Enciclopédia de Atos 3:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 3: 10

Versão Versículo
ARA e reconheceram ser ele o mesmo que esmolava, assentado à Porta Formosa do templo; e se encheram de admiração e assombro por isso que lhe acontecera.
ARC E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.
TB e reconhecendo ser este o homem que se assentava a esmolar à Porta Formosa do templo, ficaram cheios de admiração e pasmo pelo que lhe acontecera.
BGB ἐπεγίνωσκον ⸀δὲ αὐτὸν ὅτι ⸀οὗτος ἦν ὁ πρὸς τὴν ἐλεημοσύνην καθήμενος ἐπὶ τῇ Ὡραίᾳ Πύλῃ τοῦ ἱεροῦ, καὶ ἐπλήσθησαν θάμβους καὶ ἐκστάσεως ἐπὶ τῷ συμβεβηκότι αὐτῷ.
HD reconhecendo que ele era o que ficava sentado junto à porta do Templo, a {porta} Formosa, para {pedir} esmola; e se encheram de assombro e de êxtase a respeito do que lhe havia sucedido.
BKJ e reconheceram ser ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; eles ficaram cheios de admiração e assombro pelo que lhe acontecera.
LTT E eles o reconheciam, que ele era aquele anteriormente, para pedir esmolA, estando- assentado ao Portão Formoso do Templo; e foram enchidos de pasmo e assombro diante daquilo tendo- lhe acontecido.
BJ2 reconheciam-no, pois era ele quem esmolava, assentado junto à Porta Formosa do Templo. E ficaram cheios de admiração e de assombro pelo que lhe sucedera.
VULG Cognoscebant autem illum, quod ipse erat qui ad eleemosynam sedebat ad Speciosam portam templi : et impleti sunt stupore et extasi in eo quod contigerat illi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 3:10

Lucas 4:36 E veio espanto sobre todos, e falavam uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?
Lucas 9:43 E todos pasmavam da majestade de Deus. E, maravilhando-se todos de todas as coisas que Jesus fazia, disse aos seus discípulos:
João 5:20 Porque o Pai ama ao Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.
João 9:3 Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
João 9:18 Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego e que agora visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via.
Atos 2:7 E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando?
Atos 2:12 E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
Atos 3:2 E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
Atos 4:14 E, vendo estar com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário.
Atos 4:21 Mas eles ainda os ameaçaram mais e, não achando motivo para os castigar, deixaram-nos ir por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 3 : 10
assombro
Lit. “assombro, admiração, estupefação”.

Atos 3 : 10
êxtase
εκστασις - (ekstasis) Lit. “fora de si; êxtase, arroubo; espanto, assombro”.

Atos 3 : 10
sucedido
Lit. “permanecer com os pés juntos, caminhar junto; reunir-se; acontecer, suceder, resultar (trata-se de um evento que se sobrepõe a outro)”.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Amélia Rodrigues

at 3:10
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Pairavam na memória dos discípulos de Jesus o doce encantamento das experiências ao seu lado e as cruas quão dilacerantes cenas da tragédia.


Reconfortados pela sua ressurreição, cantavam-lhes nas almas as festivas reminiscências dos reencontros com o amigo redivivo, em exuberante vitalidade, que nunca mais desapareceria das suas existências.


O palco imenso da rude e ingrata Jerusalém, onde se desenrolaram os acontecimentos quase inexplicáveis, que o Gólgota exibira em hediondez e o túmulo não silenciara em sombras, agora era novo cenário, no qual ocorrências diferentes e multiplicadas aconteciam.


As notícias do retorno do Mestre produziram diferentes reações, como seria de esperar-se: alegria e curiosidade nas massas, medo e perversidade nos culpados.


Desejando silenciar a voz da verdade, tornaram-na mais potente; pretendendo matar o Cantor, fizeram-nO mais vivo, e objetivando anular-lhe a mensagem, abriram mais amplo espaço para fazê-la ouvida.


Uma sucessão de eventos ditosos impediu que o esquecimento geral sepultasse a melodia de libertação do Conquistador Celeste, o que sacudia continuamente a opinião nas praças e

assustava os habitantes soezes dos palácios e dominadores do Templo.


Jesus prosseguia vivo na memória geral e atuante em toda parte.


Fora visto em diferentes lugares, e os testemunhos eram insuspeitos.


Uma aragem perfumada espraiava-se pelas diferentes regiões e nelas Ele retornava, dialogando, cumprindo o anúncio da sobrevivência.


Ninguém, nem nada, pudera detê-lO.


O ódio, que envilece, também cega; igualmente intoxica e alucina.


O assassinato do Justo não bastara para os criminosos, que, desejando fazê-lO um traidor, criaram um mártir; planejando maculá-lO, desnudaram-lhe a pureza, e crendo aniquilá-lO, abriram-lhe as portas fantásticas da imortalidade com que confirmava todos os ditos e feitos.


A orgulhosa e fria Jerusalém fora erguida com pompa, e o seu Templo sobre o monte Moriá constituía o máximo da glória de Israel, que se ufanava do Deus único, embora subjugada pela águia romana, em cujas garras o mundo conhecido se debatia e estertorava.


A política vil e a ganância arbitrária se misturavam nas disputas governamentais dos poderes civil e militar, entregues aos romanos e religiosos, nas mãos hábeis dos sacerdotes, na sua maioria inescrupulosos.


O poder e a miséria mesclavam-se, trocavam de lugar, qual ocorre ainda hoje.


Os átrios e a entrada do Templo suntuoso, desafiador, majestoso e extravagante por Zorobabel, e posterior destruição, permaneciam repletos de miséria: a moral - dos cambistas e vendedores; a mental - dos alucinados; a orgânica - dos enfermos; a econômica - dos pobres; a ociosa - dos desocupados e aventureiros.


No seu interior, entre liturgias e cerimoniais, a face gelada da religião formal confundia o temor a Deus e o ódio aos romanos, a indiferença pelas criaturas e a astúcia para manter o domínio sobre as consciências adormecidas.


Os perfumes rituais exalavam dos incensórios e trípodes espalhados por todos os lados, confundindo-se com a sudorese do poviléu e suas chagas abertas.


O país, porém, e a cidade acorriam com a assiduidade exigida aos cultos que ali se celebravam, conforme o calendário estabelecido. Além dos dias festivos, que celebravam o cativeiro ou a libertação, o sofrimento no deserto ou as concessões divinas, também se apresentavam os ofícios habituais expostos pela Lei.


Foi num dia comum, igual a outro qualquer, ante as atividades da cidade febril e a monotonia da realização religiosa, que Pedro e João, dando prosseguimento à obediência exigida pela tradição, subiram ao Templo para a oração da hora nona. (*

*) Esfervilhavam nas suas mentes as recordações de Jesus, e a sinfonia das suas palavras marcava os movimentos e o pulsar dos sentidos e do coração.


Os infelizes desfilavam suas misérias e dores, exibindo suas exulcerações.


Quase à Porta Formosa, rica de adornos, entrada especial para o interior das imponentes edificações do Templo, um coxo de nascença que era trazido ali para mendigar, vendo que eles iam entrar, implorou-lhes que lhe dessem esmola. A esmola sempre foi um recurso da indignidade humana, que afronta aquele que a recebe e torna mesquinho quem a oferta.


Jesus subverteu-a, oferecendo o amor que dignifica e que liberta.


Pedro, recordando-se do Divino Médico e Benfeitor, tomado de compaixão, disse ao solicitante: - Olha para nós!


Supondo que ia receber as migalhas habituais, o mendigo dirigiu-lhe o olhar e foi surpreendido com a dádiva incomum: - Não tenho prata nem ouro para te dar - esclareceu o apóstolo - mas o que eu tenho, dou-te: em nome de Jesus, o Nazareno, anda!


Aconteceu muito rápido. Relâmpago que fere a noite escura e cinde-a, os fatos atropelaram-se para espanto geral.


Tomando-o pela mão direita, o levantou; logo os seus pés e artelhos se firmaram; e, dando um salto, pôs-se de pé e começou a andar.


Ato contínuo, cantando louvores, ele entrou no Templo com os dois, andando e exaltando Deus.


Como era natural, a estupefação tomou conta das pessoas que conheciam o pedinte da Porta Formosa, agora recuperado. Tomadas de espanto, acorreram a informar-se do acontecido.


Instaurava-se em definitivo o amanhecer da Nova Era.


O arrependido das negações erguia-se para demonstrar que o amor é a terapia por excelência e a misericórdia é a companheira que balsamiza todas as chagas da vida e do coração.


A Humanidade possui prata e ouro em abundância e misérias morais em quantidade.


Poucos distribuem esses valores e perdem-se entre os celerados, os carentes morais do mundo.


Alguns se liberam dessa escravidão e repartem um pouco.


Os verdadeiros cristãos, no entanto, que não possuem os tesouros que se gastam, se roubam, se perdem, despertam disputas e paixões, oferecem o que têm, distendem e promovem a criatura, impulsionando-a para a felicidade, para caminhar por si mesma no rumo da libertação.


Não doam coisas - doam-se a si próprios. Não possuem moedas, mas amor.


–Nem prata, nem ouro, mas. . .


majestoso e extravagante: Nota da autora espiritual: Nas ornamentações com que Salomão o engrandecera, após sua construção.


Atos dos Apóstolos 3:1-10



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
B. TESTEMUNHAS REALIZANDO UM MILAGRE (Atos 3:1-26)

1. A Cura (Atos 3:1-10)

Pedro e João (1) são mencionados juntos desta maneira somente uma vez nos Evan-gelhos, quando foram enviados por Jesus para preparar a Páscoa para o Mestre e os seus discípulos (Lc 22:8). Durante a noite que se seguiu, eles foram aparentemente os únicos apóstolos que estavam à noite, na casa do sumo sacerdote, quando Jesus estava sendo julgado ali pelo Sinédrio (Jo 18:15). Eles passaram juntos uma noite na prisão (Atos 4:3-13), e constituíram o grupo enviado a Samaria pelos apóstolos de Jerusalém (8.14). É claro que estes apóstolos trabalhavam em íntima colaboração nos primeiros tempos da igreja.

Estes dois apóstolos líderes subiram ao Templo (hieron, a área do Templo) à tarde, à hora da oração, que era a nona hora (3 horas da tarde). Josefo diz que, mesmo durante o cerco de Jerusalém pelos romanos (70 d.C.), os sacerdotes "ainda ofereciam os seus sacri-fícios no altar duas vezes por dia, pela manhã e aproximadamente à hora nona".' Schuerer afirma que o incenso era oferecido no altar de ouro, no Santuário (ou Lugar Santo), antes que a oferta queimada fosse feita no altar de bronze pela manhã e à tarde, "para que a oferta queimada diária fosse, por assim dizer, envolta pela oferta do incenso"." Ele acres-centa: "Enquanto isso acontecia, o povo também se reunia no templo, para orar"."

Todos os dias um homem, que era coxo desde o seu nascimento, era deixado à porta Formosa do Templo (2). Provavelmente, esta entrada deve ser identificada com a porta de Nicanor, que comunicava o pátio dos gentios com o pátio das mulheres (ver o quadro A). Josefo diz que ela media aproximadamente 22 metros de altura por 18 de largura, e era feita de bronze de Corinto revestido com uma espessa camada de ouro e prata."

Quando o homem coxo viu que Pedro e Paulo entravam no Templo, ele lhes pediu uma esmola (3), O tempo imperfeito sugere que ele pode ter estado pedindo repetida-mente, embora também possa significar "começou a pedir". Pedir esmolas era e ainda é muito comum em terras orientais.

Fitando os olhos (4) é uma única palavra em grego. É o mesmo verbo que é tradu-zido como "estar com os olhos fitos no céu" em Atos 1:10. Indica um olhar fixo. Quando Pedro fixou os seus olhos no homem coxo e disse: Olha para nós, o homem naturalmente esperou uma generosa soma de dinheiro (5). Ele ficou desapontado quando ouviu de Pedro: Não tenho prata nem ouro (6). No entanto, o apóstolo não parou aí, mas pros-seguiu dizendo: mas o que tenho ["possuo"], isso te dou. Então veio a ordem: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda." Pedro conhecia o poder daquele Nome, e não hesitou em invocá-lo.

Para encorajar a fé do homem, Pedro, tomando-o pela mão direita, o levantou (7). O poder divino também entrou imediatamente em ação, pois os seus pés e tornozelos se firmaram. Os substantivos em grego para pés e tornozelos encontram-se apenas aqui no Novo Testamento. O verbo "firmar-se", além desta passagem, aparece somente no versículo 16 e em 16.5. As três palavras são encontradas com freqüência em textos de autores médicos.' Knowling sustenta que a combinação de palavras aqui "foi levada justamente ao ponto da descrição técnica de um médico".75

Saltando (8) — o verbo composto grego só é encontrado aqui no Novo Testamento — o homem pôs-se em pé, e andou. A sua fé respondeu às palavras de Pedro e ao toque da mão do apóstolo. Este é um exemplo adequado do que acontece com o pecador, que espiritualmente é um aleijado desamparado. Quando ele reage com fé e obediên-cia, como fez este homem, encontra vida nova e poder para ficar em pé e caminhar pelos caminhos da justiça.

Quando o ex-aleijado já podia caminhar, o primeiro lugar para onde se dirigiu foi o Templo. Este era o lugar mais apropriado para louvar a Deus. Um homem que tinha sido incapaz de caminhar durante quarenta anos (cf. 4,22) não deveria ser criticado por estar saltando e louvando a Deus. As suas ações e as palavras eram um testemunho vivo do milagre que acabara de acontecer.

Muitas pessoas estavam no Templo na hora vespertina da oração. Elas viram o ho-mem andar e louvar a Deus (9) e o reconheceram como o ex-mendigo que ficava na Porta Formosa (10). Mal podendo acreditar no que seus olhos viam, ficaram cheios de pasmo e assombro — ekstasis (êxtase), literalmente; "ficaram fora de si". O homem cura-do era um anúncio ambulante do poder de Deus. As obras de Jesus tinham a sua conti-nuidade pelo poder do Espírito Santo operando através dos discípulos (ver os comentári-os sobre 1.1). Assim como o milagre da Encarnação possibilitou os milagres do ministério de Jesus, o milagre do Pentecostes possibilitou os milagres da Igreja Primitiva.

Nesta seção, podemos ver um quadro do pecado e da salvação no "Coxo que Cami-nhou": 1. Desamparo (2) ; 2. Esperança (3-5) ; 3. Cura (6-10).

2. A Multidão (Atos 3:11-16)

A gratidão do homem curado era tão grande que ele se apegou a Pedro e João (11), i.e., agarrou-se a eles, expressando o seu agradecimento. Enquanto isso, o povo vinha correndo para ver o que havia acontecido. A curiosidade é uma das principais caracterís-ticas de uma multidão. Eles reuniram-se no alpendre de Salomão, que era um pórtico, ou um passeio coberto, com colunas, junto ao muro externo (leste) da área do Templo. Hoje, um passeio similar pode ser visto junto ao muro interno (oeste). O pórtico leste era cha-mado de alpendre de Salomão devido a uma lenda corrente na época, a de que foi construído por Salomão na metade do século X a.C. Josefo escreveu sobre esta colunata leste (ou a sua fundação) : "Era uma obra do rei Salomão, que em primeiro lugar cons-truiu todo o Templo".' (Ver o quadro A.)

Pedro, respondendo aos olhares maravilhados da multidão, perguntou: por que vos maravilhais disto? (12) Os discípulos não tinham realizado este milagre pela sua própria virtude ou santidade, mas pelo Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó. Assim, Pedro ligou o novo movimento ao Antigo Testamento.

Alguns se preocuparam com a mudança de Filho Jesus para "Servo Jesus" (ASV, NASB), ou "servo Jesus" (RSV, NEB). Apalavra grega em questão é pais. Arndt e Gingrich observam que o termo era usado em tempos antigos para expressar diversos relacionamentos. Do ponto de vista de idade, significava "rapaz" ou "jovem"; em termos de descen-dência, "filho"; de posição social, "servo" ou "escravo". Considerando Cristo na sua relação com Deus, eles dizem: "Neste contexto, tem o significado de servo, por causa da identificação do 'servo de Deus' em algumas passagens do Antigo Testamento sobre o Messi-as"." Os chamados "cânticos do servo" de Isaías refletem este uso (cf. Is 42:1-50.10; 52.13). Com respeito à escolha entre "filho" e "servo" em Atos 3:13-26; 4.27,30, Arndt e Gingrich concluem: "É difícil decidir qual dos significados é o melhor".' Mas a maioria dos comentaristas da atualidade, tanto os conservadores quanto os liberais, definitiva-mente preferem "servo" como a tradução correta nestas passagens. Por exemplo, F. F. Bruce escreve: "Pais deve ser traduzido como `Servo'... o próprio Senhor observou expli-citamente a sua natureza messiânica em termos do servo de Isaías... e da mesma maneira escrevem os autores do Novo Testamento em gerar.' A palavra pais é traduzida dez vezes como "servo" no Novo Testamento da versão KJV, e somente três vezes como "filho" (Atos 3:13-26; Jo 4:51). Aqui, deve ser "Servo".

Este Jesus, o seu Messias, os judeus entregaram a Pilatos. Diante do governador, eles o negaram, quando Pilatos estava determinado a fazer com que fosse solto. Esta afirmação está perfeitamente de acordo com os relatos expressos nos Evangelhos.

