Enciclopédia de Mateus 20:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 20: 1

Versão Versículo
ARA Porque o reino dos céus é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha.
ARC PORQUE o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
TB Pois o reino dos céus é semelhante a um proprietário, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
BGB Ὁμοία γάρ ἐστιν ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν ἀνθρώπῳ οἰκοδεσπότῃ ὅστις ἐξῆλθεν ἅμα πρωῒ μισθώσασθαι ἐργάτας εἰς τὸν ἀμπελῶνα αὐτοῦ.
HD Pois o Reino dos Céus é semelhante ao homem, senhor de casa, que saiu ao raiar do dia a assalariar trabalhadores para sua vinha.
BKJ Porque o reino do céu é semelhante a um homem que é um chefe de família, que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha.
LTT Porque semelhante é o reinar dos céuS a um homem, um senhor- de- casa, que, simultaneamente com a madrugada, saiu a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
BJ2 Porque o Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha.
VULG Simile est regnum cælorum homini patrifamilias, qui exiit primo mane conducere operarios in vineam suam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 20:1

Cântico dos Cânticos 8:11 Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom; entregou essa vinha a uns guardas; e cada um lhe trazia pelo seu fruto mil peças de prata.
Isaías 5:1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.
Jeremias 25:3 Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até este dia (que é o ano vinte e três), veio a mim a palavra do Senhor, e vo-la anunciei a vós, madrugando e falando; mas vós não escutastes.
Mateus 3:2 e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
Mateus 9:37 Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.
Mateus 13:24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo;
Mateus 13:31 Outra parábola lhes propôs, dizendo: O Reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem, pegando dele, semeou no seu campo;
Mateus 13:33 Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.
Mateus 13:44 Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo.
Mateus 13:47 Igualmente, o Reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes.
Mateus 21:28 Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Mateus 21:33 Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.
Mateus 22:2 O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
Mateus 23:37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!
Mateus 25:1 Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
Mateus 25:14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
Marcos 13:34 É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
João 15:1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
II Pedro 1:5 e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 20 : 1
senhor
Lit. “senhor, dono da casa, chefe de família”.

Mateus 20 : 1
ao raiar do dia
Lit. “juntamente com a madrugada/manhã; juntamente com a última (4ª) vigília da noite”. O período entre 18h e 6h da manhã, do dia seguinte, era dividido em quatro vigílias de três horas cada uma (1ª – 18h – 21h; 2ª – 22h – 24h; 3ª – 1h – 3h; 4ª – 4h – 6h).

Mateus 20 : 1
assalariar
Lit. “assalariar, contratar serviços”.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mt 20:1
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3668
Capítulo: 17
Página: -
Cairbar Schutel

“Porque o Reino dos Céus é semelhante a um proprietário, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E feito com os trabalhadores o ajuste de um denário por já, mandou-os para a sua vinha.


Tendo saído cerca da hora terceira, viu estarem outros na praça desocupados, e disse-lhes: de também vós para a minha vinha, e vos darei o que for justo. E eles foram. Saiu outra vez cerca da hora sexta, e da nola, e fez o mesmo. E cerca da undécima, saiu e achou outros que lá estavam e perguntou-lhes: Por que estais aqui todo o ia desocupados?


Responderam-lhe: Porque ninguém nos assalariou. Disse-lhes: Ide também para a minha vinha. A tarde, disse o dono da vinha ao ser administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros. Tendo chegado os que tinham sido assalariados cerca da undécima hora, receberam um denário cada um. E vindo os primeiros, pensavam que haviam de receber mais; porém, receberam igualmente um denário cada um. Ao receberem-no, murmuravam contra o proprietário, alegando: Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor extremo! Mas o proprietário disse a um deles: Meu amigo, não te faço injustiça; tão ajustaste comigo por um denário? Toma o que é teu e vai embora, pois quero dar a este último tanto como a ti. Não me é licito fazer o que me apraz do que é meu? Acaso o teu olho é mau, porque eu sou bom? Assim os últimos serão os primeiros, os primeiros serão os últimos. "


(Mateus XX, 1 – 16.)


As condições essenciais para os trabalhadores são: a constância, o desinteresse, a boa vontade e o esforço que azem no trabalho que assumiram. Os bons trabalhadores e distinguem por estes característicos.


O mercenário trabalha pelo dinheiro; seu único fito, sua única aspiração é receber o salário. O verdadeiro operário, o artista, trabalha por amor à Arte. Assim é em todas as ramificações dos conhecimentos humanos: há os escravos do dinheiro e há o operário do progresso. Na lavoura, na indústria, como nas Artes e Ciências, destacam-se sempre o operário e o mercenário.


O materialismo, a materialidade, a ganância do ouro arranjaram, na época em que nos achamos, mais escravos do que a Vinha arranjou mais obreiros. Por isso, grande é a seara e poucos são os trabalhadores!


Na Parábola, pelo que se depreende, não se faz questão da quantidade do trabalho, mas sim da qualidade, e, ainda mais, da permanência do obreiro até o fim. Os que trabalharam na Vinha, desde a manhã até à noite, não mereceram maior salário que os que trabalharam uma única hora, dada a qualidade do trabalho.


Os que chegaram por último, se tivessem sido chamados à hora terceira teriam feito, sem dúvida, o quádruplo do que fizeram aqueles que a essa hora foram para o serviço. Daí a lembrança do Proprietário da Vinha de pagar primeiramente os que fizeram aparecer melhor o serviço e mais desinteressadamente se prestaram ao trabalho para o qual foram chamados.


Esta Parábola, em parte, dirige-se muito bem aos espíritas. Quantos deles por ar andam, sem estudo, sem prática, sem orientação, fazendo obra contraproducente e ao mesmo tempo abandonando seus interesses pessoais seus deveres de família, seus deveres de sociedade!


Na Seara chega-se a encontrar até os vendilhões que apregoam sua mercadoria pelos jornais como o mercador na praça pública, sempre visando bastardos Interesses. Ora são médiuns mistificadores que exploram a saúde pública; ora são “gênios" capazes de abalar os céus para satisfazerem a curiosidade dos ignorantes. Enfim são muitos os que trabalham, mas poucos os que ajuntam, edificam, tratam, como devem, a Vinha que foi confiada à sua ação.


Há uma outra ordem de espíritas que nenhum proveito tem dado ao Espiritismo. Encerram-se entre quatro paredes, não estudam, não lêem, e passam a vida a doutrinar espíritos.


Não há; dúvida de que trabalham estes obreiros; mas, pode-se comparar a sua obra com a dos que se expõem ao ridículo, ao ódio, à injúria, à calúnia, no largo campo da propaganda? Podem-se comparar os enclausurados numa sala, fazendo trabalhos secretos e às mais das vezes improfícuos, com os que sustentam, aqui fora, renhida luta e se batem, a peito descoberto, pelo triunfo da causa que desposaram?


Finalmente, a Parábola conclui com a lição sobre os olhos maus: os invejosos que cuidam mais de si próprios que da coletividade; os personalistas, os egoístas que vêem sempre mal as graças de Deus em seus semelhantes, e a querem todas para si.


Na História do Cristianismo realça a Parábola da Vinha com os característicos dos seus obreiros. “O que era é o que é", diz o Eclesiastes;


e o que se passou é o que se está passando agora com a Revelação Complementar do Cristo. Há os chamados pela madrugada, há os que chegaram à hora terceira, à hora sexta, a nona e a undécima. Na verdade estamos na hora undécima e os que ouvirem o apelo e souberem trabalhar como os da hora undécima de outrora, serão os primeiros a receber o salário, porque agora como então, o pagamento começará pelos últimos.


Ai dos que clamarem contra a vontade do Senhor da Vinha! Ai dos malandros, dos mercenários, dos inscientes!.



Allan Kardec

mt 20:1
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 10262
Capítulo: 20
Página: 323
Allan Kardec
O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores para a sua vinha. Tendo convencionado com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha. Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma, - disse-lhes: Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável. Eles foram. Saiu novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez o mesmo. Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse: Por que permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar? É, disseram eles, que ninguém nos assalariou. Ele então lhes disse: Ide vós também para a minha vinha.
Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios: Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiroAproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um. Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada um. Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família, dizendo: Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que suportamos o peso do dia e do calor.
Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles: Meu amigo, não te causo dano algum; não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti. - Não me é então lícito fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom?
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. (Mateus 20:1-16 Ver também: “Parábola do festim das bodas”, cap. XVIII, nº 1)

Emmanuel

mt 20:1
Hora Certa

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 24
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“As ocorrências difíceis da vida terão, acaso, um momento previsto para emergirem dos arquivos do Tempo? Os acidentes e as desencarnações violentas serão esquematizados, segundo as dívidas das criaturas humanas em existências passadas e conforme o imperativo dos resgates respectivos no presente?”


Amigo, as suas perguntas são idênticas às indagações de numerosos companheiros, sugerindo-nos a imersão nos estudos do Karma ou lei de causa e efeito.

Entretanto, os princípios de causa e resultados, nas manifestações que lhes dizem respeito, sofrem muitos agravantes e atenuantes no transcurso dos dias, de acordo com as renovações ou desregramentos de cada companheiro da Humanidade, e isso nos exigiria tratados especiais, em torno do assunto, dos quais, aliás, já se incumbem nobres mentores da ascensão espiritual, reencarnados do mundo.

Nesse sentido, pedimos vênia aos amigos que nos aguardam a palavra para recorrermos às lições práticas da Natureza.

Toda semente que plantarmos nos responderá, em hora certa, com a produção que se lhe vincule à espécie. No entanto, ponderemos:

O tempo gasto pela bolota a fim de apresentar o carvalho nascente não é o mesmo despendido pela semente de laranjeira para mostrá-la no berço; a plantação da cidra não premia o pomicultor com os frutos esperados em processo idêntico ao da alface. No capítulo das flores, o bulbo da amarílis não entretece a auréola colorida que o distingue no mesmo número de semanas em que o plantio de cravos no-los oferece à contemplação.

Cada elemento do mundo vegetal tem a hora exata de se desenvolver, germinar, florir ou frutescer.


Este livro simples não tem a pretensão de resolver problemas de botânica. Todas as páginas que o constituem expressam a necessidade de preparar-se o coração, de modo a receber, com êxito, as sementes de amor e paz, luz e renovação que nos foram confiadas pelo Celeste Pomicultor, Jesus Cristo.

O lavrador limpa a eira, esmonda o solo, retira pedras e espinheiros, espalha adubos e promove a irrigação para que a lavoura produza a benefício da comunidade. Assim também ocorre a nós outros.

Para assimilarmos os ensinamentos de Jesus na gleba de nossas próprias almas, é preciso agir à maneira do lavrador. E as páginas despretensiosas deste volume representam unicamente o nosso esforço na preparação de nossos raciocínios e sentimentos para que as sementes do Evangelho do Senhor não hajam chegado até nós em vão.



Uberaba, 15 de Outubro de 1986.


mt 20:1
Alma e Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Quando estudamos a lição dos trabalhadores da última hora, nas páginas divinas do Evangelho, (Mt 20:1) recordamos que, realmente, trabalhando, é possível alcançar todas as realizações que nos propomos atingir.

   Trabalhando, o coração empolgado pelo desânimo, pode converter, de imediato, as trevas da amargura em claridades imperecíveis de alegria e esperança.

   Trabalhando, a criatura frágil, se fortifica, pouco a pouco, dominando o campo em que respira, vive e cresce.

   Trabalhando, a mente atacada pelo veneno do ódio ou da desesperação, encontra recursos para compreender as próprias lutas, com mais clareza, aprendendo a transformar revolta e fel em paciência e perdão.

   Trabalhando, a alma isolada pela discórdia, pode surpreender a abençoada luz da harmonia e da paz, depois de longas noites de conflito e agonia.

   Trabalhando, o mau se faz bom, o adversário se transforma em amigo, o infeliz atinge a casa invisível e brilhante do eterno júbilo.


Guardemos a palavra de Jesus e trabalhemos sempre na extensão do bem.

O livro ou o tribunal, a enxada ou a semente aguardam nossos braços, tanto quanto os sábios e os ignorantes esperam por nossa cooperação cada dia.

Fujamos às sombras densas e guerras escuras do nosso próprio “eu”, devotando-nos ao serviço de Deus, na pessoa e nos círculos dos nossos semelhantes.

Plantando a felicidade dos outros, encontraremos a nossa própria felicidade.

Um anjo que se ponha a dormir num vale, tentado pelo perfume das flores efêmeras, pode repousar indefinidamente nas trevas, enquanto que o aleijado que se disponha a arrastar-se, sangrando o corpo e cobrindo-se de suor, na subida do monte, pode alcançar a glória do cimo e banhar-se de sublimes clarões, antes dos que dormem, com a graça divina da gloriosa alvorada…

Os últimos serão os primeiros — disse o Senhor! (Mt 20:16)

Em verdade, será difícil a compreensão de semelhante ensino para a nossa lógica habitual, entretanto, se vives servindo, compreenderás que o trabalho realmente pode operar o divino milagre.



mt 20:1
alvorada do reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

(Mt 20:1)


No estudo da posição daquele trabalhador de última hora, credor de precioso salário, a que se reporta o Evangelho, mentalizemos uma oficina com determinada tarefa a realizar. Revelando as diretrizes que lhe governam a experiência, convocou diversos operários para o serviço em expectação.

Os primeiros chegados, quando a manhã surgia promissora, começaram a examinar indefinidamente a obra, discutindo particularidades e nugas, com menosprezo do tempo.

Os segundos, trazidos à realização, sentiram-se repentinamente cansados, acreditando muito mais na própria indisposição orgânica que no poder de agir que lhes era peculiar.

Os terceiros, transportados ao recinto quando o sol avançava, preferiram invariável repouso, à espera de orientação e esclarecimento, como se a oficina lhes não houvesse ofertado, previamente, o programa de ação.

Os demais, conduzidos à casa nas derradeiras horas do dia, estacionaram na queixa e no desânimo, no medo e na distração…

Acotovelavam-se todos, inutilmente, esquecidos de que o serviço lhes rogava devotamento e consagração.

Eis, porém, que nos últimos instantes do dia, o servidor diligente é trazido ao trabalho e atende-o sem discussão.

Naturalmente que a esse o vencimento é mais justo, pelo esforço construtivo que lhe assinalou a presença e lhe marcou a decisão.


Conserva contigo o ensinamento do Divino Mestre e não desfaleças.

Ao longo de teus passos, aparece no mundo a sementeira do bem, que te pede renúncia e boa vontade, sacrifício e compreensão.

Desperta e efetua a obra de amor a que foste chamado, porque o valor de tua existência na carne não será conferido pelos dias longos que desfrutes na Terra ou pelos tesouros do corpo e da alma que retenhas contigo, mas, sim, pela tarefa executada no bem incessante que te será coroa de luz, na luz da Vida Real.



mt 20:1
Instrumentos do Tempo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Aguça os ouvidos e assinalarás os múltiplos chamados do Senhor ao testemunho de serviço, em teu próprio aperfeiçoamento, cada dia.

Os apelos do Céu ressoam por toda parte, sem palavras, sem abalo, sem ruído… Repara:

   é a dureza de coração que te convida ao exercício da piedade;

   é a dor que te pede reconforto balsamizante;

   é a calúnia que te reclama o esforço heroico do perdão com absoluto esquecimento do mal;

   é a sombra que espera por tua lâmpada acesa na inspiração do bem;

   é o cipoal da discórdia que te aguarda a bênção de harmonia…


Não olvides que o Senhor apela para a tua bondade e para a tua compreensão, para a tua paciência e para a tua capacidade de servir, em todos os ângulos do caminho…

Aqui é uma esperança frustrada, ali é um desafio do sofrimento que, em nome d’Ele, te pedem confiança e conformação…

A voz do Mestre vibra no santuário doméstico, na oficina em que te confias à conquista do pão, no templo de tua fé religiosa, na via pública… Fala-te de mil modos diferentes nos amigos, nos parentes, nos companheiros e nos desconhecidos que cruzam com teus passos pela primeira vez!


Levanta-te cada manhã e prepara a acústica da própria alma, a fim de lhe registrares as sugestões e não te esqueças de que se souberes escutar o Divino Mentor nos diversos chamamentos de cada hora — chamamentos à ação digna, à sublimação dos sentimentos, ao dever bem cumprido e à atitude da reta consciência — em breve, te elegerás escolhido para o concerto dos servidores divinos na Glória Superior.


Em verdade, o Dono da Vinha convida os operários da sementeira e da seara, (Mt 20:1) indistintamente para o trabalho comum; entretanto, o esforço e o devotamento, a boa vontade e o sacrifício do cooperador são as forças que o destacam para a eleição a que deve e pode erguer-se.

Muitos chamados e poucos escolhidos! — proclamou o Divino Mestre. (Mt 22:14) É que todas as criaturas estão na Terra, chamadas à construção da luz, mas só aquelas que se consagram às próprias obrigações, na execução dos divinos desígnios, podem atingir a vitória dos que persistem no bem até o fim.



mt 20:1
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 67
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“…Andai enquanto tendes luz…” — JESUS (Jo 12:35)


“Chamado a prestar contas do seu mandato terreno, o Espírito se apercebe da continuidade da tarefa interrompida, mas sempre retomada. Ele vê, sente que apanhou de passagem, o pensamento dos que o precederam. Entra de novo na liça, amadurecido pela experiência, para avançar mais.” —


Hoje é o tema fundamental nas proposições do tempo.

Ontem, retaguarda. Amanhã, porvir.

Hoje, no entanto, é a oportunidade adequada a corrigir falhas havidas e executar o serviço à frente… Dia de começar experiências que nos melhorem ou reajustem; de consultar essa ou aquela página edificante que nos iluminem a rota; de escrever a mensagem ao coração amigo que nos aguarda a palavra a fim de reconfortar-se ou assumir uma decisão; de promover o encontro que nos valorize as esperanças; de estender as mãos aos que se nos fizeram adversários ou de orar por eles se a consciência não nos permite ainda a reaproximação!…

Quantas mágoas se converteram em crimes por não havermos dado um minuto de amor para extinguir o braseiro do ódio! Quantos pequeninos ressentimentos se transfiguraram em separações seculares, nos domínios da reencarnação por não termos tido coragem de exercer a humildade por meia hora!

Analisa a planta que se elevou nos poucos dias em que estiveste ausente, reflete no prato que se corrompeu durante os momentos breves em que te distanciaste da mesa!.

Tudo se transforma no tempo. No trecho de instantes, deslocam-se mundos, proliferam micróbios.

O tempo, como a luz solar, é concedido a nós todos em parcelas iguais; as obras é que diferem, dentro dele por partirem de nós.

Observa o tempo que se chama hoje. Relaciona os recursos de que dispões: olhos que veem, ouvidos que escutam, verbo claro, braços e pernas úteis sob controle do cérebro livre!…

Ninguém te impede fazer do tempo consolação e tranquilidade, exemplo digno e conhecimento superior.

O próprio Jesus atribuía tamanha importância ao tempo que não se esqueceu de glorificar a última hora dos seareiros da verdade que se decidem a trabalhar. (Mt 20:1)

Aproveita o dia corrente e faze algo melhor.

Hoje consegues agir e pensar, comandar e seguir, sem obstáculos. Vale-te, assim, do momento que passa e toma a iniciativa do bem, porque o tempo é concessão do Senhor e amanhã a bondade do Senhor poderá modificar-te o caminho ou renovar-te os programas.



mt 20:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 346
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Aguça os ouvidos e assinalarás os múltiplos chamados do Senhor ao testemunho de serviço, em teu próprio aperfeiçoamento, cada dia.

Os apelos do Céu ressoam por toda parte, sem palavras, sem abalo, sem ruído… Repara:

   é a dureza de coração que te convida ao exercício da piedade;

   é a dor que te pede reconforto balsamizante;

   é a calúnia que te reclama o esforço heroico do perdão com absoluto esquecimento do mal;

   é a sombra que espera por tua lâmpada acesa na inspiração do bem;

   é o cipoal da discórdia que te aguarda a bênção de harmonia…


Não olvides que o Senhor apela para a tua bondade e para a tua compreensão, para a tua paciência e para a tua capacidade de servir, em todos os ângulos do caminho…

Aqui é uma esperança frustrada, ali é um desafio do sofrimento que, em nome d’Ele, te pedem confiança e conformação…

A voz do Mestre vibra no santuário doméstico, na oficina em que te confias à conquista do pão, no templo de tua fé religiosa, na via pública… Fala-te de mil modos diferentes nos amigos, nos parentes, nos companheiros e nos desconhecidos que cruzam com teus passos pela primeira vez!


Levanta-te cada manhã e prepara a acústica da própria alma, a fim de lhe registrares as sugestões e não te esqueças de que se souberes escutar o Divino Mentor nos diversos chamamentos de cada hora — chamamentos à ação digna, à sublimação dos sentimentos, ao dever bem cumprido e à atitude da reta consciência — em breve, te elegerás escolhido para o concerto dos servidores divinos na Glória Superior.


Em verdade, o Dono da Vinha convida os operários da sementeira e da seara, (Mt 20:1) indistintamente para o trabalho comum; entretanto, o esforço e o devotamento, a boa vontade e o sacrifício do cooperador são as forças que o destacam para a eleição a que deve e pode erguer-se.

Muitos chamados e poucos escolhidos! — proclamou o Divino Mestre. (Mt 22:14) É que todas as criaturas estão na Terra, chamadas à construção da luz, mas só aquelas que se consagram às próprias obrigações, na execução dos divinos desígnios, podem atingir a vitória dos que persistem no bem até o fim.



mt 20:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 20:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



mt 20:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 113
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“…Andai enquanto tendes luz…” — JESUS (Jo 12:35)


“Chamado a prestar contas do seu mandato terreno, o Espírito se apercebe da continuidade da tarefa interrompida, mas sempre retomada. Ele vê, sente que apanhou de passagem, o pensamento dos que o precederam. Entra de novo na liça, amadurecido pela experiência, para avançar mais.” —


Hoje é o tema fundamental nas proposições do tempo.

Ontem, retaguarda. Amanhã, porvir.

Hoje, no entanto, é a oportunidade adequada a corrigir falhas havidas e executar o serviço à frente… Dia de começar experiências que nos melhorem ou reajustem; de consultar essa ou aquela página edificante que nos iluminem a rota; de escrever a mensagem ao coração amigo que nos aguarda a palavra a fim de reconfortar-se ou assumir uma decisão; de promover o encontro que nos valorize as esperanças; de estender as mãos aos que se nos fizeram adversários ou de orar por eles se a consciência não nos permite ainda a reaproximação!…

Quantas mágoas se converteram em crimes por não havermos dado um minuto de amor para extinguir o braseiro do ódio! Quantos pequeninos ressentimentos se transfiguraram em separações seculares, nos domínios da reencarnação por não termos tido coragem de exercer a humildade por meia hora!

Analisa a planta que se elevou nos poucos dias em que estiveste ausente, reflete no prato que se corrompeu durante os momentos breves em que te distanciaste da mesa!.

Tudo se transforma no tempo. No trecho de instantes, deslocam-se mundos, proliferam micróbios.

O tempo, como a luz solar, é concedido a nós todos em parcelas iguais; as obras é que diferem, dentro dele por partirem de nós.

Observa o tempo que se chama hoje. Relaciona os recursos de que dispões: olhos que veem, ouvidos que escutam, verbo claro, braços e pernas úteis sob controle do cérebro livre!…

Ninguém te impede fazer do tempo consolação e tranquilidade, exemplo digno e conhecimento superior.

O próprio Jesus atribuía tamanha importância ao tempo que não se esqueceu de glorificar a última hora dos seareiros da verdade que se decidem a trabalhar. (Mt 20:1)

Aproveita o dia corrente e faze algo melhor.

Hoje consegues agir e pensar, comandar e seguir, sem obstáculos. Vale-te, assim, do momento que passa e toma a iniciativa do bem, porque o tempo é concessão do Senhor e amanhã a bondade do Senhor poderá modificar-te o caminho ou renovar-te os programas.



mt 20:1
Refúgio

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Refletindo a lição de Jesus, quanto aos trabalhadores últimos que seriam primeiros no Reino do Céu, (Mt 20:1) recorramos às imagens mais simples na esfera da natureza.

Imaginemos na vida terrestre vastíssimo vale em que se confundem velhas experiências inferiores e mentalizemos o salário celeste como sendo um tesouro de luz no pináculo de alcantilada e agressiva montanha.

Convidados os primeiros servos à excursão difícil para a conquista da Divina Riqueza, eis que, de início, preferem explorar recursos auríferos, nas faldas do monte, contentando-se em negociá-los com a multidão da planície, a pretexto de garantirem vida fácil.

Chamados os segundos, começam a subida, contudo, impressionam-se, adiante, com os deslumbramentos da fauna e da flora, em plena serra, e resolvem parar, construindo celeiros que lhes assegurem saciedade e conforto.

Trazidos os terceiros, ao invés de realizarem a ascensão, consagram-se a indagações fastidiosas e indébitas, em torno da montanha ciclópica, medindo-lhe a horizontalidade e permanecendo no mesmo nível.

Os últimos trabalhadores convocados, porém, não se demoram no egoísmo ou na distração…

Consideram o objetivo que lhes cabe alcançar e, esquecendo dificuldades e sacrifícios, rasgam precioso trilho vertical, entre a base e o cimo, adquirindo, como é justo, antes dos companheiros, o tesouro de claridade eterna que lhes enriquece o espírito para sempre.

O apontamento do Mestre recorda nossas responsabilidades para com o tempo.

Ninguém pergunta ao homem, no mundo espiritual, quantos dias desfrutou na Terra, mas, sim, o que fez das bênçãos das horas com que foi agraciado pela Providência Divina.

Ninguém é chamado a explicar, além do mundo, quantos princípios teóricos abraçou em matéria de fé, mas, é constrangido a esclarecer quanto bem realizou com a religião que lhe clareava o caminho.

Se desejas atingir a luz e a alegria, a paz e a felicidade, depois da experiência corpórea na carne, repara o que fazes do tempo e dos recursos que o Céu te confiou.

Hoje ainda, auxilia a ti mesmo, auxiliando aos outros, para que amanhã te vejas auxiliado pelo Salário Divino reservado pelas Leis que nos regem tão somente para aqueles que fizeram da própria vida um cântico de trabalho incessante, erguido ao Amor que nunca morre.




Diversos

mt 20:1
Através do Tempo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Vinde e plantai na Vinha, (Mt 20:1) em que o bem se revela

Pelas mãos de Jesus no eterno amor divino!

Vinde e renovareis a rota do destino

Para a glória do Além, onde a paz se acastela.


Uma côdea de pão, uma frase singela,

Uma flor de perdão num gesto pequenino,

Um sorriso fraterno à dor do peregrino,

Tudo é semente em luz renovadora e bela.


Vinde e servi cantando, enquanto fulge o dia,

Semeando na Terra empedrada e sombria

A fé viva e imortal que a ilumine e conforte…


Preparai, desde agora, o pão que vos aguarde

E não mais chorareis com quem soluça tarde,

No celeiro vazio e escuro, além da morte!…



(Psicografada em 2/7/1950 no Centro Espírita Amor ao Próximo, na cidade de Leopoldina, M. G.)


mt 20:1
Fonte de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Realmente, muitos trabalhadores são chamados ao ministério do Cristo, (Mt 20:1) para o levantamento do Reino de Deus na Terra.

Entretanto, quase todos menoscabam o tempo, — a excelsa concessão da Infinita Bondade.

Muitos, ao invés do suor na tarefa a que foram trazidos, gastam as horas repetindo frases brilhantes, embriagados de verbo inútil…

Entregam-se outros, desavisados, ao indébito exame dos companheiros, quais se fossem meros fiscais da obra que não lhes pertence.

Consagram-se muitos à infindáveis querelas, supondo-se os únicos defensores da Eterna Sabedoria.

Devotam-se inúmeros à adoração preguiçosa, julgando exaltar os méritos da Majestade Excelsa, ajustados à função de puro ornamento das Grandes Revelações.

Outros muitos, ainda, fogem deliberadamente ao trabalho, enregelando os próprios passos no frio da indiferença a se imobilizarem nas sombras da negação…

E perdem os minutos divinos, atingindo o término da jornada à maneira de farrapos mentais, mendigando a luz que eles próprios menosprezaram.

Os trabalhadores despertos, todavia, ainda mesmo quando chamados à obra nos últimos lances do dia, sintonizam-se com o dever que lhes cabe, elegendo na renúncia o clima da própria ação e, de braços resolutos no serviço a realizar aprendem que o tempo é também qual o solo fecundo, a retribuir-nos em regime de percentagem crescente as bênçãos que semeamos…

Acordados, pois, para a responsabilidade que nos assiste, saibamos construir com Jesus o progresso e a segurança, a alegria e a tranquilidade dos outros, na certeza de que somente assim, edificando o bem daqueles que nos rodeiam é que, em verdade, conseguimos obter da vida a construção do próprio bem.



mt 20:1
Ideal Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 80
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Qualquer trabalhador exerce as suas atividades profissionais dentro de limites determinados que o fazem credor de salário específico. No entanto, se o profissional, em qualquer setor de atividade humana ultrapassa as fronteiras naturais das próprias obrigações, guarda merecimento superior, à importância do vencimento estabelecido.

Semelhante salário-extra corresponde à abnegação.

As leis terrestres não recompensam o mérito extraordinário, por falta absoluta dos meios de aferição.

Assim, a abnegação do Espírito encarnado, seja qual for o setor em que moureja, é paga pela Lei Divina que define o valor de cada ser no Plano Espiritual.


O trabalho comum, na Terra, é recompensado pela moeda a exprimir-se por honorários; o trabalho extra, no reino do Espírito, é pago em recursos de ascensão para a alma.


O trabalho ordinário conduz o servidor ao domínio horizontal do meio em que vive; o trabalho extraordinário eleva-o, em sentido vertical, às Esferas Superiores.


Exemplificando, vemos o professor que apenas procura cumprir determinado plano de aulas, dedicando-se exclusivamente ao mister que lhe é próprio, dentro do limite mínimo de esforço e tempo, a receber a paga integral do serviço nos honorários que percebe. Todavia, aquele que transfigura o magistério em sacerdócio, ajudando aos discípulos, nos horários extraescolares, esmerando-se em estudos contínuos da matéria que leciona para superar o programa rotineiro, habilita-se a crédito extraordinário, de vez que demonstra rendimento superior ao exigido pelos próprios encargos. Semelhante educador receberá naturalmente o salário maior a que fez jus pela abnegação que revelou.


Quem pagará, entre os homens, o devotamento do coração feminino que se decide a recolher no próprio regaço os filhinhos alheios? Qual instituto humano remunerará o desvelo da criatura generosa que apoia com desinteresse e carinho os companheiros em sofrimento?

Eis porque, contrapondo-se à orientação do esforço mínimo, a abnegação é sempre o esforço máximo, somente compensável pelos cofres da Bondade Divina.

Cumpre as obrigações que te cabem e granjearás vencimento justo na Terra.

Faze mais que o dever, pelo bem de todos, e, conforme as lições de Jesus, (Mt 6:19) amontoarás tesouros nos Céus.



(Psicografia de Waldo Vieira)



Autores diversos  

mt 20:1
Caderno de mensagens

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos  

Em razão da gravidade do assunto, trazemos aos leitores da Folha Espírita a revelação feita pelo mais importante médium da história humana, Francisco Cândido Xavier, a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG), e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte (MG), em 1986, sobre o futuro que está reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos.

“Há muito tempo carrego este fardo comigo e sempre me preocupei no sentido de que Chico Xavier não me falaria tudo o que relato nesta edição da Folha Espírita à toa, senão com uma finalidade específica. Na ocasião da conversa que descrevo nas páginas seguintes, senti que minha mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que, em momento oportuno do futuro, eu seria chamado a testemunhá-las.

“Estou aqui na condição de um carteiro, ou melhor dizendo, de um mensageiro de um cartório de notas a quem fosse confiada a tarefa de entregar determinada notificação por ordem de uma autoridade superior. Consciente da importância do que me foi confiado às mãos, entrego-o hoje em sua completude aos nossos irmãos em humanidade, na certeza de que estou cumprindo um dever e nada mais. O seu conteúdo não foi lavrado por mim e sim pelo maior médium que a humanidade conheceu desde os tempos do Cristo, que é Chico Xavier. Guardo a certeza de que o médium, por sua vez, o recebera por parte da Grande Comunidade dos Praticantes do Evangelho de Jesus no Mais Além.”


Ano-limite do mundo velho


O tema da transformação da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração, levantado pelo próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, () sempre interessou e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG).

Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico Xavier, amigo da família desde os tempos de sua meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela época, como já havia ouvido inúmeros casos relativos à sua mediunidade e caridade para com o próximo, tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente, o que de fato ocorreu em outubro de 1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir daquele primeiro encontro, uma grande afinidade os ligou, conforme conta, o que fez com que o também fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse regularmente em Uberaba (MG), acompanhado de familiares.

Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, visitando-o com mais frequência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu coração um verdadeiro tesouro dos Céus. Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus”, recorda.

Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. “Sempre me assombrei com o tema, relatando a Chico Xavier minha dificuldade de entender o livro sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho da regeneração”, afirma. Foi em uma dessas conversas habituais, lembrando o livro de sua psicografia, , escrito pelo Espírito Humberto de Campos, que Lemos Neto externou ao médium sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 1980, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.

“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”, esclareceu.

Sobre essas e outras revelações feitas a ele por Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em que se dará a grande transformação do nosso planeta, Lemos Neto fala mais abaixo:


— No livro , nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos Puros e Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu e a ela compareceram Chico e Emmanuel — os missionários que trabalham abnegadamente, por séculos a fio, em favor da renovação humana. Quais os resultados dessa reunião?

— Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel, A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é ? Nele, Emmanuel afirmara que os Espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.

“Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar.  O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua; fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.

“O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora.” [v. Mt 20:1]


— Como você reagiu diante da descrição do que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas?

— Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”


— Quais são os acontecimentos que podemos prever com essas revelações para a Terra?

— Perguntei, então, ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as Esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra; uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”

Foi então que, fazendo às vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos as explosões de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os polos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”


O que aconteceria especificamente com o Brasil?


Em certa ocasião, Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG), fez essa mesma pergunta a Chico Xavier. Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo.”

E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.

“A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”


— Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos?

— Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.

Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.

“Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus.”


— O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?

— Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.


— Por tudo que se depreende da fala de Chico Xavier, você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?

— Sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos,  temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda uma vez mais.


— A reunião da comunidade celeste teria decidido algo mais, segundo a exposição de Chico Xavier?

— Sim. Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os Espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos Espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o Espírito Emmanuel,  que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.

Todos os demais Espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os Espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.


— Praticamente só nos restam oito anos pela frente. Emmanuel fala na entrevista da década de 1950, já publicada nestas páginas, que é urgente a transformação moral da humanidade. Qual deve ser a nossa conduta frente a revelações tão assustadoras e ao conselho do mentor?

— Então, caríssima Marlene, a última hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva de Jesus. (Mt 13:16) É a nossa última chance, é a última hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui seguimos bem, embora entre trancos e barrancos. Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha, os últimos oito anos deste período de exceção e misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na melhor companhia!

Como poderemos facilmente concluir, tudo dependerá, em última análise, de nossas próprias escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas, para nosso progresso e ascensão espiritual. E o “A cada um será dado segundo as suas próprias obras!” (Mt 16:27) que o Cristo nos ensinou.

Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores da Vida Maior continuem a nos ajudar e incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas.  São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.

Compartilho com os leitores da Folha Espírita mensagem de nosso benfeitor espiritual Theophorus, psicografada por nosso intermédio, na noite de 14 de agosto de 2006 em reunião pública no Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, de Belo Horizonte (MG). Com o título A Terra da Promissão, seu conteúdo versa exatamente sobre o tema desta entrevista. — Fonte: de maio de 2011. Págs. 1, 4 e 5. Visite o site do jornal no endereço




Assista um vídeo do que é uma parte do Pinga-fogo de julho de 1971, onde o Chico de uma certa forma confirma as informações contidas no presente artigo.


O presente artigo foi publicado pela Folha Espírita em maio de 2011.


Vide: Nota do editor no “Prefácio Espiritual” do livro “” sobre a reencarnação de Emmanuel no início do século XXI.


Aqui há um mal-entendido. Geraldo faz referência ao , livro de entrevistas e mensagens organizado por Hércio M. C. Arantes. A frase citada como sendo de Emmanuel é inteligente e bem posta e encaixa-se bem no contexto do presente artigo, mas houve um equívoco. Na citada entrevista, nosso benfeitor Emmanuel pede para lermos a Parábola de Jonas (Jn 3:1) no Antigo Testamento, onde uma profecia a ele revelada por Deus não havia sido cumprida. Assistindo ao vídeo indicado a seguir, onde o distinto palestrante em determinado trecho afirma que a 1ª lei geral das profecias é: “As profecias são reveladas para não se cumprirem”, chegamos à fonte do desentendimento. Assistam ao vídeo do seminário sobre o Apocalipse, Mitos e Verdades com Haroldo Dutra Dias e confiram o fato. O endereço é: (depois de carregado o vídeo essa informação encontra-se entre 1:20 e 1:24 minutos) Obs. Confiram também as referências que o expositor faz às mensagens de Arago (possivelmente ) na e à entrevista de Emmanuel publicada pela Revista Boa Vontade, Ano I, n° 4 - Outubro de 1.956, inserida no livro .



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

mt 20:1
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 133
Huberto Rohden
Somos todos operários de Deus. Quem trabalhar na vinha do Senhor será recompensado. O grau de recompensa celeste depende não só do tempo do trabalho, mas também da medida da graça que Deus conceder a cada um, e da nossa cooperação com essa graça. Deus dá a todos os homens graça suficiente para se poderem salvar, e dá a alguns graças extraordinárias. Aqueles são os "chamados", estes os "escolhidos".
O reino dos céus é semelhante a um pai de família que, mui de madrugada, saiu a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com os trabalhadores o salário de um denário por dia, e os mandou para a sua vinha.
Pelas nove horas saiu outra vez, e viu outros na praça, ociosos. Disse-lhes: Ide também vós para a minha vinha, e dar-vos-ei o que for justo.
Foram-se.
Por volta das doze horas e das três da tarde tornou a sair, e procedeu da mesma forma.
E, quando, pelas cinco horas da tarde, saiu mais uma vez, encontrou outros que lá estavam; e disse-lhes: Por que estais aqui o dia todo sem fazer nada? Ao que lhe 62
responderam: É que ninguém nos contratou. Ordenou-lhes ele: Ide vós também para a minha vinha.
Ao anoitecer, disse o dono da vinha a seu feitor: Vai chamar os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos até aos primeiros. Apresentaram-se, pois, os que tinham entrado pelas cinco horas, e recebeu cada qual um denário. Chegando, porém, os que tinham sido os primeiros, calculavam que iam receber mais; mas também esses não receberam senão um denário cada um. E, ao recebê-lo, murmuravam contra o pai de família, dizendo: Esses últimos trabalharam apenas uma hora, e os igualaste a nós, que suportamos o peso e o calor do dia.
Meu amigo - respondeu ele a um da turma - não te faço injustiça. Pois não ajustaste comigo um denário? Toma, pois, o que é teu e vai-te. Mas quero dar também a este último tanto quanto a ti. Ou não me será lícito fazer dos meus bens o que quero? O teu olhar é mau porque eu sou bom?
Assim é que os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos; porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos (Mt. 20, 1-16).

CARLOS TORRES PASTORINO

mt 20:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:1-16


1. Pois o reino dos céus é semelhante a um homem chefe-de-familia, que saiu desde a madrugada para engajar trabalhadores para Sua vinha.

2. E tendo contratado com os trabalhadores um denário por dia, enviou-os para sua vinha.

3. E tendo saído cerca da hora terceira, viu outros ociosos em pé na praça,

4. e disse-lhes: "ide também vós para a vinha, e vos darei o que for justo". Eles foram.

5. Novamente saiu cerca da hora sexta e da nona, e agiu da mesma forma.

6. E saiu cerca da undécima hora, e achou outros que lá estavam, e disse-lhes: "por que estacionais aqui desocupados o dia todo"?

7. Disseram-lhe: "porque ninguém nos contratou". Disse-lhes: "Ide também vós para avinha".

8. Chegando a tarde, disse o dono da vinha a seu capataz: "Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros".

9. E chegando os da undécima hora, receberam um denário cada um.

10. E vindo os primeiros, julgaram que receberiam mais; mas receberam um denário também eles.

11. E ao receber, murmuravam contra o chefe-de-família 12. dizendo: "esses, os últimos, trabalharam uma hora e os trataste como a nós, sofredores do peso do dia e do calor (do sol)".

13. Respondendo, ele disse a um deles: "Companheiro, não te faço injustiça; não contrataste comigo um denário?

14. Toma o teu e vai; quero dar a este último tanto quanto a ti;

15. ou não me é lícito fazer o que quero nos meus negócios? ou teu olho é mau, porque eu sou bom"?

16. Assim os últimos serão primeiros e os primeiros, últimos.



Jesus achava-se a caminho, entre a Galileia e Jerusalém, já tendo passado o Jordão, achando-se, provavelmente, na planície de Jericó. Essa viagem, a última que fez em direção à cidade santa, tinha seu objetivo predeterminado: a ida para o sacrifício final, previsto e predito já por duas vezes (MT 16:21 e MT 17:22-23); dentro de mais alguns dias, repetirá o aviso (MT 20:18-19), para deixar bem clara em Seus discípulos a ideia da importância do ato que se consumará.


Nessa viagem situa-se a parábola alegórica dos trabalhadores da vinha, em que mais uma vez é procurada uma comparação que dê ideia do que venha a ser o "reino dos céus". A lição é privativa de Mateus.


Analisemos rapidamente os termos de nossa tradução.


"Semelhante é o reino dos céus a um "homem chefe-de-família " (anthrôpôi oikodespôtéi), ou "donodecasa", que saiu "desde a madrugada" (háma prôi, literalmente "com a madrugada"), isto é, à primeira hora (6 da manhã) ou até antes.


Era costume na Palestina, até bem poucos anos, que os desempregados ("diaristas" ou "jornaleiros") se reunissem na praça da aldeia ("bâzâr") à espera de que alguém os viesse contratar, tal como ocorre em nossas cidades, com automóveis-táxi, caminhões "a frete" e carrinhos-de-mão, que ficam nos "pontos" aguardando interessados em seus serviços. Chegando alguém que declarasse necessitar da mão-deobra, o trabalhador pedia muito mais do que esperava obter, e o interessado oferecia muito menos do que pretendia pagar. Estabelece-se, então, a discussão; um abate, outro sobe sua oferta, até que concordem exatamente no salário normal, que é a tarifa convencional que sempre se paga pelo serviço.


Naquela época, o preço normal era um "denário", isto é, uma dracma. Que a cena foi assim imaginada, verifica-se pela frase "tendo assim contratado de comum acordo" (symphônésas). Para um homem do oriente médio, até hoje, dizer o preço, receber o dinheiro e entregar a mercadoria, não é "negociar": isso supõe discussão, preço alto, oferta baixa, até chegar-se a um acordo. Se tal não ocorrer, o oriental se sente psicologicamente frustrado: prefere discutir e ganhar menos, depois de meia hora de "negociação" a receber muito mais (pelo preço inicialmente pedido) mas sem "negociação": no fundo de sua alma, sente que não soube exercer sua profissão, que "falhou" com o freguês. Para bem compreenderse essa psicologia, só assistindo às centenas de cenas semelhantes que ocorrem nos mercados e lojas do oriente médio. Mas voltemos ao texto.


Os trabalhadores contratados foram para avinha. Começaram o trabalho por volta das 6 horas, sabendo que o "dia" terminaria às 18 horas, quando receberiam a paga de um denário, preço convencionado e aceito por ambas as partes.


Ou avinha era grande demais, ou o serviço maior do que pudessem dar conta os braços contratados: o chefe-de-família volta à praça mais quatro vezes:

  • a) à hora terceira (9 horas)

  • b) à hora sexta (12 horas)

  • c) à hora nona (15 horas)

  • d) à hora undécima (17 horas).


Os contratados à hora terceira trabalhariam durante nove horas; os da hora sexta, seis horas; os da hora nona, três horas; e os da hora undécima, uma hora apenas.


Há certas incoerências: se o chefe-de-família foi quatro vezes à praça contratar trabalhadores, como ainda pode, às 17 horas, encontrar trabalhadores "ociosos", a ponto de dizer-lhes: "por que estais aqui desocupados o dia todo"? Será que das vezes anteriores os não havia visto? Nem teria sido visto por eles?


Chegando a tarde, isto é, às 18 horas, surge em cena o capataz (epitrópos) que aí figura como superveniente apenas para efeito de realizar os pagamentos.


O normal seria pagar primeiro os que primeiro chegaram. Mas a inversão dessa ordem normal não aborrece os trabalhadores. O que os deixa magoados é ver que os que labutaram apenas uma hora, receberam o mesmo denário que os que se esforçaram durante doze horas, com todo o calor do dia: acham que o tratamento é injusto. Não reclamam do capataz, mas, ousadamente, do próprio chefe-defam ília.


Este, porém, não se aborrece. Chama o reclamante de "companheiro" (hetaíre), numa camaradagem inexplicável, e demonstra-lhe que não há injustiça, pois contratou com ele um denário pelo dia inteiro de trabalho. Se ele quer ser generoso, não há razão para reclamações: a justiça do contrato foi mantida.


A frase final "os últimos serão primeiros e os primeiros, últimos só se aplica à ordem do pagamento, e não a importância idêntica paga a todos, que foi a razão da reclamação. A não ser que se entenda que, tendo os primeiros trabalhado mais, receberam proporcionalmente menos que os últimos que trabalharam menos e ganharam proporcionalmente mais.


Realmente, ao contratar os trabalhadores da 3. ª hora, o chefe-de-família disse apenas que "lhes daria o que fosse justo", sem especular preço. O mesmo parece ter sido feito com os outros.


Alguns exegetas procuram explicar essa diferença de tratamento. Maldonado diz que as horas não representam as diversas épocas do mundo, mas as idades diferentes de cada homem (diversas cujusque hominis aetates signíficant) e que os últimos trabalharam mais intensamente em uma hora, que os primeiros o dia todo (tantum una hora quantum aliis toto die laboraverunt, Comm. in 4 Evang. pág. 412/414).


No Talmud (Berakhoth) há uma parábola que lembra esta: "a que se assemelha o caso de Rabbi Boun ben Rabbi Hiya? A um rei que tivesse engajado em seu serviço muitos trabalhadores, dos quais um era mais ativo em seu trabalho. Vendo isso, que faz o rei? Leva-o, e com ele passeia para um lado e para outro. Chegam os trabalhadores à tarde, para receber apaga, e é dado igual pagamento completo tamb ém ao que tinha passeado o dia todo. Vendo isso, queixaram-se os companheiros: estamos cansados do trabalho de um dia inteiro, e o que apenas trabalhou duas horas recebe o mesmo salário que nós. O rei explicou: é que este fez mais em duas horas, que vocês num dia inteiro. Assim, quando Rabbi Boun estudou a Lei até os 28 anos, conheceu-a melhor que um sábio ou um homem piedoso que a tivesse estudado até os cem anos".


A grande dificuldade dos exegetas reside, sobretudo, no fato de eles interpretarem o chefe-de-família como sendo Deus, e a recompensa (o "denário") como sendo o reino dos céus, isto é, o CÉU definitivo depois da morte. Tanto que João Crisóstomo busca desculpas, dizendo que "certamente no céu não há lugar para murmurações, pois é isento de ciúme e de inveja; mas a parábola diz-nos que os convertidos gozam de tal felicidade no céu, que daria para causar inveja aos outros santos" ... (Patrol. Graeca, vol. 58, col. 613). Não sabemos como tanta infantilidade possa ter partido de homens tão grandes e tão sábios!


A parábola, realmente, não é de fácil interpretação, já que esbarramos em contradições internas, que dificultam conclusões teológicas e simbólicas. A não ser que tomemos os dados da parábola grosso modo, sem dar muita importância aos pormenores (como é permitido no estilo parabólico), esbarraríamos em óbices insuperáveis. O que não cabe, positivamente, é a interpretação "à letra".


Vemos, por exemplo, uma duplicidade de tratamento por parte do chefe-de-família, que parece dar a entender que há privilégios e preferências inconcebíveis, partindo da Divindade: "não é lícito fazer o que quero nos meus negócios"? ou teu olho é mau porque eu sou bom"? Teríamos - se se tratasse de Deus - um deus parcial, com simpatias e nepotismos que qualquer pessoa de bom senso jamais admitiria num simples e imperfeito pai terreno que - ensina a psicologia - não deve tratar um filho melhor que os outros, para que os menos queridos não fiquem justamente traumatizados. Teríamos um deus pior que os homens! Essa a dificuldade dos exegetas, porque não tinham à mão a chave-mestra: para eles, o "reino dos céus" era o céu.


Mas se sabemos que o reino dos céus é um estado de alma resultante do encontro com o Cristo Interno, verificamos que a semelhança da parábola é perfeitamente aceitável, desde que esse denário não represente absolutamente o reino dos céus: este jamais pode ser pagamento, pois é CONQUISTA individual laboriosa e lenta.


O símile traz dados psicológicos interessantes para quem dirige escolas iniciáticas ou mesmo os que simplesmente organizam grupos espiritualistas. A lição é preciosa.


As criaturas trazem, em seu âmago, a convicção profunda de que "antiguidade é posto". Então, não se julgam as pessoas pelo valor intrínseco, mas pelo "tempo de serviço". Se um funcionário trabalha oito horas por dia, acha-se com o direito de ganhar mais que outro que só trabalha quatro, sem levar em consideração o valor do serviço realizado por um e pelo outro. Essa é a mentalidade geral, sobretudo daqueles que "suportam o peso do dia e o calor do sol".


Cuidem, pois, os dirigentes de se não deixarem levar por essa mentalidade, atribuindo os primeiros postos aos discípulos mais antigos, só pelo fato de serem "mais antigos": escolham com o critério do merecimento, e não com o da antiguidade, por maiores que sejam as reclamações e as pressões. O interesse da OBRA deve estar acima das preferências de amizade, acima de tempo de serviço e acima de favores recebidos. Não é "injustiça" nem "ingratidão" preferir-se A a B, se A vale mais que B, embora B tenha feito maiores favores à obra e nela permaneça há mais tempo: o que deve decidir é o valor intrínseco e a capacidade real de produção e a fidelidade ao pensamento básico da organização.


Isso traz dificuldades, dissabores e até, por vezes, inimizades ocultas ou claras. Mas se realmente ocorrer tal coisa, isso virá provar que o dirigente estava certo: se um discípulo se aborrece porque foi preterido e colocado outro no lugar que ele julgava merecer, isso prova que ele não o merecia, por estar ainda imaturo, tanto que ainda se magoa por exterioridades e faz questão de postos e de posições.


Cuidem-se os dirigentes!


Mas, a que se assemelha o reino dos céus?


A um chefe-de-família. O reino dos céus é obtido se alguém souber agir como o chefe-de-família, não como os trabalhadores.


Quem é o chefe-de-família? É o Espírito, a individualidade, que sai à Terra para engajar trabalhadores (personalidades ou personagens, compostas de bilhões de células) a fim de que trabalhem na sua vinha, ajudando-lhe a ascensão (1).


(1) Pietro Ubaldi, em "Grande Síntese", cap. 29, escreve: "só o relativo, que se transforma, possui tempo, isto é, ritmo evolutivo. A Lei, sem limites, está à espera no eterno; o tipo preexiste ao ser que o atravessa, e as formas vão e vêm".


Então ocorre que algumas pegam o trabalho pesado durante as "doze" horas, isto é, um ciclo inteiro de civilização, pois doze é o giro completo do zodíaco. Sofrem o "peso do dia" e também o "calor do sol", pois tem que desbastar toda a parte grosseira da hominização primitiva, do trabalho braçal, da conquista pura e simples do pão de cada dia com o suor real de seu rosto. E nesse afã atravessa todo aquele eon.


Os trabalhadores seguintes irão sendo convocados em períodos posteriores. Mas à medida que a evolução avança, cada tipo de personagem dura menos tempo: motus in fine velocior, "no fim, o movimento é mais rápido".


Assim as do terceiro ciclo servem ao "senhor" (Espírito) que as engaja, durante nove horas, ou seja, três quartos de um eon. Os convocados no sexto ciclo, servirão durante meio eon (seis horas). Os chamados no nono ciclo trabalharão apenas um quarto de eon (três horas). Logicamente tudo isso terá que ser tomado sensu lato, e não com rigor matemático. Na parábola, aprendemos uma teoria fundamental que variará dentro de limites razoáveis.


Por aí entendemos certas coisas que constituíam interrogação sem resposta. Por exemplo, o progresso da civilização, que caminha em proporção geométrica: da primeira tentativa de voo do mais pesado que o ar ao voo a jato transcorreram 50 anos; deste ao voo espacial, e em visita à lua, dez anos; mais: da primeira experiência cinematográfica (Lumière, 1900) à televisão (1940) distaram 40 anos. Mas desta às transmissões através de um satélite (Telstar) transcorrem só 20 anos! Consideremos, ainda, a diferença entre as personagens nascidas há cinquenta anos e as atuais, quando o Q. I. sobe em índices incontroláveis. Assim, as últimas personagens utilizadas na evolução do Espírito, executarão seu trabalho em períodos de tempo muito menores, embora o serviço realizado seja equivalente (ou até superior) aos dos primeiros trabalhadores. Daí o salário ser idêntico em valor. Proporcionalmente, o trabalho executado também foi equivalente.


O reino dos céus, pois, é semelhante a um homem justo, que distribui a cada trabalhador o salário justo, de acordo com o valor do serviço realizado, e não do tempo empregado para realizá-lo. Assim, tanto merece aquele que necessita de dez encarnações trabalhando para consegui-lo, quanto aquele que numa só existência o conquista, porque seu esforço foi mais intenso. O Espírito é o único que pode julgar, o único que pode contratar e escolher as personagens de que necessita para "trabalharem em sua vinha".


Pode haver uma objeção: da parábola surge a impressão de que os trabalhadores (as personagens) preexistem à escolha da individualidade, e também que elas subsistem após terem prestado seu serviço.


Mas a referência cremos ser feita ao TIPO de personagem, nas diversas etapas evolutivas, como diz Pietro Ubaldi: "o tipo preexiste ao ser que o atravessa, e as formas (personagens) vão e vêm".


* * *

Se não quisermos atribuir o ensino às relações entre individualidade e personagens transitórias, vemos que a parábola reflete o que exatamente ocorre entre o CRISTO (o Mestre) e Seus discípulos, criações Suas, filhos Seus, espiritualmente gerados e sustentados durante milênios, em trocas simbióticas.


O Mestre convoca e agrega em torno de Si os discípulos que sintonizam com Sua tônica vibratória e que, espontânea e voluntariamente aceitam trabalhar para Ele durante uma ronda. A vinha (o planeta) escolhida é vasta e o trabalho é árduo e longo. Alguns, engajados à primeira hora, têm a incumbência de desbastar o solo, de viver entre criaturas ainda rudes e primitivas. Mas prosseguem no serviço sem esmorecimento.


No entanto, a seara cresce, o serviço aumenta, outros operários são requeridos e outras convocações são feitas, às diversas épocas: no final do labor, agiganta-se a tarefa, que se tornou mais vasta e difícil.


A humanidade é menos rude mas, por isso mesmo, mais intelectualizada, apresentando resistências mais difíceis de superar. O trabalho complica-se sobremaneira. Então a recompensa destes merece ser igual à dos primeiros. Apesar de discípulos e colaboradores, há sempre a expectativa de merecer mais. O Cristo, então, narra a parábola para avisar, desde logo, prevenindo os porventura incautos, que nada mais receberão além do justo, pois deverão aprender a dizer: "somos servos inúteis, cumprimos nosso dever".


* * *

Aplica-se, ainda, a parábola aos homens em particular, dentro de uma só vida.


Há os que desde a infância se dedicam ao ministério e durante toda a existência dele não se afastam, em contraposição àqueles que são convocados na mocidade, na idade adulta e outros quase na velhice (Kardec começou sua tarefa aos cinquenta anos), mas desenvolvem sua atividade com tal eficiência, que correspondem à confiança neles pelo Mestre depositada.


O mérito não se mede pelo tempo de serviço, mas pela qualidade dele, pelo êxito do empreendimento, pelo resultado obtido, pelo número de almas atingido, pelas vitórias alcançadas.


* * *

Concluindo, o reino dos céus não é o pagamento dado aos trabalhadores, mas uma conquista. Há que agir, como o fez o chefe-de-família, aliando justiça com bondade, sem ferir direitos, mas sem submeterse às pressões de fora. Seu critério deve prevalecer, por mais que desagrade aos outros, cuja opinião não deve importar nem influenciar. Independência "nos negócios" do Espírito, pois a responsabilidade é integral de quem age. Se errar, enganado por conselhos de outrem, é o único responsável pelo erro: por que aceitou o conselho? Não possui intelecto para raciocinar, razão para escolher, intuição para dirigi-lo?


O reino dos céus é semelhante a um chefe-de-família ativo que sai de casa "com a madrugada" para engajar seus auxiliares, que com eles entra em acordo; que não repousa, mas está sempre à frente do serviço, e várias vezes vai em busca de mais braços para a sua vinha, e permanece até o fim ativo e eficiente, sobranceiro e independente, resolvendo com firmeza, embora suavemente (fórtiter ao suáviter), pois chama aos trabalhadores seus "companheiros".


Anote-se que os trabalhadores vão para a "vinha", isto é, para o estudo simbólico do espiritualismo (cfr. vol. 1). São pois alunos avançados na senda. Não obstante, a ambição e a vaidade, sendo qualidades inerentes ao intelecto, só mesmo quando alguém consegue viver na individualidade, é que as esmaga.


Quanto à "vinha", observemos que seu simbolismo é bastante arcaico: no Antigo Testamento, encontramos o exemplo típico de Noé (Noah, que significa "quietude", isto é, contemplação) o qual, depois do dilúvio, ou seja, de sua longa meditação de quarenta dias e quarenta noites, "sobre as águas" da interpretação alegórica, faz uma "aliança" com YHWH, simbolizada no "arco-íris" (o reflexo da luz no vapor da água, isto é, o reflexo de Deus na alma humana). A seguir "planta uma vinha" (GN 9:20) e come de seu fruto fermentado, bebendo o VINHO DA SABEDORIA. O que lhe ocorre é maravilhoso: "embriagado e nu se acha dentro de sua tenda" (GN 9:21), ou seja, despojado de tudo quanto é material, entra na visão beatífica que embriaga mais que o vinho (cfr. SL 22:5,. ZC 9:17; Cant. 1:1; 1:3; 5:1, etc.) . Nesse estado é ridicularizado pelas criaturas ainda materializadas do anti-Sistema. Mas o exemplo é maravilhoso e o simbolismo perfeito.


Embora menos explícito, temos, no "paganismo", símbolo semelhante, ao vermos associados Apolo e Baco; e quando os iniciantes da Escola de Dionisos, chamados os "bacantes", eram tidos como embriagados, ao entrarem no estado místico-profético, estavam, na realidade, em estado de transe, dançando e cantando, como o "rancho de profetas" discípulos de Samuel (cfr. 1SM 10:5); a mesma acusação de embriagues ocorreu, segundo testemunho dos Atos (Atos 2:15), com os discípulos de Jesus.


mt 20:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 21:28-32


28. "Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos; chegando ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje no vinha.

29. Respondendo, ele disse: Não quero. Depois, porém, tendo mudado a mente, foi.

30. Foi ao outro e disse o mesmo. Respondendo, disse ele: Eu, senhor! E não foi.

31. Qual dos dois fez a vontade do pai"? Disseram: O primeiro. Disse-lhes Jesus: "Em verdade vos digo, que os cobradores de impostos e as meretrizes vos precederão no reino de Deus.

32. Porque João veio a vós no caminho da perfeição e não lhe fostes fiéis; mas os cobradores de impostos e as meretrizes lhe foram fiéis; vós, porém, vendo(o), não mudastes vossa mente depois, para lhe serdes fiéis".



Parábola privativa de Mateus, em cujo texto os manuscritos se dividem, o que provoca sérios embaraços aos exegetas. Esquematizemos, para melhor compreensão:

A


O 1. º diz: SIM - e não vai (desobedece)
O 2. º diz: NÃO - e vai (obedece)

Códices: B (Vaticano), D, theta, it. : a, aur, b, d, e, ff1, 2, g1, h1; versões: siríaca, copta boaírica; armênia, etiópica (mss.) : pais: Efren, Jerônimo, Isidoro, Pseudo-Atanásio; edições críticas: Hort. Nestle, von Soden, Vogels, Merk, Pirot.


B


O 1. º diz: NÃO - e vai (obedece)
O 2. º diz: SIM - e não vai (desobedece)
Códices: Sinaítico (mss. original), C (idem), K, L, W, X, delta, pi, 0138, f. 1, 28, 33, 565, 892, 1009,

1010, 1071, 1079, 1195, 1216 (hypágô), 1230, 1241, 1242, 1253, 1341, 1546, 1646, 2148, 2174; versões: bizantina; it. c, f, q; vulgata (IV séc.) ; siríacas peschita, curetoniana, harcleense; copta saídica (mss); etiópica de Roma e Pell-Plat; pais: Crisóstomo, Ireneo, Orígenes, Eusébio, Hilário, Cirilo de Alexandria.


Os que preferem a primeira versão acima citada, embora apresentada em menor número de testemunhas, baseiam-se em razões diplomáticas, ou seja:
#c1 1. ª - A parábola refere-se aos fariseus (mais antigos, primeiros e aos publicanos (mais recentes, "os outros"); ora, os fariseus responderam SIM, mas ludibriaram o chamamento com sua hipocrisia, obedecendo apenas externamente; ao passo que os publicanos, chamados depois por Jesus, inicialmente não tinham atendido ao chamado mosaico da lei, mas reagiram aos apelos do Batista e de Jesus, cuja atração possuía irresistível magnetismo, no dizer de Jerônimo (Patrol. Lat. v. 26, col. 56): sicut in magnete lápide haec esse vis dícitur; portanto, o desobediente foi o primeiro, logicamente o mais velho, que sem dúvida devia ser chamado primeiro.
2. ª - Nas outras parábolas, sempre o mais velho ou os primeiros chamados são os "desobedientes" e rebeldes, e os mais moços ou segundos chamados são os melhores, como:
a) no "Filho pródigo" (LC 15:12ss);
b) no "Banquete de núpcias" (MT 22:1ss);
c) nos "Trabalhadores da vinha" (MT 20:1ss) .

3. ª - Paulo diz o mesmo, quando afirma que os judeus foram chamados primeiro, e, depois que não vieram, apesar de terem dito "sim", o chamado foi feito aos gentios.


4. ª - Já no Antigo Testamento o mais moço esta acima do mais velho (cfr. "Esaú servirá a Jacó", GN 25:23).


5. ª - No próprio texto, Jesus diz que "os cobradores de impostos e as prostitutas entrarão primeiro que vós no reino de Deus" (vers. 31).


E concluem: a presunção é em favor da regra, e não da exceção; logo, o primeiro é que diz SIM e não vai; o segundo, mais moço, é que diz NÃO, mas vai.


Outra questão discutida é se o pai chamou os dois a um tempo, ou se só chamou o segundo depois que viu que o primeiro não foi. Ora, o chamamento é feito a todos igualmente, nas mesmas épocas e circunstâncias.


Uns dizem sim, e não vão; outros dizem não e vão, ou seja, uns aderem externamente à ordem do pai, outros primeiro recusam, depois, mudando a mente (metamelêtheís) mergulham no reino de Deus.


A parábola realmente não diz que só foi chamado o segundo depois de o primeiro não ter ido. Ao contrário, parece que se dirigiu a um e depois, sem esperar o resultado, dirigiu-se ao outro. Pode até compreenderse melhor, seguindo a lição apresentada pelo maior número de testemunhas: uma vez que o primeiro havia dito NÃO, o pai vai ao segundo e o convoca ao trabalho na vinha. Logo, as razões diplomáticas, neste caso, deixariam de existir, cedendo lugar a razões lógicas.


Entretanto, e como à lição não importa muito a ordem dos fatores, mantivemos em nossa tradução a ordem do maior número, seguindo Aland (ed. 1968). O essencial é sentir a oposição entre o que diz SIM e não faz, e o que diz NÃO e faz.


Note-se que no vers. 30, as traduções correntes trazem: "irei, senhor", e nós traduzimos apenas: "Eu, senhor "! Assim está no original, quase unanimente (1). Pode interpretar-se como omitido o verbo" irei"; o egô, entretanto, não pode ser substituto de "sim". Não poderíamos, observar, que essa resposta já significava certa má vontade, como seja: "logo eu"!? Não podendo ter certeza absoluta do sentido, mantivemos a tradução literal: "Eu, senhor".


(1) Só trazem hypágô, "vou", os códices theta (séc. IX), 700 e 1216 (séc. XI); a fam. 13 (séc. XI); o lecionário 547 (séc. XIII); e as versões copta saídica (séc. III, mas de leitura duvidosa), armênia (séc. IV-V) e geórgias 1 e 2 (séc. IX-X). Como vemos, emendas recentes ou interpretações em línguas diferentes.


Depois de narrada a parábola, vem a pergunta sutil: "Qual dos dois fez a vontade do pai"?


Os fariseus, que tantas vezes haviam feito perguntas cuja resposta esperavam embaraçasse e prendesse Jesus em armadilha - das quais, porém, Ele sempre se saiu galhardamente - desta vez não perceberam a emboscada que lhes armara Jesus e caíram redondamente. O Rabbi Nazareno não os poupa e, aproveitando a própria resposta, volta-se contra eles, que são os que não fazem a vontade do pai, embora digam SIM com a boca, hipocritamente.


Logo a seguir, Jesus cita o que ocorreu com o Batista. Quando este chegou, aqueles que haviam dito SIM a Moisés, não atenderam à "voz que clamava no deserto"; enquanto isso, os exatores de impostos e as prostitutas que tinham dito NÃO à lei mosaica, atenderam à pregação joanina e mudaram seu comportamento. E nem sequer diante desse exemplo os fariseus abriram os olhos... E nem souberam responder, na véspera, se o mergulho do Batista era do "céu" ou dos homens... Jesus pode aceitar que eles digam que "não sabem"; mas, para que não tenham desculpa de seu dolo, faz questão de dizer-lhes que, a recusa de atender a João o Batista, correspondia a uma rejeição ao chamado divino do Pai.


A lição consiste numa parábola (comparação) que apresenta um fato, e numa previsão do que sucederá em consequência no futuro.


O que ocorre é que pode a humanidade ser considerada dividida em duas facções principais: os que dizem SIM e não fazem e os que dizem NÃO e fazem.


Não importa saber se os primeiros são os fariseus e os segundos os publicanos; ou se temos oposição entre judeus e gentios: a aplicação é do todos os tempos, como já escreveu antigamente o autor (desconhecido) do Opus Imperfectum: "O sim é dito por todos os pretensos justos, e o não por todos os pecadores que, mais tarde, se convertem à senda do bem" (citado em Pirot).


Esta é, com efeito, a chave para interpretar a lição, em relação às personagens terrenas. Não importa quando é feito o chamado, se antes ou depois; o essencial é que TODOS são chamados, e muitos se apressam a dizer o SIM, exteriormente, com os lábios, e a entrar para as religiões, as ordens e fraternidades, seguindo os preceitos externos com todo o rigor, executando os ritos e rituais, observando as regras e regulamentos, vestindo-se e paramentando-se impecavelmente.


Não obstante, afirma o Mestre que "pecadores e meretrizes entrarão primeiro que eles no reino de Deus".


A interpretação das igrejas ortodoxas, de que o "reino de Deus" exprime aquele "céu" em que os anjinhos ficam a tocar harpas eólias e ao qual se vai depois da morte, faz o ensino no Cristo tornar-se absurdo. Mesmo que consideremos "conversões" ou até mudanças de mente espetaculares.


Se, todavia, entendermos seu ensino no sentido verdadeiro, a compreensão é clara; no reino de Deus entra-se por meio do mergulho interno. Ora, todos os que se julgam justos, estão fiados na personagem que cumpre os preceitos humanos externos, voltando-se para fora. Por dentro deles, existe a vaidade e o convencimento de que são bons e superiores às demais criaturas, porque eles estão no caminho certo e os outros são "errados" (Hamartoloí).


Enquanto isso, os pecadores e as prostitutas encontram em seu âmago, a humildade que reconhece suas fraquezas, suas deficiências, seus erros. Isso faz que se voltem para dentro de si mesmos, mergulhando no íntimo onde - ao ver seus desregramentos - mais humildes se tornam.


Eis que, então, têm facilitado o caminho para o reino de DEUS que está dentro deles e que só se conquista através da humildade e do amor.


O que mais tem chocado nessa frase dura mas verdadeira - e a verdade dói - é verificarmos que ela esvazia toda a prosopopeia de homens e mulheres religiosos, que colocam a "virtude" acima de tudo.


Jesus agiu de modo diverso. Apesar da sagrada maternidade e da santidade reconhecida por todos em Maria de Nazaré, Sua mãe, Ele concede as primícias de Seu contato, após a ressurreição, à pecadora de Magdala. Não que não houvesse merecimento da parte de Sua mãe: mas quis ensinar-nos que o parentesco é coisa secundária na vida espiritual, mesma em se tratando de mãe (quanto mais de outros parentes e amigos!); e segundo, que as meretrizes merecem tanto quanto qualquer outro Espírito, em nada devendo ser sacrificados no processo evolutivo.


O convencionalismo tradicional que vem de épocas remotas, sobretudo do domínio masculino judaico e cristão (patriarcalismo) - em que os homens são senhores absolutos de qualquer situação, sendo-lhe tudo permitido condena ao opróbrio público as mulheres que se entregam à prostituição, a isso forçadas pelos próprios homens incontinentes e inconscientes do que fazem e inconsequentes. Nenhuma mulher se torna meretriz sem o concurso do homem que a leve a esse caminho: são eles os primeiros a pretender o uso do corpo da mulher, para após condená-la, pois não assumem a responsabilidade de lhes dar um lar.


Profundamente compassivo e percebendo a injustiça dessa condenação hipócrita (pois o homem, quando sem testemunhas, mesmo condenando-as, delas se serve com diabólico empenho e supremo prazer), o Cristo manifesta a compreensão da realidade: trata-se de criaturas vilmente exploradas pelos que as condenam, mas tão filhas de Deus quanto qualquer santo, e dignas de toda compaixão e ajuda. E como são humildes e sempre cultivam o AMOR - embora nos degraus mais baixos, animalizados e degradados, mas amor - estão em mais próxima sintonia com a Divindade (que é AMOR), que aqueles que só pensam em guerras, em matanças, em odiar inimigos, e para isso se preparam em escola "especializadas", aprendendo a manejar armas cada vez mais aperfeiçoadas, que matem melhor e mais gente ao mesmo tempo.


Quem cultiva o amor sintoniza com Deus que é Amor. Quem cultiva sede de domínio, de desforra ou vingança, quem alimenta orgulhos e vaidades de raça superior, e ódios de vizinhos, sintoniza com o Adversário (satanás) e se dirige ao pólo oposto de Deus: encaminha-se em sentido contrário, err "contra o Espírito-Santo".


Por isso as prostitutas e os pecadores, os "errados perante o mundo", entrarão no reino de Deus antes dos grandes do mundo, cheios de empáfia e maldade, julgando-se justos, virtuosos e bons, mas caminhando para o pólo negativo.


Lição dura de ouvir, porque todos nós nos acreditamos escolhidos e evoluídos! Sejamos humildes: somos piores que pecadores e prostitutas, pois a vaidade nossa nos afasta do pólo positivo, e a humildade real deles, os aproxima de Deus e com Ele sintoniza. Não são nossas palavras que definem nossa sintonização: é o sentimento íntimo de cada um que faz afinar ou desafinar com a tônica do amor.


* * *

Quanto à individualidade, somos levados a meditar que não são as exterioridades da personagem que valem, mas exatamente a sintonia interna. Não é o que uma pessoa faz, nem o que diz, mas o que É intimamente. Por fora, pode tratar-se de uma prostituta, mas a vibração interna ser mais elevada que a da que apresenta comportamento socialmente irrepreensível, embora em seu intimo cultive ódios e ressentimentos. Por que o mundo acha natural e nada diz, quando uma criatura fala mal de outra, e no entanto não perdoa se essa mesma criatura se una a outra pessoa por amor? Se um dirigente de instituição passa os dias a criticar seus "concorrentes", o povo acha que nada de mal existe. Mas se demonstra preferência e amor por alguém, acha que "decaiu de seu pedestal". Por aí, vemos que o pólo negativo só admite desavenças, críticas, separatismos, mas não aceita união, afeto, amor. Entretanto, o Mestre ensinou que o AMOR é tudo, pois Deus é AMOR, e só no amor e através do amor chegaremos a sintonizar com Deus. Mas quando alguém critica e fala mal, está com a razão; e quando ama, é "pouca vergonha" ... Com quem ficaremos? Com o pólo negativo do Antissistema, ou com o Mestre? A escolha da estrada é livre, mas Ele disse, sem ambages nem possíveis interpretações diferentes: "os publicanos e as prostitutas (pórnai) entrarão no reino de Deus primeiro que vós"!


mt 20:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 15:1-17


1. "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

2. Todo ramo, em mim, não dando fruto, ele o tira; e todo o que produz fruto, purifica-o para que produza mais fruto.

3. Vós já estais purificados, por meio do Logos que vos revelei.

4. Permanecei em mim e eu em vós. Como o ramo não pode produzir fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim não podeis vós, se não permaneceis em mim.

5. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada.

6. Se alguém não permanece em mim, foi lançado fora como o ramo, e seca, e esses ramos são ajuntados e jogados ao fogo e queimam.

7. Se permaneceis em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos acontecerá.

8. Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos.

9. Como o Pai me amou, assim eu vos amei: permanecei em meu amor.

10. Se executais meus mandamentos, permaneceis no meu amor, assim como executei os mandamentos de meu Pai e permaneço no amor dele.

11. Isso vos disse, para que minha alegria esteja em vós e vossa alegria se plenifique.

12. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.

13. Ninguém tem maior amor que este, para que alguém ponha sua alma sobre seus amigos.

14. Vós sois meus amigos se fazeis o que vos ordeno.

15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o senhor dele; a vós, porém, chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, vos fiz conhecer.

16. Não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos pus, para que vades e produzais frutos e vosso fruto permaneça, a fim de que o Pai vos dê aquilo que lhe pedirdes em meu nome.

17. Isso vos ordeno: que vos ameis uns aos outros".



Entramos com os capítulos 16 e 17, antes de apresentar os versículos 27 a 31 do capítulo 15, pois essa distribuição de matéria satisfaz à crítica interna plenamente e à sequência das palavras. Com efeito, logo após dizer: "Levantemo-nos, vamos daqui" (14:31) João prossegue: "Tendo dito isso, Jesus saiu com Seus discípulos", etc. (18:1). Não se compreenderia que, após aquela frase de fecho, ainda fossem proferidos 86 versículos.


Alguns comentadores (Maldonado, Shanz, Calmes, Knabenbauer, Tillmann) opinam que, após a despedida e a ordem de saída, ainda permaneceu o Mestre no Cenáculo, de pé, a conversar com os discípulos.


Outros (Godet, Fillion, Wescott, Sweet) julgam que todo o trecho (inclusive a prece do cap. 17?) foi proferido durante o trajeto para o monte das Oliveiras.


Um terceiro grupo (Spitta, Moffat, Bernard) propõe a seguinte ordem:
cap. 13- 1 a 31a
cap. 15- todo
cap. 16- todo
cap. 13- 31b a 38
cap. 14- 1 a 31
cap. 17- todo

Essa ordem não satisfaz, pois a prece não cabe depois da palavra de ordem da saída.


Outros há (Lepin, Durand, Lagrange, Lebretton, Huby) que sugerem que os capítulos 15 e 16 (por que não o 17?) foram acrescentados muito depois pelo evangelista.


Nem a ordem original, nem as quatro propostas, nos satisfazem. O hábito diuturno com os códices dos autores clássicos profanos revela-nos que, no primitivo códice de João, com o constante manuseio, pode ter saído de seu lugar uma folha solta, contendo 5 versículos (27 a 31), que foi colocada, por engano,

17 folhas antes, pois 17 folhas de 5 versículos perfazem exatamente 85 versículos. O engano tornou-se bem fácil, de vez que o versículo último do cap. 17, é o 26. º, assim como é o 26. º o último do cap. 14. Tendo em mãos os vers. 27 a 31, ao invés de colocar a folha no fim do cap. 17, esta foi inserida erradamente no fim do cap. 14.


"Mas - objetarão - naquela época o Novo Testamento não estava subdividido em versículos"! Lógico que nossa hipótese não é fundamentada na "numeração" dos versículos. Pois embora os unciais B (Vaticano 1209) do século 4. º e o CSI (Zacynthius) do 6. º já tenham divisões em seções, que eram denominadas
иεφάλαια ("Capítulos") maiores, com seus τίτλοι (títulos) menores; em Amônio (cerca de 220 A. D.) em sua concordância dos quatro Evangelhos os tenha dividido também em seções (chamadas ora perícopae, ora lectiones, ora cánones, ora capítula) e essas fossem bastante numerosas (Mateus tinha 355; MC 235; LC 343 e JO 232); embora Eusébio de Cesareia tenha completado o trabalho de Amônio em 340 mais ou menos (cfr. Patrol. Graeca vol. 22, col. 1277 a 1299); no entanto, a divisão atual em capítulos foi executada pela primeira vez pelo Cardeal Estêvão Langton (+ 1288) e melhorada em 1240 pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher; mas os versículos só foram colocados, ainda na margem, pelo impressor Roberto Estienne, na edição greco-latina do Novo Testamento em 1555; e Teodoro de Beza, na edição de 1565, os introduziu no próprio texto.
Acontece, porém, que a numeração dos versículos nos ajuda a calcular o número de linhas de cada folha. E existe um testemunho insuspeito que, apesar de sozinho, nos vem apoiar a hipótese. Trata-se do papiro 66, do 29 século, possívelmente primeira cópia do manuscrito original no qual, segundo nossa hipótese, já se teria dado a colocação errada da folha já muito manuseada. Ora, ocorre que nesse papiro, atualmente na Biblioteca de Genebra, Cologny, sob a indicação P. Bodmer II, nós encontramos o Evangelho de João em dois blocos:
1. º) o que vai de JO 1:1 até 14:26;
2. º) o que vai de JO 14:27 até 21:25.

Conforme vemos, exatamente nesse ponto, entre os versículos 26 e 27 do capítulo 14, ocorre algo de anormal, a ponto de ter estabelecido dúvida na mente do copista, que resolveu assinalá-la na cópia: era a folha que devia estar no final do cap. 17 e que caíra de lá, tendo sido colocada, por engano, no final do cap. 14.


Em vista desses dados que, a nosso espírito, se afiguraram como perfeitamente possíveis, intimamente afastamos qualquer hesitação, e apresentamos a ordem modificada.


* * *

Interessante notar-se que, nestes capítulos (14 a 17) algumas palavras são insistentemente repetidas, como άγάπη (amor) quatro vezes; иαρπός (fruto) oito vezes; e µήνω (habitar ou permanecer morando) onze vezes.

No cap. 14 firma-se a ideia da fidelidade em relação aos mandamentos; no 15, salienta-se a ideia da perfeita união e da absoluta unificação da personagem com o Eu e, em consequência, com o Cristo interno; a seguir, é chamada nossa atenção para o ódio, que todo o que se uniu ao Cristo, no Sistema, receberia da parte das personagens do Antissistema.


Não se esqueça, o leitor, de comparar este trecho com o ensino sobre o "Pão Vivo", em JO 6:27-56 (cfr. vol. 3) e sobre a Transubstanciação (vol. 7).


* * *

No Antigo Testamento, a vinha é citada algumas vezes como o protótipo de Israel (cfr. IS 5:1; JR 2:21; EZ 15:1ss e 19:10ss; SL 80:8-13).


Nos Sinópticos aparece a vinha em parábolas (cfr. MT 20:1-16 e MT 21:33-46) e também temos o vinho na ceia de ação de graças (cfr. MT 26:29; MC 14:21 e LC 22:18).


Nos comentários desses trechos salientamos que o vinho simboliza a Sabedoria; e ainda no vol. 6 e no 7 mostramos que Noé, inebriado de Sabedoria, alcançou o conhecimento total e desnudou-se de tudo o que era externo, terreno ou não, de tal forma que sua sabedoria ficou patente aos olhos de todos. Não tendo capacidade, por involução (por ser o mais moço, isto é, o menos evoluído) de compreende-lo, seu filho Cam riu do pai, julgando-o bêbado e louco. Mas os outros dois, mais velhos (ou seja, mais evoluídos, porque espíritos mais antigos em sua individuação), Sem e Jafet, encobriram com o véu do ocultismo a sabedoria do pai, reservando-a aos olhos do vulgo. E eles mesmos, não tendo capacidade para alcançá-la, caminharam de costas, para nem sequer eles mesmos a descobrirem. Daí dizer o pai, que Cam seria inferior aos dois, e teria que sujeitar-se a eles.


Aqui é-nos apresentada, para estudo e meditação, a videira verdadeira (he ámpelos he alêthinê), ou seja, a única digna desse nome, porque é a única que vem representar o símbolo em toda a sua plenitude.


A videira expande-se em numerosos ramos e o agricultor está sempre atento aos brotos que surgem, aos ramos e racemos, aos que começam a secar, aos que não trazem "olhos" promissores de cacho. Os inúteis são cortados, para não absorverem a seiva que faria falta aos outros, e os portadores de frutos, ele os limpa, poda e ajeita, para que o fruto surja mais gordo e mais doce e sumulento.


Depois desse preâmbulo parabolístico, vem o Mestre à aplicação: "vós já estais purificados por meio do Logos que vos revelei", muito mais forte no original, que nas traduções vulgares: "pela palavra que vos falei".


A união nossa com o Cristo, em vista da comparação, demonstra que três condições são exigidas, segundo nos diz Bossuet ("Méditations sur L’Évangile", 2. ª parte, 1. º dia):
a) "que sejamos da mesma natureza, como os ramos o são da vinha;
b) que sejamos um só corpo com Ele; e
c) que Ele nos alimente com Sua seiva".

Esse ensino assemelha-se à figura do "Corpo místico" de que nos fala Paulo (1CO 12:12,27; CL 1:18 e EF 4:15).


No vers. 16, as duas orações finais estão ligadas entre si e dependem uma da outra: "a fim de que vades
... para que o Pai vos dê" (ϊνα ύµείς ύπάγητε ... ϊνα ό τι άν αίτητε ... δώ ύµϊ

ν).


A lição sobre o Eu profundo foi de molde a esclarecer plenamente os discípulos ali presentes e os que viessem após e tivessem a capacidade evolutiva bastante, para penetrar o ensino oculto pelo véu da letra morta. Aqui, pois, é dado um passo à frente: não bastará o conhecimento do Eu: é absolutamente indispensável que esse Eu permaneça em união total com o Cristo interno, sem o Qual nada se conseguirá na vida do Espírito, na VIDA IMANENTE (zôê aiónios).


Magnífica e insuperável a comparação escolhida, para exemplificar o que era e como devia realizarse essa união.


Já desde o início, ao invés de ser trazida à balha qualquer outra árvore, foi apresentada como modelo a videira, produtora da uva (Escola de Elêusis), matéria-prima do vinho, símbolo da sabedoria espiritual profunda que leva ao êxtase da contemplação: já aí tem os discípulos a força do simbolismo que leva à meditação.


Mas um ponto é salientado de início: se o Cristo é a Lideira, o Pai é o viticultor, ao passo que o ramo que aí surge é o Eu profundo de cada um. Então, já aqui não mais se dirige o Cristo às personagens: uma vez explicada a existência e a essência do Eu profundo, a este se dirige nosso único Mestre e Senhor.


E aqui temos a base da confirmação de toda a teoria que estamos expondo nestes volumes, desde o início: o PAI, Criador e sustentador, o CRISTO, resultado da criação do Pai ou Verbo, e o EU PROFUNDO, individuação da Centelha Crística, como o ramo o é da videira.


Da mesma forma, pois, que o ramo aparentemente se exterioriza do tronco, mas com ele continua constituindo um todo único e indivisível (se se destacar, seca e morre), assim o Eu profundo se individua, mas tem que permanecer ligado ao Cristo, para não cair no aniquilamento. A vida dos ramos é a mesma vida que circula no tronco; assim a vida do Eu profundo é a mesma vida do Cristo.


O ramo nasce do tronco, como o Eu profundo se constitui a partir da individuação de uma centelha do Cristo, que Dele não se destaca, não se desliga: a força cristônica que vivifica o Cristo, é a mesma que dá vida ao Eu: é o SOM ou Verbo divino (o viticultor) que tudo faz nascer e que tudo sustenta com Sua nota vibratória inaudível aos ouvidos humanos.


Se houver desligamento, a seiva não chega ao ramo, e este se tornará infrutífero. Assim o Eu profundo, destacado do Cristo, se torna improdutivo e é cortado e lançado ao fogo purificador, para que sejam queimados seus resíduos pelo sofrimento cármico e regenerador.


No entanto, quando e enquanto permanecer ligado ao Cristo, ipso facto se purifica, já não mais pelo fogo da dor, mas pelas chamas do amor. E uma vez que é vivificado pela fecundidade do amor, muito mais fruto produzirá. Essa purificação é feita "por meio do Logos que cos revelei", ou seja, pela intensidade altíssima do SOM (palavra). Hoje, com o progresso científico atingido pela humanidade, compreende-se a afirmativa. Já obtemos resultados maravilhosos por meio da produção do ultrassom, a vibrar acima da gama perceptível pela audição humana; se isso é conseguido pelo homem imperfeito ainda, com seus instrumentos eletrônicos primitivos, que força incalculável não terá o Logos divino, o Som incriado, para anular todas as vibrações baixas das frequências mais lentas da gama humana! E, ao lado de Jesus, veículo sublime em Quem estava patente e visivelmente manifestado o Cristo, a frequência vibratória devia ser elevadíssima; e para medi-la, nenhuma escala de milimicra seria suficiente! Se o corpo de Jesus não estivera preparado cuidadosamente, até sua contraparte dos veículos físicos materiais poderia ter sido destruída.


O Cristo Cósmico, ali presente e falando, podia afirmar tranquilamente, pela boca de Jesus: "EU sou a videira, vós os ramos". Compreendamos bem: não se tratava de Jesus e dos discípulos, mas do CRISTO: o Cristo é a videira e cada "Eu profundo", de cada um de nós, é um ramo do Cristo único e indivisível que está em todos e em tudo. Então, o "vós", aqui, é genérico, para toda a humanidade.


Cada um de nós, cada Eu profundo, é um ramo nascido e proveniente do Cristo e a Ele tem que permanecer unido, preso, ligado, para que possa produzir fruto.


Realmente, qualquer ramo que venha a ser destacado do tronco, murcha, estiola, seca e morre, perecendo com ele todos os brotos e frutos a ele apensos. Assim, a personagem que por seu intelectualismo vaidoso e recalcitrante se desliga do Cristo interno, prendendo-se às exterioridades, nada mais proveitoso produzirá para o Espírito: é o caso já citado (vol. 4) quando a individualidade abandona a personagem que se torna "animalizada" e "sem espírito", ou seja, destacada do Cristo.

E didaticamente repete o Cristo a afirmativa, para que se fixe na mente profunda: "Eu sou a videira vós os ramos". E insiste na necessidade da união: "Quem permanece em mim e eu nele, produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada". Verificamos que, sem a menor dúvida, não há melhor alegoria para ensinar-nos a fecundidade vitalizante da Divindade em nós.


A vida, que a humanidade vive em seu ramerrão diário, na conquista do pão para sustentar o corpo, das comodidades para confortar o duplo, dos prazeres para saciar as emoções, do estudo para enriquecer o intelecto, leva o homem a permanecer voltado para fora de si mesmo, à cata de complementos externos que preencham seu vazio interno. Encontra mil coisas em seu redor, que o desviam do roteiro certo e o fazem esquecido e despercebido do Eu profundo que, no entanto, é o único "caminho da Verdade e da Vida". Com esse tipo de existência, nada podemos conseguir para o Espírito, embora possa haver progresso material. Em outros termos: desligados do Cristo, podemos prosperar no Anti-

Sistema, mas não no Sistema; podemos ir longe para fora, mas não daremos um passo para dentro; fácil será exteriorizar-nos, mas não nos interiorizamos: nenhum ato evolutivo poderá ser feito por nós, se não estivermos unidos ao Cristo.


Daí tanto esforço e tantas obras realizadas pelas igrejas "cristãs", durante tantos séculos, não terem produzido uma espiritualização de massas no seio do povo; ao invés, com o aprimoramento intelectual e o avanço cultural, a população da Terra filiada a elas, vem dando cada vez menos importância aos problemas do Espírito (excetuando-se, evidentemente, casos esporádicos e honrosos) e ampliando sua ambição pelos bens terrenos.


Ao contrário, ligando-nos ao Cristo, unidos e unificados com Ele, frutos opimos colhe o Espírito em sua evolução própria e na ajuda à evolução da humanidade. Aos que se desligam, sucede como aos ramos: secam e são ajuntados e lançados ao fogo das reencarnações dolorosas e corretivas.


Outro resultado positivo é revelado aos que permanecem no Cristo, ao mesmo tempo em que Suas palavras (ou seja, Suas vibrações sonoras) permanecem na criatura: tudo o que se quiser pedir, acontecerá. Não há limitações de qualquer espécie. E explica-se: permanecendo na criatura a vibração sonora criadora do Logos, tudo poderá ser criado e produzido por essa criatura, até aquelas coisas que parecem impossíveis e milagrosas aos olhos dos homens comuns. Daí a grande força atuante daqueles que atingiram esse degrau sublime no cimo da escalada evolutiva humana, com total domínio sobre a natureza, quer material, quer astral, quer mental. Em todos os reinos manifesta-se o poder dessa criatura unificada com o Cristo, pois nela se expressa a vibração sonora do Verbo ou SOM criador em toda a Sua plenitude.


E chegamos a uma revelação estupefaciente: "Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos". Então, não é apenas a vibração sonora em toda a Sua plenitude: é a própria essência do Logos Divino que se transubstancia na criatura! Daí a afirmativa: "Eu e o Pai somos UM". Já não é apenas o Cristo, mas o próprio Pai ou Verbo, que passa a constituir a substância íntima e profunda da criatura, com o fito de multiplicar os frutos espirituais, de tal forma que a criatura se torna, de fato, um discípulo digno do único Mestre, o Cristo (cfr. MT 23:8-10) e não apenas um aluno repetidor mecânico de Seus ensinos (cfr. Vol. 4).


Coisa muito séria é conseguir alguém atingir o grau de "discípulo" do Cristo, e muito rara na humanidade.


Embora para isso não seja mister que se esteja filiado a qualquer das igrejas cristãs, muito ao contrário. Gandhi, o Mahatma, constitui magnífico exemplo de discípulo integral do Cristo, em pleno século vinte. E poucos mais. Pouquíssimos. Efetivamente raríssimos os que negam a si mesmos, tomam sua cruz e palmilham a mesma estrada, colocando seus pés nas pegadas que o Cristo, através de Avatares como Jesus, deixam marcadas no solo do planeta, como reais seguidores-imitadores, que refletem, em sua vida, a vida crística; verdadeiros Manifestantes divinos, discípulos do Cristo, nas quais o Pai se transubstancia, unificando-se com eles pelo amor divino e total.


O amor desce a escala vibracional até englobar em Si a criatura, absorvendo-a integralmente, em Si mesmo, tal como o SOM absorve o Cristo, e o Cristo nos absorve a nós. A nós bastará permanecer ligados, unidos, sintonizados, unificados com o Cristo, mergulhados nele (cfr. RM 6:3 e GL 3:27), como peixes no oceano. Permanecer no Cristo, morar no Cristo, como o Cristo mora em nós, e exe cutar, em todos os atos de nossa vida, externa e interna, em atos, palavras e nos pensamentos mais ocultos, todas as Suas ordens Suas diretrizes, Seus conselhos. Assim faz Ele em relação ao Pai, e por isso permanece absorvido pelo Amor do Pai; assim temos nós que fazer, permanecendo absorvidos pelo Amor do Cristo, vivendo Nele como Ele vive no Pai, sintonizados no mesmo tom.


Esse ensino - diz-nos o próprio Cristo - nos é dado "para que Sua alegria esteja em nós". Observemos que o Cristo deseja alegria e não rostos soturnos, com que muitos pintam a piedade. Devoto parece ser, para muitos, sinônimo de luto e velório. Mas o Cristo ambiciona que Sua alegria, que a alegria crística, esteja EM NÓS, dentro de nós, em vibração magnífica de euforia e expansionismo do Espírito.


Alegria esfuziante e aberta, alegria tão bem definida e descrita na Nona Sinfonia de Beethoven.


Nada de tristezas e choros, pois o Cristo é alegria e quer que "nossa alegria se plenifique": alegria plena, sem peias, sem entraves, luminosa, sem sombras: esfuziante, sem traves: vibrante, sem distorções; constante, sem interrupções; acima das dores morais e físicas, superiores às injunções deficitárias e às incompreenções humanas, às perseguições e às calúnias. Alegria plena, total, integral, ilimitada, que só é conseguida no serviço incondicional e plenamente desinteressado, através do amor.


E chega a ordem final, taxativa, imperiosa, categórica, dada às individualidade, substituindo, só por si, os dez mandamentos que Moisés deu às personagens. Basta essa ordem, basta esse mandamento, para que todas as dez sejam dispensados, pois é suficiente o amor para cobrir a multidão dos erros que as personagens são tentadas a praticar.


Quem ama, não furta, não desobedece, não abandona seus pais, não cobiça bens alheios, não tira nada de ninguém: simplesmente AMA. Esse amor é doação integral, sem qualquer exigência de retribuição.


O modelo é dado em Jesus, o Manifestante crístico: amai-vos "tal como vos amei". E o exemplo explica qual é esse amor: por sua alma sobre seus amigos. Já fora dita essa frase: "Eu sou o bom pastor... o bom pastor põe sua alma sobre suas orelhas" (JO 10:11). Já falamos a respeito do sentido real da expressão, que é belíssima e profunda: dedicação total ao serviço com disposição até mesmo para dar sua vida pelos outros (cfr. 2CO 4:14, 15; 1JO, 3:16 e 1PE 2:21).


A afirmação "vós sois meus amigos" é subordinada à condição: "se fazeis o que vos ordeno". Entendese, portanto, que a recíproca é verdadeira: se não fizerdes o que vos ordeno, não sereis meus amigos.


E que ordena o Cristo? Na realidade, uma só coisa: "que vos ameis uns aos outros". Então, amor-doação, amor-sacrifício, amor através do serviço. E explica por que os categoriza como amigos: "o servo não sabe o que faz o senhor dele, mas vós sabeis tudo o que ouvi do Pai". Realmente, a amizade é um passo além, do amor, já que o amor só é REAL, quando está confundido com a amizade.


Como se explica a frase: "tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer", diante da afirmativa posterior: "muito tenho que vos dizer, que não podeis compreender agora" (JO 16:12)? Parece-nos que se trata de um sentido lógico: tudo o que ouvi de meu Pai para revelar-vos, eu vos fiz conhecer; mas há muita coisa ainda que não compreendeis, pois só tereis alcance compreensivo mais tarde, após mais alguns séculos ou milênios de evolução. Não adianta querer explicar cálculo integral a um aluno do primário, ao qual, entretanto, se diz tudo o que se tem que dizer sem enganá-lo, mas não se pode "avançar o sinal". A seu tempo, quando o Espírito verdadeiro, o Eu profundo, estiver amadurecido pela unificação com o Cristo, então será possível perceber a totalidade complexa e profunda do ensino.


A anotação da escolha é taxativa e esclarecedora: "não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi". Não é o discípulo que escolhe o Mestre, mas este que o escolhe, quando vê que está apto a ouvir suas lições e a praticar seus ensinos. Muita gente, ainda hoje, pretende escolher seu Mestre: um quer seguir Ramakrishna, outro Râmana Maharshi, outro Yogananda, outro Rudolf Steiner, outro Max Heindel.


Livres de fazê-lo. Mas será que esses Espíritos os aceitam como discípulos? Será que estes estão à altura de compreender seus ensinamentos e imitar suas vidas, seguindo-os passo a passo na senda evolutiva? O Mestre nos escolhe de acordo com nossa tônica vibratória, com o Raio a que pertencemos, aceitando-nos ou rejeitando-nos segundo nossa capacidade, analisada por meio de sua faculdade perceptiva.


Essa é uma das razões da perturbação de muitos espiritualistas, que peregrinam de centro em centro, de fraternidade em fraternidade, perlustrando as bancas de muitas "ordens" e não se fixando em nenhuma: pretendem eles escolher seu Mestre, de acordo com seu gosto personalístico, e só conseguem perturbar-se cada vez mais.


Como fazer, para saber se algum Mestre nos escolheu como discípulos? e para saber qual foi esse Mestre? O caminho é bastante fácil e seguro: dedique-se a criatura ao trabalho e ao serviço ao próximo durante todos os minutos de sua vida, e não se preocupe. Quando estiver "maduro", chegará a mão do Mestre carinhosa e o acolherá em seu grupo: será então o escolhido. O mais interessante é que a criatura só terá consciência disso muito mais tarde, anos depois. E então verificará que todo o trabalho anteriormente executado, e que ele acreditava ter sido feito por sua própria conta, já fora inspiração de seu Mestre, que o preparava para recebê-lo como discípulo. Naturalidade sem pretensões, trabalho sincero sem esperar retribuições, serviço desinteressado e intenso, mesmo naqueles setores que a humanidade reputa humildes são requisitos que revelarão o adiantamento espiritual da criatura.


A esses "amigos escolhidos", o Mestre envia ao mundo, para que produzam frutos, e frutos permanentes que não apodrecem. Frutos de teor elevado, de tal forma que o Pai possa dar-lhes tudo o que eles pedirem em nome de Cristo.


Tudo se encontra solidamente amarrado ao amor manifestado através do serviço e ao serviço realizado por amor.


E para fixação na memória do Espírito, e para que não houvesse distorções de seu novo mandamento, a ordem é repisada categoricamente: "Isso VOS ORDENO: que vos ameis uns aos outros"! Nada de perseguições entre os fiéis das diversas seitas cristãs, nada de brigas nem de emulações, nem ciúmes nem invejas, nem guerras-santas nem condenações verbais: AMOR!
Amai-vos uns aos outros, se quereis ser discípulos do Cristo!
Amai-vos uns aos outros, católicos e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, católicos e espíritas!
Amai-vos uns aos outros, hindus e budistas!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e umbandistas!
Amai-vos uns aos outros, teósofos e rosacruzes!
Amai-vos uns aos outros, é ORDEM de nosso Mestre!
Amai-vos uns aos outros!

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
b) Parábola dos Trabalhadores na 5inha (Mt 20:1-16). Esta é mais uma das parábolas de Mateus sobre o Reino, que começa com a fórmula: O Reino dos céus é semelhan-te... (1; cf. c.
13) e que só é encontrada nesse Evangelho.

Pai de Família significa, literalmente, "mestre da casa" (oikos, "casa", que se com-põe com despostes, "mestre"). Esse homem saiu de madrugada, talvez ao nascer do sol, para contratar trabalhadores para a sua vinha. "Em todas as grandes cidades as pessoas que queriam trabalhar estavam reunidas [proi] por volta das 6 horas da manhã."' Quando as uvas amadurecem, precisam ser colhidas rapidamente, caso contrário a colheita esta-rá perdida.

Ele encontrou alguns homens e combinou com eles que iria pagar um dinheiro [ou um denário] por dia (2). A palavra grega indica o denário romano, uma moeda de prata que valia cerca de vinte centavos de dólar americano (alguns a avaliam em quinze ou dezessete centavos). Mas essa quantia representava muito mais em poder de compra do que hoje, e era um salário habitual e justo para um dia de trabalho.

Novamente, ele voltou perto da hora terceira (9 horas da manhã) e encontrou homens desocupados na praça (3) – na Ágora, um lugar central de reunião de cada cidade onde as crianças brincavam (11.16), as pessoas faziam compras (agorazo = "com-prar"), os magistrados julgavam (At 16:19), e os filósofos discutiam (Atos 17:17). O pai de família contratou esses homens simplesmente com a promessa: Dar-vos-ei o que for justo (4).

Perto da hora sexta (meio-dia) e da hora nona (3 horas da tarde), ele contratou outros nos mesmos termos (5). Perto da hora undécima (5 horas da tarde) ele descobriu que ainda havia outros ociosos na Ágora (6).

Quando perguntou porque não estavam trabalhando, responderam: Porque nin-guém nos assalariou (7). Então, ele os mandou à sua vinha com a promessa de que iriam receber o que fosse justo. ... aproximando-se a noite (8) – o costume da época era pagar os trabalhadores ao final de cada dia (cf. Lv 19:13) – o senhor da vinha (o mesmo chefe de família mencionado acima) mandou que seu mordomo (aquele que era "encarregado" dos negócios do seu senhor) chamasse os trabalhadores e lhes desse o pagamento, começando pelos derradeiros até aos primeiros. Então, o "administra-dor" (Berkeley) colocou os trabalhadores em fila, e começou a fazer o pagamento.

Aos que tinham ido perto da hora undécima ele deu um dinheiro a cada um, isto é, o pagamento de um dia completo de trabalho (9). Quando chegou a vez daqueles que haviam trabalhado o dia todo, eles naturalmente esperavam receber mais. Mas cada um recebeu também apenas um dinheiro (10). Isso causou um descontentamento imedi-ato. Eles murmuravam (11) — o som da palavra grega sugere o zunido das abelhas -contra o pai de família. Essa frase foi condensada em uma única palavra grega, oikodespotes, traduzida como "chefe de família" no versículo 1.

Aparentemente, a queixa desses homens (12) era muito natural. Mas ela revelava um espírito egoísta. Os homens que trabalharam apenas uma hora precisavam alimen-tar suas famílias da mesma forma que aqueles que trabalharam o dia todo. O proprietá-rio lembrou a um dos queixosos que o valor acordado era um dinheiro (ou denário) por um dia de trabalho (13). Dar mais, se assim quisesse, era uma prerrogativa do patrão. Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? (15). Os trabalhadores queixosos eram mesquinhos; o chefe de família era generoso e bom.

O princípio que essa parábola pretendia mostrar está expresso no versículo 16: As-sim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros" (cf. 19.30). E óbvio que a história foi contada como uma censura ao tipo de espírito que estava refletido na pergunta de Pedro: "Que receberemos?" (19.27). Para ele, a sua pessoa estava em primeiro lugar. Porém, alguns que virão mais tarde se tornarão, comprovadamente, os primeiros.

Carr oferece uma boa sugestão sobre as diferentes horas mencionadas. Ele diz: "É provável que o elemento tempo tenha sido introduzido para ilustrar, sob a forma de uma parábola, os aparentes graus de serviço, significando que nenhum homem pode avaliar, de forma comparativa, os méritos das obras que são feitas para Deus"
Como sempre, Trench prestou um excelente serviço ao explicar o propósito dessa história. Basicamente, "a parábola foi dirigida contra um temperamento e um estado de espírito ofensivos".32 Seu significado é o seguinte: " Não vem das obras, para que nin-guém se glorie'; essa era a verdade que eles estavam correndo o risco de ignorar, e que o Senhor agora pretendia reforçar através da parábola. Sem as obras, mas com graça para todos, e sem se glorificarem uns sobre os outros, sem exigências de direitos de uma parte perante qualquer outra"."

J. C. Gray, na obra The Biblical Illustrator desenvolve essa passagem sob o título Os trabalhadores da vinha. Ele usa um esboço impressionantemente simples:

1) Ociosida-de, 1-3;

2) Chamada, 2, 4;

3) Trabalho, 7;

4) Pagamento 8-16.

6. Terceira Previsão da Paixão (Mt 20:17-19)

Devemos observar que os avisos de Cristo sobre a proximidade de sua morte só foram feitos aos doze discípulos, em particular (17). Ele não queria nenhuma publici-dade sobre o assunto. Mas a importância dessas previsões pode ser constatada pelo fato de que cada uma delas foi registrada nos três Evangelhos Sinóticos (a respeito desse assunto, veja Mac 10:32-34; Lc 18:31-34). Essa terceira previsão é mais detalhada e espe-cífica do que as outras duas (cf. 16.21; 17:22-23). Jesus será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte (o Sinédrio; 18). Então os judeus o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e cruci-fiquem (19). Essa é a primeira referência à crucificação, assim como a primeira e clara afirmação de que Ele será executado pelos gentios e não pelos judeus. A Ressurreição foi retratada nas três previsões.

7. A Ambição Pessoal de Tiago e João (Mt 20:20-28)

Em Marcos 10:35-45, a outra passagem onde esse episódio está registrado, foi dito que Tiago e João fizeram o pedido. Aqui é a mãe, com seus filhos (20). Obviamente, o pedido foi feito juntamente, pelos três. Nesse ponto, Mateus abandona a sua prática habitual, e se torna mais específico do que Marcos. Adorando-o significa inclinando-se perante Ele.

O pedido era que os dois filhos pudessem se sentar, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu Reino (21). Depois do segundo anúncio da Paixão, os discípulos haviam perguntado: "Quem é o maior no Reino dos céus?" (18.1). Jesus havia respondido colocando uma criança no meio deles e dizendo: "Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus" (18.4). O presente episódio mostra como era profunda a falta de entendimento deles sobre essa verdade, assim como sobre os ensinos ministrados por Jesus a respeito de sua Paixão, que se aproximava. Eles haviam deixado de entender totalmente o espírito do seu Mestre. Ainda estavam pensando no estabelecimento de um reino terreno. E já haviam decidido quem deveria ser o "maior" no reino, embora ainda não soubessem quem deveria se sentar à direita — lugar da mais elevada honra — e quem se sentaria à esquerda.

A resposta de Jesus foi clara: Não sabeis o que pedis (22). Algumas pessoas estão sempre procurando os privilégios de uma posição, sem reconhecer as responsabilidades envolvidas. Aqueles que estiverem mais próximos de Cristo irão sofrer mais.

Será que desejavam ser pendurados em uma cruz, ao Seu lado? Não haveria quem rivalizasse com eles para essas posições! No entanto, quando o Senhor perguntou:

Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber? Eles responderam de forma alegre e inocente: Podemos. Beber o cálice era uma figura muito conhecida dos judeus (cf. Sl 75:8). Williams diz: "Aqui, o cálice significa os sofrimentos interiores, mentais e espirituais, que Cristo suportou (cap. 26.39,
42) ".34

O Mestre advertiu os seus dois discípulos: Na verdade bebereis o meu cálice' (23). Tiago foi o primeiro dos apóstolos a ser martirizado (Atos 12:2). Em relação aos últi-mos dias de João existem muitas lendas, mas nada se sabe ao certo, exceto que ele sofreu na ilha de Patmos (Ap 1:9).

Jesus acrescentou que não lhe competia atribuir assentos à Sua direita e à Sua esquerda, mas estes lugares são reservados ...para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.

Isso parece ser uma negação de autoridade da parte de Cristo. É mais provável que nessa passagem mas (alla) signifique "exceto" (ei me), como aceito por Blass-Debrunner36 e J. H. Moulton.37 Dessa maneira, essa passagem pode ser assim entendida: "Não me compete dar estes lugares a alguém, exceto àqueles a quem Deus planejou concedê-los". Isso não significa nenhum favoritismo, mas que os lugares no Reino Messiânico serão dados a cada um de uma forma justa, e de acordo com um critério pré-estabelecido.

Quando os outros dez apóstolos perceberam o que Tiago e João haviam feito, eles indignaram-se contra os dois irmãos (24). Esse verbo significa "rebelar-se, indignar-se, irar-se".' Eles se ofenderam porque os dois filhos de Zebedeu estavam tentando "al-cançar uma posição" superior à deles. Mas, infelizmente, não existem provas de que seus motivos fossem mais puros do que os demonstrados pelos dois irmãos.

Jesus reuniu os doze discípulos, e os preveniu de que as políticas de seu Reino eram diferentes daquelas dos governos terrenos. Ele lembrou que pelos príncipes dos gen-tios são estes dominados e que os grandes exercem autoridade sobre eles (ex-pressão encontrada apenas aqui e na passagem paralela em Marcos 10:42). O verbo exercem autoridade talvez possa significar "tiranizar sobre alguém".'

Mas não seria assim entre os seguidores de Cristo (26). Em uma escala ascendente, Jesus diz primeiramente que todo aquele que quiser ser grande, deve ser um serviçal. Essa palavra corresponde a diakonos , de onde se originou a palavra "diácono". Em se-gundo lugar, quem quiser ter algum destaque deve, antes de mais nada, ser servo (27) -literalmente, "escravo". Isso ilustra o antigo ditado: "Para subir, é preciso descer". Aque-le que se tornar servo de todos, será glorificado e elevado por todos.

O versículo 28 representa uma grande passagem teológica. Jesus declarou que o Filho do Homem não veio para ser servido (diakonethenai), mas para servir (diakonesai), e para dar a sua vida em resgate de muitos. A palavra para vida é psyché. Resgate é lytron (somente aqui e em Marcos 10:45), e vem de lyo, "libertar". Ela significa "preço da liberdade, resgate (especialmente o dinheiro do resgate para a alforria dos escravos...) ".' Esse uso está bastante ilustrado nos papiros, como mostrou Adolf Deissmann. Ele cita três documentos em papiros datados de 86, 100 e 107 (ou
91) d.C. que usam essa palavra com esse sentido. Seu comentário é o seguinte: "Mas quando alguém ouvia a palavra grega lystron, ou "resgate", no primeiro século era natural que pensasse no dinheiro necessário para comprar a alforria de um escravo"."

Em resgate de (anti) muitos. O significado comum da preposição grega usada nesta expressão nos papiros daquele período era "ao invés de".42 Essa conotação está claramente evidente nas outras duas passagens em Mateus, onde essa palavra ocor-re. Em Mt 2:22 lemos que Arquelau reinava "em lugar de" (anti) seu pai, Herodes. Ele havia tomado o seu lugar. Em 5.38 ouvimos a expressão olho "por" (anti) olho e dente "por" (anti) dente. Obviamente, isso significa um olho retirado "em lugar de" um outro olho, e um dente retirado "em lugar de" um outro dente. De alguma forma misteriosa, que só é conhecida por Deus, Cristo deu a sua vida em resgate, "em lugar de muitos", para libertá-los da escravidão do pecado e para salvá-los da condenação eterna.

O uso da palavra muitos, neste contexto, não nega o fato de que Cristo morreu por todos. Em 1 Timóteo 2.6, Paulo escreve que Cristo Jesus "deu a si mesmo em preço de redenção [antilytron] por [hyper] todos". Cristo morreu por todos, mas muitos foram sal-vos como resultado de sua morte.

Sob o título "Verdadeira Grandeza" podemos pensar:

1) No preço da grandeza -Podeis vós beber o cálice... e ser batizados com o batismo...?
2) Na prática da grandeza — Todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal;
3) No padrão de grandeza — O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir.

8. A Cura dos Dois Cegos (Mt 20:29-34)

Esse incidente está registrado nos três Sinóticos (cf. Mac 10:46-52; Lc 18:35-43). Mas enquanto Mateus menciona dois cegos (30)," Marcos e Lucas mencionam apenas um. Só Marcos identifica esse homem como sendo Bartimeu. Evidentemente, este era o que mais se destacou entre os dois, e poderia ter se tornado um cristão muito conhecido quando Marcos escreveu o seu Evangelho.

Isso aconteceu quando eles estavam Saindo... de Jericó (29), a caminho de Jerusa-lém. Mas Lucas diz que o cego pediu ajuda quando Jesus estava se aproximando de Jericó (Lc 18:35). Essa diferença nos relatos dos apóstolos deu ocasião a consideráveis comentários (veja as notas sobre Lucas 18:35-43). A solução mais simples talvez seja aceitar a declaração de Lucas como uma mera indicação de que o milagre da cura acon-teceu nas proximidades de Jericó.

O pedido dos dois cegos – Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós (30) – é igual ao da mulher siro-fenícia (15.22). Quando a multidão tentou silenciá-los, mandando que ficassem em seus lugares, os cegos continuaram repetindo o seu apelo (31).

Isso fez com que Jesus parasse e perguntasse: Que quereis que vos faça? (32). A res-posta foi rápida e clara: Senhor, que os nossos olhos sejam abertos (33). Movido de íntima compaixão Jesus tocou-lhes nos olhos (34). Talvez esse ato tenha tido como maior objetivo o fortalecimento da fé deles, e não apenas a cura. ... logo viram (eles, literalmente, "enxergaram" ou "viram novamente"). Fazendo bom uso de sua nova visão, eles o seguiram. Dessa forma, a multidão aumentava enquanto o Mestre seguia o seu caminho para Jerusalém, para se oferecer como o sacrifício expiatório pelos pecados de toda a humanidade. Aquele que curava o corpo, veio especialmente para curar a alma dos homens.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 20 versículo 1
Parábola que deve ser entendida no sentido de que Deus é livre e soberano, e a sua bondade não é medida com critérios humanos. Conforme Rm 4:1-5.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
*

20.1-15

Esta parábola só é difícil de entender para aqueles que falham em reconhecer sua absoluta dependência da graça diante de qualquer coisa boa que vem da mão de Deus. Não há espaço para o cristão ter ciúme das boas dádivas de Deus dadas a outros.

* 20:2

um denário. Ver nota em 18.28.

* 20:16

Ver nota em 19.30.

* 20.17-19

Esta é a terceira predição que Jesus faz de sua paixão e ressurreição (16.21, nota; 17:22-23, nota).

* 20:23

cálice. No Antigo Testamento, o “cálice” normalmente significa o derramamento da ira de Deus (Sl 75:8; Is 51:17, 22; Jr 25:15-16). Que os discípulos beberiam este cálice significa que eles passariam por sofrimentos, porém, note-se, que Jesus o chama “meu cálice”. Pelo fato de Jesus ter bebido o cálice da ira de Deus, como seu, os crentes não bebem a ira que merecem. Em e através do sofrimento de Cristo, eles já foram julgados. Agora são justificados em Cristo e herdeiros de sua glória (Rm 8:17). Contudo, o privilégio dos crentes é serem identificados com Cristo, no seu sofrimento (1Pe 2:21).

* 20:28

resgate. Este termo se refere ao preço pago para livrar alguém da escravidão ou da prisão. O preço para a libertação do pecado e da condenação é a vida de Jesus, oferecida em favor de nós (1Pe 1:18-19). Uma vez que os eleitos são resgatados da ira de Deus, o resgate foi oferecido a Deus mesmo. Jesus bebe o cálice da ira de Deus (v. 23), não por seus próprios pecados, mas como um meio de resgatar a muitos.

por muitos. A preposição grega traduzida por “por” pode também ser traduzida “em lugar de”. Expressa a natureza substitutiva do sofrimento de Jesus. O fato de Jesus, aqui, dizer “muitos” (conforme Is 53:11-12), ao invés de “todos” indica um enfoque específico ou definido de sua atividade redentora. Não obstante, são “muitos” e não “poucos”. Ver notas em Jo 17:9; 1Tm 2:6.

* 20:29

Saindo eles. Lucas diz que eles estavam entrando em Jericó, ao invés de estarem saindo. Uma possibilidade é que Mateus e Marcos se refiram às ruínas de Jericó do Antigo Testamento, cerca de uma milha distante da nova cidade de Jericó, construída por Herodes (Lc 18:35, nota).

* 20:30

dois cegos. Outra vez Mateus menciona dois homens, onde Marcos e Lucas referem só um (8.28, nota).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
20.1ss Jesus clarificou com amplitude as regras de membresía do reino dos céus: solo se ingressa nele pela graça de Deus. Nesta parábola, Deus é o dono do imóvel e os crentes são os operários. Esta parábola esteve dirigida aos que se sentiam superiores por linhagem ou posição econômica, aos que se sentiam superiores porque tinham investido muito tempo com Cristo, e aos novos crentes como reafirmación da graça de Deus.

20:15 Esta parábola não tem que ver com recompensas a não ser com a salvação. Enfatiza a graça, a generosidade de Deus. Não devemos invejar aos que se voltam para Deus nos momentos finais da vida porque ao fim e ao cabo ninguém merece vida eterna. Muita gente que não esperamos ver no Reino pode estar ali. O ladrão que se arrependeu enquanto agonizava (Lc 23:40-43) estará ali junto com a pessoa que acreditou e serve a Deus por muitos anos. sente-se você ressentido pela graça que Deus manifesta ao aceitar aos desprezados, repudiados e pecadores que se voltaram para Deus em busca de perdão? Está ciumento do que Deus deu a outra pessoa? Em lugar de fazê-lo, pense nos benefícios da graça de Deus que alcançaram a você e esteja agradecido pelo que tem.

20.17-19 Jesus predisse sua morte e ressurreição pela terceira vez (vejam-se 16.11 e 17.22, 23 onde aparecem as outras duas vezes). Mas os discípulos não o entenderam. Seguiram discutindo a respeito da posição que ocupariam no reino de Cristo (20.20-28).

20:20 A mãe do Santiago e João foi ao Jesus e "prostrando" lhe pediu um favor. Adorou a Deus, mas seu verdadeiro motivo era lhe pedir algo ao. Isto acontece muito freqüentemente em nosso Iglesias e em nossas vidas. Jogamos jogos religiosos, esperando em troca que Deus nos dê algo. A verdadeira adoração, entretanto, vem como conseqüência do que O é e tem feito.

20:20 A mãe do Santiago e João pediu ao Jesus que desse a seus filhos um cargo especial em seu Reino. Os pais naturalmente querem ver seus filhos subir de categoria, mas este desejo pode levá-los a perder de vista a vontade de Deus para seus filhos. Deus pode ter uma ocupação distinta para eles, talvez não tão fascinante mas igual em importância. Os desejos dos pais de que seus filhos ascendam devem ser postos em oração para que Deus faça sua vontade na vida deles.

20:20 De acordo a 27.56, a mãe do Santiago e João esteve ao pé da cruz quando Jesus foi crucificado. Alguns sugeriram que era irmã da María, a mãe do Jesus. Possivelmente por esse parentesco ela não teve pena em interceder a favor de seus filhos.

20:22 Santiago, João e sua mãe falharam na interpretação do ensino prévio do Jesus relacionada com as recompensas (19.16-30) e a vida eterna (20.1-16). Equivocaram-se em sua compreensão do sofrimento que enfrentariam antes de viver em glorifica no Reino de Deus. O copo terrível era o sofrimento e a crucificação que Cristo enfrentaria. Tanto Santiago como João fariam frente a grandes sofrimentos. Santiago morreria por sua fé e João seria banido.

20:23 Jesus estava afirmando que estava sob a autoridade do Pai, que toma as decisões quanto à liderança no céu. Sortes recompensas não se outorgam como favor. São para quem mantém sua entrega ao Jesus apesar das severas provas que os toque enfrentar.

20:24 Os outros discípulos estavam molestos porque Santiago e João tratavam de monopolizar os postos de privilégio. Todos os discípulos queriam ser o mais importante (18.1), mas Jesus lhes ensinou que a pessoa mais importante no Reino de Deus é o servidor de todos. A autoridade se delega não para que sejamos mais importantes, ambiciosos ou respeitados, a não ser para ser úteis no serviço a Deus e sua criação.

20:27 Jesus descreveu a liderança de uma nova perspectiva. Em lugar de nos aproveitar da gente, devemos servi-la. O propósito do Jesus em sua vida foi servir e morrer por outros. Um verdadeiro líder possui um coração de servo. Aprecia o valor de outros e toma em conta que não está cumprindo uma tarefa superior. Se vir que terá que fazer algo, não espere que o peçam. Tome a iniciativa e faça-o como o faria um servo fiel.

20:28 Um resgate era o preço que se pagava para liberar a um escravo. Jesus disse com freqüência a seus discípulos que devia morrer e aqui lhes diz por que: para nos redimir da escravidão do pecado e da morte. Os discípulos pensavam que vivo poderia salvá-los. Mas Jesus manifestou que só sua morte poderia salvá-los a eles e a todo mundo.

20.29-34 Mateus manifesta que eram dois cegos, enquanto que Marcos e Lucas se referem só a um. Provavelmente se referiam ao mesmo acontecimento mas Marcos e Lucas particularizaram a um deles, que falava.

20:30 Os cegos chamaram o Jesus "Filho do rei Davi" porque os judeus sabiam que o Messías seria um descendente do rei Davi (vejam-se Is 9:6-7; Is 11:1; Jr 23:5-6). Aquele pobre mendigo cego pôde ver que Jesus era o tão esperado Messías, enquanto que os líderes religiosos que foram testemunhas dos milagres do Jesus permaneceram cegos a sua identidade, não abriram seus olhos à verdade. Ver com os olhos não garante ver com o coração.

20:32, 33 Apesar de que Jesus estava preocupado pelos acontecimentos que se moravam em Jerusalém, ao deter-se ajudar a aqueles cegos pôs em prática o que havia dito a seus discípulos sobre o serviço (20.28).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
4. Serviço e egoísmo (20: 1-34)

1. Parábola dos trabalhadores da vinha (20: 1-16)

1 Porque o reino dos céus é semelhante a um homem que era um chefe de família, que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha. 2 E quando ele tinha acordado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. 3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam na praça do mercado ocioso; 4 e disse-lhes: Ide também vós para a vinha, e tudo que é certo eu vou te dar. E eles seguiram o seu caminho. 5 Mais uma vez ele saiu sobre a sexta ea nona hora, e fez o mesmo. 6 E sobre a décima primeira hora que ele saiu e encontrou outros que estavam; E disse-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo? 7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Ele disse-lhes: Ide também vós para a vinha. 8 E, quando já era tarde, o senhor do diz vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário começando pelos últimos até aos primeiros. 9 E quando eles vim para que foram contratados cerca da hora undécima, receberam um denário Ct 1:10 E quando o primeiro chegou, eles pensaram que haviam de receber mais; e do mesmo modo receberam um denário Ct 1:11 E quando eles recebê-lo, murmuravam contra o pai de família, 12 dizendo: Estes últimos trabalharam , mas uma hora, e tu os iguais a nós, que suportamos o peso do dia . e do calor escaldante 13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço mal: não tiveste tu comigo por um xelim? 14 Tome-se o que é teu, e vai-te; é minha vontade de dar a esta última, mesmo que a ti. 15 não é lícito para eu fazer o que eu vou com meu? ou é mau o teu olho porque eu sou bom? 16 Assim os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão últimos.

Esta parábola, encontrada apenas em Mateus, aparentemente foi dada em maior resposta à pergunta de Pedro, "O que é que vamos sair dessa?" (Mt 19:27 ). Especificamente, foi uma expansão do provérbio com o qual o capítulo anterior fecha. Aqueles que vieram por último foram os primeiros a receber os seus salários. É significativo que este provérbio (Mt 19:30 ; Mt 20:16) imediatamente precede e segue a parábola, o que, vindo entre, explica e ilustra o seu significado. Como pregador sábio, Jesus ilustrou seu texto e, em seguida, repetiu-o no final.

Trench exprimia bem a propósito da parábola. Ele escreve: "A questão em si, 'O que nós temos? Não foi um caminho certo; ele colocou a sua relação com o seu Senhor em pé errado; houve uma tendência nele para trazer a sua obediência a um cálculo de tanto trabalho, tanta recompensa. Não se escondia, também, uma certa auto-complacência neste discurso. Esse espírito de comparação de auto-exaltação de nós mesmos com os outros. ... "

A palavra para chefe de família é uma combinação de oikos , casa, e despotes , master. Então isso significa, literalmente, "o mestre de uma casa." Este homem saiu no início da manhã, provavelmente, sobre o nascer do sol, para contratar trabalhadores para a sua vinha. Ele concordou com eles em um salário diário de um shilling -Greek denário , no valor de cerca de vinte centavos. Sobre a terceira hora (09:
00) ele encontrou outros que estavam ociosos no mercado (Agora), e os contratou. Na sexta (meio-dia) e danona hora (03:00), ele fez o mesmo. Finalmente ele saiu sobre a décima primeira hora (17:
00) e encontrou mais homens que estavam na Ágora. Quando perguntado por que eles não estavam trabalhando, eles deram a resposta simples que ninguém os havia contratado. Assim, a casa-master colocá-los para trabalhar também.

No final do dia, o proprietário instruiu seu mordomo (v. Mt 20:8) - epitropos , administrador-para pagar os homens os seus salários, começando pelos últimos até o primeiro (conforme Mt 19:30 ; Mt 20:16 ). Aqueles contratado na última hora cada um recebeu um denário.Quando aqueles que tinham trabalhado durante todo o dia foi dado o mesmo salário, queixaram-se (v. Mt 20:12 ). Mas o proprietário justificou sua ação como sendo justo para todos (vv. Mt 20:13-15 ). O ponto é que aqueles que trabalharam apenas uma hora precisava do denário para fornecer alimentos para suas famílias, tanto como os que haviam trabalhado o dia todo. A implicação é que eles teriam trabalhado o dia inteiro se tivessem tido a oportunidade. Como Buttrick aponta, "julgamento divino ... está de acordo não só com a medida do trabalho feito, mas também de acordo com a medida de oportunidade . "

Um erro que deve ser evitado na interpretação desta parábola é a idéia de que a igualdade de salários sugere a vida eterna. A salvação não é conquistada. Ele é recebida somente pela fé em Jesus Cristo. Esta parábola trata apenas da questão de recompensas e sugere que a quantidade dependerá mais motivação do que a atividade.

b. Paixão Anunciada Once Again (20: 17-19)

17 E, como Jesus para subir a Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte, e sobre a maneira como ele disse-lhes: 18 Eis que subimos a Jerusalém; eo Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e escribas; e eles o condenarão à morte, 19 e, entregarão aos gentios para que dele escarneçam, eo flagelo, e crucifiquem; e ao terceiro dia ele se levantará.

Pela terceira vez Jesus previu sua paixão vinda (conforme Mt 16:21 ; 17: 22-23 ). Foi em seu caminho até a Jerusalém para a última Páscoa do Seu ministério. Ele levou os doze de lado e falou com eles em particular. O mais perto do fim, o mais importante tornou-se a Sua instrução aos discípulos.

Esta previsão é mais completa e específica do que as duas anteriores. Primeiro Ele será entregue (KJV, "traído"; conforme Mt 10:4)

20 Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando -o , e pedindo uma certa coisa dele. 21 E disse-lhe: Que queres? Ela perguntou-lhe: Command que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. 22 Mas Jesus respondeu, e disse: Vós não sabem o que pedis. Podeis beber o cálice que eu estou a ponto de beber? Eles disseram-lhe: Podemos. 23 Disse-lhes: A minha xícara de fato haveis de beber; mas para se sentar à minha direita, e na minha mão esquerda, não me pertence concedê-lo; mas isso é para aqueles para quem tem sido preparado por meu Pai. 24 E, quando os dez ouviram isto, eles foram indignaram-se contra os dois irmãos. 25 Mas Jesus, chamando-as para si, disse: Sabeis que os governantes de gentios dominam sobre eles, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. 26 Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, será vosso serviçal; 27 e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; 28 assim como o Filho do homem não veio para ser ministrado a, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.

Marcos (Mc 10:35) fala de Tiago e João, ao invés de sua mãe, que fez o pedido. Mas não há contradição aqui. Mateus diz que ela veio com seus filhos . O pedido era o desejo de todos os três, talvez, iniciada pela mãe, ambiciosa para seus filhos-e apresentada conjuntamente para Jesus.

O pedido foi que Tiago e João pode ter os lugares de maior honra de cada lado de Cristo no Seu reino. É uma prova de que a recente confissão de como Messias (16: 13-20) tinha aguçou sua expectativa de que Ele estava prestes a estabelecer o Seu reino terreno em Jerusalém. Eles queriam entrar em suas propostas para o primeiro lugar prontamente.

Jesus deve ter sido profundamente entristecido por este espírito de egoísmo. Ele estava pensando em um cruzamento, eles de coroas. Sua mente estava cheia de sacrifício, a deles com egoísmo. O seu pedido foi especialmente inadequado neste momento, vindo logo após a predição de Sua Paixão.

Mas o Mestre tratado pacientemente com seus homens. Ele perguntou se eles eram capazes de beber Seu copo -symbol de tristeza e sofrimento (conforme Sl 75:8)

29 E, quando saíram de Jericó, uma grande multidão o seguiu. 30 E eis que dois cegos, sentados à beira do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, tende piedade de nós, tu . filho de Davi 31 E a multidão os repreendeu, para que eles se calarem, mas eles mais clamavam, dizendo: Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi. 32 E Jesus, parando, chamou-os e disse: Que quereis que eu vos façam? 33 Disseram-lhe, Senhor, que os nossos olhos sejam abertos. 34 E Jesus, movido de compaixão, tocou-lhe os olhos; e imediatamente recuperaram a vista, eo seguiram.

Jericho foi localizado perto do rio Jordão, cerca de quinze quilômetros de Jerusalém. Foi a última cidade por onde Jesus iria passar.

Mateus menciona dois cegos; Marcos (Mc 10:46) e Lucas (Lc 18:35) apenas 1. Marcar nomes o mais vocal e provavelmente mais conhecido, Bartimeu. É muito possível que Bartimeu era um cristão ativo quando Marcos escreveu, e muitas vezes tinha dito a este incidente, ao passo que o outro homem tinha caído fora da vista. Mas Mateus, o guarda-livros, era matematicamente. Ele observou cuidadosamente que havia dois homens cegos que foram curados. A mesma característica aparece em Mt 8:28 e Mt 9:27 .

Os cegos chamado: Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi . Isso é quase exatamente o mesmo que o grito da mulher siro-fenícia (Mt 15:22 ). Eles estavam apelando para o Messias para ajudá-los.

Quando a multidão com Jesus tentou acalmar os dois homens, que gritaram mais alto (v. Mt 20:31 ). O Mestre ouviu o seu clamor e chamou-os a Ele. Quando perguntado o que eles queriam, eles pediram que os seus olhos se abriram. Jesus, movido de compaixão -o aoristo é melhor traduzida como " agarrou com compaixão "- tocou os olhos , como sempre fazia com aqueles que não puderam vê-Lo, para ajudar a sua fé. Quando eles straightway recuperaram a vista, eles o seguiram -became Seus discípulos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
  1. A parábola da vinha (Mt 20:1-40; Tt 3:5-56).

    Jesus não tem em mente a re-compensa pelo serviço. Deus re-compensará os seus de formas di-ferentes, conforme o serviço que prestaram (1Co 3:8; Jo 4:36). Se o "denárío" representa a recompensa, então Deus não é justo, pois todos os trabalhadores recebem a mesma recompensa!

    Se ligarmos Mt 20:10 com a recom-pensa de Pedro, em Mt 19:27, temos a lição: "Ao chegarem os primeiros, pensaram que receberíam mais". Não era isso que Pedro pensava? Ele disse: "Nós tudo deixamos [...] que será, pois, de nós?". Ele pensa-va consigo mesmo: "Com certeza, receberemos mais!". Jesus ensinou- lhe que Deus tem o direito de fazer o que lhe agrada com seus servos, e aquele que tem um motivo errôneo ("maus [...] olhos", v. 15) é pecador. Observe também que os trabalha-dores contratados "de madrugada" exigiram contrato, queriam saber quanto ganhariam!

    1. O viver

    Jesus convocou-nos para trabalhar para ele. É muito ruim que haja cristãos que ficam à toa o dia inteiro quando há tanto trabalho a ser feito! Essa parábola lembra-nos que devemos servir a Cris-to por amor e lealdade, não apenas pela recompensa. Não é pecado rece-ber recompensas, e Deus, em sua gra-ça, recompensará os servos fiéis (1Co 3:12-46). Todavia, o Galardoador deve encher nosso coração, não o galardão, ou a recompensa.

    Devemos examinar nossos mo-tivos para o serviço cristão. O traba-lho certo feito pelos motivos errados desonra a Deus e tira-nos as bên-çãos. E uma coisa séria perceber-mos que os cristãos que admiramos hoje serão os "últimos" na avaliação final perante o tribunal de Cristo porque têm os motivos errados. Não podemos julgar os motivos (7:1-3), mas devemos julgar nosso coração. Façamos tudo pela glória de Deus porque o amamos.

    1. A súplica por glória (Mt 20:17-40)
    2. O anúncio (vv. 17-19)

    Essa é a terceira vez que Cristo anun-cia a cruz para seus discípulos (veja Mt 16:21; Mt 17:22-40).

    1. O resultado (vv. 24-25)

    "Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva" (Jc 3:5). O egoísmo de um crente pode causar problema à vida de outros. Jesus usou isso para dar uma lição a res-peito da humildade aos discípulos. A pessoa verdadeiramente grande é aquela que serve aos outros. O próprio Cristo é um exemplo disso (veja Fp 2:0 (At 20:28, eles nao devem dirigir de forma egoista e orgulhosa, mas com humildade como supastores.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
20.3 No praça. A praça pública, ponto de reunião para os que não tinham serviço, bem como operários avulsos.

20.5 Hora sexta. O dia, em Israel, estava dividido em quatro partes iguais, convencionalmente chamadas 'terceira hora", 9 horas da manhã; "a sexta hora", meio-dia; "a nona hora", 15 horas; "o pôr do Sol”, 18 horas. Cada dia não era igual no verão e no inverno, por isso era raríssimo, senão difícil, especificar precisamente as horas; daí a necessidade da expressão "undécima hora", v. 9, que; atualmente, num mundo de precisão mecânica, equivaleria a "cinco para as seis". Veja 14.25n para completar o quadro das horas da noite.

20.8 O salário. Jesus está dando, aqui, a resposta à pergunta de Pedro, de qual seria o galardão dos que deixam tudo para seguir a Jesus (21:26-30).

20.9 Um denário. Salário diário dos soldados do Império Romano, portanto um "salário mínimo". O fato de os últimos receberem em primeiro lugar mostra que os judeus, os primeiros a receber a chamada divina, não seriam os primeiros a receber o galardão final, pois a salvação não vem da herança racial, nem humana, mas da generosidade e graça divinas (15). Do mesmo modo, a salvação, em si, é algo tão precioso, que não existe salvação de primeira classe distinta de alguma outra classe inferior de salvação. Ninguém tem o direito de reclamar contra Deus. Ele é soberano em todas as suas decisões. Tudo, depende de Deus, e não de força ou obra humana (16).

20.17 Estando Jesus para subir a Jerusalém. Em continuação à viagem encetada desde que Jesus deixou a Galiléia (19.1n). É a terceira vez que Jesus avisa os discípulos da Sua morte (conforme 17.22n).

20.20 A mulher de Zebedeu. Quando compararmos 27:56 com Mc 15:40 e Jo 19:25, chegamos à conclusão que seu nome era Salomé, e que era irmã dê Maria, mãe de Jesus, Tiago e João seriam, então, primos de Jesus,

20:20-28 O pedido foi feito pela mãe com os filhos (Marcos menciona os filhos,Mc 10:35) e era contra eles que, os discípulos se indignaram (24). O pedido ambicioso revelou um conceito político do Reino de Deus e um desejo que não se condiz com o espírito da fé cristã. • N. Hom. Os grandes no reino de Deus:
1) Dos ambiciosos, Jesus exige sofrimento leal até a morte; 2), Dos orgulhosos, exige o serviço mais humilde;
3) Dos grandes, exige submissão, como de um servo (lit. "escravo"), aos outros (Ef 5:21). A chave do comportamento ideal é a atitude do próprio Cristo (28).

20.28 Em resgate por muitos. O grego lutron significa "preço de libertação", o dinheiro pago em prol de um escravo para que este possa sair livre. A vida de Cristo foi oferecida para pagar a dívida do nosso pecado, para nos libertar e justificar (2Co 5:21), e não o martírio dos homens, muito embora, como Tiago, morram em prol do evangelho (At 12:2).

20:29-34 Somente Mateus nos informa que Jesus curou dois cegos, curando talvez um deles quando saía da velha Jericó, e o outro quando entrava na nova Jericó (conforme Mc 10:46 com Lc 18:35n).

20.32 Que quereis. Jesus convida-nos a especificar nossos pedidos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34
A parábola dos trabalhadores na vinha (20:1-16)

Essa parábola foi contada para explicar a advertência de \9.30. Pot set uma parábola, ela não se propõe a apresentar a verdade completa e precisa ser complementada por 25.1430. A sua ênfase está no fato de que Deus não deve nada a ninguém (conforme Lc 17:7-42), e assim toda recompensa é essencialmente um ato de graça. Se os últimos são os primeiros, isso acontece só aos olhos dos que esperam mais (os poucos minutos de diferença na ordem de pagamento não estão em consideração). E a sua frustração que faz parecer que os outros tiveram tratamento preferencial. Em uma época de subemprego, eles deveriam ser gratos por terem um dia cheio de trabalho. Tobias 5.14 e diversos trechos rabínicos mostram que um denário era um bom salário para um dia; muitos trabalhavam por menos.

A terceira predição da Paixão (20.17, 19)

V.comentário de Mc 10:32-41.

O pedido de Tiago e João (20:20-28)

V.comentário de Mc 10:35-41; acerca dos v. 25-28, conforme tb. Lc 22:24-42. O pedido mostra como 16.18,19 não era considerado uma declaração que desse primazia a Pedro. O fato de a mãe de Tiago e João, Salomé (cp. 27.56 com Mc 15:40), estar envolvida é um argumento muito forte a favor de que eles eram muito jovens; conforme comentário de Mt 17:24-40.

A cura de Bartimeu (20:29-34)

V.comentário de Mc 10:46-41; Lc 18:3543. v. 30. Dois cegos: V.comentário de 8.2834. O fato excepcional de que o nome de Bartimeu (Mc 10:46) foi preservado sugere que ele se tornou um membro bem conhecido da igreja de Jerusalém. Por isso, o outro cego recuou para segundo plano em Marcos e Lucas.

Filho de Davi: V.comentário Dt 12:23.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 19 do versículo 1 até o 16

B. Na Peréia. 19:1 - 20:16.

Mateus observa a saída de Jesus da Galiléia e descreve a última viagem a Jerusalém. Uma comparação com Lc. 9:51 - 18:14 indica outra viagem a Jerusalém e um ministério que durou alguns meses. Assim um intervalo de talvez seis meses deve ser colocado em Mt 19:1 entre deixou a Galiléia e foi para o território da Judéia, além do Jordão.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 16

Mt 20:1 (conf. Mt 20:16).


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 20 versículo 1
MATEUS 20:lss - Os galardões são iguais para todos, ou diferem em grau?

PROBLEMA: Jesus contou uma parábola do seu reino, na qual cada servo recebeu o mesmo pagamento, ainda que cada um tivesse trabalhado um número diferente de horas. Todavia, em outras partes, a Bíblia fala de diferentes graus de recompensa pelo trabalho no reino de Deus (conforme 1Co 3:11-15; 2Co 5:10; Ap 22:12).

SOLUÇÃO: Há diferentes graus de recompensa no céu, dependendo de nossa fidelidade a Cristo na terra. Jesus disse: "E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Ap 22:12). Paulo disse que a obra de cada crente vai ser provada pelo fogo e, "se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão" (1Co 3:14). Em II Coríntios 5 está escrito que todos nós haveremos de aparecer perante o tribunal de Cristo, "para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito" (v. 10, grifos do autor).

Na parábola de Mateus 20, a questão não é que todos os galardões serão o mesmo, mas que todas as recompensas são pela graça. E para mostrar que Deus recompensa com base na oportunidade, não simplesmente de acordo com a realização. Nem todos os servos tiveram igual oportunidade para trabalhar para o senhor o mesmo número de horas; entretanto, todos receberam o mesmo pagamento. Deus olha para a nossa disposição assim como para as nossas ações, e nos julga segundo esses dois aspectos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 16
Mt 20:2

Um dinheiro (2). Moeda romana que valia uns poucos cruzeiros. Ociosos na praça (3). Os que queriam empregar-se soíam reunir-se na praça. As horas mencionadas nos vers. 5-6 são meio-dia, três da tarde e cinco da tarde, respectivamente. Recebereis o que for justo (7). Alguns manuscritos omitem esta frase. Começando pelos derradeiros (8). Há uma conexão entre esta frase e Mt 19:30-40, onde ele fala da dificuldade que muitos experimentam em crer e obedecer ao evangelho, pelo fato de se acharem preocupados com o que podem ganhar para si, quer no mundo presente, quer no mundo futuro.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34

Os participantes no Reino Igualdade

Mas muitos que são primeiros serão últimos; eo último, em primeiro lugar.
Porque o reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha. E quando ele tinha acordado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira e viu outros que estavam ociosos no mercado; e para aqueles que ele disse: "Você também ir para a vinha, e tudo o que é certo eu vou te dar." E assim foi. Mais uma vez, saindo perto da sexta e à hora nona, e fez a mesma coisa. E cerca da hora undécima, saiu e encontrou outros que estavam; e disse-lhes: "Por que você foi parado aqui ocioso durante todo o dia?" Eles disseram-lhe: "Porque ninguém nos contratou". Ele disse-lhes: "Ide vós também para a vinha."(19: 30-20: 7)

As palavras de Jesus, " muitos que são primeiros serão últimos, e que a última, em primeiro lugar , "pode ​​ter sido um provérbio comum. Mas como ele é usado em diversas ocasiões e que não é encontrado em outros tipos de literatura, parece mais provável que ele se originou a expressão Si mesmo.

Na parábola que se segue, Jesus ilustrou sua aplicação pretendida do provérbio. Ele diz claramente que o tema da parábola é o reino dos céus , o assunto que ele tinha sido lidar com uma vez que o jovem rico se aproximou dele. Esse homem queria saber como receber a vida eterna (19:16), que cada judeu sabia era equivalente a esperança da salvação e da cidadania celestial. Dando seguimento a esse incidente, Jesus advertiu seus discípulos sobre a grande barreira que riquezas pode ser para entrar no reino , e depois declarou a impossibilidade de entrar pelos recursos próprios e os esforços do homem e a possibilidade de entrar apenas pelo poder da graça de Deus (vv. 23 —29).

Esta parábola ensina uma verdade magnífica e abençoada sobre o reino dos céus , que, Jesus disse, é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha . Ele está dando uma ilustração do reino espiritual onde Deus reina soberanamente na justiça e graça, e, em particular, uma ilustração da base igualitária e justa em que é introduzido através de Sua graça. Como sempre fazia, Ele usou uma história terrena comum para ilustrar uma verdade celestial.

O espólio do proprietário da terra incluiu uma grande vinha , para que ele precisava para contratar trabalhadores . Não é indicado se ele estava preparando uma nova vinha, poda das videiras de um já existente, ou se preparando para colher as uvas. Mas todas essas tarefas necessário trabalho duro considerável. Vineyards geralmente foram plantadas em socalcos, a maioria das quais eram de pedra.Preparando os terraços envolvidos cavar os níveis e usando as pedras para construir muros de contenção pequenas nas bordas exteriores. Em seguida, as áreas de terraços tinha que ser preenchido com solo de boa qualidade, a maioria dos quais tinha muitas vezes a ser realizado a uma distância considerável até as encostas do terreno mais fértil abaixo.

Todo verão, novas e antigas vinhas teve de ser podadas para melhorar a produção, e que, também, foi um trabalho exigente. A operação principal final foi, é claro, a colheita, feito no final de setembro. O tempo ainda estava quente, em seguida, (ver v. 12), e foi necessário reunir as uvas antes da estação chuvosa queda começou. Se por algum motivo as uvas eram lentos em amadurecimento, o tempo para a colheita poderia ser significativamente reduzido. Por conseguinte, a colheita da uva foi uma época agitada e exigente.
Porque a maioria dos proprietários não têm empregados domésticos suficientes ou trabalhadores regulares para fazer esses trabalhos, dia temporários trabalhadores foram contratados a partir de cidades e vilas próximas. Esses trabalhadores eram geralmente inábil em um comércio e estavam perto da parte inferior da escala sócio-econômica, muitos deles não muito acima de mendigos. Eles trabalharam de emprego em emprego, muitos dos quais não durou mais de um dia e muitas vezes menos. Eles não tinham nenhuma garantia de trabalho para além do que eles poderiam estar fazendo no momento. Eles se reuniam no mercado antes do amanhecer para estar disponível para a contratação, e é aí que o proprietário do terreno encontrado estes homens em particular no início da manhã .

Porque eles eram trabalhadores não qualificados, desesperado para o trabalho, e, portanto, vulnerável, eles eram muitas vezes mal pagos e de outra forma em desvantagem. Por causa de sua grande compaixão pelos pobres e oprimidos, Deus ordenou a Seu povo: "Você não deve oprimir o seu próximo, nem roubar-lhe o salário de um homem contratado não devem permanecer com você durante toda a noite até de manhã." (Lv 19:13). Porque eles só funcionava de dia para dia, estavam a ser pago dia a dia.

Depois que ele encontrou-os no mercado, o proprietário concordou com os trabalhadores a um denário por dia , e ele, em seguida, enviou-os para a sua vinha para começar a trabalhar. Um denário por dia , o salário de um soldado romano, foi um bom salário a esses trabalhadores. É provável que eles eram geralmente paga menos, e eles prontamente concordou com oferta equitativa deste homem.

A jornada de trabalho judaica começou às 6:12 AM , o que foi chamado de primeira hora. Quando estava perto da hora terceira , ou seja, nove horas, o proprietário entrou em cidade novamente e viu outros que estavam ociosos no mercado . Esses outros podem ter sido os retardatários que tiveram que viajar uma distância maior ou talvez eram menos sãos que os outros e movidos mais lentamente. Ou eles podem ter tido apenas o trabalho de algumas horas a fazer no início do dia e estavam agora de volta na linha de trabalho. À luz da generosidade do proprietário, que pode ter sido que ele tinha visto aqueles homens no início da manhã, mas não precisava deles. Talvez agora ele voltou para fora de compaixão e contratá-los por causa de sua necessidade, em vez de seu próprio. Por qualquer motivo, um grupo adicional de trabalhadores se reuniram.

Que está inativo não significa preguiça ou indolência, mas apenas aponta o fato de que eles estavam desempregados no momento. Eles eram totalmente dependente de alguém de contratá-los, eo fato de que eles estavam no lugar de mercado mostra que eles estavam procurando trabalho.

O proprietário não oferecer um salário específico para estes homens, mas simplesmente lhes disse: " Ide vós também para a vinha, e tudo o que é certo eu vou dar-lhe . " Como em todas as comunidades rurais, todo mundo se conhecia, e esses trabalhadores, sem dúvida, o proprietário de confiança como um homem de palavra. Em qualquer caso, eles eram, sem dúvida, extremamente feliz por ter trabalho a fazer em qualquer salário, e assim eles foram.

Na volta da hora sexta (meio-dia) e à hora nona (3:12 PM ) o proprietário voltou para a aldeia e fez a mesma coisa . Em cada uma dessas vezes ele encontrou mais homens que esperam para o trabalho e os contratou.

Depois, perto do fim do dia, a cerca da hora undécima (5:12 PM ), ele voltou ainda mais uma vez e encontrou outros que estavam; e ele disse-lhes: "Por que você foi parado aqui ocioso o dia todo?"Nenhuma explicação é dada a respeito de porque estes homens estava parado ... ocioso durante todo o dia e ainda não foi contratado. Talvez eles estavam em outra seção do mercado ou de alguma forma tinham sido negligenciados. Ou talvez eles eram os mais antigos, mais fraco, e menos trabalhadores produtivos, a quem ninguém queria contratar. Mas esses elementos são irrelevantes para a parábola. O ponto é que, mesmo nessa hora tardia, havia homens ainda à procura de trabalho, porque , como explicaram, ninguém nos contratou .

Este último grupo tinha trabalhado apenas uma hora (12 v.) quando já era tarde , que foi a décima segunda hora, ou seis horas. Seguindo a exigência Mosaic para pagar esses trabalhadores no final de cada dia, o dono da vinha disse ao capataz: "Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário . " Isso é o que todo empregador judaica consciencioso fez em obediência à lei do Antigo Testamento.

Próxima instrução de Jesus, no entanto, foi bastante incomum. Os homens eram para ser pagos a partir do último ao primeiro grupo . Aqui é o lugar onde Jesus foi capaz de demonstrar idéias de auto-serviço dos homens de equidade, e onde a parábola começa a se cruzam com o provérbio "Muitos que são primeiros serão últimos, e os últimos, em primeiro lugar" (19:30; conforme 20: 16).

A idéia principal da parábola, e de aplicação do provérbio de Jesus, não é uma simples inversão da ordem de pagamento. Embora esse procedimento certamente não era costume ele não seria, por si só têm causado muita preocupação. A ação radical do proprietário do terreno, o que reflete o ponto principal da parábola, é que aqueles contratados sobre a décima primeira hora ... cada ... receberam um denário , o salário de um dia inteiro, como o seu salário

A objeção ao Reino Igualdade

E quando aqueles contratados pela undécima hora chegou, cada um recebeu um denário. E quando aqueles contratados veio pela primeira vez, eles pensaram que haviam de receber mais; e eles também receberam um denário cada um. E quando eles recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo: "Estes últimos homens trabalharam apenas uma hora, e você tê-los feito igual a nós, que suportamos o peso eo calor escaldante do dia" (20: 9 12)

A conta não mencionar o fato, mas é evidente a partir dos salários dos trabalhadores da décima primeira hora que os homens contratados, no terceiro, sexto, nono e horas também foram pagos um denário . É compreensível, portanto, que quando os contratados veio pela primeira vez, eles pensaram que haviam de receber mais . Neste ponto, eles não tinha nenhum problema com o que o proprietário tinha feito, mas, de fato, ficaram eufóricos. Porque ele tinha pago os outros homens salário de um dia inteiro de trabalho de um dia parcial de, eles assumiram que haviam de receber mais do que o salário de um dia. Ao ritmo do grupo décima primeira hora foi pago, eles teriam recebido pagar 12 dia para um dia de trabalho! Eles eram mais do que dispostos a pagar por último se isso significasse ser pago por isso generosamente.

Mas suas esperanças foram logo frustradas quando eles também receberam um denário cada um , e eles reagiram exatamente como seria de esperar. Eles resmungou para o proprietário, dizendo: "Estes últimos homens trabalharam apenas uma hora, e você fez-los iguais a nós que têm suportado o peso e do calor do dia "Sua reação normal, muito humano foi," Isso não é justo! Aqueles homens só trabalhou uma hora no final do dia. Nós trabalhamos duro durante todo o dia, inclusive durante o calor escaldante . Por que eles são pagos, tanto quanto nós fizemos? " Eles podem ter sido exagerando o seu caso, mas sua descrição básica da situação foi correta. Em qualquer caso, eles foram extremamente descontente com esta injustiça e estavam determinados a não deixar até que tiveram a satisfação de o proprietário do terreno , que estava em pé perto de seu capataz, quando os salários foram entregues.

A Vindication do Reino Igualdade

Mas ele, respondendo, disse a um deles: "Amigo, eu estou fazendo nada de errado você; você não concorda comigo por um denário Pegue o que é seu e seguir o seu caminho, mas eu gostaria de dar a este último homem a mesma coisa? quanto a você. Não é legal para eu fazer o que eu quero com o que é meu? Ou é o seu olho com inveja porque sou generoso? "Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão últimos. (20: 13-16)

Para os seus encargos, o proprietário , respondendo, disse a um deles , provavelmente, o porta-voz do grupo, " Amigo, eu estou fazendo nada de errado você;? se você não concorda comigo por um denário " Hetairos ( amigo ) não é o termo para um amigo próximo, mas sim um companheiro casual. O proprietário que eles saibam com firmeza, mas com cortesia que eles estavam fora de linha. Ele estava fazendo eles nada de errado , porque eles tinham um acordo claro no início da manhã no lugar de mercado (v. 2) que seria pago um denário cada um, um salário justo. "Você trabalhou as 12 horas que você se comprometeram a trabalhar", disse ele, "e eu pago-lhe o denário eu concordei em pagar-lhe. Nós dois viveu até os nossos lados do negócio, e, portanto, você não tem nenhuma reclamação legítima. Leve o que é seu e seguir o seu caminho. Ele não deve ser sua preocupação, se eu gostaria de dar a este último homem a mesma coisa que você ".

Mais do que isso, ele perguntou retoricamente "não é lícito para eu fazer o que eu quero com o que é meu?" O que ele pagou os trabalhadores final-vinda, ou quaisquer outros, era estritamente o seu próprio negócio, e ele estava perfeitamente dentro seus legítimos direitos. Ele poderia fazer o que ele poderia desejar com o que eram seus próprios bens.

O problema não era a injustiça por parte do proprietário do terreno e capataz mas o ciúme por parte dos trabalhadores. " É o olho com inveja porque sou generoso? " o proprietário pediu o porta-voz irritado. Como ele tinha apenas lembrou ao grupo, ele completamente viveu até sua mútuo acordo, e que deveria ter sido a sua única preocupação. Mas ciúme e inveja não são baseadas na razão, mas por egoísmo. A acusação de injustiça não foi fundamentada em um amor para a justiça, mas na hipótese egoísta que o pagamento extra que queria era pagar eles mereciam . Na realidade, é claro, o que os trabalhadores dos últimos dias foram pagos não tinha absolutamente nenhuma relação com o que os trabalhadores de todo o dia foram pagos. Tinham, por assim dizer, totalmente contratos separados com o proprietário.

Mas o egoísmo vê o que quer ver, e todos aqueles homens invejosos podia ver era que eles não receberam o grande bônus que eles esperavam e que eles mereciam. Não é que eles não conseguiram o salário que eles ganharam e tinha acordado, mas que eles não aguentava ver alguém que foi contratado no último minuto é pago o mesmo que eles fizeram. Em vez de se regozijar com a sorte de seus colegas de trabalho, que invejava e eram amargas. É possível que os trabalhadores da décima primeira hora foram menos capazes e mais necessitados do que os homens durante todo o dia, que provavelmente foram contratados primeiro, porque eles eram os melhores trabalhadores. Os outros homens tiveram dificuldade em encontrar trabalho em tudo, e quando eles fizeram isso pode ter sido humilde, exigente e low-pagador. Mas, independentemente das diferenças entre as situações dos homens, capacidades, realizações, ou necessidades, nenhum deles foi paga indevidamente. Na verdade, todos eles eram bem pagos por um homem que não era obrigado a contratá-los em primeiro lugar.
Embora a parábola inclui avisos claros sobre impugnar a equidade de alguém e sobre o pecado feio de inveja do seu ponto principal é que o direito do proprietário a pagar todos os trabalhadores o mesmo salário. Jesus, é claro, não estava ensinando princípios econômicos ou comerciais, mas sim o uso de tais princípios para ensinar uma verdade espiritual infinitamente mais maravilhosa.
Para compreender o significado espiritual da parábola é necessário compreender quem e quais são representados nele. Jesus disse explicitamente a parábola é sobre "o reino dos céus" (v. 1). A vinha é, portanto, o próprio reino, o proprietário é Deus, o Pai, e do capataz é o Filho, Jesus Cristo. Os trabalhadores são crentes, e o denário é a vida eterna, que todos receberam igualmente para confiar em Cristo. A jornada de trabalho é a vida do crente de serviço para o seu Senhor e à noite é a eternidade.
Princípio soberano de Deus para a salvação é que cada pessoa que vem na fé ao Seu Filho, Jesus Cristo, recebe a mesma salvação graciosa preparado pelo Pather e dado pelo Filho. Não há exceções ou variações. Se uma pessoa se aproxima de Deus como uma criança pequena e vive uma longa vida de serviço fiel, obediente, ou se ele vem a Ele em seu leito de morte, todos entram no reino com a mesma base e receber os mesmos gloriosas bênçãos eternas. O ladrão arrependido que se voltou para Jesus na cruz com o seu último suspiro recebeu a mesma salvação e glória celestial como os apóstolos. Ele morreu justamente como um criminoso, enquanto que a maioria deles morreu injustamente por causa de sua fidelidade a Cristo. Ele não tinha sequer uma hora para servir a Cristo, ao passo que alguns deles O serviu muito em idade avançada. Ele sabia o suficiente sobre Cristo para ser salvo, e seu serviço foi limitado a um breve momento de louvor e gratidão, ao passo que os discípulos tiveram o privilégio de viver intimamente com Ele por três anos e receberam revelação divina única de e sobre Ele. No entanto, todos eles foram recebidos também pelo seu divino Salvador e Rei e ficar igualmente perante Ele no céu.
O Senhor vai realmente premiar os Seus santos na sua vinda (conforme 1Co 4:5) de acordo com a sua fidelidade. Como Jesus havia ensinado anteriormente, "O Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras" (Mt 16:27;. Conforme 5:12; 6 : 4; 10:42). "O trabalho de cada homem se tornará evidente", Paulo declarou: "para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelado a fogo, e o fogo em si irá testar a qualidade do trabalho de cada homem Se a obra de alguém que ele construiu. sobre ele permanece, ele deve receber uma recompensa Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo "(13 46:3-15'>1 Cor 3: 13-15.).. Mas as recompensas individuais são uma outra questão completamente e se relacionar com a natureza específica da nossa fidelidade e diligência em servir Cristo na terra. O tema da parábola do proprietário de terras não é recompensas pessoais que irão determinar a natureza eo alcance do nosso poder e servir na eternidade, mas sim a bem-aventurança comum da eternidade, que pertencem a todos os crentes.

Aqui o Senhor não está ensinando sobre as diferenças de recompensas, mas a igualdade de salvação. Ele está dizendo que os cristãos que passaram uma vida de facilidade e indolência espiritual tem a mesma salvação eterna como aqueles que sofrem uma morte de mártir. O cristão imaturo, fraco, e desobedientes tem a mesma perspectiva de herdar o reino como alguém que está maduro, doar-se, e espiritual.Todos os crentes receberão "a coroa da vida" (Jc 1:12; Ap 2:10), "a coroa da justiça" (2Tm 4:8) e que Deus foi novamente glorificado por Sua maravilhosa graça.

Um pastor amigo me disse que seu pai não só tinha sido um incrédulo toda a sua vida, mas foi um que rejeita Cristo vocal, criticar abertamente as coisas de Deus e querer nenhuma parte do evangelho.Quando seu pai foi hospitalizado com um grave acidente vascular cerebral e não mais capaz de se comunicar, o filho voltou a apresentar o evangelho a ele como ele tinha muitas vezes antes. "Testemunhei a ele com todo o meu coração", disse ele. "Eu disse a ele como ele poderia abraçar a Cristo, mesmo neste momento de sua vida, mesmo que ele tinha tão rejeitaram veementemente. Eu não sei se ele fez ou não, porque ele não tinha nenhuma maneira de deixar-me saber. Mas eu sei que se ele fizesse acreditar que ele vai herdar a mesma vida eterna, que eu tenho. E como eu espero que ele fez. "
Jesus contou a parábola do proprietário do terreno, em resposta à pergunta de Pedro, em nome dos apóstolos sobre o que estava na loja para eles, o que, por sua vez, foi em resposta ao ensinamento de Jesus sobre a impossibilidade de entrar no reino por meios humanos ou esforço. Os apóstolos representavam os trabalhadores de todo o dia que começou às 6:12 AM e permaneceu no cargo até 6:12 PM Eles abandonaram tudo para seguir a Cristo e tinha estado com ele por quase três anos. Apesar de ter sofrido nada como eles sofreriam alguns anos mais tarde, eles, no entanto, tinha sofrido dificuldades consideráveis ​​e ridicularização por amor do Senhor. Sua fé era genuína e eles realmente amava Cristo.

Mas, como os eventos em breve provar, eles ainda eram terrivelmente egocêntrico. Apenas um ou dois dias mais tarde, a mãe de Tiago e João, sem dúvida, com a sua aprovação e, talvez, até mesmo, a seu pedido, perguntou Jesus a promessa de que em seu reino "estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à Sua esquerda "(Mt 20:20-21.). Jesus tinha acabado de falar novamente do Seu sofrimento e morte iminente, mas as mentes desses dois discípulos estavam em seu próprio engrandecimento pessoal. Eles estavam jogando uma demonstração de superioridade, enquanto seu mestre era naquele tempo a caminho de Jerusalém para ser crucificado (v. 18-19). Quando os outros discípulos ouviram o que tinha acontecido, eles "ficaram indignados com os dois irmãos" (v. 24). Mas a sua indignação estava longe de ser justo. Como eles logo demonstrar, eles estavam tão ambicioso como Tiago e João. Não muitas semanas depois, no Cenáculo, poucas horas antes da prisão de Jesus, os discípulos estavam ainda discutir entre si ", como a que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc 22:24).

Depois de Jesus ter surgido e apareceu aos discípulos e eles tinha superado o choque de sua crucificação, suas mentes voltaram para suas próprias ambições mundanas, egoístas. À luz de tudo o que tinha dito e feito antes, a sua pergunta: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" (At 1:6), e cada crente é abençoado "com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1:3). E se Ele nos procurou no início de nossas vidas ou tarde, e se nós atendemos a Seu chamado cedo ou mais tarde, todo o mérito e glória pertence a Ele.

O segundo princípio é que só Deus estabelece os termos da salvação. Porque os trabalhadores da vinha veio em momentos diferentes, eles trabalharam um número diferente de horas, e podemos supor que eles trabalharam com muitos graus diferentes de produtividade. Mas eles não recebem remuneração diferente. A medida do dom da salvação de Deus não é mérito ou realizações do homem, mas sua graça, que não varia.

Um terceiro princípio é que Deus continua a chamar os homens ao seu reino. Ele continua indo para trás e voltar para os lugares de mercado do mundo chamando os homens a Si mesmo. E Ele vai continuar a chamar até a última hora desta idade. A noite de julgamento vem, quando ninguém pode trabalhar, mas enquanto é dia do Pai continuará a chamar os homens a Si mesmo. "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também", disse Jesus (Jo 5:17), porque o Senhor não quer "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9, Jo 6:39). Todos os trabalhadores que foram para a vinha reconhecia que eram necessitados. Eles não tinham nenhuma esperança de trabalho, exceto o que o fazendeiro iria dar-lhes, e eles receberam de bom grado e felizmente. Eles tinham desistido de dependência de seus próprios recursos e olhou só para ele.

O quinto princípio é que Deus é compassivo para com aqueles que não têm recursos e reconhecer a sua desesperança. Ele estende a mão aos necessitados que sabem que estão em necessidade. Quando os homens no último grupo disse o proprietário da terra que estavam ociosos, porque ninguém iria contratá-los, ele os contratou. E quando alguém se aproxima de Deus sabendo que ele não tem outra perspectiva de vida, mas Ele, o Senhor sempre com amor e misericórdia aceitar essa pessoa para a Sua própria.
Um sexto princípio é que todos os que vêm para a vinha trabalhado. Eles podem ter vindo na última hora, mas eles trabalharam. Até mesmo o ladrão arrependido na cruz, que morreu dentro de horas se não Momentos depois de confessar sua fé em Cristo, ainda hoje testemunha da graça salvadora de Deus. A história da igreja está repleta de histórias daqueles cujas conversões leito de morte foram usados ​​por Deus para levar outros a Si mesmo.

Um sétimo princípio é que Deus tem a autoridade divina e capacidade de manter suas promessas. Em todas as horas do dia em que o fazendeiro foi para o lugar de mercado, ele contratou todos os que queriam trabalhar, e no final do dia não havia falta de fundos para pagar cada um o valor total do sacrifício de Cristo na cruz foi suficiente para pagar pelos pecados de todo o mundo, a partir da queda de Adão até o dia do julgamento. Se qualquer pessoa não é salva, é porque ele não será salvo. O pecado do homem nunca pode ultrapassar a graça de Deus, porque, onde o pecado aumenta, a graça aumenta ainda mais (Rm 5:20).

Um oitavo princípio é que, assim como Deus sempre dá o que Ele prometeu, Ele também sempre dá mais do que é merecido. As 6:12 AM trabalhadores estavam com inveja dos que vieram às 5:12 PM , porque, na sua opinião egoísta que mereciam a ser pago mais. Mas o dono da terra não era mais obrigada a contratar os primeiros trabalhadores do que os outros. Ele teria sido inteiramente justificada ter passado por todos eles, e todos eles foram pagos mais do que valiam. De uma forma infinitamente maior nenhum crente está habilitado a receber menos o favor de Deus, e muito menos a salvação, e até mesmo a pessoa mais indicada para os padrões humanos é abençoado incomensuravelmente além do que ele poderia merecer.

Um nono princípio, que é um corolário do anterior, é que a humildade e um genuíno senso de indignidade é a única atitude correta em que uma pessoa pode vir ao Senhor. Tal como o irmão mais velho que estava ressentido quando o filho pródigo voltou para casa e foi regiamente recebido por seu pai, os primeiros trabalhadores perderam um pouco de sua humildade, no final do dia por causa de seu ciúme. Mas eles tinham vindo para a vinha na mesma atitude de submissão em que os outros vieram.

A princípio décimo e último é o de soberano e abrangente graça de Deus. Do início ao fim, as imagens parábola divina, graça ilimitada de Deus. Trabalho dos homens não tinha absolutamente nenhuma relação com o que eles foram pagos. Muito menos fazer obras de suposta justiça dos homens têm qualquer relação com o que recebem por meio da fé em Jesus Cristo. Assim como o pecado é o grande equalizador que faz com que cada um para "ficar aquém da glória de Deus" (Rm 3:23), a graça de Deus é o grande equalizador que remove o pecado e faz com que cada crente igualmente aceitável a Ele em Cristo.

108. Os sofrimentos de Cristo (Mateus 20:17-19)

E como Jesus estava prestes a ir a Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte por si mesmos, e no caminho disse-lhes. "Eis que subimos a Jerusalém, eo Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e escribas, e eles o condenarão à morte, eo entregarão aos gentios para zombar e flagelo e crucificá-lo, e em ao terceiro dia Ele será levantado. "(20: 17-19)

Nesta passagem, Jesus dá o terceiro (ver 16:21; 17: 22-23) e última previsão da Sua iminente sofrimento, morte e ressurreição. Ambas as Suas palavras e as verdades que transmitem são simples, clara e explícita. Ele não estava falando em uma parábola ou em figuras de linguagem, mas em termos inequívocos muito comuns. Ele não estava revelando um mistério ou explicando verdades teológicas profundas. Ele estava simplesmente declarando o que logo se tornaria fatos históricos.
A morte e ressurreição de Jesus Cristo formar os eventos centrais da revelação bíblica, tanto no Antigo como no Novo Testamento. São esses dois eventos históricos, e alguns outros em torno deles, que Jesus agora novamente prevê para os Doze como sendo iminente.
Ao longo da história algumas pessoas têm retratado Jesus como um bem-intencionado, amando, visionário suave, tranquila, mas ingênua que de alguma forma foi pego em um mundo hostil e, acidentalmente, acabou sendo crucificado. Outros têm menos generosamente imaginei como um conquistador auto-intitulado, would-be que tentou retirar um golpe de sorte e se tornou uma vítima de sua própria ambição.

Mas essas opiniões não refletem em tudo o registro bíblico. O sofrimento e morte de Cristo não eram erro de cálculo ou de acidente. Eles não foram os menos surpreendente para Jesus. Pelo contrário, Ele sabia sobre eles antes mesmo de Seus assassinos tinha pensado em seus planos malignos. Sofrimento e morte do Messias foram planejados por nossos santos idades Deus antes que eles foram plotados nas mentes dos homens maus. Primeiras palavras gravadas de Jesus foram: "Eu devia estar na casa de meu Pai" (Lc 2:49, KJV ), e entre as suas últimas palavras antes de sua morte foram: "Está consumado!"(Jo 19:30). Jesus sabia por que estava na terra, incluindo cada detalhe de sua vida e ministério. E porque Ele teve que presciência divina, Ele deve ter sofrido muitos sofrimentos mil vezes em sua mente antes que transpareceu em sua vida.

É evidente que o Senhor queria que os discípulos de compreender o que Ele iria enfrentar em breve, bem como prepará-los para o que seria também um tempo de sofrimento grave e perigo para eles. Mais do que isso, Ele queria que eles entendessem que essas coisas, mal como eles eram, eram, no entanto, uma parte do grande plano redentor de Deus e foram a razão Ele tinha vindo à terra.
Jesus sabia o quanto era difícil para os discípulos de compreender o que estava tentando dizer-lhes. Eles estavam tão sintonizados com os conceitos populares judaicas do glorioso, conquista, reinando Messias que qualquer coisa que Ele ensinou ao contrário parecia ir por eles. Para a maioria dos judeus daquela época, assim como a maioria dos judeus do nosso tempo, a idéia de um sofrimento e morte Messias era impensável, uma auto-contradição absoluta. Tal como os seus irmãos judeus, os discípulos foram à procura de um leão, não um cordeiro.
Assim, pela terceira vez, está registrado que o Senhor chama-los de lado e procura convencê-los a realidade do que está prestes a acontecer com ele. Primeiro Ele assegura-lhes que estes eventos são uma parte do plano revelado de Deus. Então, Ele dá previsões detalhadas dos eventos particulares e, finalmente, uma idéia da proporção e do poder dos sofrimentos que Ele iria suportar.

O Plano de seu sofrimento

E como Jesus estava prestes a ir a Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte por si mesmos, e no caminho disse-lhes. "Eis que subimos a Jerusalém, (20: 17-18a)

Jesus tinha terminado seu ministério galileu e cruzou a fronteira para Perea, do outro lado do rio Jordão (19: 1). Como viajantes judeus da Galiléia, muitas vezes fez, a fim de evitar passar por Samaria, Jesus viajou para o lado leste do rio Jordão e cruzou para Jericó (20:29). De lá, ele iria subir a Jerusalém .

Jericho é perto da extremidade norte do Mar Morto, que é mais de 1.000 metros abaixo do nível do mar. Embora Jerusalém fica a apenas 14 milhas a oeste do Mar Morto, que é a uma altitude de 2.500 metros acima do nível do mar, tornando a viagem de Jericó bastante íngreme.

O fato de que Jesus tomou os doze discípulos à parte por si mesmos indica que eles estavam viajando na companhia de outras pessoas, provavelmente, uma grande multidão. Alguns do grupo, sem dúvida, estava seguindo Jesus por algum tempo (conforme 29 v.), E outros fizeram parte dos milhares de judeus que fazem a peregrinação da Páscoa anual a Jerusalém que se encontravam na companhia deste professor surpreendente e Curador. Mas Seu ministério público foi chegando ao fim, e Ele dedicou a grande maioria do seu tempo a instrução privada dos discípulos .

Eis que foi uma exclamação comum, um meio de chamar especial atenção para algo de importância. Neste contexto, também levou a idéia de resolução e convicção. Ainda mais do que na ocasião anterior que Lucas descreve, Jesus agora "resolutamente definir Seu rosto para ir a Jerusalém" (Lc 9:51). Ele não pretende ir sozinho, mas disse aos Doze: " Estamos subindo para Jerusalém . "

Como já observado, eles ainda tinham grande dificuldade em aceitar a idéia de um sofrimento e morte Messias, e que era de conhecimento comum que os líderes judeus em Jerusalém procuravam matá-lo.Por isso, os discípulos ficaram espantados ", e aqueles que seguiram estavam com medo" (Mc 10:32). Eles pensaram que não só desnecessária, mas temerário para Jesus até mesmo pensar em ir a Jerusalém.

A palavra grega para trás espantado é thambeō ; que se refere a grande espanto ou perplexidade, e às vezes até levou a idéia de imobilidade por causa do susto. Ela denota total incapacidade de compreender e reagir a uma idéia ou evento corretamente. Os discípulos tinham testemunhado quase três anos de divino, poder milagroso de Jesus e de ouvir a Sua ensinamento autorizado. Eles haviam deixado tudo por Ele e haviam se colocar completamente em Seu cuidado. Agora tudo parecia sem esperança e sem sentido, e eles poderiam fazer qualquer sentido do que estava acontecendo.

Os discípulos eram tão incrédulo e confuso que eles tinham talvez desistido, emocionalmente se não intelectualmente sobre a idéia de uma inauguração imediata do reino. No entanto, eles não poderiam imaginar o que a alternativa poderia ser. Jesus não estava fazendo nada para estabelecer uma sequência política e certamente não estava levantando um exército. Se Ele era impotente contra o estabelecimento judaico, Ele era totalmente irrelevante na medida em que o governo romano estava em causa. Para ir para Jerusalém era morte certa, e "Tomé, portanto, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos:" Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele "(Jo 11:16). A atitude mais positiva que conseguiu dizer foi uma resignação heróica, mas sem esperança de ir e morrer com o seu Mestre.

Marcos relata que Jesus estava andando à frente dos discípulos e à multidão (Mc 10:32). Era como se Ele fosse um comandante militar ir para a batalha à frente de suas tropas, bravamente colocando-se na posição mais perigosa e vulnerável. Mas Jesus não tinha tropas e sem armas, apenas um pequeno grupo de discípulos confuso, indefesos e uma multidão em busca de emoção que fugiria ao primeiro sinal de perigo.

No entanto, era o plano divino que Jesus vai a Jerusalém , a fim de que "todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado" (Lc 18:31). Indo para Jerusalém não foi um acidente, nenhum capricho do destino. Jesus não seria pego de surpresa e inesperAdãoente preso lá por Seus inimigos. O Senhor não apenas sabia do predito mas esses eventos através de seus profetas. Agora Ele se resolutamente para o seu cumprimento. Eles eram, na verdade, a própria culminação do plano redentor de Deus.

Através de Moisés, Deus havia previsto que nenhum dos ossos do Messias seria quebrado (Ex 12:46). Através dos salmistas, Ele previu que, na cruz, o Messias seria traspassado (22:16), que os lotes seriam lançados por seus vestidos (22:18), que Ele seria dado a beber vinagre (69:
21) , que Ele iria gritar de dor (22: 1), que Ele iria ressuscitar dos mortos (16:10), e que Ele iria subir ao céu (110: 1). Zacarias previu entrar em Jerusalém do Messias sobre um jumentinho (Zc 9:9). Quando o Senhor ficou a mão de Abraão e providenciou um carneiro para tomar o lugar de Isaque sobre o altar, Abraão nomeado que lugar de sacrifício, "O Senhor proverá" (Gn 22:14).

O terceiro grande princípio da redenção Deus revelou foi que o sacrifício aceitável tinha que ser sem mácula. Quando o anjo da morte estava prestes a passar sobre o Egito, golpeando mortos todos os primogênitos, Deus providenciou para os israelitas a ser protegido por manchar o sangue de um cordeiro sem defeito em seus umbrais e vergas (Ex. 12: 5-7).

Durante a peregrinação no deserto, Deus revelou a Moisés a quarta grande princípio de sacrifício: que é o ato central do culto aceitável. Nos detalhes do sistema sacrificial intrincado, Deus mostrou a Israel que o sacrifício seria inerente a todo ato de verdadeira adoração, porque abriu o caminho para Deus.
Mas, nas exigências e rituais do Antigo Testamento, esses princípios só foram fotografados. Nenhum sacrifício oferecido pelo homem poderia cobrir o pecado, representam um substituto para ele mesmo, ser moralmente e espiritualmente sem mácula, ou tornar-se um ato aceitável de adoração a Deus. Só Deus mesmo poderia apresentar um tal sacrifício, e é que o sacrifício divino para quem todos os outros sacrifícios apontou. E quando esse sacrifício perfeito foi feito, os outros já não tinha importância. Quando Jesus morreu na cruz, o véu do templo se rasgou em dois e a validade do sistema de sacrifício terminou. Menos de 40 anos depois, com a total destruição do Templo em AD 70, até a possibilidade de outros sacrifícios do Antigo Testamento terminou.

Os discípulos sabiam que iam a Jerusalém para celebrar a Páscoa com Jesus, mas eles não sabiam que Jesus era Ele mesmo cordeiro pascal final e só é verdade de Deus. Eles ainda estavam pensando leão, mas Ele estava pensando Cordeiro. Eles estavam pensando reino, mas Ele estava pensando sacrifício. Eles estavam pensando glória, mas Ele estava pensando sofrimento e morte.

Os discípulos não entender completamente o que o Antigo Testamento ensinou sobre o Messias, e eles não entenderam o que o próprio Jesus disse-lhes várias vezes sobre si mesmo. Mesmo após a ressurreição, Ele repreendeu dois dos discípulos por sua falta de compreensão do que a Escritura tinha muito antes revelada. "insensatos O e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" (Lucas 24:25-26). Um pouco mais tarde Ele disse ao onze e alguns outros crentes se reuniram com eles em Jerusalém, "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia" (v. 46).

Paulo teve de lembrar os cristãos de Corinto da verdade central que ele lhes ensinara muitas vezes antes: que "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras "(1 Cor. 15: 3-4). Muitos anos depois, Pedro lembrou os crentes a quem ele escreveu que "Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação em busca de saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles era indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias de seguir "(I Pedro 1:10-11.).

Sofrimento e morte de Jesus foram sempre no plano de Deus. Quando Jesus tinha apenas algumas semanas de idade e foi levada pelos pais ao templo para ser apresentado ao Senhor, o piedoso Simeão disse a Maria: "Eis que este é nomeado para queda e elevação de muitos em Israel, e por um assinar para ser oposição e uma espada traspassará até mesmo sua própria alma "(Lucas 2:34-35). João Batista anunciou o ministério de Jesus, declarando: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29), e todos os judeus que ouviram a mensagem sabia João estava falando de um cordeiro sacrificado. Em sua grande visão na ilha de Patmos, o apóstolo João viu "um Cordeiro em pé, como se morto", e ouvi um grande exército de anjos ", dizendo com grande voz:" Digno é o Cordeiro que foi morto "(Rev . 5: 6, 12).

Jesus estava indo para Jerusalém, porque é aí que Ele era a sacrificar-se para os pecados do mundo, em perfeita conformidade com o plano revelado de Deus.

As previsões do seu sofrimento

eo Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e dos escribas, e eles o condenarão à morte, eo entregarão aos gentios (20: 18b-19a)

Por Sua própria onisciência divina, Jesus sabia como muitos maridos a mulher em Sicar tinha, embora ele nunca tinha conhecido ou ouvido falar dela antes (João 4:16-18). Ele disse aos discípulos exatamente o que iria encontrar quando os enviou a Jerusalém para encontrar um jumentinho (Mt 21:2). Agora Jesus omnisciently acrescenta detalhes adicionais do seu sofrimento e morte para as muitas profecias do Antigo Testamento.

Jesus se referiu a si mesmo ou foi referido pelos evangelistas cerca de oitenta vezes como o Filho do Homem , um título do Antigo Testamento que conotado divindade do Messias mas enfatizou Sua encarnação e humilhação. Como o divino / humano Filho do Homem , Jesus declarou que Ele seria entregue aos principais sacerdotes e escribas .

O Senhor não fez nenhuma menção a um por quem Ele iria ser entregue , embora soubesse que seria Judas. É por isso que alguns tradutores optaram por tornar o verbo como "traído", em vez do mais literalentregue ou "entregue.

O sacerdócio judeu foi composta de diversas classes e níveis. Os levitas eram o nível mais baixo e numerados em muitos milhares. Eles não desempenhou funções sacerdotais, como tal, mas foram responsáveis ​​por servir os sacerdotes. Os sacerdotes comuns ocupou vários cargos no tabernáculo e mais tarde o Templo. Na época do Novo Testamento, um grupo havia desenvolvido chamou os príncipes dos sacerdotes , que eram a aristocracia hereditária do sacerdócio. A posição mais elevada dentro desse grupo foi o do sumo sacerdote, um escritório, transmitida de pai para filho.

A seguir em importância entre os líderes religiosos judeus eram os escribas , que ganharam suas posições não por hereditariedade mas aprendendo. Eles eram autoridades sobre o Antigo Testamento, especialmente a lei mosaica, bem como sobre os milhares de tradições rabínicas que tinham desenvolvido ao longo dos últimos cem anos desde o retorno da Babilônia. escribas eram frequentemente chamados de advogados, rabinos, ou médicos e, como é abundantemente evidente a partir dos evangelhos, estavam intimamente associados com os fariseus.

Os principais sacerdotes e escribas , portanto, respectivamente, compuseram o hereditária e da aristocracia intelectual do judaísmo. Esse grupo de elite de líderes religiosos chegaram a veementemente odeiam e se opor a Jesus porque Ele ameaçou seu sistema hipócrita e descrente de poder. E como o corpo executivo do conselho judaico alta, o Sinédrio, eles logo condenarão à morte .

Porque Roma não permitiu que as nações sujeitas a impor a pena de morte os líderes religiosos judeus poderiam condenar Jesus à morte , mas não foi possível executar a Ele sem a aprovação de Roma. Era, portanto, necessário para que eles entregarão aos pagãos romanos gentios , a fim de realizar o seu esquema de assassina. E porque eles não conseguiram convencer Pilatos, o governador romano, que os delitos religiosos de Jesus merecia a pena de morte, eles recorreram à chantagem. "Se você soltar esse homem", disseram o governador, "não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César" (Jo 19:12).

A proporção e Poder de Seu sofrimento

zombar e flagelo e crucificá-lo, e no terceiro dia Ele será levantado. (20: 19b)

A primeira frase descreve o que poderia ser chamado de a proporção de sofrimento de Jesus, o grau de agonia para o qual Ele foi injustamente condenado, mas voluntariamente.
Enquanto Jesus estava sendo realizada pelas autoridades Gentil romanos, passaram a zombar e açoitá -lo, como era o costume com os prisioneiros que não eram cidadãos romanos, mesmo que não tivesse sido condenado por um crime. Primeiro Pilatos tinha Jesus açoitado com chicotes de couro em que pedaços afiados de ossos e metal foram incorporados. Então seus soldados ", levando Jesus para o pretório e reuniram toda a coorte romana em torno dele. E, despindo-o, e colocar um manto escarlate sobre Ele. E, depois de tecer uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e uma cana em Sua mão direita, e ajoelhando-se diante dele e zombavam dele, dizendo: "Salve, rei dos judeus!" E, cuspindo nele, tomaram o caniço e começou a bater-lhe na cabeça "(Mt 27:1; He 2:10; 1Pe 1:111Pe 1:11.... ; 1Pe 4:13). Sua dor não era unidimensional, mas envolvidos sofrimentos de muitos tipos.

A dor física da crucificação era insuportável, que foi o motivo por que era meio preferido de Roma de execução para os inimigos do Estado. Mas, por si só, nem sempre foi fatal, e existem inúmeros registros históricos de homens sobreviventes lo. Quando eles queriam que a morte é certa, a vítima foi açoitado antemão. A grande perda de sangue, bem como a exposição freqüente de órgãos internos, não só aumentou muito sofrimento, mas a morte assegurada.
Sofrimentos físicos de Jesus não pode ser minimizada. Ele sentia cada picada da palheta e cada corte do chicote. Ele sentiu a agonia de seus músculos doloridos e lacerados tentando carregar a cruz pesada para fora da cidade e até o Gólgota. Ele sentiu as ondas de dor quando os pregos foram conduzidos através Suas mãos e pés e ele foi içado para uma posição vertical, de modo que todo o peso do seu corpo repousava sobre essas unhas. Ele sofreu grande sede, que foi ainda ultrapassado pela força sufocante de seu corpo contra seus pulmões.
Mas os maiores sofrimentos que ele sofreu não foram físico, mas emocional e espiritual, assim como Isaías havia vividamente previsto.

Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados .... O Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a boca .... Ele foi cortado da terra dos viventes, pela transgressão do meu povo a quem o curso era devido. (Is. 53: 2-8)

Como o profeta deixa claro, os sofrimentos de Jesus foi muito mais profundo do que o físico. O Messias iria suportar sofrimentos internos muito mais devastadoras do que a dor em seu corpo. Ele teve que sofrer como um homem sem pecado para os crimes de homens pecadores que a desprezavam e rejeitaram. Ele era, de fato, golpeado até mesmo por seu próprio Pai celestial, a fim de que Ele podia suportar a pena que o homem caído merecia, mas não conseguiu sobreviver. "O Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; se Ele tornaria a Si mesmo como oferta pela culpa .... Ele derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores "(53:10 Isa., 12).

Jesus sofreu a dor de deslealdade. Ele foi um dos seus próprios discípulos, um dos Doze escolhidos especialmente, que o traiu com os principais sacerdotes. Ele poderia declarar com o salmista: "Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar" (Sl 41:9). Seus discípulos fugiu dele, envergonhado até mesmo a ser chamado Seus amigos, muito menos seus servos. Ele teve de suportar a rejeição até mesmo de seu próprio pai, que não podia olhar para o pecado cargo no corpo do Filho.

Jesus sofreu a dor da humilhação. Ele foi ridicularizado pelos líderes do seu próprio povo e depois ridicularizado pelos gentios, a quem o enviou. Esses pagãos humilhado com uma coroa falsa, um cetro simulada, um manto de simulação de realeza, e obediência fingida. Eles desprezaram, cuspiu em seu rosto, e pregaram nu numa cruz para que o mundo ver.
Jesus sofreu a dor da culpa injusta. A culpa Ele tomou sobre Si mesmo e para a qual Ele sofreu e morreu não era a sua. Foi para os pecados dos outros que ele pagou a penalidade. Toda a culpa de todas as pessoas que já viveram e que viveriam foi colocado sobre Ele. Foi talvez a perspectiva de rolamento que a culpa e vergonha que causou a Cristo-desprezando pecado suou grandes gotas de sangue, como Ele orou para que a noite passada no Getsêmani.
Jesus sofreu a dor de lesões. Como já observado, flagelação romana foi feito com um chicote com ponta com pedaços afiados de ossos e metal que rasgaram talhos profundos na carne e até mesmo para os órgãos e ossos da vítima. A provação habitual consistia em quarenta chicotadas, administrado com tal intensidade que, muitas vezes, necessário um segundo homem para terminar o espancamento. Por causa do choque extremo e sangramento abundante, as vítimas frequentemente morreu antes de o número total de cílios poderia ser aplicada.

Finalmente, Jesus sofreu a dor da própria morte. Fisiologicamente, pode ter sido por asfixia que Ele morreu. Mas o sofrimento mais doloroso que o matou foi o sofrimento acumulado Ele teve de suportar como penalidade para os pecados da humanidade. Para salvar o perdido a quem amava com infinito amor, Ele tinha de se tornar para eles o pecado Ele odiava com infinita ódio. Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).

Mas ao contrário do que ambos os Seus amigos e aos inimigos, pensei, a morte de Jesus não foi o fim. O Pai nunca permitiria que seu "Santo veja corrupção" (Sl 16:10). Portanto, no terceiro dia Jesus iriaser levantado , para nunca mais enfrentar o sofrimento ou a morte novamente. Ele morreu para vencer o pecado e sua pena, que é a morte. Ele morreu para que os que crêem nEle nunca teria que morrer.

109. Como ser grande no reino (Mateus 20:20-28)

Em seguida, a mãe dos filhos de Zebedeu veio a Ele, com seus filhos, curvando-se para baixo, e fazendo um pedido Dele. E disse-lhe: "O que você deseja?" Ela disse-lhe: "Command que em seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à sua esquerda." Mas Jesus respondeu, e disse, "Você não sabe o que você está pedindo. Você é capaz de beber o cálice que Eu estou para beber?" Eles disseram-lhe: "Nós somos capazes." Ele lhes disse: "Meu copo que você deve beber, mas para sentar-se à minha direita ou à minha esquerda, isto não é meu para dar, mas é para aqueles para quem ele foi preparado por meu Pai." E ouvir isso, os dez ficaram indignados com os dois irmãos. Mas Jesus, chamando-os a si, e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será seu servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós, será ele o seu escravo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos ". (20: 20-28)

Vivemos em uma geração orgulhoso e egoísta. Pessoas empurrar e promover-se de maneiras que teriam sido repugnante e totalmente inaceitável apenas uma geração atrás. No entanto, em uma grande parte da cultura moderna, orgulho e auto-estima elevada têm vindo a ser redefinido não só como virtudes, mas como as virtudes supremas.
Nosso dia é uma reminiscência do tempo na história quando, no auge da antiga grega e romana orgulho impérios foi exaltado e humildade menosprezado. Esta evolução trágica certamente irá contribuir para o desaparecimento da sociedade moderna, como o fez para o desaparecimento da Grécia e de Roma. Nenhuma sociedade pode sobreviver à auto-destruição do orgulho de forma desenfreada, porque cada sociedade depende para a sua preservação e sucesso nas relações de apoio mútuo e harmônicos entre seu povo. Quando um número significativo deles se comprometem apenas para si e para os seus próprios interesses, com pouca atenção para as suas famílias, amigos, vizinhos e concidadãos, a sociedade se desintegra. Como eu se torna mais forte, as relações se tornam mais fracos. Como tornar-se auto-direitos supremo, os laços interpessoais à convivência social são cortados.
A promoção da auto-estima, auto-realização e auto-glória tornou-se uma grande indústria que varia de programas de exercícios para a motivação para o sucesso executivo. Tragicamente o culto de selfism encontrou o seu caminho para o cristianismo evangélico. Livros, seminários, conferências, revistas e organizações que promovem a auto sob o disfarce de desenvolvimento espiritual pessoal não faltam. O movimento encontrou pouca resistência na igreja, o que muitas vezes parece determinado a vencer o mundo em seu próprio jogo carnal. A partir de inúmeras fontes, as reivindicações são ouvidas a grande projeto de Deus para o Seu povo é a saúde, o sucesso prosperidade, felicidade e auto-realização. O ensinamento da Bíblia de sofrimento e levar a cruz por amor a Cristo ou são ignorados ou tolamente explicado. Um evangelho fraco, salvação fácil, ea vida cristã nonsacrificial são os reflexos deste novo selfism "evangélico".

Sempre que a igreja tem sido espiritualmente forte tem desconfiava sua própria sabedoria e força e olhou para o Senhor, ele tem evitado a sua própria glória e procurou apenas His, orgulho e que condenou e humildade exaltado. Tempos de despertar espiritual são inevitavelmente caracterizado por um sentimento sincero de quebrantamento, contrição, e indignidade. Há sempre reverente temor da Palavra de Deus, que, trabalhando através de humildade genuína, dá à igreja grande poder Assim como Paulo, a igreja se torna forte quando se sabe que é fraco (2Co 12:10).

Mas uma grande parte da igreja ocidental tornou-se auto-indulgente, auto-satisfação e auto-suficiente, alegando crescimento numérico e financeiro, como prova de bênção espiritual. Ele substituiu o sacrifício com o sucesso, que sofre com a auto-satisfação, e obediência piedoso com indulgência carnal.

No entanto, o testemunho da Bíblia é clara e consistente. Ele estava fora de orgulho que Adão e Eva duvidou de Deus, acredita Satanás, e se baseou em seu próprio julgamento, e desde que o orgulho tempo continuou a ser a principal característica do caído, a humanidade pecadora. O livro de Provérbios adverte que "um coração orgulhoso, tal lâmpada dos ímpios é pecado" (Pv 21:4). A presunção é uma armadilha de Satanás favorito, mesmo para os crentes, e sempre foi uma característica dos falsos mestres (1Tm 3:6: 4). "A soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo", declarou João (1Jo 2:16).

Desde a primeira rebelião no jardim, Deus severamente resistiu aos soberbos (Jc 4:6), julgado eles (. Sl 31:23), humilhou-los (Dn 4:37.), espalhei (Lc 1:51), e os puniu (Ml 4:1)., E valoriza a humildade mesmo acima de honra (Pv 15:33.). O Senhor pretende humildade para fazer parte do vestuário diário de Seus filhos (Cl 3:12; 1Pe 5:51Pe 5:5.). Ele procura abençoar aquele "que é humilde e contrito de espírito e que treme da [sua] palavra" (Is 66:2). Seu filho Isaque foi abnegAdãoente disposto a morrer como um sacrifício a Deus (Gn 22:7-9). O filho de Isaque Jacó clamou a Deus: "Eu sou indigno de toda a benignidade e de toda a fidelidade que Tu tem mostrado para o teu servo" (Gn 32:10). O filho de Jacó José, desonrado e vendido como escravo por seus irmãos malvados, perdoou sem um traço de amargura ou vingança. Quando eles lhe implorou por perdão, ele amorosamente disse-lhes: "Não tenha medo, estou eu em lugar de Deus? E quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem .... Então, por isso, não tenha medo, eu vou fornecer para você e seus pequeninos '. Assim ele os consolou e falou ao coração "(Gn 50:19-21).

Moisés, o homem mais manso da terra, humildemente confessou perante o Senhor, "Quem sou eu, que eu deveria ir a Faraó, e que eu deveria trazer os filhos de Israel do Egito?" (Ex 3:11). Após a derrota de Israel em Al causa do pecado de Acã, Josué, em humilhação em nome do seu povo ", rasgou as suas vestes e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até a noite" (Js 7:6.).

Havia também Ezequias, rei de Judá, que "humilhou o orgulho de seu coração" (2Cr 32:26.); Manassés, um outro rei de Judá, que "humilhou-se muito perante o Deus de seus pais" (2Cr 33:12.);Josias, rei de Judá, a quem o Senhor disse: "Porque o seu coração se enterneceu e você se humilhou diante de Deus, ... Eu realmente tenho ouvido" (2Cr 34:27.); Isaías, que confessou: "Eu sou um homem de lábios impuros" (Is 6:5). Foi por causa desse modesto e verdadeira humildade que Jesus declarou: "Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mt 11:11).

Primeiro sinal de grandeza de Pedro foi expressa no seu dizer a Jesus: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc 5:8).

Cada um desses heróis das Escrituras caracterizou a pessoa que é grande aos olhos de Deus, porque eles se recusaram a buscar proeminência pessoal, mas deu tudo destaque para o Senhor. É só o coração humilde, o coração de servo, que goza de grandeza no reino de Deus.
Enquanto eles estavam com Jesus durante Seu ministério terreno os doze discípulos desesperAdãoente necessários para aprender a humildade. Não só eles precisam para seu próprio bem, mas também para que possam compreender claramente muitas outras coisas o Mestre ensinou. Não foi muito limitada inteligência, mas o orgulho excessivo que os impedia de compreender e aceitar o ensinamento de Jesus sobre coisas como servidão, auto-sacrifício, humildade perseguição, e Suas previsões claras e repetidas sobre o seu próprio próximas sofrimentos e morte. Eles foram muito sobrecarregados com a auto-promoção, self-service, a auto-estima e auto-glória para essas verdades para penetrar suas mentes ou corações. Eles procuraram os altos de poder e honra para si, com pouca consideração pelo bem-estar de seus companheiros discípulos ou até mesmo para o seu Senhor.
Os discípulos tinham, de fato, deixou tudo para seguir a Jesus. Eles tinham realmente confessou como o Messias e como seu Senhor e Salvador. Mas, como muitos cristãos de todas as épocas desde aquela época, eles muitas vezes focado no que eles ganhariam, revelando que eles não tinham completamente deixar ir de orgulho, egoísmo e padrões mundanos. Sem dúvida, o maior obstáculo à sua aceitar a idéia de um sofrimento, morrendo Messias era que eles não querem acreditar em tal Messias. Se Jesus fosse para sofrer e morrer, eles temiam que eles sofrem o mesmo destino. Na melhor das hipóteses, eles seriam rejeitados em desgraça, em vez de governantes honrados. Eles preferia muito mais foco em tais promessas como a de seu único dia sentado "em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" e da sua receber de volta muitas vezes o que eles tinham desistido de Cristo (Mateus 19:28-29.).

Não só tinha Jesus disse-lhes, em pelo menos três ocasiões que Ele seria preso e teria sofrem e morrem, mas tinha também lhes disse explicitamente que eles mesmos devem esperar e estar disposto a suportar as mesmas coisas. Eles tinham ouvido Jesus dizer um certo candidato a seguidor: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Mt 8:20).. Ele advertiu os discípulos: "Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos .... mas cuidado com os homens, porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e tu mesmo ser levados perante governadores e reis, por minha causa .... E sereis odiados por todos por causa do meu nome "(10: 16-18, 22). Ele tinha chamado para o auto-sacrifício, quando Ele lhes disse: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim e ele que não toma. sua cruz e siga após mim não é digno de mim "(10: 37-38; conforme 16,24). Ele lhes havia apontado humildade quando Ele lhes disse: "Se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus" e que "quem quer que, em seguida, se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus "(18: 3-4).

Mas os discípulos persistiu em brigas entre si, ao recusar-se a tomar as palavras de Jesus pelo valor de face, e em continuar a exaltar e promover os seus próprios interesses egoístas. A sua principal preocupação foi expressa na pergunta de Pedro a Jesus: "O que, em seguida, haverá para nós?" (19:27).
Dezenove anos depois, muitos cristãos ainda estão ecoando pergunta de Pedro: "O que está nele para mim" Muitos cristãos olhar para a graça como um almoço grátis, uma porta aberta divina para a saúde, prosperidade e auto-realização, um armazém celestial de coisas boas que eles podem pedir a pedido de Deus.
João Stott observou que "Um coro de muitas vozes está cantando em uníssono, hoje, que eu devo a todo custo me amar." Em seu livro O Perigo da Self-Amor , Paulo Brownback escreve ao longo da mesma linha, dizendo: "Esta escalada repentina de ensino sobre o amor-próprio ... foi a resposta espontânea daqueles que estavam firmemente convencidos da base bíblica sólida de auto . —Amor E ... quase imediatamente o público cristão sentiu calorosamente em casa com o seu novo amigo, o amor-próprio foi facilmente incorporado a mentalidade dos cristãos evangélicos "([Chicago: Moody 1982], p. 13).

Também comentando sobre o culto atual de auto-amor, João Piper escreve:
Hoje, o primeiro e maior mandamento é: "Amarás a ti mesmo." E a explicação para quase todos os problemas interpessoais é pensado para estar em alguém da baixa auto-estima. Sermões, artigos e livros levaram essa idéia em mente cristã. É uma congregação raro, por exemplo, que não tropeçar na "teologia vermicular" de Isaque Watts de "Alas e fiz o meu Salvador sangrar!": "Ele iria dedicar a sagrada cabeça / Para tal verme como eu?" ("Self-Amor bíblica é?" Christianity Today , 12 de agosto de 1977, p. 6)

Referindo-se a essa última frase do hino de Watts, os críticos muitas vezes acusam os evangélicos de serem vítimas de "teologia verme", porque eles pregar e ensinar a depravação total do homem.
Abraçando o amor-próprio não é um novo perigo na igreja. Era claramente uma ameaça à fidelidade unidade e pureza da igreja de Corinto e, sem dúvida, para muitos outros daquele dia também. Várias centenas de anos depois, Agostinho escreveu em seu clássico A Cidade de Deus : "Duas cidades foram formadas por dois amores: a terrena pelo amor de si mesmo, até o desprezo de Deus, o celestial pelo amor de Deus, a saber o desprezo de si mesmo. O primeiro, em uma palavra, glórias em si. O último no Senhor. "

Cerca de mil anos depois, João Calvin disse: "Porque tão cegamente fazer tudo o que corro na direção da auto-amor que todo mundo acha que ele tem uma boa razão para exaltando-se e desprezando todas as outras em comparação." Em seguida, ele comenta que "não há outro remédio do que para arrancar pela raiz as pragas mais nocivas, auto-amor, eo amor de vitória. Esta doutrina da Escritura não. Por isso nos ensina a lembrar que os dons que Deus concedeu sobre nós não são nossos, mas seus brindes, e que aqueles que se plume sobre eles traem a sua ingratidão. "
Alguém sabiamente escrita,
A cruz do evAngelicalalismo popular não é a cruz do Novo Testamento. É, antes, um enfeite brilhante em cima do seio da auto-confiante e crente carnal cujas mãos são de fato nas mãos de Abel, mas cuja voz é a voz de Cain. Os velhos mataram Cruz; o novo transversal entretém-los. Os velhos condena cruz; as novas assegura transversais. A velha cruz destruiu a confiança na carne; a nova cruz encoraja-lo. A velha cruz trouxe lágrimas e sangue; a nova cruz traz risos. A carne, sorridente e confiante, prega e canta sobre a cruz, e antes que atravessá-la se curva em direção a cruz ela aponta com cuidadosamente encenada histrionismo, mas sobre a cruz ela não vai morrer e a reprovação de que atravessá-lo obstinAdãoente se recusa a suportar .

É para a cruz do sofrimento e da morte, que Jesus chama os seus discípulos, e à obediência e doação que levam a essa cruz. Mas cruz do crente é pequeno e insignificante seu sofrimento em comparação com o sofrimento e morte de seu Senhor comprado por ele. "Porque, se nós morremos com Ele," Paulo assegurou Timoteo "também viveremos com Ele; se perseveramos, também reinaremos com Ele" (2 Tim 2: 11-12.). Para a igreja romana ele testemunhou: "Porque eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós" (Rm 8:18). E no final de sua vida Pedro tinha muito que deixaram de perguntar: "O que está nele para mim?" Em vez disso, ele confiantemente aconselhou seus companheiros cristãos: "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer vós" (1Pe 5:10).Sua abordagem era como uma criança a tentar obter um pai para prometer algo antes de dizer o que é por medo de que um pedido específico de que poderia ser negado.

Os três deles pode ter sido a tentar capitalizar sobre o seu relacionamento familiar com Jesus. Ao comparar os relatos evangélicos das mulheres que estavam vigília perto da cruz, torna-se evidente que a mãe de Tiago e João foi nomeado Salomé e era irmã de Maria, a Mãe de Jesus (27:56 ver Matt;. Mc 15:40 ; Jo 19:25), fazendo com que a tia de Jesus, Tiago e João Seus primos de primeiro grau. Além de contar com a sua relação como Jesus primos, os irmãos talvez também pensado para jogar em Jesus 'afeição por sua mãe por ter sua irmã aproximar-se dEle para o favor.

Curvando-se foi um ato comum de reverência dada aos antigos monarcas, ea mãe pode ter sido tentando bajular Jesus, apelando ao seu sentido de poder e de direitos autorais. Ao tratar -Lo como um rei, ela esperava para manipulá-lo para fazer um gesto de magnanimidade. Perto reis orientais gostava de orgulhar-se em ter os recursos para conceder qualquer favor ou solicitação. Era tal orgulho que induziu Herodes Antipas a jurar com a filha de Herodias, "Tudo o que você pede de mim, eu vou dar a você; até a metade do meu reino" (Mc 6:23).

O fato de que Tiago, João e sua mãe fez um pedido de Cristo por um cheque em branco sugere fortemente que eles sabiam que o pedido não era legítima. O pedido foi puramente egoísta, para ela, bem como para eles. Como sua mãe, ela poderia gozar vicariamente em suas posições elevadas, e seu próprio prestígio pode ser bastante reforçada. Em nítido contraste com o que se tornaria depois de Pentecostes, Tiago e João não eram conhecidos por sua timidez ou reticência, e Jesus lhes tinha apelidado de "Sons da Thunder" (Mc 3:17). O seu pedido de Jesus não só foi ousada, mas impetuoso. Na verdade, eles estavam reivindicando que, de todos os grandes pessoas de Deus, que nunca tinha vivido, eles merecia ter os dois lugares mais altos de honra ao lado do Rei do céu.

Como os escribas e fariseus que amavam "o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt 23:6). São aqueles que são perseguidos "por causa de mim" que Jesus disse que terá uma grande recompensa no céu (Mt 5:11-12.).

Sofrendo de aflições físicas, tais como doença, deformidade e acidente ou das angústias emocionais de um trabalho perdido ou a morte de um ente querido pode ser usado pelo Senhor para fortalecer os crentes espiritualmente. Ele pode ajudá-los a crescer, mesmo com os problemas e dificuldades que eles trazem em si mesmos por causa da loucura ou pecado. Mas a aflição que traz glória eterna é a que é provocada e é de bom grado sofreu por causa da fidelidade ao Senhor. Ele está sofrendo por causa do evangelho, sendo "perseguidos por causa da justiça" (Mt 5:10). A pessoa que tem a maior glória ao lado de Cristo no céu será aquele que suportou fielmente o maior sofrimento para Ele na Terra.

Para beber o cálice significou para beber a medida completa, não deixando nada. Era uma expressão comum que pretendia ficar com alguma coisa até o fim, para aguentar até aos limites, qualquer que seja o custo. O copo que Jesus estava prestes a beber foi incomensuravelmente pior do que a agonia física da cruz ou a angústia emocional de ser abandonado por seus amigos, doloroso como aqueles eram. A medida cheia da sua xícara estava levando o pecado do mundo sobre Si, uma agonia tão horrível que Ele orou: "Meu Pai, se é possível, deixe este cálice de mim, ainda não como eu quero, mas como tu queres" (Mt 26:39).

Ou porque completamente mal o que Jesus queria dizer ou porque, como Pedro nunca prometendo abandonar Cristo, que a auto-confiança pensou que poderia suportar qualquer coisa exigido deles, Tiago e João tolamente declarou: " Nós somos capazes . " E, assim como Pedro negou o Senhor três vezes antes do galo cantar, esses dois irmãos, juntamente com todos os outros discípulos, fugiram para salvar suas vidas, quando Jesus foi preso (Mt 26:56).

Sem dúvida, com grande ternura e compaixão, o Senhor, em seguida, assegurou aos irmãos, " Meu copo que você deve beber . " Mas não seria do seu próprio poder, mas no poder do Espírito Santo que eles iriam sofrer muito por causa do seu Mestre. Tiago foi o primeiro apóstolo a ser martirizado (At 12:2).

No entanto, ele continuou, " para se sentar à minha direita ou à minha esquerda, isto não é meu para dar . " Não só de Tiago e João presunçoso em pedir para sentar-se de Jesus direita e esquerda ... , mas não foi, em qualquer caso, sua prerrogativa de conceder tal pedido. Em vez disso, Jesus disse: " É para aqueles para os quais ele foi preparado por meu Pai . " Não seria com base em favoritismo ou ambição que essas honras seria agraciado, mas com base na escolha soberana do Pai. A ambição pessoal não é um fator no plano eterno, soberano de Deus. Portanto, não é apenas carne, mas um desperdício tolo e inútil de esforços.

A resposta dos outros dez discípulos parece justo na superfície. Mas ficaram indignados com os dois irmãos não por causa de sua própria justiça, mas por causa de seu ressentimento invejoso. Eles tinham no passado expressou os mesmos sentimentos orgulhosos e egoístas, e que iria expressar esses sentimentos novamente. No caminho de Cesaréia de Filipe para Cafarnaum tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior ", mas tinham vergonha de admitir isso para Jesus (Marcos 9:33-34). Mesmo na Última Ceia", há também surgiu uma disputa entre —los a respeito de que um deles foi considerado para ser o grande "(Lc 22:24). Eles eram todos culpados de a mesma ambição de auto-serviço, que tinha acabado de ser demonstrada por dois irmãos .

Ditadura Dominante

Mas Jesus, chamando-os a si, e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações têm poder sobre elas, (20: 25a)

Os outros dez discípulos se encontrava perto Jesus e ouvir o que Ele tinha vindo a discutir com Tiago, João e sua mãe. Ora, o Senhor os chamou e lhes lembrou de outra maneira errada de alcançar a grandeza espiritual além dos dois que tinham acabado demonstrada. Poderia ser chamado o caminho do ditador dominante. Katakurieuō ( assenhorear-se ) é um termo forte levando a idéia de governar -sesobre as pessoas, o prefixo preposicional Kata intensificando o verbo.

Os governantes das nações dominam sobre seus assuntos ", disse Jesus. Praticamente todos os governos de que o dia era uma forma de ditadura, muitas vezes de uma espécie tirânico. O mundo procura grandeza através do poder, sintetizado pela despóticos chefes das nações , como os faraós, Antíoco Epifânio, os Césares, os Herodes e Pilatos, sob os quais os judeus tinham sofrido muito.

Uma das razões que muitos países do terceiro mundo de hoje são suscetíveis às atrações do engano do comunismo é que eles viveram tanto tempo sob ditadura opressiva. Séculos de abuso por parte de vãs, cruel, governantes exploitive os tornou maduro para a revolução.
Apesar de não ser de forma tão absoluta ou destrutivos quanto aqueles, a mesma filosofia de dominância é encontrado em empresas modernas e até mesmo em algumas organizações cristãs. Muitas pessoas em altos cargos não pode resistir à tentação de usar seu poder para assenhorear-se aqueles sob eles. Alguns são egomaniacs radicais, enquanto outros são respeitáveis ​​e ortodoxa. Mas eles compartilham um desejo mundano comum de controlar os outros. Portanto Pedro advertiu os líderes cristãos contra a "imposição sobre aqueles atribuídos a [sua] charge" (1Pe 5:3).

O caminho do mundo da grandeza é como uma pirâmide. O prestígio e poder do grande pessoa é construído sobre as muitas pessoas subordinadas abaixo dele. Mas no reino, a pirâmide está invertida. Como o grande comentarista RCH Lenski observou, de Deus "grandes homens não estão sentados em cima de homens menores, mas tendo homens menores em suas costas."
Infelizmente, no entanto, ainda há muitas pessoas na igreja que, como Tiago e João, procuram continuamente reconhecimento, prestígio e poder através da manipulação e controlar os outros em seu próprio benefício egoísta. Um número trágico de líderes e celebridades cristãs ganharam grandes séquitos, apelando às emoções das pessoas e apetites mundanos. Mas isso não é para ser assim entre os discípulos de Cristo, hoje mais do que entre os Doze.

Jesus passou a explicar que não é errado desejar grande utilidade para Deus, apenas errado buscar tipo do mundo de grandeza. Paulo nos assegura que "é uma declaração de confiança: se alguém aspira ao cargo de superintendente, é um belo trabalho que deseja fazer" (1Tm 3:1). O caminho para essa divina e eterna glória, que vem de Deus, é a maneira de renunciar a glória mundana e temporal que vem dos homens. O caminho para a glória de Deus é o caminho do servo . Foco do homem deve ser na prestação de serviço espiritual com excelência consumada e deixando o sucesso desse serviço ao Senhor.

Jesus estava falando de ser um verdadeiro servo, não uma farsa. Ele não tinha em mente o "funcionário público" que usa seu escritório para ganho pessoal e poder. Grandeza Divina vem da humildade genuína. Só Deus conhece o coração de uma pessoa, e Paulo nos assegura que o Senhor "não só trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá-lo de Deus" (1Co 4:5;. conforme 1Co 7:23) e são propriedade do Senhor que os resgatou com seu próprio sangue precioso (1Pe 1:18. —19).

Paulo desejado mui digno de ser exaltado e de receber a glória, mas a exaltação e glória ele procurou eram Deus e procurou-os no caminho de Deus através do sofrimento de servidão e da escravidão da escravidão. Diz-se de um líder na igreja primitiva que "Ele pertencia a essa classe de primeiros mártires, cuja alma apaixonada fez um holocausto início do homem físico."
Em um de seus mais belos poemas Amy Carmichael escreveu,
Porventura, nenhuma cicatriz?
No escondido cicatriz no pé, ou de lado, ou a mão?
Eu te ouvir cantada como poderosa na terra,
Ouço-lhes saraiva tua estrela ascendente brilhante;
Porventura, nenhuma cicatriz?

 

Porventura, nenhuma ferida?
No entanto, eu estava ferido pelos arqueiros, gasto.
Me apoiou contra a árvore morrer, e aluguel
Por que arrebatam bestas que me cercaram, eu desmaiei:
Porventura, nenhuma ferida?

 

Nenhuma ferida? Nenhuma cicatriz?
Sim, como o capitão deve ser o servo,
E perfurou são os pés que seguem Me;
Mas as tuas coisas são todo. Ele pode ter seguido longe
Quem tem nenhuma ferida? Nenhuma cicatriz?
O custo da verdadeira grandeza é humilde, abnegado, serviço sacrificial. O cristão que deseja ser grande e primeiro no reino é aquele que está disposto a servir no lugar duro, o lugar desconfortável, o lugar só, o lugar exigente, o lugar onde ele não é apreciado e pode até mesmo ser perseguido. Sabendo que o tempo é curto e longo eternidade, ele está disposto a gastar e ser gasto. Ele está disposto a trabalhar para a excelência, sem se tornar orgulhoso, para suportar as críticas sem se tornar amargo, para ser julgado mal sem ficar na defensiva, e para suportar o sofrimento, sem sucumbir à auto-piedade.

Quando os crentes fiéis têm feito tudo o que podem para que o Senhor o limite das suas capacidades e energia; eles dizem-lhe: "Somos escravos inúteis; fizemos somente o que devíamos ter feito" (Lc 17:10). É a esses discípulos que o Senhor vai dizer em troca, "Muito bem, servo bom e fiel; ... entra no gozo do teu senhor" (Mt 25:21)..

William Barclay sucintamente, comentou: "O mundo pode avaliar a grandeza de um homem pelo número de pessoas que ele controla e que estão à sua disposição e chamar, ou por sua capacidade intelectual e sua eminência acadêmico, ou pelo número de comissões a que ele é membro, ou pelo tamanho de seu saldo bancário e os bens materiais que ele acumulou, mas na avaliação de Jesus Cristo estas coisas são irrelevantes ".

O Padrão para Verdadeira Grandeza

tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos "(20:28)

A ênfase deste versículo é, nas palavras apenas como o Filho do Homem . O que Jesus diz sobre si mesmo também deve caracterizar os Seus seguidores. "Eu sou o seu perfeito Padrão," Ele estava dizendo: "seu exemplo supremo. Minha atitude deve ser a sua atitude, e meu tipo de vida deve ser o seu tipo de vida. Se você quiser ser grande como Deus quer que você seja grande, ser como eu. "

Para descobrir o que significa tornar-se um servo dos deuses e escravos, os discípulos tinham apenas de olhar para o Filho do Homem a si mesmo. Muitos anos depois de João presunçosamente pediu para se sentar ao lado de Jesus no reino, o apóstolo agora humilde escreveu: "Aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" (1Jo 2:6).

Jesus é o exemplo supremo de humildade e servidão, porque, como o soberano do universo e de toda a eternidade, se submeteu à humilhação e até mesmo à morte. Ele é o mais exaltado porque Ele fielmente suportou a mais humilhação. Embora Ele era o Rei dos reis e tinha o direito de ser servido por outros, Ele ministrou como um servo dos servos e deu a Sua vida para servir os outros.

Durante a Última Ceia, depois de os discípulos novamente haviam discutido sobre qual deles era o maior, Jesus perguntou: "Quem é maior, aquele que reclina-se à mesa, ou quem serve? Não é aquele que reclina em a mesa? Mas eu estou no meio de vós como aquele que serve "(Lc 22:27). Foi, provavelmente, neste momento que Jesus deu-lhes a bela lição de servidão registrada por João.

[Jesus] deixou de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-se sobre Ele. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, ea enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido .... E assim, quando Ele lavou os pés, e tomou as suas vestes, e reclinou-se ? a tabela novamente, Ele lhes disse: "Você sabe o que eu fiz para você Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou, se eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés. .., também vós deveis lavar os pés uns dos outros Porque eu vos dei o exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você realmente verdade vos digo que, um escravo não é maior que seu senhor, nem é aquele que é enviado maior do que aquele que o enviou. Se você sabe essas coisas, você é abençoado, se você fazê-las. " (13 4:43-13:5'>João 13:4-5, 13 12:43-13:17'>12-17)

Último ato de Jesus de servidão, no entanto, foi dar a sua vida . "Ninguém tem maior amor do que este," Ele disse, "que aquele que dá a sua vida por seus amigos" (Jo 15:13).

Alguns anos atrás, Joe Delaney um jogador de estrela de futebol para o Kansas City Supremos, viu três rapazes em um lago, gritando por ajuda e lutando para se manter acima da água. Embora ele próprio era um nadador pobre, Joe mergulhou na água e tentou salvá-los. Um dos meninos foi resgatado, mas Joe e os outros dois meninos afogados. Ele voluntariamente deu a sua vida, em um esforço para salvar esses garotos, fazendo o sacrifício final em seu nome.
Embora esses heróis são louvados, o mundo entende pouco desse tipo de altruísmo, o que vai contra a inclinação natural do homem para a auto-preservação. Mas a auto-doação é ser o padrão normal para os cristãos, assim como era o padrão normal para Cristo.
Em Sua próxima declaração, Jesus apresenta o primeiro ensinamento do Novo Testamento explícito sobre a obra redentora do Messias. Ele vicariamente sofrer pelos pecados da humanidade como um resgate para aqueles que confiam nEle. Ele não se limitou a dar a sua vida um exemplo para os outros. Ele não era um simples mártir por uma causa divina, como alguns afirmam. Nem era meramente um exemplo de abnegação que dá a vida, embora Ele realmente era o supremo exemplo disso. Jesus não só viveu e morreu por outros, mas morreu como um resgate para os outros.

Nesse aspecto redentor, é claro, seus seguidores não pode seguir o seu exemplo. Nada que um crente pode fazer terá qualquer benefício espiritual direta para si ou para os outros. Se ele não podia merecer a sua própria salvação, ele certamente não pode merecer a salvação de alguém.

Lutron ( resgate ) foi o termo comumente utilizado para o preço de resgate de um escravo, a quantia necessária para comprar sua liberdade. Ele é usado apenas duas vezes no Novo Testamento (ver também Mc 10:45), ambas as vezes em referência a doação de Si mesmo de Cristo para resgatar outros. Aqui ele é seguido pela preposição anti ("em vez de"), expressando uma troca. Em 1Tm 2:6). "Tendo sido libertados do pecado", o apóstolo tinha dito mais cedo ", fostes feitos servos da justiça" (6:18). O sacrifício de Cristo nos comprou de volta da escravidão do pecado.

E, embora o substantivo lutron é usado apenas duas vezes no Novo Testamento, outras formas de raiz da palavra são usados ​​com freqüência como inúmeros sinônimos. "Porque fostes comprados por bom preço", Paulo lembrou aos crentes de Corinto mundanos; "Portanto, glorifiquem a Deus no vosso corpo" (1Co 6:20). Aos Gálatas, ele escreveu: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (Gl 3:13; cf.. Gl 4:5). Pedro recorda aos crentes que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, ... mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo "(I Pedro 1:18-19.). Em João magnífica visão na ilha de Patmos, ouviu os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos proclamar de Cristo, "Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e compra fizeste para Deus com teu sangue homens de toda tribo, língua, povo e nação "(Ap 5:9).

Apesar de seu resgate é suficiente para cada pessoa, é válida apenas para aqueles que nEle crêem. É nesse sentido que a sua redenção é, para muitos, em vez de para todos. O Senhor não estava ensinando a expiação limitada, a idéia de que Ele morreu apenas pelos pecados de um grupo seleto. Paulo deixa claro que Cristo morreu para o mundo inteiro: "O homem Cristo Jesus ... deu a si mesmo em resgate por todos" (1 Tim. 2: 5-6).

A idéia básica por trás de anti ( para ) é a de ser colocado contra outra coisa, ea palavra foi muitas vezes utilizado para designar uma troca ou substituição. Ao tornar-se um resgate de muitos , Jesus trocou sua vida para a vida dos muitos que viriam a crer nEle. Tornou-se sua morte pelas mortes daqueles muitos , Seu castigo imerecido para o castigo que mereciam. Como Isaías havia predito 700 anos antes, "Certamente nossas tristezas Ele mesmo calibre, e as nossas dores Ele carregava; ... Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele , e por Sua pisaduras fomos sarados "(Is. 53: 4-5).

Cristo, então, é o padrão para todos seguirem em ser líderes servos. Ao dar a Sua vida, Ele ganhou a glória eterna e estima de Deus e dos homens. Esse é o caminho para a grandeza.

110. O Saw Cegos Who (Mateus 20:29-34)

E como eles estavam saindo de Jericó, uma grande multidão o seguiu. E eis que dois cegos, sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" E a multidão severamente disse-lhes para ficar quieto; porém, clamaram ainda mais, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" E Jesus parou e chamou-os e disse: "O que você quer que eu faça por você?" Responderam-lhe: "Senhor, queremos que os nossos olhos sejam abertos." E movido de compaixão, Jesus tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu. (20: 29-34)

Jesus estava agora a caminho de Jerusalém para celebrar a Páscoa com seus discípulos. Infinitamente mais importante do que isso, porém, ele estava indo para lá para sofrer e morrer (20: 18-19). Ele seria celebrar a Páscoa para a última hora e, em seguida, dando-se como a única,, perfeito Cordeiro pascal final, sacrificado pelos pecados de todo o mundo (He 7:27).

Sua prisão, julgamento e crucificação eram apenas algumas semanas de distância. Por que, podemos perguntar-nos, Ele ter tempo para ministrar a dois mendigos cegos? À luz da lentidão dos discípulos de aprender e acredito, por que Ele não passar os últimos dias a sós com eles, perfurando-lhes o que Ele queria tanto quanto eles para entender?
O motivo foi a sua compaixão (v. 34). Quando melhor poderia Jesus demonstraram a profundidade e amplitude de compaixão divina do que enquanto estava a caminho de sua crucificação? O Doze um dia olhar para trás sobre a cura em Jericó e em todos os Seus outros atos de misericórdia e perceber que o seu Senhor foi nunca preocupado demais para ser compassivo, nunca em demasia de uma pressa para curar os aflitos, nunca em demasia agonia Ele mesmo ser insensível à agonia dos outros. Isso em si realização seria uma das lições mais importantes que iriam aprender com seu Mestre. Nestes poucos versos é encontrado um dos mais belos retratos do coração amoroso e compassivo de Deus.

Seu fundamento Persistente

E como eles estavam saindo de Jericó, uma grande multidão o seguiu. E eis que dois cegos, sentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" E a multidão severamente disse-lhes para ficar quieto; porém, clamaram ainda mais, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" (20: 29-31)

Como Jesus e os discípulos estavam saindo de Jericó, uma grande multidão o seguiu . O Senhor tinha terminado o seu ministério na Galiléia, ministrada no lado leste do rio Jordão em Perea, e agora tinha recrossed o Jordan de volta para Judá, um pouco acima do Mar Morto, perto de Jericó .

A cidade de Jericó era uma jóia no deserto estéril, que cercaram o Mar Morto, um oásis de água doce, belas árvores e culturas produtivas de figos, frutas cítricas e outras frutas. Entre outras coisas, ela era conhecida como a cidade das palmas das mãos. Herodes construiu um forte e inverno palácio ali, e Josephus relata que, quando houve neve em Jerusalém, a apenas 15 milhas de distância, Jericó estava quente e agradável.

Jericho , sem dúvida, trouxe muitas lembranças à mente de Jesus. Foi lá que a prostituta Raabe morava, uma mulher muito especial na história de Israel e na própria ascendência de Jesus. Apesar de uma prostituta e um gentio pagão, ela confiou no Deus de Israel e, com sua família, foi poupado quando o Senhor destruiu a cidade antiga. Junto com Rute, outra Gentil, Raabe é uma das duas únicas mulheres citadas na genealogia de Jesus (Mt 1:5). Em qualquer caso, uma grande multidão o seguia agora, já que muitas vezes o fez.

Eis que foi usado para chamar atenção especial a algo ou alguém, neste caso dois cegos que normalmente teria passado despercebida. As pessoas cegas foram extremamente corranon no Oriente Médio, especialmente nas cidades. Porque nenhum deles poderia trabalhar e poucos tinham famílias que poderia ou iria apoiá-los, a maioria das pessoas cegas eram mendigos, como foram esses dois (ver Mc 10:46). Como a maioria dos outros mendigos, eles reuniram do lado de fora dos portões da cidade para tirar proveito dos viajantes, que estavam mais propensos a serem portadores de dinheiro do que a média das pessoas na rua.

Um arbusto especial bálsamo cresceu em Jericó a partir do qual um medicamento foi feito para tratar a cegueira. Consequentemente, essa cidade teve um número invulgarmente elevado de pessoas cegas que vieram lá na esperança de uma cura. Os dois homens cegos que clamou a Jesus eram apenas dois entre talvez centenas nas imediações.
A cegueira era comum nos tempos antigos, como ainda é hoje em áreas subdesenvolvidas do mundo. Muitas pessoas foram cegados por coisas tais como acidentes ou ferimentos de batalha. Mas muitos outros se tornaram cegos logo após o nascimento de uma infecção gonocócica dos olhos, contratada da mãe durante o parto. Muitas mulheres carregaram a bactéria, embora a maioria deles não foram afetados por ela se. Outras crianças foram cegados pelo tracoma, uma forma virulenta de conjuntivite. Embora geralmente levava vários dias ou semanas para tais doenças de causar cegueira total, para todos os efeitos práticos bebês infectados eram cegos de nascença. Infecção ocular do nascimento ainda é um grande perigo, mesmo nas sociedades modernas, e os médicos, portanto, rotineiramente colocar gotas anti-sépticas nos olhos dos recém-nascidos.

Marcos e Lucas mencionar apenas um homem, a quem Marcos identifica como "Bartimeu, filho de Timeu", e que, aparentemente, foi porta-voz do dois deles (ver Mc 10:46; Lc 18:35). Marcos toca um acorde distintamente humano, nomeando este homem e até mesmo seu pai. Embora Bartimeu era sem dúvida desconhecido enquanto ele era um mendigo cego, é possível que, mais tarde, tornou-se altamente respeitado na igreja primitiva e bem conhecidos para Marcos e aqueles a quem ele escreveu. Marcos teria dito aos seus leitores, com efeito, "E você sabe o que um desses homens cegos foi? Bartimeu, o nosso querido amigo e irmão em Cristo!"

Ao saber que Jesus passava , Bartimeu e seu amigo gritou, dizendo: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi!" Krazō , a partir do qual clamou é tomada, é uma palavra onomatopaica que foi usado para qualquer tipo de gritar ou angustiado grito. Foi usado dos devaneios de pessoas insanas e de gritos de uma mulher no parto. Foi usado da mulher cananéia perto de Tiro e Sidon, que clamava por Jesus para curar sua filha, de gritos da multidão por Jesus (Mt 15:22). 'Crucificação (13 41:15-14'>Marcos 15:13-14), e até mesmo de Jesus' clamando da cruz (Mt 27:50).

Estes dois cegos eram absolutamente desesperado, percebendo que a última esperança possível de sua visão em breve partida. Dificilmente poderiam ter sabido da crucificação iminente de Jesus, mas eles pareciam sentir que nunca iria encontrar ele novamente e que esta era a sua última chance. Eram, portanto, gritando no topo de suas vozes, não se importando quem mais ouviu enquanto Jesus fez.
A coisa surpreendente sobre estes dois homens não era sua cegueira física, o que era comum no seu dia, mas a sua visão espiritual, o que é incomum em qualquer dia. Fisicamente, não conseguia ver nada, mas espiritualmente eles viram um grande negócio.
Em si mesmo, o seu endereçamento Jesus como Senhor não indica que eles consideravam ser Ele o Messias. Senhor era um termo comum de honra usado para tratar não apenas dignitários, mas ninguém o devido respeito especial. Mas a pedir a Ele por misericórdia , e certamente seu chamando-o pelo o título messiânico Filho de Davi , mostra claramente o seu reconhecimento de quem Ele era. Ao anunciar o nascimento de Jesus a Maria, o anjo declarou que seu filho seria dado "o trono de seu pai Davi" (Lc 1:32). Quando alguns dias após o incidente em Jericó Jesus entrou em Jerusalém no Domingo de Ramos Ele foi saudado pela multidão gritando: "Hosana ao Filho de Davi; Bendito o que vem em nome do Senhor;! Hosana nas alturas!" (Mt 21:9).

Mas o conhecimento dos homens cegos de Cristo e sua grande determinação foram temperados pela humildade. Ao pedir a cura eles reconheceram sua indignidade de ajuda e atiraram-se inteiramente em Jesus ' misericórdia. Suas ações eram necessariamente alto e intrusivos, porque essa era a única maneira que poderia ter sido ouvido sobre o barulho da multidão. Mas seu coração estava certo, porque, apesar de sua grande necessidade, eles sabiam que não merecia nada do Filho de Davi e que somente Sua graça poderia ajudá-los. Não se pode ser dogmático sobre a extensão de sua fé neste momento, mas eles claramente reconhecido messianidade de Jesus e Seu poder sobrenatural de curar.

Quando uma pessoa sai de Deus sobre toda a fé que ele tem, mesmo que seja incompleto e fraco, o Senhor vai encontrá-lo naquele momento e levá-lo para a redenção. Como Ele declarou por meio de Jeremias: "Você vai procurar-me e encontrar-me, quando você procura por mim de todo o vosso coração" (Jr 29:13). Falando dos dois cegos de Jericó, Alfred Edersheim lindamente observou que "a fé do cego levantou-se a toda a altura da possibilidade divina"

Ressentindo-se da intrusão dos dois homens, a multidão severamente disse-lhes para ficar quieto . O mundo, e muitos cristãos, muitas vezes pode ser insensível e cruel. Todos na multidão era, sem dúvida, melhor fisicamente, economicamente e socialmente do que os dois cegos, mas eles só pensavam em seus próprios interesses egoístas, à luz do que estes homens eram carentes, mas um aborrecimento.

Mas, como FF Bruce manifestou-lo, os dois homens cegos "recusou-se a ser espancado em silêncio pela multidão indiferente", e eles gritaram ainda mais, dizendo novamente: " Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi! "

Sua Privilege Sobrenatural

E Jesus parou e chamou-os e disse: "O que você quer que eu faça por você?" Responderam-lhe: "Senhor, queremos que os nossos olhos sejam abertos." E movido de compaixão, Jesus tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a vista e seguiu. (20: 32-34)

Jesus, sem dúvida, os ouvi pela primeira vez, mas por suas próprias razões Ele esperou até que gritaram de novo antes de responder. Ele parou e chamou-os e disse: "O que você quer que eu faça por você?" Marcos diz que Jesus teve primeiro enviou alguém para dizer-lhes, dizendo: "Coragem, levanta-te! Ele está chamando por você." Bartimeu era tão feliz ao ouvir aquelas palavras que ele lançou "o manto, ... deu um pulo, e foi ter com Jesus" (Marcos 10:49-50). Ele, aparentemente, estava tão certo de ser curado que ele imaginou que poderia voltar mais tarde e encontrar sua capa por ele mesmo.

Os homens responderam a Jesus: " Senhor, queremos que os nossos olhos sejam abertos . " . Depois de anos de cegueira seu único desejo era convincente para ver E movido de compaixão, Jesus tocou os olhos; e imediatamente recuperaram a visão . Como o Criador do universo estendeu a mão para aqueles homens, Ele suspendeu as leis naturais que Ele mesmo tinha feito. movido com compaixão divina infinito, o Filho do Homem, que também era o Filho de Deus, concedida à mercê das necessidades físicas para que implorou.

O fato de que Mateus diz que eles recuperaram a vista , usando o mesmo verbo Bartimeu tinha usado em seu pedido (Mc 10:51), sugere que estes homens tinha sido capaz de ver. Se assim for, eles estavam mais bem consciente do que eles estavam em falta do que se eles nunca tiveram vista.

Jesus usado de muitas maneiras diferentes para realizar Seus milagres de cura. Às vezes, a pessoa acometida foi convidado a fazer algo de si mesmo. Às vezes, o Senhor simplesmente falou uma palavra, e às vezes Ele realizou alguma ação, como colocar os dedos nos ouvidos surdos ou fazer pomada de lama e unção olhos cegos. Neste caso, Jesus tocou-lhes os olhos . Seus milagres foram sempre completo, e, geralmente, como aqui, eles eram instantânea, desafiando explicação natural.

É significativo que, entre os muitos curandeiros auto-aclamados da história, incluindo aqueles em nossos dias há uma marcada ausência de restaurar a visão e ressuscitar os mortos. Muitos outros males podem ser falsificadas ou ele pode dado melhoria temporária pelo poder da sugestão de trabalho em uma mente desesperada. Mas onde estão os milagres de visão dada aos cegos? Onde está a pessoa cujos olhos estão permanentemente danificadas ou completamente ausente que recuperou a visão pela imposição das mãos de um curandeiro? E onde está a pessoa que estava morto e foi restaurado para a vida?
Ainda mais comum e trágica do que a cegueira física é a cegueira espiritual que os dois homens devem ter sentido como se depararam com o Filho de Deus. E o contexto sugere fortemente que eles também procuraram libertação desse tipo de cegueira.

Jesus nasceu em um mundo de pessoas que, com poucas exceções, eram totalmente cegos espiritualmente. Ele "era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele, eo mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e os que estavam a Sua seus não o receberam "(João 1:9-11; conforme Jo 8:12). Os homens eram cegos espiritualmente, então, e são cegos espiritualmente hoje, porque eles não querem ver a verdade de Deus. Como Jesus explicou a Nicodemos: "Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem. para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "(João 3:19-20).

"A candeia do corpo são os olhos", disse Jesus no Sermão da Montanha; "Se, pois, o seu olho é claro, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! " (Mateus 6:22-23.). Para cegueira espiritual natural do homem, Satanás acrescenta o seu próprio. "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos," Paulo declara, "para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co 4:4).

As mentes dos judeus incrédulos ficaram cegos para o pleno significado da Palavra de Deus, porque "suas mentes foram endurecidos; porque até o dia de hoje" Paulo disse: "a leitura da antiga aliança o mesmo véu permanece unlifted, porque ele é removido em Cristo "(2Co 3:14;.. conforme Rm 11:25). O epítome dos cegos espiritualmente eram os hipócritas, escribas e fariseus incrédulos, os principais religiosos de Israel, a quem Jesus chamou de "guias cegos" (23:16 Matt., 24).

Outra evidência do desejo do ex-cegos para espiritual, bem como física vista é o fato de que, depois de Jesus restaurou a visão, eles o seguiram . É verdade que muitos e provavelmente a maioria, da multidão que o seguia (v. 29), não eram verdadeiros discípulos. Mas o fato de que Lucas diz que Bartimeu, e, presumivelmente, seu amigo, não só seguiu Jesus, mas foram "glorificar a Deus" (18:
43) dá boas razões para acreditar que os homens foram restaurados tanto espiritualmente quanto fisicamente.

Além disso, Marcos relata que Jesus lhes disse: "Siga o seu caminho; a tua fé te salvou" (Mc 10:52). "Feito ... bem" é de Sozo , que se refere a qualquer tipo de resgate ou a libertação, incluindo a libertação de aflição ou o perigo físico (ver Mt 8:25;. Mc 13:20; Lc 23:35). Mas também é o termo Novo Testamento mais comum para a salvação, a libertação do pecado através de Cristo, e que parece ser o seu significado em palavras finais de Jesus a esses homens.

A fé não era um requisito para as curas de Jesus. Ele curou muitas pessoas, a pedido de outra pessoa, como no caso do centurião que se declarou para a cura de seu servo paralisada (Matt. 8: 5-13). Os bebês Ele curou e aqueles que Ele ressuscitou dentre os mortos, obviamente, não foram capazes de exercer qualquer tipo de fé. Considerando que o Novo Testamento fala de inúmeras pessoas que foram curadas sem fé, ele relata nenhum que foram salvos sem fé, porque é somente pela graça de Deus operando por meio da fé que uma pessoa pode ele salvou (Ef 2:8). Todos os dez leprosos foram curados fisicamente, mas só este homem foi "feito ... bem" por causa de sua fé, sugerindo fortemente que, ao passo que a sua purificação (v. 14) foi físico, seu ser feito bem (v. 19) era espiritual .

Três características de cura dos males físicos de Jesus ficou claro nesta história. Em primeiro lugar, esta poderosa, dramática demonstração de compaixão de Deus para os homens foi uma prova da messianidade de Jesus. Em segundo lugar, foi uma prévia do reino milenar, quando haverá uma idade de mil anos de liberdade da doença, doença, e outra aflição física. Em terceiro lugar, Suas curas eram simbólicos. Sua cura da cegueira era um retrato de Sua cura incomensuravelmente mais maravilhoso da cegueira espiritual. O que Ele fez para os olhos dos cegos foi um retrato vívido do que Ele deseja fazer por almas cegas.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 20 do versículo 1 até o 34

Mateus 20

O proprietário busca trabalhadores — Mat. 20:1-16

Trabalho e salário no reino de Deus — Mat. 20:1-16 (cont.)

Rumo à cruz — Mat. 20:17-19

A ambição falsa e a ambição autêntica — Mat. 20:20-28

A mente de Jesus — Mat. 20:20-28 (cont.)

A revolução cristã — Mat. 20:20-28 (cont.)

O senhorio da cruz — Mat. 20:20-28 (cont.)

A resposta do amor ao chamado da necessidade — Mat. 20:29-34

O PROPRIETÁRIO BUSCA TRABALHADORES

Mateus 20:1-16

Pode parecer que esta parábola descreve uma situação imaginária mas não é assim. Além do método de pagamento, a parábola descreve o tipo de coisas que aconteciam com muita freqüência na Palestina. Na Palestina a uva amadurecia em de fins de setembro, e imediatamente depois vêm as chuvas. Se não se fizer a colheita antes das chuvas, arruína-se; de maneira que a colheita de uvas é uma luta encarniçada contra o relógio. Recebe-se a qualquer operário, embora só possa dar uma hora de seu trabalho.
O pagamento era o normal: um denário ou um dracma era o pagamento corrente para um dia de trabalho. E ainda se se levar em conta a diferença que existe com respeito aos critérios modernos e no poder aquisitivo, menos de um centavo de dólar não era uma soma que deixasse muita margem.

Os homens que estavam parados na praça não eram folgazões desses que passam o dia nas esquinas vagando. Na Palestina a praça era uma espécie de bolsa de trabalho. Os homens foram à praça muito cedo com suas ferramentas e esperavam até que viesse alguém a contratá-los. Os homens que estavam no mercado não eram ociosos que contavam intrigas; esperavam trabalho e o fato de alguns permanecerem nesse lugar até as cinco da tarde demonstra quão desesperados estavam por encontrar alguma ocupação.

Estes homens eram operários contratados; eram a classe mais baixa de trabalhadores e sua vida era de uma precariedade desesperadora. Os escravos e as sementes eram considerados ligados à família de algum modo; pertenciam ao grupo familiar, sua sorte mudava com a sorte da família, mas jamais experimentariam o iminente perigo de morrer de fome em tempos normais. Muito diferente era o que acontecia com os operários contratados. Não estavam ligados a nenhum grupo; estavam a total mercê do emprego casual; sempre viviam à margem da inanição. Como vimos, o pagamento era de menos de um centavo de dólar; e se não trabalhavam um dia, seus filhos ficavam sem comer, porque ninguém podia economizar muito desse salário. Para eles, não ser contratados um dia era um desastre.
As horas que aparecem na parábola são as horas normais dos judeus. O dia judeu começava com a saída do Sol, às seis da manhã, e as horas se contavam deste momento até as seis da tarde, quando começava, oficialmente, o próximo dia. Contando das seis da manhã, a terceira hora são as nove da manhã, a sexta são as doze do meio-dia e a décima primeira são as cinco da tarde.

A imagem que aparece nesta parábola é uma descrição exata do que podia acontecer na praça de qualquer povo ou aldeia judaica durante a época em que se colhia a uva com a maior rapidez possível antes que chegassem as chuvas.

TRABALHO E SALÁRIO NO REINO DE DEUS

Mateus 20:1-16 (continuação)

C. G. Montefiore considera que esta é "uma das maiores e mais gloriosas parábolas de todas". De fato, pode ter tido uma aplicação relativamente limitada no momento em que foi relatada pela primeira vez; mas contém uma verdade que penetra no coração da religião cristã.
Começaremos com o significado aparentemente limitado que teve em sua origem.

  1. Em certo sentido é uma advertência aos discípulos. É como se Jesus lhes dissesse: "Vocês recebestes o grande privilégio de entrar na 1greja e na comunidade cristã muito cedo, desde seu próprio começo. Chegará o momento, em épocas posteriores, em que outros entrarão para fazer parte dela. Vocês não devem exigir uma honra e um lugar especiais porque foram cristãos antes que eles. Todos os homens, não importa quando cheguem, são igualmente valiosos para Deus."

Há quem acredite que porque pertenceu a uma determinada igreja durante muito tempo esta virtualmente lhes pertence e podem ditar suas ações. Essas pessoas se ofendem pelo que consideram uma intromissão de sangue novo em sua igreja ou o surgimento de uma nova geração que não tem seus mesmos planos e costumes. Na Igreja cristã, a antiguidade nem sempre implica honras.

  1. Também há uma clara advertência aos judeus. Os judeus sabiam que eram o povo eleito e nunca o esqueceriam por própria vontade. Por isso, desprezavam os gentios. Em geral os odiavam, desprezavam-nos, e não esperavam mais que sua destruição. Se se devia permitir a entrada de gentios na 1greja, teriam que ser aceitos em qualidade de seres inferiores.

Alguém disse certa vez: "Na economia de Deus, como alguém disse, não existe nada semelhante a uma cláusula de nação mais favorecida." O cristianismo desconhece por completo o conceito de uma raça superior. Pode ser que os que temos sido cristãos durante tanto tempo tenhamos muito a aprender das Iglesias jovens que são os "recém— chegados" à comunidade da fé.

  1. Estes foram os ensinos originais da parábola, mas quando a lemos agora, muitos séculos depois de ter sido escrita, tem muitas mais coisas a nos ensinar.

Não há dúvida de que contém o consolo de Deus. Significa que não importa quando entre o homem ao reino, mais cedo ou mais tarde, no ardor da juventude, no vigor da maturidade ou quando as sombras se alargam, Deus o ama igualmente. Os rabinos costumavam dizer: "Alguns entram no reino em uma hora, outros só entram em toda uma vida." Na imagem da Cidade Santa do Apocalipse há doze portas. Há portas no lado Este que é a direção da aurora pela qual pode entrar o homem na alegre manhã de sua vida; e há portas no Oeste que é a direção do Sol poente pelas quais o homem pode entrar quando avançou em anos. Não importa em que momento o homem se aproxime de Cristo, é igualmente querido para Ele.

Não podemos ir ainda mais longe nesta idéia do consolo? Às vezes o homem morre com muitos anos e cheio de honras quando terminou sua tarefa, e cumpriu o seu trabalho. Às vezes se vai um jovem, quase antes de se abrirem as portas da vida e de sua realização pessoal. Ambos receberão as mesmas boas-vindas da parte de Deus. Cristo está esperando a ambos, e nenhum dos dois terminou sua vida muito cedo ou muito tarde, no sentido divino.

  1. Também encontramos a compaixão infinita de Deus. Há um elemento de ternura humana nesta parábola. Não há nada mais trágico neste mundo que um homem que está sem trabalho, um homem cujos talentos se enferrujam pelo desuso porque não tem nada a fazer. Hugh Martin nos lembra que um grande professor costumava dizer que as palavras mais tristes em toda a obra de Shakespeare são: "A ocupação de Otelo chegou ao fim."

Ali estavam aqueles homens esperando na praça da Palestina porque ninguém tinha ido contratá-los; em sua compaixão aquele senhor lhes deu trabalho; não podia suportar vê-los sem fazer nada, porque seu coração sofria ao ver um homem sem trabalho. Além disso, em estrita justiça, quanto menos horas um homem trabalhasse, menor era seu pagamento. Mas o senhor sabia muito bem que um centavo de dólar por dia não era um salário muito alto, sabia muito bem que se o operário voltasse para sua casa com menos dinheiro se encontraria com uma mulher preocupada e meninos com fome; portanto foi além da justiça e lhes deu mais do que mereciam. Tal como aparece, esta parábola estabelece em forma implícita duas grandes verdades que são o próprio estatuto do operário: o direito de todo homem a trabalhar, e o direito a um salário que lhe permita viver.

  1. Também aparece a generosidade de Deus. Nem todos estes fizeram o mesmo trabalho mas todos receberam o pagamento. Aqui nos encontramos com dois ensinos:

Um ensino, como se tem dito, é: "Todo serviço tem o mesmo valor para Deus". O que importa não é a quantidade de serviço mas o amor com que se oferece. Um homem muito rico pode nos dar umas centenas de dólares em um gesto de generosidade e em realidade nos sentimos agradecidos; um menino nos pode dar um presente de aniversário ou de Natal que só lhe custou uns centavos mas os economizou com amor e esforço e esse presente, que não tem valor em si mesmo, comove-nos mais. Deus não olha a quantidade de serviço que oferecemos. Enquanto nosso serviço seja tudo o que temos, todo serviço tem o mesmo valor para Deus.
O segundo ensino é ainda mais importante: tudo o que Deus nos dá, no-lo dá de graça, Não podemos ganhar o que Deus nos dá, não podemos merecê-lo; não podemos converter a Deus em nosso devedor. O que Deus nos dá brota da bondade de seu coração, de sua graça; o que Deus nos dá não é pagamento, e sim um dom; não é uma recompensa, e sim uma graça.

  1. E sem dúvida alguma isto conduz ao ensino supremo desta parábola: o mais importante do trabalho é o espírito com que é feito. Os servos desta parábola estão divididos em duas classes. Os primeiros chegaram a um acordo com o senhor; tinham um contrato; disseram: "Nós trabalhamos se nos pagas esta soma." Trabalhavam por um salário e, conforme o demonstra sua conduta, a única coisa com que se preocupavam era receber tudo o que pudessem por seu trabalho. Mas no caso dos que foram contratados mais tarde, não se menciona nenhum acordo ou compromisso; tudo o que procuravam era ter a oportunidade de trabalhar, e deixavam a recompensa nas mãos do senhor.

A diferença é fundamental. Não se pode dizer que um homem é cristão se sua primeira preocupação for o pagamento. Isso foi que Pedro perguntou: "Que vantagem tiramos disto?" O cristão trabalha pela alegria de trabalhar e de servir a Deus e a seu próximo. É por isso que os últimos serão primeiros e os primeiros serão últimos. Mais de um homem que neste mundo recebeu muitas recompensas, ocupará um lugar muito inferior no Reino, porque todo seu pensamento esteve posto nas recompensas. Muitos homens que, segundo o ponto de vista mundano, são pobres neste mundo, serão grandes no Reino, porque nunca pensaram em termos de recompensas, antes trabalharam pela alegria do trabalho em si e pela alegria de servir. O paradoxo da vida cristã é que aquele que busca a recompensa a perde, e o que se esquece dela a encontra.

RUMO À CRUZ

Mateus 20:17-19

Esta é a terceira vez que Jesus adverte a seus discípulos que Ele se dirige para a cruz (Mt 16:21; 17:22-23). Tanto Marcos como Lucas acrescentam toques próprios a este relato para manifestar a tensão e a previsão da tragédia que imperava no grupo de apóstolos. Marcos diz que Jesus caminhava sozinho adiante e que os discípulos estavam maravilhados e assustados (Marcos 10:32-34). Não entendiam o que acontecia, mas em cada ponto do corpo de Jesus podiam perceber a luta que sua alma experimentava. Lucas também diz que Jesus tomou os discípulos a sós para tentar obrigá-los a entender o que tinham pela frente (Lucas 18:31-34). Aqui nos encontramos diante do primeiro passo decisivo que conduz ao último ato da tragédia iniludível. Aqui Jesus parte deliberadamente e com os olhos abertos para Jerusalém e a cruz.

Há uma estranha totalidade no sofrimento para o qual Jesus se dirigia: tratava-se de um sofrimento que não careceria de nenhuma dor do corpo, da mente ou do espírito.
Seria entregue às mãos dos sumos sacerdotes e escribas; aí vemos o sofrimento do coração destroçado pela deslealdade dos amigos. Seria condenado à morte. Vemos o sofrimento da injustiça, que é muito duro de suportar. Os romanos zombariam dEle. Aí vemos o sofrimento da indignidade, a humilhação e o insulto deliberado. Seria açoitado. Havia poucas torturas no mundo comparáveis ao açoite romano, e aí vemos a tortura da dor física. Por último, seria crucificado; aí vemos o sofrimento da morte. É como se Jesus se dirigisse para concentrar em si mesmo todo o tipo possível de sofrimento físico, emocional e mental que o mundo podia lhe infligir.

Mas nem sequer em um momento como esse suas palavras terminam ali, porque finaliza com a afirmação confiante da ressurreição. Além da cortina do sofrimento estava a revelação da glória. Além da cruz estava a coroa, além da derrota estava a vitória, e além da morte estava a vida.

A AMBIÇÃO FALSA E A AMBIÇÃO AUTÊNTICA

Mateus 20:20-28

Aqui vemos a ambição mundana dos discípulos. Há uma diferença muito reveladora entre a versão de Mateus e a de Marcos. Em Marcos 10:35-45 são os próprios Tiago e João que se aproximam de Jesus com esta solicitude. Em Mateus a que se aproxima é a mãe. A razão da diferença é a seguinte: Mateus escrevia vinte e cinco anos depois de

Marcos, nessa época se rodeou dos discípulos com um halo de santidade. Mateus não desejava mostrar Tiago e João incorrendo em uma ambição mundana, de maneira que põe o pedido na boca de sua mãe em vez de pô-lo na boca dos próprios discípulos.

Pode ter existido uma razão muito natural para este pedido. É muito provável que João e Tiago estivessem relacionados em forma íntima com Jesus. Mateus, Marcos e João dão listas das mulheres que estavam ao pé da cruz quando Jesus foi crucificado. Vejamos essas enumerações.

A de Mateus é a seguinte: “Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mulher de Zebedeu” (Mt 27:56).

A de Marcos, diz: “Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé” (Mc 15:40).

A lista de João diz assim: “A mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena” (Jo 19:25).

Maria Madalena aparece em todas as listas; Maria, a mãe do Tiago e João deve ser a mesma pessoa que aparece com o nome da Maria, mulher de Cleopas, de maneira que a terceira mulher é descrita em três formas. Mateus a chama a mãe dos filhos de Zebedeu; Marcos a chama Salomé e João a chama a irmã da mãe de Jesus. De maneira que sabemos que a mãe de Tiago e João se chamava Salomé e que era irmã de Maria, a mãe de Jesus. Isso quer dizer que podemos estar quase certos de que Tiago e João eram primos irmãos de Jesus. Pode ser que tenham considerado que seu parentesco com Jesus os autorizava a ocupar um lugar especial em seu Reino.
Esta é uma das passagens mais reveladoras do Novo Testamento e especialmente do relato evangélico. Arroja luz sobre três elementos.
Em primeiro lugar, esclarece algo sobre os discípulos. Diz-nos três coisas a respeito deles. Fala-nos de sua ambição. Seguiam pensando em termos de proeminência, recompensa e distinção pessoais; e pensavam no êxito pessoal sem levar em conta o sacrifício pessoal. Queriam que Jesus, com uma ordem divina e com um gesto de sua mão, lhes assegurasse uma vida de príncipes. Todo homem deve aprender que a verdadeira grandeza não se encontra na dominação e sim no serviço, e todo homem deve aprender que em todas as esferas é preciso pagar o preço da grandeza. Isto é o que aparece na coluna do débito dos discípulos; mas há muito na coluna do crédito. Não há nenhum outro incidente que demonstre com maior clareza sua fé invencível em Jesus.

Pensemos quando se formulou este pedido. Foi depois de uma série de anúncios por parte de Jesus a respeito de que tinha uma cruz pela frente; era um momento em que imperava um clima de tragédia e um sentimento preditivo. E, entretanto, apesar disso e em meio desse clima, os discípulos pensam em um Reino. É grandemente significativo que em um mundo sobre o qual baixavam as trevas, os discípulos foram incapazes de pensar em uma derrota final de Jesus. De algum modo quando tudo parecia negá-lo e demonstrar que era impossível, resistiam a abandonar a convicção de que a vitória estava do lado de Jesus.

No cristianismo sempre deve existir este otimismo invencível e eterno no momento em que todas as coisas conspiram para mergulhar o homem no desespero.
E mais ainda, aqui se demonstra a lealdade invencível dos discípulos. Mesmo quando lhes foi dito com toda crueldade que havia um cálice amargo pela frente, jamais pensaram em voltar atrás; estavam decididos a bebê-lo. Se triunfar com Cristo implicava sofrer com Ele, estavam perfeitamente decididos a enfrentar esse sofrimento.

É fácil condenar os discípulos, mas nunca se devem esquecer a fé e a lealdade que estão por trás da ambição.

A MENTE DE JESUS

Mateus 20:20-28 (continuação)

Em segundo lugar, esta passagem ilumina a vida cristã. Jesus disse que aqueles que queriam compartilhar sua vitória, deviam beber seu cálice. O que era o cálice? Jesus falava com Tiago e João. Agora, a vida tratou estes dois discípulos em forma muito diferente. Tiago foi o primeiro dos apóstolos que morreu como mártir (At 12:2). Para ele o cálice foi o martírio. Por outro lado, o maior peso da tradição demonstra que João viveu até uma idade muito avançada na cidade de Éfeso e que morreu de morte natural quando estava perto dos cem anos. Para ele, o cálice foi a disciplina e a luta constantes da vida cristã através dos anos.

É muito errôneo acreditar que o cálice sempre significa para o cristão a luta brava, dura, amarga e agônica do martírio. Pode tratar-se da longa rotina da vida cristã com todos os seus sacrifícios diários, sua luta cotidiana, seus desalentos, desenganos e lágrimas.
Uma vez se encontrou uma moeda romana com a imagem de um boi. O animal enfrentava duas coisas: um altar e um arado. A inscrição dizia: "Disposto para ambos." O boi devia estar preparado para o momento supremo do sacrifício no altar ou para o longo trabalho do arado na granja.
Não há uma taça única para o cristão. Pode beber sua taça em um só momento sublime, ou pode bebê-la ao longo de toda uma vida cristã. Beber o cálice significa seguir a Cristo, em qualquer lugar que Ele nos leve e ser como Ele em qualquer situação que se nos apresente na vida.
Em terceiro lugar, esta passagem arroja luz sobre Jesus. Mostra-nos a bondade de Jesus. O surpreendente sobre Jesus é que nunca perdia a paciência ou se zangava com os homens. Apesar de tudo o que havia dito, aqui estavam estes homens e sua mãe tagarelando a respeito de postos em um governo e um reino terrestres. Mas Jesus não estala diante de sua teimosia, nem se indigna por sua cegueira ou se desespera diante de sua incapacidade de aprender. Trata de dirigi-los para a verdade com generosidade, amor e compreensão, sem pronunciar uma só palavra impaciente. O mais surpreendente a respeito de Jesus é que nunca se desesperava com os homens.

Mostra-nos a honestidade de Jesus. Tinha muito claro que havia uma taça amarga para beber e não titubeou em dizê-lo. Ninguém pode dizer que começou a seguir a Jesus sob um engano. Jesus nunca deixou de dizer aos homens que, mesmo que a vida termine com uma coroa, transcorre com uma cruz sobre as costas.

Mostra-nos a confiança de Jesus nos homens. Nunca duvidou de que Tiago e João manteriam sua lealdade. Tinham suas ambições equivocadas, sua cegueira, suas idéias errôneas, mas Jesus jamais pensou em apagá-los de seus livros como a devedores morosos. Acreditava que podiam e que de fato beberiam seu cálice e que ao final seguiriam a seu lado. Uma das coisas fundamentais às quais devemos nos apegar é que, inclusive quando nos aborrecemos, odiamos e desprezamos a nós mesmos, Jesus acredita em nós. O cristão é um homem de honra, e Jesus Cristo confia nessa honra.

A REVOLUÇÃO CRISTÃ

Mateus 20:20-28 (continuação)

Não é estranho que o pedido do Tiago e João tenha incomodado os outros discípulos. Não viam por que os dois irmãos deviam adiantar-se embora fossem primos de Jesus. Não viam por que deviam pretender as primeiras posições, com exclusão de outros. Jesus conhecia seus pensamentos, e lhes dirigiu as palavras que são a própria base e o fundamento da vida cristã. No mundo, disse Jesus, acontece, em realidade, que o grande homem é quem domina a outros, o homem que é patrão, diante de cuja ordem outros devem obedecer, que com um gesto pode ordenar um serviço e cujas necessidades mais mínimas são satisfeitas. No mundo havia o governador romano com seu séquito; o potentado oriental com seus escravos; o homem de negócios com seu grupo de escravos que o atendiam. O mundo os considera grandes. Mas segundo o ponto de vista cristão, o que confere grandeza é o serviço.
A grandeza não consiste em ordenar outros a fazerem coisas para nós, e sim em fazer coisas para outros, e quanto maior seja o serviço, maior será a honra. Jesus emprega uma espécie de gradação. "Se quereis ser grandes", diz, "sede servos; quem quiser ser o primeiro, seja servo."

Eis aqui uma revolução cristã; eis aqui uma total inversão dos valores mundanos. Surgiu uma escala de valores completamente nova.

O estranho é que o próprio mundo aceitou estes valores em forma instintiva. O mundo sabe muito bem que um grande homem é um homem que serve a seu próximo. O mundo respeita, admira e às vezes teme o homem que tem poder; mas ama ao homem que demonstra amor. O médico que está disposto a sair em qualquer momento do dia ou à noite para servir a seus pacientes, o pastor que sempre está no caminho em meio de seu povo, o empresário que sente um interesse ativo na vida e os problemas de seus empregados, a pessoa para quem podemos nos dirigir sem que jamais nos faça sentir que incomodamos — essa é a pessoa que todos amam e neles instintivamente vêem a Jesus Cristo.
Quando esse grande santo contemporâneo, Toyohiko Kagawa, teve seu primeiro contato com o cristianismo, experimentou sua fascinação até que um dia prorrompeu no grito: "Meu Deus, faze-me como Cristo." Para ser como Cristo foi viver em bairros miseráveis, sofrendo já de tuberculose. Foi o último lugar do mundo aonde deveria ter ido um homem nessas condições.
Em seu livro Famous Life Decisions, Cecil Northcott nos relata o que fez Kagawa. Foi viver em uma vila miserável de Tóquio em uma casinha de menos de dois metros quadrados. "A primeira noite lhe pediram que compartilhasse a cama com um homem que tinha uma sarna contagiosa. Isso foi uma prova para sua fé. Voltaria atrás em sua decisão? Não. Recebeu de bom grado seu companheiro de cama. Depois um mendigo lhe pediu a camisa e a recebeu. No dia seguinte voltou para pedir o casaco e as calças de Kagawa e também os obteve. Kagawa ficou com um quimono esfarrapado. Os habitantes do bairro de Tóquio riam dele, mas logo aprenderam a respeitá-lo. Ficava em pé em meio da chuva e do vento para pregar, tossindo todo o tempo. 'Deus é amor', exclamava. 'Deus é amor. Onde há amor, aí está Deus.' Costumava cair ao chão, exausto, e os homens rudes do bairro miserável o levavam com ternura à sua casinha."

O mesmo Kagawa escreveu: "Deus vive entre os mais baixos dos homens. Senta-se na pilha de lixo entre os prisioneiros. Está em meio dos delinqüentes juvenis. Está com os mendigos, entre os doentes, com os que não têm trabalho. De maneira que aquele que queira encontrar a Deus deve visitar a cela do cárcere antes de ir à igreja. Antes de ir ao templo, que visite hospital. Antes de ler a Bíblia, que ajude ao mendigo."

Aqui há grandeza. O mundo pode estimar a grandeza de alguém pela quantidade de pessoas que domina e que obedecem as suas ordens; ou por seu prestígio intelectual e sua eminência acadêmica; ou pelo número de comissões que integra; ou por sua conta bancária e as posses materiais que conseguiu reunir, mas para o julgamento de Jesus Cristo estas coisas carecem de importância. Sua vara de medir é muito simples — a quantas pessoas você ajudou?

O SENHORIO DA CRUZ Mateus 20:20-28 (continuação)

Jesus fez, Ele próprio, o que pede a seus seguidores que façam. Não veio para ser servido, mas para servir. Não veio ocupar um trono e sim uma cruz. Foi por isso que as pessoas ortodoxas de seu tempo não o puderam entender. Ao longo de toda sua história os judeus tinham sonhado com o Messias, mas o Messias com que sonhavam era sempre um rei conquistador, um líder poderoso, alguém que esmagaria os inimigos de Israel e que reinaria com poder sobre todos os reinos da Terra. Esperavam um conquistador, mas receberam a alguém quebrantado em uma cruz. Esperavam o leão feroz de Judá, mas receberam o manso cordeiro de Deus.
Rudolf Bultmann escreve: "Na cruz de Cristo se derrubam os critérios de julgamento judaicos e as idéias humanas de esplendor do Messias." Aqui fica demonstrado, melhor que em qualquer outra parte, a nova glória e a nova grandeza do amor sofredor e do serviço sacrificial. Aqui se restabelece e se refaz a realeza.
Jesus resumiu toda sua vida em uma frase muito aguda: "O Filho do Homem veio para dar sua vida em resgate de muitos." Vale a pena deter— se para ver o que as frias mãos da teologia têm feito com essa bela frase. "Jesus deu sua vida em resgate de muitos. Muito bem, então, a quem se pagou esse resgate?"
Para Orígenes não resta nenhuma dúvida de que esse resgate foi pago ao diabo. "Não se pôde pagar o resgate a Deus; de maneira que se pagou ao diabo que nos mantinha atados até que se entregasse o resgate, que era nada menos que a vida de Jesus." Gregório de Nisã viu o defeito flagrante dessa teoria. Põe o demônio no mesmo nível que Deus; significa que o demônio podia impor suas condições a Deus para libertar os homens. Como resultado disso Gregório de Nisã teve uma idéia estranha. Deus enganou o demônio. Enganou-o pela aparente impotência de Jesus; acreditou que Jesus não era mais que um homem, tratou de dominá-lo e, ao fazê-lo, perdeu seu poder e ficou destruído para sempre.
Gregório Magno levou a imagem mais longe e a um nível ainda mais grotesco e inclusive repugnante. Segundo ele, a encarnação foi um estratagema divino para caçar o grande leviatã. A deidade de Cristo foi o anzol; sua carne a isca de peixe; agitou-se a isca de peixe diante do leviatã e este a mordeu e ficou preso. O cúmulo do grotesco escandaloso e fantástico foi alcançado por Pedro Lombardo. Segundo ele, "A cruz foi uma armadilha para ratos (muscipula) para caçar o demônio, com o sangue de Cristo como isca."

É isto o que acontece quando os homens tomam a poesia do amor e tratam de convertê-la em teorias humanas. Jesus devia dar sua vida em resgate de muitos. O que significa isto? É muito simples. Os homens estavam encadeados pelo poder do mal com grilhões que não podiam romper; seus pecados os arrastavam para baixo, separavam-nos de Deus, faziam naufragar suas vidas para eles, para o mundo e para o próprio Deus. Agora, um resgate não é mais que algo que se entrega ou se paga para libertar a alguém de uma situação da qual não pode sair por seus próprios meios. De maneira que o significado desta frase é o seguinte:

Trazer Deus aos homens custou a vida e a morte de Jesus. Não há nenhuma razão para perguntar a quem se pagou o resgate. A única verdade, tremenda e poderosa, é que sem Jesus Cristo e sua vida de serviço e sua morte de amor, jamais teríamos encontrado o caminho que nos leva de volta ao amor de Deus. Jesus deu tudo para voltar a aproximar Deus dos homens, e nós também devemos seguir os passos daquele que amou ao máximo.

A RESPOSTA DO AMOR AO CHAMADO DA NECESSIDADE

Mateus 20:29-34

Aqui temos a história de dois homens que abriram caminho para um milagre. É por isso que é muito significativa porque descreve o espírito, a atitude mental e o coração ao qual são acessíveis os dons mais preciosos de Deus.

  1. Estes dois homens estavam esperando e quando chegou a oportunidade agarraram-na com as duas mãos. Sem dúvida tinham ouvido falar do poder maravilhoso de Jesus, e não resta dúvida que eles se perguntariam se esse poder poderia ser exercido sobre eles. Se o tivessem deixado passar, teriam perdido para sempre sua única oportunidade; mas quando esta lhes chegou a tomaram.

Há uma quantidade de coisas que se devem fazer em um momento determinado ou nunca serão feitas. Há uma quantidade de decisões que se devem tomar imediatamente, ou nunca serão tomadas. O momento de agir passa, o impulso para decidir se esfuma, há um momento para agir e um momento para decidir. Depois que Paulo terminou de pregar no Areópago, houve quem disse: “A respeito disso te ouviremos noutra ocasião” (At 17:32). Adiaram-na até uma ocasião mais propícia, mas freqüentemente acontece que a ocasião mais propícia nunca chegue.

  1. Estes dois homens não aceitavam ser defraudados. A multidão recebeu ordem para calar-se. Estavam fazendo um papel ridículo. Os rabinos da Palestina tinham o costume de ensinar enquanto caminhavam pela estrada. Sem dúvida, quem estava ao redor de Jesus não podiam ouvir suas palavras pelo ruído que faziam estes dois homens, mas nada os deteria porque para eles era questão de ver ou não ver e não havia nada que pudesse impedi-los de obter seu objetivo. Acontece freqüentemente que nos sentimos facilmente desalentados quando tratamos de chegar à presença de Deus. O homem que não permite que nada o impeça de chegar a Cristo é quem por fim O encontra.
  2. Estes dois homens tinham uma fé imperfeita mas estavam dispostos a agir segundo a fé que tinham. Dirigiram-se a Jesus como o Filho de Davi. Isso queria dizer que acreditavam que era o Messias mas pensavam nEle em termos de poder real e terrestre. Era uma fé imperfeita, mas agiram de acordo com ela, e Jesus a aceitou. Por mais imperfeita que seja nossa fé, se houver fé, Jesus a aceita.
  3. Estes dois cegos não temeram apresentar um pedido muito importante. Eram mendigos, mas não pediam dinheiro; pediam nada menos que a visão. Nenhum pedido é demasiado grande para apresentá— lo a Jesus Cristo.
  4. Estes dois cegos eram homens agradecidos. Quando receberam o dom que tinham solicitado com ardor, não se afastaram jogando-o ao esquecimento; seguiram a Jesus. Há muitos que obtêm o que desejam, seja no material ou no espiritual, e logo se esquecem até de agradecer.

A ingratidão é o mais feio dos pecados. Estes cegos receberam de Jesus a visão e logo lhe entregaram sua lealdade agradecida. Jamais podemos devolver a Deus o que nos deu mas sempre podemos nos sentir agradecidos e lhe expressar nossa gratidão.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 20 versículo 1
para contratar trabalhadores: Alguns trabalhadores eram contratados para todo o período da colheita. Outros eram contratados para trabalhar por apenas um dia de cada vez, de acordo com a necessidade.


Dicionário

Assalariar

Assalariar Dar emprego; contratar (Jz 18:4; Mt 20:1).

assalariar
v. 1. tr. dir. Dar salário a. 2. tr. dir. Corromper, subornar. 3. pron. Empregar-se por salário. 4. pron. Deixar-se corromper ou subornar.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Família

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14, it• 8

[...] A família deve ser considerada como alavanca poderosa que auxilie o Espírito, elevando-o às divinas aspirações, reconduzindo de modo permanente ao caminho do bem os pobres desgarrados dele pelos seus maus instintos sempre funestos, se não houvesse guias visíveis e invisíveis para sustá-los à borda do abismo.
Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A família

[...] A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

A família é a base da sociedade, que não pode ficar relegada a plano secundário. Viver em família com elevação e dignidade, é valorização da vida, na oportunidade que Deus concede ao Espírito para crescer e atingir as culminâncias a que está destinado.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação. [...] A família [...] é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. [...] [...] A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

[...] oficina onde se forjam os lídimos heróis da renúncia e os apóstolos da abnegação para os tempos atuais [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Antelóquio

A verdadeira família, não o esqueçamos, compõe-se das almas puras que se compreendem e atraem, sentindo-se feitas para se amarem. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 31a efusão

[...] A família é, pois, um grupo que caminha, oferecendo mútuo amparo, revezando-se aqui na Terra e no Além, uns na carne, outros em espírito. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] o símbolo dos laços eternos do amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] A família consangüínea na Terra é o microcosmo de obrigações salvadoras em que nos habilitamos para o serviço à família maior que se constitui da Humanidade inteira. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

A família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia Universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos. A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois, através delas, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] O instituto da família é cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto preço na vida espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da família universal, sob a Direção Divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo seres amados à condição de professores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A escola do coração

De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 17

Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade, o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade [KOENING, Samuel. Elementos da Sociologia, cap. 11. “A Família”]. O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual. [Cap. 14, it. 8] Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição básica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas


Família No judaísmo, a preocupação com a família revestia-se de relevante importância. Honrar pai e mãe é um dos Dez mandamentos e constitui até mesmo o primeiro que apresenta junto uma promessa de bênção divina (Ex 20:12; Dt 5:16).

Esse mandamento implicava a obrigação de sustentar economicamente os pais quando necessitassem. Considerava-se gravíssima ofensa injuriar os pais (Lv 20:9). O matrimônio era considerado o estado ideal do ser humano. A esterilidade era vista como uma grande desgraça (1Sm 1:5ss.), enquanto a fecundidade era considerada uma bênção (Sl 127:3; 128,3). Os primogênitos

deviam ser consagados a Deus (Ex 13:1ss.) e todos os filhos tinham de submeter-se aos pais e obedecer-lhes (Pv 13:1), sendo que o filho rebelde poderia ser até mesmo executado (Dt 21:18ss.), o que se julgava uma terrível desventura (Pv 17:25). Os pais tinham a obrigação de instruir seus filhos espiritualmente (Dt 4:9ss.; 6,7ss.) e educálos, aplicando, se preciso fosse, um castigo corporal moderado (Pv 19:18; 29,17). Deviam também se mostrar compassivos com os filhos (Sl 103:13). Os irmãos deviam ajudar-se mutuamente, principalmente em meio às dificuldades (Pv 17:17; 18,19) e, em caso de um irmão falecer sem deixar descendência, a instituição do levirato (Dt 25:5ss.) era aplicada. O judaísmo rabínico jamais chegou a aplicar a norma contida em Dt 21:18ss. e até expressou suas dúvidas quanto à existência de algum filho que merecesse esse castigo. Mas, em termos gerais, foi fiel às normas apresentadas pelo Antigo Testamento, embora se saiba de alguns recursos jurídicos — o corban, por exemplo — para esquivar-se da obrigação de sustentar economicamente os pais. Jesus manifestou uma visão da vida familiar que é, em boa parte, herdeira do pensamento judeu.

As exceções mais enfatizadas foram sua negação da poligamia — que, por outro lado, já era muito excepcional na época — e sua oposição ao divórcio. De acordo com o pensamento do Antigo Testamento, Jesus expressou sua contrariedade diante do mecanismo jurídico do corban, que permitia aos filhos eximirem-se de ajudar os pais, se os bens tivessem sido consagrados a Deus (Mt 15:1ss. e par.). Contudo, relativizou consideravelmente os vínculos familiares ao antepor a relação com ele a qualquer outra (Mt 8:21; 10,37 e par.). Parece ter tido uma clara atitude de distanciamento de sua mãe e de seus irmãos, a ponto de considerar como tais somente aqueles que escutavam a Palavra de Deus e obedeciam a ela (Lc 8:19-21 e par.; Jo 2:1-4). Jesus previu que aqueles que o seguissem enfrentariam problemas causados por seus familiares (Mc 13:12ss.). É possível que o círculo íntimo de seus seguidores igualmente tenha deixado seus familiares mais próximos para seguir Jesus (Mc 10:28ss.), embora esse fato não seja totalmente seguro. Também parece que adveio do ensinamento de Jesus o costume de os primeiros cristãos tratarem-se entre si por irmãos (Mt 23:8), simbolizando uma nova relação familiar — de sentido espiritual — na qual se recebe como Pai o próprio Deus, quando se aceita seu Filho Jesus (Jo 1:12). Nem todos os seres humanos serão, porém, filhos de Deus, mas somente aqueles que receberam o Cristo como seu Salvador e Senhor.

P. Bonnard, o. c.; K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Y. Kaufmann, o. c.; H. W. Wolf, Antropología del Antiguo Testamento, Salamanca 1975.


substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
Pessoas que possuem relação de parentesco.
Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
[Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
[Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
[Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.

substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
Pessoas que possuem relação de parentesco.
Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
[Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
[Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
[Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Madrugada

substantivo feminino O fim da noite ou o começo do dia; alvorada, aurora.

[...] ocasião em que o ambiente terreno apresenta menores dificuldades para a ação dos trabalhadores espirituais. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4


Madrugada Últimas horas da noite antes do nascer do sol (Gn 22:3).

Pai

Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Reino

substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


Semelhante

[...] Nossos companheiros não são maus e sim Espíritos incompletos nas virtu des divinas, à maneira de nós outros. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Trabalhadores

masc. pl. de trabalhador

tra·ba·lha·dor |ô| |ô|
(trabalhar + -dor)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem trabalha (ex.: classe trabalhadora; os trabalhadores entram às 8h00).

nome masculino

2. Pessoa que trabalha e é paga ao dia. = JORNALEIRO

3. Aquele que trabalha em campos agrícolas (ex.: trabalhador de enxada).

adjectivo
adjetivo

4. Que gosta de trabalhar ou que trabalha bem (ex.: foi promovido por ser trabalhador). = LABORIOSOCALACEIRO, MALANDRO, MANDRIÃO, PREGUIÇOSO


Vinha

substantivo feminino Terreno plantado de videiras; número de videiras desse terreno; vinhedo.
Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.

A primeira vinha de que se fala acha-se em conexão com o monte Ararate, talvez o seu primitivo habitat, onde Noé a plantou (Gn 9:20). Eram as vinhas conhecidas no Egito, como se pode compreender do sonho do copeiro-mor do Faraó (Gn 40:9-11), e da sua destruição pela saraiva (Sl 78:47). A extensão e a importância da cultura das vinhas mostram-se abundantemente noa monumentos, onde se acha representado pela pintura e escultura todo o processo de tratar as videiras (usualmente sobre varas, sustentadas por colunas), de colher o fruto, e convertê-lo em vinho. Em linguagem profética, o próprio povo de israel era uma vinha, trazida do Egito (Sl 80:8). Rabsaqué, nas suas injuriosas palavras aos judeus, no reinado de Ezequias, oferece levá-los para uma terra como a deles, ‘terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas’ (2 Rs 18.32). A cultura das videiras na terra de Canaã, antes da invasão dos hebreus, é manifesta por certos incidentes como o encontro de Abraão e Melquisedeque, a narrativa dos espias, e as alusões de Moisés à herança prometida (Gn 14:18Nm 13:20-24Dt 6:11). Mesmo naquele primitivo período, o território em que este ramo de agricultura alcançou a sua mais alta perfeição na Palestina meridional pode ser conhecido pela promessa patriarcal a Judá: ‘Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente’ – e também o bem-amado José é comparado ao ‘ramo frutífero junto à fonte – seus galhos se estendem sobre o muro’ (Gn 49:11-22). o vale de Escol (cacho de uvas) proporcionou aos espias belíssimos cachos de uvas, que eles levaram a Moisés, e recebeu o seu nome dessa circunstância (Nm 32:9). o vale de Soreque (vinha), na planície da Filístia, era semelhantemente afamado (Jz 14:5 – 15.5 – 16.4). Do mesmo modo também ‘a planície das vinhas’ (Abel-Queramim), ao oriente do rio Jordão (Jz 11:33). Mais tarde eram mencionadas de um modo especial as vinhas do En-Gedi, na costa ocidental do Mar Morto (Ct 1:14) – e Jeremias lamenta a destruição das vinhas moabitas de Sibma (Jr 48:32). o vinho de Helbom, no Antilíbano, era exportado para Tiro, segundo diz Ezequiel (27,18) – e oséias alude ao aroma do ‘vinho do Líbano’ (14.7). É desnecessário citar passagens que nos mostrem quão valiosa era a videira e o seu produto na Palestina, durante os longos períodos da história do Antigo e do Novo Testamento, e quão excelente e abundante era a vinha na Síria. Bastará mencionar as originais promessas feitas aos israelitas, antes de eles formarem uma nação, a beleza da linguagem figurada nos salmos e profecias, e o fato de numas cinco parábolas do grande Mestre haver referência às videiras e à sua cultura. igualmente significativa é a circunstância de se encontrarem umas doze palavras nas línguas hebraica e grega (principalmente na primeira), para designarem esta planta e os seus usos. os antigos habitantes da Palestina imitaram os egípcios no tratamento das parreiras, sendo a uva o emblema da prosperidade e da paz. o caráter do solo ensinou aos cananeus e os seus sucessores a formação de terraços próprios. Nos pátios das casas grandes e pelas paredes das casas de campo, estendiam as videiras as suas gavinhas – e é provável que também as deixassem subir em volta das figueiras e outras árvores. Ao norte são as videiras cultivadas, e provavelmente o foram também em tempos antigos, ao longo de terrenos planos, apenas com um pequeno apoio (Sl 80:10 – 128.3 – Ez 17:6). As vinhas eram então, como hoje, cercadas de muros toscos ou de uma sebe, ou por ambas as coisas (is 5:5Mc 12:1). Foi entre muros desta espécie que Balaão ia montado na jumenta. Cabanas de construção grosseira são feitas para os guardadores das vinhas, como nos tempos do A.T. – e eram edificadas ‘torres’, donde se podia estar de atalaia para evitar as depredações do homem ou de certos animais, como o javali das selvas e os chacais (Sl 80:13Ct 2:15is 1:8 – 5.2 – Mt 21:33). o tempo da vindima no outono, bem como o da ceifa do trigo que a precedia, eram ocasiões de especial regozijo (is 16:10Jr 25:30). os preparativos gerais acham-se descritos na parábola de isaías
(5). e na de Jesus Cristo (Mc 12:1, etc.). Era permitido aos pobres fazer a respiga nas vinhas e nas searas (Lv 19:10). os podadores também pertenciam às classes pobres (is 61:5). As vinhas, como os campos de trigo, tinham o seu ano sabático, isto é, de sete em sete anos a terra era simplesmente alqueivada (Êx 23:11Lv 25:3 e seg.). Na linguagem figurada da Escritura, a videira é emblemática do povo escolhido, das bênçãos na dispensação evangélica, e também Daquele em quem a igreja vive e cresce por meio dos seus vários membros, e do sangue derramado na cruz para resgatar a Humanidade (is 5:7 – 55.1 – Mt 26:27-29Jo 15:1). o ato de pisar uvas no lagar é emblemático dos juízos divinos (is 63:2Lm 1:15Ap 14:19-20). (*veja Vinho, Lagar de vinho.)

[...] é o coração imenso da Humanidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6


Vinha Plantação de VIDEIRAS (Lc 20:9).

Vinha Símbolo do povo de Deus. Mal cuidada por seus pastores espirituais — que nem sequer reconheceram Jesus como Filho de Deus e o mataram —, Deus a entregará, finalmente, a outros vinhateiros (Mt 20:1-8; 21,28-41; Mc 12:1-9; Lc 13:6).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
γάρ βασιλεία οὐρανός ἐστί ὅμοιος οἰκοδεσπότης ὅστις ἐξέρχομαι ἅμα πρωΐ μισθόω ἐργάτης εἰς αὑτοῦ ἀμπελών
Mateus 20: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque o reino do céu é semelhante a um homem que é um chefe de família, que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha.
Mateus 20: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Fevereiro de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1831
exérchomai
ἐξέρχομαι
ir ou sair de
(will go forth)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2040
ergátēs
ἐργάτης
demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar,
(you have overthrown)
Verbo
G260
háma
ἅμα
com / de / em
(with)
Preposição
G290
ampelṓn
ἀμπελών
sogro de Saul
(of Ahimaaz)
Substantivo
G3409
misthóō
μισθόω
coxa, lado, lombo, base
(my thigh)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3617
oikodespótēs
οἰκοδεσπότης
conclusão, término, fim total, destruição completa, consumação, aniquilação
(altogether [as bad])
Substantivo
G3664
hómoios
ὅμοιος
reunir, recolher, enrolar
(to gather)
Verbo
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3772
ouranós
οὐρανός
cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
(be cut off)
Verbo
G4404
prōḯ
πρωΐ
molde de tijolo, forma de tijolo, quadrângulo
(the brick kiln)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G932
basileía
βασιλεία
um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
(of Bohan)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐξέρχομαι


(G1831)
exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

1831 εξερχομαι exerchomai

de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

  1. ir ou sair de
    1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
      1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
      2. daqueles que são expelidos ou expulsos
  2. metáf.
    1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
    2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
    3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
    4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
    5. de coisas
      1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
      2. tornar-se conhecido, divulgado
      3. ser propagado, ser proclamado
      4. sair
        1. emitido seja do coração ou da boca
        2. fluir do corpo
        3. emanar, emitir
          1. usado de um brilho repentino de luz
          2. usado de algo que desaparece
          3. usado de uma esperança que desaparaceu

ἐργάτης


(G2040)
ergátēs (er-gat'-ace)

2040 εργατης ergates

de 2041; TDNT - 2:635,251; n m

  1. trabalhador, obreiro
    1. geralmente aquele que trabalha por salário, esp. um trabalhador rural

      alguém que faz, operário, perpetrador


ἅμα


(G260)
háma (ham'-ah)

260 αμα hama

uma partícula primária; adv.

  1. ao mesmo tempo, de uma vez, junto prep.
  2. junto com

Sinônimos ver verbete 5807


ἀμπελών


(G290)
ampelṓn (am-pel-ohn')

290 αμπελων ampelon

de 288; n m

  1. vinhedo, vinha

μισθόω


(G3409)
misthóō (mis-tho'-o)

3409 μιστοω misthoo

de 3408; TDNT - 4:695,599; v

contratar

empregar



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οἰκοδεσπότης


(G3617)
oikodespótēs (oy-kod-es-pot'-ace)

3617 οικοδεσποτης oikodespotes

de 3624 e 1203; TDNT - 2:49,145; n m

  1. o dono da casa, chefe da família

ὅμοιος


(G3664)
hómoios (hom'-oy-os)

3664 ομοιος homoios

da raiz de 3674; TDNT - 5:186,684; adj

  1. como, similar, semelhante, parecido
    1. como: i.e., semelhante
    2. como: i.e., correspondente a algo

ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

οὐρανός


(G3772)
ouranós (oo-ran-os')

3772 ουρανος ouranos

talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

  1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
    1. universo, mundo
    2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
    3. os céus siderais ou estrelados

      região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


πρωΐ


(G4404)
prōḯ (pro-ee')

4404 πρωι proi

de 4253; adv

de manhã, cedo

a quarta vigília da noite, das 3 horas da manhã até as 6 horas aproximadamente


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βασιλεία


(G932)
basileía (bas-il-i'-ah)

932 βασιλεια basileia

de 935; TDNT - 1:579,97; n f

  1. poder real, realeza, domínio, governo
    1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
    2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
    3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
  2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
  3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias