Enciclopédia de Mateus 22:43-43

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 22: 43

Versão Versículo
ARA Replicou-lhes Jesus: Como, pois, Davi, pelo Espírito, chama-lhe Senhor, dizendo:
ARC Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
TB Responderam-lhe: De Davi. Replicou Jesus: Como é, então, que Davi, pelo Espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
BGB λέγει αὐτοῖς· Πῶς οὖν Δαυὶδ ἐν πνεύματι ⸂καλεῖ αὐτὸν κύριον⸃ λέγων·
HD Ele lhes diz: Então, como Davi, pelo espírito, o chama “Senhor”, dizendo:
BKJ Disse-lhes ele: Como então Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
LTT Ele lhes diz: " De que possível modo, pois, Davi, no espírito ①, Lhe chama de o Senhor, dizendo:
BJ2 Ao que Jesus lhes disse: "Como então Davi, falando sob inspiração, lhe chama Senhor, ao dizer:
VULG Ait illis : Quomodo ergo David in spiritu vocat eum Dominum, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 22:43

II Samuel 23:2 O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca.
Marcos 12:36 O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Lucas 2:26 E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Atos 2:30 Sendo, pois, ele profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono,
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
II Pedro 1:21 porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Apocalipse 4:2 E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

uma visão profética.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 22:43
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 12:1-12


1. Nesse ínterim, tendo-se reunido dezenas de milhares de pessoas, de tal forma que pisavam uns sobre os outros, começou a dizer a seus discípulos primeiro: "Precatai-vos contra o fermento que é a hipocrisia dos fariseus.

2. Nada existe encoberto que não se descubra, nem oculto que não se conheça.

3. Por isso, tudo o que dissestes nas trevas, será ouvido na luz; e o que falastes ao ouvido, na adega, será proclamado dos terraços.

4. Digo-vos, a vós meus amigos, não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais conseguem fazer.

5. Mostrar-vos-ei a quem temer; temei o que, depois de matar, tem o poder de lançar na geena; sim, digo-vos, temei a esse.

6. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nem um deles está esquecido diante de Deus.

7. Mas até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais: valeis mais que muitos passarinhos.

8. Digo-vos mais: todo o que me confirmar perante os homens, também o Filho do Homem o confirmará perante os mensageiros de Deus;

9. mas o que me negar diante dos homens, será renegado diante dos mensageiros de Deus.

10. Todo aquele que proferir um ensino contra o Filho de Homem, ser-lhe-á relevado; mas o que blasfemar contra o santo Espírito, não lhe será relevado.

11. Todas as vezes que vos levarem perante as sinagogas, os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis como ou com que vos defendereis ou o que falareis;

12. porque o santo Espírito vos ensinará nessa mesma hora o que deveis dizer".



Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.


O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.


Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.


1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.


2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.


Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...


3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:

a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;


b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!


Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).


4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.


5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.


Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.


6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.


Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).


De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.


PNEUMA HAGION


Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?


Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:

1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.


MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.


Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).


2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.


3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.


Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.


4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.


5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.


Resumindo:









































































Mat.Marc.Luc.Luc.João
Ev.Ev.Ev.At.Ev.Totais
1. tò pneuma tò hágion1321521
2. pneuma hágion31717129
3. tò hágion pneuma279
4. tò pneuma422111029
5. pneuma324615
totais116155417103

* * *

O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.


No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.


A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".


A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.


No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.


Seguem se as instruções dadas aos iniciados:

1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.


Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.


2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos

—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.


Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.


3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.


Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.


E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.


Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.


4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?


Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?


5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.


Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.


6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.


Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.


7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.


* * *

Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.


Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.


Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:

1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;


2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;


3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;


4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.


Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;


5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;


6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.


Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.


mt 22:43
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 22:41-46


41. Estando reunidos os fariseus, perguntou-lhes Jesus,

42. dizendo: "Que vos parece a respeito do Cristo? De quem é filho"? Disseramlhe: De David.

43. Disse-lhes: "como então David, em espírito, chamouo Senhor, dizendo:

44. Disse o Senhor à meu Senhor, senta à minha direita, até que ponha teus inimigos sob teus pés?

45. Se, pois, David chama-o Senhor, como é filho dele"?

46. E ninguém pode responderlhe uma palavra, nem ninguém ousou mais interrogálo desde esse dia.

Mc 12:35-37


35. E respondendo, Jesus disse, ao ensinar no templo: "Como dizem os escribas que o Cristo é filho de David?

36. O próprio David falou no espírito, o Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor, senta à minha direita, até que ponha teus inimigos sob teus pés.

37. O próprio David di-lo Senhor, donde pois, é filho, dele"? Grande multidão ouvia-o com satisfação.

34b E ninguém ousava mais interrogá-lo.


Lc 20:41-44


41. Disse-lhes: "Como dizem ser o Cristo filho de David?

42. Pois o próprio David, no livro dos Salmos, diz: Disse o Senhor ao meu Senhor, senta à minha direita,

43. até que ponha teus inimigos escabelo de teus pés.

44. David, pois, chama-o Senhor como então é filho dele"?

40. E não ousavam mais perguntarlhe nada.



Depois de ter sido posto à prova, como se tivesse sido "examinado" a respeito de Seus conhecimentos, tendo-Se saído bem de todos os quesitos que Lhe foram propostos, volta-se agora o Mestre e lança uma só pergunta, dirigida ao grupo de fariseus ali na expectativa. E de tal sutileza foi, que nada puderam responder, nem mesmo conseguiram sair do embaraço com um sofisma! Só o silêncio. Emudeceram.


E depois disso, "ninguém ousou mais fazer-lhe perguntas": o Mestre estava muito acima de todos eles, reconheciam-no, e nada adiantava terçar armas de inteligência e de conhecimento. Só poderiam vencê-lo, como queriam, com as armas da violência. E, como todos os involuídos do Antissistema, apelaram para a violência, cuidando destruí-Lo, sem sequer desconfiar que essa mesma violência por eles praticada representava um imperativo histórico, e provocou para Ele a conquista de mais um passo evolutivo e a vitória total sobre a "morte".


Isso ocorre com frequência entre as criaturas do pólo negativo: pensando que destroem, provocam evolução; crendo deter, impulsionam maior velocidade; julgando que derrubam, elevam; pretendendo matar, dão vida mais abundante.


Jesus pede as opiniões deles a respeito do Cristo (no sentido de "messias"). "De quem é filho"? A resposta poderia ter sido dada por qualquer pessoa, qualquer criança israelita: filho de David. A referência é dos protetas: IS 11:1; JR 23:5; JR 30:9; JR 33:15; Ez. 34:23; 37:24; Os. 3:5; Amós, 9:11.


Isaías o diz "saído do tronco de Jessé" (l. c.) ; denomina-o Immanu-ei" ("Deus conosco"); e qualifica-o de "maravilhoso conselheiro, poderoso Deus, eterno pai, príncipe da paz" (IS 9:6), que os LXX traduzem como "Anjo do Grande Conselho". Miquéias (Miquéias 5:2) diz que "as saídas do messias são desde os tempos antigos, desde a eternidade", e Daniel afirma que o Filho do Homem tem origem celestial e se apresenta diante do "Ancião dos Dias" (DN 7:13). Também os apócrifos dizem o mesmo (cfr. 4. º Esdras e Henoch, 37:71).

A exegese bíblica era o "forte" dos fariseus e escribas. Todos os textos eram estudados e perquiridos (embora, na prática, apenas intelectualmente), mas muitos trechos resultavam obscuros, inexplicáveis, incompreendidos. É um desses trechos que Jesus sorteia como ponto de exame, embora sabendo que todos eles "cristalizariam" diante do enunciado da pergunta.


O Salmo (110:1) é citado pelo texto dos LXX: "disse o Senhor ao meu Senhor", pois o texto hebraico massorético está: "disse YHWH ao meu Senhor".


E a pergunta sibilina: se é filho dele, como o chama Senhor?


Os comentaristas das teologias ortodoxas escapam da dificuldade dizendo simplesmente que em Jesus há duas naturezas, a humana, descendente de David, e a divina, como segunda pessoa da Trindade.


Entreviram a realidade, mas não na compreenderam in toto, por faltar-lhes dados concretos de um conhecimento que foi perdido através das gerações, que se voltaram para as exterioridades, perdendo contato com as liçôes-mestras das iniciações antigas.


Provém a confusão da má interpretação dos textos escriturísticos, tomados à letra e moldados segundo teorias prefabricadas, ao invés de serem olhados no sentido em que foram escritos. Daí confundirse causa com efeito, atribuindo ao Cristo o segundo lugar ao invés do terceiro, na expressão da Divindade, esquecendo-se, ao mesmo tempo, a imanência, e só se considerando a transcendência. Daí o conceito distorcido e o privilégio incompreensível, da Divindade imanente só em Jesus, ao passo que em todas as outras criaturas estava imanente o Diabo, de cujas mãos o messias teria vindo arrancar a humanidade...


Essa concepção teológica, basicamente distorcida, foi causa de muitos outros erros consequentes.


Voltando, porém, ao verdadeiro conceito da Trindade considerada em Seus três ASPECTOS (não trê "pessoas" - embora nos primeiros tempos, a palavra "pessoa" em latim e "prósôpon" em grego, significassem realmente "aspectos", "aparências"), e colocando a sequência na ordem certa: (1) Espírito Santo; (2) Palavra Criadora, Som; (3) Cristo (Filho Unigênito), como representação de tudo o que existe espiritual e material (efeito do SOM que é a causa, e resultado da condensação da LUZ e do SOM incriados) - tudo se esclarece e explica com lógica irrespondível, de acordo com a verdade (isto é, com a verdade que pode ser atingida por nós atualmente, da mesma forma que a explicação dada e que criticamos, era a única verdade possível de ser captada pela evolução dos estudiosos daquela época).


Atualmente, pelo contato refeito com as doutrinas iniciáticas antigas (sobretudo através do Espiritismo, da Rosacruz e da Teosofia) torna-se clara e evidente a pergunta de Jesus, que distingue categoricamente o CRISTO, de JESUS (como o fará mais taxativamente ainda no próximo capitulo MT 23:10). Baseado na ignorância dos fariseus e escribas não iniciados, coloca-os diante de uma pergunta que jamais poderiam responder.


Hoje é compreensível o ensino, pois já foi revelado, não obstante possibilite, ainda, duas interpretações:

I - CRISTO CÓSMICO


A LUZ (Espírito-Santo), baixando Sua vibração, produz o SOM (Logos, Verbo, Palavra) que, como PAI, gera as vibrações perceptíveis do CRISTO CÓSMICO (filho realmente UNIGENITO) que dá origem a tudo ("todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada foi feito", JO 1:3) e sustenta tudo, porque está imanente, dentro de tudo: "O Verbo (Pai) se fez (transformou-Se em) carne (matéria) e construiu seu tabernáculo dentro de nós" (JO 1:14).


Esse Cristo Cósmico, portanto, o terceiro aspecto que a Trindade assume, está DENTRO DE TUDO, e nós O denominamos didaticamente, o Cristo INTERNO, a Centelha Divina, o Átomo Monádico, etc.


Em nós outros, a personagem é demais grosseira e O oculta totalmente, sendo Ele como uma lâmpada acesa dentro de um revestimento de barro opaco e rude. Em Jesus, ser humano evoluidíssimo, o revestimento da personagem estava purificado: é como uma cobertura de cristal puríssimo, que deixa ver a lâmpada acesa em seu interior. Por isso, olhando para Jesus, vemos nele O Cristo em todo o Seu esplendor. Essa visão começou a dar-se quando, em profundo ato de humildade, Ele aniquilou a sua personalidade, ao submeter-se ao mergulho diante de João Batista, seu inferior hierárquico. Foi a última renúncia de Jesus, ao seu eu menor personalístico, anulado daí em diante. Por isso, Ele passou a denominar-se, com justiça, JESUS, O CRISTO.


Daí dizermos que os cristãos das religiões ortodoxas não deixam de ter sua razão, quando afirmam que em Jesus havia duas naturezas: a humana (Jesus) e a divina (o Cristo). Só que eles limitam a Jesus esse que lhes parece um "privilégio", quando, ao invés, isso deverá ocorrer com todos os seres.


II - CRISTO-MAYTREA


A segunda interpretação prende-se à Fraternidade Branca - a Hierarquia que se manifesta em Shamballa - e que está, no planeta Terra, como representante da Verdadeira Fraternidade Branca Suprema, existente num planeta da constelação de Sírius, constelação que é o núcleo central da molécula de nosso Universo, molécula denominada pelos cientistas de Galáxia, da qual nosso Sistema Solar é simples átomo.


Anteriormente, o Cristo Cósmico se tornou visível em outro ser humano, cujo nome é Maytréa, e por isso também Ele é denominado Maytréa o Cristo.


No Supremo Conselho da Fraternidade Branca de Shamballa, sob a chefia de Sanat Kumara (que a Bíblia denomina Melquisedek ou o Ancião dos Dias - e em Hebreus (Hebreus 5:6) é dito claramente que Jesus era "sacerdote da Ordern de Melquisedek, e por meio da 5. ª iniciação, na cruz, se tornou sumosacerdote dessa ordem (HB 5:10 e HB 6:20 -) existe uma Hierarquia de Seres que dirigem a evolução do Planeta. Vamos tentar esclarecer, dentro de nossas parcas possibilidades.


O Apocalipse de João, em seu cap. 4. º, descreve a visão que ele teve da sede dessa Fraternidade Branca no mundo espiritual (Shamballa). Aí viu um trono, "no qual estava sentado UM", e ao lado desse trono outros vinte e quatro, onde se achavam outros tantos anciãos de vestes brancas, coroados de ouro: é o que conhecemos como o "Grande Conselho de Shamballa".


Diante do trono havia "sete Tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus", assim representados os chefes dos sete Raios; e ainda em redor do trono "quatro Seres viventes", simbolizando os denominados três Buddhas ("iluminados") mais o Cristo-Maytréa.


Representante dos sete Espíritos de Deus (cfr. cap. 5), e englobando em si a força deles (sete chifres) e o conhecimento deles (sete olhos), um dos sete sacrificou-se, encarnando na Terra com o nome Jesus, e por seu sacrifício de amor foi comparado a um Cordeiro que, ao regressar, recebeu as homenagens de todos e a glorificação merecida.


O "UM", sentado no trono, é, exatamente, o "Ancião dos Dias" ou Melquisedek (Sanat-Kurnara) a Quem Jesus denomina "O Pai", afirmando ser "UM com Ele".


Segundo essa teoria, alguns místicos - embora aceitando como legítima a primeira tese que expusemos - atribuem a classificação de "Cristo" a um lato diferente. Ou seja, durante o ministério de Jesus encarnado no planeta, e a partir do mergulho diante de João Batista, o Cristo-Maytréa uniu-se a Ele, e os dois trabalharam identificados durante aqueles anos. No momento em que Jesus se submetia à quinta iniciação, na Cruz ("morte de Osíris"), é que o Cristo-Maytréa deixou que Ele galgasse sozinho esse degrau de tão grande importância, permanecendo-Lhe ao lado, embora não unificado com Ele.


Em conclusão, pois, dizem esses místicos que o atributo "Cristo" é devido à união com Maytréa, e não pela permeabilização total do Cristo Cósmico em Jesus - ainda que essa permeabilização tenha sido real, mas não perceptível ao ponto de justificar o atributo. A outra união (com Maytréa), sendo mais fácil de perceber-se, é que lhe provocou o título de Cristo.


Hipótese que pode ser aceita, mas que não invalida a outra. A palavra Christós em grego significa precisamente "ungido", ou seja "permeado" pela Força Cristônica divina (como ocorre com Maytréa) e não simplesmente "mediunizado" nem "unificado" a outro ser humano, ainda que esse outro ser esteja, ele mesmo, "permeado" pela Força Cristônica.


Julgamos, pois, - salvo erro de nossa parte, o que é bem possível que a primeira tese é mais válida, sem que afaste a hipótese de que Maytréa o Cristo tenha trabalhado unido a Jesus, o que nos parece perfeitamente lógico e viável.


* * *

Por fora desses que, à época, eram "segredos iniciáticos", os letrados nas Escrituras - título que bem exprime o que eram: intérpretes da letra - não podiam perceber o alcance da pergunta, e calaram. O ponto sorteado para exame era de curso superior, e eles estavam no curso primário: só o silêncio lhes cabia.


Mas a tese ficou posta, para que a humanidade, mais tarde, pudesse basear-se nessas palavras a fim de penetrar o sentido profundo e oculto.


Mas não podemos deixar de salientar o que se diz de David: que falou "em espírito", isto é, mediunizado por um Espírito que era Santo: escreveu divinamente inspirado.


Salientemos, ainda, a diferença importantíssima que existe entre os dois termos: a DIVINDADE ABSOLUTA, Suprema e Impenetrável, e DEUS, termo que se refere a um Espírito-Guia.


Os deuses tinham manifestações várias, de acordo com sua evolução própria, desde o Deus-Máximo da Terra, Melquisedek, o Ancião dos Dias até o Deus Guia-Nacional dos judeus, o "nosso" Deus, YHWH, e os guias individuais de cada criatura.


A hierarquização é segura e rígida, mas todos, por falta de outro termo, são chamados "deuses": os elohim que plasmaram como arquitetos o planeta e presidiram à evolução de todos os seres e do homem, que eles fizeram à sua semelhança; os elohim que dirigiam outras nações, embora alguns bem atrasados ainda, como Moloch, Baal, etc., de espírito sanguinário; os elohim que dirigiam o Egito, a Grécia, a Fenícia, a Babilônia, a Caldeia, a Índia, Roma, as Gálias, etc. etc., todos eram denominado "Deus".


Nem por isso, entretanto, se justifica o crasso erro histórico de classificar esses povos de "politeístas" no sentido moderno dessa palavra, pois embora os "deuses" (Espíritos-Guias) fossem numerosos, a DIVINDADE SUPREMA era urna só para todos (a massa ignara do povo é que não entendia isso, como até hoje).


Eles eram "politeístas", sim, mas no sentido que os antigos emprestavam a esse termo: reconheciam muitos Espíritos Guias (deuses). E o "monoteísmo" mosaico apenas dizia reconhecer UM ÚNICO ESPÍRITO GUIA para todos os israelitas: YHWH, e proibia contato psíquico com outros Espíritos-Guia "estrangeiros" ...


Todos, porém, - pelo menos os espíritos evoluídos - só aceitavam uma Divindade Suprema e Absoluta.


Nasceu a confusão da ignorância que via, nos Espíritos Guias, a Divindade Máxima, coisa corriqueira aos indivíduos profanos, que jamais passaram pelas Escolas iniciáticas, existentes desde o longínquo passado (e diga-se de passagem: que ocorreu até mesmo entre os próprios israelitas e seus sucessores, os católicos, que elevaram o Espírito Guia YHWH à Suprema Divindade, personalizando e dando forma humana ao Absoluto...) .



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46
d) A Parábola das Bodas (22:1-14). Essa história tem algumas semelhanças com a parábola da grande ceia que só é encontrada em Lucas 14:16-24. Essas parábolas estão ligadas principalmente pela recusa dos convidados a comparecer, e pelas or-dens dadas aos servos para irem até as estradas e trazerem quaisquer pessoas que pudessem encontrar.

As diferenças até agora ultrapassam as semelhanças; deste modo, podem ser consi-deradas histórias independentes. Em Mateus, há um rei que está preparando a festa de casamento (as bodas) do seu filho. Em Lucas é um "homem" que dá uma "grande ceia". Aqui está dito que os convidados não quiseram vir (3). Em Lucas eles apresentam desculpas variadas. Aqui lemos que outros servos foram enviados, e que insistiram com os convidados para virem àquela esmerada festa de casamento, onde os bois e os cevados estavam prontos (4). Mas os convidados não fizeram caso (5). Eles foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio. Isso tem alguma semelhança com as duas primeiras desculpas em Lucas. Mas a morte dos servos, pelos convidados (6), e a destruição pelo rei da sua cidade (7) são idéias estranhas à parábola de Lucas.

A palavra grega para estradas, nos versículos 9:10, é muito diferente. No 10 ela é simplesmente hodous, "caminho" ou "estrada". Mas no 9 ela é diexodous ton hodon. A palavra diexodous, no Novo Testamento, só é encontrada aqui. Arndt e Gingrich acredi-tam que essa frase provavelmente signifique: "O lugar onde uma rua atravessa os limi-tes da cidade e se dirige ao campo aberto"."

O significado da parábola é bastante óbvio. Os judeus foram os primeiros convida-dos a gozar das boas coisas do Reino. Quando rejeitaram essa oportunidade, os gentios foram introduzidos.

Quando o rei examinou os seus convidados, ele descobriu um homem que não estava trajado com veste nupcial (11). Ao ser questionado, o homem emudeceu (12). O rei ordenou que ele fosse amarrado e lançado nas trevas exteriores — fazendo um grande contraste com o brilho e a felicidade da festa de casamento. Então, ficamos sa-bendo que ali haverá pranto e ranger de dentes (13). Essa mesma expressão ocorreu em 8.12. Trata-se de um terrível quadro de tormentos. Novamente (cf. 20,16) lemos a declaração: Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (14).

Essa história ensina duas lições importantes. A mais importante é que nem todos que forem chamados serão salvos. Muitos são chamados — a salvação é de provisão universal — mas poucos escolhidos. Não é porque Deus (o Rei) rejeita os homens, mas porque os homens rejeitam o seu chamado. Não existe lugar aqui para a idéia de um "chamado eficiente". Alguém pode rejeitar o chamado de Deus para a salvação, e assim se tornar um perdido.

A outra lição é encontrada no episódio do homem que não tinha a veste nupcial. Obviamente, o rei havia fornecido uma veste a cada convidado. Mas um homem se recu-sou a vestir a sua. Ele é do tipo daqueles que preferem sua própria justiça à justiça oferecida por Cristo. Esses serão lançados nas trevas exteriores.

Está claro que a qualificação final e determinante para a festa de casamento não era o convite, ou mesmo a sua aceitação, mas a veste nupcial. Para seu pleno entendimento, devemos associar essa parábola a Apocalipse 19:7-9, onde o traje era "de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos". Agora os santos não são simplesmente convidados, mas fazem parte da própria noiva. Se é legítimo ver na veste nupcial de Mateus uma previsão da sua identificação com Apocalipse, então poderíamos afirmar que a justiça e a santidade pessoais seriam as condições básicas (sine qua non) para que alguém participe das bodas do Cordeiro.

Isso representa muito mais do que a imputação automática de justiça a todos aque-les que respondem ao convite. Na verdade, trata-se de uma justiça concedida que, embo-ra proporcionada pelo sangue de Jesus, deve ser, entretanto, alcançada por cada convi-dado, de forma individual e voluntária. Se o convite e a provisão da veste dependem da iniciativa do Rei, a obtenção e o uso dessa veste dependem da iniciativa do convidado. Embora seja um exagero considerar que a parábola esteja ensinando diretamente duas obras da graça, não seria exagero reconhecer nela os requisitos básicos da santidade, que são os meios em que estão incluídas a justificação e a santificação.

Em seu sermão sobre a "Veste Nupcial", John Wesley diz que a veste nupcial signi-fica "santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor". Ele apresenta dois pontos:

1) Sem a justiça de Cristo não podemos ter nenhuma pretensão em relação à glória; e

2) Sem a santidade, não seríamos adequados a ela.

e) A Questão dos Herodianos (Mt 22:15-22). Neste capítulo três grupos de líderes judeus questionam Jesus. Em cada oportunidade Ele responde e faz uma pergunta que, efetivairiente, silencia os seus interlocutores. Todos esses quatro itens foram registrados em cada um dos Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 12:13-37; Lc 20:20-44). Aparentemente, essas discussões tiveram lugar na terça ou na quarta-feira da Semana da Paixão.

Os fariseus foram os instigadores da primeira pergunta. Eles consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra (15) — literalmente, "em uma pala-vra" ou "em uma expressão". O verbo é usado na Septuaginta, mas em nenhum outro lugar do grego clássico. Trata-se de um termo próprio da caça e significa "armar uma cilada". Arndt e Gingrich traduziram essa cláusula "a fim de poderem armar uma cilada com alguma coisa que Ele dissesse"." O motivo deles era malicioso.

Josefo descreve "três seitas filosóficas entre os judeus"; os fariseus, os saduceus e os essênios' (atualmente identificados com a comunidade de Qumrã que produziu os Rolos do Mar Morto). Os essênios não foram mencionados no Novo Testamento. De forma es-tranha, Josefo não faz referência aos herodianos que são mencionados três vezes nos Evangelhos (cf. Mc 3:6-12.13). Mas sobre eles nada se conhece com certeza. O nome sugere que eram seguidores de Herodes Antipas e essa é uma suposição tão boa quanto qualquer outra."

Os fariseus haviam usado um artifício sorrateiro (15). Eles enviaram a Jesus al-guns de seus discípulos, com os herodianos (16). Geralmente, esses dois grupos es-tavam sempre se enfrentando porque os fariseus se opunham ao governo de Roma. Mas agora haviam se unido na inimizade comum contra Cristo.

A lisonjeira abordagem usada por esses homens era totalmente falsa. Eles tentaram pegar Jesus desprevenido, sugerindo que Ele sempre falava a verdade e não se importa-va com o que as pessoas pensassem a seu respeito. Eles esperavam desse modo levar Jesus a se incriminar fazendo uma afirmação imprudente.

Então armaram a cilada: É lícito pagar o tributo a César, ou não? (17) A palavra tributo é kensos (em latim, census). Esse era um imposto individual que os judeus acha-vam particularmente ofensivo por lembrar que estavam sujeitos a um poderio estrangeiro.

Os interlocutores acreditavam que haviam colocado firmemente o Mestre nas teias de um dilema do qual Ele não tinha qualquer possibilidade de escapar. Se Ele respondes-se "sim", os fariseus o exporiam ao público como um judeu desleal. Se dissesse "não", os herodianos o denunciariam ao governo de Roma como culpado de sedição. Uma das pio-res ofensas que uma pessoa podia cometer aos olhos dos romanos era se opor ao paga-mento do imposto.
Jesus, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócri-tas? (18). Carr comenta o versículo 16 com muita propriedade: "Nada podia exceder a insidiosa hipocrisia desse ataque contra Jesus"."

Cristo contra-atacou fazendo um pedido: Mostrai-me a moeda do tributo (19) — a "moeda do censo" que era usada para pagar esse tributo. Em resposta, eles trouxeram um dinheiro (um denário) de prata que valia cerca de vinte centavos de dólar americano.

Jesus perguntou: De quem é esta efígie e esta inscrição? (20). A resposta imedi-ata foi: "De César" (21). O denário daquela época em particular trazia em um dos lados a cabeça do imperador Tibério com a seguinte inscrição em latim: "Tibério César, filho do divino Augusto (o próprio Augusto) ".

Então, o Mestre proferiu uma ordem simples e profunda: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus. O verbo dar quer dizer literalmente "devolver". Se o denário trazia o nome e a figura de César, ele deveria ser de sua propriedade, portanto deveriam devolver o que pertencia a ele. Paulo reitera esse princípio em Romanos 13:6.

Mas também devemos devolver o que pertence a Deus — e o que temos que não nos foi dado por Ele? "Os mestres judeus estabeleceram o princípio de que 'Será rei aquele cuja moeda seja corrente' Aquele que recusa ou deixa de pagar esse tributo está ne-gando que Jesus Cristo é o Senhor da sua vida; está rejeitando o governo de Cristo.
Mas dar a Deus o que lhe é devido significa mais do que entregar os dízimos — e também incluir ofertas adicionais Erasmo fez esse excelente comentário: "Devemos de-volver a Deus aquilo que tem a imagem e o nome de Deus — a alma"."
Aqueles que tinham vindo para questionar Jesus partiram maravilhados. O Senhor frustrou completamente aquela tentativa de armar-lhe uma cilada.

f) A Questão dos Saduceus (Mt 22:23-33). Naquele mesmo dia, chegaram junto dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição (23). Essa descrição dos saduceus é confirmada não só em Atos 23:8 como também por Josefo. Ele escreve: "Mas a doutrina dos saduceus é essa: De que as almas morrem com os corpos; eles desconsideram a obser-vação de qualquer coisa além daquilo que a lei lhes prescreve. Consideram um exemplo de virtude discutir com aqueles mestres de filosofia com os quais se reúnem; mas essa doutrina é recebida apenas por alguns poucos, embora os de maior dignidade".

Os saduceus começaram sua conversação com Jesus fazendo uma citação de Moisés (Dt 25:5) em relação à assim chamada lei do levirato (do latim lenir, "cunhado"). Pratica-da por outras nações do Oriente, essa lei diz simplesmente: Se o marido morrer sem deixar filhos, seu irmão deverá se casar com a viúva e suscitará descendência a seu irmão (24). Dessa forma, os filhos que nascerem levarão o nome do irmão falecido.

Então os saduceus propuseram uma situação hipotética e muito improvável. Sete irmãos, sucessivamente, se casaram com a mesma mulher, mas todos morreram sem deixar filhos (25-26). Finalmente, morreu também a mulher (27) Agora, perguntaram os saduceus, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher? (28) Esse é o tipo de pergunta que as mentes pequenas gostam de fazer para importunar as pessoas sensí-veis. Provavelmente, esse era um argumento que os saduceus tinham em sua coleção e que usavam muitas vezes na discussão com os fariseus. Na citação anterior de Josefo observamos que essas pessoas apreciavam muito desenvolver debates filosóficos com os seus oponentes.

Jesus chamou-lhes a atenção imediatamente. Ele disse: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus (29). A única maneira pela qual a igreja e os indivíduos podem ser salvos do pecado atualmente é conhecendo a ambos. A verdadeira ortodoxia só poderá ser preservada através de um cuidadoso e constante estudo da Pala-vra de Deus, ao lado de uma experiência do poder e da presença do Espírito Santo.

O Mestre prosseguiu dizendo que não existe casamento na vida futura, mas serão como os anjos no céu (30) ;7' isto é, imortais, e não reprodutivos. Depois Jesus os desa-fiou com as suas próprias Escrituras. Podemos observar que Josefo disse que os saduceus "desconsideram a observação de qualquer coisa além daquilo que a lei lhes prescreve", isto é, eles só aceitam o Pentateuco (Torá), e rejeitam todo o restante do Antigo Testa-mento. Eles negavam especificamente a ressurreição porque, de acordo com a sua inter-pretação, esta doutrina não havia sido ensinada na Torá. Então, Jesus enfrentou-os em seu próprio campo. Ele citou Êxodo 3:6 — as palavras ditas pelo Senhor a Moisés na sarça ardente — e fez a sua aplicação: Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos (32). Se, na época de Moisés, Deus era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e como esses homens já haviam morrido há muito tempo, havia uma clara implicação de que estavam vivendo em um estado de imortalidade, embora tivessem deixado de viver na terra. A relação dessa passagem com a ressurreição foi assim expressa por Bengel: "Deus... não é o Deus daquilo que não é: Ele é o Deus vivo. Portanto, aqueles que possuem a Deus também devem estar vivos. E para muitos desses, cuja vida foi suspensa na terra, deverão reviver eternamente"."

O efeito das palavras de Cristo sobre a multidão é descrito de forma vívida (33). As pessoas ficaram maravilhadas da sua doutrina (em grego, "ensino"). O verbo signi-fica literalmente "atingir vigorosamente", sendo igual à forma passiva, "foram tomados de admiração"." Além disso, esse verbo está no tempo imperfeito. Carr explica a força dessa expressão. Ele diz: "O imperfeito expressa muito bem a emotividade da admiração que tomou conta da multidão, de pessoa em pessoa".74

g) A Pergunta dos Fariseus (Mt 22:34-40). Quando os fariseus ouviram que Jesus havia eficientemente calado — o termo grego diz "emudecido", "silenciado" — seus oponentes, os saduceus, eles sem dúvida ficaram muito contentes. Mas resolveram experimentá-lo novamente (cf. 15).

Um deles, certo doutor da lei, isto é, um professor da lei mosaica — fez uma pergun-ta a Cristo, para o experimentar (35). Temos novamente o problema de como traduzir a palavra peirazon, "tentar" (ASV), "testar" (RSV, cf. NEB), ou "tentando" (KW). O signi-ficado fundamental do verbo é "tentar, experimentar, colocar em teste".' Se o texto suge-rir algum motivo mal-intencionado, essa palavra pode ser traduzida como "tentar". Po-deríamos entender que esse era o caso nessa passagem, se não fosse pelo relato paralelo de Marcos. Ele diz, a respeito dessa pergunta, que o "escriba" (doutor da lei) "havia respondido bem", retratando um mútuo apreço entre Jesus e o "doutor da lei". Provavel-mente, então, "testar" seria a melhor tradução aqui.

O escriba perguntou: Mestre (em grego, "Professor") qual é o grande manda-mento da lei? (36). O que significa, literalmente, "de que tipo". Plummer sugere que esse doutor da lei queria um "cânon de classificação". Ele diz: "Os rabinos dividiam os 613 preceitos da Lei (248 mandamentos e 365 proibições) em "pesados" e "leves", mas essa classificação gerou muitos debates".'

Ao responder, Jesus citou Deuteronômio 6:5: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento (37). Marcos e Lucas acrescentam: "e de todas as tuas forças". Na verdade, a passagem em hebraico do Antigo Testamento diz "coração", "alma" e "força". A Septuaginta diz "coração", "alma" e "poder" (dynamis) e alguns manuscritos trazem o termo "pensamento" (dianoia). Parece que Jesus fez uma combinação desses quatro significados.

Carr explica os três termos de Mateus da seguinte maneira: "Kardia inclui as emoções, a vontade, e o propósito; psyché, as faculdades espirituais; e dianoia, o inte-lecto, a faculdade de pensar"." Mas é impossível fazer uma distinção precisa e comple-ta dessas palavras. Por exemplo, para psyché Arndt e Gingrich sugerem, com o apoio das Escrituras, os seguintes significados (dentre outros) : "vida, princípio da vida"; "vida terrena"; "a alma como sede e centro da vida interior do homem em seus muitos e variados aspectos"; "a alma como sede e centro da vida que transcende o terreno"." Eles observam: "Muitas vezes é impossível desenhar linhas rápidas e firmes entre os significados dessas palavras, que possuem múltiplos aspectos"." O mesmo poderia ser dito para kardia (coração).

Mas o significado claro é que devemos amar a Deus com todo o nosso ser. A palavra grega para amor, agapao, significa muito mais do que afeto e emoção (expressa pelo termo phileo). Cremer diz, a respeito de agapao: "Essa palavra sozinha não exclui o afeto, mas é sempre o afeto moral de uma vontade consciente e deliberada que ela con-tém, e não o impulso natural de um sentimento imediato".'

Depois de identificar Deuteronômio 6:5 como o primeiro e grande mandamento (38), Jesus continuou e disse que o segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mes-mo (39). Essa é uma citação de Levítico 19:18. Novamente, o verbo é agapao. Segundo Abbott-Smith: "Agapao é uma palavra que foi usada adequadamente no Novo Testamen-to em relação ao amor cristão a Deus e aos homens, o afeto espiritual que acompanha a direção da vontade e que é, portanto, diferente do sentimento que é instintivo e irracio-nal, podendo ser ordenado como um dever".81

Jesus acrescentou (apenas em Mateus) : Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas (40) — isto é, todo o Antigo Testamento. Esses são os dois mandamentos-chave, que demonstram o significado de todos os demais.

Como a essência de todo o Antigo Testamento está contida nesses mandamentos, é óbvio que a santidade como padrão para o povo de Deus não é isolada na dispensação do Evangelho. O que é especial na nova aliança é o meio com o qual os homens devem atender a esse padrão, e a medida (ou o grau de perfeição) com que devem cumpri-lo. O poder para alcançar a plenitude interior tornou-se agora a herança de cada filho de Deus. É um poder que altera de tal maneira o afeto e preenche o ser com o Espírito Santo, que amar a Deus com todo o ser torna-se uma atitude natural e espontânea (Rm 5:5). Quando Deus promete que na nova aliança Ele irá colocar as suas leis no entendi-mento e no coração do seu povo (Hb 8:10; Jr 31:33), Ele está se referindo, acima de tudo, a estes dois mandamentos, pois eles incluem todos os outros.

h) A Pergunta de Jesus (Mt 22:41-46). Os fariseus haviam questionado a Cristo, e Ele havia respondido efetivamente às suas perguntas. Agora, Ele faz uma pergunta que eles não podem responder.

Tirando vantagem do fato de ter um considerável grupo de fariseus à sua frente (41), Jesus perguntou primeiro: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles responderam, De Davi (42). Esse era um conceito popular daquela época,' baseado em algumas passagens das Escrituras: Sl 89:20-37; Is 9:2-7; 11:1-9; Jr 23:5-6; 33:14-18; Ez 34:23-24; 37.24.

Jesus perguntou: Como é, então, que Davi, em espírito, lhe chama Senhor? (43). Em espírito significa "inspirado pelo Espírito" (RSV), isto é, o Espírito Santo.

Dessa forma, Jesus afirmou, ao mesmo tempo, que Davi era o autor do Salmo 110 e que sua inspiração era divina. Então, Ele citou o primeiro versículo desse Salmo Messiânico:"

Disse o SENHOR ao meu Senhor (44), quer dizer em hebraico "Jeová [ou Yahweh] disse ao meu Adonai". No Antigo Testamento geralmente SENHOR é a tradução de Yahweh e Senhor a tradução de Adonai. Em grego, é usada a palavra kyrios.

Os judeus não podiam, ou não queriam, responder a essa questão: Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? (45) A resposta cristã é que o Senhor de Davi tornou-se o filho de Davi através da Encarnação.

O versículo 46 indica que Jesus havia eficientemente calado todos os seus oponen-tes. Ninguém mais, depois daquele dia tão significativo, ousaria fazer qualquer tipo de pergunta a Jesus.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46
*

22.1-14

Embora haja similaridade entre esta parábola e Lc 14:16-24, há poucos paralelos verbais e algumas grandes diferenças. Elas devem ser consideradas como parábolas diferentes, ditas em diferentes ocasiões. A primeira parte da parábola (vs. 1-10) continua o tema começado no capítulo anterior, que os herdeiros do reino o rejeitaram e o reino foi oferecido a outros. Os servos de Deus têm a tarefa de oferecer o evangelho a todas as pessoas (v. 9). A segunda parte (vs. 11-14) afirma que receber um convite para o reino de Deus, não garante a inclusão nele, pois o convidado deve estar apropriadamente vestido (cf. Zc 3:3-5; Ap 3:18; 19:8). Ainda que cada um que ouve o evangelho tenha sido convidado, e ainda que muitos possam alegar que estão no reino, somente os que estão vestidos com a justiça de Cristo são realmente apresentáveis a Deus. Só os que são escolhidos estarão presentes na ceia das bodas do Cordeiro, e esta eleição não depende de qualquer status anterior (8.11-12).

* 22:13

para fora, nas trevas. É uma descrição da punição eterna. Não haverá posição intermediária entre céu e inferno.

* 22:14

chamados... escolhidos. Ver “Vocação Eficaz e Conversão”, em 2Ts 2:14.

* 22:17

tributo. A odiada captação de impostos simbolizava submissão a Roma. Se Jesus simplesmente,advogasse o pagamento dos impostos, ele alienaria o povo; se ele encorajasse o não pagamento, os herodianos o acusariam de traição. A resposta de Jesus coloca a questão num nível mais profundo do compromisso último a Deus. A moeda que traz a imagem de César, pertence a ele; os seres humanos, criados à imagem de Deus, pertencem a Deus.

* 22:21

a César. Ver “Os Cristãos e o Governo Civil”, em Rm 13:1.

* 22.31-32

não tendes lido. Jesus cita do Pentateuco (Êx 3:6), uma porção das Escrituras particularmente valiosa aos saduceus. Que Deus “é” (e não “era”) o Deus dos patriarcas, proclama a ressurreição, porque Deus “não é Deus de mortos e sim de vivos”. O Deus eterno chama seus santos a um eterno relacionamento com ele mesmo. Tudo isto implica que os patriarcas continuam a viver na presença de Deus e serão ressuscitados no futuro.

* 22:37

Amarás. Ver “Amor”, em 1Co 13:13.

* 22:40

toda a lei e os profetas. Um modo de referir-se a todo o Antigo Testamento. O amor cumpre a lei, porque resume os mandamentos de Deus e motiva a obediência a eles (13 8:45-13.10'>Rm 13:8-10; 1Co 13). Não dissolve as normas de conduta estabelecidas por Deus, mas as ilumina e aprofunda (5.17; Rm 8:4). Ver “A Lei de Deus”, em Êx 20:1.

* 22:42

Que pensais. Os fariseus tinham testado a Jesus e Jesus agora os testa, focalizando a questão crucial — a identidade do Messias (Cristo) — e sua citação do Sl 110 mostra que o ponto de vista comum a respeito do Messias era também limitado.

Cristo. Ver nota em 1.1.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46
22.1-14 Naqueles lugares se esperavam dois convites quando se organizava um banquete. A primeira solicitava a assistência do convidado, a segunda indicava que tudo estava preparado. Aqui o Rei, Deus, convida três vezes, e as três vezes lhe rechaçam o convite. Deus quer que unamos ao em seu banquete, que durará pela eternidade. Por isso nos envia convite detrás convite. Aceitou-a?

22:11, 12 Era costume que os convidados a umas bodas recebiam uma vestimenta especial. Nem se pensou que alguém poderia rechaçar esta vestimenta. Seria um insulto ao anfitrião, que daria por sentado que o convidado não queria participar da celebração das bodas. Jesus está falando aqui da vestimenta de justiça que se requer para entrar no banquete de Deus no Reino. Esta roupagem é uma figura da aceitação total que se dá ante os olhos de Deus a cada crente em Cristo. Cristo há provido esta vestimenta para cada crente, mas cada pessoa deve decidir usá-la a fim de poder entrar em banquete do rei (vida eterna). Há um convite pendente, mas devemos estar preparados. Para maiores dados relacionados com a metáfora da vestimenta de justiça e salvação, vejam-se Sl 132:16; Is 61:10; Zc 3:3-5; Ap 3:4-5; Ap 19:7-8.

22.15-17 Os fariseus, um grupo religioso, opunham-se à ocupação romana na Palestina. Os herodianos eram um partido político judeu que apoiava ao Herodes Antipas e a política instituída por Roma. Normalmente, estes dois grupos eram inimigos inflamados, mas se uniram contra Jesus. Juntos, vários representantes destes dois grupos perguntaram ao Jesus quanto ao pagamento de impostos a Roma, pensando que poderiam abandoná-lo. Se Jesus manifestava estar de acordo com que se pagasse impostos ao César, os fariseus diriam que se opunha a Deus, o único Rei que reconheciam. Se Jesus dizia que não deviam pagar impostos, os herodianos o entregariam ao Herodes por rebelião. Aos fariseus não os impulsionava o amor às leis de Deus, e os herodianos não estavam motivados pelo amor à justiça romana. A resposta do Jesus pôs ao descoberto seus motivos malvados e os envergonhou.

22:17 Se requeria que os judeus pagassem impostos para sustentar ao governo. Os judeus aborreciam isto porque o dinheiro ia diretamente ao tesouro do César, onde parte ajudava os gastos dos templos pagãos e o estilo de vida decadente dos romanos aristocratas. A imagem do César nas moedas era um aviso permanente da sujeição do Israel a Roma.

22:19 O denario era o salário de um dia de trabalho.

22:21 Jesus não caiu na armadilha e mostrou que temos dobro cidadania (1Pe 2:17). A cidadania terrestre requer que paguemos os serviços e benefícios recebidos. A do reino dos céus requer que ofereçamos a Deus obediência e consagração.

22.23ss Como os fariseus e herodianos não puderam apanhar ao Jesus, os saduceos com dissimulação o tentaram. Não acreditavam na ressurreição porque o Pentateuco (Gênese ao Deuteronomio) não tem um ensino direto a respeito. Os fariseus não tinham podido fazer uso de um argumento convincente tirado do Pentateuco para defender a ressurreição, e os saduceos pensaram que tinham apanhado ao Jesus. Mas este lhes demonstrou o contrário (veja-se em 22.31, 32 a resposta do Jesus).

22:24 se desejar mais informação sobre o Moisés, veja-se seu perfil no Exodo 14.

22:24 A lei dizia que quando o marido morria sem deixar um filho, o irmão solteiro do homem tinha a responsabilidade de casar-se com a viúva e cuidá-la (Dt 25:5-6). Assim protegiam a essas mulheres, que pelo general não tinham outros meios para viver.

22.29, 30 Os saduceos perguntaram como seria o matrimônio na eternidade. Jesus lhes respondeu que era mais importante compreender o poder de Deus que conhecer como será o céu. Em cada geração e cultura, os pontos de vista sobre o céu ou a vida eterna tendem a apoiar-se em imagens e experiências da vida presente. Jesus manifestou que estes pontos de vista errados têm como origem o desconhecimento da Palavra de Deus. Não devemos considerar a eternidade emoldurada em nossas idéias nem entender a Deus em termos humanos. Devêssemos nos concentrar mais em nossa relação com Deus que em saber como é o céu. Com o tempo saberemos, e veremos que é imensamente melhor que nossas expectativas.

22:31, 32 Tomando em conta que os saduceos só aceitavam o Pentateuco, Jesus respondeu em apóie ao Exodo (3.6). Deus não diria: "Eu sou o Deus de seus pais", se pensava que Abraão, Isaque e Jacó estavam mortos. Da perspectiva de Deus, eles viviam. Jesus usou um tempo verbal presente para referir-se à ressurreição e a vida eterna que todos os crentes desfrutam no.

22:34 Um poderia pensar que os fariseus se alegraram ao ver silenciados aos saduceos. Pergunta-a com a que os saduceos sempre os apanhavam tinha sido ao fim respondida pelo Jesus. Mas os fariseus eram muito orgulhosos para mostrar-se impressionados. A resposta do Jesus lhes dava uma vitória teológica sobre os saduceos, mas estavam mais interessados em acabam com o Jesus que em aprender uma verdade.

22.35-40 Os fariseus, que tinham conseguido classificar umas seiscentas leis, com freqüência tratavam de distinguir entre o mais importante e o menos importante. De modo que um deles "perito em leis" pediu ao Jesus que identificasse a lei mais importante. Jesus citou Dt 6:5 e Lv 19:18. Ao cumprir estes dois mandamentos, uma pessoa cumpria as restantes, já que resumo os Dez Mandamentos e as outras leis morais do Antigo Testamento.

22.37-40 Jesus diz que se amarmos a Deus e a nosso próximo por natureza guardamos os mandamentos. Isto é olhar a lei de Deus de maneira positiva. Em vez de estar nos preocupando do que não podemos fazer, devêssemos nos concentrar naquilo que sim podemos fazer para mostrar que amamos a Deus e a outros.

22.41-45 Os fariseus, herodianos e saduceos lhe tinham apresentado suas perguntas. Agora Jesus investe os papéis e lhes formula uma pergunta bem interessante: quem pensavam que era o Messías. Os fariseus sabiam que o Messías seria um descendente do Davi mas não que também seria Deus mesmo. Jesus usou o Salmo 110:1 para lhes mostrar que o Messías era muito superior ao Davi (Hb_1:13 emprega o mesmo texto para provar a identidade do Jesus). Pergunta-a mais importante que temos que responder é o que acreditam a respeito de Cristo. As demais pergunta espirituais são irrelevantes até que acreditam que Jesus é quem disse que é.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46
c. A Festa de Casamento (22: 1-14)

1 E Jesus respondeu e falou novamente em parábolas a eles, dizendo: 2 O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho, Dt 3:1 ). Mas as diferenças se destacam. Aqui é um rei que faz uma festa de casamento para seu filho; não é um "homem" que fez Aqui os convidados não só se recusam a vir "uma grande ceia." (v. Mt 22:3 , mas eles fazem a luz do convite) (v. Mt 22:5) e, finalmente, eles maltratam e matam os servos. Lá eles fazem desculpas. Nesta parábola, o rei envia seus exércitos e destrói os assassinos. Na outra parábola, o homem está irritado e declara que nenhum dos convidados deve comer seu jantar. Os mais próximos mentiras semelhança nas instruções urgentes para os servos de sair pelos caminhos e trazer todos eles podem chegar.

A lição é clara. Os judeus foram os convidados. Porque eles se recusaram a vir para o banquete messiânico, os gentios e pecadores desprezados seriam recebidos no reino de Deus. Esta parábola, como os dois anteriores, é um dos aviso do julgamento.

Mateus acrescenta um item interessante: o homem sem a veste nupcial (vv. Mt 22:11-13 ). O ponto de este parece ser um alerta contra assumindo que todos os gentios e os pecadores serão salvos. Somente aqueles que têm sobre as vestes da justiça de Cristo pode participar da ceia das bodas do Cordeiro (Ap 19:9)

1. Homenagem a César (22: 15-22)

15 Então os fariseus se retiraram e consultaram entre si como o apanhariam em sua palestra. 16 e enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade e carest não para qualquer um:. porque não olhas a aparência dos homens 17 Diga-nos, pois, que te parece? É lícito pagar tributo a César, ou não? 18 Mas Jesus, percebendo a sua malícia, disse: Por que fazeis julgamento de mim, hipócritas? 19 Mostre-me o dinheiro do tributo. E eles lhe apresentaram um denário. 20 E disse-lhes: De quem é a imagem e inscrição? 21 Disseram-lhe eles: De César. Então, disse-lhes: Dai, pois, a César o que é de César; e Deus o que é de Dt 22:1 ).

