Enciclopédia de Atos 19:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO
- AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
- A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO
- A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
at 19: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Aconteceu que, estando Apolo em Corinto, Paulo, tendo passado pelas regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, |
ARC | E SUCEDEU que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, |
TB | Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo atravessado as regiões mais altas, foi a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, |
BGB | Ἐγένετο δὲ ἐν τῷ τὸν Ἀπολλῶ εἶναι ἐν Κορίνθῳ Παῦλον διελθόντα τὰ ἀνωτερικὰ μέρη ⸀ἐλθεῖν εἰς Ἔφεσον καὶ ⸀εὑρεῖν τινας μαθητάς, |
HD | E sucedeu que, estando Apolo em Corinto, Paulo desceu para Éfeso, depois de ter atravessado as regiões {mais} altas, encontrando alguns discípulos. |
BKJ | E aconteceu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado às regiões superiores, chegou a Éfeso. E, encontrando alguns discípulos, |
LTT | |
BJ2 | Enquanto Apolo estava em Corinto, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 19:1
Referências Cruzadas
Atos 18:1 | Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto. |
Atos 18:19 | E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus. |
Atos 18:23 | E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos. |
I Coríntios 1:12 | Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. |
I Coríntios 3:4 | Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais? |
I Coríntios 16:12 | E, acerca do irmão Apolo, roguei-lhe muito que fosse com os irmãos ter convosco, mas, na verdade, não teve vontade de ir agora; irá, porém, quando se lhe ofereça boa ocasião. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO
O escritor do livro de Apocalipse é identificado, em geral, como o apóstolo João. Ele escreveu enquanto se encontrava exilado na pequena ilha egéia de Patmos. "Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus" (Ap
Essa ilha, que fica a cerca de 60 km da costa da Turquia, provavelmente era usada pelos romanos como colônia penal. João é instruído a registrar sua visão num rolo e enviá-lo às sete igrejas da província romana da Asia: Efeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia." Seguem-se, então, sete cartas as quais o Senhor Jesus ressurreto se dirige ao anjo de cada igreja.
Par alguns, ao falar ao anjo da igreja, ele está se dirigindo ao seu líder, mas, como a liderança das igrejas do Novo Testamento era exercida por um grupo, e não um indivíduo, parece mais provável que o anjo seja uma personificação da igreja como um todo, pois, como fica claro, João espera que suas cartas produzam mudanças na vida espiritual de seus ouvintes.
Devemos lembrar que ao se dirigir às sete igrejas o Senhor ressurreto está, por meio de João, se dirigindo a pessoas, e não a edifícios ou instituições. Não há nenhum vestígio dos lugares em que os cristãos do tempo de João se reuniam e não devemos esperar nenhuma descoberta nesse sentido. Vemos na carta de Paulo a Filemom que uma igreja se reunia na casa de Filemom.
ÉFESO
O Senhor ressurreto começa elogiando a igreja em Éfeso. Louva-os por seu trabalho árduo, perseverança e intolerância aos falsos profetas, talvez membros de uma seta perniciosa não identificada, os nicolaítas aos quais Apocalipse
"Tenho, porém, contra ti [diz o Senhor ressurreto] que. abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a tie moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Apocalipse
Consideramos anteriormente o papel de Éfeso as viagens de Paulo.
ESMIRNA
Em seguida, o Senhor se dirige à igreja em Esmirna. Como Éfeso, Esmirna fica junto ao mar e possui uma longa história. É possível que seja Tishmurna, cidade mencionada em tabletes da colônia assíria de Kanesh, na região central da Turquia, que interrompeu seu comércio em c. 1780 a.C. O Senhor também louva a igreja de Esmirna, mas adverte seus membros acerca da perseguição vindoura, exortando-os a serem fiéis até à morte, pois receberão a coroa da vida.
Esmirna é a atual cidade turca de Izmir, situada na ponta do golfo de Izmir, com 50 km de extensão, onde se encontra um porto importante. As ruínas mais impressionantes da cidade são as do mercado (ou ágora) com seu conjunto de galerias subterrâneas, construído na metade do século II, destruído por um terremoto em 178 d.C. e reconstruído por ordem de Faustina, esposa do imperador romano Marco Aurélio.
PÉRGAMO
A terceira igreja, em Pérgamo, ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgama. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300 m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos 1ll e Il a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no início do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos. Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em c. 295 d.C. Quando os governantes do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir da pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material veio a ser chamado de "pergaminho".
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a campanha de Júlio César5 Em 133 a.C. Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram a capital de uma província imperial recém-constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em c. 129 d.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 d.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
Na cidadela ficava o famoso altar de Zeus, construído por Eumenes II para comemorar a vitória de Átalo I em 230 a.C. sobre os invasores gauleses (talvez os antepassados dos gálatas do Novo Testamento). A estrutura de 36 m por 34 m com um friso de 120 m de extensão e 2,3 m de altura no qual se pode ver gigantes e deuses guerreando foi reconstruída no Museu do Estado em Berlim. No meio da cidade moderna encontra-se um edifício estranhamente parecido com uma estação de trem vitoriana: o Kizil avlu, "pátio vermelho", uma construção enorme de tijolos vermelhos dedicada ao deus egípcio Serápis.
Datada do início do século Il, era revestida de mármore de várias cores e é a maior construção da antiguidade ainda existente na província da Ásia. O rio Selinus (Bergama Cayi) passa por baixo da área do templo, que mede 200 m por 100 m, em dois aquedutos subterrâneos.
Há quem identifique esse templo com o "trono de Satanás" mencionado por João em Apocalipse
Outros propõem que o trono de Satanás é o altar de Zeus. E mais provável que se trate de uma referência mais geral à cidade como um todo, pois Pérgamo era o centro oficial do culto ao imperador na Ásia e o local do primeiro templo erigido para Roma e Augusto em 29 a.C
Referências:
Apocalipse
Filemon 2
Apocalipse
AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento
As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.
AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.
Ao que parece, Paulo escreveu primeiramente aos gálatas. Apesar dessa ideia não ser aceita por todos os estudiosos, a nosso ver a carta foi escrita em 48-49 d.C. às igrejas de Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe, fundadas por Paulo em sua primeira viagem.
Paulo escreveu 1 e II Tessalonicenses às igrejas de Tessalônica, no norte da Grécia, durante sua estadia em Corinto, na segunda viagem. As duas cartas devem ser datadas de 51 d.C.- Em 55 .C., perto do final de sua estadia de três anos em Éfeso, durante sua terceira viagem, Paulo escreveu a primeira das duas cartas aos coríntios. Em 1Coríntios
10: , Paulo insta os cristãos de Corinto a comer "de tudo que se vende no mercado de carne sem fazer perguntas por motivo de consciência. O termo traduzido por "mercado" foi encontrado numa inscrição fragmentária em latim perto da via Lechaeum, ao norte da ágora de Corinto. Paulo escreveu sua segunda carta aos coríntios no mesmo ano, durante sua visita à Macedônia."25 - Ainda em sua terceira viagem, em 57 .C., Paulo escreveu sua carta aos romanos durante sua estadia em Corinto. No final dessa carta, ele transmite saudações de seu amigo Erasto, tesoureiro da cidade.° Uma laje encontrada perto do teatro em Corinto traz a seguinte inscrição em latim: "Em comemoração ao seu cargo como encarregado das obras públicas, Erasto colocou esta pavimentação à sua própria custa". E bem provável que, posteriormente, Erasto tenha se tornado encarregado das obras públicas e tenha marcado sua promoção doando à cidade a pavimentação da qual a laje inscrita fazia parte.
- Em 60 d.C., enquanto se encontrava sob prisão domiciliar em Roma,' Paulo escreveu às igrejas de Filipos e Colossos e também ao seu amigo Filemom em Colossos, tratando de um escravo fugido chamado Onésimo. A igreja de Colossos (atual Koyun Aliler Köyü, próxima à cidade turca de Denizli) é particularmente interessante, pois foi fundada por Epafras, que havia aceito a Cristo através do ministério de Paulo em Efeso.
- Paulo também escreveu uma carta que chamamos hoje de Epístola aos Efésios. Convém observar, porém, que no manuscrito mais antigo dessa carta, as palavras "em Éfeso" não aparecem. É possível que se tratasse de uma carta circular enviada a todas as igrejas e talvez seja a carta a Laodicéia mencionada em Colossenses
4: .16 - Nas cartas restantes de Paulo, faz-se referência a lugares que não são mencionados nem em suas viagens registradas em Atos nem em suas outras cartas. As referências a Creta e Nicópolis° sugerem que Paulo foi liberto e fez uma quarta e última viagem, cujo percurso exato é especulativo. Paulo escreveu sua primeira carta a Timóteo e sua carta a Tito durante essa viagem, entre 63 e 65 d.C.
- Em seguida, Paulo voltou a Roma, onde escreveu sua última carta, a segunda a Timóteo, enquanto estava preso: durante o governo do imperador Nero, 66-67 d.C. Paulo sente que seu tempo está chegando ao fim: "Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia" (2Tm 4.6 8a).
OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe
A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos
ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.
PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos
AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.
Referências:
A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos
CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos
Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At
"Porque dele também somos geração" (At
Arato de Soli, Phenomena 5a
Referências:
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
CORINTO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:22.933)Nome Atual: Corinto
Nome Grego: Κόρινθος
Atualmente: Grécia
Cidade portuária entre o Mar Egeu e o Mar Adriático. Atos
ÉFESO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:27.367)Nome Atual: Selçuk (próx.)
Nome Grego: Ἔφεσος
Atualmente: Turquia
Capital da província da Ásia Menor. Suas ruínas ainda mostram a grandiosidade dessa cidade em outros tempos. O apóstolo Paulo ensinou nesta cidade durante dois anos em sua segunda viagem missionária. Atos
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A identidade destes discípulos é uma das questões mais discutidas do estudo de Atos. A opinião antiga prevalecente, começando com Crisóstomo (séc. IV), dizia que eram discípulos de João Batista. Esta idéia foi expressa por Adam Ciarke nos seguintes ter-mos: "É provável que fossem judeus asiáticos que, tendo estado em Jerusalém cerca de 26 anos antes, haviam ouvido as pregações de João e tinham recebido o batismo, acredi-tando na vinda de Cristo, que João anunciara. Mas parece que até essa ocasião eles não tinham recebido mais nenhum outro ensino sobre a religião cristã".' Ele também diz: "Aqueles que não receberam estas bênçãos do Espírito Santo, qualquer que seja a sua profissão, não conhecem nada melhor que o batismo de João: este batismo é bom, exce-lente em seu gênero, mas ineficaz para a salvação daqueles que vivem sob o meridiano do cristianismo".'
Diante desta opinião, podemos colocar a interpretação de Alexander: "Alguns (i.e., uns poucos) discípulos, não de Apolo ou de João Batista, mas de Cristo, como é sempre o significado dessa palavra quando usada absolutamente... e assim fica subentendido pela maneira como foi tratada por Paulo".' Da mesma forma, Lake e Cadbury falam sobre os discípulos: "Isto quer dizer cristãos, tanto pelo uso de mathetas em Atos como pelo con-texto".239 Bruce repete esta opinião e acrescenta um ponto, ao comentar: "Provavelmente, as palavras 'discípulos de Cristo', de acordo com o significado de mathetes em outras passagens, foram usadas de forma absoluta; eles haviam sido discípulos de João, portan-to deveriam esperar que isto fosse afirmado explicitamente"."'
A estes discípulos Paulo fez a seguinte pergunta: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? (2, ou "quando vos convertestes") ' A tradução revisada man-tém a primeira frase. Qual está correta? A frase literal grega diz "Recebestes [o] Espírito Santo tendo crido?" A pergunta é a seguinte: Será que o particípio aoristo "tendo acredi-tado" indica uma ação anterior, ou simultânea ao verbo principal? Os melhores gramáticos da língua grega estão de acordo ao afirmar que o particípio aoristo geralmente indica uma ação anterior. Mas em algumas passagens do NT, ele expressa, sem qualquer dúvi-da, uma ação simultânea, e a maioria dos estudiosos confirma que isto acontece neste caso. Na verdade, o assunto está resolvido, não com base na gramática científica, mas na pressuposição teológica. Obviamente, em si mesma a pergunta de Paulo não pode ser usada como prova textual a favor ou contra a doutrina de ser cheio do Espírito Santo como uma segunda obra da graça, subseqüente à conversão. Entretanto, toda esta passagem (1-7) parece claramente semelhante à experiência dos discípulos no dia de Pentecostes.
A resposta desses "discípulos" foi: "Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito San-to". Esta é a tradução correta do grego. Mas em João
Ainda resta alguma coisa a ser dita sobre a tradução literal incluída aqui (KJV, RSV, NEB, Phillips). Page insiste que "a única tradução possível do grego é: "Nós nun-ca ouvimos falar sobre a existência de um Espírito Santo".' Bruce sugere uma solução que é fiel ao grego e, no entanto, abre caminho para a interpretação acima, quando escreve: "Provavelmente, a expressão pneuma hagion deva ser entendida aqui em um sentido especial, de o Espírito Santo ter sido enviado no Pentecostes sem uma manifes-tação exterior".'
Paulo manifestou sua surpresa perante a resposta deles, ao fazer uma segunda per-gunta: Em que sois batizados, então? (3) Eles disseram: No batismo de João. Paulo explicou que o batismo de João era o batismo do arrependimento (4), mas que o próprio João Batista havia dito ao povo que cresse no que após ele havia de vir, i.e., em Jesus (Os manuscritos mais antigos omitem aqui a palavra Cristo).
E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus (5). Está claro que estes "discípulos" não haviam recebido o batismo cristão antes deste episódio.
Impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam -lit., "passaram a falar" — línguas e profetizavam. Como havia acontecido em Samaria (Atos
A questão de falar em línguas tem sido um tema de discussão da igreja cristã nos tempos modernos. Ela é mencionada apenas três vezes em Atos, em conexão com o Pen-tecostes original (Atos
O que deve ser enfatizado é que o relato sobre o Pentecostes original parece indicar claramente que os discípulos começaram a falar cerca de quinze línguas diferentes no
dia de Pentecostes (Atos
Estes "discípulos" de Éfeso representam um bom exemplo de "Andar na Luz": 1. Eles se arrependeram com a pregação de João Batista (3-4) ; 2. Foram batizados como cristãos sob o ministério de Paulo (5) ; 3. Foram cheios do Espírito Santo (6).
É nos versículos
Lucas diz que todos os que assim receberam o Espírito eram cerca de uns doze varões (7). Parece estranho que a palavra "cerca" tenha sido usada para um número tão pequeno de crentes. Alexander sugere uma boa explicação: "Ele pode ter tido a intenção de evitar a falsa impressão de que todos os irmãos em Éfeso... estavam neste estado infantil de ignorância e atraso. Assim, a palavra todos pode ser entendida como todos mencionados, ou pelo menos".245
Esta seção (1-7) pode ser apresentada sob o título da pergunta de Paulo: "Recebestes vós já o Espírito Santo?" 1. Uma minuciosa pergunta para todos os discípulos (1-2) ; 2. Uma preparação adequada (2-5) ; 3. Uma segunda bênção aos crentes (5-6). (A. F. Harper)
e. O Ministério de Paulo na Sinagoga (Atos
Mesmo em sua breve visita, eles rogaram que ele "ficasse por mais algum tempo" (Atos
O ensino de Paulo na sinagoga é descrito como disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus. Sobre estes dois verbos, Alexander escreve: "Disputando (ou discur-sando) e persuadindo podem descrever seu ensinamento tanto como doutrinário quanto como prático, didático e exortativo; ou o primeiro termo pode descrever sua pregação e o segundo o seu efeito"' (Cf. NEB — "usando argumentos e persuasão").
Paulo não foi agressivo. Era inevitável que a sua corajosa e enérgica pregação provocasse uma crise. Finalmente, alguns (9) se endureceram — "tornaram-se obstinados" ou teimosos — e não obedeceram. Em grego, o verbo é "uma única palavra que pode ser traduzida como desacreditaram, indicando não uma simples negação, mas uma recusa positiva. O verbo grego também sugere a idéia de desobediência ou resistência à autoridade".' Quando os adversários de Paulo falaram mal do Caminho (lit., em grego; cf. Atos
Mas havia muitos que haviam crido durante este período de três meses. Portanto, Paulo separou os discípulos, i.e., quando saiu da sinagoga ele levou consigo os novos convertidos. Ao invés de discutir na sinagoga (cf. 8), ele estava agora disputando todos os dias na escola de um certo Tirano. Esta escola (em grego schole) era um "edifício usado para conferências e outras reuniões"."' A respeito de Tirano, um importante manuscrito grego (D) acrescenta: "Da quinta à décima hora" — i.e., das 11 da manhã às 4 da tarde, o período que era dedicado à refeição do meio-dia e ao descanso da tarde. Lake e Cadbury dizem: "Podemos sugerir que o próprio Tirano usava o local para ensinar nas primeiras horas da manhã (Marcial ix. 68, xii. 57, Juvenal vii. 222ss.) até à quinta hora, e que, durante este mesmo período, Paulo se ocupava com o seu próprio trabalho (xx.
34) "2" Eles completam: "Marcial iv. 8 indica que a quinta hora era o momento habitual para encerrar o trabalho... Então Paulo podia utilizar o edifício para o desempenho de sua missão".2"
Essa pregação no edifício de Tirano continuou pelo espaço de dois anos (10). Como aconteceu em Corinto, o ministério de Paulo era dividido em duas partes. Em Corinto, o apóstolo discutiu na sinagoga todo sábado (18.4), durante um desconhecido período de tempo, e ensinou a Palavra de Deus na casa de Justo durante um ano e meio (Atos
colegas (Atos
Como resultado de seu prolongado ministério em Éfeso, todos os que habitavam na Ásia — a província — ouviram a palavra do Senhor,' tanto judeus como gregos. A razão desta extensa generalização é que pessoas de todas as províncias vinham ao famoso templo de Diana, em Éfeso (27). Aqueles que se convertiam enquanto visitavam Éfeso levariam o Evangelho para sua comunidade natal. Também é provável que os compa-nheiros de Paulo, Silas e Timóteo, tenham feito algum trabalho de evangelização nas cidades vizinhas. A afirmação aqui, mais do que qualquer outra no livro de Atos, explica a razão da política de Paulo de concentrar-se na capital das províncias e nas maiores cidades, tornando-as centros de evangelização para toda a região. Isto também demons-tra o sucesso deste procedimento.
f O Ministério de Paulo aos Enfermos (Atos
Alguns dos métodos usados podem parecer um pouco surpreendentes para nós. Do corpo de Paulo (12) — não soma, mas chrotos, que significa "a superfície do cor-po, a pele" (um dos termos médicos de Lucas) 252 — eram levados lenços — lenços usados na cabeça — e aventais (lit., aventais dos trabalhadores). Estas peças de tecido, que Paulo usava no trabalho, não produziam nenhuma cura. Mas Deus se ajustou à demanda humana por alguma coisa tangível, e até o Senhor Jesus usou terra e saliva (Jo
Alguns ambulantes — lit. "itinerantes" (Phillips) — exorcistas judeus (13) deci-diram capitalizar através da situação para ganhar alguma publicidade, e talvez uma recompensa financeira. Portanto, tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega. A palavra orkizo, esconjurar, tem a mesma raiz de exorkiston, exorcistas (somen-te aqui no NT), que significa literalmente: "aquele que ministra um juramento". Josefo fala sobre um exorcista judeu que expulsava os demônios pronunciando o nome de Salomão.' Um notável paralelo à presente passagem é encontrado em um rolo de papiro sobre mágica, oriundo deste período (agora em Paris), que contém as palavras: "Eu vos esconjuro pelo Deus dos hebreus, Jesus".254
A respeito do exorcismo e da mágica descritos aqui, Lake e Cadbury dizem: "(i) Tais práticas estavam especialmente associadas com Éfeso... (ii) Na mágica do mundo da antiguidade, os judeus desempenhavam um importante papel"." Quando os ho-mens esquecem a verdadeira religião, eles passam a gravitar em torno de uma absur-da superstição.
Um grupo de exorcistas era composto pelos filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes (14) — uma palavra que significa "sumo sacerdote". Como somente o sumo sacerdote tinha permissão para entrar no Santos dos Santos no Dia da Expiação e pronunciar o sagrado nome de Jeová, Ceva afirmava ter conhecimentos sobre o nome mági-co, esperando dessa forma conquistar um prestígio particular. Seus filhos esconjuraram o demônio a sair de uma pessoa. O espírito maligno (15) respondeu (usando as cordas vocais do homem) : Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? Duas palavras gregas diferentes foram usadas para "conhecer". Alexander sugere esta paráfrase: "Sei quem é Jesus e, em relação a Paulo, eu o conheço muito bem".' A pergun-ta é, literalmente falando, "Mas vós, quem sois?"
O homem possuído pelo demônio saltou sobre eles, assenhoreando-se de dois.' Evi-dentemente, ele rasgou suas roupas, pois eles fugiram daquela casa nus e feridos (16). Quando os judeus e os gregos que moravam em Efeso souberam disso, caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (17).
Muitas vezes, o medo produz a convicção e cria a sinceridade. Muitos dos novos convertidos vinham, confessando (18) — lit., "estavam vindo, confessando e pu-blicando os seus feitos". Lake e Cadbury afirmam que a palavra grega para feitos "tem o sentido técnico de uma 'força mágica', de modo que seu provável significado aqui é que os antigos exorcistas revelaram agora as fórmulas secretas que tinham usado"
Os convertidos que seguiam artes mágicas (19) — "termo técnico para mágica"' — tendo levado os seus livros, os queimaram na presença de todos. Em relação aos livros, Lake e Cadbury dizem: "Os bibloi dos mágicos eram, sem dúvida, pergaminhos ou papiros de tamanho relativamente pequeno, com feitiços escritos neles".' O valor destes papiros mágicos que foram queimados foi "contado" a cinqüenta mil peças de prata -cerca de US$10.000. Naquela época, as pessoas pagavam um elevado preço para serem enganadas pelos mágicos.
A frase, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia (20) repro-duz o quinto dos seis breves relatórios sobre o progresso em Atos (cf. Atos
g. O Propósito de Paulo no Espírito (Atos
Existe alguma dúvida se a expressão em espírito (21) significa o espírito humano de Paulo (KJV, ASV; cf. NEB "resolveu") ou o Espírito Santo (RSV, "no Espírito') ". Como acontece freqüentemente, a melhor resposta seria "ambos". Alexander expressa a combi-nação dessa maneira: "Em espírito, i.e., sob a direção divina ou na sua própria mente como foi determinado pelo Espírito Santo".'
Por mais que quisesse fazer esta viagem, Paulo sentiu que deveria permanecer na Ásia (i.e., em Éfeso) por algum tempo (22). É totalmente possível que exatamente nessa época ele estivesse muito preocupado com o desenvolvimento da igreja de Corinto, inclusive com a atitude de alguns de seus membros em relação a sua própria pessoa. Temeroso de que a sua presença nesse estágio pudesse provocar uma crise indesejável, ele enviou Timóteo e Erasto à Macedônia. Também é totalmente possível que Timóteo tenha ido à Grécia e que esta seja a visita que ele fez a Corinto em nome de Paulo (cf. 1 Co 4.17; 16.10).' Não sabemos ao certo se este Erasto é o mesmo que foi mencionado em Romanos
h. A Oposição a Paulo (Atos
(1) Demétrio o ourives (Atos
Demétrio (24) era um ourives que fazia, de prata, nichos de Diana (em grego, Ártemis). Nichos eram, literalmente, "santuários". Arqueólogos descobriram imagens de terracota nos templos, mas nenhuma delas era feita de prata.
Isto levou Lake e Cadbury a sugerirem que o que está realmente mencionado aqui são estatuetas de prata da deusa Ártemis, iguais àquelas que foram encontradas.' Mas Knowling fez uma sensata observação, dizendo que, por causa de seu tamanho e valor, provavelmente os nichos de prata eram depois derretidos para serem usados como pra-ta."' Bruce diz que eles "naturalmente não poderiam sobreviver".' O termo ganho, que consta em algumas versões, se refere à mesma palavra que foi traduzida como "obras" em 25, e, provavelmente, a melhor tradução de ambas seja um termo mais comum, "pro-duto". Artífice corresponde a technitais (cf. técnicos).
Tendo reunido estes artífices com os "os oficiais de obras semelhantes" (25), Demétrio lembrou que seu meio de vida dependia da fabricação destes objetos sagrados. Mas agora Paulo estava ameaçando seus negócios porque combatia a adoração aos ídolos (26). E não era só isso, também havia o perigo do templo de Diana deixar de ser reverenciado, vindo a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída (27) — ou melhor "seria até destronada da sua magnificência" (NASB). A frase que toda a Ásia e o mundo veneram pode até soar como exagero, mas Lily Ross Taylor escreve: "A seita não era apenas a mais importante da província da Ásia, mas também gozava de tal fama, em todo o mundo grego e romano, que provavelmente nenhuma divindade exceto Apolo de Delfos poderia suplantar".' Arqueólogos descobriram "mais de trinta lugares onde a reverência a Ártemis de Éfeso pode ser atestada".' O templo de Diana em Éfeso era tão grande e magnífico que era considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo.
2. A Diana dos Efésios (Atos
Paulo queria apresentar-se ao povo (30). A palavra grega demos (cf. Atos
5) faz especial referência ao "povo reunido em assembléia"' (cf. NASB, "Paulo queria ir à assembléia"). Moulton e Milligan pensam que, no Novo Testamento, esta palavra "sugere simplesmente uma plebe".' É verdade que depois do escrivão da cidade ter acalmado a multidão, ele lembrou que tais coisas deveriam ser tratadas por um legítimo ajuntamento (39). Entretanto, também foi dito que ele despediu o ajuntamento (41). Parece que, em certo sentido, aquele era um ajuntamento — a palavra grega é usada para uma assembléia de cidadãos eleitores —, embora aquela não fosse uma "assembléia regular" (39, RSV). De qualquer maneira, a multidão ficou tão inflamada que os discípulos (30) não permitiram que Paulo entrasse naquele lugar.
Ele também foi prevenido por alguns dos principais da Ásia (31), que eram seus amigos, de que não se apresentasse — ou "que não se aventurasse" (NASB) — no teatro.
A multidão era tão desorganizada que uns... clamavam de uma maneira, outros, de outra, porque o ajuntamento era confuso (32). A palavra para ajuntamento é ekklesia.
Este capítulo (vv. 32,39,41) é o único lugar no Novo Testamento onde esse termo é usado conforme o sentido original de "uma assembléia de cidadãos regularmente convocados" — e aqui este significado só se aplica claramente ao versículo 39. O sentido etimológico da palavra é "convocado". Os eleitores eram convocados da massa de toda a população para governar uma cidade-estado grega. Esta palavra também foi usada pela Septuaginta para a "congregação de Israel". Esses dois usos foram combinados para formar o cenário da ecclesia do Novo Testamento que, às vezes, significa a congregação cristã local, e, às vezes, a igreja de Jesus Cristo em sua totalidade.
Sobre o uso da palavra ekklesia neste versículo, Bruce faz esta interessante observa-ção: "Provavelmente, Lucas está sendo irônico: de qualquer maneira o escrivão da cidade não considerou isto como uma reunião regular da 'assembléia' — do Demos reunido con-forme esta faculdade legislativa".' Entretanto, existe uma clara evidência de que a ecclesia de Éfeso não se reuniu no teatro.'
Os judeus tentaram impelir Alexandre (33). Não sabemos quem ele era, nem a razão pela qual fizeram isto. A sugestão mais plausível é que ele estava tentando apresentar uma defesa em nome dos judeus, declarando que eles não tinham nenhuma cone-xão com Paulo. Os judeus se opunham tanto à idolatria como aos cristãos e, dessa forma, também estavam sob a ira e o fogo de Demétrio e seus companheiros. A única diferença era o fato de Paulo ser muito mais agressivo em suas pregações, e ter alcançado muito mais sucesso na conquista de convertidos do que os judeus.
Quando Alexandre, acenando com a mão, pediu silêncio e tentou falar ao povo, eles, sabendo que era judeu, abafaram a sua voz. Na verdade, durante duas horas eles grita‑
ram de forma insana: Grande é a Diana dos efésios! (34). Aparentemente, esta multi-dão era tão anti-semítica quanto anticristã. Isto está bem de acordo com a afirmação no versículo 32 de que os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado. Era uma típica multidão, cuja razão havia sido lançada aos ventos.
Finalmente, a gritaria foi controlada pelo escrivão da cidade (35). A palavra grega é grammateus , que em outras passagens do Novo Testamento (principalmente nos Evan-gelhos) foi traduzida como "escriba". Nos papiros, ela quer dizer oficial militar, mas aqui significa "secretário". Apaziguado pode ser traduzido como "acalmado" (ASV). É óbvio que este secretário tinha muita autoridade. Bruce escreve: "O 'escrivão da cidade' ou funcionário executivo que publicou os decretos do Demos era efésio, e não um funcioná-rio romano. Mas sendo um funcionário oficial nativo da província, ele estava em contato próximo com as autoridades romanas que iriam considerá-lo responsável por aquele ajun-tamento tumultuado e ilegal".'
Quando a ordem foi restaurada de forma que ele pôde ser ouvido, o escrivão falou à multidão com um pouco de severidade: Qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana e da imagem que desceu de Júpiter? A palavra grega para guardadora é neokoros, e significa "guardadora do templo", um título honorário da cidade. A cidade de Éfeso é mencionada em uma inscrição como a "Guardiã do Templo de Ártemis".'
A frase "a imagem que desceu de Júpiter" é uma única palavra em grego, diopetes (somente aqui no NT). Trata-se de um adjetivo que significa "caído do céu". Não há qual-quer referência em grego à imagem ou a Júpiter. O objeto que caiu do céu era provavel-mente um meteorito que o povo passou a adorar como uma pedra sagrada (cf. RSV).
O escrivão da cidade passou a censurar o povo por ter feito alguma coisa temerari-amente (36) ou "precipitadamente", não podendo isto ser contraditado, i.e., eram "fatos indiscutíveis" (Phillips). Os líderes da multidão haviam trazido homens que não eram nem sacrílegos (37) — lit., "ladrões do templo" (cf. NASB), mas provavelmente com o sentido aqui de "sacrílegos" — nem blasfemavam da vossa deusa (o melhor texto grego diz "nossa deusa"). Se Demétrio e... os que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências (38) — "mantemos dias de funcionamento do tribunal"' — e há procônsules; que se acusem uns aos outros — ou melhor — "deixem que eles apresentem as acusações uns contra os outros" (NASB). Mas, se alguma outra coisa demandais (39) elas serão tratadas por um legítimo ajuntamento. E isto, definitiva-mente, aquela reunião não era. Ela não havia sido regularmente convocada, mas preci-pitada por uma ação espontânea popular.
O escrivão da cidade advertiu a multidão sobre a gravidade de seus atos: Na verda-de, até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição (40)
"acusados de provocar um tumulto neste dia". Uma das maiores exigências do gover-no romano aos seus governantes era que mantivessem a paz e a ordem. A revolta era um pecado mortal aos olhos de Roma, e disto o escrivão entendia muito bem, e por isso estava tão preocupado. A palavra concurso pode ser traduzida como "comoção" ou "reu-nião de rebeldes".275
Tendo reprovado a atitude do povo, o oficial da cidade despediu o ajuntamento (41) — a ekklesia. Knowling sugere que provavelmente seu desejo seria regularizar a reunião a fim de evitar problemas com o procônsul por ter permitido a realização de uma assembléia irregular.
Champlin
At
Isto é, a região montanhosa, situada no interior da província da Ásia.
Genebra
19.1 regiões mais altas. Quando tinha encerrado seu ministério na Galácia frígia (18.23), Paulo continuou em direção oeste por terra, através da região de Colossos, Laodicéia e Hierápolis (Cl
Éfeso. Capital da província romana da Ásia, Éfeso tinha sido fundada cerca do século XII a.C. por Jônios de Atenas. Tornou-se uma grande potência comercial, mas sua prosperidade econômica declinou, principalmente porque a erosão invadiu o rio causando aluvião e entupimento do porto. A cidade devia sua riqueza e prestígio ao templo de Ártemis, construído em honra da deusa da fertilidade. A Éfeso dos tempos de Paulo tinha já passado do seu apogeu, mas era ainda um importante centro comercial e religioso.
alguns discípulos. De acordo com o v.7, “uns doze”.
* 19.2 Recebestes... o Espírito Santo. Como seguidores de João Batista, estes crentes não tinham sido instruídos a respeito da vinda do Espírito. Note-se que todas as categorias de pessoas recebiam o batismo do Espirito Santo: judeus, gregos tementes a Deus, samaritanos e gentios.
* 19.4 batismo de arrependimento... que vinha depois dele... Jesus. O batismo de arrependimento de João (Mc
* 19.6 falavam em línguas... profetizavam. A experiência que os gentios de Éfeso tiveram quando receberam o Espírito Santo é paralela àquela dos judeus (2.4,11), dos samaritanos (8.14-17) e dos gentios tementes a Deus (10.44-46). Este episódio é uma extensão da experiência do Pentecoste para ainda um outro grupo de pessoas (v.2, nota). “Profetizavam”, nesta passagem, pode ser equivalente a “falar... as grandezas de Deus” (2.11), ou falando e “engrandecendo a Deus” (10.46).
*
19.9 escola de Tirano. Nada além é sabido acerca de Tirano. Alguns manuscritos acrescentam “da quinta à décima hora” (das onze da manhã às quatro da tarde). Pode ser que Tirano usasse a sala nas horas frescas da manhã, e a cedesse a Paulo para o resto do dia.
* 19.10 Ásia. A província romana na parte oeste da Ásia Menor. Como resultado deste ensinamento, grupos de crentes foram formados em diversos lugares (Cl
* 19.12 lenços e aventais do seu uso pessoal. Isto é, agasalhos ou aventais de trabalho que Paulo usava enquanto trabalhava fazendo tendas ou toldos (18.3).
aos enfermos. Isto não foi da iniciativa de Paulo; por causa de seu passado religioso pagão, os efésios estavam acostumados a empregar meios supersticiosos (v.19). Deus ajustou sua obra de graça à ignorância deles.
* 19.13 espíritos malignos. Nos tempos antigos era prática comum usar nomes mágicos para expulsar maus espíritos. Uns judeus em Éfeso pretendiam “invocar o nome do Senhor Jesus” sobre aqueles que estavam possessos, tentando imitar o que Paulo fazia (v.12; 16.18).
*
19.19 seus livros. Estes eram pergaminhos com os nomes e encantamentos usados em suas mágicas.
* 19.23 do Caminho. Ver nota em 9.2.
* 19.24 ourives... Demétrio. Uma importante agremiação de ourives tinha se desenvolvido em Éfeso por causa do grande número de peregrinos religiosos. Os peregrinos vinham adorar a deusa Diana (Ártemis em grego) que era retratada por uma famosa estátua em Éfeso como uma deusa da fertilidade com muitos seios. Sua suposta imagem, que tinha alegadamente caído de “Zeus” (v. 35) era provavelmente um meteorito que o povo tinha começado a adorar. O templo de Ártemis era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Não só era o objeto de peregrinação religiosa, mas era também um repositório bancário. Fazer santuários e imagens de prata da deusa era um importante negócio.
* 19.27 templo da grande deusa, Diana. O templo jônico arcaico de Diana media 67 por 130 m, com 127 colunas de mármore, tendo cada uma 19 m de altura. As bases inferiores das 36 colunas do lado oeste eram esculpidas com relevos. A estátua da deusa era exposta numa sala interna do templo.
*
19.32 assembléia. A palavra grega ekklesia é usada aqui e nos vs. 39 e 41 referindo-se a uma assembléia secular de pessoas (5.11, nota).
*
19.37 não são sacrílegos, nem blasfemam contra a nossa deusa. Estas eram acusações comuns de gentios contra judeus e cristãos judeus (Josefo, Antigüidades, 4.207; Contra Ápio, 2.237).
Matthew Henry
2) e Gayo (possivelmente não seja o mesmo que se menciona em Rm
Wesley
Em sua primeira viagem missionária Paulo não ir mais a oeste do que Antioquia da Pisídia, na Ásia Menor. Em sua segunda viagem missionária, ele contornado Éfeso, no norte, porque ele estava "impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia (At
Éfeso ficou sob controle de Roma sobre AD 133. Embora, evidentemente, se tornou a capital da província da Ásia, no oeste da Ásia Menor, é incerto se foi tal nos dias de Paulo. It "classificou junto com Antioquia, na Síria e Alexandria no Egito, como um dos três grandes cidades do Mediterrâneo oriental." Eventualmente, a foz do rio assoreado, o porto tornou-se um pântano, e da cidade desapareceram, com exceção de suas extensas ruínas . Apenas a pequena aldeia de Ayasoluk, ou Seljuk (turco), construído principalmente de pedra das ruínas de Éfeso, localizado a uma milha ou assim para o nordeste, permanece para lembrar a cidade uma vez ilustre.
Na cabeça do porto ficava o templo famoso de Diana (Roman) ou Artemis (grego), que deusa era representada na estátua como uma deusa mãe multi-breasted.
Creso e Cyrus (século VI AC) e Alexandre, o Grande (século IV AC) teve todos deixaram a sua marca nas pessoas asiáticos em geral, e os gregos jônicas, que originalmente povoadas da província da Ásia, em particular. De tempos Creso '(cerca de 560 AC) uma deusa da fertilidade de Lydia, que se parecia com Ashtoreth dos fenícios, tinha sido a principal divindade da cidade. Sua adoração foi caracterizado por um magnífico templo, controladas comercializados, e prostituição legalizada. Éfeso era "um adorador" (KJV), "um templo-keeper" (ASV), e "um guarda" (Moffatt) da deusa (At
O templo de Diana foi descoberto pelo arquiteto Inglês e antropólogo, JT Wood, em 2 de maio de 1869. Ele foi de 120 anos de construção e do templo original, segundo a tradição, se inflamaram em 356 AC No entanto, ele foi substituído pelo "helenístico Templo ", que foi concluído na última parte do século IV AC O templo repousava sobre uma plataforma de cerca de 240 metros de largura e mais de 400 metros de comprimento. O templo propriamente dito foi mais de 160 metros de largura e 340 metros de comprimento com 100 colunas com mais de 55 metros de altura. Ouro e prata imagens, com peso de três a sete libras a cada, foram feitas da deusa por The Smiths (At
O grande teatro de Éfeso, que foi palco de tumulto levantado contra Paulo (At
Quanto mais magnificência desta cidade é sugerido pela descrição de Finegan:
Outra característica importante da antiga Éfeso era a ágora ou mercado. Esta foi uma grande área retangular, com colunatas entrou por gateways magníficas e rodeado por salões e câmaras. Perto era a biblioteca, construída com colunas finas e com suas paredes de recesso com nichos para estantes [conforme AtParece haver indícios de que Paulo pode ter considerado Éfeso como a terceira grande base de missionário a partir do qual o Evangelho foi a irradiar para a seção central oriental do Império Romano, Jerusalém e Antioquia da Síria ter sido o primeiro de dois e a cidade de Roma concebido para se tornar o quarto.
2. Paulo encontra alguns discípulos em Éfeso (At[Ele] encontrou alguns discípulos (v. At
Clarke pensa que estes homens eram judeus asiáticos que, um quarto de século antes, tinha ouvido João pregar em Jerusalém (talvez em uma festa anual) e foram ali batizados por ele, em antecipação da vinda de Cristo. Bruce permite que
Eles podem ter recebido o seu conhecimento do cristianismo a partir de uma fonte semelhante ao que a partir do qual Apolo recebeu o seu, ou eles podem ter recebido de Apolo e foi batizado por ele durante seus dias anteriores em Éfeso, quando ele só conhecia o batismo de João.De maior importância, no entanto, é o estado de graça que caracterizou esses discípulos. Não parece haver nenhuma justificativa para a suposição comum de que esses alguns discípulos eram os discípulos de João Batista. Na verdade, eles haviam recebido o batismo de João (v. At
Pergunta de Paulo, fez recebereis o Espírito Santo quando crestes? (v. At
Assim, pode-se concluir com segurança que esses discípulos tinham sido instruídos no ensino de João a respeito da eficácia salvadora da vinda de Cristo, tinha acreditado nele (conforme Ef
Mais importante, porém, é o fato de que esse segundo batismo não foi provavelmente administrado por Paulo pessoalmente, mas por algum outro, como Priscilla ou Aquila, se quisermos tomar as próprias palavras de Paulo aos coríntios a sério (ver 1Co
A observação de Lucas, que falavam em línguas e profetizavam (v. At
Clarke acrescenta o peso de seu testemunho para esta posição assim:
Eles [a Éfeso doze] recebeu o dom miraculoso de línguas diferentes; e nas línguas que ensinou ao povo as grandes doutrinas da religião cristã; para isso parece ser o significado da palavra Proefateuon , profetizou, tal como é usado acima.E Mateus Henry comenta de forma significativa,
Esta foi na verdade a introduzir o evangelho em Éfeso, e despertar na mente dos homens uma expectativa de algumas grandes coisas a partir dele; e alguns pensam que ele foi ainda concebido para qualificar esses doze homens para a obra do ministério, e que estes doze homens foram os anciãos de Éfeso, a quem Paulo cometeram o cuidado e governo da Igreja. Eles tinham o espírito de profecia, para que pudessem compreender os mistérios do reino de Deus a si mesmos, e o dom de línguas, para que pudessem pregar-lhes a todas as nações e línguas.Certamente, enquanto não for encontrada nenhuma base neste incidente para a interpretação de uma "língua desconhecida," há fortes evidências para uma conclusão válida que o que ocorreu foi uma dádiva divina milagrosa de boa fé línguas projetados para a capacitação destes batizado Espírito- discípulos cristãos para pregar (profetizar) Cristo aos povos poliglotas de um dos maiores centros do mundo antigo.
Lucas registra duas localidades específicas do ministério de Paulo em Éfeso: ou seja, a sinagoga judaica e da escola de Tirano. No entanto, não é de se supor que Paulo confinado seu ministério a esses lugares, enquanto ele permaneceu em Éfeso. Associados de Paulo aqui foram Timóteo, Tito, Erasto, e Sóstenes (At
Assim, tendo oferecido o evangelho primeiro aos judeus em Éfeso, que tinham sido providencialmente colocados lá como emissários de Deus para os gentios, Paulo, então, volta-se para os gentios, vendo que alguns judeus estavam determinados a rejeitar e opor-se à luz da verdade de Deus (conforme At
Bruce pensa exibição incomum de Paulo de energia e de sacrifício pessoal na pregação, enquanto a população habitualmente dormia pode ter tanto impressionou os Efésios como ter induzido-los a sacrificar suas siesta para ouvi-lo pregar.
De Paulo , dois anos de ministério na escola de Tirano é provável entende como um período aproximado e pode ter sido mais longo, o que em conjunto com os três meses (v. At
Deve-se notar que há uma distinção entre os milagres extraordinários que Deus forjado pelas mãos de Paulo (v. At
No primeiro caso, parece que os milagres foram operados pelo poder de Deus trabalhando diretamente em Paulo através da imposição de mãos sobre os enfermos, aflitos, e possuído por um demônio. Tal foi o método divino de costume na igreja primitiva. No entanto, na segunda instância, a fé de seus seguidores de Éfeso não parece não misturados com os conceitos mágicos grassa em Éfeso (vv. At
O incidente da tentativa de exorcismo dos demônios do homem possuído por os filhos de Ceva, nos versículos 13 através de 17 , é o mais marcante de seu tipo na Bíblia. E havia sete filhos de Ceva, judeu, um chefe padre, quem fez isso (v. At
Se um sumo sacerdote (v. At
Imediatamente o demônio abordado reconhecido e valorizado o nome de Cristo (Mc
Os efeitos resultantes do incidente anterior sobre a Efésios é sugerido pela afirmação de Lucas: E muitos dos que haviam crido vinham, confessando e publicando os seus feitos . (v At
O contraste evidente, entre a eficácia do uso de Paulo o nome de Jesus em ações milagrosas benevolentes eo fracasso total e humilhante derrota dessas extorsões judeus em sua tentativa de praticar o exorcismo demônio com o mesmo nome divino, foi tão rápida e amplamente anunciada durante todo a cidade que esta se tornou conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que habitavam em Éfeso (v. At
As observações de Wesley sobre esta passagem são pertinentes:
Muitos vinham, confessando -De sua própria vontade. E declarando abertamente as suas obras de eficácia -O da palavra de Deus, penetrando os recessos mais íntimos de sua alma, feito essa confissão livre e aberto para o que talvez até mesmo tormentos não teria os obrigou.Assim será a presença verdadeiramente revelada de Deus nunca produzir convicção do pecado e delito e obter confissão franca e aberta, com o abandono resultante daquilo que é diferente e oposto a Deus (conforme Jo
Lucas se esforça para especificar a natureza das práticas pagãs em Éfeso. No topo da lista foi a prática de artes mágicas (v. At
Como como os meio-maometanos, práticas meio-pagãos de tantos povos influenciados por Mohammedanism na África de hoje! Sebbies (porções dos escritos do Corão envolto em couro), usados como amuletos sobre o pescoço, ao redor da testa e antebraços ou os tornozelos, ou suspensos por cordas sob a roupa sobre a cintura, são comuns nestas terras.
O relato de Lucas indica que essas práticas mágicas eram de tal grande reputação como para aumentar o valor dos "livros". Wesley vê na aproximação entre esses livros uma evidência de comum acordo, por parte daqueles que se tornaram cristãos.Certamente quando eles trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos (v. At
O valor dessas obras, indicadas por Lucas para ser cinqüenta mil peças de prata (v. At
O ministério de Paulo em Éfeso foi agora quase concluído. Embora acompanhado de muitos riscos pessoais e até mesmo possíveis sofrimentos, os frutos de sua empresa para Cristo em Éfeso eram gratificante. Se Paulo foi realmente preso em Éfeso é incerto.Lucas é omissa quanto ao assunto. Na segunda carta de Corinto, provavelmente escrito de Filipos pouco depois de Paulo deixou Éfeso, ele faz alusão a prisões e sofrimentos, alguns dos quais podem ter ocorrido em Éfeso (2Co
Durante seus três (cerca de dois anos e meio) anos em Éfeso, Paulo havia completamente evangelizado naquela cidade e oeste da Ásia Menor. Tendo firmemente plantada uma igreja indígena nessas partes, ele agora se sentia confiante em deixar esses jovens convertidos para continuar o seu testemunho cristão, sob a superintendência do Espírito Santo. A alma do Apóstolo estava inquieto com uma paixão para a evangelização de regiões ainda não alcançadas. Diz Wesley:
Paulo procurou não para descansar, mas pressionado sobre como se ele ainda não tinha feito nada. Ele já é possuidor de Éfeso e Ásia. Ele propósitos para Macedônia e na Acaia. Ele tem o seu olho sobre Jerusalém; em seguida, em cima de Roma; depois em Espanha (RmIntenção expressa de Paulo de pessoalmente transmitir a coleção das igrejas mais jovens gentios para a mãe igreja judaico-cristão em Jerusalém teve um triplo significado. Em primeiro lugar , ele indicou a pobreza continuou da igreja de Jerusalém, o que foi evidenciado logo após o Pentecostes e à qual a Gentile Os cristãos haviam ministrado desde o início (At
Se Paulo pessoalmente, fez uma viagem a Corinto durante a sua estada em Éfeso, ou se essa viagem (2Co
Evidentemente, a feroz oposição que surgiu contra Paulo em Éfeso tinha uma base dupla. Primeiro, o Christian Way minaram a confiança na adoração da natureza pagã de Artemis, a grande deusa dos efésios. (Para uma descrição desta deusa pagã influente e seu culto, veja a nota sobre At
Em segundo lugar, a oposição de Éfeso para Paulo surgiu a partir de uma motivação econômica, causada pela perda de negócios para a aliança de ourives que parecem ter sido liderada por Demetrius. Bruce afirma que eles consideravam sua própria embarcação como caindo sob o patrocínio de sua deusa, Diana ou Ártemis, em cuja honra muitos de seus produtos foram feitos. Ramsay observa que
"Um certo Demetrius era um homem de liderança nos comércios associados, o que fez em vários materiais, terracota, mármore e prata, pequenos santuários (Naoi) ... representando a deusa Artemis sentado em um nicho ou naiskos , com os leões a seu lado. "Bruce observa:
Entre essas mercadorias eram nichos de prata em miniatura, contendo uma imagem da deusa, que seus devotos comprou dedicar em seu templo. A venda desses pequenos santuários era uma fonte de lucro considerável para os ourives, e eles estavam alarmados com a queda na demanda por eles que a difusão do cristianismo estava causando.Como como o ressentimento dos donos da escrava possuída pelo demônio em Filipos, quando Paulo expulsou o demônio adivinhação fora dela, com a consequente perda do seu lucro nefasto (At
Assim, a ofensa do evangelho para a devoção religiosa combinada e ganho econômico desses ourives de Éfeso produziu uma violência da multidão a partir do qual o Apóstolo por pouco escapou com vida. O fanatismo religioso e ganância pelo ganho monetário são dois dos maiores inimigos de Cristo e do cristianismo. Bruce pensa que o festival especial para Artemis, que caiu na hora do equinócio da primavera, no início do mês de Artemision, pode ter coincidido com a violência da multidão contra Paulo e o evangelho em AD 55. Patriotismo religioso e do fanatismo com freqüência florescer em festivais, como testemunhas o fervor uncurbed na quebra do jejum muçulmano do Ramadã.
2. A natureza do ataque (19: 28-34) 28 E, ouvindo eles isto, eles ficaram cheios de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios. 29 E a cidade estava cheia com a confusão, e todos correram com um acordo para o teatro, arrebatando a Gaio e Aristarco , macedônios, companheiros de Paulo na viagem. 30 E, quando Paulo estava disposto a entrar em ao povo, os discípulos não lho permitiram. 31 E também alguns dos Asiarchs, sendo seus amigos, foram enviados a ele e rogou-lhe para não aventura . se apresentasse no teatro 32 Uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra, para a assembléia estava em confusão; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado. 33 E trouxeram Alexandre dentre a multidão, os judeus impeliram para a frente. E Alexandre, acenando com a mão, queria apresentar uma defesa ao povo. 34 Mas quando perceberam que ele era judeu, todos a uma só voz sobre o espaço de duas horas gritou: Grande é a Diana dos efésios.Paulo não era estranho à violência da multidão e parcelas constantes contra a sua vida pelos inimigos do evangelho que ele pregava. Lucas registra dez tais ataques em Atos. O primeiro foi travada pelos judeus em Damasco após a conversão de Paulo (At
Demetrius, que, como Ramsay frases isso ", deve ter tido uma boa quantidade de capital afundado em seu negócio" convocou seus companheiros comerciantes para uma reunião na sede do sindicato onde ele inflamou suas mentes com propaganda contra o apóstolo. A propaganda cristã, ele cobrado, desvalorizou as imagens e desviou a população a partir da compra de seus ofícios, como também da adoração de Artemis. Diante disso, diz Ramsay,
Os comerciantes foram despertados; precipitaram-se para a rua; uma cena geral da confusão surgiu, e um impulso comum levou o público animado para o grande teatro. A maioria da multidão eram ignorantes [de] o que estava acontecendo; eles só sabia desde os gritos dos primeiros manifestantes que o culto de Artemis estava em causa.Durante o motim de duas horas que se seguiram eles gritaram sua lealdade frenética para a deusa, na frase repetitiva, Grande é a Diana dos efésios . Ramsay comenta significativamente:
Nesta cena, não pode confundir o tom de sarcasmo e desprezo, como Lucas narra desta multidão uivante; eles mesmos pensavam que estavam realizando suas devoções, pois repetiu o nome sagrado; mas a Lucas que eles estavam apenas uivando, não rezar.Muito naturalmente, o concurso correu para o grande teatro (v. At
Referência de Lucas para certas ... Asiarchs (v. At
Ramsay pensa ainda que alguns destes Asiarchs pode ter sido sacerdotes de Artemis, ou outras divindades das cidades, e que evidentemente os sacerdotes de Éfeso não eram hostis a Paulo. É até possível que eles podem ter considerado a religião cristã com favor como uma contribuição cultural para o ecletismo religioso do dia, dos quais Artemis era o centro da Ásia. Visto assim, parece que o motivo monetária dominou o motim, ao invés de qualquer consideração religiosa sincera.
Típico da violência da multidão, a maior parte dos participantes eram totalmente ignorantes do verdadeiro propósito do motim (v. At
Que o ressentimento desenfreada era tão fortemente anti-judaico como era anti-cristã é claro do fato de que quando elas dão Alexander para enfrentar a multidão, ele foi imediatamente rejeitada e a histeria foi intensificada (vv. At
Quem esta Alexander era, e que colocá-lo para trás para falar com a multidão, não nos é dito. Wesley acha que ele era um cristão bem conhecido que foi fortemente projetada na situação pelos artífices e operários e empurrado pelos judeus como um bode expiatório religiosa. No entanto, Bruce afirma que Alexander foi apresentada pelos judeus para deixar claro para os manifestantes que eles não eram parte da comunidade cristã responsável pelo ressentimento criado. Bruce e Dummelow tomar a mesma posição.Se isso Alexander é idêntica à "Alexandre, o latoeiro" (2Tm 4:14 ), ou se ele é o mesmo que Alexandre, o apóstata (1Tm
O secretário municipal ou secretário da cidade, que publicou os decretos de montagem cívicas, ficou bastante incomodada com a conduta desordenada dos efésios. Bruce designa-o '", o oficial de Éfeso mais importante ... [que] atuou como oficial de ligação entre a administração civil e da administração provincial romano, cuja sede também estavam em Éfeso." Como tal, ele era responsável perante a administração provincial para a realização de civic assuntos e, portanto, era responsável pelos distúrbios do dia.
Endereço da cidade-secretário para as pessoas era tanto astuto e eficaz. Ele primeiro apelou para o bom senso, citando o reconhecimento universal de Éfeso como a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da imagem que caiu de Júpiter (v. At
Se as suas queixas eram de molde a não exigir que as decisões do procônsul, então a cidade-secretário é aconselhável que as reuniões ordinárias das assembleias cívicas foram abertas para eles. Segundo Crisóstomo estas assembleias reuniu três vezes por mês. Por sua revolta e montagem irregular tinham agido ilegalmente e fez a si mesmos e da cidade passível de punição por Roma.
Withal, Lucas reflete em seu registro deste incidente a atitude liberal de Roma em direção a todas as religiões ea conseqüente liberdade jurídica e da protecção que o cristianismo se sob o Império Romano na época. Diz Ramsay relativo endereço da cidade-secretário:
Seu discurso é uma negação direta dos encargos comumente interpostos contra o cristianismo como flagrantemente desrespeitosos nas ações e na linguagem para as instituições estabelecidas do Estado. ... Este endereço é ... inteiramente uma apologia dos cristãos ... ele é incluído por Lucas em seu trabalho, e não para a sua mera conexão de Éfeso, mas como tendo sobre a questão universal da relação em que a igreja ficou para o Império ... a base para a reivindicação da Igreja de liberdade e tolerância.Wiersbe
- Paulo e 12 discípulos ignorantes (19:1-12)
É provável que Apoio tenha con-vertido Ec
4) e da visita de
Pedro à casa de Cornélio (10:44- 45; 11:15-16), já vinha ocorrendo esse segundo batismo. Conheciam apenas o batismo de João Batista, pois quem os havia doutrinado era Apoio, que, na verdade, tinha uma compreensão limitada do evange-lho. Apoio, provavelmente, após haver recebido ele mesmo o batis-mo de João, tinha vindo a crer ser Jesus o Messias salvador, crucifica-do e ressurreto; mas evidentemen-te não sabia, e por isso não havia transmitido a seus ouvintes, que o próprio Jesus agora batizava todos os crentes com o Espírito Santo. Neste sentido, esses discípulos em Éfeso poderíam ser considerados mais discípulos de João Batista do que de Jesus Cristo; mas logo se tornariam autênticos discípulos de Cristo, ao crer e serem devidamen-te batizados, por intermédio de Paulo, primeiramente com água e logo depois com o Espírito.
Com certeza, Lucas não regis-trou tudo que Paulo disse a esses homens. Mas eles receberam o ba-tismo cristão, pois creram na men-sagem do evangelho (de que Cristo já viera e morrera). Eles receberam o Espírito pela imposição das mãos de Paulo e deram evidência disso ao falar em línguas. Essa é a última vez que Atos registra o falar em lín-guas como prova do recebimento do Espírito. Ec
Satanás estava ansioso para impedir o estabelecimento de uma igreja forte em Éfeso. Durante anos, essa cidade, com suas superstições, idolatria e práticas mágicas, fora sua fortaleza. As atividades demoníacas predominaram em Éfeso, porém agora o Espírito de Deus estava em operação. O que teria acontecido se Páulo edificasse a igreja local sobre o testemunho daqueles 12 homens se não tivesse percebido a superficialidade da confissão deles? O trabalho fracassaria! E se aqueles embusteiros judeus tivessem conse-guido imitar os milagres de Paulo? E se a multidão tivesse pegado Paulo e seus companheiros e os prendido ou matado? Nós teríamos a magní-fica epístola aos Efésios? Deus esta-beleceu uma igreja em Éfeso, apesar de Satanás não querer isso, e a leitu-ra de Éfesios mostra que talvez essa seja a igreja mais espiritual fundada por Paulo. Essa magnífica epístola delineia a verdadeira igreja de for-ma clara, e era isso que Satanás não queria que acontecesse.
Estas são as três formas como Satanás ainda obstrui a obra do Se-nhor: com falsos crentes que têm ex-periência espiritual inadequada, com imitadores e com oposição declara-da. Todavia, se confiamos em Deus, dependemos do poder do Espírito e pregamos a Palavra do Senhor, então derrotamos o adversário.
Notas adicionais a Atos
- Ec
12: ss). Agora, transfira essa situação para Éfeso. Lá, temos 12 homens que são o nú-cleo da igreja e foram convertidos por meio de Apoio. Suponhamos que Deus lhes tivesse garantido o Espírito quando creram (como em Atos 10)? Eles sempre considerariam Apoio como seu líder, não Paulo, e em Éfeso a igreja se dividiría desde seu início, pois Apoio os teria ensi-nado e batizado, e questionariam a liderança de Paulo.0 Mas não, Paulo edificou uma igreja forte em Éfeso a partir desses homens, pois Deus usou-o para dar um novo início a eles. Não teríamos a magnífica epístola aos Efésios com suas verdades gloriosas a respeito do cabeça e do corpo, se Deus não trabalhasse dessa forma.
Russell Shedd
19.4.5 O batismo de João (Batista) era um rito preparatório, confirmando arrependimento (Lc
19.8 A sinagoga. Paulo mostra que a esperança judaica relativa ao reino de Deus se cumpre na 1greja (conforme o ensino de Apolo em 18.26). Conforme 1.3 e Cl
19.9 Caminho. Denomina a vida cristã unindo sua doutrina e prática, dependendo inteiramente de Jesus o Caminho (Jo
19.10 O objetivo da escola foi de preparar homens para a obra de evangelização e o pastorado. As igrejas de Colossos, Hierápolis e Laodicéia, fundadas por Epafras, discípulo e conservo do apóstolo, foram uma parte do fruto deste trabalho. E quanto mais?
19.11 Milagres extraordinários foram concedidos por Deus, para combater a influência da magia e do espiritismo em Éfeso.
19.14 Sumo sacerdote. Parente do sumo sacerdote em Jerusalém. À semelhança de Simão Mago (8.19), os filhos de Ceva quiseram aproveitar, sem direito, o poder de Deus. O nome de Jesus não é fórmula de magia.
19:17-20 O julgamento que caiu sobre os falsos exorcistas criou temor reverente entre simpatizantes e crentes (conforme 5.11). • N. Hom. Avivamento consiste em A. Preparação:
1) Confissão (18);
2) Arrependimento "denunciando publicamente suas obras” (18);
3) Ação decisiva - destruíram instrumentos de pecado (19). B. Conseqüências:
1) disseminação mais ampla do evangelho;
2) Sucesso - almas se renderam;
3) poder de Deus (20).
19.21 Cumpridas estas coisas. Começa aqui a última seção de Atos.
19.22 Timóteo. Sobre esta visita compare1Co
19.23 Lucas omite as dificuldades mencionadas em 1Co
19.24 Nichos de terra cota com a estátua de Diana dentro já foram descobertos. Diana (Artemis no gr). Deusa-mãe da fertilidade da Ásia Menor. Os efésios criam na ficção da sua queda do céu. Seu templo foi uma das sete maravilhas do mundo.
19.31 Asiarcas. Escolhidos dentre os homens mais ricos da província anualmente, sendo apontados como sacerdotes do culto "de Roma e do Imperador". Note-se outra vez as boas relações entre os representantes de Roma e o embaixador de Cristo.
19.32 Assembléia (gr ekklesia). O significado secular de "igreja" era do povo reunido em assembléia legislativa.
19.33 Alexandre. Porta-voz dos judeus, desejosos de informar a multidão que eles nada tinham com a má sorte de Diana.
19.34 A reação da multidão pagã contra os judeus é compreensível. O monoteísmo e a oposição à idolatria pelos judeus eram notórios.
19.35 Escrivão. Sabiamente aponta para o perigo do caminho ilegal, lembrando à multidão o procedimento certo. Éfeso podia perder sua autonomia parcial. Guardiã do templo. Título de honra concedido à cidade que mantivesse um templo de culto imperial.
19.37 Sacrílegos, lit. "roubadores de templos". O templo era o lugar de maior segurança na antigüidade para guardar objetos de valor. Blasfemam. O caminho mais certo para derrubar a religião falsa é apresentar a verdade.
NVI F. F. Bruce
3) Dn
4) A evangelização da Ásia (19:8-20)
A província. A Ásia era uma das principais províncias romanas, incluindo toda a próspera e densamente povoada costa do mar Jónico desde o Helesponto até a Lícia, com uma penetração significativa para o coração da Ásia Menor. Durante a sua evangelização, todos os judeus e os gregos que viviam na província da Ásia ouviram a palavra do Senhor (v. 10). O grande centro era Efeso, situado na foz do rio Caister. Mais tarde, a sua importância entrou em declínio em virtude do assoreamento do porto, mas no século I era a metrópole de uma grande área, importante tanto para as suas conexões comerciais quanto no seu significado religioso. O templo de Ár-temis dos efésios — a “Diana dos efésios”na ARC e ARA — era considerado uma das sete maravilhas do mundo e atraía visitantes de todas as partes. Originariamente um culto da natureza, a adoração da “deusa mãe”, havia sido assimilado no da deusa grega Ártemis.
A escola de Tirano (v. 8-10). Paulo fez o seu início costumeiro na sinagoga, destacando o tema do Reino de Deus (v. 8), e logo foi acossado pelos obstinados incrédulos entre os judeus que ultrajavam o Caminho. Ele reuniu os discípulos quando o testemunho na sinagoga se tornou impossível e encontrou um centro de pregação na escola de Tirano.
Estudiosos deduziram dos hábitos dos efésios que Paulo trabalhava na sua ocupação de fazedor de tendas pela manhã (conforme 20,34) enquanto as atividades normais eram conduzidas por Tirano na sua escola (que pode ser comparada a um centro de palestras que também tinha um ginásio em que se passavam as horas vagas). Paulo, então, dava as suas “palestras” durante o período da sesta depois das 11 horas. Mais tarde, ele lembra os anciãos efésios desse seu ministério público que era complementado por visitas “de casa em casa” (20.20). Visitantes distintos parecem ter ouvido a pregação na escola de Tirano, pois Paulo conquistou amigos até entre as autoridades da província (os cidadãos principais da Ásia; v. 31). Não obstante as muitas tramas dos judeus e os graves sofrimentos desse período, Paulo foi capacitado a continuar em Efeso por um período de dois a três anos (conforme v. 10,20,31 com 20.10; 1Co
O “Nome” em Éfeso (v. 11-20). Nos capítulos 4—6, Lucas descreveu o poder do Nome em contraste com a força do judaísmo. Aqui se mostra que o mesmo nome prevaleceu contra a adoração supersticiosa de Ártemis dos efésios e os “nomes” falsos da magia que prevaleciam na região. Mais uma vez, um servo de Cristo foi autorizado por meio de milagres que atraíram a atenção para a Palavra. O mundo helenístiço respeitava os poderes ocultos relacionados com o Oriente, daí que não seria difícil para a família de Ceva “produzir uma conexão”, afirmando talvez conhecer o nome sagrado do Deus de Israel. F. F. Bruce sugere que deveríamos ler chefes dos sacerdotes “entre aspas”, como algo que o cabeça da casa reivindicava ser em terras gentílicas, onde pouco se sabia a respeito da hierarquia sacerdotal em Jerusalém. Os exorcistas enganados achavam que podiam colocar os nomes de Jesus e Paulo no seu saco de truques (conforme 8,19) e usá-los para expulsar demônios. A primeira tentativa foi tão desastrosa que o seu fracasso ridículo foi comentado amplamente, gerando uma onda de interesse pelo nome do Senhor Jesus como pregado por Paulo e seus colaboradores (v. 13-17). O significado do evento se tornou especialmente claro aos profissionais das artes mágicas, que queimaram a sua literatura satânica, apesar do seu alto preço de mercado na época (v. 19). Mas, repetidamente, o destaque é dado não aos milagres, mas ao Nome e à palavra que muito se difundia e se fortalecia (v. 20).
5) Planos futuros (19.21,22)
Paulo e o futuro (v. 21,22). Esses versículos são importantes, visto que abrem perspectivas que conduzem a um ministério mais amplo e diferente que deveria seguir as três viagens missionárias. As versões tradicionais (ARA, ARC, ACF) acrescentam a expressão “em espírito” no v. 21, mas a RSV (em inglês) sem dúvida está certa em colocar Espírito com maiúscula, visto que Paulo estava divinamente inspirado para planejar uma viagem de confirmação à Macedônia e Grécia, e depois para Jerusalém (esse é o período da coleta para os pobres na Judéia). Depois disso, ele entendia que a sua missão de apóstolo aos gentios o conduziria a Roma. As suas idéias são claramente expressas em Rm
6) O tumulto em Éfeso (19:23-41)
A razão da narrativa. Vimos como Lucas, às vezes, condensa a descrição de meses de ministério importante em algumas palavras, mas aqui temos uma longa seção acerca de um evento que não favorece os anais da evangelização mundial. Parece que ele foi levado a escolher incidentes típicos que ilustram o impacto do kerygma sobre os diferentes setores do mundo helenístiço. Aqui a superstição — como sempre — está entrelaçada com interesses financeiros resultantes de cultos locais. O número de convertidos foi tão considerável que Demétrio (presidente da associação dos ourives) percebeu que o negócio dos fabricantes de santuários estava em declínio. Ao mesmo tempo, ainda era possível inflamar a multidão à oposição violenta aos homens que foram acusados de trazer descrédito à sua deusa, de cujo santuário a cidade de Éfeso se orgulhava de ser a guardiã do templo (v. 35).
Demétrio e a associação (v. 23-28). O discurso de Demétrio é uma maravilha de ingenuidade carnal, pois ele toca alternadamente no assunto do possível prejuízo financeiro e no do desprezo demonstrado em relação à deusa. Assim, ele conseguiu incitar o grupo, mas não conseguiu levar os seus homens a nenhuma sugestão ou conclusão prática, embora os gritos furiosos (v. 28) tivessem o propósito de incitar a multidão.
O ajuntamento no teatro (v. 28-41). Esse teatro foi escavado por arqueólogos que calculam que a capacidade de pessoas sentadas era de mais Dt
O discurso do escrivão da cidade (v. 35-41). O escrivão da cidade era a principal autoridade local, diretamente responsável pela ordem pública diante do procônsul. Ele, provavelmente, esperou que a multidão ficasse rouca de tanto gritar antes de tentar controlá-la. Então, fez o seu magistral discurso: (a) A posição honrada de Efeso como porteira ou guardiã da deusa era universalmente conhecida e indisputável — um ótimo calmante para o orgulho e superstição exacerbados dos habitantes locais (v. 35,36). (b) Eles tinham levado ali Gaio e Aristarco, mas esses homens não podiam ser acusados de sacrilégio ou blasfêmia. Isso mostrava que Paulo não havia atacado a superstição local diretamente, mas os havia flanqueado com a pregação clara do evangelho (v. 37). (c) Queixas concretas poderiam ser tratadas com o procedimento comum diante dos procônsules da Ásia (o plural generalizante talvez tenha sido usado porque naquele momento a posição de procônsul local estava vaga), (d) Questões maiores poderiam ser decididas numa assembléia legalmente constituída, (e) A comoção era perigosa do ponto de vista romano em todos os aspectos relacionados à ordem pública (v. 40). O discurso foi como um balde de água fria sobre uma cabeça febril, e o escrivão encerrou a assembléia (v. 41).
Moody
IV. Expansão da Igreja na Ásia Menor e Europa. 13
O capítulo 13 leva-nos à segunda metade do livro de Atos. Na primeira metade, Jerusalém é o centro da narrativa, e o tema principal é a expansão da igreja de Jerusalém por toda a Palestina. Agora Jerusalém passa para segundo plano, e Antioquia se torna o centro da narrativa porque patrocinou a expansão da igreja na Ásia e Europa. Esta expansão realizou-se por meio de três missões de Paulo, cada uma começando e terminando em Antioquia.
Francis Davidson
1. EVANGELIZAÇÃO DE ÉFESO (At
Tendo passado pelas regiões mais altas (1). Paulo em vez de tomar o principal caminho de Éfeso, pelos vales Licus e Meandro, parece que tomou uma estrada mais ao norte, alcançando a cidade pelo lado setentrional do monte Messógis. Discípulos (1). Esta palavra estando desacompanhada de outras que lhe modifiquem o sentido, não significa "discípulos de João", e sim "discípulos de Jesus", quaisquer que fossem as falhas do conhecimento que tinham. Nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo (2), referência especial ao Espírito Santo como fora enviado no Pentecostes com manifestação exterior (regularmente é assim nos Atos). Certamente João batizou... (4); cfr. At
Falando mal do Caminho (9), isto é, do evangelho, como em At
Esconjuro-vos por Jesus (13). O emprego deste e de outros nomes judaicos nos exorcismos pagãos é confirmado por rolos de papiro de fórmulas mágicas que chegaram até nós. Principal dos sacerdotes (14). Lucas provavelmente está citando, porém não confirmando, a informação que Ceva dava de si mesmo. Acreditava-se que um Sumo Sacerdote judeu conhecia a pronúncia secreta do Nome inefável do Deus de Israel, e assim dispunha de um conjuro especialmente poderoso. Confessando e denunciando suas próprias obras (18); isto é, seus conjuros; divulgá-los era torná-los inúteis. Artes curiosas (19); isto é, práticas de magia. Livros (19); isto é, rolos de papiro ou pergaminho. Peças de prata (19); dracmas (denários).
2. O TUMULTO EM ÉFESO (At
Ir a Jerusalém (21), com os delegados de suas igrejas gentílicas, os quais levavam donativos dessas igrejas para os cristãos de Jerusalém. Importa-me ver também Roma (21). Cfr. Rm
John MacArthur
Antigo Testamento Santos in Transition
E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso, e encontrou alguns discípulos e disse-lhes: "Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?" E eles disseram-lhe: "Não, nós nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo." E ele disse: "Em que fostes batizados então?" E eles disseram: "No batismo de João." E Paulo disse: "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus." E quando eles ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. E quando Paulo impôs suas mãos sobre eles, o Espírito Santo veio sobre eles, e eles começaram a falar em línguas e profetizar. E havia em todas as cerca de doze homens. ( 19: 1-7 )
Depois do interlúdio descrevendo conversão e ministério de Apolo, Lucas retorna à história de Paulo para seu último exemplo de transição. Ele observa que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo (em sua terceira viagem missionária) tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso. O apóstolo amado estava fazendo bem em sua promessa de voltar a Éfeso ( 18:21 ), com a esperança de que os judeus ainda estaria ansioso para ouvir. Ele chegou lá através do país superior. Ao fazer isso, Paulo tomou a rota mais direta, não a rota comercial regular no nível mais baixo através dos vales Lico e Maender. Assim, ele se aproximou de Éfeso a partir do norte, onde ele estivera ministrando ( 18:23 ).
Uma vez em Éfeso, Paulo encontrou alguns discípulos. Muita controvérsia envolve o status espiritual desses homens. Aqueles que insistem que eles já eram cristãos usam esta passagem como um texto de prova para a sua visão de que receber o Espírito Santo é um subseqüente, postSalvação, ou "segunda bênção", experiência. Essa interpretação, no entanto, é insustentável. Primeiro, ele comete o erro metodológico de não se considerar a natureza transitória de Atos, o que significa que as experiências e fenômenos descritos em Atos não são normativas para hoje. Em segundo lugar, esta é uma interpretação defeituosa porque comete o erro escritural comparativa. Outros textos deixam claro que essa passagem não pode ser usada para ensinar que alguns cristãos de hoje pode não ter o Espírito Santo. Isso contrariaria o ensino explícito das epístolas do Novo Testamento, que declaram de modo inequívoco que cada cristão recebe o Espírito na salvação ( 1Co
Paulo certamente não assumir esses doze discípulos eram cristãos. Sua pergunta, "Você recebeu o Espírito Santo quando creram?" procurou determinar o seu estado. Comentador Davi Williams explica o significado da pergunta de Paulo:
Seu critério [de Paulo] para o que distingue o cristão é significativo. Assim, também, é a maneira em que a pergunta é enquadrado. Isso implica que o Espírito Santo é recebido em um ponto definido no tempo e que esse tempo é o momento da crença inicial (o particípio aoristo, pisteusantes , sendo interpretada aqui como coincidente com o verbo, elabete ). O mesmo pensamento é expresso, por exemplo, em Ef
Sua resposta "Não, nós nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo" confirmou ao apóstolo que eles ainda não estavam cristãos. Que eles não estavam familiarizados com a vinda do Espírito no dia de Pentecostes mostrou que eles eram de fato santos do Antigo Testamento. Sua resposta a seguinte pergunta de Paulo, "Em que fostes batizados então?", esclareceu ainda mais o seu status. Eles responderam: "No batismo de João", mostrando que eles eram discípulos de João Batista. Que Paulo iria encontrar seguidores de João Batista quase um quarto de século depois de sua morte não é incomum. JB Lightfoot observa que tais grupos ainda existia no século II ( Epístolas aos Colossenses e aos Filemon de São Paulo [reimpressão da edição de 1879, Grand Rapids: Zondervan]., 402ff). E tinha esses doze já acreditava em Jesus Cristo, eles teriam sido batizados em Seu nome.
Tendo aprendido que eles eram santos do Antigo Testamento, Paulo explicou que "João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus." A afirmação do apóstolo oferece mais uma prova de que esses discípulos não eram cristãos; eles aparentemente não sabia que Jesus era o Messias prometido a quem João proclamada.Significativamente, Paulo não instruí-los sobre como receber o Espírito, mas sobre Jesus.
A luz da verdade amanheceu em seus corações quando ouviram o ensinamento de Paulo, e eles foram batizados na água em nome do Senhor Jesus, significando a união espiritual com Ele pela fé.Imediatamente, em um gesto de afirmação apostólica, Paulo impôs as mãos sobre eles. Alguns dos apóstolos tinha estado presente em cada nova fase da igreja ( At
imposição das mãos deve ser entendido como um ato especial de comunhão, incorporando as pessoas em causa para a comunhão da igreja. Isso foi necessário, no caso de o samaritano converte no capítulo 8de deixar bem claro que eles foram aceitos plenamente na igreja judaica centrada em Jerusalém; e era necessário no caso em apreço para deixar claro a esses membros de um grupo semi-cristã de que eles estavam agora se tornando parte da igreja universal. ( At [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 308)
Como Paulo fez este gesto, o Espírito Santo veio sobre eles e, como tinha outros antes deles (cf. 2: 1-4 ; 8: 14-17 ), eles começaram a falar em línguas e profetizando. Essa foi mais uma indicação de que eles agora eram uma parte da única igreja verdadeira (cf. 11:15 , 17 ). E uma vez que não tinha sequer ouvido falar que o Espírito havia chegado, eles precisavam de prova tangível de que Ele havia de fato chegado em suas vidas.
Estes doze homens, como Paulo e Apolo, antes deles, ilustram a natureza transitória de Atos. A igreja, que tinha abraçado judeus, gentios e samaritanos, agora reunidos no último grupo: santos do Antigo Testamento. E os mesmos dons miraculosos estavam presentes, para que todos soubessem o que foi dito dos gentios em Atos
Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor Jesus Cristo, que era eu que eu poderia estar no caminho de Deus? E, ouvindo eles isto, eles se acalmou, e glorificavam a Deus, dizendo: "Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida."
Assim, todos os grupos estavam reunidos. E em cada caso, estavam presentes para verificar que todos receberam o mesmo Espírito Santo da mesma forma apóstolos. Isso tendo sido concluída, Paulo pôde escrever aos Efésios: "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo" ( Ef. 4: 4— 5 ). A partir de então, o Espírito Santo viria para cada coração na salvação, como as epístolas ensinar.
38. A Palavra Poderosa ( Atos
E ele entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus. Mas, como alguns deles se tornando endurecido e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles e levou os discípulos, discutindo diariamente na escola de Tirano. E isso aconteceu há dois anos, de modo que todos os que viviam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos. E Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo, de modo que lenços e aventais se ainda realizado a partir de seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. Mas também alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." E sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes judeus, estavam fazendo isso. E o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominou-los, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. E isto tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso; e caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. E muitos dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata. Então a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia. ( 19: 8-20 )
Desde a queda, os membros da raça humana ter sido em rebelião contra Deus. Tendo (para que eles pensam) rasgado de Deus "grilhões de intervalo, e lançar fora [sua] cordas a partir de [si]" ( Sl
Você estava morto em seus delitos e pecados, nos quais você anteriormente andou de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. ( Ef. 2: 1-2 )
Satanás manipula os homens caídos por dois meios. Primeiro, ele influencia as suas mentes. "Um homem natural", escreveu Paulo aos Coríntios, "não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" ( 1Co
Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.
Estamos travando uma guerra contra as idéias, filosofias e pensamentos orgulhosos em um esforço para derrubar ideologias humanos e trazer cativo todo pensamento à Cristo. Isso só pode ser feito com a verdade das Escrituras.
Em segundo lugar, Satanás exerce uma influência sinistra sobre a vontade humana caída, embora ele não pode forçá-lo a agir. Ele faz isso pela tentação, tanto externamente, através do sistema de mundo do mal e, internamente, através da natureza humana pecaminosa. Jesus expressou o efeito com medo de que a influência para os fariseus, quando disse: "Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai" ( Jo
Satanás não tem todas as coisas à sua maneira, no entanto. Dentro deste caído, rebelde, mundo mau "o Filho de Deus se manifestou: para este fim, para que pudesse destruir as obras do diabo" ( 1Jo
Quando o reino terrestre glorioso do Senhor Jesus Cristo vier, Satanás não terá permissão para manchar com a sua presença ( Apocalipse
O ministério terreno de Jesus Cristo prefigurado derrota final de Satanás. Desde o início, Ele exerceu o poder absoluto e autoridade sobre Satanás e seus demônios. Tentado três vezes pelo próprio Satanás, Jesus saiu da luta vitoriosa. Os evangelhos estão repletos de exemplos de seu poder sobre o reino demoníaco. Mateus
E, quando chegaram à multidão, um homem aproximou-se dele, caindo de joelhos diante dele, e dizendo: "Senhor, tem piedade de meu filho, pois ele é um lunático, e está muito doente, pois ele muitas vezes cai o fogo, e muitas vezes na água. E eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo. " E Jesus, respondendo, disse: "Ó geração incrédula e perversa, até quando devo estar com você? Quanto tempo devo colocar-se com você? Traga-o aqui para mim." E Jesus repreendeu-o, e o demônio saiu dele, e o menino foi curado de uma só vez.
Marcos
E, quando já era tarde, depois que o sol se punha, eles começaram a trazer a Ele todos os que estavam doentes e aqueles que estavam possuídos pelo demônio. E toda a cidade se reuniram na porta. E ele curou muitos que se achavam enfermos de diversas enfermidades, e expulsou muitos demônios; E ele não estava permitindo que os demônios falassem, porque sabiam quem Ele era.
Jesus não só tem o poder de expulsar os demônios, mas Ele também tinha tal controle absoluto sobre os que Ele poderia proibi-los de falar. Marcos
E eles vieram para o outro lado do mar, para o país dos gerasenos. E quando Ele tinha vindo para fora do barco, logo um homem dos túmulos com um espírito imundo conheci, e ele tinha a sua morada entre os túmulos. E ninguém foi capaz de se ligar mais dele, mesmo com uma corrente; porque muitas vezes ele havia sido preso com grilhões e correntes, e as cadeias foram dilacerados por ele, e os grilhões em pedaços, e ninguém foi forte o suficiente para dominá-lo. E constantemente dia e noite, entre os túmulos e pelos montes, ele estava chorando e rasgando-se com pedras. E, vendo Jesus de longe, ele correu e prostrou-se diante dele; e clamavam em grande voz, ele disse: "O que eu tenho a ver com você, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu te imploro por Deus, não me atormentes!" Pois Ele tinha dito a ele: "Venha para fora do homem, espírito imundo!" E Ele estava perguntando a ele: "Qual é seu nome?" E ele disse-lhe: "Meu nome é Legião;. Porque somos muitos" E ele começou a suplicar-lhe encarecidamente para não enviá-los para fora do país. Agora havia uma grande manada de porcos alimentação lá na montanha. E os demônios rogaram-lhe, dizendo: "Manda-nos para os porcos, para que possamos inseri-los." E Ele lhes deu permissão. E saindo, os espíritos imundos, entraram nos porcos; ea manada precipitou-se o banco despenhadeiro no mar, a cerca de dois mil deles; e eles se afogaram no mar.
A cura de mesmo este indivíduo, infestado com numerosos demônios, não representava nenhuma dificuldade para Jesus. Ordenou-lhes para entrar nos porcos, para que todos observação não teria nenhuma dúvida de que eles obedeceram. Foi uma exibição dramática de Seu poder sobre as forças espirituais do mal.
Os demônios exibiu um terror que deriva de seu conhecimento do seu destino final. Lucas
havia um homem na sinagoga possuído pelo espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz: "Ha! O que temos a ver com você, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem és: o Santo de Deus! " E Jesus repreendeu-o, dizendo: "Fique quieto e sai desse homem!" E quando o demônio o tinha jogado para baixo no meio deles, ele saiu dele sem lhe fazer mal.
Ciente do destino que o aguardava-eterna destruição no inferno-o demônio terrivelmente perguntou se este era o momento e se Jesus estava indo para destruí-lo no local (cf. Mt
Jesus também estendeu seu poder sobre os demônios, delegando-a para alguns de seus seguidores. Durante Seu ministério terreno, Ele enviou setenta dos seus discípulos para anunciar o evangelho do reino.Quando eles voltaram, eles exclamaram: "Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome" ( Lc
Tal poder milagroso sobre os demônios era única para alguns indivíduos durante a era apostólica, sendo basicamente um dos "sinais e maravilhas e milagres" que constituíram "os sinais de um verdadeiro apóstolo" ( 2 Cor. 0:12 ). No momento em que Hebreus foi escrito, o seu autor falou de tais sinais milagrosos do pretérito:
Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. ( Heb. 2: 3-4 )
O fascínio, visto hoje em alguns círculos cristãos, com exorcizar demônios é, sem apoio bíblico e perigoso. A suposição de que um crente tem autoridade para comandar os demônios e Satanás, ou para vinculá-las, é ficção. Até mesmo o arcanjo Miguel não seria tão ousado (cf. Jd
A arma cristãos devem exercer em sua batalha pessoal com as forças das trevas é "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" ( Ef
Pregando o reino de Deus abrange mais do que o reinado de mil anos escatológico de Cristo na terra. Para ensinar o reino de Deus é o de ensinar as coisas a respeito de Cristo e da salvação (cf. At
Embora Paulo era capaz de ministrar na sinagoga por um tempo anormalmente longo, o inevitável finalmente aconteceu. Alguns dos judeus tornou-se endurecido e não obedecessem, falando mal do Caminho diante da multidão. Endurecido é de sklērunō , uma palavra sempre usada no Novo Testamento para falar de um coração endurecido contra Deus ( Rm
A manifestação externa de sua endurecido dentro desobediência manifestou-se não só em uma recusa a se arrepender e crer, mas também em falar mal do Caminho. Como a capitalização do New American Padrão Bible texto sugere, o Caminho foi um título antecipado para o cristianismo (cf . At
Percebendo nada era para ser adquirida por permanecer na sinagoga por mais tempo, Paulo retirou-se lá e levou os discípulos (aqueles que tinham se arrependido e confessou Jesus como Senhor), e começou discutindo diariamente na escola de Tirano . Tyrannus pode ter sido o dono da sala de aula ou um filósofo que ensinou lá. Se ele era um professor, o seu nome, que significa "o nosso tirano", pode ser um apelido dado a ele por seus alunos. Alguns manuscritos do Novo Testamento acrescentar que Paulo ensinou em que a escola a partir do quinto ao décimo horas (11:12 AM às 4:12 PM ), talvez o momento em que Tyrannus teria demitido seus alunos para o resto do meio-dia. FF Bruce, por exemplo, escreveu:
Tyrannus sem dúvida realizou suas aulas nas primeiras horas da manhã. Vida social deixou nas cidades de Ionia, durante várias horas, às 11 HORAS DA MANHÃ , e ... mais gente estaria dormindo em 1PM do que em 1 AM Mas Paulo, depois de passar as primeiras horas do dia na sua tomada de tenda (conforme Ch. 20:34 ), dedicou as horas de carga e calor para o seu negócio mais importante e mais desgastante, e deve ter infectado seus ouvintes com a sua própria energia e zelo, de modo que eles estavam dispostos a sacrificar a sua siesta por causa de escuta para Paulo. ( O Livro dos Atos , A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1971], 388-89)
Paulo não ir fora de serviço às 4:12 PM , mas continuou ministrando bem nas horas da noite ( At
Paulo manteve esta programação fatigante por dois anos , com o resultado que todos os que viviam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos . Sem (tanto quanto se sabe) nunca sair de Éfeso, Paulo, por meio de seus convertidos, evangelizado toda a província de Ásia (cf. v 26. ). Durante este tempo, as igrejas em Colossos e Hierápolis, e provavelmente também as sete igrejas deApocalipse
Assim, o reino das trevas foi efetivamente agredido pela proclamação do evangelho.
Confirmação
E Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo, de modo que lenços e aventais se ainda realizado a partir de seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam. ( 19: 11-12 )
Para fornecer provas irrefutáveis de que a mensagem era verdade, Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo. Essa confirmação milagrosa era uma característica padrão da pregação apostólica. Na ausência de um Novo Testamento escrito destinado a medir a ensino de alguém, Deus usou sinais e maravilhas para autenticar Sua mensagem ( 2 Cor 0:12. ; Hb
Repleto de superstição e não compreender que Paulo era apenas o canal humano para o poder de Deus, Efésios fez algumas coisas surpreendentes. Os lenços, ou sweatbands e aventais Paulo usou durante o seu trabalho, fazer tendas foram ainda realizadas do seu corpo aos enfermos. A idéia de que o poder de cura pode ser tão magicamente transmitida foi prevalente no mundo antigo (cf. 9:21 Matt. ; At
Os milagres que Deus realizou por intermédio de Paulo eram essenciais para convencer aos Efésios que ele era de Deus. Impressionado com ele, como o mensageiro de Deus, os seus corações estavam preparados para ouvir sua mensagem de salvação.
Concorrência
Mas também alguns dos exorcistas judeus, que iam de um lugar para outro, tentou nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." E sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes judeus, estavam fazendo isso. E o espírito maligno, respondendo, disse-lhes: "Eu reconheço Jesus, e sei quem é Paulo, mas quem é você?" E o homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles e subjugado todos eles e dominou-los, para que eles fugiram daquela casa nus e feridos. ( 19: 13-16 )
Vendo a potência do nome de Jesus, alguns dos itinerantes exorcistas judeus decidiu adicioná-lo ao seu repertório de encantamentos. Como João Polhill explica,
Magos antigos eram sincréticos e iria emprestar termos de qualquer religião que soavam suficientemente estranho para ser considerado eficaz. Esses exorcistas judeus de Éfeso só foram exercer o seu ofício."Feitiço" de Paulo em nome de Jesus parecia eficaz para ele, assim que deu uma chance. ( O New Commentary americano: Atos [Nashville: Broadman, 1992], 403)
Como Simon Magus ( Atos 8 ), os exorcistas pensei que o poder do Espírito operatório nos apóstolos não era mais do que a sua própria falsidade ou atividade demoníaca, e poderia ser manipulado para seus próprios fins. Assim, eles tentaram nomear sobre os que tinham espíritos malignos o nome do Senhor Jesus, dizendo: "Eu te conjuro por Jesus a quem Paulo prega." Estes, naturalmente, não eram cristãos judeus, uma vez que só conhecia Jesus como o um a quem Paulo prega. Exorkistōn ( exorcistas ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Ela deriva de uma raiz que significa "ligar com juramento"; exorcistas antigos tentaram expulsar demônios, invocando o nome de um mais poderoso ser espiritual. Exorcistas eram comuns no mundo antigo, mesmo entre os judeus ( Mt
Essa história ilustra vividamente o perigo para qualquer um que assumir o poder messiânico ou apostólica sobre os demônios e Satanás e, assim, se intrometer descuidAdãoente no reino sobrenatural.
Satanás teria desejado estes filhos de Ceva para ter sucesso, para que o domínio das trevas poderia competir com Deus, como os magos de Faraó fez com Moisés ( Ex
Convicção
E isto tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso; e caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. E muitos dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata. ( 19: 17-19 )
Destino Os pretensos 'exorcistas logo tornou-se conhecido de todos, tanto judeus como gregos, que viviam em Éfeso. Como resultado, caiu temor sobre todos eles, eo nome do Senhor Jesus era engrandecido. A tremenda realidade do nome (abrangendo tudo o que é verdade sobre ele) de Jesus foi evidente para todos. Eles reconheceram que Ele havia ninguém para brincar com alguém, mas diante de quem se curvar na fé. Abalada com o que tinha acontecido, e reconhecendo a inutilidade de magia pagã, muitos também dos que haviam crido continuou chegando, confessando e divulgação de suas práticas. Assim, eles exibida a viragem do pecado que marca o arrependimento genuíno. praxeis ( práticas ) aqui se refere à sua magias secretas, que foram, em geral acredita-se ser inútil se eles foram divulgados. Eles se converteram do seu magia como os tessalonicenses se arrependeram dos seus ídolos ( 1Ts
39. O motim em Éfeso ( Atos
Agora, depois destas coisas terminaram, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, depois de ter passado pela Macedônia e Acaia, dizendo: "Depois que eu estive lá, me ver também Roma." E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele na Ásia por um tempo. E sobre esse tempo houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho. Para um certo homem, chamado Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Artemis, estava trazendo não pequeno negócio aos artífices; estes reuniu com os operários de comércios similares, e disse: "Homens, vocês sabem que a nossa prosperidade depende deste negócio. E você vê e ouve que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e virou-se um número considerável de pessoas, dizendo que os deuses feitos por mãos humanas não são deuses em tudo. E não somente há perigo de que este comércio de nossa cair em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Artemis ser considerada inútil e que aquela a quem toda a Ásia eo mundo adoram mesmo deve ser destronado da sua majestade. " E, ouvindo eles isto e estavam cheios de raiva, eles começaram a gritar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" E a cidade estava cheia de confusão, e eles correram com um acordo para o teatro, arrastando Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo a partir de Macedónia. E quando Paulo queria ir para a assembléia, os discípulos não iria deixá-lo. E também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Então, alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão, e que a maioria não sabia por que causa se tinham ajuntado. E alguns da multidão concluiu que era Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado; e ter um gesto com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Mas quando perceberam que ele era judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" E depois de acalmar a multidão, o escrivão da cidade disse: "Homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu de céu? Desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Para você ter trazido estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Então, se Demétrio e os artífices que estão com ele tem uma queixa contra alguém, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro, mas se você quiser algo mais além, o conflito será resolvido na assembléia lícita Porque, na verdade estamos em perigo de.. sendo acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso, e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada ". E depois de dizer isso, ele dissolveu a assembléia. ( 19: 21-41 )
Uma lição que a história ensina é a verdade paradoxal que a igreja prospera sob perseguição. Eficácia e perseguição geralmente andam de mãos dadas, uma vez que uma igreja eficaz é uma igreja corajosa, e uma igreja em negrito é muitas vezes uma igreja feita forte através do sofrimento. O Senhor Jesus Cristo chamou Sua igreja para ser sal e luz do mundo ( 13
A igreja primitiva enfrentou perseguição desde o seu início. Em Jerusalém, que a perseguição veio da religião organizada ( Atos
Antes de descrever o caos do motim, Lucas dá uma breve nota sobre os planos de Paulo. Como o seu ministério de três anos em Éfeso se aproximava do fim, o apóstolo fez planos de ir a Jerusalém por meio de Macedônia e Acaia. Seu itinerário parece intrigante, uma vez Macedônia e Acaia foram na direção oposta de Jerusalém. Além disso, ele tinha acabado ministrado nessas regiões antes de chegar a Éfeso ( 18:23 ). Mas Paulo tinha um plano definido em mente, que revela a sua profunda preocupação com a unidade da igreja.
Muitos na igreja em Jerusalém eram pobres e precisam de ajuda financeira sustentada. Para atender a essa necessidade, Paulo queria levar a Jerusalém com ele um amor oferecendo das igrejas em grande parte dos gentios que ele havia fundado. Antes de retornar a Jerusalém, ele revisitou Macedônia e Acaia para coletar que a oferta ( Rom. 15: 25-27 ; 1 Cor 16: 1-4. ; 2 Cor 8-9. ). Ao contribuir para as necessidades financeiras dos crentes judeus em Jerusalém, aqueles gentios seria enfatizar a unidade da Igreja (cf. 1Co
Mas mesmo poderosa Roma era apenas uma parada no caminho para outro lugar para Paulo. Em Romanos
Tenho sido muitas vezes impedido de ir ter convosco; mas agora, sem mais lugar para mim nessas regiões, e desde que eu tive há muitos anos grande desejo de ir a você sempre que eu vá para a Espanha, pois espero ver-vos de passagem, e de ser ajudado no meu caminho até lá por você, quando eu tenho apreciado primeiro de sua empresa por um tempo.
Desde a criação de Antioquia em sua primeira viagem missionária, Paulo tinha vindo a alargar o seu ministério mais e mais a oeste. A Espanha foi ainda para o oeste de Roma. Foi também o lar de algumas das pessoas mais influentes do Império Romano, como o notável filósofo Seneca. Paulo, o mestre estrategista, estava planejando chegar a Espanha com o evangelho.
Breve expressão de Paulo de seu desejo de visitar Roma marca um ponto de viragem em Atos. A partir deste ponto até o final do livro, o alvo em mente do apóstolo é Roma. Ele acabaria por chegar lá, embora não pelos meios que ele imaginou.
Enquanto isso, Paulo enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto , para preparar o caminho para o seu próprio retorno e para a coleção. Timóteo , amigo, discípulo, colega de trabalho de Paulo, e filho espiritual amado, tinha ministrado em Corinto ( 18: 5 ), antes de ingressar Paulo em Éfeso, em algum momento não especificado. Nada mais se sabe de Erasto ou se ele é a mesma pessoa mencionada em Rm
As causas do motim
E sobre esse tempo houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho. Para um certo homem, chamado Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Artemis, estava trazendo não pequeno negócio aos artífices; estes reuniu com os operários de comércios similares, e disse: "Homens, vocês sabem que a nossa prosperidade depende deste negócio. E você vê e ouve que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e virou-se um número considerável de pessoas, dizendo que os deuses feitos por mãos humanas não são deuses em tudo. E não somente há perigo de que este comércio de nossa cair em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Artemis ser considerada inútil e que aquela a quem toda a Ásia eo mundo adoram mesmo deve ser destronado da sua majestade. " ( 19: 23-27 )
Lucas nos informa que sobre esse tempo -antes Paulo deixou Éfeso como ele planejou (cf. vv 21-22. ) — ., houve um não pequeno distúrbio acerca do Caminho Como observado no capítulo 13 deste volume, o Caminho foi um título cedo para a fé cristã (cf. At
Um segundo fator no sucesso do evangelho era uma igreja purgado. Atos
E muitos dos que haviam crido [em Éfeso] continuavam vindo, confessando e divulgação de suas práticas. E muitos dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e começou a queimá-los, à vista de todos; e, calculando-se o valor deles e achei cinqüenta mil peças de prata.
Por causa da purga, a igreja estava limpo e "a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia" ( 19:20 ).
Uma terceira razão para o sucesso do evangelho foi o uso da igreja de meios espirituais adequadas. Os crentes de Éfeso não pressionar as autoridades da cidade, piquete lojas dos ourives, ou organizar manifestações contra adoração Artemis. Eles não tentar ser popular. Eles pregaram e vivida a mensagem e deixar o poder de suas vidas transformadas confrontar e empurrar para fora as velhas formas.
Demetrius, em seguida, iniciou o seu discurso por jogar em medos de ruína financeira de seus ouvintes, alertando para o perigo de que o seu comércio cair em descrédito. Como típico de uma mente depravada se concentrar no materialismo crasso quando almas eternas estão em jogo! O Senhor Jesus Cristo exposto a loucura de que tipo de pensamento quando Ele perguntou: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma Para o que dará o homem em troca da sua alma?" ( Marcos
Movendo-se um nível de considerações financeiras pessoais, Demetrius próxima apelou para sua devoção religiosa. Ele levantou a possibilidade perturbadora de que o templo da grande deusa Artemispode vir a ser considerado como sem valor. Os cristãos, advertiu, estavam desafiando a majestade de Artemis.
Finalmente, Demetrius apelou diretamente à questão da renda. Se ela quem toda a Ásia eo mundo foram adorado a ser destronado da sua majestade, Ephesus sofreria. O templo de Artemis era famoso em todo o mundo romano, e que tinha sido construída com doações de muitos governantes. Qualquer coisa que mancharam a reputação da Artemis reduziria o status de Éfeso, dificultar orgulho cívico, e desastrosamente paralisar a economia da cidade. Lealdade a Éfeso exigiu que os artesãos se opõem à nova religião que ameaçava minar reivindicação da cidade à fama e à fonte de receita.
As características do motim
E, ouvindo eles isto e estavam cheios de raiva, eles começaram a gritar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" E a cidade estava cheia de confusão, e eles correram com um acordo para o teatro, arrastando Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo a partir de Macedónia. E quando Paulo queria ir para a assembléia, os discípulos não iria deixá-lo. E também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Então, alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão, e que a maioria não sabia por que causa se tinham ajuntado. E alguns da multidão concluiu que era Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado; e ter um gesto com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Mas quando perceberam que ele era judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" ( 19: 28-34 )
O espectro do desastre financeiro, o desafio às suas crenças religiosas fervorosamente detidos, ea ameaça ao seu orgulho cívico foram demais para a multidão de suportar. Quando ouviram o discurso de Demetrius, eles estavam cheios de raiva, e começou a chorar, dizendo: "Grande é a Diana dos efésios!" Demetrius havia cumprido seu objetivo e açoitado a multidão em um frenesi. Inflamado por seu discurso incendiário, as pessoas subiram para as ruas, invocando o nome de sua deusa. Como os caldeus da época de Jeremias, eles eram "mad sobre ídolos temíveis" ( Jr
A multidão enfurecida que se manifesta a primeira característica do motim: raiva. Essa fúria irracional tipifica tumultos, quando a raiva corre solta e violência é indiscriminada. Ele também é típico da forma como o mundo reage ao cristianismo. Quando os líderes judeus ouviram o discurso magistral de Estevão em defesa do cristianismo ", eles foram cortados para o rápido, e eles começaram a ranger os dentes contra ele" ( At
os judeus da Ásia, vendo [Paulo] no templo, começou a agitar-se todo o povo e lançaram mão dele, gritando: "Homens de Israel, vem em nosso auxílio! Este é o homem que prega a todos os homens em todos os lugares contra o nosso povo, e da lei, e este lugar, e além disso, ele tem ainda trouxe gregos no templo e profanou este santo lugar ". Porque tinham visto anteriormente Trófimo de Éfeso, na cidade com ele, e eles pensavam que Paulo introduzira no templo. E toda a cidade se comoveu, e as pessoas correram juntos; e tomando conta de Paulo, o arrastaram para fora do templo; e imediatamente as portas estavam fechadas. E, enquanto eles procuravam matá-lo, um relatório veio até o comandante da coorte romana que Jerusalém estava toda em confusão. ( Atos
O evangelho torna as pessoas com raiva porque ela confronta-los com sua religião falsa e seu pecado e obriga-os a reconhecer a inadequação de sua visão de mundo, expondo o vazio de seu estilo de vida.
A segunda característica do motim foi a confusão. À medida que os manifestantes invadiram frenéticos por Éfeso, a cidade estava cheia de confusão , caos e desordem que causaram. Surgindo pelas principais ruas, desceram a colina onde eles correram com um acordo para o teatro, e apreendeu Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo da Macedônia. De acordo com At
Quando ele ouviu o que estava acontecendo, Paulo queria ir para a montagem. O apóstolo corajoso queriam cobrar para o teatro para resgatar seus amigos e defender a causa de Cristo contra as acusações de Demétrio. Percebendo que para Paulo a comparecer perante a multidão incontrolável só colocaria em risco a sua vida (e os de seus companheiros), os discípulos não iria deixá-lo . Embora o apóstolo não "considerar [sua] vida como preciosa para [ele mesmo]" ( At
Não só companheiro de Paulo cristãos contê-lo, mas também alguns dos Asiarchs que eram amigos de sua enviadas a ele e repetidamente pediu-lhe que não se arriscasse a ir ao teatro. Os Asiarchs
eram membros da mais nobre e famílias mais ricas da província da Ásia e estavam unidos em uma liga para promover o culto ao imperador e Roma ... A cada ano um Asiarch foi eleito por toda a província, e Asiarchs adicionais foram eleitos para cada cidade que tinha um templo em honra do imperador. O título foi provavelmente suportado por toda a vida por oficiais da liga; assim nos dias de Paulo poderia ter havido uma série de Asiarchs em Éfeso. (Richard N. Longenecker, "At", no Frank E. Gaebelein, ed,. Comentário Bíblico do Expositor [Grand Rapids: Zondervan, 1981], 9: 503-4)
Temendo pela segurança de Paulo, os Asiarchs pediu-lhe repetidamente que não se arriscasse a ir ao teatro. Que tais indivíduos proeminentes eram simpáticos a Paulo é significativo. Everett F. Harrison escreve:
O próprio fato de que tais homens de destaque e riqueza eram amigos de Paulo revela com maior clareza que não considerá-lo como perigoso ou como exercício de uma actividade ilegal. Aqui está a prova de que o culto imperial (o culto do imperador romano) ainda não havia chegado ao ponto de se opor a causa cristã. A ação de Gálio ( 18: 14-15 ) pode ter sido influente em fazer os funcionários da província [os Asiarchs] favorável a Paulo. ( Interpretação Atos: A Expansão da Igreja [Grand Rapids: Zondervan, 1986], 319)
Enquanto isso, a situação no teatro foi um dos caos completo: . alguns gritavam uma coisa e outros de outra, porque a assembléia estava em confusão Então Lucas acrescenta com um toque de sátira, a maioria não sabia por que causa se tinham ajuntado . varrido por mob histeria, a maioria das pessoas na multidão nem sequer compreender a questão.
Uma característica final do motim foi a mente fechada que produziu. De acordo com o NASB tradução, alguns da multidão concluiu a causa da comoção foi Alexander, uma vez que os judeus lhe tinha apresentado. Sunbibazō ( concluído ) pode, como o NASB nota marginal indica, ser traduzida como "instruído". Nesse caso, o texto estaria dizendo que alguns na multidão (os judeus) instruiu Alexander falar por eles. Escalada para o palco e ter sinal com a mão, Alexander tinha a intenção de fazer uma defesa para a assembléia. Ele pode ter sido um judeu cristão ou, mais provavelmente, um porta-voz para os judeus incrédulos. (Qualquer identificação dele com os Alexandres das epístolas pastorais [ 1Tm
A tentativa, no entanto, saiu pela culatra. Quando a turba reconheceu que Alexander era um judeu, um único protesto surgiu de todos eles como eles gritaram por cerca de duas horas, "Grande é a Diana dos efésios!" Para a multidão pagã, teria havido pouca diferença entre cristãos e judeus. Ambos adoravam um Deus invisível, e ambos rejeitados idolatria. As mentes dos pagãos foram fechadas ao que Alexander teria a dizer. Em vez disso, eles se afogou-lo com seus gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" completamente fora de controle, eles mantiveram a sua gritando por cerca de duas horas.
A Calmando o motim
E depois de acalmar a multidão, o escrivão da cidade disse: "Homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu de céu? Desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Para você ter trazido estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Então, se Demétrio e os artífices que estão com ele tem uma queixa contra alguém, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro, mas se você quiser algo mais além, o conflito será resolvido na assembléia lícita Porque, na verdade estamos em perigo de.. sendo acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso, e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada ".E depois de dizer isso, ele dissolveu a assembléia. ( 19: 35-41 )
Finalmente, depois de duas horas de confusão desenfreada, a ordem foi restaurada por o escrivão da cidade . Como oficial da cidade do chefe administrativo (o equivalente do prefeito de uma cidade moderna) e ligação entre a prefeitura e as autoridades romanas, ele era importante cidadão de Éfeso. . Como tal, ele sabia que os romanos responsabilizá-lo pelo que aconteceu Depois de acalmar a multidão, começou a tratar seus membros: "Os homens de Éfeso, qual é o homem depois de tudo que não sabe que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis, e da imagem que caiu do céu? " Ele lembrou-lhes que era de conhecimento comum em todo o mundo romano que a cidade dos efésios é a guardiã do templo da grande Ártemis. A imagem que caiu do céu , provavelmente, refere-se a um meteorito. João Polhill observa:
Meteoritos eram frequentemente associados com a adoração da deusa-mãe [Artemis]. A mais famosa delas foi a pedra sagrada tirado Pessinus a Roma em 204 AC Um meteorito também parece ter sido associada ao culto do Taurian Artemis. Embora não haja nenhuma evidência além deste texto para uma pedra sagrada como estando relacionados com o culto de Éfeso, é completamente provável que um existia, dado esta associação comum da deusa-mãe com uma "pedra do céu." ( Atos, 413)
O secretário municipal passou a salientar que , desde então, estes são fatos inegáveis, você deve manter a calma e não fazer nada precipitado. Nada os pregadores cristãos poderia fazer, ele insistiu, poderia afectar a sua grande deusa; O poder de Artemis era inegável, e sua reputação seguro. Embora o homem foi sincero, ele foi tragicamente enganado. Hoje, ninguém adora Artemis, mas milhões adorar o Senhor Jesus Cristo.
O escrivão da cidade , em seguida, virou-se para um problema mais sério e repreendeu-os. Você trouxe estes homens aqui que não são nem sacrílegos nem blasfemadores da nossa deusa. Mesmo este oficial pagão testemunhou ao caráter dos cristãos; eles não eram ladrões, nem eles usam linguagem insultuosa. Apesar das alegações de Demétrio, os cristãos não tinha agido de forma inadequada.
Após ter tranquilizado a multidão, ele criticou próxima Demétrio e os artífices por instigar a revolta. Em vez de recorrer à ação mob, eles deveriam ter seguido o devido processo da lei. Afinal, ele lembrou-lhes, os tribunais estão em sessão e proconsuls estão disponíveis; deixá-los fazer acusações contra o outro. Qualquer coisa que não pode ser resolvido nos tribunais deve ser resolvida na assembléia lícita.
O escrivão da cidade, em seguida, concluiu seu discurso com uma séria advertência: Porque, na verdade estamos em perigo de ser acusado de um motim em conexão com o caso de hoje, uma vez que não há motivo real para isso; e, neste contexto, seremos incapazes de explicar esse encontro desordenada. Novamente, ele exonerou os cristãos, admitindo que não há nenhuma causa real para omotim. Conseqüentemente, eles estavam em perigo de ser acusado de um motim pelo governo romano, e que iria ser incapaz de explicar esta reunião desordenada. Se os romanos investigou o distúrbio, os Efésios seria incapaz de defender suas ações. Isso poderia resultar na perda dos privilégios que os romanos lhes tinha concedido. Seus argumentos foram convincentes, e quando ele dissolveu a assembléia foram calmamente. Tanto quanto se sabe, Demétrio e seus colegas de ofício não levar o assunto adiante.
Os crentes de Éfeso a tempestade da perseguição desencadeada pelo discurso de Demétrio e do tumulto resultante. Na verdade, a igreja de Éfeso iria desempenhar um papel de destaque na história da igreja por vários séculos. Então, novamente em Atos, Deus fez a ira dos homens, para louvá-Lo ( Sl
Barclay
Introdução a At
r
r
*
r
O nome Ártemis (At
rei. Todas eram de brilhante mármore de Paria, e trinta e seis delas estavam maravilhosamente recamadas e incrustadas em ouro. O grande altar era obra do Praxíteles, o maior escultor grego. A imagem de Ártemis não era bela. Tratava-se de uma figura negra, escondida, com muitos seios que representavam a fertilidade; era tão velha que ninguém sabia qual foi sua origem nem de que material parecia. Dizia-se que tinha caído do céu. A maior glória de Éfeso era que custodiava o templo pagão mais famoso do mundo.
Paulo trabalhou nesta cidade e ganhou muitos triunfos para Cristo.
CRISTIANISMO INCOMPLETO
Paulo se encontrou em Éfeso com homens que eram cristãos mas em forma incompleta. Tinham recebido o batismo de João mas nem sequer sabiam que existia o Espírito Santo no sentido cristão do termo.
Qual era a diferença entre o batismo de João e aquele que se realizava em nome de Jesus? Qualquer pessoa que leia os relatos da pregação de João (Mt
A pregação de João era um passo necessário, porque deve haver dois passos na vida religiosa. Primeiro, deve dar-se o momento em que despertamos à nossa insuficiência e ao nosso merecimento da condenação às mãos de Deus. Esta etapa está estreitamente relacionada com o momento em que tentamos nos comportar melhor e inevitavelmente fracassamos porque tentamos fazê-lo por nós mesmos. Segundo, há a etapa em que nos damos conta de que pela graça de Jesus
Cristo deixamos de estar condenados. Bem ligado a este passo vem o momento em que encontramos que todos nossos esforços para melhorar ficam reforçados e fertilizados pela obra do Espírito Santo, através do qual podemos fazer o que não poderíamos nunca realizar por nós mesmos.
Aqueles cristãos incompletos conheciam a condenação; mas não a graça de Cristo nem a ajuda do Espírito Santo. Sua religião era inevitavelmente uma luta que não havia alcançado o momento da paz.
Todo este incidente nos mostra uma grande verdade: que sem o Espírito Santo não existe o cristianismo completo. Mesmo que vejamos o erro de nossos caminhos, e nos arrependamos e decidamos mudar, não poderemos obtê-lo nunca sem a ajuda que só o Espírito pode nos dar.
AS OBRAS DE DEUS
Quando o trabalho na sinagoga se fez impossível devido à tremenda oposição, Paulo mudou sua sede para a escola de um filósofo chamado Tirano. Existe um manuscrito grego que adiciona certos detalhes adicionais outorgados por uma testemunha ocular. Diz que Paulo ensinava ali da quinta até a décima hora, ou seja, das onze da manhã até as quatro da tarde. Até as onze e depois das quatro, Tirano precisaria do lugar. Nas cidades jônicas todo o trabalho cessava às onze da manhã e não começava até à tardinha. Era muito opressivo trabalhar nessa hora. Diz-se que em Éfeso havia mais gente dormindo à uma da tarde que à uma da manhã. Paulo deve ter trabalhado toda a manhã e toda a tarde em seu ofício, e ensinado ao meio-dia. Isto mostra duas coisas: a veemência com que Paulo ensinava e a avidez dos cristãos para aprender. O único momento que tinham era quando outros descansavam durante as horas de mais calor e escolheram esse momento. Muitos de nós teríamos que nos envergonhar quando dizemos que certas horas não nos convêm.
É evidente que durante este tempo se realizaram atos maravilhosos. Os panos eram lenços que os operários levavam ao redor da cabeça para absorver o suor enquanto trabalhavam. Os aventais eram uma espécie de bandagens que utilizavam os operários ou servos. Entretanto, encontramo-nos com um significado muito intenso. A narração não nos diz que Paulo realizou essas maravilhas; diz que Deus as fazia através de suas mãos. Alguém disse que Deus está em todas as partes buscando mãos para usar. Não poderemos fazer milagres com nossas mãos, mas certamente as podemos dar a Deus para que Ele opere através delas.
UM GOLPE MORTAL À SUPERSTIÇÃO 13
Esta passagem nos mostra algo do colorido local da cena efésia. Nesses dias todos criam que as doenças, e especialmente as mentais, deviam-se à ação dos maus espíritos que entravam nos homens. O exorcismo era uma prática comum. Se o exorcista conhecia o nome de um espírito mais poderoso que aquele que tinha entrado na pessoa afetada, ao pronunciá-lo podia sobrepor-se ao espírito mau e fazê-lo sair.
Não há razão para não crer que estas coisas aconteciam. Os doentes estavam convencidos genuinamente de que estavam possessos; nem todos os exorcistas eram farsantes; alguns estavam convencidos de seus poderes. A mente humana é muito estranha e até esta fé equivocada e supersticiosa tinha resultados na misericórdia de Deus. Quando alguns destes curandeiros tentaram usar o nome de Jesus aconteceram coisas das mais alarmantes. O resultado foi que muitos desses farsantes, e muitos dos necessitados também, viram o errados que estavam.
Nada pode demonstrar mais definidamente a realidade da mudança que o fato de que na supersticiosa Éfeso estivessem dispostos a queimar os livros e amuletos que lhes reportavam tantas lucros. São um exemplo para muitos de nós. No sentido mais literal, queimaram suas naves; cortaram completamente com o que os rodeava: nem sequer se perguntaram como foram viver se abandonavam aquilo que os mantinha; romperam com tudo em forma abrupta.
É muito certo que muitos de nós odiamos nossos pecados mas não podemos abandoná-los. Mesmo que tentamos fazê-lo, titubeamos e olhamos para trás. Há momentos na vida nos que o tratamento deve ser cirúrgico; quando a única coisa que vale é um corte nítido e definitivo.
O PROPÓSITO DE PAULO
Nesta passagem Lucas simplesmente insinua algo que Paulo expõe em forma completa em suas próprias Cartas. Lucas nos diz que Paulo se propôs ir a Jerusalém. Por que? Nesse então Paulo tinha um grande propósito. A Igreja de Jerusalém era pobre; e ele queria levantar uma coleta entre as Igrejas gentias como contribuição à de Jerusalém. Encontramos referências a isto em 1Co
Paulo queria levar a cabo este plano por duas razões. Primeiro, queria dar ênfase da maneira mais prática à unidade da Igreja. Queria fazê-los ver que todos pertenciam ao corpo de Cristo e que quando uma das partes sofria as outras deviam ajudar. Em outras palavras desejava tirá-los de uma perspectiva congregacional da Igreja e lhes dar uma visão da Igreja universal a qual pertenciam. Segundo, queria lhes ensinar a caridade cristã prática. Sem dúvida alguma que quando ouviram a respeito das privações que sofria Jerusalém sentiram compaixão. Queria lhes ensinar que não era suficiente sentir compaixão; que a tristeza e a simpatia deviam traduzir-se em ação. Estas duas lições são tão válidas hoje como em qualquer outro momento.
TUMULTO EM ÉFESO
Esta história, que é em si mesmo muito interessante, arroja luz sobre as motivações e mentalidades de quase todos os personagens que intervêm nela.
Em primeiro lugar está Demétrio e os ourives. Seu problema era que viam que seus bolsos foram ameaçados. É verdade que se declaravam zelosos guardiães da honra de Ártemis: mas o que mais lhes preocupava eram seus lucros. Quando os peregrinos iam a Éfeso sempre levavam de volta uma lembrança. Estes ourives fabricavam miniaturas do templo que se vendiam como tais. O cristianismo estava avançando tanto que viam ameaçado o seu negócio. Este é um caso bem claro do que aconteceu e do que ainda acontece quando o cristianismo confronta um interesse criado.
Segundo, está o homem a quem se chama de tabelião. Este funcionário levava os registros públicos; apresentava os assuntos nas assembléias; a correspondência que se dirigia à cidade vinha a seu nome. Preocupava-se com a possibilidade de um tumulto. Roma era benévola, mas se havia algo que não suportava era a desordem civil. Se viesse a haver tumultos em uma cidade, Roma averiguaria as razões do mesmo e as autoridades responsáveis perderiam seus postos. Desempenhou seu papel defendendo seus próprios interesses. Na verdade, salvou a Paulo e a seus companheiros, mas o fez para salvar sua própria pele.
Em terceiro lugar, estava Paulo. Encontramo-nos com o detalhe característico de que quis enfrentar a multidão e não o deixaram. Paulo nunca pensou em não fazê-lo, pois era um homem sem medo. Para os ourives e o tabelião o principal era a segurança; para Paulo esta sempre ocupava o último lugar.
Dicionário
Ali
advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
Apolo
Nome Latim - Significado: O mais belo dos deuses.Eloqüente judeu de Alexandria, que veio a Éfeso durante a ausência de S. Paulo, sendo aí mais perfeitamente instruído na doutrina de Jesus Cristo por Áqüila e Priscila. Por conselho destes foi a Corinto, onde foi bem sucedido no seu trabalho, especialmente nas discussões com os judeus (At
Era um importante obreiro da igreja primitiva. Nasceu e foi educado na “segunda Atenas”, isto é, a cidade de Alexandria, no Egito, e figurou entre o limitado número de judeus que possuíam cidadania alexandrina. O fato de que pertencia ao mais elevado quadro social daquela famosa cidade é indicado nos termos selecionados por Lucas em sua breve mas altamente informativa descrição em Atos
Sua chegada a Éfeso abriu as portas para os judeus. Sua vinda fortaleceu claramente o testemunho cristão na cidade, que era ao mesmo tempo receptiva e antagônica ao cristianismo. Ele fora “instruído no caminho do Senhor” (cf. Mc
Apolo queria exercer seu ministério do outro lado do mar Egeu, na província da Acaia, cuja capital era Corinto; a igreja em Éfeso o encorajou a ir. Escreveram uma carta de recomendação para os cristãos coríntios, pedindo que o recebessem. Nessa época, Priscila e Áqüila eram o elo entre as duas igrejas (At
Apolo permaneceu algum tempo em Corinto e engajou-se numa obra promissora. Os que se converteram por meio desse ministério, quando começaram a surgir divisões após o retorno dele a Éfeso, viam a si mesmos como pertencentes a Apolo, em termos seculares. Seu nome seria usado comparativamente nos tristes problemas em I Coríntios caps. 1 a 4; seria mencionado como cabeça, quando os coríntios o convidaram para trabalhar ali, em detrimento de Paulo, embora este tivesse exercido um ministério eficiente na cidade por 18 meses (At
Paulo não demonstrou qualquer ressentimento contra Apolo, quando respondeu às cartas dos coríntios. Ele apenas se recusou a envolver-se nos métodos seculares do pensamento dos crentes daquela igreja. Em I Coríntios
Em Tito
Apolo [Destruidor]
Judeu de Alexandria, muito eloqüente, instruído na fé cristã por Áqüila e Priscila. Tornou-se poderoso pregador do evangelho em Éfeso e em Corinto (At
Corinto
Famosa cidade grega, edificadasobre o istmo que liga o Peloponeso ao continente, gozando assim do benefício de dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente. Recebe de uma parte as ricas mercadorias da Ásia, e da outra parte as da itália e de outros países ocidentais. Foi, em tempos muito antigos, um grande empório comercial, bem como terra de grande luxo e licenciosidade, sendo ali o culto prestado à deusa Vênus acompanhado de ritos vergonhosos. Em Corinto escreveu o Apóstolo Paulo a epístola aos Romanos, em que faz uma preciosa descrição dos vícios dos pagãos (RmCorinto Cidade da Grécia, cheia de pecado e corrupção, destruída pelos romanos em 146 a.C. e reconstruída em 46 d.C. “Coríntio” era sinônimo de “imoral”, “depravado”. Em Corinto havia um templo dedicado ao culto de Afrodite, deusa do amor. Nesse templo havia mil prostitutas CULTUAIS, que atraíam adoradores de todo o mundo antigo. Em Corinto Paulo fundou uma igreja (At
Discípulos
Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Enquanto
conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.
Passado
adjetivo Pretérito; que decorreu; que passou no tempo: momentos passados.Anterior; que vem antes: mês passado.
Envelhecido; de aspecto velho: homem simpático, mas passado.
Obsoleto; em desuso; que é obsoleto: gíria passada.
Podre; excessivamente maduro: fruto passado.
Exposto ao calor ou ao forno: uva passada.
Que se cozeu, fritou ou assou: carne bem passada.
Surpreso; que ficou espantado: estava passada com seu comportamento.
Constrangido; que sentiu vergonha ou ficou encabulado: fiquei passada com ele!
Diz-se do que foi alisado com a ajuda do ferro de passar: roupa passada.
substantivo masculino O tempo decorrido: deixei a ofensa no passado.
O tempo remoto, antigo: o passado da humanidade.
substantivo masculino plural Passados. A ascendência; as gerações anteriores de alguém.
Etimologia (origem da palavra passado). Part. de passar.
[...] Passado não quer dizer ultrapassado ou obsoleto. Se assim fosse, a mensagem do Cristo já estaria há muito esquecida nos arquivos da História. E por que não está? Exatamente porque tem seiva espiritual, e o espírito não morre. Quais os livros novos que poderiam substituir as obras capitais da nossa Doutrina? E o Espiritismo, porventura, não traduz a mensagem do Cristo, à luz de um prisma inegavelmente mais condizente com a realidade humana e os tempos modernos? Os princípios sobre os quais se firma a Doutrina já foram desmentidos ou enfraquecidos em seus pontos cardeais? Não. O caso não é, portanto, de relegar Allan Kardec e os autores históricos do Espiritismo, mas de confrontar, testar, como se diz hoje, o pensamento novo (quando realmente é novo) com as lições que os homens do passado nos legaram.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] Passado, esse grande, esse ilimitado oceano que se contém em nossa alma e que se avoluma, cresce de segundo a segundo, mas do qual jamais transborda uma só gota.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 6
O passado é uma forte raiz, que necessitamos reajustar no presente, a fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O passado é sempre um credor ou um benfeitor nosso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
[...] [É] subsolo da nossa existência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82
Paulo
Introdução e antecedentes
Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At
Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At
Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At
A vida e as viagens de Paulo
Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At
Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At
A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At
Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At
Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm
É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At
A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos
Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.
O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At
Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At
Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At
A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At
Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At
A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At
A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At
Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At
Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).
Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos
Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.
Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm
Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm
Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At
Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos
Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At
A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At
Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At
Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At
A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses
Os escritos de Paulo
O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.
As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl
As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts
As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co
Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co
Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co
3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).
A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm
As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).
A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef
Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses
Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl
As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm
O ensino de Paulo
Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.
Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos
Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.
Em Romanos
O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm
Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl
Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef
Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm
A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co
Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm
O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm
Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses
Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl
A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm
Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co
Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp
Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co
Conclusões
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.
Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.
Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.
Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At
v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm
16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At
Paúlo
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.Cerrado para o gado.
substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
Cerrado para o gado.
Regiões
-Suceder
verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.
suceder
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.
Tender
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.
tender
v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
Tênder
tênderv. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.
éfeso
-Cidade situada naquela região que hoje se chama Ásia Menor, nas margens do rio Caístro, à distância de uns dez quilômetros da sua foz. Era uma cidade livre, centro da administração romana, habitando lá muitos judeus. Esta povoação era grandemente famosa pelo templo de Ártemis (Diana), que era de extrema magnificência, e possuía imensos tesouros, sendo considerado como uma das maravilhas do mundo. Este templo tinha 130m de comprimento por 67m de largura, e achava-se adornado com pinturas e estátuas. Foi incendiado no dia em que nasceu Alexandre Magno, e esteve em ruínas por algum tempo. ofereceu-se Alexandre para reconstruí-lo se os efésios quisessem colocar no novo edifício uma inscrição que indicasse o nome do benfeitor. Foi recusado o oferecimento, e os próprios habitantes é que reedificaram o templo com maior magnificência do que o anterior. Vêem-se as ruínas de Éfeso perto da cidade turca de Aiasluque. Muitos dos mármores e outras pedras preciosas que se empregaram na construção dos seus magníficos edifícios foram levadas para Constantinopla e outras grandes cidades, situadas à beira do Mediterrâneo, tendo a massa de toda aquela alvenaria servido durante séculos aos habitantes daqueles sítios próximos. o livro dos Atos menciona duas visitas de S. Paulo a Éfeso (18.19 e 19.1). Na primeira vez, quando se dirigia a Jerusalém, pregou num dia de sábado na sinagoga, deixando ficar em seu lugar Priscila e Áqüila, aos quais pouco tempo depois se juntou Apolo. Quando, pela segunda vez, visitou a cidade, permaneceu Paulo ali por mais de dois anos, sendo a razão provável dessa demora a importância do lugar como sede principal da idolatria, e grande centro de influência. os trabalhos de evangelização foram coroados de notáveis resultados, tanto entre os da cidade, como entre a gente das aldeias circunvizinhas. Segundo uma primitiva tradição, viveu São João, evangelista e apóstolo, em Éfeso, nos anos mais próximos do seu fim na terra. (*veja Paulo, Diana.). o sumário das referências bíblicas a Éfeso é o seguinte: situação do templo e a imagem de Diana, que sugeriram ilustrações a Paulo 1Co
Éfeso Capital da PROVÍNCIA romana da ÁSIA, famosa por seu templo de DIANA. Era um grande centro comercial. Uma das sete cartas do Apocalipse foi dirigida à igreja de Éfeso (2.1-7).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
διέρχομαι
(G1330)
de 1223 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir através de, atravessar
- ir, caminhar, viajar, passar por um lugar
- passar pela rota que leva a determinado lugar, ir, passar, viajar através de um região
- ir a lugares diferentes
- do povo, viajar para fora do país
- de um relatório, espalhar, ir para fora do país
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐν
(G1722)
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
Ἔφεσος
(G2181)
provavelmente de origem estrangeira; n pr loc Éfeso = “permitida”
- cidade marítima da Ásia Menor, capital da Jônia e, sob o domínio Romano, da Ásia proconsular, situada entre Esmirna e Mileto
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Κόρινθος
(G2882)
de derivação incerta; n pr loc Corinto = “saciado”
- antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de Atenas
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
μέρος
(G3313)
de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n
- parte
- parte devida ou designada a alguém
- sorte, destino
- uma das partes constituintes de um todo
- em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
- algum particular, com referência a isto, a este respeito
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
Παῦλος
(G3972)
de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”
Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas
Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador
ἀνωτερικός
(G510)
de 511; adj
- superior, alto (ref. região geográfica)
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}Ἀπολλῶς
(G625)
provavelmente do mesmo que 624; n pr m Apolos = “dado por Apolo”
- um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e professor do cristianismo