota do santuário, nas divisões tribais, etc., elementos descrevendo Cristo e as perfeições espirituais da Igreja através da dispensação do Evangelho. Esta opinião sofre da excentricidade do subjetivismo e rouba à passagem o significado para o tempo de Ezequiel.


    7) Alguns vêem nela simplesmente uma parábola profética. Esses capítulos, dizem, apresentam grandes verdades espirituais em linguagem e pensamentos padrões de Ezequiel, o sacerdote. São caracterizados pela mesma minuciosidade de detalhes observada em suas visões (cap. Ez 1:1), alegorias (caps. 16-23), pregações (cap. Ez 18:1) e previsões (caps. 26-28; 2932), transmitindo assim o sentido da segurança divina.

    Ezequiel e outros profetas concebiam o ideal da vida futura vivida no corpo, nesta terra (veja coment. sobre Ez 18:4; cons. Is 66:20; Jr 33:17, Jr 33:18). A verdadeira perfeição religiosa, eles ensinavam, só se pode atingir através da presença pessoal do Senhor entre o Seu povo (cons. Ez 48:35).

    A visão de Ezequiel da comunidade restaurada abrange um novo Templo, ao qual a glória do Senhor retorna (caps. 40-43), um novo culto de adoração, com um ministério e sistema sacrificial ideais (caps. 44-46) e uma nova terra santa redividida entre as tribos sobre novos princípios (caps. Ez 47:1 ; Ez 48:1).

    A. Um Novo Templo. 40:1 - 43:27.

    A área do templo, conforme descrita por Ezequiel, consiste de três terraços, sendo que no mais elevado deles, que dá para o leste, fica o Templo com os seus anexos, o átrio do templo e um grande edifício diretamente por trás dele. No terraço do meio estão as cozinhas e dependências dos sacerdotes, o átrio contendo o altar dos holocaustos e os átrios internos com três pórticos elaborados. O terraço inferior, rodeado por um muro externo, contém os átrios externos com três pórticos e as cozinhas e dependências para o povo.


    1) O Plano do Novo Santuário, com seus Átrios e Quartos. 40:1 - 42:20.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 35

    IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 - 48:35.

    Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (Ez 36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (Ez 37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48).

    Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot
    - 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.

    Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (Ez 40:38-43; Ez 43:18-27; Ez 45:13-17; Ez 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (Ez 40:45, Ez 40:46; Ez 42:13, Ez 42:14; 43:1827; Ez 44:15-31; Ez 45:18-20; Ez 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13 17:21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (Ez 44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (Ez 44:5, Ez 44:9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (Ez 47:22, Ez 47:23)? Como os problemas geográficos se relacionam com
    1) as águas que brotam do Templo (Ez 47:1) e
    2) com a divisão da terra entre as doze tribos (13 48:29'>47:13 48:29) para serem explicados?

    A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. Ez 3:1; Ez 18:1; Ez 33:1). Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37).

    As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág.
    131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 41 do versículo 1 até o 26
    Ez 41:1

    O próprio templo é então descrito: primeiramente o pórtico (48-49), e então a nave ou "templo" (Ez 41:1-2) e então o "santo lugar" (3-4). Rodeando o templo, pelos lados do norte, do oeste e do sul, havia câmaras com três pavimentos, trinta salas em cada andar, presumivelmente para serem usadas para guarda de utensílios, etc., necessários para o serviço do templo (5-11). A oeste do templo ficava um edifício separado (marcado "B"), cujo propósito não é mencionado mas que talvez servisse como depósito (12). As medidas totais do templo e suas circunvizinhanças imediatas são então supridas (13-17), e uma descrição sobre o interior do templo se segue, nos vers. 18-26.


    Dicionário

    Acima

    advérbio Situado na parte superior de; em local mais elevado: morava no apartamento acima.
    Que se movimenta de maneira ascendente (de baixo para cima): andavam montanha acima.
    De maneira anterior e na parte superior de: citação referida acima.
    [Música] Que tende a ser o mais agudo, em relação aos demais: tom acima.
    interjeição Modo de se expressar que denota ordem ou estímulo: acima jogadores, o jogo tem que continuar.
    [Marinha] Numa embarcação ou navio a vela, ordem para subir o mastro.
    Etimologia (origem da palavra acima). Preposição a + cima.

    Chão

    substantivo masculino A superfície do solo que pisamos; o pavimento da casa; piso, solo: cair ao chão; limpar o chão.
    Superfície plana, lisa; terra plana.
    Pequena propriedade de terra: vou para o meu chão.
    adjetivo Desprovido de saliências; plano, liso.
    Figurado Que expressa tranquilidade; franco, simples, singelo.
    Sem enfeites; simples.
    Pouco alto; rasteiro.
    Etimologia (origem da palavra chão). Do latim planu, plano.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Entrada

    substantivo feminino Ação de entrar.
    Possibilidade de entrar; acesso: entrada gratuita.
    Lugar por onde se entra.
    Começo, início; introdução; abertura.
    Quantia com que se começa uma jogada ou partida (no jogo de cartas).
    Parte da cabeça, acima das têmporas, destituída de cabelo, como sinal de calvície.
    Prato servido depois da sopa ou dos frios, e antes das carnes.
    Mecanismo que permite a transferência de uma informação exterior à memória de um computador.
    Na compra de mercadorias a prazo, primeira parcela, geralmente paga no ato da abertura do crédito ou ao receber a mercadoria.

