Enciclopédia de I Coríntios 15:54-54

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 15: 54

Versão Versículo
ARA E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.
ARC E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
TB Mas, quando este corpo corruptível se revestir da incorruptibilidade e este corpo mortal se revestir da imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
BGB ὅταν δὲ τὸ ⸂φθαρτὸν τοῦτο ἐνδύσηται ἀφθαρσίαν καὶ τὸ⸃ θνητὸν τοῦτο ἐνδύσηται ⸀ἀθανασίαν, τότε γενήσεται ὁ λόγος ὁ γεγραμμένος· Κατεπόθη ὁ θάνατος εἰς νῖκος.
BKJ E, quando este corruptível tiver sido revestido de incorruptibilidade, e isto que é mortal tiver sido revestido de imortalidade, então se cumprirá provérbio, que está escrito: A morte foi tragada em vitória.
LTT E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então será cumprida a palavra, aquela tendo sido escrita: "Completamente- tragada foi a morte para dentro da vitória". Is 25:8
BJ2 Quando, pois, este ser corruptível tiver revestido a incorruptibilidade[j] e este ser mortal tiver revestido e imortalidade, então cumprir-se-á a palavra da Escritura:[l] A morte foi absorvida na vitória.
VULG Cum autem mortale hoc induerit immortalitatem, tunc fiet sermo, qui scriptus est : Absorpta est mors in victoria.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 15:54

Isaías 25:8 Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.
Lucas 20:36 porque já não podem mais morrer, pois são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 6:12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
Romanos 8:11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita.
II Coríntios 4:11 E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Apocalipse 20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Apocalipse 21:4 E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1co 15:54
A Terra e o Semeador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
145 — VIDA NA TERRA E NOUTROS PLANETAS

1 — Deus, o Grande Arquiteto do Universo, teria escolhido especialmente esse sujo de mosca que é a Terra, por algum motivo muito especial para a grande Criação Humana? Ou haveria gente também em outros planetas de diferentes galáxias?

R — Devo confessar a minha insignificância e pequenez para responder à pergunta formulada com relação aos Propósitos Divinos, criando a Terra para o crescimento e educação do Homem. Ainda assim creio que a Terra é um mundo-escola verdadeiramente prodigioso pelos recursos de evolução que nos oferta, merecendo a nossa profunda gratidão e o melhor respeito. Acrescentamos, ainda, que acreditar-nos sinceramente na existência de outras Humanidades em outros Planos do Universo, com expressões de vida semelhante e de vida diferente da nossa.


146 — CRIAÇÃO

2 — Se Deus é bom e inteligente, por que perder tempo com as diferentes reencarnações, para purificação dos espíritos, fazendo a criatura prosseguir na grande escala de diferentes planos espirituais quando seria mais fácil criar o Homem já perfeito? Não haveria uma perda de tempo, digamos assim, muita burocracia nessa viagem Astral?

R — Admito seja lícito observar que Deus criou o Homem e permitiu que o Homem criasse o Robô para avaliar a diferença.


147 — A MORTE DE HITLER

3 — O senhor teria condições de perguntar a alguém do Além se Hitler realmente morreu? Em caso positivo, seria possível fazer uma entrevista com ele? Que pensamentos teve Joana D’Arc quando estava sendo devorada pelas chamas? Seria possível essa reconstituição histórica?

R — De minha parte, não tenho acesso a revelações sobre as questões formuladas, cabendo-me pedir a Deus pela paz de Hitler, onde ele estiver, e reverenciar o heroísmo de Joana D’Arc, cuja memória é para nós todos um poema de amor à Justiça, esculpido em exemplos de fé.


148 — O DILÚVIO E OS MICRÓBIOS

4 — Depois do Dilúvio, quando Deus salvou Noé mandando que ele construísse uma barca para colocar diferentes bichos da criação, ele ordenou por acaso que se salvassem também os bacilos da Sífilis e da Tuberculose?

R — Não dispomos de autoridade para entrar em conceitos bíblicos, mas sem o menor desejo de fazer humor e sim no objetivo de raciocinar com acerto, ficamos a pensar que os Céus terão salvo Noé, no tempo do grande Dilúvio, e os companheiros de Noé terão salvo os bacilos da Sífilis e da Tuberculose que os auxiliariam, no curso da vida humana, para a regeneração espiritual deles mesmos, através das enfermidades do corpo.


149 — SÃO PAULO E A REENCARNAÇÃO

5 — São Paulo, não a cidade, mas o Santo, disse que só se morre uma vez. Como é possível aceitar, como válida, essa afirmativa, e ao mesmo tempo, a tese da Reencarnação?

R — Os Amigos Espirituais nos recomendam confrontar os textos evangélicos, referentes ao estudo. Diz o Apóstolo Paulo, no Hb 9:27: “E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo…”, mas no 1co 15:54 ele mesmo exclama: “E quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade e o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “tragada foi a morte pela vitória”. Nossos benfeitores da Vida Maior nos asseguram que o Apóstolo Paulo, em declarando que o homem morre somente uma vez, se reportava ao homem ainda impregnado de animalidade, que as reencarnações aperfeiçoam e que, um dia, despido de toda imperfeição terrestre, se habilitará, em definitivo, para a imortalidade em plena luz.


150 — ALMA, CIÊNCIA E RELIGIÃO

6 — Chico, como a Espiritualidade define a busca da alma pelos soviéticos, que ainda agora revelaram ter fotografado o espírito? Aqueles que tradicionalmente são materialistas seriam no campo da ciência os pioneiros da comprovação que o Espiritismo sustenta há tanto tempo?

R — Os Benfeitores Espirituais nos afirmam que as experiências científicas do materialismo tenderão sempre para as realidades do Espírito e que a Terra caminha para a integração da Ciência com a Religião para que atinjamos todos a felicidade e a paz, nos múltiplos campos de progresso da Humanidade.


151 — O MÉDIUM E SUAS DENOMINAÇÕES

7 — Qual a diferença entre o médium e o chamado “cavalo” da Umbanda?

R — O médium na função de intermediário entre os homens encarnados e desencarnados pode estar em qualquer organização humana, conquanto, por vezes, receba denominações diferentes. Observados na posição de condutores de personalidades, recursos, ideias e auxílios diversos, imaginemos que os médiuns de variados tipos sejam comparados a automóveis e cavalos. Todos terão a sua importância particular. Um automóvel pode cobrir distâncias e oferecer apoio a grupos de pessoas de que um cavalo jamais seria capaz, no entanto, em compensação, um cavalo pode se encarregar de tarefas e alcançar determinadas regiões com a precisão e a segurança que um automóvel não pode atingir.


152 — TELEVISÃO — RETORNO

8 — O senhor pretende voltar à televisão?

R — Por enquanto, não temos qualquer plano de retorno à Televisão, mesmo porque devemos declarar que a nossa passagem pelo vídeo obedeceu a circunstâncias inesperadas, sem qualquer intenção preparatória de nossa parte.


153 — “SINAL VERDE”

9 — Seu próximo livro está a caminho? Como se chamará?

R — O próximo livro da lavra mediúnica sob nossa responsabilidade tem o nome de “Sinal Verde” e é de autoria do nosso Benfeitor Espiritual André Luiz.


154 — RESPEITO A IGREJA CATÓLICA

10 — O que pensa dos ataques da Igreja Católica à sua missão?

R — Os Espíritos Amigos nos afirmam que a nossa atitude perante a Igreja Católica deve ser invariavelmente a do respeito e do amor que ela mesma nos ensina a cultivar para com todos os seres humanos, em nome e em memória de Nosso Senhor Jesus-Cristo.


155 — DIVÓRCIO

11 — Sobre o divórcio, Chico, você é pessoalmente contra ou a favor? E o que dizem os amigos do Alto? É razoável uma consulta popular no Brasil a respeito?

R — Cabe-nos declarar a nossa imensa veneração pelo casamento, pela organização da família, pelo caráter sagrado do lar e pela responsabilidade nos compromissos assumidos, no campo das relações sexuais, mas somos a favor do divórcio, pormenorizadamente estudado em lei para a consideração dos diversos casos em si. Isso porque, sempre que a união de dois seres possa envenenar-se a ponto de se comprometerem ambos com ameaças de suicídio ou homicídio, a separação é aconselhável. Não conseguimos admitir que Deus haja estabelecido o direito de alguém torturar legalmente outro alguém.


156 — A CHINA E A POLÍTICA INTERNACIONAL

12 — Sobre a China e seus 800 milhões de filhos, Chico, o que acha você do seu papel perante o mundo? Devemos procurar estes irmãos e oferecer-lhes os nossos produtos? A China terá posição decisiva neste fim de ciclo?

R — Do ponto de vista de Humanidade todos os seres humanos na Terra são irmãos, diante da Providência Divina. Entretanto, no tocante às relações de povo a povo e considerando que cada povo se marca em características diferentes, entre si, o assunto deve ser da competência de nossos governantes e legisladores, indicados pelos nossos valores comunitários para sabermos se essa ou aquela espécie de intercâmbio se nos faz conveniente. Quanto a sabermos se a China terá posição decisiva neste fim de século, na condição de religiosos peçamos a Deus para que ela esteja progredindo e caminhando para o Bem de seus filhos e para o Bem de todos os homens, já que nós todos na Terra temos necessidade de segurança e de paz, no desempenho das nossas obrigações perante Deus.


157 — TENENTE BANDEIRA

13 — Na Guanabara vive um irmão, Alberto Jorge Franco Bandeira, que era tenente da Aeronáutica, foi acusado de um crime de morte, cumpriu pena, foi beneficiado por livramento condicional, e proclamou sua inocência. A vítima chamava-se Afrânio Arsênio de Lemos. O crime ocorreu em 1952. Por acaso o Alto teria alguma elucidação a respeito? Alguma palavra de conforto e esperança para este irmão, que se não tivesse sido injustiçado seria hoje coronel da Aeronáutica?

R — Sempre refletimos no Tenente Bandeira, amplamente focalizado pela imprensa, nutrindo por ele a maior simpatia. Estamos certos de que a Justiça do nosso País, sempre aberta aos ideais da equidade, saberá tratá-lo, na solução do problema de que ele vem sendo objeto, com a elevação que lhe conhecemos.


Francisco Cândido Xavier
Emmanuel


Entrevista concedida ao jornalista Zair Cansado, em Uberaba, MG, a 16-3-1972.


Citação parcial para estudo, de acordo com o artigo 46, item III, da .


Wanda Amorim Joviano

1co 15:54
Colheita do Bem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 36
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

01/02/1950


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês todos ao lado dos nossos bons amigos General Aurélio e irmã Júlia, a quem expressamos nossos melhores votos de muita tranquilidade e bem-estar na fazenda. Acompanhamos o tratamento do nosso amigo General com carinhoso interesse e os passes que vão sendo transmitidos por intermédio do Rômulo operam em seu favor grandes melhoras.

Também fazemos coro com todos os companheiros que se exprimem aqui no sentido de reerguer-lhe o ânimo. A luta com os nossos próprios órgãos resulta sempre em grandes vantagens para nós. Raramente identificamos a grandeza da Espiritualidade Superior quando a saúde material nos sobra no caminho. Isso não quer dizer que devamos louvar a enfermidade, mas expressa a nossa felicidade em extrair dela as bênçãos do ensinamento.

Graças a Deus, o nosso valoroso companheiro General Aurélio vai-se restaurando vagarosa, mas seguramente. E tem o reconforto de encontrar em cada instante as preciosas flores de amor que plantou no coração dos filhos. Tem conhecido a ternura e o carinho de todos, ao lado de nossa estimada irmã Júlia, com uma extensão sublime, dada a muitos raros espíritos na Terra. E rejubilamo-nos todos em face desse clima de segurança espiritual e inquebrantável harmonia em que se respira no necessário reajustamento, porque a cada passo se sente sempre mais fortalecido para ganhar a batalha do restabelecimento completo.

Registramos, com amizade e alegria, nossas visitas a ele, formulando votos ardentes para que prossiga sob as mesmas bênçãos em que o observamos cercado de afetos familiares e de nobres amigos da vida superior.

Hoje igualmente, meu caro Rômulo, guardo em sua companhia os meus pensamentos concentrados no amigo que voltou. Quantas sugestões o acontecimento nos impõe a todos! E reconhecemos quão valioso é o patrimônio da fé renovadora e criativa para ocasiões dessas, em que a desaparição de um trabalhador faz tamanha falta.

No caminho, a queda de uma árvore antiga e frondejante é, invariavelmente, uma ocorrência lamentável. Eu sei que o servidor humano nem sempre pode apresentar um padrão de virtudes absolutas. O herói integral e o anjo purificado ainda não residem na Terra. Mas sei apreciar um companheiro operoso e bem intencionado, mormente quando esse sócio de luta abre os olhos espirituais e começa a esforçar-se por surpreender as realidades que o cercam. Faremos pelo amigo recém-vindo o que estiver na esfera de nossas possibilidades e aguardaremos a manifestação do Senhor a benefício de nós todos.

E assim prossegue a viagem. A encarnação na Terra é semelhante à excursão que fazemos comumente num comboio vulgar. Há ocasiões de partida e chegada, avisos inúmeros, recomendações aos jorros. Habitualmente, não temos nos carros em que viajamos uma assembleia compacta de companheiros afins conosco, exceção feita àqueles que nos partilham a mesma cabine, porque a viagem nos impõe passageiros de toda casta. E, de quando a quando, um vizinho de lugar desce em estação estranha a quantos prosseguem na romagem. Esse o mapa geral da excursão que recebemos por recurso educativo. e perseveremos no roteiro confiado aos nossos corações. O sol resplandece depois de cada noite e os rebentos novos das árvores robustecem a vida. As horas são sempre brotos renovados no tronco milagroso do tempo. Convertamo-las em motivos de edificação permanente.

A questão da morte é, sem dúvida, aflitiva e escura para a mente encarnada, mas pouco a pouco a humanidade vê-la-á “tragada na vitória”, (1co 15:54) nas felizes expressões do apóstolo. Todos estamos na linha de frente pelo triunfo soberano da imortalidade. O túmulo é uma urna de cinzas, porque não há mortos em seus sombrios portais. Há vivos, eternamente vivos, retomando atividades, reparando caminhos, recapitulando experiências, reajustando sentimentos, reerguendo as próprias forças ou remontando, em volições divinas, à Pátria Universal, cuja glória nós outros ainda não podemos devassar. Que Jesus nos fortaleça na jornada, porque o conhecimento e a redenção constituem metas que nos compete alcançar.

Tenho trabalhado quanto me é possível pelos nossos “ausentes”, embora presentes no corpo. Peço a você e à Maria colaborarem, como sempre, nas preces em favor deles que, na atualidade, carecem realmente de nosso concurso fraternal em espírito. As modificações caminham para a frente e precisamos cooperar, a fim de que estejam robustos na confiança em Deus e em si próprios.

Esperamos que os nossos amigos General Aurélio e irmã Júlia recolham benefícios substanciais com a permanência em Pedro Leopoldo. E continuando a postos, junto de vocês, para o continuísmo do nosso esforço cristão nos alicerces de nosso futuro, sempre mais elevado e melhor, deixa-lhes um carinhoso abraço o papai muito amigo de sempre,




Elias Barbosa

1co 15:54
Estamos Vivos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Elias Barbosa

Querida mãezinha Geni, abençoe seu filho.

Venho dizer-lhe que estou bem. Tudo o que parecia um pesadelo, agora é sonho.

Susiene,  peço a você não permitir que a mamãe chore tanto. Olhem, quando vocês me chamam chorando, fico doente e aflito sem saber o que providenciar.

O vovô Assis Carvalho  está comigo, aqui. Abraços ao tio Rômel,  Edmundo  e a outros amigos.

A gente, na Terra, não nasce sozinho, pois a bondade de Deus não nos deixa chegar aqui a sós.

As vibrações de amor e de paz de mamãe e do papai me auxiliam muito, mas peço me auxiliem com mais certeza de que estou ausente, mas não distante.

Essa afirmativa parece contradizer-se, mas entendo por ausência esse muro vibratório que não nos deixa perceber a presença uns dos outros, e por distância considero o impossível, porque os que se amam nunca se separam.

Quero dizer à nossa Cleuza que a Lúcia Helena  está conosco, e faz o mesmo pedido.

As preces dos tios ajudam muito, mas a gente por aqui precisa da certeza dos nossos, a certeza de que a morte não existe como fim da vida, e sim apenas como um sono fajuto, porque de fato a pessoa acorda e vive para continuar no que é, procurando melhorar para alcançar o que deve ser.

Mãezinha, Susiene e todos os nossos, um abraço de coração. Se eu disser até breve ou até logo, as expressões serão inadequadas entre as duas vidas, porque nós desejamos que todos vivam na Terra por muitos e muitos anos, servindo a Deus, amparando-se uns aos outros.

Receba mãezinha querida, todo o reconhecimento no carinho e no amor de seu filho


Sérgio 

Sérgio de Assis Cesarino


MENSAGEM II


Mãezinha Geni, abençoe-me, é só um abraço.

A noite vai alta. Muito grato por haver recebido a minha solicitação.

Era mesmo dois abraços que desejava enviar ao tio Rômel e ao nosso caro Edmundo. Seu coração adivinhou e mais uma vez me auxiliou a acertar.

Por hoje nada mais posso escrever. Peço à Rejane  que fique tranquila, amigos quando brigam um pouco, é porque se querem muito. E Rejane continua sendo para mim a irmã querida de sempre.

Mãezinha Geni, com todos os nossos, guarde o reconhecimento e todo o coração de seu filho, sempre seu,


Sérgio 

Sérgio de Assis Cesarino


Das mensagens de Sérgio, transmitidas por intermédio do médium Xavier, a primeira a 7 de abril e a segunda a 4 de agosto de 1978, publicadas ambas num bem cuidado folheto, retiramos os dados necessários aos nossos apontamentos neste volume.

, filho de Boanerges Cesarino e de D. Geni Carvalho Cesarino, nasceu em Mococa, Estado de São Paulo, no dia 26 de junho de 1960, e desencarnou no dia 19 de janeiro de 1977, em decorrência de acidente automobilístico.

Residia em Fernandópolis, SP, mas se encontrava em férias, juntamente com a sua família, na cidade de Campo Belo, Estado de Minas Gerais.

O acidente ocorreu quando ele voltava de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, onde havia feito sua matrícula para o 3º Colegial e o cursinho, no Colégio Pitágoras, na rodovia que liga a cidade de Formiga a Divinópolis, às 16:00 horas.


1 — Susiene — É a sua querida irmã, que contava quatorze anos de idade, quando aconteceu o acidente.


2 — Vovô Assis Carvalho — Trata-se do Sr. Francisco de Assis Carvalho, bisavô materno, desencarnado há 14 anos.


3 — Tio Rômel— Irmão de sua genitora, que dirigia o carro, na época com 28 anos de idade, solteiro, e também estudava em Belo Horizonte.


4 — Edmundo — Primo, filho de D. Cleuza, irmã de sua mãezinha, que também viajava com ele e ficou gravemente ferido, estando bem, atualmente, graças à Divina Providência.


5 — Lúcia Helena— Desencarnada a 23 de julho de 1977, ainda muito jovem. De família campobelense, residente em Belo Horizonte. Sérgio não a conheceu quando no Plano Físico; ela, porém, e sua tia Cleuza eram grandes amigas.


6 — Rejane — Sua grande amiga, residente em Fernandópolis. Com efeito, ela se sentia muito triste porque antes de ocorrer o acidente, por motivo de uma brincadeira, houve entre eles um pequeno desentendimento.


Nota de D. Geni Carvalho Cesarino: “Nesta segunda mensagem, Sérgio veio para esclarecer que esqueceu de acrescentar a palavra ABRAÇOS em sua primeira mensagem (esta palavra se encontra grifada na primeira mensagem), que sua mãe acertou quando a acrescentou.”


Da mais alta importância o que diz o Espírito de Sérgio, na Mensagem I:

“As preces dos tios ajudam muito, mas a gente por aqui precisa da certeza dos nossos, a certeza de que a morte não existe como fim da vida, e sim apenas como um sono fajuto, porque de fato a pessoa acorda e vive para continuar no que é, procurando melhorar para alcançar o que deve ser.”

De fato, não basta que façamos somente preces em louvor de nossos familiares desencarnados, e que é de valor incalculável, mas torna-se necessário que firmemos a nossa convicção do continuísmo da vida além do túmulo, não num sentido total, absoluto, porque correríamos o risco do suicídio inconsciente para retornarmos o mais rapidamente possível à Vida Verdadeira, mas uma convicção relativa das realidades do Mundo Espiritual, para tanto lendo senão livros espíritas, pelo menos obras espiritualistas. Numa palavra: combatendo em nós mesmos as ideias materialistas, seguindo, aliás, as sábias recomendações de Allan Kardec, o ínclito Codificador da Doutrina Espírita.


Elias Barbosa


Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1co 15:54
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 4:1-11

1. Então foi levado Jesus pelo espírito ao deserto para ser posto à prova pelo adversário.


2. E tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.


3. Chegando o tentador disselhe: "se és filho de Deus, dize que estas pedras se tornem em pães".


4. Mas Jesus respondeu: "Está escrito: "Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o Que sai da boca de Deus".


5. Então o adversário o levou à cidade santa e o colocou sobre o pináculo do templo,


6. e disse-lhe: "se és filho de Deus, lança-te daqui abaixo, porque está escrito: "a seus anjos ordenará a teu respeito e eles te susterão em suas mãos, para não tropeçares em alguma pedra".


7. Tornou-lhe Jesus: "Também está escrito: não tentarás o Senhor teu Deus",


8. De novo o adversário o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o apreço deles,


9. e disse-lhe: "tudo isto te darei se, prostrado, me adorares".


10. Respondeu-lhe Jesus: "Vai para trás, antagonista, porque está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele darás culto".


11. Então o adversário o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviam.


LC 4:1-13

1. Cheio de um espírito santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado com o espírito ao deserto,


2. durante quarenta dias, sendo experimentado pelo adversário. E nada comeu nesses dias; mas, passados eles, teve fome.


3. Então lhe disse o adversário: "se és Filho de Deus, manda que esta pedra se torne em pão".


4. Respondeu-lhe Jesus: "Está escrito que não só de pão viverá o homem".


5. E levando-o a uma altura, mostrou-lhe num relance de tempo todos os reinos habitados.


6. Disse-lhe o adversário: "dar-te-ei o domínio absoluto e o apreço deles, porque eles me foram entregues e os dou a quem eu quiser;


7. se tu, pois, me adorares, tudo será teu".


8. Respondeu Jesus: "Está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto".


9. Então o levou a Jerusalém e o colocou sobre o pináculo do templo e lhe disse : "se és filho de Deus, lança-te daqui abaixo,


10. porque está escrito: "a os seus anjos ordenará a teu respeito para te guardarem,


11. e "eles te susterão nas mãos para não tropeçares em alguma pedra".


12. Respondendo disse-lhe: "dito esta que não tentarás ao Senhor teu Deus".


13. Tendo o adversário acabado toda sorte de tentação, apartou-se dele até ocasião oportuna.


MC 1:12-13

12. Imediatamente o espírito o imliu para o deserto,


13. e ali ficou quarenta dias tentado pelo antagonista; e estava com as feras e os anjos o serviam.


Estudemos, inicialmente, três palavras que aparecem no texto, uma hebraica e duas gregas. E completaremos logo a seguir o estudo de um assunto que tem sido mal conduzido, por interpretações viciosas.


SATÃ ou SATANÁS - Em hebraico aparece (...) (satan) e em aramaico (...) (sitená), mas também se encontram as duas palavras iniciadas por samech: (...) Essa palavra significa literalmente "o opositor, o antagonista, o adversário, ou seja A PESSOA QUE SE OPÕE.


Foi transliterado em muitos lugares para o grego σατανάς.
No entanto, desde os Setenta até o Novo Testamento, essa palavra aparece também traduzida em grego, por uma equivalente: DIABO - que é o adjetivo διάβολος,ος,ον O verbo grego διαβάλλω - composto da partícula διά (que exprime separação em duas ou mais direções) e o verbo simples βάλλω (que quer dizer "lançar, jogar, impelir") - tem o sentido de "desunir, separar"; daí derivam outros sentidos, como "intrigar", donde: "acusar, caluniar, opor-se".
Esse verbo é usado, nestes trechos que estamos comentando, duas vezes na forma simples: βάλε - lança-te (MT 4:6 e LC 4:9) e uma vez no composto: έиβάλλει - impeliu (MC 1:12).
Desse verbo derivam: a) o substantivo διαβολή, ης (f.), que significa "divisão, desunião", donde "intriga, acusação, calúnia", e b) o adjetivo διάβολος,ος,ον com o sentido "que separa, que divide", donde "adversário, opositor, provocador, acusador, caluniador".
TENTADOR - Em grego é um verbo ζαdιзд (só conjugado no presente e no aoristo), cujo particípio presente é substantivado: o πειραζων . O verbo quer dizer "experimentar, tentar, pôr à prova" e o partic ípio tem o sentido de "o tentador".

Concluímos, pois, que há sinonímia entre os dois primeiros, e sempre os traduziremos assim: "o antagonista" (satanás) ; "o adversário" (diabo) e "o tentador".


Antes de prosseguir, todavia, expliquemos o sentido REAL atribuído pelo Novo Testamento às palavra "antagonista", "adversário" e "tentador".


Todos os três epítetos referem-se à PERSONALIDADE: é o quaternário inferior que, pela encarnação, estabelece a separação, a divisão, a desunião entre as criaturas, e que se opõe à espiritualização;


é o adversário e antagonista da evolução, que tenta o homem para que volte sempre à matéria. O Espírito (Cristo) é um só em todos ("um só Espírito há", EF 4:4), porque o Foco Incriado (Deus) é um só ("há um só Deus e Pai de todos", EF 4:6). Quando as Centelhas se afastam do Foco, se esfriam ou congelam (por estarem distantes vibratoriamente do calor) e se cristalizam na matéria densa opaca (que é "trevas" por distanciamento vibratório do Foco de Luz). Então, as Centelhas ficam separadas umas das outras pelo corpo denso de que se revestiram, seja ele mineral, vegetal ou animal; não obstante, mesmo sendo a personalidade "o antagonista, o adversário", continua sendo "Lúcifer", ou seja, o "portador da luz", porque tem dentro de si a Luz Divina. Divididas e separadas em corpos diferentes, estabelece-se toda a sequência de contrastes, egoísmos, vaidades, ciúmes, ódios, etc.


O trabalho evolutivo consiste na reunificação de todos em UM; em outros termos, no AMOR total entre todos, sem distinções e qualquer espécie. O que se opõe a esse AMOR-UNIÃO e a personalidade, que é o "antagonista" (satanás), o "adversário" (diabo), o "tentador", que atrai o espírito para a separação, querendo sobrepujar os demais.


A personalidade é que, separada como está, distingue o "eu" do "tu", opondo o "eu" a "todo o resto".


Quando conseguirmos reunir, ou melhor, reunificar tudo NUM só Cristo ("para que sejam UM comigo, assim como sou UM contigo, Pai", JO 17:22) teremos alcançado a meta da evolução. E então a personalidade (opositor, diabo, satanás, tentador) e sua consequência inevitável, a morte, estarão dominadas e vencidos: "a morte foi aniquilada pela vitória (cfr. IS 25:8). Onde está ó morte a tua vitória? (cfr. Oséas, 13:14). Onde está ó morte o teu aguilhão (teu estimulante)? O aguilhão da morte é a queda (o erro, a involução na matéria), e a força da queda é a lei (da evolução)", lemos em Paulo (1CO 15:54-55).


No entanto, há outras palavras vulgarmente tidas como sinônimos de diabo e satanás, mas que nada têm que ver com esse sentido. Esclareçamos logo.


DEMÔNIO- Nada autoriza a confundi-lo com os termos acima.


O substantivo grego δαιµων, ονος (masc. e fem.) é simplesmente um espírito desencarnado, de homem ou de mulher, podendo ser bom (guia), regular (familiar) ou perverso (obsessor). A literatura grega é farta de exemplos dos três graus, embora os dois primeiros sejam os mais comuns, ao passo que nos Evangelhos o mais comum é o terceiro. Platão usa o adjetivo δαιµονιος; ao lado do substantivo
σωφια para exprimir "a sabedoria divina" ... (Crat, 396 d) e Herodoto (4, 126 e 7, 48) emprega o mesmo adjetivo ao lado de "homem", no sentido de "homem excelente". O próprio Platão (Ap. 40 a) refere que Sócrates dizia ter um "guia" (δαίµων) que o ajudava em todas as dificuldades da vida, aconselhandoo para o bem.
Os verbos δαιµονίζοµαι e δαιµόνω significam "receber espírito", ou "estar sob a ação de um espírito desencarnado", fosse ele bom ou mau.
Do substantivo, deriva o adjetivo δαιµόνιος, ος (α), ον que significa "maravilhoso, extraordinário"; esse adjetivo é substantivado em το δαιµόνιον, para exprimir "espírito desencarnado", ou seja, o ser que está na escala entre Deus e o homem. Observe-se que em o Novo Testamento só é usada essa forma do adjetivo substantivado, aparecendo o substantivo δαίµων apenas em MT 4:3.
Demônio, pois, é apenas um "espírito desencarnado", com três graus de evolução: bons e regulares (nos autores profanos) e pouco elucidados (nos autores do Novo Testamento), Mas há ainda duas outras espécies de "espíritos" citados: IMPURO - πνεΰµα άиάθαρτον com o sentido exato de "não-purificado" ainda, ou melhor, de "atrasado", de não-evoluído.
MAU - πνεΰµα πονερόν, que preferimos chamar "sofredor". Com efeito, πονερός tem esse sentido: " sofredor, infeliz, defeituoso ", donde passou a "mau"; tanto assim que o substantivo exprime "o sofrimento", e daí "o mal" porque, segundo a concepção terrena, todo sofrimento é um mal. Mas ambos são derivados do substantivo πόνος, que quer dizer "esforço", donde "fadiga", e daí "sofrimento" (compare com o latim poena e o português "pena").
SANTO - Quando, porém, o "espírito" é bom, esclarecido, ou melhor, iluminado, o Novo Testamento o chama "santo" (άγιος), isto é, puro, sadio, são.

Resumindo, temos as seguintes qualificações para os espíritos humanos desencarnados, de acordo com seus graus evolutivos: 1) - santo - sadio, bom, iluminado, superior a nós; 2) - demônio - regular, não-esclarecido, familiar, igual a nós; 3) - sofredor - que está sofrendo, mas esforçando-se por melhorar; 4) - impuro, isto é, atrasado - não evoluído ainda, e que se obstina no erro.


A estes, podemos acrescentar mais um termo: é um espírito humano desencarnado, já iluminado (santo) que tem missão especial: e um mensageiro, um encarregado de tarefa especial junto aos homens; denominado, então, ANJO.


Passemos, agora, aos comentários exegéticos dos trechos, procurando ater-nos à cronologia. das ocorr ências.


(1) Lucas diz que "Jesus voltou do Jordão cheio de um espírito santo" (em grego sem artigo; portanto, é indeterminado, um epíteto comum: um espírito bom, iluminado), e foi com o (com esse) espírito para o deserto. Aí temos mais uma vez a preposição grega en, com valor associativo, que comentamos nas págs. 32 e 80.


(2) Mateus afirma simplesmente que "foi conduzido ao deserto pelo espírito" (agente da passiva, com a preposição "hypó", que literalmente daria o sentido "sob um espírito", podendo entender-se: conduzido sob a influência do espírito, ou ainda "incorporado").


(3) O "deserto" não foi localizado até hoje. Pela tradição seria o "Monte da Quarentena" (Djebel Karantal) a 4 quilômetros a nordeste da moderna Jericó, lugar ermo e cheio de grutas naturais. O deserto, segundo informam as Escrituras, era o local preferido dos espíritos atrasados (cfr. MT 12:43; LC 11:24; IS 13:21 e IS 34:14; Bar. 4:35 e 2CR 8:3).


(4) Temos a notícia do jejum de quarenta dias e quarenta noites. Não se trata de um hebraísmo essa repetição, mas salienta o narrador que Jesus não comeu nem de dia nem de noite; há razão para essa afirmativa, pois no oriente, depois de ocultar-se o sol, os jejuadores podiam alimentar-se, como ainda se usa hoje no Ramadan.


(5) Por que quarenta? É um número simbólico e cabalístico, que vemos repetido no Velho Testamento: o dilúvio dura quarenta dias (GN 7:17); Moisés jejua no Sinai, por duas vezes, durante quarenta dias de cada vez (DT 9:9 e DT 9:18); os israelitas ficam 40 anos a peregrinar pelo deserto (NM 14:33) ; Elias jejua 40 dias (1RS 19:8); David e Salomão reinam quarenta anos cada um

(1RS 2:11 e 1RS 11:42) e outros passos ainda. Na própria vida de Jesus temos esse jejum e mais tarde sua permanência na Terra entre a ressurreição e a ascensão, durante quarenta dias (AT 1:3).


Deve haver algum significado nesse número.


(6) Depois assinalam os evangelistas que Jesus teve fome.


(7) Aparece então o "tentador". Discutem os hermeneutas se Lhe apareceu sob forma humana corpórea, se "pegou" mesmo a pedra com sua mão, ou se a cena se passou em "pensamento". Na primeiSABEDORIA DO EVANGELHO ra hipótese teríamos um fenômeno de materialização, e assim costumam representá-la os pintores.


Na segunda, seria apenas um fato intelectual. Não discutiremos essas minúcias, pois o fato será esclarecido no comentário simbólico, compreendendo-se que se trata de "pensamentos", que, aliás, nem sequer chegaram a tomar consistência, tão rapidamente foram esmagados pelo Espírito de Jesus.


(8) A seguir são enumeradas as "tentações". Parece-nos mais lógica a sequência dada por Mateus: I - de EGOÍSMO - transformar as pedras em pães, para saciar a própria fome. Trata-se do desejo animal de satisfazer à "fome", isto é, aos apetites egoístas do quaternário inferior. A resposta de Jesus, extraída de Deuteronômio 8:3, faz-nos compreender que a alimentação espiritual da tríade superior também pode saciar, essas "fomes".


II - de VAIDADE - lançar-se de grande altura, confiando que Deus mandará "mensageiros" para ajud á-lo. O adversário apresenta-se com uma frase do Salmo 91:11-12, mas Jesus lhe responde com outra do Deuteronômio 6:16. É a tentação de ceder à vaidade de demonstrações taumatúrgicas, onde não haja necessidade delas, confiando em proteções "especiais" superiores.


III - de ORGULHO - usar qualquer meio bajulatório para obter fama e poder de domínio. Volta Jesus com um versículo do Deuteronômio 6:13, mostrando que Deus está acima de tudo e só a Ele podemos e devemos prestar culto, reverência e obediência, não devendo utilizar-nos de meios escusos para adquirir vantagens nem pessoais nem para grupos.


(9) Discute-se também se o "diabo" carregou Jesus em suas mãos, para levá-lo a Jerusalém, colocandoo sobre o pináculo do Templo; e se O transportou carregando-O para o cume da montanha; e pergunta-se qual seria essa montanha, "de onde se viam todos os reinos do mundo" ... As soluções oferecidas por alguns comentadores são lamentáveis do ponto de vista do bom senso. Acreditamos que a explicação não esteja na "letra" e sim no "espírito" ou seja, no sentido global das "tentações".


(10) O sentido de "mostrou os reinos do mundo e o apreço deles" em Mateus; e a expressão: "darteei o domínio absoluto e o apreço deles", podem resumir-se: "o domínio das criaturas, e o apreço ou fama que obteria entre elas". A palavra grega δόζαν, derivada do verbo δοиεω tem vários sentidos: 1) aparência; 2) opinião; crença; 3) doutrina, ensino (por oposição a άληθεια "verdade pura"; a γνώσις "conhecimento adquirido; e a έπιστήµη "ciência"); 4) apreço, reputação, donde 5) glória.
(11) Em Mateus, no final do episódio, Jesus usa uma expressão autoritária: "retira-te, antagonista", que foram as mesmas palavras dirigidas a Pedro, quando este se opunha à revelação do sofrimento de Jesus (MC 8:33). O verbo grego υπαγε tem o sentido exato de "retira-te submetendo-te, capitula, rende-te, subordina-te", porque é composto de υπο (para baixo) e αγω (agir, ir).

(12) A conclusão é que, afastado o adversário, os anjos apresentaram-se para servir a Jesus.


No trecho resumidíssimo de Marcos há um pormenor: Jesus, no deserto, "estava com as feras" e com os anjos, que O serviam. Na Palestina da época, as feras que perambulavam eram chacais, lobos, raposas, gazelas e, menos provavelmente, hienas, panteras e leopardos.


Mais alguns ensinamentos de profundo alcance, nesta lição da Boa Nova.


Após ter a individualidade (Jesus) realizado o Sublime Encontro ou Mergulho no Fogo, Cristo Interior, é ela levada para consolidar essa união no "deserto", onde permanece em oração e meditação.


Realmente, só no isolamento podemos conseguir uma fixação e vibrações em faixas tão delicadas de frequência tão elevada. Qualquer distração faria fugir a sintonia. E o burburinho ocasionaria distra ção. Por isso, quando o Momento Sublime se apresenta, o Discípulo é levado pelo Espírito (individualidade) ao isolamento, onde viverá em oração e meditação. Isso ocorria muito entre eremitas e cenobitas em tempos idos. Hoje ainda é frequente no Oriente. (Índia e Tibet) embora menos comum no Ocidente, onde existe, porém, nos conventos das Trapas.


O "deserto" exprime um lugar "sem habitantes". O planeta Terra é de fato um local em que não são vistos os "espíritos". Nesse sentido, é um deserto de espiritualidade, embora seja densamente habitado por criaturas físicas. Qualquer espírito elevado, que saia de seu "hábitat" natural no mundo dos espíritos e venha à Terra, penetra realmente num deserto e, como diz Marcos, "vive entre as feras", embora "os anjos o sirvam", ou seja, os "espíritos" bons jamais o deixem abandonado.


O número quarenta tem um significado especial: exprime o arcano do plano físico, sublinhando seu caráter material. Representa a esfera da concretização das formas nervosas, isto é, a materialização (encarnação) do astral e do etérico. "Quarenta" significa também a "luta do espírito com o mundo exterior", ou seja, a realização da Mônada ou Centelha divina do lado de fora de si mesma. O discípulo, no Caminho, sabe, porém, que todos os estados materiais (o deserto) são efêmeros e cessarão um dia. E apesar de só haver dificuldades, sabe que essas dificuldades são momentâneas e não impedir ão a ascensão que buscamos (cfr. Serge Marcotoune, "La Science Secrete des Initiés", pág. 203 ss., éd. André Delpeuch, Paris, 1928).


Então, os quarenta dias no deserto, entre feras (mas servido pelos anjos) é a vida da Centelha divina no planeta Terra, entre criaturas involuídas.


E sua passagem pela Terra tem justamente a finalidade de "ser tentada", ou melhor, ser "experimentada" através do "espírito" a que deu nascimento. Assim como em nossas escolas ninguém é promovido de ano sem prestar exames, assim na vida espiritual ninguém ascende de plano sem passar pelos "exames" das provações. E é exatamente por isso que se torna imprescindível a encarnação no plano físico. Com efeito, se a encarnação pudesse ser dispensável, acreditamos que muitos "espíritos"
não viriam ao planeta, e evoluiriam diretamente no mundo espiritual (doutrina aceita por Swedenborg): uma vez abandonada a matéria, nunca mais a ela voltariam. A teoria pode ser sedutora, mas não corresponde aos FATOS comprovados. Ora, contra fatos não há argumentação filosófica que se sustente. E os fatos, cientificamente experimentados e comprovados, demonstram que o "espírito"

vem à Terra a cada novo passo que tenha que conquistar. Como não podemos admitir que a Sabedoria da Vida obrigue a passos inúteis, concluímos que a única via de acesso a novos planos seja atrav és da materialização temporária na Terra, com esquecimento do passado, para que, como nova criatura (nova personalidade), possa assumir a responsabilidade de seus atos, merecendo assim integralmente a melhoria a que fez jus (ou a consequência dolorosa de seus erros).


Uma vez na matéria, o Espírito (individualidade) está preso ao "tentador", que pode chamar-se "diabo" ou "satanás", mas é simplesmente a PERSONALIDADE, o quaternário inferior. E por mais consciente que esteja o Espírito (individualidade), as "tentações" (experimentações ou provas) são inevit áveis, porque são inerentes à própria personalidade, são a condição "sine qua non" da encarnação ou "crucificação" na matéria. O Espírito, com seu mergulho no quaternário, assume novo "eu", um" eu" externo e pequeno, que é porém o "eu" que se manifesta consciente de si e que, por isso, assume a liderança da consciência. Esse "eu" menor (ou "espírito") abafa o Espírito (individualidade) e o Eu Profundo, e passa a agir como se fora o único chefe, comandando o processo evolutivo: o "eu" menor quer agir por si e dirigir tudo, não tomando conhecimento de que exista outro "EU" superior a ele: é, por isso, o verdadeiro adversário ou antagonista do Espírito (individualidade) e do EU REAL, que se vê escondido e sediado no coração (embora em outra dimensão), forcejando por agir - o que nem sempre consegue. Dessa luta titânica entre o "eu" pequeno ou personalidade (o "espírito") e o Espírito, ou individualidade, vai resultar o progresso. Se o "eu" pequeno vence, o Espírito derrotado terá que voltar mais tarde à matéria, com outro "eu" pequeno diferente, para ver se consegue conquistar a palma da vitória. E um dia obterá inevitavelmente o triunfo, embora demore séculos ou milênios nessa árdua batalha interna, tão bem descrita no Bhagavad-Gita. Quando o "eu" pequeno se anula pela humildade, dando ansas à individualidade de dirigi-lo, a vitória do Espírito se afirma, e ele prossegue para o plano superior seguinte.


Dessa luta (tentação) dá-nos conta o relato evangélico.


Depois de "mergulhar" na água (de renascer através do mergulho no líquido amniótico) o Espírito é levado ao "deserto (aos embates da Terra) para ficar em contato com as "feras" (homens atrasados, pequenos "eus" ferozes e egoístas), permanecendo "quarenta" dias e quarenta noites (permanecendo na matéria) em jejum absoluto (em isolamento total do EU REAL). É aí que o Espírito encontra o antagonista personalizado (satanás, nosso próprio "eu" menor) que quer arrastá-lo a seus caprichos.


Surgem então as três "tentações" principais, as mais difíceis de vencer por qualquer pessoa (o arcano 3 representa a "obra completa", e dá o resumo esquemático de um todo). Com efeito, as três provas citadas englobam os três aspectos da personalidade: as sensações (etérico), as emoções (astral) e o intelecto (mental concreto). 1. º TENTAÇÃO - O egoísmo na luta da sobrevivência e do bem estar, da satisfação das necessidades básicas da criatura humana: a fome, o repouso, as ânsias fisiológicas do sexo, as angústias das sensa ções chamadas "físicas", mas na realidade pertencentes ao duplo etérico. Então, o Espírito é instado a ceder aos desejos egoísticos dos sentidos do "eu" menor dando-lhe a "alimentação" que o satisfa ça, simbolizada no "pão" que mata a fome. O ato de "matar a fome" faz bem compreender a índole dessa tentação, muito mais vasta que a simples fome estomacal: trata-se de SACIAR os instintos inferiores do etérico que se manifesta através do corpo denso.


Além disso, outro aspecto transparece: preso no mundo material das formas, o "espírito" (personalidade) tenta transformar as "pedras" (que exprimem os ensinamentos interpretados à letra) em "pão", isto é, em alimento. Explicamos: o "espírito", ao invés de adorar espiritualmente ("em Espírito de verdade", JO 4:23 e 24), pretere a exteriorização material da religião, que lhe possa satisfazer aos sentidos físicos, aos instintos sensoriais, emocionais e intelectuais, e por isso transforma os vãos do espírito em "pães" materiais, visíveis e sensíveis, chegando ao clímax de pretender transformar o próprio Deus em pão. Todo seu espiritualismo reduz-se a liturgias e ritos, a atos externos e poderes ocultos de magia, de vaidade, de vestimentas diferentes e exóticas, de tudo o que satisfaça à "separação", ao luxo, à ostentação da "pompa de satanás" (que é exatamente a vaidade das criaturas humanas), assim, a espiritualização nesse grau visa à elevação do próprio "eu" pequeno, em detrimento de todos os outros "eus", julgados "outras" pessoas. E a criatura cega transforma os preceitos evangélicos, interpretados ao pé da letra (pedras) em satisfações egolátricas de instinto que lhes saciem a fome de vaidade (pães).


O combate a essa tentação é feito pela auto-disciplina, isto é, pela disciplina que o Espírito, guiado pelo EU REAL impõe ao "eu" menor, fazendo-lhe ver que o Homem (integral) vive de tudo o que vem de Deus, desse Deus residente no coração do homem, e não apenas das exterioridades transitórias da personalidade efêmera. 2. ª TENTAÇÃO - A vaidade própria do "eu" personalístico que se julga separado, diferente, e sempre (são raríssimas as exceções!) superior a todos os demais, é outra das mais difíceis provas a ser superada pelo "espírito" mergulhado na Cruz da personalidade ("cruz", quatro pontas, significando o quaternário inferior). " Lançar-se do pináculo do templo" (emoção de grandes efeitos mágicos) na certeza de que Deus o protege em tudo, mesmo nas loucuras insensatas de pretensões vaidosas, por um privilégio a que se julga "com direito". De fato, o desenvolvimento do corpo astral aguça as emoções e as hipertrofia de tal forma, que elas empanam o raciocínio equilibrado, toldam a razão, fazem perder o senso das propor ções" Nas criaturas emocionalmente desequilibradas vemos a ânsia de "operar milagres"; a rebeli ão contra a autoridade da Razão superior, a pretensão egocêntrica de que "ele" sabe e os outros são ignorantes; a ambição de possuir poderes para comandar movimentos religiosos; o desejo de se "chefe" espiritual ou religioso, nem que seja de um pugilo de criaturas que se fascinam por suas palavras, e as acompanham cegamente, tributando-lhes elogios a cada palavra que proferia, e que ele aceita, com gratidão, porque lhe acaricia a vaidade.


Essa a razão de vermos, desde que a história regista os acontecimentos da sociedade humana, essa constante fragmentação religiosa, que se opera logo após o desaparecimento do "Mensageiro" divino que as revelou. Numerosas são as criaturas que se julgam "taumaturgos", com poderes sobre os" anjos " e, rebelando-se contra o meio ambiente, instituem a própria seita. Daí verificarmos que esses homens não defendem ideias novas, divulgando-as em estudos e pesquisas impessoais, mas antes, querem logo iniciar grupos novos e dissidentes, dos quais passam eles ser o chefe, o cabeça. Quantas" heresias " se multiplicaram nos primeiros séculos do cristianismo, quantas seitas pulularam nos meios evangélicos, quantos movimentos teosóficos e rosa-cruzes que se combatem, quantos milhares de" centros" espíritas se fragmentam do pensamento original, criando "inovações", quase nunca com sentido lógico, quase sempre sem razão de ser; mas o móvel subconsciente e o desejo de "chefiar"

alguma coisa, de "separar-se" do grupo, de concorrer demonstrando gozar de proteções especiais do mundo espiritual. Não é esta uma característica apenas das criaturas encarnadas: também os desencarnados que carregam para além do túmulo, no "espírito", seus defeitos personalísticos, também eles gostam muito de criar seus "grupinhos", onde possam pontificar, conseguindo no mundo astral o que não conseguiram na Terra; aproveitam médiuns invigilantes, e aí temos outra "facção" a surgir.


E é típico exigirem "separação", proibirem estudos e leituras, colocando livros no índex particular, e garantindo que a "salvação" (ou pelo menos especiais privilégios) só se dará dentro daquele pugilo.


Como isto se passa no mundo material, que é o mundo da divisão, é natural que arrastem após si todos os que sintonizam com o "separatismo", cedendo à tentação de "atirar-se do pináculo do templo"

da Verdade, para os labirintos barônticos do personalismo satânico.


Outro ângulo dessa tentação é a ambição de poderes mágicos, a crença de que "gestos" e atos físicos criem efeitos espirituais; a pretensão de dominar "espíritos" e elementais, sem pensar nos resultados que daí possam advir. Os poderes "ocultos", que envaidecem e separam as criaturas, é aspecto importante dessa prova de fogo por que todos os que já desenvolveram o corpo emocional (astral) têm que passar.


O combate a essa tentação, isto é, a vitória sobre essa prova, esse "exame" - a que só é submetida certa classe de pessoas mais evoluídas que as da anterior tentação porque já desenvolveram o corpo astral - é realizada com a auto-renúncia do "eu" menor: "não tentarás o Senhor teu Deus" exprime, pois, "não quererás ser superior ao teu EU REAL, não pretenderás exigir dele favores especiais nem quererás impor-te a ele". Renunciar à própria vaidade de querer ser chamado "pai" ou "mestre" ("a ninguém na Terra chameis vosso pai, porque só UM é vosso Pai: aquele que está nos céus; nem queirais ser chamados mestres, porque um só é vosso mestre: o Cristo" MT 23:9-10), esse Cristo Interno que está dentro de TODOS, e não apenas de alguns privilegiados.


Jesus deu-nos o exemplo típico dessa vitória: pregou um IDEAL, mas não chefiou nenhum movimento religioso; atendeu aos judeus, sem afastá-los de Moisés; socorreu à siro-fenícia, sem arrancá-la de seus ídolos; elogiou o centurião romano, sem exigir o seu repúdio a Júpiter; e, no exemplo da "caridade perfeita", citou o samaritano, de religião diferente da Sua. E de tal forma renunciou à Sua personalidade, que o Cristo agiu plenamente através dele ("Nele habitou corporalmente toda a plenitude da Divindade" CL 2:9) de tal maneira, que, durante séculos, foi Ele confundido com o próprio Deus.


E isso foi conseguido com o Seu mergulho humilde nas águas da matéria, na Sua encarnação como ser humano: "aniquilou-se tomando a forma de servo, feito semelhante aos homens e, sendo reconhecido como homem, humilhou-se, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (FP 2:7-8). 3. ª TENTAÇÃO - Esta é a experimentação que as criaturas encarnadas (presas à personalidade, crucificadas no quaternário inferior) têm maior dificuldade em superar. Não é mais no duplo etérico, com as sensações; nem no astral, com as emoções, mas no mais terrível de todos os adversários, maior que os prazeres (sensações), maior que a vaidade (emoções): trata-se do INTELECTO, isto é, do ORGULHO de julgar-se melhor que os "outros". Daí parte a oposição máxima, não mais no mesmo plano, de "ser diferente", mas num plano "acima", de ser superior. Todas as criaturas se julgam ACIMA DOS OUTROS. Pode tratar-se de um ignorante: há um ponto em que "não cede", há sempre um aspecto em que "ninguém o iguala". Por ínfima que seja a criatura, embora reconhecendo a superioridade de outrem num ou noutro pormenor, descobre sempre algo em que ninguém lhe é superior.


Daí a crítica e o julgamento que sempre todos nos acreditamos autorizados a fazer.


E a ambição orgulhosa do mando ataca a todos, ao lado da ambição de posses materiais (riquezas) que lhes dê prestígio e superioridade no mundo material, para garantir-lhe a força da superioridade.


Todos querem ter mais e melhor do que o vizinho. Se o não conseguirem, não importa: são "mais educados", "mais generosos", "mais inteligentes", "mais fortes", "mais saudáveis", ou "gozam de amizades mais ilustres", qualquer coisa se arrumará, pela qual eles "não se trocam" pelo fulano...


Comum é que o chefe religioso venha a ambicionar logo a seguir o domínio político, para ampliar sua ascendência sobre as massas e fazer crescer sua autoridade "carismática", outorgada por Deus. Os meios para conseguí-lo não lhe ferem o escrúpulo. E uma vez guindados ao poder, não mais desejam apear. Nem sempre isso ocorrerá visando a uma nação: pode ser apenas pequeno grupo e até uma família reduzida. Isso explica o desgosto dos pais ao verem seus filhos crescerem e se independizarem.


Daí a rebeldia dos filhos, em certa idade, sentindo também a "tentação" do mando, pretendendo derrubar os pais do pedestal em que se encontram.


Provenientes desse "messianismo" do poder, os ditadores, da direita, da esquerda ou do centro cercearem a liberdade dos súditos, certos de que só eles, e os que os aplaudem, são "iluminados", têm sabedoria e compreensão, constituindo "os outros" um rebanho sem espírito. Desconhecem que cada criatura tem Deus dentro de si: para eles, Deus está só com eles, porque eles são os "protegidos", colocados "pela Divindade" acima de todos os mortais.


Não estamos falando de "alguns" homens, mas de TODAS AS CRIATURAS HUMANAS. Sem exceção, somos todos experimentados nesse setor.


Para superar essa "tentação" há um só remédio: o auto-sacrificio, não mais adorando a personalidade (satanás), mas unicamente cultuando a Deus que está DENTRO DE NÓS, como também DENTRO DE TODAS AS CRIATURAS: moços e velhos, homens maduros e crianças, mulheres e homens, brancos.


e negros, ignorantes e sábios, santos e criminosos.


Quando compreendermos e "sentirmos" isso, sacrificaremos nosso personalismo, e ligaremos nosso" espírito " ao EU REAL. Colocaremos a personalidade em seu lugar, submetendo-a, como o fez Jesus: " rende-te, satanás", submete-te à individualidade!


Prestar culto à personalidade (satanás) é IDOLATRIA, e praticara idolatria é, seguindo as Escrituras, pecar por adultério contra Deus. O Espirito tem que estar ligado ao EU REAL e não à personalidade; se ele se afasta do primeiro para ligar-se ao segundo, está cometendo adultério, está separando o que Deus uniu ("O que Deus uniu o homem não separe", MT 19:6 e Mc. 10:9).


Só o sacrifício, com a submissão do "eu" menor, é que pode conferir a vitória sobre o orgulho da personalidade, que desejaria dominar e submeter a si a individualidade, pedindo: "adore-me!"

Quando, porém, o homem vence as três etapas, dominando as sensações, as emoções e o intelecto, ele vê que os anjos de Deus vêm servi-lo, e o "eu menor" (satanás o antagonista), se retira vencido, até o" momento oportuno", porque outras provas ainda virão, todas elas ensinadas nos Evangelhos.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58
SEÇÃO IX

A NOVA FÉ E A RESSURREIÇÃO

I Coríntios 15:1-58

O texto em I Coríntios percorre toda uma série de problemas da igreja cristã. Come-çando com assuntos de natureza ética e pessoal, Paulo passa para questões litúrgicas e depois para a expressão do lugar e natureza dos dons espirituais. O último problema a ser discutido está na esfera da doutrina. Talvez o apóstolo o tenha deixado por último por causa da sua importância.

Num certo sentido, a igreja é a expressão prática da doutrina. Qualquer adulteração significativa da doutrina irá imediatamente "castigar o corpo de Cristo".1 O apóstolo inicia essa carta afirmando que a base da sua pregação é o Cristo crucificado (1Co 1:23-2.2), e termina declarando que o ápice e o clímax da sua mensagem é o Cristo ressuscitado. Como observa Godet: "Nesses dois fatos, aplicados à consciência e apropriados pela fé, existe verdadeiramente concentrada toda a salvação cristã".2

Alguns coríntios, individualmente, acolhiam ou rejeitavam a doutrina da ressurrei-ção. Como a maioria dos problemas que existiam entre eles se originava da cultura helênica deles, é provável que aqueles relacionados com a ressurreição tivessem a mesma origem. O ensino das religiões e filosofias populares gregas "imaginava que o espírito desencarnado do homem atravessava as esferas planetárias para finalmente abandonar cada parte da existência em carne e osso do homem, até a sua consciência e raciocínio".3

Essa abordagem grega estava baseada no conceito de que a matéria, ou a substância material, era a origem de todo o mal. Assim sendo, a ressurreição do corpo era algo que oferecia um apelo desprezível àqueles que eram influenciados pelo pensamento grego.

Para essas pessoas, a imortalidade da alma, ou a própria alma, era o objeto da sua fé e esperança. Outros, aparentemente, ensinavam que a ressurreição já havia acontecido (2 Tm 2.18). Para Paulo, isso representava uma heresia. Alguns ensinavam que ela real-mente acontecia no ato do batismo. Moule escreve: "Esses heréticos afirmavam que atra-vés do batismo eles já haviam se tornado participantes da vida ressuscitada, e que nada mais restava a ser obedecido".4

Paulo ensinava, assim como todos os apóstolos, que a ressurreição de Cristo repre-sentava "as primícias" ou a evidência inicial da ressurreição dos cristãos. Em Cristo, a redenção é total, inclusive do corpo. Para a Igreja Primitiva a morte e a ressurreição do crente não eram uma libertação do corpo, nem o seu esquecimento em uma grande "superalma". Eles aguardavam um acontecimento futuro que envolvia a completa trans-formação do corpo. Como diz Moule: "Eles afirmavam que a redenção incorporada ia contra uma libertação individual".5

Paulo reconhece que "carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus" (15.50). E ele começa a mostrar-lhes o mistério. A ressurreição do crente não é simplesmente uma transição da morte para um estado de beatitude e vida eterna; é a "mudança do `corpo físico' para um 'corpo espiritual' que envolve tanto a continuidade como a mu-dança".6 Paulo fundamentou toda a sua experiência em Cristo na esperança de uma ressurreição pessoal.

A. A CERTEZA DA RESSURREIÇÃO, 1Co 15:1-34

A certeza da ressurreição do crente repousa diretamente no fato de Cristo ter res-suscitado. Paulo já havia mostrado que a igreja é um organismo vivo, e que Cristo é a sua Cabeça (v. 12). Se Cristo, que é a Cabeça do organismo, ressuscitou, o corpo também irá ressuscitar.

1. Resultados da Pregação de Paulo (15:1-2)

O melhor argumento de qualquer pregação é o resultado que ela produz. A essência da mensagem de Paulo era a morte e a ressurreição de Jesus. Os coríntios haviam crido nesse evangelho e estavam salvos. Agora, eles estavam duvidando daquilo que o apósto-lo já havia pregado anteriormente, portanto Paulo foi obrigado a dizer: vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado (1). Godet sugere que a palavra notificar "foi escolhida com a intenção de humilhar os leitores".'

No período transcorrido entre a pregação original e a elaboração desta carta, os coríntios haviam permitido que alguns elementos básicos do evangelho passassem des-percebidos. Paulo lembra que eles também haviam recebido esse ensino e que ainda permaneciam na condição de salvos (2) pelo fato de terem permanecido nele. Se eles parassem para considerar seu estado de salvação iriam perceber que a fé no Cristo cru-cificado e ressuscitado somente seria possível se esse Cristo crucificado e ressuscitado fosse uma realidade. Se Ele não fosse uma realidade, eles teriam crido em vão. Isto é, eles teriam aceitado a pregação de Paulo "descuidadamente, por acaso, sem uma séria apreensão e sem entender os fatos envolvidos".8 Mas o evangelho que os salvou era váli-do e não devia ser rejeitado.

2. O Testemunho da História (15:3-11)

O testemunho da história inclui os registros das Escrituras e o testemunho pessoal.

  1. Declaração das Escrituras (15:3-4). Paulo declara que "seu ensino não é invenção sua, e que ele é apenas um canal através do qual este ensino foi transmitido aos coríntios".9 Uma das fontes das suas idéias eram as Escrituras (3). Como o NT ainda não existia nessa época, as Escrituras mencionadas seriam o AT. As passagens que provavelmente Paulo tinha em mente eram 1saías 53; Salmo 16; e Oséias 6:2. O verbo foi sepultado (4) está no tempo indeterminado e indica um acontecimento do passado. O verbo ressusci-tou (egegertai) está no tempo perfeito e indica um processo contínuo — pois o Cristo ressuscitado é continuamente o centro da vida.
  2. Evidências das testemunhas pessoais (15:5-11). O apelo às Escrituras teria uma grande influência junto aos judeus cristãos, mas os testemunhos pessoais iriam impres-sionar muito mais os coríntios. O número de testemunhas da ressurreição de Cristo é impressionante.
  3. Cefas (15.5). Como havia um grupo de coríntios leais a Pedro (cf. 1Co 1:12), eles iriam apreciar o seu testemunho. Portanto, o apóstolo escreve que Cristo foi visto por Cefas. Certamente Paulo havia recebido esse relato do próprio Pedro, pois havia passado 15 dias em sua companhia em Jerusalém (Gl 1:18).
  4. Os Doze (15.5). Os doze corresponde ao nome oficial do corpo apostólico original. Na verdade, apenas 10 estavam presentes na primeira vez que Cristo apareceu aos dis-cípulos. Judas havia cometido suicídio e Tomé estava ausente (Jo 20:24). O fato de os 11 terem visto Cristo pessoalmente está afirmado em Lucas 24:33, e o fato de todos os após-tolos terem visto o Senhor depois da ressurreição teria muito peso entre esse povo que estava ansioso por sinais.
  5. Quinhentas testemunhas (15.6). Se por acaso os coríntios duvidassem de Pedro e dos outros apóstolos, eles poderiam considerar um grupo maior, pois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos. O momento dessa aparição não foi mencionado em nenhu-ma passagem da Bíblia. Aparentemente, o fato era muito conhecido naquela época, de forma que Paulo pode usá-lo como uma evidência bastante convincente. Alguns desse grupo ain-da estavam vivos e disponíveis para serem questionados, embora alguns já tivessem morrido: mas alguns já dormem também. Aqui Paulo se refere à morte como a um sono.'
  6. Tiago (1Co 15:7). Três anos depois de sua conversão, Paulo encontrou Tiago em Jeru-salém. Tiago era o líder da igreja de Jerusalém, portanto ele é mencionado como uma autoridade entre aqueles que viram o Senhor depois da ressurreição. Ele não havia sido crente durante a vida de Jesus na terra (Jo 7:5). Aparentemente, a ressurreição o havia convencido da verdade a respeito de Cristo, pois ele estava entre o grupo que compare-ceu ao cenáculo depois da ascensão (At 1:13).
  7. Todos os apóstolos (15.7). Provavelmente essa aparição ocorreu pouco antes da ascensão. Nessa ocasião, como Godet explica, "O grupo apostólico deve ter compare-cido em sua totalidade, pois Jesus havia providenciado para que nenhum deles esti-vesse ausente"."
  8. O Apóstolo Paulo (15:8-11). Paulo se inclui entre aqueles que viram Jesus res-suscitado: E, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim (8). Paulo não acreditava que tivesse visto Cristo somente numa visão. Ele considerava sua expe-riência na estrada de Damasco uma válida aparição da pessoa do Senhor ressuscitado.

Ele não conhecia nenhuma aparição posterior de Cristo a qualquer pessoa — pois a aparição de Cristo a João na ilha de Patmos aconteceu depois da morte de Paulo. O apóstolo fere aqui a si mesmo como um abortivo (ektroma). Essa estranha frase significa um aborto, ou nascimento fora do tempo, e "denota um filho nascido de forma violenta e prematura"."

Esta referência à conversão de Paulo é a descrição "da rapidez e violência da transi-ção... enquanto ele ainda estava num estado de imaturidade"." Fazendo um contraste, os 12 discípulos haviam sido escolhidos, alimentados, treinados e depois comissionados. Haviam sido aprendizes, antes de se tornarem apóstolos. A mudança de Paulo foi dramá-tica e excepcional. No entanto, ele havia visto o Senhor de forma tão real como eles.

Paulo não só havia visto o Senhor, como a experiência havia revolucionado comple-tamente a sua vida. Ele estava bastante ciente de ser o menor dos apóstolos (9) e indigno de ter esse nome, por causa da intensa perseguição que havia feito à igreja. Mas, apesar da sua falta de mérito e aptidão, a graça de Deus (10) o havia tornado seme-lhante aos apóstolos para essa tarefa. A abundante graça que foi concedida a Paulo não foi vã, pois deu frutos e era valiosa.

Sobre os outros apóstolos, Paulo declara: Trabalhei muito mais que todos eles. Isso pode querer dizer que Paulo viveu mais tempo, portanto trabalhou mais, ou pode significar que ele teve mais sucesso que os outros na fundação das igrejas. Embora Paulo seja suficientemente humano para apreciar seu sucesso como servo do Senhor, ele reco-nhecia que as suas realizações não eram o resultado de seus talentos, mas da graça de Deus que estava em sua vida.

A conclusão é que todos os líderes apostólicos e várias centenas de crentes da Igreja Primitiva aceitavam o fato da ressurreição de Cristo. Além disso, esse fato havia sido pregado aos coríntios e eles o haviam aceitado. Cheio de propósito, Paulo podia declarar em relação à ressurreição: Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos, e assim haveis crido (11).

3. Conseqüências de se Rejeitar a Ressurreição (1Co 15:12-19)

Paulo havia mostrado que tanto as Escrituras quanto o testemunho pessoal de cren-tes confiáveis davam suporte à realidade da ressurreição de Cristo. Agora, ele se volta para o aspecto negativo. Usando um método de raciocínio chamado reductio ad absurdum, ele mostra que sem a doutrina da ressurreição a fé cristã desmorona.

A evidência da ressurreição de Cristo é arrasadora. Portanto, Paulo argumenta dizendo que se ao menos uma pessoa havia realmente ressuscitado dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? (12). Questionar esse fato básico é iniciar uma reação em cadeia que na verdade irá anular todo o evangelho.

a) Negação da ressurreição de Cristo (15.13). Os coríntios podem ter aceitado a res-surreição de Cristo como um evento único por causa da natureza divina de Jesus. Mas eles acreditavam que uma ressurreição semelhante não seria possível ou provável para todos os crentes. A resposta de Paulo foi enfática: Se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. Em essência: "Se Cristo ressuscitou, devemos admi-tir que outros podem ser ressuscitados, e vice-versa; negar que os outros podem ser res-suscitados envolve a negação de que Cristo ressuscitou"»

  1. Torna sem efeito a pregação apostólica (15.14). A ressurreição de Cristo era um ponto crucial. Não só a pregação de Paulo, mas também a pregação dos outros apósto-los faziam da ressurreição um elemento essencial do evangelho. Se a ressurreição não tivesse sido um fato real, então a pregação de Paulo e dos outros apóstolos seria uma farsa ou uma ficção.
  2. Torna a fé cristã irreal (15.14). O cristianismo cresce ou acaba diante do fato da ressurreição de Cristo. Como escreve o apóstolo, sem a ressurreição... é vã a vossa fé (kene). Essa palavra revela a referência ou testemunho de um acontecimento que foi irreal ou imaginário. Se a ressurreição foi fictícia, então a fé dos coríntios era fictícia.
  3. Transforma os apóstolos em falsas testemunhas (15:15-16). Todos os apóstolos haviam declarado repetidamente que Cristo havia ressuscitado. Eles se reuniram no primeiro dia da semana para celebrar a ressurreição dele. Sem ela somos também considerados como falsas testemunhas de Deus (15). A expressão somos... consi-derados significa "fomos descobertos" ou "fomos detectados". Estes homens haviam con-solidado sua vida na realidade da ressurreição. Eles haviam testificado que Deus res-suscitou a Cristo. Não estavam fazendo declarações pessoais, oferecendo um bom con-selho ou tecendo histórias imaginárias. A frase testificamos de Deus significa que na verdade eles "testemunharam contra Deus". Se Cristo não tivesse verdadeiramente ressus-citado, todos os apóstolos teriam feito declarações falsas a respeito de Deus, e teriam de fato falado contra Ele.

Os apóstolos tinham associado a ressurreição dos crentes à ressurreição de Cristo. Paulo repete essa idéia no verso 16. Não pode haver outra conclusão: Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. A questão é simples e clara. Negar a ressurreição é negar a ressurreição de Cristo.

  1. O homem ainda permaneceria em pecado (15:17-18). Existe aqui uma solene repe-tição e também uma expansão da idéia apresentada no versículo 14. Sem a realidade da ressurreição a fé cristã seria vã (mataia), não daria frutos, seria fútil e estéril em termos de resultados. Pior que uma fé fútil é o estado espiritual, pois sem a ressurreição eles ainda permaneceriam em pecado (17). "Se Cristo não tivesse ressuscitado, eles ainda estariam vivendo em sua iniqüidade pagã, pois uma infundada credulidade nunca pode-ria libertá-los".' Era a fé num Cristo vivo que os havia transformado.

Se não existisse a ressurreição, seria trágica a condição dos cristãos que morreram acreditando nela. Ao invés de se tornarem santos redimidos, eles estariam perdidos (18, apolonto). Essa palavra significa "perda total como conseqüência de ter morrido em pecado"» Esses santos morreram na esperança de ter simplesmente adormecido. Acre-ditavam que Cristo havia vencido a morte retirando dela o tormento. Em outra passa-gem, Paulo havia falado sobre a morte como um ganho (Fp 1:21) e sobre o seu desejo de partir a fim de estar com Cristo (Fp 1:23). Se não houvesse a ressurreição, a morte de Estêvão, de Tiago e de muitos outros teria sido uma tragédia da mais elevada concepção. "Se tais conclusões monstruosas fossem verdade, os cristãos seriam os homens mais dignos de pena que existiriam"."

f) Não há esperança sem a ressurreição (15.19). Se os cristãos tivessem a sua espe-rança apenas na vida presente, então eles seriam os mais miseráveis de todos os homens. Renunciar a todos os possíveis benefícios da terra por causa de uma fé deposi-tada no céu; sacrificar os prazeres inferiores desta vida por causa da antecipação das alegrias do céu; esperar viver eternamente com Cristo e depois descobrir que todas essas aspirações são apenas uma ilusão, fariam com que o cristão se tornasse um ser mais digno de pena do que o pagão que nunca alimentou tais esperanças. Como observa Godet: "Aos sofrimentos acumulados durante a vida na terra seria acrescentada a mais cruel decepção depois dessa vida".18 Mas esse não é o caso. Os versículos 19:20 foram assim traduzidos: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dor-mem".' Nossa verdadeira esperança está na sua Ressurreição.

4. A Futura Ressurreição dos Crentes (1Co 15:20-28)

A futura ressurreição dos crentes é tão certa quanto a ressurreição de Cristo. O Cristo ressuscitado representa as primícias da grande colheita de crentes, cuja reunião será essencial para o término da redenção no Reino de Deus.

  1. Cristo, as Primícias (15:20-22). Cristo foi o primeiro a ressuscitar dos mortos. Antes da sua ressurreição, ninguém havia retornado do túmulo como Ele. Na verdade, alguns, como Lázaro, voltaram como resultado de suas ordens. Mas, dessa vez, o espírito retornou ao mesmo corpo que jazia na sepultura. O corpo humano está destinado à se-pultura.

Ele [Cristo] é as primícias dos que dormem (20). Jesus continua permanente-mente em sua posição, sendo o Senhor ressuscitado. A palavra primícias sugere duas coisas:
a) a primeira parte ou feixe da colheita, que era levada ao Templo e oferecida (Lv 23:10-11) ; b) mais frutos viriam depois. Em outras palavras, "Cristo ressuscitado repre-senta para a multidão de crentes que irá ressuscitar no seu Advento, o que a primeira espiga madura, colhida pelas mãos, representa para toda a colheita"?'

Existe na expressão primícia (aparche) um certo sentido de uma relação viva e vital entre Cristo e o crente. Assim como a cabeça natural da raça humana era respon-sável pela imposição da morte a todos os membros da família humana, também a Cabeça do corpo de crentes transmite a ressurreição dos mortos (21) àqueles que aceitam a Cristo. Aqui não existe alusão a uma salvação para todos os homens, pois toda a idéia do Cristo ressuscitado está dirigida aos crentes — com a advertência de que a incredulidade pode levar à morte espiritual. Por causa de Adão todos os homens se tornaram sujeitos à morte. Por causa de Cristo, todos os homens que crêem se tornam participantes da vida eterna (22).

  1. A ordem da ressurreição (15:23-28). Essa passagem apresenta uma imagem gráfica da seqüência da ressurreição, como está indicado pelas palavras: Mas cada um por sua ordem (23). A palavra ordem (tagma) significa um lugar particular destinado a cada individuo ou grupo.
  2. Cristo em Primeiro Lugar (15.23). Cristo, as primícias, coloca-se em primeiro lugar, em um lugar supremo. Ele é o Capitão da salvação do homem, o Vencedor e o Libertador; pois Ele venceu a morte, e liberta o homem do pecado. Ele abre as portas para que vivamos uma vida de glória.
  3. Depois os mortos em Cristo (15.23). Nesse ponto aqueles que devem ser ressusci-tados dos mortos estão divididos em dois grupos. Aqueles que estão em Cristo, ressusci-tam na sua vinda. A frase os que são de Cristo aponta para uma "especial ressurrei-ção, da qual somente os verdadeiros crentes irão participar".21 A frase na sua vinda (parousia) se refere ao Segundo Advento. Geralmente, a palavra parousia significa "vin-da" ou "presença"; entretanto, "ela passou a ser usada entre os cristãos como um termo técnico para a volta do Senhor".' Assim sendo, a segunda vinda do Senhor irá fazer uma distinção entre os verdadeiros e os falsos membros da igreja.
  4. A ressurreição e o julgamento final (1Co 15:24-28). Na frase Depois, virá o fim (24), a palavra depois (eita) não significa "logo imediatamente", mas está se referindo a al-gum evento futuro não especificado. A expressão o fim significa o supremo propósito, o objetivo final daquele que tem autoridade sobre todos os eventos, coisas e atividades (25). A Versão Berkeley traduz a expressão como "a conclusão", e uma nota de rodapé a explica como a conclusão "do número em Cristo". Até a morte será banida e não mais terá poder sobre o homem (26). O soberano reinado de Cristo vencerá e sujeitará todas as coisas (24). No entanto, Cristo continuará a ser obediente ao Pai (27-28). O argumento que o apóstolo está defendendo é que o Cristo ressuscitado está ativamente envolvido no histórico processo da redenção, o qual irá atingir um violento clímax sob o governo de Deus, para que Deus seja tudo em todos (28).

Em 15:3-28 vemos "A Pedra Fundamental da Fé Cristã".

1) A Bíblia é testemunha da Ressurreição, 3-7;

2) A experiência pessoal de Paulo dá provas da Ressurreição, 8--11;

3) A pregação do Novo Testamento era baseada na Ressurreição, 12-16;

4) A reden-ção pessoal depende da Ressurreição, 17;

5) A nossa esperança no futuro repousa na Ressurreição, 19-28.

5. Questões Práticas e Advertências (1Co 15:29-34)

Nesse ponto o apóstolo apresenta várias questões e respostas relacionadas com as conseqüências morais de se negar a doutrina da ressurreição.

a) Batismo pelos mortos (15.29). Alguns estudiosos interpretam a frase os que se bati-zam pelos mortos com o significado de um verdadeiro ritual conduzido pelos vivos na esperança de alcançar a salvação dos homens depois da morte. De acordo com um autor: "Paulo pressupõe que a potência de um batismo intercessor pelos mortos possa alcançar até o Seol, para lá beneficiar os homens que em sua vida mortal não foram selados com o nome de Cristo".22Tenney interpreta essa questão fazendo referência a "um costume local da igreja de Corinto que não era necessariamente aprovado, mas que foi usado por Paulo como um ponto de apelo prático em seu argumento a favor da ressurreição"."

Godet afirma que cerca de 30 explicações diferentes foram oferecidas para essa ex-pressão.' O próprio Godet sugere que a frase se batizam pelos mortos se refere "não à água do batismo, mas ao batismo de sangue pelo martírio"." Ele baseia sua interpretação nas palavras de Jesus em Lucas 12:50 e Marcos 10:38. Lenski considera a referida consi-deração como um símbolo geral do batismo de todos os crentes que "nos conecta com a morte e com a ressurreição. Romanos 6:3-5 nos diz que o batismo nos une à morte, sepul-tamento e ressurreição de Cristo".' Essas últimas opiniões parecem estar mais em harmo-nia com o elevado conceito de Paulo sobre a redenção pessoal e com as práticas da Igreja Primitiva. "Tal prática, seja ela correta ou errada, envolvia a fé na imortalidade" (Berk.).

  1. Ameaça de um constante perigo (15.30). O batismo pode ter sido sugerido como um ritual que colocava o convertido ao cristianismo frente ao perigo do martírio. Isso levou Paulo a questionar: Por que estamos nós também a toda hora em perigo? Mesmo quando não havia perigo de morte, o cristão estava sempre correndo perigo. A palavra nós incluía Paulo, Apolo, Silas e Timóteo, todos que pregavam em Corinto. Tam-bém incluía outros apóstolos além de Paulo. Como os cristãos eram um "povo sem um país", eles estavam sempre no limiar do desastre, vivendo a vida à beira do túmulo. Se não houvesse ressurreição, seria um absurdo alguém sofrer e morrer pela fé.
  2. Perigo pessoal (1Co 15:31-32). No texto grego, o versículo 31 começa com a expressão: "Morro diariamente". A versão TEV traduz esse versículo da seguinte forma: "Irmãos, eu enfrento a morte todos os dias. Se afirmo isso, é pelo orgulho que tenho de vocês, pois estamos todos unidos com Cristo Jesus, o nosso Senhor". Os coríntios conheciam muito bem a histó-ria pregressa da vida de Paulo. Eles sabiam que o apóstolo colocava sua vida em perigo toda vez que entrava na cidade para pregar. Essa expressão pode ter incluído os riscos físicos e os perigos constantemente experimentados por causa do evangelho. Mas esse risco valia a pena no sentido de que os coríntios eram um exemplo dos resultados da pregação de Paulo.

O apóstolo apresenta um exemplo do seu constante perigo quando pergunta: Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? (32). Em outras palavras: Se arrisquei minha vida por ra-zões puramente humanas, que ganhei com isso? Como cidadão romano Paulo não estaria sujeito a se expor às feras na arena. A declaração combati... contra as bestas pode significar que ele lutou contra uma raivosa multidão que clamava pelo seu sangue. Fos-se uma multidão sedenta de sangue ou um leão faminto o resultado seria igualmente perigoso. Paulo estava sempre a um passo de uma morte repentina.

Se a ressurreição não existisse, tal exposição ao perigo e à morte seria absurda. Se ela não existe, comamos e bebamos, que amanhã morreremos. Vine nos lembra que a "rejeição da doutrina da ressurreição abre caminho para uma desenfreada sensualida-de"." Por outro lado, a certeza da ressurreição era uma fonte constante de equilíbrio e lealdade no ministério de Paulo.

  1. Advertências (15.33). Aparentemente, algumas pessoas da igreja de Corinto es-tavam correndo o risco de ser corrompidas pelos seus amigos pagãos. Talvez elas tives-sem se tornado defensoras ou abertamente desafiadoras da doutrina da ressurreição, a fim de agradar a esses amigos. Portanto, Paulo escreve: Não vos enganeis (33, me planasthe). Esta frase não significa ser corrompido pelos outros, mas, "Não se deixe enganar (por falsos argumentos) "."

Outra advertência foi incluída: As más conversações corrompem os bons cos-tumes. A palavra conversações significa "comunhão", "amizade" ou "companhia". "O argumento da citação de Paulo é que manter um tipo errado de companhia (de homens que negam a ressurreição) pode muito bem corromper os hábitos cristãos e desviar os homens da sua verdadeira posição"?'

e) Urna forte exortação (15.34). Paulo exclama, de forma correta: Vigiai justamen-te e não pequeis. Em seu significado original, o termo vigiai (eknepsate) transmite a idéia de alguém se tornar sóbrio depois de uma embriaguez. O uso do tempo aoristo imperativo significa um ato deliberado e enérgico. Essa forte linguagem indica que Pau-lo considerava muito graves os desvios doutrinários dos coríntios. Como diz um comenta-rista: "Ele se dirige aos coríntios...como se estivessem embriagados ou loucos"?' O mes-mo autor continua: "É possível que esses céticos afirmassem ser sóbrios pensadores con-denando a crença na ressurreição como se ela fosse um entusiasmo impensado".' Vine sugere que esta forte exortação "é contra a amizade com qualquer pessoa cuja influência fosse contrária ao Espírito Santo".33

A razão porque os crentes deviam evitar tal companhia é que eles ainda não tinham o conhecimento de Deus. Essa falta não é simplesmente uma inocente negação, os seus resultados são desastrosos. Godet escreve: "Não é simplesmente uma deficiência, ou falta de uma boa coisa, é a posse de um verdadeiro mal. Ela envolve não apenas a inanição, mas o envenenamento"?' A palavra alguns evidentemente se refere aos mem-bros da própria igreja. "De outra forma, a sua menção não envergonharia a igreja"?'
Em toda essa discussão, Paulo havia tratado de um problema doutrinário — a res-surreição. Essa doutrina pode parecer remota e desnecessária, mas aquilo em que al-guém acredita leva a uma certa conduta "e uma doutrina insegura pode levar a um comportamento pecaminoso"?' Paulo não estava lutando uma batalha de palavras; ne-gar a ressurreição era negar o evangelho e abrir as portas para o pecado. Afirmar a ressurreição era validar o evangelho e abrir caminho para a santidade.

B. A NATUREZA DO CORPO DA RESSURREIÇÃO, 1Co 15:35-58

O apóstolo havia efetivamente demonstrado a importância da ressurreição no pano-rama completo da redenção. Mas estabelecer o fato da ressurreição de Cristo e mostrar a realidade da ressurreição ao cristão ainda deixava algumas questões na mente dos coríntios. Estas questões estavam relacionadas com a natureza do corpo da ressurreição.

1. Exemplos do Corpo da Ressurreição (15:35-44)

Paulo sabia que alguém iria perguntar: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? (35). O apóstolo responde apresentando alguns exemplos da nature-za e mostrando a harmonia entre a ressurreição e a natureza divina das coisas.

a) Plantar grãos (15:36-38). Paulo introduz esse exemplo com uma forte censura: Insensato! (36). Essa "maneira de falar acerta um golpe na presunçosa intensidade do inquiridor".' A experiência costumeira de plantar e colher deveria ser suficiente para convencer os céticos sobre a ressurreição. A verdade devia ser evidente: O que tu semei-as não é vivificado, se primeiro não morrer. A morte da semente é condição para o crescimento da planta. A expressão não é vivificado não se aplica estritamente ao grão de trigo, mas é um exemplo do poder da ressurreição produzindo o novo corpo do cristão.

O que o homem semeia não é o que surge do solo como uma nova planta (37). Morris explica a diferença: "Uma semente seca, nua e que parece morta, é colocada no solo, mas o que nasce é uma planta verde, vigorosa e bela"." É Deus que governa o processo de semear e colher. Na afirmação Deus dá-lhe (38), o verbo está no tempo presente indi-cando que Deus exerce continuamente o poder sobre todo o processo.

  1. Diferenças entre os seres vivos (15.39). Saindo do terreno da agricultura, Paulo focaliza a área dos seres vivos. Nem toda carne é da mesma espécie. A palavra carne (sarx) denota a substância material do organismo. É óbvio que existem distintas diferen-ças entre a carne do homem, do gado, dos pássaros e dos peixes. O argumento de Paulo é que "se a criação de Deus não ficou restrita a uma única carne como poderá ser restrita na ressurreição"."
  2. Corpos naturais (15:40-41). Vários corpos — plantas, planetas e formações natu-rais — têm diversas belezas e atrações. Cada um deles tem sua glória (doxa) peculiar. Aqui, essa palavra significa brilho ou manifestação. Os corpos celestes são o sol, a lua e as estrelas. Os corpos terrestres são as montanhas, as árvores e os rios da terra. Cada aspecto da natureza tem sua beleza e sua atração particular. Deus não está limitado a nenhum tipo ou espécie da criação. Portanto, a ressurreição é simplesmente um outro aspecto da obra criativa de Deus.
  3. Exemplos aplicados à ressurreição (15:42-44). A constante exibição de vida e de morte e da variação e graus da natureza, servem para confirmar que Deus irá realizar a mesma obra, num plano infinitamente superior, na ressurreição do cristão. Paulo des-creve quatro aspectos sobre o corpo ressuscitado.

Primeiro, Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção (42). O termo corrupção (phtora) geralmente se refere à condição natural da criação. Aqui ele está descrevendo "o efeito da ausência da vida, portanto, da condição do corpo huma-no no seu sepultamento".'

Segundo, Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória (43). De acordo com Godet, a palavra ignomínia "inclui todas as misérias dessa vida terrena — que prece-dem a dissolução do corpo e colaboram com esta — todas as condições humilhantes às quais o nosso corpo está agora sujeito" .41 O corpo da ressurreição experimentará um ambiente perfeito sem nenhuma das coisas que freqüentemente ameaçam a existência do homem. Esta é a glória na qual ele ressuscitará.

Terceiro, Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Desde o instante do nascimento, a estrutura física do homem está sujeita à fraqueza. Não importa o quanto ele cuide da saúde, o quão disciplinado seja, ou quanto agrade a si mesmo; o corpo permane-ce comparável a um instrumento frágil e imperfeito. Quando ocorre a morte, o corpo se mostra como o símbolo completo da fraqueza. O corpo da ressurreição estará livre das moléstias mortais que nos atormentam nessa vida, e será caracterizado pelo vigor.

Finalmente, Semeia-se corpo animal (ou natural), ressuscitará corpo espiri-tual (44). A palavra animal (ou natural; psychikon) corresponde ao corpo material dessa vida, "formado pela alma e para ela, destinado a servir como um órgão para aquele sopro de vida... que preside sobre o seu desenvolvimento"." Da maneira como Paulo usa esse termo aqui, ele "significa que o corpo que temos agora é um corpo apropriado à vida atual"." O corpo da ressurreição será um corpo espiritual (pneumatikon). Isso não quer dizer que será um corpo composto de espírito, mas "um corpo formado por um prin-cípio de vida, e para um princípio de vida que é um espírito; e que é totalmente apropri-ado para o seu serviço"."

2. Ressurreição Versus Geração Natural (15:45-49)

O apóstolo insiste na comparação entre o corpo natural e o corpo espiritual voltando à origem de cada um deles. Assim, ele faz a comparação entre Adão, o primeiro da raça física, e Jesus, a fonte da nova raça espiritual. O desenvolvimento dos dois corpos é delineado como as duas sucessivas cabeças da raça. Paulo dirige a atenção para Gênesis 2:7: Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente (45). O próprio Deus fez o homem para que seu corpo fosse animado pela alma. Todos os descendentes de Adão se parecem com ele nessa característica essencial — em cada corpo existe uma alma vivente.

  1. O primeiro Adão e o último Adão (15.45). Enquanto o primeiro Adão transmitia a morte aos seus descendentes, o último Adão foi feito um espírito vivificante. Adão e Cristo "diferem aqui não como aquele que comete o pecado, e Aquele que elimina o pecado, mas, respectivamente, como um homem rudimentar e um homem aperfeiçoa-do, com um físico adequado a cada um deles"." Adão foi o fundador da raça humana, enquanto Cristo deu início à nova ordem de homens — os homens espirituais. A natureza final e verdadeira da vida espiritual produzida por Cristo é a vida ressurrecta. "Ao res-suscitar dos mortos, Cristo... entrou em uma outra forma da existência humana: aquela que é suprema e espiritual".'
  2. Primeiro o homem animal, depois o homem espiritual (15:46-49). A vida humana começa com o físico e seria ideal que terminasse com o espiritual. Primeiro vem o ani-mal (ou natural) ; depois, o espiritual (46). A vida física pode ser criada livremente pela mão do Deus generoso — porque a vida animal é a medida da oportunidade do ho-mem, mas a vida espiritual, a vida da santidade, não pode ser concedida indiscriminada-mente, pois depende da escolha do homem. A santidade, a expressão mais elevada da vida espiritual, não pode ser imposta a nós, ela deve ser recebida voluntariamente.

Portanto, o homem foi criado em um estado probatório, no qual a liberdade é um elemento indispensável. Com seu poder de escolha, o homem está diante de duas opções: permanecer puramente num nível animal ou elevar-se para uma vida superior e espiri-tual. Geralmente, quando esse princípio é aplicado à humanidade, segue-se que o pri-meiro homem... é terreno; o segundo homem... é do céu (47-48). Apalavra terreno (choikos) significa "feito de pó". Dessa forma, Adão e todos os seus descendentes têm corpos adaptados a essa forma terrena de existência. Contra o tipo terreno de homem, identificado com Adão, encontra-se o homem celestial, identificado com Cristo.

Ninguém pode negar que o cristão é terreno, e como tal participa do destino inevi-tável de todos os membros da raça que são sujeitos ao físico animal e ao envelhecimento, cujo resultado é a morte. Mas o cristão é mais do que terreno. Ele também é celestial por causa do seu relacionamento com Cristo. Para o apóstolo, este fato tinha amplas conseqüências. Ser do céu, ou espiritual, tinha grande importância para a vida aqui e agora. Mas havia algo mais envolvido, pois assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial (49).

A palavra imagem (eikon) transmite o significado de representação ou manifesta-ção e tem duas aplicações. Todos os homens são representações ou manifestações do protótipo original que foi Adão. Assim, todos os verdadeiros crentes deverão se tornar representações ou manifestações de Cristo. A frase a imagem do celestial significa que todos os cristãos serão como Ele, isto é, ressuscitarão para uma nova vida espiritual (Fp 3:21-1 Jo 3:2). O corpo ressuscitado de Cristo mostra ao crente alguma coisa sobre a vida que ele irá experimentar depois da sua própria ressurreição. Paulo estava tão certo da futura imagem de Cristo na ressurreição quanto da sua própria e atual imagem de Adão.

3. A Vitória Sobre a Morte (15:50-58)

Paulo havia mostrado que a ressurreição do corpo é parte essencial do plano reden-tor de Deus e que "a transformação do terreno em celestial, do psíquico numa forma espiritual de ser, está envolvida na atual constituição das coisas e ascende com as linhas do desenvolvimento identificadas na natureza e na revelação"» Agora ele chega a um magnífico clímax. Em uma explosão de desmedida alegria o apóstolo exulta no triunfo sobre a morte.

  1. O princípio (15.50). O princípio da herança celestial consiste simplesmente em que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus. Ambos compreendem o aspecto perecível e temporário do homem. Nada que for transitório poderá entrar em plena posse do eterno Reino de Deus. A expressão carne e sangue é uma forma comum de se referir à vida nesse mundo. Portanto, todas as idéias mágicas e imperfeitas relaci-onadas à ressurreição são eliminadas.
  2. A apresentação de um mistério (1Co 15:51-53). O termo mistério, como usado aqui por Paulo, não quer dizer alguma coisa escondida ou difícil de compreender. Mistério corresponde a alguma coisa que não pode ser entendida pela razão humana, mas que é o resultado de uma revelação. O mistério ao qual Paulo está se referindo é a mudança dramática que irá acontecer na segunda vinda de Cristo.

O apóstolo diz que alguns estarão vivos quando Cristo vier outra vez: Nem todos dormiremos (51). Nem todos os homens irão passar pela morte, mas todos serão ins-tantaneamente transformados. Essa dramática mudança na natureza essencial do ho-mem irá acontecer num abrir e fechar de olhos (52). O sinal desse evento crítico e redentor será o soar da trombeta celestial, cujo som será ouvido no mundo inteiro. Seu eco sequer terá desaparecido, quando os mortos em Cristo serão ressuscitados com um corpo novo e incorruptível.

Essa mudança não é uma renovação ou um simples fortalecimento do corpo que existe atualmente. "Na ressurreição, o corpo é reorganizado e a casa é reconstruída.

Na reconstrução do corpo, as partes e funções desnecessárias serão abandonadas e o todo será organizado em uma base diferente, adaptada à vida celestial"." Mas a iden-tidade pessoal não será perdida. É certamente verdade que os santos redimidos irão se reconhecer no céu.

c) O fim do pecado e da morte (1Co 15:54-57). A ressurreição é a suprema vitória sobre o pecado e a morte. Essas desgraças gêmeas têm perseguido o homem desde o Jardim do Éden até o presente. Mas a ressurreição possibilitará que a suprema obra redentora de Deus possa ser realmente experimentada pelos salvos. Assim que os salvos receberem esse novo corpo, terá se cumprido a Palavra: Tragada foi a morte na vitória (54).

Na vitória do corpo ressuscitado, será removido o aguilhão da morte, porque o agui-lhão da morte é o pecado (56). O pecado produziu a morte e também acrescentou a ela

  1. veneno e a amargura do desespero. Paulo declara que a força do pecado é a lei. Alei intensifica o pecado no sentido de que ela torna o homem consciente do pecado e aumen-ta seu poder e culpa, no entanto não faz nenhuma provisão para a vitória sobre ele (Rm 7:7-13; 8:2-3). Mas Deus... por nosso Senhor Jesus Cristo (57) nos dá a vitória sobre O pecado e a morte. Todo o plano redentor foi destinado a promover esse triunfo total.

A vitória sobre o pecado está tão interligada com a ressurreição que negar uma é negar a outra. Se a ressurreição não existir, não haverá possibilidade de vitória sobre o pecado. Se deve existir uma vitória completa e absoluta sobre o pecado, então a ressur-reição é uma necessidade. Para Paulo, a vitória sobre o pecado e a realidade da ressur-reição representavam o ápice da redenção.

d) Uma exortação (15.58). Em vista da esperança baseada na ressurreição, Paulo exortou os coríntios a serem firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor. A expressão sede firmes se refere "a uma fidelidade pessoal, a apegar-se a ela"." Ser constante sugere fidelidade em tempos de oposição, ou capacidade de supor-tar falsos ensinos. O termo abundantes significa ir além dos requisitos mínimos e ale-gremente realizar mais do que a situação exige.

Paulo encoraja os coríntios a oferecerem ao Senhor um serviço fiel... sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. Wesiev escreveu. "Qualquer coisa que você fizer em nome do Senhor será plenamente recompensada naquele dia"." Depois ele acrescen-ta a sua ênfase característica: "Vamos também nos esforçar, cultivando a santidade em toda a sua extensão, para mantermos essa esperança com plena energia".'

Para Paulo, a convicção firme e a lealdade à doutrina da ressurreição representa-vam uma defesa segura em relação às investidas contra a fé e a vida do cristão. A segu-rança da vida eterna é o fundamento de todos aqueles que estão unidos a Cristo, o Cabe-ça de uma nova e vitoriosa ordem: a humanidade redimida.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 versículo 54
Alusão a Is 25:8.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58
*

15:1

Neste versículo, Paulo muda o assunto para outro tópico de grande importância para ele — a integridade da mensagem do evangelho naquilo que enfoca sobre a doutrina da ressurreição.

* 15:2

se retiverdes a palavra. Ver nota em 9.27.

a menos que tenhais crido em vão. Negar a ressurreição de Cristo torna a nossa fé inútil (v. 14).

* 15.3-5

Estes três versículos dão a essência não somente da pregação de Paulo, mas do ensino da Igreja primitiva como um todo ("o que também recebi"): a morte vicária e a ressurreição de Cristo como o cumprimento da mensagem do Antigo Testamento.

* 15.5-8

A quádrupla repetição de "foi visto" indica a ênfase de Paulo nesta passagem — a prova dada por testemunhas oculares de que Cristo ressuscitou dentre os mortos. A maioria dos crentes que tinham testificado as aparições do Cristo ressurreto continuavam vivos quando Paulo escreveu esta epístola; e isso significava que qualquer crente podia averiguar por si mesmo os fatos. Particularmente significativa é a referência a "por mais de quinhentos irmãos de uma só vez", pois ela mostra que as aparições de Jesus, já ressurreto, não podem ser explicadas como meras alucinações pessoais.

* 15:7

Tiago. Não temos aqui uma menção a Tiago, irmão de João, o apóstolo executado por Herodes Agripa (At 12:2), mas ao meio-irmão de Jesus (Jo 7:5; At 12:17-15.13; Gl 1:19).

* 15:8

como por um nascido fora de tempo. Essa observação autodepreciadora pode ser uma crítica irônica dos crentes coríntios que tinham Paulo em baixa estima (2.1, nota). O que o apóstolo queria dizer foi indicado pela frase "e, afinal". As aparições do Senhor tinham cessado e Paulo era um perseguidor da Igreja quando recebeu sua chamada para o apostolado (Gl 1:13,23; Fp 3:6; 13 54:1-16'>1Tm 1:13-16). Embora Paulo não tivesse estado com Jesus durante o seu ministério terreno, foi-lhe concedido o privilégio de ver a Jesus ressurreto dentre os mortos, e foi comissionado para ser um apóstolo, com especial ministério entre os povos gentílicos (At 9:3-5,15; Gl 1:15,16). Aquilo que Paulo diz tão agudamente é que o ofício apostólico era um dom ministerial ímpar e fundamental dado à Igreja (Ef 2:20).

* 15:10

graça de Deus. Tendo admitido livremente o caráter anormal e sem merecimentos de sua experiência, Paulo passa a salientar que o passo de sua vida não era razão para os crentes de Corinto rejeitarem a sua mensagem. Onde o pecado é abundante, a graça eficaz de Deus superabunda (Rm 5:20); quando estamos fracos, a graça de Deus mostra-se forte (2Co 12:9,10). A graça divina não fez de Paulo um preguiçoso, mas levou-o a trabalhar "mais" do que qualquer outra pessoa.

* 15:12

não há ressurreição de mortos? Finalmente, Paulo trata do problema que requeria correção. Alguns dos coríntios, talvez sem negarem que Jesus tinha ressuscitado, questionavam a doutrina da ressurreição, por causa de sua compreensão antibíblica do corpo humano (v. 35, nota). Paulo precisava mostrar-lhes que a ressurreição de Cristo não podia ser separada da ressurreição daqueles que eram dele (vs. 20-23). Se a ressurreição deles não exprime uma verdade, então a ressurreição de Cristo não teria sido uma realidade. Mas negar, mesmo por implicação, que o corpo de Jesus realmente tenha sido levantado do túmulo, destrói a mensagem do evangelho.

* 15:14

é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé. Conforme o v. 17. A verdade da mensagem cristã está ligada à realidade histórica da morte e da exaltação de Cristo. O apóstolo não pode conceber que a sua mensagem teria algum valor espiritual sem o seu alicerce histórico.

* 15:19

somos os mais infelizes de todos os homens. Embora Paulo não negasse que, em um sentido espiritual, os crentes desfrutam de uma melhor vida presente do que os incrédulos, este versículo salienta a grandeza daquilo que Deus prometeu para a nossa vida vindoura. Nossa esperança de salvação é tão gloriosa que se ainda estivéssemos em nossos pecados e perdidos (vs. 17 e 18), haveríamos de experimentar o maior e mais cruel de todos os enganos (vs. 31 e 32).

* 15:20

as primícias. Por ocasião da colheita dos israelitas era requerido que eles trouxessem uma oferta da primeira parte da safra (Lv 23:10). Essa oferta era um sinal de toda a colheita, que pertencia inteiramente a Deus. Jesus é chamado de "primícias" porque a sua ressurreição e a ressurreição dos crentes são eventos intimamente relacionados entre si. Jesus foi "o primeiro da ressurreição dos mortos" (At 26:23), tendo ressuscitado como nosso representante. Sua ressurreição levou à nossa ressurreição espiritual (Rm 6:4; Ef 2:6), e, ao mesmo tempo, garante que nossos corpos serão ressuscitados. Um outro uso dessa metáfora acha-se em Rm 8:23 (conforme também 2Co 1:22; 5:5; Ef 1:14).

* 15:21

Esta passagem afirma, de maneira sucinta, um dos mais profundos ensinos paulinos — a nossa dupla solidariedade com o primeiro homem, Adão, e com o último homem, Cristo. Em virtude da nossa humanidade, estamos unidos com Adão em nossa presente existência natural, no pecado e na morte; em virtude da nossa fé, estamos unidos com Cristo na existência espiritual, na justiça e na vida por vir (vs. 45-49; Rm 5:17-19). Ver nota teológica, "Ressurreição e Glorificação", índice.

* 15:22

em Adão, todos morrem. Ver "A Queda", em Gn 3:6.

* 15.24-28

Ver "O Reino Celestial de Jesus", em At 7:55. Embora o argumento de Paulo, nesta seção, seja difícil quanto a seus detalhes, o seu impacto é claro e poderoso. Os crentes de Corinto tinham que entender que a ressurreição não é um evento isolado, com repercussões limitadas. Antes, é um acontecimento integrado e culminante no governo soberano de Deus sobre a história. A redenção não estará completa até que Cristo "haja posto todos os inimigos debaixo dos seus pés" (v. 25, uma referência clara a Sl 110:1). E visto que a morte é o "último inimigo" (v. 26), a obra de Cristo não terá terminado senão quando a morte for destruída. A declaração paulina de que o Filho "também se sujeitará" ao Pai (v. 28) não significa que o Filho seja inferior quanto à dignidade e ao ser. Antes, em seu trabalho messiânico, o Filho se sujeitará à vontade do Pai, "quando ele entregar o reino ao Deus e Pai" (v. 24). O clímax da obra submissa e messiânica de Cristo será a conquista total de seus inimigos, "para que Deus seja tudo em todos", quando então o seu governo absoluto será universalmente reconhecido.

* 15:29

se batizam por causa dos mortos? Aparentemente, alguns crentes de Corinto estavam sendo batizados em favor de outros que já tinham morrido. Essa prática não é mencionada em qualquer outra passagem da Bíblia ou em outros escritos antigos. Numerosas explicações dessa prática têm sido propostas, todas elas com um forte tom especulativo, e nenhuma delas persuasiva. Paulo mencionou esse rito apenas para mostrar a incoerência lógica da posição de seus oponentes.

* 15:32

feras. É provável que tenhamos aqui uma referência aos inimigos de Paulo em Éfeso (onde esta epístola foi escrita), os quais pretendiam condená-lo (conforme "a boca do leão" (2Tm 4.17, nota). A esperança da ressurreição fortalecia Paulo a suportar severos testes e grandes perseguições (v. 19, nota).

* 15:33

as más conversações corrompem os bons costumes. Derivado de uma comédia escrita pelo popular autor grego Menandro (342—292 a.C.), este provérbio era comum no mundo antigo (note a declaração judaica comparável, em 5.6). Aqueles crentes de Corinto, com um ponto de vista defeituoso acerca da ressurreição, não somente tinham sido influenciados pelas más companhias com que se misturavam, mas, por sua vez, estavam corrompendo outros crentes da congregação.

* 15:34

alguns ainda não têm conhecimento de Deus. Provavelmente uma referência a membros da igreja em Corinto que se jactavam de seu conhecimento (8.1, nota), mas cuja negação da doutrina da ressurreição demonstrava profunda ignorância a respeito das realidades divinas.

* 15:35

em que corpo vêm? Neste versículo Paulo considera aquilo que, aparentemente, era a objeção primária, levantada por alguns crentes de Corinto contra a ressurreição do corpo. Mui provavelmente eles eram influenciados pelo dualismo, uma filosofia pagã que contrastava a parte imaterial com a parte física do homem, e dizia que a parte imaterial era boa, mas que a parte material era má. Seguindo tais linhas de raciocínio, alguns crentes dali tinham desenvolvido o desdém pelo corpo humano, provavelmente distorcendo as suas idéias sobre as relações sexuais (6.14, nota). Parece que eles pensavam que visto o corpo ser mau, a doutrina da ressurreição significa que corpos sem honra seriam ressuscitados. Paulo considerava a posição deles como uma tolice (v. 36), e apresentou uma extensa discussão sobre essa questão (vs. 36-49).

* 15:36

se primeiro não morrer. Visto que Deus é o criador do mundo, os processos da natureza refletem as várias maneiras como ele opera. A natureza provê úteis metáforas e analogias sobre a obra divina da salvação (Is 55:10,11). Jesus usou uma semente ("se morrer, produz muito fruto") como uma ilustração da verdade espiritual (Jo 12:24). Aqui Paulo usa o mesmo quadro para ilustrar a notável diferença entre aquilo que é plantado e aquilo que, eventualmente, se desenvolverá a partir da semente (v. 37). A mesma sorte de analogia pode ser encontrada no diálogo de Platão intitulado Symposium.

* 15:38

a cada uma das sementes o seu corpo apropriado. Neste ponto, Paulo muda a ilustração a fim de destacar as variações existentes entre as diferentes plantas. Ele prossegue a fim de aplicar a idéia a criaturas vivas (v. 39) e a corpos celestes (vs. 40 e 41).

* 15:42-43

Finalmente, a ilustração é aplicada ao corpo humano, que morre e é sepultado, e será transformado por ocasião da ressurreição. Paulo não sugeriu que o corpo ressurreto será um corpo inteiramente diferente do nosso. Assim como uma planta surge diretamente de sua semente, assim o corpo ressurreto é, em sua essência, o mesmo que o corpo que foi "semeado". Mas a ênfase do apóstolo recai sobre a transformação espantosa que terá lugar: da "corrupção", da "desonra" e da "fraqueza", para a "incorrupção", para a "glória" e para o "poder".

* 15:44

corpo natural... corpo espiritual. Este último contraste é difícil de ser compreendido, mas reveste-se de grande importância. Paulo não tinha em mente um contraste entre o que é físico e o que é metafísico, e entre o que é material e o que é imaterial. O corpo ressurreto será um corpo físico, e não um fantasma intangível. O apóstolo já havia usado as palavras "natural" e "espiritual" para distinguir o indivíduo destituído do Espírito Santo do indivíduo que tem o Espírito (2.6,14, notas). A pessoa natural pertence à era presente (1.20), ao passo que a pessoa espiritual é um cidadão do céu (Fp 3:20). Os crentes receberam o Espírito Santo, e, por essa razão, são "espirituais". Mas ainda não receberam o "corpo" espiritual, o corpo que será plenamente conformado à vida dada pelo Espírito. Ver Rm 8:22-25 e nota.

* 15:45

alma vivente... espírito vivificante. Paulo esclarece mais ainda o que ele queria dizer continuando o contraste entre o primeiro Adão e o último Adão (vs. 21,22, nota). A palavra grega traduzida aqui por "alma" (no grego, psyxe) é relacionada à palavra traduzida por "natural", no v. 44 (no grego, psyxikós), ao passo que a palavra "espírito" (no grego, pneuma) corresponde a "espiritual" (no grego, pneumatikós). As palavras "espírito vivificante" mui provavelmente são uma referência ao Espírito Santo. Jesus e o Espírito Santo não são uma mesma Pessoa, mas Jesus e o Espírito são identificados em termos da presença e da atividade deles na 1greja. Essa identidade, que conhecemos porque Jesus também é "vivificante", é o cumprimento do papel de Jesus como o Messias, e teve início com a sua ressurreição e ascensão ao céu. Estar em Cristo é estar igualmente no Espírito (6.11,15,19; 12.19). A associação entre Cristo, o Espírito Santo e a vida torna-se evidente em Rm 8:9-11 e 2Co 3:6,17,18.

* 15:48

terreno... celestial. Eis aqui um contraste final, sugerindo que os vs. 42-44 referem-se à distinção entre o corpo humano que é terreno, e o corpo humano que é celestial. Neste contexto, porém, a distinção não envolve a substância, e, sim, o fator tempo; a presente era má é contrastada com a vindoura era perfeita. Os crentes já desfrutam de algumas das bênçãos da era vindoura (10.11, nota), mas continuam aguardando a consumação. A obra da redenção divina só estará completa com o corpo ressurreto. Assim como trouxemos a imagem do primeiro Adão, visto que pertencemos a Cristo, estamos destinados a trazer a imagem do último Adão (v. 49).

* 15:50

carne e o sangue. Esta frase alude à fraqueza da existência humana terrena, e equivale à "corrupção". Paulo estava advertindo que sem os novos corpos "incorruptíveis", não podemos "herdar o reino de Deus". Como, pois, alguns dos crentes coríntios podiam negar a doutrina da ressurreição?

* 15:51

mistério. Ver nota em 2.7.

nem todos dormiremos. Paulo reconhece aqui que muitos crentes não morrerão, mas estarão vivos por ocasião da volta de Cristo. Embora esses crentes não sejam ressuscitados dentre os mortos, eles também serão transformados e receberão corpos imperecíveis e imortais (13 52:4-18'>1Ts 4:13-18 e notas).

* 15.54-57

Esta é uma das passagens mais eloquentes e poderosas das Escrituras. Usando de paráfrases de Isaías e de Oséias (com base na Septuaginta, a tradução do Antigo Testamento para o grego), Paulo alude ao seu argumento anterior nos vs. 24-28, assegurando-nos vigorosamente da finalidade da destruição da morte no dia da ressurreição. Esse dia também assinalará a destruição do "pecado" e da "lei". Na sua epístola aos Romanos, Paulo explica detalhadamente como o pecado é o veneno que consegue matar a todos os homens (Rm 5:12), e como a lei, embora ela mesma seja santa, torna-se o instrumento através do qual o pecado nos pode enganar (Rm 7:7-12).

* 15:58

sede firmes. Em face do ensino falso e de várias tentações, a esperança da ressurreição deveria encorajar os crentes de Corinto a perseverarem em sua fé. Contudo, a exortação para se tornarem "firmes" não implica em inatividade. Pelo contrário, os crentes de Corinto deviam ser plenamente ativos "na obra do Senhor". Podemos facilmente nos desencorajar pensando que nosso labor pode reduzir-se a nada (Gl 2:2; Fp 2:16; 1Ts 3:5), mas podemos relembrar a promessa de que quando Deus criar os novos céus e a nova terra, seu povo usufruirá do fruto de seus labores, quando então verão que os seus esforços nunca foram "em vão" (Is 65:17-25).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58
15:2 Todas as congregações têm pessoas que ainda não acreditam. Alguns se movem em direção a acreditar, e outros simplesmente o supõem. Os impostores, entretanto, não serão removidos (veja-se Mt 13:28-29), essa tarefa fica nas mãos de Deus. As boas novas a respeito do Jesucristo nos salvam, se as acreditarem com firmeza e se as seguirmos com fidelidade.

15.5-8 Sempre haverão pessoas que digam que Jesus não ressuscitou. Paulo nos assegura que muitas pessoas viram o Jesus depois de sua ressurreição: Pedro, os discípulos (os doze), mais de quinhentos crentes (muitos dos quais viviam ao momento em que Paulo escreveu isto, embora outros morreram); Santiago (o irmão do Jesus), todos os apóstolos e por último Paulo mesmo. A ressurreição é um fato histórico. Não se desalente por causa dos incrédulos, os que negam a ressurreição. Encha-se de esperança porque um dia você e eles verão a prova vivente, quando Cristo volte. (Para mais evidencia sobre a ressurreição, veja o diagrama no Marcos 16.)

15:7 Esta pessoa possivelmente foi Santiago, o irmão do Jesus, que inicialmente não acreditou que este era o Messías (Jo 7:5). Mas logo depois de ver o Jesus ressuscitado, converteu-se em crente e depois em líder da igreja em Jerusalém (At 15:13). Também escreveu o livro do Santiago no Novo Testamento.

15:8, 9 O crédito mais importante do Paulo como apóstolo era que foi uma testemunha presencial do Cristo ressuscitado (veja-se At 9:3-6). "Abortivo" significa que o seu foi um caso especial. Outros apóstolos viram o Jesus em pessoa. Paulo era da geração seguinte de crentes, até Cristo lhe apareceu.

15.9-10 Como fariseu ciumento, Paulo chegou a ser inimigo da igreja cristã até o ponto de capturar e perseguir crentes (veja-se At 9:1-3). Esta é a razão pela que se considera indigno de ser chamado apóstolo de Cristo. Apesar de ser o mais influente dos apóstolos, Paulo era profundamente humilde. Sabia que tinha trabalhado duro e que tinha obtido muito, mas isto devido a que Deus derramou sua graça sobre ele. A verdadeira humildade não radica em convencer-se de que um não é valioso mas sim de que Deus obra em nós. É manter a perspectiva de Deus em quem é você e reconhecer sua graça no desenvolvimento de suas habilidades.

15:10 Paulo manifesta ter trabalhado mais que outros apóstolos. Esta não é uma declaração petulante, porque sabia que seu poder procedia de Deus e que não importava quem trabalhasse mais que outros. devido a sua posição proeminente como fariseu, a conversão do Paulo o fez objeto de uma maior perseguição em comparação com os outros apóstolos, sendo esta a razão pela que trabalhou mais forte na predicación da mesma mensagem.

15.12ss A maioria dos gregos não acreditavam na ressurreição corporal das pessoas. Viam a vida vindoura como algo que só se relacionava com a alma. De acordo à filosofia grega, a alma era a pessoa real, aprisionada no corpo físico, e na morte ficava liberada. Não havia imortalidade para o corpo mas sim a alma entrava em um estado eterno. Nas Escrituras, ao contrário, o corpo e a alma se unificarão depois da ressurreição. A igreja em Corinto se achava no coração da cultura grega. Por isso muitos crentes tiveram dificuldade para acreditar na ressurreição corporal. Paulo escreveu esta parte de sua carta para resolver esta confusão a respeito da ressurreição.

15.13-18 A ressurreição de Cristo é o centro da fé cristã. Como Cristo ressuscitou da morte, como prometeu, sabemos que disse a verdade: O é Deus. Como ressuscitou, sua morte por nossos pecados foi válida e somos perdoados. Porque ressuscitou vive e intercede por nós. Porque ressuscitou e venceu a morte, sabemos que também nós ressuscitaremos.

15:19 por que Paulo diz que seríamos os mais miseráveis se só o ser cristãos fora o de mais valor nesta vida? Nos dias do Paulo, o cristianismo implicava com freqüência perseguição para toda pessoa, ostracismo da família, e em muitos casos, pobreza. Havia muito poucos benefícios tangíveis para o cristão nessa sociedade. Definitivamente não significava subir na escala social ou profissional. Entretanto, havia algo muito mais importante, se Jesus não tivesse ressuscitado da morte, os cristãos não teriam podido obter o perdão de seus pecados e portanto não teriam esperança de vida eterna.

15:20 Primicia era a primeira parte das colheitas que os judeus traziam para o templo como oferenda (Lv 23:10ss). Embora Cristo não foi o primeiro em ressuscitar da morte (O ressuscitou ao Lázaro e outros), foi o primeiro que nunca voltou a morrer. O é o precursor, a prova de nossa ressurreição à vida eterna.

15:21 A morte veio como resultado do pecado do Adão e Eva. Em Rm 5:12-21, Paulo explica por que o pecado do Adão trouxe pecado a todos, como a morte e o pecado se pulverizaram entre todos os seres humanos por causa do primeiro pecado, e o paralelo existente entre a morte do Adão e a de Cristo.

15.24-28 Esta não é uma crônica seqüencial de acontecimentos nem se dá uma data específica para eles. Paulo destaca que o Cristo ressuscitado conquistará todo o maligno, incluindo a morte. se desejar mais informação sobre a destruição final da morte, veja-se Ap 20:14.

15.25-28 Embora Deus o Pai e Deus o Filho são iguais, cada um tem funções especiais e áreas de soberano controle (15.28). Cristo não é inferior ao Pai, mas sua responsabilidade é derrotar ao maligno na terra. Primeiro derrotou ao pecado e à morte na cruz, e nos dias finais derrotará a Satanás e a toda maldade. Os acontecimentos mundiais parece que estivessem fora de controle e dá a impressão de que a justiça fora estranha mas Deus a controla, permitindo que o maligno permaneça por um tempo até que envie uma vez mais ao Jesus à terra. Logo Jesus apresentará a Deus um mundo novo e perfeito.

15:29 Alguns crentes foram batizados em nome de outros que faleceram sem ser batizados. Não sabemos nada mais a respeito desta prática, mas obviamente afirma uma crença na ressurreição. Paulo não aprovava necessariamente o batismo pelos mortos, mas o usava como ilustração para dar força a seu argumento de que a ressurreição é uma realidade.

15.30-34 Se a morte for o final de tudo, desfrutar do momento é o mais importante. Mas os cristãos sabem que há vida além da tumba e que nossa vida na terra é só uma preparação para a que nunca acabará. O que você faz hoje incide em sua eternidade. À luz da eternidade o pecado é a uma aposta tola.

15.31, 32 "Cada dia morro refere à exposição ao perigo. Não há evidências de que Paulo nesse momento tivesse batalhado no Efeso contra feras, mas se referia à oposição selvagem a qual se enfrentou.

15:33 Ter relação com aqueles que negavam a ressurreição poderiam corromper o caráter de um bom cristão. Não permita que suas relações com os incrédulos o leve fora de Cristo ou faça vacilar sua fé.

15.35ss Paulo começa a discussão a respeito de que classe de corpos ressuscitados terão. Se você pudesse selecionar seu próprio corpo que tipo escolheria?, forte, atlético, formoso? Paulo explica que seremos reconhecidos em nossos corpos ressuscitados e que serão melhores do que imaginamos, serão feitos para viver por sempre. Manteremos nossa personalidade e individualidade, mas chegarão a ser perfeitas por meio da obra de Cristo. As Escrituras não nos dizem tudo o que nossos corpos ressuscitados serão capazes de fazer, mas sim sabemos que serão perfeitos, sem ser afetados pela enfermidade ou as doenças (veja-se Fp 3:21).

15.35ss Paulo compara a ressurreição de nossos corpos com o crescimento em um jardim. A semente plantada na terra não cresce a menos que primeiro "mora". A planta que cresce luz muito diferente à semente porque Deus lhe deu um novo "corpo". Há diferentes classes de corpo: pessoas, animais, peixes, aves. Assim como os anjos no céu têm corpos diferentes em beleza e glória. Nossos corpos ressuscitados serão diferentes e mais capazes que os que agora temos. Nossos corpos espirituais não serão débeis, nunca se adoecerão nem morrerão.

15:45 O "último Adão" se refere a Cristo. Como Cristo ressuscitou da morte chegou a ser "espírito lhe vivifiquem". Isto significa que teve uma nova forma de existência (veja-a nota a 2Co 3:17). O é a fonte de nossa vida espiritual e nos ressuscitará. O novo corpo humano glorificado de Cristo agora viu sua nova vida glorificada, assim como o corpo do Adão era adequado a sua vida natural. Quando ressuscitarmos, Deus nos dará um corpo glorificado apropriado a nossa nova vida eterna.

15.50-53 Todos enfrentamos limitações. Todas aqueles pessoas que têm algum impedimento físico, mental ou emocional estão especialmente a par disto. Alguns podem ser cegos mas podem ver uma nova forma de viver. Outros podem estar surdos mas podem ouvir as boas novas de Deus. Outros podem coxear, mas caminham no amor de Deus. Além disso, têm o estímulo de saber que seu impedimento é só temporário. Paulo nos diz que nos dará corpos novos quando Jesus retorne e estes corpos não terão impedimentos, não morrerão nem adoecerão. Isto nos dá esperança em nosso sofrimento.

15:51, 52 "Não todos dormiremos" significa que o cristão que esteja vivo esse dia não morrerá, mas será transformado em forma imediata. O toque da trompetista será o meio de anúncio no céu novo e a terra nova. Os judeus compreendiam o significado disto porque as trompetistas sempre soaram como sinal do início de uma grande festa ou de outro acontecimento extraordinário (Nu 10:10).

15.54-56 Satanás parece ser o triunfador no jardim de Éden (Gênese 3), e quando Jesus morreu na cruz (Mc 15:22-24). Mas Deus trocou a aparente vitória de Satanás em fracasso quando Cristo ressuscitou da morte (Cl 2:15; Hb 2:14-15). Após a morte deixou que ser uma fonte de temor. Cristo a venceu e um dia o faremos também. A morte foi vencida e nossa esperança vai além da tumba.

15:58 Paulo diz que graças à ressurreição, nada que façamos é em vão. Algumas vezes duvidamos em fazer o bom porque não vemos resultados, mas se podemos manter uma perspectiva celestial, será-nos possível entender que não é freqüente ver quão bom vem como resultado de nossos esforços. Se realmente acreditarem que Cristo ganhou a vitória final, isto devesse afetar a forma em que vivemos agora. Não se desalente frente a uma aparente perda de resultados no que veio fazendo. Enquanto tenha oportunidade de fazer o bom, faça-o. Seu trabalho terá eternos resultados.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58
DO TRATAMENTO Paulo da doutrina da ressurreição. (1Co 15:1 ). Ao longo da história humana praticamente todos os homens de todas as nacionalidades, religiões e filosofias, de um jeito ou de outro, procurava uma resposta para essa pergunta. Apenas duas exceções a esta atitude da mente precisam ser mencionadas. O primeiro foi representado pela antiga seita judaica dos saduceus, eo outro por certos sophisticates de quase todas as gerações iluminado. O primeiro é organizacionalmente mortos, ea letra é espiritual e intelectualmente morto. Pascal observou: ". A imortalidade da alma é uma coisa tão importante que só aqueles que perderam todo o sentimento pode descansar indiferente a ela, pode se contentar em saber se não é, ou se é" SE Frost, um bem- escritor conhecido em filosofia, disse:

Ao longo da história da humanidade não tem persistido uma convicção ... de que a morte não pode ser o fim, que a sepultura não é uma vitória dos inimigos do homem, que a morte não infligir uma picada cósmica. Em todas as épocas houve milhões firme na crença de que o que é mais verdadeiro na humanidade persiste em alguma forma ou de estado após a morte.

O grande teólogo e Padre da Igreja Santo Agostinho disse que a mente do homem nunca vai descansar enquanto não repousar em Deus, e Deus se é a vida eterna.

A vida eterna era residente no homem antes da queda, mas foi perdido através de que a maior de todas as tragédias mundiais. O relato de Gênesis nos informa que "o Senhor Deus ... soprou ... narinas do homem o fôlego da vida; eo homem foi feito alma vivente "( Gn 2:7 ).

Jesus Cristo, como Deus, é agora a única fonte de vida eterna. ". Só, a imortalidade, e habita em luz inacessível" Paulo declarou que Deus JB Phillips traduz essa passagem assim: "Deus ... a única fonte de imortalidade" (1Tm 6:16. ; conforme Rm 6:23. ). Jesus Cristo é o único acesso do homem a essa imortalidade divina ou a vida eterna. Paulo afirma que "o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6:23 ).

Aparentemente, alguns dos cristãos de Corinto havia negado a ressurreição dos mortos (v. 1Co 15:12 ). É propósito de Paulo para demonstrar que a ressurreição dos mortos é a pedra angular no arco da fé cristã, e que, para permitir a sua negação significaria o colapso de todo o sistema cristão. Sem fé na ressurreição o cristão seria deixado em total desespero (v. 1Co 15:19 ). Após o fato da ressurreição de Cristo a validade de todo o evangelho repousa; e ressurreição de Cristo é a base da esperança da ressurreição do crente.

Neste capítulo, Paulo lida com o assunto da ressurreição de Jesus Cristo, a ressurreição dos crentes, a natureza da ressurreição do corpo, e no triunfo final da ressurreição sobre todo o mal, até mesmo a morte.

A. A Ressurreição de Jesus Cristo (15: 1-19)

Se a crucificação de Jesus Cristo representa a maior tragédia da história da humanidade, a Sua ressurreição representa a maior vitória e o mais glorioso fato da eternidade. Se a crucificação do Filho de Deus era hora mais escura da Terra, na manhã da sua ressurreição foi a eternidade de mais brilhante. A ressurreição de Jesus Cristo é o maior milagre registrado da Bíblia, eo milagre maior conhecido do universo. É o milagre permanente da eternidade. Foi prometido pelos profetas, realizadas pelo próprio Cristo, proclamada pela Igreja Apostólica, como o fato central do evangelho, e registrados nos livros inspirados do Novo Testamento. Como foi o princípio fardo do testemunho apostólico, por isso, tem sido o principal objeto de ódio e ataque por descrentes.

1. O fato da ressurreição de Cristo (15: 1-11)

1 Agora eu dar a conhecer-vos, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, no qual também estais, 2 pelo qual também sois salvos, se vos apegar à palavra que vos anunciei, a menos que vos crido em vão. 3 Para vos entreguei o primeiro lugar, que o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado; e que ele foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; 5 e que foi visto por Cefas; e depois aos doze; 6 depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maior parte ainda vive, mas alguns já dormiram; 7 depois apareceu a Tiago; em seguida, a todos os apóstolos; 8 e último de todos, quanto ao filho nascido fora de tempo, ele apareceu também a mim. 9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja . de Deus 10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e sua graça que nos foi dada a mim não foi encontrada vão; mas eu trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo. 11 Se, em seguida, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes.

Paulo começa por dizer o Corinthians, um pouco em tom de censura, que é necessário para ele dar a conhecer, como se de novo, para eles o evangelho que ele tinha anteriormente claramente explicado para eles. Eles tinham recebido com compreensão e fé em seguida. É o próprio fundamento da sua fé até agora: qual também fostes pé, embora alguns, evidentemente, não percebem este fato. Dois fatos são especialmente marcante no versículo 1 . Em primeiro lugar, é surpreendente que alguns devem ter tão cedo esquecido o significado ea importância da ressurreição para a fé cristã, e caíram, vítimas de dúvidas quanto à sua realidade. Em segundo lugar, sem desculpas ou explicação, Paulo compara o evangelho com a ressurreição de Jesus Cristo. Logo veremos o quão certo ele está neste.

Este evangelho da ressurreição de Cristo é o meio pelo qual eles foram salvos quando ouvi pela primeira vez e acreditava-se, e é o evangelho pelo qual sua salvação continua (v. 1Co 15:2 ). Todo crente em algum lugar experimentado uma entrada no Reino de Deus.Importante como o evento histórico é para o crente, no entanto, não é, em si, uma garantia de que ele está agora no Reino. Há três aspectos para a salvação de todo o crente, a saber: (1) o fato de que Cristo salvou-lo, (2) o fato de que ele está actualmente a ser salvo, e (3) a esperança de que ele vai finalmente ser salvo. Experiência cristã Vital consiste sempre em um presente envolvimento espiritual com o Cristo vivo, um passado com início desta participação, e uma antecipação futuro do envolvimento (He 12:22). Mas a salvação do Corinthians, como de todos os crentes, está condicionada à sua adesão fiel a esta verdade vital central do cristianismo, que Paulo havia pregado a eles, e que agora ele apresenta-lhes de novo, ou seja, a ressurreição de Jesus Cristo. Há, no entanto, um forte indício de possível falha nas palavras de Paulo, "a menos que tenhais crido em vão" (NVI). Robertson diz: "Paulo ocupa este perigo sobre eles em sua tentação de negar a ressurreição." É um pensamento preocupante fato de que um pode ter acreditado para a salvação de sua alma, só em última instância, a perder o prêmio estimado da vida eterna através da negação de sua fé.

Paulo enfatiza tanto o derivado e o caráter autoritário do evangelho. Ele entregou-lhes o evangelho que ele havia recebido de Jesus Cristo (Gl 1:11. , Gl 1:15 ). Portanto, ninguém pode dizer que foi apenas o evangelho de Paulo. Ele enfatiza a primazia dos quatro verdades factuais centrais no evangelho salvador de Jesus Cristo (vv. 1Co 15:3-5 ). Mas a revelação do evangelho dado a ele está de acordo com o ensino das Escrituras. Não era nenhum adendo com Deus, mas foi bastante Seu plano através dos tempos (Mt 25:34. ; Ap 13:8 ); segundo, a morte real de Jesus Cristo na cruz (v. 1Co 15:4-A ); terceiro, a ressurreição de Jesus Cristo como um fato temporais, de acordo com o plano divinamente revelado (v. 1Co 15:4-B ); e, em quarto lugar, os temporais aparições pós-ressurreição de Cristo para aqueles que conheciam melhor e foram qualificados para identificá-lo. Nestes quatro fatos repousa a verdade poupança centro essencial da religião cristã. Nenhum deles pode ser negada sem destruir todo o sistema cristão.

Embora existam certos elementos de verdade em algumas das várias teorias diferentes sobre a expiação, é apenas a morte substitutiva vicário de Cristo na cruz, que responde aos ensinamentos claros das Escrituras e as necessidades de redenção do homem pecador. A não ser que, na verdade, Cristo morreu na cruz, Ele poderia ter feito nenhuma expiação do pecado. Sem sua ressurreição Sua morte teria sido em vão, não haveria vitória sobre a morte. E Suas aparições pós-ressurreição de testemunhas qualificadas foram essenciais para o estabelecimento de fé em Sua vitória sobre a morte.

Alguns pensaram que os versículos 1:11 representam a forma mais antiga de que se poderia chamar o credo da Igreja primitiva, sustentando que ela difere de um credo no sentido usual do termo em que era provável uma amostra da forma do ensino precoce dos apóstolos, ao invés de uma profissão de fé do crente.

A ressurreição de Cristo recebe uma atenção muito especial no versículo 4 . Paulo enfatiza a conclusão e permanência do evento em que Cristo continua a viver. Seja ou não Paulo sabia nada de qualquer um dos registros do evangelho, sua declaração de perto se assemelha a dos Evangelhos (conforme At 10:40 ; Lc 24:1 ; Mc 10:34 ). Paulo enfatiza ainda mais o fato de que Cristo "ressuscitou" (NVI), indicando, assim, que era a atividade do Pai que lhe restituiu à vida, que o poder divino também assegura a permanência de Sua ressurreição. Assim, a ressurreição é um evento permanente.

A lista de Paulo de aparições pós-ressurreição de Cristo (vv. 1Co 15:5-7) é mais completa do que qualquer outro dado no Novo Testamento, mas não é totalmente completa, uma vez que omite as mulheres mencionadas em outro lugar. Nenhuma razão é dada por esta omissão, e por isso estamos esquerda para nossas especulações. Nota especial é feita de aparência a Pedro (conforme Lc 24:34 e Mc 16:7ff esta é a única referência nas Escrituras para este evento. A menção de Sem dúvida Paulo deste grande número, dos quais, afirma, a maioria ainda está vivo, é um apelo à sua disposição testemunha da ressurreição de Cristo. A referência de Paulo àqueles que morreram como tendo caído no sono é uma reminiscência da morte de Estevão, que no evento Paulo estava presente (At 7:59 ; At 8:1 ). É evidente que este modo de expressão sugere um despertar futuro. Sem dúvida, os cristãos já estavam começando a entender o significado da fé na ressurreição de Cristo e o que prometeu para o seu futuro. Desde que a morte o tempo não tem o mesmo significado para os crentes. Após a morte de Estevão os cristãos parecem ter substituído principalmente a palavra "dormir" para "morte", para designar a morte de um crente (conforme Jo 11:23 ; Jo 1:1 Tessalonicenses 4: 13-18. ). A ideia transmitida por esta palavra sugere a continuidade da vida nova que eles já apreciado. Ele sugere que eles haviam compreendido o significado da imortalidade através de Cristo. Vincent diz:

... No discurso cristão e do pensamento, como a doutrina da ressurreição atingiu suas raízes mais profundas, a palavra morte , com sua finalidade sem esperança, deu lugar para a palavra mais glorioso e esperançoso sono . O enterrando-se pagã realizada em seu nome qualquer sugestão de esperança e conforto ... mas o pensamento cristão da morte como sono, trouxe com ele em discurso cristão o pensamento parentela de uma câmara de descanso, e encarnou na palavra cemitério ... o lugar deitar-se para dormir.

A menção especial de Tiago (v. 1Co 15:7) é pensado por alguns de ter designado irmão descrente do Senhor, que, por esta aparição de Cristo, foi convertido e, em seguida, posteriormente, levou seus irmãos para acreditar. Em qualquer caso, eles tornaram-se crentes em algum momento entre a morte de Cristo e do Pentecostes, e isso pode ter sido a razão (conforme Jo 7:5 ). Há, no entanto, nenhuma evidência clara de que este era o caso, por isso não podemos ter certeza.

Referência à sua vinda para todos os apóstolos (v. 1Co 15:7 ), na ascensão Olivet, destina-se a reforçar ainda mais o fato da ressurreição de Cristo. Eles eram acessíveis para consulta sobre o assunto deve haver dúvidas.

Para a lista anterior de testemunhas da ressurreição de Cristo, Paulo acrescenta aparição de Cristo a ele na estrada de Damasco, e, assim, ele iguala-lo totalmente com os outros. Pela expressão, quanto ao filho nascido fora de tempo, Paulo simplesmente significa que a aparição de Cristo a ele veio tardiamente, após a ascensão, e não antes, como com os outros discípulos.

Nos versículos 9:11 Paulo apoia seu apostolado com base pós-ascensão aparição de Cristo a ele. Ele apresenta a sua própria indignidade para o apostolado cristão, por causa de sua perseguição anterior do Christian defronte a dignidade ea honra do cargo para o qual Cristo chamou-o. Paulo tenha sempre em mente o fato de sua própria indignidade (1Tm 1:15) defronte da grande misericórdia e graça de Deus que o salvou e fez um apóstolo.

Não obstante a sua indignidade pessoal, Paulo teve uma alta estimativa do escritório para o qual foi chamado divino. Ele foi inspirado por cooperar com a graça de Deus em parceria divino-humana em que trabalhei muito mais do que todos os outros apóstolos combinados, embora ele não tem a pretensão de ter conseguido mais do que tinham. Ele não está desatento a atribuir o crédito para a extensão de seus trabalhos para a graça de Deus permitindo. Paulo sempre pensou em si mesmo, como todo cristão sincero deveria, como em parceria com Cristo no serviço cristão.

No versículo 11, Paulo enfatiza a unidade do evangelho, uma ênfase muito necessário pelo Corinthians. O evangelho que ele pregava era o mesmo evangelho pregado pelos outros apóstolos, e, portanto, era o mesmo evangelho que o Corinthians ouviu e acreditou até sua salvação. Foi o evangelho do Cristo ressuscitado e vivo em que ele e os outros apóstolos estavam unidos, através do seu ministério comum, com o Corinthians através de sua aceitação desse evangelho. Assim, Paulo preenche os abismos que os separam, e depois os une todos no Espírito de Cristo ressuscitado e vivo. Assim, ele tem completamente validada a ressurreição de Jesus Cristo, tanto quanto a evidência diz respeito à sua cristãos convertidos em Corinto. Havia certos professores falsos e pervertem o evangelho entre eles, porém, cujas objeções à ressurreição dos mortos devem ser respondidas. Suas respostas a estas acusações constituem a próxima seção deste capítulo.

2. O significado da ressurreição de Cristo (15: 12-19)

12 Ora, se Cristo é pregado que ele foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição dos mortos? 13 Mas, se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não foi levantado: 14 E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é a nossa pregação, em vão, sua fé também é vã. 15 Sim, e nós somos considerados como falsas testemunhas de Deus; porque nós testemunhamos de Deus, que ressuscitou a Cristo.: quem não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam 16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não foi levantado: 17 E, se Cristo não foi ressuscitado , sua fé é vã; vós ainda estais nos vossos pecados. 18 E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. 19 Se só temos esperança em Cristo nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima.

Havia aqueles em Corinto que evidentemente tinha sido influenciado pela ideia grega da imortalidade da alma, mas que, como os gregos, negou a ressurreição do corpo. Mesmo Platão acreditava que a salvação do homem acabaria por ser alcançado através da libertação da alma do corpo, o que foi considerado como prisão da alma por algum delito cometido em uma existência anterior. Hodge diz:

Muito provavelmente, esses objectores de pensamento, que para se reunir a alma com o corpo era a encerrá-la na prisão; e que era tanto uma degradação e retrocessão, como se um homem deve voltar a ser uma criança que vai nascer. 'Não', esses filósofos, disse, "a esperança da ressurreição" é a esperança de porcos. "A alma terem sido emancipado da oneração profanação do corpo, nunca é de voltar a ser preso".

Plotino e sua escola neoplatônica tinha desenvolvido esta idéia, baseada em grande parte do conceito de que a matéria é essencialmente mal e será destruído. Alguns dos gnósticos aceito esse ponto de vista e enfatizou a dualidade da alma e do corpo, na medida em que considerou que o que os prazeres sensuais do corpo espectáculo de não importava, como a alma ou o espírito do homem era algo muito além de seu corpo. A partir dessas influências gregas e gnósticos sobre os ensinamentos cristãos e crenças em Corinto vieram as objeções à ressurreição, também como tinha chegado a tendência de negar a imortalidade na igreja de Corinto.

Paulo responde a essas objeções de Corinto para a ressurreição com uma série de proposições lógicas implícitas.

First (v. 1Co 15:12 ), diz ele, com efeito, o evangelho chegou a você, e você aceitou na base da ressurreição de Cristo dentre os mortos. Em outras palavras, o próprio coração do Evangelho (boa notícia) é que Cristo morreu pelos nossos pecados, e que Ele ressuscitou ao terceiro dia, um vencedor da morte e do pecado para nos oferecer justificação dos nossos pecados e o dom da imortalidade. Se Cristo em Sua encarnação foi como verdadeiramente homem, como Ele era Deus, então era seu corpo humano, embora mudado, que Deus levantou. Isso, então, é a garantia de que os corpos daqueles unidos a Ele pela fé, também serão ressuscitados. Como está agora, Paulo consulta, depois que você aceite este ensinamento pela fé, e foram salvos, que você pode voltar e negar o próprio fundamento da sua fé salvadora? Que outra esperança de salvação permanece se você negar este fato?

Em segundo lugar, no versículo 13, Paulo afirma que se os mortos não são ressuscitados, em seguida, o próprio Cristo não surgiu dos mortos. A lógica disso é evidente. Robertson diz: "Ele se vira o argumento em torno com uma força tremenda. Mas é justo "Hodge diz:". A admissão da ressurreição de Cristo é inconsistente com a negação da ressurreição dos mortos. O que aconteceu, pode acontecer. O real é certamente possível. "Assim, Paulo mostra que suas objeções à ressurreição dos mortos se aplicam igualmente a ressurreição de Cristo, e vice-versa. A primeira negação elimina a raiz principal muito de sua salvação; segundo os priva do fruto da sua salvação. Assim, a ressurreição de Cristo e do stand mortos ou cair juntos. Paulo não assumir que os opositores da ressurreição admitir a ressurreição de Cristo. Como Hodge diz: "Ele não está discutindo com eles, mas contra eles. Seu projeto é mostrar que suas objeções à ressurreição foi demais. "

Terceira proposição (v. De Paulo
14) é que "se Cristo não ressuscitou" (ARA), então sua própria pregação, e que de todos os outros apóstolos (nossa pregação; . ver v 1Co 15:11) foi vã ou vazio e totalmente sem sentido (Kenon ). Ele não diz que sua pregação foi "em vão", mas que "não tinha substância." Foi mera tagarelice vazia e sem sentido. Morris observa aqui: " A pregação é kerygma . Não denota o ato de pregar, mas o conteúdo da pregação, a coisa pregada, a mensagem ". Mas há uma consequente mais terrível para a sua fé a esta conclusão. Se a pregação (querigma ), a respeito da ressurreição que eles ouviram foi em vão (Kenon ), então a sua fé também é vã (Kenon ), ou totalmente vazia e sem sentido. Assim, eles não têm nenhuma esperança de salvação aqui ou no futuro. Eles são deixados em um deserto árido da falta de sentido. Tudo é simplesmente uma farsa.

A quarta proposição seguinte (v. 1Co 15:15 ), com consequências ainda mais graves. Se não há ressurreição, todos os apóstolos (nós) que pregou esta doutrina está enfim "descobri como falsas testemunhas de Deus" (NVI); ou como Moffatt diz: "Estamos detectado falso testemunho a Deus, afirmando de que ele ressuscitou a Cristo-quem ele não levantou, se depois de todos os homens mortos nunca subir." Se tudo isso fosse verdade, então, em vez de ser testemunhas de Deus, os apóstolos eram realmente testemunhascontra Deus, caso em que eles foram os piores de impostores, a menos que ele deve ser que o que eles testemunharam a respeito da ressurreição era o que Deus disse, mas o que não é verdade. Neste último caso, o próprio Deus é exigível com o ser um mentiroso. Se os apóstolos deu falso testemunho, a fé do Corinthians não descansa na verdade e é, portanto, vão. Se eles pregaram, sinceramente, mas sua mensagem não era verdade, então Deus não é verdade, e eles ainda não têm qualquer fundamento para a sua fé.

No versículo 16, Paulo repete a primeira proposição do versículo 13 , tendo em vista o que se seguirá.

Sua proposição quinto (v. 1Co 15:17) é que a negação da ressurreição de Cristo anula a sua fé (torna fecundidade), e deixa-los em seus pecados (conforme Jo 8:21 ). Idéia de Paulo é que a ressurreição de Cristo é essencial para a justificação do crente, pois assim como Ele foi crucificado por causa das nossas transgressões, por isso ele foi ressuscitado para nossa justificação (Rm 4:25 ). Se Cristo não foi ressuscitado dentre os mortos, não temos nenhuma justificativa e, consequentemente, sem esperança de vida eterna. Para negar a ressurreição de Jesus Cristo é o mesmo que negar a expiação de Cristo e da esperança do homem de perdão. Ninguém pode levemente questionar ou negar os fundamentos da fé cristã, sem levar em consideração séria todas as possíveis consequências de tal ceticismo ou recusas.

Sexta proposição (v. O Apóstolo
18) refere-se aos crentes falecidos que, à luz da negação da ressurreição de Cristo, pereceram, ou são "entregues até miséria eterna." Isso não seria uma consequência feliz para aqueles cujos entes queridos tinha morrido na fé, ainda que agora, além disto uma falsa fé. É, no entanto, uma consequência inevitável. Também não pode ser levianamente posta de lado com o pensamento de compensação de aniquilação que termina tudo. "Perdição, de acordo com a Escritura", diz Hodge, "não é a aniquilação, mas eterna miséria e pecado. É a perda de santidade e felicidade para sempre.

De Paulo sétima proposição (v. 1Co 15:19) é que a negação da ressurreição de Cristo rola os crentes de tudo o que é valioso e os torna os mais miseráveis ​​de miseráveis. Se a esperança dos crentes não se estende para além do túmulo eles "são de todos os homens os mais dignos de lástima" (ARA). Se a sua esperança se limita a esta vida, então eles têm se negado indulgências e prazeres do mundo aqui, na esperança de uma vida melhor fora dela, apenas para descobrir que miséria e da dor esperá-los no futuro. Neste caso, o epicurismo seria preferível ao cristianismo. Robertson diz: "Paulo faz moralidade vez na esperança de imortalidade. Não é certo? Prova disso é a ruptura dos laços morais hoje, quando as pessoas têm uma visão meramente animais da vida ".

B. A ressurreição dos Crentes (15: 20-34)

Nesta seção Paulo, assumindo que ele tem demonstrado adequadamente o fato e necessidade da ressurreição de Cristo para a fé cristã, passa a discutir a segurança, a ordem, e a lógica da ressurreição dos crentes.

1. A certeza da ressurreição dos crentes "( 15: 20-22)

20 Mas, agora, Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, as primícias dos que dormem. 21 como por um homem veio a morte, por um homem veio a ressurreição dos mortos. 22 Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados.

A primeira certeza da ressurreição dos crentes que Paulo oferece é a certeza da ressurreição de Cristo (v. 1Co 15:20 ). A certeza de que ele havia demonstrado de forma adequada o fato da ressurreição de Cristo, Paulo agora passa confiança nesse fato para mostrar que a ressurreição de Cristo é a garantia de que aqueles que morrem na fé também serão ressuscitados. Como Deus ressuscitou a Cristo, para que Ele vai levantar aqueles que estão unidos a Cristo pela fé. Assim, o apóstolo passa do pensamento dos crentes sendo o "mais digno de pena" (ARA), como conseqüência da negação da ressurreição de Cristo, para que do seu ser em uma posição mais invejável como aqueles a certeza da ressurreição e da imortalidade por razão do fato da ressurreição de Cristo. Se a ressurreição de Cristo foi a primícias (o primeiro molho da colheita oferecido no templo, Lv 23:1-F) de que dormem (os fiéis falecidos), então a ressurreição-colheita de todos os outros crentes é garantida, porque o primícias implicam outras frutas a seguir.Assim como a oferta do primeiro molho no templo consagrado toda a colheita para o Senhor, para a ressurreição de Cristo da mesma forma dedicada toda a acreditar morto para Deus para a ressurreição triunfante dos justos. Hodge diz: "O apóstolo não significa apenas que a ressurreição de Cristo deveria preceder a do seu povo; mas como o primeiro molho da colheita apresentado a Deus como uma oferta de gratidão foi a promessa e garantia da colheita de toda a colheita, assim a ressurreição de Cristo é uma promessa e uma prova da ressurreição de seu povo. "

Além disso, a apresentação das primícias como um agradecimento oferta a Deus significava que Deus tinha dado a colheita, de que este molho era apenas um sinal ou amostra. Portanto, toda a colheita, o resto que se manteve a ser colhida, pertencia a Deus.No devido tempo, também, seria ceifada. Toda essa gloriosa verdade é mais vívida e inspiringly retratado pelo apóstolo em 1Ts 4:14-18 ). O argumento é mais penetrante e esclarecedora.

Em primeiro lugar, o apóstolo significa que Adão pecou e trouxe a pena do seu pecado, que era espiritual e morte física resultante, a toda a raça humana (Gn 2:17 ; Rm 5:12 ). Assim, o pecado de Adão entregou todo o seu domínio (Gn 1:27 ; He 2:6) e toda sua raça, com toda a sua posteridade para o rei das trevas ", que tinha o poder da morte, isto é, o devil "( He 2:14 ). Vincent diz: "Que todos os meios, em um caso que significa na outra." Deve-se notar, contudo, que estes versículos dão nenhum semblante em nada a doutrina do universalismo. A fé em Cristo é a condição da participação da sua vida e da ressurreição dos justos. Todos serão ressuscitados, mas não todos para a vida eterna (Jo 5:28 ).

2. A Ordem da Ressurreição dos crentes '( 15: 23-28)

23 Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; ., em seguida, os que são de Cristo, na sua vinda 24 Em seguida, vem o fim, quando ele entregar o reino a Deus, ao Pai; quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder. 25 Pois ele deve reinar, até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus Pv 26:1 O último inimigo a ser abolida é a morte. 27 Pois, Ele colocou todas as coisas sujeitou sob os seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, é evidente que se excetua aquele que fez todas as coisas sujeitas a ele. 28 E, quando todas as coisas têm sido submetidos a ele, então o próprio Filho também se sujeitará àquele que fez sujeitar todas as coisas a ele, para que Deus seja tudo em todos.

A palavra ordem (tagma) foi um "termo militar velho de tasso , para organizar, aqui somente no NT Cada um em sua própria divisão, tropa, rank. "Assim, Cristo, o capitão da nossa salvação, levou o exército a vitória sobre a morte ea sepultura e "se apresentou vivo, depois de seus sofrimentos [a morte], com muitas provas incontestáveis" (At 1:3 , NVI). Ele é seguido em ordem por aqueles que acreditaram em Sua pessoa e vitória. Eles vão marchar adiante compartilhando sua vitória, por ocasião da sua segunda vinda, a parusia. Purousia significa simplesmente aparência, mas ela entrou em uso como um termo técnico para a chegada de um personagem real. Os cristãos emprestado e adaptou-a para a sua antecipação do retorno de Cristo. Paulo parece dizer que ele será a presença pessoal do capitão da nossa salvação em sua segunda vinda que irá efetuar a liberação dos corpos dos crentes da morte na gloriosa ressurreição dos justos. Uma vez que Paulo está discutindo apenas os crentes em Cristo, ele não faz nenhuma menção da ressurreição dos incrédulos, ou o julgamento final (1Co 3:23. ; Gl 5:24. ; . Gl 1:1 Tessalonicenses Gl 2:19 ; Gl 3:13 ; Gl 4:15 ; Gl 5:23 ; conforme Ap 20:11). Vincent diz: "A referência não é tempo ou mérito, mas simplesmente ao fato de que cada um ocupa o seu lugar na economia da ressurreição, que é um grande processo em diversos actos. Banda depois da banda sobe. Primeiro Cristo, então os cristãos. "

O fim (telos) segue em ordem a ressurreição dos justos. Esta não é indicado aqui como um tempo definido ou fixo, mas sim como a consumação de todo o plano e propósito de Deus para as idades. Após seu retorno Cristo deve tornar nulo todo o poder que existe em oposição à justiça. As palavras de tudo, regra, autoridade e poder , provavelmente, são destinadas para resumir toda a oposição existente para a justiça, ao invés de três ordens particulares, embora Vincent diz que eles são "termos abstratos para diferentes ordens de poderes espirituais e angelicais." (Ef 1:21 ; Ef 3:10 ; Ef 6:12 ; Cl 1:16 ). Hodge acha que a referência a Cristo entregando "o reino ao Deus e Pai" (NVI) diz respeito apenas ao

que o domínio ao qual ele [Cristo] foi exaltado após a sua ressurreição, quando todo o poder no céu e na terra foi comprometido com a sua mão. Este reino, que ele exerce como o Theanthropos, e que se estende sobre todos os principados e potestades, ele é entregar-se quando o trabalho de resgate é realizado.

O reinado de Cristo é o que Morris chama de "uma carreira de conquistas." Às vezes pode parecer que o mal está vencendo a dia na vida de um crente, a Igreja, ou do mundo. Esta é, no entanto, apenas uma vitória aparente para o mal-temporário, no máximo. No final, Cristo vai ficar vencedor sobre todas as forças do mal. Isso deve ser assim, porque Cristo é Deus. Ele reinará até que o propósito de Deus para o Seu domínio é realizada (Sl 110:1 ). Imortalidade será injetado criaturas até agora sujeitos à morte e os germes fatais de mortalidade serão destruídos para sempre. Assim como a medicina destrói os germes de doenças que impedem a saúde e, assim, permitir que a natureza para restaurar e manter a saúde do corpo humano, de modo a poder vivificante da ressurreição de Cristo será para sempre destruir os germes da doença de mortalidade e homem, assim, livre para a imortalidade desabitada para o qual Deus o criou. (Rm 8:11 ).

As palavras do Apóstolo nos versículos 27:28 podem ser melhor entendidos em relação a Gn 1:27 , Sl 8:1)

29 Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos? Se os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles? 30 por que também se coloca em perigo a toda hora? 31 Eu protesto que gloriar-se em vós, irmãos, que tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que eu morrer diária. 32 Se, como homem, combati com feras em Éfeso, que é o que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. 33 Não vos enganeis: As más companhias corrompem os bons costumes. 34 Acordai para a sobriedade e justa, e não pequeis; para alguns ainda não têm conhecimento de Deus: Eu falo isso para movê-lo à vergonha.

O versículo 29 é, reconhecidamente, um dos pasages mais difíceis da Bíblia para entender. Entre trinta e quarenta interpretações diferentes foram dadas, e nenhum deles é totalmente satisfatória. Ele está além dos limites do presente comentário para dar ainda um breve resumo dessas interpretações. O que provavelmente foi mais aceita, e que parece mais natural, é o seguinte. O Corinthians teve origem, ou havia adotado de alguma outra fonte, a prática do batismo vicário, ou batismo por procuração, em que um crente de estar foi batizado como representante de algum crente que tinha morrido antes de ser batizado. Paulo não identificar-se com a prática ("o que aqueles que se batizam pelos mortos? "NVI). Nem ele condená-la. Ele simplesmente usa-lo em seu argumento para a ressurreição. O que quer que esta prática era, Paulo simplesmente diz: "Se os mortos não ressuscitam, por que se batizam por eles?" (NVI). A resposta é óbvia. O próprio costume adotado e praticado pelo Corinthians implica a sua fé na ressurreição daqueles que morreram na fé. Esta é a ressurreição dos crentes.

Segundo lógicas centros argumento de Paulo em torno dos perigos de ser um cristão (v. 1Co 15:30 ). Era perigoso, naqueles dias, como tem sido em outros dias, embora não houve perseguição oficial, a professar Cristo. Mas se o que há para não haver ressurreição dos crentes, em seguida, o próprio Cristo não ressuscitou (v. 1Co 15:13 ); e se isso é verdade, então não há salvação aqui ou no futuro. Portanto, como insensato arriscar a vida por um fantasma, ou por que se preocupar para converter as pessoas para uma ilusão? Hodge diz: "O que é o uso de trabalhar para salvar os homens, se não há salvação?"

Os versículos 31:32 continuam o pensamento do verso anterior, mas aqui Paulo personaliza o argumento. Ele declara que sua vida está em perigo, tais diário que ele está constantemente empenhada em morte: . Eu morro todos os dias Se fosse só por motivos humanos, ele lutou com feras na arena em Éfeso, o que seria o lucro em tudo isso? Ou seja, se fosse para a recompensa de uma coroa corruptível, e não para o de uma coroa da vida, que ele está lutando, por que lutar e sofrer para o perecível, se você é a perecer com ele? A alusão a feras em Éfeso , provavelmente, melhor é tomado em sentido figurado. Paulo provavelmente se refere a maus-tratos violenta nas mãos de homens ímpios. Nas contas de seus perigos ele não faz nenhuma referência à luta com bestas.Que tolice, no entanto, seriam seus privação, sofrimentos e perigos se esta vida era tudo o que existe para ela. Nesse caso, diz ele, com efeito, que poderia muito bem ser epicuristas (v. 1Co 15:32 ). Hodge diz:

A consequência natural de negar a doutrina da ressurreição, que implica nomeadamente a negação do evangelho, e da consequente rejeição de toda a esperança da salvação, é fazer com que os homens imprudente, e levá-los a abandonar-se a meros prazeres sensuais. Se o homem não tem glorioso futuro, ele afunda naturalmente em direção ao nível dos animais. ...

O versículo 33 é, evidentemente, a citação de um provérbio bem conhecido (possivelmente do poeta Menandro ou Ésquilo). A importação de é claro. Os cristãos de Corinto tem sido manter as más companhias com aqueles que negam a ressurreição e corrompeu a fé cristã. Os leitores estão em perigo de ser corrompido pela sociedade eles estão mantendo. Crenças erradas em breve levar a práticas erradas.

O versículo 34 contém uma advertência forte. Paulo exorta-os a despertar de seus delírios doutrinárias intoxicados e consequentes práticas imorais, parar de pecar e sóbrio como eles sabem que deveriam, como cristãos (conforme Ef 5:14. ). As palavras, "alguns não têm conhecimento de Deus" (NVI), pode se referir a duas classes de pessoas. No primeiro exemplo, pode referir-se a professores errôneas que nunca tinham conhecido a Deus, mas que havia enganado convertidos de Paulo em Corinto. Em segundo lugar, pode referir-se a alguns desses mesmos convertidos que foram levados tão longe no espaço, como ter perdido seu antigo conhecimento de Deus. Em qualquer dos casos o processo de degeneração é claro e certo. Em primeiro lugar, eles aceitam as doutrinas errôneas. Em segundo lugar, isso leva a práticas erradas de natureza imoral. Em terceiro lugar, a escuridão da ignorância religiosa e segue com tanta certeza como a noite segue o pôr-do-sol (conforme Rm 1:18 ).

C. A RESSURREIÇÃO DO CORPO (15: 35-50)

1. A variedade de Corpos (15: 35-41)

35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? e com que tipo de corpo vêm? 36 um Tu tolo, o que tu mesmo quando semeias não é vivificado, se morrer: 37 e que, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como pode o de trigo, ou de algum outro tipo; 38 mas Deus lhe dá um corpo como lhe aprouve, ea cada semente um corpo próprio. 39 Nem toda carne é uma mesma carne, mas há uma carne dos homens, . e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra a dos peixes 40 Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, ea glória do terrestre é outra.

41 Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de outra estrela em glória.

Duas questões importantes foram levantadas pelos céticos coríntias, a saber: (1) Como ressuscitam os mortos ?, e (2) com o tipo de corpo vêm dos mortos? A primeira questão diz respeito à forma e segundo a forma da ressurreição. Paulo administra uma repreensão severa: "Seu idiota" (NVI; conforme Lc 11:40 ; Jo 12:24 ). Como pode o homem insensato ser quem observa os milagres diários da natureza, mas não posso acreditar que os milagres do sobrenatural (conforme Mt 16:1. )!

Paulo, então, responde à primeira pergunta, uma analogia da natureza na qual ele aponta que a ressurreição ocorre através da morte. A semente tem que morrer, a fim de dar a sua vida para o novo organismo físico. Os opositores alegam que, para uma ressurreição, teria de ser um organismo físico, mas uma vez que o corpo se dissolve na sepultura, um corpo ressuscitado seria impossível. As acusações surgiram de pensamento puramente naturalista. Os opositores, como Mateus Arnold, ter dito que "milagres não acontecem." Mas Paulo contesta, apontando para um milagre da natureza, com a qual todos eles são familiar, em que a semente dá a sua vida através da morte para o novo organismo físico que transcende a idade. Paulo há muito tempo compreendeu que Deus é o Deus do reino natural, bem como do sobrenatural. Ele bem sabia que as chamadas leis naturais, mas são meios comuns ou providenciais de Deus de governar o universo, enquanto que a milagrosa é Seus meios extraordinários ou sobrenaturais de governo. Os dois nunca estão em conflito. Todos os cientistas informados e honestas saber no presente era atômica que os materialistas dogmáticos de um quarto de século atrás, não sabia, ou seja, que as chamadas leis da natureza não são tão fixo e inalterável em seu curso como uma vez que era suposto. Eles são leis ordinárias ou regulares de Deus tanto quanto os milagres são suas leis extraordinárias, e ambos são os princípios que regem de um Pai Celestial pessoal em causa, e não as de um indiferente, todo-controlador, máquina inalterável. Este último ponto de vista é, naturalmente, o legalismo dogmática na ciência, e é tão sufocante e amortecimento ao progresso científico como o legalismo é a vitalidade religiosa e progresso. Mas o legalismo é, naturalmente, o caminho mais fácil, e da mente inerte sempre prefere o caminho mais fácil. Os mistérios não resolvidos da natureza são, provavelmente, quase tão grande como são os de graça. Ambos são um desafio permanente para as mentes dos homens que estão vivos e honesto em sua busca da verdade, pois ambos são os propósitos de Deus para o homem. Deus deu ao homem dois grandes comissões. A primeira é a comissão científica para "dominar" e "ter domínio" sobre o universo natural (Gn 1:27 ). A segunda é a comissão religiosa e ética para "fazer [cristãos] discípulos de todas as nações ... ensinando-os a guardar todas as" mandamentos (ideais) que Cristo revelou para o governo da vida cristã (Mt 28:19 , Mt 28:20 ). O homem parece ter feito melhor no cumprimento da primeira comissão do que ele tem na segunda. Mas o homem atual científico sofre um atraso espiritual e ética séria. Um filósofo contemporâneo expressa uma verdade horrível quando ele disse que a ciência moderna "diz-nos como curar e como matar; que reduz a taxa de mortalidade no varejo e, em seguida, nos mata por atacado na guerra; mas apenas a sabedoria ... pode nos dizer quando a curar e quando para matar. "

A verdade central que Paulo quer estabelecer é que a pessoa ressuscitada mantém sua identidade com o antigo eu. Assim, não há continuidade através de todas as alterações (Jo 11:23 ). É importante notar que Paulo não atribuir o vivificador (v. 1Co 15:36) do corpo, seja de plantas ou dos homens, de alguma lei natural independente ou ordem. O corpo ressuscitado de ambos é o receptor passivo de um poder sem-it é vivificado (conforme Rm 8:11 ). Deus é o Senhor da natureza e dos homens iguais. As coisas não acontecem por acaso. Eles são ordenados por uma providência divina onisciente. Deus, e não o homem, é o vencedor da morte. É nele e não em nós mesmos que temos esperança.

Nos versículos 38:41 o apóstolo apresenta uma analogia, dos organismos naturais variados, a fim de lançar luz sobre a natureza do corpo humano ressuscitado. Paulo não sugerem, no versículo 38 que Deus é caprichoso. Pelo contrário, o oposto é verdadeiro.Isso tudo foi planejado na sabedoria infinita de Deus, desde o princípio. Hodge diz:

Determinou-se a criação e, portanto, o apóstolo diz que Deus, na agência contínuo de sua providência, dá a cada semente o seu próprio produto adequado, como ele quer , ou seja, ele originalmente proposto. O ponto é, se Deus dá, assim, para todos os produtos da terra cada sua própria forma, por que ele não pode determinar a forma em que o corpo é a aparecer na ressurreição?

Certamente, o apóstolo não deixa chão aqui para qualquer forma de determinismo mecanicista ou evolução natural na ordem natural. O design inteligente e finalidade estão em toda parte evidente no conceito de Paulo sobre o universo. A variedade e identidade dos corpos está em evidência, mas a unidade divina do plano e propósito faz deles um universo um cosmos e não um caos. Corpos são energia informado ou em forma. O formulário é necessário para a identidade individual e identificação. Isso, e não os elementos químicos idênticos que constituíam cada corpo antes da morte, é o que realmente importa na ressurreição. O absurdo de elementos químicos idênticos é sugerido pelo fato fisiológico que o corpo humano muda completamente o seu conteúdo químico a cada sete anos. Se a identidade de conteúdos químicos foram destinados para a ressurreição do corpo, a questão seria, então surgem a respeito de qual dos sete corpos de um homem que morreu aos 49 anos de idade será ressuscitado?

2. O Corpo Espiritual (15: 42-50)

42 Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se em corrupção: 43 Semeia-se em desonra; ressuscitará em glória: Semeia-se em fraqueza; é ressuscitado em poder: 44 Semeia-se corpo natural; ressuscita um corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também um espiritual corpo . 45 Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão tornou-se um espírito vivificante. 46 Todavia isso não é primeiro o espiritual, senão o que é natural; então o que é espiritual. 47 O primeiro homem, da terra, da terra:. o segundo homem é do céu 48 Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestial. 49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial.

50 E agora digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herdar a incorrupção.

Paulo ainda está respondendo às objeções dos gregos e dos gnósticos que a fim de experimentar a imortalidade do espírito deve ser liberta do corpo mal e corruptível. Essa objeção é, naturalmente, com base em dois conceitos falaciosos, ou seja, que a matéria é em si o mal, e que Paulo está ensinando a ressurreição do corpo presente quimicamente constituído. Paulo nega ambas as instalações (v. 1Co 15:50 ). Nem o físico nem os germes da doença morais que causar a morte e dissolução do corpo e da alma do homem vai sobreviver à morte e ressurreição do crente. Expiação de Cristo fornecida para a purificação moral do espírito do homem nesta vida, e ele fornece para a glorificação de seu corpo na próxima vida. Ele é, de fato, "semeada um perecível corpo , ressuscita um imperecível corpo "(NVI).

É agora um corpo corruptível, constantemente tende a decair, sujeitos à doença e da morte, e destinado a dissolução inteira. Ele ressuscitará em incorrupção . Daqui em diante será imperecível; livre de toda impureza, e incapaz de decadência.

Na melhor das hipóteses, há um elemento de desonra ligado ao corpo presente que se deteriora e finalmente morre, e é enterrado na terra (semeadas ), por razões sanitárias e estéticas (v. 1Co 15:43 ). Mas o corpo ressuscitado será como corpo glorioso de Cristo não-sujeitos a deterioração ou morte. Sua fraqueza presente é evidenciado pela sua incapacidade de resistir a doenças, deterioração e morte, mas em seu estado ressuscitado ele estará sujeito a nenhum desses fatores.

No versículo 44 Robertson observa: "... certamente ele [Paulo] significa dizer que o" corpo espiritual "tem algum tipo de conexão germinal com o" corpo natural ", embora o desenvolvimento é glorioso além de nossa compreensão, embora não além do poder de Cristo para executar "( Fp 3:21 ). A visão dualista afiada mais velho da distinção, entre o corpo físico e da personalidade espiritual do homem fez esta verdade mais difícil de compreender do que o conceito atômico mais recente da matéria.

Adão, o primeiro homem, foi feito alma vivente (indestrutível), ou a personalidade espiritual, mas ele não tem um corpo imortal (depois da queda). Cristo, porém, o segundo Adão, não só possuía imortalidade pessoal, mas ele tem a capacidade e autoridade para dar a vida eterna a ambas as almas e os corpos de todos os que crêem nEle (Jo 10:28 ; Jo 17:2)

51 Eis que vos digo um mistério: Nós todos não deve dormir, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Para este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. 54 Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: A morte foi tragada na vitória. 55 Ó morte, onde está tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? 56 O aguilhão da morte é o pecado; e do poder do pecado é a lei: 57 . Mas, graças a Cod, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo 58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis ​​e sempre abundantes na obra do Senhor, porquanto como bem sabeis que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

Se tivermos em conta que um mistério é algo parcialmente, mas não completamente, revelou, vamos entender melhor o significado de Paulo no versículo 51 . Ele revelou efectivamente aos seus leitores muitas grandes verdades relativas à ressurreição. Mas ele não professam ter explicado tudo para eles. A ressurreição ainda tem suas características inexplicáveis ​​e talvez inexplicáveis. Ele ainda é um item de fé para o crente, assim como a criação de um fiat divino é um item de fé. Como Paulo revela ainda os mistérios da ressurreição, ele afirma que nem todos os cristãos vão morrer (o sono ), antes da volta de Cristo. Seu uso do pronome nós plural é simplesmente uma maneira coletiva de dizer que nem todos os crentes irão morrer. Não expressa expectativa pessoal de Paulo que ele ou qualquer um de seus leitores imediatos viveria para ver o retorno de Cristo. De uma coisa ele tinha certeza no entanto,. Ele e todos os outros crentes, seja vivo ou morto na volta de Cristo, teria de ser alterado e receber novos corpos ressuscitados. EmI Tessalonicenses 4: 13-18 principal preocupação de Paulo era com o "como" da mudança que ocorreria na crentes mortos no retorno de Cristo. Aqui está com os fiéis que vivem. Desde carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, os corpos de todos os crentes vivos serão transformados sem experimentar a morte.

A rapidez desta mudança miraculosa é enfatizada no versículo 52 . Irá realizar-se em um ponto indivisível de tempo, no tempo que é necessário lançar um olhar ou flutter uma pálpebra. O som da trombeta, se tomado em sentido figurado ou literal, será o sinal para os mortos a subir. Será o último trunfo, uma vez que significa a vitória final de nosso Senhor conquista sobre a morte, que é o último inimigo (v. 1Co 15:26 ).

Duas idéias estão estressados ​​no versículo 53 . O corpo, que é perecível será trocado por um que é imperecível. A peça temporária da personalidade espiritual será trocado por um permanente. No segundo exemplo, este, o corpo se deteriorando e morrendo temporária será trocado pelo manto imperecível da imortalidade de Cristo. Não há nenhuma outra fonte de onde este manto para a personalidade do homem redimido pode ser obtido (1Tm 6:16 ).

A expressão morte foi tragada pela vitória (Is 25:8 ). É o homem que, conscientemente e volitivamente pecados contra a lei da justiça, e assim o homem é o seu próprio maior inimigo. Portanto, a origem do próprio veneno não está nas garras da morte, mas na própria natureza do mal e da vontade do pecador.

Diz-se que certas esquimós no norte matar lobos, induzindo-os a cometer suicídio. A lâmina da faca é mergulhado em sangue fresco e permitiu a congelar. O cabo da faca é então enterrado na neve congelado perto run do lobo. O animal incautos passa, sente o cheiro do sangue, e lambe-lo a partir da lâmina. Mas ao fazer isso ele corta a língua sobre a lâmina afiada-navalha. Isto dá-lhe um gosto de seu próprio sangue, que ele passa a sugar de sua língua até que ele tenha fartava, mas ao fazê-lo ele também sangrou até a morte. O pecado é algo parecido. O pecador pica-se à morte com o veneno de seu próprio pecado. A condenação da lei proporciona pecar seu poder para destruir.

Mas no versículo 57 , o Apóstolo se transforma novamente para a vitória em Cristo. A vitória de Cristo sobre a maldição da lei, sobre o pecado e sobre a morte é agora e para sempre a vitória do crente. Não se trata apenas de uma vitória para antecipar. É um presente de vitória para experimentar e desfrutar. É uma vitória contínua e progressiva. Ele vai culminar na ressurreição final dos justos. É um presente de Deus para o crente, por nosso Senhor Jesus Cristo (conforme Fm 1:4 ). Mas aqui ele novamente se identifica com eles na fé pelo termo irmãos. Ele exorta-os, à luz de tudo o que foi dito, para ser firme no propósito. É o poder de Deus que salva, mas Ele requer a vontade e cooperação de todos aqueles que Ele salva. Como os Gálatas, alguns destes crentes de Corinto eram volúveis e moveu-se rapidamente a partir de sua adesão inicial ao ensinamento de Paulo. Portanto, ele exorta-os a ser imóveis (inabalável), em sua adesão à verdade. Mas o terceiro a exortação do Apóstolo é o mais importante de tudo para a fé cristã: sempre abundantes na obra do Senhor. O melhor antídoto para a tentação de fazer o mal é a participação ativa na boa. Elsewhere Paulo admoestou: "Vencer o mal com o bem" (Rm 00:21. ; conforme 1 Ts 1: 3. ). Robertson diz: "A melhor resposta para a dúvida é trabalho." A recompensa final é assegurada àqueles que fielmente cooperar com Deus.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58
  1. As provas da ressurreição dos crentes (15:1-34)
  2. Prova histórica (vv. 1-11)

Paulo inicia sua argumentação so-bre a ressurreição do corpo humano com a de Cristo, já que os coríntios acreditavam nela. A ressurreição de Cristo é um fato histórico provado pela mensagem do evangelho, pelo depoimento de testemunhas e pela conversão do próprio Paulo. Se não houvesse ressurreição, não haveria salvação, pois um Salvador morto não pode salvar ninguém! Paulo ar-gumenta: "Ora, se é corrente pregar- se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se Cristo não ressus-citou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé". Esse é outro aspecto da união do crente com Cristo: sere-mos glorificados um dia porque ele foi glorificado.

  1. Prova pessoal (vv. 12-19)

Paulo menciona a experiência pes-soal dos coríntios. Ele pregou-lhes o evangelho, eles creram e tiveram a vida transformada em conseqüên- cia disso (6:9-11). No entanto, se não houver ressurreição, então Cris-to está morto, e o evangelho é uma mentira! A fé deles é vã e ainda es-tão em pecado! E, se esse for o caso, a fé cristã é boa apenas enquanto a pessoa está viva, pois, de acordo com essa concepção, não há espe-rança após a morte.

  1. Prova doutrinai (vv. 20-28)

Aqui, Paulo trata da doutrina bí-blica dos "dois Adãos". (EmRm 5:0: "Vaidade de vaidades, tudo é vaidade!". Agra-deçamos a Deus a vitória que temos na ressurreição de Cristo!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58
15.1.2 Anunciei (lit. "evangelizei"). Perseverais. Aceitar a Cristo é apenas o primeiro passo de uma vida inteira de comunhão.

15.3,4 Paulo apresenta uma antiga formulação que resume os fatos do evangelho.

Recebi, dos outros apóstolos. A crucificação e ressurreição são os fatos centrais. As Escrituras comprovam que Jesus é o Messias predito no AT (Lc 24:25-42). Sepultado. O túmulo vazio confirma a ressurreição corporal.

15:5-7 As aparições comprovam a ressurreição. Não pretende ser uma lista completa. Cefas. Pedro, em aramaico (Jo 1:42). Cf.Lc 24:34. Aos doze. São os apóstolos (Lc 24:36ss) ou em Jerusalém. Dormem. A morte, assim denominada na literatura grega e hebraica, ganhou novo significado na ressurreição de Cristo. Tiago. Provavelmente o irmão de Jesus, antes descrente (Jo 7:5; Gl 1:18). Todos os apóstolos. Conforme At 1:04s).

15.10 A graça de Deus transforma o indigno (2Co 11:5).

15.12,13 Em geral, os gregos consideravam toda a matéria inerentemente má, por isso rejeitavam a ressurreição. Os judeus acreditavam que cada átomo do corpo sepultado ressuscitaria literalmente. Paulo corrige os dois erros neste capítulo. 15:14-18 Negar a ressurreição de Cristo seria tornar o cristianismo em ilusão. Não haveria perdão dos pecados Rm 4:25).

15.19 A ressurreição é o cerne da esperança do cristão (1Pe 1:0).

15.23 Vindo (gr parousia). Usada para uma visita real. Chegou a ter no NT sentido técnico que denota a volta de Cristo.

15.24 O reino de Cristo começou quando Ele foi glorificado (At 2:32; Ef 1:19-49). Através da Igreja, consolida a vitória já ganha (Cl 2:15) vencendo as forças restantes que se opõem a Ele. O fim. Consumação da história. Cumprida a missão, Cristo entregará o Reino ao Pai.

15.26 Morte (gr thanatos). Será destruída com efeito retroativo, devolvendo a vida a todas as suas vítimas (Ap 20:12, Ap 20:15).

15.29 Há umas 40 interpretações Seria uma prática sem fundamento bíblico que Paulo aproveita para mostrar a incoerência dos seus oponentes em Corinto.
15.30,31 Também nós. Paulo não aceita nem pratica o batismo para os mortos (29). Dia morro. Conforme 2Co 4:0. Glória. Paulo ainda tem confiança nos coríntios.

15.32 Feras. Provavelmente, Paulo se refere metaforicamente a uma luta com homens enfurecidos (2Co 1:0). A vida sem a ressurreição perde o sentido.

15.33 Conversações. Melhor: associações, amizades. Bons costumes. Comportamento moral. O relaxamento moral resulta das deficiências doutrinárias.

15.34 Vergonha. Alguns na igreja de Corinto não tinham discernimento espiritual mas estavam em plena, comunhão. Todos são culpados.

15:35-38 A botânica mostra que a dissolução e a continuidade não são incompatíveis (Jo 12:24). As partes visíveis da semente se decompõem, mas as submicroscópicas resultam em novo corpo.

15.39,40 Carne (gr sarx). A zoologia demonstra diversos tipos de corpos terrestres. Corpos celestiais. Há diversidade nos corpos destinados ao ambiente celestial (cf. diferentes tipos de anjos).

15.42 Paulo continua insistindo na ressurreição corporal. Corrupção. Sujeito a decomposição como o cadáver que sem beleza ou forças se destina ao pó (43).

15.44 Natural (gr psuchikon). O corpo humano adaptado somente para a vida neste mundo. Espiritual (gr pneumatikon). Não quer dizer um corpo invisível (puro espírito), mas um corpo que corresponderá às necessidades da vida espiritual (2Pe 3:10, 2Pe 3:13).

15.45;46 Alma vivente (gr psuchen-zõsan). O corpo psicossomático que Adão recebeu herdado por toda a raça humana. O último Adão. Cristo tornou-se a fonte da vida espiritual através da Sua obra redentora (He 2:14s; 5.9). 1

15.50 Carne e sangue. É a natureza psicossomática do homem, que não é necessariamente pecaminosa (He 2:14). Herdar. É uma impossibilidade assim como o peixe não pode viver fora da água.

15.51,52 Mistério. Vd n em 2.7,8. Num momento (gr atomos). Unidade indivisível de tempo. A trombeta. Os judeus associavam a trombeta com festividades, triunfos e eventos escatológicos. Última. Marcará o fim da história e a vinda de Cristo (Mt 24:31).

15.53,54 Se revista. A natureza terrena é comparada com a roupa que precisa ser trotada (2Co 5:2-47). A palavra. Is 25:8. À profecia, parcialmente entendida pelo profeta, significa o fim da morte (26).

15.55,56 É uma canção triunfante (Dn 13:14). O aguilhão (gr kentron). É como o da abelha ou da serpente. Causa dor e dano. Para o cristão, a morte é como uma picada de um escorpião sem veneno (Ap 9:10). O aguilhão não é a morte mas o pecado não perdoado. A lei. Define o pecado e condena o transgressor.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58
VII. A RESSURREIÇÃO (15:1-58)
Embora não haja nenhuma sugestão de que os coríntios tivessem escrito acerca da ressurreição, o apóstolo, evidentemente, tinha ouvido relatos de distorções se arraigando na igreja. Alguns até estavam negando a possibilidade da ressurreição (v. 12). Não é de admirar que esse problema tenha existido, pois nada no pano de fundo grego dos convertidos gentios sugere a plausibilidade de uma ressurreição física (conforme At 17:18-32). A minoria judaica na congregação, embora provavelmente aceitasse a doutrina em virtude de seus antecedentes históricos no AT, não estaria em condições de influenciar a maioria dos gentios. A resposta de Paulo, o resultado de convicções inabaláveis e de argumentação lúcida, demonstra a posição de importância fundamental que essa doutrina ocupa na fé cristã. Levando-se em consideração a ressurreição histórica de Cristo (v. 3-11), a sua negação não somente relega o Messias ao túmulo de um mártir, mas torna a fé inútil, o pecado triunfante e a esperança da glória um mito desprezível (v. 12-19). Em termos de verdade objetiva, o Cristo ressurreto dos mortos dá a garantia para a ressurreição humana, a vitória sobre a morte, a subjugação do mal e a capacitação diária para o serviço cristão (v. 20-34). Mas como os mortos ressuscitam? Prevendo dúvidas inevitáveis, o apóstolo, com base na natureza, na história do AT e na revelação cristã, descreve o corpo que um dia existirá (v. 35-58).

1) A ressurreição de Cristo (15:1-11) O Cristo ressurreto era fundamental para o evangelho de Paulo (v. 1-4); estava historicamente comprovado (v. 5-8) e era uniformemente pregado por todos os apóstolos (v. 9-11).
v. 1,2. quero lembrar-lhes: Assim também a ARA e a NTLH. Mas muitos comentaristas preferem o “declarar” ou “tornar conhecido” da VA e RV; assim: “Também vos notifico”, na ARC, sugerindo que esse não é um mero lembrete, mas uma declaração enfática da mensagem revelada originariamente. Observe o uso em G1 1.11: “quero que saibam”. preguei [...] receberam: Os dois aoristos lembram o tempo específico em que eles vieram a crer. no qual estão firmes: Um perfeito, significando a posição já tomada, cujos resultados continuam operantes até o presente, vocês são salvos: Um presente contínuo, destacando a natureza progressiva da salvação deles; conforme 1.18; 2Co 2:15. desde que se apeguem firmemente-. Negar a ressurreição seria abandonar o que Paulo tinha ensinado, pois sem a ressurreição eles teriam acreditado em vão. em vão (eike)\ Sem fundamento. Se a compreensão que tinham do evangelho não os comprometia com a crença na ressurreição, a sua fé não os salvaria. v. 3. Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi-, V.comentário Dt 11:23. O ponto essencial era que a mensagem não constituía invenção de Paulo; ele simplesmente transmitiu a verdade e os fatos que tinham sido confiados a ele.

Cristo morreu-, Uma morte expiatória, pelos nossos pecados-, conforme 2Co 5:21; G1 1.4; He 9:28; He 10:12; 1Pe 2:24; 1Pe 3:18 etc. segundo as Escrituras: Um fato que os discípulos tiveram dificuldade de aceitar no início; conforme Lc 24:26ss; v. At 3:18; Is 53:0; Cl 2:12. ressuscitou: Lit. “foi ressuscitado”. Paulo muda dos verbos no ao-risto para o perfeito, indicando a vida contínua após a ressurreição; conforme Rm 6:9. V. usos semelhantes do perfeito nesse capítulo nos v. 12,13 14:16-17,20. segundo as Escrituras: Is

53:10-12; Sl 16:10. V. tb. Lc 24:46. v. 5-7. Esses versículos dão uma lista limitada das aparições após a ressurreição. Pedro: Lc 24:34aos Doze-, Um termo geral para apóstolos, com a exceção de Judas. Quinhentos irmãos-. Acontecimento não registrado nos Evangelhos, mas o fato de a maioria ainda estar viva na época da composição da carta era uma prova irrefutável. Tiago: Provavelmente o irmão do nosso Senhor, a todos os apóstolos: Pedro é citado como uma referência aos Doze, de modo que os apóstolos que seguem Tiago (pressupondo que ele seja o irmão de Jesus) são uma referência a um círculo um pouco mais amplo de seguidores de Jesus. O uso de “apóstolo” em Paulo é de aplicação bem abrangente; v.comentário Dt 12:28. No que tange a Pedro e Tiago, a informação de Paulo, provavelmente, foi obtida durante a sua visita a Jerusalém descrita em G1 1.18,19.

v. 8. depois destes [gr. “por último”] [...] também a mim: “até a mim” (NEB); uma referência à sua experiência na estrada de Damasco, cuja nitidez nunca se enfraqueceu na sua memória; conforme At 22:6-11; 26:12-18. um que nasceu fora de tempo: Poderia apontar para a brusquidão dramática do seu nascimento espiritual e a maneira extraordinária em que ele se juntou ao grupo apostólico, ou, em concordância com o v. 9, ser um termo insultuoso usado pelos seus inimigos — o aborto de um apóstolo — uma acusação que ele nem mesmo se esforçava em desmentir. Ainda outra sugestão é que a conversão de Paulo (da oposição violenta a Cristo) é uma prefiguração do dia em que todo o Israel o verá, mas que já aconteceu antes do tempo devido, v. 9. sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço...: menor, não na natureza do seu apostolado (cf. 9.1,2; 2Co 11:5; 2Co 12:11,2Co 12:12), mas porque ele perseguiu a igreja de Cristo; conforme lTm 1.15; Ef

3.8. Isso ele também nunca esqueceu; conforme G1 1.13; lTm 1:12-14; At 26:9-11. v. 10. Mas, pela graça de Deus: A indignidade de Paulo serve apenas para realçar a graça soberana. [não foi] inútil (kenos): Vazio, sem resultados. trabalhei mais que todos eles...: Indica a natureza da graça concedida; uma capacitação divina de poder; v. exemplos desse uso nas cartas de Paulo em 3.10; 2Co 9:8; 2Co 12:9; Ef 3:7.

Não foi Paulo, mas a graça de Deus que trabalhou, v. 11. quer [...] eu, quer [...] eles: Independentemente da importância comparativa ou da intensidade da atividade deles, todos os apóstolos pregam (pregamos, presente contínuo) o mesmo evangelho do qual a ressurreição é uma parte inalienável. E nisso os corindos creram (aoristo). Tanto a ressurreição quanto a fé que tinham nela eram fatos históricos.


2) As conseqüências de negar a ressurreição (15:12-19)
A negação da ressurreição dos mortos precisa, inevitavelmente, incluir a negação da ressurreição de Cristo, que, por sua vez, exige a admissão de que os pregadores são falsos, a fé é vã, o pecado permanece e os cristãos que já morreram, na verdade, pereceram. Não há esperança.
v. 12. alguns de vocês-. Provavelmente crentes gentios que, embora aceitassem o conceito grego da imortalidade da alma, não conseguiam aceitar a ressurreição física. Se a ressurreição de Cristo é um fato provado, que nenhum deles negava, é ilógico dizer que não há ressurreição dos mortos, v. 13. nem Cristo ressuscitou-. Visto que eles nunca haviam questionado a ressurreição de Cristo, a argumentação de Paulo revela a inconsistência da afirmação deles. v. 14. é inútil a nossa pregação (kêrygma): kêrygma não se refere ao fato da pregação, mas ao seu conteúdo; conforme 1.21; 2.4. A mensagem é inútil (kenos, como no v. 20): Sem sentido, e, inevitavelmente, também é inútil a sua nessa mensagem, v. 15. seremos considerados (heuriskometha): Com freqüência, usado em juízos morais quando se detectava o verdadeiro caráter de um indivíduo ou a natureza de uma questão; assim “fomos até descobertos como sendo” (Bíblia Ampliada). contra eles testemunhamos-. Aqui kata tou theou (de Deus) de fato pode ser traduzido por “contra Deus” (o seu significado mais comum), como temos aqui na NVI (também a ARA: “temos asseverado contra Deus”), i.e., acusando Deus de ter feito algo que ele não fez. No entanto, provavelmente seja melhor traduzir simplesmente por “a respeito de Deus”, em concordância com a frase anterior: falsas testemunhas de Deus (assim também a ARC: “testificamos de Deus”), v. 17. inútilé a fé-. Certamente esse é o caso se o pecado permanece sem expiação, mataios {inútil)-. Difere pouco de kenos (v. 14), exceto pelo fato de que se ocupa mais com a falta de resultado, e kenos, com a falta de realidade.

em seus pecados-, A libertação depende de Cristo ter ressuscitado dos mortos; conforme Rm 4:24; Rm 6:1-45; Rm 8:24,Rm 8:25lTs 4.13,14), mas, se a ressurreição for negada e não houver nada além da morte, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão.


3) As conseqüências da ressurreição de Cristo (15:20-28)
Deixando de lado as conclusões terríveis que precisam seguir qualquer doutrina da não-ressurreição, o apóstolo agora alista as conseqüências gloriosas de Cristo ser levantado dos mortos. O homem certamente vai ressuscitar, assim como é certo que todos precisam morrer. E uma questão de ordem: Cristo primeiro; depois, quando ele vier novamente, os que são seus também vão ressuscitar. Como as primícias, ele subjugou a morte; mas agora, como Soberano, ele subjuga todo o mal sob os seus pés, e a morte, o último inimigo, já não pode aterrorizar ninguém. Paulo contempla a última e majestosa cena; a história da terra termina quando o Filho liberta o reino e o entrega ao Pai, e Deus é tudo em todos.
v. 20. Mas de fato Cristo...: O argumento do parágrafo anterior, fundamentado numa premissa falsa (v. 13,14), terminou em tragédia. Paulo agora argumenta com base num fato, um fato que os corindos aceitam, primícias: Que lembram o primeiro feixe de cereal do campo trazido ao templo com ações de graças e oferecido ao Senhor (conforme Lv 23:10ss), uma promessa da colheita completa ainda a ser feita. Outros haviam sido ressuscitados, mas depois morreram novamente. Cristo é as primícias de forma singular, pelo fato de que ele morreu, ressuscitou e está vivo para sempre (Ap 1:18; Rm 6:9) na expectativa dos crentes que dormiram, mas serão ressuscitados com ele para sempre; conforme lTs 4.16,17. v. 21. Visto que a morte veio por meio de um só homem [...] por meio de um só homem: Visto que a questão é desenvolvida a partir do conceito de primeiros frutos, o pensamento sugere unidade de espécie. Esse tema do último Adão é desenvolvido com mais detalhes em Rm 5:12-45. morte. O castigo pelo pecado que resultou da rebeldia de Adão. v. 22. todos morrem [...] todos serão vivificados: A inclusão de todos é determinada pelo contexto. Com freqüência se argumenta que, visto que todos os que estão em Adão, i.e., toda a humanidade, morrem, assim todos os que estão em Cristo, i.e., todos os redimidos, serão vivificados. No entanto, nesse texto Paulo está pensando primordialmente nos que dormiram (v. 18), a quem também o v. 20, provavelmente, é uma referência. Os descrentes que morreram não estão em consideração aqui. Portanto, todos pode ser uma referência aos crentes nas duas orações: todos os que crêem morrem porque estão em Adão, e todos esses serão vivificados porque estão em Cristo. Temos mais apoio para isso no v. 23, em que se afirma a ordem da ressurreição — cada um por sua vez; primeiro Cristo, depois os que são dele. O apóstolo não negaria a ressurreição dos perdidos, mas eles não são mencionados na ordem aqui, pois eles simplesmente não fazem parte do tema de Paulo nesse capítulo.

v. 23. cada um por sua vez (tagmd): Forma cognata de taxis (14.40), uma metáfora militar, sugerindo pelotões aparecendo em ordem e posição adequadas, quando ele vier (parousia): A segunda vinda. A palavra em si é de aplicação geral para qualquer chegada ou presença de um indivíduo, como em 16.17; Fp 2:12; 2Pe 1:16. Quando usado em referência à segunda vinda de Cristo, muitas vezes sugere não simplesmente a chegada, mas a sua presença contínua; conforme Mt 24:3,Mt 24:37lTs 4.15ss; 5.23; 2Ts 2:1,2Ts 2:8; Jc 5:7,Jc 5:8; 2Pe 3:4.

v. 24. Então virá o fim (telos): O fim absoluto — o término da história mundial —, e não uma terceira ordem com a ressurreição dos perdidos; conforme Mt 24:6,Mt 24:14; Mc 13:7; Lc 21:91Pe 4:7. Então dá espaço para um intervalo entre a vinda de Cristo e a consumação final; um período para a destruição de todos os poderes de oposição; um período que culmina no fato de ele entregar o Reino para Deus; conforme 2Ts 1:7-53. quando (hotari): Denota indefinição de tempo, o Reino (basileia): Observe a pregação inicial de Jesus e o seu propósito em estabelecer esse reino, ou soberania; um domínio espiritual (Cl 1:13) não somente na vida do seu povo (Lc 17:21) mas também visível, um reino ainda futuro; conforme Lc 19:1 lss; 21.10ss, especialmente o v. 31. V. tb. 2Tm 4:1. O estado dos descrentes mortos não é mencionado porque aqui Paulo está interessado nas condições que afetam os crentes, v. 27. Porque ele...: Uma referência a Sl 8:6, que é uma alusão à posição de domínio do homem sobre toda a criação. Como o último Adão, Cristo, o homem perfeito, realiza o propósito de Deus no sentido mais sublime possível. He 2:5-58 faz uma exposição semelhante, se diz, provavelmente, é a melhor tradução. (Mas v. a NTLH: “As Escrituras Sagradas dizem”). Outras versões trazem “Ele diz”, indicando ou o salmista falando a

Deus, ou Cristo falando por meio do salmista, i.e., anunciando a subjugação de todas as coisas. v. 28. então o próprio Filho se sujeitará...-. A questão aqui é de função. Assim como o Filho encarnado era submisso ou subordinado ao Pai para efetuar a redenção eterna na sua primeira vinda (conforme Jo 5:19; Jo 8:42; Jo 14:28), e naquele sentido o reconhecia como superior, ao vir de novo uma segunda vez para o cumprimento final dessa comissão, o mesmo relacionamento continua. Com a tarefa concluída, o Redentor, o Mediador do homem, entrega o reino àquele que o enviou. A igualdade e a unidade essenciais deles permanecem; v.comentário Dt 3:23. Deus seja tudo em todos-. Tendo o Filho concluído a sua função mediadora, o Pai agora reina não por meio de Cristo, mas como “soberano imediato do Universo” (Hodge).


4) Argumentos com base nas atividades cristãs (15:29-34)
Com brusquidão típica, Paulo termina a sua argumentação bem fundamentada e agora se volta com paixão evidente para a realidade da experiência diária, como que frustrado pela incapacidade de os corindos compreenderem que a esperança da ressurreição estava por trás de toda palavra de testemunho e do estilo de vida dele. Arriscar a própria vida por Cristo seria loucura completa se os mortos nunca ressuscitassem. O fato de eles rejeitarem a verdade é um pecado que ameaça minar toda a sua experiência cristã.
v. 29. que se batizam pelos mortos-. Uma das frases mais difíceis das Escrituras. Uma das muitas interpretações sugeridas, provavelmente a mais plausível, é a que considera a prática uma forma irregular de batismo, possivelmente por “procuração” ou em substituição (assim Moffatt) por aqueles que morreram sem serem batizados.

Parece que o texto quer dizer isso, pois pelos, “no lugar dos”, é a tradução natural de hyper.

No entanto, esse tipo de batismo não é registrado antes da época de Tertuliano. A óbvia futilidade dessa prática, se os mortos não ressuscitassem, fortaleceria grandemente o argumento de Paulo. Argumentaria ele com base em uma prática tão herética sem condená-la? Ele poderia ter feito isso. Que ele não se identifica com essa prática fica claro com base no uso do pronome aqueles, ao passo que no versículo seguinte ele volta ao pronome nós (RSV: “Eu”). Outros consideram o termo aqui uma referência à prática regular do batismo cristão e traduzem a expressão assim: “com o interesse na ressurreição dos mortos”, i.e., esperando ser ressuscitados. O texto grego não quer dizer isso. Ainda outros sugerem um batismo de sofrimento ou morte, como em Lc 12:50. Além da dificuldade de fazer o texto grego dizer isso, Corinto não era uma igreja perseguida. Grosheide dá uma interpretação que traduz hyper por “acima”, sugerindo que os cristãos em Corinto eram batizados acima dos túmulos dos crentes mortos, assim experimentando a sua unidade em Cristo com eles. Embora esse seja um fenômeno histórico, não há nada que associe a prática com Corinto. O ponto de vista de Crisóstomo de que o batismo em todo caso era pelos mortos, i.e., da pessoa por si mesma como morta em pecado, ilustra como desde os primeiros séculos da igreja esse versículo tem sido um problema constante, v. 30. por que estamos nos expondo a perigos...?-. Um apelo à maneira de viver de Paulo e de seus colegas. Se não há ressurreição, a sua conduta é insensata. Por que jogar a sua vida fora? Cf. Rm 8:36; 2Co 4:11; 2Co 11:23ss. v. 31. pelo orgulho que tenho de vocês-. Uma garantia de que ele está falando a exata verdade, i.e., “tão certo como tenho orgulho de vocês, todos os dias eu morro”. Conforme Moffatt e a NEB. Apesar dos seus defeitos na depravada Corinto, Paulo via nos coríntios muito por que ser grato; conforme 1:4-9; v. tb. 2Co 7:14. Todos os dias enfrento a morte-, Conforme 2Co 1:8-47; 2Co 4:7-47. Cada um deve estar em estado constante de prontidão; conforme Mc 13:32,Mc 13:33Mc 13:37; At 1:7; lTs 4.13ss; Fp 4:5; Rm 13:11,Rm 13:121Co 7:29-46; 1Co 16:22.

v. 52. última trombeta-. A manifestação final de Deus ao homem na sua condição terrena. Ela anunciou a descida do Senhor sobre o Sinai; conforme Êx 19:16; He 12:19. V. tb. Mt 24:31; Ap 11:15. O v. 53 aplica o princípio do v. 50. corruptível e mortal são usados como sinônimos, embora a segunda seja uma palavra mais abrangente, se revista-, Um aoristo indicando a natureza momentânea da mudança; conforme o v. 52. O verbo (endyõ) “sugere que há um elemento contínuo nas novas condições” (Robertson e Plummer). V. 2Co 5:4. v. 54. A referência é a Is 25:8. “A morte foi destruída...”-. O momento da aparição de Cristo, quando a morte for totalmente destruída (conforme v. 26). “... pela vitória"-. Formulação própria de Paulo da expressão hebraica, diferindo da LXX — embora a LXX seguidas vezes formule a expressão dessa maneira em outros textos, e a escolha de Paulo da formulação aqui providencie um elo com vitória em Dn 13:14, citado no versículo seguinte, v. 55. "... 6 morte...”-. De Dn 13:14. sua vitória: Reinou a partir de Adão; conforme Rm 5:14. seu aguilhão-. Retrata a morte como venenosa. As presas de Satanás estão expostas.

(O termo “inferno” [ARC] no lugar do segundo “morte” reflete a variante inferior [hadês] do “Texto Recebido”.) v. 56. O aguilhão da morte ê o pecado-. O pecado causa a morte; conforme Rm 5:12,Rm 5:13,Rm 5:21 etc.

a força do pecado ê a Lei-. Paulo explica isso em Rm 7:4-45. v. 57. a vitória por meio [...] Cristo-, Ele é o fim da lei (Rm 10:4); livre do pecado (1Pe 2:22); vencedor da morte (At

2.24); redentor do seu povo (He 9:28). dá. O particípio presente não somente significa que é a característica de Deus dar a vitória, mas que essa vitória pode ser experimentada continuamente. v. 58. mantenham-se firmes, e que nada os abale-, Conforme 7.37; 16.13; Cl 1:23; uma compreensão sólida do fato da ressurreição vai fortalecer a sua posição e intensificar o incentivo para o serviço; conforme 3.13ss; 15.10; 2Co 9:8. Contraste com isso as versões tradicionais em português: “Sede firmes” (ARA, ARC, ACF).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58

1Co 15:1, At 17:32) e que o cristão enfrenta no mundo moderno. James S. Stewart, Professor do Novo Testamento na Universidade de Edimburgo, expôs sucintamente o eterno conflito: "Há vinte séculos que as risadas do Areópago continuam ecoando".


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 50 até o 58
d) Imortalidade (1Co 15:50-46). Por analogia ele já mostrou que os que morreram serão ressuscitados incorruptíveis. Por revelação, apresenta o corolário disso, a saber, os que estiverem vivos à vinda de nosso Senhor serão transformados (52). Trombeta (52). Usava-se a trombeta para transmitir ordens, como hoje se usa o clarim. É empregada aqui metaforicamente, mas com referência ao seu uso no Velho Testamento (veja-se Êx 19:16). Tragada foi a morte pela vitória (54). É citação de Is 25:8. A morte é pintada aqui como um monstro, incapaz de reter suas vítimas, vendo-se frustrada no seu intento com relação aos que estiverem vivos na vinda de Cristo. Esta vitória em que Paulo se regozija, considerando-a já presente, vem por nosso Senhor Jesus Cristo (57). O aguilhão da morte (56). Veja-se Dn 13:14. Leia-se Rm 4 e 5, onde Paulo desenvolve seu ensino referente ao pecado, à lei e à morte. O pecado dá à morte o seu poder, e ele mesmo deriva da lei a sua força. Sede firmes (58). Outra vez aqui a aplicação prática da doutrina. As palavras em vão reportam-nos à sua hipótese original. Porque os coríntios não tinham crido em vão (cfr. vers. 2), podem ficar certos de que o seu trabalho, no Senhor, não será debalde. A fé na ressurreição, portanto, torna-se a maior proteção contra a instabilidade e o maior incentivo para o serviço.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58

40. A evidência da ressurreição de Cristo (I Coríntios 15:1-11)

Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também sois salvos, se retiverdes a palavra que vos anunciei, a menos que você acredita em vão. Transmiti-vos, em primeiro lugar o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que Ele apareceu a Cefas, e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais permanecem até agora, mas alguns já dormiram; Depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos; e por último, como se fosse a um abortivo, Ele apareceu também a mim. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo. Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim você acreditou. (15: 1-11)

Ao contrário da maioria de 1 Coríntios, capítulo 15 é inteiramente dedicado à doutrina, e uma única doutrina nisso. Nestes 58 versos Paulo dá o mais extenso tratamento da ressurreição em toda a Escritura.

Assim como o coração bombeia o sangue que dá vida a todas as partes do corpo, para que a verdade da ressurreição dá vida a todas as outras áreas da verdade do evangelho. A ressurreição é o pivô sobre o qual todo o cristianismo se vira e sem que nenhuma das outras verdades teriam muito a matéria. Sem a ressurreição, o cristianismo seria muito pensamento positivo, tendo o seu lugar ao lado de todos os outros filosofia humana e da especulação religiosa.

A ressurreição foi o ponto focal de todas as outras verdades Cristo ensinou. Ele ensinou aos seus discípulos que "o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e os escribas, e ser morto, e depois de três dias ressuscitaria" (Mc 8:31; conforme Mc 9:9). Ele disse: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra" (Jo 11:25). Os dois primeiros sermões pregados depois de Pentecostes tanto focada na ressurreição de Cristo (Atos 2:14-36; 3: 12-26). Por causa de que a verdade os seguidores de coração partido do rabino crucificado foram transformados em testemunhas corajosas e mártires que, em poucos anos, a difusão do Evangelho em todo o Império Romano e além. A crença na ressurreição, a verdade que esta vida é apenas um prelúdio para a vida por vir para aqueles que confiam em Jesus Cristo, não poderia ser obliterado pelo ridículo, prisão, tortura, ou até mesmo a morte. Sem medo ou pavor nesta vida pode saciar a esperança ea alegria de uma vida assegurada por vir.

O verdadeiro cristianismo do Novo Testamento é uma religião da ressurreição. João Locke, filósofo inglês do século 18, disse: "A ressurreição de Nosso Salvador é realmente de grande importância para o cristianismo, tão grande que o seu ser ou não ser o Messias está em pé ou cai com ele."

Porque é a pedra angular do evangelho, a ressurreição tem sido alvo de grandes ataques de Satanás contra a igreja. Se a ressurreição é eliminada, o poder do Evangelho que dá vida é eliminada, a divindade de Cristo é eliminada, a salvação do pecado é eliminada, e vida eterna é eliminado. "Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima" (1Co 15:19). Se Cristo não ultrapassava a sepultura, aqueles que confiam nEle certamente não pode esperar para fazê-lo.

Sem a salvação ressurreição não poderia ter sido prevista, e sem crença na salvação ressurreição não pode ser recebido. "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" (Rm 10:9; conforme vv 35-39; 5: 9-10.; 09:23; 1Co 2:7) nos diz que algumas das sementes da queda evangelho em solo raso ou de convivência, e que freqüentemente se parecem com o joio do trigo, mas não são (13 24:30-34 —43). Jesus falou de muitos tipos de peixe capturado na mesma rede, com o bom sendo mantidos eo ser ruim jogado fora (13 47:50). Ele falou de casas sem fundações (7: 24-27), virgens sem óleo para suas lâmpadas, e os servos que desperdiçou os seus talentos e por isso foram "expulsos" (25: 1-30). Ele alertou para portas e caminhos que parecem direito, mas que levam à destruição (7: 13-14).

Alguns dos Corinthians aparentemente tinha intelectualmente e / ou exteriormente reconhecido senhorio, como Salvador, e ressurreição de Jesus, mas não havia confiado nele ou comprometeram-se a Ele.Eles acreditavam apenas como os demônios crêem (Jc 2:19). Eles reconheceram Cristo, mas eles não tinham recebido dEle, não ficar nele, não foram salvos por Ele, e não se apegam a Sua palavra, que Paulo havia pregado a eles. Como Jesus deixou claro nas ilustrações apenas citados acima, muitas pessoas fazem respostas positivas de um tipo ou outro para o evangelho, mas somente a fé genuína no resultado de Jesus Cristo na salvação.

Muitas pessoas têm fé inútil. "Muitos" vai dizer: "Senhor, Senhor", no dia do juízo, mas ser excluído por causa de seu vazio, a fé sham (Mt 7:22-23.; 25: 11-12). Aqueles que abandonam Cristo e Sua igreja provar que eles nunca realmente pertencia a ele ou ao seu verdadeiro corpo (conforme 1Jo 2:19). São aqueles que "permanecerdes na minha palavra", disse Jesus, aqueles que se apegam a palavra, que "são verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8:31; conforme 2Co 13:52Co 13:5). A obediência e fidelidade contínua marcar o redimiu.

O fato de que, apesar de sua grande imaturidade e muitas fraquezas, a igreja de Corinto ainda continuou a existir uma forte testemunho do poder do evangelho. Quem, senão o Cristo vivo e ressurreto poderia ter tomado roubadores, ladrões, adúlteros, fornicadores, homossexuais, mentirosos, idólatras, e esses pagãos completamente do mundo e transformou-os em uma comunidade dos redimidos? Apesar de suas falhas e faltas, e apesar da presença de falsos seguidores em sua montagem, Cristo viveu dentro e através dos verdadeiros santos. Paulo tinha vergonha de muito do que eles fizeram e não fizeram, mas ele não tinha vergonha de chamá-los de irmãos .

Embora seja, em grande parte uma prova subjetiva, a resistência da igreja de Jesus Cristo através de 2.000 anos é uma prova de que ele é real ressurreição. Sua igreja e à Sua Palavra sobreviveram ceticismo, a perseguição, heresia, infidelidade e desobediência. Os críticos denunciaram a ressurreição como uma brincadeira e fabricação, mas nunca explicou o poder de um tal de fabricação para produzir homens e mulheres que deram-se tudo, inclusive sua liberdade e vidas, quando necessário; a amar e seguir um Senhor morto! Sua igreja viva é evidência de que o próprio Cristo está vivo; e Ele poderia estar vivo só se Ele tivesse sido ressuscitado dos mortos.

HDA Major, ex-diretor de Ripon Hall, Oxford, escreveu,
Teve a crucificação de Jesus terminou experiência daquele de seus discípulos, é difícil ver como a Igreja Cristã poderia ter vindo à existência. Essa igreja foi fundada na fé em Jesus o Messias. Um Messias crucificado havia Messias em tudo. Ele foi um rejeitado pelo judaísmo e maldito de Deus. Foi a ressurreição de Jesus, como São Paulo declara em Romanos. I 4, que proclamou ser Ele o Filho de Deus com poder ( O Mission e Mensagem de Jesus [New York: Dutton, 1946], p.213).

Historiador da Igreja Kenneth Scott Latourette escreveu em História da Expansão do cristianismo ,

Era a convicção da ressurreição de Jesus, que levantou seus seguidores fora do desespero em que sua morte os lançaram e que levou à perpetuação do movimento iniciado por ele. Mas para sua crença profunda de que o crucificado ressuscitou dos mortos e eles o tinham visto e falado com ele, a morte de Jesus e até mesmo o próprio Jesus teria sido provavelmente esquecido (vol 1 [New York:. Harper & Row 1970 ], p.59).
Um seguidor de Buda escreve desse líder religioso, "Quando Buda morreu foi com esse falecimento absoluta distância em que nada o que ficou." Mohammed morreu em Medina, em 8 de junho de 632, com a idade de 61 anos, e seu túmulo não é visitado anualmente por dezenas de milhares de muçulmanos. Mas eles vêm para chorar a sua morte, não para celebrar sua ressurreição. No entanto, a igreja de Jesus Cristo, não apenas no domingo de Páscoa, mas em todos os serviços do batismo por imersão, celebra a vitória do seu Senhor sobre a morte ea sepultura.

O testemunho da Escritura

Transmiti-vos, em primeiro lugar o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (15: 3-4)

A segunda evidência da ressurreição de Cristo era o Antigo Testamento, as Escrituras do judaísmo e da igreja primitiva. O Velho Testamento predisse claramente a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Quando Paulo diz que eu entregue a você , ele quer dizer que ele trouxe ensinamento autorizado, e não algo de sua própria origem. Ele não projetá-lo, ele só entregou o que Deus havia criado.

Para os dois discípulos no caminho de Emaús, Jesus disse: "homens e tardos de coração ó tolo para acreditar em tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? ' E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras "(Lucas 24:25-27). Quando os judeus incrédulos pediu um sinal da messianidade de Jesus, Ele respondeu: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, e ainda nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas; pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim será o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra "(Mat. 12: 39-40).

Em Pentecostes, Pedro citou o Salmo 16 e, em seguida, comentou que Davi, o autor do salmo, "olhou para a frente e falou da ressurreição de Cristo, que ele não era nem abandonado a Hades, nem a sua carne sofrer decadência" (Atos 2:25-31). Paulo proclamou diante do rei Agripa, "E assim, tendo obtido a ajuda de Deus, ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia ter lugar, que o Cristo devia sofrer, e que, em virtude da sua ressurreição dos mortos, Ele deve ser o primeiro a anunciar a luz a este povo e aos gentios "(Atos 26:22-23).

Jesus, Pedro e Paulo citou ou referidas tais passagens do Antigo Testamento como Gn 22:8Salmo 16:8-11Salmo 22Isaías 53; e Os 6:2), os dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:15, Lc 24:31), ou os discípulos reunidos na tarde da Páscoa (João 20:19 —20) reconheceu. Os relatos evangélicos consistentemente falar de Jesus aparecendo ou manifestando-se após a Sua ressurreição (Mt 28:9; Jo 21:1), e o primeiro apóstolo a quem Ele apareceu foi Cefas , ou seja, Pedro. Não nos é dito o tempo exato ou ocasião para que a aparência. Sabemos apenas que foi algum tempo depois de sua aparição a Maria e antes de sua aparição aos dois discípulos na estrada de Emaús (Lc 24:34). Não nos é dito por que o Senhor apareceu a Pedro primeira ou separAdãoente, mas, possivelmente, foi por causa da grande remorso de Pedro sobre ter negado seu Senhor, e por seu papel como um líder entre os apóstolos e na igreja primitiva até o Concílio de Jerusalém (Atos 15). Em indo para Pedro primeiro, Jesus enfatizou Sua graça. Pedro havia abandonado o Senhor, mas o Senhor não tivesse abandonado. Cristo não pareceu Pedro porque Pedro merecia vê-lo mais, mas talvez porque Pedro precisava vê-lo mais. Pedro era o porta-voz do Senhor no dia de Pentecostes e foi crucialmente usado na expansão da igreja por vários anos. Como tal, ele foi testemunha privilegiada para o Cristo ressuscitado.

Aparência de Jesus aos Doze

Jesus apareceu próximo aos doze . Como mencionado acima, Ele apareceu aos onze discípulos (embora ainda muitas vezes referida como "os doze", mesmo antes de Judas foi substituído), como eles estavam com medo reunidos na tarde da Páscoa (Jo 20:19; Lc 24:36).

Os apóstolos colocou a fundação da igreja (Ef 2:20), que desde o início baseou as suas crenças e práticas sobre o seu ensino (At 2:42). Aqueles homens a quem o Senhor utilizados para estabelecer Sua igreja na Terra todos o viram em seu corpo ressuscitado (At 1:22). Eles eram capazes, honestos e confiáveis ​​testemunhas para o evento mais importante da história.

Aparência de Jesus para o Quinhentos

Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez. A qualidade de testemunhas específicos é representado pelos apóstolos, os quais eram conhecidos pelo nome e poderia facilmente ser questionada. A quantidade de testemunhas é visto nos quinhentos irmãos que todos viram o Cristo ressuscitado ao mesmo tempo. Escritura não dá nenhuma indicação de quem eram aquelas pessoas, ou em que Jesus apareceu para eles, mas eles foram certamente bem conhecido na igreja primitiva, e , como os doze, teria sido freqüentemente questionado sobre ter visto o Salvador ressuscitado. Mesmo no momento da escrita de Paulo, mais de duas décadas mais tarde, a maioria das testemunhas ainda estavam vivos. Eles permanecem até agora acrescenta, mas alguns já dormem , ou seja, morreu.

Ao mesmo tempo e no mesmo lugar quinhentas testemunhas viram Jesus vivo depois de sua ressurreição!

Aparência de Jesus para Tiago

Não nos é dito para que Tiago Cristo depois ... apareceu . Dois dos apóstolos, um filho de Zebedeu, e outro filho de Alfeu, foram nomeados Tiago (Marcos 3:17-18). Estou inclinado a acreditar, no entanto, que esta Tiago foi o meio-irmão do Senhor, o autor da carta de Tiago e um dos principais líderes na igreja de Jerusalém (13 44:15-21'>Atos 15:13-21).

Tiago originalmente era um cético. Assim como seus irmãos, ele a princípio não acreditam que Jesus era o Messias (Jo 7:5).

O depoimento de uma testemunha especial

E por último, como se fosse a um abortivo, Ele apareceu também a mim. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo. (15: 8-10)

A quarta maior testemunho da ressurreição de Cristo foi a do próprio apóstolo Paulo, uma testemunha especial e único do Senhor ressuscitado. Paulo não estava entre os apóstolos originais, os quais tinham sido discípulos de Jesus durante Seu ministério terreno. Ele não estava entre os outros quinhentos crentes que tinham visto o Cristo ressurreto. Em vez disso, ele teve durante muitos anos um incrédulo e um chefe de perseguidor da Igreja.
Ele foi, no entanto, o último de todos autorizados a ver o Cristo ressuscitado. A aparência do Senhor a Paulo não só era pós-ressurreição, mas postascension, tornando o testemunho de Paulo mais original ainda. Não foi, durante os 40 dias em que ele apareceu a todos os outros, mas alguns anos depois. Todas as outras pessoas a quem Cristo apareceu, exceto, talvez, Tiago, eram crentes, enquanto que Paulo (então conhecido como Saulo) foi um violento, incrédulo odioso quando o Senhor manifestou-se na estrada de Damasco (Atos 9:1-8). Havia também outras aparições (Atos 18:9-10; At 23:11; conforme 2 Cor 12: 1-7.).

Jesus apareceu a Paulo que fosse até um abortivo . Ektrōma ( abortivo ) normalmente se refere ao aborto, aborto ou parto prematuro vida-a incapaz de se sustentar. Na figura de Paulo, o termo pode indicar falta de esperança para a vida sem a intervenção divina, e transmitir a idéia de que ele nasceu sem esperança de encontrar Cristo. Mas o uso do termo no sentido de um nascimento inoportuna, demasiado cedo ou demasiado tarde, parece se encaixar melhor o pensamento de Paulo. Ele veio tarde demais para ter sido um dos doze. Na realização da idéia de não formado, morto e inútil, o termo também foi usado como um termo de escárnio. Antes de sua conversão, que coincidiu com a sua visão do Senhor ressuscitado, Paulo estava espiritualmente não formado, morto e inútil, uma pessoa a ser desprezada por Deus.Mesmo quando ele nasceu era tempo errado. Cristo tinha ido embora. Como ele poderia ser um apóstolo? No entanto, por disposição divina especial, Ele apareceu também a mim , Paulo testifica.

Embora Paulo nunca duvidou de seu apostolado ou hesitou em usar a autoridade que o escritório trouxe, ele também nunca deixou de se surpreender que, de todas as pessoas, Cristo teria chamado ele para essa posição elevada. Ele não só se considerava o menor dos apóstolos , mas nem mesmo digno de ser chamado apóstolo, porque [ele] persegui a Igreja de Deus.

Paulo sabia de todos os seus pecados foram perdoados, e ele não foi atormentado por sentimentos de culpa sobre o que ele havia feito contra o povo de Deus. Mas ele não podia esquecer que, para o qual havia sido perdoado, e é continuamente lembrou-lhe que pela graça de Deus sou o que sou . Que ele merecia o perdão de Deus tão pouco era um lembrete constante de como graciosamente Sua graça é dada.

É possível que a memória de Paulo de ter perseguido a Igreja de Deus foi uma motivação poderosa para o seu que está sendo determinado que Sua graça não seria vã . (Compare o seu testemunho em 1 Tim. 1: 12-17.) Como está claramente fundamentada no Novo Testamento, Paulo foi capaz de dizer a verdade, eu trabalhei até mais do que todos eles. (Compare seu compromisso como registrado em 2Co 11:12; Colossenses 1:28-29; etc.).

A verdade e poder do Cristo ressuscitado trouxe três grandes mudanças em Paulo. Primeiro foi profundo reconhecimento do pecado. Pela primeira vez ele percebeu o quanto sua vida religiosa externa era de ser internamente deuses. Ele se via como ele realmente era, um inimigo de Deus e perseguidor de sua igreja. Em segundo lugar, ele experimentou uma revolução de caráter. A partir de um perseguidor da Igreja, ele se tornou seu maior defensor. Sua vida foi transformada de uma caracterizada pelo ódio hipócrita para um caracterizado pelo amor de doação. Ele mudou do opressor para servo, a partir imprisoner para libertador, de juiz para um amigo, de um tomador de vida a um doador da vida. Em terceiro lugar, ele experimentou um redirecionamento dramática de energia. Tão zelosamente como ele havia oposição Deus redimiu ele agora serviram.

O Testemunho da mensagem comum

Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim você acreditou. (15:11)

O último testemunho da ressurreição de Cristo foi o da mensagem comum de que todo verdadeiro apóstolo, profeta e pastor pregava. Então, ou seja eu ou sejam eles -Pedro, os doze, a quinhentos, Tiago, ou qualquer mais- assim pregamos e para que você acredita . Sem exceção, a pregação e ensino na igreja primitiva centrada na morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Onde quer que Cristo foi pregado e por quem Ele foi pregado, Sua ressurreição foi a mensagem central que foi proclamada. Não houve disputa sobre a verdade ou a importância da doutrina, que dificilmente teria sido o caso se tivesse sido uma invenção.

Com exceção de algumas heresias isolados, a doutrina da ressurreição de Cristo não tem sido questionada dentro da igreja até a nossa era moderna do ceticismo e do humanismo. Cristianismo do Novo Testamento, seja antigo ou moderno, não sabe nada de um evangelho cujo coração não é o Senhor ressuscitado e Salvador, Jesus Cristo.

41. A importância da ressurreição corporal (I Coríntios 15:12-19)

Agora, se Cristo é pregado, que Ele ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Mas se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã. Além disso, estamos mesmo considerados como falsas testemunhas de Deus, porque nós testemunhamos contra Deus, que ressuscitou a Cristo, a quem Ele não levantou, se de fato os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. Em seguida, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (15: 12-19)

Como Paulo lembrou-los em versos 1:11, os cristãos de Corinto já acreditava na ressurreição de Cristo, então eles não teria sido cristãos. Essa afirmação da realidade da ressurreição serviu de base para sua argumentação de dois gumes no capítulo 15: Porque Cristo ressuscitou, a ressurreição dentre os mortos, obviamente, é possível; e, por outro lado, a menos que os homens em geral podem ser ressuscitados, Cristo não poderia ter sido levantada. As duas ressurreições permanecer ou cair juntos; não poderia haver uma sem a outra. Além disso, se não há ressurreição, o evangelho é sem sentido e sem valor.
Parece estranho que alguns desses crentes poderia ter aceite uma parte da verdade sem o outro. A causa desta confusão, como de muitos de seus outros problemas, estava na contínua influência das filosofias e religiões pagãs, dos quais muitos deles tinham vindo. O pensamento filosófico e espiritualista do dia de Paulo, assim como em nossa própria, tinha muitas idéias errôneas sobre o que acontece com os seres humanos após a morte.
Algumas religiões têm ensinado sono alma, em que o corpo morre e se desintegra, enquanto a alma ou espírito repousa. Os materialistas acreditam na total extinção, aniquilação total. Nada humano, ou de outra forma física, sobrevive após a morte. Morte termina tudo. Algumas religiões ensinam a reencarnação, em que a alma ou espírito é continuamente reciclado de uma forma para outra, mesmo de humano para animal ou animal para humano. Outros acreditam no que é geralmente descrita como a absorção, em que o espírito, ou pelo menos uma parte do espírito, retorna à sua fonte e é absorvido de volta para a mente divina final ou ser. Essa crença se reflete em uma declaração do filósofo contemporâneo Leslie Weatherhead: "Será que realmente importa se eu estivesse perdido como uma gota de água no oceano, se eu pudesse ser uma partícula brilhando em algum onda gloriosa que quebrou em esplendor absoluto em perfeita beleza, às margens do mar alguns eterna? "
Em todos esses pontos de vista, pessoa humana e individualidade são perdidos para sempre no momento da morte. Tanto Faz; se alguma coisa, sobrevive não é mais uma pessoa, não um indivíduo, não um ser único.

Um princípio básico de grande parte da filosofia grega antiga era o dualismo, um conceito geralmente atribuído a Platão. Dualismo considerado tudo espiritual para ser intrinsecamente bom e tudo física para ser intrinsecamente mau. Para qualquer um que tenha esse ponto de vista a idéia de um corpo ressuscitado era repugnante. Para eles, a própria razão para ir a uma vida após a morte era escapar de todas as coisas físicas. Eles consideravam o corpo de um túmulo ou um cadáver, para que, nesta vida, suas almas foram algemados. Para os gregos, seus corpos foram as últimas coisas que eles gostariam de levar para a próxima vida. Eles acreditavam na imortalidade da alma, mas se opôs fortemente à idéia de uma ressurreição do Paulo tinha experimentado quando ele pregou no Areópago as-corpo: "Agora, quando eles [os filósofos atenienses] ouviu falar da ressurreição dos mortos, alguns começaram zombar "(At 17:32). A visão típica do dualismo foi expressa pelo Seneca: ". Quando chegará o dia em que deve separar esta mistura do divino e do humano aqui, onde eu encontrei, eu vou deixar o meu corpo, e eu vou dar a volta aos deuses"

É possível que até mesmo alguns dos membros judeus da igreja de Corinto duvidou da ressurreição. Apesar do fato de que a ressurreição é ensinado no Antigo Testamento, alguns judeus, tais os saduceus, não acredito nisso.

No antigo livro de Jó, lemos: "Mesmo depois que a minha pele é destruída, mas da minha carne verei a Deus" (19:26;. Conforme Sl 17:15). Visão de Ezequiel dos ossos secos (37: 1-14) retrata a nação restaurada de Israel, mas também sugere a ressurreição corporal do povo de Deus. A previsão de Daniel de ressurreição é claro, falando da ressurreição dos perdidos, bem como dos salvos. "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, mas os outros à desgraça e desprezo eterno" (Dn 12:2), Ele proclamou a alguns de Seus críticos judeus perto do Mar da Galiléia. Para Marta Ele disse: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra" (Jo 11:25).

A fundação de ensino apostólico foi que Cristo ressuscitou dos mortos, e que todos os que creram nele também seria levantado. Como Pedro e João estavam pregando em Jerusalém logo após o Pentecostes, "os sacerdotes, o capitão da guarda do templo, e os saduceus, veio sobre eles, sendo muito perturbado, porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos" (Atos 4:1-2). Paulo havia escrito os tessalonicenses vários anos antes, ele escreveu I Coríntios: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus; e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1Ts 4:16). Ele, sem dúvida, havia ensinado o Corinthians a mesma verdade, e em sua próxima carta a eles, ele diz: "Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco" (2Co 4:14).

Apesar do fato de que a ressurreição dos crentes é ensinado no Velho Testamento, no ensino de Jesus durante Seu ministério terreno, e no ensinamento dos apóstolos, sérias dúvidas sobre ele tinha infectado muitos dos cristãos de Corinto. É essas dúvidas que Paulo contesta vigorosamente em I Coríntios 15.

Seu primeiro argumento é simples e lógico: Agora, se Cristo é pregado, que Ele ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? A construção aqui ( ei com o indicativo) implica uma condição isso é verdade. O Corinthians acredita na ressurreição de Cristo (1Co 15:1) e que Ele estava vivo atualmente (enfatizada pelo tempo perfeito de egeirōfoi levantada ). Como, então, eles poderiam logicamente negar a verdade geral da ressurreição? Se Cristo não ressuscitou, ressurreição, obviamente, é possível.

Nos versículos 13:19, o apóstolo demonstra que a ressurreição não é apenas possível, mas essencial para a fé, dando sete consequências desastrosas, quatro teológica e três pessoal, que resultaria se não houvesse ressurreição: (1) Cristo não seria ele ressuscitou ; (2) a pregação do evangelho não teria sentido; (3) a fé em Cristo seria inútil; (4) todas as testemunhas e todos os pregadores da ressurreição seria mentirosos; (5) todos os homens ainda estariam em seus pecados; (6) todos os ex-crentes teria eternamente pereceram; e (7) os cristãos seriam as pessoas mais miseráveis ​​do planeta.

As conseqüências teológicas de haver ressurreição

Mas se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã. Além disso, estamos mesmo considerados como falsas testemunhas de Deus, porque nós testemunhamos contra Deus, que ressuscitou a Cristo, a quem Ele não levantou, se de fato os mortos não ressuscitam. (15: 13-15)

Cristo não ressuscitou

A primeira e mais óbvia consequência de não haver ressurreição seria que nem mesmo Cristo ressuscitou . "Como alguém deveria facilmente deduzir," Paulo argumenta, "se os mortos não podem subir, Cristo não subir."

É provável que os incrédulos Corinthians ficou em torno desse problema, afirmando que Cristo não era realmente um homem, ou não era plenamente homem. Por causa de sua orientação dualista, como discutido acima, eles assumiram que porque Cristo era divino Ele não poderia ter sido humana, e, portanto, só parecia ser humano. Por conseguinte, ele realmente não morreu, mas só apareceu para morrer.De acordo com este ponto de vista Suas aparições entre a crucificação (uma ilusão) e da ascensão foram simplesmente continuar manifestações que só pareciam estar corporal.

Esse ponto de vista é claro, não pode conciliar com o que os escritores dos evangelhos, Jesus ele mesmo, e os apóstolos ensinaram. Os relatos evangélicos da vida e do ministério terrestre de Jesus são de uma pessoa que era totalmente humano. Ele nasceu de uma mãe humana, e ele comeu, bebeu, dormiu, tornou-se cansado, foi crucificado, foi esfaqueado, sangrou e morreu. Em sua primeira aparição aos doze após a crucificação, Jesus fez questão de ter os discípulos tocá-Lo, a fim de provar que ele não era apenas um espírito, que "não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." Em seguida, ele pediu algo para comer e, em seguida, "tomou e comeu diante deles" (Lucas 24:39-43).

Em Pentecostes, Pedro proclamou que "Jesus, o Nazareno [era] um homem aprovado por Deus" e que "este homem entregue pelo plano pré-determinado e presciência de Deus, você pregado numa cruz" (Atos 2:22-23) . Mais tarde, na mesma mensagem, ele proclamou que Jesus ainda estava vivo, não apenas em espírito, mas no corpo. Ele falou de Davi de falar "da ressurreição de Cristo, que Ele não era nem abandonou a Hades, nem a sua carne sofrem deterioração este Jesus, Deus ressuscitou." (Atos 2:31-32). Em suas palavras de abertura aos Romanos, Paulo deixa claro que "o evangelho de Deus" para o qual ele foi separado foi "acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, que foi declarado Filho de Deus com poder, pela ressurreição dentre os mortos "(Rom. 1: 1-4). A ressurreição de Jesus evidenciado tanto Sua humanidade e sua divindade.

Em sua visão a João na ilha de Patmos Cristo declarou: "Eu sou o primeiro eo último, e aquele que vive; e eu estava morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e do Hades" (Ap . 1: 17-18). Em sua segunda carta João aponta para a importância crucial de acreditar que Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou um ser humano: "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo, aqueles que não reconhecem Jesus Cristo veio em . a carne Este é o enganador eo anticristo "(2Jo 1:7), ou com o Servo de Isaías, "tenho trabalhado em vão, eu passei a minha força para nada e vaidade "(Is 49:4).

Se Jesus não ressuscitou dentre os mortos, então o pecado ganhou a vitória sobre Cristo e, portanto, continua a ser vitorioso sobre todos os homens. Se Jesus permaneceu morto, então, quando morremos, nós também permanecerá mortos e condenados. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23), e se permanecermos mortos, morte e punição eterna são as únicas perspectivas de crente e não crente iguais. O propósito de confiar em Cristo é para o perdão dos pecados, porque é do pecado que precisamos ser salvos. "Cristo morreu pelos nossos pecados" e "foi sepultado, e ... ressuscitou ao terceiro dia" (1 Cor. 15: 3-4). Se Cristo não ressuscitou, a Sua morte foi em vão, a nossa fé n'Ele é em vão, e os nossos pecados ainda são contados contra nós. Ainda estamos mortos em nossos delitos e pecados e permanecerá para sempre espiritualmente mortos e pecaminoso. Se Cristo não ressuscitou, então Ele não trouxe perdão dos pecados ou a salvação ou a reconciliação ou a vida espiritual, seja para agora ou para a eternidade.

Mas Deus fez levantar "Jesus nosso Senhor dentre os mortos, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação" (Rom. 4: 24-25). Porque Cristo faz ao vivo, nós também viveremos (Jo 14:19). "O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o numa cruz. Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados "(Atos 5:30-31).

Todos os crentes primeira teria Eternally Perished

Se não há ressurreição, então, também os que dormiram em Cristo estão perdidos . caído no sono , não se refere ao que é muitas vezes chamado de sono da alma, mas era um eufemismo comum para a morte (conforme vv 6, 20; Mt 27:52; 2Pe 3:42Pe 3:4 )

Mas, agora, Cristo ressuscitou dentre os mortos, as primícias dos que dormem. Pois desde que por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias, depois que os que são de Cristo, na sua vinda, então virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder . Pois Ele deve reinar até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Pois Ele colocou todas as coisas debaixo dos seus pés. Mas, quando diz: "Todas as coisas lhe estão sujeitas," é evidente que se excetua aquele que colocar todas as coisas em sujeição a Ele. E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que Deus seja tudo em todos. ( 15: 20-28 )

Teólogo Erich Sauer escreveu: "A época atual é tempo de Páscoa. Ela começa com a ressurreição do Redentor e termina com a ressurreição dos remidos. Entre reside a ressurreição espiritual daqueles que são chamados para a vida através de Cristo. Assim, vivemos entre duas Páscoas e no poder da primeira Páscoa vamos ao encontro da última Páscoa. "

A última Páscoa para que Sauer se refere é, naturalmente, a ressurreição corporal dos salvos. Escritura fala de que a ressurreição dos justos ( Ap 20:6 ; 2 Cor. 5: 1-5 ; Lc 14:14 ; Jo 5:29 ), chamando-o a primeira ressurreição. A segunda é a ressurreição dos ímpios ( Jo 5:29 ). É a primeira ressurreição que Paulo fala em I Coríntios 15 .

O apóstolo lembrou aos coríntios que eles já acreditavam na ressurreição de Cristo ( 15: 1-11 ) e que, logicamente, eles também devem acreditar em sua própria ressurreição e de todos os santos, mencionando sete consequências desastrosas e absurdas que resultaria se não estivessem levantadas ( vv. 12-19 ). Mover-se em versos 20:28 Paulo discute três aspectos da ressurreição dos justos: (1) O Redentor; (2) os remidos; e (3) a restauração. O primeiro e terceiro foco em Cristo; o segundo se concentra em crentes.

O Redentor

Mas, agora, Cristo ressuscitou dentre os mortos, as primícias dos que dormem. Pois desde que por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados. ( 15: 20-22 )

Primeiro Paulo reafirma a ressurreição de Cristo: Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos , uma verdade que seus leitores já reconhecido e acreditado ( vv 1-2. ). As palavras "e tornar-se", encontradas em algumas traduções (por exemplo, a KJV ), não vêm pela primeira vez no texto original e são enganosas. Cristo não se tornaram os primeiros frutos em algum momento após a sua ressurreição, mas no momento da Sua ressurreição, pelo próprio fato de Sua ressurreição. Seu ser levantada O fez os primeiros frutos de todos os que seriam levantadas.

Antes israelitas colhido suas colheitas eram para trazer uma amostra representativa, chamou os primeiros frutos, aos sacerdotes como oferenda ao Senhor ( Lv 23:10 ). A colheita total não poderia ser feita até foram oferecidos os primeiros frutos. Esse é o ponto da figura de Paulo aqui. A própria ressurreição de Cristo era as primícias da ressurreição "colheita" do acreditando mortos. Em Sua morte e ressurreição, Cristo fez uma oferta de Si mesmo ao Pai em nosso nome.

A importância dos primeiros frutos, no entanto, não só era que precedeu a colheita, mas que eles eram uma primeira parcela da colheita. O fato de que Cristo era o primeiro fruto , portanto, indica que algo mais, ou seja, a colheita do resto da cultura, é a seguir. Em outras palavras, a ressurreição de Cristo não poderia ter sido em isolamento da nossa. Sua ressurreição requer nossa ressurreição, porque a Sua ressurreição foi parte da maior ressurreição de redimidos de Deus.

A ressurreição do qual Paulo fala aqui é a ressurreição permanente. Tanto o Antigo eo Novo Testamento falam de pessoas que morreram e foram milagrosamente trouxe de volta à vida ( 1Rs 17:22 ; 2 Reis 4:34-36 ; 2Rs 13:21 ; Lc 7:15 ; Jo 11:44 ). Mas todas essas pessoas morreram de novo. Mesmo aqueles a quem Jesus levantou-o filho da viúva de Naim, a filha de Jairo, e Lázaro, acabou por morrer novamente. O próprio Cristo, no entanto, foi o primeiro a ser levantada não morre.

Como em 15: 6 , 18 (cf. . Mt 27:52 ; At 7:60 ; 2Pe 3:42Pe 3:4. ; cf. Fp 1:23. mas cujos restos mortais estão na sepultura, aguardando recomposição e ressurreição).

Através de Cristo, como um homem , veio a ressurreição dos mortos , assim como por meio de Adão, o primeiro homem , veio a morte . Argumento de Paulo aqui é que a natureza humana de Jesus estava intimamente envolvido tanto na Sua ressurreição e no nosso. Foi porque Jesus morreu, foi sepultado e ressuscitou como um homem que ele poderia se tornar os primeiros frutos de todos os outros homens que seriam levantados para a glória. Como já mencionado, os primeiros frutos da colheita e eram da mesma cultura.

No versículo 22, Paulo continua a explicar como a grande verdade de um ressurreição de Cristo afeta crentes. A analogia convincente vem do primeiro homem: Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados. Assim como Adão foi o progenitor de todos os que morrem, assim também Cristo é o progenitor de todos os que serão ressuscitados para a vida . Em cada caso, um homem fazendo um ato causou as consequências do ato a ser aplicado a qualquer outra pessoa identificada com ele. Aqueles que são identificados com Adão-cada pessoa que nasceu de-está sujeito à morte por causa de ato pecaminoso de Adão. Da mesma forma, aqueles que são identificados com Cristo a cada pessoa que nasceu de novo nEle-está sujeita a ressurreição para a vida eterna por causa do ato de justiça de Cristo. Em Adão, todos herdamos uma natureza pecaminosa e, portanto, vai morrer . Em Cristo, todos os que crêem Nele ter herdado a vida eterna, e serão vivificados , no corpo, bem como em espírito. "Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim também pela obediência de um só, muitos se tornarão justos" ( Rm 5:19 ).

A partir de inúmeras outras passagens das Escrituras, sabemos que os dois tudo é no versículo 22 , embora parecidos em alguns aspectos, não pode ser igual. Aqueles que tentam ler universalismo nesta passagem deve contradizer aquelas outras passagens que ensinam a reprovação ( Mt 5:29. ; Mt 10:28 ; Mt 25:41 , Mt 25:46 ; Lc 16:23 ; 2Ts 1:92Ts 1:9 ), eo segundo todos , portanto, aplica-se apenas aos salvos. É apenas a todos os companheiros de filhos de Deus e co-herdeiros com Jesus Cristo ( Gl 3:26. , Gl 3:29 ; Gl 4:7 ; Tt 3:7. , Mt 24:42 , Mt 24:44 , Mt 24:50 ; Mt 25:13 ) —quando o Senhor virá para levantar e arrebatar o seu povo e estabelecer o Seu reino. Nós não sabemos o tempo, a geração ou momento específico, mas sabemos que a ordem .

A mais óbvia é que Cristo era primeiro e que a nossa ressurreição vai seguir em Sua vinda . A partir de outras partes da Bíblia, aprendemos que mesmo a "colheita" não vai ser tudo de uma vez, mas terá o seu próprio fim , a sua própria sequência. A primeira ressurreição tem duas partes: a ressurreição de Cristo principais e ressurreição dos crentes. A ressurreição dos crentes, os que são de Cristo , será em três etapas, de acordo com diferentes grupos de crentes.

Inicialmente será a ressurreição da igreja, os fiéis que terá chegado à fé salvadora de Pentecostes ao arrebatamento. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus; e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro "( 1Ts 4:16 ). Eles serão acompanhados por santos vivos para o encontro do Senhor nos ares e subir ao céu.

Em seguida será a ressurreição dos santos da tribulação. Muitos virão a confiar em Cristo durante a Tribulação, que inimaginavelmente horrível sete anos calvário durante o qual muitas pessoas piedosas vai ser condenado à morte por sua fé. No final desse período, no entanto, todos aqueles que vieram à fé em Cristo serão ressuscitados para reinar com Ele durante o Milênio ( Ap 20:4. ). Essa ressurreição, eu acredito, irá ocorrer em simultâneo com a dos santos da tribulação.

Em seguida, durante o reino milenar haverá, necessariamente, ser a ressurreição dos que morrem durante esse tempo. É interessante pensar que eles podem muito bem ser levantada logo que eles morrem, sendo necessário nenhum sepultamento. Faria de morte para um crente durante o Reino nada mais do que uma transformação instantânea em seu corpo e do espírito eterno.

A única ressurreição remanescente será a do injusto, que serão ressuscitados para a condenação e punição eterna no final de mil anos de reinado de Cristo ( Jo 5:29 ). Os salvos terão sido levantados para a vida eterna, mas os incrédulos serão ressuscitados para a morte eterna, a segunda morte ( Ap 21:8 ).

A Restauração

Então virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder. Pois Ele deve reinar até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Pois Ele colocou todas as coisas debaixo dos seus pés. Mas, quando diz: "Todas as coisas lhe estão sujeitas," é evidente que se excetua aquele que colocar todas as coisas em sujeição a Ele. E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que Deus seja tudo em todos. ( 15: 24-28 )

O terceiro aspecto do plano de ressurreição que Paulo discute aqui é o que pode ser chamado de restauração. O apóstolo resume algumas das coisas que vão acontecer nos últimos tempos.

Em seguida ( eita , "depois disso") pode implicar um intervalo de tempo entre a ressurreição, na sua vinda e no estabelecimento de Seu reino. Isso coincide com o ensinamento de nosso Senhor em Mateus 24 e 25 , onde Ele fala de todos os sinais que precederão o Seu reino, até mesmo o sinal do Filho do Homem no céu e ao ajuntamento dos eleitos ( 24: 30— 31 ).

Telos ( final ), não só pode referir-se ao que é final, mas também ao que é concluída, consumado, ou cumprido. No culminar final dos tempos, quando ele entregar o reino a Deus, Pai , todas as coisas serão restauradas como foram originalmente projetado e criado por Deus para ser. No final, vai ser como era no começo. Pecado haverá mais, e Deus reinará suprema, sem inimigo e sem contestação. Isso nos dá uma grande visão sobre o plano de redenção divina. Aqui é o ponto culminante: Cristo transforma o mundo restaurado para Deus, Seu Pai, que o enviou para recuperá-lo.

Ato final de Cristo será conquistar permanentemente todos os inimigo de Deus, cada alegando regra e autoridade e poder . Eles vão sempre ser abolida, nunca de existir mais, nunca mais se opor a Deus ou de enganar, iludir, ou ameaçar o seu povo ou qualquer corrupção de Sua criação.

Este ato final de Cristo, o giro sobre o mundo ao Pai, serão trabalhados ao longo do período de mil anos, durante o reinado milenar de Cristo na terra. Como forma vívida e dramaticamente retratada nos símbolos e as declarações de Apocalipse 5:20 , Cristo levará de volta a Ele a terra que Ele criou e que é legitimamente seu. A cena do Apocalipse 5 descreve o Filho legítimo de tomar posse do título de propriedade da terra, o Seu sair para levá-la de volta do usurpador para apresentá-lo ao Pai. Ao fazer isso ele vai acabar com todas as rebeliões e subjugar todos os inimigos. Ele deve reinar até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés . É necessário que Ele para governar.

A figura de colocar os seus inimigos debaixo dos seus pés vem da prática comum nos tempos antigos de reis e imperadores sempre sentado entronizado acima dos seus assuntos, de modo que quando os sujeitos se curvou eles foram literalmente abaixo, ou inferior; do que os pés do soberano. Com os inimigos, um rei, muitas vezes literalmente colocar o pé no pescoço do rei conquistado ou geral, que simboliza a submissão total do inimigo. Em Seu reino milenar, todos de Cristo inimigos serão colocados sob a sua sujeição, debaixo de seus pés , para que o plano soberano de Deus seja cumprida.

Durante o Milênio não rebelião aberta será tolerado, mas ainda haverá rebeldia nos corações dos inimigos de Cristo. Porque os seus inimigos não vai se submeter a Ele por sua vontade, Ele terá de "governar com uma vara ou de ferro" ( Ap 19:15 ). Mas eles serão governados . No final dos mil anos, Satanás será desencadeada por um período breve para liderar uma insurreição final contra Deus e Seu reino ( 20: 7-9 ), depois que ele, com todos os que pertencem a ele, será banido para o inferno, a sofrer eternamente no lago de fogo ( Ap 20:10-15 ).

O último inimigo , tanto de Deus e do homem, é a morte , o que, com todos os outros inimigos, será abolido . Cristo quebrou o poder de Satanás, "o que tinha o poder da morte" ( He 2:14 ), na cruz, mas Satanás e da morte não será permanentemente suprimidos até o final do Milênio. A vitória foi conquistada no Calvário, mas a paz eterna e justiça que que garante a vitória não será consumado e concluído até os inimigos que foram conquistados também são banidos e abolido . Então, Seu trabalho final que tem sido realizado, Cristo entregar o reino ao Deus e Pai .

Quando Ele tomou a designação de salvação do Pai, Cristo veio à Terra como um bebê, e viveu e cresceu como um homem entre os homens. Ele ensinou, pregou, curou e fez obras miraculosas. Ele morreu, foi sepultado, ressuscitou e ascendeu ao Pai, onde Ele agora intercede por aqueles que são Dele. Quando Ele voltar, Ele vai lutar, conquistar, regra geral, juiz, e, em seguida, como Seu último trabalho em nome do Pai, para sempre subjugar e finalmente julgar todos os inimigos de Deus ( Apocalipse 20:11-15 ), re-criar a terra e céus ( Ap 21:1-2 ), e, finalmente, entregar o reino ao Deus e Pai .

reino que Cristo oferece-se será um ambiente habitado pelo redimiu Seu povo redimido, aqueles que se tornaram temas eternos do reino eterno através da fé Nele. À luz do grande argumento de Paulo neste capítulo, é óbvio que o seu ponto aqui é que, se não houvesse ressurreição, não haveria temas para o reino eterno de Deus; e não haveria Senhor para governar. A menos que ele e eles foram criados, todo o povo de Deus, eventualmente, iria morrer, e que seria o fim, o fim deles e no final do reino. Mas a Escritura nos assegura que "o seu reino não terá fim" ( Lc 1:33 ), e ele e seus súditos não terá fim.

Para que nenhum de seus leitores entendam mal, Paulo passa a explicar o óbvio: Mas, quando diz: "Todas as coisas lhe estão sujeitas," é evidente que se excetua aquele que colocar todas as coisas em sujeição a Ele. Deus Pai é o exceção que não será sujeita a Cristo, pois é o Pai, que deu o poder e autoridade ao Filho ( 28:18 Matt. ; Jo 5:27 ), e quem o filho fiel e perfeitamente servido.

Desde o momento da sua encarnação, até o momento em que Ele apresenta o reino ao Pai, Cristo está no papel de servo, cumprindo Sua tarefa divina que lhe forem atribuídas por seu pai. Mas quando esse trabalho final é realizada, Ele assumirá Seu antigo, cheio, glorioso lugar na harmonia perfeita da Trindade. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que Deus seja tudo em todos. Cristo continuará a reinar, porque o Seu reino é eterno ( Ap 11:15 ), mas Ele reinará com o Pai em glória trinitária, sujeito à Trinity dessa forma eternamente projetado por Ele.

Quando Deus criou o homem, Ele o fez perfeito, justo, bom, e subserviente. No Outono, esta criatura suprema de Deus, junto com todo o resto de sua criação, foi corrompido e arruinado. Mas os novos homens que ele cria através do Seu Filho nunca será corrompido ou em ruínas. Eles serão levantados para viver e reinar eternamente em Seu reino eterno com Seu Filho eterno.



43. Incentivos a ressurreição ( I Coríntios 15:29-34 )

Caso contrário, que farão os que se batizam pelos mortos? Se os mortos não ressuscitam, por que então se batizam por eles? por que estamos também em perigo a toda hora? Eu protesto, irmãos, pela glória que de vós, que eu tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias. Se por motivos humanos Eu lutei com feras em Éfeso, o que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. Não se deixe enganar: "As más companhias corrompem os bons costumes". Torne-se sóbrio como deveria, e parar de pecar; para alguns ainda não têm conhecimento de Deus. Digo-o para vergonha vossa. ( 15: 29-34 )

Quando os saduceus, que não acreditavam na ressurreição, Jesus perguntou a zombaria e pergunta insincera sobre cuja esposa uma certa mulher seria na ressurreição, Ele primeiro disse-lhes que eles entendiam nem as Escrituras nem o poder de Deus. Depois de declarar que não há casamento no céu, Ele continuou: "Mas a respeito da ressurreição dos mortos, não lestes o que foi dito por Deus, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, ? e Deus de Jacó 'Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos "( Mt 22:23-32. ; Ex 3:6 ; etc.). Esse é o ensinamento repetida e consistente, tanto do Antigo e Novo Testamentos. Citando Gn 15:6. ). Ninguém é salvo por pessoas batismo nem mesmo viver, muito menos mortos queridos. "É aos homens está ordenado morrerem uma só vez e depois disso o juízo" ( He 9:27 ). A morte termina toda oportunidade para a salvação e para a ajuda espiritual de qualquer espécie.

No batismo do Novo Testamento está intimamente associada com a salvação, da qual é um testemunho externo. Embora uma pessoa não tem que ser batizado para ser um cristão, ele tem que ser batizado para ser um cristão-obediente com a exceção óbvia de um crente que não tem oportunidade de ser batizado antes da morte. O batismo é uma parte integrante da Grande Comissão de Cristo ( Mt 28:19 ). Na igreja primitiva uma pessoa que foi salva foi assumida como foram batizados; e uma pessoa não foi batizado, a menos que a igreja estava satisfeito, ele foi salvo. Para perguntar, então, se uma pessoa foi batizado, foi equivalente a perguntar se ele foi salvo.

Se assumirmos que Paulo estava usando o termo batizado nesse sentido, então aqueles que são batizados ... poderia se referir àqueles que estavam dando testemunho de que eles eram cristãos. Em outras palavras, ele estava simplesmente referindo-se aos crentes sob o título de aqueles que são batizados , não a algum ato especial de batismo. Os mortos também pode referir-se aos cristãos, aos crentes falecidos cujas vidas foram um testemunho convincente que conduz à salvação do batizado . Esta parece ser uma visão razoável de que não faz injustiça ao texto ou contexto.

O grego huper , traduzido para no versículo 29 , tem uma dúzia ou mais significados e nuances de significado, inclusive "para", "acima", "sobre", "do outro lado", "além de", "em nome de", "em vez de "," por causa de, "e", em referência a "-Dependendo estrutura gramatical e contexto. Embora para é uma tradução perfeitamente legítimo aqui, à luz do contexto e de ensino claro de Paulo em outros lugares, "por causa da" também poderia ser uma boa prestação.

À luz do que o raciocínio e interpretação, poderíamos supor que Paulo pode ter sido simplesmente dizendo que as pessoas estavam sendo salvos (o batismo é o sinal) por causa das vidas exemplares e testemunho dos crentes fiéis que tinham morrido. Se esta é a interpretação correta desse versículo não podemos ter certeza, mas podemos estar certos de que as pessoas muitas vezes vêm para a salvação por causa do testemunho daqueles a quem eles desejam emular.
Alguns anos atrás, um jovem em nossa igreja foi informado pelos médicos que ele tinha apenas um curto período de tempo para viver. Sua resposta não foi um dos arrependimento ou amargura, mas de alegria com a perspectiva de em breve estar com seu Salvador. Por causa de sua fé confiante e contentamento em face da morte, uma pessoa que eu conheço, e talvez mais, chegou a um conhecimento salvífico de Cristo.
Durante a guerra russo-finlandesa sete soldados russos capturados foram condenados à morte pelo exército finlandês. A noite antes de serem a ser filmado, um dos soldados começou a cantar "Safe nos braços de Jesus." Perguntado por que ele estava cantando essa canção, ele respondeu entre lágrimas que ele tinha ouvido cantada por um grupo de "soldados" do Exército de Salvação apenas três semanas antes. Como um menino que ouviu sua mãe falar e cantar de Jesus muitas vezes, mas não aceitaria seu Salvador. Na noite anterior, enquanto ele estava deitado contemplando sua execução, ele teve uma visão do rosto de sua mãe, que lhe lembrava o hino que ele tinha ouvido recentemente. As palavras da canção e versículos da Bíblia que ele tinha ouvido falar há muito tempo veio a sua mente. Ele testemunhou perante seus companheiros de prisão e seus captores que ele tinha orado por Cristo para perdoar os seus pecados e purificar a sua alma e torná-lo pronto para estar diante de Deus. Todos os homens, prisioneiros e guardas da mesma forma, ficaram profundamente comovidos, ea maioria passou a noite orando, chorando, falando de coisas espirituais, e cantando hinos. Na parte da manhã, pouco antes da sete foram baleados, eles pediram para ser capaz de cantar mais uma vez "Safe nos braços de Jesus", que eles foram autorizados a fazer.
Pelo menos um outro dos soldados russos haviam confessado Cristo durante a noite. Além disso, o oficial finlandesa responsável disse: "O que aconteceu nos corações dos outros eu não sei, mas ... Eu era um novo homem a partir daquele momento. Eu tinha conhecido Cristo em um dos seus discípulos mais jovens e mais bonitas, e eu mal visto o suficiente para perceber que eu também poderia ser sua. "

Pode ser que as primeiras sementes da fé foram plantadas no próprio coração de Paulo pelo testemunho de Estêvão, cuja morte o jovem Paulo (então Saul) testemunhou e cujo confiante e amoroso morrendo depoimento que ouviu ( Atos 7:59-8: 1 ) .

Em 1Co 15:29 Paulo pode estar afirmando a verdade que os cristãos que enfrentam a morte com alegria e esperança são um poderoso testemunho. A perspectiva de vida eterna, da vida de ressurreição, de reencontro com os entes queridos, é um forte motivo para as pessoas a ouvir e aceitar o evangelho. A ressurreição é uma das maiores garantias de que Deus dá àqueles que confiam em Seu Filho. Para aqueles que acreditam em Jesus Cristo, a sepultura não é o fim. Na morte, o espírito não são absorvidos de volta em alguma mente cósmica divina. Quando morremos vamos ir imediatamente para estar com o Senhor, como um indivíduo, estar pessoal. Não só isso, mas um dia os nossos corpos glorificados vai reunir os nossos espíritos, e viveremos como um todo, completou seres humanos ao longo da toda a eternidade com todos os que amaram e adoraram a Deus.

Outra maneira pela qual o crente mortos são utilizados como um meio de salvação é através da esperança de reencontro. Muitos crentes têm sido atraídos para o Salvador por causa de um forte desejo de se unir com um ente querido que se foi para estar com o Senhor. Eu nunca ter levado um serviço fúnebre em que eu não fiz esse apelo. Eu já vi um marido que não viria a Cristo até que sua esposa morreu.Porque ele não podia suportar a idéia de não vê-la novamente, comprometendo a sua própria vida e da eternidade nas mãos d'Aquele que sabia era seu Senhor tornou-se mais atraente. Vi crianças vir a Cristo depois da morte de sua mãe, motivada em parte pelo desejo de um dia para se unir com ela. O que ela suplicando e orando não podia fazer, a morte dela realizado.

Também é verdade, é claro, que a ressurreição estende grande esperança reunião para aqueles que já são crentes. A esperança que sustentou Davi após a morte de seu filho recém-nascido foi que, embora "ela não voltará para mim", "Eu irei a ela" ( 2Sm 12:23 ). Davi sabia que ele um dia e seu filho iria se reencontrar.

Talvez confuso por alguns de a mesma filosofia pagã que assolou a igreja de Corinto, os crentes de Tessalônica estavam preocupados, porque eles achavam que seu acreditando entes queridos e amigos que haviam morrido de alguma forma, não tinham perspectiva de uma vida futura. "Mas nós não queremos que vocês sejam ignorantes, irmãos, sobre aqueles que estão dormindo", escreveu Paulo-los ", para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou , mesmo assim, Deus vai trazer com ele, aqueles que dormem em Jesus "( 13 52:4-14'>I Tessalonicenses 4:13-14. ). "Como você," Ele estava assegurando-lhes, "eles serão ressuscitados, e todos vocês serão reunidos pelo Senhor quando Ele voltar."

Se não há ressurreição, nem esperança de uma vida futura, Paulo perguntou: por que as pessoas estão vindo a Cristo por causa do testemunho de crentes que já morreram? eles Se os mortos não ressuscitam, por que então são [muitos presentes cristãos] batizam [tornar-se crentes por causa do testemunho de] eles [os crentes fiéis defuntos]?

Um incentivo para Serviço

Por que estamos também em perigo a toda hora? Eu protesto, irmãos, pela glória que de vós, que eu tenho em Cristo Jesus nosso Senhor, que morro todos os dias. Se por motivos humanos Eu lutei com feras em Éfeso, o que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. ( 15: 30-32 )

O segundo incentivo que a esperança da ressurreição dá é que para o serviço. Por que, de outra forma, seria crentes resistir e sacrifício tanto? Se esta vida fosse o fim, qual seria a razão de Paulo e que é o outro dos apóstolos em perigo a toda hora?

Se não houvesse ressurreição dos crentes mortos, em seguida, sofrendo e morrendo por causa do evangelho seria masoquista, sofrendo por causa do sofrimento. Como Paulo já havia apontado, "Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima" ( 15:19 ).

A única coisa que faz com que os cristãos dispostos a trabalhar duro, disposto a sofrer, disposto a ser abusado e ridicularizado, dispostos a suportar na obra de Cristo é que a própria obra acabada supremo de Cristo, a redenção dos pecadores, vai durar passado vida presente (cf. Rm 8:18 ). Qual seria o propósito do sofrimento de Cristo, se nós nunca vê-Lo face a face? Qual seria o propósito de ganhar outros para Cristo, se eles nunca iria vê-Lo face a face? Onde seria a boa notícia de tal evangelho? Onde seria o incentivo para a pregação ou acreditar tal evangelho?

Por que fazer essa vida miserável, se esta vida é tudo o que há? Por estar em perigo a cada hora, se não temos a segurança de olhar para frente? Por que morrem diariamente, ou seja, arriscar sua vida no ministério abnegado, se a morte acaba com tudo isso? Eu protesto, Paulo diz com veemência: "Você que negam a ressurreição fazer uma confusão de serviço cristão. Nada faz sentido se não há ressurreição."Se a ressurreição de Cristo na manhã de Páscoa foi a única ressurreição, como alguns do Corinthians acredita, então a sua elevação havia nenhuma vitória para nós. Ele não teria vencido a morte, mas só fez a morte de um maior zombaria para aqueles que depositam sua confiança nEle.

Se por motivos humanos Eu lutei com feras em Éfeso, o que me aproveita isso? Que motivos humano poderia Paulo tiveram por arriscar continuamente a sua segurança e de sua vida? Nós não podemos ter certeza de que Paulo lutou feras literais em Éfeso, mas parece perfeitamente possível que este era o caso, e esta interpretação é apoiada pela tradição. Pode ser que Paulo estava falando metaforicamente da multidão selvagem de Efésios que foi incitado contra ele pelo ourives Demétrio ( Atos 19:23-34 ). Em qualquer caso, ele estava falando de uma de suas muitas experiências, com risco de vida perigosas.

Por que ele teria sofrido disso, ele estava dizendo, e continuaram a suportar essas coisas, se o seu único propósito e única esperança era meramente humano e temporário? Se vivermos apenas para morrer e permanecer morto, faz mais sentido dizer, comamos e bebamos, pois amanhã morreremos-a citação direta de Is 22:13 que refletia a visão desesperada e hedonista dos israelitas apóstatas. Reflete também a futilidade sombrio repetidamente expressa em Eclesiastes: "'! Vaidade das vaidades tudo é vaidade" Que vantagem tem o homem em toda a sua obra que ele faz debaixo do sol? " ( Eccles. 1: 2-3 ).

O historiador grego Heródoto fala de um costume interessante dos egípcios. "Em reuniões sociais entre os ricos, quando o banquete foi terminado, um servo, muitas vezes levar em torno de entre os convidados de um caixão, em que era uma imagem de madeira de um cadáver esculpido e pintado para parecer uma pessoa morta tanto quanto possível. O servo iria mostrá-lo a cada um dos convidados e dizia: 'Gaze aqui e beber e ser feliz, pois quando você morrer como você deve ser. "
Se esta vida é tudo que existe, por que o sensual não governar? Por que não pegar tudo o que podemos, fazer tudo o que pudermos, viver isso tudo o que pudermos? Se morrermos apenas permanecer morto, o hedonismo faz todo o sentido.
O que não faz sentido é o auto-sacrifício divino daqueles "que, pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, ... vagando desertos e montanhas e cavernas e buracos no chão "( Heb. 11: 33-34 , He 11:38 ). A sua esperança de que "eles podem obter uma melhor ressurreição" ( v. 35 ) teria sido fútil e vazia.

"Jesus, autor e consumador da fé, ... para o gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus" ( He 12:2)

Mas alguém dirá: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm?" Seu tolo! Aquilo que você semeia não vem para a vida, a menos que ele morre; e aquilo que você semear, você não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe.Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo natural, há também corpo espiritual. Assim também está escrito: "O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente." O último Adão, espírito vivificante. No entanto, o espiritual não é o primeiro, mas o natural; depois o espiritual.O primeiro homem a partir da terra, da terra; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, assim também são aqueles que são da terra; e, qual o celestial, assim também são aqueles que são celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial. (15: 35-49)

O primeiro grande problema Paulo trata no capítulo 15 é a negação da ressurreição geral. Algumas das Corinthians, se tivessem aceitado a verdade da ressurreição de Cristo, se recusou a acreditar que outros homens seria ou poderia ser ressuscitada. Os versículos 12:34 mostrar o erro e perigos de tal negação. Agora o apóstolo lida com outra questão problemática, que é realmente uma parte da primeira, ou seja, a questão de como poderia ser possível uma ressurreição geral. A idéia de ressuscitar toda a raça humana parece inconcebível devido à sua complexidade e à potência demandada para realizá-lo.

Mas alguém dirá: "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm?" (15:35)

Aqueles em Corinto que negavam a ressurreição fez isso principalmente por causa da influência da filosofia gnóstica, que considerou que o corpo seja inerentemente mau e apenas o espírito para ser bom.Eles, portanto, acreditava que a ressurreição do corpo é indesejável. Paulo agora desafia a idéia de que a ressurreição também é impossível. "Supondo", eles argumentaram, "que a ressurreição era uma coisa boa, como isso poderia acontecer?"

Parte do problema alguns gregos tinham pode ter sido feita com base em uma falsa visão da ressurreição ensinada por muitos rabinos da época. Por interpretando mal passagens como 19:26 ("No entanto, desde a minha carne verei a Deus"), concluíram que corpos ressuscitados serão idênticas às coisas terrenas corpos em todos os sentidos. O escritor do livro apócrifo judeu de Baruch escreveu, por exemplo, que "a terra e depois [na ressurreição] seguramente restaurar os mortos, que não fará nenhuma mudança na forma, mas como ele recebeu por isso deve restaurar." Para os gnósticos, que fez vista ressurreição parecem ainda menos desejável e possível.

Mas por que alguém que reconhece um Deus criador pensar Seus corpos restaurando, de qualquer forma, seria mais difícil para ele do que fazê-los em primeiro lugar? Como Paulo pediu diante do rei Agripa, "Por que é considerado incrível entre vocês, pessoas que Deus ressuscite os mortos?" (At 26:8, Lc 24:31, Lc 24:36; Jo 20:19; etc.). Em Seu corpo terreno Ele tinha feito nenhuma dessas coisas. Ressurreição mudou o corpo de Jesus de maneira maravilhosa e radicais, e no Seu retorno todos os corpos ressuscitados serão mudados maravilhosamente e radicalmente.

Continuidade

Em terceiro lugar, apesar das diferenças, existe no entanto uma continuidade entre o velho eo novo. Mas Deus lhe dá um corpo assim como ele desejava, e para cada uma das sementes um corpo próprio. As mudanças de sementes radicalmente, mas continua como a mesma forma de vida. A semente de trigo não se torne cevada, e uma semente de linho não se torne milho. Deus deu a cada tipo de semente um corpo próprio, cuja identidade continua na planta adulta.

Depois que Jesus ressuscitou, ninguém o reconheceu a menos que Ele Se revelou a eles. Mas, uma vez revelado, Ele era reconhecível. Os discípulos sabiam Seu rosto, e eles reconheceram Seu lado ferido e Suas mãos furadas. De forma semelhante, os nossos corpos ressuscitados como crentes terão uma continuidade com os corpos que temos agora. Nossos corpos vão morrer e eles vão mudar de forma, mas eles ainda serão nossos corpos. Certamente, não é muito difícil de acreditar que o Deus que tem trabalhado este processo diariamente através dos séculos em Sua criação das plantas, pode fazê-lo com os homens.

A forma de corpos Ressurreição

Nem toda carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a carne de aves, e outra de peixe. Também há corpos celestes e corpos terrestres, mas a glória do celeste é uma, e a glória do terrestre é outra. Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere de estrela em glória. Assim também é a ressurreição dos mortos. (15: 39-42a)

Estes versos expandir ponto anterior de Paulo de que nossos corpos ressuscitados serão diferentes dos nossos corpos terrestres. Vendo as enormes diferenças de criação de Deus, não devemos questionar Sua capacidade de criar organismos que são diferentes e ainda continua.

Nem toda carne é a mesma carne indica a incrível variedade de corpos terrestres que Deus fez. Basta olhar à nossa volta para ver a variedade quase infinita de seres criados e coisas. No mundo biológico a carne dos homens é absolutamente distinta da carne dos animais , a carne de aves , ea carne de peixe . Toda a carne não é do mesmo tipo.

Eu li que há cerca de seiscentos octodecillion diferentes combinações de aminoácidos. Um octodecillion é 10 elevado à potência 108, ou 1 seguido de 108 zeros. Os aminoácidos são os blocos de construção de toda a vida. Não só cada tipo de vida vegetal e animal tem um padrão distinto de aminoácidos, mas cada planta, animal e ser humano tem o seu próprio agrupamento exclusivo deles. Não há duas flores, flocos de neve, sementes, folhas de grama, ou seres humanos, mesmo gêmeos idênticos-são exatamente iguais. No entanto, cada um é completamente identificado com sua própria espécie ou tipo.
Esses dois fatos tornam uma das mais fortes evidências científicas contra a evolução. Não importa o que podemos comer, não importa o quão especializada ou desequilibrada nossa dieta pode ser, e não importa o que o nosso ambiente pode ser, nunca vai mudar para uma outra forma de vida. Podemos nos tornar mais saudável ou mais doente, mais pesado ou mais leve; mas nunca vai ser nada, mas um ser humano e nunca qualquer ser humano, mas o que são. Os códigos biológicos são vinculativas e único. Não há nenhuma prova científica repetível ou demonstrável que uma forma de vida mudou ou poderia mudar para outro.

Também há corpos celestiais, que, obviamente, diferem muito de corpos terrestres em glória , ou seja, na natureza, manifestação e forma. Não são apenas os corpos celestes muito diferentes do terreno;eles são muito diferentes uns dos outros. O sol é muito diferente da lua , e ambos são diferentes das estrelas . De astronomia sabemos que muitos dos que normalmente são chamados de estrelas, na verdade, são os planetas e, portanto, semelhante ao da Terra e da Lua, e que as verdadeiras estrelas são eles próprios sóis. Mas Paulo estava falando do ponto de vista de observação humana normal, não do ponto de vista da ciência. A partir de qualquer ponto de vista, no entanto, seu ponto básico é verdade. As estrelas gerar sua própria luz, enquanto os planetas e luas apenas refletem a luz produzida pelas estrelas. Dessa forma os dois tipos de corpos celestes são muito diferentes em glória , ou seja, em caráter e manifestação.

Mesmo estrela difere de estrela em glória . Donald Peattie tem escrito,

Como flores, as estrelas têm suas próprias cores. Na sua primeira olhar para cima tudo brilho branco como cristais de gelo, mas só fora um presente e que, para observação e você vai encontrar um espectro sutil nas estrelas. A qualidade de suas luzes é determinado por suas temperaturas. No céu dezembro você vai ver Aldebaran como rosa pálido, Rigel como branco azulado e Betelgeuse laranja para topázio amarelo.
Cada estrela é diferente, assim como cada planta é diferente, cada animal é diferente, e cada ser humano é diferente. Deus tem capacidade criadora infinita, incluindo a capacidade de fazer uma variedade infinita. Por que alguém iria pensar que é difícil para ele para recriar e ressuscitar os corpos humanos, não importa o que o formulário pode ser?

Assim também é a ressurreição dos mortos. corpos ressuscitados serão diferentes dos corpos terrestres tão radicalmente como corpos celestes diferem de terreno. E corpos ressuscitados serão tão individuais e únicos como são todas as outras formas de criação de Deus.

Quando apareceram Moisés e Elias no Monte da Transfiguração eles eram tão distintamente indivíduo como tinham sido vivendo na terra. Eles não têm então corpos ressuscitados, mas eles eram seres distintos do céu, que um dia terão corpos celestes distintas. Deus é , não foi, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus dos vivos, não dos mortos (Mt 22:32). Essas patriarcas não são meramente vivo no céu, mas estão vivos como as mesmas pessoas que estavam em terra. Jesus sabe tudo Suas ovelhas pelo nome (Jo 10:3). "Pois ele conhece a nossa estrutura; Ele está consciente de que somos pó Quanto ao homem, os seus dias são como a erva;.. Como uma flor do campo assim floresce Quando o vento passou sobre ele, ele não é mais e reconhece o seu lugar não é mais "(Sl 103:14-16.).

Mesmo o mais saudável de pessoas, à medida que envelhecem, se tornam mais frágeis e mais sujeitos a doenças e vários problemas físicos. A morte, claro, rapidamente acelera a deterioração Marta opuseram ao túmulo de Lázaro sendo aberto, porque "por este tempo, haverá um cheira mal, porque está morto há quatro dias" (Jo 11:39). A Proposito de embalsamento é retardar a deterioração do corpo tanto tempo quanto possível. Mas mesmo a mumificação egípcia notável não poderia impedir a deterioração, muito menos restaurar a vida.

Uma das trágicas consequências da queda foi a de que os corpos dos homens a partir desse momento foram irreversivelmente mortal, sujeito à morte. Sem exceção, todos os seres humanos é semeada , ou seja, nasce com, um corpo perecível .

Mas a ressurreição do corpo do crente será levantado um corpo imperecível . "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e não vai desaparecer reservada nos céus para vós "(1 Pe 1: 3-4.). Os nossos novos corpos saberá nenhuma doença, deterioração decadência ou morte. "Quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrito:" A morte foi tragada pela vitória "(1Co 15:54).

Dishonor / Glória

O segundo contraste tem a ver com o valor e potencial. No potencial do homem da queda por agradar e servir a Deus foi radicalmente reduzida. Não só a sua mente e espírito, mas também seu corpo se tornou de incomensuravelmente menos valor em fazer o que Deus havia projetado para fazer. A criatura que foi feito perfeito, e na própria imagem do seu Criador, foi feito para manifestar o seu Criador em tudo o que ele fez. Mas por causa do pecado, que foi criado para honrar a Deus ficou caracterizada não por desonra.

Nós desonrar a Deus por nossa incapacidade de aproveitar plenamente o que Ele nos deu em Sua criação. Nós desonrar a Deus por abusar e abusando dos corpos através do qual Ele deseja que nos honra e servi-Lo. Até mesmo o crente mais fiel morre com o corpo em estado de desonra, um estado de imperfeição e incompletude.
Mas que imperfeito e desonrado corpo um dia será ressuscitado em glória. Durante toda a eternidade nossos novos corpos imortais também será corpos honrados, aperfeiçoados para agradar, louvando, e que beneficiam o Criador que eles e o Redentor que eles restaurado feito.

Fraqueza / Poder

O terceiro contraste tem a ver com a capacidade. Nossos corpos atuais são caracterizados por fraqueza . Nós somos fracos, não só na força física e resistência, mas também na resistência a doenças e danos.Apesar dos mecanismos protetores naturais maravilhosos do corpo humano, ninguém está imune de quebrar um osso, cortando a perna, pegando várias infecções, e, eventualmente, de morrer. Podemos e devemos minimizar perigos e riscos desnecessários aos nossos corpos, o que para os crentes são templos do Espírito Santo (1 Cor. 6: 19-20). Mas não podemos proteger completamente-los de danos, muito menos da morte. Nossos terrenos "templos" são inescapavelmente temporária e frágil.

Mas não é assim nossos novos corpos, que serão levantadas no poder . Não nos é dito que esse poder implicará, mas será imensurável em comparação com o que hoje possuem. Nós já não têm a dizer que "o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26:41). Qualquer coisa que os nossos espíritos celestiais determinar a ver nossos corpos celestes serão capazes de realizar.

Martin Luther disse, "tão fraco quanto ele [o corpo humano dos crentes] está agora sem todo o poder e capacidade quando se está na sepultura, apenas tão forte vai, eventualmente, tornar-se quando chega o momento, de modo que não é uma coisa que vai ser impossível para ele se ele tem uma mente para ele, e ele vai ser tão leve e ágil que em um instante ele pode flutuar aqui embaixo na terra ou acima no céu. "

Natural / Spiritual

A quarta área de contrastes tem a ver com a esfera, ou reino, de existência. Nosso corpo terreno é estritamente natural. Essa é a única esfera em que se pode viver e função. O corpo físico é adequado para e limitado ao mundo físico. Mesmo com as imperfeições e limitações causadas pela queda, nossos corpos atuais são maravilhosamente feito para a vida na terra, maravilhosamente adequado para a vida terrena. Mas esse é o único reino e a única vida para os quais eles são adequados.

O novo corpo do crente; no entanto, será levantado um corpo espiritual . Nossos espíritos residem agora em corpos terrestres, mas um dia eles vão residir em corpos espirituais. Em todos os sentidos que, em seguida, serão seres espirituais. Em ambos espírito e corpo estaremos perfeitamente adequado para a vida celestial.

"Os filhos deste mundo casam e se dão em casamento", disse Jesus, "mas aqueles que são considerados dignos de alcançar o que a idade ea ressurreição dentre os mortos, nem se casam nem se dão em casamento; porque já não podem morrer mais, pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição "(Lucas 20:34-36).

Na ressurreição, tudo sobre nós será aperfeiçoada por toda a eternidade. Nós não vai ser o mesmo que os anjos, mas será "como" eles em que nós também será perfeitamente equipado e adequado para celeste, espiritual, sobrenatural, vivo.

O protótipo da Ressurreição

Assim também está escrito: "O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente." O último Adão, espírito vivificante. No entanto, o espiritual não é o primeiro, mas o natural; depois o espiritual. O primeiro homem a partir da terra, da terra; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, assim também são aqueles que são da terra; e, qual o celestial, assim também são aqueles que são celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial. (15: 45-49)

A quarta forma em que Paulo responde às perguntas "Como ressuscitam os mortos? E com que tipo de corpo vêm?" (V.
35) é mostrando o protótipo da ressurreição e por explicar melhor as diferenças entre os organismos naturais e espirituais.

Ele começa com uma citação de Gn 2:7).

Adão e Eva originalmente estavam em período probatório. Se eles tivessem mostrado fiel ao invés de desobedientes, seus corpos teriam sido glorificado e imortalizado por comer o fruto da árvore da vida, que, em seguida, poderia ter comido (veja Gn 2:9, Rm 5:21;.. conforme vv 12, 15). Através Adão herdamos de nossos corpos naturais; através de Cristo, herdarão corpos espirituais na ressurreição.

Adão foi o protótipo de nossos corpos naturais, enquanto que de Cristo era o protótipo de nossos corpos espirituais. Todos os descendentes de Adão têm corpos naturais, e todos os descendentes de Cristo terão corpos espirituais. A ressurreição de Cristo, portanto, era o protótipo de todos subsequente ressurreição.
No versículo 46 Paulo aponta o óbvio: No entanto, o espiritual não é o primeiro, mas o natural; em seguida, a. espiritual Todo ser humano, a partir de Adão, incluindo Cristo, começou a vida humana em um corpo natural, físico. O corpo que foi ressuscitado dentre os mortos na manhã de Páscoa tinha sido um corpo natural, o corpo encarnado em que Cristo nasceu e em que Ele viveu e morreu. Na ressurreição, que era, um corpo eterno espiritual.

Adão, o primeiro homem , de quem veio a raça natural, originado na Terra, na verdade foi criado directamente a partir da terra (Gn 2:7). O corpo os discípulos viram depois da ressurreição de Jesus é o mesmo corpo que será visto quando Ele voltar novamente.

Assim como com o nosso Senhor, os nossos corpos, que agora são perecíveis, desonrado, fracas e naturais, será levantado em corpos que são incorruptíveis, glorioso, poderoso e espiritual. O que dificultou o nosso serviço e manifestação de Deus será agora o canal maravilhoso de realização. Vamos ter o seu próprio poder para se servir e louvá-Lo, e sua própria glória, através da qual se manifestar e engrandecê-Lo. "Então os justos brilharão como o sol, no reino de seu Pai" (Mt 13:43). No céu vamos irradiar como o sol, na glória de ardência e grandioso, que o Senhor graciosamente compartilhar com aqueles que são Dele. Cristo "transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, pelo esforço do poder que Ele tem até sujeitar todas as coisas para si mesmo" (Fp 3:21).

Não podemos imaginar exatamente o que vai ser assim. Até mesmo nossos atuais olhos espirituais não podem imaginar nossos corpos espirituais futuras. "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" (1Jo 3:2 )

Agora eu digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério; que nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrito: "A morte foi tragada pela vitória. Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, ea força do pecado é a lei; Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. ( 
15: 50-58 )

Alguém escreveu,
Há um pregador da velha escola, mas ele fala como corajosamente como sempre. Ele não é popular, se o mundo é sua paróquia e ele viaja todas as partes do mundo e fala em todas as línguas. Ele visita os pobres, convida os ricos, prega a pessoas de todas as religiões e sem religião, eo assunto de seu sermão é sempre a mesma. Ele é um pregador eloquente, muitas vezes mexendo sentimentos que nenhum outro pregador poderia, e trazendo lágrimas aos olhos que nunca chorar. Seus argumentos nenhum é capaz de refutar, nem há qualquer coração que permaneceu impassível ante a força deste recurso. Ele destrói a vida com a sua mensagem. A maioria das pessoas o odeiam; todos temem ele. Seu nome? Morte. Cada lápide é seu púlpito, todos os jornais imprime seu texto, e um dia a cada um de vocês vai ser o seu sermão.
Tomé Cinza escreveu: "O orgulho de heráldica, a pompa de poder e de tudo o que a beleza e tudo que a riqueza e'er deu esperar iguais a hora inevitável. Os caminhos da glória liderança, mas para o túmulo." Na medida em que o poder humano, beleza, riqueza e glória estão em causa, que a verdade se aplica aos cristãos, tanto quanto a quaisquer outros. Mas a esperança do cristão não é em tais coisas, que ele sabe que vai acabar no túmulo. A esperança do cristão é expressa pelo epitáfio Benjamin Franklin escreveu para si mesmo, gravado em sua lápide no cemitério da Igreja de Cristo na Filadélfia: "O corpo de Franklin, impressora, como a capa de um livro velho, o seu conteúdo arrancada e despojado de sua rotulação e douramento, reside aqui comida para vermes. Mas o trabalho não será perdido, pois ele vai aparecer mais uma vez em uma nova e mais elegante edição, revista e corrigida pelo autor. "

Essa é a esperança do cristão e da mensagem de 1 Coríntios 15 . Para os céticos de todas as idades, como para os céticos em Corinto, o Espírito Santo através de Paulo dá uma repreensão para negar a ressurreição do corpo ( 15:12 , 35 ) e proclama: "Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, as primícias dos que dormem. Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também em Cristo todos serão vivificados "( vv. 20-22 ).

Neste capítulo mais longo da carta, o apóstolo deu a evidência para a ressurreição de Cristo ( vv. 1-11 ), as implicações de negar a ressurreição corporal ( vv. 12-19 ), o plano ( vv. 20-28 ) e incentivos ( vv. 29-34 ) da ressurreição, e uma descrição e explicação dos nossos corpos ressuscitados ( vv. 35-49 ). Ao concluir esta passagem ele proclama a vitória maravilhosa que a ressurreição trará para aqueles que são de Cristo.

Conclusão de Paulo "canção de vitória" foi objecto de uma música em obras-primas como de Handel Messias e de Brahms Requiem, e de muitas maneiras, é mais apropriado para ser cantada do que pregava.Louvar a Deus em antecipação da ressurreição, o apóstolo proclama a grande transformação, o grande triunfo, e a grande ação de graças que a elevação dos santos de Deus trará, e depois dá uma grande exortação para viver santo até esse dia chegar.

A Grande Transformação

Agora eu digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério; que nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. ( 15: 50-53 )

Paulo lembra aos seus leitores mais uma vez que a ressurreição do corpo não vai ser de carne e osso , que, embora maravilhosamente adequado para terra, não é de todo adequado para o céu e, portanto, não podem herdar o reino de Deus . O reino de Deus não é usado aqui, quer em seu sentido universal, referindo-se a decisão de Deus do universo, ou em seu sentido espiritual, referindo-se a sua decisão no coração do homem, mas no seu sentido consumado, que contém ambos, e referindo-se ao estado eterno, para o céu. "Assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial" (v. 49 ).

Mesmo próprio corpo terreno de Cristo era "carne e sangue" ( He 2:14 ) e teve que ser transformado antes que ele pudesse voltar para o Pai. O corpo humano é renovado a cada sete anos, mas isso não impede que o seu envelhecimento, deterioração e morte. O corpo humano é perecível . Não é adequado para e não pode herdar o imperecível . Deve ser feita diferente a fim de herdar o céu, e ele será feito diferente. "Semeia-se corpo perecível, ressuscita um corpo imperecível; Semeia-se em desonra, ressuscita em glória; Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder; é semeado um corpo natural, ressuscita corpo espiritual "( 1 Cor. 15: 42-44 ). Tal como a semente plantada, ele continua a sua identidade, mas de uma forma radicalmente diferente e lindamente.

Mas o que acontece com os crentes que estão vivendo, quando Cristo voltar? Antecipando-se a esta questão, Paulo continua: Eis que vos digo um mistério; que nem todos dormiremos . Como apontado várias vezes antes, no Novo Testamento mistério sempre se refere ao que antes tinha sido escondido e desconhecido, mas que agora é revelado. O apóstolo agora revela que os cristãos que estiverem vivos quando o Senhor voltar não terá que morrer ( o sono ) para que seus corpos para ser alterado. Aqueles "que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" ( 1Ts 4:17 ). Como crentes são ressuscitados ou pego eles todos seremos transformados . Se os crentes morrem ou são arrebatados, seus corpos serão alterados a partir da perecível para o imperecível, do natural para o espiritual. Desde o perecíveis não podem herdar o imperecível, Enoque e Elias deve ter sido alterado da mesma forma que os crentes arrebatados serão alterados. Em qualquer caso, todos os crentes serão igualmente equipado para o céu (cf. Fm 1:3. ). Por que trompete Deus irá convocar todo o Seu povo a si (cf. Ex 19:16. ; Is 27:13. ).

Durante a Guerra Civil um grupo de soldados teve que passar uma noite de inverno, sem barracas em um campo aberto. Durante a noite nevou vários centímetros, e ao amanhecer o capelão relatou uma estranha visão. Os soldados cobertos de neve parecia que os montes de novas sepulturas, e quando a corneta soou o toque da alvorada um homem imediatamente subiu de cada monte de neve lembrando drasticamente o capelão desta passagem de 1 Coríntios.

Falando do dia da ressurreição vinda Jesus disse: "Eu virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também" ( Jo 14:3 ). Com Paulo, cada crente deve ser "procurando a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" ( Tt 2:13 ).

Porque terrestre, corpos naturais não podem ocupar o reino eterno, tal dia e tal momento tem que ser, para este perecível [o que está sujeito à decadência] deve revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. A palavra traduzida colocar na era comumente usado de colocar na roupa, e imagens de nossos espíritos resgatados estar vestido corpos resgatados (cf. 2 Cor. 5: 1-5 ).

O grande triunfo

Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrito: "A morte foi tragada pela vitória. Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, ea força do pecado é a lei ( 15: 54-56 )

A ressurreição de Cristo quebrou o poder da morte para aqueles que acreditam nele, ea morte já não é senhor sobre eles, porque "a morte já não tem domínio sobre ele" ( Rm 6:9 ), Paulo provoca morte: Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? Para continuar com essa metáfora; Paulo implica que a morte deixou a sua picada em Cristo, como uma abelha deixa seu ferrão em sua vítima. Cristo suportou toda a picada da morte, a fim de que teríamos de suportar nada disso.

Para fazer o seu ponto, o apóstolo lembra a seus leitores que o aguilhão da morte é o pecado . O prejuízo na morte é causada pelo pecado; na verdade, a própria morte é causada pelo pecado. "Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos pecaram" ( Rm 5:12 ). Somente onde há pecado pode morte desferir um golpe fatal. Onde o pecado foi removido morte só pode interromper a vida terrena e inaugurar o celestial. Isso é o que Cristo fez por aqueles que confiam nEle. Os nossos "pecados são perdoados por amor do seu nome" ( 1Jo 2:12 ). A morte não se foi, mas sua picada, o pecado, está desaparecido. "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" ( Rm 5:17 ).

Não se trata, é claro, que os cristãos já não o pecado, mas que os pecados que cometemos já abrangidas pela morte expiatória de Cristo, para efeito do que o pecado não é permanentemente fatal. "O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" ( 1Jo 1:7 ). Mas os homens morrem porque quebrar essa lei.

E quanto àqueles que não conhecem a lei de Deus, que nunca sequer ouviu falar, muito menos de leitura, a Sua Palavra? Paulo nos diz em Romanos que, quando "os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente o que a Lei estes, não tendo a Lei são lei para si mesmos, na medida em que mostram a obra da lei escrita em seus corações, a sua consciência testemunho, e os seus pensamentos ora acusando defendê-los "( 2: 14-15 ). Qualquer pessoa, portanto, que vai contra a sua consciência vai contra a lei de Deus com tanta certeza como alguém que rompe com conhecimento de causa um dos Dez Mandamentos. Essa é a razão homens estão condenados a morrer ( Rm 3:23. ; Rm 6:23 ).

O Grande Ação de Graças

Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. ( 15:57 )

Devido a perfeita obediência de Jesus à lei ( Rm 5:19 ) e da satisfação que Ele fez por suas vítimas, aqueles que confiam nele "não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça, tendo" sido liberado da Lei "( Rm 6:14 ; Rm 7:6 ). Ele assumiu a nossa maldição e nossa condenação e nos dá a vitória em seu lugar.

Como podemos fazer nada, mas de agradecimento e louvor a Deus pelo que Ele tem feito por nós? Ele prometeu-nos um corpo imperecível, glorioso, poderoso e espiritual para aquele que é perecível, desonroso, fraco e natural. Ele nos promete o celestial em troca do terreno, o imortal em troca do mortal. Sabemos que estas promessas são assegurados porque Ele já nos deu a vitória sobre o pecado ea morte.

Para os cristãos, a morte não tem mais poder ( Heb. 2: 14-15 ), porque Deus tirou nosso pecado. Para os cristãos, a morte é apenas a passagem de nosso espírito desta vida para a próxima, o abandono da terra e vai estar com Cristo. Paulo tinha apenas um motivo para querer permanecer na terra: para continuar seu ministério para Cristo em nome de terceiros. Mas, para seu próprio benefício e alegria que ele tinha apenas um desejo: "a partir e estar com Cristo, o que é muito melhor" ( Filipenses 1:23-24. ).

Na vitória de Cristo sobre a morte, picada de morte é removido; é declawed, defanged, desarmado, destruído. "E a morte eo inferno foram lançados para dentro do lago de fogo, ... e Ele enxugará toda lágrima de seus olhos, e não deve haver mais morte, não deve haver mais pranto, nem clamor, nem dor" ( Rev . 20:14 ; 21: 4 ).

O Grande Exortação

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. ( 15:58 )

Se realmente acreditamos e se somos verdadeiramente gratos que a nossa ressurreição é a certeza, de que vamos ser transformada a partir da perecível, desonroso, fraco, natural, mortal, e de terra para o imperecível, glorioso, poderoso, espiritual, imortal e heavenly— devemos , portanto, provar a nossa segurança e nossa gratidão por ser firme , imutável [negativo] e sempre abundantes [positivo] na obra do Senhor.

Hedraios (firme), literalmente, refere-se a estar sentado, e, portanto, a ser resolvido e firmemente situado. Ametakinētos (imóvel) carrega a mesma idéia básica, mas com mais intensidade. Denota sendo totalmente imóvel e imóvel. Obviamente Paulo está falando sobre o nosso ser movido longe de vontade de Deus, para não sermos movidos dentro dele. Dentro de Sua vontade que devem ser sempre abundantes na obra do Senhor. Mas não devemos nos mover um fio de cabelo de distância da sua vontade, continuamente tomando cuidado para não ser "jogado aqui e ali por ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente" ( Ef 4:14 ).

Gordon Clark dá uma paráfrase útil deste verso: ". Por isso, devemos mortificar emoção, ser firme, imutável, não errático e desmiolada, facilmente desencorajado, e deve multiplicar as nossas boas obras, sabendo que o Senhor irá torná-los rentáveis"
Se a nossa esperança confiante na ressurreição vacila, temos a certeza de nos abandonar as formas e padrões do mundo. Se não houver ramificações eternas ou consequências do que fazemos nesta vida, a motivação para o serviço abnegado e uma vida santa está desaparecido.
Por outro lado, quando a nossa esperança na ressurreição é claro e certo que teremos uma grande motivação para ser abundantes na obra do Senhor. Perisseuō (abundante) carrega a idéia de que ultrapasse os requisitos, de transbordar ou exagerar. Em Efésios 1:7-8 a palavra é usada de Deus esbanjando em nós "as riquezas da sua graça". Porque Deus tem tão abundantemente exagerado a si mesmo por nós, que não merecem nada Dele, devemos determinar a nós mesmos exagere (se isso fosse possível), em serviço a Ele, a quem devemos tudo.

Que palavra Paulo dá aos inúmeros cristãos que trabalham e rezam e dão e sofrem tão pouco como eles podem! Como podemos estar satisfeitos com o,, coisas efêmeras insignificantes triviais do mundo?Como podemos "pegar leve" quando tantos à nossa volta estão mortos espiritualmente e tantos outros crentes estão em necessidade de edificação, encorajamento e ajuda de todo tipo? Quando um cristão pode dizer: "Eu tenho servido meu tempo, eu fiz a minha parte; deixar que outros façam o trabalho agora"?
Resto razoável é importante e necessário. Mas se erramos, Paulo está dizendo, ele deve estar no lado de fazer mais trabalho para o Senhor, e não menos. Lazer e relaxamento são dois grandes ídolos modernos, a que muitos cristãos parecem muito dispostos a se curvar. Em recreação proporção adequada e desvios pode ajudar a restaurar a nossa energia e aumentar a nossa eficácia. Mas eles também podem facilmente tornar-se um fim em si, exigindo cada vez mais de nossa atenção, interesse, tempo e energia. Mais do que um crente tem relaxado e hobbied-se completamente fora do trabalho do Senhor.

Alguns dos mais santos fiéis e frutíferas de Deus viveu até uma idade avançada e foi ativo e produtivo em seu serviço até o fim. Muitos outros, no entanto, têm visto as suas vidas encurtadas pela simples razão de que eles foram abundante, transbordando e incansável, a serviço de Cristo. Henry Martyn, o missionário britânico para a Índia e Pérsia, determinou "a queimar-se para Deus", o que ele fez antes de ele tinha trinta e cinco. Davi Brainerd, um dos primeiros missionários para os índios americanos, morreu antes que ele tinha trinta anos. Sabemos muito pouco de Epafrodito, exceto que ele era um "irmão e companheiro de trabalho e companheiro de lutas" de Paulo que "veio perto da morte para a obra de Cristo, arriscando a sua vida" ( Fp 2:25 , Fp 2:30 ). Ele ficou tão perdido em serviço piedoso que ele literalmente ficou doente até a morte por causa disso.

Até o Senhor voltar há almas para chegar e ministérios de todo tipo a ser realizado. Todo cristão deve trabalhar intransigentemente como o Senhor nos presenteou e leads. O nosso dinheiro, tempo, energia, talentos, dons, corpos, mentes e espíritos deve ser investido em nada que não de alguma forma contribuir para o trabalho do Senhor. Nosso louvor e ação de graças deve ser dada mãos e pés. Tiago nos diz: "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta" ( Jc 2:26 ).

O nosso trabalho para o Senhor, se é verdadeiramente para Ele e feito em seu poder, não pode deixar de realizar o que Ele quer que seja realizado. Todo bom trabalho crentes fazer nesta vida tem benefícios eternos que o próprio Senhor garantias. "Eis que venho sem demora", Jesus diz: "eo meu galardão está comigo, para dar a cada um de acordo com o que ele fez" ( Ap 22:12 ). Temos própria promessa de Deus de que nosso trabalho [de trabalho até o ponto de exaustão] não é vão no Senhor.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 15 do versículo 1 até o 58

I Coríntios 15

A ressurreição de Jesus e a nossa

O Senhor ressuscitado — 1Co 15:1-11, TB)

O Sheol era a terra da escuridão e dos mortos esquecidos.

Os mortos não louvam o Senhor,
tampouco nenhum dos que descem ao silêncio.

(Sl 115:17, NVI)

Pois o Sheol não te pode louvar, A morte não te pode celebrar: Os que descem à cova, não podem esperar a tua verdade.

(Is 38:18, TB).

Desvia de mim o olhar, para que eu tome alento, antes que eu passe e deixe de existir. (Sl 39:13).

Para aquele que está na companhia dos vivos, há esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. Pois os vivos sabem que hão de morrer; mas os mortos não sabem coisa alguma, nem tão pouco têm daí em diante recompensa, porque a sua memória fica entregue ao esquecimento. ... Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma. (Ec 9:4,Ec 9:5,Ec 9:10).

Quem no Sheol louvará o Altíssimo? (Eclesiástico 17:27).

Não são os mortos no Sheol, aqueles cujo espírito foi arrancado de suas vísceras, os que dão glória e justiça ao Senhor (Baruque Ec 2:17).

J. E. McFadyen, o grande erudito no Antigo Testamento, disse que esta falta de crença na imortalidade se deve "ao poder com o qual esses homens apreendiam a Deus neste mundo". "Há poucas coisas mais maravilhosas que esta na longa história da religião" — continua — "que por séculos os homens viveram as vidas mais nobres, cumprindo com seus deveres e suportando suas tristezas, sem a esperança de um prêmio futuro, e o fizeram porque em todas suas idas e vindas estavam muito seguros de Deus."
É certo que no Antigo Testamento se vislumbra em muito poucas ocasiões uma vida por vir. Eram épocas nas quais o homem sentia que, se Deus era na verdade Deus, devia haver algo que mudasse os veredictos incompreensíveis deste mundo. Jó clama:

Eu sei que o meu Redentor vive.
E por fim se levantará sobre a Terra.
Depois, revestido este meu corpo da minha pele,

Em minha carne verei a Deus. (19:25, 19:26).

O verdadeiro sentimento do santo era que até nesta vida o homem podia chegar a uma relação com Deus, tão íntima, tão preciosa e próxima que nem sequer a morte poderia destruí-la.

Portanto está alegre o meu coração, e se regozija a minha alegria; Também a minha carne habitará em segurança. Pois não abandonarás a minha alma ao Sheol, Nem permitirás que o teu santo veja a corrupção. Far— me-ás conhecer a vereda da vida: Na tua presença há plenitude de alegria; Na tua destra há delícias para sempre. (Salmo 16:9-11, Tb).

Tu me seguraste pela mão direita. Guiar-me-ás com o teu conselho e, depois, me receberás em glória. (Sl 73:23b, Sl 73:24).

É certo que em Israel se desenvolveu a esperança imortal. Duas coisas ajudaram.

  1. Israel era o povo eleito e entretanto, sua história era um relato de contínuos desastres. Os homens começaram a sentir que fazia falta outro mundo para restabelecer o equilíbrio.
  2. É certo que por muitos séculos o indivíduo apenas existiu. Deus era o Deus da nação, mas o indivíduo era uma unidade sem importância. Mas à medida que passaram os séculos a religião se converteu em algo cada vez mais pessoal. Deus se converteu não no Deus da nação e sim nAquele que era o amigo de cada indivíduo, e assim os homens começaram, não com segurança, mas sim obscura e instintivamente, a sentir que uma vez que o homem conhece a Deus e é conhecido por Ele, tem lugar uma relação que nem a morte pode romper.
  3. Agora consideremos o mundo grego. Ao fazê-lo devemos captar firmemente uma coisa que sem dúvida alguma encontra-se atrás deste capítulo. Em linhas gerais os gregos criam na imortalidade da alma, mas jamais teriam sonhado em crer na ressurreição do corpo. É certo que tinham um medo instintivo à morte.

Eurípides escreveu: "Entretanto, os mortais, carregados com inumeráveis males ainda amam a vida. Desejam a chegada de cada dia, contentes de suportar o que conhecem, em vez de enfrentar a morte desconhecida" (Fragmento 813).
Em realidade os gregos, e toda essa parte do mundo influenciada por seu pensamento, criam na imortalidade da alma. Mas — e aqui está a diferença — esta envolvia a abolição, a extinção e a completa dissolução do corpo. Os gregos tinham um provérbio "O corpo é uma tumba." Um deles dizia "Sou uma pobre alma encadeada a um cadáver."

Sêneca disse: "Foi grato inquirir na eternidade da alma — crer nela. Rendo-me perante essa grande esperança." Mas também diz: "Quando chegar o dia que dividirá esta mescla de divino e humano, deixarei meu corpo aqui, onde o encontrei, e devolverei a mim mesmo aos deuses."
Epicteto escreve: "Quando Deus não provê o que é necessário, está tocando o sinal de retirada —abriu a porta e diz: 'Vem'. Mas aonde? A nenhum lugar terrível, mas sim ao sítio de onde provimos, às coisas que nos são queridas e afins a nós, aos elementos. O que em nós era fogo se converterá em fogo, a terra em terra, a água em água."
Sêneca diz que as coisas na morte "dividem-se em seus elementos primitivos". Para Platão "o corpo é a antítese da alma, como a fonte de toda fraqueza em oposição à única coisa que é capaz de independência e bondade".
Podemos ver isto muito melhor na crença sustentada pelos estóicos. Para eles Deus era um espírito fogoso, o mais puro de toda a Terra. O que dava vida aos homens era uma faísca desse fogo divino que vivia no corpo do homem, uma faísca de Deus. Quando um homem morria, seu corpo se dissolvia simplesmente nos elementos dos que parecia, mas a faísca divina retornava a Deus e era absorvida na divindade da qual formava parte. De modo que, para os gregos, a imortalidade descansava precisamente em livrar-se do corpo. Para eles a ressurreição do corpo era impensável. A imortalidade pessoal em realidade não existia, porque a vida que havia no homem era absorvida novamente por Deus, fonte de toda existência.

  1. A perspectiva de Paulo era bastante diferente. Se começarmos com um fato imenso o resto será bastante claro. A crença cristã que a individualidade sobreviverá depois da morte, que você seguirá sendo você, e eu seguirei sendo eu. Junto a isto devemos considerar outro fator de grande peso.

Para os gregos o corpo não podia ser consagrado. O corpo era matéria, a fonte de todo mal, a cadeia, o impedimento, o cárcere da alma. Mas para o cristão o corpo não era mau. Não podia sê-lo depois da encarnação. Jesus, o Filho de Deus, tinha tomado sobre si este corpo humano e portanto o corpo não era desprezível nem ruim devido ao fato de que tinha sido habitado por Deus. Portanto para o cristão a vida por vir envolve o homem em sua totalidade, corpo e alma.
É fácil interpretar mal e caricaturar a doutrina da ressurreição do corpo.
Celso, que viveu ao redor do ano 220 d. C. e que foi um dos primeiros em atacar ao cristianismo, o fez há muito tempo. "Como podem os mortos ressuscitar com seus corpos idênticos?", pergunta. "Em realidade é a esperança dos vermes! Porque, que alma desejará um corpo que apodreceu?"
É fácil apresentar o caso de uma pessoa destroçada num acidente, ou que morreu de câncer, ou mutilada, desfigurada, contrafeita. Mas Paulo nunca disse que ressuscitaríamos com o corpo com o qual morremos. Insistiu em que teríamos um corpo espiritual. O que Paulo queria dizer em realidade é que sobreviveria a personalidade do homem. É quase impossível conceber a personalidade sem um corpo, devido ao fato de que é através dele que a personalidade se expressa e é reconhecida. O que Paulo afirma é que depois da morte não existe a absorção por parte de alguma deidade imprecisa, não se perde o eu nem a personalidade, o indivíduo permanece.

Ele não tinha herdado o desprezo grego pelo corpo. Cria na ressurreição de todo o homem. Ninguém pode dizer como será essa vida. Mas a crença cristã é que não ressuscitará uma parte do homem, mas sim sua totalidade. Será ele mesmo; sobreviverá como pessoa. Isto é o que Paulo quer dizer quando menciona a ressurreição do corpo. Tudo referente ao corpo e à alma que seja necessário para que um homem seja uma pessoa, sobreviverá, mas, ao mesmo tempo, todas as coisas serão novas, e o corpo e o espírito serão muito distintos às coisas da Terra, porque serão igualmente divinos.

O SENHOR RESSUSCITADO

I Coríntios 15:1-11

Aqui Paulo está recapitulando as boas novas que anunciou em primeiro lugar aos coríntios. Não era algo inventado por ele. Ele as tinha recebido primeiro e se referiam ao Senhor ressuscitado.
Nos versículos 1:2 Paulo diz uma série de coisas de muitíssimo interesse a respeito das boas novas

  1. As boas novas eram algo que os coríntios tinham recebido. As boas novas sempre nos chegam por intermédio de alguém que já as possui. Ninguém inventou o evangelho para si mesmo; num sentido, ninguém jamais o descobriu para si mesmo. É algo que se recebe. Sem dúvida, aqui está a função da Igreja. Esta é o depósito e a transmissora das boas novas. Como o assinalou um dos pais da antigüidade: "Ninguém pode ter a Deus por Pai, a não ser que tenha a Igreja como mãe." As boas novas se recebem dentro de uma comunidade.
  2. As boas novas eram algo em que se baseavam os coríntios. A primeira e principal função das boas novas era a de outorgar ao homem estabilidade. Mantinha-o erguido num mundo perigoso e escorregadio. Outorgava-lhe poder de resistência num mundo tentador e sedutor. Brindava-lhe, num mundo que danifica, força ao coração destroçado ou a um corpo que agoniza, para resistir e não ceder. Moffatt traduz acertadamente 4:4: "Tuas palavras mantiveram de pé os homens." Isto é precisamente o que faz a palavra do evangelho.
  3. As boas novas eram algo no qual são salvos. É interessante notar que no grego utiliza-se o tempo presente e não o passado. Seria estritamente correto traduzi-lo "pelo qual estais sendo salvos", e não "pelo qual sois salvos". A glória da salvação é que vai de glória em glória. Não se trata de algo que se completa neste mundo. Faz falta outro mundo para abrir aos homens o tesouro total da salvação. Uma das maiores características da vida cristã é justamente sua falta de limites. Há muitas coisas nesta vida que podemos esgotar, mas o homem jamais poderá esgotar o significado da salvação.
  4. As boas novas eram algo a que o homem devia aferrar-se tenazmente. A vida faz muitas tentativas para nos tirar a fé. Sucedem coisas conosco e com outros que nos desconcertam; a vida tem problemas que parecem não ter solução e perguntas que parecem não ter resposta; momentos escuros nos quais pareceria que não há nada mais a fazer senão manter-se obstinado. A fé é sempre a vitória, a vitória da alma que se mantém agarrada tenazmente a Deus.
  5. As boas novas eram algo que não se devia sustentar eventualmente nem por acaso. A fé que cai é a que não pensou as coisas nem as analisou. Para muitos de nós nossa fé, nossa crença é algo superficial. Tendemos a aceitar as coisas porque nos disseram isso, a possuí-las meramente de segunda mão. Se levarmos até o fim a agonia do pensamento haverá muito que deveremos descartar, mas o que fica é real, verdadeira e inalienavelmente nosso, de tal maneira que nada nos pode tirar isso jamais.

Na lista de aparições do Senhor ressuscitado que Paulo cita há duas que são de especial interesse.

  1. A aparição a Pedro. No relato mais primitivo da história da ressurreição, as palavras do mensageiro na tumba vazia são: “Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro” (Mc 16:7). Em Lc 24:34, os discípulos dizem: “O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão!" É surpreendente que uma das primeiras aparições do Senhor ressuscitado tenha sido ao discípulo que o tinha negado. Toda a maravilha do amor e da graça de Jesus Cristo estão presentes aqui. Outros poderiam ter odiado a Pedro para sempre, mas o único desejo de Jesus era que esse errante discípulo seu se afirmasse sobre seus pés. Pedro tinha injuriado a Jesus e tinha chorado de coração; e o único desejo deste surpreendente Jesus era confortá-lo na dor de sua infidelidade. O amor não pode ir mais além que pensar mais na angústia do homem que o ofendeu que no dano que ele mesmo recebeu.
  2. A aparição a Tiago. Sem dúvida alguma se refere a Tiago, o irmão de Jesus. Através da narração do evangelho se vê claramente que a família de Jesus não lhe compreendia e que até lhe eram ativamente hostis. Mc 3:21 nos diz que em realidade buscavam detê-lo porque criam que estava louco. Jo 7:5 nos relata que seus irmãos não criam nEle.

Um dos primeiros evangelhos que não conseguiram entrar na formação do cânon do Novo Testamento é o Evangelho segundo os Hebreus. Só ficam fragmentos do mesmo. Um deles preservado por Jerônimo diz o seguinte: "O Senhor, quando entregou seu sudário de linho ao servo do sacerdote, foi a Tiago e apareceu a ele (devido ao fato de que este tinha jurado que não comeria pão do momento em que tinha tirado da taça do Senhor até que o visse levantar-se dentre os que dormem)." E a história continua: "Jesus se chegou a Tiago e lhe disse: 'Traga uma mesa e pão.' E tomou pão e o abençoou, partindo-o, e deu a Tiago o Justo e lhe disse: 'Irmão, coma seu pão, porque o Filho o Homem se levantou dentre os que dormem'."
Só podemos fazer conjeturas com respeito ao que há por trás disto. Pode ser que nos últimos dias o desprezo de Tiago se convertesse em admiração, e que então quando chegou o fim, sentiu-se tão esmagado pelo remorso pela forma em que tinha tratado a seu irmão que jurou que morreria de fome a não ser que ele viesse a perdoá-lo. Mais uma vez nos encontramos aqui com o amor e a graça surpreendentes de Jesus. Veio trazer paz à alma afligida deste homem que lhe tinha considerado um louco e que tinha sido seu inimigo e opositor.
Uma das coisas que mais nos emociona de toda a história de Jesus é que duas de suas primeiras aparições, quando saiu da tumba, fossem aos homens que lhe tinham prejudicado tão cruelmente e que estavam arrependidos disso. Jesus sai ao encontro do coração penitente e contrito indo mais da metade de caminho.

Finalmente, nesta passagem encontramos uma luz vívida que ilumina o caráter de Paulo. Para ele a coisa mais apreciada do mundo era que Jesus também havia aparecido a ele. Esse momento foi ao mesmo tempo decisivo e dinâmico em sua vida. Mas os versículos 9:11 dizem muito a respeito de Paulo.

  1. Falam-nos de sua total humildade. É o menos importante dos apóstolos; foi agraciado com uma missão que ele não cria merecer. A única coisa que Paulo jamais teria pretendido era ser fruto de seu próprio esforço. Pela graça de Deus era o que era. Até toma o que bem poderia ter sido um vitupério contra si mesmo. Ao que parece, Paulo era um homem de pequena estatura e pouco atrativo (2Co 10:10). Pode ser que os judeus, depois de sua conversão ao cristianismo, se referissem a ele com desprezo dizendo "esse aborto de homem". Pode ser que os cristãos judeus que queriam impor a lei da circuncisão aos cristãos convertidos do paganismo, e que odiavam a doutrina de Paulo a respeito da graça livre, declarassem que, longe de ter nascido de novo, Paulo era um aborto. Paulo era tão consciente de sua própria indignidade que sentia que ninguém podia dizer nada demasiado mau a respeito dele. Carlos Gore disse: "Se fizermos uma revisão geral da vida, poucas vezes poderemos sentir que estamos sofrendo males imerecidos." Paulo se sentia assim. O seu não era o orgulho que rechaça as críticas e os vitupérios dos homens; era uma humildade que sentia que os merecia.
  2. Falam-nos ao mesmo tempo da consciência que tinha de seu próprio valor. Paulo sabia bem que tinha trabalhado mais que todos. Sua modéstia não era falsa. Mas até nisto, falava sempre, não do que ele tinha feito, mas sim do que Deus lhe tinha permitido fazer.
  3. Falam-nos a respeito de seu sentido de irmandade. Não se considerava um fenômeno isolado com uma mensagem que era única. Os outros apóstolos e ele pregavam o mesmo evangelho. Sua grandeza o unia mais à comunidade cristã. Sempre falta algo à grandeza que separa o homem de seus semelhantes.

SE CRISTO NÃO TIVESSE RESSUSCITADO

I Coríntios 15:12-19

Aqui Paulo ataca a posição central de seus opositores em Corinto. Eles diziam terminantemente: "Os mortos não ressuscitam." A resposta de Paulo é a seguinte: "Se adotarem essa posição, significa que Jesus Cristo não ressuscitou, e se tal coisa fosse certa, a fé cristã não teria valor."
Por que razão considerava Paulo tão absolutamente essencial a crença na ressurreição de Jesus? Quais eram os grandes valores e verdades que ela conserva? A ressurreição nos prova quatro grandes atos, que, se forem comprovados, podem mudar totalmente a perspectiva do homem da vida neste mundo e no vindouro.

  1. A ressurreição prova que a verdade é mais forte que a mentira. Segundo o quarto evangelho, Jesus disse a seus inimigos: “Mas agora procurais matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade” (Jo 8:40). Jesus veio com a verdadeira idéia a respeito de Deus e da bondade; seus inimigos procuraram sua morte devido ao fato de que não queriam ver destruído seu ponto de vista equivocado a respeito de Deus e sua bondade. O que quer dizer que se os inimigos de Jesus tivessem tido êxito em destruí-lo, a mentira teria sido mais forte que a verdade. A ressurreição é a garantia final da indestrutibilidade da verdade.
  2. A ressurreição prova que o bem é mais forte que o mal. Mais uma vez citamos o quarto evangelho em que se apresenta a Jesus dizendo a seus inimigos “Vós sois do diabo, que é vosso pai” (Jo 8:44). As forças que crucificaram a Jesus pertenciam ao mal, e se não tivesse havido estas ressurreição teriam triunfado. J A. Froude, o grande historiador, escreveu: "Pode dizer-se que a história repete com clareza uma lição, e só uma — que o mundo de algum modo está edificado sobre bases morais, que a longo prazo tudo vai bem com o bom, e tudo vai mal com o mau." Mas se não tivesse existido a ressurreição ficaria em perigo esse mesmo princípio da ordem moral do universo, e jamais teríamos podido estar seguros de que o bem é mais forte que o mal.
  3. A ressurreição prova que o amor é mais forte que o ódio. Jesus era o amor de Deus encarnado. Por outro lado toda a atitude daqueles que procuraram a crucificação era de um ódio quase virulento. Era um ódio tão amargo, que chegado o momento era capaz de atribuir a beleza e a benignidade da vida de Jesus ao poder do diabo. Se não tivesse existido a ressurreição o ódio do homem teria, no final, vencido o amor de Deus. Mas a ressurreição é o triunfo do amor sobre tudo o que o ódio podia fazer. A ressurreição é a prova final de que o amor é mais forte que o ódio.
  4. A ressurreição prova o que a vida é mais forte que a morte. Se Jesus tivesse morrido para não voltar a viver, isso teria demonstrado que a morte podia tornar a vida mais bela e melhor que jamais existiu, e destruí-la.

Durante os anos de guerra certa igreja da cidade de Londres estava disposta para o dia de ação de graças. No centro das oferendas havia um punhado de milho. O culto jamais se celebrou, devido ao fato de que durante a noite do sábado houve um furioso ataque aéreo e a igreja ficou em ruínas. Passaram os meses e chegou a primavera e alguém notou que, na zona bombardeada onde tinha estado a igreja, havia caules verdes. Chegou o verão e os caules deram flor e no outono havia uma florescente parcela de milho crescendo entre os escombros. Nem as bombas nem a destruição tinham podido acabar com a vida do milho e suas sementes. A vida era mais forte que a morte. A ressurreição é a prova final disto.
Paulo insiste em que se a ressurreição de Jesus não fosse um fato, toda a mensagem cristã se basearia numa mentira, que aqueles que tinham morrido crendo nela teriam confiado num engano, que sem ela os maiores valores da vida não teriam garantias. "Tirem a ressurreição", diz, "e destruirão tanto o fundamento como o edifício da fé cristã."

PRIMÍCIAS DOS QUE DORMEM

I Coríntios 15:20-28

Esta é outra passagem muito difícil para nós devido ao fato de que se refere a idéias e conceitos que nos são estranhos.

Fala de Cristo como "as primícias dos que dormem". Aqui Paulo está pensando em termos de uma imagem que todo judeu saberia e reconheceria. A festa da Páscoa tinha mais de um significado. Como todos sabem, comemorava a saída dos filhos de Israel do Egito. Mas também era um grande festival da colheita. A data coincidia com o momento em que se começava a colheita da cevada. A lei estabelecia: “Trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote; e ele moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos; ao seguinte dia do sábado, o moverá o sacerdote.” (Lv 23:10,Lv 23:11, RC). A lei estabelecia que algumas molhos de cevada deviam ser obtidas de um campo comum. Não deviam provir nem de um jardim, nem de um pomar, nem de terra especialmente preparada. Deviam provir de um campo típico. Quando se cortava a cevada era levada ao templo. Ali era debulhava com varas suaves para não arruiná-la. Logo era torrava sobre o fogo numa frigideira perfurada de modo que cada grão fosse tocado por ele. Logo era exposta ao vento para que a palha voasse. Depois era triturada num moinho, e se oferecia a farinha a Deus. Essas eram as primícias. E é muito significativo notar que até ser realizada não se podia comprar nem vender a cevada nova nos negócios nem fazer pão da nova farinha.

Assim como as primícias eram um sinal da próxima colheita, a ressurreição de Jesus era um sinal da ressurreição de todos os crentes. Assim como não se podia utilizar a cevada nova até ter devotado devidamente as primícias, a nova colheita da vida não chegaria até Jesus não ter ressuscitado dos mortos.

Logo Paulo utiliza outra idéia judia. Segundo o antigo relato de Gênesis 3:1-19, a morte entrou no mundo pelo pecado de Adão. A morte foi a conseqüência direta e o castigo desse pecado. Os judeus criam literalmente que todos os homens tinham pecado em Adão. Para nós é fácil ver que o pecado de Adão podia transmitir à sua descendência a tendência a pecar.

Como disse Esquilo: "O ato ímpio deixa atrás de si uma origem maior, todos parecidos com a estirpe paterna."
Como escreveu George Eliot. "Nossos atos são como filhos que nascem, vivem e agem fora de nossa vontade; os meninos podem ser estrangulados, mas os atos não. Têm uma vida indestrutível tanto dentro como fora de nossa consciência."
Ninguém negaria que um menino pode herdar a tendência a pecar, e que os pecados dos pais serão literalmente "visitados" sobre seus filhos. Ninguém pode negar que um menino pode herdar as conseqüências do pecado de seu pai, porque sabemos muito bem que as condições físicas que são o resultado de uma vida imoral podem ser transmitidas a um menino. Mas os judeus queriam dizer mais que isto. Eles tinham um tremendo sentido de solidariedade. Estavam seguros de que ninguém podia fazer nada que afetasse só a ele. Estava preso ao feixe da vida. E sustentavam que todos os homens tinham pecado em Adão. Para os judeus ele era o pai da raça humana. Todo mundo dos homens estava, por assim dizer, nele. E quando ele pecou, todos pecaram.
Esta idéia pode nos parecer muito estranha. Pode nos parecer injusta. Mas era uma crença judia. Todos tinham pecado em Adão, e portanto todos deviam sofrer a pena de morte. De modo que nos encontramos com uma situação em que todos os homens são pecadores e portanto todos devem morrer. Mas com a vinda de Cristo essa cadeia quebrou-se. Essa situação viu-se invadida por algo novo. Cristo não havia pecado. Tinha vencido a morte. E assim como todos os homens tinham pecado em Adão, todos se livravam do pecado em Cristo; e assim como todos tinham morrido em Adão, todos venciam a morte em Cristo. Nossa unidade com Cristo é tão real como nossa unidade com Adão e esta unidade destrói o efeito nocivo da anterior.

Temos, pois, dois grupos de atos que contrastam. Primeiro, está Adão: pecado e morte. Logo está Cristo: benevolência e vida. E assim como todos estivemos envoltos no pecado do primeiro homem que foi criado, estamos envoltos na vitória do que recriou a humanidade. Qualquer que seja o juízo que nos mereça esta maneira de pensar, era algo convincente para os que o ouviram pela primeira vez; e mesmo que haja outras dúvidas, o certo é que com Jesus Cristo veio ao mundo um novo poder para libertar os homens do pecado e da morte que emaranhavam a situação humana.

Os versículos 24:28 são muito estranhos para nós. Estamos acostumados a pensar de tal maneira que pomos o Pai e o filho num plano de igualdade. Mas aqui Paulo de maneira bem clara e deliberada subordina o Filho ao Pai. O que pensa é isto. Só podemos utilizar termos e analogias humanas. Deus deu a Jesus uma tarefa para fazer, que consistia em derrotar o pecado, vencer a morte e libertar o homem. Chegará o dia em que essa tarefa se cumpriu total e finalmente, e então, pensando em termos gráficos, o Filho retornará ao Pai como um vencedor que retorna ao lar e o triunfo de Deus será completo. Não se trata de que o Filho esteja sujeito a seu Pai como o estão um escravo ou um servo a seu amo. É o caso de alguém que cumpriu o trabalho que lhe foi encarregado, e que retorna coroado com a glória da obediência completa. Assim como Deus enviou seu Filho a redimir o mundo, assim ao chegar o fim Deus receberá um mundo redimido, e não haverá nada no céu nem na Terra que esteja fora do amor e do poder de Deus.

SE NÃO HOUVESSE RESSURREIÇÃO I Coríntios 15:29-34

Mais uma vez esta passagem começa com uma seção muito difícil. As pessoas sempre estiveram muito intrigadas a respeito do que significa ser batizados pelos mortos, e não podemos dizer que este problema ainda se resolveu de maneira definitiva e final. A preposição por que se utiliza, em grego é hyper. Em geral esta palavra pode ter dois significados principais. Quando se refere a um lugar, pode significar sobre ou por cima. Mais usualmente se refere a pessoas ou coisas e significa em lugar de ou a favor de. Recordando estes dois significados, consideremos algumas das maneiras em que foi interpretada esta frase.

  1. Começando com o significado de sobre ou por cima, alguns eruditos sugeriram que isto se refere àqueles que se batizavam sobre as tumbas dos mártires. A idéia reside em que havia algo especialmente comovedor em ser batizado sobre terra sagrada, pensando em estar rodeados por uma nuvem invisível de testemunhas. É uma idéia atrativa e muito bonita, mas, no momento em que Paulo escrevia aos coríntios, ainda não tinha começado a perseguição em grande escala. Os cristãos podiam estar sofrendo ostracismo e perseguição social, mas ainda não tinha chegado a época dos mártires.
  2. Em qualquer caso é muito mais natural interpretar a palavra hyper no sentido de em lugar de ou a favor de. Se o fizermos neste sentido há três possibilidades. Sugere-se que a frase se refere àqueles que se batizam para completar os lugares que os mortos deixaram vagos na 1greja. Este também é um grande pensamento. A idéia é que o crente novo — o cristão jovem — entra na 1greja como um novo recruta para ocupar o lugar de veteranos que terminaram sua campanha e ganharam seu descanso. Nisto há um precioso pensamento. A Igreja necessita sempre ser reforçada, ser substituída, e o novo membro é como um voluntário que completa as filas vazias.
  3. Sugere-se que a frase significa aqueles que se batizam por respeito e carinho aos mortos. Mais uma vez há uma verdade apreciada nisto. Sabemos que é certo que muitos de nós entramos na 1greja porque sabíamos e recordávamos que alguém a quem tínhamos amado e que nos tinha amado, morreu orando e esperando por nós. Há muitos que finalmente deram sua vida a Cristo pela influência invisível de outro que passou desta para a melhor.

(4) Todos estes são pensamentos bonitos, mas no final pensamos que esta frase só pode referir-se a um costume, um costume que existia na 1greja primitiva, mas que acertadamente deixou de fazer parte das práticas da Igreja. Na Igreja primitiva havia um costume que se chamava batismo vicário. Se uma pessoa que tinha querido chegar a ser membro da Igreja, que nesse momento estava recebendo instrução, que era em realidade um catecúmeno, morria, algumas vezes outra pessoa se batizava por ela depois de sua morte. Era uma espécie de batismo por procuração. O costume nasceu do que é em realidade um conceito supersticioso e mágico do batismo, que cria que se uma pessoa não era batizada se via excluída da glória dos fiéis e do céu. Para proteger-se desta exclusão às vezes alguém se oferecia como voluntário para ser literalmente batizado em favor daqueles que tinham morrido. Paulo não aprova nem condena esta prática. Simplesmente pergunta que finalidade teria se não existisse a ressurreição e se os mortos não se levantassem novamente.

Paulo logo passa a tratar um dos grandes motivos da vida cristã Com efeito, pergunta: "Por que um cristão deve aceitar a batalha, o perigo e os riscos da vida cristã se o fizer por nada?" Cita sua própria experiência. Sua vida corre perigo todos os dias. Em Éfeso aconteceu algo terrível que o Novo Testamento não nos conta. Refere-se a isso novamente em II Coríntios 1:8-10; diz que na Ásia, ou seja Éfeso, correu um perigo tão horrendo que se desesperou para a vida e teve a sentença de morte pendente sobre ele. Até o dia de hoje existe em Éfeso um edifício que é conhecido como o cárcere de Paulo. Aqui ele se refere a ter lutado com bestas. A palavra que utiliza é a que se refere a um gladiador que na arena tinha que lutar com leões. Lendas posteriores nos relatam que Paulo em realidade teve que lutar e que se salvou milagrosamente devido ao fato de que os animais não o atacaram. Mas Paulo era um cidadão romano e nenhum cidadão romano seria obrigado a lutar na arena. É muito mais provável que utilize a frase para dar uma imagem vívida das ameaças e maus entendimentos dos homens ou de uma multidão que tinham tentado lhe tirar a vida tão grosseiramente como se tivessem sido animais selvagens. De qualquer maneira. Paulo pergunta: "Que objeto têm os perigos, os sofrimentos e as cicatrizes se não existir uma vida mais além?"

O homem que pensa que esta vida é tudo, e que depois não há nada, poderá dizer: "Comamos, bebamos e nos alegremos que amanhã morreremos." A Bíblia mesma cita aqueles que falavam assim. Isaías (Is 56:12) fala daqueles que diziam: “Vinde, dizem eles, trarei vinho, e nos encharcaremos de bebida forte; o dia de amanhã será como este e ainda maior e mais famoso.” O Pregador, que sustentava que a morte equivalia à extinção, escreveu: “Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho.” (Ec 2:24; ver 1Co 3:12; 1Co 5:18; 1Co 9:7). O próprio Jesus nos falou do rico insensato que se esqueceu da eternidade e adotou como lema: “Come, bebe e regala-te” (Lc 12:19).

A literatura clássica está cheia desse espírito. Heródoto, o historiador grego, conta-nos um costume egípcio.

"Nas reuniões sociais entre os ricos, quando finalizava o banquete, um servo levava aos convidados um ataúde, no qual havia uma imagem de madeira, gravada e grafite para assemelhá-lo o mais possível ao natural, de um ou dois côvados de comprimento. À medida que o mostrava a cada convidado, o servo dizia: 'Olhe aqui, e bebe e se alegre, porque quando morrer será como isto'."

Eurípides escreve no Alcestes (781-789, segundo tradução ao castelhano de Ángel Ma. Garibay K., da Academia da Língua):

A todos os mortais decretada está a morte
E não há um só que possa predizer se viverá amanhã.
Quem poderia saber aonde o guia o destino?
Ninguém sabe dizer, a ciência é incapaz de adivinhá-lo.
Ouve-me, Creia em mim. . .
Goza, bebe, toma como sua a hora e o dia que tem
nas mãos. . . o resto, deixa-o ao destino!

Tucídides (2:
53) conta-nos que quando a praga mortal invadiu Atenas, as pessoas cometeram todo tipo de crimes vergonhosos devido ao fato de que criam que a vida era curta e nunca teriam que sofrer a tristeza.
Horácio (Odes 1Co 2:13; 1Co 13:1) dá-nos como sua filosofia:

"Digam-lhes que tragam vinhos e perfumes e efêmeros pimpolhos da bela rosa enquanto as circunstâncias, o tempo e os negros mantos das três irmãs (as Parcas) permitam-nos fazê-lo."

Em um dos poemas mais famosos do mundo do poeta latino Catulo encontramos o seguinte:

"Vivamos, Lésbica minha, e amemos, e valoremos os relatos de anciãos austeros numa moedinha. Os sóis poderão ficar e voltar, mas para nós, uma vez que se ponha nossa breve luz, deveremos dormir através de uma noite perpétua."

Eliminemos a idéia de uma vida futura e esta vida perderá todos os seus valores. Eliminemos a idéia de que esta vida é uma disciplina e uma preparação para uma vida futura mais grandiosa, e se soltarão todos os laços da honra e da moral. Não tem sentido dizer que não teria que ser assim, porque os homens não teriam que ser bons e honrados por uma recompensa. Subsiste o fato de que o homem que crê que este é o único mundo, inevitavelmente viverá como se as coisas deste mundo fossem a única coisa importante.
De modo que Paulo insiste em que os coríntios não devem associar— se com aqueles que dizem que a ressurreição não existe. Fazê-lo significa arriscar-se a sofrer uma infecção que pode contaminar a vida. Dizer que não existe a ressurreição não é um signo de superioridade de conhecimentos; é um signo de ignorância total de Deus. Paulo deixa que a mesma vergonha faça com que os que se apartaram voltem para caminho correto.

O FÍSICO E O ESPIRITUAL

I Coríntios 15:35-49

Antes de começar a tratar de interpretar ou compreender esta seção faríamos bem em recordar uma coisa — em toda ela Paulo está falando a respeito de coisas que ninguém conhece realmente. Não está falando de atos concretos, verificáveis, mas sim sobre questões de fé. Está tratando de expressar o inexprimível e descrever o indescritível, e está tratando de utilizar da melhor maneira as idéias e palavras humanas que é tudo o que tem a seu alcance. Se recordarmos isto, salvar-nos-á de uma interpretação cruamente literal e fará com que nosso pensamento se fixe nos princípios importantes que estão na mente de Paulo. Nesta seção Paulo tem que enfrentar as pessoas que diz: "Supondo que haja uma ressurreição do corpo, que chegássemos a aceitar tal coisa, com que tipo de corpo ressuscitarão as pessoas?" A resposta de Paulo encerra três princípios básicos.

  1. Toma a analogia da semente. A semente ao ser posta na terra morre, mas no momento que lhe corresponde ressuscita, e se levanta com um corpo muito distinto ao do momento em que foi semeada. Paulo está mostrando que, ao mesmo tempo, pode haver dissolução, diferença, e continuidade. A semente se dissolve; quando se levanta outra vez há uma vasta diferença no corpo que Deus lhe deu; e entretanto, apesar da dissolução e das diferenças, trata-se da mesma vida, da mesma semente. Este argumento prova que nossos corpos terrestres serão enterrados e se dissolverão; voltarão a levantar-se, mas o farão com uma qualidade distinta; mas subsiste o fato de que é a mesma pessoa a que ressuscita, por muito distinto que seja seu corpo nesse momento. Poderemos ser dissolvidos pela morte; poderemos mudar ao ressuscitar; mas ainda seremos nós os que existiremos.
  2. O segundo princípio básico que Paulo estabelece é que no mundo, tal como o conhecemos, não existe um só corpo. Cada parte da criação tem seu próprio corpo. O argumento prova que Deus dá a toda criatura vivente e a cada coisa criada um corpo de acordo com seu papel na criação e que se ajusta a ele. Sendo assim, então é só razoável que Deus nos dê também um corpo que esteja de acordo com a vida da ressurreição.
  3. O terceiro princípio básico é que na vida existe um desenvolvimento. Adão o primeiro homem, foi criado do pó da terra (Gn 2:7). Mas Jesus é muito mais que um homem criado meramente do pó. É a encarnação do próprio Espírito de Deus. Sob a antiga forma de vida fomos um com Adão, compartilhando seu pecado, herdando sua morte e tendo seu corpo; mas sob a nova forma de vida somos um com Cristo e portanto compartilharemos sua vida e seu ser. Este argumento prova que é certo que temos um corpo físico ao princípio, mas também é certo que algum dia teremos também um corpo espiritual.

Através de toda esta seção Paulo manteve uma sábia e reverente reticência no que respeita a como será o corpo. Será um corpo espiritual, será tal como Deus sabe que o necessitamos e será como Cristo, mas nos versículos 42:44 descreve quatro contrastes que iluminam nosso estado futuro.

  1. O corpo atual se corrompe; o futuro será incorruptível. Neste mundo tudo está sujeito à mudança e à deterioração. Como disse Sófocles, o antigo poeta grego: "A beleza da juventude murcha, e também a glória da humanidade." Mas na vida futura haverá uma permanência na qual as coisas nunca deixarão de ser belas e a beleza não perderá jamais seu resplendor.
  2. O corpo presente é de desonra; o futuro será de glória. O que quer dizer Paulo com isto? Talvez queira dizer que nesta vida a desonra pode penetrar facilmente nela através de nossos sentimentos, paixões e instintos corporais; mas que na vida futura nossos corpos não serão mais os servos da paixão nem do impulso mas sim instrumentos ao serviço puro de Deus, e não há honra mais alta que esta.
  3. O corpo atual é fraco; o futuro será poderoso. Está na moda em nossos dias falar do poder do homem, mas o que realmente ressalta é sua fraqueza. Uma corrente de ar ou uma gota de água pode matá-lo. Nesta vida muitas vezes nos vemos limitados simplesmente devido às limitações necessárias do corpo. Várias vezes nossa constituição física diz a nossas visões e planos: "Até aqui e não mais." Muitas vezes nos vemos frustrados na vida por ser o que somos. Mas na vida por vir não existirão limitações. Aqui estamos cercados pela fraqueza; ali estaremos investidos com poder. Na Terra temos "arcos quebrados"; na vida por vir teremos "círculos perfeitos".
  4. O corpo presente é natural; o futuro será espiritual. Talvez Paulo queria dizer com isto que tal como somos constituímos canais imperfeitos para o Espírito e instrumentos defeituosos para ser utilizados por Ele; mas na vida por vir seremos de tal maneira que o Espírito na verdade poderá nos encher, como não pode fazê-lo aqui, e realmente nos usará, como nunca é possível agora. Na vida vindoura poderemos render a adoração perfeita, o serviço perfeito e o amor perfeito, que neste mundo podem ser só uma visão e um sonho.

A CONQUISTA DA MORTE

I Coríntios 15:50-58

Mais uma vez devemos começar esta passagem lembrando que Paulo está considerando coisas que desafiam a linguagem e frustram a expressão. Devemos ler isto com a mesma mentalidade com que leríamos um grande poeta, em lugar de fazê-lo com a mente que analisa um tratado científico. O argumento segue uma série de passos até que alcança seu ponto culminante.

  1. Paulo insiste em que tal como somos não estamos preparados para herdar o Reino de Deus. Podemos estar bem equipados para enfrentar a vida neste mundo, mas não para a vida no mundo vindouro.

Qualquer pessoa pode correr para alcançar seu trem da manhã, mas teria que ser muito distinto para poder correr o suficiente para competir nos Jogos Olímpicos. Qualquer pessoa pode escrever bastante bem para entreter seus amigos, mas teria que ser um homem muito distinto para escrever algo que os ombros não estejam dispostos a deixar morrer. Qualquer pessoa pode falar bem no círculo de amigos de seu clube, mas teria que ser muito distinto para apresentar-se perante um círculo de verdadeiros eruditos e peritos. O homem precisa mudar sempre para entrar num grau de vida mais alto. Paulo insiste em que em primeiro lugar antes de poder entrar no Reino de Deus devemos mudar.

  1. Além disso, Paulo insiste em que essa mudança radical ocorrerá durante seu próprio tempo. Nisto se equivocava. Mas via que essa mudança chegaria com o retorno de Jesus Cristo.
  2. Logo Paulo continua declarando triunfalmente que ninguém precisa temer a mudança. O temor à morte sempre acossou os homens.

O Dr. Johnson, um dos homens mais grandiosos e melhores que jamais tenha vivido, estava acossado por este medo. Uma vez Boswell lhe disse que tinha havido momentos nos quais não tinha temido à morte. Johnson respondeu que: "ele nunca tinha um instante em que a morte não fosse terrível". Uma vez a senhora Knowles lhe disse que não teria que temer ao que era a porta da vida. Johnson respondeu: "Nenhum homem racional pode morrer sem sentir uma apreensão angustiosa." Dizia que o medo da morte era tão natural para o homem que toda a vida era um longo esforço para não pensar nela.
No que reside esse medo da morte? Em parte se deve ao medo pelo desconhecido. Provém ainda mais da consciência de ter pecado. Se o homem sentisse que pode encontrar-se com Deus facilmente, então morrer seria, como disse Peter Pan, uma grande aventura. Mas de onde provém essa consciência de pecado? Reside na sensação de estar sob a lei. Enquanto o homem veja em Deus só a lei de justiça, se encontrará para sempre na posição de um criminoso perante o estrado de Deus, sem esperanças de absolvição e com a segurança da condenação. Mas Jesus veio exatamente para abolir isto. Veio para nos dizer que Deus não é lei, mas sim amor; que o centro do ser de Deus não é a legalidade, mas sim a graça; que nos dirigimos não a um juiz, mas sim a um Pai que espera que seus filhos cheguem ao lar. E justamente devido a isso Jesus Cristo nos deu a vitória sobre a morte, e o temor a ela desaparece na maravilha do amor de Deus.

  1. Finalmente, ao terminar este capítulo, Paulo faz o de sempre. De repente a teologia se converte num desafio; as especulações se tornam intensamente práticas; o vôo da mente se converte repentinamente numa demanda de ação. Assim, pois, Paulo termina dizendo: "Tendo toda essa glória que contemplar, mantenham-se firmes na fé e o serviço de Deus, porque se o fazem, todo seu esforço e sua luta não serão em vão."

A vida cristã pode ser difícil, mas a meta vale imensamente a luta do caminho.


Dicionário

Corruptível

adjetivo Que se conseguiu corromper; que pode ser alvo de corrupção; corrompível.
Etimologia (origem da palavra corruptível). Do latim corruptibilis.e.

Corruptível Que se estraga (1Pe 1:18).

Cumprir

verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.
verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.

ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt 2:15-17,23 – 8.17 – 12.17). isto geralmente não quer dizer que aquelas pessoas que tomavam parte no acontecimento soubessem que estavam cumprindo uma profecia. o sentido, na maioria dos casos, deve ser, na realidade, o seguinte: ‘neste acontecimento se verificou o que foi dito pelo profeta…’.

observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.

Cumprir
1) Realizar (Is 44:28); (Mt 3:15); (2Tm 4:5)

2) Obedecer (Mt 5:19), RC).

3) Completar; atingir (Mt 5:17-18).

4) Ser necessá

Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt 1:22 etc.). Ele nasceu quando se cumpriu o tempo de Deus para a vinda do Messias (Lc 1:23.57; 2,6.21ss.; Lc 9:51). Foi batizado como cumprimento da justiça de Deus (Mt 3:15). Cumpriu a Lei de Moisés ao lhe dar seu verdadeiro sentido, ao lhe obedecer fielmente e ao declarar consumado seu tempo de aplicação (Mt 5:17). Finalmente, com sua morte, cumpriu sua missão salvífica ao ser executado como sacrifício expiatório em favor da humanidade (Lc 12:50; Jo 19:28-30; Mc 10:45).

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Escrita

Escrita Registro de letras ou sinais em material próprio, formando palavras que expressam idéias e pensamentos. A arte de escrever já era conhecida no tempo dos PATRIARCAS, mas a primeira menção da escrita na Bíblia aparece em Ex 24:4. V. LIVRO, PAPIRO, PERGAMINHO e TINTA.

o livro de Gênesis não faz alusão alguma à arte de escrever, embora a arqueologia nos mostre que ela era praticada no tempo dos patriarcas, e de modo particular por quase todas as classes do Egito no tempo do Êxodo. A primeira alusão acha-se em Êxodo (24.4). No tempo dos profetas são freqüentes as referências à escrita (is 8:1 – 30.8 – Jr 30:2Hc 2:2, etc.). (*veja Livro, Tinta, Papiro e Pergaminho.)

escrita s. f. 1. Ato ou efeito de escrever. 2. Aquilo que se escreve. 3. Caligrafia. 4. Escrituração mercantil.

Imortalidade

[...] é a realidade de onde [o Espírito] se procede e para onde se ruma, etapa a etapa, por meio das reencarnações.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

A história mais repetida e, estranhamente a mais ignorada do mundo é a da continuidade da vida após a morte. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] A imortalidade é a luz da vida, como este refulgente Sol é a luz da Natureza. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3

[...] a imortalidade é a essência da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Imortalidade Qualidade ou condição de não morrer (1Co 15:53). V. MORTE.

imortalidade s. f. 1. Condição ou qualidade de imortal. 2. A vida eterna; duração perpétua.

Incorruptibilidade

Incorruptibilidade INCORRUPÇÃO (1Co 15:53-54).

incorruptibilidade s. f. Qualidade de incorruptível.

Mortal

adjetivo Sujeito à morte.
Que causa, provoca a morte.
Figurado Excessivo em seu gênero: dor mortal.
Fam. Penoso, fastidioso: espera mortal.
Inimigo mortal, inimigo a quem se detesta profundamente; aquele que é capaz de causar a morte.
Pecado mortal, pecado que faz perder a graça divina.
substantivo masculino O homem, um indivíduo da espécie humana.
substantivo masculino plural A espécie humana, os viventes.

Mortal
1) Que está sujeito à morte (Is 51:12; 1Co 15:53).


2) O ser humano (Sl 56:4, RA).


3) Que produz a morte (Is 38:1).


Morte

Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


Palavra

Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Quando

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

Revestir

Revestir
1) Cobrir (39:19).


2) Vestir (Rm 13:14).


Tragada

tragada s. f. Ato de tragar (fumaça do cigarro ou bebida, principalmente alcoólica).

Vitoria

Vitoria

Vitória

substantivo feminino Ação ou efeito de vencer, de derrotar o inimigo, de sair triunfante numa briga ou numa competição.
Por Extensão Qualquer sucesso, êxito ou vantagem alcançada; triunfo, conquista.
Etimologia (origem da palavra vitória). Do latim victoria.ae.
substantivo feminino Carruagem para duas pessoas, com quatro rodas.
Etimologia (origem da palavra vitória). Do inglês Victoria, homenagem à rainha inglesa Vitória.

[...] cada passo que o ser avança em sua evolução é uma vitória. [...]
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 10


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Coríntios 15: 54 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

a vitória". Is 25:8">E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então será cumprida a palavra, aquela tendo sido escrita: "Completamente- tragada foi a morte para dentro da vitória". Is 25:8
I Coríntios 15: 54 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1096
gínomai
γίνομαι
o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
(Belteshazzar)
Substantivo
G110
athanasía
ἀθανασία
()
G1125
gráphō
γράφω
Foi escrito
(it has been written)
Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1746
endýō
ἐνδύω
filho de Ismael e, mais provavelmente, o fundador da tribo ismaelita da Arábia n pr loc
(and Dumah)
Substantivo
G2288
thánatos
θάνατος
a morte do corpo
(of death)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2349
thnētós
θνητός
()
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2666
katapínō
καταπίνω
tomar, engolir
(swallowing)
Verbo - Atual Parente Ativo - Vocativo Masculino Masculino
G3056
lógos
λόγος
do ato de falar
(on account)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3534
nîkos
νῖκος
vitória
(victory)
Substantivo - neutro acusativo singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G5119
tóte
τότε
então
(Then)
Advérbio
G5349
phthartós
φθαρτός
()
G861
aphtharsía
ἀφθαρσία
incorrupção, perpetuidade, eternidade
(immortality)
Substantivo - feminino acusativo singular


γίνομαι


(G1096)
gínomai (ghin'-om-ahee)

1096 γινομαι ginomai

prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

  1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
  2. tornar-se, i.e. acontecer
    1. de eventos
  3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
    1. de homens que se apresentam em público
  4. ser feito, ocorrer
    1. de milagres, acontecer, realizar-se
  5. tornar-se, ser feito

ἀθανασία


(G110)
athanasía (ath-an-as-ee'-ah)

110 αθανασια athanasia

de um composto de 1 (como partícula negativa) e 2288; TDNT - 3:22,312; n f

  1. eternidade, imortalidade

γράφω


(G1125)
gráphō (graf'-o)

1125 γραφω grapho

palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

  1. escrever, com referência à forma das letras
    1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
  2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
    1. expressar em caracteres escritos
    2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
    3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
    4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
  3. preencher com a escrita
  4. esboçar através da escrita, compor

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐνδύω


(G1746)
endýō (en-doo'-o)

1746 ενδυοω enduo

de 1722 e 1416 (no sentido de entrar em uma veste) TDNT - 2:319,192; v

  1. entrar numa (roupa), vestir, vestir-se

θάνατος


(G2288)
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


θνητός


(G2349)
thnētós (thnay-tos')

2349 θνητος thnetos

de 2348; TDNT - 3:21,312; adj

  1. sujeito à morte, mortal

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταπίνω


(G2666)
katapínō (kat-ap-ee'-no)

2666 καταπινω katapino

de 2596 e 4095; TDNT - 6:158,841; v

tomar, engolir

devorar

tragar, destruir


λόγος


(G3056)
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


νῖκος


(G3534)
nîkos (nee'-kos)

3534 νικος nikos

de 3529; TDNT - 4:942,634; n n

vitória

conquistar completamente



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

τότε


(G5119)
tóte (tot'-eh)

5119 τοτε tote

do (neutro de) 3588 e 3753; adv

então

naquele tempo


φθαρτός


(G5349)
phthartós (fthar-tos')

5349 φθαρτος phthartos

de 5351; TDNT - 9:93,1259; adj

  1. corruptível, que perece

ἀφθαρσία


(G861)
aphtharsía (af-thar-see'-ah)

861 αφθαρσια aphtharsia

de 862; TDNT - 9:93,1259; n f

  1. incorrupção, perpetuidade, eternidade
  2. pureza, sinceridade, incorruto