Enciclopédia de Mateus 5:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 5: 17

Versão Versículo
ARA Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.
ARC Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.
TB Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim revogar, mas cumprir.
BGB Μὴ νομίσητε ὅτι ἦλθον καταλῦσαι τὸν νόμον ἢ τοὺς προφήτας· οὐκ ἦλθον καταλῦσαι ἀλλὰ πληρῶσαι·
HD Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas, não vim destruir mas cumprir,
BKJ Não penseis que eu vim destruir a lei ou os profetas; eu não vim para destruir, mas para cumprir.
LTT Não suponhais que Eu vim abolir a Lei ou os Profetas: Eu não os vim abolir, mas cumprir;
BJ2 Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento,[l]
VULG Nolite putare quoniam veni solvere legem aut prophetas : non veni solvere, sed adimplere.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 5:17

Salmos 40:6 Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
Isaías 42:21 O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei e o fez glorioso.
Mateus 3:15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
Mateus 7:12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
Lucas 16:17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da Lei.
João 8:5 e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Atos 6:13 Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;
Atos 18:13 dizendo: Este persuade os homens a servir a Deus contra a lei.
Atos 21:28 clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar.
Romanos 3:31 anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.
Romanos 8:4 para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Romanos 10:4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.
Gálatas 3:17 Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Colossenses 2:16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
Hebreus 10:3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 5 : 17
destruir
Lit. "destruir, derrubar, demolir, derribar (lançar abaixo); dissolver; interromper, parar durante a noite, pernoitar (no sentido metafórico de interromper a viagem); anular, revogar (no sentido metafórico de interromper a vigência da lei.). 

Mateus 5 : 17
cumprir
Lit. "encher, tornar cheio; completar; realizar, cumprir". Visto que a exegese rabínica evita uma abordagem puramente abstrata das escrituras, era comum perguntar-se: "Quem cumpriu esse trecho da escritura" Essa indagação levava os intérpretes a citar os personagens, sobretudo os patriarcas, com o objetivo de demonstrar o cumprimento da escritura em suas vidas, e a escritura sendo cumprida (vivenciada) por suas vidas.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

mt 5:17
Trevo de Idéias

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Amigo leitor.

Foi um simpósio formado de amigos.

Cada qual sugerindo determinada abertura de caminhos espirituais, destinados a auxiliar a comunidade humana.

Comentou-se o trabalho da assistência social; de prevenção contra acidentes; do apoio de urgência à penúria desvalida; de proteção à infância; de auxílio a idosos desamparados; da extinção dos processos de violência; do socorro às vítimas das enfermidades contagiosas; de amparo aos doentes sanatorizados e de liberação e alívio dos obsidiados.

Ao termo das tarefas, um amigo me observou:

— A nossa reunião parece ter sido um trevo de ideias. Estradas abertas para diversos rumos, planos de ação, considerando diversos objetivos… Concordamos.

E tanta originalidade encontramos na imagem do companheiro, que neste nosso despretensioso livro de reflexões e de notas colocamos no frontispício: — Trevo de Ideias.



Uberaba, 28 de fevereiro de 1987.


mt 5:17
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Página: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los.” — (Mt 5:17)


“Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” — () 


O Culto Espírita, expressando veneração aos princípios evangélicos que ele mesmo restaura, apela para o íntimo de cada um, a fim de patentear-se.

Ninguém precisa inquirir o modo de nobilitá-lo com mais grandeza, porque reverenciá-lo é conferir-lhe força e substância na própria vida.

Mãe, aceitarás os encargos e os sacrifícios do lar, amando e auxiliando a Humanidade, no esposo e nos filhos que a Sabedoria Divina te confiou.

Dirigente, honrarás os dirigidos.

Legislador, não farás da autoridade instrumento de opressão.

Administrador, respeitarás a posse e o dinheiro, empregando-lhes os recursos no bem de todos, com o devido discernimento.

Mestre, ensinarás construindo.

Pensador, não torcerás as convicções que te enobrecem.

Cientista, descortinarás caminhos novos, sem degradar a inteligência.

Médico, viverás na dignidade da profissão sem negociar com as dores dos semelhantes.

Magistrado, sustentarás a justiça.

Advogado, preservarás o direito.

Escritor, não molharás a pena no lodo da viciação, nem no veneno da injúria.

Poeta, converterás a inspiração em fonte de luz.

Orador, cultivarás a verdade.

Artista, exaltarás o gênio e a sensibilidade sem corrompê-los.

Chefe, serás humano e generoso, sem fugir à imparcialidade e à razão.

Operário, não furtarás o tempo, envilecendo a tarefa.

Lavrador, protegerás a terra.

Comerciante, não incentivarás a fome ou o desconforto, a pretexto de lucro.

Exator, aplicarás os regulamentos com equidade.

Médium, serás sincero e leal aos compromissos que abraças, evitando perverter os talentos do Plano espiritual no profissionalismo religioso.


O culto espírita possui um templo vivo em cada consciência na esfera de todos aqueles que lhe esposam as instruções, de conformidade com o ensino de Jesus: “O reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17:21) e toda a sua teologia se resume na definição do Evangelho: “a cada um por suas obras”. (Mt 16:27)

À vista disso, prescindindo de convenção e pragmática, temos nele o caminho libertador da alma, educando-nos raciocínio e sentimento, para que possamos servir na construção do mundo melhor.




A presente citação e todas as demais colocadas neste livro, em seguida aos textos evangélicos, foram extraídas de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec. — Nota do Autor espiritual.


mt 5:17
Abrigo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Não vim destruir a Lei, mas dar-lhe cumprimento.” (Mt 5:17)

Companheiros inúmeros, em rememorando semelhantes palavras do Cristo, decerto, guardarão a ideia fixada simplesmente na confirmação doutrinal do Mestre Divino, ante o ensinamento de Moisés.

A lição, todavia, é mais profunda.

Sem dúvida, para consolidar a excelência da lei mosaica do ponto de vista da opinião, Jesus poderia invocar a ciência e a filosofia, a religião e a história, a política e a ética social, mobilizando a cultura de seu tempo para grafar novos tratados de revelação superior, empunhando o buril da razão ou o azorrague da crítica para chamar os contemporâneos ao cumprimento dos próprios deveres, mas, compreendendo que o amor rege a justiça na Criação Universal, preferiu testemunhar a Lei vigente, plasmando-lhe a grandeza e a exatidão no próprio ser, através da ação renovadora com que marcou a própria rota, na expansão da própria luz.

É por isso que, da Manjedoura simples à Cruz da morte, vemo-Lo no serviço infatigável do bem, empregando a compaixão genuína por ingrediente inalienável da própria mensagem transformadora, fosse subtraindo a Madalena à fúria dos preconceitos de sua época para soerguê-la à dignidade feminina, ou desculpando Simão Pedro, o amigo timorato que abdicava da lealdade à última hora, fosse esquecendo o gesto impensado de Judas, o discípulo enganado, ou buscando Saulo de Tarso, o adversário confesso, para induzir-lhe a sinceridade a mais amplo e seguro aproveitamento da vida.

E é ainda aí, fundamentado nesse programa de ação-predicação, com o serviço ao próximo valorizando-lhe o verbo revelador que a Doutrina Espírita, sem molhar a palavra no fel do pessimismo ou da rebeldia, satisfará corretamente aos princípios estabelecidos, dando de si sem cogitar do próprio interesse, transformando a caridade em mera obrigação para que a justiça não se faça arrogância entre os homens, e elegendo no sacrifício individual pelo bem comum a norma de felicidade legítima para solucionar na melhoria de cada um de nós, o problema de regeneração da Humanidade inteira.



mt 5:17
Assim Vencerás

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 37
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Procura o bem, acima de tudo, para que te não falte luz ao caminho.

Todo mal é sombra e toda sombra obscurece.


A roseira espinhosa produz essências raras.

A pedra contundente garante a base firme.

Os detritos do solo são adubos que se fazem ingredientes do pão.

O remédio amargo, muitas vezes, é o grande fator da cura.

Caminha buscando o melhor para que o melhor te favoreça.

Por enquanto não existem na Terra santos e heróis sem defeitos, como não existem pecadores e réus sem virtudes.

Basta que invoques a bondade dos outros, usando a bondade que te é própria, para que a bondade se faça sentir onde estiveres.

Não te detenhas na censura ou na dissensão.

O vinagre da crítica conserva os pomos envenenados da discórdia e o atrito inútil é perda irreparável do tempo.

Vale-te do companheiro de ideal e trabalho, no nível de compreensão em que te possa ajudar.

Não exijas flores do pedregulho, nem reclames uvas do espinheiro, mas ajuda-os, quanto possas, com os recursos que a vida te oferta para que os teus dias não se façam poeira e desilusão.

Segue auxiliando e auxilia amando sempre.

O amor é a chave milagrosa que, talhada no ouro da humildade e da renúncia, pode abrir, em teu benefício, todas as portas, pela conjugação do verbo servir.

E, servindo com Jesus, compreender-lhe-ás os excelsos objetivos.

“Eu não vim destruir a lei” — disse-nos o Senhor. (Mt 5:17)

E, ouvindo-lhe a advertência, não precisaremos arrasar ou ferir, mas cooperar, incessantemente, para que a vida possa reconstruir a si mesma, em perene ressurreição.



mt 5:17
Confia e Segue

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Disse o Cristo: — “Eu não vim destruir a Lei”. (Mt 5:17)

Também nós outros, os amigos desencarnados, não nos encontramos entre os homens para guerrear-lhes a fé.

Muita gente aceita a luz da Nova Revelação, conservando-a no vinagre da intemperança, como se verdade fosse um raio fulminativo para a ruína do mundo, e, usando a lente escura do pessimismo, desfaz-se, cada hora, entre a queixa e o azedume, identificando, em toda parte, males e nuvens, feridas e deserções.

Hoje, o Cristianismo Redivivo é sol na alma, auxiliando-nos a ver e a servir.

Entre nós, o princípio religioso não se confina à profissão de fé vazada na confissão labial pura e simples.

Além da palavra que exprime o pensamento, será igualmente ação que reflete a vida.

É por isso que toda a nossa predicação deve começar em nós mesmos, através do estudo edificante que nos amplie o horizonte mental e através do serviço que nos propicie experiência.

Não vale situar a convicção nos conflitos estéreis.

Muitas vezes, a ofensiva verbal, culta e brilhante, não passa de frases belas e contundentes, à maneira de granizos, chovendo na plantação promissora.

Se já acordaste para a luz do Evangelho redivivo, não olvides que o Céu te convida a entender e auxiliar.

Purifica o verbo nas fontes vivas do amor que vertem do coração para que a injustiça não te governe o roteiro.

Cristo insculpiu n’Ele próprio a luz da mensagem que trazia, rendendo-se ao amor e à humildade, ao trabalho e ao sacrifício.

Também nós, guardando a nossa fé, sem qualquer violência para com os outros, busquemos estampá-la na luta de cada dia, conscientes de que o próximo receber-nos-á o apelo renovador pela renovação que brilhe em nós mesmos.



mt 5:17
O Consolador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 — Na reunião de 31 de outubro de 1939, no Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, um amigo do Plano Espiritual lembrou aos seus componentes a discussão de temas doutrinários, por meio de perguntas nossas à entidade de Emmanuel, a fim de ampliar-se a esfera dos nossos conhecimentos.


Consultado sobre o assunto, o Espírito Emmanuel estabeleceu um programa de trabalhos a ser executado pelo nosso esforço, que foi iniciado pelas duas questões seguintes:


— Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico, religioso, qual desses aspectos é o maior?

— “Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais.

“A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao Céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”


— A fim de intensificar os nossos conhecimentos relativamente ao tríplice aspecto do Espiritismo, poderemos continuar com as nossas indagações?

— “Podereis perguntar, sem que possamos nutrir a pretensão de vos responder com as soluções definitivas, embora cooperemos convosco da melhor vontade.

“Aliás, é pelo amparo recíproco que alcançaremos as expressões mais altas dos valores intelectivos e sentimentais.

“Além do túmulo, o Espírito desencarnado não encontra os milagres da sabedoria, e as novas realidades do Plano imortalista transcendem aos quadros do conhecimento contemporâneo, conservando-se numa esfera quase inacessível às cogitações humanas, escapando, pois, às nossas possibilidades de exposição, em face da ausência de comparações analógicas, único meio de impressão na tábua de valores restritos da mente humana.

“Além do mais, ainda nos encontramos num plano evolutivo sem que possamos trazer ao vosso círculo de aprendizado as últimas equações, nesse ou naquele setor de investigação e de análise. É por essa razão que somente poderemos cooperar convosco sem a presunção da palavra derradeira. Considerada a nossa contribuição nesse conceito indispensável de relatividade, buscaremos concorrer com a nossa modesta parcela de experiência, sem nos determos no exame técnico das questões científicas, no objeto das polêmicas da Filosofia e das religiões, sobejamente movimentados nos bastidores da opinião, para considerarmos tão somente a luz espiritual que se irradia de todas as coisas e o ascendente místico de todas as atividades do espírito humano dentro de sua abençoada escola terrestre, sob a proteção misericordiosa Deus.”



As questões apresentadas foram as mais diversas e numerosas. Todos os componentes do Grupo, bem como outros amigos espiritistas de diferentes pontos, cooperaram no acervo das perguntas, ora manifestando as suas necessidades de esclarecimento íntimo, no estudo do Evangelho, ora interessados em assuntos novos que as respostas de Emmanuel suscitavam.

Em seguida, o autor espiritual selecionou as questões, deu-lhes uma ordem, catalogou-as em cada assunto particularizado, e eis aí o novo livro.

Que as palavras sábias e consoladoras de Emmanuel proporcionem a todos os companheiros de doutrina o mesmo bem espiritual que nos fizeram, são os votos dos modestos trabalhadores do Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


Pedro Leopoldo, 8 de março de 1940.


mt 5:17
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Fac-símile do comentário mais antigo a integrar a coleção, referente a Jo 10:30, publicado em novembro de 1940 na revista Reformador. 





N. E.: Essa mensagem no 4° volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, mas, considerando seu conteúdo e significação, optamos por incluí-la também no início de cada volume.


mt 5:17
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Declara o mandamento expresso da Lei Antiga:

— “Honrarás pai e mãe.” (Ex 20:12)

E Jesus, mais tarde, em complementação das verdades celestes, afirmou positivo:

— “Eu não vim destruir a Lei.” (Mt 5:17)

Entretanto, no decurso do apostolado divino, o Senhor chega a dizer:

— “Aquele que não renunciar ao seu pai e à sua mãe não é digno de ser meu discípulo.” (Lc 14:26)

Ao primeiro exame, surge aparente desarmonia nos textos da lição. Contudo, é preciso esclarecer que Jesus não nos endossaria qualquer indiferença para com os benfeitores terrenos que nos ofertam a bênção do santuário físico.

O Mestre exortava-nos simplesmente a desistir da exigência de sermos por eles lisonjeados ou mesmo compreendidos.

Prevenia-nos contra o narcisismo pelo qual, muitas vezes, no mundo, pretendemos converter nossos pais em satélites de nossos pontos de vista.

Devemos, sim, renunciar ao egoísmo de guardá-los por escravos de nossos caprichos, no cotidiano, a fim de que lhes possamos dignificar a presença, com a melhor devoção afetiva, perfumada de humildade pura e de carinho incessante.

Em tempo algum, pode um filho, por mais generoso, solver para com os pais a dívida de sacrifício e ternura a que se encontra empenhado.

A Terra não dispõe de recursos suficientes para resgatar os débitos do berço no qual retornamos em nome do Criador, para a regeneração ou elevação de nossos próprios destinos.

Lembra-te ainda do Mestre Incomparável confiando a divina guardiã de seus dias ao apóstolo fiel, diante da cruz e não te creias, em nome do Evangelho, exonerado da obrigação de honrar teus pais humanos, em todos os passos e caminhos do mundo, porque no devotamento incansável dos corações, que nos abrem na Terra as portas da vida, palpita, em verdade, o amor inconcebível do próprio Deus.




Cairbar Schutel

mt 5:17
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3704
Capítulo: 54
Página: -
Cairbar Schutel

“Não penseis que vim para revogar a Lei e os Profetas; não vim revogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo: passará o Céu e a Terra, mas de modo nenhum passará da Lei um só i ou um só til sem que tudo se cumpra. "


(Mateus, V - 17-18.)


Assim como não existem duas “leis" em vigor, uma em oposição à outra, também não podem existir dois “Testamentos" em validade, ambos contradizendo-se, defraudando-se aniquilando-se.


Existe a Lei, existem os Profetas; existiram os Profetas e existiram a Lei e os Profetas.


Jesus não veio revogar a Lei e os Profetas, mas cumprir; lembrar o cumprimento da Lei, trabalhar pelo cumprimento da Lei, ensinar o cumprimento da Lei, impor o cumprimento da Lei.


Jesus é a Luz do Mundo: essa luz ilumina a Lei, distingue-a do que não é Lei, orientando todas as almas de um modo racional, inteligível, para cumprirem a Lei, obedecerem a Lei, praticarem as ordenações da Lei.


Jesus é o Caminho, a Verdade, a Vida: sendo sua principal missão cumprir a Lei, a Lei deve, forçosamente, limitar-se, circunscrever-se ao Caminho que Ele personificou, à Verdade de que Ele foi o paradigma, à Vida de que deu o mais vivo exemplo.


A Lei está intimamente ligada à incomparável personalidade de Jesus: O que a Jesus não se liga, não se adapta, não se ajusta, não é Lei; não é, portanto, Caminho, não é Verdade, não é Luz, não é Vida: é desvio, é falsidade, é morte, é treva. “De modo nenhum passará da Lei um só i, ou um só til, sem que tudo se cumpra. " A Lei é eterna, é de todos os tempos, de todos os povos; o seu escopo é felicitar os homens unindo-os pelo mesmo ideal a Deus. O Ideal é o Amor. “O Amor a Deus e ao próximo é a síntese, o resumo de toda a Lei e os Profetas. " Tudo o que inspira desamor a Deus e ao próximo, não é Lei, nem provém da Lei ou dos Profetas; tudo o que divide, desune, desarmoniza a família humana, está fora da Lei; tudo o que tolhe a liberdade, o livre exame, a compreensão, não está compreendido na Lei.


A Lei foi dada por intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade da compreensão da Lei foi dada por Jesus Cristo; Ele é a Luz e a Verdade.


A Lei não é de Moisés; se fosse, passaria com Moisés, como a lei de Moisés do dente por dente, olho por olho passou, para não mais voltar;


não só desapareceram dela o i, e os til, como também todo o valor, toda a potência, todos os caracteres.


Para que a Lei se cumpra, é preciso que desapareçam todos os opressores que, constituindo-se guardas da Lei, não a praticam, mas corrompem-na. Para que a Lei se cumpra, é preciso que o Velho Testamento seja posto à margem, porque “Na verdade, nenhum outro fundamento pode ser posto entre o céu e a Terra senão Jesus Cristo. " O maior dos Profetas anuncia o Maior dos Enviados; o maior Enviado exalta o ministério dos Profetas, adstrito à Lei sintetizada no amor a Deus e ao próximo.


Os sacerdotes foram postos à margem, como infratores da Lei; as igrejas de pedra estão fora da Lei: delas não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. (Lucas XXI, 6.) Os sacerdotes têm uma lei que não é a Lei, assim como os cientistas e os políticos têm uma lei, que não é a Lei; suas igrejas, suas academias, seus palácios têm os seus mandamentos, mas estes mandamentos não constituem a Lei de Deus, são mandamentos e ordenações que estão fora da Lei: têm passado, estão passando e passarão para desaparecerem para sempre.


Não pode haver dois Testamento, não pode haver duas leis de Deus: há um só Deus, um só batismo, uma só fé, uma única verdade. A lei das sinagogas, dos templos, do monte, foi revogada pelo Cristo: “É chegada a hora, e agora é, em que não adorareis a Deus em Jerusalém, nem no Monte Garizim, mas sim em espírito e verdade, porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. " (João, IV. 21-24.) A lei das igrejas não é parte integrante da Lei, ela é a mesma das sinagogas, dos templos, dos montes; a lei das igrejas foi denunciada como infração da Lei, por Jesus Cristo.


A Lei não passará, nem um i nem um til deixará de ter o seu cumprimento.


O Espiritismo repete as palavras de Jesus: “Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas, não vim revogar, mas cumprir. "



Francisco Cândido Xavier

mt 5:17
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3010
Capítulo: 25
Página: 95
Francisco Cândido Xavier
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” — JESUS (Mt 5:17)

“Não matarás”, diz a Lei. (Ex 20:13)

O texto não se refere, porém, unicamente, à vida dos semelhantes.

Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que toda tarefa promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida.

Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada um.

Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho, considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito.

Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado nos valores da Criação.

Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que instrumento de amor a Sabedoria Divina pretende mover os corações que nos partilham a marcha.

Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam ao Infinito.

Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A Lei não traça especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: “não matarás”. (Ex 20:13)




Allan Kardec

mt 5:17
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9970
Capítulo: 1
Página: 55
Allan Kardec
Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (Mateus 5:17-18)

Joanna de Ângelis

mt 5:17
Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9669
Capítulo: 1
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas. . .


Mateus, 5:17


A Lei natural, que vige em todo o Universo, é a de L Amor, que se exterioriza de Deus mediante a sua criação.


O Cosmo equilibra-se em parâmetros de harmonia inalterada, porque procede de uma Causalidade inteligente que tudo estabeleceu em equilíbrio.


Essa ordem espontânea é sempre a mesma em toda parte, expressando-se como modelo para a conquista integral de todas as coisas, particularmente do Eu profundo, que dorme em latência nos seres aguardando os fatores propiciatórios à sua manifestação.


No começo é a sombra dominante, geradora de impulsos automáticos, inconscientes, herança dos períodos niente e dominadora em desserviço das admiráveis imagens que revestem o pensamento original e podem ser decodificadas pela moderna Psicologia Profunda, como também pela psicanálise, retirando os mitos nela existentes e configurando os arquétipos que prosseguem no inconsciente individual e coletivo de todas as criaturas humanas.


Jesus não foi o biótipo de legislador convencional. Ele não veio submeter a Humanidade nem submeter-se às leis vigentes. Era portador de uma revolução que tem por base o amor na sua essencialidade mais excelente e sutil, e que adotado transforma os alicerces morais do indivíduo e da sociedade.


As do Seu tempo eram leis injustas e condenatórias, punitivas e impiedosas, que viam o ser humano apenas como um animal passível de domesticação, e quando se lhe patenteava a rebeldia, tornava-se merecedor de extermínio para o bem da sociedade.


Mormente que as paixões da sombra, envolvente dos legisladores e seus tribunais, sempre preponderavam nas decisões criminosas, não menos merecedoras de reparação do que aquelas que pretendiam justiçar. A superioridade espiritual e moral de Jesus entendeu a necessidade, não a primazia desse código perverso, e submeteuse, pois que Ele viera também para dar exemplo dos postulados que recomendava, considerando respeitáveis os profetas e legisladores que estabeleceram essas leis nos seus respectivos períodos. Todavia, Ele trazia uma nova versão da realidade, centrada no ser imortal, procedente do mundo espiritual e a ele volvendo, o que alterava a estrutura da justiça, que não mais deveria ser punitiva-destrutiva, mas educativa-reabilitadora.


O ser humano erra por ignorância ou rebeldia, sob os estímulos do ego autodefensor, sem conhecimento profundo do significado existencial, do valor de si mesmo.


Mergulhado em sombra, esse lado escuro da personalidade sobressai-se e impulsiona a ações que estão destituídas da razão e da compaixão, desnaturadas nas bases e dominantes na essência.


O ensinamento de Jesus fundamenta-se na evolução do Self, iluminando a sombra e vencendo-a.


Ele vem buscar o ser humano no abismo em que se encontra, priorizando os valores éticos e espirituais e deixando à margem as compensações egoicas, porque aquele que já desfrutou de felicidade e não a soube repartir com o seu próximo, terá menos possibilidade de fruí-la depois da vida física.


Todos os objetivos da Boa-nova que Ele trouxe centram-se no futuro do Espírito, na sua emancipação total, na sua incessante busca de Deus.


Tornando-se o Caminho, a Sua é a Verdade que conduz à Vida, à plenitude, ao armazenamento de sabedoria e de amor.


Na conquista desse objetivo, não importam os preços e testemunhos, os impositivos das legislações, mesmo quando arbitrárias e injustas, porque são transitórias. No entanto, diante da Consciência Cósmica, a escala de valores é feita mediante condutas essenciais, aquelas que são do ser em si mesmo responsável e assume as consequências dos seus hábitos perante a vida.


Todo o Seu verbo está exarado em linguagem programada para resistir aos tempos de evolução do pensamento e



Diversos

mt 5:17
Família

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Declara o mandamento expresso da Lei Antiga:

— “Honrarás pai e mãe.” (Ex 20:12)

E Jesus, mais tarde, em complementação das verdades celestes, afirmou positivo:

— “Eu não vim destruir a Lei.” (Mt 5:17)

Entretanto, no decurso do apostolado divino, o Senhor chega a dizer:

— “Aquele que não renunciar ao seu pai e à sua mãe não é digno de ser meu discípulo.” (Lc 14:26)

Ao primeiro exame, surge aparente desarmonia nos textos da lição. Contudo, é preciso esclarecer que Jesus não nos endossaria qualquer indiferença para com os benfeitores terrenos que nos ofertam a bênção do santuário físico.

O Mestre exortava-nos simplesmente a desistir da exigência de sermos por eles lisonjeados ou mesmo compreendidos.

Prevenia-nos contra o narcisismo pelo qual, muitas vezes, no mundo, pretendemos converter nossos pais em satélites de nossos pontos de vista.

Devemos, sim, renunciar ao egoísmo de guardá-los por escravos de nossos caprichos, no cotidiano, a fim de que lhes possamos dignificar a presença, com a melhor devoção afetiva, perfumada de humildade pura e de carinho incessante.

Em tempo algum, pode um filho, por mais generoso, solver para com os pais a dívida de sacrifício e ternura a que se encontra empenhado.

A Terra não dispõe de recursos suficientes para resgatar os débitos do berço no qual retornamos em nome do Criador, para a regeneração ou elevação de nossos próprios destinos.

Lembra-te ainda do Mestre Incomparável confiando a divina guardiã de seus dias ao apóstolo fiel, diante da cruz e não te creias, em nome do Evangelho, exonerado da obrigação de honrar teus pais humanos, em todos os passos e caminhos do mundo, porque no devotamento incansável dos corações, que nos abrem na Terra as portas da vida, palpita, em verdade, o amor inconcebível do próprio Deus.



mt 5:17
Senda para Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos

No lar dos apóstolos em Jerusalém, era Tiago, filho de Alfeu, o mais intransigente cultor dos princípios de Moisés, entre os seguidores da Boa Nova.

Passo a passo, referia-se à alegação do Cristo: “eu não vim destruir a Lei…” (Mt 5:17) e encastelava-se em severa defesa do moisaísmo, embora sustentasse fervorosa lealdade à prática do Evangelho.

Não vacilava em estender braços generosos aos irmãos infelizes que lhe recorressem aos préstimos; contudo, reclamava estrita obediência à pureza dos alimentos, às posturas do hábito, às festas tradicionais e à circuncisão.

Mas, de todos os preceitos, detinha-se particularmente na consagração do chamado “dia do Senhor”. Para isso, compelia todos os companheiros ao estudo e à meditação, à prece e ao silêncio, cada vez que o sábado nascesse, conquanto fossem adiados importantes serviços de assistência e socorro aos necessitados e enfermos que lhes batiam à porta.

Dominado de zelo, o apóstolo notara a ausência de Zorobatan ben Assef nas orações do culto, com manifesto pesar. Zorobatan, o vendedor de lentilhas, fora-lhe colega de infância na Galileia; no entanto, desde muito vivia nos arredores da grande cidade, viúvo e sem filhos, prestando desinteressado auxílio ao movimento apostólico. Amanhava pequeno campo e negociava os produtos colhidos, depondo a maior parte dos lucros na bolsa de Simão Pedro, para as garantias da casa; entretanto, se vinha à instituição, suarento e cansado nas horas de trabalho exaustivo, era ele, nos instantes da prece, o faltoso renitente.

Várias vezes Tiago mandara portadores adverti-lo, mas porque a situação se mostrasse inalterada por mais de seis meses, deliberou ele próprio repreendê-lo, em pessoa, no ambiente rural.

Sobraçando grande rolo com apontamentos do Pentateuco, junto de André, o fiel defensor da Lei, na ensolarada manhã de um sábado de estio, varava trilhas secas e poeirentas, em animada conversação.

A certo trecho, falou-lhe o companheiro, sensato:

— Consideras, então, que um crente sincero, qual Zorobatan, seja passível de reprimenda simplesmente porque não nos partilhe as assembleias?

— Não tanto por isso — volveu Tiago, dando ênfase aos conceitos. — Ele não apenas nos esquece o refúgio, mas também foge de respeitar o oitavo mandamento. (Ex 20:8) Empregados e vizinhos do seu campo avisam-lhe, cada semana, que ele passa os sábados inteiros em  atividade intensiva recebendo auxiliares adventícios, que lhe revolvem os celeiros e as terras.

E o diálogo continuou:

— Não se trata, porém, de abnegado amigo das boas obras?

— Sem dúvida. E creio igualmente que a fé sem obras é morta em si mesma; (Tg 2:26) contudo, a Lei determina que seja santificado o tempo do Senhor.

— E o próprio Jesus? Não curou nos dias de sábado?

— Não podemos discutir os desígnios do Mestre, de vez que a nós cabe reverenciá-lo tão somente… Se ele mesmo lia os Sagrados Escritos nas sinagogas, nos dias de repouso, ensinando-nos a orar, não vejo como desmerecer as veneráveis prescrições.

André solicitou alguns instantes e voltou a observar:

— Se uma de nossas crianças caísse no poço, em dia de sábado, não deveríamos salvá-la?

— Sim — concordou Tiago — mas nos sábados subsequentes, ser-nos-ia obrigação prender todas as crianças em recinto adequado, para que a impropriedade não se repetisse.

— E se fosse um animal de trabalho, um burro prestimoso, por exemplo, que viesse a tombar em cisterna profunda? Seria lícito deixá-lo morrer à míngua de todo amparo, porque o desastre ocorresse num dia determinado para o descanso?

— Não hesitaria em socorrer o burro disse o interlocutor, solene — mas vendê-lo-ia, de imediato, para que não voltasse a ocasionar transtorno semelhante.

Nesse ponto do entendimento, a pequena casa de Zorobatan surgiu à vista.

No átrio limpo e singelo, erguia-se mesa tosca e, junto à mesa, magras mulheres lavavam pratos de madeira. Velhos doentes arrastavam-se em torno, enquanto meninos esquálidos traziam frutos, do depósito de provisões.

Apesar da pobreza em derredor, todos os semblantes irradiavam alegria.

À curta distância, Tiago viu Zorobatan que vinha do interior, carregando enorme vasilha fumegante.

Surpreendido, escutou-lhe a palavra, chamando os presentes para a sopa que oferecia, gratuita, ao mesmo tempo que tornava à cozinha para buscar nova remessa.

Sentaram-se todos os circunstantes, nos quais o apóstolo anotou a presença de aleijados e enfermos, viúvas e órfãos, que ele próprio já conhecia desde muito.

Aproximou-se, no entanto, da porta e esperava que o amigo regressasse ao pátio, de modo a exprimir-lhe a desaprovação que lhe rugia nalma, quando viu Zorobatan sair da intimidade doméstica, arfando de fadiga, ao peso de recipiente maior. Desta vez, porém, um homem de olhar brando vinha, junto dele, apoiando-lhe as mãos calosas, para que o precioso conteúdo não se perdesse.

O visitante, irritado, dispunha-se a levantar a voz, quando reconheceu no ajudante desconhecido o próprio Cristo que ele, só ele Tiago, conseguia ver…

— Mestre!… — exclamou entre perplexo e constrangido.

— Sim, Tiago — respondeu Jesus sem se alterar —, agradeço as preces com que me honram, mas devo estar pessoalmente com todos aqueles que auxiliam os nossos irmãos por amor de meu nome…

Com grande assombro para André, o velho apóstolo, em pranto mudo, largou o rolo da Lei sobre um montão de calhaus superpostos, segurou também a panela e começou a servir.


(.Humberto de Campos)


Espíritos Diversos

mt 5:17
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Espírito Santo — falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.


Reino de Deus — estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.


Céu — Esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.


Milagre — designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.


Mistério — parte ignorada das Normas Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito humano.


Sobrenatural — definição de fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.


Santo — atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.


Tentação — posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.


Dia de juízo — oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.


Salvação — libertação e preservação do Espírito contra o perigo de maiores males; no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.


O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciências e consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, (Mt 5:17) a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob formas alegóricas”. ()

A rigor, a verdade pode caminhar distante da palavra com que aspiramos a traduzi-la.

Renove, pois, as expressões do seu pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.




(Psicografia de Waldo Vieira)



André Luiz

mt 5:17
Opinião espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
André Luiz

Asseverou o Cristo: Não vim destruir a lei, porém, cumpri-la. (Mt 5:17)

Isso, entretanto, não lhe tolheu a disposição de exumar o pensamento de Moisés e dos Profetas dos arquivos que o tempo lhe expôs à consideração, estruturando os princípios e plasmando os exemplos com que rearticulou estatutos e instruções.

O Espiritismo pela voz de Allan Kardec igualmente afirmou: Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução. ()

Isso, porém não impediu que o Codificador desentranhasse o ensinamento de Jesus e dos evangelistas das fórmulas que os séculos lhe submeteram a exame clareando as recomendações e definindo as normas, com que traçou a orientação espírita, desenvolvendo lições e constituindo diretrizes.

O Cristo não incomodou a quantos quisessem manter a própria vinculação ao judaísmo, sem contudo, adiar os ensinamentos do Evangelho.

Allan Kardec respeitou quantos se mostravam fiéis aos juízos teológicos do passado, mas não atrasou a mensagem renovadora do Espiritismo.


Oferecendo aos leitores amigos as páginas deste livro,  esclarecemos portanto, que nós, os espíritas encarnados e desencarnados, acatamos cultos e preconceitos, conceituações e interpretações dos outros, venham de onde vierem, como não pode deixar de ser, mas, nisso ou naquilo, possuímos opinião própria que não podemos esquecer, nem desprezar.



Uberaba, 2 de Julho de 1963.



(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier)

Pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, Emmanuel e André Luiz, abnegados benfeitores espirituais, formaram os capítulos deste volume, responsabilizando-se o primeiro pelas mensagens de números e o segundo pelas de números , mensagens essas que foram psicografadas por ambos os médiuns, em reuniões públicas. Cabe-nos salientar ainda que os autores espirituais subordinaram todos os estudos a questões relacionadas ao Pentateuco Kardequiano — Nota da Editora.



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 5:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 34
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 5:17-20


17. Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas: não vim revogar, mas completar.


18. Pois em verdade vos digo: até que o céu e a Terra caduquem, de modo algum caducarão, nem um i, nem um til da Lei, até que tudo evolua.


19. Aquele, pois, que solucionar um destes mínimos mandamentos e assim ensinar aos homens, será chamado mínimo no reino dos céus; mas aquele que praticar e ensinar esse será chamado grande no reino dos céus.


20. porque vos digo, que se vossa perfeição não exceder à dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no reino dos céus.


Ao iniciar as referências à lei mosaica e seus aperfeiçoamentos por Ele introduzidos, Jesus declara que não veio revogar, mas COMPLETAR a lei. As traduções vulgares trazem "cumprir", o que não seria nada de extraordinário, já que TODOS nós viemos também para cumprir a lei: seria uma afirmativa inane. Todavia o verbo plêrâsai significa "completar" (plêrós quer dizer "cheio", "completo"). Sua missão, pois, é trazer complementos, acréscimos, para completar o que Moisés ensinou.


Depois explica que durante todo o ciclo de vida deste planeta, "até que o céu e a Terra caduquem", tudo terá que fatalmente evoluir. E durante todo esse período, nem uma vírgula da Lei caducará, nada se omitirá, sem que seja cumprido. O verbo génêtai (gígnomai) exprime o tornar-se, o devenir, isto é, a evolução: toda a Lei se cumprirá, até que inexoravelmente tudo evolua.


A seguir vem um trecho que, nas traduções vulgares, apresenta um contrassenso incompreensível, um absurdo. Lemos: "quem VIOLAR um pequeno mandamento e assim ensinar, entrará no reino dos céus, embora seja chamado mínimo". Como poderá penetrar no "reino dos céus" aquele que violar um mandamento da Lei, ainda mais com a agravante de ensinar o erro aos outros? Será igualado com o prêmio ao que cumpre a Lei? Não é possível compreender esse disparate. Por exemplo: alguém viola um mandamento, mata outrem, e ensina os homens a matar, levando-os a fazerem o mesmo; terá ele o mesm "reino dos céus" que aquele que jamais matou alguém? Sim, em ponto menor, mas basta isso para constituir um prêmio... Não, não é possível. A tradução está mal feita.


Vamos ao original. O verbo usado é lúô, na forma lúsêi. Tem o significado de soltar, solver, resolver, solucionar, aclarar, explicar. Secundariamente pode traduzir-se por "violar", também, mas o contexto não permite esse sentido.


O que compreendemos, pois, é que aquele que conseguir solucionar ou explicar um dos mandamentos, por mínimo que seja, e assim ensinar aos homens, será premiado com a entrada no "reino dos céus", embora obtenha um lugar pequenino. Mas aquele que solucionar, compreendendo-o e explicando-o, e assim ensinar aos homens, e além disso praticar e viver todo o conjunto dos mandamentos, esse obterá o ingresso no "reino dos céus", e será chamado grande. Como vemos o sentido fica lhano e fácil, tem lógica e sequência, desenvolvimento claro e ilação perfeita.


Realmente a lei é ensinada em palavras humanas, e estas jamais conseguirão traduzir os conceitos espirituais; o ensino é esotérico; e é indispensável que seja encontrada a solução do verdadeiro sentido profundo e oculto, para que se compreenda o alcance real ao ensinamento; sem o que, aparecerá somente a casca externa e seca de uma linguagem fria e material, que só serve para dirigir os atos exteriores do comportamento da personalidade.


Isso, entretanto, irá servindo para preparar as personalidades, fazendo-as amadurecer aos poucos, até atingirem o grau de capacidade indispensável à compreensão profunda.


Uma vez maduro, o "espírito" começará a compreender, através do véu da letra, o espírito verdadeiro que estava oculto. Paulo acena a isso (2CO 3:14-17): "Mas suas mentes foram endurecidas, pois até o dia de hoje, na leitura do Antigo Testamento, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele tirado. Contudo, até o dia de hoje, sempre que lêem Moisés, está colocado um véu sobre o coração (mente) deles. Todas as vezes, porém, que algum deles se converter (unir) ao Senhor, o véu lhe é tirado. Ora, o Senhor é o Espírito, e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade".


Dá-nos este trecho, com absoluta clareza, sem ambages, o pensamento de Jesus em relação à leitura e interpretação dos preceitos da lei. De pouco adianta entendê-los à letra, admitir-lhes a eficiência, obedecer-lhes exterior e mecanicamente: é preciso solucionar os enigmas que se ocultam sob as palavras.


Quem conseguir fazê-lo, embora seja numa parte mínima, conseguirá uma aproximação do encontro, ainda que leve e passageiro, experimentando as delícias do reino espiritual ("dos céus") na paz interior.


Verdade é que permanece apenas nos primeiros degraus da evolução espiritual. Mas, se tiver o merecimento de ensinar o pouco que compreendeu às outras criaturas, já se terá tornado um pequeno foco de luz para o mundo, e alcançará o reino. Sim, porque embora fraca, é sempre LUZ.


Já aqueles que tiverem atingido a solução para todos ou quase todos os ensinamentos; os que souberem interpretá-los à luz crística; os que penetrarem o sentido profundo; e, além de tudo isso, os que os VIVEREM, e ainda ensinarem aos homens quais os segredos das palavras do Livro sagrado, esses serão chamados grandes no reino espiritual: terão obtido a unificação com o Cristo, única chave para a legítima interpretação, e esparzirão Sua Luz, a todos iluminando, como tersos refletores do Logos Divino que em todos habita.


mt 5:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 16
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 8:31-59


31. Disse, então, Jesus aos judeus que nele tinham crido: "Se permanecerdes no meu ensino, verdadeiramente sois meus discípulos,

32. e tereis a gnose da verdade e a verdade vos libertará".

33. Responderam-lhe eles: "Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém, como dizes vos tornareis livres"?

34. Replicou-lhes Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: todo o que faz o erro é escravo do erro,

35. e o escravo não permanece na casa para a imanência, mas o filho permanece para a imanência.

36. Se, pois, o filho vos libertar sereis realmente livres 37. Sei que sois descendentes de Abraão; mas procurais matar-me, porque meu ensino não penetra em vós.

38. Falo o que vi junto ao meu Pai, mas vós fazeis o que escutastes de vosso pai".

39. Responderam-lhe eles e disseram: "Nosso pai é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão.

40. Mas agora procurais matar-me a um homem que vos disse a verdade que ouviu de Deus: isso Abraão não fez.

41. Fazeis as obras de vosso pai". Responderam: "Não nascemos de prostituição: temos um Pai, que é Deus".

42. Replicou-lhes Jesus: "Se Deus fosse vosso Pai, vós me amaríeis, porque vim de Deus e estou aqui; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.

43. Por que não conheceis a minha linguagem? Porque não podeis ouvir meu ensino.

44. Vós sois filhos do Adversário, e quereis fazer a vontade de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando fala o mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso como o pai dele 45. Mas porque digo a verdade, não me credes.

46. Quem de vós me argui de erro? Se digo a verdade, porque não me credes?

47. Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; vós não me ouvis por isso, porque não sois de Deus".

48. Responderam os judeus e disseram-lhe. "Não falamos certo que és samaritano e tens espírito"?

49. Retrucou Jesus: "Eu não tenho espírito, mas honro meu Pai e vós me desprezais.

50. Não busco a minha reputação: há quem a busque e decida.

51. Em verdade, em verdade vos digo: se alguém praticar meu ensino, de modo algum verá a morte para a imanência".

52. Disseram-lhe os judeus: "Agora conhecemos que tens espírito. Abraão morreu e os profetas, e tu dizes: se alguém praticar meu ensino de modo algum provará a morte para a imanência;

53. acaso és maior que nosso Pai Abraão, que morreu? E os profetas morreram; quem pretendes ser"?

54. Respondeu Jesus: "Se eu tiver uma opinião sobre mim, minha opinião nada é; quem me julga é meu Pai, o que vós dizeis que é nosso Deus.

55. E não o conhecestes, mas eu o sei, e se disser que não o sei, serei semelhante a vós, mentiroso; mas o sei e pratico seu ensinamento.

56. Abraão, vosso Pai, alegrou-se esperando ver meu dia; viu-o e regozijou-se".

57. Disseram-lhe" então. "Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão"?

58. Respondeu-lhes Jesus: "Em verdade em verdade vos digo: antes de Abraão ter nascido, EU SOU".

59. Pegaram, então, em pedras para atirar sobre ele, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.



Esta terceira palestra de Jesus - já agora no pátio do templo (único lugar que, por não estar terminada sua construção tinha pedras no chão para serem apanhadas) - dirige-se aos que nele acreditaram, convidandoos amorosamente a confiar Nele e a segui-Lo. Mas é rapidamente tumultuada pelos cépticos que só se fiam no próprio saber e alargam cada vez mais o abismo entre eles e o Mestre, que amorosamente lhes oferece a maior oportunidade de suas vidas. Neste trecho também fomos obrigados a afastar-nos das traduções comuns. Vejamos os versículos em que isso ocorre, procurando justificar nossa opinião.


Vs. 31 - Traduzimos logos por "ensino", e não "palavra", expressão fraca para corresponde, à força da frase e do resultado que promete.


Vs. 32 - Em lugar de "conhecereis", que dá ideia de simples informação intelectual externa que realmente e insuficiente para produzir o resultado prometido preferimos a expressão técnica "tereis a gnose", que exprime o conhecimento profundo e experimental-prático, vivido pela criatura (cfr. vol. 4). Só com a experiência viva é possível a libertação, jamais obtida com as simples leituras informativas, por mais claras e profundas que sejam.


Vs. 34 - A maioria dos códices adota a frase: "quem faz o erro, é escravo do erro". Esse final, todavia, não aparece em D, b, na versão siríaca sinaítica nem em Clemente de Alexandria, que tem apenas: "Quem faz o erro é escravo". Parece que o acréscimo foi trazido por comparação de RM 6:17-20. No encanto, só se desorienta quem ainda é escravo do Antissistema, ao passo que os filhos, unificados com o Cristo não mais se desorientam: são livres.


Vs. 35 - Preferimos traduzir tòn aiôna por "imanência" (cfr. vol 2), pois aqui não se trata de "tempo" nem de "duração", e sim de essência, de modo-de-ser. Deixamos de lado, então, tanto o "eterno", quanto o "para sempre" (que não são o sentido de aiôn), não entendendo mesmo nem o "ciclo" ou" eon". A distinção é feita entre a vida imanente na casa do coração, e a vida material voltada para fora: o escravo sai da casa do coração e fica na rua, vagueando ou errando de léu em léu. Disso foi imagem simbólica o fato narrado em Gênesis, nos cap. 16 e 21, quando também distingue Ismael, filho da escrava egípcia Hagar de Isaac, filho da livre Sarah. Embora fossem ambos da semente de Abraão, o filho livre, Isaac, permaneceu com o pai em casa, enquanto Ismael, filho da escrava (e portanto escravo) foi expulso para o deserto.


Vs. 37 - Em vez de traduzirmos hóti ho logos ho emós ou chôrei en humin, como em geral, por "porque minha palavra não cabe em vós" - expressão que, analisada, não tem sentido - preferimos dar a logos o significado de "ensino" e interpretar chôrei como "penetrar". Há, então, um sentido lógico e racional na frase: o ensino crístico não consegue atravessar a carapaça do conhecimento egoístico do intelecto para penetrar no coração dos ouvinte.


Vs. 38 - Há aí uma distinção sutil no original: a mesma preposição para é usada com o dativo tôi patrí, quando Jesus se refere a Seu Pai (vi junto a meu Pai), e com o genitivo toú patrós, quando fala do pai dos judeus (ouvistes de vosso pai) exprimindo proveniência. Os adjetivos "meu (Pai)", omitido em B, C L, e W, aparece em aleph, D, gama, delta, theta, a, b, c, e, f, ff2, na Vulgata e na versão siríaca curetoniana; assim "vosso (pai)", omitido em E eL, aparece em aleph, C, D, gama, delta, e vulgata.


Vs. 40 - Jesus se diz homem (e não Deus): "Quereis matar-me, a um homem que vos disse a verdade" (nyn dè zêteite me apokréinai ánthrôpon hòs tén alêtheian humin lelálêka).


Vs. 41 - Os ouvintes tomam a acusação como de idolatria, quando arguídos de terem outro pai (outro elohim), coisa que merecia o epíteto de filhos da prostituição" (cfr. Hoséa. 1:2 e 2:4).


Vs. 43 - Não tendo a capacidade iniciática de "ouvir a palavra" (akouein tòn logon), isto é, de perceber o ensino, nem sequer podem compreender a linguagem (ginôskein tên lalían) de Jesus. Era. com efeito, uma linguagem esotérica e alegórica simbólica e mística, só entendida dos preparados para recebê-la.


Vs. 44 - Ainda aqui diábolos é "o adversário" (cfr. vol. 1 e vol. 4). Este é um dos versículos aduzidos como defesa do ensino dualista de Jesus. No entanto, o dualismo aí é apenas aparente, constituindo simplesmente a distorsão causada pelo nosso mergulho na matéria, que interpreta as exterioridades da superfície como sendo a essência. Pelo que vimos estudando até aqui, verificamos que o ensino real de Jesus é MONISTA. O que aparece neste versículo é a teoria "dos opostos", pela qual todo polo positivo tem também seu polo negativo; mas a barra do ímã é uma só, UNA, embora de cada um de seus lados haja um polo: o positivo, o Sistema, Deus; e o negativo, o Antissistema, que é o adversário (Diabo) ou antagonista (Satanás); este porém, não é uma entidade à parte, com substância própria individual, mas somente a projeção do próprio Espírito na matéria. Então, a matéria é o próprio Espírito que se congelou, ao baixar as vibrações e adquirir um peso específico elevado, ficando prisioneiro dela, que lhe é o verdadeiro adversário. Opostos de qualidade, mas uma só substância; opostos de posições mas uma só essência; opostos de realidade; opostos de aparência, mas um só ser; opostos de pontos-devista, mas uma só verdade. A matéria e um prisma que bifurca num dualismo superficial e ilusório, o monismo essencial e verdadeiro do Espirito.


Afirma Jesus que o adversário (isto é, a matéria) é homicida desde o princípio. Realmente, sendo eterno, o Espírito não sabe o que seja morte nem desfazimento, características próprias da matéria. Então, desde o princípio (ap"archés) a matéria é homicida, porque faz o homem morrer fisicamente, fá-lo experimentar a desagradável sensação de perda e dissolução. E além de homicida, é mentiroso, porque na matéria não está a verdade, já que a matéria e ilusão (máyá) transitória, modificando-se constantemente, num equilíbrio instável de todas as suas células, que vivem em contínuas trocas metabólicas.

Vs. 48 - Traduzimos daimómon por "espírito" desencarnado. Era comum atribuir-se à influência de um espírito (geralmente obsessor, sentido constante de daimónion no Novo Testamento, cfr. vol. l) quaisquer incongruências no falar e conceitos que soassem absurdos. A acusação volta no vers. 52, como já fora feita anteriormente (JO 7:20).


Vs. 50 - Traduzimos dóxa como "reputação" (cfr. vol. 1), único sentido que encaixa perfeitamente no contexto. As palavras de Jesus valeram-Lhe a má reputação de obsidiado e samaritano (a esta Jesus não respondeu), e Ele limita-se a dizer que não Lhe interessa Sua reputação vinda de homens, pois só vale a opinião divina do Pai. O que realmente Lhe interessa é dizer a verdade, pensem os ouvintes o que quiserem a Seu respeito. Como vemos, traduzir aqui dóxa por "glória", não caberia absolutamente: Jesus nunca pareceu importar-se com essas vaidades humanas, próprias dos seres involuídos, que afanosamente buscam famas e glórias.


Vs. 51 - Aqui também nos afastamos das traduções vulgares. Achamos sem sentido a expressão "guardar minha palavra". Muito mais razoável "praticar meu ensino", perfeitamente justificado pelo original grego: tòn emòn lógon têrêsêi. A segunda parte: thánaton ou mê theôrêsêi eis tòn aiôna, "de modo algum verá a morte para a imanência". O sentido é real e lógico. O que não pode admitir-se é que o Mestre, que vem dando ensinamentos espirituais tão profundos, venha aqui prometer que, quem cumprir seus ensinos, não morrerá fisicamente! Que importa ao Espírito a morte do corpo? Lembramo-nos de Paulo a dizer (Filp. 1:21): "para mim, viver é Cristo, e morrer, uma vantagem"! Jesus jamais acenaria como prêmio a alguém, o ficar preso à matéria grosseira e inimiga durante toda a eternidade... Não sabemos como possa alguém perceber tão mal seus ensinos.


Vss. 52-53 - Mas os ouvintes entenderam exatamente isso: para eles o verdadeiro "eu" era o corpo físico.


Vs. 54 - Ainda aqui dóxa tem o mesmo sentido do vs. 50: reputação, opinião. Esse mesmo significado tem o verbo daí derivado, doxázô, que é opinar, estimar, avaliar, julgar". Não cabe aqui o sentido "glória".


O sentido é racional e claro: à pergunta deles "quem pensas ser" (literalmente, "quem te fazes", tína seautòn poieís), Jesus responde que não tem opinião a Seu respeito, que não se julga (doxázô) porque uma opinião Dele sobre Si mesmo de nada vale: o Pai é quem opina ou julga a Seu respeito.


Esse Pai, é Aquele exatamente que eles dizem ser nosso Deus.


Vs. 55 - Deixamos a oída o sentido real de "saber", isto é, "ter informação plena e correta de quem é o Pai". Mas, além desse saber, Jesus sublinha com ênfase: "e pratico seus ensinamentos" (kaì tón lógon autoú têrô). A tradução usual "guardo sua palavra" é fraca e sem sentido, nada diz de concreto. Essa que Ele tem, é uma certeza iniludível: se dissesse o contrário seria mentiroso como eles.


Vs. 56 - O original apresenta uma construção estranha: égalliásato hína ídêi tên hêméran tên emên, isto é, "alegrou-se para que visse meu dia". O sentido à essa cláusula final, iniciada por hína só pode ser interpretada por tratar-se de uma ação posterior, tanto que é repetida, logo a seguir, no passado: "viu e regozijou-se". Por isso traduzimo-la pelo sentido lógico: "alegrou-se na esperança de ver". O verbo agalliáô, só usado no presente e no aoristo, é um hápax do grego escriturístico (LXX e Novo Testamento). Essa "alegre esperança de ver" baseava-se, certo, na promessa (GN 12:3 e GN 22:18) de uma descendência de reis e nações.


Vs. 57 - "Ainda não tens cinquenta anos" significa cálculo por exagero (Jesus devia contar mais ou menos 36 anos) e não, como opinava Irineu, repetindo os presbíteros de Papias, que ele "tinha" mais ou menos 50 anos (cfr. adv. Haer. 2, 22, 5, 6; Patrol. Graeca vol. 6 col. 781 ss). Os dados de Lucas (3:23) são mais precisos. O verbo usado, eôrakas (em A, C, D) ou eôrakes (em B, W, theta) é lição melhor que eôrake (em aleph e na versão siríaca sinaítica). Com efeito, é mais compreensível a admiração de que Jesus, que ainda não tinha cinquenta anos, tivesse visto Abraão, do que este ter visto Jesus, o que poderia ter ocorrido na vida espiritual (opinião de Maldonado).


Vs. 58 - As traduções correntes trazem "antes que Abraão fosse (feito) eu sou". Ora, o original diz: prin Abraàm genésthai egô eimi, literalmente: "antes de Abraão nascer EU SOU" (genésthai é infinitivo presente da voz média). Há profunda diferença filosófica entre "ser feito" e "nascer": é feito ou criado aquilo que não existe; nasce na carne o espírito que já existe. Jesus declara categoricamente SER, antes que Abraão nascesse na matéria. Mas com isso confirma in totum sua asserção de ser YHWH.


Vs. 59 - Isso mesmo é que os ouvintes entendem, pois está escrito nos Salmos (Salmos 90:2) e nos provérbios, que YHWH é antes da constituição da Terra. E, segundo a prescrição do Levítico (Levítico 24:16) estava "blasfemando o nome de YHWH", merecendo por isso, a lapidação aí prescrita. Ora, o pátio do templo pelo testemunho de Flávio Josefo (Ant. JD 17, 9, 3) ainda não estava terminado, havendo pelo chão muitas pedras. Fácil apanhá-las para fazer cumprir a lei com as próprias mãos. Mas Jesus esconde-se (ekrybê) e sai do templo: não chegara ainda sua hora.


Nesta terceira palestra aos que Nele haviam acreditado, o Mestre lança amorável mas veemente convite para que viessem fazer parte de Sua "Assembleia do Caminho". A lição anterior é continuada, aprofundando-se os conceitos. Ocorreu, no entanto, que outros "judeus" (elementos religiosos, mas filiados a credos ortodoxos) se achavam presentes e começaram a lançar suas objeções de incredulidade, às quais o Cristo responde carinhosamente. Mas a Voz Espiritual proveniente da pureza diáfana do Sistema não consegue romper a armadura materialística dos que ainda pertenciam ao Anti Sistema. E, como é de hábito nesse pólo negativo, estes encerram qualquer discussão com a violência, e tentam apedrejá-Lo... Típico modo de agir de seres involuídos que, não tendo argumentos, recorrem à força física.


Vejamos o teor dos novos ensinamentos.


Inicialmente, garante que, só permanecendo na realização de Seus ensinos, é que se tornarão realmente Seus discípulos (cfr. JO 15:4 - JO 15:7 - 1JO 2:6 - 1JO 2:24 - 1JO 2:27 e 1JO 2:1JO 3:24); por esse caminho experimental, conseguirão a gnose da Verdade e esta os libertará do peso da matéria na roda das encarnações indefinidamente repetidas. A afirmativa constitui uma garantia que inclui uma promessa. Compreender e realizar o ensino do Cristo, quer manifestado em Jesus há dois mil anos, quer expresso por outros avatares, quer - e sobretudo - falando dentro de nós mesmos: essa é a condição do discipulato perfeito. Ninguém pode dizer-se "discípulo" se não tiver adotado o espírito de Sua Escola e de Seu Mestre (cfr. vol. 4). O aluno pode só aprender intelectualmente as teorias de uma doutrina e até retransmitílas bem aos outros, sem que, no entanto, essa doutrina se torne nele um modo-de-viver. O Discípulo, porém, é o que vive a doutrina, tendo a mesma vivência que o Mestre. Para ser discípulo de Cristo, indispensável é, pois, viver permanentemente, PERMANECER, em Seus ensinos, sem acréscimos nem omissões.


Essa vivência permanente levará à união e, portanto, à gnose experimental da Verdade, possibilitando dessa forma a progressiva libertação do kyklos anánké. É a "salvação" pelo conhecimento, pela sabedoria e pela experiência vivida, conceito fundamental da gnose. O mosaísmo apresenta a salvação por meio da obediência à lei; Paulo substitui a lei pela fé, tornando esta a base e a condição da salvação; mas através do místico João, sabemos que o Cristo, embora não tenha vindo abolir a lei, mas completála (MT 5:17; cfr. vol. 2); e ainda que exija a fé (MT 17:20; vol. 4), coloca acima de tudo uma condição mais elevada: a gnose, a experiência iniciática superior, como última fase para a salvação dos seres evoluídos. São três estágios que o homem atravessa em sua ascensão: a LEI do primarismo da hominização rebelde, onde predomina a sensação (2. º plano, lei da verdade); a FÉ no passo seguinte, onde a supremacia cabe às emoções (3. º plano, lei da justiça); e agora a gnose no plano do intelecto desenvolvido (4. ° plano lei da liberdade). Caminho longo, ascensão lenta, mas estrada segura e infalível. No entanto, os que ainda se encontram no primeiro estágio lutarão contra os do segundo, assim como estes e os do primeiro se unirão contra os que já estão no terceiro estágio. O catolicismo, sucessor direto do judaísmo, exige a obediência a suas determinações e preceitos dogmáticos, e anatematiza o protestantismo que atingiu o nível paulino da fé e do livre exame; mas os dois condenam as "heresias gnósticas" dos espiritualistas, que buscam a salvação pelo Estudo e pela compreensão da Verdade e pela prática experimental.


No campo iniciático, a frase do Cristo assume profundidade excepcional, pois constitui a garantia específica de que, estudando e praticando os ensinos do Deus em-nós (Immanu-El) e permanecendo na vivência de Sua mística, o iniciado atingirá a gnose plena da Verdade que é a unificação permanente com Deus, e se libertará totalmente das injunções do pólo negativo do Antissistema. E outro meio não existe, pois o Cristo - 3. º aspecto da Divindade - é o único Caminho da Verdade (que é o Pai) e da Vida (que é o Espírito Santo), como Ele mesmo o revelou (JO 14:16).


Como sempre ocorre nos agrupamentos humanos, os profanos, por estarem em seu ambiente, são mais audaciosos, porque donos da situação, e levantam mais a voz, ousando contradizer qualquer afirmativa que, pela aferição do gabarito intelectual puramente materialista de sua ignorância ultrapasse a capacidade de seu raciocínio. Senhores absolutos do terreno que lhes pertence (os do Sistema é que aqui na Terra estão fora de seu ambiente) não admitem autoridade maior que a sua, nem julgam possa haver ciência superior à que conhecem. Não entendem a lição, mas torcem o verdadeiro sentido das palavras espirituais para adaptá-las à sua concepção materializada da vida. Neste caso, interpretam a liberdade espiritual de que o Cristo falava, como oposição à escravidão dos corpos físicos; e, como descendentes de Abraão (valor máximo atribuído à personagem na herança do sangue) sabem que jamais foram escravos fisicamente.


Em seu teor elevado, vem o esclarecimento da palavra "liberdade" e daquilo que constitui a verdadeira escravidão, que não é a dos corpos materiais, mas a espiritual, causada pelo desvio do rumo correto, pela perda da rota pela desorientação que faz sair do caminho verdadeiro para a floresta das miragens e ilusões: todo aquele que se desvia da estrada-mestra se torna escravo das ilusões do caminho (sensações, emoções, intelectualismo superficial), pois "vagueia" (veja acima) por sendas que o prendem em seus tentáculos enganadores, desvirtuando a luz da verdade, que lhes aparece fracionada pelo prisma defeituoso da matéria.


A consequência é inevitável: quem vagueia por atalhos, não permanece na casa (na estrada-mestre segura) que é o coração onde habita o Cristo Imanente. Mas o filho, aquele que está permanentemente unido ao Pai, esse vive na imanência divina, sem jamais perder o Contato Sublime. Ora, se o filho, isto é, o Cristo, terceira manifestação divina existente dentro de cada um de nós, conseguir libertarnos dos desvios da ilusão, para trazer-nos ao caminho certo, no imo do coração, então haverá a conquista da liberdade espiritual (embora presos à matéria). Só é realmente livre das injunções satânicas (antagônicas, materiais) aquele que se unificar com o filho, numa total e perfeita simbiose (no sentido etimológico).


Volta-se, então, novamente para a objeção, respondendo agora à primeira parte. Admite saber que, fisicamente, eles são descendentes de Abraão por consanguinidade. Mas espiritualmente não o são, já que tem o senso do homicídio, típico do pólo negativo, procurando destruir o corpo material de seu emissário, Jesus, só porque o ensino crístico não consegue penetrar a capa grosseira de seus intelectos dominados pelo negativismo atrasado do Antissistema.


Aqui percebemos um "alerta" para todos nós, confirmando o "não deis pérolas aos porcos nem coisas santas aos cães" (MT 7:6; vol. 2): se Jesus, trazendo aos homens diretamente, numa filtragem perfeita, o ensino do Cristo de Deus, não conseguiu convencer seus ouvintes, não haveremos de ser nós a pretender convencer as massas da realidade. Aprendemos que, para sermos entendidos, não é mister evolução de nossa parte (podemos ser entendidos mesmo se involuídos), mas é essencial a evolução da parte dos ouvintes, pois só nesse estágio superior sentirão em si o eco daquilo que enunciamos. Portanto, também quando convencemos certas pessoas, com as nossas palavras ou exemplos, e as elevamos evolutivamente - mesmo nas Escolas iniciáticas isso não é obtido em virtude de nosso merecimento, porque sejamos evoluídos, mas porque os ouvintes, eles sim, estão maduros para sintonizar com as verdades que enunciamos, das quais somos meros intérpretes, e quantas vezes imperfeitos!


Vem então o testemunho do próprio Cristo: só fala o que viu junto ao Pai, vivendo a Seu lado, UNO com Ele; enquanto os que O contradizem obedecem a voz do pai deles, que é o adversário. O protesto é imediato e enérgico: "nosso pai é Abraão". E a resposta contundente: "se sois filhos de Abraão agi como vosso pai Abraão. Ora, pensais em destruir meu corpo, só porque falo a verdade. Abraão não faria jamais coisa semelhante", pois agia de conformidade com o sistema, ao passo que eles agem na tônica do Antissistema. Querem matar o "corpo" - Cristo o salienta com palavras claras - destruir "a um homem", não a Ele, o Cristo.


Feridos pela alusão a uma filiação espúria, reclamam para si também a paternidade divina, ao que o Mestre retruca com um argumento ad hominem: se filhos fossem de Deus, ouviriam a palavra de Deus. Mas a sintonia é diferente. A prova é de que, como personagens, são filhos do Antissistema (do adversário), tanto que nem podem entender a linguagem crística. Não há neles, ainda escravos dos elementos do quaternário inferior, a capacidade de instruir-se pelo "ensino ouvido" (lógos akoês).


Concluindo a argumentação, vem a declaração taxativa: "vós sois filhos do adversário".


Se houvesse necessidade de um texto evangélico para confirmar a revelação ubaldiana em "A Grande Síntese", em "Deus e Universo", em "O Sistema" e em "Queda e Salvação", nenhum outro melhor serviria que este. Cristo, a Centelha Divina dentro de cada criatura, provém diretamente de Deus, Pai do Espírito, de onde parte para construir a evolução dele, mergulhando na matéria; ai chegando, a Centelha se envolveu no corpo físico (átomo) e, de seu interior, provocou e impeliu a evolução da matéria, através do inorgânico, do orgânico (células), do vegetal, do animal, até chegar ao hominal e conquistar o intelecto racional; então, verdadeiramente as personagens, com seus corpos físico, etérico, astral e intelectual são filhos do adversário, isto é, filhos da matéria, antagônica (satânica, diabólica) ao Espirito, embora seja da mesma essência que este. O Espírito, filho do Sistema, de Deus; a personagem, com seus veículos, filha da matéria, do adversário. Exatamente como explicado com pormenores nos livros acima citados de Pietro Ubaldi.


Mas o Cristo continua com a mesma lógica irrespondível: "vosso pai era homicida desde o princípio".


De fato, a "morte", isto é, o desfazimento da forma, só se dá na matéria e nos planos inferiores a ela inerentes. O Espírito, filho ou procedente do Sistema, jamais morre. Os veículos inferiores e a personagem de que se reveste o Espírito (filhos ou provenientes do Antissistema) é que estão sujeitos às mutações, ao desfazimento e reconstruções intermitentes. Mais uma vez se confirma a tese: o Antisistema, adversário do sistema é homicida, porque coage o homem a submeter-se a morte.


Outro argumento reafirma a mesma tese: "não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele". Realmente, a Verdade é eterna e imutável: tudo o que é variável e mutável, está no pólo oposto da verdade, que se chama "mentira" (verdade invertida). Diz o Cristo: "Quando fala a mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso como seu pai". Eis aí a teoria completa em poucas palavras incisivas e contundentes, embora com o linguajar possível naquela recuada época. Toda personagem, adversária da individualidade, fala a mentira, porque é mentirosa como seu pai, o Antissistema. E é mentirosa, porque sendo, se faz passar por coisa real; sendo mortal, busca uma imortalidade que não possui; sendo transitória, arroga-se uma perenidade falsa; sendo negativa, pretende ser juiz da positividade do Espírito, chegando por vezes ao cúmulo e negá-lo; sendo ignorante, julga-se dona do conhecimento. "Mentirosa como seu pai".


Mentirosa, também, porque em mutação contínua: o organismo vivo é um conjunto de variações e modificações no ritmo veloz dos segundos, em constantes trocas metabólicas internas e externas, com o ambiente que a circunda: nasce, alimenta-se, cresce, expele excrementos, multiplica-se ou divide-se e finalmente morre para logo adiante renascer, tudo ininterruptamente, sem parada nem repouso.


Nesse equilíbrio instável permanece a Vida estável (o Espírito); nessa matéria orgânica mutabilíssima (mentirosa) vive o Espírito permanente (verdadeiro). A personagem, filha do Antissistema adversário, é "mentirosa como seu pai". E "quando se lhe diz a verdade, não crê".


Por que não crer quando surge alguém que pode desafiar a humanidade a arguir-Lo de erro, e traz a Verdade? Precisamente porque, não sendo de Deus, do Sistema - mas ao invés filho do Antissistema, do adversário - jamais poderão as personagens "ouvir a palavra" de Deus. Posições contrárias.


Qualidades inconciliáveis. Verdade e mentira. Positivo e negativo. Amor e Ódio. Deus e adversário.


O inciso seguinte consiste num desaforo ilógico e na resposta insofismável. Não há obsessão: há a consciência da honra prestada ao Pai; ao passo que o fruto do Antissistema é desonrar ou desprezar o Espírito e tudo o que a ele se refira. Mas, para o Espirito, que importa a reputação, opinião ou o julgamento que dele façam as personagens ignorantes ainda? Basta-lhe a consciência tranquila e a aprovação divina. O recado estava dado até ai. Mas havia necessidade de entregar mais um ensino àqueles que confiavam, mais presentes, ou que confiariam, mais tarde.


"Em verdade, em verdade vos digo" - fórmula solene que sublinha ensinamento profundo e iniciático.


Ei-lo: "quem praticar meu ensino, de modo algum verá a morte para a imanência". A prática dos ensinamentos, a vivência da gnose, é sempre frisada pelo Cristo (cfr. JO 14:15-21, JO 14:23; 15:20 e 17:6).


Morte para a imanência, isto é, morte espiritual, que bem pode assim qualificar-se a separação do Contato Sublime com o Cristo. Quem puser rigorosamente em prática todos os ensinos do Cristo, com Ele se unificando na casa do coração, numa imanência perfeita, esse de modo algum experimentará a perda dessa prerrogativa da imanência, porque já foi absorvido totalmente pelo Cristo de Deus. Esse sentido espiritual procede. Absurdo seria, como anotamos acima, supor que o Cristo se referisse ao desfazimento sem importância de uma forma material transitória por sua própria natureza e constituição íntima. Interpretação mesquinha e materialista de uma sublime verdade espiritual. E esses intérpretes sempre esquecem que o Cristo avisou: "o Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita" (JO 6:63), acrescentando logo a seguir: "As palavras que vos digo, são espírito e são vida".


Essa interpretação falsa e grosseiramente materialista, aceita por muitos hermeneutas, foi justamente a que deram aqueles ouvintes ignaros das grandes verdades espirituais. Tanto que eles desafiam o Cristo de Deus, ao perguntar-Lhe: "quem pensas ser"?


A resposta é uma lição de humildade para todos nós, que nos julgamos gênios, santos, iniciados, adeptos, reencarnação de figuras notáveis do passado, "qualquer opinião que eu tenha sobre mim mesmo nada vale: o Pai é Quem me julga". Quem é afinal esse Pai? o mesmo "que vós dizeis ser nosso Deus". Deus que eles não conhecem, pois o único deus que adoram são eles mesmos. Mas o Cristo SABE, tem a gnose do Pai, e cumpre na pratica todos os Seus ensinos.


Chega, neste ponto, o caso de Abraão, que em sua personagem viveu alegre na expectativa de ver a luz do Cristo. O testemunho de que o conseguiu é dado: "viu e regozijou-se". Também aqui os hermeneutas e exegetas só sabem ver a matéria, e imaginam que dia será esse: o da encarnação (Agostinho, Tomás de Aquino)? o da morte na matéria (João Crisóstomo, Amônio)? Ora, dia é LUZ: é o dia da realização interna, o dia do Encontro Sublime, o dia da unificação total. Abraão sai de sua terra e de sua gente (desliga-se de seus veículos inferiores, de seu corpo) e segue em frente para obedecer à vontade divina; cegamente cumpre a ordem da intuição (Sarah) e expulsa de si os vícios próprios da personagem (o filho de Hagar, a escrava); dispõe-se a sacrificar seu filho (que é sua alegria, Isaac) matando-o (destruindo seu corpo, seu filho único), mas é-lhe explicado que deve apenas sacrificar a parte animal de si mesmo (o cordeiro); tem o maravilhoso Encontro com Melquisedec, o rei do mundo, depois que consegue vencer os quatro reis (os quatro elementos inferiores: físico, etérico, astral, intelectual) que haviam aprisionado os cinco reis, por meio dos três aliados, e se prosterna diante do Rei do Mundo; depois da unificação, até o nome muda, de Abrão para Abraão; e tantos outros símbolos que aparecem nas entrelinhas do Gênesis. Realmente, Abraão viu o DIA, ou seja, a LUZ do Cristo.


A interpretação dos ouvintes volta a ser chã: entendem como sendo idade do corpo físico. Temos a impressão de que o Cristo se cansa dessas criancices e resolve acabar com as tolices das personagens ignorantes lançando-lhes uma resposta que as perturba e descontrola. Mas é a Verdade: "antes de Abraão nascer, EU SOU". É a eternidade sempre presente, diante da transitoriedade temporal de uma vida terrena; é o infinito que não pode comparar-se com o finito; é o ilimitado que não se prende em fronteiras; é a onisciência que anula a ignorância; é o Cristo de Deus, Deus Ele mesmo, que É, perante uma criatura que existiu.


Isso eles compreendem bem. Isso o Cristo falou claro. Mas como reação surge a violência que quer destruir... a matéria, mas que jamais atingirá o Espírito; quer aniquilar a forma, mas sem poder destruir a substância: quer fazer calar a voz produzida pelas cordas vocais, mas sem ter capacidade de eliminar o SOM (Lógos, Verbo, Palavra) que cria e movimenta os universos. Pigmeus impotentes que esbravejam contra o gigante; crianças pretensiosas que desejam apagar o sol com baldes d"água; seres humanos que pretendem fazer desaparecer a Divindade, destruindo-Lhe um templo; trevas que buscam eliminar a Luz, apagando uma vela; meninos da espiritualidade, sem conhecimento, nulos diante do sábio e filósofo, julgando acabar com a Sabedoria ao queimar um livro.


O Cristo esconde-se e sai do templo. Ainda aqui, há uma lição magnífica. Tentemos expô-la.


Assistimos ao trabalho da Individualidade para fazer evoluir a personagem, com seus veículos rebeldes, produto do Antissistema. A figuração do Cristo diante da multidão simboliza bem a individualidade a falar através da Consciência, para despertar a multidão de pequenos indivíduos, representados pelo governo central, que é o intelecto. Imbuído de todo negativismo antagônico, o intelecto leva a rejeitar as palavras da Verdade que para ela, basicamente situada no pólo oposto, soam falsas e absurdas.


O Espirito esforça-se por explicar, responde às dúvidas, esclarece os equívocos, todavia nada satisfaz ao intelecto insaciável de noções de seu plano, onde vê tudo distorcido pela refração que a matéria confere à ideia espiritual, quando esta penetra em seu meio de densidade mas pesada. Quando verifica que não tem argumentos capazes para rebater o que ouve, rebela-se definitivamente e interrompe qualquer ligação com o Eu interno, voltando-se para as coisas exteriores, supondo que a matéria (as pedras) possam anular a força do Espírito. Diante de tal atitude violenta e inconquistável, a individualidade esconde-se, isto é, volta a seu silêncio, abandonando a si mesma a personagem, e saí do templo, ou seja, larga a personagem e passa a viver no Grande-Todo, no UNO, indivisível, sem deixar contudo de vivificar e sustentar a vida daquela criatura mesma que a rejeitou com a violência.


Um dos casos, talvez, em que, temporária ou definitivamente, a Individualidade pode desprender-se da personagem que, por não querer aceitar de modo algum o ensino, continuará sozinha a trajetória (cfr. vol. 4), tornando-se "psíquica", mas "não tendo Espírito" (Judas, 19).


NOTA DO AUTOR


A partir deste ponto, podemos oferecer a nossos leitores bases mais seguras em nossa tradução do texto uriginal grego.


Até a página anterior, seguimos o NOVUM TESTAMENTUM GRAECE, de D. Eberhard Nestle e D. Erwin Nestle; o NOVI TESTAMENTI BIBLIA GRAECA ET LATINA, de J . M.


Bover; a "S. Bible Poliglotte" de Vigouroux; as versões da Escola Bíblica de Jerusalém, da Abadia de Maredsous, a "Versão Brasileira" a Vulgata de Wordsworth e White, e a Análise de Max Zerwick, que eram os textos mais bem informados (só nos faltava o texto de Merck, mas a edição de Bover o colaciona).


Agora, todavia, conseguimos receber o recentíssimo volume THE GREEK NEW TESTAMENT, de Kurt Aland (da Univ. de Munster, Westfalia), Matthew Black (da Univ. de St. Andrews), Bruce M. Metzger (da Univ. de Princeton) e Allen Wikgren (da Univ. de Chicago), com larga colaboração de especialistas de cada setor, de forma a ser um texto realmente autorizado.


A publicação foi feita em 1967, pelo United Bible Sccieties, de Londres (que reúne as Soc.


Bíblicas Americana, Inglesa Estrangeira, Escocesa, Neerlandesa e de Wurttemberg). Traz todas as variantes dos papiros, dos códices unciais, dos minúsculos, da ítala e da vulgata, dos lecionários, das versões antigas (siríacas, coptas, góticas, armênias, etiópicas, georgianas, núbias), dos Pais da Igreja, e de todos os editores, trazendo até as descobertas mais recentes nesse campo. Isso permite ao tradutor apoiar-se com maior segurança em seu trabalho, podendo analisar as variantes e avaliar os pesos de cada manuscrito ou tradução, tirando conclusões mais fiéis ao original.


daqui em diante, pois, seguiremos o texto grego dessa edição. E comprometemo-nos a REVER, à sua luz, e com os dados mais recentes, tudo o que até agora foi traduzido e publicado: qualquer novo testemunho que nos leve a modificar nossa opinião expendida, honestamente a divulgaremos oportunamente, para que continue, neste trabalho audaciosamente iniciado, a mesma qualidade básica essencial: honestidade sincera.


A tradução que sozinho empreendemos do original grego, sob nossa responsabilidade pessoal única, não se filia a nenhuma corrente religiosa antiga ou moderna. O que pretendemos é conseguir penetrar o sentido real, dentro do grego, transladando-o para o português, sem preocupação de concordar nem de discordar com quem quer que seja.


Também não pretendemos ser dogmáticos nem saber mais que outros, mas honestamente dizemos o que pensamos, como estudiosos, trazendo mais uma achega depois de quase cinquenta anos de estudos especializados nesta existência. Mas estamos dispostos a aceitar qualquer crítica e rever qualquer ponto que nos seja provado que foi mal interpretado por nós.


Só pedimos uma coisa: que nos seja reconhecida a honestidade com que trabalhamos e a sinceridade pessoal com que sentimos e nos expressamos.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48
SEÇÃO II

PRIMEIRO DISCURSO:

O SERMÃO DO MONTE
Mateus 5:1-7.29

Franzmann, em sua obra Follow Me: Discipleship According to Saint Matthew, fala a respeito do Sermão do Monte: "Ele se baseia na narrativa inicial (1:1-4.16), a genealogia e os sete cumprimentos".' A última frase se refere aos sete cumprimentos de profecia que ocorrem nos primeiros quatro capítulos de Mateus. São eles:

1) Emanuel, Mateus 1.23;
2) nasci-mento em Belém, Mateus 2.6;
3) o chamado do Egito, 2.15;

4) o choro de Raquel, 2.18;

5) chamado de Mateus nazareno, 2.23;
6) uma voz no deserto, 3.3;
7) uma grande luz, Mateus 4:14-16.

Segundo Franzmann cada um dos cinco grandes discursos de Mateus é precedido por uma narrativa que está relacionada ao discurso. Este, o primeiro, é introduzido por Mateus 4:17-25. Ele escreve: "O Sermão do Monte nesta estrutura deve ser entendido e estimado como o registro de como o chamado de Jesus, proferido por Ele com autoridade Messiânica, convocando homens para uma realidade escatológica do reino dos céus, é feito para de-terminar toda a existência do discípulo"? Isto é, "Jesus está, no Sermão do Monte, mol-dando messianicamente a vontade do seu discípulo".3

Esta idéia parece fornecer a chave adequada para se entender a natureza e o propó-sito desse grande discurso. O Mestre havia acabado de chamar os seus primeiros quatro discípulos. Agora Ele está lhes mostrando o que significa o verdadeiro discipulado. Ele está descrevendo o tipo de vida que seus discípulos devem viver.
Têm sido sugeridas muitas maneiras de interpretar e aplicar o Sermão do Monte. McArthur dedica um capítulo inteiro para descrever doze destas interpretações,' que ele chama de "Versões e Evasivas do Sermão do Monte".' Ele começa comentando que se "um visitante imaginário de Marte" fosse visitar "uma típica comunidade cristã", tendo lido o Sermão do Monte no caminho, ele ficaria perplexo pelo contraste. "O abismo entre o padrão do Sermão do Monte e o padrão da vida cristã convencional é tão grande que o visitante suspeitaria ter lido o Sermão errado ou visitado a comunidade errada."' A aná-lise e avaliação de McArthur sobre estas opiniões é excelente.'

  1. O CENÁRIO DO SERMÃO, Mateus 5:1-2

Alguém poderia deduzir do primeiro versículo do capítulo cinco que Jesus deixou a multidão (1) e entregou este "sermão" somente para os discípulos. Mas parece que a multidão se reuniu em torno da parte externa do círculo interno e ouviu o discurso (cf. Mateus 7.28).

A referência a um monte é provavelmente significativa. Assim como Moisés rece-beu a antiga Lei no monte Sinai, assim também Jesus, o novo Líder, pronunciou a lei do Reino na encosta de um monte.

Assentando-se. Enquanto os pregadores de hoje seguem o costume grego e romano de ficar em pé para falar, os mestres judeus sempre se sentavam enquanto ensinavam. Discípulos literalmente significa "aprendizes". A palavra só é encontrada nos Evange-lhos e Atos (Mateus, 74 vezes; Marcos, 45; Lucas, 38; João, 81; Atos, 30). Esta é a desig-nação mais antiga para os seguidores de Jesus.

  1. A NATUREZA DOS DISCÍPULOS 5:3-16 1. As Bem-aventuranças (Mateus 5:3-12)

a) Os Pobres de Espírito (Mateus 5.3). Cada beatitude começa com bem-aventurados, o que lembrava aos ouvintes o Salmo 1:1. Lenski comenta: " 'Bem-aventurado!' entoado repetidas vezes, soa como sinos do céu, tocando neste mundo amaldiçoado, do alto da catedral do reino, convidando todos os homens a entrar".8

A palavra grega makarios significa "feliz". Mas é óbvio que "... as bênçãos contem-pladas nas Beatitudes não podem de forma alguma ser expressas em nosso idioma pela palavra ou pelo conceito de 'felicidade' ".9 Elas se referem, antes, à bem-aventurança que só vêm para aqueles que desfrutam da salvação em Jesus Cristo. Hunter sugere: " 'Aben-çoado' significa 'Ah, a felicidade de', e a beatitude é a felicidade do homem que, em comu-nhão com Deus, vive a vida que é realmente a vida".10 Arndt e Gingrich escrevem: "A tradução Ó, a felicidade de ou saudação àqueles, preferida por alguns, pode ser exatamente correta para o original aramaico, mas ela escassamente exaure o conteúdo que makarios tinha nos lábios dos cristãos de fala grega".11 John Wesley tem sido seguido por vários tradutores atuais ao adotar "Feliz". Mas "Bem-aventurado" talvez seja uma tradução mais adequada.

Os pobres de espírito (3) são aqueles que reconhecem a sua pobreza espiritual. Lucas 6:20) diz: "Bem-aventurados vós, os pobres". Mas, após o cativeiro babilônico, a frase "os pobres" era freqüentemente usada para os piedosos, em contraste com os opressores ricos, ímpios e mundanos dos pobres. Assim, as afirmações em Mateus e Lucas significam a mesma coisa. Talvez a melhor tradução de 5.3a seja a de Goodspeed: "Bem-aventurados são aqueles que sentem a sua necessidade espiritual".

Por que estes pobres são bem-aventurados? Porque deles é o Reino dos céus. As Beatitudes estão na forma de paralelismo sintético, um tipo de poesia hebraica na qual a segunda linha completa o significado da primeira. Desse modo, aqui a segunda linha define mais especificamente a conotação de "bem-aventurado".

A primeira beatitude atinge diretamente o centro da necessidade do homem. Fitch declara: "A pobreza de espírito é essencialmente o destronamento do orgulho"." Depois de declarar que "o orgulho é a própria essência do pecado", ele continua dizendo: "O orgulho é o pecado de um individualismo exagerado, o pecado do usurpador reivindican-do um trono que não é seu, o pecado que enche o universo com apenas um ego, o pecado de destronar a Deus de sua soberania de direito"."

  1. Os que Choram (5.4). Quando alguém percebe que está falido de todos os bens espirituais que o tornariam aceitável a Deus, irá chorar (4) sobre o fato. Lloyd-Jones escreve: " 'Chorar' é algo que vem logo depois da necessidade de ser 'pobre de espírito' ", e acrescenta: "Quando eu confronto Deus e a sua santidade, e contemplo a vida que devo viver, vejo a mim mesmo, o meu total desamparo e falta de esperança"»

Este choro leva ao arrependimento e à conversão. Mas não pára aqui. Continua por toda a vida do cristão consciencioso. Os maiores santos percebem mais intensamente o quanto carecem da perfeita semelhança com Cristo, e choram acerca disso. Só o cristão néscio pode se sentir complacente.
A promessa para aqueles que choram é que eles serão consolados (cf. Is 57:18). Isto acontece primeiro na consolação do perdão, e depois na consolação da comunhão. Um Cristo compassivo está especialmente perto daqueles que choram.

  1. O Manso (Mateus 5.5). O significado da verdadeira mansidão, infelizmente, tem sido com freqüência mal-entendido. Por diversas vezes ele tem sido imaginado em termos de uma humildade modesta, negativa e quase falsa. Mas, na verdade, é algo muito diferente, mesmo quando se trata de alguém em relação ao seu companheiro. O arcebispo Trench escreve a esse respeito: "A mansidão é uma graça lavrada na alma; e o seu exercício está primeira e principalmente relacionado a Deus"." Ele acrescenta: "É aquele estado de espírito em que aceitamos os seus tratos conosco como bons e, portanto, sem discussão ou resistência".' De acordo com esta mesma opinião, Fitch diz: "A mansidão é a entrega a Deus, a submissão à sua vontade, o preparo para aceitar o que quer que Ele possa oferecer, e a prontidão para assumir a posição mais baixa"." Colocada em termos sim-ples, a mansidão é a submissão à vontade de Deus. E isto não é primariamente negativo, mas positivo. É um cumprir ativo da vontade de Deus na nossa vida diária. Jesus Cristo é o Exemplo supremo de tal mansidão (cf. Mateus 11.29). Esta realização da vontade de Deus inclui uma avaliação correta de si mesmo, uma avaliação que leva a pessoa a "não saber mais do que convém saber" (Rm 12:3).

Dos mansos é dito que eles herdarão a terra (5). O mundo acredita que o caminho para vencer é fazer valer os seus direitos. Mas Jesus disse que aqueles que aceitam a sua vontade, um dia reinarão com Ele.

  1. Os que têm Fome e Sede de Justiça (5.6). Um dos primeiros sinais de vida de um bebê normal é a fome. Assim sendo, aquele que verdadeiramente nasceu de novo sentirá fome e sede de justiça (6) — o que nas Escrituras freqüentemente significa "salvação" (cf. Is 51:6). Para estes, é dada a promessa: eles serão fartos. A palavra grega é chortazo, de chortos, que é geralmente traduzida como "relva" no Novo Testamento. O quadro é o do gado que se alimenta até estar satisfeito. O verbo também é traduzido como "satisfei-to", e isto se encaixa muito bem aqui. Fitch observa: "A plenitude é a resposta de Deus para o vazio do coração do homem"."
  2. Os Misericordiosos (Mateus 5.7). Aqueles que receberam a misericórdia de Deus devem demonstrar misericórdia aos seus companheiros. A ilustração mais vívida de como é irracional se recusar a perdoar os outros, é apresentada na parábola do credor incompassivo (Mateus 18:23-35). A parábola do Bom Samaritano (Lc 10:30-37) dá um excelente exemplo de misericórdia a alguém necessitado. A misericórdia tem sido definida como a "bondade em ação".

Bowman e Tapp sugerem que as Beatitudes aparentemente representam "um poe-ma aramaico original em duas estrofes de quatro versos cada"." As quatro primeiras beatitudes descrevem: "primeiro, um despertar do seu estado de inadequação...; segun-do, a determinação de 'se converter' a Deus com arrependimento...; terceiro, a adoção de uma atitude constante de confiança somente em Deus...; e finalmente, o profundo desejo de adquirir a 'justiça' completa que constitui a 'salvação' para o homem"." Fitch defende que a primeira estrofe descreve o nascimento do cristão, e que a segunda estrofe descre-ve a sua vida como cristão.'

  1. Os Limpos de Coração (Mateus 5.8). Sobre esta condição Whedon diz: "Aqui está um traço de caráter que só o Espírito de Deus pode produzir. Isto é a santificação".22 McLaughlin escreve: "Um coração puro é um coração que não tem, em si, nada que seja contrário ao amor de Deus"."

Jesus declarou que somente os limpos de coração verão a Deus (8). E isto se refere à vida aqui, bem como à vida futura. O pecado é como poeira nos olhos. Ele obscurece a visão e distorce a vista. Só podemos entrar em plena comunhão com o Senhor quando os nossos corações estão limpos de todo pecado (cf. I João 1:7).

Apureza de coração é a finalidade e a soma das beatitudes anteriores. A possibilidade de tal retidão interior está claramente implícita; mas também está aparente tanto nas Escri-turas quanto na experiência universal de que ninguém é puro por natureza (Jr 17:9) ; os corações só podem ser puros se forem purificados. Nem mesmo a cultura humana poderá purgar as profundezas da corrupção; deve necessariamente haver uma obra da graça divina.

O coração deve ser purificado de seu orgulho (Pv 16:5) ; se não, em vez de ser "pobre de espírito" ele será arrogante e auto-suficiente; em vez de estar arrependido (alguém que chora verdadeiramente) ele será autocomplacente; em vez de ser "manso", um ho-mem será obstinado e impetuoso. O coração também deve ser purificado do duplo ânimo (Tg 4:8), do egoísmo e da contenda (Tg 3:14), e da incredulidade (Hb 3:12).

  1. Os Pacificadores (5.9). Tiago diz em sua epístola que "a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica" (Tg 3:17). Esta é a ordem aqui. Somente os puros de coração, que foram limpos da natureza carnal (a causa de toda a luta interior), podem ter "a paz de Deus" plenamente em suas almas. Um coração dividido é um cora-ção perturbado, Somente a paz de Cristo, nos controlando, pode nos tornar pacificadores. Ninguém gosta de um provocador. Mas o desafio para o cristão é: Será que sou um pacificador — na comunidade, na igreja, em casa? Este último local é o teste mais difícil de todos.

Filhos de Deus (9) é, no grego, literalmente, "filhos de Deus". Quando o artigo definido é omitido no grego, ele enfatiza o tipo ou o caráter. Quando as pessoas promo-vem a paz, elas são chamadas de "filhos de Deus" porque agem como Deus. No pensa-mento oriental "filho de" significa "ter a natureza de".

h) Os que sofrem perseguição (Mateus 5:10-12). Alguns estudiosos classificam as Beatitudes em número de nove. Outros contam oito, considerando o versículo 11 como uma extensão adicional do versículo 10. Seguiremos este último método.

Não se deve falhar em observar que aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça (10) são bem-aventurados. Alguns que se fizeram mártires a si mesmos ale-gam estar sendo perseguidos por causa da justiça, quando na verdade estão sofrendo por causa de sua própria ignorância. Quando criticados por agirem ou falarem de forma insensata, eles citam esta beatitude. Mas isto é "falsificar a palavra de Deus" (2 Co 4.2).

Quando perseguido, o cristão deve exultar e alegrar-se (12). Jesus cita o exemplo dos profetas que foram perseguidos nos tempos do Antigo Testamento. Mas, na verda-de, Ele mesmo é o Exemplo supremo daquilo que é descrito no versículo 11. Alguém já disse que as Beatitudes são uma autobiografia de Cristo.

As virtudes que Jesus exalta no Sermão do Monte são quase que exatamente o opos-to daquelas admiradas pelos gregos e romanos em seus dias. Ele disse: Bem-aventura-dos são os pobres de espírito, os limpos de coração, os pacificadores, os que sofrem perse-guição; os que choram, os mansos, os misericordiosos; e aqueles que têm fome e sede de justiça. Estas características também são contrárias ao espírito deste século. Bowman e Tapp se expressam assim: "Parece, então, que o nosso Senhor está esboçando uma perso-nalidade salva que é forçada a viver em um mundo perdido; a justiça cercada pela iniqüidade, com as conseqüentes tensões assim criadas"."

Um dos melhores resumos das oito Beatitudes é o apresentado por Fitch. Ele diz:

Elas se dividem naturalmente em quatro partes separadas. As três primeiras nos mostram um homem se convertendo dos seus pecados a Deus, e a quarta nos mostra Deus se voltando para o pecador e revestindo-o com a justiça de Cristo. As três seguintes... nos mostram o filho recém-nascido de Deus operando as obras de justiça entre os homens; e a Beatitude final mostra como os homens reagem... Há, primeiro, três graças de uma alma contrita, seguidas pela resposta de Deus em misericórdia, em justiça e em paz. Então seguem-se três graças de uma alma comissionada, seguidas pela resposta do mundo em perseguição e reprovação.'

2. A Influência Deles (Mateus 5:13-16)

Jesus usou dois símbolos para descrever a influência que os cristãos têm sobre uma sociedade não-cristã. O primeiro foi o sal, e o segundo, a luz.

  1. Como o Sal (Mateus 5.13). O sal possui dois usos — dar gosto e conservar.

    1) Alimentos como mingau de aveia ou molhos são muito desagradáveis ao paladar sem sal. Durante a Idade Média, na Europa, quando as pessoas preparavam a maior parte de seu próprio alimento, elas ainda tinham que viajar para os mercados anuais para comprar sal. O sal era considerado um ingrediente absolutamente essencial. Dessa mesma forma, a vida sem Cristo e sem o cristianismo é insuportavelmente insípida. Assim como Cristo revitalizou e deu gosto à vida do crente, cada discípulo, por sua vez, deve fazer o mesmo pela vida de outros.


2) O sal conserva. Antes do advento das caixas de gelo e dos modernos refrigerado-res, o sal era um dos principais meios de conservar os alimentos. Quando peixes eram transportados no lombo de burros por cento e sessenta quilômetros de Cafarnaum até Jerusalém, eles tinham que ser abundantemente salgados. Assim, o seguidor de Cristo deve agir como um conservante no mundo. Não se pode deixar de imaginar o que aconte-ceria com a sociedade moderna, com toda a sua podridão moral, se não fosse a presença da igreja cristã.

  1. Como Luz (Mateus 5:14-16). Jesus declarou certa vez: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8:12). Aqui Ele diz aos seus discípulos: Vós sois a luz do mundo (14). Assim como a lua reflete a luz do sol no lado escurecido da terra, a igreja deve refletir os raios do "Sol da Justiça" (Ml 4:2) em um mundo escurecido pelo pecado.

Os cristãos são como uma cidade edificada sobre um monte — uma imagem comum na Palestina. Gostem ou não, eles estão expostos perante o mundo o tempo todo. Não se pode mais escapar de sua influência, assim como ninguém é capaz de fugir de sua própria sombra.

O termo candeia (15) deve ser entendido como "lâmpada"; alqueire deve ser en-tendido como "medida de cereal" ou "cuba de farinha"; velador deve ser entendido como "castiçal". Não se usavam velas nos dias de Jesus, mas pequenas lâmpadas de barro do tamanho aproximado da palma da mão de um homem. Muitas lâmpadas do tempo de Cristo foram desenterradas na Palestina. Nas casas sem janelas daqueles dias, a lâmpa-da deveria ser colocada em um pedestal, ou mais provavelmente em um nicho na parede de barro; ela daria luz a todos aqueles que estivessem na casa. Isto seria literalmente verdadeiro nas casas de apenas um cômodo das pessoas pobres da Palestina. O azeite era o combustível usado nestas lâmpadas.

A luz dos discípulos deveria ser as suas boas obras (16). Se eles brilhassem de forma coerente com aquilo que professavam, ela iria glorificar a Deus. Louvar ao Se-nhor com a nossa vida é mais importante do que louvá-lo com os nossos lábios.

C. A JUSTIÇA DOS DISCÍPULOS, Mateus 5:17-48

1. Sua Natureza (Mateus 5:17-20)

Sem dúvida, alguns dos ouvintes de Jesus sentiram que Ele era revolucionário em seu ensino. Eles podem ter pensado que Ele pretendia destruir a lei ou os profetas (17). Isto Ele negou enfaticamente — não vim ab-rogar, mas cumprir. Nesta declara-ção muito significativa Ele indicou o seu relacionamento com o Antigo Testamento. Ele iria cumprir seus mandamentos e promessas, seus preceitos e profecias, seus símbolos e tipos. Isto Ele fez em sua vida e ministério, em sua morte e ressurreição. Jesus cumpriu totalmente os aspectos do Antigo Testamento. Quando lido à luz de sua pessoa e obra, ele brilha com um novo significado. Cristo é a Chave, a única Chave que abre as Escrituras.

O que acontecerá à Lei? O Mestre declarou solenemente: Em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido (18). O jota representa a menor letra do alfabeto hebraico, o yodh, que se parece muito com o apóstrofo. Ele também corresponderia à menor letra grega, iota. O til era o "chifre" (ou "acento") sobre algumas letras hebraicas que as dis-tinguiam de outras. Estas distinções são freqüentemente tão pequenas, que é necessário olhar bem de perto para se ter certeza de qual letra se trata. A contraparte moderna é muito bem expressa na tradução de Goodspeed: "Nem um pingo no i ou a linha que corta

  1. t serão removidos da Lei até que tudo seja observado".

De forma coerente com esta visão, Jesus advertiu que qualquer que violar (19; "remover, separar") um dos menores mandamentos e assim ensinar aos outros será cha-mado o menor no Reino dos céus. Aparentemente, a última parte desta afirmação parece surpreendente. Como alguém que violou a Lei poderia estar no Reino? A solução reside em traduzir a frase assim: "em relação ao reino do céus"; isto é, em relação ao Reino ele seria o menor, deixado de fora. Grande é aquele que cumprir e ensinar os mandamentos. A ação deve preceder o ensino.

O versículo 20 é geralmente considerado o versículo-chave do Sermão do Monte. A justiça dos discípulos de Cristo deve exceder a dos escribas e fariseus. Jesus estava se referindo a uma justiça interior, moral e espiritual, em vez da justiça exterior, cerimo-nial e legalista dos fariseus. "O problema com os fariseus", diz Martin Lloyd-Jones, "era que eles estavam interessados nos detalhes em vez de nos princípios, que eles estavam interessados nas ações em vez de nos motivos, e que eles estavam interessados em fazer em vez de ser"."

É correto para o cristão agradecer a Deus por não estar debaixo da Lei, mas debaixo da graça. Mas se ele pensa que as exigências sobre ele são menores por causa disso, não leu

  1. Sermão do Monte de forma a compreendê-lo. Jesus declarou enfaticamente que Ele exige uma justiça mais elevada do que a dos escribas e fariseus. No restante do capítulo, o Se-nhor fornece seis exemplos concretos daquilo que Ele quer dizer, exatamente, com isso. Ele basicamente se refere a uma justiça de atitude interior em vez de meramente uma ação exterior. Mas isto levanta a exigência. Deve-se não só guardar as suas ações, mas também as suas atitudes; não só as suas palavras, mas também os seus pensamentos. A lei de Cristo traz, para aqueles que a guardam, mais exigências do que a lei de Moisés.

2. Sua Aplicação (Mateus 5:21-48)

Cada um desses seis exemplos de justiça mais elevada é introduzido pela frase, Ouvistes que foi dito (21, 27, 33, 38, 43),27 exceto no versículo 31, onde há uma modifi-cação: "Também foi dito". Aos antigos (21; ou "para os antigos" — que no grego poderia significar qualquer um dos dois) refere-se em retrospecto a algum mandamento na lei de Moisés.

Nos seis exemplos Jesus acrescenta: eu, porém, vos digo (22, 28, 32, 34, 39, 44). O grego é ainda mais enfático do que o nosso idioma. Ele diz ego de lego hymin — "Eu, porém, vos digo". Em grego, como no latim, o pronome está incluído na forma do verbo. Ele só é expresso separadamente quando o que fala ou o escritor quer dar uma forte ênfase. Lego significa "Eu digo". O ego (Eu) não só é acrescentado aqui, mas também colocado em primeiro lugar na oração — a posição enfática em uma frase grega. Assim, a oração deveria ser lida: "Eu, porém, vos digo". Falando dessa forma, ou Jesus era a pes-soa que possuía o maior ego do mundo, ou era o que reivindicava ser — o eterno Filho de Deus, que falava com autoridade divina. Vinte séculos de história cristã têm validado a sua reivindicação. Blair corretamente observa: "O retrato de Jesus feito por Mateus se concentra na representação da autoridade de Jesus".' E Taylor disse bem: "Jesus sem-pre permanecerá como um desafio a ser alcançado em vez de um problema a ser resolvi-do".' É Ele que tem o direito de nos desafiar; nós não podemos desafiá-lo.

a) A Ira (Mateus 5:21-26). Não matarás é o sexto mandamento do Decálogo (Êx 20:13; Dt 5:17). Jesus não o anulou. Antes, Ele lhe deu uma interpretação mais elevada: Se você está irado com seu irmão, você tem o homicídio em seu coração.

Qualquer que matar alguém será réu de juízo (21). A referência é evidentemente ao tribunal local, ligado à sinagoga. Mas Jesus declarou que qualquer que se encolerizar contra seu irmão" será réu — um termo legal, "sujeito a" — de juízo (22). Isto é, ele estaria sujeito à ação do tribunal. Qualquer que dissesse a seu irmão, Raca — "uma pala-vra de contenda, considerada ser de uma raiz significando 'cuspir'" — estaria sujeito à ação do Sinédrio (synedrion),31 o Grande Sinédrio em Jerusalém. Arndt e Gingrich defi-nem Raca como "um termo de violência, loucura, leviandade".' Qualquer que dissesse, louco (grego, moron), estaria sujeito ao fogo do inferno (literalmente, "Geena de fogo").

Geena era o vale de Hinom, ao sul de Jerusalém. O refugo e o lixo da cidade eram levados para fora pela Porta do Monturo (Ne 3:14-12.
31) e jogado no que agora seria chamado de lixão da cidade. Já no século I a.C. os judeus usavam Geena em um sentido metafórico para indicar um lugar de tormento atroz. As chamas terríveis lambendo cons-tantemente a margem desse lixão formavam um símbolo adequado que Jesus usou aqui para as chamas do inferno.

A aplicação da advertência acima é feita em duas esferas — a de adoração (23-24) e a de processo legal (25-26). Se um judeu trouxesse uma oferta para o Templo para ser apresentada no altar — o altar das ofertas queimadas diante do santuário — e se lembras-se que seu irmão (23) tinha algo contra ele, ele deveria ir e se reconciliar com seu irmão antes de apresentar a sua oferta. A palavra grega para reconciliar-se (24; diallasso) no Novo Testamento, só é encontrada nesta passagem. Paulo usa katalasso, e o composto duplo apokatallasso, para a reconciliação unilateral que o homem deve ter com Deus. Isto é, o homem deve cessar a sua inimizade contra Deus, e reconciliar-se através de Cristo. Mas diallasso denota "concessão mútua depois de hostilidade mútua"."

O significado disso é claro. Quando alguém se reconcilia com Deus, tem que atender as condições divinas, porque o erro está todo de um único lado. Mas quando alguém se reconcilia com seu irmão, ambos têm que fazer concessões, porque em toda discussão humana há dois lados. O que Jesus quer dizer, porém, é que a adoração de uma pessoa na casa de Deus não é aceita enquanto houver qualquer sentimento ruim entre o que seria o adorador e um "irmão". O relacionamento com Deus não poderá estar correto, enquanto o relacionamento com um companheiro estiver errado.

A segunda aplicação (25-26) é um pouco diferente. O seu adversário está arrastando você até o juiz (25). Jesus disse que seria mais sábio resolver o assunto fora do tribunal. Do contrário a pessoa não sairá da prisão até que tenha pago o último ceitil (26) — "o último centavo" (Goodspeed). O quadrante (kodrantes) era a menor moeda de cobre ro-mana, valendo cerca de um quarto de um centavo. A questão é que os cristãos deveriam resolver as suas diferenças o mais rapidamente e o mais silenciosamente possível, e resolvê-las entre si mesmos. Os cristãos normalmente não precisam de um juiz ou um tribunal para decidir o que é certo e justo entre si (cf. 1 Co 6:1-8).

  1. Adultério (Mateus 5:27-30). Jesus citou o sétimo mandamento (Êx 20:14; Dt 5:18), e então passou a lhe dar uma interpretação mais elevada. Ele indicou que aos olhos de Deus a intenção errada é tão pecaminosa quanto a ação errada. E Deus está igualmente ciente de ambos.

Os versículos 29:30 mostram como a luxúria é algo sério. Jesus disse: Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti (29). A palavra grega para escandalizar é skandalizo ("escandalizar"). Ela vem do substantivo skandalon ("escândalo"), que era primeiro a isca de uma armadilha ou laço, e depois era usada como o próprio laço ou armadilha. Então o significado aqui é: Se olhar é uma armadilha ou laço para você, evite olhar de todas as maneiras. O verbo é traduzido como "tropeçar" na ARA e como "fizer pecar" na NVI. Lenski insiste no significado literal do verbo, e então traduz como "apanhar em armadilha". Back apresenta "fazer você pe-car"," o que é uma tradução interpretativa correta. Parece que o significado adequado é "colocar uma armadilha para" em vez de "colocar uma pedra de tropeço no caminho de"."

Cristo declarou que seria melhor que alguém perdesse o seu olho direito ou a sua mão direita do que ser lançado no inferno (Geena). Não podemos acreditar que Ele estivesse defendendo a mutilação física do corpo — embora no passado alguns tenham erroneamente tomado as suas palavras de forma literal. Ele estava falando metaforica-mente: Se um amigo íntimo ou urna associação favorita de qualquer tipo estiver se tor-nando um laço para você, corte-o! É melhor ser desprovido de qualquer coisa nessa vida do que estar perdido para sempre.

  1. Divórcio (5:31-32). Uma vez que o assunto do divórcio é discutido mais detalhadamente em um capítulo posterior (19:3-12), uma consideração mais extensa será adiada até então. É suficiente dizer aqui que enquanto a Lei permitia o divórcio (Dt 24:13), Jesus afirmou que isso freqüentemente significava nada menos que o adultério legalizado (32).
  2. Juramentos (5:33-37). A lei mosaica dizia: Não perjurarás (33; Lv 19:12; Nm 30:2; Dt 23:21), isto é, "jurar falsamente" — no Novo Testamento, este verbo só é encon-trado aqui. Mas Jesus disse: De maneira nenhuma jureis (34). Ele proibiu especifica-mente jurar pelo céu, pela terra, por Jerusalém, ou pela nossa própria cabeça (34-36). Os judeus defendiam que jurar pelo nome de Deus vinculava aquele que fazia o juramento, mas jurar pelo céu não trazia nenhum vínculo. Assim, os itens acima eram substituídos como uma forma de subterfúgio, para não se dizer a verdade. Bengel cita o ditado rabínico: "Como o céu e a terra passarão, assim também o juramento passará, pois os conclamou como testemunhas"?' Jesus defendeu que Deus está sempre presente quando os homens falam; por esta razão, todos devem falar honestamente.

O mandamento de Cristo foi: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não (37) — ou, como Beck apresenta: "Simplesmente diga: 'Sim, sim; não, não' ". A própria prática de jurar é um triste reflexo do caráter humano. Jesus exige honestidade o tempo todo, esteja um homem sob juramento ou não. Não há um padrão duplo para o cristão.

  1. Retaliação (5:38-42). O princípio básico de justiça refletido na lei de Moisés era: Olho por olho e dente por dente (38). Veja Êx 21:24; Lv 24:20; Dt 19:21. O propósito deste mandamento não era encorajar os homens a retribuir a agressão, mas proibi-los de executar uma penalidade maior que o crime.

Jesus apresentou uma lei mais elevada, a da não-retaliação. Seu mandamento foi: "Não retribua a agressão!" Ele aplicou este princípio de cinco maneiras específicas: ofere-ça a outra face (39), deixe levar a sua capa (40),37 acompanhe a pessoa em uma segunda milha (41), dê a quem lhe pedir, e não se desvie daquele que quiser que lhe empreste (42).

Muitas pessoas têm presumido que essas palavras de Jesus devem ser entendidas de forma totalmente literal. Mas pensar um pouco a respeito mostrará como esta posição é equivocada. Por exemplo, se um homem pedir algum dinheiro para comer — suponha que você lhe dê o que ele pede, e ele usar o dinheiro para se embriagar, será que você fez uma boa ação? Você agiu de acordo com um amor inteligente? Ou será que aquilo que você pretendia que fosse uma bênção se tornou uma maldição? O que Jesus estava orde-nando era um espírito generoso e compassivo em relação aos necessitados.

O que se deve sempre lembrar é que "a letra mata, e o Espírito vivifica" (2 Co 3.6). A nova lei de Jesus é primeiramente um novo espírito. O Mestre estava principalmente interessado nas atitudes. Deve ser reconhecido que "o Sermão do Monte trata, em toda a sua extensão, de princípios e não de regras".'

  1. Amar os 1nimigos (Mateus 5:43-48). Nesta sexta e última aplicação da justiça mais eleva-da exigida dos cristãos, Jesus fez uma mudança de procedimento. Nos exemplos anteri-ores Ele só havia citado uma passagem do Antigo Testamento, e então dado uma inter-pretação mais grandiosa. Desta vez, para o mandamento bíblico, Amarás o teu próxi-mo (43; Lv 19:18), Ele inseriu um acréscimo feito pelos mestres judeus, e aborrecerás o teu inimigo. Esta segunda parte não é encontrada em nenhuma passagem nas Escri-turas Sagradas. Henry expôs bem a sua opinião: "Deus disse: Amarás o teu próximo; e por próximo eles entenderam somente aqueles de seu próprio país, nação e religião...; des-te mandamento... eles quiseram inferir o que Deus nunca disse: Odiarás o teu inimigo"."

Jesus se opôs a este falso ensino através do incisivo mandamento: Amai a vossos inimigos (44). É natural amar os amigos; amar os inimigos é sobrenatural. Mas aqueles que assim o fazem demonstram que são filhos do Pai que está nos céus (45). Outra vez observe que a ausência do artigo denota o tipo ou a qualidade — mostrais que em caráter sois filhos de Deus. Pois Ele dá o sol e a chuva tanto para os maus como para os bons (45). Se mostrardes bondade somente aos amigos, não sereis melhores que os publicanos (46-47). Estes eram os cobradores de impostos para o governo romano, e eram desprezados pela maioria de seus compatriotas judeus como estando no patamar mais baixo da escala da iniqüidade.

Então vem o clímax deste capítulo: Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus (48). Este parece um conselho desesperador. Mas a inter-pretação correta é que na esfera humana devemos ser perfeitos, assim como Deus é perfeito na esfera divina. Este é o alvo e o objetivo da vida cristã.

O contexto imediato sugere que perfeito deva ser interpretado como perfeição em amor. Isto pode ser experimentado na vida, aqui e agora (1 Jo 2:5-4.12, 17-18). Filson escreve: "Perfeito enfatiza a medida de toda a vida pelo amor santo e perfeito do próprio Deus, e faz do versículo 48 uma conclusão e um resumo adequados de tudo o que os versículos 17:47 disseram"."

A perfeição transcendente do amor de Deus é vista em:

1) sua universalidade, pois todos os homens estão incluídos;

2) sua compaixão, pois ele a estende aos ímpios e indig-nos, incluindo aqueles que não o amam em retribuição;

3) sua praticidade, pois busca ativamente o bem-estar deles enviando a chuva e o sol — e acima de tudo enviando o seu Filho. Somente quando o nosso amor é assim perfeito, é que ele pode ser considerado sobrenatural e verdadeiramente cristão. Tal amor não é só o nosso dever atual, mas o nosso privilégio atual, através do poder do Espírito. Sem ele, "o que fazemos mais do que os outros?"

Deus graciosamente concede, a todos aqueles que buscam, um amor perfeito por Ele e por sua vontade. Depois disso, o cristão busca uma manifestação ainda mais perfeita desse amor em sua vida e conduta. Por sermos finitos, essa perfeita manifestação nunca será completamente alcançada neste mundo, mas cada seguidor consagrado de Cristo deve, constantemente, se esforçar para alcançá-la (cf. Fp 3:12-14).

O contexto imediato dos versículos 17:47 é importante, mas isso não é tudo. A perfei-ção aqui deve ser explicada em termos de um contexto maior — todo o capítulo cinco. O comentário de John Wesley sobre este versículo é: "Referindo-se a toda esta santidade que é descrita nos versículos anteriores, que o nosso Senhor no início do capítulo reco-menda como felicidade, e, na conclusão dele, como perfeição".41

Estes seis últimos parágrafos do capítulo sugerem seis "Características da Perfeição Cristã". Elas são:
1)
pacifismo (21-26) ;

2) pureza (27-30) ;

3) harmonia (31-32) ;

4) hones-tidade (33-37) ;

5) bondade (38-42) ;
6) amor (43-48).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 5 versículo 17
A Lei ou os Profetas:
Maneira de se referir a todas as Escrituras do povo de Israel, o AT para os cristãos. Ver a Introdução ao NT.Mt 5:17 Conforme Rm 3:31.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48
*

5.1—7.29

O Sermão do Monte é o primeiro dos cinco grandes blocos do ensino de Jesus em Mateus (Introdução: Características e Temas). É a afirmação clássica da ética do reino de Deus. A igreja primitiva favoreceu uma interpretação literal, porém aplicava integralmente o Sermão apenas à classes especiais de cristãos, especialmente monásticos. Outros, tais como os anabatistas, têm tentado aplicá-lo literalmente a todos os cristãos. Ainda outros o têm considerado como legalista, como um código temporário ou provisório, ou como uma forma realçada da lei de Moisés, com o objetivo de induzir ao arrependimento (Lutero). Finalmente, alguns têm argüido que as exigências do Sermão não devem ser entendidas literalmente, mas que Jesus estava mais preocupado com a disposição interior do que com a conduta exterior, ou que a severidade do Sermão intentava compelir quaisquer ouvintes a uma decisão ou a favor ou contra as exigências de Deus sobre suas vidas.

Devemos reconhecer que o Sermão é dirigido aos seus discípulos e, através deles, a toda a igreja hoje. O Sermão destina-se tanto a motivos interiores quanto à conduta exterior (5.21, 22, 27, 28). Estas legítimas exigências são tão estritas (5,48) que ninguém consegue obedecê-las completamente e, portanto, somos guiados à graça e à misericórdia de Deus. Em alguns casos, Jesus obviamente, emprega exagero intencional para ilustrar as exigências absolutas da lei de Deus (5.29, 30).

* 5:1

subiu ao monte. O conteúdo deste sermão é semelhante ao sermão da planície, registrado em Lucas 6.

como se assentasse. Era costume os mestres assentarem-se para ensinar (Lc 4:20).

* 5:3

Bem-aventurados. Isto significa mais do que um estado emocional representado pela palavra "feliz". Inclui bem-estar espiritual, tendo a aprovação de Deus e, assim, um destino mais feliz (Sl 1).

humildes de espírito. Os que têm maior necessidade espiritual estão mais aptos para perceber essa necessidade e depender só de Deus e não da sua própria bondade. Paulo observa o mesmo princípio em Rm 9:30-31. O paralelo em Lc 6:20 omite "de espírito". Isto tem levado muitos a suporem que Jesus, primariamente, se referiu aos materialmente pobres. Pobreza material e reconhecimento da necessidade espiritual freqüentemente andam juntas (Sl 9:18, nota), mas as duas espécies de pobreza não são idênticas.

* 5:4

os que choram. O contexto indica que estão chorando por causa do pecado e do mal, especialmente os deles mesmos, e por causa do fracasso da humanidade em dar a glória devida a Deus.

* 5:5

mansos. Esta bem-aventurança assemelha-se à do Sl 37:11 e, talvez, esteja baseada nela. A mansidão aqui referida é de natureza espiritual, uma atitude de humildade e submissão a Deus. Nosso modelo de mansidão é Jesus (a mesma palavra grega é empregada a Cristo em 11,29) que se submete à vontade de seu Pai.

herdarão a terra. O último cumprimento da promessa a Abraão, que Paulo chama "herdeiro do mundo" (Rm 4:13, conforme Hb 11:16).

* 5:6

fome... de justiça. Os que procuram a justiça de Deus, recebem aquilo que desejam, e não os que confiam em sua própria justiça.

* 5:8

verão a Deus. Pelo fato de Deus ser um espírito, sua essência divina é invisível (Cl 1:15; 1Tm 1:17; 6:16). Não obstante, os crentes "verão" a Deus através dos olhos da fé, e Jesus assegurou aos seus discípulos que, vendo-o, vêem o Pai (Jo 14:9). No estado glorificado, os filhos de Deus o verão “como ele é" (1Jo 3:2).

* 5:9

pacificadores. Paz espiritual e não a cessação da violência física entre as nações, é o que se tem em vista aqui. Mesmo que o termo seja usualmente entendido no sentido daqueles que ajudam outros a encontrar a paz com Deus, esta paz pode também ser entendida como aqueles que alcançam sua própria paz com Deus e são chamados seus filhos. O princípio é estendido nos vs. 44 e 45 — os filhos de Deus buscam a paz mesmo com seus próprios inimigos.

* 5:13

sal. O valor primário do sal não era o de um condimento, mas estava em sua capacidade de preservar. Os discípulos devem ser obstáculos à expansão da corrupção no mundo. Os depósitos de sal, ao longo do Mar Morto, contêm não só o cloreto de sódio, mas uma variedade de outros minerais também. Este sal pode tornar-se sem utilidade, quando a chuva lava sua salinidade, tornando-o insípido no correr dos anos. Ver "Cristãos no Mundo", em Cl 2:20.

* 5:14

Ver Is 60:1-3.

* 5:16

Ver "A Missão da Igreja no Mundo", em Jo 20:21.

* 5:17

a lei ou os profetas. Um modo de referir-se a todo o Antigo Testamento.

não vim para revogar. As correções expostas nos vs. 21 a 48 devem ser lidos à luz desta observação de abertura. Ao cumprir a lei, Jesus não altera, substitui ou anula os mandamentos anteriores; antes ele estabelece seu verdadeiro intuito e propósito em seu ensino, e os cumpre em sua vida obediente. A lei bem como os profetas apontam para Cristo. Ver "A Lei de Deus", em Êx 20:1.

* 5:18

til. Uma diminuta extensão sobre certas letras do alfabeto hebraico.

até que tudo se cumpra. A plena manifestação do reino de Deus (caps. 24-25), pela qual os crentes devem orar (6.10).

* 5:20

se a vossa justiça não exceder. Jesus não critica os fariseus por sua estrita observância da lei, mas pela ênfase que dão à conformidade externa com ela, sem uma atitude interior adequada (cap. 23). Por focalizarem os aspectos externos, evitavam o real intento da lei e, assim, obscurecem suas reais exigências. Os textos de Qumran referem-se aos fariseus como "os que andam atrás de coisas suaves", porque eles ajustavam e comprometiam a lei às realidades da vida. Tal acomodação eliminava a consciência da necessidade da graça e da dependência de Deus. Nos versos seguintes, Jesus restaura a verdadeira natureza da lei de Deus, e diz que ela obriga total e radical santidade. Jesus exige uma mais profunda obediência, e não descaso ao mandamento de Deus.

* 5:21

Ouvistes o que foi dito. Não o ensino da lei de Deus propriamente, com suas promessas, mas o ensino da lei ministrado por escribas e fariseus (Ver nota no v. 43).

* 5:22

Tolo. Aparentemente, a lei judaica tinha sanções contra o insulto específico Raca, mas Jesus mostra que qualquer abuso verbal sujeita o indivíduo à condenação eterna.

inferno. Isto é, Gehenna, o “Vale de Hinon”, um depósito de toda espécie de imundícia, fora de Jerusalém, onde o fogo queimava constantemente. Era famoso por ser local de sacrifícios humanos pelo fogo, durante os reinados de Acaz e Manassés (2Cr 28:3; 33:6). Jeremias chamou-o o "Vale da Matança", um símbolo do terrível juízo de Deus (Jr 7:32). Ver "Inferno", em Mc 9:43.

* 5:25

Entra em acordo sem demora. Enquanto os vs. 23 e 24 tratam da reconciliação de um irmão ofendido, os vs. 25 e 26 parecem indicar o conflito de uma sociedade maior — neste caso, conflito legal. Os cristãos devem trabalhar pela reconciliação em todas as áreas da vida.

* 5:29

arranca-o. A severidade da exigência ilustra a natureza da ética radical de Jesus e nossa intensa necessidade. Jesus não está advogando auto-mutilação, pois nem as mãos nem os olhos provocam a luxúria, mas o coração e a mente. Os cristãos não devem apenas evitar o ato de adultério ("mão"), mas também aquelas coisas que conduzem a atitudes libidinosas ("olho").

* 5:32

Ver 19:3-10 e notas: "Casamento e Divórcio", em Ml 2:16.

* 5:34

de modo algum jureis. Alguns têm entendido que a proibição de Jesus a respeito do juramento, é universal, mas Jesus mesmo se submeteu a juramento (26,63) e Paulo invocou a Deus como sua testemunha (Rm 1:9). O próprio Deus se expressou através de um juramento para nos encorajar (Hb 6:17). Jesus está se referindo a um legalismo estreito e enganador, que exige um juramento específico para obrigar o cumprimento daquilo que foi falado. A implicação de uma tal abordagem com relação à honestidade, é que só necessitamos ser verdadeiros sob juramento. Ele proibiu também a idolatria implícita de jurar por qualquer coisa que não fosse Deus. Ver "Linguagem Honesta, Juramentos e Votos", em Ne 5:12.

* 5:38

Olho por olho. A intenção original de Êx 21:24; Lv 24:20; e Dt 19:21 é que a punição devia ser justa e adequada ao crime. Estas limitações proibiam severamente a vingança maior (tal como a de Lameque, que se gabou em Gn 4:23), e que houvesse diferentes penalidades para diferentes classes sociais. Jesus se contrapôs àqueles que viam neste princípio base para vingança pessoal.

* 5:39

não resistais. Uma bofetada na face direita com as costas da mão, significa tanto um insulto quanto uma injúria. A observação de Jesus pode lembrar as palavras do Servo do Senhor, em Is 50:6.

* 5:41

Se alguém te obrigar. A possibilidade de um soldado romano coagir uma pessoa a servir como guia ou transportador de carga era real. Mesmo se compelido por força a fazer alguma coisa por alguém, a pessoa pode demonstrar liberdade para fazer voluntariamente mais do que foi exigido, ao invés de fazer o serviço com má vontade.

* 5:43

odiarás o teu inimigo. Isto não está no Antigo Testamento, mas era uma falsa conclusão derivada do ensino dos escribas, inferido da estreita compreensão daquilo que significava "próximo", que para eles era simplesmente um outro judeu. Jesus mostra que a verdadeira intenção de Lv 19:18 é incluir até os inimigos (Lc 10:29-37).

* 5:45

Ver "Providência", em Pv 16:33.

* 5:48

sede vós perfeitos. O padrão que Deus exige de seu povo é seu próprio caráter perfeito. A perfeição de Deus inclui o amor da graça benevolente (v. 45). Mesmo que essa perfeição não seja atingida nesta vida, ela é o objetivo daqueles que se tornaram filhos do Pai (Fp 3:12-14).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48
5.1ss Mateus 5:7 é denominado o Sermão do Monte porque Jesus o pronunciou em uma colina próxima ao Capernaum. Este "sermão" provavelmente resume vários dias de predicación. Nele, Jesus proclamou sua atitude para a Lei. A posição social, a autoridade e o dinheiro não são importantes em seu Reino; o que importa é a obediência fiel do coração. O Sermão do Monte desafiou ao orgulho dos líderes religiosos legalistas desse então. Era um chamado a retornar à mensagem dos profetas do Antigo Testamento que, como Jesus, ensinavam que a obediência de coração é mais importante que a observância legalista.

5.1, 2 Multidões numerosas seguiam ao Jesus; era o comentário do povo e todos queriam vê-lo. Os discípulos, que eram pessoas bem próximas a este homem popular, viram-se tentados a sentir-se importantes, orgulhosos e a ser possessivos. Estar com o Jesus lhes dava prestígio e uma grande oportunidade para obter riqueza.

A multidão estava outra vez reunida, mas antes de dirigir-se a ela, Jesus chamou a seus discípulos a um lado e lhes advertiu a respeito da tentação que enfrentariam como ajudantes deles. Não esperem fama e fortuna, disse-lhes Jesus, a não ser aflição, fome e perseguição. Entretanto, assegurou-lhes que seriam recompensados, embora possivelmente não nesta vida. Haverá momentos em que seguir ao Jesus trará consigo grande popularidade. Se não vivermos tomando em conta as palavras do Jesus neste sermão, acharemo-nos usando a mensagem de Deus só para promover nossos interesses pessoais.

5.3-5 Jesus começou seu sermão com palavras que aparentemente se contradiziam. Mas a forma em que Deus quer que vivamos muitas vezes contradiz a do mundo. Se quer viver para Deus deve estar disposto a dizer e fazer o que para o mundo parecerá estranho. Deverá estar disposto a dar quando outros desejam tirar, amar quando outros odeiam, ajudar quando outros abusam. Ao fazê-lo, um dia receberá tudo, enquanto os outros terminarão sem nada.

5.3-12 Aqui temos pelo menos quatro maneiras de entender as bem-aventuranças: (1) São um código de ética para os discípulos e norma de conduta para todos os crentes. (2) Contrastam os valores do Reino (o que é eterno) com os valores mundanos (o que é temporário). (3) Contrastam a "fé" superficial dos fariseus com a fé verdadeira que Cristo quer. (4) Mostram que as expectativas do Antigo Testamento se veriam cumpridas no Reino novo. Estas Bem-aventuranças não podem ser tomadas seletivamente. A gente não escolhe o que quer e deixa o resto, mas sim devem tomar-se como um tudo. Descrevem o que devemos ser como seguidores de Cristo.

5.3-12 Cada Bem-aventurança fala de como ser afortunado e feliz. Algumas versões dizem felizes ou ditosos em vez de bem-aventurados. Estas palavras não prometem gargalhadas, prazer nem prosperidade terrena. Jesus põe de cabeça o conceito terreno da felicidade. Para o Jesus, felicidade é esperança e gozo, independentemente das circunstâncias externas. Para achar esperança e gozo, a forma mais profunda da felicidade, segue ao Jesus a qualquer custo.

5.3-12 Com o anúncio do Jesus de que o Reino se aproximou (4,17) naturalmente, a gente perguntava: "O que preciso fazer para ser parte do Reino de Deus?" Jesus disse que no Reino de Deus as coisas não são como nos reino terrestres. Deviam procurar benefícios e recompensas muito distintas dos que os fariseus e nos publique estavam procurando. Muita gente procura felicidade mas esta facilmente se desvanece. Muito poucos procuram o gozo de Deus que nunca se desvanece. São suas atitudes uma cópia do egoísmo, o orgulho e as ânsias de poder do mundo, ou refletem o ideal ao que Deus o chamou?

5:11, 12 Jesus disse que nos regozijássemos quando somos perseguidos. A perseguição pode ser proveitosa porque (1) aparta nossos olhos das recompensas terrenas, (2) afasta aos crentes superficiais, (3) fortalece a fé dos que permanecem, e (4) serve como exemplo aos que virão depois de nós. Podemos ser confortados ao saber que os grandes profetas de Deus sofreram perseguição (Elías, Jeremías, Daniel). A perseguição demonstra nossa fidelidade. Por ser fiéis, no futuro Deus nos premiará nos deixando entrar em seu reino eterno, onde não há mais perseguição.

5:13 Se a maturação não dá sabor, não tem valor. Se os cristãos não se esforçarem por fazer um impacto no mundo que os rodeia, são de pouco valor para Deus. Se formos muito parecidos com os do mundo, não temos valor. Os cristãos não devem confundir-se com outros. Em seu lugar, devemos impactá-los positivamente, como o condimento que dá melhor sabor à comida.

5.14-16 Se pode ocultar uma cidade que está no topo de uma montanha? Pelas noites sua luz se vá à distância. Se vivermos por Cristo, vamos brilhar como luzes, mostrando a outros como é Cristo. Ocultamos nossa luz ao (1) calar quando devêssemos falar, (2) fazer o que todos fazem, (3) negar a luz, (4) deixar que o pecado empane nossa luz, (5) não dar a conhecer nossa luz a outros, ou (6) não nos fixar nas necessidades de outros. Seja um farol da verdade: não esconda sua luz do resto do mundo.

5:17 Deus nos deu as leis morais e cerimoniosas para nos ajudar a lhe amar com todo o coração. Através da história do Israel, entretanto, estas leis foram citadas inexactamente e aplicadas erroneamente. No tempo do Jesus, os líderes religiosos tinham convertido a Lei em uma massa confusa de regras. Quando Jesus se referiu a uma nova forma de compreender a Lei de Deus, não estava a não ser levando às pessoas a seu propósito original. Não falou contra a Lei em si mesmo, a não ser contra os abusos e excessos aos que ela estava sujeita.

5.17-20 Se Jesus não tivesse vindo a abolir a Lei, estariam todas as leis do Antigo Testamento ainda em vigência? No Antigo Testamento, havia três categorias de Lei: cerimonial, civil e moral.


1) A lei cerimoniosa estava relacionada especificamente com a adoração do Israel (veja-se Lv 1:2-3, por exemplo). Seu propósito primário foi assinalar a Cristo Jesus. Estas leis, entretanto, deixaram de ser necessárias depois da morte e ressurreição do Jesus. Embora é certo que já não estamos atados pelas leis cerimoniosas, os princípios que os respaldam, adorar e amar ao Deus santo, são ainda aplicáveis. Os fariseus com freqüência acusavam ao Jesus de violar as leis cerimoniosas.

(2) A lei civil era a Lei de Deus que tinha que ver com o viver jornal do Israel (veja-se Dt 24:10-11, por exemplo). Pelo fato de que a cultura e a sociedade modernas são radicalmente diferentes, todas estas diretivas não podem seguir-se ao pé da letra. Mas os princípios que as sustentam não têm fim e devem guiar nossa conduta. Jesus os cumpriu para dar o exemplo.

(3) A lei moral (como os Dez Mandamentos) é mandato direto de Deus e requer obediência estrita (veja-se Ex 20:13, por exemplo). Como revela a natureza e a vontade de Deus, aplica-se ainda hoje. Jesus obedeceu a lei moral em sua totalidade.

5:19 Alguns no grupo eram peritos em dizer a outros o que deviam fazer, mas passavam por cima o mais importante das Leis de Deus. Jesus clarificou que obedecer a Lei de Deus era mais importante que explicá-la. É muito mais fácil estudar a Lei de Deus e dizer a outros que a obedeçam que pô-la em prática. Como vai a você em sua obediência a Deus?

5:20 Os fariseus eram exigentes e escrupulosos no cumprimento da Lei. Como pode Jesus, razoavelmente, nos chamar a uma maior justiça que a deles? A debilidade dos fariseus radicava em que se sentiam satisfeitos obedecendo a Lei no exterior sem permitir que trocasse seus corações (atitudes). Jesus disse que a qualidade de nossa piedade tem que ser superior a dos fariseus. Podemos aparentar piedade e seguir longe do Reino de Deus. O julga nossos corações e nossas obras. É no coração onde na verdade radica a submissão. Cuidemos nossas atitudes, que a gente não vê, e as ações que todos vêem.

5:20 Jesus dizia a seus ouvintes que necessitavam uma piedade totalmente distinta (amor e obediência), não uma versão mais intensa da piedade dos fariseus. Nossa bondade deve (1) proceder do que Deus faz em nós, não do que podemos fazer nós mesmos, (2) estar centrada em Deus, não em nós, (3) estar apoiada na reverência a Deus, não na aprovação da gente, (4) e ir mais à frente do solo feito de cumprir com a Lei amando os princípios que a respaldam.

5.21, 22 Quando Jesus disse: "Mas eu lhes digo" não estava abolindo a Lei nem adicionando suas próprias opiniões. Mas bem estava oferecendo uma explicação completa de por que Deus fez tal Lei. Por exemplo, refiriéndose a que Moisés disse: "Não matará", Jesus ensinou que "qualquer que se zangue contra seu irmão, será culpado de julgamento". Os fariseus liam esta Lei e, como jamais tinham matado, sentiam-se muito retos. Entretanto estavam tão zangados com o Jesus que já logo estariam planejando matá-lo, embora não com suas próprias mãos. Perdemos a verdadeira intenção da Palavra de Deus quando lemos suas normas para a vida sem procurar compreender por que as deu. Quando guarda um as normas de Deus mas passa por cima sua verdadeira intenção?

5.21, 22 Assassinar é um pecado terrível mas a cólera é um grande pecado também porque viola o mandato de Deus de amar. A ira, neste caso, refere-se à amargura crescente contra alguém. É uma emoção perigosa que pode levar a perda de domínio próprio, e pode conduzir à violência, ao dano emocional, a uma tensão mental crescente e a outros resultados destrutivos. A cólera impede que desenvolvamos um espírito agradável para Deus. Alguma vez se há sentido orgulhoso de não ter cometido o engano de dizer o que tinha na mente? O domínio próprio é bom mas Cristo quer que dominemos também nossos pensamentos. Jesus disse que seremos julgados ainda por nossas atitudes.

5:23, 24 Qualquer ruptura de relações pode afetar nossa relação com Deus. Se tivermos um problema com um amigo, devemos resolvê-lo o antes possível. Somos hipócritas se manifestamos ter boas relações com Deus enquanto não as temos com outra pessoa. Nossas relações com outros refletem nossa relação com Deus (1Jo 4:20).

5:25, 26 Nos dias do Jesus, se alguém não podia pagar suas dívidas, ia ao cárcere até que a dívida fora saldada. A menos que alguém pagasse a dívida, o prisioneiro morria preso. É um conselho sábio resolver nossas diferenças com nossos inimigos antes de que sua cólera cause mais problemas (Pv 25:8-10). Seus desacordos pudessem não levá-lo até o tribunal, mas até os conflitos pequenos se solucionam mais facilmente se tratarmos de arrumá-los imediatamente. Em um sentido amplo, estes versículos nos aconselham nos arrumar com nosso próximo antes de nos apresentar diante de Deus.

5:27, 28 A Lei do Antigo Testamento diz que não se pode ter relações sexuais com outra pessoa que não seja seu cônjuge (Ex 20:14). Mas Jesus disse que o desejo de ter relações sexuais com outra pessoa é adultério mental e pecado. Jesus enfatizou que se o ato é equivocado, também o é a intenção. Ser fiel ao cônjuge com o corpo e não com a mente é romper a confiança que é vital para um matrimônio sólido. Jesus não está condenando o interesse natural no sexo oposto nem o desejo sexual são. Está condenando o deixar deliberada e repetidamente que a mente se encha de fantasias que seriam malotes se se fizessem realidade.

5:27, 28 Alguns acreditam que se os pensamentos luxuriosos são pecado, por que não consumar os de uma vez? Porque é perigoso em vários sentidos: (1) seria desculpar o pecado em vez de procurar formas de evitá-lo; (2) destrói matrimônios; (3) é uma rebelião deliberada contra a Palavra de Deus; e (4) sempre fere outro, além da gente mesmo. O ato pecaminoso é mais perigoso que o desejo pecaminoso, e por isso não deve consumar-se. Entretanto, os desejos pecaminosos são igualmente daninhos à virtude. descuidá-los poderia trazer como conseqüência acione errôneas e afastamento de Deus.

5:31, 32 O divórcio é tão hiriente e destrutivo hoje como foi nos dias do Jesus. Deus queria que o matrimônio fora uma entrega de por vida (Gn 2:24). Quando optam pelo matrimônio, as pessoas nunca devem ter o divórcio como uma opção para resolver seus problemas nem como uma forma de escapar de uma relação que aparentemente está morta. Nestes versículos, Jesus também está atacando aos que a propósito quebrantam o contrato matrimonial, e se divorciam para satisfazer seus desejos luxuriosos contraindo matrimônio com outra pessoa. Estão suas ações fortalecendo seu matrimônio ou o estão rasgando?

5:32 Jesus disse que o divórcio não é permitido "salvo por causa de fornicação". Isto não significa que o divórcio devesse ocorrer imediatamente em que um se inteira da infidelidade do cônjuge. A gente devesse primeiro tentar perdoar, reconciliar-se e restaurar as relações. Devemos procurar maneiras de restaurar nosso matrimônio em vez de procurar desculpas para rompê-lo.

5.33ss Nesta passagem, Jesus enfatiza a importância de dizer a verdade. A gente rompia suas promessas e empregava uma linguagem sagrada ligeira e descuidada. Manter os votos e as promessas é importante, porque ajuda a estabelecer confiança e faz possível as relações humanas sérias. A Bíblia condena o fazer votos à ligeira, o dar a palavra e não cumpri-la e o jurar em vão pelo nome de Deus (Ex 20:7; Lv 19:12; Nu 30:1-2; Dt 19:16-20). O juramento é necessário em certas situações só porque vivemos em uma sociedade pecaminosa que engendra desconfiança.

5.33-37 Os votos e os juramentos eram comuns, mas Jesus disse a seus seguidores que não deviam jurar, que sua palavra devia bastar (veja-se Jc 5:12). Lhe conhece você como uma pessoa de palavra? A veracidade parece ser algo tão estranho que sentimos que devemos finalizar nossa declaração com um "o juro". Se dissermos sempre a verdade, não teremos necessidade de respaldar nossas palavras com uma promessa ou juramento.

5:38 O propósito de Deus ao dar esta Lei era oferecer misericórdia. disse-se aos juizes: "que o castigo seja acorde ao delito". Não era uma guia para a vingança pessoal (Ex 21:23-25; Lv 24:19-20; Dt 19:21). Seu propósito era limitar a vingança e ajudar ao juiz a aplicar castigos que não fossem nem estritos nem leves. Algumas pessoas, entretanto, estavam usando esta frase para justificar a vingança. A gente ainda trata de desculpar seus atos de vingança dizendo: "Estava me cobrando o que me fez".

5.38-42 Quando somos ofendidos, com freqüência nossa primeira reação é procurar desforra. Jesus nos diz que devêssemos fazer o bem aos que nos causam dano. Não devemos guardar ressentimentos, a não ser amar e perdoar. Isto não é natural: é sobrenatural, e só Deus pode nos dar a força para amar como O faz. Em lugar de procurar vingança, ore pelos que o ferem.

5.39-44 Para muitos judeus desse tempo, estas declarações eram ofensivas. Um messías que dava a outra bochecha não podia ser o líder militar que esperavam que encabeçasse uma revolta contra Roma. Como estavam sob a opressão romana, sonhavam com represálias contra seus inimigos. Mas Jesus sugeriu uma nova resposta à injustiça. Em lugar de demandar nossos direitos, devemos cedê-los. A declaração radical do Jesus diz que é mais importante repartir justiça e misericórdia que as demandar.

5:43, 44 Ao nos chamar a não tomar represálias, Jesus nos libera de tomar a justiça em nossas mãos. Ao orar e amar a nossos inimigos em lugar de procurar represálias podemos vencer o mal com o bem.

Os fariseus interpretavam que Lv 19:18 ensinava que se devia amar aos que amavam, e que Sl 139:19-22 e 140:9-11 insistia a odiar aos inimigos. Mas Jesus lhes disse que deviam amar a seus inimigos. Se ama a seus inimigos e os trata bem, demonstra que Jesus é o Senhor de sua vida. Isto o obtêm os que se dão totalmente a Deus, porque solo O pode liberar o homem de seu egoísmo natural. Devemos confiar em que o Espírito Santo nos ajuda a amar a aqueles por quem não sinto amor.

5:48 Como podemos ser perfeitos? (1) Em caráter. Nesta vida não podemos ser impecáveis, mas podemos aspirar a ser mais semelhantes a Cristo. (2) Em santidade. Como os fariseus, devemos nos separar dos valores pecaminosos do mundo. (3) Em maturidade. Não podemos conseguir ter o caráter de Cristo e viver em santidade de repente e porrada, mas podemos lutar pela perfeição. Assim como esperamos uma conduta diferente de um bebê, de um menino, de um adolescente e de um adulto, Deus espera atitudes diferentes de nós, segundo nosso nível de desenvolvimento espiritual. (4) Em amor. Podemos procurar amar a outros como Deus nos ama. A gente é se sua conduta é apropriada para seu nível de maturidade: perfeitos, mas ainda com muito espaço para crescer. Nossa tendência a pecar nunca deve nos deter no empenho de ser cada vez mais semelhantes a Cristo. O chama a todos seus discípulos à excelência, a superar o nível de mediocridade e a maturar em tudo, até chegar a ser como O é. Os que se esforçam por chegar à perfeição um dia conseguirão ser perfeitos como O é perfeito (1Jo 3:2).

LIÇÕES CHAVE DO SERMON DO MONTE

Bem-aventurados: Os pobres em espírito (1Jo 5:3)

Previsão no Antigo Testamento: Is 57:15

Valores mundanos contraditórios: Orgulho e independência pessoal

Recompensa de Deus: Reino dos céus

Como desenvolver esta atitude: Jc 4:7-10

Bem-aventurados: Os que choram (Jc 5:4)

Previsão no Antigo Testamento: Is 61:1-2

Valores mundanos contraditórios: Felicidade a todo custo

Recompensa de Deus: Consolo (2Co 1:4)

Como desenvolver esta atitude: Salmo 51; Jc 4:7-10

Bem-aventurados: Os mansos (Jc 5:5)

Previsão no Antigo Testamento: Sl 37:5-11

Valores mundanos contraditórios: Poder

Recompensa de Deus: Herdar a terra

Como desenvolver esta atitude: Mt 11:27-30

Bem-aventurados: Os que desejam justiça (Mt 5:6)

Previsão no Antigo Testamento: Is 11:4-5; Is 42:1-4

Valores mundanos contraditórios: Procurar satisfazer necessidades pessoais

Recompensa de Deus: Satisfação completa

Como desenvolver esta atitude: Jo 16:5-11; Fp 3:7-11

Bem-aventurados: Os misericordiosos (Fp 5:7)

Previsão no Antigo Testamento: Salmo 41:1

Valores mundanos contraditórios: Força sem sentimento

Recompensa de Deus: Alcançar misericórdia

Como desenvolver esta atitude: Eph 5:1,2

Bem-aventurados: os de limpo coração (Ef 5:8)

Previsão no Antigo Testamento: Sl 24:3-4; Sl 51:10

Valores mundanos contraditórios: O engano é aceitável

Recompensa de Deus: Ver deus

Como desenvolver esta atitude: 1Jo 3:1-3

Bem-aventurados: Os pacificadores (1Jo 5:9)

Previsão no Antigo Testamento: Is 57:18-19; Is 60:17

Valores mundanos contraditórios: Procurar a paz pessoal sem importar o caos mundial

Recompensa de Deus: Ser chamados filhos de Deus

Como desenvolver esta atitude: Rm 12:9-21; Hb 12:10-11

Bem-aventurados: Perseguido-los (Hb_5:10)

Previsão no Antigo Testamento: Is 52:13; Is 53:12

Valores mundanos contraditórios: Compromisso débil

Recompensa de Deus: Herdar o Reino de Deus

Como desenvolver esta atitude: 2Tm 3:12

Em seu mais comprido sermão registrado, Jesus começa descrevendo as características que estava procurando em seus seguidores. Chama bem-aventurados a todas as pessoas que tinham estas características porque Deus tem reservado algo especial para elas. Cada bem-aventurança é quase uma direta contradição à forma de vida típica da sociedade. Na última bem-aventurança, Jesus até adverte que um esforço sério por desenvolver estes requisitos provocará oposição. O melhor exemplo de cada característica se encontra no Jesus mesmo. Se nossa meta é ser como O, as bem-aventuranças questionam nossa forma cotidiana de viver.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48
D. Seu reino (5: 1-7: 29)

1. As crianças do reino (5: 1-20)

1. Seus Direitos (5: 1-12)

1 E, vendo as multidões, subiu ao monte; e quando ele se sentou, seus discípulos aproximaram-lhe: 2 e ele abriu a boca e ensinou-lhes, dizendo:

3 Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.

4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.

7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.

10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça.: porque deles é o reino dos céus 11 Bem-aventurados sereis quando os homens vos injuriarem, e vos perseguirem, e disserem todo o mal contra vós, por minha causa. 12 Alegrai-vos, e satisfeito por ser superior porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Os capítulos Mt 5:1 , Mt 6:1 e Mt 7:1 compreendem o que é comumente chamado o Sermão da Montanha. Sua tônica é a verdadeira justiça (Mt 5:20 ). Foi por vezes referido como a Constituição do Reino dos Céus. As Bem-aventuranças (5: 3-12 ), então, seria o Preâmbulo da Constituição. Do ponto de vista britânico, pode ser designada a Magna Carta do Reino.

Os dois primeiros versículos do capítulo 5 nos dão a definição do sermão. Jesus subiu a um monte, com os seus discípulos a seguir. Mas as multidões também ouvi-lo (Mt 7:28 ). Jesus sentou-se , como todos rabinos judeus fez enquanto docente.

Como Moisés declarou a Lei do Antigo no Monte Sinai, para que Jesus estabeleceu a Nova Lei em uma montanha. O Monte das Bem-Aventuranças tradicional é uma longa encosta no canto noroeste do lago da Galiléia.

Alguns têm rejeitado o Sermão da Montanha como um ideal impossível. Outros têm procurado relegá-lo a um Millennium futuro. Mas realmente é "filosofia de trabalho da vida", do cristão como Jones justamente sublinha.

As bem-aventuranças ter sido chamado de "uma espécie de título páginas com os ensinamentos de Jesus." Eles estabelecem a verdadeira natureza dos súditos do Reino. Estes temas são o pobre de espírito , a puros de coração , os pacificadores , osperseguidos , os que choram , os mansos , os misericordiosos , os que têm fome e sede de justiça .

É óbvio que essas virtudes são muito diferentes daqueles usualmente salientado pelo mundo. No Império Romano virtus significava "masculinidade". Mas muitas vezes era a valentia militar, em vez de coragem moral que foi enfatizado. Jesus exaltado um novo tipo de ética. Ele proclamou um conjunto surpreendentemente diferente de valores. Ele colocou o maior prémio para as coisas do espírito.

Este Rei confrontado Seu mundo com um novo conceito de vida. Não é a poderosa, mas o pobre de espírito , deviam ser os temas de seu reino (conforme Is 11:4 ). Lucas (Lc 6:20) tem "vós, os pobres." Mas a pobreza não é garantia de piedade. O que Jesus quis dizer foi o pobre de espírito ; ou seja, aqueles que estão conscientes de sua necessidade espiritual. Jesus tinha sido criado entre os pobres humilde de Israel, que devotamente desejado o reino de Deus (conforme Lc 2:25 ).

Nem os foliões, mas aqueles que choram , vai encontrar a verdadeira felicidade. O Antigo Testamento predisse que o povo de Deus seria consolado pela vinda do Messias (Is 61:1. ). O Cristo compassivo vieram consolá tristes, a humanidade sofredora.

Não é o poderoso, mas o manso , vai herdar a terra (conforme Sl 37:11 ). Não é o ganancioso, mas os piedosos vai ganhar a herança. Paulo dá expressão vívida para este paradoxo da vida cristã em 2Co 6:6 . Meek não significa fraco ou tímido, mas humilde e confiante. Significa aceitar a vontade de Deus, em vez de afirmar os seus direitos.

Nem os que estão com fome de riquezas, mas aqueles que têm fome e sede de justiça , será preenchido ; isto é, satisfeita. Justiça significa "uma vida totalmente conformado com a vontade de Deus em pensamento, palavra, adoração, e agir."

Não é a impiedosa, mas o misericordioso , vai alcançar misericórdia . Os estóicos considerado misericórdia para ser um vício, não uma virtude. Também os judeus ensinou que aqueles que sofreram apenas foram se seus desertos justos (conforme Jo 9:2 ).

Cristianismo tem sido, por vezes, acusado de prometer "torta no céu quando morrer" - é grande o vosso galardão nos céus . Duas respostas podem ser feitas a esta acusação. A primeira é que a esperança do futuro recompensa é um incentivo perfeitamente justificável para uma vida justa. A outra é que o reino de Deus não é apenas uma perspectiva agradável, mas uma possessão presente. Para conhecer a Cristo é aproveitar o Reino aqui e agora.

b. Suas Responsabilidades (5: 13-16)

13 5ós sois o sal da terra; mas se o sal for insípido, com que se há de salgar? é daí em diante, para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Uma cidade construída sobre um monte não pode ser escondida. 15 Nem os homens acendem uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador; e assim ilumina a todos os que estão na casa. 16 Mesmo assim resplandeça a vossa luz diante dos homens; para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

Como cidadãos da comunidade celestial, os cristãos têm pesadas responsabilidades. Em primeiro lugar, eles são para ser o sal da terra . Sal faz duas coisas: ele sabores e conservas . A vida sem Cristo é plana, insípido, sem sabor. Seus seguidores devem adicionar um tom de vida e entusiasmo para a vida, assim como o sal dá sabor aos alimentos. Mas o cristianismo também deve ser o conservante da sociedade humana. Quando Jesus pronunciou estas palavras de refrigeração moderno era desconhecida. Uma das maneiras mais comuns para preservar tais-food como peixes enviados a partir do lago da Galiléia a Jerusalém, foi o de sal-lo fortemente. O que seria o mundo hoje sem a Igreja de Jesus Cristo?

Em segundo lugar, Jesus disse: Vós sois a luz do mundo . Isso deve ser definido ao longo do lado mais uma declaração de Sua: ". Eu sou a luz do mundo" O Filho de Deus é o Sol da justiça (Ml 4:2)

17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu ea terra passem, nem um jota ou um til se omitirá em nenhum passará da lei, até que tudo seja cumprido. 19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus, mas aquele que os praticar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. 20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a justiça dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

A declaração mais significativa é encontrado no versículo 17 . Jesus declarou que Ele não tinha vindo para destruir a lei ou os profetas , mas sim para cumprir . Assim, o próprio Cristo explicou sua relação com o Antigo Testamento. As Escrituras Hebraicas não foram postos de lado, com a vinda do cristianismo. Em vez disso, eles estavam a ser objecto de uma interpretação mais elevada, que é exatamente o que é encontrado nos versículos 21:48 . Só pelo seu cumprimento em Cristo pode escritos do Antigo Testamento ser entendido corretamente. Sem Ele, eles são incompletos e incompreensível.

Jesus declarou ainda que não menos importante artigo da Lei passará até que tudo se cumpriu. Isso não vincular os cristãos a uma adesão literal aos muitos regulamentos minutos de assim Antigo Testamento. Desde Cristo cumpriu tudo isso em Sua vida perfeita de obediência absoluta à vontade de Deus, os homens atender suas demandas quando pela fé se unem com Ele. Para ser dominado pelo Espírito de Cristo é para cumprir os requisitos de Deus.

O versículo 20 tem sido muitas vezes escolhido como o versículo chave do Sermão da Montanha. Jesus exigiu de Seus seguidores uma justiça mais elevada do que a dos escribas e fariseus , cuja justiça foi para fora, formal, cerimonial, legalista. Justiça cristã é essencialmente interior, espiritual, moral, gerada pelo amor.

O ponto que Jesus estava enfatizando era que as demandas de graça são realmente superiores aos da Lei. Mas eles são de natureza diferente. Em vez de pagar a atenção meticulosa aos detalhes de multidões, os cristãos estão a fazer "uma coisa" (Fp 3:13) -seek para agradar a Deus continuamente. Filson observa: "O evangelho traz misericórdia, consolo e ajuda divina, mas não cancela a procura de Deus pela obediência fiel e completa a sua vontade."

Only "atingindo o significado espiritual da lei" permitirá um para entrar no reino dos céus. Isso é porque o Reino é um reino espiritual, não um reino jurídico ou político. Comentários Ward: "O discípulo não pensa em termos de regras e direito, mas de amor." Para o judeu justiça era uma adesão servil à letra da Lei. Para o cristão, é uma atitude correta do coração no desejando fazer toda a vontade de Deus.

2. Características do reino (5: 21-48)

Nesta seção "Jesus leva seis exemplos concretos da antiga Lei, a fim de ilustrar a nova justiça". Esta justiça envolve todos os aspectos da vida diária.

Cada um destes seis discussões é introduzido por Ouvistes que foi dito aos velhos tempos (vv. Mt 5:21 , Mt 5:33 ), Ouvistes o que foi dito (vv. Mt 5:27 , Mt 5:38 , Mt 5:43 ), ou simplesmente Era Disse (v. Mt 5:31 ). Com esta referência é feita a fórmula para algum mandamento da lei mosaica (ou, no caso de a última cláusula do v. Mt 5:43 , na tradição dos anciãos).

Todos os seis vezes Jesus acrescenta: mas digo-vos (vv. Mt 5:22 , Mt 5:28 , Mt 5:32 , Mt 5:34 , Mt 5:39 , Mt 5:44 ). Isto é ainda mais forte no grego do que no inglês ego de lego hymin . O ego é expresso em grego apenas para grifo nosso, como o I está incluída no verbo lego , eu digo. Além disso, ele é colocado em primeiro lugar na cláusula, a posição mais enfática em uma frase grega. Ou Jesus era um egoísta flagrante, ou Ele era o que Ele afirmava ser-o Filho eterno de Deus, que tinha o direito de falar com autoridade divina absoluta. Blair afirma que essa ênfase na autoridade de Cristo é a principal característica do Evangelho de Mateus.

1. Peaceableness (5: 21-26)

21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e todo aquele que matar será réu de juízo: 22 mas eu digo-vos que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu do conselho; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno. 23 Se, pois, tu és oferecendo a tua oferta diante do altar e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai-te, primeiro se reconciliar com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. 25 Concordo com o teu adversário rapidamente, enquanto estás com ele no caminho; que nunca se ache o adversário te entregue ao juiz, eo juiz te entregue ao oficial, e sejas lançado na prisão. 26 Em verdade eu te digo: Tu não significa sair dali, até que tu não pagares o último ceitil.

O sexto dos Dez Mandamentos é: Não matarás (Ex 20:13. ; Dt 5:17 ). Jesus não revogará essa comando. Ao contrário, Ele estendeu-a para cobrir a raiva, desprezo e ódio. Parece haver uma escala ascendente no versículo 22 : (1) raiva - "Sentimento de raiva sem palavras"; (2) Raca - "A raiva em si ventilação em palavras"; (3) Insensato - "raiva de insulto." A distinção precisa entre os termos raca e tolo não é conhecido. Pensa-se que o primeiro pode vir de uma raiz que significa a "cuspir". Ambas as palavras expressam desprezo e condenação.

Mais clara é a escala ascendente de conseqüências. Acórdão provavelmente se refere ao tribunal local. Conselho é Sinédrio , o Grande Sinédrio em Jerusalém, a mais alta corte judaica da justiça. O inferno é Geena , o lugar de tormento final. Seja em perigo deuma significado legal termo "é susceptível de". Ou seja, o culpado dessas coisas está sujeito aos tribunais de justiça ou punição nomeados aqui.

Este aviso é seguido por uma dupla advertência para fazer a reconciliação. Se alguém vem ao santuário e lembra que ele feriu seu irmão, de qualquer forma, ele deve primeiro ser conciliada antes de sua adoração será aceitável. Novamente, se um está sendo levado perante o juiz, ele deve resolver rapidamente fora do tribunal. Caso contrário, ele será lançado na prisão e manteve lá até que ele tenha pago o último centavo, ou como diríamos, "o último centavo." Pena de prisão por dívida era uma prática comum até tempos relativamente recentes.

O ponto que Jesus estava fazendo é que todos devem se apressam a se reconciliarem com Deus, a quem todos os homens têm ofendido. Assim, esta passagem tem um forte cunho evangelístico.

b. Pureza (5: 27-30)

27 Ouvistes que foi dito: Não cometerás adultério: 28 . mas eu digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher para desejá-la já cometeu adultério com ela em seu coração 29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois é melhor para ti que um dos teus membros se perca, e não todo o teu corpo lançado no inferno. 30 E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois é melhor para ti que um dos teus membros se perca, e não todo o teu corpo ir para o inferno.

O sétimo mandamento diz: Tu não cometerás adultério (Ex 20:14. ; Dt 5:18. ). Jesus estendeu essa para cobrir o olhar de cobiça. Não é o ato, mas o desejo de que constitui pecado. Esta é a diferença básica entre a Lei do Antigo e do Novo. Os ex-lida principalmente com ações, o último com atitudes; o primeiro com obras, este último com desejos; o primeiro com meios, este último com motivos; o primeiro com a mão, o último com o coração.

Às vezes, é assumido que porque os cristãos não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça que eles não são, assim, sujeita a essas exigências rígidas como foram os santos do Antigo Testamento. Mas a interpretação de que Jesus dá aqui indica claramente que suas exigências ir mais fundo e mais alto e mais longe do que as da lei mosaica. Desde desejo é pai para a escritura, é a primeira que deve ser dada atenção antes.

O olho é a porta de entrada para a mente, ea mão representa o instrumento para fazer o mal. O inferno não é Hades , o lugar dos espíritos que partiram, mas Geena , o lugar de tormento. Jesus declarou que era melhor perder o direito olho direito ou mão de estar perdido para sempre no inferno. Ele estava falando em sentido figurado, é claro, quando ele falou de arrancar um olho ou cortar uma mão. Uma aplicação importante seria a de cortar uma estreita amizade que estava levando para o pecado, ou uma vocação amado que estava provando ser uma fonte de tentação.

c. Harmony (5: 31-32)

31 Foi dito também, que qualquer que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio: 32 mas eu digo-vos que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e qualquer que casar com ela quando ela foi repudiada comete adultério.

O divórcio é um dos problemas mais antigos e persistentes na sociedade humana. A lei mosaica permitia o divórcio, mas exigido um certificado a ser dado, colocando, assim, uma restrição à fácil divórcio (Dt 24:13 ). Mas Jesus foi arquivado como proibindo o divórcio, exceto no caso de fornicação. Este último termo não é utilizado na sua actual sentido técnico estreito, mas inclui o adultério, o que se quer dizer aqui. A norma cristã é a do amor e harmonia no lar.

d. Honestidade (5: 33-37)

33 Mais uma vez, vocês ouviram o que foi dito aos antigos: Tu não perjurarás, mas deverás realizar para o Senhor os teus juramentos 34 , mas eu digo que, não jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. 36 nem jures pela tua cabeça, porque tu não podes tornar um cabelo branco ou preto. 37 Mas seja o vosso falar: Sim, sim, Não, não; e tudo o que é mais do que estes é de mal um .

A Lei ordenava, Tu Não perjurarás (Lv 19:12. ; N1. 30: 2 ; . Dt 23:21 ), isto é, "jurar falsamente" (RSV) ou ".cometer perjúrio" Foi decidido que, quando um fez um juramento em nome de Deus, foi obrigatório. Assim, recorreu-se aos substitutos, como océu, a terra, Jerusalém, ou de uma cabeça . Mas Jesus expôs a hipocrisia desta prática. Ele insistiu que se deve dizer muito simplesmente e honestamente "Sim" ou "Não" Filson observa com razão: ". O problema com juramentos é que eles introduzem um duplo padrão de verdade e honestidade"

e. Kindness (5: 38-42)

38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente: 39 , mas digo-vos. Não resisti-lhe o que é mal.: Mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra 40 . E se alguém quiser ir a juízo contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa tem a tua 41 E se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vá com ele duas. 42 Dá a quem te pedir, e com ele que iria pedir de ti não Vira-te embora.

A lei de talião (lei de talião ), expresso como Olho por olho, e dente por dente, é a forma mais primitiva de justiça. Afirma-se três vezes no Antigo Testamento (Mt 21:24 Ex. , Lv 24:20. ; Dt 19:21. ). A intenção era impedir que os homens em busca de vingança excessivo.

Mas Jesus ordenou a lei maior de não-retaliação. O cristão não é para contra-atacar. Ao contrário, ele é tomar errado, se for necessário. As pessoas foram ganhas para Cristo através da prática deste princípio.

Jesus deu cinco ilustrações: (1) insulto, (2) ação judicial, de serviços (3) forçada, (4) exige para presentes, (5) a demanda por empréstimos. É óbvio que a aplicação literal, impensada desses princípios pode fazer mais mal do que bem. A maior lei do amor altruísta deve reger a conduta nesses pontos, como em todos os outros, mas para dar dinheiro a uma implorando beberrão, ou mesmo a uma criança egoísta-pode resultar em danos mais importantes para ele e para sua família. No entanto, o princípio geral aqui enunciado por Jesus é válido.

f. Amor (5: 43-48)

43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiar teu inimigo: 44 mas eu vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; 45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos. 46 Porque, se amais os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis mais do que outros? Não fazem os gentios também o mesmo? 48 Vós, pois, perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito.

Amarás o teu próximo era uma ordem familiar no Antigo Testamento (Lv 19:18 ), embora vizinho era geralmente interpretada no sentido de um judeu. Mas em nenhum lugar nas Escrituras antigas eram os israelitas comandados a odiar teu inimigo. A idéia pode ser derivada, no entanto, a partir de passagens como Dt 7:2:14 , 25: Dt 7:17 , Sl 137:7 e em outros lugares no chamado imprecatório Salmos, onde a referência é para os inimigos nacionais, não pessoais,.

Mas Jesus era totalmente oposta a essa atitude. Sua ordem foi: Amai os vossos inimigos e orar para seus perseguidores. Esta é a graça, e não a lei. Desse modo, os cristãos se mostram filhos do vosso Pai ; ou seja, eles manifestam a natureza de Deus. Para amar aqueles que nos amam é natural, mas a amar aqueles que nos odeiam, é sobrenatural.

Este capítulo termina com um "conselho de perfeição" - Ye, pois, perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito (v. Mt 5:48 ). Isto é tanto um comando e uma promessa. Ele foi chamado de "a possibilidade impossível." Tomado em um sentido absoluto é, naturalmente, apenas um conselho de desespero: nenhum homem pode ser plenamente como Deus.

Mas este versículo, como todas as outras passagens, deve ser interpretado à luz do seu contexto. Tiago Daane ofereceu esta explicação muito útil:

E quando os filhos de Deus amar os seus inimigos, orar por aqueles que os perseguem, e abençoar aqueles que os amaldiçoam, em seguida, eles, também, possuir e revelar em sua conduta que a perfeição de Deus, que é a Sua graça para os homens maus e injustos. Em seguida, eles são perfeitos como o Pai celeste é perfeito. Então eles têm que a justiça sem a qual não iria entrar no reino dos céus.

Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 17 até o 20
Sobre o Sermão do Monte Parte V

John Wesley

'Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque, em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um jota ou til se omitirá da lei, até que ela seja cumprida. Qualquer, pois, que violar um desses menores mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no Reino dos céus: aquele, porém, que os cumprir e os ensinar, será chamado grande no Reino dos céus' ( Mateus 5:17-20).

1. Em meio à imensidade de reprovações que caíram sobre Ele, que 'era o menosprezado e rejeitado dos homens', não seria de se surpreender, que Ele fosse o professor das boas novas; o introdutor da nova religião. Isto poderia ser afirmado, com muitas cores, porque muitas das expressões que Ele usou não eram comuns entre os judeus: ou eles não as usaram, afinal; ou não as usaram no mesmo sentido; ou no seu significado completo e forte. Acrescente a isto que o adorar a Deus 'em espírito e verdade' parecia ser uma religião nova àqueles que não conheceram, até o momento, a não ser a adoração exterior; coisa alguma, a não ser a 'forma de santidade'.

2. E não é improvável que alguns poderiam esperar que Ele fosse abolir a velha religião e trazer uma outra, -- uma em que eles tivessem a esperança de ser um caminho mais fácil para os céus. Mas nosso Senhor refuta isto, nessas palavras, tanto as vãs esperanças de uns, quanto as calúnias infundadas de outros. Eu devo considerá-las, na mesma ordem, em que elas se colocam, tomando cada verso do discurso, num título distinto.

I

I. ''Não pensem que vim destruir a Lei, ou os Profetas: eu não vim destruir, mas cumpri-las'.

A lei ritual ou cerimonial, entregue por Moisés para os filhos de Israel, contendo todas as injunções e ordenanças que eram relacionadas aos antigos sacrifícios e serviços do templo, nosso Senhor, de fato, veio destruir, dissolver e abolir completamente. Para isto, foram testemunhas todos os Apóstolos; não apenas Barnabé e Paulo, que veementemente opuseram-se contra todos que ensinaram que os cristãos deveriam 'manter a lei de Moisés' ( Atos 15:5) 'Alguns, porém, da seita dos fariseus que tinham crido se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés'; não apenas Pedro, que denominou o insistir nisso, na observância da lei ritual, 'por Deus à prova', e 'colocar um jugo no pescoço dos discípulos, que nem nossos anciãos', diz ele, 'nem nós, somos capazes de suportar', mas todos os Apóstolos, presbíteros, e irmãos, estando reunidos em um só acordo ( Atos 15:22declararam que ordenar a eles que mantenham esta lei, era 'subverter suas almas'; e que 'pareceu bem ao Espírito Santo' e para eles, não impor tal fardo sobre eles. ( Atos 15:28). Essas 'ordenanças escritas' nosso Senhor destruiu, jogou fora, e pregou em Sua cruz.

2. Mas a lei moral, contida nos Dez Mandamentos, - e reforçada pelos profetas, Ele não tirou fora. Não era o objetivo de Sua vinda, ab-rogar alguma parte dela. Esta é uma lei que nunca poderá ser quebrada; que resiste, como uma testemunha fiel nos céus.

A lei moral se situa, em uma fundação completamente diferente da lei cerimonial ou ritual, que foi apenas designada para uma restrição temporária, em cima da desobediência e obstinação das pessoas; considerando que isto foi no começo do mundo, não sendo 'escrita em tábuas', mas nos corações de todos os filhos dos homens, quando eles vieram das mãos do Criador. E, não obstante, as letras, uma vez escritas pelo dedo de Deus, estejam agora, em grande parte, desfiguradas pelo pecado; ainda assim, elas não podem ser apagadas, enquanto nós tivermos alguma consciência de bem e mal. Cada parte dessa lei deve permanecer em vigor, sobre toda a humanidade, e em todas as épocas; não dependendo de tempo ou lugar; ou quaisquer outras circunstâncias, sujeitas a mudanças; mas sobre a natureza de Deus e a natureza do homem, e a relação imutável para com um e outro.

3. 'Eu não vim destruir a lei, mas cumpri-la'. Alguns têm imaginado que nosso Senhor quis dizer, -- Eu vim para cumpri-la, através de minha inteira e perfeita obediência a ela. Mas isto não parece ser o que Ele pretende aqui, sendo estranho à extensão de seu presente discurso. Sem dúvida, seu significado neste lugar é, (consistentemente com tudo o que vem antes e segue depois) Eu vim estabelecê-la, em sua plenitude, a despeito de todo a aparência enganosa dos homens: Eu vim situá-la, em seu entendimento completo e claro, por mais difícil de entender e obscura que seja: eu vim declarar a verdade, e o completo significado de cada parte dela; para mostrar o comprimento e largura; a inteira extensão de todo mandamento contido nela; e a altura e profundidade, a sua pureza e espiritualidade inimagináveis, em todas as suas ramificações.

4. E isto nosso Senhor tem abundantemente demonstrado nas partes precedentes e subseqüentes do discurso, diante de nós, nas quais ele introduziu uma nova religião no mundo. Mas a mesma,desde o início: -- a religião, cuja essência é sem dúvida, tão antiga quanto a criação, sendo contemporânea do homem, e tendo procedido de Deus, no momento em que 'o homem tornou-se uma alma vivente'; (a essência, eu digo; porque algumas circunstâncias dela, relaciona-se agora ao homem como uma criatura caída); -- a religião testemunhada, tanto pela lei, quanto pelos profetas, em todas as gerações que se seguiram. Ainda assim, ela nunca foi tão completamente explicada, nem tão inteiramente entendida, até que o próprio grande Autor condescendeu em dar à humanidade esse comentário autêntico sobre todas as ramificações essenciais dela; ao mesmo tempo, declarando que ela nunca deverá ser mudada, mas deverá permanecer em vigor até o fim do mundo.

II

1. 'Em verdade eu digo a vocês', (um prefácio solene, que denota a importância e a certeza do que estava sendo falado) 'até que o céu e terra passem, nem um jota ou um til, deverá, de forma alguma, serem tirado da lei, até que ela seja cumprida'.

'Um jota':-- Literalmente, nem um iota [letra grega]; nem a mais insignificante vogal: 'Nem um til', -- um ângulo, ou ponto de uma consoante. Esta é uma expressão proverbial que significa que nenhum mandamento contido na lei moral; nem a menor parte de algum dele, por mais insignificante que seja, deverá ser anulado.

'Não deverá, de maneira nenhuma, deixar de cumprir a lei'. A negativa dupla, aqui usada, fortalece o sentido, de modo a admitir nenhuma contradição: E pode ser observado, que não se trata apenas do futuro, declarando o que será; mas tem igualmente a força de um imperativo, ordenando que deverá ser. Esta é uma palavra de autoridade, expressando a soberana vontade e poder Dele que fala; Dele, cuja palavra é a lei do céu e terra, e se mantém para sempre e sempre.

'Um jota ou um til deverá, de maneira alguma, passar, até que o céu e terra passem'; ou como está expresso imediatamente depois, até que tudo (ou melhor, todas as coisas) sejam cumpridas; até a consumação de todas as coisas. Aqui não existe, por conseguinte, lugar para aquela pobre evasão (com a qual alguns têm livrado a si mesmos grandemente) de que 'nenhuma parte da lei deveria para passar, até que toda a lei fosse cumprida: Mas ela já foi cumprida por Cristo; portanto, agora, deverá passar, para que o Evangelho possa ser estabelecido'. Não é assim; a palavra todo não significa toda a lei, mas todas as coisas no universo; nem o termo 'cumprida', faz qualquer referência à lei, mas a todas as coisas no céu e terra.

2. De tudo isto nós podemos aprender que não existe contradição entre a lei e o Evangelho; que não existe necessidade da lei ser extinta, para que o Evangelho possa ser estabelecido. De fato, nem um deles substitui o outro, mas concordam perfeitamente bem juntos. Sim, as mesmas palavras, consideradas em diferentes aspectos, são partes, tanto da lei, quanto do Evangelho. Se eles são considerados como mandamentos, eles são parte da lei; se, como promessas, do Evangelho. Assim, 'Tu deves amar ao Senhor teu Deus com todo teu coração', quando considerado como um mandamento, é uma ramificação da lei; quando levado em conta de promessa, é uma parte essencial do Evangelho; -- o Evangelho, sendo nada mais do que os mandamentos da lei, dispostos, através do caminho das promessas. Assim sendo, pobreza de espírito; pureza de coração e qualquer outro que esteja anexa na santa lei de Deus, não é outra coisa, quando vista sob a luz do Evangelho, do que as tão grandes e preciosas promessas.

3. Existe, por conseguinte, uma conexão intima que pode ser concebida, entre a lei e o Evangelho. De um lado, a lei continuamente cria o caminho para o Evangelho, e nos aponta até ele; do outro, o Evangelho continuamente nos conduz a um cumprimento mais exato da lei. A lei, por exemplo, requer que amemos a Deus, que amemos nosso próximo, que sejamos humildes, mansos e santos. Nós sentimos que não somos suficientes para essas coisas; sim, que 'com o homem isto é impossível': Mas nós vemos a promessa de Deus, nos dando aquele amor, e nos tornando humildes, mansos e santos: Nós nos agarramos a esse Evangelho; a essas boas novas; e isto é feito junto a nós, de acordo com nossa fé; e a 'retidão da lei é cumprida em nós', através da fé que está em Jesus Cristo.

Nós podemos ainda observar, mais além, que todo mandamento nas Escrituras Sagradas é apenas uma promessa encoberta. Porque, através daquela declaração solene: 'Esta é a aliança que eu farei, diz o Senhor; eu irei colocar as leis em suas mentes, e escrevê-las em seus corações'. Deus se comprometeu a dar o que quer que ele ordene. Ele nos ordena, então, que 'oremos, sem cessar?'. Que 'nos regozijemos, mais e mais?'. 'Que sejamos santos, como Ele é santo?'. É o suficiente. Ele irá operar em nós essas mesmas coisas. Elas serão em nós, de acordo com sua palavra.

4. Mas, se essas coisas são assim, nós não podemos estar perdidos quanto ao que pensar sobre aqueles que, em todas as épocas da Igreja, têm empreendido mudar ou substituir alguns mandamentos de Deus, como eles professaram, através da direção peculiar de seu Espírito. Cristo aqui tem nos dado uma regra infalível, por meio da qual, julga todas essas pretensões. O Cristianismo, como ele inclui toda a lei moral de Deus; tanto pelo caminho da injunção, quanto da promessa, se nós entendermos que ele é designado de Deus para ser a última de todas as suas revelações; não haverá outra a vir depois disso. Isto deve durar até a consumação de todas as coisas. Como conseqüência, essas tais novas revelações são de Satanás, e não de Deus; e todas essas pretensões à outra revelação, por mais perfeitas que sejam, caem por terra, afinal.'Céus e terra passarão'; mas esta palavra 'não passará'.

III

1. 'Qualquer, pois, que violar um desses menores mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no Reino dos céus: aquele, porém, que os cumprir e os ensinar, será chamado grande no Reino dos céus'.

Quem, ou o que são eles que darão à 'pregação da lei', um caráter de reprovação? Será que eles não sabem, em quem a reprovação deles irá cair, -- quais cabeças ela deverá golpear, por fim? Qualquer um que, por este motivo, menosprezar a nós, menosprezará a Ele que nos enviou. Por que homem algum pregou a lei como Ele; mesmo quando ele veio, não para condenar, mas para salvar o mundo; quando ele veio propositadamente para 'trazer vida e imortalidade à luz, através do Evangelho?'. Pode alguém pregar a lei mais expressamente, mais rigorosamente, do que Cristo faz nessas palavras? E quem é ele que deve corrigi-la? Quem é ele que deve instruir o Filho de Deus, em como pregar? Quem irá ensinar a Ele um caminho melhor, para entregar a mensagem que Ele recebeu do Pai?

2. 'Qualquer, pois, que violar um desses mandamentos', ou um dos menores desses mandamentos. Nós podemos observar, que 'esses mandamentos' é um termo usado por nosso Senhor, como equivalente com a lei e os Profetas, -- o que é a mesma coisa; vendo que os Profetas nada acrescentaram à lei; apenas declararam, explicaram ou reforçaram-na, quando movidos, pelo Espírito Santo.

'Qualquer que violar alguns desses menores mandamentos'; especialmente, se for feito propositadamente ou presunçosamente: -- Apenas um; -- porque 'ele que mantém toda a lei, e', mesmo assim, 'viola em um ponto, é culpado afinal'; a ira de Deus habita nele, tão certo, quanto se ele tivesse violado cada um. De modo que nenhuma tolerância é feita para uma única concupiscência predileta; nenhuma ressalva para um ídolo; nenhuma desculpa por se reprimir de todas as demais; apenas dando caminho para um único pecado íntimo. O que Deus exige é uma obediência total; como se tivéssemos um olho único para todos Seus mandamentos; do contrário, nós perderemos todo o trabalho que tivemos em manter alguns, e as nossas pobres almas para todo o sempre.

'Algum desses menores', ou um dos menores desses mandamentos: -- Aqui está uma outra desculpa eliminada, por meio da qual, muitos que não enganaram a Deus, miseravelmente ludibriaram as suas próprias almas. 'Este pecado', diz o pecador, 'não é um pecado pequeno? O Senhor não irá me poupar nisso? Certamente, que ele não será extremista para marcar este, já que eu não ofendi nas maiores questões da lei'. Esperança vã! Falando como homens, nós podemos denominar esses, de grandes, e aqueles, de pequenos mandamentos; mas, na realidade eles não são assim. Se nós usarmos a propriedade da linguagem, não existe tal coisa como um pequeno pecado; todo pecado é uma transgressão da lei santa e perfeita; e uma afronta à grande Majestade dos céus.

3. 'E ensinarem aos homens dessa maneira'. De alguma forma, pode ser dito que, qualquer que abertamente viola algum mandamento, ensina aos outros o mesmo; porque o exemplo fala, e muitas vezes, mais alto do que a regra. Neste sentido, é aparente que cada bêbado declarado é um professor de alcoolismo; todo aquele que viola o sábado, constantemente ensina seu próximo a profanar o dia do Senhor. Mas isto não é tudo: Um violador habitual da lei, raramente está satisfeito em parar por aqui; ele geralmente ensina outros homens a fazerem o mesmo, através de palavras, assim como, de exemplo; especialmente, quando ele se embrutece, e odeia ser reprovado. Tal pecador, logo se principia, em um advogado para o pecado; ele defende o que ele está resolvido a não renunciar; ele desculpa o pecado que ele não irá deixar, e, assim, ensina diretamente todo pecado que ele comete.

'Ele será chamado o menor no reino dos céus'; -- ou seja, não terá parte nele; Ele é um estranho ao reino dos céus, que está na terra; ele não terá porção naquela herança; não compartilhará daquela 'retidão, e paz, e alegria no Espírito Santo'. Nem, em conseqüência, poderá ter alguma parte na glória a ser revelada.

4. Mas, se até mesmo esses que assim violam, e ensinam a outros a violarem 'um dos menores desses mandamentos, serão chamados menores no reino dos céus'; não terão parte no reino de Cristo e de Deus; se estes deverão ser lançados para dentro da 'escuridão exterior, onde existe lamentação e ranger de dentes', então, como será para aqueles que nosso Senhor, principalmente e originalmente, pretende nessas palavras, -- aqueles que, não obstante, levem o caráter de Professores enviados de Deus, violam seus mandamentos; sim, e abertamente ensinam a outros a assim procederem; sendo corruptos tanto na vida quanto na doutrina?

5. Esses são de diversos tipos. Os do primeiro tipo, vivem em algum pecado terrível habitual. Agora, se um pecador comum ensina, através do seu exemplo, quanto mais um Ministro pecaminoso, -- mesmo que ele não pretenda defender, desculpar ou minorar seu pecado! Se ele faz isto, ele é um assassino, de fato; sim, um assassino geral de sua congregação! Ele povoa as regiões da morte. Ele é o instrumento preferido do príncipe das trevas. Quando ele procede assim, 'o inferno move-se para encontrá-lo em sua vinda'. Nem ele pode afundar no abismo insondável, sem carregar uma multidão atrás de si.

6. Próximo a estes, estão os agradáveis; um tipo de homens bons: os que vivem uma vida fácil, e inofensiva; não se preocupando com pecado exterior, nem com santidade interior; homens que não são notáveis, nem por um caminho, nem por outro; nem para a religião, nem para a descrença; que são bastante regulares, tanto em público, quanto em privado, mas que não pretendem ser alguém mais perfeito do que seu próximo. Um Ministro deste tipo não apenas viola um, ou alguns dos menores mandamentos de Deus; mas todas as grandes e importantes ramificações de sua lei, que se relaciona ao poder da santidade, e a tudo que requer que 'passemos o tempo de nossa hospedagem em temor'; para 'operarmos nossa salvação com temor e tremor'; ' tendo sempre nossos quadris amarrados, e nossas luzes queimando'; nos esforçando ou nos afligindo 'para entrarmos pelo portão estreito'. E ele ensina os homens assim, através de toda a forma de sua vida, e no teor geral de sua pregação, que uniformemente tende a confortar aqueles que, em seus sonhos prazerosos, se imaginam cristãos e não o são; para persuadir a todos que atendem ao seu ministério, a dormirem e descansarem. Não seria de se maravilhar, por conseguinte, que ele, e aqueles que o seguem acordassem juntos no fogo eterno'.

7. Mas, acima de todos estes, no mais alto pódio dos inimigos do Evangelho de Cristo, estão aqueles que abertamente e explicitamente 'julgam a lei', por si mesma, e 'falam mal dela'; aqueles que ensinam os homens a violarem, (a dissolverem, a desprenderem-se, a se desobrigarem dela), não apenas de um mandamento, quer seja ele o menor, ou o maior, mas de todos, de uma tacada só; os que ensinam, sem qualquer pretexto, em tantas palavras: 'O que nosso Senhor fez com a lei? Ele a aboliu. Não existe outra obrigação, a não ser crer. Todos os mandamentos são inadequados para nossos tempos. Nenhum homem é obrigado agora a seguir um passo; a gastar um centavo; a retirar ou omitir um pedaço, de qualquer exigência da lei'. Isto, realmente, é levar os assuntos com um pulso forte; isto é opor-se a nosso Senhor, e dizer a Ele que Ele não soube como entregar a mensagem para o qual Ele fora enviado. Ó, Senhor, não coloque este pecado na responsabilidade deles! Perdoa-lhes, Pai; porque eles não sabem o que fazem!

8. A mais surpreendente de todas as circunstâncias que atendem a essa forte ilusão, é que eles que desistiram dela, realmente acreditam que eles honram a Cristo, subvertendo sua lei, exaltando seu trabalho, enquanto destroem sua doutrina! Sim, eles o honram, assim como fez Judas, quando ele disse: 'Saudações, Mestre', e o beijou. E Jesus pode justamente dizer a cada um deles: 'Traístes o Filho do Homem com um beijo?'. Isto não é nada diferente, do que traí-lo com um beijo; falar de seu sangue, e tirar fora sua coroa; estabelecer a luz, através de alguma parte de sua lei, debaixo da pretensão de melhorar seu Evangelho. Não, de fato, pode alguém escapar dessa responsabilidade, quem prega fé, de tal maneira, que tanto direta, quanto indiretamente tende a colocar de lado algum ramo da obediência. Que prega Cristo, como que a ab-rogar, ou enfraquecer, de qualquer modo, o menor dos mandamentos de Deus.

9. É impossível, de fato, ter tão alta estima pela 'fé do eleito de Deus'. E nós devemos todos declarar: 'Pela graça,você é salvo, através da fé; não da obras, a fim de que homem algum possa gabar-se'. Devemos clamar alto para todo pecador penitente: 'Creia no Senhor Jesus Cristo, e você será salvo'. Mas, ao mesmo tempo, nós devemos cuidar que todos os homens saibam, que nós não estimamos a fé, a não ser aquela que é operada, através do amor. 'Porque em Jesus Cristo, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim a fé que opera pelo amor'. ( Gálatas 5:6); e que nós não somos salvos pela fé, a menos que sejamos libertos do poder e da culpa do pecado. E, quando nós dizemos: 'Creia, e você será salvo'; nós não queremos dizer: 'Creia, e você dará um passo do pecado para o céu, sem alguma santidade entre eles; a fé substituindo a santidade'; mas: 'Creia, e você será santo; acredite em nosso Senhor Jesus, e terá paz e poder juntos. Você terá a paz Dele, em que você crê, para colocar o pecado debaixo de seus pés; terá poder, para amar o Senhor teu Deus, com todo o seu coração; e para servi-lo com todas as suas forças:terá poder 'pela perseverança continua em fazer o bem, em buscar pela glória, e honra e imortalidade; você deverá tanto cumprir, como ensinar os mandamentos de Deus - do menor até o maior: Você deverá ensiná-los, através de sua vida, assim como de suas palavras, e assim sendo, 'ser chamado grande no reino dos céus'.

1. Qualquer que seja o outro caminho que ensinemos para o reino dos céus, para a glória, honra e imortalidade; seja ele chamado de caminho da fé, ou por algum outro nome, ele será, na verdade, o caminho para a destruição. Ele não irá trazer paz ao homem, por fim. Para isto, disse o Senhor: '[Verdadeiramente] digo a vocês, que com exceção à sua retidão que deve exceder a retidão dos Escribas e fariseus, você, de maneira alguma, entrará no reino dos céus'.

Os Escribas, tão freqüentemente mencionados no Novo Testamento, como alguns dos mais constantes e veemente opositores de nosso Senhor, não eram apenas os secretários, ou homens encarregados das escritas, como este termo nos inclinaria a acreditar. Nem eram advogados, como em nosso senso comum da palavra; embora ela tenha sido assim transcrita em nossa tradução. A ocupação deles não tinha afinidade com aquela de um advogado, entre nós, afinal. Eles eram familiarizados com as leis de Deus, e não com a lei dos homens. Essas eram a matéria dos estudos deles: Era ocupação pessoal e peculiar deles, lerem e exporem as leis e os Profetas, particularmente nas sinagogas. Eles eram os pregadores costumeiros e declarados entre os judeus. De maneira que, se o sentido da palavra original era para ser observada assim, nós podemos reproduzi-la como, os Clérigos. Porque esses eram os homens que fizeram da Teologia sua profissão: e eles eram geralmente (como os nomes deles literalmente significam), homens de letras; os maiores homens do saber que existiam, então, na nação judaica.

2. Os fariseus eram uma facção, ou um corpo de homens, muito antigos, entre os judeus; originalmente assim chamados da palavra hebraica PRS que significa separar ou dividir. Não que eles tivessem feito alguma separação formal, ou divisão dentro da igreja nacional. Eles eram apenas distinguidos de outros, através da maior rigor de vida; através de uma conversa mais precisa. Já que eles eram zelosos da lei, em seus mínimos pontos; pagando o dízimo de hortelã, anis verde, e cominho: e, por isto eles eram honrados, por todas as pessoas, e geralmente, estimados como os homens mais santos.

Muitos dos Escribas eram da seita dos fariseus. Assim o próprio Paulo, que foi educado por um Escriba, primeiro na Universidade de Tarsus; e, mais tarde, naquela em Jerusalém, sob a responsabilidade de Gamaliel, (um dos mais ilustrados Escribas ou Doutores da lei que existiam, então, na nação) declara de si mesmo, perante o Concílio: 'Varões, irmãos, eu sou um fariseu, filho de fariseu!' (Atos 23:6). E, diante do Rei Agrippa: 'Sabendo de mim, desde o princípio (se o quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu'. ( Atos 26:5). E todo o corpo de Escribas, geralmente, estimava e atuava, em concordância com os fariseus. Por isto, nós encontramos nosso Senhor, tão freqüentemente, unindo os dois, em muitos aspectos, debaixo da mesma consideração. Assim sendo, eles parecem ter sido mencionados juntos, como os mais eminentes professores de religião; os primeiros deles, considerados os mais sábios, -- os últimos, os mais santos dos homens.

IV

3. O que 'a retidão dos Escribas e fariseus' realmente eram, não é difícil determinar. Nosso Senhor tem preservado um relato autêntico, do que um deles deu de si mesmo: E ele é claro e completo na descrição de sua própria retidão; e não se pode supor que tenha omitido alguma parte dele. Ele fora, realmente, 'até o templo para orar'; mas estava tão concentrado em suas próprias virtudes, que ele se esqueceu do porquê tinha vindo. Porque é digno de nota, que ele não orou propriamente, afinal. Ele apenas disse a Deus quão sábio e bom ele era. 'Deus, eu agradeço a ti, que eu não seja como os outros homens, extorquidores, injustos, adúlteros; ou mesmo como esse publicano. Eu jejuo duas vezes, na semana: Eu dou o dízimo de tudo que possuo'. Sua retidão, por conseguinte, consistiu de três partes:

1o. Disse ele,'eu não sou como os outros homens'; Eu não sou um extorquidor, um homem injusto, um adúltero; nem 'mesmo como esse publicano'.

2. 'Eu jejuo duas vezes na semana':

3o. 'Eu dou o dízimo de tudo que possuo'.

'Eu não sou como outros homens são'. Este não é um ponto pequeno. Não é todo homem que pode dizer isto. Isto é como se ele tivesse dito: 'Eu não me deixarei levar embora por esta grande correnteza, o hábito. Eu não vivo, através do que é de costume, mas, através da razão; não pelos exemplos de homens, a não ser a Palavra de Deus. Eu não sou um extorquidor, um injusto, um adúltero; não obstante, o quão comuns esses pecados sejam, mesmo entre esses que são chamados o povo de Deus; (extorsão, em particular, -- uma espécie de injustiça legal, não punível, através de alguma lei humana; o obter ganho da ignorância ou carência de outro, tendo preenchido cada canto da terra): nem mesmo como esse publicano; nem culpado de algum pecado declarado ou presumido; nem um pecador exterior; mas um homem justo e honesto, de vida e conversa irrepreensíveis".

4. 'Eu jejuo duas vezes na semana'. Existe mais coisa incluída nisto, do que nós podemos, a princípio estar sensíveis a respeito. Todos os estritos fariseus observavam os jejuns semanais; ou seja, toda segunda e quinta-feira. No primeiro dia, eles jejuavam, em memória de Moisés ter recebido, naquela data, (como a tradição deles ensina), as duas tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus; no último, em memória da expulsão deles de suas terras, quando ele viu o povo dançando em volta do bezerro de ouro. Nesses dias, eles não se alimentavam, afinal, até três horas da tarde; a hora que começavam a oferecer o sacrifício vespertino no templo. Até esta hora, era costume deles permanecerem no templo, em alguns cantos, salas, ou pátio dele; para que eles pudessem estar prontos para assistir todos os sacrifícios, e reunirem-se em todas as orações públicas. O tempo de espera eles estavam acostumados a empregar, parcialmente em recomendações pessoais a Deus; parcialmente no estudo das Escrituras, em ler a Lei e os Profetas, e em meditação depois disso. Assim, muito está subtendido em 'Eu jejuo duas vezes na semana'; a segunda ramificação da retidão de um fariseu.

5. 'Eu dou o dízimo de tudo que possuo'. Isto os fariseus faziam com a mais extrema exatidão. Eles não faziam exceção da coisa mais insignificante; não, nem hortelã, anis verde, e cominho. Eles não trariam de volta a menor parte do que eles acreditavam pertencer propriamente a Deus; mas davam um décimo inteiro de todo recurso anualmente, e de todo o ganho, qualquer que ele fosse.

Sim, os estritos fariseus (como tem sido freqüentemente observado, por aqueles que são versados nos escritos judeus antigos), não satisfeitos em dar um décimo do que tinham para Deus, nos seus sacerdotes e Levitas [membro da tribo de Levi, entre os judeus]; dar outro décimo para Deus, nos pobres; e assim continuamente; eles davam a mesma proporção de tudo que tinham em donativos, como eles estavam acostumados a dar em dízimo. Ele isto igualmente eles ajustavam com a mais extrema exatidão; para que não trouxessem de volta alguma parte, mas devolvendo completamente a Deus as coisas que eram de Deus, como eles consideravam isto ser. De modo que, sobre o total, eles tiravam, de ano a ano, um quinto completo de tudo que eles possuíam.

6. Esta era 'a retidão dos Escribas e fariseus'; uma retidão que, em muitos aspectos, vai muito além da concepção que muitos estão acostumados a tomar em consideração, no que concerne a ela. Mas, talvez, seja dito: 'Era tudo falso e dissimulado; porque eles eram todos uma companhia de hipócritas'. Alguns deles, sem dúvida, eram; homens que não tinham religião alguma realmente; nenhum temor a Deus, ou desejo de agradá-lo; que não tinham preocupação pela honra que vem de Deus, mas apenas pelo reconhecimento de homens. E esses são aqueles que nosso Senhor condena severamente; reprova tão categoricamente, em muitas ocasiões.

Nós não podemos supor, porque muitos fariseus eram hipócritas, que, por conseguinte, todos eram assim. Nem de fato é a hipocrisia, por meio de algum significado, os princípios básicos do caráter de um fariseu. Esta não é a marca característica da seita deles. Ela é, preferivelmente, de acordo com o relato de nosso Senhor, isto: 'Eles confiavam em si mesmos, que eles eram retos, e menosprezavam outros'. Este é o distintivo genuíno deles. Mas o fariseu desse tipo não era um hipócrita. Ele devia ser, em um senso comum, sincero; do contrário, ele não poderia 'confiar em si mesmo que ele fosse justo'. O homem que estava aqui recomendando a si mesmo a Deus, inquestionavelmente acreditava que era reto. Conseqüentemente, ele não era hipócrita; ele mesmo não era consciente de alguma insinceridade. Ele agora falava para Deus, exatamente o que ele pensava; ou seja, que ele era abundantemente melhor do que outros homens.

Mas o exemplo de Paulo, não existisse algum outro, é suficiente para colocar isto fora de toda questão. Ele não poderia apenas dizer, quando cristão, 'E, por isto, procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, em direção a Deus e em direção a homens' ( Atos 24:16); mas mesmo concernente ao tempo em que era um fariseu, 'Varões e irmãos, eu tenho vivido em boa consciência, diante de Deus, até esse dia'. ( Atos 23:1). Ele era, portanto, sincero, enquanto fariseu, tanto quanto, quando foi um cristão. Ele não era mais hipócrita, quando ele perseguia a Igreja, do que quando ele pregou a fé que uma vez ele perseguiu. Que a isto, então, seja acrescentado: 'a retidão dos Escribas e fariseus', -- uma crença sincera de que eles eram justos, e, em todas as coisas, fazendo o serviço de Deus'.

7. E ainda, 'com exceção de sua retidão', diz nosso Senhor, exceder a retidão dos Escribas e fariseus; ainda assim, de maneira alguma, entrará no reino dos céus'. Uma declaração solene e importante, e que coube a todos os que eram chamados pelo nome de Cristo, considerarem séria e profundamente. Mas, antes que perguntemos como nossa retidão pode exceder a deles, vamos examinar se, no momento, nós nos aproximamos dela.

Primeiro, um fariseu não era 'como outros homens eram'. No exterior ele era singularmente bom. Nós somos assim? Nós nos atrevemos a sermos singulares, afinal? Nós não preferimos nadar com a correnteza? Nós não prescindimos da religião e da razão juntas, muitas vezes, porque não pareceríamos singulares? Nós não estamos mais temerosos de estarmos fora da moda, do que de estarmos fora do caminho da salvação? Nós temos coragem de enfrentar a maré? de andar na contramão do mundo? 'de obedecer a Deus, preferivelmente, a homem'. Do contrário, o fariseu nos deixa para trás, no mesmo primeiro passo. Seria bom, se nós o alcançássemos mais.

Mas, para chegar perto, nós podemos usar sua primeira justificativa com Deus, que é, em substância: 'Eu não causo dano: Eu não vivo em pecado exterior. Eu não faço coisa alguma, pela qual meu coração me condena'. Você não faz? Você está certo disto? Você não vive, em uma prática, pela qual seu coração o condena? Se você não é um adúltero, se você não é lascivo, tanto na palavra ou ação, você não é injusto? A grande medida da justiça, assim como da misericórdia é: 'Não faça aos outros, o que você não quer que seja feito a você'. Você caminha por esta regra? Você nunca fez a alguém o que você não gostaria que ele fizesse a você? Mais ainda: você não é grosseiramente injusto? Você não é um extorquidor? Você não obtém ganho com a ignorância e carência de alguém; nem comprando, nem vendendo? Suponha que você esteja envolvido em um comércio: Você demanda; você recebe não mais do que o valor real do que você vende? Você demanda; você recebe, não mais do ignorante do que do instruído, -- de uma criança pequena, do que de um experiente comerciante? Se você faz, porque seu coração não o condena? Você é um extorquidor descarado! Você não exige de alguém que esteja em necessidade premente, mais do que o preço usual das mercadorias, -- a quem você deve, e isto sem demora, as coisas com as quais você apenas pode prover a ele? Se você procede assim, isto também é uma extorsão clara. De fato, você não alcança a retidão de um fariseu.

8. Em Segundo lugar, um fariseu (para expressar seu sentido em nosso caminho comum) usou todos os meios da graça. Como ele jejuava freqüentemente e muito, duas vezes em cada semana, então ele atendia todos os sacrifícios. Ele era constante nas orações públicas e privadas, e em ler e ouvir as Escrituras. Você chega a tanto? Você jejua muito e freqüentemente? duas vezes na semana? Eu temo que não! Uma vez, pelo menos, 'todas as sextas-feiras do ano?' (assim nossa igreja, clara e categoricamente ordena a todos os seus membros a fazerem; a observarem todos esses, tanto quanto as vigílias, e os quarenta dias de quaresma, como dias de jejum e abstinência). Você jejua duas vezes por semana? Eu temo que alguns, entre nós, não podem alegar até mesmo isto! Você não negligencia a oportunidade de atender e participar do sacrifício cristão?

Quantos são eles que chamam a si mesmos cristãos, e, ainda assim, são extremamente descuidados disto, -- ainda assim, não comem daquele pão; ou bebem daquela taça, por meses; talvez, anos, juntos? Você ouve, lê e medita sobre as Escrituras, todos os dias? Você se reúne em oração com a grande congregação, diariamente, se você tem oportunidade; se não, quando você pode; particularmente, naquele dia que você 'lembra de mantê-lo santo?'. Você se esforça para 'criar oportunidades?'. Você fica feliz, quando eles dizem a você: 'Vamos à casa do Senhor?'. Você é zeloso e diligente nas orações privadas? Você não suporta um dia passar sem elas? Antes, alguns de vocês não estão tão longe de passarem nisto, (como os fariseus) diversas horas, no dia, de maneira a pensarem que uma hora já é completamente suficiente, se não, muito? Você passa uma hora de um dia, ou de uma semana, em oração para o Pai que está em secreto? Sim, uma hora em um mês? Você passa uma hora, reunido em oração privada, desde que você nasceu? Ah! Pobres cristãos! O fariseu não deveria se levantar em julgamento contra vocês e condena-los? A retidão dele está tão acima da sua, quanto os céus estão acima da terra!

9. Em Terceiro lugar, o fariseu dava os dízimos, e fazia donativos de tudo o que possuía. E de que maneira profusa! De modo que ele era (como nós expressamos isto) 'um homem que fazia muito o bem'. Nós o alcançamos aqui? Qual de nós é assim tão abundante como ele, nas boas obras? Qual de nós dá a quinta parte de tudo que tem a Deus? Tanto do essencial, quanto do lucro? Quem de nós, em vez de (supondo-se) cem libras por ano, dá vinte a Deus e ao pobre; em vez de cinqüenta, dez; e assim em uma proporção maior ou menos: Quando nossa retidão, usando de todos os meios da graça; atendendo a todas as ordenanças de Deus; evitando o mal e fazendo o bem, irá se igualar, por fim, à retidão dos Escribas e fariseus?

10. E, mesmo que apenas se iguale à deles, de que proveito seria? 'Porque, verdadeiramente, eu digo, que, exceto, se a retidão de vocês excederem à retidão dos Escribas e fariseus, vocês, de modo algum, entrarão no reino dos céus'. Mas como ela poderá exceder a deles? Em que a retidão de um cristão excederia aquela de um Escriba e fariseu? A retidão cristã excede a deles:

Primeiro, na extensão dela. A maioria dos fariseus, embora fossem rigorosamente exatos, em muitas coisas, ainda assim, eram encorajados, pelas tradições dos presbíteros a prescindirem de outras de igual importância. Assim, eles eram extremamente pontuais em manter o quarto mandamento, -- eles não roubariam uma espiga de milho, no sábado judeu; mas, não em manter o terceiro, afinal, -- tendo a menor consideração ao mais leve, ou até mesmo falso juramento. De modo que a retidão deles era parcial; considerando que a retidão de um cristão real e universal. Ele não observa uma, ou algumas partes da lei de Deus, e negligencia o restante; mas mantêm todos os seus mandamentos, amando-os todos, valorizando-os acima do outro e pedras preciosas.

11. Realmente, pode ser que alguns dos Escribas e fariseus se esforçaram para manterem todos os mandamentos; e, conseqüentemente foram, no tocante à retidão da lei, ou seja, de acordo com a letra dela, irrepreensíveis. Mas, ainda assim, a retidão de um cristão excede todas essas retidões de um Escriba e fariseu, no cumprimento do espírito, tanto quanto da letra da lei; através da obediência interior e exterior. Nisto, na espiritualidade dela, não se admite comparação. Este é o ponto que nosso Senhor tem tão largamente provado, em todo o teor deste discurso. A retidão deles era apenas externa: a retidão cristã está no intimo do homem. O fariseu 'limpava o exterior da taça e da travessa'; o cristão é limpo por dentro. O fariseu esforçava-se para apresentar a Deus uma vida boa; o cristão, um coração santo. Um livrava-se das folhas, talvez dos frutos do pecado; o outro, 'deitava o machado na raiz', não estando contente com a forma da santidade exterior, por mais exata que ela pudesse ser, a menos que a vida, o Espírito e o poder de Deus junto à salvação, fossem sentidos, no mais íntimo da alma.

Assim sendo, não causar mal, fazer o bem, e atender a todas as ordenanças de Deus (a retidão de um fariseu) eram todas externas; considerando que, ao contrário, a pobreza de espírito, o murmurar, a humildade, a fome e sede em busca da retidão, o amor nosso próximo, e a pureza do coração - (a retidão de um cristão) - são todas internas. E mesmo a pacificação (ou fazer o bem), e sofrer por causa da retidão, dão direito às bênçãos anexadas a eles, apenas porque implicam nessas disposições interiores que brotam deles, são exercitadas e confirmadas neles. Assim, considerando que a retidão dos Escribas e fariseus era tão somente externa, pode-se dizer, em algum sentido, que a retidão de um cristão é apenas interna: todas as suas ações e sofrimentos, como não sendo nada em si mesmos, e sendo considerados, diante de Deus, apenas, através dos temperamentos do qual elas brotam.

12. Quem quer que, por conseguinte, você seja, que carregue o nome santo e honrado de um cristão, veja, primeiro, que a sua retidão não se resuma na retidão de um Escriba e fariseu. Não seja você, 'como os outros homens'. Ouse permanecer sozinho, em ser 'um exemplo contra o singularmente bom'. Se você 'seguir a multidão', afinal, será como 'praticar o mal'. Não permita que o costume e a moda sejam seus guias, mas a razão e a religião. A prática de outros é nada para você: 'Cada homem dará um relato de si mesmo a Deus'. De fato, se você não pode salvar a alma de outro, tente, pelo menos, salvar a sua, -- a própria alma. Caminhe, não nos passos do morto, porque é largo, e muitos caminham nele. Mais ainda, por essa mesma marca, você pode identificá-lo. É este o caminho, no qual você caminha um caminho largo, bem freqüentado, moderno? Então, ele infalivelmente o conduzirá para a destruição. Oh! Não seja 'condenado, apenas por companhia!'. Cesse o mal; fuja do pecado, como da face de uma serpente! Por fim, não cause dano. 'ele que comete o pecado é do diabo'. Que você não seja encontrado neste número! No tocante aos pecados exteriores, certamente a graça de Deus é, mesmo agora, suficiente para você. 'Nisto', pelo menos, 'exercite-se para ter uma consciência que evita a ofensa, em direção a Deus, e em direção ao homem'.

Segundo. Não permita que sua retidão esteja abaixo da deles, com respeito às ordenanças de Deus. Se a sua força de trabalho ou corpórea não lhe permite jejuar duas vezes na semana, de qualquer modo, proceda fielmente com sua alma, e jejue tão freqüentemente quanto suas forças permitam. Não omita a oportunidade pública ou privada de derramar a sua alma em oração. Não negligencie a ocasião de comer do pão e beber daquela taça que é a comunhão do corpo e sangue de Cristo. Seja diligente em buscar as Escrituras: leia-nas, o quanto pode, e medite nelas dia e noite. Regozije-se em abraçar cada oportunidade de ouvir 'a palavra da reconciliação' declarada pelos 'embaixadores de Cristo', os 'administradores dos mistérios de Deus'. Em usar todos os meios da graça; em um atendimento constante e cuidadoso a cada ordenança de Deus, esteja à altura (até que você possa ir além) 'da retidão dos Escribas e fariseus'.

Em Terceiro lugar: Não esteja abaixo de um fariseu, no fazer o bem. Dê donativos de tudo o que possui. Alguém está faminto? Alimente. Está com sede? Dê-lhe de beber. Nu? Cubra-o com uma vestimenta. Se você tem esses bens materiais, não limite sua beneficência a uma proporção insuficiente. Seja misericordioso, ao extremo do seu poder. Por que não, tanto quanto esse fariseu? Agora, 'faça amizade com eles', enquanto o tempo é do 'espírito de cobiça da retidão', para que, quando caíres¸ quando esse tabernáculo terrestre for dissolvido, 'eles possam receber a ti nas habitações eternas'.

13. Mas não fique por aqui. Deixe que sua 'retidão exceda a retidão dos Escribas e fariseus'. Não fique satisfeito 'em manter toda a lei, e ofender em algum ponto'. Cumpra rapidamente todos os mandamentos Dele, e, todos 'os falsos caminhos, abomine totalmente'. Faça todas as coisas que Ele tem ordenado, e isto, com toda a sua força. Você pode fazer todas as coisas, através de Cristo que o fortalece; embora, sem ele, você nada possa.

Acima de tudo, permita que sua retidão exceda a deles, na pureza e espiritualidade dela. Qual é a mais diligente forma de religião para você? A mais perfeita na retidão exterior? Vá mais além e mais profundamente do que todas essas! Permita que sua religião seja a religião do coração. Seja pobre em espírito; pequeno, comum, desprezível e vil aos seus próprios olhos; maravilhado e humilhado, diante do 'amor de Deus, que está em Jesus Cristo, seu Senhor. Seja sério: Permita que toda a correnteza de seus pensamentos, palavras e obras sejam tais que fluam da mais profunda convicção de que você está na beira do grande abismo; você e todos os filhos dos homens; prontos para caírem, tanto na glória, quanto no fogo eterno! Seja manso: Deixe que sua alma seja repleta com a brandura, gentileza, perseverança, longanimidade, em direção a todos os homens; ao mesmo tempo, que tudo que existe em você, esteja sedento de Deus, do Deus vivo, desejando acordo em busca de Seu semblante, e estar satisfeito com ele. Seja um amante de Deus, e de toda a humanidade. Neste espírito, suporte todas as coisas. Assim, 'excedido a retidão dos Escribas e Fariseus', você será 'chamado o maior no reino dos céus'.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48
O

Sermão do Monte (Mt 5—7)

  1. Sugestão de esboço do sermão
  2. A justiça verdadeira retratada por Cristo (5:1-48)

Versículo-chave: 5:48

  1. Positivo: a justiça é interior (5:1-16)
  2. Negativo: o pecado é interior (5:17-48)

Homicídio * adultério * jura-mento falso * vingança

  1. A verdadeira justiça praticada pelos crentes (6:1—7:12)

Versículos-chave: 6:1; 6:33; 7:12

  1. Na adoração, comunhão com Deus (6:1 -18)

Doar * orar * jejuar

  1. Na riqueza, comunhão com o mundo (6:19-34)
  2. No caminhar, comunhão com os outros (7:1-12)
  3. A verdadeira justiça provada por testes (7:13-29)

Versículo-chave: 7:20

  1. O teste da negação de si mesmo: "Andarei pelo caminho apertado hoje?" (7:13-14)
  2. O teste dos frutos produzi-dos: "O que minha vida produz?" (7:15-20)
  3. O teste da obediência: "Faço o que digo?" (7:21-29)

II. Visão geral do sermão

Poucas passagens da Bíblia são tão mal interpretadas e mal aplicadas como o Sermão do Monte. Com freqüência, as pessoas pegam alguns versículos ou frases de Mateus 5—7 e desconside-ram o contexto. É importante termos uma visão geral desse importante ser-mão antes de tentar estudar as várias divisões dessa passagem.

  1. Tema

Em 5:17-20, Cristo apresenta o tema do sermão — a justiça verdadeira versus a falsa, a dos escribas e fa-riseus. É importante lembrar que o povo via os escribas e fariseus como seus modelos e mestres nas coisas de Deus. Eles estabeleciam as regras e determinavam o que era santo ou profano. Um dos motivos por que os escribas e os fariseus odiavam Jesus era porque, nesse sermão, ele expôs a superficialidade e a falsidade de-les. Veja tambémMt 23:04ss)

  • Cruéis no julgamento (Lc
  • 8:9ss; Mt 12:22ss)
  • O sermão e a salvação
  • Milhões de pessoas pensam que po-dem ser salvar se obedecerem ao Sermão do Monte. Elas acham que é mais fácil obedecer a ele que aos dez mandamentos. Que insensatez! Ninguém jamais foi salvo por obe-decer a qualquer lei (Gl 2:1 Gl 2:6; Gl 3:10-48.

    1. "Choram" (v. 4)

    Essa é a dor sincera pelo pecado, o nosso e os dos outros. Como somos descuidados em relação ao peca-do! Nós o desculpamos, contudo Deus o odeia, e o pecado parte o coração do Senhor. Devemos tomar cuidado com a tristeza deste mundo (2Co 7:8-47). Pedro, em contrição piedosa, chorou e foi perdoado; Ju-das teve remorso — a tristeza deste mundo — e tirou a própria vida.

    1. "Mansos" (v. 5)

    Mansidão não é fraqueza! Jesus era manso (Mt 11:29), todavia ele expulsou os cambistas do templo. Moisés era manso (Nu 12:3), no entanto ele julgou os pecadores e até confrontou Arão por causa do pecado deste. Mansidão significa não defender meus próprios interes-ses, mas viver para a glória de Deus. Os cristãos devem ter mansidão (Ef 4:1-49; Tt 3:2). Temos a propensão à autodeterminação.

    1. "Fome e sede" (v. 6)

    O verdadeiro cristão tem apetite por coisas espirituais. Pergunte às pes-soas o que desejam e saberá quem elas são.

    1. "Misericordiosos" (v. 7)

    Isso não é legal ismo, apenas o tra-balho do princípio bíblico de seme-ar e de colher. Se demonstrarmos misericórdia porque Jesus foi mise-ricordioso conosco, então recebere-mos misericórdia (vejaLc 16:1-42; Jc 2:13; Pv 11:1 Pv 11:7). Não merecemos misericórdia, mas temos de estar preparados para recebê-la.

    1. "Limpos de coração" (v. 8)

    Isso não significa alguém sem pe-cados (1Jo 1:8), mas alguém que se alegra na verdade no íntimo (SI 51:6).

    Significa um coração inteiro, não di-vidido entre Deus e o mundo.

    1. "Pacificadores" (v. 9)

    Tt 3:3 descreve este mundo como se fosse uma guerra. Os cristãos têm o evangelho da paz a seus pés (Ef 6:15); por isso, onde quer que vão trazem a paz. Essa não é a "paz a qualquer preço", pois a santidade é mais importante que a paz funda-mentada no pecado (veja Jc 3:17; He 12:14). Concessão não é paz, mas os cristãos não devem ser con-tenciosos quando lutam pela fé.

    1. "Os perseguidos" (v. 10)

    Veja 2Tm 3:12 e 1Pe 4:15. Observe que devemos ser "falsamen-te" acusados. Não devemos nunca ser culpados de deliberadamente in-centivar a perseguição. Se levarmos uma vida devota, o sofrimento virá! Observe as recompensas: na perse-guição, temos a companhia de Cristo e dos profetas e seremos recompen-sados no céu.

    1. Sal e luz (5:13-16)

    Há duas imagens do cristão em vis-ta: o sal e a luz. O sal fala do caráter interior que influencia o mundo de-cadente, e a luz refere-se ao teste-munho interior das boas obras que apontam para Deus. Nossa tarefa é manter nossa vida pura a fim de sermos o "sal" desta terra e, assim, deter a corrupção para que o evan-gelho possa se propagar. Quando deixamos nossa luz brilhar, nossas boas obras devem acompanhar nos-sa vida dedicada.

    1. O Antigo e o Novo Testamento (5:17-48)

    Após declarar o verdadeiro signifi-cado de justiça, o Senhor explicou o pecado. Ele citou que não veio para ignorar nem para anular a lei, mas para cumpri-la. A lei do Anti-go Testamento lidava apenas com as ações exteriores; no reino, po-rém, devemos ter cuidado com as atitudes pecaminosas interiores. Je-sus cumpriu a lei em sua vida, pois ninguém pode acusá-lo de peca-do, e ele cumpriu-a em sua morte e ressurreição. O povo do Senhor não lhe obedeceu por causa das limitações exteriores, mas graças à vida interior, resultante do poder do Espírito de Deus. Embora o Espírito Santo não seja mencionado no Ser-mão do Monte, fica claro que não conseguimos praticar o que Jesus ensina aqui sem a ajuda do Espíri-to (Rm 8:1-45). Jesus fala de vários pecados e explica como devemos superá-los.

    1. Ira (vv. 21-26)

    A lei diz: "Não matarás [homicí-dio]" (Êx 20:13), mas Jesus declarou: "Todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento". A ira é como matar

    no coração e pode levar às palavras maldosas e ao homicídio real. O "julgamento" refere-se à corte local e ao conselho do Sinédrio judaico, a mais alta corte da terra. Não espe-re até que seu irmão, ou sua irmã, contaminado pela ira dê o primeiro passo; dê você mesmo o primeiro passo, e faça isso logo, antes que as coisas piorem.

    1. Desejo impuro (vv. 27-32)

    Embora o adultério real seja mui-to pior que as fantasias sensuais, o desejo interior leva rapidamente ao pecado proibido (Êx 20:14). Temos de ser implacáveis com nós mesmos e não encorajar nossa imaginação a se "alimentar" com esses pecados. Os olhos e as mãos (visão e tato) têm de estar sob controle. Para co-nhecer os ensinamentos de Cristo sobre casamento e divórcio, leiaMt 19:1-40). Lembre-se, isso se refere a ofensas pessoais; as cortes ainda devem li-dar com as pessoas que infringem a lei e devem ser punidas de acor-do com o que fizeram. Os cristãos podem se sacrificar e sofrer coma o Senhor os ensina a fazer, mas não têm o direito de pedir que outros se juntem a eles nisso. O versículo 42 não nos ordena a dar a qualquer pessoa aquilo que ela deseja, pois, dessa forma, poderiamos prejudicá- la. Devemos dar a ela o que mais precisa, não o que mais deseja.

    Levítico 19:1 7-1 8 lida com o tratamento aos inimigos; veja Êxo-Dt 23:4-5. Em momento algum, a lei ordena que a pessoa odeie seu inimigo. Jesus aconselha-nos a orar por eles e a fazer o bem a eles, da mesma forma que o Pai faz em rela-ção a nós. Se tratarmos nosso inimi-go da mesma forma como ele nos

    trata, rebaixamo-nos ao patamar dele. Nem devemos nos satisfazer em fazer o que muitos cristãos fa-zem. "Por que fazer mais que os ou-tros?" Devemos ir mais alto e imitar o Pai celestial. No versículo 48, a palavra "perfeitos" indica o cami-nho para a maturidade de caráter, o tipo de qualidade descrita em 2 Pe-dro 1 e Gl 5:22-48. Todavia, não recebem a recompen-sa do Pai.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48
    5.2 Passou a ensiná-los. Jesus achava-se em Cafarnaum, cercado por grandes multidões, num lugar que hoje é apontado como o Monte das Bem-aventuranças. O Sermão inteiro ocupa os caps. 5, 6 e 7, e seus ensinamentos foram repetidos no decurso da missão ativa de Jesus na terra, como se verifica nas referências e partes diferentes do Evangelho de Lucas.

    5:3-12 Bem-aventurados.. Gr makarios, "feliz", "abençoado". É a felicidade do coração que está em paz com Deus, e estende-se aos seguintes:
    1) Humildes de espírito, os verdadeiros humildes, não sendo a simples falta de bens materiais que produz a humildade;
    2) Os que choram, lamentando seus próprios pecados; 3), Os mansos, que se dobram à vontade de Deus;
    4) Fome e sede de justiça, é o que têm os que buscam a santidade que vem de Deus;
    5) Os misericordiosos, que- se compadecem do seu próximo;
    6) os limpos de coração, têm uma santidade no íntimo;
    7) Os pacificadores, têm paz com Deus e a semeiam;
    8) os perseguidos, que sofrem qualquer sacrifício para permanecer dentro da vontade de Cristo

    5.13,14 A influência e a responsabilidades do cristão neste mundo: o sal preserva e dá sabor, a luz brilha e se opõe às trevas.
    5.17 Para cumprir. Gr plerõsai, "encher", "completar". Jesus não veio revogar ou destruir nenhuma palavra que Deus ensinara aos fiéis do passado no AT. Veio cumprir plenamente o propósito de Deus revelado no AT dando à lei e aos profetas aquilo que faltava: O Espírito Santo para interpretá-lo e poder para pô-lo em prática, pela sua obra salvadora.

    5.18 A letra i (iota) era a menor letra do abecedário grego e hebraico (yôdh), e o til (gr keraia, lit. "chifrezinho", era o sinal que distinguia certas consoantes hebraicas, o daleth do rêsh, o bêth do kaph).

    5.19 Aquele, pois, que violar. A Bíblia é a palavra de Deus, e não deve ser menosprezada, retalhada ou profanada nas mãos dos homens.

    5.20 Justiça. Gr dikaiosune, a qualidade de ser reto ou justo. Não é suficiente a observância de leis e de costumes; para isto os fariseus serviam muito bem. Precisa-se certa realidade espiritual produzida pelo relacionamento com Deus pela fé que resulta numa retidão interna refletida pela expressão externa (conforme Lc 18:14n; Rm 4:3).

    5.21,22, Não matarás. Os judeus valorizavam a letra da lei que proibia eliminar-se a vida humana (Êx 20:13). Jesus, revelando a vontade de Deus, porém, proibiu o ódio e a vingança que já é assassínio na coração (conforme 23-26).

    5.22 Inferno. Gr geenna, que translitera o hebraico gehinnõm, "o vale de Hinom"; este vale profundo ficava ao sul de Jerusalém. Durante o reinado de Manassés alguns judeus sacrificavam ali aos seus próprios filhos, através do fogo, ao ídolo Moloque. Finalmente tornou-se o depósito de lixo da cidade, e inclusive de carcaças de animais e de criminosos executados. O fogo e a fumaça incessantes criaram o símbolo do castigo eterno.

    5.27,28 Não adulterarás. Adulterar, para o judeu, observando-se a letra de Êx 20:14, seria deitar-se com a mulher do seu próximo. Para Jesus, é isto e ainda algo mais. Atendendo ao espírito da lei e à disposição do coração que leva a cobiçar uma mulher, declara que pensamento impuro é adultério, embora não se pratique o ato.

    5.32 A interpretação que os judeus da época de Jesus chegaram a ter da lei, começou a ter aplicação dupla: lenitiva para com os homens, e severa para com as mulheres. Um homem podia divorciar-se de sua esposa por qualquer pretexto, e tinha muita facilidade para tomar uma concubina. Aqui, bem como em outras questões, Jesus revela qual era a verdadeira intenção da Palavra de Deus, desde os primórdios.
    5.33,34 Não juraras falso, Conforme Lv 19:12; Êx 20:7; Dt 5:34. O juramento era permitido no AT, mas Jesus querendo que toda palavra nossa seja pura e inabalável (37), proíbe o juramento. • N. Hom. Lugares onde nossa luz não deve ficar:
    1) Debaixo do alqueire, 5.15;
    2) Debaixo da cama, Mc 4:21; Mc 3:0) Debaixo do vaso,Lc 8:16; Lc 4:0) Em qualquer lugar escondido,Lc 11:23.

    5.38 Olho por olho. A intenção desta lei era de controlar a vingança da pessoa lesada; não podendo ultrapassar, a simples retribuição justa e exata (Êx 21:24; Dt 19:21; Lv 24:20). Jesus ultrapassa a justiça com amor, não somente na Sua obra sacrificial na cruz, pela qual Deus cancela o castigo que Sua justiça decreta; mas também na Sua vida diária demonstrando que a justiça pode ser cumprida através de Sua Pessoa e no Seu ensino. 5.43 Odiarás o teu inimigo. Esta expressão pertence à tradição popular dos judeus, e não ao AT. Os judeus consideravam que só outros judeus (e prosélitos, ver Lv 19:33 -34) eram vizinhos. Mas Jesus ensinou o amor para com todos, considerando-os além disto o sinal pelo qual o mundo reconheceria os filhos do Pai Celestial (Jo 13:35).

    5.48 Perfeitos. Jesus aponta para a absoluta perfeição do amor de Deus como alvo do crente (conforme 1Pe 1:15, 1Pe 1:16). Não se debate a possibilidade filosófica do absoluto amor perfeito na terra: quem pertence a Cristo, pratica a verdadeira piedade (1Jo 1:6-62), e já tem sua absoluta garantia da transformação final (1Jo 3:2).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48
    1.2. ENSINO: O SERMÃO DO MONTE (5.1—7.29)
    Durante mais de um século, tem-se feito uma comparação intensiva entre o ensino de Cristo e o dos antigos rabinos. Foi demonstrado de forma conclusiva que há pouco no Sermão do Monte que não encontre algum tipo de paralelo nos escritos rabínicos, e a discussão com freqüência degenera para a questão da anterioridade, como se os rabinos tivessem conscientemente tomado emprestado material de Jesus. As semelhanças são devidas ao fato de que ambos fundamentaram o seu ensino no AT. Mas, enquanto os paralelos rabínicos são obtidos por meio do exame de centenas de milhares de palavras, a composição breve do Sermão do Monte é única em seu poder de balançar aqueles que estão preparados a se expor ao seu choque concentrado.

    Não se faz aqui nenhuma tentativa de discutir a relação entre esses capítulos e o Sermão da Planície (Lc 6:17-42). Não há fundamento para pressupormos que tudo que está registrado aqui por Mateus precisa ter ocorrido numa ocasião, ou que Jesus não repetia seus próprios discursos ou parte deles, às vezes com considerável variação.

    As Bem-aventuranças (5:3-12)

    Conforme Lc 6:20-42. O contraste entre o Sermão e a promulgação da Lei no Sinai está no seu ápice aqui. A Lei começa com os Dez Mandamentos, que estabelecem as leis fundamentais que governam o comportamento daqueles que começariam um relacionamento de aliança com Deus. As Bem-aventuranças são dirigidas àqueles que mostram por meio da sua vida que já satisfizeram as exigências do decálogo. O Sermão está tão distante de ser uma nova lei, como crêem alguns “dispensacionalistas”, que descreve a vida dos que pela graça foram aprovados sem lei.

    Acerca do v. 3, conforme Is 11:4; Is 57:15; Is 61:1; acerca do v. 4, Is 61:1; acerca do v. 5, SI 37.11; acerca do v. 6, Is 55:1,Is 55:2; acerca do v. 8,  Sl 24:3-4.

    Sal e luz (5:13-16)

    Conforme Lc 11:33; Lc 14:34,Lc 14:35. O destaque continua sendo no caráter, e não nas obras. Sal e luz funcionam em virtude do que são, e não do que fazem. Provavelmente é o valor de conservação e não o de tempero que está sendo destacado aqui. v. 13. se o sal perder o seu sabor. Isso geralmente se explica em virtude de o sal ser a camada exterior do sal-gema (sal de rocha), em que a salinidade se perdeu em virtude da ação do sol e da chuva (conforme “Sal”, NBD), ou porque foi adulterado (M’Neile; Filson sugere ambos os aspectos). Nenhum deles, no entanto, se enquadra no contexto. Antes, destaca-se o que é fisicamente impossível (Schniewind), pois mostra que o discípulo sem um efeito salgado nunca foi um verdadeiro discípulo. Observe que a luz (v. 16) não são as nossas boas obras, mas o meio pelo qual as pessoas percebem que elas são boas.

    Jesus e a Lei (5:17-20)

    Jesus então se volta para a sua relação com a revelação de Deus que já existia. A divisão tríplice das Escrituras (Lc 24:44) ainda não tinha se tornado geral (SB), de modo que aqui a expressão os Profetas (v. 17) significa todos os livros do AT, exceto a Lei. Ele tinha vindo para cumprir (plêroo) todas as Escrituras, mas, desde que o seu grande conflito com os fariseus seria em torno da lei, ele restringiu as suas observações a ela. A lei era uma revelação da vontade de Deus e, por isso, permaneceria Enquanto existirem céus e terra (até que tudo se cumpra, v. 18). Abrandar um mandamento (v. 19) é reivindicar autoridade acima de Deus.

    v. 20. A justiça [...] dos fariseus e mestres da lei era inadequada porque, apesar de todo o seu zelo, representava uma interpretação meramente humana das exigências de Deus por meio da lei. A interpretação de Jesus, longe de destruir a lei, cumpriu-a. Em primeiro lugar, ele realmente obedeceu à lei (e essa justiça é imputada a nós); em segundo lugar, ele revelou “toda a profundidade do significado que a lei continha” (M’Neile). Quando

    o Espírito dele habita em nós, temos sua interpretação escrita em nosso coração. Acerca do homicídio (5:21-26)
    Conforme 12.57ss. O princípio de que a ira e zombaria aos olhos de Deus são tão más quanto o homicídio ao qual podem facilmente conduzir era reconhecido pelos rabinos, mas Jesus forneceu uma nota adicional de seriedade. Suas palavras não são facilmente praticadas. A palavra julgamento deve ter o mesmo sentido nos v. 21,22; provavelmente se refira à corte judaica local Dt 23:0,Mc 10:12; Lc 16:18. Para o AT, a fornicação e o adultério não são dois estágios do pecado, mas diferentes tipos de pecado. Aquela é condenada expressamente só nas suas formas mais graves, embora sempre seja considerada com desagrado. Já o adultério era um pecado fundamental contra a família, e assim contra a sociedade, e implicava a pena de morte (Lv 20:10; Dt 22:22). O judeu piedoso considerava todo pecado sexual, na prática ou em pensamento, com repugnância. Se Jesus está aqui concentrando sua atenção na transgressão mais séria, de forma alguma ele está desculpando a menos séria.

    A opinião popular de que os rabinos eram frouxos e indulgentes acerca do divórcio vem da ignorância a respeito dos seus métodos exegéticos. Os discípulos de Shammai (século I d.C.) traduziam Dt 24:1 como está na ARA (“coisa indecente”); os seus rivais, os discípulos de Hillel, entendiam o termo como “qualquer coisa ofensiva”. Com base nisso, eles diziam que queimar a comida do marido seria motivo suficiente para o divórcio, como também se o marido encontrasse uma mulher mais bonita que a esposa (Aqiba, que morreu em 135 d.C.). Mas isso era somente a exposição da lei como eles a entendiam. Na verdade, eles censuravam abertamente o divórcio, e não há evidência de que fosse algo comum.

    O uso que Jesus faz de adultério (v. 28) sugere que o homem e a mulher eram impedidos de se casar. Supostamente gyné (mulher) traz aqui, como com freqüência, o significado de “esposa” (assim Arndt). O pecado, mesmo em pensamento, era tão sério que valeria a pena ficar aleijado para evitá-lo. Isso parece responder por antecipação ao argumento moderno de que o adultério e a fornicação são, sob certas circunstâncias, naturais e necessários para se ter uma vida plena.

    As palavras de Jesus acerca do divórcio têm causado tantas controvérsias que devemos nos restringir à afirmação dos fatos, (a) Jesus estava se dirigindo a pessoas cujo caráter é descrito em 5:3-10. Ele não estava colocando os gentios não-regenerados sob restrições maiores do que tinham sido colocados os judeus (Dt 24:1-5). (b) Visto que os Evangelhos não circularam em um códice antes do século II, não podemos dar à cláusula de exceção exceto por imoralidade sexual (porneia) um significado tão grande que os que possuíam somente Marcos ou Lucas fossem interpretar erroneamente as palavras de Cristo, (c) o termo porneia nunca é usado na LXX ou no NT acerca de simples adultério. A Igreja Ortodoxa entendeu que aqui significa atos repetidos de adultério, que fazem da esposa alguém nada melhor do que uma prostituta, (d) Com base no fato de que implicava a pena de morte, pode-se argumentar que o adultério automaticamente colocava um fim no casamento, mas isso não pode ser deduzido desse texto, (e) Somente três significados da cláusula de exceção, não mutuamente excludentes, parecem estar à altura de consideração: (1) o da Igreja Ortodoxa, que deveria conhecer o significado do grego; (2) que se indica pela situação que houve pecado pré-marital não confessado, i.e., entrou-se no casamento com base em falsos pretextos; (3) que seja indicado aqui o casamento em condições proibidas, como em At 15:20-29 — a idéia de que os cristãos gentios eram dados à promiscuidade sexual é insensata e repulsiva, v. 32 .faz que ela se tome adúltera'. Nas condições sociais da época, era quase impossível uma mulher mais jovem viver uma vida independente de solteira.

    Acerca do juramento (5:33-37)

    Tratamos aqui também Dt 23:16-5. Falar a verdade completa sempre é algo tão carregado de perigos que só é possível ao que confia completamente em Deus. Uma vez que a minha palavra não é considerada confiável, preciso estabelecer a minha veracidade com base em juramentos; mas esses tendem a se tornar mecânicos e praticamente inúteis. Os rabinos tentavam amenizar isso estabelecendo juramentos em que se pudesse confiar. Jesus se ocupa aqui não com as exigências de autoridade com que se faça um juramento, mas com aquela honestidade perfeita que torna o juramento desnecessário. Eu, como cristão, tenho o direito de esperar que as pessoas que me conhecem aceitem a minha palavra, se eu for invariavelmente verdadeiro. Por que um juiz ou outra pessoa autorizada que não me conhece deveria aceitar a minha declaração não corroborada de que eu sou cristão e me desobrigar de um juramento ou afirmação solene, que em si já é um juramento, só que com outro nome? A jurisprudência judaica, de qualquer forma, não conhecia a nossa evidência fornecida com base no juramento. Os únicos casos em que alguém era obrigado a isso eram os semelhantes a Ex 22:10,11.

    Por meio de um juramento, eu apelo a Deus, ou a alguém ou a alguma coisa, para dar testemunho da verdade da minha declaração e, se necessário, trazer desastre sobre mim. Mas eu não posso controlar os céus, terra, Jerusalém e nem mesmo a minha cabeça. Pior ainda é quando faço distinção entre juramento e juramento (23:16-22). Eu posso enganar a pessoa não versada nessas sutilezas e assim profanar coisas sagradas. Essas diferenças não são encontradas em escritos rabínicos do século II. E provável que esse seja um dos casos em que as advertências de Jesus foram levadas a sério; v.comentário Dt 15:4,Dt 15:5.

    Acerca do verdadeiro amor (5:38-48)

    Conforme Lc 6:27-42. Qualquer e todo esforço de explicar esses versículos em termos da lei está destinado ao fracasso. Simplesmente temos aqui um retrato de como os regenerados vão se comportar se reagirem de acordo com sua nova natureza. E por isso: sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês (v. 48). Isso é uma simples variante de Lv 19:2: “Sejam santos porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo”. Buber (p. 128) diz que “isso está mais em forma de promessa do que de ordem”. A experiência demonstra que não é difícil para o cristão praticar essa seção espontaneamente, mas é quase impossível que aconteça como resultado de ação intencional.

    A lei Olho por olho e dente por dente (v. 38; Êx 21:24; Lv 24:20; Dt 19:21) não ordena a vingança, mas moderação na vingança, que não deveria exceder o prejuízo causado. Enquanto o partido do sumo sacerdote entre os saduceus ainda aplicava a lei literalmente nessa época, a maioria dos fariseus insistia em que o equivalente monetário fosse pago. O contexto mostra que Não resistam ao perverso (v. 39) significa que a pessoa não deveria buscar justiça pelas próprias mãos. Não há sugestão de que, por meio da falta de ação ou do silêncio, encorajemos a injustiça a outros. Nem se sugere que não deveríamos colocar a nossa causa nas mãos do divino juiz. São tratadas aqui quatro questões práticas: (1) Injustiça real, prática: Se alguém o ferir na face direita (v. 39). Aqui estão incluídas a desonra e também a dor física. Não se defende a aceitação passiva, mas ativa. (2) Injustiça possível: se alguém quiser processá-lo (v. 40). A sua ação, embora evidentemente injusta, pode se mostrar bem fundamentada. A túnica (chitõné a blusa longa íntima; a capa (himation) é a vestimenta externa muito mais valiosa, que por lei não poderia ser tirada (Ex 22:26,27). (3) Obrigações oficiais: Se alguém o forçar a andar uma milha (v. 41; “Se alguém em posição de autoridade...”, NEB). Angareuõ é palavra tomada por empréstimo do persa, possivelmente do babilônio (Arndt), referente ao antigo sistema de serviço não pago a que tinham direito as pessoas a serviço do governo. Era visto como um serviço escravo e, por isso, degradante. Andar uma segunda milha aliviaria outra pessoa de fazê-lo. (4) Reivindicações irracionais: O contexto sugere que o pedinte e o que toma por empréstimo iriam privar o outro do que este de fato necessitaria. E o que dizer se a outra pessoa realmente tem necessidade disso? At 3:6 ilustra uma forma de colocar em prática esse preceito.

    v. 43. Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo: Em geral se pressupõe que Jesus estava colocando lado a lado com o amor limitado nacional dos judeus por seu próprio povo (seu próximo) um amor mais amplo, abrangendo os gentios {seu inimigo), mas isso é improvável. E verdade que os rabinos sempre interpretaram Lv 19:18 como uma referência aos patrícios judeus, como de fato significa. As controvérsias só existiam em relação a quais classes de judeus poderiam ser legitimamente excluídas desse escopo (conforme Lc 10:29). Mas em nenhum dos seus escritos encontramos a sugestão de que todos os gentios eram inimigos e deveriam ser odiados. O mais próximo disso é a exceção em Sifra (89b), que diz, comentando Lv 19:18a: “Contra os outros, vocês podem ser vingativos ou ter rancor”. Com a expressão odeie seu inimigo, Jesus estava colocando em palavras a atitude comu-mente aceita em relação a todos que eram considerados inimigos, quer judeus quer gentios. Aqui, como muitas vezes no NT, o lado emocional do amor não está em consideração. A parábola do bom samaritano é o exemplo clássico do que Jesus queria dizer com “amar o seu inimigo”, e aqui até mesmo uma saudação é vista como um exemplo disso (v. 47).

    Já a ilustração do amor do Pai (v. 45) é uma indicação do tipo de perfeição (v. 48) que Jesus estava ensinando. Se eles fossem filhos santos (v. antes) e maduros do Pai, partilhariam, como participantes do seu Espírito, do seu amor imparcial pelos homens. O NT não sugere que recebemos mais de Deus, mas que o que recebemos pode ser corretamente aplicado e usado (conforme Rm 8:28). A perfeição não é a impecabilidade, mas o controle completo pelo Espírito de Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

    III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

    A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 29


    4) Sermão da Montanha. 5:1 - 7:29.

    É o mesmo discurso registrado em Lc 6:20-49, pois as diferenças podem ser harmonizadas ou explicadas, e a semelhança entre os começos, finais e assuntos tornam a identificação extremamente provável. Além disso, os dois registros falam da cura do servo do centurião logo a seguir. A objeção de que Matem coloca este discurso antes de sua própria vocação (Mt 9:9; contrasta com Lc 5:27 e segs.) explica-se por sua falta de ordem cronológica estrita por toda parte. Daí, considerando que Mateus descreveu as atividades de Cristo na proclamação da chegada do Reino (Mt 4:17, Mt 4:23), foi acertado incluir para os seus leitores um exame completo deste assunto feito por Jesus. Concluise que o Sermão da Montanha não é, em primeiro lugar uma declaração de princípios para a Igreja cristã (que na ocasião ainda não fora revelada), nem uma mensagem evangelística para os perdidos, mas um esboço de princípios que caracterizariam o reino messiânico que Cristo anunciava. Mais tarde, a rejeição do seu Rei por parte de Israel, atrasou a vinda do seu reino, mas ainda agora os cristãos, tendo declarado a sua fidelidade ao Rei e tendo sido preparados espiritualmente para a antecipação de algumas das bênçãos do seu reino (Cl 1:13), podem perceber o ideal de Deus neste sublime discurso e concordarão com seus altos padrões.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 17 até o 20

    17-20. Não penseis que vim revogar. Cristo responde à objeção de que ele estivesse menosprezando o V.T, com a negação de qualquer esforço no sentido de anular ou revogar a Lei. Vim para cumprir. Cristo cumpriu o V.T, obedecendo a Lei perfeitamente, cumprindo seus tipos e profecias, e pagando o preço total da Lei como o Substituto dos pecadores. (Conseqüentemente, os crentes têm a justiça de Cristo que lhes foi imputada pela justificação; Rm 3:20-26; Rm 10:4). Em verdade vos digo. A primeira vez que Jesus usa essa fórmula impressionante, indicando uma declaração de extraordinária importância. Até que o céu e a terra passem. Ainda que alguns achem que é uma expressão idiomática usada em lugar de nunca, provavelmente é uma referência escatológica (Mt 24:35; Ap 21:1). O i é a menor das letras do alfabeto hebreu (yodh). O til. Pequena projeção de certas letras hebraicas. Aqueles que não se opõem em princípio às leis de Deus mas fogem às suas exigências menos importantes não serão lançados fora do Reino mas terão uma recompensa menor no reino. Vossa justiça. Diferente da justiça dos escribas e fariseus, que consistia em uma simples conformidade, exterior, e carnal, ao código mosaico, ainda que escrupulosamente observado. A justiça do crente se baseia na justiça de Cristo que lhe foi imputada e obtida pela fé (Rm 3:21, Rm 3:22), que o capacita a viver justamente (Rm 8:2-5). Só essa pessoa poderá entrar no reino que Cristo proclamou.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 5 versículo 17
    Mt 5:17-18 - Jesus veio para pôr um fim na Lei de Moisés?

    PROBLEMA: Jesus disse muito explicitamente: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir." Entretanto, certa ocasião Jesus aprovou seus discípulos quando eles quebraram a lei dos judeus quanto ao trabalho no sábado (Mc 2:24), e o próprio Jesus aparentemente aboliu a lei cerimonial ao considerar puros todos os alimentos (Mc 7:19). Os discípulos de Jesus rejeitaram claramente muito do que era da lei do AT, inclusive a circuncisão (At 15:1; Gl 6:15). De fato, Paulo declarou: "Não estais debaixo da lei e sim da graça" (Rm 6:14), e afirmou, também, que os Dez Mandamentos, gravados em pedra, tinham sido removidos em Cristo (2Co 3:7,2Co 3:14).

    SOLUÇÃO: Na questão quanto a se a Lei de Moisés foi abolida por Cristo, a confusão se estabelece por se deixar de fazer distinção entre várias coisas. Em primeiro lugar, há a confusão do tempo. Durante sua vida terrena, Jesus sempre guardou pessoalmente a Lei de Moisés, inclusive oferecendo sacrifícios aos sacerdotes judeus (Mt 8:4), participando das festas judias (Jo 7:10) e comendo o cordeiro pascal (Mt 26:19). De vez em quando ele violava as tradições falsas dos fariseus, que tinham sido levantadas em torno da Lei (conforme Mt 5:43-44), repreendendo-os: "Invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição" (Mt 15:6). Os versículos que indicam que a Lei foi cumprida referem-se à situação depois da cruz, quando não há "nem judeu nem grego... porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3:28).

    Em segundo lugar, há uma confusão quanto a certos aspectos. Pelo menos algumas das referências (se não todas) à Lei, a respeito de elas terem sido abolidas no NT, referem-se a cerimônias e tipos do AT. Esses aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei de Moisés foram de forma clara abolidos quando Jesus, o nosso cordeiro pascal (1Co 5:7), cumpriu os tipos e predições da Lei quanto à sua primeira vinda (conforme Hb 7:10). Nesse sentido, Jesus claramente aboliu os aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei, não destruindo-a, mas cumprindo-a.

    Finalmente, há uma confusão quanto a contexto, mesmo quando as dimensões morais da Lei são discutidas. Jesus, por exemplo, não apenas cumpriu as exigências morais da Lei por nós (Rm 8:2-3), mas também o contexto nacional e teocrático no qual os princípios morais de Deus foram expressos no AT não mais se aplica aos cristãos nos dias de hoje. Por exemplo, não estamos debaixo dos mandamentos como Moisés os expressou para o povo de Israel, porque, ao serem expressos ao povo nos Dez Mandamentos, eles traziam a recompensa de que os judeus viveriam uma longa vida "na terra [da Palestina] que o Senhor, teu Deus, te dá [aos israelitas]" (Ex 20:12). Quando o princípio moral contido nesse mandamento do AT é estabelecido no NT, ele se expressa num contexto diferente, a saber, num contexto que não é nacional nem teocrático, mas pessoal e universal.

    Para todas as pessoas que honram seus pais, Paulo declara que eles terão "longa vida sobre a terra" (Ef 6:3). De igual forma, os cristãos não mais estão debaixo do mandamento de Moisés para cultuarem no sábado (Ex 20:8-11), já que, depois da ressurreição, das aparições e da ascensão (as quais ocorreram todas no domingo), os cristãos cultuam no domingo em vez de no sábado (veja At 20:7; 1Co 16:2).

    O culto do Shabbath, declarou Paulo, era no AT apenas uma "sombra" da realidade nova que foi inaugurada por Cristo (Cl 2:16-17). Já que até mesmo os Dez Mandamentos, como tais, foram expressos dentro de um contexto nacional, judeu, teocrático, então o NT pode falar corretamente que o que estava "gravado em pedras" foi, "em Cristo, removido" (2Co 3:7,2Co 3:13-14), com a esperança de uma reintegração mediante o arrependimento (conforme 2Co 2:6-8).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 17 até o 48
    c) A relação entre o evangelho e a lei (Mt 5:17-40. A primeira alternativa talvez seja a mais provável. Se a vossa justiça não exceder (20). Nestes termos o Senhor aponta a necessidade de honestidade e realidade na vida espiritual. Entrareis no reino dos céus (20). Sinônimo de receber a vida eterna (ver Jo 3:16). Não matarás (21). O sexto mandamento do decálogo, citado dos LXX de Êx 20:13. O grego do original refere-se somente à vida humana. Réu de Juízo (22). Quer dizer, comparecer perante a assembléia local que se reunia na sinagoga e que era sujeita ao grande concílio dos setenta, o Sinédrio, em Jerusalém. Qualquer que se encolerizar (22). Nosso Senhor ensina que o pecado é realmente cometido no coração antes de ser exteriorizado. Aos olhos de Deus essa ofensa é a mesma como a do homem que mata. A lei mosaica podia refrear as ações externas. Jesus, tratando com o coração corrupto do homem, transforma-o (ver Rm 8:3-45). Neste sentido, sua ética cumpre a lei, porque soluciona o problema básico, permitindo, assim, que a lei se cumpra. Sem motivo (22). Omitido em diversos manuscritos. Raca (22). "Néscio", expressão hebraica de desprezo (ver 2Sm 6:20). Sinédrio (22). O grande concílio dos setenta. O Senhor menciona essa suprema autoridade para indicar a enormidade da ofensa. Louco (22). Tradução da palavra grega more. É mais provável que a palavra original fosse a hebraica moreh, expressão de condenação, cujo uso significaria um ódio mortal. Fogo do inferno (22), gr. ten geennan tou pyros. Geena é a forma helenizada do nome do Vale de Hinom, em Jerusalém, onde fogueiras queimavam continuamente o lixo da cidade. Ilustra bem a perdição final.

    >Mt 5:23

    Tua oferta (23). Refere-se ao sacrifício dado a Deus, de acordo com a lei mosaica. Vai reconciliar-te primeiro (24). Deus não pode receber nem o culto nem a pessoa daquele que não vive em perfeita comunhão com o seu próximo. Concilia-te depressa (25). Os princípios severos enunciados nos vers. 25-26 têm sua expressão ainda mais forte em Mt 6:14-40 e Mt 18:23-40.

    >Mt 5:27

    Não cometerás adultério (27). Sétimo mandamento do decálogo, tirado dos LXX de Êx 20:14. O adultério é o ato de coabitar maritalmente com a mulher de outrem. Na Bíblia, este termo nunca se refere exclusivamente à infidelidade do marido para com sua esposa. Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar (28). É patente que o Senhor não condena aqui a atração natural entre os sexos, mas o olhar licencioso, talvez com referência especial às mulheres casadas. Em seu coração (28). A sede do pecado. As ações iníquas têm sua origem no coração corrupto. Como no caso do sexto mandamento, a lei mosaica julga apenas os atos exteriores, enquanto Jesus trata do motivo interior. Escandalizar (29), isto é, servir de cilada. Este sentido da palavra original deve ser lembrado no momento da tentação. Arranca-o e atira-o (29). Custe o que custar, o pecado há de ser extirpado. A linguagem dos vers. 29 e 30 fornece uma ilustração impressionante. Tua mão direita (30). A mão simboliza a ação, enquanto o olho representa o desejo.

    >Mt 5:31

    Qualquer que repudiar sua mulher (31-32). O vers. 31 repete resumidamente a instrução dada em Dt 24:1. Em contraste com Moisés, Nosso Senhor proíbe absolutamente o divórcio. No Seu ensino sobre o mesmo assunto em Mt 19:3-40, se vê que a provisão mosaica se acomodava à natureza caída do homem. De vez que Jesus veio com o propósito de transformar a natureza humana, Ele repudia tal acomodação e restaura o quinhão primitivo. A não ser por causa da prostituição (32). Muitas vezes esta frase é mal compreendida. A infidelidade da parte da mulher não constitui motivo legítimo para divórcio e, então, não pode ser considerada como motivo para a proibição absoluta de Mc 10:11 e Lc 16:18. Não há, porém, contradição alguma entre estes três trechos. Prostituição (não adultério) refere-se à infidelidade da parte da mulher antes do casamento. Caso fosse descoberta depois do casamento, as palavras do Senhor obrigam o homem a repudiar a mulher, porque aos olhos de Deus, o casamento era nulo. O escritor destas linhas crê que a Escritura ensina que toda mulher pertence, pelas leis da natureza estabelecidas por Deus, ao primeiro homem com quem tenha relações sexuais e que qualquer cerimônia de casamento com outrem, celebrada durante a vida daquele homem, constitui adultério. Faz que ela cometa adultério (32), isto é, apresenta-a publicamente no papel de uma mulher adúltera. Consoante este ensino, o marido que se divorciasse de sua esposa declararia abertamente que ela teria pertencido a outrem antes de casar com ele. Não perjurarás (33). Esta exortação abrange as leis mencionadas em Êx 20:7; Lv 19:12; Nu 30:2. De maneira nenhuma jureis (34). É a proibição contra qualquer juramento. A lei mosaica introduziu o juramento, sob condições bem definidas, como proteção contra a desonestidade do coração humano. Mas o Senhor veio transformar o coração do homem, de sorte que o juramento não é mais necessário. Ele pode restaurar o quinhão primitivo e, assim, proíbe por completo o juramento e cumpre plenamente o propósito da lei. Ver Jc 5:12. Nem pelo céu... nem pela terra (34-35). Citação de Is 66:1. Jerusalém (35). Neste Evangelho a cidade capital ocupa um lugar significativo. A cidade do Grande Rei (35). Frase tirada do Sl 48:2. Jerusalém, na Palestina, ainda desfrutava desta prerrogativa até a morte e ressurreição do Senhor. Agora existe a nova Jerusalém (Gl 4:26). É de procedência maligna (37). A necessidade de juramento tinha sua origem na natureza pecaminosa do homem, como no caso do divórcio supra, sendo a lei impotente para remediar a situação (Rm 8:3). Olho por olho... (38). Citação dos LXX de Lv 24:20, é a lei de retaliação. Servia não tanto como mandamento, permitindo que a pessoa injuriada exigisse o máximo direito perante os juízes, antes que estes guardassem dentro dos seus limites legais a vingança do pleiteando. Que não resistais ao mal (39). Outra tradução: "que não resistais ao homem mau". A lei mosaica de retaliação ilustra a justiça e juízo inerrantes de Deus. O Senhor manda que uma injúria não há de ser repelida. O escritor interpreta este ensino, tomando como base moral desta exortação o fato que Ele satisfez cabalmente, no Calvário, todo e qualquer requerimento da lei, cumpriu toda a justiça, endireitou todo o mal e, na sua própria pessoa, sofreu toda vingança e retribuição. Sua ética de não resistência é ligada indissoluvelmente a sua morte expiatória. Se Ele não tivesse satisfeito uma vez para sempre a justiça divina, tal ética não teria base moral. Se a ética de justiça e retidão, em distinção ao amor e não-resistência, fosse mantida depois do Calvário (como muitos ainda praticam e ensinam), o resultado seria uma negação da obra consumada por Cristo. Obrigar (41). Referência à prática romana de fornecer um sistema postal, obrigando os membros da população civil a carregar as cartas.

    >Mt 5:43

    Amarás o teu próximo (43). Ver Lv 19:18. Aborrecerás o teu inimigo (43). Esta última frase não existe no Velho Testamento, mas expressa seu espírito, por exemplo, Dt 23:6. Amai os vossos inimigos (44). O mandamento chamando ao amor existia em Lv 19:18, mas é patente do contexto que sua aplicação entre os israelitas era limitada. No evangelho, não há mais separação entre os homens (Gl 3:28; Cl 3:11). Remove-se, então, esta limitação e o mandamento tem uma aplicação universal. O Novo Testamento ensina que sua aplicação é internacional (Lc 10:25-42), social (Jc 2:1-59) e pessoal (Rm 8:10). Filhos (45). Dando implicação de semelhança. A regeneração é moral. Publicano (46), gr. telonai, significando "cobradores de impostos", traduzido inexatamente, na 5ulgata, publicani, daí "publicanos". Os publicani eram realmente funcionários que ofereciam em leilão os impostos de diversas regiões de um país. Os funcionários subordinados vendiam novamente o direito de cobrança aos agentes locais, que exploravam ao máximo o povo. Estes cobradores eram considerados traidores pelos judeus, e seu nome representava tudo o que é vil. Que fazeis de mais? (47). A implicação contida nesta pergunta é o segredo da ética cristã. O amor faz mais do que sua obrigação. Publicanos (47). Uma versão alternativa dá ethnikoi "gentios". O termo dá a entender que estes não possuem concerto divino e não se pode esperar deles coisa melhor. Sede vós pois perfeitos (48). Adaptado de Lv 19:2. O argumento é que o crente deve ser guiado pelo quinhão perfeito da ética do evangelho, em contraste com o nível menos elevado da lei.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48

    12. O grande sermão do Grande Rei (Mateus 5:1-2)

    E quando viu as multidões, subiu ao monte; E depois que ele sentou-se, os seus discípulos aproximaram-se dele. E abrindo a boca Ele começou a ensiná-los, dizendo: (5: 1-2)

    Até este ponto em palavras Mateus de Jesus têm sido limitados (04:17,
    19) e referência para seus ensinamentos gerais (04:23). Agora, em uma mensagem poderosa abrangente ainda compacto, o Senhor estabelece as verdades fundamentais do evangelho do reino que Ele veio proclamar.
    Aqui começa o que tem sido tradicionalmente chamado o Sermão da Montanha. Embora Jesus repetiu muitas dessas verdades em outras ocasiões, capítulos 5:7 gravar uma mensagem contínua do Senhor, entregue de uma vez específica. Como veremos, estes eram verdades revolucionárias para as mentes daqueles religiosos judeus que as ouviram, e continuaram a explodir com grande impacto sobre as mentes dos leitores por quase dois mil anos.
    Aqui é o manifesto do novo monarca, que inaugura uma nova era com uma nova mensagem.

    O Contexto

    O contexto bíblico

    Nova mensagem do rei foi intimamente relacionada com a mensagem do Antigo Testamento e foi, de fato, uma reafirmação do mesmo. No entanto, a ênfase do evangelho (que significa "boa notícia") era radicalmente diferente do atual entendimento do Antigo Testamento-um esclarecimento surpreendente do que Moisés, Davi, os profetas, e outros escritores inspirados da Palavra de Deus tinha revelado.Além disso, a mensagem de Cristo bateu violentamente contra a tradição judaica de sua época.

    A última mensagem no Antigo Testamento é: "E ele irá restaurar os corações dos pais aos filhos, e os corações dos filhos aos pais, para que eu não venha, e fira a terra com maldição" (Ml 4:6).

    A lei do Antigo Testamento demonstra necessidade de salvação do homem, e da mensagem do Novo Testamento oferece o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor tinha que começar com uma apresentação adequada da lei para que as pessoas pudessem reconhecer o seu pecado, então poderia vir a oferta de salvação. O Sermão da Montanha esclarece as razões da maldição e mostra que o homem não tem justiça que pode sobreviver ao escrutínio de Deus. A nova mensagem oferece bênção, e que é oferta de abertura do Senhor.
    Como será desenvolvido no próximo capítulo, no entanto, a bem-aventurança Cristo oferece não é dependente do esforço próprio ou auto-justiça, mas na nova natureza que Deus dá. No homem, o Filho de Deus vem de compartilhar a própria natureza de Deus, que é caracterizada pela verdadeira justiça e sua conseqüência-aventurança ou felicidade. Em Cristo, participar da muito bem-aventurança de Deus mesmo! Esse é o tipo ea extensão do contentamento Deus quer que Seus filhos têm-Sua própria paz e felicidade. Então, o Senhor começa com a oferta de bem-aventurança e então começa a demonstrar que a justiça humana, como os judeus procuravam, não pode produzi-lo. A boa notícia é que, de bênção. A má notícia é que o homem não pode alcançá-lo, não importa o quanto ele é hipócrita e religiosa.

    O Velho Testamento é o livro de Adão, cuja história é trágica. Adão não só foi o primeiro homem na terra, mas o primeiro rei. Ele foi dado o domínio sobre toda a terra, para subjugar e governá-lo (Gn 1:28). Mas esse primeiro monarca caiu logo depois que ele começou a governar, e sua queda trouxe uma maldição-a maldição com que o Antigo Testamento começa e termina.

    O Novo Testamento começa com a apresentação do novo Homem soberano, aquele que não vai cair e aquele que traz bênção ao invés de amaldiçoar. O segundo Adão também é o último Adão, e depois dele virá nenhum outro governante, nenhum outro soberano. O primeiro rei pecou e deixou uma maldição; o segundo rei não tinha pecado e deixa uma bênção. Como um escritor colocou, o primeiro Adão foi testado em um belo jardim e não conseguiu; o último Adão foi testada em um deserto ameaçador e conseguiu. Porque o primeiro Adão era um ladrão, ele foi expulso do paraíso; mas o último Adão virou-se para um ladrão na cruz e disse: "Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23:43). O Antigo Testamento, o livro das gerações de Adão, termina com uma maldição; o Novo Testamento, o livro das gerações de Jesus Cristo, termina com a promessa: "Não deixa de ser qualquer maldição" (Ap 22:3). Eles viram Jesus como líder antecipada de um grande estado de bem-estar em que seriam fornecidos até mesmo suas necessidades físicas de rotina. Mas Jesus não se permitiria ser confundido com esse tipo de rei, e ele desapareceu da multidão. Mais tarde, quando Pilatos perguntou a Jesus: "És tu o rei dos judeus?" O Senhor respondeu: "Meu reino não é deste mundo se o meu reino fosse deste mundo, então meus servos estariam lutando, para que eu não fosse entregue aos judeus;., mas como ele é, o meu reino não é deste reino "(Jo 18:36).

    O impulso do Sermão da Montanha é que a mensagem e obra do Rei são a primeira e mais importante interno e não externo, e espiritual e moral, em vez de física e política. Aqui encontramos nenhuma política ou reforma social. Sua preocupação é com o que os homens são, porque o que eles estão determina o que eles fazem.
    Os ideais e princípios do Sermão da Montanha são totalmente contrários aos das sociedades humanas e dos governos. No reino de Cristo as pessoas mais exaltados são aqueles que são os mais humildes na estimativa do mundo, e vice-versa. Jesus declarou que João Batista foi o maior homem que já tinha vivido até aquele momento. No entanto, João não tinha posses e sem casa, viveu no deserto, vestido com uma roupa de cabelo, e comia gafanhotos e mel silvestre. Ele não era uma parte do sistema religioso, e ele não tinha financeiro, militar ou do poder político. Além disso, ele pregou uma mensagem que, aos olhos do mundo era completamente irrelevante e absurdo. Pelos padrões mundanos ele era um desajustado e um fracasso. No entanto, ele recebeu a maior louvor do Senhor.

    No reino de Jesus a menos são maiores até mesmo do que João Batista (Mt 11:11). Eles são caracterizados neste sermão como ser humilde, compassivo, manso, anseio de justiça, misericordiosos, puros de coração, os pacificadores e perseguidos por causa da própria justiça que praticam. Aos olhos do mundo, essas características são as marcas de perdedores. O mundo diz: "afirmar-se, levante-se para si mesmo, ter orgulho de si mesmo, elevar-se, defender-se, vingar-se, servir-se." Esses são os traços preciosos de pessoas de todo o mundo e reinos do mundo.

    O contexto religioso

    Jesus viveu em uma sociedade religiosa altamente complexa, que incluiu muitos religiosos profissionais. Os profissionais estavam em quatro grupos principais: os fariseus, os saduceus, os essênios e os zelotes. Neste ponto, é apenas necessário introduzir estes grupos brevemente. Os últimos capítulos vai se desdobrar mais de seus distintivos.
    Os fariseus acreditavam que a religião direito consistia em leis divinas e tradição religiosa. A sua principal preocupação era com observância exigente da lei mosaica e de cada detalhe das tradições transmitidas por vários rabinos ao longo dos séculos. Eles se concentraram em aderir às leis do passado.
    Os saduceus focado no presente. Eles eram os liberais religiosos que descontados a maioria das coisas sobrenaturais e que modificaram a Escritura ea tradição para caber sua própria filosofia religiosa.
    Os essênios eram ascetas que acreditavam que a religião certa significava separação do resto da sociedade. Eles levavam uma vida austera, em áreas de sequeiro remotas como Qumran, na borda noroeste do Mar Morto.
    Os zelotes eram nacionalistas fanáticos que achavam que a religião direito centrado na militância política radical. Estes revolucionários judeus desprezavam os outros judeus que não iria pegar em armas contra Roma.
    Em essência, os fariseus disseram: "Volte"; os saduceus disse: "Vá em frente"; os essênios disse: "Vá embora"; e os Zealots disse: "Vá contra." Os fariseus eram tradicionalistas; os saduceus eram modernistas; os essênios eram separatistas; e os zelotes eram ativistas. Eles representavam os mesmos tipos principais de facções religiosas que são comuns hoje.
    Mas o caminho de Jesus não era qualquer um desses. Para os fariseus Ele disse que a verdadeira espiritualidade é interno, não externo. Para os saduceus Ele disse que é o caminho de Deus, não o caminho do homem. Para o essênios Ele disse que é um assunto do coração, não do corpo. Para os Zealots Ele disse que é uma questão de adoração, não revolução. O eixo central de sua mensagem a todos os grupos e de cada pessoa, de qualquer persuasão ou inclinação, foi a de que o caminho do Seu reino é o primeiro e acima de tudo uma questão de dentro para a alma. Esse é o foco central do Sermão da Montanha. A verdadeira religião no reino de Deus não é uma questão de ritual, da filosofia, da localização, ou de poder militar, mas de atitude correta para com Deus e para com as outras pessoas. O Senhor resumiu nas palavras "Eu digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus" (5:20).

    A mensagem dominante do Sermão da Montanha é que não se deve encontrar conforto apenas em teologia direito, muito menos na filosofia contemporânea, a separação geográfica, ou militar e ativismo político. Teologia correta é essencial; por isso estão sendo contemporâneo de maneira correta, separando-nos das coisas do mundo, e assumindo posições em questões morais. Mas essas coisas externas deve fluir da vida interna direita e atitudes se eles são para servir e agradar a Deus. Essa sempre foi a maneira de Deus. Ele disse a Samuel: "Deus não vê como vê o homem, pois o homem vê o exterior, porém o Senhor olha para o coração" (1Sm 16:7, Williams)?. Essa foi a sua mensagem para cada seita do judaísmo.

    A Importância

    À luz das verdades anteriores, podemos ver pelo menos cinco razões pelas quais o Sermão da Montanha é importante. Primeiro, mostra a necessidade absoluta do novo nascimento. Seus padrões são muito alto e exigindo a serem cumpridas pelo poder humano. Somente aqueles que partilharem própria natureza de Deus através de Jesus Cristo pode satisfazer tais exigências. Os padrões do Sermão da Montanha vão muito além daqueles de Moisés na lei exigindo não apenas ações justas, mas atitudes não apenas que os homens justos fazer direito, mas que estar certo. Nenhuma parte das Escrituras mostra mais claramente situação desesperada do homem sem Deus.

    Em segundo lugar, o sermão tem a intenção de conduzir o ouvinte a Jesus Cristo como única esperança do homem de satisfazer os padrões de Deus. Se o homem não pode viver de acordo com o padrão divino, ele precisa de um poder sobrenatural para capacitá-lo. A resposta adequada para o sermão conduz a Cristo.
    Em terceiro lugar, o sermão dá o padrão de Deus para a felicidade e para o verdadeiro sucesso. Ele revela os padrões, os objetivos e as motivações que, com a ajuda de Deus, vai cumprir o que Deus planejou que o homem seja. Aqui encontramos o caminho da alegria, paz e contentamento.
    Em quarto lugar, o sermão é, talvez, o maior recurso bíblico para testemunhar, para alcançar outros para Cristo. Um cristão que personifica esses princípios de Jesus será um ímã espiritual, atraindo outros para o Senhor que o capacita a viver como ele faz. A vida de obediência aos princípios do Sermão do Monte é a maior ferramenta da igreja para o evangelismo.
    Em quinto lugar, a vida obediente às máximas deste anúncio é a única vida que é agradável a Deus. Isso é mais alto a razão do crente para seguir ensino-lo de Jesus agrada a Deus.

    O Ambiente

    E quando viu as multidões, subiu ao monte; E depois que ele sentou-se, os seus discípulos aproximaram-se dele. (5: 1)

    Jesus estava sempre preocupado com as multidões , por quem tinha grande compaixão-se eram "afligido e abatido", doente (14:14; conforme 04:
    23) (Mt 9:36.), com fome (15:
    32) , ou em qualquer outra necessidade. Se as pessoas eram fisicamente doente ou saudável, emocionalmente estável ou possuído pelo demônio, financeiramente pobre ou rico, politicamente oprimidos ou poderoso, religiosamente insignificantes ou influente, intelectualmente ignorante ou educado, Jesus teve compaixão delas. Jesus atraiu todos os estratos de pessoas, porque Ele as amava.

    Tudo o que Jesus disse, nesta ocasião, foi dito publicamente, para as multidões (conforme 7: 28-29). Sua intenção era levá-los a um reconhecimento de seu pecado e, portanto, para a necessidade de um Salvador, que Ele tinha vindo a ser. Até que eles acreditavam nEle, as exigências do sermão só poderia mostrar-lhes como terrivelmente longe estava de cumprir os padrões de Deus. Este sermão evangelístico magistral foi projetada para enfrentar os homens com a sua condição desesperada de pecaminosidade.

    O Pregador

    Foi Jesus que , vendo as multidões, subiu ... na montanha; e ... sentou-se . O próprio Filho de Deus entregou o sermão. O maior pregador que já viveu pregou o maior sermão pregado. Quando Eleconcluiu: "as multidões ficaram admirados com seu ensinamento, pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (7: 28-29). Ele citou nenhuma fonte, nem rabinos antigos, sem tradição reverenciado. O que ele falou, ele falou sobre sua própria autoridade. Isso era algo inédito entre os judeus, que sempre derivadas de sua autoridade a partir de fontes reconhecidas.

    O Sermão da Montanha é o modelo supremo da boa pregação, uma obra-prima homilética. Ele lindamente e poderosamente flui a partir da introdução (5: 3-12) para o primeiro ponto (os cidadãos do reino, 5: 13-16), ao segundo ponto (a justiça do reino, 5: 17-7: 12), para o terceiro ponto (a exortação para entrar no reino, 7: 13-27), e à conclusão (o efeito do sermão sobre seus ouvintes, 7: 28-29). As transições de ponto a ponto são claras e inequívocas.

    No início do seu ministério, Ezequiel foi dito pelo Senhor, "Eu vou fazer o seu stick de língua no céu da boca, de modo que você será mudo, e não pode ser um homem que os repreende, pois eles são casa rebelde" (Ez 3:26). Muito mais tarde, o mesmo profeta testificou: "Agora, a mão do Senhor estivera sobre mim pela tarde, antes que os refugiados veio e ele abriu a boca no momento em que veio a mim pela manhã;. Por isso a minha boca estava aberta, e Eu já não era sem palavras "(33:22). Tal como Ezequiel, Jesus não exibir a sua verdade, a Sua sabedoria e seu poder até a hora em vontade soberana de Deus para ele a fazê-lo.

    A Localização

    O santuário para o maior sermão pregado era a montanha . Tanto quanto sabemos esta montanha-realmente um grande nenhum nome até que Jesus pregou lá tinha-hill. Até então, tinha sido apenas uma das muitas colinas que se inclinam-se suavemente a partir da costa norte do Mar da Galiléia. O que tinha sido simplesmente uma montanha entre muitas outras montanhas agora tornou-se a montanha , santificado e separado pela presença do Senhor. Por muitos séculos, o local tradicional tem sido chamado o Monte das Bem-Aventuranças.

    O Estilo

    Um rabino comumente se sentou quando ele ensinou. Se ele falou em pé ou andando, o que ele disse foi considerado informal e não oficial. Mas quando ele se sentou, o que ele disse era autoritário e oficial.Ainda hoje falamos de professores titulares de uma "cadeira" em uma universidade, significando a posição de honra de que eles ensinam. Quando o papa católico romano dá um pronunciamento oficial, ele é dito para falar ex cathedra, que significa, literalmente, para falar de sua cadeira. Quando Jesus sentou-se e entregou o Sermão da Montanha, Ele falou de sua cadeira divina com autoridade absoluta como o Rei soberano.

    Como mencionado acima, as multidões eram uma audiência importante para este sermão evangelístico. Mas os padrões de vida espiritual, que Jesus deu aqui não poderia aplicar-se a eles ou ser seguido por eles, a menos que lhe pertencia.
    Que seus discípulos aproximaram-se dele indica que eles também eram Sua audiência. De fato, os doze eram os únicos na época que, em qualquer medida real, poderia conhecer a bem-aventurança de que o Senhor falou e siga a maneira perfeita de justiça que Ele estabelecido. Eles eram os únicos que tinham participado do poder divino interior e presença que são absolutamente necessários para obedecer a perfeita vontade de Deus. Assim, o sermão não só mostrou a multidão a norma de justiça de Deus que eles não podiam manter, mas também mostrou aos discípulos o padrão possível que eles possam agora manter por causa de sua vinda e sua fé nEle.

    Um arcebispo da Igreja da Inglaterra, observou uma vez que seria impossível para conduzir os assuntos da Grã-Bretanha sobre a base do Sermão do Monte, porque a nação não era leal ao rei. O sermão do Rei pode ser compreendido e seguido apenas por súditos fiéis do Rei.
    O famoso historiador Will Durant disse que em qualquer geração apenas um punhado de pessoas fazem uma impressão sobre o mundo que dura mais do que alguns anos. A pessoa que se destaca acima de todos os outros, ele disse, é Jesus Cristo. Jesus, sem dúvida, teve a influência mais poderosa e permanente sobre o pensamento da humanidade. Mas, o historiador passou a dizer, Seus ensinamentos não tiveram um efeito correspondente sobre as ações do homem.
    Tentando aplicar os ensinamentos de Jesus sem receber como Senhor e Salvador é fútil. Aqueles, por exemplo, que promovem o evangelho social, esforçando-se para instituir os ensinamentos de Jesus à parte da sua economia e do trabalho de regeneração, provam apenas que seus princípios não podem trabalhar para aqueles que não têm uma natureza transformada e do poder de Deus que habita. Uma pessoa não pode se comportar como Cristo até a pessoa se torna semelhante a Cristo. Aqueles que não amam o Rei não pode viver como o Rei.

    O conteúdo

    E abrindo a boca Ele começou a ensiná-los, dizendo: (5: 2)

    Falar de Jesus de Mateus abrir a boca como Ele começou a ensiná-los não foi uma declaração supérfluo do óbvio, mas era um coloquialismo comum usado para introduzir uma mensagem que foi especialmente solene e importante. Também foi usado para indicar íntimo, testemunho sincero ou compartilhamento. Sermão de Jesus, era ao mesmo tempo autoritária e intimista; que era da maior importância e foi entregue com a maior preocupação.

    Neste sermão nosso Senhor estabelece um padrão de vida contraria tudo o que as práticas mundiais e preza. Para viver segundo os padrões que Ele dá aqui é viver uma vida de felicidade abençoada. Aqui é uma abordagem totalmente nova para a vida, que resulta em alegria, em vez de desespero, em paz, em vez de conflito-a paz que o mundo não entende e não pode ter (Jo 14:27; Fp 4:7)? Por várias razões, no entanto, que a interpretação pode não estar correto. Em primeiro lugar, o texto não indica nem implica que esses ensinamentos são para outra era. Em segundo lugar, Jesus perguntou-lhes de pessoas que não viviam no Milênio. Em terceiro lugar, muitos dos ensinamentos tornam-se sem sentido se forem aplicados para o Milênio. Por exemplo, não haverá perseguição aos crentes (ver 5: 10-12,
    44) durante a era do reino. Em quarto lugar, todos os princípios ensinados no Sermão da Montanha, também é ensinado em outras partes do Novo Testamento em contextos que se aplicam claramente aos crentes de nossa época atual. Em quinto lugar, há muitas passagens do Novo Testamento que comandam normas igualmente impossível, que unglorified força humana não pode alcançar continuamente (cf.Rm 13:14; 2 Cor. 7:.. 2Co 7:1; Filipenses 1:9-10; Cl 3:1; He 12:14; I Pedro 1:15-16)..

    Os ensinamentos do Sermão da Montanha são para os crentes de hoje, marcando o estilo de vida diferenciado que deve caracterizar a direção, se não a perfeição, da vida dos cristãos de todas as épocas.Infelizmente, essas normas nem sempre caracterizar cristãos. 'Padrões e objetivos em todo o mundo com demasiada frequência, os cercam crentes e conformado los à sua própria imagem, apertou-os em seu próprio molde (ver Rm 12:2; 1Co 15:49;.. 2Co 3:18). Aqueles que não segui-los como uma orientação geral de vida têm uma justiça inaceitável (Mt 5:20).

    Quem sabe mais sobre um produto que o fabricante? Quando você compra uma nova ferramenta ou equipamento a primeira coisa sensata a fazer é ler o manual do proprietário. O fabricante imprime esses manuais para explicar o que o item é projetado para fazer e não fazer, como é para ser atendido, o que são as suas limitações, e assim por diante. Deus fez cada ser humano, mas poucos vez de seu Criador para encontrar significado, propósito e realização em suas vidas, para saber como eles estão a viver e como eles devem cuidar de si-how que eles possam funcionar adequAdãoente e feliz como eles foram projetados para fazer.

    À medida que o Sermão do Monte em si deixa claro, mudanças internas também trazer mudanças externas. Quando as nossas atitudes e pensamentos estão certos, nossas ações vão cair na linha. Se a nossa vida interior não faz nossa vida exterior melhor, nossa vida interior é deficiente ou inexistente. "A fé sem obras é inútil", diz Tiago (Jc 2:20). Paulo nos diz que somos "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10).

    Mas a verdadeira vida do lado de fora só pode ser produzido a partir de um verdadeiro dentro vida. Davi Martyn Lloyd-Jones compara a vida cristã para a reprodução de música. Uma pessoa pode jogar de Beethoven Sonata ao Luar com precisão e sem um único erro, ainda não realmente jogar o que o compositor tinha em mente. Mesmo que as notas são tocadas corretamente, eles não produzem a sonata. O pianista pode golpear mecanicamente as notas certas, no momento certo, no entanto, perder a essência, a alma, da composição. Ele não pode, a todo expressar o que Beethoven significava a ser expressa. O verdadeiro artista deve tocar as notas certas na hora certa. Ele não está isento das regras e princípios de música. Mas jogar precisa não é o que o torna um grande músico. É a expressão do que está por trás das notas que cativa seus ouvintes. Da mesma forma, os fiéis cristãos estão preocupados com a letra da Palavra de Deus; mas para além de que eles também estão preocupados com o espírito, a vontade mais profunda e propósito que estão por trás da letra. Essa preocupação revela um coração obediente preenchido com o desejo de glorificar o Senhor.

    Para reivindicar a seguir o espírito sem obedecer a carta é para ser um mentiroso. Para acompanhar a letra sem seguir o espírito é o de ser um hipócrita. Para acompanhar o espírito com a atitude certa e a carta na ação correta é a de ser um filho de Deus fiel e um súdito leal do rei.

    13. Felizes são os Humildes (Mt 5:3 têm sido chamados de bem-aventuranças, um nome derivado do latim e referindo-se a um estado de felicidade ou bem-aventurança. Jesus apresenta a possibilidade de as pessoas serem verdadeiramente feliz, e que a felicidade está disponível o tema do Sermão da Montanha de abertura. Muitas pessoas, incluindo alguns cristãos, acho isso difícil de acreditar. Como poderia uma mensagem como exigente e impossível como o Sermão da Montanha ter a intenção de fazer as pessoas felizes? No entanto, o primeiro e maior sermão pregado por Jesus Cristo começa com o tema retumbante e repetido de felicidade, um começo de encaixe para o Novo Testamento "boa notícia".

    Longe de ser o desmancha-prazeres cósmico que muitos acusam de ser, Deus deseja salvar os homens de sua perdição trágico, para dar-lhes poder para obedecer a Sua vontade, e para fazê-los felizes. Neste grande sermão, Seu Filho cuidadosa e claramente estabelece o caminho da bem-aventurança para aqueles que vêm a Ele.

    Makarios ( abençoada ) significa feliz, feliz, feliz. Homer usou a palavra para descrever um homem rico, e Platão usou de quem é bem sucedido nos negócios. Ambos Homero e Hesíodo falou dos deuses gregos como sendo felizes ( makarios ) dentro de si mesmos, porque eles não foram afetados pelo mundo dos homens-que estavam sujeitos a pobreza, a doença, fraqueza, desgraça e morte. O significado mais amplo do termo, portanto, tinha a ver com um contentamento interior que não é afetado por circunstâncias. Esse é o tipo de felicidade que Deus deseja para Seus filhos, um estado de alegria e bem-estar que não dependem de circunstâncias físicas, temporárias (conforme Filipenses 4:11-13.).

    A palavra abençoada é usado frequentemente do próprio Deus, como quando Davi terminou um de seus salmos com a declaração "Bendito seja Deus!" (Sl 68:35). Seu filho Salomão cantou: "Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que faz maravilhas" (Sl 72:18). Paulo falou de "o evangelho da glória do Deus bendito" (1Tm 1:11) e de Jesus Cristo, "que é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores" (06:15). Bem-aventurança é uma característica de Deus, e isso pode ser uma característica dos homens apenas como eles compartilham a natureza de Deus. Não há bem-aventurança, não perfeito contentamento e alegria do tipo de que Jesus fala aqui, a não ser o que vem de um relacionamento pessoal com Ele, através de cujas "promessas magníficas" nós "se tornam participantes da natureza divina" (2Pe 1:4). Ele tinha frotas de navios e estábulos cheios de milhares dos melhores cavalos. Ele tinha centenas de mulheres, oriundos das mais belas mulheres de muitas terras. Ele comeu o mais suntuoso de alimentos no melhor dos utensílios de mesa no mais elegante dos palácios com as pessoas mais ilustres. Ele foi aclamado em todo o mundo por sua sabedoria, poder e riqueza. Salomão deveria ter sido imensamente feliz. No entanto, o que o rei, tão grande e abençoado por padrões terrenos, concluiu que sua vida foi sem propósito e vazio. O tema de Eclesiastes, testemunhos pessoais de Salomão sobre a situação humana, é "Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que vantagem tem o homem em toda a sua obra que ele faz debaixo do sol?" (1: 2-3).

    Jesus veio anunciar que a árvore da felicidade não pode crescer em uma terra amaldiçoada. As coisas terrenas não pode trazer até mesmo a felicidade terrena duradoura, muito menos felicidade eterna."Acautelai-vos, e não baixe a guarda contra toda forma de ganância," Jesus advertiu; "Pois nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem de seus bens" (Lc 12:15). Coisas físicas simplesmente não pode tocar a alma, a pessoa interior.

    Deve-se salientar que o oposto também é verdadeiro: as coisas espirituais não podem satisfazer as necessidades físicas. Quando alguém está com fome, ele precisa de comida, não uma palestra sobre a graça.Quando ele é ferido, ele precisa de atenção médica, não aconselhamento moral. Preocupação espiritual verdadeira para essas pessoas se expressará em primeiro lugar no fornecimento a suas necessidades físicas. "Aquele que tiver bens deste mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele?" (1Jo 3:17).

    Mas o perigo mais comum é tentar atender a quase todas as necessidades com as coisas físicas. Essa filosofia é tão fútil quanto não é bíblico. Quando o rei Saul estava angustiado, suas jóias e seu exército poderia lhe dar nenhuma ajuda. Quando o rei Belsazar estava tendo uma grande festa com seus nobres, esposas e concubinas, de repente ele viu uma mão escrevendo na parede ", MENE, MENE, TEKEL, UFARSlM." Ele estava tão aterrorizada que seu "rosto ficou pálido, e os seus pensamentos o alarmou;. E suas articulações do quadril ficou frouxa, e os seus joelhos começaram a bater juntos" Seu poder militar, seus aliados influentes, e os seus grandes posses poderia lhe dar nenhum consolo (Dan. 5: 3-6, Dn 5:25).

    O grande santo puritano Tomé Watson escreveu: "As coisas do mundo não vai mais impedir a entrada de problemas do espírito, do que um candeeiro de papel irá manter-se fora uma bala .... Delícias mundanas são alado. Eles podem ser comparados a um bando de pássaros no jardim, que ficar um pouco, mas quando você chega perto deles eles levam o seu voo e são ido tão 'riquezas criará asas e voará como uma águia para o céu' "(. As bem-aventuranças [Edinburgh: Banner da Verdade Trust , 1971], p. 27). O escritor de Provérbios disse: "Não se cansar-se para ganhar riqueza, cessar de sua consideração dele Quando você coloca seus olhos nele, ele se foi." (Prov. 23: 4-5).

    Tragicamente, muitos pregadores, professores e escritores hoje ", que devem ser silenciadas" (Tt 1:11) estão passando off filosofia mundana em nome do cristianismo, alegando que a fidelidade a Cristo garantias de saúde, riqueza, sucesso, prestígio e prosperidade. Mas Jesus ensinou tal coisa. O que Ele ensinou estava mais perto da frente. Ele alertou que as vantagens físicas, mundanas mais frequentemente limitar a verdadeira felicidade. As coisas do mundo tornar-se combustível para o orgulho, luxúria e auto-satisfação os inimigos não apenas de justiça, mas de felicidade. "A preocupação do mundo, ea sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera", disse Jesus (Mt 13:22).

    Para esperar a felicidade das coisas deste mundo é como buscar o vivente entre os mortos, assim como as mulheres procuraram Cristo no túmulo jardim naquela primeira manhã de Páscoa. Os anjos disse às mulheres: "Ele não está aqui, mas ressuscitou" (Lc 24:6). João disse: "Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo ... E o mundo está passando, e também as suas concupiscências;. Mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1Jo 2:15, 1Jo 2:17 ).

    A verdadeira bem-aventurança está em um nível mais alto do que qualquer coisa no mundo, e é a esse nível que o Sermão da Montanha nos leva. Aqui está uma maneira completamente nova de vida, com base em uma maneira completamente nova de pensar. É, de facto, com base em um novo modo de ser. O padrão de justiça e, portanto, o padrão de felicidade, é o padrão de altruísmo-um padrão que é completamente oposto a impulsos caídas e natureza não regenerada do homem.

    É impossível seguir nova maneira de viver de Jesus sem ter sua nova vida no interior. Como alguém já sugeriu, pode-se também tentar nos nossos dias para cumprir a profecia de Isaías que, no Millennium o lobo, cordeiro, o leopardo, o garoto, leão, e da vaca vai conviver em paz (Is. 11: 6-7). Se tivéssemos de ir a um zoológico e um leão palestra sobre a nova forma pacífica ele era esperado para viver, e depois colocou um cordeiro na gaiola com ele, sabemos exatamente o que iria acontecer assim que o leão ficou com fome. O leão não vai deitar-se em paz com o cordeiro até o dia em que a natureza do leão é alterado.

    É importante lembrar que as bem-aventuranças são pronunciamentos, não probabilidades. Jesus não diz que se os homens têm as qualidades de humildade, mansidão, e assim por diante que eles são mais propensos a ser feliz. Também não é a felicidade simplesmente desejo de Jesus para os seus discípulos. As bem-aventuranças são pronunciamentos julgamentos divinos, tão certo como são os "males" do capítulo 23. Makarios é, de fato, o oposto de ouai (ai), uma interjeição que conota dor ou calamidade. O oposto da vida bem-aventurada é a vida amaldiçoada. A bendita vida é representada pela verdadeira justiça interior de quem são humildes, pobres de espírito , ao passo que a vida amaldiçoada é representado pela auto-justiça exterior, hipócrita dos religiosos orgulhoso (5:20).

    As bem-aventuranças são progressivas. Como irá ser visto que cada um é discutido em detalhe, eles não estão em uma ordem aleatória ou aleatória. Cada leva para o outro em sucessão lógica. Ser pobre inspirit reflete a atitude certa que devemos ter a nossa condição pecaminosa, que, em seguida, deve levar-nos a chorar, a ser manso e gentil, ter fome e sede de justiça, para ser misericordiosos, puros de coração, e ter um espírito de pacificação. Um cristão que tem todas essas qualidades será assim muito acima do nível do mundo que sua vida irá repreender o mundo, o que trará perseguição do mundo (5: 10-12), e luz para o mundo (vv 14-16. ).

    O Pobres de Espírito

    Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. (5: 3)

    A discussão deste primeiro beatitude exige que seja olhado de cinco perspectivas: o significado de pobres em espírito , a localização desta virtude na lista, o caminho para alcançar essa atitude, como saber se tivermos essa atitude, eo resultado prometida para tê-lo.

    O Significado de pobres no espírito

    Ptōchos ( pobre ) é a partir de um verbo que significa "encolher, encolher, ou encolher", como mendigos, muitas vezes fez naquele dia. Grego clássico usou a palavra para se referir a uma pessoa reduzida a miséria total, o que agachado em um canto mendicância. Como ele estendeu uma mão a pedir esmola muitas vezes ele escondeu o rosto com a outra mão, porque ele tinha vergonha de ser reconhecido. O termo não significa simplesmente pobres, mas implorando pobres. Ele é usado em Lc 16:20 para descrever o pobre Lázaro.

    A palavra comumente usada para a pobreza era comum penichros , e é usado da viúva Jesus viu dando uma oferenda no templo. Ela tinha muito pouco, mas tinha "duas moedas de pequeno cobre" (Lc 21:2), mas ele e seus discípulos não eram indigentes e nunca pediu para o pão. Paulo foi espancado, preso, náufragos, apedrejado, e muitas vezes pressionado economicamente difícil; mas nem ele nunca implorar por pão. Era, de fato, um distintivo de honra para ele que ele trabalhava para pagar suas próprias despesas no ministério (At 20:34; 1 Cor 9: 6-18.). O Senhor e os apóstolos foram acusados ​​de serem ignorantes, encrenqueiros, sem religião, e até mesmo louco; mas eles nunca foram acusados ​​de ser indigente ou mendigos.

    Por outro lado, nenhum crente do Novo Testamento é condenado por ser rico. Nicodemos, o centurião romano de Lucas 7, José de Arimatéia, e Filemon eram todos ricos e fiéis. Que "nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres" são chamados (1Co 1:26). Não é porque eles são rejeitados devido a suas posições ou posses, mas porque muitos deles confiar apenas nas coisas (1 Tim. 6: 6 —17).

    Para ser pobre de espírito é reconhecer a própria pobreza espiritual à parte de Deus. É ver a si mesmo como um realmente é: perdido, desesperado, impotente. Além de Jesus Cristo cada pessoa é espiritualmente destituídos, não importa o que sua educação, riqueza, status social, realizações, ou conhecimento religioso.

    Esse é o ponto de partida da primeira bem-aventurança. O pobre de espírito são aqueles que reconhecem sua miséria espiritual total e sua completa dependência de Deus. Eles percebem que não há recursos de poupança em si mesmos e que eles só podem implorar por misericórdia e graça. Eles sabem que não têm mérito espiritual, e eles sabem que podem ganhar nenhuma recompensa espiritual. Seu orgulho se foi, sua auto-confiança se foi, e eles estão de mãos vazias diante de Deus.

    Em espírito também transmite a sensação de que o reconhecimento da pobreza é genuíno, não um ato. Ele não se refere a exteriormente agindo como um mendigo espiritual, mas de reconhecer o que realmente é. É a verdadeira humildade, a humildade não fingida. Ela descreve a pessoa sobre a qual o Senhor fala em Isaías 66: ". Para esse olharei, para aquele que é humilde e contrito de espírito e que treme da minha palavra" 2- Ela descreve a pessoa que está "de coração partido" e "espírito esmagado" (Sl 34:18), que tem "a um coração quebrantado e contrito" diante do Senhor (Sl 51:17).

    Jesus contou a parábola do fariseu e do publicano que "certas pessoas que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e viram os outros com desprezo." Como o fariseu, de pé orando no templo, ele orgulhosamente recitou suas virtudes e deu graças que Ele não era como aqueles que são pecadores, especialmente o publicano que estava nas proximidades. O publicano, porém, "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo:" Deus, sê propício a mim, pecador! '"O publicano, Jesus disse," desceu justificado para sua casa, em vez do que o outro, pois quem se exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado "(Lucas 18:9-14). O fariseu estava orgulhoso em espírito; o coletor de impostos era pobre de espírito .

    Quando Deus chamou Moisés para tirar Israel do Egito, Moisés confessou sua indignidade, e Deus foi capaz de usá-lo poderosamente. Pedro ainda era agressivo, arrogante e orgulhosa, mas quando Jesus milagrosamente desde a grande captura de peixes, Pedro De tão emocionado que ele confessou: "Apartai-vos de mim, porque sou um homem pecador, Senhor!" (Lc 5:8), que era o principal dos pecadores (1Tm 1:15), e que as melhores coisas que poderia fazer em si mesmo foram lixo (Fp 3:8).

    Israelitas que estavam espiritualmente sensível sabiam que precisavam de poder de Deus para guardar a lei de Deus. Com humildade eles confessaram seu desamparo e implorou por sua misericórdia e força.Davi começou sua grande salmo penitencial com o fundamento "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade;. De acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões ... Pois eu conheço as minhas transgressões, eo meu pecado está sempre diante de mim" (Sl 51:1).

    Outros israelitas, porém, tomou uma outra abordagem para a lei. Sabendo que não poderia cumprir suas exigências, eles simplesmente trouxe a lei para baixo para um nível que era mais gerenciável e aceitável. Eles empilharam interpretação da interpretação, criando tradições humanas que eram possíveis para manter na carne. Essas tradições veio a ser conhecido como o Talmud, um comentário sobre a lei que rabinos desenvolvido ao longo de muitos séculos e que, eventualmente, substituiu a lei nas mentes da maioria dos judeus. Eles trocaram a Torá (lei revelada de Deus) para o Talmud (modificação do homem da lei). Em nome de interpretar e proteger o direito que contradisse e enfraqueceu-lo. Eles trouxeram os padrões de Deus para baixo para padrões que homens poderiam manter sem a ajuda de Deus.Eles, então, ensinou como doutrina esses preceitos de homens (Mt 15:9). Honrar pai e mãe é antes de tudo uma atitude, uma questão do coração, como é a cobiça (12 vv., 17).

    Todo judeu pensativo sabia que a lei de Deus foi muito acima da sua própria força humana para obedecer. Os orgulhosos e auto-satisfeito respondeu diluindo a lei. O humilde e penitente respondeu chamando a Deus por ajuda.
    Se os padrões de Deus do Antigo Testamento é impossível para o homem de conhecer por si mesmo, quanto menos atingível pelo próprio poder são os padrões do Sermão da Montanha. Jesus ensina aqui não só que as pessoas devem amar a Deus, mas que "estão a ser perfeito, como [seu] Pai celeste é perfeito" (5:48), e que, a menos que sua justiça não exceder o externo, originou-man "justiça ... de os escribas e fariseus, [eles] não entrareis no reino dos céus "(5:20).

    Por que a humildade vem Primeiro

    Jesus coloca esta beatitude em primeiro lugar porque a humildade é a base de todas as outras graças, um elemento básico para se tornar um cristão (Matt. 18: 3-4). Orgulho não tem parte no reino de Cristo, e até que a pessoa se rende orgulho que ele não pode entrar no reino. A porta para o Seu reino é baixa e ninguém que está alto nunca vai passar por isso. Nós não pode ser preenchido até que estão vazios; não podemos ser dignos até que reconheçamos nossa indignidade; não podemos viver até admitirmos que estamos mortos. Nós também podemos esperar fruto de crescer sem uma árvore como esperar que as outras graças da vida cristã para crescer sem humildade. Não podemos começar a vida cristã sem a humildade, e não podemos viver a vida cristã com orgulho.

    No entanto, na igreja de hoje há pouca ênfase sobre a humildade, pouca menção de auto-esvaziamento. Vemos muitos livros cristãos sobre como ser feliz, como ser bem sucedido, como superar os problemas, e assim por diante. Mas vemos muito poucos livros sobre a forma de nos esvaziar, como negar a nós mesmos, e como tomar nossa cruz e seguir Jesus, no caminho que Ele nos diz para segui-Lo.
    Até que uma alma se humilhou, até que a pessoa interna é pobre de espírito , Cristo nunca pode tornar-se caro, porque Ele é obscurecida por auto. Até que um sabe como impotente, sem valor, e pecadora que ele é em si mesmo, ele nunca pode ver como poderoso, digno, e Cristo glorioso é em Si mesmo. Até que um vê como ele é condenado, ele não pode ver o que um Redentor é o Senhor. Até que um vê a sua própria pobreza, não pode ver as riquezas de Deus. Somente quando se admite a sua própria apatia pode Cristo lhe deu a Sua vida. "Todo mundo que está orgulhoso de coração é uma abominação ao Senhor" (Pv 16:5). Aqueles que se recusam a reconhecer que eles estão perdidos e desamparados são como a escrava romana cego, que insistiu para que ela não era cego, mas que o mundo era permanentemente escuro.

    Onde eu é exaltado, Cristo não pode ser. Onde eu é rei, Cristo não pode ser. Até o arrogante se tornar pobres de espírito , eles não podem receber o rei ou a herdar o Seu reino.

    Alcançar Humildade

    Como, então, nos tornamos humildes de espírito ? Quase por definição, não pode começar com a gente, com alguma coisa que podemos fazer ou realizar no nosso próprio poder. Nem envolve colocando-nos para baixo. Nós já estamos para baixo; humildade simplesmente reconhece a verdade. E simplesmente estar desesperado, impotente, e precisam, obviamente, não é uma virtude. Essa não é a vontade de Deus para qualquer um. Sua vontade é que nos permite sair dessa condição e em bênção. O cumprimento desse objetivo depende da Sua soberana trabalho, gracioso de humilhante.

    A humildade não é um trabalho humano necessário para fazer-nos dignos, mas uma obra divina necessária para nos fazer ver que são indignos e não pode mudar nossa condição sem Deus. É por isso que o monaquismo, ascetismo, abnegação física, mutilação, e outras auto-esforços são tão tola e fútil. Eles alimentam o orgulho em vez de dominá-la, porque são obras da carne. Eles dar a uma pessoa um motivo para se orgulhar no que ele fez ou não fez. Tais esforços auto-impostas são inimigos da humildade.

    No entanto, apesar de verdadeira humildade é produzido pelo Senhor como um elemento da obra da salvação, ele também é o mandamento de homens. Existem inúmeros mandamentos divinos de se humilhar (Mt 18:4; Jc 4:10; 1Pe 5:51Pe 5:5). Humildade, como qualquer outro bom presente, vem somente de Deus. Além disso, como com qualquer outra coisa boa, ele está mais disposto a dar do que nós a pedir, e Ele está pronto para dar-lhe muito antes de perguntar para ele.

    Sabendo quando somos humildes

    Como podemos saber se somos verdadeiramente humilde, se somos pobres de espírito? Tomé Watson dá sete princípios que podem ser aplicados na determinação de humildade.

    Primeiro, se formos humildes vamos ser desmamados de nós mesmos. Nós vamos ser capazes de dizer com Davi, "Minha alma é como uma criança desmamada dentro de mim" (Sl 131:2). Para os crentes filipenses ele escreveu: "Porque para mim o viver é Cristo, e morrer é lucro" (Fm 1:21).

    Em segundo lugar, a humildade nos levará a ser perdido na maravilha de Cristo ", com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, ... sendo transformados na mesma imagem de glória em glória" (2Co 3:18) . Nossa satisfação será na perspectiva de um dia ser totalmente à semelhança de nosso Senhor.

    Em terceiro lugar, não vamos reclamar sobre a nossa situação, não importa o quão ruim ele pode tornar-se. Porque nós sabemos que merecemos pior do que qualquer coisa que possamos experimentar nesta vida, vamos considerar nenhuma circunstância a ser injusto. Quando a tragédia vem não vamos dizer, "Por que eu, Senhor?" Quando o nosso sofrimento é por amor de Cristo, não só não vai reclamar ou sentir vergonha, mas vai glorificar a Deus para ele (1Pe 4:16), sabendo que vamos "também glorificados com Ele" e perceber "que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós "(Rom. 8: 17-18).

    Em quarto lugar, vamos ver com mais clareza os pontos fortes e virtudes dos outros, assim como nossas próprias fraquezas e pecados. Com a "humildade" vamos "respeito um ao outro como mais importante do que [nos]" (Fp 2:3).

    Em quinto lugar, vamos passar muito tempo em oração. Assim como o mendigo física implora para o sustento físico, o mendigo espiritual implora por espiritual. Vamos bater muitas vezes na porta do céu, porque estamos sempre precisando. Como Jacó lutando com o anjo, não vamos deixar ir até somos abençoados.
    Sexta, tomaremos Cristo em Seus termos, não no nosso ou qualquer outro. Não vamos tentar ter Cristo, mantendo o nosso orgulho, nossos prazeres, nossa avareza, ou a nossa imoralidade. Nós não irá modificar seus padrões por tradições eclesiásticas ou por nossas próprias inclinações ou persuasão. Sua Palavra por si só será o nosso padrão.
    Watson disse: "Um castelo que tem sido muito assediada e está pronto para ser tomada vai entregar-se em quaisquer condições para salvar suas vidas. Aquele cujo coração tem sido uma guarnição para o diabo, e ocupou a longo na oposição contra Cristo, quando uma vez que Deus o trouxe para a pobreza de espírito e ele se vê maldito sem Cristo, que Deus o que propõem artigos que ele vai, ele vai facilmente subscrevê-los. Senhor, que queres que eu faça? '"(p. 47).

    Em sétimo lugar, quando nós somos pobres em espírito, vamos louvar e agradecer a Deus por Sua graça. Nada mais caracteriza o crente humilde do que abundante gratidão para com o seu Senhor e Salvador.Ele sabe que não tem bênçãos e nenhuma felicidade, mas o que o Pai dá em amor e graça. Ele sabe que a graça de Deus é "mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus" (1Tm 1:14).

    O resultado de ser pobres no espírito

    Aqueles que vêm para o Rei neste humildade herdar o Seu reino, porque deles é o reino dos céus . Deus tem prazer em escolhida para dar o reino para aqueles que humildemente vir a Ele e confiar nele (Lc 12:32).

    Quando o Senhor chamou Gideão para libertar Israel dos midianitas, Gideão respondeu: "Senhor, como eu emitirá Israel? Eis que a minha família é a menos em Manassés, e eu sou o mais novo na casa de meu pai" —para que Deus respondeu "Com certeza eu vou estar com você, e você deve derrotar os midianitas como um só homem" (Jz 6:15-16.). Quando Isaías "viu o Senhor sentado num trono, sublime e exaltado", ele gritou em desespero: "Ai de mim, porque estou arruinado! Porque eu sou um homem de lábios impuros". Em seguida, um serafim assistir tocou a boca do profeta com uma queima de carvão e disse: "Eis que esta tenha sido tocada por seus lábios, e sua iniqüidade foi tirada, e seu pecado é perdoado" (Is 6:1). Deus quer que nós reconhecemos a nossa pobreza para que Ele possa nos tornar ricos. Ele quer que nós reconhecemos a nossa humildade para que Ele possa nos levantará. "Humilhai-vos na presença do Senhor", diz Tiago ", e ele vos exaltará" (Jc 4:10).

    Ao dar o seu próprio reino, os pobres em espírito herdar Deus.

    14. Felizes são os que choram (Mt 5:4) —o beatitude converse de Mt 5:4)? 'Onde está o teu Deus?".

    Derrota e desânimo causado Timoteo a chorar, levando Paulo, seu pai espiritual, a escrever: "Dou graças a Deus, a quem sirvo com uma consciência clara a forma como os meus antepassados ​​fizeram, como eu sempre lembro de você em minhas orações, noite e dia, desejando vê-lo, mesmo se bem me lembro suas lágrimas, para que eu possa ser preenchido com alegria "(2 Tim 1: 3-4.).

    Angustiado preocupação sobre os pecados de Israel e Deus vinda do julgamento do seu povo causada Jeremiah para lamentar. "Oh, que minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos numa fonte de lágrimas", ele gritou, "que eu chorasse de dia e de noite os mortos da filha do meu povo!" (Jr 9:1). Por causa de seu grande amor por ele os anciãos da igreja de Éfeso mais tarde lamentou a Paulo enquanto orava com eles na praia perto de Mileto, "luto especialmente sobre a palavra que dissera, que eles deveriam ver o seu rosto não mais" (v . 38).

    O amor sincero de um pai o levou a ser atingidos pelo sofrimento de seu filho possuído pelo demônio, assim como ele levou a Jesus para a cura. Sem lágrimas dúvida correu o rosto do homem como Ele implorou a ajuda de Jesus, confessando "Eu creio; ajudar a minha incredulidade" (Mc 9:24).

    Arrependido, devoção worshipful causou uma mulher a chorar por seus pecados como ela entrou em casa do fariseu e lavou os pés de Jesus com suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Para o anfitrião orgulhoso que se ressentia contaminando sua casa e interrompendo seu partido jantar, Jesus disse: "Eu digo a você, seus pecados, que são muitos, foram perdoados, porque muito amou; mas aquele que é perdoado pouco, pouco ama "(Lc 7:47).

    Amor divino Imensurável causado nosso Senhor a chorar pela morte de Lázaro (Jo 11:35) e sobre as pessoas que pecam de Jerusalém, a quem Ele queria reunir em Seu cuidado como uma mãe galinha ajunta os seus pintos (Mt 23:37).

    O Choro piedoso

    A lamentação sobre o qual Jesus está falando na segunda beatitude, no entanto, não tem nada a ver com os tipos que acabamos de discutir, adequado ou inadequado. O Senhor está preocupado com todas as tristezas legítimos dos Seus filhos, e Ele promete para consolar, confortar e fortalecer-nos quando nos voltamos para Ele em busca de ajuda. Mas esses não são o tipo de tristeza em questão aqui. Jesus está falando de tristeza segundo Deus, luto piedoso, lamentando que só aqueles que sinceramente desejam pertencer a Ele ou que já pertencem a Ele pode experimentar.

    Paulo fala desta tristeza em sua segunda carta a Corinto. "Para a tristeza que está de acordo com a vontade de Deus produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação, mas a tristeza do mundo produz morte Pois eis que veemência isto mesmo, esta tristeza segundo Deus, produziu em você." (2 Cor. 7: 10-11). A única tristeza que traz vida e crescimento espiritual é a tristeza segundo Deus, tristeza sobre o pecado que leva ao arrependimento. A tristeza segundo Deus está ligada ao arrependimento, e arrependimento está ligada ao pecado.

    Como a primeira bem-aventurança deixa claro, a entrada no reino dos céus começa com ser "pobre de espírito", com o reconhecimento da falência espiritual total. A única maneira que qualquer pessoa pode vir a Jesus Cristo está de mãos vazias, totalmente desamparados e pedindo misericórdia e da graça de Deus. Sem um senso de pobreza espiritual, ninguém pode entrar no reino. E quando entramos no reino nunca devemos perder esse sentido, sabendo "que nada de bom habita em [dos EUA], isto é, em [nosso] carne" (Rm 7:18).

    A pobreza espiritual leva a tristeza segundo Deus; os pobres de espírito tornar-se os que choram . Depois de seu grande pecado envolvendo Bate-Seba e Urias, Davi se arrependeu e expressou sua tristeza divina no Salmo 51: "Porque eu conheço as minhas transgressões, eo meu pecado está sempre diante de mim contra ti, ti somente, pequei, e fiz o que é mal. aos teus olhos "(vv. 3-4). Jó era um crente modelo ", irrepreensível, íntegro, temente a Deus, e se afastando do mal" (1:1). Ele é usado de luto dos discípulos de Jesus antes que eles sabiam que Ele ressuscitou dos mortos (Mc 16:10). Ele é usado para o luto de líderes empresariais mundo sobre a morte de seu comércio por causa da destruição do sistema mundo durante a tribulação (Ap 18:11, Ap 18:15).

    A palavra carrega a idéia de profunda agonia interna, que pode ou não pode ser expressa por choro para fora, lamentando, ou lamento. Quando Davi parou de esconder o seu pecado e começou a lamentar sobre ele e confessá-lo (Sl. 32: 3-5)!, Ele poderia declarar: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há dolo! " (Vv. 1-2).

    A felicidade ou bem-aventurança, não vem no próprio luto. A felicidade vem com o que Deus faz em resposta a ele, com o perdão que tal luto traz. Luto Divina traz o perdão de Deus, que traz a felicidade de Deus. Choro não é meramente uma experiência psicológica ou emocional que faz com que as pessoas se sentem melhor. É uma comunhão com a vida, amando a Deus que responde ao enlutado com uma realidade-a realidade objetiva do perdão divino!
    Davi experiente e expressou muitos tipos de dor humana comum, tanto próprios e impróprios. Ele lamentou sobre ser solitário, por ter sido rejeitado, por ter sido desanimado e decepcionado, e com a perda de um filho pequeno. Ele também lamentou desordenAdãoente sobre a morte de Absalão, a quem Deus havia retirado para proteger Israel eo trono messiânica de Davi. Mas nada quebrou o coração de Davi, como o seu próprio pecado. Sem angústia era tão profunda como a angústia que sentiu quando ele finalmente viu o horror de suas ofensas contra o Senhor. Ou seja, quando Davi tornou-se feliz, quando ele se tornou verdadeiramente triste as suas transgressões.
    O mundo diz: "Arrumar seus problemas em seu saco kit de idade, e sorrir, sorrir, sorrir." Esconder os seus problemas e fingir ser feliz. A mesma filosofia é aplicada ao pecado. Mas Jesus diz: "Confesse seus pecados, e choram, choram, choram". Quando fazemos isso, nossos sorrisos pode ser verdadeira, porque a nossa felicidade será genuína. Luto Divina traz a felicidade divina, que nenhuma quantidade de esforço humano ou pretensão otimista, nenhuma quantidade de pensamento positivo ou pensamento possibilidade, pode produzir.
    Somente enlutados sobre o pecado está feliz porque somente enlutados sobre o pecado ter seus pecados perdoados. Pecado e felicidade são totalmente incompatíveis. Quando existe, o outro não pode. Até o pecado é perdoado e removido, a felicidade está bloqueada. Lamentação sobre o pecado traz o perdão do pecado e do perdão do pecado traz uma liberdade e uma alegria que não pode ser experimentado por qualquer outra forma.

    "Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de você", Tiago diz-nos. "Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante Seja miserável e lamentar e chorar;. Vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele. vos exaltará "(Tiago 4:8-10).

    Há uma grande necessidade na igreja hoje a chorar ao invés de rir. A frivolidade, tolice e insensatez que ir em nome do cristianismo deve-se fazer-nos chorar. Conselho de Deus para o frívolo feliz, a auto-satisfeito feliz, o feliz indulgente é: "Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza."

    A criança fiel de Deus é constantemente quebrado sobre sua pecaminosidade, e quanto mais tempo ele mora e quanto mais maduro, ele torna-se no Senhor, o que é mais difícil para ele ser frívola. Ele vê mais do amor e da misericórdia de Deus, mas ele também vê mais de sua própria e pecado do mundo. Para crescer na graça é também crescer na consciência do pecado. Falando a Israel, o profeta Isaías disse: "Naquele dia o Senhor Deus dos Exércitos chamou para choro, a lamentação, a raspar a cabeça, e ao uso de saco. Em vez disso, há alegria e júbilo, matança de gado e abate de ovelha, comer carne e beber vinho. " Seguindo a filosofia do mundo, que ainda prevalece hoje, antigo povo de Deus disse: "Comamos e bebamos, porque amanhã a gente pode morrer" (Is. 22: 12-13).

    Seguimos a filosofia de forma indireta, ou mesmo, quando rimos de crude e imorais piadas do mundo, mesmo que nós não recontar eles, quando estamos entretidos por um pecado, mesmo que nós não entrar nele, quando sorrimos no talk ímpios mesmo que nós não repetir as palavras. Para brincar com o divórcio, para fazer a luz de brutalidade, a ser intrigado com a imoralidade sexual é para se alegrar quando deveríamos estar de luto, para estar rindo quando deveríamos estar chorando. Para "regozijar-se na perversidade do mal" é colocado ao lado de "prazer em fazer o mal" (Pv 2:14). Para ter "prazer na iniqüidade" (2Ts 2:12) é para ser uma parte da maldade, se vamos ou não cometer o pecado específico.

    Grande parte da igreja de hoje tem um sentido defeituoso do pecado, que se reflete, neste sentido, com defeito de humor. Quando até mesmo os seus próprios membros tornar a igreja alvo de piadas, fazer a luz de suas crenças e ordenanças, caricaturar seus líderes como inepto e palhaço, e fazer seus altos padrões de pureza e justiça objecto de comentário bem-humorado, a Igreja tem grande necessidade de transformar o seu riso em pranto.

    A Bíblia reconhece um bom senso de humor, humor que não é à custa do nome de Deus, a Palavra de Deus, a igreja de Deus, ou qualquer pessoa, exceto, talvez, nós mesmos. Deus sabe que "um coração alegre é bom remédio" (Pv 17:22), mas um coração que se alegra com o pecado é tomar veneno, não medicamento. O caminho para a felicidade não está em ignorar o pecado, muito menos em fazer a luz dele, mas sim de tristeza sobre ela que clama a Deus.

    Podemos reagir a nossa falência espiritual em uma das várias maneiras. Como os fariseus podemos negar a nossa miséria espiritual e fingir que estamos espiritualmente rico. Ou, como monges e defensores de rearmamento moral, podemos admitir a nossa condição e tentar mudá-lo em nosso próprio poder e por nossos próprios esforços. Ou podemos admitir nossa condição e, em seguida, o desespero sobre ele, a tal ponto que nós tentamos afogá-lo na bebida, escapar dela por drogas ou por atividade, ou desistir completamente e cometer suicídio, como Judas fez. Porque eles podem encontrar nenhuma resposta em si mesmos ou do mundo, essas pessoas concluem que não há nenhuma resposta. Ou, como o filho pródigo, podemos admitir a nossa condição, lamentará por causa dele, e voltar-se para o Pai celestial para sanar nossa pobreza (ver Lucas 15:11-32).

    Choro sobre o pecado não está sendo envolvido em desespero. Mesmo a pessoa que tem sido severamente disciplinada pela igreja deve ser perdoado, consolado, e amado, "para que de alguma forma, um tal ser esmagada pela tristeza excessiva" (2 Cor. 2: 7-8). Nem é luto piedosa chafurdar na auto-piedade e falsa humildade, que são realmente crachás de orgulho.

    Verdadeiro luto sobre o pecado não se concentrar em nós mesmos, nem mesmo em nosso pecado. Ele se concentra em Deus, o único que pode perdoar e remover o nosso pecado. É uma atitude que começa quando entramos no reino e dura o tempo que estamos na terra. É a atitude de Romanos 7. Ao contrário de alguns interpretação popular, Paulo não está aqui falando simplesmente sobre sua condição anterior.Os problemas do capítulo 7 não eram experiências de uma só vez que foram completamente substituídas pelas vitórias do capítulo 8. O apóstolo diz claramente ", pois o que eu estou fazendo Eu não entendo, porque eu não estou praticando o que eu gostaria de fazer , mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio "(7:15). Aqui, ele usa o tempo presente, como ele faz todo o resto do capítulo: "Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; ... para o bem que quero, eu não faço, mas eu praticar o muito mal que não quero "(vv 18-19.); "Acho então o princípio de que o mal está em mim" (v. 21); "Miserável homem que eu sou! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado" (vv. 24-25).

    Paulo escreveu essas palavras no auge do seu ministério. No entanto, a justiça eo pecado ainda estavam lutando uma batalha em sua vida. Como ele reconhece, no versículo 25, o caminho da vitória é "por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor", mas o resto do versículo deixa claro que, naquela época, a vitória ainda não estava completa. Ele sabia que a vitória era, e ele provou a vitória muitas vezes. Mas ele sabia que, nesta vida, nunca é uma vitória permanente. A presença da carne vê a isso. Permanente vitória está garantida para nós agora, mas não é dado a nós agora.

    Paulo não só falou da criação ansiosamente saudade de restauração, mas de seu próprio desejo para a restauração completa. "E não só isso, mas também nós mesmos, com as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo" (Rm 8:19, 22-23 ). Paulo estava cansado do pecado, cansado de lutar contra ele em si mesmo, assim como na 1greja e no mundo. Ansiava por alívio. "Porque, na verdade, nesta casa, gememos", disse ele, "desejando muito ser revestidos da nossa habitação do céu." Ele grandemente preferido ", em vez de estar ausente do corpo e estar em casa com o Senhor" (2Co 5:2).

    A marca da vida adulta não é impecabilidade, que é reservado para o céu, mas crescente consciência do pecado. "Se dissermos que não temos pecado nenhum," João avisa: "estamos enganando a nós mesmos, ea verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça "(I João 1:8-9). Os súditos do Reino-os perdoados de Deus, os filhos de Deus e co-herdeiros com o Filho-se caracterizam pela confissão contínua do pecado.

    Há vários anos, um estudante de faculdade me disse: "Eu fui liberado Alguém me explicou o verdadeiro significado 1Jo 1:9, onde nos é dito que Jesus foi o primeiro Helper, e do Espírito Santo é "outro Consolador".

    O Antigo Testamento também fala de Deus confortando os que choram. Isaías fala da vinda do Messias, entre outras coisas, "para consolar todos os que choram, para conceder os que choram em Sião, dando-lhes uma coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto" (Isaías 61:2-3. ). Davi foi consolado pela vara eo cajado de pastor de sua divina (Sl 23:4).

    Mesmo a Palavra escrita de Deus é um presente Consolador, dado para o nosso encorajamento e de esperança (Rm 15:4; conforme 2 Cor. 1:. 2Co 1:6; 2Co 7:13; 2Co 13:11). Ele vai levantar o fardo daqueles que choram sobre o pecado, e Ele vos dará descanso para aqueles que estão cansados ​​do pecado. Todas as vezes que nós confessamos nossos pecados, ele é fiel para perdoar, e durante o tempo que nós lamentamos sobre o pecado Ele é fiel para confortar.

    Como chorar

    O que o verdadeiro luto sobre o pecado envolve? Como podemos nos tornar choradores piedosos?

    Eliminar os obstáculos

    O primeiro passo, é necessário eliminar os obstáculos que nos impedem de luto, as coisas que nos fazem conteúdo com nós mesmos, que nos fazem resistir Espírito de Deus e questionar a Sua Palavra, e que endurecer nossos corações. Um coração de pedra não chorar. É insensível a Deus, e seu arado de graça não pode quebrá-lo. Ele só armazena até ira até o dia da ira.

    O amor do pecado é o obstáculo principal para o luto. Segurando em pecado irá congelar e petrificar um coração. Despair dificulta luto porque o desespero está desistindo de Deus, recusando-se a acreditar que Ele pode salvar e ajudar. Desespero é colocar-nos fora da graça de Deus. De tais pessoas Jeremias escreve: "Eles vão dizer:" Não há esperança! Para nós vamos seguir os nossos próprios planos, e cada um de nós irá agir de acordo com a dureza do seu coração maligno "(Jr 18:12). Aquele que se desespera acredita que ele está destinado a pecar. Porque ele acredita que Deus deu em cima dele, ele desiste de Deus. Desespero desculpas pecar, escolhendo a acreditar que não há escolha. Desespero esconde a misericórdia de Deus por trás de uma nuvem self-made de dúvida.

    Outro obstáculo é presunção , que tenta esconder o próprio pecado, escolhendo acreditar que não há nada sobre o qual a chorar. É a contraparte espiritual de um médico tratamento de um cancro, como se fosse um resfriado. Se era necessário que Jesus Cristo derramou Seu sangue na cruz para nos salvar do nosso pecado, o nosso pecado tem de ser grande, de fato!

    Presunção dificulta luto porque é realmente uma forma de orgulho. Ele reconhece a necessidade de graça, mas não muita graça. Ele está satisfeito com graça barata, esperando que Deus perdoe pouco porque vê pouco a ser perdoado. Pecados são ruins, mas não é ruim o suficiente para ser confessados, arrependeu-se de, e abandonado. No entanto, o Senhor declarou através de Isaías: "Deixe o ímpio o seu caminho, eo homem maligno os seus pensamentos; e deixá-lo voltar para o Senhor, e Ele terá compaixão dele; e para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar" (Is 55:7). Quanto mais cedo a doença do pecado é tratado com o conforto, mais cedo virá. Se não for tratada, não temos nenhuma garantia de que o conforto que nunca virá, porque nós não temos nenhuma garantia de que teremos tempo para confessá-lo mais tarde.

    O passo mais importante que podemos tomar para se livrar de obstáculos ao luto, sejam eles quais forem, é olhar para a santidade de Deus e o grande sacrifício do pecado de rolamento na cruz. Se vendo Cristo morreu pelos nossos pecados não descongelar um coração frio ou quebrar um coração endurecido, ele está além de fusão ou quebrar. Em seu poema "Good Friday", Christina Rossetti dá a essas linhas móveis:

    Sou uma pedra e não uma ovelha, 
    que eu aguento, ó Cristo, sob a Tua cruz, 
    Para número gota a perda lenta da queda Teu Sangue

    E ainda não chorar?

     

    Não é assim aquelas mulheres amou 
    Quem superior com tristeza lamentou Ti; 
    Não tão caído Pedro chorou amargamente;

    Não é assim que o ladrão foi transferida;

    Não assim o Sol ea Lua 
    que escondia seus rostos em um céu sem estrelas. 
    Um horror de grandes trevas em ampla noon-

    Eu, apenas eu.

    No entanto, não dá oe'r 
    Mas buscar Tua ovelha, verdadeiro Pastor do rebanho, 
    maior do que Moisés, virar e olhar mais uma vez

    E ferir uma rocha.

    Estudar a Palavra de Deus

    O segundo passo em direção luto piedosa é estudar o pecado nas Escrituras, para saber o que uma coisa má e repugnante é a Deus e que coisa destrutiva e condenável é para nós. Devemos aprender com Davi para manter o nosso pecado sempre diante de nós (Sl 51:3.). Ao ouvirmos essas grandes homens de Deus falando sobre o seu pecado, somos forçados a enfrentar a realidade e a profundidade de nossa própria.

    Pecado pisoteia as leis de Deus, faz com que a luz do Seu amor, entristece o Seu Espírito, rejeita seu perdão e da bênção, e em todos os sentidos resiste a Sua graça. Pecado nos torna fracos e nos torna impuro. Ele rouba-nos de conforto e, muito mais importante, rouba de Deus a glória.

    Oração

    O terceiro passo em direção luto piedosa é orar por contrição de coração, que só Deus pode dar e que Ele nunca se recusa a dar a quem pede. Deve sempre ser reconhecido que a humildade depende do trabalho do Senhor. A maneira de luto piedoso não está na pré-salvação obras humanas, mas na graça salvadora de Deus.

    Como saber se nós estamos chorando como Cristo deseja

    Saber se temos ou não luto piedosa não é difícil. Em primeiro lugar, temos de nos perguntar se somos sensíveis ao pecado. Se rir dela, levá-lo de ânimo leve, ou apreciá-lo, podemos ele com certeza não estamos de luto sobre ele e estão fora da esfera da bênção de Deus.

    A justiça simulada de hipócritas que fazem todos os esforços para parecer santo do lado de fora (ver Matt. 6: 1-18) não tem sensibilidade para o pecado, só sensibilidade ao prestígio pessoal e reputação. Nem a gratidão simulada dos que graças a Deus eles são melhores do que as outras pessoas (Lc 18:11). Saul se lamenta por ter desobedecido a Deus por não matar o rei Agag e poupando o melhor dos animais amalequitas. Mas ele não estava arrependido; ele não chorar sobre o seu pecado. Ao invés disso, tentou desculpar suas ações, alegando que os animais foram poupados para que pudessem ser sacrificado a Deus e que as pessoas que o levou a fazer o que ele fez. Ele duas vezes admitiu que ele havia pecado, e até pediu Samuel em busca de perdão. Mas sua verdadeira preocupação não era para a honra do Senhor, mas para o seu próprio. "Pequei; mas honra-me agora diante dos anciãos do meu povo e diante de Israel" (1Sm 15:30.). Saul tinha arrependimento ímpios, não luto deuses.

    O enlutado piedoso terá verdadeira tristeza por seus pecados. Sua primeira preocupação é com o dano seu pecado faz para a glória de Deus, e não o dano a sua exposição pode trazer para a sua própria reputação ou bem-estar.

    Se o nosso luto é piedoso vamos lamentar pelos pecados de outros crentes e para os pecados do mundo. Vamos gritar com o salmista: "Meus olhos derramam rios de água, porque não manter a tua lei" (Sl 119:136.). Vamos desejar com Jeremiah que nossas cabeças eram fontes de água que poderíamos ter lágrimas suficientes para chorar (Jr 9:1; conforme Lm 1:16). Com Ezequiel vamos procurar crentes fiéis "que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem" em torno de nós (Ez 9:1; conforme Sl 69:9).

    A segunda maneira de determinar se temos luto genuíno sobre o pecado é o de verificar o nosso senso de perdão de Deus. Já tivemos a liberação e liberdade de conhecer os nossos pecados são perdoados?Será que temos Sua paz e alegria em nossa vida? Podemos apontar para a verdadeira felicidade que Ele deu em resposta ao nosso luto? Será que temos o conforto divino Ele promete para aqueles que têm perdoados, purificados, e purificado vidas?

    Os choros piedosos "que semeiam em lágrimas segarão com gritos de alegria Ele que vai para fro e chorando, carregando seu saco de sementes, são de fato vir novamente com um grito de alegria, trazendo consigo os seus molhos." (Sl 126:5). O fato era, é claro, que a história de Israel foi um dos conquista repetida e opressão-by Egito, Assíria, dos medos e persas, os gregos, e, naquele exato momento, em Roma. Aparentemente, o orgulho não permitiria que aqueles fariseus a reconhecer um dos fatos mais evidentes da história de seu país e de sua situação atual.

    Todos os judeus esperavam a libertação de algum tipo, por alguns meios. Muitos estavam esperando libertação para vir através do Messias. Deus havia prometido diretamente a Simeon piedoso "que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor", isto é, o Messias (Lc 2:26). Expectativa de Simeão foi cumprida quando foi dado o privilégio de ver o verdadeiro Messias como uma criança. Outros, no entanto, como os fariseus, espera a vinda do Messias com grande fanfarra e uma poderosa demonstração de poder sobrenatural. Eles assumiram Ele milagrosamente se libertar do jugo de Roma e estabelecer um Estado judeu, uma teocracia revivido e santo da Commonwealth, que iria dominar o mundo. Outros, como os saduceus materialistas, esperava a mudança através de um compromisso político, para o qual foram desprezado por muitos compatriotas judeus. Os essênios monásticas, isolado fisicamente e filosoficamente do resto do judaísmo, vivia em grande parte, como se não existisse Roma e do resto do mundo.

    O Zealots, como seu nome indica, foram os defensores mais vocais e ativos de libertação. Muitos deles espera a vinda do Messias como um poderoso, líder militar irresistível que iria conquistar Roma, da mesma forma que Roma lhes havia conquistado. Eles não foram, no entanto, esperar passivamente por seu Libertador, mas estavam determinados que, quando e como Ele pode vir, eles iriam fazer a sua parte para fazer o seu trabalho mais fácil. Seus números, influência e poder continuou a crescer até Roma brutalmente tentou esmagar a resistência judaica. Em AD 70 Tito totalmente destruído Jerusalém e massacraram mais de um milhão de judeus. Três anos mais tarde Flavius ​​Silva finalmente conseguiu seu longo cerco contra a fortaleza de Massada. Quando rebeldia judaica continuaram a frustrar Roma, Adriano varreu Palestina durante os anos 132:35 e sistematicamente destruído a maioria das cidades e massacrou os judeus que ali vivem.

    Nos dias de Jesus os agressivos, Zealots rebeldes não eram em grande número, mas eles tinham a simpatia eo apoio moral de muitas das pessoas, que queriam Roma para ser derrubado, no entanto, ele foi feito.
    Consequentemente, em qualquer grupo de pessoas forma como vários espera a vinda do Messias, que não antecipou sua vinda, com humildade e mansidão. No entanto, aqueles eram as mesmas atitudes que Jesus, aquele a quem João Batista tinha anunciado como o Messias, era ao mesmo tempo ensinando e praticando. A idéia de um manso Messias levando as pessoas humildes estava longe de qualquer um de seus conceitos do reino messiânico. Os judeus entenderam o poder militar e poder milagre. Eles ainda compreendido o poder de compromisso, impopular como era. Mas eles não entendiam o poder da mansidão.
    As pessoas como um todo acabou por ser rejeitada Jesus porque Ele não cumpriu as suas expectativas messiânicas. Ele ainda pregou contra os meios em que tinha colocado a sua esperança. Eles rejeitaram em primeiro lugar, em seguida, odiado, e, finalmente, matou porque, em vez de aprovar a sua religião, condenou-o e, em vez de levá-los para a independência de Roma Ele desdenhou atos revolucionários e ofereceu uma maneira de ainda maior subserviência.

    Em suas mentes Jesus não poderia ele o Messias, e os elementos de prova final foi de Sua crucificação. O Antigo Testamento ensinou que ninguém enforcado em uma árvore foi "maldito de Deus" (Dt 21:23), mas que é exatamente onde a vida de Jesus terminou-ignominiosamente em uma cruz, e uma cruz romana em que. Quando estava pendurado morrendo, alguns dos líderes judeus não poderiam resistir a uma última provocação contra sua afirmação de ser Salvador e Messias: "Salvou os outros, Ele não pode salvar a si mesmo Ele é o Rei de Israel, deixe desça agora da cruz. , e vamos crer nEle Ele confia em Deus, livre-o agora, se Ele tem prazer nele, pois Ele disse: 'Eu sou o Filho de Deus "(Mateus 27:42-43.)..

    Nos primeiros dias de pregação apostólica, a morte e ressurreição de Cristo foram os maiores obstáculos à crença no evangelho. As idéias eram loucura para os gentios e um escândalo para os judeus (1Co 1:23). O evangelho era loucura para os gentios, que considera o corpo para ser inerentemente mal e pensei que absurdo que o Salvador do mundo, não só se permitiria ser morto, mas iria voltar dos mortos em forma corpórea. Para os judeus o evangelho era uma pedra de tropeço, porque a idéia do Messias morrendo em tudo, muito menos em uma cruz, era impensável. Como poderia um Messias que ensinou durante alguns anos, realizado absolutamente nada, tanto quanto qualquer um poderia ver, e, em seguida, foi rejeitada pelos mestres religiosos e condenado à morte, ele vale a pena acreditar em? (Conforme Atos 3:17-18).

    Mas a rejeição de Jesus começou muito antes de sua crucificação. Quando começou o Sermão da Montanha, ensinando a humildade, luto, e mansidão, o povo sentiu que algo estava errado. Este estranho pregador dificilmente poderia ser o libertador que eles estavam procurando. Grandes causas são travadas pelo orgulho, e não o humilde. Você não pode ganhar vitórias, enquanto luto, e você certamente nunca poderia conquistar Roma com mansidão. Apesar de todos os milagres de Seu ministério, as pessoas nunca realmente acreditava nele como o Messias, porque Ele não agiu em poder militar ou milagre contra a Roma.

    Os judeus não estavam olhando para o Messias que Deus havia lhes disse que estava chegando. Eles ignorou tais peças de Sua Palavra como Isaías 40:60, que de forma tão clara e vividamente retrata o Messias como o Servo Sofredor, bem como o Senhor conquistador. Eles não podiam aceitar a idéia de que tais descrições como: "Ele não tem forma imponente ou majestade ... Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens ... Ele foi oprimido e foi afligido ...como um cordeiro que é levado ao matadouro ... que Ele foi cortado fora da terra dos vivos "e" Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios "(Is. 53: 2-3, 7-9) poderia aplicar-se ao Messias, a vinda grande libertador dos judeus.

    O ensinamento de Jesus parecia nova e inaceitável para a maioria de seus ouvintes, simplesmente porque o Antigo Testamento foi tão grandemente negligenciada e mal interpretada. Eles não reconheceram o humilde e abnegada Jesus como o Messias, porque eles não reconheceram previu Servo Sofredor de Deus como o Messias. Isso não era o tipo de Messias que eles queriam.

    O Significado de Mansidão

    Gentil é de praos , o que significa, basicamente, suave ou macio. O termo às vezes era usado para descrever um medicamento calmante ou uma suave brisa. Ele foi usado de potros e outros animais cujos espíritos naturalmente selvagem foram quebradas por um instrutor, para que pudessem fazer um trabalho útil. Como uma atitude humana que significava ser gentil de espírito, manso, submisso, tranquila, misericordiosos. Durante a Sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus foi aclamado como o Rei vindouro, embora ele foi "manso e montado em um jumento" (Mt 21:5). Ele disse aos Colossenses para "colocar em um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência" (Cl 3:12). Ele disse a Tito para lembrar aqueles sob sua liderança "sujeitos aos governadores e autoridades, que sejam obedientes, e estejam preparados para toda boa obra, para difamar ninguém, para ser controverso, moderados, mostrando toda a consideração por todos os homens" (Tito 3:1-2).

    A mansidão não conotar fraqueza. A palavra foi usada em muita literatura extra-bíblica para se referir à quebra de um animal. Mansidão significa poder colocar sob controle. Uma pessoa sem mansidão é "como uma cidade que é arrombada e sem paredes" (Pv 25:28). "Aquele que é lento para a ira é melhor do que o poderoso, eo que domina o seu espírito, do que aquele que toma uma cidade" (Pv 16:32). Um colt ininterrupta é inútil; medicamento que é muito forte irá prejudicar em vez de cura; um vento fora de controle destrói. Emoção fora de controle também destrói, e não tem lugar no reino de Deus. Mansidão utiliza os seus recursos de forma adequada.

    A mansidão é o oposto da violência e da vingança. A pessoa mansa, por exemplo, aceita com alegria a confiscação dos seus bens, sabendo que ele tem posses permanentes infinitamente melhor e mais que o esperam no céu (He 10:34). A pessoa mansa morreu para si mesmo, e, portanto, ele não se preocupa com prejuízo para si mesmo, ou sobre a perda, insulto, ou abuso. A pessoa mansa não defender-se, em primeiro lugar, porque esse é o comando de seu Senhor e exemplo, e segundo porque ele sabe que ele não merece defesa. Ser pobre de espírito e de ter lamentado sobre o seu grande pecado, o gentil pessoa se humildemente diante de Deus, sabendo que ele não tem nada a elogiar a si mesmo.

    Mansidão não é covardia ou flacidez emocional. Não é falta de convicção, nem mera simpatia humana. Mas a sua coragem, a sua força, a sua convicção, e seu prazer vem de Deus, não do self. O espírito de mansidão é o espírito de Cristo, que defendeu a glória de seu Pai, mas deu a Si mesmo em sacrifício para os outros. Deixando um exemplo para nós seguirmos Ele "não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(1 Ped. 2: 21-23).

    Embora Ele era sem pecado e, portanto, nunca mereceu críticas ou abuso, Jesus não resistiu calúnia ou reembolsar injustiça ou ameaçar seus algozes. O único ser humano que fez nada de errado, Aquele que sempre teve uma defesa perfeita, nunca defendeu.

    Quando a casa de seu pai foi profanado por cambistas e vendedores de sacrifício, "Ele fez um azorrague de cordas e expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois; e Ele derramou as moedas dos cambistas e derrubou as mesas "(João 2:14-15). Jesus scathingly e repetidamente denunciou os líderes religiosos hipócritas e más; Ele limpou o templo duas vezes pela força; e Ele destemidamente proferiu juízo divino sobre aqueles que abandonaram e corrompido a Palavra de Deus.

    Mas Jesus não uma vez levantar um dedo ou dar uma única réplica em sua própria defesa. Embora a qualquer momento Ele poderia ter chamado legiões de anjos ao Seu lado (Mt 26:53), Ele se recusou a usar o poder natural ou sobrenatural para o Seu próprio bem-estar. Mansidão não é fraqueza, mas mansidão não usa seu poder para sua própria defesa ou propósitos egoístas. A mansidão é poder completamente rendido ao controle de Deus.

    A Manifestação da Mansidão

    A melhor maneira de descrever a mansidão é para ilustrá-la, vê-la em ação. Escritura está repleta de contas instrutivas de mansidão.

    Depois que Deus chamou Abraão de Ur dos caldeus para a Terra Prometida e tinha feito a aliança incondicional maravilhosa com ele, uma disputa sobre terras de pastagem surgiu entre os servos de Abraão e os de seu sobrinho Ló. Toda a terra de Canaã tinha sido prometido a Abraão. Ele foi o homem escolhido por Deus, o Pai, de povo escolhido de Deus. Lot, por outro lado, era essencialmente um cabide-on, uma em-lei que foi em grande parte dependente de Abraão para seu bem-estar e segurança. Além disso, Abraão era tio de Ló e sua mais velho. No entanto, Abraão voluntariamente deixar Lot tomar as terras que ele queria, dando-se os seus direitos e prerrogativas para o bem de seu sobrinho, por uma questão de harmonia entre as suas famílias, e para o bem de seu depoimento perante "os cananeus e os perizeus [que ] estavam habitando em seguida, na terra "(13 5:1-13:9'>Gn 13:5-9). Essas coisas eram muito mais importantes do que a Abraão levantar-se para os seus próprios direitos. Ele tinha o direito eo poder para fazer o que quisesse na matéria, mas com mansidão, ele alegremente renunciaria e colocou de lado o seu poder.

    José foi abusada por seus irmãos invejosos e, eventualmente, vendido como escravo. Quando, por gracioso plano de Deus, ele passou a ser apenas a segunda Faraó no Egito, ele estava em uma posição para se vingar grave em seus irmãos. Quando chegaram ao Egito pedindo grãos para suas famílias famintas, José poderia facilmente ter se recusou e, de fato, poderia ter colocado seus irmãos como escravo mais grave do que em que ele tinha vendido. No entanto, ele só tinha perdão e amor por eles. Quando ele finalmente revelou a eles quem ele era ", ele chorou tão alto que os egípcios ouviram isto, e à casa de Faraó ouviu falar dele" (Gn 45:2). Depois Deus explicou seu plano para Moisés para confrontar Faraó, Moisés novamente implorou: "Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no tempo passado, nem depois que falaste a teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua "(04:10). Moisés iria defender Deus antes de qualquer um, mas ele não se defendeu diante de Deus.

    Davi foi escolhido por Deus e ungido por Samuel para substituir Saul como rei de Israel. Mas quando, na caverna de En-Gedi, ele teve a oportunidade de tirar a vida de Saul, Saul, como muitas vezes tinha tentado tomar o seu, Davi se recusou a fazê-lo. Ele tinha como grande respeito para o escritório do rei, apesar de maldade e abuso dele que do rei particular, que "a consciência de Davi o incomodava porque ele tinha cortado a orla do manto de Saul. Então ele disse aos seus homens:" Longe de mim por amor do Senhor que eu faça tal coisa ao meu senhor, o ungido do Senhor, para esticar a minha mão contra ele, pois ele é o ungido do Senhor "(1 Sam. 24: 5-6).

    Muitos anos mais tarde, depois que o filho rebelde de Davi, Absalão havia encaminhado o seu pai a partir de Jerusalém, um membro da família de Saul chamado Simei amaldiçoou Davi e atirava pedras contra ele. Quando um dos soldados de Davi queria cortar a cabeça de Simei, Davi impediu-o, dizendo: "Eis que meu filho, que saiu de mim procura minha vida;? Quanto mais ainda este benjamita Deixai-o e deixe-o maldição, pois o Senhor . disse a ele Talvez o Senhor olhará para a minha aflição e retornar bom para mim, em vez de sua maldição deste dia "(2 Sam. 16: 5-12).

    Em contrapartida, o rei Uzias, que começou a reinar com a idade de dezesseis anos e que "fez bem aos olhos do Senhor", e "continuou a procurar Deus" (II Crônicas 26:4-5.), Tornou-se auto-confiante depois que o Senhor lhe deu grandes vitórias sobre os filisteus, amonitas, e outros inimigos. "Quando ele se tornou poderoso, o seu coração estava tão orgulhoso que ele agiu de forma corrupta, e ele foi infiel ao Senhor seu Deus, pois ele entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso" (v. 16). Uzias pensou que podia fazer nada errado, e arrogantemente realizado um rito que ele sabia que era restrito aos sacerdotes. Ele estava tão preocupado com exaltando-se e gloriar-se em sua grandeza, que ele desobedeceu a Deus, que o fez grande e até mesmo profanado Seu Templo. Como consequência "Rei Uzias ficou leproso até o dia da sua morte, e ele morava em uma casa separada, sendo um leproso, pois ele foi cortado da casa do Senhor" (v. 21).

    Dos muitos exemplos de mansidão no Novo Testamento, o maior excepto o próprio Jesus era Paulo. Ele foi, de longe, o mais educado dos apóstolos e aquele, tanto quanto nós podemos dizer, que Deus usou mais amplamente e de forma eficaz. No entanto, ele se recusou a colocar nenhuma confiança em si mesmo, "na carne" (Fp 3:3). Os temas de seu reino vão vir algum dia em que a herança prometida, em grande parte perdido e pervertido após a queda. Terão o paraíso recuperado.

    Um dia Deus irá recuperar completamente seu domínio terrestre, e aqueles que se tornaram Seus filhos pela fé em Seu Filho vai governar esse domínio com Ele. E os únicos que se tornam Seus filhos e os temas de seu reino divino são aqueles que são gentis , aqueles que são mansos, porque eles entendem sua indignidade e pecaminosidade e lançou-se sobre a misericórdia de Deus. O pronome enfático autos (eles ) é novamente utilizado (ver vv. 3 4,), indicando que apenas aqueles que são mansos herdarão a terra .

    A maioria dos judeus pensavam que a vinda grande reino do Messias pertenceria ao forte, de quem os judeus seria o mais forte. Mas o próprio Messias disse que iria pertencer ao manso, e para judeus e gentios.

    Klēronomeō (para herdar ) refere-se ao recebimento de sua parte atribuída, a própria legítima herança. Esta bem-aventurança é quase uma citação direta do Sl 37:11.). Porque nós pertencemos a Cristo, nosso lugar no reino é tão seguro quanto sua.

    Também é certo "que os injustos não hão de herdar o reino de Deus" (1Co 6:9.).

    Nossa herança da terra não é inteiramente futuro, no entanto. A promessa da própria herança futura nos dá esperança e felicidade agora. E nós somos capazes de apreciar muitas coisas, até mesmo as coisas terrenas, de forma que somente aqueles que conhecem e amam o Criador pode experimentar.

    Nas belas palavras de Wade Robinson,
    Heav'n acima é azul mais suave, 
    em torno da Terra é mais doce verde;

    Algo vive em Hue ev'ry 
    olhos sem Cristo nunca viu!

    Aves com canções gladder o'erflow 
    flow'rs com belezas mais profundas brilhar,

    Desde que eu sei; como agora eu sei, 
    eu sou Dele e Ele é meu.

    Quase um século atrás George MacDonald escreveu: "Nós não podemos ver o mundo como Deus significa que, no futuro, salvar como nossas almas são caracterizados pela mansidão. Na mansidão somos seus únicos herdeiros. Mansidão sozinho faz a retina espiritual pura para receber as coisas de Deus como elas são, misturando-se com eles nem imperfeição nem impureza ".

    A Necessidade de Mansidão

    A mansidão é necessário antes de tudo, porque é necessário para a salvação. Somente os mansos herdarão a terra, porque só os mansos pertencem ao rei que governará o futuro reino da terra. "Porque o Senhor se agrada do seu povo", diz o salmista; "Ele adorna os mansos com a salvação" (Sl 149:1:. Sl 149:4, NVI ). Quando os discípulos perguntaram a Jesus, que foi o maior no reino, "Ele chamou uma criança para si mesmo e apresentou diante deles, e disse: 'Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no . reino dos céus Todo aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus "(Mt 18:2-4.).

    Mansidão, também é necessário porque é ordenado. "Buscai o Senhor, tudo que você humildes da terra, que tenha realizado as suas ordenanças; buscai a justiça, buscai a mansidão" (Sf 2:3).Aqueles que não têm um espírito humilde não são capazes sequer de ouvir corretamente a Palavra de Deus, e muito menos compreender e recebê-lo.

    A mansidão é necessário porque não podemos testemunhar eficazmente sem ele. Pedro diz: "santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e respeito" (1Pe 3:15) . Orgulho estará sempre entre o nosso testemunho e aqueles a quem nós testemunhar. Eles vão nos ver, em vez do Senhor, não importa o quanto a nossa teologia ortodoxa ou como refinado nossa técnica.

    A mansidão é necessária porque somente a mansidão dá glória a Deus. Orgulho busca sua própria glória, mas mansidão procura de Deus. A mansidão é refletido em nossa atitude para com outros filhos de Deus. A humildade em relação a outros cristãos dá glória a Deus. "Ora, o Deus que dá perseverança e encorajamento vos conceda o mesmo sentimento uns com os outros, segundo Cristo Jesus, para que com um acordo que você pode com uma só voz glorificar a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo Portanto, aceitar um. outro, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus "(Rom. 15: 5-7).

     16. Felizes são os Famintos (Mt 5:6.). Sua ambição não era para refletir a glória de Deus, mas para usurpar o poder-while soberana de Deus abandonando justiça. Portanto, quando Satanás declarou sua intenção de tornar-se semelhante ao Altíssimo, o Altíssimo respondeu declarando ao seu adversário: "Você vai ser lançados no Sheol, aos recessos do abismo" (v. 15).

    Como rei da Babilônia, Nabucodonosor governou o maior de todos os impérios mundiais. Um dia, enquanto caminhava no telhado do palácio real de Babilônia ", o rei refletiu e disse:" Não é esta a grande Babilônia, que eu mesmo construí como residência real, pela força do meu poder, e para a glória de minha majestade "(Dan. 4: 29-30)?. Nabucodonosor cobiçou louvor assim como Lúcifer cobiçou poder. A reação de Deus foi imediata: "Ainda estava a palavra na boca do rei, veio uma voz do céu, dizendo: 'O rei Nabucodonosor, para você, é declarado: soberania foi removido de você, e você vai ser expulso de humanidade, e tua morada será com os animais do campo. Você será dado grama para comer como gado, e sete períodos de tempo vai passar em cima de você, até que você reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino da humanidade, e confere— a quem quer "(vv. 31-32).

    Jesus contou uma parábola sobre um fazendeiro rico cujas culturas foram tão abundantes que ele não tem espaço suficiente para armazená-los. Após o planejamento para derrubar seus antigos celeiros e construir outros maiores, disse ele, "eu direi à minha alma:" Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato Esta mesma noite a sua alma é exigido de você;.!? e agora quem será o proprietário o que você preparou' Assim é o homem que entesoura para si mesmo, e não é rico para com Deus "(Lucas 12:16-21).

    Lucifer fome de poder; Nabucodonosor fome de louvor; e do rico insensato fome de prazer. Porque eles ansiavam por coisas erradas e rejeitou as boas coisas de Deus, perderam ambos.
    Jesus declara que o desejo mais profundo de cada pessoa deve ser de fome e sede de justiça . Esse é o desejo estimulado pelo Espírito que vai levar uma pessoa à salvação e mantê-lo forte e fiel, uma vez que ele está no reino. Ela também é a única ambição que, quando cumpridas, traz a felicidade duradoura.

    A declaração de independência americana afirma que os cidadãos têm o direito à busca da felicidade. Os pais fundadores não a pretensão de garantir que todos os que persegui-lo iria encontrá-lo, porque isso está além do poder de qualquer governo para fornecer. Cada pessoa é livre para buscar qualquer tipo de felicidade que ele quer da maneira que ele quer dentro da lei. Infelizmente, a maioria dos cidadãos norte-americanos, como a maioria das pessoas ao longo da história, optaram por prosseguir o tipo errado de felicidade de uma forma que não fornecem qualquer tipo de felicidade.
    Jesus diz que o caminho para a felicidade, a maneira de ser verdadeiramente abençoado , é a maneira de fome e sede espiritual.

    A Necessidade da fome espiritual

    Fome e sede representar as necessidades da vida física. Analogia de Jesus demonstra que a justiça é necessária para a vida espiritual, assim como comida e água são necessários para a vida física. A justiçanão é um suplemento espiritual opcional, mas uma necessidade espiritual. Não podemos mais viver espiritualmente, sem justiça, do que nós podemos viver fisicamente, sem comida e água.

    Desde a grande fome no Egito durante a época de José, e, provavelmente, muito antes disso, o mundo tem sido periodicamente assolado por fome. Roma sofreu uma fome em 436 AC , que foi tão grave que milhares de pessoas se jogaram no rio Tibre para afogar em vez de morrer de fome. Fome atingiu a Inglaterra em AD 1005, e toda a Europa sofreu grandes fomes em 879, 1016, e 1162. No nosso século, apesar dos avanços na agricultura, muitas partes do mundo ainda experimentam fomes periódicas. Nos últimos anos, a África tem visto algumas das fomes mais devastadores na história do mundo. Nos últimos 100 anos, dezenas de milhões em todo o mundo morreram de fome ou das muitas doenças que acompanham a desnutrição grave.

    Uma pessoa faminta tem uma única paixão, que tudo consome por comida e água. Nada mais tem a menor atração ou recurso; nada mais pode até chamar a atenção dele.

    Aqueles que estão sem a justiça de Deus estão sedentos de vida espiritual. Mas tragicamente eles não têm o desejo natural para a vida espiritual que eles fazem para física. A tendência da humanidade caída é transformar a si mesmo e ao mundo de sentido e de vida, assim como "O cão voltou ao seu próprio vômito," e "uma porca, após a lavagem, retorna a revolver-se no lamaçal" (2Pe 2:22;. conforme Pv 26:11)..

    O coração de cada pessoa no mundo foi criado com uma sensação de vazio interior e necessidade. No entanto, além de homens a revelação de Deus não reconhecem que a necessidade é ou sabe o que vai satisfazê-la. Como o filho pródigo, eles vão comer a comida dos porcos, porque eles não têm mais nada. "Por que" Deus pergunta: "você gastar dinheiro naquilo que não é pão, e seus salários para o que não satisfaz?" (Is 55:2). Embora Deus criou os homens com uma necessidade de Si mesmo, eles tentam satisfazer essa necessidade através de deuses sem vida de sua própria criação.

    Mais uma vez, como o filho pródigo, os homens são propensos a levar as coisas boas que Deus tem dado, tais como posses, saúde, liberdade, oportunidades e conhecimento-e gastá-los em prazer, poder, popularidade, a fama, e todas as outras formas de auto-satisfação . Mas ao contrário do filho pródigo, são muitas vezes o conteúdo de permanecer no país distante, longe de Deus e longe de Suas bênçãos.

    As pessoas estão avisados ​​para não "amar o mundo, nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos . os olhos ea soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo E o mundo está passando, e também as suas concupiscências; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente "(I João 2:15-17).

    Buscando a satisfação só em Deus e em Sua disposição é uma marca de quem entrar em seu reino. Aqueles que pertencem ao Rei fome e sede de do Rei justiça . Eles desejam o pecado de ser substituído com a virtude ea desobediência a ser substituída pela obediência. Eles estão ansiosos para servir a Palavra ea vontade de Deus.

    Chamado de Jesus para a fome e sede espiritual também segue logicamente na progressão das Bem-aventuranças. Os três primeiros são essencialmente negativa, comanda a abandonar as coisas más que são barreiras para o reino. Na pobreza de espírito nos desviarmos egoísmo; de luto nos afastamos da auto-satisfação; e mansidão nos afastamos da auto-serviço.
    As três primeiras bem-aventuranças são também caro e doloroso. Tornando-se pobre de espírito envolve a morte do ego. Lamentação sobre o pecado envolve enfrentar a nossa pecaminosidade. Tornando-se manso envolve entregar nosso poder de controle de Deus.
    A quarta bem-aventurança é mais positiva e é uma consequência do que os outros três. Quando deixamos de lado auto, pecados, e poder, e voltar para o Senhor, nos é dado um grande desejo de justiça.Quanto mais deixamos de lado o que nós temos, mais temos tempo para o que Deus tem.
    Martyn Lloyd-Jones diz: "Esta Beatitude novamente a consequência lógica do que os anteriores;. É uma declaração de que todos os outros levam É a conclusão lógica a que veio, e é algo para o qual todos nós devemos estar profundamente gratos e grato a Deus. Eu não sei de um teste melhor que qualquer um pode aplicar-se a si mesmo em toda esta questão da profissão cristã do que um verso como este. Se este versículo é para você uma das declarações mais abençoados do todo das Escrituras, você pode estar certo de que você é um cristão Se não for, então é melhor você examinar as bases de novo "(. Estudos no Sermão da Montanha [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 1: 73-74) .

    A pessoa que não tem fome e sede de justiça não tem parte no reino de Deus. Para ter a vida de Deus dentro de nós através do novo nascimento em Jesus Cristo é o desejo mais de Sua semelhança dentro de nós através do crescimento em justiça. Esta é fácil compreender que a confissão de Davi no Sl 119:97, onde ele testemunha: "Eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior . " O verdadeiro crente deseja obedecer, mesmo que ele luta com a carne não remido (conforme Rm 8:23).


    O significado da fome espiritual

    A maioria de nós nunca enfrentou a fome com risco de vida e de sede. Nós pensamos de fome como perder uma ou duas refeições em uma fila e de sede, como ter de esperar uma hora em um dia quente para obter uma bebida fria. Mas a fome e sede de que Jesus fala aqui é de um tipo muito mais intenso.

    Durante a libertação da Palestina na 1 Guerra Mundial, uma força combinada de britânicos, australianos, e os soldados da Nova Zelândia estava perseguindo de perto os turcos como eles se retiraram do deserto. À medida que as tropas aliadas se mudou para o norte passado Beersheba eles começaram a se distanciar seu trem de camelo de transporte de água. Quando a água acabou, a boca ficou seca, suas cabeças doía, e tornaram-se tonto e fraco. Olhos ficaram vermelhos, lábios inchados e ficou roxo, e miragens tornou-se comum. Eles sabiam que, se eles não fazem os poços de Sheriah ao cair da noite, milhares deles morreria, como centenas já tinha feito. Literalmente lutando por suas vidas, eles conseguiram expulsar os turcos do Sheriah.
    Como a água foi distribuída a partir das grandes cisternas de pedra, mais sãos eram obrigados a estar na atenção e esperar que os feridos e os que levaria o serviço de guarda de beber primeiro. Era quatro horas antes do último homem teve sua bebida. Durante esse tempo, os homens se não mais do que 20 pés de milhares de litros de água, para beber do que tinha sido a sua paixão consumidora por muitos dias de agonia. Diz-se que um dos policiais que estava presente relatou: "Eu acredito que todos nós aprendemos a nossa primeira lição da Bíblia real sobre a marcha de Beersheba para Sheriah Wells. Se fosse a nossa sede de Deus, para a justiça e para a Sua vontade em nossa vidas, uma consumidora, abrangente, o desejo preocupante, como rica em frutos do Espírito seria de nós? " (EM Blaiklock, "Água," Eternity (agosto de 1966), p. 27).
    Esse é o tipo de fome e sede de que Jesus fala nesta bem-aventurança. Os impulsos mais fortes e mais profundos do reino natural são usados ​​para representar a profundidade do desejo do chamado de Deus e redimidos têm como justiça. O particípio presente é usado em cada caso e significa saudade contínua, a busca contínua. Aqueles que realmente vir a Jesus Cristo veio fome e sede de justiça, e aqueles que estão nele continuar a saber que no fundo anseio de santidade.
    A passagem paralela em Lucas diz: "Bem-aventurados sois vós que tendes fome agora" (06:21). O desejo por justiça é caracterizar a nossa vida agora e no resto da nossa existência terrena.

    Quando Moisés estava no deserto, Deus apareceu para ele em uma sarça ardente. Quando voltou ao Egito para libertar seu povo, ele viu força e poder de Deus nos milagres e as dez pragas. Viu Deus parte do Mar Morto e engolir seus perseguidores egípcios. Ele viu a glória de Deus, na coluna de nuvem e a coluna de fogo que levou Israel no deserto. Ele construiu um tabernáculo para Deus e viu a glória do Senhor que brilha sobre o Santo dos Santos. Mais e mais de Moisés tinha procurado e tinha visto a glória de Deus. "Assim, o Senhor falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo" (Ex 33:11). Moisés, porém, nunca estava satisfeito e sempre quis ver mais. Ele continuou a implorar: "Rogo-te, mostrar a Tua glória" (v. 18).

    Moisés nunca teve o suficiente do Senhor. No entanto, desde que a insatisfação veio satisfação. Por causa de seu desejo contínuo de Deus, Moisés achou graça diante dele (v. 17), e Deus lhe disse: "Eu me vai passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor antes de vós" (v . 19).

    Davi declarou: "Ó Deus, Tu és o meu Deus", mas continuou: "Vou te buscam sinceramente, a minha alma tem sede de ti, minha carne anseia por ti, numa terra seca e cansada, onde não há água" (Sl 63:1). Pedro expressou sua própria grande desejo e fome quando aconselhou aqueles a quem ele escreveu a "crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2Pe 3:18).

    João Darby escreveu: "Para estar com fome não é suficiente;. Devo ser realmente morrendo de fome para saber o que está no coração de Deus para mim Quando o filho pródigo estava com fome, ele passou a se alimentar de as cascas, mas quando ele estava morrendo de fome, ele virou-se a seu pai. " Essa é a fome do que a quarta bem-aventurança fala, a fome de justiça que só o Pai pode satisfazer.

    Vários anos atrás, alguém me falou de um amigo que tinha começado chegando a um estudo bíblico, mas logo desistiu, explicando que ela queria ser religiosa, mas não queria fazer o compromisso de que as exigências das Escrituras. Ela tinha pouca fome para as coisas de Deus. Ela queria escolher, a mordiscar o que quer que sua fantasia adequada, porque, basicamente, ela estava satisfeito com a forma como ela foi. Em seus próprios olhos que ela tinha o suficiente, e, assim, tornou-se um dos auto-julgado rica a quem o Senhor envia embora de mãos vazias. É só a fome que Ele enche de coisas boas (Lc 1:53).

    O desejo da fome espiritual

    Tal como acontece com os outros bem-aventuranças, a meta de fome e sede de justiça é duplo. Para o incrédulo, o objetivo é a salvação; para o crente é santificação.

    Para Salvação

    Quando uma pessoa inicialmente tem fome e sede de justiça, ele busca a salvação, a justiça que vem, quando um se vira do pecado para submeter ao senhorio de Jesus Cristo. Na pobreza de espírito, ele vê seu pecado; de luto ele lamenta e se transforma a partir de seu pecado; em mansidão ele se submete seu próprio caminho pecaminoso e poder de Deus; e em fome e sede que ele procura a justiça de Deus em Cristo para substituir o seu pecado.

    Em muitas passagens do Antigo Testamento justiça é usado como sinônimo de salvação. "Minha justiça está perto, a minha salvação passou por diante", disse o Senhor por meio de Isaías (51: 5). Daniel escreveu sobre o tempo em que "aqueles que têm uma visão vai brilhar intensamente como o fulgor do firmamento do céu, e aqueles que levam a muitos para a justiça, como as estrelas sempre e eternamente" (Dn 12:3).

    Na língua grega, verbos como fome e sede, normalmente, os objetos que estão no genitivo partitivo, um caso que indica incompletude, ou parcialidade. Uma rendição Inglês literal seria: "Eu tenho fome de comida" ou "Tenho sede de água." A idéia é que uma pessoa só tem fome de um pouco de comida e um pouco de água, e não para toda a comida e água no mundo.
    Mas Jesus não aqui usar o genitivo partitivo mas o acusativo, e justiça é, portanto, o objeto não qualificado e ilimitado de fome e sede . O Senhor identifica aqueles que desejam toda a justiça não existe (conforme Mt 5:48; 1 Pe. 1: 15-16.).

    Jesus também usa o artigo definido ( dez ), indicando que Ele não está falando de apenas qualquer justiça, mas a justiça, a única verdadeira justiça-o que vem de Deus e, de fato, é muito própria justiça de Deus, que Ele tem em si mesmo .

    Torna-se óbvio, então, que não se pode, eventualmente, ter nosso anseio por piedade satisfeito nesta vida, por isso, são deixados para continuamente fome e sede até o dia somos revestidos inteiramente na justiça de Cristo.


    O Resultado da fome espiritual

    O resultado da fome e sede de justiça está a ser satisfeito. Chortazō era freqüentemente usado da alimentação dos animais até que eles queriam nada mais. Eles foram autorizados a comer até que eles foram completamente satisfeito.

    Pronunciamento divino de Jesus é que os que têm fome e sede de justiça, será dada a satisfação total. A doação de satisfação é obra de Deus, como o futuro passiva tenso indica: porque serão saciados . A nossa parte é buscar; Sua parte é satisfazer.

    Mais uma vez, há um paradoxo maravilhoso, porque embora santos buscar continuamente a justiça de Deus, sempre querendo mais e nunca ficar tudo, eles, no entanto, ficará satisfeito. Nós podemos comer bife ou a nossa torta favorita até que possamos não mais comer, mas o nosso gosto pelas coisas continua e até mesmo aumenta. É a própria satisfação que nos faz querer mais. Nós queremos comer mais dessas coisas, porque eles são tão satisfatório. A pessoa que realmente tem fome e sede de justiça de Deus encontra-lo tão satisfatório que ele quer mais e mais.

    De Deus satisfazendo aqueles que buscam e amá-Lo é um tema repetido nos Salmos. "Porque Ele satisfez a alma sedenta, e a alma faminta Ele encheu com o que é bom" (Sl 107:9). Jesus disse à mulher samaritana no poço de Sicar que "aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna" (Jo 4:14). Para as multidões perto de Cafarnaum, muitos dos quais tinham estado entre os cinco mil Ele alimentadas com cinco pães de cevada e dois peixes, Jesus disse: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim nunca terá sede "(Jo 6:35).

    O Teste da fome espiritual

    Existem várias marcas de fome genuína e sede de justiça de Deus. Primeiro é a insatisfação com o ego. A pessoa que está satisfeito com a sua própria justiça, não vêem necessidade de Deus. A grande puritano Tomé Watson escreveu: "Ele tem mais necessidade de justiça que menos quer." Não importa o quão rica sua experiência espiritual ou quão avançado sua maturidade espiritual, o cristão fome sempre dizer: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7:24).

    Em segundo lugar está a liberdade de dependência de coisas para a satisfação. Um homem com fome não pode ser satisfeita por um arranjo de flores lindas, ou música bonita, ou uma conversa agradável.Todas essas coisas são boas, mas eles não têm capacidade para satisfazer a fome. Nem pode qualquer coisa, mas a própria justiça de Deus satisfazer a pessoa que tem a verdadeira fome e sede espiritual.

    Em terceiro lugar está ansioso para a Palavra de Deus, o alimento espiritual básico que presta os seus filhos. Um homem com fome não tem de ser pediu para comer. Jeremiah regozijou-se, "Achadas as tuas palavras e eu comi-los, e as tuas palavras se tornou para mim o gozo e alegria do meu coração" (Jr 15:16). Quanto mais procuramos a justiça de Deus, mais vamos querer devorar Escritura. Alimentando-se da Palavra de Deus aumenta o nosso apetite para ele.

    O quarto é o prazer das coisas de Deus. "Para um homem faminto qualquer amargo é doce" (Pv 27:7).Mas um tipo egoísta rasa tal de amor que até os publicanos proscrito praticada (v. 46) não era aceitável para o Salvador. Ele disse: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus .... Porque, se amais os que vos amam, que recompensa não é? ... E se você cumprimentá— seus irmãos só, o que você faz mais do que outros? Não fazem os gentios também o mesmo? " (Vv. 44-47).

    Contudo, muitas pessoas têm interpretado esta bem-aventurança de uma outra maneira que é tão egoísta e humanista: eles sustentam que o nosso ser misericordioso faz com aqueles que nos rodeiam, especialmente aqueles a quem devemos mostrar misericórdia, para ser misericordioso para conosco. Misericordia dado significa misericórdia recebida. Para essas pessoas, a misericórdia é mostrado aos outros puramente em um esforço para a auto-seeking.

    O rabino Gamaliel antigo é citado no Talmud como tendo dito: "Sempre que tens misericórdia, Deus tenha misericórdia de ti, e se tu não tens misericórdia, nem que Deus tenha misericórdia de ti." A idéia de Gamaliel é certo. Quando Deus está envolvido haverá misericórdia por misericórdia. "Se perdoardes aos homens as suas transgressões, para," Jesus disse: "também vosso Pai celestial vos perdoará a vós Mas se não perdoardes aos homens, em seguida, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas transgressões." (Mat. 6: 14-15).

    Mas como uma platitude aplicada entre os homens, o princípio não funciona. Um escritor disse sentimentalmente, "Esta é a grande verdade da vida: se as pessoas nos vêem cuidado, eles vão me importo." No entanto, nem as Escrituras, nem experiência confirma essa ideia. Deus age dessa maneira, mas o mundo não o faz. Com Deus não é sempre reciprocidade adequada, e com juros. Se nós honrar a Deus, Ele nos honrará; se mostrar misericórdia para com os outros, especialmente para Seus filhos, Ele vai mostrar ainda mais abundante misericórdia para nós. Mas essa não é a maneira do mundo.
    Um filósofo romano popular chamado misericórdia "a doença da alma." Era o sinal supremo de fraqueza. Misericordia era um sinal de que você não tem o que é preciso para ser um homem de verdade e, especialmente, um romano real. Os romanos glorificado coragem viril, estrita justiça, disciplina firme, e, acima de tudo, o poder absoluto. Eles olharam para baixo em misericórdia, porque a misericórdia para eles era fraqueza, e fraqueza era desprezado acima de todas as outras limitações humanas.
    Durante grande parte da história romana, um pai tinha o direito de opitestas patria , de decidir se deve ou não o seu filho recém-nascido iria viver ou morrer. À medida que a criança foi levantou para ele ver, o pai iria virar o polegar para cima, se ele queria a criança para viver, para baixo, se ele queria morrer. Se o polegar virado para baixo a criança foi imediatamente se afogou. Os cidadãos tinham o mesmo poder de vida ou morte sobre os escravos. A qualquer momento e por qualquer motivo que poderia matar e enterrar um escravo, sem medo de ser preso ou represália. Maridos poderia mesmo ter suas esposas condenado à morte na menor provocação. Hoje aborto reflete a mesma atitude impiedosa. Uma sociedade que despreza a misericórdia é uma sociedade que glorifica a brutalidade.

    O motivo subjacente de auto-preocupação tem caracterizado os homens em geral e as sociedades em geral desde a queda. Vemos isso expressou hoje em tais dizeres como: "Se você não olhar para si mesmo, ninguém mais o fará." Tais provérbios populares são geralmente verdade, porque refletem a natureza egoísta básica do homem caído. Os homens não são naturalmente inclinados para pagar misericórdia por misericórdia.

    A melhor ilustração desse fato é o próprio Senhor. Jesus Cristo era o ser humano mais misericordioso que já viveu. Ele estendeu a mão para curar os enfermos, restaurar os aleijados, dar vista aos cegos, a audição dos surdos, e até mesmo a vida aos mortos. Ele encontrou prostitutas, cobradores de impostos, o debochado e os bêbados, e os arrastaram para Seu círculo de amor e perdão. Quando os escribas e fariseus trouxeram a mulher adúltera a ele para ver se ele concordasse em seu apedrejamento, Ele confrontou-os com a sua hipocrisia impiedoso: "Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela." Quando ninguém se adiantou para condená-la, Jesus disse-lhe: "Nem eu te condeno; vai sua maneira De agora em diante não peques mais." (João 8:7-11). Jesus chorou com a tristeza e deu companheirismo para os solitários. Ele pegou as criancinhas em Seus braços e abençoou-os. Ele foi misericordioso com todos. Ele era misericórdia encarnada, assim como Ele era o amor encarnado.

    No entanto, qual foi a resposta à misericórdia de Jesus? Ele envergonhou acusadores da mulher em inação, mas eles não se tornaram misericordioso. No momento em que as contas de João 8 terminou, adversários de Jesus "pegaram em pedras para lhe atirarem" (v. 59). Quando os escribas e fariseus, vendo Jesus "comer com os pecadores e publicanos," eles perguntaram aos discípulos por que seu Mestre associados a essas pessoas indignas (Mc 2:16).

    Quanto mais Jesus mostrou misericórdia, mais Ele apareceu a unmercifulness dos líderes religiosos judeus. Quanto mais ele usou de misericórdia, mais eles estavam determinados a colocaram para fora do caminho. O resultado final da Sua misericórdia foi a cruz. Na crucificação de Jesus, dois sistemas-impiedoso impiedosos governo e impiedoso religião-se uniram para matá-lo. Totalitário Roma juntou judaísmo intolerante para destruir o Príncipe da misericórdia.
    O quinto beatitude não ensina que a misericórdia aos homens traz misericórdia dos homens, mas que a misericórdia aos homens traz a misericórdia de Deus. Se formos misericordiosos com os outros, Deus será misericordioso conosco, se os homens são ou não. Deus é o sujeito da segunda oração, assim como nas outras bem-aventuranças. É Deus quem dá o reino dos céus para os pobres em espírito, conforto para aqueles que choram, a terra para os mansos, e satisfação para os que têm fome e sede de justiça. Aqueles que são misericordiosos ... deve receber a misericórdia de Deus. Deus dá as bênçãos divinas para aqueles que obedecem Seus padrões divinos.

    Clemente é de eleēmōn , da qual também temos eleemosynary, ou seja, benéfica ou de caridade. He 2:17 fala de Jesus como o nosso "misericordioso e fiel sumo sacerdote". Cristo é o exemplo supremo da misericórdia e do distribuidor supremo da misericórdia. É a partir de Jesus Cristo que tanto misericórdia redentora e sustentar vir.

    Na Septuaginta (Antigo Testamento grego), o mesmo termo é usado para traduzir o hebraico Hesed , uma das palavras mais usadas para descrever o caráter de Deus. Ele é geralmente traduzido como misericórdia, amor, bondade, benignidade ou (Sl 17:7; Is 63:7; etc.).. O significado básico é dar ajuda para os aflitos e para resgatar o desamparado. É a compaixão em ação.

    Jesus não está falando de sentimento destacado ou impotente que não quer ou não para ajudar aqueles para os quais não é simpatia. Nem Ele está falando da falsa misericórdia, a compaixão fingida, que dá apenas para ajudar a aliviar a consciência culpada ou para impressionar os outros com sua aparência de virtude. E não é passiva, a preocupação em silêncio que, embora verdadeira, não é capaz de dar uma ajuda concreta. É genuína compaixão expressa em ajuda genuína, a preocupação altruísta expressa em atos altruístas.

    Jesus diz, com efeito, "As pessoas no meu reino não são tomadores mas doadores, não fingem ajudantes mas ajudantes práticos. Eles não são condemners mas doadores de misericórdia". O egoísta, auto-satisfação e auto-justos não se preocupam em ajudar alguém, a não ser que eles pensam que algo está nele para eles. Às vezes eles até justificar sua falta de amor e misericórdia, sob o pretexto de dever religioso. Uma vez, quando os fariseus e os escribas questionou por que os discípulos não observar as tradições dos anciãos, Jesus respondeu: "Moisés disse: Honra teu pai e tua mãe"; e "Quem fala mal de pai ou mãe, que ele seja colocado até a morte ', mas você diz: "Se um homem disser a seu pai ou a sua mãe, nada de meus que você poderia ter sido ajudado por é Corban (isto é, dada a Deus),' você não permitir que ele faça qualquer coisa por seu pai ou sua mãe, invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição que vocês mesmos transmitiram "(Marcos 7:10-13). Em nome da tradição religiosa hipócrita, compaixão para com os pais em tal caso realmente foi proibido.

    Misericórdia é a satisfação das necessidades das pessoas. Não é simplesmente sentindo compaixão, mas mostrando compaixão, não só simpatizante, mas dando uma mãozinha. Misericordia está dando comida a quem tem fome, conforto aos enlutados, amor ao rejeitada, o perdão ao infrator, companheirismo para os solitários. É, portanto, uma das mais belas e mais nobre de todas as virtudes.
    Em Portia diz de Shakespeare O Mercador de Veneza (4.1.180-85),
    A qualidade da misericórdia não é strain'd;
    Ele despenca, como a chuva suave do céu,
    Após o lugar abaixo: é duas vezes bless'd.
    Ele abençoou a ele que dá e aquele que recebe:
    'Tis mais poderoso no mais poderoso; torna-se
    O monarca throned melhor do que a sua coroa:

    Misericórdia e Perdão

    Uma compreensão mais clara de misericórdia pode ser adquirida através da colaboração com algumas comparações. Misericordia tem muito em comum com o perdão, mas é distinta. Paulo nos diz que Jesus "nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas de acordo com a Sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" (Tt 3:5.). A misericórdia de Deus para Seus filhos nunca cessa.

    Misericórdia e Amor

    O perdão flui para fora de misericórdia, e misericórdia flui para fora do amor. "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo" (Ef. 2: 4-5). Assim como a misericórdia é mais do que perdão, o amor é mais do que a misericórdia. O amor se manifesta de muitas maneiras que não envolvem qualquer perdão ou misericórdia. Amor ama mesmo quando não há nada de errado para perdoar ou a necessidade de se encontrar. O Pai ama o Filho e ama o Filho do Pai, embora ambos estão sem pecado e sem necessidade.Ambos amam os santos anjos, embora os anjos são sem pecado e da necessidade. Quando entrar no céu nós, também, será sem pecado ou necessidade, mas o amor de Deus por nós vai, em comparação com a eternidade, só pode ser apenas o começo.

    Misericórdia é o médico; o amor é o amigo. Misericordia age por necessidade; amo atos por causa do carinho, se há necessidade ou não. Misericordia é reservado para momentos de dificuldade; o amor é constante. Não pode haver verdadeira misericórdia além de amor, mas não pode haver amor verdadeiro além de misericórdia.

    Misericórdia e Graça

    Misericordia também está relacionada com graça, que flui para fora do amor apenas como perdão flui para fora da misericórdia. Em cada uma de suas três epístolas pastorais Paulo inclui as palavras "graça, misericórdia e paz", em suas saudações (1Tm 1:2). É esse tipo de falsa piedade que Davi mostrou a seu filho rebelde e perverso Absalão, quando ele era jovem. Porque Davi não lidar com o pecado de Absalão, sua atitude para com seu filho era sentimentalismo injustos, nem justiça, nem misericórdia, e serviu para confirmar Absalão na sua maldade.

    Esse tipo de falsa misericórdia é comum em nossos dias. Ele é pensado para ser amoroso e cruel para manter as pessoas responsáveis ​​por seus pecados. Mas essa é uma graça barata que não é justo e não é misericordioso, que oferece nem castigo nem perdão para o pecado. E porque se limita a vista para o pecado, deixa o pecado; e aquele que depende de que tipo de misericórdia é deixado em seu pecado. Para cancelar a justiça é para cancelar a misericórdia. Para ignorar o pecado é negar a verdade; e misericórdia e verdade são inseparáveis, eles "se encontraram" (Sl 85:10, NVI ). Em todo verdadeiro ato de misericórdia, alguém paga o preço. Deus fez, o Bom Samaritano fez, e nós também. Ser misericordioso é de suportar a carga para outra pessoa.

    Para esperar para entrar na esfera da misericórdia de Deus, sem se arrepender de nossos pecados, mas é wishful thinking. E para a igreja para oferecer a esperança da misericórdia de Deus para além do arrependimento do pecado é oferecer falsa esperança através de um falso evangelho. Deus oferece nada, mas o julgamento impiedoso com aqueles que não se converterem dos seus pecados para o Salvador.Nem contando com as boas obras, nem contando com vista para o pecado de Deus trará salvação. Nem a confiar na bondade pessoal, nem presumir sobre a bondade de Deus trará a entrada no reino. Aqueles que não chegam a Deus em Seus termos não têm nenhuma reivindicação em Sua misericórdia.
    A misericórdia de Deus é baseada não só em Seu amor, mas na Sua justiça. Não é fundamentada no sentimento, mas em expiatório sangue de Cristo, que pagou o preço por e purifica do pecado aqueles que nEle crêem. Sem ser punido e removido, mesmo o menor dos nossos pecados seria eternamente nos separar de Deus.
    A boa notícia do evangelho é que Cristo pagou o preço por todos os pecados, a fim de que Deus seja misericordioso para com todos os pecadores. Na cruz, Jesus satisfez a justiça de Deus, e quando alguém confia em que o sacrifício gratificante Deus abre as comportas da Sua misericórdia. A boa notícia do evangelho não é que Deus piscou para a justiça, anotado sobre o pecado, e comprometida justiça. A boa notícia é que no derramamento de sangue justiça de Cristo foi satisfeito, o pecado foi perdoado, a justiça foi cumprida, e misericórdia foi disponibilizado. Nunca há uma desculpa para o pecado, mas sempre um remédio.
    Misericordia, portanto, é mais do que perdão e menos do que o amor. É diferente de graça e é um com justiça. E o que é verdade da misericórdia de Deus deve ser verdade para a nossa.
    Misericordia levou Abraão para resgatar seu sobrinho Lot egoísta de Quedorlaomer e seus aliados. Misericordia levou José a perdoar seus irmãos e fornecer-lhes alimentos para suas famílias. Misericordia levou Moisés a suplicar ao Senhor para remover a lepra com que sua irmã Miriam tinha sido punido. Misericordia levou Davi para poupar a vida de Saul.

    Aqueles que estão sem misericórdia não receberá misericórdia de Deus. Em um de seus salmos imprecatórias Davi diz de um homem perverso sem nome, "Deixe a iniqüidade de seus pais ser lembrado perante o Senhor, e não deixe que o pecado de sua mãe ser apagados. Antes estejam sempre perante o Senhor, para que ele pode cortar sua memória da terra. " A raiva de Davi não era vingativo ou retaliação. Que o homem e sua família não merece misericórdia, porque eles não se foram misericordioso. "Ele não se lembrava de mostrar misericórdia, mas perseguiu o varão aflito eo necessitado, e o desanimado no coração, para colocá-los à morte" (Sl 109:14-16.).

    Paulo caracteriza homens ímpios como injusto, perverso, ganancioso, mal, invejoso, assassina, enganoso, malicioso, fofocando, insultuosa, aborrecedores de Deus, insolentes, arrogantes, presunçosos, desobedientes aos pais, sem compreender, indigno de confiança, e sem amor. O mal clímax dessa longa lista, no entanto, está sendo impiedoso (Rom. 1: 29-31). Inclemência é a marcação aqueles que rejeitam a misericórdia de Deus pedra angular.

    "O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o homem cruel faz-se prejudicar" (Pv 11:17). O caminho para a felicidade é através de misericórdia; o caminho para a miséria é através de crueldade. A pessoa verdadeiramente misericordioso é mesmo tipo de animais, ao passo que a pessoa impiedosa é cruel para tudo. "O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas a compaixão dos ímpios é cruel" (Pv 12:10).

    Em seu discurso Olivet Jesus advertiu que aqueles que afirmam pertencer a Ele, mas que não têm servido e mostrado compaixão da famintos, sedentos, forasteiros, nus, enfermos, e os presos não serão autorizados a entrar no Seu reino. Ele vai dizer-lhes: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede, e me destes nada para beber; fui estrangeiro, e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão e não fostes visitar-me ". Quando eles dizem, '"Senhor, quando te vimos com fome, ... Ele vai responder-lhes, dizendo:' Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso a um dos menores desses, você não fez fazê-lo para mim "(Mt 25:1a).

    No meio de nossa corrupto, ego-centrada, e da sociedade egoísta que nos diz para pegar tudo o que pode obter, a voz de Deus nos diz para dar tudo o que pode dar. O verdadeiro caráter de misericórdia é dando que dá compaixão, dando ajuda, dando tempo, dando perdão, dando dinheiro, dando a nós mesmos. Os filhos do Rei são misericordiosos. Aqueles que estão julgamento rosto impiedoso; mas "a misericórdia triunfa sobre o juízo" (Jc 2:13 b ).



    A Fonte da Misericórdia

    Misericórdia Pure é um dom de Deus. Não é um atributo natural do homem, mas é um dom que vem com o novo nascimento. Podemos ser misericordioso em seu sentido pleno e com um motivo justo somente quando nós experimentamos a misericórdia de Deus. Misericórdia é apenas para aqueles que, pela graça divina e poder tenham cumprido as exigências das quatro primeiras bem-aventuranças. É somente para aqueles que por obra do Espírito Santo curvar humildemente diante de Deus em pobreza de espírito, que choram mais e se converter dos seus pecados, que são mansos e submissos ao Seu controle, e que têm fome e sede acima de tudo para a Sua justiça. O caminho da misericórdia é o caminho da humildade, arrependimento, entrega e santidade.

    Balaão prostituída continuamente o seu ministério; tentando manter dentro da letra da vontade de Deus, enquanto conspirar com um rei pagão contra o povo de Deus. Ele presunçosamente orou: "Que eu morra a morte dos justos, e seja o meu fim como o seu!" (Nu 23:10). Como disse um comentarista Puritan observado, Balaão queria morrer como o justo, mas ele não queria viver como justos. Muitas pessoas querem a misericórdia de Deus, mas não nos termos de Deus.

    Deus tem atributos absolutos e relativos. Seus atributos, tais absolutos como amor, verdade e santidade, têm caracterizado a Ele por toda a eternidade. Eles foram uma característica de ele antes que ele criou os anjos, ou o mundo, ou o homem. Mas Seus atributos, tais relativos como misericórdia, justiça e graça, não foram expressos até Suas criaturas veio a existir. Na verdade, eles não se manifestaram até o homem, a criatura feita à sua imagem, pecou e se separou de seu Criador. Além de pecado e do mal, da misericórdia, justiça e graça não têm significado.

    Quando o homem caiu, o amor de Deus foi estendido para as Suas criaturas caídas na misericórdia. E só quando recebem Sua misericórdia eles podem refletir a Sua misericórdia. Deus é a fonte da misericórdia. "Para tão alto quanto o céu está acima da terra, assim é grande a sua benignidade [misericórdia] para com aqueles que o temem" (Sl 103:11).

    Donald Barnhouse escreve:
    Quando Jesus Cristo morreu na cruz, toda a obra de Deus para a salvação do homem passou fora do reino da profecia e tornou-se um fato histórico. Deus já tinha piedade de nós. Para qualquer um a Oração: "Deus tem misericórdia de mim" é o equivalente a pedir-lhe para repetir o sacrifício de Cristo. Toda a misericórdia que Deus nunca vai ter sobre o homem Ele já teve, quando Cristo morreu. Essa é a totalidade da misericórdia. Não poderia ser mais .... A fonte é agora aberto, e ela está fluindo, e continua a fluir livremente. (Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1983], 4: 4)
    Nós não podemos ter a bênção além do Blesser. Não podemos sequer conhecer a condição para além daquele que criou a condição. Somos abençoados por Deus quando estamos misericordioso com os outros, e somos capazes de ser misericordioso para com os outros, porque já recebemos misericórdia de salvação. E quando compartilhamos a misericórdia recebido, nós receberão misericórdia , mesmo para além do que já temos.

    Nós nunca cantar mais sinceridade do que quando cantamos, "Misericordia houve grande e graça estava livre; perdão não foi multiplicado para mim, não minha alma sobrecarregada encontrado liberdade, no Calvário."

    Como desmostrar misericordia

    A maneira mais óbvia podemos mostrar misericórdia é através de atos físicos, como fez o bom samaritano. Como Jesus ordena especificamente, estamos a alimentar os famintos, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, dar qualquer outra ajuda prática que é necessário. Em servir aos que necessitam, demonstramos um coração de misericórdia.

    É útil notar que o caminho da misericórdia não começou com o Novo Testamento. Deus tem sempre a intenção de misericórdia para caracterizar o seu povo. A lei do Antigo Testamento ensinou: "Você não deve endurecer o seu coração, nem fechar a mão a teu irmão pobre; mas você deve abrir livremente a sua mão para ele, e generosamente lhe emprestar suficiente para a sua necessidade em qualquer coisa que ele não tem" (Deut. 15: 7-8). Mesmo no ano de lançamento, quando todas as dívidas foram canceladas, israelitas estavam a dar os seus compatriotas pobres tudo o que eles precisavam. Eles foram avisados: "Cuidado, para que não haja pensamento vil no teu coração, dizendo:" O sétimo ano, o ano da remissão, está próximo ', e seu olho é hostil para seu irmão, e não lhe dês nada "(v . 9).

    Misericórdia é também para ser mostrado em nossas atitudes. Misericordia não guardar rancor, ressentimento do porto, capitalizar de outra falha ou fraqueza, ou divulgar de outro pecado. Em uma grande mesa em que ele alimentou inúmeras centenas de pessoas, Agostinho inscrito,
    Quem pensa que ele é capaz,
    Para mordiscar a vida de amigos ausentes,
    Deve saber que ele é indigno desta tabela.
    O vingativo, cruel, indiferente não são súditos do reino de Cristo. Quando eles passam por precisar do outro lado, como o sacerdote eo levita fez na história do bom samaritano, eles mostram que eles passaram por Cristo.
    Misericórdia é também a ser mostrado espiritualmente. Primeiro, ele é mostrado através de piedade. Agostinho disse: "Se eu chorar para o corpo a partir da qual a alma se partiu, eu não deveria chorar a alma a partir do qual Deus se tem desviado?" O cristão sensível sofrerá mais pelas almas perdidas do que para corpos perdidos. Porque temos experimentado a misericórdia de Deus, estamos a ter uma grande preocupação para aqueles que não têm.

    Últimas palavras de Jesus na cruz eram palavras de misericórdia. Para Seus executores Ele orou: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Para o ladrão arrependido pendurado ao lado, ele disse: "Em verdade eu vos digo, hoje estarás comigo no paraíso" (v. 43). Para sua mãe que ele disse, "Mulher, eis o teu filho!" Depois disse ao discípulo [João]: "Eis a tua mãe!" E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua própria casa "(João 19:26-27). Tal como o seu Mestre, Estevão orou por aqueles que estavam tomando sua vida: "Senhor, não imputes este pecado eles!" (At 7:60).

    Em segundo lugar, estamos a mostrar misericórdia espiritual por confronto. Paulo diz que, como servos de Cristo, devemos gentilmente corrigir "os que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento para o conhecimento da verdade" (2Tm 2:25). Devemos estar dispostos a enfrentar os outros sobre o seu pecado, a fim de que eles possam vir a Deus para a salvação. Quando certos professores eram "perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar, para o bem de torpe ganância", Paulo disse a Tito para "reprová-los severamente para que sejam sãos na fé" (Tt 1:11, Tt 1:13). Amor e misericórdia será grave quando o que é necessário para o bem de um irmão que erra e para o bem da Igreja de Cristo. Em tais casos, é cruel para não dizer nada e deixar que o dano continuar.

    Como Jude fechou a carta com o incentivo para "manter-vos no amor de Deus, esperando ansiosamente para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna", ele também advertiu: "E tende piedade de alguns, que estão duvidando; salvar os outros , arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne "(Judas 21:23). Situações extremas exigem extremo cuidado, mas estamos a mostrar misericórdia até mesmo para aqueles que estão presos nas piores sistemas de apostasia

    Em terceiro lugar, estamos a mostrar misericórdia espiritual através da oração. O sacrifício de oração para aqueles que sem Deus é um ato de misericórdia. Nossa misericórdia pode ser medido por nossa oração para os perdidos e para os cristãos que estão andando em desobediência.
    Em quarto lugar, estamos a mostrar misericórdia espiritual, proclamando o evangelho salvador de Jesus Cristo, a coisa mais misericordioso que podemos fazer.

    O resultado da Misericórdia

    Refletindo sobre o fato de que, quando estamos misericordioso nós recebermos misericórdia , vemos ciclo da misericórdia de Deus. Deus é misericordioso para conosco ao nos salvar por meio de Cristo;em obediência somos misericordiosos com os outros; e Deus na fidelidade nos dá ainda mais misericórdia, derramando bênção para as nossas necessidades e retenção correção severa para o nosso pecado.

    Como nos outros bem-aventuranças, o pronome enfático autos ( eles ) indica que apenas aqueles que são misericordiosos qualificar-se para receber a misericórdia Davi cantou do Senhor, "Com o tipo tu nos mostra-te tipo" (2Sm 22:26). Falando do lado oposto da mesma verdade, Tiago diz: "Porque o juízo será sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia" (Jc 2:13). No final da oração dos discípulos Jesus explicou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas transgressões, para, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Mas, se não perdoardes aos homens, em seguida, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas transgressões" (Mat. 6 : 14-15). Mais uma vez a verdade enfático é que Deus vai responder com correção para um discípulo implacável.

    Nem naquela passagem, nem neste beatitude é Jesus fala de nossa misericórdia ganhando nos salvação. Não ganhamos a salvação por ser misericordioso. Temos de ser salvo pela misericórdia de Deus antes que possamos verdadeiramente ser misericordioso. Não podemos trabalhar o nosso caminho para o céu até mesmo por uma vida inteira de esmola, mais do que por boas obras, de qualquer tipo. Deus não dá misericórdia por mérito; Ele dá misericórdia na graça, porque é necessário, não porque é merecido.

    Para ilustrar o funcionamento da misericórdia de Deus, Jesus contou a parábola de um escravo que tinha sido graciosamente perdoada uma grande dívida pelo rei. O homem então foi a um escravo do companheiro que lhe devia uma ninharia em comparação e exigiu que cada centavo ser reembolsado e mandou lançá-lo na prisão. Quando o rei ouviu do incidente, ele chamou o primeiro homem a ele e disse: "Servo mau, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do teu companheiro, como eu também tive compaixão de ti? ' E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração "(Mat. 18: 23-35).

    Nesta parábola Jesus dá uma imagem de misericórdia salvífica de Deus em relação a perdoar os outros (vv. 21-22). O primeiro homem, suplicou a Deus por misericórdia e recebeu. O fato de que ele, por sua vez, foi impiedoso foi tão incoerente com sua própria salvação que foi repreendido até que ele se arrependeu. O Senhor vai castigar, se necessário, para produzir arrependimento em uma criança teimosa.Misericórdia para os outros é uma marca da salvação. Quando não mostrá-lo, poderemos ser disciplinada até o que fazemos. Quando segurar a misericórdia, Deus restringe Seu fluxo de misericórdia para nós, e nós perder bênção. A presença de correção e da ausência de bênção participar de um crente sem misericórdia.
    Se temos recebido de Deus a misericórdia ilimitada santo que cancela a dívida impagável do pecado-nos que não tinha justiça, mas eram pobres em espírito, lamentando sobre a nossa carga de pecado em beggarly, condição de desamparo, miserável e condenado, manso diante de Deus todo-poderoso, fome e sede de uma justiça que não tinha e não podia atingir-lo certamente resulta que devemos ser misericordiosos com os outros.

    18 . Feliz são os Santos (Mt 5:8). Talvez ele queria ver qual das muitas centenas de leis Jesus acreditava que era o único mais importante para manter-o que iria satisfazer a Deus mesmo que a pessoa não conseguiu manter os outros.

    Este sistema religioso opressivo e confuso, provavelmente contribuiu para a popularidade inicial de João Batista. Ele era radicalmente diferente da dos escribas, fariseus, saduceus e sacerdotes, e era óbvio que ele não se preocupou em observar a maioria das tradições religiosas. Ele foi uma lufada de ar fresco em um sistema sufocante, interminável de exigências e proibições. Talvez no ensino deste profeta que iria encontrar algum alívio. Eles não queriam outro rabino com outra lei, mas de alguém que pudesse mostrar-lhes como ser perdoado por essas leis que já tinha quebrado. Eles queriam saber o verdadeiro caminho da salvação, a verdadeira maneira de agradar a Deus, o verdadeiro caminho da paz e alívio do pecado. Eles sabiam que as Escrituras ensinados por Aquele que viria não apenas a demanda, mas para redimir, não adicionar aos seus encargos, mas para ajudar a carregá-los, para não aumentar a sua culpa, mas para removê-lo. Sem dúvida, foi tais expectativas como os que fez com que muitas pessoas a pensar João Batista pode ser o Messias.

    As pessoas sabiam de Ezequiel que um dia Deus estava para vir e polvilhe suas almas com a água, purificá-los dos seus pecados, e substituir os seus corações de pedra com corações de carne (Ez. 36: 25-26).Eles sabiam que o testemunho de Davi, que gritou: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há dolo!" (Sl. 32: 1-2). Eles sabiam dessas verdades, e que desejava experimentar a realidade deles.

    Nicodemos era uma dessas pessoas. Ele era um fariseu e um "príncipe dos judeus", ou seja, um membro do Sinédrio, a suprema corte judaica. Não nos é dito especificamente quais eram suas intenções em vir para Jesus, porque suas primeiras palavras não eram uma pergunta, mas um testemunho. O fato de que ele veio à noite sugere que ele tinha vergonha de ser visto com Jesus. Mas não há nenhuma razão para duvidar da sinceridade de suas palavras, que mostraram o discernimento espiritual incomum: "Rabi, sabemos que Você veio de Deus, como um professor, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele" (Jo 3:2). A mesma pergunta inquietava-os de que tinha perturbado Nicodemos: "Como uma pessoa pode se acertar com Deus O que devemos fazer para realmente agradá-Lo?" Como Nicodemos, eles já haviam passado por todas as cerimônias e rituais. Eles tinham participado nas festas e ofereceu os sacrifícios exigidos. Eles haviam tentado manter a lei e as tradições. Mas eles sabiam que algo estava faltando, algo crucial que eles não sabiam de, muito menos tinha experimentado.

    Lucas fala de um outro advogado que perguntou a Jesus: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lc 10:25). Ele fez a pergunta para testar Jesus (v. 25 a ), e depois de Jesus deu uma resposta que o homem tentou "justificar-se" (v. 29). Mas apesar de sua falta de sinceridade, ele havia feito a pergunta certa, a pergunta que estava na mente de muitos judeus que eram sinceros.

    Um governante rico perguntou a Jesus a mesma pergunta: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna" (Lc 18:18). Este homem perguntou aparentemente sincera, mas ele não estava disposto a pagar o custo. Ele queria manter a riqueza da vida mais do que ele queria ganhar a riqueza da vida eterna, e ele foi embora "muito triste" (v. 23). Ele sabia que precisava de algo mais do que a obediência para fora, para a lei, pelo qual ele tinha sido diligente desde (21 v.) Na infância. Ele sabia que, com toda a sua dedicação e esforço para agradar a Deus, ele não tinha certeza de possuir a vida eterna. Ele foi buscar o reino, mas ele não foi procurá-lo primeiro (Mt 6:33).

    Outros estavam perguntando: "o que eu, ele deve pertencer ao reino de Deus? O que é o padrão para a vida eterna?" Todas as pessoas, em vários níveis de compreensão e sinceridade, sabia que não tinha encontrado o que procuravam. Muitos sabiam que não tinha mantido até mesmo uma única lei perfeitamente. Se honesto, eles se tornaram cada vez mais convencido de que eles poderiam não manter até mesmo uma única lei perfeitamente, e que eles não tinham poder para agradar a Deus.

    Foi para responder a essa necessidade que Jesus veio à Terra. Foi para responder a essa necessidade que deu as bem-aventuranças. Ele mostra de forma simples e direta como o homem pecador que pode acertado com Deus santo.

    O contexto literário

    À primeira vista, esta bem-aventurança parece fora do lugar, inserido de forma indiscriminada em um desenvolvimento de outra forma ordenada das verdades. Devido à sua importância suprema, um lugar-quer mais estratégica no início como a fundação, ou no final como a culminação-pode parecer mais adequada.
    Mas o sexto beatitude, como cada parte da Palavra de Deus, está no lugar certo. É parte da sequência bonito e maravilhoso de verdades que são aqui definidos de acordo com a mente de Deus. É o clímax das Bem-aventuranças, a verdade central para que os cinco chumbo anterior e da qual os dois seguintes fluxo



    O Significado

    Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (5: 8)

    A palavra abençoada implica a condição de bem-estar que resulta da salvação, o status de uma pessoa que tem uma relação correta com Deus. Ser aceito por Ele é uma questão de transformação interna.

    Coração traduz kardia , da qual nós temos condições cardíacas e similares. Em toda a Escritura, assim como em muitas línguas e culturas de todo o mundo, o coração é usado metaforicamente para representar a pessoa interior, o assento de motivos e atitudes, o centro da personalidade. Mas nas Escrituras, isto representa muito mais do que emoção, sentimentos. Ele também inclui o processo de pensamento e, particularmente, a vontade. Em Provérbios nos é dito: "Como [o homem] imaginou no seu coração, assim ele é" (Pv 23:7). O problema que causou a Deus para destruir a terra no Dilúvio foi um problema cardíaco. "Então o Senhor viu que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gn 6:5). Maus caminhos e ações começam no coração e na mente, que são aqui usados ​​como sinônimos. Jesus disse: "Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, calúnias. Estas são as coisas que contaminam o homem" (Mt 15:19).

    Deus sempre se preocupou acima de tudo com o interior do homem, com a condição de seu coração. Quando o Senhor chamou Saul para ser o primeiro rei de Israel, "Deus lhe mudou o coração" (1Sm 10:9).

    Deus tomou o reino de Saul, porque ele se recusou a viver de acordo com o novo coração que Deus lhe dera. Ele deu o reino a Davi porque Davi era "um homem segundo o coração [de Deus]" (1Sm 13:14). Davi agradou o coração de Deus, porque Deus agradou o coração de Davi. "Eu vou dar graças ao Senhor com todo o meu coração", ele cantou (Sl 9:1). Ele orou: "Examina-me, Senhor, e prova-me; testar minha mente e meu coração" (Sl 26:2). Pensando que ele fosse louco, os filisteus deixá-lo ir, e ele foi se esconder na caverna de Adullum. Ele caiu em si e percebeu o quão tola e ele tinha sido infiel a confiar os filisteus para a ajuda, em vez de o Senhor. Foi lá que ele escreveu o Salmo 57, no qual ele declarou: "Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme" (v. 7). Ele rededicado seu coração, seu ser mais íntimo, única e exclusivamente a Deus. Davi, muitas vezes não, mas seu coração estava fixo em Deus. A prova de seu compromisso sincero com Deus é encontrado em todos os primeiros 175 versículos do Salmo 119. O fato de que a sua carne, por vezes, anulou seu coração é a admissão final do versículo 176: "eu andávamos desgarrados como ovelha perdida; procuram teu servo. "

    Pure traduz katharos , uma forma da palavra de que cheguemos a catarse. O significado básico é fazer puro pela limpeza da sujidade, sujeira e contaminação. Catarse é um termo usado na psicologia e aconselhamento para a limpeza da mente ou emoções. A palavra grega está relacionado com a Latin castus , da qual nós temos casto. A palavra castigo relacionado refere-se a disciplina dada a fim de purificar de comportamento errado.

    O termo grego foi frequentemente utilizado de metais que foram refinados até que todas as impurezas foram removidas, deixando apenas o metal puro. Nesse sentido, a pureza significa não misturados, pura, não adulterada. Aplicado ao coração, a ideia é a de puro motivo-de obstinação, devoção indivisível, a integridade espiritual e verdadeira justiça.

    Dupla de espírito sempre foi uma das grandes pragas da igreja. Queremos servir o Senhor e seguir o mundo ao mesmo tempo. Mas isso, diz Jesus, é impossível. "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se irá realizar a um e desprezará o outro" (Mt 6:24.). Tiago coloca a mesma verdade de outra forma: "Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus?" (Jc 4:4 , Rm 7:21, Rm 7:25). Mais profundos desejos espirituais de Paulo eram puro, embora o pecado que habita em sua carne, por vezes, cancelou esses desejos.

    Aqueles que realmente pertencem a Deus serão motivados a pureza. Salmo 119 é o exemplo clássico de que saudade, e Romanos 7:15-25 é a contrapartida Pauline. O desejo mais profundo dos redimidos é para a santidade, mesmo quando o pecado impede a realização desse desejo.

    A pureza de coração é mais do que a sinceridade. Um motivo pode ser sincero, ainda levar a coisas inúteis e pecaminosas. Os sacerdotes pagãos que se opunham Elias demonstrou grande sinceridade quando dilacerado seus corpos, a fim de induzir a Baal para enviar fogo baixo para consumir os seus sacrifícios (1Rs 18:28). Mas a sua sinceridade não produziu os resultados desejados, e não lhes permitir ver o erro de seu paganismo, porque sua sincera confiança era naquele mesmo paganismo. Devotos sinceros andar sobre as unhas para provar o seu poder espiritual. Outros rastejar de joelhos por centenas de metros, sangramento e fazendo uma careta de dor, para mostrar a sua devoção a um santo ou um santuário. No entanto, sua sincera devoção está sinceramente errado e é completamente inútil diante de Deus.

    Os escribas e fariseus acreditavam que poderiam agradar a Deus por essas práticas superficiais como o dízimo "hortelã, do endro e do cominho"; mas eles "negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fé" (Mt 23:23.). Eles foram meticulosamente cuidado com o que eles fizeram para o exterior, mas não prestou atenção ao que eram interiormente. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!" Jesus lhes disse: "Por que você limpar o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de auto-indulgência. Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que o fora dela se torne limpo "(vv. 25-26).

    Mesmo genuinamente boas ações que não vêm de um genuinamente bom coração são de nenhum valor espiritual. Tomé Watson disse: "A moral pode se afogar um homem tão rápido como vice", e, "Um navio pode afundar com ouro ou com esterco." Embora possamos ser extremamente religiosa e constantemente envolvidos em fazer coisas boas, não podemos agradar a Deus a menos que nossos corações estão bem com Ele.

    O padrão final para a pureza do coração é a perfeição do coração. No mesmo sermão em que Ele deu o bem-aventuranças Jesus disse: "Portanto, você deve ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48). Cem por cento de pureza é o padrão de Deus para o coração.

    Tendência do homem é a definir o padrão oposto. Estamos inclinados a nos julgar pelo pior, em vez de o melhor. O fariseu que orava no templo, agradecendo a Deus que ele não era como os outros homens, se considerava justo, simplesmente porque ele não era um vigarista, um adúltero, ou um publicano (Lc 18:11). Nós todos somos tentados a se sentir melhor sobre nós mesmos quando vê alguém fazendo uma coisa terrível que nunca fizemos. A pessoa "boa" debruça-se sobre o que parece ser menos bom do que ele, e que a pessoa olha para baixo sobre aqueles pior do que ele é. Levado ao extremo, esta espiral de julgamento iria para baixo e para baixo, até que chegou a pessoa mais podre na terra e que a última pessoa, o pior na terra, seria o padrão pelo qual o resto do mundo se julgados!

    O padrão de Deus para os homens, no entanto, é ele mesmo. Eles não podem ser totalmente agradável a Deus até que eles são puro como Ele é puro, até que eles são santos como Ele é santo e perfeito como Ele é perfeito. Somente aqueles que são puros de coração pode entrar no reino. "Quem subirá ao monte do Senhor?" Davi pergunta: "e quem pode permanecer no seu santo lugar Aquele que é limpo de mãos e puro de coração?" (Sl. 24: 3-4).

    É impureza do coração que separa o homem de Deus. "Eis que a mão do Senhor não é tão curto que não possa salvar; nem é o seu ouvido tão sem graça que não pode ouvir Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós eo vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, de modo. que Ele não ouve "(Is. 59: 1-2). E assim como impureza do coração separa os homens de Deus, só a pureza do coração através de Jesus Cristo vai reconciliar os homens com Deus.

    Basicamente, existem, mas dois tipos de religião, a religião de realização humana e a religião de realização divina. Há muitas variações do primeiro tipo, que inclui todas as religiões, mas o cristianismo bíblico. Dentro das religiões de realização humana são duas abordagens básicas: cabeça religião, que confia em credos e conhecimento religioso, e mão religião, que confia em boas ações.

    A única religião verdadeira, no entanto, é o coração da religião, que se baseia na pureza implantado de Deus. Pela fé em que Deus fez através de Seu Filho, Jesus Cristo, "temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef 1:7).. A partir daquele dia, o Pai nos vê como Ele vê o Filho, perfeitamente justo e sem mancha (2Co 5:21; He 9:14.).

    Em quarto lugar, imputada pureza não é apenas uma declaração sem substância; com pureza imputada Deus concede pureza real na nova natureza do crente (Rom 6: 4-5; 8: 5-11.; Cl 3:9-10; 2Pe 1:32Pe 1:3). Paulo afirma que quando um crente peca, não é causada pela nova auto puro, mas pelo pecado na carne (Rm 7:17, 19-22, Rm 7:25).

    Em quinto lugar, não é prático pureza . Isso, é claro, é a parte mais difícil, a parte que não exigem o nosso esforço supremo. Só Deus possui ou pode possuir pureza primordial. Só Deus pode conceder pureza criado, pureza final, pureza posicional, e pureza real. Mas pureza prático, embora também vem de Deus, exige a nossa participação de uma forma que os outros tipos de pureza não. É por isso que Paulo implora: "Portanto, tendo estas promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" (2Co 7:1).

    Nós não somos salvos apenas para o futuro pureza celestial, mas também para presente pureza terrena. Na melhor das hipóteses, será misturado ouro com ferro e de barro, uma peça de roupa branca com alguns fios negros. Mas Deus quer-nos agora para ser tão pura quanto podemos ser. Se a pureza não caracteriza a nossa vida, nós ou não pertencem a Cristo, ou somos desobedientes a Ele. Teremos tentações, mas Deus vai sempre uma forma de escape (1Co 10:13). Vamos cair em pecado, mas "se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1:9). Cleansing começa com um reconhecimento de fraqueza. Fraqueza em seguida, estende a mão para a força de Deus.

    Em segundo lugar, temos de ficar na Palavra de Deus. É impossível ficar na vontade de Deus para além da Sua Palavra. Jesus disse: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado a vós" (Jo 15:3 diz claramente: "Caminhe pelo Espírito, e você não vai realizar o desejo da carne."

    Quarto, devemos orar. Não podemos ficar na vontade de Deus ou compreender e obedecer a Sua Palavra, a menos que ficar perto dele. "Com toda oração e súplica" devemos "orar em todo tempo no Espírito" (Ef 6:18; Lc 18:1.). Com Davi clamamos: "Cria em mim um coração puro, ó Deus" (Sl 51:10).

    O Resultado da Santidade

    A grande bênção daqueles que são puros de coração é que eles verão a Deus . O grego é no tempo futuro indicativo e meio voz, e uma tradução mais literal é: "Eles devem ser continuamente ver a Deus por si mesmos." É só eles (as enfáticas autos ), os puros de coração, que verão a Deus . Conhecimento íntimo e comunhão com Deus é reservado para o puro.

    Quando nossos corações são purificados na salvação começamos a viver na presença de Deus. Começamos a ver e para compreendê-Lo com os nossos novos olhos espirituais. Como Moisés, que viu a glória de Deus e pediu para ver mais (Ex 33:18), aquele que é purificado por Jesus Cristo vê uma e outra vez a glória de Deus.

    Para ver Deus era a maior esperança dos santos do Antigo Testamento. Como Moisés, Davi queria ver mais de Deus. "Como suspira a corça pelas correntes das águas", disse ele, "a minha alma anseia por ti, ó Deus, minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo;. Quando eu vier e comparecer diante de Deus?" (Sl 42:1). Mal e ignorância vêm em um pacote. Outros sinais de um coração impuro são egocentrismo (Ap 3:17), o prazer no pecado (2Tm 3:4), e do ódio de pureza (Mq 3:2; 2Co 13:112Co 13:11; Fp 4:1) enfatizou que a realidade acarinhados mas indescritível, fazendo a paz, uma das ideias dominantes da Sua Palavra. Escritura contém quatrocentos referências diretas a paz, e muitas outras mais indiretas. A Bíblia começa com a paz no Jardim do Éden e fecha com a paz na eternidade. A história espiritual da humanidade pode ser traçado com base no tema da paz. Embora a paz na terra no jardim foi interrompido quando o homem pecou, ​​na cruz Jesus Cristo fez a paz uma realidade novamente, e ele torna-se a paz de todos os que depositam sua fé nEle.Paz agora pode reinar nos corações daqueles que são Seus. Algum dia Ele virá como Príncipe da Paz e estabelecer um reino mundial da paz, que irá suceder em paz final, a idade eterna de paz.

    Mas um dos fatos mais evidentes da história e da experiência humana é que a paz não caracteriza a existência terrena do homem. Não há paz agora por duas razões: a oposição de Satanás e da desobediência do homem. A queda dos anjos e da queda do homem estabeleceu um mundo sem paz. Satanás eo homem estão envolvidos com o Deus da paz em uma batalha pela soberania.
    A escassez de paz levou alguém a sugerir que "a paz é que glorioso momento da história em que todos param para recarregar." Em 1968, um grande jornal informou que tinha havido a essa data 14,553 guerras conhecidas desde 36 anos antes de Cristo. Desde 1945 tem havido alguns setenta ou mais guerras e quase duas centenas de focos internacionalmente significativos de violência. Desde 1958 cerca de cem nações estiveram envolvidas em alguma forma de conflito armado.
    Alguns historiadores afirmam que os Estados Unidos teve duas gerações de paz e um 1815-1846 e outro de 1865 a 1898. Mas esse pedido só pode ser feito se você excluir as guerras indígenas, durante o qual a nossa terra foi banhado em Indiana sangue.
    Com todos os esforços confessos e bem-intencionadas para a paz em tempos modernos, poucas pessoas diriam que o mundo ou qualquer parte significativa do que é mais tranquila agora do que há cem anos atrás. Não temos paz econômica, a paz religiosa, racial paz, a paz social, a paz familiar, ou a paz pessoal. Parece não haver fim de marchas, sit-ins, passeatas, protestos, manifestações, revoltas e guerras.Desacordo e conflitos estão na ordem do dia. No dia teve mais necessidade de paz do que a nossa.
    Nem a paz honra mundo, tanto por suas normas e ações como o faz pelas suas palavras. Em quase todas as épocas da história dos maiores heróis têm sido os maiores guerreiros. O mundo elogia o poderoso e muitas vezes exalta a destrutivo. O homem modelo não é manso, mas macho. O modelo de herói não é auto-doação, mas egoísta, não generoso, mas egoísta, não suave, mas cruel, não submisso, mas agressivo, não manso mas orgulhoso.
    A filosofia popular do mundo, reforçado pelo ensino de muitos psicólogos e conselheiros, é colocar auto primeira. Mas quando eu é em primeiro lugar, a paz é a última. Auto precipita contenda, divisão, ódio, ressentimento, e da guerra. É o grande aliado do pecado e do grande inimigo da justiça e, consequentemente, da paz.
    A sétima bem-aventurança chama o povo de Deus para ser pacificadores. Ele nos chamou para uma missão especial para ajudar a restaurar a paz perdida na queda.
    A paz de que Cristo fala nesta bem-aventurança, e sobre o qual o resto da Escritura fala, é ao contrário do que o mundo conhece e se esforça para. A paz de Deus não tem nada a ver com política, exércitos e marinhas, fóruns de nações, ou até mesmo conselhos de igrejas. Não tem nada a ver com o sentido de Estado, não importa quão grande ou com a arbitragem, compromisso, tréguas negociadas, ou tratados. A paz de Deus, a paz de que fala a Bíblia, nunca foge questões; ele não sabe nada sobre a paz a qualquer preço. Ele não encobrir ou esconder, racionalizar ou desculpa. Confronta problemas e procura resolvê-los, e depois os problemas são resolvidos ele constrói uma ponte entre aqueles que foram separados pelos problemas. Muitas vezes, traz a sua própria luta, dor, sofrimento e angústia, porque tais são muitas vezes o preço de cura. Não é uma paz que será trazido por reis, presidentes, primeiros-ministros, diplomatas, ou humanitários internacionais. É a paz interior pessoal que só Ele pode dar à alma do homem e que só os Seus filhos podem exemplificar.
    Quatro realidades importantes sobre a paz de Deus são revelados: o seu significado, seu Criador, seus mensageiros, e seu mérito.

    O significado de Paz: justiça e verdade

    O fato essencial para compreender é que a paz sobre a qual Jesus fala é mais do que a ausência de conflito e discórdia; é a presença de justiça. Só a justiça pode produzir a relação que traz dois partidos juntos. Os homens podem parar de lutar, sem justiça, mas eles não podem viver em paz sem justiça. A justiça não só põe fim ao mal, mas que administra a cura do amor.
    A paz de Deus não só deixa de guerra, mas substitui-lo com a justiça que traz harmonia e bem-estar verdadeiro. A paz é uma força criativa e agressiva para a bondade. A saudação judaica Shalom deseja "paz" e expressa o desejo de que aquele que é saudado terá toda a justiça e bondade de Deus pode dar. O significado mais profundo do termo é "bem maior de Deus para você."

    O máximo que a paz do homem pode oferecer é uma trégua, a cessação temporária das hostilidades. Mas se a uma escala internacional ou escala individual, uma trégua raramente é mais do que uma guerra fria. Até desacordos e ódios são resolvidos, os conflitos meramente passar à clandestinidade-onde eles tendem a apodrecer, crescer e sair novamente. A paz de Deus, no entanto, não só pára com as hostilidades, mas resolve os problemas e reúne as partes no amor mútuo e harmonia.

    Tiago confirma a natureza da paz de Deus, quando ele escreve: "Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente pura, depois pacífica" (Jc 3:17). O caminho de Deus para a paz é através de pureza. A paz não pode ser alcançada à custa da justiça. Duas pessoas não pode estar em paz até que reconhecer e resolver as atitudes e ações erradas que causaram o conflito entre eles e, em seguida, trazer-se a Deus para a limpeza. A paz que ignora a limpeza que traz a pureza não é a paz de Deus.

    O escritor aos Hebreus liga paz com pureza, quando ele instrui os crentes a "buscar a paz com todos os homens, ea santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (He 12:14). A paz não pode ser dissociada da santidade. "Justiça e paz se beijaram" é a bela expressão do salmista (Sl 85:10). Biblicamente falando, então, onde há paz verdadeira não é justiça, santidade e pureza. Tentando trazer harmonia ao comprometer a justiça perde ambos.

    Jesus dizendo "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada" (Mt 10:34.) Parece ser a antítese da sétima bem-aventurança. Seu significado, no entanto, foi que a paz que Ele veio trazer não é a paz a qualquer preço. Haverá oposição antes que haja harmonia; haverá conflitos antes que haja paz. Para ser pacificadores nos termos de Deus exige ser pacificadores sobre os termos da verdade e da justiça, para que o mundo está em oposição feroz. Quando os crentes trazer a verdade para carregar em um mundo que ama a mentira, haverá contenda. Quando os crentes definir padrões de justiça de Deus diante de um mundo que ama maldade, há um potencial para conflito inevitável. No entanto, esse é o único caminho.

    Até que a injustiça é alterado para a justiça não pode haver paz dos deuses. E o processo de resolução é difícil e dispendiosa. Verdade vai produzir raiva antes que produz felicidade; justiça irá produzir antagonismo antes que produz harmonia. O evangelho traz sentimentos ruins antes que ele possa trazer bons sentimentos. Uma pessoa que não primeiro chorar sobre seu próprio pecado nunca ficará satisfeito com a justiça de Deus. A espada que Cristo traz é a espada da Sua Palavra, que é a espada da verdade e da justiça. Como o bisturi do cirurgião, ele deve cortar antes que cura, porque a paz não pode vir, onde o pecado permanece.

    O grande inimigo da paz é pecado. O pecado separa o homem de Deus e causa desarmonia e inimizade com Ele. E a falta de harmonia com Deus dos homens faz com que a sua falta de harmonia uns com os outros. O mundo está cheio de conflitos e guerras, porque ela está cheia de pecado. A paz não dominar o mundo, porque o inimigo da paz governa o mundo. Jeremias nos diz que "o coração é mais enganoso do que todas as coisas, e desesperAdãoente corrupto [ou mau]" (Jr 17:9).

    Para falar de paz sem falar de arrependimento do pecado é falar tolamente e em vão. Os líderes religiosos corruptos do antigo Israel proclamou: "Paz, paz", mas não havia paz, porque eles eo resto do povo não eram "vergonha das abominações que eles tinham feito" (Jer. 8: 11-12).

    "A partir de dentro, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, homicídios, adultérios, atos de cobiça e maldade, bem como o dolo, a sensualidade, a inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todos estes males proceder de dentro e contaminam o homem "(Marcos 7:21-23). Os pecadores não podem criar a paz, tanto dentro de si ou entre si. Pecado pode produzir nada além de luta e conflito. "Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há perturbação e toda espécie de males", diz Tiago. "Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem vacilar, sem hipocrisia E a semente cujo fruto é justiça semeia-se na paz para aqueles que promovem a paz." (Tiago 3:16-18).

    Independentemente do que as circunstâncias podem ser, onde há conflito, é por causa do pecado. Se você separar as partes em conflito uns com os outros, mas não separá-los do pecado, na melhor das hipóteses você só terá sucesso em fazer uma trégua. Pacificação não pode vir, contornando o pecado, porque o pecado é a fonte de todos os conflitos.
    A má notícia do evangelho vem antes da boa notícia. Até que uma pessoa enfrenta seu pecado, não faz sentido para oferecer-lhe um Salvador. Até que uma pessoa enfrenta suas falsas noções, não faz sentido para oferecer-lhe a verdade. Até que uma pessoa reconhece sua inimizade com Deus, não faz sentido para oferecer-lhe a paz com Deus.

    Os crentes não podem deixar de enfrentar a verdade, ou evitar enfrentar os outros com a verdade, por uma questão de harmonia. Se alguém está em erro sério sobre uma parte da verdade de Deus, ele não pode ter um relacionamento correto, pacífica com os outros até que o erro é confrontado e corrigido. Jesus nunca evitou a emissão de doutrina ou comportamento errado. Ele tratou a mulher samaritana de Sicar com grande amor e compaixão, mas Ele não hesita em enfrentar a vida sem Deus. Primeiro Ele confrontou-la com sua vida imoral: "Você já teve cinco maridos, e aquele que agora tens não é teu marido" (Jo 4:18). Então Ele corrigiu seus falsas idéias sobre a adoração: "Mulher, crê-me, a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém, você deve adorar o Pai Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que sabemos. porque a salvação vem dos judeus "(João 4:21-22).

    A pessoa que não está disposto a interromper e perturbar em nome de Deus não pode ser um pacificador. Para chegar a um acordo sobre qualquer coisa menos do que a verdade e justiça de Deus é de se contentar com uma trégua, o que confirma os pecadores em seu pecado e pode deixá-los ainda mais longe do reino. Aqueles que, em nome do amor ou bondade ou compaixão tentar testemunhar por apaziguamento e compromisso da Palavra de Deus vai achar que o seu testemunho leva para longe dele, não a Ele. Pacificadores de Deus não vai deixar uma mentira cachorro dormindo, se ela se opõe à verdade de Deus; eles não vão proteger o status quo se é ímpios e injustos. Eles não estão dispostos a fazer a paz a qualquer preço. A paz de Deus só vem no caminho de Deus. Sendo um pacificador é essencialmente o resultado de uma vida santa e a chamada para os outros a abraçar o evangelho de santidade.

    O Criador da Paz: Deus

    Os homens são sem paz, porque eles estão sem Deus, a fonte da paz. Tanto o Antigo eo Novo Testamento estão repletos de declarações de Deus ser o Deus da paz (Lv 26:6; Sl 29:11; Is 9:1; Ez 34:25; Rm 15:33; 1Co 14:331Co 14:33;. 2Ts 3:162Ts 3:16).. Desde a queda, a única paz que os homens têm conhecido é a paz que receberam como dom de Deus. A vinda de Cristo à Terra foi a paz de Deus que vem à Terra, porque só Jesus Cristo pode remover o pecado, a grande barreira para a paz. "Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo Porque ele é a nossa paz." (13 49:2-14'>Ef. 2: 13-14).

    Uma vez eu li a história de um casal em uma audiência de divórcio que estavam discutindo e para trás diante do juiz, acusando-se mutuamente e se recusando a tomar qualquer culpar a si mesmos. Seu garotinho de quatro anos de idade, foi terrivelmente angustiado e confuso. Não sabendo mais o que fazer, ele pegou a mão de seu pai e mão de sua mãe e manteve puxando até que ele finalmente tirou as mãos de seus pais juntos.

    De uma forma infinitamente maior, Cristo traz de volta juntos Deus e do homem, reconciliadora e trazer a paz. "Para isso era bom prazer do Pai para toda a plenitude a habitar nele, e por ele, para reconciliar todas as coisas para si mesmo, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz" (Colossenses 1:19-20).

    Como poderia a cruz trazer a paz? Na cruz, todos de ódio e raiva do homem foi ventilado contra Deus. Na cruz, o Filho de Deus foi ridicularizada, maldita, cuspido, perfurado, insultado, e mortos. Os discípulos de Jesus fugiram de medo, do céu, passavam relâmpago, a terra tremeu violentamente, e o véu do templo se rasgou em dois. No entanto, através de que a violência Deus trouxe paz. Maior justiça de Deus confrontado maior maldade do homem, ea justiça ganhou. E porque a justiça ganhou, a paz foi conquistada.
    Em seu livro Paz Child (Glendale, Calif .: Regal, 1979), Don Richardson fala de sua longa luta para levar o evangelho para o canibal, headhunting Sawi tribo de Irian Jaya, Indonésia. Tente como ele, ele não poderia encontrar uma maneira de fazer o povo entender a mensagem do evangelho, especialmente o significado da morte expiatória de Cristo na cruz.

    Aldeias Sawi estavam constantemente brigando entre si, e por causa da traição, vingança e assassinato foram muito honrado parecia não haver esperança de paz. A tribo, no entanto, teve um costume lendária que, se uma aldeia deu um menino para outra aldeia, a paz iria prevalecer entre as duas aldeias, desde que a criança viveu. O bebê foi chamado de "filho de paz."
    O missionário aproveitou essa história como uma analogia da obra reconciliadora de Cristo. Cristo, disse ele, é divina Criança Paz de Deus que Ele tem oferecido ao homem, e porque Cristo vive eternamente Sua paz não terá fim. Essa analogia foi a chave que abriu o evangelho para o Sawis. Em uma operação milagrosa do Espírito Santo muitos deles creram em Cristo, e uma igreja forte, evangelístico logo desenvolveu-e paz veio para o Sawis.

    Se o Pai é a fonte da paz, e do Filho é a manifestação de que a paz, então o Espírito Santo é o agente do que a paz. Um dos mais belos frutos do Espírito Santo dá àqueles em quem Ele reside é o fruto da paz (Gl 5:22). O Deus da paz enviado o Príncipe da Paz, que envia o Espírito de paz para dar o fruto da paz. Não admira que a Trindade é chamado Yahweh Shalom, "O Senhor é Paz" (Jz 6:24).

    O Deus da paz pretende paz para o seu mundo, eo mundo que Ele criou em paz Ele um dia vai restaurar a paz. O Príncipe da Paz vai estabelecer o Seu reino de paz, por mil anos na Terra e por toda a eternidade no céu. "" Porque eu sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor, "planos de paz e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança" (Jr 29:11). Jesus disse: "Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo;. Eu venci o mundo" (Jo 16:33). A pessoa que não pertence a Deus por meio de Jesus Cristo nem pode ter paz, nem ser um pacificador. Deus pode trabalhar a paz através de nós apenas se Trabalhou paz em nós.

    Alguns de tempo mais violento da Terra ocorre nos mares. Mas o mais profundo vai o mais sereno e tranquilo a água se torna. Os oceanógrafos relatam que as partes mais profundas do mar são absolutamente imóvel. Quando essas áreas são dragados eles produzem restos de plantas e animais que permaneceram em repouso durante milhares de anos.
    Essa é uma imagem de paz do cristão. O mundo ao seu redor, incluindo as suas próprias circunstâncias, pode ser em grande tumulto e conflitos, mas em seu ser mais profundo que ele tem a paz que excede todo o entendimento. Aqueles que estão na melhor das circunstâncias, mas sem Deus nunca pode encontrar a paz, mas aqueles na pior das circunstâncias, mas com Deus nunca necessidade falta paz.

    Os Mensageiros da Paz: Os Crentes

    Os mensageiros da paz são crentes em Jesus Cristo. Só eles podem ser pacificadores . Somente aqueles que pertencem ao Criador de paz pode ser mensageiros da paz. Paulo nos diz que "Deus nos chamou para a paz" (1Co 7:15) e que "agora, todas essas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação" (2 Cor . 5:18). O ministério da reconciliação é o ministério da pacificação. Aqueles a quem Deus chamou para a paz Ele também chama para fazer a paz. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós" (2 Cor. 5 : 19-20).

    Pelo menos quatro coisas caracterizar um pacificador. Primeiro, ele é aquele que se fez a paz com Deus. O evangelho é toda sobre a paz. Antes de virmos a Cristo estávamos em guerra com Deus. Não importa o que pode conscientemente ter pensado a respeito de Deus, nossos corações estavam contra ele. Foi "quando éramos inimigos de Deus" que "fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho" (Rm 5:10). Quando recebemos a Cristo como Salvador e Ele imputou Sua justiça para nós, a nossa batalha com Deus terminou, e nossa paz com Deus começou. Porque ele fez as pazes com Deus, ele pode desfrutar da paz de Deus (Fp 4:7). E porque ele tem sido dada a paz de Deus, ele é chamado a partilhar a paz de Deus. Ele é ter seus próprios pés calçados com "o evangelho da paz" (Ef 6:15).

    Porque a paz é sempre corrompida pelo pecado, o crente pacificação deve ser um crente santo, um crente cuja vida está continuamente purificados pelo Espírito Santo. Pecado quebra a nossa comunhão com Deus, e quando comunhão com Ele é quebrado, a paz é quebrada. Os desobedientes, auto-indulgente Cristão não é adequado para ser um embaixador da paz.

    Em segundo lugar, um pacificador leva outros a fazer a paz com Deus. Os cristãos não são um corpo de elite dos que chegaram espiritualmente e que olhar para baixo sobre o resto do mundo. Eles são um corpo de pecadores limpos por Jesus Cristo e comissionados para levar Seu evangelho de limpeza para o resto do mundo.
    Os fariseus eram a personificação do que pacificadores não são. Eles foram presunçoso, orgulhoso, satisfeito, e determinado a ter os seus próprios caminhos e defender seus próprios direitos. Eles tinham pouco interesse em fazer a paz com Roma, com os samaritanos, ou até mesmo com colegas judeus que não seguem sua própria linha do partido. Consequentemente, eles criaram conflitos onde quer que fossem. Eles cooperaram com os outros só quando foi para sua própria vantagem, como fizeram com os saduceus na oposição Jesus.
    O espírito de pacificação é o oposto disso. Ele é construído sobre a humildade, a tristeza pela sua própria pecado, mansidão, fome de justiça, misericórdia e pureza de coração. G. Campbell Morgan comentou que o processo de paz é o personagem propagado do homem que, exemplificando tudo o resto das bem-aventuranças, assim, traz a paz onde quer que ele venha.

    O pacificador é um mendigo que foi alimentado e que é chamado para ajudar os outros a alimentação animal. Tendo sido levados a Deus, ele é trazer outras pessoas para Deus. O propósito da igreja é pregar a "paz por meio de Jesus Cristo" (At 10:36). Para pregar Cristo é promover a paz. Para trazer uma pessoa para salvar o conhecimento de Jesus Cristo é o maior ato de pacificação um ser humano pode realizar. Ele está além do que qualquer diplomata ou político pode realizar.

    Em terceiro lugar, um pacificador ajuda os outros a fazer a paz com os outros. No momento em que uma pessoa vem a Cristo, ele torna-se em paz com Deus e com a Igreja e torna-se um pacificador no mundo. Um pacificador constrói pontes entre os homens e Deus, e também entre os homens e os outros homens. O segundo tipo de construção da ponte deve começar, é claro, entre nós e os outros. Jesus disse que, se nós estamos trazendo um dom a Deus e um irmão tem alguma coisa contra nós, estamos a deixar a nossa oferta diante do altar e se reconciliar com o irmão antes de oferecer o dom de Deus (Mt 5:23-24.) . Tanto quanto é possível, diz Paulo, "medida em que depende de [nós]," devemos "estar em paz com todos os homens" (Rm 12:18). Estamos mesmo a amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem, "a fim de que [nós] podemos ser filhos de [nosso] Pai, que está nos céus" (Mt 5:44-45.).

    Por definição de uma ponte não pode ser unilateral. Ele deve se estender entre dois lados ou nunca pode funcionar. Uma vez construído, ele continua a precisar de apoio em ambos os lados, ou ele vai entrar em colapso. Então, em qualquer relacionamento nossa primeira responsabilidade é para ver que o nosso próprio lado tem uma base sólida. Mas também temos a responsabilidade de ajudar a um sobre o outro lado construir sua base bem. Ambos os lados devem ser construídos em justiça e verdade ou a ponte não vai ficar assim. Pacificadores de Deus deve primeiro ser justo si mesmos e, em seguida, deve ser ativo em ajudar os outros se tornar justo.

    O primeiro passo nesse processo de construção da ponte é muitas vezes a repreender os outros sobre o seu pecado, que é a suprema barreira para a paz. "Se teu irmão pecar," Jesus diz: "vai e repreende-o em privado, se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão, mas se ele não ouvi-lo, pegue um ou dois com você, de modo que por. pela boca de duas ou três testemunhas toda fato pode ser confirmado e se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja "(Mateus 18:15-17.).. Isso é uma coisa difícil de fazer, mas obedecendo a essa ordem não é mais opcional do que obedecer qualquer um dos outros mandamentos do Senhor. O fato de tomar tal ação, muitas vezes desperta controvérsia e ressentimento não é desculpa para não fazê-lo. Se fizermos isso na forma e no espírito do Senhor ensina, as conseqüências são sua responsabilidade.Não fazê-lo, não mantiver a paz, mas através da desobediência estabelece uma trégua com o pecado.

    Obviamente, há a possibilidade de um preço a pagar, mas qualquer sacrifício é pequeno, a fim de obedecer a Deus. Muitas vezes, o confronto vai trazer mais turbulência em vez de menos-mal-entendido, ferir os sentimentos, e ressentimento. Mas o único caminho para a paz é o caminho da justiça. Pecado que não é tratado com o pecado que vai perturbar e destruir a paz. Assim como qualquer preço vale a pena pagar para obedecer a Deus, qualquer preço vale a pena pagar para se livrar do pecado. "Se o teu olho direito te faz tropeçar," Jesus disse: "arranca-o e lança-o de ti; ... E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; pois é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ir para o inferno "(Mat. 5: 29-30). Se não estamos dispostos a ajudar os outros a enfrentar os seus pecados, nós não será capaz de ajudá-los a encontrar a paz.

    Em quarto lugar, se esforça um pacificador para encontrar um ponto de acordo. Verdade e justiça de Deus nunca deve ser comprometida ou enfraquecida, mas dificilmente há uma pessoa tão ímpio, imoral, rebelde, pagão, ou indiferentes que não temos absolutamente nenhum ponto de acordo com ele. Teologia errada, normas erradas, crenças erradas e atitudes erradas devem ser enfrentados e resolvidos, mas eles geralmente não são os melhores lugares para começar o processo de testemunhar ou pacificação.

    O povo de Deus que lutar sem ser contencioso, para discordar sem ser desagradável, e enfrentar sem ser abusivo. O pacificador fala a verdade em amor (Ef 4:15). Para começar com o amor é para começar em direção à paz. Começamos o processo de paz, começando com o que quer que pacífica ponto de acordo que podemos encontrar. Paz ajuda a gerar a paz. O pacificador sempre dá aos outros o benefício da dúvida. Ele nunca assume eles vão resistir o evangelho ou rejeitar seu testemunho. Quando ele se encontra com a oposição, ele tenta ser paciente com cegueira e teimosia assim como ele sabe que o Senhor foi, e continua a ser, paciente com sua própria cegueira e teimosia de outras pessoas.

    Pacificadores mais eficazes de Deus são muitas vezes as pessoas mais simples e menos notado. Eles não tentam atrair a atenção para si. Eles raramente ganhar manchetes ou prêmios para a sua pacificação, porque, pela sua própria natureza, a verdadeira pacificação é discreto e prefere passar despercebida. Porque eles trazer justiça e verdade onde quer que vão, pacificadores são frequentemente acusados ​​de serem baderneiros e perturbadores da paz, como Acabe, acusado de ser Elias (1Rs 18:17) e os líderes judeus acusados ​​de Jesus sendo (Lc 23:2). Mas Deus conhece o seu coração, e Ele honra o seu trabalho, porque eles estão trabalhando para a Sua paz em Seu poder. Pacificadores de Deus nunca são infrutíferos ou sem recompensa. Esta é uma marca de um verdadeiro cidadão do reino: ele não só tem fome de justiça e santidade em sua própria vida, mas tem um desejo apaixonado de ver essas virtudes na vida dos outros.

    O mérito da Paz: Filiação eterna no reino

    O mérito, ou resultado do processo de paz é a bênção eterna como filhos de Deus no reino de Deus. Os pacificadores serão chamados filhos de Deus.

    Muitos de nós estamos gratos por nossa herança, nossos ancestrais, nossos pais, e nosso nome de família. É especialmente gratificante ter sido influenciado pelos avós piedosos e de ter sido criado por pais piedosos. Mas o maior patrimônio da humanidade não pode coincidir com a herança do crente em Jesus Cristo, porque somos "herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo" (Rm 8:17). Nada se compara a ser um filho de Deus.

    Ambos huios e teknon . são usados ​​no Novo Testamento para falar de relacionamento do crente com Deus Teknon (criança) é um termo de afeto e carinho concurso, bem como da relação (ver Jo 1:12; Ef 5:8;. etc.). Sons, no entanto, é de huios , que expressa a dignidade ea honra da relação de uma criança com seus pais. Como pacificadores de Deus temos a promessa da bênção gloriosa de filiação eterna em Seu reino eterno.

    Pacificação é uma característica dos filhos de Deus. Uma pessoa que não é um pacificador ou não é cristão ou é um cristão desobediente. A pessoa que está sempre de ruptura, divisionista e briguento tem boas razões para duvidar de sua relação com Deus totalmente. Filhos-que de Deus é, todos os Seus filhos, tanto homens como mulheres-são pacificadores. Só Deus determina quem serão os seus filhos, e Ele determinou que eles são humildes, o penitente sobre o pecado, o suave, os requerentes de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, e os pacificadores.

    Será chamado está em um futuro contínuo tensa passiva. Durante toda a eternidade pacificadores vai pelo nome de "filhos de Deus." A forma passiva indica que todo o Céu vai chamar pacificadores filhos de Deus , porque o próprio Deus declarou que eles são Seus filhos.

    Jacó amava Benjamin tanto que toda a sua vida passou a ser ligada na vida daquele filho (Gn 44:30). Qualquer pai digno do nome ama seus filhos mais do que a sua própria vida, e infinitamente mais do que todos os seus bens em conjunto. Deus ama Seus filhos hoje como Ele amou Israel do passado, como "a menina dos seus olhos" (Zc 2:1; conforme Sl 17:8)

    Bem-aventurados aqueles que foram perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sereis quando os homens lançaram insultos em você, e vos perseguirem, e, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque vosso galardão nos céus é grande, pois assim perseguiram os profetas que foram antes de vós "(5: 10-12).

    De todas as bem-aventuranças, este último parece ser o mais contrário ao pensamento humano e experiência. O mundo não associar a felicidade com humildade, lamentando sobre o pecado, a mansidão, justiça, misericórdia, pureza de coração, ou pacificação santidade. Muito menos o faz a felicidade associado com a perseguição.
    Alguns anos atrás, uma revista popular nacional tomou um inquérito para determinar as coisas que fazem as pessoas felizes. De acordo com as respostas recebidas, as pessoas felizes desfrutar de outras pessoas, mas não são auto-sacrifício; eles se recusam a participar de quaisquer sentimentos ou emoções negativas; e eles têm um sentimento de realização com base em sua própria auto-suficiência.
    A pessoa descrita por esses princípios é completamente contrário ao tipo de pessoa que o Senhor diz que será autenticamente feliz. Jesus diz a bendita pessoa não é aquele que é auto-suficiente, mas aquele que reconhece o seu próprio vazio e necessidade, que se aproxima de Deus como um mendigo, sabendo que ele não tem recursos em si mesmo. Ele não está confiante em sua própria capacidade, mas está muito consciente de sua própria incapacidade. Tal pessoa, Jesus diz, não é de todo positivo sobre si mesmo, mas chora sobre seu próprio pecado e isolamento de um Deus santo. Para ser conteúdo genuinamente, uma pessoa não deve ser auto-serviço, mas de auto-sacrifício. Ele deve ser suave, misericordiosos, puros de coração, anseiam por justiça, e procurar fazer a paz em Deus de termos, mesmo que essas atitudes levá-lo a sofrer.

    Impulso de abertura do Senhor no Sermão da Montanha culmina com este grande e preocupante verdade: aqueles que vivem fielmente de acordo com os primeiros sete bem-aventuranças são garantidos em algum momento de experimentar o oitavo. Aqueles que vivem em retidão, inevitavelmente, serão perseguidos por isso. Piedade gera hostilidade e antagonismo do mundo. O recurso de coroação da pessoa feliz é perseguição! Unido pessoas são rejeitadas as pessoas. Os santos são singularmente abençoada , mas pagam um preço por isso.

    A última beatitude é realmente dois em um, um único beatitude repetido e expandido. Bendito é mencionado duas vezes (vv. 10, 11), mas apenas uma característica ( perseguido ) é dado, embora seja mencionado três vezes, e apenas um resultado ( porque deles é o reino dos céus) é prometido. Blessed aparentemente é repetido para enfatizar a bênção generosa dada por Deus para aqueles que são perseguidos. "Double-aventurados os que são perseguidos," Jesus parece estar dizendo.

    Três aspectos distintos do reino fidelidade são faladas nesta bem-aventurança: a perseguição, a promessa, ea postura.

    A Perseguição

    Aqueles que têm sido perseguidos são os cidadãos do reino, aqueles que vivem fora das sete bem-aventuranças anteriores. Na medida em que eles cumprem o primeiro de sete eles podem experimentar o oitavo.

    "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). Antes de escrever essas palavras Paulo tinha acabo de mencionar alguns de seus próprios "perseguições e sofrimentos, como aconteceu comigo em Antioquia, em Icônio e em Listra" (v. 11). Como alguém que viveu a vida do reino que ele tinha sido perseguido, e todas as outras pessoas que vivem a vida do reino pode esperar um tratamento similar. O que era verdade no antigo Israel é verdade hoje e permanecerá fiel até a volta do Senhor. "Como naquela época ele que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora também" (Gl 4:29).

    Imagine um homem que aceite um novo trabalho em que ele teve que trabalhar com as pessoas, especialmente profanas. Quando, no final do primeiro dia de sua esposa lhe perguntou como ele tinha conseguido, ele disse: "Ótimo! Nunca imaginei que eu era um cristão." Enquanto as pessoas não têm nenhuma razão para acreditar que somos cristãos, pelo menos os cristãos obedientes e justos, não precisamos nos preocupar com a perseguição. Mas, como se manifestam as normas de Cristo, vamos compartilhar a reprovação de Cristo. Aqueles que nasceram apenas da carne vai perseguir aqueles nascidos do Espírito.
    Para viver para Cristo é viver em oposição a Satanás em seu mundo e em seu sistema. Semelhança de Cristo em nós irá produzir os mesmos resultados que a semelhança de Cristo fez nos apóstolos, no resto da igreja primitiva, e nos crentes ao longo da história. Cristo vivendo em Seu povo hoje produz a mesma reação do mundo que o próprio Cristo produzido quando viveu na terra como homem.

    A justiça é de confronto, e mesmo quando não é pregada em muitas palavras, ele confronta maldade pela sua própria contraste. Abel não pregou a Caim, mas vida justa de Abel, que se caracteriza por sua adequada sacrifício ao Senhor, era uma repreensão constante ao seu perverso irmão, que em uma raiva finalmente o matou. Quando Moisés escolheu a se identificar com o seu próprio povo hebreu desprezados em vez de comprometer-se com os prazeres da sociedade egípcia pagão, ele pagou um grande preço. Mas ele considerou "o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito" (He 11:26).

    O escritor puritano Tomé Watson disse aos cristãos: "Embora eles nunca ser tão mansos, misericordiosos, puros de coração, sua piedade não vai protegê-los de sofrimentos Eles devem pendurar sua harpa nos salgueiros e tomar a cruz O caminho para o céu é.. . por meio de espinhos e sangue ... Defini-lo para baixo como uma máxima, se você vai seguir a Cristo, você deve ver as espadas e varapaus "( As bem-aventuranças [Edinburgh: Banner da Verdade Trust, 1971], pp. 259-60).

    Savonarola foi um dos grandes reformadores da história da igreja. Em seu poderoso condenação do pecado pessoal e corrupção eclesiástica, aquele pregador italiano abriu o caminho para a Reforma Protestante, que começou há alguns anos após sua morte. "Sua pregação era uma voz de trovão", escreve um biógrafo, "e sua denúncia do pecado era tão terrível que as pessoas que ouviram a ele andou pelas ruas de meia Atordoada, desnorteado e sem palavras. Suas congregações foram tantas vezes em lágrimas que todo o edifício ressoava com seu choro e seu choro ". Mas as pessoas e a igreja não podia suportar por muito tempo um tal testemunho, e por pregar a justiça descomprometido Savonarola foi condenado por "heresia", ele foi enforcado, e seu corpo foi queimado.

    A perseguição é uma das evidências mais seguras e mais tangíveis da salvação. A perseguição não é incidental à vida cristã fiel, mas é certa evidência disso. Paulo encorajou os tessalonicenses, enviando-lhes Timóteo, "de modo que nenhum homem pode ser perturbado por estas tribulações;. Porque vós mesmos sabeis que fomos destinados para este Porque, na verdade, quando estávamos com vocês, nós sempre a dizer-lhe antecipAdãoente que estávamos vai ser maltratado, e assim aconteceu que, como você sabe "(1 Ts 3: 3-4.). Sofrendo perseguição faz parte da vida cristã normal (conforme Rom. 8: 16-17). E se nós nunca experimentar ridículo, crítica ou rejeição por causa da nossa fé, temos razão para examinar a autenticidade do mesmo. "Para que vos foi concedido, por amor de Cristo", diz Paulo, "não somente crer nele, mas também de sofrer por amor a Ele, experimentando o mesmo combate que você viu em mim, e agora ouvis que está em mim" (Fl 1. 29-30). A perseguição por amor de Cristo é um sinal de nossa salvação da mesma forma que é um sinal de condenação para aqueles que fazem o perseguidor (v. 28).

    Cristãos Quer viver em uma sociedade relativamente protegido e tolerante, ou se eles vivem sob um regime ateu, totalitário, o mundo vai encontrar maneiras de perseguir a igreja de Cristo. Para viver uma vida redimida em sua plenitude é convidar e esperar que o ressentimento ea reação do mundo.

    O fato de que muitos crentes professos são populares e elogiado pelo mundo não indica que o mundo elevou seus padrões, mas que muitos que se chamam pelo nome de Cristo têm a deles reduzido. Como o tempo para aparecimento de Cristo cresce mais perto que podemos esperar oposição do mundo a aumentar, e não diminuir. Quando os cristãos não são perseguidos, de alguma forma pela sociedade, isso significa que eles estão refletindo em vez de confrontar a sociedade. E quando nós agradar o mundo, podemos ter certeza de que estamos aflitos do Senhor (conforme Jc 4:4).

    Quando ( hotan ) também pode significar sempre. A idéia transmitida no prazo não é que os crentes estarão em um estado constante de oposição, o ridículo, ou a perseguição, mas que, sempre que essas coisas vêm até nós por causa da nossa fé, não devemos ficar surpresos ou ressentido. Jesus não estava constantemente oposição e ridicularizado, nem foram os apóstolos. Houve momentos de paz e até mesmo popularidade. Mas todos os crentes fiéis às vezes têm alguma resistência e ridículo do mundo, enquanto outros, para fins próprios de Deus, vai aguentar mais extremo sofrimento. Mas quando e aflição vem para o filho de Deus, seu Pai celestial vai estar lá com ele para encorajar e abençoar. Nossa responsabilidade não é procurar a perseguição, mas que estar disposto a suportar tudo o que perturbam a nossa fidelidade a Jesus Cristo pode trazer, e vê-la como uma confirmação da verdadeira salvação.

    A maneira de evitar a perseguição é óbvio e fácil. Para viver como o mundo, ou pelo menos para "viver e deixar viver", que nos vai custar nada. Para imitar os padrões do mundo, ou nunca criticá-las, que nos vai custar nada. Para manter o silêncio sobre o evangelho, especialmente a verdade de que para além de seus salvar os homens de poder permanecer em seus pecados e são destinados ao inferno, que nos vai custar nada. Para ir junto com o mundo, para rir de suas piadas, para desfrutar de seu entretenimento, a sorrir quando ela zomba de Deus e tomar o seu nome em vão, e para ter vergonha de tomar uma posição para Cristo não trará perseguição. Esses são os hábitos dos cristãos falsos.

    Jesus não tomar infidelidade de ânimo leve. "Para quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, e para a glória do Pai e dos santos anjos" (Lc 9:26). Se temos vergonha de Cristo, Ele vai ter vergonha de nós. Cristo também advertiu: "Ai de vós, quando todos falarem bem de vocês, pois da mesma forma que seus pais usados ​​para tratar os falsos profetas" (Lc 6:26). Para ele popular com todo mundo ou é para ter comprometido a fé ou não ter fé verdadeira em tudo.

    Apesar de ter sido no início de seu ministério, no momento em que Jesus pregou o Sermão da Montanha Ele já havia enfrentado oposição. Depois que Ele curou o homem no sábado ", os fariseus saíram e imediatamente começou a tomar conselho com os herodianos contra ele, a respeito de como eles poderiam destruí-Lo" (Mc 3:6).

    O líder cristão do segundo século Tertuliano já foi abordado por um homem que disse: "Eu vim para Cristo, mas eu não sei o que fazer. Eu tenho um trabalho que eu não acho que é coerente com o que a Bíblia ensina. O que posso fazer? Eu preciso viver. " Para que Tertuliano respondeu: "Deve-lo?" A lealdade a Cristo é a única escolha verdadeira do cristão. Para estar preparado para a vida reino é estar preparado para a solidão, incompreensão, ridicularização, rejeição e tratamento injusto de toda espécie.

    Nos primeiros dias da igreja o preço pago foi muitas vezes a final. Para escolher Cristo pode significar a escolha morte por apedrejamento, por ser coberto com piche e usado como uma tocha humana de Nero, ou por estar envolvido em peles de animais e jogado aos cães de caça cruéis. Para escolher Cristo poderia significar tortura por qualquer número de maneiras excessivamente cruéis e dolorosas. Essa foi a mesma coisa que Cristo tinha em mente quando Ele identificou seus seguidores como aqueles que estão dispostos a suportar as suas cruzes. Isso não tem nenhuma referência à devoção mística, mas é uma chamada para estar pronto para morrer, se necessário, para a causa do Senhor (ver Mateus 10:35-39; 16: 24-25.).

    Em ressentimento contra o evangelho os romanos inventaram as acusações contra os cristãos, como acusando-os de serem canibais porque na Ceia do Senhor, eles falaram de comer o corpo de Jesus e beber Seu sangue. Eles acusaram de ter orgias sexuais em suas festas de amor e até mesmo de atear fogo a Roma. Eles marca crentes como revolucionários porque eles chamaram Jesus Senhor e Rei e falou de Deus de destruir a Terra pelo fogo.
    Até o final do primeiro século, Roma havia se expandido quase aos limites exteriores do mundo conhecido, e de unidade tornou-se cada vez mais de um problema. Porque só o imperador personificada todo o império, os Césares passou a ser deificado, e seu culto foi exigido como um unificador e influência coesa. Tornou-se obrigatória a nomeação de um juramento verbal de lealdade a César uma vez por ano, para os quais seria dado a uma pessoa um certificado verificando, chamado libelo. Depois de proclamar publicamente, "César é o Senhor", a pessoa que estava livre para adorar outros deuses que ele escolheu. Porque os cristãos fiéis se recusou a declarar tal fidelidade a ninguém, mas Cristo, eles eram considerados traidores-para que eles sofreram o confisco de bens, perda de trabalho, a prisão, e muitas vezes a morte. Um poeta romano falava deles como "a respiração ofegante, amontoando rebanho cujo único crime era Cristo."
    Na última beatitude Jesus fala de três tipos específicos de aflição sofridas por amor a Cristo: perseguição física, insulto verbal, e de falsas acusações.

    Perseguição Física

    Em primeiro lugar, Jesus diz, podemos esperar perseguição física. Foram perseguidos (v. 10), perseguem (v. 11), e perseguidos (v. 12) são de Dioko , que tem o significado básico de perseguição, afastando, ou perseguindo. A partir desse significado desenvolvido as conotações de perseguição física, assédio, abuso e outras formas de tratamento injusto.

    Todos os outros bem-aventuranças têm a ver com as qualidades interiores, atitudes e caráter espiritual. A oitava bem-aventurança fala de coisas externas que acontecem aos crentes, mas o ensino por trás desses resultados também tem a ver com atitude. O crente que tem as qualidades necessárias nas bem-aventuranças anteriores também terá a qualidade da vontade de enfrentar a perseguição por causa da justiça . Ele vai ter a atitude de auto-sacrifício para a causa de Cristo. É a falta de medo e vergonha e a presença de coragem e ousadia, que diz: "Eu vou ser neste mundo que Cristo teria me ser. Eu vou dizer neste mundo que Cristo terá me dizer. Custe o que custar, eu vai ser e dizer essas coisas ".

    O verbo grego é um particípio perfeito passivo, e poderia ser traduzida como "se permitem ser perseguidos." A forma perfeita indica continuousness, neste caso, uma vontade contínua para suportar a perseguição se é o preço de uma vida piedosa. Esta bem-aventurança fala de uma atitude constante de aceitar o que quer que a fidelidade a Cristo pode trazer.
    É nas demandas desta bem-aventurança que muitos cristãos quebrar em sua obediência ao Senhor, porque aqui é onde a genuinidade de sua resposta aos outros bem-aventuranças é mais fortemente testado. É aqui onde estamos mais tentados a comprometer a justiça que temos fome e sede de. É aqui onde nós achamos conveniente para reduzir os padrões de Deus para acomodar o mundo e, assim, evitar conflitos e problemas que conhecemos obediência trará.
    Mas Deus não quer que o Seu evangelho alterada sob o pretexto de que seja menos exigente, menos justo, ou menos verdadeiro do que é. Ele não quer testemunhas que levam os perdidos em pensar que a vida de Cristo não custa nada. Um evangelho sintético, uma semente de origem humana, não produz fruto real.

    Insultos verbais

    Em segundo lugar, Jesus promete que os cidadãos do reino são abençoados ... quando os homens lançaram insultos contra eles. Oneidizō carrega a idéia de injúria, censurando, ou gravemente insultante, e significa literalmente para lançar em seus dentes. Para lançar insultos é jogar palavras abusivas em face de um adversário, para zombar viciosamente

    Para ser um cidadão obediente do reino é cortejar o abuso verbal e injúria. Enquanto ele estava diante do Sinédrio depois de sua prisão, no Jardim do Getsêmani, Jesus foi cuspido, espancado e insultado com as palavras "Profetiza-nos, ó Cristo, quem é a pessoa que bateu em você?" (Mt 26:1).

    Fidelidade a Cristo pode até causar amigos e entes queridos para dizer coisas que cortar e ferir profundamente. Vários anos atrás eu recebi uma carta de uma mulher que falou de um amigo que decidiu se divorciar de seu marido por nenhuma causa justa. O amigo era um cristão professo, mas quando ela foi confrontado com a verdade de que o que ela estava fazendo era errado biblicamente, ela se tornou defensiva e hostil. Ela lembrou-se do amor e da graça de Deus, de Seu poder para consertar quaisquer problemas que ela e seu marido estavam tendo, e das normas da Bíblia para o casamento e divórcio. Mas ela respondeu que não acreditava que a Bíblia era realmente a Palavra de Deus, mas era simplesmente uma coleção de idéias dos homens a respeito de Deus que cada pessoa tinha que aceitar, rejeitar ou interpretar por si mesmo. Quando sua amiga queria ler algumas passagens específicas da Bíblia para ela, ela se recusou a ouvir. Ela tinha feito a sua mente e não dar ouvidos a Escritura ou a razão. Com ódio em seus olhos ela acusou a outra mulher de atraindo-a para sua casa, a fim de ridicularizar e envergonhá-la, dizendo que ela não poderia amá-la ao questionar seu direito de obter um divórcio. Quando ela saiu, ela bateu a porta atrás dela.
    A mulher que escreveu a carta concluiu dizendo: "Eu a amo, e é com o coração pesado que eu perceber a extensão de sua rejeição de Cristo. Por mais doloroso que isso tem sido, agradeço a Deus. Pela primeira vez na minha vida Eu sei o que é ser separado do mundo. "

    Paulo disse à igreja de Corinto, cujos membros tiveram um momento tão difícil separar-se do mundo ", para, eu acho que Deus tem exibido nos apóstolos último de todos, que os homens condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto aos anjos e aos homens "(1Co 4:9.). Ele tinha sido "arrebatado ao terceiro céu, no paraíso ..." (2Co 12:2) e tinha falado em línguas mais do que qualquer outra pessoa (1Co 14:18.). Ele havia estudado com o famoso rabino Gamaliel e foi mesmo um cidadão romano nascido livre (At 22:3). Mas todas essas coisas que o apóstolo "considerei perda por causa de Cristo, ... mas lixo, a fim de que eu possa ganhar a Cristo" (Filipenses 3:7-8.). Ele se recusou a usar meios mundanos para tentar alcançar os propósitos espirituais, porque ele sabia que seria um fracasso.

    As marcas de autenticidade Paulo transportados como um apóstolo e ministro de Jesus Cristo eram suas credenciais como um servo e um sofredor, "em muito mais trabalho, muito mais em prisões, em açoites, sem, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove chicotadas. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios , perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; que eu já estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez "(2 Cor. 11: 23-27).

    A única coisa de que ele iria se vangloriar era sua fraqueza (12: 5), e quando ele pregou ele foi cuidadoso para não confiar em "superioridade de palavras ou de sabedoria" (1Co 2:1). Se o mundo disse que o pecado Cristo, que as coisas podem Seus seguidores esperam ser chamados e acusado de?

    Calúnia nas nossas costas é mais difícil de tomar, em parte, porque é mais difícil de se defender contra a acusação direta. Ele tem oportunidade de se espalhar e ser acreditado antes de ter a chance de corrigi-lo. Muito mal a nossa reputação pode ser feito mesmo antes de nós estão cientes alguém caluniou nós.
    Não podemos deixar de lamentar calúnia, mas não devemos lamentar sobre isso. Devemos considerar-nos abençoado , como nosso Senhor nos assegura que será quando a calúnia é por minha causa .

    Arthur Rosa comenta que "é uma forte prova da depravação humana que maldições dos homens e das bênçãos de Cristo deve reunir-se sobre as mesmas pessoas" ( Uma Exposição do Sermão da MontanhaGrand Rapids: Baker, 19501, p 39).. Não temos nenhuma evidência mais seguro de bênção do Senhor do que ser amaldiçoado por Sua causa. Ele não deve incomodá-nos a sério quando maldições dos homens cair sobre a cabeça que Cristo tem bendito eternamente.

    O tema central das Bem-aventuranças é a justiça. Os dois primeiros têm a ver com o reconhecimento de nossa própria injustiça, e os próximos cinco anos tem a ver com a nossa busca e refletindo justiça. A última beatitude tem a ver com o nosso sofrimento por causa da justiça . A mesma verdade é expressa na segunda parte da bem-aventurança como por minha causa . Jesus não está falando de todas as dificuldades, problemas, ou crentes de conflito pode enfrentar, mas aqueles que o mundo traz em nós , porque da nossa fidelidade ao Senhor.

    É claro mais uma vez que a marca registrada da bendita pessoa é justiça . Viver santo é o que provoca a perseguição do povo de Deus. Tal perseguição por causa de uma vida digna é alegre. Pedro identifica essa experiência como uma honra feliz.

    E quem está lá para prejudicá-lo se você provar zeloso para o que é bom? Mas mesmo se você deve sofrer por causa da justiça, você é abençoado. E não temem sua intimidação, e não ser incomodado, mas santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e reverência; e manter uma boa consciência, de modo que na coisa em que você é caluniado, aqueles que insultam o seu bom comportamento em Cristo talvez envergonhado. Pois é melhor, se Deus será que isso, que você sofre por fazer o que é certo e não para fazer o que é errado. Porque também Cristo morreu pelos pecados de uma vez por todas, o justo pelos injustos, a fim de que Ele possa nos levar a Deus, depois de ter sido condenado à morte na carne, mas vivificado no espírito. "(13 60:3-18'>1 Pe. 3:13 —18)

    Com essas palavras, o apóstolo exalta o privilégio de sofrimento para a santidade, e, portanto, de partilha em uma pequena forma, no mesmo tipo de sofrimento Cristo suportou. No próximo capítulo, Pedro enfatiza a mesma coisa.
    Amados, não se surpreender com o fogo ardente no meio de vós, que vem sobre vós para a sua análise, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; mas na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo, manter a alegria; para que também na revelação da sua glória; você pode se alegrar com exultação. Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre você .... Se alguém sofre como cristão, que ele não sentir vergonha, mas em que o nome glorifique a Deus .... Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, fazendo o que é certo ". (4: 12-14, 16, 19)
    Quando somos odiados, caluniado, ou aflitos, como cristãos, a verdadeira animosidade não é contra nós, mas contra Cristo. Grande inimigo de Satanás é Cristo, e ele se opõe a nós, porque nós pertencemos a Jesus Cristo, porque Ele está em nós. Quando somos desprezados e atacados pelo mundo, o verdadeiro alvo é a justiça que defendemos e que exemplificam. É por isso que é fácil de escapar da perseguição.Quer sob a Roma pagã, o comunismo ateu, ou simplesmente um chefe mundano, geralmente é fácil de ser aceita se denunciará ou comprometer as nossas crenças e padrões. O mundo vai aceitar-nos se estamos dispostos a colocar alguma distância entre nós e justiça do Senhor.

    Nos últimos dias de seu ministério Jesus repetidamente e claramente advertiu Seus discípulos de que a verdade. "Se o mundo vos odeia," Ele disse, "você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu;. Mas porque não sois do mundo, mas eu escolhi —lo fora do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu vos disse: 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa Mas todas essas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou "(João. 15: 18-21).

    O mundo passou ao longo de milhares de anos antes que ele nunca viu um homem perfeito. Até Cristo veio, toda pessoa, mesmo o melhor de Deus, foram pecador e imperfeito. Tudo tinha pés de barro. Para ver o povo de Deus falhar e pecado muitas vezes é tomado como um incentivo pelos ímpios. Eles apontam o dedo e dizer: "Ele afirma ser justo e bom, mas olha o que ele fez." É fácil sentir-se orgulhoso e seguro em sua pecaminosidade, quando todo mundo também é pecador e imperfeito. Mas quando Cristo veio, o mundo finalmente viu o homem perfeito, e tudo desculpa para presunção e auto-confiança desapareceu. E em vez de alegrar-se no Homem sem pecado, homens pecadores se ressentiam da repreensão que seu ensinamento e Sua vida trouxe contra eles. Eles crucificaram para a Sua própria perfeição, para a Sua própria justiça.
    Aristides, o Justo, foi banido da antiga Atenas. Quando um estranho pediu um ateniense por Aristides foi votado fora da cidadania, ele respondeu: "Porque nós tornou-se cansado de sua sempre ser justo."Um povo que se orgulhavam em civilidade e justiça se irritou quando algo ou alguém que foi muito justo.

    Porque eles se recusaram a comprometer o evangelho, quer no seu ensino ou em suas vidas, a maioria dos apóstolos sofreu a morte de um mártir. Segundo a tradição, André foi preso por cordas para uma cruz, a fim de prolongar e intensificar a sua agonia. Somos informados de que Pedro, por seu pedido, foi crucificado de cabeça para baixo, porque ele sentia indigno de morrer da mesma forma como Jesus.Paulo presumivelmente foi decapitado por Nero. Embora João escapou de uma morte violenta, ele morreu no exílio na ilha de Patmos.

    A Promessa

    Mas em comparação com o que se ganha, mesmo preço de um mártir é pequena. Cada beatitude começa com abençoada e, como já foi sugerido, Jesus pronuncia uma bênção dupla sobre aqueles que são perseguidos por causa da justiça, que é para seu próprio bem. A bênção específica prometeu aos que são perseguidos por isso é que deles é o reino dos céus . Os cidadãos do reino vão herdar o reino. Paulo expressa um pensamento similar em II Tessalonicenses 1:5-7— "Esta é uma indicação clara do justo juízo de Deus, para que você pode ser considerado digno do reino de Deus, para que de fato você está sofrendo Pois, afinal, é apenas justo. para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo. "

    Eu acredito que as bênçãos do reino são três: presente, milenar, e eterna. Jesus disse: "Em verdade eu vos digo, não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou fazendas, por minha causa e por causa do evangelho, mas que ele não receba cem vezes mais Agora, na era presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e campos, juntamente com perseguições; e, no mundo futuro, a vida eterna "(Marcos 10:29-30).

    Em primeiro lugar, estamos bênçãos prometido aqui e agora José foi vendido como escravo por seus irmãos, foi falsamente acusado pela mulher de Potifar, e foi preso. Mas o Senhor ressuscitou para ser o primeiro-ministro do Egito, e usou-o para salvar o seu povo escolhido de fome e extinção. Daniel foi jogado na cova dos leões por causa de sua recusa em parar de adorar o Senhor. Não só foi a sua vida poupada, mas foi restaurado à sua alta posição como o comissário mais valorizado do rei Dario, o rei fez uma declaração de que "em todo o domínio do meu reino os homens são a temer e tremer perante o Deus de Daniel , pois Ele é o Deus vivo e permanece para sempre "(Dn 6:26.).

    Nem todo crente é recompensado nesta vida com as coisas desta vida. Mas cada crente é recompensado nesta vida com o conforto, força e alegria de Sua habitação Senhor. Ele também é abençoado com a garantia de que nenhum serviço ou sacrifício para o Senhor será em vão.
    Como uma continuação de seu livro Criança Paz , Don Richardson escreveu Lords da O Earth (Glendale, Calif .: Regal, 1977). Ele conta a história de Stan Dale, outro missionário de Irian Jaya, Indonésia, que ministrou a tribo Yali nas montanhas de neve. A Yali teve uma das religiões mais estrita conhecidas no mundo. Para um membro da tribo mesmo a questionar, muito menos desobedecer, um dos seus princípios trouxe morte instantânea. Nunca poderia haver qualquer alteração ou modificação. A Yali tinha muitos pontos sagrados espalhados por todo o seu território. Se até mesmo uma criança pequena eram a engatinhar para uma daquelas peças sacras de chão, ele foi considerado contaminado e amaldiçoado. Para manter toda a aldeia de se envolver em que maldição, a criança teria atirado ao rio correndo Heluk a se afogar e ser lavado a jusante.

    Quando Stan Dale veio com sua astúcia e quatro filhos para que as pessoas canibais ele não foi longa tolerados. Ele foi atacado uma noite e sobreviveu milagrosamente de ser baleado com cinco flechas.Após o tratamento em um hospital, ele imediatamente voltou para o Yali. Ele trabalhou sem sucesso por vários anos, e do ressentimento e ódio dos sacerdotes tribais aumentou. Um dia, ele, um outro missionário chamado Phil Mestres, e um membro da tribo Dani nomeado Yemu estavam enfrentando o que sabiam era um ataque iminente, o Yali repente veio sobre eles. Como os outros correram para a segurança, Stan e Yemu permaneceu de volta, na esperança de alguma forma a dissuadir a Yali de seus planos assassinos. Como Stan confrontado seus atacantes, eles atiraram com dezenas de flechas. Como as setas entrou em sua carne, ele iria retirá-los e dividi-los em dois. Eventualmente, ele já não tinha força para puxar as setas para fora, mas ele permaneceu de pé.
    Yemu correu de volta para onde Phil estava de pé, e Phil convenceu-o a continuar correndo. Com os olhos fixos no Stan, que ainda estava de pé, com cerca de cinquenta flechas em seu corpo, Phil permaneceu onde estava e foi-se logo cercado por guerreiros. O ataque começou com hilaridade, mas se transformou em medo e desespero quando viram que Stan não caiu. O medo aumentou quando levou quase tantos como setas para baixo Phil como tinha Stan. Eles desmembrado os corpos e os espalhou sobre a floresta, na tentativa de impedir a ressurreição dos que tinham ouvido os missionários falar. Mas a parte de trás do seu sistema pagão "inquebrável" foi quebrado, e através do testemunho dos dois homens que não tinham medo de morrer, a fim de levar o evangelho a esta perdido e as pessoas violentas, a tribo Yali e muitos outros no território circundante veio a Jesus Cristo. Mesmo quinto filho de Stan, um bebê no momento do incidente, foi salvo de ler o livro sobre seu pai.
    Stan e Phil não foram recompensados ​​nesta vida com as coisas desta vida. Mas eles parecem ter sido duplamente abençoado com o conforto, força e alegria de sua habitação Lord-e a confiança absoluta de que seu sacrifício para ele não seria em vão.

    Há também um aspecto milenar para a bênção reino. Quando Cristo estabelece Seu reinado de mil anos na terra, seremos co-regentes com ele durante aquele maravilhoso, renovado terra (Ap 20:4).

    Seus seguidores são "o sal da terra" e "luz do mundo" (13 40:5-14'>Mt 5:13-14.). Para o nosso sal para dar sabor a terra e nossa luz para iluminar o mundo em que ele deve ativo no mundo. O evangelho não é dado a ser escondido, mas para esclarecer. "Brilhe a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (vv. 15-16).

    Quando nos tornamos sal de Cristo e da luz de Cristo, nosso sal vai picar feridas abertas do mundo do pecado e da nossa luz vai irritar os olhos que são usados ​​para a escuridão. Mas mesmo quando o nosso sal e luz estão se ressentiu, rejeitado, e jogado de volta na nossa cara, devemos regozijar-se, e ser feliz .

    Alegrai é de agalliaō , o que significa para exultar, para se alegrar muito, será muito feliz, como fica claro na Rei Tiago 5ersion, "ser alegrou." O significado literal é pular e saltar com happy emoção.Jesus usa o modo imperativo, o que torna suas palavras mais do que uma sugestão. Estamos ordenado para ser feliz . Para não ficar feliz quando sofremos por amor de Cristo é ser desconfiado e desobediente.

    O mundo pode tirar uma grande quantidade de pessoas de Deus, mas ele não pode tirar a sua alegria e sua felicidade. Sabemos que nada no mundo pode fazer para nós é permanente. Quando as pessoas nos atacar pelo amor de Deus, eles são realmente atacá-lo (conforme Gl 6:17;. Cl 1:24). E seus ataques podem nos fazer dano não mais permanente do que eles podem fazer-Lo.

    Jesus dá duas razões para a nossa alegria e ser feliz quando somos perseguidos por causa dele. Primeiro, ele diz, sua recompensa no céu é grande . Nossa vida presente não é mais do que "um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" (Jc 4:14); mas o céu é para sempre. Não é de admirar que Jesus nos diz para não acumular tesouros para nós aqui na terra ", onde a traça ea ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem ferrugem corrói, e onde os ladrões não arrombam nem furtam "(Mt 6:19-20.). Tudo o que fazemos para o Senhor agora incluindo sofrimento para ele, de fato, especialmente sofrendo por ele, colhe dividendos eternos.

    Dividendos de Deus não são dividendos ordinários. Eles não são apenas eterna, mas também são grande . Se Deus "é capaz de fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos" (Ef 3:20), quanto mais abundantemente ele é capaz de conceder o que Ele mesmo nos promete?

    Muitas vezes ouvimos e, talvez, somos tentados a pensar, que é não espiritual e crasso para servir a Deus por causa de recompensas. Mas esse é um dos motivos que o próprio Deus dá para servi-Lo. Nós, antes de tudo servir e obedecer a Cristo porque O amamos, assim como na terra Ele amou e obedeceu ao Pai porque o amava. Mas foi também por causa da "alegria que lhe fora" que o próprio Cristo ", suportou a cruz, desprezando a ignomínia" (He 12:2). Embora o mundo não é digno de sua empresa, cada crente é perseguido. Para ser perseguido verifica que pertencem à linha dos justos.

    Nossa certeza da salvação não vem de saber que fizemos uma decisão em algum lugar do passado. Pelo contrário, nossa garantia de que a decisão era uma verdadeira decisão para Jesus Cristo é encontrado na vida de justiça que resulta em sofrimento por amor de Cristo. Muitos afirmam ter pregado a Cristo, não expulsamos demônios e feito grandes obras em Seu nome, mas será recusada céus (Mt 7:21-23.).Mas nada que sofreram justamente para Ele vai ficar de fora.

    O mundo não pode lidar com a vida justa que caracteriza a vida do reino. Não é compreensível e aceitável para eles, e eles não tem estômago para isso, mesmo em outros. Pobreza de espírito vai contra o orgulho do coração de incredulidade. A disposição arrependido, contrito que chora sobre o pecado nunca é apreciado pela, indiferente, insensível mundo antipático. O espírito manso e tranqüilo que leva errado e não revidar é considerado pusilânime, e grosas contra o militante, vingativo característico espírito do mundo. Para muito tempo depois de a justiça é repugnante para aqueles cujos desejos carnais são repreendidos por ela, como é um espírito misericordioso para com aqueles cujo coração é duro e cruel. A pureza de coração é uma luz dolorosa que expõe a hipocrisia e corrupção, e pacificação é uma virtude elogiado pelo mundo contencioso, egoísta em palavras, mas não no coração.
    João Crisóstomo, um líder piedoso na igreja do século IV pregou tão fortemente contra o pecado que ele ofendeu o inescrupuloso Imperatriz Eudoxia, assim como muitos oficiais da igreja. Quando convocados antes Arcádio, Crisóstomo foi ameaçado de expulsão se ele não cessou sua pregação intransigente. Sua resposta foi: "Senhor, você não pode me expulsar, porque o mundo é a casa de meu Pai"."Então eu vou matar você", disse Arcádio. "Não, mas você não pode, para a minha vida está escondida com Cristo em Deus", foi a resposta. "Seus tesouros serão confiscados" foi a próxima ameaça, à qual João respondeu: "Senhor, que não pode ser, também. Meus tesouros estão no céu, onde ninguém pode minam e roubam". "Então eu vou levá-lo a partir de homem, e você terá mais nenhum amigo!" Era o aviso final, desesperado. "Isso você não pode fazer, seja", respondeu João, "porque tenho um amigo no céu que disse: Não te deixarei, nem te desampararei." Crisóstomo foi realmente banido, primeiro a Arménia e depois mais longe para Pityus em do Mar Negro, para a qual ele nunca chegou porque ele morreu a caminho. Mas nem o seu banimento, nem a sua morte refutada ou diminuído suas reivindicações. As coisas que ele mais valorizado nem mesmo um imperador poderia tirar dele.

    21 . O Sal da Terra e a Luz do mundo (13 40:5-16'>Mateus 5:13-16)

    Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, como é que vai ser feita salgado de novo? É bom para mais nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Uma cidade construída sobre um monte não pode ser escondida. No candelabro nem se acende uma lâmpada, e colocá-lo sob a bicar-medida, mas; e assim ilumina a todos os que estão na casa. Brilhe a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (5: 13-16)

    Nestes quatro versos o Senhor resume a função de crentes no mundo. Reduzido a uma palavra, essa função é influência . Quem vive de acordo com as bem-aventuranças vai funcionar no mundo como sal e luz. Caráter cristão consciente ou inconscientemente afeta outras pessoas para melhor ou para pior. Como João Donne nos lembra: "Nenhum homem é uma ilha".

    Um antigo mito grego fala de uma deusa que veio ao mundo invisível, mas cuja presença sempre foi conhecido pelas bênçãos que ela deixou para trás em seu caminho. Árvores queimadas por incêndios florestais brotaram folhas novas, e violetas surgiram em suas pegadas. Quando ela passou uma poça estagnada sua água tornou-se fresco, e campos ressecados ficou verde enquanto ela caminhava através deles. Colinas e vales floresceu com nova vida e beleza onde quer que fosse. Outra história grega conta a história de uma princesa enviado como um presente para um rei. Ela era tão bonita como Afrodite e sua respiração era tão doce como perfume. Mas ela carregava consigo o contágio da morte e decadência. Desde a infância ela havia se alimentado em nada, mas o veneno e tornou-se tão impregnado com ele que ela envenenou a própria atmosfera ao seu redor. Sua respiração iria matar um enxame de insetos; ela iria pegar uma flor e que iria murchar. Um pássaro voando muito perto cairia morto a seus pés.
    André Murray teve uma vida excepcionalmente santo. Entre aqueles de quem a sua influência foi o maior eram os seus filhos e netos. Cinco de seus seis filhos tornaram-se ministros do evangelho e de quatro de suas filhas se tornaram esposas ministro. Dez netos tornaram-se ministros e treze netos se tornaram missionários.
    Woodrow Wilson contou a história de estar em uma barbearia uma vez. "Eu estava sentado em uma cadeira de barbeiro quando me tornei consciente de que uma personalidade poderosa tinha entrado no quarto. Um homem veio calmamente em cima da mesma incumbência como a mim mesmo de ter seu cabelo cortado e se sentou na cadeira ao meu lado. Cada palavra a homem pronunciou, embora não fosse, no mínimo didática, mostrou um interesse pessoal no homem que estava servindo a ele. E antes que eu tenho completamente com o que estava sendo feito para mim, eu estava consciente de que eu tinha assistido a um culto evangelístico, porque o Sr. DL Moody estava naquela cadeira. Eu propositAdãoente permanecia no quarto depois que ele havia deixado e observou o singular afeto que sua visita tinha trazido sobre a barbearia. Eles falaram em voz baixa. Eles não sabiam o nome dele, mas sabia que algo havia elevado sua pensamentos, e eu senti que eu deixei aquele lugar que eu deveria ter deixado um lugar de culto ".
    Muitos anos atrás, Elihu Burrit escreveu: "Nenhum ser humano pode vir a este mundo, sem aumentar ou diminuir a soma total da felicidade humana, não só do presente, mas de todas as idades posterior da humanidade. Ninguém pode desligar-se dessa conexão. Há em nenhum ponto seqüestrado no universo, nenhum nicho escuro ao longo do disco de inexistência de que ele pode recuar de suas relações com os outros, onde ele pode retirar a influência de sua existência sobre o destino moral do mundo. Em todos os lugares a sua presença ou ausência vontade ser sentida. Em todos os lugares que ele vai ter companheiros que vai ser melhor ou pior por causa dele. É um velho ditado, e uma das declarações de medo e insondáveis ​​de importação, que estamos formando caracteres para a eternidade. Formando personagens? De quem? A nossa própria ou outros? Both. E nesse fato importante reside o perigo e responsabilidade da nossa existência. Quem é suficiente para o pensamento? Milhares de meus semelhantes irá anual entrar na eternidade com personagens diferentes dos que eles teriam levado para lá que eu nunca tinha vivido. A luz do sol de que o mundo irá revelar as minhas marcas de dedos em suas formações primárias e em sua camadas sucessivas de pensamento e de vida. "

    Em 13 40:5-16'>Mateus 5:13-16 Jesus fala sobre a influência de seu povo no mundo para Deus e para o bem. Em Sua oração sacerdotal, Jesus disse ao Pai: "Eu não te peço para levá-los para fora do mundo, mas para mantê-los do mal. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo ... . Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo "(João 17:15-16, Jo 17:18). João escreveu: "Não ameis o mundo, nem o que há no mundo" (1Jo 2:15). Reino povo de Cristo não são para refletir o mundo, mas eles estão a influenciar o mundo; eles devem estar nele, mas não do mesmo.

    Quando vivemos a vida do bem-aventuranças algumas pessoas vão responder favoravelmente e ser salvo, ao passo que os outros vão ridicularizar e nos perseguem. Nas palavras de Paulo, vamos manifestar "o doce aroma do conhecimento do [Cristo] em todo lugar Porque nós somos um aroma de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre os que estão perecendo;. Ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida "(2 Cor. 2: 14-16). Em ambos os casos as nossas vidas ter efeitos profundos, e até mesmo perseguição não é alterar a nossa função no mundo. Nós "são uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que [nós] podemos proclamar as virtudes daquele que vos chamou [nós] das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe 2:9). O mundo não pode fazer nada além de ficar pior, porque não tem nenhuma bondade inerente para construir, não há vida espiritual e moral inerente em que ele pode crescer. Ano após ano, o sistema do mal acumula uma escuridão mais profunda.

    Um estudante universitário me disse seu professor havia dito recentemente a classe que o casamento estava em declínio porque o homem foi evoluindo para um nível superior. O casamento era algo que o homem precisava apenas nos estágios mais baixos de seu desenvolvimento evolutivo. Agora que o homem havia subido mais acima na escala evolutiva, o casamento estava caindo, assim como a sua cauda preênsil tinha feito há milhões de anos.
    Qualquer pessoa que conhece a história da humanidade, até mesmo a história dos últimos cem anos, e pensa que o homem está evoluindo para cima está "enganando e sendo enganados", assim como disse Paulo. Homem tem aumentado em conhecimento científico, médico, histórico, educacional, psicológica e tecnológica para um grau surpreendente. Mas ele não mudou sua natureza básica e ele não melhorou sociedade. O conhecimento do homem tem melhorado muito, mas sua moral progressivamente degenerado. Sua confiança aumentou, mas a sua paz de espírito diminuiu. Suas realizações têm aumentado, mas o seu senso de propósito e significado, mas todos têm desaparecido. Em vez de melhorar a qualidade moral e espiritual de sua vida, descobertas e realizações do homem simplesmente ter fornecido maneiras para ele expressar e promover a sua depravação mais rápida e destrutiva. O homem moderno tem simplesmente inventou mais maneiras de corromper e destruir a si mesmo.
    Muitos filósofos, poetas e líderes religiosos no final do século passado teve grande otimismo sobre o homem de ter vindo de idade, sobre o seu aperfeiçoamento moral e social inevitável. Eles acreditavam que a Utopia foi na esquina e que o homem foi ficando melhor e melhor em todos os sentidos. A idade de ouro da humanidade estava próximo. Guerras seria uma má memória, crime e violência desapareceria, a ignorância teria ido, e doença seria erradicada. Paz e fraternidade reinaria completamente e universalmente. Poucas pessoas hoje manter a tais idéias, irrealistas cegos.

    Não foi muitas gerações depois da Queda que "o Senhor viu que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gn 6:5) de Deus. Eles amam o seu próprio caminho e eles odeiam a Deus.

    O conhecimento do homem está aumentando em saltos quânticos, mas o aumento do conhecimento é o conhecimento mecânico, conhecimento inanimado, o conhecimento sem vida, o conhecimento que não tem relação com o homem interior (conforme 2Tm 3:7).Desespero e reinado pessimismo em nossos dias, porque a pessoa honesta sabe que o homem não tem sido capaz de retardar a sua descida. Ele espera que ele pode apenas viver a sua própria vida antes que alguém aperta o botão que sopra a humanidade no esquecimento.

    A principal revista de notícias informou há alguns anos que os americanos tendem a se ver como potenciais santos em vez de pecadores da vida real. Outra revista líder relatou, "jovens radicais de hoje, em particular, são quase dolorosamente sensível ao ... males de sua sociedade, e denunciá-los violentamente. Mas, ao mesmo tempo em que são tipicamente americana em que eles não conseguem colocar o mal em sua perspectiva histórica e humana . Para eles, o mal não é um componente irredutível do homem, mas não é um fato inevitável da vida, mas algo cometido pela geração mais velha, atribuível a uma determinada classe ou o estabelecimento e erradicável através do amor ou revolução "( Tempo , 05 de dezembro de 1969 ).

    Assim como cada pessoa é afetada pelo problema do pecado, cada pessoa também contribui para o problema do pecado.

    O Plano: Equipar seus discípulos

    A igreja não pode aceitar o egocentrismo do mundo, soluções fáceis, a imoralidade, amoralidade, e do materialismo. Somos chamados para ministrar ao mundo ao ser separado de seus padrões e formas.Infelizmente, porém, a igreja hoje é mais influenciada pelo mundo do que o mundo é influenciado pela igreja.
    Em ambos versículo 13 e versículo 14 o pronome você é enfático. A idéia é: "Você é o único sal da terra" e "Você é a única luz do mundo." Corrupção do mundo não será retardado e sua escuridão não será iluminada a menos que o povo de Deus são a sua sal e luz. Os mesmos que são desprezados pelo mundo e perseguidos pelo mundo são a única esperança do mundo.
    que você , em ambos os versos também é plural. É todo seu corpo, a igreja, que é chamada a ser sal e luz do mundo. Cada grão de sal tem a sua influência limitada, mas é apenas como a igreja coletivamente está espalhada no mundo que a mudança virá. Um raio de luz vai realizar pouco, mas quando se juntou com outros raios uma grande luz é criada.

    Alguns anos atrás, uma revista realizada uma série de fotografias que graficamente uma história trágica. A primeira foto era de um vasto campo de trigo no oeste do Kansas. O segundo mostrou uma mãe angustiada sentado em uma fazenda no centro do campo de trigo. A história acompanha explicou que seu filho de quatro anos de idade, havia se afastado da casa e no campo, quando ela não estava olhando.A mãe eo pai olhou, olhou durante todo o dia, mas o menino era muito curto para ver ou ser visto sobre o trigo. A terceira imagem mostrou dezenas de amigos e vizinhos que tinham ouvido da situação do rapaz e que se juntaram as mãos na manhã seguinte para fazer uma corrente humana desde que entrou pela pesquisa de campo. A imagem final foi do pai com o coração partido segurando seu filho sem vida que havia sido encontrado tarde demais e tinha morrido de exposição. A legenda embaixo ler: "Ó Deus, se as mãos só que tinham aderido mais cedo."
    O mundo está cheio de almas perdidas que não podem ver o seu caminho acima das distrações e barreiras do mundo e não pode encontrar o caminho para a casa do Pai até que os cristãos se unem como sal e luz e varrer o mundo em busca deles. Nosso trabalho não é simplesmente como grãos individuais de sal ou raios como individuais de luz, mas como toda a igreja de Jesus Cristo.

    São tensões sendo ao invés de fazer. Jesus está dizendo a verdade, não dando um comando ou pedido. Sal e luz representam o que os cristãos são . A única questão, como Jesus continua a dizer, é se estamos ou não sal de bom gosto e luz eficaz. O próprio fato de que pertencemos a Jesus Cristo nos faz Sua sal e luz do mundo.

    Cristo é a fonte da nossa cheiro e da nossa luz. Ele é "a luz verdadeira que, vindo ao mundo, ilumina todo homem" (Jo 1:9).

    Nós somos o sal de Deus para retardar a corrupção e sua luz para revelar a verdade. Uma função é negativo, a outra positiva. Uma é silenciosa, o outro é verbal. Pela influência indireta da maneira como vivemos nós retardar a corrupção e pela influência direta do que dizemos que manifestar luz.
    Ambos sal e luz são ao contrário do que eles estão a influenciar. Deus mudou-nos de ser parte do mundo corrompido e corruptor de ser sal que pode ajudar a preservá-la. Ele mudou-nos de nossa própria escuridão para serem seus agentes de dar luz aos outros. Por definição, uma influência deve ser diferente da que ela influencia, e os cristãos, portanto, deve ser diferente do mundo que eles são chamados para influenciar. Nós não podemos influenciar o mundo para Deus quando estamos mundana nós mesmos. Não podemos dar luz para o mundo, se voltar a lugares e caminhos das trevas nós mesmos.
    As grandes bênçãos enfatizada nos versículos 3:12 liderança para as grandes responsabilidades de versículos 13:16. As bênçãos do céu, conforto, herdando a terra, a ser preenchido com a justiça, a misericórdia a ser dada, sendo chamados filhos de Deus, e sendo dado recompensa celestial trazer a responsabilidade de ser o Seu sal e luz do mundo.

    Ser Sal

    Sal sempre foi valioso na sociedade humana, muitas vezes, muito mais do que é hoje. Durante um período da história da Grécia antiga era chamado theon , o que significa divino. Os romanos considerou que, com exceção do sol, nada era mais valioso do que o sal. Muitas vezes, os soldados romanos eram pagos em sal, e foi a partir dessa prática, que a expressão "não vale o seu sal" se originou.

    Em muitas sociedades antigas sal era usado como um sinal de amizade. Para duas pessoas para compartilhar sal indicou uma responsabilidade mútua para cuidar de um bem-estar do outro. Mesmo se a pior inimigo comeu sal com você, você foi obrigado a tratá-lo como um amigo.

    O sal era frequentemente utilizados no antigo Oriente Próximo para vincular um pacto, um pouco à maneira de um acordo ou contrato com firma reconhecida em nossos dias. Quando as partes de um pacto comeu sal juntos diante de testemunhas, o pacto foi dado de autenticação especial. Embora nenhuma indicação é dada na conta, nós aprendemos a partir 2Cr 13:5).

    Em inúmeras maneiras ouvintes-se de Jesus grega, romana, ou judaico-teria entendido o sal da terra para representar uma mercadoria valiosa. Embora a maioria não poderia ter entendido Seu significado completo, eles sabiam que Ele estava dizendo que seus seguidores estavam a ter uma função extremamente importante no mundo. Qualquer outra coisa que ele pode ter representado, sal sempre foi sinónimo de que era de alto valor e importância.

    Muitas sugestões foram feitas quanto às características particulares de sal que Jesus destina-se a associar a esta figura. Alguns intérpretes apontam que o sal é branco e, portanto, representa a pureza. Como o "puro de coração" (v. 8), os discípulos de Jesus devem ser puros diante do mundo e devem ser um meio de ajudar a purificar o resto do mundo de Deus. Sua brilhante pureza moral e espiritual branco é para contrastar com a descolorir moral do mundo. Os cristãos são para exemplificar os padrões divinos de retidão em pensamentos, palavras e ações, permanecendo "isento da corrupção do mundo" (Jc 1:27).Tudo o que é certamente verdade; mas não parece ao ponto, porque salinidade, não a cor do sal, é o problema.

    Outros enfatizam a característica de sabor. Ou seja, os cristãos são para adicionar sabor divino para o mundo. Assim como muitos alimentos são de mau gosto, sem sal, o mundo é monótono e sem gosto, sem a presença dos cristãos. Alguém chegou a dizer: "Nós, cristãos, não tem nenhum negócio ser chato. Nossa função é adicionar sabor e emoção para o mundo." Os cristãos são um meio de humanidade a bênção de Deus, incluindo os incrédulos, assim como Ele envia o Seu sol e chuva sobre justos e injustos iguais.

    Há certos sentidos em que esse princípio é verdadeiro. Um cônjuge incrédulo é santificado por um cônjuge crente (1Co 7:14), e Deus se ofereceu para poupar Sodoma por causa de apenas dez pessoas justas, se que muitos poderiam ser encontrados dentro dele (Gn 18:32).

    O problema com esse ponto de vista, no entanto, é que, desde os primeiros dias da Igreja, o mundo tem considerado o cristianismo para ser qualquer coisa, mas atraente e "saborosa". Ele tem, de fato, muitas vezes encontrados os cristãos mais espirituais para ser o mais intragável. Aos olhos do mundo, os cristãos, quase acima de todos os outros, tomar o sabor fora da vida. Cristianismo é sufocante, restritiva, e uma chuva na parada do mundo.

    Depois que o cristianismo se tornou uma religião reconhecida do Império Romano, o imperador Juliano, lamentou, "Você já olhou para estes cristãos de perto? Oca-eyed, pálido de bochechas, flat-breasted, eles remoer suas vidas longe unspurred pela ambição. O sol brilha para eles, mas não vejo isso. A terra lhes oferece a sua plenitude, mas eles desejam que não. Todo o seu desejo é renunciar e sofrer para que venham a morrer. "
    Oliver Wendell Holmes supostamente disse uma vez que ele poderia ter entrado no ministério se certos clérigos que ele sabia que não tinha olhado e atuou tanto como agentes funerários. Às vezes, o mundo está se afastou da igreja, porque os cristãos são hipócritas, hipócrita, julgamento, e verdadeiramente aborrecido por qualquer padrão. Mas mesmo quando a igreja é fiel de fato, especialmente quando se é fiel: o mundo não valoriza tudo o que gosto ou aroma que vê no cristianismo. Paulo nos lembra que os cristãos são um "aroma de vida para vida" e "um perfume de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos", mas é um "aroma de morte para a morte" entre "os que estão perecendo" (2 Cor . 2: 15-16).
    Uma vez picadas de sal quando colocado numa ferida, alguns intérpretes acreditam que Jesus pretendem ilustrar apenas a característica oposta à do sabor. Os cristãos são a picar o mundo, prick sua consciência, torná-lo desconfortável na presença de santo evangelho de Deus.
    Essa analogia também tem mérito. A igreja freqüentemente está tão preocupado com a tentativa de agradar, atrair e desculpa de que é obscurecido o seu testemunho contra o pecado e tudo, mas perdeu.Podemos estar tão preocupado com a não ofender os outros que não conseguimos enfrentá-los com a sua perdição e sua necessidade desesperada de ser salvo do seu pecado. Um evangelho que não confrontar o pecado não é o evangelho de Jesus Cristo.
    Alguns anos atrás, um jovem casal que veio a mim para se casar disse que sabia que o Senhor lhes tinha reuniu e deu-lhes um ao outro. A mulher alegou ter sido um cristão toda a sua vida, mas seu conceito de salvação foi a de tentar agradar a Deus fazendo o melhor que podia. Ela admitiu que, apesar de ter pedido o divórcio porque o marido tinha sido infiel, ela ainda estava casada com ele. Por mais perguntas, ela admitiu que tinha cometido fornicação com o jovem agora ela queria se casar. O jovem alegou que nascer de novo, mas ele não viu nenhum grande mal no seu relacionamento e não há razão por que eles não devem se casar em um serviço cristão. Eu disse-lhes que Deus não poderia ter trazido eles juntos, porque eles estavam vivendo contrário à Sua vontade revelada-e, pior, tentando justificar. Nesse momento, eles tanto se levantou e saiu furioso do escritório.
    A igreja não pode ficar para o Senhor se ele não concorrer à Sua Palavra, e quando ele está para a Sua Palavra seu testemunho, muitas vezes, picam.
    O sal também cria sede. Em parte, porque aumenta o desejo do corpo para a água, pastilhas de sal muitas vezes são dadas para aqueles que fazem o trabalho duro no calor excessivo. Sem a ingestão adequada de líquidos, desidratação e até mesmo a morte pode resultar. Deus quer que seu povo de modo de viver e testemunhar perante o mundo que os outros vão ser mais conscientes da sua desidratação espiritual e perigo. Uma pessoa pode ver a nossa paz em uma circunstância de tentar, ou a nossa confiança no que acreditamos, e, assim, ser persuadidos a experimentar a nossa fé.
    Acredito que todas as analogias anteriores ter alguma validade. Os cristãos devem ser puro; eles devem adicionar uma certa atracção para o evangelho; eles devem ser fiéis a Palavra de Deus, mesmo quando fere; e sua vida deve criar uma sede de Deus para aqueles que não o conhecem.

    Mas acredito que a principal característica Jesus enfatiza é a de preservação. Os cristãos são uma influência preservação do mundo; eles retardar a deterioração moral e espiritual. Quando a igreja é retirado do mundo no arrebatamento, poder perverso e iníquo de Satanás será desencadeada de forma inédita (veja 2 Ts. 2: 7-12). Mal vai selvagem e demônios será quase desenfreado. Uma vez que o povo de Deus são removidos levará apenas sete anos para o mundo a descer para os próprios poços de hellishness (ver Dn 9:27;. Rev. 6-19).

    Até aquele dia os cristãos podem ter uma forte influência sobre o bem-estar do mundo. Martyn Lloyd-Jones escreve: "A maioria dos historiadores competentes estão de acordo em dizer que o que, sem dúvida, salvou [Inglaterra] a partir de uma revolução como a que experimentou na França no final do século XVIII era nada, mas a Renovação Evangélica. Isso não foi porque nada foi feito diretamente, mas porque massas de indivíduos se tornaram cristãos e estavam vivendo essa vida melhor e tinha essa perspectiva maior. A situação política inteira foi afetada, e as grandes leis do Parlamento, que foram passados ​​no século passado foram principalmente devido ao fato de que houve um número tão grande de cristãos individuais encontrados na terra "( Estudos no Sermão da Montanha [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 1: 157).

    Como filhos de Deus e, como os templos de Seu Espírito Santo, os cristãos representam a presença de Deus na terra . Nós somos o sal que impede toda a terra de degenerar ainda mais rápido do que é.

    Helen Ewing foi salvo como uma jovem, na Escócia, e deu a sua vida completamente ao senhorio de Cristo. Quando ela morreu com a idade de 22 é dito que todos Scotland chorou. Ela esperava para servir a Deus como missionário na Europa e tornou-se fluente no idioma russo. Mas ela não foi capaz de realizar esse sonho. Ela tinha prendas óbvias, como falar ou escrever, e ela nunca tinha viajado para longe de casa. No entanto, no momento em que ela morreu, ela tinha ganhado centenas de pessoas para Jesus Cristo. Missionários 1números lamentou sua morte, porque eles sabiam que um grande canal de sua força espiritual se foi. Ela tinha subido todas as manhãs às cinco, a fim de estudar a Palavra de Deus e orar. Seu diário revelou que ela rezava regularmente por mais de trezentos missionários por nome. Em todos os lugares, ela foi a atmosfera mudou. Se alguém estava contando uma história suja, ele iria parar se ele a viu chegando. Se as pessoas estavam reclamando, eles se tornariam vergonha dele em sua presença.Um conhecido relatou que enquanto estava na Universidade de Glasgow, ela deixou o perfume de Cristo onde quer que fosse. Em tudo o que ela disse e fez ela era sal de Deus.

    Ser de Luz

    Jesus também nos chama a ser luz. Vocês são a luz do mundo . Considerando sal está escondido, a luz é óbvio. Sal trabalha secretamente, enquanto a luz funciona abertamente. Trabalhos de sal a partir de dentro, a luz de fora. O sal é mais a influência indireta do evangelho, enquanto a luz é mais sua comunicação direta. Sal trabalha principalmente através da nossa vida, enquanto a luz trabalha principalmente através do que ensinar e pregar. O sal é amplamente negativo. Ele pode retardar a corrupção, mas não pode alterar a corrupção em incorrupção. A luz é mais positiva. Ele não só revela o que está errado e falso, mas ajuda a produzir o que é justo e verdadeiro.

    Em sua introdução ao livro de Atos, Lucas se refere a seu evangelho como "a primeira conta que compus, Teófilo, sobre tudo o que Jesus começou a fazer e ensinar" (1: 1). A obra de Cristo sempre tem a ver com ambos fazendo e falando, com a vida e de ensino.

    Davi escreveu: "Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz vemos a luz" (Sl 36:9). Luz não é dado simplesmente de ter, mas para viver. "Tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho", o salmista nos diz (Sl 119:1:. Sl 119:105). A luz de Deus é andar por e para viver. Em seu sentido mais amplo, a luz de Deus é a revelação plena da Sua Palavra-a Palavra escrita da Bíblia e a Palavra viva de Jesus Cristo.

    O povo de Deus para proclamar a luz de Deus em um mundo envolto em trevas, assim como seu Senhor veio "para brilhar sobre aqueles que jazem nas trevas e na sombra da morte" (Lc 1:79). Cristo é a verdadeira luz, e nós somos Seus reflexos. Ele é o Sol, e nós somos Seus luas. A prestação gratuita 2Co 4:6). Eles tiveram a luz, mas eles não estavam vivendo por ele. "Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?" Paulo continua a título de ilustração. "Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, você cometer adultério?" (Vv. 21-22). Estamos a provar a nós mesmos "para torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual [devemos] aparecem como astros no mundo" (Fp 2:15).

    Pela sua natureza e pela luz definição deve ser visível, a fim de iluminar. Os cristãos devem ser mais do que a influência indireta em grande parte de sal; eles também devem ser os instrumentos directos e visíveis de luz.
    Tanto durante o dia e à noite, uma cidade edificada sobre um monte não pode ser escondida . Ele está exposto para que todos possam ver. Por dia, as suas casas e edifícios se destacam na paisagem, e à noite as muitas luzes brilhando fora de suas janelas torná-lo impossível de perder. Um cristão secreto é tão incongruente como uma luz escondida. As luzes são para iluminar, para não ser escondido; para ser exibida, não deve ser coberta. Os cristãos devem ser sal tanto sutil e luz visível.

    Deus não nos deu o evangelho de Seu Filho para ser o segredo, tesouro escondido de uns poucos, mas para esclarecer todas as pessoas (Jo 1:9), que diz Pedro leva à perda de fiabilidade (2 Pe. 1: 9-10), não a perda da salvação.

    Com grande responsabilidade muitas vezes há um grande perigo. Nós não podemos ser uma influência para a pureza do mundo se temos comprometido a nossa própria pureza. Não podemos picar a consciência do mundo se nós continuamente ir contra a nossa própria. Não podemos estimular a sede de justiça, se perdemos a nossa. Nós não podemos ser usado por Deus para retardar a corrupção do pecado no mundo, se nossas próprias vidas corrompido pelo pecado. Para perder nossa salinidade é não perder a nossa salvação, mas que é perder a nossa eficácia e tornar-se desqualificado para o serviço (veja 1Co 9:27.).

    Pure sal não perde o seu sabor, o que o torna valioso e eficaz. Cristãos que são puros de coração não se tornar insípido, ineficaz e inútil no reino de Deus.

    Luz, também, está em perigo de se tornar inútil. Como o sal, não pode perder a sua natureza essencial. A luz oculta ainda é leve, mas é luz inútil. É por isso que as pessoas não acende a candeia, e colocá-lo sob a bicar-medida, mas no velador; e assim ilumina a todos os que estão na casa . A mulher exemplar elogiado em Provérbios 31 não permite que sua lâmpada sair à noite (v. 18). Há sempre foi a iluminação para alguém na família que tinha de se levantar ou encontrar seu caminho de casa durante a noite. Uma luz que está escondido sob um beijinho cesta —sized não pode ser usado até mesmo para ler; ele não ajuda nem a pessoa que esconde, nem ninguém.

    Quer esconder nossa luz por causa do medo de ofender os outros, por causa da indiferença e desamor, ou por causa de qualquer outra coisa, nós demonstramos infidelidade ao Senhor.

    A propósito: Glorificar a Deus

    Brilhe a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (5:16)

    A palavra ( kalos ) para bom que Jesus usa aqui não faz tanto enfatizar a qualidade, embora que, obviamente, é importante, como faz atratividade, aparência bonita. Deixando a nossa luz brilhar diante dos homens lhes permite ver nossas boas obras , a beleza do Senhor tem trabalhado em nós. Para ver as boas obras por nós é ver o Cristo em nós. É por isso que Jesus diz, resplandeça a vossa luz . Não é algo que criamos ou maquiagem, mas algo que permitir que o Senhor faz através de nós. É a luz de Deus; nossa escolha é se para escondê-lo ou deixá-la brilhar.

    O objetivo de deixar nossa luz brilhar e revelar nossas boas obras não é para chamar a atenção ou elogios para nós mesmos, mas a Deus. Nossa intenção deve ser que, no que somos e no que fazemos, outros podem ver a Deus a fim de que eles possam glorificar a [nosso] Pai que está nos céus . Falar do Jesus ' Pai enfatiza ternura e intimidade de Deus, e falando do seu ser no céu enfatiza Sua majestade e santidade, como Ele é retratado habitação no esplendor da Sua casa santa eterna. Nossas boas obras são para ampliar graça e poder de Deus. Esse é o chamado supremo da vida: glorificar a Deus. Tudo o que fazemos é para fazer com que os outros a louvar a Deus, que é a fonte de tudo o que é bom. O modo como vivemos devem levar aqueles que nos rodeiam para glorificar ( doxazo , da qual nós temosdoxologia ) do Pai celestial.

    Quando o que fazemos faz com que as pessoas sejam atraídas para nós do que a Deus, para ver o nosso caráter humano, em vez de Seu caráter divino, podemos ter certeza de que o que vemos não é a Sua luz.
    Diz-se de Robert Murray McCheyne, um escocês ministro piedoso do século passado, que seu rosto carregava uma expressão tão sagrado que as pessoas eram conhecidos a cair de joelhos e aceitar Jesus Cristo como Salvador, quando olhou para ele. Outros foram tão atraídos pela beleza se dar e de santidade de sua vida, que eles encontraram seu Mestre irresistível.
    Também foi dito da pietista francês Francois Fenelon que sua comunhão com Deus era tal que o seu rosto brilhou com esplendor divino. Um cético religioso que foi obrigado a passar a noite em uma pousada com Fenelon, correu na manhã seguinte, dizendo: "Se eu passar outra noite com o homem que eu vou ser um cristão, apesar de mim mesmo."
    Esse é o tipo de sal e luz que Deus quer que seu reino as pessoas sejam.

    22. Cristo e a Lei — Parte 1: a preeminência da Escritura (Mt 5:17)

    Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; Eu não vim para abolir, mas para cumprir. (5:17)

    Em um livro recente intitulado O Interaction de Direito e Religião (Nashville: Abingdon, 1974), Harold J. Berman, professor de Direito na Universidade de Harvard, desenvolveu uma tese significativo.Ele observa que a cultura ocidental tem tido uma enorme perda de confiança na lei e na religião. Uma das causas mais importantes desta dupla perda de confiança, é a separação radical que foi efectuada entre as duas. Berman conclui que não é possível ter regras viáveis ​​de comportamento, sem religião, porque só a religião fornece uma base absoluta em que a moralidade ea lei pode se basear. O autor teme que a sociedade ocidental está fadado ao relativismo na lei por causa da perda de um absoluto. Quando os homens romper com a idéia de uma religião autoritária, e até mesmo a partir do conceito de Deus, eles romper com a possibilidade de uma verdade absoluta. Seu recurso único remanescente é o relativismo existencial, uma base escorregadia, instável e em constante mudança em que nenhum sistema autoritário de lei ou à moral pode ser construída. Lei sem religião nunca pode comandar autoridade.

    Nesse livro Professor Berman observa que "Tomé Franck, da Universidade de Nova York [observou que a lei], em contraste com a religião" tornou-se indisfarçavelmente um processo humano pragmática. Ela é feita por homens e estabelece nenhuma pretensão de origem divina ou a validade eterna ' "(p. 27). Berman diz que esta observação
    Professor Franck leva à visão de que um juiz, ao tomar uma decisão, não está propondo uma verdade, mas é bastante experimentando na solução de um problema, e se a sua decisão for revertida por um tribunal superior ou, se posteriormente anulado, que faz não significa que ele estava errado, mas apenas que era, ou tornou-se no decorrer do tempo, insatisfatória. Tendo se afastado da religião, Franck estados, a lei agora é caracterizada por "relativismo existencial". Na verdade, agora é geralmente reconhecido "que nenhuma decisão judicial é sempre 'final,' que a lei tanto segue o evento (não é eterno ou certa) e é feita pelo homem (não é divino ou verdadeiro)." (Pp. 27-28)
    Professor Berman continua a perguntar: "Se a lei é apenas uma experiência, e se as decisões judiciais são apenas palpites, por que indivíduos ou grupos de pessoas observam essas regras legais ou comandos que não estejam em conformidade com os seus próprios interesses?" (P. 28)
    Ele está certo. Regras são regras sem absolutos, sem autoridade, exceto a autoridade da força e da coerção. Quando Deus é abandonado, a verdade é abandonada; e quando a verdade é abandonado, a base para a moral ea lei é abandonado. Um sistema legal consistente, coerente não pode ser construída sobre o humanismo filosófico, no princípio de que flutuam certo e errado de acordo com idéias e sentimentos do homem.
    Em um artigo na revista Esquire revista intitulada "O Reasonable Right," Pedro Steinfels pergunta: "Como pode ser aterrado princípios morais e as instituições sociais, em última instância legitimada na ausência de uma cultura baseada religiosamente?" (13 de Fevereiro 1979). A resposta óbvia é que eles não podem ser.

    Se não houver absoluta religiosa não pode haver base para a lei real. As pessoas não vão respeitar ou obedecer longo leis que são apenas palpites judiciais. Uma, a sociedade sem Deus mal, flutuando em um mar de relativismo, percebe que ele não tem nenhum fundamento, nenhuma âncora, nenhum ponto imóvel de referência. Lei torna-se uma questão de preferência e encomendar uma questão de poder. Uma democracia onde o poder é, em última análise investido no povo é particularmente vulnerável ao caos.

    Existe uma base absoluta da verdade, por lei para a moral, direito real e errado; e se assim for, o que é? Estas questões são a essência do que Jesus ensina em Mateus 5:17-20. O absoluto, diz ele, é a lei do Deus eternamente soberano. Deus deu a Sua, eterno, lei absoluta cumpridores e fez saber aos homens. E, como o próprio Filho de Deus, Jesus declarou inequivocamente que Ele não veio para ensinar ou praticar qualquer coisa contrária a esse direito, mesmo o menor caminho, mas mantê-lo inteiramente.

    Estamos continuamente ouvir a idéia de que, porque os tempos mudaram a Bíblia não se encaixam no nosso dia. A verdade, naturalmente, é o oposto. A Bíblia sempre se encaixa, porque a Bíblia é a Palavra perfeita, eterna e infalível de Deus. Ele é o padrão pelo qual a verdadeira "ajuste" é medido. É o mundo que não se encaixa na Bíblia, e não porque o mundo mudou, mas porque a Bíblia não mudou.Exteriormente, o mundo mudou muito desde dias bíblicos, mas na sua natureza básica e orientação que sempre se opôs a Deus e nunca se conformou com a Sua Palavra. O mundo nunca se encaixam Escritura.

    O argumento é também proposto que a Escritura é apenas uma coleção de idéias vários homens s sobre Deus e sobre o certo eo errado. Interpretação de uma pessoa da Bíblia é, portanto, tão bom quanto qualquer outro de, e não há lugar para o dogmatismo. Os homens foram deixados livres para crer ou não crer, para seguir ou não seguir, qualquer uma ou todas as Escrituras como lhes convém. Cada pessoa se torna seu próprio juiz sobre as Escrituras, e o resultado final para a maioria é a ignorá-lo completamente.
    É impossível, no entanto, levar Jesus a sério e não levar a sério as Escrituras. É impossível acreditar que Jesus falou a verdade absoluta e não a considerar a Escritura ser que a verdade absoluta, porque isso é precisamente o que Jesus ensinou que ele seja. Se Jesus foi enganado ou iludido quanto a este ponto, não haveria razão para aceitar qualquer outra coisa que ele disse. No início do seu ministério Ele deixa claro que a Sua autoridade e autoridade das Escrituras são os mesmos; Sua verdade e verdade das Escrituras são idênticos e inseparáveis.
    Palavra revelada de Deus, Jesus diz, não só é verdade, mas é a verdade transmitida com autoridade absoluta, inviolável. É nesse autoridade que Ele veio para ensinar e para servir, e é a essa autoridade que Ele manda Seus cidadãos do Reino a se curvar e obedecer "Deixe-o falar," ele diz. "Deixe-o repreender, corrigir, quebrar, derrubar todos os seus maus caminhos e deixá-lo mostrar a vontade absoluta, inerrante e perfeita vontade de Deus e o caminho para a vida eterna."
    Durante trinta anos, Jesus viveu em privacidade e obscuridade. Só Maria e íntimos com a família teria lembrado os acontecimentos milagrosos que cercaram seu nascimento e nos primeiros anos. Na medida em que seus amigos e vizinhos estavam preocupados, mas Ele era um carpinteiro judeu único. Foi quando ele começou seu ministério, quando ele estava imerso no Jordão por João Batista e começou a pregar, que todos os olhos de repente se transformou nele. Nesse ponto, até mesmo os líderes de Israel não poderia ignorá-Lo.
    Mansidão de Jesus, humildade, mansidão, amor e marcou-o para fora em grande contraste com os orgulhosos, egoístas, arrogantes e escribas, fariseus, saduceus e sacerdotes. Seu chamado ao arrependimento e à sua proclamação do evangelho do reino fez as pessoas ouvem, mesmo que eles não entenderam ou concordar. Eles se perguntavam se ele era apenas mais um profeta, um profeta especial, ou um falso profeta. Eles se perguntavam se ele era um revolucionário político ou militar que poderia ser o Messias que eles ansiosamente aguardado, que iria quebrar o jugo de Roma. Ele não falar ou agir como qualquer outra pessoa que nunca tinha ouvido ou visto. Ele não se identificar com qualquer uma das escolas de escribas, ou com qualquer das seitas ou movimentos da época. Nem quis identificar-se com Herodes ou com Roma. Em vez disso, Jesus abertamente e amorosamente se identificou com o proscrito, os doentes, os pecadores, e os necessitados de qualquer género. Ele proclamou a graça ea misericórdia dispensados. Considerando que todos os outros líderes rabinos e religiosos falou apenas sobre as exterioridades religiosas, Ele ensinou sobre o coração. Eles se concentraram em cerimónias, rituais e atos exteriores de toda espécie, enquanto ele se concentrou no coração. Eles estabeleceram-se acima de outros homens e exigiu seu serviço, enquanto Ele Se pôs abaixo os outros homens e tornou-se seu servo.

    Uma preocupação primordial para todos os judeus fiéis visando avaliar Jesus foi: "O que ele pensa da lei;? O que ele pensa de Moisés e os profetas" Os líderes frequentemente confrontados Jesus sobre questões da lei. Muitos judeus acreditavam que o Messias iria rever radicalmente ou derrubar a lei mosaica completamente e estabelecer sua própria novos padrões. Eles interpretaram Jr 31:31 como ensinando que prometeu nova aliança de Deus seria anular a antiga aliança e começar de novo em um completamente nova base moral. Enjoado do exigente legalismo, hipócrita dos fariseus, muitas pessoas esperavam o Messias iria trazer um novo dia de liberdade das exigências onerosas, mecânicas e sem sentido do sistema tradicional.

    Mesmo os escribas e fariseus perceberam revelada de Deus padrões de justiça eram impossíveis de manter-que é uma razão que eles inventaram tradições que eram mais fáceis de manter do que a lei. As tradições estavam mais envolvidos, complicado e detalhado do que a lei de Deus, mas para a maior parte, eles permaneceram dentro dos limites da realização humana, dentro do que o homem poderia fazer em seu próprio poder e recursos. Por causa disso, as tradições, invariavelmente, e, inevitavelmente, reduzido as normas do ensino bíblico de Deus. Todo o sistema de auto-justiça é construído em reduzir os padrões de Deus e elevar a própria bondade imaginado.
    Logo tornou-se óbvio que Jesus caber nenhum dos moldes comuns dos líderes religiosos. Ele, obviamente, tinha um grande respeito pela lei, mas, ao mesmo tempo em que Ele ensinou coisas completamente contrárias às tradições. Seus ensinamentos não baixar os padrões bíblicos, mas manteve-los em todos os sentidos. Ele não só colocar o padrão de Deus na altura em que ele pertencia, mas viveu a esse nível humanamente impossível.

    A Lei e os Profetas representam o que hoje chamamos o Antigo Testamento, as Escrituras escritas somente no momento em que Jesus pregou (ver Mt 7:12;. Mt 11:13; Mt 22:40; Lc 16:16; Jo 1:45; At 13:15; At 28:23). É, portanto, sobre o Velho Testamento que Jesus fala em Mateus 5:17-20. Tudo o que Ele ensinou diretamente no seu próprio ministério, bem como tudo o que Ele ensinou através dos apóstolos, é baseada no Antigo Testamento. É, portanto, impossível de entender ou aceitar o Novo Testamento para além da Velha.

    Como já foi referido várias vezes, cada docente no Sermão da Montanha flui para fora dos ensinamentos que a precederam. Cada beatitude decorre logicamente os antes que ele, e todo o ensino subsequente está relacionada com os ensinamentos anteriores. O que Jesus ensina em 5: 17-20 também segue diretamente a partir do que ele acabou de dizer. Os versículos 3:12 descrevem o caráter de crentes, que são cidadãos do Reino e filhos de Deus. Os versículos 13:16 ensinar a função de crentes como sal espiritual de Deus e luz no mundo corrupto e escurecido. Os versículos 17:20 ensinar a fundação para as qualidades interiores das Bem-aventuranças e para funcionar como sal e luz de Deus. Esse fundamento é a Palavra de Deus, a única norma da justiça e da verdade.
    Nós não podemos viver uma vida justa ou sejam testemunhas fiéis de Deus, baixando seus padrões e reivindicando a seguir uma lei maior do amor e da permissividade. Tudo o que é contrário à lei de Deus está sob a Sua lei e não acima dela. Não importa qual o motivo por trás deles, as normas que são não-bíblico permissiva não têm parte ou no amor de Deus ou a Sua lei, porque o Seu amor e Sua lei são inseparáveis. A chave, e a única chave para uma vida justa é manter a Palavra do Deus vivo.
    A advertência de Jesus, não acho , indica que a maioria, se não todos, dos Seus ouvintes tinham uma concepção errada sobre seu ensino. A maioria dos judeus tradicionalistas consideradas as instruções rabínicas ser as interpretações próprias da lei de Moisés, e concluíram que, porque Jesus não seguir escrupulosamente essas tradições, Ele obviamente estava fazendo acabar com a lei ", ou relegando-o a menor importância. Porque Jesus varreu as tradições de lavagens, dízimos especiais, extrema observância do sábado, e tais coisas, as pessoas pensavam que ele estava derrubando assim a lei de Deus. Desde o início, portanto, Jesus queria desiludir Seus ouvintes de todos os equívocos sobre sua visão da Escritura.

    Durante todo o evangelho de Mateus mais do que nos outros evangelhos, Jesus usa repetidamente Escritura contradizer e indiciar os escribas e fariseus hipócritas e superficiais Embora nem sempre claramente identificada como tal, é principalmente suas crenças e práticas que Jesus expõe em Mateus 5:21 —6: 18.

    Kataluō ( abolir ) significa para derrubar ou destruir totalmente, e é a mesma palavra usada para a destruição do Templo (Mt 24:2; etc.). e da morte do corpo físico (2Co 5:1; Rm 14:20.). Fazendo que a lei de Deus é a antítese do trabalho e ensino de Jesus.

    No restante do versículo 17 Jesus incide sobre a preeminência da Escritura como perfeito, eterno e totalmente autoritária Palavra de Deus. Por implicação Ele sugere três razões para que preeminência: ela é de autoria de Deus, afirma-se, pelos profetas, e é realizado por Cristo.

    A Lei foi criada por Deus

    Ao incluir o artigo definido ( a ) Jesus deixou claro ao seu público judeu que Lei Ele estava falando sobre- a Lei de Deus. A entrega dos Dez Mandamentos a Moisés no Monte Sinai foi prefaciado pela declaração: "Então falou Deus todas estas palavras, dizendo ..." (Ex 20:1). Durante o exílio e, especialmente, durante o período intertestamental, as tradições foram grandemente multiplicadas e cobriu quase todas as atividades concebível que uma pessoa poderia estar envolvido.

    Os rabinos olhou através das Escrituras para encontrar vários comandos e regulamentos, e para aqueles que gostaria de acrescentar requisitos suplementares. Para o comando para não trabalhar no sábado eles acrescentaram a ideia de que carregar um fardo era uma forma de trabalho. Eles, então, enfrentou a questão de determinar exatamente o que constituía um fardo. Eles decidiram que a carga é alimento igual ao peso de um figo, vinho suficiente para a mistura em um cálice, leite suficiente para o mel uma andorinha suficiente para colocar em uma ferida, óleo suficiente para ungir um pequeno membro do corpo, água suficiente para umedeça colírio, papel suficiente para escrever um D.C alfândega, tinta suficiente para escrever duas letras do alfabeto, cana suficiente para fazer uma caneta, e assim por diante.Para levar a algo mais do que essas quantidades prescritas no sábado foi a infringir a lei.
    Como não foi possível antecipar ou prever todas as contingências, muito tempo foi gasto discutindo sobre coisas como se um alfaiate cometido um pecado se ele saiu no sábado com uma agulha presa em seu manto, ou se movendo uma lâmpada de um lugar em uma sala para outra era permissível. Alguns intérpretes rigorosos acreditava que, mesmo vestindo uma perna artificial ou usando uma muleta no sábado constituído trabalho e discutiram sobre se deve ou não um pai poderia levantar uma criança no sábado. Eles decidiram que para curar era o trabalho, mas não fez exceções para situações graves. Mas só o tratamento suficiente para manter o paciente se agrave foi permitido; ele não poderia ser totalmente tratados até depois do sábado.
    Foi a manutenção de tal minúcia externa que se tornou a essência da religião para os escribas e fariseus e por muitos outros judeus também. Para o estrito judeu ortodoxo do tempo de Jesus a lei era uma infinidade de regras e regulamentos extra-bíblicas.
    A frase a Lei e os Profetas , no entanto, sempre foi entendida como uma referência para as próprias Escrituras judaicas, e não as interpretações rabínicas. A frase é usada nesse sentido cerca de quinze vezes no Novo Testamento (ver Mt 11:13;. Lc 16:16; conforme Lc 24:27, Lc 24:44; etc.), o que reflecte o entendimento comum entre os judeus. Portanto, quando Jesus disse: Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas , seus ouvintes judeus sabiam que Ele estava falando da Escritura do Antigo Testamento.

    A fundação do Antigo Testamento é a lei dada no Pentateuco, que os profetas, salmistas e outros escritores inspirados pregou, exposta e aplicada. Essa lei de Deus era composto de três partes: a moral, o judicial, eo cerimonial. A lei moral era para regular o comportamento de todos os homens; a lei judicial era para a operação de Israel como uma nação única; e a lei cerimonial foi prescrito para estruturar adoração do Deus de Israel. A lei moral foi baseado nos Dez Mandamentos, e as leis judiciais e cerimoniais foram a legislação posterior dada a Moisés. Nas planícies de Moab Moisés lembrou que Israel "Ele vos anunciou o seu pacto, que Ele ordenou-lhe executar, isto é, os dez mandamentos; e os escreveu em duas tábuas de pedra E o Senhor me ordenou ao mesmo tempo para ensinar. estatutos e juízos, que você pode realizá-las na terra onde você está indo para possuí-la "(13 5:4-14'>Deut. 4: 13-14).

    Porque Mateus não se qualifica seu uso da Lei, estamos seguro dizer que era lei-os todo de Deus mandamentos, estatutos e julgamentos; a moral, judicial, e cerimonial, de que Jesus não veio para abolir, mas para cumprir. Foi também os outros ensinamentos do Antigo Testamento com base na lei ", e todos os seus tipos, padrões, símbolos e imagens que ele veio para cumprir. Jesus Cristo veio para realizar todos os aspectos e todas as dimensões da autoria divina Palavra (conforme Lc 24:44).

    Afirmada pelos Profetas

    A lei também é proeminente, pois é afirmado por os Profetas . Os profetas reiterou e reforçou a lei. Todas as suas advertências, admoestações e previsões foram direta ou indiretamente com base na lei mosaica a revelação de Deus aos profetas era uma extensão de Sua lei. Os profetas expôs a moral, o judicial, e a lei cerimonial. Eles falaram sobre a idolatria, adultério, mentira, roubo, e todos os outros Dez Mandamentos. Eles alertaram os reis, os nobres, e as pessoas em geral sobre como manter as leis que Deus tinha dado para o seu governo, seu estilo de vida, e sua adoração.

    Apesar de todos os profetas não têm suas bocas tocado pela própria mão de Deus como fez Jeremias, todos podiam reclamar com ele que o Senhor havia colocado seus próprias palavras em suas bocas (Jr 1:1; He 1:1 dá uma excelente definição de um profeta quando se registra a palavra do Senhor a Moisés sobre o serviço de Aaron: ". Ele será como a boca para você, e você será como Deus a ele"

    Cumprida por Cristo

    O motivo que culminou, no entanto, para a preeminência da lei era o seu cumprimento por Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus. Eu não vim para abolir, mas para cumprir . Em sua encarnação, na obra de Seu Espírito Santo através da igreja, e em sua segunda vinda Jesus iria cumprir toda a, judicial, e cerimonial moral-lei.

    O Velho Testamento é completa; é tudo o que Deus pretendia que fosse. É uma imagem maravilhosa, perfeita e completa do futuro Rei e Seu reino, e Jesus o Rei veio para cumpri-la em todos os detalhes.Cinco vezes no Novo Testamento nos é dito de Jesus que diz ser o tema do Antigo Testamento: aqui, em Lc 24:27, Lc 24:44Jo 5:39; e em He 10:7). Mas em pouco tempo foram realizadas as reuniões de adoração primárias no primeiro dia da semana (ver 1Co 16:2) por causa de sua associação com a ressurreição de Jesus. Aquele dia foi para estimulá-los à santidade a cada dois dias, bem como (Heb. 10: 24-25). Como Paulo deixou claro, no entanto, não há mais qualquer dia especial de adoração (Rom. 14: 5-6; Colossenses 2:16-17). Culto na terça-feira, quinta-feira, ou em qualquer outro dia da semana não é menos bíblica ou espiritual de adoração no Dia do Senhor. O domingo não é o "sábado cristão", como alguns dizem, mas é simplesmente o dia de adoração a maioria dos cristãos têm observado desde os tempos do Novo Testamento, um momento especial reservada para exercícios espirituais. O aspecto moral inerente à lei do sábado é o coração da verdadeira adoração.

    Jesus cumpriu a lei Judicial

    Lei judicial de Deus foi dada para fornecer identidade única para Israel como uma nação que pertencia a Jeová. As leis relacionadas com a agricultura, a resolução de litígios, a dieta, limpeza, vestido, e tais coisas eram normas especiais pelos quais seu povo escolhido foi viver diante do Senhor e à parte do mundo. Essa lei judicial Jesus cumpriu na cruz. Sua crucificação marcado apostasia de Israel final na rejeição final de seu Messias (27:25 ver Matt;. Jo 19:15) e a interrupção do tratamento de Deus com que as pessoas, como uma nação. Com isso a lei judicial faleceu, porque Israel não serviu como Sua nação escolhida. Antes de sua crucificação Jesus advertiu os judeus ", eu digo a você, o reino de Deus vos será tirado de você" (Mt 21:43). Louvado seja Deus, Ele um dia vai resgatar e restaurar Israel (Rm 9:11.), Mas enquanto isso a igreja é o Seu corpo escolhido de pessoas na terra (1 Ped. 2: 9-10). Todos os-os resgatados que recebem o trabalho da sua cruz-são seus eleitos.

    Jesus cumpriu a lei cerimonial

    A lei cerimonial governado a forma de adoração de Israel. Quando Jesus morreu na cruz, Ele cumpriu essa lei, bem como a judicial. O sacrifício era o coração de toda a adoração do Antigo Testamento, e como o sacrifício perfeito, Jesus trouxe todos os outros sacrifícios para atingir um fim. Enquanto Ele estava na cruz "o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo" (Mt 27:51). O próprio Cristo foi a maneira nova e perfeita para o Santo dos Santos, em que qualquer homem poderia vir pela fé. "Uma vez que, pois, irmãos, temos confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé "(Heb. 10: 19-22). O levítico, sacerdotal, sistema de sacrifício terminou. Embora o templo não foi destruído até AD 70, toda a oferta feita lá depois que Jesus morreu foi desnecessária.

    Simbolicamente eles não tinha mais importância. Tabernáculo e no templo sacrifícios, mesmo antes da morte de Cristo nunca teve o poder de purificar do pecado. Eles eram apenas imagens da obra de Messias-Salvador de limpeza, imagens que apontavam para que a suprema manifestação da misericórdia e da graça de Deus. "Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, e não pelo sangue de bodes e bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção "(Hebreus 9:11-12.).

    A lei cerimonial terminou porque foi cumprida. Porque a realidade havia chegado, as imagens e os símbolos não tinha mais lugar ou propósito. Na noite da Páscoa final da vida de nosso Senhor, Ele instituiu novos símbolos para comemorar a sua morte. (O Profeta Ezequiel aponta para um tempo futuro no reino quando os símbolos do Antigo Testamento será uma parte renovada de adoração pelos redimidos;.. 40-48 ver Ez)
    Aaron foi o primeiro e acima de tudo sumo sacerdote da Antiga Aliança, mas ele não podia se comparar com o grande Sumo Sacerdote da Nova Aliança. Aaron entrou no tabernáculo terreno, mas Cristo entrou no celestial. Aaron entrou uma vez por ano, Cristo uma vez por todas. Aaron entrou além do véu, Cristo rasgou o véu em dois. Aaron ofereceu muitos sacrifícios, um só Cristo. Aaron sacrificado por seu próprio pecado, Cristo apenas para os pecados dos outros. Aaron ofereceu o sangue de touros, Cristo o seu próprio sangue. Aaron era um sacerdote temporária, Cristo é um eterno. Aaron era falível, Cristo infalível. Aaron era mutável, Cristo imutável. Aaron era contínua, Cristo é final. O sacrifício de Aaron era imperfeito, de Cristo foi perfeito. Sacerdócio de Arão foi insuficiente, de Cristo é todo-suficiente.
    Nem poderia o Tabernáculo e no Templo comparar com Cristo. Cada um deles tinha uma porta, enquanto que Cristo é a porta. Eles tinham um altar de bronze, mas Ele é o altar. Eles tinham uma pia, mas Ele mesmo purifica do pecado. Eles tinham muitas lâmpadas que continuamente necessários enchimento; Ele é a luz do mundo que brilha eternamente. Eles tinham pão que tinha de ser reabastecido, mas Cristo é o pão da vida eterna. Eles tinham incenso, mas próprias orações de Cristo ascender para os Seus santos. Eles tinham um véu, mas o Seu véu era seu próprio corpo. Eles tinham um lugar de misericórdia, mas Ele é agora o propiciatório.
    Nem poderia comparar as ofertas com Cristo. O holocausto falou da perfeição, mas Cristo era a perfeição encarnada. A oferta de cereais falou da dedicação, mas Jesus foi-se inteiramente dedicado ao Pai. A oferta de paz falou de paz, mas Jesus é Ele mesmo a nossa paz. As ofertas pelo pecado e pela culpa falou de substituição, mas Ele é o nosso substituto.

    Nem poderia festas comparar a Cristo. A Páscoa falou da libertação da morte física, enquanto que Cristo é a nossa Páscoa, que livra da morte espiritual. O pão ázimo falou de santidade, mas Cristo cumpriu toda a santidade. Os primeiros frutos falou da colheita, mas Jesus ressuscitou dos mortos e se tornou "as primícias dos que dormem" (1Co 15:20). A festa dos Tabernáculos falou da reunião, mas somente Cristo é capaz de um dia para reunir todo o Seu povo juntos em sua casa celestial para sempre.

    A partir de Gn 1:1). A lei só apontou para a justiça, mas Cristo nos dá a justiça, a Sua própria justiça.

    A lei judicial e da lei cerimonial foram cumpridas e reserve. Eles terminaram na cruz. Mas a lei moral cumprida por Cristo ainda está sendo cumprida por meio de Seus discípulos. Porque Cristo cumpriu a lei, de modo que podem aqueles que pertencem a Ele. Deus enviou "seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito "(Rom. 8: 3-4). Quando andamos no Espírito cumprimos a justiça da lei, porque Cristo em nós preenche-lo com Sua própria justiça que Ele nos deu.

    23. Cristo e a Lei — Parte 2: a permanência das Escrituras (Mt 5:18)

    Porque em verdade vos digo que, até que o céu ea terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. (5:18)

    O judeu honesto dos dias de Jesus sabia que não podia cumprir todas as exigências da lei mosaica, e que ele não poderia mesmo manter todas as tradições desenvolvidas ao longo dos anos pelos rabinos e escribas. Muitos esperavam o Messias iria trazer os padrões de Deus para um nível que poderia controlar.
    Mas, como indicado nos capítulos anteriores, Jesus deixou claro em seu primeiro grande sermão que o verdadeiro padrão de Deus foi ainda maior do que as tradições, e que, como o Messias, Ele não tinha vindo a diminuir a lei, no mínimo pouco, mas para defender e cumpri-la em todos os detalhes.
    Com a introdução de Sua declaração com verdade vos digo a você , Jesus confirmou a importância especial de que ele estava prestes a dizer. Amém ( verdadeiramente ) foi um período de forte, afirmação intensa. Jesus estava dizendo: "Eu digo isso para você absolutamente, sem qualificação e com a autoridade máximo."

    Seu ensino não só era absoluto, mas era permanente. Até que o céu ea terra passem representa o fim do tempo como nós o conhecemos, o fim da história terrestre. Como a Palavra de Deus, a lei iria durar mais que o universo, que um dia deixará de existir. "Os céus ea terra através da Sua Palavra estão sendo reservados para o fogo, mantida para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios" (2Pe 3:7.).. Isaías disse: "Levantai os vossos olhos para o céu, em seguida, olhar para a terra em baixo, porque o céu desaparecerão como a fumaça, ea terra se envelhecerá como um vestido, e seus habitantes morrerão da mesma maneira, mas a minha justiça durará não esmorecer "(Is 51:6).

    Jesus igualou Suas próprias palavras com a Palavra de Deus: "O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não passarão" (Mt 24:35.). O que aconteceu com a lei, em seu sentido mais amplo como o Antigo Testamento, também era verdade dos ensinamentos de Jesus. É atemporal.

    É extremamente tola a perguntar: "O que a Bíblia, um livro de dois mil anos de idade, tem a dizer para nós hoje?" A Bíblia é a Palavra eterna do Deus eterno. It "é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes" (He 4:12). Há muito que precedeu e vai durar mais tempo a cada pessoa que questiona a sua validade e relevância.

    Nem um A e nem um til jamais passará da Lei , Jesus continuou . O menor letra traduz a palavra Iota , a menor letra do alfabeto grego. Para ouvintes judeus de Jesus que teria representado o yodh , a menor letra do alfabeto hebraico, que é algo como uma apóstrofe. Um acidente vascular cerebral ( keraia ) literalmente significa "pequeno chifre" e refere-se às pequenas marcas que ajudam a distinguir uma letra hebraica de outro. Era uma pequena extensão de uma carta semelhante a um serif em carácteres tipo modernos.

    Em outras palavras, não só a menor letra não ser apagados, mas até mesmo a menor parte de uma carta não será apagado da Lei. Nem mesmo o mais ínfimo, aparentemente mais insignificantes, parte da Palavra de Deus será removido ou alterado até que todos é realizado .

    Como discutido no último capítulo, Jesus trouxe a conclusão toda a lei e certas partes judiciais e cerimoniais da lei moral, como a observância do sábado. Mas a lei moral básica de Deus centrado nos Dez Mandamentos, ainda é tão válidos hoje como quando Deus deu a Moisés no Sinai. Durante Seu ministério terreno, morte, ressurreição e ascensão, Jesus cumpriu muitas das profecias do Antigo Testamento.Outros, como a vinda do Espírito Santo no Pentecostes, seria cumprida em posteriores tempos do Novo Testamento. Outras profecias, tanto do Antigo como do Novo Testamento, ainda estão ainda a ser cumprida. Mas, sem a menor exceção, todos os mandamentos, todas as profecias, cada figura e símbolo e tipo seria realizado .

    Nenhuma outra declaração feita por nosso Senhor afirma mais claramente Sua alegação absoluta que a Escritura é inerrante verbalmente, totalmente sem erro na forma original em que Deus lhe deu. Ou seja, a Escritura é a própria Palavra de Deus, não só para baixo para cada palavra escrita única, mas para baixo para cada letra e a menor parte de cada letra.
    "Cumprir" no versículo 17 tem a idéia de conclusão, de encher. Accomplished (de ginomai ) tem o significado de tornar-se semelhante ou ocorrendo. Arthur Rosa comenta: "Tudo na lei deve ser cumprida [ou realizado]: não só as suas prefigurações e profecias, mas seus preceitos e pena: realizada, primeiro, pessoalmente e de forma indireta, por e sobre o Fiador; cumprida, segundo e evAngelicalamente, e por seu povo;. e realizada, em terceiro lugar, na condenação dos ímpios, que deve experimentar a sua terrível maldição para todo o sempre em vez de ser de Cristo oposição à lei de Deus, Ele veio aqui para ampliá-la e torná-la gloriosa ... . E ao invés de Seus ensinamentos sendo subversivo do mesmo, eles confirmaram e é executada "( Uma Exposição do Sermão da Montanha [Grand Rapids: Baker, 1950], p 57)..

    Jesus referiu-se ao Antigo Testamento, pelo menos, sessenta e quatro vezes, e sempre a verdade como autoritário. No curso de defender o seu messianismo e divindade antes de os líderes judeus incrédulos no templo, Ele disse: "A Escritura não pode ser quebrado" (Jo 10:35).

    Quando os saduceus tentaram derrubá-lo se perguntando qual dos sete maridos sucessivos seria marido de uma mulher na ressurreição, que está no céu, Ele respondeu: "Você está enganado, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mt . 22:29). A questão em si era uma tolice, disse ele, porque a sua própria premissa estava errado ", pois na ressurreição nem se casam, nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu" (30 v.). Ele então passou a corrigir vista dos saduceus da ressurreição, em que eles não acreditaram. "Mas quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que foi dito por Deus, dizendo: 'Lam o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó? Ele não é o Deus da os mortos, mas dos vivos "(vv. 31-32).
    Nesse confronto com os saduceus, o argumento inteiro de Jesus é baseada em um único tempo verbal. No livro do Êxodo, que ele estava aqui citando, Deus disse a Moisés que Ele é , não foi , "o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó" (3: 6). Centenas de anos depois daqueles patriarcas tinham morrido, o Senhor ainda era seu Deus. Obviamente, esses homens ainda estavam vivos. A Palavra de Deus é, portanto, de autoridade, não só para baixo para a menor parte de cada letra, mas também para as formas gramaticais de cada palavra. Porque a própria Escritura é sem erro, quando acredita-se e obedeceu ele vai nos salvar de erro.

    Uma e outra vez, Jesus confirmou a exatidão e autenticidade do Velho Testamento. Ele confirmou o padrão de casamento que Deus estabeleceu no Jardim do Éden (Mt 19:4), Noé e do dilúvio (Mt 24:38-39.), Abraão e sua fé (Jo 8:56), Sodoma, Ló, e da mulher de Ló (Lc 17:29), a chamada de Moisés (Mc 12:26), o maná do céu (Jo 6:31, Jo 6:58), e a serpente de bronze (Jo 3:14).

    Jesus também deixou claro que a Escritura foi dada para levar os homens à salvação. Na parábola do homem rico e Lázaro de Jesus, Abraão disse ao homem rico que se seus irmãos, a quem ele esperava para salvar do inferno ", não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir que ressuscite alguém dentre os mortos "(Lc 16:31). Em outras palavras, eles tinham a Palavra de Deus, o que foi suficiente para levá-los a Deus e à salvação, se eles iriam acreditar.

    Jesus também usou as Escrituras em sua própria defesa. Quando Ele foi tentado por Satanás no deserto, no início de seu ministério, Jesus rebateu cada tentação com citações do Deuteronômio (Mt 4:4, Mt 4:10; conforme Dt 8:1; Dt 6:16, Dt 6:13.). Ele poderia ter contestado o diabo no poder e autoridade de novas palavras ditas simplesmente para essa ocasião. Mas, ao citar as Escrituras, Ele testemunhou a sua origem divina e autoridade.

    Eu ouvi um pregador dizer uma vez: "A única coisa que eu aprendi é que, quando você entrar no púlpito que você tem para se comunicar de alguma forma sem usar a Bíblia, porque a Bíblia afasta as pessoas. Eu passei muito tempo em desenvolvimento a capacidade de se comunicar com as pessoas, sem nunca usar a Bíblia. Eu comecei em meu ministério dizendo este versículo diz que isso e este versículo diz que, e eu finalmente percebi que não ia me pegar em qualquer lugar. Agora eu digo que na minha própria maneira e as pessoas vão aceitá-lo. "
    O pregador disse que é verdade. Muitas pessoas hoje estão muito desligado pela Bíblia. Mas os homens de ser desligado pela Palavra de Deus não é um fenômeno novo. Foi desligando incrédulos por milhares de anos. Muitas pessoas hoje, assim como nos dias de Jesus e nos dias de Moisés e dos profetas-seria muito melhor ouvir as opiniões dos homens do que a Palavra de Deus. Mas as suas opiniões não pode levá-los para a verdade ou a salvação. Opiniões que não se encaixam com as Escrituras, muitas vezes, deixar os homens superficialmente contente e satisfeito, mas que também irá deixá-los na escuridão e no pecado.

    Pouco depois de sua tentação, Jesus entrou na sinagoga de Nazaré, no sábado, e levantou-se para ler. E o livro do profeta Isaías foi entregue a Ele. E abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar o evangelho aos pobres. Enviou-me para proclamar a libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para libertar os que são oprimidos, a proclamar um ano favorável do Senhor. ' E Ele fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. E ele começou a dizer-lhes: 'Hoje esta Escritura foi cumprida em sua audição "(Lucas 4:16-21; conforme Is 61:1.). Nessa resposta, Jesus outra vez referiu-se à mesma passagem de Isaías previu que o Messias e Sua obra.

    Quando Ele limpou o templo em retornar a Jerusalém pela última vez, Jesus defendeu sua ação com base na Escritura. "Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações"? Mas você tiver feito isso cova dos ladrões "(Mc 11:17).

    É impossível aceitar a autoridade de Cristo sem aceitar a autoridade das Escrituras, e vice-versa. Eles estão juntos. Para aceitar Jesus Cristo como Salvador e Senhor é aceitar o que Ele ensinou sobre a Escritura como obrigatória. Para ser um cidadão do reino é aceitar o que diz o Rei sobre a Palavra de Deus. Para ter um caráter reino e um testemunho reino é obedecer manifesto do Rei, as Escrituras. A autoridade das Escrituras é a autoridade de Cristo, e de obedecer ao Senhor é obedecer a Sua Palavra. "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por esta razão que você não ouvi-los, porque não sois de Deus" (Jo 8:47). Para confiar em Cristo é para dizer a Ele como Pedro: "Tu tens palavras de vida eterna" (Jo 6:68).

    Se o Antigo Testamento contém erros, devemos concluir uma de duas coisas sobre Jesus Cristo. Uma possibilidade é que Ele era ignorante desses erros, caso em que ele não era onisciente e não foi, portanto, a Deus. A outra possibilidade é que ele sabia sobre os erros, mas negou-lhes, caso em que ele teria sido um mentiroso e um hipócrita, e, portanto, não santo Deus.

    Se não for uma única letra ou acidente vascular cerebral ou tenso da Palavra de Deus vai passar, primeiro deve recebê-lo para o que é ", a palavra implantada, a qual é poderosa para salvar [nossas] almas" (Jc 1:21). Devemos recebê-lo por causa da infinita majestade do autor e suas declarações de autoridade sobre ele. Devemos recebê-lo por causa do preço que Deus pagou para obtê-lo para nós, e porque é o padrão da verdade, alegria, bênção e salvação. E nós devemos recebê-la, porque a não recebê-lo traz julgamento.

    Em segundo lugar, somos chamados a honrar a Palavra de Deus. "Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar!" disse o salmista: "Sim, mais doces do que o mel à minha boca!" (Sl 119:1:. Sl 119:103). Charles Spurgeon disse: "Eles chamado George Fox um Quaker. Por quê? Porque quando ele falou que iria terremoto excessivamente com a força da verdade que ele tão completamente apreendido." Ele passou a dizer: "Seria melhor para quebrar as pedras em uma estrada do que para ser um pregador, a menos que Deus havia dado o Espírito Santo para sustentá-lo. O coração ea alma de um homem que fala por Deus saberá não facilidade, por ele ouve em seus ouvidos que aviso admoestação: "Se o vigia avisou não, eles pereceram, mas o seu sangue eu o requererei da mão do atalaia." É a revelação infalível do Senhor infalível para ser moderado, a ser moldada, a ser atenuada para as fantasias e modas do momento? Deus nos livre se alguma vez alterar a Sua Palavra. "

    Martin Luther nunca temeu os homens, mas quando ele se levantou para pregar muitas vezes ele sentiu seus joelhos bater juntos sob um sentimento de grande responsabilidade de ser fiel à Palavra de Deus.

    Terceiro, devemos obedecer a Palavra de Deus. Devemos ser diligente para apresentar-nos a Deus aprovado, como trabalhadores que não precisa se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade "(2Tm 2:15). Como Jeremias, devemos encontrar as palavras de Deus e comê-los (Jr 15:16), e "deixar a palavra de Cristo ricamente habitar dentro" de nós (Cl 3:16).

    Em quarto lugar, temos de defender a Palavra de Deus. Nós somos a "batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3)

    Todo aquele que anula um dos menos um destes mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. (5:19)

    Nas últimas décadas, a expressão "fazer sua própria coisa", descreveu uma abordagem popular de comportamento. Liberdade tem sido equiparado com fazer o que quiser. O corolário filosófico do que a atitude é antinomianism, a rejeição da regulamentação da lei, e as regras de todos os tipos. Essa foi a atitude no antigo Israel durante o tempo dos juízes, quando "todo mundo fez o que era reto aos seus olhos" (Jz 21:25).

    Antinomianism se reflete em nossos dias no existencialismo pessoal, o conceito que ensina o cumprimento apenas do momento presente, independentemente de normas ou códigos ou conseqüências.Rejeição da autoridade decorre logicamente existencialismo pessoal: queremos mais ninguém fazendo regras para nós ou mantendo-nos responsáveis ​​por aquilo que dizemos ou fazemos. A consequência inevitável de que a filosofia é quebra da casa, da escola, da igreja, do governo e da sociedade em geral. Quando ninguém quer ser responsável perante ninguém, a única coisa para sobreviver é anarquia.
    Até mesmo a igreja não escapou tais atitudes. Muitas congregações hesite ou mesmo recusar-se a disciplinar os membros que são flagrantemente imoral, desonesto, ou herética. Por medo de ofender, de perder o apoio financeiro, de ser considerado antiquado ou legalista, ou até mesmo por medo de pisar em alguém direitos outro é presumido, há falha generalizada para manter os padrões claros da justiça de Deus em sua própria igreja. Em nome da graça, amor, perdão e outros ensinamentos e padrões bíblicos "positivos", o pecado é demitido ou dispensado.
    Alguns cristãos afirmam que, porque a graça de Deus cobre toda ofensa um crente pode jamais cometer, não há necessidade de se preocupar com a vida santa. Alguns chegam a argumentar que, porque a carne do pecado é, actualmente, não resgatados na sua corrupção e vai ser feito com a distância a glorificação, que não faz qualquer diferença o que essa parte de nós faz agora. Nossa nova divina, natureza incorruptível é bom e eterno, e isso é tudo o que importa. Essa idéia é simplesmente um renascimento do dualismo grego, que causou tantos estragos na igreja primitiva, e que Paulo tratado nas cartas aos Coríntios.

    Mas mesmo o cristão sincero não pode deixar de se perguntar sobre a relação entre a lei ea graça. O Novo Testamento ensina claramente que, em alguns aspectos muito importantes crentes estão livres da lei.Mas o que, exatamente, é a nossa liberdade em Cristo? Em Mt 5:19 o Senhor confronta essa pergunta e reafirma o que a liberdade não pode significar.

    Em Mt 5:17 Jesus tinha apontado preeminência da lei, porque é da autoria de Deus, afirmou pelos profetas, e realizado pelo Messias, o Cristo. No versículo 18, Ele mostrou a sua permanência, sua duradoura sem a menor alteração ou redução "até que o céu ea terra passem." Agora no versículo 19 Ele mostra a sua pertinência. Os judeus ainda estavam sob todos os requisitos da lei do Antigo Testamento

    Nos versículos 17:18 Jesus declarou que Ele veio para cumprir e não diminuir ou desobedecer a lei; e no versículo 19, Ele declara que os cidadãos do seu reino também não são para diminuir ou desobedecê-la. Na luz de sua própria atitude sobre e resposta à lei ", Jesus ensina agora que a atitude ea resposta de Seus seguidores devem ser.
    A lei é pertinente para aqueles que acreditam em Cristo por causa de seu próprio caráter, por causa das conseqüências da obediência ou desobediência, e porque as suas exigências sejam esclarecidas e executadas em todo o resto do Novo Testamento.

    O Caráter da Lei

    então , ou, portanto, refere-se ao que Jesus já tinha dito sobre a lei. A lei é absolutamente pertinente para aqueles que confiam em Deus, porque é a Sua Palavra e é exaltado pelos profetas e realizado pelo próprio Messias. Porque a Bíblia não é uma coleção de idéias religiosas dos homens, mas a revelação da verdade divina de Deus, os seus ensinamentos não são especulações a ser julgados, mas verdades a serem acreditados; seus comandos não são sugestões a serem considerados, mas os requisitos a serem seguidos.

    Porque a Escritura é dada por Deus para o homem, nada poderia ser mais relevante para o homem do que essa revelação. Escritura é o padrão de relevância pelo qual todos os outros relevância é medida.

    As conseqüências das respostas do homem à Lei

    As conseqüências da lei dependem da resposta de uma pessoa a ele. Quem responde a isso de forma positiva receberá um resultado positivo, mas quem responde a ela negativamente receberá um resultado negativo.

    A conseqüência negativa

    Jesus menciona o resultado negativo em primeiro lugar: Todo aquele que anula um dos menos um destes mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus.

    Luo ( anula ) é uma palavra comum no Novo Testamento e pode significar a quebrar, solto, release, dissolver, ou até mesmo a derreter. A idéia aqui é a de anular a lei de Deus, ou torná-lo sem efeito, soltando-nos de seus requisitos e normas. Jesus usou uma forma agravada e mais forte do que o prazo ( kataluō ) no versículo 17 ao afirmar que ele não tinha vindo "para abolir a Lei ou os Profetas."

    Caída natureza humana se ressente proibições e exigências. Até mesmo os cristãos são tentados a modificar e enfraquecer os padrões de Deus. Por causa da ignorância, a incompreensão, ou desrespeito a título definitivo, os crentes encontrar razões para fazer os mandamentos de Deus menos exigente do que são. Mas quando um cristão deixa de reverenciar e obedecer a Palavra de Deus em até mesmo o menor grau, para que o grau Ele está sendo un-Cristo, porque isso é algo que Cristo se recusou a fazer.
    Os judeus do tempo de Jesus havia dividido as leis do Antigo Testamento em duas categorias. Duzentos e quarenta e oito eram comandos positivos, e 365-1 para cada dia do ano-foram negativos. Os escribas e fariseus teria, acalorados debates longos sobre quais as leis em cada categoria foram os mais importantes e que eram o mínimo.

    A própria Escritura deixa claro que todos os mandamentos de Deus não são de igual importância. Quando um advogado entre os fariseus perguntaram qual era o maior mandamento, Jesus respondeu sem hesitar: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente Este é o grande e primeiro mandamento. . " Ele então passou a dizer: "O segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22:37-39.). Jesus reconheceu que um mandamento é supremo acima de todos os outros e que outro é a segunda em importância. Segue-se que todos os outros mandamentos cair em algum lugar abaixo dos dois e que, como eles, eles variam em importância.

    Em sua série de desgraças Jesus dá uma indicação da importância relativa dos mandamentos de Deus. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia ea fidelidade; mas estas são as coisas que você deve ter feito sem omitir aquelas" (Mt 23:23). O dízimo de ervas foi necessário;mas sendo justo, misericordioso e fiel são muito mais espiritualmente importante.

    Ponto de Jesus aqui, no entanto, é que não é permitido anular -por ignorando, modificar ou desobedecer, mesmo um dos menos um destes mandamentos . Alguns comandos são maiores do que outros, mas nenhum deles está a ser desrespeitada.

    Paulo lembrou aos anciãos de Éfeso que, enquanto ele tinha ministrou entre eles, ele "não encolher de declarar que [eles] todo o propósito de Deus" (At 20:27). O apóstolo não escolher o que ele iria ensinar e exortar. Ele ressaltou algumas coisas a mais do que os outros, mas ele deixou nada de fora.

    A pessoa que ensina os outros a desconsiderar ou desobedecer qualquer parte da Palavra de Deus é um criminoso ainda pior. Ele não só anula o próprio direito, mas faz com que os outros para anulá-la.Além disso, a sua desobediência, obviamente, é intencional. É possível quebrar os mandamentos de Deus por ser ignorante deles ou esquecê-los. Mas, para ensinar os outros a quebrá-las tem que ser consciente e intencional.

    Tiago adverte: "Não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, será punido com julgamento mais severo" (Jc 3:1).

    A consequência da prática de ensino ou de qualquer desobediência da Palavra de Deus é para ser chamado o menor no reino dos céus . Eu não acredito, como alguns comentaristas sugerem, que chamou refere-se a que os homens dizem sobre nós, mas o que Deus diz sobre nós. Nossa reputação entre outras pessoas, incluindo outros cristãos, podem ou não podem ser prejudicados. Muitas vezes, outras pessoas não sabem sobre a nossa desobediência, e muitas vezes, quando eles sabem que não me importo. Mas Deus sempre sabe, e Ele sempre se preocupa. É só o que estamos chamados por Deus, que é de importância suprema. Ele deve ser uma preocupação de todo crente que ama o seu Senhor que Ele nunca têm motivo para chamá-lo a menos .

    Determinar a ordem no reino dos céus é inteiramente prerrogativa de Deus (conforme Mt 20:23), e Jesus declara que Ele irá realizar os de menor estima que detêm a Sua Palavra em menor estima. Não há impunidade para aqueles que desobedecem, desacreditar ou depreciar a lei de Deus

    Que Jesus não se referem a perda da salvação resulta do fato de que, embora os infratores vão ser chamados menos , eles ainda estarão no reino dos céus . Mas bênção, recompensa, fecundidade, alegria e utilidade serão todos sacrificados na medida em que somos desobedientes. "Acautelai-vos," João avisa: "que você não pode perder o que temos feito, mas que você pode receber uma recompensa completa" (2Jo 1:8). Para ignorar ou rejeitar a menos da lei de Deus é, portanto, para baratear todo e para tornar-se o mínimo em Seu reino. Tais cristãos recebem a sua classificação devido à falta de tratamento das Escrituras, não, como alguns imaginam, porque eles podem ter menos presentes.

    A conseqüência positiva

    O resultado positivo é que quem praticar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus . Aqui, novamente, Jesus menciona os dois aspectos do fazer e ensinar. Cidadãos Unido estão a defender todas as partes da lei de Deus, tanto em sua vida e no seu ensino.

    Paulo poderia dizer aos tessalonicenses: "Vocês são testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes, basta que você saiba como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai seria o seu próprio crianças, de modo que você pode andar de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória "(1 Ts. 2: 10-12). Paulo tinha sido fiel a viver e ensinar entre eles toda a Palavra de Deus, tal como tinha feito em Éfeso e em todo lugar que ele ministrava.

    A lei moral de Deus é um reflexo do próprio caráter de Deus e, portanto, imutável e eterno. As coisas de que necessita não terá que ser comandado no céu, mas eles vão se manifestar no céu, porque eles se manifestam Deus. Enquanto o povo de Deus ainda estão na terra, no entanto, eles não naturalmente refletir o caráter de seu Pai celestial, e Seus padrões morais continuam a ser comandado e sobrenaturalmente produzida (conforme Rom. 8: 2-4).

    "Prescrever e ensinar essas coisas", Paulo diz a Timóteo: "[e] na palavra, no procedimento, amor, fé e pureza, mostra-te um exemplo daqueles que acreditam" (1 Tim. 4: 11-12). . Perto do final da mesma carta, Paulo diz a Timóteo para fugir de todas as coisas más e, como um homem de Deus, que "segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança ea mansidão Combate o bom combate da fé, toma posse da a vida eterna a que fostes chamados "(6: 11-12).

    Paulo ambos mantiveram e ensinou a Palavra cheia de Deus, e ele é, portanto, entre os que vão ser chamado grande no reino dos céus . Ninguém que não fazer o mesmo estará nas fileiras dos grandes santos de Deus.

    A grandeza não é determinada por presentes, o sucesso, a popularidade, reputação, ou o tamanho do ministério, mas pela visão de um crente da Escritura como revelou em sua vida e de ensino.
    A promessa de Jesus não é simplesmente grandes mestres como Paulo-ou Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, ou Spurgeon. Sua promessa se aplica a todo o crente que ensina os outros a obedecer a Palavra de Deus, fielmente, com cuidado, e amorosamente vivendo por e falando do que a Palavra. Todo o crente não tem o dom de ensinar as doutrinas profundas da Escritura, mas cada crente é chamado e é capaz de ensinar a atitude certa em direção a ela.

    O esclarecimento da Lei

    Sabemos da pressão das epístolas do Novo Testamento que Jesus está falando aqui da lei moral permanente de Deus. O Sermão da Montanha é tão válido para os crentes de hoje como o foi para aqueles a quem Jesus pregou-lo diretamente, porque cada padrão princípio e ensinou aqui também é ensinado nas epístolas. Os outros escritores deixar absolutamente claro que a obrigação dos fiéis para obedecer à lei moral de Deus não só não cessou na vinda de Cristo, mas foi reafirmada por Cristo e permanece energizada pelo Espírito Santo para toda a era da igreja.

    Há de fato um paradoxo em relação à lei e é especialmente evidente nas cartas de Paulo. Por um lado, somos informados sobre a lei está sendo cumprida e feito com a distância, e por outro que ainda são obrigados a obedecer-lhe. Falando dos judeus e gentios, Paulo diz que Cristo "é a nossa paz, que fez os dois grupos em um só, e quebrou a barreira da parede divisória, abolindo em sua carne a inimizade, que é a lei dos mandamentos contidos em ordenanças , que em Si mesmo Ele pode fazer os dois em um homem novo, estabelecendo a paz "(Ef. 2: 14-15). Quando a igreja passou a existir o "muro dividindo" do direito civil, judicial desmoronou e desapareceu.

    Aos olhos de Deus Israel foi criado temporariamente de lado como uma nação na cruz, quando ela crucificado seu Rei e rejeitou o Seu reino. Aos olhos do mundo, Israel deixou de existir como uma nação em AD 70, quando toda a Jerusalém, incluindo o Templo, foi arrasada pelos romanos sob Tito. (Sua restauração é nacional, mas uma preparação para sua restauração espiritual, como Romanos 9:11 ensina.)

    A lei cerimonial também chegou ao fim. Enquanto Jesus ainda estava pendurado na cruz, "o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo" (Mc 15:38). A adoração do Templo e os sacrifícios já não eram válidas, mesmo simbolicamente. Essa parte da lei foi concluído, realizado, e feito com a distância por Cristo.

    Há até mesmo um sentido em que a lei moral de Deus já não é vinculativa para os crentes. Paulo fala de não estarmos sob a lei, mas debaixo da graça (Rm 6:14). Mas antes que ele tivesse dito: "Não reine o pecado em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências" (v. 12), e imediatamente após o versículo 14 diz: "o que então? Havemos de pecar porque não estamos sob a lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum! " (V. 15). Aqueles em Cristo não está mais sob a pena de final da lei são, mas estão longe de ser livre de sua exigência de justiça.

    Aos Romanos, Paulo disse: "Pois Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê" (Rm 10:4). Mas ele tinha apenas deixou claro que os cristãos não são, no mínimo livre de padrões morais de Deus. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" (v. 17). A lei que já foi "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo" (Gl 3:24) agora nos leva como "filhos de Deus em Cristo Jesus", a ser vestido com Cristo (vv. 26-27), e sua roupa é a roupa de justiça prática. Se a própria justiça de Cristo nunca diminuída ou desobedeceu a lei moral de Deus; como pode Seus discípulos ser livre para fazê-lo?

    Paulo harmonizada a idéia quando ele falou de si mesmo como sendo "sem a lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo" (1Co 9:21). Em Cristo somos nada sem lei. A lei de Cristo é totalmente diferente da lei judicial e cerimonial judaica e diferente da lei moral do Antigo Testamento; com as suas penas e maldições para a desobediência. Mas não é diferente no menor dos santos, normas justas que a lei do Velho Testamento ensinou.

    A lei do Antigo Testamento ainda é um guia moral, como em revelar o pecado (Rm 7:7; etc.)..Sempre que um cristão olha para a lei moral de Deus com humildade, mansidão, e um sincero desejo de justiça, a lei irá, invariavelmente, apontá-lo para Cristo como foi sempre a intenção de fazer. E para os crentes a viver por ela é para eles para se tornar como Cristo. Não poderia ser de outra forma, porque é a lei de Deus, e reflete o caráter de Deus. "Assim, pois," Paulo tem o cuidado de nos lembrar, "a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom" (v. 12).

    Paulo conclui Romanos 7, agradecendo "a Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor" que, apesar de sua carne ser servido "a lei do pecado", sua mente a ser servido "a lei de Deus" (7:25). A sanção da lei foi pago por nós, Jesus Cristo, mas também nele a justiça da lei é "cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm 8:4).

    25. Cristo e a Lei — Parte 4: A Proposito das Escrituras (Mt 5:20)

    Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus. (5:20)

    É o falso ensino da salvação pela auto-esforço que Jesus confronta frontalmente neste versículo e que toda a Escritura, do começo ao fim, contradiz. Como Paulo deixa claro no livro de Romanos, com Abraão, o pai do povo judeu, foi salvo por sua fé, e não por suas obras (Rm 4:3). Fora do pecado em si, a Bíblia se opõe a nada mais veemência do que a religião de realização humana.

    Jesus contou uma "parábola para certas pessoas que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos e viram os outros com desprezo" (Lc 18:9 é a seguinte: O propósito da lei de Deus era mostrar que, para agradar a Deus e ser digno da cidadania no seu reino, mais justiça é necessário que qualquer um pode, eventualmente, ter ou realizar em si mesmo. O objetivo da lei não era mostrar o que fazer, a fim de fazer-se aceitável, muito menos para mostrar o quão bom um já é, mas para mostrar quão pecadores e desamparados todos os homens são em si mesmos. (Esse é um dos temas de Paulo em Romanos e Gálatas.) Como o Senhor apontou para os judeus na primeira bem-aventurança, o passo inicial para a cidadania reino é pobreza de espírito, reconhecendo a sua própria miserabilidade total e inadequação diante de Deus.

    A identidade dos escribas e fariseus

    Como Ezra (Ed 7:12), o mais antigo grammateōn ( escribas ) foram encontradas somente entre os sacerdotes e levitas. Eles gravaram, estudado, interpretado, e muitas vezes ensinou lei judaica. Embora houvesse escribas entre os saduceus, a maioria estava associada com os fariseus

    Israel tinha dois tipos de escribas, civis e eclesiásticas. Os escribas civis funcionava um pouco como os notários, e estavam envolvidos em várias funções governamentais. Sinsai (Ed 4:8.). Próximos ensinamentos de Jesus no Sermão da Montanha, mostram que a primeira preocupação de Deus com o coração, com coisas como raiva, ódio e luxúria, e não apenas com as suas manifestações exteriores em assassinato e adultério (Mt 5:22, 27— 28). Hipocrisia não pode substituir para a santidade.

    Preocupação de Deus com cerimônia religiosa é o mesmo. Jesus é cedo para ensinar que, se, por exemplo, nossa doação, a nossa oração, e nosso jejum não são feitas a partir de um espírito humilde, amorosa, eles não contam para nada com Ele (6: 5-18). Ritual não pode substituir a justiça.

    Os escribas e fariseus eram orgulhosos de que eles tinham "se sentaram na cadeira de Moisés" (Mt 23:2).

    Parcial

    A justiça praticada pelos escribas e fariseus também ficou aquém da justiça de Deus, porque era parcial, lamentavelmente incompleto. Novamente Mateus 23 dá um exemplo: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça ea misericórdia e fidelidade" (v 23).. Esses líderes religiosos eram meticulosos em dizimar as menores plantas e sementes de seus jardins, no entanto, que não foi especificamente ordenado na lei. No entanto, eles tinham total desrespeito para mostrar justiça e misericórdia para com as outras pessoas e por ser fiel em seus corações a Deus. Eles eram muito mais preocupado em fazer, orações pretensiosos longas em público, mas não teve pudores sobre a tomada de casa de uma viúva longe dela (v. 14).

    Até certo ponto, esta segunda mal foi causado pelo primeiro. Eles ignorou coisas tais como a justiça, a misericórdia ea fidelidade, porque essas coisas são, essencialmente, os reflexos de um coração transformado. É impossível ser misericordioso, justo e fiel, sem uma mudança divinamente forjado. Nenhuma formalidade externa pode produzir isso.

    Citando palavras mordazes de Deus aos seus antepassados, Jesus lhes disse: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens Negligenciar o mandamento de Deus, você mantém a tradição dos homens." (Marcos 7:7-8) . No entanto, eles se consideravam elite religiosa de Israel e os objetos de afeição especial de Deus.

    Redefinido

    De muitas maneiras, os escribas e fariseus eram como neoorthodox e teólogos liberais do nosso próprio dia. Eles levaram termos bíblicos e redefiniu-los de acordo com suas próprias perspectivas humanas e filosofia. Eles retrabalhado bíblicos ensinamentos, comandos e padrões para produzir variações de acordo com seus próprios desejos e capacidades.

    Mesmo comandos como "Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou santo" (Lv 11:44) eles não interpretado como uma chamada à pura atitude de coração, mas como uma exigência para realizar certos rituais. Eles sabiam que não podiam ser santo, da mesma forma que Deus é santo, e não tinha nenhum desejo de ser tão simplesmente mudaram o significado da santidade.

    Egocêntrico

    Não só foi a dos escribas e fariseus externos, parciais, e redefinido, mas também era completamente auto-centrada. Foi produzido por auto para efeitos de auto-glorificação. Acima de tudo, os líderes procurou ser auto-satisfeito, e seu sistema de religião foi projetado para melhorar a auto-satisfação, fornecendo maneiras de realizar, coisas vistosas externos sobre os quais eles podem se orgulhar e ter orgulho. Sua satisfação veio quando eles receberam aprovação e elogios dos homens.
    Em contraste, a pessoa piedosa é quebrado sobre seu pecado e chora sobre a condição perverso de sua vida interior, a injustiça que ele vê em seu coração e mente. Ele não tem absolutamente nenhuma confiança no que ele é ou no que ele pode fazer, mas anseia por justiça só Deus pode dar para fora de Sua misericórdia e graça.

    Mas a pessoa que é justo aos seus próprios olhos não vê necessidade de qualquer outra justiça, não há necessidade para a salvação, misericórdia, perdão, ou graça. Assim como seus antepassados ​​hipócritas não queria que a graça de Deus oferecida no Antigo Testamento, os escribas e fariseus do tempo de Jesus não queria que a graça do Messias agora oferecido. Eles queriam governar suas próprias vidas e determinar seus próprios destinos e não estavam dispostos a submeter-se a um rei que quis governar o seu interior, bem como suas vidas exteriores. "Não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, eles não se sujeitaram à justiça de Deus" (Rm 10:3).. Quando o interior é bonito, beleza exterior é adequado; mas sem beleza interior, exterior adorno é fingimento e sham.

    Deus sempre se preocupou em primeiro lugar com a justiça interior. Quando Samuel estava pronto para ungir filho mais velho de Jessé, Eliabe, para ser o sucessor de Saul, o Senhor disse: "Não olhe para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque Deus não vê como vê o homem, O homem vê o exterior, porém o Senhor olha para o coração "(1Sm 16:7). Para ser qualificado para o reino de Deus, devemos ser tão santo quanto o próprio Rei. Esse padrão é tão infinitamente grande que até mesmo a pessoa mais hipócrita não ousaria pretensão de possuí-la ou ser capaz de alcançá-lo.

    A Retidão que Deus Dá

    Esta impossibilidade leva a pessoa sincera a se perguntar como um coração tão santo é obtido, para fazer a pergunta discípulos de Jesus um dia lhe perguntei: "Então, quem pode ser salvo?" (Mt 19:25). E a única resposta é a que Jesus deu naquela ocasião: "Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível" (v 26)..

    Aquele que exige justiça perfeita dá a perfeita justiça. Aquele que nos fala do caminho para o reino é mesmo assim. "Lam o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14:6). Para ser justificada, deve ser feito justo, e se tornarão justos por Cristo é o único caminho para se tornar justos.

    "Mas agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou, tendo o testemunho da Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem" (Rom. 3: 21-22). A fé sempre foi o caminho de Deus para a justiça, a verdade de que os escribas e fariseus, os especialistas sobre o Antigo Testamento, deveria ter sabido que todas as outras pessoas. Como Paulo lembrou aos seus leitores judeus em Roma, "Para o que diz a Escritura" E Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça "?" (Rm 4:3.). Foi também apenas pela fé que Noé encontrou a salvação (v. 7).

    "Porque, se pela ofensa de um só [isto é, Adão], a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" (Rm . 5:17). "Assim como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor" (v. 21).

    A justiça de Deus exige, Deus também dá. Ele não pode ser merecida, ganhou, ou realizado, mas só aceitou. Oferecendo-se para o pecado, Cristo "condenou o pecado na carne, a fim de que a exigência da lei se cumprisse em nós" (Rom. 8: 4-5). Deus deu o padrão impossível e, em seguida, mesmo providenciou o seu cumprimento.

    O escritor de romanos tinham consideravelmente mais pretensão de justiça feita pelo homem do que a maioria dos escribas e fariseus a quem Jesus falou. "Se alguém tem uma mente que confiar na carne, eu muito mais", escreveu Paulo; "Circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei , fui irrepreensível "(Fp. 3: 4-6).

    Mas quando o apóstolo foi confrontado pela justiça de Cristo, ele também foi confrontado por seu próprio pecado. Quando viu o que Deus tinha feito por ele, ele viu que o que ele tinha feito por Deus era inútil. "Todas as coisas que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, a fim de que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser encontrado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé "(vv. 7-9).

    Para aqueles que confiam nEle, Cristo tornou-se "a nós por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (1Co 1:30). Quando Deus olha para imperfeitos, crentes pecadores, ele vê seu perfeito, inocente Filho. Nós nos tornamos "participantes da natureza divina" (2Pe 1:4) que a nova auto justos está em uma batalha com o pecado. Mesmo assim, somos justos em nossa posição diante de Deus em Cristo, e ter a nova capacidade de agir com retidão.

    Se até mesmo o direito próprio de Deus sozinho não pode fazer uma pessoa justa, quanto menos o homem pode-made tradições fazê-lo? Aqueles que insistem em vir para Deus em sua própria maneira e em seu próprio poder nunca irá alcançá-Lo; eles não entrarão no reino dos céus . Nenhuma igreja, nenhum ritual, nenhuma obra, nenhuma filosofia, nenhum sistema pode trazer uma pessoa para Deus. Aqueles que, através de uma igreja, por meio de um culto, ou simplesmente através de seus próprios padrões pessoais, tentar trabalhar o seu caminho para a graça de Deus não sabem nada do que Sua graça é sobre.

    É trágico que muitas pessoas hoje, como os escribas e fariseus, vai tentar alguma maneira de Deus, mas a Sua maneira. Eles vão pagar qualquer preço, mas não vai aceitar o preço que pagou. Eles vão fazer qualquer trabalho para ele, mas eles não vão aceitar a obra consumada do Seu Filho para eles. Eles vão aceitar qualquer presente de Deus, exceto o dom da Sua salvação gratuita. Tais pessoas são religiosas, mas não regenerado, e eles não entrarão no reino dos céus .

    "Eu não estou definindo a lei de Deus de lado", disse Jesus. "Vou defender a lei de Deus, e eu vou tira-lo de todas as cracas de tradição feita pelo homem com o qual ele foi incrustadas. Vou restabelecer sua preeminência, a sua permanência, e sua pertinência. Vou reafirmar o propósito que Deus tinha para ele desde o início: para mostrar que cada pessoa é um pecador e é incapaz de cumprir a lei Quem abaixa os padrões a um nível que ele. Pode cumprir serão julgados pela lei de Deus e excluídos da graça de Deus ".

    26. A Atitude por Tras dos Atos (Uma Visão Geral de Mateus 5:21-48)

    Veja também:
    27. Quem é o assassino? (5: 21-26)
    28. Quem é um adúltero? (5: 27-30)
    29. divórcio e novo casamento (5: 31-32)
    30. A Gap Espiritual Credibilidade (5: 33-37)
    31. Olho por olho (5: 38-42)
    32. Amai os vossos inimigos (5: 43-48)

     

    Desde o início do Sermão da Montanha Jesus se concentra no interior, sobre o que os homens são como em suas mentes e corações. Esse é o principal impulso de Mateus 5:21-48, como o Senhor enfatiza novamente os padrões divinos para viver em seu reino, os padrões divinos já dadas na lei do Antigo Testamento, em contraste com a tradição judaica.

    Ao contrário do que a justiça externa, superficial, e hipócrita que tipificou os escribas e fariseus, a justiça que Deus requer é antes de tudo interno. Se ele não existir no coração, ela não existe em tudo. Apesar de ter sido esquecido ou negligenciado pela maioria dos judeus da época de Jesus, que a verdade foi apresentado a eles em todo o Antigo Testamento.

    Salomão orou: "ouve no céu lugar da tua habitação, e perdoa, agir e retribuirá a cada um conforme todos os seus caminhos, cujo coração Tu sabes, pois somente Tu conheces os corações de todos os filhos dos homens" (1Rs 8:39). No último livro da Bíblia, o Senhor adverte a igreja em Tiatira: "Eu sou aquele que sonda as mentes e os corações; e darei a cada um de vós segundo as suas obras" (Ap 2:23). Comportamento externo direito apenas agrada quando corresponde a atitudes internas direita e motivos. "Estou consciente de nada contra mim", disse Paulo, "mas não estou por esta absolvido;. Mas o que me examina é o Senhor, pois, não ir em julgar antes do tempo, mas esperar até que venha o Senhor, que não só trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá a ele de Deus "(1 Cor 4: 4-5.).

    As boas ações presumidos dos escribas e fariseus orgulhosos auto-glorying não veio de as atitudes do coração Jesus diz que são característicos de cidadãos do Reino: a pobreza de espírito luto 'sobre o pecado, a mansidão, a fome e sede de justiça, e assim por diante (vv. 3-12).
    Porque Jesus sabia que seus ouvintes, especialmente os líderes religiosos hipócritas e de auto-satisfação, não poderia entender o que ele estava dizendo, ele dedicou grande parte desse sermão de expor os princípios defeituosos e motivações do sistema legalista que tinha substituído do próprio Deus Palavra revelada.
    Jesus usou a frase "Vocês ouviram o que os antigos foram informados", ou similar, para introduzir cada um dos seis ilustrações corretivas Ele dá nesta parte do seu sermão (ver vv. 21, 27, 31, 33, 38, 43). A frase faz referência a rabínica, o ensino tradicional, e em cada ilustração Jesus contrasta que o ensino humana com a divina Palavra de Deus. Os exemplos mostram maneiras em que a justiça de Deus supera a dos escribas e fariseus (conforme v 20).. Eles lidam com os temas específicos de assassinato, o pecado sexual, o divórcio, falando a verdade, retaliação, e amar os outros. No entanto, todos eles ilustram o mesmo princípio básico, o princípio Jesus diz que deve ser aplicado a todas as áreas da vida: a justiça é uma questão do coração.
    Jesus não está modificando a lei de Moisés, o ensinamento dos Salmos, os padrões dos profetas, ou qualquer outra parte da Escritura. A essência do que ele acabou de dizer nos versículos 17:20 é (1) que o seu ensino está firmemente de acordo com toda a verdade, mesmo cada palavra, do Antigo Testamento "e (2) que as tradições religiosas judaicas não o fez .

    Nos seis ilustrações encontradas nos versículos 21:48, Jesus primeiro refere-se a dois dos Dez Mandamentos, em seguida, a dois princípios mais gerais na lei de Moisés, e, finalmente, para os dois grandes princípios da misericórdia e amor. Assassinato e ofertas adultério com as questões fundamentais de preservação individual e social. Proteção da vida é a base do bem-estar individual e protecção do casamento é a base do bem-estar social. Divórcio e dizer a verdade envolve uma área mais ampla das relações sociais, e da misericórdia e do amor uma área maior ainda. As ilustrações passar da proteção de cada vida humana ao amor de toda a vida humana, incluindo os inimigos. Juntas, essas ilustrações afirmar que todas as áreas de nossas vidas deve ser caracterizado e medido pelo padrão perfeito de Deus da justiça interior.
    Patrick Fairbairn escreveu,
    Na revelação da lei havia um substrato de graça reconhecido nas palavras que prefaciou o dez mandamentos e promessas de graça e bênção também misturados com as proibições de popa e injunções que a constituem. E assim, inversamente, no Sermão da Montanha ", enquanto ele dá graça a prioridade eo destaque, [tal como no bem-aventuranças], é longe de excluir o aspecto mais grave de caráter e governo de Deus. Mal, de fato, teve a graça derramada em si diante de uma sucessão de bem-aventuranças, que surgem as exigências severas da justiça e do direito (Citado em Arthur Rosa, Uma Exposição do Sermão da Montanha [Grand Rapids: Baker, 1950], p . 67)

    A frase "Os antigos disseram" também poderia ser traduzida como "os antigos disseram, ou dito." Em primeira instância, a implicação seria que os antigos foram informados por Deus, caso em que Jesus estaria se referindo a Palavra revelada de Deus. Isso não pode ser, porque Ele contrasta Seu ensinamento, o ensinamento de Deus, com aquela dos antigos. For Him contradizer a Palavra de Deus de forma alguma seria totalmente fora de questão, tendo em conta os versículos 17:19. Na segunda prestação a implicação é que as idéias dos antigos ensinadas eram principalmente de sua própria concepção. Essa deve ser a abordagem correta.
    Jesus habitualmente referido as Escrituras por frases como "Moisés ordenou," "disse o profeta Isaías", "está escrito", e tal. Aqui Suas palavras são muito mais geral e, portanto, não pode se referir diretamente ao Antigo Testamento. Ele mostra que, «mesmo em relação aos mandamentos bíblicos específicos contra o assassinato e adultério, sua tradição estava em desacordo com a Escritura Sagrada, que revela que a principal preocupação de Deus sempre tem sido para a pureza interior, e não simplesmente para fora de conformidade.
    Fairbairn novamente observa: "Os escribas e fariseus de que idade tinha invertido completamente a ordem das coisas. A sua carnalidade e farisaísmo os levou a exaltar os preceitos respeitando observâncias cerimoniais ao lugar mais alto e lançar os deveres inculcados nos dez mandamentos comparativamente com o fundo "(apud Rosa, uma exposição sobre o Sermão da Montanha , p. 69).

    Os rabinos das gerações passadas eram frequentemente chamados de "pais da antiguidade", ou "os homens de há muito tempo", e é a eles que "os antigos" (21 vv.,
    33) se refere. Jesus estava contrastando Seu ensino e o verdadeiro ensinamento do Antigo Testamento próprias Escrituras, com as tradições escritas e orais judaicas que se acumularam ao longo dos últimos várias centenas de anos e que tiveram tão terrivelmente pervertida revelação de Deus.
    Como Martyn Lloyd-Jones apontou, a condição do judaísmo na época de Cristo era muito parecido com o da igreja no início do século XVI. As Escrituras não foram traduzidas para as línguas dos povos. A liturgia, a oração, a leitura da Bíblia, e até mesmo a maioria dos hinos e hinos eram em latim, que nenhuma das pessoas comuns sabia ou compreendido. Quando um padre deu um sermão ou homilia, o povo não tinha nada para se julgar o que ele disse. Eles não tinham idéia quanto à possibilidade ou não a sua mensagem era bíblica, ou mesmo se deve ou não ser bíblico era importante. A Bíblia ensina que a igreja disse que ensinou. A Igreja, portanto, colocado sua própria autoridade sobre o da Escritura (ver Estudos no Sermão da Montanha [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 1: 212).

    Ao longo dos séculos, a Igreja Católica Romana tinha desenvolvido um sistema de religião que partiu mais e mais das Escrituras. Era um sistema que o homem comum não tinha como investigar ou verificação. A maior contribuição da Reforma Protestante foi dar a Bíblia ao povo em sua própria língua. É colocar a Palavra de Deus nas mãos do povo de Deus. Era a verdade das Escrituras, que trouxe luz à Idade Média e, consequentemente, um fim à Idade das Trevas.
    De uma forma menos radical dos judeus do tempo de Jesus havia se separado de suas Escrituras. Durante e depois do exílio a maioria dos judeus perderam a utilização da língua hebraica e tinha vindo a falar aramaico, uma língua semítica relacionada com o hebraico. Peças de Esdras, Jeremias e Daniel foram originalmente escritos em aramaico, mas o resto do Antigo Testamento era em hebraico. A Septuaginta, uma edição grega do Antigo Testamento, tinha sido traduzido alguns 250 anos antes. Mas apesar de ter sido amplamente utilizado por judeus em todo o Império Romano, a Septuaginta não foi usado ou compreendida pela maioria dos judeus na Palestina. Além disso, cópias das Escrituras eram volumosos, caros e longe do alcance financeiro da pessoa média. Portanto, quando o texto hebraico foi lido e exposto nos serviços da sinagoga, a maioria dos adoradores entendido pouco do texto e, conseqüentemente, não tinha base para julgar a exposição. Seu respeito para os rabinos também os levou a aceitar o que esses líderes disseram.

    Após o retorno do exílio na Babilônia, quando Esdras e outros ler publicamente a partir da lei de Moisés, eles tiveram que traduzir "para dar a sensação de modo que eles [o povo] entendesse a leitura" (Ne 8:8).

    Entre as partidas mais incríveis de Jesus do ensino tradicional eram sua insistência de que tradição e Escritura estavam em conflito e que a justiça interior, e não a forma externa, é a característica central e necessária de um relacionamento correto com Deus.
    Em seu Institutes (Library da Cristão Classics, Vol. 1, p. 372), João Calvino escreveu:

    Vamos concordar que a vida do homem da lei é moldada não só com a honestidade para fora, mas para dentro e justiça espiritual. Embora ninguém pode negar isso, muito poucos devidamente notar isso. Isso acontece porque eles não olham para o Legislador por cujo personagem a natureza da lei é para ser apreciada. Se algum rei por decreto proíbe a prostituição, assassinato ou roubo, eu admito que um homem que não comete tais atos não serão vinculados pela penalidade. Isso porque a competência do legislador mortais se estende apenas à ordem política externa. Mas Deus, que tem os olhos nada escapa e que não se preocupa muito com a aparência exterior como com pureza de coração, proíbe não só a prostituição, assassinato e roubo, mas a luxúria, a ira, o ódio, cobiça e do engano. Para uma vez que Ele é um Legislador espiritual, Ele fala não inferior à alma do que ele faz para o corpo.
    Cinco princípios básicos resumir a ideia central de 5: 21-48. O primeiro princípio é que o espírito da lei é mais importante do que a letra. A lei não foi dada como um conjunto mecânico de regras pelas quais os homens em seu próprio poder poderão reger a sua vida fora. Foi dado como um guia para o tipo de personagem que Deus requer.
    O segundo princípio é que a lei é positiva, bem como negativa. Sua Proposito não é apenas para evitar tanto interior e exterior pecado, mas para promover tanto interno quanto externo justiça.
    O terceiro princípio é que a lei não é um fim em si mesmo. Seu objetivo mais profundo vai além purificando a vida do povo de Deus. Sua Proposito suprema é glorificar a Deus.
    O quarto princípio é que só Deus é qualificado para julgar os homens, porque só Ele pode julgar o coração dos homens. Somente o Criador tem o direito ea capacidade de julgar os mais profundos funcionamento interno de suas criaturas.
    O quinto princípio é que cada ser humano é ordenado a viver de acordo com o padrão divino perfeito para que os pontos da lei. Porque esse comando é impossível para o homem a cumprir, o próprio Deus providenciou cumprimento por meio de Seu Filho, Jesus Cristo. O Demander da justiça também é o Doador da justiça; Legislador também é o Redentor.

    27. Quem é o assassino? (Mateus 5:21-26)

    Você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não matarás" e "Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal." Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão, "Raca" será culpado perante o tribunal supremo; e quem lhe disser: "Insensato", será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo. Se, portanto, você está apresentando a sua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a sua oferta ali diante do altar, e seguir o seu caminho; primeiro reconciliar-se com seu irmão e, em seguida, vir e apresentar sua oferta. Fazer amigos rapidamente com o seu adversário na lei, enquanto estás com ele a caminho, a fim de que o seu adversário não pode entregá-lo ao juiz, eo juiz ao oficial, e você poderá ser jogado na prisão. Em verdade vos digo a você, você não deve sair de lá, enquanto não pagares o último centavo. (5: 21-26)

    Primeiro crime do homem foi homicídio. "Ela surgiu quando eles estavam no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e matou-o" (Gn 4:8). Mas a primeira proibição específica de assassinato é encontrado mais tarde em Gênesis: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado, porque à imagem de Deus fez o homem" (9: 6). Aqui a pena por homicídio e a razão de sua gravidade são dadas. A pena era a morte para o assassino, ea razão para tal punição severa foi a de que o homem é feito à imagem de Deus. Para tirar a vida de um ser humano é a de assalto a sacralidade da imagem de Deus.

    O mandamento específico a que Jesus se refere aqui é do Decálogo, que cada judeu sabia. O comando "Não matarás" (Ex 20:13) não proíbe toda forma de matar um ser humano. O termo usado tem a ver com a morte da criminal, e de muitas contas e ensinamentos nas Escrituras, é claro que a pena capital, apenas a guerra, homicídio acidental, e auto-defesa são excluídos. O mandamento é contra a morte intencional de outro ser humano por razões puramente pessoais, o que quer que essas razões poderiam ser.

    Assim como Satanás é o pai da mentira e daqueles que rejeitam e se rebelam contra Deus, ele também é o assassino de origem (Jo 8:44). Os homens são-se responsáveis ​​por assassinatos que cometem, assim como eles são responsáveis ​​por todos os outros pecados; mas todo o pecado, incluindo cada assassinato, é inspirado no assassino would-be de Deus.

    Mesmo assim, não podemos culpar Satanás por nossos pecados, porque a natureza humana caída compartilha a presença do mal que Satanás personifica. Jesus disse que ele está fora do próprio coração de uma pessoa que "saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e calúnias" (Mt 15:19). Não pecamos simplesmente por causa de Satanás ou por causa de privação social, situações estressantes, más influências, ou qualquer outra causa externa. Essas coisas podem levar-nos a pecar e fazer pecar mais fácil, mas quando pecamos, ou mesmo a intenção de cometer o pecado, é porque nós decidimos pecado. O pecado é um ato de vontade. Quando em sua rejeição de Deus, os homens "não de ter conhecimento de Deus por mais tempo, Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para fazerem coisas que não são próprios, estando cheios de toda injustiça, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malícia, pois eles são bisbilhoteiros, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, sem compreender, indigno de confiança, sem amor, sem misericórdia "(Rm. 1: 28— 31).

    "Há seis coisas que o Senhor odeia, sim, há sete que sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, um falso testemunha que profere mentiras, e aquele que se espalha contendas entre irmãos "(Prov. 6: 16-19). O assassinato é uma manifestação desprezível de um coração carnal. A gravidade do delito é visto em uma das últimas declarações da Palavra de Deus: "Fora do céu] são os cães, os feiticeiros, os imorais pessoas e os assassinos e os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira" (Ap 22:15).

    O Antigo e Novo Testamentos são preenchidos com os nomes dos assassinos. No Velho são Caim, Lameque, Faraó, Abimeleque, Joab, os amalequitas, Davi, Absalão, Zinri, Jezebel, Haziel, Jeú, Atalia, Joás, Manassés, e muitos outros. A lista Novo Testamento inclui Herodes, Judas, os sumos sacerdotes, Barrabás, Herodias e sua filha, e outros. A história bíblica, como a história da humanidade em geral, está cheia de assassinos.
    Os ouvintes de Jesus estavam cientes da prevalência e gravidade deste pecado. Sem dúvida, a maioria deles eram de pleno acordo com a pena capital para o crime e estavam convencidos de que eles eram inocentes de que o mal particular.
    Mas agora Jesus ataca essa auto-confiança através da cobrança de que ninguém é verdadeiramente inocente de assassinato, porque o primeiro passo para o assassinato é raiva. A raiva que está por trás de assassinato seguido de raiva que muitas pessoas pensam que não é realmente um pecado, é um dos piores dos pecados. Para um grau ou outro, faz todos os homens supostos assassinos.
    O ensinamento do Senhor sobre o assassinato, se o ato é cometido por fora ou não, afeta a nossa visão de nós mesmos, a nossa adoração a Deus, e nossa relação com os outros.

    O efeito sobre a nossa visão de nós mesmos

    Você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não matarás" e "Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal." Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão, "Raca" será culpado perante o tribunal supremo; e quem lhe disser: "Insensato", será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo. (5: 21-22)

    O primeiro efeito das palavras de Jesus é para quebrar a ilusão de auto-justificação. Como a maioria das pessoas ao longo da história, os escribas e fariseus pensaram que, se houvesse qualquer pecado de que eles não eram claramente culpado foi assassinato. Qualquer outra coisa que eles podem ter feito, pelo menos eles tinham assassinato nunca cometeu.

    Segundo a tradição rabínica, e às crenças de muitas culturas e religiões, o assassinato é estritamente limitada ao ato de tomar fisicamente a vida de outra pessoa. Jesus já tinha avisado que a justiça de Deus supera a dos escribas e fariseus (20 v.). Como os escolhidos depositários da Palavra de Deus (Rm 3:2. Mas a pena judaica tradicional, todo aquele que comete assassinato será responsável perante o tribunal , ficou aquém do padrão bíblico de várias maneiras. Em primeiro lugar, ficou aquém porque não prescrever a pena bíblica da morte (Gn 9:6; etc.).A pena por homicídio tradicional era responsabilidade perante um tribunal civil, que aparentemente usou o seu próprio julgamento quanto à punição. Em segundo lugar, e mais importante, o caráter santo de Deus não foi sequer levado em consideração. Nada foi dito de desobediência à Sua lei de profanar Sua imagem em que o homem é feito, ou de seu papel na determinação e distribuição de julgamento. Em terceiro lugar nada foi dito sobre a atitude interior, a ofensa coração do assassino.

    Os rabinos, escribas e fariseus tinham confinado assassinato de ser uma questão meramente civis e tinha limitado a sua acusação a um tribunal humano. Tinham também limitou a sua mal ao ato físico. Ao fazê-lo, eles flagrantemente desconsiderado o que suas próprias Escrituras ensinou. Muito antes da época de Cristo, Davi reconheceu: "Eis que Adorares desejo verdade no íntimo, e no oculto Tu me fazer conhecer a sabedoria" (Sl 51:6.), mas com a da tradição rabínica. Ele estava dizendo, com efeito, "Deixe-me dizer o que as próprias Escrituras dizem, o que a verdade de Deus está sobre o assunto. Você não pode justificar-se porque você não ter cometido o ato físico de assassinato. Assassinato é muito mais profundo do que isso. Ela tem origem em o coração, e não nas mãos. Ela começa com os maus pensamentos, independentemente de haver ou não esses pensamentos são apresentadas a consumação em ação ".

    Aqui Jesus começa a apontar especificamente a inadequação da justiça em que os escribas, fariseus e muitos outros confiável. Porque sua visão de justiça era externo, a sua visão de si mesmos foi cortesia.Mas Jesus quebra que complacente justiça própria, começando com a acusação de que uma pessoa é culpada de assassinato, mesmo que ele está com raiva, odeia, maldições ou calunia outra pessoa. Em uma declaração que pode ter chocado os ouvintes mais do que qualquer coisa que Ele ainda havia dito, Jesus declara que uma pessoa culpada de raiva é culpado de assassinato e merece uma punição de um assassino.
    É possível para um modelo, cidadão cumpridor da lei para ser tão culpado de assassinato como qualquer pessoa no corredor da morte. É possível que uma pessoa que nunca esteve envolvido em tanto como uma briga de ter mais de um espírito assassino do que um assassino múltiplo. Muitas pessoas, nos sentimentos mais profundos de seus corações, têm raiva e ódio, a tal ponto que o seu verdadeiro desejo é para a pessoa odiada estar morto. O fato de que o medo, a covardia, ou por falta de oportunidade não lhes permitem tirar a vida dessa pessoa não diminui sua culpa diante de Deus. Na verdade, como o Senhor deixa claro nos seguintes três ilustrações de coração-assassinato, aqueles que desejam conscientemente a morte de outra pessoa não está livre de culpa.

    Todos raiva é assassinato incipiente. "Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino" (1Jo 3:15), fazendo que todos nós culpado, porque quem nunca odiou outra pessoa? À luz do contexto João usou o termo irmão no sentido de um irmão. Mas a ênfase de Jesus era mais amplo do que isso. A maioria dos que ouviram o Sermão do Monte não tinha a pretensão de fé em Cristo, e Ele usou irmão no sentido amplo étnica ou seja, qualquer outra pessoa judaica nessa cultura.

    Jesus desnuda todo vestígio de auto-justificação. Não somente Ele varrer todo o lixo da tradição rabínica, mas Ele também colocou de lado a auto-justificação que é comum a todos nós. Sua acusação é total.
    Na primavera de 1931 um dos mais notórios criminosos daquele dia foi capturado. Conhecido como Two-gun Crowley, que tinha brutalmente assassinado um grande número de pessoas, incluindo pelo menos um policial. Diz-se que quando ele finalmente foi capturado no apartamento de sua namorada depois de um tiroteio, a polícia encontrou uma nota manchada de sangue em cima dele que dizia: "Sob meu casaco é um coração cansado, mas um tipo um, um que faria ninguém mal nenhum. " Mesmo o pior dos homens tentam exonerar-se. Tal óbvia auto-engano como a de Crowley parece absurdo, mas isso é exatamente a atitude do homem natural tem de si mesmo. "Eu posso ter feito algumas coisas ruins", ele pensa ", mas no fundo eu não sou muito ruim."

    Em essência, essa foi a atitude hipócrita dos escribas e fariseus, como é de muitas pessoas hoje. Comparar-nos a um criminoso sanguinário nos faz parecer muito bom em nossas próprias mentes. Como o fariseu no templo, nos sentimos orgulhosos de que somos "não como as outras pessoas: vigaristas, injustos e adúlteros" (Lc 18:11). O que Jesus diz na presente passagem é que são exatamente como as outras pessoas. Mesmo se não tirar a vida de outra pessoa, mesmo que nunca agredir fisicamente outra pessoa, somos culpados de assassinato.

    Os sociólogos e psicólogos relatam que o ódio traz uma pessoa mais perto de matar do que qualquer outra emoção. E o ódio é apenas uma extensão da raiva. A raiva leva ao ódio, o que leva a assassinar, no coração, se não está no ato. Raiva e ódio são tão mortais que eles podem até mesmo virar para destruir a pessoa que os abriga.
    Ponto principal de Jesus aqui, e até o versículo 48, é que mesmo o melhor das pessoas, em seus corações, são pecadores e por isso estão no mesmo barco com o pior das pessoas. Não considerar o estado do nosso coração não é de considerar que o que o Senhor considera ser a medida mais importante da verdadeira culpa.
    No versículo 22, Jesus dá três exemplos que mostram a definição divina de assassinato: estar zangado com outra pessoa, dizendo Raca a ele, e chamando-o de idiota .

    O Mal e Perigo da Ira

    todo aquele que se encolerizar contra tem irmão será réu perante o tribunal. (5: 22a)

    Nós sabemos de outra Escritura, e de vida de Jesus, que Ele não proíbe toda forma de raiva. Foi em ira justa que Ele limpou o templo dos que contaminaram (João 2:14-17; Mateus 21:12-13.). Paulo nos diz para "estar com raiva, e ainda não pecar" (Ef 4:26.). Embora o princípio é muitas vezes abusado e mal aplicado, é possível ter a justa ira. A fidelidade a Cristo, por vezes, exigem.

    Em nossos dias de paz e harmonia a qualquer custo, do pensamento positivo, e de confundir o amor divino com sentimentalismo humano, que muitas vezes precisa mostrar mais raiva contra certas coisas. Há coisas em nosso país, as nossas comunidades, nossas escolas, e até mesmo em nossas igrejas sobre as quais não temos desculpa para não estar com raiva, vocalmente com raiva; Muitas das tendências da nossa sociedade, muitas das filosofias e normas para que os nossos filhos estão expostos, e algumas das filosofias e das normas dentro do evAngelicalalismo não bíblicas precisam ser desafiados com justa indignação, porque eles atacam o reino e glória de Deus. O próprio Deus é "zangado com o ímpio todos os dias" (Sl 7:11, NVI ).

    Mas Jesus não está falando sobre a raiva sobre Deus ser desonrado, mas a raiva em vez egoísta, raiva contra um irmão , quem quer que seja, porque ele fez algo contra nós, ou simplesmente irrita e nos desagrada. Orgizō (estar com raiva ) tem de fazer com ninhada, raiva latente que é nutrida e não tem permissão para morrer. Vê-se na realização de um rancor, na amargura latente que se recusa a perdoar. É a raiva que nutre ressentimentos e não quer reconciliação. O escritor de Hebreus identifica sua profundidade e intensidade como uma "raiz de amargura" (He 12:15).

    Essa raiva, Jesus diz, é uma forma de assassinato. A pessoa que nutre raiva será culpado perante o tribunal. Para ser culpado perante o tribunal civil, deveria ter sido ser culpado de assassinato e merecedor da pena de morte. Execução méritos raiva, porque o fruto da raiva é assassinato.

    O Mal e Perigo da Calúnia

    e quem disser a seu irmão ", Raca," será culpado perante o tribunal supremo. (5: 22b)

    Raca era um epíteto comumente usado nos dias de Jesus, que não tem equivalente moderno exata. Portanto, na maioria das versões da Bíblia, como aqui, é simplesmente transliterado. Um termo de abuso malicioso, escárnio, e calúnia, que foi por diversas vezes processado como idiota sem cérebro, homem de Belial, tolo bobo, cabeça vazia, cabeça-dura, e assim por diante. Era uma palavra de desprezo arrogante. Davi falou das pessoas que usam tais calúnias como aqueles que "afiar suas línguas como a serpente; veneno de víbora está nos seus lábios" (Sl 140:3.).

    A lenda judaica conta a história de um jovem rabino chamado Simão Ben Eleazar que tinha acabado de chegar de uma sessão com o seu famoso professor. O jovem sentiu um orgulho especial sobre como ele lidou-se perante o professor. Como ele se deliciava com os seus sentimentos de erudição, sabedoria e santidade, ele passou por um homem que era especialmente atraente. Quando o homem cumprimentou Simon, o rabino respondeu: "Você Raca! Como você é feio. São todos os homens de sua cidade tão feio quanto você?" "Isso eu não sei", respondeu o homem, "mas ir e dizer ao Criador que me criou como feio é a criatura que fez."

    Para difamar uma criatura feita à imagem de Deus é difamar o próprio Deus e é equivalente a assassinar essa pessoa. Desprezo, diz Jesus, é o assassinato do coração. A pessoa de desprezo será culpado perante o tribunal supremo, o Sinédrio, o conselho dos setenta que tentou os delitos mais graves e pronunciou as penas mais severas, incluindo a morte por apedrejamento (ver Atos 6:12-7: 60).

    O Mal Perigo e de condenar Carater

    e quem lhe disser: "Insensato", será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo. (5: 22c)

    Moros ( tolo ) significa "estúpido" ou "maçante" e é o termo da qual nós temos idiota. Foi por vezes utilizado na literatura grega secular de, uma pessoa sem Deus obstinado. Foi também possivelmente relacionado ao hebraico Mara , que significa "a se rebelar contra." Para chamar alguém Insensato foi acusá-los de ser tanto estúpido e sem Deus.

    As três ilustrações neste versículo mostrar graus crescentes de gravidade. Para ficar com raiva é o mal básico por trás do assassinato; difamar uma pessoa com um termo como Raca é ainda mais grave, porque ele é a expressão de que a raiva; e condenar o caráter de uma pessoa chamando-o de idiota é mais ainda caluniosa.

    Os Salmos duas vezes nos dizem que "o néscio no seu coração: Não há Deus" (Sl 14:1).

    Por causa do testemunho da Palavra de Deus, sabemos que os tolos da pior espécie existem. E é nossa obrigação de alertar aqueles que estão claramente em oposição à vontade de Deus que eles estão vivendo tolamente. Nós certamente não estão errados para mostrar a alguém o que a Bíblia diz sobre uma pessoa que rejeita a Deus. Proibição de Jesus é contra caluniosamente chamar uma pessoa um tolofora de raiva e ódio. Tal expressão de animosidade malicioso equivale a assassinato e nos torna culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo.

    Geenna ( inferno ) é derivada de Hinom, o nome de um vale a sudoeste de Jerusalém usado como lixão da cidade. Era um lugar proibindo onde o lixo era continuamente queimado e onde o fogo, fumaça e mau cheiro nunca cessou. A localização foi originalmente profanado pelo Rei Acaz quando "ele queimou incenso no vale de Ben-Hinom, e queimou seus filhos no fogo, conforme as abominações das nações que o Senhor expulsara de diante dos filhos de Israel" (2 Cr . 28: 3). Isso ímpio rei tinha usado o vale para erguer um altar ao deus pagão Moloque, um altar no qual os próprios filhos, por vezes, foram oferecidos ao serem queimados vivos. Ele viria a ser chamado de "o vale da matança" (Jr 19:6, 16-17; conforme 58: 5-7. ). "Você vai roubar, assassinato e cometer adultério, e jurar falsamente, e oferecer sacrifícios a Baal, e andareis após outros deuses que não conheceram, então venha e fique diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e dizem: 'Somos livres'? " (Jer. 7: 9-10). Os judeus sabia, ou deveria saber, que Deus exigiu que estar dispostos a abandonar o ódio ea ser feita logo uns com os outros antes que eles pudessem estar bem com ele.

    A frase teu irmão tem alguma coisa contra ti , também pode se referir a raiva ou ódio por parte do irmão. Ou seja, mesmo que nada contra ele, se ele está irritado com ou odeia-nos, devemos fazer tudo ao nosso alcance para se reconciliar com ele. Obviamente, não podemos mudar o coração ou atitude de outra pessoa, mas o nosso desejo e esforço deve ser para fechar a brecha, tanto quanto é possível a partir de nosso lado e segurar nenhuma raiva de nós mesmos, mesmo que a outra pessoa faz.

    Independentemente de quem é responsável pela ruptura no relacionamento e muitas vezes não é culpa de ambos os lados, devemos determinar para fazer uma reconciliação antes de chegarmos diante de Deus para adoração. A verdadeira adoração não é reforçada por melhor música, melhor orações, melhor arquitetura, ou até melhor pregação. A verdadeira adoração é reforçada por um melhor relacionamento entre aqueles que vêm para o culto. Adoração pode ser melhorada por nossa ficar longe da igreja até que tenhamos feito as coisas certas com as pessoas com quem sabemos que a nossa relação é tensa ou quebrado.

    Quando há animosidade ou pecado de qualquer tipo em nosso coração não pode haver integridade em nossa adoração. Cerca de mil anos antes de Cristo pregou o Sermão da Montanha, o salmista declarou: "Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá" (Sl 66:18). Mesmo antes que Samuel disse: "Será que o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, eo atender do que a gordura de carneiros" (1Sm 15:22)

    Vocês ouviram o que foi dito: "Não cometerás adultério"; mas digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela em seu coração. E se o seu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; Porque é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ser lançado no inferno. E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; Porque é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ir para o inferno. (5: 27-30)

    Jesus continua a desmascarar o externalismo hipócrita tipificado pelos escribas e fariseus, mostrando que a única justiça aceitável a Deus é a pureza do coração. Sem que a pureza, a vida exterior não faz diferença. Avaliação divina de Deus tem lugar no coração. Ele julga a fonte e origem do pecado, não sua manifestação ou a falta de manifestação. "Como [a pessoa] pensa consigo mesmo, assim ele é" (Pv 23:7). Em ambos os casos, a tradição judaica foi baseada na lei de Moisés, pelo menos superficialmente.

    O sexto mandamento protege a santidade da vida ea sétima a santidade do casamento. Aqueles que confiam na justiça externo quebrar ambos os mandamentos, porque em seus corações eles atacam a santidade da vida e da santidade do casamento, quer fazê-lo para o exterior ou não. Quando eles estão com raiva ou ódio, eles cometem assassinato. Quando eles cobiçar sexualmente, eles cometem adultério.E quando o fazem nenhuma dessas coisas, eles escolhem a desprezar a lei de Deus e do nome de Deus (ver Ex 20:14;.. Lv 20:10;. Dt 5:18).

    A raiva e desejo sexual são duas das mais poderosas influências sobre a humanidade. A pessoa que dá a eles reinar vai logo descobrir que ele é mais controlada do que no controle. Cada pessoa tem experimentado tentação de raiva e ao pecado sexual, e cada pessoa tem em algum momento e em algum grau cedido a essas tentações. Devido a esse fato, cada pessoa é culpada diante de Deus de assassinato e adultério.

    Embora as tentações sexuais têm sido fortes desde a queda do homem, o nosso dia de permissividade e perversão trouxe um aumento nessas influências destrutivas que nenhuma sociedade na história teve antes (ver 2Tm 3:13). O nosso é um dia de indulgência desenfreada paixão sexual. Pessoas propagar, promover e explorá-lo através dos meios mais poderosos e penetrante já conhecidos pelo homem.Parece ser o tema quase ininterrupta de entretenimento de nossa sociedade. Mesmo nos círculos acadêmicos e religiosos vemos seminários, livros, fitas e programas de todos os tipos que prometem melhorar o conhecimento sexual, experiência, liberdade e diversão.

    Mass media usa o sexo para vender seus produtos e de glamourizar seus programas. Crimes sexuais estão em máximos históricos, enquanto a infidelidade, o divórcio, e perversão são justificadas. O casamento, a fidelidade sexual, e pureza moral são desprezados, ridicularizado, e riu. Estamos preocupados com o sexo a um grau talvez nunca antes visto em uma cultura civilizada.

    Mas a filosofia do hedonismo sexual não é novidade para o nosso dia. Era comum na época do Novo Testamento, e Paulo enfrentou com força total em Corinto. Seu comentário "A comida é para o estômago eo estômago para os alimentos" (1Co 6:13 a ) expressa a noção grega comum que as funções biológicas são apenas funções biológicas e não têm significado moral. Era uma crença muitos dos crentes de Corinto tinha revertido, ou nunca tinha desistido, a fim de justificar sua má conduta sexual. Aparentemente, eles estavam discutindo, como fazem muitos hedonistas, hoje, que o sexo é simplesmente um ato biológico, não é diferente moralmente de comer, beber ou dormir. Mas Paulo refuta veementemente essa idéia, indo a dizer: "Deus vai acabar com os dois [ou seja, alimentos e do estômago] No entanto, o corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor;., E do Senhor é para o corpo "(v. 13 b ). O corpo é mais do que biológica, como juízo divino irá revelar. Para os cristãos é um membro de Cristo, templo do Espírito Santo, e pertence ao Senhor, e não para nós (15 vv., 19). É, portanto, para nunca mais ser usado para qualquer Proposito que desonra a Deus que fez e habita-lo. Os cristãos devem ter, mas uma resposta a sexual longe de duração tentação (v. 18).

    A mesma filosofia que corrompido Corinto é hoje engolindo a maioria da sociedade ocidental em um mar de excesso sexual e perversão. Em suas diversas formas, licença sexual está destruindo vidas física, moral, mental e espiritualmente. Ele está a destruir casamentos, famílias e até comunidades inteiras.
    Ao longo da história, alguns cristãos têm reagido às tentações e pecados sexuais de formas que não são bíblicas. Vendo o grande poder do desejo sexual e do grande dano a sua expressão desenfreada pode causar, eles têm, por vezes, concluiu que o sexo em si é mau e deve ser completamente condenado e evitado. Comumente referido hoje como a visão vitoriana que a filosofia foi prevalente muito antes da idade da rainha Victoria.
    Orígenes ( AD 185-254), um dos pendentes Pais da Igreja, foi assim condenado por seu próprio pecado, lendo Mateus 5:27-30, que ele próprio tinha castrado ( O Novo Dicionário Internacional da Igreja Cristã , ed Tiago D. . Douglas [nova edição; Grand Rapids, 1974, 1978]., p 733. Pedro Abelardo, um teólogo francês do século XII, viveu uma vida santa por muitos anos ele se apaixonou por uma jovem mulher (Heloise) e causou. ela engravidar. Para protegê-la e tentar corrigir o errado, ele se casou com ela. rumores prejudiciais tinham começado a circular, no entanto, e, ao invés de prejudicar a carreira de Abelardo ainda mais, Heloise entrou para um convento. Seu tio, com raiva de tudo o que tinha acontecido, os homens de invadir o quarto de Abelardo e castrá-lo contratado; Abelard então se juntou ao mosteiro de St. Denis ( Novo Dicionário Internacional da Igreja Cristã , p. 3).

    Mas escapismo geográfica, a mutilação física, ou qualquer forma de celibato forçado violar o propósito de Deus (ver He 13:4). E porque os nossos corpos pertencem a Cristo e são templos do Espírito Santo, eles não estão a ser abusada de alguma forma. Deus criou o sexo e dá-lo como uma bênção para aqueles que apreciam-lo dentro dos limites do casamento. Qualquer um que promove a abstinência de casamento na base de que toda a expressão sexual é mal está "dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios" (ver 1 Tim. 4: 1-3). Falando da relação de casamento, comandos Paulo, "O marido deve cumprir seu dever para com a sua mulher, e da mesma sorte a mulher ao marido .... Pare de privar um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo que você pode dedicar-se à oração, e se reúnem novamente para que Satanás não tentá-lo por causa de sua falta de auto-controle "(1Co 7:3). A expressão sexual não só é um privilégio emocionante, mas uma obrigação do casamento.

    No meio de uma advertência bíblica contra o adultério, os maridos são instruídos, "Deixe a sua fonte seja abençoado, e alegra-te com a esposa da sua juventude como uma corça amorosa, e gazela graciosa, deixe seus seios satisfazê-lo em todos os momentos;. Empolgados sempre com o seu amor "(Prov. 5: 18-19). O Cântico dos Cânticos é dedicado à beleza e maravilha do amor conjugal. Deus projetou e abençoado expressão sexual dentro do casamento, e para difamar ou denegrir que a expressão adequada por tais práticas como a castração ou o celibato forçado é tanto de uma perversão como fornicação, adultério ou homossexualidade.

    A solução para a impureza sexual não pode ser externa, porque a causa não é externo. Job proclamou: "Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou eu espreitava a porta do meu vizinho, que minha esposa moagem para outro, e outros se ajoelhar sobre ela Pois isso seria um crime luxurioso;. Além disso, seria ser uma iniqüidade punível por juízes "(31:9-11). Aquele antigo santo sabia que a infidelidade física é antes de tudo uma questão do coração, e que cobiça é tão pecaminoso aos olhos de Deus como o ato de adultério.

    A lei mosaica retrata o adultério como um dos mais desprezível e hediondo dos pecados, punível com a morte (Lv 20:10;.. Dt 22:22). Opondo-se fortemente o adultério, a tradição judaica parecia ser inteiramente bíblica. Quando os escribas e fariseus disseram a Jesus que Moisés ordenou-lhes que apedrejar a mulher apanhada no ato de adultério, eles estavam corretos (João 8:4-5). Jesus não tinha perdoado de seu pecado que ela teria apedrejamento merecia.

    Em todo o Novo Testamento, as proibições contra a imoralidade sexual são tão claras como as do Velho. "nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas" herdarão o Reino de Deus (1Co 6:9; Ap 2:22). "fornicadores e adúlteros, Deus os julgará" (He 13:4).

    Um ditado popular diz: "... Semeie um pensamento e colha um ato Semeie um ato e colhe um hábito Semeie um hábito e colha um caráter Semeie um caráter e colha um destino" Esse processo ilustra perfeitamente principal impulso de Jesus nesta passagem: Não importa onde termina, o pecado sempre começa quando um mau pensamento é semeada na mente e no coração.
    Embora Jesus aqui usa um homem como o exemplo, a condenação de pensamentos lascivos, bem como acções aplica-se igualmente às mulheres. As mulheres são igualmente suscetíveis ao olhar lascivo, e até mesmo para incitar os homens a luxúria. Como Arthur Rosa observa,
    Se olhar lascivo é tão grave pecado, então aqueles que se vestem e se expor com o desejo de ser olhado e cobiçou ... não são menos, mas talvez mais culpado. Nesta questão não é apenas muitas vezes o caso de que os homens, mas as mulheres pecam tentá-los a fazê-lo. Como é grande, então, deve ser a culpa de a grande maioria dos acidentes modernos que deliberAdãoente procuram despertar as paixões sexuais de homens jovens. E quanto maior ainda é a culpa de a maioria de suas mães para que os mesmos sejam sedutoras lascivos. ( Uma Exposição do Sermão da Montanha . [Grand Rapids: Baker, 1974], p 83)

    Jó disse: "Eu fiz um pacto com os meus olhos;. Como então eu poderia olhar para uma virgem ... Se meus passos se têm desviado do caminho, ou o meu coração seguiu meus olhos, ou se qualquer local foi preso às minhas mãos, deixe— me semear e outro coma, e deixar minhas colheitas ser desenraizadas "(31:1.). Paulo exortou Timóteo a "fugir das paixões da mocidade" e cultivar um "coração puro" (2Tm 2:22).

     

    Como Jó, portanto, temos de fazer um pacto com o nosso olhos e com todas as outras partes de nossos corpos, mentes e espíritos-shun luxúria e buscar a pureza.

    A Libertação

    E se o seu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; Porque é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ser lançado no inferno.E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; Porque é melhor para você que uma das partes do seu corpo perecer, do que todo o teu corpo ir para o inferno. (5: 29-30)

    Aqui Jesus aponta o caminho para a libertação do pecado coração. À primeira Seu conselho parece incongruente com o que Ele acaba de ser dito. Se o problema está no coração, o que é bom arrancar um olho ou cortar uma mão? Se o olho direito foram perdidos, a esquerda vai continuar a olhar com intenção impura, e se a mão direita foram cortadas, a esquerda ainda permaneceria para realizar atos pecaminosos.

    Obviamente, Jesus está falando em sentido figurado dessas coisas, físicas ou não, que fazem com que sejamos tentados ou tornar-nos mais suscetíveis à tentação. Na cultura judaica, o olho direito e mão direita representada melhores e mais preciosas faculdades de uma pessoa. O olho direito representou o melhor de visão e melhores habilidades da uma mão direita. A lição de Jesus é que devemos estar dispostos a desistir de tudo o que for necessário, até mesmo as coisas mais queridas que possuímos, se fazendo que ajudará a proteger-nos do mal. Nada é tão valioso quanto para valer a pena preservar à custa da justiça. Esta mensagem forte não é, obviamente, deve ser interpretado de forma de madeira, literal, para que o Senhor parece estar defendendo a mutilação. Mutilação não vai purificar o coração. A intenção dessas palavras é simplesmente para pedir dramático rompimento dos impulsos pecaminosos em nós, que nos empurram para a ação do mal (conforme Mateus 18:8-9.).

    Skandalizō significa, basicamente, para causar a cair, mas em sua forma substantiva, como aqui ( faz tropeçar ... ), ele foi muitas vezes utilizado da vara isca que a armadilha quando um animal toca.Qualquer coisa que moralmente ou espiritualmente nos aprisiona, que nos leve a cair em pecado ou para ficar em pecado, deve ser eliminado de forma rápida e totalmente. Por exemplo, uma pessoa casada está se apaixonando por alguém além de seu cônjuge está errado. A relação pode ser mutuamente agradável e considerado gratificante, cumprindo, e bonito. Mas é totalmente pecaminosa e deve ser imediatamente cortados. O que é uma relação pura e verdadeiramente belo entre os cônjuges é moralmente feio e repugnante a Deus quando ele é compartilhado entre um homem e uma mulher se um ou ambos são casados ​​com alguém.

    A mensagem desta declaração hiperbólica de nosso Senhor é claramente que o pecado deve ser tratado radicalmente. Paulo disse: "Eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que possivelmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" (1Co 9:27). Se nós não conscientemente e propositAdãoente controlar o que está ao nosso redor, para onde vamos, o que fazemos, o que assistir e ler, a companhia que temos, e as conversas que temos, então essas coisas vão nos controlar. E o que nós não podemos controlar devemos descartar sem hesitação.

    Obviamente se livrar de influências nocivas não vai mudar um coração corrompido em um coração puro. Atos externos não pode produzir benefícios internos. Mas, assim como o ato externo de adultério reflete um coração que já é adúltera, o ato externo de abandonar tudo o que é prejudicial reflete um coração que tem fome e sede de justiça. Esse ato exterior é uma protecção eficaz, porque vem de um coração que busca fazer a vontade de Deus, em vez do seu próprio.
    Assim como Orígenes, Santo Antônio tentou escapar imoralidade e luxúria, separando-se do resto da sociedade. Ele se tornou um eremita no deserto do Egito, onde viveu em situação de pobreza e privação de 35 anos. No entanto, por seu próprio testemunho que ele nunca foi libertado em todo esse tempo de os cuidados e tentações buscou escapar. Porque o seu coração ainda estava no mundo que não podia escapar do mundo, e ele rapidamente descobriu que Satanás, o deus deste mundo, não teve dificuldade de encontrá-lo no deserto (William Barclay, O Evangelho de Mateus , 2 vols. [Filadélfia : Westminster, 1956], 1: 146-47).

    Jesus novamente estabelece os padrões impossíveis de Sua justiça reino. Todas as pessoas são assassinos e adúlteros. Muitos não percebem que eles são por causa da sutileza do pecado e seu efeito ofuscante sobre a mente. Jesus não sugerem que os escribas e fariseus, ou qualquer outra pessoa, poderia livrar-se do propensão para o pecado. Como sempre, a impossibilidade de que Ele estabelece tem um duplo objectivo: fazer com que homens e mulheres desespero de sua própria justiça e buscar Sua. Remédio do Senhor para um coração perverso é um coração novo, e sua resposta para o nosso desamparo é Sua suficiência.
    A história é contada de que, durante a Guerra Civil uma bela jovem, altamente qualificados, e popular caiu na prostituição. Até o momento ela tinha vinte e dois anos de idade, ela estava sem amigos, quebrado, e estava morrendo em um hospital em Cincinnati. Pouco antes de morrer em um dia frio de inverno, ela escreveu um poema lamentando sua vida. O poema foi publicado em um jornal do dia seguinte e logo chamou a atenção simpático de milhares em todo o país. O poema terminou com as linhas:

    Desmaio, congelamento, morrendo sozinho, 
    muito mau para a oração,

    Muito fraco para um gemido de ser ouvido 
    nas ruas da cidade louca

    Enlouquecido na alegria 
    da neve caindo.

    Para encontrar-se, e para morrer, 
    na minha terrível desgraça,

    Com uma cama e um manto 
    de neve bonito

    Algum tempo depois, um verso foi adicionado por outra caneta.
    Helpless e frágil como a neve pisoteada 
    Pecador desespero não, Cristo stoopeth baixo

    Para resgatar a alma que se perde no seu pecado, 
    e elevá-la à vida e prazer novamente.

    Gemendo, sangrando, morrendo por ti, 
    O Crucificado pendurado, fez uma maldição sobre a árvore.

    Seus toques de misericórdia cair suave no teu ouvido. 
    Existe misericórdia para mim? Ele vai ouvir a minha oração?

    Ó Deus! na corrente de que, para os pecadores Acaso fluir, 
    lava-me e ficarei mais alvo do que a neve

    (A. Nainsmith, 1200 Notes, Quotes, e anedotas. [Chicago: Moody, 1962], p 184)
    Muitos homens e mulheres vão para o inferno para sempre por causa da decepção de hipócrita religião. A ilusão de que o pecado é apenas um problema externo é condenável.

    29 . O divórcio e Novo casamento (Mateus 5:31-32)

    E foi dito, "Quem repudiar sua mulher, dê-lhe um certificado de demissão"; mas digo-vos que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e quem se casar com a repudiada comete adultério. (5: 31-32)

    As muitas idéias confusas e conflitantes em nossos dias sobre o ensino bíblico sobre o divórcio não são causados ​​por qualquer deficiência na revelação de Deus, mas pelo fato de que o pecado tem obscurecido a mente dos homens à simplicidade straightfoward do que Deus disse. Quando as pessoas lêem a Palavra de Deus através das lentes de seus próprios preconceitos ou disposições carnais, um quadro confuso e perplexo é o único resultado possível. A confusão não é com Deus, mas com o homem.
    Médico britânico Davi Graham Cooper, em seu livro O Morte da O Familia (New York: Pantheon, 1
    970) sugere que a melhor coisa que a sociedade poderia fazer é abolir a família completamente. Ele afirma que é o principal dispositivo de condicionamento para a visão ocidental do mundo imperialista. Um defensor da libertação das mulheres, Kate Millet, mantém em seu livro Política Sexual (New York: Doubleday, 1970; Ballantine, 1978). "A unidade familiar deve ir, pois é a família que tem oprimido e mulheres escravizados" que Cidade após cidade e da legislação, mesmo alguns estados estão de passagem, que concede aumento dos direitos aos homossexuais. De cada lado da família está sendo atacada diretamente ou indiretamente prejudicada.

    No entanto, o famoso psiquiatra de Harvard Medical School Armand Nicoli diz que
    certas tendências predominantes hoje a incapacitar a família, destruir a sua integridade, e fazer com que os seus membros a sofrer tais conflitos emocionais debilitantes que eles se tornem um fardo insuportável para a sociedade. Se qualquer um fator influencia o desenvolvimento do caráter e estabilidade emocional de um indivíduo, é a qualidade do relacionamento que ele ou ela experimenta como uma criança com ambos os pais. Por outro lado, se as pessoas que sofrem de doença emocional nonorganic grave têm uma experiência em comum, que é a ausência de um dos pais, por sua morte, divórcio, ou alguma outra causa. Inacessibilidade dos pais, seja fisicamente, emocionalmente, ou ambos, podem influenciar profundamente a saúde emocional de uma criança. ("A Família fraturado: Após examinar o futuro," Christianity Today , 25 de maio de 1979)

    Dr. Nicoli identifica seis tendências ou situações que são o mais destrutivo da família. Eles incluem mães de crianças pequenas que trabalham fora de casa, movimentos familiares freqüentes, a invasão da televisão, a falta de controle moral na sociedade, e falta de comunicação dentro de casa. Mas ele diz que, de longe, a principal causa de problemas emocionais e do grande prejuízo para a família é o divórcio."A tendência de divórcio rápido e fácil, e a taxa de divórcio crescente, sujeitos cada vez mais crianças a física e emocionalmente pais ausentes." Se a tendência não for revertida, diz ele, "a qualidade de vida da família vai continuar a deteriorar-se, produzindo uma sociedade com uma maior incidência de doenças mentais do que nunca."
    Os efeitos nocivos do divórcio em crianças, os pais e, na família e na sociedade como um todo seria motivo mais do que suficiente para se preocupar com o problema. Mas a tragédia suprema do divórcio é que ela viola a Palavra de Deus.
    Em muitas igrejas, os problemas do divórcio e novo casamento são minimizados ou ignorados. Normas e políticas da Igreja ou não existem ou são acomodados aos caprichos da congregação. Muitas vezes, quando esses problemas são enfrentados, eles não são tratados em uma base bíblica firme. Muitos líderes da igreja admitir não ter compreensão clara do que a Bíblia ensina precisamente sobre o certo e do errado do divórcio.

    Apenas quatro interpretações básicas dos dados bíblicos sobre divórcio e novo casamento são possíveis, e todos os quatro são encontrados, a ser realizada em vários círculos cristãos. A visão mais estrita é que o divórcio não é permitido em nenhuma circunstância ou por qualquer motivo. A posição contrária sustenta que tanto o divórcio e novo casamento são permitidos por qualquer motivo ou nenhum. Os outros dois pontos de vista situar-se entre esses extremos. Uma delas é que o divórcio é permitido sob certas circunstâncias, mas o novo casamento nunca é permitido. A outra é que tanto o divórcio e novo casamento é permitido sob certas circunstâncias.

    A Bíblia, é claro, realmente ensina apenas uma dessas quatro possibilidades, e que a visão é ensinado por Jesus em Mateus 5:31-32. Como muitas pessoas hoje em dia, os judeus da época de Jesus, que se caracteriza pelos escribas e fariseus, havia desenvolvido suas próprias normas para o divórcio e novo casamento, que ensinou como os padrões de Deus. Nesta passagem, Jesus continua a corrigir as doutrinas errôneas e práticas das tradições rabínicas e substituí-los com a verdade.

    O ensinamento dos escribas e fariseus

    E foi dito: "Quem repudiar sua mulher, dê-lhe um certificado de demissão." (5:31)

    Foi dito continua a referir-se a "os antigos" mencionados no versículo 21, os rabinos e escribas que tinha desenvolvido as tradições judaicas comumente aceitos nos últimos séculos, principalmente durante e após o Exílio babilônico. Este é o caminho de nosso Senhor representa a instauração de que é antiético para o ensinamento de Deus.

    Nos dias de Jesus a posição rabínica dominante sobre o divórcio, e, por extensão, sobre o novo casamento, foi o mais liberal dos quatro pontos de vista mencionados acima: licitude a qualquer título. A única exigência era a doação de um certificado de dispensa .

    Por esse período da história judaica divórcio tornou-se tão fácil e casual que um homem poderia demitir sua esposa para essas coisas triviais como queima a sua refeição ou envergonhá-lo na frente de seus amigos. Muitas vezes, o marido não se preocupou em dar uma razão, uma vez que nenhum foi exigido.

    A justificativa para tal rabínica divórcio fácil foi baseada em uma interpretação errada do Deuteronômio 24:1-4, primeira menção bíblica de um certificado de dispensa .

    Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e acontece que ela não agrada aos seus olhos, porque ele tem encontrado alguns indecência nela, e ele lhe dará certidão de divórcio e coloca-lo em sua mão e envia-la para fora de sua casa, e ela sai de casa e vai e torna-se a esposa de outro homem, e se este último homem se volta contra ela e lhe dará certidão de divórcio e coloca-lo em sua mão e envia-la para fora de sua casa, ou se este último homem morre que a levou para ser sua esposa, em seguida, seu ex-marido, que a despediu não tem permissão para levá-la de novo para ser sua esposa, já que ela foi contaminada; para isso é uma abominação diante do Senhor, e você não deve trazer pecado na terra que o Senhor teu Deus te dá em herança.

    O foco do que a passagem não é a questão de saber se o divórcio ou não é permitido. Ele não prevê o divórcio, muito menos comandá-la. É, antes, a declaração de uma lei específica muito estreita que foi dado para lidar com a questão de adultério. Ele mostra como imprópria divórcio leva ao adultério, o que resulta em contaminação. Através de Moisés, Deus reconheceu e permitia o divórcio sob certas circunstâncias em que foi acompanhada por um certificado, mas Ele não tolera nem assim comandar divórcio. A permissão de Deus para o divórcio era, mas um outro alojamento de Sua graça para o pecado humano (ver Mt 19:18). "Por causa da dureza do vosso coração", explicou Jesus aos fariseus em outra ocasião, "que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim" (Mt 19:8; Dt. 22: 22-24.).

    Que tipo de indecência, então, levaria ao certificado de demissão? Deve ter sido pecados de infidelidade e promiscuidade que parou pouco antes de adultério real. De qualquer forma, Deuteronômio 24 é claro que, se a mulher se casou e se divorciou de novo, ou mesmo se o segundo marido morreu, ela não poderia ser casou com seu primeiro marido, porque ela tinha sido "contaminado".

    O principal objectivo do Senhor em Deuteronômio 24:1-4 não era para dar uma desculpa para o divórcio, mas para mostrar o mal potencial dele. Sua intenção não era fornecer para ele, mas para impedi-lo.Os versículos 1:3 são uma série de cláusulas condicionais que culminam com a proibição de um homem que nunca se casar novamente uma mulher que se divorciou, se ela se casar com outra pessoa e é separado do que o segundo marido, quer por outro divórcio ou pela morte. Porque seu primeiro divórcio não tinha motivos suficientes, seu segundo casamento seria adúltera. Mesmo que seu segundo marido morreu, ela não poderia voltar ao seu primeiro, "desde que ela [tinha] sido profanado" (v. 4). Ela foi contaminado (mais literalmente, "desqualificado") por causa do adultério provocada por seu segundo casamento, que é o principal ponto de passagem. Moisés está dizendo, então, que o divórcio por indecência ou promiscuidade cria uma situação de adultério.

    Aos olhos de Deus, portanto, a concessão de um certificado fez por si só não fazer um divórcio legítimo. Longe de aprovar o divórcio, Deuteronômio 24:1-4 é um forte aviso sobre isso. A passagem sugere, ou talvez não assume, que um divórcio por motivos próprios, acompanhados de um certificado, foi permitido. Ela não oferece uma disposição divina para o divórcio, mas mostra que o divórcio, muitas vezes leva ao adultério. Mesmo em razão de adultério, o divórcio era tolerada na lei de Moisés, apenas como uma alternativa gracioso para a pena de morte que o adultério justamente merecido (Lev. 20: 10-14).

    A escola mais popular de tradição rabínica nos dias de Jesus, que se reflete na Targum da Palestina (escrito no primeiro século AD ), interpretado Moisés palavras em Dt 24:1). O casamento era o plano de Deus, não do homem, e no sentido mais profundo a cada dois que já foi casado, se crentes ou não, participa de uma união estabelecida pelo próprio Criador. O casamento é instituição de Deus.

    Desde o início, Deus pretendia monogâmico, o casamento ao longo da vida para ser o único padrão de união entre homens e mulheres. "Cleave para" carrega a idéia de empresa, fixação permanente, como na colagem. No casamento de um homem e uma mulher estão tão intimamente ingressou que eles se tornam "uma só carne", que envolve tanto espiritual quanto física unidade. No casamento Deus traz um marido e mulher juntos em uma ligação física e espiritual única que atinge as profundezas de suas almas. Como Deus o projetou, o casamento é para ser a soldagem de duas pessoas juntas em uma unidade, a mistura de duas mentes, duas vontades, dois conjuntos de emoções, dois espíritos. É um vínculo que o Senhor pretende ser indissolúvel, enquanto ambos os parceiros estão vivos. O Senhor criou o sexo e procriação de ser a expressão máxima dessa unidade, e as intimidades do casamento não são para ser compartilhado com qualquer outro ser humano.
    Uma das consequências mais imediatas e prejudiciais da queda foi a destruição do relacionamento feliz, amoroso, carinhoso e entre marido e mulher. No jardim, Adão e Eva tinham governado juntos, com ele como a cabeça e ela como seu auxiliar. Chefia de Adão era um amor, carinho, compreensão disposição da liderança. Papel de Eva foi o de amar, submissão voluntária e apoio. Ambos foram totalmente dedicado ao Senhor e uns com os outros.

    Mas os problemas no casamento, como problemas em todas as outras áreas da existência terrena, começou com a queda. Primeiro pecado do homem trouxe uma separação de Deus, uma separação do homem e da natureza, e uma separação de marido e mulher. Maldição de Deus sobre Eva e todas as mulheres depois ela foi: "Multiplicarei grandemente a tua dor no parto, na dor darás à luz filhos; ainda o seu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3:16). Dois dos Dez Mandamentos se relacionam com a santidade do casamento. Não é apenas o ato de adultério proibido, mas mesmo a intenção dele em cobiçar a mulher de outro homem (20:14 Ex., 17).

    Na verdade, em nenhum lugar é alta vista da santidade do casamento mais claramente enfatizou que no último dos Dez Mandamentos de Deus: "Não cobiçarás a mulher do teu próximo" (Ex 20:17.). Para uma pessoa casada até a desejá outro parceiro era um pecado grave. Como Jesus afirma em Mt 5:28, o adultério é proibido tanto para o corpo ea mente. Em Lv 18:18 Deus foi um passo além e proibiu a poligamia. Cada violação dos fiéis ao longo da vida casamento, monogâmico foi proibida pela lei divina

    Deus estabeleceu o casamento como a união física, espiritual e social de um homem com uma mulher, uma união indivisível de longa vida que é para nunca mais ser violados e nunca para ser quebrado. Ele confirma Seu ódio absoluto de divórcio em 13 39:2-16'>Malaquias 2:13-16.

    E esta é uma outra coisa que você faz: você cobrir o altar do Senhor de lágrimas, com choro e com gemidos, porque ele já não se refere à oferta ou aceita com prazer da sua mão. No entanto, você diz: "Por que razão?" Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti ea mulher da tua mocidade, com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira ea mulher da tua aliança. Mas não se fez de modo que tem um remanescente do Espírito. E o que foi que se fazer enquanto ele estava buscando uma descendência piedosa? Acautelai-vos, então, para seu espírito, e que ninguém seja infiel para com a mulher da tua mocidade. "Pois eu detesto o divórcio", diz o Senhor, o Deus de Israel ", e aquele que cobre a sua roupa com errado", diz o Senhor dos Exércitos. "Portanto guardai-vos em vosso espírito, que não sejais infiéis"
    O homem que repudiar sua mulher faz o que Deus odeia. Ele "cobre a sua roupa com errado", uma tradução literal do que seria ", ele cobre a sua roupa com violência." Ele traz à mente a imagem de um homem que mata alguém e é pego com o sangue de sua vítima respingou em suas roupas. "Não se fez assim [divorciado] que tem um remanescente do Espírito," Malaquias nos diz. Essa frase representa uma frase em hebraico, que é difícil de traduzir, mas eu acredito que a renderização dá a sensação direita. O Espírito Santo de Deus nunca é uma festa para o divórcio.
    Muitas pessoas hoje pretendem ser dirigidas pelo Senhor para obter um divórcio e de ter a Sua paz depois que eles deixam seus cônjuges. Mas, "Eu odeio o divórcio", Deus continua a declarar através de Malaquias ", por isso tome cuidado para o seu espírito, que não sejais infiéis" (v. 16). Sem exceção, o divórcio é um produto do pecado, e Deus odeia. Ele nunca ordena, apoia-lo, ou abençoa-lo.

    Os fariseus utilizado uma interpretação errada do Deuteronômio 24:1-4 para defender sua idéia de divórcio, convenientemente interpretar essa passagem como um comando para o divórcio (Mt 19:7)..

    No Antigo Testamento, Deus não tolera ou abençoar divórcio. Em um caso único (Esdras 10:3-5) Deus realmente ordenou divórcio por meio de Seu padre, Ezra, porque a existência de Seu povo do convênio foi ameaçada (conforme Deut. 7: 1-5); mas essa única exceção não negou Seu ódio pelo divórcio. Chamada de Esdras para o divórcio é um exemplo histórico extrema de seguir o menor de dois males, e aplicado somente à nação da aliança de Israel, em que uma situação.

    Todo o livro de Oséias é um retrato do amor que perdoa e paciente de Deus para Israel, dramatizada por amor que perdoa e paciente de Oséias por sua esposa, Gomer. Gomer prostituiu, abandonou Oséias, e foi infiel a ele de todas as maneiras possíveis. Mas o coração da história é que Oséias era fiel e perdoar, não importa o que ela fez, assim como Deus é fiel e perdoar não importa o que o seu povo fazer. Deus olha para a união de marido e mulher, da mesma forma Ele olha para a união de si mesmo com os crentes. E a maneira de Deus deve ser o caminho do Seu povo-de amar, perdoar, tração traseira, e procuram restaurar o parceiro que está disposto a ser restaurado.

    Embora o casamento de de Oséias e Gomer é essencialmente um símbolo da relação de Deus com o Seu povo Israel, também é uma ilustração apt de como lidar com um parceiro de casamento rebelde. Amor e perdão de Deus visa manter a união juntos. Isso é certamente a atitude de Cristo em Sua relação com a igreja, como Ele perdoa repetidamente Sua noiva e nunca lança-a para longe (Ef. 5: 22-23).

    Deve haver amor que perdoa e restabelecimento da graça em um casamento. Isso por si só torna o casamento um símbolo adequado do amor perdoador de Deus e restaurar a graça. Essa é a magnificência de casamento. Para buscar o divórcio é perder todo o ponto de dramatização de Deus na história de Oséias e Gomer, toda a questão do amor de nosso Senhor por Sua igreja, e, portanto, todo o ponto de união.Deus odeia o divórcio.

    O Ensino de Jesus

    mas digo-vos que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e quem se casar com a repudiada comete adultério. (5: 31-32)

    Jesus afirma exatamente o que Moisés ensinou em Deuteronômio 24:1-4-que o divórcio injustificada inevitavelmente leva ao adultério. Aos, escribas legalistas hipócritas e fariseus Jesus estava dizendo: "Você vós considerai-vos grandes mestres e guardiões da lei, mas por permitir o divórcio sem culpa de ter causado uma grande praga de adultério para contaminar o povo de Deus. Com a diminuição de Deus normas para satisfazer seu próprio país, você tem levado muitas pessoas para o pecado e do juízo ".

    Os fariseus interpretado instruções de Moisés para dizer, "Se você encontrar algo de mau gosto sobre a sua esposa, divorciar-se dela." Eles viram a papelada como a única questão. Jesus sabia que sua interpretação distorcida e, portanto, os confrontou.
    O erro em seu pensamento está em destaque na 5:27-30. Eles se orgulhavam do fato de que eles não cometeu adultério. Mas Jesus disse: "Eu vos digo, que qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela em seu coração" (v. 28). Nos versículos 29:30 Ele mostrou-lhes que nenhum sacrifício é grande demais para manter a pureza moral. Em seguida, nos presentes versos (31-32), Ele novamente acusa-los por adultério, porque eles estavam cometendo-lo, colocando de lado as suas esposas. A facilidade de divórcio tornou possível para evitar adultério aberto. Apenas um pouco de papelada foi necessária para legalizar a sua luxúria.
    Mas Jesus confrontou-os com uma correcta interpretação da lei de Deus. Ele disse que cada vez que um homem, sem motivo adequado virou sua esposa solto para se casar de novo, ele a forçou em adultério, o que o fez também culpado. Além disso, o homem que se casou com a ex-mulher ea mulher que se casou com o ex-marido foram igualmente culpada de adultério. O resultado foi multiplicado adultério!Ponto inteiro de Jesus é que o divórcio leva ao adultério.
    Alguns intérpretes afirmam que apoluo ( divórcios ), que tem o significado básico de se soltar, ou deixar ir livre, se refere apenas a separação, noivado rompido, ou deserção. Uma visão comum desta passagem é que Jesus está se referindo apenas ao divórcio durante o período de noivado, como a mencionada em Mateus 1:18-19. Mas, quando usado no contexto de um homem e mulher, o sentido comum de apoluo foi sempre o divórcio, não apenas a separação ou a quebra de um compromisso (conforme Mt 19:3).

    O termo não se refere apenas a um noivado quebrado por várias razões. Em primeiro lugar, o plano de fundo da passagem é Deuteronômio 24, que não trata de noivado quebrado mas com casamento desfeito. Para tirar o período de noivado como um fator limitante em uma passagem que trata estritamente com o casamento e divórcio (com base em suas raízes do Antigo Testamento) dá uma restrição ilegítima e não histórico. Se Cristo tem em mente o período de noivado Ele seria, então, acrescentar algo ao padrão do Antigo Testamento, ao invés de comentar e afirmá-lo-que teria sido fora de sintonia com o Seu propósito declarado para esta seção do Sermão da Montanha (ver 5: 17-18).

    Em segundo lugar, a união indissolúvel de um casamento hebraico começou no noivado, não consumação, como ilustrado por José e Maria. Ele era seu "marido" durante o período de noivado. A punição do Antigo Testamento de morte por adultério foi a mesma para ambos os participantes, e é aplicada se o adultério foi cometido durante noivado ou após a consumação do casamento. Antes de noivado, um homem e uma mulher que se prostituíram só foram obrigados a se casar com o outro (Deut. 22: 28-29). Nesse contexto cultural noivado era claramente um elemento de união.

    Em terceiro lugar, é claro que os judeus que ouviram Jesus usa o termo entendido que Ele significa o divórcio, porque nunca houve qualquer necessidade de esclarecer o que foi feito. Deuteronômio 24:1-4, a que Jesus se refere em Mt 5:31, tinha a ver estritamente com o casamento e divórcio, não noivado simples separação, ou deserção. Jesus não foi adicionar ou modificar o que Moisés tinha dito, mas simplesmente esclarecer isso.

    Ao se divorciar de sua esposa em outros fundamentos que o adultério, o marido faz sua ex-mulher inocente cometer adultério se voltar a casar-se, uma vez que assumiu que ela faria. Além disso, como Jesus explicita em Marcos 10:11-12: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra ela; e se ela própria se divorciar de seu marido e casar com outro homem, ela está cometendo adultério". A declaração de Jesus que quem se casar com a repudiada comete adultério (conforme Lc 16:18) completa o quadro. Um homem ou uma mulher que não tem o direito ao divórcio não tem o direito de se casar novamente. Para fazê-lo inicia toda uma cadeia de adultério, porque casamento após o divórcio resultados ilegítimos nas relações ilegítimas e adúlteras para todas as partes envolvidas.

    Quando os efeitos nocivos sobre filhos, outros parentes e sociedade em geral são adicionados, vemos que algumas práticas corresponder divórcio para destrutividade. Ela não só causa mais pecado, mas também confusão, ressentimento, ódio, rancor, desespero, conflitos e dificuldades de toda espécie.

    Em Mateus 19, Jesus cita a declaração de Deus em Gn 2:24 que "Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne" (Mt 19:5 Jesus teve que explicar:" Por causa da dureza do vosso coração, Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas desde o início não foi dessa maneira ordenou "o divórcio, mas apenas" permitido "que como uma concessão ao pecado, a humanidade obstinado É verdade que em Marcos 10" (v. 8) Deus nunca ".:. 5 Jesus fala de Deuteronômio 24:1-4 como um mandamento, mas o ensino não há um comando para o divórcio, mas um comando para não se casar novamente a pessoa contaminado que se divorciou..

    A condição , exceto para a falta de castidade não é uma saída que Deus provê, mas é o único motivo para o divórcio que Ele vai reconhecer. Alguns dizem que esta "cláusula de exceção" permite o divórcio apenas para os judeus, e somente no caso de o pecado de consanguinidade (se casar com um parente próximo, uma prática proibida em Lev. 18). Esta opinião é defendida por aqueles que desejam a acreditar que não existem fundamentos bíblicos em tudo para o divórcio por cristãos. Eles apontam que a cláusula de exceção aparece apenas em Mateus e sustentam que a interpretá-lo de outra forma seria contradizer ou adicionar à lei que rege o pecado do adultério.

    É claro que Deus tem apenas dizer uma coisa de uma vez por que é verdade, portanto, o fato de que a cláusula de exceção aparece apenas em Mateus não tem influência na interpretação adequada. Na verdade, a cláusula de exceção teria sido inadequado nos contextos de Marcos 10 e Lucas 16. Em Mateus 5 e 19 a cláusula está incluído para corrigir deturpação dos fariseus da lei de Deus sobre o adultério.A cláusula de excepção nas passagens amplifica o ensinamento de Jesus sobre o divórcio em Marcos 10 e Lucas 16, ela não se contradizem.

    Jesus não dá mais a aprovação de divórcio do que fez com Moisés. O Antigo Testamento ideal não foi alterado. As permissões para o divórcio na economia do Antigo Testamento foram projetados para atender os problemas originais, prática de um imperfeitos, pecadores. Deus nunca tolerou o divórcio, porque o que Ele une não é para ser separados por homem (Mt 19:6).

    Porque Jesus menciona especificamente o divórcio seja permitido no terreno de adultério (Mt 5:32; Mt 19:9).

    Por que Deus permitiu o divórcio para substituir a pena de morte? A resposta pode ser que Israel tinha mergulhou tão completamente em imoralidade que não houve desejo suficiente para a justiça deixou nas pessoas para realizar execuções por esse delito. Em última instância, Deus em Sua misericórdia escolheu-se a não aplicar a pena de morte. Isso é consistente com a natureza divina revelada em Jesus, que desafiou os fariseus que estavam prestes a pedra uma mulher por adultério e depois perdoou Ele mesmo (Jo 8:7; conforme 1Co 5:11Co 5:1 incide sobre casamento e divórcio, a principal unchastity envolvido aqui seria adultério. Mas porneiatambém incluiu incesto, prostituição, homossexualidade e bestialidade-todos os atos sexuais para o qual o Antigo Testamento exigiram a pena de morte (Lev. 20: 10-14). Em outras palavras, qualquer uma dessas atividades sexuais corruptos e pervertidas era um terreno permissível para o divórcio.

    Jesus não defender o divórcio em tais casos, muito menos exigem. Ele simplesmente diz que divórcio e novo casamento por qualquer outra razão sempre leva ao adultério. Como Deus, Jesus odeia o divórcio (Ml 2:16), mas por implicação Ele reconhece que há momentos em que não resulta em adultério. A parte inocente que fez todos os esforços para manter o casamento é livre para se casar de novo, se o seu cônjuge insiste em adultério ou divórcio continuou.

    Jesus define o registro reto que Deus ainda odeia o divórcio e que seu ideal ainda é monógamo, o casamento ao longo da vida. Mas como uma concessão ao pecado e como uma graciosa provisão para aqueles que são inocentes de profanar o casamento, ele permite o divórcio com o fundamento único da falta de castidade .

    Em I Coríntios, Paulo acrescenta um terreno mais legítima para o divórcio e novo casamento subseqüente. "Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, que ele não mandá-la embora. E uma mulher que tem marido incrédulo, e ele consente em viver com ela, que ela não enviar o seu marido away "(7: 12-13). Depois de dar a razão para que a instrução, ele acrescenta: "Mas, se o descrente vai embora, deixá-lo sair, o irmão ou a irmã, não está sujeito à servidão, em tais casos, mas Deus chamou-nos para a paz" (v 15).. A palavra grega traduzida como "licença" ( chouriço ) foi muitas vezes utilizado para o divórcio. Assim, se um cônjuge incrédulo desertos ou se divorciar de um crente, o crente não está mais preso e está livre para se casar novamente. (Para um estudo mais aprofundado sobre esta passagem, ver o comentário do autor I Coríntios [Chicago: Moody, 1984], pp 164-68.).

    30. A credibilidade Lacuna Espiritual (Mateus 5:33-37)

    Mais uma vez, você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não deve fazer falsas promessas, mas deve cumprir seus votos para o Senhor." Mas eu digo que, não fazem juramento em tudo, nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. Nem deve você fazer um juramento pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Mas deixe a sua declaração de ser: "Sim, sim" ou "não, não"; e nada além deles é do mal. (5: 33-37)

    Lacunas credibilidade não são uma criação dos tempos modernos. Eles já existiam desde a queda e tem sido continuamente uma das principais marcas do sistema mundial. Satanás é o príncipe deste mundo, e uma vez que ele não só é um mentiroso si mesmo, mas também "o pai da mentira" (Jo 8:44), não deve ser surpreendente que o sistema que ele dirige é caracterizada por mentir. Porque todos os homens nascem em pecado, todos os homens nascem mentirosos (:;. 62 3: 58 ver Ps 4; Jer 9: 3-5.).

    A falta de credibilidade naturais é ainda mais alargado por romances populares, filmes, televisão, música e publicidade em que a verdade, fantasia e mentira deslavada são misturados em misturas impossíveis de decifrar. A verdade é tão escasso que quase todo mundo é suspeito. Empresários, publicitários, comentaristas, funcionários, vendedores, advogados, médicos, comerciantes, professores, escritores, políticos e até mesmo muitos, se não a maioria, os pregadores são suspeitos. Toda a nossa sociedade está em grande parte construída sobre uma rede de fabricação, de manufaturados "verdade" Nós sombra a verdade, nós enganar, nós exageramos, que deturpam as deduções de imposto de renda, fazemos promessas não temos nenhuma intenção de cumprir, nós fazemos desculpas, e trair confidências-tudo como uma questão de vida normal, todos os dias.
    Assim, grande parte de negócios, política, governo, o sistema educacional, ciência, religião, e até mesmo a vida familiar é construído sobre mentiras e meias-verdades que uma súbita revelação de toda a verdade iria causar a sociedade tal como a conhecemos a se desintegrar. Seria muito devastador de manusear.
    No entanto, mesmo as sociedades mais corruptas e desonestas sempre percebi que, em certas áreas, pelo menos, a "verdade real" é necessário. Tribunais de lei exigir que as testemunhas para dizer a verdade, toda a verdade e nada mais que a verdade. Sem a verdade, mesmo uma aparência de justiça seria impossível. Devido à extrema importância do testemunho verídico à justiça, a própria perjúrio é um crime que pode trazer severas penalidades. Mesmo gangues de criminosos e conspiradores, que usam mentir e enganar como seu estoque-em-comércio, exigir a verdade entre si, porque é necessário para a sua própria sobrevivência.
    Individualmente os homens são inclinados à verdade somente quando ela os beneficia, ainda, coletivamente, eles sempre souberam algo de sua importância e-mesmo legitimidade fora dos tribunais de direito. O grande orador romano Cícero disse: "A verdade é a maior coisa que um homem pode experimentar" Infelizmente, com a maioria das pessoas é uma experiência pouco frequentes. Daniel Webster escreveu: "Não há nada tão poderoso quanto a verdade e muitas vezes nada tão estranho."
    Até mesmo o antigo rabinos judeus, cuja antibíblico tradições e irreverência com a verdade desafios Jesus no Sermão da Montanha, moralmente considerado mentindo, juntamente com escárnio, hipocrisia e calúnia-de ser um dos quatro grandes pecados que fechasse uma pessoa fora da presença de Deus. Em suas consciências os homens sabem que a verdade é certo e essencial. Essa é uma razão que ir tão longe para fazer o que eles dizem aparecer para ser sincero. Nosso problema está em sendo verdadeira.

    Os judeus da época de Jesus reverenciado a idéia de verdade, em princípio, mas, na prática, foi enterrado sob o seu sistema de tradição, que ao longo dos séculos tinha continuamente cortar a lei de Deus para baixo para ajustar as suas próprias perspectivas e propósitos pecaminosos. Em Mateus 5:33-37 o Senhor passa a expor a sua distorção conveniente e contradição da revelação divina que dizia amar e ensinar.Nestes cinco versos Jesus apresenta o ensinamento original Mosaic, a perversão tradicional de que o ensino, e os Seus reacentuação do que o padrão de Deus para a verdade sempre foi.

    O Princípio da Lei mosaica

    Mais uma vez, você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não deve fazer falsas promessas, mas deve cumprir seus votos para o Senhor." (5:33)

    O ensino tradicional de que Jesus cita aqui era um composto de ideias com base em Lv 19:12, Nu 30:2. Os dois votos mencionados aqui são de dois termos diferentes, mas relacionadas, gregas. A primeira é a partir do verbo epiorkeō , o que significa a mentir a si mesmo, para jurar falsamente, para fazer falsas promessas . A segunda é do substantivo horkos , o que significa, literalmente, para incluir, como acontece com uma cerca, ou para unir. A verdade de um juramento ou voto é fechado, amarrado e, portanto, reforçada por aquilo que é chamado em seu nome.

    Uma descrição clara de um juramento é dado no livro de Hebreus: "Para os homens juram por alguém maior do que eles, e com eles um juramento dado como confirmação é um final de cada disputa" (6:16).O nome de algo ou alguém maior do que a pessoa que faz o juramento é invocado para dar maior credibilidade ao que é dito. Qualquer juramento invocando a Deus o convida para testemunhar a veracidade do que é dito ou para vingar se é uma mentira. Um juramento foi, portanto, geralmente considerado como sendo a verdade absoluta, o que fez "um fim de cada disputa," porque ele convidou julgamento sobre aquele que violou a sua palavra. Os judeus que retornaram do exílio na Babilónia a Israel tomou "sobre si uma maldição e um juramento para andar em leis de Deus" (Ne 10:29).

    Deus providenciou para fazer juramentos pelo seu nome (Lv 19:12) e muitos santos do Antigo Testamento, tanto antes como depois da promulgação da lei seguiu a prática. Abraão confirmou suas promessas ao rei de Sodoma (Gn 14:22-24) e Abimeleque (21: 23-24), com juramentos em nome de Deus. Ele também fez seu servo Eliezer "Juro pelo Senhor, o Deus do céu, e Deus de terra" que ele não iria tomar uma esposa para Isaque entre os cananeus pagãos em torno deles, mas de entre os parentes na terra natal da Mesopotâmia (24 de Abraão: 1-4, 10). Um juramento semelhante está relacionado envolvendo Isaque (26:31). Jacó e Laban, o pai-de-lei; chamado em Deus como o seu testemunho, quando eles fizeram um pacto com o outro em Mispa (31: 44-53). Davi e Jonathan fez o mesmo quando eles pacto juntos (1Sm 20:16). O próprio Davi "jurou ao Senhor, e prometeu o Poderoso de Jacó" (Sl 132:2; Gn 50:25; Gn 9:15 Josh; Jz 21:1; Rute 1:16-18; 2Sm 15:212Sm 15:21; 2 Crônicas 15: 14-15.)..

    Mesmo o próprio Deus fez juramentos em certas ocasiões. Para Abraão Ele disse: "Por mim mesmo jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste isto, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, na verdade eu vou abençoá-lo, e eu vou multiplicar muito a sua descendência como a estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; ea tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos "(Gn 22:16-17). Como o escritor de Hebreus explica, uma vez que Deus "podia jurar por ninguém maior, jurou por si mesmo" (13 58:6-14'>Hb 6:13-14., Conforme v. 17). Obviamente, as promessas do Senhor feitas com um juramento não eram mais verdadeiras ou obrigatório que qualquer outra coisa que Ele prometeu. Não é que Deus faz um juramento, porque a Sua palavra de outra forma seria questionável ou não confiável, mas porque Ele deseja impressionar aos homens uma especial importância ou urgência relacionado com a promessa. (Mais referências a juramentos divinas são mencionados no Sl 89:3; Sl 110:4)

    Jesus muitas vezes usou a frase "Em verdade vos digo a vós" (Mt 5:18, Mt 5:26; 6:. Mt 6:2, Mt 6:5, Mt 6:16; etc.), e do ainda mais enfático "Em verdade, em verdade vos digo a vós" (Jo 1:51; Jo 3:3; Jo 5:19, Jo 5:24; etc.), para chamar a atenção para um ensino de especial importância. Tal como acontece com os juramentos de Deus, as palavras que Jesus introduz com "verdadeiramente" não são mais verdadeiras do que qualquer outra coisa que ele disse, mas enfatizam a importância única de alguns de Seus ensinamentos. É importante notar que o próprio Jesus fez um juramento diante de Caifás que Ele era o Cristo, o Filho de Deus (Mt 26:1 afirma o lugar dos juramentos apropriados. Ele sabe que a inclinação dos homens de mentira faz com que eles desconfiam uns dos outros, e em situações graves juramento é permitido dar maior motivação para dizer a verdade ou para manter uma promessa. Para fazer o voto de casamento; com Deus como testemunha, para amar e valorizar nossos companheiros durante o tempo que ambos vivemos é reconhecer e assumir um compromisso firme para honrar a santidade especial que Deus coloca em casamento. O salmista, ao descrever o tipo de pessoa que pode entrar santa presença de Deus, deixa claro que um requisito obrigatório é que essa pessoa ser alguém que "jura com dano seu, e não muda" (Sl 15:1 ). Sua palavra é mais importante do que o seu bem-estar. Mantendo juramentos feitos a Deus é a marca de um verdadeiro adorador. Dito de outra forma, verdadeiros filhos de mentiras reino de ódio (Sl 119:29; Sl 120:2). Esse juramento foi não palavrões, mas um juramento dado com veemência especial. Pedro aumentou a força de seu juramento, mas que não aumentou a verdade do que ele disse. Já era ruim o suficiente para ter mentido; foi ainda pior para chamar Deus como testemunha da mentira. Além de negar o seu Senhor, Pedro usou o nome de Deus em vão. Não é de admirar que ele "saiu e chorou amargamente" (v. 75).

    Às vezes os juramentos são feitos sinceramente mas tolamente, sem considerar a sua gravidade e possíveis consequências. Tais juramentos precipitadas foram feitas por Josué (Js 9:15.), Jefté (Jz. 11: 30-31), Saul (1Sm 14:24.), E Herodes (Mt 14:7;. Conforme 10:20)."Aquele que é abençoada na terra será abençoado pelo Deus da verdade; e aquele que jurar na terra, jurará pelo Deus da verdade" (Is 65:16).. Mesmo gentios estavam a jurar apenas pelo nome de Deus. De vizinhos maus de Israel, o Senhor disse: "Então, ele virá com isso se eles vão realmente aprender os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome", como vive o Senhor, '... então eles vão ser construídas no meio do meu povo "(Jr 12:16).

    Deus estabeleceu a gravidade de manter um juramento. Mesmo "se uma pessoa jura irrefletidamente com os seus lábios fazer mal ou fazer bem, em tudo o que importa um homem pode falar sem pensar, com juramento, e é escondido dele, e então ele vem a saber que, ... ele deve confessar que em que ele pecou Ele deve também trazer a sua culpa oferecendo ao Senhor, pelo pecado que ele cometeu "(Lev. 5: 4-6)..Js 9:20 pontua como essencial manter um juramento é: "... para que ira sobre nós para o juramento que nós juramos".

    A perversão da tradição rabínica

    A tradição Jesus menciona no versículo 33 parecia ser bíblica, mas teve várias falhas que o fizeram ficar aquém do que o Antigo Testamento, na verdade, ensinou. Primeiro, ele teve um ingrediente que falta, e, segundo, que tinha uma ênfase equivocada.
    O ingrediente que faltava era uma circunstância adequada para fazer um juramento. Praticamente qualquer tipo de juramento, usado para quase qualquer tipo de propósito, era aceitável-apenas contanto que não era falsa e que a pessoa iria cumprir isso. O ingrediente que falta de uma circunstância grave levou a frívola, sem sentido de tomada de juramento de que padece completamente o objectivo legítimo de juramentos. Pessoas iria declarar nada e prometer nada com juramento, ao ter nenhum escrúpulo sobre o fornecimento de meios pelos quais mentindo ou quebrar sua palavra poderia ainda assim ele fez.Votos indiscriminados e insinceros tornou-se tão comum que ninguém levou a sério. Em vez de ser uma marca de integridade que se tornou uma marca do engano. Em vez de solicitar confiança que solicitado ceticismo.

    A ênfase foi extraviado em limitar os juramentos honestos promete o Senhor , para juramentos feitos diretamente a ele ou em seu nome. A manutenção desses juramentos era obrigatório, que, a criação de outros que fizeram opcional.

    O sistema de juramentos entre uma pessoa e outra era como um jogo gigante de Rei X. As pessoas iriam jurar pelo céu, pela terra, pelo Templo, pelos cabelos em suas cabeças, e por qualquer outra coisa que pensou que iria impressionar aqueles que queria aproveitar. Esse tipo de processo de tomada de juramento rotina foi geralmente mentem de tomada; e era considerado por aqueles que a praticavam a ser perfeitamente aceitável, desde que ele não estava no nome do Senhor.

    O comando "Você não jurar falsamente pelo meu nome" (Lv 19:12) foi convenientemente interpretado como significando que jurar falsamente por qualquer outro nome era permitido. O comando "Se um homem fizer um voto ao Senhor, ou faz um juramento para vincular-se com a obrigação, ele não deve violar a sua palavra, ele deve fazer conforme a tudo o que sai de sua boca" (Nu 30:2 (conforme Jc 5:12) é a condenação da irreverente, profano, desnecessário, e muitas vezes juramento hipócrita, usado, a fim de fazer uma impressão ou para apimentar conversação diária Contra esse mal Jesus elogia veracidade simples em pensamento, palavra e ação "(. Exposição do Evangelho segundo Mateus [Grand Rapids: Baker, 1973], 309 p.).

    À luz do Antigo Testamento ensino aprovar juramentos específicos, à luz do uso de frases como Jesus "verdadeiramente, verdadeiramente", e à luz do próprio Deus está fazendo juramentos que correspondem aos dos homens (13 58:6-17'>Hb 6:13-17; conforme Lc 1:73; At 2:30; etc.), dificilmente pode ser correto, como muitos interpretam essa passagem, que Jesus aqui proíbe a realização de qualquer juramento sob qualquer circunstância. (Veja Meredith G. Kline, O Tratado do Grande Rei [Grand Rapids: Eerdmans, 1963]; e Zondervan Pictorial Encyclopedia da Bíblia . [Grand Rapids: Zondervan, sd], p 478, para uma discussão sobre juramentos). Ele tinha acabado de dizer que Ele não veio para destruir a menor parte da lei (Mt 5:17-18.), uma lei que ensinou a tomada de juramento adequada tanto por preceito como exemplo. Além disso, nos primeiros dias da igreja, até mesmo o apóstolo Paulo deu um tipo de juramento em dizer aos Romanos: "Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência me dá testemunho do Espírito Santo" (Rm 9:1), e "Os lábios mentirosos são abomináveis ​​ao Senhor" (12:22). E assim como Deus odeia a mentira, assim como aqueles que são fiéis a Ele (119 Ps: 163.). Aqueles ". Que falam mentiras extraviar desde o nascimento Eles têm veneno como o veneno de uma serpente" (Sl. 58: 3-4).Jeremias chorou sobre Israel porque "mentiras e não a verdade prevalecerá na terra" (Jr 9:3).

    Deus é um Deus santo, seu reino é um reino santo, e as pessoas de seu reino devem ser um povo santo. Sua justiça é para ser sua justiça, e nada menos do que a Sua justiça, incluindo nada menos do que a verdade absoluta, é inaceitável para ele, porque ele é do mal . Então, nosso Senhor quebra o vidro frágil de seus juramentos hipócritas, que usaram para cobrir mentiras.

    31. Olho por olho (Mateus 5:38-42)

    Vocês ouviram o que foi dito: "Olho por olho, e dente por dente". Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso; mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar sua camisa, que ele tem o seu casaco também. E quem deve forçá-lo a andar uma milha, vá com ele duas. Dá a quem te pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir emprestado de você. (5: 38-42)

    Um elemento da grande filosofia de vida americano é que todos nós temos certos direitos inalienáveis. Entre os privilégios mais importantes que a nossa Declaração de Independência defende são vida, à liberdade e à busca da felicidade. Em nossos dias, o número de direitos reivindicado tem se expandido muito. Movimentos têm desenvolvido pelos direitos civis, direitos das mulheres, direitos das crianças, os direitos dos trabalhadores, prisioneiros direitos, e assim por diante. Nunca foi mais preocupados com os direitos de uma sociedade.
    Nós idolatrar o herói que defende o que é seu, não importa quem ele pode ofender. Isso, espírito de auto-proteção auto-interessado caracteriza a natureza humana caída. Acima de tudo, o homem pecador quer o que ele acha que é a sua própria. E no processo de proteger o que é seu, ele também está inclinado a causar problemas consideráveis ​​em quem toma o que é seu. Retaliation, geralmente com juros, é uma extensão natural do egoísmo.
    Preocupação excessiva dos direitos próprios de um vem de egoísmo desmedido e leva a ilegalidade desmedida. Quando a nossa preocupação suprema é obter e manter o que nós pensamos que é nosso por direito, então quem ou o que fica no nosso caminho, inclusive a lei torna-dispensáveis. Uma vez que não é possível para que todos tenham tudo o que ele quer, a insistir na nossa própria maneira invariavelmente pisoteia os direitos e bem-estar dos outros. O respeito pela lei e pelo bem-estar dos outros é sempre entre as primeiras e principais vítimas de auto-afirmação. Quando eu estiver em primeiro plano, tudo o resto e toda a gente é empurrado para o fundo.

    Quando o auto-interesse domina, a justiça é substituído por vingança. Preocupação imparcial por justiça torna-se preocupação parcial de vingança pessoal. A preocupação com a sociedade proteger torna-se preocupação de proteger o interesse próprio. Como Tiago salienta, que a perversão é a fonte de guerras e de todos os outros conflitos humanos. ? "O que é a fonte de brigas e conflitos entre você não Você é a fonte de seus prazeres que fazem guerra em seus membros luxúria e não tem;? Para que você cometer um assassinato E você é invejoso e não pode obter;. Assim você luta e briga "(Tiago 4:1-2). Quando os direitos são, primeiro, a justiça sofre.

    Poucas pessoas tiveram os seus legítimos direitos pisoteados mais de Paulo. No entanto, para os egoístas, Corinthians indulgentes que ele escreveu,

    Eu não sou livre? Eu não sou um apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Você não é o meu trabalho no Senhor? ... Será que não tem o direito de comer e beber? Será que não temos o direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar? ... Se os outros compartilham o direito sobre você, nós não mais? No entanto, nós não utilizamos essa luta, mas que suportar todas as coisas, para que possamos causar nenhum obstáculo ao evangelho de Cristo. (1Co 9:1)

    Paulo voluntariamente anular seus direitos por causa do evangelho e pelo bem-estar dos outros.

    Mas Paulo nem sempre ganhar a luta contra a sua natureza caída inata. Quando ele foi levado perante o Sinédrio durante sua última prisão em Jerusalém, ele começou seu testemunho, dizendo: "Irmãos, eu vivi minha vida com um perfeitamente boa consciência diante de Deus até o dia de hoje." Com isso, "o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca. Então Paulo disse-lhe: 'Deus vai atacar você, parede caiada! E você sentar para me tentar de acordo com a Lei, ? e em violação da lei de ordem que eu seja ferido "Quando Paulo foi informado de que ele estava falando com o sumo sacerdote, ele pediu desculpas e disse:" Eu não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito 'Você não deve falar mal de um governante de seu povo "(Atos 23:1-5). Porque a ira de Paulo momentaneamente obteve o melhor dele, ele revidou com palavras duras.

    Ananias talvez não estava vestido com as altas vestes sacerdotais habituais, e, portanto, Paulo não conseguiu reconhecê-lo. Mas se soubesse que ele estava falando com Ananias, Paulo teria tido tanto mais justificação, a partir de um ponto de vista humano, a ridicularizar justamente quem o ordenou atingido. Ananias era um homem extraordinariamente vil, arrogante e imoral que continuamente profanado o seu alto cargo. E, como Paulo lembrou ele, para pedir um prisioneiro atingido antes que ele foi condenado era contra a lei judaica muito Ananias foi jurado de administrar. No entanto, Paulo reconheceu que sua réplica com raiva estava errado. Aos olhos de Deus ele não tinha o direito de falar com desprezo de qualquer governante, e condenou suas próprias ações pela Escritura.
    Provavelmente nenhuma parte do Sermão do Monte tem sido tão mal interpretada e mal aplicado como 5: 38-42. Tem sido interpretado como significando que os cristãos devem ser capachos hipócritas. Ela tem sido usada para promover o pacifismo, a objecção de consciência ao serviço militar, a ilegalidade, a anarquia, e uma série de outras posições que não apoiam. O escritor russo Tolstoi base um dos seus mais conhecidos romances sobre essa passagem. A tese de Guerra e Paz é que a eliminação da polícia, os militares, e outras formas de autoridade traria uma sociedade utópica.

    Mas Jesus já havia deixado claro que Ele não veio para eliminar até mesmo a menor parte da lei de Deus (5: 17-19), o que inclui o respeito e obediência à lei humana e autoridade.

    Entre as muitas coisas injustas que a religião dos escribas e fariseus (ver Mt 5:20) incluído foi sua insistência sobre os direitos pessoais e de vingança. Em sua quinta ilustração contrastando sua justiça com a de Deus, Jesus novamente mostra como a tradição rabínica tinha torcido santa lei de Deus para servir aos propósitos egoístas dos homens ímpios.

    O Princípio da Lei mosaica

    Vocês ouviram o que foi dito: "Olho por olho, e dente por dente". (05:38)

    Esta citação é levado diretamente a partir do Antigo Testamento (Ex 21:24;. Lv 24:20;. Dt 19:21.) E reflete o princípio da lei de talião , um dos códigos de leis mais antigas. Simplificando, é necessário que a punição coincidir exatamente com o crime. A mesma idéia é realizada nas expressões olho por olho e quid pro quo . O registro mais antigo da lei de talião está no Código de Hamurabi, o grande rei da Babilônia, que viveu uma centena de anos antes de Moisés. É provável, contudo, que o princípio foi largamente utilizado longo antes desse tempo.

    No Pentateuco um olho por olho, e dente por dente fazem parte de listas mais longas que incluem "mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão" (ver Ex 21:24. —
    25) e "fratura de fratura" (Lv 24:20). Em ambas, a lei de Moisés e do Código de Hammurabi o princípio de punição para coincidir com o crime tinha dois objetivos básicos. A primeira foi a de restringir ainda mais crime. Quando uma pessoa é punido por seus erros ", o resto vai ouvir e ter medo, e nunca mais vai fazer uma coisa tão mal no meio de vós" (Dt 19:20). O segundo objetivo era impedir a punição excessiva com base na vingança pessoal e retaliação com raiva do tipo de que Lameque se vangloriou: "Porque eu matei um homem por me ferir, e um menino para me golpear, se Caim é vingado sete vezes, então Lameque setenta —sevenfold "(Gn 4:23-24). Punição foi para corresponder, mas não exceder, o dano causado pela própria ofensa.

    É de extrema importância que cada uma das três contas Pentateuco que prescrevem o olho por olho princípio tem a ver com o sistema de justiça civil. Exodus 21-23 promoções inteiramente com a provisão de Deus para o direito civil de Israel, assim como os ensinamentos semelhantes em Levítico 24 e Deuteronômio 19. Punição por vezes foi realizado pela vítima, mas o julgamento e condenação foram sempre da responsabilidade dos juízes devidamente nomeados ou de um corpo grande, representante dos cidadãos (ver Ex 21:22; Dt 19:18; Lev. 24: 14-16..).

    A lei do olho por olho era uma lei justa; porque combinava com a punição a ofensa. Era uma lei misericordioso; porque limitou a propensão inata do coração humano a procurar retribuição além do que uma ofensa merecia. Foi também uma lei benéfica, porque protegia a sociedade, restringindo a ilegalidade.

    Overreaction Selfish é a resposta natural da natureza humana pecaminosa. Somos tentados a obter mais do que apenas ainda. A raiva e ressentimento exigir o tipo de retaliação Lameque glorificado.Vingança humano nunca está satisfeito com a justiça; ele quer um quilo de carne por uma onça de delito. Essa é uma razão pela qual Deus restringe vingança a Si mesmo. "Minha é a vingança, e retaliação" (Dt 32:35;.. Conforme Rm 0:19; He 10:30.).

    O mandamento de Deus para o indivíduo sempre foi: "Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer, e se tiver sede, dá-lhe água para beber" (Pv 25:21;. Conforme Mt 5:44; Rom. . 12:20). Nenhum indivíduo tem o direito de dizer: "Assim eu vou fazer a ele como ele fez para mim, eu pagarei a cada um segundo a sua obra" (Pv 24:29.). Em nenhum caso é que o Antigo Testamento permitir que um indivíduo para tomar a lei em suas próprias mãos e aplicá-lo pessoalmente.

    A perversão da tradição rabínica

    Mas isso é exatamente o que a tradição rabínica tinha feito. Cada homem era permitido, com efeito, para se tornar o seu próprio juiz, júri e carrasco. A lei de Deus foi transformado em licença individual e justiça civil foi pervertido de vingança pessoal. Em vez de reconhecer corretamente a lei do olho por olho, e dente por dente a um limite de punição, eles convenientemente usou-o como um mandato de vingança, uma vez que tem sido muitas vezes erroneamente visto ao longo da história.

    O que Deus deu como uma restrição para os tribunais civis, a tradição judaica tinha se transformado em licença pessoal de vingança. Em ainda outro modo, a "justiça" egocêntrico e auto-afirmar a dos escribas e fariseus tinham feito uma confusão da santa lei de Deus

    A perspectiva da Verdade Divina

    Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso; mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar sua camisa, que ele tem o seu casaco também. E quem deve forçá-lo a andar uma milha, vá com ele duas. Dá a quem te pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir emprestado de você. (5: 39-42)

    No comando não resistir a ele quem é mau Jesus refuta má interpretação dos fariseus e proíbe retaliação nas relações pessoais. Ele não ensina, como muitos já disseram, que nenhuma posição deve ser tomada contra o mal e que ele deve simplesmente ser autorizados a tomar o seu curso. Jesus e os apóstolos continuamente oposição mal com todos os meios e recursos. Jesus resistiu a profanação do templo de Deus, fazendo um azorrague de cordas e dirigir fisicamente os vendedores e cambistas Sacrifice (Mt 21:12;. Jo 2:15). Nós somos a "resistir ao diabo" (Jc 4:7; Rm 12:9. ; 2Tm 4:182Tm 4:18)..

    Um bom resistindo do mal inclui resistir na igreja. Quando Pedro comprometida com os judaizantes, Paulo "resisti-lhe na cara, porque era repreensível" (Gl 2:11). Quando há imoralidade na congregação, Deus diz: "Remova o perverso do meio de vós" (1Co 5:13; conforme Dt 13:5.) . Paulo ecoa o ensinamento de Jesus quando diz que aqueles na igreja que continuam no pecado devem ser repreendidos "na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1Tm 5:20).

    Que o princípio da não-resistência não se aplica às autoridades governamentais é claro em muitas passagens do Novo Testamento. Governo Civil "é um ministro de Deus para teu bem", diz Paulo. "Mas se você faz o que é o mal, teme, pois não traz a espada para nada, pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal" (Rm 13:4).

    Por uma questão de justiça de Deus, bem como por uma questão de justiça humana, os crentes são obrigados não só para defender a lei em si, mas a insistir que os outros façam o mesmo. Para denunciar crime é um ato de compaixão, justiça e obediência divina, bem como um ato de responsabilidade civil. Depreciar, desculpa, ou esconder a transgressão dos outros não é um ato de amor, mas um ato de maldade, porque prejudica a justiça civil e justiça divina.
    Enquanto existir o coração humano natural, o mal vai ter que ser contido por lei. Nossa sociedade destruído-crime faria bem para reexaminar e reaplique-bíblica lei. Quando Deus é abandonado, Seus padrões justos serão abandonadas, e Sua lei é abandonado. Antinomianism, a acabar com a lei; é tanto um inimigo do evangelho como o legalismo e que faz a justiça. O Antigo eo Novo Testamento nunca estão em desacordo em relação à lei e graça, justiça e misericórdia. O Antigo Testamento não ensina nada de um Deus justo e correto para além de um Deus misericordioso e amoroso, e o Novo Testamento ensina nada de um Deus misericordioso e amar além de um Deus justo e correto. A revelação de Deus é imutável em relação à lei moral
    Quando a igreja parou de pregar a justiça de Deus, justiça e punição eterna dos perdidos, ele parou de pregar a plenitude do evangelho, e tanto a sociedade como a igreja sofreram muito por isso. E quando a igreja parou segurando seus próprios membros responsáveis ​​para os padrões de Deus e parou disciplinando suas próprias fileiras, uma grande parte de sua influência moral na sociedade foi sacrificado. Um dos legados do liberalismo teológico é civil, bem como a ilegalidade religiosa.
    Para não restringir o mal não é justo nem tipo. Ela falha em proteger os inocentes e tem o efeito de encorajar os ímpios mal. Contenção de mal, no entanto, não só é justo, mas é benéfica também.
    Arthur Pink diz,
    Magistrados e juízes nunca foram ordenados por Deus com o propósito de réprobos reformar ou degenerados mimos, mas para ser Seus instrumentos para a preservação da lei e da ordem por ser um terror para o mal. Como Romanos capítulo 13 diz, eles devem ser "um vingador para castigar o que pratica o mal." ... A consciência tornou-se em estado de coma. As exigências da justiça são sufocados; conceitos piegas agora prevalecer. Como castigo eterno foi repudiado-tacitamente ou em muitos casos punições abertamente-eclesiásticas estão arquivadas. Igrejas se recusa a impor sanções e piscadela para delitos flagrantes. O resultado inevitável foi a quebra da disciplina no lar e da criação de "opinião pública", que é piegas e covarde. Professores da escola são intimidados por pais e filhos tolas para que a nova geração está cada vez mais autorizado a ter o seu próprio caminho, sem medo das consequências. E se algum juiz tem a coragem de suas convicções, e as sentenças um bruto para mutilar uma mulher velha, há um clamor contra o juiz. ( Uma Exposição do Sermão da Montanha [Grand Rapids: Baker, 1974], p 112-13).

    Para diminuir padrão de justiça de Deus é diminuir norma de justiça, que Jesus veio para cumprir e esclarecer, não para evitar ou diminuir de Deus.

    Anthistēmi ( resistir ) significa para definir contra ou opor-se, e, neste contexto, obviamente, refere-se a danos causados ​​a nós, pessoalmente, por alguém que é mau . Jesus está falando de ressentimento pessoal, rancor e vingança. É a mesma verdade ensinada por Paulo quando ele disse: "Nunca pague o mal com o mal a ninguém .... Nunca tome sua própria vingança, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito:" Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor "(Rom. 0:17, 19). Vingativo retaliação não tem lugar na sociedade em geral, e menos ainda entre os que pertencem a Cristo. Somos chamados a superar o mal de alguém em relação a nós, fazendo o bem a eles (Rm 12:21).

    Depois de estabelecer o princípio básico em Mt 5:39 um , nos versículos 39 b -42 Jesus escolhe quatro direitos humanos básicos que ele usa para ilustrar o princípio de não-retaliação: dignidade, segurança, liberdade e propriedade.

    Dignidade

    mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. (5: 39b)

    Como seres humanos, temos o direito de ser tratado com dignidade básica, respeito e consideração. Porque cada pessoa é criada à Sua imagem, Deus exige que nós tratamos uns aos outros com respeito. Mas ele sabe que não vai ser sempre assim tratado. Muitas vezes, pela simples razão de que pertencemos a Deus e ir pelo nome de Seu Filho, vamos ser maltratado, ridicularizado e desprezado (ver Mateus 10:16-23; Jo 15:1; 3:. 13 60:3-17'>13-17; 4: 12-19; ​​conforme 2Tm 3:122Tm 3:12).. É a maneira como reagimos a maus-tratos e insultos que Jesus está falando aqui.

    Entre os judeus, um tapa ou outra marcante no rosto estava entre as mais humilhantes e desdenhoso dos atos (26 conforme Matt:. 67-68; Mc 14:65; Jo 18:22). Para atacar alguém em outra parte do corpo pode causar danos mais físico, mas um tapa na cara foi um ataque à sua honra e foi considerado um terrível indignidade. Foi a ser tratado com desdém, como sendo inferior a um ser humano. Mesmo um escravo preferia ter sido preso em toda a volta com um chicote de ser um tapa na cara com a mão de seu mestre.

    Para atacar alguém na face direita , então, seria uma reação irada vicioso, indicando um ato de insulto. No entanto, quando somos insultados, caluniados, e tratado com desprezo-literal ou figurativamente atingido no rosto por alguém, devemos voltar-se para lhe também a outra . Mas o ponto de Jesus pertence mais ao que não estamos a fazer do que o que estamos a fazer. Dar a outra face simboliza a nonavenging, nonretaliatory, humilde e espírito manso que é caracterizar cidadãos do Reino (conforme vv. 3, 5).

    Jesus resistiu fortemente mal que foi dirigida contra os outros, especialmente seu sogro, como quando Ele limpou o templo dos que contaminaram a casa de Seu Pai. Mas Ele não resistiu por vingança pessoal qualquer mal dirigida a si mesmo. Quando os líderes do Sinédrio, e mais tarde os soldados, abusou dele fisicamente e zombavam dele, Ele não quer retaliar em palavras ou em ações (Matt. 26: 67-68). Como Isaías havia predito Dele, Cristo deu a volta para aqueles que atingiu Ele e Suas bochechas para aqueles que arrancaram Sua barba (Is 50:6). Pedro resume exemplo de nosso Senhor: "Mas, se quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo, este encontra graça diante de Deus Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-lhe uma. exemplo para você seguir seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(1 Ped. 2: 20-23).

    Quando alguém ataca o nosso direito à dignidade, nós também não estão a defender esse direito por retaliação. Estamos a deixar a proteção e defesa da nossa dignidade nas mãos de Deus, sabendo que um dia vamos viver e reinar com ele em seu reino, em grande glória.

    Segurança

    E se alguém quiser processá-lo e tirar sua camisa, que ele tem o seu casaco também. (05:40)

    camisa mencionado aqui era um tipo de túnica usada como uma roupa de baixo, e o casaco era um vestuário exterior, que também serviu como um cobertor à noite. A maioria das pessoas daquela época possuía apenas um casaco e, provavelmente, apenas uma ou duas camisas. Era a roupa exterior, o casaco , que a lei mosaica exigia ser devolvido ao seu proprietário "antes de o sol se põe, pois essa é a única cobertura, é a capa de seu corpo" (Ex 22:26-27.).

    Jesus não está falando de um assalto, no qual uma pessoa tenta roubar suas roupas, mas do direito legítimo de qualquer um que quiser processá-lo . Quando uma pessoa não tinha dinheiro ou outros bens, o tribunal muitas vezes exige que a multa ou o julgamento ser pago pela roupa. A atitude de um cidadão do reino, aquele que é verdadeiramente justo, deve ser vontade de se render até mesmo a casaco , seu extremamente valioso roupa exterior, em vez de causar ofensa ou ressentimentos com um adversário. O tribunal não poderia exigir o casaco , mas poderia ser dado voluntariamente para satisfazer a dívida necessária. E isso é precisamente o que Jesus diz que devemos estar dispostos a fazer

    Se um julgamento legal é bastante feitas contra nós por um determinado período, devemos estar dispostos a oferecer ainda mais, a fim de mostrar o nosso pesar por qualquer coisa errada que fizemos e para mostrar que não somos amargo ou ressentido contra aquele que tem demandado nos . Ao fazê-lo, vamos mostrar o amor de Cristo e que somos "filhos de [nosso] Pai que está nos céus" (v. 45). É melhor mesmo para ser defraudado do que estar ressentido e vingativo. (Mais tarde, Paulo instrui os cristãos a respeito de processos judiciais em 1 Cor. 6: 1-8, enfatizando um princípio semelhante de vontade de perder a própria devido ao invés de ser vingativo.)

    Liberdade

    E quem deve forçá-lo a andar uma milha, vá com ele duas. (05:41)

    A terceira razão o Senhor indica cidadãos Unido devem estar dispostos a sacrificar é o da liberdade. A intenção original de Deus era para todos feitos à Sua imagem de viver em liberdade. Servidão humana e escravidão são conseqüências da Queda e não têm parte no plano original de Deus para a Sua criação. O melhor dos governos humanos sempre tentaram proteger a liberdade de seus cidadãos, e às vezes até de estrangeiros. À luz da vontade de Deus e da justiça humana adequada, os homens têm o direito a certas liberdades. Mas, como todos os outros direitos, a liberdade não é para ser valorizado e protegido em detrimento da justiça ou mesmo de testemunha fiel.
    O direito romano deu um soldado o direito de forçar um civil para levar sua mochila para um milion , um romano milha , que foi um pouco mais curto do que o nosso milha moderno. A lei, destinado a aliviar o soldado, não só causou grande transtorno para os civis, mas foi ainda mais desprezível pelo fato de que os oprimidos foram feitas para carregar o equipamento e as armas de seus opressores. Fora de combate do soldado romano foi, provavelmente, nunca mais odiado do que quando ele forçou alguém para carregar sua mochila.

    Mas mesmo assim desprezado um fardo deve ser realizada de boa vontade, Jesus diz-não apenas de boa vontade, mas com magnanimidade. Quando somos forçados a ir uma milha , devemos ir voluntariamente dois . Quando somos roubados de alguma da nossa liberdade acarinhados, devemos render-se ainda mais do que em vez de retaliar. Ao fazê-lo somos obedientes ao nosso Senhor e testemunhar a Sua justiça, sabendo que nEle temos uma liberdade mais caro que o mundo não pode tirar de nós.

    Propriedade

    Dá a quem te pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir emprestado de você. (05:42)

    A quarta razão estamos a rendição é o da propriedade. Possessividade é outra característica da natureza humana caída. Nós não gostam de desistir, ainda que temporariamente, o que nos pertence. Mesmo como cristãos, muitas vezes esquecemos que nada realmente pertence a nós e que nós somos apenas mordomos do que pertence a Deus. Mas, tanto quanto as outras pessoas estão em causa, que não têm o direito de manter o que nós possuímos. Por certo que é nosso para utilizar ou alienar que acharmos conveniente.

    Mas esse direito, também, deve ser colocado sobre o altar de obediência a Cristo, se necessário. Quando alguém pede para emprestar algo de nós, devemos não se afastar dele . Em outras palavras, devemos dar-lhe o que ele quer. A implicação é que a pessoa que pede tem uma necessidade genuína. Nós não somos obrigados a responder a todos os pedidos tolo, egoísta feito de nós. Às vezes, para dar a uma pessoa o que ele quer, mas não precisa é um desserviço, lhe fazendo mais mal do que bem.

    Também está implícita no princípio de que devemos oferecer para dar o que é necessário, assim que sabemos da necessidade, ou não estamos pediu ajuda. Jesus não está falando de aquiescência relutante a um pedido de ajuda, mas disposto, generoso e desejo de ajudar os outros a amar. Ele está falando de generosidade que realmente quer para atender a necessidade da outra pessoa, não tokenism que faz uma boa ação para comprar fora de um própria consciência.
    Jesus não minar a justiça civil, que pertence no tribunal. Ele enfraquece o egoísmo pessoal (característica dos falsos religiosos escutá-lo na montanha), que pertence a lugar nenhum e, sobretudo, não nos corações de seu reino pessoas.
    Um biógrafo de William Gladstone, o grande primeiro-ministro britânico, escreveu sobre ele: "É como poucos que viveram há mais de 60 anos em plena luz de seus compatriotas e têm, como os líderes do partido, foi exposto a críticas com raiva e às vezes rancorosa , pode-se dizer que não está contra eles palavras malignas e nenhum ato vingativo. Isso se deveu talvez não inteiramente a doçura natural de Gladstone de disposição, mas sim para o auto-controle e uma certa largueza de alma, que não quis se rebaixar a nada dizer ou mesquinho ".

    A única pessoa que é não defensiva, nonvengeful, nunca tem um rancor, e não tem apesar de seu coração é a pessoa que morreu para si mesmo. Para lutar por seus direitos é provar que a auto ainda está no trono do coração. O crente que é fiel a Cristo vive para Ele e, se necessário, morre por Ele (Rm 14:8)

    Vocês ouviram o que foi dito: "Amarás o teu próximo e odeie o seu inimigo." Mas eu digo que, amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos. Porque, se amais os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos fazer o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, o que você faz mais do que outros? Não fazem os gentios fazer o mesmo? Por isso você deve ser perfeito, como o vosso Pai celeste é perfeito. (5: 43-48)

    Em sua sexta e última ilustração contrastando a falsa justiça dos escribas e fariseus com a verdadeira justiça de Deus, Jesus contrasta o seu tipo de amor com Deus. Em nenhum lugar o seu sistema humanista, egocêntrico da religião diferem mais de padrões divinos de Deus do que em matéria de amor. Nowhere tinha padrão de Deus foi tão corrompido como na forma como os escribas e fariseus hipócritas-se visto em relação aos outros. Em nenhum lugar foi mais evidente que eles não tinham a humildade, lamentando sobre seu próprio pecado, a mansidão, a ânsia de verdadeira justiça, a misericórdia, pureza de coração e espírito de pacificação que devem pertencer aos cidadãos do reino de Deus.
    Tal como acontece com as ilustrações anteriores, vamos olhar para o ensino do Antigo Testamento, a perversão da tradição rabínica, e na perspectiva de Jesus Cristo.

    Ensino do Antigo Testamento

    Amarás o teu próximo. (5: 43b)

    Essa frase é a única parte da tradição que foi adaptado a partir do Antigo Testamento. Lv 19:18 exige que "amarás o teu próximo como a si mesmo," um comando, muitas vezes repetido no Novo Testamento (Mt 19:19; Mt 22:39; Mc 12:31; Lc 10:27; Rm 13:9; Jc 2:8). Mas o povo de Deus também foram ordenados a fazer os mesmos favores para um inimigo. "Se encontrares o boi do teu inimigo ou o seu jumento vagando longe, você deve certamente voltar a ele. Se você vir o jumento daquele que te odeia deitado debaixo da sua carga, você deve abster-se de deixá-la para ele, você certamente liberar com ele "(Ex. 23: 4-5).

    Como em todos os ensinamentos do Sermão da Montanha, Jesus está falando aqui sobre os padrões pessoais de justiça, lei não civil. O "inimigo" de que fala em Êxodo 23 não é o soldado inimigo se reuniu no campo de batalha, mas um indivíduo-se compatriota ou estrangeiro, que, de alguma forma ou de outra é antagônica. Deus nunca teve um duplo padrão de justiça. Seu "mandamento é amplo" (Sl 119:1:. Sl 119:96), e no sentido mais amplo de um israelita vizinho foi quem precisa a quem ele pode se deparar em sua vida diária. (Veja a resposta de nosso Senhor para a pergunta: "Quem é o meu próximo?", Em Lc 10:1).Ele não fez nada para prejudicar a si mesmo os seus inimigos e ele não se alegrar quando mal veio a eles de qualquer outra fonte. Em outras palavras, ele não fez nada, não disse nada, e nada contra os seus inimigos pensava. Job fez mais do que simplesmente deixar de fazer outros danos; ele deu-lhes ajuda. "Já as pessoas da minha tenda não disse:" Quem pode encontrar um que não tenha ficado satisfeito com a sua carne '? O estrangeiro não apresentou fora, pois eu abria as minhas portas ao viajante "(vv. 31-32).

    Job viveu no período patriarcal, talvez durante o tempo de Abraão e, certamente, centenas de anos antes Deus deu sua lei escrita a Moisés. No entanto, naquele tempo padrão de justiça de Deus incluía, bondoso e amoroso cuidado misericordioso para outros, um traço que caracteriza Jó, que "foi irrepreensível, íntegro, temente a Deus, e afastando-se do mal" (1:1). Davi sabia que era errado para fazer o mal contra alguém que o havia prejudicado, assim como era errado para fazer o mal contra um amigo. Em outro salmo, ele disse: "Eles me retribuir o mal com o bem, para a perda de minha alma Mas, quanto a mim, quando estavam enfermos, as minhas roupas eram o saco;., Humilhava-me com o jejum, e minha oração voltava para o meu . seio eu fui sobre como se fosse meu irmão ou amigo; eu curvou-se de luto, como quem tristezas para uma mãe Mas pelo meu tropeço alegraram-se "(Sl 35:12-15.).. Davi lamentava e orou por seus inimigos quando eles estavam doentes e necessitados, apesar do fato de que eles reembolsado ele "mal para o bem" e se alegraram quando ele próprio estava em apuros.

    Aqueles que não foram meras palavras de Davi, porque sabemos que ele viveu esse espírito de amor. Quando Saul estava tentando matá-lo, Davi teve uma oportunidade fácil de tirar a vida de Saul. Para aliviar-se, Saul entrou em uma caverna perto de Engedi onde Davi e seus homens estavam escondidos e tornou-se, sem saber, à mercê de Davi. Davi furtivamente cortou um pedaço do manto de Saul, mas ele era tão sensível sobre fazer Saul qualquer dano que "surgiu depois que a consciência de Davi o incomodava porque ele havia cortado a orla do manto de Saul." Seus homens interpretaram a situação como um cumprimento da profecia de Deus para dar os inimigos de Davi em suas mãos; mas Davi sabia melhor. "Então ele disse aos seus homens:" Longe de mim por causa do Senhor que eu faça tal coisa ao meu senhor, o ungido do Senhor, para esticar a minha mão contra ele, pois ele é o ungido do Senhor. ' E Davi conteve os seus homens com estas palavras e não lhes permitiu que se levantassem contra Saul "(1 Sam. 24: 3-7). Davi não prejudicaria diretamente Saul, e ele não iria deixar ninguém fazê-lo em seu nome. A condenação de Davi era profundo e sincero. Embora ele tinha toda a razão humana a odiar Saul, Davi se recusou a devolver o mal com o mal. Ele não odeia seu inimigo.

    Em outra ocasião, depois de Davi tornou-se rei, um parente de Saul chamado Simei atiraram pedras contra Davi e amaldiçoou. Mais uma vez Davi não iria retaliar ou permitir que seus homens a fazê-lo em seu nome. Simei não era o ungido de Deus, e ainda Davi se recusou a prejudicá-lo ou até mesmo dar uma réplica com raiva. Como rei, ele tinha o direito legal de matar Simei no local, mas sua devoção a uma lei superior impediu. Em surpreendente humildade que ele disse ao invés, "Se ele amaldiçoa, e se o Senhor lhe disse: 'Curse Davi', então quem poderá dizer: 'Por que você fez isso?'" (2 Sam. 16: 5-10). Davi deu Simei, o benefício da dúvida, sugerindo que Simei pode até ter agido em nome do Senhor.

    Em Provérbios, lemos: "Aquele que se alegra da calamidade não ficará impune" (Pv 17:5.).

    Apesar dessa clara revelação, tradição rabínica tinha pervertido Antigo Testamento ensino tanto por aquilo que foi omitido e pelo que foi adicionado.

    Perversion por Omissão

    Omitido na tradição era a frase "como a ti mesmo", que era uma parte fundamental do texto Levítico, mas não poderia caber em seu esquema de orgulho auto-justiça. Ele simplesmente era inconcebível que possam cuidar de qualquer outra pessoa, tanto quanto eles se importavam por si.

    O texto completo do Lv 19:18, obviamente, era bem conhecido para os escribas e fariseus. Eles foram os alunos supremos, preservadores e intérpretes da lei; e quando a cópia ou ler diretamente das Escrituras eram meticulosamente precisa. O escriba que perguntou a Jesus qual era o maior mandamento confirmou a resposta de Jesus. "Direito, Professor," ele disse, "Você realmente afirmou que ... a amar o próximo como a si mesmo é muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios" (Marcos 12:32-33). Em outra ocasião, quando Jesus pediu um determinado advogado, "O que está escrito na Lei? Como é que ele leia para você?" o advogado precisão citou Dt 6:5, inclusive "e ao próximo como a ti mesmo" (Lucas 10:26-27).

    As palavras da Escritura foram totalmente conhecida, mas apenas parcialmente ensinada e praticada; freqüentemente eles foram mesmo contrariada pela tradição rabínica. Tal como acontece com outros padrões bíblicos que pareciam muito exigente, o respeitante ao amor ao próximo foi reduzido a um nível aceitável humanamente.

    Os escribas e fariseus sabiam o quão bem eles amavam-se. Eles adoraram a ser homenageado, elogiou, e respeitado (Mt 6:1, Mt 6:5, Mt 6:16; etc.), e acreditava que eles mereciam. O fariseu, que agradeceu a Deus que ele foi "não gosto de outras pessoas" (Lc 18:11) era típico da maioria dos fariseus

    Ele também era típico da maioria das pessoas ao longo da história. Para o homem natural, e, infelizmente, para alguns cristãos, o amor-próprio é real, ativa e bastante perceptível. A maioria das pessoas passam a vida fazendo e buscando coisas que são principalmente em suas próprias-o seu interesse de segurança, conforto, renda, lazer, saúde, interesses pessoais, e assim por diante.
    Mas o padrão de Deus havia dado aos judeus era sobrenatural ao invés de natural, e eles devem ter se irritou ao abrigo do mesmo, porque eles sabiam que não poderiam viver até ele em seu próprio poder.Além disso, eles não querem fazer jus a ele, e, portanto, simplesmente extirpado "como a ti mesmo" do padrão do amor de Deus.

    Junto com essa omissão significativa, tradição tinha diminuído o significado do vizinho para incluir apenas as pessoas preferiam e aprovado-que atingiu basicamente a sua própria espécie. Essas pessoas, obviamente, profanas como publicanos e pecadores comuns eram desprezados como párias e como não sendo digno mesmo de ser considerados judeus.

    Publicanos eram judeus renegados que se venderam a dos opressores romanos e feitos livings lucrativos por extorquir impostos excessivos de seus concidadãos. "pecadores" eram aqueles que, como os criminosos e prostitutas, que eram conhecidos publicamente por sua imoralidade. Eles eram os "roubadores, injustos e adúlteros", e de tal forma que o fariseu agradeceu a Deus por não ser como (Lc 18:11). Uma das coisas sobre Jesus que revoltados líderes judeus mais foi Sua disposição aberta para associar, comer com, e até mesmo perdoar essas pessoas obviamente injustos (Mt 9:11).

    Mas, mesmo que a restrição do vizinho não era estreito o suficiente. Os escribas e fariseus também desprezado e olhou para as pessoas comuns. Eles demitido aqueles que acreditavam em Jesus, dizendo: (João 7:48-49) "Nenhum dos governantes ou fariseus acreditou nele, ele tem Mas esta multidão, que não conhece a Lei, é maldita?". Ironicamente, os líderes religiosos orgulhosos e arrogantes que sabiam, mas pervertida, a lei desdenhou como "maldito" as pessoas comuns que se sentiram não sabia disso.

    Perversion por Adição

    A tradição rabínica também pervertido o Antigo Testamento ensinar sobre o amor, adicionando algo ao que interessa: odeia seu inimigo . A sua adição foi ainda mais perversa do que a sua omissão, mas era a extensão lógica de seu tudo consome auto-interesse.

    Escusado será dizer que os gentios não foram considerados vizinhos. Um ditado dos fariseus foi descoberto que diz: "Se um judeu vê um Gentil caído no mar, deixá-lo de nenhuma maneira levantá-lo para fora, pois está escrito: 'Tu não se levantam contra o sangue do teu próximo, "Mas este homem não é o teu próximo." Não é de admirar que os romanos cobrado judeus com ódio da raça humana.

    Uma desculpa os judeus podem, muitas vezes fizeram para justificar o ódio dos gentios foi baseado em comando de Deus para os seus antepassados ​​para expulsar os cananeus, os midianitas, moabitas, amonitas, e outros povos pagãos como eles conquistados e possuíam a terra prometida sob Josué (Js 3:10; conforme Ex 33:2).

    Tais palavras não representam vendetta pessoal de Davi, mas sua preocupação com a santidade e justiça de Deus para ser executado sobre aqueles que desprezaram glorioso o nome do Senhor e perseguido o povo do Senhor. A base para imprecações de Davi é encontrado no versículo 9 do mesmo salmo: "Porque zelo por tua casa me consumiu, e as injúrias dos que reprovam Thee caíram sobre mim." Davi ficou irritado por causa do que foi feito contra Deus. Quando Jesus purificou o Templo de Jerusalém, "Seus discípulos lembraram-se" as palavras de Davi ", que foi escrito," O zelo por tua casa me consumirá "(Jo 2:17). Davi e Jesus compartilhou a mesma indignação justa.

    Quando o próprio filho de Davi, Absalão levantou um exército e se rebelou contra seu pai, Davi orou: "Levanta-te, Senhor, salva-me, ó meu Deus, Tu ferido todos os meus inimigos na bochecha;! Tu quebrou os dentes dos ímpios" (Sl 3:7), mas ele sabia que Absalão era ímpio e inimigo do povo de Deus e do Seu ungido rei. Como tal, Absalão merecia a derrota e, para o efeito o seu pai Davi orou.

    O apóstolo João experimentou tensão similar de sentimentos quando ele "tomou o livrinho da mão do anjo, e comi-o." "Foi na minha boca doce como o mel", disse ele, "e quando eu tinha comido 'meu estômago ficou amargo" (Ap 10:10). Ele estava feliz, porque ele sabia que o Senhor seria absolutamente vitorioso sobre seus inimigos; mas ele estava triste por causa dos milhões que seriam destruídos porque não queriam voltar para Deus.

    É uma coisa para defender a honra e glória de Deus, buscando a derrota de seus inimigos diminuindo do, mas outra bem diferente para odiar pessoalmente pessoas como nossos próprios inimigos. Nossa atitude para com até mesmo os piores pagãos ou hereges é amá-los e Oração para que eles vão voltar para Deus e ser salvo. Mas nós também oramos para que, se eles não se voltam para Ele, Deus vai julgá-los e removê-los, a fim de preparar o caminho para o Seu Filho Jesus Cristo como o regente deste mundo.
    Estamos a partilhar próprio equilíbrio do amor e da justiça de Deus. Deus amou Adão, mas Ele o amaldiçoou. Deus amou Cain, mas Ele o castigou. Deus amou a Sodoma e Gomorra, mas Ele os destruiu.Deus amou a Israel, mas ele permitiu que ela a ser conquistado e exilado, e Ele a colocou de lado por um tempo.

    Os escribas e fariseus não tinha esse equilíbrio. Eles não tinham amor pela justiça, mas apenas por vingança. E não tinham amor por seus inimigos, mas só para si. Depois de Davi declarado de inimigos de Deus, "Odeio-os com a máxima ódio; eles se tornaram meus inimigos", ele também orou: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos; e ver se haver qualquer maneira prejudicial em mim, e guia-me pelo caminho eterno "(Sl 139:22-24.).

    Os escribas e fariseus, por outro lado, não sabia de nada ou de justa indignação ou justo amor. Sua única indignação era a de ódio pessoal, e seu único amor era a de auto-estima.

    A perspectiva de Jesus Cristo

    Mas eu digo que, amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos. Porque, se amais os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos fazer o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, o que você faz mais do que outros? Não fazem os gentios fazer o mesmo? Por isso você deve ser perfeito, como o vosso Pai celeste é perfeito. (5: 44-48)

    Em cinco declarações ascendentes Jesus proclama o tipo de amor que Deus sempre exigiu de seu povo e que deve caracterizar todos que atende pelo nome do Senhor.

    Amai os vossos inimigos

    Mas eu digo que, amai os vossos inimigos. (5: 44a)

    Aqui é o ensinamento mais poderoso nas Escrituras sobre o significado do amor. O amor que Deus ordena de Seu povo o amor é tão grande que até mesmo abraça inimigos .

    Comentários William Hendriksen,
    Tudo ao seu redor eram aqueles muros e cercas. Ele veio com o propósito de estourar essas barreiras, para que o amor puro, quente, divino, infinito seria capaz de fluir para baixo a partir do coração de Deus, portanto, a partir de seu próprio coração maravilhoso, nos corações dos homens. Seu amor overleaped todas as fronteiras de raça, nacionalidade, partido, idade, sexo ....
    Quando ele disse: "Digo-vos, amai os vossos inimigos," ele deve ter assustado o seu público, pois ele estava dizendo algo que provavelmente nunca antes tinha sido dito isso de forma sucinta, de forma positiva, e com força ( O Evangelho de Mateus [Grand Rapids: Baker , 1973], p. 313)

    Os escribas e fariseus eram orgulhosos, preconceituosos, de julgamento, rancorosas, de ódio, de vingança que os homens mascarados como os guardiões da lei de Deus e os líderes espirituais de Israel. Para eles, a ordem de Jesus de amar os inimigos deve ter parecido ingênuo e tolo ao extremo. Eles não só sentiram que tinham o direito, mas o dever de odiar seus inimigos. Não odiar aqueles que obviamente merecem ser odiado seria uma violação da justiça.

    Jesus novamente define seu padrão divino contra os padrões humanos pervertidos de que a tradição judaica herética e reforça-lo com o enfático I . Em verbos gregos um sufixo pronominal indica o assunto, como aqui com legō (Eu digo ), eo pronome separado eu não teria sido necessário se Jesus destina simplesmente para dar informações.

    Mas aqui, como em cada instância anterior no sermão (vv. 22, 28, 32, 34, 39), a forma enfática ( ego ... legō ) não dá destaque apenas gramatical, mas teológica. Ao colocar o que Ele disse acima que a tradição diz, ele colocou a sua palavra em pé de igualdade com as Escrituras, como seus ouvintes bem compreendida. Jesus não só colocou ênfase no que foi dito, mas sobre quem disse isso. Não era apenas que o seu ensino era o padrão da verdade, mas que ele próprio era o padrão da verdade. "Seus grandes rabinos, escribas e estudiosos lhe ensinaram a amar somente aqueles de sua preferência e odiar seus inimigos", Jesus estava dizendo. "Mas, por minha própria autoridade, eu declaro que eles são falsos mestres e perverteram verdade revelada de Deus. A verdade divina é a minha verdade, o que é que você deve amar seus inimigos . "

    Como já observamos, o Antigo Testamento conceito de vizinho incluiu até mesmo inimigos pessoais. Essa é a verdade Jesus expande na parábola do Bom Samaritano. O ponto da parábola não é primariamente para responder a pergunta do advogado, "E quem é o meu próximo?" embora ele faz isso, mas para mostrar que o requisito de Deus é para nós a ser vizinhos de quem precisa de nossa ajuda (Lc 10:29, 36-37).

    A tendência humana é o amor de base sobre a conveniência de o objeto do nosso amor. Nós amamos as pessoas que são atraentes, passatempos que são agradáveis, uma casa ou um carro, porque ele parece bom e nos agrada, e assim por diante. Mas o verdadeiro amor é preciso orientada. O bom samaritano demonstrou grande amor porque ele sacrificou a própria conveniência, segurança e recursos para atender a outra é necessidade desesperada.
    A língua grega tem quatro termos diferentes que são geralmente traduzidas como "amor". Philia é o amor fraterno, o amor de amizade; STORGE é o amor da família; e Eros está desejando, amor romântico, sexual. Mas o amor de que Jesus fala aqui, e que é o mais falado no Novo Testamento, é agape ; o amor que procura e trabalha para atender a outra é maior bem-estar.

    Ágape amor pode envolver emoção, mas deve envolver ação. No tratado linda e poderosa de Paulo sobre o amor em I Coríntios 13, todos os quinze das características do amor são dadas na forma verbal.Obviamente amo deve envolver atitude, porque, como todas as formas de justiça, que começa no coração. Mas é melhor descrito e melhor testemunhado pelo que ele faz.

    Acima de tudo, Ágape amor é o amor que é Deus, que Deus demonstra, e que Deus dá (I João 4:7-10). "O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. ... [E] Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" (Rm 5:5). Por causa do Seu amor, podemos amar, e "se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor em nós é perfeito" (I João 4:11-12).

    Quando Jesus disse aos discípulos: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" (Jo 13:34), Ele tinha acabado de lavar os pés como um exemplo de humildade, auto— dar amor. Os discípulos não tinha feito nada para inspirar o amor de Jesus. Eles se auto-centrado, briguento, ciúmes um do outro, e às vezes até discutiu com e contradisse o One quem confessou ser seu Deus, Salvador e Senhor. No entanto, tudo o que Jesus disse a eles e fez por eles foi completamente e sem excepção para o seu bem. Esse era o tipo de amor que Ele lhes ordenou que têm por Ele e para o outro. E esse é o tipo de amor que Ele manda todos os seus seguidores a ter até mesmo para seus inimigos.

    O comentador RCH Lenski escreve:
    [Amor] de fato, vê todo o ódio ea maldade do inimigo, sente que seus golpes e os seus golpes, pode até ter algo para fazer para repeli-los de; mas tudo isso simplesmente enche o coração amoroso com o único desejo e objetivo, para libertar o seu inimigo de seu ódio, para resgatá-lo do seu pecado, e, assim, salvar a sua alma. Mere afeto muitas vezes é cega, mas mesmo assim ele pensa que vê algo atraente em uma em direção a quem ele sai; o amor maior pode ver nada atraente em um amou, ... sua motivação interna é simplesmente para conferir verdadeira bênção sobre o amado, para lhe fazer o bem maior ....Eu não posso gostar de uma baixa média criminosa que pode ter me roubado e ameaçado a minha vida; Eu não posso gostar de uma falsa mentirosa, companheiro, insultuosa que, talvez, tenha me difamado uma e outra vez; mas posso, pela graça de Jesus Cristo, amo todos eles, ver o que está errado com elas, desejo e trabalho para fazê-las apenas bom, acima de tudo, para libertá-los de seus caminhos viciosos. (A interpretação do Evangelho de São Mateus . [Minneapolis: Augsburg, 1964], p 247)

    A pergunta de amor nunca é que ao amor, porque estamos a amar a todos, mas apenas como amar mais solícito. Não devemos adorar apenas em termos de sentimento, mas em termos de serviço. O amor de Deus abraça o mundo inteiro (Jo 3:16), e Ele amava cada um de nós, mesmo quando ainda éramos pecadores e Seus inimigos (Rm. 5: 8-10). Aqueles que se recusam a confiar em Deus são seus inimigos;mas Ele não é deles. Da mesma forma, não estamos a ser inimigos daqueles que podem ser inimigos para nós. De sua perspectiva, somos seus inimigos; mas a partir de nossa perspectiva, eles devem ser os nossos vizinhos.

    Em 1567 o rei Filipe II de Espanha escolheu o duque de Alba como governador da parte inferior da nação. O Duque foi um amargo inimigo da Reforma Protestante recém-emergente. Seu governo foi chamado o reinado de terror, e seu conselho foi chamado Bloody Conselho, porque ele tinha ordenado a matança de tantos protestantes. É relatado que um homem que foi condenado a morrer por sua fé bíblica conseguiram escapar durante o auge do inverno. Como ele estava sendo perseguido por um soldado solitário, o homem chegou a um lago cuja gelo era fina e rachaduras. De alguma forma, ele conseguiu chegar em segurança através do gelo, mas, logo que ele chegou ao outro lado, ouviu seu perseguidor gritando. O soldado tinha caído através do gelo e estava prestes a se afogar. Correndo o risco de ser capturado, torturado e finalmente morto, ou de ser afogou-o homem foi para o outro lado do lago e resgatou o seu inimigo, porque o amor de Cristo o constrangia a fazê-lo. Ele sabia que não tinha outra escolha, se ele era para ser fiel ao seu Senhor (Elon Foster, New Cyclopedia de Prosa Ilustrações: Second Series [New York: TY Crowell, 1877], 296 p.).

    O reformador escocês George Wishart, um amigo e contemporâneo de João Knox, foi condenado a morrer como um herege. Porque o carrasco sabia de altruísta de Wishart ministrando a centenas de pessoas que estavam morrendo da praga, ele hesitou execução de sentença. Quando Wishart viu a expressão de remorso no rosto do carrasco, ele aproximou-se e beijou-o no rosto, dizendo: "Senhor, pode que ser um sinal de que eu te perdôo" (João Foxe, Livro dos Mártires de Foxe , ed. W. Grinton Berry [Grand Rapids: Baker, 1978], p 252)..

    Os nossos "inimigos", é claro, nem sempre vem em tais formas de risco de vida. Muitas vezes, eles são pessoas comuns que são más, impaciente, crítico, hipócrita, e rancoroso, ou apenas acontecem discordam de nós. Em qualquer relacionamento pessoal que temos, Deus quer que amemos. Se um conflito é com nosso cônjuge, nossos filhos ou pais, nossos amigos e membros da igreja, um adversário de negócio desonesto, vizinho maldoso, inimigo político, ou antagonista social, a nossa atitude para com eles deve ser uma de amor em oração.

    Orem por seus perseguidores

    e orai pelos que vos perseguem. (5: 44b)

    Todos os homens vivem com algum senso de pecado e culpa. E culpa produz medo, que em sua forma final é o medo da morte e do que está para além da morte. De várias maneiras, crenças religiosas, portanto, a maioria das pessoas já concebidas, rituais e práticas que eles estão convencidos de oferecer-lhes algum alívio da culpa e julgamento. Algumas pessoas tentam se livrar da culpa, simplesmente negá-lo ou ao negar a existência de um Deus que considera os homens responsáveis ​​pelo pecado.
    Ao longo da história as piores perseguições foram religiosa. Eles têm sido os mais fortes contra o povo de Deus, porque os padrões divinos que Ele tem dado a eles e que são vistos nos mesmos são um juízo sobre a maldade e corrupção da religião falsa. A Palavra de Deus desmascara as pessoas em seu ponto mais sensível e vulnerável, a ponto de sua auto-justificação-se que a justificação é religiosa, filosófica, ou mesmo ateu.

    Porque a perseguição é tantas vezes a resposta do mundo a verdade de Deus, o Senhor nos assegura que, assim como Ele foi perseguido, então seremos (Jo 15:20). Portanto Seu comando para nós para orar por nossos perseguidores é um comando que cada crente fiel pode, de alguma forma têm oportunidade de obedecer. Não é reservada para os crentes que por acaso vivem em terras pagãs ou ateias onde o cristianismo é proibido ou severamente restringidos.

    Jesus ensinou que cada discípulo que faz sua fé conhecido vai pagar algum preço por isso, e que estamos a orar por aqueles que exigir que o preço de nós. Spurgeon disse: "A oração é o precursor da misericórdia"; e que é, talvez, a razão pela qual Jesus menciona oração aqui. Amar os inimigos não é natural aos homens e às vezes é difícil, mesmo para aqueles que pertencem a Deus e têm o Seu amor dentro deles. A melhor maneira de ter a atitude certa, o ágape amor atitude, para com aqueles que perseguem -nos é trazê-los diante do Senhor em oração. Podemos sentir a sua malícia, sua injustiça, a sua impiedade, e seu ódio por nós, e em função dessas coisas que não poderia amá-los para o que eles são. Devemos amá-los por causa do que eles são-pecadores caídos a partir da imagem de Deus e na necessidade de perdão e graça de Deus, assim como éramos pecadores necessitados do seu perdão e graça diante Ele nos salvou. Devemos orar para eles que eles vão, como temos feito, buscar o Seu perdão e graça.

    Os nossos perseguidores não pode ser sempre incrédulos. Os cristãos podem causar outros cristãos grande problema, e o primeiro passo para curar esses relacionamentos quebrados também é oração. Quem nos persegue, de qualquer maneira e em qualquer grau, deve estar na nossa lista de oração. Conversando com Deus sobre os outros pode começar a tricotar coração do peticionário com o coração de Deus.

    Crisóstomo disse que a oração é a mais alta cúpula de auto-controle e que temos mais trouxe nossa vida em conformidade com os padrões de Deus quando podemos orar por nossos perseguidores. Dietrich Bonhoeffer, o pastor que sofreu e, eventualmente, foi morto na Alemanha nazista, escreveu sobre o ensinamento de Jesus em Mt 5:44, "Esta é a exigência suprema. Por meio da oração vamos ao nosso inimigo, estar a seu lado, e implorar por ele a Deus "(O custo do discipulado , trans RH Fuller [rev 2d ed .; New York:. Macmillan, 1960]., p 166.).

    Manifeste seu Filiação

    a fim de que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos. (05:45)

    Para amar nossos inimigos e orar pelos nossos perseguidores mostra que somos filhos de [nosso] Pai que está nos céus . O aoristo de genēsthe ( pode ser ) indica uma vez por todas fato estabelecido. O próprio Deus é amor, e a maior evidência da nossa filiação divina através de Jesus Cristo é o nosso amor. "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (Jo 13:35)."Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" (1Jo 4:16). Na verdade, "Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê »(v. 20).

    Amar como Deus ama não fazer -nos filhos de o Pai , mas dá indícios de que já somos Seus filhos. Quando a vida reflete a natureza de Deus, isso prova que a vida agora possui sua natureza pelo novo nascimento.

    Uma das críticas mais comuns e mais prejudiciais do cristianismo é a acusação de que os cristãos não vivem de acordo com sua fé. Mesmo que o mundo tem uma idéia limitada e muitas vezes distorcida do que é o evangelho, eles sabem o suficiente sobre os ensinamentos de Cristo e da vida de Cristo para perceber que a maioria das pessoas que passam pelo seu nome não fazer tudo o que Ele ordenou e não fazer viver como Ele viveu.
    Mas mesmo uma pessoa que nunca tenha ouvido falar de Cristo ou os ensinamentos do Novo Testamento seria suspeito que há poder divino por trás de uma vida que ama e cuida até mesmo ao ponto de amar os inimigos, simplesmente porque essa vida é tão absolutamente atípico da natureza humana . Uma vida de amor oblativo dá provas de filiação do Pai que está nos céus . Essa frase enfatiza o reino celestial em que o Senhor habita, o reino que é a fonte desse tipo de amor.

    Aqueles que são filhos de Deus deve mostrar o amor imparcial e cuidado semelhante ao que Deus mostra. Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos. Essas bênçãos são dadas sem respeito ao mérito ou merecimento . Se assim fosse, ninguém iria recebê-los. Em que os teólogos tradicionalmente têm chamado a graça comum, Deus é indiscriminada em Sua benevolência. Seu amor divino e providência em algumas formas beneficiar a todos, mesmo aqueles que se rebelam contra ele ou negar a sua existência.

    Um velho ditado diz rabínica do afogamento dos egípcios no Mar Vermelho. À medida que a história se passa, quando os egípcios foram destruídos os anjos começaram a regozijar-se; mas Deus levantou a mão e disse: "A obra de Minhas mãos estão afundado no mar e você cantar?" (William Barclay, O Evangelho de Mateus , 2 vols. [rev ed .; Filadélfia:. Westminster, 1975], 1: 176).

    "Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás o alimento no devido tempo", o salmista testemunha. "Tu nos abrir a tua mão, e fazes satisfazer o desejo de toda coisa vivente" (Sl 145:15-16.). Não há nenhuma boa coisa-físico, intelectual, emocional, moral, espiritual, ou de qualquer tipo-que outro alguém possui ou experiências que não vem da mão de Deus. Se Deus faz isso para todos, Seus filhos devem refletir essa mesma generosidade.

    Exceed vossos semelhantes

    Porque, se amais os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos fazer o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, o que você faz mais do que outros?Não fazem os gentios fazer o mesmo? (5: 46-47)

    Se os escribas e fariseus estavam certos de qualquer uma coisa foi que eles estavam muito melhor do que todos os outros. Mas Jesus corta novamente através de sua hipocrisia cega e mostra que o seu tipo de amor não é nada mais do que o amor egocêntrico ordinária que era comum até mesmo para publicanos e gentios -para quem os escribas e fariseus pensaram que eram mais inegavelmente superior.

    Aqueles foram, provavelmente, as palavras mais devastadoras e insultantes esses líderes religiosos já tinha ouvido, e eles devem ter sido enfurecido. publicanos eram roubadores traidores, e quase por definição eram desonestos, cruéis, e não religiosa. Aos olhos da maioria dos judeus, gentios estavam fora dos limites da preocupação e da misericórdia de Deus, que só possam servir para a destruição como Seus inimigos e os inimigos daqueles que pensavam que eram o Seu povo.

    Mas o amor dos escribas e fariseus, Jesus disse, não era melhor do que o amor daqueles que eles desprezaram acima de todas as outras pessoas. Você ama quem você ama , e que é o mesmo tipo de amor que até mesmo os coletores de impostos e os gentios exibem. "Sua justiça", acusou ele, "é, portanto, não é melhor do que a deles."

    Os cidadãos do reino de Deus devem ter um padrão muito mais elevado de amor, e de todos os outros aspectos da justiça, do que o resto do mundo. Os cristãos devem ser notado no trabalho, porque eles são mais honestos e mais atencioso. Os cristãos devem ser notado em suas comunidades porque eles são mais atenciosa e simpática. Os cristãos devem ser notado em qualquer lugar na sociedade em que se encontrem, porque o amor que eles apresentam é um amor divino. "Brilhe a vossa luz diante dos homens," Jesus já havia dito, "de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mt 5:16). Como comenta J. Oswald Sanders, "O Mestre espera de Seus discípulos tal conduta como só pode ser explicado em termos de o sobrenatural."

    Seja como Seu Pai Celestial

    Por isso você deve ser perfeito, como o vosso Pai celeste é perfeito. (5:48)

    A soma de tudo o que Jesus ensina no Sermão da Montanha-na verdade, a soma de tudo o que Ele ensina nas Escrituras-se com essas palavras. O grande propósito da salvação, o objetivo do evangelho, e o grande desejo do coração de Deus é para todos os homens a se tornar como Ele.

    Teleios ( perfeito ) significa, basicamente, para chegar a um fim pretendido ou uma conclusão e é muitas vezes traduzida como "maduro" (1Co 2:6; 1Co 4:13 Ef; etc.).. Mas o significado aqui é, obviamente, que de perfeição, porque o Pai celeste é o padrão. Os "filhos de [o] Pai" (v. 45) são para ser perfeito, como [seu] Pai celeste é perfeito . Que a perfeição é a perfeição absoluta.

    Essa perfeição também é totalmente impossível no próprio poder do homem. Para aqueles que querem saber como Jesus pode exigir o impossível, Ele diz depois, "Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível" (Mt 19:26). O que Deus exige, Ele fornece o poder de realizar. Própria justiça do homem é possível, mas é tão imperfeito que ele é inútil; A justiça de Deus é impossível pela simples razão de que ele é perfeito. Mas a justiça impossível se torna possível para aqueles que confiam em Jesus Cristo, porque Ele lhes dá a Sua justiça.

    Isso é precisamente o ponto de nosso Senhor em todas estas ilustrações e em todo sermão para levar o público a um sentimento avassalador de falência espiritual, a uma "atitude beatitude" que lhes mostra a sua necessidade de um Salvador, um facilitador o único que pode capacitá-los para atender padrão de perfeição de Deus.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 5 do versículo 1 até o 48

    Mateus 5

    O Sermão da Montanha O resumo da fé

    A introdução de Mateus

    A Mt 5:3

    Mt 5:3 (cont.)

    Mt 5:4 Mt 5:5 A Mt 5:6

    Mt 5:7 A Mt 5:8 Mt 5:9

    A bem-aventurança de quem sofre por Cristo — Mat. 5:10-12

    A bem-aventurança do caminho manchado de sangue — Mat. 5:10-12 Mt 5:13

    A luz do mundo — Mat. 5:14-15 Mt 5:16 A lei eterna — Mat. 5:17-20

    A essência da lei — Mat. 5:17-20 (cont.)

    A lei e o evangelho — Mat. 5:17-20 (cont.) A nova autoridade — Mat. 5:21-48

    A nova pauta moral — Mat. 5:21-48 (cont.) Mt 5:21Mt 5:22

    Mt 5:21Mt 5:22 (cont.) Mt 5:23Mt 5:24

    Reconciliar-se a tempo — Mat. 5:25-26

    O desejo proibido — Mat. 5:27-28

    A intervenção cirúrgica — Mat. 5:29-30 O vínculo que não se pode quebrar

    1. Mt 5:31Mt 5:32
    2. Mt 5:31Mt 5:32 (cont.)
    3. Mt 5:31Mt 5:32 (cont.) A palavra é promessa — Mat. 5:33-37

    O fim dos juramentos — Mat. 5:33-37 (cont.) A lei antiga — Mat. 5:38-42

    O fim do ressentimento e da vingança — Mat. 5:38-42 (cont.) A dádiva generosa — Mat. 5:38-42 (cont.)

    O amor cristão – (1) seu significado — Mat. 5:43-48 (cont.) O amor cristão – (2) sua razão de ser — Mat. 5:43-48 (cont.)

    O SERMÃO DA MONTANHA

    Tal como já o vimos, em seu evangelho Mateus segue um plano bem estruturado.

    Em sua história do batismo de Jesus nos mostra isso a este tomando

    consciência de que tinha chegado sua hora, de que lhe tinha chegado o chamado da ação e de que devia iniciar sua cruzada. Na história das tentações nos mostra como Jesus escolheu deliberadamente os métodos

    que usaria para executar sua tarefa, e como rechaçou deliberadamente aqueles métodos que considerava opostos à vontade de Deus.

    Se alguém se propõe levar a cabo uma tarefa importante, necessita ajudantes que o secundem. Por isso Mateus segue nos mostrando como

    Jesus seleciona aos que seriam seus colegas de trabalho e compartilhariam sua missão. Mas para que os ajudantes desempenhem inteligentemente sua parte na tarefa mais vasta, é necessário capacitá-los. Agora, pois, no Sermão da Montanha, Mateus mostra a Jesus dando

    instrução a seus discípulos na mensagem que eles deviam transmitir a todos os homens. Na apresentação do Sermão da Montanha que encontramos em Lucas todo isto fica muito mais de manifesto, porque

    segue a seguir do que poderíamos denominar a nomeação oficial dos doze (Lc 6:13 ss.).

    Por este detalhe é que um grande erudito chamou o Sermão da

    Montanha "O sermão de ordenação dos doze". Da mesma maneira que todo jovem ministro no momento de sua ordenação é confrontado com as dimensões da tarefa que lhe corresponderá desempenhar, os doze apóstolos receberam de seu Jesus "sermão de ordenação" antes de ser enviados.

    Outros estudiosos intitularam de diferentes maneiras este "sermão". Foi denominado "O compêndio da doutrina de Cristo", "A Carta Magna

    do Reino", "O manifesto do Rei". Todos coincidem em que no Sermão da Montanha temos a medula e a quintessência do ensino de Jesus ao círculo íntimo dos que tinha eleito.

    O Resumo da Fé

    Em realidade esta denominação se ajusta mais à autêntica natureza do Sermão da Montanha do que poderia parecer à primeira vista. Referimo-nos ao "Sermão" da Montanha como se fosse um sermão que Jesus tenha pregado, mais ou menos na forma em que nós o temos, em

    alguma ocasião particular. Mas é muito mais que isto. De fato, é uma síntese dos distintos sermões que pregou durante o seu ministério.

    1. Qualquer que o escutasse em sua forma atual ficaria exausto antes de chegar a seu fim. Há muita riqueza de conteúdo para que se

    possa escutar de uma só vez. Outra coisa, muito distinta, é lê-lo, e deter— se para meditar em seus conceitos cada vez que for necessário; seria completamente distinto escutá-lo pela primeira vez. Além disso, quando o lemos, fazemo-lo com o ritmo a que estamos acostumados, é-nos mais

    fácil, e em geral conhecemos por leituras anteriores a maioria das palavras que o compõem. Se o escutasse em sua forma atual pela primeira vez, antes de chegar ao fim o ouvinte ficaria empanturrado pela

    abundância de luz.

    1. Há certas porções do sermão que aparecem repentinamente, sem advertência alguma; quer dizer, não mantêm relação com o que vem

    antes nem com o que vem a seguir. Por exemplo, Mateus 5:31-32 e Mateus 7:7-11 estão bastante desconectados de seu contexto. Não são a conseqüência lógica do que antecede nem resolvem em sua continuação.

    O Sermão da Montanha é desconexo em várias de suas partes.

    1. O mais importante de tudo é isto. Tanto Mateus como Lucas nos dão cada um uma versão do Sermão da Montanha. Na versão do Mateus

    há 107 versículos. Destes 29 estão em Lucas 6:20-49, como uma unidade; 47 não têm paralelo na versão de Lucas e 34 estão dispersos, em distintos contextos, com o passar do evangelho de Lucas. Por exemplo, o símile do sal está em Mt 5:13 e em Lucas 14:34-35; o

    símile da candeia está em Mt 5:18 e em Lc 8:16; o dito a respeito de que nenhum jota e nenhum til da Lei passarão está emMt 5:18 e em Lc 16:17. Quer dizer, algumas passagens que em Mateus

    aparecem como consecutivas estão separados, inclusive em diferentes capítulos, no evangelho de Lucas. Para pôr outro exemplo, o dito sobre o cisco no olho do irmão e a trave no nosso está em Mateus 7:1-5 e Lucas

    Lc 6:37-42. Seja-nos permitido apenas assinalar que com o cristianismo entrou no mundo um ideal de castidade

    que anteriormente os homens não haviam nem sequer sonhado.

    A PALAVRA É PROMESSA

    Mateus 5:33-37

    Uma das coisas mais estranhas com respeito ao Sermão da Montanha é a quantidade de vezes em que nele a única coisa que Jesus

    faz é lembrar aos judeus algo que eles já sabiam. Os mestres judeus sempre tinham insistido na obrigação geral de dizer sempre a verdade. "O mundo se apóia firmemente sobre três pilares: a justiça, a verdade e a

    paz." "Há quatro pessoas que estão excluídas da presença de Deus: o zombador, o hipócrita, o mentiroso e o que faz circular calunia." "Quem deu sua palavra e depois a muda é tão mau como qualquer idólatra." A

    escola de Shammai era tão escrupulosa com respeito a este assunto de dizer a verdade, que até proibia a repetição das pequenas cortesias do trato social, como por exemplo o repetido louvor à beleza de uma noiva

    embora em realidade fosse apenas uma aparência agradável.

    Os judeus eram ainda mais estritos naqueles casos em que a verdade da palavra tinha sido garantida mediante um juramento. O Novo Testamento estabelece este principio em repetidas oportunidades. O

    mandamento diz: "Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão,

    porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" (Ex 20:7). Este mandamento não proíbe dizer "más palavras" ou usar "linguagem forte", mas sim condena ao homem que jura no nome de Deus, ou promete algo pondo a Deus como testemunha, e não está disposto a observar sua promessa ou jurou falsamente. "Quando um homem fizer voto ao SENHOR ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra; segundo tudo o que saiu da sua boca, fará" (Nu 30:2). "Quando fizeres algum voto ao SENHOR, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o SENHOR, teu Deus, certamente, o requererá de ti, e em ti haverá pecado. Porém, abstendo-te de fazer o voto, não haverá pecado em ti. O que proferiram os teus lábios, isso guardarás e o farás, porque votaste livremente ao SENHOR, teu Deus, o que falaste com a tua boca" (Deut. 23:21-23)

    No tempo de Jesus, entretanto, ocorriam duas coisas muito pouco satisfatórias com relação ao uso do nome de Deus.

    A primeira é o que poderia denominar-se juramento frívolo ou fútil. Quer dizer, jurar ou exigir juramento quando não era necessário

    juramento algum. Tinha chegado a ser um costume começar qualquer declaração dizendo: "Por sua vida", ou "Por minha cabeça", ou "Jamais veja feliz Israel se..." Os rabinos tinham estabelecido que usar de

    qualquer classe de juramento em declarações corriqueiras, tais como "Esta árvore é uma oliveira" não somente era incorreto mas sim devia considerar-se pecaminoso. Diziam: "O se de um homem justo sempre é se, e o não é não." Ainda em nossos dias é instrutivo o ensino daqueles

    antigos mestres. Com muita freqüência escutamos pessoas usarem a linguagem mais sagrada em situações insignificantes. Tomam-se, de maneira irreverente, as coisas e os nomes sagrados. Os nomes sagrados

    deveriam reservar-se para as coisas sagradas.

    O outro costume dos judeus no tempo de Jesus pode considerar-se muito mais grave. Consistia no que poderia denominar-se juramento

    evasivo. Os judeus dividiam os juramentos em duas classes: aqueles que obrigavam de maneira absoluta e os que só o faziam de maneira relativa.

    Qualquer juramento que contivera o nome de Deus obrigava de maneira absoluta, os juramentos em que se evitava o nome de Deus não criavam uma obrigação absoluta. O resultado era que se alguém jurava pelo nome de Deus podia esperar-se dele que estivesse dizendo uma verdade, ou que cumprisse sua promessa; mas se jurava pela Terra, ou pelo céu, ou por Jerusalém, ou por sua própria cabeça, sentia-se na liberdade de romper seu juramento. Como resultado, construiu-se uma verdadeira arte de jurar, evitando o nome de Deus.

    A idéia era que se se usava o nome de Deus, este passava a ser parte na transação; enquanto que se não se mencionava a Deus, este não tinha nada a ver no assunto. O princípio que Jesus estabelece é bastante claro. Afirma que, independentemente da intenção que alguém pudesse ter de tornar a Deus em parte de seus negócios, era absolutamente impossível mantê-lo fora deles. Deus está presente em todas as transações. O céu é o trono de Deus e a Terra é sua banqueta; Jerusalém é a cidade de Deus. nossas próprias cabeças em realidade não nos pertencem, porque não podemos tornar um só de nossos cabelos branco ou preto. Nossa vida pertencem a Deus. Não há nada neste mundo que não seja de Deus, e portanto, mencione-se ou não o nome de Deus, Ele está presente de qualquer maneira.

    Esta é uma grande e eterna verdade. A vida não pode ser dividida em compartimentos em alguns dos quais Deus está presente e em outros não; não se pode usar um tipo de linguagem na 1greja e outro na fábrica, no escritório, ou no bar; não pode haver algumas normas que orientem a conduta na 1greja e outras normas, diferentes, que estabeleçam o que é bom ou mau fora da Igreja, no mundo dos negócios. O fato é que não se pode convidar a Deus a participar de alguns dos âmbitos de nossa vida e deixá-lo de fora de outros. Ele está em toda parte e em todo momento e situação de nossas vidas. Não só escuta as palavras pronunciadas em seu nome, mas também todas as palavras; não se pode inventar uma fórmula verbal que evite a presença de Deus em nossa vida. Se lembrarmos que todas as nossas promessas são feitas na presença de Deus

    reconheceremos como nossa obrigação ser sempre fiéis à verdade, porque toda promessa é sagrada.

    O FIM DOS JURAMENTOS

    Mateus 5:33-37 (continuação)

    Esta passagem conclui com o mandamento de que quando alguém deve dizer sim, tem que dizer sim, e nada mais; e quando deve dizer

    não, tem que dizer não, e somente não.

    O ideal é que ninguém precise de juramentos para garantir a verdade ou dar prova de sua vontade de cumprir uma promessa. O

    caráter da pessoa deveria fazer com que os juramentos fossem totalmente desnecessários. Sua garantia e suas testemunhas deveriam ser sua própria integridade. Sócrates, o grande orador e mestre grego, disse: "Deveríamos viver de tal maneira que nossas ações inspirassem mais

    confiança em nós que qualquer juramento." Clemente de Alexandria sustentava que os cristãos deveriam viver de tal modo e ser de tal caráter que ninguém jamais sonhasse sequer em pedir-lhes um juramento. A

    sociedade ideal seria aquela em que a palavra de qualquer indivíduo não necessitasse de juramento alguma para garantir sua verdade, e as promessas não precisassem de juramentos para garantir seu

    cumprimento.

    Proíbem estas palavras de Jesus que os cristãos jurem em situações tais como quando vai dar testemunho em um processo legal, ou no

    juramento à bandeira? Tem havido dois grupos que se negaram categoricamente a toda forma de juramento. Os primeiros foram os essênios, uma antiga seita judia. Josefo escreve respeito a eles: "São

    eminentes por sua fidelidade e são ministros de paz. Algo que digam é tão firme como um juramento. Evitam todo juramento, e o têm em mais baixa estima ainda que o perjúrio. Porque afirmam que quem não pode ser de confiança se não jurarem, já estão condenados."

    E também estão, ainda em nossos dias, os quackers. Os quackers se negam rotundamente, qualquer que seja a situação em que se encontrem, a pronunciar juramentos. George Fox, um dos fundadores desta seita, o máximo que chegava era aceitar o uso da palavra "verdadeiramente". Escreveu: "Nunca enganei a ninguém durante toda aquela época (a que passou ocupado em negócios). Em todas as minhas transações importantes usava a palavra ‘verdadeiramente’." E muitos diziam: "Quando George Fox diz ‘verdadeiramente’ não há maneira de que mude." Na antiguidade os essênios não tinham pronunciado nenhum juramento, e até nossos dias, os tais estão na mesma postura.

    Têm estes razão ao assumir esta atitude? Houve ocasiões nas quais o apóstolo Paulo jurou, como quando afirma: "Eu, porém, por minha

    vida, tomo a Deus por testemunha de que, para vos poupar, não tornei ainda a Corinto" (2Co 1:232Co 1:23). "Ora, acerca do que vos escrevo", diz na

    epístola aos Gálatas, "eis que diante de Deus testifico que não minto" (Gl 1:20). Nestes casos Paulo se está colocando sob juramento. O próprio Jesus não protestou quando o sumo sacerdote o pôs sob

    juramento: "Conjuro-te pelo Deus vivo" – ponho-te sob juramento em nome de Deus – "que nos digas se és o Cristo, o Filho de Deus" (Mt 26:63).

    Qual é então a situação?

    Voltemos para a última parte do versículo 37. As versões correntes dizem: "O que disto passar vem do maligno." O que significam estas palavras? Somente podem significar duas coisas.

    1. Se for necessário pedir a alguém que jure, a necessidade surge do mal que se aninha no coração do homem. Se não houvesse mal no homem os juramentos seriam desnecessários. Em outras palavras, o fato

    de que seja necessário às vezes tomar juramento é uma demonstração da persistência do mal na natureza humana.

    1. O fato de que às vezes seja necessário pôr as pessoas sob

    juramento obedece a que o mundo em que vivemos é mau. Em um mundo perfeito, no Reino de Deus, jamais seria necessário prestar

    juramento de nenhuma espécie. Faz-se necessário somente a causa do mal que há no mundo.

    O que Jesus afirma é: o homem verdadeiramente bom não precisará jurar para que outros confiem nele; a veracidade de suas palavras e a

    firmeza de suas intenções não necessitam de tal garantia. Mas o fato de que ainda seja necessário às vezes tomar juramento das pessoas se deve ao fato de que os homens não são bons e este mundo tampouco o é.

    Interpretado deste modo, a afirmação de Jesus nos obriga de duas

    maneiras. Obriga-nos a viver de tal maneira que, vendo nossa transparente bondade, ninguém creia necessário exigir que juremos para poder confiar em nossa palavra; e nos põe na obrigação de fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para que o mundo seja um lugar tal que não haja capacidade nele para a falsidade e a infidelidade, ao ponto de que possa abolir-se toda forma de juramento.

    A LEI ANTIGA

    Mateus 5:38-42

    Há poucas passagens no Novo Testamento que contenham com tanta pureza a essência da ética cristã como esta que examinamos agora. Nestas se expressa linhas a ética característica da vida cristã, e o

    comportamento que deveria distinguir ao cristão de outros homens.

    Jesus começa citando a lei mais antiga que tenha existido – olho por olho e dente por dente. Esta lei se conhece com o nome latino Lex

    Talionis, e poderia descrever-lhe como lei da reciprocidade direta. Aparece no Código do Hamurabi, o código de leis mais antigo que se conhece – data dos anos 2285:2242 a.C., data do reinado daquele

    soberano em Babilônia. O código do Hamurabi estabelece uma distinção muito curiosa entre o nobre e o plebeu. "Se alguém provocou a perda de um olho a um nobre, pagará com seu próprio olho. Se tiver arruinado uma das extremidades de um nobre, pagará com uma de suas próprias

    extremidades. Se ocasionar a perda de um olho ou de um membro a um

    homem pobre, pagará uma mina de prata... Se alguém ocasionar a perda de um dente a um igual, deverá pagar com um de seus dentes, se ocasionar a perda de um dente a um homem pobre, pagará um terço de uma mina de prata." O princípio é claro e aparentemente singelo: Se alguém machucou a outro de algum modo, ele mesmo deverá sofrer idêntica ofensa.

    Essa lei se transformou em parte da ética do Antigo Testamento. Encontramo-la explicitamente pelo menos três vezes, ou seja: " Mas, se

    houver dano grave, então, darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe" (Êxodo 21:23-25); "Se alguém causar

    defeito em seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito: fratura por fratura, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado a algum homem, assim se lhe fará" (Lv 24:19, Lv 24:20); "Não o olharás

    com piedade: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé" (Dt 19:21). Com freqüência se citam estas leis como as mais sangrentas, selvagens e impiedosas disposições do

    Antigo Testamento; mas antes de começarmos a criticar o Antigo Testamento devemos fazer algumas observações.

    1. A Lex Talionis, ou lei da retribuição direta, longe de ser uma

    disposição selvagem e sanguinária é o princípio da misericórdia. Seu propósito original foi em realidade, a limitação da vingança. A "vingança" e a inimizade de sangue era uma das características da sociedade tribal daqueles tempos. Se um membro de uma tribo matava a um membro de outra tribo, a obrigação de todos os varões membros da segunda tribo era vingar-se em toupeiras os membros varões da primeira, e a vingança procurada não era senão a morte. A lei de talião limita deliberadamente os alcances da vingança. Estabelece que somente deverá ser castigado o responsável pela ferida e que seu castigo não deve ser maior que a ferida que ele infligiu ao outro ofendido. Vista de uma perspectiva histórica esta lei não é selvagem, mas sim uma lei misericordiosa.

    1. Além disso, esta lei nunca deu ao indivíduo, como pessoa particular, o direito de cobrar as ofensas recebidas; sempre se tratava de uma lei, que era aplicada por um juiz mediante um processo legal de caráter público (veja-se Ex 19:18). Esta lei nunca teve como propósito dar ao indivíduo, como pessoa particular, o direito de vingar-se pessoalmente. Sempre se tratou de uma norma destinada a guiar um juiz na avaliação da pena que devia aplicar por qualquer ato violento ou injusto.
      1. Mais ainda, esta lei, ao menos em qualquer sociedade semi— civilizada, nunca foi aplicada de modo literal. Os juristas judeus afirmavam, com boa razão, que sua aplicação literal podia ser o contrário da justiça, já que podia significar privar a alguém de um olho são por um olho doente, ou de um dente intacto por um dente cariado. E ligo se estipularam equivalentes monetários das distintas feridas possíveis. O tratado Baba Kamma, por exemplo, um livro de leis judias, estabelece meticulosamente como se deve avaliar uma ofensa. Se alguém feriu a outro, é culpado por cinco motivos – pela ferida em si, pela dor sofrida, pelo custo da cura, pela perda de tempo, pela indignidade sofrida. No que respeita à ferida em si, o ferido se considerava como um escravo que se apresentava à venda no mercado. Estabelecia-se o preço que se pagou por ele antes e depois da ferida. O culpado devia pagar a diferença entre os dois preços hipotéticos já que era responsável pela perda de valor do prejudicado. No que respeita à dor, estabelecia-se quanto dinheiro custaria fazer alguém aceitar sofrer a mesma dor e o culpado devia pagar essa soma. No que respeita a cura o ofensor devia pagar todos os gastos da necessária atenção médica até a completa cura da ferida. No que respeita à perda de tempo, o culpado devia compensar a seu vítima pelos salários que teria cobrado por seu trabalho durante o tempo que não tinha podido trabalhar, assim como uma indenização no caso que a ferida o impedisse de voltar a trabalhar na mesma tarefa que fazia ou tinha antes e precisou aceitar um emprego pior remunerado. Quanto à indignidade sofrida, o ofensor devia pagar uma soma em desagravo pela humilhação

    que o demandante teria sofrido como conseqüência da ferida. Na prática, o tipo de retribuição que estabelece a Lex Talionis se aproxima muito às disposições legais modernas.

    1. E, o mais importante de tudo, deve lembrar-se que a Lex Talionis não é, de maneira alguma, toda a ética do Antigo Testamento,

    De modo que no Antigo Testamento encontramos resplendores da mais autêntica misericórdia: "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo"

    (Lv 19:18); "Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber" (Pv 25:21); "Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta" (Lm 3:30). Também no

    Antigo Testamento abunda a misericórdia.

    Assim, pois, a lei antiga se apóia no princípio da retribuição direta. É verdade que esta lei era uma lei misericordiosa; é verdade que devia

    ser aplicada pelo juiz e não ficava entregue ao arbítrio do indivíduo como particular; é verdade que nunca foi aplicado de modo literal; é verdade que ao mesmo tempo ia acompanhada por expressões de uma

    autêntica misericórdia. Mas Jesus eliminou os próprios fundamentos daquela lei, porque a vingança, por mais controlada e restringida que seja, não tem lugar na vida cristã.

    O FIM DO RESSENTIMENTO E DA VINGANÇA

    Mateus 5:38-42 (continuação)

    Assim, pois, para o cristão, Jesus elimina a antiga lei da vingança limitada, e introduz o novo espírito do não-ressentimento nem vingança. Prossegue, então, dando três exemplos de como funciona o espírito

    cristão. Interpretar estes três exemplos de maneira cruamente literal e incompreensiva é perder totalmente de vista sua significação. Portanto, é muito necessário captar o significado do que Jesus está nos dizendo.

    1. Diz que se alguém nos esbofetear na face direita devemos lhe

    oferecer, também, a outra face. As aparências desta passagem enganam,

    porque se trata de muito mais que simples bofetadas na face. Suponhamos que uma pessoa que habitualmente usa sua mão direita está em frente a outra, e pensemos qual será sua situação se quer dar no outro uma bofetada na face direita. Como o fará? A menos que se submeta às mais complicadas contorções, e portanto faça com que seu golpe perca totalmente a força que pode ter, há uma só maneira de dar o golpe, ou seja com o dorso da mão. Ora, segundo a lei rabínica, bater com o dorso da mão era duplamente insultante que fazê-lo com a palma. Há uma certa arrogância insultante que se soma ao fato de dar um reverso ou golpe com o dorso da mão.

    Assim, pois, o que Jesus diz é o seguinte: "Mesmo que alguém lhes dirija o insulto mais calculado e traidor, não devem responder com outro

    insulto do mesmo tipo, nem devem sentir-se ofendidos por sua ação." Não nos ocorrerá com muita freqüência encontrar-nos com alguém que

    nos dê bofetadas, mas uma e outra vez no curso de nossa vida receberemos insultos de maior ou menor proporção; Jesus nos está dizendo aqui que o cristão precisa ter aprendido a não experimentar

    ressentimento, seja qual for o insulto que receber, e a não procurar vingar-se de maneira alguma. Eles O acusavam de ser um glutão e um bêbado. Eles O censuravam-no por manter amizade com os publicanos e

    prostitutas, com o qual queria dizer que seu caráter era como o de quem costumava freqüentar. Os primeiros cristãos foram acusados de canibalismo e de ser incendiários, e de praticar orgias durante a celebração de suas "festas de amor" (ágapes).

    Quando Shaftesbury assumiu a causa dos pobres e dos oprimidos, foi advertido que sua atitude lhe significaria "perder a amizade dos membros de sua própria classe social" e que devia, portanto, abandonar a

    esperança de chegar a ser algum dia membro do gabinete de governo na 1nglaterra. Quando Wilberforce começou sua cruzada contra a escravidão, esparramou-se deliberadamente a calúnia de que era um mau

    marido, que estava casado com uma negra a qual castigava.

    Uma e outra vez, em uma igreja alguém é "insultado" ao não convidar-lhe a sentar-se na plataforma, ao omitir-se o de um voto de agradecimento, ao não receber, de uma ou outra maneira, o lugar que lhe corresponde ocupar. O verdadeiro cristão esqueceu o que significa ser insultado; aprendeu que seu Mestre a não aceitar nada como um insulto pessoal, a jamais experimentar ressentimento e nunca vingar-se.

    1. Jesus segue dizendo que se alguém tenta nos tirar a túnica em um litígio ante os tribunais, não somente devemos deixar que se leve o

    que quer, mas também lhe oferecer a capa. Novamente, há aqui muito mais do que pode perceber-se superficialmente. A túnica, chiton, era uma espécie de camisa que se usava debaixo da roupa, e em geral era

    feita de algodão ou linho. Até o homem mais pobre possuía habitualmente mais de uma muda deste objeto. A capa era a vestimenta exterior, de forma retangular e de consideráveis dimensões, que se usava

    como toga durante o dia e como telha durante a noite. Os judeus em geral tinham somente uma capa ou manta deste tipo.

    A lei judia estabelecia que a túnica de um devedor era confiscável,

    mas não a capa. "Se do teu próximo tomares em penhor a sua veste, lha restituirás antes do pôr-do-sol; porque é com ela que se cobre, é a veste do seu corpo; em que se deitaria?" (Êxodo 22:26-27). O importante aqui é que a lei não autorizava a reter permanentemente a capa de um devedor, como objeto de sua dívida. Por isso, o que Jesus diz nesta passagem, é que "o cristão nunca exige a satisfação de seus direitos; nunca disputa para que se cumpram a seu favor as disposições legais que o protegem; considera-se como se não tivesse direito algum". Há pessoas que todo o tempo estão reclamando seus direitos, que se aferram a seus privilégios e não permitem que ninguém nem nada os estorvo, capazes de expor qualquer demanda, inclusive ante os tribunais, antes de permitir ser "atropelado" até no mínimo.

    As igrejas, por desgraça, estão geralmente cheias de pessoas deste caráter, membros diretores cujo "território" foi invadido por outros

    irmãos, ministros ordenados ou leigos cujos direitos não foram

    considerados, juntas e comissões que fazem a sessão com o regulamento sobre a mesa, para que ninguém ultrapasse em seus respectivos direitos ou deixe de cumprir suas obrigações. Os que agem deste modo nem sequer começaram a compreender o significado da fé cristã. O cristão não pensa em seus direitos, mas em seus deveres; não em seus privilégios, mas em suas responsabilidades. O cristão é alguém que esqueceu por completo seus direitos. Aquele que defende até a morte seus privilégios ou direitos, dentro ou fora da Igreja, está muito longe do caminho de Jesus Cristo.

    1. Em terceiro lugar Jesus fala de que o cristão ao ser obrigado a andar uma milha deve estar disposto a ir duas milhas em vez de uma.

    Temos aqui uma imagem que para nós é muito pouco familiar, visto que se trata da situação em um país sob ocupação militar. "Obrigar a levar carga", tal como aparece em nosso texto, é uma expressão com longa

    história. A palavra grega que a representa, aggaréuein, provém de outro vocábulo, aggaréus, que significa "correio" no idioma dos persas. Os persas tinham um sistema postal extraordinário. Todos os caminhos

    estavam divididos em postos localizadas a um dia de viagem um do outro. Em cada posto o correio podia achar comida para ele e forragem para seu cavalo, e cavalos de troca quando era necessário. Mas se por

    qualquer circunstância faltasse algo, qualquer pessoa particular podia "ser obrigada" (com a mesma palavra, aggaréuein, de nosso texto) a prover comida, alojamento, cavalos, ajuda, e ainda a levar a mensagem até o próximo posto. Com o correr do tempo a palavra chegou a

    significar qualquer tipo de serviço obrigatório dos cidadãos de uma nação em favor da potência estrangeira dominante. Em todo país ocupado os cidadãos nativos podiam ser obrigados a prover às tropas de

    ocupação mantimentos ou alojamentos, ou a levar cargas.

    Às vezes as forças de ocupação exerciam este direito de maneira tirânica e arbitrária, não procurando de modo algum congraçar-se com os

    naturais do país. Sempre pendia sobre os cidadãos de uma nação derrotada a ameaça desta obrigação. Palestina era um país ocupado. Em

    qualquer momento o judeu podia sentir sobre seu ombro o toque da lança de um soldado romano, e com isto sabia que sua obrigação era servir ao soldado que assim o tinha convocado em tudo o que ele solicitasse, mesmo que a tarefa fosse humilhante.

    Isto, como lembraremos, é o que ocorreu com Simão Cireneu, quando foi obrigado (aggaréuein) a carregar a cruz no caminho ao Calvário. Assim, pois, Jesus nos está dizendo: "Suponham que seus opressores vêm a vocês e os obrigam a servir de guia, ou a levar uma carga por eles durante uma milha de caminho. Não cumpram esta obrigação com amargura e visível ressentimento; vão duas milhas, com alegria e boa vontade." Em outras palavras, Jesus afirma: "Não pensem todo o tempo na liberdade de fazer o que querem fazer; pensem sempre em suas obrigações, e no privilégio que têm de poder servir a outros. Quando recebem uma tarefa, embora seja pouco razoável e não de seu agrado, não a assumam como um dever odioso que deve ser rechaçado; façam como se fosse um serviço que deve oferecer-se alegremente."

    Sempre há duas maneiras de fazer as coisas. Pode-se cumprir o mínimo irredutível e não ir nem mais um centímetro; pode-se obedecer a

    obrigação de tal modo que se manifeste o rechaço por quem tem o direito sobre nós; pode-se servir com o mínimo de eficiência possível; ou se

    pode obedecer com um sorriso nos lábios, com cortesia e amabilidade, com a determinação de cumprir não somente o dever mínimo, mas sim de fazê-lo bem e de bom modo.

    Pode-se obedecer à obrigação não somente como se deve mas muito

    melhor do direito de exigir da outra pessoa. O operário ineficiente, o servente ressentido, o ajudante com má disposição não começou sequer a compreender a idéia do que significa a vida cristã. O cristão não se preocupa em fazer a própria vontade, antes unicamente em ajudar, mesmo que o pedido de ajuda seja descortês, irrazoável ou tirânico.

    De maneira, pois, que nesta passagem, sob a forma de cenas exemplares bem vívidas, extraídas da experiência cotidiana de sua época

    e lugar, Jesus estabelece três regras gerais. O cristão nunca

    experimentará rancor, nem praticará a vingança, qualquer que seja a ofensa que tenha recebido, mesmo que esta o tenha afetado de maneira profunda e dolorosa.

    O cristão nunca defenderá seus direitos legais ou qualquer das coisas que creia possuir. O cristão nunca pensará que tem o direito de

    fazer o que deseja muito, mas sim sempre que seu dever é ajudar a outros. A grande pergunta é: Como alcançar um ideal tão elevado?

    A DÁDIVA GENEROSA

    Mateus 5:38-42 (continuação)

    Por último, a exigência de Jesus é que demos a todos os que nos peçam, e que nunca neguemos um pedido de empréstimo. Em sua expressão mais elevada, a lei judia com respeito às dádivas era uma disposição maravilhosa por sua beleza. Apoiava-se em Deuteronômio

    Mt 15:7-11:

    Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade. Guarda-te não haja pensamento vil no teu coração, nem digas: Está próximo o sétimo ano, o ano da remissão, de sorte que os teus olhos sejam malignos para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada, e ele clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado. Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho deres; pois, por isso, te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes. Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra.

    A referência ao sétimo ano recorda que todos os sétimos anos se cancelavam as dívidas; os egoístas e avaros se negavam a prestar ajuda quando estava próximo o sétimo ano, não fosse o fato de se cancelarem todas as dívidas, e ficasse sem o que tinha dado.

    A lei judia da esmola e os empréstimos se baseava nestes versículos.

    Os rabinos tinham estabelecido cinco princípios que deviam reger a ação de dar, em todas as suas formas.

    1. Nunca nos devemos negar a dar. "Tome cuidado de não te negares a oferecer caridade, porque os que se negam à solicitude de uma esmola estão na mesma categoria que os idólatras." Se alguém se negar a dar, bem pode ser que algum dia ele esteja na mesma condição de andar

    mendigando e possivelmente deva fazê-lo às mesmas pessoas a quem, anteriormente, negou-se a dar.

    1. A dádiva deve beneficiar a pessoa que a recebe. A lei

    deuteronômica dizia que se deve dar aquilo que o outro necessite. Isto significa que não somente se deve dar o mínimo indispensável para manter-se vivo, mas tudo o que possa contribuir para manter o nível de vida e a conforto habitual. Conta-se que o rabino Hillel dispôs, em certa oportunidade, que o filho de uma família rica que empobreceu, recebesse não apenas o alimento e a roupa que necessitava com urgência, mas também um cavalo e um escravo que o acompanhasse; e em uma oportunidade quando o escravo não pôde ir com seu novo amo, ele mesmo se fez de escravo, correndo diante dele. Há algo muito generoso e de grande beleza na idéia de que ao dar não somente se deve eliminar a pobreza mas, além disso, prover o necessário para eliminar também a humilhação que a pobreza acarreta.

    1. O donativo deve entregar-se de maneira particular e secreta. Não deve haver terceiras pessoas presentes. Em realidade, os rabinos

    chegavam até o ponto de dizer que a forma mais elevada de fazer caridade era aquela na qual o doador não conhecia o receptor, nem o

    receptor a seu benfeitor. No templo de Jerusalém havia um lugar onde os que queriam fazer entrega de oferendas podiam chegar, e depositá-las de maneira secreta; estes dons eram utilizados pelos sacerdotes do templo

    para ajudar a filhos de famílias nobres que empobreceram, e dar às filhas de tais famílias os dotes sem os quais lhes era impossível pensar em

    casar-se. O judeu teria olhado com aborrecimento a oferenda que se entregava procurando prestígio, publicidade ou glorificação do doador.

    1. O modo de dar devia adequar-se ao caráter e temperamento do receptor. A regra estabelecia que se alguém possuía bens, mas era muito

    avaro para usá-los, devia fazer-se a ele um donativo como tal mas depois reclamar-lhe como empréstimo de seu patrimônio. Mas se alguém era muito orgulhoso para pedir, o rabino Ishmael sugeria que qualquer homem generoso devia aproximar-se dele e dizer: "Meu filho,

    possivelmente necessite um empréstimo..." Deste modo se salvava a estima própria do necessitado. Mas o "empréstimo" não devia ser reclamado jamais, visto que não era um empréstimo, em realidade, mas

    um presente. Estava disposto, inclusive, que se alguém não podia responder a um pedido de ajuda, devia negar-se de tal maneira que o solicitante recebesse a impressão que, embora não lhe podia dar o que

    pedia, pelo menos podia dar-lhe simpatia. Até a negativa, em outras palavras, devia ser tal que não ofendesse. Devia dar-se de tal maneira que a ajuda não fosse só o que se dava mas também a maneira de dar.

    1. Dar era ao mesmo tempo um privilégio e uma obrigação, porque em realidade tudo o que se dá se dá a Deus. Dar a um necessitado não era algo que se pudesse escolher como o curso de ação mais apropriado;

    era uma obrigação, um dever de primeira ordem. E se alguém se negava a dar, estava negando a Deus. "Ao Senhor empresta o que dá ao pobre, e o bem que tiver feito lhe devolverá." "Quem mostra misericórdia para com outros homens, receberá misericórdia do céu; mas quem não é

    misericordioso com outros homens, não receberá misericórdia do céu." Os rabinos acentuavam o ensino de que uma das poucas coisas que a Lei não limita é a misericórdia.

    Podemos dizer, pois, que Jesus insistiu com aos homens a dar indiscriminadamente? Não poderia responder-se a esta pergunta sem antes estabelecer-se certos limites. É evidente que deve levar-se em

    conta o efeito do dom sobre quem o recebe. Nunca se deve estimular a ociosidade ou o esbanjamento, pois tal generosidade a única coisa que

    pode fazer é prejudicar ao que recebe. Mas ao mesmo tempo deve lembrar-se que muitas pessoas, ao afirmar que dão somente através dos canais oficiais, e que se recusam a oferecer uma ajuda pessoal quando lhes é solicitada pessoalmente, a única coisa que estão fazendo é desculpar-se para não dar, e que, em todo caso, pelo menos são culpados de eliminar o elemento pessoal e direto da dádiva. E também deve lembrar-se que é melhor dar a uma vintena de mendigos fraudulentos que negar-se ao pedido de alguém que realmente necessita de nossa ajuda.

    O AMOR CRISTÃO – (1) Seu significado

    Mateus 5:43-48

    C. G. Montefiore, o erudito judeu, qualifica esta passagem de "a porção central e a mais famosa do Sermão da Montanha". E é verdade

    que em todo o Novo Testamento nenhum outra passagem contém uma expressão tão concentrada como esta da ética cristã das relações pessoais. Para o leitor corrente, estas palavras bem podem servir como

    uma descrição da essência do cristianismo em sua prática. Até os que jamais pisaram na entrada de uma igreja sabem que Jesus disse isto, e com muita freqüência, infelizmente, condenam os cristãos praticantes

    por não cumprirem o ideal moral proposto pelo Mestre.

    Ao estudar esta passagem, primeiro devemos averiguar o que é que Jesus verdadeiramente disse, e o que foi o que exigiu de seus seguidores.

    Se tivermos que procurar pôr em prática este ensino, a primeira coisa, evidentemente, é ter bem claro o que é que exige de nós. O que quer dizer Jesus quando nos ordena amar a nossos inimigos?

    O grego é um idioma muito rico em palavras com significados muito similares, ou sinônimos; freqüentemente encontramos neste idioma palavras que possuem matizes de significado impossíveis de traduzir. Por exemplo, em grego há quatro palavras diferentes que

    equivalem a nosso substantivo "amor".

    1. Temos o substantivo storge, com o verbo stergo. Estas palavras descrevem o amor familiar. Usam-se, por exemplo, para denotar o amor do pai por seu filho, ou do filho para o pai. "O menino", disse Platão, "ama (sterguein) a quem o trouxe ao mundo, e é amado por eles". "Doce é um pai para com seu filho", disse Filemom, "se tiver amor (storge)". Estas duas palavras descrevem o afeto familiar.
    2. Temos o substantivo eros, e o verbo erán. Estas palavras denotam o amor de um homem por uma mulher; sempre indicam a

    existência de alguma medida de paixão. Sempre se trata do amor sexual. Sófocles descrevia o eros como "um terrível desejo". Nestas palavras não há nada essencialmente mau; descrevem, simplesmente o amor

    humano apaixonado. Mas com o correr do tempo se foram tingindo com uma conotação de desejo pecaminoso mais que de amor, e não aparecem, sequer, no Novo Testamento.

    1. Temos o substantivo filia, com seu verbo correspondente fileo. Esta é a palavra mais cálida e tenra que tem o grego para falar do amor. Descreve o verdadeiro amor, o verdadeiro afeto. Joi filúntes (particípio

    presente) é a expressão que descreve aos verdadeiros amigos de uma pessoa, os mais íntimos. É a palavra que aparece no famoso texto do Menandro: "Morre jovem aquele a quem os deuses amam." O verbo

    (fileo) também pode significar acariciar ou beijar. É a palavra que denota um amor tenro, carinhoso, quente, a forma mais elevada de amor.

    1. E Temos o substantivo ágape, com o verbo agapao. Ágape é a palavra que se usa em nosso texto. O verdadeiro significado de ágape é

    benevolência invencível, infinita boa vontade. Se considerarmos uma pessoa com ágape, esta classe de "amor", não nos importará o que essa pessoa possa fazer ou nos fazer, não importará a maneira em que nos

    trate, se nos insulta ou injuria ou ofende: nunca permitiremos que nos invada o coração outro sentimento que a melhor e mais elevada boa vontade, sempre a olharemos com essa benevolência indescritível que

    busca, em toda situação, o melhor bem para o outro.

    A partir destas quatro palavras, podemos extrair algumas conclusões:

    1. Jesus nunca nos pediu que amássemos a nossos inimigos do mesmo modo que amamos a nossos seres amados, a aqueles que estão

    mais perto de nós ou aos que nos são mais queridos. A palavra que usa é diferente. Amar a nossos inimigos do mesmo modo que amamos a nossos seres amados não somente seria impossível como também incorreto. Trata-se de um tipo diferente de amor.

    1. Em que radica a principal diferença? No caso dos que estão muito perto de nós por razões de parentesco ou de outro tipo e constituem o grupo de nossos seres amados, não poderíamos deixar de

    amá-los. Falamos de amor. Esta é uma experiência que nos sobrevém sem que a busquemos nem que a produzamos. Corresponde ao plano de nossos afetos mais profundos. Mas no caso de nossos inimigos, o amor

    não é só algo do coração; participa também a vontade. Não é algo que não poderíamos evitar, é algo que devemos nos propor a fazer. De fato, constitui uma vitória e uma conquista frente aos sentimentos que

    experimentamos instintivamente, quanto ao homem natural. O ágape não é um sentimento do coração, que sobrevém espontaneamente, sem que o peçamos nem procuremos; significa uma determinação da mente, graças

    a qual obtemos essa invencível boa vontade até para com aqueles que nos ferem e insultam.

    Disse alguém que se trata do poder de amar aqueles que não gostam de nós e aqueles de quem não gostamos. Na verdade, só podemos ter

    ágape quando Jesus nos capacita a vencer nossa tendência natural para a ira e o ressentimento, e para alcançar essa inquebrantável boa vontade para todos os homens.

    1. É evidente, então, que o ágape, o amor cristão, não significa permitir que todo mundo faça e seja o que tenha vontade, sem exercer controle algum sobre eles. Ninguém diria que um pai verdadeiramente

    ama a seu filho se lhe permite fazer o que quer. Se experimentarmos boa vontade para com uma pessoa, pode ser que tenhamos que castigá-la,

    restringi-la ou discipliná-la, que devamos protegê-la contra si mesma. Mas também significará que nunca a castigaremos para satisfazer nosso desejo de vingança, mas sim e sempre, para conseguir que seja uma pessoa melhor. Toda disciplina e todo castigo administrado por um cristão deve procurar, não obter retribuição ou vingança, mas curar. Nunca se tratará de um castigo meramente retributivo, sempre será uma forma de procurar o remédio da situação.

    1. Deve-se levar em conta que Jesus estabeleceu este amor como fundamento das relações pessoais. Há quem utiliza esta passagem como

    um argumento a favor do pacifismo, ou como um texto sobre o qual falar das relações internacionais. É obvio que inclui esta ordem de coisas, mas

    em primeiro lugar e sobretudo, tem que ver com nossas relações pessoais, com nossos parentes, nossos vizinhos, e com as pessoas que encontramos em nossa vida cotidiana.

    É muito mais fácil andar por aí declarando que não deve haver guerra entre as nações que viver de tal maneira que o ressentimento nunca invada nossas relações pessoais com os que encontramos em

    nosso relacionamento diário. Em primeiro lugar e sobretudo, este mandamento de Jesus tem que ver com nossas relações pessoais. É um mandamento com respeito ao qual deveríamos dizer, antes de qualquer

    outra consideração: "refere-se a mim."

    1. Deve notar-se que só os cristãos podem obedecer este mandamento. Somente a graça de Jesus Cristo pode pôr alguém em condições de experimentar uma benevolência invencível para com todos

    os seus semelhantes, na relação quotidiana com eles. Somente quando Cristo vive em nosso coração desaparece o ressentimento, e floresce o amor. Diz-se que o mundo seria perfeito se todos seus habitantes

    vivessem segundo os princípios estabelecidos pelo Sermão da Montanha; mas a realidade é que ninguém pode nem sequer começar a viver segundo estes princípios sem a ajuda de Jesus Cristo. Necessitamos a

    Cristo para ser capazes de viver segundo os mandamentos de Cristo.

    1. Por último – mas possivelmente isto seja o mais importante de tudo –, devemos notar que este mandamento não só implica deixar que outros nos tratem como querem; também inclui o que deve ser nosso comportamento com respeito aos outros. Nos ordena orar por eles. Ninguém pode orar a favor de outro ser humano e seguir odiando-o. Quando se apresenta ante Deus junto com o outro a quem se sente tentado a odiar, acontece algo em seu interior. Não podemos seguir odiando a outro ser humano na presença de Deus. A forma mais segura que eliminar o ressentimento é orar por aquele a quem nos sentimos tentados a odiar.

    O AMOR CRISTÃO – (2) Sua razão de ser

    Mateus 5:43-48 (continuação)

    Vimos o que Jesus quis dizer quando nos ordenou ter esse amor

    cristão. Agora devemos seguir mais adiante, e ver por que nos ordenou isso. Por que Jesus exige que alguém tenha esse amor, essa benevolência indescritível, essa invencível boa vontade? A razão é tão simples como tremenda: Porque tal amor faz com que o homem seja como Deus.

    Jesus assinalou a ação de Deus no mundo, e esta é precisamente uma ação de indescritível benevolência. Deus faz que o Sol se levante

    sobre bons e maus. Envia a chuva sobre justos e injustos. O rabino Josué Ben Neemias costumava a dizer: "Viu alguma vez que chovesse sobre o campo de A., que era justo, e não sobre o campo de B., que era injusto?

    E viu alguma vez que o Sol brilhasse sobre Israel, que era justo, e não sobre os gentios, que eram maus? Deus faz que o sol brilhe, tanto para Israel como para as nações, porque o Senhor é bondoso para com todos."

    Até o rabino judeu se sentia comovido e impressionado pela extraordinária benevolência de Deus, tanto para os santos como para os pecadores.

    Há uma narração rabínica que recorda a destruição dos egípcios no

    Mar Vermelho. Segundo esta história, quando os egípcios se afogaram,

    os anjos no céu começaram a cantar um hino de louvor, mas Deus os reprovou com tristeza, dizendo: "A obra de minhas mãos pereceu no mar, e vós cantais um hino de louvor...!" O amor de Deus é tal que não pode regozijar-se na destruição de nenhuma das criaturas que sua mão criou. Já o dizia o salmista: "Os olhos de todos esperam em ti, e tu dás sua comida a seu tempo. Abres tua mão, e enches de bênção a todo ser vivente" (Salmo 145:15-16). Em Deus há uma benevolência universal, que se aplica até ao homem que quebrantou sua lei e lhe quebrantou o coração.

    Jesus diz que devemos ter este amor para que possamos chegar a ser "filhos de nosso Pai que está no céu". O hebreu não é um idioma rico em

    adjetivos e por essa razão freqüentemente se usa a expressão "filho de... (com um substantivo abstrato) nos lugares onde nós disporíamos de um adjetivo adequado. Por exemplo, filho da paz quer dizer pacífico, e filho

    da consolação quer dizer consolador. Portanto filho de Deus significa alguém que é semelhante a Deus, como Deus. A razão por que devemos possuir essa indescritível benevolência e invencível boa vontade é que

    Deus as tem; e se nós podemos chegar a possuí-las, poderemos nos tornar nada menos que em filhos de Deus, ou seja em seres humanos de um caráter similar ao de Deus.

    Aqui temos a chave para compreender uma das frases mais difíceis de todo o Novo Testamento, a que encontramos ao final desta passagem. Jesus disse: "Sede, pois, vós perfeitos, como vosso Pai que está nos céus é perfeito." A primeira impressão que recebemos ao escutar estas

    palavras é que se trata aqui de um mandamento que não pode ter nada a ver conosco. Ninguém entre nós estabeleceria uma relação necessária, por mais tênue que fosse, entre nossa vida e qualquer forma de perfeição,

    A palavra grega que significa perfeito é teleios, que se emprega em uma forma muito especial. Não tem nada a ver com o que poderíamos denominar uma perfeição abstrata, filosófica ou metafísica. Teleios era a

    vítima adequada para ser apresentada em sacrifício a Deus. Também o homem quando alcançava a plenitude de sua estatura física, em oposição

    ao moço ou o menino que não está ainda desenvolvido. O aluno que obtinha uma compreensão cabal da matéria de estudo também era "perfeito" (neste sentido), em contraposição com o que, sendo principiante, ainda não dominava o tema. Para dizê-lo de outra maneira, a idéia de "perfeição" é, neste caso, totalmente funcional. Algo é perfeito se cumprir o propósito para o qual foi feito, A palavra grega teleios, é o adjetivo que corresponde ao substantivo telos. Telos significa fim, meta, propósito ou objetivo. Uma coisa é teleios se ela realizar o propósito para a qual foi criada; um homem é perfeito se cumprir o propósito para o qual Deus o criou e enviou ao mundo.

    Tomemos uma analogia bem singela, Suponhamos que em minha casa há um parafuso frouxo, e eu quero ajustá-lo. Vou à loja de ferragens

    e compro um chave de fenda. Ao examinar esta ferramenta me dou conta de que a manga da chave de fenda se encaixa perfeitamente à forma de

    minha mão. Não é muito grande nem muito pequena. Nem muito áspero nem muito liso. Imediatamente coloco a ponta do chave de fenda na ranhura do parafuso e me dou conta que se adepta perfeitamente às

    dimensões desta. Faço girar o chave de fenda, e o parafuso se ajusta. Se falasse grego, e em particular se usasse as palavras com o sentido que têm no Novo Testamento, diria que o chave de fenda é teleios, porque

    cumpre exatamente o propósito para o qual o necessitei e o comprei.

    Assim, pois, um ser humano é "perfeito" se cumprir o propósito para o qual Deus o criou. Para que foi criado o homem? A Bíblia não deixa lugar a dúvidas com respeito à resposta adequada a esta perguntar

    "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1:26). O homem foi criado para ser como Deus. A característica de Deus é esta benevolência universal, esta boa vontade invencível, esta

    busca constante do bem-estar de todos os homens. A grande característica de Deus é seu amor para santos e pecadores por igual. Não importa o que os homens lhe possam fazer, Deus não procura senão o

    seu mais elevado bem-estar. Quando o homem reproduz em sua vida a incansável, perdoadora e sacrificial benevolência de Deus se faz semelhante

    a Deus, e portanto é perfeito, no sentido de que o Novo Testamento dá a esta palavra. Para dizê-lo de maneira ainda mais singela, o homem mais perfeito é aquele que mais se importa com os outros.

    O ensino de toda a Bíblia é que somente alcançamos a plenitude de nossa humanidade quando nos assemelhamos a Deus. A única coisa que

    nos pode assemelhar a Deus é esse amor que jamais deixa de interessar— se pelos outros, façam eles o que fizeram. Alcançamos a plenitude de

    nossa humanidade, e ingressamos na perfeição cristã, quando aprendemos a perdoar como Deus perdoa e a amar como Deus ama.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 5 versículo 17
    a Lei . . . os Profetas: “A Lei” são os livros de Gênesis a Deuteronômio. “Os Profetas” são os livros das Escrituras Hebraicas escritos pelos profetas. Mas, quando as duas expressões são mencionadas juntas, elas podem se referir a todos os livros das Escrituras Hebraicas. — Mt 7:12-22:40; Lc 16:16.


    Dicionário

    Ab

    Dicionário Comum
    ab- | pref.

    ab-
    (prefixo latino ab-, afastamento, ausência, privação)
    prefixo

    Elemento que significa afastamento, ponto de partida.

    Nota: é seguido de hífen antes de um elemento começado por b, h ou r (ex.: ab-rogação).
    Fonte: Priberam

    Cuidar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cuidar
    1) Tomar conta (Sl 40:17).


    2) Imaginar (Gn 48:11; Lc 13:4).


    3) Ter o cuidado de (Dt 15:5).


    4) Planejar (Pv 24:8).


    5) Procurar (Dn 7:25).


    6) Preocupar-se (Mt 10:19, RA).


    7) Dar atenção (1Co 7:32).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Ter cuidado, tratar de, assistir: cuidar das crianças.
    Cogitar, imaginar, pensar, meditar: cuidar casos graves.
    Julgar, supor: cuida ser uma pessoa importante.
    verbo pronominal Ter cuidado; tratar-se (da saúde etc.).
    Fonte: Priberam

    Cumprir

    verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.
    verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
    Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.

    ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt 2:15-17,23 – 8.17 – 12.17). isto geralmente não quer dizer que aquelas pessoas que tomavam parte no acontecimento soubessem que estavam cumprindo uma profecia. o sentido, na maioria dos casos, deve ser, na realidade, o seguinte: ‘neste acontecimento se verificou o que foi dito pelo profeta…’.

    observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.

    Cumprir
    1) Realizar (Is 44:28); (Mt 3:15); (2Tm 4:5)

    2) Obedecer (Mt 5:19), RC).

    3) Completar; atingir (Mt 5:17-18).

    4) Ser necessá

    Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt 1:22 etc.). Ele nasceu quando se cumpriu o tempo de Deus para a vinda do Messias (Lc 1:23.57; 2,6.21ss.; Lc 9:51). Foi batizado como cumprimento da justiça de Deus (Mt 3:15). Cumpriu a Lei de Moisés ao lhe dar seu verdadeiro sentido, ao lhe obedecer fielmente e ao declarar consumado seu tempo de aplicação (Mt 5:17). Finalmente, com sua morte, cumpriu sua missão salvífica ao ser executado como sacrifício expiatório em favor da humanidade (Lc 12:50; Jo 19:28-30; Mc 10:45).

    Destruir

    verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.
    Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
    verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
    verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
    verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
    Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.

    Lei

    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Profetar

    verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
    Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

    Rogar

    Dicionário Comum
    verbo Pedir insistentemente e demonstrando humildade; suplicar: rogou que a desculpassem; rogava pelo amigo doente; rogava à santa por um milagre.
    verbo bitransitivo Insistir com perseverança; exortar: os filhos rogavam ao pai que parasse com o castigo.
    Gramática Verbo de múltiplas regências.
    Etimologia (origem da palavra rogar). Do latim rogare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rogar Pedir com insistência (Mt 9:38).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vim

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μή νομίζω ὅτι ἔρχομαι καταλύω νόμος ἤ προφήτης οὐ ἔρχομαι καταλύω πληρόω
    Mateus 5: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não penseis que eu vim destruir a lei ou os profetas; eu não vim para destruir, mas para cumprir.
    Mateus 5: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Junho de 28
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2647
    katalýō
    καταλύω
    dissolver, desunir
    (to abolish)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3543
    nomízō
    νομίζω
    tornar-se fraco, tornar-se indistinto, vacilar,
    (and were dim)
    Verbo
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καταλύω


    (G2647)
    katalýō (kat-al-oo'-o)

    2647 καταλυω kataluo

    de 2596 e 3089; TDNT - 4:338,543; v

    1. dissolver, desunir
      1. (o que tem estado junto), destruir, demolir
      2. metá. derrubar, i.e., tornar inútil, privar de sucesso, levar à nada
        1. subverter, derrubar
          1. de instituições, formas de governo, leis, etc., privar de força, aniquilar abrogar, descartar
      3. de viajantes, fazer parada numa viagem, alojar-se, abrigar-se (expressão figurativa que se origina na circunstância de que, ao alojar-se à noite, as correias são soltas e os fardos dos animais de carga são descarregados; ou mais precisamente do fato que as vestimentas dos viajantes, atadas durante a viagem, são soltas na sua extremidade)

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νομίζω


    (G3543)
    nomízō (nom-id'-zo)

    3543 νομιζω nomizo

    de 3551; v

    1. manter pelo costume ou uso, ter como um costume ou uso, seguir um costume ou uso
      1. é costume, é a tradição recebida
    2. considerar, pensar, supor

    Sinônimos ver verbete 5837


    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)