O grupo combinado aproximou Cristo com bajulação lisonja. A linguagem do verso Mt 22:16 se destinava a jogá-lo fora de seu protetor e levá-lo para fazer alguma declaração forte descuidada. Deferência que pediram sua opinião (v. Mt 22:17 ), em seguida, pulou sua armadilha: Foi legal (permitido, propriamente dita) para dar o tributo (pagamento de impostos) para Caesar -o imperador romano. Schürer indica que nas províncias as pessoas tinham que pagar os dois impostos de votação e impostos sobre a propriedade.

Os questionadores assumiu que tinham Jesus preso. Independentemente da forma como Ele respondeu Ele seria pego em um dos dois chifres de um dilema. Se Ele disse: "Não", os herodianos iria denunciá-lo imediatamente para os romanos como alguém que era culpado de sedição contra o governo. (Agora, torna-se evidente por que os fariseus queriam herodianos junto.) Se Ele disse, "Sim", os fariseus iria chorar ao povo: ". Veja, ele não é fiel a nossa nação" Não havia escapatória para Jesus-para que eles pensava.

Mas depois de repreendê-los para a sua maldade hipócrita (v. Mt 22:18 ), Cristo fez um pedido simples: Mostre-me o dinheiro do tributo - Eles trouxeram-Lhe uma "moeda de pagamento do imposto." denário , a moeda mais comum na Palestina naquele dia .Entregá-lo em sua mão, ele perguntou: ? De quem é esta imagem e inscrição Quando responderam, de César (v., Jesus fez uma das declarações mais importantes que ele jamais proferiu 21 ). rendem está literalmente ". devolver" Eles perguntaram se eles devemdar tributo a César (v. Mt 22:17 ). Jesus praticamente disse: "Não, você não pode dar a César o que já lhe pertence, mas você deve pagar seus impostos. "Este princípio é repetido por Paulo (Rm 13:6)

23 Naquele dia, aproximou-se dele os saduceus, que dizem que não há ressurreição, e perguntaram-lhe, 24 dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, seu irmão casará com a mulher, e suscite . descendência a seu irmão Dt 25:1)

34 Os fariseus, quando souberam que ele tinha colocado os saduceus ao silêncio, refazer-se. 35 E um deles, um advogado, pediu-lhe uma pergunta, tentando-o: 36 Mestre, qual é o grande mandamento na lei? 37 E disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. 38 Este é o grande e primeiro mandamento. 39 E um segundo, como a ela , é esta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40 Destes dois mandamentos dependem toda a lei for pendurado, e os profetas.

Os fariseus tinham sido derrotados uma vez. Mas quando ouviram que Jesus tinha feito calar os saduceus, eles decidiram tentar novamente. Um deles, um advogado -Professor da lei mosaica, não advogado no sentido moderno-veio, perguntando: "Que tipo de mandamento é o maior no Law" (tradução literal). Esta era uma questão de constante disputa entre os rabinos.

Para uma resposta Jesus referiu o advogado a um comando de varredura em Dt 6:5)

41 Ora, enquanto os fariseus estavam reunidos, Jesus perguntou-lhes uma pergunta, 42 dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: O filho de Davi. 43 Disse-lhes: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:

44 Disse o Senhor ao meu Senhor:

Assenta-te à minha direita,

Até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés?

45 Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é ele seu filho? 46 E ninguém podia responder-lhe uma palavra, nem se atreviam qualquer homem Desde aquele dia, pedir-lhe mais perguntas.

Enquanto Jesus tinha os fariseus diante dEle, Ele propôs uma pergunta para eles. Ele perguntou primeiro, cujo filho era o Messias. Eles refletiam a crença comum do dia em sua resposta: O filho de Davi (v. Mt 22:42 ). Este conceito messiânico foi baseada em textos como Is 9:2 ; Is 11:1 ; Jr 23:5 ; Jr 33:14 ; Ezequiel 34:23-24 ; 37:24 ; Sl 89:20 -o excelente salmo messiânico, citou outras cinco vezes no Novo Testamento (At 2:34 ; He 1:13 ; He 5:6, He 7:21 ). O Senhor disse ao meu Senhor está no ReiTiago 5ersion do Testamento Senhor Old geralmente traduz o hebraico "Jeová (ou Yahweh) disse ao meu Adonai." Yahweh e Senhor do hebraico Adonai . Mas no grego uma palavra, Kyrios , tem que fazer para ambos.

A frase no Espírito (v. Mt 22:43) é de grande importância. Ela atribui a inspiração divina para Davi, por escrito, este Salmo. Estes não são simplesmente as palavras de um homem, mas de um homem inspirado pelo Espírito Santo. Esta é uma das várias passagens do Novo Testamento que afirmam a inspiração do Velho.

A questão do versículo 45 não encontraram nenhuma resposta nas mentes desses professores judeus da Escritura por causa de sua rígida e monolítica monoteísmo-similar ao de muçulmanos hoje. Ele ainda é a maior pedra de tropeço único na maneira de judeus aceitar a Cristo como Salvador divino.

Mas para os cristãos a resposta é clara. A solução está no fato da Encarnação. O Filho eterno de Deus, o Senhor de Davi, tornou-se o filho de Davi, em Belém.

Jesus tinha feito calar todos os seus adversários, respondendo às suas três perguntas para o espanto das multidões (vv. Mt 22:22 , Mt 22:23 ), e, em seguida, pediu-lhes uma pergunta que não podia responder. A partir daquele dia o questionamento cessado (v. Mt 22:46 ). Os fariseus e saduceus não estavam prontos para arriscar outro debate público.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46
Na seção anterior, examinamos Dn 14:0 primeiros versículos. O restante do capítulo trata das questões que os escribas e os fariseus levantaram na tentativa de "surpreender [Cristo] em alguma palavra" (v. 15).

A questão sobre o tributo (Mt 22:15-40)

Os herodianos, um grupo com pre-tensões políticas, levantaram essa questão. Embora o Novo Testamento não nos forneça muita informação a respeito deles, parece que tinham uma aliança, junto com os Hero- des, de cooperação com Roma. Eles opunham-se aos fariseus, que odia-vam o governo romano, contudo esses inimigos juntaram-se com a finalidade de opor-se a Cristo.

A questão do tributo era delica-da. Se Cristo se opusesse ao tribu-to pago a Roma, seria preso como traidor; no entanto, se fosse favorá-vel ao pagamento de tributo a Cé-sar, perdería o coração dos judeus, que desprezavam os governantes romanos. A resposta de Jesus mostra que os verdadeiros filhos de Deus têm obrigação tanto com o Senhor como com seu país. Como D. L. Moody costumava dizer: "O cristão não deve ter uma mente tão celes-tial [que] o impeça de ser bom sob o ponto de vista terreno". Roma-Nu 13:0; Cl 3:10). Em Lc 15:8-

  1. a parábola da moeda perdida sugere que o homem, feito à ima-gem de Deus, está perdido e deve encontrar-se antes que possamos ver a verdadeira imagem.
  2. A questão sobre a ressurreição (Mt 22:23-40)

Agora, os saduceus entram em cena com uma questão doutrinai. De novo, veja como fariseus e sa-duceus, que são inimigos, unem-se para fazer oposição a Cristo. Eles apresentam uma questão hipotética a respeito de casamento na próxima vida fundamentados na lei do Anti-go Testamento que determina que o homem se case com a viúva do ir-mão a fim de perpetuar a raça (veja Gn 38:8; Dt 25:5-5). Jesus disse que eles não conheciam o poder e a Palavra de Deus. Ele explicou que na próxima vida não existirá o ca-samento como o conhecemos, as pessoas viverão como anjos, isto é, que vivem em um mundo espiritual que não é regido pelas leis huma-nas. (Isso não significa que seremos anjos, mas que seremos como eles no que diz respeito ao casamento. Os santos sempre reinarão como fi-lhos de Deus, e não como servos, que é o caso dos anjos.)

Cristo usou a Bíblia para res-ponder a seus críticos ao referir-se a Êxodo 3:6,15-16. O Senhor afirma: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó" (v. 32), e não: "Eu era o Deus...". Isso sig-nifica que esses profetas ainda es-tão vivos e com Deus. A morte não destrói a pessoa, embora o corpo transforme-se em pó. Por isso, Jesus afirma que a alma vive após a mor-te, e que aqueles que têm fé esta-rão com Deus. Entretanto, o Senhor salva a pessoa inteira, até mesmo o corpo, que será glorificado (Fp 3:20-50)

Agora, os fariseus se apresentam para fazer uma pergunta legal a res-peito da lei do Antigo Testamento. (No versículo 34, a interpretação literal da expressão "fizera calar" é "amordaçar". Isso mostra como Cristo silenciou totalmente seus ini-migos!) Os intérpretes da Lei deba-tiam a respeito de qual dos muitos mandamentos era o maior. Eles di-vidiram os mandamentos em "pesa-dos" e "leves" e separavam as "leis rituais" das "morais". Isso fez com que o mais insignificante detalhe da lei ritual fosse tão obrigatório e importante quanto a maior lei moral de Deus! Os fariseus pensaram que pegariam Jesus ao forçá-lo a tomar partido nessa controversa questão teológica.

Mais uma vez, Cristo apelou para as Escrituras e citou Deutero- nômio 6:5 e Levítico 19:18. Amor a Deus e ao próximo: essas duas leis resumem toda a Lei (veja Rm 13:8-45), Pedro citou-o para provar a ressurreição de Cristo, e He 10:13 também o cita. Je-sus vira-se para os gentios e torna-se o Sumo Sacerdote de todos os que crêem nele depois de ser rejeitado como Rei pelos judeus. Quando re-tornar à terra, ele porá seus inimigos como estrado dos seus pés. Entre- mentes, ele espera com paciência (''aguardando''; He 10:13) até o dia do julgamento e do triunfo.

Cristo, após silenciar os inimigos, os expõe publicamente. No Sermão do Monte, ele disse que, se quisés-semos entrar no céu, nossa justiça teria de exceder a dos escribas e fa-riseus (Mt 5:20). Ele expõe a hipo-crisia deles e mostra de forma con-tundente que a mera "religião" não pode nunca tornar a pessoa santa. Sem dúvida, essa exposição públi-ca deixou os fariseus com raiva e teve muito que ver com a crucifica-ção de Cristo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46
22.2 Reino dos céus. Outras parábolas do Reino constam no cap. 13.

22:2-14 A proclamação de evangelho é como um convite insistente a uma festa maravilhosa. Ainda assim há pessoas que o rejeitam.
22.6 Mataram. Lucas narra uma parábola semelhante, em que compara: o evangelho a uma festa (Lc 14:15-42); consulte as notas nesse trecho, Parece que Jesus repetiu a parábola, agora em circunstâncias mais urgentes, e adicionou este pormenor para ensinar aos fariseus qual era a atitude deles, e qual seria seu fim por causa disso. Profetiza-se também a perseguição dos cristãos.

22.7 Os inimigos declarados do evangelho serão exterminados. Pode ser uma predição específica a respeito da destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. Depois vem o julgamento final. Os inimigos disfarçados, aqueles que participam das atividades evangélicas sem a verdadeira conversão, também perecerão.
22.11 Veste nupcial. Simboliza a justificação com a qual Cristo reveste as pessoas que aceitam o dom gratuito dá salvação (Rm 13:14; Ap 19:8).

22:1-5 Retirando-se os fariseus. Ao responder ao desafio lançado pelos fariseus, Jesus tinha demonstrado Sua autoridade divina, desmascarando os fariseus como inimigos de Deus (21:23-22; 14); estes retiraram-se derrotados do debate.

22.16 Herodianos. Dificilmente podiam trabalhar corri os fariseus, pois os partidários de Herodes pouco se interessaram pela lei. Como os fariseus, entretanto, queriam a independência civil e religiosa (Mc 3:0, Lc 20:24, Lc 20:25). • N. Hom. O reino dos céus não é deste mundo. Pertence a uma ordem de coisas toda espiritual, que não entra em conflito com os poderes terrestres naquilo que têm de legítimo. No tributo pago às autoridades cívicas, apenas se lhes retribui algo daquilo que oferecem.

22.23 Saduceus. O partido aristocrático que dominava a política dos judeus, inclusive a posição do sumo sacerdote. Não acreditavam nem em ressurreição, nem em anjos, nem na imortalidade da alma; nisto diferiam dos fariseus. Agora, vinham copiosamente lançar contra Jesus sua dúvida predileta.

22:24-32 Os saduceus quiseram zombar da ressurreição. Aceitando apenas o Pentateuco como autoridade; recorriam à Lei do levirato (Dt 25:5), presumindo que seria aplicada nos céus. Jesus dá a sua resposta dentro dos moldes do Pentateuco, tirando conclusões claras (Lc 20:28n).

22:34-36 Os fariseus voltam agora à tona com sua dúvida predileta. Haviam abstraído do AT 248 preceitos afirmativos (em número idêntico ao total dos membros do corpo segundo a enumeração dos judeus) e 365 negativos (conforme dias do ano). A soma é igual a um total de 613 (o número de letras do Decálogo), e sempre debatiam a prioridade entre eles.
22.40 Mais uma vez, Jesus abandonou a dialética de raciocinar dos fariseus e saduceus, para chegar diretamente a princípios fundamentais, espirituais e eternos. Assim foi corri a pergunta sobre a autoridade, com a questão do tributo e no assunto da ressurreição (21:23-22.33).

22:41-45 Agora é Jesus que levanta perguntas. Os fariseus tinham estudado muito sobre a natureza do Messias, mas só se demoravam nas esperanças que sugeriam que o Messias seria um rei com poderes divinos para conceder a Israel toda a riqueza e poder que se podia desejar. Conheciam o Messias como o Filho de Davi, mas não o Senhor de Davi, nem Seu domínio espiritual em amor e mansidão (Lc 20:42-44n).

22.46 Jesus era vitoriosa na razão, no direito, na lei, na lógica e no bom senso, mas na prática, no plano física, os inimigos o mataram.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46
A parábola do banquete de casamento (22:1-14)

Conforme Lc 14:16-42. A força dessa terceira parábola se perde muitas vezes em virtude da comparação com a parábola de Lucas de um banquete particular. Diferente do convite para o banquete de um indivíduo, o convite para o banquete real era praticamente compulsório — por isso, Mateus não faz concessões para desculpas. A recusa em participar do casamento do filho do rei significava deslealdade para com a casa real também. As pessoas consideradas nos v. 2-6 são os líderes religiosos em Jerusalém, e o v. 7 prediz a sua destruição junto com a de Jerusalém (a cidade delessingular). O argumento de M’Neile, Filson e Tasker de que o versículo está fora de ordem esquece os elementos não cronológicos tão freqüentes nas histórias do AT — é evidente que a destruição ocorreu depois do banquete.

Jesus, então, se voltou para a multidão, que estava se divertindo com a fúria dos representantes do Sinédrio, e destacou nos v. 11-14 que ela também tinha uma responsabilidade. Não há razões para pensarmos que gentios estejam em vista aqui (Tasker), embora de fato eles fossem colher os benefícios da rejeição por parte dos líderes judeus (Rm 11:11,Rm 11:12,Rm 11:15).

Um uso incorreto da parábola de Lucas levou à compreensão errônea do v. 9 em termos de Lc 14:0, Lc 20:40.

A pergunta acerca do maior mandamento (22:34-40)

V.comentário de Mc 12:28-41.Lc 10:27 mostra claramente que não temos o ensino original de Jesus aqui. perito na lei (nomikos): Embora comum em Lucas, ocorre somente aqui em Mateus. E provável que se tenha em mente aqui um escriba (Mc 12:28) cuja especialidade era a halakah, i.e., a aplicação detalhada da Lei de Moisés. Não há razão para que na citação de Dt 6:5 Mateus omita “forças” (conforme Mc 12:30; Lc 10:27). O NT na verdade não introduz um quarto elemento em Dt 6:5. Os manuscritos da LXX variam na sua tradução do termo hebraico lebab entre kardia (coração) e dianoia (mente). A primeira é mais literal; a segunda transmite melhor o sentido, porque o intelecto e a vontade prevalecem sobre as emoções no termo hebraico lebab.

Acerca do Filho de Davi (22:41-46)

V.comentário de Mc 12:35-41; Lc 20:41-42.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 21 do versículo 1 até o 46

D. Em Jerusalém. 21:1 - 25:46.

Ao traçar os movimentos de Jesus a caminho de Jerusalém, Mateus omite a viagem de Jericó a Betânia, seis dias antes da Páscoa (Jo 12:1), que foi um dia antes da Entrada Triunfal (Jo 12:12).


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 15 até o 46


5) Diversos Grupos 1nterrogam Jesus. Mt 22:15-46.

Essas discussões aconteceram no mesmo dia em que foram contadas as parábolas acima, um dos dias mais ocupados do ministério de Jesus.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 41 até o 46

41-46. A contra-pergunta de Jesus sobre o Messias.


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 43 até o 45

43-45. Apontando o Sl 110:1 aos seus ouvintes, o qual era interpretado pelos judeus como sendo messiânico (veja Edersheim, Life and Times of Jesus, Ap. IX), Jesus mostrou-lhes que entendiam mal aquela passagem das Escrituras. Esse Salmo de Davi (autoria que Jesus claramente afirma) apresenta o Senhor (Jeová) falando ao Messias; e Davi chama o Messias de meu Senhor (Adonai). Assim, os judeus, que consideravam o Messias descendente de Davi, foram confrontados com este salmo, no qual Davi chama seu descendente de "Senhor" e superior.

A prevalecente idéia do Messias como rei que seria meramente um governador político foi apresentada como sendo inadequada. Mais ainda, este salmo foi concedido pelo Espírito (Espírito Santo, Mc 12:36), produto da revelação sobrenatural.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 34 até o 46
g) Controvérsia com os fariseus continuada (Mt 22:34-40. Para o experimentar (35). A resposta do Senhor à pergunta do vers. 37 é adaptada de Dt 6:5, onde se encontra o mandamento original. Aqui a citação vem em parte dos LXX e em parte do hebraico. Obediência a Deus é a primeira obrigação do homem. Primeiro e grande (38). Melhor, grande e primeiro. Semelhante a este (39). A semelhança consiste na necessidade de evidenciar o amor, com sua devoção absoluta ao bem-estar de outrem. A citação é tirada de Lv 19:18. Para o vers. 40, cfr. Rm 13:10.

>Mt 22:43

Em espírito (43). Talvez uma referência a uma inspiração do Espírito Santo. A citação no vers. 44 vem dos LXX do Sl 110:1. A força da citação repousa na expressão "Meu Senhor". O trecho profetizou a presença atual de Cristo sentado à destra do Pai. A resposta à pergunta do Senhor significa que Cristo é tanto Deus como Homem, implicando assim sua divindade.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46

116. Respondendo a um convite Real (Mateus 22:1-14)

E Jesus, respondendo, disse-lhes novamente por parábolas, dizendo: "O reino dos céus é comparado a um rei, que deu uma festa de casamento para seu filho. E ele enviou os seus servos a chamar aqueles que tinham sido convidados para o casamento . festa, e eles não estavam dispostos a vir Depois enviou outros escravos dizendo: Dizei aos que foram convidados ", Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e gado engordado são todos massacrados e tudo está pronto; vir para a festa de casamento. "" Mas eles não prestaram atenção e seguiram seu caminho, um para o seu campo, outro para o seu negócio, e os outros, apoderando seus escravos e maltrataram e mataram. Mas o rei ficou furioso e mandou o seu exércitos, destruiu aqueles homicidas, e definir a sua cidade em chamas. Então ele disse aos seus servos: 'O casamento está pronta, mas os convidados não eram dignos. Ide, portanto, para as principais rodovias, e como muitos como você encontrar lá , convidar para a festa de casamento. " E os escravos saíram para as ruas, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus e bons, ea sala do banquete ficou repleta de convidados do jantar Mas, quando o rei entrou para olhar sobre os convidados do jantar, viu ali um homem que não. vestido com roupas de casamento, e ele disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial?' E ele emudeceu Então disse o rei aos servos: 'Bind-lo de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; naquele lugar ali haverá pranto e ranger de dentes.'. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. " (22: 1-14)

Esta parábola é o terceiro na trilogia de parábolas decisão proferida em resposta aos líderes religiosos judeus que maliciosamente desafiou sua autoridade (21:23, 28-30, 33-39) Jesus. Ele está entre os mais dramática e poderosa de todas as suas parábolas, as quais, embora dirigidas especificamente a esses líderes e todo o Israel incrédulo quem eles representavam, também tem significado de longo alcance e aplicação para tempos posteriores, certamente inclusive a nossa.
Durante três anos, Jesus foi pregar e ensinar o evangelho do reino, que incluiu proclamando-se como o Messias, o Filho de Deus e Salvador do mundo. Ele tinha vindo a oferecer a si mesmo e seu reino para o povo de Israel, o seu povo, o povo escolhido de Deus. Mas, ao final desses três anos, a todos, mas um punhado de judeus rejeitaram. Embora Jesus sempre foi popular entre as massas onde quer que Ele ministrava, sua aceitação dele era em sua maior parte superficial e egoísta.
As multidões foram impressionado com simples, ensinamento autorizado de Jesus, que estava em contraste refrescante com a tradição confuso, legalista, e complicado ensinados por seus escribas e fariseus.Eles ficaram ainda mais impressionado com Seus milagres de cura, que tinha trazido saúde restaurada, sanidade, e até mesmo a vida de tantos milhares e milhares de seus amigos e entes queridos. Eles, sem dúvida apreciado o fato de que Jesus nunca levou vantagem financeira deles, sem tirar pagamento para qualquer boa obra sobrenatural que Ele fez. Pelo contrário, Ele estava sempre dando-lhes livremente e, em várias ocasiões milhares milagrosamente alimentados. Eles admirava profundamente Jesus para a Sua humilde, amor de doação e compaixão, e eles devem ter se alegrou quando Ele repreendeu e envergonhou seus líderes hipócritas, hipócritas, que olhou para baixo sobre eles em desdenhosa superioridade. Como é maravilhoso, eles devem ter pensado, que o Messias não só é tão poderoso, mas também tão compassivo.
Mas quando as pessoas finalmente perceberam o tipo de Messias Jesus estava, e, especialmente, que não tinha planos para livrá-los da opressores romanos, a sua aclamação rapidamente virou-se para a rejeição, como é evidente em sua mudança de humor, de domingo a quinta-feira desta última semana de Páscoa do ministério de Jesus. Portanto, enquanto ele continuava a responder aos líderes judeus no Templo, onde Ele estava ensinando na quarta-feira de manhã (21:23), também foi às multidões que a terceira parábola julgamento foi dirigida.

O convite Rejeitado

E Jesus, respondendo, disse-lhes novamente por parábolas, dizendo: "O reino dos céus é comparado a um rei, que deu uma festa de casamento para seu filho. E ele enviou os seus servos a chamar aqueles que tinham sido convidados para o casamento . festa, e eles não estavam dispostos a vir Depois enviou outros escravos dizendo: Dizei aos que foram convidados ", Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e gado engordado são todos massacrados e tudo está pronto; vir para a festa de casamento. "" Mas eles não prestaram atenção e seguiram seu caminho, um para o seu campo, outro para o seu negócio, e os outros, apoderando seus escravos e maltrataram e mataram. " (22: 1-6)

A parábola contém quatro cenas, a primeira das quais descreve a rejeição do convite. Apesar de nenhum dos Seus ouvintes podem nunca ter assistido a uma festa de casamento real, todos eles foram familiarizados com festas de casamento em geral, e teve uma idéia da importância e grandiosidade do que um rei iria se preparar para o seu próprio filho.
Como Jesus respondeu os príncipes dos sacerdotes e os anciãos (21:23), Ele continuava a responder ao seu desafio amargo de Sua autoridade e falou-lhes novamente por parábolas , para o terceiro tempo.É provável que eles ouviram pouco do que ele disse, porque suas mentes estavam até então singularmente e inalteravelmente curvado em sua prisão e execução. Eles queriam prendê-lo depois que ele relatou a segunda parábola, mas ainda estavam com medo do que as multidões pode fazer (21:46).

Em suas duas primeiras parábolas Jesus não deu nenhuma introdução, salvando a explicação e aplicação até o fim. Nesta parábola, porém, ele começa por afirmar que ele ilustra o reino dos céus . Porque a maioria dos judeus acreditavam que o reino dos céus foi reservada exclusivamente para eles, e, possivelmente, alguns prosélitos gentios, o público no Templo imediatamente sabia que o que Jesus ia dizer intimamente aplicada a eles.

Embora eles tinham muitas idéias deturpadas sobre o reino dos céus , porque o termo céu estava tão frequentemente usado como um substituto para o nome do pacto de Deus (Yahweh, ou Jeová), a maioria dos judeus teria entendido que era sinônimo de o reino de Deus e representou o reino do governo soberano de Deus. Há passado, presente e futuro, bem como os aspectos temporais e eternas do reino , mas não se restringe a qualquer época ou período da história da redenção. É a continuação, esfera em curso do governo de Deus pela graça. Num sentido mais restrito, a frase também é usada nas Escrituras para se referir ao domínio de Deus de redenção, Seu programa divino de salvação graciosa. Como Jesus usa a frase aqui, representa especificamente a comunidade espiritual do povo redimido de Deus, aqueles que estão sob o seu senhorio de uma forma pessoal e única por causa de sua confiança em Seu Filho.

No antigo Oriente Próximo, uma festa de casamento era inseparável do próprio casamento, que envolveu uma série de longa semana de refeições e festas e foi o destaque de toda a vida social. Para um royal wedding como a que Jesus menciona aqui, a celebração durou muitas vezes por várias semanas. Os hóspedes foram convidados a ficar na casa dos pais do noivo para toda a ocasião, e o pai faria disposições tão elaborado como ele poderia pagar. Um casamento real, é claro, seria realizada no palácio, e um rei seria capaz de suportar tudo o que ele desejava.

festa de casamento que um rei preparado para seu filho seria uma festa de todas as festas, e Jesus foi, portanto, imaginar a festa mais elaborada que se possa imaginar. O fato de que era um casamentocelebração foi incidental à propósito da parábola, a única menção do noivo sendo que identificá-lo como o rei filho . Nenhuma menção é feita a todos da noiva ou de qualquer outro aspecto de um casamento.O ponto é que, porque a festa representa o maior festividade que se possa imaginar, dado pelo maior monarca que se possa imaginar, para os convidados mais honrados que se possa imaginar, um royal festa de casamento foi escolhida como a ilustração da celebração final.

Quando todos os preparativos estavam completos, o rei enviou os seus servos a chamar aqueles que tinham sido convidados para a festa de casamento . O fato de que eles tinham sido convidadosindica que as pessoas foram convidadas mais cedo e já sabia que eles eram esperados para assistir ao casamento. Para ser um convidado pré-convidado para o casamento do rei estava entre as mais altas honras possíveis, e, sem dúvida, os que tinham convites recebidos estavam se gabando de seus vizinhos e amigos. Por isso, é inconcebível que, quando o real chamada veio para assistir, eles não quiseram vir .

Tal como acontece com a parábola anterior dos viticultores maus, é a natureza chocante extrema e impensável dos eventos mencionados que são centrais para o ponto da história. Os ouvintes de Jesus já teria começado a pensar em si: "Quem faria uma coisa dessas? A própria idéia é absurda." Atender o casamento real seria uma experiência ainda maior do que receber o convite, e que teria fornecido a melhor comida e da comunhão de maior prestígio no país. Não só isso, mas um convite de um rei não só trouxe honra, mas obrigação. Foi uma ofensa grave a rejeitar favor do rei.
A resposta inicial do rei, como a resposta inicial do proprietário da vinha, é tão incrível como as respostas dos convidados. Poucos monarcas eram conhecidos por sua humildade e paciência, especialmente em face de insulto aberto. Mas o que o rei enviou outros escravos dizendo: "Diga aqueles que foram convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado; os meus bois e gado engordado são todos massacrados e tudo está pronto;. vir para a festa de casamento '"

jantar foi a primeira de muitas refeições consumidas durante a festa, e ele estava pronto para ser servido. "Lembre os convidados", disse o rei de fato, "de todos os preparativos que têm sido feitas. O bois e gado engordado são todos massacrados e esperando para ser assado, e tudo o resto está pronto também. apelar ao povo para vir a a festa de casamento agora "

Mas, como antes, os convidados ignorou o apelo do rei, senão que a sua recusa desta vez foi ainda mais grosseira e brutal. Muitos dos convidados eram friamente indiferente, agindo como se o casamento fosse de nenhuma conseqüência. Eles responderam, através da realização de negócios como de costume. Eles seguiram o seu caminho , fazendo as coisas que normalmente teria feito em cuidar de seus próprios interesses, representados pela fazenda e de negócios . Eles estavam tão egoisticamente preocupado com preocupações pessoais para o lucro que o convite e os repetidos apelos do rei a parar de trabalhar e assistir ao casamento de seu filho foram completamente ignorados. Eles bom grado e propositAdãoente perdido a grandeza da beleza e da honra do casamento para o bem de seus cotidianos mundanas, esforços de auto-serviço. Eles não estavam preocupados com a glória do rei, mas apenas sobre o que eles percebida como seus próprios interesses.

Mas um outro grupo de convidados eram piores do que indiferente. Ao invés de se preocupar em ofender o rei, eles mesmos eram ofendidos em sua persistência. Em um ato de arrogância incrivelmente brutal, eles apreenderam do rei escravos e maltrataram e mataram-nos . Desprezo pelos escravos do rei demonstrou desprezo pelo próprio rei, e em maltratar e matar seus escravos que cometeram um ato flagrante de rebelião.

Como já observado, porque Jesus tinha dito que a parábola era sobre o reino dos céus, o seu significado não precisava de interpretação para qualquer ouvinte pensar. O rei, obviamente, era Deus, e os convidados eram o Seu povo escolhido, Israel, aqueles que já haviam sido chamados por Ele.

Deus em primeiro lugar chamado Seu povo escolhido por meio de Abraão, cujos descendentes seria abençoado e ser um canal de bênção para o resto do mundo (Gn 12:2-3). Depois de ser preso no Egito por 400 anos, as pessoas escolhidas foram entregues por meio de Moisés. Através de Seus profetas, o Senhor declarou: "Quando Israel era um jovem que eu o amei, e do Egito chamei o meu filho" (Os 11:1).

A festa de casamento representado bênção prometida de Deus para Israel, uma figura compreendida por todos no templo naquele dia. De acordo com a literatura talmúdica, vinda do Messias seria acompanhada por um grande banquete oferecido por seu povo escolhido.
Os escravos que Deus enviou para chamar de novo e de novo aqueles que tinham sido convidados foram João Batista, o próprio Jesus em Seu ministério de pregação-aprendizagem, e do Novo Testamento, apóstolos, profetas, e outros pregadores e professores. Parece que os escravos também teria que representam pregadores do Novo Testamento, porque a sua mensagem referia-se do Rei Filho, Jesus Cristo.Deus estava dizendo a Israel, Seus clientes já convidados, da mesma forma como Ele havia dito do céu no batismo de Jesus: "Aqui é o meu Filho; vir e dar-Lhe honra." Mas João Batista foi rejeitado e decapitado, Jesus foi rejeitado e crucificado, e os apóstolos e profetas foram rejeitados e perseguidos, muitos sendo condenado à morte.

Os convidados indiferentes na parábola representam as pessoas que estão preocupadas com a vida diária e atividades pessoais. Eles são essencialmente o secular de espírito, aqueles que estão interessados ​​no aqui e agora e não têm interesse nas coisas espirituais. Eles são os materialistas, cujo principal interesse é a acumular coisas, eo ambicioso, cuja principal preocupação é "ficar à frente." Eles geralmente não são antagônicos para as coisas de Deus, mas simplesmente não têm tempo para eles.
Aqueles que estão ativamente hostis ao evangelho, invariavelmente, são pessoas envolvidas na religião falsa, incluindo as muitas formas de religião humanista que desfilam sob um disfarce de misticismo filosofia, ou cientificismo. A história de perseguição do povo de Deus mostra que o principal perseguidor tem sido a religião falsa. É os fornecedores de erro que são os inimigos agressivos de verdade, e por isso é inevitável que, como Palavra de Deus prevê, o sistema final mundial do anticristo será religioso, não secular.
O fato de que o rei enviou seus mensageiros em duas ocasiões diferentes não pode ser pressionado no sentido de que apenas duas chamadas foram prorrogadas ou que o primeiro grupo era composto por João Batista e Jesus eo segundo foi formado dos apóstolos. A parábola não faz distinção entre os tipos de escravos, ou mensageiros. O ponto de os dois chamados dos convidados era ilustrar paciência e tolerância graciosa de Deus com os que rejeitam, Sua vontade de chamar Israel de novo e de novo, como João Batista havia feito por talvez um ano, como fez Jesus por três anos, e como fizeram os apóstolos para cerca de quarenta anos, até que Jerusalém e do Templo foram destruídos em AD 70.

Os que rejeitam Punido

Mas o rei ficou furioso e mandou os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e definir a sua cidade em chamas. Então ele disse aos seus servos: 'O casamento está pronta, mas os convidados não eram dignos. (22: 7-8)

A segunda cena na parábola descreve a punição dos súditos rebeldes que rejeitaram o apelo do rei. Como na parábola da vinha, a paciência de Deus está aqui demonstrado que têm o seu limite. O rei teria sido perfeitamente justificado em punir os criminosos quando eles ignoraram Seu chamado. Após Seus convites repetidos e suas respostas maus repetidas, ele finalmente tornou-se enfurecido . Faz-nos lembrar a afirmação de Deus no que diz respeito à geração antediluviana: "Meu Espírito não se sempre no homem" (Gn 6:3).. Deus tinha muito tempo antes previu através Oséias: "Eu vou chamar aqueles que não eram meu povo, meu povo ', e ela que não era amada,' Amado '. E será que, no lugar onde se dizia-lhes: "Vocês não são meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo" (Rm. 9: 25-26.; Conforme Os 2:23 ; Os 1:10). Por que os judeus '"transgressão", escreveu Paulo nessa mesma carta, "a salvação veio para os gentios" (11:11).

Assim como seu rei mandou, aqueles escravos saíram para as ruas, e ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus e bons . Eles chamaram o moralmente mal eo moralmente bom iguais, sendo igualmente o seu indigno em si para vir a festa do rei. Os convidados originais não tinha sido convidado por causa de sua superioridade moral ou espiritual e nem foram os convidados recém-convidados.Entre os antigos judeus eram os que viviam vidas verticais exemplares, que foram úteis para os seus vizinhos, disse a verdade, nunca usou o nome do Senhor em vão, nunca enganou no negócio, e nunca cometeu adultério ou assassinato ou roubo. Havia também aqueles cujas vidas foram uma fossa moral. Mas o primeiro tipo de pessoa não era mais aceitável a Deus em si mesmo do que o segundo. Deus sempre tem ampliado a sua chamada para a salvação de ambos os maus e os bons pessoas, porque nem é justo o suficiente e ambos são igualmente na necessidade de salvação.

Paulo deixa claro que "nem os devassos, nem os idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus" (1Co 6:9).

Desde a primeira tentativa de Cain para agradar a Deus, oferecendo seu sacrifício auto-nomeados, os homens vêm tentando vir ao Senhor em seus próprios termos. Eles podem ter comunhão com os crentes, junte-se a igreja, participar activamente na liderança, dar generosamente para o seu apoio, e fala de devoção a Deus. Assim como o joio no meio do trigo, eles coexistem livremente por um tempo com o povo de Deus. Mas, no dia do juízo, a sua falsidade se tornará óbvio e sua remoção certo. Alguns se atrevem a dizer a Deus "naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?' E, em seguida, [Cristo] irá declarar-lhes: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mateus 7:22-23.).

O vestido de casamento apropriado de um verdadeiro crente é a justiça, sem a qual ninguém pode entrar ou viver no reino de Deus-imputada. A não ser que a justiça de uma pessoa ultrapassa o farisaísmo hipócrita que tipificou os escribas e fariseus, que "não entrará no reino dos céus" (Mt 5:20). A única peça de roupa de casamento aceitável é a "santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" genuíno (He 12:14).

Muitos dos ouvintes judeus de Jesus naquele dia teria lembrou a bela passagem de Isaías que diz: "Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, Ele me envolveu com o manto de justiça "(Is 61:10). Judeus sinceros sabia que, ao contrário das provocadas pelo homem, as tradições legalistas de seus rabinos, Deus não só exige retidão interior dos homens, mas Ele também oferece-lo como um presente.

Olhos de Deus, é claro, pode ver o coração dos homens de saber se a sua justiça é de sua própria criação ou Sua concessão. Mas, mesmo para o exterior vida de um verdadeiro crente evidenciará vida correta e refletem o pensamento correto. O Senhor não apenas imputa mas confere justiça a Seus filhos. Só Ele pode ver a justiça interna que Ele imputa, mas todo mundo pode ver a justiça externa que Ele concede.Um filho de Deus é caracterizada por uma vida santa. Pedro fez esse fato claro quando descreveu a salvação como "obediência à verdade", que tem "purificado as vossas almas" (1Pe 1:22).

Pouco antes de Jesus declarou que profetizar, expulsar demônios, e realizando milagres em Seu nome pode ser falso testemunho da salvação, Ele havia dito que a verdadeira evidência da salvação será sempre aparente. Condição espiritual de uma pessoa será manifestado no fruto de sua vida. "Pode alguém colher uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos, são eles?" Ele perguntou retoricamente "Mesmo assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus" (Mateus 7:16-17, 21-23.). A vida piedosa santo não pode ajudar a dar frutos justo, porque é a conseqüência natural do trabalho do Espírito dentro (Gal. 5: 22-23).

Jesus certamente teria ficado satisfeito teve um de seus ouvintes interrompidas e perguntou: "Como posso ser vestido com a roupa apropriada? O que posso fazer para não serem lançados nas trevas exteriores como aquele homem?" Ele, sem dúvida, teria dito a essa pessoa como tinha dito muitas vezes antes de várias maneiras, "Vinde a mim, que você pode ter a vida" (Jo 5:40). Como Paulo explicou aos Coríntios, Deus fez com que Cristo "Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21). Esse é o vestido de casamento que Deus exige e seu filho proporciona.

Jesus não pediu os líderes judeus a comentar sobre essa parábola como havia feito com os dois anteriores, onde, em cada caso, eles condenaram a si mesmos por suas respostas (21: 31-32, 40-45). Ele sabia que não iria ser preso novamente, porque agora era óbvio que todo o impulso das parábolas era para condená-los. O seu único objectivo, agora aquecimento até uma fúria, foi a armadilha e condená-Lo à morte (22:15; conforme 21:46).
Consequentemente, o Senhor fechou com a afirmação simples, mas sóbria, muitos são chamados, mas poucos escolhidos . Essa frase reflete o equilíbrio bíblico entre a soberania de Deus e vontade do homem. Os convites para a festa de casamento saiu para muitos , o representante de todos a quem a mensagem do evangelho é enviado. Mas poucos dos que ouviram a chamada estavam dispostos a aceitá-lo e, assim, estar entre os escolhidos . O convite do evangelho é enviado para todos, porque não é a vontade do Pai que uma única pessoa ser excluído do seu reino e perecem nas trevas exteriores do inferno (2Pe 3:9)

Então os fariseus se reuniram em conselho e como eles podem armar uma cilada em que Ele disse. E enviaram os seus discípulos, juntamente com os herodianos, dizendo: "Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e adiar a ninguém;. Para Você não é parcial para qualquer Conte-nos, portanto, , O que você acha? É lícito dar uma sondagem de impostos a César, ou não? " Mas Jesus, percebendo a sua malícia, e disse: "Por que você está me testando, vós, hipócritas? Mostre-me a moeda utilizada para o pagamento do imposto." E eles lhe apresentaram um denário. E Ele lhes disse: "De quem semelhança e inscrição é isso?" Eles disseram-lhe: "De César." Então Ele lhes disse: "Então, a César o que é de César. E Deus o que é de Deus" E, ouvindo isto, admiraram-se, e deixá-lo, eles foram embora. (22: 15-22)

Os impostos são de grande importância em qualquer sociedade desenvolvida e sem eles o governo não poderia funcionar. Eles também são um ponto de discórdia perene para os cidadãos que se perguntam por que seus impostos são tão altos e por que eles não são mais bem gastos.
De tempos em tempos certos grupos cristãos levantar um protesto organizado contra um determinado imposto ou uma utilização específica de dinheiro dos impostos que eles sentem é contrária aos princípios bíblicos e da constituição. Um clamor foi levantada há alguns anos, quando o governo dos Estados Unidos ordenou que as igrejas e outras organizações religiosas a reter impostos sobre a Segurança Social das folhas de pagamento de todos os empregados, exceto pastores. Alguns cristãos vociferously argumentou que a lei exigia a igreja para levar o dinheiro doado para a obra do Senhor e usá-lo para pagar o governo.
É com a sempre presente questão do pagamento de impostos que Jesus lida na presente passagem.
Ainda era quarta-feira da semana da Páscoa, e Jesus estava ensinando no templo, que tinha violentamente limpos no dia anterior. Ele havia acabado de contar e explicar três parábolas julgamento contra Israel descrente, particularmente dirigidas contra os governantes do templo que tinha desafiou sua autoridade (21:23). Após a segunda parábola os príncipes dos sacerdotes e os fariseus ficaram tão furiosos que eles teriam mandou prendê-lo no local que não temia as multidões (21:46). Já era ruim o suficiente que Ele havia devastado o domínio físico de seus estandes de concessão no Templo. Agora Ele também devastou seu domínio religioso, expondo sua incredulidade e impiedade perante todo o Israel.
Os líderes religiosos se ressentia Jesus porque Ele expôs seu orgulho, hipocrisia e farisaísmo. Tiveram inveja de sua grande popularidade com as pessoas, especialmente à luz do fato de que Ele nunca tinha procurado ou recebido certificação oficial Sinédrio como rabino. Acima de tudo, eles se irritam a sua afirmação de ser o Messias e Filho de Deus, uma reivindicação que em seus olhos era uma blasfêmia flagrante. Ele até se atreveu a humilhá-los publicamente no templo, o único lugar onde eles achavam que sua honra foi sacrossanto e sua autoridade incontestável. Agora, após a terceira parábola mordaz, eles foram ainda mais determinado a encontrar um meio de acabar com ele.
Após série de três parábolas juízo contra eles de Jesus, esses religiosos responderam por confrontá-lo com uma série de três perguntas, tudo projetado para manobrar Lo em condenando a si mesmo, quer políticas ou religiosas. A primeira pergunta foi concebido pelos fariseus, mas pediu de Jesus sub-repticiamente por seus discípulos (22: 15-22), o segundo foi questionado pelos saduceus (vv 23-33.), Eo terceiro pelos fariseus diretamente (vv 34. —40). Em vez de levar advertências de Jesus ao coração e pedir a Ele como eles podem evitar o julgamento e receber a misericórdia de Deus, a única palavra que queriam dele foi o que traria sua própria destruição.

O ataque

Então os fariseus se reuniram em conselho e como eles podem armar uma cilada em que Ele disse. E enviaram os seus discípulos, juntamente com os herodianos, dizendo: "Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e adiar a ninguém;. Para Você não é parcial para qualquer Conte-nos, portanto, , O que você acha? É lícito dar uma sondagem de impostos a César, ou não? " (22: 15-17)

Os fariseus sempre foram inimigos mais vocais e veementes de Jesus, e, neste momento, em resposta a suas parábolas poderosamente intimidante, eles agora fui e aconselhou juntos como eles podem armadilha Jesus em que Ele disse . Enquanto Jesus continuou a ensinar as multidões no Pátio dos Gentios, os fariseus reuniram reservAdãoente em outra parte do Templo para planejar seu próximo passo em privado. Porque eles ainda estavam com medo de tomar medidas contra ele diretamente inteligentemente planejado para trap -lo a fazer uma declaração subversiva contra a Roma, que asseguraria sua prisão e execução como um rebelde. Eles queriam "pegá-lo em alguma declaração, a fim de entregá-lo à regra e à autoridade do governador" (Lc 20:20), que na época era Pilatos. Dessa forma, eles o teriam fora do caminho sem obter suas próprias mãos manchada ou despertando a ira do povo.

Provavelmente porque os fariseus foram facilmente distinguidos pelo seu vestido e muitos deles eram conhecidos por Jesus de vista, eles decidiram enviar os seus discípulos . Os fariseus eram mais duros críticos de Jesus e Ele o deles e para eles para lisonjear-lo diretamente teria sido ridícula e auto-destrutivo. Presumivelmente, os seus discípulos não seria reconhecido como tal e que poderia fingir simplesmente para ser um grupo de admiradores sinceros que queriam o conselho de Jesus sobre uma pergunta que ardia nas mentes da maioria dos judeus daquela época. Eles esperavam que Ele iria ser apanhado desprevenido e prender-se antes de perceber o que estava acontecendo.

Os herodianos não eram aliados normais dos fariseus. Na verdade, os dois grupos eram geralmente em grandes contradição uns com os outros. Não se sabe muito sobre os herodianos , além do que pode ser inferida a partir de seu nome. A família de Herodes não era judeu, mas Idumean, descendentes de antigos inimigos de Israel os edomitas. Começando com Herodes, o Grande, que haviam recebido favores de Roma sob a forma de várias nomeações políticas elevadas, incluindo regências mais partes da Palestina.

Os herodianos não tinha amor por Jesus e pode até ter sido instruído por Herodes Antipas para tentar instigar a sua morte ou pelo menos de prisão. Foi esse tetrarca que tinha preso e decapitado Jesus 'precursor e amigo, João Batista, e quando Herodes ouviu falar de Jesus obras miraculosas, ele estava com medo de que Ele foi João ressuscitado dos mortos. Mas ele também estava curioso para ver Jesus, a fim de testemunhar o Seu poder de operar milagres (Lc 9:7). Consequentemente, durante a última parte de seu ministério Jesus tinha evitado o território de Herodes por causa da hostilidade para com ele lá ", por isso não pode ser que um profeta morra fora de Jerusalém" (13:33).

Quaisquer herodianos , mesmo se eles eram judeus como estes homens eram, teria tido forte lealdade a Roma, e foi, sem dúvida, por essa razão que os fariseus perguntaram a alguns deles para acompanhar os seus discípulos como eles confrontaram Jesus. Caso Jesus cair em sua armadilha e fazer a objeção esperado para o pagamento de impostos romanos, os simpatizantes romanos herodianas iria servir como testemunhas credíveis. Embora os fariseus desprezavam os herodianos como traidores sem religião, é bem adequado a sua Proposito de recorrer a estes homens em aprisionar Jesus.

Assim como louvor a Jesus das fariseus não teria sido levado a sério nem faria qualquer coisa que eles disseram em apoio de Roma. Os fariseus eram altamente religiosa e ferozmente nacionalista, e alguns deles provavelmente eram Zealots. Mas eles talvez desprezado os romanos mais por seu paganismo do que para a sua opressão militar. Em qualquer caso, o seu ódio de Roma não era segredo, e foram eles para relatar uma declaração ou atividade sediciosa ao governador, eles próprios se tornar suspeito. Os herodianos eram, portanto, útil, mesmo se desonroso, co-conspiradores, e eles iriam Faça perfeito testemunhas pró-romanas contra Jesus. Embora os fariseus e herodianos violentamente discordaram sobre religião e política, que concordou plenamente sobre Jesus e não eram avessos a fazer causa comum contra Ele.

Com os herodianos apoiá-los, os discípulos dos fariseus, os quais Lucas descreve como "espiões que fingiam ser justos" (Lc 20:20), flatteringly, disse a Jesus: " Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus em verdade, e adiar a ninguém, porque não olhas a qualquer "Para lidar com um homem judeu como professor era uma forma elevada de honra, reservada para rabinos que se distinguiram os alunos como astutos e intérpretes da lei judaica e tradição . O Talmud diz: "Aquele que ensina a lei deve ganhar um assento na academia alto".

Os homens exteriormente elogiou integridade pessoal e doutrinária de Jesus, declarando que Ele era verdadeiro e ensinou o caminho de Deus em verdade . Ele era um homem de Deus ensinar a verdade de Deus, eles afirmaram. Ele também não acatar ou tornar-se parcial a qualquer, acrescentaram. Ele não se deixe influenciar por ameaças ou oposição, mas era conhecido por defender sua terra com coragem e convicção.

O que aqueles homens disseram de Jesus não poderia ter sido mais preciso, mas não acredito em uma palavra dele. Embora muitas vezes envolve bajulação mentindo, é mais enganoso e desprezível quando se emprega a verdade para atingir os seus fins perversos.
Supondo-se que Jesus foi para o interior deleitando-se com sua bajulação os homens apetecesse sua pergunta armadilha: " Diga-nos, pois, o que você acha que é lícito dar uma sondagem de impostos a César, ou não? ? " Uma das formas mais elevadas de louvor é pedir o conselho de uma pessoa sobre uma questão importante. Portanto, após ego de Jesus era, como se supunha, estimulado pelos elogios anteriores, os interrogadores estavam certos de que, como a maioria dos homens, Ele estaria ansioso para mostrar a sabedoria para que Ele tinha acabado de ser elogiado. Ao fazer isso ele iria deixar escapar uma resposta subterrâneo que se tornaria sua sentença de morte.

Poll-fiscal traduz kēnsos , tiradas do latim (ie, Roman) cense4re , a partir do qual é derivado do Inglês censo . Dos muitos impostos romanos cobravam dos territórios ocupados, nenhum foi mais onerosa para os judeus do que o pagamento do imposto , imposto pago anualmente por cada indivíduo e, portanto, às vezes chamado de imposto por cabeça. Entre outras coisas, foi com o propósito de recolher opagamento do imposto que Roma fez um censo periódica, como a que tinha exigido José e Maria para viajar a Belém pouco antes de Jesus nasceu (Lucas 2:1-4).

Pagar para o apoio das forças de ocupação e fornecendo os muitos serviços benéficos para os quais Roma era famoso necessária uma enorme quantidade de dinheiro, necessariamente fornecido pela tributação. Consequentemente, um imposto sobre a terra de um décimo do grão e um quinto do vinho e do azeite produzido foi avaliado anualmente, como era um imposto de renda de um por cento sobre os salários. Impostos aduaneiros sobre as mercadorias foram coletadas em todas as portas e grande encruzilhada.
Os romanos oferecidos vários serviços para os povos conquistados, não menos benéfico do que foi a Pax Romana, ou a paz romana. Por causa de suas posições militares e comerciais estratégicos, muitos países do Oriente Médio teve pouco descanso de guerra durante séculos. Eles lutaram um invasor após o outro e eram governadas por um conquistador após o outro. Pelo menos sob a proteção romana eles estavam livres de guerra e poderia viajar com relativa segurança em qualquer parte do império. Os romanos também forneceu estradas e aquedutos valiosas, muitas ruínas de que ainda existem hoje.
Embora o pagamento do imposto pode não ter sido o imposto mais caro para a maioria das pessoas, ele foi o mais ressentido por judeus. Talvez fosse porque eles se consideravam como pessoalmente pertença a Deus, em vez de César. Era o imposto censo que incitou a insurreição de Judas, o galileu, AD 6, que foi fundamental para a destituição de Herodes Arquelau e sua substituição por um governador romano. Grito de guerra de Judas foi que, porque Deus era seu único Deus e Senhor, o imposto censo não seria pago a Roma. Como Gamaliel lembrou o Sinédrio, quando Pedro e os outros apóstolos estavam sendo interrogados em Jerusalém, o rebelde Judas "pereceu, e todos aqueles que o seguiram foram dispersos" (At 5:37). Era o sentimento nacionalista, anti-romana de Judas em que o movimento Zealot foi construído e que estava por trás da rebelião de AD 66 que eventuated na destruição romana de Jerusalém e do Templo, quatro anos depois.

Portanto, não foi por acaso que os fariseus havia instruído seus discípulos para induzir Jesus a fazer uma declaração sobre o pagamento do imposto . Se Ele deu uma resposta favorável ao imposto, Ele seria desprezado pelas multidões judeus que até então altamente admirei. Nesse caso, os líderes judeus, então, seria livre para prender e tê-lo executado sem interferência da população. Contudo, temerariamente Ele responderia de outra forma e declarar abertamente que o imposto era injusto e ímpio e não deve ser pago ao opressor, pagan Caesar , incorrendo, assim, a ira de Roma como um rebelde.

A acusação

Mas Jesus, percebendo a sua malícia, e disse: "Por que você está me testando, hipócritas? (22:18)

Mas por Sua divina discernimento Jesus, percebendo a sua malícia . Não foi possível para cegar-side Jesus, porque "ele mesmo sabia o que havia no homem" (Jo 2:25). Ele omnisciently sabia a pergunta que gostaria de pedir ea razão para pedir-lo antes mesmo de ele veio para as mentes dos fariseus, que tinham inventado isso. Ele sabia que os homens que colocou a questão não eram os únicos que idealizadoras do mesmo; e que as palavras de louvor que tinham acabado de choveram sobre ele não foram motivados por admiração, mas malícia . Ele sabia que as suas línguas lisonjeiras foram derrubados com veneno. Ele também sabia exatamente a resposta certa.

Antes de responder a sua pergunta, ele jogou uma questão de Sua própria em seus rostos: "W hy você está testando Me, hipócritas ? " Ele que eles saibam que o seu regime perverso era transparente a Ele, que Ele sabia que o seu objectivo era para testá-lo, não para buscar a Sua sabedoria, e que Ele estava aqui expondo-os como os hipócritas que eram. Embora Ele nunca tinha visto antes, Ele sabia que eles eram emissários dos fariseus, tão certo como se tivesse ouvido o enredo. Essa demonstração de onisciência, em si, um outro testemunho admirável de sua divindade.

Não apenas o Antigo Testamento, mas a tradição rabínica condenou veementemente a bajulação e hipocrisia. Rabino Eleazar tinha escrito no Talmud, "Qualquer comunidade em que é lisonja vai finalmente ir para o exílio. Está escrito [15:34]:" Para a comunidade de bajuladores é [estéril] '"( Sotah 42 a ). Rabbi Jeremiah ben Abba havia declarado que quatro tipos de pessoas não merecem ser abençoado por Deus: escarnecedores, mentirosos, conto-estandartes, e hipócritas ( Sinédrio 103 um ).

A Analogia

. Mostre-me a moeda utilizada para o pagamento do imposto "E eles lhe apresentaram um denário E Ele lhes disse:". Cuja semelhança e inscrição é este "Eles disseram-lhe:" De César "(22: 19-21a)?.

Jesus então disse: " Mostre-me a moeda utilizada para o pagamento do imposto . " Desconsiderando acusações duras de Jesus contra eles, os homens prontamente lhe apresentaram um denário , sendo mais do que feliz em ajudá-Lo cair em sua armadilha. O específico moeda utilizada para o pagamento do imposto foi o denário , que atingiu o salário diário de um soldado ou um trabalhador comum na Palestina.

Apesar de vários coinages, incluindo grego e hebraico foram usados ​​em Israel na época, ea troca de um para o outro foi fácil apenas o Roman denário poderia ser usado para pagar o pagamento do imposto. Era uma moeda de prata, cunhadas expressamente pelo imperador, o único que tinha a autoridade para emitir moedas em prata ou ouro. Todas essas moedas, incluindo o denário , deu à luz uma gravura do imperador de um lado e uma inscrição identificando, por outro.

Esse fato fez as moedas especialmente ofensivos aos judeus por várias razões. Por um lado, a imagem do imperador era um lembrete da opressão romana, e por outro, a lei mosaica especificamente proibiu a fabricação de imagens (Ex 20:4).

Ensinar o mesmo princípio, Pedro escreveu: "Sujeitai-vos, por amor do Senhor para toda instituição humana, quer a um rei como o de autoridade ou aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e o louvor dos que fazem o bem. Para tal é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos "(13 60:2-15'>1 Ped. 2: 13-15).

Ao próprio decreto soberano de Deus, presidentes, reis, primeiros-ministros, governadores, prefeitos, policiais e todos os demais autoridades governamentais ficar em seu lugar, por assim dizer, para a preservação da sociedade. Para resistir governo é, portanto, resistir a Deus. Recusar-se a pagar impostos é desobedecer a ordem de Deus. Pela própria declaração de Deus, a pagar impostos a César honra a Deus.
Se em uma era de despotismo pagã e aberta perseguição dos crentes da igreja foram obrigados a pagar impostos, quanto mais obrigados são modernos cristãos que vivem em sociedades livres e democráticas? Independentemente das razões aparentemente espirituais que podem ser propostas para resistir ao pagamento de impostos, não há nenhum que o Senhor reconhece. Argumentar que o pagamento de impostos a um governo humanista secular é ímpio e injustificada é espúria e contradiz o que o próprio Deus diz sobre o assunto. Comandos de Sua própria Palavra de forma inequívoca que os impostos devem ser pagos, porque, pela Sua ordenação divina, eles são uma parte das coisas que é de César . Todas as coisas pertencem a Deus, mas Ele decretou que uma certa quantidade de que Ele confia a cada pessoa deve ser pago aos governos humanos, como impostos.

Mas, ainda mais importante, Jesus passou a dizer os homens devem prestar a Deus o que é de Deus . Ele não estava separando a sociedade humana secular da religião, dizendo, com efeito, que se deve obediência a um governo humano no que diz respeito às coisas materiais e fidelidade a Deus no que diz respeito ao espiritual. As Escrituras nunca faz essa dicotomia, porque todas as coisas e todas as áreas da vida pertence a Deus. Jesus ainda estava falando de César, dizendo que as coisas que são de Deus que não pertencem a César e nunca deve ser oferecido a ele, mas somente a Deus .

Como representante do governo humano, César tinha o direito de avaliar os impostos, mas como um representante da religião humana, como os imperadores eram freqüentemente, eles não tinham o direito de comandar adoração. Os homens estão a pagar impostos para o chefe de um governo como um governante humano, mas nunca homenagem a ele como um deus. Seu reino é social e econômica, e na medida em que ele pisa fora desse âmbito, a sua autoridade cessa e obrigação dos homens para ele cessa. Quando o Sinédrio, que tinha autoridade, bem político religioso em Jerusalém, deu aos apóstolos "ordens estritas para não continuar a ensinar em [de Jesus] nome," Pedro respondeu para todos eles, dizendo: "Temos de obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:28-29).

A igreja na União Soviética e outros países comunistas é perseguido hoje porque ele se recusa a dar total fidelidade ao Estado. Embora a maioria dos cristãos nessas terras são bons cidadãos em todos os sentidos, incluindo o pagamento de impostos, eles não vão entregar suas almas ou as almas de seus filhos para o governo, porque tal homenagem é apenas a prerrogativa de Deus.
Após ouvir a resposta de Jesus, os discípulos dos fariseus eram absolutamente espantado com a sua sabedoria. Eles se admiravam, e deixá-lo, eles foram embora. Eles não tinham nada a dizer e teve a presença de espírito para sair antes de expor ainda mais de sua ignorância e maldade.

118. O Deus da Vida (Mateus 22:23-33)

Naquele dia, alguns saduceus (que dizem que não há ressurreição) aproximaram-se dele e perguntou-lhe, dizendo: "Mestre, Moisés disse:" Se um homem morre, não tendo filhos, seu irmão como parente mais próximo deve se casar com sua esposa, e levantar uma descendência a seu irmão. " Ora, havia sete irmãos com nós; eo primeiro casou e morreu, e não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão;. Assim também o segundo, o terceiro, até o sétimo e último lugar, a mulher morreu In. a ressurreição, portanto, cuja mulher dos sete será ela? Por tudo o que tinham a ela. " Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: "Vocês estão enganados, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus Porque na ressurreição nem se casam;. Nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu, mas em relação à ressurreição de. os mortos, não lestes o que foi dito por Deus dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos . " E as multidões, ouvindo isso, se maravilhavam da sua doutrina. (22: 23-33)

A humanidade em geral, tem sempre antecipou vida após a morte de algum tipo. A idéia é construído no coração do homem que deve haver uma continuação da existência quando a vida física é longo. Tiago Dwight Dana, professor do século XIX, na Universidade de Yale; disse que ele não podia acreditar que Deus criou o homem e depois abandoná-lo no túmulo. Nessa declaração, o professor Dana resumiu a esperança de que, de uma forma ou de outra, conquistou praticamente todos os corações em todas as culturas, em todas as vezes.
O egípcio antigo Livro dos Mortos é preenchido com idéias e histórias sobre a vida após a morte. No túmulo dos grandes Cheops faraó, que morreram cerca de 5.000 anos atrás, os arqueólogos descobriram um barco solar destinado para ele usar na vela pelos céus durante a próxima vida. Os gregos antigos, muitas vezes colocada uma moeda na boca de um cadáver para pagar sua passagem através do rio místico da morte para a terra da vida imortal. Alguns índios americanos enterrado um pônei e um arco e flechas com um guerreiro morto, a fim de que ele poderia montar e caçar nos terrenos de caça feliz. Nórdicos enterrado o cavalo de um herói morto com ele para que ele pudesse andar com orgulho na próxima vida. Esquimós da Groenlândia que morreram na infância eram costumeiramente enterrados com um cão para ajudar a guiá-los através do deserto frio da morte.

Benjamin Franklin, que não pretendem ser um cristão, no sentido bíblico, no entanto, tinha o seguinte epitáfio inscrito em sua lápide:
O corpo de
Benjamin Franklin, impressora,
(Como a capa de um livro velho,
Seu conteúdo desgastado,
E stript de sua rotulação e douramento)
Mentiras aqui, comida para os vermes!
No entanto, o trabalho em si não deve ser perdido,
Para ele vai, como ele acreditava, aparecem mais uma vez
Em uma nova
E edição mais bonita,
Corrigido e alterado
Por seu autor!

Apesar de muitas aberrações estranhas e não bíblicas a respeito do assunto, os homens sentem a força da vida após a morte. Os judeus da época de Jesus eram sem dúvida nenhuma exceção. A crença na ressurreição do corpo é ensinado em todo o Talmud, a antiga codificação da tradição oral e escrita judaica. O livro apócrifo de 2 Macabeus, escrito por volta de 100 AC , descreve um ancião judeu chamado Razis que se ressentia muito opressão grega. Ao invés de ser executado pelos gregos odiados, ele decidiu tirar a própria vida. Estar em uma rocha na frente de uma grande multidão, ele estripado-se com sua espada e jogou suas entranhas para a multidão, na esperança vã "invocando o Senhor da vida e do espírito para dar [seus órgãos descartados] de volta para ele de novo" (14:46). No Apocalipse de Baruch, escrito cerca de 200 anos mais tarde, a expectativa é expresso que quando uma pessoa morre, ele vai voltar para a vida da mesma forma em que ele morreu.

A terra deve então seguramente restaurar os mortos, que agora recebe, a fim de preservá-los. Ele não fará nenhuma mudança em sua forma, mas como ele tem recebido, assim será preservá-los, e como ele os entregou a ela, assim será restaurá-los .... Pois então será necessário para mostrar ao vivo que os mortos voltaram à vida novamente, e que aqueles que tinham partido voltaram .... Devem respectivamente ser transformado ... para o esplendor dos anjos ... e tempo deixam de envelhecer eles. Pois, nas alturas de que mundo eles habitará, e eles devem ser feitas como a dos anjos, e ser igual para as estrelas, e eles serão transformados em todas as formas que eles desejam, de beleza, em beleza e da luz para o esplendor de glória (50: 2-51: 10)

Muito mais importante e confiável do que aqueles escritos, é claro, foram as declarações do Antigo Testamento sobre a vida após a morte. Davi escreveu: "Por isso o meu coração se alegra e se regozija a minha glória; também a minha carne habitará seguro Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem queres permitir teu santo veja corrupção." (Sl 16:9). Outro salmista declarou: "Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois me receberá" (. Sl 49:15), e ainda um outro que ", com o teu conselho Tu me guias, e depois me receberás na glória "(Sl 73:24). Oséias escreveu: "Vinde, voltemos ao Senhor por Ele rasgou nós, mas Ele nos curará;.. Ele feriu-nos, mas Ele nos curativo nos ressuscitará depois de dois dias, Ele nos ressuscitará em o terceiro dia para que possamos viver diante dele "(Oséias 6:1-2.).Em talvez o ensinamento mais claro da ressurreição no Antigo Testamento, o Senhor prometeu através de Daniel que "muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, mas os outros à desgraça e eterno desprezo" (Dn 12:2).

Quando desafiado pelos saduceus para provar que a ressurreição foi ensinado por Moisés, os fariseus, aparentemente, conseguiu reunir apenas duas ou três referências obscuras. Eles argumentaram que Nu 18:28 implícita ressurreição, em que ele falou de dar "oferta do Senhor a Arão, o sacerdote," o tempo presente, indicando que Aaron ainda estava vivo. Um texto ainda mais obscura citado foi Dt 31:16, que fala das pessoas que surgem; mas seu surgimento não era para uma vida futura, mas a prostituição. Um terceiro texto foi Dt 32:39, no qual o Senhor diz: "Eu é que condenado à morte e dar vida", uma referência apenas à sua autoridade soberana sobre a vida ea morte.

Os fariseus e saduceus teve grande animosidade social e política, bem como teológico entre eles. Socialmente os saduceus eram aristocrática e os fariseus eram plebeus. Politicamente os saduceus eram pró-romana e os fariseus anti-romanos.
Houve um problema, no entanto, que os fariseus e saduceus solidamente unidos: a sua oposição intransigente a Jesus.
Até a vinda do Senhor para Jerusalém nas anteriores segunda-feira os saduceus tinha mostrado pouco interesse em Jesus. O fato de que Ele era popular com as pessoas, acreditavam na ressurreição, e foi a oposição dos fariseus era de pouca importância para eles, desde que o que ele disse e fez não teve efeito direto, prático sobre eles ou suas atividades. Jesus 'limpeza do Templo, porém, imediatamente chamou a atenção deles, porque os comerciantes e cambistas Ele expulsou da corte dos gentios foram o sustentáculo financeiro de Sadducee poder Jesus já tinha invadido seu território com uma vingança, perturbar o seu funcionamento, no máximo, tempo lucrativa do ano, quando todos os sacrifícios da páscoa e sacrifícios foram feitos.

Aclamação de Jesus como o Filho de Davi durante a Sua entrada triunfal também, sem dúvida, tinha-lhes preocupado, porque qualquer reivindicação de soberania evocaria repressão imediata e dura pelos romanos, que não toleraria o menor indício de rebelião. Qualquer ação contra os judeus em geral seria necessariamente ameaçar a própria posição e poder privilegiada dos saduceus sob os romanos, que esperavam esses líderes para manter o nacionalismo e resistência judaica em cheque. Apenas alguns dias antes ", os sumos sacerdotes e os fariseus convocou um conselho, e diziam: 'O que estamos fazendo? Por que este homem está realizando muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele , e os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação. " Mas um certo um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: 'Você sabe absolutamente nada, nem você levar em conta que é conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não pereça "(João 11:47-50; conforme Mc 14:1-2). "Daquele dia em diante," João observou, "eles planejaram juntos para matá-lo" (v. 53).

Depois de Pentecostes, os saduceus continuou sua forte oposição contra Jesus, perseguindo seus seguidores. Como os apóstolos "estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos" (Atos 4:1-2). Segundo Josefo, foram os saduceus que assassinaram Tiago, irmão do Senhor.

Depois que os fariseus tinham falhado através de seus discípulos para enganar Jesus em fazer uma declaração traidor contra Roma, os saduceus tentaram fazê-Lo desacreditar mesmo aos olhos do povo judeu.Ao perguntar-lhe o que eles pensavam que era uma pergunta irrespondível, eles planejavam fazê-lo parecer um tolo, pois talvez tivesse conseguido, na ocasião, em fazer com os fariseus.

O Absurdo

dizendo: "Mestre, Moisés disse:" Se um homem morre, não tendo filhos, seu irmão como parente mais próximo deve se casar com sua esposa, e levantar uma descendência a seu irmão. " Ora, havia sete irmãos com nós; eo primeiro casou e morreu, e não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão;. Assim também o segundo, o terceiro, até o sétimo e último lugar, a mulher morreu In. a ressurreição, portanto, cuja mulher dos sete será ela? Por tudo o que tinham a ela. " (22: 24-28)

Como o grupo anterior (v. 16), ao se dirigir a Jesus como Mestre , os saduceus pensado para colocar Jesus de surpresa com o que a bajulação condescendente um comentador chamou de "escárnio polido." A escolha de títulos foi especialmente duplicitous porque era como um professor que tinham a intenção de constranger e desacreditá-lo.

No maior apelo poderia ser feito do que Moisés , não só para os saduceus, mas para qualquer judeu Ele foi o grande legislador, o porta-voz suprema de Deus no Antigo Testamento. Porque os saduceus estavam cientes da alta consideração de Jesus para a Escritura, eles sabiam que Ele não iria contestar a validade do ensinamento que eles estavam prestes a citar, ou seja, a provisão para casamento levirato.

O termo levirate é de Levir latin para "irmão do marido." A prestação Mosaic é encontrada em Deuteronômio 25:5-6, um resumo dos quais os saduceus aqui deu para Jesus. A fim de que os nomes tribais, famílias e heranças pode ser mantida intacta, Se um homem morre, não tendo filhos, seu irmão como parente mais próximo deve se casar com sua esposa, e levantar uma descendência a seu irmão .

O costume do casamento levirate tinha sido praticada por muitos séculos e foi honrado por Deus mesmo antes de Ele dirigiu a Moisés para colocá-lo na lei. Quando o filho de Judá, Er foi morto pelo Senhor para sua maldade, Judah disse outro filho, Onan, que era solteiro, "Vá para a mulher do teu irmão, e realizar o seu dever como um irmão-de-lei para ela, e suscita descendência para seu irmão. " Mas Onan se ressentia do fato de as crianças não seriam considerados sua própria e "ele desperdiçou sua semente no chão." Esse ato foi "desagradável aos olhos do Senhor; por isso Ele tirou sua vida também" (Gn 38:8-10).

Foi em cumprimento da lei levirate que tomou Boaz a Rute como sua esposa, pois seu primeiro marido, Mahlon, tinha morrido. Quando um parente do sexo masculino mais perto de Rute que Boaz não foi capaz de redimi-la, Boaz felizmente tomou como sua própria noiva (Rute 4:1-10). Que bela história não só retrata a preservação humana de Mabloris linhagem, mas também a preservação divina da linhagem de Cristo (Mt 1:5).

Sem dúvida, em parte por causa da influência da farisaica ensino sobre o próprio corpo da ressurreição sendo o mesmo que o seu corpo terreno tinha sido, os crentes de Corinto estavam confusos sobre o assunto. Tentar explicar em termos que os cristãos imaturos e mal informados conseguia entender, Paulo apontou que,

toda a carne não é a mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos.Semeia-se corpo perecível ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também um corpo espiritual ... Qual o terreno assim também são aqueles que são de terra e, qual o celestial assim também são aqueles que são celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno traremos também a imagem do celestial (1 Cor. 15: 39-44, 48-49)

Poder ilimitado de Deus é facilmente capaz de transformar o terreno para o celestial. Por que alguém deveria negar a ressurreição por causa da idéia tola de que Deus é restrito a levantar corpos da mesma forma como aquele em que eles morreram? Tal crença ataca tolamente o poder de Deus.

A ignorância das Escrituras

Mas quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que foi dito por Deus dizendo: 'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos "(22: 31-32).

Sabendo que os saduceus não seria convencido a respeito da ressurreição de qualquer parte da Escritura, mas o Pentateuco, Jesus lembrou-lhes uma declaração falada ... por Deus que é registrado várias vezes no livro do Êxodo: Eu sou o Deus de Abraão, eo Deus de Isaque eo Deus de Jacó .

"Que os mortos ressuscitam, Moisés o indicou," Jesus disse pela primeira vez os saduceus duvidando (Lc 20:37). As palavras sobre ele ser o Deus dos patriarcas foram ditas primeiro a Moisés por Deus quando Ele lhe apareceu na sarça ardente em Horebe e chamou-o para conduzir o Seu povo da escravidão no Egito para a Terra Prometida (Ex 3:6; Ex 4:15.). Centenas de anos antes que o Senhor havia declarado a Jacó: "Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão, o Deus de Isaque" (Gn 28:13) por muito tempo depois de Abraão tinha morrido.

Excelente argumento exegético Jesus 'é baseado no presente enfático tenso do que estou utilizado nessa passagem do Pentateuco. Depois de Abraão e Isaque e Jacó foram mortos há muito tempo, o Senhor ainda era o seu Deus tão grande como quando eles estavam vivos, de fato, em muitos aspectos, ainda mais, porque eles haviam se tornado perfeitamente sem pecado e suas almas estavam experimentando a comunhão de Sua presença eterna.

Estes três patriarcas são apontados, e cada um é especificamente relacionado com Deus , sugerindo Sua intimidade pessoal única com cada um. Se a preposição genitivo de refere-se a Deus pertence aos patriarcas ou a sua pertença a Deus, ambos os significados são verdadeiras.

O tempo presente é usado porque Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos , e se Ele é atualmente o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, então, obviamente, aqueles homens ainda estão vivos em outra esfera.Eles também ainda tem que ser viva para que Deus pudesse cumprir Suas promessas a eles que não foram cumpridas durante suas vidas.

Todos estes morreram na fé, sem receber as promessas, mas vendo-as e saudando-as de longe, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Para aqueles que dizem tais coisas deixar claro que eles estão buscando uma pátria. E, de fato, se tivessem pensado daquele país a partir do qual eles saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas como ele é, desejam uma pátria melhor, que é a celestial. Por isso, Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus; pois Ele preparou uma cidade para eles. (13 58:11-16'>Heb. 11: 13-16)

Jesus tinha cumprido o que o fariseu ou escriba mais sábio nunca tinha sido capaz de fazer: inequivocamente provar a ressurreição até mesmo do Pentateuco. E ao fazê-lo, "Ele tinha colocado os saduceus ao silêncio" (Mt 22:34).

O Astonishment

E as multidões, ouvindo isso, se maravilhavam da sua doutrina. (22:33)

As multidões estavam acostumados a estar espantado com Jesus ' ensino , e Lucas relata que até mesmo "alguns dos escribas, respondendo, disse: Mestre, Você falou bem '" (Lc 20:39). Mas os saduceus "não teve coragem de questioná-lo por mais tempo sobre qualquer coisa" (v. 40). Tragicamente, Jesus não tinha convencido, porque eles não seria convencido.

No Templo naquele dia Cristo novamente magnificamente demonstrada Sua divindade dando uma resposta à irrespondível que poderia ter vindo apenas da mente onisciente de Deus. Cristo demonstrou seu compromisso absoluto com a Escritura, um compromisso infinitamente maior do que o compromisso tendenciosa e auto-enganosa dos saduceus. E nosso Senhor divinamente afirmou a realidade e glória da ressurreição que aguarda aqueles que pertencem a Ele.

119. O Grande Mandamento (Mateus 22:34-40)

Mas os fariseus, ouvindo que ele tinha colocado os saduceus ao silêncio, ajuntando-se. E um deles, um advogado, pediu-lhe uma pergunta, tentando-o, "Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?" E disse-lhe: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente. ' Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo. " Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. " (22: 34-40)

Alguém já disse que o amor não pode fazer o mundo girar, mas faz a viagem valer a pena.
Essas palavras talvez recolher o sentimento do mundo que o estimulante mais doce e de todas as emoções e experiências é o amor. Em qualquer idade ou com qualquer grupo de pessoas, tem sido a crença quase universal que o amor é a coisa mais importante na vida, o summum bonum, a virtude por excelência. Consequentemente volumes e mais volumes de poemas, músicas, peças de teatro, romances e filmes foram produzidos sobre o amor.
A Palavra de Deus concorda que o amor é a maior virtude, mas o amor que eleva como supremo é de um tipo muito mais profundo e mais substantiva do que aquela que o mundo entende e admira. Em resposta ao terceiro de uma série de três perguntas feitas por seus adversários com o objetivo de desacreditar e aprisionando-Lo (ver também 22: 15-17, 23-28), Jesus declarou que Ágape amor divino é a exigência suprema dos homens, tanto em relação a si mesmo e em relação aos outros homens.

A abordagem dos fariseus

Mas os fariseus, ouvindo que ele tinha colocado os saduceus ao silêncio, ajuntando-se. E um deles, um advogado, pediu-lhe uma pergunta, tentando-o, (22: 34-35)

O primeiro teste de Jesus pelos fariseus, feitas por meio de seus discípulos e os herodianos, era política, lidando com o pagamento da desprezado pagamento do imposto (v. 17). O segundo teste, pelos saduceus, era teológica, pertencente à realidade da ressurreição, o que eles negaram (23 vv., 28). Agora os fariseus estavam prestes a testá-lo novamente na área de teologia.

Quando Jesus respondeu à pergunta absurda sobre os sete irmãos, mostrando que mesmo Moisés ensinou a ressurreição, Ele tinha colocado os saduceus ao silêncio . O verbo phimoō ( colocar ... para silenciar ) significa, literalmente, para amordaçar, de restringir força a abertura da boca. O termo é usado para o silenciamento de um boi (1Co 9:9) e uma tempestade (Mc 4:39). Os saduceus foram verbalmente incapacitado pelo Senhor, proferida sem palavras, assim como o homem que foi repreendido pelo rei por ter vindo para a festa de casamento sem roupas adequadas (Mt 22:12).

Quando os fariseus ouviram sobre Jesus colocando os saduceus ao silêncio , eles decidiram ter outro tente se em aprisionando-Lo, desta vez diretamente por um dos seus próprios números, em vez de através de seus discípulos menos capazes. Os fariseus, sem dúvida, tinha sentimentos mistos quando ouviu a notícia. Eles devem ter ficado satisfeito que os saduceus tinham sido provado errado sobre Moisés não ensinar ressurreição. Mas esse sentimento foi largamente compensada por um sentimento de desânimo e frustração em ainda outro fracasso para desacreditar seu inimigo comum, Jesus.

Consequentemente, os fariseus novamente (ver v. 15) se congregaram clandestinamente em algum lugar do Templo de planejar sua próxima estratégia. Ao fazê-lo, eles involuntariamente e, sem saber, cumpriu a profecia traçando juntos "contra o Senhor e contra o seu Cristo" (Atos 4:26-28). Fora desse conclave, veio a terceira e última questão para testar Jesus.

O especial um deles que eles escolheram para enfrentar Jesus era um advogado . O homem era um escriba (Mc 12:28), mas foi chamado um advogado por Mateus para indicar sua experiência incomum na lei mosaica e talvez também sua fama no julgamento de disputas religiosas e sociais. Ele foi, provavelmente, o especialista mais instruído e astuto na lei bíblica e rabínica em suas fileiras, e se alguém seria um jogo para Jesus, pensavam eles, este homem seria.

Este advogado , no entanto, também parece ter sido um corte acima de seus colegas líderes religiosos na honestidade e humildade. Como o de alguns dos outros escribas, seu reconhecimento de que Jesus havia respondido os saduceus sabiamente parece ter sido genuíno (Mc 12:28; Lc 20:39). Obviamente, o homem não estava totalmente straighiforward, porque ele se permitiu ser usado em testes deJesus, a fim de desacreditá-lo. Mas, aparentemente, sua duplicidade foi misturada com uma medida de preocupação sincera pelo que Jesus diria em resposta ao teste questão .

A pergunta do Advogado

"Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?" (22:36)

Em sua abordagem Jesus como Mestre , o advogado foi, provavelmente, não ser desdenhosos, como os interrogadores anteriores tinham sido (ver vv 16, 24.). Como já mencionado, ele parece ter tido respeito por Jesus e pode ter sentido um pouco culpado por ter sido usado para enganá-lo.

Em perguntando: " Qual é o maior mandamento da Lei ? " o advogado estava perguntando qual era o maior mandamento de Moisés. Embora os escribas e fariseus consideravam todo o Antigo Testamento para ser autoritário, e não apenas os cinco livros de Moisés como fizeram os saduceus, que, no entanto, consideraram Moisés ser a figura humana suprema nas Escrituras. Moisés tinha falado com Deus face a face, era o homem mais humilde na terra, e tinha tomado os comprimidos gravados da lei diretamente da mão de Deus, por assim dizer. Ele também foi o grande libertador a quem Deus chamou para tirar Israel do Egito para a Terra Prometida. Ele era, portanto, sem igual entre os que o Senhor escolheu para ser instrumentos humanos de Sua revelação e atividade divina.

Os escribas e fariseus foram disse para sentar-se na cadeira de Moisés (Mt 23:2.). Ele deixou claro que, apesar de Ele era o Messias e o próprio Filho de Deus, Ele não estava pregando e ensinando qualquer coisa que seja evitada a lei de Moisés ou qualquer outra parte da Escritura.

Mas porque o ensino da Escritura de Jesus foi tão absolutamente contrário ao deles, que durante séculos foram incrustadas por milhares de interpretações rabínicas humanamente-concebidas, os fariseus estavam convencidos de que ele deve ser o ensino de uma mensagem que ele considerava ser maior do que a de Moisés. E foi prova nesse sentido que agora esperava Jesus iria divulgar, porque contradizer Moisés era contradizer Deus e ser culpado de heresia. Sua Proposito era expô-lo como um apóstata e, assim, transformar as pessoas contra ele.
Ao longo dos anos, os rabinos supostamente havia determinado que, assim como houve 613 cartas separadas no texto hebraico do Decálogo, ou Dez Mandamentos, no livro de Números, também houve 613 leis distintas no Pentateuco, os cinco livros de Moisés. Tal letterism, como às vezes é chamado, foi extremamente popular e foi considerado uma ferramenta exegética valioso para interpretar as Escrituras.Os rabinos tinham dividido esses 613 leis em grupos a favor e contra, sustentando que houve 248 leis afirmativas, um para cada parte do corpo humano, como se supunha, e 365 leis negativas, uma para cada dia do ano. As leis também foram divididos em leves e pesados, os pesados ​​sendo absolutamente obrigatório e as leves menos vinculativo.
Nunca tinha havido unanimidade no entanto, como a que as leis eram pesados ​​e que eram leves, e os rabinos e escribas gastou incontáveis ​​horas orgulhosamente debater os méritos de suas divisões particulares e ranking das leis dentro das divisões.
Foi, sem dúvida, que a orientação superficial e fantasioso à lei que os levou a pensar que Jesus tinha o seu próprio regime. Porque ele se considerava ser o Messias, eles assumiram que certamente Jesus tinha inventado um sistema para exibir sua erudição na lei assim como eles estavam acostumados a fazer. E, a julgar pela pergunta do advogado único e extremamente simples, eles assumiram que sua nomeação aum grande mandamento na Lei seria suficientemente heterodoxo para condená-Lo.

A resposta do Senhor

E disse-lhe: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente. ' Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo. " Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. " (22: 37-40)

Jesus respondeu sem hesitação, e a resposta que ele deu foi em total acordo não só com a lei mosaica, mas com um antigo costume judaico baseado nessa lei. O comando, Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente , fazia parte da Sema (hebraico para "ouvir"), assim chamado porque ele começou com: "Ouve, ó Israel! " O Shema compreendia os textos de Deuteronômio 6:4-913 5:11-21'>11: 13-21; e Números 15:37-41-de longe as passagens bíblicas mais conhecidas, mais citados, e mais copiados no judaísmo. Nos dias de Jesus, todo judeu fiel recitou o Shema duas vezes por dia.

Deuteronômio 6:4-9 e 11: 13-21 foram dois dos quatro textos da Escritura (com 13 1:2-13:10'>Ex. 13 1:10 e 13 11:16), que foram copiados em pequenos pedaços de pergaminho e colocado em filactérios que foram usadas na testa e nos braços esquerdos de homens judeus durante a oração. A prática foi baseada na admoestação do Dt 6:8 e 11: 13-21 foram colocados em mezuzabs, pequenas caixas que os judeus ligados a seus portais, seguindo as instruções de Dt 6:9).Amor divino, seja como o Seu amor para o homem ou o amor do homem por Ele é medido pelo que ele dá, não pelo que ele pode ganhar. Ele não te ama, porque o amor é benéfico, mas porque o amor é certo e bom.

Deus requer mais do que crença nua. Tiago nos lembra que mesmo os demônios crêem que Deus existe; mas em vez de alegria em que a crença, eles estremecem (Jc 2:19). A marca distintiva de salvar a crença em Deus é o amor de Deus. A fé em Jesus Cristo, que não se caracteriza por um amor consumindo para ele não é a fé salvadora, mas simplesmente um reconhecimento de Sua divindade, como até mesmo os demônios fazem.

Eu acredito que a nova criação transformadora que tem lugar a salvação produz uma nova vontade, desejo e atitude profundamente dentro da pessoa que pode ser melhor descrito como amor a Deus. João faz do amor a Deus a verdadeira marca do crente (ver João 14:23-24; 1Jo 2:51Jo 2:5; 4: 12-13, 16-21). Pedro declara que Deus é precioso para aqueles que acreditam (1Pe 2:7), e João escreveu: "E nisto conhecemos que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz , eu vim a conhecê-lo ", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele, mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus foi verdadeiramente aperfeiçoado por isso nós sabemos disso. estamos nele "(I João 2:3-5). Uma pessoa que pertence a Deus ama a Deus e, portanto, obedece a Deus. Uma das mais belas descrições de um cristão é alguém que ama "nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível" (Ef 6:24). E uma das descrições mais sérias de um incrédulo é "alguém [que] não ama o Senhor" (1Co 16:22).

O verdadeiro amor de Deus declara com Paulo: "Pois o que eu estou fazendo, eu não entendo, porque eu não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio" (Rm 7:15) . Em essência, ele estava dizendo que, apesar de ele não fazer sempre o que estava certo, ele sempre amou o que era certo e desejava fazer o que estava honrando a Deus. Essa foi a atitude oposta a dos escribas e fariseus, a quem Jesus repetidamente condenado por fazer grande pretensão de amor a Deus do lado de fora, não tendo qualquer amor para dentro para ele em tudo. Eles estavam interessados ​​apenas nas cerimônias religiosas exteriores e ações que alimentaram sua justiça própria, auto-satisfação, e hipocrisia. Embora eles recitavam o Shema com regularidade meticulosa que declaração verbal de amor a Deus era oca e sem sentido.

Assim como pertença a Deus é amar a Deus, que não pertencem a Ele é odiá-lo (Ex 20:5;. 08:36 Prov.).

A pessoa que ama verdadeiramente o Senhor com todo o seu coração e alma e mente é a pessoa que confia nele e obedece a Ele. Essa pessoa demonstra seu amor pela meditação sobre a glória de Deus (Sl. 18: 1-3), confiando no poder divino de Deus, procurando a comunhão com (Sl 63.: 1-8) Deus (Sl 31:23.), Amando a lei de Deus (Sl 119:1:. Sl 119:165), sendo sensível à forma como Deus se sente (Sl 69:9:. Sl 119:72, Sl 119:97, Sl 119:103), amando a quem Deus ama (1Jo 5:1.), lamentando sobre o pecado (Mt 26:75.), rejeitando o mundo (1Jo 2:15), desejando estar com Cristo (2Tm 4:8).

Acima de tudo, aquele que verdadeiramente ama a Deus é o único que realmente obedece a Deus. Como Paulo, ele sabe que seu amor é imperfeito e sua obediência é imperfeito, mas ele pressiona "na a fim de que [ele] pode alcançar aquilo para o que também [ele] foi conquistado por Cristo Jesus," pressionando "na direção o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus "(Fm 1:3).

Dizer que Jesus morreu para o pecado 'mans é dizer que Ele morreu por ódio do homem de Deus, que é a essência de todo o pecado. Cristo morreu por falta do homem de amor a Deus. E assim como Ele oferece perdão pelo passado a falta de amor para com Deus, Cristo também prevê futuro amor por Deus. A grande Forgiver é também o grande Enabler, porque por meio de Cristo, "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5:5).

Contrariamente a algumas interpretações contemporâneas dessa passagem, Jesus não estava ordenando que uma pessoa amar a si mesmo, mas assumiu que ele já não ama a si mesmo. "Ninguém jamais odiou a própria carne", Paulo afirma, "mas alimenta e sustenta" (Ef 5:29). E, assim como uma pessoa olha para o seu próprio bem-estar, tanto pela legitimidade do design natural, bem como por causa do egoísmo do pecado, ele também vai olhar para fora para o bem-estar dos outros, se ele realmente ama.

Os requisitos básicos tanto do judaísmo e do cristianismo são somados no mesmo comando duplo: amar a Deus e amar o próximo. " Destes dois mandamentos ", disse Jesus," dependem toda a Lei e os Profetas . " Tudo o resto do Antigo Testamento que Deus exigia dos fiéis pendurado sobre esses dois comandos. Da mesma forma, todos os requisitos do Novo Testamento de crentes é com base nelas."Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus", declara João; "E todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor." (I João 4:7-8). "Aquele que ama o próximo", diz Paulo, "tem cumprido a lei. Por isso, 'Não cometerás adultério, não deve assassinato, Você não deve roubar, não cobiçarás", e se há qualquer outro mandamento , que se resume nesta palavra: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor não faz mal ao próximo, o amor, portanto, é o cumprimento da lei "(13 8:45-13:10'>Rm 13:8-10.).

Se as pessoas amou perfeitamente, não haveria necessidade de lei, porque a pessoa que ama os outros nunca vai fazer-lhes mal. Da mesma forma, o crente que ama a Deus com todo o seu ser nunca vai tomar o Seu nome em vão, nunca vai adorar os ídolos, e nunca vai deixar de obedecer, adoração, honra, e glorificá-Lo como Senhor.

O advogado foi favorável e, sem dúvida, surpreendentemente, impressionado com a resposta de Jesus. "Certo, Professor", disse ele; "'Você realmente afirmou que ... a amá-Lo de todo o coração e com todo o entendimento e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios." E Jesus, vendo que havia respondido com inteligência, e disse-lhe: 'Não estás longe do reino de Deus "(Marcos 12:32-34).

120. Cujo filho é Cristo? (Mateus 22:41-46)

Ora, enquanto os fariseus estavam reunidos, Jesus perguntou-lhes uma pergunta, dizendo: "O que você pensa a respeito do Cristo, quem é filho?" Eles disseram-lhe: "O Filho de Davi".Ele lhes disse: "Então, como é que Davi, em espírito, lhe chama 'Senhor', dizendo: 'O Senhor disse ao meu Senhor:" Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés' "? Se Davi, chama de 'Senhor', Ele como é seu filho? " E ninguém foi capaz de responder-lhe uma palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia para pedir-lhe outra pergunta. (22: 41-46)

A questão mais importante no mundo é: "Quem é Jesus Cristo?" E o mundo nunca faltou para ideias e opiniões sobre a resposta. Alguns fariseus no próprio dia em que Jesus 'O acusaram de lançar "demônios somente por Belzebu o príncipe dos demônios" (Mt 12:24). Um segundo século AD comentário no Talmud disse Jesus praticava magia e levou Israel extraviar ( Sinédrio 43 a ). Juliano, o Apóstata, imperador de Roma, desde O D.C 361-363, declarou: "Jesus foi comemorada agora cerca de 300 anos; não ter feito nada em sua vida digna de fama, a menos que alguém pensa que um grande trabalho para curar os coxos e cegos e exorcizar endemoninhados em aldeias de Betsaida e de Betânia "(citado por Cyril, um bispo do século V de Alexandria, em Contra Julian , lib. VI., p. 191).

Nos tempos modernos, a maioria das pessoas tendem a ser gratuito de Jesus, embora as suas opiniões são muitas vezes condescendente e ingênuo. O filósofo francês radical Jean-Jacques Rousseau escreveu: "Quando Platão descreve seu homem justo imaginário carregado com todas as punições de culpa, ainda que merece as maiores recompensas de" virtude, ele descreve exatamente o caráter de Jesus Cristo .... A vida e morte de Jesus são as de um Deus "( Oeuvres completa [Paris, 1839], Tomo III, pp. 365-67). O famoso poeta Ralph Waldo Emerson realizada Jesus para ser o mais perfeito de todos os homens que apareceram na Terra, e Napoleão disse: "Eu sei que os homens, e digo-vos que Jesus Cristo não era um homem.

O filósofo Inglês e economista João Stuart Mill disse Jesus era "o padrão de perfeição para a humanidade", e do historiador e ensaísta irlandês William E. Lecky disse Jesus era "o mais alto padrão de virtude." Filólogo e historiador francês Ernest Renan disse Jesus "nunca será superado", e clérigo Unitário americano Theodore Parker chamado Jesus a juventude com Deus em seu coração. Teólogo e filósofo alemão Davi Strauss, um crítico ferrenho do cristianismo bíblico, disse Jesus é o "maior modelo da religião dentro do alcance do pensamento [humana]." Romancista Inglês HG Wells escreveu: "Quando me pediram que único indivíduo deixou a impressão mais permanente sobre o mundo, a maneira de o autor da pergunta quase levado a implicação de que era Jesus de Nazaré. Eu concordei .... Jesus está em primeiro lugar. "
Como esses testemunhos dão provas, muitas pessoas que não confiam em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador ainda classificam-no como o maior modelo de humanidade. Mas sob a maioria de tais elogios é o incipiente, se não específica, a negação de que Ele era nada mais do que um homem E muitos daqueles que altamente louvá-lo, no entanto, negam muito do que Ele ensinou, especialmente o que Ele ensinou sobre Si mesmo e Sua obra.
O cristianismo sempre encontrou seus detratores mais violentos e inimigos de quem nega a divindade de Jesus Cristo. Muitos desses detratores a pretensão de ir sob o nome de Cristão. Alguns anos atrás, um jornal Estado de Washington informou que o ministro de uma igreja liberal tinha começado uma série de sermões enfatizando que Jesus Cristo era apenas um homem e não Deus. Ele disse que a razão pela qual não há qualquer controvérsia em tudo sobre esta questão é porque "há sempre um grupo de pessoas que dizem que Jesus é Deus." O ministro sugeriu que Jesus era simplesmente como a Madre Teresa ou Caesar Chavez.

Muitas religiões e seitas ensinam que Jesus foi um profeta de Deus, ou, pelo menos, um grande mestre religioso, mas que Ele não era o Salvador do mundo e não era divino para qualquer grau maior do que eles consideram todos os homens para ser divina.
As linhas de batalha do cristianismo bíblico são inevitavelmente atraídos para a questão da divindade de Jesus. Essa é a única doutrina além de que todos os outros são sem sentido, porque se ele não fosse divino Ele não poderia ser o Salvador do mundo, e os homens não teria nenhuma maneira de se reconciliar com Deus.

É este o problema supremo da plena identidade de Jesus com que Mateus 22:41-46 promoções.

O incisivo Pergunta

Ora, enquanto os fariseus estavam reunidos. Jesus perguntou-lhes uma pergunta, dizendo: "O que você pensa a respeito do Cristo, quem é filho?" (22: 41-42a)

Após irrefutavelmente responder as três perguntas que os líderes judeus tinham projetado para apanhá-lo (Mateus. 22: 15-40), Jesus continuou ensinando no templo, onde ele tinha sido desde o início daquela quarta-feira de manhã (21:23). Os fariseus estavam reunidos juntos por si só, sem dúvida, mais perplexo do que nunca, como o que eles poderiam fazer para desacreditar e eliminar Jesus . Eles estavam, obviamente, que estava por perto, e enquanto eles estavam pensando no que fazer a seguir, Jesus perguntou-lhes uma pergunta sobre o Cristo .

Ele não fez, no entanto, perguntar diretamente sobre si mesmo. Embora Muitas vezes ele tinha declarado sua messianidade e Sua divindade, agora queria que os fariseus se concentrar no que eles já acreditavam sobre a identidade do Messias, o Cristo , prometeu o Ungido de Deus Especificamente, ele perguntou: " De quem é Ele o filho? " Aquele é, do que linha judaica foi ele ser descendente?

A resposta inadequada

Eles disseram-lhe: "O Filho de Davi". (22: 42b)

Para os fariseus, assim como a maioria dos outros judeus, a resposta era óbvia e simples. Porque eles estavam convencidos de que o Messias não era mais do que um homem, a única identidade do Messias que levou a sério era o de seu ser o Filho de Davi . Os escribas havia muito tempo ensinou que "o Cristo é o filho de Davi" (Mc 12:35), um ensinamento que era perfeitamente verdade. Por meio do profeta Natã, o Senhor havia prometido a Davi: "Quando seus dias estão completos e se deitar com os seus pais, então farei levantar sua descendente depois de você, que sairá de você, e eu estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei o trono do seu reino para sempre .... minha misericórdia não retirarei dele, como a tirei longe de Saul, a quem tirei de diante de ti. E a sua casa e teu reino perseverar diante de mim para sempre; teu trono será estabelecido para sempre "(2 Sam. 7: 12-13, 15-16).

Essa promessa não poderia ter aplicado a Salomão. Ele fez construir uma casa para Deus na forma do Templo, mas o seu reino não durou para sempre. Nem poderia qualquer outro descendente (observe o singular em 2Sm 7:12) de Davi reivindicar um trono eterno. Depois de Salomão, o reino de Davi foi dividida e nunca foi restaurado.

Salmo 89 faz repetidas referências ao Messias como o descendente exclusivo de Davi: "Eu fiz um pacto com o meu escolhido; jurei a Davi, meu servo, eu estabelecerei a tua descendência para sempre, e construir o seu trono por todas as gerações .. .. Eu encontrei Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi, com quem será estabelecida a minha mão; Meu braço também vai fortalecê-lo .... E a minha fidelidade ea minha benignidade estarão com ele, e em meu nomear seu poder será exaltado .... Eu também devem fazê-lo o meu primogênito, o mais elevado dos reis da terra. A minha benignidade vou mantê-lo para sempre, e minha aliança deve ser confirmada a ele. Então eu vou estabelecer seus descendentes para sempre, e seu trono como os dias dos céus "(vv. 3-4, 20-21, 24, 27-29).

Amós profetizou, "Naquele dia tornarei a levantar a cabine caído de Davi, e de parede até as suas brechas, e também eu levantar as suas ruínas, e reconstruí-lo como nos dias antigos" (Am 9:11). Através de Miquéias, o Senhor declarou: "Quanto a você, Belém Efrata, pequena demais para estar entre os clãs de Judá, de ti One sairá para Mim de reinar em Israel. Suas origens são desde há muito tempo, desde os dias de eternidade "(Mq 5:2.)

Começando no reino milenar e varrendo para a eternidade, maior Filho de Davi, muitas vezes chamado de Davi por extensão do nome do ancestral, vai governar um reino eterno. "Quando eu levantarei a Davi um Renovo justo", disse ao Senhor: "Ele reinará como rei e agir com sabedoria e fazer justiça e justiça na terra Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro;. E este é o nome pelo qual Ele será chamado, "O Senhor nossa justiça" (Jer. 23: 5-6).

Ao longo de seu evangelho, Mateus se concentra em Jesus como o Filho de Davi. Ele começa com uma genealogia abreviado que estabelece linhagem direta de Jesus a partir de Davi (1: 6; conforme Lc 3:31).Ele relata Jesus freqüentemente sendo saudado por vários indivíduos e grupos como o Filho de Davi. Os dois cegos na Galiléia gritou-lhe: "Tem misericórdia de nós, Filho de Davi" (9:27), reconhecendo-O claramente como o Messias prometido, o Cristo. Os dois cegos de Jericó fez o mesmo pedido: "Senhor, tende piedade de nós, Filho de Davi" (20:30). Depois que Jesus curou o homem possuído pelo demônio que também era cego e mudo, "toda a multidão, maravilhada, começou a dizer:" Este homem não pode ser o Filho de Davi, pode ele? '"(12:23), uma questão equivalente a, "Ele não pode ser o Messias, pode?" E foi o fato de as multidões haviam aclamado Jesus como o Filho de Davi que os líderes religiosos eram tão indignado, porque Ele estava sendo aclamado como o Messias e não iria renunciar a aclamação (21: 9, 15-16).

Foi, em parte, porque a linhagem de Jesus a partir de Davi era incontestável que as autoridades judaicas foram tão angustiado. Até o Templo foi destruído em D.C 70, registros genealógicos meticulosos de todos os judeus foram mantidos lá. Essa informação não só foi fundamental para estabelecer a filiação levítico e sacerdotal, para os homens, bem como para suas esposas, mas para muitos outros fins também. Ninguém podia deter uma posição de responsabilidade em Israel cuja genealogia foi não foi verificado. Por isso, é certo que as autoridades tinham verificado cuidadosamente a genealogia de Jesus e descobriu que a sua descendência de Davi era legítima. Caso contrário, eles teriam simplesmente expuseram como não tendo qualquer pretensão de herança de Davi e toda a discussão sobre a Sua possível messiahship teria terminado.

No entanto, como era verdade que o Cristo seria o Filho de Davi , que a resposta foi parcial e insuficiente. Em vez de que a maré de ser demasiado grande para Jesus, como os líderes judeus sustentou, ele era muito limitado. Como Ele começou a explicar, o Messias tinha a pretensão de grandeza que excedeu em muito a sua descendência de Davi.

A Realidade Infinita

Ele lhes disse: "Então, como é que Davi, em espírito, lhe chama 'Senhor', dizendo: 'O Senhor disse ao meu Senhor:" Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés' "? Se Davi, chama de 'Senhor', Ele como é seu filho? " (22: 43-45)

Os termos kurios ( Senhor ) e sua correspondente palavra hebraica 'ădōnāy estão entre as designações mais comuns para a divindade do Novo e Velho Testamento, respectivamente. Porque o nome da aliança de Deus, o Senhor, ou Jeová, foi considerado santo demais para ser falado, os judeus sempre substituído a palavra 'Ădōnāy . Em muitas traduções para o inglês de que o uso exclusivo de "Senhor" é indicado pelo seu que está sendo impresso em letras maiúsculas grandes e pequenas ( SENHOR ), o que significa que o texto hebraico realmente lê Yahweh . Quando Deus é chamado de "Senhor" como um título, e não como um substituto para o Seu nome da aliança, a palavra é impresso apenas com o capital e letras minúsculas (Senhor), o que significa que o texto hebraico lê 'Ădōnāy .

Jesus argumento, portanto, era o seguinte: "Se o Messias, o Cristo, não é mais do que um homem, o ser humano, filho de Davi, então como é que Davi, no Espírito, lhe chama 'Senhor', dizendo: 'O Senhor disse ao meu senhor. "

Primeiro de tudo, Jesus declarou que Davi estava falando sob a inspiração de Deus Espírito quando escreveu essas palavras do Sl 110:1; conforme Ap 4:2), o que exclui a possibilidade de que Jesus estava se referindo ao espírito humano de Davi.

Em segundo lugar, cada judeu reconhecido Salmo 110 como sendo escrito por Davi e como sendo um dos mais claros passagens messiânicas do Antigo Testamento. Consequentemente, pode haver nenhum argumento e não havia nenhum por oponentes-que Davi estava falando aqui sobre o Messias, o segundo de Jesus senhor mencionado no versículo 1. O primeiro Senhor no texto hebraico é o Senhor , enquanto o segundo é 'Ădōnāy . A idéia é: o Senhor ( Yahweh ) disse Davi senhor ( 'Ădōnāy ), " Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés . " Em outras palavras, Davi dirigiu-se ao Messias como seu Senhor .

Terceiro, e mais importante, Jesus estava declarando divindade do Messias. Sob a orientação do Espírito Santo, Davi havia declarado que Deus disse ao Messias para sentar-se à Sua (de Deus) mão direita, um lugar reconhecido pelos judeus para ser uma denominação de posição e autoridade coequal. O verbo atrás sit no texto original indica sessão contínua no lugar de exaltação. Deus iria trazer o Messias a um lugar de igualdade com Ele em honra, poder e glória,

No de Deus mão direita , o Messias seria invencível, porque Deus iria colocar seus inimigos sob seus pés , uma figura de abjeta, subjugação impotente. Quando um inimigo derrotado foi levado perante um antigo monarca oriental, o governante faria o prisioneiro prostrar-se a seus pés. O rei, então, colocar o pé no pescoço do inimigo vencido, como se fosse um estrado (ver Js 10:24). Todos os detratores, negadores, e outros inimigos do Messias estão condenados a subjugação sob Seu controle.

Os críticos liberais têm mantido por muito tempo que Davi não poderia ter escrito o Salmo 110, argumentando que a língua hebraica no tempo de Davi não tinha desenvolvido ao nível encontrado no salmo e que Davi não teria sido famillar com a relação rei-sacerdote expressa no versículo 4 . Mas descobertas históricas e arqueológicas revelaram-se ambos os pressupostos sem fundamento. Alguns críticos também negam o caráter messiânico do salmo, em grande parte porque descontar toda a revelação sobrenatural e, consequentemente, toda profecia preditiva. Se uma "previsão" se tornou realidade, eles argumentam, foi escrito obviamente depois do fato. Mas essa abordagem humanista não só torna a Escritura a ser intencionalmente enganosos, mas faz com que o próprio Jesus um mentiroso ou um ingênuo.Ele dificilmente poderia ter sido o modelo para o nível mais alto da virtude humana, como muitos desses mesmos críticos afirmam, se Ele declarou-se divino, mas não era. Ou se os escritores do evangelho deturpado o que Ele disse sobre si mesmo, como pode qualquer outra coisa que eles relataram sobre ele ser considerado confiável?

Se Davi, o chama de "Senhor", Jesus perguntou aos fariseus, como é seu filho? ponto de Jesus era que o título "Filho de Davi" por si só não foi suficiente para o Messias, que Ele também é o Filho de Deus. Davi não teria endereçado um descendente meramente humano como " Senhor ". Jesus estava dizendo, com efeito, "eu não estou dando-lhe qualquer nova doutrina ou revelação. Você deveria ter sido capaz de descobrir por si mesmos, e teria feito isso, se você realmente acreditava que as Escrituras." A elite religiosa do judaísmo nunca tinha visto que a verdade óbvia, porque, como muitas pessoas hoje em dia, eles não olhar para as Escrituras para a verdade. Quando olharam para ele em tudo, foi com o propósito de tentar escorar suas tradições religiosas humanamente inventadas e preferências pessoais.

Jesus não mencionou a conclusão mais importante os fariseus deve ter feito a partir do que ele tinha acabado de dizer: que Ele próprio era o Messias divino, o Filho de Davi e Filho de Deus. Era desnecessário para ele fazer isso, porque Ele vinha apresentando suas credenciais messiânicas divinas por três anos. Ele havia feito tantas coisas para provar que ele era o Filho de Deus que os incrédulos tiveram que negar o óbvio concluir que qualquer outra coisa. Os sinais e milagres registrados nos evangelhos são apenas uma parte dos inúmeros outros que Ele realizou. "Muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro," João nos diz; "Mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20:30-31; conforme Jo 21:25).

Embora Jesus estava corrigindo conceito incompleta de quem Ele era dos fariseus, Ele também parece ter sido dando-lhes ainda outro convite para crer nEle. Vários dos escribas, incluindo o advogado que pediu a Jesus sobre o maior mandamento, elogiou-o pelos seus sábias respostas para as perguntas dadas para testá-lo (Mc 12:32; Lc 20:39). Jesus mesmo disse ao advogado que ele não estava longe do reino (Mc 12:34). Houve, sem dúvida, outros no Templo desse dia que eram de coração terno e aberto a verdade de Deus e que pode ser levado a confiar n'Ele e segui-Lo como Senhor se estivessem convencidos de que ele era verdadeiramente o Filho de Deus.

Jesus era, obviamente, nenhum fantasma, como alguns hereges na igreja primitiva proposta. Ele comia, bebia, dormia, sentia dor, sangrou e morreu. Ele até foi "tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado" (He 4:15). Ele era o Filho do homem em todos os sentidos. Que Ele era especificamente o Filho de Davi era evidente e demonstrável pelos registros do Templo. E que Ele era o Filho de Deus era evidente a partir dos milagres que realizou, sem número para todo mundo ver.

Jesus compartilha com Deus todos os atributos de onipotência. Ele é o Criador, o controlador dos céus e da terra e de todas as suas criaturas. Ele é o provedor de alimentos, o curador do doente, o raiser dos mortos, quem perdoa do pecado, o doador da vida eterna, e que o juiz de todos os homens e anjos.

Jesus compartilha com Deus todos os atributos da onipresença. Onde quer que "dois ou três reunidos em meu nome", declarou Ele, "aí estou eu no meio deles" (Mt 18:20).

Jesus compartilha com Deus todos os atributos da onisciência. Ele sabia o que Seus discípulos estavam agradecendo e que seus inimigos estavam pensando. "Ele não precisa de ninguém para testemunho do homem porque ele bem sabia o que havia no homem" (Jo 2:25).

O Novo Testamento consistentemente apresenta Cristo como Filho de Davi e Filho de Deus. A mensagem do evangelho que Paulo pregou e escreveu sobre foi prometido por Deus "de antemão pelos seus profetas nas santas Escrituras, acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, que foi declarado Filho de Deus com poder pela ressurreição dos mortos, de acordo com o espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor "(Rom. 1: 2-4). Paulo admoestou Timóteo para "lembrar de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi" (2Tm 2:8).

"O Verbo se fez carne, e habitou entre nós", declarou João ", e vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1:14).

Em suas apologética clássicos trabalhar protestantes cristãos Evidências , Bernard Ramm dá uma série de respostas incisivas para a pergunta que ele mesmo propõe: "Se Deus se encarnou, que tipo de homem que ele seria?" De forma abreviada, seis das respostas são: que seria de esperar que Ele esteja sem pecado; seria de esperar que ele seja santo; esperaríamos Suas palavras a ser os maiores palavras nunca ditas; esperaríamos que ele exercer um poder profundo sobre a personalidade humana; esperaríamos Ele para realizar obras sobrenaturais; e seria de esperar que levou a manifestar o amor de Deus. De todos os seres humanos que já viveram, Jesus Cristo reuniu todos esses critérios (. [Chicago; Moody 1953], pp 166-75).

O Inapropriado Response

E ninguém foi capaz de responder-lhe uma palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia para pedir-lhe outra pergunta. (22:46)

É provável que alguns dos líderes que ouviram Jesus naquele dia, eventualmente, creram nele. Mas quando Jesus terminou Sua prova da divindade do Messias curta mas irrefutável não há nenhuma indicação de que alguém lucrou com essa grande verdade.

Marcos relata que "a grande multidão se ouvindo a Ele" (Mc 12:37); mas esse sentimento estava longe de salvar confiança. A resposta inicial do povo era favorável, mas em dois dias, muitos deles iriam gritar com os principais sacerdotes e anciãos que os incitaram "Seja crucificado!" (Mt 27:22).

Os fariseus e outros líderes religiosos lá naquele dia ficaram chocados, mas não convencido, silenciado, mas não condenado, humilhado, mas não humilhado, relutantemente impressionado, mas ainda incrédulo. Sem dúvida eles estavam pensando que tinham sido intimidado e constrangido pela última vez pelo rabino heterodoxo sem instrução, unordained, e em suas mentes de Nazaré.
Hipócrita religião sempre foi e sempre será o maior inimigo do evangelho. Secularismo geralmente é indiferente, enquanto a religião humana invariavelmente é hostil.

A mulher samaritana que Jesus encontrou no poço fora Sicar foi a primeira pessoa a quem Ele diretamente revelou Sua messianidade. Depois que ela comentou "que vem o Messias (que se chama o Cristo)," Jesus, em seguida, "disse a ela: 'eu que falo a você sou Ele" (João 4:25-26). Aquela mulher de confiança em si mesma Cristo e imediatamente entrou em sua aldeia e testemunhou aos outros, muitos dos quais também acreditavam (vv. 39-42). Mas a maioria dos samaritanos não acreditava e ao longo dos séculos não creram. Hoje são talvez menos de 500, e, tal como os seus colegas judeus, eles ainda estão à procura de um Messias que já veio. Como tantas pessoas, eles não conseguiram acreditar na verdade, embora o testemunho da Escritura é esmagadoramente convincente.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 22 do versículo 1 até o 46

Mateus 22

Alegria e juízo — Mat. 22:1-10

O escrutínio do Rei — Mat. 22:11-14

O direito divino e o direito humano — Mat. 22:15-22 O Deus vivo de homens vivos — Mat. 22:23-33 Obrigação para com Deus e para com o homem — Mat. 22:34-40 Novos horizontes — Mat. 22:41-46

ALEGRIA E JUÍZO

Mateus 22:1-10

Os versículos 1:4 desta passagem não constituem uma parábola mas duas. Compreenderemos seu significado com maior facilidade e de maneira mais total se tomarmos separadamente. Os sucessos desta parábola são muito coerentes com os costumes judaicos normais. Quando se enviavam os convites para uma festa importante, como um casamento, não lhes punham data. Quando tudo estava preparado e disposto, enviava-se os servos a dizer aos convidados que fossem à festa. De maneira que fazia tempo que o rei desta parábola tinha enviado os convites, mas só quando tudo esteve preparado mandou chamar os convidados, e estes rechaçaram o último convite em forma ofensiva. A parábola tem dois significados.
(1) Um dos sentidos é totalmente local. Tratava de sublinhar o que já se havia dito na parábola dos lavradores maus. Uma vez mais, era uma acusação aos judeus. Os convidados a quem se convidou e que quando chegou o momento se negaram a assistir, representam os judeus. Muitos anos antes Deus os tinha convidado a ser seu povo escolhido; entretanto, quando o Filho de Deus veio ao mundo e foram convidados a segui-lo e aceitá-lo, rechaçaram o convite com altivez. O resultado foi que Deus enviou seu convite aos caminhos importantes e aos laterais. As pessoas dos caminhos representa os pecadores e aos gentios, que jamais tinham esperado um convite para entrar no Reino de Deus.
Tal como o via o evangelista, as conseqüências do rechaço do convite foram terríveis. Há um versículo da parábola que parece estar fora de lugar. E está fora de lugar porque não pertence à parábola original, tal como Jesus a pronunciou, mas sim se trata de um comentário e interpretação por parte do autor do evangelho. Trata-se do versículo 7 que diz que o rei enviou seus exércitos contra aqueles que rechaçaram seu convite e queimou sua cidade. Esta introdução de exércitos e o incêndio da cidade parece, à primeira vista, completamente fora de lugar ao relacionar isso com um convite a uma festa de bodas. Mas lembremos quando Mateus escreveu o evangelho: ao redor dos anos 80:90 d. C.

O que tinha acontecido durante o período entre a vida de Jesus e a redação do evangelho? A resposta é: a destruição de Jerusalém por parte dos exércitos de Roma. No ano 70 d. C. Jerusalém foi destruída. O templo foi saqueado e incendiado, a cidade ficou devastada como se tivesse passado um arado. Havia caído um desastre total sobre aqueles que se negaram a reconhecer o Filho de Deus quando Ele veio. O autor do evangelho acrescenta como comentário as coisas terríveis que caíram sobre o povo que não quis seguir o caminho de Cristo. E, de fato, é uma realidade histórica muito simples que se os judeus tivessem aceito o caminho de Cristo e o tivessem percorrido com amor, humildade e espírito de sacrifício, nunca se teriam convertido no povo rebelde e guerreiro que provocou a ira vingadora de Roma quando esta já não pôde suportar suas maquinações políticas.

(2) Mas esta parábola também diz muitas coisas em um nível mais amplo.

  1. Lembra-nos que o convite de Deus é um convite a uma festa tão alegre como uma festa de bodas. O convite de Deus é um convite à alegria. Pensar no cristianismo como um escuro abandono de tudo o que produz alegria, felicidade e companheirismo na vida significa interpretar mal sua natureza. O cristão é convidado à alegria e se rechaça o convite, perde essa alegria.
  2. Lembra-nos que as coisas que convertem um homem em surdo para o convite de Cristo não são necessariamente más em si mesmas. Um dos homens foi a seu campo, outro a seus negócios. Não foram desfrutar uma aventura imoral. Foram ocupar-se com eficiência de seus negócios, coisa que em si mesma é uma tarefa louvável. É muito fácil que um homem esteja tão ocupado com as coisas da vida que se esqueça dos assuntos da eternidade; que esteja tão preocupado pelas coisas visíveis que se esqueça das coisas que não se vêem; que escute com tanta insistência os chamados do mundo que não escute o convite suave da voz de Cristo. A tragédia da vida é que com muita freqüência as coisas que ocupam o segundo lugar impedem de aceder as que ocupam o primeiro; são as coisas boas em si mesmas as que obstruem o acesso às coisas supremas. O homem pode estar tão ocupado ganhando a vida que se esquece de construir sua vida. Pode estar tão ocupado com a administração e organização da vida que se esquece da própria vida.
  3. Lembra-nos que Cristo não nos chama tanto para vermos como seremos castigados, como para vermos o que é o que perdemos se não seguirmos seu caminho. Aqueles que não quiseram ir receberam um castigo, mas a verdadeira tragédia foi que perderam a alegria da festa de bodas. Se rechaçarmos o convite de Cristo, algum dia nossa maior dor não estribará no que sofremos, e sim no fato de nos dar conta das coisas preciosas que nos perdemos e sobre as quais nos enganamos.
  4. Lembra-nos que, em última instância, o convite de Deus é o convite da graça. Aqueles que foram recolhidos nos caminhos não tinham nenhum direito sobre o rei, jamais teriam podido esperar um convite à festa de bodas e muito menos podiam havê-la merecido. Chegou-lhes só pela hospitalidade generosa, aberta e cálida do rei. Foi a graça quem ofereceu o convite e quem reuniu os homens.

O ESCRUTÍNIO DO REI

Mateus 22:11-14

Esta é segunda das duas parábolas entrelaçadas nesta passagem. Já veremos que esta é uma parábola diferente mas, ao mesmo tempo, intimamente relacionada com a anterior à qual serve de ampliação.

Trata-se da história de um convidado que assistiu às bodas sem as vestimentas correspondentes.

Um dos aspectos interessantes da parábola é que vemos que Jesus toma uma história que seus ouvintes já conheciam e a emprega a seu modo. Os rabinos tinham dois relatos nos quais se falava de reis e vestimentas. A primeira parábola se refere a um rei que convidou a seus convidados a uma festa sem especificar a data e a hora exatas. Mas foi— lhes dito que deviam lavar-se, ungir-se e vestir-se para estar preparados quando fossem chamados. Os prudentes se prepararam e se vestiram logo e foram esperar às portas do palácio porque pensaram que na casa de um rei era possível preparar uma festa tão rápido que não teriam que aguardar muito. Os néscios acreditaram que levaria muito tempo fazer os acertos necessários e que veriam quando começassem a fazê-los e assim teriam tempo de vestir-se e ungir-se. De maneira que cada um foi à sua ocupação; o pedreiro aos seus tijolos, o oleiro à sua argila, o ferreiro à sua forja e continuaram o seu trabalho. Nesse momento chegou o chamado para assistir à festa. Os prudentes estavam preparados para sentar-se e o rei se alegrou com eles, e comeram e beberam. Chegou o dia em que o rei pediu que lhe devolvessem as vestes; tiveram que ficar fora, tristes e famintos, olhando a alegria que perderam. Essa parábola rabínica fala da obrigação de estar preparados para o chamado de Deus, e as vestimentas representam os preparativos que se devem fazer.
A segunda parábola rabínica relata que um rei confiou vestimentas reais aos cuidados de seus servos. Os prudentes tomaram as vestimentas, guardaram-nas com cuidado e as mantiveram em toda sua beleza. Os néscios usaram as vestimentas para ir trabalhar e desse modo as sujaram e arruinaram. Chegou o dia em que o rei pediu que lhe devolvessem as vestimentas. Os sábios as entregaram limpas e novas, de modo que o rei pôs as vestimentas em seu tesouro e os deixou ir em paz. Os néscios as entregaram manchadas e sujas. O rei ordenou que as vestimentas fossem entregues ao lavandeiro para que as limpasse e enviou os servos néscios para a prisão.
Esta parábola ensina que o homem deve entregar sua alma a Deus em toda sua pureza original; mas o homem que só pode entregar uma alma manchada recebe sua condenação. Sem dúvida Jesus pensava nestas duas parábolas quando relatou sua história. O que queria ensinar Jesus por meio desta parábola? Tal como a anterior, esta parábola também contém uma lição transitiva e local e outra universal e permanente.

  1. A lição local é a seguinte. Jesus acaba de dizer que para ter convidados em sua festa o rei enviou a seus mensageiros aos caminhos para,reunir a todos os homens que encontrassem. Trata-se da parábola das portas abertas. Referia-se à forma em que se reuniria a gentios e pecadores. Esta parábola estabelece o equilíbrio necessário. É certo que as portas estão abertas para todos os homens, mas quando acodem devem levar consigo uma vida que trate de adequar-se ao amor que lhes foi dado. A graça não é só um dom: é uma responsabilidade muito séria. O homem não pode seguir levando a vida que levava antes de encontrar— se com Jesus Cristo. Deve vestir-se com uma nova pureza, uma nova santidade e uma nova bondade. A porta está aberta, mas não para que chegue o pecador e continue sendo o que era antes, mas sim para que se converta em um santo.
  2. Mas esta parábola também contém uma lição permanente. A forma em que o homem se aproxima de algo, manifesta o espírito em que o faz. Se formos visitar um amigo, não levamos as mesmas roupas que usamos na oficina ou no jardim. Sabemos muito bem que nosso amigo não se interessa pela roupa. Não se trata de que queiramos aparentar algo que não somos. Não é mais que uma amostra de respeito o ato de apresentar-nos em casa de nosso amigo na forma mais apresentável possível. O fato de que nos preparemos com antecedência para ir a sua casa é a forma em que demonstramos nosso afeto e estima para com nosso amigo. O mesmo acontece com a casa de Deus.

Esta parábola não tem nada a ver com a roupa que pomos para ir à Igreja; seu tema central é o espírito com que assistimos a casa de Deus. É uma verdade profunda que o assistir à Igreja não deve converter-se jamais em uma espécie de desfile de modas. Mas há vestes da mente, do coração e da alma: a veste da expectativa, da penitência humilde, da fé, do respeito, e jamais devemos nos aproximar de Deus sem estas vestes.

Acontece com muita freqüência que vamos à casa de Deus sem nenhuma preparação prévia. Se todos os homens e mulheres de nossas congregações se aproximassem do templo dispostos à adoração, esta seria uma adoração autêntica — a adoração na qual e mediante a qual algo acontece no coração dos homens, na vida da Igreja e nos problemas do mundo.

O DEREITO DIVINO E O DEREITO HUMANO

Mateus 22:15-22

Até este momento vimos a Jesus, por assim dizer, em posição de ataque. Pronunciou três parábolas nas quais condenou com toda clareza os líderes ortodoxos judeus. Na parábola dos dois filhos (Mat. 21:28-32) os líderes judeus se apresentam sob a aparência do filho que não cumpriu a vontade de seu pai. Na parábola dos lavradores maus eles (Mateus 21:33-46) são os lavradores. Na parábola da festa do rei (Mat. 22:1-14) são os convidados condenados por terem rechaçado o convite. Agora vemos como os líderes judeus preparam o contra-ataque, e o fazem dirigindo a Jesus perguntas formuladas com muito cuidado. Formulam as perguntas em público, enquanto a multidão observa e ouve. Seu objetivo é conseguir que Jesus perca o respeito da multidão, condenando-se por suas próprias palavras diante do povo. Aqui temos, pois, a pergunta dos fariseus. Trata-se de uma pergunta formulada em forma ardilosa e inteligente. Palestina era uma região ocupada e os judeus estavam sob o poder do Império Romano. A pergunta é a seguinte: “É lícito pagar tributo a César ou não?” De fato, havia três impostos correntes que se deviam pagar ao governo romano.

Havia um imposto sobre a terra: devia-se pagar um dízimo do grão, e um quinto do azeite e do vinho que cada um produzia. Este imposto se pagava em espécie e em dinheiro. Havia o imposto sobre os rendimentos que representava um por cento das entradas de cada habitante. E havia um imposto do recenseamento: todo cidadão varão dos quatorze até os sessenta e cinco anos devia pagá-lo, assim como todas as mulheres dos doze até os sessenta e cinco; subia a um denário — ao que Jesus se refere como a moeda do imposto — e equivalia a pouco menos de um centavo de dólar; esta soma deve avaliar-se recordando que o salário comum de um trabalhador era algo menos de um denário por dia. O imposto de que trata esta parábola é este último.
A pergunta que os fariseus formulam apresenta um verdadeiro dilema a Jesus. Se dissesse que era ilícito pagar o imposto, imediatamente o denunciariam aos representantes do governo de Roma como uma pessoa sediciosa e sem dúvida seria detido. Se dissesse que era lícito pagá-lo, muitos perderiam a confiança nEle. O povo não resistia a pagar os impostos pelas mesmas razões que o faz todo mundo; rechaçavam-no ainda mais por razões religiosas. Para o judeu o único rei era Deus, seu país era uma teocracia, o fato de pagar um imposto a um rei terrestre equivalia a reconhecer a validez de sua dignidade real e, portanto, insultar a Deus. De maneira que os mais fanáticos entre os judeus insistiam em que qualquer imposto que se pagasse a um rei estrangeiro era necessariamente injusto. Seja como for que Jesus respondesse, segundo a opinião de quem lhe formulava a pergunta, ficava exposto a algum problema.
A gravidade do ataque fica demonstrada pelo fato de que os fariseus e os herodianos se uniram para perpetrá-lo, pois normalmente estes dois partidos eram inimigos. Os fariseus eram os ortodoxos mais intransigentes, que rechaçavam o pagamento do imposto a um rei estrangeiro porque quebrantava o direito divino de Deus. Os herodianos eram o partido de Herodes, rei da Galiléia, que devia seu poder aos romanos e que trabalhava para eles. Em realidade, fariseus e herodianos eram companheiros muito estranhos; esqueceram suas diferenças por um momento em um ódio comum para com Jesus e num desejo comum de eliminá-lo. Qualquer que se empenhe em fazer as coisas a seu modo, seja este quem for, odiará a Jesus.

Esta questão de pagar os impostos tampouco era algo que revestisse um interesse meramente histórico. Mateus escrevia entre os anos 80:90 d. C. O templo tinha sido destruído no ano 70 d. C. Enquanto o templo existiu todo judeu tinha tido a obrigação de pagar o imposto de meio siclo ao templo. Depois da destruição do templo, o governo romano exigiu que se seguisse pagando o imposto ao templo de Júpiter Capitolino, em Roma. É óbvio que semelhante regulamentação seria um gole muito amargo para qualquer judeu. Durante o ministério de Jesus o assunto dos impostos era um problema muito sério; e seguiu sendo-o durante a primeira época da Igreja.
Mas Jesus era sábio. Pediu um denário, onde estava estampada a efígie do imperador. Na antiguidade, a cunhagem de moeda era um sinal de realeza. Logo que subia um rei ao trono, mandava cunhar suas próprias moedas. Do mesmo modo, um pretendente ao trono faria cunhar suas moedas para dar amostras da autenticidade de seu caráter real. Essas moedas se consideravam propriedade do rei cuja imagem levavam. Jesus perguntou de quem era a imagem que estava na moeda. A resposta foi que se tratava da cabeça de César. "Muito bem", disse Jesus, "devolvam a César, é dele. Dêem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus."
Com sua sabedoria sem par, Jesus jamais dava leis ou normas; é por isso que seus ensinos são universais e válidos para todos os tempos; sempre estabelece princípios. Neste caso estabelece um princípio muito sério e importante.
Todo cristão tem uma dupla cidadania. É cidadão do país onde vive. A esse país deve muitas coisas. Deve-lhe a segurança diante das pessoas sem lei que só um governo bem constituído pode proporcionar ; deve ao Estado todos os serviços públicos. Para não dar mais que um exemplo muito simples, há muito poucas pessoas que possuem a suficiente quantidade de dinheiro para ter um sistema de iluminação ou limpeza próprios. Estes são serviços públicos. Num Estado bem organizado o cidadão deve muito mais coisas ao governo: educação, serviços sociais, serviços de previdência no caso de desemprego ou velhice. Isto o faz estar em dívida. Visto que o cristão é um homem honrado, deve ser um cidadão responsável, e o fracasso como cidadão também significa um fracasso em seu dever como cristão. Qualquer país ou indústria em cuja administração os cristãos se recusem a participar e a deixem em mãos de pessoas egoístas, interessadas, parciais e não cristãs pode sofrer inumeráveis problemas. O cristão tem um dever para com César como pagamento por privilégios que o governo de César lhe outorga.

Mas o cristão também é um cidadão do céu. Há questões de consciência, de religião e de princípios nos quais o cristão é responsável diante de Deus. Pode ser que suas duas cidadanias jamais se choquem, não é preciso que o façam. Mas quando o cristão está convencido de que a vontade de Deus é que faça algo em particular, deve fazê-lo. Ou, pelo contrário, se está convencido de que algo vai contra a vontade de Deus, deve resisti-lo e não pode tomar parte nisso. Jesus não diz qual é o limite entre ambas as obrigações. Isso a consciência de cada um deve decidir. Mas o cristão autêntico, e esta é a verdade eterna que se afirma nesta passagem, é ao mesmo tempo um bom cidadão de seu país e um bom cidadão do reino de Deus. Não falhará em sua obrigação para com Deus, e tampouco em sua obrigação para com os homens. Como disse Pedro: “Temei a Deus, honrai o rei” (1Pe 2:17).

O DEUS VIVO DE HOMENS VIVOS

Mateus 22:23-33

Quando os fariseus terminaram de fazer seu contra-ataque, do qual se saíram muito mal, os saduceus continuaram a batalha. Não cabe a menor dúvida de que os saduceus estavam encantados com a derrota dos fariseus porque seus pontos de vista eram diametralmente opostos.
Os saduceus não eram muito numerosos; mas eram a classe dominante, aristocrática e abastada. Os sumos sacerdotes, por exemplo, eram saduceus. Em política eram colaboracionistas; estavam dispostos a colaborar com o governo de Roma se com isso mantinham os seus privilégios. Quanto à sua forma de pensar, estavam dispostos a aceitar as idéias gregas. Em suas crenças judias eram tradicionalistas. Recusavam— se a aceitar a lei oral dos escribas que era de fundamental importância para os fariseus. Foram ainda mais longe: a única parte das Escrituras que aceitavam como lei era o Pentateuco, a Lei por excelência, os primeiros cinco livros do Antigo Testamento. Não aceitavam de modo algum os profetas ou os livros poéticos como parte das Escrituras. Em forma particular, diferenciavam-se dos fariseus pelo fato de negarem completamente toda vida após a morte, crença sobre a qual insistiam os fariseus. De fato, os fariseus afirmavam que qualquer pessoa que negasse a ressurreição dos mortos estava separado de Deus.

Os saduceus sustentavam que a partir do Pentateuco, não se podia provar a doutrina da imortalidade. Os fariseus diziam que sim. É interessante ver as provas que os fariseus aduziam. Estes citavam Nu 18:28 onde diz: “Deles dareis a oferta do SENHOR a Arão.” Trata-se de uma norma permanente, o verbo está no presente, portanto Arão vive! Citavam Dt 31:16: "Este povo se levantará", e segue uma citação muito pouco convincente da segunda metade do versículo: "e se prostituirá, indo após deuses estranhos na terra!" Citavam Dt 32:39: “Eu mato e eu faço viver” Fora do Pentateuco citavam Is 26:19: “Os vossos mortos ... viverão.” Não se pode dizer que nenhuma das citações empregadas pelos fariseus seja muito convincente; e jamais se pôde extrair do Pentateuco um argumento válido para defender a ressurreição dos mortos.

Os fariseus sustentavam com toda certeza a ressurreição do corpo. Discutiam pontos corriqueiros: O homem ressuscitaria vestido ou nu? Se ressuscitava vestido, o faria com as roupas com que tinha morrido ou com outras? Remetiam-se a 1Sm 28:14 (a adivinha de En-dor que ressuscita o espírito de Samuel diante do pedido do Saul) para demonstrar que os homens mantêm depois da morte a aparência que tinham neste mundo, inclusive sustentavam que os homens ressuscitam com os mesmos defeitos físicos com os quais e por causa dos quais morreram, do contrário não se trataria da mesma pessoa! Todos os judeus ressuscitariam na Palestina, a Terra Prometida, de maneira que afirmavam que debaixo da terra havia túneis pelos quais rodavam os corpos de judeus que haviam sido sepultados em outras terras, até chegar à Palestina. Os fariseus, pois, sustentavam como uma das doutrinas fundamentais a ressurreição do corpo após a morte; os saduceus a rechaçavam completamente.

Estes últimos formularam uma pergunta que, segundo eles, convertia em um absurdo a doutrina da ressurreição do corpo. Os judeus tinham um costume chamado o casamento por levirato. É muito duvidoso até que ponto era cumprido na prática. Se um homem morria sem descendência, seu irmão tinha a obrigação de casar-se com sua viúva e gerar filhos para seu irmão; a esses meninos eram considerados, do ponto de vista da lei, como filhos de seu irmão. Se o homem recusava categoricamente a casar-se com a viúva, ambos deviam ir ver os anciãos. A mulher devia desatar o sapato do homem, cuspir-lhe na cara e amaldiçoá-lo; a partir desse momento o homem vivia sob o estigma do rechaço (Deut. 25:5-10). Os saduceus citaram um caso deste tipo de casamento no qual sete irmãos se casaram sucessivamente com a mesma mulher e todos morreram sem deixar filhos, e logo perguntaram: "Quando chegar o momento da ressurreição qual será o marido desta mulher que se casou tantas vezes?" Trata-se, sem a menor dúvida, de uma pergunta sutil.

Jesus começou sua resposta estabelecendo um princípio: toda a questão surge a partir de um engano fundamental, o engano de pensar no céu em termos terrestres, e de pensar na eternidade em termos de tempo.

A resposta que Jesus dá é que qualquer pessoa que lê as Escrituras deve dar-se conta de que semelhante pergunta carece de pertinência, pois o céu não será uma mera continuação ou extensão deste mundo. Haverá relações novas e superiores que transcenderão em muito as relações físicas do tempo.

Em seguida Jesus passou a derrubar toda a posição dos saduceus. Estes sempre haviam sustentado que no Pentateuco não havia nenhum texto que se pudesse usar para provar a ressurreição dos mortos. Agora, qual é um dos títulos mais comuns para designar a Deus que se emprega no Pentateuco? “o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” Deus não pode ser Deus de homens mortos e cadáveres em decomposição. O Deus vivo deve ser o Deus dos homens vivos.

A posição dos saduceus ficou em pedacinhos. Jesus fazia o que os mais sábios dos rabinos não tinham podido fazer jamais. Tinha derrotado os saduceus a partir da própria Escritura, tinha-os vencido e tinha demonstrado que há uma vida após a morte e que não se deve pensar nela em termos terrestres. As multidões se sentiam maravilhadas diante de um homem que dominava uma discussão dessa maneira e os próprios fariseus apenas terão podido deixar de aplaudir.

OBRIGAÇÃO PARA COM DEUS E PARA COM O HOMEM

Mateus 22:34-40

Em Mateus, esta pergunta do escriba aparece como uma volta ao ataque da parte dos fariseus; mas em Marcos a atmosfera é diferente. Segundo a versão de Marcos (Marcos 12:28-34) o escriba não fez esta pergunta para pôr uma armadilha a Jesus. Ele a fez com um sentimento de gratidão porque Jesus tinha derrotado os saduceus e para demonstrar quão bem podia responder; e a passagem termina com uma união muito estreita entre o escriba e Jesus.

Podemos afirmar que aqui Jesus dá uma definição completa da religião.

  1. A religião consiste em amar a Deus. O versículo que Jesus cita pertence a Dt 6:5. Tal versículo formava parte do Shema, o credo básico e essencial do judaísmo, a oração com a qual começa, até o dia de hoje, todo culto judeu e o primeiro texto que todo menino judeu aprende de cor. Significa que devemos a Deus um amor total, um amor que domina nossas emoções, que dirige nosso pensamento, que é o motor de nossas ações. Toda religião começa com o amor que é uma entrega total da vida a Deus.
  2. O segundo mandamento que Jesus cita pertence a Lv 19:18. Nosso amor a Deus deve manifestar-se em amor aos semelhantes. De fato, a única forma pela qual alguém pode demonstrar que ama a Deus é através de seu amor aos semelhantes. Mas devemos nos fixar na ordem em que aparecem os mandamentos; primeiro vem o amor a Deus e logo o amor aos semelhantes. Só quando amamos a Deus sentimos o desejo de amar os semelhantes.

O ensino bíblico sobre o homem não é que este seja um conjunto de elementos químicos, nem que forme parte de uma criação bruta, antes é feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27). Essa é a razão pela qual o homem é digno de ser amado. De fato, a verdadeira base de toda democracia é o amor a Deus. Se tirarmos o amor a Deus podemos nos zangar com o homem indócil; podemos nos sentir pessimistas com o homem a quem não se pode melhorar; podemos nos tornar indiferentes para com o homem com mentalidade de máquina. A base do amor para com o homem se assenta com firmeza sobre o amor para Deus.

Ser autenticamente religioso é amar a Deus e amar o semelhante que Deus fez à sua imagem, e amar a Deus e aos semelhantes não com um sentimentalismo nebuloso, e sim com essa entrega total que se manifesta em devoção a Deus e serviço concreto aos homens.

NOVOS HORIZONTES

Mateus 22:41-46

Esta pode nos parecer uma das coisas mais escuras que disse Jesus. E pode que ser; entretanto, é uma de suas afirmações mais importantes. Mesmo que à primeira vista não possamos compreender todo o seu significado, percebemos a atmosfera de maravilha, assombro e mistério que a circunda.
Vimos uma e outra vez que Jesus se recusava a permitir que seus discípulos o proclamassem Messias até que lhes tivesse ensinado o que significava em realidade a condição messiânica. As idéias de seus discípulos sobre o Messias deviam experimentar uma mudança radical.
O título mais comum para designar ao Messias era Filho de Davi. Por trás dessa frase estava a expectativa de que algum dia chegaria um grande príncipe pertencente à linhagem de Davi, que derrotaria os inimigos do Israel e conduziria o povo a conquistar todas as nações. O mais comum era pensar no Messias em termos nacionalistas, políticos e militares, apoiando-se sobre noções de poder e glória. Este é outro intento da parte de Jesus de mudar essa idéia.

Jesus perguntou aos fariseus de quem criam ser filho o Messias; eles responderam como ele esperava que o fizessem. "Filho de Davi." Então Jesus cita o Sl 110:1: "Disse o Senhor a meu Senhor: Assenta— te à minha direita." Todos aceitavam este texto como messiânico. O primeiro Senhor é Deus; o segundo é o Messias. Quer dizer que Davi chama Senhor ao Messias. Mas se o Messias é filho de Davi, como pode este chamar Senhor a seu próprio filho? Como podia ser?

O resultado evidente do interrogante é que não é correto chamar filho de Davi ao Messias. Não é o filho de Davi, é o Senhor de Davi, quando Jesus curou os cegos que O chamaram Filho de Davi (Mt 20:30). Quando entrou em Jerusalém as multidões O aclamaram como Filho de Davi (Mt 21:9). Aqui o que diz Jesus é o seguinte: "Não é suficiente chamar o Messias de Filho de Davi. Não é suficiente pensar nEle como um príncipe da família de Davi e como um líder e conquistador de exércitos da Terra. Devem ir mais longe, porque o Messias é o Senhor de Davi." Qual é o sentido das palavras de Jesus? Só pôde querer dizer uma coisa: que a única definição verdadeira é chamá— lo Filho de Deus. Filho de Davi não é título adequado; o único título adequado é Filho de Deus. E, sendo assim, não se deve pensar no Messias em termos de conquista própria de Davi, e sim em termos de amor divino e sacrificial. De maneira que aqui, Jesus faz a maior das afirmações a respeito de Si mesmo. Com Ele não chegava o conquistador terrestre que repetiria os triunfos militares de Davi, e sim o Filho de Deus que demonstraria o amor de Deus sobre a cruz.

Deve ter havido muito poucos que compreenderam o sentido total das palavras de Jesus, mas quando Jesus falou até os de coração mais duro devem ter sentido o estremecimento que produz o mistério eterno. Experimentavam o sentimento incômodo e de admiração por ouvirem a voz de Deus e, por um momento, perceberam o próprio rosto de Deus neste homem Jesus.

Escribas e fariseus

Se alguém for em essência e por temperamento uma criatura irritável, mal-humorada e irascível, que se entrega em forma notória a ataques de ira apaixonada, sua ira não é nem efetiva nem impressionante. Ninguém presta a menor atenção à ira de um homem de mau humor. Mas quando uma pessoa se caracteriza por sua gentileza e modéstia, seu amor e bondade, e de repente estala em um ataque de ira, até a pessoa mais distraída se surpreenderá, e quererá saber o motivo. Essa é a razão pela qual a ira de Jesus é um espetáculo que produz um sentimento de admiração. Em muito poucas partes literárias encontramos uma condenação tão plena e sustentada como neste capítulo. Esta ira de Jesus se dirige contra os escribas e os fariseus. Antes de iniciar o estudo deste capítulo em detalhe, será conveniente ver o que representavam estes escribas e fariseus.
Os judeus tinham um sentido profundo e permanente da continuidade de sua religião, e a melhor forma de ver o que representavam os fariseus e os escribas é analisar o lugar que ocupavam neste esquema da religião judia. Os judeus repetiam uma frase: "Moisés recebeu a Lei e a entregou ou Josué, e Josué aos anciãos, e os anciãos aos profetas, e os profetas aos homens da Grande Sinagoga." Toda a religião judia se apóia, em primeiro lugar, sobre os Dez Mandamentos, logo sobre o Pentateuco, a Lei, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento. A intenção da história dos judeus era fazer deles o povo da Lei. Como acontece com todas as nações, tinham tido seus sonhos de grandeza. Mas as experiências da história tinham dado uma direção peculiar a esse sonho.
Tinham sido conquistados pelos assírios, os babilônios, os persas, e Jerusalém tinha ficado devastada. Era evidente que não podiam ter proeminência no poder político. Mas embora o poder político era algo impossível, tinham a Lei, e para eles a Lei era a própria palavra de Deus, a coisa maior, a posse mais preciosa do mundo. Chegou o dia, em sua história, em que se reconhecia publicamente a preeminência da Lei e se produziu o que só podemos considerar como uma decisão consciente mediante o povo do Israel se converteu em um sentido único no povo da Lei. Sob Esdras e Neemias se permitiu que o povo voltasse para Jerusalém, que reconstruíra a cidade destroçada e reassumisse sua vida nacional. Quando isso se produziu, o dia em que Esdras, o escriba, tomou o livro da Lei, o leu ao povo e sucedeu algo que foi nada menos que uma dedicação nacional de um povo à observância da Lei (Mt 8:1-8). Vimos, por exemplo, que a Lei dizia que não se devia trabalhar no dia sagrado, e também vimos como os escribas se

empenharam para definir o trabalho, como estabeleceram a quantidade de passos que se podiam dar no sábado, o peso da carga que se podia transportar, as coisas que se podia fazer e as que não se podia fazer. Quando se deu por terminada esta interpretação da lei por parte dos escribas, as regulamentações ocupavam mais de cinqüenta volumes.

O retorno do povo a Jerusalém e a primeira dedicação da Lei ocorreram ao redor do ano 450 A. C. Mas os fariseus aparecem muito depois. Ao redor do ano 175 A. C., Antíoco Epifanes de Síria fez um intento de fazer desaparecer o religião judia e introduzir a religião, os costumes e as práticas gregas. Foi então que surgiram os fariseus como uma seita à parte. O nome significa os separados, e eram homens que dedicavam toda sua vida à observação cuidadosa e meticulosa de cada uma das regras e normas que os escribas tinham elaborado. Frente à ameaça dirigida contra o judaísmo se propunham consagrar toda sua vida à observação do judaísmo em sua forma mais elaborada, cerimonial e legalista. Eram homens que aceitavam a multidão e o número sempre crescente das regras e normas religiosas extraídas da Lei.

Nunca houve muitos fariseus. O número máximo terá sido uns seis mil. O fato concreto é que se alguém se propunha aceitar e obedecer cada norma da Lei, não ficaria tempo para nada mais. Tinha que separar— se, apartar-se da vida comum para observar a Lei.
De maneira que os fariseus eram duas coisas. Em primeiro lugar, eram legalistas devotos: para eles a religião era a observação de cada um dos detalhes da Lei. Mas em segundo lugar, e não se deve esquecer, eram homens completamente sinceros quanto à sua religião, porque ninguém podia aceitar a exigência quase impossível de levar uma vida como essa se não fosse sincero. De maneira que podiam desenvolver ao mesmo tempo todas as falhas do legalismo e todas as virtudes da entrega absoluta. Um fariseu podia ser um legalista dissecado ou arrogante ou um homem consumido por uma fervente devoção para Deus. O fato de dizer isto não é fazer um julgamento especificamente cristão sobre os fariseus, porque os mesmos judeus o diziam.
O Talmud distingue sete tipos diferentes de fariseus.

  1. O fariseu exibicionista. Era meticuloso em sua obediência da lei, mas sempre estava exibindo suas boas ações. Preocupava-se em ter uma reputação de pureza e bondade. É certo que obedecia a Lei, mas o fazia para que os homens o vissem.
  2. O fariseu dilatório. Era o fariseu que sempre encontrava uma desculpa perfeita para adiar uma boa ação. Professava a crença dos fariseus mais estritos, mas sempre encontrava alguma desculpa para conseguir com que a prática ficasse muito aquém dos fatos. Falava muito, mas não dizia nada.
  3. O fariseu ferido ou golpeado. O Talmud falava dos fariseus que se machucavam a si mesmos. Recebiam esse nome pela seguinte razão. As mulheres ocupavam um lugar muito baixo na Palestina. Não se podia ver nenhum mestre estrito e ortodoxo falando com uma mulher em público, embora se tratasse de sua própria esposa ou sua irmã. Estes fariseus foram ainda mais longe; nem sequer se permitia olhar a uma mulher na rua. Para evitar vê-las, fechavam os olhos e dessa maneira se golpeavam contra as paredes, edifícios e qualquer outro obstáculo. machucavam-se e se feriam e esses ferimentos lhes proporcionavam uma reputação especial de extrema piedade.
  4. O fariseu a quem se descrevia como mão de morteiro, corcunda. Estes caminhavam com uma humildade tão ostentosa que eram dobrados como a mão dentro de um morteiro, ou como um corcunda. Eram tão modestos que nem sequer 1evantaban os pés do chão de modo que tropeçavam com qualquer obstáculo que encontravam no caminho. Sua humildade era uma forma de ostentação.
  5. O fariseu que sempre fazia conta ou listas. Este tipo de fariseu passava sua vida contando suas boas ações, sempre levava uma folha de crédito entre ele e Deus e acreditava que cada uma de suas boas obras aumentava um pouco a dívida de Deus para com ele. Para ele a religião sempre devia ser analisada como uma conta de lucros e perdas.
  6. O fariseu tímido ou medroso. Este vivia apavorado pelo castigo divino. De maneira que passava o tempo limpando a parte de fora da taça e o prato para parecer bom. Via a religião em termos de um juízo e a vida como uma contínua evasão aterrada desse julgamento.
  7. Por último, o fariseu temente a Deus. Este era o fariseu que amava a Deus em forma autêntica e que encontrava sua alegria na obediência à Lei de Deus, por mais dura e difícil que fosse.

Esta era a classificação dos fariseus que os judeus faziam, e devemos assinalar que havia seis maus contra um bom. Não seriam poucos os que ao ouvir a acusação que Jesus fez aos fariseus, estivessem de acordo com ele.


Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 22 versículo 43
sob inspiração: Lit.: “em espírito”. Ou seja, inspirado pelo espírito de Deus; sob a influência do espírito de Deus. — Veja o Glossário, “Espírito”.


Dicionário

Chama

substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
[Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.

flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Davi

Nome Hebraico - Significado: Amado.

o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

Dados Gerais

Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

Antecedentes

Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

Davi eleito por Deus para ser rei

Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

Davi com Saul

Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

Saul contra Davi

Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

Davi é exaltado ao reino

Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

Jerusalém como centro do reino de Davi

A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

A queda de Davi

A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

Os últimos dias de Davi

No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

Conclusão

Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

W.A. e V.G.


Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
λέγω αὐτός πῶς οὖν Δαβίδ ἔν πνεῦμα καλέω αὐτός κύριος λέγω
Mateus 22: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Disse-lhes ele: Como então Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
Mateus 22: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

4 de Abril de 30. Terça-feira
G1138
Dabíd
Δαβίδ
um levita da época de Neemias
(Bunni)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4459
pōs
πῶς
dente, dente grande
(the great teeth)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


Δαβίδ


(G1138)
Dabíd (dab-eed')

1138 δαβιδ Dabid

de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

  1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πῶς


(G4459)
pōs (poce)

4459 πως pos

advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

  1. como, de que maneira

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo