Enciclopédia de Atos 16:39-39

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 16: 39

Versão Versículo
ARA Então, foram ter com eles e lhes pediram desculpas; e, relaxando-lhes a prisão, rogaram que se retirassem da cidade.
ARC E, vindo, lhes dirigiram súplicas; e, tirando-os para fora, lhes pediram que saíssem da cidade.
TB e, vindo, procuraram conciliá-los; e, tirando-os para fora, pediam-lhes que se retirassem da cidade.
BGB καὶ ἐλθόντες παρεκάλεσαν αὐτούς, καὶ ἐξαγαγόντες ἠρώτων ⸂ἀπελθεῖν ἀπὸ⸃ τῆς πόλεως.
HD Vindo {eles}, rogaram a eles; e, conduzindo-os para fora, pediram que partissem da cidade.
BKJ Então, eles vieram pedir-lhes desculpas; e, tendo-os conduzido para fora, pediram que eles partissem da cidade.
LTT E, havendo vindo, lhes dirigiram súplicas. E, havendo-os tirado para fora, pediram para eles (Paulo e Silas) saírem da cidade.
BJ2 e vieram pessoalmente insistir com eles para que se afastassem da cidade.[h]
VULG et venientes deprecati sunt eos, et educentes rogabant ut egrederentur de urbe.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 16:39

Êxodo 11:8 Então, todos estes teus servos descerão a mim e se inclinarão diante de mim, dizendo: Sai tu e todo o povo que te segue as pisadas; e, depois, eu sairei. E saiu de Faraó em ardor de ira.
Isaías 45:14 Assim diz o Senhor: O trabalho do Egito, e o comércio dos etíopes, e os sabeus, homens de alta estatura, se passarão para ti e serão teus; irão atrás de ti, virão em grilhões e diante de ti se prostrarão; far-te-ão as suas súplicas, dizendo: Deveras Deus está em ti, e nenhum outro deus há mais.
Isaías 49:23 E os reis serão os teus aios, e as suas princesas, as tuas amas; diante de ti, se inclinarão com o rosto em terra e lamberão o pó dos teus pés, e saberás que eu sou o Senhor e que os que confiam em mim não serão confundidos.
Isaías 60:14 Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; e prostrar-se-ão à planta dos teus pés todos os que te desprezaram; e chamar-te-ão a Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel.
Daniel 6:16 Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
Daniel 6:23 Então, o rei muito se alegrou em si mesmo e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.
Miquéias 7:9 Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me trará à luz, e eu verei a sua justiça.
Mateus 8:34 E eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus, e, vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse do seu território.
Marcos 5:17 E começaram a rogar-lhe que saísse do seu território.
Apocalipse 3:9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
2. A Escolha de Timóteo (Atos 16:1-5)

Deixando sua cidade natal, Tarso, em direção às montanhas Taurus, e passando através dos famosos Portões da Cilicia (uma passagem com 130 quilômetros de compri-mento), Paulo finalmente chegou a — "veio a" — Derbe e Listra (1). Viajando desta vez por terra, ele se aproximou das cidades do Sul da Galada, seguindo uma direção oposta à da sua primeira viagem (ver o mapa 3).

Em Listra,' ele encontrou um discípulo chamado Timóteo, que havia sido salvo durante o seu ministério (1 Tm 1.2). Este era filho de uma judia que era crente — i.e., que havia se convertido ao cristianismo, provavelmente durante a primeira visita de Paulo a esta cidade (14:8-20) — mas seu pai era grego e, aparentemente, não havia se convertido.

Os irmãos que estavam em Listra e em Icônio, davam bom testemunho de Timóteo (2). Como Icônio ficava a aproximadamente 32 quilômetros de distância de Lis-tra, isso indica que o jovem havia deixado uma notável impressão de ser um cristão exemplar. Sua reputação havia excedido os limites de sua própria cidade.

Paulo admirava tanto Timóteo que desejava tê-lo em sua companhia (3). Como todos os judeus desta área sabiam que o pai de Timóteo era grego, Paulo o circuncidou. Esse ato não estava em conflito com a sua atitude quanto à circuncisão, como está refletido em Gálatas 2:3 ; 5.3, nem com o decreto do Concílio de Jerusalém, porque ambos tratam do caso dos gentios convertidos. Mas Timóteo havia sido criado na religião judaica, por uma mãe e uma avó muito piedosas (2 Tm 1.5; 3:14-15). Evidentemente, seu pai não teria permitido que o menino fosse circuncidado. Aparentemente, seu pai já havia morrido -o tempo do verbo na expressão mas de pai grego nos originais deixa isso implícito.' Para Timóteo ser recebido nas sinagogas que Paulo pretendia visitar, ele teria de ser circuncidado. "Pois de acordo com o código rabínico, o filho de uma mãe judia era consi-derado judeu".125 Dessa forma, a fim de ser considerado um bom judeu, ele precisava ser circuncidado. "Isso não traria nenhuma ofensa aos gentios e tornaria as obras de Timó-teo mais aceitáveis aos judeus".' Em uma outra ocasião, Paulo evidentemente recusou que um associado seu, Tito, fosse circuncidado (Gl 2:3), mesmo sob forte pressão dos judeus. Mais isto aconteceu porque Tito era um gentio e Paulo estava defendendo seu princípio de libertar os gentios da lei judaica. Neste caso, a atitude do apóstolo era uma extensão de sua própria política: "E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei" 1Co 9:20). A única questão que importava a Paulo era: O que será melhor para o Reino de Deus?

E, quando iam passando (tempo imperfeito) pelas cidades (Listra, Icônio, Pisídia, Antioquia) os irmãos lhes entregavam (4) — os gentios cristãos — os decretos — lit., "dogmas" usados para os decretos imperiais (Atos 17:7; Lc 2:1) — que haviam sido esta-belecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. A expressão Que haviam sido estabelecidos quer dizer literalmente "que foram julgados". Esta é a única passagem no Novo Testamento onde o verbo comum krino foi traduzido como estabelecidos. À luz desse contexto (cap. 15), provavelmente a melhor tradução para a frase seria: "As deci-sões a que chegaram" (Phillips) ou "Os decretos que foram deliberados"."

Aparentemente, a promulgação dos decretos do Concílio de Jerusalém mais ajudou do que prejudicou os trabalhos, pois lemos que: as igrejas eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número (5) — lit., "estavam sendo fortalecidas" e "estavam aumentando" (verbos no tempo imperfeito). Este é o quarto relatório resumido sobre o progresso do trabalho missionário (cf. 6.7; 9.31; 12.24).

3. O Impedimento do Espírito (Atos 16:6-10)

E, passando (6) poderia ser melhor traduzido como: "Depois que atravessaram" (Phillips) 129 — i.e., depois que fizeram a viagem missionária (cf. 8.4; 13.6), esses pre-gadores do Evangelho continuaram o caminho pela Frigia e pela província da Galácia — e não "pelo país da Frigia e da Galácia" (grego). Provavelmente, Ramsay está certo quando traduz o texto da seguinte forma: "A região da Frigia, da província da Galácia".1" Bruce traduz esta frase como "a região Frigia e Galática", mas inter-preta seu significado como "o distrito fronteiriço entre as etnias da Frigia e da Galácia".

Neste ponto, eles foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar — lit., "de falar" — a palavra na Ásia — a província romana da Ásia, na extremidade oeste da Ásia Menor. A frase literal em grego "tendo sido impedidos" sugere que eles receberam esta ordem quando ainda estavam trabalhando nas cidades do Sul da Galácia. Provavel-mente, Paulo planejara dirigir-se em seguida à grande metrópole de Éfeso, cidade mais importante da Ásia, pois era sua política evangelizar primeiro nas grandes cidades. Po-rém, Éfeso deveria esperar por uma ocasião posterior. Somente três anos depois, em sua terceira viagem missionária, Paulo permaneceu pregando nesta cidade durante cerca de três anos (cap. 19).

E quando chegaram a Mísia (7) — ou melhor, "quando chegaram do lado oposto a Misia",' a região noroeste da província da Ásia (ver o mapa

3) — eles intentavam — "estavam tentando" — ir para Bitínia — uma província senatorial no noroeste da Ásia Menor — mas o Espírito de Jesus' não lho permitiu. O melhor texto grego diz "e o Espírito de Jesus não lhes deu permissão".

Como tinham sido proibidos pelo Espírito — provavelmente por uma forte impres-são interior — de pregar o Evangelho a oeste na Ásia ou ao norte na Bitínia, os missioná-rios fizeram a única coisa que lhes havia restado. Tendo passado por Mísia (8) — ao invés de pregar através dessa região (contra Atos 8:4-13.6), porque fazia parte da província da Ásia — eles desceram a Trôade. Isto é, seguiram um curso médio a oeste dessa colônia romana localizada na costa. A cidade estava localizada em um "fim de mundo", do outro lado do mar, de frente para a Macedônia, na Europa.

Este incidente proporciona uma valiosa lição sobre a orientação divina. Paulo se sentia, de algum modo, na posição de um homem que caminha por um corredor. Ele quer entrar nas portas à direita ou à esquerda, mas todas elas trazem um aviso: "Não entre". Portanto, ele continua caminhando, sentindo-se tentado pela frustração. Então se apro-xima do que parece ser uma parede em branco. Porém, ao chegar, de repente grandes portas se abrem e ele entra em um grande auditório repleto de pessoas.
Paulo deve ter imaginado por que havia sido proibido pelo Espírito de ir para a esquerda (Ásia) ou para a direita (Bitínia). Mas, ao caminhar em linha reta até o fim da terra, de repente uma grande porta se abriu e ele se encontrou frente a frente com um grande campo a cultivar na Europa. Deus havia fechado as portas menores porque tinha uma tarefa maior reservada para o seu apóstolo. Isto às vezes também acontece em nossa vida.

Nada é mencionado sobre a pregação de Paulo e seu grupo em Trôade. Parece que nesta época o apóstolo estava seguindo em frente, obedecendo a ordens seladas, sem saber o seu destino. Mas logo o selo seria rompido e seu próximo destino seria revelado.

Paulo teve, de noite, uma visão em que viu um homem da Macedônia fazendo-lhe uma súplica: Passa à Macedônia e ajuda-nos! (9) Nesta época, a Macedônia era uma província romana, e, apesar de ter dominado a Grécia sob o comando de Felipe, e de suas conquistas no Egito e na Síria sob a brilhante liderança de Alexandre, o Grande, ela foi finalmente conquistada pelos romanos no ano 168 a.C. e transformada em uma pro-víncia romana em 146 a.C.

Logo depois desta visão, procuramos... — "buscamos", sugerindo a procura de meios de transporte (cf. NEB — "imediatamente iniciamos a procura de passagens").

Certamente deduzindo — ou melhor, "concluindo" (ASV) — que o Senhor nos cha-mava para lhes anunciarmos o evangelho (10) — "para evangelizá-los" [euangelisasthai].

Este é o começo da primeira das assim chamadas "seções nós" em Atos, onde a pri-meira pessoa do plural é substituída pela terceira. Esta seção "nós" se estende através do versículo 17. Se alguém anotar na Bíblia todas as ocorrências da palavra "nós" e "nos" nos versículos 10:17 irá verificar que elas são bastante numerosas. Depois do versículo 17, termina a ocorrência de "nós" até o retorno de Paulo a Filipos para a sua terceira viagem missionária (20.5). Parece ser uma suposição justificada afirmar que Lucas, o autor de Atos, juntou-se ao grupo de Paulo em Trôade, navegou com os missionários através da Europa e permaneceu em Filipos como o primeiro pastor daquela igreja durante cerca de seis anos até o retorno de Paulo. Depois, ele juntou-se a eles novamente e permaneceu ao lado de Paulo até a ocasião da morte do grande apóstolo (cf. 2 Tm 4.11 — "só Lucas está comigo").

A questão de como estes dois homens se encontraram é bastante curiosa. Será que Paulo ficou doente — novamente com a malária crônica das regiões costeiras (ver os comentários sobre Atos 13:13) e precisou procurar cuidados médicos? Será que foi assim que ele encontrou "Lucas, o médico amado" (Cl 4:14) ? A principal escola médica daquela época estava em Tarso, a cidade natal de Paulo, e pode ser que Paulo tenha frequentado a universidade local — a terceira maior universidade, depois de Atenas e Alexandria. Portanto, somos tentados a especular que Paulo e Lucas podem ter se conhecido e depois se reencontrado em Trôade. Lucas, então, teria decidido arriscar a sua sorte na equipe evangelística de Paulo.

Ramsay, na verdade, dá um passo à frente. Ele acha que Lucas era o "homem da Macedônica,134 embora tenha sugerido que eles "se conheceram acidentalmente quando eram estranhos","5 talvez quando Paulo procurou os serviços de um médico."' Não é impossível que Lucas tenha conhecido Filipos e possa ter insistido com Paulo para ir até lá. Esse pode ter sido o cenário, mas não deve ser entendido como um substituto da clara afirmação (9) de que o chamado para ir à Macedônia foi recebido por Paulo à noite, e sob a forma de uma visão.

Em Atos 16:6-10, sob o tema "A Direção Divina", podemos notar: 1. Deus guia através do controle e da disposição (6-7) ; 2. Quando obedecemos aos controles, a devida direção irá chegar em seu devido tempo (8-9) ; 3. Embora possamos ser testados, Deus sempre deixa-rá bem clara a sua vontade àqueles que lhe obedecem (10).

1. Filipos (Atos 16:11-40).

Esta cidade foi capturada por Filipe da Macedônica, que a fortificou para ser uma fortaleza fronteiriça, e desenvolveu as suas minas de ouro, às quais deu o seu próprio nome. Ela transformou-se em uma colônia romana, significando que seus cidadãos ti-nham os mesmos direitos e privilégios daqueles que viviam nas terras que faziam parte da Itália. Na época de Paulo, Filipos era uma cidade próspera, mas atualmente é apenas um cemitério. "A decadência de Filipos, agora totalmente deserta, deveu-se em grande parte à malária".'

a. A Conversão de Lídia (16:11-15). A viagem de Trôade até Neápolis (ver o mapa

3) é descrita em uma breve sentença, mas com detalhes gráficos. A palavra navegando, é um termo náutico usado apenas por Lucas (Lc 8:22 e treze vezes em Atos). Correndo em caminho direito (11) — lit., "percorreram um curso reto" — é outro termo náutico encon-trado somente aqui e em Atos 21:1. Conybeare e Howson sugerem a seguinte tradução: "Nave-garam à frente do vento".1380 fato de terem seguido este caminho (mais de 220 quilômetros) de Trôade até Neápolis em dois dias, é prova de que enfrentaram ventos favoráveis. Vindo na direção oposta, enfrentando ventos contrários, eles levaram cinco dias (Atos 20:6).

Durante sua viagem, eles pararam uma noite na Samotrácia, uma ilha montanho-sa com elevações de 5.000 pés, "um grande marco neste canto do Levante".139 Como o mar Egeu é repleto de formações rochosas que se elevam sobre a superfície da água — ou pior, ficam perto da superfície —, não era seguro navegar à noite naquela época em que não havia bússolas ou mapas.

Ao final do segundo dia, eles chegaram em Neápolis (palavra grega para "Cidade Nova"), chamada atualmente de Cavala. Lake e Cadbury dizem: "Cavala é o único porto verdadeiro na costa sul da Macedônia, com exceção de Salônica, e era muito mais seguro do que este último para os barcos à vela".140 Por essa razão, era o terminal ocidental de uma movimentada rota, a Via Egnátia, na Europa.

Do porto de Neápolis, os missionários caminharam dezesseis quilômetros sobre as colinas e chegaram à planície de Filipos (12). Ela é descrita como a primeira cidade desta parte da Macedônia e é uma colônia (gr., kolonia). A Macedônia era dividida em quatro distritos administrativos, mas a capital desta região oriental era Anfípolis, e não Filipos. A palavra primeira é prote. Lake e Cadbury dizem "Prote... era um título honorífico dado ou reivindicado por muitas das cidades mais importantes das províncias orientais".' Mas eles terminam: "É mais provável que o significado de prote nesta pas-sagem seja simplesmente o de uma 'cidade principar.142

A palavra grega kolonia é uma transliteração da palavra latina colônia, que foi adotada na língua portuguesa como colônia. Lake e Cadbury apresentam o significado bastante extenso, bem como a importância deste termo: "As colônias romanas eram ori-ginalmente povoados habitados por cidadãos romanos em território conquistado, e deve-riam funcionar como guarnições militares. Mais tarde, elas foram usadas para atender às necessidades dos soldados veteranos".' Os colonos romanos tinham três principais direitos: (a) governo autônomo; (b) isenção de impostos; (c) os mesmos privilégios legais daqueles que viviam na 1tália.

Levantou-se uma questão sobre o fato de somente a cidade de Filipos ter sido descri-ta em Atos como colônia, enquanto Pisídia, Antioquia, Listra, Trôade, Ptolemaida, Corinto, Siracusa e Putéoli já gozavam desta honra. Ramsay acredita que isto se deva à vontade de Lucas de demonstrar o orgulho que sentia por sua cidade natal."' Mas na décima quarta edição (1
920) de sua famosa obra St. Paul the Traveler and the Roman Citizen, Ramsay finalmente aceita a forte tradição da Igreja Primitiva de que Lucas havia nascido em Antioquia da Síria. Ele explica esta atitude de Lucas nestes termos:

"Seu amor por Filipos se devia à longa e bem-sucedida evangelização que ele havia rea-lizado ali".145 E esta parece ser uma explicação bastante razoável. A expressão alguns dias naturalmente se refere a poucos dias.

No dia de sábado (13) — o sábado judeu —, os missionários saíram fora das portas — o melhor texto grego traz o termo "portão" — para a beira do rio — o Gangites ou Angites, um afluente do rio Strimon, onde julgavam haver um lugar para oração — ou melhor "onde estavam supondo que havia um lugar de oração" (NASB). Aparente-mente, eles preferiam um lugar às margens de um rio ou na praia por causa dos ritos de purificação dos judeus. Encontrando algumas mulheres que ali haviam se reunido, Paulo e seus companheiros sentaram-se e conversaram com elas. A menção das mulheres implica que não havia sinagogas em Filipos. A regra tradicional dizia que deveria haver pelo menos dez homens judeus em uma comunidade para que uma sinagoga pudesse ser formada.' Como os gentios do sexo masculino eram obrigados a fazer a circuncisão an-tes de pertencer ao judaísmo, era mais fácil para as mulheres se tornarem prosélitos.

Muitas vezes, as mulheres são mais religiosas do que os homens e mais conscientes da necessidade da freqüência aos cultos. O fato de nenhum homem ter sido mencionado aqui sugere que em sua maioria as mulheres atuavam como prosélitos.

Neste grupo, havia uma certa mulher, chamada Lídia (14). Ela era uma vendedora de púrpura — "vendedora de tecidos de púrpura' (uma única palavra, que só aparece aqui no NT) — da cidade de Tiatira, na província da Ásia. Esta cidade era famosa pela sua tintura púrpura obtida de um molusco. O tecido que recebia esta tintura alcançava um elevado valor no mundo da antiguidade. Foi declarado aqui que ela servia a Deus. O Senhor lhe abriu o coração, portanto ela prestava cuidadosa atenção às coisas que eram faladas por Paulo.

Depois que foi batizada (15) como cristã, ela rogou aos missionários que se hos-pedassem em sua casa enquanto estivessem em Filipos. É óbvio que se tratava de uma mulher de negócios, com uma grande casa, onde o grupo formado por quatro homens poderia ser acomodado. Os membros da casa, batizados com ela, formavam provavelmente seu séqüito de empregados, e nada é mencionado a respeito de ela ter um esposo ou filhos.

A palavra constrangeu tem um sentido muito forte. No grego clássico, queria dizer "obrigar à força".' Lumby comenta: "A força usada era a força da oração que não aceita-ria um `não".' Meyer apresenta uma sugestão útil dizendo que, aqui, esta palavra está descrevendo "a veemente urgência de um sentimento de gratidão"."

Sob o título da narrativa "Paulo em Filipos", Alexander Maclaren mostra no versículo 13: 1. O aparente significado e a real grandeza do trabalho cristão; 2. Alei do crescimento no Reino de Cristo; 3. A simplicidade das forças às quais Deus confia o crescimento do seu reino.

  • A Expulsão de um Demônio (Atos 16:16-18). Indo nós à oração (16) é uma frase que pode ser traduzida como "quando chegamos ao lugar da oração" (ASV). Provavelmente, se tratava de uma outra viagem ao local de reunião à beira do rio, e a jovem devia ser uma "jovem escrava". Moulton e Milligan dizem que a palavra grega que originalmente significava "uma jovem" passou mais tarde a significar, na língua grega, uma 'escrava do sexo feminino"'.151
  • Esta escrava que encontrou os missionários a caminho da oração, tinha espírito de adivinhação — lit., "um espírito, uma jibóia". Bruce escreve: "As Pythones eram inspiradas por Apolo, o deus Pitiã, que consideravam estar personificado em uma ser-pente (a jibóia) na ilha de Delfos (também chamada Pito) " 152 A jovem dava grande lucro aos seus senhores — no "trabalho" ou nos "negócios" — adivinhando (palavra usada somente aqui no NT), ou "dizendo a sorte" (NASB).

    A jovem possuída pelo demônio seguiu a Paulo e a nós (17). Esta frase marca o fim da primeira seção "nós" (10-17). Seguindo é um forte nome composto (somente aqui e em Lucas 23:55) que significa "ir atrás de alguém". Ela "continuava a clamar" (modo imperfeito do verbo) : Estes homens que nos anunciam — "proclamam"' -o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo. Devemos nos lembrar dos homens endemoninhados gritando que Jesus era o Messias e o Filho de Deus (Mac 1.24; Lc 4:41).

    Paulo estava tão ansioso por conseguir o testemunho desta região quanto o próprio Senhor Jesus. Portanto, fez a mesma coisa que Cristo; expulsou o demônio. Como a jovem escrava continuasse a importunar durante muitos dias (18), Paulo ficou perturba-do — "cansado" — e ordenou ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. A cura foi imediata e completa: E, na mesma hora, saiu. A primeira dificul-dade encontrada em Filipos havia sido enfrentada e vencida.

  • Lançados à Prisão (Atos 16:19-24). Na maioria dos casos de perseguição descritos em Atos, a oposição vinha dos judeus e estava relacionada com a religião. Houve duas exceções, aqui e em Éfeso (Atos 19:23-41). Nestas duas ocasiões, a oposição foi instigada pelos gentios por razões financeiras.
  • Quando os senhores da escrava viram que a esperança do seu lucro estava perdida (19) — pois a jovem não podia mais adivinhar — eles prenderam ("coloca-ram as mãos" em) Paulo e Silas e os levaram — ou melhor, "arrastaram" — à praça — a Àgora — à presença dos magistrados. Estava perdida é uma expressão que literalmente quer dizer "tinha desaparecido", e tem a mesma forma que "saiu" no versículo anterior.

    Bruce comenta: O senso de humor de Lucas aparece aqui na escolha da palavra exelthen depois do seu uso no versículo 18. Sua "esperança de lucro" era, na verdade, o próprio espírito que havia sido expulso".154 Como o demônio "tinha saído", sua esperança de lucro havia "desaparecido".

    " Autoridades" (conforme algumas versões,
    19) é um termo geral (archontes), en-quanto magistrados (20) é uma palavra mais específica (strategoi) para se referir aos pretores romanos. Lake e Cadbury dizem: "Provavelmente, archontes era simplesmente um termo genérico que pode ser definido mais claramente pelo termo strategoi, que vem a seguir".155 Havia dois pretores em cada colônia que governavam em conjunto.

    As acusações contra Paulo e Silas, apresentadas pelos senhores da escrava, eram muito graves. Primeiramente, eles apelaram para o preconceito racial: estes homens, sendo judeus. Depois, indicaram mais duas acusações contra eles. A primeira era: per-turbaram a nossa cidade. O verbo perturbaram é muito forte. Meyer faz a seguinte tradução: "trouxeram desordem a nossa cidade".1" Uma coisa que o governo de Roma não tolerava era qualquer perturbação da paz da comunidade. Pax Romana era a pala-vra-chave do império.

    A segunda acusação era: nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos (21) — para fazer contraste com "sendo judeus" (20). O judaísmo havia sido reconhecido pelo governo romano como uma religião legal, mas o mesmo não acontecia com o cristianismo. O novo movimento podia contar com a proteção da lei desde que fosse considerado uma seita dos judeus. Roma era pouco amistosa quando se tratava de novas religiões.

    Tirando proveito deste fato, e do sempre presente preconceito racial, os queixosos alcançaram sucesso imediato. A multidão (22) — de espectadores — se levantou unida contra eles — em uma manifestação espontânea de anti-semitismo. Os magistrados, rasgando-lhes as vestes... Ramsay acredita que os magistrados (pretores) rasga-ram as próprias vestes "em legal horror",' mas provavelmente Alexandre é mais correto, quando diz: "Não as suas próprias, como alguém poderia imaginar, o que estaria totalmente fora do caráter dos romanos, mas aquelas que pertenciam a Paulo e Silas".' Depois, os magistrados... mandaram açoitá-los com varas (trad. literal).

    E havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança (23), pois podiam ser perigosos prisioneiros políticos. Com ordens tão severas, o carcereiro os lançou no cárcere interior (24) — ou na "prisão mais escondida" — e lhes segurou os pés no tronco — lit., "na madeira". Lake e Cadbury escrevem: "Este tronco era aparentemente feito como os tron-cos tradicionais da cidade, porém tinha mais dois buracos para as pernas, de forma que elas eram forçadas a ficar separadas em uma posição intoleravelmente dolorosa".1"

    d. A Conversão do Carcereiro (Atos 16:25-34). O incidente que se segue representa um dos gloriosos memoriais do triunfo do cristianismo no espírito humano Ao invés de mur-murarem e se queixarem porque não podiam dormir por causa das dores, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus (25) — lit., "orando, eles estavam louvando a Deus" (hymnoun, "cantando louvores"). Ao orarem, eles senti-am a alegria crescer dentro deles e isto os levava a cantar. A oração sincera sempre leva à glorificação, e a glorificação dispersa a tristeza. Naquele escuro calabouço, uma luz brilhava no coração dos dois missionários. Eles oravam e cantavam bem alto, de modo que os outros presos os escutavam — lit., "estavam ouvindo os dois".

    E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto (26). Deus não podia deixar seus servos sofrendo enquanto cantavam louvores a Ele. Portanto, Ele sacudiu e abriu as portas da prisão, e soltou as cadeias que prendiam as mãos e os pés dos prisioneiros. O carcereiro acordou com o terremoto e ficou horrorizado ao ver que as portas da prisão estavam abertas. Imaginando que os prisioneiros tinham fugido, ele tirou a espada e quis matar-se — "uma questão de honra militar, ou talvez para evitar o castigo aplica-do a um carcereiro que deixa os prisioneiros escaparem"' (Cf. Atos 12:19-27.42).

    Agindo rapidamente, Paulo evitou o suicídio clamando com grande voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos (28). O único que realmente estava no comando da situação era Paulo, o homem de Deus, e não o carcereiro. Este último pediu luz (29) — em grego "luzes" — saltou dentro — "correu" — e todo trêmulo — terrivel-mente abalado pelo acontecimento — se prostrou ante Paulo e Silas, reconhecendo que o terremoto estava relacionado com eles.

    Tirando-os para fora (30) — um manuscrito (D) grego acrescenta: "tendo amarra-do os outros" — disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? Ele pode ter ouvido as palavras da jovem escrava possuída pelo demônio (cf.
    17) e o terremoto levou-o a acreditar que eram verdadeiras.

    A reposta dos missionários foi: Crê no Senhor Jesus Cristo' e serás salvo, tu e a tua casa (31). Nada é mencionado sobre o arrependimento, como em 2:37-38, quando responderam à pergunta: "Que faremos?" A razão, provavelmente, é que Paulo percebeu um verdadeiro arrependimento já presente na atitude do carcereiro. Ele estava pronto para crer. Aqui, a palavra casa significa "lar" e pode ter incluído os servos deste homem assim como toda a sua família.

    O carcereiro e sua família precisavam ser instruídos (32) na palavra do Senhor, e foi isto que os missionários começaram a fazer. Talvez Paulo tenha falado com os ho-mens, e Silas, com as mulheres e as crianças.

    E... naquela mesma hora da noite (33) o carcereiro lavou-lhes os vergões. Logo depois, foi batizado, ele e todos os seus. Bruce diz: "A lavagem e o batismo acontece-ram antes de serem levados para fora da prisão (v. 30) e antes de serem levados a sua casa (v. 34), provavelmente, em uma fonte que existia no pátio".'

    Quando o carcereiro trouxe os dois prisioneiros a sua casa, lhes pôs a mesa (lit.,
    34) e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa. A ameaça do funeral foi substituída por uma ocasião de festa e regozijo.

    Em relação aos versículos 30:31, Alexander Maclaren apresenta a "Grande Pergun-ta". 1. A pergunta que devemos fazer: O que é necessário que eu faça para me sal-var? (30) ; 2. A clara resposta: Crê no Senhor Jesus Cristo (31) ; 3. A bênção que todos podemos receber: Serás salvo (31).

    e. A Justificação Completa (Atos 16:35-40). Sendo já dia (35), os magistrados -pretores — mandaram quadrilheiros — sargentos, lit., "açoitadores". Lumby co-menta: "Estes eram os sargentos que atendiam os pretores... provavelmente as mes-mas pessoas que, na véspera, haviam açoitado Paulo e Silas, e que agora eram envia-das para livrar-se deles".' Também é totalmente possível que os magistrados tives-sem ficado tão atemorizados pelo terremoto que decidiram que era melhor não deter os missionários por mais tempo.

    A mensagem que os "policiais" (NASB) levavam era: Soltai aqueles homens. O car-cereiro contou isto a Paulo e disse aos dois antigos prisioneiros: saí e ide em paz (36).

    Mas Paulo tinha alguma coisa mais em mente. Ele respondeu: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lança-ram na prisão, e agora, encobertamente [secretamente], nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora (37). Superficialmen-te, isto parece ser uma retaliação pessoal. Mas o que devemos entender é que, neste ponto, Paulo fez um movimento estratégico. Os fundadores da igreja cristã em Filipos haviam sido publicamente acusados de serem criminosos. Sem qualquer semelhança com um tribunal ou com uma condenação legal, eles haviam sido lançados na prisão como pessoas perigosas. Em nome da igreja e da sua reputação, não a dele, Paulo exigiu que os magistrados lhe dessem uma completa justificativa com a finalidade de mostrar a toda a cidade que os fundadores da igreja não eram criminosos nem desordeiros. Se ele estivesse procurando se vingar, deveria ter processado os proprietários da escrava que haviam levantado uma calúnia contra ele e Silas. Mas isto ele não fez.

    Quando os magistrados souberam que Paulo e Silas eram cidadãos romanos, eles temeram (38), e com toda razão. Como cidadãos romanos, os dois missionários podiam ter apelado ao imperador e os magistrados seriam duramente castigados. "Os cidadãos eram protegidos contra o açoite"' e, em todo caso, não podiam ser retidos antes de uma condenação oficial do tribunal.

    A questão sobre a razão por que Paulo e Silas não alegaram a sua cidadania, evitan-do dessa forma o açoite — como Paulo resolveu fazer mais tarde em Jerusalém (Atos 22:24--29) — não pode ser respondida com muita segurança. A explicação mais plausível é que havia tal confusão em Agora que eles não conseguiram que suas vozes fossem ouvidas. Todo este incidente parece ter sido o resultado de uma decisão precipitada.

    De qualquer maneira, os magistrados vieram e humildemente dirigiram súplicas aos missionários, pedindo que saíssem da cidade (39). Aqueles homens da cidade já não queriam mais nenhum tumulto, pois suas carreiras já haviam sido ameaçadas pelo acontecido.

    Paulo e Silas deixaram a prisão, foram à casa de Lídia para ver os irmãos (40), i.e., os recém-convertidos, os confortaram — ou "os exortaram" — e depois parti-ram. Evidentemente, acharam que seria melhor para a nova igreja que eles deixas-sem a cidade.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 16 versículo 39
    Paulo alude a este incidente em 1Ts 2:2.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    *

    16.1 um discípulo... Timóteo. Na pequena comunidade judaica de Listra, Paulo encontrou este jovem, que em parte era judeu e em parte grego. Como seu pai, Timóteo havia sido criado como um grego, e assim não tinha sido circuncidado. Sua mãe era judia. Paulo não pensou que estivesse comprometendo os princípios de liberdade dos judeus ao circuncidar Timóteo (v.3).

    * 16.6 região frígio-gálata. Esta é a parte sul da província maior da Galácia. Incluía o distrito da Frígia, a Antioquia da Pisídia e as áreas ao redor.

    Espírito Santo... Ásia. A província da Ásia, localizada no setor oeste da Ásia Menor, incluía a famosa cidade de Éfeso, para onde Deus queria que Paulo fosse numa data posterior (cap.19). O Espírito Santo é identificado como Espírito de Jesus (v. 7) e como Deus (v.10; cf, 2Co 3:17 nota). Estes versículos sugerem a doutrina cristã da Trindade (conforme 2Co 13:14).

    * 16.7,8 Mísia... Trôade. Paulo e Silas vieram de Derbe e Listra em direção noroeste até Mísia, uma região ao sul do Helesponto. Eles não tinham condições de ir para o norte até Bitínia (na direção do mar Negro) e em vez disso foram a oeste para Trôade, na costa do mar Egeu. Trôade era um porto de mar bem antigo; o local da antiga Tróia ficava 16 km para o interior.

    * 16.9 Macedônia. A Macedônia era do outro lado do mar Egeu, em relação a Trôade. O Monte Olimpo fica no sul da Macedônia.

    *

    16.10 procuramos. A primeira de várias passagens usando o pronome plural “nós” começa aqui, indicando que o autor estava com Paulo e Silas.

    * 16.11 Samotrácia. Uma proeminente ilha no norte do mar Egeu, onde as embarcações normalmente paravam. Estava a cerca de meio caminho entre Trôade e Neápolis, o porto que servia Filipos.

    * 16.12 Filipos. Filipe II da Macedônia, o pai de Alexandre Magno, tinha estabelecido uma grande colônia grega aqui, e dado a ela o nome de Filipos. Os romanos a conquistaram em 167 a.C. e a fizeram parte da província da Macedônia.

    * 16.13 onde nos pareceu haver um lugar de oração. De acordo com a lei judaica, pelo menos dez homens eram necessários para se formar uma sinagoga. Não havendo um lugar de oração, poderia ser estabelecido ao ar livre, preferivelmente perto de água.

    mulheres que para ali tinham concorrido. Elas se reuniam para ler e estudar as Escrituras, e acolhiam bem a assistência de algum professor judeu que chegasse a visitá-las.

    *

    16.14 da cidade de Tiatira. A sudeste de Pérgamo e cerca de 64 km para o interior, Tiatira ficava na Ásia Menor, do outro lado do mar Egeu em relação a Atenas. Tiatira era conhecida pela lã e pelo tingimento. Púrpura era um tingimento dispendioso

    o Senhor lhe abriu o coração. Iluminação e persuasão divinas são necessárias para que o coração cego pelo pecado responda ao evangelho (Jr 13:23; Jo 6:44,65; Rm 9:16; 1Co 2:14). Este efetivo chamado de Deus garante que todos os que foram chamados por Deus irão crer (13.48; 2Ts 2:13,14; 2Tm 1.9,10).

    * 16.15 ser batizada, ela e toda a sua casa. Através da história da redenção, tem sido freqüente a prática de Deus salvar unidades familiares inteiras ao mesmo tempo (2.38,39; 11.14; 16.31; Gn 17:7-14). Os batismos de famílias em Atos são exemplos marcantes disto (10.47,48; 16:31-33; conforme 1Co 1:16). Tais batismos de casas inteiras eram aparentemente prática padrão.

    * 16.16 espírito advinhador. Lit., “um espírito de pitonisa”. O termo originalmente se refere a uma serpente mística que, segundo se acreditava, guardava o templo e o oráculo do deus grego Apolo em Delfos. Posteriormente, a frase significou uma pessoa possuída por demônio ou mesmo um ventriloquista. O povo de Filipos deve ter pensado que ela tivesse um demônio que prediz a sorte.

    * 16.17 Deus Altíssimo. Um judeu entenderia que este fosse Yahweh; um gentio aplicaria este nome a Zeus.

    *

    16.18 nome de Jesus Cristo... retira-te. Seguindo o entendimento comum da expressão “O Deus Altíssimo”, todos perceberiam que Paulo pretendia expressar o pensamento que Jesus, como deidade, expulsava os demônios.

    * 16.19 agarrando em Paulo e Silas. Porque Paulo e Silas eram ambos judeus e líderes do grupo missionário, eles foram presos. Seus companheiros eram gentios (Lucas, um gentio da Antioquia da Síria e Timóteo, um meio gentio de Listra) e não foram acusados.

    * 16.21 propagando costumes... não podemos... praticar... romanos. A acusação era que Paulo e Silas estavam propagando uma religião ilegal e perturbando a paz. A acusação era inflamada por preconceitos culturais e religiosos.

    * 16.22 açoitá-los. Paulo e Silas eram cidadãos romanos (v. 37) e deveriam ter ficado livres de tal tratamento. Mas no clima de agitação isto foi ignorado.

    *

    16.24 no tronco. Eles foram tratados como criminosos.

    * 16.27 abertas as portas do cárcere. Ver 5.19; 12.10.

    ia suicidar-se. O carcereiro era passível de punição se os prisioneiros fugissem (12.19).

    * 16.31 tu e tua casa. Para outros exemplos de salvação de casas inteiras, ver v. 15, nota; 2.38,39; 10.24,48; 1Co 1:16. Quando uma pessoa aceitava uma religião, toda a família estava envolvida (v.34). Ver “A Família Cristã” em Ef 5:22.

    * 16.33 batizado. Ver “Batismo” em Rm 6:3.

    *

    16.37 romanos. Cidadãos romanos eram isentos de açoitamento e tortura. Se cidadãos romanos fossem julgados numa corte romana, eles tinham o direito de apelar sua causa a Cesar (25.11; 26.32).

    * 16.40 casa de Lídia. Os cristãos primitivos freqüentemente se reuniam em casas particulares (Fm 2).

    *

    16.40 vendo os irmãos. “Irmãos” incluiria todos os crentes — Lídia, sua casa, o carcereiro, Lucas e outros.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    16:1 Timoteo é o primeiro da segunda geração mencionado no Novo Testamento. Sua mamãe Eunice e sua avó Loida (2Tm 1:5) converteram-se em crentes e fielmente influíram nele. Apesar de que o pai do Timoteo ao parecer não era cristão, a fé de sua mãe e de sua avó prevaleceram. Nunca subestime as conseqüências a comprido alcance de lhe ensinar a um menino a amar ao Senhor desde pequeno.

    16:2, 3 Timoteo e sua mãe Eunice eram da Listra. Talvez Eunice ouviu pregar ao Paulo quando esteve ali durante sua primeira viagem missionária (14.6-18). Timoteo foi o filho de uma mãe judia e pai grego; para os judeus um mestiço como um samaritano. Daí que Paulo pede ao Timoteo que se circuncidasse para apagar algo do estigma que pudesse ter entre os crentes judeus. Ao Timoteo não o obrigaram a circuncidar-se (o concílio de Jerusalém o decidiu; capítulo
    15) mas ele voluntariamente o fez para passar por cima de qualquer barreira que impedisse seu testemunho por Cristo. Às vezes precisamos ir além dos requisitos mínimos a fim de ajudar a nossa audiência a receber nosso testemunho.

    16:6 Não sabemos como o Espírito Santo disse ao Paulo que não fossem a Ásia. Possivelmente foi mediante um profeta, uma visão, uma convicção interna ou alguma outra circunstância. Conhecer a vontade de Deus não significa que devemos escutar sua voz. O dirige de diferentes forma. Quando procurar a vontade de Deus: (1) assegure-se de que seu plano esteja em harmonia com a Palavra de Deus; (2) peça aos cristãos amadurecidos seu conselho; (3) analise seus motivos: está procurando fazer o que quer ou o que pensa que Deus quer?; e (4) ore que Deus abra ou fechamento as portas de acordo a sua vontade.

    16.7-9 O "Espírito" é outra maneira de referir-se ao Espírito Santo (16.6). O Espírito Santo fechou a porta duas vezes ao Paulo, de maneira que ele se perguntava que direção geográfica devia tomar para anunciar o evangelho. Logo, em uma visão (16.9), ao Paulo lhe dá uma direção definitiva, e ele e seus acompanhantes obedientemente viajaram a Macedônia. O Espírito Santo nos guia a bons lugares, mas também nos separa de maus lugares. À medida que procuramos a vontade de Deus é importante saber o que quer Deus que façamos e onde quer que vamos, mas também é importante saber que não quer Deus que façamos e onde não quer que vamos.

    16:10 O uso do pronome indica que Lucas, escritor do evangelho do Lucas e deste livro, uniu ao Paulo, Silas e Timoteo em sua viagem. Foi uma testemunha ocular da maioria dos incidentes narrados neste livro.

    16:12 Filipos era uma cidade chave na região da Macedônia (hoje, norte da Grécia). Paulo fundou a igreja durante sua visita (50-51 D.C.). Mais tarde escreve uma carta à igreja, o livro do Filipenses, possivelmente de uma prisão em Roma (61 D.C.). A carta foi pessoal e carinhosa, mostrando seu profundo amor e amizade pelos crentes dali. Em sua carta lhes agradeceu o presente que lhe enviaram, lhes anunciando uma próxima visita do Timoteo e Epafrodito, lhes insistindo a superar qualquer desunião e animando aos crentes a não ceder em meio da perseguição.

    SILAS

    Vista-las dos primeiros missionários cristãos se podem descrever com muitas palavras, mas "aborrecida" não é uma delas. Houve dias de grande emoção, sobre tudo quando homens e mulheres que nunca tinham ouvido falar do Jesus responderam ao evangelho. Houve viagens muito perigosas por mar e terra. Riscos de saúde e fome eram parte da rotina diária. Havia uma resistência aberta e hostil ao cristianismo em muitas cidades. Silas foi um dos primeiros missionários e se deu conta que servir ao Jesucristo não é aborrecido!

    O nome do Silas aparece em Feitos e termina de mencionar-se logo do primeiro concílio da igreja pelos problemas entre judeus e gentis. A maioria dos primeiros cristãos eram judeus que acreditaram que Jesus era o cumprimento das promessas de Deus do Antigo Testamento a seu povo; entretanto, a aplicação universal dessas promessas se passaram por cima. Muitos sentiram que ser judeus era um prerrequisito para ser cristãos. A idéia de que Deus aceitasse aos pagãos gentis era muito incrível. Entretanto, os gentis começaram a aceitar a Cristo como Senhor e a transformação de suas vidas e a presença do Espírito de Deus confirmou as conversões. Alguns judeus seguiam relutantes e insistiam em que os novos cristãos deviam adotar várias dos costumes judias. O assunto se converteu em um ponto candente na reunião em Jerusalém, mas resolveu pacificamente. Silas foi um dos representantes de Jerusalém enviado com o Paulo e Bernabé para levar a Antioquía uma carta oficial de bem-vinda e aceitação aos cristãos gentis. Cumprida esta missão, Silas retornou a Jerusalém. Entretanto, logo depois de um breve lapso, voltou para a Antioquía a solicitude do Paulo para que lhe acompanhasse em sua segunda viagem missionária.

    Paulo, Silas e Timoteo começaram um ministério de comprimento alcance que incluiu algumas aventura emocionantes. Paulo e Silas passaram toda uma noite cantando em uma prisão do Filipos logo depois de ter sido severamente golpeados. Um terremoto, a perda de suas cadeias e pânico resultante conduziram à conversão do carcereiro. Mais tarde, por pouco recebem outra golpiza na Tesalónica, de não ter sido por uma fuga noturna. Na Berea lhes esperavam maiores problemas, mas Silas e Timoteo ficaram ensinando aos crentes jovens enquanto Paulo viajou a Atenas. A equipe se voltou a reunir finalmente em Corinto. Em cada lugar visitado deixavam um pequeno grupo de cristãos.

    Silas desaparece da história tão de repente como entrou nela. Pedro o menciona como colaborador de 1 Peedro, mas não sabemos onde o conheceu. Foi um crente eficiente antes de deixar Jerusalém e sem dúvida seu ministério continuou depois de terminada sua tarefa com o Paulo. Aproveitou as oportunidades para servir a Deus e não se desalentou com os reversos nem a oposição que achou no caminho. Silas, embora não foi o mais famoso dos primeiros missionários, foi sem dúvida um herói digno de imitar.

    Virtudes e lucros:

    -- Um líder na igreja de Jerusalém

    -- Representou à igreja levando a "carta de aceitação" que preparou o concílio de Jerusalém para os crentes gentis na Antioquía

    -- Associou-se muito estreitamente com o Paulo desde a segunda viagem missionária

    -- Quando esteve na prisão com o Paulo no Filipos, entoou canções de louvor a Deus

    -- Atuou como secretário do Paulo e Pedro

    Lições de sua vida:

    -- O companheirismo é parte importante do ministério eficaz

    -- Deus nunca garante que seus servos não sofrerão

    -- A obediência a Deus freqüentemente significa renunciar ao que nos de segurança

    Dados vitais:

    -- Lugar: Cidadão romano que viveu em Jerusalém

    -- Ocupação: Um dos primeiros missionários

    -- Contemporâneos: Paulo, Timoteo, Pedro, Marcos, Bernabé

    Versículos chave:

    "Pareceu-nos bem, tendo chegado a um acordo, escolher varões e enviá-los a vós com nossos amado Bernabé e Paulo, homens que têm exposto sua vida pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim enviamos ao Judas e ao Silas, os quais também de palavra lhes farão saber o mesmo" (At 15:25-27).

    A história do Silas se narra em Feitos 15:22-19.10. Silas também se menciona em 2Co 1:19; 1Ts 1:1; 2Ts 1:1; 1Pe 5:12.

    Paulo VIAJA A Macedônia : No Troas, Paulo recebeu o chamado macedónico (1Pe 16:9) e junto ao Silas, Timoteo e Lucas abordou uma nave. Navegaram à ilha da Samotracia, logo ao Neápolis, porto da cidade do Filipos. Seguindo a via Egnacia, artéria principal de transporte que conectava as províncias orientais com a Itália, chegava-se ao Filipos.

    16:13 No arco exterior da cidade se achava uma proibição contra trazer uma religião desconhecida; daí que esta reunião de oração se levava a cabo fora da cidade, ao outro lado do rio.

    16.13, 14 depois de seguir a direção do Espírito Santo para a Macedônia, Paulo teve sua primeira aproximação com um pequeno grupo de mulheres. Paulo nunca permitiu que ataduras de gênero nem cultura lhe impedissem de pregar o evangelho. Pregou a essas mulheres; e uma comerciante influente chamada Luta, acreditou. Isto abriu as portas para o ministério nessa região. Na igreja primitiva Deus freqüentemente obrou nas mulheres e através delas.

    16:14 Luta era vendedora de púrpura, de maneira que possivelmente tinha recursos econômicos. A vestimenta de púrpura era valiosa e custosa, que se usava quase sempre como amostra de nobreza ou realeza.

    16.14ss Lucas destaca as histórias de três indivíduos que se converteram através do ministério do Paulo no Filipos. Luta, a comerciante influente (16.14), a moça escravizada por posse demoníaca (16.16-18), o carcereiro (16.27-30). O evangelho impactou em todos os estratos sociais, como o faz hoje também.

    16:15 por que a família de Luta se batizou logo que ela respondesse em fé ao evangelho? O batismo era um sinal de identificação com Cristo e sua comunidade. Apesar de que possivelmente não todos os membros da família decidissem seguir a Cristo (não sabemos), este era agora um novo lar cristão.

    16:16 O espírito de adivinhação desta moça provinha dos maus espíritos. A adivinhação era uma prática comum na Grécia e na cultura romana. Havia muitos métodos supersticiosos pelos quais muitas pessoas pensavam que podiam antecipar feitos futuros, interpretando prognósticos ao grau de estabelecer comunicação com os espíritos da morte. Esta jovem poseída teve um espírito demoníaco que a enriqueceu, lhe dando a faculdade de interpretar sinais e dizer às pessoas sua sorte. Seu chefe explorou sua condição desafortunada para benefício pessoal.

    16.17, 18 O que disse a jovem poseída era certo, apesar de que a fonte de sua sabedoria era um demônio. por que um demônio anunciou a verdade a respeito do Paulo? por que o incomodou? Se Paulo tivesse aceito as palavras do demônio, tivesse dado a entender que o evangelho e suas atividades estavam ligadas ao demônio. Isto tivesse prejudicado sua mensagem a respeito de Cristo. A verdade e o demônio não se mesclam.

    16.22-25 Ao Paulo e Silas os despiram, golpearam, açoitaram e puseram na armadilha do calabouço de mais dentro. Ultrajados por esta triste situação, elogiaram a Deus, orando e cantando, de maneira que os outros prisioneiros os ouviram. Não importa qual seja nossa situação, devemos elogiar a Deus. Outros podem entregar-se a Cristo por nosso exemplo.

    16:24 As armadilhas se faziam de dois pedaços grandes de madeira unidos com braçadeiras de ferro, deixando buracos o bastante grandes para os tornozelos. As pernas dos prisioneiros ficavam transversalmente ao madeiro inferior. Algumas vezes se inseriam também tornozelos e bonecas. Paulo, que não cometeu crime algum e que era um homem pacífico, colocaram-lhe em armadilhas designadas para os prisioneiros mais perigosos e que requeriam segurança absoluta.

    16:27 O carcereiro desenvainó sua espada para matar-se porque os carcereiros tinham a responsabilidade de seus prisioneiros e deviam dar conta se chegavam a escapar.

    16:30, 31 A reputação do Paulo e Silas no Filipos era bem conhecida. Quando o carcereiro descobriu sua verdadeira condição e necessidade, arriscou-o tudo para encontrar a resposta. As boas novas de salvação dos cristãos se expressa de maneira simples. Cria no Senhor Jesus e será salvo (vejam-se Rm 10:9; 1Co 12:3; Ef 2:8-9; Fp 2:11). Quando reconhecemos ao Jesus como o Senhor e lhe confiamos toda a vida, obtemos a salvação de maneira segura. Se você nunca confiou no Jesus para sua salvação, faça-o já. Sua vida se encherá de gozo, ao igual à do carcereiro (Fp 16:34).

    16.31-34 Paulo e Silas tomavam a sério a unidade familiar. O oferecimento de salvação foi para o carcereiro e sua família, incluindo os serventes. A fé do carcereiro não salvou a todos; cada um precisou aceitar ao Jesus em fé e acreditar no da mesma maneira que o carcereiro o fez. Entretanto, toda sua família acreditou e recebeu a salvação. Ore que Deus o use para apresentar ao Jesus a sua família e que possa acreditar no.

    16:37 Paulo recusou liberar-se e escapar, a fim de ensinar aos magistrados no Filipos uma lição e proteger aos outros crentes dos entendimentos que Silas e ele receberam. divulgaria-se a notícia da inocência comprovada do Paulo e Silas, de que os líderes os liberaram e que os crentes não sofreriam perseguição, sobre tudo se eram cidadãos romanos.

    16:38 A cidadania romana oferecia certos privilégios. Estas autoridades do Filipos temiam porque era ilegal açoitar a um cidadão romano. Além disso, um cidadão romano tinha direito a um julgamento justo, o qual não se outorgou ao Paulo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    B. o novo missionário pessoal (16: 1-5)

    A referência a At 15:41 , que pertence logicamente o capítulo XVI, indica que o curso de Paulo, no início da segunda viagem missionária liderada por terra através do norte da Síria, provavelmente tocando em Isos e Alexandria, e, em seguida, atravessou os portões da Síria (hoje Belian ou Beilan Pass) em Mount Amanus e daí para a província Cilician da Ásia Menor. Em Cilícia ele provavelmente visitou Tarso, a metrópole da da Cilícia e Paulo casa, de onde ele subiu em direção ao Monte Taurus e para o planalto licaônica via o Cilician Gates e daí para a Derbe e Listra. Declaração de Lucas ", confirmando as igrejas" (At 15:41 é válido (ou seja, "Eles entregou-lhes os decretos dos apóstolos e os anciãos para manter"), certamente At 16:4. e Gl 3:1) produziu uma declaração oficial de sua liberdade cristã a partir da Lei de Moisés (Gl 5:1 ), e que a sua fé deve descansar na divina graça produzindo esperança e fraternal amo (Gl 5:5 ), e não na lei cerimonial que podia, mas levar à prisão e à perda de seu relacionamento com Cristo (Gl 5:2 ), com inevitável resultante confusão, conflitos e destruição (Gl 5:15 ).

    1. A Herança de Timóteo (At 16:1 ). Em Listra um aleijado tinha sido curado, os apóstolos tinham sido espancados, e então Paulo foi apedrejado pela multidão judaico-incitado e deixado para morrer (ver At 14:8 ). Poderia qualquer bom possivelmente surgiram a partir desses infortúnios? Em apenas uma frase do versículo 20 , Lucas nos dá a chave para o sucesso quase escondido da primeira missão dos apóstolos para Listra: "Mas quando os discípulos o rodearam." Entre esses novos convertidos que estavam presente e testemunhou a restauração milagrosa de Paulo era um rapaz no final da adolescência, cujo nome era Timóteo, e provavelmente sua mãe recém-convertidos judaica, Eunice, e sua avó, Lois, em cuja casa os apóstolos pode ter residido. Possivelmente as almas do grande Apóstolo e este brilhante, jovem rapaz amável tinha sido "unidos" no amor e admiração mútua, como JoNatan e Davi de idade, como eles viveram e associado juntos na casa de sua mãe. Ou é muito fantasioso supor que, uma vez que, como sustentam alguns, a mãe de Timotéo era viúva, Paulo veio para preencher o lugar do amor de um pai ausente na vida do menino? Essa parece ter sido a relação posterior dos dois (conforme 1Tm 1:2 ; 2Tm 1:2 , 2Tm 3:15 ; e At 16:1) e sua utilidade posterior ao Apóstolo na causa de Cristo. (Para um registro de seu relacionamento mais tarde, compare as seguintes passagens: At 17:14 ; At 1:1 Tessalonicenses At 3:2 Tessalonicenses 1:. 1 ; 2Ts 1:1 ; 1Co 4:17. ; 1Co 16:10 ; 2Co 1:1 ; At 20:4 . Embora a política de Paulo nunca foi a comprometer onde princípio estava envolvido, ele estava sempre disposto a comprometer, mesmo sacrifício, quando conveniência não envolvendo princípio necessário que para o bem da causa de Cristo (conforme Gl 2:3 e 1 Cor . 8: 8-13 ; At 9:22 , At 9:23 ).

    3. A ajuda dos Decretos (At 16:4 ). Em relação aos decretos do versículo 4 , veja o comentário sobre a introdução ao capítulo 16 .

    Dois benefícios acumulados a partir de segunda ministério de Paulo para essas igrejas. O primeiro foi "edificação", eles eram confirmadas na fé , eo segundo foi "evangelização". O primeiro foi um benefício passiva recebido por eles com os missionários, o segundo um benefício ativo por eles comunicada ao mundo. Este é um princípio divino cumpridores exemplificado por Cristo na formação e prática de Seus discípulos, e em todos os lugares encontrados em seus ensinamentos (conforme Jo 7:37 ; Gl 5:6 , At 2:47b ). Quando fatores perturbadores e divisórios são eliminados do corpo de Cristo, a confiança ea fé será restaurada, e que a igreja vai voltar à sua missão suprema de evangelizar o mundo. Essa é a norma espiritual do corpo eclesial. O "animar espiritualmente" sempre procurará reproduzir-se como normalmente como faz o mundo "naturalmente animar".

    O crescimento rápido e generalizado da igreja nessas regiões, como sugerido pelas palavras de Lucas, as igrejas ... aumentaram em número diário (conforme At 13:44 , At 13:48 , At 13:49 ; At 14:1) é amplamente atestado por extra-bíblica fontes. Harnack indica dois fatores que, especialmente preparou o solo da Ásia Menor para a cristandade. Primeiro , ele declara:

    Ali não havia religiões nacionais poderosas e unificadores para oferecer ... resistência fanática ao cristianismo ... embora houvesse fortes santuários locais e vários cultos atraentes em todo o país.

    Em segundo lugar , continua ele,

    As memórias nacionais mais velhos tinham quase morreu por toda a parte. Houve uma falta total de qualquer vida política independente. Aqui, o culto imperial estabeleceu-se, portanto, com sucesso. Mas, enquanto o culto imperial era uma antecipação do universalismo na religião, era uma expressão totalmente indigno de que o universalismo, nem poderia satisfazer permanentemente as naturezas religiosas da época. ... Aqui helenismo tinha assumido uma forma que o tornou especialmente suscetível ao cristianismo.

    C. ALARGADO PROSPECT (16: 6-10)

    Que Paulo tinha planos para o futuro da evangelização da Ásia Menor, que não estavam imediatamente de acordo com a vontade divina é claramente evidente a partir de relato de Lucas.

    1. A proibição divina (16: 6-8)

    6 E eles passaram pela região da Frígia e da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia; 7 e, quando chegaram defronte Mísia, intentavam ir para Bitínia; e o Espírito de Jesus não lho; 8 e tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.

    Enquanto em Listra, Paulo e seu partido recebeu uma intimação divina que eles não devem tentar a evangelização da Ásia Proconsular no oeste da Ásia Menor, por razões esquerda para a conjectura. Possivelmente mais um tempero dos cristãos da Galácia, com vista a um impacto de penetração gradual de sua nova fé aos povos ocidentais, através de viagens e intercâmbio comercial, foi necessário para preparar o solo da Ásia para o cristianismo. Possivelmente um cerco da Ásia por influências cristãs, através da plantação de igrejas na Macedônia e Acaia, era necessário como um fator preparatório. Possivelmente, o "serviço missionário ocupacional" de Priscila e Áquila, a quem Paulo era conhecer e se envolver em Corinto, era um requisito para o estabelecimento do cristianismo em Éfeso, a partir do qual a localização Ásia acabou por ser evangelizados. Possivelmente, a maturação da Europa para a mensagem do evangelho foi responsável pela proibição divina de pregar na Ásia; ou uma combinação de dois ou mais desses fatores, se não outros, pode ter ocasionado a directiva divina. Directivas do Espírito Santo está sempre certo, quando adequadamente compreendida e obedecida. O homem sempre pode dar ao luxo de colocar seus planos de lado, em deferência à vontade divina.É sábio que ele deve planejar, mas seus planos devem sempre ser objeto de alteração, pela vontade de Deus.

    Frígia e da Galácia , através do qual Paulo passou, sem dúvida visitar Icônio e Antioquia, pode ser melhor compreendido, Goodwin pensa, por considerar Frígia e da Galácia como adjetivos, em vez de substantivos, e, portanto, a leitura, "o país que é frígio e Galatic."

    Chegando nas fronteiras da Mísia, o partido de Paulo fez planos para entrar na Bitínia , evidentemente, com a finalidade da evangelização desse território, uma vez que o Espírito lhes proibiu de pregar na Ásia; o Espírito de Jesus não lhes permitiu (v. At 16:7 E quando ele teve esta visão, logo procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles.

    O partido missionário chegou em Trôade, o principal porto de Mísia, no Mar Egeu, que foi localizado perto do local do lendário Troy, a cena de Homero Ilíada . Trôade tinha sido feita uma colônia romana por Augustus, e foi dada privilégios especiais pelos romanos devido à sua origem tradicional nesta região.

    Enquanto em Trôade Paulo certamente pregou e fundou uma igreja, como ele conheceu discípulos lá em uma visita posterior (At 20:7 , At 9:12 ; At 18:9 ​​; 2Co 12:1. ). Enquanto Paulo está sozinho no significado de suas visões, há muitos paralelos históricos do fato de sua visão, incluindo Sócrates, Mohammed, St. Bernard, São Francisco, Ansgar, George Fox, Jacó Boehme, Davi Joris, e Swedenborg. Que esta ou qualquer outra visão de Paulo era indicativo de epilepsia, como sustentam alguns, é muito fantasioso para uma consideração séria. Se as crises epilépticas produzido tais resultados de influenciar a história humana como fez as visões de Paulo, então seria o interesse de Deus e da humanidade que os líderes religiosos e políticos mundiais têm "ataques epilépticos."

    Diz Wesley:

    Uma visão apareceu a Paulo por noite -Ele não era um sonho, embora fosse de noite. Nenhum outro sonho é mencionada no Novo Testamento, do que a de José e da esposa de Pilatos. Um homem da Macedónia -Provavelmente um anjo vestiu o hábito da Macedônia, ou usando a língua do país, e representando os seus moradores. Ajude-nos -Contra Satanás, ignorância e pecado.

    É inteiramente possível que Paulo ficou doente em Trôade e foi assistido por um jovem Gentile médico cristão de Filipos, cujo nome era Lucas, a negócios ou a realização de uma clínica em Trôade, e que pode ter dito o Apóstolo das grandes necessidades e oportunidades para o evangelho em sua cidade natal. Outros já pensou o homem ter sido o anjo da guarda da Macedónia (Ez 10:10 ). Seu discurso macedônio ou vestido pode tê-lo (Dummelow) identificado. Seja como for, temos evidência bíblica que era em Trôade que Lucas se juntou ao partido, pois aqui o autor de Atos identifica-se pela primeira vez com os missionários pelo uso do pronome "nós" no versículo 10 . A visão de Paulo produziu a missão europeia, e isso é suficiente para validar a sua origem divina.Essa foi caracterizar a igreja batizado pelo Espírito (ver At 2:17 ). Em qualquer empresa, sagrada ou secular, a visão é essencial para se obter o formulário, ideal ou padrão, como um guia para realização.

    Quão apropriado que o cristianismo deveria ter sido introduzido na Europa por uma revelação divina especial para Paulo! Deus sempre está no limiar e abre as portas para seus servos em grandes novas empresas espirituais.

    D. O MINISTÉRIO em Filipos (16: 11-15)

    Embora não revelou a Paulo na prognostication divina em Trôade, no entanto, Deus previu a porta aberta para o evangelho em Filipos e infalivelmente dirigida a festa missionária para o lugar de oração , o que foi, não só para permitir o acesso a Deus, mas também ao grande país da Macedónia, por meio do coração de uma mulher comerciante proeminente.

    1. Avanço da Missão (At 16:11 , 12)

    11 Navegando, pois, de Trôade, fizemos um curso de direito para a Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis; 12 e dali para Filipos, que é uma cidade da Macedónia, a primeira do distrito, um romano colônia: e nós estávamos em esta cidade estivemos alguns dias.

    Lucas deixa claro que agora havia um sentimento de certeza e urgência que caracteriza os missionários. E quando ele teve esta visão, logo procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles (v. At 16:10). Zeal, boas intenções e esforços sinceros ou febris para Deus tudo vai terminar em fracasso e frustração até que a vontade divina é apurado (ver vv. At 16:6 e 7 ). Quando a vontade de Deus é claramente entendido por Seus servos obedientes, chega ao seu coração um resto de convicção e purposefulness que limpa a atmosfera moral e espiritual e dá unidade e sentido para a vida e serviço. Não há nenhuma força de estabilização e fixação na vida do homem igual a um conhecimento claro da vontade de Deus, quando a mente do homem que está de acordo com a vontade divina.

    Desde Filipos era a meta do partido, Lucas apressou-se com apenas um aviso de passagem de Samotrácia , um meio caminho ilha de norte do Mar Egeu, ao seu porto de desembarque no dia seguinte em Neapolis , o porto de Filipos . Notas especiais de Lucas sobre Philippi indicam sua importância como a primeira cidade do distrito, e uma colônia romana . Se primeiro em importância, ou no decurso da viagem do mar, está em dúvida; provavelmente o primeiro se referia.

    Finegan dá um interessante relato desta cidade outrora orgulhosa. Filipos foi fundada em meados do século IV AC por Filipe da Macedônia, pai de Alexandre, o Grande; mas um pequeno povoado chamado Crenides havia precedido, de acordo com Estrabão.Foi feita uma colônia romana para comemorar a vitória de Antônio e Otaviano sobre Brutus e Cassius na batalha de Filipos 42 BC e recebeu o nome Colonia Julia Philippenis, em homenagem a Júlio César, com os primeiros direitos de cidadania reconhecidos os veteranos desta batalha . Neapolis, localizado nove milhas de Filipos, foi incluída no território de Filipos. A rota terrestre famoso da Ásia para a Roma (a Via Egnatia) passou de Neapolis sobre Mount Symbolum em Philippi, percorrendo todo o comprimento do fórum da cidade, uma estrutura de 300 por 150 pés. A fama desta cidade outrora orgulhosa é ainda indicado pela acrópole, banhos romanos, o teatro, o "arco colonial", este último localizado na entrada oeste da cidade, que proibia divindades estrangeiras para entrar na cidade. Cerca de um quilômetro a oeste de Filipos, a Via Egnatia atravessou o rio Ganga ou Gangites. Assim, o portão de At 16:13 é provável que o "arco colonial", através do qual os apóstolos passaram para a margem do rio, onde Paulo ministrou às mulheres reuniram para a oração, na ausência de uma sinagoga judaica.

    2. O sucesso da Missão (16: 13-15)

    13 E no dia de sábado saímos fora da porta por um lado do rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e nos sentamos, e falávamos às mulheres que tinham ajuntado. 14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, cujo coração o Senhor abriu a dar ouvidos às coisas que Paulo dizia. 15 E, depois que foi batizada, ela ea sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali . E nos constrangeu.

    As palavras de Lucas, no versículo 13 sugerir cinco coisas. Em primeiro lugar , seja de que havia judeus insuficientes em Filipos para dar uma sinagoga, ou que sua religião era proibida pelos romanos para ser praticado dentro da cidade. Este último pode ser intimado por palavras do autor, E no dia de sábado saímos fora da porta (v. At 16:13 ), ou a de Felipe com o nobre etíope (At 8:29 ). A pregação mais eficaz nem sempre tem sido feito a partir dos púlpitos elevados, nem para grandes audiências. A mensagem cristã é uma testemunha, e para ser eficaz, deve sempre estar no nível pessoal.

    Lydia era provável um líder influente dessas mulheres de fé judaica, possivelmente, até mesmo o diretor deste simples ato de adoração. Que ela era um prosélito gentio à fé judaica, assim como as outras mulheres, é mais provável. Que ela era natural de Tiatira, da cidade de Tiatira em Lydia da Ásia Menor (o país que provavelmente deu-lhe o seu nome), e um merchandiser de um pano muito bonito e caro de tintura roxa, Lucas sugere. Suas circunstâncias indicarem que ela era uma mulher de meios consideráveis ​​(v. At 16:15 ). Era uma pessoa como esta que Deus procurou para se tornar a porta de entrada humano para o evangelho na Macedônia.

    Declaração de Lucas de que ela era e que servia a Deus implica uma sinceridade e devoção fora do curso normal. Wesley sugere que ela era "provavelmente familiarizado com os escritos proféticos", caso em que ela teria sido um daqueles gregos-judeus que sinceramente esperava o Messias e de bom grado ouviram a mensagem do Apóstolo. Ela estava perto do Reino de Deus, e a mensagem de Paulo de verdade foi usado por Deus para transformar a chave que abriu seu coração para a entrada de Cristo. O mesmo Espírito que dirigiu e inspirou a mensagem do Apóstolo condicionado sua compreensão espiritual para receber essa mensagem. Wesley observações relativas à expressão de Lucas, cujo coração o Senhor abriu (v. At 16:14 ), "A palavra grega refere-se adequadamente para a abertura dos olhos. E o coração tem seus olhos (Ef 1:18 ). Estes são fechadas por natureza; e para abri-los é a obra peculiar de Deus "Esta mesma coisa Paulo declara ser o objetivo ea função do evangelho:". para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim "( At 26:18 ). Pelo contrário, ele afirma que Satanás, "o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus, não deve amanhecer sobre eles" (2Co 4:4 ). Assim, o apóstolo indica que a salvação inicial consiste em um processo triplo: (1) despertar espiritual, (2) ressurreição espiritual, e (3) a iluminação espiritual. Ora, parece ter sido a experiência deste primeiro convertido Europeia.

    E quando ela foi batizado (v. At 16:15-A ). Como o nobre etíope convertidos e batizados sob o ministério pessoal de Felipe (At 8:36 ), esta nobre europeu, convertido sob o ministério de Paulo, selou sua fé e ofereceu seu testemunho aos cidadãos pagãos de Philippi por esse símbolo exterior de material de um trabalho interior da graça de graça já operada por Deus em sua natureza espiritual interior. Então genuinamente convertido e tão influente era sua vida que toda a sua família seguiu no batismo. Sua família teria incluído os empregados domésticos e escravos, bem como seus filhos e parentes, se houver residido com ela (conforme At 16:33 ; At 18:8 ; Mt 19:13.) . Uma vez que nenhuma menção é feita de seu marido, é tão lógico acreditar que ela era viúva, se de fato ela era casada e tinha filhos, como é para assim concluir a respeito de Eunice, a mãe de Timóteo (At 16:1)

    Embora o evangelho tinha uma entrada Europeia pacífica através da conversão de Lydia, este estado de coisas não era para durar por muito tempo.

    1. A ocasião da expulsão Demon (16: 16-18a ).

    16 E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, que uma certa jovem que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que trouxe seus senhores grande lucro aos soothsaying. 17 A, seguindo a Paulo ea nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que vos anunciam o caminho da salvação. 18 E isto fez ela por muitos dias.

    As atividades evangelísticas dos missionários na margem do rio estavam perturbando a interesses de Satanás. Interferência começou através da conduta irritante de uma escrava "clarividente", cujo "mediunidade" tinha sido extremamente lucrativa para seus senhores. Que ela foi tanto possuído por um demônio e mentalmente doentio é uma inferência razoável a partir da conta de Lucas. Seu suposto, se não é real, a capacidade de adivinhar, ou clarividência explorar e discernir o mundo transomatic, e, em seguida, para exibir este conhecimento oculto na adivinhação ou a leitura da sorte, foi, sem dúvida, devido à inteligência do demônio imundo por quem ela estava possuída. Tais indivíduos e práticas não eram incomuns no antigo Oriente, nem são incomuns nas regiões escuras do paganismo hoje. Embora de uma forma mais refinada e com maiores pretensões culturais, ocultismo está experimentando um recrudescimento chocante no mundo ocidental moderno, através de práticas de clarividência, telepatia, a mediunidade espírita e materialização, quiromancia, e crystal-gazing. Especialmente se este se tornar cada vez mais verdadeiro na sequência de três grandes guerras quando tantos desprovida de conhecimento da verdade ou a fé bíblica em Deus têm tentado fazer contato com seus entes queridos falecidos. Há sempre aqueles que estão dispostos a vender suas almas e serviços para o ocultismo proibido.

    Jan Karel Van Baalen analisou esta prática oculta como consistindo em qualquer trapaça, como o golpe de desempenho lado, poderes superpsychic de personalidades ocultas, e possessão demoníaca, ou possivelmente uma combinação de quaisquer dois ou todos os três destes fatores. Mais uma vez a mesma autoridade delineou os resultados do ocultismo sob o título de três "Black I do", ou seja, "infidelidade", "imoralidade" e "insanidade".

    Isso ventriloquismo tem sido associada com a adivinhação e soothsaying não é estranho quando é lembrado que, não raro, esses profissionais são caracterizados por duplas personalidades, uma das quais pode ser um demônio que possui. Muitos pensadores sóbrios estão se tornando cada vez mais conscientes da realidade da possessão demoníaca como representando muito anormalidade personalidade mesmo na sociedade civilizada moderna, como testemunhas a aparência de uma publicação recente e significativa por J. Stafford Wright, diretor da Tyndale Hall, Bristol, Inglaterra . Um capítulo deste livro, intitulado "O Homem e Seus Vizinhos 1nvisíveis" trata e dá crédito total para "Demons", "anjos caídos", "possessão demoníaca", e "O método ea forma de Posse." Uma obra amplamente lida da falecido CS Lewis reconhece igualmente a credibilidade da personalidade demônio.

    Que Lucas, um médico capaz de distinguir entre os sintomas de um distúrbio físico ou mental naturais e aqueles sobreposta por uma personalidade demônio, deve diagnosticar este e outros casos, como possessão demoníaca não pode ser sem importância.

    Este discernimento infeliz menina refletida em sua exclamação, muitas vezes repetida, Estes homens são servos do Deus Altíssimo (v. At 16:17 ), não é de estranhar, tendo em conta as experiências de Cristo, quando os demônios reconheceram (conforme Mt 8:28 , Mt 8:29 eAtos Mt 19:15 ). Possuidor de um conhecimento da pessoa de Cristo, o demônio também saberia Sua obra redentora; e, assim, a exclamação, que proclamam a vós no caminho da salvação (v. At 16:17 ), apesar de reconhecer que o que o demônio disse era verdade, rejeitou o testemunho, por causa de sua origem. A referência da menina possuída por um demônio ao Deus Altíssimo antecede o "deus" de alta descobertas de antropólogos modernos por quase dois mil anos. (Veja adicionais Nota VI , The High Deus-Theory .

    2. A realização da Expulsão Demon (At 16:18)

    Embora o evangelho tinha uma entrada pacífica em Philippi, o inimigo estava prestes a levantar uma tempestade de oposição violenta contra a invasão de seu território.

    1. A causa da perseguição (16: 19-21)

    19 Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam a Paulo e Silas, e os arrastaram para o lugar de mercado diante dos governantes, 20 e quando os tinham trazido até os magistrados, disseram: Estes homens , sendo judeus, perturbaram a nossa cidade, 21 e nos expõem costumes que não é lícito para nós receber, nem praticar, sendo nós romanos.

    Esta escrava foi a fiduciária de inescrupulosos homens mercenário pagãos que não tinham respeito pelo seu valor pessoal nem preocupação com os ensinamentos dos missionários, até ao seu ganho monetário foi afetada. Ela estava com eles, mas um instrumento, e quando o seu valor instrumental que lhes foi destruída, eles ficaram furiosos. Expulsão de Paulo sobre o espírito maligno da menina a deixou completamente incapaz de adivinhar para bens roubados ou dizer fortunas para seu lucro material. Clarke não vê nenhuma evidência de que a menina foi convertido, e, portanto, dos protestos de seus senhores eram de motivos mercenários e não religiosas ou patrióticas, uma vez que representam a sua causa perante os magistrados. Como impotente são os dispositivos do mal de homens sem princípios, além do apoio de inteligência satânico! Quanto mal seria eliminado da sociedade eram o motivo ausente lucro! (Ver 1Tm 5:10 .) Truth sempre sofre oposição quando toca a bolsa do ganancioso.

    Sem dúvida, os missionários foram brutalmente arrastado para o mercado local, com vista a emocionante e inflamar as paixões da plebe ali reunidos e, assim, obter apoio para seus acusadores.

    Note que quando Paulo e Silas foram denunciados perante os magistrados (ou pretores), cujos escritórios foram provavelmente perto do mercado central, eles não apresentam os seus verdadeiros motivos para atacá-los, a perda de ganho (v. At 16:19-A ), mas a partir de pretensão de patriotismo eles fazem uma carga tríplice againts-los. Em primeiro lugar , eles prejudicam as mentes dos magistrados desde o início por representar Paulo e Silas como judeus, Estes homens, sendo judeus (v. At 16:20)

    22 E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando as suas vestes fora deles, e ordenou que vencê-los com varas. 23 E quando eles tinham muitos açoites eles, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que mantê-los com segurança: 24 que, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco.

    O protesto provável de Paulo e Silas que eles eram cidadãos romanos e deve ser tratado como tal, foi provavelmente afogado pelo clamor da turba animado e inflamado. Seis passos são claramente discerníveis no processo perseguição contra Paulo e Silas. Em primeiro lugar , cada aparência de racionalidade ou a justiça foi removido de seu julgamento improvisado pela influência do espírito mob que motivou o processo (v. At 16:22 ). Em quarto lugar , eles foram jogados ou elenco, como cruéis criminosos, no escuro, úmido, insalubridade, dungeon prisão e protegidas lá (v. At 16:23)

    25 Mas cerca de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os prisioneiros os escutavam; 26 e, de repente, houve um grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas estavam abriu; e bandas de todos foram soltos. 27 E o carcereiro, que está sendo despertado do sono e vendo as portas da prisão aberta, desembainhou a espada e ia suicidar-se, cuidando que os presos tivessem fugido. 28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal. pois estamos todos aqui 29 E, pedindo luz, saltou dentro e, tremendo de medo, se prostrou ante Paulo e Silas, 30 e trouxe-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para ser salvo?

    A sequência, assim como a importância, de eventos que ocorrem registrado por Lucas é impressionante.

    Cansados, espancados, maltratados e sangrenta, estes dois missionários desconfortavelmente sentou-se em sua masmorra interior com pés garantidos que os estoques de tortura. Então, primeiro , nestas circunstâncias e na hora mais escura da noite, cerca de meia-noite (v. At 16:25-A ), Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus (v. At 16:25-A ). O que Paulo e Silas oravam sobre não nos é dito; podemos supor que rezavam pelos seus perseguidores, para a salvação de seus companheiros de prisão e de graça para sustentá-los nesta situação. Também não sabemos os hinos que eles cantavam, exceto que eles estavam diante de Deus . Todos os auto-piedade estava ausente. Qual a melhor ocupação que poderiam ter envolvido em em tal tempo e lugar. Eles tinham aprendido com Jó aflitos que Deus "inspira canções durante a noite" (35:10 ). Seus sofrimentos físicos tinham sido sublimada espiritualmente, e eles foram transportados em "lugares celestiais, em Cristo Jesus" (Ef 2:6 . Em terceiro lugar , a terra começou a subir e descer, como um monstro ofegante, sob um tremor sísmico que vibrou as pedras fora de suas posições e enviado portas de ferro barulhentas para o chão prisão. Livres de suas celas, os presos rapidamente assistido uns aos outros em ganhar a liberdade de seus grilhões. Clarke considera o acontecimento como simbólica da dinâmica quebra do evangelho com sua conseqüente liberação do limite espiritualmente, e consternação do impenitente e ímpios (ver Lc 4:18 ). Não é necessário haver dúvida sobre o caráter miraculoso de um incidente tão produtivo do benefício moral e espiritual, como foi este terremoto. Em quarto lugar , o mesmo carcereiro, que tinha tão impiedosamente e implacavelmente os lançou na prisão, agora assustadoramente despertado, o primeiro pensamento de cometer suicídio e, em seguida, procurou e encontrou a paz com Deus. O direito romano exigiu que nos prisioneiros escaparam de eventos, o carcereiro ou guarda devem sofrer a mesma punição destinada ao prisioneiro escapou (conforme Atos 0:19 ). Filosofia pagã do dia, especialmente estoicismo, elogiou suicídio para escapar da execução, e o carcereiro, pensando morte inevitável, supondo que os presos foram escapou, em desespero destina suicídio. Mal sabia ele perceber que, apesar de tão perto das portas da morte e do inferno, as portas da misericórdia ea vida eterna estavam prestes a abrir-lhe. O alerta de Paulo tornou-se o meio de sua salvação. Do medo e desespero sua mente voltou a ter esperança e pergunta: Senhores, que devo fazer para ser salvo? (v. At 16:30)

    31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. 32 E falaram a palavra do Senhor a ele, com todos os que estavam em sua casa. 33 E tomou-lhes a mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas; e foi batizado, ele e todos os seus. 34 E levou-os em sua casa, e pôs-lhes, e se alegraram muito com toda a sua casa, por ter crido em Deus.

    Como é diferente a atitude e endereço do carcereiro para Paulo e Silas agora do que ontem! Então ele impiedosamente lançaram na prisão como malfeitores; agora ele cai diante deles em reverência e se dirige a eles como Senhores . O pára-raios foi preso por Deus.

    Certamente, como Clarke observa, é absurdo pensar que o carcereiro estava preocupado com sua segurança pessoal quando ele fez esta pergunta, O que devo fazer para ser salvo? (v. At 16:30 ). Para suprir a instrução adicional necessário para a salvação do carcereiro e sua família, Paulo e Silas falou a palavra do Senhor a ele, com todos os que estavam em sua casa, e isso pode ter incluído os presos até agora. Esta não era uma instrução pessoal vaga ou superficial que Paulo e Silas deu essas almas despertas espiritualmente. A autenticidade de arrependimento do carcereiro e fé em Deus é ainda evidenciado pelo seu serviço restitutional a Paulo e Silas na lavagem de suas feridas e a aplicação de pomada provável calmante e cura. A profissão de religião que não corrigir os erros do passado, sempre que possível e prático, é de pouco valor, quer o professor ou a sociedade.

    Como o nobre etíope, este carcereiro veda o trabalho interior da graça divina operou em seu coração pelo símbolo externo do batismo nas águas. Com que modo ele foi batizado não nos é dito, nem é o de importância primordial; Mas o argumento de Clarke contra o emprego de imersão nas circunstâncias dificilmente vai resistir à luz da descoberta arqueológica moderna de banhos elaborados em Filipos antiga.

    Embora a influência profunda conversão do carcereiro em sua casa em trazê-los ao arrependimento e à salvação não é para ser desacreditado, também deve-se observar que não era incomum para as famílias inteiras sejam proselitismo ao judaísmo, e não raro ocorreu na igreja cristã. Que eles foram salvos individualmente em razão da sua própria fé parece evidente a partir do versículo 34 . Sua nova fé em Cristo foi produtiva de generosidade e alegria, como a graça salvadora de Cristo deve ser sempre (v. At 16:34)

    35 Mas, quando já era dia, os magistrados mandaram quadrilheiros, dizendo: aqueles homens. 36 E o carcereiro relatou as palavras de Paulo, dizendo : Os magistrados mandaram que vos soltasse; agora, pois, saí e ide em paz . 37 Mas Paulo disse-lhes: Açoitaram-nos publicamente, sem sermos condenados, sendo cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão; e que eles agora lançar-nos fora? nay em verdade; mas venham eles mesmos e nos tirem. 38 E os quadrilheiros foram relatadas as seguintes palavras aos magistrados; e temiam quando ouviram que eles eram romanos; 39 e eles vieram e suplicou-los; e quando tinham os tirou, pediram-lhes para ir para longe da cidade. 40 E eles, saindo da prisão, entraram em casa de Lídia, e quando eles tinham visto os irmãos, os confortaram, e partiram.

    É bem possível que, quando o fervor da multidão frenética acalmou, os magistrados tinham aprendido a verdade sobre o suposto crime de os homens que tinham sido espancados e presos, e buscaram a lavar as mãos deste erro judiciário. Wesley pensa, e que não sem razão, o terremoto pode ter influenciado sua decisão de libertar os missionários. Em todo o caso, ordenou a libertação dos prisioneiros do dia (v. Abaixo de 35 ).

    Paulo afirma seus direitos de cidadania romana e exigia a libertação respeitável pelos próprios magistrados que trataram injustamente. A resposta para os sargentos trouxe à luz a cidadania de Paulo e Silas, fato que aterrorizou os corações dos magistrados.Tal conduta oficial poderio, se conhecido em Roma, custar-lhes as suas posições ou até mesmo punição severa. Em conformidade com o pedido de Paulo, os magistrados veio pessoalmente e suplicou-los, provavelmente, pediu desculpas pelo tratamento dado a eles, e, em seguida, pediu para deixar a cidade.

    Por quanto tempo não nos é dito, mas eles voltaram para a casa de Lídia, onde ministrou aos discípulos, e, em seguida, sentindo que o seu trabalho em Filipos foi feito, eles seguiram o seu caminho.

    Nenhuma igreja do Novo Testamento se tornou mais caro para o coração do apóstolo Paulo do que em Filipos. Sua carta endereçada aos Filipenses supera todos os outros em espírito de sua afeição pessoal, cheio de gratidão e alegria exuberante, não obstante o fato de que ele foi escrito a partir de cela de prisão romana de Paulo. O cuidado destes cristãos para o Apóstolo de sua salvação encontra a sua expressão mais completa em suas palavras: "Também vós sabeis, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no a questão de dar e receber, senão vós somente; pois mesmo em Tessalônica, não enviou uma vez e outra vez a minha necessidade "( Fp 4:15 , Fp 4:16 ). Esta epístola é tão alegre e grato em seu espírito e tom que alguém disse que ele pode ser resumido em uma única frase: "Alegro-me, você se alegrar?"


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    1. Novos colaboradores (16:1-5)

    Leia 15:36-41 a fim de ver como Barnabé e Paulo romperam a parce-ria missionária e se valeram de no-vos colaboradores. Sob o ponto de vista de Paulo, João Marcos fracas-sara; todavia, Barnabé, como paren-te deste, estava disposto a dar outra chance ao jovem. Ficamos agrade-cidos por Deus transformar até os erros dos homens em glória para si mesmo, apesar de lamentarmos as diferenças entre os crentes!

    Silas foi um homem-chave na assembléia de Jerusalém (15:
    22) e era profeta (15:32). Paulo e ele se conheciam, pois tinham compar-tilhado o ministério em Antioquia. Timóteo, que assumiu o lugar de João Marcos, era um jovem que foi salvo na primeira viagem missioná-ria de Paulo a Listra (14:6-22). Ti-móteo provou ser digno do serviço cristão e testemunhou o sofrimento de Paulo em Listra (2Tm 3:10-55). Paulo amava Timóteo e chamava-o de meu "filho na fé" (1Tm 1:2). Os cristãos mais velhos, mais amadure-cidos, têm de "adotar" crentes mais jovens a fim de que as fileiras não fiquem vazias quando Deus chamar os "veteranos" para casa. Em 2 Ti-móteo 2:1-2, Paulo dá instruções a respeito desse assunto. Timóteo foi educado por uma mãe e uma avó piedosas (2Tm 1:5 e 3:15). Os pro-fetas da igreja, com visão espiritual, previram grandes coisas para esse jovem (1Tm 1:18 e 4:14). Filipen- ses 2:19-23 relata como Timóteo foi fiel no serviço a Paulo em Filipos.

    A circuncisão de Timóteo não tem relação nenhuma com salvação (Gl 2:1-48). Não foi um ato de deso-bediência ao conselho (At 15:1 ss). Antes, teve por objetivo remover um obstáculo no relacionamento com os judeus a quem ele e Paulo mi-nistravam (1Co 9:20). Timóteo não precisava ser circuncidado, pois era filho de pai gentio e de mãe judia, mas como filho de Deus não quis fazer nada que fizesse com que os judeus tropeçassem.

    1. Novas oportunidades (16:6-12)

    Examine em seu mapa os locais ci-tados nos versículos 6:8. Paulo e seu grupo ministraram a Palavra nessas cidades, mas o Espírito impediu-os de ir à Bitínia, a leste. No versícu-lo 6, "Ásia" não se refere ao grande continente que conhecemos hoje, mas era o nome dado à área que hoje chamamos de Ásia Menor. No entanto, o Oriente recebería o evan-gelho antes da Europa, se Paulo fosse para a Bitínia e seguisse naquela direção. Note que Pedro ministrou nessas regiões (1Pe 1:1).

    Paulo era sensível à orientação do Espírito. Uma vez que o Espíri-to estava em operação na vida dos apóstolos, o relato de Atos é, na verdade, "Atos do Espírito Santo". Deus deu uma visão a Paulo que o instruía a atravessar o mar Egeu e ir para a Macedônia. Como o versícu-lo 10 fala "nós", em vez de "eles", algumas pessoas pensam que Lucas (autor de Atos) seja o homem que aparece na visão. De qualquer for-ma, o doutor Lucas juntou-se a eles em Trôade. Veja também 20:6-7.

    1. Novos cristãos (16:13-40)

    Filipos era uma colônia romana, que depois de conquistada, no sé-culo IV, por Filipe da Macedônia, recebeu seu nome. Na verdade, as colônias romanas eram "peque-nas Romas" e seguiam as leis e os costumes romanos, e parece que não havia muitos judeus na região, já que não havia muitas sinagogas. Paulo, em seu ministério em Filipos, encontrou três tipos diferentes de pecadores e ganhou-os para Cristo.

    1. Uma mulher religiosa de coração aberto (vv. 13-15)

    Paulo iniciou seu ministério euro-peu participando de uma reunião de oração de senhoras! Lídia era uma negociante abastada que trocara a idolatria pela adoração ao Deus de Israel. Deus abriu as portas da Euro-pa para Paulo e também o coração de Lídia, e ela foi salva. Ela com-partilhou a mensagem com toda a sua casa, e esta também foi salva. Fica evidente o cumprimento do co-missionamento que Paulo recebeu, descrito emMt 28:1 Mt 28:9-40), mas Cristo não precisa que Satanás o ajude a promover o evangelho. Paulo acabou com as manifestações da jovem, pois seu testemunho era um impedimento, não uma ajuda. A seção seguinte mostra como Satanás se transformou de serpente em leão ao pôr os apóstolos na prisão.

    1. Um homem com coração endurecido (vv. 19-40)

    Não precisamos de muita imagina-ção para ver que esse carcereiro era o típico funcionário calejado que não tinha compaixão pelos homens nem interesse em Cristo. O carcerei-ro aumentou o sofrimento de Paulo e de Silas, que já tinham apanhado e sido humilhados, ao pô-los no cárce-re interior e prender os pés deles no tronco. Depois disso, ele foi cuidar de seus afazeres e, por fim, dormiu.

    Contudo, Paulo e Silas, em vez de reclamar, louvavam a Deus, pois "à noite comigo está o seu cântico" (SI 42:8; conforme 77:6). Esse encontro foi um testemunho e tanto! À meia-noi-te, Deus fez seu trabalho: sacudiu a prisão e libertou todos os prisionei-ros. Não é de espantar que o car-cereiro tenha tentado cometer sui-cídio quando acordou e viu a prisão vazia, pois, nas prisões romanas, a perda de um prisioneiro era paga com a vida. Mais uma vez, Satanás estava em ação, pois o carcereiro teria morrido e ido para o inferno, se Paulo não tivesse gritado e o im-pedido de fazer isso. Dessa forma, o amor de Paulo e a graça de Deus alcançaram o coração do homem, e ele converteu-se.
    Nessa passagem, contesta-se a chamada "salvação da família" do carcereiro. As crianças não são sal-vas apenas porque os pais o são, como também não se pode batizar bebês ou crianças incrédulas. A promessa de salvação foi feita para toda a família do carcereiro (v. 31), toda sua família ouviu a pregação (v.

    1. , e todos foram batizados (v. 33), porque todos creram (v. 34)! Não podemos conceber que crianças en-tendam a Palavra e creiam, sem que seja necessário forçar muito a ima-ginação! O carcereiro mostrou que havia sido verdadeiramente conver-tido ao lavar as feridas dos apósto-los e ao alimentá-los em sua casa. Quando o homem abre seu coração para Cristo, também abre sua casa.

    Os versículos 35:40 apresen-tam algumas ações de Paulo que deixam alguns cristãos confusos. Por que Paulo humilhou os oficiais romanos forçando-os a tornar pú-blico o caso? Paulo apenas usava seus direitos legais de cidadão ro-mano a fim de dar o devido respei-to ao evangelho e à nova igreja que acabara de estabelecer. Os cida-dãos poderíam pensar que ele era culpado se tivesse saído em silên-cio da cidade, e isso atrapalharia o trabalho da igreja. Não, não é erra-do os cristãos usarem seus direitos legais, contanto que o façam para promover a causa de Cristo. As des-culpas do oficial e a decisão públi-ca do caso (pois Paulo fora privado de seus direitos legais) deram dignidade ao evangelho e à igreja. Na carta de Paulo aos Filipenses, per-cebemos sua preferência pela igre-ja de Filipos. O núcleo dessa igreja formou-se a partir de uma mulher rica, uma jovem escrava e um car-cereiro romano! Mas isso é típico da graça de Deus: Cristo utiliza pes-soas que o mundo considera fracas para confundir as poderosas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    16.1 A Segunda viagem missionária de Paulo no ano 50 (ou
    49) prosseguiu por terra, rumo norte, atravessando os "portões da Síria" e Cilícia até o sul da Galácia. Timóteo tornou-se fiel e constante companheiro de Paulo (Fp 2:19-50; Fp 1:0 e 2 Tm). Se seu pai não foi prosélito, o casamento foi contrário à Lei. Segundo os judeus, Timóteo era judeu, mas não circuncidado vivia como gentio - um escândalo. Sua circuncisão (3) segue os princípios das conclusões do concílio de evitar choques desnecessários.

    16.6 Impedidos pelo Espírito. A direção do avanço missionário foi executado pelo Espírito através de mensagens transmitidas por profetas. Bitínia foi evangelizada logo (talvez por Pedro, 1Pe 1:1; a carta de Plínio, 112 d.C., revela o sucesso lá). Paulo voltou para Éfeso donde irradiou o evangelho para toda Ásia (18:24-19.40).

    16.7 Espírito de Jesus. Frase rara no NT. Frisa a relação do Espírito Santo como agente de Cristo (conforme Jo 16:13, Jo 16:14; 1Pe 1:11; 2Co 3:17).

    16.8 Trôade. Colônia romana e principal porto da Mísia (conforme 20:5-12).

    16.10 Visão. Comparável com a visão de Pedro em cap. 10. Sugere-se que o "homem de Macedônia" era Lucas. Note-se a mudança da terceira pessoa para a primeira indicando que ele juntou-se com a equipe em Trôade.

    16.11 Samotrácia. Ilha de altas montanhas a meio caminho para Neápolis, moderna Cavala, a 15 km distantes de Filipos.

    16.12 Colônia. Uma colônia romana recebia privilégios. Augusto dera tal posição a Filipos. Ele abrigava seus veteranos na cidade.

    16.13 Lugar de oração. Faltando dez cabeças de família, não era lícito fundar uma sinagoga, forçando o culto a se realizar ao ar livre.

    16.14 Lídia, lit. "uma mulher de Lídia", terra onde Tiatira se localizava. Púrpura. Anilina famosa de Tiatira Abriu o coração. No N.T. a decisão de fé não é independente da operação inicial do Espírito Santo (Lc 24:45).

    16.15 Sua casa. Poderia ser viúva ou solteira, tendo também servos que trabalhavam para ela. O batismo imediato marca a identificação com Cristo. Constrangeu. Contrário aos costumes. Paulo recebeu ajuda dos filipenses (Fp 4:10-50).

    16.16,17 Adivinhador (lit. "pela fala inspirada" - por demônio). Tinha espírito de pitonisa. Deus Altíssimo. Título corrente entre judeus e gregos.

    16.18 Nome de Jesus. A autoridade universal de Cristo manda nos espíritos malignos (cf. Lc 8:28; Mt 28:18).

    16.19 Praça. A arqueologia já descobriu o pátio da prisão aí.

    16.20 Pretores. Título de cortesia dos dois magistrados chefes.

    16.21 Não podemos. O judaísmo era permitido pela lei, mas era ilícito fazer prosélitos entre os romanos (cidadãos de uma colônia).

    16.22 Rasgando-lhes. i.e., as vestes de Paulo e Silas.

    16.24 Tronco. Instrumento de tortura que prendia as pernas.

    16.27 Suicidar-se. O carcereiro respondia pela segurança dos presos.

    16.31 Crê... serás salvo. O ensino nítido de Atos - a chave que abre a porta da salvação é a fé (conforme 4.12; 10.43; 13.39). Tua casa. Não há nenhuma indicação que houve criancinhas que se salvariam pela fé dos pais. • N. Hom. Três notáveis conversões - influências e resultados:
    1) Timóteo - apoiado na fé da avó e mãe (2Tm 1:5), conheceu as Escrituras (2Tm 3:15) e deu bom testemunho (2).
    2) Lídia - influenciada pela oração e companhia piedosa tornou-se "fiel ao Senhor" e generosa (14, 15).
    3) O Carcereiro - tocado pela conduta de Paulo e Silas (25) manifestou "grande alegria" e amor compassivo (33, 34).

    16.34 Pôs a mesa. É provável que depois dos batismos, tomaram uma refeição em que se celebrou a Ceia do Senhor.

    16.37,39 Paulo insiste numa apologia para a maior segurança dos crentes de Filipos. Haveria mais receio em montar nova perseguição.
    16.38 Temor. Seria muito sério uma acusação contra os pretores levada ao governador. A Lex Porcia proibia, sob pena de perda de mandato, açoitar um cidadão romano (cf. 22.29).

    16.40 Evidentemente a casa de Lídia foi o local de reunião da Igreja.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40
    O jovem Timóteo é escolhido como auxiliar (v. 1-5). Paulo e Silas devem ter cruzado os montes Taurus através dos “portões da Cilicia” e alcançado o final da rota anterior em Derbe. Listra ligava Derbe e Icônio, e ali Paulo descobriu que o seu convertido, Timóteo, havia crescido em estatura espiritual, tendo boa reputação entre as igrejas daquele distrito. Paulo tomou a iniciativa na escolha do novo ajudante, mas o próprio senso de chamado de Timóteo para um novo tipo de trabalho precisa ser subentendido também, e as Cartas Pastorais lançam luz sobre o papel dos presbíteros e profetas no chamado e preparo desse jovem obreiro. Essa é uma ocasião na história missionária apostólica em que a mente do Espírito é manifesta não somente ao candidato, mas também ao líder espiritual no campo e aos anciãos das igrejas locais (lTm 1.18; 4.14; 2Tm 1:6; 2Tm 2:2).

    A circuncisão de Timóteo (16.3). Paulo não permitiu por nenhuma razão que o gentio Tito fosse circuncidado, nem mesmo em Jerusalém (G1 2:3-5), mas ele mesmo levou Timóteo a ser circuncidado. A aparente incoerência surge do fato de que a mãe de Timóteo era uma judia convertida, e assim ele tinha sido criado na piedade dos hebreus. Ele poderia exercer um ministério entre judeus e gentios se a sua posição racial fosse clara, e a sua circuncisão facilitaria esse serviço. Tito era gentio de nascimento, convertido e ativo no evangelho antes de visitar Jerusalém, de modo que a sua circuncisão teria indicado que algo estava faltando na sua vida espiritual, que poderia ser suprido mediante o ritual judaico. Nesse caso, os argumentos de Paulo em Gá-latas se aplicam completa e perfeitamente.

    Uma observação acerca do progresso na região da primeira viagem (v. 4,5). As igrejas da região da Licaônia e da Frigia na província da Galácia estavam suficientemente próximas do centro da disputa acerca da circuncisão (Antioquia da Síria) para que fosse recomendável que recebessem a carta de Jerusalém (v. 4). No v. 5, Lucas insere um dos resumos do progresso que segue a confirmação das igrejas organizadas durante a primeira viagem a leste da disputa da circuncisão. A partir desse resumo otimista, ele trata do novo campo aberto durante a segunda viagem.

    3) Terreno novo (16:6-10)
    A região da Frigia e da Galácia (v. 6). Visto que as igrejas da Licaônia e da Frigia na província da Galácia já foram visitadas, a região chamada Frigia aqui deve ser a região étnica com esse nome ligada à Ásia. Galácia seria, então, a verdadeira “Galácia” étnica do Norte, o antigo reino dos gálatas (celtas). Numerosos detalhes nas cartas mostram que Lucas passou rapidamente por períodos do ministério de Paulo quando uma história completa não iria promover o seu propósito geral, daí não há nada impossível na teoria de J. B. Lightfoot de que o período de incertezas observado no v. 6 testemunhou a organização das igrejas do norte da Galácia porque Paulo foi detido por uma enfermidade (G1 4.13), que, como já foi dito, não se encaixa bem na história no ponto observado em 13.13,

    14. (A favor da “teoria do sul da Galácia”, a de que os destinatários de Gálatas seriam igrejas do sul da Galácia, v. p. 1964. Desde 1897, essa teoria tem sido amplamente aceita na Inglaterra, embora a “teoria do norte da Galácia” seja defendida, provavelmente, pela maioria dos estudiosos nos Estados Unidos e na Europa continental.)
    Orientação positiva e negativa (v. 6 10). Precisamos consultar mapas se queremos entender os movimentos prováveis de Paulo nessa época. Os seus esforços na Frigia da Ásia e na Galácia (podemos pensar em Pessino) o deixaram na divisa noroeste da província da Ásia (outra mistura étnica). Ele, naturalmente, pensou nas grandes possibilidades da Ásia e poderia facilmente ter descido do planalto para a costa. O tempo não estava maduro, no entanto, e os missionários foram impedidos pelo Espírito de evangelizar a Ásia naquele momento. Deveriam eles rumar para o norte ou noroeste, para as prósperas províncias da Bitínia ou do Ponto? Novamente a tentativa foi vetada pelo Espírito de Jesus, supostamente por meio de uma mensagem profética ou de uma visão. Mísia seria a região do planalto no ponto de contato entre as três grandes províncias da Galácia, Bitínia e Ásia, sendo Mísia incluída na última das três. Não importa de qual parte da Galácia estivessem vindo, o fato de que eles foram impedidos de evangelizar a Ásia ou a Bitínia significou que foram impelidos a alcançar a costa na direção do porto de Trôade, a certa distância da antiga cidade de Tróia. Ali, numa visão noturna, Paulo viu o homem da Macedônia pedindo ajuda. Essa condução positiva lançou luz sobre os impedimentos anteriores, e eles concluíram corretamente que deveriam cruzar a parte norte do mar Egeu para a Macedônia. Lucas teve a sua participação na decisão, e o início de um trecho com pronome “nós” (preparamo-nos\ v.


    10) mostra que ele se associou ao grupo apostólico naquele ponto como colaborador.

    4) Avanço pacífico em Filipos (16:11-15)
    A viagem e a cidade (v. 11,12). Depois de uma rápida viagem, os missionários aportaram em Neápolis, um porto no extremo oriental da Via Egnácia, mas logo prosseguiram para Filipos, que havia sido transformada em colônia romana após a derrota de Bruto e Cássio naquela região em 42 a.C. Por que uma cidade em declínio, povoada principalmente por cidadãos romanos e sem uma sinagoga, teria sido escolhida como a primeira base para a obra missionária no continente depois conhecido como Europa, é algo que tem desconcertado os estudiosos, e deve ser atribuído à orientação direta de Deus.
    O lugar de oração (v. 13-15). Os judeus não haviam sido atraídos a Filipos, por isso não foi estabelecida ali uma sinagoga. Mas os apóstolos encontraram um lugar de reunião para oração, usado por mulheres judias ou prosélitos, à beira do rio Gangites. O início na Macedônia não poderia ter sido mais simples e humilde, mas, quando os missionários contaram a sua história às mulheres, ao menos Lídia se converteu e colocou-se à disposição dos servos do Senhor, junto com sua casa. O v. 40 parece indicar que a igreja se reunia na sua casa, que, provavelmente, era espaçosa, visto que o seu negócio era importante (v. 14). Antes da interrupção (v. 16), precisamos supor um período de testemunho bem-sucedido tanto no lugar de oração quanto na casa de Lídia e, talvez, por meio da pregação pública, visto que uma igreja havia sido fundada, e irmãos puderam ser visitados depois da soltura de Paulo e Silas.


    5) Progresso em meio à perseguição (16:16-24)

    A cura da escrava (v. 16-18). A escrava tinha o “espírito de Pitom”; F. F. Bruce observa: “Os ‘pitons’ eram inspirados por Apoio, o deus de Pito, que era considerado estar incorporado em uma serpente (Pitom) em Delfos (também chamada Pito)”. Por que um espírito mau teria dado testemunho em favor dos apóstolos (v. 17), é um mistério, mas é algo análogo a expressões usadas na presença do Mestre (Mc 5:7) com o mesmo tí-tulo Deus Altíssimo. Deveríamos corrigir a frase o caminho da salvação (na NVI) para caminho de salvação”, de forma que o testemunho, na verdade, é uma distorção sutil da verdade do único caminho identificado com o Senhor Jesus Cristo. De todo modo, o testemunho demoníaco nunca foi aceito pelo Senhor nem por seus servos, e então, apesar dos perigos evidentes, Paulo expulsou o espírito pitônico em nome de Jesus Cristo.

    A justiça romana falha (v. 19-24). A escrava já não traria mais os lucros por meio das adivinhações aos seus donos\ então, estes, bem à parte das questões espirituais envolvidas, se voltaram contra os homens responsáveis por transformar uma valiosa médium em uma mera trabalhadora. O relato é resumido, pois a acusação apresentada aos magistrados principais foi tão cuidadosamente formulada que não poderia ter sido preparada em meio ao tumulto. Os cidadãos de Filipos eram romanos, mas os líderes do grupo apostólico eram judeus, de modo que a acusação questionou a legitimidade da proclamação dos novos ensinos e práticas na colônia romana, visto que não havia nada para mostrar que a nova religião era uma religio licita, autorizada pela lei imperial. De acordo com a acusação, esses ensinos tinham causado os presentes distúrbios. Os magistrados teriam sido justificados em examinar uma acusação dessas, apelando, talvez, ao procônsul da Macedônia por um parecer; mas, em vez de um procedimento judicial e ponderado desses, eles cederam imediatamente à pressão da multidão, ordenando que Paulo e Silas fossem açoitados violentamente na sua presença, não lhes dando nenhuma oportunidade de falar em sua defesa ou de alegar a sua cidadania romana. Somente com base na acusação deles (v. 23), o carcereiro responsável pela prisão tomou todas as medidas possíveis para evitar uma fuga (v. 23,24).


    6) Deus fala por meio do terremoto e por meio da sua Palavra (16:25-40)
    A intervenção de Deus (v. 25,26). A voz de Deus foi inicialmente ouvida em Filipos em uma conversa sossegada à margem de um rio. Depois disso, a cidade havia sido enchida pela palavra do testemunho apostólico. Então, a palavra poderosa de Deus realizou uma cura miraculosa, e foi depois ouvida nos cânticos triunfantes e nas orações dos presos sofredores (v. 25). Agora, excepcionalmente, Deus falou por meio de um terremoto (conforme lRs 19.11,12) que abalou as fundações da prisão, abriu todas as portas e quebrou as correntes de todos os prisioneiros. A atmosfera está tensa de mistério e emoção, mas o servo do Senhor está no controle total da situação, mesmo a ponto de perceber que os presos não iriam se aproveitar da oportunidade para fugir (conforme v. 25). O responsável pela prisão talvez tenha sido um antigo oficial do exército, para quem o suicídio teria sido a única solução honrosa para o problema da perda dos presos. Paulo, provavelmente, conseguiu enxergar a silhueta do carcereiro contra a porta se abrindo e gritou em tempo de salvar a vida dele (v. 27,28). Gomo foi possível que o oficial em tão pouco tempo perguntasse a respeito da sua salvação espiritual (v. 30,32)? Ou ele estava ansioso somente em virtude de sua situação profissional? Se este foi o caso, por que ele caiu suplicando diante de Paulo e Silas, ou por que Paulo lhe deu uma resposta espiritual? Deveríamos lembrar os seguintes fatores: (a) O carcereiro deve ter tido um bom conhecimento do testemunho dos apóstolos antes desse evento, (b) Ele, certamente, deve ter notado o comportamento extraordinário dos presos e pode ter ouvido as suas orações e cânticos, (c) O momento está carregado de intensa emoção, visto que Deus está agindo por meios extraordinários, de forma que o perigo pessoal do carcereiro e o sentimento de crise espiritual devem ter se acumulado e misturado nos seus pensamentos e reações, (d) A conversão do oficial e dos membros de sua casa não ocorreu somente em virtude da grande declaração: Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa, mas também em virtude da palavra que foi pregada em sua totalidade tanto ao homem quanto aos de sua casa (v. 32). Devem ter sido tomadas medidas para restaurar a segurança da prisão, como o texto ocidental cita explicitamente, mas Lucas concentra a atenção na alegria com que o oficial e sua casa receberam a palavra, mostrando a sua fé por meio do cuidado e carinho que demonstrou aos servos do Senhor que haviam sido tratados com tanta brutalidade antes (v. 33,34). A casa do carcereiro, provavelmente, era constituída de sua esposa e família, servos e ajudantes. E pura conjectura achar que havia crianças presentes e que elas foram batizadas, visto que todos da casa se alegraram com a sua recém-descoberta nova fé (v. 34).

    A posição de Paulo diante dos magistrados (v. 35-40). Os magistrados (stratêgoi, “pretores”, porque Filipos era uma colônia romana) consideraram que os dois visitantes indesejáveis tinham aprendido uma lição, portanto seria melhor tirá-los da cidade, sem maiores transtornos. Para surpresa deles, os homens voltaram com uma mensagem afirmando os direitos dos missionários como cidadãos romanos e exigindo que os próprios magistrados os soltassem da prisão como reconhecimento de violência ilegal. Era isso arrogância e falta de fé? Estava Paulo tão apegado à sua cidadania romana e cultura grega como pensava Ramsay? Parece que a realidade é que Paulo nunca reivindicou os seus direitos, a não ser que se encontrasse em uma situação extrema (22:25-29) ou quando uma reivindicação dessas pudesse ajudar na propagação do evangelho (v.comentário Dt 25:10-5). A sua posição nesse caso poderia ser uma ajuda significativa para o rebanho cristão que ele teve de deixar por um momento, quando o sentimento popular havia sido suscitado contra esse rebanho. Tinha havido erros, mas, visto que haviam sido reconhecidos publicamente, alguma medida de proteção foi assegurada à obra que estava florescendo. Os cristãos da Macedônia em geral davam muita alegria ao coração de Paulo, e a carta aos Filipenses deixa claro que ali nasceu uma comunidade bem organizada, zelosa e disposta a se sacrificar pelo Reino, primeiro em tempos de paz e depois em meio a sofrimentos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 38 até o 39

    38, 39. Os magistrados ficaram abatidos e profundamente preocupados com a sua conduta imprópria, pois concebivelmente os desqualificaria para continuarem ocupando seu cargo. Eles pediram desculpas a Paulo e Silas; e embora compreendessem que não podiam expulsar da cidade esses cidadãos romanos, imploraram-lhes que partissem.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 6 até o 40
    V. EVANGELIZAÇÃO DAS PRAIAS DO MAR EGEU At 16:6-19.14

    a) Passando à Europa: o Evangelho em Filipos (At 16:6-40)

    Quando caminhavam na direção de Éfeso, tiveram consciência de várias inibições, procedentes do céu, que lhes barraram aquela estrada, fazendo-os mudar de rumo para o norte, até que se acharam no porto de Trôade, sobre o mar Egeu, outra colônia romana, onde novo companheiro se lhes juntou, Lucas, o escritor da narrativa.

    Em Trôade Paulo teve de noite uma visão que levou todo o grupo a concluir que Deus os chamava para atravessarem na direção da Europa e evangelizá-la. E assim cruzaram o Egeu, pelo norte, e desembarcaram em Neápolis, na Macedônia, hoje chamada Cavala, e avançaram pelo interior, à colônia de Filipos, onde ficaram, visto Paulo conhecer quanto valia estabelecer uma igreja ali, perto do término oriental de grande estrada romana, a Via Egnatia, que ligava o Egeu ao Adriático. A importância da cidade, como colônia romana, talvez estivesse na mente de Paulo quando, mais tarde, lembrou ele aos cristãos filipenses serem eles "uma colônia do céu" (Fp 3:20).

    Parece que não havia sinagoga em Filipos, presumivelmente devido à falta do mínimo requerido de dez homens; contudo dirigiram-se à margem do rio Gangites, onde se costumava fazer oração, e falaram às mulheres que ali estavam reunidas. Uma destas, Lídia de Tiatira, negociava com púrpura, artigo este com o qual sua cidade natal havia muito se celebrizara. Quando ouviu o evangelho, creu, foi batizada juntamente com os seus e persuadiu os quatro missionários a se hospedarem em sua casa.

    Lídia é a primeira de três pessoas em Filipos, cuja experiência do poder de Cristo em suas vidas se menciona de modo especial. Essas três pessoas são de tal maneira diferentes entre si que é bem possível terem sido escolhidas de propósito para se mostrar como esse poder de Cristo era capaz de trazer paz e livramento aos tipos mais diferentes de indivíduos. A segunda pessoa foi uma jovem escrava, adivinhadora, que teimava em gritar atrás de Paulo e seus amigos, pelas ruas de Filipos, dando um testemunho que ninguém havia encomendado, até que Paulo, no Nome de Cristo, exorcizou o espírito de que estava possessa. Infelizmente, no entender dos senhores da moça, Paulo exorcizara ao mesmo tempo os meios de vida deles, e isto resultou em Paulo e Silas serem arrastados à presença dos pretores-denominação pomposa pela qual os dois principais magistrados desta e de outras colônias romanas gostavam de se chamar -com a queixa: "Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, propagando costumes que não podemos receber nem praticar porque somos romanos". É digno de nota que nas duas principais ocasiões, nos Atos, em que os gentios se opõem ao evangelho, fazem-no porque este ameaça interesses financeiros, sendo que a outra vez ocorreu em Éfeso.

    Paulo e Silas foram detidos não somente porque eram os líderes do grupo, como também possivelmente por parecerem mais judeus do que Timóteo, que era grego pelo lado paterno, ou Lucas, que provavelmente era grego de todo. Os pretores, sem procurarem averiguar cuidadosamente as alegações feitas, mandaram que os dois homens fossem açoitados com as varas dos lictores, que eram assistentes dos magistrados veteranos, e fossem encarcerados com segurança. Todavia, enquanto os dois missionários louvavam a Deus em voz alta, à meia noite, apesar de sua posição forçada e dolorosa, um terremoto soltou as barras da prisão e as algemas dos presos. O carcereiro, provavelmente ex-soldado, acordou no espírito assim como no corpo, e pela preservação de sua vida como pela salvação de sua alma reconheceu-se devedor aos homens a quem, poucas horas antes, houvera metido no tronco.

    Os pretores, na manhã seguinte mandando soltar os presos, verificaram que o feitiço virara contra os feiticeiros, uma vez que vieram a saber o que na excitação da véspera tinham deixado de averiguar, isto é, que aqueles homens eram cidadãos romanos, e por conseguinte legalmente protegidos contra o tratamento vergonhoso a que tinham sido submetidos. Assim, tiveram de passar pela humilhação de cerimoniosamente retirar da prisão os dois missionários. Logo depois Paulo, Silas e Timóteo se retiraram da cidade, ao que parece deixando Lucas para ajudar a novel igreja que depressa se tornou digna de imitação.

    Região frígio-gálata (6). Rumaram ao norte, depois que o caminho para a província da Ásia lhes fora impedido. A primeira intenção deles provavelmente fora percorrer a principal estrada na direção do oeste para Éfeso. O Espírito não lho permitiu (7). Leia-se "o Espírito de Jesus" (ARA). Um varão macedônio (9). É ocioso inquirir como Paulo soube que se tratava de um macedônio; as palavras, Passa à Macedônia e ajuda-nos, foram bastantes para identificá-lo. Imediatamente procuramos partir (10). Tais palavras assinalam o princípio da primeira "seção do pronome nós" neste livro de Atos, a qual vai até o vers. 17. Filipos (12); tomou o nome de Filipe da Macedônia, que a reedificara como cidade fortificada, cerca de 350 A. C. Foi feita colônia romana quando Antônio e Otaviano ali estabeleceram seus veteranos, após a batalha de Filipos em 42 A.C. Primeira cidade desta parte da Macedônia (12). Leia-se "cidade do primeiro distrito da Macedônia" (a Macedônia fora dividida pelos romanos em quatro áreas administrativas).

    >At 16:16

    Possessa de espírito adivinhador (16), lit. "pitonisa". Supunha-se que os tais possessos eram inspirados de Apolo, o deus "pítio", cujo principal oráculo ficava em Delfos (também chamado Pitom), onde se acreditava que ele estava encarnado numa serpente ("Pitom"). Servos do Deus Altíssimo, que nos anunciam o caminho da salvação (17). Estas frases religiosas eram correntes tanto nos meios gregos como nos judaicos naquele tempo. Entre os gentios a "salvação" (gr. soteria) era objeto de muitas promessas e orações ao "Deus Altíssimo" (gr. theos hypisistos) e a outros "deuses salvadores" (gr. theoi soteres), e era oferecida aos iniciados das religiões de mistérios. Os magistrados (20); mais exatamente "pretores" (que é o sentido do grego strategoi, usado como título civil). Eram os dois magistrados colegiados mais antigos da colônia. O termo grego mais geral para magistrados (archontes) traduz-se por autoridades no final do vers. 19. Mandaram açoitá-los com varas (22). Cfr. 2Co 11:25, onde Paulo diz que recebeu este tratamento em duas outras ocasiões. As varas eram as que os assistentes dos pretores, chamados lictores, conduziam em feixes (asces) como distintivos do cargo. Prendeu-lhes os pés no tronco (24). Este era um instrumento de tortura, tanto quanto de segurança, pois tinha mais de duas aberturas para as pernas, que podiam assim ser forçadas para um e outro lado, causando grande incômodo e sofrimento. Paulo e Silas oravam e cantavam a Deus (25). "As pernas nada sentem no tronco, quando o coração está no céu", disse Tertuliano. Ia suicidar-se (27); visto que, presumivelmente, era responsável pela segurança dos prisioneiros, não podendo nem um terremoto eximi-lo dessa responsabilidade. Todos aqui estamos (28). Isto sugere que os dois missionários foram capazes de exercer algum domínio moral sobre os outros detentos. O carcereiro e seus movimentos podiam ser vistos de dentro da prisão, projetada sua silhueta no vão da porta, embora ele não visse os prisioneiros, mergulhados que estavam na escuridão. Que devo fazer para que seja salvo? (30). É difícil dizer o que ele quis significar com tais palavras, mas a salvação que recebeu foi completa, como resultado de aceitar a palavra de Deus (32). Lavou-lhes os vergões dos açoites e foi batizado (33). "Lavou-lhes os vergões e foi lavado ele mesmo dos seus pecados" (Crisóstomo). Com todos os seus (34); toda esta frase é um advérbio no grego (panoikei), que modifica os verbos alegrar-se e crer. Quanto a toda a sua casa tornar-se cristã cfr. as histórias de Cornélio (At 11:14), de Lídia (At 16:15), e de Crispo (At 18:8). Quadrilheiros (35), isto é, os lictores; lit. os "porta-varas" (gr. rhabdouchoi). Sem ser sentenciados (37); gr. akatakritos, que provavelmente representa aqui a expressão latina re incognita, "sem investigarem nosso caso". Havia uma série de leis (as leis 5alerianas e Porcianas) que isentavam os cidadãos romanos de todas as formas degradantes de castigo. Rogaram que se retirassem (39). Não podiam expulsar cidadãos romanos de uma cidade romana, mas apenas solicitar que se retirassem. A responsabilidade de proteger dois cidadãos romanos não benquistos era aparentemente mais pesada do que se sentiam capazes de tomar sobre si.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40

    O direito pessoal

    E Barnabé estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. Mas Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho. E surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro, e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre. Mas Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E ele estava viajando pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas. Chegou também a Derbe e Listra. E eis que uma estava ali certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas seu pai era grego, e ele era bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio. Paulo queria que este homem ir com ele; ( 15: 37-16: 3 a)

    Deus usa as pessoas certas, as pessoas de sua escolha, para as tarefas que ele planeja para eles. Para o efeito, Ele pode e usa até mesmo as circunstâncias mais negativas para produzir os resultados mais positivos. Ele o fez no caso detalhado neste texto.
    Como eles embarcaram em sua renovada jornada, Paulo e Barnabé tropeçou ao sair do portão. Barnabas estava desejoso de tomar João, chamado Marcos, junto com eles também. O imperfeito do verbo grego traduzido estava desejoso mostra que Barnabé era persistente. Igualmente inflexível, Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho (conforme a discussão de At 13:13 no capítulo 1 deste volume). Após falha anterior de João Marcos, Paulo não tinha confiança nele. O difícil, aguerrido soldado de Cristo não tinha uso para desertores. Por outro lado, gentil, incentivando Barnabé insistiu em dar seu primo ( Cl 4:10 ) uma segunda chance.

    Eventualmente, surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro. Paroxusmos ( forte discordância ) é a raiz da palavra Inglês paroxismo . Sua parceria dissolvido não amigavelmente, mas com emoções violentas, e Barnabé, levando consigo Marcos com ele, navegou para Chipre (casa-de Barnabé em At 4:36 ).

    A questão de saber quem estava certo, Barnabas ou Paulo. Embora a Bíblia não diz explicitamente, o peso da evidência favorece Paulo. Ele era um apóstolo, Barnabas não era. Portanto, Barnabas deveria ter apresentado a autoridade apostólica de Paulo. Além disso, Paulo e Silas, mas não Barnabas e Marcos, foram elogiados pela igreja ( v. 40 ). Finalmente, Barnabas deveria ter percebido que teria sido imprudente e difícil ter Marcos junto, se Paulo não confiava nele.

    Embora, aparentemente, nunca mais ministrado em conjunto (esta é a última menção de Barnabé em Atos), sabemos que Paulo e Barnabé, eventualmente, reconciliado suas diferenças, porque Paulo escreveu mais tarde com aprovação do ministério de Barnabé ( 1Co 9:6 ; . Fm 1:24. ). Ele também se tornou um colaborador próximo do apóstolo Pedro ( 1Pe 5:13 ) e teve o privilégio de escrever um dos quatro evangelhos. Barnabé fez um trabalho notável para ajudar a virar a carreira de seu jovem primo vida e ministério.

    Depois de sua separação com Barnabé, Paulo escolheu Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. No entanto, outra das tentativas de Satanás para impedir a propagação do evangelho saiu pela culatra. Ora, havia duas equipes missionárias, onde antes havia um. O seu impacto havia dobrado.

    Novo parceiro de Paulo, Silas, tinha sido um dos líderes da igreja de Jerusalém (ver a discussão de Silas no capítulo 5 deste volume). Ele estava em todos os aspectos, um homem adequado para o trabalho missionário. Como profeta ( At 15:32 ), ele era adepto de proclamar e ensinar a Palavra. Como judeu, ele tinha entrada nas sinagogas. Como cidadão romano ( At 16:37 ), ele gostava da mesma protecção e benefícios, assim como Paulo. E o seu estatuto como um líder respeitado da igreja de Jerusalém reforçou o ensinamento de Paulo Gentil que a salvação era somente pela graça. Isso foi especialmente significativo uma vez que parte do seu ministério envolvido entregar "os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos que estavam em Jerusalém" ( At 16:4. ; 1Ts 3:2. ). Timóteo também foi "verdadeiro filho na fé" de Paulo ( 1Tm 1:2. ; 2Tm 1:2 ). Timoteo, mesmo em sua juventude, foi qualificada para o serviço a que a contagem.

    Reconhecendo valor e potencial de Timóteo, Paulo queria que este homem para ir com ele. Este foi um passo importante para Timóteo e um sacrifício por parte de sua família. Eles sabiam muito bem os perigos que enfrentou como companheiro de Paulo. Eunice e Lois teria ainda recordo vivamente os acontecimentos da última visita de Paulo a Listra, quando ele acabou sangrenta, espancado, e deixado para morrer. Era possível que Timoteo pode conhecer um destino semelhante. No entanto, eles lhe permitiu ir. Depois de ter sido encomendado pelos anciãos da igreja local de crentes ( 1Tm 4:14. ; 2Tm 1:6 :

    Por que eu estou livre de todos os homens, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu, que eu poderia ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não sendo eu mesmo sob a lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns.

    Significativamente, Paulo se recusou a circuncidar Tito ( Gl 2:3 )

    Portanto colocando para o mar de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é uma cidade líder do distrito da Macedônia, uma colônia romana; e nós estávamos na cidade por alguns dias. E no dia de sábado fomos para fora do portão para a beira do rio, onde estávamos supondo que haveria um lugar de oração; e nos sentamos e começou a falar às mulheres que se haviam reunido. E uma certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de tecidos roxos, um adorador de Deus, era ouvir; eo Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. E quando ela e sua família tinham sido batizados, ela pediu-nos, dizendo: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." E nos constrangeu a isso. E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." E ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. ( 16: 11-18 )

    As últimas décadas têm testemunhado o surgimento de muitos dos chamados movimentos de libertação. Aparentemente, seu objetivo é libertar as pessoas da opressão e da desigualdade e elevá-los a um status mais elevado. Só então, os defensores argumentam, as pessoas podem ser cumpridas.

    Como todos os outros tais movimentos sociais, no entanto, os movimentos de libertação em última análise, estão muito aquém de sua promessa. Nenhum movimento que reorganiza status social das pessoas, deixando seus corações não transformada, é verdadeiramente libertadora. Há apenas uma maneira de experimentar a verdadeira liberdade, e que está a ter um coração liberto da escravidão do pecado e da morte. O Senhor Jesus Cristo expressou que a verdade em Jo 8:32 , quando disse: "E conhecereis a verdade, ea verdade vos libertará." Essa liberdade não vem através do esforço humano. O profeta Jeremias perguntou retoricamente: "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Então, você também pode fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal" ( Jr 13:23 ). A transformação radical da morte espiritual para a vida eterna, da escuridão para a luz, do reino de Satanás para Deus vem apenas para aqueles "que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus "( Jo 1:13 ). Somente através da transformação completa do novo nascimento não cumprimento vir.

    Há, portanto, apenas dois tipos de pessoas no mundo: (aqueles a quem "a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus libertou da lei do pecado e da morte" . Rm 8:2. ).

    Movimento de libertação das mulheres é um exemplo de um esforço social que promete liberdade e não pode entregar nada, mas escravidão ao pecado. Nos retratos das duas mulheres encontradas em Atos 16:11-18 , encontramos exemplos de liberdade e escravidão. Lydia, o primeiro gravado Gentil converter na Europa, era uma mulher verdadeiramente liberada. A, menina sem nome escravo endemoninhado tipificados os escravos do pecado e de Satanás.

    A mulher liberada

    Portanto colocando para o mar de Trôade, fomos correndo em caminho direito para a Samotrácia e, no dia seguinte a Neápolis; e dali para Filipos, que é uma cidade líder do distrito da Macedônia, uma colônia romana; e nós estávamos na cidade por alguns dias. E no dia de sábado fomos para fora do portão para a beira do rio, onde estávamos supondo que haveria um lugar de oração; e nos sentamos e começou a falar às mulheres que se haviam reunido. E uma certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de tecidos roxos, um adorador de Deus, era ouvir; eo Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. E quando ela e sua família tinham sido batizados, ela pediu-nos, dizendo: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." E nos constrangeu a isso. ( 16: 11-15 )

    A passagem é aberta com a equipe missionária (Paulo, Silas, Timóteo e Lucas) no porto da cidade de Trôade. Trôade foi localizado em frente ao Mar Egeu da Grécia, na costa ocidental da Ásia Menor (atual Turquia) perto do local da antiga Tróia. Os missionários tinham sido lá a orientação do Espírito Santo, que tinha fechado todas as outras portas do ministério para eles ( 16: 6-8 ). Enquanto em Trôade, Paulo teve uma visão de um homem da Macedônia (no continente da Grécia), pedindo para ele "Passa à Macedônia e ajuda-nos" ( 16: 9 ). Em resposta à visão, notas Lucas ", imediatamente procuramos partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para pregar o evangelho a eles" ( 16:10 ).

    Portanto, por causa do chamado de Deus, colocando para fora ao mar de Trôade, eles correndo em caminho direito para a Samotrácia . Samotrácia é uma ilha no Mar Egeu, aproximAdãoente a meio caminho entre a Ásia Menor e na Grécia continental. Lá, eles se hospedaram noite (para evitar os perigos da vela no escuro) e no dia seguinte navegou para Neapolis, a cidade portuária de Filipos. Os ventos devem ter sido favorável, para a viagem inversa de Filipos a Trôade na terceira viagem missionária tirou cinco dias ( At 20:6 ) e começou a falar às mulheres que se haviam reunido. Que somente as mulheres são mencionados é mais uma prova do tamanho pequeno da comunidade judaica em Filipos. Na falta de um homem para levá-los, essas mulheres se reuniram para orar, ler a partir de lei do Antigo Testamento, e discutir o que tinham lido. Para ser ensinado por um rabino itinerante, como Paulo era, sem dúvida, um privilégio raro.

    É significativo que as primeiras pessoas que Paulo pregava a na Europa eram mulheres. Ele é muitas vezes caricaturado como um machista por aqueles que rejeitam o seu ensinamento sobre o papel das mulheres. Mas ele não foi prejudicado, como sua ânsia de falar com este grupo mostra. A atitude de Paulo estava em nítido contraste com a de seus companheiros fariseus. Eles não se dignou a ensinar uma mulher, e regularmente em suas orações repetitivas que agradeceu a Deus que eles não eram nem gentios, escravos, nem as mulheres. Ela também vai contra o tratamento das mulheres na sociedade greco-romana. Paulo valorizado o ministério das mulheres, como Phoebe ( Rm 16:1. ).

    Versículo 14 introduz . certa mulher chamada Lydia Porque sua casa da cidade de Tiatira foi localizado na província romana da Lydia, é possível que "Lydia" não era tanto o seu nome pessoal, como seu nome no mundo dos negócios; ela pode ter sido conhecida como "a senhora Lídia." Tiatira, local de uma das sete igrejas do Apocalipse ( Ap 2:18-29 ), era conhecido por sua produção de corante roxo e produtos tingidos. Não surpreendentemente, Lydia própria era um vendedor de tecidos roxos. corante roxo, seja feita a partir das glândulas do marisco murex ou das raízes da planta mais furiosa, era proibitivamente caro. Vestes roxas eram usadas pela realeza e os ricos, e a venda de tecidos roxos era um negócio muito rentável. Isso Lydia tinha uma casa grande o suficiente para acomodar a equipe missionária ( 15 v. ) e da Igreja nascente em Filipos ( v. 40 ) indica a sua riqueza.

    Três aspectos seqüenciais de conversão de Lídia destacam-se na narrativa. Em primeiro lugar, ela era um adorador de Deus. A dela era um coração buscando, e ela já tinha se transformado de idolatria pagã para adorar o único Deus verdadeiro. A frase um adorador de Deus mostra que Lydia, como Cornélio ( At 10:2 , Paulo escreveu: "Não há quem entenda, não há quem busque a Deus." "Ninguém pode vir a mim", declarou o Senhor Jesus Cristo ", se o Pai que me enviou não o trouxer" ( Jo 6:44 ).

    Sua conversão, e aqueles de Cornélio eo eunuco etíope, ilustram um princípio importante. Uma pergunta frequentemente feita sobre evangelismo diz respeito ao destino daqueles que nunca ouviram o evangelho. Conversão de Lídia mostra que Deus irá revelar a plenitude do evangelho àqueles que Ele faz com que o buscam com sinceridade. Em Jo 6:37 , Jesus disse: "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora." Deus nunca retirarei o coração seeking.

    Não só foi Lydia procurando, mas ela também estava ouvindo o evangelho proclamado por Paulo. Muitos ouvir o som da mensagem que dá vida pregou sem realmente ouvi-la. Eles são como os companheiros de Paulo na estrada de Damasco, que, embora tenham ouvido a sua voz, "não entenderam a voz daquele que falava" ( At 22:9 )

    Em João 8:43-45 , Jesus deu a razão as pessoas não conseguem ouvir a Sua Palavra:

    Por que você não entende o que estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; pois ele é mentiroso, e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, você não acredita em mim.
    Lydia não era como eles; ela ouviu com fé para o evangelho de salvar. Ela fez isso porque o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Como observado na discussão de At 13:48 no capítulo 3 deste volume, Deus é absolutamente soberano na salvação. Foram que não é verdade, ninguém seria salvo. Para aqueles "mortos em [suas] delitos e pecados" ( Ef 2:1 ).

    Em I Coríntios 2:1-4 , Paulo descreveu sua abordagem evangelística aos Coríntios:

    Quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder.
    Apesar de um erudito, hábeis em lidar com as Escrituras, Paulo reconheceu que a mera capacidade de persuasão humana não salva ninguém. Os outros evangelistas primeiros também sabia que a verdade; uma pesquisa as mensagens evangelísticas em Atos em vão para qualquer tipo de manipulação inteligente. Em vez disso, eles estão cheios de interpretação e aplicação das Escrituras, e da proclamação do evangelho (cf. 2: 14ss ,. 41 ; 3: 12ff .; 5:42 ; 8: 4-5 ; 13: 15ff .; 16: 30-32 ; 17: 10-12 ).

    Muitos em nosso dia tolamente agir como se Deus fosse totalmente dependente deles para alcançar os perdidos. Nada poderia estar mais longe da verdade. AW Tozer aponta:
    Provavelmente, o pensamento mais difícil de todos para o nosso egoísmo natural para entreter é que Deus não precisa de nossa ajuda. Nós comumente representá-Lo como um agitado, ansioso, um pouco frustrado Pai correndo sobre buscando ajuda para realizar Seu plano benevolente para trazer paz e salvação para o mundo; mas como disse a Lady Julian, "eu vi realmente que Deus faz o todo-coisa, seja ela nunca tão pouco." O Deus que faz todas as coisas certamente não precisa de ajuda e não ajudantes.
     
    Demasiados apelos missionários são baseadas essa frustração imaginária de Deus Todo-Poderoso. Um orador eficaz pode facilmente excitar piedade em seus ouvintes, não só para os gentios, mas para o Deus que tentei tanto e tanto tempo para salvá-los e falhou por falta de apoio. Temo que milhares de pessoas jovens entram serviço cristão de não superior motivo que não para ajudar a entregar a Deus a partir da situação embaraçosa Seu amor ficou Ele para e Suas habilidades limitadas parecem incapazes de tirá-lo. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1975], 41)

    O elemento mais importante de qualquer apresentação do evangelho é a clareza do conteúdo. Para apresentar o evangelho requer claramente invocando o poder do Espírito e deixando os resultados com Deus.
    Como era costume na igreja primitiva, Lydia e sua família foram batizados imediatamente após a sua conversão, sem dúvida, no rio, perto do lugar de oração. Casa do carcereiro também acreditava que o evangelho ( At 16:33 ), como Deus estabeleceu a igreja em Filipos. O batismo é o sinal externo de identificação do indivíduo redimiu com Jesus Cristo. É um ato de obediência pelo crente, mas não desempenha nenhum papel na salvação. (Para provas de que o batismo não salva, veja Atos 1:12 , MacArthur New Testament Commentary . [Chicago: Moody, 1994], 73ff)

    Depois de seu batismo, Lydia exortou os missionários para aceitar sua hospitalidade ditado: "Se você tiver julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficar." Hospitalidade é exigido de todos os cristãos ( Rom. 0:13 ; He 13:2 ) e líderes da igreja ( Tt 1:8 ). Hospitalidade de Lídia deu prova de que ela era uma mulher verdadeiramente livre (cf. Jo 13:35 ).

    A Mulher Enslaved

    E aconteceu que, como estávamos indo para o lugar de oração, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação nos encontrou, que estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Seguindo a Paulo ea nós, ela não parava de chorar, dizendo: "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." E ela continuou fazendo isso por muitos dias. Mas Paulo estava muito irritado, e virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" E ele saiu naquele momento. ( 16: 16-18 )

    Como a igreja se enraizou em Filipos, Satanás mudou-se para atacá-lo. Aqui, como em Samaria ( 8: 9 e ss .) e Chipre ( 13: 6FF .), foi o choque de luz e escuridão. Ele tentou se infiltrar na igreja ou para esmagá-lo com a perseguição. Ambas as vias de ataque iria se revelar infrutífera.

    Sua tentativa de infiltração desdobrou como os missionários continuaram o seu padrão de ir para o lugar de oração ao lado do rio. Eles encontraram um emissário do diabo, uma certa escrava que tinha um espírito de adivinhação. O texto grego diz literalmente "um espírito python." Essa designação deriva da mitologia grega, em que o Python era uma serpente que guardava o famoso oráculo de Delfos.Eventualmente, o Python foi morto por Apolo, o deus da profecia. Desde que se acreditava que Apollo falou através do oráculo de Delfos, o termo "python" veio a referir-se a qualquer pessoa em contato com Apollo. Em termos modernos, ela era um meio em contato com os demônios. Lucas observa que a garota possuída pelo demônio estava trazendo seus senhores muito lucro por adivinhação. Essas pessoas foram acreditados para poder prever o futuro, uma mercadoria valiosa na cultura greco-romana:

    Gregos e romanos depositam grande confiança na augúrio e adivinhação. Nenhum comandante iria expor em uma grande campanha militar nem seria um imperador fazer um decreto importante sem antes consultar um oráculo para ver como as coisas poderiam sair. A escrava com um presente clarividente era, portanto, uma verdadeira mina de ouro para os seus proprietários. (João B. Polhill, O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 351)

    Esta ferramenta infeliz de Satanás manteve seguinte depois de Paulo e os outros, gritando no topo de sua voz, "Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que estão anunciando-vos o caminho da salvação." Este foi um sutil e ataque perigoso, uma ousada tentativa de se infiltrar em uma tara mortal no meio do trigo, porque o que a garota possuída pelo demônio estava dizendo era absolutamente verdadeiro. O demônio mesmo utilizado terminologia bíblica. O termo Altíssimo Deus era uma designação Velho Testamento do Deus de Israel ( Sl 78:35. ; . Dn 5:18 ) Ela também falou sobre o caminho da salvação. O pai da mentira fala a verdade quando convém a seus propósitos, disfarçando-se e seus emissários como anjos de luz ( 13 47:11-14'>II Coríntios 11:13-14. ). Alguns de seus trabalhos mais eficaz e diabólica é feito em nome de Jesus Cristo. Ele sempre usa um pouco de verdade para iludir as pessoas em um falso sistema de religião. Uma vez que a menina possuída por um demônio estava concordando com os pregadores cristãos, a suposição natural seria que ela era parte de seu grupo. Ela, então, ter estado em uma posição de fazer mal inominável à causa de Cristo.

    Tal como o seu Senhor ( Mc 1:34 ; Lc 4:41 ), Paulo não desejava publicidade de Satanás. Depois que a garota continuou suas proclamações por muitos dias, Paulo tornou-se extremamente irritado. Ele se ressentia o ataque satânico em seu ministério e sentiu pena do estado miserável da menina. Ele acabou tanto quando ele virou-se e disse ao espírito: "Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo para sair dela!" Em obediência à autoridade apostólica de Paulo, o demônio saiu naquele momento. A capacidade de expulsar demônios marcado apóstolos (de Cristo Mc 3:15 ; . 2 Cor 0:12 ) e passou da igreja com eles. Isso e os outros dons milagrosos confirmou que os apóstolos eram porta-vozes de Deus. Apesar das reclamações de muitos hoje, nenhum crente tem autoridade direta para comandar os demônios a obedecê-lo. (Para uma discussão mais aprofundada sobre este ponto, ver John Macarthur, Como enfrentar o inimigo [Wheaton, Ill .: Victor, 1992].) A batalha espiritual é agora combatido com a armadura e armas discutido em Ef 6:10 : "Você vai buscar-me e encontrar-me, quando me procurarem de todo o coração."

    33. Transformando Perseguição em Produção ( Atos 16:19-40 )

    Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os arrastaram para o lugar de mercado perante as autoridades e, quando os havia trazido aos magistrados, disseram: "Estes homens estão jogando nossa cidade em confusão, sendo judeus, e estão proclamando costumes que não está nos lícito receber nem praticar, sendo nós romanos ". E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles, e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. E quando eles tinham infligido muitos golpes em cima deles, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. Mas cerca de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus, e os prisioneiros os escutavam; e de repente veio um grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido. E quando o carcereiro tinha sido despertado do sono e que tinham visto as portas da prisão se abriu, ele sacou a espada e ia suicidar-se, cuidando que os presos tivessem fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" E, pedindo luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas, e depois os tirou, ele disse: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" E eles disseram: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa." E falaram a palavra do Senhor a ele, juntamente com todos os que estavam em sua casa. E, tomando-naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas, e imediatamente ele foi batizado, ele e toda a sua casa. E trouxe-os em sua casa e pôs-lhes, e se alegrou muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa. Agora, quando amanheceu, os magistrados mandaram seus policiais, dizendo: "Libertar os homens." E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo disse-lhes: "Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão, e agora eles estão nos mandando embora secretamente No fato Mas venham eles mesmos e nos tirem?!. " E os policiais relataram estas palavras para os magistrados. E eles ficaram com medo quando ouviram que eles eram romanos, e eles vieram e apelou a eles, e quando tinham os tirou, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Então eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram e partiram. ( 16: 19-40 )

    Um aspecto muito reconfortante do governo soberano de Deus sobre o universo é sua capacidade de trazer bons resultados fora de circunstâncias ruins. Isso é especialmente verdadeiro quando o seu povo sofrer perseguição. Deus "faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28 ), muitas vezes, fazendo "a ira do homem ... louvor [Ele]" ( Sl 76:10 ).

    Vendido como escravo no Egito por seus irmãos invejosos, José ganhou destaque na corte do faraó. Em que posição exaltada ele foi capaz de prever seu pai e irmãos durante a fome que se seguiu:

    E agora não se entristeceu ou com raiva de si mesmos, porque você me vendido aqui; pois Deus me enviou adiante de vós para preservar a vida. Para a fome tem sido na terra nestes dois anos, e ainda há cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita. E Deus me enviou adiante de vós, para conservar para você descendência na terra, e para mantê-lo vivo por um grande livramento. Agora, pois, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus; e Ele me fez um pai de Faraó e senhor de toda a sua casa e governador de toda a terra do Egito ... E quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este presente resultar, para preservar muitas pessoas vivas. ( Gn 45:5-8 ; Gn 50:20 )

    Deus usou José para preservar os antepassados ​​da nação de Israel.
    Apostasia de Israel levaram a seu cativeiro nas mãos de nações estrangeiras cruéis. Mas a partir do trauma e da tragédia desse período surgiram essas luzes que brilham como Daniel, Jeremias, Ezequiel, Esdras, Neemias e Ester.
    O crime mais hediondo já cometeu foi o assassinato do Filho de Deus, mas fora desse ato maligno Deus trouxe a salvação. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro declarou:

    Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregue pelo plano predeterminado e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. E Deus O ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em seu poder. ( Atos 2:22-24 ; cf. He 2:10. )

    Atos capítulos 4 , 5 , 7 , 8 , e 12 registro da perseguição da igreja primitiva. No entanto, todos estes casos não resultou no fortalecimento da igreja e um aumento dos seus números ( 4: 4 ). O versículo 1 docapítulo 8 notas que "naquele dia [do martírio de Estêvão] uma grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; . e todos foram dispersos pelas regiões da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos " Atos 11:19-21 descreve os resultados de que a perseguição:

    Assim, pois, os que foram dispersos por causa da perseguição que surgiu em conexão com Estevão fizeram o seu caminho para a Fenícia, Chipre e Antioquia, falando a palavra a ninguém, exceto somente aos judeus. Mas havia alguns deles, homens de Chipre e de Cirene, que veio a Antioquia e começou a falar com os gregos também, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor estava com eles, e um grande número de pessoas que acreditavam se converteram ao Senhor.
    O décimo sexto capítulo de Atos registra mais um exemplo de Deus de transformar as más circunstâncias em vitória espiritual. Falsamente acusado, barbaramente espancado e preso injustamente, Paulo e Silas viu Deus usar essas circunstâncias para trazer a salvação para uma família inteira.

    Esta seção move-se para os resultados de libertação milagrosa de Paulo da garota possuída pelo demônio ( vv. 16-18 ). O ministério de Paulo tinha feito sua primeira cabeça de ponte na Europa na importante cidade de Filipos. Junto com seus companheiros missionários (Silas, Timóteo e Lucas), ele evangelizou um grupo de mulheres, tanto judeus como prosélitos. Um dos prosélitos, Lydia, foi convertido juntamente com a sua família ( vv. 14-15 ), e da igreja de Filipo nasceu.

    Satanás foi rápido a reagir, primeiro tentando se infiltrar o jovem comunhão com um meio possuído pelo demônio. Quando o poder milagroso de Paulo frustrada essa tentativa, Satanás tentou destruir a igreja através de perseguição. Essas são sempre seus dois vias de ataque: a igreja de dentro-atacar infiltração; e perseguição, atacando-o de fora. Os versículos 19:40 registro o fracasso do ataque de Satanás através de perseguição, como Deus usou essa perseguição para expandir a igreja de Filipos. Viragem maravilhoso de Deus de perseguição em triunfo se desdobra em cinco etapas sequenciais: perseguição, louvor, pregação, provisão e proteção.

    Perseguição

    Mas, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os arrastaram para o lugar de mercado perante as autoridades e, quando os havia trazido aos magistrados, disseram: "Estes homens estão jogando nossa cidade em confusão, sendo judeus, e estão proclamando costumes que não está nos lícito receber nem praticar, sendo nós romanos ". E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles, e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. E quando eles tinham infligido muitos golpes em cima deles, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. ( 16: 19-24 )

    A reação da garota possuída pelo demônio mestres revela a crueldade desumana da instituição da escravidão. Em vez de alegria em sua libertação, que ficou furioso quando viu que a esperança do seu lucro estava perdida. A sua atitude é uma reminiscência dos gerasenos em Marcos 5 . Em vez de se alegrar com a libertação do maníaco possuído pelo demônio de Jesus, eles se irritaram sobre a perda de uma manada de porcos ( v. 16 ). Então chateado foram eles que eles "começaram a suplicar [Jesus] para afastar sua região" ( v. 17 ). Mais tarde, em Éfeso, os artesãos que fizeram santuários da deusa Artemis tornou-se violentamente hostis ao cristianismo. Eles temiam a propagação do evangelho iria colocá-los fora do negócio, e o tumulto foi imensa ( At 19:23 ).

    Depois de Paulo e Silas haviam recebido muitos golpes de varas dos lictors, os magistrados ordenaram que ser jogado na prisão. Para o espancamento ilegal eles adicionaram uma prisão injusta. Eles pediram Paulo e Silas para serem colocados em segurança máxima, mandando ao carcereiro para guardá-las com segurança . Ele, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior, e lhes segurou os pés no tronco. correr nenhum risco com esses prisioneiros importantes , o carcereiro atirou os dois homens ensangüentados e machucados no interior , mais segura, parte da prisão. Ele, então, tomou a precaução adicional de fixar os pés no tronco. Todas essas salvaguardas deveriam revelar-se inútil, no entanto. Como Herodes ( Atos 12:6-11 ) e do Sinédrio ( Atos 5:19-25 ), antes deles, as autoridades de Filipos foram ao saber que nenhuma prisão pode prender aqueles a quem Deus quer que seja liberado.

    Nem esta perseguição satânica inspirado intimidar Paulo e Silas; ele encorajou-os a ainda mais ousadia. Escrevendo sobre este incidente aos Tessalonicenses, Paulo disse: "Depois que já havia sofrido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio a muita oposição" ( 1Ts 2:2 ). Longe de acabar com seu ministério, que a prisão viu-se espalhou até a "aqueles da casa de César" ( Fp 4:22 ). Paulo poderia aceitar qualquer sofrimento resultou de seu ministério, porque ele via a si mesmo como dispensáveis. Aos filipenses ele escreveu: "Mas mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" ( Fp 2:17 ). Paulo e Silas manifestou essa mesma atitude de alegria em meio a sofrimento na prisão em Filipos, virando perseguição em louvor.

    Louvor

    Mas cerca de meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus, e os prisioneiros os escutavam; e de repente veio um grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido. E quando o carcereiro tinha sido despertado do sono e que tinham visto as portas da prisão se abriu, ele sacou a espada e ia suicidar-se, cuidando que os presos tivessem fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" E, pedindo luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas, ( 16: 25-29 )

    Paulo e Barnabé estavam compreensivelmente não conseguia dormir devido às suas circunstâncias terríveis. Depois de ter sido espancado, encontraram-se em uma masmorra imunda. Seus pés estavam presos em ações destinadas a induzir cólicas dolorosas, espalhando suas pernas tão vasta quanto possível. Apesar de tudo isso, eles mantiveram uma atitude alegre. Como a meia-noite chegou, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos de louvor a Deus. A sua atitude surpreendeu os outros prisioneiros, que foram ouvi-los, e forneceu um poderoso testemunho da graça transformadora de Deus.

    Como poderiam os dois missionários louvar a Deus em tais condições? Eles entenderam o que muitos cristãos parecem esquecer-louvando a Deus não depende de circunstâncias. "Alegrai-vos no Senhorsempre ", escreveu Paulo à igreja de Filipos ( Fp 4:4. , 1Ts 5:18 ). Os cristãos não se alegram em suas circunstâncias; nem mesmo Paulo fez isso. Ele sabia o que estava a sentir aflição tão grave que ele foi "excessivamente sobrecarregado" e "até da vida desesperamos" ( 2Co 1:8 ). Quando provações, os crentes podem se consolar com a verdade expressa por Pedro em 1Pe 5:10 : "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele próprio perfeita , confirmar, fortalecer e estabelecer-lo. " Como Paulo em II Coríntios 4:16-17 eles podem dizer:

    Portanto, nós não desanimamos, mas que o nosso homem exterior está se deteriorando, mas o nosso homem interior se renova dia a dia. Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação.

    Ele acrescenta em II Coríntios 12:9-10 :

    Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.

    A chave para ter alegria em todas as circunstâncias da vida é para ser cheio do Espírito Santo. A alegria é uma parte do fruto do Espírito ( Gl 5:22. ), e cedendo ao Seu controle produz canções de alegria ( Ef 5:18-19. ). O problema com os tristes, os cristãos miseráveis ​​não é suas circunstâncias, mas a falta de uma vida controlada pelo Espírito.

    A reação de Paulo e Silas ressalta outra verdade de vital importância na vida cristã: Como cristãos vivem está diretamente relacionada ao seu conceito de Deus. Ninguém expressou que a verdade mais claramente do que AW Tozer:
    O que vem à nossa mente quando pensamos sobre Deus é a coisa mais importante sobre nós.
     
    A história da humanidade provavelmente vai mostrar que não há pessoas já subiu acima de sua religião e história espiritual do homem irá demonstrar positivamente que nenhuma religião tem sido sempre maior do que a sua idéia de Deus ...
     
    Fomos capazes de extrair de qualquer pessoa uma resposta completa à pergunta: "O que vem à sua mente quando você pensa sobre Deus?" podemos prever com certeza o futuro espiritual desse homem ...
     
    A concepção direita de Deus é fundamental não só para a teologia sistemática, mas a vida cristã na prática também. É a adorar o que a fundação é o templo; onde é inadequada ou fora de prumo, toda a estrutura deve entrar em colapso, mais cedo ou mais tarde. Eu acredito que não há praticamente um erro na doutrina ou uma falha na aplicação da ética cristã, que não podem ser rastreados, finalmente, para pensamentos imperfeitos e ignóbeis sobre Deus. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1975], 9, 10)

    Paulo e Silas não baseou a sua teologia em suas circunstâncias. Em vez disso, eles avaliaram Nestas condições, tendo em conta o que sabia ser verdade sobre Deus. Suas canções expressou confiança confiante de que Deus iria usar suas circunstâncias para seu bem e Sua glória. Eles não têm tempo para esperar até que Ele fez.

    De repente, o coro de elogios foi interrompido por um grande terremoto, como Deus interveio em nome dos seus santos. Tão poderoso foi o terremoto que os alicerces do cárcere se moveram, e imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos foram desprendido das paredes. Deus enviou um anjo para libertar Pedro da prisão ( At 12:7 ; At 27:42 ). Ao invés de antecipar de frente para a execução humilhante e doloroso que certamente iria seguir, escolheu o carcereiro se matar imediatamente.

    Antes que ele pudesse fazer isso, uma voz fora da escuridão impediu. De dentro da prisão, Paulo clamou com grande voz, dizendo: "Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos!" Não apenas Paulo e Silas, mas todo o resto dos presos também tinham permanecido (eles provavelmente estavam todos em o mesmo calabouço). Por que os outros presos não tentou escapar não é notado. Talvez eles ainda estavam atordoados pelo terremoto e com medo de novos tremores. Possivelmente eles temiam as conseqüências se eles tentaram fugir e foram recapturados. Ou pode ter sido esse o seu respeito por Paulo e Silas permitiu que os dois missionários para contê-los. Em qualquer caso, eles permaneceram dentro da prisão.

    Espantado com esta virada inacreditável de eventos, o carcereiro pediu luz e correu para dentro e, tremendo de medo, ele se prostrou ante Paulo e Silas. As mesas estavam virou, e o carcereiro caiu de joelhos diante de seus prisioneiros. Ele foi, sem dúvida ciente da mensagem de Paulo e Silas havia pregado, e ele considerava o terremoto como confirmação sobrenatural que eles falavam a verdade. Essa confirmação sobrenatural dos pregadores e sua mensagem levou o carcereiro para visualizá-las como falar a verdade divina e buscar a salvação que foi oferecido. Tal como no caso de Paulo (cf. At 9:1 ), o seu coração estava pronto; nada ficou em seu caminho.

    A verdade que a salvação é inteiramente pela fé no Senhor Jesus Cristo permeia as Escrituras. "Não há salvação em nenhum outro," de acordo com At 4:12 , "pois não há outro nome debaixo do céu, que tenha sido dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." Essa verdade gloriosa foi o cerne da pregação apostólica (ver também Atos 2:38-39 ; At 5:14 ; At 8:12 ; At 10:43 ; At 11:17 , At 11:21 ; At 13:12 , 13 38:44-13:39'>38-39 , At 13:48 ;At 14:1 ; At 17:12 ; At 18:8. ; Rm 5:1 ; Gl 2:16. ; Gl 3:24 ; Efésios 2:8-9. ; 2Tm 3:152Tm 3:15. ; Tt 3:7 ). Em segundo lugar, isso significa que acreditar no que Ele fez. Paulo resumiu sucintamente a obra de Cristo em I Coríntios 15:3-4 :

    Transmiti-vos, em primeiro lugar o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
    Para os romanos, ele escreveu:

    Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. ( Rom. 10: 9-10 )

    A mensagem da salvação foi pregado não ao carcereiro sozinho, mas também para o resto de sua família. Assim, os dois missionários pregaram a palavra de Deus, a ele, juntamente com todos os que estavam em sua casa. Sua família, servos, e talvez parentes ou os hóspedes que estavam hospedados com ele todos ouviram o evangelho (cf. v. 15 ; At 11:14 ; At 18:8 ).

    Provisão

    E, tomando-naquela mesma hora da noite, lavou-lhes as feridas, e imediatamente ele foi batizado, ele e toda a sua casa. E trouxe-os em sua casa e pôs-lhes, e se alegrou muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa. ( 16: 33-34 )

    Quando o evangelho é pregado aos corações preparados por Deus, os resultados são inevitáveis. O carcereiro e cada membro de sua família foram salvos. Que sua salvação era genuíno é evidente a partir de quatro considerações. Primeiro, ele expressa o amor genuíno de Paulo e Silas quando ele levou aquela hora da noite, lavou-lhes as feridas. Jesus disse em Jo 13:35 : "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor um para o outro ". Em segundo lugar, imediatamente ele foi batizado, ele e toda a sua casa. Por esse ato que se identificaram publicamente com Jesus Cristo. Embora já era tarde, outras pessoas foram, sem dúvida, ainda ao ar livre por causa do terremoto. Mesmo se não houvesse outros para testemunhar os batismos, palavra deles certamente se locomover. Em terceiro lugar, ele mostrou hospitalidade, como tinha Lydia antes dele ( v. 15 ), trazendo Paulo e Silas para a casa e definir alimentos antes deles. Tiago 2:14-17 mostra a importância da hospitalidade em relação à fé.Finalmente, ele se alegrou muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa. Pouco tempo antes, ele estava pronto para cometer suicídio. Agora ele irradiava a alegria que vem de saber que seus pecados estão perdoados (cf. 32 Ps:. 1 ; Rom. 4: 7 ). Somente a graça de Deus poderia efetuar uma transformação tão instantânea.

    Proteção

    Agora, quando amanheceu, os magistrados mandaram seus policiais, dizendo: "Libertar os homens." E o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo disse-lhes: "Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão, e agora eles estão nos mandando embora secretamente No fato Mas venham eles mesmos e nos tirem?!. " E os policiais relataram estas palavras para os magistrados. E eles ficaram com medo quando ouviram que eles eram romanos, e eles vieram e apelou a eles, e quando tinham os tirou, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Então eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram e partiram. ( 16: 35-40 )

    Sempre o fiel pastor em causa pelo seu rebanho, Paulo sabia que tinha de tomar medidas para proteger a igreja de Filipo recém-nascido de assédio oficial do governo. A oportunidade se apresentou , quando amanheceu, e os magistrados enviaram os seus policiais (os mesmos indivíduos que haviam batido Paulo e Silas), dizendo: "Libertar os homens." Eles, sem dúvida, a esperança de que os missionários castigados discretamente mancar fora da cidade. Paulo, no entanto, tinha outras idéias.

    Sem dúvida, satisfeito com a boa notícia que ele trouxe, o carcereiro anunciou a Paulo estas palavras, dizendo: "Os magistrados mandaram que libertá-lo. Agora, pois, sair e ir em paz." Mas Paulo recusou-se a ser eliminados tão levianamente . Ele não busca de vingança, mas Ele não queria que seu e maus-tratos de Silas para tornar-se um precedente para os maus-tratos de outros cristãos. Para Paulo e Silas ter partido tranquilamente poderia ter estabelecido um precedente perigoso para o futuro tratamento de missionários e expostos os crentes a ação arbitrária e abusiva dos magistrados.

    Os magistrados tinha cometido um erro grave, como Paulo apontou: ". Eles nos espancado em público sem julgamento, homens que são cidadãos romanos, e nos lançaram na prisão" para infligir castigos corporais em um cidadão foi uma grave violação do direito romano , tanto mais que, uma vez que tinha sido feito sem julgamento. As conseqüências, tanto para os magistrados e para a cidade, eram potencialmente muito grave. Os magistrados poderiam ter sido afastado do cargo, e o imperador poderia ter rescindido privilégios de Filipepi como uma colônia romana.

    Paulo recusou-se a permitir que os magistrados para compor sua injustiça por enviar -lhe e Silas secretamente. "Não mesmo!", ele respondeu, "mas venham eles mesmos e nos tirem." Se os magistrados querem que a gente sair, Paulo declara, que eles nos mostrem o respeito devido aos cidadãos romanos.

    Quando os policiais relataram de Paulo palavras aos magistrados o último tinham medo quando souberam que os dois homens eram romanos. Eles sabiam que as conseqüências de suas ações poderia ser devastador para eles e para a sua cidade. Tentando acalmar a situação e aplacar Paulo e Silas, os magistrados veio em pessoa para a prisão de uma forma conciliatória e apelou a eles, e quando tinham os tirou, como Paulo tinha exigido, eles continuavam a pedir-lhes para deixar a cidade. Os magistrados foram em uma posição desconfortável. Por um lado, eles não tinham base legal para a expulsão de dois cidadãos romanos que eram culpados de nenhum crime. Por outro lado, de Paulo e Silas presença contínua em Filipos pode ter provocado mais violência. Sua auto-exaltação do dia anterior devidamente esvaziado, os magistrados humilhado só poderia recorrer à mendicância Paulo e Silas para deixar a cidade. Eles fizeram isso, mas em seus próprios termos. Primeiro eles saíram da prisão, entraram em casa de Lídia, onde viu os irmãos e encorajou-os e só então partiram.

    Mais uma vez os planos de Satanás foram frustrados e anulados por controle soberano de Deus de eventos. A perseguição desencadeada Satanás para destruir a igreja de Filipos apenas acrescentou mais um lar para ele e ele ganhou proteção contra os governantes da cidade. Para aqueles que corajosamente pregar o evangelho e louvá-lo, não importa quais sejam as circunstâncias, Deus está pronto para virar perseguição em produção.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 16 do versículo 1 até o 40

    Atos 16

    Um filho na fé — At 16:1-5

    Fazia cinco anos que Paulo tinha pregado em Derbe e Listra, mas quando retornou seu coração deve ter-se alegrado porque surgiu um jovem e viria a gostar muito dele. É muito natural que Paulo buscasse a alguém para ocupar o lugar de Marcos. Estava sempre muito consciente da necessidade de preparar uma nova geração para o trabalho e para os dias vindouros. No jovem Timóteo encontrou justo o homem que buscava. Ao considerá-lo, apresenta-se um problema diante do fato de que Paulo circuncidasse a Timóteo. Acabava de ganhar uma batalha em que a circuncisão se declarou desnecessária. A razão é que Timóteo era judeu e Paulo nunca disse que a circuncisão não fosse necessária para eles. Eram os gentios os que estavam livres das cerimônias do estilo de vida judeu.
    Em realidade ao aceitar a Timóteo como judeu, Paulo demonstrou quão emancipado estava do pensamento judeu. Timóteo era filho de um casamento misto. Os judeus estritos se negaram a aceitar tal união como casamento. No caso de um judeu estrito, se uma jovem judia se casava com um gentio, ou vice-versa, o membro judeu do casal se considerava morto. Às vezes até se chegava a realizar seu funeral. Ao aceitar como judeu o filho de um matrimônio assim, Paulo demonstrou quão definitivamente tinha derrubado todas as barreiras.

    Timóteo, era um jovem com uma grande herança. Tinha uma mãe e uma avó bondosas (2Tm 1:5). No futuro viria a converter-se no mensageiro de Paulo (1Co 4:17; 1 Tes. 3:2-6). Esteve em Roma com Paulo enquanto este era prisioneiro (Fp 1:1; Fp 2:19; Cl 1:1; Fil. 1). Quando Paulo escreve aos Coríntios se refere a ele como "meu filho amado" (1Co 4:17). Quando escreve aos Filipenses diz que não há ninguém que tenha uma mentalidade tão afim à sua (Fp 2:20). É bem provável que Paulo tenha visto em Timóteo o seu sucessor para quando tivesse que deixar sua tarefa. Feliz o homem que pode ver o resultado de sua preparação e seus ensinos em alguém que possa recolher sua carga quando ele a deixa cair.

    O EVANGELHO CHEGA À EUROPA

    Atos 16:6-10

    Por um momento todas as comportas se fecharam para Paulo. Pode ter-lhe parecido estranho que o Espírito Santo o impedisse de ir à província romana da Ásia. Ali estava Éfeso e as outras sete Igrejas que receberam as correspondentes cartas no livro do Apocalipse. Também o impediu de ir a Bitínia. Como enviaria o Espírito Santo suas mensagens a Paulo? Talvez foi por meio de um profeta; ou por uma visão; ou também por uma convicção interior inescapável e inequívoca.

    Mas existe ao menos a possibilidade de que o que impediu que Paulo viajasse a estas províncias fosse sua doença, as conseqüências de seu aguilhão na carne. O que torna isto bem provável é que no verso At 16:10 aparece de repente e sem advertência prévia uma passagem em que se utiliza o pronome "nós". A história é relatada em primeira e não em terceira pessoa. Isso nos indica que Lucas estava ali como testemunha ocular e companheiro de Paulo.
    Por que razão Lucas emerge tão repentinamente na cena? Quem era Lucas? Era um médico. Acaso não é provável que Lucas estivesse com Paulo por ele necessitar seus serviços profissionais, por ser afligido por um mal que o impedia de realizar todas as viagens que gostaria? Se assim foi, é grandioso pensar que Paulo continuou sendo um mensageiro de Deus em sua fraqueza e dor.
    A visão do homem da Macedônia finalmente guiou a Paulo em seu caminho. Quem era este homem? Alguns pensam que era o próprio Lucas, que talvez fosse macedônio. Outros pensam que não se deveria perguntar nada, porque os sonhos não precisam explicar-se dessa maneira.
    Mas há uma teoria mais atrativa. Havia um homem que conseguiu conquistar o mundo. Era Alexandre o Grande. Agora, parece que toda a situação foi destinada para Paulo recordar a Alexandre.

    O nome completo de Troas era Troas Alexandrina, assim chamada em honra ao grande guerreiro. Cruzando o mar estava Filipos, assim chamada em honra ao pai de Alexandre. um pouco mais à frente Tessalônica, que levava o nome da meia-irmã do guerreiro. A região estava impregnada de lembranças de Alexandre, e ele era quem disse que seu desejo era "casar o leste com o oeste", e unir o mundo. Pode ser que neste momento, enquanto Paulo meditava seu passo do leste ao oeste, da Ásia Menor a Europa, se lhe apresentasse esta visão de Alexandre, o homem que conquistou o mundo, e que lhe desse um novo impulso para obter um mundo para Cristo.

    A PRIMEIRA CONVERSÃO NA EUROPA

    Atos 16:11-15

    Neápolis — a moderna Kavalla — era o porto de Filipos. Filipos tinha uma longa história. Numa época se chamou Crenides, que significa "Os Mananciais". Mas Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre, tinha-a fortificado contra os trácios e lhe tinha dado seu próprio nome. Em uma época havia famosas minas de ouro, mas na época de Paulo estavam esgotadas. Mais tarde foi cena de uma das batalhas mais famosos do mundo, quando Augusto obteve para si o Império Romano. Era uma colônia romana, o que quer dizer que era um pedaço de Roma em um território estrangeiro.
    As colônias ocupavam em geral centros estratégicos. Nelas Roma estabelecia um pequeno grupo de veteranos do exército que tinham terminado o serviço ativo. Esses colonos vestiam à romana, falavam o idioma romano e usavam as leis romanas em qualquer lugar. Em nenhuma parte se manifestava tanto o orgulho de ser cidadãos romanos como nessas extensões de Roma. Em Filipos não havia nenhuma sinagoga por onde começar. Mas onde os judeus não podiam ter uma sinagoga havia lugares de oração que estavam localizados geralmente à beira dos rios. Portanto no sábado, Paulo e seus amigos foram por essa área e falaram com as mulheres que ali encontraram.
    O extraordinário a respeito da tarefa que Paulo cumpriu em Filipos é a surpreendente mistura de população que ganhou para Cristo. Esta seção nos fala a respeito de Lídia que provinha dos níveis mais altos da escala social. Era vendedora de púrpura. Esta tintura tinha que recolher— se gota a gota de certos crustáceos. Era tão cara que meio quilograma de lã tecida nessa cor custava em torno de cem dólares. Lídia era uma mulher rica, destacada no mundo comercial. Foi ganha para Cristo. E devemos notar sua reação imediata: ofereceu a hospitalidade de seu casa a Paulo e seus amigos.

    Quando Paulo descreve o caráter cristão assinala que um crente deveria "praticar a hospitalidade" (Rm 12:13). Quando Pedro assinala os deveres cristãos a seus crentes diz: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (1Pe 4:9). Um lar cristão tem sempre suas portas abertas.

    A ESCRAVA DEMENTE

    Atos 16:16-24

    Já assinalamos que os conversos que fez Paulo e as pessoas com quem teve contato em Filipos representam os mais diversos setores da população. Se Lídia provinha da classe social mais alta, esta escrava estava na mais baixa. Era o que se chamava uma pitonisa, uma pessoa que podia dar oráculos para guiar os homens no futuro. Estava louca, e o mundo antigo tinha idéias muito estranhas a respeito dos doentes mentais porque diziam que os deuses os enlouqueceram para entrar em suas mentes. Provavelmente estivesse dotada também da habilidade de ser ventríloqua naturalmente. Caiu nas mãos de homens inescrupulosos que utilizavam sua desgraça para obter grandes lucros.
    Quando Paulo a curou de sua loucura esses homens não se alegraram pela cura de um ser humano, pelo contrário se enfureceram ao ver que a fonte de seus lucros se acabou. Eram homens ardilosos. Jogaram com o anti-semitismo natural da multidão; e apelaram ao orgulho romano que era característico nas colônias e conseguiram que prendessem Paulo e Silas. Não só foram presos, foram encerrados na cela mais escondida e colocaram em armadilhas. O trágico é que foram presos por fazer o bem.
    Sempre que o cristianismo ataca interesses criados surgem problemas. Os homens são capazes de lançar mão de armas se os seus bolsos forem atingidos e os seus lucros ameaçados.

    Todo homem tem o dever de perguntar-se: Vale a pena o dinheiro que ganho? Ganho servindo ou explorando a meus concidadãos? Muitas vezes, se não sempre, o maior obstáculo na cruzada de Cristo é o egoísmo dos homens.

    O CARCEREIRO DE FILIPOS

    Atos 16:25-40

    Se Lídia provinha da alta sociedade e a escrava das capas mais baixas, o carcereiro pertencia a uma forte classe média formada pelos empregados estatais romanos; portanto com estes três personagens se completa toda a gama da sociedade. Consideremos em primeiro lugar a cena descrita na passagem. Era uma região em que eram comuns os movimentos sísmicos. A porta estava fechada por meio de uma barra de madeira que se encaixava em duas ranhuras e os cepos se ajustavam da mesma maneira. O terremoto fez cair as barras e os prisioneiros se viram livres, com as portas abertas. O carcereiro quis suicidar-se porque de acordo com a lei romana se um prisioneiro escapava o carcereiro devia sofrer a mesma pena que ele tivesse sofrido.

    Consideremos agora os personagens: primeiro está Paulo. Notamos três coisas a respeito dele.

  • Podia cantar hinos estando no cepo na cela interior à meia-noite. O que nunca se pode tirar de um cristão é a presença de Deus e de Jesus Cristo. Com Ele há liberdade até na prisão e até a meia-noite há luz.
  • Estava disposto a abrir a porta da salvação ao carcereiro que lhe tinha fechado a porta da prisão. Paulo nunca lamentou. Pregou ao próprio homem que lhe tinha ajustado os cepos.
  • Podia manter sua dignidade. Exigiu seus direitos como cidadão romano. Açoitar a um cidadão romano era um delito que se punia com a morte. Mas Paulo não apelava à sua dignidade para sua própria segurança, mas sim pela dos cristãos que teria que deixar em Filipos. Queria que se levasse em conta que contavam com amigos influentes.
  • O segundo dos personagens é o carcereiro. O interessante acerca deste homem é que imediatamente confirmou sua conversão e a provou por meio dos atos. Nem bem se converteu a Cristo lavou as feridas nas costas dos prisioneiros e lhes serviu comida. Neste mesmo momento seu cristianismo se expressou no mais prático ato de bondade. Se nosso cristianismo não nos tornar bondosos, não é cristianismo. Se a mudança de coração não for seguida por uma mudança nas obras, trata-se de algo ilegítimo e espúrio.


    Dicionário

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Fora

    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

    Suplicar

    verbo bitransitivo e intransitivo Pedir humildemente ou com insistência; rogar, implorar: suplicar uma ajuda; nas suas orações, suplicava.
    [Jurídico] Requerer em juízo; impetrar.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Solicitar empenhada e insistentemente; implorar: suplicava auxílio; suplicava por melhorias na escola.
    Etimologia (origem da palavra suplicar). Do latim supplicare.

    suplicar
    v. 1. tr. dir. Pedir com humildade e instância. 2. tr. ind. e Intr. Fazer súplicas.

    Vindo

    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.

    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    καί ἔρχομαι παρακαλέω αὐτός καί ἐρωτάω καί ἐξάγω ἐξέρχομαι πόλις
    Atos 16: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, eles vieram pedir-lhes desculpas; e, tendo-os conduzido para fora, pediram que eles partissem da cidade.
    Atos 16: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    49 d.C.
    G1806
    exágō
    ἐξάγω
    um sacerdote na época de Davi, líder do vigésimo terceiro turno
    (and Dalaiah)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2065
    erōtáō
    ἐρωτάω
    questionar
    (implored)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐξάγω


    (G1806)
    exágō (ex-ag'-o)

    1806 εξαγω exago

    de 1537 e 71; v

    1. levar para fora

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἐρωτάω


    (G2065)
    erōtáō (er-o-tah'-o)

    2065 ερωταω erotao

    aparentemente de 2046 cf 2045; TDNT - 2:685,262; v

    1. questionar
    2. pedir
      1. requerer, pedir, rogar, implorar, suplicar

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo