Enciclopédia de Daniel 4:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
dn 4: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e homens de todas as línguas, que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! |
ARC | NABUCODONOSOR rei: a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada. |
TB | O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e línguas, que habitam em toda a terra, paz vos seja multiplicada. |
HSB | נְבוּכַדְנֶצַּ֣ר מַלְכָּ֗א לְֽכָל־ עַֽמְמַיָּ֞א אֻמַיָּ֧א וְלִשָּׁנַיָּ֛א דִּֽי־ [דארין] (דָיְרִ֥ין) בְּכָל־ אַרְעָ֖א שְׁלָמְכ֥וֹן יִשְׂגֵּֽא׃ |
BKJ | O rei Nabucodonosor para todo povo, nações e línguas que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada. |
LTT | |
BJ2 | Eu, Nabucodonosor, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 4:1
Referências Cruzadas
I Crônicas 12:18 | Então, entrou o Espírito em Amasai, chefe de trinta, e disse: Nós somos teus, ó Davi! E contigo estamos, ó filho de Jessé! Paz, paz seja contigo! E paz com quem te ajuda! Pois que teu Deus te ajuda. E Davi os recebeu e os fez capitães das tropas. |
Esdras 4:17 | E o rei enviou esta resposta a Reum, o chanceler, e a Sinsai, o escrivão, e aos mais da sua companhia, que habitavam em Samaria; como também ao resto dos que estavam dalém do rio: Paz! E em tal tempo. |
Esdras 5:7 | Enviaram-lhe uma relação; e assim estava escrito nela: Toda a paz ao rei Dario. |
Ester 3:12 | Então, chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo, e conforme tudo quanto Hamã mandou se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos principais de cada povo; a cada província segundo a sua escritura e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou. |
Ester 8:9 | Então, foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo e no mês terceiro (que é o mês de sivã), aos vinte e |
Daniel 3:4 | E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e gente de todas as línguas: |
Daniel 3:29 | Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar como este. |
Daniel 6:25 | Então, o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e gente de diferentes línguas, que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada! |
Daniel 6:27 | Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou Daniel do poder dos leões. |
Daniel 7:14 | E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído. |
Zacarias 8:23 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco. |
Atos 2:6 | E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. |
Romanos 1:7 | A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. |
Efésios 1:2 | a vós graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo. |
I Timóteo 1:2 | a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor. |
I Pedro 1:2 | eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O EXÍLIO DE JUDÁ
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.
A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.
O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis
A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.
A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"
O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:
"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo
![A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C. A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.](/uploads/appendix/1666411071-1a.png)
![Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C](/uploads/appendix/1666411071-2a.png)
![Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.). Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).](/uploads/appendix/1666411071-3a.png)
DANIEL E NABUCODONOSOR
Daniel e seus três amigos, Hanaias, Misael e Azarias, haviam sido deportados para a Babilônia em 605 .C. Assim que chegaram, tiveram de tomar a decisão de não se contaminar com a comida e o vinho do rei, provavelmente pelo fato desses alimentos e bebidas serem oferecidos a ídolos.' Nabucodonosor ficou impressionado com esses quatro novos membros de sua corte. Ao interrogá-los, descobriu que eram dez vezes melhores do que todos os magos e encantadores de seu reino em todas as questões de cultura e sabedoria. No segundo ano de seu reinado (604 a.C.), Nabucodonosor teve um sonho.- Talvez com o intuito de obter uma interpretação divinamente inspirada, o rei perturbado declarou que seus conselheiros teriam de lhe dizer, em primeiro lugar, qual havia sido o sonho e, em seguida, a interpretação. Com a ajuda de Deus, Daniel relatou a Nabucodonosor o sonho no qual o rei viu uma grande estátua dividida em quatro partes e deu uma interpretação referente a cinco reinos, dos quais o primeiro era a Babilônia.
De acordo com Daniel
OUTRO SONHO
Daniel serviu na corte de Nabucodonosor com grande dedicação. O rei teve outro sonho, no qual viu uma grande árvore ser cortada, restando apenas seu toco e raízes.' Daniel interpretou o sonho como uma referência ao rei e o instou a deixar seus caminhos perversos, de modo que, das suas raízes, uma nova vida pudesse crescer. Nabucodonosor recusou dar ouvidos ao seu conselheiro e, doze meses depois, enquanto andava pelo terraço do seu palácio, o rei se gabou: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para a glória da minha majestade" (Dn
A BABILÔNIA DE NABUCODONOSOR
Com seus 1.012 hectares de extensão a Babilônia de Nabucodonosor era, sem dúvida, grande; era maior do que as cidades antigas de Alexandria, Antioquia e Constantinopla, porém menor do que Roma. O muro externo que cercava num perímetro de 27 km era largo suficiente para permitir o trânsito de carros em parte superior. Uma ponte foi construída sobre o Eufrates e a cidade se expandiu para a margem ocidental do rio. A ponte possuía plataformas de madeira que podiam ser recolhidas caso um inimigo atacasse. Das cerca de cem portas, a maior era a do norte, dedicada à deusashtar construída originalmente com tijolos esmaltados simples, com relevos de leões dragões e touros. Posteriormente, Nabucodonosor revestiu a porta toda com tijolos esmaltados de azul com esses mesmos despenhos. Dessa porta, estendia-se uma passagem de 920 m de comprimento que o rel percorria todos os anos na comemoração do akitu. o Festival do Ano Novo. A cidade também possuía templos grandiosos: O enorme zigurate de ttemenanku Esagila (templo de Marduque, deus oficial da babllona. sobre o qual ticavam tres estatuas gigantescas de outo. pesando quase 150 toneladas; e pelo menos outros 53 templos muitos deles com pinaculos revestidos de ouro ou prata, tulgurantes como o sol. O palácio de Nabucodonosor era uma construcao ampla na parte norte da cidade. Seu maior cômodo, a sala do trono, media 52 m por 17 m. Um imenso painel de tijolos esmaltados desse local se encontra hoje no Museu do Estado em Berlim. Acredita-se que os "jardins suspensos", uma das sete maravilhas do mundo antigo, ficavam ao norte do palácio, onde havia espaço de sobra para vanos terracos com arcos, arvores, arbustos e plantas floridas de todo tipo para lembrar Amytis, esposa de Nabucodonosor, das montanhas da Média (atual Irã), sua terra natal.
O ORGULHO DE NABUCODONOSOR
Acredita-se que toram necessários 164 milhões de tijolos só para construir o muro de proteção do lado norte da Babilônia. Em vários dos tijolos de sua grande cidade, Nabucodonosor mandou inscrever as seguintes palavras: "Eu sou Nabucodonosor, rei da Babilônia, que provê para Esagila e Ezida (dois templos), filho mais velho de Nabopolassar, rei da Babilônia". Porém, de acordo com o livro de Daniel, Senhor se cansou da arrogância do rei. Nabucodonosor foi expulso do meio do povo e condenado a pastar como um boi. Seu cabelo cresceu como as penas da água e suas unhas.como as garras de uma ave. A sanidade do rei foi restaurada somente depois de ele reconhecer que o domínio do Senhor era eterno e seu reino de geração em geração. Um tato significativo é a existência de pouquíssimas inscrições dos anos finais do reina-do de Nabucodonosor, sobre os quais não remos praticamente nenhuma informação. A loucura, portanto, poderia ser datada desses últimos anos. Daniel
![Planta urbana da Babilônia Planta urbana da Babilônia](/uploads/appendix/1666412702-1a.png)
![Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor. Pode-se ver claramente a Via Processional que levava à porta de Ishtar, o grande zigurate (Etemenanki); o palácio do norte Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor. Pode-se ver claramente a Via Processional que levava à porta de Ishtar, o grande zigurate (Etemenanki); o palácio do norte](/uploads/appendix/1666412702-2a.png)
![Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor. Uma reconstituição da parte norte da cidade da Babilônia depois de ter sido reconstruida por Nabucodonosor.](/uploads/appendix/1666412702-3a.png)
JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA
Josias (639. 609 .C.) foi coroado rei de Judá aos oito anos de idade. O escritor de Crônicas observa que, no oitavo ano de seu reinado (632 a.C.), Josias "começou a buscar o Deus de Davi, seu pai" (2Cr
"Grande é o furor do Senhor que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro" (2Rs
O escritor de Reis afirma que nem mesmo a reforma ampla de Josias foi suficiente para evitar o julgamento iminente do Senhor e cita as palavras da profetisa Hulda: "Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará" (2Rs
A MORTE DE JOSIAS
A queda da Assíria em 612 a.C.havia provocado um desequilíbrio no poder no Oriente Próximo, Preocupado com a força crescente da Babilônia, o faraó Neco (610-595 a.C.) enviou um exército à Síria para ajudar o que restava das forças assírias e conter os babilônios, afirmando ter recebido essa ordem de Deus. Josias não acreditou no discurso do rei egípcio e o confrontou em Megido, no norte de Israel, em 609 .C., onde morreu em combate. Sua morte prematura aturdiu a nação. Jeremias compôs lamentos' e, cento e trinta anos depois, o profeta Zacarias faria referência à morte de Josias como uma ocasião de grande pranto.
HABACUQUE
A morte de Josias interrompeu de forma brusca o programa de reformas em Judá. Deus parecia ter abandonado seu povo e reis subseqüentes não manifestaram nenhum desejo de seguir ao Senhor. Neco não ficou satisfeito com o governo de Jeoacaz, filho de Josias. Por isso, em Ribla, na Síria, ordenou que fosse substituído por seu irmão Jeoaquim (Eliaquim). Consternado com a destruição e violência ao seu redor, o profeta Habacuque clamou ao Senhor e recebeu uma resposta inesperada: "Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada. Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Eles são pavorosos e terríveis, e criam eles mesmos o seu direito e a sua dignidade. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos no anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar-lhes todos vêm para fazer violência. Habacuque
NABUCODONOSOR ASSUME O PODER
Avançado em anos, Nabopolassar, rei da Babilônia, colocou o exército sob o comando de seu filho e sucessor ao trono, Nabucodonosor. Em 605 a.C, Nabucodonosor derrotou o exército egípcio em Carquemis, junto ao rio Eufrates (próximo à atual fronteira entre a Turquia e a Síria).? Marchando para para o sul, Nabucodonosor invadiu Judá na tentativa de garantir a lealdade de Jeoaquim de Judá, o antigo vassalo e aliado de Neco.
Quando Jeoaquim estava prestes a se render, Nabucodonosor foi informado da morte de seu pai e voltou à Babilônia pelo caminho do deserto, levando consigo alguns objetos do templo do Senhor e vários jovens da família real e da nobreza de Judá. Quatro desses jovens se mostraram conselheiros valiosos para o novo rei: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Essa foi a primeira e menor de quatro deportações que acabariam resultando no exílio dos habitantes de Judá na Babilônia.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
C. O JULGAMENTO PESSOAL DE NABUCODONOSOR, Dn
- Atribuição de Louvor ao Deus Altíssimo (4:1-3)
O quarto capítulo de Daniel tem sido descrito como o documento governamental mais marcante dos tempos antigos. Iniciando com a inscrição Nabucodonosor, rei (1), esse documento falava com autoridade imperial a todos os povos, nações e línguas. Sem expressar vergonha ou apresentar desculpas, essa proclamação exaltava a Deus, o Altíssimo (2). Poucos líderes mundiais em qualquer época têm sobrepujado Nabucodonosor em dar glória a Deus ou em expressar de forma correta seu sublime caráter. Esse capítulo bem poderia ser chamado de "Teodicéia do Imperador" — uma vindicação sublime dos julgamentos de Deus e sua justiça.
Como são grandes os seus sinais,
como são poderosas as suas maravilhas!
O seu reino é um reino eterno;
o seu domínio dura de geração em geração (3, NVI).
- Um Sonho Perturbador (4:4-18)
Não há uma indicação clara acerca do período no reinado de Nabucodonosor em que essa experiência humilde e esclarecedora veio a ele. Keil sugere que ela ocorreu "no período final do seu reinado, depois de ter participado de muitas guerras para a funda-ção e estabelecimento do seu império mundial, mas também, após concluir a maior parte das suas construções esplêndidas".5
Não havia nada em seu ambiente que trouxesse profunda satisfação ao rei. Ele ha-via varrido o mundo com suas conquistas. Ele tinha sido altamente bem-sucedido como projetista e construtor, tanto na Babilônia como em todo seu vasto império. Agora, em casa, estava sossegado [...] e florescente no seu palácio (4). Mas sua paz e satisfação foram quebradas por um sonho que o perturbou profundamente. Como ele havia feito anteriormente em uma ocasião semelhante, convocou todos os sábios de Babilônia (6). Mas, apesar de toda sua sabedoria e ostentação eles não fizeram saber (7) o misté-rio ao rei. Não está inteiramente claro se Daniel foi chamado nessa primeira convocação.
Talvez ele tenha sido propositadamente excluído pelo rei até que a maioria dos sábios tivesse a oportunidade de provar o que eles eram capazes de fazer. Mas, por fim, en-trou na minha presença Daniel (8). Dele, o rei testificou: eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos (9).
O rei tinha visto em seu sonho uma árvore (10) que crescia cada vez mais de maneira que a sua altura chegava até ao céu (11) e parecia cobrir toda a terra. Sua folhagem era tão formosa e o fruto tão abundante que provia alimento e sombra para todos (12) — homens, aves e animais do campo. Então, um ser celestial chamado de vigia, um santo (13) apareceu e quebrou o silêncio com uma ordem poderosa: Derribai a árvore, e cortai-lhe os ramos, e sacudi as suas folhas, e espalhai o seu fruto (14).
O mensageiro celestial continuou a mostrar detalhes específicos do sonho amedrontador, o qual soava como um presságio de julgamento. E, na verdade, era um julgamento, mas um julgamento temperado com misericórdia. Porque Nabucodonosor estava em rota de colisão, mas Deus seria fiel a ele.
Keil' sugere que é possível que na identificação do rei do decreto dos vigiadores (17) haja uma alusão à antiga teologia babilônica. Na hierarquia das deidades havia trinta deuses conselheiros servindo cinco grandes deuses planetários. Quinze deles eram encarregados pelo mundo superior e quinze pelo mundo inferior. A cada dez dias um mensageiro de cada conselho visitava o outro mundo e trazia uma palavra. Mas, inde-pendentemente da limitação teológica que Nabucodonosor tivesse tido, ele veio a conhe-cer um Deus superior, o Altíssimo, que tem domínio sobre os reinos dos homens.
3. A Interpretação de Daniel (Daniel 4:19-27)
Quando os filósofos e cientistas pagãos da corte desistiram de interpretar o sonho e estavam em completa confusão, Daniel foi introduzido e saudado pelo rei com deferência respeitosa, reveladora de sua alta estima por esse servo de Deus. Tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos (18), disse o rei. Mas Daniel, quando ouviu o sonho, foi dominado por um grande espanto e ficou sem falar durante uma hora. Então, encorajado pelo rei, ele expressou o motivo do seu espanto: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos (19).
A enorme árvore era, na verdade, o próprio rei. Seu crescimento e força estupenda apresentavam um quadro exato do seu grande poder. A tua grandeza cresceu e che-gou até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra (22). Mas o resultado trágico era que essa grandeza estava com os dias contados. O rei, conhecido em toda a terra pela sua capacidade, perderia a razão e se arrastaria pelo chão como um animal do campo. Ele, que era honrado como o maior entre os seres humanos, perderia sua condi-ção de humano e se tornaria como um boi que se alimenta de ervas. Até que passem sobre ele sete tempos (23) indicava sete anos de insanidade para o rei.
Mas no meio desse presságio chocante de julgamento, que para o rei deve ter soado mais terrível do que a morte, veio a garantia da infinita fidelidade e misericór-dia de Deus. Embora a árvore fosse cortada, o tronco (23; "toco", NVI) foi deixado para reviver e crescer novamente. Além disso, ele foi cercado de cadeias de ferro e de bronze, um símbolo da firmeza e constância da promessa de Deus de sobrevivên-cia e restauração. No final da sua interpretação, Daniel estava parado diante do rei rogando para que ele se arrependesse dos seus pecados de injustiça e opressão, a fim de que Deus prolongasse a sua tranqüilidade (27).
- Cumprimento e Destronização (Dn
4: )28-33
A falha de Nabucodonosor em prestar atenção e voltar-se para Deus por meio de um arrependimento genuíno é um reflexo ilustrativo da fraqueza e perversidade humanas. Doze meses (29) se passaram e a visão apavorante desvaneceu-se. Talvez a visão não viesse a se tornar realidade.
Certo dia, em um momento de glorificação própria, o rei começou a se exultar pelas suas grandes realizações. Enquanto caminhava pelo "terraço do palácio real" (NVI), de-baixo dos seus pés estava o edificio mais esplêndido que a Babilônia já tinha visto, ador-nado em ouro com ladrilhos lustrosos de cores brilhantes. Próximo do palácio ficava a montanha artificial e os mágicos jardins suspensos construídos para a sua rainha das montanhas da Média. Esta era a grande Babilônia (30). De uma pequena cidade de um lado do rio Eufrates o rei havia dobrado sua área para os dois lados do rio. Ele a havia enchido com novas construções e templos com uma arquitetura distinta. Ele a havia cercado com muros conhecidos pela sua altura e largura. Parelhas de carruagens podiam correr lado a lado sobre esses muros. Cerca de 210 quilômetros desses muros cercavam a cidade. Cem aberturas, com portões de bronze, controlavam o acesso à cida-de. Do lado de fora dos muros ficava um reservatório de cerca de 220 quilômetros de circunferência, conservando e controlando as águas do Eufrates. Canais para navegação e irrigação cobriam toda a área. Diques e represas alinhavam o Eufrates até o mar, e diversos quebra-mares tornavam o Golfo Pérsico seguro para a navegação.
Com esse tipo de visão enchendo a sua mente, podemos imaginar a soberba do rei. Aquele que já tinha tudo glorificou-se a si mesmo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei
para glória da minha magnificência? (30). Inflado de amor-próprio, a ponto de explodir, ele ruiu em um abismo de trevas espirituais e mentais.
O interlúdio de insanidade de Nabucodonosor aqui relatado não é conhecido em nenhuma outra fonte, como bem podemos entender. Qualquer referência a esse fato nas fontes babilônicas seria cuidadosamente apagada depois que o rei recuperou a sua sani-dade e posição. O orgulho extremo do monarca foi castigado por meio de um julgamento fulminante e humilhante A forma específica de demência que atingiu o rei Nabucodonosor é conhecida como licantropia.
- Restauração (Dn
4: )34-37
Esse capítulo encerra de maneira apropriada a narração do rei acerca da sua recu-peração e sua declaração de louvor ao Deus Altíssimo. Como Deus havia prometido, seu reino foi preservado. Seu ministério de conselheiros, do qual Daniel provavelmente fazia parte, administrou o reino durante os "sete tempos" (32) da incapacidade do rei. Se esses sete tempos representavam sete anos, como a maioria dos comentaristas interpreta, isso mostra algo da consideração e estima que os subordinados do rei tinham por ele, bem como a providência fiel de Deus em inclinar os seus corações nesse sentido.
Talvez alguns se perguntem: Por que Deus permitiu a restauração? Ou, então: Por que Deus garantiu essa restauração a um autocrata tão egocêntrico como Nabucodonosor? Não foi para que Deus pudesse revelar a sua glória por meio desse homem?
Deus tinha planejado essa experiência como uma disciplina especial de aprendizado para Nabucodonosor. Seu propósito especial era, nas palavras de Daniel: até que co-nheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer (25). E nós lemos que a recuperação ocorreu quando eu, Nabucodonosor, levan-tei os meus olhos ao céu (34).
O rei tinha aprendido bem a sua lição. Tudo que sabia acerca de Deus até então, muito ou pouco, ele agora expressa por meio de um louvor profundo. A natureza do Deus Altíssimo distingue-se em claro contraste ao paganismo e superstição daqueles dias. Nesse texto vemos revelados:
1) A eternidade de Deus — ao que vive para sempre (34).
2) Sua soberania — cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
3) Sua onipresença — segundo a sua vontade, ele opera com
- exército do céu e os moradores da terra (35).
4) Sua onipotência — não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?.
5) Sua justiça — "Porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos" (37, NVI).
Champlin
A Insanidade de Nabucodonosor (Dn
Esta quarta história aparece sob a forma de uma epístola de Nabucodonosor a seus súditos. O material move-se do passado (seu sonho-visão interpretado por Daniel) para o presente (a profecia sobre a insanidade do rei). A lição moral e espiritual a ser comunicada é que até o maior dos poderes pagãos mostra-se impotente diante da história e das vicissitudes que estão sob o controle de Yahweh. Nabucodonosor foi reduzido ao estado dos animais, completamente humilhado pelo decreto divino que anulou tudo quanto ele era e podia fazer. No entanto, manifesta-se nessa história a misericórdia divina, pois o rei recebeu permissão de voltar e recuperar sua antiga glória. Os registros babilônicos nada dizem sobre isso, nem sobre um período de insanidade para o rei, nem sobre sua ausência do trono por algum tempo, por alguma razão. Há um relato sobre Nabonido, o último rei neobabilônico, que esteve afastado da capital por vários anos, tendo vivido no deserto; mas certamente Nabucodonosor não está em pauta nesse relato secular. Por esse motivo, os críticos supõem que a história encontrada no livro de Daniel seja uma adaptação do incidente histórico de Nabonido, mas isso é apenas uma conjectura. Seja como for, sem importar o que possamos pensar sobre a historicidade do evento, não devemos permitir que a falta de confirmação secular nos furte de lições espirituais e morais.
Eusébio (Preparações para o Evangelho, IX.
41) relatou a curiosa história de como Nabucodonosor, em estado de êxtase, previu que a Mula Persa se apoderaria dele. A mula era ajudada por uma mulher midianita. A história é interessante, mas não sabemos se reflete algum incidente real na vida de Nabucodonosor.
Deus “derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes.” (Lc
Prólogo (Dn
Nabucodonosor escreveu sua epístola e contou sua história, segundo sumario nas notas acima. Ele quis dar um testemunho pessoal, a todos os seus súditos, sobre as coisas admiráveis que lhe aconteceram. Alguns antigos monarcas vãmente imaginaram que podiam estender suas mãos sobre toda a terra. Mas a verdade é que mesmo um grande rei pagão nada é contra o Deus de Israel. A história de Nabucodonosor ilustra esse fato de maneira bastante gráfica. A história humana inteira ilustra a mesma verdade. Este capítulo é uma apologia da superioridade do judaísmo sobre o paganismo, principalmente porque o judaísmo conta com a ajuda do verdadeiro Deus, ao passo que o paganismo é “guiado” por não-deuses.
A Carta do Rei (Dn
Dn
O rei Nabucodonosor a todos os povos. Esta carta foi enviada a todos os povos e terras sujeitados à Babilônia, bem como ao próprio povo babilônico, uma grande massa de gente de “toda a terra". Ver Dn
Dn
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas. Para o rei pagão, o Deus Altíssimo (ver no Dicionário e em notas adicionais sobre Dn
Dn
Quão grandes são os seus sinais. Os sinais do Deus Altíssimo são grandes, e suas maravilhas são poderosas, em contraste com os deuses-ídolos dos pagãos. O Deus Altíssimo também tem um reino que é eterno e, finalmente, destruirá e substituirá todos os reinos da terra (Dn
“Esses são excelentes sentimentos que mostram quão profundamente sua mente ficara impressionada com a majestade de Deus” (Adam Clarke, in loc.).
Genebra
4:1
O rei Nabucodonosor. Esse incidente final, no livro de Daniel, associado com Nabucodonosor deve ser colocado perto do fim do seu reinado de quarenta e três anos, quando seus projetos de construção estavam terminados e o seu poder estava no auge (conforme vs. 4, 30). Ele representa o mais poderoso reino da terra (vs. 10-12, nota) em oposição ao governo do Deus Altíssimo. Os registros babilônicos de longos períodos de ausência e de atos blasfemos por parte do rei Nabonido (governou entre 556 e 539 a.C.; 5.1, nota) assemelha-se, de algumas maneiras, à narrativa de Daniel sobre Nabucodonosor. Uma outra composição escrita, chamada "Oração de Nabonido", foi descoberta entre os Papiros do Mar Morto, (documentos escondidos antes do ano 70 d.C. por uma comunidade judaica em Qumran e encontrados em 1947). Essa "oração" também é semelhante àquilo que Daniel disse sobre Nabucodonosor. Nabonido foi separado da sociedade por um período de sete anos, tendo sido restaurado com a ajuda de um exilado judeu após a confissão de seus pecados. Entretanto, a sua aflição é descrita como uma forma de enfermidade da pele, e não como um distúrbio mental.
*
4:2
Deus, o Altíssimo. Ver notas em 2.47; 3.26.
*
4:3
Quão grandes. A confissão de Nabucodonosor, neste versículo e nos vs. 34 e 35 comunica o tema central do livro de Daniel, a saber, a absoluta soberania do Deus de Israel.
*
4:6-7
Ver notas em 1.20 e 2.2.
*
4:8
Beltessazar. Ver nota em 1.7.
o espírito dos deuses. O Espírito Santo era o autor imediato do extraordinário poder de Daniel para conhecer e interpretar segredos (2.19, nota). As palavras de Nabucodonosor concordam com isso, embora ele pudesse estar pensando em um outro deus conhecido por ele, e não no Deus de Daniel.
*
4.10-12
Uma árvore. Ver Ez 31 quanto a uma extensa descrição da Assíria que usa a figura de uma árvore. Um simbolismo imaginário é usado tanto com relação a indivíduos justos quanto indivíduos ímpios, e também sobre nações (Sl
*
4:11
a sua altura chegava até ao céu. A palavra "céus" é um vocábulo chave neste capítulo. Embora o reino de Nabucodonosor chegasse em sua altura, da terra ao céu, os céus condenavam o seu orgulho, relembrando-lhe que sua autoridade e até sua sanidade mental eram dádivas de Deus.
*
4:13
vigilante. Um nome usado somente aqui no Antigo Testamento para indicar um anjo.
*
4:16
e lhe seja dado coração de animal. O distúrbio mental mediante o qual uma pessoa se imagina um animal é chamado de "zoantropia" (um nome composto das palavras gregas que significam "animal" e "homem").
passem sobre ela sete tempos. Isso significa sete períodos de duração não-especificada (conforme vs. 23 e
25) como estações, anos ou meses.
*
4:22
és tu, ó rei. Com essa declaração, mais ou menos como Natã fizera com Davi (2Sm
*
4:25
a tua morada será com os animais do campo. Com detalhes nítidos, Daniel explicou como a mente de Nabucodonosor entraria em colapso. Ele seria privado de seu trono, e perderia a sua dignidade de ser humano, criado para controlar os animais, e não para imitá-los.
o Altíssimo tem domínio. O propósito da humilhação de Nabucodonosor era o de compelí-lo a reconhecer a soberania de Deus.
* 4:26
o teu reino tornará a ser teu. A Nabucodonosor foi prometido que a despeito da severidade e a duração de sua enfermidade, ele recuperaria o trono, quando reconhecesse a soberania de Deus.
que o céu domina. Ver referência lateral. Essa é a primeira vez nas Escrituras onde a palavra "céu" é usada como substituição para "Deus" (4.37). Conforme Mt
*
4.34,35,37
Embora Nabucodonosor confesse a soberania de Deus, ele não confessa a crença que o Deus de Israel é o único Deus. Ver nota teológica, "Deus Reina: A Soberania Divina", índice .
*
4:37
Rei do céu. Esse título ímpar sintetiza o tema do capítulo: o governo divino, exercido do céu (vs. 3,26 e notas).
Matthew Henry
Wesley
Enquanto alguns têm pensado que este capítulo está na forma de uma carta, ele se parece mais com o relatório de uma entrevista concedida após o evento. Em relatório, o capítulo é escrito por Daniel, que permite que o rei para falar na primeira pessoa nas passagens que dizem que o rei fez (vv. Dn
1. Prefácio: O Edital do Rei (4: 1-3)
1 O rei Nabucodonosor, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz. vos sejam multiplicadas, 2 Isto pois parecia bom para mim. 3 Quão grandes são os seus sinais! a mim, para mostrar os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e seu domínio de geração em geração.O primeiro parágrafo contém um édito do rei convidando todas as pessoas a reconhecer e ouvir o relatório. O rei foi certamente auxiliado por Daniel na elaboração do edital, pois contém muito coloração religiosa. Desde a forma de o edital é um testemunho, é adequado para muito do que estar na primeira pessoa.
Nabucodonosor, o rei. A forma de saudação se assemelha a outros saudações provenientes da Babilônia e reis persas do período. A paz vos sejam multiplicadas. A saudação é judeu, mas se preparado por Daniel, isso é compreensível.
Ele tem parecia bom para mim. Desde o sonho e sua realização foram eventos sobrenaturais, o rei reconheceu a mão de Deus em sua vida. Em sua humildade, ele queria dar glória a Deus. Deus Altíssimo é o mesmo nome da divindade que Nabucodonosor usado em Dn
Quão grandes são os seus sinais O terceiro verso é quase uma réplica do Sl
1. O relatório de um Sonho (4: 4-9)
4 Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio. 5 Tive um sonho que me espantou; e os pensamentos na minha cama e as visões da minha cabeça me perturbaram. 6 Portanto expedi um decreto para trazer todos os sábios de Babilônia diante de mim, para que pudessem dar a conhecer a mim a interpretação do sonho. 7 Então entraram os magos, os encantadores, caldeus e os adivinhadores; e eu contei o sonho diante deles; mas eles não me fazerem saber a sua interpretação. 8 Mas no último Daniel entrou na minha presença, cujo nome era Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu disse o sonho diante dele, dizendo , 9 Beltessazar, chefe dos magos, porque eu sei que o espírito dos santos deuses está em ti, e nenhum mistério te, dize-me as visões do meu sonho que eu já vi, e o interpretação.A história de Nabucodonosor começa com a condição de paz que prevaleceu para a última parte do seu reinado após suas conquistas foram concluídas. Paz e prosperidade cuidou dele quando ele se sentou em segurança no seu trono. Mas seu contentamento foi quebrado por um sonho, as circunstâncias de que ele continua a se relacionar. De algum modo, o rei pareceu reconhecer um sonho divino de um comum, pois ele estava com medo, assim como em um momento anterior (Dn
A conta do sonho contém duas partes: a descrição da árvore e do decreto do observador ou um santo. A árvore é o item central do sonho; o decreto diz o que vai acontecer com a árvore.
Eu vi, e eis uma árvore. A árvore estava parado sozinho no meio da terra:. cuja altura era grande Tanto em fontes do Antigo Testamento e no secular escrevendo a árvore é um símbolo de alguma pessoa importante (nota parábola de Jotão, para os cidadãos de Siquém, 9 Jz
A árvore cresceu e era forte. No decorrer do sonho da árvore deve ter subiu rapidamente e assumiu uma aparência formidável. Pode ser visto a partir do horizonte mais distante. O que um símbolo apropriado para o rei que controlava a terra!
Versículo Dn
Nabucodonosor continua o relato do sonho, relatando que ele viu um vigia, um santo, significando "um ser celestial", embora ele usa sua própria terminologia pagã. O ser celestial clamou em alta voz e disse assim: Cortai a árvore . ... A árvore estava a ser cortada e dispersas, mas um toco era permanecer. O coto era ficar no campo com os animais, com uma faixa com uma banda de bronze e ferro, para ser molhado com o orvalho.
O versículo 16 sugere a interpretação, observando que seu coração estava a ser alterado a partir do homem. Isso só pode aplicar-se ao rei, para quem o coto é um símbolo. E deixar o coração de um animal ser-lhe dada. A frase indica algo da doença ou a loucura que estava por vir sobre o rei. Assim, uma dica quanto à interpretação é dada na conta do sonho como o ser celestial desdobra-lo. É muito provável que o rei estava parcialmente consciente de que o sonho tinha referência a si mesmo.
E deixe sete vezes passem sobre ele. A frase nunca é claramente interpretado pelo contexto. Não é claro se sete vezes refere-se a sete semanas, meses, anos ou algum outro período de tempo. A maioria dos comentaristas identificá-lo com um ano.
Versículo Dn
3. Interpretação de Daniel (4: 19-27)
1. O Significado (4: 19-26)
19 Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, ficou mudo por um tempo, e os seus pensamentos o perturbaram. Respondeu o rei e disse: Beltessazar, não deixe que o sonho, nem a sua interpretação, thee problemas. Respondeu Beltessazar, e disse: Senhor meu, seja o sonho para os que te odeiam, ea sua interpretação para os teus adversários. 20 A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até o céu, e era vista até toda a terra; 21 cujas folhas eram formosas, eo seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; em que os animais do campo habitou, e em cujos ramos as aves do céu tinham a sua habitação: 22 és tu, ó rei, que cresceste, e tornar-se forte; pois a tua grandeza cresceu, e chegou até o céu, eo teu domínio até a extremidade da terra. 23 E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizendo: Cortai a árvore, e destruí-lo; no entanto, deixar o tronco com as suas raízes na terra, mesmo com uma cinta de ferro e de bronze, na erva do campo, e seja molhado do orvalho do céu; e seja a sua porção com os animais do campo, até sete vezes passem sobre ele; 24 esta é a interpretação, ó rei, e é o decreto do Altíssimo, que é vindo sobre o rei meu senhor: 25 que tu serás tirado dentre os homens, ea tua morada será com os animais do campo, e tu serás comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu, e sete vezes sobre ti passarão; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, eo dá a quem quer. 26 E quanto ao que eles deixassem o tronco com as raízes da árvore; teu reino voltará para ti, depois que tu tiveres conhecido que o céu reina.A resposta de Daniel ao rei incluiu um olhar perturbado, a interpretação do sonho, e uma exortação ao arrependimento. Como um homem de Deus, ele era sensível ao rei, ao sonho, e para o Deus a quem servia.
Em seguida, Daniel ... ficou mudo por um tempo. A interpretação do sonho foi imediatamente dado a ele e estava em dúvida, de pé entre seus bons desejos para o rei ea terrível significado da interpretação. Nabucodonosor estava ciente da perplexidade, dizendo: Não deixe o sonho, nem a sua interpretação, thee problemas. cortesia Tanto o rei e admiração de Daniel para o rei fica em pé esta troca de declarações. Em seguida, Daniel passou.
A árvore que viste . ... Daniel repete textualmente a descrição da árvore. É a ti, ó rei, que cresceu e se tornar forte. A árvore do sonho era um símbolo do rei Nabucodonosor, que no decorrer de trinta a quarenta anos havia conquistado o Oriente Próximo, construiu a magnífica cidade de Babilônia, e estendeu o reino para o mundo então conhecido. Will Durant diz dele:
Ele viveu quase até suas esperanças, pois, embora analfabeta e não inquestionavelmente sane, tornou-se o governante mais poderoso de seu tempo no Oriente Médio, e o maior guerreiro, estadista e construtor em toda a sucessão de reis babilônicos após se Hammurabi.Esta é a interpretação. Depois de recitar a próxima parte do sonho, Daniel continua com o seu significado, dando glória a Deus, porque o decreto é do Altíssimo. Daniel usa o nome de Deus, que o rei tinha usado, mas ele queria que ele saber que o vigia, um santo eram do próprio Deus. Enquanto o rei tinha usado terminologia pagã, Daniel usa-lo apenas para acomodar a interpretação ao rei.
A árvore de corte era um símbolo da queda do rei: . serás tirado dentre os homens, ea tua morada será com os animais do campo Embora seja improvável que as palavras de interpretação foram totalmente compreendidos pelo rei, eles deveria tê-lo avisado de alguma calamidade iminente. As três frases, expulsos de homens, morar com os animais, e comer erva como os bois, fazer ponto, à luz do cumprimento, em alguma aberração mental.
O tempo do juízo é mencionado novamente como sete vezes e até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens.
A interpretação termina com uma referência para o coto. Teu reino será certifique-se de ti é melhor traduzida, "teu reino permanecerão para ti." O julgamento não deve durar todo o comprimento do reinado do rei, mas ele receber o reino de volta antes do final de sua vida.
A chave para a interpretação é o pensamento de que o orgulho deve ser humilhado diante do grande Deus do universo. Que Nabucodonosor era um rei orgulhoso é testemunhado não só por esta passagem, mas também pelos registros da Babilônia.
b. The Message (Dn
Depois de interpretar o sonho, Daniel exorta o rei a mudar seu modo de vida; ele insiste: Quebre os teus pecados pela justiça, ou seja, Daniel não está prometendo o rei uma vida de salvação pelas obras, mas pedindo uma reforma moral "cessar de pecar e realizar a justiça.". A promessa não é que o julgamento será evitado, mas que haverá um alongamento dos dias de paz. Justiça e misericórdia são qualidades necessárias governos terrestres para que possam refletir o padrão divino de governo. Daniel, como os outros profetas antes dele, não tinha medo de proclamar a mensagem da justiça aos homens em lugares altos.
4. de Nabucodonosor Insanity (4: 28-33)
28 Tudo isso veio sobre o rei Nabucodonosor. 29 No final de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilônia. 30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, ? pela força do meu poder e para a glória da minha majestade 31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu, dizendo : Ó rei Nabucodonosor, para ti se diz: O reino tem desviado de ti: 32 e serás tirado dentre os homens; ea tua morada será com os animais do campo; serás comer erva como os bois; e sete vezes sobre ti passarão; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, eo dá a quem quer. 33 Na mesma hora a palavra se cumpriu sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu o cabelo como de águias penas , e as suas unhas como as das aves garras .Como o capítulo representa uma entrevista com o rei, não se poderia esperar, o rei para ensaiar na primeira pessoa os detalhes da doença. Portanto, eles são lançados a terceira pessoa pelo repórter. O parágrafo primeiro afirma o cumprimento geral do sonho, então descobre os detalhes, revelando a verdade do provérbio: "A soberba precede a ruína, ea altivez do espírito precede a queda" (Pv
A realização do sonho veio 12 meses depois de ter sido vivida e interpretada, enquanto Nabucodonosor foi . passeava sobre o palácio real de Babilônia Em um poderoso vangloriar o rei declarou: ? Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei ... Durant explica:
Nabucodonosor passou os pedágios deste comércio, os tributos desses sujeitos, e os impostos de seu povo, em embelezar o seu capital e saciar a fome dos sacerdotes. Quase todos os tijolos até agora recuperadas a partir do site da Babilônia conter a inscrição orgulhoso: "Eu sou Nabucodonosor, rei da Babilônia."Quando o orgulho do homem atingiu o seu pico, o juízo de Deus caiu. A voz do céu falou com o coração ea mente do rei, ó rei Nabucodonosor ... O reino tem desviado de ti (conforme Lc
Na mesma hora a palavra se cumpriu. A aflição do rei é conhecida como licantropia, uma aflição mental em que o doente pensa que é um animal. Às vezes ele é denominado boanthropy, quando o paciente se vê como uma vaca ou boi. Este é mais quase a natureza do caso do rei, para a conta é clara- comia erva como os bois.
Os críticos do livro de Daniel alegaram que não há registro de qualquer aflição na vida de Nabucodonosor, e que a situação mais de perto se aplica a Nabonido. No entanto, como estudiosos conservadores têm apontado desde a época de Hengstenberg, há duas referências tradicionais que fazem alusão a alguma doença estranha na vida de Nabucodonosor. Um vem de Abydenus através de Eusébio e fala do desaparecimento do rei Nabucodonosor, depois de desfrutar de um momento de êxtase em seu telhado e proferindo uma previsão a respeito de uma mula persa. Outra de Berossus estados, "Após o início da parede do qual falei, Nabuchadonosor adoeceu e morreu, após um reinado de 43 anos." A semelhança destas tradições, com o recorde de Daniel encontra a sua melhor explicação em um evento comum .
5. Conclusão: O Testemunho do Rei (4: 34-37)
34 E, ao fim dos dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e meu entendimento voltou a mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre; porque o seu domínio é um domínio eterno, e seu reino é de geração em geração; 35 e todos os moradores da terra são reputados em nada; e ele o faz de acordo com a sua vontade no exército do céu e os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? 36 Ao mesmo tempo o meu entendimento voltou a mim; e para a glória do meu reino, minha majestade e brilho voltou a mim; e os meus conselheiros e os meus senhores procuraram a mim; e fui restabelecido no meu reino, e excelente grandeza foi-me acrescentada. 37 Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto e glorifico ao Rei do céu; para todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos justos; e aqueles que andam na soberba ele é capaz de humilhar.Depois da nota de cumprimento, o registro da entrevista novamente pega o testemunho pessoal do rei. Dois itens destacam-se: o que o rei fez, e o que Deus fez em restaurar o rei à sua antiga posição.
O rei testemunhou, eu ... levantei os meus olhos ao céu. ... eu bendisse o Altíssimo. ... Eu louvei e glorifiquei ao que vive para sempre. Estes sugerem reconhecimento, adoração e glorificação de Deus, cujo domínio é eterno e cuja vontade é onipotente. Se um rei pagão, que encontrou a sanidade é capaz de louvar a Deus em linguagem exaltada como este, quanto mais a cristãos que foram resgatados por Deus em Cristo!
Não só o rei fazer alguma coisa, mas Deus estava ativo em restaurar a sanidade e poder ao monarca destronado. compreensão Minas voltou a mim significa restauração à sanidade e saúde. Como resultado disto, o rei foi restaurada para o seu trono, sua majestade, e seus conselheiros. Em uma explosão de fechamento de exultação ele declara: Agora eu ... louvor e exaltar e homenagear o Rei do Céu. O orgulho foi humilhado eo monarca pagão reconhece o Deus da verdade e da justiça. A lição é simples, mas muitas vezes difícil de aprender, Deus está sempre no trono e controla a mente do homem, bem como as rédeas da história. Tanto a saúde e santidade estão em suas mãos. É de se presumir que outro não arrebatar o trono de Nabucodonosor neste momento porque Daniel, que estava ao lado do rei, preservado para o monarca.
Wiersbe
I. O sonho recebido (4:4-18)
Deus enviou esse sonho ao rei em uma época de paz e de prosperi-dade, pois esse sonho era realmen-te uma admoestação divina que o alertava para o fato de que, no fim, seus pecados o alcançariam. Ele sentia-se seguro, mas era uma fal-sa segurança, semelhante à que Je-sus cita na parábola do fazendeiro rico (Lc
O sonho foi este: ele viu uma árvore imensa que cobria a terra toda. Os pássaros e animais se re-fugiavam debaixo dela. E ele ouviu uma voz angélica dizer: "Derribai a árvore". A árvore foi cortada, mas a cepa foi deixada na erva úmida, ata-da com ferro e bronze durante "sete tempos". É desnecessário dizer que o rei ficou muito perturbado com o sonho, ainda mais por já ter recebi-do outro sonho que tratava do futu-ro de seu reino.
O rei reuniu seus homens sá-bios, porém eles não foram capazes de explicar o sonho. Lembre-se do orgulho deles no capítulo 2: "Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação". Bem, o rei contou- lhes esse sonho, e eles não soube-ram explicá-lo. A sabedoria mun-dana fez com que se vangloriassem de grande sabedoria, contudo eles não podiam entender nem explicar as coisas de Deus (1Co
II. O sonho revelado (4:19-27)
Deus usou Daniel para ser a "luz nas trevas", pois o Senhor revelou o significado do sonho a ele. Mas a revelação deixou o profeta atônito por algum tempo. Talvez por causa do longo tempo de espera pela história do rei. Ficou claro para Da-niel que a mensagem do sonho era séria. Ele não a considerou levia-namente nem a transmitiu desaten-tamente. O verdadeiro profeta está sempre em consonância com sua mensagem, ele sente o peso dela e transmite a Palavra de Deus com fidelidade. Muitas pessoas pensam que a sabedoria e o conhecimento espirituais sempre transmitem ale-gria e testemunho; no entanto, às vezes, trazem sofrimento e silêncio. Leia Ez
Não é difícil apreender a expli-cação do sonho. A árvore representa Nabucodonosor e seu grande reino (vv. 20-22). Deus, com freqüência, usa uma árvore para retratar um rei-no; por exemplo, em Ezequiel 31 e Mt
O "vigilante" e o "santo" é um anjo do Senhor designado para trabalhar no reino babilônio. Da-niel 10:4-20 informa que os anjos são muito ativos em assuntos das nações do mundo. O anjo anun-ciou: "Cortai a árvore", e isso que-ria dizer que o rei Nabucodonosor perdería o trono. Que experiência para o rei! Na verdade, durante sete anos, ele não viveria como ho-mem, mas como um animal. A ár-vore seria cortada, e a cinta de fer-ro impediría seu crescimento, mas o julgamento não seria permanen-te. Após sete anos, Nabucodonosor seria humano de novo, voltaria a raciocinar e subiria ao seu trono em grande glória.
Por que Deus operava dessa maneira na vida do rei? Para ensinar- lhe a humildade. Lembre-se que, na estátua do sonho do rei, a cabeça dele era de ouro, e, no capítulo 3, o rei fez uma estátua toda de ouro a fim de atrair adoração e louvor para si mesmo. Deus mostraria a esse monarca orgulhoso que, de fato, em seu coração ele era um animal. Na verdade, no capítulo 7, Daniel terá uma visão que mostra que todos os impérios não são nada além de ani-mais selvagens. Daniel advertiu o rei de que se arrependesse e mudasse seus caminhos. Ele implorou: "Por-tanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pe-cados e em tuas iniqüidades [...] e talvez se prolongue a tua tranqüili- dade". Afinal, Deus falara com o rei em duas ocasiões distintas — pelo sonho do capítulo 2 e pelo episódio da fornalha, no capítulo 3 — e é pe-rigoso fechar os ouvidos para Deus.
Aconteceu como Daniel previu. Deus deu um ano para Nabucodo- nosor meditar a respeito da admoes- tação e afastar-se de seus pecados, porém o rei não prestou atenção à advertência. Na verdade, ele se or-gulhava cada vez mais de suas reali-zações. Veja Ec
Isso não durou para sempre. Após sete anos, Nabucodonosor converteu-se. O primeiro passo (o rei relata) foi: "Levantei os olhos ao céu" (v. 34). Que pena que ele não tenha levantado os olhos para o céu muito antes! "Eu bendisse o Altíssi-mo, e louvei". Com certeza, isso soa como um homem cuja vida mudou pela fé no Senhor. O rei aprendera sua lição: ele não era nada, Deus é tudo. Os versículos
Voltemos aos versículos
Russell Shedd
4.2 A declaração deste versículo e também a do seguinte, contêm tanta linguagem dos fiéis na boca de um rei pagão, que muitos duvidam do valor histórico do trecho - mas isto é ignorar que influência Daniel teve no Palácio real.
4.5 Mais um sonho à noite: se as atividades do rei, e as honras que recebera, fizeram-no afastar-se de Deus, tinha, então, Deus, todos os meios de alcançá-lo a sós, Ap
4.13 Um vigilante. Uma palavra que indica um ser sem corpo mortal; que nunca dorme, que reconhecemos como um anjo de Deus.
4.14 A perda de todas as características de nobreza e autoridade em Nabucodonosor.
4.15 A cepa. O restante, básico, como se lê em Is
4.16 Coração. É comum nos sonhos que o símbolo inanimado passe de súbito a ter uma aplicação pessoal. Sete tempos. Sete anos.
4.17 Eis aqui o conteúdo da lição que o grande rei ainda precisava aprender; eis o motivo justo e benigno de um castigo tão forte.
4.19 Atônito. Daniel tinha verdadeira estima por Nabucodonosor, que um grande homem tem por outro. Se o livro de Daniel tivesse sido escrito pelos fundadores da seita dos fariseus, segundo a teoria popular, não teriam eles inventado tal amizade entre os dois.
4.22 És tu, ó rei. Desde o princípio, o rei devia ter reconhecido que ele mesmo era visado na mensagem noturna, daí seu espanto.
4.23 Atado com cadeias. A expressão é aplicável tanto à maneira de proteger uma árvore valiosa, como a de preservar um maníaco.
4.25 O rei será acometido de distúrbio mental que o fará fugir da vida humana e escolher a de um irracional - assim aquele que ficava bêbado com os louvores dos homens também vai ser ensinado por Deus a ser racional e sábio nas coisas eternas, até compreender a natureza da Providência divina e o domínio de Deus. • N. Hom. A mensagem do sonho podia ter desviado o rei do seu caminho de soberba, polo conselho do profeta (v. 27), mas o seu grande orgulho (v. 30) exigiu uma grande cura feita pelo Médico dos médicos (v. 33), pois se alguém diz que a tortura teria sido cruel demais, então só Nabucodonosor é que tem o direito de se queixar, mas ei-lo dando glória a Deus, v. 37. Devemos estar prontos a, ver no sofrimento a oportunidade, de Deus nos guiar pela Sua mão até a os céus.
4.26 O céu domina. Insista-se muito na lição a ser aprendida pelo rei: a doutrina da providência divina e da mordomia humana de coisas que pertencem a Deus, ao céu, segundo esta expressão.
4.27 Tuas iniqüidades. Daniel se mostrara verdadeiro profeta em anunciar a solução divina para o problema do rei, e agora não podia deixar de, sendo profeta, avisar ao rei contra os terríveis efeitos dos seus pecados de injustiça social.
4.29 Doze meses. Houve a possibilidade do arrependimento.
4.30 Glória do minha majestade. O rei está reivindicando dois qualificativos: que tradicionalmente se reservam ao próprio Deus.
4.31 Já passou. Um provérbio inglês diz que a soberba, precede a uma queda, mas aqui se vê que a queda já está definida pela soberba.
4.33 É o único versículo que o rei não podia ter escrito, pois ele nem deve ter sabido o que lhe aconteceu quando Deus lhe tirou a capacidade de pensar e lhe deixou sem meios de comunicação com os homens.
4.34 Bendisse o Altíssimo. A verdadeira adoração que provém da experiência própria, não se tratando, pois, apenas da influência dos três de seus oficiais
4.35 A linguagem de Isaías, que tinha profetizado o cativeiro do povo de Deus e sua libertação final (Is
4.36 Buscaram-me. Os oficiais do império recomeçaram a recorrer a ele como rei. Não quer dizer que a ilustre monarca tinha sido abandonado na floresta. Restabelecido. Era do interesse dos grandes conservar o mesmo rei, ainda que doente, pois a queda do rei significava a queda de toda a hierarquia.
4.37 Humilhar. Deus tem poder para converter o coração humano.
NVI F. F. Bruce
(4:1-37)
Numa carta a seus súditos, Nabucodonosor explica por que ele havia decidido adorar o Deus de um povo pequeno, subjugado e deportado (v. 1-3). Os v. 19-33 estão numa narrativa em terceira pessoa, contrastando com a primeira pessoa dos versículos iniciais e finais; a mudança pode ter sido usada para efeitos dramáticos.
1) O sonho do rei (4:4-18)
Quando tudo estava bem, mais um sonho pressagioso afligiu o rei; dessa vez, ele conseguiu lembrar o sonho, mas os seus experts ficaram perplexos novamente. Como alto oficial de Estado, Daniel foi chamado por último, tratado pelo rei pelo seu nome babilónico (também nos v. 9,18,19); conforme 1.7 acerca da declaração orgulhosa em homenagem ao nome do meu deus, e o espírito dos santos deuses: “inspirado”; o plural “deuses” provavelmente está correto, v. 10-12. Anteriormente, havia sido uma enorme imagem; agora, era uma grande árvore o objeto central, em cada caso representando o próprio rei. Uma árvore viçosa e exuberante representava a prosperidade (conforme Sl
2) A interpretação (4:19-27)
A hesitação agora foi de Daniel, quando percebeu a mensagem aterradora do sonho, v. 19. Ele respondeu ao encorajamento elegante do rei, com estilo apropriado à corte, dando pistas sutis de um prognóstico desfavorável. v. 20,21. Daniel repetiu a descrição, exceto pela expressão na qual havia alimento para todos, para aumentar o impacto do seu veredicto, és tu, ó rei. v. 22-26. Há um pouco de lisonja convencional nessa caracterização (conforme 2.38), pois Nabucodonosor estava consciente dos perigos da Média no leste e dos gregos no oeste, fora do seu domínio. Por maior que fosse, o rei estava sujeito ao decreto do Altíssimo. A árvore era uma metáfora; a metamorfose do homem seria real. o teu reino te será devolvido quando reconheceres..:, a experiência seria real, desagradável, mas essencial para que o orgulho do rei não voltasse à tona, e teria a promessa de segurança depois desse período, os Céus dominam-, esse é o exemplo mais antigo desse termo que representa a Deus, amplamente usado em anos posteriores, e.g., Lc
3) O cumprimento (4:28-37) v. 29. Doze meses não tinham produzido mudança do cenário. Com a evidência do seu poder diante dos seus pés, o rei falou palavras semelhantes àquelas gravadas em milhares de tijolos das suas construções e em inscrições mais longas e jactanciosas. v. 31. veio do céu uma voz: não houve mediador humano, v. 33. A sentença [...] cumpriu-se: o mestre dos homens preferiu a postura dos servos do homem, os animais; todo o cuidado e interesse pessoal tinham desaparecido. O rei viveu em campo aberto, longe dos seus semelhantes (conforme Jó
Moody
1) Saudação de Nabucodonosor. Dn
A forma da saudação, como do restante do capítulo, indica que este é um documento governamental da Babilônia, incorporado por Daniel às Sagradas Escrituras. Isto indica que a inspiração das Escrituras é através da autoridade divina da pessoa por cuja orientação uma determinada palavra é incluída. Até as palavras de uma mula foram incluídas nas Escrituras (Nu 22:28, Nu 22:30) pela autoridade de Moisés! A saudação de Nabucodonosor deu início a este documento – que sem dúvida circulava independentemente antes de ser incluído nas Escrituras – dirigido a todo o seu reino. Não é demais esperar que alguns arqueólogos o encontrem algum dia. Talvez ele já esteja incógnito entre alguns dos milhares de documentos em tabuinhas de barro, descoberto, mas ainda não decifrado.
Começando com uma pequena saudação (vs. Dn
Francis Davidson
a) O sonho de Nabucodonosor (Dn
A doxologia (1-3), com a qual tem início o quarto capítulo, apresenta algumas dificuldades, visto que sua linguagem exibe familiaridade com o pensamento bíblico, e alguns mantêm que isso é de estranhar, tendo vindo da parte de um monarca pagão. Não nos devemos esquecer, todavia, que Daniel exercia influência sobre o rei e que a linguagem teocrática do edito provavelmente se deve à influência de Daniel.
Nabucodonosor assevera que havia tido um sonho que os caldeus não tinham podido interpretar, mas que Daniel, no qual há o espírito dos deuses santos (8) havia interpretado o sonho. Essa frase particular poderia ser parafraseada como "aquilo que pertence à verdadeira deidade pode ser encontrado em Daniel". Talvez o motivo pelo qual o rei não convocou Daniel imediatamente tenha sido, não que ele se esquecera de Daniel, mas por haver percebido que o sonho dizia respeito à humilhação que teria de sofrer nas mãos do Deus de Daniel. Ele nada queria ter com o Deus de Daniel, até que fosse obrigado a apelar para Ele, impelido por necessidade extrema.
Nos versículos
Dicionário
Línguas
-Línguas V. FALAR EM LÍNGUAS.
Nabucodonosor
-Nebo protege o limite! Filho e sucessor de Nabopolassar, o fundador do império babilônico (605 a 562 a.C.). Ele foi mandado por seu pai, à frente de um exército, para castigar Faraó-Neco, rei do Egito. Pouco tempo antes tinha este príncipe invadido a Síria, derrotado Josias, rei de Judá em Megido, e submetido toda aquela região, desde o Egito a Carquemis, cidade situada sobre o Eufrates superior, que, na divisão dos territórios de Assíria depois da destruição de Ninive, tinha passado para Babilônia (2 Rs 23.29, 30). Nabucodonosor derrotou Neco na grande batalha de Carquemis, 605 a.C. (Jr
4) – mas em outras parece ter considerado o Senhor como uma das divindades locais e inferiores, sobre as quais governava Merodaque (Dn 3).
(Aram. e Heb. “Oh Nabu (divindade babilônica), proteja meu filho (ou minha fronteira)”). Foi o segundo e o maior rei do Império Babilônico. Seu nome é encontrado na Bíblia nos livros de II Reis II Crônicas, Esdras, Je-remias, Ezequiel e Daniel. Era filho de Nabopolassar (cujo nome não é mencionado nas Escrituras), fundador da dinastia babilônica que eclipsou o Império Assírio, em 612 a.C. Nabucodonosor foi coroado príncipe e comandante do exército caldeu que derrotou as forças de Faraó-Neco, do Egito. Em 605 a.C., na época em que seu exército invadiu Judá, quando capturou Jerusalém, tornou-se rei, após a morte de seu pai. Provavelmente governou como príncipe regente antes desse período.
Como rei, Nabucodonosor governou até 562 a.C., por mais da metade do período de domínio babilônico (612 a 539 a.C.). Era um grande administrador, e muito do esplendor da cidade de Babilônia deviase a ele, inclusive os Jardins Suspensos, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Depois de sua morte, o poder do Império Babilônico declinou, até que finalmente foi derrotado pela aliança medopersa em 539 a.C.
As referências ao nome de Nabucodonosor nas histórias paralelas em II Reis
O nome de Nabucodonosor aparece duas vezes no livro de Jeremias (25:9-11; 27:
6) em profecias sobre o exílio de Judá na Babilônia; sua duração específica é determinada: 70 anos (25:9). O nome também aparece em Jeremias 39, que fala sobre a decisão de Nabucodonosor de deixá-lo em Jerusalém (vv. 1,5,11). Todas as referências a Nabucodonosor em Ezequiel têm que ver com as profecias das suas vitórias sobre Tiro (Ez
A ilustração bíblica mais clara da personalidade de Nabucodonosor e sua resposta ao Senhor é vista no livro de Daniel. Somente as narrativas dos caps. 1 a 4 ocorrem durante a vida dele, embora haja referências posteriores em Daniel
Provavelmente Nabucodonosor tornou-se crente no Senhor Deus no final de sua vida. A promoção de Daniel e seus amigos, Hananias Misael e Azarias, foi seguida por louvores a Deus como o “revelador dos mistérios” (Dn
Na sequência histórica, a última referência a Nabucodonosor é em Esdras
Nabucodonosor [NEBO, Protege o Teu Servo] - Rei do Império Neobabilônico (605-562 a.C.). Em 587 ou 586 ele destruiu Jerusalém e levou o povo de Judá para o CATIVEIRO (2Rs
Nações
1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.
2. Estado que se governa por leis próprias.
3. Casta, raça.
4. Naturalidade, pátria.
5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).
direito das nações
Direito internacional.
Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex
Nações Ver Gentios.
Paz
Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (SlPaz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc
A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50
P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3
[...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79
No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10
O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
Sossego; em que há silêncio e descanso.
Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
[Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
[Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
Povos
(latim populus, -i)
1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO
2. Pequena povoação.
3. Lugarejo.
4. Aglomeração de pessoas. = GENTE
5. Figurado Grande número, quantidade.
6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE
7. As nações.
povo miúdo
Classe inferior da sociedade.
=
ARRAIA-MIÚDA, PLEBE
Rei
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Seja
seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!Terra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דּוּר
(H1753)
correspondente a 1752; DITAT - 2669; v
- (Peal) habitar
דִּי
(H1768)
aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação
- quem, o qual, que indicação do genitivo
- aquele que, o que pertence a, aquilo conj
- que, porque
כֹּל
(H3606)
correspondente a 3605; DITAT - 2789; n m
- todo, tudo, a totalidade
- a totalidade de, tudo
- todo, toda, todos, todas, nenhum
לִשָּׁן
(H3961)
correspondente a 3956; DITAT - 2817; n m
- língua, linguagem
- língua, linguagem
- povo (fig.)
מֶלֶךְ
(H4430)
correspondente a 4428; DITAT - 2829a; n m
- rei
נְבוּכַדְנֶצַּר
(H5020)
correspondente a 5019; n pr m
Nabucodonosor = “queira Nebo proteger a coroa”
- o grande rei da Babilônia que capturou Jerusalém e levou Judá para ocativeiro
אֻמָּה
(H524)
correspondente a 523; DITAT - 2583; n f
- povo, tribo, nação
עַם
(H5972)
correspondente a 5971; DITAT - 2914; n m
- povo
שְׂגָא
(H7680)
correspondente a 7679; DITAT - 3004; v.
- (Peal) tornar-se grande
אֲרַע
(H772)
correspondente a 776; DITAT - 2610; n m
- terra, mundo, chão
שְׁלָם
(H8001)
correspondente a 7965; DITAT - 3035a; n m
- bem-estar, prosperidade, paz, boa saúde