O Santo e o Justo são títulos messiânicos (cf. Is 53:11). No apócrifo 1 Enoque 38.2; 53.6, o Messias é chamado de "O Justo". Essa expressão também se encontra diversas vezes em outras partes do Novo Testamento (cf. Atos 7:52-22.14; 1 Pe 3.18; 1 Jo 2:1).

O contraste entre os versículos 14:15 é surpreendente. O que os judeus fizeram? Pedistes que se vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida.

Eles mataram a única Fonte de vida e escolheram um perigoso assassino para ser solto no seu meio. De certa maneira, isto é o que todo pecador relutante faz. Rejeita o Autor da vida e escolhe o pecado, a fonte da morte.

Como no seu primeiro sermão (cf. Atos 2:23-24), Pedro enfatizou a morte e a ressurreição de Cristo — ao qual Deus ressuscitou dos mortos. Ele acrescentou: do que nós somos testemunhas. A afirmação dos apóstolos de que Cristo tinha ressuscitado era negada pelos judeus, portanto ela deveria ser documentada.

O poder do nome de Jesus é destacado no versículo 16. A fé no Nome tinha tornado o aleijado um homem forte e de perfeita saúde. Todo o povo podia observar isto.
Para os versículos 14:15, Alexander Maclaren sugere o seguinte esquema: 1. O paradoxo da escolha fatal do homem; 2. O paradoxo da aparente derrota do Senhor da Vida pela morte; 3. O paradoxo divino triunfante da vida doada, e da morte derrotada, por meio de uma morte.

3. O Desafio (3:17-26)

Depois da penetrante acusação de assassinato no versículo 15, Pedro agora adota um tom gentil e suplicante. Chamando os seus ouvintes de irmãos, ele reconhece que foi pela ignorância que eles cometeram este crime horrível. Eu sei (17) significa "eu reco-nheço" (Berk.). Eles não tinham realmente percebido que Jesus era o Messias. O teste-munho de Paulo forma um paralelo: "Dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade" (1 Tm 1.13). Mas Paulo finalmente aceitou Jesus como o Messias. A maioria dos líderes judeus se recusava a fazer isto, mesmo tendo o testemunho dos apóstolos.

Como Paulo fez posteriormente, pregando aos judeus em Tessalônica (17.3), Pedro ressaltou que os profetas do Antigo Testamento haviam predito um Messias sofredor. Cristo (18) deve ser traduzido como "o Messias". A morte de Jesus era um obstáculo para que os judeus aceitassem a sua reivindicação messiânica. Era necessário chamar a atenção para os ensinos desta fase do Antigo Testamento, a fim de preparar o caminho para a aceitação de Jesus pelos judeus (cf. Is 52:13-53.12).

Como no seu primeiro sermão, Pedro pediu o arrependimento. Anteriormente, a solicitação era: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado" (2.38). Agora, é: Arrependei-vos... e convertei-vos (19). O último verbo, epistrepsate, significa literal-mente "voltar" (RSV, ASV) ou "regressar" (NASB). Ele é usado desta maneira na Septuaginta. Estes dois verbos são encontrados juntos em Joel 2:14.

O resultado do arrependimento e do retorno a Deus seria os pecados apagados -cf. o "perdão dos pecados" (2,38) — quando virão os tempos do refrigério (reavivamento) pela presença do Senhor. A palavra grega que significa refrigério aparece somente aqui no Novo Testamento, e somente uma vez na Septuaginta (Êx 8:11). Arndt e Gingrich dizem que ela é usada de forma figurada para falar da época messiânica, e traduzem esta frase como "tempos de descanso"." Alford diz que ela sig-nifica "a grande época de alegria e repouso, que se entende que seria trazida pela vinda do Messias na sua glória"."

Quando os judeus se arrependerem e retornarem a Deus, Ele enviará Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado (20). Mas o melhor texto grego apresenta a palavra "designado" (ASV, RSV, NEB, NASB). Jesus é o Messias designado para Israel. Não há outro e os judeus devem aceitá-lo ou ficarão completamente perdidos.

Enquanto isso, durante esta época da igreja, convém que o céu o contenha (21). Ele ascendeu e está à direita do Pai, intercedendo por nós (2:33-36; Rm 8:34; Hb 7:25).

Ele estará ali até os tempos da restauração de tudo. Esta frase tem sido combatida ansiosamente pelos universalistas, que afirmam que, no final, toda a humanidade será restaurada à graça de Deus. Mas a expressão é limitada pela frase que a segue: Dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas.

O termo traduzido como restauração é raro, encontrado somente aqui no Novo Testamento, e não encontrado na Septuaginta. No século II a.C., foi usado para a restauração do santuário de uma deusa, e para o conserto de uma via pública.' Josefo fala da "restauração" dos judeus do exílio"." Oepke escreve no seu artigo sobre apokatastasis, na obra Theological Dictionary of the New Testament, de Kittel:84 "Apokatastasis não pode significar a conversão de pessoas, mas apenas a reconstituição ou o estabeleci-mento de coisas". Ele opina que refrigério refere-se ao subjetivo, e restauração ao lado objetivo da restauração que deve ocorrer. Talvez a melhor tradução seja: "o tempo de estabelecer tudo aquilo de que Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde a antiguidade" (RSV).

O versículo 22 contém uma citação de Deuteronômio 18:15 (cf. Atos 7:37). É um exce-lente exemplo daquilo que é chamado de princípio "telescópico" de profecias. Normalmente, uma predição ao Antigo Testamento tem um cumprimento parcial na época do profeta, e a seguir um cumprimento completo em Cristo. Aqui, a primeira aplicação da profecia se dá, inquestionavelmente, com Josué, que sucederia Moisés como o líder dos israelitas. Mas Pedro e Estêvão corretamente aplicam-na a Jesus, o Josué maior. Jesus (grego) e Josué (hebraico) significam a mesma coisa: "Jeová é salvação". Lumby obser-va que os judeus "freqüentemente identificavam o profeta de quem Moisés falava com o Messias"."

O versículo 23 é provavelmente uma citação livre de Deuteronômio 18:19. A última frase é diferente.

O versículo 24 implica que Samuel foi o primeiro da grande linhagem de profetas. Ele está na divisão do período do reinado de Israel, como o último dos juízes e o primeiro dos profetas. Embora tenha havido, anteriormente, profetas individuais como Moisés, o principal período de profecias teve início com Samuel. Todos os profetas antigos, afirma Pedro, anunciaram — mais acertadamente, "falaram a respeito de" (NASB) ou "procla-maram" (RSV) — estes dias, ou seja, os dias do Messias.

O apóstolo concluiu o seu sermão de modo gentil e suplicante. Ele recordou os seus ouvintes de que eles eram os filhos dos profetas (25), ou seja, herdeiros das promessas feitas por meio dos profetas — e do concerto — "i.e., herdeiros das suas promessas e obrigações"." A citação na última parte do versículo é de Gênesis 22:18.

A expressão primeiro o enviou a vós (26) concorda com a expressão de Paulo "primeiro do judeu" (Rm 1:16-2.10). A vontade de Deus era que a salvação fosse primei-ramente disponibilizada aos judeus, e através destes fosse proclamada ao mundo. Esta ordem foi inaugurada no Pentecostes. Esta também é a ordem seguida no livro de Atos. Paulo sempre pregou primeiramente nas sinagogas judaicas, todas as vezes que as en-contrava.

Sobre o termo ressuscitando, Lumby diz: "Esta palavra é usada aqui não a respei-to da ressurreição de Jesus, mas recordando a promessa de Moisés, citada no versículo 22, de que um profeta seria levantado... e enviado ao povo".' Talvez uma referência dupla deva ser permitida — tanto à encarnação quanto à ressurreição (cf. 4.2).

Para que... vos abençoasse significa literalmente "abençoando-vos". Como? Des-viando cada um das suas maldades. Esta é uma ênfase comum no Antigo Testa-mento, onde a mesma palavra grega que significa "desviar" é usada na Septuaginta (e.g., em Ez 3:19-18.27; 33.14; Jn 3:10). Esta é a maior bênção de Deus a toda a huma-nidade: a salvação do pecado. Esta é a principal mensagem tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
*

3.1 ao templo. Os átrios do templo e, particularmente, a porta chamada “Formosa” (v.2). Esta porta pode ter sido a “Porta de Nicanor”, feita de bronze de Corinto. Sua localização exata é incerta.

* 3.3 iam entrar no templo. Como judeus, Pedro e João podiam andar através do átrio das mulheres até o átrio de Israel, mas os não-judeus estariam restritos ao átrio dos gentios.

* 3.11 pórtico chamado de Salomão. Um pórtico construído por Herodes o Grande ao longo do lado leste da plataforma do templo. Jesus ensinou aqui certa ocasião (Jo 10:22).

* 3.13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. O apelo aos patriarcas era importante nos sermões dos servos de Cristo (7.32; 13.17).

*

3.14 negastes o Santo e o Justo. A frase “o Santo”, referindo-se a Deus, aparece várias vezes no Antigo Testamento. A frase “o Santo de Israel” ocorre em Is 1:4 e 5.24 (conforme Lc 1:35). Isaías também fala de Deus como “o Justo” (Is 24:16; cf At 7:52-22.14). Ao aplicar esta descrição a Jesus, Pedro indica a deidade de Cristo.

* 3.18 dantes anunciara por boca de todos os profetas. Ver Lc 24:26,27,44-47. Pedro poderia também ter citado passagens como Dt 18:15 (citada no v.22); Is 53; Sl 2; 16.8-11; 22 (cf 1Pe 1:10,11).

* 3.19 Arrependei-vos... convertei-vos. O sermão de Pedro ilustra os dois lados do arrependimento isto é, desviar-se do pecado com tristeza e voltar-se para Deus em fé. O chama-do ao arrependimento e à fé é um elemento necessário da pregação apostólica (2.38; 17.30; 20.21).

cancelados... pecados. Na ordem do evangelho, arrependimento e fé recebem de Deus perdão e remoção de pecados.

* 3.20 tempos de refrigério. A frase, como “a restauração de todas as coisas” (v. 21) parece se referir à segunda vinda do Messias.

*

3.25 dizendo a Abraão: Na tua descendência. Como um clímax, Pedro se refere a outro patriarca e profeta, Abraão, através de quem Deus enviou “a descendência” de Abraão, o Messias (Gl 3:16) para abençoar todos os povos sobre a terra. Como membros da posteridade de Abraão, todos aqueles que pertencem a Cristo são chamados também de “descendência de Abraão” (Rm 4:16; Gl 3:29).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
3:1 Os judeus acostumavam orar três vezes ao dia: na manhã (às nove), na tarde (às três) e na noite (à posta do sol). Nestes horários os judeus devotos e os gentis temerosos de Deus freqüentemente foram ao templo a orar. Pedro e João foram ao templo às três da tarde.

3:2 A porta a Formosa era uma entrada ao templo, não à cidade. Esta era uma das entradas favoritas e muitas pessoas passavam por ali quando foram adorar. O coxo mendigava em um lugar em que a maioria podia vê-lo.

3.5, 6 O mendigo pedia dinheiro, mas Pedro lhe deu algo muito melhor: a possibilidade de usar suas pernas. Freqüentemente pedimos a Deus que resolva um pequeno problema, mas O quer nos dar nova vida e nos ajudar em todos nossos problemas. Quando lhe pedimos ajuda a Deus, O pode nos dizer "consegui até algo muito melhor para ti". lhe Peça a Deus o que queira, mas não se surpreenda quando O lhe dê o que na verdade necessita.

3:6 "No nome do Jesucristo" significa "pela autoridade do Jesucristo". Os apóstolos sanavam mediante o poder do Espírito Santo e não por eles mesmos.

3.7-10 Em sua emoção, o homem que antes era coxo começou a saltar e correr pelos arredores. O também elogiou a Deus! E outros se surpreenderam também ante o poder de Deus. Não esqueça agradecer às pessoas que o ajudam, mas também recorde elogiar a Deus por suas bênções.

3:11 O pórtico do Salomão era uma galeria coberta ou entrada com colunas.

3.11ss Pedro tinha uma audiência e aproveitou a oportunidade para falar a respeito do Jesus. Com claridade apresentou sua mensagem dizendo: (1) quem é Jesus, (2) como o rechaçaram, (3) por que o rechaço foi fatal, e (4) o que precisavam fazer para trocar a situação. O lhes disse que ainda tinham uma oportunidade; Deus seguia lhes oferecendo a oportunidade de acreditar e aceitar ao Jesus como Messías e Senhor. O desdobramento da misericórdia e a graça de Deus, como a sanidade do coxo, freqüentemente originam momentos de ensino. Ore para ter valor como Pedro e para ver estas oportunidades e falar de Cristo.

3:13 Pilato decidiu soltar ao Jesus, mas a gente lhe pediu que liberasse diabinho, um assassino (veja-se Jo 19:1-16). Quando Pedro disse: "a quem vós entregaram e negaram", quis dizer exatamente isso. Solo umas semanas antes, ajuizou-se e deu morte ao Jesus ali em Jerusalém. Não era um fato distante do passado, muitas destas pessoas ouviram falar disto e algumas possivelmente tomaram parte ao condená-lo.

3:15 Os líderes religiosos pensaram que deram fim ao Jesus ao crucificá-lo, mas sua convicção se veio abaixo quando Pedro lhes disse que Jesus ressuscitou e que esta vez não poderiam matá-lo. A mensagem do Pedro enfatiza que: (1) o povo e os líderes religiosos mataram ao Jesus, (2) Deus o ressuscitou, e (3) os apóstolos eram testemunhas desse fato. depois de pôr ao descoberto os pecados e injustiças destes líderes, Pedro mostrou o significado da ressurreição, o triunfo e o poder de Deus sobre a morte.

3:16 Jesus, não os apóstolos, receberam a glória pela sanidade deste homem agarro. Nesses dias o nome de um homem representava seu caráter, respaldava sua autoridade e poder. Usando o nome do Jesus, Pedro mostrou quem lhe deu a autoridade e o poder para sanar. Os apóstolos não enfatizaram o que eles podiam fazer, a não ser o que Deus podia fazer através deles. O nome do Jesus não deve usar-se como mágico, mas sim por fé. Quando oramos no nome do Jesus, devemos recordar que é o mesmo Jesus, não só o som de seu nome, quem dá poder a nossas orações.

3:18 Estas profecias se acham no Salmo 22 e Is 50:6 e 53. Pedro lhes explica a classe do Messías que Deus enviou à terra. Os judeus esperavam um grande governador, não um servo sufriente.

3:19 João o Batista preparou o caminho para o Jesus pregando o arrependimento. A mensagem de salvação dos apóstolos também chamava o arrependimento, reconhecendo o pecado e afastando-se dele. Muitas pessoas querem os benefícios de estar identificados com Cristo, sem apartar-se de seu pecado e sem admitir sua própria desobediência. O primeiro passo para receber perdão é confessar o pecado e afastar-se dele (veja-se 2.38).

3:19, 20 Quando nos arrependemos, Deus não só promete limpar nosso pecado, mas também nos dar um descanso espiritual. Ao princípio, o arrependimento parece doloroso porque é difícil renunciar a certos pecados. Mas Deus lhe dará um melhor caminho. Como Oseas prometeu: "E conheceremos e prosseguiremos em conhecer o Jeová; como o alvorada está disposta sua saída, e virá a nós como a chuva, como a chuva tardia e temprana à terra" (Os 6:3). Sente a necessidade de descanso para sua alma?

3:21 "Até os tempos da restauração de todas as coisas" assinala a Segunda Vinda de Cristo, o julgamento final e a expulsão do pecado do universo.

3:21, 22 A maioria dos judeus pensavam que Josué era este profeta que Moisés anunciou (Dt 18:15). Pedro disse que era Jesucristo. Queria lhes mostrar que seu tão esperado Messías tinha chegado! O e todos os apóstolos chamavam à nação judia a arrepender-se e a acreditar, a tomar consciência do que fizeram a seu Messías. A partir deste ponto, vemos muitos judeus rechaçando o evangelho. Assim que a mensagem foi também aos gentis e muitos deles abriram seus corações para receber ao Jesus.

3:24 O profeta Samuel viveu durante a transição entre os juizes e os reis do Israel, e se considerou como o primeiro em uma sucessão de profetas. Ungiu ao rei Davi, fundando a descendência real davídica, da qual veio o Messías. Todos os profetas assinalaram a um Messías futuro. se desejar mais informação a respeito do Samuel, veja-se seu perfil em 1 Smamuel 8.

3:25 Deus prometeu ao Abraão benzer ao mundo mediante seus descendentes, a raça judia (Gn 12:3) da qual o Messías viria. Deus tentou que a nação judia fora apartada e Santa, que ensinasse ao mundo a respeito de Deus, apresentando ao Messías, e que cumprisse sua obra no mundo. depois dos dias do Salomão, a nação renunciou a sua missão de lhe falar com mundo de Deus e, agora em tempos apostólicos, ao igual a quando esteve Jesus na terra, Israel rechaçava a seu Messías.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
III. Gravado primeiramente milagre físico da Igreja (At 3:1)

Lucas evidentemente destacou este milagre notável dentre os "muitos prodígios e sinais ... feitos pelos apóstolos" (At 2:43 ). Eles adoraram Cristo, mas ainda segundo o modelo judaico. Eles observaram os três, diariamente, prazos judaicas de oração no templo (At 2:42 , At 2:46 ): ou seja, "a terceira hora" (At 2:15 ), por volta das nove horas da manhã; "A hora sexta" (At 10:9.). Vivificado pelo Espírito Santo, sua comunhão com Deus tornou-se a principal fonte de comunhão doce e poder espiritual para a vida e serviço. A oração era um privilégio valorizada e uma prática chefe da Igreja apostólica (At 6:4 ). O hábito e engajamento da oração é sempre o segredo da vitória cristã (ver Ez 6:10 e Sl 55:17 ). Lange sustenta que costume cristão tinha estabelecido firmemente a observância destas três horas de oração por tempos apostólicos posteriores. Uma igreja sem oração é uma igreja impotente. A igreja de oração é uma igreja invencível. O milagre da cura que se seguiu foi resultante das orações unidos desses apóstolos, irmão cristão cheios do Espírito.

2. A oportunidade de serviço (At 3:2 e Ap 3:14 ), os mendigos ", cheios de chagas," vou mentir para ela portão. Enquanto sacerdotes e levitas "passar do outro lado", o assaltado, espancado e mundo sangramento vou mentir "meio morto" no lado da estrada (Lc 10:25 ).

3. O recurso de desamparo (At 3:3 E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.

Pedro, fitando os olhos nele, com João, disse: Olha para nós . Os apóstolos, movidos pela sua condição triste e lamentável apelo a pedir esmola, concebida, sob inspiração divina, um melhor e de forma permanente de aliviar a situação do homem miserável. A cura física não só restaurá-lo à normalidade, independência e auto-estima, mas também iria demonstrar a compaixão do mundo de Deus para o sofrimento e Seu poder milagroso para restaurar os aflitos. Irradiavam semblantes dos apóstolos cheios do Espírito Santo a confiança e fé nasce da comunhão com o Deus vivo que, como ele olhou com expectativa sobre eles, inspirado esperança renovada e desafiou-o a acreditar. A fé é contagiante. Fé no Christian gera fé no mundo incrédulo. A fé, como o amor, vem a nascer sob a influência de um outro em que ela se manifesta. Assim, João podia dizer: "Nós amamos [ele], porque ele nos amou primeiro" (1Jo 4:19 ). O mundo vai acreditar pouco e a influência da igreja continuará a ser, infelizmente, limitada até que os cristãos renovar a sua fé na bondade e poder de Deus. Fé floresce no solo das manifestações espirituais. Oração produz tais manifestações. Do mesmo modo a fé de Cristo no homem gera a fé do homem em Cristo (ver Gl 2:20 ).

5. A Virtue cura em nome (3: 6-8a)

6 Mas Pedro disse, Prata e ouro não tenho nenhum; mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda. 7 E, tomando-o pela mão direita, e levantou-o:. e força imediatamente os seus pés e tornozelos-ossos recebeu 8 e pulando para cima, ele levantou-se e começou a andar ;

A obediência ao mandamento do Apóstolo era uma impossibilidade humana, mas inspirado pelo grande confiança e autoridade desse comando, em nome de Jesus Cristo de Nazaré , e apoiada pela mão estendida de Pedro, o aleijado saltou imediatamente para cima, levantou-se e começou a andar . De repente, ele percebeu-se ter sido feita a cada inteiro pouco. A atual cura divina surgiu através de seu corpo retorcido e deformado, endireitar, restauração, cura, e que anima o todo, e logo os seus pés e tornozelo-ossos se firmaram . A rapidez com que os seus pés e tornozelos-ossos recebeu a virtude era a prova de uma cura milagrosa, e que a cura foi evidenciado por seu pé, andando, e saltando, e louvando a Deus . O milagre foi mais do que uma cura física. Aqui está um homem imediatamente, caminhadas, e saltos que, aleijado de nascença, nunca tinha aprendido a ficar de pé, para não mencionar a pé ou pulando. Animação divina frequentemente restaura oportunidades inevitavelmente perdido e facilita o progresso na vida de um restaurado.

Enquanto Pedro e João possuído e exercido a autoridade para comandar a cura do paralítico, em nome de Jesus, a sua cooperação responsivo foi necessária para efetuar a cura. Embora desprovida de dinheiro, seja para a tesouraria da igreja ou esmola para o mendigo aleijado, estes apóstolos tiveram acesso a um tesouro muito mais rico com o qual ninguém mais poderia comparar (Fp 4:19 ), e que eles estavam prontos para dispensar necessidades onde dignos existido. Prata e ouro não tenho nenhum , disse Pedro,mas o que tenho isso te dou . Tomás de Aquino é relatado por Clarke ter uma vez apareceu na câmara do Papa Inocêncio IV, onde vastas somas de dinheiro da igreja estavam sendo contados. O Papa comentou a Tomé: "Você vê que a igreja não está mais em uma época em que ela pode dizer, prata e ouro não tenho nenhum ? "" É verdade, pai de santo ", respondeu o doutor angélico", nem pode ela agora dizer ao paralítico: ' Levanta-te e anda! " "(Conforme Ap 3:14 ).

6. A transformação espiritual (At 3:8)

9 E todo o povo o viu andando e louvando a Deus: 10 e tomaram conhecimento dele, que era ele que estava sentado a pedir esmola à porta Formosa do templo; e eles ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.

11 E como ele a Pedro e João, todo o povo correu para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão perguntando muito.

A impotência sexual ao longo da vida do enfermo e seus espíritos normalmente abatido, enquanto ele estava deitado na porta Formosa mendicância, eram bem conhecidos pelos cidadãos, e especialmente os patronos do templo. Assim, a sua atenção foi preso, e maravilha e espanto agarrou-los em sua repentina restauração à compleição física e atividade normal. Seu espírito e de acção de animação, como foi evidenciado por seu pé, saltando e louvando a Deus no templo, eram provas suficientes de sua cura.Esta cura milagrosa não só proporcionou Pedro um texto a partir do qual a pregar, mas também um público interessado e expectante para ouvir seu sermão poderoso que se seguiu. Bancos não vai ficar por muito tempo vazia quando os corações estão cheios do Espírito e do poder milagroso de Deus está em evidência. Deus revelou segura transformando resultados (ver Lc 7:19 e At 16:18 ).

B. Um poderoso sermão (3: 12-18)

12 E quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens israelitas, por que vos admirais deste homem? ou por que prender os vossos olhos em nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? 13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus; a quem vós entregastes e negou perante a face de Pilatos, quando este havia resolvido soltá- Lv 14:1 Mas vós negastes o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder-vos, 15 e matastes o Príncipe da vida; quem Deus ressuscitou dentre os mortos; que nós somos testemunhas. 16 E pela fé em seu nome tem o seu nome a este homem forte, que vedes e conheceis;.; sim, a fé que vem por ele, deu a este saúde perfeita na presença de todos vós 17 E agora , irmãos, eu sei que na ignorância fizestes, como também os vossos príncipes. 18 Mas as coisas que Deus já dantes pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer assim cumpriu.

Há muito neste segundo sermão registrado de Pedro, que é uma reminiscência de seu sermão Dia Pentecostal (At 2:22 ). A ocasião, como o primeiro, foi produzido por um milagre divino; há o dom de línguas, aqui a cura de um aleijado. Ambos prenderam a atenção e aumentou o interesse e as expectativas das multidões, e Pedro foi assim determinado público. Aqui Pedro e João, como Paulo e Barnabé em Listra mais tarde, em circunstâncias muito semelhantes (At 14:8 ), negou qualquer humano, poder milagroso (v. At 3:12 ). Justamente, Pedro atribui o poder ea glória a Deus na reivindicação de Seu Filho Jesus Cristo (v. At 3:13-A ). Como ao contrário de tantos curandeiros professos modernas e milagreiros foi a resposta de Pedro a este milagre. Aproveitando a ocasião, Pedro entregou um penetrante acusação direta, dos judeus, em que ele os fez responsável pela rejeição, condenação e execução cruel do Filho de Deus e seu Messias. Contaram-lhe menos do que o assassino Barrabás (vv. At 3:13 ). A ironia da situação, Pedro apontou, foi que os judeus ignorantemente servido ao final contra o qual eles lutaram (vv. At 3:17 , At 3:18 ).

C. fervoroso EXORTAÇÃO (3: 19-26)

19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam apagados, que por isso não pode vir estações do refrigério pela presença do Senhor; 20 e que ele pode enviar o Cristo, aquele que foi nomeado para você, até mesmo Jesus: 21 quem o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas que houve desde os tempos antigos. 22 Moisés disse, um profeta é o Senhor Deus vos levantará dentre vossos irmãos, semelhante a mim; para ele o sereis ouvidos em todas as coisas que ele deve falar-vos. 23 E será que toda a alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o Pv 24:1 sim e todos os profetas de Samuel e eles que se seguiu depois, a todos quantos falaram, também anunciaram estes dias. 25 Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência todas as famílias da terra serão abençoados. 26 A vós primeiro Deus, depois de ter ressuscitado o seu Servo, enviou-o para te abençoe, no sentido de que cada um de vós, das vossas maldades.

Tendo convincente apresentou seu argumento e tendo feito a sua acusação contra os judeus, Pedro observado o efeito de condenação da verdade sobre os seus ouvintes e seguiu diretamente para exortá-los a se arrepender e voltar da maldade dos seus pensamentos e atos, para que pudessem receber o perdão de pecados e o favor de Deus (v. At 3:19 ). Mas o pregador avisa que eles devem agora estar dispostos a receber a Cristo como seu Salvador e Senhor pessoal de suas vidas, apesar de anteriormente ter rejeitado, para que possam ser salvos (vv. At 3:20-22 ). Julgamento divino pessoal é inevitável se novamente rejeitam a Cristo, à luz desta verdade convincente e o milagre da cura que eles têm testemunhado (v. At 3:23 ). Seus ouvintes são os herdeiros das promessas, dada por meio dos profetas, da salvação universal livre e bênção nesta dispensação Espírito Santo (At 2:23 , At 2:25 ). Exortação de Pedro fecha com o lembrete solene que Cristo foi levantada pela primeira vez para, e que a salvação é oferecida pela primeira vez para os judeus. Há evidências de que este sermão e exortação deu frutos imediatos para a salvação em ouvintes de Pedro e precipitou a primeira perseguição apostólica.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
  • Poder (3:1-11)
  • Os sete primeiros capítulos de Atos enfatizam os judeus, e o fato de Pedro e João ainda frequentarem o templo e guardarem os costumes ju-daicos é evidência disso. Hoje, ne-nhum cristão que entenda Gálatas e Hebreus pode participar de práticas do Antigo Testamento.

    Esse coxo é uma vivida ilus-tração do pecador perdido no que diz respeito a: (1) ele nasceu coxo, e todos nascem pecadores; (2) ele não podia andar, e nenhum pecador pode caminhar da forma que agrada a Deus; (3) ele estava fora do tem-plo, e os pecadores estão fora do templo de Deus, a igreja; (4) ele es-molava, e os pecadores são pedintes em busca de satisfação.

    Pedro curou esse homem não apenas para acabar com a deficiên-cia física e salvar a alma do homem, mas também para provar aos judeus que o Espírito Santo viera com as bênçãos prometidas. Is 35:6 pro-meteu aos judeus que Israel desfruta-ria dessas bênçãos quando recebesse o Messias. Depois do milagre, o ho-mem entrou no templo em compa-nhia dos servos de Deus e louvou-o. Todo cristão deve agir dessa forma. O caminhar dele era novo e diferen-te, e ele não fugiu da perseguição. As autoridades do templo não tinham como explicar o que acontecera, pois o testemunho do homem era muito evidente e forte.

  • Pregação (3:12-26)
  • Pedro usou essa cura como uma oportunidade para apresentar Cristo e oferecer perdão à nação. Em 2:14 e 22, observe que Pedro se dirige aos "varões judeus" (ARC). Ele pregou Cristo para eles e acusou-os de negar seu Messias. Havia poucas semanas, o próprio Pedro negara Cristo três ve-zes. No entanto, ele podia esquecer sua falta, porque confessou seu pe-cado e acertou as coisas com o Se-nhor. (LeiaRm 8:32-45.)

    O versículo 1 7 é o mais impor-tante, pois Pedro afirma que a ig-norância de Israel fez com que este cometesse esse crime horroroso. A ignorância não é desculpa, mas in-fluencia na aplicação da pena. Por isso, Jesus orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Agora, Deus dava uma nova chance a Israel para receber seu Messias. Nos versículos 19:20, Pe-dro promete que Deus cancelaria os pecados da nação (Is 43:25 e 44:22- 23), enviaria Cristo a ela e lhe daria "tempos de refrigério", se seus compatriotas se arrependessem e rece-bessem o Senhor.Jr 23:5, Mi- quéias 4:3 e Is 11:2-23, Is 35:1-23). Esse plano era um "mistério" escondido nos tempos do Antigo Testamento, mas revelado por intermédio de Paulo (leia Ef 3). O desígnio proféti-co de Deus para os judeus teve uma parada, quando a nação cometeu o "pecado imperdoável" contra o Espírito Santo ao matar Estêvão. A partir desse dia, Israel foi posto de lado, e a igreja ocupou o cenário principal.

    Como a nação respondeu ao convite? Muitas pessoas comuns creram e foram salvas, mas as au-toridades prenderam os apóstolos. Os saduceus não criam na ressur-reição e rejeitaram a mensagem de Pedro de que Cristo ressuscitara dos mortos. Os fariseus odiavam Je-sus, porque ele os condenara (Mt 23). Como veremos no capítulo se-guinte, começa a perseguição que Cristo prometera aos apóstolos, em João 15:18—16:4.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    3.1 Hora nona. Três horas da tarde quando se oferecia no templo o sacrifício vespertino.

    3.2 Formosa. Provavelmente a porta Nicanor, de bronze coríntio, que dava passagem entre o pátio dos gentios e o das mulheres.

    3.6 Em nome... i.e., pela autoridade e poder de Jesus Cristo.

    3.7 Seus pés e tornozelos se firmaram. O autor usa a linguagem médica no originais,

    3.12 Poder ou piedade. Na Sua soberana decisão de glorificar o Senhor Jesus, Deus não se limita, no exercício de Seu poder, às virtudes humanas.

    3.13 Servo. Gr pais, "servo", "criança", "filho" (conforme v. 26). Na Septuaginta se encontra emIs 52:13 (conforme At 4:26). Havia de padecer. A preparação mais necessária para a conversão dos judeus era a demonstração que as Escrituras predisseram os sofrimentos expiatórios do Messias. A cruz, até hoje, continua sendo escândalo para os judeus (1Co 1:232n; Rm 11:25).

    3.22 Moisés. Os primeiros dois sermões de Pedro em Atos, mostram que Jesus é o sucessor maior de Davi e Moisés, cumprindo as profecias por eles pronunciadas.

    3.26 Ressuscitado. No grego aparece a mesma palavra que vem traduzida "suscitará" em v. 22. Na ressurreição de Cristo. Deus cumpre as profecias dadas aos pais (13 32:34). Abençoar. Em Cristo ressurreto, aquela bênção prometida a Abraão para todas as nações (Gn 12:3) chega ao seu cumprimento.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    III. O NOME DO SENHOR JESUS EM JERUSALÉM (3.1—5.42)

    1) O poder do Nome (3:1-10)
    O primeiro estágio do plano — a evangelização de Jerusalém — era um projeto impossível se os Doze fossem competir com o Sinédrio e o partido dominante do sumo sacerdote, bancado em última instância por Roma. Mas o seu Mestre havia prometido que eles fariam obras maiores em seu nome porque ele havia partido para o trono de Deus para administrar uma missão completa,

    e o nome dele era a sua própria autoridade manifesta por meio dos seus servos (Jo 14:12-43). Eles falaram e oraram no Nome, mas nessa seção é muito importante observar que eles realizaram milagres no Nome, à medida que esse poder lhes fornecia as credenciais e a proteção até que a capital rebelde estivesse repleta da mensagem do crucificado e do Messias ressurreto. Em contraste com o poder carnal dos governantes judaicos, Deus apontou outro “poder” por meio do Nome que transformou a fraqueza dos apóstolos em força e dignidade espirituais.

    A cura do aleijado (3:1-10). três horas da tarde: era o horário da oração nacional associada ao sacrifício do anoitecer. Pedro e João adoravam como israelitas sem sentirem a necessidade de jogar fora os costumes relacionados ao templo.

    Os detalhes da cura destacam a enfermidade e o desespero do mendigo do templo e a pobreza material dos apóstolos. Mas o Nome estava lá, e por seu poder os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes, e, assim, ele pôde entrar no pátio do templo saltando e louvando a Deus. (v. detalhes da estrutura em NBD, art. “Templo”).

    Apesar do fato de que os judeus da Palestina estavam bem familiarizados com a obra de cura do nosso Senhor, os adoradores do templo ficaram perplexos e muito admirados (v. 10). O realizador de milagres tinha sido crucificado, mas um poder semelhante ao dele ainda estava em ação em Jerusalém!


    2) O segundo sermão de Pedro (3:11-26)
    O contexto. O público era constituído totalmente de judeus e se encontrava no pátio do templo — o centro visível da vida religiosa. A cristologia é messiânica, com associações próximas com o AT, o que é natural nesse estágio.
    A origem do poder (3.12,13). Pedro se volta em um momento da perplexidade do povo para os primórdios da raça — o chamado de Abraão e a aliança de Deus com ele —, pois o poder por meio do nome de Jesus estava diretamente relacionado com os propósitos do Deus de Abraão.
    Os títulos do Messias. A cristologia do período é revelada de forma especial nos nomes atribuídos ao Salvador nesse sermão e nos versículos seguintes, servo (ou “Filho”) em 3.13 26:4-27 é uma tradução de pais (termo assim transliterado do grego) e está relacionado com os “Cânticos do Servo” de Isaías 42—53. O Santo (v. 14) está associado a 4.27 e era conhecido até pelos demônios (Mc 1:24). O Justo (v. 14) é usado por Estêvão (7.52), por Ananias (22,14) e por João (ljo 2.1), expressando um aspecto importante da pessoa e obra do Messias. O autor da vida (v. 15) está em contraste forte com a escolha, por parte dos habitantes de Jerusalém, de um assassino (v. tb. He 2:10; He 12:2). Um profeta (v. 22) cumpre a profecia de Moisés em Dt 18:15. Um pouco mais tarde, os apóstolos falariam do “Ungido do Senhor” (4.26). Cada título focalizava a profecia messiânica totalmente na pessoa de Jesus de Nazaré. Nesse estágio, não há referência ao Filho e Criador pré-encarnado como em Fp 2:6-50; Cl 1:1520; Jo 1:1-43; He 1:1-58.

    O veredicto dos judeus e o veredicto de Deus (3:13-15). Os títulos gloriosos do Messias destacam a culpa daqueles que o rejeitaram. A obra de Deus na ressurreição, testemunhada pelos Doze, reverteu o veredicto vergonhoso do Sinédrio.
    Curando pela “fé no Nome” (3.16). Por mais estranho que soe o melhor texto grego aqui, certamente destaca as inter-relações salvíficas entre o Nome e a fé do homem curado que era o “texto vivo” desse sermão.
    “Arrependam-se” (3:17-21). Embora Pedro aparentemente faça alguma concessão para a ignorância, mesmo assim somente o arrependimento sincero poderia apagar o crime que cometeram de rejeição do Messias e tornar possível o retorno dele em bênção.
    As frases dos v. 19-21 precisam ser interpretadas à luz das muitas profecias de bênçãos sobre Israel e as nações no reino vindouro. Seria absurdamente anacrônico supor que Pedro as estivesse aplicando à igreja por meio de um método de espiritualização!

    Os profetas e o Profeta (3:22-26). A profecia de Moisés em Dt 18:15,Dt 18:16 pode ser interpretada como o fato de Deus ter levantado os verdadeiros profetas em geral, mas alguns judeus (especialmente a comunidade de Cunrã) a consideravam em certo sentido messiânica (conforme Jo 1:21b; Jo 6:14), e o mesmo conceito é destacado em He 1:1. Samuel é importante por ter inaugurado uma época profética em que “escolas” de profetas mantiveram o seu testemunho em Israel. Os judeus eram herdeiros dos profetas e da aliança (v. 25) no sentido hebraico de terem uma participação intensa na aliança e na profecia que conduziam às bênçãos messiânicas (v. 26). Mas a sua porção ou poderia se perder em virtude de incredulidade, ou poderia ser confirmada se eles recebessem o Servo que Deus havia levantado — assim como anteriormente havia levantado Moisés. Deus [...] enviou-o primeiramente a vocês, para abençoá-los, convertendo cada um de vocês das suas maldades. Era uma questão nacional, pois Cristo havia sido enviado ao povo escolhido. Era uma questão moral, pois precisava de arrependimento. Era uma questão pessoal, pois cada um precisava receber o Salvador pessoal.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26

    Atos 3

    A. Um Milagre e um Sermão Típicos. At 3:1-26.

    A cura do coxo foi um dos muitos milagres, mas foi de singular importância porque forneceu ocasião para um sermão típico que ilustra o conteúdo da pregação apostólica aos judeus. Isto, por outro lado, levou à primeira oposição da parte dos líderes judeus.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 42

    II. A Igreja em Jerusalém. 3:1 - 5:42.

    A igreja primitiva no começo não demonstrou inclinação para encetar uma missão de evangelização mundial. Os primeiros cristãos foram judeus morando em Jerusalém como judeus que encontraram em Jesus o cumprimento das profecias do V.T. Lucas seleciona diversos episódios ilustrando esses primeiros anos.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 9 até o 10

    9, 10. Seus gritos chamaram a atenção de uma multidão que ficou admirada ao ver o homem que diariamente estivera junto à porta Formosa pulando agora de alegria.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    e) Um milagre e suas conseqüências (At 3:1-5.42)

    1. CURA DE UM COXO (At 3:1-26) -No cap. 3 Lucas dá um exemplo dos "prodígios e sinais (At 2:43), narrando um deles que teve conseqüências interessantes. Os apóstolos e os outros crentes continuaram a observar os costumes dos judeus, pelo que assistiam no templo regularmente. Uma tarde, quando Pedro e João para lá se dirigiam, à hora da oblação (cerca das 15 horas), ao passarem pela Porta Formosa, chamada de Nicanor, feita de bronze coríntio, que levava ao Pátio dos Gentios para o das Mulheres, a atenção deles foi atraída por um coxo de nascença, que ali se postava a pedir esmolas ao povo que passava pela porta. Pedro ordenou-lhe que se levantasse e andasse, invocando a autoridade de Jesus, o Messias Nazareno. Ajudando-o a erguer-se sobre os pés, o coxo andou e, cheio de gozo pela nova força que sentia, elevou a voz em louvor a Deus, saltando, de modo que todo o povo por ali o observava. Naturalmente foi grande a sensação, visto como todo o mundo conhecia o coxo que havia tanto tempo ali se sentava a esmolar. Aglomerando-se uma multidão na colunata de Salomão, Pedro aproveitou a ocasião para anunciar Jesus como o Messias, rejeitado e crucificado pelos judeus, porém agora levantado dentre os mortos a oferecer remissão dos pecados e o cumprimento das promessas proféticas feitas a Israel. O homem curado permanecia ali ao lado, dando testemunho poderoso da verdade do que Pedro dizia, porque fora pelo poder do Nome de Jesus que obtivera cura, sendo esta um "sinal" messiânico patente, visto como todos podiam lembrar-se do que profetizara Isaías acerca da era do Messias: "Os coxos saltarão como cervos" (Is 35:6).

    A hora da oração (1). Os tempos marcados para oração eram de manhã cedo, hora do sacrifício matutino; à tarde, hora do sacrifício vespertino; e ao pôr do sol. Josefo (Ant. 14:4-3) diz que se ofereciam sacrifícios no templo "duas vezes por dia, de manhã e cerca da hora nona". Chamada Formosa (2). Provavelmente era a mesma que o Mishna chamava "Porta de Nicanor", feita de bronze coríntio e descrita por Josefo como "de muito maior valor do que as chapeadas de prata e embutidas de ouro". (Guerra Judaica, At 5:5-3). Pórtico chamado de Salomão (11), que percorria toda a extensão do lado oriental do pátio exterior (cfr. Jo 10:23).

    >At 3:13

    Seu Servo Jesus (13). É expressão que lembra o Servo do Senhor, retratado em Is 42:1 e segs., Is 52:13 e segs. Com a declaração aqui, de que Deus glorificou a Seu Servo Jesus, conferir Is 52:13, "Eis que o meu Servo... será exaltado e elevado" (nos LXX doxazo, o mesmo verbo empregado aqui). O Santo e o Justo (14); duas designações messiânicas. O Autor (Príncipe) da vida (15). "Príncipe" corresponde ao gr. archegos, "pioneiro", aparecendo também em At 5:31; He 2:10; He 12:2. Por ignorância (17); isto é, não sabiam que matavam ao seu próprio Messias. Que o Cristo havia de padecer (18). Não esta expressamente profetizado no Velho Testamento que o Messias padeceria; esta declaração baseia-se no fato de Jesus identificar o Servo Sofredor com o Messias, e ter Ele aceito o Ministério e havê-lo cumprido neste sentido (ver At 2:23).

    >At 3:19

    Quando vierem os tempos do refrigério (19). O sentido provável é que a aceitação, pelos judeus, de Jesus como o Messias apressaria aquelas condições de bênçãos mundiais que os profetas descreveram como características da era messiânica. Até aos tempos da restauração de todas as coisas (21). Em lugar de restauração (reintegração) leia-se "estabelecimento" ou "cumprimento". O sentido é: "até ao tempo em que tudo quanto Deus falou pelos profetas tiver sido cumprido". Disse, na verdade, Moisés (22). É citação de Dt 18:15 e segs., "testemunho" messiânico favorito da Igreja primitiva; cfr. At 7:37; também Jo 1:21; Jo 6:14; Jo 7:40. Os judeus cristãos, particularmente dos primeiros séculos A. D., viam em Jesus um segundo Moisés. A ele ouvireis (22). As palavras "a ele ouvi", que soaram do céu na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:35) provavelmente são um eco desta ordem do Deuteronômio. Todos os profetas a começar com Samuel (24). Samuel é considerado aqui o primeiro de uma série de profetas (cfr. 1Sm 3:20). Não há registrada qualquer profecia messiânica de Samuel, porém o sentido geral aqui é que os dias, então chegados, marcavam a consumação de tudo quanto os profetas haviam predito. Dizendo a Abraão (25). As palavras que se seguem são uma citação livre de Gn 12:3; Gn 18:18; Gn 22:18. Tendo levantado a seu Servo (26). Aqui e no vers. 22 levantado pode não se referir à ressurreição de Cristo, mas ao fato de Deus levantá-lO para libertar Israel, como em At 13:22 onde se diz que Ele "levantou a Davi" (ver também At 13:33).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26

    8. Um milagre para confirmar a Palavra (Atos 3:1-10)

    E Pedro e João subiam ao templo à hora nona, a hora da oração. E um certo homem que tinha sido coxo desde o ventre de sua mãe estava sendo levado junto, a quem eles usaram para definir para baixo todos os dias à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam no templo. E quando viu Pedro e João, que iam entrando no templo, começou a pedir para receber esmolas. E Pedro, juntamente com João, fixou seu olhar sobre ele e disse: "Olhe para nós!" E ele começou a dar-lhes sua atenção, esperando receber deles alguma coisa. Mas Pedro disse: "Eu não possuem prata e ouro, mas o que eu tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno-walk" E agarrando-o pela mão direita, o levantou; e logo os seus pés e tornozelos foram reforçadas. E, com um salto, ele ficou em pé e começou a andar; e entrou com eles no templo, andando, saltando e louvando a Deus. E todo o povo viu andando e louvando a Deus; e eles estavam tomando nota dele como sendo aquele que costumava sentar-se à porta Formosa do templo para pedir esmolas, e eles estavam cheios de admiração e espanto com o que tinha acontecido com ele. E enquanto ele estava agarrado a Pedro e João, todo o povo correu para junto deles no chamado pórtico de Salomão, cheio de espanto. (3: 1-10)

    A Bíblia adverte repetidamente do perigo sempre presente de heréticos falsos mestres. Porque eles afirmam representar a Deus, ainda deturpar sua verdade, eles fazem um grande dano. Jesus descreveu esses pregadores em Mt 7:15 como "lobos vorazes" e advertiu que "muitos falsos profetas se levantarão, e enganarão a muitos" (Mt 24:11). Alguns vão ser extremamente perigoso, mostrando "grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt 24:24).

    O apóstolo Paulo chamou falsos mestres "lobos vorazes" (At 20:29), "homens rebeldes, paroleiros e enganadores" (Tt 1:10). Ele advertiu os coríntios para ter cuidado com eles, chamando-os de "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo" (2Co 11:13). Eles são aqueles que "apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos e doutrinas de demônios enganadores" (1Tm 4:1; conforme Jd 1:16), e, "Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim; mas se as faço, embora você não acredita em mim, crede nas obras, para que possais saber e compreender que o Pai está em mim e eu no Pai "(João 10:37-38). Ele desafiou Filipe para "Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim, caso contrário acredito que por conta das próprias obras" (Jo 14:11). As obras que Ele fez corroboram as palavras que disse. Nicodemos reconheceu que, quando ele disse: "Rabi, sabemos que Você veio de Deus, como um professor, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele" (Jo 3:2). O escritor de Hebreus acrescentou: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois que ele foi na primeira dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Como observado na discussão de At 2:43, no capítulo 7, no entanto, tal credenciamento milagrosa não é mais necessário. Podemos determinar que fala por Deus, comparando o seu ensino com as Escrituras.

    Os dons de sinais milagrosos incluído o dom da cura (10 conforme Matt:.
    1) exerceu nesta passagem. Esta é uma das muitas curas realizadas pelos apóstolos (conforme At 2:43), selecionado para o seu impacto e conexão com sermão inspirado de Pedro. Infelizmente, há muita confusão sobre esse dom. Muitos afirmam hoje de possuir ou ter acesso a esse dom. Suas chamadas curas executar a gama de manobras psicológicas para falsificações definitivas para a atividade demoníaca. A compreensão bíblica do ministério de cura apostólica inclui os seguintes pontos:

    Em primeiro lugar, tal como referido acima, muitas curas são supostas fraudulenta. Ao longo dos anos, curandeiros foram expostos como charlatões. Curas aparentes resultam da manipulação da mente ou uma espécie de hipnose, decorrente de uma forte crença em uma figura de autoridade. Quando esse número diz às pessoas que estejam curados, suas emoções podem substituir temporariamente os seus sintomas físicos. Essas "curas", escusado será dizer, são de curta duração.
    A categoria relacionada de "curas" envolve curas de doenças psicossomáticas. Uma vez que tais doenças imaginárias podem produzir doenças sintomáticas com nenhuma causa física, biológica, a sua cura não é uma ilustração de o dom da cura. Jesus e os apóstolos curou os que sofrem com doenças físicas, tais como cegueira, surdez e paralisia, e doenças orgânicas, tais como lepra. A cura dessas condições, e outros como eles, no entanto, está além do alcance de curandeiros contemporâneos.

    Em segundo lugar, Satanás e suas hostes demoníacas podem produzir curas falsas. Eles fazem isso não somente nas falsas religiões, mas também sob o disfarce do cristianismo. O Senhor Jesus Cristo advertiu que "surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e prodígios, a fim de, se possível, para liderar a eleger extraviados" (Mc 13:22). O apóstolo Paulo ecoou esse aviso, relacionando-o especificamente para a vinda homem do pecado. Ele descreveu-o como "aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira" (2Ts 2:9.). Deus não está envolvido, nem Ele aprova, tudo que é feito em seu nome. Ainda menos que Ele deseja testemunho de fontes demoníacas. Nosso Senhor recusou-se a permitir que os demônios para divulgar sua verdadeira identidade (Lc 4:41), e Paulo se recusou a permitir que uma menina possuída por um demônio mesmo para dar testemunho da verdade que ele e Silas eram servos de Deus (Atos 16:16-18) .

    Os crentes devem estar constantemente conscientes do perigo do engano satânico. Paulo advertiu o Corinthians do que quando ele escreveu sobre alguns dos falsos mestres de sua época:

    Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. (13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15)

    Satanás é talvez ainda mais perigoso em sua sutileza como um lobo em pele de cordeiro do que como um leão que ruge.
    Em terceiro lugar, ao contrário do ensino de muitos hoje, a igreja primitiva não era uma igreja de milagres. Em vez disso, eles eram uma igreja com apóstolos milagrosos. O dom de cura na igreja primitiva foi limitado aos apóstolos e seus associados próximos no ministério. Quando eles desapareceram, assim como o dom da cura.

    Em quarto lugar, em todos os casos registrados de o dom da cura, em Atos, é incrédulos que são curados (3: 1-11; 5: 15-16; 8: 7; 19: 11-12; 28: 8). (Ou não Aeneas [Atos 9:33-34] era um crente é difícil de determinar devido à brevidade da passagem no entanto, a descrição dele como "um homem", em vez de um crente ou discípulo [conforme At 9:36] sugere que ele era um incrédulo.) Essa cura milagrosa foi um acontecimento absolutamente incomum na igreja primitiva resulta da celeuma cura de Enéias de Pedro causado. Se curas eram comuns, o que seria tão sensacional sobre mais um? No entanto, a cura de Enéias de Pedro causou todos os que viviam naquela região para voltar para o Senhor (At 9:35).

    Outra evidência de que o dom de cura não foi usada em nome da igreja vem das passagens que mencionam crentes doentes. Paulo não curou Trophimus mas deixou-o doente em Mileto (2Tm 4:20). Ele também não aconselho a Timóteo para ir ao curandeiro local para seus problemas médicos. Em vez disso, ele disse-lhe para levar o vinho para sua doença (1Tm 5:23).

    Isso quer dizer que Deus cura já não? Claro que não! Deus pode escolher curar hoje em resposta às orações dos Seus filhos, quando isso é consistente com a Sua vontade. Mas isso está muito longe de o, capacidade de cura sobrenatural milagroso dado os apóstolos em nome dos não-cristãos. Eles foram o fundamento da igreja (Ef 2:20), mas eles passaram da cena. Com eles foram os dons miraculosos que foram associados exclusivamente com eles (2Co 12:12). É uma suposição infundada, sem apoio bíblico que as curas deve ser esperado como comum na igreja. Nunca em toda a história houve um momento de tal poder de cura como exibido por Cristo e os apóstolos. Não há tempo, antes ou depois, quando Deus se manifesta tais milagres de cura prolíficos. Era raro antes do ministério do Senhor e os apóstolos e igualmente, se não mais, raros desde então. (Para uma discussão detalhada da cura, ver meu livro Charismatic Chaos [Grand Rapids: Zondervan, 1992], e Richard Mayhue, A Promessa de Cura . [Eugene, Oreg .: Harvest House, 1994)]

    Em Atos 3:1-10, o Espírito Santo seleciona um dos "muitos prodígios e sinais" mencionados em 2:43 como uma ilustração. Este milagre surpreendente de curar um homem coxo de nascença reúne uma multidão de curiosos e prepara-los para ouvir o sermão de Pedro. Ele também confirma que Pedro e João representar Deus. O registro do homem coxo se desenvolve em três eventos: a cena, o sinal, e na seqüência.

    O Scene

    E Pedro e João subiam ao templo à hora nona, a hora da oração. E um certo homem que tinha sido coxo desde o ventre de sua mãe estava sendo levado junto, a quem eles usaram para definir para baixo todos os dias à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam no templo. E quando viu Pedro e João, que iam entrando no templo, começou a pedir para receber esmolas. (3: 1-3)

    Os evangelhos e Atos revelam que Pedro e João estavam intimamente associados. De acordo com Lc 5:10, que eram sócios de uma empresa de pesca antes de seu chamado como discípulos. Com o irmão de João Tiago, eles compunham o círculo interno dos doze (conforme Mt 17:1; Mc 5:37; Mc 9:2; Lc 8:51, Lc 9:28). Jesus confiou-lhes a fazer os preparativos para a Páscoa (Lc 22:8 menciona as três horas de oração, sendo os outros dois na parte da manhã (a terceira hora) e ao meio-dia (sexta hora). A nona hora também foi o tempo do sacrifício da tarde, quando o templo multidões diárias seria em seu pico.

    Em seu caminho para o templo, os dois apóstolos encontraram um certo homem que tinha sido coxo desde o ventre de sua mãe. Crippled desde o nascimento, seu caso era sem esperança; sua aflição não era um dos médicos de sua época poderia curar. O imperfeito do verbo traduzido estava sendo levado junto, em conjunto com a frase estabelecido a cada dia indica que era sua rotina diária para implorar naquele local.

    A porta do templo, chamada Formosa foi o local perfeito . mendigar esmolas aos que entravam no templo Beggars na Palestina favoreceu três locais: as casas dos ricos (conforme Lucas 14:1-2; 16: 19— 21), as estradas principais (conforme Mc 10:46), e do templo. Dos três, o templo era o melhor site. Não só multidões lotam o templo diariamente, mas eles também veio para impressionar a Deus com a sua piedade.Uma maneira de fazer isso era dar esmolas aos pobres. Além disso, o tesouro do templo era o lugar onde as pessoas apresentaram as suas ofertas ao Senhor. Eles seriam, portanto, no estado de espírito para dar dinheiro quando eles chegaram ao templo. A bonita Gate, no interior do templo área de montagem no lado oriental, separado do Pátio dos Gentios do Tribunal de Justiça das Mulheres. Como as outras portas, que era grande e ornamentado. Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, que era feita de bronze de Corinto, e era tão grande que levou vinte homens para fechá-la ( Guerras VV3, VI.V.3).

    O homem coxo foi estrategicamente colocada no portão para o efeito máximo e identificando a Pedro e João, que iam entrando no templo, começou a pedir para receber esmolas. Ele esperava misericórdia, sob a forma de dinheiro, pouco percebendo que ele estava prestes a receber o maior misericórdia de cura e salvação.

    O Sign

    E Pedro, juntamente com João, fixou seu olhar sobre ele e disse: "Olhe para nós!" E ele começou a dar-lhes sua atenção, esperando receber deles alguma coisa. Mas Pedro disse: "Eu não possuem prata e ouro, mas o que eu tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno-walk" E agarrando-o pela mão direita, o levantou; e logo os seus pés e tornozelos foram reforçadas. E, com um salto, ele ficou em pé e começou a andar; e entrou com eles no templo, andando, saltando (3: 4-8a)

    Quatro aspectos desse milagre são dignos de nota: foi inesperado, foi feito em nome do Senhor Jesus Cristo, foi instantânea, e foi concluída.

    Foi inesperado

    E Pedro, juntamente com João, fixou seu olhar sobre ele e disse: "Olhe para nós!" E ele começou a dar-lhes sua atenção, esperando receber deles alguma coisa. Mas Pedro disse: "Eu não possuem prata e ouro, mas o que eu tenho eu te dou: (3: 4-6)

    Em resposta aos gritos do mendigo a pedir esmola, Pedro e João fixa seu olhar sobre ele. Atenizō ( fixa seu olhar sobre ) é a mesma palavra usada em 1:10 para descrever olhar intenso dos apóstolos ao Senhor ascendente. Os dois apóstolos concentraram sua atenção sobre o aleijado infeliz, ordenando-lhe, "Olhe para nós!" Com grande expectativa, o mendigo começou a dar-lhes sua atenção, esperando receber deles alguma coisa. Ele estava esperando, é claro, para receber o dinheiro . A resposta de Pedro, "Eu não possuem prata e ouro, mas o que eu tenho eu dou para você", foi totalmente inesperado. O mendigo, sem dúvida, se perguntou o que esses homens poderiam dar a ele que seria mais valioso do que dinheiro. Ele estava prestes a descobrir.

    Como todas as obras de Deus, este milagre foi baseado na vontade soberana de Deus. Havia centenas de outros mendigos em Jerusalém, muitos deles, sem dúvida, aleijado também. Mas foi este homem que Deus soberanamente escolheu para receber a cura. Esperando apenas algum dinheiro para ajudar momentaneamente aliviar sua situação desesperadora, o mendigo em vez recebeu muito mais do que ele teria jamais sonhou ser possível.

    Isso foi feito em nome de Jesus Cristo

    Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! (3: 6-B)

    O mendigo tinha pouca razão para acreditar em Jesus Cristo. Jesus não tinha mudado sua situação, e ele tinha sido executado como um blasfemo. Ele, portanto, deve ter encontrado o uso de Pedro de Seu nome desconcertante. Em nome do meio, por força de caráter, autoridade e poder de Cristo. Como observado na discussão de At 2:22, no capítulo 5, Jesus Cristo, o Nazareno foi a designação comum de nosso Senhor durante Seu ministério terreno. Ele descreve-lo como Jesus, o Messias de Nazaré. Para fazer algo em nome de Jesus Cristo é agir de acordo com a Sua vontade; para fazer o que Ele faria se estivesse aqui, para agir em Seu autoridade e com o Seu poder delegado. Pedro tinha visto o Senhor curar inúmeras vezes. Agora, agindo em nome do seu Senhor com o poder delegado a ele (conforme Mt 10:1; Mc 5:29; Lc 5:13; Lc 17:14; Jo 5:9; conforme Jo 16:24).

    Um segundo resultado foi louvor e adoração a Deus. A simples participação em um serviço religioso em si não garante a verdadeira adoração. O mais genuína adoração a Deus provável ter ocorrido naquele dia no templo era o louvor do mendigo.
    Em terceiro lugar, o milagre foi um testemunho para o povo. A explosão do mendigo de louvor causou choque e espanto por parte da multidão. Todas as pessoas lá no templo viu andando e louvando a Deus. Sua era um testemunho muito público. Reconhecendo -o como sendo a pessoa que costumava sentar-se à porta Formosa do templo para pedir esmolas, a multidão estava cheio de admiração e espanto com o que tinha acontecido com ele. Que um milagre havia acontecido era inegável. Eles tinham visto o mendigo sentado à porta Formosa, durante muitos anos, por isso, todos sabiam de sua condição. Mesmo os líderes judeus não negou que um milagre havia acontecido. Em At 4:16, eles disseram: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que vivem em Jerusalém, e não podemos negá-lo."

    Como observado na discussão de At 2:22, no capítulo 5, Deus projetou milagres para atuar como sinais para atrair a atenção e apontar as pessoas para a verdade divina. Esta cura fez tanto. Ele certamente chamou a atenção da multidão, que correu para junto deles no chamado pórtico de Salomão, cheio de espanto. E se tivessem lembrado seu Antigo Testamento, eles teriam sabido que as curas eram para marcar o início dos tempos messiânicos. Isaías disse que de idade, "Então o coxo saltará como um cervo" (Is 35:6]). O homem que tinha sido curado estava com os apóstolos,agarrando-se a Pedro e João. Ele foi a prova de que um milagre havia acontecido vivo. O palco estava montado para Pedro para pregar a Cristo.

  • O poderoso sermão de Pedro — Parte 1 ( Atos 3:12-18 )
  • Mas quando Pedro viu isso, ele respondeu ao povo: "Homens de Israel, por que você se maravilhar com isso, ou por que vocês estão olhando para nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? O Deus de Abraão , Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos, quando ele tinha decidido soltá-lo. Mas você renegou o Santo eo Justo, e pediu um assassino a conceder a você, mas condenado à morte o Príncipe da vida, aquele a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, um fato de que nós somos testemunhas. E com base na fé em seu nome, é o Nome de Jesus que reforçou este homem que vocês vêem e sabem; e a fé que vem por meio de Jesus deu esta saúde perfeita na presença de todos vocês E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, assim como o seu. governantes fizeram também. Mas as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido ". ( 3: 12-18 )

    Os primeiros pregadores eram extremamente preocupado com a exaltação do nome de Jesus Cristo. Foi nesse nome que eles batizaram ( At 2:38 ) e curado ( At 3:6 ; At 4:10 ). Mesmo os adversários da Igreja reconhecida como centro o nome de Jesus estava na pregação apostólica ( At 5:40 ). Filipe pregou o nome de Jesus ( At 8:12 ), como fez Paulo ( At 9:27 ). O concílio de Jerusalém elogiou Barnabé e Paulo como "homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo" ( At 15:26 ), e Paulo expressou sua disposição de morrer por esse nome ( At 21:13 ).

    A Bíblia se refere ao nosso Senhor por muitos nomes, segundo algumas estimativas, mais de 200. Eles incluem os familiares como Alpha e Omega ( Ap 22:13 ), Amado ( Ef 1:6 ), o primogênito dentre os mortos ( Cl 1:18 ), Santo ( At 2:27 ), Emanuel ( Is 7:14 ), Cordeiro ( Ap 5:6 ), Leão da tribo de Judá ( Ap 5:5 ), Senhor dos senhores ( Ap 17:14 ), Senhor do sábado ( Mt 12:8 ), Servo ( At 3:13 ) , Pastor ( Jo 10:11 ), o Filho de Deus ( Mc 1:1 ), e Palavra de Deus ( Jo 1:1 ). Mas, de todos os nomes de nosso Senhor, o mais comum é Jesus, que aparece mais de 800 vezes no Novo Testamento.

    Por qualquer nome Ele é chamado, o testemunho da Escritura é que Jesus Cristo é a única pessoa que pode fornecer salvação. Todas as bênçãos espirituais vêm através de seu nome, incluindo a adoção como filhos de Deus ( Jo 1:12 ), a salvação ( At 4:12 ), o perdão dos pecados ( At 10:43 ), responderam a oração ( 13 43:14-14'>João 14:13-14 ), e do Espírito Santo ( Jo 14:26 ). É em Seu nome que todo joelho se dobrará ( Fp 2:10 ). Os crentes devem fazer tudo em seu nome ( Cl 3:17 ), para que Seu nome seja glorificado ( 2Ts 1:12 ). Aqueles que o nome de seu nome deve se afastar do pecado ( 2Tm 2:19 ).

    Pedro foi o primeiro a pregar em nome de Jesus, e todos os que verdadeiramente pregar o evangelho estar na tradição decorrentes dele. No Dia de Pentecostes, como pano de fundo o Espírito está vindo, ele pregou o primeiro sermão na história da igreja. O tema do sermão que era Jesus Cristo.
    Assim como fez para o primeiro sermão de Pedro, o Espírito Santo desde a introdução dramática para seu segundo. De Pedro e João cura de um homem aleijado desde o nascimento atraiu uma grande multidão. Ele estava com os apóstolos no pórtico de Salomão no templo, uma ilustração viva de que o poder de Deus repousou sobre eles. Quando Pedro viu que a multidão estava reunida, ele começou o seu sermão. Respondidos é de apokrinomai , uma palavra freqüentemente usada para marcar o início de um discurso (cf. Mt 11:25. ; Mt 12:38 ; Mt 17:4 ; Mc 11:14 ; Mc 14:48 ; Lc 14:3 ; At 10:46 ). Ele não se refere necessariamente a responder a uma pergunta. Se a multidão perguntas Pedro é desconhecido, mas a sua confusão e desejo de uma explicação do milagre eram óbvias.

     
    Antes de iniciar o seu tema, Pedro primeiro faz duas perguntas. Ao fazê-lo, ele esclarecido qualquer confusão da multidão pode ter tido sobre a fonte da cura. Ele prefacia a essas perguntas, abordando a multidão como os homens de Israel, um título cortês enfatizando sua identidade como povo da aliança (cf. v. 25 ). Sua primeira pergunta, por que você se maravilhar com isso, é uma repreensão suave.Como o povo do convênio, tendo conhecido a Deus para ser um Deus que opera milagres. Milagres tinha desempenhado um papel importante na sua história. Mais recentemente, eles testemunharam os milagres realizados por Jesus para demonstrar que Ele era o Messias, o Filho de Deus. Que Deus deve trabalhar mais um milagre através dos apóstolos deve vir como nenhuma surpresa para eles.

    Pedro, então, pede-lhes por que você olhar para nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? Eles devem ter conhecimento de que dois pescadores da Galiléia, não tinha nem o poder nem a piedade para realizar tal feito por conta própria. O dilema do público foi que, enquanto eles reconheceram Deus somente como tendo o poder de fazer milagres, eles negaram que Jesus era Deus, e que seus seguidores tinham poder divino concedido por Deus. Então, eles ficaram sem explicação para o que acabara de ver.

    Pedro dirige a atenção longe de si mesmo e João a Jesus Cristo. Ele deixa claro que era o Seu poder que efetuou a cura ( 3: 6 ).

    Então Pedro toma como tema de seu sermão o nome incomparável de Jesus Cristo. Ele apresenta cinco dos muitos nomes de nosso Senhor, todos os que têm implicações messiânicas. Como fez em seu primeiro sermão, Pedro apresenta Jesus como o Messias, aprovado por Deus, mas rejeitado pelo povo. Ao fazê-lo, ele reitera a eles que eles estavam na condição desastrosa de estar em desacordo com Deus.Pedro descreve o seu Mestre como Servo, Jesus, Santo e Justo, Príncipe da Vida, e Cristo.

    Servo

    O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu servo ( 3: 13a )

    Desde a sua mensagem foi dirigida principalmente para israelitas, Pedro escolhe uma descrição judaica familiar de Deus. A representação de Deus como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais salienta novamente Sua fidelidade à aliança de Israel. Essa descrição parece ter sido empregado em ocasiões significativas (cf. Ex 3:6, Ex 3:16 ; 1Rs 18:361Rs 18:36 ; 1Cr 29:181Cr 29:18. ; 2Cr 30:62Cr 30:6 ). Ao usá-lo, Pedro afirma a continuidade com os profetas do Antigo Testamento, uma vez que ele está declarando o mesmo Deus que pregou e o Messias que prometeram.

     
    Pedro proclama que o Deus da aliança, o Deus dos patriarcas e dos profetas, glorificou seu servo. Pais ( servo ) é um título incomum para o nosso Senhor, aparecendo apenas aqui, versículo 26 , At 4:27At 4:30 ; e Mt 12:18 . Ele descreve Jesus como representante ou embaixador pessoal de Deus.

    Servo, no entanto, era uma designação Velho Testamento familiar do Messias ( Is 42:1 ; 49: 5-7 ). Ele recebe a sua mais completa exposição na passagem familiar no 13 23:53-12'>Isaías 52:13-53: 12 :

    Eis o meu servo prosperará, Ele será alto e elevado, e muito exaltado. Assim como muitos ficaram espantados de ti, povo meu, para que sua aparência era desfigurado, mais do que qualquer homem, ea sua figura mais do que os filhos dos homens. Assim, Ele vai polvilhe muitas nações, os reis fecharão as suas bocas por causa dele; para o que não lhes tinha sido dito que eles vão ver, e que eles não tinham ouvido falar que eles vão entender. Quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Para Ele cresceu diante dele como um renovo, e como raiz de uma terra seca; Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados;ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, pela transgressão do meu povo a quem o curso era devido? Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte, porque Ele nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Mas o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, eo bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Como resultado da angústia de sua alma, ele vai vê-lo, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o Justo, meu Servo, justificará a muitos, como Ele irá suportar as suas iniqüidades. Por isso, vou colocar-Lhe uma parte com os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes; porque Ele derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas Ele mesmo carregou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.
    Essa passagem retrata Messias como o Servo sofredor, obediente até ao ponto da morte.
    Mateus identifica Jesus como o Servo da profecia de Isaías como em 12: 18-21 ele cita Isaías 42:1-4 e aplica-se a Ele:

    Eis o meu servo, a quem escolhi; O meu amado em quem a minha alma está bem satisfeito; Vou colocar meu espírito sobre ele, e ele deve proclamar justiça às nações. Ele não vai brigar, nem gritar; nem se ouvirá sua voz nas ruas. A agredidas reed Ele não vai quebrar, e um pavio fumegante Ele não vai colocar para fora, até que Ele leva justiça a vitória. E no seu nome os gentios esperarão.

    Jesus disse de si mesmo: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir" ( Mt 20:28 ). Em Jo 6:38 Ele disse: "Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." Em Jo 8:28 Ele acrescentou: "Eu não faço nada por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou." 13 1:43-13:7'>João 13:1-7 dá um belo exemplo de serviço humilde de nosso Senhor:

    Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora, que partisse fora deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. E, durante a ceia, tendo já o Diabo posto no coração de Judas 1scariotes, filho de Simão, que o traísse, Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara tudo nas mãos, e que Ele tinha vindo da parte de Deus, e foi indo de volta para Deus, levantou-se da ceia, e pôs de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-se sobre Ele. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, ea enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. E assim Ele veio para Simão Pedro. Ele disse-lhe: "Senhor, não te lavar os meus pés?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "O que eu você não percebe agora, mas você deve entender a seguir."
    Quando Seu sofrimento acabou, Deus glorificado Jesus, exaltando a Ele para a posição de honra à sua mão direita ( At 2:33 ; At 5:31 ; Fp 2:9-11. ; He 7:26. ).

    Jesus

    Jesus, aquele a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos, quando ele tinha decidido soltá-lo. ( 3: 13b )

    Jesus é a forma grega do nome hebraico Josué, que significa "o Senhor é a salvação." Como já foi referido, é o nome mais comum de nosso Senhor no Novo Testamento. Foi revelado primeiro a José quando o anjo lhe disse: "Você será chamado pelo nome de Jesus, porque ele é o que salvará o seu povo dos pecados deles" ( Mt 1:21 ). Comentando esse versículo, Charles Spurgeon disse:

    O anjo falou a José o nome de um sonho: que nome tão suave e doce que ele quebra resto de ninguém, mas sim produz uma paz inigualável, a paz de Deus. Com tal sonho sono de José foi mais abençoado do que o seu despertar. O nome tem sempre esse poder, pois, para quem conhece ele, ele revela uma glória mais brilhante do que os sonhos nunca ter imaginado. ( O Metropolitan Tabernacle Pulpit , vol XXIV. [Londres: Passmore e Alabaster, 1879], 518)

    Houve muitas falsas visões de Jesus ao longo da história, a partir nobre exemplo para revolucionário político. No entanto, para imaginar um Jesus que não era o Salvador é tão tolo a ponto de imaginar um Shakespeare que não era um escritor, ou um Rembrandt que não era um pintor. Seu nome é Jesus não porque Ele é o nosso exemplo, guia, líder, ou um amigo, embora Ele é todas essas coisas. Seu nome é Jesus, porque Ele é o nosso salvador.

    Em vez de recebê-lo, a nação rejeitaram. "Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" ( Jo 1:11 ). Eles estavam procurando um libertador político ou militar para se libertar do jugo odiado de Roma. Porque eles "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" ( Jo 3:19 ), eles não estavam preparados para aceitar Aquele que veio para confrontar o seu pecado e entregá-los a partir dele.

    Assim, o mesmo Jesus, a quem Deus glorificado eles entregastes e repudiado na presença de Pilatos, quando ele havia decidido soltá-lo. Pilatos estava bem consciente de que a crucificação era uma flagrante injustiça. Ele declarou Jesus inocente nada menos que seis vezes ( Lc 23:4 , Lc 23:22 ; Jo 18:38 ; Jo 19:4 ) e repetidamente procurava soltá-lo ( 13 42:23-22'>Lucas 23:13-22 ). Mesmo sua esposa reconhecida inocência de Jesus ( Mt 27:19 ). Como Roman, ele veio de um povo com uma forte tradição de justiça (cf. Atos 16:37-38 ; 22: 25-29 ; At 25:16 ). Para condenar um homem que acreditava inocente foi contra essa tradição. No entanto, Pilatos não tinha escolha. Os líderes judeus havia apoiado em um canto. Eles já haviam reclamado a Roma e colocar sua posição em risco. Outra queixa provavelmente teria lhe custou o lugar como governador.

    Pedro corajosamente confronta seus ouvintes com a enormidade de seus pecados na execução do seu Messias. Todos pregação verdadeiramente bíblica deve seguir seu exemplo e tornar homens culpados diante de Deus. Esse é o fundamento necessário da mensagem do evangelho. Somente aqueles que se vêem como pecadores vai reconhecer sua necessidade de um Salvador e compreender a obra de Jesus.

    Um santo e justo

    Mas você renegou o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder a você, ( 03:14 )

    Para enfatizar a sua culpa, Pedro repete a acusação de que renegou Jesus, o Santo eo Justo diante de Pilatos. Pior, eles pediram um assassino a conceder a eles.

    Hagios ( Santo ) significa ser separado para Deus. Jesus não é apenas santo, por natureza, mas separados de Deus para fazer a Sua vontade. Um Santo é também um título messiânico. Sl 16:10 , uma passagem messiânica citado por Pedro em seu sermão no Dia de Pentecostes, diz: "Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem queres permitir teu santo se submeter decadência ". Falando para o resto dos discípulos, Pedro disse: "Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus" ( Jo 6:69 ). Até os demônios sabia a verdade de que Jesus era o Santo ( Lc 4:34 ). A culpa de Israel em rejeitá-Lo era tanto monumental e indesculpável e colocou-os em franca rebelião contra Deus.

    Dikaios ( Justo ) carrega a idéia de ser inocente de qualquer crime. Confrontado com a escolha entre Jesus, o Messias inocente, e os culpados assassino Barrabás, que escolheu o último. "Barrabás" significa "filho do pai", um contraste interessante terrena Jesus, que era o "Filho do Pai" no céu. Até mesmo os pagãos, como a esposa de Pilatos ( Mt 27:19 ) e um centurião romano ( Lc 23:47 ), reconheceu que Israel não poderia, de que Jesus era inocente e justo. Indiciamento deles de Pedro foi devastadoramente direto.

    Príncipe da Vida

    mas condenado à morte o Príncipe da vida, aquele a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, um fato a que nós somos testemunhas. E na base da fé em Seu nome, é o nome de Jesus, que reforça a este homem que vedes e saber; ea fé que vem por meio de Jesus deu esta saúde perfeita na presença de todos vocês. E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, assim como seus governantes fizeram também. ( 3: 15-17 )

    Pedro tem vindo a apresentar uma série de paradoxos. Embora Jesus era um servo, Deus o exaltou. Ele era o seu libertador, mas a nação entregaram a Pilatos. Eles rejeitaram o Santo e Justo em favor de um assassino injusto profano. Agora ele vem para o maior paradoxo de todos. Eles condenado à morte o Príncipe da vida, ao mesmo tempo pedindo a libertação de alguém que tirou a vida.

    Príncipe da vida traduz archegos . Refere-se ao autor, pioneiro, ou iniciante de alguma coisa. He 2:10 usa na frase "autor da salvação." Em He 12:2 ). Falando de Jesus mais tarde nesse capítulo João escreveu: "Este é o verdadeiro Deus ea vida eterna" ( 1Jo 5:20 ).

    Jesus também afirmou ser a fonte da vida. Em Jo 5:26 Ele disse: "Assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim Ele deu ao Filho também ter a vida em si mesmo." Ele declarou a Marta: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra" ( Jo 11:25 ), enquanto que em Jo 14:6 ). Afirmação audaciosa de Pedro é uma poderosa evidência para a ressurreição. Se Jesus não tivesse ressuscitado dos mortos, que o pedido teria sido fácil de refutar. Se os líderes judeus foram capazes de produzir o corpo morto de Jesus, a igreja teria sido morta. Mas eles não podiam e não o fez.Testemunho dos apóstolos era inegável.

    Pedro forçosamente torna o ponto de que os judeus eram inimigos declarados do Deus que professavam a amar, a própria One que tinha chegado ao templo para a adoração. Aquele a quem Deus havia exaltado, eles haviam entregado, deserdou, e executado.
    Sua culpa foi enorme, mas o seu assassinato não teve sucesso. Não só foi Jesus vivo, mas o milagre também foi feito na base da fé em Seu nome. A fé em vista aqui não é a de um mendigo, mas de Pedro e João. Embora ocasionalmente a fé de um curado é conhecida (cf. At 14:19 ), o dom do Novo Testamento sobre a cura operada por meio da fé do curandeiro, ao invés de uma curado. Para dizer que aqueles que não são curados que é porque eles não têm a fé para ser curado é outra deturpação da natureza bíblica da cura apostólica. Como no versículo 12 , Pedro, apesar de sua forte fé em Cristo ressuscitado, se recusa a tomar o crédito para a cura. É o nome de Jesus, ele lhes diz, o que fortaleceu este homem que vocês vêem e sabem; ea fé que vem por meio de Jesus deu esta saúde perfeita na presença de todos vocês. O mendigo curado era a prova de que a avaliação da nação de Jesus estava errado vivo.

    O versículo 17 marca uma transição em sermão de Pedro. Ele primeiro condenado los de rejeitar e executar o seu Messias. Então, começando com o versículo 19 , ele proclamou a necessidade de arrependimento. No meio, em versos 17:18 , Pedro oferece-lhes esperança. Ao abordar-los como irmãos, ele se identifica com eles como companheiros judeus e coloca-se em seu nível, mostrando seu amor e preocupação para eles.

    Pedro oferece-lhes a possibilidade do perdão porque tinham agiram por ignorância (cf. At 13:27 ). Ele pode estar aludindo a distinção do Antigo Testamento entre pecados intencionais e pecados cometidos na ignorância ( Num. 15: 22-31 ). Jesus orou por aqueles que o crucificaram, dizendo: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" ( Lc 23:34 ). Paulo escreveu que, se os governantes tinham entendido quem era Jesus ", não teriam crucificado o Senhor da glória" ( 1Co 2:8. ).

    Cristo

    Mas as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido. ( 03:18 )

    Pedro tranquiliza seus ouvintes que a sua rejeição e execução do Messias não tinha frustrado o plano de Deus. A crucificação, tão impensável para eles como acontecendo com o verdadeiro Messias, não em todos alterar o programa de Deus, nem desqualificar Jesus como o Messias. Deus tinha anunciado de antemão pela boca de todos os profetas que o seu Cristo havia de padecer, e aqueles profecias já havia sido cumprida. O Antigo Testamento previu a morte de Cristo em passagens como Isaías 53 , Salmo 22 , e Zc 12:10 . Mesmo rejeição da nação Dele havia sido previsto ( Is 53:3 ; Gn 50:20 ).

    Pedro retrata nosso Senhor como Servo, Jesus (Salvador), Santo e Justo, Príncipe da Vida, e Cristo (Messias; Jo 1:41 ; Jo 4:25 ). Ele convence seus ouvintes de desmentir, negando, e executá-lo. Eles devem ter se perguntado, como fez a multidão no Dia de Pentecostes, "O que devemos fazer?" ( At 2:37 ). Na segunda parte de seu sermão, Pedro dá-lhes a resposta. Seu sermão é um exemplo clássico de como apresentar o evangelho. Antes de a boa notícia da salvação em Cristo deve vir a má notícia de que os homens são pecadores.

    10. O poderoso sermão de Pedro — parte 2 ( Atos 3:19-26 )

    Arrependei-vos, pois, e voltar, de que seus pecados sejam cancelados de distância, a fim de que os tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor; e que Ele pode enviar Jesus, o Cristo designou para você, quem o céu deve receber até o período da restauração de todas as coisas sobre as quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo. Moisés disse: "O Senhor Deus levantará para você um profeta como eu de seus irmãos; a Ele que você deve dar atenção em tudo o que Ele vos disser E será que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada. do meio do povo ". E da mesma forma, todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores em diante, também anunciou esses dias. É você quem são os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: "E em tua semente todas as famílias da terra serão abençoados." Para você em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo, e enviou para abençoá-los, transformando cada um de vocês a partir de seus maus caminhos. ( 3: 19-26 )

    Ao longo da história da redenção, os porta-vozes de Deus ter chamado os pecadores ao arrependimento. Deus disse a Jeremias para dizer a rebelde Israel, "Assim diz o Senhor: 'Não os homens caem e não se levantar de novo? Será que um virar as costas e não se arrepender? Por que, então, tem este povo, Jerusalém, afastou-se em apostasia contínua? Eles se apegam o engano, não quer voltar "( Jer. 8: 4-5 ). Ele ordenou a Ezequiel: "Portanto, dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus:" Arrependam-se e afastar-se de seus ídolos, e virar o rosto longe de todas as vossas abominações "'" ( Ez 14:6 relata que De acordo com o "João Batista, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo."Mt 4:17 : "A partir desse momento [de João prisão do Batista] Jesus começou a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo."

    Arrependimento foi também o comando da pregação apostólica. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro ordenou a seus ouvintes a "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" ( At 2:38 ). Paulo marcaram o seu ministério em Éfeso como um dos "testificando tanto a judeus como gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo" ( At 20:21 ). Em sua defesa perante Agripa, ele disse, "Eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas ao arrependimento "( Atos 26:19-20 ).

    Como ele chama seu sermão a uma conclusão, Pedro continua essa tradição e convida seus ouvintes ao arrependimento. Eles precisavam se arrepender, pois tinham rejeitado seu Messias e estavam em rebelião contra Deus. Na primeira parte de seu sermão, Pedro condenado los de sua culpa. Ele agora oferece-lhes esperança, garantindo-lhes que não é tarde demais para se arrepender. Se o fizerem, eles vão receber as bênçãos da aliança prometidos.
    O arrependimento é um termo-chave do Novo Testamento. O significado literal de metanoeo ( arrepender-se ) é "a mudar de idéia ou propósito." Arrependimento envolve muito mais do que uma mera decisão intelectual. É uma mudança de mentalidade que emite em uma mudança de comportamento. Uso de Pedro de epistrepho ( retorno ), uma palavra usada muitas vezes no Novo Testamento para falar de pecadores se voltando para Deus ( Lucas 1:16-17 ; At 9:35 ; At 11:21 ; At 14:15 ; At 15:19 ; At 26:18 ; 2Co 3:162Co 3:16 ; 1Ts 1:91Ts 1:9 ), reforça que o significado.

    Na parábola dos dois filhos, o Senhor Jesus Cristo deu uma ilustração de verdadeiro arrependimento:

    Mas o que você acha? Um homem tinha dois filhos, e ele veio para o primeiro e disse: "Filho, vai trabalhar hoje na vinha." E, respondendo ele, disse: "Eu vou, senhor"; e ele não ir. E ele veio para o segundo e disse a mesma coisa. Mas ele respondeu e disse: "Eu não vou"; no entanto, ele depois se arrependeu e foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Eles disseram: "O último." Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entrarão no reino de Deus antes de você." ( Matt. 21: 28-31 )

    Note-se que o segundo filho não só mudou de idéia, mas também seguiu essa decisão com uma mudança em seu comportamento. João Batista exigiu que qualquer um que se teriam arrependido validar tal confissão com a evidência de uma vida transformada ( Mat. 3: 6-8 ). Essa é a natureza do verdadeiro arrependimento.

    Desígnio de Deus para os homens é que eles se arrependam ( At 17:30 ). Para conseguir esse efeito, Ele usa pelo menos quatro prompters. Em primeiro lugar, o conhecimento da verdade revelada de Deus deve fazer com que os homens se arrependam. Em Mateus 11:21-24 , Jesus repreendeu fortemente as cidades de Corazim, Betsaida, Cafarnaum e por se recusar a se arrepender:

    Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. Não obstante, digo a você, haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você deve descer ao Hades; Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma, que ocorreu em você, teria ela permanecido até hoje. Não obstante, digo-vos que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você.

    Lucas 16:30-31 ilustra a suficiência da Palavra de causar arrependimento: 'Não, pai Abraão, mas se alguém vai para eles dos mortos, eles vão se arrepender "Mas [o homem rico no Hades] disse: Mas ele disse-lhe: 'Se eles não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir que ressuscite alguém dentre os mortos. "

    O apóstolo João definiu sua propósito ao escrever seu evangelho, com estas palavras: "Muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizadas na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "( João 20:30-31 ). Deus deu aos homens de todas as provas de que necessitam para chegar à conclusão correta sobre Jesus Cristo. Aqueles que se recusam a se arrepender são indesculpáveis.

    Em segundo lugar, Deus usa a tristeza pelo pecado para levar os homens ao arrependimento. Em II Coríntios 7:9-10 Paulo escreveu:

    Eu agora folgo, não porque fostes contristados, mas que fostes contristados para o ponto de arrependimento; para fostes contristados segundo a vontade de Deus, a fim de que você não pode sofrer perda de qualquer coisa através de nós. Para a tristeza que está de acordo com a vontade de Deus produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação; mas a tristeza do mundo produz morte.
    Tristeza ou arrependimento pelo pecado, no entanto, não deve ser confundido com o verdadeiro arrependimento. Judas "sentiu remorso" sobre sua traição a Jesus, mas nunca se arrependeu. É possível ter a tristeza pelo pecado sem arrependimento, assim como é possível ter conhecimento sem arrependimento.

    Em terceiro lugar, a bondade ea bondade de Deus são para motivar os homens ao arrependimento. Em Rm 2:4 que "Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos". Esta graça comum deve levar as pessoas ao arrependimento.

    A motivação final para o arrependimento é o medo do julgamento final. O apóstolo Paulo alertou os atenienses pagãos que "tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que todos em todos os lugares devem se arrepender, porque fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem a quem constituiu , tendo fornecido a prova para todos, ressuscitando-o dentre os mortos "( Atos 17:30-31 ). A dura realidade da vinda do julgamento deve causar qualquer pessoa racional de se arrepender e voltar para Deus para o perdão. Não há outra maneira de escapar.

    Na primeira parte de seu sermão Pedro deu seus ouvintes provas abundantes de que Israel tinha chegado à conclusão errada sobre Jesus Cristo. Em seguida, ele pediu que eles se arrependam e inverter o seu veredicto a respeito de Jesus Cristo e colocar sua fé nEle. Para ajudar a convencê-los, dá-lhes prometeu resultados, caso se arrependam: Deus perdoarei os seus pecados, o reino virá, Messias retornará, o julgamento vai ser evitados, e bênção serão realizados.

    Deus perdoarei os seus pecados

    que seus pecados podem ser enxugadas, ( 3: 19b )

    As palavras de Pedro, sem dúvida, lembrou a multidão do grito de Davi no Sl 51:9 ). A gloriosa verdade é que Deus providenciou para os homens o que eles nunca poderiam obter por conta própria. Em Is 43:25 Deus diz: "Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e eu não vou lembrar de seus pecados", enquanto que em Is 44:22 Ele acrescenta: "Eu ter dizimado tuas transgressões como uma espessa nuvem, e os seus pecados, como uma névoa pesada "(cf. Nu 14:18. ; Sl 65:3 ).

    Há apenas uma maneira de receber o perdão fé-through de Deus em seu Filho Jesus Cristo. Pedro proclamou com ousadia ao Sinédrio que "[Jesus] é aquele que Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados" ( At 5:31 ). "É por meio de Seu nome [que] todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" ( At 10:43 ). "Nele", escreveu Paulo aos Efésios, "temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" ( Ef 1:7 ). Em Ef 4:32 , acrescentou, "Deus em Cristo vos perdoou ...". A morte sacrificial de Jesus Cristo realizou o que o sistema levítico não conseguiu, já que "é impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" ( He 10:4 ). Ao contrário de tinta moderna, tinta no mundo antigo não tinha teor de ácido. Por conseguinte, não morder o papiro ou pergaminho usado para documentos. Em vez disso, manteve-se na superfície, onde poderia ser facilmente apagado por uma esponja úmida. Deus faz muito mais do que simplesmente cruzar os pecados dos crentes, Ele enxuga-los completamente. Eles são ido além da possibilidade de revisão ou recall. Mesmo seu pecado horrível de rejeitar e executar o seu Messias não era indelével e poderia ser apagado.

    Aqueles que depositam sua fé em Cristo estão unidos com Ele na Sua morte e ressurreição ( Romanos 6:4-5. ). Por conseguinte, Deus "cancelado o certificado de dívida consiste em decretos contra nós e que era hostil a nós, e Ele o tirou do caminho, cravando-o na cruz" ( Cl 2:14 ). Como resultado, há eternamente "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" ( Rm 8:1 ).

    O reino será um momento de muito necessário refrescante para Israel. Ezequiel disse que seria um momento de "chuvas de bênçãos" ( 34:26 ). Isaías viu o reino como um tempo em que Deus "derramarei água sobre o sedento" ( 44: 3 KJV ). Joel 2 dá uma descrição da vinda do reino, mesmo referindo-se a ele como um momento de satisfação ( 2: 26 ). Ninguém na história foram tão maltratados como o povo judeu. Ao longo dos séculos, eles sofreram invasões, deportações, perseguições e pogroms. Tudo o que culminou em nosso século, na tentativa insana de os nazistas para exterminá-los completamente.Embora eles estão de volta em sua própria terra, os seus inimigos não lhes dão descanso. O restante oferecido por Deus no reino vai cumprir o desejo dos seus corações.

    O reino será uma época de ouro de bênção para Israel (e gentios), superando até mesmo o tempo de reinados de Davi e Salomão. Isaías 11:6-10 descreve o resto pacífica do reino nestas palavras familiares:

    E o lobo habitará com o cordeiro, eo leopardo se deitará com o cabrito, o bezerro, o leão novo eo animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. Além disso, a vaca ea ursa pastarão; seus filhotes se deitarão juntos; eo leão comerá palha como o boi. E a criança de peito vai jogar pelo buraco da cobra, ea criança desmamada colocará a mão na cova do basilisco. Eles não vão ferir ou destruir em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar. Em seguida, ele virá no dia em que as nações se recorrer à raiz de Jessé, que vai ficar como um sinal para os povos; e Seu lugar de repouso será glorioso.

    Isaías 35:1-10 acrescenta:

    O deserto eo deserto será feliz, e Arabá vai se alegrar e florescer; como o açafrão que irá florescer abundantemente e regozijai-vos com alegria e um grito de alegria. A glória do Líbano será dada a ele, a majestade do Carmelo e Sharon. Eles vão ver a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus. Incentivar o exausto, e fortalecer a débil. Diga para aqueles com coração ansioso, "Tome coragem, não temais Eis o vosso Deus virá com vingança;.. A recompensa de Deus virá, mas Ele vai te salvar" Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então o coxo saltará como um cervo, ea língua do mudo gritará de alegria. Para as águas vão arrebentarão no deserto e ribeiros no Arabá. E a terra arrasada se tornará uma piscina, e as molas de terra sedenta de água; na região das feras, o seu lugar de descanso, a grama se torna canas e juncos. E uma estrada vai estar lá, uma estrada, e ele será chamado pelo caminho da santidade. O imundo não vai viajar nele, mas vai ser para ele que anda desse jeito, e os tolos não vai passear nele. No leão vai estar lá, nem qualquer animal bravo subir nele; estes não serão encontrados lá. Mas os remidos andarão por ele, e os resgatados do Senhor voltarão, e virão com júbilo a Sião, com alegria eterna haverá sobre as suas cabeças. Eles vão encontrar alegria e alegria, a tristeza eo gemido fugirão.
    O reino não se dará por meio de esforços humanos, mas vai vir da presença do Senhor. Ele vai fazê-la de acordo com sua própria vontade soberana. Apocalipse 5 apresenta a cena no céu quando o Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo, leva o título de propriedade para o universo. O desdobramento desse deslocamento ( capítulos 6:19 ) descreve seu método de retomada do que é legitimamente seu do usurpador, que culminou com a vinda do reino ( Apocalipse 20:4-6 ).

    Pedro colocou, assim, a responsabilidade pelo atraso na vinda do reino diretamente sobre seus ombros. Foi a sua falta de arrependimento que, humanamente falando, adiou o reino. Deus, através de Pedro, deu-lhes a oportunidade de se arrepender desse pecado. Infelizmente, porém algumas pessoas responderam, a nação como um todo continuou a rejeitar oferta graciosa de Deus. Não havia mais nada para eles, exceto o cumprimento da profecia dolorosa do Senhor de Lucas 19:41-44 :

    E quando Ele se aproximou, viu a cidade [Jerusalém], chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles foram escondidos de seus olhos. Para a dias virão sobre ti os teus inimigos vomitar um banco antes de você, e cercá-lo, e hem você de todos os lados, e vai nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti uma pedra sobre os outros, porque você não reconheceu o tempo de sua visitação. "
    O primeiro julgamento divino devastador para a rejeição de Israel caiu sobre eles em UM . D . 70, quando os romanos saquearam Jerusalém, destruíram o templo, e matou mais de um milhão de judeus.

    Ouvintes de Pedro pagou um preço terrível em tempo e na eternidade por sua rejeição a repetidos apelos de Deus para o arrependimento. Mas "Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu" ( Rm 11:2 , quando disse para a cidade descrente de Jerusalém, "De agora em diante você não Me vereis, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor!" "Ele vai não retornar até depois arrependido Israel reconhece como seu Messias ( Rm 11:26. ; Zc. 12: 10-14: 9 ).

    Alguns podem ter se perguntado por que, se Jesus era o Messias, Ele não permanecer e estabelecer o Seu reino. Em resposta, Pedro reitera a verdade que no calendário soberana de Deus, o reino milenar segue arrependimento da nação. Até essa altura, Jesus permanecerá no céu.

    O período de restauração de todas as coisas é um outro nome para o futuro reino terrestre de Cristo, o reino milenar. É uma reminiscência da descrição de nosso Senhor do reino como a "regeneração" (Mt 19:28 ). É então que a pergunta dos apóstolos em At 1:6 ). O reino será marcado pela paz, a alegria, a santidade, a revelação da glória de Deus, o conforto, a justiça, o conhecimento do Senhor, saúde, prosperidade e liberdade da opressão. O universo será drasticamente alterado na sua forma física ( Jl 2:30, Jl 2:31 ; 3: 14-16 ; Apocalipse 16:1-21 ), como a maldição sobre o homem e seu mundo é invertida.

    As verdades proclamadas Pedro não eram novos; Deus havia falado deles pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo. Os profetas do Antigo Testamento falaram repetidamente do reino terreno de Messias. Jl 2:25 ainda se refere a ele como um tempo de restauração. Que Deus falou por meio dos profetas prova os seus ensinamentos não eram especulação humana, mas a revelação divina (cf. 2Pe 1:21 ). Nenhuma afirmação bíblica mais clara da inspiração da Escritura do Antigo Testamento pode ser encontrado.

    Julgamento será evitada

    Moisés disse: "O Senhor Deus levantará para você um profeta como eu de seus irmãos; a Ele que você deve dar atenção em tudo o que Ele vos disser E será que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada. do meio do povo ". E da mesma forma, todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores em diante, também anunciou esses dias. (3: 22-24 )

    Como exemplo de um profeta a quem Deus falou, Pedro cita primeiro e maior profeta de Moisés-Israel. Em Dt 18:15 , citado aqui por Pedro, Moisés falou da vinda do Messias: O Senhor Deus levantará para você um profeta como eu de seus irmãos; . a Ele que você deve dar atenção em tudo o que Ele vos disser O profeta como Moisés foi geralmente considerado pelos judeus como o Messias (cf. Jo 1:21 , Jo 1:25 ; Jo 6:14 ; Jo 7:40 ). Comentando sobre Deuteronômio 18 o Midrash Rabbath disse:

    Como foi o ex-redentor assim será o último redentor ser. Enquanto o ex-diz-se ( Ex 4:20 ) "E Moisés levou sua esposa e seus filhos e colocá-las sobre um jumento", assim deste último: pois diz ( Zc 9:9 , também citado por Pedro, Moisés advertiu, E será que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo. A rejeição do Messias resultaria em perda das bênçãos da aliança. Essa foi a condição perigosa em que ouvintes de Pedro se encontravam. Aqueles que persistem em rejeitar Jesus Cristo, seja judeu ou gentio, perderá as bênçãos prometidas por Deus. Eles vão ser exterminada dentre o povo -killed e condenados.

    Não só Moisés, mas também todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores em diante, também anunciadas nos dias de hoje. Isso Samuel era um profeta é claro a partir 1Sm 3:20 : "E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel foi confirmado como profeta do Senhor ". Enquanto ele não fez nenhuma profecia registrada do Messias, "Samuel foi o profeta que ungiu Davi como rei e falou da criação de seu reino ( 1Sm 13:14 ; 1Sm 15:28 ; 1Sm 16:13 ; 1Sm 28:17 ), e as promessas feitas a Davi encontrou a sua maior realização em Jesus "(FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971] 93). Segundo Samuel 7: 10 e ss . é o registro do grande promessa de Deus de Davi, acerca de Messias e Seu reino eterno.

    Mas a audiência do Pedro estava carregando em uma triste tradição de seus antepassados-se recusando a atender os seus profetas. Em Mt 23:37 Jesus lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não estavam dispostos. "

    Jesus cumpriu várias profecias do Antigo Testamento, deixando o país sem desculpa. Para os judeus incrédulos Jesus disse: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" ( Jo 5:39 ). Lucas 24:25-27 registra sua repreensão de dois dos seus seguidores: "E Ele lhes disse: '! insensatos O e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras ". O problema de Israel era moral, não intelectual; faltava-lhes o arrependimento, não informação.

    Bênção será realizado

    É você quem são os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: "E em tua semente todas as famílias da terra serão abençoados." Para você em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo, e enviou para abençoá-los, transformando cada um de vocês a partir de seus maus caminhos. ( 3: 25-26 )

    Pedro termina com uma nota de esperança. Apesar de seu pecado de rejeitar o Messias, eles ainda eram os filhos dos profetas e da aliança. O apóstolo Paulo expressou essa verdade em Romanos 9:3-5 :

    Porque eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, a glória, as alianças ea promulgação da Lei eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.
    Eles eram herdeiros de todas as bênçãos, mais aliança prometida do que qualquer outra geração, uma vez que em sua vida Messias havia chegado. A aliança de Deus com Abraão encontrou o seu cumprimento final em Jesus Cristo. Ele é a semente de Abraão, em quem serão benditas todas as famílias da terra. Essa bênção ainda estava disponível. Os líderes fizeram a sua escolha quando mataram Jesus. Essas pessoas agora confrontados deles.

    Por causa da graça que Deus, misericórdia e amor por Israel, Ele não rejeitá-los permanentemente, mesmo quando eles rejeitaram Seu Filho ( Rm 11:2 , Ele lhes disse que "o arrependimento para a remissão dos pecados deve ser proclamado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém." Em sua última conversa com eles antes de Sua ascensão, Ele repetiu que comando: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra "(At 1:8 ).

    Todas as ricas bênçãos da salvação e todas as promessas da aliança estavam disponíveis. Ouvintes de Pedro só poderia obtê-los, no entanto, por virar de seus maus caminhos. O arrependimento foi a chave que abriu tudo. Pedro tinha mostrado claramente que as reivindicações de Jesus foram consistentes com a profecia do Antigo Testamento, de modo que era um caso convincente para seus ouvintes para responder em arrependimento e fé. Tragicamente, a maior parte da audiência do Pedro recusou-se a se arrepender. Tal como os seus pais antes deles, eles endureceram o coração e não conseguiu entrar no descanso de Deus ( He 3:8 ), onde eles vão "pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "( II Tessalonicenses 1:9. ).

    Tal destino aguarda todos aqueles em cada idade e local que se recusam a se arrepender e receber a oferta graciosa de Deus da salvação em Jesus Cristo.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26

    Atos 3

    Ocorre um fato notável — At 3:1-10

    O dia judeu começava às seis da manhã e terminava às seis da tarde. Portanto, a terceira hora era às nove da manhã; a sexta ao meio-dia; a nona às três da tarde. Para os judeus devotos havia três horas de oração: às nove da manhã, ao meio-dia e às três da tarde. Coincidiam em que a oração era eficaz a qualquer hora que se oferecesse; mas sempre sentiam que era duplamente apreciada quando fosse feita nos átrios do templo. É muito interessante notar que os apóstolos ainda mantinham os hábitos e costumes nos quais se formaram. Na hora de oração Pedro e João foram ao templo para cumpri-la. Tinham uma nova fé, mas não a usavam como desculpas para quebrantar a Lei. Sabiam bem que a nova fé e a velha disciplina podiam e ainda deviam andar juntas.

    No Oriente era costume os mendigos se sentarem à entrada dos templos ou santuários. Tal lugar era considerado, e ainda o é, como o melhor de todos porque, quando as pessoas estão a caminho para adorar a seu Deus, estão dispostos a ser generosos com seu próximo.
    W. H. Davies o poeta vagabundo, relata-nos que um de seus errantes amigos lhe contou que nem bem chegava a uma cidade nova, buscava a torre de uma igreja com a cruz na ponta e começava a mendigar nessa área, porque ali, por experiência, encontrava as pessoas mais generosas. O amor ao homem e o amor a Deus devem ir sempre de mãos dadas.
    Este incidente nos traz a questão dos milagres na época dos apóstolos. Há certas coisas definidas que dizer a respeito deles.

    1. Esses milagres aconteceram. Mais adiante, em At 4:16 lemos a respeito de como o Sinédrio sabia que tinha que aceitar este milagre porque não o podiam negar. Os inimigos do cristianismo teriam sido os primeiros a negar os milagres se pudessem; mas nunca o tentaram.
    2. Por que então deixaram de suceder? Fizeram-se algumas sugestões.
    3. Houve um momento em que os milagres eram necessários. Eram, como alguém disse, os sinos que chamavam as pessoas à Igreja cristã. Nesse tempo eram necessários como uma garantia da verdade e do poder da mensagem cristã em seu ataque inicial no mundo.
    4. Nesse momento se uniam duas circunstâncias especiais. Primeiro, eram homens apostólicos que viviam e que tiveram uma irrepetível intimidade pessoal com Jesus Cristo. Em segundo lugar, havia

    uma atmosfera de espera em que as mentes dos homens estavam dispostas a aceitar algo, e a fé surgia em sua plenitude. Estas duas coisas combinadas produziam efeitos únicos.

    1. Mas a pergunta real não é "por que deixou de haver milagres?", mas "deixou que havê-los?". O simples fato é que agora qualquer médico ou cirurgião pode fazer coisas que nos tempos apostólicos eram considerados como milagres. É uma verdade universal que Deus não faz pelos homens o que estes podem fazer por si mesmos. De modo que revelou aos homens novas verdades e conhecimentos, e através dessa revelação ainda estão fazendo milagres. Como disse um grande médico: "Eu vendo as feridas, mas Deus as cura". Para um cristão ainda há milagres por todos os lados, se tiver olhos para ver.

    O CRIME DA CRUZ

    Atos 3:11-16

    Nesta passagem achamos três dos grandes temas dominantes da primitiva pregação cristã.

    1. Os pregadores primitivos sempre davam ênfase ao fato básico de que a crucificação foi o maior crime de toda a história humana. Sempre que falam dela há uma espécie de emoção horrorizada em suas vozes. Jesus era o santo e o justo, e vê-lo era suficiente para amá-lo. O mesmo governador romano sabia bem que a crucificação era uma profunda injustiça. Os homens escolheram um criminoso violento e levaram à cruz Aquele que só fizera o bem. Os pregadores primitivos tentavam colocar nas mentes a compreensão do tremendo crime da cruz. Era como se dissessem: "Olhem o que o pecado pode fazer".
    2. Os pregadores primitivos sempre davam ênfase à vindicação da ressurreição. A simples realidade é que sem ela a Igreja nunca teria existido. Se Jesus não se levantou dos mortos, converteu-se em uma lembrança que se teria apagado pouco a pouco. Mas a ressurreição era a prova de que Ele era literalmente indestrutível, de que era literalmente o Senhor da vida e da morte, de que existia verdadeiramente para sempre. A ressurreição era a prova final de que por trás dEle estava Deus, e portanto um poder que ninguém podia deter.
    3. Os pregadores primitivos acentuavam sempre o poder do Senhor ressuscitado. Nunca se viam a si mesmos como as fontes de tal poder, mas sim como canais do poder. Conheciam bem as limitações do que podiam fazer. Sabiam também que não havia limitações para o que o Cristo ressuscitado podia fazer por meio deles e com eles. Ali reside o segredo da vida cristã. O cristão sabe que enquanto pense no que eu posso fazer e ser, não poderá haver nada mais que fracassos, frustrações e temores; mas que quando pensa "não eu, mas Cristo em mim" não pode haver outra coisa senão paz e poder.

    AS CARACTERÍSTICAS DA PREGAÇÃO

    Atos 3:17-26

    Quase todas as características da pregação cristã primitiva estão descritas neste curta passagem.

    1. Começa com um sinal de misericórdia e advertência combinadas. Os judeus perpetraram por ignorância a terrível ação da crucificação mas essa ignorância já não é possível, e, portanto, não pode haver desculpa para continuarem rechaçando a Cristo. Esta nota da aterradora responsabilidade do conhecimento ressoa através de todo o Novo Testamento. “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado.” (Jo 9:41). “Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.” (Jo 15:22). “Aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Jc 4:17). O ter visto toda a luz da revelação de Deus é um dos maiores privilégios, mas também é uma das mais terríveis responsabilidades.
    2. A obrigação que conduz este conhecimento é a de arrepender-se e mudar. As duas palavras estão muito unidas. Arrepender-se poderia significar simplesmente mudar a maneira de pensar; e é mais fácil mudar de idéia que mudar o modo de vida. Mas esta mudança de mentalidade tem que dar por resultado o rechaço do velho caminho e o lançar-se a andar por um novo.
    3. Este arrependimento terá certas conseqüências. Afetará o passado. Os pecados serão apagados. É uma palavra muito vívida. Antigamente se escrevia sobre papiro, e a tinta que se usava não continha ácidos, e portanto não penetrava no papiro como o faz a tinta moderna; simplesmente se mantinha sobre ele. Para apagar algo se podia tomar uma esponja úmida e limpá-lo simplesmente. De modo que Deus limpa o pecado do homem perdoado. Afetará o futuro. Trará momentos de relaxamento. Na vida entrará algo que dará força na fraqueza e descanso na fadiga.
    4. Pedro continua falando da Segunda Vinda de Cristo. Qualquer outro que seja o significado da doutrina, uma coisa significa: que a história se dirige a algum lugar; move-se, não sem rumo, mas sim com uma série de propósitos no caminho.
    5. Pedro insiste em que tudo o que aconteceu tinha sido profetizado. Os judeus se negavam a assimilar a idéia de que o Ungido de Deus devia sofrer. Mas Pedro insiste em que se buscarem em suas próprias Escrituras ali encontrarão tudo.
    6. Pedro lembra-lhes do seu privilégio nacional. Em um sentido muito especial os judeus eram o povo escolhido de Deus.
    7. E então, finalmente, estabelece a verdade iniludível de que esse privilégio tão especial traz consigo um dever muito especial; que o privilégio não significa fazer o que querem, mas sim o que Deus quer. Não é o privilégio de uma honra especial; é o privilégio de um serviço especial.

    Dicionário

    Acontecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

    Assentar

    verbo transitivo direto Dispor de forma estável sobre; acomodar: assentar os tijolos.
    Anotar por escrito; registrar: assentar as ideias no papel.
    Deixar arrumado; manter arrumado: assentar o cabelo.
    verbo intransitivo e pronominal Fazer alguém tomar assento; tomar assento: assentar a criança na cadeira; assentou-se na cama.
    Conceder posse legal da terra: o governo assentou centenas de famílias.
    verbo bitransitivo Ter como base, fundamento; fundamentar: assenta algo em princípio constitucional.
    Determinar, estipular: assentaram as bases do acordo.
    verbo transitivo indireto Ser harmônico; combinar, condizer: o verde não assenta bem com o azul.
    Ajustar-se adequadamente a; acomodar-se bem: a roupa assenta-lhe bem.
    Aplicar golpe, soco; golpear: assentou-lhe uma bofetada na cara.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Colocar sobre o solo ou sobre qualquer outra superfície: a poeira assentou sobre o terreiro; o pó ainda não assentou.
    Etimologia (origem da palavra assentar). Do latim assentare; pelo espanhol asentar.

    Basear-se, Firmar-se, Fundar-se, Fundamentar-se.

    Assombro

    substantivo masculino Excesso de admiração; espanto enorme; pasmo: o assombro contagiou os sobreviventes daquela tragédia.
    Algo ou alguém que causa admiração; maravilha: a inteligência do professor é um assombro.
    Algo ou alguém que provoca terror; que incita o pavor: a peste negra foi o assombro da Idade Média.
    [Brasil] Alma que vaga; fantasma.
    Etimologia (origem da palavra assombro). Forma regressiva de assombrar.

    Cheios

    masc. pl. de cheio

    chei·o
    (latim plenus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que tem dentro tanto quanto pode conter. = REPLETOVAZIO

    2. Que tem muito.VAZIO

    3. Que tem em abundância. = ABUNDANTE, FARTO, RICOPARCO

    4. Que tem grande volume ou é muito arredondado. = GORDO, REDONDO, VOLUMOSOMAGRO

    5. Compenetrado.VAZIO

    6. Coberto.

    7. Cujo interior é maciço. = COMPACTOOCO

    8. Que soa nitidamente. = FORTE, SONORO

    9. Que tem o tempo bem preenchido.MORTO

    10. [Informal] Que está em período de gestação (ex.: vaca cheia). = GRÁVIDO, PRENHE

    11. [Informal] Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém. = FARTO, SATURADO

    nome masculino

    12. Espaço preenchido.OCO, VAZIO

    13. Parte sólida (entre vãos ou vazios).VÃO, VAZIO

    14. Grosso da letra.

    15. Parte em que entram todos os instrumentos e vozes (na música).

    16. [Marinha] Voz de comando ao homem do leme, quando o navio tem vento.


    dar em cheio
    Conseguir-se o que se deseja, acertar.

    em cheio
    Completamente, de chapa.


    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Esmola

    A palavra esmola (do grego eleêmosynê) repetidas vezes se vê no N.T., mas não no A.T., embora o dever de dar esmola esteja bem determinado na lei de Moisés. Mandava a Lei que os israelitas apresentassem os primeiros frutos da terra diante do Senhor todos os anos. Todo proprietário devia, de três em três anos, repartir os dízimos dos seus produtos com estas pessoas: o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva. Havia, no vestíbulo do templo de Herodes, treze caixas para receberem as esmolas voluntárias, sendo uma delas destinada a donativos para a educação das crianças pobres de boa família. Depois do cativeiro havia, em cada cidade, três cobradores oficiais das esmolas – e havia obrigação de dá-las sob pena de multa. os fariseus eram zelosos em dar esmolas, mas foram censurados por Jesus, visto como cumpriam aquele dever moral com excessiva ostentação (Mt 6:2). o dever de socorrer os pobres não foi desprezado pelos cristãos (Mt 6:1-4Lc 14:13At 20:35Gl 2:10). Aconselhavam-se os crentes em Jesus Cristo a pôr de parte no domingo, e isto todas as semanas, uma certa parte dos seus lucros para remediar as faltas dos necessitados (At 11:29-30Rm 15:25-27 – 1 Co 16.1 a 4). Considerava-se dever especial das viúvas consagrarem-se ao serviço de distribuir esmolas (1 Tm 5.10). Antes do cativeiro não há vestígio algum de que fosse permitida a mendicidade, mas com certeza foi isso autorizado em tempos posteriores (Mt 20:30Mc 10:46At 3:2).

    O prelúdio da caridade material se expressa pela esmola, porém, pela esmola dada mais para satisfazer à própria vaidade do que por aliviar a sorte do desgraçado. Não obstante, esse sentimento nascente se apodera do ser e chega o dia em que, não mais por vaidade, para receber os aplausos dos outros dá ele a esmola, mas pelo sentimento do bem, que se lhe vai impondo e dominando-lhe a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    Esmola, para nós, é coisa que se dá, como, p. ex., dinheiro, comida, remédio, vestimenta, etc. [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Esmola e caridade

    A esmola é lágrima de Cristo caída na ferida do desgraçado. Orvalho que rocia a dor, como o orvalho da manhã rocia a flor ressequida na época estival.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 1, cap• 17

    A esmola, filha da caridade, é a pedra de toque por onde se pode aferir o grau do sentimento de qualquer personalidade. [...]
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 1, cap• 17

    É a misericórdia que atua por mera compaixão. É emergencial. Ela humilha e degrada [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Segundo o espírito, no pensamento de Jesus, essa palavra esmola, que entre vós tem um sentido humilhante, significa caridade material e caridade moral.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A esmola, filha da beneficência, é o precioso grão de trigo na vasta despensa da caridade [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    A esmola é gota de orvalho que verte do firmamento da alma, mas o trabalho é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23

    No mecanismo de relações comuns, o pedido de uma providência material tem seu sentido e a sua utilidade oportuna, como resultante da lei de equilíbrio que preside o movimento das trocas no organismo da vida. A esmola material, porém, é índice da ausência de espiritualização nas características sociais que a fomentam. Ninguém, decerto, poderá reprovar o ato de pedir e, muito menos, deixará de louvar a iniciativa de quem dá a esmola material; todavia, é oportuno considerar que, à medida que o homem se cristianiza, iluminando as suas energias interiores, mais se afasta da condição de E E Epedinte para alcançar a condição elevada do mérito, pelas expressões sadias do seu trabalho. Quem se esforça, nos bastidores da consciência retilínea, dignifica-se e enriquece o quadro de seus valores individuais. E o cristão sincero, depois de conquistar os elementos da educação evangélica, não necessita materializar a idéia da rogativa da esmola material, compreendendo que, esperando ou sofrendo, agindo ou lutando, nos esforços da ação e do bem, há de receber, sempre, de acordo com as suas obras e de conformidade com a promessa do Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 256


    Esmola O que é dado, por caridade, a um necessitado (Mt 6:2-4).

    esmola s. f. 1. O que se dá por caridade aos necessitados. 2. Benefício, pensão. 3. Pop. Tunda, sova, pisa.

    Esmola Oferta aos carentes de bens econômicos, como obra de misericórdia e sinal do amor de Deus. Jesus elogiou a prática da esmola (Mc 12:41-44), assumiu-a pessoalmente (Jo 13:29) e considerou-a obrigatória para seus discípulos (Lc 11:41; 12,33), até mesmo quando fosse além das aparentes possibilidades econômicas (Lc 21:2ss.). Criticou também severamente a ostentação que a acompanhasse (Mt 6:1ss.).

    J. Driver, o. c.; ERE, III, pp. 380-391; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...


    Formosa

    hebraico: beleza, bonita

    antigo nome dado pelos comerciantes portugueses, devido à beleza da ilha.

    substantivo feminino [Portugal] Casta de uvas brancas encontradas na região de Lisboa.
    Náutica. Designação também encontrada para cozinheira: uma das velas latinas encontradas nos estais.
    Figurado Mulher bonita.
    Etimologia (origem da palavra formosa). Feminino de formoso.

    Pasmo

    Pasmo Espanto (Dt 28:37).

    pasmo s. .M Assombro, espanto, grande admiração.

    Pedir

    verbo transitivo direto , bitransitivo e intransitivo Solicitar, implorar; elaborar pedidos: pediu redução de trabalho; pediu ao chefe aumento de salário; vive pedindo.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Rogar; fazer uma solicitação com insistência: pedia desculpas; pediu desculpas pela traição.
    verbo transitivo direto Demandar; ter necessidade de: seu estado pedia repouso.
    verbo transitivo indireto Intervir; fazer uma intervenção a favor de uma pessoa ou de alguma coisa: pedia pelos necessitados.
    Etimologia (origem da palavra pedir). Do latim petire; petere.

    [...] pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 66

    [...] Subordinadas ao arrependimento e reparação, dependentes da vontade humana, as penas, por temporárias, constituem concomitantemente castigos e remédios auxiliares à cura do mal. Os Espíritos, em prova, não são, pois, quais galés por certo tempo condenados, mas como doentes de hospital sofrendo de moléstias resultantes da própria incúria, a compadecerem-se com meios curativos mais ou menos dolorosos que a moléstia reclama, esperando alta tanto mais pronta quanto mais estritamente observadas as prescrições do solícito médico assistente. [...] [...] são conseqüentes às imperfeições do homem, às suas paixões, ao mau uso das suas faculdades e à expiação de presentes e passadas faltas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    P [...] Eterno e perpétuo se empregam, pois, no sentido de indeterminado. Nesta acepção pode dizer-se que as penas são eternas, para exprimir que não têm duração limitada; eternas, portanto, para o Espírito que lhes não vê o termo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] Todas as penas e tribulações da vida são expiação das faltas de outra existência, quando não a conseqüência das da vida atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 983

    [...] A pena, invariavelmente, envolve aquele a quem é dirigida numa vibração de depreciamento, de invalidez, não sendo edificante, porque não vitaliza com esperança o ser necessitado. Certamente, apiedar-se de alguém significa sentir alguma forma de compaixão, no entanto, quando é esta que toma o coração, irrompe como uma caudal de força que vitaliza e solidariza-se com o outro, que se torna uno com aquele a quem dirige a emoção.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade


    Porta

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    Templo

    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    τέ ἐπιγινώσκω ὅτι ἦν οὗτος ὁ πρός ἐλεημοσύνη κάθημαι ἐπί ὡραῖος πύλη ἱερόν καί πλήθω θάμβος καί ἔκστασις ἐπί αὐτός συμβαίνω
    Atos 3: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e reconheceram ser ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; eles ficaram cheios de admiração e assombro pelo que lhe acontecera.
    Atos 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    30 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1611
    ékstasis
    ἔκστασις
    qualquer mudança de uma coisa de seu lugar próprio ou estado, deslocamento
    (with amazement)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G1654
    eleēmosýnē
    ἐλεημοσύνη
    misericórdia, piedade
    (charity)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G2285
    thámbos
    θάμβος
    ficar imóvel
    (astonishment)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4130
    plḗthō
    πλήθω
    preencher
    (became full)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4439
    pýlē
    πύλη
    portão, porta
    (gate)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G4819
    symbaínō
    συμβαίνω
    caminhar com os pés juntos
    (to happen)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G5611
    hōraîos
    ὡραῖος
    que floresce, bonito (usado do corpo humano)
    (beautiful)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔκστασις


    (G1611)
    ékstasis (ek'-stas-is)

    1611 εκστασις ekstasis

    de 1839; TDNT - 2:449,217; n f

    1. qualquer mudança de uma coisa de seu lugar próprio ou estado, deslocamento
    2. um ato de lançar a mente fora de seu estado normal, alienação de mente, seja tal como faz um lunático ou como um homem que por alguma emoção repentina é transportado como se estivesse fora de si, assim que arrebatado nesta condição, apesar de estar acordado, sua mente é apartada de todos os objetos em derredor e inteiramente fixada nas coisas divinas que ele nada vê mas as formas e imagens existem, e pensa que percebe com seus olhos e ouvidos as realidades mostradas a ele por Deus.
    3. admiração, o estado de alguém, seja devido à importância ou à novidade de um evento, entra num estado misto de medo e admiração

    ἐλεημοσύνη


    (G1654)
    eleēmosýnē (el-eh-ay-mos-oo'-nay)

    1654 ελεημοσυνη eleemosune

    de 1656; TDNT - 2:485,222; n f

    1. misericórdia, piedade
      1. esp. como exibido no dar esmola, caridade
    2. o benefício em si mesmo, doação ao pobre, esmola

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    θάμβος


    (G2285)
    thámbos (tham'-bos)

    2285 θαμβος thambos

    semelhante a um absoleto tapho (pasmar); TDNT - 3:4,312; n m/n

    ficar imóvel

    surpresa, espanto


    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλήθω


    (G4130)
    plḗthō (play'-tho)

    4130 πληθω pletho

    forma prolongada de uma palavra primária πλεω pleo (que aparece somente como uma alternativa em certos tempos e na forma reduplicada πιμπλημι pimplemi); TDNT - 6:128,*; v

    preencher

    ser completado, ser preenchido


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πύλη


    (G4439)
    pýlē (poo'-lay)

    4439 πυλη pule

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:921,974; n f

    1. portão, porta
      1. do tipo mais largo
        1. no muro da cidade
        2. num palácio
        3. numa cidadezinha
        4. no templo
        5. numa prisão

          as portas do inferno (semelhante a uma enorme prisão)

          metáf. o acesso ou entrada num estado


    συμβαίνω


    (G4819)
    symbaínō (soom-bah'-ee-no)

    4819 συμβαινω sumbaino

    de 4862 e a raiz de 939; v

    caminhar com os pés juntos

    vir junto com, encontrar-se com alguém

    de coisas que se espalham ao mesmo tempo, acontecer, ocorrer, suceder


    ὡραῖος


    (G5611)
    hōraîos (ho-rah'-yos)

    5611 ωραιος horaios

    de 5610; adj

    1. que floresce, bonito (usado do corpo humano)

    Sinônimos ver verbete 5893


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo