Enciclopédia de Atos 3:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 3: 4

Versão Versículo
ARA Pedro, fitando-o, juntamente com João, disse: Olha para nós.
ARC E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
TB Pedro, fitando os olhos nele, juntamente com João, disse: Olha para nós.
BGB ἀτενίσας δὲ Πέτρος εἰς αὐτὸν σὺν τῷ Ἰωάννῃ εἶπεν· Βλέψον εἰς ἡμᾶς.
HD Fitando-o , juntamente com João, disse Pedro: Olha para nós.
BKJ E Pedro, fixando os olhos nele com João, disse: Olha para nós.
LTT E Pedro, havendo (juntamente- com João) fixado os olhos para ele, disse: "Olha para nós."
BJ2 Pedro, porém, fitando nele os olhos, junto com João, disse-lhe: "Olha para nós!"
VULG Intuens autem in eum Petrus cum Joanne, dixit : Respice in nos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 3:4

Lucas 4:20 E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
João 5:6 E Jesus, vendo este deitado e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
João 11:40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
Atos 3:12 E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?
Atos 11:6 E, pondo nele os olhos, considerei e vi animais da terra, quadrúpedes, e feras, e répteis, e aves do céu.
Atos 14:9 Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 3 : 4
Fitando-o
ατενιζω - (atenizo) Lit. “cravar os olhos em alguém, olhar de modo fixo”.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: PRIMEIRO ANO

30 d.C. a março de 31 d.C.
JOÃO BATISTA
Um indivíduo um tanto incomum que se vestia com roupas de pelo de camelo e coma gafanhotos e mel silvestre apareceu no deserto da Judeia, uma região praticamente desprovida de vegetação entre Jerusalém e o mar Morto, e começou a pregar: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3:2). Devido as batismos em massa realizados por ele no rio Jordão, esse profeta veio a ser chamado de João Batista. Era um parente de Jesus, pois suas mães eram aparentadas. Lucas data o início do ministério de João do décimo quinto ano de Tibério César. Augusto, o antecessor de Tibério, havia falecido em 19 de agosto de 14 .C., de modo que João iniciou seu ministério em 29 .dC. Jesus saiu da Galileia e foi a Betânia, na margem leste do Jordão, para ser batizado por João. De acordo com Lucas, nessa ocasião o Espírito Santo desceu sobre Jesus e ele começou seu ministério, tendo, na época, cerca de trinta anos de idade.

OS QUATRO EVANGELHOS
Dependemos inteiramente dos quatro Evangelhos para um registro detalhado da vida e ministério de Jesus. Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são visivelmente semelhantes. O. Evangelho de Mateus contém 91% do Evangelho de Marcos, enquanto o de Lucas contém 53% de Marcos: o uso de fontes comuns, tanto orais quanto escritas, costuma ser postulado como motivo para essas semelhanças. O Evangelho de João apresenta a vida de Jesus de um ponto de vista diferente, enfatizando os ensinamentos de Jesus. De acordo com os Evangelhos, Mateus e loão foram apóstolos de Jesus que passaram três anos com ele. Acredita-se que joão Marcos trabalhou com Pedro. Lucas, um médico e companheiro de viagens do apóstolo Paulo, não foi testemunha ocular do ministério de Jesus, mas compilou o seu relato a partir de informações de outras testemunhas oculares.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES CRONOLÓGICAS
Apesar dos quatro Evangelhos tratarem do ministério de Jesus em detalhes, seu conteúdo é organizado de forma temática, e não de acordo com uma cronologia rígida. Neste Atlas procuramos colocar os acontecimentos da vida de Jesus numa sequência cronológica. Se outros que estudaram as mesmas evidências chegaram a conclusões diferentes, estas devem ser igualmente respeitadas, sendo necessário, porém, levar em consideração alguns indicadores cronológicos. O Evangelho de João registra três Páscoas, incluindo aquela em que Jesus morreu. Assim, o ministério de Cristo se estendeu por pelo menos dois anos, apesar do consenso acadêmico favorecer um período de três anos. Na primeira Páscoa, os judeus comentam que o templo de Herodes estava em construção há 46 anos. Uma vez. que Herodes "se pôs a construir" o templo em Jerusalém em 19 a.C., há quem considere que o ministério de Jesus se iniciou em 25 d.C., quatro anos antes da data calculada de acordo com o Evangelho de Lucas, como mencionamos anteriormente. Argumenta-se, portanto, que os 46 anos mencionados não incluem o tempo gasto para juntar os materiais necessários antes do início da construção.

JESUS É TENTADO POR SATANÁS
Conforme o relato dos Evangelhos, depois de seu batismo Jesus foi conduzido pelo Espírito para o deserto e tentado por Satanás. Numa das tentações, Jesus foi transportado a Jerusalém e tentado a se lançar do ponto mais alto do templo, talvez uma referência à extremidade sudeste do templo, da qual havia uma queda de cerca de 130 m até o fundo do vale do Cedrom. Em outra tentação, Jesus foi levado ao alto de um monte de onde Satanás lhe mostrou todos os reinos da terra e seu esplendor.

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS
Jesus e sua mãe, Maria, foram convidados para um casamento em Caná da Galileia. Quando o vinho acabou, Maria pediu a ajuda de Jesus e ele realizou seu primeiro milagre, transformando em vinho a água que havia em seis talhas grandes de pedra usadas para as lavagens de purificação, num total de cerca de 600 litros. O mestre do banquete ficou justificadamente impressionado com a qualidade do vinho. Juntos, os quatro Evangelhos registram uns 35 milagres de Jesus.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Jesus foi a Jerusalém na época da Páscoa. Caso se adote a data de 30 d.C., nesse ano a Páscoa foi comemorada em 7 de abril. Irado com os comerciantes de bois, ovelhas e pombos e com os cambistas no pátio do templo, Jesus fez um chicote com cordas e os expulsou do local. "Não façais da casa de meu Pai casa de negócio" Jo 2:16, disse ele.

NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
Não é de surpreender que a medida tomada por Jesus no templo tenha suscitado a indignação das autoridades religiosas judaicas. Ainda assim, Nicodemos, um membro do concílio dirigente dos judeus, procurou Jesus durante a noite. A resposta de Jesus a ele é um resumo breve do plano de Deus para salvar a humanidade: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (jo 3:16). No caminho de volta à Galileia, Jesus parou numa cidade de Samaria chamada Sicar (atual Aksar). Os samaritanos eram inimigos de longa data dos judeus. Seu templo ao Senhor em Gerizim, perto de Siquém, havia sido destruído pelo governante judeu João Hircano em 128 a.C. Sentado junto ao poço de Jacó ao meio-dia, Jesus teve uma longa conversa com uma mulher samaritana sobre a água viva e a verdadeira adoração e lhe revelou que era o Messias, chamado Cristo.

JESUS VOLTA À GALILEIA
De volta à Galileia, Jesus encontrou um oficial do rei cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. O Evangelho de João 4.43 45 relata como foi necessária apenas uma palavra de Jesus para restaurar a saúde do filho. Ao voltar a Nazaré, a cidade de sua infância, Jesus leu um trecho do profeta Isaías na sinagoga:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor."
Lucas 4:18-19
Quando Jesus afirmou que estas palavras das Escrituras estavam se cumprindo naquele momento, o povo da sinagoga se enfureceu e o expulsou da cidade.

JESUS CHAMA OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Jesus se dirigiu a Cafarnaum, junto ao lago da Galileia, no qual, hoje em dia, há dezoito espécies de peixe, dez delas comercialmente expressivas. Ali, chamou dois pares de irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; e Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Os quatro eram pescadores, mas Jesus lhes disse para deixarem suas redes e segui-lo. Esse encontro talvez não tenha corrido Dor acaso como os evangelistas dão a entender. Provavelmente loo e. sem duvida. André, haviam sido discipulados de João Batista e encontrado com Jesus depois de seu batismo, quando André Lhe apresentou seu irmão, Pedro. Ademais, Tiago e João talvez fossem primos de Jesus caso, conforme proposto por alguns, sui mãe, Salomé, fosse irmã de Maria, mãe de Jesus.

JESUS NA GALILEIA
Marcos e Lucas descrevem como Jesus confrontou um homem possuído de um espírito mundo na sinagoga em Cafarnaum. As ruínas da sinagoga em Cafarnaum são datas do século IV d.C., mas debaixo delas, pode-se ver paredes parcialmente preservadas de basalto negro provavelmente construídas no seculo I. Essa pode ter sido a sinagoga que um centurião havia dado de presente à cidade e que foi visitada por Jesus. 10 Kim seguida, Jesus percorreu Galileia ensinando nas sinagogas, pregando as boa novas do reino de Deus e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Muitos outros enfermos toram levados até ele e grandes multidões acompanhavam. Algumas dessas pessoas vinham de regiões mais distantes, fora da Galileia, de Jerusalém e dalém do Jordão. Numa ocasião quando uma grande multidão se reuniu a beira do lago, Jesus ensinou o povo sentado num barco Em seguida, seguindo às instruções de Jesus, os discípulos levaram o barco a uma parte mai funda do lago e, lançando suas redes, pegaram tantos peixes que as redes começaram a romper.
Em 1985, houve uma seca em Israel e a água do lago da Galileia chegou a um nível incomumente baixo, revelando o casco de um barco antigo com 8.2 m de comprimento e 2,35 de largura, próximo de Magdala. Uma panela e uma lamparina encontradas no barco sugerem uma data do seculo I. confirmada por um teste de carbono 14 numa amostra da madeira do barco. Não ha como provar nenhuma ligação entre esse barco e qualquer pessoa dos Evangelhos, mas e quase certo que c barco e do período correspondente ao dos Evangelhos ou de um período bastante próximo Não é de surpreender que jornalistas tenham chamado a descoberta de "barco de Jesus"

JESUS ESCOLHE OS APÓSTOLOS
Em Cafarnaum, Jesus chamou Mateus, também conhecido como Levi, para ser seu discípulo Mateus era um coletor de impostos para o governo romano. Sua profissão era desprezada por muitos judeus, pois era considerada uma forma de colaboração com os conquistadores pagãos e vários coletores abusavam de seu cargo e defraudavam o povo. Numa ocasião, Jesus subiu em um monte e chamou doze de seus discípulos mais próximos, homens que receberam a designação de "apóstolos" (um termo que significa "os enviados") e, durante os dois anos seguintes, foram treinados e preparados por Jesus. Vários deles se tornaram líderes importantes da igreja primitiva.

O primeiro ano do ministério de Jesus Os números se referem, em ordem cronológica, aos acontecimentos do primeiro ano do ministério de Jesus.

Referências

Lucas 3:1

Lucas 3:23

Colossenses 4:14

Lucas 1:2

João 2.13

João 6:4

João 13:1

Mateus 4:5

Lucas 4:9

Mateus 27:56

Marcos 15:40

Marcos 1:21-27

Lucas 4:31-36

Lucas 7:4-5

Marcos 3:14

Lucas 6:13

primeiro ano do ministério de Jesus
primeiro ano do ministério de Jesus
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Ruínas da sinagoga em Cafarnaum, datadas do século IV d.C. Na parte inferior, pode-se ver parte de uma parede de basalto negro, possivelmente de uma sinagoga construída no século I d.C.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Região de deserto do vale do Jordão, onde Jesus foi tentado por Satanás.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.
Casco do assim chamado "barco de Jesus" uma embarcação de pesca do século I d.C. encontrada no mar da Galiléia em 1985.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


André Luiz

at 3:4
Mecanismos da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

No estado de desprendimento em que fica colocado, o Espírito do sonâmbulo entra em comunicação mais fácil com os outros Espíritos encarnados, ou não encarnados, comunicação que se estabelece pelo contato dos fluidos, que compõem os perispíritos e servem de transmissão ao pensamento, como o fio elétrico. 


Salvo algumas exceções, o médium exprime o pensamento dos Espíritos pelos meios mecânicos que lhes estão à disposição e a expressão desse pensamento pode e deve mesmo, as mais das vezes, ressentir-se da imperfeição de tais meios. 


A mediunidade não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. 


Por toda a parte, a vida e o movimento: nenhum canto do Infinito despovoado, nenhuma região que não seja incessantemente percorrida por legiões inumeráveis de Espíritos radiantes, invisíveis aos sentidos grosseiros dos encarnados, mas cuja vista deslumbra de alegria e admiração as almas libertas da matéria. 


São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida como uma corrente elétrica.   ()




A convite do Espírito André Luiz, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira receberam os textos deste livro em noites de quintas e terças-feiras, na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais. O prefácio de Emmanuel e os capítulos foram recebidos pelo médium Francisco Cândido Xavier, e o prefácio de André Luiz e os capítulos foram recebidos pelo médium Waldo Viera — (Nota dos médiuns.)


“O Livro dos Espíritos” —  [].


“O Livro dos Médiuns” — [].


“O Evangelho Segundo o Espiritismo” — [].


“O Céu e o Inferno” — [].


“A Gênese” — [].



Amélia Rodrigues

at 3:4
Dias Venturosos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Pairavam na memória dos discípulos de Jesus o doce encantamento das experiências ao seu lado e as cruas quão dilacerantes cenas da tragédia.


Reconfortados pela sua ressurreição, cantavam-lhes nas almas as festivas reminiscências dos reencontros com o amigo redivivo, em exuberante vitalidade, que nunca mais desapareceria das suas existências.


O palco imenso da rude e ingrata Jerusalém, onde se desenrolaram os acontecimentos quase inexplicáveis, que o Gólgota exibira em hediondez e o túmulo não silenciara em sombras, agora era novo cenário, no qual ocorrências diferentes e multiplicadas aconteciam.


As notícias do retorno do Mestre produziram diferentes reações, como seria de esperar-se: alegria e curiosidade nas massas, medo e perversidade nos culpados.


Desejando silenciar a voz da verdade, tornaram-na mais potente; pretendendo matar o Cantor, fizeram-nO mais vivo, e objetivando anular-lhe a mensagem, abriram mais amplo espaço para fazê-la ouvida.


Uma sucessão de eventos ditosos impediu que o esquecimento geral sepultasse a melodia de libertação do Conquistador Celeste, o que sacudia continuamente a opinião nas praças e

assustava os habitantes soezes dos palácios e dominadores do Templo.


Jesus prosseguia vivo na memória geral e atuante em toda parte.


Fora visto em diferentes lugares, e os testemunhos eram insuspeitos.


Uma aragem perfumada espraiava-se pelas diferentes regiões e nelas Ele retornava, dialogando, cumprindo o anúncio da sobrevivência.


Ninguém, nem nada, pudera detê-lO.


O ódio, que envilece, também cega; igualmente intoxica e alucina.


O assassinato do Justo não bastara para os criminosos, que, desejando fazê-lO um traidor, criaram um mártir; planejando maculá-lO, desnudaram-lhe a pureza, e crendo aniquilá-lO, abriram-lhe as portas fantásticas da imortalidade com que confirmava todos os ditos e feitos.


A orgulhosa e fria Jerusalém fora erguida com pompa, e o seu Templo sobre o monte Moriá constituía o máximo da glória de Israel, que se ufanava do Deus único, embora subjugada pela águia romana, em cujas garras o mundo conhecido se debatia e estertorava.


A política vil e a ganância arbitrária se misturavam nas disputas governamentais dos poderes civil e militar, entregues aos romanos e religiosos, nas mãos hábeis dos sacerdotes, na sua maioria inescrupulosos.


O poder e a miséria mesclavam-se, trocavam de lugar, qual ocorre ainda hoje.


Os átrios e a entrada do Templo suntuoso, desafiador, majestoso e extravagante por Zorobabel, e posterior destruição, permaneciam repletos de miséria: a moral - dos cambistas e vendedores; a mental - dos alucinados; a orgânica - dos enfermos; a econômica - dos pobres; a ociosa - dos desocupados e aventureiros.


No seu interior, entre liturgias e cerimoniais, a face gelada da religião formal confundia o temor a Deus e o ódio aos romanos, a indiferença pelas criaturas e a astúcia para manter o domínio sobre as consciências adormecidas.


Os perfumes rituais exalavam dos incensórios e trípodes espalhados por todos os lados, confundindo-se com a sudorese do poviléu e suas chagas abertas.


O país, porém, e a cidade acorriam com a assiduidade exigida aos cultos que ali se celebravam, conforme o calendário estabelecido. Além dos dias festivos, que celebravam o cativeiro ou a libertação, o sofrimento no deserto ou as concessões divinas, também se apresentavam os ofícios habituais expostos pela Lei.


Foi num dia comum, igual a outro qualquer, ante as atividades da cidade febril e a monotonia da realização religiosa, que Pedro e João, dando prosseguimento à obediência exigida pela tradição, subiram ao Templo para a oração da hora nona. (*

*) Esfervilhavam nas suas mentes as recordações de Jesus, e a sinfonia das suas palavras marcava os movimentos e o pulsar dos sentidos e do coração.


Os infelizes desfilavam suas misérias e dores, exibindo suas exulcerações.


Quase à Porta Formosa, rica de adornos, entrada especial para o interior das imponentes edificações do Templo, um coxo de nascença que era trazido ali para mendigar, vendo que eles iam entrar, implorou-lhes que lhe dessem esmola. A esmola sempre foi um recurso da indignidade humana, que afronta aquele que a recebe e torna mesquinho quem a oferta.


Jesus subverteu-a, oferecendo o amor que dignifica e que liberta.


Pedro, recordando-se do Divino Médico e Benfeitor, tomado de compaixão, disse ao solicitante: - Olha para nós!


Supondo que ia receber as migalhas habituais, o mendigo dirigiu-lhe o olhar e foi surpreendido com a dádiva incomum: - Não tenho prata nem ouro para te dar - esclareceu o apóstolo - mas o que eu tenho, dou-te: em nome de Jesus, o Nazareno, anda!


Aconteceu muito rápido. Relâmpago que fere a noite escura e cinde-a, os fatos atropelaram-se para espanto geral.


Tomando-o pela mão direita, o levantou; logo os seus pés e artelhos se firmaram; e, dando um salto, pôs-se de pé e começou a andar.


Ato contínuo, cantando louvores, ele entrou no Templo com os dois, andando e exaltando Deus.


Como era natural, a estupefação tomou conta das pessoas que conheciam o pedinte da Porta Formosa, agora recuperado. Tomadas de espanto, acorreram a informar-se do acontecido.


Instaurava-se em definitivo o amanhecer da Nova Era.


O arrependido das negações erguia-se para demonstrar que o amor é a terapia por excelência e a misericórdia é a companheira que balsamiza todas as chagas da vida e do coração.


A Humanidade possui prata e ouro em abundância e misérias morais em quantidade.


Poucos distribuem esses valores e perdem-se entre os celerados, os carentes morais do mundo.


Alguns se liberam dessa escravidão e repartem um pouco.


Os verdadeiros cristãos, no entanto, que não possuem os tesouros que se gastam, se roubam, se perdem, despertam disputas e paixões, oferecem o que têm, distendem e promovem a criatura, impulsionando-a para a felicidade, para caminhar por si mesma no rumo da libertação.


Não doam coisas - doam-se a si próprios. Não possuem moedas, mas amor.


–Nem prata, nem ouro, mas. . .


majestoso e extravagante: Nota da autora espiritual: Nas ornamentações com que Salomão o engrandecera, após sua construção.


Atos dos Apóstolos 3:1-10



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
B. TESTEMUNHAS REALIZANDO UM MILAGRE (Atos 3:1-26)

1. A Cura (Atos 3:1-10)

Pedro e João (1) são mencionados juntos desta maneira somente uma vez nos Evan-gelhos, quando foram enviados por Jesus para preparar a Páscoa para o Mestre e os seus discípulos (Lc 22:8). Durante a noite que se seguiu, eles foram aparentemente os únicos apóstolos que estavam à noite, na casa do sumo sacerdote, quando Jesus estava sendo julgado ali pelo Sinédrio (Jo 18:15). Eles passaram juntos uma noite na prisão (Atos 4:3-13), e constituíram o grupo enviado a Samaria pelos apóstolos de Jerusalém (8.14). É claro que estes apóstolos trabalhavam em íntima colaboração nos primeiros tempos da igreja.

Estes dois apóstolos líderes subiram ao Templo (hieron, a área do Templo) à tarde, à hora da oração, que era a nona hora (3 horas da tarde). Josefo diz que, mesmo durante o cerco de Jerusalém pelos romanos (70 d.C.), os sacerdotes "ainda ofereciam os seus sacri-fícios no altar duas vezes por dia, pela manhã e aproximadamente à hora nona".' Schuerer afirma que o incenso era oferecido no altar de ouro, no Santuário (ou Lugar Santo), antes que a oferta queimada fosse feita no altar de bronze pela manhã e à tarde, "para que a oferta queimada diária fosse, por assim dizer, envolta pela oferta do incenso"." Ele acres-centa: "Enquanto isso acontecia, o povo também se reunia no templo, para orar"."

Todos os dias um homem, que era coxo desde o seu nascimento, era deixado à porta Formosa do Templo (2). Provavelmente, esta entrada deve ser identificada com a porta de Nicanor, que comunicava o pátio dos gentios com o pátio das mulheres (ver o quadro A). Josefo diz que ela media aproximadamente 22 metros de altura por 18 de largura, e era feita de bronze de Corinto revestido com uma espessa camada de ouro e prata."

Quando o homem coxo viu que Pedro e Paulo entravam no Templo, ele lhes pediu uma esmola (3), O tempo imperfeito sugere que ele pode ter estado pedindo repetida-mente, embora também possa significar "começou a pedir". Pedir esmolas era e ainda é muito comum em terras orientais.

Fitando os olhos (4) é uma única palavra em grego. É o mesmo verbo que é tradu-zido como "estar com os olhos fitos no céu" em Atos 1:10. Indica um olhar fixo. Quando Pedro fixou os seus olhos no homem coxo e disse: Olha para nós, o homem naturalmente esperou uma generosa soma de dinheiro (5). Ele ficou desapontado quando ouviu de Pedro: Não tenho prata nem ouro (6). No entanto, o apóstolo não parou aí, mas pros-seguiu dizendo: mas o que tenho ["possuo"], isso te dou. Então veio a ordem: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda." Pedro conhecia o poder daquele Nome, e não hesitou em invocá-lo.

Para encorajar a fé do homem, Pedro, tomando-o pela mão direita, o levantou (7). O poder divino também entrou imediatamente em ação, pois os seus pés e tornozelos se firmaram. Os substantivos em grego para pés e tornozelos encontram-se apenas aqui no Novo Testamento. O verbo "firmar-se", além desta passagem, aparece somente no versículo 16 e em 16.5. As três palavras são encontradas com freqüência em textos de autores médicos.' Knowling sustenta que a combinação de palavras aqui "foi levada justamente ao ponto da descrição técnica de um médico".75

Saltando (8) — o verbo composto grego só é encontrado aqui no Novo Testamento — o homem pôs-se em pé, e andou. A sua fé respondeu às palavras de Pedro e ao toque da mão do apóstolo. Este é um exemplo adequado do que acontece com o pecador, que espiritualmente é um aleijado desamparado. Quando ele reage com fé e obediên-cia, como fez este homem, encontra vida nova e poder para ficar em pé e caminhar pelos caminhos da justiça.

Quando o ex-aleijado já podia caminhar, o primeiro lugar para onde se dirigiu foi o Templo. Este era o lugar mais apropriado para louvar a Deus. Um homem que tinha sido incapaz de caminhar durante quarenta anos (cf. 4,22) não deveria ser criticado por estar saltando e louvando a Deus. As suas ações e as palavras eram um testemunho vivo do milagre que acabara de acontecer.

Muitas pessoas estavam no Templo na hora vespertina da oração. Elas viram o ho-mem andar e louvar a Deus (9) e o reconheceram como o ex-mendigo que ficava na Porta Formosa (10). Mal podendo acreditar no que seus olhos viam, ficaram cheios de pasmo e assombro — ekstasis (êxtase), literalmente; "ficaram fora de si". O homem cura-do era um anúncio ambulante do poder de Deus. As obras de Jesus tinham a sua conti-nuidade pelo poder do Espírito Santo operando através dos discípulos (ver os comentári-os sobre 1.1). Assim como o milagre da Encarnação possibilitou os milagres do ministério de Jesus, o milagre do Pentecostes possibilitou os milagres da Igreja Primitiva.

Nesta seção, podemos ver um quadro do pecado e da salvação no "Coxo que Cami-nhou": 1. Desamparo (2) ; 2. Esperança (3-5) ; 3. Cura (6-10).

2. A Multidão (Atos 3:11-16)

A gratidão do homem curado era tão grande que ele se apegou a Pedro e João (11), i.e., agarrou-se a eles, expressando o seu agradecimento. Enquanto isso, o povo vinha correndo para ver o que havia acontecido. A curiosidade é uma das principais caracterís-ticas de uma multidão. Eles reuniram-se no alpendre de Salomão, que era um pórtico, ou um passeio coberto, com colunas, junto ao muro externo (leste) da área do Templo. Hoje, um passeio similar pode ser visto junto ao muro interno (oeste). O pórtico leste era cha-mado de alpendre de Salomão devido a uma lenda corrente na época, a de que foi construído por Salomão na metade do século X a.C. Josefo escreveu sobre esta colunata leste (ou a sua fundação) : "Era uma obra do rei Salomão, que em primeiro lugar cons-truiu todo o Templo".' (Ver o quadro A.)

Pedro, respondendo aos olhares maravilhados da multidão, perguntou: por que vos maravilhais disto? (12) Os discípulos não tinham realizado este milagre pela sua própria virtude ou santidade, mas pelo Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó. Assim, Pedro ligou o novo movimento ao Antigo Testamento.

Alguns se preocuparam com a mudança de Filho Jesus para "Servo Jesus" (ASV, NASB), ou "servo Jesus" (RSV, NEB). Apalavra grega em questão é pais. Arndt e Gingrich observam que o termo era usado em tempos antigos para expressar diversos relacionamentos. Do ponto de vista de idade, significava "rapaz" ou "jovem"; em termos de descen-dência, "filho"; de posição social, "servo" ou "escravo". Considerando Cristo na sua relação com Deus, eles dizem: "Neste contexto, tem o significado de servo, por causa da identificação do 'servo de Deus' em algumas passagens do Antigo Testamento sobre o Messi-as"." Os chamados "cânticos do servo" de Isaías refletem este uso (cf. Is 42:1-50.10; 52.13). Com respeito à escolha entre "filho" e "servo" em Atos 3:13-26; 4.27,30, Arndt e Gingrich concluem: "É difícil decidir qual dos significados é o melhor".' Mas a maioria dos comentaristas da atualidade, tanto os conservadores quanto os liberais, definitiva-mente preferem "servo" como a tradução correta nestas passagens. Por exemplo, F. F. Bruce escreve: "Pais deve ser traduzido como `Servo'... o próprio Senhor observou expli-citamente a sua natureza messiânica em termos do servo de Isaías... e da mesma maneira escrevem os autores do Novo Testamento em gerar.' A palavra pais é traduzida dez vezes como "servo" no Novo Testamento da versão KJV, e somente três vezes como "filho" (Atos 3:13-26; Jo 4:51). Aqui, deve ser "Servo".

Este Jesus, o seu Messias, os judeus entregaram a Pilatos. Diante do governador, eles o negaram, quando Pilatos estava determinado a fazer com que fosse solto. Esta afirmação está perfeitamente de acordo com os relatos expressos nos Evangelhos.

O Santo e o Justo são títulos messiânicos (cf. Is 53:11). No apócrifo 1 Enoque 38.2; 53.6, o Messias é chamado de "O Justo". Essa expressão também se encontra diversas vezes em outras partes do Novo Testamento (cf. Atos 7:52-22.14; 1 Pe 3.18; 1 Jo 2:1).

O contraste entre os versículos 14:15 é surpreendente. O que os judeus fizeram? Pedistes que se vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida.

Eles mataram a única Fonte de vida e escolheram um perigoso assassino para ser solto no seu meio. De certa maneira, isto é o que todo pecador relutante faz. Rejeita o Autor da vida e escolhe o pecado, a fonte da morte.

Como no seu primeiro sermão (cf. Atos 2:23-24), Pedro enfatizou a morte e a ressurreição de Cristo — ao qual Deus ressuscitou dos mortos. Ele acrescentou: do que nós somos testemunhas. A afirmação dos apóstolos de que Cristo tinha ressuscitado era negada pelos judeus, portanto ela deveria ser documentada.

O poder do nome de Jesus é destacado no versículo 16. A fé no Nome tinha tornado o aleijado um homem forte e de perfeita saúde. Todo o povo podia observar isto.
Para os versículos 14:15, Alexander Maclaren sugere o seguinte esquema: 1. O paradoxo da escolha fatal do homem; 2. O paradoxo da aparente derrota do Senhor da Vida pela morte; 3. O paradoxo divino triunfante da vida doada, e da morte derrotada, por meio de uma morte.

3. O Desafio (3:17-26)

Depois da penetrante acusação de assassinato no versículo 15, Pedro agora adota um tom gentil e suplicante. Chamando os seus ouvintes de irmãos, ele reconhece que foi pela ignorância que eles cometeram este crime horrível. Eu sei (17) significa "eu reco-nheço" (Berk.). Eles não tinham realmente percebido que Jesus era o Messias. O teste-munho de Paulo forma um paralelo: "Dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade" (1 Tm 1.13). Mas Paulo finalmente aceitou Jesus como o Messias. A maioria dos líderes judeus se recusava a fazer isto, mesmo tendo o testemunho dos apóstolos.

Como Paulo fez posteriormente, pregando aos judeus em Tessalônica (17.3), Pedro ressaltou que os profetas do Antigo Testamento haviam predito um Messias sofredor. Cristo (18) deve ser traduzido como "o Messias". A morte de Jesus era um obstáculo para que os judeus aceitassem a sua reivindicação messiânica. Era necessário chamar a atenção para os ensinos desta fase do Antigo Testamento, a fim de preparar o caminho para a aceitação de Jesus pelos judeus (cf. Is 52:13-53.12).

Como no seu primeiro sermão, Pedro pediu o arrependimento. Anteriormente, a solicitação era: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado" (2.38). Agora, é: Arrependei-vos... e convertei-vos (19). O último verbo, epistrepsate, significa literal-mente "voltar" (RSV, ASV) ou "regressar" (NASB). Ele é usado desta maneira na Septuaginta. Estes dois verbos são encontrados juntos em Joel 2:14.

O resultado do arrependimento e do retorno a Deus seria os pecados apagados -cf. o "perdão dos pecados" (2,38) — quando virão os tempos do refrigério (reavivamento) pela presença do Senhor. A palavra grega que significa refrigério aparece somente aqui no Novo Testamento, e somente uma vez na Septuaginta (Êx 8:11). Arndt e Gingrich dizem que ela é usada de forma figurada para falar da época messiânica, e traduzem esta frase como "tempos de descanso"." Alford diz que ela sig-nifica "a grande época de alegria e repouso, que se entende que seria trazida pela vinda do Messias na sua glória"."

Quando os judeus se arrependerem e retornarem a Deus, Ele enviará Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado (20). Mas o melhor texto grego apresenta a palavra "designado" (ASV, RSV, NEB, NASB). Jesus é o Messias designado para Israel. Não há outro e os judeus devem aceitá-lo ou ficarão completamente perdidos.

Enquanto isso, durante esta época da igreja, convém que o céu o contenha (21). Ele ascendeu e está à direita do Pai, intercedendo por nós (2:33-36; Rm 8:34; Hb 7:25).

Ele estará ali até os tempos da restauração de tudo. Esta frase tem sido combatida ansiosamente pelos universalistas, que afirmam que, no final, toda a humanidade será restaurada à graça de Deus. Mas a expressão é limitada pela frase que a segue: Dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas.

O termo traduzido como restauração é raro, encontrado somente aqui no Novo Testamento, e não encontrado na Septuaginta. No século II a.C., foi usado para a restauração do santuário de uma deusa, e para o conserto de uma via pública.' Josefo fala da "restauração" dos judeus do exílio"." Oepke escreve no seu artigo sobre apokatastasis, na obra Theological Dictionary of the New Testament, de Kittel:84 "Apokatastasis não pode significar a conversão de pessoas, mas apenas a reconstituição ou o estabeleci-mento de coisas". Ele opina que refrigério refere-se ao subjetivo, e restauração ao lado objetivo da restauração que deve ocorrer. Talvez a melhor tradução seja: "o tempo de estabelecer tudo aquilo de que Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde a antiguidade" (RSV).

O versículo 22 contém uma citação de Deuteronômio 18:15 (cf. Atos 7:37). É um exce-lente exemplo daquilo que é chamado de princípio "telescópico" de profecias. Normalmente, uma predição ao Antigo Testamento tem um cumprimento parcial na época do profeta, e a seguir um cumprimento completo em Cristo. Aqui, a primeira aplicação da profecia se dá, inquestionavelmente, com Josué, que sucederia Moisés como o líder dos israelitas. Mas Pedro e Estêvão corretamente aplicam-na a Jesus, o Josué maior. Jesus (grego) e Josué (hebraico) significam a mesma coisa: "Jeová é salvação". Lumby obser-va que os judeus "freqüentemente identificavam o profeta de quem Moisés falava com o Messias"."

O versículo 23 é provavelmente uma citação livre de Deuteronômio 18:19. A última frase é diferente.

O versículo 24 implica que Samuel foi o primeiro da grande linhagem de profetas. Ele está na divisão do período do reinado de Israel, como o último dos juízes e o primeiro dos profetas. Embora tenha havido, anteriormente, profetas individuais como Moisés, o principal período de profecias teve início com Samuel. Todos os profetas antigos, afirma Pedro, anunciaram — mais acertadamente, "falaram a respeito de" (NASB) ou "procla-maram" (RSV) — estes dias, ou seja, os dias do Messias.

O apóstolo concluiu o seu sermão de modo gentil e suplicante. Ele recordou os seus ouvintes de que eles eram os filhos dos profetas (25), ou seja, herdeiros das promessas feitas por meio dos profetas — e do concerto — "i.e., herdeiros das suas promessas e obrigações"." A citação na última parte do versículo é de Gênesis 22:18.

A expressão primeiro o enviou a vós (26) concorda com a expressão de Paulo "primeiro do judeu" (Rm 1:16-2.10). A vontade de Deus era que a salvação fosse primei-ramente disponibilizada aos judeus, e através destes fosse proclamada ao mundo. Esta ordem foi inaugurada no Pentecostes. Esta também é a ordem seguida no livro de Atos. Paulo sempre pregou primeiramente nas sinagogas judaicas, todas as vezes que as en-contrava.

Sobre o termo ressuscitando, Lumby diz: "Esta palavra é usada aqui não a respei-to da ressurreição de Jesus, mas recordando a promessa de Moisés, citada no versículo 22, de que um profeta seria levantado... e enviado ao povo".' Talvez uma referência dupla deva ser permitida — tanto à encarnação quanto à ressurreição (cf. 4.2).

Para que... vos abençoasse significa literalmente "abençoando-vos". Como? Des-viando cada um das suas maldades. Esta é uma ênfase comum no Antigo Testa-mento, onde a mesma palavra grega que significa "desviar" é usada na Septuaginta (e.g., em Ez 3:19-18.27; 33.14; Jn 3:10). Esta é a maior bênção de Deus a toda a huma-nidade: a salvação do pecado. Esta é a principal mensagem tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
*

3.1 ao templo. Os átrios do templo e, particularmente, a porta chamada “Formosa” (v.2). Esta porta pode ter sido a “Porta de Nicanor”, feita de bronze de Corinto. Sua localização exata é incerta.

* 3.3 iam entrar no templo. Como judeus, Pedro e João podiam andar através do átrio das mulheres até o átrio de Israel, mas os não-judeus estariam restritos ao átrio dos gentios.

* 3.11 pórtico chamado de Salomão. Um pórtico construído por Herodes o Grande ao longo do lado leste da plataforma do templo. Jesus ensinou aqui certa ocasião (Jo 10:22).

* 3.13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. O apelo aos patriarcas era importante nos sermões dos servos de Cristo (7.32; 13.17).

*

3.14 negastes o Santo e o Justo. A frase “o Santo”, referindo-se a Deus, aparece várias vezes no Antigo Testamento. A frase “o Santo de Israel” ocorre em Is 1:4 e 5.24 (conforme Lc 1:35). Isaías também fala de Deus como “o Justo” (Is 24:16; cf At 7:52-22.14). Ao aplicar esta descrição a Jesus, Pedro indica a deidade de Cristo.

* 3.18 dantes anunciara por boca de todos os profetas. Ver Lc 24:26,27,44-47. Pedro poderia também ter citado passagens como Dt 18:15 (citada no v.22); Is 53; Sl 2; 16.8-11; 22 (cf 1Pe 1:10,11).

* 3.19 Arrependei-vos... convertei-vos. O sermão de Pedro ilustra os dois lados do arrependimento isto é, desviar-se do pecado com tristeza e voltar-se para Deus em fé. O chama-do ao arrependimento e à fé é um elemento necessário da pregação apostólica (2.38; 17.30; 20.21).

cancelados... pecados. Na ordem do evangelho, arrependimento e fé recebem de Deus perdão e remoção de pecados.

* 3.20 tempos de refrigério. A frase, como “a restauração de todas as coisas” (v. 21) parece se referir à segunda vinda do Messias.

*

3.25 dizendo a Abraão: Na tua descendência. Como um clímax, Pedro se refere a outro patriarca e profeta, Abraão, através de quem Deus enviou “a descendência” de Abraão, o Messias (Gl 3:16) para abençoar todos os povos sobre a terra. Como membros da posteridade de Abraão, todos aqueles que pertencem a Cristo são chamados também de “descendência de Abraão” (Rm 4:16; Gl 3:29).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
3:1 Os judeus acostumavam orar três vezes ao dia: na manhã (às nove), na tarde (às três) e na noite (à posta do sol). Nestes horários os judeus devotos e os gentis temerosos de Deus freqüentemente foram ao templo a orar. Pedro e João foram ao templo às três da tarde.

3:2 A porta a Formosa era uma entrada ao templo, não à cidade. Esta era uma das entradas favoritas e muitas pessoas passavam por ali quando foram adorar. O coxo mendigava em um lugar em que a maioria podia vê-lo.

3.5, 6 O mendigo pedia dinheiro, mas Pedro lhe deu algo muito melhor: a possibilidade de usar suas pernas. Freqüentemente pedimos a Deus que resolva um pequeno problema, mas O quer nos dar nova vida e nos ajudar em todos nossos problemas. Quando lhe pedimos ajuda a Deus, O pode nos dizer "consegui até algo muito melhor para ti". lhe Peça a Deus o que queira, mas não se surpreenda quando O lhe dê o que na verdade necessita.

3:6 "No nome do Jesucristo" significa "pela autoridade do Jesucristo". Os apóstolos sanavam mediante o poder do Espírito Santo e não por eles mesmos.

3.7-10 Em sua emoção, o homem que antes era coxo começou a saltar e correr pelos arredores. O também elogiou a Deus! E outros se surpreenderam também ante o poder de Deus. Não esqueça agradecer às pessoas que o ajudam, mas também recorde elogiar a Deus por suas bênções.

3:11 O pórtico do Salomão era uma galeria coberta ou entrada com colunas.

3.11ss Pedro tinha uma audiência e aproveitou a oportunidade para falar a respeito do Jesus. Com claridade apresentou sua mensagem dizendo: (1) quem é Jesus, (2) como o rechaçaram, (3) por que o rechaço foi fatal, e (4) o que precisavam fazer para trocar a situação. O lhes disse que ainda tinham uma oportunidade; Deus seguia lhes oferecendo a oportunidade de acreditar e aceitar ao Jesus como Messías e Senhor. O desdobramento da misericórdia e a graça de Deus, como a sanidade do coxo, freqüentemente originam momentos de ensino. Ore para ter valor como Pedro e para ver estas oportunidades e falar de Cristo.

3:13 Pilato decidiu soltar ao Jesus, mas a gente lhe pediu que liberasse diabinho, um assassino (veja-se Jo 19:1-16). Quando Pedro disse: "a quem vós entregaram e negaram", quis dizer exatamente isso. Solo umas semanas antes, ajuizou-se e deu morte ao Jesus ali em Jerusalém. Não era um fato distante do passado, muitas destas pessoas ouviram falar disto e algumas possivelmente tomaram parte ao condená-lo.

3:15 Os líderes religiosos pensaram que deram fim ao Jesus ao crucificá-lo, mas sua convicção se veio abaixo quando Pedro lhes disse que Jesus ressuscitou e que esta vez não poderiam matá-lo. A mensagem do Pedro enfatiza que: (1) o povo e os líderes religiosos mataram ao Jesus, (2) Deus o ressuscitou, e (3) os apóstolos eram testemunhas desse fato. depois de pôr ao descoberto os pecados e injustiças destes líderes, Pedro mostrou o significado da ressurreição, o triunfo e o poder de Deus sobre a morte.

3:16 Jesus, não os apóstolos, receberam a glória pela sanidade deste homem agarro. Nesses dias o nome de um homem representava seu caráter, respaldava sua autoridade e poder. Usando o nome do Jesus, Pedro mostrou quem lhe deu a autoridade e o poder para sanar. Os apóstolos não enfatizaram o que eles podiam fazer, a não ser o que Deus podia fazer através deles. O nome do Jesus não deve usar-se como mágico, mas sim por fé. Quando oramos no nome do Jesus, devemos recordar que é o mesmo Jesus, não só o som de seu nome, quem dá poder a nossas orações.

3:18 Estas profecias se acham no Salmo 22 e Is 50:6 e 53. Pedro lhes explica a classe do Messías que Deus enviou à terra. Os judeus esperavam um grande governador, não um servo sufriente.

3:19 João o Batista preparou o caminho para o Jesus pregando o arrependimento. A mensagem de salvação dos apóstolos também chamava o arrependimento, reconhecendo o pecado e afastando-se dele. Muitas pessoas querem os benefícios de estar identificados com Cristo, sem apartar-se de seu pecado e sem admitir sua própria desobediência. O primeiro passo para receber perdão é confessar o pecado e afastar-se dele (veja-se 2.38).

3:19, 20 Quando nos arrependemos, Deus não só promete limpar nosso pecado, mas também nos dar um descanso espiritual. Ao princípio, o arrependimento parece doloroso porque é difícil renunciar a certos pecados. Mas Deus lhe dará um melhor caminho. Como Oseas prometeu: "E conheceremos e prosseguiremos em conhecer o Jeová; como o alvorada está disposta sua saída, e virá a nós como a chuva, como a chuva tardia e temprana à terra" (Os 6:3). Sente a necessidade de descanso para sua alma?

3:21 "Até os tempos da restauração de todas as coisas" assinala a Segunda Vinda de Cristo, o julgamento final e a expulsão do pecado do universo.

3:21, 22 A maioria dos judeus pensavam que Josué era este profeta que Moisés anunciou (Dt 18:15). Pedro disse que era Jesucristo. Queria lhes mostrar que seu tão esperado Messías tinha chegado! O e todos os apóstolos chamavam à nação judia a arrepender-se e a acreditar, a tomar consciência do que fizeram a seu Messías. A partir deste ponto, vemos muitos judeus rechaçando o evangelho. Assim que a mensagem foi também aos gentis e muitos deles abriram seus corações para receber ao Jesus.

3:24 O profeta Samuel viveu durante a transição entre os juizes e os reis do Israel, e se considerou como o primeiro em uma sucessão de profetas. Ungiu ao rei Davi, fundando a descendência real davídica, da qual veio o Messías. Todos os profetas assinalaram a um Messías futuro. se desejar mais informação a respeito do Samuel, veja-se seu perfil em 1 Smamuel 8.

3:25 Deus prometeu ao Abraão benzer ao mundo mediante seus descendentes, a raça judia (Gn 12:3) da qual o Messías viria. Deus tentou que a nação judia fora apartada e Santa, que ensinasse ao mundo a respeito de Deus, apresentando ao Messías, e que cumprisse sua obra no mundo. depois dos dias do Salomão, a nação renunciou a sua missão de lhe falar com mundo de Deus e, agora em tempos apostólicos, ao igual a quando esteve Jesus na terra, Israel rechaçava a seu Messías.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
III. Gravado primeiramente milagre físico da Igreja (At 3:1)

Lucas evidentemente destacou este milagre notável dentre os "muitos prodígios e sinais ... feitos pelos apóstolos" (At 2:43 ). Eles adoraram Cristo, mas ainda segundo o modelo judaico. Eles observaram os três, diariamente, prazos judaicas de oração no templo (At 2:42 , At 2:46 ): ou seja, "a terceira hora" (At 2:15 ), por volta das nove horas da manhã; "A hora sexta" (At 10:9.). Vivificado pelo Espírito Santo, sua comunhão com Deus tornou-se a principal fonte de comunhão doce e poder espiritual para a vida e serviço. A oração era um privilégio valorizada e uma prática chefe da Igreja apostólica (At 6:4 ). O hábito e engajamento da oração é sempre o segredo da vitória cristã (ver Ez 6:10 e Sl 55:17 ). Lange sustenta que costume cristão tinha estabelecido firmemente a observância destas três horas de oração por tempos apostólicos posteriores. Uma igreja sem oração é uma igreja impotente. A igreja de oração é uma igreja invencível. O milagre da cura que se seguiu foi resultante das orações unidos desses apóstolos, irmão cristão cheios do Espírito.

2. A oportunidade de serviço (At 3:2 e Ap 3:14 ), os mendigos ", cheios de chagas," vou mentir para ela portão. Enquanto sacerdotes e levitas "passar do outro lado", o assaltado, espancado e mundo sangramento vou mentir "meio morto" no lado da estrada (Lc 10:25 ).

3. O recurso de desamparo (At 3:3 E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.

Pedro, fitando os olhos nele, com João, disse: Olha para nós . Os apóstolos, movidos pela sua condição triste e lamentável apelo a pedir esmola, concebida, sob inspiração divina, um melhor e de forma permanente de aliviar a situação do homem miserável. A cura física não só restaurá-lo à normalidade, independência e auto-estima, mas também iria demonstrar a compaixão do mundo de Deus para o sofrimento e Seu poder milagroso para restaurar os aflitos. Irradiavam semblantes dos apóstolos cheios do Espírito Santo a confiança e fé nasce da comunhão com o Deus vivo que, como ele olhou com expectativa sobre eles, inspirado esperança renovada e desafiou-o a acreditar. A fé é contagiante. Fé no Christian gera fé no mundo incrédulo. A fé, como o amor, vem a nascer sob a influência de um outro em que ela se manifesta. Assim, João podia dizer: "Nós amamos [ele], porque ele nos amou primeiro" (1Jo 4:19 ). O mundo vai acreditar pouco e a influência da igreja continuará a ser, infelizmente, limitada até que os cristãos renovar a sua fé na bondade e poder de Deus. Fé floresce no solo das manifestações espirituais. Oração produz tais manifestações. Do mesmo modo a fé de Cristo no homem gera a fé do homem em Cristo (ver Gl 2:20 ).

5. A Virtue cura em nome (3: 6-8a)

6 Mas Pedro disse, Prata e ouro não tenho nenhum; mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda. 7 E, tomando-o pela mão direita, e levantou-o:. e força imediatamente os seus pés e tornozelos-ossos recebeu 8 e pulando para cima, ele levantou-se e começou a andar ;

A obediência ao mandamento do Apóstolo era uma impossibilidade humana, mas inspirado pelo grande confiança e autoridade desse comando, em nome de Jesus Cristo de Nazaré , e apoiada pela mão estendida de Pedro, o aleijado saltou imediatamente para cima, levantou-se e começou a andar . De repente, ele percebeu-se ter sido feita a cada inteiro pouco. A atual cura divina surgiu através de seu corpo retorcido e deformado, endireitar, restauração, cura, e que anima o todo, e logo os seus pés e tornozelo-ossos se firmaram . A rapidez com que os seus pés e tornozelos-ossos recebeu a virtude era a prova de uma cura milagrosa, e que a cura foi evidenciado por seu pé, andando, e saltando, e louvando a Deus . O milagre foi mais do que uma cura física. Aqui está um homem imediatamente, caminhadas, e saltos que, aleijado de nascença, nunca tinha aprendido a ficar de pé, para não mencionar a pé ou pulando. Animação divina frequentemente restaura oportunidades inevitavelmente perdido e facilita o progresso na vida de um restaurado.

Enquanto Pedro e João possuído e exercido a autoridade para comandar a cura do paralítico, em nome de Jesus, a sua cooperação responsivo foi necessária para efetuar a cura. Embora desprovida de dinheiro, seja para a tesouraria da igreja ou esmola para o mendigo aleijado, estes apóstolos tiveram acesso a um tesouro muito mais rico com o qual ninguém mais poderia comparar (Fp 4:19 ), e que eles estavam prontos para dispensar necessidades onde dignos existido. Prata e ouro não tenho nenhum , disse Pedro,mas o que tenho isso te dou . Tomás de Aquino é relatado por Clarke ter uma vez apareceu na câmara do Papa Inocêncio IV, onde vastas somas de dinheiro da igreja estavam sendo contados. O Papa comentou a Tomé: "Você vê que a igreja não está mais em uma época em que ela pode dizer, prata e ouro não tenho nenhum ? "" É verdade, pai de santo ", respondeu o doutor angélico", nem pode ela agora dizer ao paralítico: ' Levanta-te e anda! " "(Conforme Ap 3:14 ).

6. A transformação espiritual (At 3:8)

9 E todo o povo o viu andando e louvando a Deus: 10 e tomaram conhecimento dele, que era ele que estava sentado a pedir esmola à porta Formosa do templo; e eles ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.

11 E como ele a Pedro e João, todo o povo correu para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão perguntando muito.

A impotência sexual ao longo da vida do enfermo e seus espíritos normalmente abatido, enquanto ele estava deitado na porta Formosa mendicância, eram bem conhecidos pelos cidadãos, e especialmente os patronos do templo. Assim, a sua atenção foi preso, e maravilha e espanto agarrou-los em sua repentina restauração à compleição física e atividade normal. Seu espírito e de acção de animação, como foi evidenciado por seu pé, saltando e louvando a Deus no templo, eram provas suficientes de sua cura.Esta cura milagrosa não só proporcionou Pedro um texto a partir do qual a pregar, mas também um público interessado e expectante para ouvir seu sermão poderoso que se seguiu. Bancos não vai ficar por muito tempo vazia quando os corações estão cheios do Espírito e do poder milagroso de Deus está em evidência. Deus revelou segura transformando resultados (ver Lc 7:19 e At 16:18 ).

B. Um poderoso sermão (3: 12-18)

12 E quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens israelitas, por que vos admirais deste homem? ou por que prender os vossos olhos em nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? 13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus; a quem vós entregastes e negou perante a face de Pilatos, quando este havia resolvido soltá- Lv 14:1 Mas vós negastes o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder-vos, 15 e matastes o Príncipe da vida; quem Deus ressuscitou dentre os mortos; que nós somos testemunhas. 16 E pela fé em seu nome tem o seu nome a este homem forte, que vedes e conheceis;.; sim, a fé que vem por ele, deu a este saúde perfeita na presença de todos vós 17 E agora , irmãos, eu sei que na ignorância fizestes, como também os vossos príncipes. 18 Mas as coisas que Deus já dantes pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer assim cumpriu.

Há muito neste segundo sermão registrado de Pedro, que é uma reminiscência de seu sermão Dia Pentecostal (At 2:22 ). A ocasião, como o primeiro, foi produzido por um milagre divino; há o dom de línguas, aqui a cura de um aleijado. Ambos prenderam a atenção e aumentou o interesse e as expectativas das multidões, e Pedro foi assim determinado público. Aqui Pedro e João, como Paulo e Barnabé em Listra mais tarde, em circunstâncias muito semelhantes (At 14:8 ), negou qualquer humano, poder milagroso (v. At 3:12 ). Justamente, Pedro atribui o poder ea glória a Deus na reivindicação de Seu Filho Jesus Cristo (v. At 3:13-A ). Como ao contrário de tantos curandeiros professos modernas e milagreiros foi a resposta de Pedro a este milagre. Aproveitando a ocasião, Pedro entregou um penetrante acusação direta, dos judeus, em que ele os fez responsável pela rejeição, condenação e execução cruel do Filho de Deus e seu Messias. Contaram-lhe menos do que o assassino Barrabás (vv. At 3:13 ). A ironia da situação, Pedro apontou, foi que os judeus ignorantemente servido ao final contra o qual eles lutaram (vv. At 3:17 , At 3:18 ).

C. fervoroso EXORTAÇÃO (3: 19-26)

19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam apagados, que por isso não pode vir estações do refrigério pela presença do Senhor; 20 e que ele pode enviar o Cristo, aquele que foi nomeado para você, até mesmo Jesus: 21 quem o céu receba até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas que houve desde os tempos antigos. 22 Moisés disse, um profeta é o Senhor Deus vos levantará dentre vossos irmãos, semelhante a mim; para ele o sereis ouvidos em todas as coisas que ele deve falar-vos. 23 E será que toda a alma que não ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o Pv 24:1 sim e todos os profetas de Samuel e eles que se seguiu depois, a todos quantos falaram, também anunciaram estes dias. 25 Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência todas as famílias da terra serão abençoados. 26 A vós primeiro Deus, depois de ter ressuscitado o seu Servo, enviou-o para te abençoe, no sentido de que cada um de vós, das vossas maldades.

Tendo convincente apresentou seu argumento e tendo feito a sua acusação contra os judeus, Pedro observado o efeito de condenação da verdade sobre os seus ouvintes e seguiu diretamente para exortá-los a se arrepender e voltar da maldade dos seus pensamentos e atos, para que pudessem receber o perdão de pecados e o favor de Deus (v. At 3:19 ). Mas o pregador avisa que eles devem agora estar dispostos a receber a Cristo como seu Salvador e Senhor pessoal de suas vidas, apesar de anteriormente ter rejeitado, para que possam ser salvos (vv. At 3:20-22 ). Julgamento divino pessoal é inevitável se novamente rejeitam a Cristo, à luz desta verdade convincente e o milagre da cura que eles têm testemunhado (v. At 3:23 ). Seus ouvintes são os herdeiros das promessas, dada por meio dos profetas, da salvação universal livre e bênção nesta dispensação Espírito Santo (At 2:23 , At 2:25 ). Exortação de Pedro fecha com o lembrete solene que Cristo foi levantada pela primeira vez para, e que a salvação é oferecida pela primeira vez para os judeus. Há evidências de que este sermão e exortação deu frutos imediatos para a salvação em ouvintes de Pedro e precipitou a primeira perseguição apostólica.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
  • Poder (3:1-11)
  • Os sete primeiros capítulos de Atos enfatizam os judeus, e o fato de Pedro e João ainda frequentarem o templo e guardarem os costumes ju-daicos é evidência disso. Hoje, ne-nhum cristão que entenda Gálatas e Hebreus pode participar de práticas do Antigo Testamento.

    Esse coxo é uma vivida ilus-tração do pecador perdido no que diz respeito a: (1) ele nasceu coxo, e todos nascem pecadores; (2) ele não podia andar, e nenhum pecador pode caminhar da forma que agrada a Deus; (3) ele estava fora do tem-plo, e os pecadores estão fora do templo de Deus, a igreja; (4) ele es-molava, e os pecadores são pedintes em busca de satisfação.

    Pedro curou esse homem não apenas para acabar com a deficiên-cia física e salvar a alma do homem, mas também para provar aos judeus que o Espírito Santo viera com as bênçãos prometidas. Is 35:6 pro-meteu aos judeus que Israel desfruta-ria dessas bênçãos quando recebesse o Messias. Depois do milagre, o ho-mem entrou no templo em compa-nhia dos servos de Deus e louvou-o. Todo cristão deve agir dessa forma. O caminhar dele era novo e diferen-te, e ele não fugiu da perseguição. As autoridades do templo não tinham como explicar o que acontecera, pois o testemunho do homem era muito evidente e forte.

  • Pregação (3:12-26)
  • Pedro usou essa cura como uma oportunidade para apresentar Cristo e oferecer perdão à nação. Em 2:14 e 22, observe que Pedro se dirige aos "varões judeus" (ARC). Ele pregou Cristo para eles e acusou-os de negar seu Messias. Havia poucas semanas, o próprio Pedro negara Cristo três ve-zes. No entanto, ele podia esquecer sua falta, porque confessou seu pe-cado e acertou as coisas com o Se-nhor. (LeiaRm 8:32-45.)

    O versículo 1 7 é o mais impor-tante, pois Pedro afirma que a ig-norância de Israel fez com que este cometesse esse crime horroroso. A ignorância não é desculpa, mas in-fluencia na aplicação da pena. Por isso, Jesus orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34). Agora, Deus dava uma nova chance a Israel para receber seu Messias. Nos versículos 19:20, Pe-dro promete que Deus cancelaria os pecados da nação (Is 43:25 e 44:22- 23), enviaria Cristo a ela e lhe daria "tempos de refrigério", se seus compatriotas se arrependessem e rece-bessem o Senhor.Jr 23:5, Mi- quéias 4:3 e Is 11:2-23, Is 35:1-23). Esse plano era um "mistério" escondido nos tempos do Antigo Testamento, mas revelado por intermédio de Paulo (leia Ef 3). O desígnio proféti-co de Deus para os judeus teve uma parada, quando a nação cometeu o "pecado imperdoável" contra o Espírito Santo ao matar Estêvão. A partir desse dia, Israel foi posto de lado, e a igreja ocupou o cenário principal.

    Como a nação respondeu ao convite? Muitas pessoas comuns creram e foram salvas, mas as au-toridades prenderam os apóstolos. Os saduceus não criam na ressur-reição e rejeitaram a mensagem de Pedro de que Cristo ressuscitara dos mortos. Os fariseus odiavam Je-sus, porque ele os condenara (Mt 23). Como veremos no capítulo se-guinte, começa a perseguição que Cristo prometera aos apóstolos, em João 15:18—16:4.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    3.1 Hora nona. Três horas da tarde quando se oferecia no templo o sacrifício vespertino.

    3.2 Formosa. Provavelmente a porta Nicanor, de bronze coríntio, que dava passagem entre o pátio dos gentios e o das mulheres.

    3.6 Em nome... i.e., pela autoridade e poder de Jesus Cristo.

    3.7 Seus pés e tornozelos se firmaram. O autor usa a linguagem médica no originais,

    3.12 Poder ou piedade. Na Sua soberana decisão de glorificar o Senhor Jesus, Deus não se limita, no exercício de Seu poder, às virtudes humanas.

    3.13 Servo. Gr pais, "servo", "criança", "filho" (conforme v. 26). Na Septuaginta se encontra emIs 52:13 (conforme At 4:26). Havia de padecer. A preparação mais necessária para a conversão dos judeus era a demonstração que as Escrituras predisseram os sofrimentos expiatórios do Messias. A cruz, até hoje, continua sendo escândalo para os judeus (1Co 1:232n; Rm 11:25).

    3.22 Moisés. Os primeiros dois sermões de Pedro em Atos, mostram que Jesus é o sucessor maior de Davi e Moisés, cumprindo as profecias por eles pronunciadas.

    3.26 Ressuscitado. No grego aparece a mesma palavra que vem traduzida "suscitará" em v. 22. Na ressurreição de Cristo. Deus cumpre as profecias dadas aos pais (13 32:34). Abençoar. Em Cristo ressurreto, aquela bênção prometida a Abraão para todas as nações (Gn 12:3) chega ao seu cumprimento.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    III. O NOME DO SENHOR JESUS EM JERUSALÉM (3.1—5.42)

    1) O poder do Nome (3:1-10)
    O primeiro estágio do plano — a evangelização de Jerusalém — era um projeto impossível se os Doze fossem competir com o Sinédrio e o partido dominante do sumo sacerdote, bancado em última instância por Roma. Mas o seu Mestre havia prometido que eles fariam obras maiores em seu nome porque ele havia partido para o trono de Deus para administrar uma missão completa,

    e o nome dele era a sua própria autoridade manifesta por meio dos seus servos (Jo 14:12-43). Eles falaram e oraram no Nome, mas nessa seção é muito importante observar que eles realizaram milagres no Nome, à medida que esse poder lhes fornecia as credenciais e a proteção até que a capital rebelde estivesse repleta da mensagem do crucificado e do Messias ressurreto. Em contraste com o poder carnal dos governantes judaicos, Deus apontou outro “poder” por meio do Nome que transformou a fraqueza dos apóstolos em força e dignidade espirituais.

    A cura do aleijado (3:1-10). três horas da tarde: era o horário da oração nacional associada ao sacrifício do anoitecer. Pedro e João adoravam como israelitas sem sentirem a necessidade de jogar fora os costumes relacionados ao templo.

    Os detalhes da cura destacam a enfermidade e o desespero do mendigo do templo e a pobreza material dos apóstolos. Mas o Nome estava lá, e por seu poder os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes, e, assim, ele pôde entrar no pátio do templo saltando e louvando a Deus. (v. detalhes da estrutura em NBD, art. “Templo”).

    Apesar do fato de que os judeus da Palestina estavam bem familiarizados com a obra de cura do nosso Senhor, os adoradores do templo ficaram perplexos e muito admirados (v. 10). O realizador de milagres tinha sido crucificado, mas um poder semelhante ao dele ainda estava em ação em Jerusalém!


    2) O segundo sermão de Pedro (3:11-26)
    O contexto. O público era constituído totalmente de judeus e se encontrava no pátio do templo — o centro visível da vida religiosa. A cristologia é messiânica, com associações próximas com o AT, o que é natural nesse estágio.
    A origem do poder (3.12,13). Pedro se volta em um momento da perplexidade do povo para os primórdios da raça — o chamado de Abraão e a aliança de Deus com ele —, pois o poder por meio do nome de Jesus estava diretamente relacionado com os propósitos do Deus de Abraão.
    Os títulos do Messias. A cristologia do período é revelada de forma especial nos nomes atribuídos ao Salvador nesse sermão e nos versículos seguintes, servo (ou “Filho”) em 3.13 26:4-27 é uma tradução de pais (termo assim transliterado do grego) e está relacionado com os “Cânticos do Servo” de Isaías 42—53. O Santo (v. 14) está associado a 4.27 e era conhecido até pelos demônios (Mc 1:24). O Justo (v. 14) é usado por Estêvão (7.52), por Ananias (22,14) e por João (ljo 2.1), expressando um aspecto importante da pessoa e obra do Messias. O autor da vida (v. 15) está em contraste forte com a escolha, por parte dos habitantes de Jerusalém, de um assassino (v. tb. He 2:10; He 12:2). Um profeta (v. 22) cumpre a profecia de Moisés em Dt 18:15. Um pouco mais tarde, os apóstolos falariam do “Ungido do Senhor” (4.26). Cada título focalizava a profecia messiânica totalmente na pessoa de Jesus de Nazaré. Nesse estágio, não há referência ao Filho e Criador pré-encarnado como em Fp 2:6-50; Cl 1:1520; Jo 1:1-43; He 1:1-58.

    O veredicto dos judeus e o veredicto de Deus (3:13-15). Os títulos gloriosos do Messias destacam a culpa daqueles que o rejeitaram. A obra de Deus na ressurreição, testemunhada pelos Doze, reverteu o veredicto vergonhoso do Sinédrio.
    Curando pela “fé no Nome” (3.16). Por mais estranho que soe o melhor texto grego aqui, certamente destaca as inter-relações salvíficas entre o Nome e a fé do homem curado que era o “texto vivo” desse sermão.
    “Arrependam-se” (3:17-21). Embora Pedro aparentemente faça alguma concessão para a ignorância, mesmo assim somente o arrependimento sincero poderia apagar o crime que cometeram de rejeição do Messias e tornar possível o retorno dele em bênção.
    As frases dos v. 19-21 precisam ser interpretadas à luz das muitas profecias de bênçãos sobre Israel e as nações no reino vindouro. Seria absurdamente anacrônico supor que Pedro as estivesse aplicando à igreja por meio de um método de espiritualização!

    Os profetas e o Profeta (3:22-26). A profecia de Moisés em Dt 18:15,Dt 18:16 pode ser interpretada como o fato de Deus ter levantado os verdadeiros profetas em geral, mas alguns judeus (especialmente a comunidade de Cunrã) a consideravam em certo sentido messiânica (conforme Jo 1:21b; Jo 6:14), e o mesmo conceito é destacado em He 1:1. Samuel é importante por ter inaugurado uma época profética em que “escolas” de profetas mantiveram o seu testemunho em Israel. Os judeus eram herdeiros dos profetas e da aliança (v. 25) no sentido hebraico de terem uma participação intensa na aliança e na profecia que conduziam às bênçãos messiânicas (v. 26). Mas a sua porção ou poderia se perder em virtude de incredulidade, ou poderia ser confirmada se eles recebessem o Servo que Deus havia levantado — assim como anteriormente havia levantado Moisés. Deus [...] enviou-o primeiramente a vocês, para abençoá-los, convertendo cada um de vocês das suas maldades. Era uma questão nacional, pois Cristo havia sido enviado ao povo escolhido. Era uma questão moral, pois precisava de arrependimento. Era uma questão pessoal, pois cada um precisava receber o Salvador pessoal.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26

    Atos 3

    A. Um Milagre e um Sermão Típicos. At 3:1-26.

    A cura do coxo foi um dos muitos milagres, mas foi de singular importância porque forneceu ocasião para um sermão típico que ilustra o conteúdo da pregação apostólica aos judeus. Isto, por outro lado, levou à primeira oposição da parte dos líderes judeus.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 42

    II. A Igreja em Jerusalém. 3:1 - 5:42.

    A igreja primitiva no começo não demonstrou inclinação para encetar uma missão de evangelização mundial. Os primeiros cristãos foram judeus morando em Jerusalém como judeus que encontraram em Jesus o cumprimento das profecias do V.T. Lucas seleciona diversos episódios ilustrando esses primeiros anos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    e) Um milagre e suas conseqüências (At 3:1-5.42)

    1. CURA DE UM COXO (At 3:1-26) -No cap. 3 Lucas dá um exemplo dos "prodígios e sinais (At 2:43), narrando um deles que teve conseqüências interessantes. Os apóstolos e os outros crentes continuaram a observar os costumes dos judeus, pelo que assistiam no templo regularmente. Uma tarde, quando Pedro e João para lá se dirigiam, à hora da oblação (cerca das 15 horas), ao passarem pela Porta Formosa, chamada de Nicanor, feita de bronze coríntio, que levava ao Pátio dos Gentios para o das Mulheres, a atenção deles foi atraída por um coxo de nascença, que ali se postava a pedir esmolas ao povo que passava pela porta. Pedro ordenou-lhe que se levantasse e andasse, invocando a autoridade de Jesus, o Messias Nazareno. Ajudando-o a erguer-se sobre os pés, o coxo andou e, cheio de gozo pela nova força que sentia, elevou a voz em louvor a Deus, saltando, de modo que todo o povo por ali o observava. Naturalmente foi grande a sensação, visto como todo o mundo conhecia o coxo que havia tanto tempo ali se sentava a esmolar. Aglomerando-se uma multidão na colunata de Salomão, Pedro aproveitou a ocasião para anunciar Jesus como o Messias, rejeitado e crucificado pelos judeus, porém agora levantado dentre os mortos a oferecer remissão dos pecados e o cumprimento das promessas proféticas feitas a Israel. O homem curado permanecia ali ao lado, dando testemunho poderoso da verdade do que Pedro dizia, porque fora pelo poder do Nome de Jesus que obtivera cura, sendo esta um "sinal" messiânico patente, visto como todos podiam lembrar-se do que profetizara Isaías acerca da era do Messias: "Os coxos saltarão como cervos" (Is 35:6).

    A hora da oração (1). Os tempos marcados para oração eram de manhã cedo, hora do sacrifício matutino; à tarde, hora do sacrifício vespertino; e ao pôr do sol. Josefo (Ant. 14:4-3) diz que se ofereciam sacrifícios no templo "duas vezes por dia, de manhã e cerca da hora nona". Chamada Formosa (2). Provavelmente era a mesma que o Mishna chamava "Porta de Nicanor", feita de bronze coríntio e descrita por Josefo como "de muito maior valor do que as chapeadas de prata e embutidas de ouro". (Guerra Judaica, At 5:5-3). Pórtico chamado de Salomão (11), que percorria toda a extensão do lado oriental do pátio exterior (cfr. Jo 10:23).

    >At 3:13

    Seu Servo Jesus (13). É expressão que lembra o Servo do Senhor, retratado em Is 42:1 e segs., Is 52:13 e segs. Com a declaração aqui, de que Deus glorificou a Seu Servo Jesus, conferir Is 52:13, "Eis que o meu Servo... será exaltado e elevado" (nos LXX doxazo, o mesmo verbo empregado aqui). O Santo e o Justo (14); duas designações messiânicas. O Autor (Príncipe) da vida (15). "Príncipe" corresponde ao gr. archegos, "pioneiro", aparecendo também em At 5:31; He 2:10; He 12:2. Por ignorância (17); isto é, não sabiam que matavam ao seu próprio Messias. Que o Cristo havia de padecer (18). Não esta expressamente profetizado no Velho Testamento que o Messias padeceria; esta declaração baseia-se no fato de Jesus identificar o Servo Sofredor com o Messias, e ter Ele aceito o Ministério e havê-lo cumprido neste sentido (ver At 2:23).

    >At 3:19

    Quando vierem os tempos do refrigério (19). O sentido provável é que a aceitação, pelos judeus, de Jesus como o Messias apressaria aquelas condições de bênçãos mundiais que os profetas descreveram como características da era messiânica. Até aos tempos da restauração de todas as coisas (21). Em lugar de restauração (reintegração) leia-se "estabelecimento" ou "cumprimento". O sentido é: "até ao tempo em que tudo quanto Deus falou pelos profetas tiver sido cumprido". Disse, na verdade, Moisés (22). É citação de Dt 18:15 e segs., "testemunho" messiânico favorito da Igreja primitiva; cfr. At 7:37; também Jo 1:21; Jo 6:14; Jo 7:40. Os judeus cristãos, particularmente dos primeiros séculos A. D., viam em Jesus um segundo Moisés. A ele ouvireis (22). As palavras "a ele ouvi", que soaram do céu na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:35) provavelmente são um eco desta ordem do Deuteronômio. Todos os profetas a começar com Samuel (24). Samuel é considerado aqui o primeiro de uma série de profetas (cfr. 1Sm 3:20). Não há registrada qualquer profecia messiânica de Samuel, porém o sentido geral aqui é que os dias, então chegados, marcavam a consumação de tudo quanto os profetas haviam predito. Dizendo a Abraão (25). As palavras que se seguem são uma citação livre de Gn 12:3; Gn 18:18; Gn 22:18. Tendo levantado a seu Servo (26). Aqui e no vers. 22 levantado pode não se referir à ressurreição de Cristo, mas ao fato de Deus levantá-lO para libertar Israel, como em At 13:22 onde se diz que Ele "levantou a Davi" (ver também At 13:33).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26

    8. Um milagre para confirmar a Palavra (Atos 3:1-10)

    E Pedro e João subiam ao templo à hora nona, a hora da oração. E um certo homem que tinha sido coxo desde o ventre de sua mãe estava sendo levado junto, a quem eles usaram para definir para baixo todos os dias à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam no templo. E quando viu Pedro e João, que iam entrando no templo, começou a pedir para receber esmolas. E Pedro, juntamente com João, fixou seu olhar sobre ele e disse: "Olhe para nós!" E ele começou a dar-lhes sua atenção, esperando receber deles alguma coisa. Mas Pedro disse: "Eu não possuem prata e ouro, mas o que eu tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno-walk" E agarrando-o pela mão direita, o levantou; e logo os seus pés e tornozelos foram reforçadas. E, com um salto, ele ficou em pé e começou a andar; e entrou com eles no templo, andando, saltando e louvando a Deus. E todo o povo viu andando e louvando a Deus; e eles estavam tomando nota dele como sendo aquele que costumava sentar-se à porta Formosa do templo para pedir esmolas, e eles estavam cheios de admiração e espanto com o que tinha acontecido com ele. E enquanto ele estava agarrado a Pedro e João, todo o povo correu para junto deles no chamado pórtico de Salomão, cheio de espanto. (3: 1-10)

    A Bíblia adverte repetidamente do perigo sempre presente de heréticos falsos mestres. Porque eles afirmam representar a Deus, ainda deturpar sua verdade, eles fazem um grande dano. Jesus descreveu esses pregadores em Mt 7:15 como "lobos vorazes" e advertiu que "muitos falsos profetas se levantarão, e enganarão a muitos" (Mt 24:11). Alguns vão ser extremamente perigoso, mostrando "grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" (Mt 24:24).

    O apóstolo Paulo chamou falsos mestres "lobos vorazes" (At 20:29), "homens rebeldes, paroleiros e enganadores" (Tt 1:10). Ele advertiu os coríntios para ter cuidado com eles, chamando-os de "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo" (2Co 11:13). Eles são aqueles que "apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos e doutrinas de demônios enganadores" (1Tm 4:1; conforme Jd 1:16), e, "Se eu não faço as obras de Meu Pai, não creiam em mim; mas se as faço, embora você não acredita em mim, crede nas obras, para que possais saber e compreender que o Pai está em mim e eu no Pai "(João 10:37-38). Ele desafiou Filipe para "Crede-me que estou no Pai e que o Pai está em mim, caso contrário acredito que por conta das próprias obras" (Jo 14:11). As obras que Ele fez corroboram as palavras que disse. Nicodemos reconheceu que, quando ele disse: "Rabi, sabemos que Você veio de Deus, como um professor, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele" (Jo 3:2). O escritor de Hebreus acrescentou: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois que ele foi na primeira dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade "(Heb. 2: 3-4). Como observado na discussão de At 2:43, no capítulo 7, no entanto, tal credenciamento milagrosa não é mais necessário. Podemos determinar que fala por Deus, comparando o seu ensino com as Escrituras.

    Os dons de sinais milagrosos incluído o dom da cura (10 conforme Matt:.
    1) exerceu nesta passagem. Esta é uma das muitas curas realizadas pelos apóstolos (conforme At 2:43), selecionado para o seu impacto e conexão com sermão inspirado de Pedro. Infelizmente, há muita confusão sobre esse dom. Muitos afirmam hoje de possuir ou ter acesso a esse dom. Suas chamadas curas executar a gama de manobras psicológicas para falsificações definitivas para a atividade demoníaca. A compreensão bíblica do ministério de cura apostólica inclui os seguintes pontos:

    Em primeiro lugar, tal como referido acima, muitas curas são supostas fraudulenta. Ao longo dos anos, curandeiros foram expostos como charlatões. Curas aparentes resultam da manipulação da mente ou uma espécie de hipnose, decorrente de uma forte crença em uma figura de autoridade. Quando esse número diz às pessoas que estejam curados, suas emoções podem substituir temporariamente os seus sintomas físicos. Essas "curas", escusado será dizer, são de curta duração.
    A categoria relacionada de "curas" envolve curas de doenças psicossomáticas. Uma vez que tais doenças imaginárias podem produzir doenças sintomáticas com nenhuma causa física, biológica, a sua cura não é uma ilustração de o dom da cura. Jesus e os apóstolos curou os que sofrem com doenças físicas, tais como cegueira, surdez e paralisia, e doenças orgânicas, tais como lepra. A cura dessas condições, e outros como eles, no entanto, está além do alcance de curandeiros contemporâneos.

    Em segundo lugar, Satanás e suas hostes demoníacas podem produzir curas falsas. Eles fazem isso não somente nas falsas religiões, mas também sob o disfarce do cristianismo. O Senhor Jesus Cristo advertiu que "surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e prodígios, a fim de, se possível, para liderar a eleger extraviados" (Mc 13:22). O apóstolo Paulo ecoou esse aviso, relacionando-o especificamente para a vinda homem do pecado. Ele descreveu-o como "aquele cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira" (2Ts 2:9.). Deus não está envolvido, nem Ele aprova, tudo que é feito em seu nome. Ainda menos que Ele deseja testemunho de fontes demoníacas. Nosso Senhor recusou-se a permitir que os demônios para divulgar sua verdadeira identidade (Lc 4:41), e Paulo se recusou a permitir que uma menina possuída por um demônio mesmo para dar testemunho da verdade que ele e Silas eram servos de Deus (Atos 16:16-18) .

    Os crentes devem estar constantemente conscientes do perigo do engano satânico. Paulo advertiu o Corinthians do que quando ele escreveu sobre alguns dos falsos mestres de sua época:

    Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Por isso não é de estranhar os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. (13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15)

    Satanás é talvez ainda mais perigoso em sua sutileza como um lobo em pele de cordeiro do que como um leão que ruge.
    Em terceiro lugar, ao contrário do ensino de muitos hoje, a igreja primitiva não era uma igreja de milagres. Em vez disso, eles eram uma igreja com apóstolos milagrosos. O dom de cura na igreja primitiva foi limitado aos apóstolos e seus associados próximos no ministério. Quando eles desapareceram, assim como o dom da cura.

    Em quarto lugar, em todos os casos registrados de o dom da cura, em Atos, é incrédulos que são curados (3: 1-11; 5: 15-16; 8: 7; 19: 11-12; 28: 8). (Ou não Aeneas [Atos 9:33-34] era um crente é difícil de determinar devido à brevidade da passagem no entanto, a descrição dele como "um homem", em vez de um crente ou discípulo [conforme At 9:36] sugere que ele era um incrédulo.) Essa cura milagrosa foi um acontecimento absolutamente incomum na igreja primitiva resulta da celeuma cura de Enéias de Pedro causado. Se curas eram comuns, o que seria tão sensacional sobre mais um? No entanto, a cura de Enéias de Pedro causou todos os que viviam naquela região para voltar para o Senhor (At 9:35).

    Outra evidência de que o dom de cura não foi usada em nome da igreja vem das passagens que mencionam crentes doentes. Paulo não curou Trophimus mas deixou-o doente em Mileto (2Tm 4:20). Ele também não aconselho a Timóteo para ir ao curandeiro local para seus problemas médicos. Em vez disso, ele disse-lhe para levar o vinho para sua doença (1Tm 5:23).

    Isso quer dizer que Deus cura já não? Claro que não! Deus pode escolher curar hoje em resposta às orações dos Seus filhos, quando isso é consistente com a Sua vontade. Mas isso está muito longe de o, capacidade de cura sobrenatural milagroso dado os apóstolos em nome dos não-cristãos. Eles foram o fundamento da igreja (Ef 2:20), mas eles passaram da cena. Com eles foram os dons miraculosos que foram associados exclusivamente com eles (2Co 12:12). É uma suposição infundada, sem apoio bíblico que as curas deve ser esperado como comum na igreja. Nunca em toda a história houve um momento de tal poder de cura como exibido por Cristo e os apóstolos. Não há tempo, antes ou depois, quando Deus se manifesta tais milagres de cura prolíficos. Era raro antes do ministério do Senhor e os apóstolos e igualmente, se não mais, raros desde então. (Para uma discussão detalhada da cura, ver meu livro Charismatic Chaos [Grand Rapids: Zondervan, 1992], e Richard Mayhue, A Promessa de Cura . [Eugene, Oreg .: Harvest House, 1994)]

    Em Atos 3:1-10, o Espírito Santo seleciona um dos "muitos prodígios e sinais" mencionados em 2:43 como uma ilustração. Este milagre surpreendente de curar um homem coxo de nascença reúne uma multidão de curiosos e prepara-los para ouvir o sermão de Pedro. Ele também confirma que Pedro e João representar Deus. O registro do homem coxo se desenvolve em três eventos: a cena, o sinal, e na seqüência.

    O Scene

    E Pedro e João subiam ao templo à hora nona, a hora da oração. E um certo homem que tinha sido coxo desde o ventre de sua mãe estava sendo levado junto, a quem eles usaram para definir para baixo todos os dias à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que entravam no templo. E quando viu Pedro e João, que iam entrando no templo, começou a pedir para receber esmolas. (3: 1-3)

    Os evangelhos e Atos revelam que Pedro e João estavam intimamente associados. De acordo com Lc 5:10, que eram sócios de uma empresa de pesca antes de seu chamado como discípulos. Com o irmão de João Tiago, eles compunham o círculo interno dos doze (conforme Mt 17:1; Mc 5:37; Mc 9:2; Lc 8:51, Lc 9:28). Jesus confiou-lhes a fazer os preparativos para a Páscoa (Lc 22:8 menciona as três horas de oração, sendo os outros dois na parte da manhã (a terceira hora) e ao meio-dia (sexta hora). A nona hora também foi o tempo do sacrifício da tarde, quando o templo multidões diárias seria em seu pico.

    Em seu caminho para o templo, os dois apóstolos encontraram um certo homem que tinha sido coxo desde o ventre de sua mãe. Crippled desde o nascimento, seu caso era sem esperança; sua aflição não era um dos médicos de sua época poderia curar. O imperfeito do verbo traduzido estava sendo levado junto, em conjunto com a frase estabelecido a cada dia indica que era sua rotina diária para implorar naquele local.

    A porta do templo, chamada Formosa foi o local perfeito . mendigar esmolas aos que entravam no templo Beggars na Palestina favoreceu três locais: as casas dos ricos (conforme Lucas 14:1-2; 16: 19— 21), as estradas principais (conforme Mc 10:46), e do templo. Dos três, o templo era o melhor site. Não só multidões lotam o templo diariamente, mas eles também veio para impressionar a Deus com a sua piedade.Uma maneira de fazer isso era dar esmolas aos pobres. Além disso, o tesouro do templo era o lugar onde as pessoas apresentaram as suas ofertas ao Senhor. Eles seriam, portanto, no estado de espírito para dar dinheiro quando eles chegaram ao templo. A bonita Gate, no interior do templo área de montagem no lado oriental, separado do Pátio dos Gentios do Tribunal de Justiça das Mulheres. Como as outras portas, que era grande e ornamentado. Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, que era feita de bronze de Corinto, e era tão grande que levou vinte homens para fechá-la ( Guerras VV3, VI.V.3).

    O homem coxo foi estrategicamente colocada no portão para o efeito máximo e identificando a Pedro e João, que iam entrando no templo, começou a pedir para receber esmolas. Ele esperava misericórdia, sob a forma de dinheiro, pouco percebendo que ele estava prestes a receber o maior misericórdia de cura e salvação.

    O Sign

    E Pedro, juntamente com João, fixou seu olhar sobre ele e disse: "Olhe para nós!" E ele começou a dar-lhes sua atenção, esperando receber deles alguma coisa. Mas Pedro disse: "Eu não possuem prata e ouro, mas o que eu tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno-walk" E agarrando-o pela mão direita, o levantou; e logo os seus pés e tornozelos foram reforçadas. E, com um salto, ele ficou em pé e começou a andar; e entrou com eles no templo, andando, saltando (3: 4-8a)

    Quatro aspectos desse milagre são dignos de nota: foi inesperado, foi feito em nome do Senhor Jesus Cristo, foi instantânea, e foi concluída.

    Foi inesperado

    E Pedro, juntamente com João, fixou seu olhar sobre ele e disse: "Olhe para nós!" E ele começou a dar-lhes sua atenção, esperando receber deles alguma coisa. Mas Pedro disse: "Eu não possuem prata e ouro, mas o que eu tenho eu te dou: (3: 4-6)

    Em resposta aos gritos do mendigo a pedir esmola, Pedro e João fixa seu olhar sobre ele. Atenizō ( fixa seu olhar sobre ) é a mesma palavra usada em 1:10 para descrever olhar intenso dos apóstolos ao Senhor ascendente. Os dois apóstolos concentraram sua atenção sobre o aleijado infeliz, ordenando-lhe, "Olhe para nós!" Com grande expectativa, o mendigo começou a dar-lhes sua atenção, esperando receber deles alguma coisa. Ele estava esperando, é claro, para receber o dinheiro . A resposta de Pedro, "Eu não possuem prata e ouro, mas o que eu tenho eu dou para você", foi totalmente inesperado. O mendigo, sem dúvida, se perguntou o que esses homens poderiam dar a ele que seria mais valioso do que dinheiro. Ele estava prestes a descobrir.

    Como todas as obras de Deus, este milagre foi baseado na vontade soberana de Deus. Havia centenas de outros mendigos em Jerusalém, muitos deles, sem dúvida, aleijado também. Mas foi este homem que Deus soberanamente escolheu para receber a cura. Esperando apenas algum dinheiro para ajudar momentaneamente aliviar sua situação desesperadora, o mendigo em vez recebeu muito mais do que ele teria jamais sonhou ser possível.

    Isso foi feito em nome de Jesus Cristo

    Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! (3: 6-B)

    O mendigo tinha pouca razão para acreditar em Jesus Cristo. Jesus não tinha mudado sua situação, e ele tinha sido executado como um blasfemo. Ele, portanto, deve ter encontrado o uso de Pedro de Seu nome desconcertante. Em nome do meio, por força de caráter, autoridade e poder de Cristo. Como observado na discussão de At 2:22, no capítulo 5, Jesus Cristo, o Nazareno foi a designação comum de nosso Senhor durante Seu ministério terreno. Ele descreve-lo como Jesus, o Messias de Nazaré. Para fazer algo em nome de Jesus Cristo é agir de acordo com a Sua vontade; para fazer o que Ele faria se estivesse aqui, para agir em Seu autoridade e com o Seu poder delegado. Pedro tinha visto o Senhor curar inúmeras vezes. Agora, agindo em nome do seu Senhor com o poder delegado a ele (conforme Mt 10:1; Mc 5:29; Lc 5:13; Lc 17:14; Jo 5:9; conforme Jo 16:24).

    Um segundo resultado foi louvor e adoração a Deus. A simples participação em um serviço religioso em si não garante a verdadeira adoração. O mais genuína adoração a Deus provável ter ocorrido naquele dia no templo era o louvor do mendigo.
    Em terceiro lugar, o milagre foi um testemunho para o povo. A explosão do mendigo de louvor causou choque e espanto por parte da multidão. Todas as pessoas lá no templo viu andando e louvando a Deus. Sua era um testemunho muito público. Reconhecendo -o como sendo a pessoa que costumava sentar-se à porta Formosa do templo para pedir esmolas, a multidão estava cheio de admiração e espanto com o que tinha acontecido com ele. Que um milagre havia acontecido era inegável. Eles tinham visto o mendigo sentado à porta Formosa, durante muitos anos, por isso, todos sabiam de sua condição. Mesmo os líderes judeus não negou que um milagre havia acontecido. Em At 4:16, eles disseram: "O que vamos fazer com esses homens? Pois o fato de que um milagre digno de nota aconteceu através deles é evidente para todos os que vivem em Jerusalém, e não podemos negá-lo."

    Como observado na discussão de At 2:22, no capítulo 5, Deus projetou milagres para atuar como sinais para atrair a atenção e apontar as pessoas para a verdade divina. Esta cura fez tanto. Ele certamente chamou a atenção da multidão, que correu para junto deles no chamado pórtico de Salomão, cheio de espanto. E se tivessem lembrado seu Antigo Testamento, eles teriam sabido que as curas eram para marcar o início dos tempos messiânicos. Isaías disse que de idade, "Então o coxo saltará como um cervo" (Is 35:6]). O homem que tinha sido curado estava com os apóstolos,agarrando-se a Pedro e João. Ele foi a prova de que um milagre havia acontecido vivo. O palco estava montado para Pedro para pregar a Cristo.

  • O poderoso sermão de Pedro — Parte 1 ( Atos 3:12-18 )
  • Mas quando Pedro viu isso, ele respondeu ao povo: "Homens de Israel, por que você se maravilhar com isso, ou por que vocês estão olhando para nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? O Deus de Abraão , Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos, quando ele tinha decidido soltá-lo. Mas você renegou o Santo eo Justo, e pediu um assassino a conceder a você, mas condenado à morte o Príncipe da vida, aquele a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, um fato de que nós somos testemunhas. E com base na fé em seu nome, é o Nome de Jesus que reforçou este homem que vocês vêem e sabem; e a fé que vem por meio de Jesus deu esta saúde perfeita na presença de todos vocês E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, assim como o seu. governantes fizeram também. Mas as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido ". ( 3: 12-18 )

    Os primeiros pregadores eram extremamente preocupado com a exaltação do nome de Jesus Cristo. Foi nesse nome que eles batizaram ( At 2:38 ) e curado ( At 3:6 ; At 4:10 ). Mesmo os adversários da Igreja reconhecida como centro o nome de Jesus estava na pregação apostólica ( At 5:40 ). Filipe pregou o nome de Jesus ( At 8:12 ), como fez Paulo ( At 9:27 ). O concílio de Jerusalém elogiou Barnabé e Paulo como "homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo" ( At 15:26 ), e Paulo expressou sua disposição de morrer por esse nome ( At 21:13 ).

    A Bíblia se refere ao nosso Senhor por muitos nomes, segundo algumas estimativas, mais de 200. Eles incluem os familiares como Alpha e Omega ( Ap 22:13 ), Amado ( Ef 1:6 ), o primogênito dentre os mortos ( Cl 1:18 ), Santo ( At 2:27 ), Emanuel ( Is 7:14 ), Cordeiro ( Ap 5:6 ), Leão da tribo de Judá ( Ap 5:5 ), Senhor dos senhores ( Ap 17:14 ), Senhor do sábado ( Mt 12:8 ), Servo ( At 3:13 ) , Pastor ( Jo 10:11 ), o Filho de Deus ( Mc 1:1 ), e Palavra de Deus ( Jo 1:1 ). Mas, de todos os nomes de nosso Senhor, o mais comum é Jesus, que aparece mais de 800 vezes no Novo Testamento.

    Por qualquer nome Ele é chamado, o testemunho da Escritura é que Jesus Cristo é a única pessoa que pode fornecer salvação. Todas as bênçãos espirituais vêm através de seu nome, incluindo a adoção como filhos de Deus ( Jo 1:12 ), a salvação ( At 4:12 ), o perdão dos pecados ( At 10:43 ), responderam a oração ( 13 43:14-14'>João 14:13-14 ), e do Espírito Santo ( Jo 14:26 ). É em Seu nome que todo joelho se dobrará ( Fp 2:10 ). Os crentes devem fazer tudo em seu nome ( Cl 3:17 ), para que Seu nome seja glorificado ( 2Ts 1:12 ). Aqueles que o nome de seu nome deve se afastar do pecado ( 2Tm 2:19 ).

    Pedro foi o primeiro a pregar em nome de Jesus, e todos os que verdadeiramente pregar o evangelho estar na tradição decorrentes dele. No Dia de Pentecostes, como pano de fundo o Espírito está vindo, ele pregou o primeiro sermão na história da igreja. O tema do sermão que era Jesus Cristo.
    Assim como fez para o primeiro sermão de Pedro, o Espírito Santo desde a introdução dramática para seu segundo. De Pedro e João cura de um homem aleijado desde o nascimento atraiu uma grande multidão. Ele estava com os apóstolos no pórtico de Salomão no templo, uma ilustração viva de que o poder de Deus repousou sobre eles. Quando Pedro viu que a multidão estava reunida, ele começou o seu sermão. Respondidos é de apokrinomai , uma palavra freqüentemente usada para marcar o início de um discurso (cf. Mt 11:25. ; Mt 12:38 ; Mt 17:4 ; Mc 11:14 ; Mc 14:48 ; Lc 14:3 ; At 10:46 ). Ele não se refere necessariamente a responder a uma pergunta. Se a multidão perguntas Pedro é desconhecido, mas a sua confusão e desejo de uma explicação do milagre eram óbvias.

     
    Antes de iniciar o seu tema, Pedro primeiro faz duas perguntas. Ao fazê-lo, ele esclarecido qualquer confusão da multidão pode ter tido sobre a fonte da cura. Ele prefacia a essas perguntas, abordando a multidão como os homens de Israel, um título cortês enfatizando sua identidade como povo da aliança (cf. v. 25 ). Sua primeira pergunta, por que você se maravilhar com isso, é uma repreensão suave.Como o povo do convênio, tendo conhecido a Deus para ser um Deus que opera milagres. Milagres tinha desempenhado um papel importante na sua história. Mais recentemente, eles testemunharam os milagres realizados por Jesus para demonstrar que Ele era o Messias, o Filho de Deus. Que Deus deve trabalhar mais um milagre através dos apóstolos deve vir como nenhuma surpresa para eles.

    Pedro, então, pede-lhes por que você olhar para nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? Eles devem ter conhecimento de que dois pescadores da Galiléia, não tinha nem o poder nem a piedade para realizar tal feito por conta própria. O dilema do público foi que, enquanto eles reconheceram Deus somente como tendo o poder de fazer milagres, eles negaram que Jesus era Deus, e que seus seguidores tinham poder divino concedido por Deus. Então, eles ficaram sem explicação para o que acabara de ver.

    Pedro dirige a atenção longe de si mesmo e João a Jesus Cristo. Ele deixa claro que era o Seu poder que efetuou a cura ( 3: 6 ).

    Então Pedro toma como tema de seu sermão o nome incomparável de Jesus Cristo. Ele apresenta cinco dos muitos nomes de nosso Senhor, todos os que têm implicações messiânicas. Como fez em seu primeiro sermão, Pedro apresenta Jesus como o Messias, aprovado por Deus, mas rejeitado pelo povo. Ao fazê-lo, ele reitera a eles que eles estavam na condição desastrosa de estar em desacordo com Deus.Pedro descreve o seu Mestre como Servo, Jesus, Santo e Justo, Príncipe da Vida, e Cristo.

    Servo

    O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu servo ( 3: 13a )

    Desde a sua mensagem foi dirigida principalmente para israelitas, Pedro escolhe uma descrição judaica familiar de Deus. A representação de Deus como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais salienta novamente Sua fidelidade à aliança de Israel. Essa descrição parece ter sido empregado em ocasiões significativas (cf. Ex 3:6, Ex 3:16 ; 1Rs 18:361Rs 18:36 ; 1Cr 29:181Cr 29:18. ; 2Cr 30:62Cr 30:6 ). Ao usá-lo, Pedro afirma a continuidade com os profetas do Antigo Testamento, uma vez que ele está declarando o mesmo Deus que pregou e o Messias que prometeram.

     
    Pedro proclama que o Deus da aliança, o Deus dos patriarcas e dos profetas, glorificou seu servo. Pais ( servo ) é um título incomum para o nosso Senhor, aparecendo apenas aqui, versículo 26 , At 4:27At 4:30 ; e Mt 12:18 . Ele descreve Jesus como representante ou embaixador pessoal de Deus.

    Servo, no entanto, era uma designação Velho Testamento familiar do Messias ( Is 42:1 ; 49: 5-7 ). Ele recebe a sua mais completa exposição na passagem familiar no 13 23:53-12'>Isaías 52:13-53: 12 :

    Eis o meu servo prosperará, Ele será alto e elevado, e muito exaltado. Assim como muitos ficaram espantados de ti, povo meu, para que sua aparência era desfigurado, mais do que qualquer homem, ea sua figura mais do que os filhos dos homens. Assim, Ele vai polvilhe muitas nações, os reis fecharão as suas bocas por causa dele; para o que não lhes tinha sido dito que eles vão ver, e que eles não tinham ouvido falar que eles vão entender. Quem deu crédito à nossa pregação? E para quem tem o braço do Senhor foi revelado? Para Ele cresceu diante dele como um renovo, e como raiz de uma terra seca; Ele não tem forma imponente ou majestade que devemos olhar para Ele, nem aparência de que devemos ser atraída por ele. Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados;ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. Todos nós como ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos a cair sobre ele. Ele foi oprimido e ele foi humilhado, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, pela transgressão do meu povo a quem o curso era devido? Seu túmulo foi atribuído com homens ímpios, mas Ele estava com um homem rico na sua morte, porque Ele nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Mas o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa, ele verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, eo bom prazer do Senhor prosperará na sua mão. Como resultado da angústia de sua alma, ele vai vê-lo, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o Justo, meu Servo, justificará a muitos, como Ele irá suportar as suas iniqüidades. Por isso, vou colocar-Lhe uma parte com os grandes, e ele dividirá os despojos com os fortes; porque Ele derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas Ele mesmo carregou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu.
    Essa passagem retrata Messias como o Servo sofredor, obediente até ao ponto da morte.
    Mateus identifica Jesus como o Servo da profecia de Isaías como em 12: 18-21 ele cita Isaías 42:1-4 e aplica-se a Ele:

    Eis o meu servo, a quem escolhi; O meu amado em quem a minha alma está bem satisfeito; Vou colocar meu espírito sobre ele, e ele deve proclamar justiça às nações. Ele não vai brigar, nem gritar; nem se ouvirá sua voz nas ruas. A agredidas reed Ele não vai quebrar, e um pavio fumegante Ele não vai colocar para fora, até que Ele leva justiça a vitória. E no seu nome os gentios esperarão.

    Jesus disse de si mesmo: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir" ( Mt 20:28 ). Em Jo 6:38 Ele disse: "Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." Em Jo 8:28 Ele acrescentou: "Eu não faço nada por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou." 13 1:43-13:7'>João 13:1-7 dá um belo exemplo de serviço humilde de nosso Senhor:

    Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora, que partisse fora deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. E, durante a ceia, tendo já o Diabo posto no coração de Judas 1scariotes, filho de Simão, que o traísse, Jesus, sabendo que o Pai lhe entregara tudo nas mãos, e que Ele tinha vindo da parte de Deus, e foi indo de volta para Deus, levantou-se da ceia, e pôs de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-se sobre Ele. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, ea enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. E assim Ele veio para Simão Pedro. Ele disse-lhe: "Senhor, não te lavar os meus pés?" Jesus respondeu, e disse-lhe: "O que eu você não percebe agora, mas você deve entender a seguir."
    Quando Seu sofrimento acabou, Deus glorificado Jesus, exaltando a Ele para a posição de honra à sua mão direita ( At 2:33 ; At 5:31 ; Fp 2:9-11. ; He 7:26. ).

    Jesus

    Jesus, aquele a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos, quando ele tinha decidido soltá-lo. ( 3: 13b )

    Jesus é a forma grega do nome hebraico Josué, que significa "o Senhor é a salvação." Como já foi referido, é o nome mais comum de nosso Senhor no Novo Testamento. Foi revelado primeiro a José quando o anjo lhe disse: "Você será chamado pelo nome de Jesus, porque ele é o que salvará o seu povo dos pecados deles" ( Mt 1:21 ). Comentando esse versículo, Charles Spurgeon disse:

    O anjo falou a José o nome de um sonho: que nome tão suave e doce que ele quebra resto de ninguém, mas sim produz uma paz inigualável, a paz de Deus. Com tal sonho sono de José foi mais abençoado do que o seu despertar. O nome tem sempre esse poder, pois, para quem conhece ele, ele revela uma glória mais brilhante do que os sonhos nunca ter imaginado. ( O Metropolitan Tabernacle Pulpit , vol XXIV. [Londres: Passmore e Alabaster, 1879], 518)

    Houve muitas falsas visões de Jesus ao longo da história, a partir nobre exemplo para revolucionário político. No entanto, para imaginar um Jesus que não era o Salvador é tão tolo a ponto de imaginar um Shakespeare que não era um escritor, ou um Rembrandt que não era um pintor. Seu nome é Jesus não porque Ele é o nosso exemplo, guia, líder, ou um amigo, embora Ele é todas essas coisas. Seu nome é Jesus, porque Ele é o nosso salvador.

    Em vez de recebê-lo, a nação rejeitaram. "Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" ( Jo 1:11 ). Eles estavam procurando um libertador político ou militar para se libertar do jugo odiado de Roma. Porque eles "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" ( Jo 3:19 ), eles não estavam preparados para aceitar Aquele que veio para confrontar o seu pecado e entregá-los a partir dele.

    Assim, o mesmo Jesus, a quem Deus glorificado eles entregastes e repudiado na presença de Pilatos, quando ele havia decidido soltá-lo. Pilatos estava bem consciente de que a crucificação era uma flagrante injustiça. Ele declarou Jesus inocente nada menos que seis vezes ( Lc 23:4 , Lc 23:22 ; Jo 18:38 ; Jo 19:4 ) e repetidamente procurava soltá-lo ( 13 42:23-22'>Lucas 23:13-22 ). Mesmo sua esposa reconhecida inocência de Jesus ( Mt 27:19 ). Como Roman, ele veio de um povo com uma forte tradição de justiça (cf. Atos 16:37-38 ; 22: 25-29 ; At 25:16 ). Para condenar um homem que acreditava inocente foi contra essa tradição. No entanto, Pilatos não tinha escolha. Os líderes judeus havia apoiado em um canto. Eles já haviam reclamado a Roma e colocar sua posição em risco. Outra queixa provavelmente teria lhe custou o lugar como governador.

    Pedro corajosamente confronta seus ouvintes com a enormidade de seus pecados na execução do seu Messias. Todos pregação verdadeiramente bíblica deve seguir seu exemplo e tornar homens culpados diante de Deus. Esse é o fundamento necessário da mensagem do evangelho. Somente aqueles que se vêem como pecadores vai reconhecer sua necessidade de um Salvador e compreender a obra de Jesus.

    Um santo e justo

    Mas você renegou o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder a você, ( 03:14 )

    Para enfatizar a sua culpa, Pedro repete a acusação de que renegou Jesus, o Santo eo Justo diante de Pilatos. Pior, eles pediram um assassino a conceder a eles.

    Hagios ( Santo ) significa ser separado para Deus. Jesus não é apenas santo, por natureza, mas separados de Deus para fazer a Sua vontade. Um Santo é também um título messiânico. Sl 16:10 , uma passagem messiânica citado por Pedro em seu sermão no Dia de Pentecostes, diz: "Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem queres permitir teu santo se submeter decadência ". Falando para o resto dos discípulos, Pedro disse: "Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus" ( Jo 6:69 ). Até os demônios sabia a verdade de que Jesus era o Santo ( Lc 4:34 ). A culpa de Israel em rejeitá-Lo era tanto monumental e indesculpável e colocou-os em franca rebelião contra Deus.

    Dikaios ( Justo ) carrega a idéia de ser inocente de qualquer crime. Confrontado com a escolha entre Jesus, o Messias inocente, e os culpados assassino Barrabás, que escolheu o último. "Barrabás" significa "filho do pai", um contraste interessante terrena Jesus, que era o "Filho do Pai" no céu. Até mesmo os pagãos, como a esposa de Pilatos ( Mt 27:19 ) e um centurião romano ( Lc 23:47 ), reconheceu que Israel não poderia, de que Jesus era inocente e justo. Indiciamento deles de Pedro foi devastadoramente direto.

    Príncipe da Vida

    mas condenado à morte o Príncipe da vida, aquele a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, um fato a que nós somos testemunhas. E na base da fé em Seu nome, é o nome de Jesus, que reforça a este homem que vedes e saber; ea fé que vem por meio de Jesus deu esta saúde perfeita na presença de todos vocês. E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, assim como seus governantes fizeram também. ( 3: 15-17 )

    Pedro tem vindo a apresentar uma série de paradoxos. Embora Jesus era um servo, Deus o exaltou. Ele era o seu libertador, mas a nação entregaram a Pilatos. Eles rejeitaram o Santo e Justo em favor de um assassino injusto profano. Agora ele vem para o maior paradoxo de todos. Eles condenado à morte o Príncipe da vida, ao mesmo tempo pedindo a libertação de alguém que tirou a vida.

    Príncipe da vida traduz archegos . Refere-se ao autor, pioneiro, ou iniciante de alguma coisa. He 2:10 usa na frase "autor da salvação." Em He 12:2 ). Falando de Jesus mais tarde nesse capítulo João escreveu: "Este é o verdadeiro Deus ea vida eterna" ( 1Jo 5:20 ).

    Jesus também afirmou ser a fonte da vida. Em Jo 5:26 Ele disse: "Assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim Ele deu ao Filho também ter a vida em si mesmo." Ele declarou a Marta: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra" ( Jo 11:25 ), enquanto que em Jo 14:6 ). Afirmação audaciosa de Pedro é uma poderosa evidência para a ressurreição. Se Jesus não tivesse ressuscitado dos mortos, que o pedido teria sido fácil de refutar. Se os líderes judeus foram capazes de produzir o corpo morto de Jesus, a igreja teria sido morta. Mas eles não podiam e não o fez.Testemunho dos apóstolos era inegável.

    Pedro forçosamente torna o ponto de que os judeus eram inimigos declarados do Deus que professavam a amar, a própria One que tinha chegado ao templo para a adoração. Aquele a quem Deus havia exaltado, eles haviam entregado, deserdou, e executado.
    Sua culpa foi enorme, mas o seu assassinato não teve sucesso. Não só foi Jesus vivo, mas o milagre também foi feito na base da fé em Seu nome. A fé em vista aqui não é a de um mendigo, mas de Pedro e João. Embora ocasionalmente a fé de um curado é conhecida (cf. At 14:19 ), o dom do Novo Testamento sobre a cura operada por meio da fé do curandeiro, ao invés de uma curado. Para dizer que aqueles que não são curados que é porque eles não têm a fé para ser curado é outra deturpação da natureza bíblica da cura apostólica. Como no versículo 12 , Pedro, apesar de sua forte fé em Cristo ressuscitado, se recusa a tomar o crédito para a cura. É o nome de Jesus, ele lhes diz, o que fortaleceu este homem que vocês vêem e sabem; ea fé que vem por meio de Jesus deu esta saúde perfeita na presença de todos vocês. O mendigo curado era a prova de que a avaliação da nação de Jesus estava errado vivo.

    O versículo 17 marca uma transição em sermão de Pedro. Ele primeiro condenado los de rejeitar e executar o seu Messias. Então, começando com o versículo 19 , ele proclamou a necessidade de arrependimento. No meio, em versos 17:18 , Pedro oferece-lhes esperança. Ao abordar-los como irmãos, ele se identifica com eles como companheiros judeus e coloca-se em seu nível, mostrando seu amor e preocupação para eles.

    Pedro oferece-lhes a possibilidade do perdão porque tinham agiram por ignorância (cf. At 13:27 ). Ele pode estar aludindo a distinção do Antigo Testamento entre pecados intencionais e pecados cometidos na ignorância ( Num. 15: 22-31 ). Jesus orou por aqueles que o crucificaram, dizendo: "Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem" ( Lc 23:34 ). Paulo escreveu que, se os governantes tinham entendido quem era Jesus ", não teriam crucificado o Senhor da glória" ( 1Co 2:8. ).

    Cristo

    Mas as coisas que Deus anunciadas de antemão pela boca de todos os profetas, que o seu Cristo havia de padecer tem, assim, cumprido. ( 03:18 )

    Pedro tranquiliza seus ouvintes que a sua rejeição e execução do Messias não tinha frustrado o plano de Deus. A crucificação, tão impensável para eles como acontecendo com o verdadeiro Messias, não em todos alterar o programa de Deus, nem desqualificar Jesus como o Messias. Deus tinha anunciado de antemão pela boca de todos os profetas que o seu Cristo havia de padecer, e aqueles profecias já havia sido cumprida. O Antigo Testamento previu a morte de Cristo em passagens como Isaías 53 , Salmo 22 , e Zc 12:10 . Mesmo rejeição da nação Dele havia sido previsto ( Is 53:3 ; Gn 50:20 ).

    Pedro retrata nosso Senhor como Servo, Jesus (Salvador), Santo e Justo, Príncipe da Vida, e Cristo (Messias; Jo 1:41 ; Jo 4:25 ). Ele convence seus ouvintes de desmentir, negando, e executá-lo. Eles devem ter se perguntado, como fez a multidão no Dia de Pentecostes, "O que devemos fazer?" ( At 2:37 ). Na segunda parte de seu sermão, Pedro dá-lhes a resposta. Seu sermão é um exemplo clássico de como apresentar o evangelho. Antes de a boa notícia da salvação em Cristo deve vir a má notícia de que os homens são pecadores.

    10. O poderoso sermão de Pedro — parte 2 ( Atos 3:19-26 )

    Arrependei-vos, pois, e voltar, de que seus pecados sejam cancelados de distância, a fim de que os tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor; e que Ele pode enviar Jesus, o Cristo designou para você, quem o céu deve receber até o período da restauração de todas as coisas sobre as quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo. Moisés disse: "O Senhor Deus levantará para você um profeta como eu de seus irmãos; a Ele que você deve dar atenção em tudo o que Ele vos disser E será que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada. do meio do povo ". E da mesma forma, todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores em diante, também anunciou esses dias. É você quem são os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: "E em tua semente todas as famílias da terra serão abençoados." Para você em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo, e enviou para abençoá-los, transformando cada um de vocês a partir de seus maus caminhos. ( 3: 19-26 )

    Ao longo da história da redenção, os porta-vozes de Deus ter chamado os pecadores ao arrependimento. Deus disse a Jeremias para dizer a rebelde Israel, "Assim diz o Senhor: 'Não os homens caem e não se levantar de novo? Será que um virar as costas e não se arrepender? Por que, então, tem este povo, Jerusalém, afastou-se em apostasia contínua? Eles se apegam o engano, não quer voltar "( Jer. 8: 4-5 ). Ele ordenou a Ezequiel: "Portanto, dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus:" Arrependam-se e afastar-se de seus ídolos, e virar o rosto longe de todas as vossas abominações "'" ( Ez 14:6 relata que De acordo com o "João Batista, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo."Mt 4:17 : "A partir desse momento [de João prisão do Batista] Jesus começou a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo."

    Arrependimento foi também o comando da pregação apostólica. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro ordenou a seus ouvintes a "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" ( At 2:38 ). Paulo marcaram o seu ministério em Éfeso como um dos "testificando tanto a judeus como gregos, o arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo" ( At 20:21 ). Em sua defesa perante Agripa, ele disse, "Eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas ao arrependimento "( Atos 26:19-20 ).

    Como ele chama seu sermão a uma conclusão, Pedro continua essa tradição e convida seus ouvintes ao arrependimento. Eles precisavam se arrepender, pois tinham rejeitado seu Messias e estavam em rebelião contra Deus. Na primeira parte de seu sermão, Pedro condenado los de sua culpa. Ele agora oferece-lhes esperança, garantindo-lhes que não é tarde demais para se arrepender. Se o fizerem, eles vão receber as bênçãos da aliança prometidos.
    O arrependimento é um termo-chave do Novo Testamento. O significado literal de metanoeo ( arrepender-se ) é "a mudar de idéia ou propósito." Arrependimento envolve muito mais do que uma mera decisão intelectual. É uma mudança de mentalidade que emite em uma mudança de comportamento. Uso de Pedro de epistrepho ( retorno ), uma palavra usada muitas vezes no Novo Testamento para falar de pecadores se voltando para Deus ( Lucas 1:16-17 ; At 9:35 ; At 11:21 ; At 14:15 ; At 15:19 ; At 26:18 ; 2Co 3:162Co 3:16 ; 1Ts 1:91Ts 1:9 ), reforça que o significado.

    Na parábola dos dois filhos, o Senhor Jesus Cristo deu uma ilustração de verdadeiro arrependimento:

    Mas o que você acha? Um homem tinha dois filhos, e ele veio para o primeiro e disse: "Filho, vai trabalhar hoje na vinha." E, respondendo ele, disse: "Eu vou, senhor"; e ele não ir. E ele veio para o segundo e disse a mesma coisa. Mas ele respondeu e disse: "Eu não vou"; no entanto, ele depois se arrependeu e foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Eles disseram: "O último." Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entrarão no reino de Deus antes de você." ( Matt. 21: 28-31 )

    Note-se que o segundo filho não só mudou de idéia, mas também seguiu essa decisão com uma mudança em seu comportamento. João Batista exigiu que qualquer um que se teriam arrependido validar tal confissão com a evidência de uma vida transformada ( Mat. 3: 6-8 ). Essa é a natureza do verdadeiro arrependimento.

    Desígnio de Deus para os homens é que eles se arrependam ( At 17:30 ). Para conseguir esse efeito, Ele usa pelo menos quatro prompters. Em primeiro lugar, o conhecimento da verdade revelada de Deus deve fazer com que os homens se arrependam. Em Mateus 11:21-24 , Jesus repreendeu fortemente as cidades de Corazim, Betsaida, Cafarnaum e por se recusar a se arrepender:

    Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres ocorreram em Tiro e Sidon, que ocorreu em você, elas se teriam arrependido há muito tempo no saco e cinza. Não obstante, digo a você, haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para você. E você, Cafarnaum, não será elevada até o céu, você vai? Você deve descer ao Hades; Porque, se os milagres tinham ocorrido em Sodoma, que ocorreu em você, teria ela permanecido até hoje. Não obstante, digo-vos que haverá menos rigor para a terra de Sodoma, no dia do juízo, do que para você.

    Lucas 16:30-31 ilustra a suficiência da Palavra de causar arrependimento: 'Não, pai Abraão, mas se alguém vai para eles dos mortos, eles vão se arrepender "Mas [o homem rico no Hades] disse: Mas ele disse-lhe: 'Se eles não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir que ressuscite alguém dentre os mortos. "

    O apóstolo João definiu sua propósito ao escrever seu evangelho, com estas palavras: "Muitos outros sinais, portanto, Jesus também realizadas na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome "( João 20:30-31 ). Deus deu aos homens de todas as provas de que necessitam para chegar à conclusão correta sobre Jesus Cristo. Aqueles que se recusam a se arrepender são indesculpáveis.

    Em segundo lugar, Deus usa a tristeza pelo pecado para levar os homens ao arrependimento. Em II Coríntios 7:9-10 Paulo escreveu:

    Eu agora folgo, não porque fostes contristados, mas que fostes contristados para o ponto de arrependimento; para fostes contristados segundo a vontade de Deus, a fim de que você não pode sofrer perda de qualquer coisa através de nós. Para a tristeza que está de acordo com a vontade de Deus produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação; mas a tristeza do mundo produz morte.
    Tristeza ou arrependimento pelo pecado, no entanto, não deve ser confundido com o verdadeiro arrependimento. Judas "sentiu remorso" sobre sua traição a Jesus, mas nunca se arrependeu. É possível ter a tristeza pelo pecado sem arrependimento, assim como é possível ter conhecimento sem arrependimento.

    Em terceiro lugar, a bondade ea bondade de Deus são para motivar os homens ao arrependimento. Em Rm 2:4 que "Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos". Esta graça comum deve levar as pessoas ao arrependimento.

    A motivação final para o arrependimento é o medo do julgamento final. O apóstolo Paulo alertou os atenienses pagãos que "tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que todos em todos os lugares devem se arrepender, porque fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem a quem constituiu , tendo fornecido a prova para todos, ressuscitando-o dentre os mortos "( Atos 17:30-31 ). A dura realidade da vinda do julgamento deve causar qualquer pessoa racional de se arrepender e voltar para Deus para o perdão. Não há outra maneira de escapar.

    Na primeira parte de seu sermão Pedro deu seus ouvintes provas abundantes de que Israel tinha chegado à conclusão errada sobre Jesus Cristo. Em seguida, ele pediu que eles se arrependam e inverter o seu veredicto a respeito de Jesus Cristo e colocar sua fé nEle. Para ajudar a convencê-los, dá-lhes prometeu resultados, caso se arrependam: Deus perdoarei os seus pecados, o reino virá, Messias retornará, o julgamento vai ser evitados, e bênção serão realizados.

    Deus perdoarei os seus pecados

    que seus pecados podem ser enxugadas, ( 3: 19b )

    As palavras de Pedro, sem dúvida, lembrou a multidão do grito de Davi no Sl 51:9 ). A gloriosa verdade é que Deus providenciou para os homens o que eles nunca poderiam obter por conta própria. Em Is 43:25 Deus diz: "Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e eu não vou lembrar de seus pecados", enquanto que em Is 44:22 Ele acrescenta: "Eu ter dizimado tuas transgressões como uma espessa nuvem, e os seus pecados, como uma névoa pesada "(cf. Nu 14:18. ; Sl 65:3 ).

    Há apenas uma maneira de receber o perdão fé-through de Deus em seu Filho Jesus Cristo. Pedro proclamou com ousadia ao Sinédrio que "[Jesus] é aquele que Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados" ( At 5:31 ). "É por meio de Seu nome [que] todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" ( At 10:43 ). "Nele", escreveu Paulo aos Efésios, "temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" ( Ef 1:7 ). Em Ef 4:32 , acrescentou, "Deus em Cristo vos perdoou ...". A morte sacrificial de Jesus Cristo realizou o que o sistema levítico não conseguiu, já que "é impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" ( He 10:4 ). Ao contrário de tinta moderna, tinta no mundo antigo não tinha teor de ácido. Por conseguinte, não morder o papiro ou pergaminho usado para documentos. Em vez disso, manteve-se na superfície, onde poderia ser facilmente apagado por uma esponja úmida. Deus faz muito mais do que simplesmente cruzar os pecados dos crentes, Ele enxuga-los completamente. Eles são ido além da possibilidade de revisão ou recall. Mesmo seu pecado horrível de rejeitar e executar o seu Messias não era indelével e poderia ser apagado.

    Aqueles que depositam sua fé em Cristo estão unidos com Ele na Sua morte e ressurreição ( Romanos 6:4-5. ). Por conseguinte, Deus "cancelado o certificado de dívida consiste em decretos contra nós e que era hostil a nós, e Ele o tirou do caminho, cravando-o na cruz" ( Cl 2:14 ). Como resultado, há eternamente "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" ( Rm 8:1 ).

    O reino será um momento de muito necessário refrescante para Israel. Ezequiel disse que seria um momento de "chuvas de bênçãos" ( 34:26 ). Isaías viu o reino como um tempo em que Deus "derramarei água sobre o sedento" ( 44: 3 KJV ). Joel 2 dá uma descrição da vinda do reino, mesmo referindo-se a ele como um momento de satisfação ( 2: 26 ). Ninguém na história foram tão maltratados como o povo judeu. Ao longo dos séculos, eles sofreram invasões, deportações, perseguições e pogroms. Tudo o que culminou em nosso século, na tentativa insana de os nazistas para exterminá-los completamente.Embora eles estão de volta em sua própria terra, os seus inimigos não lhes dão descanso. O restante oferecido por Deus no reino vai cumprir o desejo dos seus corações.

    O reino será uma época de ouro de bênção para Israel (e gentios), superando até mesmo o tempo de reinados de Davi e Salomão. Isaías 11:6-10 descreve o resto pacífica do reino nestas palavras familiares:

    E o lobo habitará com o cordeiro, eo leopardo se deitará com o cabrito, o bezerro, o leão novo eo animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. Além disso, a vaca ea ursa pastarão; seus filhotes se deitarão juntos; eo leão comerá palha como o boi. E a criança de peito vai jogar pelo buraco da cobra, ea criança desmamada colocará a mão na cova do basilisco. Eles não vão ferir ou destruir em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar. Em seguida, ele virá no dia em que as nações se recorrer à raiz de Jessé, que vai ficar como um sinal para os povos; e Seu lugar de repouso será glorioso.

    Isaías 35:1-10 acrescenta:

    O deserto eo deserto será feliz, e Arabá vai se alegrar e florescer; como o açafrão que irá florescer abundantemente e regozijai-vos com alegria e um grito de alegria. A glória do Líbano será dada a ele, a majestade do Carmelo e Sharon. Eles vão ver a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus. Incentivar o exausto, e fortalecer a débil. Diga para aqueles com coração ansioso, "Tome coragem, não temais Eis o vosso Deus virá com vingança;.. A recompensa de Deus virá, mas Ele vai te salvar" Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então o coxo saltará como um cervo, ea língua do mudo gritará de alegria. Para as águas vão arrebentarão no deserto e ribeiros no Arabá. E a terra arrasada se tornará uma piscina, e as molas de terra sedenta de água; na região das feras, o seu lugar de descanso, a grama se torna canas e juncos. E uma estrada vai estar lá, uma estrada, e ele será chamado pelo caminho da santidade. O imundo não vai viajar nele, mas vai ser para ele que anda desse jeito, e os tolos não vai passear nele. No leão vai estar lá, nem qualquer animal bravo subir nele; estes não serão encontrados lá. Mas os remidos andarão por ele, e os resgatados do Senhor voltarão, e virão com júbilo a Sião, com alegria eterna haverá sobre as suas cabeças. Eles vão encontrar alegria e alegria, a tristeza eo gemido fugirão.
    O reino não se dará por meio de esforços humanos, mas vai vir da presença do Senhor. Ele vai fazê-la de acordo com sua própria vontade soberana. Apocalipse 5 apresenta a cena no céu quando o Cordeiro, o Senhor Jesus Cristo, leva o título de propriedade para o universo. O desdobramento desse deslocamento ( capítulos 6:19 ) descreve seu método de retomada do que é legitimamente seu do usurpador, que culminou com a vinda do reino ( Apocalipse 20:4-6 ).

    Pedro colocou, assim, a responsabilidade pelo atraso na vinda do reino diretamente sobre seus ombros. Foi a sua falta de arrependimento que, humanamente falando, adiou o reino. Deus, através de Pedro, deu-lhes a oportunidade de se arrepender desse pecado. Infelizmente, porém algumas pessoas responderam, a nação como um todo continuou a rejeitar oferta graciosa de Deus. Não havia mais nada para eles, exceto o cumprimento da profecia dolorosa do Senhor de Lucas 19:41-44 :

    E quando Ele se aproximou, viu a cidade [Jerusalém], chorou sobre ela, dizendo: "Se você tivesse conhecido neste dia, mesmo que você, as coisas que servem para a paz! Mas agora eles foram escondidos de seus olhos. Para a dias virão sobre ti os teus inimigos vomitar um banco antes de você, e cercá-lo, e hem você de todos os lados, e vai nivelar-lo para o chão e seus filhos dentro de você, e eles não deixarão em ti uma pedra sobre os outros, porque você não reconheceu o tempo de sua visitação. "
    O primeiro julgamento divino devastador para a rejeição de Israel caiu sobre eles em UM . D . 70, quando os romanos saquearam Jerusalém, destruíram o templo, e matou mais de um milhão de judeus.

    Ouvintes de Pedro pagou um preço terrível em tempo e na eternidade por sua rejeição a repetidos apelos de Deus para o arrependimento. Mas "Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu" ( Rm 11:2 , quando disse para a cidade descrente de Jerusalém, "De agora em diante você não Me vereis, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor!" "Ele vai não retornar até depois arrependido Israel reconhece como seu Messias ( Rm 11:26. ; Zc. 12: 10-14: 9 ).

    Alguns podem ter se perguntado por que, se Jesus era o Messias, Ele não permanecer e estabelecer o Seu reino. Em resposta, Pedro reitera a verdade que no calendário soberana de Deus, o reino milenar segue arrependimento da nação. Até essa altura, Jesus permanecerá no céu.

    O período de restauração de todas as coisas é um outro nome para o futuro reino terrestre de Cristo, o reino milenar. É uma reminiscência da descrição de nosso Senhor do reino como a "regeneração" (Mt 19:28 ). É então que a pergunta dos apóstolos em At 1:6 ). O reino será marcado pela paz, a alegria, a santidade, a revelação da glória de Deus, o conforto, a justiça, o conhecimento do Senhor, saúde, prosperidade e liberdade da opressão. O universo será drasticamente alterado na sua forma física ( Jl 2:30, Jl 2:31 ; 3: 14-16 ; Apocalipse 16:1-21 ), como a maldição sobre o homem e seu mundo é invertida.

    As verdades proclamadas Pedro não eram novos; Deus havia falado deles pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo. Os profetas do Antigo Testamento falaram repetidamente do reino terreno de Messias. Jl 2:25 ainda se refere a ele como um tempo de restauração. Que Deus falou por meio dos profetas prova os seus ensinamentos não eram especulação humana, mas a revelação divina (cf. 2Pe 1:21 ). Nenhuma afirmação bíblica mais clara da inspiração da Escritura do Antigo Testamento pode ser encontrado.

    Julgamento será evitada

    Moisés disse: "O Senhor Deus levantará para você um profeta como eu de seus irmãos; a Ele que você deve dar atenção em tudo o que Ele vos disser E será que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada. do meio do povo ". E da mesma forma, todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores em diante, também anunciou esses dias. (3: 22-24 )

    Como exemplo de um profeta a quem Deus falou, Pedro cita primeiro e maior profeta de Moisés-Israel. Em Dt 18:15 , citado aqui por Pedro, Moisés falou da vinda do Messias: O Senhor Deus levantará para você um profeta como eu de seus irmãos; . a Ele que você deve dar atenção em tudo o que Ele vos disser O profeta como Moisés foi geralmente considerado pelos judeus como o Messias (cf. Jo 1:21 , Jo 1:25 ; Jo 6:14 ; Jo 7:40 ). Comentando sobre Deuteronômio 18 o Midrash Rabbath disse:

    Como foi o ex-redentor assim será o último redentor ser. Enquanto o ex-diz-se ( Ex 4:20 ) "E Moisés levou sua esposa e seus filhos e colocá-las sobre um jumento", assim deste último: pois diz ( Zc 9:9 , também citado por Pedro, Moisés advertiu, E será que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo. A rejeição do Messias resultaria em perda das bênçãos da aliança. Essa foi a condição perigosa em que ouvintes de Pedro se encontravam. Aqueles que persistem em rejeitar Jesus Cristo, seja judeu ou gentio, perderá as bênçãos prometidas por Deus. Eles vão ser exterminada dentre o povo -killed e condenados.

    Não só Moisés, mas também todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores em diante, também anunciadas nos dias de hoje. Isso Samuel era um profeta é claro a partir 1Sm 3:20 : "E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel foi confirmado como profeta do Senhor ". Enquanto ele não fez nenhuma profecia registrada do Messias, "Samuel foi o profeta que ungiu Davi como rei e falou da criação de seu reino ( 1Sm 13:14 ; 1Sm 15:28 ; 1Sm 16:13 ; 1Sm 28:17 ), e as promessas feitas a Davi encontrou a sua maior realização em Jesus "(FF Bruce, O Livro dos Atos [Grand Rapids: Eerdmans, 1971] 93). Segundo Samuel 7: 10 e ss . é o registro do grande promessa de Deus de Davi, acerca de Messias e Seu reino eterno.

    Mas a audiência do Pedro estava carregando em uma triste tradição de seus antepassados-se recusando a atender os seus profetas. Em Mt 23:37 Jesus lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não estavam dispostos. "

    Jesus cumpriu várias profecias do Antigo Testamento, deixando o país sem desculpa. Para os judeus incrédulos Jesus disse: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" ( Jo 5:39 ). Lucas 24:25-27 registra sua repreensão de dois dos seus seguidores: "E Ele lhes disse: '! insensatos O e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras ". O problema de Israel era moral, não intelectual; faltava-lhes o arrependimento, não informação.

    Bênção será realizado

    É você quem são os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com vossos pais, dizendo a Abraão: "E em tua semente todas as famílias da terra serão abençoados." Para você em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo, e enviou para abençoá-los, transformando cada um de vocês a partir de seus maus caminhos. ( 3: 25-26 )

    Pedro termina com uma nota de esperança. Apesar de seu pecado de rejeitar o Messias, eles ainda eram os filhos dos profetas e da aliança. O apóstolo Paulo expressou essa verdade em Romanos 9:3-5 :

    Porque eu poderia desejar que eu mesmo fosse amaldiçoado e separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, a glória, as alianças ea promulgação da Lei eo culto, e as promessas, quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.
    Eles eram herdeiros de todas as bênçãos, mais aliança prometida do que qualquer outra geração, uma vez que em sua vida Messias havia chegado. A aliança de Deus com Abraão encontrou o seu cumprimento final em Jesus Cristo. Ele é a semente de Abraão, em quem serão benditas todas as famílias da terra. Essa bênção ainda estava disponível. Os líderes fizeram a sua escolha quando mataram Jesus. Essas pessoas agora confrontados deles.

    Por causa da graça que Deus, misericórdia e amor por Israel, Ele não rejeitá-los permanentemente, mesmo quando eles rejeitaram Seu Filho ( Rm 11:2 , Ele lhes disse que "o arrependimento para a remissão dos pecados deve ser proclamado em seu nome a todas as nações, começando por Jerusalém." Em sua última conversa com eles antes de Sua ascensão, Ele repetiu que comando: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra "(At 1:8 ).

    Todas as ricas bênçãos da salvação e todas as promessas da aliança estavam disponíveis. Ouvintes de Pedro só poderia obtê-los, no entanto, por virar de seus maus caminhos. O arrependimento foi a chave que abriu tudo. Pedro tinha mostrado claramente que as reivindicações de Jesus foram consistentes com a profecia do Antigo Testamento, de modo que era um caso convincente para seus ouvintes para responder em arrependimento e fé. Tragicamente, a maior parte da audiência do Pedro recusou-se a se arrepender. Tal como os seus pais antes deles, eles endureceram o coração e não conseguiu entrar no descanso de Deus ( He 3:8 ), onde eles vão "pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "( II Tessalonicenses 1:9. ).

    Tal destino aguarda todos aqueles em cada idade e local que se recusam a se arrepender e receber a oferta graciosa de Deus da salvação em Jesus Cristo.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 3 do versículo 1 até o 26

    Atos 3

    Ocorre um fato notável — At 3:1-10

    O dia judeu começava às seis da manhã e terminava às seis da tarde. Portanto, a terceira hora era às nove da manhã; a sexta ao meio-dia; a nona às três da tarde. Para os judeus devotos havia três horas de oração: às nove da manhã, ao meio-dia e às três da tarde. Coincidiam em que a oração era eficaz a qualquer hora que se oferecesse; mas sempre sentiam que era duplamente apreciada quando fosse feita nos átrios do templo. É muito interessante notar que os apóstolos ainda mantinham os hábitos e costumes nos quais se formaram. Na hora de oração Pedro e João foram ao templo para cumpri-la. Tinham uma nova fé, mas não a usavam como desculpas para quebrantar a Lei. Sabiam bem que a nova fé e a velha disciplina podiam e ainda deviam andar juntas.

    No Oriente era costume os mendigos se sentarem à entrada dos templos ou santuários. Tal lugar era considerado, e ainda o é, como o melhor de todos porque, quando as pessoas estão a caminho para adorar a seu Deus, estão dispostos a ser generosos com seu próximo.
    W. H. Davies o poeta vagabundo, relata-nos que um de seus errantes amigos lhe contou que nem bem chegava a uma cidade nova, buscava a torre de uma igreja com a cruz na ponta e começava a mendigar nessa área, porque ali, por experiência, encontrava as pessoas mais generosas. O amor ao homem e o amor a Deus devem ir sempre de mãos dadas.
    Este incidente nos traz a questão dos milagres na época dos apóstolos. Há certas coisas definidas que dizer a respeito deles.

    1. Esses milagres aconteceram. Mais adiante, em At 4:16 lemos a respeito de como o Sinédrio sabia que tinha que aceitar este milagre porque não o podiam negar. Os inimigos do cristianismo teriam sido os primeiros a negar os milagres se pudessem; mas nunca o tentaram.
    2. Por que então deixaram de suceder? Fizeram-se algumas sugestões.
    3. Houve um momento em que os milagres eram necessários. Eram, como alguém disse, os sinos que chamavam as pessoas à Igreja cristã. Nesse tempo eram necessários como uma garantia da verdade e do poder da mensagem cristã em seu ataque inicial no mundo.
    4. Nesse momento se uniam duas circunstâncias especiais. Primeiro, eram homens apostólicos que viviam e que tiveram uma irrepetível intimidade pessoal com Jesus Cristo. Em segundo lugar, havia

    uma atmosfera de espera em que as mentes dos homens estavam dispostas a aceitar algo, e a fé surgia em sua plenitude. Estas duas coisas combinadas produziam efeitos únicos.

    1. Mas a pergunta real não é "por que deixou de haver milagres?", mas "deixou que havê-los?". O simples fato é que agora qualquer médico ou cirurgião pode fazer coisas que nos tempos apostólicos eram considerados como milagres. É uma verdade universal que Deus não faz pelos homens o que estes podem fazer por si mesmos. De modo que revelou aos homens novas verdades e conhecimentos, e através dessa revelação ainda estão fazendo milagres. Como disse um grande médico: "Eu vendo as feridas, mas Deus as cura". Para um cristão ainda há milagres por todos os lados, se tiver olhos para ver.

    O CRIME DA CRUZ

    Atos 3:11-16

    Nesta passagem achamos três dos grandes temas dominantes da primitiva pregação cristã.

    1. Os pregadores primitivos sempre davam ênfase ao fato básico de que a crucificação foi o maior crime de toda a história humana. Sempre que falam dela há uma espécie de emoção horrorizada em suas vozes. Jesus era o santo e o justo, e vê-lo era suficiente para amá-lo. O mesmo governador romano sabia bem que a crucificação era uma profunda injustiça. Os homens escolheram um criminoso violento e levaram à cruz Aquele que só fizera o bem. Os pregadores primitivos tentavam colocar nas mentes a compreensão do tremendo crime da cruz. Era como se dissessem: "Olhem o que o pecado pode fazer".
    2. Os pregadores primitivos sempre davam ênfase à vindicação da ressurreição. A simples realidade é que sem ela a Igreja nunca teria existido. Se Jesus não se levantou dos mortos, converteu-se em uma lembrança que se teria apagado pouco a pouco. Mas a ressurreição era a prova de que Ele era literalmente indestrutível, de que era literalmente o Senhor da vida e da morte, de que existia verdadeiramente para sempre. A ressurreição era a prova final de que por trás dEle estava Deus, e portanto um poder que ninguém podia deter.
    3. Os pregadores primitivos acentuavam sempre o poder do Senhor ressuscitado. Nunca se viam a si mesmos como as fontes de tal poder, mas sim como canais do poder. Conheciam bem as limitações do que podiam fazer. Sabiam também que não havia limitações para o que o Cristo ressuscitado podia fazer por meio deles e com eles. Ali reside o segredo da vida cristã. O cristão sabe que enquanto pense no que eu posso fazer e ser, não poderá haver nada mais que fracassos, frustrações e temores; mas que quando pensa "não eu, mas Cristo em mim" não pode haver outra coisa senão paz e poder.

    AS CARACTERÍSTICAS DA PREGAÇÃO

    Atos 3:17-26

    Quase todas as características da pregação cristã primitiva estão descritas neste curta passagem.

    1. Começa com um sinal de misericórdia e advertência combinadas. Os judeus perpetraram por ignorância a terrível ação da crucificação mas essa ignorância já não é possível, e, portanto, não pode haver desculpa para continuarem rechaçando a Cristo. Esta nota da aterradora responsabilidade do conhecimento ressoa através de todo o Novo Testamento. “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado.” (Jo 9:41). “Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.” (Jo 15:22). “Aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Jc 4:17). O ter visto toda a luz da revelação de Deus é um dos maiores privilégios, mas também é uma das mais terríveis responsabilidades.
    2. A obrigação que conduz este conhecimento é a de arrepender-se e mudar. As duas palavras estão muito unidas. Arrepender-se poderia significar simplesmente mudar a maneira de pensar; e é mais fácil mudar de idéia que mudar o modo de vida. Mas esta mudança de mentalidade tem que dar por resultado o rechaço do velho caminho e o lançar-se a andar por um novo.
    3. Este arrependimento terá certas conseqüências. Afetará o passado. Os pecados serão apagados. É uma palavra muito vívida. Antigamente se escrevia sobre papiro, e a tinta que se usava não continha ácidos, e portanto não penetrava no papiro como o faz a tinta moderna; simplesmente se mantinha sobre ele. Para apagar algo se podia tomar uma esponja úmida e limpá-lo simplesmente. De modo que Deus limpa o pecado do homem perdoado. Afetará o futuro. Trará momentos de relaxamento. Na vida entrará algo que dará força na fraqueza e descanso na fadiga.
    4. Pedro continua falando da Segunda Vinda de Cristo. Qualquer outro que seja o significado da doutrina, uma coisa significa: que a história se dirige a algum lugar; move-se, não sem rumo, mas sim com uma série de propósitos no caminho.
    5. Pedro insiste em que tudo o que aconteceu tinha sido profetizado. Os judeus se negavam a assimilar a idéia de que o Ungido de Deus devia sofrer. Mas Pedro insiste em que se buscarem em suas próprias Escrituras ali encontrarão tudo.
    6. Pedro lembra-lhes do seu privilégio nacional. Em um sentido muito especial os judeus eram o povo escolhido de Deus.
    7. E então, finalmente, estabelece a verdade iniludível de que esse privilégio tão especial traz consigo um dever muito especial; que o privilégio não significa fazer o que querem, mas sim o que Deus quer. Não é o privilégio de uma honra especial; é o privilégio de um serviço especial.

    Dicionário

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    João

    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.

    Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4:6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12:12-25 e 13 5:13-15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11:14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1:5-23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1:36). o nascimento de João (Lc 1:57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1:20-64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1:80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1:13-15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11:22Sl 81:16Mt 3:4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3:1Mc 1:4Lc 3:3Jo 1:6-28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3:5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3:7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3:7-14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3:15-17Jo 1:29-31), a quem batizou (Mt 3:13-17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3:15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1:20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11:2-6Lc 7:19-23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11:7-11Lc 7:24-28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17:10-13Mc 9:11-13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21:23-27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21:32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1:5) – a ele se referiu também Pedro (At 1:22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13:24-25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18:25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19:1-4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14:5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14:3-12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4:21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27:56 com Mc 15:40Jo 19:25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19:25-27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4:18-21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1:20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27:56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18:15), e tinha casa sua (Jo 19:27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1:35-40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4:21-22 e em Mc 1:19-20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10:2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3:17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9:38-39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9:51-56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10:35-40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21:20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1:29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:37 e Lc 8:51), a pesca miraculosa (Lc 5:10), a transfiguração (Mt 17:1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26:37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand

    Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1:19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1:20).
    Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15:40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19:25), João pode ter sido primo de Jesus.
    Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5:11) Simão Pedro foi com eles.
    João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3:17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2:9).
    Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9:38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9:39-40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10:35-41).
    Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18:15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19:26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20:1-4,8).
    Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
    Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na 1lha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento

    1. Veja João, o apóstolo.


    2. Veja João Batista.


    3. Pai de Simão Pedro e de André (chamado de Jonas em algumas traduções: Mt 16:17). Era um pescador que vivia na região da Galiléia. É interessante notar que as três ocasiões registradas nos evangelhos em que Jesus chamou Pedro pelo nome completo, “Simão filho de João (ou Jonas)”, foram momentos que marcaram pontos cruciais na vida desse apóstolo. Na primeira ocasião, André apresentou seu irmão Simão ao “Messias”, Jesus. Cristo olhou para Simão e anunciou profeticamente: “Tu és Simão, filho de João. Tu serás chamado Cefas [que quer dizer Pedro]” (Jo 1:42). Daquele momento em diante, Simão Pedro passou a seguir a Cristo. Na segunda ocasião em que o nome inteiro dele foi usado, ele havia acabado de responder uma pergunta de Jesus, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16). O significado desta identificação de Jesus como o Cristo era tão grande que Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16:17). A última ocasião foi depois da ressurreição, quando Cristo testou o amor de Pedro por Ele e o comissionou com as palavras: “Simão, filho de João... Apascenta os meus cordeiros” (Jo 21:15-17).


    4. João, um parente do sumo sacerdote Anás; é mencionado apenas em Atos 6. Era um dos anciãos e líderes diante dos quais os apóstolos Pedro e João foram levados para serem interrogados. A pregação deles começava a aborrecer profundamente os líderes e por isso tentaram silenciá-los. Os apóstolos disseram que eram obrigados a obedecer a Deus e não aos homens (v. 19). Finalmente, sentindo o peso da opinião pública, os anciãos decidiram libertar os dois. P.D.G.


    João
    1) O Batista: V. JOÃO BATISTA.
    2) Pai do apóstolo Pedro (Jo 1:42); 21:15-17, RA; RC, Jonas).

    3) O evangelista e apóstolo: V. JOÃO, APÓSTOLO.
    4) João Marcos: V. MARCOS, JOÃO.

    João A) Evangelho de João

    1. Autoria e datação. O primeiro que relacionou o Quarto Evangelho a João, o filho de Zebedeu, parece ter sido Irineu (Adv. Haer, 3,1,1), citado por Eusébio (HE 5:8,4), o qual menciona Policarpo como fonte de sua opinião. Sem dúvida, o testamento reveste-se de certa importância, mas não deixa de apresentar inconvenientes. Assim, é estranho que outra literatura relacionada com Éfeso (a Epístola de Inácio aos Efésios, por exemplo) omita a suposta relação entre o apóstolo João e esta cidade. Também é possível que Irineu tenha-se confundido quanto à notícia que recebeu de Policarpo, já que destaca que Papias foi ouvinte de João e companheiro de Policarpo (Adv. Haer, 5,33,4). No entanto, conforme o testemunho de Eusébio (HE 3:93,33), Papias foi, na realidade, ouvinte de João, o presbítero — que ainda vivia nos tempos de Papias (HE 3.39,4) — e não do apóstolo. Fica, pois, a possibilidade de que esse João foi o mesmo ao qual Policarpo se referiu.

    Outras referências a uma autoria de João, o apóstolo, em fontes cristãs são muito tardias ou lendárias para serem questionadas, seja o caso de Clemente de Alexandria, transmitido por Eusébio (HE 6:14,17) ou o do Cânon de Muratori (c. 180-200). É certo que a tradição existia em meados do séc. II, mas não parece de todo concludente. Quanto à evidência interna, o evangelho reúne referências que podemos dividir nas relativas à redação e nas relacionadas com o discípulo amado (13 23:19-26-27; 20,1-10 e 21:7 e 20-4; possivelmente 18:15-16; 19,34-37 e talvez 1:35-36).

    As notícias recolhidas em 21:20 e 21:24 poderiam identificar o redator inicial com o discípulo amado ou talvez com a fonte principal das tradições recolhidas nele, porém, uma vez mais, fica obscuro se esta é uma referência a João, o apóstolo.

    Em nenhum momento o evangelho distingue o discípulo amado por nome nem tampouco o apóstolo João. E se na Última Ceia só estiveram presentes os Doze, obviamente o discípulo amado teria de ser um deles; tal dado, contudo, ainda não é seguro. Apesar de tudo, não se pode negar, de maneira dogmática, a possibilidade de o discípulo amado ser João, o apóstolo, e até mesmo existem alguns argumentos que favorecem essa possibilidade. Pode-se resumi-los da seguinte maneira:

    1. A descrição do ministério galileu tem uma enorme importância em João, a ponto de a própria palavra “Galiléia” aparecer mais vezes neste evangelho do que nos outros (ver especialmente: 7,1-9).

    2. Cafarnaum recebe uma ênfase muito especial (2,12; 4,12; 6,15), em contraste com o que os outros evangelhos designam o lugar de origem de Jesus (Mt 13:54; Lc 4:16). A própria sinagoga de Cafarnaum é mencionada mais vezes neste do que nos outros evangelhos.

    3. O evangelho de João refere-se também ao ministério de Jesus na Samaria (c.4), o que é natural, levando-se em conta a relação de João, o de Zebedeu, com a evangelização judeu-cristã da Samaria (At 8:14-17).

    4. João fazia parte do grupo de três (Pedro, Tiago e João) mais íntimo de Jesus. É, pois, um tanto estranho que um discípulo tão próximo a Jesus, como o discípulo amado — e não se tratando de João —, não apareça sequer mencionado em outras fontes.

    5. As descrições da Jerusalém anterior ao ano 70 d.C. encaixam-se com o que sabemos da permanência de João nessa cidade, depois de Pentecostes. De fato, os dados fornecidos por At 1:13; 8,25 e por Paulo (Gl 2:1-10) indicam que João estava na cidade antes do ano 50 d.C.

    6. João é um dos dirigentes judeu-cristãos que teve contato com a diáspora, assim como Pedro e Tiago (Jc 1:1; 1Pe 1:1; Jo 7:35 1Co 9:5), o que se enquadraria com algumas das notícias contidas em fontes cristãs posteriores e em relação ao autor do Quarto Evangelho.

    7. O evangelho de João procede de uma testemunha que se apresenta como ocular.

    8. O vocabulário e o estilo do Quarto Evangelho destacam uma pessoa cuja primeira língua era o aramaico e que escrevia em grego correto, porém cheio de aramaísmo.

    9. O pano de fundo social de João, o de Zebedeu, encaixa-se perfeitamente com o que se esperaria de um “conhecido do Sumo Sacerdote” (Jo 18:15). De fato, a mãe de João era uma das mulheres que serviam Jesus “com seus bens” (Lc 8:3), como a mulher de Cuza, administrador das finanças de Herodes. Igualmente sabemos que contava com assalariados a seu cargo (Mc 1:20). Talvez alguns membros da aristocracia sacerdotal o vissem com menosprezo por ser um leigo (At 4:13), mas o personagem estava longe de ser medíocre, a julgar pela maneira tão rápida pela qual se tornou um dos primeiros dirigentes da comunidade hierosolimita, logo depois de Pedro (Gl 2:9; At 1:13; 3,1; 8,14 etc.).

    Não sendo, pois, João, o de Zebedeu, o autor do evangelho (e pensamos que a evidência a favor dessa possibilidade não é pequena), teríamos de ligá-lo com algum discípulo mais próximo a Jesus (como os mencionados em At 1:21ss., por exemplo) e que contava com uma considerável importância dentro das comunidades judeu-cristãs da Palestina.

    Em relação à datação do quarto evangelho, não se duvida porque o consenso tem sido quase unânime nas últimas décadas. Geralmente, os críticos conservadores datavam a obra em torno do final do séc. I ou início do séc. II, enquanto os radicais — como Baur — situavam-na por volta de 170 d.C. Um dos argumentos utilizados como justificativa dessa postura era ler em Jo 5:43 uma referência à rebelião de Bar Kojba. O fator determinante para refutar essa datação tão tardia foi o descobrimento, no Egito, do p 52, pertencente à última década do século I ou à primeira do século II, onde está escrito um fragmento de João. Isso situa a data da relação, no máximo, em torno de 90-100 d.C. Contudo, existem, em juízo de vários estudiosos, razões consideráveis para datar o evangelho em um período anterior. No ponto de partida dessa revisão da data, devem estar os estudos de C. H. Dodd sobre este evangelho. Este autor seguiu a corrente que data a obra entre 90 e 100, atribuindo-a a um autor estabelecido em Éfeso; reconheceu, sem dúvida, que o contexto do evangelho se refere a condições “presentes na Judéia antes do ano 70 d.C., e não mais tarde nem em outro lugar”. De fato, a obra é descrita como “dificilmente inteligível” fora de um contexto puramente judeu anterior à destruição do Templo e até mesmo à rebelião de 66 d.C.

    Apesar dessas conclusões, C. H. Dodd sustentou a opinião em voga, alegando que Jo 4:53 era uma referência à missão pagã e que o testemunho de João recordava a situação em Éfeso em At 18:24-19:7. Ambas as teses são de difícil defesa para sustentar uma data tardia, já que a missão entre os pagãos foi anterior a 66 d.C., e At 18:19 narram acontecimentos também anteriores a 66 d.C.

    O certo é que atualmente se reconhece a existência de razões muito sólidas para defender uma datação da redação do evangelho anterior a 70 d.C. São elas:

    1. A cristologia muito primitiva (ver Mensagem).

    2. O pano de fundo que, como já advertiu Dodd, só se encaixa no mundo judeu-palestino anterior a 70 d.C.

    3. A existência de medidas de pressão contra os cristãos antes do ano 70 d.C.: as referências contidas em Lc 4:29; At 7:58 e 13:50 mostram que não é necessário mencionar Jo 9:34ss.; 16,2 para episódios posteriores à destruição do Templo.

    4. A ausência de referências aos pagãos.

    5. A importância dos saduceus no evangelho.

    6. A ausência de referências à destruição do templo.

    7. A anterioridade ao ano 70 d.C. dos detalhes topográficos rigorosamente exatos.

    2. Estrutura e Mensagem. O propósito do evangelho de João é claramente determinado em 20:31: levar a todos os povos a fé em Jesus como messias e Filho de Deus, a fim de que, por essa fé, obtenham a vida. O evangelho está dividido em duas partes principais, precedidas por um prólogo (1,1-18) e seguidas por um epílogo (c. 21).

    A primeira parte (1,19-12,50) ou o “Livro dos Sinais”, segundo C. H. Dodd, apresenta uma seleção dos milagres — sinais ou signos — de Jesus.

    A segunda parte (13 1:20-31), também denominada “Livro da Paixão” (Dodd) ou da Glória (Brown), inicia-se com a Última Ceia e narra a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

    Três são os aspectos especialmente centrais na mensagem de João.

    Em primeiro lugar, a revelação de Deus através de seu Filho Jesus (1,18). Evidentemente, a cristologia desse evangelho é muito primitiva e assim Jesus aparece como “profeta e rei” (6,14ss.); “profeta e messias” (7,40-42); “profeta” (4,19; 9,17); “messias” (4,25); “Filho do homem” (5,27) e “Mestre da parte de Deus” (3,2). Sem súvida, do mesmo modo que Q, onde Jesus se refere a si mesmo como a Sabedoria, neste evangelho enfatiza-se que o Filho é, pela filiação, igual a Deus (Jo 5:18) e Deus (1,1; 20,28). De fato, o Logos joanino de Jo 1:1 não é senão a tradução grega do termo aramaico Memrá, uma circunlocução para referir-se a YHVH no Targum.

    É o próprio Deus que se aproxima, revela e salva em Jesus, já que este é o “Eu sou” que apareceu a Moisés (Ex 3:14; Jo 8:24; 8,48-58). Isso se evidencia, por exemplo, nas prerrogativas do Filho em julgar (5,22,27,30; 8,16.26; 9,39; 12,47-48), ressuscitar os mortos (5,21,25-26.28-29; 6,27; 35,39-40,50-51.54-58; 10,28; 11,25-26) e trabalhar no sábado (5,9-18; 7,21-23).

    O segundo aspecto essencial da mensagem joanina é que em Jesus não somente vemos Deus revelado, mas também encontramos a salvação. Todo aquele que crê em Jesus alcança a vida eterna (3,16), tem a salvação e passa da morte à vida (5,24). E a fé é uma condição tão essencial que os sinais pretendem, fundamentalmente, levar as pessoas a uma fé que as salve. De fato, crer em Jesus é a única “obra” que se espera que o ser humano realize para obter a salvação (Jo 6:29). Aceitar ou não Jesus como Filho de Deus, como “Eu sou”, como messias, tem efeitos contudentes e imediatos. A resposta positiva — uma experiência que Jesus denomina “novo nascimento” (3,1ss.) — conduz à vida eterna (3,15) e a ser convertido em filho de Deus (1,12); a negativa leva à condenação (3,19) e ao castigo divino (3,36).

    Partindo-se dessas posturas existenciais, dessa separação entre incrédulos e fiéis, pode-se entender o terceiro aspecto essencial da mensagem joanina: a criação de uma nova comunidade espiritual em torno de Jesus e sob a direção do Espírito Santo, o Consolador. Só se pode chegar a Deus por um caminho, o único: Jesus (14,6). Só se pode dar frutos unido à videira verdadeira: Jesus (Jo 15:1ss.). Todos os que assim se unem a Jesus serão perseguidos por um mundo hostil (15,18ss.), todavia serão também objeto da ação do Espírito Santo (16,5ss.), viverão em uma alegria que humanamente não se pode entender (16,17ss.) e vencerão o mundo como Jesus (16,25ss.). Neles também se manifestará um amor semelhante ao de Jesus (Jo 13:34-35), o Filho que voltará, no final dos tempos, para recolher os seus e levá-los à casa de seu Pai (Jo 14:1ss.). É lógico que essa cosmovisão se expresse nesse conjunto de oposições que não são exclusivas de João, mas que são tão explícitas nesse evangelho: lu-Ztrevas, mundo-discípulos, Cristo-Satanás etc. O ser humano vê-se dividido diante de sua realidade — a de que vive nas trevas — e a possibilidade de obter a vida eterna pela fé em Jesus (5,24). O que aceita a segunda opção não se baseia em especulações nem em uma fé cega, porém em fatos que aconteceram na história e dos quais existiram testemunhas oculares (19,35ss.; 21,24). Ao crer em Jesus, descobre-se nele — que na Ressurreição demonstrou a veracidade de suas pretensões — seu Senhor e seu Deus (Jo 20:28) e obtém-se, já nesta vida, a vida eterna (20,31), integrando-se numa comunidade assistida pelo Espírito Santo e que espera a segunda vinda de seu Salvador (Jo 14:1ss.; 21,22ss.).

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel, according to St. John, Filadélfia, 1978; R. Schnackenburg, The Gospel According to St. John, 3 vols., Nova York 1980-1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo em el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    B - João, o Apóstolo

    Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a ser chamado por Jesus e, por este, constituído apóstolo. Junto com seu irmão Tiago e com Pedro, formava o grupo mais íntimo de discípulos e é sempre mencionado no ínicio das listas apostólicas, junto a Tiago, Pedro e André. Com o seu irmão Tiago, recebeu o apelido de Boanerges, o filho do trovão (Mc 3). Desempenhou um papel de enorme transcendência na 1greja judeu-cristã de Jerusalém (At 1:8; Gl 2:9). É possível que, no final de sua vida, tenha desenvolvido um ministério missionário na Ásia Menor.

    Tradicionalmente é identificado como João, o Evangelista, autor do quarto evangelho, e como o autor do Apocalipse.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A.T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    C - João, o Apóstolo

    Tradicionalmente (desde o séc. II), tem-se identificado o autor do Quarto Evangelho com o filho de Zebedeu: João. Embora um bom número de autores modernos recusem essa hipótese, razões têm sido reconsideradas — R. A. T. Robinson, por exemplo — para possibilitar esse ponto de vista. O autor do quarto evangelho conhece mais intimamente o ministério da Galiléia e até nos dá informações sobre ele que não conhecemos através de outros evangelhos. A situação abastada dos filhos de Zebedeu — cujo pai contava com vários assalariados — permite crer que era “conhecido” do Sumo Sacerdote. Além disso, descreve com impressionante rigor a Jerusalém anterior a 70 d.C., o que é lógico em uma pessoa que foi, segundo Paulo, uma das colunas da comunidade judeu-cristã daquela cidade (Gl 2:9). A tudo isso, acrescenta-se o testemunho unânime dos autores cristãos posteriores que atribuem essa autoria a João. Em todo caso, e seja qual for a identidade do quarto evangelista, o certo é que recolhe uma tradição sobre a vida de Jesus muito antiga, fidedigna e independente da sinótica. É bem possível que sua redação seja anterior a 70 d.C., embora alguns autores prefiram situá-la por volta de 90 d.C. O autor do quarto evangelho é o mesmo que o das três epístolas de João, que constam no Novo Testamento, constituindo a primeira um guia interpretativo do evangelho para evitar que este seja lido em clave gnóstica.

    C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R. E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols. Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; R. Bultmann, The Gospel of John, Filadélfia 1971; C. K. Barrett, The Gospel according to St. John, Filadélfia 1978; R. Schnackenburg, El evangelio según san Juan, 3 vols., Barcelona 1980:1982; f. f. Bruce, The Gospel of John, Grand Rapids 1983; G. R. Beasley-Murray, John, Waco 1987; J. Guillet, Jesucristo en el Evangelio de Juan, Estella 51990; A. Juabert, El Evangelio según san Juan, Estella 121995.

    D - João, o Teólogo

    Conforme alguns estudiosos, é o autor do Apocalipse e cujo túmulo estava em Éfeso. Por ser um personagem distinto de João, o evangelista (seja ou não este o filho de Zebedeu), é possível que tenha emigrado para a Ásia Menor, ao eclodir a revolta de 66-73 d.C. contra Roma. Sua obra é, portanto, anterior a 70 d.C. e constitui uma valiosa fonte para estudo da teologia judeu-cristã da época.

    K. Stendhal, The Scrolls...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...; C. H. Dodd, Interpretation...; Idem, Historical tradition...; R.E. Brown, Evangelio según san Juan, 2 vols., Madri 1975; Idem, La comunidad del discípulo amado, Salamanca 1983; f. Manns, L’Evangile de Jean, Jerusalém 1991; J. A. T. Robinson, Redating...; Idem, The Priority...; f. f. Ramos, Evangelio según San Juan, Estella 1989.


    Olha

    substantivo feminino Comida de origem espanhola feita de chouriço, carne, grão-de-bico, ervilhas e diversos temperos.
    Panela que serve para fazer a olha.

    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Pedro

    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.

    pedra, rocha

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.


    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P

    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Πέτρος ἀτενίζω εἰς αὐτός σύν Ἰωάννης ἔπω βλέπω ἡμᾶς
    Atos 3: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Pedro, fixando os olhos nele com João, disse: Olha para nós.
    Atos 3: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    30 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2491
    Iōánnēs
    Ἰωάννης
    traspassado, fatalmente ferido, furado
    (the slain)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G816
    atenízō
    ἀτενίζω
    ofender, ser culpado, pecar
    (and are guilty it)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    Ἰωάννης


    (G2491)
    Iōánnēs (ee-o-an'-nace)

    2491 Ιοαννης Ioannes

    de origem hebraica 3110 יוחנן; n pr m

    João = “Jeová é um doador gracioso”

    João Batista era filho de Zacarias e Elisabete, e o precussor de Cristo. Por ordem de Herodes Antipas, foi lançado na prisão e mais tarde decapitado.

    João, o apóstolo, escritor do quarto evangelho, filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago. É aquele discípulo (sem menção do nome) chamado no quarto evangelho de “o discípulo amado” de Jesus. De acordo com a opinião tradicional, é o autor do Apocalipse.

    João, cognominado Marcos, companheiro de Barnabé e Paulo At 12:12.

    João, um membro do Sinédrio At 4:6.


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    ἀτενίζω


    (G816)
    atenízō (at-en-id'-zo)

    816 ατενιζω atenizo

    de um composto de 1 (como partícula de união) e teino (estender); v

    1. fixar os olhos em, olhar fixamente sobre
    2. examinar algo
    3. metáf. tomar alguém como exemplo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822