Enciclopédia de Mateus 7:20-20
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Caminho, Verdade e Vida
- Segue-me
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- O Espírito da Verdade
- Luz Bendita
- Garimpo de Amor
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mt 7: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. |
TB | Logo, pelo seus frutos os conhecereis. |
BGB | ἄρα γε ἀπὸ τῶν καρπῶν αὐτῶν ἐπιγνώσεσθε αὐτούς. |
HD | Logo, pelos seus frutos os reconhecereis. |
BKJ | Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. |
LTT | |
BJ2 | É pelos seus frutos, portanto, que os reconhecereis. |
VULG | Igitur ex fructibus eorum cognoscetis eos. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 7:20
Referências Cruzadas
Mateus 7:16 | |
Atos 5:38 | E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
E. A VIDA DOS DISCÍPULOS, Mt
1. Advertências e Exortações (7:1-23)
a) Censura (7:1-5). Um espírito crítico é uma negação da verdadeira religião. Este era um dos piores defeitos dos fariseus. Assim, Jesus advertiu os seus seguidores: Não julgueis, para que não sejais julgados (1). Usando o termo no sentido popular, pode-ríamos parafrasear assim: "Não seja crítico, ou você será criticado". Uma tradução livre ainda melhor seria: "Não condene os outros, ou você mesmo será condenado". Como Buttrick diz: "A censura crítica é um bumerangue"." O problema de julgar os outros é que nos colocamos acima daqueles que julgamos. Bowman e Tapp traduzem assim este versículo: "Não se 'sente no tribunal' a não ser que você tenha vindo para ser julgador.' Oswald Chambers adverte os seus leitores: "Cuidado com qualquer coisa que o coloque no lugar de uma pessoa superior"."
Deve ser notado que vários comentaristas interpretam a segunda oração do primei-ro versículo como se referindo ao dia do juízo final. Se julgarmos os outros seremos julga-dos por Deus (ou Cristo).
No versículo 2, Jesus declara, de forma dupla, um dos princípios básicos da vida. Ele pode ser colocado mais brevemente desta forma: "Você recebe o que você dá". Dê um sorriso e você receberá um sorriso; dê um resmungo e você receberá um resmungo.
Então Jesus ilustrou a incoerência de um espírito crítico (3-5). Um homem vê um argueiro (3) – "grão" ou "lasca" – no olho de seu irmão e quer tirá-lo. Mas na verdade ele tem uma trave ou "tronco" em seu próprio olho. O Mestre sugeriu que seria melhor para o crítico tirar primeiro a trave de seu próprio olho, para que ele pudesse enxergar mais claramente a fim de tirar o argueiro do olho de seu irmão.
Jesus estava, obviamente, falando por meio de uma hipérbole. Mas Ele estava usan-do o forte princípio pedagógico de que as pessoas se lembram mais facilmente daquilo que lhes parece mais ridículo. Ninguém jamais poderia se esquecer do quadro que ele pintou aqui.
Alguém que mostra um espírito agressivo e crítico ao criticar um defeito insignifi-cante em um companheiro cristão, na verdade tem uma tora de madeira em seu próprio olho. A falta de amor sempre distorce a visão. O que Jesus está dizendo é: Você não pode ajudar outro companheiro até que tenha se livrado dessa atitude crítica que possui.
- Consagração (7.6). A maioria dos comentaristas interpreta este versículo como uma advertência contra compartilhar ricas verdades espirituais com ouvintes indignos. Jones, no entanto, opõe-se a esta opinião, alegando que ela não se encaixa no contexto, nem representa o pensamento de Cristo. Assim, ele oferece a seguinte interpretação alternativa: "Não devemos tomar a parte santa da personalidade que está sendo aperfei-çoada, e dá-la aos cães do desejo, nem tomar as pérolas da nossa vida espiritual e lançá-las aos porcos, aos nossos apetites mais baixos, para que eles não pisem a parte santa no lamaçal, e, voltando-se, despedacem o bem mais precioso que possuímos, ou seja, a nossa vida espiritual".'
- Pedir (7:7-12). Pedir, buscar, bater. O primeiro sugere uma oração sincera, o se-gundo uma oração fervorosa, e o terceiro uma oração desesperada. É talvez sugerido — e a experiência parece apoiar este pensamento — que às vezes é necessário simplesmente pedir (7) a fim de obter a resposta. Se ela não vier, deve-se começar uma oração perseve-rante; deve-se buscar. Se a resposta ainda estiver demorando, pode ser necessário ba-ter, em uma oração desesperada, e até mesmo agonizante. Mas a promessa é que todos esses tipos de oração serão recompensados (8).
Alexander Maclaren tem um sermão baseado nesta passagem chamado "A Nossa Batida". Ele analisa a verdade através de perguntas investigativas:
1) A quem estas exortações são corretamente dirigidas?
2) Em que parte da vida estas promessas são verdadeiras?
3) De que condições dependem estas promessas?
Jesus usou a analogia de um pai humano. Nem um dos seus ouvintes daria ao seu filho uma pedra por pão, ou uma serpente por um peixe (9-10). A conclusão, então, é que se nós, sendo maus — "mau como você e eu somos em comparação com o Pai"' -damos boas coisas aos nossos filhos, quanto mais o Pai Celestial dará boas coisas — e Lucas traz a expressão "o Espírito Santo" (Lc
A chamada regra de ouro (12) resume a lei e os profetas; isto é, o Antigo Testamen-to. O cristianismo não é nada menos, mas é algo mais.
A regra de ouro havia sido declarada na forma negativa antes da vinda de Cristo. Confúcio disse: "Não faça aos outros o que você não gostaria que fizessem a você". Os mestres judeus tinham um ditado similar. Mas é geralmente reconhecido que Jesus foi o primeiro a apresentá-lo de uma forma positiva. Isso é algo muito diferente. Deixar de ferir é uma coisa; estender uma mão para ajudar, é outra. Esta atitude positiva é ilustra-da pela parábola do Bom Samaritano (Lc
- Dois Caminhos (7:13-14). A idéia de dois caminhos é familiar no Antigo Testa-mento (cf. Sl 1; Jr
21: ). Mas Jesus chamou a atenção para as portas. Estreita (13) ; a mesma palavra do versículo 14. A tradução literal é "apertada". O termo grego para larga significa "espaçosa". O "cristianismo do caminho largo" não levará ninguém para o céu. Este é um pensamento solene que Jesus declarou; poucos encontrari-am o caminho que leva á vida.8 - Falsos Profetas (7:15-20). Jesus teve que advertir os seus discípulos contra aque-les que viriam vestidos como ovelhas. Eles ajuntariam o rebanho de crentes, como se fossem um com eles, mas interiormente (15) seriam lobos devoradores. A igreja de Jesus Cristo tem sido afligida por esses falsos profetas ao longo de toda a sua história. Eles às vezes têm feito muito para destruir o rebanho Como podem ser reconhecidos? Por seus frutos os conhecereis (16).
Cristo usou a analogia de vinhas e árvores frutíferas. Cada uma produz seus pró-prios frutos. Se a árvore for má, os frutos serão maus. O inverso também é verdadeiro. A árvore que não produz bons frutos corta-se e lança-se no fogo. Esta é uma advertên-cia solene. Aqueles que não estão produzindo bons frutos não pertencem a Cristo (19).
- Falsa Profissão de Fé (7:21-23). Enquanto a advertência anterior estava particu-larmente voltada aos líderes religiosos, esta trata do grupo de membros dentro da Igreja. O verdadeiro teste do discipulado é a obediência. Nem mesmo a pregação e a operação de milagres em Nome de Jesus Cristo prova que uma pessoa é aceita diante de Deus. O termo demônio, diabolos ("Diabo") é sempre singular no grego. A palavra aqui é plural, daimonia, "demônios". A penalidade para a desobediência é a separação de Deus.
2. A Conclusão do Sermão (7:24-29)
- Ilustração Final (7:24-27). Aquele que ouve e pratica é como um homem que cons-truiu a sua casa sobre a rocha. Quando as tempestades batem contra a casa com toda a sua fúria, ela ainda permanece firme. O termo enchente, utilizado por algumas versões, significa, literalmente, rios. O clima da Palestina é como o do sul da Califórnia, sob muitos aspectos. Os leitos dos rios ficam secos durante a maior parte do ano. Mas quan-do as chuvas do inverno e da primavera chegam, surgem as inundações. Jesus retratou o ouvinte descuidado como um homem que de forma insensata construiu a sua casa sobre a areia, e então a perdeu. As casas na Palestina são em sua maioria construídas com pedras ou com tijolos secos ao sol. Quando as tempestades dissolvem a argamassa, as paredes tendem a cair.
- A Reação da Multidão (7:28-29). Quando Jesus concluiu o seu sermão, o povo se admirou da sua doutrina — ou melhor, do seu "ensino". Ele ensinava com autorida-de (29). As pessoas comuns sentiram a sua autoridade divina, que faltava aos escribas, e a reverenciaram. Os escribas tinham o hábito de citar antigos mestres como apoio aos seus ensinos.
Champlin
Genebra
7:1
Não julgueis. Jesus proíbe certa espécie de julgamento, mas aprova um outro de diferente espécie. Condenar outros por suas faltas é falhar no exercício do perdão (6.14-15); só uma crítica suave e humilde que primeiro reconhece a grandeza das suas próprias faltas, pode ajudar alguém. Há também uma necessidade de discernir a espécie de julgamento que não condena mas distingue o não crente do crente (v.6). O método para discernir é dado no v. 16.
* 7:6
o que é santo. Uma referência às evidências do reino, tais como a cura e o exorcismo, que pode explicar porque Jesus não fez milagre para os descrentes. Porém, a expressão "o que é santo" também incluiria a pregação do reino; os crentes não devem continuar a pregar a pessoas que rejeitaram o Evangelho com desprezo e escárnio (10.14; 15.14). O Livro de Atos ilustra o princípio na prática (At
* 7:11
que sois maus. A pecaminosidade geral da humanidade é admitida aqui, uma vez que mesmo aqueles que chamam a Deus de "Pai", são tidos como maus.
boas coisas. Estas dádivas do Pai são as coisas que Jesus tinha descrito como necessárias para os discípulos: retidão, sinceridade, pureza, humildade e sabedoria. Os que conhecem sua própria necessidade pedirão a Deus por elas. O paralelo de Lc
* 7:12
fazei-o vós também a eles. Freqüentemente chamado a "Regra Áurea", este princípio foi afirmado por vários pensadores antigos como: "Não faças a outrem aquilo que não queres que te façam". Jesus tornou esta obrigação positiva. Aqui ela aparece depois das considerações a respeito da bondade de Deus e sua voluntariedade em dar.
* 7:14
apertado, o caminho. Apresentar a vida cristã como “um mar de rosas” e minimizar que ela é repleta de problemas, não segue a orientação do nosso Senhor (At
* 7:15
disfarçados em ovelhas... lobos roubadores. A mensagem do falso profeta pode ser atraente e mesmo parecer ortodoxa. O único modo de saber com segurança é deixar o tempo mostrar seus frutos (vs. 16-20). Alguns dos frutos dos falsos profetas são mencionados no Novo Testamento: controvérsias (1Tm
* 7:21
Senhor, Senhor. A repetição do nome era um tratamento de intimidade (Gn
* 7:25
e caiu a chuva. Tempestades na Palestina não são freqüentes, mas podem ser violentas. Ainda que as casas do tolo e do sábio possam, por longo tempo, parecer igualmente seguras, quando a tormenta vem, a destruição da casa do tolo é total (Is
* 7:29
e não como os escribas. Os escribas, como os rabinos depois deles, ensinavam referindo àquilo que mestres anteriores haviam dito. Sua autoridade era a tradição. Jesus ensinava diretamente das Escrituras, com sua própria autoridade. Ver nota teológica "O Ensino de Jesus", índice.
Matthew Henry
Wesley
Jesus colocou o dedo em uma das falhas mais comuns da humanidade quando Ele disse: . Não julgueis para que não sejais julgados Ward torna esta: "Pare de fazer juízos de valor sobre os homens para que não sejais julgados por Deus", e acrescenta: "O palavras iniciais indicaram que todo o capítulo deve ser lido no contexto da decisão definitiva ".
O discípulo de Cristo deve viver constantemente à luz do dia do Juízo Final, quando ele terá que dar uma conta para as obras feitas no corpo (2Co
O segundo verso afirma um princípio geral de vida: Você recebe o que dá. Se um julga os outros severamente, ele próprio ser julgado severamente.
Os versículos
A base da certeza da oração respondida é o relacionamento de um para Deus como seu filho. Se (relativamente humanos maus pais) dar boas dádivas aos seus filhos, quanto mais o Pai celestial dará boas coisas (Lc
Pergunte-procuram-dominó estes são três níveis de oração. Se perguntar não traz resultados, deve-se procurar por um período de tempo, persistentemente orando e esperando em Deus para conhecer a Sua vontade. Se a busca não tiver êxito, então deve-se desesperadamente bater. Isso sugere sério, intenso, oração urgente, que não estaremos satisfeitos até que algum tipo de resposta vem. Sempre que o discípulo deve seguir o seu Mestre, dizendo: "Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres" (Mt
O último verso deste parágrafo (v. Mt
O tema das duas maneiras era familiar para os leitores do Antigo Testamento (1 Sl. ; Jr
Como no período do Antigo Testamento surgiram falsos profetas, por isso há no Novo. Chegando em pele de cordeiro, eles são realmente vorazes devoradores [] lobos, curvados sobre devorando o rebanho.
Jesus disse: Pelos seus frutos os conhecereis, (vv. Mt
Mais uma vez Ward aponta a relação com o julgamento. Ele diz: "A vida do discípulo é definido na perspectiva do Juízo final, que irá revelar a maneira pela qual as palavras de Jesus têm sido postas em prática."
f. Julgamento dos Professores (7: 21-23) 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e pelo teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos ? poderosas obras 23 E então direi-lhes: Nunca vos conheci: afastar-me, vós que praticais a iniqüidade.Não profissão, mas a posse é o que faz um verdadeiro discípulo de Cristo. Não está chamando Senhor, mas fazer o testamento do Pai. Essa é a única exigência para a sociedade no reino dos céus. Para o Reino é o reinado ou regra de Deus. Não é uma organização exterior, mas um organismo vivo. É composto por aqueles que apresentaram os seus corações à vontade de Deus e que procuram trabalhar a vontade divina em suas vidas diárias.
Capacidade de profetizar, expulsar demônios, fazer muitos milagres (milagres) não é prova de que um é um verdadeiro seguidor de Cristo. O único teste válido é: Será que um que fizer a vontade de Deus?
g. Acórdão do Ouvintes (7: 24-27) 24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha: 25 e desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa; e ela não caiu., porque estava fundada sobre a rocha 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica não, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia: 27 e desceu a chuva , vieram as enchentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; e ela caiu, e foi grande a sua queda.Jesus fechou seu sermão com um aviso de que havia dois tipos de ouvintes em sua congregação. Aquele que não só ouve , mas quem faz suas palavras serão como um homem prudente que edificou a sua casa [a vida] em cima das rochas, de modo que ele resistiu às tempestades. Aquele que ouve as suas palavras, mas não as pratica será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia, para que ele caiu antes das enchentes.
O ponto parece claro. Se alguém iria construir forte caráter cristão que vai resistir ao estresse e tensão da vida, ele deve ordenar os seus caminhos de acordo com a Palavra de Deus. Assim, ele se mostra um verdadeiro membro do Reino.
Filson oferece uma sugestão alternativa quanto à interpretação de inundações. Ele escreve: "Provavelmente ele quer dizer nem crises ou ensaios na vida recorrentes, mas como em vv. Mt
As pessoas ficaram admirados com os ensinamentos de Cristo. Eles estavam acostumados a ouvir os escribas citar outras autoridades, os rabinos do passado. Mas Jesus falou com sua própria autoridade. A diferença foi surpreendente. As multidões reconheceu que eles não estavam ouvindo opiniões humanas, mas a verdade divina. Aqui era algo que agarrou seus corações e os segurou.
Jesus não é só do professor, mas juiz. (V. Comentando a frase: "Senhor, Senhor", 21 ), Filson diz: "A suposição de Jesus aqui e em outros lugares é que ele vai falar a palavra decisiva no julgamento final; Isto indica claramente que ele não pense de si mesmo ou querem que os outros pensam dele apenas como um bom homem ".
O Sermão da Montanha é o primeiro dos cinco grandes discursos em Mateus em torno do qual o Evangelho é, em grande parte construído. Cada um termina com uma fórmula semelhante à encontrada no verso Mt
John Wesley
'Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis'. ( Mateus
1. É muito difícil expressar ou conceber as multidões de almas que se voltaram para a destruição, porque não foram persuadidas a caminhar pelo caminho estreito, embora ele fosse o caminho para a salvação eterna. E a mesma coisa nós podemos ainda observar diariamente. Tal é a insensatez e loucura da humanidade, que milhares de homens ainda prosseguem no caminho do inferno, porque ele é amplo. Eles mesmos caminham nele, porque outros o fazem: Porque tantos perecem, ele irão se somar a este número. Tal é a espantosa influência do exemplo sobre os fracos e miseráveis filhos dos homens! Ele continuamente povoa as regiões da morte, e arrasta as numerosas almas para a perdição eterna!
2. Para advertir a humanidade disso; para preservar tantos quantos for possível contra esse contágio, Deus tem ordenado aos seus vigias para gritarem bem alto, e mostrarem às pessoas o risco que elas correm. Para esta finalidade, ele tem enviado seus servos, os Profetas, em suas sucessivas gerações, para indicar o caminho estreito, e exortar todos os homens a não estarem de acordo com esse mundo. Mas o que fazer, se os próprios vigias caem na armadilha, contra a qual eles deveriam advertir a outros? O que fazer, se 'os Profetas profetizam fraudes?'. Se eles 'fazem com que as pessoas errem o caminho?'. O que deve ser feito, se eles indicam, como o caminho da vida eterna, o que, em verdade, é o caminho da morte eterna; e exortam outros a caminhar, como eles mesmos fazem, no caminho largo, e não no estreito?
3. Mas será que esta é uma coisa sem precedente; uma coisa incomum? Não; Deus sabe que não. Os exemplos dela são quase incalculáveis. Nós podemos encontrá-la em todas as épocas e nações. Mas quão terrível é isto! quando os embaixadores de Deus tornam-se agentes do diabo! quando eles que são comissionados para ensinar o caminho para o céu aos homens, de fato, ensinam a eles o caminho para o inferno! Estes são como os gafanhotos do Egito, 'que comeram o resíduo que tinha escapado; que permaneceu depois do granizo'. Eles devoram até mesmo o restante dos homens que tem escapado; que não foi destruído pelo exemplo maléfico. Não é, portanto, sem motivo, que nosso sábio e gracioso Mestre, tão solenemente, nos acautela contra eles, 'Acautelem-se, diz Ele, 'dos falsos profetas, que vêm até vocês com roupas de cordeiro, mas interiormente são como lobos vorazes'.
4. Vamos inquirir uma advertência da mais extrema importância que possa mais efetivamente mergulhar em nossos corações:
I.Primeiro, quais são esses falsos profetas?II.Em Segundo Lugar, que aparência eles têm?
III.Em Terceiro Lugar, como nós podemos saber quem eles são realmente, não obstante a aparência honesta?
I
1. Nós vamos, primeiro, inquirir quais são os falsos profetas. E isto é necessário fazer mais diligentemente, porque esses mesmos homens têm trabalhado 'para deturpar o sentido dessa Escritura, para si próprios', mesmo que não apenas para a própria 'destruição'. Com o objetivo, portanto, de eliminar toda disputa, eu não devo fazer alarde (como é costume de alguns desses); nem usar de quaisquer exclamações incorretas e retóricas, para ludibriar os corações dos simples; mas falar duramente, as verdades claras, tais que, aquele que tiver algum entendimento ou modéstia restante, não poderá negar; e tais verdades que têm a mais íntima conexão com o teor do discurso precedente: Considerando que muitos têm interpretado essas palavras, sem qualquer atenção ao que veio anteriormente; como se elas não tivessem nada a ver com o sermão, em que se situam.
2. Aqui, a palavra profetas (como em muitas outras passagens das Escrituras; particularmente, no Novo Testamento) não significa aqueles que predizem as coisas que estão por vir, mas aqueles que falam em nome de Deus; aqueles homens que professam ser enviados de Deus, para ensinarem a outros o caminho do céu.
Esses são os falsos profetas, que ensinam o caminho falso para o céu; um caminho que não conduz a ele; ou, (o que vem para o mesmo ponto), aqueles que não ensinam a verdade.
3. Todo caminho largo é infalivelmente um falso caminho. Portanto, a regra clara e certa é que 'eles que ensinam os homens a caminharem no caminho largo, em que muitos caminham, são os falsos profetas'.
Novamente: O caminho verdadeiro para o céu é o caminho estreito. Por conseguinte, esta é uma outra regra clara e certa que, 'aqueles que não instruem os homens a caminharem no caminho estreito, para serem singulares, são os falsos profetas'.
4. Para ser mais específico: O único caminho para o céu é aquele indicado no sermão precedente. Portanto, são falsos os profetas que não ensinam os homens a caminharem por ele.
Agora, o caminho para o céu indicado no sermão precedente, é o caminho da humildade, do murmurar, da submissão, do desejo santo, do amor a Deus e ao próximo, do fazer o bem, tudo suportando pela causa de Deus. Na verdade, os falsos profetas são os que ensinam, como caminho que conduz ao céu, qualquer outro que não este.
5. Não importa como eles chamam este outro caminho. Eles podem chamá-lo de fé; ou de boas obras; ou fé e obras; ou arrependimento; ou arrependimento, fé, e nova obediência. Todas essas são palavras boas: Mas, se sob esses, ou quaisquer outros termos que forem, eles ensinam aos homens algum caminho distinto desse, eles são propriamente falsos profetas.
6. Quanto mais incorrem naquela condenação, os que falam mal desse bom caminho; -- acima de tudo, aqueles que ensinam o caminho diretamente oposto: o caminho do orgulho, da leviandade, da paixão, dos desejos mundanos, do amor ao prazer, mais do que o amor a Deus, da indelicadeza para com nosso próximo, da despreocupação pelas boas obras, enfrentando o mal, e não sendo perseguidos por causa da retidão!
7. Se for perguntado: 'Quem são os que sempre ensinaram, e ensinam que este é o caminho para o céu?'. Eu respondo que são os milhares de homens sábios e honrados; mesmo todos aqueles de qualquer denominação, que encorajam o orgulho; o frívolo; o passional; o amante do mundo; o homem de prazer; o injusto ou indelicado; o vulgar; o negligente; o inofensivo; a criatura inútil; o homem que não sofre reprovação por causa da retidão, por imaginar que ele está no caminho do céu. Esses são os falsos profetas, no mais alto sentido da palavra. Esses são os traidores tanto de Deus quanto do homem. Esses não são outros do que os primogênitos de satanás; os filhos mais velhos de Apollyon, o Destruidor. Esses estão muito acima da categoria dos degoladores comuns; já que eles são assassinos das almas dos homens. Eles estão continuamente povoando os reinos da noite; e quando eles seguirem as pobres almas que eles destruíram, 'o inferno se moverá nas profundezas para encontrá-los na sua vinda!'.
II
1. Mas eles vêm agora em sua forma própria? De modo algum. Se fosse assim, eles não poderiam destruir. Vocês poderiam ficar alertas, e tentariam salvar suas vidas. Entretanto, eles se revestem de uma aparência completamente diferente: (o que será a segunda coisa a ser considerada) 'Eles vêm até você, em roupas de ovelhas, embora interiormente, sejam lobos ferozes'.
2. 'Eles vêm até você, em roupas de ovelhas'; ou seja, com uma aparência benéfica. Eles vêm de uma maneira mansa e inocente, sem qualquer marca ou sinal de animosidade. Quem poderia imaginar que essas criaturas quietas causariam algum dano a quem quer que fosse? Talvez, eles não possam ser tão zelosos e ativos em fazerem o bem, como alguém poderia esperar que eles fossem. Entretanto, vocês não vêem motivos para suspeitarem que eles tenham mesmo o desejo de causarem algum dano. Mas isto não é tudo.
3. Eles vêm, em Segundo Lugar, com uma aparência benéfica. Realmente, para isto, para fazerem o bem, eles são particularmente chamados. Eles são colocados aparte para essa mesma coisa. Eles são particularmente comissionados para vigiarem as suas almas, para instrui-los para a vida eterna. É toda tarefa deles, 'fazerem o bem, e curarem aqueles que estão oprimidos pelo diabo'. E vocês têm estado sempre acostumados a vê-los sob esse prisma; como mensageiros de Deus; enviados para trazerem a vocês uma bênção.
4. Eles vêm, em Terceiro Lugar, com uma aparência de religião. Tudo o que eles fazem é por causa da consciência! Eles asseguram a vocês, que não é pelo mero zelo por Deus, que eles estão fazendo Dele um mentiroso. Não é pela pura preocupação com a religião, que eles destruiriam a raiz e ramificações dela. Tudo o que eles falam, é apenas de um amor à verdade, e um temor, a fim de que ela não venha a sofrer; e, pode ser por uma preocupação pela igreja, e um desejo de defendê-la de todos os seus inimigos.
5. Acima de tudo, eles vêm com uma aparência de amor. Eles tomam todas essas dores, apenas para o bem de vocês. Eles não deveriam se preocupar com respeito a vocês, a não ser em benefício de vocês. Eles farão grandes declarações, de bom grado; com respeito ao perigo em que vocês se encontram; e do sincero desejo de preservarem vocês do erro, e de que sejam envolvidos nas novas e prejudiciais doutrinas. Eles sentiriam muito de ver alguém que estivesse bem, apressar-se para algum extremo, perplexo com noções estranhas e ininteligíveis, ou iludido pelo entusiasmo. É por este motivo que eles aconselham a vocês a se manterem quietos, no meio termo, e para se precaverem de 'serem demasiadamente retos', a fim de que não possam 'destruir a si mesmos'.
III
1. Mas como nós podemos saber o que eles realmente são, apesar da aparência honesta deles? Esta é a Terceira coisa, na qual foi proposto inquirir. Nosso abençoado Senhor viu quão necessário foi para todos os homens conhecerem os falsos profetas, mesmo que, disfarçados. Ele viu, igualmente, quão incapaz a maioria dos homens foi de deduzir a verdade, através de uma longa sucessão de conseqüências. Ele, por conseguinte, nos forneceu uma regra breve e clara, fácil de ser entendida pelos homens das mais inferiores capacidades, e fácil de ser aplicada a todas as ocasiões: 'Nós podemos conhecê-los, através dos seus frutos'.
2. Para todas as ocasiões vocês podem facilmente aplicar essa regra. Com o objetivo de saber, se os que falam em nome de Deus são falsos ou verdadeiros profetas, é fácil observar:
Primeiro: Quais são os frutos sobre a doutrina deles, sobre eles mesmos? Que efeito ela tem sobre suas vidas? Eles são santos e sem culpa, em todas as coisas? Que efeito ela tem sobre seus corações? Aparece através do teor geral de suas conversas, que o temperamento deles é santo, sagrado e divino? Que a mente que está neles, é a que estava em Jesus Cristo? Eles são meigos, humildes, pacientes, e amantes de Deus e homem, e zelosos das boas obras?
3. Vocês podem facilmente observar:
Em Segundo Lugar: Quais são os frutos da doutrina deles, sobre aqueles que os ouvem; em muitos, pelo menos, embora não em todos; já que nem mesmo os Apóstolos converteram todos os que os ouviram. Esses têm a mente que estava em Cristo? E eles caminham como Ele também caminhou? E foi por ouvir esses homens que eles começaram a assim proceder? Eles eram interiormente e exteriormente pecaminosos, até que eles os ouviram? Se assim for, é uma prova manifesta de que eles são verdadeiros profetas, professores enviados de Deus. Mas, se não for assim, se eles efetivamente não ensinam nem a si mesmos ou aos outros a amarem e servirem a Deus, é uma prova manifesta de que eles são falsos profetas; de que Deus não os enviou.
4. Uma declaração dura esta! Quão poucos podem suportá-la! Disto nosso Senhor era sensível, e, por esta razão, dignou-se a provar, amplamente, através de argumentos claros e convincentes. 'Os homens', diz Ele, 'porventura, colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?' ( Mateus
'Portanto', que esta seja uma regra eterna, 'pelos seus frutos os conhecereis'. ( Mateus
5. Ó, 'que vocês se acautelem desses falsos profetas!'. Porque, embora eles 'venham vestidos como ovelhas, ainda assim, interiormente são como lobos ferozes'. Eles apenas destroem e devoram o rebanho: Eles os rasgam em pedaços, se não existe quem os ajude. Eles não irão, não podem, conduzir vocês ao caminho do céu. Como eles poderiam, quando não conhecem isto em si mesmos? Ó, cuidem que eles não os tirem do caminho, e façam com que vocês 'percam o que já conseguiram!'.
6. Mas , talvez, vocês perguntem: 'Se existe tal perigo de ouvi-los, eu devo ouvi-los, afinal?. Esta é uma questão importante, tal que merece a mais profunda consideração, e não deve ser respondida, a não ser com o pensamento mais sereno, a reflexão mais deliberada. Por muitos anos, eu tenho estado temeroso de falar, afinal, concernente a ela; estando incapaz de determinar um caminho ou o outro; ou fazer qualquer julgamento sobre ele. Muitas razões existem que prontamente ocorrem, e inclinam-me a dizer, 'Não os ouçam'. E, ainda assim, o que nosso Senhor fala concernente aos falsos profetas de seu próprio tempo, parece deduzir o contrário. 'Então Jesus, falou à multidão, e para seus discípulos dizendo, Os escribas e fariseus que se sentam no trono de Moisés' -- são os professores comuns, mencionados em sua igreja: Tudo, por conseguinte, o que quer que eles ordenem vocês observarem, que observem e façam. Mas não façam segundo suas obras; 'porque eles dizem e não fazem'. Agora, que esses foram falsos profetas, no mais alto sentido, nosso Senhor tem mostrado durante todo o curso de seu ministério; como, realmente, eles fazem nessas mesmas palavras, 'Eles dizem e não fazem'. Portanto, por seus frutos seus discípulos não podem deixar de conhecê-los, vendo que eles foram revelados aos olhos de todos os homens. Portanto, Ele os adverte, várias vezes, para se precaverem desses falsos profetas. Mas, ainda assim, não os proíbe de ouvirem, até mesmos esses: Mais do que isto, Ele, em efeito, ordena a eles para assim o fazerem, nessas palavras: 'Tudo, por conseguinte, que eles ordenem vocês observarem e fazerem': Porque, a menos que eles os ouçam, eles não poderiam saber, muito menos observar, o que eles têm ordenado fazer. Aqui, então, o próprio nosso Senhor oferece uma direção clara, a ambos os seus Apóstolos, e toda multidão, em algumas circunstâncias, para ouvirem, até mesmo, os falsos profetas, conhecidos e reconhecidos por serem assim.
7. Mas, talvez, seja dito: 'Ele apenas direciona ouvi-los, quando eles lêem as Escrituras na congregação'. Eu respondo que, ao mesmo tempo, em que eles assim lêem as Escrituras, eles geralmente as expõem também. E aqui não é uma espécie de sugestão que eles devam ouvir aquele, e não o outro também. Mais ainda, os mesmos termos, 'Todas as coisas que eles os ordenam observar', excetua qualquer tal limitação.
8. Novamente: A eles, aos falsos profetas, inegavelmente, é freqüentemente confiada (Ó, que tristeza falar! Porque certamente essas coisas não deveriam ser assim) a administração do sacramento também. Direcionar, portanto, os homens a não os ouvirem, poderia ser, em efeito, tirá-los das ordenanças de Deus. Mas isso nós não ousamos fazer, considerando que a validade da ordenança não depende da santidade daquele que a administra, mas da fidelidade Dele que a ordenou; quem nos fará e nos faz conhecer seus desígnios. Por conseguinte, sobre esse relato, igualmente, eu receio dizer, 'não ouçam, certamente, os falsos profetas'. Até mesmo, através desses que estão sob uma maldição, Deus pode e nos dá sua benção. Porque o pão que eles repartem, nós sabemos experimentalmente ser 'a comunhão do corpo de Cristo': E o cálice que Deus abençoou, até mesmo, através dos lábios profanos deles, tem sido para nós a comunhão do sangue de Cristo.
9. Tudo, portanto, que eu posso dizer, é isto: em quaisquer circunstâncias, esperem em Deus, através de oração humilde e sincera, e, então, ajam de acordo com a melhor compreensão que vocês tiverem: Sobre tudo, ajam de acordo com o que vocês estão persuadidos ser o melhor para o proveito espiritual de vocês. Tomem grande precaução para que não julguem precipitadamente; para que vocês não pensem levianamente que alguém seja falso profeta: E, quando vocês tiverem uma prova completa, vejam que a raiva ou a contenda não tenha lugar em seu coração. Depois disso, na presença e no temor de Deus, concluam para si mesmos. Eu apenas posso dizer que, se, pela experiência, vocês acharem que ouvi-los machuca suas almas, então, não os ouçam; então, calmamente abstenham-se, e ouçam aqueles que trazem proveito a vocês. Se, por outro lado, vocês acham que isto não causa dano às suas almas, então, vocês podem ouvi-los ainda. Apenas 'dêem atenção ao que ouvem': Afastem-se deles e de suas doutrinas. Ouçam com temor e tremor, a fim que não possam se enganar, e se entreguem, como eles, a uma forte desilusão. Como eles continuamente misturam verdade e mentiras, facilmente, vocês podem se enganar com ambas! Ouçam com oração fervorosa e contínua a Ele que tão somente ensina ao homem sabedoria. E vejam que vocês tragam tudo o que ouvirem 'para o discernimento da lei e do testemunho'. Recebam nada que não esteja provado; não receba coisa alguma, até que seja pesado na balança do santuário: Acreditem em nada do que eles dizem, a menos que seja claramente confirmado pelas passagens dos santos escritos. Rejeitem completamente o que quer que difira dela, o que quer que não seja confirmado por ela. E, em particular, rejeitem com a mais extrema abominação, o que quer que seja descrito como o caminho da salvação, que seja tanto diferente, quanto completamente contrário ao caminho que nosso Senhor tem apontado no discurso precedente.
10. Eu não posso concluir, sem endereçar algumas poucas palavras àqueles de quem eu tenho falado ultimamente. Ó, vocês, falsos profetas! Ó, vocês, de ossos secos! Ouçam, pelo menos uma vez, a palavra do Senhor! Por quanto tempo, vocês continuarão mentindo, em nome de Deus, dizendo: 'Deus tem falado'; e Deus não tem falado através de vocês? Por quanto tempo, vocês irão perverter os caminhos certos do Senhor, irão trocar as trevas pela luz, e a luz pelas trevas? Por quanto tempo, vocês irão ensinar o caminho da morte, e chamar a isto de caminho da vida? Por quanto tempo, vocês irão entregar a satanás as almas às quais vocês professam trazer para Deus?
11. 'Ai de vocês, líderes cegos de cegos! Porque vocês fecham os reinos dos céus para os homens. Nem vocês mesmos entram, nem permitem que aqueles que estão entrando, entrem'. Aqueles que 'estão se esforçando para entrarem pelo portão estreito', vocês chamam de volta para o portão largo. Aqueles que, com dificuldade, têm dado um passo nos caminhos de Deus, vocês diabolicamente advertem para não irem mais longe. Aqueles que mal começaram ' a sentir fome e sede de justiça', vocês avisam para não 'serem demasiados retos'. Assim, vocês fazem com que eles tropecem no mesmo limiar; sim, com que venham a cair, e não mais se ergam. Ó, por que motivo, vocês fazem isto? Que proveito existe no sangue deles, quando eles caem no precipício? Proveito miserável a vocês! 'Eles devem perecer em suas iniqüidades; mas o sangue deles, Deus irá requerer das tuas mãos!'.
12. Onde estão seus olhos? Onde está o entendimento de vocês? Vocês irão enganar os outros, até que enganem a si mesmos também? Quem tem requerido de suas mãos, para que ensinem o caminho que vocês nunca conheceram? Vocês não estarão se entregando a tão 'forte desilusão', de maneira que vocês não apenas ensinam, mas 'acreditam na mentira?'. E como é possível acreditarem que Deus os tem enviado? Que vocês são Seus mensageiros? Mais ainda, se foi o Senhor quem os enviou, a Sua obra iria prosperar em suas mãos. Assim como o Senhor vive, se vocês forem os mensageiros de Deus, ele iria 'confirmar a palavra de seus mensageiros'. Mas a obra do Senhor não prospera nas mãos de vocês. Vocês não trazem os pecadores ao arrependimento. O Senhor não confirma a palavra de vocês; porque vocês não salvam as almas da morte.
13. Como vocês podem se evadir da força das palavras de nosso Senhor, -- tão completas, tão fortes, tão claras? Como vocês podem se esquivar de se conhecerem por seus frutos, -- os frutos maus, de árvores más? E como pode ser mostrado o contrário? 'Porventura se colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?'. Tomem isto para si mesmos, vocês a quem isto pertence! Ó, vocês árvores estéreis, por que vocês obstruem o solo? 'Toda árvore boa, produz bons frutos'. Vocês vêem que vocês não, e que aqui não existe exceção? Reconheçam, então, que vocês não são boas árvores; porque vocês não produzem bons frutos. 'Mas uma árvore corrupta produz maus frutos'; e assim vocês têm feito, desde o início. A conversa de vocês, como sendo de Deus, tem apenas confirmado aqueles que a ouvem, nos temperamentos, se não, nas obras, do diabo. Ó tomem a advertência Daquele, em cujo nome vocês falam, antes que a sentença que ele tem pronunciado tome seu lugar: 'Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo'.
14. Meus queridos irmãos, não endureçam seus corações! Vocês têm, há tanto tempo, fechado seus olhos para a luz. Abram-nos, antes que seja muito tarde; antes que vocês sejam lançados para a mais distante escuridão! Não permitam que alguma consideração temporal tenha influência sobre vocês; porque a eternidade está em jogo! Vocês têm participado, antes de terem sido enviados. Ó, não vão mais longe! Não persistam em condenar a si mesmos e a eles que os ouvem! Vocês não têm os frutos de seu trabalho. E por que é isto? É porque o Senhor não está com vocês. Vocês podem ir à luta às suas próprias custas? Não podem. Então, humilhem-se diante Dele. Clamem junto a Ele, como pó, para que Ele possa, primeiro, vivificar suas almas; e fornecer a fé que é operada pelo amor; que é humilde e mansa; pura e misericordiosa, zelosa das boas obras, regozijando-se na tribulação, na reprovação, na aflição, na perseguição por causa da retidão! Assim, 'O Espírito da glória e de Cristo repousarão sobre vocês', e parecerá que Deus os tem enviado. Desse modo, vocês, realmente, 'farão a obra de um Evangelista, e produzirão a prova completa de seus ministérios'. Dessa forma, a palavra de Deus, na boca de vocês, será 'um martelo que quebra as rochas em pedaços!'. E, então, pelos frutos de vocês, vocês serão conhecidos como os profetas do Senhor, até mesmo, pelos filhos que Deus tem dado a vocês. E tendo 'transformado a muitos para a retidão', vocês deverão 'brilhar como estrelas, para todo o sempre!'.
Wiersbe
- O caminhar do crente (7:1-12)
O versículo 12 é chave para essa seção: "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles". Essa é a regra de ouro que rege o relacio-namento do crente com os outros. Embora outras religiões digam coi-sas semelhantes, a regra de ouro é estritamente cristã por causa de seu caráter positivo. Ela não diz: "Não faça aos outros o que não quer que façam a você". Ela põe sobre o cren-te a responsabilidade de agir de for-ma que os outros o imitem para que Deus seja glorificado (5:16). Essa se-ção tem três partes, cada uma delas relacionada com a outra.
- Julgamento (7:1-5)
Cristo, aqui, não nos diz que evite-mos avaliar as pessoas ou que não usemos a sabedoria dada por Deus (veja 1Jo
Essa ordem de Cristo não proí-be que a igreja discipline os mem-bros. Ele diz-nos que devemos en-frentar o cristão desobediente com honestidade e humildade, examinar as evidências e lidar com o pecado de forma decisiva (veja 18:15-18; 1Co
- Oração (7:7-12)
Por que Cristo incluiu essa exorta-ção à oração nesse ponto do ser-mão? Porque é muito difícil que com nosso poder e sabedoria obe-deçamos aos mandamentos que ele nos deu.Jc 1:5: "Se, porém, algum de vós necessita de sabedo-ria, peça-a a Deus", ecoa o que Je-sus fala nessa passagem. O cristão que procura obedecer à Palavra do Senhor deve pedir constantemente força e sabedoria e bater à porta do Senhor para conseguir a graça necessária para isso. Observe que Cristo fundamenta sua oração na paternidade de Deus (vv. 9-11). Como filhos do Senhor, podemos esperar que ele cuide de nós e su-pra nossas necessidades.
- A justiça verdadeira comprova-da por meio de testes (7:13-29)
Cristo apresenta três testes que com-provam se nossa justiça é verdadei-ramente de Deus. O falso cristia-nismo, um disfarce, fracassa nesses testes.
- O teste da negação de si mesmo (vv. 13-14)
Os dois caminhos referenn-se a dois estilos de vida: a vida popular, fácil e confortável, ou o difícil caminho da negação de si mesmo. Alcança-mos esses caminhos por duas por-tas: a porta estreita da entrega ou a porta larga da auto-suficiência. A justiça verdadeira leva à negação de si mesmo. EmMt
Observe que os "falsos cristãos" são surpreendidos no julgamento! E possível enganarmos a nós mesmos! Satanás cega a mente (2Co
- O teste de permanência ou obe-diência (vv. 24-29)
Os dois construtores representam a vida de dois homens. Os dois usam os mesmos materiais e a mesma planta, e o mundo não vê diferença nas duas casas. No en-tanto, quando há uma tempestade — a hora do teste —, a casa que não foi alicerçada na rocha desa-ba e falha no teste. O cristão ver-dadeiro fundamenta-se na Rocha, Cristo Jesus (1Co
Leia sua Bíblia e veja como os falsos crentes sempre fracassam em tempos de teste. O "misto de gente" em Israel queria voltar para o Egito quando as coisas ficaram difíceis na jornada deles. Em Roma, mui-tos dos chamados cristãos abando-naram Paulo em seu momento de necessidade (2Tm 4:9-55). Toda-via, observe como os verdadeiros cristãos ficam firmes independen-temente do teste. Abraão, Moisés, Josué, Davi, Isaías, Jeremias, Da-niel, Pedro, Paulo e muitos outros provaram que tinham fé verdadei-ra ao permanecer firmes durante a tempestade. Eles foram edificados sobre a Rocha.
Russell Shedd
7.3 Argueiro. O cisco que representa o pecado alheio e que pode cegar (v. 22 e nota), não é de nossa responsabilidade corrigir, uma vez que nossos pecados são como uma trave nos impedindo de ver.
7.6 Porcos. Animais considerados imundos pelos judeus (Lv
7.7 As três expressões, em conjunto, ensinam claramente qual é a disposição amorosa de Deus no que diz respeito a atender às orações (cf.Jo
7.9 Um estimulo à oração, destinado àqueles que imaginam que Deus não responderá, ou mesmo atendendo, não concederá a bênção especificamente pedida. Pedra. Semelhante aos pães orientais, redondos e achatados, Cobra. Semelhante à enguia, que é comestível.
7.12 Este versículo, originário de Jesus, chama-se "a regra áurea". Aqui Jesus se ocupa com o nosso procedimento diário: devemos agir somente em amor (1Co
7.13,14 porta estreita. Jesus chama o caminho para o céu de "porta estreita" ou "caminho apertado", não porque de Deus tivesse falta da generosidade de querer salvar a todos (2Pe
7.15 Acautelai-vos. Não devemos nos impressionar com às vestes (práticas religiosas) dos falsos profetas (v. 15) nem com aquilo que dizem (21), nem com aquilo que fazem (22); devem ser julgados apenas pelo critério de Jesus, pelos frutos espirituais se é que realmente os produzem, conforme Gl
7.24,27 A conclusão do Sermão do Monte:
1) Aquele que ouve a palavra de Jesus e pratica, é como o homem sábio que edificou a casa (sua vida e suas atividades) sobre a rocha (Cristo), resistindo assim à ação devastadora do tempo e da eternidade: as provações, tentações e o julgamento,
2) O que ouve a palavra de Jesus e não a pratica, é como um insensato que constrói a casa da sua vida sobre os alicerces humanos do dinheiro, da cultura, dos títulos, da fama, da popularidade, os quais como a areia não resistem à ação demolidora do juízo final.
7.29 Autoridade. Autoridade cívica e religiosa é justamente o que os escribas tinham, mas a palavra gr exousia, também significa "poder sobrenatural" é o que- o evangelho tem, 1Co
NVI F. F. Bruce
(7:1-6)
Conforme Lc
v. 5. Hipócrita: Menos porque o homem, cuja visão estava assim debilitada, dificilmente poderia enxergar para remover o cisco, e mais porque ele estava se comportando como se enxergasse perfeitamente.
Schlatter, provavelmente, está correto ao associar o v. 6 aos v. 1-5. O julgamento que Jesus está condenando especificamente são os nossos esforços em fazer todos se conformarem aos nossos padrões de perfeição. Além de nós mesmos não nos conformarmos a esse padrão, ainda estamos sujeitos a considerar espiritualmente despreparados aqueles a quem julgamos. Precisamos distinguir entre a nossa proclamação de Cristo e nossa própria compreensão dos seus padrões.
Acerca de como tratamos os outros (7:7-12)
Gf. Lc
A “Regra de Ouro” ocorre em Tobias 4.15, na sua forma negativa que é também atribuída a Hillel e Fílon. E improvável que se deva dar muito significado à diferença entre as formas positiva e negativa, ainda mais que uma série de ditados talmúdicos virtualmente pressupõe a positiva. Assim, não deveria ser considerado o cume da montanha da ética cristã.
E muito questionável que Peçam [...] busquem [...] batam devam ser considerados três estágios na oração. Antes, temos aqui a pessoa que está separada de Deus batendo, o que se desviou de Deus buscando e a criança que está em casa pedindo; todos são igualmente atendidos. O termo maus (ponêroi) não destaca a maldade concreta dos homens, mas a inutilidade deles quando colocados à luz de Deus. Observe em Lucas o “Espírito Santo” em lugar de coisas boas. v. 12. a Lei e os Profetas-. Aqui uma referência a todo o AT, cf.
5.17. Jesus quer dizer: “Isso é o que o AT ensina”, e não “Isso é a essência do AT”, como com freqiiência se interpreta.
Três contrastes (7:13-27)
Jesus conclui o seu discurso com um chamado à ação e auto-análise.
Os dois caminhos (v. 13,14). Gf. Lc
13
21.8), mas não há paralelos concretos das duas portas. Atrás disso, está tanto o ensino de João
Batista quanto o de Jesus, que exigiam um passo de decisão, que no momento requeria do homem que tratasse com Deus simplesmente como um indivíduo.
O judaísmo, na verdade, não conhece essa posição. Lc
O verdadeiro fruto (v. 15-23). Gf. 12.33ss; Lc
13
A verdadeira resposta (v. 24-27). Conforme Lc
O efeito do sermão (7.28,29)
Conforme Mc
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
4) Sermão da Montanha. 5:1 - 7:29.
É o mesmo discurso registrado em Lc
15-20. Aqueles que entram pelo caminho apertado precisam se precaver contra os falsos profetas, que dizem guiar os crentes mas que na realidade praticam a mentira. Disfarçados como ovelhas não deve ser entendido como a vestimenta do profeta, mas é um contraste evidente aos lobos perversos. O povo de Deus de todas as épocas precisou estar alerta contra os líderes mentirosos (Dt
Francis Davidson
Estreita (13). A porta é estreita devido ao fato de que, na vida cristã, não há lugar para coisa alguma que não represente devoção singela à causa do Mestre e dedicação total do homem e de todos os seus bens àquele fim. A exclusão de interesse próprio e a separação do mundo com seus cuidados e diversões tornam a porta e o caminho estreitos. Espaçoso (13). Cômodo para a multidão. Vida (14). Aqui, como em inúmeros casos na Bíblia, é o contraste de perdição (13). São os dois destinos do homem. Poucos (14). Aqui encontramos um dos mistérios da providência divina cuja verdade é provada na experiência, em cada geração sucessiva da raça. É a minoria que alcança a salvação. Na sua totalidade, porém, haverá "uma grande multidão" (Ap
Falsos profetas (15). Estes são os que ensinam o erro e que pretendem autoridade divina para seus ensinos. Vestidos como ovelhas (15). Quer dizer, apresentando-se como verdadeiros cristãos e talvez pensando que o são de fato. Lobos devoradores (15). Pelo seu zelo em desviar os homens do caminho da salvação, eles os destroem com sua propaganda falsa. Por seus frutos os conhecereis (16). Muitos que ensinam erros têm uma vida exterior exemplar. São reconhecidos, todavia, não pela conduta, como pelo ensino. Corta-se e lança-se no fogo (19). Eles serão cortados da igreja de Cristo e, finalmente, destruídos na segunda morte.
Nem todo... entrará no reino dos céus (21). Mesmo nesse período de ministério de Nosso Senhor, haveria muitos fazendo uma profissão pública de discípulo, embora insinceros e interesseiros. É possível ter uma relação com Jesus Cristo que não seja a que proporciona a salvação. É o grande perigo de uma profissão sem possessão. Aquele que faz (21). Uma vida de serviço e santidade é a única prova final de genuína regeneração. Naquele dia (22). O dia do juízo. Não profetizamos nós em teu nome? (22). Alusão a Jr
John MacArthur
40. Pare de criticar (Mateus
Não julgueis para que não julgou. Pois da mesma forma que julga, você será julgado; e pelo seu padrão de medida, que será usada para medir vocês. E por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como você pode dizer ao seu irmão: "Deixe-me tirar o cisco do seu olho", e eis que o log está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.
Não dê o que é santo aos cães, e não jogue suas pérolas aos porcos, pois eles destruirão tudo sob os seus pés, e volta e rasgá-lo em pedaços. (7: 1-6)
Tal como acontece com todos os outros elementos do Sermão da Montanha, a perspectiva desta passagem é dada em contraste com a dos escribas e fariseus, hipócritas, cuja auto-justiça estava em oposição direta à verdadeira justiça de Deus (ver 05:20 ).
Aqui, a comparação é na área das relações humanas. Seis versos (1-6) foco no aspecto negativo, um espírito de julgamento hipócrita, e os seis versículos seguintes (7-12) foco no aspecto positivo contrastantes de um espírito que é humilde e confiante, e amoroso. Estes doze versos formam o somatório divina de todos os princípios de corretas relações humanas.
Quando um indivíduo ou um grupo de pessoas a desenvolver as suas próprias normas da religião e da moralidade, eles inevitavelmente julgar todos por essas crenças e padrões de self-made. Os escribas e fariseus tinham feito exatamente isso. Ao longo dos vários séculos anteriores haviam gradualmente modificados Palavra revelada de Deus para se adequar ao seu próprio pensamento, inclinações e habilidades. Na época de Jesus a sua tradição havia tomado tal poder sobre o judaísmo que tinha efectivamente substituído a autoridade das Escrituras nas mentes de muitos judeus (Mt
O retrato clássico de julgamento hipócrita é dado na parábola do fariseu e do publicano que foi ao templo para orar. "O fariseu, de pé e estava orando, assim, para si mesmo:" Ó Deus, graças te dou porque não sou como as outras pessoas; roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano Jejuo duas vezes por semana;. Eu pago o dízimo de tudo que eu tenho. " Mas o publicano, estando em pé de distância, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! "" Avaliação das duas orações de Jesus é clara: "Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, em vez do que o outro, pois quem se exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado" (Lucas
Um corolário indissociável de justificar a si mesmo é condenar os outros. Quando alguém se eleva, todo mundo está reduzido em conformidade. Os fariseus estavam fazendo todo o possível para levantar-se em seus próprios olhos, inclusive atuando como juízes espirituais ao condenar os outros.
Note-se que esta passagem erroneamente tem sido usado para sugerir que os crentes nunca devem avaliar ou criticar ninguém por nada. Nosso dia odeia absolutos, especialmente absolutos teologais e morais, e tal interpretação simplista fornece uma fuga conveniente do confronto. Os membros da sociedade moderna, incluindo muitos cristãos professos, tendem a resistir dogmatismo e convicções fortes sobre o certo eo errado. Muitas pessoas preferem falar de amor com tudo incluído, o compromisso, o ecumenismo, e unidade. Para a pessoa religiosa moderna esses são os únicos "doutrinas" vale a pena defender, e eles são as doutrinas de que todas as doutrinas conflitantes devem ser sacrificados.
Alguns anos atrás, uma igreja foi à procura de um pastor que enfatizam a santidade em vez de doutrina. Certa vez recebi um manuscrito a avaliar cuja principal tese era de que a doutrina divide a igreja. Por conseguinte, o autor argumentou, toda a doutrina, pelo menos tudo o que pode ser discordou e, portanto, ser divisiva-deve ser eliminado por causa do objetivo maior de unidade e de comunhão. Doutrina direito não só é compatível com a verdadeira santidade, unidade e comunhão, mas é absolutamente necessário para que eles existam. Apenas doutrina certa, doutrina bíblica, pode-nos o que a verdadeira santidade, unidade e comunhão são-e não são ensinar.
Em muitos círculos, incluindo alguns círculos evangélicos, aqueles que sustentam a convicções fortes e que falam-se e confrontar a sociedade ea igreja são marcados como violadores deste comando não para julgar, e são vistos como causadores de problemas ou, na melhor das hipóteses, como controverso. No entanto, em nenhum momento na história da igreja, ou do antigo Israel, era espiritual e reforma moral alcançado além do confronto e conflito. Os profetas de Deus sempre foi ousado e polêmico. E eles sempre foram resistiu, muitas vezes por parte do povo de Deus. Os reformadores da igreja do século XVI eram homens de forte doutrina, convicção e princípio-além de que a Reforma Protestante nunca teria acontecer.
Reforma é necessária quando a vida espiritual e moral são baixos; e pela simples razão de que eles são baixos eles vão resistir a todos os esforços para a reforma. O poder do pecado, seja em um descrente ou crente, se opõe à justiça e sempre vai resistir a verdade de Deus e os padrões de Deus. Para a pessoa carnal, doutrina absoluta e altos padrões morais são inerentemente controverso.
Cristo não aqui ou em qualquer outro lugar não permita tribunais de justiça, como reivindicado pelo romancista russo Leon Tolstoi e outros. Tanto o Antigo eo Novo Testamento defender não só o direito, mas a necessidade divina de tribunais humanos da lei (por exemplo, Deut. 19: 15-21; 13
Todo o impulso do Sermão da Montanha é mostrar a completa distinção entre a religião verdadeira e falsa religião, entre a verdade espiritual e hipocrisia espiritual. Jesus coloca padrões perfeitos e santos de Deus ao lado dos padrões profanos e hipócritas dos escribas e fariseus e declara que aqueles que seguem essas normas profanos e hipócritas não têm parte no reino de Deus (5:20). No sermão mais controversos ou julgamento já foi pregado.
Se esta maior sermão por nosso Senhor ensina alguma coisa, ela ensina que Seus seguidores devem ser mais exigentes e perceptivo em que eles acreditam e no que fazem, que eles devem fazer todos os esforços para julgar entre a verdade ea mentira, entre o interno eo externo , entre a realidade ea farsa, entre verdadeira justiça e falsa justiça, enfim, entre o caminho de Deus e todas as outras formas.
Alguns versos depois, Jesus adverte: "Cuidado com os falsos profetas" (Mt
Paulo diz aos crentes: "Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Porque os tais são escravos, não de nosso Senhor Cristo, mas de sua próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos "(Rm
Toda mensagem que ouvimos é para ser julgado pela solidez de sua doutrina. Paulo disse aos Gálatas: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que vos temos pregado a você, seja anátema" (Gl
Mas Jesus está aqui falando sobre o, julgamento egoísta hipócrita e condenação sem misericórdia dos outros praticados pelos escribas e fariseus. A sua principal preocupação não era ajudar os outros do pecado para a santidade, mas para condená-los a julgamento eterna por causa de ações e atitudes que não quadrado com as suas próprias tradições mundanas, self-made.
Krino (para julgar ) significa, basicamente, para separar, escolher, selecionar, ou determinar, e tem uma dúzia ou mais nuances de significado que deve ser decidido a partir do contexto. Em nossa presente passagem Jesus está se referindo ao julgamento dos motivos, que um mero ser humano pode saber de outro, e ao julgamento das formas externas. Paulo diz: "Portanto não nos julguemos mais uns aos outros, mas sim determinar isso-não colocar um obstáculo ou uma pedra de tropeço no caminho de um irmão" (Rm
A Bíblia consistentemente proíbe justiça individual ou vigilante que assume para si as prerrogativas de um tribunal devidamente comprovada de direito. Também proíbe consistentemente julgamentos precipitados que não têm pleno conhecimento do coração ou dos fatos. "Aquele que dá uma resposta antes de ouvir, é estultícia e vergonha" (Pv
É significativo que, se Deus é onisciente, Ele nos dá muitos exemplos do que nós mesmos cuidados devem tomar antes de fazer julgamentos, especialmente aqueles que envolvem consequências graves.Antes de julgar aqueles que estavam a construir a torre de Babel, "O Senhor desceu para ver a cidade ea torre que os filhos dos homens edificavam" (Gn
O que Jesus aqui proíbe é hipócrita, oficioso, apressada, sem misericórdia, prejudicado, e condenação indevida com base em padrões e do conhecimento humano. Ele dá três razões pelas quais tal julgamento é pecaminoso: revela uma visão errônea de Deus, uma visão errônea dos outros, e uma visão errônea de nós mesmos.
Uma visão errônea de Deus
Não julgueis para que não sejais julgados. (7: 1)
Julgamento injusto e impiedoso é proibido em primeiro lugar, porque manifesta uma visão errada de Deus. Com a frase para que não sejais julgados , Jesus lembra aos escribas e fariseus que eles não são o corte final. Para julgar os motivos de outra pessoa ou para amaldiçoar a condenação é de brincar de Deus. "Pois nem mesmo o Pai a ninguém julga, mas deu todo o julgamento ao Filho" (Jo
Exceto quando eles podem estar ensinando continuamente falsa doutrina ou seguindo padrões que são claramente unscriptural, nunca estamos a julgar de uma pessoa ministério, ensino, ou a vida-e certamente não seus motivos-by um padrão auto-intitulado. "Não fale um contra o outro", Tiago nos adverte. "Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão, fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei você não é um observador da lei, mas juiz dela Há apenas um Legislador e Juiz. , Aquele que é capaz de salvar e destruir; mas quem é você que julgam seu próximo "? (Tiago
Sempre que atribuir as pessoas a condenação sem piedade, porque não fazer algo do jeito que acho que deve ser feito ou porque acreditam que seus motivos são errados, nós julgar que somente Deus é qualificado para fazer. Um poeta desconhecido de últimos dias escreveu,
Juiz não o funcionamento de seu cérebro,
E do seu coração tu não pode ver.
O que olha para os teus olhos apagados uma mancha,
Em pura luz de Deus só pode ser
Uma cicatriz trazida de algum campo bem-ganhou
Onde queres apenas fraco e rendimento.
O Salvador não chamar para que os homens deixam de ser examinando e exigentes, mas a renunciar à tentação presunçoso para tentar ser Deus.
Uma visão errônea dos Outros
Pois da mesma forma que julga, você será julgado; e pelo seu padrão de medida, que será usada para medir vocês. (7: 2)
A maioria das pessoas se sentem livres para julgar os outros como este, porque eles erroneamente pensam que são de alguma forma superior aos outros. Os fariseus pensaram que eram isentos de julgamento, porque eles acreditavam que eles perfeitamente medido até os padrões divinos. O problema era que esses eram meros padrões humanos que eles, e outros como eles, tinham estabelecido muito aquém da lei santa e perfeita vontade de Deus
Jesus diz que Deus nos julgará com o mesmo tipo de julgamento com o qual julgamos os outros. Quando assumimos o papel de último juiz, onisciente, que implica que estamos qualificados para julgar-que sabemos e entender todos os fatos, todas as circunstâncias, e todos os motivos envolvidos. Portanto, quando afirmamos o nosso direito de juiz , que será julgado pelo padrão de conhecimento e sabedoria nós reivindicamos é nosso. Se nos colocamos como juiz sobre os outros, não podemos alegar ignorância da lei em referência a nós mesmos quando Deus nos julga.
Tiago tem o mesmo princípio em mente quando ele adverte: "Não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, será punido com julgamento mais severo" (Jc 3:1).
Estamos especialmente culpado se não praticar o que nos ensinar e pregar. "Portanto, és inescusável, cada um de vocês que passa o julgamento, no que julgas a outro, você se condena;. Para você que julgam praticar as mesmas coisas E nós sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas "(Rom. 2: 1-2).
Deus não tem padrões duplos. Ao criticar injustamente ou condenar sem piedade, jogamos a Deus e dar a impressão de que nós mesmos somos acima de qualquer crítica e julgamento. Mas Deus coloca nenhum de nós como juiz final acima dos outros, e não nos atrevemos a nos definir como juiz acima dos outros. Outras pessoas não estão sob nós, e para pensar assim é ter a visão errada deles. Para ele fofoqueiro, fofoca, crítica e julgamento é viver sob a falsa ilusão de que aqueles a quem nós assim juiz são de alguma forma inferior a nós.
Tal julgamento é um boomerang, Jesus diz, e voltará sobre aquele que juízes. Julgamento hipócrita se tornará suas próprias forca, assim como a forca Haman tinha erguido para executar o Mordecai inocente foi usado em vez de pendurar Hamã (Et
Na antiga Pérsia um certo juiz corrupto que aceitou um suborno para prestar um falso veredicto foi condenada executado pelo rei Cambises. A pele do juiz foi então usada para cobrir o tribunal. Juízes subsequentes foram obrigados a tornar seus julgamentos ao sentar-se na cadeira, como um lembrete das conseqüências de perverter a justiça.
Para ser crítico é perigoso para a vítima por causa do preconceito contra ele. É ainda mais perigoso para o juiz, porque pelo padrão de medida com a qual ele julga os outros será medido para ele.
Uma visão errônea de nós mesmos
E por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como você pode dizer ao seu irmão: "Deixe-me tirar o cisco do seu olho", e eis que o log está em seu próprio olho? Hipócrita, (7: 3-5a)
Quando julgamos criticamente também manifestar uma visão errônea de nós mesmos. Todas as três visões falsas estão conectados. Quando temos uma visão errada de Deus, não podemos deixar de ter uma visão errada dos outros e de nós mesmos. Colocando-nos no lugar de Deus como juiz perverte nossa perspectiva dos outros e de nós mesmos.
A karphos ( speck ) não é um pequeno pedaço de poeira ou fuligem, mas um pequeno caule ou galho, ou possivelmente uma lasca. Apesar de pequeno, em comparação com um registo , não é um objecto para ter insignificante no olho. Comparação de Jesus, portanto, não é muito pequeno entre um pecado ou falha e um que é grande, mas entre um que é grande e que é gigantesco. O ponto principal, é claro, é que o pecado do crítico é muito maior do que o pecado da pessoa que ele está criticando.
Alguns intérpretes sugerem o pontinho representa uma infração de cerimonial, em vez menor, enquanto log representa um pecado extremamente vulgar e repugnante. Mas as pessoas com pecados, obviamente terríveis geralmente gastam seu tempo tentando esconder ou justificar a sua própria grande pecado, não para criticar os pequenos pecados dos outros.
O pecado miserável e bruta que é sempre cega ao seu próprio pecado é auto-justiça, o pecado que Jesus condena repetidamente nos escribas e fariseus, não só no Sermão da Montanha, mas em todo o seu ministério. Quase por definição, auto-justiça é um pecado de cegueira ou de visão grosseiramente distorcido, porque ele olha diretamente para o seu próprio pecado e ainda imagina que vê apenas justiça. O log nesta ilustração representa o mesmo pecado fundamental de auto-justiça que Jesus foi condenando todo o sermão.
A própria natureza da auto-justiça é para justificar a si mesmo e condenar os outros. Ao fazê-lo as pessoas brincar de Deus, porque eles se julgam com base em seus próprios padrões e sabedoria. A justiça própria é o pior dos pecados, porque é a incredulidade. Ele confia em si e não a Deus. Ele confia em si mesmo para determinar o que é certo e errado e para determinar quem faz o que é certo ou errado.Farisaísmo afirma ser tanto legislador e juiz, prerrogativas que pertencem somente ao Senhor. Por conseguinte, nega e se opõe ao evangelho, porque o evangelho proclama pecado e perdição do homem ao mesmo tempo que proclama a misericórdia ea graça de Deus. Porque a pessoa hipócrita não vê o pecado em sua vida, ele não vê necessidade de a graça de Deus em seu nome. O termo aviso transmite a idéia de grave, a meditação contínua. Jesus está dizendo, com efeito, "Você não vai parar e pensar sobre o seu próprio pecado? Até que você tenha feito isso, como você pode enfrentar um outro com seus defeitos?"
Assim, a pessoa hipócrita nunca pode ser qualquer coisa, mas um hipócrita , porque ele coloca continuamente em um ato enganoso de superioridade justos. É por isso que ele se sente qualificado para dizer ao seu irmão: "Deixe-me tirar o cisco do seu olho "-Deixa-me dizer-lhe o que está errado em sua vida e deixe-me endireitar-lo.
O hipócrita "é como um homem que olha para o seu rosto natural num espelho, pois uma vez que ele olhou para si mesmo e ido embora, ele imediatamente esquecido que tipo de pessoa que ele era" (Tiago
O equilíbrio certo
tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.
Não dê o que é santo aos cães, e não jogue suas pérolas aos porcos, pois eles destruirão tudo sob os seus pés, e volta e rasgá-lo em pedaços. (7: 5b-6)
A pessoa que tem a mente e atitude do reino cidadão a pessoa que é pobre de espírito, humilde e que tem fome e sede de justiça de Deus (conforme Mt
Jesus aqui dá o corretivo para o tipo errado de julgamento, mostrando o equilíbrio certo de humildade e convicção, a pobreza de espírito e poder no Espírito. O mandamento do Senhor é, tira primeiro a trave do teu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão . Antes de tudo nós confessamos nosso próprio pecado, muitas vezes o pecado da justiça própria e de um espírito condenando em relação aos outros e pedir para a limpeza de Deus. Quando o nosso próprio pecado é limpo, quando o log é retirado do nosso próprio olho , então vamos ver o pecado de nosso irmão claramente e ser capaz de ajudá-lo. Então, vamos ver tudo claramente por Deus, aos outros e de nós mesmos. Vamos ver Deus como o único juiz, outros como pecadores necessitados que são exatamente como nós mesmos. Vamos ver o nosso irmão como um irmão, em nosso próprio nível e com nossas próprias fragilidades e necessidades.
Este equilíbrio certo de humildade e prestimosidade é refletida no Salmo 51. Davi ora em primeiro lugar, "Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova um espírito inabalável dentro de mim .... Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustenta-me com um espírito voluntário. Então, "ele é capaz de dizer:" Eu ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores serão convertidos em Ti "(10 vv., 12-13). Jesus disse a Pedro que depois que ele havia se recuperado de sua deserção moral, ele poderia, então, "fortalecer [seus] irmãos" (Lc
Jesus fecha esta ilustração com um raio que destrói completamente a interpretação sentimental que, em nome de humildade e amor, nunca estamos a opor-se malfeitores erradas ou corretas. É claro que Jesus não exclui todo tipo de julgamento. Na verdade, Ele apenas tão claramente comanda um certo tipo de julgamento aqui como Ele proíbe um tipo errado nos versos precedentes. Não dê o que é santo aos cães, e não jogue suas pérolas aos porcos. Para obedecer a esse comando é obviamente, necessário para ser capaz de determinar quais são cães e porcos.
Nos tempos bíblicos, os cães raramente eram mantidos como animais domésticos na forma como eles são hoje. Exceto para aqueles utilizados como animais de trabalho para pastorear ovelhas, eram vira-latas em grande parte half-selvagens que atuavam como catadores. Eles estavam sujos, ganancioso, rosnando, e muitas vezes cruel e doente. Eles eram perigosos e desprezado.
Ele teria sido impensável para um judeu ter jogado a esses cães um pedaço de santo carne que havia sido consagrado como um sacrifício no Templo. Algumas partes dessas ofertas eram queimadas, algumas partes foram comidos pelos sacerdotes, e alguns, muitas vezes ser levado para casa e comido pela família que fez o sacrifício. A parte esquerda do altar era a parte que foi consagrada exclusivamente ao Senhor, e, portanto, era sagrado de uma maneira muito especial. Se nenhum homem era comer a parte do sacrifício, quanto menos ele deve ser jogado para um bando de selvagens, imundas cães . Tal ato seria a altura de profanação.
Swine foram considerados pelos judeus para ser o epítome da impureza. Esse é o sacrifício de um porco no altar judaico a razão Antíoco Epifânio 'e forçando os sacerdotes para comer foi uma abominação e tão absoluta desencadeou a revolta dos Macabeus contra a Grécia em 168 AC
Porque um judeu nunca teria tentado domesticar um porco, a maior parte do suína que encontramos foram, como os cães, animais selvagens que forrageados por si mesmos, muitas vezes em depósitos de lixo na periferia da cidade. Como os cães que limpam, essas suína eram gananciosos, vicioso, e imundo mesmo para os padrões de suínos normais. Se você veio entre eles e seu alimentos que provavelmentevirar e rasgá-lo em pedaços com suas presas e cascos afiados.
A lição de Jesus é que certas verdades e bênçãos de nossa fé não devem ser compartilhados com pessoas que são totalmente antagônico para as coisas de Deus. Tais pessoas são espirituais cães e porcos , que não têm apreço por aquilo que é santo e justo. Eles vão ter o que é santo , as pérolas (o mais raro e mais valiosa de jóias; ver 13
Um animal selvagem cujo principal preocupação é procurar comida dificilmente gostam de ser lançada uma pérola. Ele vai se ressentir sua não ser algo para comer e, possivelmente, atacar a pessoa que joga-lo.
Jesus não deu tudo de seu ensino a todos que aconteceu para estar ouvindo. Em uma ocasião Ele orou: "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos" (Mt
Pedro avisa: "Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas "(II Pedro
Cães e suína representam aqueles que, por causa de sua grande perversidade e impiedade, se recusam a ter qualquer coisa a ver com as santas coisas e preciosas de Deus, senão a atropelar-los sob seus pés, e volta e rasgar o povo de Deus em pedaços .
Haverá momentos em que o evangelho se apresenta é absolutamente rejeitadas e ridicularizadas e nós fazer o julgamento a se virar e falar mais nada, decidir que devemos "sacudi o pó de jour] pés" (Mt
Mt
41.começar a amar (Mateus
Peçam, e lhes será dado; buscai, e achareis; batam, ea porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate será aberto. Ou qual é o homem dentre vós, quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, ele não lhe dará uma cobra, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! Por isso, no entanto, você quer que as pessoas a tratá-lo, para tratá-los, pois esta é a Lei e os Profetas. (7: 7-12)
Aqui é a conclusão do tema principal do Sermão da Montanha, que é dar as normas para a vida do reino. Jesus deu as normas relacionadas à auto, à moral, à religião, e ao dinheiro e posses. Aqui Ele conclui dando as normas relacionadas com as relações humanas começaram nos versículos
Essa passagem faz o lado positivo da soma dos princípios que levam à corretas relações humanas de Jesus. Para amar os outros da maneira que Deus quer que amemos exige, sobretudo, que não se auto-retidão e descuidAdãoente criticar e condenar os outros sem piedade. Se atitude que está presente, que tem de ser removido. Para não ser injustamente crítica de uma pessoa não é o mesmo que amá-los, mas é absolutamente necessário antes de o verdadeiro amor pode existir. No entanto, o amor é muito mais do que algo negativo; é infinitamente mais do que simplesmente não desejar o mal aos outros ou fazer-lhes qualquer coisa errada. A mera ausência do ódio e da má vontade, não constitui amor.
O lado positivo do amor é o lado activo, o lado produtivo, o lado que é a verdadeira medida e prova de amor. Ele não é visto no que se abstenha de fazer, mas no que fazemos. (As formas verbais gregas nas descrições de amor em 13
Jesus dá três razões para obedecer ao mandamento de amar os outros como a nós mesmos: a promessa de Deus para Seus filhos exige, Seu padrão para Seus filhos exige, eo Seu propósito para Seus filhos exige.
Promessa de Deus para com seus filhos exige-
Peçam, e lhes será dado; buscai, e achareis; batam, ea porta será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate será aberto. (7: 7-8)
Aqui está uma das maiores e mais abrangentes as promessas do Senhor para aqueles que pertencem a Ele, para aqueles que são Seus filhos e cidadãos do Seu reino. À luz desta grande promessa que pode se sentir livre para amar plenamente os outros e totalmente sacrificar pelos outros, porque o nosso Pai celestial dá o exemplo em Sua generosidade para nós e promete que temos acesso ao Seu tesouro eterno e ilimitado para satisfazer nossas próprias necessidades como bem como a deles. Nós podemos fazer para os outros o que gostaríamos que quer fazer por nós mesmos (ver v. 12), sem medo de esgotar os recursos divinos e não ter nada para a esquerda.
Os versículos
Das muitas coisas pelas quais devemos pedir, buscar e bater, a sabedoria de Deus está entre as nossas maiores necessidades. Nós não podemos ser exigentes e selectivos sem conselho divino de nosso Pai Celestial; e os principais meios para alcançar tal sabedoria está peticionando oração "Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e será dado a ele" (Jc 1:5) e como "família de Deus" (Ef
Em segundo lugar, aquele que afirma que essa promessa deve estar vivendo em obediência ao Pai. "O que quer que pedimos dele recebemos," João diz, "porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista" (1Jo
Em terceiro lugar, a nossa motivação em pedir deve estar certo. "Pedis e não recebeis," explica Tiago ", porque pedis mal, para o que você pode gastar em seus prazeres" (Jc 4:3), não podemos afirmar esta promessa. "Não suponha esse homem esperar que ele vai receber alguma coisa do Senhor, sendo um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago
Outra qualificação possível é a perseverança, sugerido pelos tempos presentes imperativos de pedir, buscar e . bato A idéia é a de continuidade e constância: Persisti em pedir; persistir em buscar; continuar batendo. "Vemos também uma progressão de intensidade nos três verbos, de simples pedindo para a busca mais agressiva para o ainda mais agressivo batendo. No entanto, nenhuma das figuras é complicado ou obscuro. O filho mais novo sabe o que é a pedir, buscar e bater.
A progressão na intensidade também sugere que os nossos sinceros pedidos ao Senhor não são para ser passiva. Seja qual for da Sua vontade que sabemos fazer que deveríamos estar fazendo. Se nós estamos pedindo ao Senhor que nos ajude a encontrar um emprego, devemos estar à procura de um trabalho nós mesmos enquanto aguardamos Sua orientação e disposição. Se estamos fora de comida, devemos estar tentando ganhar dinheiro para comprá-lo, se pudermos. Se queremos ajudar no enfrentamento de um irmão sobre um pecado, devemos estar tentando descobrir tudo o que puder sobre ele e sua situação e tudo o que pudermos sobre o que a Palavra de Deus diz sobre o assunto envolvido. Não é a fé, mas presunção de pedir ao Senhor para fornecer mais quando não estamos usando fielmente o que Ele já nos deu.
Padrão de Deus para Seus filhos exige-
Ou qual é o homem dentre vós, quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, ele não lhe dará uma cobra, vai? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! (7: 9-11)
Estes versos continuam a apontar para e ilustrar a regra de ouro do versículo 12. Estamos também a amar os outros como a nós mesmos, porque essa é uma parte do padrão de vida de Deus para Seus filhos e cidadãos do reino. "Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado" (Ef
Se dissermos que os filhos de Deus, a natureza de Deus deve ser refletido em nossas vidas, imperfeita como eles ainda estão. Jesus aqui passa a nos mostrar algo do que o amor de nosso Pai celestial é como.Primeiro, Ele dá várias ilustrações de relações familiares humanos por fazer duas perguntas retóricas.
O que o homem ... no meio de vós , ou seja, o que o pai, amoroso , quando seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? A resposta óbvia é nenhum homem, nenhum pai amoroso. O mais cruel dos pais dificilmente enganar o seu próprio filho, dando-lhe uma pedra para comer, que parecia com o pão. Mesmo que o filho descobriu o engano antes de quebrar um dente, seu coração seria quebrado pela crueldade de seu pai.
Ou, Jesus continua, se o filho lhe pedir um peixe , o pai não vai dar-lhe uma serpente, vai? A idéia não é que a cobra estaria vivo e venenosa, e, portanto, de perigo físico para o filho. A sugestão é de uma cobra que é cozido para se parecer com a carne comum e seria, ao contrário da pedra, atender a necessidade física do filho. Mas porque eles estavam entre os animais imundos (Lv
Na conta de Lucas, Jesus dá a ilustração acrescentado e mais dramática de um escorpião sendo substituído por um ovo (11:12). Alguns escorpiões Oriente Próximo foram bastante grande e se assemelhava a um ovo de pássaro quando se enrolou para dormir. Neste caso, o engano poderia causar grande perigo físico para o filho, até mesmo uma morte agonizante.
Se vós, pois, sendo maus -como pecaminosa humana pais-sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará o que é bom para aqueles que lhe pedirem! Aqui está um dos muitos ensinamentos das escrituras específicas de natureza caída e mal do homem. Jesus não está falando de pais específicos que são especialmente cruel e perverso, mas de pais humanos, em geral, os quais são pecaminosas por natureza.
Aqueles que não conhecem o verdadeiro Deus não têm nenhuma fonte divina a quem eles podem se transformar com a garantia ou de confiança. A maioria dos deuses pagãos, mas são maiores do que imagens da vida dos homens que fizeram e adorá-los. A mitologia grega conta a história de Aurora, a deusa do amanhecer, que se apaixonou por Tithonus, um jovem mortal. Quando Zeus, o rei dos deuses, prometeu conceder-lhe qualquer presente que ela escolheu para seu amante, ela pediu que Tithonus pode viver para sempre. Mas ela tinha esquecido de pedir que ele também permanecer eternamente jovem.Portanto, quando Zeus deferiu o pedido, Tithonus estava condenado a uma eternidade de envelhecimento perpétua ( Hino homérico a Afrodite [5,218-38]). Essas são as formas caprichosas dos deuses os homens fazem.
Mas não é assim com o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Como no capítulo anterior, Jesus usa a expressão muito mais para descrever o amor de Deus para Seus filhos (conforme 06:30). Nosso divino amoroso, misericordioso, bondoso Pai que está no céu não tem limite no seu tesouro e não há limites para a bondade que está disposto a conceder a seus filhos que lhe pedirem . O relacionamento mais naturalmente altruísta entre os seres humanos é a de pais com seus filhos. Estamos mais propensos a sacrificar para os nossos filhos, até mesmo ao ponto de abrir mão de nossas vidas, do que para qualquer outra pessoa no mundo. No entanto, o maior amor parental humano não se pode comparar com a de Deus.
Não há limite para o que nosso Pai celestial dará para nós quando pedimos em obediência e de acordo com a Sua vontade. Mais uma vez temos a verdade adicional da passagem paralela em Lucas, que nos diz: "Quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (11:13).
A verdade Jesus proclama aqui é que, se os pais humanos imperfeitos e pecadores tão voluntariamente e livremente dar a seus filhos os princípios básicos da vida, Deus infinitamente superá-los na medida e no benefício. É por isso que os filhos de Deus são "bem-aventurados ...com todas as bênçãos espirituais" (Ef
Como tratar os outros não é para ser determinado pela forma como nós esperamos que eles nos tratem ou pela forma como nós pensamos que eles devem nos tratar, mas pela forma como deseja -los para tratar nós. Aqui é o coração do princípio, um aspecto da verdade geral que não é encontrado em expressões similares em outras religiões e filosofias.
Por muitos anos o instrumento básico da música foi o cravo. Como suas chaves estão deprimidos, uma determinada cadeia é arrancado para criar a nota desejada, assim como uma corda de violão é arrancado com uma picareta. Mas o tom feita desta maneira não é puro, e o mecanismo é relativamente lenta e limitativa. Em algum momento durante o último quartel do século XVIII, durante a vida de Beethoven, um músico desconhecido modificado o cravo para que as chaves ativado martelos que atingiram, em vez de arrancadas, as cordas. Com essa pequena alteração, uma melhoria significativa que passaria a melhorar radicalmente todo o mundo musical, dando uma grandeza e amplitude nunca antes conhecido.
Esse é o tipo de mudança revolucionária Jesus dá na regra de ouro. Qualquer outra forma de este princípio básico tinha sido dado em termos puramente negativos, e é encontrado na literatura de quase todas as grandes religiões e sistema filosófico. O rabino Hillel disse: "O que é odioso para si mesmo não fazer a outra pessoa." O livro de Tobit nos Apócrifos ensina: "O que tu mesmo hatest, para ninguém fazer."Os estudiosos judeus em Alexandria que traduziram a Septuaginta (Antigo Testamento grego) aconselhados em um determinado pedaço de correspondência ", como você deseja que nenhum mal acontecer a você, mas para ser um participante de todas as coisas boas, por isso você deve agir com o mesmo princípio em direção a seus súditos e delinquentes ". Confúcio ensinou: "O que você não quer fazer a si mesmo, não faça para os outros." Um antigo rei grego chamado Nicocles escreveu: "Não faça aos outros as coisas que fazem você sentir raiva quando você experimentá-los nas mãos de outras pessoas." O filósofo grego Epicteto disse: "O que você evitar o sofrimento a si mesmo, não se afligem sobre os outros." Os estóicos promoveu a princípio, "O que você não quer que seja feito a você, não faço a mais ninguém." Em todos os casos, a ênfase é negativo. O princípio é uma parte importante de corretas relações humanas, mas fica aquém-far-alcançar o padrão perfeito de Deus.
Essas expressões ir só até onde o homem pecador pode ir, e são essencialmente expressões não de amor, mas de auto-interesse. A motivação é basicamente egoísta-não prejudicar os outros, a fim de que eles não vão nos prejudicar. Essas formas negativas de a regra não são de ouro, porque eles são principalmente utilitária e motivado pelo medo e auto-preservação. Como a Escritura nos diz repetidamente da humanidade caída, "Não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer" (Rm
O amor altruísta não serve para evitar que o seu próprio dano ou para segurar o seu próprio bem-estar. Ele serve para o bem de quem está sendo servido, e serve na forma como ele gosta de ser servido-se sempre recebe esse serviço ou não. Esse nível de amor é o nível divino, e só pode ser alcançada com a ajuda divina. Só os filhos de Deus pode ter corretas relações com os outros, porque eles possuem a motivação e o recurso a abster-se de outros hipocritamente condenar e de amar de uma forma absolutamente altruísta.
42. Qual o caminho para o Céu? (13
Entrai pela porta estreita; por larga é a porta, e o caminho é largo que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Para o portão é pequeno, e o caminho é estreito que leva à vida, e poucos são os que a encontram. (7: 13-14)
Aqui é o apelo a que Jesus foi se movendo através de todo o sermão. Ele dá a chamada para decidir agora sobre como se tornar um cidadão do reino de Deus e herdar a vida eterna, ou continuar a ser um cidadão deste mundo decaído e receber a condenação. O caminho para a vida é nos termos de Deus por si só; o caminho para a condenação é em quaisquer condições uma pessoa quer, porque todos os sentidos, mas leva de Deus para o mesmo destino.
Jesus tem vindo a dar os padrões de Deus em todo o sermão, as normas que são santa e perfeita e que são diametralmente opostos aos padrões de justiça própria, auto-suficiente, e hipócritas de por aqueles dos escribas e fariseus tipificado-man Ele mostrou o que a Sua Reino é como e quais as suas pessoas são como-e não são como. Agora ele apresenta a opção de entrar no reino ou não. Aqui o Senhor incide sobre a decisão inevitável que cada pessoa deve fazer, no cruzamento onde ele deve decidir sobre o portão , ele vai entrar e a forma como ele irá.
Nossa vida está repleta de decisões-o que vestir, o que comer, onde ir, o que fazer, o que dizer, o que comprar, com quem casar, que carreira seguir e assim por diante. Muitas decisões são triviais e insignificantes, e alguns são essenciais e de mudança de vida. O mais grave de tudo é a nossa decisão a respeito de Jesus Cristo e Seu reino. Essa é a escolha final que determina o nosso destino eterno. É essa decisão que Jesus aqui chama os homens a fazer.
Em perfeita harmonia com a Sua soberania absoluta; Deus sempre tem permitido que os homens para escolhê-lo ou não, e Ele sempre insistia com eles para decidir por Ele ou enfrentar as consequências de uma escolha contra Ele. Desde que a humanidade virou as costas para ele na queda, Deus entortou todo o esforço e não poupou custo em cortejar Suas criaturas de volta a Ele. Ele providenciou e mostrado o caminho, não deixando nada para o homem, mas a escolha. Deus fez sua escolha, dando o caminho da redenção. A escolha é agora Mans.
Enquanto Israel estava no deserto, o Senhor instruiu Moisés para dizer ao povo: "Eu chamo o céu ea terra como testemunhas contra vós hoje, que eu pus diante de ti a vida ea morte, a bênção ea maldição. Então, escolher a vida para que você vivas, tu ea tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo a sua voz e apegando-a Ele "(Deut. 30: 19-20).
Depois de Israel entraram na Terra Prometida, Josué confrontou o povo novamente com uma escolha: de continuar a servir os deuses egípcios e cananeus que aprovaram ou de se voltar para o Senhor que os havia libertado do Egito e deu-lhes a terra prometida a Abraão. "Escolham hoje a quem irão servir," Josué invocado (13
Em Monte Carmelo, o profeta Elias pediu ao povo de Israel: "Quanto tempo você vai hesitar entre duas opiniões Se o Senhor é Deus, segui-Lo;? Mas se Baal, segui-lo" (1Rs
Esse é o chamado que Deus tem feito para os homens, uma vez que se afastaram Dele, e isso é o apelo supremo da Sua Palavra.
Em seu poema Os Caminhos , O poeta britânico João Oxenham escreveu,
Para cada homem abre
A Way, e maneiras, e uma maneira,
E a alta alma sobe a High Way,
E a baixa Alma tateia o Baixo,
E no meio, sobre os apartamentos enevoadas,
O resto deriva para lá e para cá.
Mas, para cada homem abre
A Way alta e uma baixa,
E cada homem decideth
A Way sua alma deve ir.
No Sermão da Montanha, Jesus apresenta ainda mais uma vez que grande variedade de escolhas. Este sermão, portanto, não pode ser simplesmente admirado e elogiado por sua ética. Suas verdades vai abençoar aqueles que aceitam o Rei, mas vai ficar em julgamento sobre aqueles que se recusam a Ele. Aquele que admira a maneira de Deus, mas não aceita que está sob maior juízo, porque ele reconhece que ele sabe a verdade.
Este sermão também não se aplica apenas para o futuro era do reino milenar. As verdades Jesus ensina aqui são verdades cuja essência Deus ensina no Antigo Testamento e todo o Novo Testamento. Eles são verdades para as pessoas de todas as idades de Deus, como a decisão sobre o portão e o caminho sempre foi uma empresa de decisão.
A escolha é entre o um e os muitos, o caminho certo e os muitos erros, o único e verdadeiro caminho e as muitas maneiras falsas. Como João Stott assinala, em 13
O contraste Jesus faz é não entre religião e irreligião, ou entre as religiões superiores e os inferiores. Também não é um contraste entre pessoas agradáveis e eretas e os vis e degradadas. É um contraste entre a justiça divina e da justiça humana, tudo de que é injustiça. É um contraste entre a revelação divina e da religião humana, entre a verdade divina e falsidade humana, entre confiando em Deus e confiar em si mesmo. É o contraste entre a graça de Deus e as obras do homem.
Sempre houve, mas dois sistemas de religião no mundo. Um é o sistema de realização divina de Deus, eo outro é o sistema do homem da realização humana. Uma delas é a religião da graça de Deus, o outro a religião das obras dos homens. Uma delas é a religião de fé, o outro a religião da carne. Uma delas é a religião do coração sincero e o interno, o outro a religião da hipocrisia e da externa. Dentro do sistema do homem são as milhares de formas e nomes religiosos, mas eles são todos construídos sobre as realizações do homem e da inspiração de Satanás. Cristianismo; por outro lado, é a religião da realização divina, e está sozinho.
Mesmo a lei dada por meio de Moisés, embora divina, não era um meio de salvação, mas sim um meio de mostrar a necessidade do homem para a salvação. "Pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele", explica Paulo; "Por meio da Lei vem o conhecimento do pecado" (Rm
Mas quando hipócrita, homem centrado no ego viu que ele era pecaminoso pela norma da lei, ele simplesmente definir a lei de lado e criou padrões de sua autoria. Ele inventou novas religiões que acomodaram suas deficiências e que eram humanamente possível. Ao cumprir as suas próprias normas realistas, pois, alguém se considerava justo. Isso é o que os rabinos e escribas tinham feito no que diz respeito às suas tradições. Eles baixaram os padrões de Deus, levantou as suas próprias estimativas de si mesmos, e sentiram que tinham alcançado uma posição justa com Deus (Rm
A partir daqui, através do resto do sermão (. Vv 13-27) Jesus aponta repetidamente duas coisas: a necessidade de escolher se quer seguir a Deus ou não, e o fato de que as escolhas são duas e apenas duas. Há duas portas, o estreito ea ampla; dois caminhos, o estreito e amplo; dois destinos, vida e destruição; dois grupos, os poucos e os muitos; dois tipos de árvores, o bom eo mau, que produzem dois tipos de fruta, o bom eo mau; dois tipos de pessoas que professam a fé em Jesus Cristo, o sincero eo falso; dois tipos de construtores, o sábio eo insensato; duas fundações, a rocha e areia; e duas casas, o seguro eo inseguro. Em toda pregação deve haver a procura de um veredicto. Jesus faz o cristal escolha clara.
Nos versículos
As duas portas
Digite está no aoristo imperativo tenso, e, portanto, exige uma ação definitiva e específica. O comando não é para admirar ou para refletir sobre o portão , mas para entrar nele. Muitas pessoas admiram os princípios do Sermão da Montanha, mas nunca siga esses princípios. Muitas pessoas respeito e louvor a Jesus Cristo, mas nunca recebê-Lo como Senhor e Salvador. Porque eles nunca recebem o Rei e nunca entrar no reino, eles são o máximo separado do Rei e, tanto fora do seu reino, como é o ateu ou pagão rankest mais antiético.
Mandamento de Jesus não é simplesmente para entrar algum portão, mas para entrar pela porta estreita . Cada pessoa entra em um portão ou outro; que é inevitável. Jesus pede para os homens a entrar nodireito porta , portão de Deus, a única porta que leva a vida e para o céu.
Jesus tem mostrado repetidamente a estreiteza do padrão interno da justiça de Deus, em contraste com as normas gerais e externos da tradição judaica. O caminho para esse caminho estreito da vida no reino é através da porta estreita do próprio Rei. "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo
Jesus confrontou o jovem rico que buscava a vida eterna e apresentou uma prova de sua disposição de submeter ao Seu senhorio: "Uma coisa que você ainda não têm; vende tudo o que possui, e distribuí-lo aos pobres, e terás um tesouro no céu ; depois vem e segue-me "(Lc
Para amar a Deus com tudo o que temos é a de abandonar a auto-auto-confiança, auto-realização, auto-justiça, e auto-satisfação. "A menos que você está convertam e se tornem como crianças," Jesus disse: "você não entrará no reino dos céus" (Mt
A porta estreita exige arrependimento. Muitos judeus acreditavam que simplesmente sendo um judeu, um descendente físico de Abraão, foi suficiente para a entrada no céu. Muitas pessoas hoje acreditam que ser em uma igreja qualifica-los para o céu. Alguns até acreditam que o simples facto de um ser humano qualifica-los, porque Deus é muito bom e gentil excluir ninguém. Deus não oferecem o caminho para todos, e seu maior desejo é que todo mundo entrar, porque Ele não deseja "que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe
Charles Spurgeon disse: "Você e seus pecados deve separar ou você e seu Deus nunca vão se reunir Ninguém pecado podem lhe manter;. Todos eles devem ser abandonados, eles devem ser levados para fora como reis cananeus da caverna e ser enforcados ao sol. "
A vida arrependido será uma vida transformada. A mensagem principal da primeira epístola de João é que a vida verdadeiramente remidos manifestar-se em uma vida transformada, em que a confissão do pecado (1: 8-10), a obediência à vontade de Deus (2: 4-6), o amor de Deus do outro crianças (2: 9-11; 3: 16-17), e prática de justiça (3: 4-10) são normais e habitual. "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto, e assim sereis meus discípulos" (Jo
Aqueles que pregam um evangelho de auto-indulgência pregar um evangelho totalmente diferente do que Jesus pregou. O portão de orgulho, de auto-justiça, e auto-satisfação é a porta larga do mundo, e não o portão estreito de Deus.
A maioria das pessoas passam a vida correndo por aí com as multidões, fazendo o que todo mundo faz e acreditar que todo mundo acredita. Mas, tanto quanto a salvação está em causa, não há segurança em números. Se cada pessoa em um grupo é salvo é porque cada um deles vem individualmente no reino por sua própria decisão, energizado pelo Espírito Santo, a confiar em Cristo.
Dois Caminhos
As duas portas levar a dois caminhos. O portão que é ampla leva a da maneira que é amplo ; e a porta estreita , que é pequena , leva a da maneira que é estreita. O caminho estreito é o caminho dos justos, e o caminho largo é o caminho dos ímpios e essas são as duas únicas formas em que os homens podem viajar . A pessoa piedosa se deleita "na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. E ele será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo", enquanto o ímpio "são como a palha que o vento vai embora "(Sl
A maneira que é amplo é o caminho mais fácil, atraente, inclusive, indulgente, permissivo, e auto-orientado do mundo. Existem algumas regras, poucas restrições, e alguns requisitos. Tudo que você precisa fazer é professam Jesus, ou pelo menos ser religioso, e que são prontamente aceitas nesse grupo grande e diversificada. Pecado é tolerado, a verdade é moderado, e humildade é ignorado. A Palavra de Deus é elogiado, mas não estudou, e Seus padrões são admirados, mas não seguiu. Desta forma, não requer maturidade espiritual, sem caráter moral, sem compromisso, e não sacrifício. É a maneira mais fácil de flutuar rio abaixo, em "o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência" (Ef
Uma das Índias Ocidentais, que tinha escolhido o Islã sobre o cristianismo disse que seu motivo era que o Islã "é um caminho nobre, amplo. Há espaço para um homem e seus pecados sobre ele. O caminho de Cristo é muito estreita" Parece que muitos pregadores hoje fazem não vejo essa questão tão claramente quanto que descrente muçulmano.
A maneira que é estreita , no entanto, é a maneira mais difícil, o caminho exigente, o caminho da abnegação e da cruz. Stenos ( estreito ) vem de uma raiz que significa "a gemer", como de estar sob pressão, e é usada figurativamente para representar uma restrição ou constrição. É a palavra de que cheguemos a estenografia, por escrito, que é abreviado ou comprimido.
O fato de que poucos são aqueles que encontram o caminho de Deus implica que está a ser procurado diligentemente. "E você vai procurar-me e encontrar-me, quando você procura por mim de todo o vosso coração" (Jr
O reino é para aqueles que vêm para o Rei em pobreza de espírito, mais de luto seus pecados, e fome e sede de Sua justiça para substituir o seu próprio (Mat. 5: 3-4, Mt
Comentários William Hendriksen,
O Reino, então, não é para os fracos, vacilantes e conciliadores .... Não é por Balaão, o jovem rico, Pilatos e Demas .... Não é ganho por meio de orações diferidos, promessas não cumpridas, resoluções quebrados e testemunhos hesitantes. É por homens fortes e resistentes, como José, Nathan, Elias, Daniel, Mordecai e Pedro ... Estevão ... e Paulo. E não nos esqueçamos de tais mulheres valentes, como Rute, Deborah, Esther e Lydia. ( Exposição do Evangelho segundo Mateus . [Grand Rapids: Baker, 1973], p 490)
Como Paulo expressa isso em Romanos
Caminho da salvação de Deus é extremamente simples, mas não é fácil. Nós podemos dar nada ou desistir de nada que vai nos ganhar a entrada no reino, mas se almejamos para segurar coisas proibidas pode nos manter fora do reino. Essa é outra razão pela qual poucos são os que a encontram.
Podemos não paga nada para a salvação, mas vindo a Jesus Cristo custa tudo o que temos. "Se alguém vem a mim", diz Jesus, "e não aborrecer a seu pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua própria atravessar [a vontade até para morrer se necessário] e não me segue não pode ser meu discípulo "(Lc
A pessoa que diz sim a Cristo deve dizer não para as coisas do mundo, porque estar em Cristo é confiar em Seu poder, em vez de nossa própria e estar dispostos a abandonar o nosso próprio caminho para a Sua. Pode custar perseguição, ridicularização, e tribulação. Em suas últimas instruções aos seus discípulos, Jesus várias vezes lembrou-lhes o preço que pagaria por segui-Lo: "Porque você não é do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia Lembre-se da palavra. que eu disse a você, 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós "(João
Dois Destinos
Tanto o amplo e os estreitos caminhos apontam para a boa vida, para a salvação, céu, Deus, o reino, e uma bênção, mas apenas o estreito caminho, na verdade, leva a esses. Não há nada aqui para indicar que o caminho largo está marcado como "Inferno". O ponto de nosso Senhor está fazendo é que ele é marcado como "Céu", mas não leva lá. Essa é a grande mentira de todas as religiões falsas de realização humana. Os dois destinos muito diferentes das duas maneiras são feitas clara pelo Senhor (conforme Jr
Dois grupos
Indo para as duas portas, descendo as duas maneiras, e indo para os dois destinos que encontramos dois grupos de pessoas. Aqueles que entrar pela porta larga e viajar pelo caminho que é amplo em direção ao destino de destruição são muitos . O muitos irão incluir pagãos e cristãos nominais, ateus e religiosos, teístas e humanistas, judeus e gentios, toda pessoa de qualquer idade, fundo, persuasão e circunstância que não veio para salvar a obediência a Jesus Cristo.
No dia do juízo muitos afirmam ser seguidores de Cristo, mas "muitos procurarão entrar e não poderão", Jesus adverte. "Uma vez que o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater à porta, dizendo: Senhor, abre-se a nós! ' Ele, então, vai responder e dizer-lhe: 'Eu não sei de onde você é. " Em seguida, você vai começar a dizer: 'Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas ", e ele vai dizer, eu lhe digo, eu não sei de onde você é, afastar-me, todos os malfeitores" (13
O grupo que passa pela porta estreita e percorre o caminho estreito e é destinado a vida é poucos em número. Quando Jesus disse: "Não temais, pequeno rebanho" (Lc
Os crentes não são poucos em número, porque a porta é estreita demais ou pequeno demais para acomodar mais. Não há limite para o número que poderia passar por aquele portão, se eles passam no caminho de Deus, em arrependimento por seus pecados e na confiança em Jesus Cristo para salvá-los. Também não é o número poucos porque o espaço celeste é limitado. A graça de Deus não tem limites, e as habitações do céu são ilimitadas. Também não é o número poucos porque Deus deseja que a maioria das pessoas perecem. Ele deseja ardentemente "para que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe
43. Cuidado com os falsos profetas (Mateus
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros, nem figos dos abrolhos, são eles? Mesmo assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Então, você vai conhecê-los pelos seus frutos. (7: 15-20)
Depois de dar o convite para "entrar pela porta estreita", para vir a Deus por a única maneira que Ele tem proporcionado, Jesus adverte que nem todos que dizem pertencer a Deus e falar para ele realmente faz isso. Quando estamos na encruzilhada da decisão, devemos lembrar que o verdadeiro caminho para Deus é estreito e que o falso caminho é largo; o verdadeiro caminho é difícil e exigente, e da maneira falsa é fácil e permissiva; o verdadeiro caminho tem relativamente poucos seguinte nele, ea maneira falsa tem muitos.
Jesus agora diz, com efeito, "Enquanto você se esforça para entrar naquela porta estreita e andar que caminho estreito que conduz à vida, cuidado com aqueles que iria enganá-lo. Assim como há um portão enganosa e de forma enganosa, há também são enganosas pregadores e professores que apontam para aquele portão e promover dessa forma ". Assim como a falsa portão e forma, eles vão reclamar para mostrar o caminho para o céu e da vida, mas eles realmente mostrar o caminho para o inferno e da destruição. O falso portão tem falsos profetas que estão na frente dele que procuram levar as pessoas para o caminho falso e impedi-los de entrar na verdade.
No presente passagem Jesus primeira dá uma advertência e, em seguida, chama-nos a estar atentos. Assim como Ele descreveu os verdadeiros e falsos caminhos, Ele agora descreve os verdadeiros e os falsos mestres dessas maneiras.
Aviso
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (7:15)
Os falsos profetas não eram novos para Israel. Enquanto Deus teve verdadeiros profetas, Satanás teve falsos. Eles são vistos desde os primeiros tempos da história redentora. Moisés advertiu,
Se um profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e o sinal ou a maravilha se torna realidade, sobre o qual ele falou-lhe, dizendo: "Vamos após outros deuses (a quem você não tem conhecido) e vamos atendê-los ", você não deve ouvir as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porque o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se você ama o Senhor, teu Deus, com todo o seu coração e com toda a tua alma. Você deve seguir o Senhor, teu Deus, e temem; e você deve manter seus mandamentos, ouvir a Sua voz, servi-Lo, e se agarram a ele. Mas aquele profeta ou sonhador de sonhos deve ser condenado à morte, porque ele aconselhou rebelião contra o Senhor vosso Deus. (13
Os falsos profetas sempre encontrar uma audiência e muitas vezes são incentivados por aqueles que estão descontentes com os caminhos de Deus. "Porque este é um povo rebelde", disse Isaías de Israel, "falsos filhos, filhos que se recusam a ouvir a instrução do Senhor; que dizem aos videntes:" Você não deve ver visões ", e aos profetas: ' Você não deve profetizeis para nós o que é certo, falar-nos palavras agradáveis, ilusões profetizar "" (Is. 30: 9-10). A partir do capítulo 5 até o capítulo 23 de Jeremias, vemos que o homem de Deus repetidamente contra os falsos profetas por quem seu povo estava sendo tão terrivelmente enganados.
Como Jesus estava sentado no monte das Oliveiras, pouco antes da última semana da Páscoa, os discípulos perguntaram: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?" Ele respondeu: "Vede que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo ', e enganarão a muitos ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios , de modo a enganar, se possível, até os escolhidos "(Mat. 24: 3-5, Mt
Sempre houve um grande mercado para os falsos profetas, porque a maioria das pessoas não querem ouvir a verdade. Eles preferem ouvir o que é agradável e lisonjeira, mesmo que seja falsa e perigosa, sobre o que é desagradável e que não faz jus, mesmo que seja verdadeiro e útil.
A definição de um Falso Profeta
Desde o início da obra redentora de Deus em favor da humanidade caída, Seus verdadeiros representantes foram marcados por duas coisas: eles são divinamente comissionado, e apresentam uma mensagem divina. Eles são chamados por Deus, e eles declaram a mensagem de Deus e só essa mensagem. Um verdadeiro profeta é a voz de Deus aos homens.
Quando Moisés foi chamado, ele disse: "Por favor, Senhor, eu nunca fui eloqüente, nem recentemente nem no tempo passado, nem depois que falaste a teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua". E o Senhor disse-lhe: "Quem fez a boca do homem? Ou quem lhe faz mudo ou o surdo, ou ver ou cego? Não sou eu, o Senhor? Agora, em seguida, ir, e eu, eu mesmo, será com a boca e ensinar-lhe o que você está a dizer "" (Ex. 4: 10-12).
A característica mais perigosa de falsos profetas, porém, é que eles, também, a pretensão de ser de Deus e para falar em Seu nome. "Uma coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra", Deus disse a Jeremias. "Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes se pronunciar sobre a sua própria autoridade, e meu povo assim o deseja!" (Jer. 5: 30-31). Mais uma vez ele disse: "Os profetas profetizam mentiras em meu nome eu nem enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles, pois eles vos profetizam uma visão falsa, e adivinhação, e vaidade, eo engano de suas próprias mentes." (14: 14). E ainda novamente Ele disse:
"Também entre os profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios", andam com falsidade; e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que ninguém se desviou de sua maldade. "... Assim diz o Senhor dos Exércitos," Não dê ouvidos às palavras dos profetas que vos profetizam. Eles estão levando-os a futilidade; falam da visão de sua própria imaginação, não da boca do Senhor .... Não mandei esses profetas, mas eles correram. Eu não falei com eles, mas eles profetizaram. "(23:14, 16, 21)
Em uma promessa do julgamento o Senhor disse a Zacarias: "Pois eis que eu vou levantar um pastor na terra, que não vai se importar para os que perecem, procurar os dispersos, a curar os quebrantados, ou manter a uma posição, mas vai devorar a carne da ovelha gorda e arrancar seus cascos "(Zc
Uma das descobertas mais assustadoras sobre Popular Templo Church Cristão foi que uma grande maioria de seus membros tinham sido criados em lares cristãos de um tipo ou de outro. A maioria dos que se juntou a essa igreja fez na crença de que ele oferece uma experiência maior e mais genuíno de companheirismo e serviço cristão. No entanto, a igreja dissolvido durante a noite quando o seu líder, Jim Jones, e quase mil de seus seguidores mais leais suicídio em massa cometido em Jonestown, um assentamento igreja remoto nas selvas da Guiana, América do Sul.
Em seu livro Deceived , Mel Branco tenta determinar por que tantas pessoas pudessem ser tão fatalmente enganados. Entre as razões que ele sugere são:
Ele [Jim Jones] soube inspirar esperança. Ele estava comprometido com as pessoas em necessidade; ele aconselhou os presos e delinquentes juvenis. Ele começou um centro de colocação de trabalho; ele abriu casas e lares para os retardados descansar; ele tinha um posto de saúde; ele organizou um centro de formação profissional; ele forneceu assistência jurídica gratuita; ele fundou um centro comunitário;ele pregou a respeito de Deus. Ele alegou ainda para expulsar demônios, fazer milagres e curar.
Mas, por outro lado, encontramos todas as marcas de um falso profeta. Ele promoveu-se através do uso de celebridades, um veículo muito comum para os falsos profetas para ganhar credibilidade. Ele manipulou a imprensa; ele queria que certas histórias favoráveis; ele era grande em jogar a imprensa .... E ele usou a linguagem e as formas de fé para ganhar seu poder.
Jim Jones criou uma comunidade acolhedora, supostamente cristã. Porém, ele substituiu Jesus Cristo como a autoridade e mais e mais lealdade ganhou para si mesmo. Ele começou a exigir dinheiro para cada serviço oferecido e ele estava preocupado com o sexo, tanto em suas formas normais e desviantes. Ele iria mentir de forma convincente sobre qualquer coisa, a fim de obter uma vantagem ou fazer uma impressão desejada. Antes de sua morte bizarra que ele tinha conseguido ganhar a admiração e elogios de inúmeros líderes de igrejas, governadores, senadores, deputados, e até mesmo o presidente dos Estados Unidos.
A maior tragédia de Jonestown não era que cerca de mil pessoas morreram, mas que morreram acreditando que estavam servindo a Deus. Na verdade, é claro, eles estavam servindo a Satanás, e estavam em seu caminho para o inferno se não conhecem a Cristo. Quaisquer crentes que podem ter sido entre eles incorridos grande perda de recompensa.
"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas surgirão", Jesus advertiu, "e vai mostrar grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt
"Ninguém vos engane com palavras vãs", Paulo adverte os Efésios; ". Porque por estas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência Portanto, não sejais participantes com eles" (Ef
Jude dá uma forte advertência contra os falsos profetas e conta como os crentes devem responder a elas. Ele escreve: "Mantenham-se no amor de Deus, esperando ansiosamente para a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna" (v. 21). Nossa primeira necessidade é obter nós mesmos certo com o Senhor, para ter certeza de que está no lugar de comunhão divina, bênção e poder. Então, vamos estar preparados para "ter misericórdia de alguns, que estão duvidando; salvar os outros, arrebatando-os do fogo; e de outros tende misericórdia com temor, detestando até a roupa contaminada pela carne" (. Vv 22-23) .
O primeiro grupo Jude menciona é composta de crentes que foram tentados a duvidar de sua fé, e que precisam de conforto e segurança. O segundo grupo é composto de incrédulos que estão em seu caminho para o inferno e que precisam de ser agarrado, por assim dizer, e segurou. O terceiro grupo, no entanto, é composto por aqueles que são confirmados na religião falsa e que são extremamente perigosas, até mesmo para o cristão mais maduro. Devemos testemunhar a essas pessoas com cuidados especiais e na dependência especial sobre o Senhor sabedoria e proteção, para que nós nos tornamos espiritualmente contaminada por seus pontos de vista poluídas e formas.
Os falsos profetas e aqueles que seguem os falsos profetas são tão perigosos para o povo de Deus como lobos vorazes são ovelhas.
A decepção dos Falsos Profetas
O perigo de falsos profetas é muito maior por causa de sua decepção. Quando um inimigo é visto pelo que ele é, somos alertados e podem ser preparados para nos defender. Mas, quando um inimigo se apresenta como um amigo, nossas defesas estão em baixa. Os cães e suína do versículo 6 são muito mais facilmente reconhecido por causa de sua pecaminosidade aberto e rejeição de Deus.
No Antigo Testamento vezes profetas eram frequentemente reconhecido por aquilo que eles usavam. Como Elias, que muitas vezes usava áspero, peludo, roupa desconfortável, como um símbolo de sua precede os confortos normais da vida pela causa de Deus. João Batista, como o último profeta do Antigo Testamento, usava casaco de pêlo de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre. Houve exceções, mas geralmente profetas poderiam ser identificados pelo seu, roupas grossas simples. Por essa razão, uma pessoa que queria se passar por um profeta, às vezes, usar essas roupas. Zacarias fala de tais homens que "vestiu um roupão peludo, a fim de enganar" (Zc
Os falsos profetas são quase sempre agradável e positiva. Eles gostam de estar com os cristãos, para falar como os cristãos, e de ser identificado como cristãos. Eles sabem e usar a terminologia bíblica e muitas vezes aparecem muito bem informados sobre as Escrituras. As doutrinas que afirmam são aparentemente bíblica.
Muitos falsos profetas também parecem ser sincero, e por causa do que a sinceridade que podem mais facilmente enganar os outros. Paulo adverte que "os homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados" (2Tm 3:13). Ser enganados pelo enganador final, essas pessoas podem ser completamente convencido em suas próprias mentes que suas crenças pervertidas são verdadeiras. Eles tornaram-se tão profundamente dedicado a falsidade de que a escuridão parece ser leve, e preta parece ser branco.
Se eles são tão enganosas, como, então, eles podem ser identificados? Na maioria das vezes eles mostram suas verdadeiras cores por que eles não afirmam. Em outras palavras, eles são identificados, não tanto pelo que eles dizem, mas pelo que eles não dizem. Eles geralmente não negar abertamente a divindade de Jesus, Sua expiação substitutiva, a depravação e perdição do homem, a realidade ea penalidade do pecado, o destino do inferno para os incrédulos, a necessidade de arrependimento, humildade e submissão a Deus, e outros tais e verdades desconfortáveis "negativas". Eles simplesmente ignorá-los.
A fim de realizar o seu engano efetivamente, esses líderes espúrias viver vidas morais e verticais na superfície. O grande comentarista João Broadus escreveu que muitos dos falsos profetas vieram de formação religiosa tradicional, e por causa da ingraining dos valores morais cristãos tradicionais início eles acham difícil de superar abertamente as restrições em suas mentes por sua formação inicial. (Mateus [Valley Forge, Pa .: Judson, 1886], p. 167). Moralidade Outward ajuda a dar a impressão de autenticidade espiritual e, portanto, ajuda a perpetuar o engano. Mas a verdade é que eles são energizados por "espíritos ea doutrinas de demônios enganadores" e tornaram-se "mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa" (1 Tim. 4: 1-2). Eles são motivados pelo desejo de "torpe ganância" (1Pe
Em A Didaqué , um dos primeiros escritos cristãos após tempos do Novo Testamento, encontramos uma seção dedicada a lidar com os falsos profetas. O termo usado para descrevê-los é Christemporos , que significa "comerciantes Cristo". Falsos profetas usar Jesus Cristo e Seu evangelho e da igreja como meios para servir os seus próprios fins. Eles usam as coisas de Deus como uma mera mercadoria para promover e distribuir a sua própria vantagem.
A Didaqué dá vários meios para distinguir os verdadeiros profetas do falso. Uma era que um verdadeiro profeta não permaneceria como convidado casa mais de dois dias, porque ele teria de ser para cima e sobre o seu trabalho. Um falso profeta, no entanto, estaria disposta a ficar indefinidamente, uma vez que ele não tinha verdadeira missão para cumprir, exceto servir seus próprios interesses. O segundo teste foi em relação ao pedindo dinheiro. O verdadeiro profeta, disse a Didaqué , gostaria de pedir para pão e água, mas nada mais, ou seja, apenas para as necessidades de manter-se indo. Um falso profeta, por outro lado, não é o menos avessos a pedir ou mesmo exigindo dinheiro. Um terceiro teste estava na área de estilo de vida. Uma pessoa que não leva uma vida que corresponde aos padrões que ele ensina claramente não é um homem de Deus. Ainda outro teste foi em relação à vontade de trabalhar. Se uma pessoa queria viver fora os outros e não iria trabalhar para seu próprio sustento, ele era um traficante de Cristo.
Um falso profeta é sempre no trabalho da igreja para si mesmo, para preencher seus próprios bolsos, para satisfazer a sua própria ganância, ego, e prestígio e para ganhar poder, influência e reconhecimento para si mesmo.
Nosso dia tem mais do que sua parte de comerciantes Cristo. Através de livros, rádio, televisão, gravações, nas igrejas, conferências, seminários, cruzadas, e por vários outros meios que empacotar e vender o evangelho, da mesma forma que Madison Avenue vende carros e sabão. Eles são vendedores ambulantes insinceros da Palavra de Deus, que corrompê-lo para seus próprios fins (2Co
A Danação de Falsos Profetas
O destino dos falsos profetas só está implícita no versículo 19, mas é explícita em ambos os trechos anteriores e posteriores. Porque eles entram pela porta larga e viajar pelo caminho largo, o seu fim é a perdição (v. 13). E quando eles vêm antes de Jesus no dia do juízo, e dizer: "Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres?" Ele vai responder: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade" (vv 22-23.).
Pedro nos diz que, junto com os hereges e apóstatas falsos mestres ", o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme", que eles serão mantidos "sob punição para o dia do juízo", que gosta selvagem bestas eles vão "também ser destruídas", e que "a escuridão preta foi reservado" para eles (2Pe
Também é possível que uma árvore em si a dar frutos que é colorido, bem formados, e atraente, mas que é amargo, desagradável, e mesmo venenosa. Esse tipo de má árvore com o seu fruto ruim é muito mais difícil de julgar do que arbustos espinhosos que têm uvas neles ou cardos que têm figos sobre eles. No segundo caso, tanto a árvore e a fruta parece ser verdadeiro. O que ele traz tem de ser cuidadosamente analisada para determinar se ele é bom fruto ou maus frutos . A madura acreditar que tem discernimento desenvolvido pode manchar a árvore má e maus frutos (He 5:14).
Julgando o fruto dos falsos profetas, é claro, não é tão fácil como a julgar frutas em um pomar. Mas a partir da Escritura descobrimos pelo menos três testes primários podemos aplicar a fim de saber. Eles são nas áreas de caráter, credo e convertidos.
Personagem
Caracteres de sua base de uma pessoa motivos internos, normas, lealdades, atitudes e ambições-acabará por mostrar através de que ele faz e como ele age. João Batista disse aos fariseus hipócritas e dos saduceus que vinham a ser batizado para a primeira "produzir frutos dignos de arrependimento" (Lc
Nenhuma pessoa é salva por boas obras, mas cada crente é salvo por boas obras. "Pois somos feitura dele," Paulo nos diz: "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef
Como tudo o que é piedoso e justo, verdadeiro frutificação começa no interior, no coração. Paulo fala da nossa ", tendo sido preenchido com o fruto da justiça, que vem por meio de Jesus Cristo" (Fm
Uma pessoa que pertence a Jesus Cristo, e que é chamado por Deus e dado a mensagem de Deus vai dar provas de bons frutos , tanto em suas atitudes e suas ações. Uma pessoa que não pertence a Deus, especialmente um falso profeta, que diz ser o mensageiro de Deus, mais cedo ou mais tarde se manifestar a maus frutos que a árvore má da sua vida sensual produz inevitavelmente.
Os falsos profetas podem disfarçar e esconder seu mau fruto por um tempo com pompa eclesiásticas, conhecimento bíblico, e vocabulário evangélica. Eles podem cobri-lo por pertencer a organizações cristãs, associar-se com líderes cristãos, e por falar sobre as coisas divinas. Mas como eles falam, agem e reagem quando não na visão dos cristãos acabará por expor sua verdadeira lealdade e convicções. O que está no coração vão surgir, e teologia corrupto vai resultar em uma vida corrupta. O ensino falso e viver pervertido são inseparáveis e, eventualmente, se manifestará.
Pedro nos diz que o verdadeiro crente maduro e estará crescendo na fé, a excelência moral, o conhecimento, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade e amor. "Se essas qualidades são suas e estão aumentando", diz ele, "que prestam você nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo" (2 Pe 1: 5-8.). Aqueles, por outro lado, que são profetas falsos e enganadores, em "falando palavras arrogantes de vaidade ... seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro, prometendo-lhes liberdade, enquanto eles próprios são escravos da corrupção "(2: 18-19). E seus falsos crentes podem escapar temporariamente "das corrupções do mundo", mas eles acabarão por regressar ao seu "vômito" e "a revolver-se no lamaçal" (2 Pe. 2: 20-22).
A menos que aqueles que afirmam ser os porta-vozes de Deus dar provas de que seus mais profundos motivos e padrões de vida são para honrar, glorificar e exaltar a Deus, e crescer em humildade, santidade e obediência, podemos ter a certeza de que Deus não ligou ou mandou— . Se eles são orientados a dinheiro, prestígio, reconhecimento, popularidade, poder, frouxidão sexual, e do egoísmo, eles não pertencem a Jesus Cristo. Se eles estão orgulhosos, arrogantes, ressentido, egoísta e auto-indulgente, eles são claramente falsos profetas. O verdadeiro teste, uma atitude bem-aventurança de humildade, pode ser resumida nas palavras de Jesus: "Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há não há injustiça "(Jo
Martyn Lloyd-Jones comenta com sabedoria,
Um cristão pode geralmente ser conhecida pela sua própria aparência. O homem que realmente acredita na santidade de Deus, e quem sabe o seu próprio pecado e da escuridão do seu coração, o homem que acredita no julgamento de Deus ea possibilidade de inferno e tormento, o homem que realmente acredita que ele mesmo é tão vil e indefeso que nada, mas a vinda do Filho de Deus do céu à terra e Sua indo para a vergonha amarga e agonia e crueldade da cruz jamais poderia salvá-lo, e reconciliá-lo com Deus, este homem vai mostrar tudo isso em sua personalidade. Ele é um homem que é hound para dar a impressão de mansidão, ele é obrigado a ser humilde. Nosso Senhor nos faz lembrar aqui que, se um homem não é humilde, devemos ter muito cuidado com ele. Ele pode colocar em uma espécie de pele de cordeiro, mas que não é a verdadeira humildade, que não é verdade mansidão. E se a doutrina de um homem é errado, que, geralmente, irá mostrar-se neste momento. Ele será afável e agradável, ele vai apelar para o homem natural, e para as coisas que são física e carnal; mas ele não vai dar a impressão de ser um homem que viu a si mesmo como um pecador amarrada ao inferno, e que foi salvo pela graça de Deus. ( Estudos no Sermão da Montanha, Vol. 2. [Grand Rapids: Eerdmans, 1977], pp 258-59)
É quase sempre o caso que os falsos profetas vai atrair incrédulos declarados, bem como os crentes nominais e carnais. Ele apela para o homem natural e evita cuidadosamente qualquer coisa que é ofensivo para orgulhoso, natureza caída do homem. Ele faz questão de ser atraente, simpático, e de não dar nenhuma ofensa.
Mas nenhuma pessoa, não importa o quão inteligente e enganoso, pode indefinidamente esconder um personagem que está podre e fora de sintonia com Deus. João Calvin disse: "Nada é mais difícil de falsificar do que a virtude." Exige muito. Exige mais do que qualquer pessoa tem em si mesmo, e quando disposição e poder divino de Deus estão ausentes a farsa não pode durar muito tempo.
Credo
Uma segunda área em que um falso profeta pode ser julgado é o de doutrina. Superficialmente, o que ele ensina pode parecer exame bíblico e ortodoxo, mas cuidado sempre revelar idéias que são anti-bíblica e da ausência de uma teologia forte e clara. Idéias falsas serão ministradas, ou pelo menos verdades importantes serão omitidos. Frequentemente haverá uma combinação de ambos. Eventualmente, a fruta vai mostrar uma árvore para o que é, porque a árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore má dar frutos bons.
Em uma ocasião posterior, Jesus disse aos fariseus: "Raça de víboras, como podem vocês, apesar de serem maus, dizer o que é bom? Pois a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom, do seu bom tesouro traz o que é bom, eo homem mau do seu mau tesouro tira o mal "(Mateus
Ao julgar se deve ou não um ensinamento vem de Deus, Isaías aconselha: "À lei e ao testemunho Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz,!", Ou seja, eles não têm luz (Is
Todos os falsos profetas se têm uma visão incompleta, distorcida ou perversa de Cristo. Se Satanás pode confundir e enganar as pessoas sobre a pessoa e obra de Cristo, ele tem confundido e enganado-los no próprio coração do Evangelho.
Jesus acaba de mostrar que o caminho da salvação, o portão para o reino ea vida de Deus, é estreito e exigente, ao passo que a porta para o inferno e da destruição é amplo (13
Arthur Rosa diz: "Os falsos profetas estão a ser encontrado nos círculos do mais ortodoxo, e eles fingem ter um ardente amor pelas almas, ainda que fatalmente iludir multidões a respeito do caminho da salvação. O púlpito, plataforma e panfleto vendedores ambulantes têm desenfreAdãoente baixou o padrão de santidade divina e assim adulterado o Evangelho, a fim de torná-la palatável para a mente carnal. "
O credo dos falsos profetas nunca tem uma porta estreita e um caminho estreito. Na superfície a sua mensagem pode parecer difícil e exigente, mas ele sempre vai descansar sobre a fundação de obras do homem e, portanto, estará sempre accomplishable por esforço próprio do homem. Eles nunca revelam a profundidade ou o perigo do pecado e da depravação, a necessidade de arrependimento, perdão e submissão ao Senhor, ou o destino de julgamento, condenação e destruição eterna para aqueles que além de Deus. Não há quebrantamento sobre o pecado e nenhum anseio de justiça. Eles têm respostas fáceis para os pequenos problemas. "Eles já curou o quebrantamento do meu povo superficialmente", diz Jeremiah ", dizendo:" Paz, paz ', mas não há paz "(Jr
Eles têm uma audiência pronta entre a maioria das pessoas, porque eles dizem que só o que as pessoas gostam de ouvir. Assim como fez o antigo Israel no tempo de Jeremias, as pessoas hoje como se fosse dessa forma (Jr
O credo do falso profeta, se ele tem algum, será vago, indefinido, e etéreo. Nenhuma verdade exigindo será absoluta ou clara, e cada princípio vai ser fácil e atraente.
Arthur Rosa declara: "Qualquer pregador que rejeita a lei de Deus, que nega arrependimento ser uma condição para a salvação, que assegura a vertiginosa e sem Deus, que são amados por Deus, que declara que a fé salvadora não é nada mais do que um ato da vontade que cada pessoa tem o poder de realizar é um falso profeta e deve ser evitado como uma praga mortal "( Uma Exposição do Sermão da Montanha , p. 362).
Falsos profetas falam muito sobre o amor de Deus, mas nada de Sua santidade, muito sobre as pessoas que são privadas, mas nada sobre aqueles que são depravados, muito sobre a paternidade universal de Deus de todos os seres humanos, mas nada sobre sua paternidade exclusiva somente daqueles que são seus crianças através de fé em Seu Filho, Jesus Cristo, muito sobre o que Deus vai nos dar, mas nada sobre a obediência a Ele, muito sobre a saúde e felicidade, mas nada sobre a santidade e sacrifício. Sua mensagem é uma mensagem de lacunas, a maior diferença de que deixa de fora a verdade que salva.
Converte
Os falsos profetas também podem ser identificados por seus convertidos e seguidores. Eles irão atrair para si as pessoas que têm a mesma orientação superficial, egoísta e anti-bíblica como eles fazem."Muitos seguirá sua sensualidade", Pedro nos diz, "e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado" (2Pe
Mas os crentes verdadeiros que estão carnal e mundano também pode ser atraído e corrompido, tornando-se uvas em espinheiros e figos em cardos. De um modo geral, no entanto, falsos profetas atrair falsos crentes, e dessa forma agir como uma espécie de proteção negativa para a verdadeira igreja.
Os falsos profetas e seus falsos seguidores que "não receberam o amor da verdade para serem salvos. E por isso Deus lhes enviará uma influência iludindo a fim de que eles possam acreditar que é falso, a fim de que todos eles podem ser julgados que não creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade "(2 Ts 2: 10-12.). Em última análise, Deus torna-se de que toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo (conforme Jo
Nosso Senhor encerra esta seção potente com uma repetição afirmação do versículo 16, por isso, então, você vai conhecê-los pelos seus frutos. Assim, estamos mais uma vez chamados a ser exigentes ao ouvir pregadores que nos chamam para o caminho largo que leva à morte e inferno.
44. Palavras vazias e corações vazios (Mateus
Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus; mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? " E então eu lhes direi: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade."
Portanto, quem ouve estas minhas palavras, e age de acordo com eles, pode ser comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ainda assim ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ela caiu, e foi grande a sua queda.
O resultado foi que, quando Jesus terminou estas palavras, as multidões ficaram admirados com seu ensinamento; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. (7: 21-29)
Jesus ainda está dando o convite de seu povo chamando-sermões da religião falsa para o verdadeiro reino. Ele disse que alguns entrar pela porta estreita da salvação porque antes de tudo ele deve ser encontrado (v. 14), o que implica que ele deve ser procurado e pesquisado. Ninguém tropeça no reino inadvertidamente. Em segundo lugar, o caminho estreito e exigente da salvação é o completo oposto do caminho do mundo, que é amplo, fácil, e indulgente. Em terceiro lugar, a porta estreita para o reino requer atravessando sozinha e nua, tomando sem posses, sem obras, sem orgulho, sem auto-justiça. Em quarto lugar, como o senhor menciona no relato paralelo em Lc
Agora Jesus dá uma última razão por que tão poucos entrar pela porta estreita da salvação: o auto-engano. JC Ryle diz: "O Senhor Jesus acaba o Sermão da Montanha, por uma passagem de aplicação de perfuração de coração Ele muda de falsos profetas aos falsos professores, de professores pouco sólidas para ouvintes doentias." ( Pensamentos expositivas sobre o Evangelho: São Mateus [Londres: Tiago Clarke, 1965], pp 69-70).. Não só pode falsos profetas nos enganar sobre o caminho da salvação, mas podemos nos iludir. Depois de nos alertar sobre os falsos profetas, o Senhor agora adverte homens sobre si mesmos. O homem pecador é tendencioso em seu próprio favor e, por causa do orgulho, tende a rejeitar o verdadeiro evangelho.
As duas categorias de auto-engano são os de mera profissão verbal e de mero conhecimento intelectual. O primeiro, descrito nos versos
O Senhor não está falando com as pessoas sem religião, para os ateus ou agnósticos. Ele nem está falando com os pagãos, hereges, ou apóstatas. Ele está falando especificamente para as pessoas que estão com devoção religiosa, mas que estão iludidos em pensar que eles estão na estrada para o céu quando eles são realmente na ampla estrada para o inferno. Eles não são diferentes daqueles nos últimos dias que Paulo diz realizará uma forma de piedade, mas negam o seu poder (2Tm 3:5) realmente vir em termos de Deus, essas estimativas não poderia ser remotamente correta. Pelos padrões bíblicos, é difícil de acreditar que nem a metade dos membros da igreja nos Estados Unidos são os verdadeiros crentes.
O Novo Testamento não só dá extremamente elevados padrões para julgar a verdadeira vida cristã, mas também dá muitas advertências sobre espiritual auto-engano em relação à salvação. Em Mateus 25 Jesus fala das cinco virgens loucas que fingiam devoção ao noivo, mas não atendidas de conhecê-lo por causa de seu despreparo (vv. 1-12), e daqueles crentes professos (simbolizado como cabras) que estão surpresos que o Senhor rejeita— porque nunca verdadeiramente servido Ele (vv. 32-33, 41-46).
O que acalma as pessoas em tal engano? Em primeiro lugar, muitos cristãos professos-e até mesmo muitos cristãos verdadeiros segurar uma falsa doutrina da segurança. Muitas vezes é porque a pessoa que testemunhou a eles lhes disse que tudo o que tinham que fazer era fazer uma profissão de fé, a pé um corredor, levantar a mão, faça uma oração, e nunca dúvida o que o Senhor tinha feito em suas vidas.Talvez eles foram ensinados que isso jamais duvidar de sua salvação é duvidar da Palavra e da integridade de Deus. Infelizmente, muitos evangelistas, pastores e trabalhadores pessoais tentar certificar a salvação de uma pessoa para além do trabalho de convencimento do Espírito Santo e da evidência de frutas com continuidade em obediência à Palavra (Jo
Pedro deixa claro que sua vocação e escolha são feitas segura, aumentando qualidades de fecundidade que demonstram a veracidade da salvação e eliminar tropeçando em dúvida (2 Pe. 1: 3-11). E nosso Senhor ensina que algumas pessoas parecem salvo, mas não são (ver 13
Um segundo contribuinte para o auto-engano é o fracasso do auto-exame. Através de uma visão defeituosa e presunçoso da graça de Deus, alguns crentes professos alegremente passar a vida ignorando e não se preocupar com os seus pecados. No entanto, o Senhor diz a Seu povo para examinar suas vidas cada vez que eles vêm para a sua mesa (1Co
João nos diz: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça "(João
Quando um casal vive junto sem estar casado, quando uma pessoa pratica a homossexualidade, é enganador e desonesto nos negócios, é odioso e vingativo, ou habitualmente pratica qualquer pecado sem remorso ou arrependimento, essas pessoas não possam ser cristão, não importa que tipo de experiência que eles afirmam ter tido ou que tipo de testemunho que eles fazem agora. A Palavra de Deus é explícita: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados , nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus "(1 Cor. 6: 9-10). Novamente Paulo adverte: "Para isso, você sabe, com certeza, de que nenhuma pessoa ou avarento homem imoral ou impuro, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência "(Ef. 5: 5-6). Em cada um desses avisos extremamente sombrias Paulo pede a seus leitores para não ser enganado.
A pessoa que professa ser um cristão, mas que habitualmente e unrepentantly continua em pecado conhecido faz a Deus para ser mentiroso, porque a Sua Palavra nega expressamente que qualquer pessoa pertence a Ele (I João
A terceira causa de auto-engano é a concentração excessiva em atividades religiosas. Atender igreja, ouvindo sermões, cantando músicas da fé, lendo a Bíblia, participar de estudos bíblicos, e muitas outras atividades perfeitamente boas e úteis pode realmente isolar uma pessoa do próprio Deus que ele é supostamente adorando e servindo. Essas coisas podem causar um crente a pensar que ele é fiel e obediente, quando na realidade ele não pode ser; e eles podem causar um incrédulo a pensar que ele é salvo, quando na realidade ele não é.
A quarta causa de auto-engano é o que pode ser chamado de troca justa, ou equilibrar, a abordagem. Em vez de confessar e pedir perdão por seus pecados, uma pessoa pode se dar o benefício da dúvida e racionalizar a sua salvação por pensar que as coisas boas que ele equilibrar o mau, que cancela o positivo do negativo. Mas, em primeiro lugar, à parte de Deus, é impossível fazer qualquer coisa que é verdadeiramente bom, porque "não há ninguém que faça o bem, não há sequer um", Paulo diz-nos (Rm
As muitas desilusões encontradas no largo caminho da destruição são evidenciadas em duas manifestações básicas, que se concentra em Jesus aqui: palavras e obras vazias e corações vazios. Os do primeiro grupo fazem mera profissão verbal de fé e obras. Aqueles no segundo tem mero conhecimento intelectual do evangelho que ouvem. Os do primeiro grupo dizer , mas não faça; os do segundo ouvem , mas não fazem.
Palavras vazias
Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus; mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? " E então eu lhes direi: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade." (7: 21-23)
Um judeu poderia usar o termo senhor simplesmente como um título de respeito e honra, dada a qualquer político, militar, ou líder religioso, incluindo professores. Mas para aquelas pessoas a dizer, Senhor, Senhor , sugere muito mais do que o respeito humano, como os seus comentários seguintes deixar claro. Que eles alegaram ter profetizado, expulsar demônios, e realizou milagres em Jesus ' nome indica eles reconheceram-Lo como Senhor de uma forma sobrenatural. Senhor era um título substituto judeu comum para Jeová, ou Javé, que nome eles consideravam santo demais para proferir . Portanto, para tratar Jesus como Senhor era abordar-Lo como o único Deus verdadeiro. Para dirigir a Ele como Senhor, Senhor foi adicionar um espírito de intenso zelo para demonstrar a força da devoção e dedicação.No versículo 22, as três referências ao seu nome são enfáticos e transmitir o significado de quem Ele é. Jesus é, portanto, falando sobre aqueles que fazem uma profissão de fé nEle.
Essas pessoas afirmam ser seguidores do Deus de Israel, o Criador e Senhor de tudo terra. Não só isso, mas eles reconhecem o próprio Jesus a ser divino, porque eles me dirão [isto é, para Jesus] naquele dia: "Senhor, Senhor". E o fato de que eles têm afirmado tantas obras pendentes em seu nome nos diz que eles são especialmente trabalhadores religiosos fervorosos.
A decisão final, no mesmo dia , é apresentado aqui em geral, sem referência à distinção entre os tribunais separados para os crentes (2Co
Não é aquele que simplesmente diz o Senhor, mas o que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, que é salvo. A questão é a obediência à Palavra de Deus. "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos", disse Jesus (Jo
A palavra de Jesus aos reclamantes desobedientes será, eu nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade. Todas as suas palavras de respeito e honra e todas as suas obras de dedicação e devoção será declarado vazio e inútil. Eles podem ter tido o nome de Deus em suas bocas, mas rebelião estava em seus corações.
Suas palavras: Nunca vos conheci , não, é claro, significa que Jesus não tinha conhecimento de sua identidade. Ele sabe muito bem que essas pessoas são; Eles estão enganados cristãos professos cujas vidas foram gastos na prática [de] ilegalidade.
"Conhecer" foi uma expressão hebraica que representava relações íntimas. Foi frequentemente utilizado de intimidade marital (veja Gn
Jesus, portanto, vai dizer para aqueles que afirmam Ele, mas nunca confiei nele, eu nunca soube que você. "Eu nunca te conhecido como meus discípulos, e você nunca me conheceram como seu Senhor e Salvador. Nós não temos nenhuma parte íntima do outro Você escolheu o seu reino, e não era o meu reino ". Apartai-vos de mim é a sentença final resultante para o inferno, e é idêntico em pensamento para o julgamento de Mt
Praticais a iniquidade é um particípio presente no grego, indicando, ação contínua regulares, e identifica o pecado imperdoável e padrões de vida injustos desses Reivindicaçãoers da salvação. Você continuamente e habitualmente praticam a iniquidade é a idéia. Profissão de Cristo e prática de ilegalidade são totalmente incompatíveis. Uma árvore boa não pode suportar esse tipo de fruta (Mt
Uma árvore boa não só pode, mas vai dar bons frutos, e uma vida que professa ser cristão, mas não reflete a justiça de Cristo, não tem parte nele. Esse tipo de profissão vem do tipo de fé que não tem obras e é morta (Jc 2:17). É a fé demônio Tiago se refere a (Jc 2:19), que é ortodoxo e precisas, mas profana. No sentido último e mais trágica uma profissão tão falso é levar o nome do Senhor em vão. "A blasfêmia contra o santuário", G. Campbell Morgan observou, "é muito mais terrível do que a blasfêmia da favela" ( O Evangelho Segundo Mateus [New York: Revell, 1929], p 79).. Devoção professo Mere a Cristo é mas um outro beijo de Judas.
O Senhor sabe muito bem que mesmo Seus discípulos mais fiéis irá falhar, tropeçar e cair em pecado. Caso contrário, ele não teria nos ensinou a orar: "Perdoa-nos as nossas dívidas" (Mt
A segunda possibilidade é que esses atos surpreendentes foram realizadas pelo poder de Satanás. Jesus previu que "surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt
Uma terceira possibilidade é que algumas das reivindicações eram simplesmente falso. As profecias, exorcismos e milagres eram falsos e artificial. Sem dúvida, todos os três serão representados.
Mas se as próprias obras foram feitas no poder de Deus ou não, as pessoas que fizeram eles não pertencem a Ele e não verdadeiramente reconhecê-Lo como Senhor , apesar de sua profissão. Eles não tinham nenhuma parte do Seu reino ou a sua justiça, e essas obras, se verdadeira ou falsa, divina ou satânica, estaria-los em nenhum bom lugar diante do tribunal de Cristo.
As palavras de uma gravura da catedral de Lübeck, na Alemanha, lindamente refletir ensino de nosso Senhor aqui:
Assim fala Cristo, nosso Senhor para nós, Vós me chamais mestre e obedecer a mim não, vocês chamam-me luz e ver-me não, vocês chamam-me o caminho e andar a mim não, vocês chamam-me a vida e viver a mim não, vocês chamam-me sábio e siga-me não, vocês chamam-me justo e não me ama, você me chama rica e perguntar a mim não, vocês chamam-me eterna e buscar-me que não, se eu te condeno, não me culpe.
Corações vazios
Portanto, quem ouve estas minhas palavras, e age de acordo com eles, pode ser comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ainda assim ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e deram contra aquela casa; e ela caiu, e foi grande a sua queda. (7: 24-27)
A segunda prova de que a muitos (vv. 13,
22) que estão no caminho largo não entrarão no reino é que suas vidas não estão edificados sobre o fundamento de Cristo e da Sua Palavra. Novamente Jesus pega o tema da própria justiça do homem, a justiça que é totalmente inaceitável para Deus e que de maneira nenhuma qualificar uma pessoa para o seu reino (Mt
Na primeira ilustração (vv. 21-23), vemos um contraste entre as verdadeiras e falsas profissões verbais de fé e boas obras. Aqui vemos contrastes entre ouvintes obedientes e desobedientes. Ambos os grupos ouvir verdadeira Palavra de Deus, mas alguns ouvir e obedecer, e alguns ouvem e desobedecer; alguns transformar sua confiança para a justiça de Deus, e algumas continuam confiando em seu próprio país, no entanto, que não se torna visível até o julgamento.
A implicação é que mesmo aqueles que desobedecem a acreditar que eles pertencem a Cristo e fazer uma profissão convincente da fé Nele. Eles ouvem a Palavra de Deus e reconhecê-la como Palavra de Deus, mas acreditam erroneamente que simplesmente saber e reconhecer que são o suficiente para agradar a Deus e garantir-lhes um lugar em Seu reino. Como aqueles que dizem: "Senhor, Senhor", e fazer obras religiosas incrível, mas realmente "ilegalidade prática", os falsos ouvintes construir sua casa religiosa, mas são auto-enganados quanto à sua viabilidade.
Na ilustração daqueles que fazem falsas profissões, os verdadeiros crentes são mencionados apenas por implicação ("Não é todo mundo que me diz:" v. 21). Na ilustração dos ouvintes e construtores, porém, tanto o verdadeiro e os falsos crentes estão claramente descritos. Nesses dois grupos, vemos muitas semelhanças, mas também algumas diferenças radicais.
Semelhanças
Primeiro de tudo, os dois construtores ouviram o evangelho. Portanto, quem ouve estas minhas palavras se aplica tanto ao homem sábio (v. 24) e para o homem insensato (26 v.). Ambos sabem o caminho da salvação.
Em segundo lugar, ambos passam a construir uma casa depois de terem ouvido o caminho da salvação. O homem sábio constrói sua casa, o que representa a sua vida, sobre estas minhas palavras . A implicação é que o homem tolo , embora ele não age em cima de Cristo palavras , acha que sua casa é segura simplesmente porque ele ouviu e reconheceu as palavras . Ele acredita que a vida que ele vive é cristã e, portanto, agradável a Deus. Ele não intencionalmente construir uma casa que ele acha que vai cair . Ambos os construtores têm a confiança de suas casas vai ficar; mas a confiança de um homem é no Senhor e do outro homem é em si mesmo
Em terceiro lugar, os dois construtores construir suas casas no mesmo local geral, evidenciado pela sua aparentemente sendo atingido pela mesma tempestade. Em outras palavras, as circunstâncias das suas vidas exteriores eram essencialmente as mesmas. Um tinha nenhuma vantagem sobre a outra. Eles moravam na mesma cidade e com a eventual participação da mesma igreja, ouviu a mesma pregação, foi para o mesmo estudo da Bíblia e comunhão com os mesmos amigos.
Em quarto lugar, a implicação é que eles construíram o mesmo tipo de casa . Exteriormente suas casas eram muito parecidos. De todas as aparências do homem insensato viveu muito, da mesma forma que o homem sábio . Podemos dizer que ambos estavam religioso, teologicamente ortodoxo, moral, servido na igreja, a apoiou financeiramente, e eram cidadãos responsáveis da comunidade. Eles pareciam acreditar iguais e viver da mesma forma.
Diferenças
As diferenças entre os dois construtores e as duas casas que construíram não eram visíveis a partir do exterior. Mas eles eram infinitamente mais importante do que as semelhanças. A chave é entender o que se faz agir de acordo com a Palavra de Deus (obediência) eo outro não agir de acordo com a Sua Palavra (desobediência). Uma constrói usando as especificações divinas, o outro usa o seu próprio.
De longe, a maior diferença entre as especificações desses construtores e do jeito que é construir nas fundações eles estabelecidas. O homem sábio ... edificou a sua casa sobre a rocha, enquanto que ohomem insensato ... edificou a sua casa sobre a areia.
Petra ( rocha faz) não significa uma pedra ou até mesmo uma pedra, mas um grande afloramento de rocha, uma grande extensão de terra firme. É sólido, estável, e irremovível. areia , pelo contrário, está solto, instável e extremamente móvel. Os agentes que vendem lotes de terra na areia são os falsos profetas Jesus acaba advertido sobre (15-20 vv.).
Os escribas e fariseus tinham um conjunto complexo e complicado de tradições religiosas que consideravam como tendo grande valor diante de Deus. Mas todas essas tradições foram externo, superficial, e instável. Eles não tinham nenhuma substância ou estabilidade espiritual ou moral. Eles estavam mudando areia , composto inteiramente de opiniões, especulações e padrões dos homens. Aqueles que criaram e os seguiu não teve em conta a obediência à Palavra de Deus, a pureza do coração, a espiritualidade da alma, ou a integridade de comportamento. Sua única preocupação era com a aparência, o forte desejo de ser visto e "honrado por homens" (Mt
A marca do verdadeiro discipulado não é simplesmente ouvir e crer, mas crer e fazer. Os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, os únicos verdadeiros convertidos do evangelho, são aqueles que são "cumpridores da palavra e não somente ouvintes, que se iludem. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante um homem que olha para o seu rosto natural num espelho, pois uma vez que ele olhou para si mesmo e ido embora, ele imediatamente esquecido que tipo de pessoa ele era "(Tiago
"Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos", declara João. "Aquele que diz:" Eu vim a conhecê-lo ", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele, mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus foi realmente aperfeiçoou . Nisto conhecemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou "(I João
Professar conhecimento de Deus e de Sua verdade, mas não seguir a Deus, obediente, e viver a Sua verdade é ser enganado. É ter entrado pela porta larga e estar andando no caminho largo que leva à destruição. É ter uma casa construída sobre a areia.
A única validação que podemos ter da salvação é uma vida de obediência. Essa é a única prova Escritura menciona do nosso ser sob o senhorio de Jesus Cristo. A obediência é a condição sine qua non da salvação.
A casa construída sobre a rocha é a vida de obediência, a vida de Jesus foi explicando todo o Sermão da Montanha. É a vida que tem uma visão bíblica de si mesmo, como descrito nas bem-aventuranças. É a vida que tem uma visão bíblica do mundo, e vê-se como meio de Deus para preservar e ilumina o mundo, embora não sendo uma parte dela. É a vida que tem a visão divina da Escritura e que determina a não alterar a Palavra de Deus, em menor grau. É uma vida que está preocupado com a justiça interna, em vez de forma externa. É uma vida que tem uma atitude piedosa para com o que é dito eo que é feito, em direção motivos, coisas, dinheiro e outras pessoas. É uma vida de autenticidade ao invés de hipocrisia e da justiça de Deus, em vez de auto-justificação.
A casa construída sobre a rocha é a vida que se esvazia de justiça própria e orgulho, que é oprimido por e chora sobre o seu próprio pecado, que faz o máximo esforço para entrar pela porta estreita e ser fiel no caminho estreito de Cristo e Sua Palavra. Tal construtor não constrói a sua vida ou colocar a sua esperança em cerimônia, ritual, visões, experiências, sentimentos ou milagres, mas sobre a Palavra de Deus e que por si só.
A areia é composta de opiniões humanas, atitudes e vontades, que estão sempre mudando e sempre instáveis. Para construir sobre a areia é construir sobre a auto-vontade, auto-realização, auto-efeito, a auto-suficiência, auto-satisfação e auto-justiça. Para construir sobre a areia é ser unteachable, para ser "sempre aprendendo e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2Tm 3:7). Ele recebe rapidamente e desaparece rapidamente. Ele gosta de promessas de Deus, mas não as suas necessidades.
O homem tolo sempre tem desculpas quando Jesus faz exigências sobre a sua vida. Quando ele ouve o evangelho, ele diz ao Senhor: "Eu te seguirei aonde quer que vá." Mas, quando ele ouve: "As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça", ele de repente se lembra que ele tem para enterrar seu pai (ou seja, esperam o seu pai de morte, a fim de receber a herança) ou "dizer adeus para os que estão em casa." Essa pessoa que põe a mão no arado e olha para trás, Jesus diz: "não é apto para o reino de Deus" (Lucas
A chuva, transbordaram os rios, e os ventos não representam tipos específicos de julgamento físico mas simplesmente resumir o julgamento final de Deus. A tempestade é o teste final que a casa de cada vida humana terá de enfrentar. Como o anjo da morte no Egito passou pelas casas de sangue aspergido dos filhos de Israel, enquanto abate de todos os primogênitos no resto, de modo que o mesmo acórdão, que passa sem perigo sobre a casa que está fundada sobre a rocha de Cristo e Sua Palavra destruir totalmente o que está construído sobre a areia ... -que é outra coisa senão a Cristo e à Sua Palavra.
Se a sua religião é verdadeira ou falsa, um dia ele vai ser julgado. E esse julgamento vai provar com Proposito absoluta que é trigo e qual é joio, que são ovelhas e cabras, que são que entraram pela porta estreita para andar pelo caminho estreito e que entraram pela porta larga para andar o caminho largo.
Aqueles cujas casas estão sobre a rocha de Jesus Cristo e Sua Palavra serão entregues "a partir da ira vindoura" (. 1Ts
A alma que em Cristo confiante repousar,
Eu não vou, não vou abandonar a seus inimigos;
Essa alma, apesar de todo o inferno a queira destruir,
Eu nunca vou, não, nunca, não, nunca abandonará!
A diferença mais trágico entre os construtores está em seus destinos finais. Inigualável e incomparável obra sermão de Jesus termina com uma advertência devastador do julgamento. Suas últimas palavras são: . e foi grande a sua queda A linha inferior do evangelho para aqueles que rejeitam a Cristo não é que eles perdem uma grande quantidade de bênção ou mesmo que perder uma vida de felicidade eterna com Deus no céu, embora essas coisas são absolutamente verdadeiras. A linha inferior para aqueles que rejeitam a Cristo é que eles estão destinados para o tormento eterno, a destruição que continua a destruir para sempre. Para rejeitar Cristo é olhar para a frente para ser "lançado no inferno, onde o seu verme não morre, eo fogo não se apaga" (Marcos
Resposta ao Sermão
O resultado foi que, quando Jesus terminou estas palavras, as multidões ficaram admirados com seu ensinamento; pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. (7: 28-29)
A resposta a esta mais magnífico discurso dado sempre foi tão surpreendente de uma forma negativa como o sermão em si era de uma forma positiva. Parece certo que alguns dos que constam as multidõesque estavam lá naquele dia acreditou em Jesus. Mas o número que, em seguida, entrou pela porta estreita provou que Ele havia dito: "poucos são os que o encontram" (7:14).
Mas as conversões que possam ter ocorrido não são relatados. Só nos é dito que as multidões ficaram admirados com seu ensinamento (conforme Jo
Mas a coisa mais notável que atingiu o público naquele dia foi que Jesus ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Autoridade ( exousia ) tem a ver com poder e privilégio, e é uma palavra-chave na apresentação de Mateus da realeza de Jesus (9: 1-8; 21: 23-27; 28:18). No Novo Testamento, ele é usado para o poder que comprova e reflete a soberania de Jesus. Os escribas citou outros para emprestar autoridade para os seus ensinamentos, mas Jesus citou somente a Palavra de Deus e falou como a final autoridade em verdade. Ele falou a verdade eterna simplesmente, diretamente, com o amor (em contraste com o ódio amargo dos fariseus) e, sem hesitar ou consulta. Isso surpreendeu a multidão.
Todas essas coisas eram importantes para eles ouvirem, e foi totalmente adequado, de fato inevitável, que eles devem ser surpreendido , porque o Seu ensinamento foi realmente incrível. Mas o que eles precisavam não foi surpresa, mas a crença, não espanto, mas obediência. Jesus não lhes disse que todas essas coisas para seu espanto, ou mesmo simplesmente para sua informação, mas para a sua salvação.Ele não tinha a intenção apenas para mostrar-lhes a porta estreita eo caminho estreito, mas insistiu com eles para entrar aquele portão e seguir esse caminho, o que Ele iria tornar acessível ao pagar a pena por seus pecados.
Mas a maioria das pessoas só assistiu e ouviu, apenas ouvidas e consideradas, mas não decidir. Mesmo por não decidir, no entanto, eles decidiram. Por qualquer motivo, possivelmente sem nenhum motivo consciente em tudo, eles decidiram ficar no caminho largo.
CS Lewis dá um exemplo notável de sua própria vida do que a atitude é de muitos que ouvir o evangelho:
Quando eu era criança, muitas vezes eu tinha dor de dente, e eu sabia que se eu fui para a minha mãe, ela me daria algo que amortecer a dor para que a noite e me deixe dormir. Mas eu não queria ir para a minha mãe, pelo menos, não até que a dor se tornou muito ruim. E a razão de eu não ir era isso. Eu não duvido que ela me daria a aspirina, mas eu sabia que ela também iria fazer outra coisa. Eu sabia que ela ia me levar ao dentista manhã seguinte. Eu não poderia começar o que eu queria sair dela sem conseguir algo mais, o que eu não queria. Eu queria o alívio imediato da dor: mas eu não poderia fazê-lo sem ter meus dentes fixada permanentemente direita. E eu sabia que esses dentistas; Eu sabia que eles começou mexendo com todos os tipos de outros dentes que ainda não tinham começado a doer. Eles não iriam deixar os cães dormem mentir. ( Mere Christianity [New York: Macmillan, 1977], p 177).
É esse mesmo tipo de pensamento que mantém muitas pessoas para fora do reino: o preço é mais do que eles querem pagar. Lewis continua a dizer, nas palavras imaginárias de Cristo: "Você tem o livre-arbítrio, e se você escolher, você pode empurrar-me para longe. Mas se você não me afasta, entender que eu estou indo para ver este trabalho através de ... . Eu nunca vou descansar, nem deixá-lo descansar, até que você esteja literalmente perfeito, até que meu pai pode dizer sem reserva que Ele está bem satisfeito com você, como Ele disse que estava bem satisfeito com Me "(p. 158).
Essa é a decisão que o Senhor exige antes que Ele pode transformar corações vazios, com as suas palavras vazias e obras vazias, para o coração cheio que produzem as boas obras para as quais são recriados.É grande o desejo de Deus que nenhuma pessoa pereça e que cada pessoa "cheguem ao arrependimento" (2Pe
Barclay
Ninguém pode julgar — Mat. 7:1-5 (cont.) Mt
Mt
Mt
Conhecidos por seus frutos — Mat. 7:15-20 (cont.)
Os frutos da inautenticidade — Mat. 7:15-20 (cont.) Os impostores — Mat. 7:21-23
O único fundamento verdadeiro — Mat. 7:24-27
O ERRO DE JULGAR
Quando Jesus fala deste modo, como o faz com tanta freqüência no
Sermão da Montanha, usa palavras e conceitos bem conhecidos pelos judeus de sua época. Muitas vezes os rabinos advertiam a seus ouvintes sobre o engano de julgar a outros. "Aquele que julga favoravelmente a seu
próximo", diziam, "será julgado favoravelmente por Deus." Sustentavam que havia seis grandes boas obras que beneficiavam ao crente nesta vida e eram proveitosas até na vida vindoura – estudar, visitar os doentes, praticar a hospitalidade, orar devotamente, educar aos filhos na Lei, e pensar o melhor com respeito ao próximo. Os judeus sabiam também que a bondade no julgamento não é menos que uma obrigação sagrada.
É possível se pensar que este mandamento é fácil de obedecer, mas a história está infestada dos mais extraordinários enganos de julgamento. Houve tantos casos de julgamentos equivocados que se acreditaria que os homens deveriam aprender a abster-se totalmente de julgar a outros. Assim aconteceu na literatura.
Na Edinburgh Review do mês de novembro de 1814, Lorde Jeffrey escreveu um comentário sobre um poema que acabava de publicar Nordsworth, e que posteriormente se tornou famoso com o título de "A
excursão". E em seu julgamento crítico, dizia o comentarista: "Esta obra não vale nada."
Ao comentar a publicação do famoso Endimión, de Keats, o
periódico The Quarterly afirmava, de modo parcimonioso: "Há no poema algumas chispadas de talento que mereceriam melhor uso."
Em repetidas ocasiões artistas que, posteriormente, chegariam a ser
famosos, foram rechaçados por serem considerados inúteis. Em suas memórias Gilbert Frankau recorda como, na época vitoriana, a casa de sua mãe era uma reunião onde se encontravam as pessoas mais brilhantes da época. Sua mãe tomava provisões para entreter aos hóspedes com alguma expressão artística. Em certa oportunidade, convidou-se a uma jovem cantor australiana. Depois de ouvi-la, a senhora Frankau declarou: "Que voz atroz! Ela deveria ser amordaçada e não ser permitida cantar o resto de sua vida." A cantora era Nellie Melba, uma das mais famosas sopranos de ópera, poucos anos depois.
Gilbert Frankau, que era produtor de teatro, estava montando uma obra e pediu a uma agência de atores que lhe mandasse candidatos
jovens para o papel principal. Chegou um ator, enviado pela agência, e Frankau o provou. Imediatamente depois de ouvi-lo, telefonou aos
diretores da agência, e lhes disse: "Não serve, e nunca servirá. É melhor que o aconselhem a buscar outra profissão, se não quiser morrer de fome." O nome do moço era Ronald Colman, que se converteria num dos
mais famosos atores de cinema que jamais tenha havido.
Muitas vezes somos culpados de sérios enganos de julgamento.
Collie Knox conta o que ocorreu a ele e a um amigo. Ele tinha sofrido um acidente aéreo enquanto cumpria uma missão como piloto do Royal Flying Corps, durante a II Guerra Mundial. Seu amigo, naquele mesmo dia, tinha sido condecorado pela Rainha no palácio de Buckingham, por sua valentia em combate. Depois das cerimônias mudaram de roupa, e agora vestidos como civis estavam jantando em um famoso restaurante de Londres. Enquanto o faziam se aproximou uma jovem que pôs nas mãos de cada um destes dois heróis uma pena branca, que era sinal de desprezo pela covardia de quem não colaborava no esforço de guerra do Reino Unido.
Dificilmente haja alguém que não seja culpado de ter cometido sérios erros de julgamento. Dificilmente haja alguém que não tenha
sofrido algum engano de julgamento com respeito a si mesmo por parte de outros. E entretanto, o estranho é que dificilmente haja um
mandamento de Jesus que seja mais freqüentemente desobedecido que este, no qual se nos proíbe julgar a outros.
NINGUÉM PODE JULGAR
Há três grandes razões que nos fazem incapazes de julgar a outros.
- Nunca conhecemos todos os fatos nem a totalidade da pessoa que julgamos.
Faz muito, o famoso rabino Hillel disse: "Não julguem a ninguém
até não ter conhecido a sua situação e circunstâncias." Ninguém conhece a força das tentações que outros devem suportar. O homem de temperamento plácido não conhece a tentação daqueles a quem ferve o sangue e se inflamam de paixão ante o menor motivo. O homem que foi bem educado, em um lar decente, não conhece as tentações de quem se criou em um tugúrio, ou em um lugar onde o mal caminha pela rua cotidianamente. Quem tem a bênção de pais cristãos não conhece as tentações de quem leva sobre si a tara de uma herança pecaminosa. O
fato é que se fôssemos capazes de conhecer todas as circunstâncias, ficaríamos surpresos de que tantas pessoas tenham podido ser tão boas, apesar do que tiveram que suportar.
Tampouco conhecemos a totalidade da pessoa. Em determinada situação, alguém pode ser terrivelmente insuportável, mas em outras
ocasiões poderá constituir-se em uma torre de poder espiritual e beleza.
Em uma de suas novelas Mark Rutherford conta a história de um homem que se casou pela segunda vez. Sua esposa também tinha estado
casada antes, e tinha, de seu primeiro casamento, uma filha adolescente. Esta menina era bastante insuportável, por seu caráter ressentido e sua atitude agressiva. O pobre homem não pôde tirar nada a limpo de sua
enteada. Então, inesperadamente, a mãe da moça caiu doente. Imediatamente a filha se transformou. Sem que ninguém tivesse necessidade de dizer-lhe converteu-se na enfermeira ideal, em um
autêntico exemplo de devoção e infatigável serviço. Seu habitual silêncio se iluminou com um repentino brilho, e apareceu nela outra pessoa que ninguém teria pensado que jamais podia ocultar-se nela.
Há um tipo de cristal que se chama "pedra do Lavrador". À primeira vista é uma pedra opaca, feia, que não chamaria a atenção de ninguém, mas se lhe damos volta, repentinamente, em certa posição, vista de certo
modo, estala um brilho muito bonito. Há muitas pessoas que são como esta pedra. Pareceriam ser difíceis de amar, mas é porque não as conhecemos na totalidade de suas facetas.
Todos têm algo bom. Nossa responsabilidade não é julgar e
condenar a outros, atendo-nos ao conhecimento superficial que temos deles, mas sim a procurar a beleza oculta que nos fará amá-los. Isso é o que esperaríamos de outros com respeito a nós e é o modo em que devemos agir com respeito a outros.
- É quase impossível julgar de maneira absolutamente imparcial. Uma e outra vez somos arrastados e desviados por nossas reações
instintivas, não raciocinadas, frente a outros. Nossos julgamentos não obedecem ao julgamento mas apenas a uma reação totalmente irrazoável
e ilógica. Diz-se que às vezes, entre os gregos, quando se julgava a alguém por alguma causa muito delicada, o julgamento se realizava às escuras, para que os juízes não pudessem ver o culpado e assim não ser influídos por outra coisa que os fatos do caso.
Em um de seus ensaios, Montaigne conta uma aguda e amarga história: Havia um juiz persa que tinha dado um veredicto injusto, tendo recebido suborno para isso. Quando Cambises, o rei, descobriu o que tinha ocorrido, deu ordem de que o juiz fosse executado. Depois da execução mandou que lhe tirassem a pele e com ela atapetou a poltrona em que os juízes se sentavam para emitir seus veredictos, como macabro aviso do caráter da justiça que não se vende. Somente uma pessoa completamente imparcial tem direito de julgar a outros. Mas não está na natureza humana o ser totalmente imparcial. Somente Deus pode nos julgar.
- Mas Jesus é quem deu expressão à principal das razões que nos impedem de julgar a outros. Ninguém é o suficientemente bom para julgar a outros. Jesus desenhou a imagem muito clara do homem que tem uma trave em seu olho e busca tirar o argueiro que há no olho de seu próximo. O cômico desta situação provocará nossa risada, e isto será suficiente para que aprendamos a lição. Somente o que é irrepreensível tem direito de procurar faltas em outros. Ninguém tem o direito de criticar a outro se não está disposto a, pelo menos, tentar que suas ações sejam melhores que as do outro, a quem critica. Todos os domingos os estádios de futebol estão cheios de pessoas que são críticos azedos dos enganos que os jogadores cometem, mas que ficariam em ridículo se eles mesmos descessem ao campo de jogo e tivessem que dirigir a bola.
Toda igreja e toda organização de qualquer tipo está cheia de pessoas que estão preparadas para criticar os que dirigem o grupo, mas
jamais sonhariam em assumir eles mesmos responsabilidades diretivas. O mundo está infestado de pessoas que reclamam o direito de julgar a
outros mas se abstêm de toda ação positiva. Ninguém tem o direito de
criticar a outros a menos que esteja disposto a encontrar-se na mesma situação. Ninguém é o suficientemente bom para criticar a seu próximo.
Temos muito que fazer para retificar nossas próprias vidas para que tratemos de retificar as de outros. Seria conveniente nos concentrarmos
em nossas próprias faltas, e deixar as faltas de outros ao juízo de Deus.
A VERDADE E O OUVINTE
Este dito de Jesus é, evidentemente, muito difícil de interpretar, porque parece exigir uma exclusividade que é precisamente o contrário
do espírito da mensagem cristã. A Igreja Primitiva o aplicava em duas circunstâncias particulares:
- Usavam-na os judeus que acreditavam que os dons e a graça de Deus eram somente para os judeus. Os inimigos do apóstolo Paulo,
cristãos judeus, sustentavam que os pagãos antes de poder entrar na 1greja deveriam circuncidar-se e aceitar a Lei, quer dizer, fazer-se judeus antes de poder chegar a ser cristãos. Era um texto que podia, certamente,
interpretar-se como apoio do exclusivismo dos cristãos judaizantes.
- A Igreja primitiva usava este texto de maneira muito particular. A Igreja estava sob um duplo ataque. Estava ameaçada de fora. A Igreja
primitiva era uma ilha de pureza rodeada por muito imoralidade pagã. Era muito fácil que essa imoralidade afetasse sua vida, tornando-a mundana. Mas também havia a ameaça que provinha de dentro da
mesma Igreja.
Naquela época primitiva, os cristãos começavam a elaborar as doutrinas da fé, e era inevitável que alguns fossem levados ao caminho
da heresia por suas especulações. Houve alguns que procuraram estabelecer uma solução de compromisso entre as categorias cristãs e a filosofia do paganismo, chegando a alguma síntese de ambos os pensamentos que pudesse satisfazer aos dois. Para poder sobreviver a
Igreja devia defender-se tanto das ameaças exteriores como desta ameaça
interior: de outro modo teriam chegado a converter-se em mais uma das religiões que competiam dentro do marco do Império Romano.
Especialmente, os cristãos daquela época eram muito cuidadosos com respeito à qualidade das pessoas que eram admitidas à celebração da
Eucaristia ou Ceia do Senhor. Este texto se associava com essa prática. A Santa Ceia começava com o anúncio: "As coisas santas são para os santos." Teodoreto cita o que, segundo ele, é um dito de Jesus que não foi recolhido pelos evangelistas: "Meus mistérios são para mim e para os
meus."
A Constituição Apostólica estabelece que ao começar a Ceia, um dos diáconos devia dizer: "Que nenhum dos catecúmenos (quer dizer,
aqueles que se estavam preparando para receber o batismo), e nenhum dos auditores os que tinham vindo ao culto porque estavam interessados em conhecer algo sobre o cristianismo), e nenhum dos incrédulos, e
nenhum dos hereges, permaneça neste lugar. A Mesa do Senhor estava fechada para todos, exceto os cristãos.
O Didaquê, um livro cujo título completo era O ensino dos doze
apóstolos, que data do ano 100 de nossa era, e que é o primeiro "manual de culto" ou "livro de oração comum" da Igreja, estabelece: "Que ninguém coma ou beba da Ceia, exceto os que foram batizados no nome do Senhor: porque, com respeito a isto, o mesmo Senhor disse: 'Não dêem o santo aos cães'." Um dos protestos de Tertuliano é que os hereges permitem o acesso à Ceia a toda classe de pessoas, até aos pagãos, e ao fazê-lo, "Jogam aos cães o que é santo, e aos porcos as pérolas (embora por certo não são verdadeiras pérolas)" (Do Praescriptione, 41).
Em todos estes casos o texto serve como fundamento de alguma forma de exclusivismo. Tal atitude não significa que a Igreja carecesse
de uma mentalidade missionária: a Igreja dos primeiros tempos vivia consumida pelo afã de ganhar a todos para Cristo. Mas ao mesmo tempo era consciente da necessidade de manter no alto a pureza da fé, para que
o cristianismo não fosse absorvido pouco a pouco, e finalmente tragado, pelo oceano de paganismo que o rodeava.
É fácil dar-se conta do significado transitivo deste texto; mas nós devemos tentar ver também seu significado permanente.
COMO ALCANÇAR OS QUE NÃO SÃO DIGNOS DE OUVIR
Mt
É possível que este dito de Jesus tenha sido modificado acidentalmente no processo de transmissão. Constitui, literalmente, um bom exemplo do paralelismo hebreu que já encontramos anteriormente
(Mt
Não deis aos cães o que é santo,
nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas...
Com exceção de uma palavra, o paralelismo é perfeito; dar possui como paralelo equivalente a jogar; os cães têm seu paralelo nos porcos;
mas santo não pode equiparar-se como paralelo de pérolas. Aqui se rompe o paralelismo. Entretanto, havia duas palavras hebraicas muito similares, especialmente quando lembramos que o hebraico antigo não
tinha vocais escritas, mas apenas consoantes. A palavra que significa santo é kadosh (K D SH) e a palavra aramaica que significa aro é kadasha (K D SH). As consoantes são exatamente iguais e na antiga
escritura hebraica ambas as palavras se escreviam igual. Mais ainda, no Talmud aparece a frase proverbial "um aro no focinho de um porco", que significava algo completamente incongruente, fora de lugar. Não é impossível, então, que a frase original dissesse:
"Não deis um aro aos cães,
nem lanceis as vossas pérolas aos porcos."
Neste caso existiria um paralelismo que poderíamos denominar perfeito.
Se este fosse o texto original do ensino de Jesus, significaria
simplesmente que há certas pessoas que não são capazes de receber a mensagem cristã que a Igreja está desejosa de oferecer. Não se trataria pois, de uma declaração de exclusivismo, mas sim de uma antecipação da dificuldade prática com que se enfrentariam os cristãos ao pregar o
evangelho, em qualquer época da história. É muito certo que é completamente impossível repartir a verdade a certas pessoas. Antes de receber algum ensino, algo deve suceder em suas vidas. Há um dito rabínico que afirma: "Assim como os tesouros não devem ser mostrados a qualquer um, as palavras da Lei não devem ser aprofundadas a não ser na presença de quem está capacitados a nos acompanhar."
Esta é uma verdade universal. Não é com qualquer um que podemos falar de qualquer coisa. Em um grupo de amigos podemos nos
sentar a conversar sobre nossa fé; podemos permitir que nossas mentes questionem e aventurem respostas; podemos falar das coisas que não compreendemos e das que nos deixam perplexos, e podemos permitir
que nossas mentes se lancem aos caminhos da especulação. Mas se ao mesmo grupo ingressa uma pessoa de ortodoxia rígida e pouco pormenorizada, o mais provável é que, ao ela nos ouvir, pendure em nós
a etiqueta de hereges perigosos; e se, em troca, entra uma alma simples, daquelas que jamais imaginam perguntas, o mais provável é que ao nos ouvir, sinta que sua fé é abalada e posta em tela de juízo.
Um filme científico, sobre os aspectos médicos do sexo, por exemplo, pode servir para alguns como experiência iluminadora, reveladora, valiosa e saudável; mas haverá outros, predispostos à
obscenidade e à curiosidade insalubre, que serão incapazes de compreender o verdadeiro significado das imagens.
Conta-se do Dr. Johnson que em certa oportunidade estava brincando e contando piadas como só pode fazer-se em um grupo de
amigos íntimos. Repentinamente viu que se aproximava uma pessoa que ele conhecia, cujo caráter era muito pouco agradável, e disse: "Fiquemos quietos, porque vem um tolo."
De maneira, pois, que há certas pessoas que são incapazes de receber a verdade cristã. Pode ser que suas mentes estejam fechadas; possivelmente tenham a capacidade de compreensão embotada pela
imundície que recobre seus sentidos; possivelmente tenham levado vidas que obscureceram sua capacidade para ver a verdade; possivelmente
sejam zombadores por natureza, especialmente frente a tudo o que é santo; possivelmente, como ocorre às vezes, careçamos completamente de um terreno comum com eles, a partir do qual possamos argumentar. Ninguém pode compreender senão aquilo para o qual está capacitado. Não podemos abrir nossos corações e mostrar seus segredos ante qualquer um. Sempre há alguns para quem a pregação de Cristo é tolice, e em cujas mentes a verdade, ao ser expressa em palavras, encontrará um muro impenetrável.
O que faremos com estes? Temos que abandoná-los, considerando-os casos perdidos? Vamos privá-los, terminantemente, da mensagem cristã? O que as palavras não podem fazer, freqüentemente pode fazê-lo uma vida autenticamente cristã. É possível que haja alguns absolutamente impermeáveis à mensagem cristã por meio de argumentos, mas que não terão resposta para a demonstração de uma vida cristã.
Cecil Northcott, em Uma Epifania Moderna, conta a história de uma conversação durante um acampamento no qual conviviam jovens
cristãos de distintas nacionalidades. "Uma noite muito úmida um grupo dentre os acampantes conversavam sobre as distintas maneiras de
comunicar o evangelho às pessoas. Em certo momento da discussão, voltaram-se para uma moça africana: "Maria, o que vocês fazem em seu país?" "Não falamos", disse Maria, "não organizamos campanhas
evangelísticas nem distribuímos folhetos. Simplesmente enviamos uma ou duas famílias cristãs para viver em uma aldeia onde o resto são pagãos. E quando vêem como são os cristãos, eles também querem
tornar-se cristãos."
Em última instância o único argumento que pode conquistar toda objeção é o de uma vida verdadeiramente cristã.
Com freqüência é impossível falar de Cristo frente a algumas pessoas. Sua insensibilidade, sua cegueira moral, seu orgulho intelectual, sua zombaria cínica, a sujeira de suas mentes, é possível que os fechem totalmente às palavras que falam de Cristo. Mas sempre é possível
mostrar a Cristo aos homens: a fraqueza da Igreja não é a falta de argumentos cristãos mas a escassez de vidas cristãs consagradas.
CARTA FUNDAMENTAL DA ORAÇÃO
Todo homem que ora quererá saber a que Deus está orando. Em que classe de atmosfera serão ouvidas suas orações. Dirige-se a um Deus
avaro, de quem se deve arrancar os dons pela força? Dirige-se a um Deus zombador, cujos dons bem podem ser armas de duplo sentido? Ou se dirige a um Deus bondoso, que está mais disposto a dar que nós a pedir?
Jesus provinha de uma nação que amava a oração. Os rabinos judeus disseram algumas das coisas mais belas que ninguém jamais disse com respeito à oração. "Deus está tão perto de suas criaturas como a orelha está perto da boca." "Os seres humanos dificilmente podem ouvir
a duas pessoas que falam ao mesmo tempo, mas Deus é capaz de nos ouvir a cada um de nós, mesmo que todo mundo clame a Ele em um mesmo momento". "O homem se incomoda quando o chateiam os
pedidos de seus amigos, mas no caso de Deus, cada vez que alguém eleva a Ele suas necessidades, mais o ama."
Jesus tinha sido educado no amor da oração. Nesta passagem nos
oferece a carta fundamental cristã da oração.
O raciocínio de Jesus é muito simples. Um dos rabinos judeus perguntava se haveria algum homem que fosse capaz de odiar a seus
filhos. O argumento de Jesus era que se os homens não são capazes de odiar a seus filhos, Deus, o Pai celestial, não se negará jamais a ouvir as orações de suas criaturas.
Jesus escolhe seus exemplos com cuidado. Escolhe três, porque Lucas acrescentará mais um aos dois que temos em Mateus. Se o filho pedir pão, seu pai lhe dará uma pedra? Se o filho pedir um peixe, o pai lhe dará uma serpente? Se o filho pedir um ovo, o pai lhe dará um
escorpião? (Lc
É importante que nos três exemplos, os dois objetos mencionados são de aparência semelhante. As pedras arredondadas que cobriam a costa do mar eram exatamente da forma, do tamanho e da cor de pequenas migalhas de pão. Se um filho pedir pão a seu pai, acaso este se rirá dele, oferecendo-lhe uma pedra, que possa confundir-se com um pão, porque seu aspecto é similar, mas que não se pode comer? Se o filho pede peixe, poderá o pai lhe dar uma serpente? A serpente, neste caso, provavelmente seja uma enguia. Segundo as leis judias a enguia não se podia comer, porque era um peixe impuro por não ter barbatanas nem escamas (Lv
Deus nunca se negará a ouvir nossas orações, e nunca se rirá de nossos pedidos. Os gregos tinham em sua mitologia histórias de deuses que respondiam às orações de seus fiéis, mas estas respostas sempre
tinham alguma armadilha, eram armas de dois gumes. Aurora, a deusa da alvorada, apaixonou-se por Teotônio, um jovem mortal. Zeus, o rei de todos os deuses, ofereceu-lhe qualquer dom que ela quisesse, para seu
amante mortal. Aurora, é obvio, escolheu que o dom fosse a vida eterna para Teotônio, mas se esqueceu de pedir, ao mesmo tempo, a juventude eterna. De modo que Teotônio envelheceu cada vez mais sem nunca
poder morrer, e o dom que tinha recebido se transformou em uma maldição.
Podemos extrair uma lição de tudo isto. Deus responderá sempre nossas orações, mas o fará à sua maneira, e sua maneira será a da perfeita sabedoria e o perfeito amor que o caracterizam. Freqüentemente, se respondesse nossas orações tal como nós o desejamos, o resultado seria o pior possível para nós, porque em nossa ignorância costumamos pedir coisas que em vez de nos beneficiar nos prejudicariam. Este dito de Jesus afirma não somente que Deus responderá nossas orações, mas sim o fará com sabedoria e amor.
Mas embora esta seja a carta fundamental da oração cristã, impõe— nos certas obrigações. Em grego há duas formas imperativas do verbo. A primeira é o imperativo aoristo, que pronuncia uma ordem definida e limitada: "Feche a porta", por exemplo, seria um imperativo aoristo. Mas também existe imperativo presente, que dá caráter de continuidade à ordem que se reparte, como se se dissesse: "Feche sempre as portas." Os imperativos que aparecem aqui são imperativos presentes, e seu significado, portanto, é "Peçam sempre, e sigam pedindo; procurem sempre, e sigam procurando, batam sempre, e sigam batendo."
Jesus nos diz que devemos persistir na oração; diz-nos que não devemos desanimar. É evidente que nisto reside a prova de nossa sinceridade. Queremos realmente o que estamos pedindo? É algo de tal natureza que podemos voltar a levá-lo, uma e outra vez, ao trono da graça divina? Porque a prova do valor de qualquer desejo, sempre será se posso pedir a Deus por ele, em oração. Jesus estabelece, nesta passagem, a dupla realidade de que Deus sempre responderá nossas orações a sua maneira, em sabedoria e amor; e que devemos levar ante Deus uma vida de infatigável oração, que demonstre a validez das coisas pelas quais pedimos, e a validez de nossa sinceridade ao pedi-las.
O PINÁCULO DA ÉTICA
Estas são, provavelmente, as palavras mais universalmente famosas que Jesus proferiu. Com este mandamento o Sermão da Montanha
alcança seu cume e pico mais alto. Este dito de Jesus foi chamado "a pedra angular de todo o sermão". Constitui o regulamento fundamental de toda ética social, e é o pináculo de toda doutrina ética.
É possível citar ditos rabínicos paralelos de virtualmente tudo o que Jesus ensinou. Mas não existem paralelos desta doutrina. É algo que nunca ninguém havia dito antes. É um novo ensino, uma nova forma de
ver a vida e as obrigações que a vida impõe.
Não é difícil encontrar muitos paralelos deste afirmação em forma negativa. Como já o tínhamos afirmado, havia sobretudo dois mestres rabínicos, entre os judeus, que desfrutavam de enorme fama: Hillel, que
era reconhecido por sua doçura e graça, e Shamai, que orientava seus ensinos segundo uma rígida e firme austeridade. Os judeus contavam a seguinte história:
“Um pagão foi a Shamai e lhe disse: ‘Estou disposto a me converter em partidário e ingressar no judaísmo, se você for capaz de me ensinar toda a Lei enquanto eu me mantiver na posição de uma perna num só pé.’ Shamai o expulsou de sua casa, batendo nele com um ponteiro que tinha à mão. O pagão, então, foi a Hillel, quem o recebeu como partidário, e lhe disse: ‘Não faça a outros o que você não gostaria que fizessem a você; esta é toda a Lei, veja bem e continue aprendendo-a’.”
Aqui temos a Regra Áurea em sua forma negativa. No Livro de
Tobias há uma passagem no qual o ancião Tobias ensina a seu filho tudo o que necessita para a vida, e um de seus máximas é: "O que não queres
para ti, não o faças a ninguém" (Tobias 4:15). Há um livro judeu que se chama A Carta a Aristeas, que se apresenta como uma crônica do que aconteceu com os sábios judeus que se reuniram em Alexandria para traduzir as escrituras hebraicas ao grego e produziram a Septuaginta. O
rei do Egito lhes tinha devotado um banquete, durante o qual lhes fez
muitas perguntas difíceis. Entre outras lhes disse: "Qual é o ensino da sabedoria?" E um dos eruditos judeus lhe respondeu: "Assim como você gostaria que nenhum mal lhe sobreviesse, mas sim queria ser partícipe de todo o bem, assim aja com seus súditos e seus ofensores, admoestando docemente aos nobres e aos bons. Porque Deus atrai para si a todos os homens mediante a benignidade" (A Carta ao Aristeas, 207).
O rabino Eliézer foi provavelmente o que mais perto esteve da maneira em que Jesus o diz, quando ensina "Que a honra de seu amigo
seja tão cara para ti como a tua própria". O salmista conhecia também a forma negativa deste ensino, quando afirmava que somente o que não fizeram mal a ninguém podem aproximar-se de Deus (Sl
é difícil encontrar paralelos no judaísmo da forma negativa da Regra de Ouro; mas não há paralelo da forma positiva em que Jesus a expressou.
O mesmo ocorre com os ensinos das outras religiões. A forma
negativa desta lei suprema é um dos princípios básicos nos ensinos de Confúcio. Tze-Kung lhe perguntou: "Há alguma palavra que possa servir como regra para ordenar toda a vida do homem?" E Confúcio respondeu: "Não é acaso ‘reciprocidade’ essa palavra que buscas? O que não queres que te façam, tampouco o faças aos outros."
Nos Hinos da Fé do budismo há alguns versos muito bonitos, que se aproximam muito do ensino do cristianismo:
Todos os homens tremem ante o açoite, todos temem de morte;
Ponha-os no lugar dos outros, não matem, nem ordenem matar.
Todos os homens tremem ante o açoite,
todos os homens amam a vida; Façam como preferiria que lhes fizessem,
não matem nem ordenem matar.
O mesmo ocorre com os gregos e os romanos, Sócrates conta que o rei Nicocles impôs aos oficiais de seu exército o seguinte regulamento: "Não façam a outros aquelas coisas que deixam vocês zangados quando
as experimentam às mãos de outros." Epicteto condena a escravidão, fundando-se em que: "O sofrimento que a gente mesmo evita, não deve infligi-lo a outros." Uma das máximas básicas dos estóicos era: "O que não desejam que lhes seja feito, jamais o façam a outros." E se conta que o imperador Alexandre Severo fez que esta máxima fora gravada em pedra e colocada na parede de seu palácio, para não esquecê-la nunca como norma de vida.
Em sua forma negativa, este ensino é por certo a fundamentação de tudo ensino ética, mas ninguém, exceto Jesus, enunciou-a em sua forma
positiva. Muitas vozes disseram: "Não façam a outros, o que não querem que outros façam a vocês." Mas ninguém antes havia dito: "Façam aos
outros o que vocês querem que eles façam a vocês."
A REGRA ÁUREA DE JESUS
Mt
Vejamos agora no que se diferenciam a forma negativa e a positiva desta regra áurea. E vejamos quanto mais exigiu Jesus que qualquer
outro mestre que a humanidade tenha tido.
Quando se enuncia esta norma em sua forma negativa, quando se diz que não devemos fazer a outros o que não queremos que outros
façam conosco, a norma não é tão fundamental para a vida religiosa, mas sim ocupa um lugar subordinado. Trata-se simplesmente de uma afirmação do sentido comum, sem a qual as relações sociais seriam
impossíveis no mundo. Se não pudéssemos dar por sentado que o comportamento das demais pessoas tem que ajustar-se às normas da vida civilizada, a vida em sociedade seria intolerável. A forma negativa da
regra áurea não nos impõe uma obrigação adicional, mas sim é algo sem o qual seria impossível a mera existência de nossa sociedade.
Mais ainda, a forma negativa da regra áurea, envolve somente o não fazer certas coisas, significa evitar certas ações. Nunca é tão difícil não
fazer algo. O não ferir a outros não é um princípio religioso fundamental,
é antes um princípio legal. A classe de princípios que podem ser observados pelos que não acreditam em nada nem têm nenhum interesse religioso. A pessoa poderia abster-se de fazer o mal a outros, e entretanto não ser mais que uma pessoa inútil para seus semelhantes. Pode-se satisfazer a forma negativa da regra áurea, limitando-se a inação. Com não fazer absolutamente nada, evita-se quebrantar esta norma, de maneira perfeita. A bondade que consiste em não fazer nada seria uma total contradição de tudo o que significa a bondade cristã.
Quando se enuncia esta norma em forma positiva, quando se nos diz que devemos fazer a outros o que queremos que eles nos façam, entra em nossas vidas um novo princípio, e uma nova atitude para com nossos semelhantes. Uma coisa é dizer: "Não devo ferir a outros." Esta pode ser uma obrigação legal. Outra coisa muito distinta é dizer: "Devo me esforçar em ajudar a outros, sendo amável com eles, assim como eu gostaria que outros me ajudassem, sendo amáveis comigo." Somente o amor poderá nos ajudar a fazer isto. A atitude de quem afirma: "Não devo fazer mal a ninguém" é diametralmente oposta à de quem sustenta: "Devo fazer todo o bem que eu puder."
Para tomar uma analogia muito simples – se alguém tiver um carro, a lei pode obrigá-lo a dirigir de tal maneira que não atropele as pessoas
ou aos outros veículos, na rua ou estrada, mas nenhuma lei civil pode obrigá-lo a deter-se e levantar um caminhante cansado e com os pés feridos. É algo simples evitar fazer o mal a outros; não é tão difícil respeitar seus princípios e seus sentimentos. Mas é muito mais difícil
estabelecer deliberadamente como política e norma de nossa vida, o fazer tudo o que esteja a nosso alcance para agir de maneira tão amável para outros como gostaríamos que eles agissem conosco. E entretanto, é
justamente esta nova atitude o que faz bela a vida.
Jane Stoddart cita um incidente da vida de W. H. Smith.
“Quando Smith estava no Ministério de Guerra, seu secretário particular, o senhor Fleetwood Wilson, deu-se conta de que um sábado pela tarde, quando já tinha terminado a semana de trabalho, Smith estava ainda
ocupado em preparar a valise em que ele mesmo levaria os documentos que devia revisar durante o fim de semana no campo. O secretário, Wilson, disse-lhe que pouparia todo esse trabalho se adotasse a prática comum de outros ministros de governo – deixar os papéis para que fossem enviados pelo correio. Smith pareceu um pouco confundido por um momento e depois disse: ‘O que ocorre, Sr. Wilson, é que o carteiro que nos traz a correspondência desde Henley, tem já muitos coisas que carregar. Uma manhã eu o vi aproximar-se de minha casa, com o pesado pacote de meus papéis além das outras cartas e pacotes que normalmente deve levar, e fiz o propósito de evitar-lhe essa carga adicional, se estava em minhas mãos’.”
Ações assim demonstram uma atitude especial para com o nosso próximo. É a atitude de acreditar que não devemos limitar nossos entendimentos com outros ao que permite a lei, mas sim devemos tratá— los como o exige o amor.
É perfeitamente possível para qualquer um observar a regra áurea em sua forma negativa. Mediante um esforço poderia disciplinar sua vida de não fazer nunca nada que não queira que outros façam a ele. Mas a única pessoa que pode começar a obedecer, sequer, a regra áurea em sua forma positiva é aquele que tem o amor de Cristo em seu coração. Tentará perdoar tal como espera ser perdoado; ajudar tal como gostaria de ser ajudado; reconhecer o bom de outros tal como espera que se reconheça o seu; compreender, tal como espera ser compreendido. Nunca procurará evitar fazer coisas; estará sempre procurando coisas para fazer. É evidente que isto complicará sua vida; terá muito menos tempo livre para satisfazer seus desejos e atividades prediletas, porque uma e outra vez se verá obrigado pelo amor a deixar de fazer o que está fazendo para ajudar a outros. Será um princípio que dominará sua vida no lar, na fábrica, no ônibus, no escritório, na rua, no trem, nos lugares de recreação, e em todas as partes. Nunca poderá obedecer este princípio até que seu egoísmo não tenha morrido, extinto por completo de seu coração. Para obedecer este mandamento terá que converter-se em um homem novo, e possuir um novo centro em sua vida. Se o mundo
estivesse composto por indivíduos que procurassem obedecer esta regra, viveríamos em um mundo novo.
A VIDA NA ENCRUZILHADA
13
A vida sempre tem certa qualidade dramática, porque tal como foi dito: "Quando um homem se encontra em uma encruzilhada, concentra-
se sobre ele toda a vida". Cada ação da vida confronta o homem com uma decisão iniludível; não pode permanecer impassível. Sempre deve escolher um caminho ou outro. Por isso, uma das funções mais
importantes de todos os grandes homens da história, foi enfrentar a seus contemporâneos com essas decisões iniludíveis.
Quando se aproximava o fim de sua vida, Moisés falou com seu povo e lhes disse: "Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o
mal.., escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência..." (Deuteronômio 30:15-20). Quando Josué estava a ponto de transmitir o mando de seu povo, ao final de sua vida, enfrentou-os com a mesma
eleição: "Escolhei hoje a quem sirvais" (Js
(Jr
É esta a decisão que Jesus põe diante dos homens nesta passagem. Há um caminho largo e fácil de transitar, e há muitos que o escolhem;
mas o fim dos que andam por ele é a ruína. Há um caminho estreito e difícil, e muito poucos são os que vão por ele; mas o fim deste é a vida. Ceve, o discípulo do Sócrates, escreveu em sua obra Tábula: "Vê uma
porta e em frente um caminho não muito transitado, pois os viajantes são poucos? Esse é o caminho que conduz à verdadeira instrução."
Examinemos a diferença entre os dois caminhos.
- É a diferença entre o fácil e o difícil. Nunca há vias fáceis que conduzam à grandeza; esta sempre é produto do esforço.
Hesíodo, o antigo poeta grego, escreve: "A maldade pode se ter em abundância com facilidade, o atalho é liso, e ela habita muito perto; mas frente à virtude os deuses imortais colocaram o suor." Epicarmo disse: "Os deuses nos exigem trabalho duro, como preço de todas as coisas boas." O homem ardiloso não deseja as coisas brandas", adverte, "porque terminará recebendo as duras."
Em certa oportunidade Edmund Burke pronunciou um grande discurso no Parlamento inglês, onde era deputado. Ao terminar, alguns
observaram que seu irmão, Richard Burke, estava submerso em profundos pensamentos. Perguntaram-lhe o que estava pensando, e respondeu: "Estava-me perguntando como fez Edmund para
monopolizar todo o talento de nossa família; mas depois lembrei que quando todos nós estávamos jogando, ele estava invariavelmente trabalhando."
Mesmo que algo se faz com aparente facilidade, essa facilidade mesma é, sem dúvida, o resultado de muito trabalho duro e perseverante. A habilidade do concertista de piano, ou a do campeão no campo de
golfe, não se alcança sem muito suor.
Nunca houve outro caminho que conduzisse à grandeza que o caminho do trabalho, e algo que prometa ser um atalho não é mais que
uma miragem e uma armadilha.
- É a diferença entre o caminho longo e o curto. É muito estranho que algo surja perfeito e acabado, sem que haja custado um longo esforço. A grandeza, em geral, provém de muito tempo dedicado ao
trabalho e à contínua atenção aos detalhes.
Horácio, em sua Poética, recomenda a Pisón que quando escrever algo o guarde durante nove anos antes de publicá-lo. Conta-lhe de um
discípulo que costumava levar exercícios a Quintílio, o famoso crítico, o qual normalmente lhe dizia: "Apaga-o e atira-o ao lixo, não o forjaste, deves devolvê-lo ao fogo e à bigorna."
A Eneida, de Virgílio, foi o trabalho dos últimos dez anos de sua vida. Quando estava a ponto de morrer, seu propósito foi destruir a obra,
porque a considerava imperfeita, e o teria feito se seus amigos não o tivessem detido. A República, de Platão começa com uma afirmação muito singela: "Ontem fui ao Pireo, com Glauco, filho do Aristão, para oferecer uma oração à deusa."
No manuscrito de Platão, de seu próprio punho e letra, havia correções que indicam como lhe ocorreram sucessivamente pelo menos treze versões diferentes desta primeira frase. O grande mestre da literatura grega trabalhou infatigavelmente com uma só oração, até conseguir a cadência exata que se adequava ao texto que queria produzir.
Um dos poemas imortais da literatura universal é a Elegia escrita em um cemitério rural, de Thomas Gray. Seu autor a escreveu no verão
de 1742, e só em 12 de junho de 1750 começou a circular, entre o grupo mais íntimo de seus amigos. Sua perfeição lapidária custou ao autor oito anos de trabalho.
Ninguém chegou a produzir uma obra mestra tomando um atalho. Neste mundo, constantemente nos são oferecidos atalhos, a promessa de resultados imediatos; e o caminho longo, cujos resultados se produzem a
longo prazo. As coisas de valor duradouro nunca se produzem instantaneamente; o caminho longo, em última análise, é sempre o mais adequado.
- É a diferença entre o caminho disciplinado e o indisciplinado. Nada se obteve jamais sem uma estrita disciplina. Muitos atletas e muitos homens comuns arruinaram suas possibilidades por abandonar a disciplina e permitir uma atitude descuidada.
Coleridge é a suprema tragédia da indisciplina. Nunca houve uma mente tão grande que produzisse tão pouco. Abandonou a Universidade de Cambridge para entrar no exército; abandonou o exército porque,
apesar de sua erudição, não podia pôr o cabresto num cavalo. Ingressou em Oxford, para reiniciar seus estudos, mas também saiu desta universidade sem obter grau acadêmico algum. Lançou um periódico,
chamado The Watchman e o abandonou depois de publicar dez números. Tem-se dito a seu respeito: "Perdia-se em visões de trabalho que seria
bom fazer mas que jamais faria. Coleridge possuiu todos os dons que fazem um grande poeta, exceto um, o da concentração no trabalho." Em sua cabeça e sua mente tinha inumeráveis livros, segundo ele mesmo dizia: "terminados, embora falta escrevê-los". "Estou em vésperas", diz, de enviar à imprensa dois volumes em oitavo." Mas os livros nunca foram compostos fora de sua mente, por não submeter-se à disciplina de sentar-se a escrevê-los.
Ninguém alcançou a eminência, e uma vez alcançada conseguiu mantê-la, sem disciplina no trabalho:
- É a diferença entre o trabalho reflexivo e a irreflexão. Aqui chegamos ao centro do problema. Ninguém escolheria o caminho fácil,
curto e indisciplinado se refletisse sobre o assunto. Neste mundo tudo tem dois aspectos – o que tem no momento e o que terá amanhã. O caminho fácil poderá parecer muito tentador no momento, e o caminho
difícil muito pouco atrativo. A única forma de organizar corretamente nossa escala de valores é ver não somente o princípio mas também a meta de nossos caminhos, ou seja ver todas as coisas não somente à luz
do tempo, mas também à luz da eternidade.
OS FALSOS PROFETAS
Quase todas as expressões e frases deste texto poderiam evocar, nos judeus que as ouviram, coisas que para eles eram bem familiares. Os
judeus conheciam muito bem tudo concernente a falsos profetas. Jeremias, por exemplo, teve problemas com os profetas que diziam "Paz, paz; e não há paz" (Jr
O falsos profetas e os falsos governantes eram chamados de lobos. Na pior época de Israel, Ezequiel havia dito: "Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa para derramarem o sangue, para destruírem as almas e ganharem lucro desonesto" (Ez
Sofonías traça um escuro quadro do estado de coisas em Israel quando
diz: "Os seus príncipes no meio dela (a nação do Israel) são leões rugidores, os seus juízes lobos da tarde; nada deixam até o dia seguinte. Os seus profetas são levianos, homens traiçoeiros" (Sf
Jesus disse que os falsos profetas são como lobos cobertos com pele de ovelhas. Quando o pastor cuidava seus rebanhos nas serranias, sua vestimenta era um saco de pele de ovelha, com a lã para dentro e o couro para fora. Mas a pessoa pode se vestir como um pastor e, entretanto, não ser um pastor.
Os profetas usavam uma espécie de hábito, pelo qual eram reconhecidos. Elias tinha um manto (1Rs
espécie de capa de pêlos (2Rs
filósofos gregos usavam habitualmente uma toga de filósofo. Graças a esta vestimenta podia distinguir-se um profeta dentre outros homens. Mas às vezes a vestimenta era levada por quem não tinha o direito a fazê-lo, porque Zacarias afirma, em seu livro, que nos grandes dias por
vir, "nem mais (os profetas) se vestirão de manto de pêlos, para enganarem" (Zc
Nos tempos neotestamentários também houve falsos profetas. Mateus foi escrito ao redor do ano 85 de nossa era, e nessa época os profetas eram ainda um dos ministérios reconhecidos na 1greja. Eram
homens que não tinham residência fixa e andavam de um lugar para outro, levando às Iglesias uma mensagem que acreditavam ter recebido
diretamente de Deus. Em sua melhor expressão os profetas eram uma inspiração para a Igreja, porque eram homens que, tendo abandonado tudo, serviam exclusivamente a Deus e a sua Igreja. Mas este ofício se prestava particularmente aos abusos. Havia quem se valia dele para ganhar prestígio, para aproveitar-se da generosidade das Iglesias locais e viver dessa maneira ociosos, comodamente e sem preocupações.
O Didaquê é o primeiro livro cristão de disciplina eclesiástica que conhecemos, e data de aproximadamente o ano 100 de nossa era. As disposições que propõe com respeito a esses profetas itinerantes são muito ilustrativas. Devia-se respeitar os verdadeiros profetas, outorgando a eles a mais elevada honra; se devia recebê-los com os braços abertos e nunca desatender suas palavras nem procurar limitar sua liberdade de expressão. "Mas ficará em cada congregação um só dia, dois dias possivelmente, se ficar mais de três dias, é um falso profeta." Se for profeta, se for necessário, mas nunca mais de três dias. Se pretendia falar inspirado pelo Espírito Santo, ordenando que se preparasse mesa para comer, podia ser considerado um falso profeta: "Quem quer que lhes diga, no Espírito 'Me dêem dinheiro' (ou qualquer outra coisa) não o devem ouvir; mas se exigir que dêem a outros, que têm necessidade, ninguém deverá julgá-lo." Se um profeta itinerante chegar a uma congregação e deseja estabelecer-se nela permanentemente, "se tiver um ofício, que trabalhe nele e viva de seu trabalho". Se não tiver ofício. "considerem como poderá viver convosco, sem ser um cristão ocioso... mas se não estiver disposto a aceitar estas condições, não é mais que um comerciante de Cristo. Tomem cuidado com os tais" (Didaquê, capítulos Mt
A história do passado e os acontecimentos da vida presente na vida da Igreja faziam bem atuais as palavras de Jesus para quem as ouviu pela primeira vez, e para aqueles a quem Mateus as transmitiu.
CONHECIDOS POR SEUS FRUTOS
Os judeus, como os gregos e os romanos, pensavam que a árvore pode ser conhecida pelos seus frutos, "Conforme seja a raiz, assim será o
fruto", dizia um provérbio. Epicteto acrescentaria: "Como poderia a videira crescer não como videira, mas sim como oliveira, ou como poderia a oliveira crescer não como oliveira mas sim como videira..."
(Epicteto, Discursos Mt
Mas este ensino é muito mais profundo do que pode parecer ao
observador superficial. Jesus pergunta se se tiram uvas dos espinheiros. Havia na Palestina uma planta espinhosa que tinha um fruto preto, redondo e pequeno, muito parecido com pequenas uvas. Jesus também pergunta se os abrolhos dão figos. Havia um tipo de cardo cujo fruto, pelo menos a certa distância, podia confundir-se com um figo. O ensino que se extrai destas semelhanças é muito importante e saudável. É possível que haja uma similitude superficial entre o verdadeiro e o falso profeta.
O falso profeta pode vestir-se como um profeta verdadeiro e falar como um profeta. Mas ninguém pode alimentar-se com as "uvas" de um
espinheiro, nem com os "figos" de um cardo. Do mesmo modo, a vida da alma não pode sustentar-se como os frutos falsos que oferece o profeta que não o é. A verdadeira prova de qualquer ensino é se alimentar e
fortalecer ao homem para agüentar as cargas da vida e percorrer o caminho por onde deve andar.
Vejamos quem são falsos profetas, e quais são suas características.
Se o caminho for estreito e a porta de entrada tão estreita que é difícil de encontrar, devemos tomar cuidado de buscar para nós mestres que nos ajudem, e não mestres que nos afastem dela.
O defeito fundamental do falso profeta é o interesse pessoal. O
verdadeiro pastor se preocupa mais com o bem-estar do rebanho que
com sua própria vida. O lobo não tem outra preocupação senão a de satisfazer sua glutonaria e ambição. O falso profeta ensina não pelo que possa dar a outros, mas sim pelo que pode conseguir para si, Os judeus tinham uma aguda consciência deste perigo. Os rabinos eram os mestres da religião judia, mas um dos princípios fundamentais do judaísmo, no que respeita à sua disciplina religiosa, era que todo rabino devia exercer um ofício e deste modo ganhar a vida, e não devia receber retribuição alguma por seu ensino.
O rabino Zadok disse: "Não façam do conhecimento da Lei nenhuma coroa com a qual luzir, nenhuma pá para cavar a terra." Hillel disse: "Aquele que usa a coroa da Lei com finalidades exteriores, será aniquilado." Os judeus conheciam muito bem a esses mestres que ensinam interesseiramente, pensando mais em si mesmos do que em seus discípulos.
Há três formas em que um mestre pode ser dominado pelo interesse pessoal.
- Pode ensinar somente por ganho. Conta-se que na igreja do
Ecclefechan, onde o pai de Thomas Carlyle era "ancião", produziu-se um conflito entre a congregação e seu pastor por uma questão de dinheiro. Quando já se discutiu extensamente o assunto, o pai de Carlyle ficou de pé e disse de forma lapidar: "Dêem o pagamento ao assalariado, e que vá embora."
Ninguém pode viver de nada, e muito dificilmente pode alguém fazer seu melhor trabalho se estiver constantemente sob a pressão de
dificuldades econômicas, mas o grande privilégio do ensino do Evangelho não é o pagamento que oferece, mas sim a emoção de abrir a mente de meninos, jovens, homens e mulheres amadurecidos, à verdade
de Deus.
- Pode ensinar somente pelo prestígio. A pessoa pode ensinar não para ajudar a outros, mas para mostrar quão inteligente é.
Denney disse uma vez algo terrível: "Ninguém pode demonstrar ao mesmo tempo que ele é inteligente e que Cristo é maravilhoso."
O prestígio é a última coisa que buscam os que verdadeiramente são grandes mestres. J. P. Struthers era um santo varão de Deus. Passou toda sua vida a serviço da pequena 1greja Presbiteriana Reformada, quando poderia ter ocupado os mais elevados púlpitos da Grã-Bretanha. Os que o conheciam o amavam, e quanto mais o conheciam mais o amavam. Dois homens estavam falando dele. Um deles conhecia tudo o que Struthers fazia, mas não o havia conhecido pessoalmente. Recordando o santo ministério deste pastor, ele disse: "Terá um assento de primeira fila no reino dos céus." O outro homem, que tinha conhecido a Struthers pessoalmente, o corrigiu: "Struthers se sentiria muito incômodo em um primeiro assento, em qualquer lugar."
Há pregadores e mestres que usam sua mensagem como marco de suas personalidades. O falso profeta é o que está interessado em mostrar— se a si mesmo; o autêntico profeta deseja a anulação de si mesmo.
- Pode ensinar somente para transmitir suas próprias idéias. O falso profeta se empenha em difundir sua própria versão da verdade. O verdadeiro profeta é o que difunde a verdade de Deus.
É verdade que cada qual deve pensar por si mesmo, mas se dizia de John Brown, de Haddington, que cada vez que pregava costumava parar, de vez em quando, como se estivesse ouvindo uma voz. O verdadeiro
profeta ouve a Deus antes de falar com os homens. Nunca esquece que não é outra coisa que uma voz para falar em nome de Deus, e um canal mediante o qual a graça divina pode chegar aos homens. É dever de todo mestre e pregador levar aos homens, não suas próprias idéias particulares
sobre a verdade, mas a verdade tal como é em Jesus Cristo.
OS FRUTOS DA INAUTENTICIDADE
Esta passagem diz muitas coisas importantes sobre os maus frutos dos maus profetas. Quais são os falsos efeitos, os maus frutos que um
falso profeta pode produzir?
- O ensino é falso se produzir uma religião que consiste exclusiva ou principalmente na observação de exterioridades. Este era o principal engano dos escribas e os fariseus. Para eles a religião consistia na observação das leis cerimoniais. Se alguém lavasse corretamente as mãos, se no dia de sábado nunca levasse nada que pesasse mais que dois figos, ou não caminhasse mais que a distância permitida, se era meticuloso na oferenda de seus dízimos, separando até o das ervas que cultivava em seu pomar, então era um homem bom. É muito fácil confundir a religião com as práticas religiosas. É possível, e não pouco comum, escutar o ensino de que a religião consiste em ir à igreja, observar o dia do Senhor, cumprir as obrigações financeiras com respeito à Igreja, ler a Bíblia. É possível fazer todas estas coisas e estar muito longe de ser cristão, porque o cristianismo é uma atitude do coração com respeito a Deus e ao próximo.
- Um ensino é falso se produzir uma religião que consiste em proibições. Toda religião fundada em uma série de imperativos negativos é uma religião falsa.
Há uma classe de mestre que diz à pessoa que planeja transitar pelo caminho cristão: "A partir de agora você não irá mais ao cinema, não dançará, não fumará nem usará maquiagem; tampouco lerá novelas nem
os jornais que se publicam no domingo, e não porá os pés em um teatro ou sala de diversões."
Se a gente pudesse ser cristão abstendo-se de fazer algumas coisas, o cristianismo seria uma religião muito mais fácil do que é. Mas a
essência do cristianismo é, precisamente, que não consiste em não fazer certas coisas; consiste em fazer. Um cristianismo negativo jamais pode constituir uma resposta adequada de nossa parte ao amor positivo que
Deus nos dá.
- Um ensino é falso se produzir uma religião fácil. Nos tempos do Paulo havia falsos mestres, o eco de cujos ensinos pode escutar-se em
Romanos 6. Perguntavam a Paulo: "De que modo você diz que a graça de Deus é a maior coisa que há no universo?" E Paulo respondia sem
vacilação: "Sim." "E você crê que a graça de Deus é suficientemente ampla para cobrir todo pecado?" "Sim." "Bem, se for assim, sigamos pecando até fartar-nos. Deus nos perdoará. Depois de tudo, nosso pecado não é mais que uma oportunidade que damos a Deus para pôr em ação sua graça perdoadora."
Uma religião tal não é mais que uma caricatura da verdadeira religião, porque é um insulto ao amor de Deus. Qualquer ensino que parta o fio cortante da religião, qualquer ensino que elimine do
cristianismo a cruz, qualquer ensino que elimine o tom de advertência e ameaça da voz de Jesus Cristo, qualquer ensino que relegue o juízo a um segundo plano e convide os homens a pensar no pecado com leviandade,
é um falso ensino.
- Um ensino é falso se separar a religião da vida. Qualquer ensino que separe o cristão da vida e da atividade no mundo é falso. Este
foi o engano que cometeram os monges e os ermitões. Sua crença era que para viver uma vida cristã deviam retirar-se ao desterro ou a um monastério, que deviam separar-se da substância absorvente e tentadora
vida do mundo, que somente podiam chegar a ser cristãos verdadeiros deixando de viver no mundo.
Quando Jesus orou por seus discípulos, disse: "Não rogo que os tire
do mundo, mas que os livres do mal" (Jo
Conhecemos uma jornalista que encontrava muito difícil manter uma vida cristã em seu emprego secular e o abandonou para entrar no trabalho em um periódico puramente cristão.
Ninguém pode ser um bom soldado, fugindo do campo de batalha, e o cristão é um soldado de Cristo. Como poderá a levedura levedar a massa se se negar a ser inserida nesta? De que serve o testemunho se não
se oferecer aos incrédulos? Qualquer ensino que estimule o cristão a "observar" a vida, como diz John Mackay, é uma falsa interpretação do cristianismo. O cristão não é um espectador, desde seu balcão, mas sim
está comprometido nas lutas cotidianas da existência.
- Um ensino é falso se produzir uma religião arrogante e separatista. Todo ensino que estimula o crente a encerrar-se dentro dos limites de uma seita estreita e considerar o resto da humanidade como pecadores, é um ensino falso. A função da religião não é erigir muros de separação, mas sim derrubá-los. O sonho de Jesus foi que houvesse um só rebanho, sob um mesmo pastor (Jo
10: ). O exclusivismo não é uma qualidade religiosa; é completamente contrário à verdadeira religião. Fosdick cita a seguinte cópia:16
Somos os poucos escolhidos de Deus, Todos os outros se condenam;
Não há lugar no céu para vós; Nós precisamos do espaço."
A religião tem o propósito de aproximar os homens entre si, não de separá-los. Deve uni-los em uma grande família, e não separá-los em grupos hostis. O ensino que sustenta o monopólio da graça ou a verdade por parte de uma Igreja ou uma seita, é um ensino falso, porque Cristo não deveu dividir, a não ser a unir aos homens.
OS 1MPOSTORES
Esta passagem tem uma característica surpreendente. Jesus está disposto a aceitar que muitos dos falsos profetas farão e dirão coisas
maravilhosas e impressionantes. Devemos recordar como era o mundo daquela época. Os milagres eram fatos comuns da vida, e sua freqüência em parte deve atribuir-se à concepção da enfermidade que era comum na
antiguidade. Na antiguidade todas as enfermidades eram consideradas obra do demônio. Quando alguém adoecia era porque algum demônio tinha conseguido exercer uma influência maligna sobre ele, ou introduzir-se em alguma parte de seu corpo. As curas, portanto, eram
feitas mediante exorcismos.
Um dos resultados desta concepção da enfermidade era que muitas das doenças eram o que hoje chamaríamos psicológicas, o mesmo que sua cura. Se alguém conseguia convencer-se de que um demônio se havia possesso dele e o tinha sob seu poder, sem dúvida que caía presa de alguma enfermidade. E se alguém podia convencê-lo de que o poder do demônio sobre ele tinha sido quebrantado, sem lugar a dúvida o homem se curava. Na antiguidade qualquer um podia acreditar que estava possesso por um demônio e em conseqüência estava doente, e também podia acreditar que um bom exorcismo era capaz de expulsar o demônio, e portanto, simultaneamente, de curar a enfermidade.
Os dirigentes da Igreja nunca negaram que os pagãos pudessem fazer milagres. Para competir com os milagres que se atribuem a Jesus,
Celso citou milagres atribuídos a Esculápio e a Apolo. Orígenes, que procurou responder a seus argumentos, nem por um momento nega a
possibilidade destes milagres "pagãos". Limita-se a afirmar: "Esse poder curativo não é em si mesmo bom ou mau, e está ao alcance de ímpios assim como ao das pessoas honestas" (Orígenes, Contra Celso, 3:22).
Até no Novo Testamento encontramos a referência a um exorcista judeu que acrescentou o nome de Jesus a seu repertório de palavras mágicas, e com sua ajuda expulsava demônios (At
de um enganador que, fingindo servir a Jesus, a única coisa que fazia era usar seu nome para produzir resultados maravilhosos nos possessos de demônios que iam a ele para lhe pedir ajuda.
O que Jesus afirma nesta passagem é que ninguém pode usar seu
nome, tratando-se de uma impostura, sem que chegue o dia da verdade, quando deverá prestar contas. Ali se conhecerão seus verdadeiros motivos, e será afastado da presença de Deus.
Há nesta passagem duas grandes verdades eternas. Há somente uma forma de demonstrar a sinceridade de alguém, e é na prática. As palavras bonitas jamais servirão como substituto das boas ações. Há uma só prova
de amor e é a obediência. Não vale nada dizer que amamos a alguém, se
fizermos coisas que sabemos que ofendem mortalmente a quem dizemos amar.
Quando meninos muito provavelmente dissemos a nossa mãe: "Mãe, gosto de você." E é muito provável, também, que nossas mães nos
olhassem com muito carinho e um pouco de tristeza, e nos dissessem: "Queria que você o demonstrasse um pouco em seu comportamento." Com muita freqüência confessamos a Deus com nossos lábios e o negamos em nossas vidas. Não é difícil recitar um credo, mas sim é
difícil viver uma vida cristã. A fé sem uma vida que a expresse é uma contradição de termos. O amor sem obediência é uma impossibilidade.
Atrás desta passagem está a idéia do juízo. Em cada uma de suas
partes podemos reconhecer a certeza de que algum dia se ajustarão as contas. É possível que alguém consiga manter a máscara e o disfarce durante algum tempo, mas sempre chega o momento em que toda falsidade fica manifesta, e todo disfarce é arrancado. Possivelmente possamos enganar com nossas palavras aos homens, mas jamais poderemos enganar a Deus. "De longe penetras os meus pensamentos" (Sl
O ÚNICO FUNDAMENTO VERDADERO
Jesus era um especialista pelo menos em dois campos. Era um especialista na Escritura. O livro de Provérbios lhe deu a idéia principal
que desenvolve nesta passagem: "Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem perpétuo fundamento" (Pv
qual aparecem duas casas e dois construtores. Mas Jesus também era um especialista no que concerne à vida. Era o artesão que sabia tudo com relação à construção de casas, e quando falava de fundamentos, ou alicerces, sabia perfeitamente bem do que estava falando. Não estamos
diante de um exemplo pensado pelo erudito em seu estudo: é o exemplo que nos ofereceria qualquer homem prático.
Nem se trata, tampouco, de uma ilustração rebuscada; é o tipo de coisas que sucedem todos os dias. Na Palestina, quando se edifica uma
casa é preciso pensar com antecipação. Há muitos terrenos que no verão são lugares aprazíveis e sombreados, mas no inverno se convertem em esmagadoras correntes de águas. Procurando um lugar para construir sua casa, a pessoa poderia achar um desses terrenos baixos arenosos, bem
defendido dos ventos e do sol, e poderia pensar que esse era o lugar mais apropriado para sua edificação. Mas se era pouco previdente, não se daria conta de que sua casa estaria colocada justo no leito seco de um rio
sazonal, e que durante o inverno a água a desintegraria. Até em um lugar comum era muito tentador começar a pôr os tijolos sobre o liso chão arenoso sem dar-se ao trabalho de cavar até chegar à rocha; mas assim se
preparava o desastre.
Somente a casa cujos alicerces são firmes pode suportar os embates da tormenta. E somente a vida cujo fundamento é firme pode suportar as
provas. Jesus exigia duas coisas.
- Exigia
que
os
homens
o
ouvissem.
Uma
das
maiores dificuldades que enfrentamos hoje é que com muita freqüência os
homens não sabem o que Jesus ensinou, ou o que a Igreja prega. Pior ainda, têm idéias muito erradas do que Jesus ensinou ou do que prega a Igreja. Um dos deveres importantes de toda pessoa honesta consiste em não condenar a uma pessoa ou a uma instituição sem antes tê-la escutado
- e isto, precisamente, é o que hoje a maioria não faz. O primeiro passo para uma vida cristã é dar a Jesus uma oportunidade para nos falar.
- Exigia que os homens pusessem em prática o que ele dizia. O
conhecimento só se torna importante e real para nós quando o traduzimos em ação. Seria perfeitamente possível aprovar com altas distinções um exame de ética cristã na universidade, sem ser cristão. O conhecimento deve transformar-se em ação; a teoria deve passar à prática; a teologia deve chegar a ser vida. Não tem sentido ir ao médico
se não estamos dispostos a fazer as coisas que nos vai dizer que façamos. De pouco vale ir a um especialista de qualquer tipo se não estamos preparados para agir segundo suas recomendações. E entretanto, há milhares de pessoas que todos os domingos ouvem os ensinos de Jesus nas Iglesias, e que conhecem perfeitamente bem o que Jesus ensinou, e entretanto, não fazem nem o mais insignificante intento de pôr todo isso em prática. Se tivermos que ser seguidores de Jesus, nossas duas obrigações primeiras são ouvir e fazer.
Há alguma palavra na qual se resuma o significado de ouvir e fazer? Essa palavra existe, é obvio, e é obediência. Aprender a obedecer é o mais importante na vida.
Faz algum tempo pôde ler-se nos jornais a notícia de um marinheiro da Armada Real Inglesa que foi severamente castigado por ter quebrantado importantes disposições regulamentares de sua arma. O
castigo foi severo ao ponto que muitos civis pensaram que se exagerou a nota, e assim o manifestaram de diversas maneiras. Um dos periódicos pediu a seus leitores que escrevessem cartas expressando sua opinião
sobre o assunto. Um dos que reagiram foi alguém que tinha servido durante muitos anos. Segundo sua opinião, o castigo não era muito severo. Sustentava que a disciplina era absolutamente essencial, pois seu
propósito era condicionar o homem a obedecer incondicionalmente e de maneira automática, e desta obediência podia depender até a própria vida do interessado. E citava um caso ocorrido em sua própria experiência. Em certa oportunidade estava a bordo de uma lancha, que rebocava outro
navio muito maior e pesado. Este navio estava atado à lancha por meio de um cabo de aço. De repente, no meio do vento e as ondas, ouviu-se a voz do oficial encarregado: "Corpo a terra!" Todos os homens que
estavam sobre coberta imediatamente se lançaram ao piso. Nesse mesmo momento estalou o cabo de reboque e seus pedaços açoitaram a coberta como uma serpente de aço enlouquecida. Se algum homem tivesse
estado de pé, teria morrido instantaneamente pelo golpe. Mas toda a tripulação obedeceu automaticamente e ninguém saiu machucado. Se
alguém parasse para discutir a ordem ou tivesse pedido esclarecimentos, teria sido homem morto. A obediência pode salvar a vida.
Esta é a classe de obediência que Jesus exige. Ele afirma que a obediência a suas palavras é o único fundamento firme para a vida; e sua promessa é que toda vida cimentada na obediência a Ele está segura, por fortes que sejam as tormentas que a açoitem.
Dicionário
Frutos
(latim fructus, -us, direito de receber e usar os produtos de bens próprios ou de outrem, gozos, delícias, colheita)
1. Botânica Órgão que, no vegetal, sucede à flor e corresponde ao desenvolvimento de um ou mais ovários. = CARPO
2. Qualquer produto da terra.
3. Figurado Filhos, prole.
4. Efeito.
5. Resultado.
6. Vantagem.
7. Produto, lucro.
colher os frutos
Figurado
Ser recompensado pelo esforço e empenho dispensados (ex.: o governo começa a colher os frutos da nova política educativa).
dar fruto
Figurado
O mesmo que dar frutos.
dar frutos
Figurado
Ter resultados positivos, favoráveis (ex.: o investimento deu frutos a curto prazo).
frutos do bosque
O mesmo que frutos silvestres.
frutos do mar
Designação dada a um conjunto de crustáceos e moluscos usados na alimentação humana.
frutos silvestres
Designação dada a um conjunto de frutos, em geral bagas, de cor vermelha, azulada ou negra, originalmente sem necessidade de cultura, mas hoje já cultivados para comercialização (ex.: o cesto de frutos silvestres tinha amoras, mirtilos, framboesas e groselhas).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐπιγινώσκω
(G1921)
de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v
- tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
- conhecer exatamente, conhecer bem
- conhecer
- reconhecer
- pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
- saber, i.e., perceber
- saber, i.e., descobrir, determinar
- saber, i.e., entender
καρπός
(G2590)
provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m
- fruta
- fruto das árvores, das vinhas; colheitas
- fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
- aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
- trabalho, ação, obra
- vantagem, proveito, utilidade
- louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
- recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἄρα
(G686)
provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part
- portanto, assim, então, por isso
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo