Enciclopédia de Malaquias 2:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ml 2: 15

Versão Versículo
ARA Não fez o Senhor um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.
ARC E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? e por que somente um? ele buscava uma semente de piedosos: portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade.
TB Não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que somente esse um? Ele buscava uma semente pia. Portanto, guardai o vosso espírito, e não se haja alguém aleivosamente contra a mulher da sua mocidade.
HSB וְלֹא־ אֶחָ֣ד עָשָׂ֗ה וּשְׁאָ֥ר ר֙וּחַ֙ ל֔וֹ וּמָה֙ הָֽאֶחָ֔ד מְבַקֵּ֖שׁ זֶ֣רַע אֱלֹהִ֑ים וְנִשְׁמַרְתֶּם֙ בְּר֣וּחֲכֶ֔ם וּבְאֵ֥שֶׁת נְעוּרֶ֖יךָ אַל־ יִבְגֹּֽד׃
BKJ E não fez ele somente um? Ainda que ele possuísse o restante do espírito. E por que somente um? Para que ele pudesse buscar uma semente piedosa. Portanto tome cuidado com o seu espírito, e ninguém aja traiçoeiramente contra a esposa da sua juventude.
LTT E não fez Ele (o SENHOR) deles (o homem e sua esposa) uma unidade? E tinha ele (o homem) (qualquer) superioridade- de- quantidade de espírito? E por que (este par foi tornado) uma unidade? Ele (o par) buscava uma semente dada- por- e- voltada- para Deus. Portanto, guardai-vos em vosso espírito, e nenhum homem seja infiel para com a esposa da sua mocidade ①.
BJ2 Ele não fez um único ser, carne e sopro vital? O que procura esse único ser? Uma descendência de Deus! Guardai-vos, pois, no que diz respeito às vossas vidas; não traias a esposa de tua juventude![o]
VULG Nonne unus fecit, et residuum spiritus ejus est ? et quid unus quærit, nisi semen Dei ? custodite ergo spiritum vestrum, et uxorem adolescentiæ tuæ noli despicere.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Malaquias 2:15

Gênesis 1:27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
Gênesis 2:7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Gênesis 2:20 E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
Gênesis 6:2 viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Gênesis 24:3 para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito,
Gênesis 24:44 e ela me disser: Bebe tu também e também tirarei água para os teus camelos, esta seja a mulher que o Senhor designou ao filho de meu senhor.
Gênesis 26:34 Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu.
Gênesis 27:46 E disse Rebeca a Isaque: Enfadada estou da minha vida, por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar mulher das filhas de Hete, como estas são das filhas desta terra, para que me será a vida?
Gênesis 28:2 Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe.
Deuteronômio 7:4 pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós e depressa vos consumiria.
Esdras 9:4 Então, se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do Deus de Israel, por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu me fiquei assentado atônito até ao sacrifício da tarde.
Neemias 13:24 E seus filhos falavam meio asdodita e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo.
Jó 27:3 Enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz,
Provérbios 4:23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.
Provérbios 6:25 Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos.
Provérbios 7:25 não se desvie para os seus caminhos o teu coração, e não andes perdido nas suas veredas;
Eclesiastes 12:7 e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
Jeremias 2:21 Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vide estranha?
Oséias 1:10 Todavia, o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que não pode medir-se nem contar-se; e acontecerá que, no lugar onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo.
Malaquias 2:14 E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.
Mateus 5:28 Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela.
Mateus 15:19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
Mateus 19:4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea
Marcos 10:6 porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea.
João 20:22 E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
Atos 3:25 Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.
I Coríntios 7:2 mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
I Coríntios 7:14 Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos.
II Coríntios 6:18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
Efésios 6:4 E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
I Timóteo 3:4 que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
I Timóteo 3:11 Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.
Tito 1:6 aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
Tiago 1:14 Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

divórcio e novo casamento: Notas Dt 24:1,Dt 24:4; Mt 5:32.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
B. O JULGAMENTO DE DEUS, Ml 2:1-9

No nome do Senhor, o profeta passa a julgar o sacerdócio: E, agora, ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós (1). "Como Deus outrora disse: Com a obediência, eu ordenarei minhas bênçãos sobre vós, assim agora o Senhor ordenaria [...I uma maldição".

11 Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração minhas repreensões para dar honra ao meu nome, então eu enviarei a maldição contra vós (2). No entanto, como todas as mensagens proféticas de destruição, esta palavra é condicional: "Se continuardes em vossa hipocrisia e indiferença cruel, enviarei minha maldição sobre vós". Está nítido que Deus deseja o arrependimento para que a maldição seja suspensa.

12 Amaldiçoarei as vossas bênçãos, diz Deus. Estas bênçãos não são as sacerdotais que pronunciavam sobre o povo, mas os benefícios que desfrutavam como ministros do Templo (cf. Nm 18:8-19). Deus retirará estes beneficias. A parte final do versículo dá a entender que a maldição já se manifestara e começara a se instalar neles a partir do momento que passaram a menosprezar o nome do Senhor.

O versículo 3 mostra a natureza da maldição: Corromperei ("repreenderei", NVI, nota de rodapé) a semente, ou "a vossa descendência" (VBB), e espalharei esterco sobre o vosso rosto, o esterco das vossas festas ou "das vossas ofertas" (RSV). Aqui, "esterco" não significa o excremento dos animais, mas o conteúdo dos intestinos das vítimas mortas. Pelo visto, a última frase: E com ele sereis tirados, significa que os sacerdotes serão retirados da cidade junto com o esterco dos sacrifícios (cf. Lv 4:12). Assim, os sacerdotes ficarão totalmente degradados. Como Deus disse a Eli: "Aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos" (1 Sm 2.30).

A execução da maldição de Deus sobre os sacerdotes tinha um propósito duplo: servir de prova da justiça divina e de aviso a quem se atrevesse a desprezá-lo (4). Pusey observa: "Deus quis punir aqueles que então se rebelaram contra o Senhor para que pudesse poupar os que os substituiriam"." Age assim porque é o Deus do concerto (cf. Dt 7:9-11).

O concerto de Deus com Levi (4) não é mencionado explicitamente no Antigo Tes-tamento. Neste texto, a idéia do pacto não é necessariamente técnica, e a passagem de Deuteronômio 33:8-11 está nitidamente por trás desta afirmação de Malaquias. O con-certo de Deus tinha o propósito de ser bênção para Levi e seus descendentes, como indica o versículo 5: "Meu concerto com ele foi concerto de vida e paz, e eu lhe dei ambas para que me reverenciasse; e me reverenciou e considerou o meu nome com respeito" (VBB). Ao longo desta subdivisão, devemos entender que Levi é personificação da ordem sacer-dotal e não pensar no patriarca hebreu. Este uso é característico do Antigo Testamento. O que Malaquias quer dizer é que o sacerdócio cumpriu seu ministério original com sinceridade e fidelidade.

Os versículos 6:7 descrevem a natureza do verdadeiro serviço sacerdotal em lin-guagem magistral. Ao mantermos em mente que Levi personifica o sacerdócio ideal, lemos: A lei da verdade esteve na sua boca, e a iniqüidade não se achou nos seus lábios; andou comigo em paz e em retidão e apartou a muitos da iniqüidade (6). O sacerdote em Israel era mais que um perito no sacrifício ritual; seu dever era dar instrução sobre a lei (torah) da verdade. Ele tinha de ser homem de paz e retidão (probidade), cujo ensino converteria muitos do pecado. "Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução [a lei, VBB]" (7, ARA). Que ideal supremo! G. A. Smith exclama: "Em toda a gama de profe-cias não há declaração que esteja mais em harmonia com o ideal profético. [...] Todo sacerdote de Deus é um sacerdote da verdade". 14 É assim porque o sacerdote é o anjo ("mensageiro", ARA) do SENHOR dos exércitos. A palavra hebraica traduzida aqui por anjo é a palavra aplicada ao próprio profeta (Ml 1:1, Malaquias) e à personagem que prenunciaria o dia do Senhor (Ml 3:1, anjo). Ao longo do Antigo Testamento esta palavra hebraica é comumente traduzida por "anjo".

Como é patético verificar que os sacerdotes do tempo de Malaquias ficaram abaixo do padrão divino! Em vez de andarem humildemente com o Senhor, desviaram-se do caminho (8). Em lugar de converterem o pecador da sua maldade, com seus maus pro-cedimentos fizeram com que muitos tropeçassem na lei. Como os mestres religiosos nos dias de Jesus, eram apenas líderes cegos (Mt 15:14). Por meio disso corromperam o con-certo de Levi. Ao considerar que um concerto tem de ser observado por ambas as par-tes, o concerto que deveria ter trazido bênçãos sobre eles (5) fora anulado e Deus os fizera desprezíveis e indignos diante de todo o povo (9) que buscava instrução de seus lábios. A frase final: Mas fizestes acepção de pessoas na lei, significa que os sacerdo-tes tinham sido parciais ao aplicarem a lei nas pessoas da classe alta rica.

SEÇÃO IV

DIVÓRCIO E CASAMENTO COM ESTRANGEIRAS

Malaquias 2:10-16

Esta passagem é considerada "a seção mais difícil do livro de Malaquias".1 Não obstante, o significado geral mostra-se bastante claro. Embora todos fossem filhos de um Pai celestial, os judeus tratavam uns aos outros deslealmente e profanavam o concerto que fora feito com seus pais, ao divorciar-se de esposas judias e contrair casamentos profanos com mulheres pagãs. Por causa desta abominação, Deus resolve destruir os transgressores e sua descendência. Declara que odeia o divórcio e adverte o povo a dar atenção à vida espiritual.

A. CASAMENTO COM MULHERES PAGÃS, 2:10-12

Malaquias faz a acusação repentinamente. Serve-se da forma de pergunta para apre-sentar um princípio geral o qual passa imediatamente a aplicar: Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? (10). Embora Calvino e outros tenham sugerido que um mesmo pai seja menção a Abraão, o paralelismo do versículo prova que é o um mesmo Deus que criou os israelitas. "Criou-os não apenas como fez com todo o gênero humano", declara Pusey, "mas pela relação espiritual consigo mesmo, na qual o Senhor os trouxe".2 Isaías diz: "Mas, agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome; tu és meu. A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz. Esse povo que formei para mim, para que me desse louvor" (Is 43:1-7,21). Malaquias afirma que quando Deus os criou como povo, deu-lhes uma nova existência, uma nova relação uns com os outros. Pecar uns contra os outros signifi-cava violar a relação que tinham com Deus, pois fora o Senhor que, como Pai comum, lhes dera esta unidade. Este versículo é citado freqüentemente como admoestação subli-me à humanidade concernente à paternidade de Deus e à fraternidade do homem, mas o contexto limita o significado pleno do conceito à paternidade daqueles que são reunidos por laço comum de redenção como povo do Senhor. A mesma verdade diz respeito à pater-nidade de Deus no Novo Testamento.

A acusação de Malaquias de que os ofensores profanavam o concerto de seus pais (10) comprova que este versículo está relacionado internamente com os versículos 11:12, os quais, certos intérpretes,' consideram uma interpolação. O casamento com pagãos, prática condenada nos versículos 11:12, era "uma ameaça à fé distintiva que constituía a base do concerto de Deus com Israel".4A lei advertia: "Não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses" (Dt 7:3-4). Malaquias continua: Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho (11). A condição se tornava mais agravante pelo fato de serem os sacer-dotes os líderes deste pecado (Ed 9:1-2). O profeta chama a situação de abominação. O termo é usado predominantemente para referir-se a coisas ou atos que são detestáveis ao Senhor, como idolatria, impureza, irregularidades de rito e violações da lei moral.' Malaquias também a considera profanação da santidade do SENHOR. O hebraico permite a tradução "santuário do SENHOR" (ARA), que é apoiada pela proibição de pagãos entrarem nos recintos sagrados do Templo. Porém, a maioria dos comentaristas favorece a tradução santidade do SENHOR. O próprio Israel era "santidade para o SENHOR" (Jr 2:3). "O sentido geral é que os judeus menosprezaram a posição privilegi-ada que Deus lhes designara — a posição de serem 'santos' ou 'separados' (Lv 20:24) para Jeová — e se uniram a mulheres estrangeiras e (por intermédio delas) aos deuses estran-geiros" (cf. 1 Rs 9,4) ".6

O SENHOR extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que vela, e o que responde (12). A última frase é um quebra-cabeça para os exegetas; significa literalmente "o despertado e o despertador". O Peshita 'e o Targum parafrasei-am: "o seu filho e o filho do seu filho". Marcus Dods concorda com quem acha que a frase significa "todos os que estão vivos".8 O sentido geral é claro: O Senhor exterminará os homens da casa do homem que profanar a santidade do Senhor, casando-se com uma mulher estrangeira. A casa desse homem não terá nenhum homem para exercer o dever de sacrificar (12b).

B. DIVÓRCIO DE ESPOSAS JUDIAS, Ml 2:13-16

Ainda fazeis isto (13) significa, literalmente, "e isto, uma segunda coisa, vós fazeis". Rashi elabora a repreensão do profeta: "Este é o primeiro crime pelo qual eu vos censuro: é bastante ruim que vós vos caseis não com alguém do vosso povo, mas com uma mulher estrangeira; mas é imperdoável que vós já tenhais uma esposa judia e leveis para casa uma mulher estrangeira como esposa principal".9 Contudo, os versículos seguintes indi-cam fortemente que nessa época os judeus praticavam a monogamia. O erro era divorci-ar-se da esposa judia para casar-se com uma mulher pagã mais jovem e mais bonita.

Cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos refere-se prova-velmente a todas as práticas que compõem um dia de jejum e humilhação. Estas práticas desacompanhadas por uma emenda de vida eram repugnantes ao Senhor. "Yahweh se recusa a aceitar as ofertas dos judeus por causa dos seus pecados. Por isso, redobram os esforços para propiciá-lo, mas não abandonam os pecados"?' O verdadeiro choro envolve abandonar todos os caminhos maus. Somente este tipo de lamento é aceitável ao Senhor.

E dizeis: Por quê? (14), ou seja: "Por que o Senhor não aceita as nossas ofertas?" O profeta responde esta objeção francamente: Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua com-panheira e a mulher do teu concerto. A menção especial da mulher da tua mocida-de mostra que as esposas judias idosas eram desconsideradas para que os maridos pudes-sem se casar com mulheres jovens e belas das nações vizinhas.' A frase mulher do teu concerto e a referência de Deus ser testemunha do concerto indicam a elevada conside-ração do casamento como pacto sagrado feito na presença de Jeová. Douglas Rawlinson Jones observa: "Malaquias foi claro em considerar o casamento testemunhado por Yahweh, sem dúvida nos votos formais diante do sacerdote, como concerto que não deve ser quebra-do. Marido e mulher são 'aqueles a quem o Senhor uniu"'.' Se ou não os casamentos do Antigo Testamento eram formalizados numa promessa de fidelidade diante do sacerdote, há outras referências que apontam para a verdade de que o casamento é uma relação de concerto à qual o Senhor testemunha (cf. Gn 31:50; Pv 2:16-17). Malaquias fala graciosa-mente que a mulher da tua mocidade é a tua companheira (cf. Gn 2:18-24).

O versículo 15 é um dos mais difíceis da Bíblia. Um exame dos comentários tradici-onais revela que praticamente não há acordo quanto ao seu significado. É a opinião deste escritor que esta tradução apresenta provavelmente o sentido correto: "O único Deus não nos fez e sustentou o espírito de vida? E o que o Senhor deseja? Descendência piedo-sa. Portanto, tende cuidado de vós mesmos e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade" (RSV). Uma versão desse tipo se ajusta ao argumento do profeta. O propósito do casamento hebreu era assegurar "descendência piedosa". As divorciar-se das esposas judias para casar-se com mulheres estrangeiras os pecadores de Judá des-truíam o propósito divino do casamento, qual seja, criar filhos que se mantivessem fir-mes à fé de Israel.

Esta situação levou o profeta a anunciar uma verdade que não é encontrada em outra parte do Antigo Testamento. "`Eu odeio o divórcio', diz o SENHOR, o Deus de Isra-el" (16, NVI; cf. ECA). Este é um afastamento do texto hebraico, que diz: "Ele odeia" (cf. ARA; BV; RC). "Embora permitido e regulamentado pela Torá (Dt 24:1ss), o divórcio é odioso a Deus", diz Cashdan. Em seguida, cita o Talmude: "Odioso é aquele que abando-na a sua primeira esposa; até o altar derrama lágrimas por causa disso".' A referência a encobre a violência com a sua veste está baseada no antigo costume de reivindicar uma mulher como esposa e lança a roupa sobre ela (cf. Dt 22:30; Rt 3:9; Ez 16:8). J. M. Powis Smith oferece outra possível tradução deste versículo, mas não deixa de preservar a idéia central: 'Pois quem odeia e divorcia', diz o Senhor Deus de Israel, 'cobre a roupa com violência.' [...] Portanto, tende cuidado de vossa vida espiritual e não sejais incrédu-los".' Tal homem faz injustiça à esposa que está tão perto dele como sua roupa.

SEÇÃO V

ONDE ESTÁ O DEUS DO JUÍZO?

Malaquias 2:17-3.5

Depois de tratar dos pecados do povo, nesta seção, Malaquias passa a lidar com os que cansam Deus com a queixa de que a transgressão tem êxito. Eles expressam a quei-xa assim: "Todos os que fazem o mal são bons aos olhos do SENHOR, e Todo-poderoso se agrada deles"; e concluem: "Onde está o Deus da justiça?" (NVI). O fato é que perderam a fé no Senhor. Por isso, o Todo-poderoso enviará o seu anjo ou mensageiro para preparar

  • futuro dia do julgamento. Naquele dia, a ordem sacerdotal será purificada e os pecado-res de todo tipo serão totalmente expostos e condenados. Porque o Senhor é inalteravel-mente antagônico ao pecado, e os pecadores de Judá têm de perecer. Não há como deter-minar se esta parte vai até o versículo 5 ou 6, pois o versículo 6 combina bem com esta seção ou a seguinte. Seguiremos a Versão Bíblica de Berkeley e Moffatt, encerrando-a com o versículo 5.
  • A. A RECLAMAÇÃO DO Povo, 2.17

    Enfadais ao SENHOR com vossas palavras (17), acusa o profeta. Esta idéia não é nova. Em Isaías, o Senhor reclama: "As vossas festas da lua nova, e as vossas solenida-des aborrecem a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer" (Is 1:14). E novamente: "E me cansaste com as tuas maldades" (Is 43:24). Da mesma maneira, Paulo diz: "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus" (Ef 4:30). E ainda dizeis: Em que o enfadamos? O profeta responde: Nisto, que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou onde está

  • Deus do juízo? (17). Jerônimo comenta com propriedade:
  • Quando os judeus voltaram da Babilônia, viram que todas as nações e até os próprios babilônios serviam aos ídolos e tinham muitas riquezas, excelente saúde física e tudo que é considerado bom neste mundo; ao passo que eles, possuidores do conhecimento de Deus, eram vencidos pelo desejo, fome e servidão. Escandali-zados, diziam: "Não há orientação divina nos assuntos humanos; todas as coisas acontecem por mero acaso e não são governadas pelo julgamento de Deus; não somente isto, mas até as coisas más o agradam e as coisas boas o desagradam; ou se Deus faz mesmo distinção entre todas as coisas, onde está seu julgamento eqüitativo e justo?"'


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 10 até o 16

    A Degradação do Casamento (Ml 2:10b —16)

    O vs. Ml 2:10 encerra a seção anterior e abre esta nova. O assunto é o casamento ilegal, segundo o entendimento da legislação mosaica. O pano de fundo do argumento é que todos os judeus são filhos do Único Deus-Pai, portanto há uma família divina que se faz exclusivamente dessa raça. Em outras palavras, a Paternidade de Deus, na visão de Malaquias, se limitava aos judeus. Obviamente, esta visão é "baixa”, míope e exclusivista, mas é a do Antigo Testamento. O Novo Testamento trouxe melhores conceitos. Na igreja, a atitude exclusivista foi incorporada (2Co 6:14 ss.): “judeus somente" tornou-se “crentes casam-se somente com crentes", “católicos casam-se com católicos” etc.

    De qualquer maneira, os “filhos de Deus” não se casam com os “filhos do diabo”, isto é, os estrangeiros que trazem idolatrias e corrupções múltiplas para o seio da família. O casamento restrito tinha a intenção de preservar um judaísmo puro em raça e religião, segundo as exigências de Moisés (Deu. 4.4-8).

    As três perguntas do vs. Ml 2:10 esperam respostas positivas. Os judeus tinham um Pai Celestial. Seu Deus os tornou especial, uma nação distinta. Sendo esse o caso, como um filho pode violar a santidade dos pactos, sacrificando sua singularidade? Esta violação é expressa de diversas maneiras, inclusive no casamento misto (uma das infrações denunciadas no texto que se segue). O Pacto Mosaico (ver as notas na introdução a Êxo. 19) exigiu obediência à lei e à singularidade de Israel como uma nação seleta entre as nações.

    “O fato de Deus ter criado Israel forma o pano de fundo dos problemas que o profeta discutirá em seguida” (Craig A. Blaising, in loc.).

    Ml 2:11

    O remanescente que voltou do cativeiro babiiônico (ver no Dicionário) caiu no erro crasso de misturar-se aos pagãos, praticando casamentos mistos que poderíam anular o povo distinto tão efetivamente quanto o exílio do povo num país estrangeiro. Casar com um pagão equivalia a casar com um ídolo, porque tais casamentos logo trariam a idolatria com suas corrupções sem-fim.

    À primeira pergunta, “Não temos nós todos o mesmo Pai?” (vs. Ml 2:10), a resposta positiva exigia uma vida de separação dos filhos do diabo que semearam confusão na comunidade santa. Israel quebrou sua fé e seu pacto com Yahweh, correndo para a prática de abominações e profanando o santuário (templo) e a família. As exigências da lei se relacionavam a singularidade, santidade e separação. Conforme Dt 7:6; Dt 14:2; Ed 9:1,Ed 9:2; Ed 10:2; Ne 13:23. Ver proibições contra casamentos mistos, em Êxo. 34:11-16; Deu. 7.3-4 e Jos. 23:12-13. Salomão, para sua eterna vergonha, tornou-se o próprio padrão daqueles que praticam esta infração. Ver 1Rs 11:3 ss.

    Quanto à segunda pergunta, “Não nos criou o mesmo Deus?” (vs. Ml 2:10), o Único Criador do povo distinto não permitia a poluição de Seu povo.
    E, sobre a terceira pergunta, “Por que seremos desleais uns para com os outros...?’’ (vs. Ml 2:10), o filho deve observar a santidade dos pactos que o separou das demais nações.

    Características dos Desviados. Eles eram desleais, abomináveis, profanos, profanadores do templo e do culto a Yahweh; casaram-se com idólatras e praticaram suas abominações.

    Ml 2:12

    O Senhor eliminará das tendas de Jacó o homem que fizer tal... O homem que se casasse com uma mulher pagã seria excomungado, o que significava uma ação judicial e uma provável ação divina, que tiraria a vida do infrator com uma doença ou acidente, provocando sua morte prematura.

    Seja quem for. Esta tradução é de um hebraico obscuro que perturba os intérpretes. A RSV traz “qualquer testemunha ou resposta"; outras versões dão: “mestre e aluno”. Devemos ficar com a versão portuguesa que traz uma explicação hipotética tão possível como qualquer outra: “Mestre e aluno" significariam “aqueles que ensinam a lei e aqueles que recebem os ensinamentos”, ou seja qualquer pessoa, de qualquer categoria, seria eliminada se desobedecesse à legislação contra casamentos mistos. Não haveria exceções; as punições seriam severas para todos os infratores.

    Ml 2:13-14
    O hebraico do vs. Ml 2:13 é ambíguo, projetando um significado incerto. As traduções representam tentativas de decifrar o significado. O povo chorou e gemeu, porque o Senhor não aceitou suas ofertas? Mas eles haviam exibido falsa dedicação e entusiasmo forçado. Mostraram-se zelosos no templo, mas eram maldosos em casa, maltratando suas esposas e substituindo-as por mulheres pagãs (vs. Ml 2:14). Yahweh condenou divórcios frívolos e novos casamentos corruptos. As mulheres ofendidas corriam para o templo a fim de pedir ajuda a um sacerdote, mas o próprio sacerdote praticava as mesmas coisas, contrariamente à lei de Moisés.

    O Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade.

    O Senhor ficou ao lado das mulheres judias ofendidas. Provavelmente, o texto é suficientemente amplo para incluir divórcios de mulheres judias, com casamentos subseqüentes com outras judias. A troca era de uma “velha” por uma “jovem”, o que os homens acham glorioso.
    Os homens fizeram contratos de casamento com suas mulheres quando elas eram jovens, mas, quando elas envelheciam, não atraiam mais os maridos. A poligamia (que sempre fez parte da sociedade judaica) era uma válvula de escape, O homem podia casar com uma ou mais jovens, sem jogar a “velha” esposa na rua. Aqueles perversos eram “jogadores de velhas”. O próprio Yahweh tornou-se testemunha contra tais homens frívolos. Tempos difíceis chegarão, e doenças também. VerGên. 31.49,50.
    Aliança. Talvez a palavra “aliança” (pacto) aqui deva ser entendida de maneira dupla: o pacto Mosaico que regulava casamentos; o pacto do casamento, que exigia um tratamento decente para com a mulher que envelhecera e não mais podia competir com as jovens. Conforme Ez 16:8 e Pv 2:17.

    Ml 2:15

    Este é um dos mais obscuros versículos de todo o Antigo Testamento, e qualquer tradução é mera conjectura. A NCV dá um sentido bonito, mas não necessariamente correto: “O Senhor os fez um, na carne e no espirito são dele. Porque ele estava procurando uma descendência piedosa”. A Atualizada traz: “Ninguém com um pouco de bom senso o faria. Mas o que fez um patriarca? Buscava a descendência prometida por Deus. Portanto, cuidai de vós mesmos, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. Estas duas traduções, tão diferentes, são suficientes para mostrar como o versículo, no hebraico, provoca hipóteses e não traduções. Os eruditos “desmaiam” à frente do hebraico aqui, e seria uma tolice multiplicar conjecturas.
    “A idéia principal parece ser a de que o propósito do casamento é fortificar o povo escolhido por Deus, pela descendência que resultará dos casamentos (que preservará as tradições antigas), propósito derrubado quando as esposas e mães de Israel são filhas de deuses estrangeiros (vs. Ml 2:11)" (Robert C. Dentan, in loc.).

    Ml 2:16

    Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o repúdio; e também aquele que cobre de violência as suas vestes. Yahweh-Elohim expressa Seu ódio pelo divórcio. No entanto algumas pessoas se envolveram nele tão trivialmente, como se trocassem de roupa. Um divórcio indevido é um ato de violência. O homem que se divorcia frivolamente se veste em roupas de violência e perpetua grande injustiça. Ou, talvez, o significado seja o de que ele cobre a mulher divorciada com as roupas da violência. A vestimenta pode significar a própria esposa, e o homem que “arranca a primeira roupa” para “vestir-se com outra” machuca violentamente aquela que foi desprezada. Alguns intérpretes vêem aqui a idéia de que o homem “cobre seu ato de violência com o fingimento de estar agindo bem”. O divórcio, fala o profeta, é “negócio sério", portanto, cuidado! “... não quebre a fé” (NCV); “não aja de maneira traidora” (KJV).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1, 2 Deus advertiu aos sacerdotes que se eles não honravam seu nome, castigaria-os. Nós, ao igual aos sacerdotes, estamos chamados a honrar o nome de Deus e adorá-lo. Isto significa reconhecê-lo por quem é O: O Criador Onipotente do universo, o único que é perfeito e quem se aproxima da humanidade pecadora com um amor perfeito. De acordo com esta definição, honra você a Deus?

    2:1, 2 Os sacerdotes não tomaram a sério as coisas mais importantes para Deus, mesmo que O as tinha recordado por meio de sua Palavra em muitas ocasiões. Como descobre você o que é importante para Deus? Comece amando-o com todo seu coração, sua alma e suas forças (Dt 6:5). Isto significa escutar o que O diz em sua Palavra e logo pôr em seu coração, mente e vontade o desejo de levar a cabo o que O diz. Quando amamos a Deus, sua Palavra é uma luz brilhante que guia nossas atividades diárias. Os sacerdotes dos dias do Malaquías tinham deixado de amar a Deus e portanto não sabiam nem lhes interessava saber o que Deus queria.

    2.4-6 Leví "andou comigo[...] e a muitos fez se separar da iniqüidade", disse Deus. Leví fundou a tribo que leva seu nome. Levita-os chegaram a ser ministros de Deus, primeiro no tabernáculo, logo no templo. Nestes versículos Deus se dirigia aos sacerdotes que descendiam desta tribo, lhes dizendo que deviam emprestar atenção à lei que O deu a seus antepassados. Levita-os foram uma tribo apartada para o serviço a Deus (Nu 1:47-54).

    2.7, 8 Malaquías estava zangado com os sacerdotes porque apesar de ser os mensageiros de Deus, não conheciam sua vontade. E sua falta de conhecimento ocasionou que o povo se desencaminhasse. Sua ignorância era voluntária e indesculpável. Os pastores e os líderes do povo de Deus devem conhecer a Palavra de Deus, o que diz, o que significa e a forma em que se aplica à vida diária. Quanto tempo dedica você à Palavra de Deus?

    2:9 Os sacerdotes permitiam que a gente influente e favorecida quebrantasse a Lei. Dependiam tanto destas pessoas economicamente que não podiam as confrontar quando faziam algo mau. Existem acaso em sua igreja algumas pessoas às que lhes permite fazer coisas más sem que lhes critique? Não devem existir normas diferentes apoiadas na riqueza nem na posição. Permita que suas normas sejam as que se mostram na Palavra de Deus. Não tenha favoritismos nem se volte desprezível aos olhos de Deus (veja-se Jc 2:1-4).

    2.10-16 O povo era infiel. Não dizia abertamente que rechaçava a Deus, mas estava vivendo como se não existisse. Os homens se casavam com pagãs que adoravam ídolos. O divórcio era comum, e ocorria sem outra razão que não fora o desejo de uma mudança. A gente atuava como se pudesse fazer algo sem ser castigada. E o povo se perguntava por que Deus rechaçava suas oferendas e não lhes benzia (2.13). Não podemos separar nosso trato diário com Deus do resto de nossa vida e esperar ter êxito. O deve ser o Senhor de tudo.

    2:11, 12 depois de que o templo foi reconstruído e se terminaram os muros, o povo se entusiasmou ao ver que as profecias passadas se estavam cumprindo. Mas passou o tempo, e as profecias a respeito da destruição dos inimigos de Deus e da chegada do Messías não se cumpriram imediatamente. O povo se desalentou e se voltou apático em sua obediência às leis de Deus. Esta apatia os levou gradualmente ao pecado flagrante, tal como o matrimônio com idólatras. Esdras e Nehemías também se enfrentaram com estes problemas anos antes (Esdras 9:10; Ne 13:23-31).

    2:14 O povo se queixava das circunstâncias adversas quando unicamente eles eram os responsáveis. Freqüentemente a gente trata de fugir dos sentimentos de culpabilidade ao culpar a outros. Entretanto, isto não resolve o problema. Quando se em frente com problemas, primeiro você analise-se mesmo. Se você trocasse de atitude ou conduta, resolveria o problema?

    2.14, 15 O divórcio nestes tempos era praticado exclusivamente pelos homens. Faltavam à palavra dada a suas algemas, divorciando-se para poder casar-se com mulheres mais jovens. Evitavam o vínculo entre os cônjuges que Deus estabeleceu (ser uma só carne) e o propósito que tinha para eles (criar filhos piedosos). Não só os homens estavam faltando à palavra dada a suas algemas, a não ser passando por cima o laço emocional e o propósito espiritual de estar unidos com Deus.

    2.15, 16 "Lhes guarde, pois, em seu espírito e não sejam desleais" significa manter o mesmo compromisso para o matrimônio que Deus mantinha com as promessas que tinha feito a seu povo. Necessitamos paixão na relação matrimonial para manter o compromisso e a satisfação íntima, mas a paixão devemos concentrá-la em nosso cônjuge.

    2.17-3.6 Deus estava cansado da forma cínica em que o povo distorcia suas verdades. O castigaria aos que insistiam que quando Deus guardava silêncio, isto significava que apoiava suas ações. Também castigaria aos que de maneira despreocupada professassem uma fé falsa (veja-se 3.5).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    B. Jeová enviou CURSES (2: 1-9)

    1 E agora, ó sacerdotes, este mandamento é para você. 2 Se não ouvirdes, e se vós não o aplicam ao seu coração, dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, enviarei a maldição sobre vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; sim, tenho amaldiçoado já, porque vós não aplicam ao seu coração. 3 Eis que vos reprovarei a posteridade, e vai se espalhar esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas; e sereis levados com Ec 4:1 Então sabereis que eu vos enviei este mandamento vos que a minha aliança fosse com Levi, diz o Senhor dos Exércitos. 5 Minha aliança com ele foi de vida e de paz; e eu dei para ele que ele poderia temer; e ele me temeu, e ficou admirado com o meu nome. 6 A lei da verdade esteve na sua boca, ea impiedade não se achou nos seus lábios.: ele andou comigo em paz e em retidão, e transformou muitos da iniqüidade 7 Para os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e eles devem buscar a lei da sua boca; . porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos 8 Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o Senhor dos Exércitos. 9 Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.

    A repreensão pronunciada sobre os sacerdotes por sua desonra de Jeová é seguido por outro pronunciamento, que de punição. A ideia principal desta seção é visto no três vezes repetida maldição do versículo 2 . Este mandamento tem o conceito inerente de punição (conforme vv. Ml 2:2 , Ml 2:3 , Ml 2:4-A ). A natureza quádrupla do seu castigo é visto no seguinte: (1) maldição (v. Ml 2:2 ), (2) repreensão (v. Ml 2:3 ), (3) indignidades (v. Ml 2:3) e (4) desprezíveis, e indignos diante de todas as pessoas (v. Ml 2:9 ). Ao enviar esses julgamentos, o Senhor não está agindo de forma arbitrária, mas de acordo com as leis do pacto que Ele fez com o Seu povo, ou seja, que a obediência traria bênção e felicidade, mas a desobediência traria maldição (conforme Dt 28:1 ; Gn 49:25 ; Lv 26:3. ; Dt 28:1. ; Is 65:8 ). As causas das maldições eram o oposto das causas das bênçãos. Curses veio porque: (1) não ouvirdes, (2) vós não o aplicam ao seu coração, e (3) não vos dar honra ao meu nome.

    A segunda fase da punição centra na palavra repreensão (v. Ml 2:3 ). Para a expressão reprovarei a posteridade, a margem lê "o seu braço", ou seja, "restringir o seu braço", "cortem fora do braço de você" (conforme 1Sm 2:31 ). A idéia é, essencialmente, "para incapacitar 1." Em outras palavras, o Senhor declara: "você vai atravessar os movimentos do sacerdócio, mas haverá pouca fruta para o seu trabalho." Que triste recompensa para aqueles que são chamados por Deus para realizar trabalhos destinados a ter repercussões eternas!

    A terceira fase da punição será as indignidades que Jeová permitam a ser acumulado sobre sacerdotes infiéis (v. Ml 2:3 ). E o que insultos e humilhações que são! Keil diz:

    Deus também entregá-los até o tratamento mais desdenhoso, espalhando esterco em seus rostos. ... Scattering esterco na cara era um sinal e uma descrição figurativa do tratamento mais ignominiosa. ... O desprezo do Senhor [para a oferta de animais desonroso] ... , Ele vai pagar para eles, dando-lhes até a maior ignomínia.

    Os sacerdotes que sofrem tais indignidades seriam impuros, e assim inaptos para o trabalho do sacerdócio (conforme Ez. 4: 12-15 ). Nesta fase de punição é visto ódio extremo de Deus para insinceridade e irreverência nos atos de adoração, eo fato solene de que Ele não brincar com tais adoradores.

    Antes de vir para a quarta fase da punição, o profeta dá as características de um verdadeiro descendente da ordem sacerdotal (vv. Ml 2:4-7 ). Em seguida, no versículo 8 , ele mostra as três formas em que o presente sacerdócio pecou: (1) ye se desviaram do caminho; (2) a muitos fizestes tropeçar; e (3) corrompestes aliança de Levi.

    Em vista de seus pecados, Deus diz: Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo (v. Ml 2:9 ). "Vocês têm desprezado Me; Eu vou fazer você ser desprezado. "A velha lei da semeadura e colheita é sempre cirúrgico, seja em nossa adoração, trabalho, ou a pé.

    IV. Divórcios e CASAMENTOS pagãos repreendeu (Ml 2:10)

    10 Não temos nós todos um mesmo Pai? não tem um Deus que nos criou? por que nós aleivosamente cada um contra o seu irmão, profanando a aliança de nossos pais? 11 Judá se tem havido aleivosamente, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do Senhor, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. 12 Jeová vai cortar, para o homem que fizer isto, o que vigia, eo que responde, fora das tendas de Jacó, e quem sacrifique uma oferta ao Senhor dos exércitos. 13 E isto novamente vós: vós cobrir o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de gemidos, de modo que ele não para a oferta mais, nem a aceitará com boa vontade em sua mão.

    Deus considera os votos de que o homem seja mais sagrado, seja feito com Ele diretamente ou com um companheiro. Deus e Israel tinha entrado em um pacto muito sagrado (conforme Ex 19:5. ; Ex 24:8)

    14 Todavia, vós dizeis: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti ea mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira ea mulher da tua aliança. 15 E ele não fazer um, ainda que lhe sobejava espírito ? E por que somente um? Ele buscava descendência piedosa. . Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade 16 Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel, e aquele que encobre a sua roupa com violência, diz o Senhor dos Exércitos; portanto tomar prestar atenção ao seu espírito, que não sejais desleais.

    Em cada um dos versos que compõem esta seção é encontrada uma forte acusação de que Israel tinha lidado traiçoeiramente (vv. Ml 2:14-16 ). O veredicto de Deus contra o divórcio é que aquele que repudiar sua mulher, lidar infiel para com a mulher de ... [sua] juventude, faz o que Deus odeia (v. Ml 2:16 ); e quem faz isso encobre a sua roupa com violência. Suas vestes figurativamente ser contagiadas pelo seu pecado abominável (conforme Zc 3:3. ).

    O versículo 15a é difícil de interpretar. Ele parece dizer que Deus fez uma mulher para Adão, embora ele estava em seu poder para ter feito vários. Ele fez um, para que ele buscava descendência piedosa (v. Ml 2:15 ). A advertência implícita parece ser: "Você é a seguir o padrão estabelecido por Deus quando Ele fez os dois um; e você deve ser fiel ao que você deu. Caso contrário, você vai agir negligentemente, e da ira de Deus vai se acenderia contra vós (conforme Mc 10:2-9 ). Violar o voto matrimonial é derrotar propósito criativo de Deus. "

    V. o Deus da justiça é questionada E DÁ RESPOSTA (Ml 2:17 ), e agora ela questiona sua sensação de aperto, praticamente negar sua própria existência. Jeová está cansado com todas estas palavras. A palavra para fatigado em árabe significa "ter dor", "sofrer". Isso se aproxima do sentido inerente da palavra. Em vez de Jeová ser indiferente às circunstâncias desfavoráveis ​​que tinham acontecido Israel por causa de seu pecado, Ele foi tremendamente preocupado. Isaías reflete esta com estas palavras: "Em toda a angústia deles foi ele angustiado, eo anjo da sua presença os salvou; no seu amor e na sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade "( Is 63:9 ). Para o rebelde e cínico de Judá, sua mensagem era de julgamento. Como um refinador de ouro e prata Ele vai separar o genuíno da escória; e como uma mais ampla Ele irá limpar as manchas do pecado, os corações imundos dos filhos de Levi e dos outros habitantes da terra. O julgamento, declara o Deus da justiça, será rápido e repentino. O dia de Deus não vai trazer conforto e felicidade para aqueles que não têm medo de mim. Vai ser escuridão e desespero (conforme Jl 5:20 ; . Sf 1:15 ). O julgamento é especialmente pronunciada sobre feiticeiros, que praticam magia negra com a ajuda de espíritos do mal (conforme Ex 22:18. ); sobreos adúlteros, a classe mencionada em 2: 10-16 (conforme Lv 20:10. ; Dt 22:22. ; Ez 16:1. ; Lv 19:12. ; Jr 29:23. ; Pv 19:5. , Ex 22:23 ; Jl 2:6. ).

    Eu, o Senhor, não mudo. vingança eterna O Deus imutável jurou sobre o pecado. Por causa disso, a punição sobre o impenitente é certo. Da mesma forma, a Sua misericórdia sobre o arrependido é eterno. Por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos(v. Ml 2:6 ; conforme Lm 3:22. ). Esta seção inteira (3: 1-6) responde petulante Israel. Deus ainda ama a justiça (conforme Is 57:15 ), e "não tem por inocente o culpado" (N1. Is 14:18 ).

    "Eles perecerão, mas tu permanecerás;

    Sim, todos eles se envelhecerão como um vestido;

    Como roupa os mundarás mudá-los, e eles devem ser alterados:

    Mas tu és o mesmo,

    E os teus anos não terá fim "( Sl 102:26. ).

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
  • Eles violaram a aliança dele (Ml 2:1-39)
  • Não era fácil ser sacerdote, pois isso era uma dádiva graciosa do Senhor
    concedida por meio da aliança com Levi. Os versículos 5:7 descrevem o sacerdote ideal: que teme ao Senhor e lhe obedece, que recebe a Palavra e a ensina; que vive o que ensina; que afasta os outros do pecado. No entanto, os sacerdotes da época de Malaquias, na verdade, faziam as pessoas tropeçarem (2:
    8) e violavam a santa aliança.

    O que Deus faria com eles? "Amaldiçoarei as vossas bênçãos." Isso se liga a 3:9 e à falta de dízimos e de ofertas. Deus amaldiçoou as colheitas. O povo estava pobre, não trazia ofertas para os sacerdotes, e, por isso, os sacerdotes passavam fome. Eles feriram a si mesmos ao violarem a aliança com o Senhor. No entanto, os versículos 10:16 apontam outro pecado terrível que os sacerdotes cometeram: eles di-vorciaram-se de suas esposas judias e casaram-se com mulheres pagãs. Foram desleais com a esposa e com a família deles; veja Êxodo 34:10- 17; Ed 9:1-15; 13 23:16'>Neemias 13:23- 31. Todo o choro deles diante do altar (2:
    13) não podia mudar as coisas; eles tinham de se afastar dos pecados. Leia o versículo 15 desta forma: "O Senhor não fez a esposa e o marido para serem um só? Por quê? Para que você gere uma famí-lia devota". Na verdade, a frouxidão das nações em relação ao divórcio põe em risco a promessa da Semen-te, Cristo. Deus odeia o divórcio, pois ele é a quebra da aliança en-tre marido e esposa, e entre eles e o Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1 Foram, principalmente, os sacerdotes, os culpados pela situação de apostasia em Israel. A advertência de Deus é promulgada em termos da aliança (Nu 25:12, Nu 25:13).

    • N. Hom. 2:5-7 Sete características de um fiel mensageiro de Deus:
    1) Possui a vida e paz do Senhor (5a);
    2) Teme ao Senhor (5b);
    3) Tem a palavra de Deus sempre nos seus lábios (6a);
    4) O que fala não está contaminado com o pecado (6b);
    5) Anda com o Senhor (6c);
    6) Conduz os pecadores para fora do pecado, para a santidade (6d); 7 Prepara-se e procura a instrução do Senhor para poder instruir o seu rebanho (conforme 1Tm 3:2, 2Tm 2:15).

    2.10 Pai. Deus era reconhecido como Pai daquele povo (conforme 1.6), Ele formou Israel e adotou-o como Seu filho (Êx 4:22, Dn 11:1). No tempo de Cristo, os judeus que rejeitaram o eterno Filho de Deus perderam o direito de serem chamados filhos de Deus. Jesus advertiu-os, que eram, na realidade, filhos do diabo (Jo 8:44). Agora é preciso que todos se tornem filhos de Deus, individualmente, pelo novo nascimento (Jo 1:12), mediante a fé em Cristo. Como aqui a unidade e a paternidade de Deus implicam unidade e irmandade do povo escolhido, assim também acontece com a Igreja (1Jo 4:20).

    2.11 O divorciar-se de esposas legítimas para casar-se com mulheres idólatras da terra era uma abominação diante do Senhor (conforme Ne 13:23-16).

    2.14 Deus exorta o povo a voltar e não deixar a companheira... da aliança (conforme Ed 10:10). O casamento é uma aliança sagrada, honrada pelo homem de Deus (conforme Gn 2:24; Ez 16:8; Dn 2:19; Mc 10:2-41).

    2.16 Deus odeia o divórcio porque é contra seu plano para a família, cruel para a esposa rejeitada e injusto para os filhos (conforme Mt 19:3).

    2.17 O fato de que as nações pagãs em volta de Israel eram mais prósperas era motivo de queixumes contra Deus por parecer que Ele abençoava mais os maus e portanto, agia injustamente. Sua pergunta - Onde está o Deus do juízo? - encontra resposta coerente nos primeiros versos do capítulo três.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1. O versículo final do cap. 1 poderia ser entendido como uma aplicação além do sacerdócio, mas aqui Malaquias dirige a atenção mais uma vez aos pecados dos sacerdotes, esta advertência (heb. miswãh) indica que o que segue não é simplesmente a mensagem do profeta, mas uma palavra de Javé que se cumpre por Sl só. v. 2. lançarei maldição sobre vocês: Conforme Curse, DBT; Maldição, NB D. amaldiçoarei as suas bênçãos: Poderia significar: “Eu vou fazer seus recursos materiais se tornarem, de fato, maldições”; ou: “Eu vou fazer que as palavras de bênção que vocês sacerdotes pronunciam tenham o efeito de maldição”, v. 3. eu destruirei a sua descendênda (lit. “semente”): A NVI dá a entender que essa frase é uma referência aos descendentes dos sacerdotes (i.e., os efeitos do seu pecado vão ser sentidos pelas gerações subseqüentes), enquanto a VA considera a “semente” literalmente como uma referência a colheitas escassas que resultam em dízimos e ofertas menores. A BJ atribui sinais vocálicos diferentes à palavra hebraica e traz “vou cortar o vosso braço”, i.e., vou torná-los incapazes de oficiar como sacerdotes (1Sm 2:31; Sl 10:15). esfregarei na cara de vocês os excrementos dos animais oferecidos em sacrifícios em suas festas: “Os excrementos dos animais sacrificados deveriam ser removidos do santuário e queimados (Ex 29:14; Lv 4:11 etc.), mas tão revoltantes eram para Deus os que lhe ofereciam sacrifícios sem valor que eles e suas ofertas acabariam no monte de esterco, excluídos da presença de Deus” (J. Baldwin, op. cit., p. 233). v. 4,5b. Os sacerdotes são lembrados da minha aliança com Levi — mais um exemplo do conceito hebraico da “personalidade coletiva”; Levi representa a “tribo de Levi” dos levitas (Nu 3:45,Sl 15:3; Pv 12:17-20,Pv 12:22; Mt 12:33-40Lc 6:45; Jc 1:26; Jc 3:2-59; Mt 23:1-40).

    III. A INFIDELIDADE DE ISRAEL NA ADORAÇÃO E NO CASAMENTO (2:10-16)
    Aqui o profeta focaliza sua atenção na nação como uma família. Não só a aliança entre Javé e o seu povo foi profanada, mas o relacionamento de aliança que deveria existir na comunidade também foi profanado

    (2.10,14). v. 10. A unidade do povo está na sua relação com seu Deus, que é tanto pai quanto criador (conforme Dt 32:6; Is 63:16). Contudo, os israelitas foram infiéis uns com os outros, assim contradizendo esse relacionamento, v. 11. coisa repugnante (heb. tõ‘êbãh) é uma palavra muito forte associada com a pior espécie de práticas pagãs (2Rs 16:3; Dt 18:9-5), mas também é aplicada à oferta de sacrifícios com a atitude errada (Pv 15:8; Is 1:13) e ao comportamento antiético (Pv 12:22; Pv 20:23). homens casaram-se com mulheres que adoram deuses estrangeiros-. O problema não era simplesmente os casamentos mistos, mas o fato de terem afrouxado as exigências de conversão a Javé e incorporação formal dessas pessoas na comunidade da aliança, v. 12. O profeta ora para que o Senhor não permita que os maus tenham filhos para lembrar-se deles e assim não perpetuem os seus pecados na geração seguinte, v. 13,14. A adoração e a vida estão intimamente ligadas. Deus não aceita a adoração, por sincera que seja, daquelas pessoas cuja vida contradiz a sua profissão de fé. o Senhor é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade-. O casamento não é simplesmente uma questão individual, ou só uma instituição social; antes, é uma ordenança divina: O próprio Senhor é a principal “testemunha” na cerimônia de casamento! Conforme Gn 2.24; Ez 16:8; Dn 2:19; Mc 10:2-41; Ef 5:21-49. v. 15. O texto hebraico está corrompido aqui;

    conforme J. Baldwin, op. cit., p. 240-1. Somente quando pais permanecem fiéis a seus votos de casamento o desejo de Deus por urna descendência consagrada será cumprido, v. 16. que se cobre de violênáa. O seu divórcio é comparado a uma grande injustiça, que, como o sangue de uma vítima de assassinato, deixa marcas para que todos vejam.

    IV. O DIA DA JUSTIÇA DO SENHOR (2.17—3.5)

    Os judeus dos dias de Malaquias se viram diante de um problema com que o ATOS lida de tempos em tempos: a evidente prosperidade dos maus (conforme 21:7-18; Hc 1:2-35,Hc 1:13). v. 17. O povo se tornou cínico e parou de levar a sério a diferença entre o certo e o errado. Na prática, se não em princípio, eles duvidam da justiça de Deus. 3.1. Vejanr. Lit. “Olhem para mim”, “Vejam o que vou fazer”. meu mensageiro-. O termo hebraico é o mesmo que o nome do profeta, mas é questionável se isso é uma referência ao próprio Malaquias. E mais provável que seja uma referência a um profeta futuro que seria um precursor que preparará o caminho para a vinda do dia do Senhor (v. 4.5). O NT entende que esse papel é cumprido por João Batista (Is 40:3; Lc 1:17,Lc 1:76; Lc 7:27). A identificação do mensageiro da aliança também é difícil. A interpretação judaica compreende a expressão como uma referência ao (a um) anjo do Senhor, ou a Elias. Parece melhor interpretá-la como uma referência ao Messias, ou ao próprio Senhor,


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 10 até o 16

    C. "Por quê?" Ml 2:10-16.

    Mais explicitamente a pergunta seria: "Por que fomos traiçoeiros uns para com os outros?" Assim como os sacerdotes trilham destruído a afiança divina com Levi, o povo transgredira a aliança do Senhor mais generalizadamente através do casamento com pagãos, abandonando suas esposas para poderem se casar novamente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 10 até o 16
    IV. CONDENAÇÃO AOS DIVÓRCIOS E AO CASAMENTO COM ESTRANGEIRAS Ml 2:10-16

    Não temos nós todos um mesmo Pai? (10). O fato que Israel tinha em Deus um Pai e Criador comum, deveria fazê-los unir-se juntamente e desprezar qualquer traição que tendesse a interromper essa unidade. Porém, Judá mostra-se desleal (11) e tinha profanado o santuário do Senhor com seus casamentos com estrangeiras. A santidade (11); isto é, o santuário, e que significa ou o templo ou o povo separado (cfr. Jr 2:3). Filha de deus estranho (11). Era uma mulher que seguia outra religião. O versículo 12 poderia ser traduzido: "Que o Senhor extirpe o homem que faz disso o que chama e o que responde". Esta última frase é uma expressão idiomática e significa "toda a sua posteridade". Há duas maneiras de compreender o versículo 13. Os choros podem ser o das mulheres divorciadas, em conseqüência do que a adoração do povo não era aceitável perante o Senhor. Ou, lendo-se "porque" em lugar de de sorte que, o choro poderá assinalar os renovados esforços daquele povo zeloso mas impenitente em busca do favor do Senhor, depois que suas ofertas foram por Ele rejeitadas.

    >Ml 2:14

    A mulher do teu concerto (14); isto é, "a mulher a quem juraste lealdade". O significado da primeira metade do versículo 15 é extremamente obscuro. Oesterley sugere: "Não foi Um só que nos fez e preservou vivos nossos espíritos? E o que é que esse Um deseja? Uma posteridade piedosa!" O ponto em foco aqui é que quando um israelita se casava com uma mulher não-israelita, a religião de sua descendência tendia mais a ser a da mãe que a do pai. O Senhor... aborrece o repúdio (16). O profeta não deixa dúvida em seus ouvintes, quanto à atitude do Senhor para com aqueles divórcios, assim justificando seu apelo que diz: guardai-vos em vosso espírito (15), ou seja, prestai atenção. Aquele que encobre a violência com o seu vestido (16), melhor: "que encobre o seu vestido com violência". Quando um homem tomava uma mulher como esposa, lançava sobre ela a sua capa (cfr. Rt 3:9). Neste versículo, por conseguinte, "vestido" deve ser compreendido no sentido de "esposa".


    Dicionário

    Buscar

    verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
    Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
    Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
    Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
    Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
    Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
    verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
    Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
    Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.

    procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.

    Desleal

    Desleal Falso; infiel (Ml 2:14).

    desleal adj. .M e f. 1. Que não é leal. 2. Que revela deslealdade.

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Guardar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

    Mocidade

    Diz o lirismo dos vates / Que “mocidade é poesia”... / E eu acrescento: – alegria, / Força, potência, vigor... / Capacidade sublime / De erguer um mundo diverso, / Onde a vida seja um verso / De paz, de luz e de amor! / A Mocidade na carne, / Quando cheia de verdade, / É farol – na tempestade. / Estrela – na noite ultriz! / Flor de esperança e bondade / Erguida no val terreno, / Rumo ao destino supremo / Para um futuro feliz! / A Mocidade do Cristo / É expressão de beleza, / Tocada da realeza / Dos ideais salvadores! / É alavanca sublime / Duma era nova e ditosa, / Que há de surgir, gloriosa, / Do caos da treva e das dores! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mocidade

    Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A mocidade cristã é primavera bendita de luz, anunciando o aperfeiçoamento da Terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

    A mocidade do corpo denso é floração passageira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1


    Estado de moço; juventude.

    substantivo feminino A juventude; período da vida que está entre a infância e a idade adulta.
    Os jovens; reunião de pessoas jovens: a mocidade se reunia na lanchonete.
    A energia, o vigor próprio do jovem: estava alegre e esbanjando mocidade.
    Figurado Ação inconsequente ou imprudente própria de pessoas jovens.
    Etimologia (origem da palavra mocidade). Moço + idade.

    Mulher

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Seja

    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

    Semente

    substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
    O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
    Esperma, sêmen.
    Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
    Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).

    [...] A semente é a palavra de Deus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

    Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    Somente

    advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.
    Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
    Apenas: falava somente português.
    Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.

    somente adv. Unicamente, apenas, só.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (o SENHOR) (o homem e sua esposa) (o homem) (qualquer) (este par foi tornado) (o par)
    Malaquias 2: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E não fez Ele (o SENHOR) deles (o homem e sua esposa) uma unidade? E tinha ele (o homem) (qualquer) superioridade- de- quantidade de espírito? E por que (este par foi tornado) uma unidade? Ele (o par) buscava uma semente dada- por- e- voltada- para Deus. Portanto, guardai-vos em vosso espírito, e nenhum homem seja infiel para com a esposa da sua mocidade ①.
    Malaquias 2: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    430 a.C.
    H1245
    bâqash
    בָּקַשׁ
    buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    (did you require it)
    Verbo
    H2233
    zeraʻ
    זֶרַע
    semente, semeadura, descendência
    (seed)
    Substantivo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H5271
    nâʻûwr
    נָעוּר
    ()
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7307
    rûwach
    רוּחַ
    vento, hálito, mente, espírito
    (And the Spirit)
    Substantivo
    H7605
    shᵉʼâr
    שְׁאָר
    ()
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo
    H898
    bâgad
    בָּגַד
    agir deslealmente, enganosamente, tratar deslealmente
    (since he has broken faith)
    Verbo


    בָּקַשׁ


    (H1245)
    bâqash (baw-kash')

    01245 בקש baqash

    uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

    1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
      1. (Piel)
        1. procurar para encontrar
        2. procurar para assegurar
        3. procurar a face
        4. desejar, demandar
        5. requerer, exigir
        6. perguntar, pedir
      2. (Pual) ser procurado

    זֶרַע


    (H2233)
    zeraʻ (zeh'-rah)

    02233 זרע zera ̀

    procedente de 2232; DITAT - 582a; n m

    1. semente, semeadura, descendência
      1. uma semeadura
      2. semente
      3. sêmem viril
      4. descendência, descendentes, posteridade, filhos
      5. referindo-se a qualidade moral
        1. um praticante da justiça (fig.)
      6. tempo de semear (por meton.)

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    נָעוּר


    (H5271)
    nâʻûwr (naw-oor')

    05271 נעור na uwr̀ ou נער na ur̀ e (fem) נערה n e ̂ urah̀ ou (plural) נעורים

    particípio pass procedente de 5288 como denominativo; DITAT - 1389d,1389e; n f

    1. juventude, mocidade

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    רוּחַ


    (H7307)
    rûwach (roo'-akh)

    07307 רוח ruwach

    procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

    1. vento, hálito, mente, espírito
      1. hálito
      2. vento
        1. dos céus
        2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
        3. fôlego de ar
        4. ar, gás
        5. vão, coisa vazia
      3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
        1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
        2. coragem
        3. temperamento, raiva
        4. impaciência, paciência
        5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
        6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
        7. espírito profético
      4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
        1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
      5. espírito (como sede da emoção)
        1. desejo
        2. pesar, preocupação
      6. espírito
        1. como sede ou órgão dos atos mentais
        2. raramente como sede da vontade
        3. como sede especialmente do caráter moral
      7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
        1. que inspira o estado de profecia extático
        2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
        3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
        4. que capacita os homens com vários dons
        5. como energia vital
        6. manifestado na glória da sua habitação
        7. jamais referido como força despersonalizada

    שְׁאָר


    (H7605)
    shᵉʼâr (sheh-awr')

    07605 שאר sh e’ar̂

    procedente de 7604; DITAT - 2307a; n. m.

    1. resto, resíduo, remanescente, restante

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de

    בָּגַד


    (H898)
    bâgad (baw-gad')

    0898 בגד bagad

    uma raiz primitiva; DITAT - 198; v

    1. agir deslealmente, enganosamente, tratar deslealmente
      1. (Qal) agir ou tratar deslealmente, infielmente, enganosamente, ofender