Enciclopédia de Atos 15:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 15: 16

Versão Versículo
ARA Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei.
ARC Depois disto voltarei, e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído, levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo.
TB Depois disto, voltarei
BGB Μετὰ ταῦτα ἀναστρέψω καὶ ἀνοικοδομήσω τὴν σκηνὴν Δαυὶδ τὴν πεπτωκυῖαν καὶ τὰ ⸀κατεσκαμμένα αὐτῆς ἀνοικοδομήσω καὶ ἀνορθώσω αὐτήν,
HD Depois destas {coisas}, retornarei e edificarei a tenda caída de David, reconstruirei as suas ruínas e a restaurarei,
BKJ Depois disto, eu voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; e o edificarei novamente das suas ruínas e eu o estabelecerei;
LTT 'Depois disto Eu voltarei, e reedificarei o Tabernáculo de Davi, aquele (Tabernáculo ) tendo caído, e reedificarei aquilo tendo sido demolido dele, e o reerguerei. Am 9:11-12
BJ2 Depois disto voltarei e reedificarei a tenda arruinada de Davi, reconstruirei as suas ruínas e a reerguerei.
VULG Post hæc revertar, et reædificabo tabernaculum David quod decidit : et diruta ejus reædificabo, et erigam illud :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 15:16

II Samuel 7:11 desde o dia em que mandei que houvesse juízes sobre o meu povo Israel. A ti, porém, te dei descanso de todos os teus inimigos; também o Senhor te faz saber que o Senhor te fará casa.
I Reis 12:16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi. Então, Israel se foi às suas tendas.
Salmos 89:35 Uma vez jurei por minha santidade (não mentirei a Davi).
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Jeremias 12:15 E será que, depois de os haver arrancado, tornarei, e me compadecerei deles, e os farei tornar cada um à sua herança e cada um à sua terra.
Jeremias 33:24 Não tens visto o que este povo fala, dizendo: As duas gerações que o Senhor elegeu, agora as rejeitou? E desprezam o meu povo, como se não fora já um povo diante deles.
Ezequiel 17:22 Assim diz o Senhor Jeová: Também eu tomarei o topo do cedro e o plantarei; do principal dos seus renovos cortarei o mais tenro e o plantarei sobre um monte alto e sublime.
Amós 9:11 Naquele dia, tornarei a levantar a tenda de Davi, que caiu, e taparei as suas aberturas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e a edificarei como nos dias da antiguidade;
Zacarias 13:8 E acontecerá em toda a terra, diz o Senhor, que as duas partes dela serão extirpadas e expirarão; mas a terceira parte restará nela.
Mateus 1:20 E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.
Lucas 1:31 E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Lucas 1:69 E nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 15 : 16
tenda
Lit. “tenda, tabernáculo”.

Atos 15 : 16
restaurarei
Lit. “restaurar (a retidão, a firmeza, a higidez, o estado original), restabelecer, revigorar; reconstruir, reerguer”.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O Tabernáculo

século XV ou XIII a.C.
O QUE ERA O TABERNÁCULO?
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.

SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.

A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O tabernáculo e o sumo sacerdote

O tabernáculo e seus componentes

1 Arca (Ex 25:10-22; 26:33)

2 Cortina (Ex 26:31-33)

3 Coluna da cortina (Ex 26:31, 32)

4 Santo (Ex 26:33)

5 Santíssimo (Ex 26:33)

6 Cortina (Reposteiro) (Ex 26:36)

7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)

8 Base de cobre com encaixe (Ex 26:37)

9 Altar do incenso (Ex 30:1-6)

10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)

11 Candelabro (Ex 25:31-40; 26:35)

12 Panos de linho (Ex 26:1-6)

13 Panos de pelo de cabra (Ex 26:7-13)

14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)

15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)

16 Armação (Ex 26:15-18, 29)

17 Base de prata com encaixe para armação (Ex 26:19-21)

18 Travessa (Ex 26:26-29)

19 Base de prata com encaixe (Ex 26:32)

20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)

21 Altar da oferta queimada (Ex 27:1-8)

22 Pátio (Ex 27:17, 18)

23 Entrada (Ex 27:16)

24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)

Sumo sacerdote

Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel

Turbante (Ex 28:39)

Sinal sagrado de dedicação (Ex 28:36-29:6)

Pedra de ônix (Ex 28:9)

Correntinha (Ex 28:14)

Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)

Éfode e cinto (Ex 28:6, 8)

Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)

Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)

Veste comprida de linho fino (Ex 28:39)


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
C. O CONCÍLIO DE JERUSALÉM, Atos 15:1-35

O primeiro concílio geral da igreja, realizado em Jerusalém, provavelmente no ano 48 d.C., é um dos mais importantes eventos registrados em Atos. A pergunta era: Os gentios cristãos eram obrigados a obedecer à lei dos judeus? Da resposta a esta pergunta dependia, em grande parte, o destino da igreja. Se a resposta fosse "Sim", o cristianismo seria apenas uma outra seita do judaísmo; se "Não", estaria livre para cumprir a missão divinamente ordenada de ser uma religião mundial.

1. O Cristianismo Farisaico (Atos 15:1-5)

Alguns homens (1) que tinham descido da Judéia — a pessoa sempre "desce" de Jerusalém — ensinavam assim os irmãos — lit., "estavam ensinando" (RSV) os gen-tios cristãos em Antioquia — Se vos não circuncidardes, conforme o uso [maneira] de Moisés, não podeis salvar-vos. Mas havia muitos gentios em Antioquia que goza-vam da salvação havia anos e nunca tinham sido circuncidados. Naturalmente, este novo ensino era muito perturbador.

Paulo e Barnabé (2) reconheceram que o ponto principal estava correndo um sério risco, e que isto era muito grave. Se este ensino prevalecesse, seu trabalho entre os gentios, que Deus havia coberto de abundante graça, poderia ser destruído. Muitos gen-tios convertidos iriam preferir renunciar a sua fé a submeter-se a este ritual afrontoso. Por outro lado, aqueles que realmente se submetessem à circuncisão iriam, em vista disso, renunciar a Cristo. Esta era a posição que Paulo assumiu em relação aos converti-dos da Galácia na última carta que lhes enviou (Gl 5:2).

Portanto, estes dois missionários dos gentios tiveram não pequena discussão e contenda — "questionamento" ou "debate" — com estes falsos mestres judeus. Finalmente, a igreja de Antioquia determinou — "nomeou" — Paulo, Barnabé e alguns dentre eles — provavelmente incluindo alguém que concordava com os adeptos do ju-daísmo — para que ambos os lados ficassem representados — a fim de que subissem a Jerusalém aos apóstolos e aos anciãos, para tratar aquela questão. Lumby obser-va: "Pedro, João e Tiago, que agora encontramos em Jerusalém parecem, a partir de outras passagens no NT (Gl 1:18-19, ; 2.9), terem sido os apóstolos que continuaram a viver na cidade santa. Eles, junto com os anciãos, aparecem agora como o corpo que governava a igreja recém-nascida".' Entretanto, a afirmação de que nas primeiras per-seguições em Jerusalém os apóstolos permaneceram nesta cidade (Atos 8:1) pode sugerir que os doze que ainda estavam vivos, inclusive Matias, e ainda permaneciam ali.

Estes emissários foram acompanhados pela igreja (3). Naquela época, havia um costume cortês dos membros de uma igreja serem "acompanhados' pelos seus respeita-dos mestres no início de suas viagens (cf. 20.38; 21.16). Os delegados passaram — lit. "estavam passando através" de uma jornada missionária (o mesmo verbo de Atos 13:6-14.
24) — pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios (ver o mapa 1).

Paulo não se deixava intimidar e continuava a pregar a salvação através da fé em Jesus Cristo, independentemente da lei, embora houvesse muitos adeptos do judaísmo em seu grupo. A palavra contando significa literalmente "contar em detalhes" Lumby observa:

"O verbo ekdiegeisthai implica que ele deu à história todos os detalhes e podemos estar certos de que deu ênfase à maneira pela qual o Espírito de Deus havia garantido esta tarefa, embora todos os convertidos de quem falava não fossem circuncidados"."

Seu relatório trouxe grande alegria a todos os irmãos. Sem dúvida, muitos cris-tãos da Fenícia e de Samaria eram gentios e ficaram muito contentes com as boas novas.

Quando os emissários chegaram a Jerusalém (4), depois de uma viagem de quase quinhentos quilômetros, eles foram recebidos pela igreja, particularmente pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram — "relataram" — quão grandes coisas Deus tinha feito com eles (a mesma frase de Atos 14:27; ver os comentários sobre esta passagem).

Quando Paulo e Barnabé terminaram a descrição de seu trabalho missionário — e contaram o grande número de gentios que havia sido salvo através da simples fé em Jesus Cristo, sem estarem circuncidados — alguns... da seita dos fariseus que ti-nham crido se levantaram (5). O próprio Saulo havia sido um zeloso fariseu, portanto podia entender o que eles estavam sentindo. Mas sua lealdade a Jesus Cristo era tão completa que ele foi capaz de divorciar-se da lei, de uma forma que esses cristãos embe-bidos de judaísmo evidentemente não conseguiam imitar.

Os cristãos farisaicos afirmaram publicamente que era mister circuncidá-los -os gentios convertidos — e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. Bruce diz:

"Para aqueles a quem a igreja era apenas mais um partido dentro da congregação judaica, a resposta era bastante simples: os gentios deveriam ser admitidos na congregação da mesma maneira que os prosélitos eram admitidos na comunidade judaica, através da circuncisão e da obediência a toda a lei mosaica".' Estes fariseus estavam totalmente imersos pelo Pentateuco, e não tinham lido e entendido suficientemente os profetas. Se tivessem lido e entendido, teriam reconhecido que o ensino de Paulo era uma dedução lógica do ensino dos profetas. Oséias 6:6), Amós 5:21-24) e Miquéias 6:6-8) tinham declarado claramente que Deus preferia mais a justiça ao ritual. Ezequiel 36:25-27) e Jeremias 31:31-34) haviam demonstrado a natureza espiritual da verdadeira religião: esta é um assunto do coração e não da obediência legal. Mas havia uma escassez de profetas em Israel na época de Jesus, e o legalismo reinava com supremacia.

2. O Discurso de Pedro (Atos 15:6-11)

Parece que Paulo e Barnabé fizeram seu relato a uma assembléia geral da igreja de Jerusalém — (4), mas quando os adeptos do judaísmo apresentaram sua objeção (5), congregaram-se... os apóstolos e os anciãos para considerar — lit., para "estu-dar" este assunto (6). Este era o grupo ao qual a igreja de Antioquia havia solicitado que a questão fosse levada (2). Um grande número de membros da igreja não teria tempo, nem a capacidade, de analisar adequadamente esta questão e chegar a uma sábia decisão.

Havendo grande contenda (7) —"depois de um longo debate" (NEB) — levantou-se Pedro.' Em razão de ter ocupado um lugar importante nos primeiros dias da. Igreja (At 1:5), podemos presumir que ele ainda era o depositário de uma grande dose de respeito e deferência. Portanto, as pessoas estavam impacientes para ouvir as suas palavras.

Felizmente, por causa da visão que tinha tido na casa em Jope (Atos 10:9-16), Pedro estava preparado para ficar do lado certo da questão. Ele lembrou aos ouvintes que já há muito tempo — lit. "desde os primeiros dias", portanto "nos diais iniciais" (NEB) -Deus o havia escolhido para ensinar o Evangelho aos gentios. Isto ele havia feito na casa de Cornélio (Atos 10:34-48).

Os versículos 8:9 estão entre os mais importantes do livro de Atos. Já foi dito muitas vezes que, embora o livro de Atos fale constantemente sobre estar cheio do Espí-rito Santo, ele nada ensina sobre a santificação — embora a palavra "santificados" ocor-ra em 20.32 e em 26.18. A resposta a esta objeção pode ser encontrada nesta passagem. Pedro declarou que Deus, que conhece os corações (cf. Atos 1:24) lhes deu testemunho (8), i.e., ao povo reunido na casa de Cornélio — dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós — no Pentecostes (cap.
2) ; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé (9). Pedro afirmou que aconteceram duas coisas, tanto aos judeus no Pentecostes, como aos gentios em Cesaréia: eles foram cheios do Espírito Santo e seus corações foram purificados. Portanto, podemos afirmar juntamente com Pedro que, quando uma pessoa recebe o Espírito Santo, ela recebe não só o poder (1,8) como também fica purificada do pecado (Atos 15:8-9). Esses dois versículos formam uma passagem essencial para a pregação e o ensino de toda a santificação. Quando Espírito penetra no coração de alguém, Ele irá necessariamente purificá-lo; pois Ele é

  1. Espírito Santo, o Espírito santificador.

Knowling faz uma pertinente observação a respeito de purificar — "limpar", katharisas — seus corações. Ele diz: "Aqui ele se apresenta como um contraste à purifi-cação exterior da circuncisão sobre a qual os adeptos do judaísmo estavam insistindo".'

O correspondente moderno em nossos dias é encontrado naqueles que colocam mui-ta ênfase na água do batismo e ignoram completamente o batismo no Espírito Santo. A água do batismo é um ato exterior, mas o batismo do Espírito é um ato interior — uma purificação dos pecados do coração através da purga interior feita pelo Espírito santificador. Dando e purificando aparecem aqui como particípios indefinidos que su-gerem mais uma crise do que um processo.

As verdades essenciais da "Completa Santificação" podem ser vistas nesta passa-gem. 1. Deus conhece o coração humano e tem a preocupação de satisfazer todas as suas mais profundas necessidades (8) ; 2. Ele tornou o Espírito Santo disponível a todos os cristãos — judeus e gentios —, para satisfazer as necessidades de seu coração (8-9) ; 3. O dom do Espírito Santo é uma experiência destinada a purificar o coração (9) ; 4. O dom de Deus e a experiência da purificação podem ser alcançados em certos momentos da vida — são o resultado da fé e foram descritos pelo tempo aoristo (dando e purificando), sugerindo mais uma crise do que um processo (8-9). (A. F. Harper)

Ao término de seu discurso, Pedro faz este apelo: Por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo (10) ? "O jugo da Lei" (Torá) era uma expressão conhecida dos rabinos." Lake e Cadbury dizem que a palavra jugo "era geralmente usa-da pelos escritores judeus no sentido de 'obrigação"'.9'

Pedro declarou, fazendo um contraste com o "suave" jugo de Jesus (Mt 11:29-30), que o jugo da lei era um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar.

Schuerer documenta esta afirmação quando escreve: "A vida era um tormento contínuo para o homem zeloso que sentia estar a todo o momento correndo o risco de transgredir a lei; e por depender tanto da forma exterior, ele ficava muitas vezes na incerteza se tinha realmente preenchido todos os requisitos"."

Pedro terminou seu discurso declarando que existe apenas um caminho para a sal-vação, tanto para os judeus como para os gentios (cf. Atos 4:12). Ele disse: Mas — em contraste com o insuportável jugo da lei —, cremos que seremos salvos pela graça do Se-nhor Jesus Cristo, como eles também (11). Isto é, os judeus não poderão ser salvos pela obediência à lei de Moisés, mas somente através da graça de Cristo. Nisto, Pedro estava perfeitamente de acordo com Paulo.

3. Uma Sessão Conjunta (Atos 15:12)

O discurso de Pedro, em especial essa conclusão, aparentemente deixou o grupo em um silêncio atônito. Lemos: Então toda a multidão se calou (ficou em silêncio). A menção a uma multidão acrescenta um certo problema. Aparentemente, Paulo e Barnabé relataram suas atividades missionárias a uma assembléia especial, composta por após-tolos e anciãos para discutir a questão que havia sido levantada (6). Como aparece essa multidão novamente neste quadro?

Não seria impossível aplicar este termo à assembléia dos apóstolos e anciãos" como se fosse a mesma palavra usada pelo Sinédrio (Atos 23:7). Mas "toda a igreja" foi mencionada em 22. Portanto, seria melhor assumir que os apóstolos e os anciãos haviam convocado a congregação para, juntos, chegarem a uma conclusão. Rackam sugere: "Embora a inicia-tiva coubesse aos apóstolos, era necessário o consentimento de toda a igreja"."

O grupo em assembléia agora escutava — "estava ouvindo" — a Barnabé e a Saulo. Mais uma vez (cf. Atos 14:14), Barnabé é mencionado em primeiro lugar (como tam-bém em 25). Talvez isto tenha ocorrido pelo fato de Barnabé gozar de maior consideração do que Paulo na igreja de Jerusalém, e por Lucas ter se deixado influenciar por este fato na descrição dos acontecimentos.

Paulo e Barnabé contavam ["revelavam"] quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. Era para isto que a Igreja Primitiva tinha estado orando (Atos 4:30), e agora Deus havia respondido as suas orações de forma abundante.

4. A Conclusão de Tiago (Atos 15:13-21)

Quando Barnabé e Paulo tinham se calado (13) — o mesmo verbo de "se calou" (12) — Tiago, o irmão de Jesus, que evidentemente era um bispo (pastor chefe) da igreja de Jerusalém, e que agora atuava como moderador do Concílio de Jerusalém, resumiu o assunto e estabeleceu a conclusão. Ele chamou Pedro pelo seu nome hebreu, Simão (cf. 2 Pe 1.1), pelo qual ele se tornaria conhecido dos judeus. Tiago percebeu a referência feita por Pedro de que sob seu ministério, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome (14). Agora a nação de Israel não estava mais sozinha como povo de Deus. Os crentes gentios também haviam se tornado o povo do Senhor. Uma pílula demasiadamente amarga para os orgulhosos judeus engolirem, mas esta era a realidade.

Tiago então declarou que os profetas apoiavam essa verdade (15). Como prova, ele citou (16-18) as palavras de Amós 9:11-12. A citação é da Septuaginta, que é considera-velmente diferente do texto masorético judeu. A expressão "depois disto" (16) está no livro de Amós, "naquele dia" (tanto em hebraico como em grego). Esta é, evidentemente, uma referência ao dia do Messias.

A citação no versículo 17 é mais problemática. O texto masorético do Antigo Testa-mento diz: "Para que eles possam possuir o restante de Edom e de todas as nações que são chamadas pelo meu nome" — uma profecia sobre a restauração do reino de Davi ao seu antigo poder. Aparentemente, os tradutores da Septuaginta adotaram a expressão yidreshu (irá procurar) no lugar de yireshu (irá possuir), e adam (homem) em lugar de Edom. O hebraico também faz de resto (restante) o objeto, não o sujeito.

Lumby oferece a seguinte solução para o problema:

O texto original retrata a restauração do Tabernáculo com o povo de Davi sen-do restaurado junto com ele, como possuidores do restante de Edom e de todos os pagãos. As nações se unirão ao povo do Senhor. A LXX, como uma exposição, fala do "resíduo de homens procurando o tabernáculo restaurado". Tiago deixa ambos bem claros, mostrando que "buscar ao Senhor" deve ser o mesmo que restaurar a casa de Davi, além de toda a humanidade"."

Existe uma considerável confusão no texto do versículo 18. Os manuscritos mais antigos dizem simplesmente: "Conhecido desde a eternidade" (ou "desde a criação"). Tal-vez o melhor que podemos fazer é combinar a última parte do versículo 17 com o breve texto do versículo 18, e traduzir: "Disse o Senhor, que fez estas coisas conhecidas desde a eternidade" (ASV). Foi feita a sugestão de que o versículo 16 se cumpriu através da presença dos judeus na igreja, e o versículo 17 pela presença dos gentios.

Pelo que julgo (19) — lit., "pelo que eu da minha parte julgo" — mostra que Tiago falou com a autoridade de um mediador do concílio. A palavra ego é expressa para dar mais ênfase (ego krino). A decisão apresentada por Tiago foi: Não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Os gentios deveriam estar isentos de obedecer à lei judaica. Não se deve perturbar, um verbo bastante raro, é um composto duplo que significa, literalmente, "pare de aborrecer".

Erdman sugere que a decisão de Tiago inclui três pontos: 1. Liberdade (19) ; 2. Pure-za (20) ; 3. Caridade entre judeus e gentios (21)."

Somente quatro restrições foram colocadas para os gentios cristãos (20). Eles deve-riam se abster das contaminações dos ídolos, i.e., das coisas oferecidas aos ídolos (cf. 29; Atos 21:25) — e da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

A primeira destas restrições se referia a uma preocupação real da Igreja Primitiva, da qual Paulo tratou em toda a sua extensão 1Co 8:1-10; 10.19). Os animais eram sacrificados aos deuses pagãos e depois a sua carne era vendida nos mercados. Alguns entendem que, de acordo com a decisão do concílio, os gentios convertidos eram proibidos de comer esta carne conscientemente, e que Paulo adotou a mesma posição.

A prostituição era um pecado extremamente comum entre os pagãos, e praticado muitas vezes como parte do seu culto. Os judeus se orgulhavam dos seus elevados padrões morais e a igreja, naturalmente, tinha toda razão de fazer esta exigência aos seus membros.

Comer o que era sufocado era evidentemente proibido principalmente porque o sangue não era retirado da carne. Portanto, esta exigência estava muito ligada à quarta proibição de comer sangue. Este mandamento vem desde o tempo de Noé, quando os homens tiveram a primeira permissão de comer os animais (Gn 9:4), e foi repetido na lei mosaica (Lv 3:17-7.26; 17.10,14; 19.26).

A íntima ligação entre estas duas últimas proibições pode explicar por que a expres-são "coisas sufocadas" foi omitida do Texto Ocidental. Entretanto, deixando isto de lado, o sangue é muitas vezes interpretado com o significado de assassinato. Neste caso, todas as proibições seriam de ordem moral e não cerimonial. Bruce escreve: "A idolatria, a fornicação e o homicídio eram os três pecados capitais aos olhos dos judeus"."
Para os cristãos de origem judaica que ainda desejassem adorar na Sinagoga, Moisés era pregado em cada cidade e era lido todo sábado nas sinagogas (21). Aqueles que desejassem poderiam comparecer, e a Lei não seria ofendida. Adam Clarke sugere que o sentido deste versículo pode ser que os judeus convertidos poderiam freqüentar a sinago-ga e ouvir a leitura da Lei; desse modo, não seria necessário escrevê-la. Mas os gentios convertidos precisavam destas instruções básicas." Os cristãos de origem gentílica, to-davia, deveriam estar isentos de obedecer à lei mosaica. O decreto do Concílio de Jerusa-lém representava uma verdadeira Proclamação de Emancipação para os gentios que se tornassem membros da igreja.

