Enciclopédia de Mateus 12:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 12: 25

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.
ARC Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.
TB Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo será desolado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.
BGB εἰδὼς ⸀δὲ τὰς ἐνθυμήσεις αὐτῶν εἶπεν αὐτοῖς· Πᾶσα βασιλεία μερισθεῖσα καθ’ ἑαυτῆς ἐρημοῦται, καὶ πᾶσα πόλις ἢ οἰκία μερισθεῖσα καθ’ ἑαυτῆς οὐ σταθήσεται.
HD Jesus, porém, conhecendo as reflexões deles, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo está deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não permanecerá de pé.
BKJ Jesus, porém, conhecendo-lhe os pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é desolado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.
LTT Tendo, porém, conhecido Jesus 323 os pensamentos deles, lhes disse: "Todo o reino, havendo sido dividido contra si mesmo, é devastado; e toda a cidade ou casa, havendo sido dividida contra si mesma, não subsistirá.
BJ2 Conhecendo os seus pensamentos, Jesus lhes disse: "Todo reino dividido contra si mesmo acaba em ruína e nenhuma cidade ou casa dividida contra si mesma poderá subsistir.
VULG Jesus autem sciens cogitationes eorum, dixit eis : Omne regnum divisum contra se desolabitur : et omnis civitas vel domus divisa contra se, non stabit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 12:25

Salmos 139:2 Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
Isaías 9:21 Manassés a Efraim, e Efraim a Manassés, e ambos eles serão contra Judá. Com tudo isto não se apartou a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão.
Isaías 19:2 Porque farei com que os egípcios se levantem contra os egípcios, e cada um pelejará contra o seu irmão e cada um, contra o seu próximo, cidade contra cidade, reino contra reino.
Jeremias 17:10 Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.
Amós 4:13 Porque é ele o que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual é o seu pensamento, o que faz da manhã trevas e pisa os altos da terra; Senhor, o Deus dos Exércitos, é o seu nome.
Mateus 9:4 Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vosso coração?
Marcos 2:8 E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?
Marcos 3:23 E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
Lucas 11:17 Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá.
João 2:24 Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
I Coríntios 2:11 Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
Gálatas 5:15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Apocalipse 16:19 E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.
Apocalipse 17:16 E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 12 : 25
está deserto
Lit. “estar deserto, desolado, desabitado”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 323

Mt 12:25 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas aqui roubam dEle o significativo nome "JESUS" ("Jeová, o Salvador").


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

30

Galileia

Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo”

Mt 4:17

Mc 1:14-15

Lc 4:14-15

Jo 4:44-45

Caná; Nazaré; Cafarnaum

Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum

Mt 4:13-16

 

Lc 4:16-31

Jo 4:46-54

Mar da Galileia, perto de Cafarnaum

Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João

Mt 4:18-22

Mc 1:16-20

Lc 5:1-11

 

Cafarnaum

Cura sogra de Simão e outros

Mt 8:14-17

Mc 1:21-34

Lc 4:31-41

 

Galileia

Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos

Mt 4:23-25

Mc 1:35-39

Lc 4:42-43

 

Cura leproso; multidões o seguem

Mt 8:1-4

Mc 1:40-45

Lc 5:12-16

 

Cafarnaum

Cura paralítico

Mt 9:1-8

Mc 2:1-12

Lc 5:17-26

 

Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum

Mt 9:9-17

Mc 2:13-22

Lc 5:27-39

 

Judeia

Prega em sinagogas

   

Lc 4:44

 

31 d.C., Páscoa

Jerusalém

Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo

     

Jo 5:1-47

Retorno de Jerusalém (?)

Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado”

Mt 12:1-8

Mc 2:23-28

Lc 6:1-5

 

Galileia; mar da Galileia

Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos

Mt 12:9-21

Mc 3:1-12

Lc 6:6-11

 

Mte. perto de Cafarnaum

Escolhe os 12 apóstolos

 

Mc 3:13-19

Lc 6:12-16

 

Perto de Cafarnaum

Profere Sermão do Monte

Mt 5:1–7:29

 

Lc 6:17-49

 

Cafarnaum

Cura servo de oficial do exército

Mt 8:5-13

 

Lc 7:1-10

 

Naim

Ressuscita filho de viúva

   

Lc 7:11-17

 

Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades)

João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave

Mt 11:2-30

 

Lc 7:18-35

 

Galileia (Naim ou proximidades)

Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores

   

Lc 7:36-50

 

Galileia

Segunda viagem de pregação, com os 12

   

Lc 8:1-3

 

Expulsa demônios; pecado imperdoável

Mt 12:22-37

Mc 3:19-30

   

Não dá sinal, exceto o de Jonas

Mt 12:38-45

     

Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes

Mt 12:46-50

Mc 3:31-35

Lc 8:19-21

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 12:25
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 329
Allan Kardec
Os fatos relatados no Evangelho e que foram até agora considerados miraculosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, os que têm como causa primeira as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo anterior, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros fatos análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é verdade, no que se refere a esse ponto, contestar a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem sob os nossos olhos e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. Basta o fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso.
O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispirítico, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da Natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural.

André Luiz

mt 12:25
Libertação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

— No vasto salão do educandário que nos reunia, o Ministro Flácus, fixando em nós o olhar saturado de doce magnetismo, convidava-nos a preciosas meditações.

Congregamo-nos, ali, somente algumas dezenas de companheiros, de modo a registrar-lhe as instruções edificantes. E, sem dúvida, a preleção revestia-se de profundo interesse.

Podíamos perguntar à vontade, dentro do assunto, e guardar todas as informações compatíveis com o novo trabalho que nos cumpria desempenhar.

Até então, ouvira comentários alusivos a colônias purgatoriais, perfeitamente organizadas para o trabalho expiatório a que se destinam, arrebanhando milhares de criaturas arraigadas no mal; entretanto, agora, o Instrutor Gúbio, que se mantinha silencioso, em nossa companhia, concedera-nos permissão de acompanhá-lo a enorme centro dessa espécie.

Interessados na palavra fluente e primorosa do orador, seguíamos o curso das elucidações com justificável expectação de aluno que não deseja perder um til do ensinamento, observando que a serenidade e a atenção transpareciam no rosto de todos os aprendizes, considerando-se que todos, no recinto, éramos candidatos ao serviço de socorro aos irmãos ignorantes, atormentados nas sombras…

Senhoreando-nos o espírito, o Ministro prosseguia, satisfeito:

— Os superiores que se disponham a trabalhar em benefício dos inferiores, em ação persistente e substancial, não lhes podem utilizar as armas, sob pena de se precipitarem no baixo nível deles. A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve.

Sabemos que a educação, na maioria das vezes, parte da periferia para o centro; contudo, a renovação, traduzindo aperfeiçoamento real, movimenta-se em sentido inverso. Ambos os impulsos, todavia, são alimentados e controlados pelos poderes quase desconhecidos da mente.

O Espírito humano lida com a força mental, tanto quanto maneja a eletricidade, com a diferença, porém, de que se já aprende a gastar a segunda, no transformismo incessante da Terra, mal conhece a existência da primeira, que nos preside a todos os atos da vida.

A rigor, portanto, não temos Círculos infernais, de acordo com os figurinos da antiga teologia, onde se mostram indefinidamente gênios satânicos de todas as épocas e, sim, Esferas obscuras em que se agregam consciências embotadas na ignorância, cristalizadas no ócio reprovável ou confundidas no eclipse temporário da razão. Desesperadas e insubmissas, criam zonas de tormentos reparadores. Semelhantes criaturas, no entanto, não se regeneram à força de palavras. Necessitam de amparo eficiente que lhes modifique o tom vibratório, elevando-lhes o modo de sentir e pensar.

Eminentes pensadores do mundo traçam diretrizes à salvação das almas; mas somos de parecer que possuímos suficiente número de roteiros nesse sentido, em todos os setores do conhecimento terrestre. Reclamamos, na atualidade, quem ajude o pensamento do homem na direção do Alto. Empreender o tentame, incentivando-se tão somente os valores culturais, seria consagrar a tecnocracia, que procura a simples mecanização da vida, destruindo-lhe as sementes gloriosas de improvisação, de infinito e de eternidade.

Grandes políticos e veneráveis condutores nunca se ausentaram do mundo.

Passam pela multidão, sacudindo-a ou arregimentando-a. É forçoso reconhecer, porém, que a organização humana, por si só, não atende às exigências do ser imperecível.

Péricles, o estadista que legou seu nome a um século, realiza edificante trabalho educativo, junto dos gregos; entretanto, não lhes atenua a belicosidade e os pruridos de hegemonia, sucumbindo ao assédio de aflitivo desgosto.

Alexandre, o conquistador, organiza vastíssimo império, estabelecendo uma civilização respeitável; no entanto, não impede que os seus generais prossigam em conflitos sanguinolentos, difundindo o saque e a morte.

Augusto, o Divino, unifica o Império Romano em sólidos alicerces, concretizando avançado programa político em benefício de todos os povos, mas não consegue banir de Roma o desvario pela dominação a qualquer preço.

Constantino, o Grande, advogado dos cristãos indefesos, oferece novo padrão de vida ao Planeta; contudo, não modifica as disposições detestáveis de quantos guerreavam em nome de Deus.

Napoleão, o ditador, impõe novos métodos de progresso material, em toda a Terra; mas não se furta, ele próprio, às garras da tirania, pela simples ganância da posse.

Pasteur, o cientista, defende a saúde do corpo humano, devotando-se, abnegado, ao combate silencioso contra a selva microbiana; todavia, não pode evitar que seus contemporâneos se destruam reciprocamente em disputas incompreensíveis e cruéis.


Permanecemos diante de um mundo civilizado na superfície, que reclama não só a presença daqueles que ensinam o bem, mas principalmente daqueles que o praticam.

Sobre os mananciais da cultura, nos vales da Terra, é imprescindível que desçam as torrentes da compaixão do Céu, através dos montes do amor e da renúncia.

Cristo não brilha apenas pelo ensino sublimado. Resplandece na demonstração. Em companhia d’Ele, é indispensável mantenhamos a coragem de amparar e salvar, descendo aos recessos do abismo.

Não longe de nossa paz relativa, em Círculos escuros de desencanto e desesperação, misturam-se milhões de seres, conclamando comiseração… Porque não acender piedosa luz, dentro da noite em que se mergulham, desorientados? Porque não semear esperança entre corações que abdicaram da fé em si mesmos?

À frente, pois, de imensas coletividades em dolorosa petição de reajustamento, faz-se inadiável o auxílio restaurador.

Somos entidades ainda infinitamente humildes e imperfeitas para nos candidatarmos, de pronto, à condição dos anjos.

Comparada à grandeza, inabordável para nós, de milhões de sóis que obedecem a leis soberanas e divinas, em pleno Universo, a nossa Terra, com todas as Esferas de substância ultrafísica que a circundam, pode ser considerada qual laranja minúscula, perante o Himalaia, e nós outros, confrontados com a excelsitude dos Espíritos Superiores, que dominam na sabedoria e na santidade, não passamos, por enquanto, de bactérias, controladas pelo impulso da fome e pelo magnetismo do amor. Entretanto, guindados a singelas culminâncias da inteligência, somos micróbios que sonham com o crescimento próprio para a eternidade.

Enquanto o homem, nosso irmão, desintegra assombrado as formações atômicas, nós outros, distanciados do corpo denso, estudamos essa mesma energia através de aspectos que a ciência terrestre, por agora, mal conseguiria imaginar. Caminheiros, porém, que somos do progresso infinito, principiamos apenas, ele e nós, a sondar a força mental, que nos condiciona as manifestações nos mais variados Planos da natureza.

Encarcerados ainda na lei de retorno, temos efetuado multisseculares recapitulações, por milênios consecutivos.

Expressando-nos coletivamente, sabemos hoje que o espírito humano lida com a razão há, precisamente, quarenta mil anos… Todavia, com o mesmo furioso ímpeto com que o homem de Neandertal aniquilava o companheiro, a golpes de sílex, o homem da atualidade, classificada de gloriosa era das grandes potências, extermina o próprio irmão a tiros de fuzil.

Os investigadores do raciocínio, ligeiramente tisnados de princípios religiosos, identificam tão somente, nessa anomalia sinistra, a renitência da imperfeição e da fragilidade da carne, (Mt 26:41) como se a carne fosse permanente individuação diabólica, esquecidos de que a matéria mais densa não é senão o conjunto das vidas inferiores incontáveis, em processo de aprimoramento, crescimento e libertação.

Nos campos da Crosta Planetária, queda-se a inteligência, qual se fora anestesiada por perigosos narcóticos da ilusão; no entanto, auxiliá-la-emos a sentir e reconhecer que o Espírito permanece vibrando em todos os ângulos da existência.

Cada espécie de seres, do cristal até o homem, e do homem até o anjo, abrange inumeráveis famílias de criaturas, operando em determinada frequência do Universo. E o amor divino alcança-nos a todos, à maneira do Sol que abraça os sábios e os vermes.

Todavia, quem avança demora-se em ligação com quem se localiza na esfera próxima.

O domínio vegetal vale-se do império mineral para sustentar-se e evolutir. Os animais aproveitam os vegetais na obra de aprimoramento. Os homens se socorrem de uns e outros para crescerem mentalmente e prosseguir adiante…

Atritam os reinos da vida, conhecidos na Terra, entre si.

Torturam-se e entredevoram-se, através de rudes experiências, a fim de que os valores espirituais se desenvolvam e resplandeçam, refletindo a divina luz…


— Nesse ponto, o esclarecido Ministro fez longa pausa, fitou-nos, bondoso, e continuou:

— Mas… além do principado humano, para lá das fronteiras sensoriais que guardam ciosamente a alma encarnada, amparando-a com limitada visão e benéfico esquecimento, começa vasto império espiritual, vizinho dos homens. Aí se agitam milhões de Espíritos imperfeitos que partilham, com as criaturas terrenas, as condições de habitabilidade da Crosta do Mundo. Seres humanos, situados noutra faixa vibratória, apoiam-se na mente encarnada, através de falanges incontáveis, tão semiconscientes na responsabilidade e tão incompletas na virtude, quanto os próprios homens.

A matéria, congregando milhões de vidas embrionárias, é também a condensação da energia, atendendo aos imperativos do “eu” que lhe preside à destinação.

Do hidrogênio às mais complexas unidades atômicas, é o poder do Espírito eterno a alavanca diretora de prótons, nêutrons e elétrons, na estrada infinita da vida. Demora-se a inteligência corporificada no Círculo humano em transitória região, adaptada às suas exigências de progresso e aperfeiçoamento, dentro da qual o protoplasma lhe faculta instrumentos de trabalho, crescimento e expansão. Entretanto, nesse mesmo espaço, alonga-se a matéria noutros estados, e, nesses outros estados, a mente desencarnada, em viagem para o conhecimento e para a virtude, radica-se na Esfera física, buscando dominá-la e absorvê-la, estabelecendo gigantesca luta de pensamento que ao homem comum não é dado calcular.

Frustrados em suas aspirações de vaidoso domínio no domicílio celestial, homens e mulheres de todos os climas e de todas as civilizações, depois da morte, esbarram nessa região em que se prolongam as atividades terrenas e elegem o instinto de soberania sobre a Terra por única felicidade digna do impulso de conquistar. Rebelados filhos da Providência, tentam desacreditar a grandeza divina, estimulando o poder autocrático da inteligência insubmissa e orgulhosa e buscam preservar os Círculos terrestres para a dilatação indefinida do ódio e da revolta, da vaidade e da criminalidade, como se o Planeta, em sua expressão inferior, lhes fosse paraíso único, ainda não integralmente submetido a seus caprichos, em vista da permanente discórdia reinante entre eles mesmos. É que, confinados ao berço escabroso da ignorância em que o medo e a maldade, com inquietudes e perseguições recíprocas, lhes consomem as forças e lhes inutilizam o tempo, não se apercebem da situação dolorosa em que se acham.

Fora do amor verdadeiro, toda união é temporária e a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.

Um reino espiritual, dividido (Mt 12:25) e atormentado, cerca a experiência humana, em todas as direções, intentando dilatar o domínio permanente da tirania e da força.

Sabemos que o Sol opera por meio de radiações, nutrindo, maternalmente, a vida a milhões de quilômetros. Sem nos referirmos às condições da matéria em que nos movimentamos, lembremo-nos de que, em nosso sistema, as existências mais rudimentares, desde os cumes iluminados aos recôncavos das trevas, estão sujeitas à sua influenciação.

Como acontece aos corpos gigantescos do Cosmos, também nós outros, espiritualmente, caminhamos para o zênite evolutivo, experimentando as radiações uns dos outros. Nesse processo multiforme de intercâmbio, atração, imantação e repulsão, aperfeiçoam-se mundos e almas, na comunidade universal.

Dentro de semelhante realidade, toda a nossa atividade terrestre se desdobra num campo de influências que nem mesmo nós, os aprendizes humanos em Círculos mais altos, poderíamos, por enquanto, determinar.

Incapacitados de prosseguir além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os filhos do desespero organizam-se em vastas colônias de ódio e miséria moral, disputando, entre si, a dominação da Terra. Conservam, igualmente, quanto ocorre a nós mesmos, largos e valiosos patrimônios intelectuais e, anjos decaídos da Ciência, buscam, acima de tudo, a perversão dos processos divinos que orientam a evolução planetária.

Mentes cristalizadas na rebeldia, tentam solapar, em vão, a Sabedoria Eterna, criando quistos de vida inferior, na organização terrestre, entrincheiradas nas paixões escuras que lhes vergastam as consciências. Conhecem inumeráveis recursos de perturbar e ferir, obscurecer e aniquilar. Escravizam o serviço benéfico da reencarnação em grandes setores expiatórios e dispõem de agentes da discórdia contra todas as manifestações dos sublimes propósitos que o Senhor nos traçou às ações.

Os homens terrenos que, semilibertos do corpo, lhes conseguiram identificar, de algum modo, a existência, recuaram, tímidos e espavoridos, espalhando entre os contemporâneos as noções de um inferno punitivo e infindável, encravado em tenebrosas regiões além da morte.

A mente infantil da Terra, embalada pela ternura paternal da Providência, através da teologia comum, nunca pôde apreender, mais intensivamente, a realidade espiritual que nos governa os destinos.

Raros compreendem na morte simples modificação de envoltório, e escasso número de pessoas, ainda mesmo em se tratando dos religiosos mais avançados, guardaram a prudência de viver, no vaso físico, de conformidade com os princípios superiores que esposaram. Somos defrontados, agora, pela necessidade da proclamação de verdades velhas para os velhos ouvidos e novas para os ouvidos novos da inteligência juvenil situada no mundo.

O homem, herdeiro presuntivo da Coroa Celeste, é o condutor do próprio homem, dentro de enormes extensões do caminho evolutivo. Entre aquele que já se acerca do anjo e o selvagem que ainda se limita com o irracional, existem milhares de posições, ocupadas pelo raciocínio e pelo sentimento dos mais variados matizes. E, se há uma corrente, brilhante e maravilhosa, de criaturas encarnadas e desencarnadas que se dirigem para o monte da sublimação, desferindo glorioso cântico de trabalho, imortalidade, beleza e esperança, exaltando a vida, outra corrente existe, escura e infeliz, nas mesmas condições, interessada em descer aos recôncavos das trevas, lançando perturbação, desânimo, desordem e sombra, consagrando a morte. Espíritos incompletos que somos ainda, aderimos aos movimentos que lhes dizem respeito e colhemos os benefícios da ascensão e da vitória ou os prejuízos da descida e da derrota, controlados pelas inteligências mais vigorosas que a nossa e que seguem conosco, lado a lado, na zona progressiva ou deprimente, em que nos colocamos.

O inferno, por isto mesmo, é um problema de direção espiritual.

Satã é a inteligência perversa.

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.

O sofrimento é reparação ou ensinamento renovador.

As almas decaídas, contudo, quaisquer que sejam, não constituem uma raça espiritual sentenciada irremediavelmente ao satanismo, integrando, tão somente, a coletividade das criaturas humanas desencarnadas, em posição de absoluta insensatez. Misturam-se à multidão terrestre, exercem atuação singular sobre inúmeros lares e administrações e o interesse fundamental das mais poderosas inteligências, dentre elas, é a conservação do mundo ofuscado e distraído, à força da ignorância defendida e do egoísmo recalcado, adiando-se o Reino de Deus, entre os homens, indefinidamente…

De milênios a milênios, a região em que respiram padece extremas alterações, qual acontece ao campo provisoriamente ocupado pelos povos conhecidos. A matéria que lhes estrutura a residência sofre tremendas modificações e precioso trabalho seletivo se opera na transformação natural,  dentro dos moldes do Infinito Bem. Entretanto, embora [componham-se] de fileiras compactas incessantemente substituídas, persistem por séculos sucessivos, acompanhando o curso das civilizações e seguindo-lhes os esplendores e experiências, as aflições e derrotas.


Fazendo-se nova pausa do Ministro, que me pareceu oportuna e intencional, um companheiro interferiu, indagando:

— Grande benfeitor, reconhecemos a veracidade de vossas afirmativas; todavia, porque não suprime o Senhor Compassivo e Sábio tão pavoroso quadro?

O esclarecido mentor fixou um gesto de condescendência e respondeu:

— Não será o mesmo que interrogar pela tardança de nossa própria adesão ao Reino Divino? Sente-se o meu amigo suficientemente iluminado para negar o lado sombrio da própria individualidade? Libertou-se de todas as tentações que fluem dos escaninhos misteriosos da luta interna? Não admite que o orbe possua os seus Círculos de luz e trevas, qual acontece a nós mesmos nos recessos do coração? E assim como duelamos em formidáveis conflitos por dentro, a vida planetária é compelida igualmente a combater nos recônditos ângulos de si mesma. Quanto à intervenção do Senhor, recordemo-nos de que os estudos desta hora não se prendem aos aspectos da compaixão e, sim, aos problemas da justiça.

Nós outros e a humanidade militante na carne não representamos senão diminuta parcela da família universal, confinados à faixa vibratória que nos é peculiar.

Somos simplesmente alguns bilhões de seres perante a Eternidade. E estejamos convencidos de que se o diamante é lapidado pelo diamante, o mau só pode ser corrigido pelo mau. Funciona a justiça, através da injustiça aparente, até que o amor nasça e redima os que se condenaram a longas e dolorosas sentenças diante da Boa Lei.

Homens perversos, calculistas, delituosos e inconsequentes são vigiados por gênios da mesma natureza, que se afinam com as tendências de que são portadores.

Realmente, nunca faltou proteção do Céu contra os tormentos que as almas endurecidas e ingratas semearam na Terra e os numes guardiães não se despreocupam dos tutelados; no entanto, seria ilógico e absurdo designar um anjo para custodiar criminosos.

Os homens encarnados, de maneira geral, permanecem cercados pelas escuras e degradantes irradiações de entidades imperfeitas e indecisas, quanto eles próprios, criaturas que lhes são invisíveis ao olhar, mas que lhes partilham a residência.

Em razão disso, o Planeta, por enquanto, ainda não passa de vasto crivo de aprimoramento, ao qual somente os indivíduos excepcionalmente aperfeiçoados pelo próprio esforço conseguem escapar, na direção das Esferas sublimes.

Considerando semelhante situação, o Mestre Divino exclamou perante o juiz, em Jerusalém: “Por agora, o meu Reino não é daqui” (Jo 18:36) e, pela mesma razão, Paulo de Tarso, depois de lutas angustiosas, escreve aos Efésios que “não temos de lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas e contra as hostes espirituais da maldade, nas próprias regiões celestes.” (Ef 6:12)

Além, pois, do reino humano, o império imenso das inteligências desencarnadas participa de contínuo no julgamento da Humanidade.

E entendendo a nossa condição de trabalhadores incompletos, detentores de velhas dificuldades e terríveis inibições, na ordem do aprimoramento iluminativo, cabe-nos preparar recursos de auxílio, reconhecendo que a obra redentora é trabalho educativo por excelência.

O sacrifício do Mestre representou o fermento divino, levedando toda a massa. É por isto que Jesus, acima de tudo, é o Doador da Sublimação para a vida imperecível. Absteve-se de manejar as paixões da turba, visto reconhecer que a verdadeira obra salvacionista permanece radicada ao coração, e distanciou-se dos decretos políticos, não obstante reverenciá-los com inequívoco respeito à autoridade constituída, por não ignorar que o serviço do Reino Celeste não depende de compromissos exteriores, mas do individualismo afeiçoado à boa vontade e ao espírito de renúncia em benefício dos semelhantes.

Sem nosso esforço pessoal no bem, a obra regenerativa será adiada indefinidamente, compreendendo-se por precioso e indispensável nosso concurso fraterno para que irmãos nossos, provisoriamente impermeáveis no mal, se convertam aos Desígnios Divinos, aprendendo a utilizar os poderes da luz potencial de que são detentores. Somente o amor sentido, crido e vivido por nós provocará a eclosão dos raios de amor em nossos semelhantes. Sem polarizar as energias da alma na direção divina, ajustando-lhes o magnetismo ao Centro do Universo, todo programa de redenção é um conjunto de palavras, pecando pela improbabilidade flagrante.

O Ministro sorriu para nós, expressivamente, e concluiu:

— Terei sido bastante claro?

Transbordava de todos os rostos o desejo de ouvi-lo por mais tempo; no entanto, Flácus, aureolado de luz, desceu da tribuna e pôs-se a conversar familiarmente conosco.

A preleção fora encerrada.

As considerações ouvidas despertavam em mim o máximo interesse. No entanto, era preciso aguardar nova oportunidade para mais amplos esclarecimentos.




[Vide no outra referência ao mesmo assunto.]



Amélia Rodrigues

mt 12:25
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Odia havia sido especialmente tórrido. Embora o velário da noite descesse sobre a região, o vento arrastava nos seus braços o ar ainda morno que acariciava a natureza.


As atividades foram exaustivas durante as horas passadas.


O sermão do Mestre atraiu a multidão, como sempre ocorria.


Peregrinos de diferentes cidades chegaram esmagados sob o fardo das suas necessidades e aflições. Eram enfermos do corpo, da emoção e da alma. Acercaram-se do Rabi, a fim de escutá-lO e terem lenidas as suas exulcerações.


Sua mensagem carregada de ternura e de esperan- ça convidava essencialmente os ouvintes à transformação moral.


– Todas as aflições - Ele assinalara - procedem da alma, que, enferma, exterioriza as debilidades, contribuindo para a degradação orgânica.


Os indivíduos, no entanto, desejavam apenas aliviarse da carga, atirar fora o pesado ônus de sofrimentos que os pungia.


Depois de ouvirem as palavras saturadas de sabedoria, suplicaram-lhe o socorro compatível para cada mal.


. . . E, semelhante a uma aragem abençoada e fresca sobre a terra ardente, Ele recuperou desenganados, levantou combalidos e caídos, impulsionando-os ao prosseguimento das lutas.


Quais camadas sucessivas de areias que o vento açoita, as multidões se renovaram, umas após outras, sem se importarem com o cansaço, o desgaste do Mestre afável.


Na sua cegueira e desconcerto moral, as criaturas nunca vêem as dores dos outros, suas dificuldades e problemas, diante dos próprios desafios.


A ânsia de os solucionar, torna-as indiferentes aos testemunhos silenciosos e afligentes que vergastam aqueles a quem recorrem, sem a menor consideração.


Compassivo, no entanto, Ele atendera a todos, até o momento em que Simão O resgatou da massa informe e insaciável.


Quando a noite desceu e os grupos se dispersaram, surgiu o momento do repasto, o instante do repouso, dos colóquios instrutivos, porque Ele nunca cessava de instruir nem de educar.


Àquela hora, a lua refletia os seus raios argênteos sobre as águas quedas do mar.


Soprava, então, uma brisa agradável e amena.


Sentado com amigos sob a copa de generosa árvore que distendia galhos quase sobre as águas, desenhara-se a circunstância para o colóquio.


As lâmpadas tremeluzentes do casario que bordava a margem do mar apagavam-se, uma depois de outra, e so-

mente as vozes da natureza cantavam a melodia mágica da beleza.


Foi Simão quem deu início ao diálogo.


Houvera encontrado, naquela tarde, antigo inimigo, a quem não conseguia perdoar. Sentira-se prejudicado por suas calúnias e se propusera a revidar, conforme a Lei antiga. Guardava o ressentimento, que agora ressumava ao inesperado encontro.


Aproveitando-se da ocasião feliz, honestamente interessado em esclarecer-se, interrogou, solícito:

– Senhor! Como vencer aqueles que nos prejudicaram e ainda nos perturbam? Como suportar os adversários, que se multiplicam como erva má, que de nada necessita para medrar? "Simão - respondeu o amigo –, os verdadeiros adversários do homem não se encontram fora dele, porém em seu mundo íntimo, perseguindo e inquietando-o sem termo. Aqueles que estão fora das províncias dos seus sentimentos, podem ser deixados à margem, porque o mal deles somente atinge aquele que se lhes sintoniza com os petardos mentais e lhes aceita as ofensas".


Se não for valorizada a maldade que existe nos outros, ela perde o sentido de direcionamento, porquanto somente os maus se engalfinham nas pelejas inúteis e perversas, nas quais nunca há vencedor.


– E quais são, então, esses inimigos íntimos, os que estão dentro de nós?


Jesus olhou ternamente o discípulo inquieto, e redarguiu: "Há três inimigos ferozes no imo do ser humano, que respondem por todas as misérias que assolam a sociedade, dilacerando os tecidos sutis da alma. Trata-se do egoísmo, do orgulho e da ignorância.


O egoísmo é algoz impiedoso, que junge a sua vítima ao eito da escravidão, tornando-a infeliz.


Graças a ele predominam os preconceitos sociais, as dificuldades econômicas, os problemas do relacionamento humano. . . Qual uma moléstia devoradora, se instala nos sentimentos e os estrangula com a força da própria loucura.


O egoísmo é responsável por males incontáveis, que devastam a humanidade. O egoísta somente pensa em si, a nada nem a ninguém respeita na sanha de amealhar exclusivamente em benefício próprio, a tudo quanto ambiciona. Faz-se avaro e perverso, porque transita insensível às necessidades alheias.


Por sua vez, o orgulho é tóxico que cega e destrói os valores morais do indivíduo, levando-o a desconsiderar as demais criaturas que o cercam. Acreditando-se excepcional e portador de valores que pensa possuir, subestima tudo para sobressair onde se encontra, exibindo a fragilidade moral e as distonias nervosas de que se torna vítima indefesa.


A ignorância igualmente escraviza e torna o ser déspota, indiferente a tudo quanto não lhe dizerespeito diretamente, esquecido de que todas as pessoas são membros importantes e interdependentes do organismo social.


O egoísmo é o genitor abjeto dos males que espalha, como a ambição desregrada, o ressentimento, a irritação, a ira, o ódio, os sentimentos vis que denigrem a vida.


O orgulho desestrutura aquele que se deixa ensoberbecer sob a ação dos seus vapores venenosos, levando à lou-

cura da presunção e da prepotência. Na raiz de inúmeros desequilíbrios morais estão as manifestações do orgulho.


E a ignorância, serva da estupidez, é o ressumar da morte do conhecimento, dos sentimentos de beleza, da afetividade e da ternura, que enregela o coração e atormenta a conduta".


Calou-se momentaneamente, dando lugar a novas interrogações.


Pedro, estimulado pela resposta, voltou à carga, indagando:

– E como extirpá-los da alma? Haverá, por acaso, antí- dotos para esses inimigos soezes?


Jesus relanceou o olhar pela noite serena, dilatando-o nos amigos silenciosos e atentos, logo respondendo: "Ao egoísmo se deve sobrepor a solidariedade, que abre os braços à gentileza e ao altruísmo.


O coração generoso é rico de dádivas. Quanto mais as reparte, mais possui, porque se multiplicam com celeridade.


A solidariedade anula a solidão e amplia o círculo de auxílios mútuos, dignificando o ser que se eleva emocionalmente, engrandecendo a vida e a humanidade.


O orgulho cede ante a humildade, que dimensiona a pessoa com a medida exata, descobrindo-lhe o significado, a sua realidade. O indivíduo não é o que se supõe vãmente, nem o que dele se diz. Mas é, sim, o valor dos seus próprios atributos, aqueles que pode ampliar a benefício próprio e do grupo social no qual se movimenta.


A humildade é virtude que faculta a compreensão das ocorrências perturbadoras, projetando luz nos intrincados problemas do comportamento humano. Sem humildade o homem se rebela, porque não reconhece a fraqueza que lhe é peculiar, nem se dá conta, conscientemente, de que logo mais será desatrelado do carro orgânico, nivelando-se a todos os demais no vaso sepulcral. . .


À ignorância facultem-se o conhecimento e o dileto filho do sentimento maior, que é hálito do Pai vivificando tudo e todos, origem e finalidade do Universo: o amor!


Quando o amor se envenena com os tóxicos das paixões dissolventes, o ser humano se desorganiza e se degrada nos conflitos destrutivos.


Resseca-se-lhe, então, a emotividade e se lhe anula a faculdade de justificar, compreender e amar o seu próximo, porque está nas sombras da ignorância, geradora da indiferença mórbida, que torna o homem participante inútil do festival da vida.


Cabe a todos vigiar as nascentes do coração, de modo que os seus inimigos íntimos cedam lugar aos sentimentos nobres, travando essa batalha sem quartel no campo da consciência. Não será uma luta rápida, porém contínua, lenta, que se deve repetir sempre que seja registrada a presença da erva moral daninha.


Por isso, ninguém que realmente vence a outrem torna-se triunfador, ou que, se desforçando de alguém, fruirá de paz.


A vitória real é sempre sobre si mesmo, nas províncias da alma.


O perdão às ofensas, o respeito ao direito alheio, a beneficência e a bondade são os filhos diletos do amor-conhecimento que voa em luz com asas de caridade, tornando o mundo melhor e todos os seres felizes. " Silenciou.


Ouviram-se os arpejos suaves da melodia da noite em festa de estrelas e de luar.


Ele levantou-se e pôs-se a caminhar, enquanto os amigos mergulharam em profunda meditação.


Mateus 12:22-42



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

mt 12:25
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 35
Huberto Rohden
Certo dia, estava Jesus ensinando. Achavam-se sentados aí também uns fariseus e doutores da lei, vindos de todas as povoações da Galileia, da Judeia e de Jerusalém. Nisto, a virtude do Senhor o impeliu para curar.
Uns homens trouxeram um paralítico deitado num leito. Procuraram introduzi-lo na casa e colocá-lo diante dele; mas, não achando por onde entrar, devido às multidões, subiram ao telhado e arriaram-no pelas telhas, juntamente com o leito, bem defronte a Jesus.
À vista da fé que os animava, disse Jesus: "Homem, os teus pecados te são perdoados".
Então os escribas e fariseus pensaram lá consigo: "Quem é esse que profere blasfêmias?
Quem pode perdoar pecados senão Deus somente.
Jesus, porém, conhecia os pensamentos deles, e disse-lhes: "Que estais a pensar aí em vossos corações? Que é mais fácil dizer: os teus pecados te são perdoados? Ou dizer: levanta-te e anda? Ora, haveis de ver que o Filho do homem tem o poder de perdoar pecados sobre a terra". E disse ao paralítico: "Eu te ordeno: levanta-te, carrega com o teu leito e vai para casa!"
Levantou-se imediatamente, à vista deles, pegou no leito em que estivera deitado, e foi-se para casa, glorificando a Deus. Encheram-se todos de pasmo, e louvavam a Deus, dizendo, aterrados: "Vimos hoje coisas estupendas" (Lc. 5, 17-26).

CARLOS TORRES PASTORINO

mt 12:25
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:22-30


22. Então foi-lhe trazido um obsidiado cego e mudo, e curouo de modo que o cego e mudo tanto falava quanto via.

23. E admirou-se toda a multidão e dizia: "Não é este o Filho de David"?

24. Ouvindo-o, os fariseus disseram: "Este não expele os espíritos (obsessores) senão por Beelzebul, chefe dos espíritos".

25. Conhecendo, porém, Jesus as reflexões deles, disse-lhes: "Todo o reino dividido contra si mesmo será desolado, e toda cidade ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá.

26. Se o adversário expulsa o adversário, está dividido contra si mesmo; como então subsistirá seu reino?

27. E se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso eles mesmos serão vossos julgadores.

28. Mas se por um espírito de Deus eu expulso os espíritos (obsessores), então já chegou o reino de Deus sobre vós.

29. Ou como pode alguém entrar na casa do (homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo? e então lhe saqueará a casa.

30. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".

MC 3:22-27


22. E os escribas que tinham descido de Jerusalém, disseram: "ele tem Beelzebul", e "porque pelo chefe dos espíritos (obsessores) ele expulsa os espíritos (obsessores)".

23. Tendo-os então chamado, disselhes em parábolas: Como pode o adversário expulsar um adversário?

24. E se um reino se dividir contra si mesmo, esse reino não pode subsistir.

25. Se uma casa se dividir contra si mesma, essa casa não pode permanecer.

26. E se o adversário se levantou contra si mesmo e se dividiu, ele não pode subsistir, mas tem fim.

27. pois ninguém pode entrar na casa do (homem) forte e roubar-lhe os bens, sem antes amarrá-lo; e então lhe saqueará a casa".

LC 11:14-23


14. Estava Jesus expulsando um espírito (obsessor) e este era mudo; e aconteceu que, tendo saído o espírito (obsessor), falou o mudo e maravilhou-se a multidão.

15. Mas alguns deles disseram: "É por Beelzebul, príncipe dos espíritos (obsessores) que ele expele os espíritos ("obsessores").

16. Outros, para experimentá-lo, pediamlhe um sinal celeste.

17. Conhecendo-lhes, porém, os pensamentos, disse-lhes: "Todo reino dividido contra si mesmo se esvaziará e cairá casa sobre casa.

18. Também se o adversário se dividir contra si mesmo, como subsistirá seu reino? dizeis que eu expulso os espírito (obsessores) por Beelzebul.

19. Se eu expulso os espíritos (obsessores) por Beelzebul, por quem os expelem vossos filhos? Por isso serão eles mesmos vossos julgadores.

20. Mas se pelo dedo de Deus eu expulso os espíritos (obsessores) então chegou a vós o reino de Deus.

21. Quando o (homem) forte, bem armado, guarda sua casa, seus bens estão em paz.

22. Mas quando sobrevier outro mais forte que ele e o vencer, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte seus despojos.

23. Quem não está comigo, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha".



Mateus e Lucas expõem o fato que provocou a discussão entre Jesus e os fariseus, escribas e doutores da lei, discussão que se estenderá violenta ainda por alguns capítulos.


Foi-lhe trazido um obsidiado (daimonizómenos, isto é, dominado por um espírito obsessor, ver vol. 1), cujo perseguidor espiritual o mantinha cego e mudo (Lucas diz apenas "mudo"). Não é esclarecida a origem do caso; mas para atribuir-se a mudez e a cegueira à ação do espírito, deve ter ocorrido após o nascimento, já se havendo comprovado a possibilidade física de a vítima ter, naturalmente, a capacidade de ver e falar. Jesus atende ao caso e parece que o desligamento foi instantâneo: o ex-obsidiado passa logo a falar e enxergar. Ora, isso constitui um espetáculo inédito para os presentes, de tal forma maravilhandoos, que alguns desconfiam seriamente tratar-se do Messias ("Filho de David").


Outro episódio semelhante é narrado em MT 9:33-34, mas as circunstâncias variam. Não obstante, Lagrange, (o. c. , pág. 241) julga que as duas narrativas se referem ao mesmo caso, embora Pirot (o. c. 9. º vol., pág. 158) e Dãusch (Die drei altern Evangelien, 1932, pág. 194, citado por Pirot) distingam um de outro.


Neste ponto começam os fariseus e "escribas provenientes de Jerusalém" (nota de Marcos) a lançar sua campanha de descrédito contra o taumaturgo, com a acusação mais insensata que possa ser imaginada nesses casos. Havia, nas sinagogas, os exorcistas "oficiais (cfr. os ilhos de Ceva, AT 19:14) que obtinham êxito por meio da prece (sema) ou da recitação do Salmo 92, ou servindo-se de jejuns e outros ritos. Jesus, ao contrário, de nada se utiliza, ordena, e a libertação é feita. Donde lhe vinha tal poder? O povo vê certo intuitivamente: "de Deus". Mas as que temem a concorrência, e não querem perder o prestígio, levantam maldosa e conscientemente a hipótese absurda e insensata, que até hoje permanece válida nas religiões organizadas. Com isso, pretendem assustar as criaturas simples e tímidas, fazendolhes crer que só eles estão com Deus... E a frase parte, mentirosa e cheia de veneno (e repetida até hoje pelos descendentes dos fariseus): "é por Beelzebul que ele expulsa os espíritos obsessores"!


BEELZEBUL está em todos os códices unanimemente e significa "senhor do fumeiro". A Vulgata modificou o termo para Beelzebub, "senhor das moscas", para identificá-lo com o Baal de Accaron (Ekron), consultado por Ocozias (2RS 1:2, 2RS 1:3, 2RS 1:6 e 2RS 1:16).


Perguntam os hermeneutas por que Beelzebub se transformou em Beelzebul. Lembremos que também o filho de Saul, Ishbaal "homem de Baal" (cfr. 1CR. 8:29-40 e 9:35-44) teve seu nome mudado para Ishboseth "filho da vergonha" (cfr. 2SM 2:28, etc). Alguns supõem que isso visava a ridicularizar o nome do deus (espírito-guia) do povo filisteu, que era rival do deus (espírito-guia) do povo israelita.


Strack & Billerbeck, ao comentar este passo (citado em Pirot, o. c., v. 9. º, pág. 158) apresentam a hipótese de que as duas palavras são independentes. E cita: "sacrificar ao deus de Israel é zâbáh; ora, o sacrifício era feito com fogo. Por ironia, talvez, a fim de dizer que os holocaustos aos outros deuses só produziam fumaça, foi empregada a palavra zâbal, que significa "

"fumeiro". Daí o sacrifício "idolátrico" ser dito zebel e a oferta zibbul. Ora, Beel-zibbul pode ter-se abrandado em Beelzebul, que passou a designar o "chefe do fumeiro" ou seja. qualquer espírito-guia diferente de YHWH.


Segundo Marcos, Jesus chama os discípulos para perto de si e lhes expõe a resposta à objeção frágil e insensata. Começa afirmando que um "reino" ou uma casa dividida contra si mesmos, não poderão subsistir. Qualquer luta intestina é sumamente prejudicial ao crescimento e progresso; antes, leva facilmente ao desfazimento e à ruína. Este é um princípio tão evidente que se torna argumento irretorquível.


Daí é deduzida a ilação: satanás não pode lutar contra satanás, senão seu reino cai em ruína.


Aqui temos um dos passos que comprovam que "satanás" não é a personificação de um ser, como pretendem certas teologias, mas a generalização de um princípio; e com isto concordam Lagrange (o. c., pág. 242) e Pirot (o. c., 9. ", pág. 159).


Além desta resposta racional e sensata, vem o argumento ad hominem: se assim fosse, por quem os expulsariam os "vossos filhos"? Os exorcistas das sinagogas bem sabem que a força divina é a única eficiente nesses casos. Eles, que têm prática, serão os julgadores autorizados dos fariseus, nessa questão.


E prossegue a argumentação, apertando os contendores em círculos férreos. Se a libertação do obsidiado não é pela força adversária do próprio chefe, logicamente só pode sê-lo por "um espírito de Deus" (em grego não há artigo). E se assim é, então estamos em pleno "reino de Deus", que já chegou à humanidade, já chegou "sobre vós "(eph"humãs, cfr. DN 4:21). Observe-se que pela primeira vez aparece aqui a expressão "pelo dedo de Deus" (en daktylôi theoú), reproduzindo Ez. 8:19; 31:18; DT 9:10; Salmo 8:4).

O Mestre apresenta, então, uma parábola, no gênero mâchâh, tão usada desde o V. T. (cfr. 2. º Sam 12:1-15, sobre o homem rico e a ovelha; e IS 5:1-17, sobre a vinha), ou seja, uma comparação desenvolvida, diferindo da alegoria, que é uma série de metáforas.


Para saquear-se a casa do homem forte, é mister primeiro segurá-lo e amarrá-lo Sem o que, impossível será roubar-lhe os bens. Ora. para pilhar-lhe a casa, só um homem mais forte o conseguiria. Parece haver aqui uma alusão a Henoque (10:13 e 54:4) que afirma que, nos tempos messiânicos, os obsessores seriam amarrados. O mesmo é declarado no "Testamento de Levi" (sectio 18. º).


Esses são os argumentos que os espiritistas têm às mãos, para responder aos ataques das igrejas organizadas, lembrando aos acusadores que o próprio Jesus já havia previsto essa espécie de desleal combate, quando advertiu: "se chamaram Beelzebul ao dono da casa, quando mais o farão a seus familiares" (MT 10:25). Com isso comprova-se que os espiritistas são, realmente, os "familiares de Jesus", pois neles se realiza a advertência profética do Mestre: as mesmas acusações infundadas e maldosas.


O caso finaliza com uma sentença: "quem não está comigo, é contra mim; quem comigo não ajunta, espalha". Strack

& Billerbeck, em seu comentário a este passo, trazem vários exemplos de ditos judeus do Talmud, donde se conclui que havia uma expressão "Juntar", que significava "não-fazer": "Juntar os pés", queria dizer "não andar"; assim espalhar exprimia "fazer": "espalhar os pés", significava "andar".


Então, a segunda parte da sentença seria uma confirmação, em paralelo, da primeira: quem não junta (se reúne) comigo, espalha (isto é, faz um caminho inútil, perdendo seu tempo).


A lição para a individualidade não apresenta segredos: está clara no texto.


Observemos o modo de agir de Jesus, já salientada uma vez (vol. 3): Jesus não perde tempo em doutrinar o obsessor: cura o obsidiado. O Mestre tinha capacidade para VER de quem era a culpa, coisa que ainda não podemos fazer. E como sabemos que, em muitos casos, o obsessor é o menos culpado, já que é o encarnado que o obsidia, não podemos discernir culpas nem culpados; então, para não corrermos o risco de ser injustos, atendemos aos dois concomitantemente, doutrinando o obsidiado e o obsessor. A diferença de ação depende da nossa incapacidade de distinguir os casos, de saber se o carma já se completou ou não; ignoramos qual o responsável, quais as causas, quem tem razão, etc.


Enfrentamos, pois o problema em seu conjunto.


Sabemos, todavia, que isso nos trará aborrecimentos e perseguições, tanto por parte de encarnados presos a preconceitos de "escolas" (religiosa ou científica), quanto por parte dos próprios obsessores e de seus amigos. Alegremo-nos, portanto, quando formos acusados de vencer neste campo "por obra do inimigo": estaremos seguindo as pegadas do Mestre e colocando-nos na inconfundível e invejável posição de Seus discípulos e familiares.


Outro ponto a salientar é a parábola do "homem forte". Alude isso à força que realmente possuem os espíritos obsessores, sobretudo se reunidos nas assembleias organizadas no plano astral, com o fito de arrastar os encarnados para sua inferioridade, por espírito de vingança e em vista da intimidade que com eles tiveram em outras vidas. E também, em certos casos, por verificarem que algumas criaturas, que aparentam e fazem questão de demonstrar virtudes e qualidades e, no entanto, secretamente agem de modo totalmente oposto.


Entretanto, ensina-se taxativamente que, embora fortes, sempre o bem é mais forte que o mal, sempre a luz espanta as trevas.


A última lição é uma advertência séria para todos nós: "quem não está comigo é contra mim". Plenamente real. Todo aquele que ainda não esteja unido ao Cristo, está ligado ipso facto à personagem, o "satanás" opositor do espírito. Está, pois, contra Ele, E assim a segunda parte: "quem comigo não ajunta, espalha". Qualquer colheita que façamos no campo da personagem é um desperdício que de nada serve. Para haver realmente lucro, mister colher no Espírito, unidos ao Cristo, não importando que seja por meio da personagem, mas desde que não seja só na, e para a personagem.


Desliguemo-nos da matéria, do transitório, das sensações, das emoções, do intelectualismo, dos ritualismos, pomposos e ocos: tudo isso é um "espalhar" de energias, inútil e prejudicial até, porque daí nada de concreto espiritualmente levaremos para a união com o Cristo Interno. Mas se, ao invés, nos unificarmos com Ele tudo isso nos virá espontaneamente, por acréscimo. Fundidos no Todo, teremos o Todo, seremos o Todo. Desligados Dele, o vazio é nossa herança.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ACABA

Atualmente: JORDÂNIA
Cidade localizada a sudeste do Mar Morto
Mapa Bíblico de ACABA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50
A REJEIÇÃO DO MESSIAS

MATEUS 12:1-6

D. JESUS E Os FARISEUS, Mt 12:1-45

1. A Controvérsia Sobre a Observância do Sábado (Mt 12:1-14)

a) A Colheita de Grãos (Mt 12:1-8). Havia três coisas que distinguiam particularmente os judeus dos gentios na época de Jesus. A primeira era a observância do sábado. Os fariseus eram especialmente rígidos a esse respeito. O Talmude, que é o grande depositório do judaísmo farisaico, tem 24 capítulos sobre o assunto. A segunda característica que distinguia a vida dos judeus era a circuncisão. E a terceira era a proibição de comer carne "impura".

Aconteceu que em um sábado Jesus estava passando pelas searas (1) — uma pala-vra que significa "os semeados" (plural), que quando usada como substantivo significa "campos cultivados, campos de grãos". Os seus discípulos tendo fome, ou, como diría-mos hoje em dia, "estavam com fome", começaram a colher espigas — mais corretamente, "apanhar a parte superior do trigo". A imagem dos discípulos apanhando espigas de milho é enganosa para o leitor americano ou brasileiro.

Os fariseus (2) seguiram Jesus, não para receber a sua ajuda, mas para espioná-lo com a esperança de colocá-lo em dificuldades. Então, quando viram os apóstolos colhen-do as espigas, eles imediatamente os acusaram de colher no sábado. Eles reclamaram com Jesus que os seus discípulos estavam fazendo o que não é lícito fazer num sába-do. O quarto mandamento os proibia de fazer alguma "obra" no sábado (Êx 20:10). Mas a pergunta é: o que caracteriza uma "obra"? Os rabinos falam disso com cuidado meticu-loso em centenas de regulamentos detalhados. Nós nos lembramos do menino — cuja mãe o havia mandado à cama com ordens estritas de fazer silêncio e não pedir nada. Entre-tanto, ele tinha uma pergunta: "Posso pensar?"Algumas vezes o peso sufocante e repressor da legislação legalista deve ter tentado alguns judeus a perguntar: "Posso respirar?"

A essa reclamação dos fariseus, Jesus tinha uma réplica. Ele citou o caso de Davi (3), que, com um grupo de homens famintos, comeu os pães da proposição (4),17 que somente os sacerdotes tinham permissão de comer. Em outras palavras, a necessidade humana é uma lei mais importante do que as leis e regras religiosas. Ou, colocando de maneira mais exata, o amor é a lei mais importante no universo e anula todas as demais leis. E o amor exige que a necessidade humana seja satisfeita, mesmo se alguns aspectos legais tiverem que ser deixados de lado durante o processo. Isto é o que os fariseus não conseguiam enxergar. Sendo típicos legalistas, a eles lhes faltava aquele amor e aquele bom senso que juntos fazem a vida funcionar com alegria e suavidade. Mas o amor é a dádiva da graça de Deus — sim, dele mesmo, pois "Deus é amor". O legalismo é uma negação humana do amor divino.

O Mestre também lembrou os seus críticos de que os sacerdotes trabalham todos os sábados no Templo. Assim, eles violam o sábado, mas ficam sem culpa (5). O bom senso mostra que, na prática, algumas leis anulam outras. Isto é inevitável, em um mundo imperfeito como o nosso.

Então Jesus destacou o seu ponto principal. Agora está presente quem é maior' do que o templo (6). O verdadeiro templo, o lugar de encontro entre Deus e o homem, era o próprio Cristo. O Templo de Jerusalém era a casa de Deus; Jesus é o Filho de Deus (cf. Hb 3:3-6). Isto é algo infinitamente maior.

Mais uma vez (cf. Mt 9:13), Cristo citou Oséias 6:6Misericórdia quero e não sacri-fício (7). É óbvio que este conceito de religião verdadeira como consistindo de uma atitu-de correta e não de atos rituais era essencial no pensamento de Jesus. Se, no cristianis-mo, alguém colocar o seu principal enfoque na liturgia em lugar da vida, estará retroce-dendo do Novo Testamento ao Antigo. E, mesmo assim, deixará de seguir a interpretação profética da lei Mosaica.

Jesus declarou: se vós (os fariseus) soubésseis o significado de Oséias 6:6 — e a construção em grego deixa claro que não sabiam — não teriam condenado os inocentes (plural no texto grego). O convencimento (com um sentido de condenação) é obra do Espírito Santo (Jo 16:8), e não dos seres humanos. Quando saímos por aí condenando as pessoas, estamos usurpando a autoridade divina (cf. Mt 7:1).

O ponto decisivo é que o Filho do Homem (o Messias) até do sábado é Senhor (8). A submissão a Cristo como o Senhor Supremo acaba com todas as controvérsias básicas.'

b) A Cura de um Homem que Tinha a Mão Mirrada (Mt 12:9-14). Este milagre (cf. Mac 3:1-6; Lc 6:6-11) representa outro item no conflito entre Jesus e os fariseus quanto ao assunto da observância do sábado. Havia em sua sinagoga (9) — provavelmente em Cafarnaum (cf. Mac 2.1; 3,1) — um homem que tinha a mão mirrada (literalmente "seca"). Os fariseus perguntaram a Jesus: É lícito curar nos sábados? (10) O objetivo deles não era obter informações para si mesmos, mas sim evidências contra Jesus, para o acusarem.

À primeira vista, parece haver um conflito entre o texto em Marcos 3:4 e Lucas 6:9. Mateus diz que os fariseus fizeram essa pergunta a Jesus. Tanto em Marcos quanto em Lucas, Jesus é quem faz essa pergunta aos fariseus. Mas a pergunta do Mestre pode muito logicamente ter sido feita em uma forma retórica. Na presença do homem aleija-do, os fariseus perguntaram a Jesus: "É lícito curar nos sábados?" Em resposta, Jesus perguntou: "É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar?" Marcos diz imediatamente que "eles calaram-se". Ao responder a pergunta dos fariseus com outra pergunta, Jesus os coloca no seu devido lugar, e assim silencia os seus adversários.

Para concluir o seu assunto, Cristo perguntou se eles não tirariam uma ovelha de uma cova em um sábado (11). Quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados (12). Tudo o que for para o bem da humanidade, será sempre agradável a Deus.

Então o Criador ordenou à sua criatura aflita: Estende a mão (13). Morison opina que somente a mão era mirrada, e não o braço, e que o objetivo de estender a mão tinha a finalidade de que todos pudessem ver a cura.' Mas estender a mão não implica e envolve um movimento do braço? Então, parece que M'Neile tem razão quando diz: "A ordem fez aflorar a fé, que foi o meio pelo qual a cura foi realizada"." Em outras pala-vras, o homem demonstrou a sua fé por meio da sua obediência. Nas situações da vida real as duas nunca podem estar separadas. De qualquer forma, a mão do homem ficou sã como a outra. A cura estava completa.

Ao invés de se sentirem obrigados — por este milagre — a crer em Jesus como o seu Messias, os fariseus "formaram conselho"' contra Ele, para o matarem (14). Esta ação dá uma idéia da dimensão da voluntária e obstinada rejeição deles a Cristo. Não existe nada mais irracional e despropositado do que o fanatismo religioso.

2. O Conforto das Multidões (Mt 12:15-21)

Em contraste com os líderes religiosos, que procuravam defeitos e faziam críticas, estavam as multidões, que tinham um entusiasmo encorajador. Quando Jesus retirou-se da sinagoga para escapar da conspiração para o assassinar, acompanhou-o uma grande multidão de gente (15). Cheio de compaixão — e talvez de gratidão, pelo menos pela fé que aquelas pessoas demonstravam em seu poder de curar — ele curou a todos.

Ao mesmo tempo, Ele recomendava-lhes rigorosamente (ou "avisava") que não o tornassem conhecido (16). A razão para este aviso está indicada em Marcos 1:45. Jesus estava tentando evitar a publicidade do seu ministério de cura, para que este não se tornasse um obstáculo para o seu ministério de ensino, que era mais importante. Ele também queria evitar que a excitação popular ficasse, humanamente falando, fora de controle, com o conseqüente perigo de um levante revolucionário contra Roma.

Mais uma vez Mateus emprega a sua fórmula favorita para apresentar o material do Antigo Testamento: para que se cumprisse o que fora dito (17). Desta vez a cita-ção um pouco longa é de Isaías 42:1-4. Ela não foi tomada da Septuaginta, mas é de alguma forma uma tradução livre do hebraico. Esta característica já foi anteriormente observada no texto de Mateus. A respeito disso, Carr comenta aqui: "A divergência entre os pontos da Septuaginta aponta para uma versão independente, e a divergência entre o vocabulário de Mateus aponta para algum tradutor, e não para o próprio evangelista"."

A palavra servo (18) é pais, que pode significar tanto "servo" quanto "filho", embora a palavra hebraica em Isaías signifique apenas "servo". Morison tem um comentário que pode ser útil: "Os dois significados da palavra grega fazem com que ela seja peculiarmen-te aplicável ao Messias, no qual os dois relacionamentos se combinam".' A profecia: Porei sobre ele o meu Espírito, foi cumprida no Batismo, quando o Espírito Santo desceu sobre Jesus. Juízo é o significado usual para a palavra grega krisis (cf. "crise"). Mas aqui ela traz consigo a rara conotação de "justiça".

O Servo do Senhor não contenderá (19) — uma palavra grega que só é encontrada aqui no Novo Testamento, e que significa "discutir, brigar". Clamará é a palavra kraugazo, e sugere um clamor que chama a atenção para si mesmo. Ninguém ouvirá pelas ruas a sua voz, pedindo popularidade. Este versículo, que compõe o centro da citação, mostra particularmente a razão pela qual Mateus escolheu estas palavras de Isaías. Ele queria mostrar a modéstia do Messias, ao desejar evitar publicidade (16).

O versículo 20 emprega duas metáforas em relação ao ministério de Cristo. A pri-meira é a da cana quebrada e a segunda é a do morrão que fumega. A última indica um pavio que ainda tremula, mas já quase apagado pela falta de óleo. Morison dá um significado claro e simples para esta interessante passagem: "A cana quebrada e o pavio quase apagado podem se referir às vidas que Jesus restaura, e às chamas da fé que Ele faz reviver".' Alford diz que essas metáforas representam "uma expressão proverbial conhecida: 'Ele não esmagará o coração contrito, nem extinguirá a menor faísca de arre-pendimento sentida pelo pecador' "26 Até que faça triunfar o juízo significa "até que Ele faça a sua justiça triunfar, até que Ele a leve à vitória".

Para os versículos 18:21, Charles Simeon sugere o tópico: "A compaixão de Cristo em relação aos fracos".

1) A sua missão é expressa no versículo 18.

2) A sua maneira de cumpri-la está indicada nos versículos 19:20:
a) Em silêncio; b) Com ternura; c) Com sucesso.

3) A nossa obrigação para com Ele é mostrada no versículo 21.

3. O Desprezo dos Críticos (Mt 12:22-45)

Esta seção mostra os fariseus na sua mais obstinada e cruel oposição a Cristo. Os seus corações carnais são desmascarados e a imagem revelada é um sórdido comentário sobre os frutos da religião legalista.

a) O Endemoninhado Cego e Mudo (Mt 12:22-30). Lucas, que também registrou este milagre de cura (Lc 11:14), menciona somente a mudez do homem, não a sua cegueira. Mas tanto Lucas quanto Mateus indicam que ele estava "endemoninhado". Pode ser que esta condição tão difícil tivesse sido trazida a Jesus como uma espécie de teste. Mas Ele enfrentou o desafio e teve sucesso total; o homem foi completamente curado.

Compreensivelmente, a reação do povo foi de admiração. Eles diziam: Não é este o Filho de Davi? (23). Mas a forma do texto grego indica claramente que se esperava uma resposta negativa: "Este não é o Filho de Davi, é?".27 A pergunta expressa surpresa, in-credulidade, talvez em uma mistura de esperança — "Será que é possível que este seja o Filho de Davi?"

A reação dos fariseus foi bem diferente. Eles disseram que Jesus expulsava os demônios por Belzebu,' o príncipe dos demônios (24). Cristo sabia o que eles estavam pensando e começou a lhes fazer perguntas. Depois de observar que todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá (25), Ele declarou que se Satanás estivesse expulsando Satanás, ele estaria dividido contra si mesmo; como subsistiria, pois, o seu reino (26) ? A lógica era simples e clara.

Mas Jesus ainda prossegue. Se Ele expulsava demônios por Belzebu, por quem os expulsam, então, os filhos daqueles homens (27) ? A expulsão de demônios era pratica-da pelo menos por alguns judeus naquela época (cf. Atos 19:13).

Então o Mestre dá a forma correta ao registro. Se pelo Espírito de Deus, não "por Belzebu" (24), ele expulsava os demônios... é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus (28). Foi exatamente isso o que aconteceu. Na pessoa de Jesus o Reino "chegou repentinamente" (tempo aoristo). Mas eles o estavam rejeitando.

Jesus dá mais um exemplo. Ninguém pode entrar na casa de um homem valente e furtar — "roubar, levar embora, arrasta?" — os seus bens — "a sua propriedade' — a menos que amarre o homem valente. Novamente, contra a lógica não há argumento. Satanás é um adversário vencido, caso contrário Jesus não poderia estar se apossando da sua propriedade.

A primeira parte do versículo 30 — Quem não é comigo é contra mim — parece, à primeira vista, estar em conflito com Lucas 9:50 — "Quem não é contra nós é por nós".

Mas no texto de Mateus, Jesus está falando sobre a lealdade interior; em Lucas, Ele está falando da oposição exterior. Os objetivos das duas frases são completamente diferentes. Em Lucas, Ele está reprovando um espírito de sectarismo; em Mateus, Ele está advertindo contra o perigo da lealdade dividida. Existe também uma diferença quanto a quem está contra quem (cf. Mt 12:30 e Lc 9:50 em várias versões). Em Mateus, Jesus declara que um homem não pode permanecer neutro em relação a Cristo; aqueles que não são a favor dele, são contra Ele. Em Lucas, Jesus está falando dos seus seguidores. Um ho-mem não precisa sempre concordar com os outros cristãos, ou com grupos de outros cristãos, para estar com Cristo. Nem eu devo exigir que todos os outros cristãos concordem comigo. Um outro cristão pode estar realizando a obra de Cristo à sua própria ma-neira; se ele estiver fazendo isso sinceramente, estará do mesmo lado que eu estou, por-que eu também estou procurando fazer a obra de Deus.

  • O Pecado Imperdoável (Mt 12:31-32). Jesus afirmou que todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens (31), exceto a blasfêmia contra o Espírito. Essa nunca será perdoada. No versículo 32 Ele coloca isso de maneira ainda mais forte: qualquer pessoa que fale alguma palavra contra o Filho do Homem será perdoada, mas não aquela que falar contra o Espírito Santo. O contexto dá a entender que o "pecado imperdoá-vel" é atribuir obstinadamente a Satanás uma obra que é do Espírito Santo. Esta é a opinião sustentada por John Wesley e Adam Clarke. Wesley diz: "Isso não é nem mais nem menos do que atribuir ao poder do diabo esses milagres que Cristo realizou pelo poder do Espírito Santo".31 Mas Morison, que é um comentarista seguidor de Wesley nos estudos teológicos, expressa o ponto de vista mais aceito hoje em dia com respeito ao pecado imperdoável, da seguinte maneira: "Qualquer pecado e blasfêmia serão perdoa-dos aos homens, exceto aqueles que sejam imperdoáveis por constituírem uma blasfêmia contra o Espírito".' Novamente, ele escreve: "A blasfêmia contra o Espírito é uma rejei-ção escarnecedora do Espírito, como o único Revelador da santa propiciação realizada por Deus".' Isto é impenitência, "continuada até o fim das provações".'
  • Corações Bons e Maus (Mt 12:33-37). Assim como existem dois tipos de árvores, as boas e as más, assim também existem dois tipos de corações. E da mesma maneira como a árvore é conhecida pelos seus frutos, assim também a verdadeira natureza do homem é conhecida pelo que flui dela (35). Isto se demonstra especialmente pelo que dizemos (36-37), pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca (34). A cone-xão com os parágrafos precedentes é demonstrada na primeira parte do versículo 34. O coração mau dos fariseus foi revelado pelas palavras de blasfêmia que eles tinham aca-bado de proferir.
  • Os versículos 36:37 proclamam uma verdade solene. As palavras blasfemas não são as únicas pelas quais os homens são responsáveis diante de Deus. Pois de cada palavra ociosa que alguém falar, ele deverá prestar contas no dia do juízo. A pergun-ta importante obviamente é: o que se quer dizer com ociosa? A palavra grega significa "indolente, preguiçosa, sem utilidade". Para esta passagem, Arndt e Gingrich sugerem "uma palavra descuidada que, devido à sua falta de valor, não deveria ter sido proferi-da".35 Jesus está advertindo contra o descuido no falar, pois a conversa de uma pessoa revela a condição do seu coração. Assim, pelas palavras alguém pode ser justificado ou condenado.

  • Procurando Um Sinal (Mt 12:38-42). Os escribas e os fariseus tentaram colocar Je-sus em dificuldades, pedindo que Ele lhes mostrasse algum sinal (38). Esta é a palavra normalmente usada no Evangelho de João para os milagres que Jesus realizava. O Mes-tre tinha acabado de lhes dar um maravilhoso sinal, ao curar o endemoninhado cego e mudo. Mas eles procuravam alguma coisa ainda mais sensacional e espetacular. O texto de Lucas 11:16 indica que eles estavam pedindo "um sinal do céu" que provasse que Ele era o Messias. Jesus se recusou a atender este pedido.
  • Cristo afirmou que era uma geração má e adúltera que estava pedindo um sinal (39). A palavra adúltera é usada aqui com um sentido espiritual, assim como em Isaías e Oséias, significando ser infiel ao Senhor, afastado de Deus.

    O único sinal que Jesus lhes poderia dar é aquele que eles poderiam encontrar em suas próprias Escrituras Sagradas. Este é um aviso salutar para aqueles que hoje em dia procuram sinais "sensacionais". A Bíblia é a base da nossa fé. "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rm 10:17). Este é o único alicerce seguro para a nossa fé.

    Da mesma maneira que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do "grande peixe" (cf. Jn 1:17) — "não existem baleias no Mediterrâneo"' — assim também estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra (40). Em virtude da dificul-dade de encontrar três dias e três noites entre a tarde de sexta-feira e a manhã de domingo, muitas pessoas defendem a idéia de uma crucificação na quarta-feira. Mas isto exigiria a ressurreição na tarde do sábado. Uma quinta-feira se encaixaria mais facil-mente, mas por alguma razão esse dia não é sugerido pelos comentaristas. O que é im-portante observar é que os judeus consideram as partes dos dias como sendo dias intei-ros. Por esta razão podemos entender que não há nada de errado em considerar a sexta-feira, o sábado e o domingo como um intervalo de três dias e três noites. Mais tarde, Jesus declarou definitivamente que Ele "ressuscitaria ao terceiro dia" (Mt 16:21). Quando comparamos esta afirmação com a forte tradição da igreja primitiva de que a crucifica-ção ocorreu na sexta-feira, parece bastante razoável aceitar esse dia como correto. Os judeus eram muito mais flexíveis nos seus conceitos sobre o tempo do que nós, pois, em nossa era, dividimo-lo até mesmo em segundos. O "relógio" mais preciso que eles possu-íam era um relógio de sol.

    Então Jesus advertiu os seus ouvintes de que os ninivitas (41) — os homens de Nínive — e a Rainha do Sul (42; a rainha de Sabá, cf. 2 Cron 9:1-9) se levantarão no Dia do Juízo com esta geração e a condenarão pela sua falta de fé. Com muito menos esclare-cimento, eles obedeceram ao chamado de Deus, e seguiram a luz que viram.

    e) Varrida, mas Vazia (Mt 12:43-45). O significado deste parágrafo no seu contexto está bem destacado por Neil, que escreve: "Israel de alguma maneira se libertou das princi-pais manchas da sua história inicial, através da sua confissão verbal de obediência à Lei, mas sete demônios piores entraram e tomaram posse da sua vida religiosa — o fanatismo, a intolerância, o preconceito e os demais pecados do judaísmo".37

    A expressão Lugares áridos, ou "sem água" (43), significa lugares não habitados pelo homem, por não terem água disponível. Meyer diz que os desertos "eram considera-dos a habitação dos demônios"."

    Jesus estava advertindo contra o perigo de haver somente uma conversão parcial -uma reforma sem regeneração. Não é suficiente livrar-se dos maus hábitos do pecado. Isto só deixa a vida desocupada, varrida e adornada (44). A última palavra é o verbo kosmeo, cujo significado básico é "colocar em ordem".

    Se um homem passar por uma reforma moral sem uma transformação espiritual, o resultado poderá ser, perfeitamente, que os últimos atos desse homem se tornem piores do que os primeiros (45). Cristo deve preencher a vida purificada, para que ela se mantenha limpa.

    E. JESUS E A SUA FAMÍLIA, Mt 12:46-50

    Este interessante e curto episódio está registrado nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 3:31-35; Lc 8:19-21). A mãe e os irmãos de Jesus (veja os comentários sobre Mt 13:55) queriam falar com Ele (46).

    Ao ser informado disso (47), Jesus apontou para os seus discípulos e disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos (49). A seguir Ele definiu um novo relacionamento espiritual: porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã, e mãe (50). Esta é a nova família de Deus. Nós podemos fazer parte dela por meio de um novo nascimento. Enquanto fizermos a vontade de Deus, pertenceremos a ela. A desobediência — se for voluntária e obstinada — nos expul-sará dela.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50
    *

    12:2

    o que não é lícito. O Antigo Testamento não proíbe apanhar grãos no Sábado, para comer. Os discípulos não eram agricultores empregados na obra da colheita. A objeção dos Fariseus estava baseada numa tradição oral, que não levava em conta o verdadeiro propósito da Lei. Ver "A Liberdade Cristã", em Gl 5:1.

    Sábado. O Sábado é um símbolo da soberania de Deus sobre todo o universo criado (Êx 20:8). Recorda a redenção que Deus propicia a seu povo (Dt 5:12) e é uma representação da esperança de descanso eterno, na consumação (Hb 4:9). Jesus como Senhor do Sábado cumpre todos os aspectos do significado do Sábado (Cl 2:16-17).

    * 12.3-6

    Em sua resposta às acusações dos fariseus, Jesus usa dois argumentos, de menor importância e de maior importância, ambos focalizando sua própria pessoa e autoridade. A transgressão de Davi, da lei cerimonial, em uma hora de necessidade, tinha sido permitida e agora alguém com muito maior autoridade estava presente. Do mesmo modo, as exigências do culto, no templo, desculpa os sacerdotes de certas obrigações da Lei, e agora "aqui está quem é maior do que o templo " (v. 6).

    * 12:6

    quem é maior que o templo. Como as genuínas necessidades do povo são mais importantes para Deus, do que os símbolos cerimoniais, assim aquele em quem Deus habita é maior do que o lugar simbólico de habitação. Jesus, Emanuel ("Deus conosco") é o verdadeiro templo para quem o símbolo apontava (Jo 1:14; 2:21). Os discípulos, estando na presença de Jesus, tinham um serviço muito maior do que o dos sacerdotes que serviam no templo de Jerusalém.

    * 12:7

    Misericórdia quero. Novamente citando Os 6:6 (conforme 9.13), Jesus condena o mau uso da Lei pelos fariseus. O Sábado foi dado por Deus como auxílio para a humanidade, porém, os fariseus perverteram este propósito, colocando o Sábado contra os que estavam em necessidade, e fazendo dele um peso (Mc 2:27).

    * 12:8

    é senhor do sábado. O Filho do homem recebeu o domínio sobre a criação (8.20, nota) e sobre a redenção (20.28). Por isso Ele tem domínio sobre o Sábado, o sinal da soberania de Deus sobre a criação e a redenção (v. 2, nota). As reivindicações que Jesus faz aqui, sem dúvida, chocaram os fariseus, confirmando a vontade deles de tirar-lhe a vida (v. 14).

    * 12.9-14

    Outro exemplo do Senhorio de Cristo sobre o Sábado. Novamente, no Antigo Testamento, não há proibição para curar no Sábado e é sempre lícito fazer o bem. Jesus não ensina que o Sábado é abolido com a vinda do reino, pois ele não veio para destruir a Lei, mas para cumpri-la (5.17, nota). O problema não estava na observância do sábado por parte dos fariseus mas na interpretação errada deste mandamento por parte deles, tornando um peso aquilo que deveria ser um prazer.

    * 12.16-21

    advertindo-lhes, porém, que o não expusessem à publicidade. Is 42:1-4 é citado como uma explicação do porque Jesus pediu às pessoas que não dissessem quem ele era. Ele veio proclamar e estabelecer a justiça, mas não por uma exibição do poder, nem por liderar um movimento político-militar. Uma vez que o papel do Messias era tão mal entendido entre o povo, Jesus tinha de refrear o entusiasmo mal orientado que estava prestes a explodir.

    * 12:24

    Belzebu. Ver nota em 10.25.

    * 12:29

    do valente... sem primeiro amarrá-lo. Por sua vitória sobre Satanás no deserto (4.10, nota) e por exorcizar demônios, Jesus demonstrou que tinha amarrado o "valente" e que Satanás estava sem poder para impedir a vinda do reino. Amarrar Satanás era um símbolo da era messiânica na literatura apocalíptica Judaica (ver também Ap 20:2).

    * 12.31-32

    Falar contra o Espírito chamando a obra do Espírito a obra de Satanás, envolve uma rejeição explícita, intencional e decisiva do único Poder, que pode trazer arrependimento. A noção do "pecado imperdoável" tem provocado ansiedade desnecessária. Qualquer que foi convencido de pecado pelo Espírito (Jo 16:8) e agora crê na verdade, não pode ter cometido esse pecado. Ver "Pecado Imperdoável", em Mc 3:29.

    * 12.36-37

    Jesus está mostrando que as palavras, mesmo aquelas proferidas sem cuidado, têm importância eterna. Na Bíblia, os pecados verbais tais como a mentira, o mexerico ou os insultos são condenados tão severamente como o adultério e o assassinato (5.22, 37; 2Co 12:20; 1Tm 1:10; Tg 3:6; Ap 21:8).

    * 12:38

    sinal. É incrível que eles tenham pedido um sinal, à luz do que eles já tenham visto. Jesus não faz milagres por exigência.

    * 12:39

    sinal... profeta Jonas. Jonas estava praticamente morto, mas restaurado à vida, exemplifica a ressurreição do Filho do Homem (v. 40). Este é o maior sinal de todos para indicar que o reino chegou.

    * 12:40

    três e dias e três noites. Maneira enfática de dizer "três dias".

    * 12.43-45

    A menos que o Espírito Santo resida no coração, os espíritos ímpios podem entrar nele (Rm 8:9). Se as pessoas não se entregarem ao Rei cujo poder já experimentaram, seu estado final será pior do que se o reino nunca tivesse vindo (Hb 6:4-6).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50
    12.1, 2 Os fariseus tinham estabelecido trinta e nove categorias gerais de atividades proibidas no dia de repouso. Estavam apoiadas em interpretações da lei de Deus e nas tradições judias. Colher era uma dessas proibições. Segundo os líderes religiosos, ao arrancar espigas de trigo e as sovar em suas mãos, os discípulos estavam tecnicamente colhendo. Jesus e os discípulos tinham arrancado as espigas porque tinham fome não porque queriam segar o grão com fins de lucro. Jesus e seus discípulos não estavam trabalhando no dia de repouso. Os fariseus, entretanto, não puderam (e não quiseram) ver mais à frente do tecnicismo das leis.

    12:4 Esta história se registra em 1Sm 21:1-6. Cada semana se substituíam os pães da proposição e os sacerdotes comiam os mesmos. Os pães que recebeu Davi foram os que tinham sido substituídos. Apesar de que os sacerdotes eram quão únicos podiam comer desses pães, Deus não castigou ao Davi porque sua necessidade era mais importante que os tecnicismos legais. Jesus estava dizendo: "Se vocês me condenarem, terão também que condenar ao Davi", algo que os líderes religiosos não podiam fazer sem originar um grande alvoroço entre a gente. Deve enfatizar-se que Jesus não estava apoiando a desobediência às leis de Deus. Mas enfatizava a importância de ter discernimento e compaixão ao aplicar as leis.

    12:5 Os Dez Mandamentos proibiam trabalhar no dia de repouso (Ex 20:8-11). Essa era a letra da Lei. Mas como o propósito do dia de repouso era descansar e adorar a Deus, os sacerdotes podiam trabalhar para levar a cabo os sacrifícios e conduzir os cultos de adoração. Este "trabalho sabático" servia e rendia culto a Deus. Jesus sempre enfatizou a intenção da lei. Os fariseus se esqueceram do espírito da lei e em forma rígida demandavam que se obedecesse ao pé da letra sua interpretação da mesma.

    12:6 Os fariseus se preocupavam tanto dos rituais religiosos que esqueciam o propósito do templo: levar a gente a Deus. Como Cristo é maior que o templo, quem melhor que O pode conduzir a gente a Deus. Deus é muito mais importante que todos os instrumentos que se utilizam na adoração. Se nos preocuparmos mais dos instrumentos da adoração que da Pessoa que adoramos, não estaremos alcançando a Deus embora pensemos que lhe estamos rendendo culto.

    12:7 Jesus repetiu aos fariseus palavras que os judeus tinham ouvido muitas vezes através de sua história (1Sm 15:22-23; Sl 40:6-8; Is 1:11-17; Jr 7:21-23; Os 6:6). A atitude de nosso coração para Deus é primeiro. Só assim podemos corretamente obedecer e observar as regulações e rituais religiosos.

    12:8 Quando Jesus disse que era "Senhor do dia de repouso" proclamou ser mais importante que a lei e estar por cima dela. Para isto fariseus era heresia. Não se davam conta de que Jesus, o divino Filho de Deus, era o criador do dia de repouso. O Criador é sempre maior que a criação; por esta razão Jesus tinha a autoridade de deixar sem efeito suas tradições e regulações.

    12:9 Para obter mais informação sobre as sinagogas, vejam-nas notas a Mc 1:21 e 5.22.

    12:10 Ao referir-se ao homem com a mão deformada ("seca"), os fariseus trataram de enredar ao Jesus lhe perguntando se era legal sanar no dia de repouso. As regras diziam que se podia brindar ajuda às pessoas em dia de repouso só se era uma questão de vida ou morte. Jesus sanou no dia de repouso várias vezes e nenhuma delas podia qualificar-se como emergências. Se Jesus tivesse esperado até o dia seguinte, submetia-se à autoridade dos fariseus e aceitava que suas leis mesquinhas eram iguais à lei de Deus. Se sanava ao homem, os fariseus poderiam proclamar que seu poder não procedia de Deus já que quebrantava suas regras. Mas Jesus deixou em claro diante de todos que suas normas eram ridículas e mesquinhas. Deus é um Deus de pessoas, não de regras. O tempo mais apropriado para ajudar a alguém é quando o necessita.

    12.10-12 Os fariseus puseram suas leis por cima das necessidades humanas. Preocupava-lhes tanto que Jesus rompesse uma de suas regras que não lhes importava a mão seca do homem. Que atitude assume você? Se suas convicções não lhe permitem ajudar a certas pessoas, suas convicções pudessem não estar a tom com a Palavra de Deus. Não permita que os dogmas o ceguem às necessidades humanas.

    12:14 Os fariseus planejaram a morte do Jesus porque estavam furiosos. Jesus tinha desacatado sua autoridade (Lc 6:11). Tinha posto ao descoberto suas avessas atitudes diante da multidão na sinagoga. Tinha demonstrado que eram mais leais a seu sistema religioso que a Deus.

    12:15 até agora, Jesus tinha estado confrontando com agressividade a hipocrisia dos fariseus. Mas decide sair da sinagoga antes de que se desenvolva uma maior confrontação porque não lhe tinha chegado a hora de morrer. Ainda tinha muito que ensinar a seus discípulos e às pessoas.

    12:16 Jesus não queria que as pessoas que O sanava o dessem a conhecer outros porque não queria que a gente fosse ao por motivos impróprios. Além disso, podia danificar seu ministério de ensino e criar falsas expectativas sobre seu reino terrestre. Mas as notícias de seus milagres se difundiram, e muitos foram ver o que estava passando (veja-se Mc 3:7-8).

    12.17-21 Mateus citava freqüentemente o Antigo Testamento porque queria demonstrar a quão judeus Jesus era o Messías. Para os judeus a Bíblia era a autoridade suprema. Acreditavam que anunciava a um Messías, mas não que Jesus o fora. Mateus lhes mostrou que Jesus era o Messías prometido. Esta profecia em particular ensinava que o Messías não ia ser o conquistador pomposo que os judeus esperavam, a não ser um manso Juiz (Is 42:1-7).

    12.17-21 A gente esperava que o Messías fora um rei. Esta referência à profecia de Is 42:1-4 mostra que O sim é rei, mas descreve que classe de rei: calmo, gentil, que brinda justiça às nações. Como a multidão, às vezes queremos que Cristo tenha autoridade de rei e traga consigo vitórias notáveis e visíveis a nossa vida. Mas com freqüência sua obra é silenciosa, e a realiza no momento que crie oportuno.

    12:24 Antes tinham acusado ao Jesus de estar aliado ao príncipe dos demônios (9.34). Os fariseus tratavam de desacreditá-lo apelando às emoções. Como não queriam acreditar que O fora Deus, diziam que atuava de acordo com Satanás. Ao Jesus não foi difícil demonstrar a necedad de seu argumento.

    12:25 Como homem, Jesus se tinha despojado de sua capacidade sobrenatural se soubesse tudo, mas mostrou um conhecimento profundo da natureza humana. Seu discernimento impediu que o enredassem em suas palavras. O Cristo ressuscitado conhece todos nossos pensamentos. Isto pode ser um consolo porque Sabe bem o que queremos dizer quando lhe falamos, e nos pode oferecer ajuda. Por outro lado, não podemos ocultar do que fazemos com motivos egoístas.

    12:29 Ao nascer Jesus, o poder de Satanás e seu controle se viram transtornados. No deserto, Jesus saiu gracioso da tentação e na ressurreição, anulou a arma final de Satanás: a morte. Ao final Satanás será pacote para sempre (Ap 20:10) e a maldade não perverterá mais a terra. Jesus tem poder e autoridade total sobre Satanás e suas forças.

    12:30 É impossível ser neutro em relação com Cristo. Qualquer que não lhe esteja seguindo ativamente o rechaçou. Qualquer pessoa que procura manter-se neutro na conflito cósmica do bem contra o mal, rechaçou a Deus.

    12.31, 32 Rechaçar a voz do Espírito Santo quando tenta nos convencer de pecado é blasfemar contra O. Como uma pessoa só pode salvar-se por meio do Espírito Santo e sua obra, quando a gente não quer arrepender-se nem reconhecer seu pecado está rechaçando o perdão que lhe brinda Deus. Algumas vezes os crentes temem ter cometido acidentalmente este pecado imperdoável. Mas só os que deram as costas a Deus e não querem acreditar precisam preocupar-se. Jesus diz que não serão perdoados, não porque seu pecado seja pior que outros, mas sim porque nunca pedirão perdão. Os que rechaçam a voz do Espírito Santo rechaçam a única força que os pode guiar ao arrependimento e à restauração das relações com Deus.

    12.34-36 Jesus nos recorda que o que dizemos revela o que há em nosso coração. Que tipo de palavras saem de nossa boca? Estas são uma indicação do que nosso coração alberga. A gente não pode solucionar o problema do coração trocando de vocabulário. Tem que lhe permitir ao Espírito Santo que o encha com atitudes e motivos novos; logo seu vocabulário se limpará de dentro.

    12.38-40 Os fariseus pediam outro milagre mas não estavam procurando com sinceridade conhecer o Jesus. Jesus sabia que tinham visto milagres suficientes para lhes convencer de que O era o Messías. Mas eles já tinham decidido não acreditar no e isso não ia trocar com outro milagre.

    Muitas pessoas hão dito: "Se eu visse um milagre, acreditaria em Deus". Mas o que disse Jesus aos fariseus se aplica também a nós. Temos evidências mais que suficientes: a morte do Jesus, sua ressurreição e ascensão, e séculos de estar trocando vistas de crentes ao redor do mundo. Em lugar de procurar evidências adicionais ou milagres, aceite o que Deus já lhe deu e avanço. O pode usar sua vida como evidência para chegar a outra pessoa.

    12.39-41 Jonás foi um profeta que foi enviado à cidade assíria do Nínive (veja o livro do Jonás). devido a que os assírios eram uma nação cruel e belicosa, Jonás tratou de fugir de seu encargo e terminou agasalhado três dias no ventre de um peixe gigante. Quando saiu, a contra gosto foi ao Nínive, pregou a mensagem de Deus e viu a cidade arrepender-se. Por contraste, quando Jesus veio aos seus, estes não quiseram arrepender-se. Aqui está dizendo com claridade que sua ressurreição provaria que O era o Messías. Três dias depois de sua morte, voltaria a viver, assim como ao Jonás lhe deu uma nova oportunidade para viver depois de ter estado três dias no ventre do peixe.

    12:41, 42 Nos dias do Jonás, Nínive era a capital do Império Assírio e era tão capitalista como má (Jo 1:2). Mas toda a cidade se arrependeu como resposta à mensagem do Jonás. Reina-a do Sabá viajou uma grande distancia para ver o Salomão, rei do Israel e aprendeu de sua grande sabedoria (1Rs 10:1-10; veja-se também na nota a Lc 11:31-32 mais informação sobre a rainha do Sabá. Aqueles gentis reconheceram a verdade de Deus quando a apresentaram, mas os líderes religiosos não reconheceram a verdade apesar de que a tinham diante. respondeu você à evidência e verdade recebidas?

    12.43-45 Jesus está descrevendo a atitude do Israel e os líderes religiosos em particular. Se um se limpar a vida mas não a cheia de Deus deixa espaço suficiente para que entre Satanás. O livro do Esdras registra como a gente se separou da idolatria mas não a substituíram com amor a Deus e obediência. Desejar nos afastar do pecado é o primeiro passo, mas logo devemos encher nossa vida com a Palavra de Deus e o Espírito Santo. As pessoas vazias e inativas som um fácil branco de Satanás.

    12.46-50 Jesus não estava evitando a sua família terrena. Pelo contrário, antes já tinha criticado aos líderes judeus por não tomar em conta o mandato do Antigo Testamento de honrar a seus pais (15.1-9). Pendurado na cruz se ocupou do bem-estar de sua mãe(Jo 19:25-27). Sua mãe María e seu irmão Santiago estiveram presentes no aposento alto no Pentecostés (At 1:14). Jesus mas bem estava enfatizando que a relação espiritual une tanto como a física, com o que estava preparando o caminho para uma nova comunidade de crentes (a Igreja), nossa família espiritual.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50
    H. seus críticos (12: 1-50)

    1. A Cause (12: 1-21)

    1. Colhendo no sábado (12: 1-8)

    1 Naquele tempo, Jesus foi no dia de sábado pelas searas; e os seus discípulos estavam com fome, começaram a colher espigas, ea comer. 2 Mas os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer no sábado. 3 Mas ele lhe disse: lhes: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que estavam com ele; 4 Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem para eles que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? 5 Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? 6 Mas digo-vos que um maior do que o templo é aqui. 7 Mas, se vós soubésseis o que meaneth, misericórdia quero, e não sacrifício, e vós não teria condenado os inocentes. 8 Porque o Filho do Homem é Senhor do sábado.

    No Evangelhos Sinópticos encontramos Jesus em conflito frequente com os fariseus. Uma das principais causas desses confrontos foi a questão da profanação sábado. Talvez a característica mais importante do judaísmo na época de Cristo era a sua ênfase supremo sobre a observância do sábado. No Talmud nada menos que vinte e quatro capítulos foram dedicados ao assunto. Esta ea circuncisão foram as duas coisas principais que estabelecem os judeus para além dos gentios.

    Grainfields é mais preciso para os leitores americanos que "milho" (KJV). No entanto, no trigo British Isles ainda é chamado de "milho" (conforme NEB). O grão aqui foi trigo ou cevada, provavelmente o antigo. Assim ouvidos ("espigas de milho", KJV) deve ser "cabeças".

    Trabalhando no dia de sábado foi um grande crime de acordo com o Judaísmo. Aos olhos dos fariseus, os discípulos de Jesus eram culpados em três acusações específicas: (1) eles foram arrancando as cabeças de trigo, que era a colheita ; (2) eles estavam esfregando fora as cascas em suas mãos, que foi debulha ; (3) que foram soprando a palha longe dos grãos, que foi joeira . Este é um bom exemplo da forma picayunish os fariseus legalistas aplicada a proibição Mosaic contra a trabalhar no sábado (Ex 20:10 ).

    Jesus defendeu Seus seguidores contra a condenação farisaica (v. Mt 12:2 ). Ele citou o exemplo de Davi, o rei reverenciado do Antigo Testamento, que comeu os pães da proposição, que foram autorizados apenas os sacerdotes para comer (vv. Mt 12:3-4 ). Isso não significa, necessariamente, que Cristo defendeu a ação de Davi. Mas por que, Ele me perguntou, não tolera que Davi e condenar os discípulos para algo muito menos importante?

    O Mestre usou uma segunda ilustração. Os sacerdotes no templo violam o sábado por seu assassinato e oferta de sacrifícios, ainda estão sem culpa (v. Mt 12:5 ). O problema com os fariseus era a sua incapacidade de reconhecer que algo maior que o templo estava na mão (v. Mt 12:6 ). Jesus era a representação real de Deus, ao passo que o templo era apenas um símbolo da presença divina.

    Então Jesus pôs o dedo na verdadeira ferida. Os fariseus eram longas em sacrifício (oferta de animais), mas curto em misericórdia . Eles precisavam de menos legalismo e mais amor. Cristo citou Dn 6:6)

    9 E partiu dali, e foi para a sua sinagoga: 10 e eis um homem que tinha uma das mãos mirrada. E perguntaram-lhe, dizendo: É lícito curar no dia de sábado? que o acusarem. 11 E disse-lhes: Que homem deverá ser de vocês, que, tendo uma ovelha, e se esta queda em um poço no dia de sábado, não lançará mão dela, e tirá- fora? 12 , quanto mais vale um homem de mais valor do que uma ovelha! Portanto, é lícito fazer o bem no sábado dia. 13 Então, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu; e lhe foi restituída sã como a outra. 14 Mas os fariseus saíram, e entraram em conselho contra ele, para o matarem.

    A segunda causa de conflito era hábito de cura no sábado de Jesus. Isso é notado em todos os quatro Evangelhos. O caso específico aqui foi o caso de um homem que tem uma mão atrofiada (v. Mt 12:10 ), literalmente, ". tudo secou" Este incidente aconteceu nasinagoga deles (v. Mt 12:9 ), provavelmente em Cafarnaum (conforme Mq 2:1)

    15 E Jesus, percebendo isso retirou dali, e muitos o seguiram; e ele curou a todos, 16 e advertiu-lhes que não o dessem a conhecer: 17 para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, dizendo:

    18 Eis o meu servo, a quem escolhi;

    O meu amado, em quem a minha alma se compraz;

    Vou colocar o meu espírito sobre ele,

    E ele deve declarar justiça às nações.

    19 Não contenderá, nem chorar em voz alta;

    E não terá qualquer um ouvir a sua voz nas ruas.

    20 A cana trilhada, não a quebrará,

    E fumar linho ele não se saciar,

    Até que ele envie o juízo vitória.

    21 e no seu nome os gentios esperarão.

    Jesus não ficar em torno de ser preso. Em vez disso, Ele retirou-se para a beira-mar (Mc 3:7 ), pois Ele não queria esperanças messiânicas falsos levantada, que pode resultar em um levante político.

    Como é seu costume freqüente, Mateus cita uma passagem do Velho Testamento (Is 42:1. ). Ele gosta especialmente de citar Isaías (conforme Mt 1:23 ; Mt 3:3 ; Mt 13:14 ; Mt 15:7 foi ecoado no batismo de Jesus (Mt 3:17 ). Foi lá também que o Espírito desceu sobre Ele (Mt 3:16 ), a fim de que pudesse declarar justiça aos gentios; ou seja, prover a salvação para todos os homens, e não apenas para os judeus.

    A delicadeza do ministério de Jesus é descrito aqui (v. Mt 12:19 ). Ele não veio para liderar uma revolução política, mas para iniciar uma reforma espiritual. Ele não veio para quebrar o caniço rachado do poder romano, nem para saciar o pavio que fumega (v. Mt 12:20) da autoridade piscando. A segunda figura usada aqui é muito mais claramente indicado no Antigo Testamento da TRADUÇÃO "uma chama que ainda fumega" (Is 42:3)

    22 Em seguida, foi-lhe apresentado um possuído por um demônio, cego e mudo; e ele curou, de modo que o mudo falava e via. 23 E todas as multidões ficaram maravilhados, e disse: Isso pode ser o filho de Davi? 24 Mas os fariseus, ouvindo isto, disseram: Este homem não expulsamos demônios, mas por Belzebu, príncipe dos demônios. 25 E, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá: 26 e se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo; Como, pois, o seu reino? 27 E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. 28 Mas, se eu pelo Espírito de Deus expulsar demônios, então é o reino de Deus sobre vós. 29 Ou, como pode alguém entrar na casa do valente homem , e furtar os seus bens, com exceção se primeiro não amarrar o forte homem? e então roubará a sua casa. 30 Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.

    Uma vez que Jesus estava curando todo tipo de doença, as pessoas trouxeram-lhe um caso-a cega, endemoninhado mudo impossível. Mas o Mestre era igual à situação: Ele fez o homem ver e falar.

    Era óbvio que esta cura espetacular foi uma demonstração de poder sobrenatural. Foram oferecidas duas explicações. O multidões (v. Mt 12:23) pensou que o milagreiro deve ser filho de Davi ; isto é, o Messias. Por outro lado, os fariseus (v. Mt 12:24 ), declarou que Jesus recebeu o Seu poder de expulsar os demônios de Belzebu (em grego, Belzebu ), o príncipe dos demônios .

    Imediatamente Cristo apontou como totalmente ilógica era seu raciocínio. Um reino ou casa dividida não pode ficar; Satanás certamente não seria expulsar Satanás (vv. Mt 12:25-26 ). Em seguida, ele fez uma pergunta incisiva: se Ele estava expulsando demônios por Belzebu, por qual poder foram seus filhos a fazê-lo (v. Mt 12:27 )? Seu sucesso em exorcizar demônios, uma prática conhecida em que dia-condenaria os críticos. Se, por outro lado, Jesus estava fazendo isso pelo Espírito de Deus , esta foi a prova de que o reino de Deus estava no meio deles (v. Mt 12:28 ). O Mestrado em seguida, fez o pedido. Ele havia entrado no domínio do homem forte (Satanás), vencendo-o, e agora era capaz de furtar os seus bens , entregando os homens de seu poder demoníaco (v. Mt 12:29 ).

    Na superfície, a declaração, Quem não é comigo é contra mim (v. Mt 12:30 ), parece estar em contradição com Lc 9:50 - ". Porque quem não é contra nós é por nós" Mas Jesus tinha dois muito coisas diferentes em mente. No ditado relatado por Mateus Ele declarou que quem não era interiormente leais a Ele era realmente contra ele. Mas em um contexto totalmente diferente Ele afirmou que um homem que não se opôs abertamente Ele deve ser tratado como do seu lado. Em Lucas Ele está falando contra uma atitude sectária estreita. Em Mateus Ele está advertindo contra uma lealdade dividida.

    3. The Curse (12: 31-32)

    31 Portanto, eu vos digo: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; . mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada 32 E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no que está por vir.

    Muito tem sido dito e escrito sobre o chamado pecado imperdoável. Jesus define-lo aqui em seus termos mais simples como a blasfêmia contra o Espírito . O contexto, especialmente como indicado na Mc 3:30 , indica a verdadeira natureza dele: "Opecado imperdoável , como alguns prazo, é nem mais nem menos do que atribuir a milagres Cristo forjado, pelo poder de Deus, para o espírito do diabo . "No versículo 32 comentários Barnes: "Aquele que fala mal de mim, como um homem de Nazaré, que fala com desprezo da minha humilde nascimento, etc., podem ser perdoados; mas aquele que reprova a minha natureza divina, me cobrando com estar na liga com Satanás, e blasfemar contra o poder de Deus manifestamente apresentado por mim , nunca pode obter o perdão. "

    A contraparte moderna parece ser deliberadamente, obstinadamente, e voluntariamente atribuindo a fontes erradas do trabalho manifesta do Espírito Santo. É geralmente aceito hoje que qualquer um que está em causa para que ele não pode ter cometido o pecado imperdoável, e quem deseja sinceramente perdão, dá provas assim que ele não é culpado deste terrível maldição.

    4. O Contraste (12: 33-37)

    33 Ou fazei a árvore boa, eo seu fruto bom; ou fazei a árvore má, eo seu fruto mau;. para a árvore é conhecida pelos seus frutos 34 Raça de víboras, como podeis vós, sendo maus, dizer coisas boas? . para fora da abundância do coração fala a boca 35 O homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, eo homem mau do mau tesouro tira coisas más. 36 E eu vos digo que todo ocioso palavra que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo. 37 Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.

    O Mestre traçou um contraste entre o bem eo mal árvores, e também entre homens bons e maus. É o fruto , que mostra, em cada caso, da natureza da árvore ou do homem.

    Jesus chamou os fariseus Raça de víboras (v. Mt 12:34 ). João Batista, a popa, profeta asceta do deserto, tinha anteriormente descreveu-os, assim, (Jo 3:7 ), cujo fruto foi corrompendo a nação. Uma vez que eles estavam mal não podiam dizer coisas boas, pois a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom do bom tesouro em seu coração tira coisas boas, enquanto o inverso é verdadeiro do homem mau (v. Mt 12:35 ).

    A advertência, no versículo 36 é surpreendente, para dizer o mínimo. Se o adjetivo ocioso estavam a ser tomadas em seu sentido literal comum hoje em dia, a maioria das pessoas boas estaria sob condenação. Mas o contexto indica claramente que ociosoaqui significa não apenas descuidado ou impensado, mas falsa, injurioso, malicioso, mau-o tipo de palavras os fariseus diziam. Desde a nossa fala é a expressão de seu coração, todo mundo vai ser justificado ou condenado por suas palavras (v. Mt 12:37 ).

    5. O Craving (12: 38-42)

    38 Então alguns dos escribas e dos fariseus, dizendo: Mestre, queremos ver um sinal de ti. 39 Mas ele respondeu, e disse-lhes: Algum seeketh má e adúltera geração após um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas: 40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia; assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. 41 Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração, ea condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que um maior do que Jonas está aqui. 42 A rainha do sul se levantará no juízo com esta geração, ea condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que um maior que Salomão está aqui.

    Uma das evidências de falta de espiritualidade verdadeira é o desejo por sinais externos. É realmente uma indicação de uma atitude materialista para as coisas espirituais.

    Alguns dos escribas e fariseus procurado tal sinal do professor . Jesus repreendeu-os como um mal e geração adúltera , ou raça. Cristo era mesmo o supremo Sign. Mas eles tinham rejeitaram e também Seus milagres, que eram sinais de Seu poder divino. O que eles queriam era um sinal espetacular do céu, que iria satisfazer a sua curiosidade carnal. Mas Jesus nunca fazia milagres para cumprir este desejo.

    Um sinal seria dado a essa nação ímpios, rebelde. A ressurreição de Jesus é a prova suprema de Sua divindade (Rm 1:4) tem levantado algumas questões sobre o tempo da crucificação. Se isso aconteceu na sexta-feira, como se pode eventualmente encontrar três dias e noites antes de domingo. Note-se que a alternativa mais freqüentemente sugerida, quarta-feira, é igualmente insatisfatória, a menos que se coloca a ressurreição na tarde de sábado. Quinta-feira parece melhor se encaixa na descrição, mas muito poucos segurar a este dia. Deve reconhecer-se, é claro, que as partes de judeus contadas dias como um dia inteiro. Temos porções de sexta-feira, sábado e domingo sem dificuldade. O problema reside na explicação das três noites . Contra isso, temos a afirmação de que Cristo iria subir "ao terceiro dia" (Mt 16:21 ), o que não se ajusta nem quarta-feira, nem quinta-feira. A tradição da igreja primitiva avassaladora que Jesus foi crucificado na sexta-feira não pode ser facilmente anulado. Parece melhor tomar a expressão três dias e três noites em um sentido geral, de acordo com esses tempos, e não insistir no rigor científico que se exige hoje.

    Os versículos 41:42 são muito semelhantes em ênfase a 11: 20-24 . Há Jesus usou os exemplos de Tiro, Sidon, e Sodoma. Aqui Ele se refere a homens de Nínive e a rainha do sul (a Rainha de Sabá, 1Rs 10:1)

    43 Mas o espírito imundo, quando ele saiu do homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e acha que não. 44 Então diz: Voltarei para minha casa donde saí; e quando ele vier, ele acha que a desocupada, varrida e adornada. 45 Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; eo último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro. Assim acontecerá também a esta geração má.

    Para ilustrar a situação triste, Cristo contou a história de um homem, de quem um espírito imundo havia sido expulso. O demônio é retratado como passando por lugares áridos (desertos estéreis), buscando repouso . Não encontrando qualquer lugar para se estabelecer ele retorna para o homem, encontra o seu coração como um vazio casa, e se move de volta, acompanhado por outros sete demônios piores do que ele. O resultado é que o último estado do homem é pior do que o primeiro.

    Assim, foi com esta geração perversa (v. Mt 12:45 ). Ele tinha experimentado presença e poder de Cristo, expulsando muitos demônios. Mas quando os judeus rejeitaram Jesus, encontraram-se em um estado pior do que nunca. Demônios maus dirigi-los para sua condenação, na destruição de Jerusalém em AD 70.

    O alerta para os indivíduos é que a reforma não é suficiente. Não se deve apenas arrematar maus hábitos, mas permitir que o seu coração para ser preenchido com Jesus Cristo e sua vida com a atividade vale a pena. Caso contrário, ele vai encontrar-se uma vítima a piores hábitos que antes. Nenhum coração pode ficar muito tempo vazio. só a segurança do Um está em manter tanto o coração e vida cheia com o bom, que pode não haver espaço para o mal.

    7. O Clan (12: 46-50)

    46 Enquanto ele ainda falava às multidões, eis que a sua mãe e seus irmãos estavam fora, procurando falar com ele. 47 E ele disse-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora, procurando falar-te. 48 Mas ele respondeu, e disse-lhe que ele falava: Quem é minha mãe? e quem são meus irmãos? 49 E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos! 50 Pois aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, e irmã e mãe.

    Jesus ' mãe e irmãos (provavelmente filhos de José e Maria) queria falar com ele, mas, aparentemente, a multidão tornou difícil. Então alguém disse o Mestre de seu desejo.

    A resposta de Cristo foi surpreendente. Ele pediu que sua mãe e seus irmãos, (v. Mt 12:48 ). Apontando para os seus discípulos disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos (v. Mt 12:49 ). Em seguida, Ele definiu Sua família como consistindo de todos os que fazem a vontade de Seu Pai (v. Mt 12:50 ). O ponto Ele estava fazendo era que as relações espirituais são o maior e mais sagrado na vida. Ele não repudiar sua família terrena, mas Ele acrescentou que o novo conceito de uma família celestial.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50
    Os eventos dos capítulos 12—13 acontecem em um dia crucial no mi-nistério do nosso Senhor. A rebelião contra o Rei adquire mais e mais for-ça. Os fariseus rejeitaram seu men-sageiro, João Batista (11:1 -19), e não se arrependeram, apesar das obras poderosas de Jesus (11:20-30). Ago-ra, eles discutem com Jesus a respei-to de seus princípios (a questão do sábado) e até acusam-no de ter liga-ção com Satanás! Esse é um capítulo cheio de conflito.

    1. O conflito a respeito do sábado (12:1-21)
    2. A acusação deles (vv. 1-2)

    Os judeus amavam o sábado, já que era um sinal especial da alian-ça de Deus com a nação (Êx 31:12- 17). Entretanto, os líderes religiosos transformaram esse dia de bênção espiritual e alegria em um dia de observâncias legais, e as regras tor-naram o sábado um fardo, não uma bênção. Lembre-se, o sábado nunca foi determinado para a igreja. Nos-so dia da aliança é o primeiro da semana, o dia do Senhor, o dia da ressurreição.

    1. A resposta de Cristo (vv. 3-8)

    Jesus respondeu a seus inimigos com a Pâlavra. Ele refere-se a Davi (1Sm 21:1 ss), que teve fome no sábado e comeu pão sagrado do tabemáculo. Naquela época, Davi era um rei re-jeitado, da mesma forma que Jesus; todavia, ele ainda não fora coroado. Cristo também faz referência à Lei (Nu 28:9-4), que permite que o sacerdote trabalhe no sábado e ofe-reça sacrifícios. Por fim, ele citou os profetas (Dn 6:6) para mostrar que Deus está mais interessado no cora-ção que em observâncias exteriores vazias. Corajosamente, Jesus afir-mou que ele, não os fariseus, era o "senhor do sábado", e essa é uma outra forma de afirmar que é Deus, já que o Senhor ordenou o sábado.

    1. A segunda acusação deles (w. 9-21)

    Os fariseus tornaram a regra de "não trabalhar" aos sábados tão rí-gida que alegavam que era pecado curar no sábado! Jesus usa a lógica simples para mostrar que as regula-mentações deles eram erradas. Eles ajudavam seus rebanhos no dia de sábado, e será que um homem não vale mais que uma ovelha? Dessa forma, Jesus afirma o valor da alma humana para Deus. O versículo 14 relata o início do plano dos fariseus para destruir Jesus. Como Cristo rea-giu? Ele afastou-se de lá. Isso cumpre a profecia de Isaías (veja Is 42:1-23), que descreve o ministério do Mes-sias. Ele não argumenta com seus inimigos (v. 19) nem traz julgamen-to sobre eles (v. 20). Alguns estúdio-

    sos dizem que, no versículo 20, a "cana quebrada" e a "torcida que fumega" referem-se aos pecadores fracos e necessitados, porém é mais provável que retratem os inimigos de Cristo, pessoas que Jesus não jul-garia até que o momento certo che-gasse. Observe que os versículos 18:20 citam os "gentios", outra indi-cação de que sua nação rejeitou o Rei, e ele se voltará para os gentios. Os versículos 41:42 citam de novo os gentios, quando ele fala sobre Nínive e a rainha do Sul.

    1. O conflito a respeito de Satanás (12:22-37)

    Os fariseus, como as pessoas mun-danas de hoje, estavam sempre à procura de algo para criticar. Eles acusaram Cristo de ter ligação com Satanás, em vez de alegrar-se com a cura do homem. Jesus menciona que esse argumento não tem lógica, já que significaria que Satanás lutava contra si mesmo! Mesmo os judeus incrédulos conseguiam expulsar de-mônios (v. 27; e veja At 19:13ss). Isso queria dizer que eles também tinham ligação com Satanás? O ar-gumento final de Jesus (v. 29) é que ele não podia expulsar os demônios sem antes dominar o líder deles, Satanás, o que fez no capítulo 4. E isso leva à terrível afirmação sobre o pecado imperdoável. Lembre-se destas coisas quando meditar a res-peito do pecado imperdoável:

    1. É um pecado do coração, não dos lábios (vv. 34-35)

    As palavras proferidas são uma evi-dência da condição do coração, e as palavras más indicam um cora-ção mau.

    1. É um pecado cometido à luz de grande evidência

    Esses homens viram os milagres de Cristo e, ainda assim, endureceram o coração contra ele.

    1. É um pecado intencional de des-crença persistente e de rejeição ca-bal a Jesus Cristo

    O adultério não é imperdoável (veja Jo 8:1-43) nem o homicídio (Deus perdoou Davi). Todavia, quando a pessoa insiste em rejeitar a Cristo e chega a um ponto em que seu co-ração fica tão endurecido que não se preocupa mais com seu destino eterno, então é tarde demais.

    Aqui, Jesus prega a mensagem de João Batista (veja 3:7). Ele chama os fariseus de "raça de víboras", por-que eram filhos da velha serpente, o demônio (veja 23:33). Eles têm uma religiosidade aparente, mas não co-nhecem o Senhor. Eles, como Sata-nás, eram imitadores da verdadeira santidade (2Co 11:13-47).

    1. O conflito a respeito dos sinais (12:38-50)

    Cristo realiza muitos milagres; toda-via, eles pedem um sinal (Jo 12:35-43.

    No final do capítulo 11, Jesus faz um convite a "todos os que es-tão cansados e sobrecarregados" (v. 28, tradução do autor). Aqui (vv. 46-50), ele usa a palavra maravi-lhosa "qualquer". Ele quebrou to-dos os laços naturais. Agora, ele di-rige-se à família mundial de Deus, para "qualquer" que faça a vontade do Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50
    12:1-8 Entraram a colher, espigas. Seguindo a Jesus pelos campos de trigo, os discípulos usufruíram do mesmo direito que os transeuntes, comendo para satisfazer a fome, sem levar nada consigo (Dt 23:25). Segundo os fariseus, debulhar era um tipo de trabalho proibido no sábado (Lc 6:1). Jesus mostra, por exemplo histórico, que fazer o serviço de Deus supera as regras religiosas. Jesus declara Sua igualdade a Deus quando reivindica ser o Senhor do sábado (8; conforme Jo 5:17). O sábado foi dado ao homem para seu bem e não para prejudicá-lo (12). Veja Lc 6:0 e Dt 11:31-5). Lançaram mão da calúnia e da perfídia, mas Jesus, com lógica clara e objetiva, demonstrou estar destruindo, e não construindo, ao império maligno (1Jo 3:8). Casa do Valente. Conforme Is

    49.24- 26; Lc 11:21 n.

    12.30 Não há neutralidade em assuntos religiosos. Quem não serve a Cristo, está servindo ao diabo e curva-se ao seu jugo.
    12.31,32 Blasfêmia contra o Espírito.
    1) Rejeitar as mais claras provas de que as obras de Jesus que revelam a aproximação do Reino de Deus, foram feitas pelo poder do Espírito Santo;
    2) Alegar que pertencem ao diabo. É sinal de endurecimento tão completo, ao ponto de não existir nenhuma esperança de arrependimento e conversão (conforme He 6:4-58; He 10:26-58). Jesus, como sempre, está aceitando fielmente as narrativas do AT.

    12:43-45 Só pela obra de Cristo é que as forças do maligno não têm acesso à personalidade humana; se, no entanto, a pessoa não permite que o Espírito Santo tenha inteiro controle sob sua vontade, todo o seu ser corre o perigo de se deixar levar novamente pela força do diabo e seus auxiliares. A conversão consiste em muito, mais do que arrependimento. Exige o renascimento do Espírito(Jo 3:3, Jo 3:5) e obediência (Jo 15:10).

    12:46-50 Jesus tinha quatro irmãos (mencionados pelo nome em Mc 6:3), além de um número de irmãs não especificado. Sem base histórica, já tem sido negado serem, estes, filhos de José e Maria. As alternativas apresentadas são: estes podiam ser primos de Jesus, filhos de Alfeu e de outra Maria, irmã da mãe de Jesus. Podiam, também, segundo, tais teólogos, ser filhos de José antes do seu casamento com Maria, Jo 7:5 e At 1:14 distingue-os dos filhos de Alfeu. Nota-se, também, que nas dez ocasiões em que sua presença se registra, estão sempre com Maria, mãe de Jesus. Não se deve esquecer a mensagem espiritual desse trecho: nossa fraternidade jaz em nossa obediência a Cristo, reunindo-nos numa nova família espiritual. Nota-se também que Jesus não tinha a mínima intenção de exaltar Sua mãe à posição de uma divindade.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50
    Colhendo espigas de trigo (12:1-8)

    V.comentário de Mc 2:23-41 (Lc 6:1-42). Mateus acrescenta os v. 5ss, em que Jesus menciona o trabalho dos sacerdotes no templo no sábado. Podemos nos tornar tão pedantes como os escribas na questão da observância do domingo. O argumento de Jesus é que aqueles que estão fazendo a obra do Senhor do sábado não estão debaixo das leis do sábado, o que é maior do que o templo (v. 6; conforme 12.41,42): i.e., o Reino de Deus. A citação de Dn 6:6 (7) é a negação do direito de julgamento até que os motivos por trás do ato sejam conhecidos. Pode-se acrescentar aqui que a fome dos discípulos mostra que a hospitalidade usual do sábado não havia sido oferecida a Jesus e seus discípulos.

    A cura do homem com a mão atrofiada (12:9-14)

    V.comentário de Mc 3:1-41 (Lc 6:6-42). Portanto, é permitido fazer o bem no sábado'. Fazer a obra de Cristo é fazer o bem; esse é o princípio que rompe todo legalismo e os sofismas humanos. Deve-se acrescentar a isso qué, no aspecto humano, a atitude dos fariseus em relação a usar um médico no sábado era notavelmente sensata. Se a vida estava em perigo, tudo que fosse necessário deveria ser feito. Se não estava, por que incomodar o médico? Foi esse o incidente que mostrou aos fariseus que o ponto em questão entre eles e Jesus não eram as interpretações distintas da Lei, mas uma abordagem fundamentalmente diferente dela; daí a decisão de matar Jesus.

    A cura das multidões (12:15-21)

    V.comentário de Mc 3:7-41 (Lc 6:17-42). Ao citar Is 42:1-23, Mateus deseja tornar claro que Jesus não estava resistindo à oposição deliberada. Uma vez que a pessoa rinha tomado uma postura em relação a Jesus, era deixada com sua decisão. Disso não se pode deduzir, no entanto, que houve uma aceitação entusiasmada por parte do povo comum. Eles eram atraídos por sua reputação de curar as pessoas, que agora tinha atingido o seu ápice (v. 15).

    A acusação contra Jesus de ser Bel-zebu (12:22-37)

    V.comentário de Mc 3:22-41 (Lc 11:14-42) e observação em Mt 9:32ss. Já a surpresa do povo diante da cura mostra quão pequena era a fé que havia. E provável que a capacidade instantânea do homem de falar e ver os tenha influenciado mais. v. 23. Filho de Davi (conforme 9.27; 15.22; 20.30,31; 21.9,15): Não precisamos duvidar de que o título tenha sido usado de maneira messiânica. Se havia espiões romanos em volta, era um título mais seguro a ser usado. v. 24. Bel&ebw. Significa “senhor do esterco [zebul\’\ i.e., dos sacrifícios pagãos. Outros preferem “senhor dos lugares altos”, v. 27. os filhos de vocês: i.e., “os seus patrícios judeus”. A parte alguns casos excepcionais em At 19:13-16, sabemos de uma série de rabinos proeminentes que agiam como exorcistas. Uma acusação infundada contra Jesus iria envolvê-los também, v. 31,32. blasfêmia contra o Espírito: Jesus não está querendo dizer que haja um pecado tão grande que não possa ser tratado por meio da expiação. Um homem que propositadamente chama o bem de mal e o mal de bem está tão transtornado e confuso que não vai querer perdão, que é o pré-requisito para ser perdoado. Acerca do v. 33, conforme 7:16-20. v. 36. toda palavra inútil'. Isso deve ser interpretado à luz do v. 35 (conforme 15.11,18,19). As palavras premeditadas de um homem raramente são um sinal confiável do seu caráter, já as não premeditadas são.

    A exigência de um sinal (12:38-42)

    V.comentário de Lc 11:29-42. Para os líderes religiosos dos judeus, a exigência de um sinal parecia razoável. Deus tinha dado a Moisés sinais para o seu povo (Ex 3:12; 4:1

    9); por que então Jesus, que vinha com nova autoridade, não deveria mostrá-los? Os sinais dados a Moisés eram de dois tipos: (a) para descrença (Êx 4:1-9) — esses foram adequadamente representados por seus milagres de cura; (b) para fé (Ex 3:12) — isso aconteceu depois do êxodo, mesmo assim o sinal do profeta Jonas viria no final do seu ministério.

    v. 40. três dias e três noites\ O período dado na tradição judaica. Os problemas levantados por essa expressão com relação ao dia da crucificação são infundados (v. Nota Adicional ao capítulo 27). Na contagem do tempo em tempos bíblicos e rabínicos, parte do período era contada como todo o período. “Rabi Elazar (c. 100 d.C.) disse: ‘Um dia e uma noite fazem um ‘onah (i.e., período Dt 24:0. Eles poderiam ser desculpados por não reconhecerem a sua pessoa, mas não por não aceitarem a sua pessoa e obra.

    O perigo do homem vazio (12:43-45)

    V.comentário de Lc 11:24ss. Embora esses versículos sejam uma declaração de fato literal, também constituem uma parábola. Não são uma advertência aos judeus em geral (assim M’Neile, Filson, Tasker, Schniewind), mas são dirigidos aos escribas e fariseus (Schlatter). De forma parabólica, referem-se à obra da Lei, que poderia preparar o povo de Israel para o Messias mas não poderia “preenchê-lo”.

    Os verdadeiros parentes de Jesus (12:46-50)

    V.comentário de Mc 3:19-41). A interrupção do ensino de Jesus foi um insulto pessoal e a rejeição da sua autoridade divina. Por outro lado, o incidente “deixa claro que nem toda a geração de Jesus era má” (Tasker).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

    III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

    A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50

    Mateus 12


    8) A oposição dos fariseus. Mt 12:1-50.

    Mateus registra urna série de incidentes demonstrando a natureza da hostilidade farisaica.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 22 até o 37

    22-37. Os fariseu se opõem a que Cristo expulse demônios.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 25 até o 26

    25,26. A simples analogia de um reino dividido, cidade ou casa, que tende à autodestruição, refuta a acusação. Pois, expulsando demônios, Jesus estava certamente frustrando as obras de Satanás, e devemos creditar a Satanás uma porção razoável de esperteza. (Nem se deve aceitar que Satanás pudesse permitir uma expulsão para confundir, pois não foi um caso isolado.)


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 22 até o 37
    b) Exorcismo e a blasfêmia dos fariseus (Mt 12:22-40; Lc 11:14-42. Não é este o Filho de Davi? (23) -título messiânico, ver. 9.27 n. Belzebu (24). Ver 10.25 n. Aqui Belzebu é identificado com Satanás. Jesus conhecendo os seus pensamentos (25) -gr. eidos. Ele percebeu, ou compreendeu, o verdadeiro sentido de seus pensamentos. Vossos filhos (27). Talvez uma referência aos discípulos dos fariseus. Um exemplo de exorcismo entre os judeus é citado em At 19:13-16.

    >Mt 12:28

    O reino de Deus (28). Mateus adota geralmente o termo "o reino dos céus", cuja significação é idêntica. Ver 3.2 n. É chegado a vós (28). O reino os achou desprevenidos. O poder do Senhor sobre os demônios era evidência da sua identidade messiânica. O vers. 29 é difícil de interpretar. Uma interpretação é que este poder do Senhor sobre os demônios mostra que Satanás já estava "manietado". Esta limitação da atividade de Satanás podia ter acontecido quando o reino de Deus veio, talvez quando o Senhor venceu as tentações de Satanás no deserto, antes de iniciar seu ministério público. Satanás é "furtado" todas as vezes que as almas são tomadas presas pelo evangelho de Cristo. Quem não é comigo é contra mim (30). Não há meio termo. Ou ganhamos almas para Cristo ou afugentamo-las de Deus. Em Mc 9:40 o inverso desta verdade é ensinado. Este trecho se aplica a qualquer ensino positivamente antibíblico, ao passo que o de Marcos se refere mais aos casos como de divergências denominacionais.

    >Mt 12:31

    A blasfêmia contra o Espírito (31). Este pecado, a rejeição propositada de Cristo e sua salvação é o único que, pela natureza, priva o homem da possibilidade de perdão. Ver Nu 15:27-4, onde há referência à oferta para expiação do pecado cometido por ignorância e não do pecado intencional. Cometer pecado intencionalmente era blasfêmia contra o Senhor. Ver Mc 3:28-41 n. e cfr. Lc 12:10. O vers. 32 apresenta um contraste que à primeira vista parece estranho. A explicação é que o Espírito Santo é quem oferece a salvação ao coração do homem. Pelo fruto se conhece a árvore (33). O argumento aqui é que as boas obras de Cristo eram evidência de sua bondade e em conseqüência não deram lugar à blasfêmia cometida pelos fariseus. A ilustração da árvore é de sentido duplo, porque o vers. 34 mostra tanto a malevolência dos fariseus quanto a bondade de Cristo. Por tuas palavras (37). Palavras não são a causa, mas a evidência de justificação ou de condenação.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50

    70. O Senhor do sábado (Mateus 12:1-14)

    Naquele tempo, Jesus passou no sábado pelas searas, e seus discípulos com fome, começaram a colher espigas e come. Mas os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: "Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer no sábado." Mas Ele disse-lhes: "Não lestes o que fez Davi, quando teve fome, ele e seus companheiros; Como entrou na casa de Deus, e comeram o pão consagrado, o que não lhe era lícito comer, nem para aqueles com ele, mas só aos sacerdotes? Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Mas eu digo a você, que algo maior do que o templo é aqui . Mas se você soubesse o que isso significa: 'Desejo a compaixão, e não um sacrifício', você não teria condenado os inocentes. Porque o Filho do Homem é Senhor do sábado ".
    E partindo de lá, Ele foi à sinagoga deles. E eis que havia ali um homem com uma mão atrofiada. E perguntaram-lhe, dizendo: "É lícito curar no sábado?" — A fim de que o acusarem. E disse-lhes: "Que homem haverá entre vós, que terá uma ovelha, se ela cair num buraco no sábado, ele não vai tomar posse dela, e tirá-la? De quanto mais valor em seguida, é um homem do que uma ovelha! Portanto, é lícito fazer o bem no sábado. " Então Ele disse ao homem: "Estende a tua mão!" E ele a estendeu, e lhe foi restituída ao normal, como os outros.Mas os fariseus, tendo saído, e aconselhou juntos contra ele, a forma como eles matarem. (12: 1-14)

    Os eventos registrados em Mateus 12 marcar um ponto de viragem importante no ministério de Jesus, com foco na rejeição do Messias por seu próprio povo. Os versículos 1:21 descrevem a incredulidade de montagem de Israel cristalizando-se em rejeição consciente, e os versículos 22:50 descrevem a blasfêmia que segue a rejeição. Depois que o Rei foi apresentado e atestada, Ele foi então rejeitado e blasfemado antes de finalmente ser condenado à morte na cruz.

    Plano perverso de Herodes para destruir o rei profetizado dos judeus, matando todos os bebês do sexo masculino em Judá foi a primeira evidência de que o Messias não seria aceito. Quando Seu precursor, João Batista, confrontou os fariseus e saduceus, chamando-os de uma raça de víboras e advertindo-os a fugir da ira vindoura, a rejeição tornou-se ainda mais evidente. Desde o início do próprio ministério de Jesus, os líderes judeus eram céticos em relação a Ele, e que o ceticismo encaminhado rapidamente para a crítica, a hostilidade aberta, e oposição direta.
    Como Jesus cada vez atacou a religião feita pelo homem da tradição rabínica, os líderes da religião que cada vez mais o atacou. Acusaram-no de blasfêmia (9:
    3) e de comunhão com cobradores de impostos e pecadores (11 v.). Eles ainda acusaram de ser possuído por demônios (v. 34). O mais diretamente Jesus confrontou os líderes judeus com sua pecaminosidade interna e seu vazio externo, mais eles endureceram seu antagonismo a Ele. Crítica e indiferença cresceu em forte censura e depois em raiva furiosa.
    Uma das causas principais para a oposição centrada na observância do sábado, o problema com o qual o presente texto (12: 1-14) promoções. Ele lida com o incidente que levou a oposição, então acusação de Jesus, instrução e ilustração, e, finalmente, a insurreição contra ele.

    O Incident

    Naquele tempo, Jesus passou no sábado pelas searas, e seus discípulos com fome, começaram a colher espigas e come. (12: 1)

    Sabbath observância era o coração do sistema legalista judaica, e quando Jesus violou as tradições sobre a forma como esse dia deve ser honrado, ele atingiu um nervo exposto.

    Tanto o Inglês Sabbath e do grego sabbaton transliteração do hebraico Shabat , que tem o significado básico de cessar, repouso e inatividade. No final da criação "Deus abençoou o sétimo dia eo santificou, porque nele descansou de toda a obra que Deus criara e fizera" (Gn 2:3). Mas, por várias centenas de anos, as várias escolas de rabinos tinham adicionado regulamento após regulamentação, indo muito além do ensino da Escritura e, em muitos casos, na verdade, contradizendo-lo (ver Mt 15:6). Em nenhuma área foram as adições mais extensas e extremas do que no que diz respeito à observância do sábado.

    Mantendo o sábado ainda era uma obrigação cerimonial de ligação para Israel, mas a maioria dos judeus tinha pouca idéia do propósito original do Sabbath ou de como Deus pretendia que fosse honrado. Em vez de ser um dia de descanso tornou-se um dia de carga incrível. Por causa das milhares de restrições feitas pelo homem em relação a isso, o sábado foi mais cansativo do que os seis dias dedicados a uma ocupação. Era mais difícil de "descanso" do que para ganhar a vida.

    A tradição judaica tinha sequer causou o sábado para ser perigoso. O livro apócrifo de 1 Macabeus (2: 31-38) conta a história de um incidente durante a época de Judas Macabeu, quando um grupo de judeus se recusaram a defender-se no sábado contra o exército grego liderado por Antíoco Epifânio. Como os soldados de Antíoco atacou, os judeus "não lhes respondeu, nem elenco eles uma pedra para eles, nem parou os lugares onde se escondeu, mas disse:" vamos morrer em nosso inocência: o céu ea terra dará testemunho para nós, que vos colocar-nos à morte injustamente. " Então, eles se levantaram contra eles em batalha no sábado, e eles os mataram com suas esposas e filhos e gado, com o número de um milhar de pessoas. "

    Em suas Antiguidades, o historiador judeu Flávio Josefo relata que foi também porque os judeus não se defenderem no sábado que o general romano Pompeu foi capaz de capturar Jerusalém. Como era costume na antiga guerra romano Pompeu começou a construir um monte alto a partir do qual as suas tropas poderiam bombardear a cidade. Ciente de que os judeus na defesa de Jerusalém não se opor a ele, em seguida, o general fez todo o trabalho de construção no sábado. "Se não fosse por essa prática, desde os dias de nossos antepassados, para descansar no sétimo dia"; Josefo escreveu: "este banco nunca poderia ter sido aperfeiçoado, pois, devido à oposição dos judeus teria feito; para nós que a nossa Lei deu deixar então para nos defender contra aqueles que começam a lutar com a gente e nos assaltam (esta foi uma concessão ), ainda que não nos permite mexer com os nossos inimigos enquanto eles fazem qualquer outra coisa. "

    Uma seção sozinho do Talmud, a maior compilação de tradição judaica, tem vinte e quatro capítulos que enumeram as leis sabáticas. Uma lei especificava que o limite de base para o curso era 3.000 pés de um de casa; mas várias exceções foram fornecidos. Se você tinha colocado um pouco de comida dentro de 3.000 pés de sua casa, você poderia ir lá para comê-lo; e porque a comida foi considerada uma extensão da casa, você poderia, então, ir mais 3:000 metros além da comida. Se uma corda foram colocados através de uma rua adjacente ou beco, o prédio do outro lado, assim como o beco entre, poderia ser considerado parte de sua casa.

    Certos objetos poderia ser levantado e colocado para baixo somente a partir de e para determinados lugares. Outras coisas que poderiam ser levantado a partir de um lugar público e se assentou em uma privada, e vice-versa. Outros, ainda, poderia ser pego em um lugar amplo e colocar para baixo em uma legalmente livre lugar, mas rabinos não poderia concordar sobre os significados de ampla e livre!

    Sob os regulamentos de sábado, um judeu não podia levar uma carga mais pesada do que um figo seco; mas se um objeto pesado metade desse montante que poderia levá-lo duas vezes. Restrições alimentares estavam entre as mais detalhadas e extensas. Você pode comer nada maior do que uma azeitona; e mesmo se você provei metade de uma azeitona, achei que fosse podre e cuspi-la, que a metade foi considerada ter sido comido tanto quanto o subsídio estava em causa.
    Jogando um objeto no ar com uma mão e pegando-o com a outra foi proibida. Se o sábado ultrapassou você como você pegou um pouco de comida, a comida era para ser descartado antes de desenhar o seu braço para trás, para não ser culpado de levar um fardo.
    Tailors não carregava uma agulha com eles no sábado por medo de que poderiam ser tentados a consertar uma peça de vestuário e, assim, realizar o trabalho. Nada poderia ser comprado ou vendido, e do vestuário não poderia ser tingido ou lavado. A carta não pode ser despachado, mesmo que pela mão de um gentio. Nenhum fogo poderia ser acesa ou extinta, inclusive o fogo para uma lâmpada-embora poderia ser utilizado dentro de certos limites de um fogo já aceso. Por essa razão, alguns judeus ortodoxos hoje usam temporizadores automáticos para ligar luzes em suas casas bem antes do sábado começa.Caso contrário, eles podem esquecer de ligá-los no tempo e tem que passar a noite no escuro.
    Banheiros não podia ser tomado por medo de alguma da água pode derramar no chão e "lavar" dele. Cadeiras não pode ser movida por arrastá-los pode fazer um sulco no chão, e uma mulher não era para olhar em um espelho para que ela não ver um cabelo grisalho e ser tentado a puxá-lo para fora. Você poderia levar tinta suficiente para chamar a apenas duas letras do alfabeto, e os dentes falsos não poderia ser usado porque excedeu o limite de peso de encargos.
    De acordo com esses regulamentos cabelo de divisão, um judeu não poderia retirar até mesmo um punhado de grãos para comer no sábado, a menos que ele estivesse passando fome, o que, naturalmente, muitas vezes é uma coisa difícil de determinar e seria motivo de diferenças consideráveis ​​de opinião . Se uma pessoa ficou doente no sábado, apenas tratamento suficiente poderia ser dada para mantê-lo vivo. Tratamento para fazê-lo melhorar foi declarado ser o trabalho e, portanto, proibido. Para determinar o quão seria necessário para manter uma pessoa viva e há muita comida, remédios, curativos ou mais-era em si um fardo impossível.
    Entre as muitas outras atividades proibidas sábado foram: costura, lavouras, colhendo, moagem, cozimento, espancando, atando molhos, peneirando, peneirando, morrendo, tosquia, fiação, amassar, separar ou tecendo duas threads, subordinação ou desvinculação um nó, e costura dois pontos.

    O sábado era nada além de um tempo de descanso. Tornou-se um momento de frustração opressiva e ansiedade. As pessoas estavam doentes a morte deste sistema que havia sido imposta a eles por, legalistas mundanos ímpios, e eles eram de fato "cansados ​​e oprimidos" Mt 11:28.

    Os discípulos não estavam colhendo no sábado, o que era proibido pela lei de Moisés (Ex 34:21), mas simplesmente satisfazer sua fome de acordo com a prestação de Deuteronômio 23. A tradição rabínica, no entanto, tinha ridiculamente interpretou a fricção dos grãos juntos em as mãos (o que os discípulos estavam fazendo; conforme Lc 6:1; conforme 13 8:45-13:10'>Rom. 13 8:10.), Eles tentaram cumpri-la através sem amor e tradições sem vida.

    Jesus aqui reafirma que o sábado foi dado para a glória de Deus e para o bem-estar do homem. Nunca houve a intenção de restringir a expressão do amor através de atos de necessidade, o serviço de Deus, ou atos de misericórdia

    O sábado não restringe Deeds de Necessidade

    Mas Ele disse-lhes: "Não lestes o que fez Davi, quando teve fome, ele e seus companheiros; Como entrou na casa de Deus, e comeram o pão consagrado, o que não lhe era lícito comer, nem para aqueles com ele, mas só aos sacerdotes (12: 3-4)?

    Davi foi o herói supremo do judaísmo, amado e respeitado, mesmo acima dos patriarcas e profetas. Ele era o grande rei, poeta e guerreiro. Jesus lembrou aos fariseus de uma história familiar sobre Davi eseus companheiros como eles fugiram para salvar suas vidas ao sul de Gibeá para escapar do Saul ciumento e vingativo. Quando chegaram ao Nob, onde o Tabernáculo foi então localizado, eles pediram para o alimento. Abimeleque, o sacerdote deu-lhes o pão consagrado da Presença, que não lhe era lícito comer, nem para os que com ele, mas só aos sacerdotes , porque não havia "nenhum pão comum à mão" no Tabernáculo (1Sm 21:4; conforme Lev. 24: 8-9).

    O mais legalista fariseu considerados os sacerdotes que ministravam no templo como inocente de quebrar o sábado , apesar do fato de que eles trabalharam duas vezes mais duro, como fizeram em outros dias. Da mesma forma, mesmo o cristão mais legalista não considera pregando, ensinando na escola dominical, liderando um grupo de jovens, ou qualquer outro trabalho, como profanar o dia do Senhor, apesar do fato de que essas atividades exigem um grande esforço.

    Jesus constrangeu e enfureceu os fariseus ao apontar a incoerência do seu pensamento legalista. Mas sua raiva se transformou em raiva quando Jesus disse então: Mas eu digo a vocês, de que algo maior que o templo está aqui. Mesmo se os fariseus não entendeu imediatamente que Jesus estava se referindo a si mesmo, ficaram horrorizados, porque nada, excepto O próprio Deus, foi maior do que o templo .Em nossos dias, é difícil até mesmo para os judeus, muito menos os gentios, para compreender como altamente os judeus da época de Jesus reverenciado do Templo.

    Por causa de suas afirmações anteriores à divindade (ver, por exemplo, 9: 2-6; 11: 3-5, 25-27), os fariseus provavelmente perceberam que Jesus se referia a si mesmo como sendo maior que o templo e, portanto, afirmando ser Deus . Alguns momentos depois, Ele tirou todas as dúvidas em suas mentes sobre o que Ele quis dizer (12: 8).

    Objetivo imediato do Senhor, no entanto, não era para provar a Sua divindade, mas de salientar que, à luz do que a divindade, ele tinha o direito de revogar sábado regulamentos como Ele achou por bem-infinitamente mais do que Davi tinha o direito de violar as leis do Tabernáculo ou os sacerdotes tinham a violar as leis sabáticas em servir no Templo.

    O sábado não restringe os atos de misericórdia

    Mas se você soubesse o que isso significa, "Eu desejo a compaixão, e não um sacrifício", você não teria condenado os inocentes. Porque o Filho do Homem é Senhor do sábado. (12: 7-8)

    Terceiro ponto de Jesus a respeito do sábado era que sua observância nunca foi concebido para restringir os atos de misericórdia, como os fariseus teria conhecido se tivessem compreendido e honrado Escritura como eles alegaram.
    Se eles soubessem o que o Senhor quis dizer quando falou, eu desejo a compaixão, e não um sacrifício , eles não teriam condenado inocentes por suposta quebra sábado. Aquela verdade sozinho, uma citação de uma só metade de um versículo do livro de Oséias (6: 6-A) —seria têm sido suficientes para ensinar os fariseus, e qualquer judeu sincero, o principal desejo de Deus era para o seu povo.

    Sacrifique aqui representa todo o sistema de Mosaic de rituais e cerimônias, que sempre foi de importância secundária e temporária no plano. de Deus Sacrifício nunca foi mais do que simbólica, um meio que apontam a provisão graciosa e futuro de Deus do que ninguém, e certamente nenhum animal, Pode fornecer.

    Observando-se o sábado era uma espécie de sacrifício , um serviço simbólico para o Senhor em obediência à Sua ordem. Era um lembrete de conclusão da criação de Deus e uma sombra do resto perfeito Seu povo redimido ansiosos para na salvação e no céu.

    Mesmo sob a Antiga Aliança, que exigia, a observância do sábado não foi um substituto para a justiça coração e compaixão que caracterizam os fiéis filhos de Deus. Deus é misericordioso, e Ele comanda o Seu povo para ser misericordioso.

    Deus às vezes deixa de lado suas leis para o bem da misericórdia. Se não o fizesse, nenhum de nós seria salvo-ou mesmo de nascer, porque Adão e Eva teria sido destruída no momento em que pecou. Não só isso, mas Deus sempre demonstrou misericórdia na aplicação das penas temporais para quebrar suas leis.

    O desejo do Senhor não é condenar os homens para o pecado, mas para salvá-los da mesma. Ele só condena aqueles que não terá a sua misericórdia (conforme 2Pe 3:9); e nenhum crente tem o direito de impor seus pontos de vista a este respeito de ninguém (Gal 4: 9-10; Cl 2:16.).

    Desde os dias da igreja primitiva (At 20:7;. Mt 12:24). Seus milagres fez tudo o mais determinado a destruí-Lo (Mt 12:14). Os mesmos sinais que convenceram os humildes da divindade e da messianidade de Jesus confirmou o orgulho em sua incredulidade e rejeição.

    Os fariseus escolheu o homem com a mão atrofiada para testar Jesus porque a cura do homem não era um problema de vida ou morte, o que de acordo com a sua tradição era a única justificativa para dar ajuda médica no sábado. Eles argumentaram que, se Jesus fosse verdadeiramente de Deus, Ele vai respeitar essa tradição e esperar até o dia seguinte para curar o homem.

    A ilustração da ovelha que cai em um buraco no sábado tratada uma justificação económica para quebrar o sábado que, provavelmente, estava previsto nas tradições. O comentarista William Hendriksen diz: "É seguro inferir, talvez, que a pergunta feita por Jesus no momento em que nos indica que havia uma legislação específica que permita isso." Em qualquer caso, a pergunta de Jesus era retórica, ea resposta era óbvia e assumida: Qualquer judeu, incluindo um fariseu, iria encontrar uma maneira de salvar suas ovelhas em tal situação. Se houvesse uma regulamentação permitindo-lhe fazer uma coisa dessas, ele certamente tirar proveito dela. Se não houvesse, ele iria encontrar alguma maneira de contornar ou dobrar a lei, a fim de salvar suas ovelhas. Ou dentro da tradição ou apesar disso, ele iria encontrar uma maneira de ter de segurar as ovelhas e tirá-la. Os fariseus não discutir a questão com Jesus, provando a resposta assumido estava correta.

    Por isso, o Senhor declarou: Ora, quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Sem fariseu teria alegado que as ovelhas eram tão valioso quanto os homens, que eles sabiam foram criados à imagem de Deus. Mas, na prática, os fariseus tratados outros homens com menos respeito do que eles tratavam os seus animais, pois em seus corações eles não respeitaram, muito menos amor, seus semelhantes, incluindo os seus companheiros judeus. Eles desdenhosamente subjugado vida humana e bem-estar com a tradição religiosa.

    Uma das tragédias mais óbvios do hinduísmo é o seu desprezo pelo bem-estar humano em nome do bem-estar humano. Um mendigo não é dado alimento porque iria interferir com o seu karma e impedi-lo de sofrer o seu caminho para o próximo nível mais alto de existência. Uma mosca não é morto, porque é a reencarnação de algum ser humano infeliz de eras passadas. Os ratos não são mortas pelo mesmo motivo e é permitido comer e contaminar o abastecimento de alimentos, sem qualquer interferência. As vacas são consideradas sagradas e recebem o que o alimento está disponível, enquanto os seres humanos estão autorizados a passar fome.
    De forma semelhante os fariseus desprezavam os outros seres humanos, mostrando mais compaixão por uma ovelha do que para um aleijado homem que era mesmo um judeu. Marcos relata que Jesus então perguntou aos fariseus: "'É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal, salvar uma vida ou matar?" Mas eles ficaram em silêncio "(Mc 3:4.

    Por isso, o Senhor respondeu a pergunta mesmo: É lícito fazer o bem no sábado -sem dúvida forte incidência na é . Naquele momento Jesus ira justa confrontou os fariseus ira injusta. E depois de olhar em redor para eles com raiva, "(Mc 3:5). Sua confiança estava na tradição e nas suas próprias obras, e nem Palavra de Deus, nem o Filho de Deus iria mudá-los.

    Porque eles não podiam refutar a verdade do que Jesus disse ou o poder do que Ele fez, os fariseus saíram, e aconselhou juntos contra ele, a forma como eles matarem. Fiel à natureza de seu pai espiritual, o diabo (Jo 8:44), os fariseus tentaram destruir o que não podiam subverter.

    Os fariseus teria matado Jesus no local não havia Roma restringiu-los de infligir a pena de morte e se não tivessem tido medo das muitas pessoas que seguiram e admirei. O termo grego a partir do qualaconselhou é traduzido inclui a idéia de realizar uma decisão já tomada. Os inimigos de Jesus já estavam determinados a destruí-Lo ; a decisão só restante tinha a ver com como.

    De Marcos ficamos a saber que os fariseus estavam tão determinados a destruir Jesus a qualquer custo que contou com a ajuda de seus arquiinimigos habituais, os herodianos (3:
    6) —o partido político irreligiosa e mundano que apoiaram Herodes, o meio-judeu Idumean rei que tinha comprado o seu título de Roma. Os herodianos eram a antítese dos fariseus em quase todos os sentidos, e ao fato de que os fariseus tentaram juntar forças com eles revela o quão desesperada eles foram para acabar com Jesus. Os legalistas religiosos uniram forças com os libertários seculares para destruir um inimigo que eles consideravam ser ainda mais perigoso do que o outro.

    Apesar de suas diferenças, esses dois grupos tiveram a mesma orientação espiritual. Ambos desconsiderada a Palavra de Deus em favor de suas próprias idéias; ambos rejeitaram Seu Filho; e sua lealdade inconsciente mútuo era a Satanás, o líder espiritual do atual sistema mundial (conforme Jo 8:44). Nem o mundo gentio, nem a nação judaica reconhecida ou recebeu o Visitor divino que lhes tinha feito e tinha vindo para resgatá-los (João 1:10-11).

    Como Donald Grey Barnhouse observou: "É neste ponto da história que o relógio de Israel parou." Porque Israel, o povo escolhido e especialmente abençoados de Deus, rejeitado seu Messias, Deus colocou na prateleira como uma nação ", até que a plenitude dos gentios haja entrado" Rm 11:25.

    O legalismo é o inimigo implacável da graça. Mesmo a lei mosaica, exigindo que fosse, era um reflexo da graça de Deus, um meio de guiar os homens em direção a Jesus Cristo, o único e verdadeiro e única esperança de chegar a Deus. Como Paulo explica, a lei foi um "tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" (Gl 3:24). Se a lei do próprio Deus era apenas uma sombra quanto menos espiritual substância faz tradição humana tem? Se até mesmo a lei divina não pode salvar, de quanto menos valor é tradição humana?

    Assim como a confiança na tradição e boas obras é uma barreira para a salvação, é também uma barreira para fiéis vivos depois da salvação. "Tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne?" Paulo perguntou crentes gálatas que estavam sendo enganados pelos judaizantes legalistas (Gl 3:3)

    Mas Jesus, ciente disso, retirou-se dali. E muitos o seguiram, e Ele curou a todos, e advertiu-os a não torná-lo conhecido, a fim de que o que foi dito pelo profeta Isaías, que se cumprisse, dizendo: "Eis o meu servo, a quem escolhi, o meu amado em quem a minha alma está bem satisfeito, vou colocar meu espírito sobre ele, e ele deve proclamar justiça às nações Ele não vai brigar, nem gritar;.. nem se ouvirá sua voz nas ruas A agredidas reed Ele não romper, e um pavio fumegante Ele não vai colocar para fora, até que Ele leva justiça a vitória. E no seu nome os gentios esperarão. " (12: 15-21)

    Escritura atribui muitos títulos a Cristo [Messias], e nenhum é mais adequado ou encantador do que o meu servo, um título usado pela primeira vez por Isaías (42: 1). Assim como o profeta previu do Messias, Jesus veio em maravilha, beleza e majestade como o Servo divino, servindo ao Pai e servir a humanidade em nome do Pai.
    Esta breve passagem é um oásis de beleza refrescante no deserto dos capítulos 11:12, que narrar a primeira grande rejeição de Cristo, liderada pelos escribas e fariseus. Depois de Jesus colocá-los à vergonha, ao mostrar que as suas tradições de sábado foram de coração endurecido, ilógico e não bíblico, "os fariseus saíram, e aconselhou juntos contra ele, a respeito de como eles poderiam destruí-Lo" (12:14). Esses líderes ímpios acreditava exatamente o oposto da verdade sobre Jesus, até mesmo ao ponto de acusar de fazer seu trabalho pelo poder de Satanás.
    No meio de seu relato de que o antagonismo de montagem, Mateus aqui apresenta algumas das características marcantes deste servo a quem o mundo despreza, mas Deus ama muito.

    Conformados com o Plano de Deus

    Mas Jesus, ciente disso, retirou-se dali. E muitos o seguiram, e Ele curou a todos, e advertiu-os a não torná-lo conhecido, a fim de que o que foi dito pelo profeta Isaías, que se cumprisse, dizendo: (12: 15-17)

    Em sua onisciência Jesus era ciente do plano dos fariseus para destruí-lo, e, portanto, Ele retirou-se dali . Jesus não tinha vindo para fazer a Sua vontade, mas de Seu Pai (Mt 26:29;. Jo 6:38), e ainda não era o tempo do Pai para o ministério e vida do Filho para ser terminado. Quando chegasse a hora, Jesus aceitou sua prisão, julgamento, crucificação e sem queixa ou de resistência, embora a qualquer momento ele poderia facilmente ter salvo a Si mesmo e destruídos aqueles que procuravam matá-lo. Quando os soldados chegaram para prendê-lo no jardim do Getsêmani, prostravam-se em reverência simplesmente em ouvi-lo dizer: "Eu sou Ele" (Jo 18:6). Jesus tinha o verdadeiro coração de servo, e Ele era submisso ao Pai e tão entregue à redimir um mundo perdido. Nunca houve um servo como este Servo, "quem, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, tornando-se em se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "Phil. 2: 6-8.

    Depois que Jesus saiu da sinagoga, muitos seguiram Ele, e Ele curou a todos. O Senhor curou muitas pessoas que não acreditavam nEle para a salvação. Dos dez leprosos Ele limpos em uma ocasião, apenas uma apresentou provas de fé, retornando para dar graças. As palavras de Jesus "A tua fé te salvou" referem-se a cura espiritual do homem através da salvação, e não para a sua cura física, o que já havia ocorrido. Todos os dez leprosos foram curados fisicamente, mas apenas um foi curado espiritualmente (Lucas 17:11-19).

    Milagres de cura de Jesus demonstrou Seu poder divino, mas também demonstrou o Seu amor divino e compaixão para com os que sofrem. Ele curou a fim de revelar o coração amoroso de Deus, que vai continuamente para aqueles que estão sofrendo, sobrecarregados, e perseguidos. As pessoas que Jesus curou eram desprezados e negligenciados pelos escribas e fariseus, bem como pelo sacerdócio, que Deus estabeleceu como um meio para trazer o seu povo mais perto de Si mesmo. Os líderes religiosos estavam interessados ​​na rica e influente, não os doentes, os pobres e os marginalizados. Como no caso do homem com a mão atrofiada, seu único interesse em sua aflição era usá-lo como um meio de induzir Jesus para quebrar uma tradição de sábado, para acusar e condenar Ele (Mt 12:10).

    Jesus, por outro lado, sempre teve tempo para aqueles que estavam sofrendo e precisa. Quando ele olhou para fora sobre "as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e abatido como ovelhas sem pastor" (09:36). Não só eles eram oprimidos pelos romanos, mas por seus próprios líderes religiosos, aqueles que deveriam ter sido os seus pastores. Esses líderes eram lobos vestidos como pastores, e em vez de alimentar as ovelhas que devorou ​​(Mt 7:15;. Mt 23:14). Eles eram como o pastor perverso de que fala Zacarias que devorava a carne da ovelha gorda e arrancou seus cascos (Zc 11:16).

    Mas quando o verdadeiro Pastor veio a Israel, Ele teve grande compaixão por Seu povo sofredor e Ele curou-os carinhosamente de todo tipo de doença e aflição. Ele gritou para eles, dizendo: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei Tomai o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração;. E você achareis descanso para as vossas almas Porque o meu jugo é suave eo meu fardo é leve "(Mateus 11:28-30.).. Falsos pastores impor encargos, mas o verdadeiro Pastor levanta-los. É por isso que Pedro nos diz para lançar nossos fardos e ansiedades sobre o "Supremo Pastor", porque Ele tem cuidado de nós (1Pe 5:4).

    Cristo sente a dor que nós e o peso dos encargos que nos aniquilam dói; e em Sua misericórdia graciosa Ele cura nossas feridas e eleva os nossos fardos.
    Depois que Jesus curou todos os aflitos entre aqueles que haviam seguido, Ele advertiu -os a não torná-lo conhecido , assim como ele tinha dito, o leproso, "Veja que você não diga a ninguém" (Mt 8:4.

    Jesus também não pode ter querido Seus milagres para se tornar muito conhecida, a fim de mantê-los em perspectiva. Os milagres eram provas de seu poder divino e Sua reivindicação legítima para messianismo. Ele não realizá-las a se tornar famoso ou para construir uma base popular de poder e influência, como muitos de seus seguidores esperavam que Ele fizesse. E embora Ele tinha grande compaixão pelas aflições físicas das pessoas, sua obra principal era o de salvar almas, não corpos. Não só isso, mas as manifestações contínuas de poder poderia facilmente ter inflamado entusiasmo zeloso para Ele como um militar e libertador político, que a maioria dos judeus esperavam que o Messias seja, mas que Jesus recusou-se a ser. Foi por essa razão que Ele retirou-se das multidões após a alimentação dos cinco mil. "Por conseguinte, Jesus percebendo que tinham a intenção de vir e levá-lo à força para o fazerem rei, retirou-se novamente para o monte, mesmo sozinho" Jo 6:15.

    Os milagres de Jesus também serviu para incitar ainda mais a raiva dos escribas e fariseus; E se a sua fama espalhou-se muito mais ampla e rápida que teria prematuramente aumentou a oposição fatal contra ele.
    Mas talvez a razão mais importante Jesus não queria que o Seu poder milagre para ser muito aclamado foi que este não era o momento de Sua exaltação, mas de Sua humilhação.
    Muitas das pessoas deve ter se perguntado por que, se Jesus era realmente o Messias, Ele não foi aceito pelos líderes religiosos e por que Ele manteve a retirada das multidões e por que Ele passou tanto tempo com os pobres e necessitados, em vez da poderosa e influente . Como tal pessoa poderia derrubar Roma e restaurar Israel?
    Mas Mateus garante a seus leitores que Jesus é realmente o Messias, tal como profetizado por Isaías, o profeta. Jesus não veio para cumprir as expectativas confusas e sem base bíblica do povo, mas para cumprir a Sua missão divina como previsto na sua palavra. Ele foi, portanto, determinou que todas as previsões divina sobre Ele pode ser cumprida.

    Mateus 12:18-21 é uma citação modificada de Isaías 42:1-4 e é um dos mais impressionantemente bonito descrições de Jesus Cristo em toda a Escritura. Aqui vemos que Jesus foi elogiado pelo Pai e encomendado pelo Espírito Santo, que Ele comunicou a mensagem de Seu Pai, que Ele estava comprometido com mansidão e para confortar os fracos, e que Ele iria consumar a vitória sobre o pecado e Satanás.

    Elogiado pelo Pai

    Eis o meu servo, a quem escolhi; O meu amado em quem a minha alma está bem satisfeito; (12: 18a)

    Pais ( Servo ) não é a palavra usual para "servo" e é muitas vezes traduzida como "filho". Em secular grega foi utilizado de um funcionário especialmente íntima que era confiável e amado como um filho.Na antiga edição grega do Antigo Testamento (a Septuaginta), pais é usado de chefe servo de Abraão (Gn 24:2).

    Jesus Cristo é o supremo de Deus Servo , seu único Filho, a quem Ele escolheu para redimir o mundo. A frase grega traduzida eu escolhi (de hairetizō ) indica uma firme e determinada decisão e é usada em nenhum outro lugar no Novo Testamento. Foi usado em grego secular de forma irrevogável adotar uma criança na família como um herdeiro que nunca poderiam ser destituídos. O Pai tinha irrevogavelmente escolhido Seu amado Filho para ser o Seu divino Servo, o único qualificado para a tarefa da redenção.

    Porque os profetas freqüentemente falava de Deus de escolher o Messias, Ele foi muitas vezes referida como "O Chosen One". Em Jesus 'crucificação ", os governantes foram zombando dele, dizendo:" Salvou os outros, que salve a si mesmo se este é o Cristo [Messias] de Deus, Sua Chosen One' "(Lc 23:35). O fato de que eles sabiam tanta verdade sobre o Messias fez tudo o mais culpado por rejeitá-Lo.

    Jesus é o Pai amado, em quem Sua alma está bem satisfeito . É através da graça de Deus ", que ele nos concedeu gratuitamente no Amado", que "temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados" (Ef. 1: 6-7). Aquele que é odiado e rejeitado pelo mundo, incluindo o seu próprio povo, é amado por Deus, que é bem satisfeito . Contra o testemunho de Israel e do mundo é o testemunho do Pai.Jesus disse: "Se só eu der testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que Ele carrega da Me é verdade .... o testemunho que eu tenho é maior do que o de João, pois as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, dão testemunho de mim, que o Pai me enviou E o Pai que me enviou, ele deu testemunho de mim. "João 5:31-32, 36-37.

    No batismo de Jesus, o Pai declarou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17), e na transfiguração Ele declarou novamente: "Este é o meu Filho amado, em quem me bem satisfeito; escutai-O "(17: 5).

    Não é possível para homens ser agradável a Deus, a menos que eles vêm a Ele através do Seu Filho, com quem ele está bem satisfeito . "Aqueles que estão na carne não podem agradar a Deus", Paulo diz-nos. "No entanto, você não está na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós" (Rom. 8: 8-9). Deus se agrada com os crentes, porque Ele os vê como ele vê o seu próprio Filho.

    Encomendado pelo Espírito Santo

    Vou colocar meu espírito sobre ele, (12: 18b)

    Por meio de Isaías, Deus prometeu que Ele colocou Seu Espírito sobre o Messias de uma forma única, e no batismo de Jesus o Espírito Santo desceu sobre Ele como uma pomba (Mt 3:16). Mas isso não era quando foi habitado pelo Espírito. Exclusivo para toda a humanidade, Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo (Mt 1:20.); e se João Batista foi cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe (Lc 1:15), quanto mais por isso foi Jesus.

    No entanto, se Jesus era o Filho preexistente, eternamente um com o Pai eo Espírito Santo, de que maneira poderia o Espírito veio sobre ele durante sua humanidade? Primeiro de tudo, a vinda do Espírito sobre Jesus era um bestowing de poder de sua natureza humana. Sua natureza divina já era um com o Espírito e não necessitam de assistência especial, mas sua natureza humana fez. Jesus era plenamente humano, até mesmo ao ponto de serem tentados da mesma forma todo o ser humano é, mas sem pecar (He 4:15). Como uma criança, Ele crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens (Lc 2:52). Ele tinha os sentimentos humanos e emoções humanas. Ele estava com fome e sede, e Ele tornou-se cansado e com dor e tristeza. Sua humanidade recebeu o poder interior do Espírito Santo, a fim de que possa funcionar em conjunto com a Sua divindade. Por isso, "Deus ungiu com o Espírito Santo e com poder" At 10:38.

    Em segundo lugar, Jesus exigiu a unção do Espírito, a fim de atestar a Seu serviço real como o Messias. Há trinta anos que viveu na obscuridade, mas quando Seu ministério começou Foi dado um atestado especial, da autoridade e da aprovação pelo Pai. A profecia do Messias foi citado por Jesus e aplicada a si mesmo como ele ensinava na sinagoga de Nazaré: ". O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para libertar os que são oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor "(Lucas 4:18-19). Depois sentou-se, Jesus explicou: "Hoje esta Escritura foi cumprida em sua audição" (v. 21).

    Como o Servo submisso perfeito, Jesus funcionava não só na vontade do Pai e pelo louvor do Pai, mas no poder do Espírito do Pai.

    Comunicar a mensagem

    e Ele deve proclamar justiça às nações. (12: 18c)

    Isaías profetizou que amado Servo do Senhor iria proclamar uma mensagem de verdade e de justiça até mesmo para os gentios ; e é isso que Jesus fez. Ao contrário do pensamento e expectativas da maioria dos judeus, o Messias era para ser o Redentor do mundo inteiro, e não apenas de Israel. Israel foi, de fato, ser o canal da graça de Deus para o resto do mundo. Em sua primeira grande promessa feita a Abraão, Deus declarou: "E em todas as famílias da terra serão abençoados" (Gn 12:3). No início de Seu ministério Ele tinha seguidores gentios de Edom, o Trans-Jordânia, e na região de Tiro e de Sidon (Mc 3:8). Quase nenhuma verdade do evangelho foi tão difícil para os judeus a aceitar como verdade que a salvação e comunhão com Deus foram para os gentios e judeus. A idéia era completamente inconcebível para eles, e, como é evidente a partir da conta que acabamos de mencionar, que considerou ser uma forma de blasfêmia.

    Mas o plano de Deus para a redenção sempre incluiu os gentios , e para eles o Messias havia de proclamar a justiça e libertação do pecado, assim como para os judeus.

    Empenhada em Mansidão

    Ele não vai brigar, nem gritar; nem se ouvirá sua voz nas ruas. (12:19)

    Epizō (de brigar ) carrega a idéia de disputas, incomodante, ou até mesmo brigas. Kraugazō (a gritar ) significa gritar ou gritar com entusiasmo. O termo foi usado às vezes de latidos de um cão, grasnar de um corvo, e até mesmo berrando um bêbado.

    Jesus não veio para discursar e persuadir as pessoas com o evangelho como um fanático demagógica que inflama seus ouvintes, apelando para suas emoções e preconceitos. Ele falou com dignidade e controle, e ele usou nenhum meio de persuasão, mas a verdade. Ele nunca organizou um mob ou recorreu a truques, mentiras, ou intrigas, como Seus adversários rotineiramente fez contra ele. Sua foi a forma de Gentilza, mansidão e humildade. Embora Ele era o Filho de Deus, o Messias divino, e o legítimo Rei dos reis, Jesus nunca tentou garantir uma audiência, muito menos uma sequência, pelo poder político, força física, ou agitação emocional.

    Mesmo a sabedoria do homem sabe que nenhuma persuasão real pode ser feito pela força ou intimidação. Como Salomão nos lembra: "As palavras dos sábios ouvidas em silêncio, são melhores do que os gritos de quem governa entre os tolos" Ec 9:17.

    Consolando o fraco

    A surrada reed Ele não vai quebrar, e um pavio fumegante Ele não vai colocar para fora, (12: 20a)

    Nos tempos antigos foram usados ​​canas para muitos propósitos, mas uma vez a cana foi dobrada ou agredidas foi inútil. Um pastor que muitas vezes constitui um instrumento de flauta-like de uma cana e tocar música suave sobre ele para passar o tempo e para acalmar as ovelhas. Quando a cana tornou-se macio ou rachado, que não iria mais fazer música e o pastor quebrar -lo e jogá-lo fora.

    Quando uma lâmpada queimada ao final do pavio, seria apenas fumegar e fumaça sem fazer qualquer luz. Uma vez que tal chama fumegante foi inútil, foi posto para fora e jogado fora, como uma cana quebrada.

    A palheta golpeado eo pavio fumegante representar as pessoas cujas vidas estão quebrados e desgastada, pronto para ser descartado e substituído pelo mundo. Porque eles não podem mais "fazer música ou dar a luz," a sociedade lança fora os fracos e desamparados, o sofrimento e os oprimidos. Aqueles eram o tipo de pessoas que os romanos ignorados como inútil e os fariseus desprezavam como inútil.

    Um dos legados mais óbvios da queda é a tendência natural do homem para destruir. As crianças pequenas, muitas vezes, pisar em um bug apenas por uma questão de matá-lo, ou se romper um belo bud pouco antes de flores. Um galho de árvore é quebrada por uma questão de quebrá-lo, e uma pedra é lançada em um pássaro apenas para vê-la voar para longe ou cair no chão. Em uma escala mais destrutivo, adultos e minar devorar uns aos outros em negócios, a sociedade, a política, e até mesmo na família.
    A natureza do homem pecador é destruir, mas a natureza do Deus santo é restaurar. O Senhor não interromper ou colocar para fora mesmo o menos daqueles que vêm a Ele, e Ele dá terrível aviso para aqueles que querem fazê-lo. "Quem quer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar", disse Jesus, "é melhor para ele que uma pedra de moinho heavy ser pendurado no pescoço, e que ele se submergisse na profundeza do mar" Mt 18:6.

    Lá embaixo, no coração do homem, 
    esmagado pelo tentador,

    Sentimentos estão enterrados 
    Que graça pode restaurar,

    Tocado por um coração amoroso, 
    Acordado pela bondade,

    Acordes que foram quebrados 
    vai vibrar mais uma vez.

    ("Rescue o que perece," Fanny J. Crosby)

    72. A blasfemia contra o Espírito Santo (Mateus 12:22-32)

    Então lá foi levado para Ele um homem possuído por um demônio que era cego e mudo, e ele o curou, de modo que o mudo falava e via. E todas as multidões ficaram maravilhados, e começou a dizer: "Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode?" Mas os fariseus, ouvindo isto, disseram: "Este homem expulsa os demônios só por Belzebu o príncipe dos demônios". E conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes, "Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá, se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo;. Como, pois, sua posição reino ? E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Conseqüentemente, eles mesmos serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Ou como ?. qualquer um pode entrar na casa do homem forte e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o homem forte E então lhe saquear a casa Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, dispersa Portanto. Eu digo a você, qualquer pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada E quem deve falar uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado;. mas quem falar contra o Espírito Santo , não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro. (12: 22-32)

    Por natureza Deus é perdão. O Antigo Testamento está repleto de ensinamentos sobre o Seu perdão. Davi declarou: "Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam" (Sl 86:5.

    O Antigo Testamento também está repleta de exemplos de seu perdão. Quando Adão e Eva cometeram o pecado, Deus perdoou. Quando Abraão, Isaque e Jacó pecaram, Deus perdoou. Quando Moisés pecou Deus o perdoou. Quando Israel sob os juízes e sob os reis pecou repetidamente, Deus a perdoou. A história de Israel é uma história de perdão de Deus.

    Da mesma forma imagens do Novo Testamento Deus como supremamente o Deus de perdão. Essa é a essência do evangelho: provisão divina e graciosa de Deus para o perdão do pecado do homem. Em Cristo, Paulo diz: "temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef 1:7.). João assegura-nos que: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" e que o nosso "pecados estão perdoados [us] por amor do seu nome" 1Jo 1:9.

    Não importa o quão grave é o pecado, Deus pode perdoá-lo. O pior pecado concebível seria matar de Deus próprio Filho e que, enquanto estava na terra com o propósito de proporcionar a salvação do pecado e o caminho para a vida eterna. Nada poderia ser mais hediondo, cruel e perverso do que isso. E, claro, matando-o é exatamente o que os homens fizeram com o Filho de Deus. No entanto, enquanto pendurado na cruz e prestes a morrer, Jesus orou e afirmou o perdão misericordioso disponível aos Seus algozes: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23:34). O grau do pecado não perde perdão, porque mesmo matar o Filho de Deus era perdoável.

    O Nem o volume do pecado acabar com a possibilidade de misericórdia. A devassa de setenta anos de idade, que viveu uma vida de deboche, roubar, mentir, profanação, blasfêmia, e imoralidade é tão perdoável como uma criança de sete anos de idade, que não fez nada pior do que maldade infantil normal.

    Nem o particular tipo de pecado cancelar graça. Nas Escrituras, encontramos Deus perdoador idolatria, assassinato, a gula, a fornicação, adultério, enganar, mentir, homossexualidade, da quebra da aliança, a blasfêmia, embriaguez, extorsão, e qualquer outro tipo de pecado que se possa imaginar. Ele perdoa a justiça própria, que é o pecado enganador de pensar que não se tem pecado. Ele até perdoa o pecado de rejeitar a Cristo; caso contrário, ninguém poderia ser salvo, porque antes de salvação a todos, em algum grau, é um que rejeita Cristo. Não há perdão de até mesmo o menor pecado a menos que se confessou e se arrependeu de; mas não há perdão de até mesmo o maior pecado, se essas condições forem satisfeitas divinas.

    A rejeição de Jesus como Messias e Rei gradualmente escalado como Seu ministério continuou. Como vimos, em primeiro lugar não havia dúvida, então a crítica, em seguida, a indiferença, culminando na rejeição aberta. Os líderes religiosos de Israel, em seguida, acrescentou a blasfêmia contra o Espírito Santo para a sua rejeição de Cristo. Apesar de sua animosidade iria continuar a se espalhar e intensificar, este blasfêmia era o epítome da sua expressão.
    Durante séculos o povo de Deus tinha desejado para o Messias, seu Libertador divina. A esperança de cada piedoso profeta e mestre de Israel era viver para vê-Lo; e cada menina judia sonhava em ser sua mãe. No entanto, quando ele chegou foi negado e rejeitado. Em 12: 22-32, Mateus detalha cinco características do clímax dessa rejeição: a atividade de Jesus ao curar um homem sério aflitos; o espanto da multidão sobre o milagre; a acusação contra Jesus por causa do milagre; A resposta de Jesus a seus acusadores; e o anátema seus acusadores trouxe em si mesmos.

    A Atividade

    Então lá foi levado para Ele um homem possuído por um demônio que era cego e mudo, e ele o curou, de modo que o mudo falava e via. (12:22)

    homem tinha vários problemas. Ele estava possuído por um demônio ... cego e mudo , e surdez, possivelmente, também sofreu, por isso muitas vezes associada a incapacidade de falar. Mas o fato de que Jesus curou não foi o único. Ele tinha curado centenas, talvez até milhares, de pessoas que estavam, cegos, mudos, surdos e endemoninhado; e muitos dos que tinham mais de uma aflição, assim como este homem fez.

    Como era frequentemente o caso, esta cura demonstrado em um ato domínio de Jesus sobre tanto o mundo dos espíritos de demônios e do mundo físico da doença. Ele inegavelmente possuía o poder de curar todo tipo de doença, para expulsar qualquer tipo e qualquer número de demônios, e até mesmo para restaurar a vida aos mortos. Ele tinha realizado milhares de curas instantâneas, o total, permanente e verificáveis. Seus poderes sobrenaturais já não podia ser questionada, quer pelas multidões comuns ou pelos líderes religiosos mais educadas e céticos.
    No entanto, a maioria das pessoas cegas pelo pecado permaneceu ambivalente sobre a identidade de Jesus e da fonte de Seu grande poder. Eles sabiam que os milagres seriam sinais prova do Messias; mas eles também esperava que ele viesse com fanfarra real e com poderio militar. Mas em vez de vestes régias, autoridade soberana, um trono, trompetes, espadas, cavalos, carros, e um poderoso exército, viram um homem de compaixão, Gentilza e humildade, com uma sequência de doze discípulos indescritíveis e uma infinidade de cabides em cuja lealdade dificilmente poderia ser contado. Porque Jesus não pareceu ser um conquistador ou um rei por sua definição, o povo não aceitaria ser Ele o Messias. Eles haviam escolhido para ser seletivo sobre as previsões do Velho Testamento sobre o Messias. Sua previu vinda em poder e glória para derrotar os inimigos de Israel e libertar o seu povo era fácil para eles para ser animado sobre. Sua previu que vem com mansidão e humildade não era.

    Os escribas e fariseus tinham sido dogging passos de Jesus há algum tempo e já estavam convencidos de que Ele era um inimigo do Judaísmo-tanto que eles até mesmo contra Ele colaborou com os herodianos, que normalmente eram seus inimigos arco (Mc 3:6).

    Jesus, portanto, parece ter realizado a cura especial, nesta ocasião, especialmente para o benefício dos fariseus, forçando-os a fazer o seu veredicto a respeito dele pública. Diante de seus olhos viram um homem tornar-se imediatamente e drasticamente entregue de três grandes aflições, e ele agora estava diante deles em mente sã e espírito e tanto falava e via. O milagre foi incontestável.

    O Espanto

    E todas as multidões ficaram maravilhados, e começou a dizer: "Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode?" (12:23)

    Apesar de muitas pessoas entre as multidões presentes nesse dia tinha, sem dúvida, visto Jesus realizar muitos milagres de cura, elas foram especialmente espantado por este. Existēmi (para ser espantado ) significa ser totalmente espantado, fora de si com espanto e admiração. Um escritor sugere que "que significa ser literalmente bateu para fora dos seus sentidos", e outro que "que significa estar fora de sua mente com espanto. De maneiras que não podemos ver plenamente da narrativa, este milagre particular foi invulgarmente esmagadora , como se Jesus a intenção de intensificar a sua demonstração de sobrenaturalidade.

    Embora ele vem para baixo no lado negativo da probabilidade em suas mentes, a própria questionar as pessoas começaram a perguntar entre themselves- Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode ele? — revela que eles reconheceram tais milagres como possíveis sinais messiânicos. Filho de Davi foi um dos muitos títulos bíblicas para o Messias (ver 2 Sam. 7: 12-16; Sl 89:1; Isa. 9: 6-7), e para as pessoas a considerar se Jesus poderia ser o Filho de Davi era uma pergunta relacionada a ser Ele o Messias. Esse foi o título mais tarde atribuída a Jesus pelas multidões, que o recebeu em Jerusalém como seu Messias e Rei (Mt 21:9). Nesse papel, ele pode fingir para expulsar um demônio, restringindo seu poder sobre a pessoa possuída, a fim de dar a impressão de uma limpeza. Esse tipo de suposto exorcismo tem sido comum em toda a história da igreja e é praticada hoje por vários cultos, falsos curandeiros e exorcistas.

    Até mesmo os demônios de Satanás podem, por ocasião ato inconsistente e em conflito com ele e com os outros. Mas, apesar do transtorno do seu reino, seus limites de criatura, seus falsos exorcismos, e confusão demônio, Satanás não expulsa a Satanás , e ele é não dividido contra si mesmo . Não há harmonia, confiança, lealdade ou em seu reino , mas ele não tolera desobediência ou divisão. Era, portanto, um absurdo acusar Jesus de expulsar demônios pelo poder do governante dos demônios.

    A acusação foi prejudicado

    E se eu por Belzebu expulsar os demônios, por quem os vossos filhos os expulsam? Conseqüentemente, eles mesmos serão os vossos juízes. (12:27)

    Em segundo lugar, Jesus mostrou que a acusação dos fariseus também foi prejudicado, revelando os corruptos viés, mau de seus corações. Sons foi muitas vezes utilizado como um epíteto para os discípulos e seguidores, como na expressão Antigo Testamento comum "filhos dos profetas" (Veja , por exemplo, 2Rs 2:3). O fato de que eles achavam que o mero uso de certas palavras e nomes iria realizar o exorcismo comprova sua orientação mágico. O demônio, no entanto, não foi o menos afetado, e ele respondeu dizendo que os sete homens, "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você? ' E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominou-los, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos "(vv. 15-16).

    Jesus apontou extremo preconceito dos fariseus, mostrando que eles aprovaram os exorcismos tentada pelo filhos que faziam parte do seu estabelecimento religioso. Eles nunca teria afirmado que essas atividades foram ímpio, muito menos satânico. No entanto, quando Jesus não só expulsou todo tipo de demônio, mas também curou todo tipo de doença, que o acusavam de estar na liga com o diabo.

    A resposta dos fariseus reflete a resposta básica de cada pessoa que intencionalmente rejeita Jesus Cristo. Eles não rejeitam por falta de provas, mas porque eles eram tendenciosos contra Ele. Suas próprias obras eram más e que não poderia lidar com a realidade intimidante de justiça de Jesus; eles eram filhos das trevas e não podia tolerar a Sua luz (Jo 3:19). Eles não estavam à procura de verdade, mas de maneiras de justificar a sua própria maldade e destruir qualquer um que ousasse expô-los.

    Para colocar Seus adversários ainda no local, Jesus sugeriu que os fariseus deixar seus exorcista filhos ser seus juízes . A sugestão implícita era que eles pedem esses profissionais por cujo poder eles expulsar os espíritos malignos. Se eles disseram: "Pelo poder de Satanás," eles condenam a si mesmos e os líderes religiosos que os apoiaram. Mas se eles disseram, "pelo poder de Deus", eles iriam minar a acusação dos fariseus contra Jesus.

    A acusação era rebelde

    Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. Ou como pode alguém entrar na casa do homem forte e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente? E então lhe saquear a casa. Quem não é comigo é contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha. (12: 28-30)

    O terceiro, e básico, razão por trás a acusação dos fariseus era a sua rebeldia contra Deus. Jesus tinha dissipado a carga tola que Ele trabalhou sob o poder de Satanás, e da possibilidade que resta é que Eleexpulsava os demônios pelo Espírito de Deus.

    Se ele fez o seu trabalho , pelo Espírito de Deus , então Seus milagres eram de Deus e Ele tinha que ser o Messias, "o Filho de Davi", assim como as multidões tinha considerado (v. 23). Cada religiosamente alfabetizados judeu sabia que os profetas previram que apenas esses sinais acompanhariam vinda (Is 29:18; 35.: 5-6) do Messias. Eles também sabiam que o Messias havia de ser supremo e eterno Rei de Israel (Sl 2:1; Jr 23:5). É nesse reino que cada crente começa a viver o momento em que ele recebe o Rei como seu Senhor e Salvador.

    Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens , Jesus continuou, se primeiro não amarrar o valente? E então lhe saquear a casa . Não foi possível os fariseus ver que tudo o que Jesus disse e fez foi contrário de Satanás? Jesus curou a doença ea doença, que foram trazidos à humanidade pelo pecado, o qual, por sua vez, foi trazida e promovido por Satanás. Jesus ressuscitou pessoas da morte, que também foi uma conseqüência do pecado e, indiretamente, a obra de Satanás (conforme Heb. 2: 14-17). Jesus expulsava os demônios, que, como Ele tinha acabado apontou, estava em oposição evidente a Satanás. Ele até perdoou os pecados, algo que Satanás não seria nem poderia fazê-e verificada a Sua autoridade para perdoar pecados pelo Seu poder de realizar milagres (Mt 9:5-6.).Cada detalhe do que Ele ensinou e fez correspondeu ao ensino da Escritura do Antigo Testamento. E, embora os escribas e os fariseus muitas vezes cobrado Jesus com adversária e violando suas tradições feitas pelo homem, que nunca poderia condená-lo de cometer pecado ou de ensinar falsidade (Jo 8:46).

    Jesus usou a figura de um ladrão que planejava roubar uma casa de homem forte , enquanto o homem forte estava lá. O ladrão sabe que se primeiro não amarrar o homem forte que ele não tem nenhuma chance de ser bem sucedido e, de fato, corre o risco de ser preso e gravemente espancado no processo.

    A lição de Jesus foi esta: "Eu já não demonstrou antes de você e todos 1srael Meu poder sobre Satanás e seu reino do mal, escuridão e destruição Não tenho demonstrado além de qualquer dúvida que a minha autoridade é superior Haven de Satanás? 't I limpou as pessoas de todos os tipos de doenças e os libertou de todo tipo de controle e opressão demoníaca? Não tenho demonstrado minha autoridade sobre o pecado ea morte? Não tenho resgatado almas do inferno? Quem poderia ter tanto poder e autoridade, mas o próprio Deus? Quem, senão Deus poderia entrar a própria casa de Satanás e com êxito prendê-loe levá-lhe os bens? Eu lhe mostrei que posso derrotar Satanás e uma legião de suas hostes demoníacas à vontade. Como eu poderia ser qualquer outro do que o seu divino Messias? "

    O golpe de morte para Satanás foi infligido na cruz e vai ser realizado no futuro; mas mesmo antes que a vitória final Cristo demonstrou repetidamente seu poder ilimitado e irrestrito para frustrar e amarrar Satanás. Cristo também cometeu esse poder aos Seus discípulos, e quando os setenta voltaram de sua missão, Jesus ", disse a eles, eu estava assistindo a Satanás cair do céu como um relâmpago" (Lc 10:18).Satanás é, actualmente, ainda poderoso, mas seu poder é limitado, seu destino está selado, e seu tempo é curto.

    Jesus próxima claro para os fariseus que não há campo neutro, na medida do relacionamento com Ele está em causa. Quem não é comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, dispersa. Não é necessário se opor a Cristo, a fim de ser contra Ele; só é necessário não estar com Ele. Também não é necessário interferir ativamente com seu trabalho, a fim de ser aquele que espalha ; só é necessário para não se reunir com ele . A pessoa que não pertence a Deus é o inimigo de Deus (Rm 5:10); a pessoa que não é um filho de Deus por meio de Cristo é um rebelde contra Deus.

    Há apenas dois possíveis relações com Jesus Cristo, e, portanto, a Deus: com ou contra . É tanto espiritual e racionalmente impossível aceitar Jesus como um homem amável, um bom professor, e um grande homem de Deus, e nada mais. Somente Deus tem o direito de reivindicar para si a honra e autoridade Jesus reivindicou para si mesmo; e só Deus tem o poder sobre a doença, o pecado, os demônios, Satanás, e da morte que Jesus tanto alegou e demonstrou.

    O Anathema

    Por isso eu digo a você, qualquer pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas quem falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro. (12: 31-32)

    Poucas passagens das Escrituras têm sido mais mal interpretado e incompreendido do que estes dois versos. Devido à sua extrema gravidade e Proposito, é fundamental para entendê-los corretamente
    Jesus começou por declarar que qualquer pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens. Apesar de blasfêmia é uma forma de pecado , nesta passagem e contexto os dois são tratados separAdãoente, com blasfêmia representando a forma mais extrema do pecado. Pecado aqui representa toda a gama de imoral e pensamentos e ações ímpios, enquanto blasfêmia . representa consciente denúncia e rejeição de Deus Blasfêmia é irreverência desafiante, a exclusividade terrível pecado de forma intencional e abertamente falando mal contra Deus santo ou difamar ou zombando dele (conforme Mc 2:7). Nos últimos dias blasfêmia será uma característica marcante de quem rebelde e insolente se opõem a Deus (13 5:66-13:6'>Apocalipse 13:5-6; Ap 16:9) "Cristo Jesus veio ao mundo", o apóstolo continua, "para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos" (v. 15). Pedro blasfemado Cristo com maldições (Mc 14:71), e foi perdoado e restaurado.

    Até mesmo um crente pode blasfemar, uma vez que qualquer pensamento ou palavra que macula ou difama o nome do Senhor constitui blasfêmia. Para questionar a bondade de Deus, sabedoria, justiça, verdade, amor, ou a fidelidade é uma forma de blasfêmia. Tudo isso é perdoável pela graça. Falando aos crentes, João disse: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" 1Jo 1:9). Foi ainda mais difícil para aqueles que estão fora do círculo íntimo de Jesus para apreciar a Sua divindade. Mesmo quando Ele realizou Seus maiores milagres, Ele fez isso sem alarde ou flare. Jesus nem sempre olhar ou até mesmo agir como um senhor humano, muito menos como o Senhor divino.

    Mas a julgar, desmerecer e desacreditar Jesus do ponto de vista da revelação incompleta ou percepção inadequada era perdoável, errada como foi. Como já mencionado, o apóstolo Paulo tinha sido ele próprio um blasfemador ignorante do Senhor Jesus Cristo da pior espécie e perseguidor feroz de sua igreja. E muitos dos que haviam negado e rejeitado a Cristo durante Seu ministério terreno mais tarde viu a verdade de quem Ele era e pediu perdão e foram salvos.
    Mas a blasfêmia contra o Espírito era algo mais grave e irremediável. Ele não só refletiu descrença, mas determinado incredulidade-a recusa, depois de ter visto todas as provas necessárias para completar a compreensão, até mesmo a considerar crer em Cristo. Esta foi a blasfêmia contra Jesus em sua divindade, contra o Espírito de Deus que exclusivamente habitados e lhe deu o poder. Refletia determinado rejeição de Jesus como o Messias contra cada provas e argumentos. Refletia vendo a verdade encarnada e, em seguida, com conhecimento de causa rejeitá-Lo e condenando-o. Ele demonstrou uma recusa absoluta e permanente de acreditar, o que resultou em perda de oportunidade sempre para ser perdoado ... nem neste mundo, ou no tempo que virá . Através desta idade (toda a história humana), tal rejeição é imperdoável. A idade para vir implica que através de toda a eternidade, não haverá perdão. Na era da história humana e na era da consumação divina, não há perdão.

    A Bíblia é clara que, durante seu ministério na terra, nosso Senhor era submisso ao Pai (Jo 4:34; 5: 19-30) e pelo poder do Espírito (Mt 4:1; Lc 4:1; Jo 3:34; At 1:1; Rm 1:4.

    Aqueles que falaram contra o Espírito Santo foram os que viram o seu divino poder trabalhar em e através de Jesus, mas deliberAdãoente se recusou a aceitar as implicações dessa revelação e, em alguns casos, que o poder atribuído a Satanás. Muitas pessoas tinham ouvido Jesus ensinar e pregar a verdade de Deus, como nenhum homem jamais havia ensinado antes (Mt 7:28-29.), Mas eles se recusaram a acreditar nele. Eles tinha visto curar todo tipo de doença, expulsou todo tipo de demônio, e perdoa todos os tipos de pecado, ainda que o acusou de fraude, falsidade e demonism. Em face de todas as provas possíveis de messianismo e divindade de Jesus, eles disseram que não. Deus não podia fazer nada mais para eles, e eles seriam, portanto, permanecem eternamente perdoados.

    Para penitência eles substituem endurecimento, para a confissão de plotagem. Assim, por meio da sua própria insensibilidade criminosa e completamente inexcusable, eles são dooming si. Seu pecado é imperdoável, porque eles não estão dispostos a trilhar o caminho que leva ao perdão. Para um ladrão, um adúltero, e um assassino, há esperança. A mensagem do evangelho pode levá-lo a gritar: "Ó Deus, sê propício a mim, pecador". Mas, quando um homem se tornou endurecido, para que ele tenha feito a sua mente para não pagar qualquer atenção para o ... Espírito ... ele se colocou no caminho que conduz à perdição. (William Hendriksen, A Exposição do Evangelho segundo Mateus . [Grand Rapids: Baker, 1973], p 529)

    Por meio de Isaías, o Senhor retratado Israel como uma vinha Ele havia cuidadosamente plantado, cultivado, e tendiam. Ele construiu uma torre no meio dela, o que representa Jerusalém, e um tonel de vinho nele, o que representa o sistema de sacrifício. "Então, Ele espera-se produzir boas uvas, mas ele produziu únicos sem valor." "O que mais havia para fazer à minha vinha, que eu não tenha feito?" Pediu a Deus. "Então, agora deixe-me dizer o que eu vou fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe e será consumido; vou quebrar sua parede e será pisada E eu tornarei em deserto; ele vai. não ser podadas ou capinado, mas urzes e espinhos vai vir para cima eu também irá cobrar as nuvens que não derramem chuva sobre ela "(Is. 5: 1-6).. Depois que o povo tinha sido abençoado com toda sorte de bênção e teve todas as oportunidades, mas ainda viraram as costas para Deus, não havia mais nada para ele fazer, mas virar as costas para eles.

    Durante o ministério terrestre de Jesus, os fariseus incrédulos e todos os outros que blasfemaram do Espírito isolar-se da misericórdia de Deus, e não porque não foi oferecido, mas porque foi abundantemente oferecido ainda com rebeldia e permanentemente rejeitado e ridicularizado como satânica.

    Dentro de 40 anos, Deus destruiria Jerusalém, o Templo, o sacerdócio, os sacrifícios, e da nação de Israel. Em 70 AD os romanos arrasaram Jerusalém, destruiu totalmente o Templo, abatidos mais de um milhão de seus habitantes, e todos, mas obliterada quase mil outras cidades e aldeias na Judéia. Seu próprio povo escolhido tivesse dito não a Ele, e Ele disse não a eles. Até que ele volte e regathers um remanescente de seu povo para Si mesmo nos últimos dias, com exceção de alguns fiéis, eles são como uma nação totalmente à parte de Deus.

    Para os judeus não salvos que ouviram a mensagem do evangelho pleno e tinha visto sua evidência no poder sobrenatural, e para todos os que viriam depois, com a exposição semelhante à verdade e o registro bíblico de provas milagroso, o escritor do livro de Hebreus deu um severa advertência: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram [isto é, os apóstolos], dando Deus testemunho com eles? , por sinais e prodígios, e por múltiplos milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Mais tarde, na carta alertar ainda mais grave para aqueles que rejeitam a revelação plena é dado: "Pois, no caso daqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e tem provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram, é impossível renová-los novamente para arrependimento, visto que novamente crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e colocou-o à ignomínia ". (Hb 6:4-6.) (Para uma discussão detalhada dessa passagem importante, ver o comentário do autor desta série sobre Hebreus.)

    A geração imediatamente depois de Cristo estava na terra foi ministrado para os apóstolos, iluminado pelo seu ensino, e dada a prova da verdade do evangelho por seus milagres. Essa geração tinha provas equivalente ao de quem ouviu e viu Jesus em pessoa. Eles tiveram a maior revelação possível de Deus, e se eles se recusaram a acreditar em face de tais provas contundentes, não havia nada mais que Deus poderia fazer por eles. Eles não blasfemar; eles simplesmente se virou. A culpa dos fariseus, que acrescentou blasfêmia incredulidade era maior do que a de quem viu a mesma evidência e não acreditava, mas não falar contra o Espírito Santo. Mas os rebeldes em dois grupos deixou-se no futuro, mas o inferno.

    De forma semelhante, as pessoas hoje podem tão totalmente virar as costas para a revelação de Deus que eles permanentemente isolar-se da salvação. "Temos de trabalhar as obras daquele que me enviou, enquanto é dia", disse Jesus; "A noite vem, quando ninguém pode trabalhar" Jo 9:4)

    Ou fazei a árvore boa, eo seu fruto bom; ou fazei a árvore má, eo seu fruto mau; para a árvore é conhecida pelos seus frutos. Raça de víboras, como podem vocês, apesar de serem maus, dizer o que é bom? Para a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom, do seu bom tesouro tira o bem; eo homem mau do seu mau tesouro tira o que é mau. E eu digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta para ele no dia do julgamento. Pois por suas palavras serás justificado e, pelas tuas palavras serás condenado "(12: 33-37).

    Estimou-se que a partir do primeiro "Bom dia" para o último "Boa noite," a pessoa média engata em trinta conversas por dia. A cada dia, as suas palavras poderiam fazer um livro de 50-60 páginas-o equivalente a mais de cem livros por ano de 200 páginas cada um.
    Alguém no século passado, escreveu o seguinte sobre o locutor incessante:
    Ele sacode um homem pelo ouvido como um cão faz um porco, e nunca afrouxa a sua espera até que ele se cansou-se, bem como o seu paciente. Ele é um pelourinho caminhar, e pune mais ouvidos do que uma dúzia queridos pé. Ele vai realizar qualquer argumento em vez de sua língua, e manter ambos os lados em sua própria carga; pois ele vai dizer o que você vai dizer, mas talvez ele não tem a intenção de dar-lhe sair. Sua língua está sempre em movimento, embora muito raramente ao propósito: como tesouras do barbeiro, que são mantidos que cortam bem quando eles não cortam como quando o fazem. Ele é tão cheio de palavras que correm mais, e são jogados fora sem propósito; e tão vazia de coisas, ou sentido, que a sua secura fez suas fugas tão grande, tudo é colocado nele se esgota imediatamente. Ele é tão longo entregar a si mesmo, que aqueles que o ouvem desejam ser entregue também, ou expedidos para fora de sua dor.
    Não é de estranhar que, imediatamente após Jesus execrado os fariseus por sua blasfêmia imperdoável contra o Espírito Santo, Ele, então, começou a falar sobre a importância da língua. Maioria das palavras auto-condenando sempre faladas tinha acabado de ser pronunciado pelos líderes religiosos que acusaram Jesus de expulsar demônios pelo poder de Satanás (v. 24). Ora, o Senhor dá uma de Suas advertências mais sérias, e no processo Ele expõe a verdade sobre a natureza do coração do homem.

    A Parábola

    Ou fazei a árvore boa, eo seu fruto bom; ou fazei a árvore má, eo seu fruto mau; para a árvore é conhecida pelos seus frutos. (12:33)

    Jesus inicia o aviso com um breve parábola para ilustrar uma máxima óbvia: a árvore e seu fruto correspondem. Uma árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus (conforme 07:17, 20; Lc 6:43-44).

    Poieō (a fazer ) é usado aqui no sentido figurado. Como em Inglês, o termo pode referir-se fisicamente para a criação ou construção, como na tomada de uma panela de barro ou uma cadeira. Também como em Inglês, ele pode se referir metaforicamente a considerar, avaliar ou julgar-as no sentido de tornar a própria mente com alguma coisa.

    Ponto geral de Jesus era: "Você deve fazer a sua opinião sobre mim e meu trabalho Ou eu sou o mal e fazer o trabalho de mal, ou então eu sou bom e fazer um bom trabalho eu não posso ser mal e fazer um bom trabalho ou ser bom e.. fazer um trabalho mal Se eu fizer boas obras, é pelo poder de Deus;.. e se eu fizer obras más, é por Satanás de Deus capacita nada mal, e Satanás capacita nada de bom ".
    Seu ponto específico foi:. "A doença ea morte são o resultado do pecado, como vós mesmos reconhecem possessão demoníaca é, obviamente, o Satã de fazer e uma coisa má Portanto, curando os enfermos, ressuscitar os mortos, e expulsando os demônios não poderia ser diferente. coisas-a boas libertação dos homens do trabalho destrutivo do pecado. Por conseguinte, Minha expulsão de demônios deve ser pelo poder de Deus, não de Satanás. Porque você me acusam de fazer o bem pelo poder de Satanás, você atribui a Satanás a obra do Espírito Santo , e que é a blasfêmia supremo e imperdoável. "

    Jesus novamente preso os fariseus hipócritas no seu pensamento pervertido, expor publicamente a sua dureza de coração e falta de lógica absurda. Como Ele ressaltou a eles em outras ocasiões, não importa o que eles pensavam sobre Ele, pessoalmente, suas obras, indiscutivelmente, testemunhou a Sua bondade e Seu poder divino (Jo 5:36; Jo 10:25, 37-38; Jo 14:11; cf . Matt. 11: 4-5).

    A Personalização

    Raça de víboras, como podem vocês, apesar de serem maus, dizer o que é bom? (12: 34a)

    Mudando a metáfora, Jesus aplica a parábola dos bons e maus árvores diretamente com os fariseus, dizendo, com efeito, " Você são incomensuravelmente pior do que um grupo de árvores ruins, você é uma verdadeira raça de víboras ". Isso é o mesmo epíteto João Batista usado dos fariseus hipócritas e dos saduceus que vinham a ele para o batismo (3:
    7) e que Jesus usou durante sua longa série de "desgraças" contra os escribas e fariseus do Templo (Mt 23:33). Seus anti-bíblicas, tradições legalistas envenenado as mentes dos companheiros judeus contra a verdade pura e redentora da Palavra de Deus, e sua hipócrita auto-justiça levou inúmeros outros para a mesma atitude mal. Quando alguém enfiou a mão na pilha de lenha da religião, pensando em pegar uma vara de verdade, ele poderia ser mordido a morte por esses mentirosos amaldiçoa as suas almas.

    Como você pode , Jesus continuou, sendo maus, falar o que é bom? "À luz do seu mal estar por natureza, como pode qualquer coisa, mas a blasfêmia e outros impiedade se espera de você? Como você poderia falar o que é bom? " Ser mal expressa a depravação do coração humano natural, que pode produzir apenas o mal, porque é só o mal. Esse é o legado do homem caído por causa do pecado de Adão.Como Paulo explicou que a Igreja romana, "Tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado, como está escrito: Não há justo, nem um sequer; ... não há ninguém que faça o bem, não há sequer um", ... para todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus "(Rom. 3: 9-10, Rm 3:12, Rm 3:23). Ele explicou aos Efésios que cada pessoa é "mortos em [seus] delitos e pecados" até que ele confia em Jesus Cristo para a salvação (Ef 2:1; Phil . 1: 8; 2: 1; Cl 3:12; Fm 1:7, Fm 1:20; e 1Jo 3:17).. O coração representa o caráter de uma pessoa e, portanto, dizer que palavras revelam o que o coração é como é, eles revelam o que a pessoa é. Quando se fala , a boca simplesmente reproduz verbalmente o que está no coração . Usando a mesma figura, Jesus explicou em uma ocasião mais tarde que "as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunha, calúnias "Matt. 15: 18-19.

    Aquilo que enche traduz o substantivo grego perisseuma , o que significa grande abundância, plenitude, ou estouro. Ele carrega a idéia de excesso, que, nos termos da figura de Jesus, transborda do coração e da boca em forma de palavras. O que o coração está cheio de, irá transbordar da boca.

    A pessoa que abriga má vontade contra alguém acabará por expressar esses sentimentos. A pessoa que está cheia de pensamentos lascivos acabará por expressar esses pensamentos em observações grosseiras ou sugestivas. A pessoa que é persistentemente com raiva e ódio, mais cedo ou mais tarde colocar esses sentimentos em palavras. Da mesma forma, a pessoa que é genuinamente amoroso, gentil, atencioso e não pode deixar de expressar esses sentimentos em palavras, bem como ações.

    Após Elihu esperou tempo e impaciência por três amigos mais velhos para convencer Job de seu pecado, ele conseguiu segurar por mais tempo. Ele tinha a dizer o que estava em seu coração. "Pois estou cheio de palavras", disse ele; "O espírito dentro de mim me constrange Eis que o meu peito é como o vinho não ventilado, como odres novos que está prestes a estourar Deixe-me falar que eu possa obter alívio, deixe-me abrir os lábios e resposta.." 32:18-20.

    O que o coração ou a mente, debruça-se sobre e alimenta-se é o que ela é cheia de; e que está cheio o coração é o que a boca , inevitavelmente, fala . Uma pessoa pode acompanhar atentamente suas palavras a maior parte do tempo, mas a pressão dos maus pensamentos, raiva, estresse, dor, ou a associação com os amigos vulgares, às vezes, forçar seus pensamentos e atitudes reais para a superfície sob a forma de palavras.

    Tiago entendeu que o princípio e deu vários avisos poderosas sobre a língua. "Se alguém cuida ser religioso", disse ele, "e ainda não refreia a sua língua, mas engana o seu próprio coração, a sua religião é vã" (Jc 1:26). Mais tarde, na mesma carta, ele disse, "Mas ninguém pode domar a língua, é um mal inquieta e cheia de veneno mortal" (3: 8). Ao resumir sua descrição da natureza depravada dos homens, Paulo disse: "A sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura" (13 45:3-14'>Rom 3. : 13-14). A boca é a expressão máxima do coração. Como o escritor de Provérbios declarou: "Porque, assim como [a pessoa] pensa consigo mesmo, assim ele é" 23: 7.

    Expandindo-se no princípio Ele acaba de afirmar, Jesus então dá o positivo e os aspectos negativos do mesmo. O homem bom, do seu bom tesouro tira o bem; eo homem mau do seu mau tesouro tira o que é mau.

    Tesouro é de thēsauros , o que significa depósito ou de tesouraria e é o termo a partir do qual obtemos o thesaurus Inglês, um tesouro de palavras. O coração de uma pessoa é o tesouro de seus pensamentos, ambições, desejos, amores, atitudes e lealdades. É o reservatório a partir do qual a boca tira as suas expressões. É evidente que um bom tesouro tira o bom e um mau tesouro tira o que é mau . "Será uma fonte de enviar para fora da mesma abertura água doce e amargo?" Tiago perguntou (Jc 3:11).

    Uma expressão comum no mundo da informática é GIGO, que significa "Garbage in, garbage out". Em outras palavras, a qualidade dos dados introduzidos determina a qualidade dos resultados produzidos a partir desses dados. Exatamente da mesma forma, a qualidade do que está no coração de uma pessoa determina a qualidade da fala a boca produz.

    A punição

    E eu digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta para ele no dia do julgamento. Pois por suas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado. (12: 36-37)

    Porque as palavras dos homens são um indicador preciso de seus corações, eles devem prestar contas de suas palavras no dia do julgamento . É por suas palavras que uma pessoa está justificado oucondenado . Salvação e condenação não são produzidos por palavras ou ações, mas eles são manifestados por eles. Palavras e ações são a prova objetiva, observável de condição espiritual de uma pessoa. No dia do juízo , que o futuro tempo geral, quando o Senhor avalia que pertence dentro e fora do Seu reino eterno, os critérios incluirá o discurso de cada pessoa.

    O ensino consistente de ambos Antigo e do Novo Testamento é que o único caminho para a salvação é pela graça de Deus agindo por meio da fé do homem. Ponto de Jesus não é que as palavras são a baseda salvação ou condenação, mas que eles são evidência confiável da realidade da salvação. O discurso de uma pessoa redimida será diferente, porque se trata de sua renovada coração. Pure, integral, discurso elogiando mostra um novo coração.

    Nós não somos salvos pelas boas obras, mas somos salvos para "boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10). Da mesma forma, somos salvos por boas palavras ."Com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação" (Rm 10:10.), Que, por sua vez, resulta em "obediência ... por palavras e obras" (15: 18). Salvação irá produzir boas palavras, e é por essa razão e, nesse sentido, que as palavras trazem justificação ou condenação.

    Os ímpios serão condenados eternamente pelo seu discurso. Para além do que eles fizeram, o que eles disseram é prova suficiente do seu coração não regenerado para enviá-los para o inferno. Jesus não limitar este aviso a extremos tais como blasfêmia, mas explicita que os homens vão dar conta de toda palavra inútil que eles falam -seja ou não é imoral, vulgar, cruel, ou blasfema. Eles terão de prestar contas , mesmo para as palavras que são descuidados.

    O significado básico de Argos ( descuidados ) é inútil, estéril, improdutivo, ou de outra forma inútil. Tais palavras incluem aqueles que são irreverente, irresponsável, ou de qualquer forma inadequada.Palavras hipócritas estão entre os mais descuidados e inútil que os homens falam e são, infelizmente, entre os mais comuns. Quando os homens conscientemente manter sua ortodoxo vocabulário, moral e evAngelicalamente aceitável enquanto entre os irmãos cristãos-por causa de impressionar-los ou para não envergonhar-nos-essas palavras são descuidados e sem valor aos olhos de Deus, e Ele vai tornar -los contra a seu relato. A hipocrisia calculado de tal "santo talk" é um mau cheiro em suas narinas.

    O discurso do Cristão irá refletir obra transformadora de Deus no coração; mas por causa de nossa humanidade não redimido, ele ainda precisa de cuidados constantes, se for para ser cada vez mais espiritual, integral, montagem, amável, sensível, carinhoso, proposital, edificante, e verdadeira. Com o salmista, ele deve orar: "Definir um guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" Sl 141:3); engano (Jr 9:8; Pv 12:22);. vaidade (2Pe 2:18);. bajulação(Pv 26:28);. tolice (Pv 15:2); falsidade (Tt 1:11); orgulho (35:12); vulgaridade (Cl 3:8).

    Para o incrédulo, descuidados palavras inúteis e também incluem aqueles que são de outra maneira boa. Apesar de suas palavras de amor, incentivo, conforto, e bondade pode ser sincero e muito útil para outras pessoas, que não são de nenhum valor espiritual para ele, porque eles não vêm de um coração redimido e justo. Nenhuma coisa espiritualmente bom pode vir de um coração que está espiritualmente mal-as Jesus acabou de referir.

    Uma pessoa pode ter uma boa indicação de sua condição espiritual, ouvindo suas próprias palavras. Um cristão pode cair em más palavras assim como ele pode cair em más ações, mas o seu discurso habitual será pura, assim como suas atividades habituais serão justos.
    Embora esta passagem tem aplicação tanto para os salvos e os perdidos para o "homem bom" e do "homem mau" impulso —Jesus 'aqui é direcionado aos incrédulos, representada no extremo pelos fariseus blasfemando.

    O dia do julgamento para os incrédulos culmina no julgamento do grande trono branco, o julgamento final e eterno em que todos os incrédulos serão condenados . Pecados dos cristãos terá toda sido tratado no Calvário, demitido pelo sangue expiatório de Cristo aplicada em nome de sua fé. Todo cristão pecou com a língua depois da salvação, mas o sacrifício de Cristo é suficiente para cobrir e que todos os outros pecados que comete. As palavras e ações maléficas dos incrédulos, no entanto, permanecerá em repouso em provas contra eles. Como o escravo infiel da parábola de Jesus, os incrédulos serão julgados por suas próprias palavras (Lc 19:22).

    Em sua visão do julgamento do grande trono branco, João viu "os grandes e os pequenos, que estavam diante do trono, e livros foram abertos, e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras ... E se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo "(Ap 20:12, Ap 20:15).Quando o livro dos recordes são verificados, não há boas ações serão listados pelos nomes dos incrédulos; e quando o livro da vida é digitalizado, nem mesmo seus nomes aparecerão. Os livros que relatam fatos e do livro que relata fé dão testemunho contra eles.

    Os cientistas teorizam que as ondas sonoras nunca são completamente perdido, mas se desvanece gradualmente além de detecção. Com instrumentos suficientemente sensíveis, todas as palavras já ditas na história da humanidade, presumivelmente, pôde ser recuperado. Quanto mais certeza podemos ter que nos registros infalíveis de Deus cada palavra e ação da humanidade está perfeitamente preservado para uso como prova no julgamento que virá!

    74. Sentença de Cristo rejeitam (Mateus 12:38-42)

    Então alguns dos escribas e dos fariseus, dizendo: "Mestre, queremos ver um sinal de você." Ele, porém, respondendo, disse-lhes: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas, pois, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da o monstro do mar, assim será o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra. Os homens de Nínive se levantarão com esta geração no julgamento, ea condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas , e eis que algo maior do que Jonas está aqui A rainha do Sul se levantará com esta geração no julgamento ea condenará ", porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão;. e eis que algo maior do que Salomão está aqui (12: 38-42).

    Pecaminosidade natural do homem e perdição nem sempre são aparentes. Muitas pessoas exteriormente religiosas, morais e decentes dizem acreditar em Deus e são amáveis ​​e útil para outras pessoas.Mesmo as pessoas completamente sem religião, por vezes, vivem vidas que respeitam a lei e se comportar como bons vizinhos. Às vezes, a atitude gentil e boas obras dos descrentes até mesmo colocar o comportamento de alguns cristãos a vergonha. Do ponto de vista humano, pode ser difícil de ver como essas pessoas poderiam ser inerentemente pecaminoso e alienada de Deus. Muitos deles falar bem de Deus, ter altos padrões de comportamento, são maridos amorosos e esposas, pais que cuidam, empregadores ou empregados justos, bons cidadãos e amigos fiéis. Eles podem até mesmo ir à igreja regularmente, dar generosamente ao seu suporte, servem em seus conselhos e comitês, e ensinar na escola dominical. Como, muitas vezes é solicitado, poderia obviamente tais pessoas "boas" estar espiritualmente depravado e perdido?

    Embora verdadeiramente justos irá se manifestar a evidência piedosa de que a justiça, algumas pessoas parecem ser justos que não o são, porque pecado básico do homem não é mais plenamente revelado pelo que ele faz ou diz-apesar da importância dessas evidências, como Jesus tem apenas claro (vv. 33-37). O pecado é mais clara e indubitavelmente manifestada pela forma como a pessoa responde a Jesus Cristo. Não importa o que a vida fora de uma pessoa é como, sua natureza espiritual inata e sua verdadeira atitude para com Deus são vistos com certeza absoluta em sua atitude para com Jesus Cristo. A pessoa que rejeita a Cristo está morto espiritualmente e um inimigo de Deus, não importa o que a profissão religiosa que ele pode fazer ou como moralmente e abnegAdãoente ele pode aparecer para viver. A questão do pecado torna-se perfeitamente focalizada quando uma pessoa confronta Cristo, e o cerne do pecado condenável é a rejeição de Deus. Os homens são condenados por "pecado porque não crêem em mim", disse Jesus (Jo 16:9). Então, Ele deu a razão por trás da perseguição: ". Mas todas estas coisas que eles vão fazer para você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou Se eu não viera e não lhes falara, não teriam pecado , mas agora não têm desculpa do seu pecado, Ele que me odeia, odeia também a meu Pai Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado;.. mas agora eles têm visto e odiava Me e Meu Pai bem "(vv. 21-24).

    As palavras de Jesus naquela ocasião aplicada a todos os que tinham visto e rejeitado, mas aplicado com força direta para os líderes religiosos judeus, aqueles que representava a nação de Israel, especialmente escolhidos, abençoado, e pessoas iluminadas de Deus. Na superfície, os líderes pareciam ser homens justos de Deus, dedicado ao seu serviço e à Sua Palavra. Eles usavam a sua religião em suas mangas para todos os homens, para ver como um suposto testemunho de sua devoção a Deus. Mas quando Jesus os confrontou, suas máscaras de piedade foram roubados e sua condição espiritual real e sua devoção a auto foram postas a nu. Apesar pretensões religiosas e morais, seu ódio e rejeição de Jesus provou o seu ódio e rejeição de Deus. Ambos espiritual e moralmente eles eram "sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Mesmo assim você também fora parecem justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade" (Matt. 23: 27-28). Eles eram uma raça de víboras espirituais (12:34).

    Se Jesus não tivesse vindo para o meio deles e declarou-lhes a verdade de Deus e demonstrar o poder de Deus; sua verdadeira natureza do mal não vieram à tona de forma tão dramática. Mas Jesus deixou-os não como Ele confrontou-os com a verdade ea justiça encarnado. Rejeitá-lo é rejeitar a verdade, e a desprezá-lo é a desprezar justiça. Para odiar Jesus é a odiar a Deus; odiar o Filho é odiar o Pai (Jo 15:23).

    Uma pessoa pode se esconder com sucesso o seu pecado por um longo tempo (conforme 1Tm 5:24), mas quando ele rejeita Jesus Cristo, ele revela sua verdadeira natureza corrupta. Não importa o quão boa a sua vida parece estar na superfície, e não importa quais as razões ou justificativas pode ser dada, a pessoa que se recusa a aceitar o senhorio de Cristo como Salvador e prova-se ser o mais abominável dos pecadores e no mais literal e sentido absoluto um inimigo de Deus.

    Até o presente momento no ministério de Jesus, os escribas e fariseus tinham geralmente conseguiu manter uma fachada de tolerância em relação a Jesus. Por causa de sua popularidade e poder sobrenatural óbvio, mantiveram sua oposição, em grande parte para si. Grande parte do seu pensamento e planejamento seria perdido para nós se não fosse Jesus ler suas mentes e abertamente expostas seus planos perversos. Ele continuamente se afastou de suas máscaras de falsa piedade e se recusou a deixá-los esconder seu mau caráter. É por isso, talvez, mais do que para qualquer outra coisa que o odiaram tão intensamente
    A atitude dos escribas e fariseus é geralmente característica de qualquer pessoa que mantém uma aparência de piedade, mas que não tem economia de confiança em Jesus Cristo. Ele é especialmente verdadeiro para os membros das denominações, cultos, ou outros grupos religiosos que pretendem ser seguidores de Cristo. Eles têm uma visão falsa e distorcida de Jesus, assim como os escribas e fariseus tinham uma visão falsa e distorcida do Messias. Eles podem verbalmente louvar a Deus, honrar Jesus, exaltar as Escrituras, e muitas vezes manter elevados padrões de moralidade, mas quando são confrontados com as suas próprias reivindicações de filiação divina original e único sacrifício pelo pecado de Jesus, eles não podem esconder sua rejeição ao verdadeiro evangelho e o Deus verdadeiro. Como os escribas e fariseus, eles são profundamente ofendido com a sugestão de que sua religião e suas obras, para não mencionar os seus corações, não são aceitáveis ​​a Deus e que eles podem ser feitos bem com Ele através da confiança humilde e obediente em Seu Filho para remover seu pecado. Sua recusa em aceitar a Cristo como Ele declarou-se prova a sua rejeição de Deus, porque só verdadeira e perfeita revelação de Si mesmo de Deus é através do Filho. Eles não amam a Deus, mas odeiam e desprezam, porque eles odeiam e desprezam o Filho eo caminho da salvação que Ele oferece.
    No momento em que os escribas e fariseus perguntaram a Jesus para mostrar-lhes um sinal especial, a sua oposição a Ele já tinha endurecido em ódio implacável. Mesmo antes de Jesus os acusou de blasfêmia contra o Espírito Santo e de, assim, eternamente perdendo o perdão de Deus, eles estavam planejando "como poderiam destruí-Lo" (12:14). Ele, então, disse-lhes que eram corruptos árvores que davam fruto corruptos, eram uma raça de víboras espirituais, e que o mal de suas palavras provaram o mal dos seus corações, para que eles enfrentaram condenação de Deus (vv. 33-37). Jesus lhes tinha castigados como enérgica e inequivocamente como era possível.
    Quanto mais os líderes judeus atacaram verbalmente Jesus e tentou apanhá-lo, mais Ele expôs a insensatez, insensibilidade, e impiedade de suas tradições e atitudes. Eles não conseguiram mostrar que Ele tinha quebrado qualquer mandamento bíblico, que Ele havia profanado o sábado, ou que Ele expulsava os demônios pelo poder de Satanás. Por causa de seu embaraço repetido em não revelar Jesus era ou ensino ou fazer qualquer coisa sem base bíblica, os fariseus estavam preocupados com a perda de sua reputação com o povo. Eles queriam ter certeza que a próxima tentativa de desacreditá-lo teria sucesso, e eles acreditavam que exigem um sinal especial Dele seria certo para provar que Ele era um impostor e enganador e iria salvar suas próprias reputações.

    O Last Sign

    Então alguns dos escribas e dos fariseus, dizendo: "Mestre, queremos ver um sinal de você." Ele, porém, respondendo, disse-lhes: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas, pois, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da o monstro do mar, assim será o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra (12: 38-40).

    Alguns dos escribas e fariseus , provavelmente, refere-se a uma comissão especial delegado para apresentar este desafio final para Jesus. escribas tinha que ser, pelo menos, 30 anos de idade e teve que passaram muitos anos no estudo intensivo das escrituras hebraicas, especialmente a Torah, ou lei e das tradições rabínicas, conforme estabelecido no Talmud. Eles eram conhecidos como os intérpretes supremos e mestres da lei (ver Mt 22:35;. Lc 10:25). Embora alguns escribas pertenciam ao partido dos saduceus, a maioria deles eram fariseus , o que explica a sua frequência ser mencionados juntos nos evangelhos. Eles eram os estudiosos e juristas de judaísmo interpretativas autorizadas e foram geralmente realizada em grande honra.

    Que eles responderam acusações contundentes de Jesus, pedindo-Lhe uma questão aparentemente franca e não defensiva indica que eles mordiam as suas línguas, por assim dizer, determinado a dar a impressão de civilidade e paciência até o momento adequado para condená-Lo.

    O Desafio

    "Mestre, queremos ver um sinal de você." (12: 38b)

    Aquele grupo de estudiosos e líderes religiosos considerados nenhuma pessoa fora de suas próprias fileiras para ser qualificado para ensiná-los a menos verdade sobre a lei judaica e tradição. Sua abordagem Jesus como Mestre foi, portanto, tanto sarcástico e hipócrita. Era sarcástico em que consideravam Jesus de ser um herege e blasfemo, e foi a sua intenção aqui, como em ocasiões anteriores, para expô-lo como um falso professor. Foi hipócrita em que eles usaram o título para mostrar o respeito de simulação para ele na frente da multidão e, possivelmente, para tentar colocar-lo desprevenido pela lisonja.

    O pedido , queremos ver um sinal de Você equivalia a uma demanda oficial para Jesus provar a si mesmo para ser o Messias. Para o bem do povo, a questão foi colocada de uma forma aparentemente cortês e respeitoso, mas seu objetivo era provar que Jesus era não o Messias, mas um impostor blasfêmia. Porque os escribas e fariseus eram os especialistas não contestados, por lei o povo iria esperar que eles saibam como testar adequAdãoente as reivindicações de quem posou como o Messias. A implicação da questão era que, se Jesus era realmente o Messias, Ele não teria dificuldade em realizar uma adequada sinal para validar sua identidade.

    O tipo de sinal que eles queriam não é especificado, mas deve ter sido um um absolutamente extraordinária e talvez de todo o mundo de magnitude, como fazendo com que o sol ficar parado ou uma constelação de mudar sua configuração ou a lua para correr pelo céu. Jesus já tinha realizado milhares de milagres públicas de cura, expulsão de demônios, e ressuscitar os mortos. O adicional sinal agora exigia foi, portanto, obviamente, significava estar em uma escala ainda maior.

    A partir de uma passagem paralela em Mateus 16, aprendemos que "os fariseus e saduceus, e testando Ele pediu a Ele para mostrar-lhes um sinal do céu." (V.
    1) "Um sinal do céu" seria um sinal grande e espetacular, aquele que veio do céu e, talvez, poderia ser visto nos céus, como os que acabei de mencionar relativa ao sol, da lua e das estrelas.

    Em sua primeira carta à igreja de Corinto, Paulo observou o fato comumente conhecido que "os judeus pedem sinais" (01:22). Embora a grande maioria dos profetas do Antigo Testamento não realizar milagres ou confirmar seus dados por Deus mensagens por qualquer coisa, mas a verdade do que eles disseram, os judeus tinham vindo a esperar sinais miraculosos para acompanhar cada profeta verdadeiro ou grande homem de Deus, especialmente o Messias.

    Segundo a tradição judaica falacioso, uma certa Rabbi Eliezar foi desafiado no que diz respeito à autoridade de seu ensino. Para provar sua autenticidade, ele disse ter feito uma alfarrobeira movimentar 300 côvados e um fluxo de fluxo de água para trás. Quando ele fez com que a parede de um edifício a inclinar-se para a frente, ele foi devolvido ereto apenas pela licitação de outro rabino. Finalmente Eliezar exclamou: "Se a lei é como eu ensino, deixá-lo ser provado do céu." Naquele momento, a história se passa, saiu uma voz do céu dizendo: "O que você tem a ver com o rabino Eliezar? A instrução é que ele ensina."
    Sem dúvida, os escribas e fariseus queriam apenas um tal celestial sinal de Jesus-a espetacular demonstração, sensacional de poder sobrenatural. Eles talvez esperavam que Ele cumpriu a profecia de Joel de transformar a lua em sangue (Jl 2:31) ou para pintar o céu um arco-íris de cores com um aceno de mão. Ou talvez ele poderia causar um grande cortejo de anjos para descer uma escada celestial no Templo, anunciando-o com hinos de louvor como eles vieram.

    Não é que os líderes judeus esperado Jesus para realizar qualquer sinal , porque o seu verdadeiro propósito era provar Ele podia não fazer tal coisa e, assim, para desacreditá-lo aos olhos do povo. Apesar de nenhuma profecia do Antigo Testamento predisse que o Messias iria realizar um sinal do tipo que exigiam, os líderes deram a impressão de que as pessoas que tal era o caso.

    O Responder

    Ele, porém, respondendo, disse-lhes: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas, pois, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da o monstro do mar, assim será o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra (12: 39-40).

    Jesus respondeu ao desafio hipócrita declarando primeiro que o próprio pedido por um sinal refletido as expectativas perversos de uma geração má e adúltera . Os escribas e fariseus representava a nação de Israel, que havia se afastado da Palavra de Deus e da comunhão e que se tornou enredado no superficial, religião hipócrita, e legalista esses líderes sintetizou.

    Os judeus incrédulos eram não só fisicamente e mentalmente, mas espiritualmente adúltera , porque eles tinham violado os votos de sua relação de aliança única com Deus, um relacionamento do Antigo Testamento freqüentemente fala em termos de casamento (veja Sl 73:27; Is 50:1; Jr 13:27; Os 9:1 ), João Batista (Mt 3:14), e os doze discípulos, exceto Judas (4:. 20-22; Mc 3:13; Lucas 5:27-28; Jo 1:41, Jo 1:49). Porque eles sabiam o Pai, eles sabiam o Filho e não precisa de um sinal para verificar sua identidade.

    Consequentemente, Jesus continuou, sem tal será dado sinal . Não foi possível para Jesus para realizar um milagre do tipo dos escribas e fariseus queriam, não porque Ele não tem o poder de fazê-lo, mas porque ele era totalmente contrário à natureza e plano de Deus. Jesus poderia facilmente ter executado-lo do ponto de vista de sua onipotência, mas não do ponto de vista da sua natureza moral, porque Deus não está no negócio de dobrar a Si mesmo para satisfazer os caprichos de pessoas más que não têm nenhuma relação com Ele.

    Por outro lado, Ele disse, outro tipo de sinal seria dado: . o sinal do profeta Jonas Quando Jonas se recusou a obedecer o chamado de Deus para pregar em Nínive e fugiu para Társis em um navio, o Senhor enviou uma grande tempestade e Jonah foi lançado ao mar para salvar o resto dos homens a bordo. Deus, então, o levou a ser engolido por "um grande peixe", ou monstro do mar , em cujo estômago permaneceu incólume por três dias e noites (Jn 1:17).

    , assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho , Jesus disse, assim será o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra.

    O Antigo Testamento contém dois tipos de profecia sobre Cristo. Uma delas é que pode ser chamado o verbalmente preditiva, em que previsões específicas e às vezes circunstanciada. Essas profecias incluem aqueles que o Cristo teria nascido de uma virgem, que Ele seria um descendente de Davi que iria governar a terra inteira de retidão e justiça (Is 7:14). (Jr 23:5). Os líderes judeus não só rejeitaram a verdade da ressurreição de Jesus, mas pagou os soldados que guardavam o túmulo para espalhar a falsa história de que seus discípulos tinham roubado o seu corpo para criar a ilusão de uma ressurreição (Mat. 28: 11-15).

    Quando uma pessoa é confrontada com o Cristo vivo e com a Sua morte expiatória e ressurreição, a questão do destino eterno da pessoa é determinada. Para virar as costas para Jesus Cristo e Seu sacrifício por seus pecados é mostrar-se ser o mais vil dos pecadores, não importa o quão superficialmente religiosa e moral que você poderia ser.

    A última frase

    Os homens de Nínive se levantarão com esta geração no julgamento, ea condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que algo maior do que Jonas está aqui.A rainha do Sul se levantará com esta geração no julgamento ea condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que algo maior do que Salomão está aqui. (12: 41-42)

    Continuando com sua ilustração da vida de Jonas, Jesus contrasta a resposta dos ninivitas pagãos a mensagem de Jonas com a resposta dos líderes judeus ao dele. Em uma de suas denúncias mais contundentes, o Senhor diz a dos escribas e fariseus hipócritas, aqueles que pensavam que eram os melhores do povo favorecido de Deus, que os homens de Nínive se levantarão com esta geração no julgamento, e condenarão porque se arrependeram com a pregação de Jonas.

    Apesar da relutância de Jonas para pregar a mensagem de Deus para os malvados, corruptos, assírios idólatras de Nínive, quando o profeta finalmente começou a pregar, Deus efetuado um despertar sem precedentes. "Então os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e colocou-se de saco desde o maior até o menor deles Quando a notícia chegou ao rei de Nínive, ele se levantou de seu trono, deixou de lado o seu manto dele,. cobriu-se de saco, e sentou-se sobre as cinzas "(Jonas 3:5-6). Cobrindo-se com pano de saco e sentado em cinzas foi uma maneira oriental de demonstrar genuíno arrependimento e tristeza para a ilegalidade. Por causa de seu arrependimento sincero e de crença, "Deus se arrependeu do mal que tinha dito que traria sobre eles. E Ele não fez isso" (v. 10).

    Os homens de Nínive não só eram gentios, e, portanto, para além da aliança e lei de Deus, mas eles foram especialmente perverso e brutal, mesmo para os padrões pagãos. Eles não tinham nenhum conhecimento prévio do verdadeiro Deus, ou da sua vontade, mas seu arrependimento do pecado e da sua crença em Deus os trouxe a salvação espiritual e os poupou destruição física. Jonah não pregou uma mensagem de esperança, mas de julgamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (Jn 3:4).

    Para o povo da antiga Palestina, a terra do Sul parecia estar em os confins da terra . Joel se refere a ele como "uma nação distante" (Jl 3:8). No entanto, a rainha e sua grande comitiva fez a viagem longa e árdua através do deserto da Arábia para ouvir a sabedoria de Salomão , um homem de Deus. Ela trouxe tesouro em cima do tesouro para o rei, que já estava rico além da descrição, como um testemunho da honra e gratidão pela piedosa sabedoria que ele ensinou.

    Novamente Jesus faz uma comparação com os judeus rebeldes que rejeitaram. "Aquela mulher pagã", disse Ele, na verdade ", trouxe grandes tesouros a Salomão e sentou-se a seus pés para recolher a sabedoria de seus lábios entanto, eis que, quando eu, algo maior do que Salomão , veio aqui com você, pregando não só sabedoria, mas salvação do pecado e do modo de vida eterna, você se recusou a vir. Por isso, que pagan Rainha vai subir com esta geração no julgamento e deve condená-la. Isso Gentil mulher, sem vantagem e sem convite, veio por iniciativa própria para aprender a verdade de Deus de Salomão. Mas vocês, judeus de esta geração -que tiveram incontáveis ​​séculos de vantagem divino e bênção e que têm a convite do próprio Filho de Deus para vir a Ele e serem salvos-rejeitaram o Filho e, assim, rejeitado perdão e a vida eterna. Um dia você vai condenados mesmo pela fé dos gentios. "

    75. A Reforma Versus Relacionamento (Mateus 12:43-50)

    Agora, quando o espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Em seguida, ele diz: "Eu vou voltar para a minha casa, de onde saí '; e quando ela vem, ela encontra-lo desocupada, varrida e colocar em ordem. Então vai, e leva junto com outros sete espíritos piores do que ele, e eles entrar e morar lá; eo último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Esse é o caminho será também a esta geração perversa.
    Enquanto ele ainda falava às multidões, eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar com ele. E alguém lhe disse: "Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora tentando falar com você. ' Mas Ele respondeu o que estava dizendo a ele e disse: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? ' E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe! '. "(12: 43— 50)

    Nos últimos anos, tem havido um grande ressurgimento do interesse pela moralidade e da ética, de devolver esta nação com os padrões morais e religiosos de seus fundadores. Muitas denominações, cultos e grupos de interesses especiais tornaram-se altamente visível e vocal em seu nacional, e às vezes internacional, os esforços para promover ou se opor a certos costumes, leis ou práticas-variando de direitos civis e da pena de morte ao aborto e divórcio.
    Alguns evangélicos tornaram-se ativo na pregação moral, patriotismo e lealdade para com os valores tradicionais americanos. Muito esforço é gasto na tentativa de influenciar legisladores e líderes políticos para ajudar a devolver a América aos seus antigos padrões de comportamento mais bíblica e integridade.
    Os cristãos não podem deixar de se preocupar com questões morais e éticas, porque a Palavra de Deus é inequívoco e incomparável em seus padrões de vida justo, justiça e responsabilidade social. Mas as Escrituras também deixa claro que a moralidade, por si só, sem um relacionamento correto com Deus, é em muitos aspectos mais perigosos do que a imoralidade. No Sermão da Montanha, Jesus repetidamente enfatiza que a mera justiça exterior é um dos maiores obstáculos para o evangelho.

    Os fariseus eram moralistas clássicos. Não há outros judeus, e certamente nenhum gentios, estavam comprometidos com tais padrões rígidos de religião, a moral, a ética ea vida diária. Eles viveram por um código complexo e exigente, um sistema de leis que regulavam praticamente todos os aspectos da vida. Mas essas normas criadas pelo homem, supostamente com base na Palavra de Deus, eles tinham levado mais e mais de Deus. Eles eram tão auto-suficiente e hipócrita que, quando o próprio Deus veio entre eles em forma humana eles rejeitaram, vilipendiado e, finalmente, crucificaram. Tinham tão completamente convenceram-se de sua retidão que, quando a própria fonte da justiça ficou no meio deles que o acusavam de estar em conluio com Satanás. Sob a ilusão de sua própria bondade que se tornou inalcançável com a mensagem salvadora do Evangelho. Quando Jesus veio pregar a libertação do pecado, eles não estavam interessados, porque eles não podiam imaginar tal mensagem que tem relevância para eles. E quando Jesus declarou que a sua auto-justiça era, na verdade, a forma mais insidiosa de injustiça (Mt 5:20), eles ficaram furiosos.

    Jesus não teve problemas para chegar a prostitutas, ladrões, ladrões, assassinos e os excluídos da sociedade. Mas Ele tinha um tempo quase impossível alcançar as pessoas religiosas e morais que estavam sob a ilusão de que fora decoro fez aceitável a Deus. Porque eles se recusou a reconhecer o seu pecado, eles reconheceram há necessidade de um Salvador. Seus padrões rígidos de moralidade deu uma ilusão de segurança e impediu-os de ver que a confiança em si era o seu maior perigo espiritual e uma barreira enorme entre eles e Deus.

    Em sua série de desgraças contra os escribas e fariseus em Mateus 23, Jesus chamou-os repetidamente hipócritas e acusando-os de possuir apenas justiça espúrio.

    Para limpar o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de auto-indulgência. Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que a parte externa pode tornar-se limpo também .... porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de mortos ossos de homens e de toda imundícia. Mesmo assim você também fora parecem justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade ... Para você construir os túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos, e dizer: "Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido parceiros com eles para derramar o sangue dos profetas ". Conseqüentemente, você testemunhar contra vós mesmos que sois filhos dos que mataram os profetas. Encha-se, em seguida, a medida da culpa de seus pais. Serpentes, raça de víboras, como você deve escapar da sentença do inferno. (Mateus 23:25-32.)

    Nunca houve um grupo de homens mais comprometidas com um código religioso e moral exigente do que os fariseus e nunca um grupo de homens tão longe de Deus.

    Por si só, a moral leva à auto-justiça, e é uma coisa condenável. Uma pessoa é melhor ser grosseiramente imoral e reconhecer sua necessidade de ser altamente moral e admitir nenhuma necessidade. Não há nada que Deus pode fazer para a pessoa que, como o fariseu da parábola de Jesus, ora com confiança: "Deus, graças te dou porque não sou como as outras pessoas: roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana, dou o dízimo de tudo quanto ganho "(Lucas 18:11-12). Em seus próprios olhos ele já está bem com Deus e não precisa de nada de Deus (conforme Mt 19:20).Mas Deus pode fazer um grande negócio para a pessoa que, como o coletor de impostos na mesma parábola, grita: "Deus, sê propício a mim, pecador!" Ele é a pessoa que vai "para baixo justificado para sua casa, em vez do que o outro, pois quem se exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado" (vv 13b-14.).

    Mateus 12:43-50 apresenta outra de muitas advertências de Jesus para as pessoas não ouvir ou seguir o exemplo de seus líderes religiosos moralistas mas ímpios, mas para chegar a Ele. Sua necessidade não era para a reforma externa oferecida pelos escribas e fariseus, mas a transformação interior que poderia ser deles apenas como eles ganharam um relacionamento correto com Deus, o Pai, confiando em Seu Filho para a salvação do pecado.

    O perigo de Reforma

    Agora, quando o espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Em seguida, ele diz: "Eu vou voltar para a minha casa, de onde saí '; e quando ela vem, ela encontra-lo desocupada, varrida e colocar em ordem. Então vai, e leva junto com outros sete espíritos piores do que ele, e eles entrar e morar lá; eo último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Esse é o caminho será também a esta geração perversa. (12: 43-45)

    Nesta parábola Jesus vividamente e assustadoramente imagens a consequência da reforma religiosa e moral para além de um relacionamento correto com Ele. Moralidade além do Cristo vivo nunca pode ser mais do que uma farsa, e quanto mais ele é invocado o mais perigoso se torna.
    O personagem principal nesta ilustração é um espírito imundo , cujas características mal específico não são identificados. Ele é um demônio, um anjo caído e um membro da série de sobrenaturais, colegas de trabalho do mal de Satanás. Impuro representa a natureza mau, vil de todos os espíritos demoníacos; mas este particular espírito não era tão mal como ele poderia ter sido, pois, à medida que aprendemos mais tarde, na parábola, ele tinha amigos demônio que estavam pior do que a si mesmo.

    Não nos é dito com o que significa que este espírito imundo saiu para fora de um homem. Pode ser que o homem tomou uma decisão moral a abandonar o pecado em que esse demônio o tinha aprisionado e que o demônio já não tinha controle sobre o homem. Ele Pode ser que o homem tinha sido limpo de o demônio, mas, assim como muitas pessoas a quem Jesus purificado e curado, não confiava nele para a salvação. Por qualquer motivo ou por qualquer meio, o homem foi temporariamente libertado da presença e influência do demônio.

    Depois que ele saiu o homem, esse demônio passou por lugares áridos, buscando repouso, e [que] não encontrá-lo . Ser espíritos, demônios não precisam de comida e água, como os seres humanos fazem, e, portanto, lugares áridos representa aqui figurativamente desolação, esterilidade, e extremo desconforto. À sua maneira corromper o demônio estava buscando repouso , algum lugar de maior satisfação. A partir desta e muitas outras passagens do Novo Testamento, parece evidente que os demônios preferem residem nas criaturas corporais, os seres humanos, mas de preferência, secundariamente, até animais (ver Mt 8:31.), Ao invés de existir como seres não acopladas no reino do mal de Satanás. Talvez este particular demônio estava inquieto porque não poderia expressar sua natureza mal através inanimados, coisas inanimadas. Era mais em casa, em um ser humano, pois é através dos seres humanos que Satanás e seus demônios podem trabalhar com mais sucesso o seu mal e se opõem a Deus.

    Quando se poderia encontrar em nenhum outro lugar satisfatório para morar, o demônio decidiu voltar à sua antiga residência: Voltarei para minha casa donde saí . Se o espírito estava simplesmente sendo presunçoso ou se tinha algum contínuo acesso e controle sobre a vida do homem, a sua referência para minha casa indica um forte senso de propriedade e posse. E o fato de que ele foi capaz de recuperar a entrada tão facilmente comprova a ostentação não foi em vão. Quando ele retornou e encontrou a sua antiga casa foi desocupada, varrida e colocar em ordem , o primeiro espírito levou consigo ... outros sete espíritos piores do que ele, e eles [foi] e [viveu]  .

    Que o homem casa foi desocupada (isto é, por outro demônio), varrido, e colocar em ordem sugere que uma verdadeira reforma moral tinha ocorrido. Se pelo poder de sua própria vontade ou pela limpeza de Deus, ele foi temporariamente livre do pecado e seu demônio relacionado e de qualquer outro.

    Por medo de prisão, doença, estigma social, ruína financeira, e muitas outras motivações, uma pessoa consegue se livrar de certos hábitos pecaminosos. Às vezes, o motivo é mais positiva e que a pessoa determina a mudar por causa do amor para a esposa, marido ou filhos. Mas essa auto-limpeza, não importa quão profunda e extensa e não importa o que a motivação-nunca é permanente. Mesmo que a limpeza é pelo Senhor, não é permanente se não for acompanhada por salvar a fé nEle. Certamente muitas das pessoas a quem Jesus limpos de demônios morreu e se juntou a esses demônios no inferno, porque eles também não aceitar o perdão e oferta de salvação do Senhor. A grande maioria das pessoas a quem Jesus ministrou aceitos somente cura temporária de doenças e alívio temporário de controle demoníaco. Eles renderam os sintomas e as conseqüências do pecado a Ele, mas não o pecado em si. Dos dez leprosos Jesus limpos em uma ocasião, apenas um recebeu a verdadeira plenitude da salvação (Lucas 17:11-19).

    Quando a natureza básica do pecado não é tratado através do milagre do arrependimento e confiança em Cristo, a remoção de um pecado particular ou mesmo um demônio deixa espiritual de uma pessoacasa ... desocupada, varrida e colocar em ordem , mas sujeito a reocupação por outros sete espíritos piores do que o primeiro. E eles entrar e morar lá; eo último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro.

    A, hipócrita, pessoa reformada religioso está sujeito a Satanás, de forma que uma pessoa imoral cheio de culpa não é, porque a sua própria moralidade cega a sua condição pecaminosa básico e necessidade.Ele está perfeitamente satisfeito com a sua casa vazia, pensando que a liberdade de manifestação externa do pecado é a liberdade da sua presença, poder e condenação.

    Katoikeō (ao vivo ) carrega a idéia de habitação e se estabelecer. É o mesmo verbo Paulo usado como ele orou pela Efésios, "que Cristo habite em seus corações mediante a fé" (Ef 3:17). Onde Cristo não vive, demônios são livres para viver. emissários de Satanás pode entrar e viver em uma vida reformada mas sem Cristo de uma forma resolvida e segura, porque em seu delírio religioso seu hospedeiro pode ser alheio a sua presença. O último estado que o homem torna-se pior do que o primeiro , mas ele não sabe disso. Ele é como um leproso que sai facilmente com os dedos das mãos e pés, porque ele não sente dor. De uma forma infinitamente mais trágico, farisaísmo desensitizes uma pessoa para o pecado, a ponto de ele não está ciente de que sua alma está apodrecendo sob corrupção demoníaca.

    Um dos piores aspectos do legalismo religioso é que ele tende a ficar cada vez mais descrente de geração em geração. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas," Jesus disse, "porque você viaja sobre o mar ea terra para fazer um prosélito; e, quando ele se torna um, você fazê-lo duas vezes mais filho do inferno do que vós" (Mt . 23:15). Uma pessoa que está discipulado no legalismo, muitas vezes torna-se mais zeloso e hipócrita do que o seu professor.

    Para pregar moralidade, mesmo de acordo com os padrões bíblicos de comportamento, mas não a salvação através de Cristo promove uma religião que leva os homens mais de Deus do que eram antes que eles reformada. É muito mais fácil para chegar a alguém que está sobrecarregado com um verdadeiro sentido de seu pecado que alguém que está sobrecarregado com uma falsa sensação de sua justiça. Isso é o que Jesus quis dizer quando disse: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9:13). Não foram as pessoas imorais e sem religião de Israel que colocam Jesus à morte, mas os líderes religiosos que se orgulhavam de sua bondade. Cristo não poderia alcançá-los, porque eles achavam que não tinha necessidade de qualquer ajuda espiritual, muito menos a salvação do pecado.

    Pedro diz dessas pessoas que "depois de terem escapado das corrupções do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, ficam de novo envolvidos nelas e são superados, o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro. Para seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento que lhes. Aconteceu-los de acordo com o verdadeiro provérbio, "O cão voltou ao seu próprio vômito ', e,' A porca após a lavagem, retorna a revolver-se no lamaçal "(2 Pe. 2: 20-22). A pessoa reformada, mas não convertido acabará por reverter para caminhos de pecado pela mesma razão que o cão voltou ao seu vômito ea porca retornos lavada para a lama lamaçal, porque em cada caso, a natureza original não foi alterado.

    A parábola de Jesus aplicado a Israel como uma nação, a esta geração perversa , bem como para os judeus individuais. Durante o cativeiro babilônico os judeus abandonaram a idolatria, e nos mais de dois mil anos desde então, eles nunca, como um povo, caiu de volta para ele. Mas no momento em que o Messias veio, eles haviam se tornado tão satisfeitos com a sua reforma e com suas cerimônias religiosas e tradições morais, que não via necessidade de um Salvador. Consequentemente, no fim dos tempos, que as pessoas vão encontrar-se na liga com o anticristo durante a Grande Tribulação.

    Seja na ampla gama de história ou em uma vida individual, o mesmo princípio se aplica: reforma exterior sem transformação interior traz susceptibilidade a ainda pior do que o mal do qual se afastou.

    O Poder da Relação

    Enquanto ele ainda falava às multidões, eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar com ele. E alguém lhe disse: "Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora tentando falar com você. ' Mas Ele respondeu o que estava dizendo a ele e disse: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? ' E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos! Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe "(12: 46-50).

    Reforma não é a salvação, a regeneração, ou redenção. Pode, de fato, trabalhar para o oposto por enraizar uma pessoa na auto-satisfação e cegando-o para a sua necessidade de misericórdia de Deus. Para se ter salvação, deve haver um novo e direita relacionamento com Deus, que vem somente como um pecador confessa humildemente e se transforma a partir de seu pecado e recebe Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
    . A chegada da família de Jesus deu-lhe a oportunidade perfeita para dar uma ilustração gráfica da necessidade de uma relação pessoal com Ele Enquanto ele ainda falava às multidões em uma casa (ver 13: 1), sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora , procurando falar com Ele . Quando Jesus foi informado desta, ele respondeu o que estava dizendo a ele e disse: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"

    Por esta altura José provavelmente estava morto há muitos anos, e da família imediata de Jesus consistiu em Sua mãe , Maria, seus meio irmãos (Tiago, José, Simão e Judas), e suas irmãs meia, que não são nomeados (13 55:40-13:56'>Matt. 13 55:56).

    Depois da ressurreição, Jesus irmãos finalmente chegou a acreditar Nele, Seu irmão Tiago se tornar o chefe da igreja de Jerusalém (conforme 13 44:15-22'>At 15:13-22) e autor da epístola que leva seu nome. Mas durante o ministério de pregação e ensinamento de Jesus não há evidências claras de que qualquer membro da sua família que não seja totalmente compreendido Maria quem ele realmente era ou de confiança em Jesus Cristo como Salvador. É-nos dito especificamente que Seus irmãos não acreditavam nele (Jo 7:5: não
    38) —Você ainda pessoalmente confiar em Jesus como seu próprio Senhor e Salvador.

    Não nos é dito (conforme Marcos 3:31-32; Lucas 8:19-20) porque Jesus ' mãe e irmãos eram ... procurando falar com Ele , mas parece razoável supor que eles estavam muito preocupados com sua bem-estar e talvez mesmo a temer com alguns de seus amigos da cidade para casa que ele tinha "perdido seus sentidos" (Mc 3:21). Sua condenação dos escribas e fariseus continuaram a crescer em intensidade e seriedade, e esses líderes, por sua vez, estavam acusando de fazer a Sua obra pelo poder de Satanás. Seu plano para destruir Jesus (Mt 12:14) foi provavelmente já rumores entre as pessoas. Jesus ' mãe e os irmãos foram, portanto, com a esperança de dissuadi-lo de continuar seu trabalho e, talvez, esperava que ele iria fugir para um lugar seguro até que os líderes religiosos se esqueceram dele ou perdeu o interesse. Sua família estava em uma missão de resgate para salvá-lo da morte iminente.

    Para a maioria dos homens tal incidente teria sido embaraçoso ao extremo, mas Jesus não era nem constrangido nem ressentido. Ele amou e cuidou de sua família, e ele entendeu a sua preocupação, equivocada como era. Ele não, de fato, responder diretamente ao pedido de sua família, mas sim aproveitou a ocasião para ensinar uma importante verdade: E, estendendo a mão para os seus discípulos, disse: "Eis minha mãe e meus irmãos!"

    Jesus não estava renunciando à Sua família. Ele os amava ainda mais do que eles amavam. Seu último pedido da cruz foi por João para cuidar de sua mãe (João 19:26-27), e através do Seu amor misericordioso Seus irmãos, eventualmente, veio a crer nEle como seu Senhor e Salvador (At 1:14).

    O propósito do Senhor ao se referir a seus discípulos como Seus mãe e irmãos era ensinar que Ele convida o mundo inteiro em Sua família pessoal e divina. Qualquer um pode entrar em Sua família espiritual confiando nele, e da família de Deus é a única família que finalmente importa.

    Mesmo sendo um membro da própria família terrena de Jesus não merecer a salvação, por força dessa relação. Portanto, o convite de Jesus estendeu a Seus naturais mãe e meio irmãos, porque eles também precisavam ser salvos do pecado. Além de fé pessoal, não mais foram espiritualmente relacionado a ele do que qualquer outro ser humano. "Todos aqueles, e apenas aqueles que crêem em mim são espiritualmente relacionado to Me" Ele estava dizendo. Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe .

    quem quer que indica a universalidade do convite. Ninguém que acredita que é excluído. E, por outro lado, há quem faça o não crer será incluído. Primeiro e mais absoluto desejo e exigência de Deus para a humanidade é a crença em Seu Filho. "Esta é a obra de Deus", disse Jesus, "que creiais naquele que por ele foi enviado" (Jo 6:29). Até que uma pessoa crê em Cristo, Deus não pode dar-lhe alguma ajuda espiritual, e essa pessoa não pode dar a Deus qualquer serviço espiritual.

    No batismo de Jesus, Deus declarou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:17) e na transfiguração Ele falou as mesmas palavras para Pedro Tiago, e João, acrescentando: "Ouça a Ele "(17: 5). Suprema vontade de Deus para a humanidade é para que eles sejam bem satisfeito com o Filho, assim como ele é, e confiar nEle, escutá-Lo, segui-Lo e obedecer à Sua Palavra.

    Depois de declarar: "Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido" (Mt 18:11), Jesus contou uma parábola que explica o grande amor do Pai para a humanidade e Seu desejo que eles sejam salvos. "O que você acha?" Ele perguntou retoricamente. "Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará as noventa e nove nas montanhas e ir procurar o que é desviada? E se ele sair que ele acha, realmente Eu digo a você, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. Assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos, perecereis "(vv. 12-14) . Muitos anos mais tarde, os apóstolos ecoou essa verdade. Paulo escreveu: "Deus, nosso Salvador ... quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tim. 2: 3-4), e Pedro declarou que o Senhor não quer "para qualquer para pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento "2Pe 3:9.). Salvando relacionamento com Jesus Cristo vem somente de forma submissa crer nEle e receber o dom da salvação que Ele oferece. "Não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu que foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos" At 4:12.

    Na melhor das hipóteses, reformação muda apenas a parte exterior de uma pessoa; na pior das hipóteses, torna-se uma barreira para o seu ser alterado no interior. A relação de direito de Cristo, no entanto, traz vida completamente nova, tanto dentro como fora. Todo o resto da Escritura rodeia a verdade central que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, para transformá-los, não reformá-los. Até que uma pessoa afirma que a verdade, nenhuma outra pode ser de qualquer benefício.
    A grande mensagem do evangelho, e, portanto, da igreja, não é um apelo à moralidade, mas uma chamada para a libertação do pecado através do Senhor Jesus Cristo.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 12 do versículo 1 até o 50

    Mateus 12

    A desobediência à lei do sábado — Mat. 12:1-8 O clamor da necessidade humana — Mat. 12:1-8 (cont.)

    Senhor do sábado — Mat. 12:1-8 (cont.)

    Amor e lei — Mat. 12:9-14 A aceitação do desafio — Mat. 12:9-14 (cont.)

    As características do servo do Senhor — Mat. 12:15-21 As defesas de Satanás são quebradas — Mat. 12:22-29 Os exorcistas judeus — Mat. 12:22-29 (cont.)

    A impossibilidade de ser neutro — Mt 12:30 O pecado que está além do perdão — Mat. 12:31-33 A compreensão perdida — Mat. 12:31-33 (cont.)

    Corações e palavras — Mat. 12:34-37

    O único sinal — Mat. 12:38-42 O perigo do coração vazio — Mat. 12:43-45 O verdadeiro parentesco — Mat. 12:46-50

    A DESOBEDIÊNCIA À LEI DO SÁBADO Mateus 12:1-8

    Na época de Jesus, os campos de trigo e as terras cultivadas da Palestina eram faixas longas e estreitas. A terra entre cada franja, onde estavam os caminhos, era um lugar pelo qual se qualquer podia transitar. Por um desses caminhos entre os campos de trigo era por onde caminhavam Jesus e seus discípulos no dia em que aconteceu este incidente. Não há nenhuma sugestão que indique que os discípulos estavam cometendo um roubo. A Lei estabelecia de maneira clara que o viajante faminto tinha direito a fazer o que fizeram os discípulos, sempre que se usasse as mãos para arrancar as espigas de trigo, e não uma foice: “Quando entrares na seara do teu próximo, com as mãos arrancarás as espigas; porém na seara não meterás a foice.” (Dt 23:25).

    Em seu livro The Land and the Book, W. M. Thomson nos relata que quando ele viajava pela Palestina existia o mesmo costume. Um dos pratos favoritos para o jantar de qualquer viajante é o trigo assado.

    "Quando viajávamos de tempo de colheita”, escreve Thomson, "meus ajudantes costumavam preparar com muita freqüência pelos tardes, trigo assado, depois de ter armado as tendas. Jamais se considera que cortar essas espigas verdes para assar signifique roubar... Também vi a meus ajudantes arrancar espigas quando passávamos perto dos campos de trigo, debulhar com as mãos e comer os grãos crus, tal como se conta que faziam os apóstolos."
    Segundo os escribas e fariseus, a falta dos apóstolos não era que tinham arrancado espigas e tinham comido os grãos de trigo, mas sim o tinham feito no sábado. A lei do sábado era algo muito complicado e cheio de detalhes. O mandamento proíbe trabalhar no sábado, mas os que interpretavam a lei não se sentiam satisfeitos com esta simples proibição.

    Era preciso definir o que era trabalho. De maneira que se estabeleceram trinta e nove ações básicas que estavam proibidas no sábado; entre elas estavam colher, esfregar, e debulhar, e preparar uma refeição. Mas com isto não provavam conforme os intérpretes. Era preciso definir em detalhe cada um dos pontos que apareciam na lista dos trabalhos proibidos. Por exemplo, estava proibido levar uma carga. Mas o que é uma carga? Uma carga é algo que pesa mais que duas passas de figo. Proibia-se até a sugestão de fazer algum trabalho; tudo o que simbolicamente se pudesse considerar como trabalho estava proibido. Mais adiante Maimonides diria: "Arrancar espigas é uma sorte de colheita." Mediante sua conduta os discípulos se tornaram culpados de mais de um mandamento em desobediência à Lei. Por ter arrancado o trigo eram culpados de colher; por esfregá-lo entre as mãos eram culpados de debulhar; por ter separado os grãos do caule eram culpados de debulhar. E por todo o processo eram culpados de preparar uma refeição no sábado, porque tudo o que se comeria no sábado devia preparar-se no dia anterior.

    Os judeus ortodoxos tomavam esta Lei do sábado ao pé da letra. O Livro de Jubileus tem todo um capítulo (capítulo
    50) dedicado à observância do sábado. Qualquer pessoa que se deita com sua mulher ou projeta fazer algo na sábado, ou pense em sair de viagem (até o pensar sobre o trabalho estava proibido), ou pense em comprar ou vender algo, qualquer que tire água de um poço, qualquer que levante um peso, está condenado. Qualquer pessoa que no sábado faça algum tipo de trabalho, que vá viajar, que are um campo, quer faça o trabalho em sua casa ou em qualquer outro lado, qualquer pessoa que acenda um fogo ou monte algum animal ou viagem de navio no mar, qualquer que golpeie ou mate algo, qualquer pessoa que apanhe um animal, um pássaro ou um peixe, qualquer pessoa que jejue ou faça a guerra no sábado — qualquer pessoa que faça alguma destas coisas morrerá. Guardar estes mandamentos era guardar a Lei de Deus; desobedecê-los era quebrantar a Lei de Deus.

    Não resta a menor dúvida de que, do seu ponto de vista, os escribas e fariseus estavam plenamente justificados em culpar aos discípulos de desobediência à Lei, e a Jesus por permitir e possivelmente estimulá-los a fazê-lo.

    O CLAMOR DA NECESSIDADE HUMANA

    Mateus 12:1-8 (continuação)

    Para confrontar-se com a crítica dos escribas e fariseus Jesus usou três argumentos.

    1. Citou a atitude de Davi (I Samuel 21:1-6) quando ele e seus homens, estando famintos, entraram no tabernáculo — não no templo, porque isto aconteceu antes da construção do templo e — comeram os pães da proposição que só os sacerdotes podiam comer. Em Levítico 24:5-9 se descreve o pão da proposição. Consistia em doze pães que se colocavam todas as semanas em duas filas de seis no tabernáculo. Sem dúvida se tratava de uma oferenda simbólica a Deus mediante a qual se agradecia pelo dom dos mantimentos fortalecedores. Esses pães eram mudados todas as semanas e os pães velhos passavam a ser posse dos sacerdotes que eram os únicos que podiam comer esses pães. Nesta oportunidade, e devido à fome que experimentavam, Davi e seus homens voltaram e comessem esses pães benditos e ninguém os acusou de nada. A necessidade e a fome humanas tinham prioridade sobre qualquer costume ou prática ritual.
    2. Citou o trabalho que se fazia no templo no dia de sábado. O ritual do templo sempre implicava trabalho — acender fogos, matar e preparar animais, levantá-los até o altar, e outra quantidade de tarefas. De fato, este trabalho era dobrado no dia de sábado, porque nesse dia se duplicavam as oferendas (ver, por exemplo, Nu 28:9). Qualquer destas ações teria sido ilegal se fossem praticadas por uma pessoa comum. Acender um fogo, matar um animal, levantá-lo até o altar teria significado quebrantar a Lei, e portanto, profanar o sábado. Mas era

    perfeitamente legal que os sacerdotes desempenhassem estas tarefas, porque a adoração no templo não devia cessar. Quer dizer que a adoração que se oferecia a Deus superava todas as regras e normas do sábado.

    1. Citou as palavras de Deus ao profeta Oséias: "Misericórdia quero e não sacrifício" (Os 6:6). O que Deus deseja mais que o sacrifício ritual é a bondade, o espírito que não conhece outra lei fora da que lhe diz que deve responder ao chamado da necessidade humana.

    Neste incidente Jesus afirma que o chamado da necessidade humana deve preceder a qualquer outra obrigação. As obrigações da adoração, do ritual, da liturgia, são importantes e têm seu lugar, mas antes que todas elas vem a obrigação imposta pela necessidade humana.
    Um dos modernos Santos de Deus é o Pai George Potter que transformou a igreja abandonada de São Crisóstomo, em Peckham, em uma luz brilhante de adoração e serviço cristãos. Para completar a obra fundou a Irmandade da Ordem de Santa Cruz, cuja insígnia é a toalha que usou Jesus quando lavou os pés de seus discípulos. Não havia nenhum trabalho inferior para estes irmãos; sua obra entre os abandonados e os meninos sem lar com prontuários criminais ou com potencial criminoso está além de todo louvor. O Pai Potter tem a devoção na mais alta estima, entretanto, quando explica o trabalho da Irmandade e se refere a qualquer que quer fazer o triplo voto de pobreza, castidade e obediência, diz: "Não deve sentir-se amargurado se não puder chegar a tempo ao ofício vespertino da festa de São Termógeno. Pode estar sentado numa delegacia de polícia esperando a um 'cliente'... Não deve ser o tipo de pessoa que vai à cozinha e chora porque ficamos sem incenso... Pomos a oração e os sacramentos em primeiro lugar. Sabemos que de outro modo não poderíamos fazer tudo o que somos capazes de fazer, mas o fato concreto é que devemos passar mais tempo aos pés do Monte da Transfiguração que em seu topo."
    Conta sobre um candidato que chegou à casa justo quando estava para lhes dar uma taça de cocoa a seus moços e mandá-los para cama.

    "De maneira que lhe disse: 'Podes limpar o banheiro, por favor, enquanto está úmido?' Ficou surpreso e balbuciou: 'Não pensava que teria que limpar o que tinham sujado uns moços sujos!' Enfim, sua vida de serviço durou uns sete minutos. Não desfez as valises." Florence Allshorn, a magnífica superiora de uma escola de missionárias, relata os problemas que apresenta a aspirante que sempre descobre que chegou seu momento para a oração silenciosa e tranqüila justo quando terá que lavar pratos engordurados com uma água que não está muito quente.

    Jesus insistiu em que o serviço ritual mais excelso é o serviço à necessidade humana. É curioso pensar que com a possível exceção do dia da sinagoga de Nazaré, não temos nenhum testemunho de que Jesus tenha dirigido um serviço de culto durante sua vida na Terra, e entretanto temos uma grande abundância de testemunhos de que deu de comer aos famintos, consolou os afligidos, e cuidou dos doentes. O serviço cristão não é o serviço de nenhuma liturgia ou ritual, é o serviço à necessidade humana. O serviço cristão não é o retiro monástico; é o compromisso com todas as tragédias, problemas e exigências da situação humana.

    Isso é o que queremos dizer — deveriamos querer dizer quando pronunciamos estas palavras: "Adoremos a Deus!"

    SENHOR DO SÁBADO

    Mateus 12:1-8 (continuação)

    Resta uma dificuldade nesta passagem que não se pode resolver com absoluta certeza. A dificuldade está na última frase: “Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.” Esta frase pode ter dois sentidos.
    (1) Pode significar que Jesus afirma ser Senhor do sábado no sentido de que tem direito de usar o dia de repouso como lhe parece melhor. Já vimos que a santidade do trabalho do templo superava e ignorava as regras e normas do sábado. Jesus acaba de afirmar que nele há algo maior que o templo. Sendo assim, ele tem muito mais direito de ignorar as regras do sábado e de fazer o que lhe pareça mais conveniente esse dia. Essa pode considerar-se como a interpretação tradicional desta cláusula, nela há sérias dificuldades.

    (2) É necessário destacar que nesta ocasião Jesus não se defende a si mesmo por algo que tenha feito no sábado; está defendendo a seus discípulos. E terá que assinalar que a autoridade que recalca neste incidente não é tanto sua própria autoridade como a da necessidade humana. E também terá que assinalar que quando Marcos relata o incidente introduz outra afirmação de Jesus como parte de seu momento culminante: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27).

    A isto devemos acrescentar que em hebraico e aramaico a frase filho do homem não é um título, e sim uma forma de dizer um homem. Quando os rabinos começavam a relatar uma parábola costumavam começar assim: "Havia um filho de homem que..."; onde nos limitaríamos a dizer: "Havia um homem que..." O salmista escreve: "O que é o homem para que dele te lembres, e o filho do homem, para que o visites?" (Sl 8:4). Uma e outra vez o Deus de Ezequiel se dirige a ele chamando-o filho do homem. “Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.” (Ez 2:1; também em 2:6; 2;8; 3:1, 4, 17, 25). Em todos estes casos, filho de homem, escrito com minúscula, significa homem. Nos manuscritos gregos do Novo Testamento pertencentes às primeiras épocas todas as palavras eram escritas com maiúscula. Estes manuscritos são chamados unciais, o que significa que estão escritos em maiúsculas; nesse tipo de manuscritos seria impossível dizer onde se deve pôr maiúsculas. Portanto, pode ser que em Mt 12:8 deveria escrever-se filho do homem com minúscula e que a frase não se refere a Jesus mas simplesmente ao homem.

    Se levarmos em conta que o que Jesus destaca nesta pesagem são os direitos da necessidade humana, se lembrarmos que não se defende a si mesmo e sim a seus discípulos, se lembrarmos que Marcos nos conta que Jesus disse que o sábado tinha sido feito para o homem e não o homem para o sábado, então podemos chegar à conclusão de que o que Jesus diz aqui é: "O homem não é escravo do sábado, é seu senhor para usá-lo em seu próprio proveito." Pode ser que Jesus esteja criticando os escribas e fariseus por escravizar-se e escravizar a outros a uma quantidade de regras tirânicas. E possivelmente não faça mais que afirmar o princípio supremo da liberdade cristã, que se aplica tanto ao sábado como a todas as outras coisas da vida.

    AMOR E LEI

    Mateus 12:9-14

    Este incidente representa um momento crucial na vida de Jesus. Aqui Jesus desobedeceu em público e de maneira deliberada a lei do sábado, e o resultado foi uma reunião dos líderes ortodoxos convocada com o único objetivo de procurar uma forma de eliminá-lo. Não poderemos compreender a atitude dos ortodoxos a menos que entendamos a seriedade surpreendente com que observavam a lei do sábado. A lei do sábado proibia todo trabalho nesse dia, e os judeus ortodoxos tomavam tão a sério essa lei que preferiam morrer, literalmente, antes que desobedecê-la.
    Na época da rebelião de Judas Macabeu alguns judeus se refugiaram nas cavernas do deserto. Antíoco mandou uma legião de homens para atacá-los. O ataque se levou a cabo no dia de sábado, e esses judeus insurgentes morreram sem um só gesto de desafio ou defesa porque lutar teria significado quebrantar o sábado. 1 Macabeus nos relata como "assaltados imediatamente (pelas forças do Antíoco), não replicaram nem arrojando pedras nem entrincheirando suas covas. Disseram: 'Morramos todos em nossa retidão. O céu e a terra nos são testemunhas de que nos matam injustamente.' Atacaram-nos, pois, em sábado e morreram eles, suas mulheres, filhos e gados: umas mil pessoas em total" (1 Macabeus 2:35-38). Nem em uma crise nacional, nem para salvar suas vidas, nem para proteger a seus seres mais queridos e próximos, os judeus estavam dispostos a lutar no sábado.

    Porque os judeus insistiram em guardar a lei do sábado foi que Pompeu pôde tomar Jerusalém. Na antiga técnica de guerrear o atacante costumava erigir um elevado montículo frente à fortaleza da cidade sitiada desde cujo topo se bombardeavam as defesas. Pompeu, pois, construiu seu montículo, e o fez durante os dias de sábado, quando os judeus se limitavam a observar e se negavam a levantar um dedo para detoná-lo. Josefo diz:

    "E se não fosse pelo costume, da época de nossos antepassados, de descansar no sétimo dia, jamais poderia aperfeiçoar este montículo em razão da oposição que os judeus teriam exercido. Porque embora a lei nos permite defender-nos dos que começam a luta e nos atacam (isto era uma concessão), não nos permite interferir com nossos inimigos quando estão fazendo qualquer outra coisa" (Josefo, Antiguidades, 14. 4. 2).

    Josefo lembra o assombro do historiador grego Agatarquides ao ver a forma em que se permitiu a Ptolomeu Lagos capturar Jerusalém. Agatarquides escreveu:
    "Há um povo chamado judeu, que vive na mais forte de todas as cidades, cujos habitantes a denominam Jerusalém, e têm o costume de descansar no sétimo dia. Nesse dia não fazem uso de suas armas, não trabalham na agricultura, nem prestam atenção a nenhuma outra ocupação da vida, mas sim elevam suas mãos em seus templos e oram até o entardecer. Quando Ptolomeu, filho de Lagos, entrou nesta cidade com seu exército, esses homens, em observância deste ridículo costume, em lugar de defender a cidade, permitiram que se submetesse a um senhor cruel; e ficou comprovado com toda clareza que a Lei tinha ordenado uma ação insensata. Este incidente ensinou a todos, exceto aos judeus, a não tomar em consideração esse classe de sonhos e a não obedecer sugestões absurdas que se apresentam como uma Lei, quando em tal incerteza da mente humana não sabem o que fazer" (Josefo, Contra Apion, Mt 1:22).

    Para as outras nações a estrita observação do sábado por parte dos judeus era simplesmente uma loucura, visto que podia conduzir a semelhantes derrota e desastres nacionais.

    Esta mentalidade inamovível era a que Jesus tinha que enfrentar. A Lei proibia de maneira definitiva e precisa curar em sábado. É certo que estabelecia com clareza que "qualquer caso em que está em perigo a vida é mais importante que a Lei do sábado." Isto se aplicava de maneira especial às enfermidades de os olhos, ouvido, nariz e garganta. Mas até então se especificava que se podia fazer algo para impedir que o paciente piorasse, mas não para melhorar sua situação. Assim, podia-se pôr uma atadura comum sobre uma ferida, mas não uma atadura com algum remédio, e coisas pelo estilo. Neste caso, não se tratava de que estivesse em perigo a vida do paralítico. No que se referia ao perigo, não estaria pior ao dia seguinte. Jesus conhecia a Lei; sabia o que fazia; sabia o que os fariseus esperavam e observavam; e entretanto curou o homem. Jesus não estava disposto a aceitar nenhuma lei que insistisse em que um homem devia sofrer um minuto mais que do necessário, embora sua vida não estivesse em perigo. Seu amor à humanidade ultrapassava em muito seu respeito pela Lei ritual.

    A ACEITAÇÃO DO DESAFIO Mateus 12:9-14 (continuação)

    Jesus entrou na sinagoga e se encontrou um homem com uma das mãos ressequida. Nossos evangelhos não nos dizem nada mais sobre este homem, mas o Evangelho Segundo os Hebreus, que é um dos primeiros evangelhos — mas que não conseguiu ser incorporado ao Novo Testamento — nos diz algo mais a respeito dele. Diz-nos que este homem se aproximou de Jesus com a seguinte petição: "Eu era pedreiro; ganhava a vida com as mãos. Rogo-te, Jesus, que me devolvas a saúde para que não precise mendigar a comida com vergonha."

    Mas os escribas e fariseus também estavam na sinagoga. Não se preocupavam com o homem com a mão paralítica; só se importavam com as minúcias de suas normas e regras. De maneira que fizeram uma pergunta a Jesus: “É lícito curar no sábado?” Jesus conhecia à perfeição a resposta a essa pergunta. Sabia que, como vimos, a menos que estivesse em perigo a vida, estava proibido curar, porque era considerado um trabalho. Mas Jesus era sábio. Se se propunham discutir sobre a Lei, tinha a habilidade necessária para enfrentá-los em seu próprio terreno. "Digam-me", disse-lhes, "suponham que um homem tenha uma ovelha, e essa ovelha cai em um poço no sábado, não irá e a tirará do poço?" De fato, tratava-se de um caso mencionado na Lei. Se um animal se impregnar em um poço no sábado, era lícito levar-lhe comida — que em qualquer outro caso seria considerado uma carga — e ajudá-lo em todo sentido. "Ou seja", disse Jesus, "se está permitido fazer uma obra boa no dia de sábado, e se está permitido fazer algo bom por uma ovelha, quanto mais lícito deve ser fazê-lo por um homem, que é de muito mais valor que um animal." Jesus inverteu o argumento. "Se é lícito fazer o bem no sábado, negar-se a fazê-lo é ilícito."
    O princípio fundamental de Jesus era que não existe um tempo tão sagrado que não se possa usar para ajudar o próximo necessitado. Não seremos julgados pela quantidade de cultos a que tenhamos assistido, nem pelo número de capítulos da Bíblia que tenhamos lido, nem pela quantidade de horas que tenhamos passado orando, mas sim pela quantidade de gente a que tenhamos ajudado quando sua necessidade chamou à nossa porta. Nesse momento os escribas e fariseus não puderam responder nada, porque seu próprio argumento se tornou contra eles. De maneira que Jesus curou o homem e ao fazê-lo deu-lhe três coisas.

    1. Devolveu-lhe a saúde. Jesus está muitíssimo interessado nos corpos dos homens. Paul Tournier, em seu livro A Doctofs Case Book, menciona coisas muito imponentes a respeito da cura e Deus. O professor Courvoisier escreve que a vocação médica é "um serviço ao qual são chamados aqueles que, mediante seus estudos e os dons naturais que lhes entregou Deus, ... estão capacitados de maneira especial a atender aos doentes e curá-los. Sejam ou não conscientes disso, sejam crentes ou não, do ponto de vista cristão há algo que é fundamental: que, por sua profissão, os médicos são colaboradores de Deus." "A enfermidade e a cura", disse o doutor Pouyanne, "são atos da graça." "O médico é um instrumento da paciência de Deus", escreve o pastor Alain Perrot. "A medicina é um ato da graça de Deus que em sua bondade se compadece dos homens e lhes brinda remédios para as conseqüências terríveis de seu pecado." Calvino descreveu a medicina como um dom de Deus. Quem cura os homens ajuda a Deus. A cura dos corpos dos homens é uma tarefa outorgada por Deus do mesmo modo que o é a cura de suas almas. E, no exercício de sua profissão, o médico é tão servo de Deus como o ministro em sua paróquia.
    2. Ao devolver a este homem sua saúde, Jesus lhe devolveu também seu trabalho. Sem trabalho para fazer, um homem só o é pela metade; é em seu trabalho onde se encontra a si mesmo e encontra sua realização. O não fazer nada durante anos é mais difícil de suportar que a própria dor; e quando se pode fazer algum trabalho, até a tristeza perde algo de seu amargor. Uma das melhores ações que pode fazer um ser humano por outro é dar-lhe trabalho.
    3. Ao devolver a este homem sua saúde e seu trabalho, Jesus lhe devolveu sua auto-estima. Poderíamos acrescentar uma nova bem— aventurança: "Bem-aventurados os que nos devolvem o respeito por nós mesmos." Um homem volta a ser homem quando pode enfrentar a vida mais uma vez sobre seus dois pés e com suas próprias mãos; quando pode satisfazer com independência suas necessidades e as de quem está sob seu cuidado.

    Já dissemos que este incidente foi uma crise. Quando terminou, os escribas e fariseus saíram e começaram a planejar a morte de Jesus. Este era um homem perigoso. Em certo sentido, o maior louvor que lhe pode fazer a um homem é persegui-lo. Demonstra que não somente se pode ver esse homem como perigoso, mas sim como uma força efetiva. O atitude dos fariseus e escribas é a medida do poder de Jesus Cristo. Pode-se odiar ao autêntico cristianismo, mas não o pode ignorar como força efetiva.

    AS CARACTERÍSTICAS DO SERVO DO SENHOR

    Mateus 12:15-21

    Devemos começar assinalando duas coisas a respeito de Jesus; ambas demonstram que Jesus nunca confundiu a temeridade com a coragem. Em primeiro lugar, no momento afastou-se. Ainda não tinha chegado o momento do choque frontal. Tinha coisas a fazer antes que a cruz o tomasse entre seus braços. Em segundo lugar, proibiu aos homens que o rodeassem de publicidade. Sabia muito bem quantos falsos Messias tinham surgido. Sabia muito bem quão inflamável era o coração das pessoas. Se se tivesse estendido a idéia de que tinha surgido alguém que tinha poderes maravilhosos, não cabe dúvida de que teria havido uma rebelião política e se perderiam vidas desnecessária e cruelmente. Devia lhes ensinar o que significava o Messias; não uma força poderosa, mas um serviço sacrificial; não um trono, mas uma cruz. E devia ensinar isto antes que os homens pudessem difundir sua verdadeira história.

    A citação que Mateus emprega para resumir a obra de Jesus pertence a Isaías 42:1-4. Em certo sentido, é uma citação curiosa porque em primeiro lugar — e quando foi proferida pela primeira vez — se referia a Ciro, o rei da Pérsia (ver Is 45:1). O sentido original da citação é o seguinte. Ciro destruía tudo em seu avanço conquistador, sem que nada o detivesse, e o profeta via essas conquistas como parte do plano deliberado e definitivo de Deus. Embora ele não soubesse, Ciro, o persa, era um instrumento de Deus. Além disso, o profeta via Ciro como o generoso conquistador que era. Mas embora as palavras originais se referiam a Ciro, o cumprimento total da profecia só se deu, sem dúvida alguma, em Jesus Cristo. Em sua época, o rei da Pérsia dominou o mundo oriental, mas o verdadeiro Senhor de todo o mundo é Jesus Cristo. Vejamos em que forma maravilhosa Jesus cumpriu a profecia de Isaías.

    1. A versão Revista e Corrigida diz que trará o juízo aos gentios. Esta versão costuma empregar com freqüência a palavra juízo onde seria mais natural falar de justiça. Seria mais correto, por exemplo, traduzir

    Am 5:24 deste modo: "Corra a justiça como as águas, e a virtude como impetuoso arroio." De maneira que Jesus veio para trazer a justiça aos homens. Os gregos definiam a justiça como dar a Deus e aos homens o que lhes corresponde. Jesus mostrou aos homens como viver de maneira tal que tanto Deus como os homens recebam seu próprio lugar em nossas vidas. Mostrou-nos como nos comportar, tanto com os homens como com Deus.

    1. Não clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça. A palavra que se emprega para dizer gritará é a mesma que se usa para o latido de um cão, ou as exclamações de um bêbado, o tumulto de um público descontente no teatro. Quer dizer que Jesus não discutiria com os homens. Todos conhecemos as brigas de dois bandos que discutem, onde cada um trata de gritar mais que o outro para vencê-lo. O ódio dos teólogos, odium theologicum, é uma das tragédias da Igreja cristã. Todos conhecemos a oposição dos políticos e das ideologias. Em Jesus encontramos a serenidade calada, forte, de alguém que trata de conquistar por meio do amor, e não pela luta de palavras.
    2. Não quebrará a cana trilhada, nem apagará o pavio que fumega. A cana pode estar quebrada e apenas ser capaz de manter-se em pé; o pavio pode ser débil e a luz não passar de uma penumbra. O testemunho de um homem pode ser débil e temeroso; a luz de sua vida pode ser só uma penumbra e não uma chama, mas Jesus não veio para desanimá-la e sim para infundir coragem. Não veio para tratar os fracos com orgulho, mas com compreensão. Não veio para apagar a chama débil, e sim para ajudá-la a tornar-se uma luz mais clara e potente. O mais precioso a respeito de Jesus é que não é o grande desalentador e sim o grande alentador.
    3. Os gentios confiarão nele. Com Jesus chegou ao mundo o convite, não para uma nação, e sim para todos os homens, a compartilhar e aceitar o amor de Deus. NEle Deus se aproximou de todos os homens de todas as nações com o oferecimento de seu amor.

    AS DEFESAS DE SATANÁS SÃO QUEBRADAS

    Mateus 12:22-29

    No mundo oriental se imputava à influência dos demônios não só a enfermidade mental e psicológica: todas as enfermidades se atribuíam a seu poder maligno. De maneira que era algo muito comum praticar o exorcismo; e, de fato, com muito freqüência surtia efeito. Não há nada que deva nos surpreender nisso. Quando a pessoa acredita na posse do demônio, é-lhe fácil convencer-se de que está possuída por ele. Quando chega a esse engano, em seguida surgem os sintomas da posse. Inclusive entre nós, qualquer um pode auto-induzir uma dor de cabeça, ou convencer-se de que tem os sintomas de uma determinada enfermidade. Quando uma pessoa que vivia sob esse engano se confrontava com um exorcista em quem depositava sua fé e sua confiança, desaparecia o engano e ficava curada. Em tais casos, se alguém estava convencido de que se curou, curava-se.
    Neste caso, Jesus curou a um homem que era cego e surdo cuja enfermidade se atribuía a uma posse demoníaca. As pessoas ficaram assombradas. Começaram a perguntar-se se esse homem não seria o filho do Davi que lhes foi prometido tanto tempo atrás, e a quem esperavam desde então; o grande Salvador e Libertador que havia de vir. Sua vacilação se devia ao fato de que Jesus era muito diferente da imagem do filho de Davi em quem foram ensinados a acreditar. Não era um príncipe glorioso rodeado de pompa e cerimônias; não havia nenhum tumulto de espadas e exércitos com estandartes; nenhuma cruz ondulante que chamasse os homens ao combate: não era mais que um simples carpinteiro da Galiléia, em cujas palavras havia uma sabedoria serena e amável, em cujos olhos se lia a compaixão, e cujas mãos tinham um poder misterioso. As multidões não podiam compreender a Jesus porque sua generosidade compassiva era tão diferente da pompa, da exaltação e do poder que estavam esperando.
    Durante todo este tempo os escribas e fariseus observavam com olhares ásperos. Eles tinham sua própria solução para o problema: Jesus expulsava demônios porque tinha ligação com o príncipe dos demônios. Para esta acusação Jesus tinha três respostas que não admitiam discussão alguma.

    1. Se expulsava demônios com a ajuda do príncipe dos demônios, só se fosse devido ao fato de que no reino demoníaco havia um desacordo, um quebrantamento, uma divisão. Se em realidade o príncipe dos demônios prestava sua ajuda para a destruição de seus próprios agentes demoníacos, devia haver uma guerra civil no reino do mal e nesse caso tal reino estava condenado à destruição. Nenhuma casa, nenhuma cidade, nenhuma zona pode ser forte quando está dividida em seu interior. A dissensão interna é o fim do poder. Embora os escribas e fariseus não tivessem razão, segundo este argumento os dias de Satanás estavam contados.
    2. Tomaremos a terceira resposta de Jesus em segundo lugar, porque há tanto que dizer sobre a segunda que preferimos tratá-la separadamente. Jesus disse: "Se expulso demônios — e isso não podem negá-lo, e não o fizeram — é evidente que invadi o território de Satanás, e que em realidade sou como um salteador que estou saqueando sua casa. Agora, não resta dúvida de que ninguém pode entrar na casa de um homem forte até que não tenha amarrado esse homem e o tenha deixado indefeso. De maneira, que o fato de que eu tenha sido capaz de invadir com tanto êxito o território de Satanás é a prova de que ele está atado e que não pode resistir." A imagem do homem forte a quem se ata pertence a Isaías 49:24-26.

    Toda esta discussão nos leva a fazer uma pergunta; não se trata de uma pergunta que tenha uma resposta unívoca, mas entretanto, expomo— la de maneira quase instintiva. Quando se atou o homem forte? Quando se prendeu o príncipe dos demônios de tal maneira que assim Jesus pôde quebrar suas defesas? Possivelmente não haja uma resposta a esta pergunta. Mas se existe, a resposta é que Satanás ficou atado durante as tentações de Jesus no deserto. Às vezes acontece que, embora um exército não seja eliminado completamente, sofre uma derrota de tal magnitude que sua potência bélica nunca volta a ser a mesma. Suas baixas são tão grandes, a confiança em si mesmo fica tão debilitada, que nunca volta a ser a força que já foi. Quando Jesus enfrentou o Tentador no deserto e o derrotou, aconteceu algo. Pela primeira vez Satanás encontrou alguém a quem não pôde seduzir com toda a sua astúcia, alguém a quem não pôde conquistar com todos os seus ataques. A partir daquele momento, o poder de Satanás nunca tornou a ser o mesmo. Já não é o poder todo-poderoso das trevas; é o poder vencido do pecado. As defesas se quebraram; o inimigo ainda não está derrotado, mas seu poder nunca pode voltar a ser o mesmo, porque Jesus pode ajudar a outros a obter a vitória que ele mesmo obteve.

    OS EXORCISTAS JUDEUS

    Mateus 12:22-29 (continuação)

    1. A segunda resposta de Jesus, que trataremos agora, foi que os próprios judeus praticavam o exorcismo. Havia judeus que expulsavam demônios e faziam curas. Se Jesus praticava o exorcismo pelo poder do príncipe dos demônios, eles deviam fazer o mesmo, visto que tratavam as mesmas enfermidades e, pelo menos às vezes, tinham o mesmo efeito. Vejamos então os costumes e métodos dos exorcistas judeus, porque em realidade estabeleciam um contraste surpreendente com os métodos de Jesus.

    Josefo, que foi um historiador de ampla e justificada reputação, diz que o poder de expulsar demônios fazia parte da sabedoria de Salomão, e descreve um caso que viu com seus próprios olhos (Josefo, Antiguidades 8. 2. 5.): "Deus também permitiu a Salomão aprender a habilidade de expulsar demônios, que é uma ciência útil e que traz saúde aos homens. Também compunha encantamentos mediante os quais se aliviam os males. E também deixou atrás de si a maneira de empregar o exorcismo com o qual expulsam demônios de maneira que não voltam jamais, e este método de cura é muito poderoso até na atualidade. Eu vi um homem de meu país, chamado Eleazar, que libertava pessoas endemoninhadas na presença de Vespasiano e seus filhos, seus capitães e toda a multidão de seus soldados. A forma de curar era a seguinte. Punha no nariz do endemoninhado um anel que tinha uma raiz, que era um dos métodos mencionados por Salomão, depois do qual, tirava o demônio pelo nariz do possuído. E quando o homem caía, instantaneamente ameaçava o demônio a não voltar a ele, mencionando a Salomão e recitando os encantamentos que ele tinha composto. E quando Eleazar se propunha convencer e demonstrar aos espectadores que tinha esse poder, punha a certa distância uma taça ou um recipiente cheio de água e ordenava ao demônio, depois de ter abandonado o homem, que o derrubasse, e demonstrava desse modo aos espectadores que tinha abandonado o homem, e quando acontecia isto ficava demonstrada de forma evidente a habilidade e a sabedoria de Salomão." Esse era o método judeu, com todos os aparatos da magia. Quão diferente era a palavra poderosa, calma e serena, que Jesus pronunciava!

    Josefo tem ainda mais informação a respeito da forma de agir dos exorcistas judeus. Usava-se muito uma determinada raiz no exorcismo. Josefo nos fala dela:

    "No vale de Maquero há uma raiz que leva o mesmo nome. Tem a cor da chama e ao entardecer emite uma luz semelhante a um raio. Os que querem arrancá-la não podem fazê-lo com facilidade, pois lhes escapa das mãos, não se deixa arrancar a menos que se entorne sobre ela a urina de uma mulher ou seu sangue menstrual; e ainda assim, se alguém a tocar morre, a menos que tome e a pendure de sua mão e a leve nessa forma. Também se pode tomá-la em outra forma, sem correr perigo: cava-se uma fossa a seu redor até que só fique enterrada uma parte muito pequena da raiz; logo atam um cão à raiz e quando o cão se esforça para seguir a pessoa que o atou, a raiz sai com facilidade, mas o cão morre imediatamente, como se o fizesse em lugar do homem que quis tirar a planta. Depois disto ninguém deve temer o tomar a planta em suas mãos.

    Entretanto, depois de todos estes esforços por tirá-la, só tem valor por uma virtude que possui: se a leva a pessoas doentes expulsa os demônios" (Josefo, As Guerras dos Judeus 7. 6. 3.).

    Que diferença entre a palavra poderosa de Jesus e esta medicina de bruxos que o exorcismo judeu praticava!
    Podemos acrescentar mais um exemplo deste exorcismo judeu. Pertence ao livro apócrifo de Tobias. O anjo diz a Tobias que deve casar— se com Sara, a filha de Raquel. É uma bela moça com um bom dote, e é boa. Esteve casada sucessivamente com sete homens que morreram na noite de bodas porque um demônio maligno amava a Sara e não permitia que ninguém se aproximasse dela. Tobias sente medo, mas o anjo lhe diz: "Quando entrares na câmara nupcial, toma o coração do peixe e parte do fígado e ponha-o põe sobre as brasas dos perfumes. Difundir-se— á o aroma e quando o demônio o cheirar, fugirá e nunca mais aparecerá a seu lado" (Tobias 6:17). Tobias fez o que se ordenou e o demônio desapareceu para sempre (Tobias 8:1-4).
    Estas eram as coisas que os exorcistas judeus faziam e, como tão freqüentemente, estas coisas eram uma parábola e um símbolo. Os homens procuravam liberar-se dos males e as dores da humanidade por meio da magia, os encantamentos e os feitiços. Pode ser que estas coisas, pela misericórdia de Deus, aliviassem-nos durante algum tempo. Mas com Jesus tinha vindo a palavra de Deus com seu sereno poder para trazer aos homens a liberação perfeita que tinham procurado com ardor e até com desespero e que, até que ele veio, nunca tinham sido capazes de encontrar.
    Uma das coisas mais interessantes de toda a passagem é o dito de Jesus: "Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós" (versículo 28). É muito significativo destacar que o sinal da chegada do Reino não eram 1grejas cheias e grandes reuniões de avivamento, e sim o triunfo sobre a dor.

    A IMPOSSIBILIDADE DE SER NEUTRO

    Mt 12:30

    A figura de ajuntar e espalhar que Jesus emprega nesta frase pode provir de dois panos de fundo. Pode referir-se à colheita, que não participa da coleta do grão, o espalha e deixa que o leve o vento. Pode fazer referência aos pastores; quem não ajuda a proteger o rebanho, o expõe ao perigo; quem não o reúne o conduz às montanhas perigosas e inóspitas.

    Nesta frase penetrante Jesus estabelece a impossibilidade de alguém permanecer neutro. W. C. Allen escreve: "Nesta luta contra as fortalezas de Satanás só há dois lados, com Jesus ou contra ele, recolher com Jesus ou esparramar com Satanás." Podemos tomar uma analogia muito simples. Podemos tomar esta frase e aplicar a nós mesmos e à Igreja. Se nossa presença não fortalecer a Igreja, nossa ausência a debilita. Não há um ponto intermediário. Se um país estiver em guerra, a nação que permanece neutra está ajudando o inimigo ao negar a ajuda que poderia ter brindado. Em todas as coisas deste mundo o homem deve escolher um lado. Abster-se de decidir a ação suspensa, não é uma saída porque a mera negação de ajuda a um lado significa ajuda ao outro.

    Há três coisas que impulsionam um homem a procurar esta neutralidade impossível.

    1. A inércia da natureza humana. Há muitos a respeito de quem se pode dizer que seu único desejo é não se incomodarem. Afastam-se automaticamente de tudo o que os perturba, e até escolher os incomoda.
    2. A covardia natural da natureza humana. Mais de uma pessoa rejeita o caminho de Cristo porque no fundo de seu coração teme assumir a posição que o cristianismo exige. O que está na base de sua rejeição é a consideração do que pensará e dirá o resto das pessoas. Em seus ouvidos, a voz de seus vizinhos é mais forte que a voz de Deus.
    3. A mera debilidade da natureza humana. A maior parte das pessoas prefere a segurança à aventura, e quanto mais crescem em idade mais se aferram à segurança. Um desafio sempre implica uma aventura. Cristo se aproxima de nós com um desafio, e com muita freqüência preferimos o conforto da inação egoísta à aventura da ação para Cristo.

    Esta frase de Cristo — "Quem não é comigo, é contra mim" — apresenta-nos um problema, pois tanto Lucas como Marcos têm uma declaração que é o oposto desta: "Quem não é contra nós, é por nós" (Mc 9:40; Lc 9:50). Mas estas duas frases não são tão contraditórias como parecem. Devemos assinalar que Jesus pronunciou a segunda frase quando seus discípulos se aproximaram para lhe dizer que tinham buscado deter um homem que expulsava demônios em nome de Cristo, e tinham tentado impedir-lo, porque não era um de seus discípulos. De maneira que se tem feito uma sugestão muito sábia. "Quem não é comigo, é contra mim" é uma prova que devemos nos aplicar a nós mesmos. Estou em realidade do lado do Senhor, ou trato de passar pela vida em um estado de covarde neutralidade? "Quem não é contra nós, é por nós", é uma prova que devemos aplicar a outros. Sou intolerante? Inclino-me a condenar a qualquer um que não fala com minha teologia, que não adora segundo minha liturgia e que não compartilha minhas idéias? Limito o Reino de Deus àqueles que pensam como eu? A afirmação desta passagem é um desafio e uma prova que devemos nos aplicar a nós mesmos; a declaração de Marcos e Lucas é uma afirmação que devemos aplicar a outros. Porque sempre devemos nos julgar a nós mesmos de maneira estrita e a outros com tolerância.

    O PECADO QUE ESTÁ ALÉM DO PERDÃO

    Mateus 12:31-33

    É surpreendente achar na boca de Jesus, o Salvador dos homens, palavras sobre um pecado imperdoável. É tão surpreendente que houve quem quis tirar o agudo caráter definitivo da expressão. Alguns sustentam que se trata de outro exemplo dessa forma vívida que têm os orientais de dizer as coisas. Seria o mesmo caso, por exemplo, que quando Jesus disse que alguém deve odiar a seu pai e a sua mãe para ser um autêntico discípulo de Cristo. Portanto, não terei que entendê-la em toda sua terrível acepção literal, antes ver nela a afirmação de que o pecado contra o Espírito Santo é algo sobremaneira espantoso. Citam-se algumas passagens do Antigo Testamento para apoiar essa hipótese: “Mas a pessoa que fizer alguma coisa atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao SENHOR; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, pois desprezou a palavra do SENHOR e violou o seu mandamento; será eliminada essa pessoa." (Núm. 15:30-31). “Portanto, jurei à casa de Eli que nunca lhe será expiada a iniqüidade, nem com sacrifício, nem com oferta de manjares" (1Sm 3:14). “Mas o SENHOR dos Exércitos se declara aos meus ouvidos, dizendo: Certamente, esta maldade não será perdoada, até que morrais, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos" (Is 22:14). Afirma-se que estes textos dizem algo muito semelhante ao que disse Jesus e que não fazem mais que insistir sobre a natureza grave e terrível do pecado em questão. A única coisa que podemos dizer é que estes textos do Antigo Testamento não têm o mesmo peso, nem produzem a mesma impressão. Há algo muito mais alarmante em ouvir palavras a respeito de um pecado que não tem perdão da boca dAquele que era o amor encarnado de Deus,

    Há uma parte da frase de Jesus que nos é intrigante. São as palavras de Jesus a respeito de que se pode perdoar um pecado contra o Filho do Homem, enquanto que um pecado contra o Espírito Santo é imperdoável. Mateus já havia dito que Jesus é a pedra de toque de toda verdade (Mateus 10:32-33); e é difícil perceber a diferença entre estes dois pecados. Mas pode ser que no fundo o que acontece é que se entendeu mal o que Jesus disse. Já vimos (ver os comentários sobre Mateus 12:1— 8) que a frase hebraica filho de homem só significa um homem, e que os judeus empregavam esta frase quando queriam falar de qualquer homem. Onde nós diríamos: "Havia um homem..." o rabino judeu diria: "Havia um filho de homem..." Pode ser que o que disse Jesus fosse o seguinte: "Se algum homem disser algo contra um homem, ser-lhe-á perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado." Pode ser que confundamos a um mero mensageiro terrestre com Deus. Mas não podemos nos confundir — a menos que o façamos a propósito — quando Deus nos fala por meio de seu Espírito Santo. Um mensageiro humano sempre corre o risco de equivocar-se, mas o mensageiro divino sempre fala em forma tão clara que só pode ser mal-interpretado de propósito. Alguém pode desobedecer ou ignorar o profeta na praça ou ao pregador que está no púlpito, mas jamais pode desobedecer ou ter em pouco ao Espírito Santo que fala em seu coração.

    Sem dúvida fica mais fácil compreender esta passagem se virmos a diferença entre os dois pecados como um pecado contra o mensageiro humano de Deus, o qual é sério, mas não imperdoável, e um pecado contra o mensageiro divino de Deus, que se faz a propósito e que, como veremos mais adiante, pode terminar sendo imperdoável.

    A COMPREENSÃO PERDIDA

    Mateus 12:31-33 (continuação)

    Busquemos, então, entender o que Jesus quis dizer ao falar do pecado contra o Espírito Santo. Para compreender o que Jesus dizia há algo indispensável. Devemos tomar consciência de que Jesus não falava sobre o Espírito Santo em todo o sentido cristão da palavra. Não poderia havê-lo feito, visto que estava falando com escribas e rabinos judeus que não sabiam nada a respeito da doutrina do Espírito Santo. Por outro lado, tinha que vir o Pentecostes para que o Espírito Santo descesse sobre os homens em todo seu poder, luz e plenitude. É necessário interpretar esta passagem segundo a concepção judia do Espírito Santo. Qual era, então, a concepção judaica do Espírito Santo?

    Segundo o ensino dos judeus, o Espírito Santo tinha duas funções supremas. Em primeiro lugar, o Espírito Santo trazia a luz aos homens; o Espírito Santo era o instrumento de Deus na revelação. Em segundo lugar, o Espírito Santo permitia aos homens reconhecer e entender a verdade quando a viam; o Espírito Santo era o iluminador das mentes dos homens. De maneira que, do ponto de vista dos judeus, o homem precisava do Espírito Santo, tanto para receber para reconhecer a verdade de Deus. Tendo presente esta concepção judia do Espírito Santo, podemos expressar isto de outro modo. Existe no homem uma faculdade outorgada pelo Espírito que lhe permite reconhecer a bondade e a verdade quando está diante delas.

    Agora devemos dar outro passo em nosso intento de compreender o significado das palavras de Jesus. O homem pode perder qualquer faculdade se se negar a usá-la. Isto é certo em qualquer esfera da vida. É certo no plano físico; se alguém deixar de usar e exercitar alguns músculos, atrofiam-se e se fazem inúteis. Isto é certo no plano intelectual; são muitas as pessoas que no colégio em sua juventude aprenderam um pouco de latim ou de francês, mas qualquer conhecimento que tiveram desapareceu faz muito tempo porque não o usaram nem se exercitaram nele. É certo a respeito de qualquer tipo de percepções ou compreensões. Pode-se perder sua avaliação pela boa música se sempre se ouvir música de baixa qualidade. Pode-se perder a capacidade de ler bons livros se só se lerem produtos efêmeros. Pode-se perder a faculdade de desfrutar do prazer limpo, são e puro se durante muito tempo se encontra prazer em coisas baixas e impuras. De maneira que o homem pode perder a capacidade de reconhecer a bondade e a verdade quando está diante delas. Se durante o tempo suficiente fecha seus olhos e ouvidos ao caminho de Deus e segue seu próprio caminho; se durante muito tempo se nega a prestar atenção à guia que Deus lhe oferece, se durante muito tempo dá as costas aos mensageiros que Deus lhe envia, se durante muito tempo prefere suas próprias idéias humanas às idéias que Deus trata de lhe inculcar, por último chega a um ponto no qual não é capaz de reconhecer a verdade, a beleza e a bondade de Deus quando se depara com elas. Chega um momento em que seu próprio mal lhe aparece como algo bom, e o bem de Deus lhe apresenta como algo mau. Esse era o estado ao que tinham chegado estes escribas e fariseus. Tinham permanecido cegos e surdos à guia da mão de Deus e aos impulsos de seu Espírito durante tanto tempo, obstinado-se a seu próprio caminho durante tanto tempo, que tinham chegado a um ponto em que não podiam reconhecer a verdade e a bondade de Deus quando a tinham diante dos olhos. Eram capazes de olhar o bem encarnado e considerá-lo como a encarnação do mal. Eram capazes de olhar ao Filho de Deus e dizer que era o aliado do demônio. O pecado contra o Espírito Santo é o pecado de rechaçar a vontade de Deus tão freqüentemente e com tanta insistência que por último não se pode reconhecê-la quando se apresenta com toda clareza.

    Mas por que deve ser imperdoável esse pecado? O que é o que o diferencia tanto de todos os outros pecados? A resposta é simples. Quando o homem chega a esse estado, é-lhe impossível arrepender-se. Se a gente não pode reconhecer o bem quando o vê, não pode desejar o bem. Se a gente não pode reconhecer que o mal é mal, não pode arrepender-se dele, aborrecê-lo e desejar afastar-se dele. E se não pode, apesar dos fracassos, amar o bem e odiar o mal, não pode arrepender-se. E se não se pode arrepender não pode ser perdoado, porque o arrependimento é a única condição necessária para o perdão. Muitas tristezas seriam evitadas se as pessoas se dessem conta de que a única pessoa que não pode ter cometido o pecado contra o Espírito Santo é aquela que teme tê-lo feito porque o pecado contra o Espírito Santo se pode descrever com exatidão como a perda de todo o senso do pecado.

    A esse estado tinham chegado os escribas e fariseus. Durante tanto tempo tinham permanecido deliberadamente cegos e surdos a Deus, que tinham perdido a capacidade de reconhecer a Deus quando se viram enfrentados com ele. Não era Deus quem os tinha rechaçado ou quem os tinha excluído de toda possibilidade de perdão. excluíram-se por si mesmos, porque anos e anos de resistência contra Deus os tinham convertido no que eram.
    Há nestas palavras uma advertência. Devemos ouvir a Deus todos os dias de maneira tal que nunca desapareça nossa sensibilidade, que nunca deixemos de estar alerta, que nosso ouvido espiritual não se converta em surdez espiritual. É uma virtude o não ouvir mais que o que se ouve, e o ouvir só aquilo para o qual alguém se preparou.
    Há um conto sobre um homem de campo que foi ao escritório de um amigo da cidade. Pelas janelas entrava todo o barulho do trânsito. De repente o camponês disse: "Escuta!" "O que acontece?", perguntou o amigo da cidade. "Um grilo", respondeu o camponês. Por ter ouvido durante anos os sons do campo seus ouvidos se acostumaram a eles, enquanto que o habitante da cidade jamais podia ouvi-los. Entretanto, se tivesse caído uma moeda de prata, o som da prata teria chegado imediatamente aos ouvidos do homem que se dedicava a fazer dinheiro, enquanto que possivelmente o homem de campo jamais o tivesse ouvido. Só o especialista, o homem que se capacitou a ouvi-lo, poderá reconhecer o canto de cada pássaro individual no conjunto deles. Só o especialista, o homem que se treinou nisso, distinguirá cada um dos instrumentos da orquestra e reconhecerá uma solitária nota equivocada dos segundos violinos. É uma lei da vida o ouvirmos só aquilo para o qual nos treinamos. Devemos ouvir a Deus cada dia para que sua voz não se faça cada vez mais fraca até que já não podemos ouvi-la, e sim cada vez mais clara até que se transforme no som para o qual nossos ouvidos estão mais dispostos.
    Jesus termina, pois, com o desafio: "Se fiz uma boa ação, devem reconhecer que sou um homem bom; se fiz uma má ação podem pensar que sou um homem mau. Só se pode conhecer a qualidade de uma árvore por seus frutos, e o caráter de um homem por seus atos."
    Mas o que sucede se alguém se tornou tão cego no que respeita a Deus que é incapaz de reconhecer a bondade quando a tem diante dos olhos?

    CORAÇÕES E PALAVRAS

    Mateus 12:34-37

    Não é surpreendente que Jesus tenha decidido falar aqui sobre a imensa responsabilidade das palavras. Os escribas e fariseus acabavam de pronunciar as palavras mais terríveis. Tinham visto o Filho de Deus e o tinham chamado aliado do demônio. Essas palavras eram sem dúvida algo espantoso. De maneira que Jesus estabeleceu duas leis.

    1. Pode-se ver o estado do coração de um homem mediante as palavras que pronuncia. Faz muito tempo, o dramaturgo grego Menandro, havia dito: "Pode-se conhecer o caráter de um homem por suas palavras." O que está no coração só pode sair à superfície por meio das palavras. O homem só pode tirar a lume por seus lábios aquilo que tem em seu coração. É algo evidente que não há nada tão revelador como as palavras. Não precisamos falar muito tempo com alguém para descobrir se sua mente é pura ou não. Não precisamos ouvi-lo durante muito tempo para descobrir se tem uma mentalidade generosa e amável ou uma mente cruel, indiferente, crítica. Não precisamos ouvir durante muito tempo a alguém que prega ou ensina para descobrir se sua mente é clara e lúcida ou confusa e complicada. Revelamos continuamente o que somos mediante o que dizemos.
    2. Jesus afirmou que o homem prestaria contas de maneira especial por suas palavras ociosas. A palavra que se emprega para significar ociosa é aergos; ergon é a palavra grega que quer dizer um ato ou ação. O prefixo a significa sem. Aergos descrevia aquilo que não estava destinado a produzir nada. Emprega-se ao referir-se a uma árvore estéril, à terra que não está semeada, ao dia de sábado em que não se podia fazer nada, a um homem preguiçoso. Jesus disse algo que é profundamente certo: De fato, há duas grandes verdades nesta passagem.

    (a) As palavras que alguém pronuncia em seus momentos de descuido, as que diz sem pensar, as que emite quando desaparecem as barreiras das convenções sociais, essas palavras são as que mostram o que realmente é. Como diz Plummer: "A palavra que se diz com muito cuidado pode ser uma hipocrisia calculada." Quando alguém está em guarda de maneira consciente, terá muito cuidado com o que diz e como o diz. Mas quando não se cuida, quando não se preocupa com o que diz, suas palavras revelam sua personalidade. É muito possível que as palavras que um homem pronuncia em público sejam finas e nobres, e que suas conversações particulares sejam grosseiras e injuriosas. Em público escolhe com cuidado o que diz, em particular deixa cair todas as barreiras e de seus lábios pode sair qualquer tipo de palavras. O mesmo acontece com a ira: os homens dizem o que pensam realmente quando sentarem ira, dizem o que gostariam de dizer durante muito tempo mas o frio controle da prudência o impediu. Mais de uma pessoa é um modelo de cortesia e encanto em público, quando sabe que o observam e se cuida com esmero do que diz. Enquanto que em sua casa é um horrível exemplo de irritabilidade, sarcasmo, mau humor, protesto, e tudo porque considera que não precisa cuidar-se porque não há ninguém que o observa. É algo humilhante, e ao mesmo tempo é uma advertência, recordar que as palavras que mostram o que somos são as que pronunciamos quando baixamos a guarda.
    (b) Freqüentemente estas palavras são as que provocam o maior mal. Quando um homem experimenta ira pode dizer coisas que jamais teria dito se tivesse exercido o controle. Logo pode afirmar que não quis dizer o que disse, mas isso não o exime da responsabilidade de tê-lo dito. Por outro lado, o fato de tê-lo dito costuma deixar uma ferida que nada pode curar e levanta uma barreira que nada poderá derrubar. Alguém pode dizer em um momento de distensão algo grosseiro e questionável que jamais teria dito em público, e isso pode permanecer na memória de alguém que jamais o esquecerá . Pitágoras, o filósofo grego, disse: "Deves preferir atirar uma pedra por equívoco antes que pronunciares uma palavra por equívoco." Uma vez proferida a palavra que fere ou suja, não há nada que a faça voltar atrás, e segue um caminho de destruição, em qualquer lugar que for.

    Cada homem deve analisar-se a si mesmo. Deve examinar suas palavras para poder descobrir o estado de seu coração. E deve recordar que Deus não o julga pelas palavras que pronuncia com cuidado e premeditação, mas sim pelas que pronuncia quando desapareceram todas as barreiras convencionais e os verdadeiros sentimentos de seu coração aparecem na superfície.

    O ÚNICO SINAL

    Mateus 12:38-42

    "Os judeus", disse Paulo, "pedem sinais" (1Co 1:22). Era típico dos judeus exigir sinais e prodígios aos que se proclamavam mensageiros de Deus. Era como se dissessem: "Prove suas afirmações, e mostre seus créditos, fazendo algo extraordinário."

    Edersheim cita uma passagem das histórias rabínicas para ilustrar a classe de coisas que a opinião popular esperava do Messias: "Quando perguntaram a certo rabino sobre o momento da vinda do Messias, este disse: 'Temo que também me pedirão um sinal.' Quando seus discípulos lhe prometeram que não fariam tal coisa, o rabino lhes disse que cairia a porta de Roma e seria reconstruída, e voltaria a cair, e não haveria tempo de restaurá-la antes da chegada do Filho de Davi. Quando acabou de pronunciar estas palavras pediram-lhe um sinal, apesar de seus protestos. Deu-lhes um sinal: as águas que brotavam da caverna de Banías se converteram em sangue. Quando se desafiou o ensino do rabino Eliézer, este apelou a certos sinais. Em primeiro lugar, uma planta se moveu quando ele ordenou que o fizesse; segundo alguns foram quarenta e cinco metros, segundo outros, cento e oitenta. Depois obrigou aos canais de água a retroceder. As paredes da academia se inclinaram para adiante, e só se detiveram quando o ordenou outro rabino. Por último, Eliézer exclamou: 'Se a Lei for como eu a ensino, que o céu o demonstre.' Chegou uma voz do céu que disse: 'O que vocês têm a dizer do rabino Eliézer, visto que a instrução é como ele a ensina?' "
    Este era o tipo de sinal que os judeus esperavam. E o esperavam porque eram culpados de um pecado fundamental e básico. Queriam ver Deus no incomum. Esqueciam que nunca estamos mais perto de Deus e Deus nunca se manifesta tão perto de nós de modo tão contínuo como nas coisas mais simples de todos os dias.

    Jesus os chama geração má e adúltera. Não se deve tomar a palavra adúltera ao pé da letra: significa apóstata. Atrás dela há uma imagem profética do Antigo Testamento que era muito conhecida naquela época. O relação entre o Israel e Deus se concebia como um vinculo. matrimonial. Deus era o marido de Israel e Israel era a esposa de Deus. Quando Israel era infiel e dava seu amor a outro deus se dizia que a nação era adúltera e que se oferecia a deuses estranhos. Jeremias 3:6-11 é uma passagem típica. Nele se diz que a nação foi acima de todo monte alto e debaixo de toda árvore frondosa e ali fornicou, inclusive quando Israel apostatou e Deus se divorciou dela por sua infidelidade, Judá não fez caso da advertência e seguiu fornicando. Suas fornicações poluíram a terra e adulterou com as pedras e os lenhos. A palavra descreve algo pior que o adultério físico, descreve a infidelidade a Deus da qual surge todo pecado, físico e espiritual.

    Jesus diz que o único sinal que se dará a esta nação será o de Jonas, o profeta. Ora, aqui nos encontramos com um problema. Mateus diz que o sinal é que, assim como Jonas esteve no ventre do grande peixe durante três dias e três noites, o Filho do Homem estará no coração da Terra durante três dias e três noites. Devemos assinalar que estas não são as palavras de Jesus, e sim a explicação de Mateus. Quando Lucas fala do incidente (Lucas 11:29-32) não menciona o fato de que Jonas esteve no ventre do grande peixe. Limita-se a afirmar que Jesus disse: "Porque assim como Jonas foi sinal aos ninivitas, também o será o Filho do Homem a esta geração" (Lc 11:30). O fato é que Mateus compreendeu mal o que Jesus disse. Ao fazê-lo cometeu um engano estranho, porque Jesus não esteve no coração da Terra durante três noites mas apenas dois. Foi enterrado durante a noite da primeira Sexta-feira

    Santa e ressuscitou à manhã do primeiro Domingo de Páscoa. O que acontece é que para os ninivitas o próprio Jonas era o sinal de Deus, e as palavras do Jonas eram a mensagem de Deus.

    O que diz Jesus é o seguinte: "Pedem um sinal — eu sou o sinal de Deus. Vocês não me reconheceram. Os ninivitas reconheceram a advertência de Deus em Jonas, a rainha de Sabá reconheceu a sabedoria de Deus em Salomão. Em mim chegou a vocês uma sabedoria superior a que Salomão jamais teve, e uma mensagem maior que a que jamais trouxe Jonas — mas vocês são tão cegos que não podem ver a verdade e tão surdos que não podem escutar a advertência. E por essa mesma razão chegará o dia em que estas pessoas da antiguidade que reconheceram a Deus quando o tiveram frente a elas atestarão contra vocês, que tiveram uma oportunidade muito maior e não puderam reconhecer a Deus, porque se negaram a fazê-lo."

    Aqui há uma verdade tremenda — Jesus é o sinal de Deus. Assim como Jonas foi a mensagem de Deus aos ninivitas e Salomão foi a sabedoria de Deus para a rainha do Sabá. Em Jesus nos confrontamos com Deus; e a única pergunta autêntica que podemos nos fazer na vida é a seguinte: "Qual é nossa reação quando nos confrontamos com Deus em Jesus Cristo?" Acaso é uma aberta hostilidade, como foi com os escribas e fariseus? Ou é uma aceitação humilde da advertência de Deus e sua verdade, como no caso do povo de Nínive e da rainha de Sabá? A pergunta fundamental da vida é: "O que você pensa de Cristo?"

    O PERIGO DO CORAÇÃO VAZIO

    Mateus 12:43-45

    Nesta pequena e compacta parábola a respeito da casa invadida encontramos todo um mundo da verdade mais prática.

    1. Devemos notar que o espírito imundo é expulso do homem, não destruído. Isso quer dizer que no momento atual se pode vencer o mal, pode-se rechaçá-lo, expulsá-lo; mas não se pode destruí-lo. O mal sempre está à espreita da oportunidade para contra-atacar e para reconquistar o terreno que perdeu. O mal é uma força que foi afastada mas não eliminada.
    2. Isso significa que uma religião negativa nunca é suficiente. Uma religião que consiste em Não farás... está condenada ao fracasso. O problema com uma religião desse tipo é que pode limpar a um homem, mediante proibições sobre todos os maus hábitos e atitudes, mas não pode mantê-lo limpo.

    Apliquemos isto à prática cotidiana. Pode-se reformar a um bêbado, ele pode decidir que não voltará a passar o dia no bar, mas deve encontrar outra coisa para fazer, deve encontrar algo em que ocupar o tempo livre, do contrário voltará a cair em seus maus hábitos. Um homem cuja preocupação constante foi o prazer pode decidir terminar com esse tipo de vida. Mas deve encontrar algo com o que ocupar sua vida e seu tempo, do contrário, devido ao vazio que encontra em sua vida, voltará a suas aventuras. A vida do homem não só se deve esterilizar do mal, deve frutificar no bem. Sempre será certo que "Satanás sempre encontra alguma coisa má para que as mãos ociosas o façam". E se se faz desaparecer um tipo de atitude, é preciso substituí-la por outro, porque a vida não pode permanecer vazia.

    1. De maneira que de tudo isto se conclui que a única cura real e permanente para a ação má é a ação cristã. Qualquer ensino que se limita a dizer ao homem o que não deve fazer está condenado ao fracasso; deve continuar dizendo a ele o que deve fazer. A enfermidade fatal é o tempo livre; até o tempo livre esterilizado em pouco tempo se infectará. A forma mais fácil de dominar as coisas ruins que crescem no jardim é enchê-lo com coisas úteis, embora sejam só batatas. A forma mais fácil de manter uma vida livre de pecado é enchendo-a com uma ação sã.

    Para dizê-lo de uma maneira simples: a Igreja manterá com maior facilidade ao que se convertem se lhes dá um trabalho cristão para fazer. Nosso objetivo não é a mera ausência negativa de ações más; é a presença positiva de vida e obras para Cristo. Se sentimos que as tentações do mal são muito poderosas, uma das melhores maneiras de vencê-las é esquecendo-as e envolvendo-nos em alguma atividade para Deus e para nosso próximo.

    O VERDADEIRO PARENTESCO

    Mateus 12:46-50

    Uma das maiores tragédias humanas da vida de Jesus foi que, durante a mesma, seus seres mais queridos não o compreenderam. "Nem mesmo seus irmãos", diz João, "criam nele" (Jo 7:5). Marcos nos diz que quando Jesus começou sua missão pública seus amigos buscaram detê-lo porque diziam que estava louco (Mc 3:21). Parecia-lhes que estava empenhado em gastar sua vida em uma espécie de loucura.

    Com muita freqüência tem acontecido que quando alguém embarcou no caminho de Jesus, aqueles que estavam mais perto dele e que mais o amavam não o compreenderam e inclusive o trataram com hostilidade. "Os únicos parentes de um cristão" disse um dos primeiros mártires, "são os santos." Muitos dos primeiros quakers sofreram esta amarga experiência. Quando Edward Burroughs começou a viver a nova vida, "seus pais, que se sentiam incomodados por seu 'espírito fanático' expulsaram-no de sua casa." Rogou com humildade a seu pai: "Permita ficar e ser seu servo. Farei o trabalho do moço a quem emprega. Permita ficar!" Mas, como diz seu biógrafo, "Seu pai permanecia impassível, e por muito que o moço amava sua casa e sua vizinhança, não deveria tornar a vê-los."
    A verdadeira amizade e o amor autêntico se apóiam sobre certas coisas sem as quais não podem existir.

    1. A amizade se fundamenta sobre um ideal comum. Pessoas que provêm de ambientes muito diferentes, com estruturas mentais e métodos muito distintos podem ser muito amigos se tiverem diante de si um ideal comum para o qual trabalham e para o qual se inclinam. O ideal é o laço que os une.
    2. A amizade se apóia sobre uma experiência comum, e sobre as lembranças que traz essa experiência. A verdadeira amizade começa quando duas pessoas passaram juntos por uma experiência profunda e podem voltar seu olhar para ela.
    3. O verdadeiro amor se apóia sobre a obediência e nada mais. "Vós sois meus amigos", disse Jesus, ”se fazeis o que eu vos mando” (Jo 15:14). Não há outra forma de demonstrar a realidade do amor a não ser pelo espírito de obediência.

    Por todas estas razões é que nem sempre o parentesco autêntico é uma questão de relação de carne e sangue. É certo que o sangue é um laço que nada pode quebrar, e é certo que são muitos os homens que encontram sua alegria e sua paz no círculo de suas famílias. Mas também é certo que às vezes aqueles que estão mais perto de alguém e que mais o querem são os que menos o compreendem, e que essa pessoa encontra sua verdadeira comunhão com quem trabalha por um mesmo ideal e compartilham uma mesma experiência. Sobre isto não cabe nenhuma dúvida — embora um cristão descubra que aqueles que deveriam estar mais perto dele são os que menos simpatizam com ele, sempre pode estar seguro da companhia de Jesus Cristo e daqueles que amam ao Senhor.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 12 versículo 25
    casa: No idioma original, a palavra traduzida como “casa” pode se referir apenas aos membros de uma família ou incluir também escravos e empregados. Às vezes, se referia aos que moravam ou trabalhavam no palácio do rei. (At 7:10; Fp 4:22) A mesma palavra era usada para se referir a famílias reais como a dos Herodes e a dos Césares, onde brigas e divisões eram comuns e contribuíram para a sua queda. Aqui no relato de Mateus, a palavra “casa” aparece junto com a palavra cidade, indicando que divisões podem levar à queda de grupos de pessoas, tanto pequenos como grandes.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Dividido

    Dicionário Comum
    dividido adj. 1. Que se dividiu. 2. Separado em partes ou pedaços. 3. Partido. 4. Diviso.
    Fonte: Priberam

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Jesus

    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


    Mesmo

    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pensamentos

    pensamento | s. m. | s. m. pl.
    derivação masc. pl. de pensar

    pen·sa·men·to
    (pensar + -mento)
    nome masculino

    1. Acto, faculdade de pensar.

    2. Ideia, reflexão, consideração.

    3. Intenção.

    4. Conceito, opinião.

    5. Esboço da primeira ideia ou invenção de um artista.

    6. A ideia capital de um escrito e cada uma das mais notáveis nele contidas.


    pensamentos
    nome masculino plural

    7. Antigo Arrecadas, com filigrana de ouro.


    pen·sar -
    verbo intransitivo

    1. Formar ideias.

    2. Reflectir.

    3. Raciocinar.

    4. Ser de parecer.

    5. Tencionar.

    6. Ter no pensamento.

    verbo transitivo

    7. Imaginar, julgar.

    8. Planear.

    9. Dar penso, alimento a (ex.: foi à corte pensar a toura).

    10. Tratar convenientemente.

    11. Fazer curativo.

    nome masculino

    12. Pensamento; opinião; juízo.


    Reino

    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


    Subsistir

    verbo intransitivo Preservar a sua intensidade (força ou ação); sobreviver ou perdurar: mesmo com a tragédia, subsiste forte.
    Seguir sem que haja destruição; não ser estragado nem suprimido; remanescer: uma lei que subsiste; a arquitetura barroca ainda subsiste; os anos passam, mas a esperança subsiste.
    Permanecer vivo; conservar-se: mesmo com a tecnologia, seus hábitos arcaicos subsistiram.
    Figurado Sobreviver numa situação precária e muito difícil; morar: eles subsistem em pequenas casas sobre o rio.
    verbo transitivo indireto Viver de acordo com suas necessidades; conseguir seu próprio sustento; sustentar-se: subsiste da aposentadoria.
    verbo transitivo direto Enfrentar algum perigo e continuar vivo; sobreviver: subsistiu a muitas tragédias.
    Etimologia (origem da palavra subsistir). Do latim subsistere.

    verbo intransitivo Preservar a sua intensidade (força ou ação); sobreviver ou perdurar: mesmo com a tragédia, subsiste forte.
    Seguir sem que haja destruição; não ser estragado nem suprimido; remanescer: uma lei que subsiste; a arquitetura barroca ainda subsiste; os anos passam, mas a esperança subsiste.
    Permanecer vivo; conservar-se: mesmo com a tecnologia, seus hábitos arcaicos subsistiram.
    Figurado Sobreviver numa situação precária e muito difícil; morar: eles subsistem em pequenas casas sobre o rio.
    verbo transitivo indireto Viver de acordo com suas necessidades; conseguir seu próprio sustento; sustentar-se: subsiste da aposentadoria.
    verbo transitivo direto Enfrentar algum perigo e continuar vivo; sobreviver: subsistiu a muitas tragédias.
    Etimologia (origem da palavra subsistir). Do latim subsistere.

    Subsistir
    1) Existir (Fp 2:6)

    2) Permanecer (Jo 9:41), RA).

    3) Manter-se em pé (Na 1:6); (Lc 11:18).

    4) Conservar em ordem e harmonia (Cl 1:17).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ἰησοῦς δέ εἴδω αὐτός ἐνθύμησις ἔπω πᾶς βασιλεία μερίζω κατά ἑαυτού ἐρημόω καί πᾶς πόλις ἤ οἰκία μερίζω κατά ἑαυτού οὐ ἵστημι
    Mateus 12: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Jesus, porém, conhecendo-lhe os pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é desolado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.
    Mateus 12: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Novembro de 29
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1761
    enthýmēsis
    ἐνθύμησις
    pensamento, consideração
    (thoughts)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G2049
    erēmóō
    ἐρημόω
    tornar desolado, fazer deserto
    (is brought to desolation)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3307
    merízō
    μερίζω
    dividir
    (having divided)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) passivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐνθύμησις


    (G1761)
    enthýmēsis (en-thoo'-may-sis)

    1761 ενθυμησις enthumesis

    de 1760; TDNT - 3:172,339; n f

    pensamento, consideração

    pensamentos


    ἐρημόω


    (G2049)
    erēmóō (er-ay-mo'-o)

    2049 ερημοω eremoo

    de 2048; TDNT - 2:657,255; v

    tornar desolado, fazer deserto

    arruinar, levar à desolação

    despojar alguém, tirar de alguém os seus tesouros



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μερίζω


    (G3307)
    merízō (mer-id'-zo)

    3307 μεριζω merizo

    de 3313; v

    1. dividir
      1. separar em partes, cortar em pedaços
        1. dividir em partes, i.e. ser separado em facções
      2. distribuir
        1. uma coisa entre pessoas
        2. dar, conceder


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias