Enciclopédia de Romanos 16:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 16: 11

Versão Versículo
ARA Saudai meu parente Herodião. Saudai os da casa de Narciso, que estão no Senhor.
ARC Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor.
TB Saudai a Herodião, meu compatriota. Saudai aos que são da casa de Narciso, que estão no Senhor.
BGB ἀσπάσασθε Ἡρῳδίωνα τὸν ⸀συγγενῆ μου. ἀσπάσασθε τοὺς ἐκ τῶν Ναρκίσσου τοὺς ὄντας ἐν κυρίῳ.
BKJ Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, que estão no Senhor.
LTT Saudai a Herodião, que é meu parente. Saudai aos provenientes- de- dentro- da família ① de Narciso, aqueles estando em o Senhor (Jesus).
BJ2 Saudai Herodião, meu parente. Saudai os da casa de Narciso no Senhor.
VULG Salutate eos qui sunt ex Aristoboli domo. Salutate Herodionem cognatum meum. Salutate eos qui sunt ex Narcisi domo, qui sunt in Domino.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 16:11

Romanos 16:7 Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo.
Romanos 16:21 Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, e Jasom, e Sosípatro, meus parentes.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou "proveniente- de- dentro dos amigos."


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 27
C. APRESENTAÇÃO DE FEBE, SAUDAÇÕES E ADVERTÊNCIAS, Rm 16:1-24

1. Apresentação de Febe (Rm 16:1-2)

Uma carta antiga, assim como uma moderna, geralmente terminava com bons votos ao destinatário e saudações aos amigos. Mas antes de enviar saudações aos romanos, Paulo acrescenta algumas sentenças por meio de pós-escritos para apresentar à igreja de Roma uma diaconisa (diakonon) da igreja... em Cencréia chamada Febe (1). Cencréia era o porto oriental de Corinto (veja o mapa 1), e Febe estava provavelmente planejando uma viagem para a capital. Uma carta de apresentação daria à cooperadora o acesso à igreja ali.

Tais cartas de recomendação eram amplamente usadas na igreja primitiva. Paulo, em outra passagem, pergunta à igreja em Corinto: Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de recomendação de vós? (2 Co 3.1). Havia uma necessidade destas cartas no caso de pessoas menos conhecidas. Uma igreja deve saber se um estranho que chega e procura hospitalidade (cf. Rm 12:13) não é um impostor.

Paulo roga aos romanos: Recebais Febe no Senhor, como convém aos santos (2; axios ton hagion, "de uma maneira digna dos santos").17 Eles deveriam dar a ela acesso aos privilégios da comunhão cristã em Roma... e, continua Paulo... a ajudeis em qual-quer coisa que de vós necessitar. Ele informa aos romanos que Febe tinha hospeda-do (prostatis, sido uma "cooperadora", NASB) a muitos. Prostatis é, às vezes, equiva-lente ao latim patrona, um representante legal ou um protetor rico. Sanday e Headlam entendem que a expressão aqui sugere que Febe era uma pessoa de alguma posse e posição, e que era, portanto, capaz de agir como alguém que beneficiava a igreja em Cencréia." Mas outros comentaristas entendem o termo como se referindo ao seu traba-lho como uma diakonos (v. 1). Os deveres de um diakonos poderiam ser executados tanto por homens como por mulheres. Isto é sugerido por I Timóteo 3:11, onde a expressão "as esposas", que consta em algumas versões, seria melhor traduzida como "as mulheres", isto é, "mulheres-diáconos" ("diaconisas", NEB, marg.).

De qualquer modo, presumimos que Febe deveria entregar a carta à congregação romana. Indivíduos particulares, tais como o apóstolo, tinham que fazer seus próprios acordos para a transmissão de cartas; somente oficiais públicos e seus amigos podiam fazer uso do serviço postal imperial."

2. Saudações Pessoais (Rm 16:3-16)

O apóstolo agora envia saudações pessoais a cerca de duas dúzias de membros da igreja romana. Estes são cristãos que ele conheceu em algum local durante suas viagens missionárias, os quais encontrou nos caminhos que conduziam à metrópole romana."

Em um esforço para identificar alguns dos "santos... da casa de César" mencionados em Filipenses 4:22, o Bispo Lightfoot coletou evidências impressionantes que se relacio-nam com a possível identificação de algumas das pessoas aqui mencionadas. A maior parte das evidências provém de inscrições encontradas nos terrenos onde eram realiza-dos sepultamentos imperiais. Ele encontrou todos os nomes que aparecem nestes versículos; em dois ou três casos ele parece ter estabelecido uma provável ligação entre a lista de Paulo e membros conhecidos da "casa de César"?' Desde a época de Lightfoot outros estudiosos têm examinado tanto inscrições romanas como efésias, no esforço para identificar estes indivíduos. O mínimo que pode ser dito a partir das evidências coletadas é que os nomes nestes versículos podem ser melhor atestados em Roma do que em Éfeso."

Encabeçando a lista estão Priscila e Áqüila (Priscan kai Akylan, "Prisca e Áquila", NASB, RSV), meus cooperadores em Cristo Jesus (3). Priscila é o diminutivo de Prisca. Lucas a chama por este nome mais familiar (cf. Atos 18:2-18, 26), mas Paulo prefere Prisca (cf. 1 Co 16.19, NASB, RSV; 2 Tm 4.19). Tanto Lucas como Paulo a citam antes de Áqüila, seu marido. Isto pode ser porque ela era a personalidade mais forte dos dois, mas há evidências de que ela era de uma posição social superior. Prisca pode ter pertencido por nascimento ou emancipação à gens Prisca, uma nobre família romana, enquanto que Áqüila era um judeu de Ponto, na Ásia Menor (Atos 18:2).23

Priscila e Áqüila foram expulsos de Roma em 49 d.C., pelo decreto de Cláudio,' mudando-se para Corinto, onde Paulo os conheceu (Atos 18:1-3). Posteriormente eles se mudaram para Éfeso, onde podem ter estado envolvidos nos tumultos descritos em Atos 19:23-40; este pode ter sido o episódio em que expuseram a sua cabeça pela vida de Paulo (4). Quando o decreto de expulsão deixou de vigorar, eles retornaram a Roma."

A gratidão que tanto Paulo como todas as igrejas dos gentios sentiam em relação a este casal cristão é compreensível. Eles não só foram dedicados a Paulo, como presta-ram serviços importantes no que diz respeito à fundação da igreja tanto em Corinto (Atos 18:2-3) como em Éfeso (Atos 18:18-28).

O apóstolo também envia saudações para a igreja... em sua casa (5; cf. 1 Co 16.19). Estas igrejas em casas são mencionadas em outras passagens no NT (Cl 4:15; Fm 2). Também lemos sobre casas inteiras tornando-se cristãs juntas (Atos 10:44-48; 16.5, 30-34; 18.8; 1 Co 1.16). A casa incluía, além dos membros da família imediata, escravos e depen-dentes, que eram membros da familia (no sentido romano). Se ela fosse uma casa grande e influente, com amplas acomodações, os vizinhos cristãos também se uniriam a ela. Portanto, embora a casa de Priscila e Áqüila pudesse consistir de seus filhos e outros parentes, seus escravos, empregados e inquilinos, ela também incluiria outros "irmãos em Cristo" que se reuniam em sua mesa para a Ceia do Senhor. Ao morrer, estes "irmãos" cristãos tinham o direito de ser enterrados na câmara mortuária da família. Vári-as das catacumbas de Roma foram desenvolvidas a partir destes locais de sepultamento familiar?' Além disso, algumas das igrejas mais antigas de Roma parecem ter sido construídas nos locais destas casas usadas para a adoração cristã.'

Não há motivo para supor que a igreja que se encontrava na casa de Priscila e Áqüila fosse composta de todos os cristãos romanos. Grupos similares parecem ser sugeridos em 14-15. Até o século III não há evidências decisivas da existência de edifícios de igrejas.
No versículo 5 há uma saudação a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo. Esta era a província da Ásia, sendo Éfeso a sua principal cidade. O nome foi encontrado em inscrições tanto em Éfeso como em Roma.'

Maria (6; Marian) pode ser um nome judeu ou romano. Em favor deste último pode ser observado que aparentemente em outros casos onde Paulo está se referindo aos ju-deus, ele fala deles como seus parentes (cf. vs. 7, 11). Maria trabalhou muito na igreja romana.' Paulo nota isto, não por causa da igreja, mas como palavras de louvor à pró-pria Maria.

Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo (7). Como Priscila e Áqüila, Andrônico e Júnia são provavelmente marido e mulher.' Visto que Paulo converteu-se não mais que quatro ou cinco anos após a Ressurreição, devemos ligar este casal com a igreja primitiva em Jerusalém. Como eram judeus com nomes gregos ou greco-romanos, eles provavelmente pertenciam ao círculo helenístico cujos líderes eram Estêvão, Filipe e seus companheiros. Como outros neste grupo (Atos 8:4-5; 11:19-21), eles se tornaram missionários, ou apóstolos no sentido mais amplo (cf. 1.1, com comentários). Entre o corpo maior de apóstolos, Andrônico e Júnia se distin-guiram. Não sabemos quando eles foram companheiros de Paulo na prisão, mas a expressão não significa necessariamente que eles estiveram juntos na mesma prisão.

Amplíato (8). Amplias é uma abreviatura de Amplíato, e é a forma encontrada naqueles que são considerados como os melhores manuscritos. Dodd salienta que em uma das antigas tumbas cristãs a única palavra AMPLIATI é encontrada em uma fina inscrição uncial do século I ou do início do século II. "A posição e o caráter da tumba sugerem que ela pertenceu a uma pessoa que detinha um respeito especial. É bem possí-vel que ele seja o nosso `Amplíato, meu amado no Senhor'. Seja qual for o caso, temos uma evidência antiga de uma família cristã romana portando este nome".'

Urbano (9; Urbanus) era um nome muito comum, significando "da cidade" (urbs). Ele é encontrado em várias inscrições romanas.' Por outro lado, Estáquis é bastante raro. "Contudo, pelo menos uma pessoa assim chamada detinha um importante ofício na casa de César, próximo à época em que Paulo escreveu"?'

Apeles (10) era um nome suficientemente comum entre os judeus de Roma para ser usado por Horácio como um típico nome judeu — "credat 1udaeus Apella" (Satire i. 5. 100)."

A saudação seguinte de Paulo é significativa. Aqueles da família de Aristóbulo (tous ek ton Aristoboulou) significa cristãos pertencentes à casa de Aristóbulo. Lightfoot considera que Aristóbulo tenha sido o neto de Herodes, o Grande. "Agora não parece improvável, considerando as relações íntimas entre Cláudio e Aristóbulo, que na morte deste último, seus servos, no total ou em parte, devessem ser transferidos para o palácio.

Neste caso eles deveriam ser nomeados Aristobuliani, pelo que suponho que o hoi ek ton Aristoboulou de Paulo seja um equivalente. Esta, no mínimo, não é uma frase óbvia, e requer uma explicação"."

É digno de nota que, depois de saudar aos da família de Aristóbulo, Paulo ime-diatamente cita alguém a quem ele designa como seu parente, isto é, seu companhei-ro judeu, cujo nome Herodião (11) podemos esperar encontrar entre os escravos ou libertos de um membro distinto da família herodiana. Isto parece ligar os versículos 10:11-36 Paulo usa imediatamente a mesma forma de expressão ao saudar os da família de Narciso. O nome era comum. Mas aqui, como no caso de Aristóbulo, a expressão parece apontar para uma pessoa famosa que tinha este nome. O Narciso a que Paulo se refere era provavelmente o notório liberto de Cláudio que foi morto pouco depois da ascensão de Nero, e, portanto, dois ou três anos antes desta carta ser escrita. Seus escravos provavelmente passariam para as mãos do imperador, e aumentariam a "casa de César" como Narcissiani."

Trifena e Trifosa (12), que são mencionadas em seguida, eram provavelmente ir-mãs e podem ter sido gêmeas. Ambos os nomes foram encontrados na casa imperial por volta da época em que Paulo escreveu esta Epístola. Seus nomes significam "Manjar" e "Desdém" e são caracteristicamente pagãos; mas agora estas irmãs trabalham no Se-nhor. O tempo verbal no presente indica que elas ainda estavam trabalhando. Ao con-trário, o "muito trabalhou" da amada Pérside pertence a alguma ocasião no passado, e o adjetivo "amada" sugere que Pérside era altamente estimada por toda a igreja.'

Rufo (13) é um nome muito comum, e não teria chamado a atenção exceto pelo fato de que ele ocorre no Evangelho de Marcos. Marcos, que escreveu aos romanos, descreve Simão de Cirene como "pai de Alexandre e Rufo" (Rm 15:21). "A pessoa que possuía este nome, portanto, parece ter tido um lugar proeminente entre os cristãos romanos; e assim há, no mínimo, uma base justa para identificar o Rufo de Paulo com o Rufo de Marcos".' Paulo fala de Rufo como eleito no Senhor ("um seguidor notável do Senhor", NEB)." Ele também saúda sua mãe e minha. Não sabemos quando ela "foi como uma mãe" para Paulo.

De Asíncrito, Flegonte e Hermas (14) não sabemos absolutamente nada. Pátrobas (de Patrobios) pode ter sido um dependente de um famoso liberto do mesmo nome na época de Nero, que foi morto por Galba (Tácito, Hist., i., 49, ii., 95). "Hermes tem sido freqüentemente identificado com o autor da obra O Pastor, mas embora a identificação remonte a Orígenes, ela é equivocada".' A frase Os irmãos que estão com eles prova-velmente sugere uma igreja em casa (cf. v. 5).

Filólogo e Júlia (15), aqui citados juntos, são provavelmente marido e mulher. Ambos são nomes de escravos muito comuns. A tradição eclesiástica romana do perío-do do século IV associa Nereu, e um acompanhante chamado Aquileu, com Flávia Domitila. Flávia era uma senhora cristã da casa imperial, que foi banida para a ilha de Pandataria por seu tio Domiciano em 95 d.C., mas foi libertada no ano seguinte após a morte deste; seu nome foi perpetuado no "Cemitério de Domitila".' Olimpas é uma abreviatura de Olumpiodoros. A frase Todos os santos que com eles estão com toda probabilidade tem o mesmo significado que a frase conclusiva do versículo anterior. A igreja romana era provavelmente composta por várias congregações em casas, em dife-rentes seções da cidade.

Quando a Epístola fosse lida na igreja, os cristãos deveriam saudar uns aos outros com santo ósculo (16; en philemati hagio). O costume de combinar saudação e beijo era oriental; era especialmente judaico, e desta forma tornou-se cristão. Em I Pedro 5:14 o beijo é chamado de philema agapes. Por santo (hagion) o beijo é distinguido da saudação comum da amizade ou afeição natural. "Pertence a Deus e à nova sociedade de seus filhos; é especificamente cristão"." Por fim, ele se tornou uma parte regular da liturgia.

As palavras: As igrejas de Cristo vos saúdam, concluem as saudações de Paulo. Este texto pode ser lido da seguinte forma: "Todas as igrejas de Cristo vos saúdam" (hai ekklesiai passai tou Christou).44 Por "todas as igrejas", cf. v. 4; 1 Co 7.17; 14.33; 2 Co 8.18; 11.28. Hort sugere que esta frase singular é usada para expressar "a maneira pela qual a igreja de Roma era um objeto de amor e respeito para as igrejas judaicas e gentílicas, de modo igual".45

3. Advertência Contra os Falsos Mestres (Rm 16:17-20)

Esta admoestação é diferente do restante de Romanos tanto em estilo como em essência.

  1. Estilo. Era costume de Paulo, depois de ditar uma carta, pegar a pena em sua própria mão e acrescentar uma breve nota. Assim lemos em 2 Tes 3.17: "Sau-dação da minha própria mão, de mim, Paulo, que é o sinal em todas as epístolas; assim escrevo. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!" Em Colossenses 4:18 ele escreve: "Saudação de minha mão, de Paulo. Lembrai-vos das minhas prisões. A graça seja convosco. Amém!" Mas em outras duas cartas esta conclusão em forma de autógrafo se estende muito 1Co 16:21-24; Gl 6:11-18).

Podemos, portanto, considerar os versículos 17:20 como a conclusão epistolar usual de Paulo. Ela se encerra com uma bênção que ele usa com leves variações em cada carta, A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém! "Podemos presumir que ele pegou a pena da mão de seu escrevente para acrescentar a breve admoestação e `graça' em sua própria caligrafia, que, como ele diz em II Tessalonicenses, era uma marca invariável de uma carta autêntica procedente dele".'

  1. Essência. O fato de Paulo agora se sentir em contato mais direto com os romanos pode ser responsável pela mudança de tom e assunto. Ao longo de toda a Epístola ele escreveu oficialmente como um apóstolo para uma igreja que ele jamais havia visitado. Agora, Paulo assume uma atitude pastoral mais característica das cartas escritas para as suas próprias igrejas. E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissen-sões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles (17).

Quem são estes falsos mestres? Sanday e Headlam pensam que eles são "provavel-mente personagens judeus".' Isto é bastante improvável. Eles parecem antes lembrar os antinomianos que o apóstolo denunciou em Filipenses 3:18-19. Parece claro, porém, que, seja lá quem forem, eles ainda não se manifestaram em Roma, nem começaram a traba-lhar ali. A advertência, portanto, seria generalizada, em vez de uma advertência direcionada a uma situação conhecida em Roma. A natureza antinomiana destes ensinadores é indicada pela declaração seguinte. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre (cf. Fp 3:19) ; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices. Estes ensinadores não são servos do Senhor Jesus Cristo; eles são escravos de seus apetites. Mas eles são oradores lisonjei-ros e persuasivos capazes de enganar cristãos sinceros com seus ensinos capciosos.

A fim de ligar o versículo 19 com a sentença anterior, devemos inserir uma declaração de ligação. "Eu dou esta exortação, separando todos vocês dos falsos mestres, e daqueles que são propensos a ser enganados por eles". O versículo 19 então segue naturalmente: Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós (eph hymin oun chairo; "sobre vós então eu me alegro") ; e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal. "O que Paulo deseja aqui aos romanos — inteligência moral, não prejudicada de maneira alguma por qualquer contato com o mal — sugere que o antinomianismo era o perigo contra o qual deveriam se guardar. A integridade da nature-za moral é a melhor segurança: o ensino sedutor deveria ser instintivamente repelido".'

Ele então lhes dá uma promessa que ecoa Gênesis 3:15: E o Deus de paz esmaga-rá em breve Satanás debaixo dos vossos pés (20). Isto implica que as divisões são uma obra de Satanás, e a supressão delas pelo Deus de paz é uma vitória sobre Satanás. Então vem a bênção: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!

  1. Saudações de Amigos em Corinto (Rm 16:21-24)

A carta está completa, mas, por meio de pós-escritos, Paulo acrescenta saudações de alguns de seus companheiros que estão com ele em Corinto. Timóteo (21) é bem conhe-cido. Ele estava com Paulo na Macedônia (cf. 2 Co 1,1) antes de vir a Corinto. Lúcio pode ser aquele mencionado em Atos 13:1. Jasom foi certa vez o anfitrião de Paulo (Atos 17:5-9) em Tessalônica. Sosípatro pode ser a forma mais longa de Sópatro, que é mencionado em Atos 20:4. Todos eles são parentes de Paulo, ou companheiros judeus.

Então, o escrevente de Paulo pega a pena outra vez e escreve: Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor (22). Veja 2 Tes 3.17; 1 Co 16.21; Cl 4:18.

Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja (23). "Como a Epístola aos Romanos foi escrita em Corinto, este anfitrião cristão é provavelmente o mesmo que é mencionado em 1 Coríntios 1:14".' Outras três pessoas com o mesmo nome são mencio-nadas em outras passagens (Atos 19:29-20.4; 3 Jo 1). De toda a igreja (ho xenos holes tes ekklesias) pode ser uma referência a toda a comunidade cristã que se reunia em sua casa (cf. vs. 5, 14-15). Erasto (2 Tm 4,20) era o procurador (ho oikonomos, tesoureiro) da cidade de Corinto. A palavra grega significa "administrador da casa" e pode indicar que Erasto era o administrador da cidade de Corinto. Ele provavelmente era o administra-dor das propriedades da cidade." Quarto (Quartus) é o nome latino para quarto (núme-ro ordinal). (O versículo 24 não é encontrado nos melhores manuscritos, e deveria ser omitido. Observe como ele repete 20b).

  1. Doxologia (Rm 16:25-27)

As cartas de Paulo, geralmente, terminam com uma bênção. Mesmo fora das ques-tões de crítica textual ligadas a ela, esta doxologia tem levantado muita discussão. As analogias mais próximas são encontradas em Efésios 3:20-21; Hb 13:20-21; e Judas 24:25. As doxologias de Paulo são geralmente muito mais breves (cf. Rm 1:25-9.5; 11.36; Fp 4:20). Esta é encontrada em diversas passagens em extensos manuscritos de Romanos. Em alguns ela é colocada depois de Rm 14:23, e em outros tanto ali como neste lugar. Em um dos manuscritos ela não aparece de forma alguma. Por causa daquilo que considera como o caráter artificial dos conteúdos, um estudioso conservador e reverente como Denney desconfia que ela não pertença à Epístola, não mais do que a doxologia de Mateus 6:13b pertence à oração do Senhor.'

Sanday e Headlam, por outro lado, concordam com Hort e Lightfoot de que temos aqui "uma conclusão genuína e original da Epístola, em precisa harmonia com o seu conteúdo".' Em seu comentário sobre a doxologia, eles apontam para as várias partes da Epístola que são adicionadas em sentenças férteis nestes versículos finais.

Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar (25) parece ecoar Rm 14:4. "Somos uma vez lembrados que em Rm 1:11 Paulo havia declarado que um dos propósitos de sua esperada visita era conferir sobre eles algum dom espiritual para que pudessem ser confirmados"." Segundo o meu evangelho (kata to euangelion mou) repete 2.16. Uma característica saliente da Epístola é o desejo de Paulo de apresentar aos romanos o seu entendimento especial do evangelho. Ele não considerava este entendimento como sendo de forma alguma antagônico à fé comum da igreja (cf. 1 Co 15:1-4), mas como comple-mentar à tradição geral.

A frase a pregação de Jesus Cristo (to kerygma lesou Christou) enfatiza o evan-gelho como a proclamação de Cristo (cf. Rm 10:8-12; 1 Co 1.21, 23; 2.4; 2 Co 1.19; 4.5; 11.4; Gl 2:2; etc.). Conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora (25-26) é um paralelo a I Coríntios 2:7-10 (cf. Ef 3:3-5-6; Tt 1:2-3; 2 Tm 1:9-10). Para frases separadas cf. Rm 1:16-3.21; 11.25. Este é o pensamento que constitui a base dos caps. 9-11, e que está indiretamente implícito nos oito primeiros capítulos. Deus, que governa sobre todas as eras que passaram e que hão de vir, está operando o seu propósito eterno no mundo. Durante séculos foi um mistério, mas agora nestes últimos dias este mistério foi revelado por meio do evangelho.

Todas as idéias no restante do v. 26 estão de acordo com os pensamentos que percor-rem a Epístola. A expressão pelas Escrituras dos profetas (dia te graphon prophetikon) está de acordo com Rm 1:1-2 e Rm 3:21. Ela indica que o novo método de salvação, "separado da lei, foi testemunhado pela lei e pelos profetas". Ao longo de toda a Epístola aos Romanos, Paulo enfatiza a unidade do Antigo e do Novo Testamentos, mostrando que o evangelho estabelece a lei (3.31). O mesmo é verdadeiro quanto à idéia expressa pela frase segun-do o mandamento do Deus eterno (kat epitagen tou aioniou theou). "A missão dada aos pregadores do evangelho é revelada de forma geral em Romanos 10:15ss., o manda-mento especial ao Apóstolo é tratado na abertura dos vs. 1-5, e o sentido de comissão é um pensamento constante deste período"." A palavra eterno (aioniou) é sugerida por desde tempos eternos (chronois aioniois) no v. 25. A fórmula o mandamento (kat epitagen) ocorre em I Coríntios 7:6 e em II Coríntios 8:8, mas com um significado diferen-te; no sentido que Paulo usa aqui ela é encontrada em I Timóteo 1:1; Tito 1:3.

Encontramos a frase a obediência da fé (eis hypakoen pisteos) em 1.5 (cf. 15.18). Este é um dos pensamentos-chave de Paulo na Epístola. Veja os comentários sobre 1.5 para o seu significado fundamental no ensino do apóstolo.

A última frase, se notificou... a todas as nações (eis panta ta ethne gnoristhentos), é comum na Epístola. "Nesta passagem, ainda dando continuidade à explicação do kerygma, toca-se em quatro idéias principais da pregação apostólica — a continuidade do evangelho, a comissão apostólica, a salvação pela fé, a pregação aos gentios".'

A Epístola termina com as grandes palavras, Ao único Deus, sábio (mono sopho theo), seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém! (27). Uma expressão semelhante, "Ao único Deus..." (to mono sopho theo), é encontrada em I Timóteo 1:17. O grande pensamento é o de Rm 3:29-30 — Deus é único; portanto, ele é o Deus tanto dos judeus como dos gentios; o evangelho é único. Deus é infinitamente sábio; mesmo quando não podemos entender os seus caminhos, podemos confiar em sua sabedoria.

"A doxologia resume todas as grandes idéias da Epístola. O poder do evangelho que Paulo foi comissionado a pregar; a revelação do propósito eterno de Deus; seu conteúdo, a fé; sua esfera, todas as nações da terra; seu autor, o único Deus sábio, cuja sabedoria é, portanto, demonstrada — todos estes pensamentos tinham sido continuamente expressa-dos. E assim, com o sentimento final de que a nota discordante dos vs. 17-20 seria uma conclusão inadequada, e desejando 'restaurar a Epístola em seu encerramento ao seu tom de imponência serena', o Apóstolo acrescenta estes versículos, escrevendo-os talvez com sua própria mão naquelas grandes letras destacadas que parecem ter formado uma espécie de autenticação de suas Epístolas (Gl 6:11), e, dessa forma, apresenta uma con-clusão eloqüente do seu grande argumento"."


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 27
*

16.1-27

As epístolas de Paulo tipicamente terminam com notícias e saudações pessoais. O capítulo final da epístola aos Romanos é notável pelo grande número de crentes que foram mencionados. Estes versículos nos dão um certo discernimento quanto ao calor das relações pessoais do apóstolo, bem como quanto à comunhão entre os crentes primitivos.

* 16:1

Febe. Provavelmente foi ela a portadora da epístola de Paulo. O nome é comum na mitologia grega, e indica um pano de fundo gentílico.

que está servindo. A palavra usada por Paulo (no grego, diákonos) tem sido diferentemente traduzida por "servo", "ministro" (1Tm 4:6) ou "diácono" (Fp 1:1; 1Tm 3:8). É incerto se o apóstolo usou o termo para referir-se ao ofício eclesiástico específico ou se ele estava descrevendo Febe como uma serva da igreja, em um sentido mais genérico.

Cencréia. O porto de Corinto, no golfo Sarônico, indicando onde Paulo estava quando foi enviada a epístola aos Romanos.

* 16:3

Priscila e Áquila. Esse casal tinha por profissão a fabricação de tendas, como Paulo (At 18:3). Ele estava com eles em Corinto. Eles tinham deixado Roma, depois do decreto de Claudio, e acompanharam Paulo a Éfeso (At 18:18). Eles ensinaram a Apolo (At 18:24-26), e mais tarde retornaram a Roma.

* 16:5

Epêneto. Evidentemente foi o primeiro de uma colheita de convertidos na Ásia.

* 16:6

Maria, que muito trabalhou por vós. Paulo reconhece o dedicado serviço das mulheres (v.12).

16:7

a Andrônico e a Júnias. Os primeiros comentadores compreendiam que esses dois eram marido e mulher. Eram judeus como Paulo e se tinham convertido a Cristo antes do próprio Paulo. Ao que tudo indica, tinham estado na prisão por algum tempo com Paulo (conforme 2Co 11:23), e tinham servido com distinção como enviados especiais ("apóstolos") das igrejas. Esse uso da palavra "apóstolo" é mais amplo que o sentido estrito que ocupavam os doze, além de Paulo (ver 2Co 1:1, nota).

* 16:8

Amplíato. Esse pode ser Amplíato, provavelmente um escravo, cujo nome aparece em um túmulo na catacumba de Domitila, sobrinha do imperador Domiciano.

* 16:9

Urbano... Estáquis. Nomes comuns de escravos. O primeiro desses nomes era romano, e o segundo era grego.

* 16:10

Apeles. Um comum nome grego, nome de um crente que se havia distinguido por meio da tribulação mas tinha permanecido fiel (12.2).

Aristóbulo. Esse homem pode ter sido neto de Herodes o Grande e amigo do imperador Cláudio.

* 16:11

Herodião. Talvez um da casa de Herodes, visto que estes tomavam o nome de seu senhor.

* Narciso. Talvez deva ser identificado com o Narciso que foi ajudante de Cláudio, o qual foi forçado a cometer suicídio por Agripina, após Nero ter subido ao trono.

* 16:12

Trifena e Trifosa, as quais trabalhavam no Senhor. Duas mulheres com nomes derivados de uma única raiz ("gentil" e "delicada"), e, portanto, possivelmente irmãs.

* 16:13

Rufo, eleito no Senhor. Um dos nomes mais intrigantes dos aqui alistados, em vista de Marcos 15:21, um evangelho possivelmente escrito em Roma. "Eleito" pode refletir as circunstâncias ímpares que puseram sua família em contato com Cristo. A alusão de Paulo à mãe de Rufo, como "a sua mãe, que também tem sido mãe para mim", sugere uma profunda afeição do apóstolo pela família de Rufo.

* 16:16

com ósculo santo. O ósculo era um sinal comum de saudação nos países do oriente. Aqui Paulo exorta os crentes a santificarem suas saudações como símbolos de comunhão.

* 16.17-20

A reflexão sobre o conhecimento que Paulo tinha daqueles crentes, seus problemas em Roma (cap.
14) e a atividade de divisão de Satanás (v. 20), evoca uma urgente convocação para que eles guardassem sua unidade (Ef 4:3). Eles deveriam evitar aqueles que "provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes". Aparentemente, Paulo indica que o espírito de divisão dos tais é pecaminoso, um sinal da vida carnal, e uma forma de auto-indulgência (Gl 5:19,20). Os crentes devem aprender a não se deixar enganar por "suaves palavras e lisonjas" (v. 18).

* 16:19

símplices. Ver a referência lateral. Os crentes romanos precisavam de sabedoria e de corações espirituais, sem qualquer mistura com o mal.

* 16:20

Antes das saudações finais e da doxologia, Paulo inclui uma promessa de natureza profética, arraigada na primeira promessa bíblica de livramento, em Gn 3:15. Satanás é a origem de todo o "mal" (v. 19; conforme Gn 3:12; ver também "Satanás", em 1:6). O "Deus da paz" (conjuntamente integridade e tranqüilidade) agiria como o Guerreiro divino para vencer o diabo. Isso teria lugar "em breve". Paulo podia estar falando aqui de questões relativas a seu futuro próximo, ou podia estar falando sobre as últimas coisas, as quais, pela fé, sempre parecem estar às portas.

A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco. Um encerramento de epístola caracteristicamente paulino (ver Gl 6:18; 1Ts 5:28).

* 16:21

Juntamente com Silas, Timóteo tornou-se o principal cooperador de Paulo, depois do desacordo com Barnabé (At 15:36-40), e é mencionado em dez das epístolas de Paulo. Lúcio (que alguns estudiosos identificam com Lucas), Jasom (talvez hospedeiro de Paulo em Tessalônica, At 17:5-9) e Sosípatro (At 20:4), talvez fossem delegados da igreja que acompanhavam a Paulo para entregar a coleta em Jerusalém.

* 16:22

Eu, Tércio. Paulo usava regularmente um amanuense, identificando as epístolas como suas mediante uma breve saudação escrita de próprio punho (1Co 16:21; Gl 6:11; Cl 4:18; 2Ts 3:17).

* 16:23

Paulo talvez estivesse residindo na companhia de Gaio, no tempo da escrita desta epístola. Presumivelmente, ele deve ser identificado com o Gaio referido em 1Co 1:14, e também pode ter sido o (Gaio?) Tito Justo, de At 18:7. Um certo Erasto foi mencionado em At 19:22 e 2Tm 4.20. Não sabemos dizer se ele é o mesmo homem. De maior interesse ainda é o fato de que um cristão ocupasse posto de tanta responsabilidade no governo local de Corinto. Acerca de Quarto, nada se sabe.

* 16.25-27

A autenticidade desta doxologia final é questionada por alguns estudiosos em face de seu comprimento, de sua ênfase sobre um mistério, e de sua história textual (encontra-se em diferentes pontos da epístola, ou mesmo é completamente omitida em vários manuscritos antigos). Todavia, o comprimento desta doxologia é, até certo ponto, apropriado, vindo no fim de uma epístola como a dos Romanos. Seus temas levam a uma adequada conclusão muito daquilo que já tinha sido dito. Em particular, Paulo chama a atenção para o seu próprio ensino do evangelho (2.16; conforme 1Ts 1:5; 2Tm 2.8), e para o seu poder de edificar (1.11), para a revelação do mistério de Deus (11.25; conforme Ef 3:2-6), para a fé e a obediência entre as nações (1,5) e para a sabedoria de Deus na redenção (11.33; conforme Ef 3:10-12).

* 16:26

e que agora... foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas. A palavra "agora", usada por Paulo, pode sugerir que ele se referia às Escrituras do Novo Testamento, mas a sua ênfase é que somente agora, à luz da vinda de Cristo, a mensagem já contida no Antigo Testamento, foi difundida às nações.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 27
Alguns conjecturam que a final Amen do capítulo 15 seria um bom ponto de paragem para a epístola. E se conhecido de Paulo no império não tinha o colocou em contato com muitas pessoas que depois gravitou para a capital e metrópole, pode haver ponto ao argumento. Mas dificilmente seria como Paulo para escrever tão quente e sincera uma epístola e adicionar nenhum notas pessoais. E se o capítulo 16 não pertence com a Epístola aos Romanos, que poderia ter tanta habilidade anexado-lo de tal estilo Pauline?

2. A assistência geral (Rm 16:1 ). Mas apesar das mudanças na sociedade, hospitalidade e partilha ainda e sempre são será expressões primárias de amor cristão e uma implementação básica para a propagação do evangelho.

D. Cumprimentos e saudações (16: 3-16)

3 Salute Priscila e Áquila meus cooperadores em Cristo Jesus, 4 os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios: 5 e saudar a igreja que está em sua casa. Salute Epêneto meu amado, que é as primícias da Ásia para Cristo. 6 Salute Maria, que muito trabalhou em você. 7 Saudai a Andrônico e Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, os quais são bem conceituados entre os apóstolos, que também estiveram em Cristo antes de mim. 8 Salute Amplíato meu amado no Senhor. 9 Salute Urbanus nosso companheiro de trabalho em Cristo, e Estáquis, meu amado. 10 Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos que são do agregado familiar de Aristóbulo. 11 Salute Herodion meu parente. Saudai do agregado familiar de Narciso, que estão no Senhor. 12 Salute Trifena e Trifosa, que trabalham no Senhor. Salute a amada Pérside, que muito trabalhou no Senhor. 13 Salute Rufus o eleito no Senhor, e sua mãe e minha. 14 Salute Asyneritus, Phlegon, Hermes, Pátrobas, Hermas, e aos irmãos que estão com eles. 15 Saudai a Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã, ea Olimpas, e todos os santos que estão com eles. 16 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.

Paulo envia mensagens ou cumprimentos para um excepcionalmente longa lista de indivíduos e grupos em Roma. Para alguns, isso parece estranho, uma pessoa que ainda não visitou os cristãos em Roma. Mas talvez ele não é mais estranha do que a existência dos próprios crentes, já que nenhum apóstolo tinha ido lá para estabelecer uma igreja. A conjectura razoável pode ser que alguns dos convertidos de Paulo e amigos de províncias ao leste de Roma pode ter sido entre os milhares que gravitavam a Roma, a grande metrópole e capital do império. Estes podem ou uniram-se aos cristãos que eles acharam ali ou mesmo trouxeram o evangelho para a cidade em primeiro lugar. Em qualquer caso, como Handley Dunelm aponta, "Possuímos 300 manuscritos de romanos, e não um desses, até agora, uma vez que não se encontra ferido, não consegue dar a Epístola completos, todos os capítulos como os temos, e no presente fim (com uma exceção, a do doxologia final). "e que muitas pessoas em Roma deu nomes como são encontrados neste capítulo é amplamente demonstrado na nota do Lightfoot em Fp 4:22 .

Prisca (ou Priscilla) e Aquila tinham sido companheiros de Paulo em Corinto e Éfeso. Eles provavelmente foram convertidos como resultado de trabalhar com Paulo ao mesmo comércio de Corinto. Conforme informado e leigos zelosos que ajudou a estabelecer Apolo em Éfeso e, em algumas ocasiões de que os detalhes não são registrados, eles expuseram as suas gargantas para a vida de Paulo (v. Rm 16:4 ). Este último, aparentemente, se refere a um risco de execução na defesa de Paulo. Na época em que foi escrito esta carta, eles estavam fornecendo sua casa como um local de encontro para a igreja que está em sua casa (v. Rm 16:5 ). No entanto, este não precisa ser tomada como referência para toda a comunidade cristã em Roma. É só que um segmento local. Lightfoot aponta (em Cl 4:15) que "Não há exemplo claro de um edifício separado, separou para o culto cristão, dentro dos limites do Império Romano antes do terceiro século, apesar de apartamentos em casas particulares pode ser especialmente dedicado a este propósito ".

Depois de Priscila e Áquila não uma única pessoa é conhecido de todos aqueles a quem Paulo envia saudações nos versículos 3:16 .

Epêneto, o primeiro convertido da província da Ásia a Cristo, era amado por Paulo. O nome é muito comum que ocorre em inscrições de Éfeso e Frígia. Uma inscrição interessante de Roma se refere a um Epêneto, que foi ligado com Éfeso.

Maria, que muito trabalhou em você (v. Rm 16:6 ). Alguns manuscritos têm a forma romana e alguns o hebraico. AT Robertson diz simplesmente: "O nome indica um judeu cristão em Roma."

Paulo chama Andronicus e Júnias seus parentes. Pelo menos isso significa que eles são judeus. Este último pode, eventualmente, ser contratado a partir de uma forma feminina, embora não provável. Eles também haviam sofrido prisão, como teve Paulo. E os meus companheiros de prisão provavelmente implica que eles foram presos na mesma hora e local, como foi Paulo. Quem também esteve em Cristo antes de mim implica que eles haviam sido convertidos antes de St. Paulo. Isso iria colocá-los nos primeiros dias da comunidade cristã. Dodd diz que "Como eles estavam judeus baptizados com nomes gregos ou greco-latinos, eles naturalmente pertencem ao grupo helenístico cujos líderes eram Estevão, Felipe, e seus associados". Sanday e Headlam acrescentar que "talvez eles eram daqueles que durante a dispersão após a morte de Estevão começou quase imediatamente para espalhar a palavra em Chipre e na Ásia (At 11:19 ). "Em qualquer caso, eles eram bem conceituados entre os apóstolos -quer bem conhecidos dos Apóstolos ou de destaque entre as enviadas fora pela Igreja e os chamados apóstolos em seu sentido mais amplo da palavra.

Amplíato é amado de Paulo no Senhor (v. Rm 16:8 ). Este é um nome escravo romano comum e, como tal, ocorre em inscrições da família imperial. Mas Sanday e Headlam sustentam que há também evidências consideráveis ​​para ligar o nome mais estreitamente com a comunidade cristã de Roma. Uma câmara no cemitério de Domitilla nas catacumbas é nomeado para um Amplíato, que, conjectura-se, foi assim homenageado por sua parte em ajudar o cristianismo para penetrar em uma segunda grande casa romana.

Urbanus também é um nome de escravo romano comum encontrado entre os membros da casa de César. É a partir de um adjetivo que significa Latina "cidade raça." Estácio é um nome grego menos comum, mas, também, é encontrada entre os membros da casa perto da hora de Paulo.

Apelles é tanto um nome judeu e que de um famoso ator trágico. Ele também é carregado por membros da família do imperador. Aprovado em Cristo (v. Rm 16:10) deve indicar que, de alguma forma visível ele demonstrou seu caráter cristão. Aqueles que são da casa de Aristóbulo é pensado para se referir a pessoas que, após a morte de Aristóbulo, foram, sem dúvida transferidos para a casa do imperador Cláudio. Desde Aristóbulo era neto de Herodes, o Grande, muitos deles seria judeus. Um número deles deve ter se tornado crentes.

Herodion meu parente (v. Rm 16:11) é a maneira nenhuma dúvida de Paulo de chamá-lo de um judeu. Mencioná-lo imediatamente após a casa de Aristóbulo pode indicar alguma ligação. los da casa de Narciso , provavelmente, refere-se àqueles em própria casa de Nero após Narciso tinha sido condenado à morte. A referência que estão no Senhor pode implicar o contacto com outras pessoas na família que não eram crentes.

Trifena e Trifosa (v. Rm 16:12) são pensados ​​para ser irmãs. Embora seus nomes pagãos significa "delicada" e "delicado", eles trabalham no Senhor. Ambos os nomes são encontrados nas inscrições da casa de César. O nome de Persis aparece como uma liberta, mas não na casa. Ela havia trabalhado muito e encantou-se com a Igreja.

Rufus (v. Rm 16:13) é aqui referida como "uma notável exemplar de um cristão", como Denney interpreta o eleito no Senhor. Desde Marcos é pensado para ter escrito em Roma, este, provavelmente, pode ser o mesmo Rufus a quem ele se refere como "conhecido" (Mc 15:21 ). O nome é um dos mais comum para os escravos. Sua mãe e minha deve se referir ao fato de que a mãe de Rufus teve em algum momento mostrado para Paulo o cuidado de uma mãe e tinha ganhado seu afeto como um filho.

De Asíncrito, Phlegon, Hermes, e Hermas nada se sabe, exceto que os dois últimos nomes são muito comuns na casa de César. Esta não é a Hermas, que escreveu The Shepherd . Pátrobas era o nome de um liberto rico e poderoso de Nero, que foi condenado à morte por Galba. Mas ele não era provavelmente o único aqui cumprimentou a menos que a história tem-lhe feito um erro cruel. A referência para os irmãos que estão com eles (v. Rm 16:14) parece indicar uma pequena comunidade por si só, talvez uma "Igreja em sua casa."

Filólogo e Júlia são, provavelmente, marido e mulher. Ambos os nomes, especialmente o último, estão entre as mais comuns para os escravos na casa imperial. O nome do Nereus também ocorre na lista imperial. Olympas é, aparentemente, uma forma abreviada para Olympiodorus. Todos os santos (v. Rm 16:15) pode indicar que eles são parte de um grande grupo.

O pedido não é feito de que todos os nomes que ocorrem tanto Rm 16:1 ). AT Robertson diz simplesmente: "O modo de near-leste de saudação como mão-agitando no Western ... Homens beijou homens e mulheres beijou mulheres." Todas as igrejas de Cristo vos saúdam. Como Denney diz: "Provavelmente, Paulo foi encomendado por alguns e encarregou-se de falar para os outros "Se a fé dos romanos foi publicado em todo o mundo (. Rm 1:8)

17 Rogo-vos, irmãos, marcá-los de que estão fazendo com que as divisões e escândalos, ao contrário da doutrina que aprenderam, e afastai-vos deles. 18 Porque os tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre ; e com palavras suaves e justo eles enganam os corações dos inocentes. 19 Pois a vossa obediência é chegará ao conhecimento de todos os homens. Alegro-me, portanto, em cima de você, mas eu teria que sejais sábios para o que é bom, e simples até o que é Mt 20:1 E o Deus de paz esmagará Satanás debaixo dos vossos pés.

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com você.

Depois de todos os cumprimentos e saudações muito inclusivos, Paulo deve fazer uma pausa para uma palavra de advertência. Que ninguém pense que ele está recomendando livremente a sua confiança a todos que pode acontecer por desfrutar de sua hospitalidade e para posar como professores. Embora a alegria de Paulo é ilimitado que o evangelho é pregado, ele tem o cuidado de não recebê-hereges predatórias. Que Paulo iria irromper subitamente para este tema durante suas saudações pode surpreender alguns. Mas não é tanto a falta de interesse na forma como um maior zelo e fervor para entregar sua alma de tanto que ele tem a dizer. Como Sanday e Headlam dizer: "Para um leitor atento a emoção reprimida implícita e da ausência de método regular realmente vai ser provas de autenticidade."

1. O reconhecimento da False (Rm 16:17 , 18 ) . Os arruaceiros que causaram tanta dor para Paulo em outras igrejas foram determinados a chegar a Roma, mais cedo ou mais tarde. Paulo diz: Marque-as - ". manter seus olhos sobre eles como um perigo a ser evitado" Observá-los e sua conduta. As divisões e escândalos visto em outras igrejas deve ser familiar para os romanos. Este último, sem dúvida, refere-se à conduta que criaria um prejuízo moral contra o evangelho e manter os homens de aceitá-lo. Mas também poderia incluir o uso indevido de ensino judaico, o que pode levar as pessoas a tropeçar. Até agora os romanos, aparentemente, não tinha sido movida de lado pelo falso ensino. Foi contra a doutrina que tinham aprendido. Ele lhes está alertando para que, quando os falsos mestres veio sobre eles irão se afastar deles.

Eles que causam conflitos e tornar-se uma ocasião de tropeço, se os gentios mau comportamento ou judeus contenciosos, não pode ser confiável como cristãos. Eles não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre (v. Rm 16:18 ). Deles não é um cristão, mas um espírito egoísta. Com sua fala suave e justo, a sua "insinuando tom e estilo bem", os falsos mestres enganam os corações dos inocentes. Então, como agora, as pessoas muitas vezes foram mais influenciados pela beleza de expressão do que pela verdade e o conteúdo do discurso. Paulo entendeu por que esses falsos mestres se opuseram a ele. Eles não eram irmãos em tudo.

2. A obediência à verdade (Rm 16:19 , 20 ) . Paulo se regozija com os romanos, porque sua obediência é chegará ao conhecimento de todos os homens. Ele está feliz e ainda ansioso. Eles fizeram bem. No entanto, é as pessoas inocentes que estão em perigo. Os falsos mestres fazer um ponto especial para depredam aqueles cuja sinceridade muito desarma-los. Os falsos mestres isca-los com um apelo ao seu desejo de ser sábio. Paulo sabe, no entanto, que há uma grande diferença entre a verdadeira sabedoria e sofisticação mundana. Assim, ele teria eles sábios para o que é bom, e simples (livre de elementos estranhos ou perturbadoras) até o que é mau. A sutileza é a mesma da serpente no jardim. Não é nenhum ganho para aqueles que experimentaram apenas bom para aprender a sentir mal (Gn 3:5)

2I Timóteo, meu companheiro de trabalho Saúda-vos; e Lúcio e Jason e Sosípatro, meus parentes. 22 I, Tércio, que escreva a carta, vos saúdo no Senhor. 23 Gaius meu anfitrião, e de toda a igreja, Saúda-vos. Erasto o tesoureiro da cidade Saúda-vos, e Quartus o irmão.

Timotéo meu companheiro de trabalho Saúda-vos, chegando no final da epístola, pode indicar que ele tinha acabado de voltar de viagens. Em muitos epístolas seu nome está associado com a de Paulo no começo. Tudo o que se sabe sobre Lúcio, Jason, eSosípatro é que eles são judeus. Aqueles que são chamados pelo mesmo nome em Atos (At 13:1)

25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho ea pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que esteve guardado em silêncio ao longo do tempo eterno, 26 mas agora manifesto e, por meio das Escrituras o profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, é dado a conhecer a todas as nações para obediência da fé: 27 ao único Deus, através de Jesus Cristo, a quem seja a glória para sempre. Amém.

A epístola conclui de uma forma incomum, com Paulo. Em vez de a bênção de costume, ele usa uma doxologia que resume os grandes pensamentos da epístola. Talvez ele quis dizer versículo 20 com a sua bênção para concluir seu principal pensamento antes de acrescentar as cortesias que desejava estender-se a seus companheiros. Então, querendo terminar com uma nota completamente espiritual, ele se virou para a expressão mais natural de louvor.

1. Força Espiritual (Rm 16:25 , 26 ) . No início (Rm 1:11) Paulo expressou o desejo de que estão estabelecidos os leitores. Agora ele dá louvor àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho ea pregação de Jesus Cristo (v. Rm 16:25 ). O evangelho que Paulo pregou-o evangelho de Jesus Cristo, apresenta, de fato, o tipo Deus da justiça pela fé que é exposta em toda a epístola. Isto não é por descoberta humana, mas por divina revelação. É um mistério que esteve guardado em silêncio através dos tempos eternos, mas agora se manifesta. O instrumento pelo qual se deu a conhecer não é apenas o Novo Testamento, mas pelas escrituras dos profetas . Para Paulo o Antigo Testamento era essencialmente um livro cristão. Mas o significado da lei e os profetas saiu apenas para quem tinha a chave cristã que lhes-conhecimento de Cristo que a revelação tinha dado a ele. A autoridade é de acordo com o mandamento do Deus eterno, e o destino é a todas as nações para obediência da fé.

2. Eterna Glória a Deus (Rm 16:27 ) . Para tal Deus-Um capaz de conceber e implementar tão gloriosa redenção-Paulo atribui louvor. Para o único Deus, virtude -através de cuja sabedoria os romanos e que pode ser estabelecido em benevolência por meio de Jesus Cristo. gramatical, a frase poderia muito bem termina aqui. A última frase faz um problema. Mas saindo de cláusulas muito carregado com, possivelmente, alguma perda de rolamento gramatical, Paulo termina com uma fórmula bem conhecida de louvor que expressa seu pensamento, se satisfaz os gramáticos ou não- a quem seja a glória para sempre. Amém.

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 27
Talvez esse capítulo possa parecer entediante, no entanto está cheio de surpresas. Ao ler essa lista de nomes, não podemos deixar de ficar impres-sionados com o fato de que Paulo amou as pessoas e se interessava por elas. Sem dúvida, muitas dessas pessoas se converteram por meio do ministério de Paulo e, depois, foram para Roma, pois ele, como ainda não fora a Roma, só pode ter conhe-cido esses santos em outras cidades. Paulo, como seu Mestre, conhecia as ovelhas pelo nome e tinha um interesse por todas elas.

  • Alguns santos a saudar (16:1 -16)
  • Parece que os crentes de Roma não se reuniam em uma congregação geral, mas eram membros de vários grupos que se reuniam nos lares. Observe os versículos 5:10-11 e 15. No sentido organizacional, não havia "igreja em Roma" (compare com Fp 1:1). Roma era uma cidade grande, e é possível que algumas de suas congregações fossem compostas principalmente de crentes judeus.

    Com certeza, Febe era uma dia- conisa a caminho de Roma e, por isso, portadora da carta. "A rece-bais [...] e a ajudeis" (v. 2), este é um bom conselho para os cristãos de hoje. Alguns estudiosos sugerem que ela estava a caminho de Roma em busca de ajuda para um proble-ma legal; por isso, Paulo pediu que os santos a ajudassem com esse pro-blema específico.

    Mais uma vez, encontramos Priscila e Áqüila! Eles foram amigos muito queridos para Paulo! Reveja At 18:2-44, 1Co 16:19 e 2Tm 4:19. O Novo Testamento não registra o incidente em que es-ses dois santos arriscaram a vida por Paulo; no entanto, a igreja tem uma grande dívida para com eles por salvarem o apóstolo! Eles deixaram Roma por causa da perseguição, co-nheceram Paulo em Corinto e, ago-ra, de volta a Roma, estabeleciam uma igreja na casa deles. Como são magníficos os caminhos do Senhor e as obras de sua providência!

    Esse capítulo menciona nove mulheres: Febe (v. 1), Priscila (v. 3), Maria (v. 6), Trifosa (v. 12); Trifena (v. 12) ; Pérside (v. 12), a mãe de Rufo (v.13, Júlia (v. 15) e Olimpas, irmã de Nereu (v. 15). Alguns críticos acusa-ram Paulo de ser contra as mulheres, todavia nenhum homem fez mais para libertar as mulheres da escravi-dão pagã e para dignificá-las da for-ma que Deus pretendeu desde o iní-cio que ele. Paulo declara que essas mulheres tinham um papel impor-tante no ministério da igreja local.
    Em vários versículos, Paulo men-ciona seus "parentes" (vv. 7,11,21). Isso não quer dizer que, necessa-riamente, eram parentes de sangue, mas o mais provável é que fossem companheiros judeus, talvez da tri-bo de Benjamim.

    O versículo 7 menciona dois homens salvos antes de Paulo, e os apóstolos os tinham em alta con-sideração. Eles mesmos não eram apóstolos, porém tinham reputação entre os apóstolos.

    Rufo é um homem interessante (v. 13). Mc 15:21 afirma que o Simão que carregou a cruz era pai de Alexandre e de Rufo, como se esses homens, na época em que o evangelista escreveu seu evangelho, fossem bem conhecidos das igrejas. É possível que Simão fosse o pai do Rufo do versículo 13, aquele que também ganhou sua mãe para Cris-to. Se ele e a família permaneceram em Jerusalém, é possível que ele te-nha hospedado Paulo em sua casa, e que o apóstolo tenha adotado a mãe de Rufo como sua.

  • Alguns pecadores a evitar (16:17-20)
  • Esse conselho soa estranho em um capítulo cheio de tantas saudações. No entanto, Paulo conhecia os pe-rigos que as igrejas corriam e que-ria alertar os santos. Sem dúvida, como cristãos individuais, devemos amar e perdoar uns aos outros, po-rém devemos lidar com os pecados contra o corpo da igreja de acordo com a disciplina bíblica. A congre-gação local não deve receber os cristãos que causam problemas por causa de seu egoísmo (em geral, o orgulho — querem determinar como todos devem agir). "Noteis bem aqueles [...] afastai-vos deles! ' O verbo "notar" significa "vigie-os. mantenha os olhos neles". É certo a igreja manter os olhos nos "iti-nerantes eclesiásticos", que vão de uma igreja para outra, causando problemas e divisões. Essas pesso-as têm fala mansa e sabem como enganar os simples, mas o santo perspicaz percebe seus embustes. Subjugue Satanás. Não se deixe subjugar por ele!

  • Alguns servos a honrar (16:21 -24)
  • Quantos veteranos! Nesses versícu-los, encontramos Timóteo, filho de Paulo na fé e servo do Senhor (Fp 2:19-50), e Lúcio que se associou a Paulo nos dias iniciais em Antio- quia (At 13:1). (Não é provável que essa pessoa seja Lucas.) Jasom via-jou com Paulo de Tessalônica (At 17:5-44); e Sosípatro era de Beréia (At 20:4). Paulo amava esses com-panheiros e não poderia ministrar sem eles. Nem todos podem ser um Paulo, mas todos nós podemos aju-dar outros a servir a Cristo de forma mais efetiva.

    Tércio era o copista (secretá-rio) a quem Paulo, à medida que o Espírito o inspirou, ditou a carta. É provável que ele fosse um romano conhecido dos crentes aos quais a carta era dirigida.

    Talvez Gaio seja a mesma pes-soa mencionada emAt 19:29, ou talvez seja o Gaio de Derbe (At 20:4). Sem dúvida, é o Gaio 1Co 1:14, um dos homens batizados por Paulo em Corinto. Talvez Paulo estivesse hospedado na casa de Gaio, já que estava em Corinto quando escreveu a epístola aos Romanos. Veja quantas pesso-as o Senhor usou para nos dar sua Palavra: um apóstolo inspirado, um secretário fiel, um anfitrião cristão e amigo e uma mulher abnegada!

    Erasto era o tesoureiro da cida-de, o que mostra que o evangelho já alcançara as famílias dos dirigentes da cidade. (VejaFp 4:22.) Talvez, ele seja o mesmo homem mencio-nado em 2Tm 4:20. "E o irmão Quarto!" Nenhum santo é insignifi-cante, e Paulo os menciona! Veja como esse pensamento aplica-se a I Tessalonicenses 5:12-13.

    Paulo sempre assinava pessoal-mente suas cartas com sua "assina-tura de graça" (2Co 3:17-47), e tam-bém o faz aqui (v. 24). É provável que ele tenha prosseguido a carta a fim de acrescentar pessoal mente essa grande doxologia que enfatiza o mistério da igreja. No versícu-lo 26, os profetas são os do Novo Testamento por meio dos quais Deus revelou as verdades da igreja e o evangelho da graça. Veja At 13:1; At 15:32; At 21:10, 1Co 12:28-46, 1Co 14:29-46, Ef 2:20, Ef 3:5, Ef 4:11.

    Assim, termina a carta aos Ro-manos. O versículo 27: "Ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!", é verdadeiro, se o entendermos e o aplicarmos.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 27
    16.1 Febe. Diaconisa (gr diakonon; conforme 1Tm 3:11) da igreja de Cencréia, um dos dois portos de Corinto, ficou encarregada de levar esta epístola à igreja de Roma.

    16.2 Recebais. Todo irmão em viagem podia contar com a hospitalidade de cristãos em outros lugares.

    16.5 A igreja local do primeiro século reuniu-se em casas particulares. Priscila (possivelmente da classe nobre romana) e Áqüila, um judeu do Ponto, tinham uma igreja reunindo-se na sua casa em Roma, como antes tinham em Éfeso (1Co 16:19) e talvez em Corinto(At 18:26).

    16.7 Andrônico e Júnias. Não é possível doterminar através do original se o segundo nome é feminino ou masculino. Eram judeus (parentes indica isto) e companheiros de Paulo na prisão (conforme 2Co 11:23), talvez em Éfeso. Crentes antes de Paulo, eles eram contados entre os apóstolos no sentido mais lato e provavelmente entre os "quinhentos irmãos" que viram o Senhor ressuscitado (1Co 15:6).

    16.13 Rufo. Deve ser o mesmo que é designado como filho de Simão o Cireneu (Mc 15:21 como o mesmo de Mc 15:21 e, portanto, pai de Rufo. Nesse caso, é muito natural que Paulo estivesse hospedado na sua casa quando Barnabé o procurou, para ajudar no ministério em Antioquia (conforme At 11:25, At 11:26).

    16.16 Ósculo santo (conforme 1Co 16:20; 2Co 13:12; 1Ts 5:26; 1Pe 5:14). Corresponde ao "ósculo de paz" que ainda faz parte da liturgia da Igreja Ortodoxa. Era parte integrante do culto no tempo de Justino, o Mártir.

    16.17 Paulo aqui deixa por um pouco sua hesitação em dirigir-se à igreja que ele não fundou e começa a falar com sua plena autoridade apostólica. Nesta sua exortação final, Paulo adverte contra os homens que provocam divisões e enganam os corações dos simples. Deviam ter sido antinomistas semelhantes aos mencionados em Fp 3:18, Fp 3:19.

    16.19 Sábios... símplices. Em Mt 10:16b, lemos "prudentes como as serpentes e simples como as pombas". Em ambas as passagens ocorrem os mesmos adjetivos: sophos e akeraios. Conforme 1Co 14:20.

    16.20 Deus do paz. É um titulo repetido da bênção deRm 15:33. É usado em contraste com Satanás, o autor da dissensão. Esmagará. Parece ser um eco de Gn 3:15 onde a semente da mulher ferirá a cabeça do diabo. Os que pertencem a Cristo compartilham da Sua vitória.

    16.21 Lúcio. Possivelmente refere-se a Lucas. Neste caso. meus parentes", isto é, judeus, só se aplicaria a Jasom e a Sosípatro (cf.At 17:6, At 17:7, At 17:9; At 20:4). Sabemos que Lucas estava com Paulo nesta altura (At 20:0.

    • N. Nom. 16:25-27 Todo louvor seja a Deus.
    1) Pelo poder que fornece para confirmar os cristãos (v. 25).
    2) Pela provisão do evangelho através da pregação e revelação (v. 25).
    3) Pelo resultado na obediência que vem pela fé entre todos os povos (v. 26).
    4) Pela finalidade suprema de dar glória a Deus eternamente por meio de Jesus Cristo (v. 27).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 27
    VII. RECOMENDAÇÕES FINAIS (16:1-27)
    v. 1,2. Paulo apresenta uma senhora que era, provavelmente, a mensageira da carta e a recomenda aos cuidados dos cristãos de Roma. Febe pertencia à igreja do porto de Corinto, Cencréia. E incerto se o termo grego diakonos é um termo oficial, diaconisa (v. nr. na NVI), ou um termo mais geral, serva. Sabemos pouco demais acerca da constituição das primeiras igrejas para podermos tomar uma decisão final (conforme Fp 1:1 e comentário; lTm 3.11 e comentário).

    v. 3-16. O apóstolo envia as suas saudações carinhosas às pessoas que ele conhece em Roma. A maioria delas não é mencionada em outros textos do NT, mas por trás da menção dos nomes obviamente está uma riqueza de personalidade, serviço e cordial comunhão, v. 3. Priscila e Aqiiila eram parceiros não somente no casamento, mas também no negócio de couro (v. At 18:3 e comentário). Depois de o édito de Cláudio ter expulsado os judeus de Roma em 49 d.C., eles foram para Corinto (At 18:2). De lá, haviam se mudado para Éfeso (At 18:18ss) e, na verdade, tinham viajado extensivamente associando os negócios e o serviço cristão (conforme todas as igrejas). Agora que o édito evidentemente havia se tornado carta morta, eles tinham retornado à capital imperial, v. 4. Não conhecemos detalhes acerca dessa ocasião; pode ter sido aquela de At 19.23ss. v. 5. Eles abriram a sua casa para encontros cristãos. A igreja mencionada aqui era, evidentemente, só uma parte do número total de cristãos em Roma. Os v. 14,15 parecem referir-se a duas outras igrejas nas casas em Roma. Aparentemente havia ao menos três igrejas lá. v. 7. Andrônico e Júnias (ou talvez Júnia, uma senhora, como na ARC) devem ter pertencido ao mesmo grupo de judeus helenistas na igreja de Jerusalém a que pertencia Estêvão (At 6:1ss). Eles haviam feito um trabalho distinto como missionários comissionados; o termo apóstolos é usado num sentido mais geral do que os Doze, como em At 14:4-141Co 15:0. v. 12. Supõe-se em geral que Trifena e Trifosa eram irmãs. Será que há um trocadilho sutil aqui? Ambos os nomes estão conectados com a palavra grega tryphaõ, “viver luxuosamente”, “viver vida fácil”. Paulo talvez esteja fazendo um jogo de palavras com a derivação: elas, sem. dúvida, não viviam de acordo com o significado do seu nome! v. 13. Rufo, muito provavelmente, era o filho de Simão de Cirene que carregou a cruz (Mc 15:21), especialmente se o evangelho de Marcos foi escrito em Roma, como sugere fortemente a tradição. Será que foi nos dias difíceis de At 9:28 que Pau lo foi bem-vindo na sua casa em Roma quando teve o cuidado da sua mãe, antes de a família se mudar para Roma? v. 16. Paulo pode ter sido autorizado a repassar as saudações de Todas as igrejas por seus representantes, se eles agora estavam em Corinto esperando partir para Jerusalém com os recursos (conforme At 20:4). O beijo santo era, evidentemente, uma característica da comunhão fraternal cristã; nesse caso, seria dado em parte em nome de Paulo.

    v. 17-20. Paulo intercala (meio aos trancos) na sua saudação uma advertência acerca dos perturbadores da paz (conforme G1 6:11-16; 1Co 16:22). São eles antinomianos ou judaizan-tes? Os termos que Paulo usa servem a ambos, mas é mais provável que tenha em mente os judaizantes. Provavelmente ainda estava se preocupando com a visita que estava por fazer à igreja de Jerusalém, e a sua mente passou para a destruição que a laia deles tinha causado nesses círculos. Ele não se queixa dos judeus helenistas encontrados nas igrejas na companhia dos gentios, mas dos intrusos da Judéia que o haviam seguido até Antioquia (At 15:1), Galácia e Corinto (2Co 11:0, provavelmente, significa que eles estiveram lá alguns anos mais tarde. v. 18. seus próprios apetites é lit. “seu próprio estômago” e pode ser uma referência ou à sua obsessão por comida pura e impura, ou ao fato de trabalharem para seus fins egoístas (apetites)i. Eles elaboraram uma causa atraente e plausível que bem poderia convencer os incautos. v. 19.. Paulo encoraja os romanos a viverem à altura da sua reputação de obediência, desenvolvendo o seu discernimento moral de tal forma que estejam aptos a enfrentar esse novo ataque. Ele parece estar citando propositadamente a própria advertência do Senhor (Mt 10:16). v. 20. Se eles forem diligentes dessa maneira, o problema logo será resolvido. Os judaizantes estão trabalhando para Satanás (2Co 11:15). Mas o próprio Deus vai operar por meio dos esforços dos romanos e restaurar rapidamente a paz que o caracteriza e que ele compartilha com os seus. Parece haver aqui uma alusão a Gn 3:15.

    v. 21-23. Após as frases de conclusão no v. 20, os versículos restantes são um pós-escrito. v. 21. Será que Jasom era anfitrião de Paulo em Tessalônica (At 17:5ss)? Sostpatro parece uma forma alongada do nome Sópatro, o irmão de Beréia que estava pronto para viajar a Jerusalém com Paulo (At 20:4). v. 22. Paulo deve ter dito de forma cortês ao seu amanuense: “Acrescente as suas saudações, Tércio”. v. 23. Gaio é supostamente o Gaio de 1Co 1:14, que Paulo tinha batizado. Paulo estava na casa dele, e de fato as suas portas estavam sempre abertas para qualquer viajante cristão. Erasto tinha um posto de influência como importante oficial municipal. O seu nome foi encontrado em uma calçada que ele doou à cidade de Corinto. Muitos manuscritos não trazem o v. 24.

    v. 25-27. Paulo encerra com uma longa doxologia, resumindo as idéias principais da carta. Durante muito tempo, Deus tinha reservado para si mesmo o seu plano de salvação, mas agora, finalmente, tinha agido, e o tinha revelado na obra de Jesus Cristo. Paulo havia sido comissionado com esse evangelho pelo próprio Deus e tinha sido instruído a tornar o plano divino conhecido em todo o mundo, ordenando as pessoas a crerem no único Deus e a lhe obedecerem (conforme 1.5 e comentário). Como fundamentação disso, ele usava as Escrituras do AT (conforme 3.21), agora desvendadas pela chave de Jesus Cristo e demonstradas como o manifesto do sábio plano de Deus. Para a igreja, o tempo presente é o ponto que influencia toda a eternidade. O planejamento das eras (tempos passados; gr. aioniõis) irrompeu no tempo, no tempo presente. O Deus eterno (aiõnion) se revela aos homens por meio do Cristo vivo. E privilégio da igreja compartilhar dos louvores eternos (gr. eis tous aiõnas tõn aimõn\ “pelas épocas e épocas”).

    [Observação: Essa doxologia aparece no texto bizantino depois do cap. 14 e no papiro 46 depois do cap. 15; isso, provavelmente, aponta para a circulação inicial de edições mais breves da carta. Acerca desse assunto, e também da questão de se as saudações do cap. 16 pertenciam a uma cópia enviada à igreja de Éfeso (o que tem sido deduzido dos v. 3-5 em particular), v. F. F. Bruce, The Epistle of Paul to the Romans, p. 25ss, 266ss.]

    BIBLIOGRAFIA

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    Barth, K. The Epistle to the Romans. T.I. Oxford, 1933 {Carta aos romanos, Editora Cristã Novo Século, 2003].

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    Bruce. F. F. The Epistle of Paul to the Romans. TNTC. 2. ed., London, 1985 [.Romanos: introdução e comentário, Edições Vida Nova, 1988]. Cranfield, C. E. B. The Epistle to the Romans. 2 v. ICC [com base no texto grego]. Edinburgh, 1975-1979 [Comentário de Romanos: versículo por versículo, Edições Vida Nova, 2005]. [O magistral comentário do professor Cranfield foi publicado inicialmente na série International Critical Commentary, cujo título é o citado na bibliografia. A obra em português é uma tradução de Romans: AShorter Commentary, uma edição condensada de IheEpistleto the Romans, em que foram omitidos o texto grego e reduzidas as notas e referências; N. do R.]

    Dodd, C. H. The Epistle of Paul to the Romans. MNT. London, 1932.

    Godet, F. The Epistle to the Romans. Edinburgh, 1880.

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    Kàsemann, E. Commentary on Romans. T.I. Grand Rapids, 1980 [Comentário aos Romanos, Editora Teológica, 2006],

    Leenhardt, F. J. The Epistle to the Romans. London, 1961 [Epístola aos Romanos: comentário exegético, ASTE, 1969].

    Moule, H. C. G. The Epistle to the Romans. EB. London, 1893.

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    Nygren, A. A Commentary on Romans. T.I. London, 1952.

    Sanday, W. & Headlam, A. C. Romans. ICC (com base no texto grego). Edinburgh, 1902.

    Livros sobre Paulo importantes para Romanos
    Hunter, A. M. Interpreting Paul’s Gospel. London, 1954.

    Scott, C. A. A. Christianity according to St. Paul. Cambridge, 1927.

    Stewart, J. S. A Man in Christ. London, 1935.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 3 até o 16

    F. Saudações Particulares a Indivíduos e Grupos. Rm 16:3-16.

    A freqüência desses nomes nas catacumbas e inscrições dos antigos cemitérios de Roma e o significado destas informações, são bem comentadas por C.H. Dodd, The Epistle to the Romans, no The Moffat New Commentary; e por William Sanday e Arthur C. Headlam, em The Epistle to the Romans, no The International Critical Commentary. Nesses comentários sobre o livro aos romanos, veja as Introduções como também os comentários do texto.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 16
    c) Saudações a amigos em Roma (Rm 16:1-16)

    Como He 11:0), e como protetora (gr. prostatis "patrocinadora"), a implicar que era uma senhora de recursos, que trabalhara no meio da população das docas, no porto de Corinto. Acredita-se que Febe estava de viagem para Roma e Paulo confiou aos seus cuidados esta preciosa epístola, para que a fizesse chegar com segurança ao seu destino. Priscila e Áqüila (3) eram um casal, a quem Paulo encontrara em Corinto (At 18:1-3), quando de sua primeira visita àquela cidade; sendo do mesmo ofício (eram fabricantes de tendas), o apóstolo hospedara-se com eles. Lemos mais sobre eles em At 18:18-19,26; 1Co 16:19; 2Tm 4:19. Parece que arriscaram a vida por Paulo, em algum incidente de que não se tem notícia, mas que era bem conhecido de todas as igrejas. Note-se como essas igrejas se juntaram a Paulo nessa expressão de reconhecimento. Aqui, como em quatro dos seis exemplos em o Novo Testamento, o nome da esposa precede o do marido, ignorando-se o motivo. A igreja que se reúne na casa deles (5) vem incluída na saudação de Paulo. Na Igreja primitiva, havia a princípio poucos templos, se é que os havia. Grupos de cristãos reuniam-se em casas de crentes de projeção, ou em outras salas disponíveis (cfr. Mt 26:18; At 12:12; 1Co 16:19; Cl 4:15; Fp 2:0). Note-se, porém, que os melhores MSS dizem "Ásia"; neste caso, ele seria um convertido efésio. Maria (6) vem mencionada por causa de seu trabalho notável, fosse a Paulo (ARC, por nós), fosse à igreja em Roma (ARA, "por vós"). Andrônico e Júnia (7) são parentes ou antes compatrícios (cfr. Rm 9:3), isto é, hebreus como Paulo. Júnia podia ser homem ou mulher. Mais três informações: tinham sido companheiros de prisão de Paulo, provavelmente a implicar apenas prisão por amor de Cristo, e não que tivessem estado com o apóstolo na mesma prisão. Notabilizaram-se entre os apóstolos, isto é, eles mesmos notáveis apóstolos no sentido lato de pregadores missionários (cfr. At 14:14; 1Co 15:7; 2Co 8:23; 2Co 11:13). Estavam em Cristo antes de mim, isto é, converteram-se ao novo caminho da justiça-pela-fé antes que Paulo tivesse sua experiência na estrada de Damasco. Amplíato (8), nome de escravo, ignora-se quem fosse, como também Urbano, outro nome de escravo, e Estáquis (9) e Apeles (10), distinto como cristão bem provado (cfr. 1Co 11:19; 2Co 10:18; 2Co 13:7). Os da casa de Aristóbulo (10) é o segundo grupo mencionado de cristãos. Esse nobre era neto de Herodes o Grande, e vivia retirado em Roma. Os que lhe pertenciam, apropriadamente chamados "sua casa" inclusive funcionários e escravos tinham no seu meio uma comunidade cristã. Herodião (11) como o nome indica, pertencia a Herodes e provavelmente está incluído na casa de Aristóbulo. Pode ter sido um líder do grupo já mencionado (10). Como Andrônico e Júnia, é referido como parente de Paulo. Daí se conclui que, se excluirmos Maria, que pode ter sido judia, há apenas três judeus da igreja em Roma no catálogo de elogios. Semelhantemente, dentre os que de Corinto enviam saudações, como se lê adiante neste cap. (vers. 21-23), há somente três hebreus. Os da casa de Narciso (11) são o terceiro grupo mencionado de cristãos. Trifena e Trifosa (12) eram provavelmente irmãs gêmeas; seus nomes significam "Delicada" e "Deliciosa" ("Deliciosa" e "Deferente", conforme sugere Denney). Paulo registra, talvez com um toque de humor, que a despeito de seus nomes, "trabalharam no Senhor". Outra senhora, Pérside, é honrada neste versículo. O nome ocorre num epitáfio como de mulher liberta. Rufo (13) é talvez o cireneu referido em Mc 5:21. O apóstolo menciona-o como "eleito", no sentido de ser separado para serviço distinto. Sua mãe em algum tempo evidentemente cuidara de Paulo, e assim, nesse caráter maternal, é incluída na saudação. Segue-se agora outro grupo de crentes, o quarto neste rol de honra, nomeando-se os mais importantes-Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas (14). Uma quinta companhia de santos, se não realmente uma igreja, vem a seguir. Mencionam-se os membros proeminentes -Filólogo (lit. "amigo da sabedoria") e Júlia, que se supõe fossem marido e mulher, com sua família Nereu e sua irmã, e Olímpia (15). Ósculo santo (16) refere-o Paulo em 1Co 16:20; 2Co 13:12; 1Ts 5:26. Outra expressão é "ósculo de amor" (1Pe 5:14). Era costume no Oriente saudar com um beijo. O apóstolo finaliza seu rol de honra com uma saudação aos santos de Roma enviada pelas igrejas de Cristo (16). É esta a frase de sentido mais geral que Paulo adota. Arroga-se falar algumas vezes em nome da coletividade de igrejas (cfr. Rm 16:4; 1Co 7:17; 2Co 8:18; 2Co 11:28). Sua prática, todavia, é localizar a comunidade, enquanto generaliza os membros, "todos os santos" de tal ou qual igreja (2Co 13:13; Fp 4:22). Uma vez ele escreve "as igrejas da Ásia" (1Co 16:19).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 27

    61. O amor pelos irmãos ( Romanos 16:1-24 )

    Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que é serva da igreja que está em Cencréia; que recebe no Senhor de um modo digno dos santos, e que você ajudá-la em qualquer coisa que possa ter necessidade de ti; para ela mesma também tem sido o amparo de muitos, e de mim também.
    Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios; Cumprimento também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é o primeiro convertido a Cristo a partir da Ásia. Saudai a Maria, que trabalhou duro para você. Saudai Andrônico e Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, que são destaque entre os apóstolos, que estavam em Cristo antes de mim. Cumprimente Amplíato, meu amado no Senhor. Saudai Urbano, nosso companheiro de trabalho em Cristo, e Estáquis, meu amado. Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Cumprimente aqueles que são da casa de Aristóbulo. Cumprimente Herodion, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, que estão no Senhor. Saudai Trifena e Trifosa, que trabalham no Senhor. Saudai a amada Pérside, que muito trabalhou no Senhor. Saudai a Rufo, eleito no Senhor, também sua mãe e minha. Cumprimente Asíncrito, Phlegon, Hermes, Pátrobas, Hermas e os irmãos com eles. Saudai Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã, e Olimpas, ea todos os santos que estão com eles. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.
    Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Pois os tais são escravos, não de nosso Senhor Jesus Cristo, mas de seus próprios apetites; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos. Para o relatório de sua obediência atingiu a todos; portanto estou regozijando-se com você, mas eu quero que você seja sábio no que é bom e inocente que é mau. E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus esteja com você.
    Timoteo meu companheiro de trabalho cumprimenta-lo, e assim fazer Lucius e Jason e Sosípatro, meus parentes. Eu, Tércio, que escrevo esta carta, saúdo-vos no Senhor. Gaio, anfitrião para mim e para toda a igreja, cumprimenta-lo. Erasto, tesoureiro da cidade cumprimenta-lo, e Quartus, o irmão. [A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós.Amém] (. 
    16: 1-24 )

    Apesar da grande popularidade do livro de Romanos, capítulo 16 é muitas vezes negligenciada por pregadores, professores e estudantes da Bíblia. Ele quase não tem ensino explícito e inclui várias listas de pessoas, muitas das quais não sabemos nada sobre exceto o que pouco, ou nada, é dito deles aqui. Mas eles eram, sem dúvida, uma amostra representativa dos crentes em Roma e de companheiros de Paulo na época em que escreveu a carta.

    Esta passagem é de longe a expressão mais ampla e íntima de amor e apreço que vir do coração terno e mente inspirada do apóstolo Paulo. É uma seção rica e gratificante que rende muitos insights sobre a vida de Paulo, sobre a vida de outros cristãos primitivos, e sobre a natureza eo caráter da igreja do primeiro século. Os comentários do apóstolo sobre estes indivíduos na sua maioria desconhecidos são ainda mais pungente porque este grande apóstolo leva tempo para falar com tanto carinho e apreço desses cristãos "comuns", que eram tanto os seus irmãos e irmãs em Cristo, como Pedro, Tiago, João e outros notáveis ​​do Novo Testamento. Ele aqui revela sua profunda afeição por aqueles a quem ele tinha servido, para quem ele tinha servido, e para aqueles que serviram com ele.
    Paulo continua o epílogo pessoal que começou em 15:14 e revela ainda mais de seus pensamentos e sentimentos mais íntimos, não tanto como um apóstolo como um companheiro servo de Jesus Cristo. Em15: 14-33 ele se concentra em seu relacionamento com o Senhor em seu ministério. No capítulo 16 , ele se concentra em seu relacionamento com os outros cristãos com quem ele tem sido associado, de uma forma ou de outra em seu ministério. Ele identifica especificamente, e às vezes comenta brevemente sobre, aqueles a quem ele se sentiu o mais próximo. Ele revela o seu amor para a comunidade dos redimidos, sua responsabilidade mútua com eles diante de Deus, e sua dependência deles para seu próprio ministério e para o seu próprio bem-estar. De muitas maneiras, este capítulo reflete o pessoal e prática Ágape amor que ele tem lindamente descrito 13 8:4-13:10'>no 13 8:4-13:10'>13 8:10 e que, alguns anos antes, ele havia retratado no capítulo 13 da sua primeira carta à igreja de Corinto.

    Nesta bela conta Paulo revela que o amor de quatro formas: (através de seu louvor . vv 1-2 ), através de sua cordialidade ( . vv 3-16 ), por meio de sua cautela ( . vv 17-20 ), e através de observações sobre e cumprimentos de seus companheiros ( vv. 21-23 ), após o que ele acrescenta um breve bênção ( v. 24 ).

    Comenda de Paulo

    Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que é serva da igreja que está em Cencréia; que recebe no Senhor de um modo digno dos santos, e que você ajudá-la em qualquer coisa que possa ter necessidade de ti; para ela mesma também tem sido o amparo de muitos, e de mim também. ( 16: 1-2 )

    Paulo dedica estes dois versos para o elogio de um único indivíduo, Phoebe, ... um servo e um membro da igreja que está em Cencréia. Cenchrea foi o vizinho porto da cidade de Corinto, a partir do qual Paulo escreveu esta carta, e da igreja ... em Cencréia , sem dúvida, era uma igreja filha de um de Corinto. Foi a partir Cenchrea, no final de seu primeiro ministério em Corinto, Paulo, Priscila e Aquila "-se ao mar para a Síria" ( At 18:18 ).

    Paulo poderia elogiar essa mulher não só para o que tinha feito como um fiel irmã e servo de Cristo, mas também para o que ela estava prestes a fazer no serviço adicional ao seu Senhor. É quase certo quePhoebe entregue esta carta pessoalmente à igreja de Roma, a responsabilidade de magnitude considerável.

    O nome Phoebe significa "brilhante e radiante", e de breves comentários de Paulo sobre ela, parece que essas palavras, de fato, caracterizar sua personalidade e sua vida cristã. Paulo elogia-la para a igreja em Roma, de três maneiras diferentes: como uma irmã em Cristo, como um servo e como o amparo de muitos, incluindo ele próprio.

    Em Cristo, pertencemos a Deus, não apenas como "concidadãos dos santos" em seu reino divino, mas também são irmãos e irmãs em sua própria "casa" divina ( Ef 2:19 ). Para se referir a Phoebe comonossa irmã significava que ela era um membro dedicado da família de Deus, e do contexto deixa claro que ela era especialmente querido por Paulo.

    Paulo próxima elogia Phoebe como um servo amado por aqueles que ela serviu em sua igreja local em Cencréia, e, provavelmente, na igreja matriz de Corinto também.

    Servo traduz diakonos , o prazo a partir do qual obtemos diácono. A palavra grega aqui é neutro e foi usado na igreja como um termo geral para servo antes foram desenvolvidos os ofícios de diácono e diaconisa. Ele é usado dos empregados domésticos que puxavam a água que Jesus transformou em vinho ( Jo 2:5 ), e Paulo usou o termo mais cedo nesta carta ( 13 Rom:. 4 , duas vezes) para se referir ao governo secular como "ministro de Deus para teu bem" e até mesmo de Cristo como "um ministro da circuncisão", isto é, para os judeus ( 15: 8 ). Quando diakonos , obviamente, refere-se a um escritório da igreja, é geralmente transliterado como "diácono" (ver, por exemplo, Fp 1:1. , 1Tm 3:13 ).

    Em 1Tm 3:11 , Paulo declara que "as mulheres também deve ser digna, não caluniadoras, mas temperantes, e fiéis em todas as coisas." Alguns argumentam que ele está se referindo às esposas de diáconos, ao invés de um escritório de mulheres diáconos. Mas não faz sentido que os elevados padrões seriam especificados para as esposas de diáconos, mas não para esposas de supervisores (ou bispos, que também são chamados de anciãos, veja Tt 1:5 ). Paulo incluiu umO elogio de Tito e alguns outros homens fiéis em sua segunda carta a Corinto, dizendo: "Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador no meio de vós, como para os nossos irmãos, são mensageiros das igrejas, uma glória . Por isso Cristo abertamente diante das igrejas mostrar-lhes a prova de seu amor e de nossa razão de gabando-se de vós "( . 2 Cor 8: 23-24 ). João faz alusão a uma tal elogio escrito em verso 9 de sua terceira epístola.

    Phoebe estava a ser recebido em comunhão de um modo digno dos santos, isto é, como um verdadeiro e fiel crente. Jesus prometeu que quando o ministro crentes a "um destes meus irmãos, mesmo o menor deles", eles fazem isso para Ele ( Mt 25:35-40. ). Os cristãos devem receber, de amar, de ministrar uns aos outros de uma maneira que é diferente do mundo que nos rodeia e que não podem compreender. Estamos a abraçar, servir e cuidar de todos aqueles que genuinamente citar o nome de Cristo (cf. Mateus 18:5-10. ).

    Paulo pediu que a igreja romana ajuda Phoebe em qualquer coisa que possa ter necessidade de -los para. A matéria é de pragma , da qual nós temos pragmático, e refere-se a tudo o que foi feito ou realizado. Ele foi muitas vezes utilizado de transações comerciais, e provavelmente carrega essa idéia aqui, como indicado pela prestação de do Rei Tiago "negócios". Paulo não só estava dando umO elogio de Phoebe como um cristão fiel, mas também estava dando uma carta de referência, por assim dizer, em relação a qualquer negócio que importa que ela pode ter tido em Roma.

    Essa idéia é reforçada pelo discurso de Paulo sobre ela como um ajudante, que se traduz prostatite , que era comumente usado para significar um patrono, uma pessoa rica que incentivou e apoiou financeiramente uma organização ou causa, como em um patrono das artes. Em outras palavras, Phoebe não era comum ajudante, mas um de alta estima e integridade e provavelmente era uma empresária de riqueza considerável. Ela usou sua influência e seus meios financeiros, bem como o seu tempo e esforço pessoal, como um ajudante de muitos companheiros de fé e de mim mesmo [Paulo] também.

    Essa declaração diz muito sobre como Paulo como faz sobre Phoebe. O apóstolo estimado prontamente e graciosamente reconheceu seu endividamento pessoal e amor a uma irmã cristã, a quem ele comemorou nestes dois versículos da Palavra de Deus. E, embora Deus inspirou nenhuma mulher a escrever uma parte da Escritura, ele usou Phoebe para transportar a primeira cópia desta carta maravilhosa, que é um dos fundamentos da teologia do Novo Testamento. Esta mulher foi emblemático dessas inúmeras mulheres de Deus que Ele tem usado e honrado com grande distinção no âmbito do seu plano divino.

    Cordialidade de Paulo

    Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios; Cumprimento também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é o primeiro convertido a Cristo a partir da Ásia. Saudai a Maria, que trabalhou duro para você. Saudai Andrônico e Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, que são destaque entre os apóstolos, que estavam em Cristo antes de mim. Cumprimente Amplíato, meu amado no Senhor. Saudai Urbano, nosso companheiro de trabalho em Cristo, e Estáquis, meu amado. Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Cumprimente aqueles que são da casa de Aristóbulo. Cumprimente Herodion, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, que estão no Senhor. Saudai Trifena e Trifosa, que trabalham no Senhor. Saudai a amada Pérside, que muito trabalhou no Senhor. Saudai a Rufo, eleito no Senhor, também sua mãe e minha. Cumprimente Asíncrito, Phlegon, Hermes, Pátrobas, Hermas e os irmãos com eles. Saudai Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã, e Olimpas, ea todos os santos que estão com eles. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam. ( 16: 3-16 )

    Paulo continua a sua demonstração de amor e carinho para uma série de amigos queridos e amados irmãos. Sem dúvida, ele poderia ter incluído muitos mais, mas os que ele escolheu para reconhecer aqui foram especialmente próximo e querido. Tal como acontece com seus comentários sobre Phoebe, ele não está falando como sua autoridade tanto como um amigo em Cristo.
    Embora ele ainda não tinha visitado Roma, Paulo nomes vinte e quatro indivíduos, sete homens e sete mulheres, juntamente com muitos que não são nomeados, como as famílias de Aristóbulo e Narciso.Nestes versos o apóstolo dá uma lista de cristãos escolha que ele conhecia e com quem ele havia trabalhado. Ele lhes havia servido e foram servidos por eles.
    O primeiro a ser saudado são Priscila e Aquila, um marido e mulher, que eram companheiros de trabalho em Cristo Jesus com Paulo. Eles não eram apóstolos ou profetas, mas, no entanto, foram inestimáveis ​​trabalhadores na igreja primitiva.

    Paulo se conheceram este casal judeu cristão em sua primeira visita a Corinto, a que Prisca, cujo nome era diminuto Priscilla, e Aquila havia fugido de Roma, quando todos os judeus foram expulsos pelo imperador Claudias. É possível que ela era um gentio, e, talvez, um cidadão romano como Paulo, e Aquila um judeu, mas a expulsão teria aplicado a ambos, mesmo que apenas um era judeu.

    Durante esse período, era costume nas sinagogas não apenas que homens e mulheres se sentavam em lados separados, mas que os homens sentaram-se em grupos de acordo com a profissão ou ofício. Por isso, é provável que Paulo conheceu Aquila quando ele sentou-se como um visitante na sinagoga de Corinto. Como isso aconteceu, ele e Prisca eram fabricantes de tendas como Paulo, que ficaram em sua casa enquanto ele começou seu ministério em Corinto ( Atos 18:1-3 ). Este casal notável é mencionada seis vezes no Novo Testamento, três vezes por Lucas no livro de Atos e três vezes por Paulo, aqui e em1Co 16:19 e 2Tm 4:19 .

    É interessante que em quatro desses seis referências, o nome de Priscila é dada em primeiro lugar. Não há razão para que a ordem inesperada é dada nos próprios textos. Ela pode ter sido o mais dominante e ativo dos dois, ou, como alguns sugeriram, ela pode ter tido uma posição social mais elevada. Nenhuma única explicação parece satisfatório, no entanto, porque ambos Lucas e Paulo usam os nomes em ambas as ordens.
    Eles eram muito mais do que colegas de trabalho com Paulo, para quem eles expuseram as suas cabeças. Provavelmente mais de uma vez, eles colocaram suas próprias vidas em risco para proteger Paulo.Do ponto de vista humano, impediram a vida e ministério de Paulo de ser interrompida antes de ter cumprido o seu papel no plano de Deus. Eles, obviamente, prestado serviço desinteressado para muitos outros cristãos também, porque Paulo continua a fazer a declaração notável que a eles não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios. Onde quer que viajou e viveu, que casal judeu ministrou irrestritamente e sem preconceitos.

    Áquila e Priscila mais tarde mudou-se de Corinto a Éfeso. Enquanto estava lá, eles encontraram um jovem pregador judeu "chamado Apolo, natural de Alexandria por nascimento, e homem eloqüente ... poderoso nas Escrituras." Ele não tem uma compreensão completa do evangelho ", sendo familiarizado apenas com o batismo de João ... Mas quando Priscila e Áquila o ouviram, levaram-no de lado e explicou-lhe o caminho de Deus com mais precisão" ( Atos 18:24-26 ).

    Depois Cláudio morreu, Áquila e Priscila voltou para Roma, onde viveu e ministrou quando Paulo escreveu esta carta à igreja lá. Por esta altura, havia muitos crentes em Roma, provavelmente espalhados por toda a cidade. Uma das congregações se reunia em sua casa, e Paulo estendeu suas saudações a eles.

    O comentador observou William Hendricksen faz a seguinte observação:

    Durante sua carreira missionária Paulo tinha colegas e companheiros de trabalho. Mas ele considerou necessário opor-se a Pedro para o rosto ( Gl 2:11 ). Houve uma época em que Paulo se recusou a permitir que Marcos continuar a ser um de seus companheiros ( At 15:38 ). Ele estava indo para repreender Evódia e Síntique ( Fp 4:2 ). Mas, apesar de Priscila e Áquila, em certo sentido ficou mais perto dele do que quaisquer outros, porque eles eram seus companheiros, tanto no comércio e na fé, na medida em que o registro mostra, entre Paulo, por um lado, e Priscila e Aquila, em o outro, sempre houve perfeita harmonia! ( Exposição da Epístola de São Paulo aos Romanos [Grand Rapids: Baker, 1981]., p 503)

    Seguinte saudação de Paulo é a Epêneto, meu amado, que é o primeiro convertido a Cristo a partir da Ásia. É provável que Epêneto foi especialmente amado de Paulo pela simples razão de que ele foi o primeiro convertido a partir da Ásia, agora, por vezes referido como a Ásia Menor , a área geral da Turquia moderna. Porque Paulo fala desse homem tão carinhosamente, ele poderia muito bem ser que ele veio a Cristo através da pregação de Paulo e foi carinhosamente discipulado por ele.

    Primeiro converso traduz aparchē , o que significa primícias literalmente. Este crente foi o primeiro convertido a partir da Ásia , que se tornou parte da "oferta dos gentios" de Paulo ao Senhor ( Rm 15:16 ). Ao longo dos anos seguintes, Paulo tinha mantido o controle de Epêneto e ficou satisfeito que agora fazia parte da igreja em Roma.

    Saudai a Maria, Paulo continua, que trabalhou duro para você. Nós não sabemos onde Maria veio, como ou quando ela foi convertida, ou qualquer outra coisa sobre ela, exceto que ela havia trabalhado duro para a igreja em Roma. Kopiaō ( trabalhou duro ) carrega a idéia de labutando em uma tarefa para o ponto de cansaço e exaustão. A formulação deste versículo sugere que Maria não pode ter sido conhecida a Paulo pessoalmente e que ele sabia de seu trabalho duro a partir dos relatórios de outros, talvez Aquila e Priscila. O contexto sugere também que ela havia ministrado na igreja em Roma por algum tempo, e, possivelmente, foi membro fundador que trabalharam abnegAdãoente para estabelecer e desenvolver a comunhão dos cristãos na capital do império.

    Andrônico e Júnias tinha uma relação especial e talvez única para Paulo. Porque Junias pode ser um nome de mulher, estes dois poderia ter sido marido e mulher. E porque muitas das pessoas mencionadas nesta passagem eram judeus, parentes indica não só que eles eram companheiros judeus, mas provavelmente significa também que eles, junto com Herodion ( v. 11 ) e Jason e Sosípatro ( v. 21 ) eram parentes de Paulo. Se isso for verdade, Paulo deve ter sentido um calor especial em ver seus parentes na carne se tornam seus parentes em espírito.

    Além de ser parentes de Paulo, esses dois crentes foram, em algum momento, talvez até então, seus companheiros de prisão. Porque Paulo foi muitas vezes na prisão (ver 2Co 11:23. ), sua prisão compartilhada poderia ter sido em qualquer número de lugares. Porque eles eram de destaque entre os apóstolos, podemos ter certeza de que, como Paulo, eles foram presos por causa de sua fé. Se eles compartilhavam as mesmas células ou conjugados, que a prisão teria aprofundado e reforçado a sua ligação pessoal e espiritual uns com os outros.

    A frase de destaque entre os apóstolos poderiam ter um dos vários significados. É, obviamente, não se refere ao ofício de apóstolo. O próprio termo significa "aqueles enviados", de forma simples e, nesse sentido, refere-se a qualquer crente a quem o Senhor envia no ministério. Parece provável que o significado aqui é que Andrônico e Júnias realizada excelente serviço na obra do Senhor, enquanto trabalhavaentre, e, possivelmente, abaixo, alguns dos apóstolos ordenado, como Paulo e Pedro. Esta interpretação é corroborada pela observação de Paulo que esses dois crentes estavam em Cristo antes de mim, isto é, foram convertidos a Cristo antes que ele era. No momento da conversão de Paulo, a maioria dos convertidos ainda viviam em ou perto de Jerusalém, onde vários dos Doze foram líderes na igreja. Se, portanto, dois parentes de Paulo foram convertidos antes ele era, é provável que eles viviam em Jerusalém e realizou seu excelente serviço entre os apóstolos naquela cidade.

    Porque esses dois crentes foram convertidos antes de Paulo, é bem possível que eles haviam sofrido perseguição sob Paulo (então chamado Saulo), cuja grande zelo contra a igreja não teria sido diminuído por seu ser seus parentes. Também é possível que as orações daqueles parentes de Paulo para a salvação, e talvez seu testemunho a ele-pode ter sido instrumental na sua eventual entrega ao Salvador. Se essas coisas são verdadeiras, a conciliação entre a Andrônico e Júnias com Paulo quando ele veio para Cristo teria sido ainda mais gratificante.

    Amplíato é saudado como Paulo do amado no Senhor. A partir de história e arqueologia, aprendemos que Amplíato era um nome comum entre os escravos. E porque os escravos não foram autorizados a ostentar o nome de homens livres, este amado amigo de Paulo deve ter sido, e, possivelmente, ainda era um escravo. Muitos escravos nas famílias imperiais daquele dia tinha esse nome, e porque Amplíatoestava então em Roma, é concebível que ele estava entre os crentes em "casa de César" mencionado por Paulo em sua carta à igreja em Filipos ( Fm 1:4 ) indica houve exceções, em sua maior parte, status social ou económica exercida pouco de peso na igreja primitiva. Sob perseguição carregava ainda menos peso, como crentes suportou perigos comuns e sofrimento em situações em que a riqueza ou status deram pouca, ou nenhuma, proteção. Parece evidente que na igreja romana houve de fato "judeu nem grego, não [era] nem escravo nem homem livre, não [era] nem homem nem mulher", porque os crentes verdadeiramente se consideravam "um em Cristo Jesus "( Gl 3:28 ).

    Os próximos dois santos a quem Paulo envia saudações são Urbanus e Estácio. Urbanus era um nome romano comum, o que sugere que ele pode ter sido um cidadão romano. Paulo fala dele como o nosso companheiro de trabalho em Cristo, mas não dá nenhuma indicação de como ou onde ele ministrou para Cristo. Nossa poderia se referir a Paulo e qualquer número de outros colegas de trabalho, ou pode referir-se a Paulo e a igreja em Roma. Neste último caso, em seguida, Urbanus teria de ter trabalhado com Paulo em outro lugar antes de ir para Roma e servir a igreja lá.

    Ao contrário de Urbanus, o nome Stachys, que significa "espiga de milho", era grego e incomum. Uma vez que ele é chamado amado, ele teria sido intimamente associado com Paulo, mas não sabemos onde ou em que tipo de relacionamento. Como mencionado acima, muitos daqueles a quem Paulo envia saudações não eram grandes líderes da igreja primitiva. Esse fato revela o amor profundo e sincero do apóstolo para outros crentes e para colegas de trabalho, em particular, não importa o quão pouco conhecido que eram e como insignificante o seu serviço foi a partir de uma perspectiva puramente humana.

    Não sabemos nada sobre o relacionamento de Paulo com Apeles, e não pode ter a certeza de como os dois se conheciam pessoalmente. Mas se a partir de sua própria experiência com esse homem ou a partir de relatos confiáveis ​​de outros, Paulo reconheceu Apelles como sendo aprovado em Cristo. Dokimos ( aprovado ) carrega a idéia de que está sendo experimentado e testado, e foi usado de metais preciosos, como ouro e prata , que passaram por testes de pureza. Seja qual for a sua área de serviço em Cristo pode ter sido, Apelles realizada lo bem.

    Seguinte saudação de Paulo era um grupo de crentes cujos nomes e números que nós não sabemos. Eles simplesmente são identificados como aqueles que são da casa de Aristóbulo, que se não for identificado. Porque ele não é cumprimentado, parece certo que ele não era um cristão. A frase grega diz apenas "de Aristóbulo", a palavra das famílias sendo implícita. Quantos de seu lar eram cristãos, e se eram membros da família, funcionários, ou ambos não nos é dito.

    De seu estudo cuidadoso da época do Novo Testamento, o estudioso bíblico observou JB Lightfoot sugere que Aristóbulo pode ter sido o irmão de Herodes Agripa I e neto de Herodes, o Grande. Se assim for, ele teria sido um aliado próximo do imperador Claudius. Quando Aristóbulo morreu, sua família, inclusive sua esposa, filhos, escravos, e posses-se teria tornado a propriedade do imperador, embora eles ainda teria sido referido como a casa de Aristóbulo. Por isso, é possível que este grupo de crentes poderia ter sido parte da família imperial.

    Tal como acontece com Andrônico e Júnias ( v. 7 ), Paulo cumprimenta Herodes como meu parente, que, pelo mesmo motivo explicado acima, era parente físico de Paulo e, portanto, um judeu, assim como seu parente espiritual em Cristo. Como o nome indica, Herodes estava relacionado com a família de Herodes, de alguma forma e, portanto, pode ter sido associada à casa de Aristóbulo.

    Como Aristóbulo, Narciso provavelmente não era um crente, mas alguns os de seu lar eram no Senhor.

    Alguns estudiosos acreditam que com JB Lightfoot que, como Aristóbulo, o Narciso mencionado aqui estava intimamente ligado ao imperador Claudius como sua secretária. Porque todo o contato com o imperador tinha de ser canalizado através do secretário, ele tornou-se extremamente rico através das muitas que ele recebeu subornos para conceder acesso a, ou simplesmente para se corresponder com o imperador. Por isso, é possível que pelo menos duas famílias dentro do palácio tinha cristãos neles. Se assim for, os crentes podem ter sido entre os santos "da casa de César" que se juntaram a Paulo, em seguida, preso em Roma, em enviar saudações à igreja em Filipos ( Fp 4:22 ).

    No versículo 12 , Paulo saúda e felicita três mulheres. Os dois primeiros, Trifena e Trifosa, possivelmente eram irmãs gêmeas, cujos nomes significam "delicada" e "delicado", respectivamente. Essas palavras podem ter caracterizado as suas vidas antes da salvação, mas espiritualmente eles eram ativos e fiéis trabalhadores no Senhor.

    Persis recebido, sem dúvida, o seu nome a partir de sua terra natal da Persia. Não só ela era a pessoa amada, sugerindo (pelo artigo definido a ) ela era amada por todos que a conheciam, mas ela também foi um dos que haviam trabalhado arduamente no Senhor. Porque o trabalho de Trifena e Trifosa é falado no presente tensa e que de Persis no passado, pode ter sido a de que as duas primeiras foram as mulheres mais jovens e ainda está ativo e que Persis era um santo mais velho, que tinha já viveu seus anos mais produtivos. Mas todos os três eram conhecidos por seu trabalho para e no Senhor.

    Paulo fala de Rufus como um homem eleito no Senhor. eklektos ( escolha ) tem o significado literal de escolhido ou eleito. Paulo dificilmente poderia estar falando sobre seu ser escolhido para a salvação, já que, como deixou claro no início da epístola, cada crente é "predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho" ( Rm 8:29 ). Nesse sentido, todo cristão é igualmente escolhido "em [Cristo] antes da fundação do mundo" ( Ef 1:4 ). Marcos não teria nenhuma razão para incluir os nomes de Alexandre e de Rufo, a menos que eles eram conhecidos para a Igreja em geral (através da ampla distribuição da carta de Paulo a Roma) ou pelo menos conhecidos para a igreja em Roma. Scholars, portanto, concordam que o Rufusmencionado aqui por Paulo era um desses filhos de Simon, que podem ter sido trazidos para a fé salvadora em Cristo através desse contato com Ele no caminho para o Calvário. Se assim for, ele deve ter morrido antes da epístola Roman foi escrito, então ele certamente teria sido cumprimentado e elogiado por Paulo. Se Simon, o homem privilegiado por ter levado a cruz de Jesus e ter caminhava ao lado dele para o Calvário, havia se tornado um crente, ele teria sido um dos mais honrados dos homens na igreja primitiva. É óbvio que a sua esposa, a mãe de Rufus, acredita, e parece seguro supor a partir deste texto que Alexander da mesma forma se converteu, dando razão para Marcos para mencioná-lo junto com seu irmão. Alexander ou estava morto ou não viveu em Roma, no momento, senão Paulo teria o cumprimentou.

    A saudação a sua mãe e minha não significa Rufus era irmão de Paulo, mas que de Rufus mãe, em algum lugar e, de alguma forma durante as viagens e ministério de Paulo, cuidou o apóstolo, como se fosse seu próprio filho. Como muitos outros judeus convertidos no momento ou logo após o Pentecostes, Simon e sua família pode ter escolhido para ficar em Jerusalém e, portanto, tiveram a oportunidade de conhecer e fazer amizade com Paulo durante suas visitas lá.

    Paulo não faz comentários sobre a Asíncrito, Phlegon, Hermes, Pátrobas, e Hermas. A menção de os irmãos com eles indica que os cinco homens chamados aqui eram líderes de uma das muitas assembléias de crentes em Roma. Neste contexto, irmãos incluiria todos os crentes de lá, inclusive mulheres.

    Saudações de Paulo em versículo 15 foram para outro tal assembléia de santos, em que Filólogo e Júlia, Nereu e sua irmã, e Olympas eram membros e líderes proeminentes.

    A pesquisa cuidadosa de William Barclay lança luz sobre um dos indivíduos Paulo menciona nesta bela passagem. Sobre Nereus Barclay escreve:

    Em UMA . D . 95 lá aconteceu um evento que chocou Roma. Duas das pessoas mais ilustres em Roma foram condenados por serem cristãos. Eles eram marido e mulher. O marido era Flavius ​​Clemens. Ele tinha sido cônsul de Roma. A esposa foi Domatilla e ela tinha sangue real. Ela era neta de Vespasiano, um ex-imperador, e sobrinha de Domiciano, o imperador reinante. Na verdade, os dois filhos de Flavius ​​Clemens e Domatilla tinha sido designado sucessores de Domiciano no poder imperial. Flavius ​​foi executado e Domatilla foi banido para a ilha de Pontia onde anos mais tarde Paula viu a caverna onde "ela [Domatilla] tirou um longo martírio para o nome de cristão." E agora o ponto de o nome do camareiro de Flavius ​​e Domatilla foi Nereus. É possível que Nereus o escravo tinha algo a ver com a tomada em cristãos de Flavius ​​Clemens o ex-cônsul e Domatilla a princesa de sangue real? Mais uma vez, talvez seja uma especulação ociosa, por Nereus é um nome comum, mas, novamente, talvez seja verdade. (Cartas aos Romanos [Filadélfia: Westminster, 1957]., p 237)

    Paulo termina esta seção com a admoestação, Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. A prática de se abraçando e beijando amigos na testa ou na bochecha era comum nos tempos do Antigo Testamento. Os homens, por vezes, ser beijada na barba. Esses beijos eram em nada romântico, muito menos erótico, e beijar na boca era raro, exceto para os casais. Beijar era comum entre os parentes e amigos próximos, especialmente quando eles vieram juntos pela primeira vez após uma longa separação e quando eles saíram, como é comum hoje em dia. Para beijar uma pessoa de alta posição era um sinal de honra e respeito.

    A igreja do Novo Testamento, à primeira composta principalmente de judeus, continuou a prática tradicional de se beijando entre parentes e amigos próximos. Porque muitos novos crentes foram feitos párias por suas famílias biológicas, o parentesco espiritual dos cristãos tornou-se tudo o mais caro e era frequentemente manifestada por que veio a ser chamado de um ósculo santo. Paulo admoestou os crentes em Roma para manter a prática, quando eles se saúdam .

    Ele deu a mesma advertência no final das suas duas cartas à igreja de Corinto ( 1Co 16:20. ; . 2Co 13:122Co 13:12 ) e em sua primeira carta aos crentes em Tessalônica ( . 1Ts 5:26 ) . Pedro tinha em mente a mesma idéia de demonstrar afinidade espiritual, quando disse: "Saudai-vos uns aos outros com um beijo de amor" ( 1Pe 5:14 ).

    Depois de Paulo exortou os anciãos de Éfeso que vieram ao seu encontro em Mileto como ele estava viajando para Jerusalém ", ele se ajoelhou e orou com todos eles. E eles começaram a chorar alto e abraçou Paulo, e beijou-o várias vezes, especialmente ao longo de luto a palavra que dissera, que eles deveriam ver o seu rosto não mais "( Atos 20:36-38 ).

    Enquanto Jesus jantou na casa de Simão, o fariseu, "uma mulher na cidade que era um pecador", provavelmente uma prostituta, entrou na casa e começou a lavar, ungir, e beija os pés de Jesus. Simon ", disse para si mesmo:" Se este homem fosse profeta, saberia quem e que tipo de pessoa é essa mulher que está tocando-lhe que ela é uma pecadora. '"Depois de contar uma parábola, Jesus", disse a Simão: "Do Vês esta mulher Entrei em tua casa;?. não me destes de água para os pés, mas ela tem molhar meus pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou in, não tem cessado de me beijar os pés "(ver Lucas 7:36-45 ). Jesus não só aprovado de beijar os pés da mulher, mas lembrou que Simon tinha negligenciado para cumprimentá-lo com um beijo, o que implica que tal beijo não só foi adequado, mas era esperado de uma pessoa que organizou um convidado de honra.

    A prática do ósculo santo, ou beijo de amor, continuou por muitos anos na igreja primitiva. Ele provavelmente chegou ao fim por ser corrompida por perversão sensual. Alguns séculos mais tarde, ele foi um pouco reviveu sob a forma de um beijo litúrgica, que era puramente formal e ritualista, e não pessoal ou espiritual.
    Em nossos dias, há também o perigo de certos sinais físicos de carinho ser mal interpretado e abusado. Esses perigos sempre existiram e continuarão a existir até a volta do Senhor. Mas, se praticado com sensato critério, um abraço carinhoso e um beijo verdadeiramente santa que reflecte uma genuína, amor sincero entre cristãos não deve ser descartada simplesmente por causa de possível equívoco ou uso incorreto.
    Paulo estendeu cumprimentos em nome de todas as igrejas de Cristo, sem dúvida, referindo-se congregações ele tinha recentemente visitado. Sabemos que a partir do Novo Testamento que havia diferenças de opiniões na igreja primitiva, mesmo entre os líderes mais espirituais, incluindo os apóstolos. Mesmo facciosismo grave, como a que está na igreja em Corinto, não era desconhecido, mas não havia denominações como os conhecemos hoje, não há grupos dissidentes dentro do corpo de crentes ortodoxos. Eles todos eram simplesmente as igrejas de Cristo. Esses crentes, judeus e gentios, ricos e pobres, livres e escravos, famosos e desconhecidos, se em Cristo uma profundidade de companheirismo e parceria o mundo não tem caminho do entendimento.

    Mas o mundo pode observá-lo, eo povo de Deus deve dar ao mundo mais uma oportunidade para fazê-lo. O Senhor nos assegurou: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" ( Jo 13:35 ). Que o amor deve ser genuíno e puro para ele fortalecer a igreja ou para ter um impacto sobre o mundo. Por essa razão, Paulo tem início ordenou: "O amor seja sem hipocrisia detestar o que é mau;. Apegar ao que é bom se dedicará a um outro no amor fraterno;. Dê preferência a um outro em honra ... Alegrai-vos com os que alegram e chorai com os que choram Seja o mesmo sentimento para com o outro, não ser arrogante em mente, mas associado com os humildes não sejais sábios em sua opinião "(.. Rom. 12: 9-10 , Rm 12:15 Rm 12:16 ).

    Esse tipo de amor caracterizou a igreja de Éfeso, de quem Paulo escreveu que tinha "ouvido falar da fé no Senhor Jesus que existe entre você e seu amor por todos os santos" ( Ef 1:15 ). Novamente ligando a fé em Cristo com amor para com os irmãos, ele disse aos crentes de Colossos: "Nós ouvimos falar da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos" ( Cl 1:4 ). Paulo está aqui falando de algo infinitamente mais grave. Ele está advertindo sobre aqueles que desafiam e minar o ensinamento que você aprendeu, ou seja, a apostólica divinamente revelado ensino que receberam.

    Mantenha seu olho em tais homens, diz Paulo. Marcá-los como falsos mestres que estão a ser combatidos e evitados. skopeo ( manter seus olhos sobre ) carrega a idéia de olhar ou observar com intensidade. É a partir da forma substantiva dessa palavra que temos o escopo no telescópio e microscópio. Isso significa mais do que simplesmente a olhar, mas para analisar e examinar cuidadosamente.

    Paulo não está falando sobre o que hoje é muitas vezes referida como uma "caça às bruxas", um esforço que está determinado a encontrar a falha se é lá ou não. Ele nem está falando de "testes ao" legalistas e muitas vezes mesquinho e sem amor para uma ortodoxia que é mais rígida do que as Escrituras.
    Os evangélicos que aderem estritamente mas despretensiosamente à infalibilidade das Escrituras e se recusam a se juntar fileiras com aqueles que se dizem cristãos, mas que comprometer ou denegrir a Palavra de Deus são muitas vezes injustamente acusado de ser divisiva. Mas a verdadeira igreja de Deus está ligado através de Sua Palavra e do poder de Seu Espírito que habita, que aplica e constrói a Igreja e através dessa Palavra. Os que realmente causam divisão destrutiva e desarmonia, os ímpios dissensões e obstáculos sobre o qual Paulo fala aqui, são aqueles que promovem e falsidade prática e injustiça.Nenhuma instituição ou movimento pode reivindicar justamente unidade em Cristo, se eles não são unificados na e pela Sua Palavra. Seja qual for a unidade espiritual que eles podem ter se baseia no espírito deste século, que é satânico, não deuses.

    No início de sua carta às igrejas da Galácia, Paulo expressa com emoção óbvia seu grande espanto que "você está passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho" (Gl 1:6 ) —asked: "Senhor, queres que façamos para comandar descer fogo do céu e os consuma? " Jesus respondeu: "Você não sabe que tipo de espírito sois, porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-los" ( Lucas 9:54-56 ). Uma das várias repreensões fortes de Jesus de Pedro foi dada em resposta ao corte do discípulo que fora a orelha de um dos escravos do sumo sacerdote, quando os judeus trouxe soldados romanos para prender Jesus. "Põe a tua espada no seu lugar", disse a Pedro; "Para todos aqueles que pegar a espada perecerão pela espada" ( Mt 26:52. ; cf. João 18:10-11 ). Mesmo protecção do Filho de Deus não justifica o uso da violência física. Essa prerrogativa é de Deus por si só, seja diretamente por intervenção divina ou indirectamente através divinamente instituída governo humano ( 13 1:45-13:4'>Rom. 13 1:4 ).

    A resposta certa dos crentes para falsos mestres, especialmente aqueles que ensinam sua heresia sob o disfarce do cristianismo, não é debater ou diálogo. Estamos a afastar-nos deles, para rejeitar o que eles ensinam e proteger companheiros crentes, especialmente os novos convertidos e os imaturos, de ser enganado, confuso e enganado. Paulo muitas vezes discutido e debatido com os incrédulos, tanto judeus e gentios. Enquanto em Atenas, ele "estava raciocinando na sinagoga com os judeus e os gentios tementes a Deus, e do mercado todos os dias com aqueles que aconteceu de estar presente", incluindo filósofos gregos ( Atos 17:16-17 ; cf. At 9:29 ). Ele não fez, no entanto, fornecer uma plataforma para aqueles que professavam Cristo, mas ensinou um evangelho falso e pervertida. Essas pessoas não estão a ser debatida, mas denunciou.

    Embora seja útil para os cristãos, especialmente os pregadores e professores, para ter algum conhecimento do que liberal cristianismo e os chamados cultos cristãos ensinam, é espiritualmente imprudente e perigoso para ser excessivamente expostos a suas falsidades, seja através da leitura de sua literatura ou se envolver em suas igrejas, colégios, seminários ou outras instituições. Ao fazer essas coisas, muitos mal-preparados, mas crentes autoconfiantes tiveram sua fé, bem como a sua doutrina seriamente subvertida, como eles são "levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganosa" ( Ef 4:14 ). Muitos seminaristas, que normalmente são mais familiarizados com as Escrituras do que a maioria dos outros cristãos de sua idade, tornaram-se tão envolvido em diálogo com erro teológico que o seu ministério eficaz é tudo, mas perdeu. Eles não são, é claro, perder a salvação, mas eles podem facilmente ter a sua utilidade para o Senhor severamente enfraquecida e, por vezes destruída.

    Na cena tocante mencionado anteriormente, como Paulo despediu-se dos anciãos de Éfeso, lembrou-lhes que "não me esquivei de declarar que [eles] todo o propósito de Deus." Porque ele amava tão ternamente, ele teve o cuidado especial para avisá-los com estas palavras sensatas:

    Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; E que, dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. E agora eu encomendo a Deus e à palavra da sua graça, a qual é poderosa para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. ( Atos 20:27-32 )

    O próprio Jesus advertiu repetidamente os discípulos contra falsos mestres e profetas. No Sermão da Montanha, Ele disse: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores Você vai conhecê-los pelos seus frutos." ( Mateus 7:15-16. ). Em outra ocasião Ele alertou que, no fim dos tempos, "falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos" ( Mt 24:24 ).

    Paulo dá duas razões negativas para afastar-se de falsos mestres. A primeira é que seus motivos são errados. Tais homens são escravos, ele explica, não de nosso Senhor Cristo, mas de seus próprios apetites. Não importa o quão aparentemente falsos mestres ou pregadores sinceros e carinho pode parecer ser, eles nunca estão genuinamente preocupados com a causa de Cristo ou por Sua igreja. Eles são movidos por interesse próprio e auto-satisfação, às vezes para a fama, às vezes para o poder sobre seus seguidores, sempre com fins lucrativos, e com freqüência para todas essas razões. Muitos deles desfrutar de estilos de vida pretensiosos e luxuosos, e imoralidade sexual é a regra mais do que a exceção. Tais pessoas "são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o seu apetite, e cuja glória é para confusão deles, que defina as suas mentes nas coisas terrenas" ( Fp 3:18-19. ). "Estes homens são aqueles que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos", Jude testemunha. Eles são "nuvens sem água, levadas pelos ventos; árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, lançando a sua própria vergonha como espuma, estrelas errantes, para os quais a escuridão negra tem sido reservado para sempre" ( Jude 12-13 ).

    Muitos falsos mestres dedicam suas vidas ao estudo das Escrituras, mas porque eles nunca confiou em Cristo para a salvação e porque vêem a Bíblia como as idéias do homem sobre Deus, em vez de revelação de Deus ao homem, eles distorcem a Sua Palavra e torcê-lo para caber sua próprias predisposições pecaminosas. Porque eles têm sido de tal contato próximo com a verdade de Deus ", que seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento que lhes" ( 2Pe 2:21 ). Eles rejeitam a verdade que Pedro declara tão claramente em sua segunda carta:

    Saber isso, antes de tudo, que nenhuma profecia da Escritura é uma questão da própria interpretação, para nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus. Mas falsos profetas houve também entre o povo, assim como também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas; o seu julgamento de há muito tempo não é ocioso, ea sua destruição não dorme. ( 2 Pe 1: 20-2: 3. ; cf. 2: 10-19 )

    Até mesmo os falsos mestres e líderes que vivem modestamente e passam a vida sacrificially ajudar os outros estão realmente vivendo para si raras. Eles tentam agradar a Deus por suas boas obras e não por fé Nele e em obediência à Sua Palavra. Eles mesmos não conhecem a Deus ou servir a Deus e são um obstáculo para os outros que vêm a conhecê-Lo e servi-Lo.
    Em segundo lugar, os falsos mestres deve ser rejeitada porque os resultados de seus ensinamentos são sempre destrutivos. Por sua palavras suaves e lisonjas, enganam o coração dos incautos.

    Os muitos evangelhos populares e sentimental de ecumenismo e de unidade eclesiástica proclamados hoje refletem tais palavras suaves e lisonjas, que se disfarça como amoroso e beneficente, apesar de negar as verdades centrais do evangelho. Em nome de fortalecer e unificar a igreja de Cristo, eles minam sua fundação. Em nome de trazer os homens mais próximos de Deus, eles levá-los mais longe Dele.Assim como nos dias de Paulo, eles enganam o coração dos incautos.

    Em sua segunda carta à igreja de Corinto, Paulo alertou para "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Portanto, não é surpreendente que os seus servos também disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras "( 13 47:11-15'>2 Cor. 11: 13-15 ).

    Qualquer amor que não reconhece a verdade de Deus não tem parte no amor de Deus. Não importa o quão habilmente disfarçada em simpatia religiosa e respeitabilidade, e não importa o quão grande as suas reivindicações a amar a Deus e ao Seu povo, os que contradizem ou comprometer a Sua Palavra são inimigos de Deus e de Seu povo. O amor que Deus ordena e louva nunca pode ser separada da verdade que Ele revelou.
    Porque eles fingem falar em nome de Deus e servir o seu povo, a mais dura dos julgamentos de Deus nas Escrituras são reservados para os falsos mestres e profetas, aqueles que se propõem a falar por e servir o Deus verdadeiro, mas que falam apenas para si e só servem a si mesmos.
    Paulo também dá uma razão positiva para evitar falsos mestres. Para o relatório de sua obediência atingiu a todos. A melhor proteção contra a falsidade está aderindo à verdade de Deus, assim como a melhor proteção contra o pecado está segurando a Sua justiça.

    Os crentes em Roma estavam protegidos contra os falsos mestres, pela sua obediência a Cristo e à verdade do evangelho. Não só a sua obediência se proteger, mas também ajudou os crentes em outros lugares que conheciam e foram incentivados pela reputação da igreja romana por piedade. No início desta carta, Paulo elogiou por sua fidelidade. "Dou graças a Deus por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé está sendo proclamado por todo o mundo" ( Rm 1:8. ). Nós não estaremos livres dos fascínios do pecado, até que Cristo nos leva a estar com Ele. É, portanto, necessário que os cristãos constantemente para "abominam o que é mau [e] se apegam ao que é bom" ( Rm 12:9 ).

    Muitos cristãos racionalizar assistir filmes degradantes e programas de TV, afirmando que eles precisam estar familiarizados com os caminhos do mundo, a fim de melhor analisar a cultura secular e estar melhor preparado para testemunhar para aqueles que são mundanos. Mas não é necessário vasculhar o lixo para reconhecê-lo pelo que ele é, e quanto mais nós somos em torno dele o mais que nós pegar seu fedor. O mais boa vontade que nós associamos com o mal, mais ele vai nos arrastar para baixo ao seu nível.
    Para ser inocente no que está mal não é ser ignorante do mesmo ou para ignorá-lo. Não podemos abominar mal a menos que tenhamos uma idéia do que se trata. Mas, para usar uma analogia popular, a única maneira confiável para reconhecer uma nota falsa é estar completamente familiarizado com o projeto de lei genuína. A única maneira confiável para reconhecer o mal é estar bem familiarizado com obom, e que a única maneira confiável para aprender o que é bom é para aprender a Palavra de Deus.

    Para aqueles que se afastam dos falsos mestres e que são sábios no que é bom e inocente no que é o mal, o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos seus pés. Paulo assegura crentes fiéis que eles podem contar com o dia em que a sua espiritual guerra terá terminado. Professores de engano e falsidade são instrumentos do diabo, e eles serão destruídos quando o Deus da paz esmaga Satanás. EmRm 15:33 , Paulo se refere a "o Deus da paz" em relação à sua provisão divina para Seus filhos. Aqui o Deus da paz é falado em relação a Sua vitória permanente sobre Satanás e seus asseclas, em nome de seus filhos. Paulo usa a figura de Gn 3:15 , onde, depois da queda, Deus declara que a serpente ( Satanás ), que "Ele [o Messias] te ferirá a cabeça", isto é, infligir uma ferida mortal.

    A frase en tachei , aqui traduzida em breve, tem o significado de celeridade, ou rapidamente, como ele é processado em At 12:7 ). Ele recomenda, louvores, e dá graças por Timoteo duas vezes em I Coríntios ( 04:17 ; 16: 10-11 ), uma vez que em I Tessalonicenses ( 3: 2 ), e inúmeras vezes em suas duas cartas para que o amado colega de trabalho.

    Lúcio pode ser o nativo de Cirene, que era um dos profetas e mestres em Antioquia que, sob a direção do Espírito Santo, primeiro comissionados Paulo e Barnabé ( 13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3 ). A julgar pelo nome sozinho, ele poderia ter sido qualquer um judeu ou gentio. Paulo pode ter sido usando outra forma de Lucas, que escreveu o evangelho que leva seu nome e foi o único Gentil para escrever qualquer parte da Escritura. Paulo se refere a Lucas como "o médico amado" ( Cl 4:14 ) e menciona-o em duas outras cartas ( 2Tm 4:11. ; 24 Filemon. ). Lucas e Paulo eram companheiros frequentes, como indicado no livro de Atos, quando Lucas usa "nós" no que diz respeito a grupos que incluíram Paulo (ver, por exemplo, 16:11 ; 21: 1-8 ).

    Paulo refere-se a Jason e Sosípatro como meus parentes, provavelmente indicando simplesmente que eles eram companheiros judeus, não necessariamente parentes. Se o Lucius apenas mencionado era um judeu, ele também teria sido um dos de Paulo parentes. Um dos primeiros convertidos em Tessalônica foi nomeado Jason e aparentemente hospedado Paulo em sua casa por um curto período de tempo antes que os crentes não enviaram Paulo e Silas para Bereia pela sua segurança ( Atos 17:5-10 ). Nós aprendemos de Atos 20:4-6 que um homem de Berea nomeado Sopater (uma forma abreviada deSosípatro ) estava entre os companheiros de Paulo que o encontraram em Trôade depois que ele deixou Éfeso. Sopater sem dúvida estava entre os judeus em Berea que "foram mais nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias, para ver se estas coisas [que Paulo pregou] fosse assim," e foi entre os "muitos deles [que], portanto, acredita" ( Atos 17:10-12 ). O fato de que o Jason e Sopater mencionado em Atos eram de cidades vizinhas que Paulo visitou em sucessão dá um forte apoio à idéia de que eles são o Jason e Sosípatromencionado aqui, e que eles não apenas eram amigos íntimos de Paulo, mas do outro.

    Tertius, foi secretário ou amanuense de Paulo, que escreveu esta carta que Paulo ditou a ele, e que aqui insere o seu próprio cumprimento. O fato de que Paulo afirma que "a saudação é de próprio punho-Paulo", indica que o corpo principal de um Corinthians também foi escrito por ele (ver 16: 19-21 ). Sua dizendo: "Vede com que grandes letras Estou escrevendo para você com a minha própria mão", pode significar que ele, pessoalmente, escreveu apenas os versos finais de Gálatas (ver 06:11 ). Assim como Phoebe tive o grande privilégio de entregar o livro de Romanos, Tertius tive o grande privilégio de escrevê-lo para Paulo.

    Gaio foi um host para Paulo, bem como a toda a Igreja, provavelmente referindo-se a uma congregação que se reuniu em sua casa. Porque o livro de Romanos foi escrito a partir de Corinto, este Gaiusquase certamente estava entre os muitos crentes de Corinto que vieram à fé em Cristo através do ministério de Paulo e foi um dos dois homens naquela igreja que Paulo havia batizado pessoalmente ( 1 Cor . 01:14 ). Ele é geralmente pensado para ser "Tício Justo, um adorador de Deus, cuja casa estava junto da sinagoga" em Corinto ( At 18:7 ou em 2Tm 4:20 .

    Quartus foi o último dos companheiros de Paulo, em nome de quem enviou saudações. Ele é identificado apenas como o irmão, o que poderia significar que ele era o irmão biológico de Erasto, que acaba de ser mencionado, ou, mais provavelmente, simplesmente, que ele era um irmão em Cristo.

    Como indicado por colchetes no New American Padrão Bible, terceira bênção curta de Paulo (cf. 15:33 ; 16:20 b ) não é encontrado nos primeiros manuscritos gregos do livro de Romanos. Isso é compreensível, porque estes fechando três versos formam, uma bênção mais explícito por mais tempo, para que o versículo 24 não acrescenta nada e parece um pouco fora do lugar. Mas o sentimento é totalmente coerente com o resto do epílogo graciosa de Paulo. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.




    62. A Revelação do Segredo de Deus ( Romanos 16:25-27 )

    Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho ea pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que foi mantido em segredo por muito tempo épocas passadas, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações para obediência da fé; ao único Deus, através de Jesus Cristo, seja a glória para sempre. Amém. ( 16: 25-27 )

    O livro de Romanos termina com uma bela doxologia, louvando a Deus pelo que Ele tem feito por meio de Seu Filho, Jesus Cristo.
    Doxologias são encontrados em toda a Escritura. Às vezes, um escritor é tão sobrecarregados com gratidão que ele invade louvor inspirado a Deus por Sua bondade e graça. Isso é especialmente evidente nos Salmos, o hinário do antigo Israel. Os 150:1 salmos são divididos em cinco seções, geralmente referidos como livros. Apesar de louvores a Deus são encontrados em todo o Salmos, cada um dos cinco livros termina com uma doxologia especial. Reserve um termina com: "Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, de eternidade a eternidade. Amém e amém" ( 41:13 ). Exceto para a atribuição de encerramento para Davi ( v 20. , livro duas extremidades com: "Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, o único que faz maravilhas E bendito seja o seu nome glorioso para sempre.), E toda a terra pode ser preenchido com a Sua glória Amém e amém "(. 72: 18-19 ). Reserve três extremidades com: "Bendito seja o Senhor para sempre! Amém e amém" ( 89:52 ). Livro quatro extremidades com: "Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, de eternidade a eternidade. E que todas as pessoas dizem:" Amém ". Louvado seja o Senhor! " ( 106: 48 ). Livro cinco pontas com o Salmo 150 , todos os versos de que é um grande doxologia.

    O Novo Testamento está repleto de doxologies. No nascimento de Jesus, o anjo e "uma multidão dos exércitos celestiais, [foram] louvando a Deus, dizendo: Glória a Deus nas alturas" ( 13 42:2-14'>Lucas 2:13-14 ).Quando Cristo fez Sua entrada triunfal em Jerusalém, "toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus com alegria em alta voz por todos os milagres que tinham visto, dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu e glória nas alturas "(! Lucas 19:37-38 ). A oração que Jesus ensinou seus discípulos, vulgarmente conhecido como a Oração do Senhor, termina com a doxologia: "Porque teu é o reino, o poder ea glória, para sempre. Amém" ( Mt 6:13 ).

    Em meio a esta carta para a igreja romana, Paulo declara: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis ​​são os seus juízos e inescrutáveis ​​os seus caminhos! Para quem conheceu a mente do Senhor? ou que se tornou seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele que ele pode ser pago de volta com ele novamente? Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém "( Rom. 11 : 33-36 ). Da mesma forma, no meio de sua carta aos crentes de Éfeso, Paulo exclama uma doxologia que muitas vezes é usado no final de cultos: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre Amém. "( Ef. 3: 20-21 ).

    Perto do final da carta aos Hebreus, o autor diz: "Ora, o Deus da paz, que fez subir dentre os mortos o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna, mesmo Jesus, nosso Senhor, equipá-lo em todos os boa coisa a fazer sua vontade, operando em nós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre Amém "(. 13 20:58-13:21'>Heb. 13 20:21 ).

    O livro do Apocalipse está repleto de hinos de louvor. "Os quatro seres viventes e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro ... e eles cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e te compra de Deus para com os teus homens de sangue de toda tribo, língua, povo e nação "( Ap 5:8-9 ). Eles se juntaram a "a voz de muitos anjos, ... eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo:" Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra e glória, e louvor "( vv. 11-12 ). Outra grande multidão no céu cantou, "Salvação Aleluia, glória e poder pertencem ao nosso Deus; porque os seus juízos são verdadeiros e justos!" ( 19: 1-2 ).

    Há uma notável relação entre os três últimos versos de Romanos e o primeiro onze. Em 16:25 Paulo fala àquele que é poderoso para vos confirmar, e em 1:11 ele fala de seus leitores a ser estabelecida.Ele fala de meu evangelho, e em 1: 1 de "o evangelho de Deus." Ele fala do mistério de Deus , que foi mantido em segredo por muito tempo eras passadas, e em 1: 2 do evangelho ", que ele antes havia prometido." Ele menciona a pregação de Jesus Cristo, e em 1: 3 o evangelho relativo Filho de Deus. Ele fala de as Escrituras dos profetas, assim como ele faz em 1: 2 . Ele fala do evangelho que está sendo dado a conhecer a todas as nações, levando a obediência da fé, e em 1: 5 ". sobre a obediência da fé entre todos os gentios" de trazer

    Doxologia fechamento de Paulo em Romanos é único, na medida em que, em seu louvor ao Senhor, ele recapitula os principais temas da epístola. Talvez tirar a caneta do Tertius (ver v. 22 ), os toques apóstolo sobre o evangelho que estabelece os homens ( v. 25 a ), o evangelho que proclama Jesus Cristo ( v. 25 b ), e do evangelho, que revela o mistério de Deus ( vv. 25 c -26).

    O Evangelho que estabeleça Homens

    Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho ( 16:25 a)

    Primeiro de tudo, Paulo louva a Deus para que o evangelho que estabelece os homens. Deus é capaz, ou seja, tem poder suficiente, para estabelecer os que confiam nEle de acordo com o verdadeiroevangelho que Paulo, e todo verdadeiro pregador e professor, claramente estabelecido.

    Stērizō ( estabelecer ) significa fazer firme e estável, para fazer rápido. Neste contexto, refere-se a ser resolvido mentalmente, firmemente enraizada na verdade do evangelho. O incrédulo não tem certeza sobre Deus ou a Sua Palavra ou o caminho da salvação. A maioria da humanidade não tem mesmo interesse em encontrar o verdadeiro Deus. Eles são perfeitamente satisfeito com a religião que herdaram ou foram expostos a, ou então não têm nenhuma preocupação com religião. Mesmo aqueles que tentam encontrar Deus por sua própria busca e discernimento são "sempre aprendendo e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" ( 2Tm 3:7 ). O apóstolo assegurou aos cristãos de Corinto que "Deus é capaz de fazer toda a graça abundar em vós, de que tendo sempre, em tudo, você pode ter uma abundância para toda boa obra" ( 2Co 9:8 ).

    Ao se referir ao meu evangelho, Paulo não estava falando de seu próprio ponto de vista pessoal do evangelho. Seu evangelho era o mesmo que o Evangelho de Pedro, o evangelho de João, e do evangelho pregado pelos outros apóstolos e professores-o verdadeiro evangelho divinamente revelado de Jesus Cristo. Como ele explicou aos fiéis da Galácia: "Eu gostaria que você soubesse, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado, mas eu recebi através uma revelação de Jesus Cristo "( Gal. 1: 11-12 ; cf. Gl 2:2 ). Em sua segunda carta à igreja de Corinto, ele testemunhou, "Nós não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor ... Porque Deus, que disse: 'luz brilhará para fora das trevas", é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo "( 2 Cor. 4: 5-6 ). "A fé vem pelo ouvir", ele explica em Romanos ", eo ouvir pela palavra de Cristo" ( 10:17 ).

    Na segunda parte de Romanos ( 3: 21-8: 39 ), o apóstolo delineia praticamente todas as bênçãos que o evangelho traz para a vida daqueles que pertencem a Jesus Cristo, aqueles que Ele criou. Para dar apenas uma lista parcial: a justiça vem pela fé em Cristo ( 3:22 ); Somos "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" ( 3:24 ); justiça será contado para "aqueles que acreditam n'Ele [Deus] que ressuscitou a Jesus nosso Senhor dentre os mortos" ( 4:24 ); "Temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" ( 5: 1 ); "Se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele" ( 6: 8 ); "O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" ( 06:23 ); "Temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que nós estávamos destinados, de modo que servimos em novidade de espírito, e não na velhice da letra" ( 7: 6 ); somos habitados pelo Espírito Santo ( 8: 9 ), tenha a vida no Espírito ( 8:11 ), são guiados pelo Espírito ( 8:14 ), tem o testemunho do Espírito de que somos filhos de Deus ( 8:16 ); temos as primícias do Espírito ( 8:23 ), são intercedeu por pelo Espírito ( 8:26 ), e não podem ser separados "do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" ( 08:39 ).

    O Evangelho que revela o mistério de Deus

    conforme a revelação do mistério que foi mantido em segredo por muito tempo épocas passadas, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações, levando a obediência da fé; ao único Deus, através de Jesus Cristo, seja a glória para sempre. Amém. ( 16:25 c-27)

    O evangelho que nos confirma e que proclama Jesus Cristo também revela de Deus mistério divino que foi mantido em segredo durante longos séculos passado.

    Este mistério ( musterion ) não leva a conotação que a palavra tem em Inglês moderno, como usado, por exemplo, de um romance de mistério. No Novo Testamento se refere a algo escondido em épocas anteriores, mas agora conhecido. Especificamente, ele se refere a uma parte da verdade de Deus que não foi revelado, ou foi apenas parcialmente revelado, no Antigo Testamento.

    Em I Coríntios, Paulo usa o termo de uma maneira geral, falando dos apóstolos e dos profetas do Novo Testamento, como a si mesmo, Apolo e Pedro, como "administradores dos mistérios de Deus" ( 4: 1 ; cf. 03:22 ) . Ou seja, eles estão trazendo nova revelação escondido desde todos os séculos (cf. Ef 3:9 ).

    Há muitos mistérios, como "o mistério da iniqüidade" ( 2 Ts 2: 7-8. ), "o mistério da piedade" ( . 1Tm 3:16 ), o mistério do arrebatamento ( 1Co 15:51 ), "o mistério da sua [de Cristo] vontade" ( Ef 1:9 ), "o mistério do evangelho" ( Ef 6:19 ), o mistério de Cristo nos crentes ( Cl 1:27 ), "o mistério da fé "( 1Tm 3:9. ). Especificamente, o mistério é "que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho" ( v. 6 ; cf. v. 9 ) . Em outras palavras, o plano final de Deus de redenção sempre incluiu os gentios em todos os sentidos, tanto quanto os judeus, o Seu povo especialmente escolhidos sob a antiga aliança. Através de Jesus Cristo, os crentes gentios são tão completamente salvo, como plenamente os filhos de Deus, e como sempre os cidadãos do seu reino divino como são crentes judeus.

    mistério que agora se manifesta tinha sido previsto em palavras veladas pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, [e] foi dado a conhecer a todas as nações, levando a obediência da fé. Por meio de Isaías, Deus prometeu que "o Justo, meu Servo, justificará a muitos, como Ele irá suportar as suas iniqüidades" ( Is 53:11 ). Jeremias profetizou: "Eis que vêm dias, diz o Senhor," quando farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá ... Porei a minha lei no seu interior, e no seu coração Vou escrevê-lo, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo "( Jr 31:31. , Jr 31:33 ). Através de Ezequiel, o Senhor disse: "Eu lhes darei um só coração, e deve colocar um novo espírito dentro deles. E eu tomará o coração de pedra da sua carne e lhes darei um coração de carne" (Ez 11:19 ).

    Judeus sempre tinha pensado que tais previsões, sejam elas quais totalmente significaram, aplicada apenas a eles, a raça escolhida de Deus. "Quanto a esta salvação", Pedro explica, "os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação, procurando saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias de seguir "( I Pedro 1:10-11. ). Mesmo para profetas inspirados de Deus sob a antiga aliança, o sentido pleno de suas profecias era um mistério.

    No entanto, quando Deus fez sua aliança com Abraão, o pai de seu povo escolhido de Israel, Ele fez alusão a sua oferta de graça para o mundo inteiro. "Em você", ele disse a Abraão, "todas as famílias da terra serão abençoados" ( Gn 12:3 ).

    Essa é a verdade Paulo sublinha, na terceira maior seção de Romanos ( caps. 9-16 ). Deus fez "conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, ... não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios. Como também diz em Oséias:" Chamarei aqueles que não eram o meu povo: "Meu povo ", e ela que não era amada," amado "( 9: 23-25 ​​). "Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será desapontado." Pois não há distinção entre judeu e grego; para o mesmo é o Senhor de todos "( 10: 11-12 ). Paulo falou especificamente de " o mistério ... que o endurecimento parcial que aconteceu com Israel até que a plenitude dos gentios haja entrado "( 11:25 , grifo do autor), ou seja, até que os gentios tiveram plena oportunidade de ouvir e receber o evangelho.

    Em 12: 3-8 Paulo comanda todos os crentes, judeus e gentios, para ministrar uns aos outros com os dons do Espírito Santo lhes deu. No capítulo 13, ele se concentra sobre a responsabilidade de todos os fiéis a respeitar as autoridades governamentais e comportar-se adequAdãoente perante o mundo. No capítulo 14 , ele enfatiza a responsabilidade dos crentes para não ofender um consciências dos outros, e nocapítulo 15 , ele lembra a seus leitores mais uma vez de extensão da graça salvadora de judeus e gentios de Deus. No capítulo 16 , cumprimento de Paulo judeus e gentios reflete tanto sua convicção pessoal de sua unidade em Jesus Cristo.

    Paulo coroa esta carta maravilhosa com louvor ao único Deus, o Deus dos judeus e dos gentios, o Deus de toda a criação. Pode-se perguntar por que ele não diz, "para o único poderoso" ou "só amar" ou "só gracioso" Deus. Ele tem muito a dizer sobre esses atributos divinos em suas cartas, incluindo este. Talvez ele chama a atenção aqui para a sabedoria de Deus, a fim de enfatizar que apenas uma mente infinitamente sábio poderia ter concebido e realizado um tal plano de redenção.

    Em sua carta à igreja de Éfeso, Paulo testificou: "Para mim, o mínimo de todos os santos, foi dada esta graça de anunciar aos gentios as insondáveis ​​riquezas de Cristo, e para trazer à luz o que é a administração do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que criou todas as coisas, a fim de que a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser dado a conhecer . através da igreja para os governantes e autoridades nas regiões celestiais Este foi, de acordo com o propósito eterno que Ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor "( Ef. 3: 8-11 , ênfase adicionada).

    Foi por meio de Jesus Cristo, que Deus supremamente revelou não só a sua grande graça, mas também sua grande sabedoria. Para Ele, portanto, seja a glória para sempre. Amém.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 16 do versículo 1 até o 27

    Romanos 16

    Uma carta de recomendação — Rm 16:1-2

    Quando uma pessoa está buscando um novo emprego ou uma nova posição, geralmente apresenta referências ou um testemunho de alguém que a conhece bem e que pode certificar seu caráter e sua capacidade. Quando uma pessoa vai viver em algum povo desconhecido, freqüentemente leva consigo alguma carta de apresentação de alguém que conhece alguma pessoa nesse povo. No mundo antigo estas cartas eram muito comuns. Eram conhecidas como sustatikai epistolai, cartas de recomendação ou apresentação. Ainda conservamos muitas destas cartas escritas em papiros, e recuperadas dentre montões de lixo enterrados nas areias do deserto no Egito.

    Um tal Mystarión, olivicultor egípcio, enviou a seu servo com um recado para o Stotoetis, um sumo sacerdote, e lhe deu uma carta de apresentação:

    Mystarión a seu Stotoetis, muitas saudações.
    Envio a você meu Blasto por veredas para meu olival.

    Veja, pois, para não demorar, porque sabe quanto o necessito a toda hora.

    A Stotoetis, sumo sacerdote da ilha.

    Esta é uma carta de recomendação para apresentar a Blasto, quem foi com um recado. Assim Paulo escreve para apresentar ao Febe à Igreja em Roma.
    Febe procedia de Cencréia, que era o porto de Corinto. Algumas vezes é chamada diaconisa, mas não é provável que ocupasse o que poderíamos chamar uma posição oficial na 1greja. Pode não ter havido época na 1greja cristã em que o trabalho das mulheres não fosse de infinito valor. E deve ter sido especialmente assim nos dias da Igreja primitiva. No caso do batismo por imersão total, como se fazia então, na visita aos doentes, na distribuição de mantimentos aos pobres, as mulheres devem ter desempenhado uma grande parte na vida e o trabalho da Igreja, mas naquele tempo não tinham nenhuma posição oficial.

    Paulo encomenda ao Febe às boas-vindas da Igreja de Roma. Pede às pessoas de Roma que a recebam como as pessoas dedicadas a Deus devem receber umas a outras. Não deveria haver estranhos na família de Cristo; entre os cristãos não deveriam ser necessárias as apresentações formais, porque certamente eles são filhos e filhas do mesmo Pai, e portanto irmãos entre si. Mas contudo uma Igreja não é sempre a instituição acolhedora que deveria ser. É possível que as Igrejas, e ainda mais as organizações eclesiásticas, cheguem a ser pequenas camarilhas, quase pequenas sociedades fechadas que não têm verdadeiro interesse em receber ao estranho. Quando um estranho chega entre nós, o conselho de Paulo até segue sendo bom: recebam ao tal da maneira que as pessoas dedicadas a Deus devem receber umas as outras.

    A CASA QUE ERA IGREJA

    Romanos 16:3-4

    Não há no Novo Testamento um casal mais fascinante que Priscila e Áqüila. Priscila é um diminutivo afetuoso da Prisca. Comecemos com os fatos a respeito sobre eles dentre os que estamos seguros.

    Aparecem pela primeira vez em At 18:2. Por esta passagem sabemos que anteriormente estavam residindo em Roma. Cláudio promulgou um decreto, em 52 d. C., expulsando os judeus de Roma. O anti-semitismo não é uma coisa nova, e os judeus foram odiados no mundo antigo como eles são freqüentemente odiados hoje em dia. Quando os judeus foram expulsos de Roma, Priscila e Áqüila se radicaram em Corinto. Eram fabricantes de tendas, que era o mesmo ofício de Paulo, e ele encontrou um lar com eles. Quando Paulo deixou Corinto e foi a Éfeso, Priscila e Áqüila foram com ele e se radicaram ali (At 18:18). O primeiro incidente que deles se relata os caracteriza.

    Tinha chegado a Éfeso aquele douto e brilhante Apolo; mas por então Apolo não tinha uma completa compreensão e apreciação da fé cristã; assim Priscila e Áqüila o levaram a sua casa e lhe brindaram amizade e instrução na fé cristã (Atos 18:24-26). Desde o começo Priscila e Áqüila foram pessoas que conservaram um coração aberto e uma porta aberta.

    A vez seguinte que ouvimos falar já deles estão em Éfeso. Paulo escreveu sua primeira carta aos coríntios de Éfeso e nela envia saudações de Priscila e Áqüila e da Igreja que está em sua casa (1Co 16:10). Isto foi muito antes dos dias em que chegaria a haver tal coisa como edifícios especiais para as Igrejas; e o lar da Priscila e Áqüila servia como lugar de reunião para um grupo de cristãos. Quando voltamos a ouvir falar deles estão aqui em Roma. O decreto de Cláudio, pelo qual os judeus tinham sido expulsos, tinha deixado de ter vigência e Priscila e Áqüila não duvidaram, como muitos outros judeus, em voltar para seu antigo lar e a seus antigos negócios. E mais uma vez descobrimos que são exatamente os mesmos: outra vez há uma Igreja, um grupo de cristãos que se reúne em seu lar. Em outra ocasião, pela última vez, aparecem em 2Tm 4:19, e mais uma vez estão em Éfeso; e uma das últimas mensagens que possivelmente Paulo tenha enviado foi uma mensagem de saudação a este casal de cristãos que tinham passado tantas coisas com ele.

    Priscila e Áqüila viviam uma curiosa vida nômade e instável. O próprio Áqüila tinha nascido no Ponto, na Ásia Menor (At 18:2). Encontramo-los primeiro residindo em Roma, logo em Corinto, logo em Éfeso, logo depois de volta a Roma, e logo finalmente de volta a Éfeso; mas em qualquer lugar os encontremos, achamos que seu lar é um centro de comunidade e serviço cristão. Cada lar deveria ser uma Igreja, porque uma Igreja é um lugar onde habita Jesus. O lar da Priscila e Áqüila, em qualquer lugar estivesse, irradiava amizade, comunhão e amor. Se alguém for um estranho em um povo estranho ou em um país estranho, uma das coisas mais valiosas do mundo é ter um lar aonde ir. Tal lar tira a solidão e protege da tentação. Às vezes pensamos a respeito de um lar como de um lugar com a porta fechada, um lugar ao qual podemos entrar e fechar a porta e deixar o mundo fora; mas também um lar deveria ser um lugar com uma porta aberta. Porta aberta, mão aberta e coração aberto são as características da vida cristã.

    Isto é o que sabemos a respeito de Priscila e Áqüila; mas pode ser até que haja um romance maior em seu historia. Até hoje, há em Roma uma Igreja da Santa Priscila em Aventino. Há também um cemitério de Priscila. Agora, este cemitério é o lugar de sepultura de uma antiga família romana conhecida como a família Aquiliana. Nele jaz sepultado Aquilio Glabro. Aquilio Glabro foi cônsul de Roma, em 91 d. C., e esta era a mais alta função que Roma podia lhe oferecer; e parece extremamente provável que este Aquilio Glabro tenha morrido como um mártir cristão. Deve ter sido um dos primeiros grandes romanos que veio a ser cristão e sofrer por sua fé. Agora, quando as pessoas recebiam sua liberdade no Império Romano, anexava-as a uma das grandes famílias e tomavam um dos nomes da família como seu nome. Um dos nomes femininos mais comuns na família Aquilina era Priscila; e Aquilio é muito semelhante a Áqüila. Aqui nos enfrentamos com duas fascinantes possibilidades:

    1. Possivelmente Priscila e Áqüila receberam sua liberdade de parte de algum membro da família Aquiliana, na qual poderiam ter sido escravos. Poderia ser que estas duas pessoas tenham semeado a semente do cristianismo naquela família de modo que um dia um membro dela — Aquilio Glabro, nada menos que um cônsul romano — chegasse a ser cristão? Poderia ser que o cristianismo alcançasse às mais altas pessoas no Estado Romano porque Priscila e Áqüila o levaram primeiro à família da qual tinham saído?
    2. Há uma possibilidade ainda mais romântica. É um coisa estranha que, em quatro das seis menções deste casal no Novo Testamento, Priscila é nomeada antes que seu marido. Normalmente o nome do marido deveria vir primeiro; nós dizemos "senhor e senhora". Mas neste caso o nome da Priscila precede regularmente ao nome de seu marido. Existe justamente a possibilidade de que isto se deva a que Priscila mesma não seria uma liberta, mas uma grande dama, realmente um membro por nascimento da família Aquiliana. Poderia ser que, em alguma reunião dos cristãos, esta grande dama romana se encontrasse com Áqüila, o humilde judeu fabricante de tendas, que os dois se apaixonassem, que o cristianismo destruíra as barreiras de raça e posição e riquezas e nascimento, e que ambos, a aristocrata romana e o artesão judeu, se unissem para sempre no amor cristão e no serviço cristão.

    Destas especulações nunca poderemos estar seguros, mas sim podemos ter certeza de que muitos em Corinto, em Éfeso e em Roma deviam suas almas a Priscila e Áqüila e àquele lar que era uma Igreja.

    PARA CADA NOME UMA RECOMENDAÇÃO

    Romanos 16:5-11

    Sem dúvida atrás de cada um destes homens há uma história que é um romance em Cristo. Não conhecemos nenhuma dessas histórias, mas em alguns casos podemos conjeturar e especular. Neste capítulo há vinte e quatro nomes individuais.
    Há duas coisas interessantes para notar.

    1. Dos vinte e quatro, seis são mulheres. Isto é digno lembrar-se, porque freqüentemente se acusa a Paulo de menosprezar a situação das mulheres na 1greja. Se quisermos realmente ver a atitude de Paulo para com as mulheres na 1greja, deveremos ler uma passagem como esta, onde sua apreciação pelo trabalho que elas podiam fazer na 1greja brilha e reluz através de suas palavras.
    2. Dos vinte e quatro nomes, treze aparecem em inscrições ou documentos que têm que ver com a casa imperial e o palácio do imperador em Roma. Muitos deles são nomes muito comuns, mas não obstante isto é sugestivo. Em Fp 4:22 Paulo fala dos santos que estão na casa de César. Talvez fossem em seu maior parte escravos, mas contudo é importante que o cristianismo ao que parece tenha penetrado tão cedo em palácios e na casa imperial.

    Andrônico e Júnias formam um par de nomes interessantes, porque o mais provável é que Júnias seja um nome de mulher. Isto significaria que na 1greja primitiva uma mulher podia ser distinguida e honrada como apóstolo. Os apóstolos neste sentido eram pessoas que a Igreja enviava para anunciar a história do evangelho de Jesus. Paulo diz que Andrônico e Júnias eram cristãos antes que ele o fosse. Isto significa que deviam provir diretamente do tempo de Estêvão; deviam ter um enlace direto com a mais primitiva Igreja em Jerusalém.
    Atrás do nome de Amplíato bem pode haver uma história interessante. Amplíato é um nome muito comum entre os escravos. Agora, no cemitério de Domitila, que é a mais primitiva das catacumbas romanas, há uma tumba decorada com o simples nome de Amplíatus (Amplíato) gravado com letras artísticas e decorativas. Agora, o fato de que o simples nome de Amplíato só esteja gravado na tumba — os romanos que eram cidadãos tinham três nomes: nomen, praenomen y cognomen — indicaria que este Amplíato era um escravo; mas a tumba trabalhada e as letras artísticas indicariam que era um homem de alta posição na 1greja. E disto resulta simples ver que, nos primeiros dias da Igreja, as distinções de cargo e posição eram de tal maneira omitidas que era possível para um homem ser ao mesmo tempo um escravo e um príncipe da Igreja. Diferenças sociais não existiam. Não temos meios de saber se o Amplíato de Paulo é o Amplíato da tumba do cemitério da Domitila, mas não é impossível que o fosse.

    A casa de Aristóbulo pode também ser uma frase que oculte uma interessante historia. Em Roma, o termo casa não descrevia somente a família e relações pessoais de um homem; incluía também a seus servos e escravos, como poderíamos dizer seu estabelecimento total. Agora, em Roma, por longo tempo, tinha vivido um neto de Herodes o Grande cujo nome era Aristóbulo. Este Aristóbulo viveu sempre como um indivíduo particular e não havia herdado nenhum dos domínios de Herodes; mas era amigo íntimo do imperador Cláudio. Quando morreu, seus servos e escravos passaram a ser possessão do imperador e vieram a ser sua propriedade, mas continuaram sendo uma seção do estabelecimento do imperador conhecido como a casa de Aristóbulo. Assim, esta frase bem pode descrever os servos e escravos judeus que uma vez tinham pertencido a Aristóbulo, o neto de Herodes, e que então tinham chegado a ser propriedade do imperador. Isto se faz muito mais provável pelos nomes que se mencionam a cada lado desta frase. Apele muito bem pode ser o nome adotado por um judeu chamado Abel; e Herodião é um nome que obviamente quadraria a quem tivesse alguma relação com a família de Herodes.

    A casa de Narciso pode ter até outra interessante historia. Narciso era um nome comum; mas o Narciso mais famoso foi um liberto que tinha sido secretário do imperador Cláudio e que exerceu uma notória influência sobre o imperador. Diz-se dele que chegou a acumular uma fortuna privada de quase dez milhões de dólares. Seu poder residia no fato de que toda a correspondência dirigida ao imperador tinha que passar por suas mãos e nunca chegavam ao imperador a menos que ele o permitisse. Amassou sua fortuna pelo fato de que as pessoas lhe pagavam grandes subornos para assegurar-se de que suas petições e solicitudes chegassem ao imperador. Quando Cláudio foi assassinado e Nero subiu ao trono, Narciso sobreviveu por um curto tempo, mas finalmente foi compelido a suicidar-se, e toda sua fortuna e toda sua casa de escravos passou ao poder de Nero. Bem pode ser que aqui se faça referência aos que tinham sido escravos deles. Se Aristóbulo for realmente o Aristóbulo que foi neto de Herodes, e se Narciso é realmente o Narciso que foi secretário de Cláudio, então isto significa que muitos dos escravos da corte imperial já eram cristãos.

    A levedura do cristianismo tinha alcançado os mais altos círculos do Império.

    ROMANCES OCULTOS

    Romanos 16:12-16

    É indubitável que atrás de cada um destes nomes há uma história; mas somente sobre uns poucos deles podemos fazer conjeturas e tentar uma reconstrução.

    1. Quando Paulo escreveu suas saudações a Trifena e Trifosa — que muito provavelmente fossem irmãs gêmeas — o fez certamente com um sorriso, porque na maneira em que os colocou soa como uma completa contradição de termos. Três vezes, nesta lista de saudações, Paulo usa certo termo grego para referir-se ao trabalho e trabalho cristãos. Usa-o com referência a Maria (versículo 6), e a Trifena e Trifosa e de Pérside, nesta passagem. É o verbo kopian, e kopian significa trabalha até o cansaço; significa dar ao trabalho tudo o que alguém pode dar; significa trabalhar até o esgotamento total. Isto é o que Paulo diz que Trifena e Trifosa costumavam fazer; e o interessante é que os nomeie Trifena e Trifosa significa respectivamente refinada e delicada.

    É como se Paulo dissesse: "Vocês duas podem ser chamadas refinada e delicada, mas desmentem seus nomes trabalhando como troianos pela causa da Igreja e de Cristo." Podemos imaginar uma piscada nos olhos de Paulo e um sorriso cruzando seu rosto ao dedicar esta saudação.

    1. Há um dos grandes romances do Novo Testamento oculto depois do nome de Rufo e sua mãe, que era também uma mãe para Paulo. É óbvio que Rufo era um espírito seleto e um homem afamado por sua obra e santidade na 1greja romana; e é igualmente óbvio que Paulo sentia que tinha uma profunda dívida de gratidão com a mãe de Rufo, pelos favores que tinha recebido dela.

    Quem era este Rufo? Retrocedamos a Mc 15:21. Ali lemos de um Simão Cireneu que foi obrigado a levar a cruz de Jesus no caminho ao Calvário; e a este Simão se faz referência como o pai de Alexandre e de Rufo. Agora, se um homem é identificado pelo nome de seus filhos significa que, embora ele mesmo possa não ser pessoalmente conhecido pela comunidade a qual é relatada a história, os filhos sim são.

    A que Igreja escreveu Marcos seu evangelho? É quase certo que escreveu para a Igreja de Roma, e sabia que essa Igreja saberia quem eram Alexandre e Rufo. E, é quase certo que aqui voltamos a encontrar a Rufo. Era o filho daquele Simão que levou a cruz de Jesus. Aquele deve ter sido um dia terrível para Simão. Ele era um judeu; tinha chegado da longínqua Cirene, na África do Norte. Sem dúvida teria reunido pouco a pouco e economizado quase toda sua vida para celebrar uma Páscoa em Jerusalém. Veio, e logo que entrou na cidade naquele dia, com o coração transbordante pela grandiosidade da festa que veio celebrar, repentinamente, a ponta da lança de um romano lhe tocou no ombro; foi recrutado para o serviço romano; encontrou-se levando a cruz de um criminoso.
    Quanto terá comovido seu coração o ressentimento! Quanta ira e amargura terá tido com esta terrível indignidade! Todo o caminho desde Cirene para isto! Ter vindo de tão longe para ter um lugar na glória da Páscoa e ter passado tudo isto tão terrível e vergonhoso! Sem dúvida se terá proposto, logo que chegasse ao Calvário, arrojar a cruz e fugir com seu coração cheio de repugnância. Mas algo deve ter acontecido. No caminho ao Calvário, o feitiço daquela figura quebrantada deve ter tendido seus brincos ao redor de seu coração. Deve ter-se detido a observar, e aquela figura na cruz atraiu para si a Simão para sempre. A oportunidade do encontro no caminho ao Calvário mudou a vida de Simão para sempre. Tinha vindo para participar da Páscoa judia e se tornou escravo de Cristo. Deve ter ido a seu lar e deve ter levado sua esposa e filhos à mesma experiência que ele teve. Podemos tecer todo tipo de especulações sobre isto.
    Houve homens de Chipre e de Cirene que foram a Antioquia, que foram os primeiros em pregar o Evangelho ao mundo gentio (At 11:20). Foi Simão um dos homens de Cirene? Estava Rufo com ele?

    Estavam eles entre os que deram o primeiro grande passo para converter a mundo à fé cristã? Estavam eles entre os que ajudaram a Igreja a romper os laços do judaísmo nos quais poderia ter ficado encadeada?

    Pode ser que em algum sentido nós hoje devamos o fato de ser cristãos ao estranho episódio no qual um homem de Cirene foi obrigado a levar uma cruz no caminho ao Calvário?

    Voltemos a Éfeso quando há um alvoroço ocasionado pelo povo que servia a Diana dos efésios, e quando a multidão teria linchado a Paulo se tivessem podido prendê-lo. Quem se levantou para olhar àquela multidão diretamente? Um homem chamado Alexandre (At 19:33). É este o outro irmão, que enfrenta as coisas com Paulo? E quanto a sua mãe: certamente ela, em alguma hora de necessidade, deve ter levado a Paulo a ajuda e o ânimo e o amor que sua própria família lhe tinha negado quando se tornou cristão. Tudo isto podem ser meras conjeturas, porque os nomes Alexandre e Rufo eram comuns; mas pode ser certo e pode ser que as coisas mais surpreendentes tenham acontecido a partir daquele encontro casual no caminho ao Calvário.

    1. Fica outro nome que pode ter uma história possivelmente mais surpreendente ainda — o nome de Nereu. Em 95 d. C. aconteceu um fato que comoveu Roma. Duas das pessoas mais distinguidas de Roma foram condenadas por serem cristãos. Eram marido e mulher. O marido era Flávio Clemente. Tinha sido cônsul de Roma. A mulher era Domitila e era de sangue real. Era neta do Vespasiano, o anterior imperador, e sobrinha de Domiciano, o imperador te reinem. De fato, os dois filhos de Flávio Clemente e Domitila tinham sido designados sucessores de Domiciano no poder imperial. Flávio foi executado e Domitila foi desterrada à ilha de Pontia, onde anos depois Paula viu a cova onde "ela resistiu um longo martírio pelo nome de Cristo". E agora a questão — o nome do servo de Flávio e Domitila era Nereu. É possível que o escravo Nereu tenha tido algo que ver com a conversão ao cristianismo do ex— cônsul Flávio Clemente e a princesa de sangue real Domitila? Outra vez pode ser uma especulação ociosa, porque Nereu é um nome comum, mas bem poderia ser certo.

    Há outro fato de interesse para adicionar a esta história. Flávio Clemente era filho de Flávio Sabino. Agora, Flávio Sabino, o pai, tinha sido prefeito da cidade de Nero, nos dias em que este tinha açoitado sadicamente os cristãos, depois de tê-los culpado de ser os responsáveis pelo espantoso incêndio que tinha devastado a Roma no ano 64 d. C. Como prefeito da cidade, Flávio Sabino deve ter sido o oficial executor de Nero naquela perseguição. Foi então quando Nero ordenou que os cristãos fossem melados com resina e foi-lhes prendido fogo para formar tochas viventes para seus jardins; que fossem costurados em peles de animais selvagens e jogados aos ferozes cães de caça; que fossem encerrados em barcos que se afundariam no líber.

    É possível que trinta anos antes de morrer por Cristo, Flávio Clemente, jovem como então devia ter sido, tenha visto a intrépida coragem e heroísmo dos mártires, e tenha perguntado maravilhado o que os fazia capazes de morrer de tal maneira? Cinco versículos de nomes e saudações, mas que abrem perspectivas que emocionam o coração!

    UMA ÚLTIMA APELAÇÃO DE AMOR

    Romanos 16:17-20

    Romanos é uma carta que Paulo encontrou muito difícil de acabar. Tinha enviado suas saudações; mas antes de concluir faz uma última apelação aos cristãos de Roma, para que se guardem de toda má influência. Seleciona duas das características dos homens que são daninhas para a Igreja e para a comunidade dos cristãos.

    1. Há pessoas que causam dissensão entre os irmãos. Um homem que faz algo que perturba a paz da Igreja tem muito por que responder.

    Uma vez um ministro estava falando com um homem recém vindo a sua congregação de outro povo. O homem, obviamente tinha muito pouco do amor de Cristo nele. Disse-lhe: "Conhece você tal e tal congregação?" E mencionou a congregação da qual tinha sido membro anteriormente. "Sim", disse o ministro. "Bem", disse o homem com certo maligno deleite, "eu a arruinei!"
    Há pessoas que se orgulham de provocar distúrbios, e que não gostam de nada melhor que semear as sementes venenosas da dissensão e aguardar a irrupção da contenda. O homem que é um perturbador da paz, o homem que desatou a luta em qualquer grupo de irmãos terá que responder por isso algum dia Àquele que é o Rei e a Cabeça da Igreja.

    1. Há homens que põem obstáculos no caminho de outros. O homem que torna mais difícil para qualquer outro o ser cristão, também tem muito pelo qual responder. O homem cuja conduta é um mau exemplo, cuja influência é uma armadilha pecaminosa, cujo ensino dilui e castra a fé cristã que pretende ensinar, levará algum dia seu castigo; e não será leve, porque Jesus foi severo com qualquer que escandalizasse a um de seus pequenos.

    Há nesta passagem dois termos interessantes. Existe o termo que se traduz com suaves palavras (crestologia). Os próprios gregos definiam a um crestologos como "um homem que fala bem e que age mal". É o tipo de homem que, atrás de uma fachada de palavras pias e religiosas, é uma má influência; o homem que faz desencaminhar, não por um ataque direto, mas sutilmente; o homem que pretende servir a Cristo, mas que na realidade está destruindo a fé. Existe o termo que se traduz ingênuos. É o termo akeraios, e se aplica ao metal que não tem pingo de liga, do vinho e o leite puros e não adulterados com água. Descreve algo que está absolutamente livre de qualquer tipo de impureza ou corrupção. O cristão deve ser uma pessoa cuja total sinceridade deve estar além de todo questionamento e de toda dúvida.

    Nesta passagem é preciso notar uma coisa: está claro que os problemas latentes na 1greja de Roma ainda não tinham feito eclosão. Paulo, certamente, diz que crê que a Igreja romana é bem capaz de enfrentar a situação. Paulo era um pastor sábio, porque cria que a prevenção era melhor que a cura. Freqüentemente em uma igreja ou numa sociedade se permite que uma má situação se desenvolva porque ninguém tem a coragem de enfrentá-la; e freqüentemente, quando a situação se desenvolveu totalmente, já é muito tarde para enfrentá-la. É fácil extinguir uma faísca se se derem imediatamente os passos para isso, mas é quase impossível extinguir o incêndio de um bosque. Paulo teve a sabedoria de enfrentar a tempo uma situação ameaçadora.

    A passagem fecha com uma coisa muito sugestiva. Paulo diz que o Deus da paz esmagará e derrocará a Satanás, o poder do mal. Devemos notar que a paz de Deus é a paz da ação, da conquista e da vitória. Existe um tipo de paz que pode ser feita à custa de evadir todas as questões, rechaçar toda decisão, fechar os olhos a todas as coisas que reclamam ser enfrentadas, uma paz que provém de uma inatividade letárgica e uma evasão de toda ação decisiva. O cristão deve sempre lembrar que a paz de Deus não é a paz que se submete ao mundo, mas a paz que venceu o mundo.

    SAUDAÇÕES

    Romanos 16:21-23

    É tentador buscar identificar o grupo de amigos que enviam suas saudações junto com as de Paulo. Timóteo era a mão direita de Paulo, o homem a quem Paulo via como seu sucessor, o homem de quem mais tarde Paulo diria que ninguém conhecia tão bem sua mente (Filipenses 2:19-20). Lúcio pode ser o Lúcio de Cirene, quem era um dos profetas e professores de Antioquia que primeiro enviaram a Paulo e Barnabé a suas viagens missionárias (At 13:1). Jasom pode ser o Jasom que deu hospitalidade a Paulo em Tessalônica e que sofreu por ele às mãos da multidão (Atos 17:5-9). Sosípatro pode ser o Sópater de Beréia que levou a parte de sua Igreja na coleta, com o grupo que foi a Jerusalém com Paulo (At 20:4). Gaio pode ser o Gaio que foi uma das duas pessoas que o próprio Paulo batizou em Corinto (1Co 1:14).

    Por primeira e única vez sabemos o nome do secretário e amanuense que escreveu realmente esta carta ditada por Paulo, já que Tércio proferiu sua própria saudação. Nenhum grande homem pode fazer sua obra sem a ajuda que lhe prestam humildes colaboradores. Os outros escribas e secretários de Paulo são anônimos, de modo que Tércio é o representante daqueles humildes desconhecidos que foram escrivães de Paulo.
    Uma das coisas mais interessantes de todo este capítulo é a forma em que várias vezes Paulo caracteriza as pessoas com uma só frase. Não tem espaço para dizer mais, mas várias vezes uma só frase define à pessoa da qual está escrevendo.
    Aqui há dois grandes sumários. Gaio é o homem da hospitalidade; Quarto é, em uma palavra, o irmão. É uma grande coisa entrar na história como o homem da casa aberta e o homem de coração fraternal.

    Algum dia as pessoas nos definirão em uma frase. Qual será essa frase?

    O FINAL E LOUVOR

    Romanos 16:25-27

    Desta maneira a carta aos romanos chega a um final com doxologia, que é também um resumo do evangelho. Aqui ressoam as notas do evangelho que Paulo pregou e amou.

    (1) É um evangelho que faz os homens capazes de manter-se firmes. Deus disse a Ezequiel: “Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo” (Ez 2:1). O Evangelho é aquele poder que faz os homens capazes de erguer-se solidamente contra os embates do mundo e os assaltos da tentação.

    Um jornalista relata um grande incidente da guerra civil espanhola. Havia uma pequena guarnição sitiada. O fim estava perto e havia ali alguns que desejavam submeter-se e render-se e assim salvar suas vidas; mas havia outros que desejavam seguir lutando. Enfim o assunto ficou resolvido quando uma alma valorosa declarou: "É melhor morrer de pé que viver de joelhos."
    A vida pode ser difícil; algumas vezes um homem é obrigado a ficar de joelhos pelos golpes que a vida lhe oferece. A vida pode ser perigosa; às vezes um homem pode cair nos escorregadios lugares da tentação. O evangelho é o poder de Deus para salvação; é aquele poder que mantém um homem seguro, que o faz capaz de enfrentar a vida erguido, mesmo que a vida seja tremendamente ameaçadora.
    (2) É um evangelho que Paulo pregava e que foi devotado por Jesus Cristo. Quer dizer, o evangelho tem sua fonte em Cristo e é irradiado pelos homens. Sem Jesus Cristo não pode haver evangelho algum; mas sem homens para transmitir esse evangelho, outros homens não podem nunca ouvir dele.

    O dever cristão é que o homem uma vez encontrado por Cristo deve ir diretamente a buscar outros para ele. Quando Jesus encontrou a André, João disse dele: “Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias” (Jo 1:41).

    Aqui está o privilégio cristão e o dever cristão. O privilégio cristão é nos apropriar-nos das boas novas; o dever cristão é transmitir essas boas novas a outros.
    Há um famoso relato que conta como Jesus, depois da cruz e da ressurreição, voltou para sua glória, levando ainda as marcas de seus sofrimentos. Um dos anjos lhe disse: "Você deve ter sofrido terrivelmente pelos homens lá embaixo." "Assim foi", disse Jesus. "Todos eles sabem a respeito do que fez por eles?", perguntou o anjo. "Não", disse Jesus, "ainda não, somente uns poucos sabem a respeito disso na Palestina, não mais." "Então", disse o anjo, "o que tem feito para que todos eles saibam a respeito disso?" "Bem", disse Jesus, "pedi a Pedro e Tiago e João que se ocupem de contá-lo a outros, e os outros a outros mais, até que o homem mais longínquo, no mais amplo círculo, tenha ouvido a história."

    O anjo olhou com ar de dúvida, porque sabia quão pobres criaturas eram os homens. "Sim", disse, "mas, e se Pedro e Tiago e João se esquecem? Se eles se cansarem de relatá-lo? Se lá longe, no século vinte, os homens deixam de relatar a história de seu amor por eles? O que ocorrerá então? Fez outros planos?" E Jesus voltou a responder: "Eu não tenho fiz nenhum outro plano. Conto com eles.”

    Jesus morreu para nos dar o evangelho; e agora conta conosco para transmiti-lo a todos os homens.

    1. É um evangelho que é a consumação da história. É algo que esteve ali por todas as idades e que na vinda de Cristo foi revelado ao mundo. Com a vinda de Cristo aconteceu algo único. Com sua vinda a eternidade invadiu o tempo. Com sua vinda Deus irrompeu na Terra. Sua vinda é o eixo da história. Foi o acontecimento para o qual toda a história estava partindo; e é o acontecimento do qual toda a história subseqüente flui. O fato singelo é que depois da vinda de Cristo o mundo já não pôde ser mais o mesmo. Aconteceu algo que não pode ser passado por alto. A vinda de Cristo é o fato central da história, ao ponto que, de fato, os homens dividem o tempo em antes de Cristo e depois de Cristo. É como se com sua vinda a vida e o mundo tivessem começado de novo outra vez.
    2. É um evangelho proposto para todos, e que sempre esteve destinado a todos. Não foi um evangelho destinado aos judeus: a abertura do evangelho aos gentios não foi uma idéia posterior. Os profetas, talvez sem saber muito o que estavam dizendo, tiveram seus prognósticos e suas previsões de uma época em que todos os homens, de todas as nações, conheceriam a Deus. Esta época não chegou ainda; mas é o sonho de Deus que algum dia seu conhecimento cubra a Terra como as águas cobrem o mar, e é a glória do homem poder ajudar a fazer com que o sonho de Deus se cumpra verdadeiramente.
    3. É um evangelho que cria um mundo obediente, um mundo onde Deus é Rei. Mas esta obediência não é uma obediência fundada na submissão a uma lei de ferro que destrói o homem que se opõe a ela; é

    Romanos (William Barclay) uma obediência fundada na fé, em total confiança, em completa entrega; está fundada em uma submissão que é resultado do amor. É a obediência que provém do coração que não pode fazer outra coisa senão a de submeter-se em amor ao amor que o amou que tal maneira. Para Paulo, o cristão não é o homem que se submeteu a um poder iniludível; é o homem que se apaixonou por Deus amante de todas as almas dos homens, e cujo amor está para sempre plenamente manifesto em Jesus Cristo.

    E desta maneira, o longo argumento da carta aos romanos termina em um canto de louvor.


    Dicionário

    Família

    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.

    Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14, it• 8

    [...] A família deve ser considerada como alavanca poderosa que auxilie o Espírito, elevando-o às divinas aspirações, reconduzindo de modo permanente ao caminho do bem os pobres desgarrados dele pelos seus maus instintos sempre funestos, se não houvesse guias visíveis e invisíveis para sustá-los à borda do abismo.
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A família

    [...] A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    A família é a base da sociedade, que não pode ficar relegada a plano secundário. Viver em família com elevação e dignidade, é valorização da vida, na oportunidade que Deus concede ao Espírito para crescer e atingir as culminâncias a que está destinado.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação. [...] A família [...] é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. [...] [...] A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    [...] oficina onde se forjam os lídimos heróis da renúncia e os apóstolos da abnegação para os tempos atuais [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Antelóquio

    A verdadeira família, não o esqueçamos, compõe-se das almas puras que se compreendem e atraem, sentindo-se feitas para se amarem. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 31a efusão

    [...] A família é, pois, um grupo que caminha, oferecendo mútuo amparo, revezando-se aqui na Terra e no Além, uns na carne, outros em espírito. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o símbolo dos laços eternos do amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] A família consangüínea na Terra é o microcosmo de obrigações salvadoras em que nos habilitamos para o serviço à família maior que se constitui da Humanidade inteira. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    A família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia Universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos. A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois, através delas, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] O instituto da família é cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto preço na vida espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da família universal, sob a Direção Divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

    Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo seres amados à condição de professores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A escola do coração

    De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 17

    Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade, o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade [KOENING, Samuel. Elementos da Sociologia, cap. 11. “A Família”]. O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual. [Cap. 14, it. 8] Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição básica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas


    Família No judaísmo, a preocupação com a família revestia-se de relevante importância. Honrar pai e mãe é um dos Dez mandamentos e constitui até mesmo o primeiro que apresenta junto uma promessa de bênção divina (Ex 20:12; Dt 5:16).

    Esse mandamento implicava a obrigação de sustentar economicamente os pais quando necessitassem. Considerava-se gravíssima ofensa injuriar os pais (Lv 20:9). O matrimônio era considerado o estado ideal do ser humano. A esterilidade era vista como uma grande desgraça (1Sm 1:5ss.), enquanto a fecundidade era considerada uma bênção (Sl 127:3; 128,3). Os primogênitos

    deviam ser consagados a Deus (Ex 13:1ss.) e todos os filhos tinham de submeter-se aos pais e obedecer-lhes (Pv 13:1), sendo que o filho rebelde poderia ser até mesmo executado (Dt 21:18ss.), o que se julgava uma terrível desventura (Pv 17:25). Os pais tinham a obrigação de instruir seus filhos espiritualmente (Dt 4:9ss.; 6,7ss.) e educálos, aplicando, se preciso fosse, um castigo corporal moderado (Pv 19:18; 29,17). Deviam também se mostrar compassivos com os filhos (Sl 103:13). Os irmãos deviam ajudar-se mutuamente, principalmente em meio às dificuldades (Pv 17:17; 18,19) e, em caso de um irmão falecer sem deixar descendência, a instituição do levirato (Dt 25:5ss.) era aplicada. O judaísmo rabínico jamais chegou a aplicar a norma contida em Dt 21:18ss. e até expressou suas dúvidas quanto à existência de algum filho que merecesse esse castigo. Mas, em termos gerais, foi fiel às normas apresentadas pelo Antigo Testamento, embora se saiba de alguns recursos jurídicos — o corban, por exemplo — para esquivar-se da obrigação de sustentar economicamente os pais. Jesus manifestou uma visão da vida familiar que é, em boa parte, herdeira do pensamento judeu.

    As exceções mais enfatizadas foram sua negação da poligamia — que, por outro lado, já era muito excepcional na época — e sua oposição ao divórcio. De acordo com o pensamento do Antigo Testamento, Jesus expressou sua contrariedade diante do mecanismo jurídico do corban, que permitia aos filhos eximirem-se de ajudar os pais, se os bens tivessem sido consagrados a Deus (Mt 15:1ss. e par.). Contudo, relativizou consideravelmente os vínculos familiares ao antepor a relação com ele a qualquer outra (Mt 8:21; 10,37 e par.). Parece ter tido uma clara atitude de distanciamento de sua mãe e de seus irmãos, a ponto de considerar como tais somente aqueles que escutavam a Palavra de Deus e obedeciam a ela (Lc 8:19-21 e par.; Jo 2:1-4). Jesus previu que aqueles que o seguissem enfrentariam problemas causados por seus familiares (Mc 13:12ss.). É possível que o círculo íntimo de seus seguidores igualmente tenha deixado seus familiares mais próximos para seguir Jesus (Mc 10:28ss.), embora esse fato não seja totalmente seguro. Também parece que adveio do ensinamento de Jesus o costume de os primeiros cristãos tratarem-se entre si por irmãos (Mt 23:8), simbolizando uma nova relação familiar — de sentido espiritual — na qual se recebe como Pai o próprio Deus, quando se aceita seu Filho Jesus (Jo 1:12). Nem todos os seres humanos serão, porém, filhos de Deus, mas somente aqueles que receberam o Cristo como seu Salvador e Senhor.

    P. Bonnard, o. c.; K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Y. Kaufmann, o. c.; H. W. Wolf, Antropología del Antiguo Testamento, Salamanca 1975.


    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.

    Herodião

    -

    fiho de herói

    No final de sua carta aos cristãos de Roma, Paulo demonstrou seu cuidado pastoral pelas pessoas, numa lista de saudações individuais. Em Romanos 16:11 ele diz: “Saudai a Herodião, meu parente”. Não está claro, de acordo com o texto grego, se o apóstolo referiase a um parente de sangue ou um companheiro judeu entre os muitos gentios cristãos. A primeira alternativa é a mais provável, de acordo com o contexto, desde que outros nomes judaicos são mencionados na lista. O nome Herodião pode indicar que esse homem fora um escravo da casa de Herodes.


    Narciso

    Cidadão romano mencionado por Paulo em Rm 16:11, onde sua família recebe uma saudação do apóstolo. O fato de que ele mesmo não é saudado individualmente talvez informe que somente outros membros da família ou até mesmo alguns escravos eram cristãos.


    Narciso Erva de folhas longas e estreitas que produz flores grandes, brancas e perfumadas (Is 35:1, RA).

    latim: abrótea

    substantivo masculino Planta bulbosa, de flores amarelas ou brancas, providas de uma espécie de coroa dourada, e frequentemente cultivada como ornamental.
    Essas plantas brotam de bulbos castanhos. O nome narciso vem do jovem deus grego que se apaixonou pela própria imagem.

    Parente

    No A.T. usa-se principalmente esta palavra para significar as pessoas mais próximas pelo sangue, com certas obrigações, como bem se acha explicado no livro de Rute (caps. 2 a 4). No N.T. o termo tem uma significação mais lata, abrangendo os membros da mesma raça (Rm 9:3).

    parente adj. Que pertence à mesma família. S. .M Indivíduo que, em relação a outros, pertence à mesma família.

    Saudar

    verbo transitivo direto e pronominal Dar cumprimentos a alguém; cumprimentar: saudar um amigo.
    verbo transitivo direto Oferecer felicitações; demonstrar simpatia em relação a; aclamar, felicitar: saudar os atletas pela vitória.
    Estar repleto de alegria; louvar: saudar a vida!
    substantivo masculino Saudação oferecida a alguém; cumprimentos.
    Etimologia (origem da palavra saudar). Do latim salutare.

    saudar
    v. 1. tr. dir. Dar a saudação a; cortejar, cumprimentar. 2. tr. dir. Dar as boas-vindas a. 3. tr. dir. Aclamar, ovacionar. 4. tr. dir. Enviar cumprimentos a. 5. tr. dir. Alegrar-se com o aparecimento de. 6. pron. Dirigir-se recíprocas saudações. Conjugação: Pres. do ind.: saúdo, saúdas, saúda, saudamos (a-u), saudais (a-u), saúda.M Pres. do subj.: saúde, saúdes, saúde; saudemos (a-u), saudeis (a-u), saúde.M

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Romanos 16: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Saudai a Herodião, que é meu parente. Saudai aos provenientes- de- dentro- da família ① de Narciso, aqueles estando em o Senhor (Jesus).
    Romanos 16: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2267
    Hērōdíōn
    Ἡρωδίων
    associação, companhia, grupo
    (a spell)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3488
    Nárkissos
    Νάρκισσος
    E definir
    (and set)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4773
    syngenḗs
    συγγενής
    funda
    (in a sling)
    Substantivo
    G782
    aspázomai
    ἀσπάζομαι
    aproximar-se
    (you greet)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἡρωδίων


    (G2267)
    Hērōdíōn (hay-ro-dee'-ohn)

    2267 Ηροδιων Herodion

    de 2264; n pr m

    Herodião = “heróico”

    1. certo cristão

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    Νάρκισσος


    (G3488)
    Nárkissos (nar'-kis-sos)

    3488 Ναρκισσος Narkissos

    flor do mesmo nome, de narke (estupefação, como um “narcótico”); n pr m Narciso = “estupidez”

    1. habitante de Roma mencionado por Paulo em Rm 16:11


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    συγγενής


    (G4773)
    syngenḗs (soong-ghen-ace')

    4773 συγγενης suggenes

    de 4862 e 1085; TDNT - 7:736,1097; adj

    da mesma família, semelhante a, parente de sangue

    num sentido mais amplo, da mesma nação, compatriota


    ἀσπάζομαι


    (G782)
    aspázomai (as-pad'-zom-ahee)

    782 ασπαζομαι aspazomai

    de 1 (como partícula de união) e uma suposta forma de 4685; TDNT - 1:496,84; v

    1. aproximar-se
      1. saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas vindas, desejar o bem a
      2. receber alegremente, dar boas vindas

        De pessoa que vai ao encontro de outra; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois; pagar respeitos a um pessoa distinta ao visitá-la; daqueles que cumprimentam alguém que encontram no caminho (apesar de que no Oriente, cristãos e muçulmanos não se cumprimentavam um ao outro); uma saudação era feita não meramente por um pequeno gesto e poucas palavras, mas geralmente por abraços e beijos, uma viagem freqüentemente atrasava por causa das saudações.