    Feitos

    feito | s. m. | s. m. pl. | adj. | conj.
    masc. pl. part. pass. de fazer

    fei·to
    (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
    nome masculino

    1. Obra.

    2. Acto; acção.

    3. Empresa, lance, façanha.

    4. Propósito, fim.

    5. Acabamento, feitio.

    6. Ocupação, cuidado.

    7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


    feitos
    nome masculino plural

    8. [Direito] Autos.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Formado, trabalhado, lavrado.

    10. Crescido, adulto.

    11. Maduro; chegado à sazão.

    12. Resolvido, concluído, ultimado.

    13. Acostumado, habituado.

    14. Exercitado.

    15. Afiado.

    16. Disposto.

    conjunção

    17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


    andar feito com
    O mesmo que estar feito com.

    bem feito
    Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

    de feito
    Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

    estar feito com
    Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

    mal feito
    Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


    Palmeiras

    fem. pl. de palmeira

    pal·mei·ra
    (palma + -eira)
    nome feminino

    1. Botânica Nome comum a todas as plantas da família das palmas. = PALMA

    2. Coqueiro.

    3. Tamareira.


    fem. pl. de palmeira

    pal·mei·ra
    (palma + -eira)
    nome feminino

    1. Botânica Nome comum a todas as plantas da família das palmas. = PALMA

    2. Coqueiro.

    3. Tamareira.


    Parede

    substantivo feminino Maciço de alvenaria que forma as fachadas de um edifício, que separa uma peça de outra, ou forma divisões internas.
    Tudo que fecha ou divide um espaço.
    Muro, tapume, tabique.
    Superfície lateral de um recipiente, de um tubo.
    [Anatomia] Partes que circunscrevem uma cavidade, um órgão.
    Figurado Greve.
    Encostar (levar) alguém à parede, forçar alguém a ceder em face da força dos argumentos, da evidência dos fatos.

    Querubins

    Refere-se as duas figuras que ficavam sobre a Arca Sagrada.

    Templo

    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (esculpidos)
    Ezequiel 41: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Desde o chão até acima da porta estavam feitos (esculpidos) os querubins e as palmeiras, como também pela parede do Templo.
    Ezequiel 41: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1964
    hêykâl
    הֵיכָל
    palácio, templo, nave, santuário
    (of the temple)
    Substantivo
    H3742
    kᵉrûwb
    כְּרוּב
    querubim, querubins (pl)
    (cherubim)
    Substantivo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6607
    pethach
    פֶּתַח
    a porta
    (the door)
    Substantivo
    H7023
    qîyr
    קִיר
    parede, lado
    (the sides)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H8561
    timmôr
    תִּמֹּר
    ()


    הֵיכָל


    (H1964)
    hêykâl (hay-kawl')

    01964 היכל heykal

    provavelmente procedente de 3201 (no sentido de capacidade); DITAT - 493; n m

    1. palácio, templo, nave, santuário
      1. palácio
      2. templo (palácio de Deus como rei)
      3. corredor, nave (referindo-se ao templo de Ezequiel)
      4. templo (referindo-se ao templo celestial)

    כְּרוּב


    (H3742)
    kᵉrûwb (ker-oob')

    03742 כרוב k eruwb̂

    de derivação incerta, grego 5502 Ξερουβιν; DITAT - 1036; n m

    1. querubim, querubins (pl)
      1. um ser angelical
        1. como guardiões do Éden
        2. como ladeando o trono de Deus
        3. como uma imagem pairando sobre a Arca da Aliança
        4. como a carruagem de Javé (fig.)

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    פֶּתַח


    (H6607)
    pethach (peh'-thakh)

    06607 פתח pethach

    procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

    1. abertura, porta, entrada

    קִיר


    (H7023)
    qîyr (keer)

    07023 קיר qiyr ou קר qir (Is 22:5) ou (fem.) קירה qiyrah

    procedente de 6979; DITAT - 2022; n. m.

    1. parede, lado
      1. parede (de casa ou câmara)
      2. os lados (do altar)

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    תִּמֹּר


    (H8561)
    timmôr (tim-more')

    08561 תמר timmor (somente pl.) ou (fem.) תמרה timmorah (sing. e pl.)

    procedente da mesma raiz que 8558; DITAT - 2523c; n. f.

    1. desenho de uma palmeira (como ornamento)