5. Decisão Conjunta (Atos 15:22-29)

A decisão de Tiago foi endossada e publicada pelos apóstolos e pelos anciãos, com toda a igreja (22). Dessa maneira, os decretos foram emitidos com toda autoridade da igreja mãe que estava em Jerusalém. Para uma discussão sobre os apóstolos e os anciãos, veja os comentários sobre 23.

A expressão "Então agradou" (que consta em algumas versões) é melhor traduzida como pareceu bem (ASV). Lumby escreve: "Esta expressão é freqüentemente usada em pronunciamentos oficiais que estão relacionados a decisões de caráter público, ou decretos emitidos por autoridades (cf. Herodes 1.3; Thuc. IV.
118) "." Lake e Cadbury dizem: "Edoxe é o termo técnico em grego de todos os períodos para 'votar' ou 'passar' uma medida em uma assembléia".' Neste texto, eles traduzem esta expressão como "Foi votado".'

A igreja decidiu eleger varões dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia. Esta foi uma atitude sábia. Ela tenderia a "cimentar" a igreja judaica que estava em Jerusalém com a igreja gentílica que estava em Antioquia. Estes cristãos de Jerusalém que retornaram com Paulo e Barnabé também tirariam a má impressão causada pelos judaizantes que haviam ido anteriormente da Judéia a Antioquia. Desse modo, ter dois homens de Jerusalém junto com dois homens de Antioquia representaria uma frente unida a favor da Igreja Cristã Judaico-Gentílica — algo que era muito necessário, como mostram as epístolas de Paulo.

Então escolheram Judas, chamado Barsabás, e Silas, varões distintos entre os ir-mãos, i.e., "líderes entre os irmãos" (referindo-se aos cristãos de Jerusalém). Pelo fato de Judas ter sido um nome muito comum naqueles dias, este irmão foi identificado como "Judas, chamado Barsabás". Assim, foi conjecturado que estes dois homens podem ter sido irmãos (bar é o termo aramaico para "filho"), pertencendo a uma família proeminen-te na igreja de Jerusalém. Nada mais se sabe a respeito deste Judas.

O caso de Silas é diferente. Ele foi o principal companheiro de Paulo em sua segunda viagem missionária, e por essa razão o seu nome ocorre freqüentemente nos três capítu-los seguintes. Ele também é, sem dúvida, o Silvano mencionado em várias epístolas de Paulo (2 Co 1.19; 1 Tes 1.1; 2 Tes 1,1) e em I Pedro 5:12.

A expressão E por intermédio deles escreveram o seguinte (23), em grego, corresponde simplesmente a "Tendo escrito através de suas mãos". Cada versão em in-glês parafraseia esta frase de algum modo, como por exemplo: "E deram-lhes esta carta para que a entregassem" (NEB). Os quatro homens evidentemente atuaram como porta-dores da carta, e não como estenógrafos. A carta deve ter sido provavelmente composta por Tiago, a pedido da igreja."'

Os autores da carta são identificados como os apóstolos, os anciãos e os irmãos, mas o manuscrito grego mais antigo diz: "Os apóstolos, e os anciãos, irmãos". Lumby traduziria o texto da seguinte maneira: "Os apóstolos e os irmãos anciãos". Ele comenta: "Até agora, embora toda a igreja estivesse unida, apenas dois conjuntos de pessoas fala-ram como tendo sido consultadas ou tendo autoridade. Estas são hoi apostoloi kai hoi presbyteroi (vv. 2,6,22) ".' Portanto, o decreto foi escrito "em nome destes dois grupos".' Isto não exclui a idéia de que a integralidade da igreja pudesse ter votado em concordân-cia com esta decisão (ver os comentários sobre 22).

A carta era dirigida aos irmãos dentre os gentios que estavam em Antioquia, Síria e Cilicia (ver o mapa 3). Porém, foi enviada apenas aos gentios cristãos, pois entendiam evidentemente que os judeus cristãos continuariam a obedecer à lei. O decre-to representava uma concessão especial aos gentios convertidos. Antioquia era a princi-pal cidade da dupla província romana da Syria et Cilicia. Mas nesse caso esta cidade foi mencionada especificamente porque a igreja de Antioquia havia solicitado uma orien-tação aos apóstolos e anciãos de Jerusalém.

A palavra saúde' está escrita em grego no final do versículo, depois da designação dos destinatários, acompanhando sempre a ordem encontrada em milhares de cartas sob a forma de papiros gregos deste período, e que foram escavadas nas areias ressequi-das do Egito. Além disso, todas elas usam as mesmas palavras encontradas aqui, chairein. O fato de a epístola de Tiago ter sido escrita pelo mesmo Tiago que compôs esta carta do Concílio de Jerusalém fica bastante comprovado por ser ela a única epístola do Novo Testamento que usa essa forma grega comum, chairein. Em outras passagens do Novo Testamento, ela só é encontrada na carta de Cláudio Lísias a Félix (23.26). Paulo, Pedro e João (2 Jo) substituíram essa palavra por charis, "graça", que vem da mesma raiz de chairein, mas que transmite uma conotação espiritual e teológica muito mais rica. O significado literal de chairein é "regozijar-se, ficar contente".1"

A carta propriamente dita começa no versículo 24. Porquanto ouvimos que al-guns que saíram dentre nós'... vos perturbaram com palavras e transtorna-ram a vossa alma — ou "perturbaram o vosso pensamento" (RSV) ll's — não lhes tendo nós dado [tal] mandamento. A palavra tal (que não aparece na maioria das versões em português) está em itálico nas versões em inglês, indicando que ela não consta no origi-nal. Ela distorce o significado da frase. Não é que a igreja de Jerusalém não tivesse dado tal mandamento a estes desautorizados adeptos do judaísmo — na verdade ela não tinha dado nenhum mandamento — lit., "não demos mandamento algum". Os supostos emis-sários de Jerusalém estavam totalmente desautorizados.

A palavra transtornaram (anaskenazo, usada somente aqui no NT e ausente em toda a Septuaginta) é um termo muito forte. Foi usada no grego clássico para uma "com-pleta remoção dos deuses"," e sua aplicação aqui é óbvia: "A devastação produzida nas mentes dos gentios convertidos, através do novo ensino, pode ser comparada a uma abso-luta subversão".110 O perigo era que uma confusão mental pudesse ser acompanhada de uma morte espiritual.

Em vista da maléfica influência que, extra-oficialmente, havia saído da igreja de Jerusalém, os líderes desta congregação sentiram que era seu dever corrigir a situação. Pareceu-nos bem (25) — edoxe, a mesma palavra traduzida no versículo 22 em algu-mas versões como "agradou-nos" — reunidos concordemente — i.e., unanimemente, eleger alguns varões e enviá-los — lit. "tendo escolhido homens para enviar-vos"

  1. com os nossos amados Barnabé e Paulo. Os líderes de Jerusalém estavam mos-trando possuir o espírito cristão ao enviar estes dois missionários aos gentios como seus amados representantes. Isto mostra o verdadeiro espírito de homothymadon, i.e., de total acordo.

A palavra amados, que aparece apenas aqui em Atos, ocorre freqüentemente nas epístolas de Paulo, Pedro, Tiago e João. Pode ter sido nessa mesma época que Pedro, Tiago e João deram a Paulo e Barnabé as "destras em comunhão" (Gl 2:9).

Barnabé e Paulo também foram descritos como homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo (26). Esta descrição havia sido transmitida de forma convincente aos crentes de Jerusalém, quando os dois missionários relataram suas experiências em Chipre e na Ásia Menor. Já expuseram significa literalmente "en-tregaram-se" ou "renderam-se". O principal significado é que haviam dedicado sua vida a Cristo e, ao fazê-lo, haviam arriscado suas próprias vidas em benefício do nome do Senhor.

Os dois homens escolhidos para acompanhar Barnabé e Saulo, como representantes da igreja de Jerusalém, eram Judas e Silas (27). Enviamos é um tempo perfeito epistolar, afirmando o caso do ponto de vista daqueles que irão ler a carta, e significa "Estamos, portanto, enviando" (NEB), junto com esta carta. Os dois emissários iriam confirmar e explicar verbalmente o que constava da epístola.

Em seguida, vem o âmago da mensagem. Pareceu bem — edoxe, cf. 22, 25 — ao Espírito Santo e a nós (28). Dessa forma, os apóstolos e os anciãos estavam expressan-do sua convicção da presença da divina autoridade na decisão que haviam tomado. Pedro e João lembraram a promessa de Jesus aos discípulos: "Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade" (Jo 16:13). Eles haviam recebido o Espíri-to Santo no Pentecostes e agora podiam afirmar ter recebido a orientação divina.

A decisão era não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessá-rias — as coisas necessárias para evitar ofender seus irmãos judeus em Cristo. Lumby entende dessa maneira: "E enquanto eles (em Jerusalém), seguindo a sugestão do Espí-rito, estavam deixando de lado seus arraigados preconceitos contra qualquer relação com os gentios, afirmavam que os gentios, por sua vez, deveriam considerar carinhosa-mente os escrúpulos dos judeus".112

As quatro proibições que haviam sido decididas (cf.
20) foram agora confirmadas, mas em uma ordem diferente, e com a frase "contaminações dos ídolos" mudada para coisas sacrificadas [ou oferecidas] aos ídolos. Provavelmente, alguém havia sugerido que este ponto precisava ser mais específico. Se os leitores observassem essas poucas e simples restrições, eles fariam bem. A carta termina com Bem vos vá — literalmente: "estejam fortes, ou em boa saúde".'

Este incidente mostra a igreja "Evitando uma Crise". Os três estágios eram: 1. Dis-sensão (1-5) ; 2. Debate (6,12) ; 3. Decisão (13-29).

6. Alegria pelo Resultado (Atos 15:30-35)

Tendo os quatro homens se despedido (30) — "estando liberados" — partiram -lit., "desceram" (de Jerusalém) — para Antioquia, e ajuntando a multidão — (synagogontes) significando aqui "a congregação" —entregaram a carta. Bruce diz que este verbo era um termo "técnico em grego, e significava enviar um relatório ou entregar uma carta em mãos".'

Quando os cristãos de Antioquia ouviram a leitura da carta, alegraram-se pela exortação (ou consolação,
31) e ficaram muito aliviados ao saber que eles, como gentios, não seriam obrigados a obedecer à lei judaica.

Judas e Silas (32) também eram profetas, i.e., pregadores. Portanto, exortaram -ou "encorajaram" (NASB) — e confirmaram os irmãos — lit., "os fortaleceram" (cf. 14.22). Eles ajudaram a tornar a igreja "firme e coesa depois de seu recente abalo e divisão"."

Depois que Judas e Silas se detiveram ali por algum tempo (33) — lit., "passa-ram algum tempo" — os irmãos os deixaram voltar — a mesma palavra que foi traduzida como "despedido" em 30 — em paz —"i.e., com as palavras 'Ide em paz'... ou `A paz esteja convosco".' A expressão para os apóstolos pode ser entendida como "àqueles que os haviam enviado" (aposteilantos autous nos manuscritos mais antigos, em lugar de apostolous).

O versículo 34 foi omitido nas versões mais recentes porque não foi encontrado na maioria dos manuscritos gregos. Bruce explica muito bem esta questão, quando escreve: "A inserção que contradiz o versículo 33 tinha, sem dúvida, a intenção de explicar por que Silas aparece novamente em Antioquia no versículo 40. Entretanto, como o sentido claro do versículo 33 é que tanto ele como Judas retornaram a Jerusalém, devemos infe-rir que mais tarde Silas partiu de Jerusalém para Antioquia".117

Mas Paulo e Barnabé (no melhor texto grego,
35) — retornando à ordem habitual, agora que estavam longe de Jerusalém (cf. 12,25) — ficaram em Antioquia, ensinan-do e pregando... a palavra do Senhor. A igreja de Antioquia foi realmente muito afortunada por gozar do precioso ministério do apóstolo Paulo.

D. NOVAMENTE A ÁSIA MENOR, Atos 15:36-16.10

1. A Separação de Paulo e Barnabé (Atos 15:36-41)

Alguns dias depois (36) — lit., "depois de alguns dias", sugerindo provavelmente um curto período de tempo' — Paulo sugeriu a Barnabé que deveriam visitar nova-mente as igrejas que haviam fundado em sua primeira viagem missionária. O apóstolo preocupava-se com o bem-estar dos seus convertidos, e havia chegado a hora de verificar o que estava acontecendo com eles. O termo traduzido como o verbo visitar significa em primeiro lugar "inspecionar, examinar" e depois "visitar".119Aqui, ele pode transmitir um pouco de seu conceito original de visita de inspeção. Paulo queria fazer uma curta visita aos seus convertidos e ver como estavam.

Barnabé evidentemente deu sua total aprovação a esta idéia, mas aconselhava que tomassem consigo a João... Marcos (37). Ao invés de aconselhava, o melhor texto grego utiliza "desejou" ou "queria" (cf. "queria", Phillips). Mas a Paulo parecia razoável que não [o] tomassem consigo (38) — lit., "achou que não seria adequado levar esta pessoa com eles". Ele achava que João Marcos não era digno de acompanhá-los nesta viagem missionária, pois desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. Isto implica que Paulo achava que Marcos era pregui-çoso ou covarde, ou mesmo ambos A tarefa era demasiado grande para ser prejudicada pela presença de qualquer pessoa que não estivesse totalmente consagrada ao serviço. Barnabé, evidentemente, insistiu para que João Marcos, seu primo (Cl 4:10, NASB), fosse com eles, pois achava que o jovem merecia uma outra oportunidade. Paulo, com seu extremo zelo e dedicação, não podia entender ou não simpatizava com uma pessoa que se esquivava da responsabilidade. Estes eram homens de forte disposição, como são todos os líderes. Aparentemente, nenhum deles estava disposto a ceder, porque cada um acre-ditava estar agindo corretamente.

Finalmente, as coisas chegaram a um clímax (39). A frase Tal contenda houve entre eles corresponde a apenas duas palavras em grego, egeneto paroxysmos — lit., "levantou-se um 'paroxismo". Mas, o que significa esta palavra? No Novo Testamento, ela ocorre apenas em Hebreus 10:24, onde significa "provocação" — "Vamos nos analisar mutuamente para uma provocação de amor" (trad. literal). Para esta passagem em par-ticular, Abbott-Smith sugere "irritação"." Lake e Cadbury traduzem-na como "dispu-ta".12' Esta palavra é usada duas vezes na Septuaginta (Dt 29:28; Jr 32:37), referindo-se à ira justificada de Deus contra os seus filhos desobedientes.

Talvez o melhor estudo dessa problemática passagem seja encontrado em Alexander. Ele escreve: "Não deve ser ampliada, entretanto, em nada que esteja além de uma repentina e temporária irritação (aguçada, de acordo com o principal signifi-cado da palavra grega), suficiente para o efeito aqui mencionado, e, podemos acres-centar, com a finalidade de cumprir o propósito divino de multiplicar os trabalhado-res e até as missões através de uma dolorosa, porém momentânea, separação entre Paulo e Barnabé".122

O fato de esta separação não ser permanente pode ser constatado nas referências posteriores feitas por Paulo a Barnabé em suas epístolas 1Co 9:6; Cl 4:10). João Marcos também recuperou a confiança de Paulo, que o recomendou à igreja colossense (Cl 4:10), mencionando-o como um de seus "cooperadores" (Fm 24). Finalmente, o apóstolo escreveu a Timóteo em sua última epístola: "Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério" (2 Tm 4.11). Por fim, João Marcos foi completamente perdoado.

O resultado dessa discórdia entre Paulo e seus companheiros de vários anos foi que se apartaram um do outro. Esta separação dos velhos amigos deve ter causado muita dor. Barnabé levou consigo a Marcos, seu primo, e navegou — lit. "partiram por barco" — para Chipre. Este era o seu antigo território de origem, e Barnabé não é mais mencionado no livro de Atos. Segundo a tradição, ele permaneceu em Chipre até a sua morte. É possível que já estivesse envelhecendo, e esta tenha sido a sua última viagem. Também pode ser que não tivesse correspondido aos rigores das longas jornadas de Paulo na Europa. De qualquer maneira, Barnabé merece os mais elevados elogios pela imensa contribuição que fez em benefício da vida da Igreja Primitiva. Embora possuidor de um espírito magnânimo, é possível que Paulo nunca tivesse sido aceito pela igreja de Jerusalém. Também foi Barnabé que salvou Paulo do esquecimento ao levá-lo a Antioquia, de onde o apóstolo iniciou suas viagens missionárias. Mais do que a qualquer outro semelhante, Paulo deve a grandeza de sua carreira a Barnabé. Sua vida e suas obras são o mais eloqüente memorial que esta grande alma poderia receber. Seu epitáfio diz: Ele "era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé" (Atos 11:24). Todas as gerações da igreja precisaram e sempre pre-cisarão de mais homens como Barnabé.

Depois da partida de Barnabé, Paulo escolheu Silas (40) — sem dúvida uma sábia escolha. Provavelmente, Silas era mais jovem que Barnabé, e foi nominalmente mencionado na carta que Paulo estava levando à igreja de Jerusalém. O fato de ser membro dessa igreja o tornaria mais aceitável aos olhos de alguns judeus nas cidades que Paulo pretendia visitar. Também o fato de Silas ser, como Paulo, um cidadão romano (cf. Atos 16:37) representaria uma enorme vantagem nas viagens para a Macedônia e Grécia.

Paulo partiu sendo encomendado — lit. "tendo sido recomendado" (cf. Atos 14:26) -pelos irmãos à graça de Deus. A ausência desta observação em relação à partida de Barnabé não significa necessariamente que ele tenha se afastado sem receber a bênção da igreja. Também não podemos excluir totalmente esta possibilidade. Ele pode ter partido um pouco precipitadamente, enquanto Paulo levou algum tempo para escolher Silas e ter um culto de despedida — em parte, talvez, porque tinha um novo compa-nheiro missionário.

Em 37-40 encontramos "Os Erros de um Bom Homem". 1. A imperfeita bondade dos homens; 2. Uma possível maldade escondida em nossas melhores qualidades; 3. As gra-ves questões relacionadas às pequenas faltas (Alexander Maclaren).

Paulo, acompanhado por Silas, passou pela Síria e Cilicia (ver o mapa

3) confir-mando as igrejas (41). Este era um território muito familiar para Paulo, nas proximi-dades de Tarso. Também era a área onde os adeptos do judaísmo haviam trabalhado bastante. A primeira necessidade era certificar-se de que os gentios convertidos dessa província romana (Síria et Cilicia) estavam confirmados (fortalecidos) na fé e estabelecidos em Cristo. Paulo havia evangelizado esta área logo depois de sua conversão (Gl 1:21) e era hora de confirmar o seu trabalho. Não há dúvida de que Paulo e Silas leram para os gentios cristãos a carta do Concílio de Jerusalém, encorajando-os a gozar da sua liberda-de em Cristo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Atos Capítulo 15 versículo 16
Reedificarei... de Davi:
No sentido de restaurar o reinado da casa ou dinastia deste.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
*

15:1 Os relatórios dos contatos diretos de Paulo e Barnabé com os gentios, na primeira viagem missionária, podem ter alcançado a Judéia e Jerusalém através de João Marcos, antes que ele retornasse para casa (13.13). Também, outros de Antioquia podem ter trazido a notícia, durante a longa estadia de Paulo e Barnabé ali. Isto fez com que os judeus cristãos temessem que sua herança judaica estivesse ameaçada; eles pensavam que os gentios convertidos precisavam ser introduzidos no judaísmo através da circuncisão. Paulo reconhecia que forçar os gentios a serem circuncidados poderia fazê-los pensar que a salvação precisa ser merecida (conforme Gl 2:15,16). Ele sabia que era preciso opor-se aos judaizantes, para que eles não impedissem a expansão do evangelho aos gentios (1Ts 2:14-16).

* 15.6 reuniram os apóstolos e os presbíteros. Os líderes da igreja tomaram a direção do debate, mas o v.12 indica que toda a assembléia estava presente.

* 15.13 falou Tiago. Tiago era o meio-irmão de Jesus (Mt 13:55; Introdução a Tiago: Autor). Ele parece agora ter se tornado um proeminente líder da igreja de Jerusalém (Gl 2:9). Tiago juntou um terceiro testemunho, que os gentios não deviam ser sobrecarregados com a incumbência de observar os detalhes da lei cerimonial dos judeus; seu discurso concentrava-se nas Escrituras do Antigo Testamento e sua aplicação à conversão dos gentios.

* 15.19 julgo eu. Tiago encontra apoio nas Escrituras e nos testemunhos de Simão Pedro, Barnabé e Paulo de que Deus quer que os gentios sejam livres da lei cerimonial e das exigências dos judaizantes. Ele propõe que tanto judeus quanto gentios pratiquem a moderação. Os judeus cristãos devem reconhecer que os gentios não devem ficar presos à lei cerimonial judaica. Os crentes gentios devem considerar os escrúpulos dos judeus cristãos, e não ofendê-los comendo comida sacrificada aos ídolos, ou comendo a carne de animais estrangulados, ou sangue (Lv 17:10-14; 19-26).

*

15.23 Os irmãos. Os judeus cristãos usavam esta expressão para deixar os gentios cristãos à vontade.

* 15.28 ao Espírito Santo e a nós. Eles eram cheios do Espírito (2.1-41; 4.8; 6.5; 9.17; 13,4) e reconheciam o papel do Espírito em seu debate e decisão.

* 15.32 Judas e Silas... profetas. Trazer encorajamento e força aos crentes era uma função primária do profeta do Novo Testamento (um porta-voz de Deus).

*

15.39 desavença... separar-se. A falta de apoio de Barnabé aos cristãos gentios (Gl 2:13) pode ter também contribuído para a discordância a respeito de Marcos. Embora o restante de Atos não contenha mais nenhum registro de Paulo trabalhando com Barnabé, Paulo menciona Barnabé de uma maneira positiva em 1Co 9:6. O posterior elevado conceito que Paulo tinha de Marcos é evidente em Cl 4:10; Fm 24; 2Tm 4.11.

Barnabé, levando consigo a Marcos... Chipre. Barnabé levou seu primo Marcos (Cl 4:10) numa viagem missionária à ilha de Chipre, terra de Barnabé. Isto também forneceria uma oportunidade para Barnabé encorajar (4,36) o jovem.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
15:1 O verdadeiro problema para os cristãos judeus não era se os gentis podiam ou não ser salvos, mas sim se deviam aderir-se à Lei do Moisés. A prova de submissão a essas leis era a circuncisão. Os cristãos judeus estavam preocupados porque muito em breve os gentis seriam maioria e temiam que as normas morais se debilitassem entre os crentes se estes não cumpriam com a Lei judia. Paulo, Bernabé e os outros líderes acreditavam que as leis do Antigo Testamento eram muito importantes, mas que não eram um prerrequisito para a salvação. A Lei não pode salvar, solo por graça através da fé no Jesucristo pode uma pessoa salvar-se.

15.1ss Os delegados do concílio em Jerusalém vieram das Iglesias de Jerusalém e Antioquía. A igreja primitiva expôs como um assunto urgente a conversão dos gentis. Deviam os gentis aderir-se à Lei do Moisés e às outras tradições judias para ser salvos? Um grupo de cristãos judeus insistiam em que era necessário cumprir a Lei, incluindo a circuncisão, para obter a salvação. Os gentis pensaram que não precisavam ser antes judeus para ser cristãos. De modo que Paulo e Bernabé discutiram este problema com os líderes da igreja. O concílio apoiou a posição do Paulo e Bernabé no sentido de que o cumprimento da Lei, incluindo a circuncisão, não era essencial para a salvação.

15:2 A questão de se os crentes gentis deviam obedecer a Lei do Moisés para ser salvos, foi uma parte importante. A controvérsia se intensificou muito devido ao êxito das novas Iglesias gentis. Os conservadores da igreja de Jerusalém estavam dirigidos por fariseus convertidos (15.5), os que preferiam uma religião legalista a uma que se apoiasse sozinho na fé. De ganhar os conservadores, requereu-se a circuncisão e conversão ao judaísmo dos gentis. Isto tivesse confinado seriamente ao cristianismo a ser outra simples seita judia. Há um pouco de "fariseu" em cada um de nós. Podemos cometer o engano inconsciente de levantar tradições, estruturas e legalismos para obedecer a Deus. Tenha a segurança de que o evangelho brinda liberdade e vida aos que trata de alcançar.

15.2ss É de grande ajuda ver como as Iglesias da Antioquía e Jerusalém resolveram seu conflito: (1) enviaram uma delegação para ajudar a procurar uma solução; (2) reuniram-se com líderes da igreja para dar seus informe e fixar outra data para continuar a discussão; (3) Paulo e Bernabé deram seu relatório; (4) Jacóo resumiu os informe e tomou uma decisão; (5) todos apoiaram a decisão; (6) o concílio enviou com os delegados uma carta a Antioquía a fim de lhes informar a decisão.

Esta é uma forma sábia de resolver conflitos na igreja. Os problemas devem encarar-se, dando-se a conhecer os diferentes aspectos do argumento. A discussão devem levá-la a cabo líderes espiritualmente amadurecidos e dignos de confiança para tomar decisões soube. Todos deveriam logo apoiar suas decisões.

15:10 Se a Lei era um jugo que os judeus não podiam levar, como esta os ajudou através de sua história? Paulo escreveu que a Lei era um professor e guia que assinalava seus pecados de maneira que se arrependessem e voltassem para Deus e vivessem corretamente (veja-se Gl 3:24-25). Era impossível, e ainda o é, obedecer toda a Lei.

15:13 Este é Jacóo irmano do Jesus. Chegou a ser um líder da igreja em Jerusalém e escreveu o livro que leva seu nome [Santiago, que significa São Jacóo].

15:14 Simón é outro nome do Pedro.

15.20, 21 Os gentis crentes não tinham que submeter-se à Lei judia da circuncisão, em troca o concílio lhes pediu apartar-se da idolatria, de fornicação (parte comum da adoração idólatra) e de comer carne de animais sem sangrar (refletindo o ensino bíblico de que a vida está no sangue; Lv 17:14). Se os cristãos gentis se abstiveram destas três práticas, teriam agradado a Deus e teriam obtido uma melhor relação com os cristãos judeus. É certo que também houve outras atitudes indevidas nos crentes, mas os judeus estavam especialmente preocupados com estas três. Este compromisso ajudou à igreja a crescer com liberdade entre as diferenças culturais de judeus e gentis. Quando anunciamos nossa mensagem enfrentando limitações culturais e econômicas, devemos nos assegurar de que Deus, e não a gente, estabeleça os requisitos da fé.

15:22 O apostolado não era um ofício da igreja, a não ser uma posição e função apoiadas em certos dons. Os anciões se escolhiam para administrar a igreja. Nesta reunião, os apóstolos se submeteram às decisões de um ancião: Jacóo, irmão do Jesus.

15:22 Silas acompanharia mais tarde ao Paulo em sua segunda viagem missionária em lugar do Bernabé, quem visitou diferentes cidades com o João Marcos.

O CONCÍLIO NO JERUSALEN: Uma discussão surgiu quando alguns judaizantes assinalavam que os crentes gentis tinham que cincuncidarse para ser salvos. Paulo e Bernabé foram a Jerusalém para esclarecer situação com os líderes ali. Depois que o concílio de Jerusalém tomou sua decisão, Paulo e Bernabé retornaram a Antioquía com as notícias.

15.23-29 Esta carta respondia a suas inquietações e levou grande alegria para os cristãos gentis na Antioquía (15.31). Belamente escrita, apelava à direção do Espírito Santo e explicava o que devia fazer-se assim que os leitores soubessem seu conteúdo. É de muita ajuda quando os crentes aprendem a ser cuidadosos, não só no que dizem, mas também na forma que o dizem. Devemos cuidar o conteúdo, mas cuidemos também de não perder nossa audiência por nosso tom de voz ou nossas atitudes.

15:31 O debate sobre a circuncisão pôde ter dividido a igreja mas Paulo, Bernabé e os judeus da Antioquía tomaram a decisão correta: aceitaram o conselho dos apóstolos e da Palavra de Deus. Nossas diferenças devessem resolver da mesma forma, procurando conselho sábio e defendendo o que se dita. Não permita que os desacordos o separem de outros crentes. O apoio da terceira parte dos assistentes é positivo para resolver problemas e manter a unidade.

15.37-39 Paulo e Bernabé tiveram um sério desacordo sobre o Marcos. Paulo não queria levá-lo porque os tinha abandonado (13.13). Esta discrepância originou que dois grandes pregadores encabeçassem duas equipes, abrindo dois campos missionários em lugar de um. Deus obra até em meio de conflitos e desacordos. Mais tarde Marcos, chegou a ser muito útil no ministério do Paulo (Cl 4:10). Os cristãos não sempre estão de acordo, mas os problemas podem resolver ao aceitar que discrepamos e permitir que Deus cumpra sua vontade.

15:40 Em sua segunda viagem missionária, Paulo levou ao Silas como companheiro, aproximadamente três anos depois de finalizar o primeiro. Visitaram várias das cidades que percorreram no primeiro e algumas mais. Esta viagem sentou as bases para o início da obra na Grécia.

15:40 Silas participou do concílio de Jerusalém e foi uma das duas pessoas escolhidas para representar à igreja em Jerusalém para levar a carta e a decisão a Antioquía (15.22). Paulo, da igreja da Antioquía, escolheu ao Silas, da igreja de Jerusalém, e viajaram juntos a difundir as boas novas. Esta equipe revelou a unidade da igreja depois de tomada a decisão em Jerusalém.

COMEÇA A SEGUNDA VIAGEM: Paulo e Silas determinaram visitar em uma segunda viagem missionária as cidades nas que antes se pregou. Esta vez o fizeram por terra e não por mar, utilizando o caminho romano que lhes permitiu chegar a Cilícia e às Portas de Cilícia (um desfiladeiro que atravessava a cordilheira do Touro), para logo ir ao noroeste para o Derbe, Listra e Iconio. O Espírito lhes disse que não fossem a Ásia, de maneira que se dirigiram rumo norte a Bitinia. Outra vez o Espírito lhes disse não e deveram ir ao oeste atravessando Misia para chegar à cidade portuária do Troas.

O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA

Judaizantes (alguns cristãos judeus)

Os gentis devem ser antes judeus para ser elegíveis à salvação

1. Eram judeus devotos praticantes os que viam difícil jogar a um lado a tradição que assinalava a necessidade de ganhar méritos diante de Deus guardando a Lei

2. Pensavam que a graça era muito folgada para os gentis

3. Temiam que os considerassem gentis em sua nova fé, o que poderia conduzi-los à morte

4. As demandas impostas aos gentis eram uma forma de manter controle e autoridade no movimento

Judeus da Antioquía

A fé em Cristo como Salvador é o único requisito para a salvação

1. Submeter-se às demandas judias seria pôr em duvida o que Deus fez por eles e que devia aceitar-se solo por fé

2. Rechaçaram o intercâmbio de um sistema de rituais judeus por seus rituais pagãos, nenhum dos dois tinha poder para salvar

3. propuseram-se obedecer a Cristo pelo batismo (antes que pela circuncisão) em sinal de sua nova fé

Pedro e Jacóo

A fé é o único requisito, mas deve haver evidências de mudança ao rechaçar a antiga maneira de viver

1. Procuraram distinguir entre o que ainda é verdade na Palavra de Deus e o que era uma simples tradição humana

2. Cristo lhes comissionou a pregar a todo mundo

3. Queriam preservar a unidade

4. Viram que o cristianismo nunca sobreviveria sozinho como uma seita dentro do judaísmo

Embora a maioria dos primeiros cristãos eram judeus, se fazia difícil acolher novos crentes. Entretanto, gentis (não judeus) começaram a aceitar a oferta de salvação do Jesus. O testemunho e a presença do Espírito de Deus neles indicava que Deus os tinha aceito. Alguns dos primeiros cristãos acreditavam que os cristãos gentis precisavam cumprir com certas condições antes de estar em condições de aceitar a Cristo. Este assunto pôde ter destruído a Igreja, por isso se citou a uma reunião em Jerusalém e o problema se esclareceu ali, embora seguiu sendo motivo de preocupação por muitos anos. Demo-lhe um bosquejo dos três pontos de vista que se discutiram na conferência.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
XVI. DO PRIMEIRO CONSELHO GERAL DA IGREJA (At 15:1)

Neste capítulo, Lucas registra a maior crise com que a jovem igreja ainda não tinha sido confrontado, se de fato não a maior crise que a igreja tem ainda enfrentou em sua história. Foi a primeira grave conflito interno do corpo eclesial, e ameaçou precipitar uma clivagem no corpo que poderia nunca ter sido curado. Manipulação da situação dos apóstolos definir um modelo para todos os tempos.

Duas visões diferentes da controvérsia circuncisão em relação ao Concílio de Jerusalém têm caracterizado o pensamento de estudiosos. Ambos são sumariamente apresentados aqui.

A posição que é, provavelmente, os lugares mais aceitas do Conselho Jeusalem entre a primeira e segunda viagens missionárias. Em primeiro lugar , a palavra da conversão dos gentios na primeira viagem missionária de Paulo, e que ele não tinha requerido a sua circuncisão, tinha chegado de Jerusalém e ali . muito perturbado a festa legalista judaico-cristã rigorosa Segundo , este partido enviou representantes para Antioquia, que falsamente professavam ter autoridade dos apóstolos de Jerusalém, para ensinar que todos os gentios convertidos tinham que ser circuncidados antes que pudessem ser salvos (At 15:1 )., e outros possivelmente sem nome Gl 2:1 é um relato dessa terceira visita de Paulo a Jerusalém após a sua conversão. Sexta , Paulo e seu partido se reuniu com os apóstolos e os anciãos da igreja de Jerusalém em uma sessão de pré-conselho privado em que eles apresentaram a causa da liberdade Gentile e, aparentemente, garantiu a sua concordância. Sétimo , o partido legalista feito um caso de teste de Tito em que exigiu a sua circuncisão, já que ele era um gentio, a que Paulo se recusou a dar o seu consentimento. Os apóstolos evidentemente favorecido a afirmação das legalistas em primeiro lugar, uma vez que Tito era para ser companheiro de Paulo; mas, a julgar pela decisão de Tiago, como expresso nos decretos do Conselho (At 15:19 , At 15:20 ), e o argumento de Paulo na carta aos gálatas (Gl 2:6 )., eles finalmente concordaram com Paulo Oitava , o Conselho rendido por unanimidade a sua decisão em favor da isenção dos cristãos gentios da circuncisão (ver At 15:19) e aprovou o ministério de Paulo e Barnabé para os gentios (conforme At 15:25 e Gl 2:9 , At 15:31 ). Décimo , posteriormente Pedro, sob pressão dos judaizantes descontentes, cuja causa havia sido perdido no Conselho, foi para Antioquia, onde sua conduta devisive na igreja foi abertamente condenada por Paulo (Gl 2:11. ). Eleventh , a letra da Galácia foi escrito após a Jerusalém . Conselho e antes da segunda viagem missionária de Reis , a segunda viagem missionária foi lançado a partir de Antioquia, com seus incidentes atendente (At 15:36 ).

Alguns outros estudiosos ter uma visão bastante diferente dos incidentes descritos na visão anterior. Em breve eles afirmam: primeiro , a visita a Jerusalém de Gl 2:1 não é a mesma que a de At 15:1 , At 11:30 ;segundo , que a carta da Galácia foi escrito em algum momento antes o Concílio de Jerusalém durante o calor da controvérsia circuncisão; e terceiro , que a visita de Pedro a Antioquia, relacionados em Gl 2:11 , ocorreu antes do Concílio de Jerusalém.

Ramsay é possivelmente o torcedor mais capaz do último ponto de vista em geral. No entanto, a primeira vista é o mais geralmente aceite, e todos os fatores considerados, parece caber a maioria de forma satisfatória os eventos registrados. Este ponto de vista é detido por Clarke, Wesley, Lightfoot, e muitas outras eminentes estudiosos. Ele vai arcar com o quadro de referência para a exposição deste capítulo, exceto para o tempo de visita de Pedro a Antioquia e a possível data da carta aos gálatas, sendo que ambos estão em disputa entre os estudiosos.

1. As actividades dos judaizantes (At 15:1 foram os representantes do "crer" seita dos fariseus, na igreja cristã de Jerusalém, mencionados no versículo 5 , parece evidente. Além disso, que eles foram enviados por esta parte legalista judaico-cristã de Antioch para propagar suas doutrinas, embora falsamente alegou ter sido enviado pelos apóstolos de Jerusalém (ver Gl 2:4 é provável. Esta seita dos fariseus consistia de judeus que Cristo freqüentemente censurado (ver Mt 23:4 , Mt 23:23 e Lc 11:42 , Lc 11:46 ), e da qual partido havia sido convertidos ao cristianismo (v. At 15:5 ).

Para entender corretamente esses judaizantes, como são chamados, é necessário conhecer algo da estrita partido farisaico judaica a partir do qual eles foram convertidos ao cristianismo. Depreende-se da história que a seita dos fariseus, passou a existir para a preservação e propagação da essência do judaísmo após o exílio e durante o período em que o Inter-Testamento, quando eles desenvolveram uma "teocracia", em vez de seu antigo "Monarquia". Assim, eles se tornaram os governantes de um estado religioso, no qual Mosaic monoteísmo foi preservada, a Lei Mosaica foi estritamente imposta, e a esperança messiânica foi amplamente difundido.

Isso foi tudo para o seu crédito, e para eles o judaísmo eo mundo cristão estão profundamente endividados. No entanto, no início da era cristã, suas crenças e práticas religiosas tinham cristalizado em uma defesa fanática de encadernação e cegando o legalismo que sufocou o último sopro de vida de religião. Eles se tornaram líderes cegos (Mt 15:14. ), e os encargos ligados em cima de seus seguidores que ninguém podia suportar (Mt 23:4 ; At 15:10 , Gl 3:25 ). Eles não conseguiram reconhecer em Cristo o cumprimento da lei, nunca alcançou a idéia espiritual de "igreja", e colocou as suas interpretações da lei acima da própria lei (ver Mt 23:2) e, a partir desta seita Paulo tinha saltado (At 26:5 ). Harnack observa que esta igreja judaico-cristão fugiram para Pella, uma pequena cidade pagã para o norte e do outro lado do rio, na Decápole, de AD 68, ao primeiro ataque romano em Jerusalém, onde permaneceu durante a maior parte, e, evidentemente, nunca desfrutaram de prosperidade nem exercia qualquer influência perceptível em seus hospedeiros.

Do desaparecimento desta igreja judaico-cristão legalista, Lietzmann observa:

A igreja original desapareceu com a migração para Pella e da destruição de Jerusalém. Ao mesmo tempo em que se afundava no horizonte do cristianismo gentio que estava em processo de conquistar o mundo e que tinha, assim, tornar-se dominante na cristandade após o julgamento de Deus sobre a Cidade Santa tinha deixado claro para todos os olhos Sua punição para a crucificação do Senhor, isto é, pela destruição do templo e do seu culto e a abolição da Lei. Cristianismo judaico tinha faltado não só um racial, mas também uma base religiosa para seus antigos reivindicações e, portanto, foi esquecido na 1greja Católica. Ele afundou no esquecimento nos desertos solitários de East Jordan.

Se esses legalistas venceu sua disputa na Conferência de Jerusalém, tanto a igreja teria sido dividido em judaico-cristã e seções Gentile-cristãos, ou o corpo inteiro teria provavelmente sofreu o destino descrito acima.

Este ensino legalista foi extremamente perturbador para a fé dos jovens discípulos gentios em Antioquia, uma vez que eles já acreditavam em Cristo para a salvação, e agora foi dito que se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podereis ser salvos (v. At 15:1 ).

2. A nomeação do Antioch Delegação (At 15:2 ).

Enquanto Paulo e Barnabé foram os delegados eleitos da igreja de Antioquia, Paulo afirma que o apoio da revelação direta no empreendimento (ver Gl 2:2 ), e que mais tarde tornou-se um dos companheiros e emissários de maior confiança de Paulo para a delicada e difícil tarefas (ver 2Co 7:6 ), mas. que estranhamente não é mencionado no relato de Atos. A justificativa de Paulo em não permitir que a circuncisão de Tito no Concílio de Jerusalém, exigindo que no caso de Timotéo em uma data posterior (ver At 16:3 ; At 18:18 ; At 20:16 ; At 21:23 ). Mais uma vez, Tito era um caso de teste em Jerusalém envolvendo a questão da observância da lei judaica como necessário para a salvação, que para Paulo ter rendido teria sido contra a sua causa da liberdade para os gentios, na medida em que ele teria sacrificado uma religiosa princípio, enquanto tal não era verdade no caso de Timotéo.

Uma vez que a questão sobre a circuncisão é suposto ter surgido com os apóstolos na 1greja Matriz em Jerusalém, é lógico que ele deve ser encaminhado para eles.

A expressão, Eles, portanto, a ser interposto em seu caminho pela igreja (v. At 15:3-A ), é provavelmente a intenção de sugerir que a igreja que os delegados para participar da conferência forneceu os meios necessários, financeiros e outros, para satisfazer as suas despesas de viagem, em vez de que os membros da igreja acompanhada-los para longe, como alguns supõem (conforme Rm 15:24 ).

Este era para ser a terceira visita de Paulo a Jerusalém desde a sua conversão. A primeira ocorreu cerca AD 37 ou 38 e seguiu sua fuga de Damasco (At 9:26 ); o segundo ocorreu cerca AD 45, por ocasião da oferta fome levado para Jerusalém por Paulo e Barnabé (At 11:29 , At 11:30 ).

Os relatórios do apóstolo, em matéria de conversões gentios, para os discípulos na Fenícia e Samaria como eles estavam a caminho de Jerusalém, foram recebidos com jubilosa gratidão da parte deles. Embora houvesse evidentemente cristãos judeus na Fenícia (At 11:19 ), eles não parecem ter sido preconceituosos contra o ministério do Apóstolo dos Gentios.

3. O Relatório da Delegação (At 15:4-A ), podemos seguramente inferir que os judaizantes eram muito em minoria.

Aqui, como em Antioquia, Paulo e Barnabé fez um relatório completo e detalhado de suas atividades missionárias e experiências. Este relatório inicial parece ter sido feita para uma sessão privada dos apóstolos (Gl 2:2)

Esta é a ocasião do primeiro conselho geral Christian já realizada, e, certamente, o maior do primeiro século. Tratava-se de alguns dos problemas mais pesadas já considerados pela igreja.

1. A defesa de Pedro (15: 6-11)

6 E os apóstolos e os anciãos estavam reunidos para considerar este assunto. 7 E, havendo grande discussão, levantou-se Pedro e disse-lhes:

Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. 8 E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo , assim como ele a nós; 9 . e ele não fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando os seus corações pela Fm 1:10 Agora, pois, por que fazer julgamento vos de Deus, que vos colocar um jugo sobre a cerviz dos discípulos que nem o nosso pais nem nós pudemos suportar?11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo que eles.

O discurso de Pedro aqui entregue em defesa dos gentios revela claramente os princípios envolvidos. Eles são: primeiro , a vontade direta de Deus para a salvação dos gentios pela fé, como atesta a experiência de Pedro em Cesaréia (v. At 15:7 ); terceiro , a imparcialidade divina em santificar as almas dos crentes gentios, em resposta à sua fé (v. At 15:9 ); quarta , a afronta insulto a Deus em substituir um dispositivo humana insuportável e ineficaz para a graça de Deus (v. At 15:10 ; conforme Gl 5:1 ; conforme Rm 3:24. ; Gal . Gl 2:16 ; Gl 3:6)

12 E toda a multidão se calou; e eles deram ouvidos Barnabé e Paulo, que contavam quantos sinais e prodígios Deus fizera entre os gentios por eles.

Os argumentos apresentados por Pedro com base na experiência, a Escritura, e da lógica, evidentemente, deixou seus adversários totalmente derrotado e desarmado para o momento, e à multidão reunida impressionante convencido.

Paulo e Barnabé corroborou as conclusões de Pedro por um recital vívida de casos de manifestações divinas ea salvação graciosa dos gentios através de seu ministério na primeira viagem missionária. Sem dúvida, a cegueira de Elimas, a conversão de Sérgio Paulo, o efeito do evangelho sobre os gentios em Antioquia da Pisídia, a cura do paralítico, a conversão de Timotéo, e libertação de Paulo da morte em Listra estavam entre os sinais e maravilhas Deus fizera entre os gentios por meio deles (v. At 15:12)

Naturalmente Pedro seria de esperar para ter tomado a seu cargo a montagem e rendeu a decisão relativa ao estatuto dos gentios na igreja cristã, bem como as exigências a serem cumpridas por eles para a adesão. Certamente, se a alegação da igreja romana, que Pedro era o papa, estavam corretos, ele deveria ter presidido neste primeiro conselho geral da igreja. No entanto, o escritório é assumida por outra, enquanto Pedro bastante graciosamente dá lugar.

1. A posição do Presidente (At 15:13)

13 E depois que eles se calaram, Tiago respondeu, dizendo:

Irmãos, ouvi-me:

Tiago, o irmão do Senhor, que era pastor da igreja judaico-cristão em Jerusalém, evidentemente, assumiu o papel de presidente ou moderador do Conselho, chamando a atenção para a montagem. Uma nota de autoridade reconhecida parece caracterizar sua maneira e anel em suas palavras introdutórias, irmãos, ouvi-me (v. At 15:13)

14 Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. 15 E com isto concordam as palavras dos profetas; como está escrito,

16 Depois destas coisas, eu vou voltar,

E reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído;

E reedificarei as suas ruínas,

E eu vou configurá-lo:

17 que o resto dos homens busque ao Senhor,

E todos os gentios, sobre os quais o meu nome é chamado,

18 Diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade.

Apesar de si mesmo e principalmente preocupado com os assuntos da igreja judaica-cristã um judeu cristão, Tiago, no entanto, tinha pego o significado da comissão de Cristo e as implicações universais de Seu evangelho. Ele jogou todo o peso de sua autoridade por trás do endereço de Pedro entregue em favor da salvação dos gentios pela graça e liberdade da lei cerimonial. Ele aprovou totalmente a conduta de Pedro na pregação do evangelho para a casa de Cornélio, e ele creditou sua conversão como uma verdadeira obra de Deus. Além disso, Tiago citou a esta assembléia judaica-cristã uma profecia judaica de Jl 9:11 , Jl 9:12 , que ele declarou estar em pleno acordo com a afirmação de Pedro. Assim, os profetas judeus sabia melhor do que o lugar judaizantes de Deus para os gentios no Seu Reino espiritual.

Amós profetizou antes do exílio e predisse a restauração histórica parcial de Israel, mas, assim, implícita a inclusão espiritual deste remanescente judeu quem deve buscar o Senhor (v. At 15:17 ), juntamente com todos os gentios, sobre os quais o meu nome é chamado [melhor, que invocará o meu nome] - (ver At 2:21 ), em sua grande Reino espiritual, a igreja de Jesus Cristo. Este propósito divino foi dado a conhecer por Deus desde os tempos antigos ou "desde o princípio" (v. At 15:18 , At 1:23 ; 2: 11-22 ; At 3:6)

19 Pelo que o meu juízo é, que o problema não lhes que, dentre os gentios convertem a Deus, 20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue . 21 Porque Moisés, desde tempos antigos, tem em cada cidade os que lhe pregar, é lido nas sinagogas todos os sábados.

Tiago fala com a autoridade que lhe é conferida como presidente do Conselho. Isto é evidente na decisão que ele presta, e é reconhecido pelo Conselho na sua adopção das suas recomendações.

Vale ressaltar que Tiago recomenda que as decisões que ele está prestes a fazer ser enviados para as igrejas por carta do Conselho. Isso provavelmente é destinado não só para fazer a decisão oficial, mas também para evitar a sua negação ou distorção pelos judaizantes.

Negativamente considerado, Tiago lançou a sua decisão em favor da posição de Pedro, Barnabé e Paulo, que não se deve perturbar ... os gentios (v. At 15:19 ).

. 2 A proibição moral : que se abstenham das ... fornicação (v. At 15:20 , Rm 1:27 ), incesto e bestialidade (conforme Lv 15:1 e . Dt 12:16 , Dt 12:23 , Dt 12:25 ), e foi altamente desagradável para os judeus, um fato que teria causado os cristãos gentios não há limite de dificuldade em seu trato religiosa e social com os cristãos judeus.

Sobre o quarto estudiosos de proibição têm divergido, algumas segurando que o sangue aqui se refere ao uso de sangue de animais como alimento, uma posição aparentemente tornando o quarto proibição completamente desnecessário devido à sua estreita semelhança, se não a identidade, com o terceiro proibição. Outra e mais provável ponto de vista é que é uma proibição contra a crueldade, assassinato, homicídio culposo, ou outros atos de violência (Clarke). Proibições de Deus contidas no Gn 9:4)

Com nenhuma voz discordante, e uma aparente satisfação por parte de todos com as conclusões, o Conselho procedeu a formular os decretos.

1. O apoio dos Decretos (At 15:22)

22 Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé, a saber , Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos:

Concordando com a decisão de formular e publicar os decretos declarados por Tiago foram o corpo de apóstolos originais em Jerusalém, que foram responsáveis ​​pela supervisão geral e direção da igreja, os presbíteros regentes das igrejas locais, representados no Conselho, e o Toda associação laical da Igreja de Jerusalém e do Conselho. Nenhuma voz discordante é ouvido pelos judaizantes, e se tivessem sido conteúdo para deixar o assunto como resolvido pelo Conselho, quantos problemas a jovem igreja teria sido salvo (veja Gl 1:6 )!

Se os decretos foram deixados com Paulo e Barnabé para entregar, eles poderiam ter sido suspeito pela judaizantes, uma vez que eles estavam envolvidos na controvérsia. Portanto, de acordo com a exigência legal Mosaic para o estabelecimento de provas, e recomendado por Cristo (Mt 18:16 ), eles, todo o Conselho, em concordância democrática, escolheu dois homens honrados e representante do Conselho para acompanhar Paulo e Barnabé e entregar os decretos, principalmente para a igreja de Antioquia, onde a controvérsia havia surgido. Judas, chamado Barsabás , um cristão hebraico, e, possivelmente, o irmão de José Barrabás, que era um candidato para o apostolado para substituir Judas (At 1:23 ), foi o primeiro eleito, provavelmente para representar o ponto de vista cristão-judaico. Silas , ou Silvanus, cujo nome latino identifica-o como um helenista, está próximo escolhido para representar o interesse Gentile e ponto de vista. Como providencial que Silas, um dos principais homens entre os irmãos (v. At 15:22 ; At 16:19 ; At 17:4 , At 17:14 ; At 18:5. ). Sua cidadania romana, como o de Paulo, era uma credencial valiosa para viagens e trabalho missionário no império (ver At 16:37 ). Numa data posterior, ele parece ter sido associada com Pedro (1Pe 5:12 ).

2. The Script dos Decretos (15: 23-29)

23 e escreveram assim por eles, os apóstolos e os anciãos, irmãos, aos irmãos dentre os gentios, em Antioquia, Síria e Cilícia, saudação: 24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, confundindo as vossas almas;a quem deu nenhum mandamento; 25 parecia bom para nós, tendo chegado a um acordo, escolher alguns homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, 26 homens que têm exposto as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27 Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais também devem lhe dizer as mesmas coisas de boca em boca. 28 Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós, não vos impor maior encargo além destas coisas necessárias : 29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e de coisas estranguladas, e de fornicação; a partir do qual se vos guardar tudo estará bem com você. Fare vós também.

Ao escrever os decretos para as igrejas, que forneceu um testemunho triplo para as decisões do Conselho; primeiro , o de Paulo e Barnabé; segundo , a de Judas Barsabás e Silas; e terceiro , o da declaração escrita (Mt 18:16 ). Além disso, um registro escrito dos decretos seria evitar a distorção da decisão do Conselho, apoiar o relatório oral dos apóstolos, e preservar um registro de acordo do Conselho histórico sobre a questão.

O endereço da epístola reflete, não só a unanimidade do pessoal que participa (Os apóstolos e os anciãos, irmãos , v. At 15:23-A ), mas também uma terna e carinhosa fraternalismo e afeição cristã, como sugerem as palavras de saudação específico que pode, ser lido: dos irmãos do Concílio de Jerusalém para os irmãos que são dos gentios, em Antioquia, Síria e Cilícia, cumprimento (v. At 15:23 ). Então, a igreja deve sempre assumir a responsabilidade por todo o seu círculo eleitoral, o defeito ou prejudicial, bem como o santo e benevolente (conforme Is 6:5 ). Na verdade, a igreja possui-los: eles saíram de nós ; mas a Igreja não aprova suas atividades subversivas, nem assumir a responsabilidade por seus ensinamentos não autorizadas: a quem deu nenhum mandamento (v. At 15:24 ). Isto é especialmente importante tendo em vista o fato de que eles têm sido, e será novamente, sob o ataque de os judaizantes.

Inspiração divina especial é reivindicada para os decretos sobre a ser escrito: Porque pareceu bem ao Espírito Santo (v. At 15:28. ).

Por fim, as advertências contidas nos decretos estabelecidos na carta são reiteradas com algumas alterações na sua ordem de declaração original de Tiago (ver comentário sobre v. At 15:20 ). A observância dessas normas será no interesse do seu bem-estar espiritual e prosperidade, a carta informa-los, e em seguida, fecha com uma expressão de boa vontade cristã (v. At 15:29)

30 Então eles, tendo-se despedido, desceram a Antioquia; e tendo ajuntando a multidão, entregaram a carta. 31 E, quando a leram, alegraram-se pela consolação. 32 E Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram os irmãos com muitas palavras e os fortaleceram. 33 E depois de terem passado algum tempo , eles foram despedidos em paz, os irmãos para os que os haviam mandado. 34 Mas Paulo e Barnabé demoraram-se em Antioquia, ensinando e pregando a palavra do Senhor, com muitos outros.

Oficialmente liberado e autorizado pelo Conselho, a delegação passou a Antioquia, onde antes a igreja reunida eles lêem a carta, com o resultado de que os discípulos alegraram-se pela consolação (v. At 15:31 ), que não é dito, mas todo o tempo que decorre entre as viagens de primeira e segunda missionários certamente não superior a dois anos.

O problema de adequar o comportamento de Pedro, como registrado em Gl 2:11 , para o padrão de eventos em Antioquia tem atormentado as mentes de muitos estudiosos. Certamente, a visão de que Pedro foi para Antioquia, logo após o Concílio de Jerusalém e tornou-se culpado de conduta divisionista atribuída a ele na conta da Galácia não parece lógico, se possível. Por outro lado, para relacionar o segundo capítulo de Gálatas para o décimo primeiro capítulo de Atos é muito insatisfatória. Onde, então, é que a conduta de Pedro, descrito em Gl 2:1 , na verdade, ocorreu em algum momento antes dos acontecimentos do Conselho Jerusalém registradas em Gl 2:1 . Assim, a conduta de Pedro e repreensão de Paulo de que a conduta pode ter tomado a forma de um adendo com o apóstolo. Isso se relaciona aos Gálatas para mostrar o que as questões foram finalmente resolvido no Conselho e que até mesmo Pedro e Barnabé, que havia sido influenciado por Pedro em Antioquia, foram ambos até agora convencido de que para defender a causa da liberdade Gentile no Conselho.

Em terceiro lugar , concedido as conclusões anteriores, em seguida, a conduta de Pedro em Gl 2:11 parece se encaixar melhor em uma visita anterior deste apóstolo a Antioquia, possivelmente em uma capacidade de supervisão durante o ministério de Paulo e Barnabé, antes da primeira viagem missionária. Pode melhor se encaixam no período descrito em At 11:25 , At 11:26 .

A conclusão anterior tem o seguinte suporte: (1) não havia judeus e gentios cristãos na igreja de Antioquia (At 11:19 ); (2) que Barnabas enfrentado dificuldade em conciliar os elementos judeus e gentios em Antioquia provável contabilizados sua busca Saul, que possuía qualificação especial por natureza e formação para uma tarefa tão delicada (At 11:25 ); (3) Paulo, que trabalhou nessa tarefa com Barnabé por um ano (At 11:26 ), seria naturalmente vêm sendo destruídas em tal momento pela conduta oficial de Pedro em uma ocasião social entre os cristãos de Antioquia, que mesmo influenciados Barnabé, justamente quando a conciliação dos judeus e gentios parecia iminente; (4) a conduta de Pedro não envolvem a questão da circuncisão, que foi tratado no Concílio de Jerusalém, mas sim a questão das relações sociais das duas nacionalidades. Pedro tinha sido severamente censurado pelo partido dos fariseus em Jerusalém para este mesmo quebra de etiqueta social e religiosa judaica, enquanto em Cesaréia (At 11:1 ), e sua presença em Antioquia poderia facilmente explicar a sua deflexão lá; (5) Pedro e Barnabé parecia ter recuperado totalmente a si mesmos, sem ressentimento, depois de repreensão de Paulo, e, assim, após um lapso de entre dois a três anos, não é de estranhar que defendeu a liberdade dos gentios tão vigorosamente no Conselho.

XVII. Missão Européia PRIMEIRO DA IGREJA (At 15:36)

Certamente, o Second Missionary journery era mais oportuno, neste momento, do que se tivesse ocorrido antes do Concílio de Jerusalém, como agora relação aos gentios cristãos "para a igreja tinha sido oficialmente determinada. Que os apóstolos tinham longa contemplado nesta segunda empresa evangelística é provável.

1. A proposta de Paulo (At 15:36)

36 E depois de alguns dias, disse Paulo a Barnabé, Voltemos agora a visitar os irmãos em todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor, e ver como eles se saem.

Três coisas tornam-se evidentes nos planos para a segunda campanha missionária. Em primeiro lugar , é Paulo quem toma a iniciativa e sugere que os planos e propósitos desta campanha. Em segundo lugar , parece claro que, em seu plano original, Paulo propôs, para seguir o curso de a primeira viagem missionária, a julgar pela sua referência a todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor (v. At 15:36 ). Em terceiro lugar , o objetivo da campanha é especificamente indicado para ser uma revisão do progresso da fé cristã, onde plantavam que durante a primeira campanha, como as palavras, e ver como eles se saem (v. At 15:36 ), do que por homem que olha para cima a partir do vale cercado por paredes da montanha.

2. O problema de João Marcos (At 15:37 , 38)

37 Ora, Barnabé queria levar também a João, que foi chamado Mc 38:1 . No início da segunda viagem missionária, JoãoMarcos está em Antioquia com planos para acompanhar os apóstolos. Barnabé, seu primo, tem um profundo interesse por ele e seu bem-estar, bem como a dedicação à causa missionária.Paulo, um não-relativa de Marcos e possuidor de uma suprema devoção à causa de Cristo, não é capaz de ver em Marcos os valores discerníveis por Barnabé. Paulo lembra a saída de Marcos a partir do trabalho em Perge e pensa nas palavras de Cristo (Lc 9:62 ).Robinson "pensa, ainda, que pode ter havido outros problemas envolvidos na disputa, incluindo também um programa ambicioso para Barnabé; Ato de Barnabé de tapume com Pedro (Gl 2:11. ); diferença de opinião quanto à rota a ser seguida; e desejo de Paulo para visitar seu país Cilician primeiro.

3. A Parting dos Apóstolos (15: 39-41)

39 E levantou-se uma contenção afiada, para que eles se separaram separaram um do outro, e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre: 40 mas Paulo escolheu Silas, saíram, encomendado pelos irmãos à graça de o Senhor. 41 E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas.

Deixando as especulações anteriores, estamos em determinado terreno quando o centro do problema em João Marcos e observar que a contenção afiada sobre o problema resultou em sua despedida em pedaços, Barnabas tendo Marcos e Paulo levando Silas.Barnabé seguiu a rota anterior ao Chipre, onde perdemos de vista dele. Paulo tomou uma rota para noroeste, através da Síria e em Cilícia, confirmando as igrejas durante o percurso. Paulo e Silas são disse ter sido encomendado pelos irmãos à graça do Senhor (v.At 15:40 ; Filemom 24 ; . 2Tm 4:11 ); terceiro , dois partidos missionários saíram, cada um dos quais tinha qualificações especiais para a sua respectiva área de serviço; quarta , a divisão parece ter não teve efeitos nocivos sobre a igreja de Antioquia, nem ter criado qualquer problema nos campos visitados; quinto e, finalmente, o incidente aparentemente abriu a porta de oportunidade para Silas para acompanhar Paulo em sua segunda viagem missionária, e, portanto, para ganhar experiência que desenvolveu-lo numa das de Paulo companheiros mais próximos e colegas de trabalho mais úteis no ministério evangélico.

Assim, aprendemos a lição do cristianismo do primeiro século que até mesmo grandes homens podem vigorosamente discordam sobre o que eles consideram como princípios e ainda manter a graça e caridade cristã enquanto prosseguir em seus respectivos cursos, e que a partir de tais divergências vigorosas de homens enérgicos pode vir bem maior do que de aquiescência apático (Rm 8:28 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
  • A dissensão em Antioquia (15:1 -2)
  • Satanás sempre começa a se opor, em geral por meio de mentiras, onde quer que a obra de Deus es-teja em andamento. Hoje, muitas igrejas são ineficazes porque acre-ditam em "mentiras religiosas", em vez de crer na Palavra de Deus. Cer-tos fariseus da igreja de Jerusalém (v. 5,24) foram a Antioquia e disseram aos gentios cristãos que a salvação deles não tinha validade, a não ser que fossem circuncidados e obede-cessem à Lei mosaica. Sem dúvida, Paulo não pregara isso (veja 13:38- 40)! Houve disputa entre o grupo deles e os dois missionários, Paulo e Barnabé, e decidiu-se levar o assun-to para os apóstolos e os presbíteros de Jerusalém. Essa decisão foi total-mente voluntária e não indica de maneira alguma que os assuntos da igreja local devam ser governados por uma "hierarquia denominacio- nal". Na verdade, Deus deu uma or-dem expressa a Paulo para que fos-se a Jerusalém; veja Gl 2:1-48. A expressão "Subi em obediência a uma revelação" (v. 2) significa "Subi em obediência a uma revelação ou guiado por ela". Deus queria que Paulo assegurasse o lugar dos gen-tios em seu projeto de uma vez por todas.

    Esses crentes judeus, com fa-cilidade ficavam confusos com o projeto de Deus. Eles conheciam os ensinamentos do Antigo Testamen-to de que os gentios seriam salvos por intermédio de Israel. Mas viram apenas gentios salvos por intermé-dio de Pedro, não de Paulo, e em um ato especial de Deus (At 11:18). Naquela época, as notícias demo-ravam a chegar aos lugares, e eles não sabiam tudo ao que Deus fizera por intermédio de Paulo e de Barna-bé na viagem missionária dos dois. Esses homens eram sinceros, porém estavam errados. EmGl 2:0); (3) um segundo encontro público em que al-guns poderosos da seita dos fariseus apresentaram seu ponto de vista (At 15:5 e Gl 2:3-48); e (4) o próprio conselho que tomou a decisão final (At 15:0 é fundamental: "Veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a ple-nitude dos gentios". A igreja será arrebatada quando todos os gentios forem salvos, e, a seguir, haverá um período de sete anos de tribulação a fim de que Israel seja purgado. Por fim, Cristo retornará à terra para res-taurar o trono de Davi.

  • A delegação para os gentios (15:22-35)
  • Paulo e seus colaboradores levaram cartas dirigidas às igrejas gentias es-critas pelo conselho que transmitiam a decisão tomada. Essas orientações não eram dogmas oficiais baixados por um corpo superior; eram suges-tões sábias que homens espirituais receberam por intermédio do Espí-rito Santo. Compare o versículo 25 com o 28. Essas proibições eram, acima de tudo, conselhos que aju-dariam o relacionamento entre os gentios cristãos e os judeus, tanto salvos como não-salvos, e não uma outra "Lei". Compare o versículo 29 com Gênesis 9:1-5.

    Ficou certo que Paulo e seus colaboradores fariam um relatório disso à sua igreja-mãe. Afinal, Deus não os usara para abrir a porta da fé aos gentios? Eles não tinham ar-riscado a vida por causa do evan-gelho? Toda a igreja de Antioquia ficou alegre com a decisão do con-selho na reunião que tiveram quan-do eles retornaram.

    A tragédia é que hoje não se presta muita atenção à decisão do conselho de Jerusalém. Mui-tas igrejas ainda tentam "trazer o reino para o seu interior" e enfati-zam a parte terrena de Atos. Ou-tras fazem estranhas combinações de Lei e de graça, de Israel e de igreja, na tentativa de "misturar Pedro e Paulo". E tempo de escu-tarmos o apóstolo Paulo, o men-sageiro escolhido para os gentios, o profeta especial de Deus para a igreja. A maldição para quem não prega o evangelho da graça de Deus (Gl 1:6-48) não se aplica ape-nas aos intérpretes "modernistas" do evangelho. Aplica-se também às igrejas que não compartilham com acerto a Palavra de Deus e que misturam as verdades do rei-no com as da igreja.

  • A disputa entre Paulo e Barnabé (15:36-41)
  • E triste quando os cristãos concor-dam no aspecto doutrinai (v. 12), mas não no pessoal. Barnabé, como parente de Marcos, tinha obrigação de ajudá-lo; todavia, Paulo sentiu que Marcos era um fracasso. Talvez os dois tenham sido muito seve-ros, pois, mais tarde, Paulo aceitou Marcos (2Tm 4:11), e Deus usou-o para escrever o segundo evangelho. Pedro foi a Antioquia e, mais uma vez, debateu com Paulo a questão dos gentios, enquanto este e Bar-nabé ministravam nessa cidade. Leia Gl 2:11-48 e veja como até Barnabé "deix[ou-se] levar" pela dissimulação dos judeus. Tal-vez essa seja outra razão por que Paulo, quando iniciou sua segun-da viagem missionária, escolheu Silas, pois este fora um servo fiel (veja 1 5:22,32). As diferenças entre os servos do Senhor não precisam deter a obra de Deus. "E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo" (1Co 12:5).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
    15.1 Alguns. Entre os fariseus convertidos (5) na igreja de Jerusalém, houve os que insistiram na submissão dos gentios à Lei para se salvarem Eram os "zelosos da lei" (21,20) ou judaizantes. A comissão vinda de Tiago excedeu sua autorização (Gl 2:12).

    15.6 O concílio foi composto de apóstolos, presbíteros (14.
    - 23n) e membros da Igreja (12).
    15.7 Pedro que dissimulou em Antioquia (Gl 2:11-48), em Jerusalém promulgou o argumento inabalável: Deus concedeu aos gentios Seu Espírito, confirmando assim sua aceitação.

    15.8 Deus que conhece os corações percebeu a realidade da fé íntima dos gentios tão válida como a fé demonstrada pelos judeus.

    15.9 Purificando-lhes. Em Atos só se encontra em 10.15; 11.9 onde se refere aos animais imundos (que representam os gentios purificados por Deus. • N. Hom. Tesouros da Fm 1:0);
    3) Pela fé vivemos em Cristo (Gl 2:20);
    5) Por fé andamos (2Co 5:7; Cl 2:0);
    7) Pela fé vencemos o mundo (1Jo 5:14).

    15.10 Tentais. Exigir circuncisão e submissão à Lei seria impor o que Deus não pede e desconfiar de Sua direção. Jugo. Gl 5:1 contrastado com Mt 11:28-40. Nossos pais. Os judeus nunca se julgaram capazes de guardar a Lei perfeitamente (conforme Rm 7:0; Ef 2:8).

    15.12 Os avanços registrados da missão confirmam o argumento de Pedro.
    15.13 Tiago. Irmão de Jesus (12,17) reconhecido campeão do partido dos hebreus (cf. 21.18ss). Concordando com Pedro uniria a Igreja.

    15.14 Um povo. Termo reconhecido para designar Israel vinculado a Deus pela aliança. A integração dos gentios na 1greja significa incluí-los nos benefícios da Nova Aliança (He 8:8-58);
    3) Evitar de comer sangue ou
    4) Animais estrangulados (baseados em Lv 17:10-12, 13).

    15.21 Moisés... nas sinagogas. Os escrúpulos dos judeus são divulgados em todo o império pelas sinagogas onde se ensina a lei de Moisés. Os crentes gentios devem seguir os decretos do concílio, não apenas para criar harmonia na 1greja, mas para evitar escândalos na evangelização dos judeus (conforme 1Co 9:20).

    15.22 Judas chamado Barsabás ("filho do sábado”). Seria parente de José Barsabás (1.23)? Silas (nome semítico), Silvano (latim). Cf.1Ts 1:1; 2Ts 1:1; 2Co 1:19; 1Pe 5:12. Era profeta (32) e provavelmente amanuense de Paulo e Pedro na redação das epístolas onde seu nome aparece.

    15.23 Sem... autorização. Com efeito, são falsos apóstolos. O apóstolo é agente plenamente autorizado (Jo 13:16; 2Co 11:13) Transtornando. A palavra grega (só aqui, no NT) significa, "pilhar", "saquear".

    15.26 Exposto (gr paradedõkosi, "entregar"). O mesmo vocábulo descreve a morte de Cristo em Gl 2:20, "...a si mesmo se entregou".

    15.28 Pareceu. A independência da Igreja de Antioquia é respeitada. As conclusões do concílio não são enviadas como mandamentos de uma hierarquia mas como conselhos importantes. O selo do Espírito Santo adiciona peso e harmonizaria possíveis divergências.

    15.32 Consolaram (gr paraklesis, "consolo" ou "exortação"). O alívio da Igreja de Antioquia foi grande. A carta inclui consolação e exortação. Profetas. Conforme 1Co 14:3 para a relação com paraklesis.

    15.34 Este versículo não consta dos melhores manuscritos. Todavia, explica o v. 40.

    15.36 Deparamos com o coração pastoral de Paulo (conforme 20.31; 2Co 11:28). Não se sabe se PauIo contemplava novos avanços.

    15.38 Novamente Lucas não informa qual o motivo por que Marcos foi embora.
    15.39 Desavença (gr porpxusmos "febre alta", "profunda discordância"). Separar-se. A mesma palavra no gr descreve o cataclisma celestial (Ap 6:14). Em 1Co 13:5 Paulo escreve: "Amor não se exaspera" que vem da mesma raiz de paroxusmos. Tanto Barnabé como Marcos aparecem como homens valiosos nas epístolas de Paulo (1Co 9:6; Cl 4:10; 2Tm 4:11). A divergência criou duas equipes missionárias.

    15.41 Síria e Cilícia. Estas Igrejas foram plantadas pelo esforço da Igreja de Antioquia e de Paulo quando passou 10 anos em Tarso (15.23; Gl 1:12); Estas Igrejas gentias precisavam ser informadas sobre os resultados do concílio.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
    X. ACORDO ACERCA DA POSIÇÃO DE CRENTES GENTIOS (15:1-35)

    1) A questão da circuncisão (15:1-5)
    Discussões em Antioquia (v. 1,2). À
    medida que cada vez mais crentes incircun-cisos entravam na igreja, os temores dos cristãos judaizantes aumentaram, pois o Reino, rejeitado pela maioria dos judeus, estava sendo povoado rapidamente pelos convertidos entre os gentios. Isso parecia contrário às promessas e alianças especiais do AT, e os judai-zantes começaram a fazer campanha a favor da circuncisão de todos os gentios convertidos, para que pudessem pertencer à assembléia de Israel. Por outro lado, Paulo e Barnabé tinham sido fortalecidos por revelações de Deus na sua convicção em uma nova época em que a igreja era universal e espiritual e de forma nenhuma poderia ser sujeita às exigências legalistas do judaísmo. Homens da Judéia estavam ensinando em Antioquia da Síria que a circuncisão era necessária para a salvação, e a tensão resultante foi aguda. Os líderes concluíram que era necessário agir rapidamente a fim de evitar uma divisão que separaria a igreja em dois ramos.
    A delegação enviada a Jerusalém (v. 1-5). O nome “concílio de Jerusalém” é totalmente inadequado para a discussão entre os líderes de Antioquia e os apóstolos e anciãos em Jerusalém acerca da posição dos gentios que creram. Líderes das duas grandes igrejas discutiram amplamente a questão e fizeram recomendações para a sua área, o que é bem diferente do conceito moderno de um concílio ecumênico. A delegação de Antioquia era formada por Paulo, Barnabé, junto com outros, certamente irmãos da liderança da igreja.

    Discussões a portas fechadas (v. 6).

    Lucas descreve a ocasião pública, pois está interessado no avanço da história do Reino, embora o v. 6 dê espaço para discussões a portas fechadas. Estas, provavelmente, incluíram o reconhecimento da “graça” apostólica conferida a Paulo e da missão evangelística de Paulo e Barnabé. Esse é o aspecto das discussões que Paulo faz questão de colocar no seu relato em G1 2:1-10. Já apresentamos razões para concluir que a breve visita Dt 11:30 não poderia ter coincidido com a ocasião extraordinária detalhada agora, mas encontramos as razões seguintes a favor da coincidência entre G1 2 e o texto em questão aqui: (a) a questão da circuncisão é a mesma; (b) o lugar é o mesmo; (c) as personagens são as mesmas; (d) seguindo as maravilhas da primeira viagem, o tempo está maduro para o completo reconhecimento do apostolado de Paulo; (e) há espaço no tempo para os “catorze anos” de G1 2.1. Veremos mais tarde que não havia razão alguma para que a carta de 15:23-29 fosse produzida em meio à controvérsia dos gálatas. A fluência suave da discussão e das resoluções em 15:7-29 teria sido muito difícil à parte de um entendimento prévio entre Pedro, Tiago e João por um lado e Paulo e Barnabé por outro, o que é exatamente indicado em G1 2. (V. outra interpretação nos comentários de G1 2:1-10, p. 1970)


    2) Discussão pública (15:6-21)
    Pessoas envolvidas (v. 6,12,22). As pessoas mais interessadas nessa questão são os apóstolos presentes em Jerusalém, os anciãos da igreja e a delegação de Antioquia, mas os v. 12 e 22 parecem indicar a presença da igreja toda. O debate completo era permitido, e então Pedro, Paulo e Barnabé levaram a discussão à conclusão para que Tiago (que parece ter presidido a reunião) pudesse propor uma solução.
    O discurso de Pedro (v. 7-11). As observações de Pedro são uma maravilha de simplicidade, humildade e lógica espiritual. Nunca a “liberdade da lei” foi mais bem expressa. A experiência em Cesaréia havia mostrado claramente que Deus tinha dado o Espírito Santo aos gentios incircuncisos assim como havia feito aos 120 discípulos no dia de Pentecoste. Por que colocar essas pessoas debaixo do jugo da lei que os próprios israelitas nunca tinham conseguido carregar? Na sua frase final, ele coloca judeus e gentios num patamar de igualdade, dizendo: Cremos que somos [nós judeus] salvos pela graça de nosso Senhor Jesus, assim como eles [gentios] também.

    O testemunho de Barnabé e Paulo (v. 12). O princípio que Deus havia estabelecido na casa de Cornélio tinha sido confirmado pelas experiências ricas e vitoriosas da primeira viagem missionária. A igreja precisou reconhecer as revelações adicionais que Deus estava dando por intermédio de mensagens inspiradas confirmadas por obras poderosas.
    O resumo e a proposta de Tiago (v. 13-21). A experiência de Simão (i.e., Pedro), diz Tiago, mostra que o propósito de Deus nessa época era reunir dentre as nações um povo para o seu nome. O propósito divino é apoiado, como de costume, em uma citação do AT (Jl 9:11,Jl 9:12). O ponto era que Deus havia anunciado bênçãos universais para os gentios no final dos tempos, de forma que o chamado de um povo para o seu nome nessa época encontra o seu lugar na perspectiva geral da profecia. O cumprimento da profecia é parcial e analógico, antes que literal, como no caso Dt 2:16-5. A não ser que as promessas dadas por intermédio dos profetas a Israel sejam interpretadas com referência ao mesmo povo e no mesmo sentido em que foram ori-ginariamente dadas, a exegese da profecia se torna um jogo de adivinhação controlado somente pelas predileções dos expositores.

    A conclusão principal é a confirmação da liberdade dos gentios já revelada: Portanto, julgo que não devemos pôr dificuldades aos gentios que estão se convertendo a Deus (v. 19). A questão do princípio estava clara, mas dificuldades práticas permaneciam: (a) Gomo os convertidos do judaísmo e das nações poderiam viver juntos? (b) Qual seria o efeito das liberdades cristãs entre os gentios para o progresso do evangelho sempre que houvesse sinagogas por perto? A menção que Tiago faz dos judeus da Dispersão no v. 21 é muito importante para a exegese correta. A resposta é que os gentios crentes na região mais atingida (Cilicia e Síria) seriam requisitados a se abster de práticas que eram repugnantes ou escandalosas aos judeus em virtude da constante leitura de proibições legais como as de Lv 11 e 17. Essas restrições teriam um bom efeito para diminuir o atrito entre os irmãos e removeriam obstáculos para a difusão do evangelho. A dificuldade exegética é explicar por que a fornicação foi incluída nessa lista de pedras de tropeço para os judeus. A palavra grega é pomeia, normalmente usada para fornicação, e é difícil ver por que ela seria confinada ao “casamento dentro das condições proibidas” (conforme 1Co 5:1). Precisamos lembrar que a pureza sexual era extraordinariamente rara entre os pagãos, mas ao mesmo tempo a abstinência do pecado sexual nunca poderia ter sido tratada como algo voluntário ou opcional como as outras restrições foram tratadas mais tarde (conforme 1Co 5:02ss). O debate acerca desse assunto ainda está aberto.


    3)    A carta (15:22-29)
    O seu valor e limitações. A carta expressa por escrito o acordo a que se chegou. E importante observar os seguintes pontos: (a) Foi escrita em nome dos irmãos apóstolos epresbíteros (v. 23). (b) Não foi um dispositivo cuja observância se tornou obrigatória para toda a igreja para sempre, mas um comunicado das pessoas denominadas na saudação aos cristãos gentios que estão em Antioquia, na Síria e na Cilicia (v. 23). Era uma recomendação forte, mas não poderia ser considerada um obstáculo a revelações adicionais posteriores dadas por meio dos apóstolos, com referência especial à autoridade de Paulo como apóstolo aos gentios. Para campos mais distantes, a produção da carta não seria útil, pois a autoridade apostólica de Paulo precisava ser defendida contra qualquer idéia de autoridade subordinada derivada de Jerusalém ou dos primeiros apóstolos (G1 1 e 2). (c) A colaboração do testemunho do Espírito Santo e dos apóstolos foi normal para a época e se refere à recomendação acerca das exigências ou coisas “convenientes” na época da transição. Quando a igreja se expandiu amplamente pelas terras dos gentios e os componentes judaicos se tornaram uma minoria, a questão deixou de ter validade. Com relação a “coisas duvidosas”, podemos aprender tudo que é necessário dos escritos de Paulo, especialmente 1Co 8:0; Fm 1:23.


    2) Novos companheiros (15.40—16.5)

    Silas havia sido um dos emissários da carta de Jerusalém, e precisamos entender que ele havia primeiro retornado a Jerusalém e depois sido conduzido novamente a Antio-quia (v. 33,40). Silas é o mesmo que Silvano (2Co 1:19; lTs 1.1; 2Ts 1:1; 1Pe 5:12), e parece ter sido um cidadão romano muito culto. Ele substitui Barnabé como companheiro íntimo de Paulo, ao passo que Timóteo logo seria o auxiliar aprendiz de Paulo. A igreja em Antioquia deu aos dois homens uma cerimônia oficial de envio para a sua importante missão, cujo primeiro estágio consistia na confirmação das igrejas nas províncias unidas da Síria e Cilicia (v. 40,41).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 13 do versículo 1 até o 17

    IV. Expansão da Igreja na Ásia Menor e Europa. 13 1:21-17'>13 1:21-17.

    O capítulo 13 leva-nos à segunda metade do livro de Atos. Na primeira metade, Jerusalém é o centro da narrativa, e o tema principal é a expansão da igreja de Jerusalém por toda a Palestina. Agora Jerusalém passa para segundo plano, e Antioquia se torna o centro da narrativa porque patrocinou a expansão da igreja na Ásia e Europa. Esta expansão realizou-se por meio de três missões de Paulo, cada uma começando e terminando em Antioquia.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 13 até o 16

    13-16. A última e decisiva palavra foi proferida por Tiago, o irmão do Senhor, que assumira o cargo de liderança entre os anciãos e apóstolos em Jerusalém. Ele mencionou a missão de Pedro à casa de Cornélio e fez ver que a missão gentia estava nos planos de Deus, citando uma passagem de Am 9:11, Am 9:12. Alguns mestres da Bíblia têm visto nessa citação o programa de Deus para o fim dos tempos. Cumprida a missão gentio Deus reconstruirá o tabernáculo caído de Davi, restaurando a sorte da nação judia (At 15:16). O resultado da restauração de Israel no fim dos tempos será uma salvação mais extensa dos gentios (v. 17). Esta interpretação vê aqui três estágios no programa divino: 1. O chamamento de um povo pelo seu nome (dispensação da igreja). 2. A restauração e salvação de Israel. 3. A salvação final dos gentios.

    Entretanto, a citação de Amós foi feita para dar um exemplo e sustentar biblicamente a missão de Pedro aos gentios (v. At 15:14). O verso At 15:15 refere-se à missão de Pedro à casa de Cornélio. E com isto, isto é, como Deus primeiro visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome, concorda a profecia de Amós. Se a salvação dos demais homens (v. 17) se refere a um acontecimento no final dos tempos, a citação de Amós nada tem a ver com a presente visita aos gentios. Mas Tiago citou o V.T. precisamente com esse propósito - para mostrar que a presente salvação dos gentios está no predito propósito de Deus e que os gentios deviam, portanto, ser livremente aceitos na igreja. Um povo para o seu nome (v. At 15:14). A palavra que o V.T. costumava usar em relação a Israel, o verdadeiro povo de Deus. Os gentios estavam agora incluídos nesse povo. A reconstrução do tabernáculo de Davi deve, portanto, se referir à salvação do remanescente judeu crente, "Israel em Israel" (veja Rm 9:8; Rm 11:1-5). As Escrituras, em outras passagens, tornam claro que promessas feitas a Israel cumpriram-se na 1greja. "Os que são da fé são filhos de Abraão" (Gl 3:7). "É judeu o que o é no interior, é circuncisão a que é do coração; no coração, não na letra" (Rm 2:28, Rm 2:29). Isto não significa que Israel como nação não tenha futuro. Romanos 11 afirma claramente que todo Israel será salvo; Deus ainda tem um futuro para o Israel nacional. Entretanto, essa não era a preocupação de Tiago; ele citava Amós para provar que o sucesso na missão aos gentios estava no propósito de Deus e foi predito no V.T.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
    e) A carta apostólica expedida pelo Concílio de Jerusalém (At 15:1-16.5)

    1. A CARTA EXPEDIDA (At 15:1-29) -As igrejas fundadas por Paulo e Barnabé durante esta viagem são as da Galácia, às quais o apóstolo dirigiu a carta que se conhece. Não muito depois de ter deixado aquelas igrejas, surgiu uma crise no meio delas provocada pela atividade de judaizantes, que instavam sobre a necessidade de serem acrescentadas a circuncisão e a observância da lei cerimonial à fé em Cristo. Chegando a notícia desse fato aos ouvidos de Paulo em Antioquia, este escreveu-lhes uma carta urgente: "Admira-me que estejais passando tão depressa... para outro evangelho" (Gl 1:6). A Epístola, escrita num estado de excitação, revela sua amorosa ansiedade e temor de que esses filhos recém-nascidos sejam seduzidos, e deixem a simplicidade de Cristo, bem como revela sua indignação contra aqueles que os perturbavam.

    A mesma questão tornou-se de real importância em Antioquia também, por essa época. A missão gentílica, sediada em Antioquia, ia resultar predominantemente no estabelecimento de igrejas de igual modo gentílicas; e o partido judaico mais extremado de Jerusalém via que, se tinha de agir, então era preciso agir logo. E assim organizaram uma campanha, levada a efeito não só nas novas Igrejas da província da Galácia, como também na própria Antioquia, cidadela do Cristianismo gentílico, urgindo completa adoção da lei judaica por todos os cristãos, como condição indispensável de salvação e de comunhão com os seus irmãos judeus.

    O que aconteceu em Antioquia vem descrito por Paulo em Gl 2:11 e segs. Os judaizantes faziam valer seu ponto de vista com tamanho vigor que até Pedro, que estava em Antioquia nesse tempo e sabia perfeitamente o que havia de certo e de errado naquele movimento, foi arrastado à aparência alarmante de uma "dissimulação", como Paulo chama, visto como se retraía da companhia dos cristãos gentios. Essa atitude, embora Pedro pudesse justificá-la sobre o fundamento de ser conveniente, ia produzir efeito desastroso. Até Barnabé inclinou-se a seguir-lhe o exemplo. Paulo enfrentou a situação com energia, acusando francamente a Pedro de dissimulação. Sua repreensão produziu salutar efeito; no Concílio de Jerusalém, que se seguiu, Pedro apoiou intransigentemente a argumentação de Paulo.

    Mas o problema levantado pelos judaizantes tinha de ser discutido e resolvido, para que à Igreja Cristã se evitasse o risco de ser dividida, logo no seu início, em dois corpos, um judaico e outro gentílico. Então a igreja de Antioquia enviou delegados aos apóstolos e anciãos de Jerusalém, e ali o caso foi discutido amplamente por eles na reunião conhecida por Concílio de Jerusalém. Apesar dos argumentos do partido farisaico da igreja, o peso da influência de Pedro, apoiada por Barnabé e Paulo, que narraram as bênçãos de Deus sobre a missão gentílica, e por fim o resumo judicioso de Tiago inclinaram a mente do Concílio na direção liberal.

    Condição alguma se devia impor aos cristãos gentios para a salvação, ou para a admissão deles à plena fraternidade cristã, salvo aquela que Deus mesmo aceitara como suficiente, a fé em Cristo. Uma vez estabelecido esse princípio, foi mais fácil tratar da questão prática das relações sociais. Seria manifestamente um ato de cortesia e virtude da parte dos cristãos gentios respeitarem certos escrúpulos judaicos; e a decisão da reunião foi por conseguinte declarada numa carta que se escreveu à igreja de Antioquia e suas igrejas filhas, pedindo-lhes que se abstivessem dos alimentos sacrificados aos ídolos, do sangue e de carnes das quais o sangue não houvesse escorrido convenientemente (animais estrangulados) e que se conformassem com o elevado código de relações entre os sexos, divinamente estabelecido. É absurdo dizer, como alguns têm feito, que Paulo jamais teria aceitado tais condições para suas igrejas gentílicas. Quando princípios estavam em jogo, o apóstolo era inflexível; em caso contrário, não havia quem contemporizasse mais do que ele, havendo vários lugares em suas cartas onde insta com os seus convertidos e outros para que observem esse dever de respeitar os escrúpulos e a consciência alheia (cfr. 1Co 8:1 e segs.; Rm 14:1 e segs.).

    Alguns indivíduos que desceram da Judéia (1). Provavelmente os mesmos referidos em Gl 2:12, "alguns da parte de Tiago" (embora haja manuscrito que autorize a ler no singular: "alguém veio da parte de Tiago"). Cfr. vers. 24. Alguns da seita dos fariseus, que haviam crido (5). Nada havia que impedisse um fariseu de aceitar a Jesus como Messias, conservando ao mesmo tempo os dogmas distintivos de sua seita, mas a tendência era tornar-se cristão de espírito legalista. (Paulo, naturalmente, era a grande exceção a essa tendência). É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés (5). Naturalmente os objetos dessa determinação eram os convertidos gentios. Não está claro se a "necessidade" aí era "para a salvação em absoluto", ou se era "necessário para obter o reconhecimento dos cristãos judeus e a confraternização com eles". Provavelmente esses fariseus consideravam isso uma distinção sem diferença.

    >At 15:6

    Então se reuniram os apóstolos e os presbíteros (6). Parece do vers. 12 (toda a multidão) que outros membros da igreja de Jerusalém estavam presentes, embora a deliberação e a decisão coubessem aos líderes. Que os gentios ouvissem por meu intermédio a palavra do evangelho (7); é referência ao caso de Cornélio (ver o cap. 10). Concedendo o Espírito Santo a eles, como também a nós nos concedera (8); cfr. At 10:47; At 11:15-17. Purificando-lhes pela fé os corações (9). "Purificando", como concedendo no vers. 8, é no grego um particípio aoristo simultâneo, e ambos os particípios denotam o mesmo evento: quando aqueles gentios creram no evangelho, o Espírito Santo desceu sobre eles, purificando-lhes os corações (cfr. At 10:15, "o que Deus purificou"). Um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós (10). As obrigações da religião judaica são mencionadas freqüentemente como "jugo" pelos rabinos (cfr. as palavras de Jesus, "meu jugo", Mt 11:29-40). As palavras de Pedro expressam provavelmente a atitude geral da plebe judaica para com a praticabilidade da guarda da lei. Mas cremos... (11). Este verso provavelmente significa: "Mas pela graça do Senhor Jesus somos salvos pela fé, assim como eles".

    >At 15:13

    Falou Tiago, dizendo (13). Tiago parece ser reconhecido, por essa época, como líder da igreja de Jerusalém, e um que fazia jus à lealdade dos legalistas. Simão (14), isto é, Pedro; Simeão expressa mais corretamente o heb. Shim’on, do que Simão. Constituir dentre eles um povo para o seu nome (14); dentre os gentios, isto é, tanto quanto dentre os judeus. Tem-se atribuído a este verso uma significação "dispensacional" exagerada, além das implicações do seu contexto. Conferem com isto as palavras dos profetas (15). A principal citação é de Jl 9:11-30 (LXX), com adições no princípio e no fim. Como a presença dos crentes judeus na 1greja cumpriu a predição da restauração do tabernáculo de Davi, assim a presença nela dos crentes gentios cumpriu a alusão de Amós (LXX) aos "demais homens" e a "todos os gentios". Diz o Senhor... (17). As palavras que se seguem e terminam a citação devem ser lidas: "que faz estas coisas conhecidas desde o princípio do mundo" (RV); cfr. Is 45:21.

    >At 15:20

    Que se abstenham (20). No Texto Recebido, que deve ser mantido, as condições declaradas para relações sociais consistem nas principais leis da alimentação; a fornicação, proibida aqui, pode denotar infrações da lei judaica do matrimônio, como está em Lv 18 (a fornicação em sentido geral, era em qualquer caso absolutamente proibida a todos os cristãos).

    O texto "ocidental", aqui e no vers. 29 (e At 21:25), converte estas condições em regulamentos éticos-abstinência da idolatria, fornicação (em sentido geral) e derramamento de sangue-acrescentando uma forma negativa da regra áurea: "não façam aos outros o que não querem que se lhes faça". A lição "ocidental" reflete uma época em que a controvérsia judaizante não mais existia e estava esquecida. Porque Moisés, desde tempos antigos... (21), isto é, não há perigo de ser esquecida a lei mosaica, visto como regularmente é dada a conhecer nas sinagogas, através de todo o mundo gentílico. Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós (28). A consciência que têm de estarem possuídos do Espírito é tão completa que a comunidade é considerada como o Seu porta-voz ou veículo.

    >At 15:30

    2. A CARTA É RECEBIDA (At 15:30-16.
    5) -A carta foi levada a Antioquia por dois cristãos de Jerusalém, Judas e Silas, que acompanharam de volta os delegados daquela cidade. O recebimento da carta em Antioquia causou grande satisfação.

    Então Paulo e Barnabé concordaram em fazer nova visita às igrejas evangelizadas em sua primeira viagem, porém discordaram a respeito de Marcos. Barnabé recusou dispensar a companhia de seu primo; o desfecho da dissensão foi que, em vez de uma só excursão missionária, houve duas: Barnabé e Marcos indo outra vez a Chipre, enquanto Paulo tomou a Silas, que tinha a dupla vantagem de ser membro da igreja de Jerusalém e ser cidadão romano, e com ele saiu a percorrer as cidades da Ásia Menor, visitadas na primeira viagem, entregando às igrejas, cópias do decreto apostólico.

    Em Listra juntou-se-lhes Timóteo, a quem Paulo circuncidou para que fosse mais útil na obra do evangelho. Pessoas há de mentalidade acanhada que, diante disso, acusam o apóstolo de incoerência (ou, por outra, negam a veracidade da declaração de Lucas); porém Paulo se ateve, de fato, a uma coerência superior, descrita em 1Co 9:19-46. Ele combatia qualquer idéia de ser necessário os cristãos se circuncidarem a fim de completarem a sua salvação; o caso, porém, é que Timóteo fora criado por sua mãe e sua avó, que eram judias, para ser um judeu religioso em todo o sentido, exceto quanto à circuncisão. Para os gentios ele era, portanto, judeu, mas para os judeus, era gentio porque, sendo seu pai grego, não fora circuncidado. Por conseguinte, a fim de regularizar sua situação, Paulo o circuncidou; era melhor que ele fosse distintamente uma coisa ou outra, do que manter uma posição ambígua.

    >At 15:34

    Mas pareceu bem a Silas permanecer ali (34). Este verso, tomado pelo Texto Recebido ao texto "ocidental", não consta do original; contradiz o vers. 33, porém foi interpolado num esforço por explicar por que Silas aparece outra vez em Antioquia no vers. 40; entretanto, é fácil supor que Paulo mandou chamá-lo em Jerusalém. Houve tal desavença (39); lit. "houve tal atrito" (gr. paroxysmos). É ocioso censurar um ou outro apóstolo; o progresso posterior de Marcos provou que Barnabé tivera razão por seu lado, mas provavelmente Marcos não teria progredido assim na companhia de Paulo. Paulo, tendo escolhido a Silas... (40). Este é chamado Silvano nas Epístolas paulinas e em 1Pe 5:12. Parece, à vista de At 16:37, que ele, como Paulo, era cidadão romano. Síria e Cilícia (41). A dupla província, mencionada no vers. 23.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41

    30. O Concílio de Jerusalém: é a salvação pela Lei ou Graça? (Atos 15:1-35)

    E alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos irmãos: "Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." E quando Paulo e Barnabé teve grande dissensão e debater com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão. Portanto, sendo enviado em seu caminho pela igreja, passavam pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos. E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. Alguns, porém, da seita dos fariseus que haviam crido, levantou-se, dizendo: "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés." E os apóstolos e os anciãos se reuniram para analisar essa questão. E depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para nós, e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé Agora, pois, por que você colocar Deus. o teste por pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são ". E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. Por isso, é o meu juízo de que não se deve perturbar aqueles que estão se voltando para Deus, dentre os gentios, mas que escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés, desde antigas gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados ". Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos, e eles enviaram esta carta los,
    Os apóstolos e os irmãos que estão velhos, para os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia, que são dos gentios, saudações. Porquanto ouvimos que alguns de nosso número a quem nos deu nenhuma instrução têm perturbado você com as suas palavras, e transtornaram as vossas almas, pareceu-nos bem, tendo-se tornado uma só mente, para selecionar homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, os homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, enviou Judas e Silas, os quais também relatará as mesmas coisas de boca em boca. Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem.Adeus.

    Então, quando eles foram mandados embora, desceram a Antioquia; e tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se por causa de seu encorajamento. E Judas e Silas, também sendo eles mesmos profetas, incentivada e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E depois que tinha passado um tempo lá, eles foram enviados pelos irmãos despedidos em paz para aqueles que haviam mandado. [Mas pareceu bem a Silas ficar ali.] Mas Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor. (15: 1-35)

    Em vários momentos da sua história, os líderes da igreja se reuniram para resolver questões doutrinárias. Por exemplo, os historiadores reconhecem sete concílios ecumênicos nos primeiros séculos de existência da igreja. Desses sete, talvez os dois mais significativos foram os Concílios de Nicéia (325), e Calcedônia (451). Nesses conselhos, ensino errôneo sobre a pessoa e natureza de nosso Senhor foi condenado, e a posição bíblica cuidadosamente definidos.
    Tão importante quanto esses conselhos foram, o Concílio de Jerusalém, descrito neste capítulo, foi o primeiro eo mais importante de todos. Para ele fixa a questão doutrinal mais importante de todas: O que uma pessoa deve fazer para ser salvo? Os apóstolos e os anciãos resistiu com sucesso a pressão para impor legalismo judaico e ritualismo sobre os crentes gentios. Em outras palavras, eles proibiram a inclusão de obras como parte da salvação. Afirmaram por todo o tempo a verdade que a salvação é inteiramente pela graça de Deus por meio da fé, para além de todos os esforços humanos.
    A entrada no atacado dos gentios na igreja era muito preocupante e ameaçando alguns dos crentes judeus. Muitos acreditavam que os gentios que queriam se tornar cristãos tinham de primeiro tornar-se prosélitos judeus. Eles viam o cristianismo como o culminar de judaísmo. Que os gentios eram curto-circuito no processo e tornando-se cristãos sem primeiro se tornar prosélitos judeus chocado e esmagou.Eles não podia conceber que os pagãos poderia simplesmente entrar na igreja e ser imediatamente em condições de igualdade com os crentes judeus. Isso parecia injusto para aqueles que haviam dedicado suas vidas para manter a lei de Deus. Eles temiam, também, que em uma igreja cada vez mais Gentil, a cultura judaica, tradições e influência estaria perdido.
    Tendo em conta estas preocupações, o conflito era inevitável. Enquanto os conversos gentios eram poucos e já foram prosélitos judeus (como o eunuco etíope e Cornelius), o problema pode ser evitado. Mas pelo tempo do Concílio de Jerusalém, as questões vieram à tona. A questão não era se Deus quis salvar os gentios, mas como eles eram para ser salvo. Eles poderiam entrar no reino de Deus diretamente, sem entrar pelo vestíbulo do judaísmo? Essa foi a pergunta do Concílio de Jerusalém convocada para decidir. A partir do registro inspirado emergir quatro características: a dissensão, a discussão, a decisão, e o desenvolvimento.

    A Insurreição

    E alguns que tinham descido da Judéia ensinavam aos irmãos: "Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." E quando Paulo e Barnabé teve grande dissensão e debater com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão.Portanto, sendo enviado em seu caminho pela igreja, passavam pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos.E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. Alguns, porém, da seita dos fariseus que haviam crido, levantou-se, dizendo: "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés." (15: 1-5)

    Os falsos mestres têm assolado a Igreja ao longo de sua história. Eles são emissários de Satanás, enviados para destruir o poder da igreja e corromper a sua proclamação. Dois dos apóstolos no Concílio de Jerusalém, Pedro e Paulo, alertou para a influência perniciosa dos falsos professores, que já está sendo sentida na igreja. Pedro escreveu: "Mas também falsos profetas entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2Pe 2:1).

    O mais destrutiva das "heresias destruidoras," uma vez que condena os homens, é o ensinamento de que a salvação é pelas obras humanas, que Pedro advertiu contra. Essa doutrina é o credo de toda a religião falsa e a heresia de mais longa duração na história da igreja. Os homens que tinham descido da Judéia realizada esta praga espiritual mortal para Antioquia, onde começou a ensinar os irmãos, "não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos." Sem a autorização da Igreja de Jerusalém (v. 24), esses auto-intitulados guardiães do legalismo chegou para endireitar a teologia dos crentes Antioquia. Eles, sem dúvida, também se recusou a comer com os gentios (conforme Gl 2:1), bem como para a unidade da igreja. O perigo de uma divisão entre gentios e judeus era real.

    Pronunciamento dos judaizantes aos gentios, "a menos que você são circuncidados, segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos", compreensivelmente criou um alvoroço na igreja de Antioquia.Gentios, que se pensa ter sido já salvos, mediante a fé em Cristo foram agora informados de que a salvação era inválido. Como os bons pastores que eram, Paulo e Barnabé reuniram-se para a defesa de seu rebanho e teve grande dissensão e debate com os legalistas. Eles lutaram furiosamente para a verdade e contra a cunha sendo conduzido entre judeus e gentios na igreja.

    Reconhecendo as implicações de longo alcance desse problema, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e alguns outros (incluindo Tito, Gl 2:1deles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão. O vital questão de como os gentios seriam salvos não poderia ser resolvida em uma congregação local. A decisão teria de ser feita em Jerusalém pelos líderes ordenados por Deus da igreja, pelos apóstolos e anciãos (conforme Ef 2:20).

    A delegação de homens de confiança partiu para Jerusalém, a ser enviada em seu caminho pela igreja em Antioquia. Ao longo do caminho eles estavam passando pela Fenícia e Samaria, descrevendo em detalhes a conversão dos gentios, e davam grande alegria a todos os irmãos. Essas regiões foram povoada em grande parte por judeus helenistas e os samaritanos, que eram mais abertos para a salvação de gentios que os judeus da Palestina estavam. A notícia da conversão dos gentios trouxe grande alegria a todos estes irmãos. Como os filhos espirituais de Estevão, Filipe, Pedro e João, eles não compartilham os pontos de vista dos legalistas incomodando a igreja de Antioquia. Paulo e Barnabé foram a construção de apoio como eles foram. Não só a igreja de Antioquia, mas também os irmãos da Fenícia e Samaria apoiou a doutrina apostólica da salvação pela fé somente para judeus e gentios.

    Por fim, a delegação de Antioquia chegaram a Jerusalém, onde foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e os anciãos. Eles então contaram tudo o que Deus fizera com eles, reconhecendo-O como a fonte de suas realizações (conforme 14:27). Deve ter sido uma cena comovente como os guerreiros veteranos da cruz relacionados com suas lutas e triunfos para a causa de Cristo.

    Nem todos, porém, ficaram satisfeitos com o relato de Paulo e Barnabé. Alguns estavam revoltados com o relatório que os gentios não estavam observando a lei de Moisés. Estes certas pessoas da seita dos fariseus que haviam crido protestou, "É necessário circuncidá-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés."

    Embora ambos os grupos manifestado legalismo, esses fariseus crentes eram diferentes dos judaizantes do versículo 1. Claramente, este último não eram verdadeiros cristãos, uma vez que eles ensinaram que a circuncisão era necessária para a salvação. Ao misturar, assim, as obras humanas com fé eles negaram graça (Rm 11:6;. Conforme Gl 2:16)..

    Os fariseus do versículo 5 são diferentes, no entanto, uma vez que o texto descreve-os como tendo acreditado . Eles não afirmam que a circuncisão era necessária para a salvação, mas que os crentes ainda eram obrigados a cumprir a lei. Para eles, a circuncisão e guardar a lei não fosse um meio de salvação, mas a obediência necessária depois da salvação. Eles ainda estavam comprometidos com a lei cerimonial, que tinham sido retiradas em Cristo. Eles eram muito parecidos com os irmãos mais fracos de Romanos 14:1-10, que ocupou a leis dietéticas, rituais e códigos de sábado, pelo amor de consciência. Estavam convencidos de que Jesus de Nazaré era o Messias que morreu por seus pecados e ressuscitou dos mortos. Isso, no entanto, não causou imediatamente los a abandonar mantendo a lei mosaica como um modo de vida. Eles eram cristãos genuínos, mas ainda não tinha percebido a verdade libertadora que as sombras cerimoniais e rituais da Antiga Aliança havia falecido (Col. 2: 16-17; He 8:13.).

    Fariseus , ao contrário de seu arco rivaliza com os saduceus, poderia tornar-se cristãos e reter muitas das suas crenças distintas. Eles acreditavam na interpretação literal das Escrituras, uma ressurreição literal, a vida após a morte, e a existência de anjos (conforme At 23:8; At 15:10) de manter todo o ritual Antiga Aliança. No entanto, eles não são "sem a lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo" (1Co 9:21). Não há nenhuma licença para pecar em liberdade cristã.

    A Discussão

    E os apóstolos e os anciãos se reuniram para analisar essa questão. E depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para nós, e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé Agora, pois, por que você colocar Deus. o teste por pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são ". E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. (15: 6-18)

    Depois de receber os homens de Antioquia, os apóstolos e os anciãos se reuniram em particular com eles para analisar essa questão da salvação. Os líderes, não da congregação, iria decidir esta questão explosiva e potencialmente divisiva. E mesmo que eles foram capazes de chegar a uma decisão apenas depois de ter havido muito debate. Lucas não satisfazer a nossa curiosidade, dando-nos um relato da reunião. Podemos apenas imaginar o que deve ter sido, com aprendidas e homens piedosos apaixonAdãoente pleiteando seus casos. Lucas retoma a seu relato com toda a congregação se reuniu para ouvir a decisão dos seus líderes. Essa decisão foi anunciada em uma série de discursos por Pedro, Paulo e Barnabé, e Tiago. Cada expôs a verdade de que a salvação é inteiramente pela graça soberana de Deus mediante a fé, para além de qualquer ritual ou observância da lei. Tomados em conjunto, estes discursos constituem uma das defesas mais fortes do que a verdade nas Escrituras. Foi bem dito que Atos 15 é a Magna Carta da igreja cristã.

    Os discursos de Pedro, Paulo e Barnabé, e Tiago presentes seis provas que a salvação é somente pela graça. A salvação pela graça é comprovada pela revelação passado, o dom do Espírito, purificação do pecado, a incapacidade da lei para salvar, o fato de milagres, e da promessa profética.

    Revelação Past prova salvação é pela graça

    Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. (15: 7)

    O primeiro orador foi o Pedro, que começou por tomar os crentes reunidos de volta para os primeiros dias da igreja. Ele lembrou-lhes que Deus fez uma escolha que, através de seu ministério os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. Esta questão foi resolvida anos anteriores, Pedro afirmou, quando Deus salvou Cornélio e sua família além de circuncisão, a observância da lei, e ritual (Atos 10:44-48). Seu ponto era simples e direta: os legalistas não tinha o direito de exigir dos gentios que Deus não tinha. O assunto já foi divinamente estabelecido.

    O Dom do Espírito prova salvação é pela graça

    E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele, também a nós; e não fez distinção alguma entre nós e eles, (15: 8-9a)

    Pedro, então, habilmente antecipado e refutou uma possível objeção a seu primeiro ponto. Os judaizantes poderia ter argumentado que desde que Cornélio e os outros não atender suas exigências legalistas para a salvação, eles não poderiam realmente ter sido salvo. Pedro demolido esse argumento potencial, salientando que Deus, que conhece os corações, testemunhou que a salvação deles era genuíno. Ele fez isso por dar-lhes o Espírito Santo, assim como ele também fez para os cristãos judeus. O dom do Espírito Santo pertence apenas ao verdadeiramente redimidos (Rm 8:9; 1Co 12:13; Gl 3:14; 4:.. Gl 4:6). E para que ninguém questão de saber se eles receberam o Espírito, Pedro passou a lembrar-lhes que Deus não fez nenhuma distinção entre nós e eles. Os gentios receberam o mesmo fenômeno, falando em línguas, como tinha os crentes judeus no dia de Pentecostes (Atos 10:44 —45; 11: 17-18). Isso provou que eles haviam recebido o Espírito, que por sua vez afirmou que a salvação deles era genuíno.

    Purificação do pecado prova salvação é pela graça

    purificando os seus corações pela fé. (15: 9b)

    limpeza dos crentes gentios ' corações pela fé sozinho oferece mais uma prova da salvação pela graça (a fonte da fé, Ef. 2: 8-9). Essas purificado de seus pecados são, obviamente, salvo, e Deus não purificar as pessoas que não estão verdadeiramente salvos. Tal limpeza vem somente pela graça de Deus. Aos Efésios Paulo escreveu: "Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Ef 1:7). Uma vez que os crentes gentios já tinham sido purificados de seus pecados pela graça, o que mais poderia a lei e ritual acrescentar? A questão do pecado havia sido tratado, e justificação concedido.

    A incapacidade da lei para salvar prova salvação é pela graça

    Agora, pois, por que você colocar Deus à prova, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também são. (15: 10-11)

    Pedro avisa os judaizantes não colocar Deus à prova. Não era o seu lugar para desafiar ou questionar evangelho da graça de Deus. Ele ressaltou a loucura da pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem seus pais nem tinham sido capazes de suportar. A descrição da lei como um pesado, escoriações jugo era um um apt. Descrevendo o legalismo dos escribas e fariseus, Jesus disse: "Amarram cargas pesadas, e os põem aos ombros dos homens" (Mt 23:4). Era uma tolice dos legalistas que esperar gentios a ombro um fardo que eles encontraram-se pesado demais para suportar e alegrou-se por ser libertados.

    Foi igualmente falacioso impor sobre os gentios que não tinham trabalhado para os judeus. Não é um dos ouvintes judeus de Pedro havia sido salvo pela lei, purificados de seus pecados pela lei, ou receberam o Espírito Santo, mantendo a lei (conforme Gal. 3: 2-3). Desde mantendo a lei não podia fazer qualquer uma dessas coisas vitais para eles, por que exigir isso dos gentios?

    Pedro fechou seu discurso com uma afirmação de toque da gloriosa verdade que a salvação é somente pela graça. Acreditamos, declarou ele, que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo como eles também estão. Quer seja para judeus ou gentios, sempre houve e sempre será apenas um caminho de salvação.

    O fato dos Milagres Prova que salvação é pela graça

    E toda a multidão se calou, e eles estavam ouvindo Barnabé e Paulo, que estavam relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. (15:12)

    Não é possível contradizer pontos de Pedro, toda a multidão ficou em silêncio. Barnabé e Paulo , em seguida, subiu ao palco e começou relacionando o que sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. Essas milagrosas sinais e maravilhas confirmou que Paulo e Barnabé eram porta-vozes de Deus (conforme 2Co 12:12). Eles ensinaram a salvação pela graça (13 38:44-13:39'>Atos 13:38-39), e os milagres que Deus realizou através deles confirmou a veracidade do que o ensino (Heb. 2: 3-4). Em contraste, os judaizantes poderia ter produzido nenhum milagre para apoiar o seu ensino. Deus não confirmar falso ensino por meio de milagres de concessão (a verdade aplicável na igreja de hoje para os muitos dos chamados operadores de milagres com a teologia aberrante).

    Como argumentos de Pedro, as provas apresentadas por Paulo e Barnabé era irrefutável. O ensinamento que a salvação era somente pela graça foi assim carimbado unarguably com a aprovação de Deus.

    Profético Promise prova salvação é pela graça

    E depois de terem parado de falar, Tiago respondeu, dizendo: "Irmãos, ouvi-me. Simão relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. E com este as palavras dos profetas de acordo, apenas como está escrito: "Depois destas coisas, vai voltar, e vou reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, e eu vou reconstruir suas ruínas, e eu vou restaurá-lo, a fim de que o resto da humanidade pode buscar ao Senhor, e todos os gentios, que se chama pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade "(15: 13-18).

    Depois de Paulo e Barnabé tinha parado de falar, Tiago fez o discurso final em defesa da salvação pela graça. Ele lembrou a seus ouvintes que Simeon (Pedro) tinha relatou como primeiramente Deus sobre a tomada de entre os gentios um povo para o seu nome. Tiago resumiu primeiro Deus salvou gentios por anos de carência anteriores de que pontos de Pedro. Ele, então, reforçou esse ponto, observando que com isso as palavras dos profetas concordam. O Antigo Testamento predisse que Deus iria salvar os gentios, e Tiago citou Amós 9:11-12 para provar isso. Sua cotação difere do Texto Massorético do hebraico o Antigo Testamento. Alguns têm especulado que ele citou a Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, mas sua citação não corresponde exatamente a Septuaginta também. Mas o Tiago inspirou certamente está dando o sentido da passagem como Deus pretendia que ser entendido, como os escritores do Novo Testamento muitas vezes fazem com textos do Antigo Testamento.

    A passagem Amos fala do reino milenar. É então que Deus vai reconstruir o tabernáculo de Davi, que caiu, ... reconstruir suas ruínas, ... e restaurá-lo. No reino milenar, o resto da humanidade vaibuscar ao Senhor, e todos os gentios que são chamados pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde a antiguidade. gentios serão salvos como gentios, sem primeiro se tornar judeus, ou então o versículo 17 não faria sentido. A passagem de Amos, citado nesse versículo, fala claramente de pessoas de fora da comunidade da aliança de Israel sendo salvo, sem menção de suas primeiras tornando-se prosélitos judeus. Tiago tranquilizou sua audiência judaica que a inclusão dos gentios na igreja, não revogar o plano de Deus para Israel. De fato, no reino eles serão os mensageiros para trazer gentios a Deus (Zc. 8: 20-23).

    O argumento de Tiago é que o profeta disse gentios será no reino sem se tornar prosélitos judeus. Portanto, não há necessidade de que eles se tornem prosélitos na idade atual. Seu discurso é uma conclusão adequada para os discursos em defesa da salvação pela graça. Pedro começou por salientar que os gentios, no passado, foram salvos pela graça; Tiago concluiu, mostrando que o mesmo vai ser o caso no futuro. Portanto, Gentil salvação no presente também deve ser somente pela graça.

    A decisão

    "Por isso, é o meu juízo de que não se deve perturbar aqueles que estão se voltando para Deus, dentre os gentios, mas que escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés a partir de antigas gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados ". Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos, e eles enviaram esta carta los,

    Os apóstolos e os irmãos que estão velhos, para os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia, que são dos gentios, saudações. Porquanto ouvimos que alguns de nosso número a quem nos deu nenhuma instrução têm perturbado você com as suas palavras, e transtornaram as vossas almas, pareceu-nos bem, tendo-se tornado uma só mente, para selecionar homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, os homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, enviou Judas e Silas, os quais também relatará as mesmas coisas de boca em boca.Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem. Adeus. (15: 19-29)

    A evidência para a salvação pela graça apresentado durante os discursos foi conclusivo. Portanto, com base em tudo o que havia sido dito, Tiago, como chefe da igreja de Jerusalém (conforme At 12:17), deu o seu julgamento de que eles não perturbar aqueles que foram voltando-se para Deus, dentre os gentios. Mantendo a lei e observando os rituais não eram requisitos para a salvação. Os judaizantes deviam ser proibidos de problemas os gentios , ensinando o contrário.

    Com a grande questão doutrinária resolvido, Tiago virou-se para assuntos práticos da comunhão. Ele e os outros líderes estavam preocupados não só que os judeus não problemáticos os gentios, mas também que os gentios não problemáticos os judeus. O perigo era que os gentios, deleitando-se em sua liberdade em Cristo, seria pressionar os crentes judeus para exercer essa mesma liberdade e violar suas consciências. Para evitar isso, Tiago propôs que escrever uma carta para os gentios ordenando-lhes que se abstenham de quatro práticas: . coisas contaminadas pelos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue Essas foram as violações da lei de Moisés , que desde a antiguidade gerações, tem em cada cidade quem o pregue, já que ele é lido nas sinagogas todos os sábados. Violar desnecessariamente as sanções Mosaico destruiria a credibilidade da Igreja com os judeus incrédulos e também ofender os crentes. Seria um abuso da liberdade em Cristo crentes desfrutar (conforme 1Pe 2:16).

    Coisas contaminados por ídolos se refere a alimentos oferecidos aos deuses pagãos e, em seguida, vendidos em lojas templo de açougueiro. A idolatria era uma questão repulsivo, blasfemo aos judeus. O Antigo Testamento está repleto de advertências contra ele (conforme Ex 20:1; Ex 34:17; Dt 5:7; 2 Crônicas 36: 14-16.). Eles naturalmente procurar evitar qualquer manifestação do mesmo, incluindo comer carne oferecida aos ídolos. Isso foi um problema sério na igreja primitiva, uma mais tarde tratou longamente por Paulo (1 Cor. 8: 1-13; 10: 14-33).

    Fornication descreve o pecado sexual em geral, e as orgias associados com o culto aos deuses pagãos, em particular. Sexo ilícito foi parte integrante do culto pagão Gentil. Sacerdotisas do templo eram muitas vezes pouco mais do que prostitutas. Embora a prostituição é, obviamente, uma questão moral (conforme 1 Cor. 6: 15-20), em um sentido mais amplo, é também uma questão de consideração para os judeus. Em todas as suas relações matrimoniais e conduta com o sexo oposto, os gentios estavam a fazer nada de ofensivo à lei de Deus ou sensibilidades judaicas.

    Abster-se de que é sufocado e do sangue envolveu as leis dietéticas (Gn 9:4; Lv 7:26; 17:.. 12-14; Lv 19:26; Dt 12:16, Dt 12:23; Dt 15:23 ; 1Sm 14:341Sm 14:34;. Ez 33:25).. Embora certamente não impor essas leis sobre os crentes gentios (conforme Atos 10:9-16), Tiago estabelecido estes como requisitos mínimos para a comunhão. Como mencionado acima, a liberdade em Cristo não concede o direito de pecar, ou ofender outro crente.

    Tendo decidido tanto as questões doutrinais e práticos, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja, eleger homens dentre eles para enviar a Antioquia com Paulo e Barnabé-Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre o irmãos. A decisão do Conselho precisava ser comunicada à igreja de Antioquia, o centro do cristianismo Gentil. Que os apóstolos e os anciãos, com toda a igreja concordou foi mais uma manifestação da unidade que marcou a igreja primitiva (conforme At 6:5Silas, no entanto, desempenhado um papel de destaque na história do Novo Testamento. Também conhecida como Silvano (2Co 1:19; 1 Tessalonicenses 1:.. 1Ts 1:1; 2 Tessalonicenses 1:.. 2Ts 1:1; 1Pe 5:121Pe 5:12), ele acompanhou Paulo em sua segunda viagem missionária (15:40; 16:19 , 25, 29; 17: 4, 10, 14, 15; 18: 5). Mais tarde, ele serviu como amanuense de Pedro para sua primeira epístola (1Pe 5:12). Lucas descreve tanto Judas e Silas como principais homens na igreja de Jerusalém. Reconhecendo a importância vital da missão, a igreja de Jerusalém enviou dois de seu melhor. Outra indicação da seriedade com que os líderes da igreja viram a situação é que eles enviaram uma carta junto com a delegação. Essa carta, a partir dos apóstolos, e os irmãos que estão anciãos foi dirigida aos irmãos em Antioquia, Síria e Cilícia, que são dos gentios. Que a Igreja de Jerusalém dirigiu-se aos gentios como irmãos foi significativa. Afirmou a aceitação da Igreja deles como irmãos na fé e minou a posição dos judaizantes. A saudação chairein ( saudações ) aparece somente aqui, em At 23:26 (onde é usado por um romano, Cláudio Lísias), e em Jc 1:1). As igrejas dos gentios no Chipre e na Galácia não foram mencionados. Eles podem ter sido vistos como extensões da igreja de Antioquia, ou a carta pode ter sido dirigida apenas a Antioquia vez que a igreja tinha enviado a delegação a Jerusalém (Homer A. Kent, Jr., Jerusalém a Roma [Grand Rapids: Baker, 1992 ], 128). Em qualquer caso, a carta foi entregue às igrejas da Galácia por Paulo e Silas (At 16:4), e Paulo quase havia sido morto (Atos 14:19-20). Disposição para sofrer pela causa de Cristo foi o padrão consistente de suas vidas.

    O que os fez dispostos a arriscar suas vidas? Primeiro, eles estavam preocupados com os outros. Aos Filipenses Paulo escreveu: "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" (Fm 1:2). Em terceiro lugar, eles entenderam a continuidade da vida eterna. Em Romanos 14:7-9, Paulo escreveu:

    Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si mesmo; Porque, se vivemos, vivemos para o Senhor, ou se morremos, morremos para o Senhor; portanto, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para que pudesse ser Senhor tanto de mortos como de vivos.

    Sabendo que na vida ou na morte, eles eram do Senhor fez destemido. Em quarto lugar, eles sabiam que a morte apenas ganhou-lhes o paraíso, o que eles desejavam. Paulo expressou que a esperança em Filipenses 1:21-23:

    Porque para mim o viver é Cristo eo morrer é lucro. Mas se eu estou a viver na carne, isto significará fruto do meu trabalho; e eu não sei qual escolher. Mas estou duramente pressionado a partir de ambos os sentidos, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor.

    Em quinto lugar, eles procuraram obedecer a Cristo a todo o custo, mesmo quando essa obediência envolvido sofrimento. Pedro escreveu que os crentes "têm sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos" (1Pe 2:21; conforme 1Pe 3:171Pe 3:17; 1Pe 5:10). Nenhum custo era muito alto a pagar para proteger a honra do Senhor Jesus Cristo.

    Como havia sido decidido anteriormente (v. 22), Judas e Silas iria acompanhar Paulo e Barnabé para Antioquia. Eles poderiam denunciar as mesmas coisas de boca em boca, confirmando, assim, o conteúdo da carta por seu relatório em primeira mão do processo. (. Vv 19-21) Então, refletindo a decisão do Conselho relativa às questões de companheirismo, conclui a carta:

    Porque pareceu bem ao Espírito Santo ea nós não vos impor maior encargo além destas essencial: que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, do que é sufocado e da prostituição; se vos guardardes livre de tais coisas, você vai fazer bem. Adeus. (15: 28-29)

    A carta respondeu, assim, a questão doutrinária levantada pela igreja de Antioquia e deu sábia instrução sobre como evitar clivagens na irmandade.

    O Desenvolvimento

    Então, quando eles foram mandados embora, desceram a Antioquia; e tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se por causa de seu encorajamento. E Judas e Silas, também sendo eles mesmos profetas, incentivada e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E depois que tinha passado um tempo lá, eles foram enviados pelos irmãos despedidos em paz para aqueles que haviam mandado. [Mas pareceu bem a Silas ficar ali.] Mas Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor. (15: 30-35)

    Tendo sido mandado embora com as bênçãos da comunhão Jerusalém, os mensageiros desceu a Antioquia. Lá, tendo reuniram a assembléia, entregaram a carta. A toda congregação, que tinha sido esperando ansiosamente a notícia de saber se a sua salvação era genuíno, reunidos juntos para ouvir a decisão dos apóstolos.

    A leitura da carta e do relatório da delegação evocado quatro respostas dos crentes reunidos. A primeira foi a celebração: alegraram-se. A confirmação de que a salvação era de fato somente pela graça, levantou uma tremenda carga de preocupação de seus ombros. A segunda resposta foi a consolação, por causa da carta de encorajamento. Eles já não precisava temer que sua salvação não era genuíno. O legalismo produz medo, culpa, e orgulho, enquanto graça traz conforto e esperança (2Ts 2:16). A terceira resposta foi a confirmação, como Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. Os dois líderes de Jerusalém acrescentou suas próprias palavras animadoras aos da carta. Em seguida, depois de terem passado tempo lá, eles foram enviados pelos irmãos despedidos em paz para aqueles que os fez sair e voltou para Jerusalém. O legalismo não produz nem confirmação nem edificação; que é "a palavra de Sua graça" que é "capaz de construir" os crentes (At 20:32). A resposta final foi continuação. O versículo 34 não está nos melhores manuscritos, mas o versículo 35 notas que Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor. Paulo e Barnabé pegou onde haviam parado e continuou seu ministério de ensino e pregação ... a palavra do Senhor. O ensinamento claro que a salvação é somente pela graça. Lucas acrescenta que muitos outros se juntaram a eles em proclamar a verdade libertadora de salvação pela graça.

    A igreja apostólica sobreviveu, assim, o maior desafio ainda havia enfrentado e estabeleceu a doutrina da salvação pela graça. Tentativa de Satanás para injetar ensino herético foi frustrada. Assim também foi a sua tentativa de dividir a igreja ao longo de linhas raciais e culturais. Com a verdade de vital importância sobre a salvação salvaguardada, a igreja experimentaram maiores dias do ministério do que nunca.

    Sempre houve, e sempre será, apenas uma maneira de ser salvo. Ninguém expressou que a verdade mais claro do que o apóstolo Paulo quando escreveu as palavras familiares, "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef. 2: 8-9).


    31. Evangelismo o caminho certo ( Atos 15:36-16: 10 )

    E depois de alguns dias, disse Paulo a Barnabé: "Vamos voltar e visitar os irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como eles são." E Barnabé estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. Mas Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho. E surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro, e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre. Mas Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E ele estava viajando pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas. Chegou também a Derbe e Listra. E eis que uma estava ali certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas seu pai era grego, e ele era bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio. Paulo queria que este homem ir com ele; e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares, porque todos sabiam que seu pai era grego. E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos que estavam em Jerusalém, para serem observados. Assim, as igrejas eram confirmadas na fé, e foram aumentando em número diariamente. E passaram pela região frígio e Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia; e, quando chegaram a Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu; e passando por Mísia, desceram a Trôade. E uma visão apareceu a Paulo na noite: um certo homem da Macedônia estava em pé e atraente para ele, e dizendo: "Passa à Macedônia e ajuda-nos." E quando ele teve esta visão, imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles. ( 15: 36-16: 10 )

    O Senhor Jesus Cristo definiu a missão da igreja quando ordenou os crentes, "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" ( Mt 28:19 ).Ao longo de sua história, a Igreja tem procurado realizar essa missão.

    Embora exista um consenso geral sobre a necessidade de evangelização, há grande diversidade quanto aos métodos. Existem muitas abordagens diferentes, de apresentações simples de poucos versos básicos para eventos multimídia sofisticados; de one-on-one encontra para toda a cidade cruzadas evangelísticas. Inúmeros livros, fitas e seminários existem para treinar cristãos em como compartilhar sua fé.Escolas de evangelismo, centros de formação, escolas bíblicas e seminários todos oferecem cursos de evangelismo. Existe uma infinidade desconcertante de folhetos, livretos, e outra literatura evangelística, tudo, desde "One Way to Céu", a "Quatro Leis Espirituais", com "Seis Passos para a paz com Deus," para "Trinta e nove Passos para a Salvação. "

    O que é muitas vezes esquecido na ênfase sobre a metodologia, são os princípios fundamentais essenciais fortalecendo todo o evangelismo verdadeiramente bíblica. Esta passagem ilustra que a evangelização exige a paixão direita, o direito de prioridade, o direito pessoal, as devidas precauções, ea apresentação certa no lugar certo.

    A Paixão Direito

    E depois de alguns dias, disse Paulo a Barnabé: "Vamos voltar ..." ( 15:36 a)

    Depois do interlúdio do Concílio de Jerusalém, onde a questão crucial da salvação pela graça foi decidido, a igreja de Antioquia retomou o seu trabalho evangelístico. Especificamente, esta passagem marca o início da segunda viagem missionária de Paulo. Seu ministério, também, havia sido interrompido pela polêmica com os legalistas e sua visita a Jerusalém. Com que atrás dele, ele estava pronto para seguir em frente com a tarefa de alcançar os perdidos.
    A frase depois de alguns dias denota um período indeterminado, durante o qual "Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros também, a palavra do Senhor" ( 15:35 ).No final da época, Paulo disse a Barnabé: "Vamos voltar ..." Não era como se Paulo estava entediado em Antioquia. Ajudando pastor um grande crescimento da igreja local, é desafio suficiente para a maioria dos homens. Mas Paulo sempre me senti profundamente o chamado de regiões não evangelizadas. Ele só não estava nele permanecer em um só lugar por muito tempo, quando tantos milhares ainda não tinha ouvido o evangelho e que ele tinha sido contratado para alcançá-los. Ele era um homem apaixonado, impulsionada por um desejo para pregar o evangelho, especialmente onde ainda não havia sido proclamado ( Rm 15:20 ). Essa paixão foi o resultado do amor a Deus e compromisso com a obediência. Ele levou a escrever: "Eu estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16. ). Ninguém que não tem essa preocupação pelas almas perdidas nunca será eficaz na evangelização. Essa falta de motivação interna é algo que nenhuma quantidade de treinamento ou domínio das técnicas pode superar.

    Everywhere Paulo encontrou-se, não importa quanto tempo ele permaneceu, era apenas um passo para outro lugar. Por muitos anos ele desejava visitar Roma ( Rom. 15: 22-23 ). Alguém poderia pensar que Roma seria o objetivo final de Paulo, e ele seria o conteúdo ali para servir o resto de sua vida. Afinal, Roma, capital do maior império que o mundo já conheceu, era a cidade mais estratégica do mundo. Ele tinha uma vasta população e foi visitado por milhares de pessoas de todos os cantos do mundo conhecido. No entanto, mesmo poderosa Roma era apenas mais um ponto de paragem para Paulo. Para a igreja naquela cidade, ele escreveu que ele planejou para visitá-los "sempre que eu vá para a Espanha, pois espero ver-vos de passagem, e de ser ajudado no meu caminho lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa para um enquanto ... vou continuar por meio de você para a Espanha "( Rm 15:24 , Rm 15:28 ). Ele era um homem obrigado a estender a mão para os perdidos, e ele não poderia descansar de que a carga por muito tempo, mesmo na companhia de outros crentes.

    Preocupação apaixonado de Paulo para aqueles sem Cristo encontrou eco no coração de J. Hudson Taylor, do século XIX missionário Inglês para China. Ele escreveu:
    Eu tenho um desejo mais forte do que nunca para ir para a China. Essa terra está sempre em meus pensamentos. Pense nisso, 360 milhões de almas, sem Deus ou esperança no mundo! Pense em mais de doze milhões de nossos semelhantes que morrem todos os anos sem que nenhuma das consolações do Evangelho. Barnsley incluindo o comum tem apenas 15.000 habitantes. Imagine o que seria se todos estes foram para morrer em 12 meses! No entanto, na China a cada ano, centenas estão morrendo, para cada homem, mulher e criança em Barnsley. Pobres, negligenciada China! Quase ninguém se preocupa com isso. (Dr. e Sra Howard Taylor, J. Hudson Taylor: A Biography [Chicago: Moody, 1981], 17. O grifo no original).

    Essa paixão não pode ser aprendida através do estudo de metodologia evangelística. Ela vem de conhecer e amar a Cristo tão profundamente que alguns de Seu amor pelos pecadores perdidos se torna a nossa. E conhecer a Cristo vem de estudar a Sua Palavra. É através desse estudo que "todos nós, com o rosto, refletindo como um espelho a glória do Senhor revelada, estão sendo transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" ( 2Co 3:18 ).

    O que motivou Paulo, além de seu desejo de seu vencimento, para revisitar os convertidos a partir da primeira viagem missionária? Primeiro, amou-os como seus filhos espirituais. Ele expressou que o amor aos Filipenses, quando escreveu: "Deus é minha testemunha, como eu desejo para todos vocês com a ternura de Cristo Jesus" ( Fp 1:8 ).

    Esse é um elemento frequentemente ausente no evangelismo contemporâneo. Há também muitas vezes falha em mostrar o amor suficiente para aqueles conduzidos a Cristo. Como resultado, o evangelista não aceita a responsabilidade por eles. No entanto evangelismo de Paulo sofria de nenhuma falta de amor,. Para o Corinthians, ele escreveu: "Se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho" ( 1Co 4:15. ). Paulo via a si mesmo como um pai amoroso, responsável pelo bem-estar espiritual de seus filhos.

    Um segundo motivo para revisitar seus convertidos era compromisso de Paulo à estratégia evangelística mais eficaz de todo-construção de crentes maduros, não bebês espirituais, que são capazes de se reproduzir. Compromisso de Paulo aos crentes com vencimento refletia a de nosso Senhor, que passou a maior parte de seu tempo com apenas doze homens. Paulo sabia que, como apóstolo, ele foi dado à igreja

    para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. ( Ef 4:12-13. )

    Paulo expressou sua filosofia de ministério em Cl 1:28 , onde escreveu: "Nós o proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo". Ele não era um evangelista hit-and-run. Durante o seu ministério em Éfeso, "noite e dia por um período de três anos [ele] não deixam de admoestar com lágrimas a cada um" ( At 20:31 ).

    No longo prazo, o trabalho de um bem-didata, maduro, espiritualmente forte congregação local tem um impacto muito maior do que enormes cruzadas evangelísticas.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 15 do versículo 1 até o 41

    Atos 15

    O problema se intensifica — At 15:1-5

    Foi quase por acidente que acontecessem e continuassem acontecendo em Antioquia as coisas mais importantes. Pregava-se o evangelho tanto a judeus como a gentios igualmente e ambos os grupos conviviam como irmãos. Para alguns judeus tudo isto era impensável. Não podiam esquecer do posto que ocupavam os judeus como povo escolhido. Estavam muito dispostos a aceitar os gentios na 1greja, a condição de que primeiro se tornassem judeus e aceitassem a Lei. Se prevalecesse esta atitude, inevitavelmente o cristianismo não seria mais que outra seita do judaismo.
    Alguns destes judeus de idéias mais estreitas foram a Antioquia e tentaram persuadir os conversos de que perderiam tudo a não ser que aceitassem primeiro o judaísmo. Naturalmente, Paulo e Barnabé se opuseram vigorosamente a esta atitude. O assunto chegou a um ponto morto. Havia só uma saída: apelar a Jerusalém, à sede da Igreja, e se devia tomar uma decisão final num ou noutro sentido. A apresentação que fizeram Paulo e Barnabé foi simplesmente um relato do que aconteceu. Esperavam que os fatos falassem por si mesmos. Alguns fariseus se converteram ao cristianismo. O próprio nome fariseu significava separado. Separaram-se de todos os homens com o propósito de guardar todos os detalhes da Lei. Insistiam em que todos os conversos deviam circuncidar-se e guardar a Lei. A discussão continuava com todo encarniçamento.

    O princípio que estava em jogo era completamente simples e fundamental. Era o seguinte: o dom de Deus é para uns poucos escolhidos ou para todo mundo? Se nós mesmos o possuirmos, devemos considerá-lo como um privilégio que nos foi dado especialmente ou como uma responsabilidade? Pode ser que este problema não nos incumba hoje em dia da mesma maneira; mas devemos recordar que ainda existem diferenças entre classes, entre nações, entre distintas cores de pele. Só compreenderemos realmente o verdadeiro significado do cristianismo quando se derrubarem todas as barreiras divisórias.

    PEDRO DÁ SEU TESTEMUNHO

    Atos 15:6-12

    Em resposta aos fariseus e aos judeus mais estritos, Pedro recordou como ele mesmo foi responsável pela recepção de Cornélio na 1greja, nos primeiros dias de sua existência, dez anos atrás. A prova de que agiu corretamente era que Deus lhes concedeu o Espírito Santo ao serem recebidos. Eles poderiam ter sido considerados cerimonialmente impuros de acordo com a Lei; mas Deus tinha feito algo muito maior — por meio de seu Espírito limpou os seus corações. "Que homem encontrou a felicidade através da Lei?" perguntou Pedro. A tentativa de obedecer seus variados mandamentos e ganhar assim a salvação era uma batalha perdida que deixava a todos em dívida. Só há um caminho para todos, aceitar o dom gratuito da graça de Deus em um ato de rendimento e de humilde fé.
    Pedro foi diretamente ao coração da questão. Em todo este debate e discussão estava envolto o princípio mais profundo. Era este: Pode o homem ganhar o favor de Deus? Pode justificar-se a si mesmo por seus próprios esforços? Pode chegar a ser considerado justo perante Deus por si mesmo e por obediência à Lei? Ou deve admitir sua impotência e fraqueza e estar disposto a aceitar em humilde fé o que lhe outorga a graça de Deus e o que por si mesmo não poderia obter?

    Em efeito, o partido judeu sustentava: "A religião significa ganhar os favores de Deus guardando a Lei". Pedro sustentava: "A religião consiste em nos entregar à graça e ao amor de Deus". Aqui está implícita a diferença entre a religião das obras e a religião da graça. Ninguém jamais encontrará a paz até que se dê conta de que não pode considerar a Deus como seu devedor; mas sim só pode tomar o que Ele em sua graça lhe outorga. O paradoxo do cristianismo é que o caminho à vitória é o caminho da rendição; e o caminho ao poder é admitir nossa própria fraqueza.

    A LIDERANÇA DE TIAGO

    13 44:15-21'>Atos 15:13-21

    Podemos crer que o assunto de aceitação dos gentios estava na balança; mas Tiago falou. Sua posição foi muito importante. Ele era o líder da Igreja de Jerusalém. Sua liderança não se baseava em um posto oficial; era em realidade uma liderança moral que lhe foi concedida por ser um homem muito especial. Era irmão de Jesus. Cristo ao ressuscitar lhe apareceu especialmente (1Co 15:7). Era uma coluna da Igreja (Gl 1:19). Era tão constante na oração, que se dizia que seus joelhos eram tão duros como as de um camelo, de tanto ajoelhar-se e por tanto tempo. Era um homem tão bom que era chamado Tiago o Justo. E além disso — o que era extremamente importante — guardava a Lei rigorosamente. Se este homem que era coluna e coroa da ortodoxia ficava do lado dos gentios, então estava tudo solucionado. E Tiago o fez.

    Seu critério era que os discípulos deviam ser aceitos na 1greja sem travas nem obstáculos. Mas mesmo que lhes permitisse entrar, seguiria em pé o assunto do trato social cotidiano. Como ia poder associar um judeu ortodoxo com um gentio? Para facilitar as coisas, Tiago sugeriu que os gentios guardassem certas regras.

    Deveriam abster-se das contaminações dos ídolos. Esta era uma norma com respeito à comida. Um dos grandes problemas da Igreja primitiva era o da carne oferecida aos ídolos. Paulo o considera longamente em I Coríntios 8 e 9. O que havia por trás disso? Quando um gentio sacrificava em um templo, a maioria das vezes só se utilizava uma pequena porção do sacrificado. O resto lhe era entregue para que fizesse uma festa com seus amigos, dentro do templo ou em seu lar. Quando se sacrificava carne os sacerdotes recebiam parte dela e a vendiam livremente para o consumo. Essa carne se ofereceu aos ídolos e estes eram em realidade demônios e diabos. Nenhum cristão devia poluir-se comendo essa carne.

    Deviam abster-se da fornicação. Diz-se que a única virtude nova que o cristianismo trouxe para a humanidade foi a castidade. Os cristãos deviam ser puros em um mundo impuro.
    Deviam abster-se de coisas estranguladas e de sangue. Para os judeus o sangue representava a vida. Diziam isto porque quando alguém sangrava a vida também minguava. Portanto o gado era morto e se tentava em tal forma que se sangrava totalmente, porque o sangue era a vida e esta pertencia a Deus. De modo que os gentios foram ordenados comer unicamente carne preparada à maneira judaica. Se não se observavam estas simples normas não poderia haveria trato algum entre judeus e gentios; mas observando-as se destruía a última barreira.

    Dentro da Igreja e da comunidade humana ficou estabelecido desde esse momento em diante que judeus e gentios eram um.

    O DECRETO É DADO A CONHECER

    Atos 15:22-35

    Uma vez que a Igreja chegou a uma conclusão agiu com eficiência e cortesia. Estabeleceram-se os termos da decisão em uma carta. Mas não foi enviada por um mensageiro comum; foi confiada a Judas e Silas que foram a Antioquía com Paulo e Barnabé. Se estes últimos tivessem chegado sozinhos, seus inimigos teriam duvidado da veracidade da mensagem mas Judas e Silas eram emissários oficiais e garantiam a veracidade da decisão. A Igreja foi muito sábia ao enviar uma pessoa com a carta.

    Um dos primeiros escritores cristãos declarou que aprendeu mais da voz viva e duradoura que da leitura. Uma carta poderia ter parecido muito fria; mas as palavras alentadoras e o sábio ensino de Judas e Silas adicionaram o calor da amizade que a simples recepção de uma carta nunca teria obtido. É muito simples e prático lembrar problemas que surgiriam pelo envio de uma carta, que nunca seriam suscitados se fosse feita uma visita pessoal. A Igreja não só tomou uma decisão sábia, mas também utilizou os meios mais sensatos para pô-la em ação.

    PAULO NOVAMENTE TOMA A ESTRADA

    Atos 15:36-41

    Paulo era um aventureiro nato e não podia ficar muito tempo em um só lugar. De modo que decidiu viajar novamente; mas os planos da viagem terminaram com uma ruptura trágica. Barnabé quis levar a João Marcos com eles mais uma vez, mas Paulo não quis mais relacionamento com o homem que desertara na Panfília. A diferença entre ambos se fez tão aguda que se separaram para nunca mais trabalharem juntos. É impossível determinar quem tinha razão. Mas uma coisa é certa: Marcos foi muito feliz ao ter um amigo como Barnabé. Já vimos que ao final se converteu no homem que se redimiu a si mesmo. Pode ser que a amizade de Barnabé, o homem do coração benévolo, devolvesse a Marcos sua auto-estima e que decidiu agir corretamente. A maior coisa que um homem pode ter é alguém que confia nele. Barnabé creu em Marcos e no final Marcos justificou essa confiança.

    A segunda viagem missionária

    A seção de Atos que vai de At 15:36 a At 18:23 é ocupada pela narração da segunda viagem missionária de Paulo que durou uns três anos. Começou em Antioquia, Em primeiro lugar percorreu as Igrejas de Síria e Cilícia. Depois voltou a visitar as Igrejas das regiões de Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Seguiu um período em que não podia ver seu caminho com muita clareza. Esses momentos de incerteza terminaram ao ter a visão de Troas. Dali Paulo cruzou a Neápolis e depois a Filipos. Dali foi a Tessalônica e a Beréia. Logo foi a Atenas e Corinto onde permaneceu por uns dezoito meses. De Corinto viajou a Jerusalém passando por Éfeso e finalmente chegou a Antioquía, o lugar de partida. O grande passo que Paulo deu para frente é que nesta viagem sua atividade passou da Ásia Menor a Europa.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 15 versículo 16
    a tenda de Davi: Ou: “a barraca (morada) de Davi”. Jeová prometeu que o reino de Davi permaneceria ‘firme para sempre’. (2Sm 7:12-16) “A tenda de Davi”, ou seja, sua casa real (dinastia) caiu quando o rei Zedequias foi deposto. (Ez 21:27) Depois que isso aconteceu, nenhum outro rei da linhagem de Davi se sentou no “trono de Jeová” em Jerusalém. (1Cr 29:23) Mas Jeová ergueria novamente a tenda simbólica de Davi, estabelecendo Jesus, o descendente de Davi, como Rei permanente. (At 2:29-36) Tiago indicou que essa restauração predita por Amós (em que o reinado voltaria para a linhagem de Davi) incluiria discípulos de Jesus (herdeiros do Reino) escolhidos tanto entre judeus como não judeus. — Am 9:11-12.


    Dicionário

    Caído

    caído adj. Tombado pelo próprio peso.

    Davi

    Nome Hebraico - Significado: Amado.

    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.


    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Edificar

    Edificar
    1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

    2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

    verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
    Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
    Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

    Levanta

    3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
    2ª pess. sing. imp. de levantar

    le·van·tar -
    (latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

    2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

    3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

    verbo transitivo

    4. Erguer e pôr em pé.

    5. Apanhar do chão.

    6. Fazer crescer.

    7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

    8. Engrandecer, sublimar.

    9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

    10. Aventar, imputar, inventar.

    11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

    12. Entoar.

    13. Cobrar, arrecadar.

    14. Impor.

    15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

    16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

    verbo intransitivo

    17. Crescer.

    18. Pôr-se mais alto.

    19. Subir de preço.

    20. Deixar de chover.

    21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    22. Fazer subir ou subir.

    verbo pronominal

    23. Sair da cama.

    24. Nobilitar-se.

    25. Raiar, surgir, aparecer.

    nome masculino

    27. Acto de levantar.

    28. O sair da cama.


    Reedificar

    Reedificar Construir de novo (Am 9:14); (Mt 27:40).

    Ruinar

    Variação de arruinar.
    Etimologia (origem da palavra ruinar). Ruína + ar.

    Tabernáculo

    substantivo masculino Liturgia cat. Pequeno armário, situado sobre o altar, e no qual se conservam as hóstias consagradas.
    Tenda em que os hebreus guardavam a arca da aliança.
    Figurado Residência, habitação, morada.
    Mesa de trabalho do ourives.
    Festa dos tabernáculos, uma das três grandes solenidades hebraicas, celebrada depois da colheita, sob as tendas, em memória do acampamento no deserto, após a saída do Egito.

    l. A construção do tabernáculo, com uma descrição das coisas que encerrava, acha-se narrada em Êxodo, caps. 25,26, 27,36,37,38. o tabernáculo, onde se realizava o culto público, desde que os israelitas andaram pelo deserto até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’, o lugar em que Ele encontrava o Seu povo, tendo com os israelitas comunhão – era, pois, o ‘tabernáculo da congregação’, isto é, o templo do encontro de Deus com o homem. Tinha a forma de um retângulo, construído com tábuas de acácia, tendo 18 metros de comprimento, e seis metros de largura. Eram as tábuas guarnecidas de ouro, e unidas por varas do mesmo metal, com a sua base de prata. Havia em volta ricos estofos e bordados custosos de várias cores (Êx 26:1-14). o lado oriental não era formado de tábuas, mas fechado por uma cortina de algodão, suspensa de varões de prata, que eram sustentados por cinco colunas, cobertas de ouro. o interior achava-se dividido em duas partes por um véu ou cortina bordada com figuras de querubins e outros ornamentos (Êx 26:36-37). A parte anterior, por onde se entrava, chamava-se o lugar santo (Hb 9:2) – o fundo do tabernáculo, ocupando um espaço menor, era o Santo dos Santos, isto é, o Lugar Santíssimo. Aqui estava a arca da aliança ou do testemunho, que era um cofre de madeira de acácia, guarnecido de finíssimo ouro por dentro e por fora, com uma tampa de ouro, em cujas extremidades estavam colocados dois áureos querubins, com as asas estendidas. Por cima estava ‘o Glória’, símbolo da presença de Deus: ficava entre eles, e vinha até à cobertura da arca – ‘o propiciatório’. A arca continha as duas tábuas de pedra, o livro da Lei, uma urna com maná, e a vara de Arão (Êx 25:21Dt 31:26Hb 9:4). Na primeira parte do tabernáculo estava o altar de ouro do incenso (Êx 30:1-10) – (para a exposição de Hb 9:3-4, *veja Altar), um candelabro de ouro maciço com sete braços (Êx 25:31-39), e uma mesa de madeira de acácia, chapeada de ouro, sobre a qual estavam os pães da proposição, e talvez o vinho (Êx 25:23-30). Em volta do tabernáculo havia um espaço de cem côvados de comprimento por cinqüenta de largura, fechado por cortinas de linho fino, que se sustentavam em varões de prata, e iam de uma coluna à outra. Estas colunas eram em número de vinte, com bases de bronze, tendo três metros de altura. A entrada era pelo lado oriental, e estava defendida por uma cortina, em que havia figuras bordadas de jacinto, de púrpura, e de escarlate (Êx 27:9-19). Era neste pátio, sem cobertura, que se realizavam todos os serviços públicos da religião e eram oferecidos os sacrifícios. Perto do centro estava o altar de cobre, com cinco côvados de comprimento por cinco de largura, tendo nos seus quatro cantos umas proeminências chamadas ‘chifres’ (Êx 27:1-8Sl 118:27). os vários instrumentos deste altar eram de bronze, sendo de ouro os do altar do incenso (Êx 25:31-40 – 27.3 – 38.3). No átrio, entre o altar de bronze e o tabernáculo, havia uma grande bacia, também de bronze, onde os sacerdotes efetuavam as suas abluções antes dos atos do culto (Êx 30:17-21). Sobre o altar via-se continuamente vivo o lume, que ao principio aparecia miraculosamente, e que depois era conservado pelos sacerdotes (Lv 6:12 – 9.24 – 10.1). É provável que, antes de ser edificado o próprio tabernáculo, fosse usada por Moisés uma tenda menor, para ali ser feita a adoração a Deus, fora do campo, que se chamava ‘a tenda da congregação’ (Êx 33:7). Deve dizer-se que todos os materiais para o tabernáculo podiam ter sido obtidos na península do Sinai, pois era simples a sua construção. Vejam-se os artigos que tratam separadamente das diversas partes do tabernáculo.

    Tabernáculo Grande barraca na qual eram realizados os atos de adoração durante o tempo em que os israelitas andaram pelo deserto, depois da sua saída do Egito (Êx 25—27). O tabernáculo continuou a ser usado até que o TEMPLO foi construído, no tempo do rei Salomão.

    ===========================

    FESTA DOS TABERNÁCULOS

    Festa dos israelitas para lembrar o tempo em que os seus antepassados haviam morado em barracas na viagem pelo deserto, do Egito à TERRA PROMETIDA (Lv 23:33-36). Começava no dia 15 do mês de ETANIM e durava uma semana (mais ou menos a primeira semana de outubro).


    Tornar

    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μετά ταῦτα ἀναστρέφω καί ἀνοικοδομέω σκηνή ὁ πίπτω Δαβίδ καί ἀνοικοδομέω αὐτός κατασκάπτω ἀνορθόω αὐτός
    Atos 15: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Depois disto, eu voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; e o edificarei novamente das suas ruínas e eu o estabelecerei;
    Atos 15: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    48 d.C.
    G1138
    Dabíd
    Δαβίδ
    um levita da época de Neemias
    (Bunni)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2679
    kataskáptō
    κατασκάπτω
    ()
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G390
    anastréphō
    ἀναστρέφω
    virar de pernas pro ar, virar
    (having returned)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G4098
    píptō
    πίπτω
    descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    (having fallen down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G456
    anoikodoméō
    ἀνοικοδομέω
    ()
    G461
    anorthóō
    ἀνορθόω
    servo damasceno de Abraão
    (Eliezer)
    Substantivo
    G4633
    skēnḗ
    σκηνή
    tenda, tabernáculo, (feito de ramos verdes, ou peles de animais, ou outros materiais)
    (tabernacles)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Δαβίδ


    (G1138)
    Dabíd (dab-eed')

    1138 δαβιδ Dabid

    de origem hebraica 1732 דוד; TDNT - 8:478,*; n pr m

    1. segundo rei de Israel, e antepassado de Jesus Cristo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατασκάπτω


    (G2679)
    kataskáptō (kat-as-kap'-to)

    2679 κατασκαπτω kataskapto

    de 2596 e 4626; v

    1. escavar, demolir, destruir

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἀναστρέφω


    (G390)
    anastréphō (an-as-tref'-o)

    390 αναστρεφω anastrepho

    de 303 e 4762; TDNT - 7:715,1093; v

    1. virar de pernas pro ar, virar
    2. voltar
    3. mover-se para lá e pra cá, girar em torno de si mesmo, permanecer por pouco tempo residindo em um lugar
    4. metáf. conduzir a si mesmo, comportar-se, viver

    πίπτω


    (G4098)
    píptō (pip'-to)

    4098 πιπτω pipto

    forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

    1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
      1. cair (de algum lugar ou sobre)
        1. ser empurrado
      2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
    2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
      1. cair
        1. estar prostrado, cair prostrado
        2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
        3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
        4. prostrar-se
        5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
        6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
        7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
      2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
        1. cair de um estado de retidão
        2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
          1. de virtudes
        3. perder a autoridade, não ter mais força
          1. de ditos, preceitos, etc.
        4. ser destituído de poder pela morte
        5. falhar em participar em, perder a porção em

    ἀνοικοδομέω


    (G456)
    anoikodoméō (an-oy-kod-om-eh'-o)

    456 ανοικοιδομεω anoikodomeo

    de 303 e 3618; v

    1. reconstruir

    ἀνορθόω


    (G461)
    anorthóō (an-orth-o'-o)

    461 ανορθοω anorthoo

    de 303 e um derivado da raiz de 3717; v

    1. levantar, endireitar
      1. uma pessoa deformada
    2. reconstruir, restaurar

    σκηνή


    (G4633)
    skēnḗ (skay-nay')

    4633 σκηνη skene

    aparentemente semelhante a 4632 e 4639; TDNT - 7:368,1040; n f

    tenda, tabernáculo, (feito de ramos verdes, ou peles de animais, ou outros materiais)

    do bem conhecido templo móvel de Deus, a partir do modelo do qual o templo em Jerusalém foi construído


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo