Enciclopédia de Números 1:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 1: 26

Versão Versículo
ARA Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, contados nominalmente, de vinte anos para cima, todos os capazes de sair à guerra,
ARC Dos filhos de Judá, as suas gerações pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos e para cima, todos os que podiam sair à guerra,
TB Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, pelas casas de seus pais, segundo o número dos nomes dos que tinham vinte anos e daí para cima, todos os que podiam sair à guerra;
HSB לִבְנֵ֣י יְהוּדָ֔ה תּוֹלְדֹתָ֥ם לְמִשְׁפְּחֹתָ֖ם לְבֵ֣ית אֲבֹתָ֑ם בְּמִסְפַּ֣ר שֵׁמֹ֗ת מִבֶּ֨ן עֶשְׂרִ֤ים שָׁנָה֙ וָמַ֔עְלָה כֹּ֖ל יֹצֵ֥א צָבָֽא׃
BKJ Dos filhos de Judá, por suas gerações, segundo suas famílias, de acordo com a casa de seus pais, conforme o número de seus nomes, a partir de vinte anos de idade ou mais, todos os que eram capacitados para sair à guerra;
LTT Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais; pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
BJ2 Quando se determinou a descendência dos filhos de Judá, segundo os seus clãs e segundo as casas patriarcais, foram registrados, cabeça por cabeça, os nomes de todos os homens de vinte anos para cima, aptos para a guerra.
VULG De filiis Juda per generationes et familias ac domos cognationum suarum, per nomina singulorum a vigesimo anno et supra, omnes qui poterant ad bella procedere,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 1:26

Gênesis 29:35 E concebeu outra vez e teve um filho, dizendo: Esta vez louvarei ao Senhor. Por isso, chamou o seu nome Judá; e cessou de ter filhos.
Gênesis 46:12 E os filhos de Judá: Er, e Onã, e Selá, e Perez, e Zerá. Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã; e os filhos de Perez foram Esrom e Hamul.
Gênesis 49:8 Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de seus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão.
Números 2:3 Os que assentarem as suas tendas da banda do oriente, para o nascente, serão os da bandeira do exército de Judá, segundo os seus esquadrões; e Naassom, filho de Aminadabe, será príncipe dos filhos de Judá.
Números 26:19 Os filhos de Judá: Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.
II Samuel 24:9 E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que arrancavam espada; e os homens de Judá eram quinhentos mil homens.
I Crônicas 5:2 Porque Judá foi poderoso entre seus irmãos, e dele provém o príncipe; porém a primogenitura foi de José),
II Crônicas 17:14 E este é o número deles segundo as casas de seus pais; em Judá, eram chefes dos milhares: o chefe Adna, e, com ele, trezentos mil varões valentes;
Mateus 1:2 Abraão gerou a Isaque, e Isaque gerou a Jacó, e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos,

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

vinte (20)

Em sua forma íntima, faz alusão aos preceitos de D-us, já que a palavra "vinte" em hebraico é Esrim, cujo valor numérico é 620 aludindo aos 613 preceitos mais as 7 leis constantes. No relato dos 10 mandamentos na Torá, encontramos 620 letras, cuja última letra é a"Kaf", que tem valor numérico de 20. O poder íntimo da alma para suprimir as forças do mal. Também tem relação com a palma (Kaf) da mão que se associa ao trabalho árduo.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
SEÇÃO

PREPARAÇÕES NO SINAI

Números 1:1-10.10

A cena introdutória do Livro de Números ocorre dez meses e meio depois da chegada do povo de Israel ao monte Sinai. Foi um mês após a conclusão do Tabernáculo' (Êx 40:1-33) e pouco mais de um ano a partir do início do Êxodo. O livro principia colocando Israel no meio das instituições centrais de sua existência nacional: o sacerdócio e a habitação de Deus no Tabernáculo.' Começa abruptamente com uma ordem de Deus para Moisés fazer a soma (2; "o recenseamento", NVI) de toda a congregação.

A. O CENSO, 1:1-2.34

1. O Propósito do Censo (1:1-3)

Este censo (numeração) tinha relação estreita com outro censo feito anterior-mente (Êx 30:11-16). O primeiro se concentrava em torno da necessidade de proventos para sustentar o santuário e era, de certo modo, a base para cobrar um imposto por cabeça. Levando em conta que o segundo censo era de natureza militar e não religiosa, muitos estudiosos acham que, no que diz respeito aos registros, era mera extensão do primeiro e que não houve duas numerações, mas só uma.3 Este também estava relacionado com o censo feito mais tarde, em Moabe, antes da en-trada dos israelitas em Canaã (cap. 26). Aquele censo tinha a ver com a designação territorial para as tribos.

John Wesley foi feliz ao expressar o propósito deste censo. Ele declarou que era, "em parte, para que o grande número de pessoas atribuísse ao louvor da fidelidade de Deus o cumprimento de suas promessas de multiplicá-lo; em parte, para a melhor arrumação do acampamento; e, em parte, para que esta contagem fosse comparada com a outra ao final do livro. Ali, verificamos que nenhum indivíduo de toda esta vasta multidão — exceto Calebe e Josué — sobreviveu, constituindo-se em exortação exce-lente para que todas as gerações futuras evitem se rebelar contra o Senhor".4

São registros exatos como estes que formaram a essência do conhecimento genealógico tão importante para a história secular e religiosa dos judeus. Serviram de "centro cadastral" da nação, preservando para a história detalhes que faltam em cultu-ras de tantas outras nações. Considerando que os totais estavam em "números redon-dos", é perfeitamente evidente que os propósitos deste censo fossem atingidos com es-tas cifras gerais.

A ordem de Deus era: "Levantai o censo de toda a congregação dos filhos de Isra-el, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contando todos os homens, nominalmente, cabeça por cabeça. Da idade de vinte anos para cima" (2,3a, ARA). Conforme o número dos nomes de todo varão (2) é melhor "alistando todos os homens" (NVI). Este censo dizia respeito ao serviço militar, pois envolvia todos os que saem à guerra (3). Neste sentido, não era diferente do recrutamento para o serviço militar comum a muitas nações dos dias de hoje. Todo israelita homem (exceto quem fosse da tribo de Levi) era soldado e tinha de servir nesta função à medida que Israel apertava o passo em direção a Canaã. Por vezes, alguns aventam que os velhos estavam isentos desse serviço militar, mas em nenhuma parte do texto há o registro de uma "idade de aposentadoria". Pelo que deduzimos, a deficiência física era a única exceção para tal serviço.

  • O Padrão do Censo (1:4-19)
  • Moisés e Arão tinham de realizar o censo com a ajuda de um homem de cada tribo, que fosse cabeça da casa de seus pais (4). É provável que fossem pessoas "comuns", em comparação ao censo anterior, no qual os levitas foram os assistentes. Talvez a dife-rença tenha sido ocasionada pelo fato de que este era um censo político e militar. Mesmo assim, os nomes dos assistentes na maioria das ocorrências incorporam alguma alusão a Deus e, pelo visto, indicam que o povo percebia que Deus estava presente com eles desde o início da peregrinação.' "Foram esses os escolhidos dentre a comunidade, líderes das tribos dos seus antepassados, chefes dos clãs de Israel" (16, NVI).

    É lógico que Moisés, Arão e estes assistentes montaram postos aos quais os re-presentantes das tribos e/ou das famílias das tribos se dirigiam. Considerando que fazia pouco tempo que o censo anterior fora feito, presumimos que os registros já estavam em ordem e só precisavam ser apresentados. Os representantes declara-ram a sua descendência (18; lit., "anunciaram ter nascido"). Foram alistados em três categorias:

    1) Por tribo;

    2) por família; e

    3) pela casa paterna. A precisão de semelhante registro tornou possível que as gerações posteriores determinassem a genealogia de Jesus.'

  • Os Resultados do Censo (1:20-46)
  • Podemos identificar e analisar melhor os resultados do censo na forma de tabela. Para efeito de comparação, damos os números paralelos ao censo feito em Moabe (Lv 26).

    PREPARAÇÕES NO SINAI TRIBO

    CENSO NO SINAI

    (Nm 1:2)

    NÚMEROS 1:47-50

    CENSO EM MOABE

    (Nm
    26)

    Rúben

    46:500

    43:730

    Simeão

    59:300

    22:200

    Gade

    45:650

    40:500

    Judá

    74:600

    76:500

    Issacar

    54:400

    64:300

    Zebulom

    57:400

    60:500

    Efraim

    40:500

    32:500

    Manassés

    32:200

    52:700

    Benjamim

    35:400

    45:600


    62:700

    64:400

    Aser

    41:500

    53:400

    Naftali

    53:400

    45:400

    TOTAL

    603:550

    601:730

    Claro que estas cifras se referem apenas a "homens de guerra", adultos com vinte anos de idade ou mais. Várias regras foram usadas para determinar o número total da congregação, contando as mulheres, crianças, a "mistura de gente" e os levitas. O acrés-cimo sugere, no mínimo, dois milhões de pessoas e, no máximo, três milhões de pessoas. Em todo caso, era um grupo considerável para se aventurar em tal viagem.

    Estudiosos liberais e conservadores não concordam quanto ao número de pessoas envolvidas. Os estudiosos liberais insistem em afirmar que o número mostrado está ver-gonhosamente errado. Seus argumentos não estão fundamentados em erros comprova-dos no registro ou em provas documentadas de fontes externas. O raciocínio se origina desta premissa: Milagres não são possíveis. A terra não podia sustentar tamanho grupo de pessoas sem a ocorrência de milagres. A "mente moderna" é forçada a desconsiderar o relato bíblico tachando-o de inexato. Por outro lado, os estudiosos conservadores se fir-mam resolutamente na confiança de que os milagres são possíveis e que Deus os fez conforme declaram os registros bíblicos. Persistem em dizer que ninguém conseguiu autenticar a sugestão de erro no cálculo destas cifras. Além disso, o relato concorda com outros registros bíblicos como Deuteronômio 29:5; Salmo 78:26-28 e I Coríntios 10:4, que apóiam a idéia de que os israelitas formavam número muito grande de pessoas quando viajaram do Egito para Canaã. Por conseguinte, os estudiosos conservadores acreditam que o total registrado deste censo está basicamente correto.'

    O total final tabulado no censo feito em Moabe se aproxima do total obtido por aque-les que deixaram o Sinai, embora haja mudanças nos totais das tribos. Assim, houve uma "substituição" da velha geração pela nova, de acordo com a sentença de julgamento imposta por Deus em virtude da incredulidade da nação em Cades-Barnéia (Nm14:27-37).

    4. A Exclusão dos Levitas (1:47-54)

    Os levitas (47) foram excluídos desta parte do censo e dos regulamentos exigidos para as outras tribos. O texto não apresenta o motivo de a tribo de Levi ter sido sepa-rada por Deus para o serviço especial. É muito provável que seja por causa do fato de Levi ser a tribo à qual Moisés e Arão pertenciam ou porque esta tribo foi pronta em advogar a causa de Deus no incidente do bezerro de ouro (Êx 32:26). Pelo que deduzi-mos, o decreto era uma ratificação da política que já estava em vigor (cf. Lv 25:32). Em todo caso, Deus separou os levitas e lhes deu responsabilidades específicas. A ordem foi: Tu, põe os levitas sobre o tabernáculo do Testemunho... e sobre tudo o que lhe pertence (50). Os levitas foram submetidos a um censo separado (3:1-4,49) e cada família da tribo tinha responsabilidades específicas no cuidado da Tenda do En-contro. Quando o tabernáculo partir (51) é melhor "quando for a hora de a Habita-ção ser transportada" (VBB).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    *

    1.1—10.10

    Uma vez terminado o tabernáculo (Êx 35:4—40.38), o Senhor continua a preparar o seu povo para ocupar a Terra Prometida. É levantado um recenseamento dos guerreiros (cap.1). Em seguida, foram relatadas medidas que assegurassem a ordem e a pureza do acampamento — a organização do acampamento, a comissão dos levitas e seu ministério, e várias disposições relativas à pureza cerimonial e às observâncias religiosas. Finalmente, foram feitas asseverações visando a orientação e direção à comunidade (9.15—10.10).

    * 1.1-46

    Em preparação para a conquista da terra, Deus ordenou que fosse feito um recenseamento dos guerreiros de Israel. No fim do livro, outro recenseamento foi registrado, desta vez para determinar a extensão da força militar (26.2). No Antigo Oriente Próximo, um recenseamento podia ser feito para aquilatar a força militar, a força de trabalho, ou para propósitos de cobrança de impostos.

    * 1:1

    falou o SENHOR a Moisés. Declarações como essa ocorrem diversas vezes no livro de Números. Moisés era o profeta mais preeminente. Deus falava aos profetas em visões e sonhos, mas com Moisés, o Senhor falava face a face (12.8), o que lhe dava maior autoridade. Dentre todos os seres humanos que já viveram na face da terra, somente Cristo tem maior autoridade do que Moisés.

    na tenda da congregação. A tenda-santuário onde Deus falava com Moisés (Êx 29:42; 40:34,35). Esse termo ocorre com freqüência no Pentateuco, e, ocasionalmente, em livros posteriores.

    No segundo ano. O livro de Números começa a sua história treze meses após o êxodo, e relata acontecimentos que ocorreram durante os 39 anos seguintes.

    * 1.5-16

    Os chefes de todas as tribos, exceto os levitas (que tinham sido separados para o serviço do tabernáculo), são mencionados aqui e também nos caps. 2, 7 e 10. As duas tribos de Efraim e Manassés são alistadas sob José (v. 10), preservando o número de doze tribos, sem contar os levitas.

    * 1.20-43

    Estes versículos mencionam o número de guerreiros de cada tribo. Exceto pelas diferenças nas cifras, estes versículos seguem uma fórmula estrita. As tribos são alistadas na mesma ordem que vemos nos vs. 1-15, excetuando a tribo de Gade que agora é mencionada em terceiro lugar, ao invés do décimo primeiro (vs. 24 e 25).

    * 1:45-46

    Estes dois versículos dão o total do recenseamento.

    * 1.47-54

    Os levitas não foram contados juntamente com as demais tribos, visto que foram separados para cuidar do tabernáculo e estavam isentos do serviço militar. A herança deles também foi separada dentre os israelitas (cap. 3).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    1:1 Ao abrir o livro de Números, os israelitas tinham estado acampados perto do monte Sinaí durante mais de um ano. Ali tinham recebido todas as leis e regras que estão registradas no livro do Levítico. Tinham sido transformados em uma nova nação e tinham sido equipados para sua tarefa. Neste momento estavam preparados para avançar e receber sua terra. Como preparação, disse ao Moisés e ao Arão que contassem a todos os homens que podiam servir no exército. Este livro recebe seu nome deste censo, ou numeração, do povo.

    1:1 O tabernáculo de reunião era a estrutura mais pequena dentro do tabernáculo maior. O tabernáculo de reunião continha o santuário (ou Lugar Santo) em uma parte, e o Lugar Muito santo com o arca em outra parte. Estas duas partes estavam separadas por uma cortina. Deus se revelava ao Moisés no Lugar Muito santo. Às vezes o tabernáculo de reunião se refere ao tabernáculo em sua totalidade (veja-se 2.2).

    Ex 33:7 menciona ao "tabernáculo de reunião" como o sítio onde Moisés se encontrou com Deus antes de que o tabernáculo fosse construído. Muitos acreditam que o tabernáculo de reunião no Exodo cumpria a mesma função que o que se descreve aqui.

    1.2-15 O realizar esse censo requeria muito tempo e era tedioso, mas não era uma tarefa inútil ou só para ocupar o tempo. deviam-se contar os guerreiros para determinar a força militar do Israel antes de entrar na terra prometida. Além disso, as tribos deviam estar organizadas para determinar a quantidade de terra que necessitaria cada uma delas, assim como também para proporcionar os registros genealógicos. Sem dito censo, a tarefa de conquistar e organizar a terra prometida tivesse sido mais difícil. Quando nos encontrarmos em uma encruzilhada é importante fazer o inventário de nossos recursos. Serviremos com maior efetividade se em lugar de atuar precipitadamente, apartamos tempo para fazer um "censo" de tudo o que temos: posses, amizades, condição espiritual, tempo, metas.

    1.20-46 Havia 603,550 homens, sem contar os levita, as mulheres e os meninos, portanto, a população total devia ser superior aos dois milhões de israelitas. Como pôde provir uma população tão grande da família do Jacó que constava de setenta membros quando saíram ao Egito? O registro do Exodo, diz que quão israelitas descendiam da família do Jacó se multiplicaram em grande maneira. Posto que permaneceram no Egito mais de quatrocentos anos, tiveram tempo suficiente para crescer e formar um grande grupo. Uma vez que deixaram o Egito, puderam sobreviver no deserto, obrigado a que Deus subministrou milagrosamente o alimento e a água necessárias. Nu 22:3 diz que os líderes do Moab estavam aterrorizados pelo grande número de israelitas (Nu 22:3).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I. DEUS COMMAND para numerar o povo (N1. 1: 1-4: 49)

    A. A fórmula para numerar o povo (1: 1-4)

    1 E o Senhor disse a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano depois que saíram da terra do Egito, dizendo: 2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes de todo homem, cabeça por cabeça; 3 de vinte anos para cima, todos os que são capazes de sair à guerra em Israel, tu e Arão segundo os seus exércitos. 4 E com você lá deve ser um homem de cada tribo; cada um chefe da casa de seus pais.

    O cenário para esta numeração é a planície na base do Mt. Sinai, onde as tribos tinham sido acampar durante cerca de dez meses (Ex 19:1)

    5 E estes são os nomes dos homens que estarão com você. De Rúben Elizur, filho de Sedeur. 6 de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. 7 de Judá, Naasson, filho de Aminadabe. 8 de Issacar, Netanel, filho de Zuar. 9 de Zebulom;. Eliabe, filho de Helon 10 Dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde. De Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. 11 de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni. 12 de Dã, Aizer, filho de Amisadai. 13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. 14 Eliasafe, filho de Deuel: de Gade. 15 . de Naftali: Aira, filho de Enã 16 Estes são os que foram chamados da congregação, os príncipes das tribos de seus pais; eles eram os cabeças dos milhares de Israel. 17 E Moisés e Arão a esses homens que são mencionados pelo nome: 18 e reuniram toda a congregação no primeiro dia do segundo mês; e declararam a sua descendência segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por cabeça. 19 Como o Senhor ordenara a Moisés, assim contou no deserto de Sinai.

    Um exegeta nos lembra que

    ... Quase cada um desses nomes em hebraico encarna alguma referência a Deus ... Esses nomes hebraicos foram cuidadosamente escolhidos, e deu os portadores de lhes algo elevado para viver até em sua relação com Deus ... Elizur significa "Meu Deus é uma rocha, "Sedeur," Shaddi é luz ", Selumiel," Meu amigo é Deus ", Zurishaddae", Shaddae é uma rocha ", Naasson (um ancestral de Davi e de Jesus Cristo)," Serpente ", Aminadabe," o parente divino bonito ", Natanael," Deus deu, "Zuar," Little Um ", Eliab," Deus é pai ", etc.

    Esforços têm sido feitos para mostrar que esta lista de nomes não é historicamente válido, mas nenhuma evidência real foi produzido para apoiar esta afirmação. Evidências arqueológicas apoia fortemente a autenticidade do relato bíblico. Um dos maiores estudiosos do Antigo Testamento, Nelson Glueck, diz: "Pode-se afirmar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse uma referência bíblica".

    C. A numeração (1: 20-46)

    20 E os filhos de Rúben, de Israel primeiro-nascido, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 21 os que foram contados deles, da tribo de Rúben eram quarenta e seis mil e quinhentos.

    22 Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, aqueles que foram contados deles de acordo com o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 23 os que foram contados deles, da tribo de Simeão, eram cinqüenta e nove mil e trezentos.

    24 Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 25 os que foram contados deles, da tribo de Gade, quarenta e 5650.

    26 Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 27 os que foram contados deles, da tribo de Judá, setenta e quatro mil e seiscentos.

    28 Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 29 os que foram contados deles, da tribo de Issacar, cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.

    30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 31 os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinqüenta e sete mil e quatrocentos.

    32 Dos filhos de José, ou seja , dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 33 os que foram contados deles, da tribo de Manassés, eram quarenta mil e quinhentos.

    34 Dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 35 os que foram contados deles, da tribo de Manassés, trinta e dois mil e duzentos.

    36 Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 37 os que foram contados deles, da tribo de Benjamim, eram trinta e cinco mil e quatrocentos.

    38 Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 39 os que foram contados deles, da tribo de Dã, eram sessenta e dois mil e setecentos.

    40 Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 41 os que foram contados deles, da tribo de Aser, quarenta e um mil e quinhentos.

    42 Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 43 os que foram contados deles, da tribo de Naftali, cinqüenta e três mil e quatrocentos.

    44 Estes são os que foram contados por Moisés e Arão, e os príncipes de Israel, sendo estes doze homens '. casa eles foram cada um para seus pais 45 Portanto, todos os que foram contados dos filhos de Israel por seus pais ' casas, de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra em Israel; 46 até todos os que foram contados eram: seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta.

    Apesar das dificuldades que os hebreus sofreram no Egito, o povo de Deus tinha um grande aumento no número das almas setenta que foram para o Egito (Gn 46:27 ). Promessa eo plano de Deus não pode falhar (Gn 16:5.000. Sem terra, fértil ou de outra forma poderiam apoiar esse grupo. "

    D. Os levitas (1: 47-54)

    47 Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles. 48 Pois o Senhor falou a Moisés, dizendo: 49 Somente a tribo de Levi tu não o número, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel; 50 mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, sobre todos os seus móveis, e sobre tudo o que lhe pertence: eles levarão o tabernáculo e todos os seus móveis; e eles o administrarão-lo, e se acamparão ao redor do tabernáculo. 51 E, quando o tabernáculo partir, os levitas o para baixo; e quando o tabernáculo se houver de assentar no arraial, os levitas configurá-lo: eo estranho que se chegar será morto. 52 E os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um no seu arraial, e cada um junto . ao seu estandarte, segundo os seus exércitos 53 Mas os levitas acampar-se ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não haja indignação sobre a congregação dos filhos de Israel; e os levitas têm a seu cargo o tabernáculo do testemunho . 54 Assim fizeram os filhos de Israel; conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara, assim fizeram.

    Os levitas foram excluídos do recenseamento militar, porque eles tinham a responsabilidade de transportar o tabernáculo e realização de serviços religiosos. Seu local de acampamento foi ao lado do tabernáculo, onde eles poderiam facilmente atender a todas as demandas.

    As maravilhas arquitetônicas do homem graça as nações da terra. Nada é maior do que o que Deus revelou a Moisés no deserto no Mt. Sinai. Deus instruiu Moisés no Monte Sinai para construir "de acordo com tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de os seus móveis, assim mesmo o fareis" (Heb. 8: 5 ). Mais de cinqüenta vezes diz-se de Moisés ", como o Senhor ordenara a Moisés, assim o fez." Um estudo cuidadoso da tenda torna óbvio que Deus escolhe para realizar o maior número de extremidades por o menor e mais simples meios possíveis. Cada detalhe tinha espiritual, bem como implicações funcionais.

    O plano e especificações revelado a Moisés foram abrangentes e completas. O tipo de madeira, as cores, as peles, os anéis, as pedras, os bordados, as lâmpadas e o castiçal e até mesmo do sacerdote vestes-todos foram para transmitir a verdade, não só para Moisés e seu povo, mas para aqueles que estavam longe off. É significativo que Deus deu apenas dois capítulos na Bíblia para a criação do mundo e da queda do homem, enquanto ele separou nada menos do que cinqüenta capítulos para o assunto do tabernáculo. Cada detalhe no tabernáculo diz o Senhor Jesus Cristo, que se fez carne e habitou entre nós.

    O lado de fora da tenda era comum e pouco atraente. Ela foi feita de peles de golfinhos monótono. Mas quando chegamos lá dentro, nós nos encontramos cercada brilhando ouro; olhando para o teto com cortinas, vemos as asas dos querubins tecido de linho fino torcido azul e roxo e escarlate e ... assim é com o próprio Cristo. O homem natural, contemplá-Lo, não vê beleza para desejá-lo, mas para aqueles que conhecem o Senhor Jesus Cristo, Sua beleza satisfaça suas almas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    1.1 Primeiro dia do segundo mês. Isto é, um mês após a construção do Tabernáculo (Êx 40:1), que foi feito um ano após a saída do povo de Israel do Egito. Deus convoca o povo para um encontro, através de Moisés, Seu servo, no Tabernáculo recém-construído. A tenda da congregação. Heb mo'ed, isto é, "encontro" (de Deus com o povo). É o Tabernáculo, que foi construído para ser um Templo portátil.

    1.2 Levantai o censo. Fazei recenseamento, tomai a soma de todo o povo de Israel através das famílias das tribos constituídas.

    1.3 Capazes de sair à guerra. Recenseamento militar para avaliar a potência bélica do povo israelita, tanto para defesa como para a conquista da terra prometida; compare vv.

    19 e 20.

    1:4-18 Homens escolhidos dos mais destacados de cada tribo, para serem chefes e assistentes de Moisés, junto às suas respectivas tribos; designados com a investidura do cargo com os títulos de "Príncipes de Israel” e "Cabeças dos milhares de Israel”. veja v. 16. • N. Hom. A mensagem deste primeiro capítulo é:
    1) Deus tem um censo de Seus filhos, Lc 10:20; Ap 3:5. 2). Deus precisa de homens aptos para Seu serviço. v. 3.
    3) Deus sabe exatamente quais são os Seus, 2Tm 2:19.
    4) Deus tem um caminho de serviço preparado para todos os Seus, Ef 2:10.

    1.17 Procede-se ao censo que, sendo feito segundo a ordem de Deus, e bem diferente daquele que Davi fez merecendo o castigo divino, 2Sm 24:10-10. O que mais importa, no comportamento cristão, é estar atento à voz de Jesus em cada instante, sendo, que uma coisa boa, feita segundo a Sua vontade, deixaria de ser boa se praticada fora da Sua vontade. Nota Introdutória à divisão do conteúdo de Números:
    1) A Organização. No Sinai, preparam-se para a Invasão, cap. 1-10. a) A disposição do acampamento, caps. 1 -4. b) A pureza do acampamento, caps. 5 e 6. c) O culto no acampamento, 7:1-9.14. d) O progresso do acampamento, 9:15-10.36.
    2) A Desorganização. Entre o Sinai e Moabe interrompe-se a Invasão, caps. 11-21. a) 9 descontentamento e a desconfiança, caps. 11 e 12. b) A desobediência e o desastre, caps. 1 3 e 14. c) A disciplina e a destruição, caps. 15-21.
    3) A Reorganização. Em Moabe, novos preparativos, caps. 22-36. a) A decepção de Balaão e Balaque, caps. 22-25. b) O novo censo da força bélica de Israel, cap. 26. c) Novas experiências e novas leis, caps. 27, 31 e 32. d) Novas leis das cerimônias e da divisão da terra, caps. 28-30, 33-36.

    • N. Nom. 1.19 Como o Senhor ordenara... assim os contou. O dever da obediência.
    1) Obedecer a Deus, é o supremo dever. Deus é o Deus da ordem e não o da confusão, 1Co 14:26, 1Co 14:40; 1Co 2:0) Obedecer a Deus é o ideal que nos traz alegria, satisfação e felicidade;
    3) Obedecer a Deus é decisivo, sendo um sinal claro do fato de sermos Seus filhos; e dando-nos o sentido de uma missão a cumprir, Jo 4:34. Conclusão: Cumprir a vontade divina, na mais perfeita obediência, é o dever e a coroa de cada crente.

    1.32 José. Uma das poucas ocasiões em que José consta entre os seus irmãos na divisão das tribos, veja v. 33.

    1.33 Da tribo de Efraim. A tribo de Levi não foi contada entre os filhos de Israel por causa da sua missão espiritual. Para completar o total de doze tribos, incluem-se os dois filhos de José, Efraim e Manassés.

    1.47 Entre eles. A numeração dos levitas haveria de ser um assunto separado, com fins principalmente religiosos 3:39. Os números dados, nestas condições de não incluir levitas, mulheres, crianças e velhos, dão a entender que o total absoluto dos israelitas montava a quase dois milhões e meio.

    1.53 Para que não haja ira. A profanação das coisas sagradas sempre provoca a ira de Deus, É por isso que os levitas, incumbidos das coisas do tabernáculo, acampavam ao redor do tabernáculo para que não fosse fácil a um estranho ter acesso a ele. vv. 50 e 51. Veja o Templo ideal de Ezequiel, Ez 40:48.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I. OS PREPARATIVOS PARA A PARTIDA DO SINAI (1.1—4.49)


    1) O primeiro recenseamento (1:1-46) Que se faça o recenseamento (1:1-16)

    Já foi mencionado um recenseamento em Êx 30:11-16 e, visto que o total é o mesmo e que o presente recenseamento aparentemente foi realizado em um dia (conforme v. 1 e 18), deduziu-se que a menção em Êxodo é uma antecipação do descrito aqui em Números. Outro recenseamento, feito 38 anos mais tarde, está registrado no cap. 26. O propósito do primeiro recenseamento foi organizar o exército em vista de sua partida iminente (cf. 10.11); o recenseamento feito por Davi também tinha objetivos militares.

    v. 1. O Senhor falou a Moisés: encontramos essas palavras aproximadamente 52 vezes em 300

    Números, no deserto do Sinai-, conforme Êx 19:1; Lv 7:38. A localização do Sinai é incerta (v. NBD, artigo “Sinai”), na Tenda do Encontro-, conforme Êx 25:22; Lv 1:1. no primeiro dia-, o tabernáculo havia sido construído um mês antes (conforme Êx 40:17). Conforme 7.1; 9.1. Eles tinham estado no Sinai uns dez meses (conforme Êx 19:1). Depois dos detalhes legislativos de Levítico, o fio da narrativa é retomado novamente em Números.

    v. 2. pelos seus clãs e famílias (“na linhagem dos seus pais”, NEB).

    v. 3. de vinte anos para cima-, não há idade-limite específica, como no caso dos levitas (conforme 8.25), cujo trabalho tem de ser caracterizado por capacidade total; o recenseamento, no entanto, é limitado a todos os homens que possam servir no exército [...] organizados segundo as suas divisões-, esta é a mesma palavra usada em 2.4,6,8 acerca dos exércitos acampados ao redor de suas bandeiras, v. 4-16. De cada tribo, se escolhe um homem para auxiliar Moisés. Esses homens são mencionados novamente em 2.3ss; 7.12ss e 10.14ss. Acerca de Naassom e Aminadabe, conforme Ex 6:23; Rt 4:20; Lc 3:32,Lc 3:33 e, acerca de Elisama, conforme lCr 7.26. Conforme também lCr 27:16-22. Os fdhos de Lia são colocados primeiro, depois os filhos de Raquel e então os filhos das concubinas. Muitos nomes contêm o nome de Deus, e.g., Elizur, que significa “Deus é rocha”, e Sedeur, “Shadai é luz”, v. 16. clãs\ lit. “milhares”. Conforme Ex 18:21,25, mas a palavra não parece ter um significado numérico exato aqui, sendo usada, às vezes, para se referir a uma unidade militar (conforme 31.4,5) e, às vezes, a uma unidade tribal (conforme Jz 6:15). O registro (1:17-19)

    As genealogias eram muito importantes para Israel em virtude da divisão da terra, da designação dos levitas e, mais tarde, dos reis, e finalmente do reconhecimento do Messias (conforme Js 14:20; Ne 7:64; Mt 1:0,20). Benjamim é a menor, a não ser por Manassés; a queda no número de Simeão é explicada em 25:6-18. Também foi sugerido que os números de Efraim e Manassés foram trocados acidentalmente no cap. 26. Nos v. 5-15, Gade está em décimo primeiro lugar, mas aqui, no terceiro, sem dúvida porque Rúben, Simeão e Gade formavam um acampamento (2:10-16). Em 11.21 e Êx 12:37, o total é de 600.000, o que é certamente uma aproximação.


    2)    Os levitas (1:47-54)
    Os levitas só devem ser contados mais tarde (caps. 3 e 4). Eles serão responsáveis pelo tabernáculo: vão carregá-lo, cuidar dele, acampar-se em volta dele, desmontá-lo e montá-lo (v. 50,51): v. 50. cuidarão dele. v. 51. qualquer pessoa não autorizada-, ninguém que não seja da tribo de Levi tem permissão para se aproximar e realizar as tarefas anteriormente mencionadas (conforme Lv 22:10). v. 52. cada um em seu próprio acampamento e junto à sua bandeira-, v. o capítulo 2. v. 53. ira divina-, i.e., o juízo divino, como aquele que seguiu o pecado de Corá no cap. 16. terão a responsabilidade de cuidar, parece referir-se aos móveis e utensílios (conforme 8.26). tabernáculo que guarda as tábuas da aliança-. assim chamado porque continha as duas tábuas da aliança em que estavam escritos os Dez Mandamentos (conforme Êx 25:21; 31:18).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 49

    INTRODUÇÃO

    Título e Campo de Ação. Entre os títulos antigos dados a este livro inclui-se o que se usa nas Bíblias hebraicas atuais, bemidbar, que significa "no deserto". Foi extraído de uma palavra destacada na primeira linha, e é bastante descritivo do conteúdo total. O título em português tem sua origem na 5ersão Septuaginta (LXX), de onde através da Vulgata, obtivemos o nosso título Números. Só alguns poucos capítulos (1-4;
    26) se relacionam com números (recenseamento), enquanto o todo do livro trata das leis, regulamentos e experiências de Israel no deserto. Não devemos, contudo, diminuir o significado dos dois recenseamentos, um feito no Sinai em preparação para o deserto, e o outro feito perto do Jordão, quase quarenta anos depois, em preparação para a entrada na terra prometida. Poderia-se dizer que estes dois recenseamentos dividem o livro em suas duas partes lógicas. Assim, os capítulos 1-21 começam com o recenseamento e cobrem os anos passados no deserto, enquanto os capítulos 26-36 começam com o recenseamento da nova geração e falam dos meses antes da entrada em Canaã. A história de Balaão, que separa os dois grupos de capítulos, forma um ponto alto literário, sobre o qual comentaremos mais tarde.

    Números não deve ser estudado independentemente de Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Por exemplo, Ex 19:1 fala da chegada de Israel no deserto de Sinai no terceiro mês depois que os hebreus deixaram a terra do Egito. Do terceiro ao décimo segundo mês eles receberam o Decálogo, instruções para a construção do Tabernáculo, e orientação quanto aos muitos detalhes do sistema sacrificial apresentado em Levítico. Em Números, o povo de Israel aprende como funciona um acampamento. Organiza-se sua economia civil, religiosa e militar, antecipando sua viagem, cultos e conquistas corpo nação.

    Leis e instruções suplementares quanto aos muitos detalhes legais e cerimoniais de Êxodo e Levítico estão disseminados através de todo o livro. A data mais precoce apresentada em Números encontra-se em Nu 9:1, onde somos informados de que no primeiro mês do segundo ano, o povo recebeu regulamentos quanto à guarda da primeira Páscoa comemorativa. Nu 1:1, Nu 1:2 fala-nos que Israel, quando se encontrava no Sinai, fez um recenseamento no segundo ano, e recebeu instruções adicionais, principalmente cerimoniais (capítulos 5-10), partindo de Sinai no vigésimo dia do segundo mês, começando o segundo ano depois do Êxodo (Nu 10:11). Números, então, apresenta a história dos movimentos de Israel desde os últimos dezenove dias no Sinai (Nu 1:1; Nu 10:11) até que o povo chegou aos Campos de Moabe, a leste do Jordão, no quadragésimo ano (Nu 22:1; Nu 26:3; Nu 33:50).

    A seqüência dos acontecimentos no livro de Números segue assim: Do Sinai, Israel viajou para o norte até o Deserto de Pará. Ali os espiões que trouxeram o "mau relatório" instigaram uma rebelião, e o povo por isso recusou-se a entrar na terra. Por causa de tola presunção sofreram derrota pelas mãos dos pagãos, e foram levados de volta a peregrinar no deserto mais trinta e oito anos. No final deste período, viajaram até as planícies de Moabe, a leste do Jordão, venceram e ocuparam toda a

    Transjordânia que fica ao norte do rio Amom. Ali caíram em pecado com as mulheres moabitas e midianitas e adoraram seus deuses. Israel, em sua nova geração, foi novamente contada, e sob as ordens de Deus destruiu os midianitas que tanto mal lhe fizera. Gade e Rúben e a meia tribo de Manassés receberam a posse das terras ao leste do Jordão, e Moisés designou Josué como seu sucessor. Dos capítulos Nu 20:1 até o capítulo 36, o livro trata de acontecimentos do quadragésimo ano (Nu 36:13). Por causa de suas muitas leis e regulamentos esta parte tem muito em comum com o livro de Deuteronômio.

    Data e Autoria. G.B. Gray apresenta a opinião de um grupo de críticos quando diz, referindo-se a Números: "Muito do que aqui se relacionou com o tempo de Moisés pode ser provado anti-histórico . . . " (ICC, pág. xiii). Ele admite, contudo, que alguns assuntos apresentados "não são incompatíveis com quaisquer fatos e condições históricas conhecidas". Tentando estabelecer a responsabilidade do Livro de Números sem admitir sua autoria mosaica, muitos mestres têm proposto que se compõe de diversos documentos. A maior parte desses livros os mestres designam pelo título de Documentos "P" (P de Priestly – Sacerdotais), os quais declaram terem sido escritos não antes do que o sexto ou quinto século A.C., principalmente por sacerdotes do período pós-exílico. Aceitam que parte de Números deve-se a "J" e "E", dois documentos não mais antigos que do nono ou oitavo séculos A.C. Mesmo estes documentos mais antigos, dizem eles, estão tão distantes de Moisés, e suas tradições são tão confusas que pouco nos falam sobre o período mosaico.

    Tal ponto de vista deixa-nos com um livro escrito durante um período de tempo que cobre meio milênio ou mais, compilado por muitos e diferentes autores, editores e redatores. Números, dizem tais críticos, "peca por falta de unidade de expressão religiosa", e é "impossível resumir as idéias fundamentais, ou destacar o valor religioso do livro, pois estas são diferentes e esparsas" (ibid., pág. xlvii). Os argumentos básicos apresentados por Gray e outros sustentando esta hipótese documentaria sobre a origem do Pentateuco, já não se considera mais válida pelos melhores mestres. E.E. Flack, em Interpretation (1959, XIII. pág.
    6) diz, "A tendência no pensamento atual é reconhecer o material precoce do Pentateuco buscando uma solução mais satisfatória ao problema da estrutura literária do que a teoria documentada fornece". (Veja também B.D. Eerdmans, Oudtestamentische Studien, Deel VI, 1949). C.H. Gordon em seu "Homer and the Bible" (Hebrew Union College Annual, Vol. XXVI, 1
    955) observa que "textos recentemente descobertos provam que grande parte do material atribuído a 'P' é muito precoce, pré-mosaico até ". Gordon aqui acusa os advogados do ponto de vista documentário de apresentarem datas hipotéticas ao estrato (documentos) hipotético para chamá-lo de crítica "histórica".

    Contudo, tendências recentes entre os mestres não resultaram de alguma aceitação generalizada das reivindicações apresentadas no livro (oitenta ou mais vezes) de que "o Senhor falou a Moisés" ou de que "Moisés escreveu as suas saídas .. . " (Nu 33:2). Pode-se perguntar se fraudes sagradas não inseriram as palavras, "O Senhor falou a Moisés", para conceder à sua obra literária uma nota de autoridade. W.F. Albrightt, o célebre arqueólogo, destacou que a fraude sagrada e a pseudoepigrafia não eram comuns no Oriente pré-helênico.

    Realmente, os descobrimentos da arqueologia moderna forçaram alguns mestres a mudarem de atitude quanto à origem de grande parte do material de Números. Muitos arqueólogos modernos competentes chegam a depender de referências geográficas do Pentateuco para orientá-los em seu trabalho. Há pouco tempo, em 1959, Nelson Glueck, após muitos anos de frutíferos descobrimentos nas terras bíblicas, falando da espantosa memória histórica" da Bíblia, disse, "pode-se declarar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais entrou em controvérsia com uma referência bíblica" (Rivers in the Desert, pág. 31).

    O Livro de Números, ao lado de outros livros do Pentateuco, há muito tem apresentado difíceis problemas para os mestres. Mas muitos dos problemas foram resolvidos à luz de recentes descobertas de dados adicionais. Como bom exemplo veja os comentários feitos a Nu 34:15. Os críticos se achegam às Escrituras de maneira negativa e destrutiva muitas vezes, pois começam a excluir o sobrenatural. Devemos nos aproximar do texto de Números com uma atitude positiva e com fé na validade do sobrenatural. Podemos criticar o texto e estarmos alertas às dificuldades que há nele, sem fecharmos nossas mentes ao seu verdadeiro significado. Em assuntos que envolvem o sobrenatural, devemos procurar o significado mais claro, que seja consistente com um método histórico-gramático de interpretação. Quando a Bíblia proclama que houve intervenção sobrenatural, devemos aceitar a declaração dentro de suas próprias razões. Onde a Bíblia não o declara, não devemos procurar nada sobrenatural no texto; pois interposição do sobrenatural costuma ser a exceção e não a regra. Daí, o que alguém pensa sobre a origem de Números depende de que pressuposição filosófica ele aceita. Se a sua filosofia básica é naturalista, concluirá que esse livro sobrenaturalista é fraudulento e fantasista. Mas se alguém crê que o Ser Supremo pode intervir no curso dos acontecimentos humanos, não achará difícil encarar o livramento de Israel no Egito como sobrenatural.

    Temos de reconhecer, contudo, que havia uma economia do sobrenatural. Moisés não vivia fazendo milagres, nem Deus ditou cada palavra do texto inspirado. O profeta sem dúvida fez uso de numerosos escribas (cons. Nu 11:16, Nu 11:25) o que explica o uso da terceira pessoa) Deus revelara diretamente a Moisés algumas partes do livro, incluindo as provisões para o estabelecimento na terra e os detalhes do procedimento cerimonial. Mas por outro lado, Moisés e seus escribas provavelmente tinham acesso a documentos e conheciam muitas tradições orais. O Espírito de Deus guardava-os dos erros de fato, doutrina ou julgamento. A narrativa de Balaão e Balaque (Nm. 22-24) é a única passagem no livro que não se atribui expressamente a Moisés e na qual Moisés não é mencionado.

    COMENTÁRIO

    Primeira Parte. Israel no Deserto. 1:1 - 22:1.

    I. Primeiro Recenseamento, no Deserto de Sinai. 1:1 - 4:49.

    O cenário é o Sinai, uns dez meses depois que Israel chegou ali (Ex 19:1). Faltavam apenas dezenove dias para a nuvem se levantar de sobre o Tabernáculo e Israel começar a viagem para a Terra Prometida (Nu 10:11). Considerando que o povo teria de enfrentar um deserto estéril e resistência inimiga rija, havia necessidade de um acampamento bem organizado.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I PARTE-A PREPARAÇÃO PARA A JORNADA ATRAVÉS DO DESERTO-Nu 1:1-4; Lc 19:12-42). Cfr. também Lc 14:28-42.

    Foi Davi censurado e severamente castigado por ter feito um recenseamento (2Sm 24:0). Apenas diferem na finalidade. Em Números determina o Senhor que se procurem saber dos recursos do povo, apenas que sejam executadas as Suas leis, enquanto que Davi recorre ao mesmo sistema, mas com o objetivo duma guerra agressiva, depois de já ter libertado o Povo de Deus. Neste caso foi o orgulho da glória e da força que pretendia levar a cabo uma conquista sem qualquer justificação. É, no entanto, difícil de determinar e definir exatamente cada um dos casos. O essencial é obedecer às leis divinas, que nos incitam a ponderarmos os nossos recursos e utilizá-los somente na causa de Deus, pondo de parte toda e qualquer ponta de orgulho que vise apenas aos nossos interesses.

    1. DEUS ORDENA O RECENSEAMENTO (Nu 1:1-4). Tenda da congregação (1). A palavra hebraica moedh não significa propriamente "grupo de pessoas" ou "multidão", mas antes o encontro de Deus com Moisés ou de Deus com o povo. No primeiro dia do mês segundo, no segundo ano (1). Antes de mais note-se que esta data é apenas um mês após a montagem do Tabernáculo (Êx 40:17), que ocorreu precisamente um ano depois da partida do Egito. Vinte dias mais tarde começava o povo a abandonar o monte Sinai (Nu 10:11). Os primeiros dez capítulos narram muitos dos acontecimentos passados durante este período. Parece impossível que Moisés e Arão, apenas auxiliados por doze sacerdotes, tenham procedido a este recenseamento em tão pouco espaço de tempo. Cerca de nove meses antes (Êx 19:1; Êx 30:11 e segs.; Êx 38:26) ordenara Jeová o recenseamento do povo, procedendo-se a uma coleta de meio siclo por cabeça. O total era precisamente idêntico ao do recenseamento agora feito -603.550, levando-nos a supor que Moisés tenha utilizado a estatística anterior, que começou uns meses antes, para dar os resultados completos.

    >Nm 1:4

    2. A SELEÇÃO DOS CHEFES (Nu 1:4-4). De cada tribo foi escolhido um chefe dentre os mais destacados, para tomar parte nos trabalhos do recenseamento. Apesar de "chamados", não quer dizer que já antes não desempenhassem papel de relevo na respectiva tribo. Quanto à relação das tribos, não se seguiu a mesma ordem que no Gênesis (cfr. Gn 29:32-30.24; Gn 35:16-18). À exceção de Levi, os filhos de Lia ocupam o primeiro lugar, seguindo-se os descendentes de Raquel e, por último, os quatro filhos das duas concubinas. Naassom, filho de Aminadabe e chefe da tribo de Judá (7), foi um dos antepassados de Cristo (Mt 1:4; Lc 3:32-42).

    >Nm 1:17

    3. RESULTADOS DO RECENSEAMENTO. (Nu 1:17-4). É interessante observar a desproporção numérica das diferentes tribos, cuja ordem é idêntica à dos vers. 4-16, salvo Naftali e Aser, que mudaram de lugar e Gade que passou a ser nomeada logo a seguir a Simeão, quer dizer, em terceiro lugar, talvez por se encontrar muito perto de Rúben e Simeão no arraial (Nu 2:10-4).

    Muitos leitores encontram certa dificuldade em compreender a grande população de Israel durante a travessia do deserto. Mas se considerarmos que as famílias eram então numerosas e que viveram largos anos no Egito antes da opressão dos faraós, chegar-se-á à conclusão de que tais estatísticas não devem ser exageradas, e que, aliás, não podemos deixar de ver neste acontecimento o manifesto poder de Deus sem o qual a travessia do deserto dum povo tão grande teria sido impossível (cfr. Dt 29:5). Houve ainda quem quisesse evitar dificuldades tomando a palavra "mil" por "família" ou "clã". Mas como explicar os números exatos que também incluem centenas tais como 45.650 (25) na tribo de Gade, ou 603.550 soldados aptos para a batalha (46)?

    Não é fácil preservar devidamente os algarismos em documentos antigos, que se copiaram por diversas vezes de abreviaturas quase ininteligíveis e, portanto, susceptíveis de dúvidas e incompreensões. Mas, por outro lado, sabemos que é relativamente pequeno o número de casos da Bíblia que possam ser problemáticos, tratando-se de algarismos, evidentemente. Dos primeiros quatro capítulos do livro de Números há apenas a registar uma possibilidade de erro na transmissão, derivado à perda duma letra no original hebraico, como mais adiante se verá. Cfr. nota sobre Nu 3:39.

    4. OS LEVITAS NÃO SÃO CONTADOS (Nu 1:47-4). Não foi incluída a tribo de Levi no recenseamento militar (49), por lhe ter sido confiada a missão de conduzir e cuidar do Tabernáculo (50-51), e a ele andarem ligados por compromissos de caráter religioso (53), não tendo lugar indicado de acampamento, mas sempre deviam assentar perto do Tabernáculo. Ampliação destas indicações encontra-se em certos capítulos a seguir.


    Dicionário

    Anos

    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Cima

    cima s. f. 1. A parte mais elevada. 2. Cume, cumeeira. 3. Bot. Inflorescência na qual o eixo termina por uma flor.

    Famílias

    -

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Guerra

    [...] Ora, sendo a guerra uma contingência especial que tortura o indivíduo, causando-lhe desgostos sem conta, avanços e retrocessos freqüentes, gerando contrariedades, despertando paixões, pondo em comoção até as mais insignificantes fibras do coração, claro é que, como coisa natural, desse estado anormal há de o homem procurar libertar-se. Porque, se a guerra é o estado febril que determina o desassossego das criaturas; se é um acidente que se enquadra no plano da evolução dos seres, transitório, portanto, difícil não é compreender-se que o oposto dessa anormalidade fatigante e amarga, para os indivíduos e para os povos, tem que ser a paz.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] [As guerras são] grandes carmas coletivos, elas são sempre a resultante de atos e cometimentos passados, explicadas portanto como resgates do lorosos de povos e nações inteiras. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 57

    [...] A guerra é a forma que tais acontecimentos [bruscos abalos, rudes provações] muitas vezes revestem, para soerguer os Espíritos, oprimindo os corpos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 13

    [...] é a prova máxima da ferocidade e da vindita humana [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 3

    As guerras, como todo tipo de violência humana, individual ou coletiva, não são resultantes da vontade de Deus, mas sim expressões do egoísmo e do orgulho imperantes nos mundos atrasados como o nosso.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 16

    A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A própria guerra, que exterminaria milhões de criaturas, não é senão ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 26

    [...] a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] As guerras não constituem senão o desdobramento das ambições desmedidas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 32

    A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, senhoreando milhares de consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do plano espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado o guia, segundo a apreciação terrestre –, guarda esse, porém, que, diante da esfera extra-física, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma inteligência teleguiada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17


    Guerra O Antigo Testamento relata numerosas guerras das quais 1srael participou. Antes de entrar na guerra, os israelitas deviam consultar a Deus para conhecer sua vontade (Jz 20:23.27-28; 1Sm 14:37; 23,2; 1Rs 22:6) e pedir-lhe ajuda, caso a guerra fosse inevitável (1Sm 7:8-9; 13,12 etc.).

    Contudo, no Antigo Testamento, vislumbra-se, em relação à guerra, uma atitude diferente da de outros povos contemporâneos. Para começar, existiam diversas razões normativas de isenção do serviço de armas (Dt 20:2-9). Também são criticadas as intenções de instrumentalizar Deus na guerra (1Sm
    4) e uma pessoa da estatura de Davi é desqualificada para construir um templo para Deus, exatamente por ter sido um homem dedicado à guerra (1Cr 22:8). O desaparecimento da atividade guerreira é uma das características da era messiânica (Is 2:1ss e par.), cujo rei é descrito através de uma ótica pacifista (Zc 9:9ss.) e sofredora (13 53:12'>Is 52:13-53:12).

    O judaísmo do Segundo Templo manifestou uma evidente pluralidade em relação à guerra. Junto com representantes pacifistas, os fariseus reuniram partidários da rebelião armada. Os saduceus opunham-se à guerra — mas não ao uso da violência — porque temiam que ela pudesse modificar o “status quo” que lhes era favorável (Jo 11:45-57). Os essênios abstinham-se da violência, mas esperavam uma era em que se juntariam à guerra de Deus contra os inimigos deste. Os zelotes — que não existiam na época de Jesus — manifestaram-se ardentes partidários da ação bélica contra Roma e contra os judeus, aos quais consideravam inimigos de sua cosmovisão.

    O ensinamento de Jesus nega legitimidade a toda forma de violência (Mt 5:21-26; 5,38-48 etc.), até mesmo a empreendida em sua própria defesa (Jo 18:36) e refutou claramente o recurso à força (Mt 26:52ss.). Nesse sentido, as pretensões de certos autores para converter Jesus em um violento revolucionário exigem uma grande imaginação, porque nem as fontes cristãs nem as judaicas (certamente contrárias a ele e que poderiam aproveitar-se dessa circunstância para atacá-lo) nem as clássicas contêm o menor indício que justifique essa tese. De fato, como ressaltam alguns autores judeus, esta é uma das características originais do pensamento de Jesus e, na opinião deles, claramente irrealizável.

    Assim fundamentado, não é de estranhar que os primeiros cristãos optaram por uma postura de não-violência e generalizada objeção de consciência, tanto mais porque consideravam todos os governos humanos controlados pelo diabo (Lc 4:1-8; 1Jo 5:19 etc.). Historicamente, essa atitude chegou até o início do séc. IV e se refletiu tanto no Novo Testamento como nos primeiros escritos disciplinares eclesiásticos, nas atas dos mártires (muitos deles executados por serem objetores de consciência) e nos estudos patrísticos.

    Em relação à guerra, portanto, o cristão não pode apelar para o testemunho do Novo Testamento nem para a tradição cristã dos três primeiros séculos, somente para a elaboração posterior como a teoria da guerra justa de Agostinho de Hipona e outros.

    W. Lasserre, o.c.; J. m. Hornus, It is not Lawful for me to Fight, Scottdale 1980; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Klausner, o. c.; G. Nuttal, o. c.; P. Beauchamp e D. Vasse, La violencia en la Biblia, Estella 1992.


    Guerra Atividade normal nos tempos do AT (2Sm 11:1). Os inimigos dos israelitas eram considerados inimigos de Deus (1Sm 30:26). Deus era representado como guerreiro, combatendo em favor de Israel (Ex 15:3); (Sl 24:8); (Is 42:13) ou usando a guerra para castigar Israel (Is 5:26-30); (Jr 5:15-17) e outras nações (Is 13; (Jr 46:1-10). Mas Isaías também profetizou uma era de paz (Is 2:1-5; 65:16-25). Nos tempos apostólicos, quando os romanos dominavam 1srael, a linguagem da guerra só aparece em METÁFORAS (Ef 6:11-17) e para descrever a batalha do fim dos tempos (Ap

    As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculos, adivinhos, necromantes, e também a sorte (1 Sm 28.3 a 10 – Ez 21:21). os hebreus, a quem eram proibidos atos deste gênero, costumavam, na primitiva parte da sua história, interrogar a Deus por meio de Urim e Tumim (Jz 1:1 – 20.27, 28 – 1 Sm 23.2 – 28.6 – 30.8). Também costumavam levar a arca para o campo (1 Sm 4.4 a 18 – 14.18). Depois do tempo de Davi, os reis que governavam na Palestina consultavam segundo a sua crença religiosa, ou segundo os seus sentimentos, os verdadeiros profetas, ou os falsos, com respeito ao resultado da guerra (1 Rs 22.6 a 13 – 2 Rs 19.2, etc.). Eram, também, oferecidos sacrifícios, e em virtude desses atos se dizia que os soldados se consagravam eles próprios à guerra (is 13:3Jr 6:4 – 51.27 – Jl 3:9 – ob 9). Há exemplos de formais declarações de guerra, e algumas vezes de prévias negociações (Jz 11:12-28 – 2 Rs 14.8 – 2 Cr 25,27) – mas isto nem sempre era observado (2 Sm 10.1 a 12). Quando o inimigo fazia uma incursão repentina, ou quando a guerra principiava inesperadamente, era dado ao povo o alarma por mensageiros mandados com rapidez a toda parte – e então soavam as trombetas de guerra, tremulavam os estandartes nos lugares mais altos, clamavam vozes reunidas sobre as montanhas, formando eco de cume para cume (Jz 3:27 – 6.34 – 7.22 – 19.29, 30 – 1 Sm 11.7,8 – is 5:26 – 13.2 – 18.3 – 30.17 – 62.10). As expedições militares começavam geralmente na primavera (2 Sm 11.1), e continuavam no verão, indo no inverno os soldados para os quartéis. Quanto aos exércitos romanos, permaneciam fumes e vigilantes em ordem de batalha, prontos a receber o golpe dos adversários: a esta prática pode haver alusões nas seguintes passagens: 1 Co 16.13 – Ef 6:14. os gregos, enquanto estavam ainda distantes do inimigo algumas centenas de metros, começavam o cântico de guerra: alguma coisa que a isto se assemelha, se vê em 2 Cr 20.21. Levantavam então vivas, o que também se fazia entre os hebreus (Js 6:5 – 1 Sm 17.52 – is 5:29-30 – 17.12 – Jr 4:19 – 25.30). o grito de guerra, em Jz 7:20, era ‘Espada pelo Senhor e por Gideão’. Nalguns exemplos soltavam clamores terríveis. A simples marcha dos exércitos com a suas armas, carros e atropeladoras corridas de cavalos, ocasionava uma confusão terrível, cujo barulho é comparado pelos profetas ao bramido do oceano e à queda de caudalosas correntes (is 9:5 – 17.12,13 – 28.2). os vitoriosos no combate ficavam extremamente excitados na sua alegria – as aclamações ressoavam de montanha para montanha (is 42:11 – 52.7, 8 – Jr 50:2Ez 7:1 – Na 1.15). o povo, guiado pelas mulheres, saía ao encontro dos conquistadores, com cânticos e danças (Jz 11:34-37 – 1 Sm 18.6, 7). Cânticos de vitória eram entoados em louvor aos vivos – e recitavam-se elegias pelos mortos (Êx 15:1-21Jz 5:1-31 – 2 Sm 1.17 a 27 – e 2 Cr 35.25). Levantavam-se monumentos em memória do triunfo obtido (1 Sm 7.12, e segundo alguns intérpretes, 2 Sm 8.13), e eram penduradas as armas do inimigo como troféus, no tabernáculo (1 Sm 31.10 – 2 Rs 11.10). os soldados merecedores de recompensas pelos seus feitos eram honrados com presentes, e proporcionava-se-lhes a ocasião de realizarem honrosos enlaces matrimoniais (Js 14 – 1 Sm 17.25 – 28.17 – 2 Sm 18.11).

    A palavra "guerra", ensina a etimologia, procede do germânico werra (de onde virá igualmente o war inglês), cujo significado inicial não era o de conflito sangrento, mas algo mais na linha da discordância, que podia nascer de uma simples discussão verbal e chegar, no máximo, a um duelo.

    substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
    Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
    Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
    Conflito hostil: guerra entre escolas.
    Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
    expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
    Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
    Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
    Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
    Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
    Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
    Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
    Homem de guerra. Perito na arte militar.
    Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
    Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

    substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
    Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
    Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
    Conflito hostil: guerra entre escolas.
    Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
    expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
    Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
    Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
    Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
    Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
    Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
    Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
    Homem de guerra. Perito na arte militar.
    Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
    Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

    Judá

    -

    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Nomes

    masc. pl. de nome

    no·me |ô| |ô|
    (latim nomen, -inis)
    nome masculino

    1. Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta).

    2. Denominação.

    3. Apelido.

    4. Prenome.

    5. Alcunha.

    6. Nomeada.

    7. Fama.

    8. Poder, autoridade.

    9. Gramática Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades. = SUBSTANTIVO


    chamar nomes
    [Informal] Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes). = INJURIAR, INSULTAR

    em nome de
    Da parte de.

    Em atenção a.

    nome comum
    Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.

    nome de código
    Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.

    nome de fantasia
    Nome que alguém adopta a seu bel-prazer.

    nome de guerra
    pseudónimo.

    nome feio
    Palavra indecorosa ou ofensiva. = PALAVRÃO

    nome predicativo
    Gramática Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.

    nome próprio
    Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.

    Confrontar: nume.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de nome.

    Número

    substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.
    Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
    Valor preciso ou quantidade delimitada.
    Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
    Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
    Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
    Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
    Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
    Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
    Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.

    Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142

    [...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    N O
    Referencia:


    País

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    Sair

    verbo intransitivo Passar de dentro para fora: sair da casa; sair do interior da garrafa.
    Mover-se, andar: não saia daqui.
    Usar algum meio de transporte para ir a algum lugar: sair de carro.
    Tornar-se visível; aparecer. o pôr do sol saiu lindamente.
    Aparecer à vista; crescer: o vegetal saiu da terra.
    Obter como consequência; resultar: o trabalho finalmente saiu.
    Seguir na direção do oponente; atacar: o exército saiu.
    Participar de um desfile carnavalesco: este ano não vou sair no Salgueiro.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Sair do lugar onde se encontra e ir para outro; partir: saiu para outro país; me despedi quando ela estava saindo.
    Separar do que se estava preso, ligado: a TV saiu do suporte; os ratos saíram.
    Afastar-se de algo ou de alguém; desviar-se: saiu do assunto; os convidados sairam-se sem que os noivos soubessem.
    verbo transitivo indireto e pronominal Figurado Mudar de estado, começar novo período: saiu da adolescência; o cantor saiu-se da confusão e foi embora.
    verbo transitivo indireto Figurado Assemelhar-se a outra pessoa; parecer: saiu ao pai!
    Figurado Descender de; ter determinada procedência; proceder.
    Figurado Deixar de pertencer a; retirar-se: saiu do time.
    Passar de uma época, uma condição para outra: sair do inverno, da escravidão.
    Deixar de fazer parte de uma corporação, abandonar uma profissão: saiu do magistério.
    Ter proeminência em relação a; sobressair: a inteligência sai sobre a burrice.
    verbo pronominal Obter bons resultados; desempenhar-se: sair-se bem na vida.
    Livrar-se: sair de uma dificuldade.
    [Popular] Passar a ser; transformar-se: as testemunhas sairam prejudicadas do julgamento.
    Estar ou ficar numa determinada condição após um evento: ele saiu feliz da festa.
    Vir a ser; tornar-se: saiu um hábil político.
    verbo transitivo indireto , intransitivo e predicativo Ser contemplado por: o prêmio saiu para o ator; meu nome não saiu no sorteio; o prêmio saiu!
    expressão Sair caro. Custar muito.
    Sair dos eixos. Proceder de maneira não condizente com o caráter e os hábitos próprios.
    Sair à luz. Nascer.
    Sair da casca. Abandonar a introspecção, romper o silêncio.
    Etimologia (origem da palavra sair). Do latim salire.

    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Vinte

    numeral Duas vezes dez: vinte crianças.
    Vigésimo: capítulo vinte.
    substantivo masculino O número vinte.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    בֵּן יְהוּדָה תּוֹלְדָה מִשׁפָּחָה בַּיִת אָב מִספָּר שֵׁם עֶשׂרִים שָׁנֶה בֵּן מַעַל יָצָא צָבָא
    Números 1: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Dos filhosH1121 בֵּןH1121 de JudáH3063 יְהוּדָהH3063, as suas geraçõesH8435 תּוֹלְדָהH8435, pelas suas famíliasH4940 מִשׁפָּחָהH4940, segundo a casaH1004 בַּיִתH1004 de seus paisH1 אָבH1, contadosH4557 מִספָּרH4557 nominalmenteH8034 שֵׁםH8034, de vinteH6242 עֶשׂרִיםH6242 anosH8141 שָׁנֶהH8141 H1121 בֵּןH1121 para cimaH4605 מַעַלH4605, todos os capazes de sairH3318 יָצָאH3318 H8802 à guerraH6635 צָבָאH6635,
    Números 1: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4557
    miçpâr
    מִסְפָּר
    número, narração
    (in number)
    Substantivo
    H4605
    maʻal
    מַעַל
    parte mais alta, parte de cima adv
    (from the top)
    Substantivo
    H4940
    mishpâchâh
    מִשְׁפָּחָה
    clã, família
    (after their kinds)
    Substantivo
    H6242
    ʻesrîym
    עֶשְׂרִים
    e vinte
    (and twenty)
    Substantivo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo
    H8435
    tôwlᵉdâh
    תֹּולְדָה
    descendentes, conseqüências, condutas, gerações, genealogias
    (the generations)
    Substantivo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מִסְפָּר


    (H4557)
    miçpâr (mis-pawr')

    04557 מספר micpar

    procedente de 5608; DITAT - 1540e; n m

    1. número, narração
      1. número
        1. número
        2. inumerável (com negativa)
        3. pouco, contável (só)
        4. contagem, em número, de acordo com o número (com prep)
      2. recontagem, relação

    מַעַל


    (H4605)
    maʻal (mah'al)

    04605 מעל ma al̀

    procedente de 5927; DITAT - 1624k subst

    1. parte mais alta, parte de cima adv
      1. em cima prep
      2. em cima de, acima, em lugar mais alto que com locativo
      3. para cima, mais alto, acima

    מִשְׁפָּחָה


    (H4940)
    mishpâchâh (mish-paw-khaw')

    04940 משפחה mishpachah

    procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

    1. clã, família
      1. clã
        1. família
        2. tribo
        3. povo, nação
      2. sociedade
      3. espécies, tipo
      4. aristocratas

    עֶשְׂרִים


    (H6242)
    ʻesrîym (es-reem')

    06242 שרים ̀esriym

    procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.

    1. vinte, vigésimo

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)

    תֹּולְדָה


    (H8435)
    tôwlᵉdâh (to-led-aw')

    08435 ולדהת towl edaĥ ou תלדה tol edaĥ

    procedente de 3205; DITAT - 867g; n. f. pl.

    1. descendentes, conseqüências, condutas, gerações, genealogias
      1. narrativa acerca de homens e de seus descendentes
        1. lista genealógica dos descendentes de alguém
        2. contemporâneos de alguém
        3. curso da história (referindo-se à crição, etc.)
      2. geração ou relato dos céus (metaf.)