Enciclopédia de II Coríntios 6:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 6: 2

Versão Versículo
ARA (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação);
ARC (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação: eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.)
TB (porque ele diz:
BGB λέγει γάρ· Καιρῷ δεκτῷ ἐπήκουσά σου καὶ ἐν ἡμέρᾳ σωτηρίας ἐβοήθησά σοι· ἰδοὺ νῦν καιρὸς εὐπρόσδεκτος, ἰδοὺ νῦν ἡμέρα σωτηρίας·
BKJ (Porque ele diz: Em tempo aceitável tenho ouvido, e em dia de salvação tenho socorrido. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação).
LTT (Porque diz Ele: "Em tempo aceitável te ouvi, e no dia da salvação te socorri. Eis aqui, agora é o tempo agradavelmente- aceitável! Eis aqui, agora é o dia da salvação!"). Is 49:8
BJ2 Pois ele diz: No tempo favorável, eu te ouvi. E no dia da salvação vim em teu auxílio. Eis agora o tempo favorável por excelência. Eis agora o dia da salvação.[b]
VULG Ait enim : Tempore accepto exaudivi te, et in die salutis adjuvi te. Ecce nunc tempus acceptabile, ecce nunc dies salutis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 6:2

Isaías 49:8 Assim diz o Senhor: No tempo favorável, te ouvi e, no dia da salvação, te ajudei, e te guardarei, e te darei por concerto do povo, para restaurares a terra e lhe dares em herança as herdades assoladas;
Isaías 61:2 a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
Ezequiel 16:8 E, passando eu por ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a ourela do meu manto e cobri a tua nudez; e dei-te juramento e entrei em concerto contigo, diz o Senhor Jeová, e tu ficaste sendo minha.
Lucas 4:19 a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em 5liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
Lucas 19:42 dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.
Hebreus 3:7 Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz,
Hebreus 3:13 Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.
Hebreus 4:7 determina, outra vez, um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

2co 6:2
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 150
Página: 316
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“… eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” — PAULO (2Cor 6:2)


Há também uma sinonímia para as estâncias da vida e oportunidades da alma.

Todas as circunstâncias significam ocasiões para o cultivo de valores do espírito, como sejam:

saúde — edificação;

moléstia — aprimoramento;

juventude — preparo;

madureza — juízo;

prosperidade — construção;

penúria — diligência;

êxito — serviço;

fracasso — experiência;

direção — exemplo;

subalternidade — cooperação;

regozijo — prudência;

tristeza — coragem;

liberdade — disciplina;

compromisso — fidelidade;

casamento — aprendizado;

celibato — abnegação;

trabalho — dever;

repouso — proveito.

As mais diversas situações do cotidiano expressam a vinda de momento adequado para que venhamos a realizar o melhor.

Não te ponhas, assim, a aguardar o futuro para atender à procura da verdade e à lavoura do bem.

O apóstolo Paulo, profundo conhecedor das necessidades humanas, indica acertadamente o tempo da elevação espiritual como sendo sempre “agora”.




(Reformador, dezembro 1963, página 266)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 6:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 35
CARLOS TORRES PASTORINO
Mt. 5:20-26

21. Ouvistes o que foi dito aos antigos: "não matarás" e "quem matar, estará sujeito ao julgamento".


22. Mas eu vos digo que todo o que se magoa contra seu irmão, estará sujeito a julgamento; e quem chamar seu irmão "tolo", estará sujeito ao tribunal; e quem chamá-lo "louco", estará sujeito ao vale dos gemidos de fogo.


23. Se estiveres, pois, apresentando tua oferta no altar e aí te lembrarás de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,


24. deixa ali tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão e depois vem apresentar tua oferta.


25. Sê benevolente depressa com teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não suceda que o adversário te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão;


26. em verdade te digo, que não sairás dali até pagares o último centavo.


LC 12:54-59


54. Disse também à multidão: quando vedes aparecer uma nuvem no poente, logo dizeis que vem chuva, e assim acontece;


55. e quando vedes soprar o vento sul, dizes que haverá calor, e assim ocorre.


56. Hipócritas, sabeis distinguir o aspecto da terra e do céu; como então não distinguis esta época?


57. Por que não discernis também por vós mesmos o que é justo?


58. Quando pois vais com teu adversário ao magistrado, fazei o possível para, no caminho, te livrares dele; para que não suceda que ele te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e o oficial te lançará na prisão.


59. Digo-te que não sairás dali até pagares o último centavo.


A partir deste ponto, encontramos a confirmação prática do sentido do versículo 17 deste capítulo, em que Jesus afirma "ter vindo para aperfeiçoar a lei". São cinco oposições entre as palavras da Torah e os ensinamentos mais elevados e rigorosos de Jesus.


Onde, por exemplo, a lei proíbe apenas "matar", supondo-se digno de castigo só a interrupção da vida física, Jesus esclarece que o homicídio moral é tão ou mais grave do que aquele, e portanto passível de resgate doloroso.


Para melhor esclarecimento do assunto, é feita uma divisão em três graus, caminhando-se do menor ao maior até o clímax, pois Jesus nem admite, sequer, a hipótese de homicídio físico.


1. º o desgosto ou mágoa, correspondente ao grego horgizómenos, que é simples movimento íntimo de ressentimento, sem repercussão nenhuma exterior;


2. º o aborrecimento que se exterioriza numa injúria, embora leve, chamando-se a criatura de "tola" (em hebraico "raca", isto é reiga, ou reigah, que significa "cabeça ôca"), numa demonstração de desprezo;


3. º a zanga que se exterioriza com uma ofensa grave e caluniosa, em que se classifica a pessoa de "louca" (hebraico "moreh", grego môrós), com isso causando prejuízos morais graves, pelo desprestígio de irresponsabilidade a ela atribuída sem base na verdade dos fatos.


A cada uma dessas gradações corresponde um tipo diferente de condenação:

1. º - sujeito a julgamento simples;


2. º - sujeito a julgamento do Sinédrio (da autoridade);


3. º - sujeito ao "vale dos gemidos", para ser purificado pelo fogo.


Quanto à palavra "geena", que traduzimos por "vale dos gemidos", nós a explicaremos no fim deste capítulo.


Compreendemos assim que:

1. º - quem se magoa, permanecendo ressentido sem perdoar (sem esquecer a ofensa), embora fique calado, perde a sintonia interna com Deus que é Amor; como, porém, o movimenta é puramente íntimo, ele é culpado perante sua consciência apenas, estando sujeito ao resgate de um carma estritamente pessoal;


2. º - quem se ofende com algo e se destempera, dando ao adversário epítetos de desprezo (tolo, cabeça ôca), fica inculpado perante o tribunal da comunidade (sinédrio), porque adquiriu carma grupal, já que sua ação feriu outra pessoa;


3. º - quem se ofende e, exteriorizando sua ira, atribui ao adversário epítetos caluniosos (louco, maluco), se torna culpado perante o tribunal geral, porque a calúnia espalhada não mais pode ser desfeita, e o prejuízo causado não consegue ser remediado; foi, pois, adquirido carma coletivo, sendo ele o respons ável pelo que disse, pelos prejuízos que causou, e por todos os julgamentos errôneos daqueles que o ouviram e nele acreditaram. Esse carma coletivo, para ser resgatado, tem que passar pelo fogo permanente das dores, que jamais se apaga no "vale dos gemidos" (o planeta Terra, também chamado" vale de lágrimas").


Os versículos seguintes contêm uma hipérbole para demonstrar a superioridade do amor. Figura Jesus estar já alguém no altar, a oferecer sua oblata, quando se recorda de que seu irmão tem uma queixa contra ele. Para salientar quanto o amor é superior aos sacrifícios (cfr. Os. 6:6), diz Jesus que deixe ali sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão. Mostra-nos isso que a adoração e mesmo a oração não têm efeito, se não estamos vibrando na frequência do amor.


Por isso continua ensinando-nos que jamais devemos levar nossas questões diante dos tribunais, para reclamar nossos direitos ("onde começa o direito, acaba o amor", escreveu Pietro Ubaldi). Nem devemos permitir que alguém vá aos tribunais contra nós: reconciliemo-nos, ainda que perdendo aparentemente, pois o lucro espiritual será demais compensador. Se alguém tem queixa, vamos a ele e cedamos tudo, contanto que mantenhamos nossa paz na sintonia do amor.


Olhando sob o ponto de vista espiritual, é melhor reconciliar-nos "enquanto estamos no caminho com ele". A expressão "no caminho" exprime claramente o que hoje diríamos "enquanto estamos reencarnados com ele na Terra". Baste confrontar: "Sabemos que se a nossa casa terrestre desta tenda de viagem for desfeita temos de Deus um edifício, casa dão feita por mãos, eterna, nos céus" (2CO 5:1);" Andai com sabedoria com os que estão de fora, remindo o tempo" (CL 4:5); "exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama hoje" (HB 3:13); "se invocais como Pai Aquele que, sem se deixar levar de respeitos humanos, julga segundo a obra de cada um, vivei sem temor durante o tempo de vossa peregrinação" (1PE 1:17); "tenho por justo, enquanto estou nesta tenda de viagem, despertar-vos com recordações, sabendo que brevemente hei de deixar esta tenda de viagem"

(2PE 1:13-14); e ainda, embora mais veladamente 2CO 3:12-18 e 2CO 6:1-3; HB 4:1-3; HB 8:7; HB 12:11-13; 1 Pe. 5:9. Além disso, a própria denominação da comunidade dos cristãos nos primeiros tempos (os mais legítimos porque mais próximos à fonte) confirma esta interpretação, pois eles se classificavam com "os do Caminho" (cfr. AT 9:2); só mais tarde, em Antióquia, passaram a ser conhecidos como "crist ãos", isto é, seguidores de Cristo.


Tudo isso - vem a advertência muito séria e severa - para que não sejamos entregues ao juiz (nossa consciência liberta, nosso Eu profundo) que nos manterá "na prisão", ou seja, no corpo (nas sucessivas encarnações), das quais não nos libertaremos enquanto não tivermos pago o último centavo. Enquanto não for resgatado todo o carma, não sairemos da roda das reencarnações, a que os hebreus chamava gilgal e os hindus samsara.


O texto de Lucas aparece em outro contexto, mas o ensinamento é o mesmo. O exemplo é tirado da facilidade que tem o povo de conhecer com antecedência o tempo que haverá. A nuvem no poente denota chuva e o vento do sul (realmente do sudoeste, o siroco, em grego notos traz o calor do norte áfricano.


No entanto, não sabem conhecer a vida espiritual. Vem depois a mesma advertência que em Mateus, a respeito da reconciliação com os adversários, enquanto encarnados com eles. Sabemos que os adversários reencarnam, quase sempre, como parentes próximos, afim de que a reconciliação seja mais fácil pelas ligações sanguíneas. A aproximação dos adversários na reencarnação, como pais, filhos, irmãos é automática: o ódio une tanto quanto o amor, porque o pensamento de quem odeia, como o de quem ama, se fixa morbidamente nos seres amados ou odiados; e sabemos que o pensamento é força que une sintonicamente. Disso se prevalece a Lei para provocar as reconciliações, enquanto os seres estão com o véu do esquecimento a recobrir as causas desse ódio passado.


A individualidade esclarece bem as personalidades, de que o estado atual em que se encontram é um simples e ilusório percurso de viagem, e que não convém brigar durante esse caminho transitório.


Muito ao contrário: deve ser aproveitada essa caminhada rápida para uma reconciliação plena com todos os adversários, enquanto o olvido das causas nos amortece a dor dos efeitos.


Quem não souber valer-se desse ensejo e, ao revés, continuar a alimentar separações e contendas, aumentando os débitos, permanecerá na prisão até resgatar seu carma de modo integral.


Então, avisa a individualidade às criaturas: sejam inteligentes, espertas. Aprendam a conhecer o resultado das ações, assim como já perceberam a constância dos sinais que precedem as chuvas e o calor.


No trecho, aprendemos, outrossim, que o ciclo reencarnatório é, como dizia Platão, um "ciclo fatal" (kyklos ananke) que nos prende como em cadeias, até ser cobrado o último centavo. A Lei é inflexível e não há preces nem devoções que o diminuam. A "Misericórdia" manifesta-se de outro modo: é dandonos oportunidades novas e repetidas, de realizarmos pagamentos, isto é, concedendo-nos novas encarnações (cfr. Pietro Ubaldi, "Queda e Salvação", pág. 61).


O único meio de resgatarmos mais depressa é dedicar-nos ao serviço, por amor ao próximo. Daí a pregação intensa que é feita do valor da "caridade" ("Fora da caridade não há salvação", escreveu A.


Kardec).


GEENA


A palavra geena que aparece nas traduções vulgares do Evangelho, e que traduzimos por "vale dos gemidos", É, empregada sete (7) vezes em Mateus (5:22, 29, 30; 10:28:18:9; 23:15, 33); três (3) vezes em Marcos (9:43,45,47); uma vez em Lucas (Lucas 12:5) e uma vez em Tiago (Tiago 3:6). Nunca a encontramos em João nem em Paulo.


Nome antiquíssimo, já aparece no Velho Testamento desde Josué. São três as formas de empregá-lo: a) gê ben Hinnom (vale do filho de Hinnom) em Josué 15:8a: 18. 16a: 2CR. 28:3; 33:6; JR 7:31, JR 7:32:19:2, 6; e 32 : 35.


b) gê benê Hinnom (vale dos filhas de Hinnom) em 2. ° Sam. 23:10.


c) gé Hinnom (vale de Hinnom) em Josué 15. 8b; 18. 16b e Neemias 11:30.


Era tão conhecido, que Jeremias se limita, em 2:23, a chamá-lo "o vale" (haggê).


Quanto ao significado da palavra Hinnom há discussão. Afasta-se, de modo geral, a hipótese de um nome próprio, pois jamais se conheceu alguém com esse apelativo. O sentido mais aceito para esse termo é o atribuído por Gesenius-Bull ("Handwoerkerburh") que a faz derivar da raiz árabe (1) (hanna), que significa "gemer"; Strack Billerbeck (Comentário do Novo Testamento segundo o Talmud e o Midrasch", tomo 4. º pág. 1030:1031) acata essa etimologia, embora classificando-a de "popular". Nesse caso (2) (hinnom) significa "gemidos, lamentações". E no Midrasch de Rabi Tanchuma (texto B, §

2. º, 8. º) lemos: "que signifíca Hinnom (3) ? que os padres idólatras diziam a Moloch, quando uma crian ça gemia (4): possa isso dar-te prazer, possa isso ser-te agradável".


Na tradução dos LXX encontramos as trancrições: φάραγγα’Ονάµ (JS 15:8a); νάπης (Σ) ονναµ (JS 18:16a), onde evidentemente o sigma entrou no lugar do espírito rude: e γαίεννα (γαί όννόµ, no códex A), em jos. 18:16b.
No aramaico dizia-se gê Hinnam (5), que passou para o grego γέεννα, com a queda do m final, como também ocorreu em Μαρία de (6) (Mireiam).

Tratava-se de um vale verdejante e ameno, sempre verde mesmo quando em volta todas as árvores ressecavam pelo calor. Aí estava construído o "altar" de Moloch (ou Melek), onde eram queimadas vivas as crianças, para aplacar essa terrível "divindade" (espírito atrasado).


Os próprios reis hebreus Manassés e seu filho Acaz aí queimaram seus próprios filhos (2. º Sam. 21:6).


Contra esse costume desumano, Jeremiais protesta revoltado. O rei Josias destruiu o local do culto, fazendo dele depósito de lixo de Jerusalém e monturo onde se lançavam os cadáveres de animais, sendo tudo queimado para não empestiar as redondezas. Mas logo após a morte de Josias, o culto foi restabelecido no mesmo vale (2. º Sam. 23:29, 30, 32, 37 e JR 11:9, JR 11:10).


Também Ezequiel 20:30-3 ameaça os israelitas por essas crueldades inomináveis. Os apócrifos atribuem a esse vale o símbolo do castigo dos maus.


A ideia tomou corpo, passando o "vale dos gemidos" a simbolizar "o castigo que purifica os pecadores".


E como tal, representava a terra, como se pode ver ainda hoje na antiquíssima prece "Salve Rainha", onde a Terra é chamada "vale de lágrimas".


A escola de Chammai admitia a "geena" como purificação através do fogo, donde sairiam os espíritos para juntar-se aos justos, como lemos numa baraítha do Tratado Rosch Haschana (16b,34). Hillel tende mais para a misericórdia, pois na mesma baraítha se lê: "os discípulos de Hillel dizem que O que é grande em misericórdia inclina a balança para a misericórdia, isto é, introduz os medíocres na vida do mundo futuro" (ou seja, fá-los reencarnar).


Essa a tradição rabínica (e provavelmente popular) na época de Jesus, e daí tê-la o Mestre aproveitado para dar a seus discípulos a ideia da purificação dos erros cometidos através "do fogo do vale dos gemidos", no mesmo sentido: o "fogo" da lei que desgasta as impurezas nas dores porque a humanidade passa, enquanto "no caminho" através deste "vale dos gemidos".



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
c) A vida de um apóstolo (2Co 6:1-10). A divisão dos capítulos aqui é bastante arbitrária. Paulo ainda está defendendo o caráter do seu ministério do ponto de vista da sua condu-ta e das suas experiências como um embaixador de Cristo.

O pensamento de 2Co 5:20 se conclui quando Paulo, com base na sua mensagem (5.21), exorta urgentemente os fracos crentes coríntios a não receberem' a graça de Deus em vão (6.1). O seu medo é que eles não permitam que a salvação de Deus em Cristo real-mente produza o fruto desejado de um caminhar santo — uma vida que responda adequa-damente à morte de Cristo (2Co 5:14-15), e que possa enfrentar o juízo sem ter do que se envergonhar (2Co 5:10; cf. 1 Co 3:10-15). O novo relacionamento com Deus, que nasceu atra-vés de Cristo, não se mantém automaticamente. Assim, eles são instigados a não "abrir mão dele por nada" (NEB). Paulo faz o seu apelo aos que estão cooperando com Deus (5.18, 20; 1 Co 3.9). Beardslee conclui que o apóstolo é muito cauteloso ao falar de Deus e do homem como trabalhando juntos. Ele sugere que "seria mais verdadeiro para o pensamento de Paulo dizer que todo trabalho humano real é um trabalho de Deus, do que dizer que Deus e o homem trabalham juntos".1" Isto está de acordo com a declaração de Isaías 26:12 — "Senhor... tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras".

O versículo 2 é um parênteses que revela uma das suposições fundamentais do evan-gelho de Paulo; a urgência do seu apelo é reforçada pela interjeição de Isaías 49:8. Ali, o Servo do Senhor tem a promessa de ajuda no dia em que a salvação for oferecida aos gentios (Is 49:1-12). Aos seus leitores, portanto, Paulo anuncia: eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação (2). O que os coríntios sentiram por meio da proclamação do apóstolo foi o verdadeiro cumprimento dessa profecia. A ação salvífica final de Deus está tendo lugar no presente; as últimas coisas não são mais um evento distante. Hoje é o tempo aceitável por Deus para que os homens participem livremente da sua reconciliação em Cristo: "O tempo do diabo é sempre o amanhã; o tempo de Deus é sempre o hoje"."'

A exortação de Paulo e dos seus colaboradores não é incoerente com a qualidade das suas vidas. Dando (3) e tornando-nos (4) são particípios coordenados com "cooperando" (1). A consciência do apóstolo está limpa, pois ele sempre procura "não dar escândalo em coisa alguma" (NASB), para que o seu ministério não seja censurado. Nenhuma cau-sa real para a rejeição da sua mensagem pode ser encontrada na sua conduta. Este é o caráter do ministério cristão.

Mas como os seus caluniadores coríntios aparentemente sentiram que a honra da indicação feita por Deus significava sucesso e proeminência, Paulo teve que ressaltar que até mesmo os seus sofrimentos eram demonstrações da autenticidade do seu apostolado (4-5).' Em tudo — possivelmente em todas as ocasiões — Paulo e seus compa-nheiros de trabalho se tornavam recomendáveis (dignos de elogio, cf. 2Co 3:1-4.2; 5,12) como ministros (servos; cf. 2Co 6:4; Mt 20:26; Mac 10,43) de Deus. Redpath sugere que todas as condições mencionadas em 4-10 "fornecem uma plataforma para a exibição da graça de Deus" na vida dos seus servos."'

Paulo recomenda o seu ministério, primeiramente, na muita paciência ("gran-de persistência", RSV). Esta qualidade, muita ressaltada por Jesus (Mt 10:22-14.13; Lc 8:15-21.
19) e certamente significativa para Paulo (2Co 1:6-11:23-30; Rm 5:3-1 Tes 1.3), coloca-se no topo de três grupos de provações. O primeiro grupo, no versículo 4, apresenta os sofrimentos de Paulo em termos gerais. Eles podem se referir àquelas dificuldades que são independentes do agente humano, e incluem aflições (cf. 2Co 1:3-10; 2.4; 4.8, 17; Atos 14:22-20.23), todas as experiências de pressão física, mental ou espiritual que talvez possam ser evitadas; necessidades ("privações", NEB), que não possam ser evitadas; e angústias ("dilemas", NEB, 4.8), das quais não é possível escapar.

O segundo trio (5) especifica os sofrimentos em particular que são infligidos pelos homens. Paulo se esforça para recomendar a si mesmo como um servo fiel 'de Deus, "mostrando a suprema paciência entre" (Bruce) açoites (2Co 11:23; Atos 16:23), prisões (2Co 11:23; Atos 16:23-24) e tumultos (Atos 13:50-14.19; 16.19; 19.29; 21.30). O terceiro trio consiste daquelas disciplinas que ele impôs a si mesmo para a proteção da sua missão: nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns. O grande apóstolo, para o bem do evangelho, freqüentemente:

1) se cansava até o ponto da exaustão,

2) diminuía as suas horas de descanso para dedicar mais tempo ao ministério da Palavra e à oração, e

3) negligencia-va as suas refeições quando o trabalho era urgente.

Tendo concluído com as nove condições que indicam a esfera da persistência, Paulo agora toma um novo fôlego. Ele enumera nove características espirituais, coordenadas com a virtude da pureza, que Deus o capacitou a demonstrar como um ministro de Cristo (6-7). O apóstolo manteve pura a sua vida e os seus motivos verdadeiros. Ele possuía a ciência do que Deus tinha feito em Jesus Cristo (cf. 2Co 8:7-11.6; 1 Co 2:6-16) tanto na sua própria vida quanto nas suas implicações para todos os homens. Ele tinha a longanimidade, em que poderia suportar os ferimentos, os insultos, a teimosia e a estupidez das pessoas sem ira nem vingança (cf. Cl 3:12). Mas além da persistência, ele era complacentemente bondoso e tolerante nas suas relações com tais pessoas (cf. Lc 6:35-1 Co 13.4; G1 5.22). O Espírito Santo, que é a própria dinâmica de todas as virtudes de Paulo, estava sendo demonstrado no seu ministério 1Co 2:4-1 Tes 1.5). O fruto básico do Espírito, que é o amor genuíno (cf. Rm 12:9-1 Tm 1.5; 1 Pe 1.22), reflete a própria atitude de Cristo (cf. 2Co 5:14-1 Co 13 1:13) na vida do apóstolo.

A palavra da verdade (genitivo objetivo) se refere à proclamação que Paulo faz da verdade do evangelho (cf. 2Co 5:19; Ef 1:13; Cl 1:5). Tudo isto ele fez no (en) poder de Deus (cf. 2Co 4:7-11; 12:9-11; 1 Co 2:3-7). O seu ministério é a própria atividade de Deus (2Co 5:20). Com uma mudança nas preposições (dia substituindo a en de 4- - 7a) Paulo afirma que as suas armas (cf. 10,4) fazem parte da armadura (cf. Is 59:17; Rm 13:12; Ef 6:13-17; 1 Tes 5,8) "que a divina justiça provê" (5.21; cf. Rm 6:13)." Dos recursos do seu relacionamen-to com Deus ele está plenamente equipado tanto com armas ofensivas quanto defensi-vas. Pois à sua direita ele tem a "espada do Espírito" (Ef 6:17), e à sua esquerda, "o escudo da fé" (Ef 6:16).

A seguir vem uma lista de nove condições contrastantes que Paulo sofre com alegria pelo bem do seu chamado (8-10). Este é o terceiro intercâmbio de experiências opostas em Cristo que ele relaciona na carta (2Co 1:3-7; 4:7-12).2" O mesmo paradoxo de humilhação e glória que caracterizou a carreira de Jesus é parte integrante do ministério de Paulo. Isto já está evidente no contraste entre os versículos 4:5-6-7. Os primeiros quatro pares (8- - 9a) apresentam as maneiras como Paulo é considerado por diversas pessoas:

Por honra

e desonra,

por infâmia

e por boa fama,

como" enganadores

e sendo verdadeiros;

como desconhecidos,

mas sendo bem conhecidos;

Os últimos cinco pares (9b-10) apresentam os fatos reais da existência ministerial do apóstolo em relação a Jesus Cristo. Esta relação era um estado de coisas "determina-das pela crucificação e ressurreição, e pela posição subordinada deliberadamente assu-mida pelo Cristo exaltado".' Na verdade, Paulo vive:

como morrendo como castigados como contristados, como pobres, como nada tendo

e eis que vivemos;"

e não mortos;2"

mas sempre alegres;

mas enriquecendo a muitos;"

e possuindo tudo.

Assim, como um ministro da reconciliação de Deus em Cristo, Paulo pode exortar os coríntios por duas razões, a fim de não frustrar a graça de Deus nas suas vidas. Em primeiro lugar, está o fato de que o seu ministério é Deus verdadeiramente trabalhando na ação redentora do último dia (1-2). Em segundo lugar, a qualidade da sua vida de serviço não impede a aceitação da graça de Deus (3). Antes, a vida de Paulo exibe aquela graça
a) ao suportar diversas provações, 4-5; b) manifestando as verdadeiras caracterís-ticas do novo homem em Cristo, 6-7; e c) através de um ministério que compartilha o paradoxo da própria vida de Jesus, 8-10.

A essência da tarefa de Paulo como apóstolo é o ministério da reconciliação (2Co 5:11-6.10). É uma missão

1) cujos motivos são encontrados no ato de Deus em Cristo, 2Co 5:11-15;
2) cuja perspectiva é o ato de Deus em Cristo, 2Co 5:16-21; e

3) cuja conduta participa da natureza do ato de Deus em Cristo, 2Co 6:1-10.

Examinando rapidamente a caracterização que Paulo faz do seu ministério (2Co 3:1-6.10), é evidente que ele defende o seu trabalho pela natureza da mensagem que lhe foi confiada, e experimentada pelos coríntios:

1) O seu ministério é primordialmente do Espírito, devido à obra do Espírito Santo, 2Co 3:1-4.6;


2) isto é possível porque tudo o que Paulo suporta por amor a Jesus é a morte de Jesus, que libera o Espírito Santo aos seus ouvintes – a vida ressurrecta de Jesus, da qual Paulo irá compartilhar plenamente no futuro, 2Co 4:7-5.10;


3) mas as duas condições só são verdadeiras pelo fato de o ministério de Paulo consistir do ato de reconciliação de Deus, em Cristo, para o mundo, 2Co 5:11-6.10.

C. PAULO CONFIA NA 1GREJA, 2Co 6:11-7.16

Paulo conclui a caracterização do seu ministério, e as implicações da integridade da sua atitude em relação aos seus convertidos. Ele retoma diretamente o tema do seu relacionamento com os coríntios. O seu apelo a eles está baseado na atitude "Grande é a ousadia da minha fala para convosco" (7.4; cf. 2Co 7:16). Ele interrompe, por alguma razão, o chamado para a afeição renovada (2Co 6:1-7.
4) com uma exortação a uma vida separada (2Co 6:14-7.1). A seção termina com uma consideração acerca do papel desempenhado por Tito na reconciliação de Paulo com a igreja de Corinto (2Co 7:2-16; cf. 2Co 2:12-13).

1. Um apelo à comunhão (6:11-13)

O apóstolo está surpreso consigo mesmo por ter falado tão francamente aos coríntios sobre a essência da sua vida como apóstolo. Portanto, ele tenta tirar proveito do signifi-cado desta sua sinceridade para com eles.
Paulo estava profundamente afetado por aquilo que ele tinha acabado de ditar, e de uma maneira rara ele se dirige aos seus convertidos diretamente: Ó coríntios (11; cf. Gl 3:1; Fp 4:15). A nossa boca está aberta – ele disse livremente; este fato deveria ser para eles uma evidência de que o coração do apóstolo também estava dilatado (aberto) 212 a eles (cf. Sl 119:32). Tal expressão espontânea, desinibida, só poderia fluir de um coração carinhoso e confiante: "Do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mt 12:34).

Não há restrições nem limitações de sentimentos em Paulo. Qualquer barreira para intimidar a comunhão estará nos sentimentos dos coríntios: mas estais estreitados nos vossos próprios afetos (12). Como coração (kardia), o termo afetos (splachnois) é usado para denotar o local das emoções. A referência aos órgãos vitais – coração, fígado e pulmões – tem a finalidade de fazer uma diferenciação em relação aos órgãos inferio-res. Os coríntios é que estão presos nos seus afetos.

Assim, falando a eles como a seus filhos (13) na fé (cf. 1 Co 4.14, 17; Gl 4:19-1 Tm 1.2, 18; 2 Tm 1.2; 2.1; Tt 1:4), ele apela para uma recompensa disso – uma "justa retribuição" (NASB). Eles também deveriam dilatar-se no seu amor e na sua franqueza para com o apóstolo, por ele ser o seu pai espiritual.

O fato de o apóstolo, por meio da sua linguagem (2Co 2:14-6.10), ter expressado com os seus lábios aquilo que estava em seu coração,

1) indica como era grande o seu amor por eles, e

2) fornece uma motivação adequada para que eles removam todas as mesquinhari-as da sua atitude em relação a ele. Deve haver esta sinceridade em amor e esta confiança entre o ministro e o povo, para que a graça de Deus opere com liberdade entre o povo.

2. Uma Exortação a Uma Vida Santificada (2Co 6:14-7.
1)

Abruptamente, depois da explosão de afeto do coração do apóstolo, vem um apelo para uma separação ética radical da igreja do seu ambiente pagão. Kling sugere que "é a verdadeira natureza de um amor tão ardente, tão momentâneo, e agora tocado com um pouco de ciúme, que faz estas transições súbitas".213 A necessidade da separação está na própria natureza da igreja como o templo e a família de Deus. O caráter ético da igreja deve "ser marcado, não por regras exteriores, mas pela pureza interior".'

Paulo pode estar ligando a sua exortação de 2Co 6:17-2Co 7.1 a este apelo para "não receber a graça de Deus em vão" (6.1). É um chamado para que os coríntios não se prendam a um jugo desigual com os infiéis (14). O tema de ambos é a santidade da vida que deve resultar da recepção da palavra de reconciliação (2Co 5:20-21). O apóstolo sem dúvida está usando como imagem as proibições do Antigo Testamento contra "lavrar com boi e ju-mento" (Dt 22:10), e contra o cruzamento de animais de diferentes espécies (Lv 19:19). Incluídos na metáfora estão o casamento 1Co 7:12-15) e pelo menos todos os problemas éticos de que se tratou na primeira carta aos coríntios (2Co 6:5-10; 10.14; 14.24). O chamado tem a finalidade de evitar estes relacionamentos íntimos com os pagãos que comprome-tem a coerência cristã no culto e na ética (cf. 1 Co 5:9-13). Não se pretende nenhuma exclusividade farisaica. Com a finalidade de ganhar almas, Paulo procurava se adequar ao padrão de cultura em que ele se encontrava 1Co 9:19-23) – mas não às custas da integridade da fé cristã e dos seus padrões morais.

Com a retórica de um pregador, Paulo reforça a sua proibição com uma série de perguntas antitéticas. As quatro primeiras (14-15) estão dispostas em pares e a última pergunta conclui a série e afirma a premissa do que vem a seguir.' A incoerência é total entre a justiça do cristão (2Co 5:21) e a injustiça (lit., "ilegalidade") do pagão (cf. Sl 45:7; Hb 1:9). O contraste está entre o reino da luz e o das trevas (cf. 2Co 4:6; Ef 5:7-11). A segunda série de contrastes é mais concreta e pessoal; primeiramente os líderes dos dois reinos, Cristo e Beijar' são contrastados, depois o fiel com o infiel. Não existe sociedade (metoche), nem comunhão (koinonia), nem concórdia (symphonesis) – absolutamente nada "em comum" (RSV) entre o que é peculiar aos respectivos reinos.

A última pergunta antitética é: E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? (16) Paulo apela ao rompimento completo do judaísmo com a idolatria (cf. Rm 2:22), que os crentes gentios devem imitar (cf. Atos 15:20-1 Co 6.9; 10.14; 1 Ts 1.9). Eles devem efetuar esta ruptura porque a igreja' é o templo do Deus vivente. O termo templo (naos) se refere ao santuário interno onde a Presença Divina estava localiza-da, como distinção de toda a área do templo (hieron). Paulo demonstra o que ele quer dizer com uma citação do Antigo Testamento que combina Levítico 26:11-13 e Ezequiel 37:26-27, descrevendo a presença de Deus como seu povo e o seu concerto com eles?' A igreja é agora o povo de Deus, e a ela pertencem todas as promessas do Antigo Testa-mento. A idolatria e a corrupção moral resultante dela são, desta forma, irreconciliá-veis com a vida da igreja.

A igreja do Novo Testamento como o templo de Deus é uma imagem familiar 1Co 3:16-17; Ef 2:20-22), relacionada com a igreja como o corpo de Cristo. Nós vimos isto em 2Co 5:14. Também vimos ali que o uso de Paulo estava relacionado com o próprio uso feito por Jesus de "templo" como o seu corpo, o qual ressuscitaria (Jo 2:21; cf. Atos 6:13-7.48; 17.24).

Os cristãos do Novo Testamento são construídos como "casa espiritual e sacerdócio san-to, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo" (1 Pe 2.5). A resposta ética do cristão é encarada como "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rm 12:1). Desta maneira, segundo as palavras de Robertson, antecipando 7.1: "A santificação cris-tã... nada mais é que apresentar o homem inteiro como um sacrifício a Cristo".

Até mesmo a conclusão óbvia (17-18) pode ser expressa em citações das Escritu-ras. No versículo 17, Paulo combina 1saías 52.11 e Ezequiel 20:34, onde os judeus da Babilônia são tirados do exílio (cf. Jr 51:45; Ap 18:4). O versículo 18 é II Samuel 7:8-14, com alguns reflexos de Isaías 43:6 (cf. Jr 3:19; Os 1:10-2.1). A ruptura deve ser decisi-va, pois os tempos são aoristos: saí... apartai-vos... não toqueis. A promessa de que Deus os "receberá" é igualmente decisiva. Eles são agora a família de Deus, e podem precisar deixar as suas próprias casas e famílias (cf. Mt 10:34-37). O termo filhas é acrescentado por Paulo ao texto do Antigo Testamento, refletindo talvez a nova dignidade das mulheres em Cristo. Senhor Todo-poderoso, usado somente aqui e no livro de Apocalipse (Ap 1:8-4.8; 11.17; 15.3; 16.7; 19.6; 21.22), transmite a confiança no poder de Deus para cumprir as suas promessas.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 versículo 2
Is 49:8.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
*

6:1

a que não recebais em vão. Se os coríntios permitissem que sua igreja fosse arrastada pelos "falsos apóstolos" (11.13), ou se se recusassem a purificar-se de "impureza, tanto da carne, como do espírito" (7.1), a vida deles iria glorificando a Deus menos e menos, e o evangelho que ouviram produziria fruto de pouca duração.

* 6:2

eis, agora, o dia da salvação. Quando Deus nos oferece livramento, é sábio responder imediatamente, antes que o oferecimento seja retirado. "Agora", em um sentido mais amplo, refere-se à era do evangelho, enquanto que, em um sentido específico, refere-se ao tempo quando um indivíduo ouviu o oferecimento da salvação divina.

* 6:6

Um verdadeiro ministro do evangelho é conhecido por sua linguagem pura, pela sua conduta pura, pelos seus motivos puros e pelo profundo amor que ele tem pelas pessoas.

no Espírito Santo. O poder do Espírito Santo evidenciava-se no ministério de Paulo, infundindo poder à sua pregação, convencendo os incrédulos do pecado (conforme Jo 16:8-11), ou conferindo aos crentes dons espirituais (1Co 12:7-11). Essa obra do Espírito Santo era outra maneira mediante a qual o ministério de Paulo era recomendado.

* 6:7

na palavra da verdade. Paulo jamais comprometerá a santidade da verdade, ou dirá uma mentira a fim de lograr algum alvo desejável.

no poder de Deus. Geralmente esse poder se manifestava para operar milagres, produzir alguma cura ou silenciar os inimigos (conforme At 14:3-9,10; 19.11,12; 20.10; 28.8,9; Rm 15:19).

pelas armas da justiça. Ou seja, todo o armamento que deve ser usado contra a oposição humana ou demoníaca (10.5,6; At 13:11-16.18; Ef 6:10-18).

* 6.8-10

Uma série de paradoxos novamente ilumina o contraste entre o ponto-de-vista deste mundo e o ponto-de-vista da era vindoura, um ponto-de-vista invisível para o olho natural, mas visto pelo olho da fé.

* 6:11

alarga-se o nosso coração. Paulo revela seus sentimentos internos mais nesta carta do que em qualquer outra. Seu "coração aberto" revela o amor dele por eles.

* 6:14

Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos. Paulo percebe uma realidade espiritual mais profunda na proibição contra o jugo desigual encontrado em Dt 22:10.

com os incrédulos. Os falsos apóstolos em Corinto afirmavam-se crentes, mas na realidade eram servos de Satanás (11.14,15). Aliar-se a eles seria distorcer toda a vida e o ministério da Igreja. A proibição contra ser posto em jugo desigual com os incrédulos deve ser considerada em situações em que um controle significativo sobre as próprias ações seria entregue voluntariamente a um incrédulo, mediante uma associação ou sociedade. Nem Paulo e nem o resto do Novo Testamento nos dizem para não termos qualquer associação com os incrédulos (Mc 2:15-17; 1Co 5:9,10). Mas somos instruídos a não nos pormos em "jugo desigual" com eles de tal modo que eles possam influenciar significativamente a direção e o resultado de nossas decisões morais e de nossas atividades espirituais.

* 6:15

o Maligno. Um dos nomes de Satanás.

* 6:16

nós somos santuário do Deus vivente. No Antigo Testamento, o lugar de habitação de Deus com seu povo era o tabernáculo e, mais tarde, tornou-se o templo erigido por Salomão. Quando Cristo veio, ele era, em si mesmo, o verdadeiro templo ou lugar de habitação de Deus (Mt 1:23; Jo 2:21; Cl 2:9). Agora, Deus Espírito Santo veio residir em nós, e, por essa razão, somos o novo santuário de Deus (1Co 6:19; 1Pe 2:5).

como ele próprio disse. A promessa veterotestamentária de que Deus habitaria entre o seu povo (citação paulina de Lv 26:11,12) transformou-se na promessa da nova aliança de que Deus viveria naqueles que confiassem em Cristo.

* 6:17

Esta citação é, principalmente, de Is 52:11 e Ez 20:34, embora a ordem das palavras tenha sido alterada. Estas ordens por serem distintas têm tudo a ver com os incrédulos (conforme o v. 14; note que Is 52:11 ordena a Israel que saia da Babilônia incrédula). Estes versículos não encorajam a separação dos crentes que defendem pontos-de-vista diferentes quanto a certas questões.

* 6:18

Ver 2Sm 7:14,27. Paulo combinou várias promessas do Antigo Testamento atinentes à presença e ao favor divinos, mas ele faz o cumprimento dessas promessas depender claramente dos crentes separarem-se da impureza moral. Desistir da contaminação moral e obter a presença do Deus vivo, em lugar da contaminação, é uma escolha sábia e desejável.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
6:1 Como puderam os crentes de Corinto pôr a um lado a mensagem de Deus ("receber em vão a graça de Deus")? Possivelmente duvidavam das palavras do Paulo, confundidos pelos falsos professores que ensinavam uma mensagem diferente. A gente ouviu a mensagem de Deus, mas não permitiram que afetasse o que diziam e faziam. Quantas vezes foi em vão, em seu caso, a mensagem de Deus?

6:2 Deus oferece salvação a todo mundo. Muita gente posterga sua decisão por Cristo, pensando que virão tempos melhores, mas podem perder a oportunidade para sempre. Não há tempo como o presente para receber o perdão de Deus. Não permita que algo lhe dificulte vir a Cristo.

6.3, 4 Em tudo o que fez, Paulo considerou o que comunicavam suas ações a respeito do Jesucristo. Se você for crente, é um ministro do Deus. Cada dia, os incrédulos o observam. Não permita que suas ações descuidadas e indisciplinadas sejam outra desculpa para que alguém rechace a Deus.

6:7 Vejam-se Rm 13:2; 2Co 10:3-5 e Ef 6:10-18 para obter maior informação a respeito das armas de justiça. As armas para a mão direita são as ofensivas, as que são para a mão esquerda são defensivas. Nenhum soldado está preparado para a batalha se não ter ambas.

6.8-10 Que diferença marca conhecer o Jesus! O nos cuida sem importar o que o mundo pense de nós. Os cristãos não precisam ceder à pressão ou à opinião pública. Paulo se manteve fiel a Deus tão quando a gente o aclamava como quando o condenava. manteve-se ativo, contente e contente até nas situações mais difíceis. Não permita que as circunstâncias ou as expectativas da gente o controlem. Mantenha-se firme diante de Deus e negue-se a comprometer suas normas de vida.

6.11-13 "Nosso coração se alargou" e "Não estão estreitos em nós" significa que Paulo expressou aos crentes de Corinto seus verdadeiros sentimentos para eles, revelando com claridade quanto os amava. Os corintios reagiram com frieza às palavras do Paulo, mas ele lhes explicou que suas palavras fortes provinham do amor que lhes tinha. É fácil reagir contra aqueles que Deus pôs ante nós como líderes em vez de aceitar suas exortações como um signo de seu amor para nós. Requeremos um coração disposto antes que um coração fechado quando enfrentamos aos mensageiros de Deus.

6.14-18 Paulo admoesta aos crentes a não estabelecer vínculos com os incrédulos, porque poderiam debilitar sua entrega a Cristo, assim como sua integridade ou suas normas. Isto era um engano. Anteriormente, Paulo tinha explicado que isso não significava isolar-se dos não crentes (veja-se 1Co 5:9-10). Inclusive disse que deviam seguir unidos a seus cônjuges não crentes (1Co 7:12-13). O apóstolo queria que os crentes estivessem ativos em seu testemunho por Cristo entre os incrédulos sem necessidade de comprometer sua fé mediante ataduras pessoais ou comerciais. Os crentes deveriam evitar situações que motivem a divisão de sua lealdade.

6:15 Belial é o nome que Paulo utilizou para referir-se a Satanás. Para aqueles que têm descoberto a luz de Deus, não há companheirismo ou compromisso com as trevas (1Co 10:20-21).

6:17 A separação do mundo envolve mais que manter distância com os pecadores, significa permanecer perto de Deus (veja-se 7.1, 2). Implica mais que evitar diversões que nos levem a pecar, também tem que ver com a forma de utilizar nosso tempo e dinheiro. Neste mundo cansado, não há forma de nos separar totalmente dos efeitos do pecado. Entretanto, devemos resistir o pecado que está a nosso redor, não terá que ceder nem render-se.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
d. Necessidade de Aceitação de Salvação Presente (2Co 6:1)

3 Dando nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, que o nosso ministério não seja censurado; 4 mas em tudo recomendando-nos como ministros de Deus, na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, 5 em açoites, nas prisões, nos tumultos , nos trabalhos, nas vigílias, em jejuns, 6 na pureza, na ciência, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, 7 na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, 8 por honra e por desonra, por má fama e boa fama; como enganadores, porém verdadeiros; 9 como desconhecidos, ainda bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; 10 como entristecidos, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e ainda possuindo tudo.

1. Sem ofensa Dado (2Co 6:3)

(1) Dificuldades (2Co 6:4 Paulo testifica aos irmãos de Éfeso que os "laços e tribulações me "In. aflições , a resistência é uma maneira de sair; em necessidades , pode levar coragem e engenho mais longo sofrimento. Esses são sofrimentos que Ele padeceu por causa dos escolhidos (2Tm 2:10 ). Dificuldades são estreitos incomuns em que o espírito humano é restrito a ponto de exasperação, mas mesmo neste "angústia" (Rm 8:35) há carência de apoio. Estes três primeiros são de natureza geral. A segunda série é mais específico, listras, prisões, tumultos . Cinco vezes ele recebeu trinta e nove listras em flagelações e três vezes ele foi açoitado com varas (2Co 11:24 , 2Co 11:25 ). Ele pensava neles como "listras sem medida." Um caso em questão é registrado em At 16:23 . Prisão seguiu as listras no caso que acabei de citar, e dos muitos casos não registrados, uma sugestão é dada em 2Co 11:23 . A afirmação foi feita antes dos longas prisões de Cesaréia e Roma, por isso, os sofrimentos mencionados foram apenas um aperitivo dos que foram antes dele. Havia muitos tumultos em sua vida, como observado em At 13:50 ; At 14:5 ; At 16:22 ; At 17:5 ; At 19:23 . Ele estava acostumado a histeria e distúrbios provocados pelo seu próprio povo judeu em massa.

A terceira série, trabalhos, vigílias, jejuns , dar uma imagem dos rigores do seu ministério. Os trabalhos são definidos por Trench como "não tanto o esforço real que um homem faz, como o cansaço ou fadiga que se segue a este esforço de seus poderes ao máximo." Seus trabalhos foram também as fadigas físicas como uma tenda-maker por que ele apoiou-se (At 18:3 ; At 1:1 Tessalonicenses At 2:9 , onde ele faz uma distinção entre fome e sede e jejuns, eles parecem ser principalmente voluntária.

(2) A devoção a Deus (2Co 6:6 ). Honor parecia estar a faltar na igreja de Corinto. Esteem para Paulo chegou, como acontece com tantos grandes homens, desde a sua morte.

Relatório mal e bom relatório referem-se ao que tem circulado a seu respeito. Geralmente tais relatórios ocorrer quando uma pessoa está longe e não está presente para enfrentar acusações. As más notícias eram a própria causa da sua carta aos Coríntios.

JJ Lias pensa que os enganadores, e ainda verdadeiro é o começo de uma outra série ", em que ele [Paulo] estabelece a autenticidade de sua missão," desenhar um contraste entre as opiniões do "mundo de fora, e o fato de que ele era consciente dentro. "Paulo foi considerado um impostor, como seu Master (Mt 27:63 ), mas sabia-se ser verdadeiro . Os engana diabo (Ap 12:9 ).

(4) Paradoxes (2Co 6:9 ). Eis o que uma vida espiritual de alta em meio a tais circunstâncias mortíferos! Ele havia se referido ao homem exterior perecendo enquanto o homem interior estava sendo renovada.

Como castigados e não mortos provavelmente se refere à disciplina divina que, apesar de grave, é para o nosso bem (He 12:3 ). Paulo tinha passado por muitas experiências que poderiam ter resultado em morte, como que em Listra, mas Deus o havia preservado. Muitos outros sofreram morte (He 11:37 ), e ele finalmente iria beber cálice amargo de Nero. Paulo pode ter sido pensando em Sl 118:18. ; 1Pe 1:8 ). A maioria das pessoas se alegram sob favores divinos; alguns se alegram em aflição; quase nenhum são sempre alegres nas dificuldades da vida.

Como pobres, mas enriquecendo a muitos estava em evidência, quando teve de se sustentar, mas a sua pobreza foi contrabalançado pelas riquezas da graça de Deus, que ele estava constantemente distribuição (Ef 3:8. , 1Co 3:22 ). Com tremenda movimentação de Paulo, ele sem dúvida teria sido rica em bens deste mundo se tivesse permanecido na incredulidade. Mas ele deixou uma herança maior do que o dinheiro. Suas epístolas são de valor inestimável, bem como o impacto de sua vida é talvez maior do que a de qualquer outro senão o nosso Senhor.

IV. ARGUMENTO DE PAULO pela generosidade e pureza (2Co 6:11)

11 de nossa boca está aberta para vós, ó Corinthians, o nosso coração está dilatado. 12 Não estais estreitados em nós, mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. 13 Agora, em recompensa como tipo (falo como a meus filhos), Sede vós também alargada.

Após esta declaração, sem reservas e franca de sua vida, Paulo pára para interpor um recurso que veio da forte sensação de que tinha sido de montagem como ele lembrou os perigos de seu passado. O recurso, interrompida em 6: 14-7: 1 , é retomada em 2Co 7:2 Pelo que

Vinde saí do meio deles, e apartai-vos,

diz o Senhor:

E não toqueis coisa imunda;

E eu vos receberei,

18 E será para vós um Pai,

E vós sereis para mim filhos e filhas,

diz o Senhor Todo-Poderoso. 1 Tendo, pois, estas promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

Esta é a passagem que tem sido pensado para ser a porção de uma carta perdida que precedeu I Coríntios, e é mesmo considerado por alguns a não ser a de Paulo. Embora não haja uma interrupção no fluxo de pensamento e de uma conexão natural entre2Co 6:13 e 2Co 7:2 , 15)

Esta carga forte é referido como uma expressão militar por Adão Clarke, com a sensação de que o cristão deve ter em suas próprias fileiras. Porque Paulo, como um verdadeiro mestre-construtor, não teria uma superestrutura de madeira, feno ou palha em cima de uma base sólida (conforme 1Co 3:12 ), chamou a igreja de Corinto a uma vida separada. Essas pessoas tinham sido muito perto desse mundo de tolerância religiosa e cumplicidade da sexualidade tornada possível pela multidão de virgens vestais de Afrodite, anexa ao templo pagão, que caminhou pelas ruas da cidade de Corinto, à noite. Paulo teve de tomar em mãos o caso da pessoa incestuosa, um homem realmente vivendo com a mulher de seu pai (1Co 5:1. ; Dt 22:10. ). Seus problemas foram aumentadas, se não for causada, por violar a regra de separação.

Cinco perguntas são feitas aqui, os três primeiros dos quais, Wesley pensa, são o argumento e os dois últimos a conclusão. Parece, no entanto, em vez de ser uma série consecutiva, com ênfase especial sobre a quinta, a conclusão pertencente ao versículo 17 , embora o argumento especial na quinta questão poderia ser chamado de uma conclusão, e versículo 17 do aplicativo. Os quatro primeiros estão incluídos nesta seção. Cada um deles é uma resposta, em forma de pergunta, de uma razão para não estar em jugo desigual com os incrédulos. Eles poderiam ser afirmado positivamente.

A primeira, porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? é mais simples. Iniquity (anomia) também é traduzida como "ilegalidade". Aqui Arndt e Gingrich pensar nisso como um "estado de espírito." A justiça é a vida sob a lei de Cristo (Rm 6:16). Os cristãos são servos da justiça e estão sujeitos no amor à vontade de Deus. Aqueles que vivem pelo amor de Deus, cuja lei é, não pode ser um com os transgressores.

O que comunhão tem a luz com as trevas? Deus é luz e luz representa a santidade de Deus. João diz: "nele não há treva alguma" (1Jo 1:5 ). Ser "filhos da luz" (João 0:36 ), não pode haver associação com os filhos das trevas. Este deve ser devidamente entendida como Paulo explicou (1Co 5:10 ).

? E que concórdia há entre Cristo e Belial A palavra Belial foi usado pela primeira vez para significar que era de nenhum valor (1Sm 2:12. ; Dt 13:13. ), mas na história mais tarde, foi personificada. Milton, que foi acusado de fazer Satanás, o herói de "Paradise Lost", mesmo que não intencionalmente, descreve Belial com um semblante gracioso, mas um personagem detestável:

... No ato mais gracioso e humana;

Uma pessoa justa não perdeu o Céu; ele parecia

Para dignidade compos'd e alta explorar;

Mas tudo era falso e oco; ainda que sua língua

Caiu Manna, e poderia fazer o pior parecer

A melhor razão, para complicar e traço

Da maturidade conselhos; para os seus pensamentos eram baixos;

Para vice-trabalhador, mas para ações mais nobres,

Timorous e preguiçoso: ainda que quisesse da orelha,

E com sotaque persuasivo assim começou ".

A inferência planície dessa questão é que os cristãos podem ter nenhum acordo com Satanás.

Ou que parte tem o fiel com o infiel? Isto segue logicamente sobre a primeira questão, uma vez que o crente se identifica mais com certeza com Cristo, eo incrédulo com Belial. Embora as associações são necessárias tanto para a existência social e econômica, o cristão não pode ir junto com atitudes mundanas e práticas pecaminosas. Erdman diz que esta separação "deve incluir todas as intimidades que surgem das relações empresariais, ordens secretas, atividades sociais, amizades."

b. Profanação do Templo de Deus proibida (2Co 6:16)

E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Esta quinta questão leva até a ênfase mais forte e aplicação. Na vida de Israel, o templo não poderia ter lugar para ídolos; eles foram proibidos em toda a terra. A igreja como a congregação de crentes é aquele templo, embora mais particularmente é cada cristão (1Co 3:16 ; 1Co 6:19 ). Na última referência, o corpo é especificado. A palavra ídolos é usado por João (1Jo 5:21) em uma exortação final de "guardai-vos dos ídolos." A cobiça é classificado como idolatria por Paulo (Cl 3:5 ).

A cotação usada para impor o fato de os cristãos sendo um templo é tomada a partir da Septuaginta de Lv 26:11 , Lv 26:12 ; Ex 29:45 ; Ezequiel 37:27 ; Jr 31:1 ). A expressão Neles habitarei, e entre eles andarei pode ser prefigurada pela presença de Deus na coluna de nuvem e fogo que levou os filhos de Israel (Nu 14:14. ), e habitou entre eles (Ex 40:36 ). A Septuaginta de Lv 26:12 tem a essência da promessa ", e eu vou andar em você e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo." A ênfase de Ezequiel é que das duas últimas cláusulas acima. No versículo 26, ele salienta a promessa de aliança ", estabelecerei o meu santuário (ta agia) no meio deles para sempre ", e na próxima frase que ele diz," minha morada (kataskē gnose) será neles. "O dois pensamentos de habitação e relacionamento tornam-se a base para o seguinte apelo.

c. Separação Instado (2Co 6:17 , 18)

Com o uso de "portanto" (Dio ), Paulo está introduzindo suas conclusões práticas. Ele usa um aoristo imperativo ressaltar a necessidade de sair do meio deles. Em Ap 18:4) é uma chamada para sair da Babilônia em que se encontra a mesma forma verbal. Povo de Deus era para "sair" para que não sejas participante em pecados da Babilônia. As passagens que Paulo cita o Antigo Testamento (v. 2Co 6:17) não são citadas literalmente. Eles são encontrados em substância, em Is 52:11 e Ezequiel 20:34 , e talvez 2Sm 7:14 , onde filiação e relacionamento paternal estão asseguradas. A separação foi a demanda sobre Israel, desde a época de Abraão, através dos séculos, até sua desobediência ao comando resultou em cativeiro. Imagem gráfica de Oséias da partida de Efraim, misturando-se com as nações, é seguido por um toque de clarim para retornar (Dn 14:1 ). Esdras exigiu que o casamento com o cessar pagãos (Ed 10:10 , Ed 10:11 ; Ed 9:3. ). Referências a promessas de Deus também podem ser encontrados em Jr 31:9 ; e Dn 1:10 , todos pertinentes ao pensamento de Paulo. Esta promessa é ratificada por o Senhor Todo-Poderoso (Pantokrator ), o Governador de todas as coisas, o Onipotente.

Deus é infinitamente santo, Seus filhos devem participar de Seu caráter. Se eles manter a santidade de coração e vida, eles devem ser separados de um mundo sem Deus, e tanto mais quando "homens e enganadores irão de mal a pior e pior cera" (2Tm 3:13 ). Qualquer que falham entre aqueles que têm a promessa perderá não só habitação de Cristo, mas também o privilégio de paternidade e filiação, as maiores idéias da nova relação de aliança. Finalmente, Paulo leva-os a um programa de acção.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
Os capítulos 6—9 compõem-se de uma série de exortações amorosas para os cristãos coríntios. Em 6:1 - 13, Paulo incentiva-os a examinar a vida e o ministério deles e a abrir espaço para ele no coração deles. A sequência 2Co 6:14-47 para mostrar que Deus vive e anda entre os crentes, portanto o relacionamento deles com o mundo afeta a comunhão que têm com o Senhor.

  1. O argumento da promessa (vv. 17-18)

Deus promete abençoar os que se mantêm puros. A mundanidade é su-til e se move lentamente. O declínio inicia-se na amizade com o mundo (Jc 4:4), depois vem o amor pelo mundo (1Jo 2:15-62) e, a seguir, a conformação com ele (Rm 12:1-45). Deus promete abençoar os que se separam para ele (Is 52:11). O cristão que faz concessão perde o usufruto do amor de Deus e uma comunhão mais profunda com o Espírito.

O capítulo 7 inicia-se com o ver-sículo que deveria encerrar o 6. Esse versículo resume o que Paulo tem a dizer a respeito de santidade pessoal.

  1. Dois motivos para que nos separemos do mundo: o amor ("ó amados") e o temor a Deus. Essas duas verdades devem operar em nossa vida. O cristão mantém sua vida pura por amor a Cristo, da mes-ma forma que a esposa se mantém pura por amor ao marido. Mas tam-bém precisamos sentir aquele te-mor saudável pelo Senhor, para que Deus não precise nos disciplinar, a fim de ensinar-nos a obediência.
  2. Duas responsabilidades: de-vemos purificar-nos (isso é negativo) e aperfeiçoar nossa santidade (isso é positivo). Em 1Jo 1:9 é apresen-tada a promessa de Deus de dar-nos purificação total, e é bom que pe-çamos isso a ele (SI 51:2,7). Contu-do, também devemos nos purificar afastando de nossa vida tudo o que o desagrada. Is 1:1 Is 1:6 afirma: "La-vai-vos, purificai-vos". Não devemos esperar que Deus remova as coisas com as quais nós mesmos devemos lidar. "E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti" (conforme Mt 5:30). Assim, crescemos em san-tidade por intermédio do Espírito.
  3. Dois tipos de pecado: a impureza da carne e a do espírito. Existem tanto atos como atitudes de pecado. O filho pródigo cometeu pecados da carne, mas seu irmão mais velho, do espírito. Veja Sal-mos 51:17.

A separação é negativa; aper-feiçoar a santidade é positivo. É muito triste ver igrejas e cristãos que se separam do mundo, mas não crescem em santidade pesso-al e não desenvolvem os frutos do Espírito. Os fariseus ficavam sepa-rados do pecado, mas faltava-lhes amor e obediência verdadeira.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
6.2 Dia da salvação... agora. Refere-se ao período entre a morte de Cristo e Sua vinda em julgamento.

6.4 Paciência (gr hupomone, "perseverança"). É o que Crisóstomo chamou "a raiz de todos os bens". É o fundamento da vida cristã. • N. Hom. Os sofrimentos que recomendaram a Paulo.
1) Sofrimentos gerais: aflições, privações, angústias.
2) Provas particulares: açoites, prisões, tumultos.
3) Disciplinas auto-impostas: trabalhos, vigílias jejuns.
4) As qualidades do coração: pureza, conhecimento, paciência com as pessoas difíceis, bondade, e amor (6).
5) Características do seu ministério (7).
6) Sua reputação contrastada com a realidade (8-10).

6.5 Prisões. Clemente de Roma (96 d.C. disse que foram sete. Trabalhos. Lit. esforço tão árduo que deixa o corpo, alma e espírito exaustos. Vigílias. Tanto noites de oração como noites de sofrimento sem dormir.

6.7 Ofensivas... defensivas. Devemos conquistar para Cristo enquanto nos defendemos do inimigo (conforme Ef 6:16s).

6.8 Desonra (gr atimia). Perder os direitos de cidadão.

6.10 Enriquecendo. São bênçãos espirituais; não materiais,

6.12 Afetos (gr splagchna). São os órgãos superiores do tronco, inclusive o coração, fígado e pulmões. É o centro das emoções.

6:14-7.2 Muitos eruditos modernos acham que este parágrafo está fora de lugar. Seria uma folha da carta perdida mencionada em 1Co 5:9? Todas as perguntas dos vv. 14-16 exigem uma resposta negativa. Não deve haver nenhuma ligação permanente entre o crente e o mundo controlado pelo diabo que o comprometa na luta contra Deus. Na dinâmica da vida cristã; qualquer ligação com incrédulos que tende a diminuir o amor ou mudar a direção da peregrinação para Deus é um jugo desigual (1Jo 2:15; Dt 22:10).

6.15 Maligno. (gr Belial). "Sem nenhum valor”. Nome antigo de Satanás.

6.16 Santuário. O templo cristão equivale ao corpo de Cristo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18
V) A RENOVAÇÃO DO ELO ENTRE PAULO E OS CORÍNTIOS (6.1—7.16)


1) Um apelo aos coríntios para se reconciliarem com Paulo (6:1-10)
v. 1-10. “Não permitam que o dom divino da reconciliação permaneça inativo na sua vida (v. 1) — pois este é o dia da salvação quando antigas hostilidades são eliminadas (v. 2). Da minha parte, fiz de tudo para não gerar oposição (v. 3) e, em vez disso, tenho me esforçado em provar a minha boa fé ao sofrer provações e privações pelo evangelho (v. 4,5) e ao manifestar os frutos do Espírito (v. 6,7), não importando qual seria a minha reputação ou aparência exterior (v. 8-10)”.
v. 1. Paulo é um dos cooperadores de Deus nessa obra, em que a parte de Deus é a reconciliação e a de Paulo a proclamação dela. Embora o complemento de Deus não esteja no texto original, cabe aqui com mais naturalidade do que referências a outros obreiros cristãos (conforme 1Co 3:9), ou aos próprios coríntios como cooperadores. A primeira pessoa do plural, “nós”, nos caps. 6 e 7 significa simplesmente o próprio Paulo, falando de si mesmo. A graça de Deus, aparentemente, é o dom da reconciliação em particular. Os coríntios vão recebê-la em vão se não permitirem que ela aja na sua vida, i.e., se não se reconciliarem com Paulo. Assim é possível que 6.1 comece o seu apelo por restauração completa das relações amistosas, um apelo que se torna explícito em 6:11-13 7:2. v. 2. Ele cita Is

49.8 para mostrar que a era prometida da salvação agora chegou e que por isso os cristãos devem viver de acordo com os seus princípios. agora é o tempo favorável'. Ele não quer dizer em primeiro lugar “Hoje é o tempo aceitável, amanhã pode ser muito tarde”, mas “Hoje estamos vivendo nesta era nova em que a salvação e a reconciliação são realidades presentes”.

v. 3-10. O tema do ministério apostólico, primeiramente introduzido em 2.14, é recapitulado brevemente agora, com o reaparecimento de muitos motivos de suas descrições anteriores (e.g., perseverança na aflição [4.16]; sinceridade [2.17; 4.2]; aparência exterior e realidade interior [4.7ss]). A sua intenção é eliminar todos os motivos de suspeita e crítica, que só contribuíram para que as relações se tornassem mais tensas, v. 4,5. As suas provações (“um temporal de problemas”, Crisóstomo) são classificadas em três grupos, precedidos pela palavra-chave perseverança, a sua atitude em todas elas. O primeiro grupo, sofrimentos (pressão do tipo físico e mental), privações (dificuldades inescapáveis; “necessidades”, na ARC), tristezas (situações de frustração) são provações gerais impostas a ele pelas circunstâncias ou por seus oponentes.

O segundo grupo é de sofrimentos particulares que lhe são infligidos por homens: acerca de açoites, v.comentário Dt 11:24; acerca de prisões, conforme 11.23; e acerca de tumultos, conforme At 13 50:14-19; 16.19; 19.29; 21.30. O terceiro grupo de provações é o que ele impôs a si mesmo por causa do evangelho: trabalhos árduos como evangelista e artesão de couro (1Co 4:12), noites sem dormir (At 20:31; lTs 3.10; 2Ts 3:8),jejuns (“temos ficado [...] sem comer”; NTLH), provavelmente em virtude de pobreza (Fp 4:12) e prisões, v. 6. Aqui começa um tipo diferente de demonstração de sua integridade, as suas qualidades de caráter dadas por Deus (e a primeira talvez seja a perseverança, v. 4). O conhecimento parece fora de lugar aqui, mas a sabedoria espiritual é um dom de Deus (1Co 2:6,1Co 2:7,1Co 2:12,1Co 2:13). v. 7. Os primeiros dois itens, palavra da verdade e poder de Deus, provavelmente são considerados continuação da lista de qualidades pessoais. As “armas da justiça, à direita e à esquerda” (ARC) são armas ofensivas (e.g., a espada) e defensivas (escudo); assim, a NVI traz quer de ataque, quer de defesa. Conforme Ef 6:16,Ef 6:17. Com armas da justiça (uma expressão de Is 59:17), Paulo quer dizer que só usa métodos honestos e corretos na sua autodefesa e nos ataques aos seus críticos, v. 8-10. Os contrastes feitos aqui não são somente entre sua reputação e seu verdadeiro caráter (e.g., im-postor/verdadeiro), mas também entre a sua natureza “exterior” e “interior” (4,16) (e.g., não tendo nada/possuindo tudo); neste caso, ele consideraria os dois aspectos como verdadeiros, embora de pontos de vista diferentes. v. 9. Não está claro se ele quer dizer que é “desconhecido” de maneira injusta, um ninguém, ou que no fundo ele é desconhecido dos homens, mas “bem conhecido” diante de Deus (conforme 1Co 13:12, em que o mesmo verbo “conhecer completamente” é usado), espancados-. E “castigados” (ARA) ou “disciplinados pelo sofrimento” (NEB); ele concorda que é castigado pelas aflições permitidas por Deus, mas não foi entregue à morte (conforme Sl 118:18). v. 10. entristecidos-, I.e., cheio de tristeza e dor. As suas experiências são tremendamente semelhantes às do Servo de Is 53:0). abrimos todo o nosso coração (“o nosso coração está dilatado”; ARC): “Assim como o que é aquecido se dilata, a obra do amor é alargar” (Crisóstomo). A frase lembra Sl 119:32: “quando dilatares o meu coração” (ARC), mas aí o significado é “tu me darás mais entendimento” (NTLH). v. 12. vocês estão limitando o afeto que têm por nós: “Se há alguma dureza de coração, certamente está do lado de vocês” (J. B. Phillips), v. 13. Numa justa compensação: Nesse momento, ele usa a linguagem das crianças quando brincam: “justo é justo”, apelando a eles como a crianças, que têm um sentimento muito forte de justiça na brincadeira. Talvez, no entanto, ele queira dizer: “Eu falo a vocês como (meus) filhos”.


3)    Uma advertência contra a associação com os pagãos (6.14—7.1)

6.14—7.1. Na sua primeira carta aos coríntios, a “carta anterior” (v.comentário de 1Co 5:9), Paulo os havia advertido a não se associar com os “imorais”. Um mal-entendido do que ele queria dizer havia levado Paulo a escrever em 1Co 5:9 que ele tinha se referido somente aos tais dentro da igreja, e aí continuou, nos caps. 8—10, a tratar da legitimidade da participação ocasional do cristão em atividades sociais com pagãos. Talvez por causa de mais mal-entendidos ele insista agora em que a associação permanente com os incrédulos deve ser evitada.

Acerca da hipótese de que essa seção originariamente tenha feito parte da “carta anterior”, v. a Introdução. Não pode haver muita dúvida de que o trecho não está ligado logicamente com o que precede nem com o que segue; o ponto de vista de que a associação dos coríntios com incrédulos era um obstáculo à completa restauração das relações amistosas entre eles e Paulo, e assim o trecho deva seguir 6:11-13 (A. Menzies), não tem tido grande aceitação. Talvez possamos discernir alguma conexão da seguinte forma: tendo assegurado aos coríntios o seu amor incondicional por eles, Paulo está encorajado a adverti-los, mas com amor (7.1), e não de forma ríspida, v. 14. Não se ponham em jugo desigual com descrentes: Uma aplicação espiritual da lei: “Não are a terra usando um boi e um jumento sob o mesmo jugo” (Dt 22:10). Ele está falando de forma geral de associações permanentes com incrédulos; mas nem todas as associações são jugos. Ele não os exorta a abandonar qualquer laço desses que alguém tenha contraído (conforme suas instruções ao marido cristão de uma esposa incrédula, 1Co 7:12ss), mas os adverte para que não continuem a estabelecer esse tipo de laços. v. 15. Belial: Originariamente: “o lugar de engolir”, o submundo (conforme Sl 18:4), do hebraico bala\ “engolir”, mas mais tarde reinterpretado como um substantivo composto de Ifli, “sem”, e ya‘al, “ganho”, i.e., “inutilidade”. Daí se conclui que “filhos de Belial” (e.g., Dt 13:13) são “homens inúteis” (em Dt 13:13: “homens perversos”), e Belial vem a ser um nome próprio significando “o inútil”. E usado a primeira vez como referência a Satanás na literatura intertestamental e ocorre somente aqui no NT.

v. 16-18. Esses versículos são uma cadeia de citações do AT (a partir da LXX), cuja aplicabilidade é baseada na pressuposição da semelhança fundamental, se não na identidade, entre o antigo e o novo Israel.
v. 16. o templo de Deus: Não é o crente individual (como em 1Co 6:19), mas todo o corpo de crentes (como em Ef 2:21). entre eles andarei [...] o meu povo é extraído de Lv 26:12Habitarei com eles é sugerido por Ez 37:27 (“Minha morada estará com eles”); talvez Paulo propositadamente coloque “viver” ou “habitar” para destacar a permanência da habitação de Deus entre o seu povo sob a nova aliança.

v. 17. As primeiras três linhas desse versículo eram originariamente um chamado aos exilados para que deixassem a Babilônia (Is 52:11). O retorno do exílio, constantemente comparado com o êxodo (e.g., Is 43:16-23), aqui é contrastado com ele; os egípcios foram saqueados (Ex 12:35,36), os babilônios deixados com suas posses “impuras” (mas conforme Ed 1:4). saiam do meio deles\ Essa expressão deve ser entendida com a qualificação de 1Co 5:10. e eu os receberei: Vem de Ez 20:34, também em referência ao retorno do exílio como um novo êxodo (conforme v. 36). v. 18. 2Sm 7:14: “De longe tragam os meus fdhos, e dos confins da terra, as minhas filhas” (no retorno do exílio). 


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 10
2Co 6:1

O apóstolo agora resume em termos gerais a obra e o caráter de um ministro. Em vão (6.1); isto é, sem que seu efeito se manifeste na vida de cada um. O vers. 2 é citação de Is 49:8, que encerra uma profecia messiânica. Dia da salvação (2); isto é, a época em que a salvação se faz presente, pelo fato de ter sido trazida por Cristo. O ministério não seja censurado (3). O apóstolo reconhece que o mau procedimento dos seus convertidos servirá para descrédito do seu ministério para com eles. Nos vers. 4-10 descreve a natureza e caráter do ministério que ele tem exercido. Em tudo recomendando-nos a nós mesmos (4). Cfr. 2Co 3:1-47; 2Co 5:12. Vai aqui a resposta àqueles que têm posto em dúvida suas credenciais de apóstolo. Em todas as circunstâncias, Paulo e seus companheiros mostravam que não tinham "recebido a graça de Deus em vão", e assim se tornavam um exemplo para os coríntios. Através de toda espécie de experiência difícil (4-5) e a despeito de acusações falsas e opiniões contrárias a respeito deles (8-9), a pureza do seu caráter provava-se pelo teor espiritual da vida que levavam (6), pela verdade e poder de sua mensagem (7), e pelo modo como reagiam aos sofrimentos que lhes eram infligidos (9-10). É desta forma que o verdadeiro ministro de Deus se recomenda à atenção dos seus ouvintes.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18

17. honra e desonra— O Paradoxo do Ministerio ( II Coríntios 6:1-10 )

E trabalhar em conjunto com Ele, nós também pedimos que você não receber a graça de Deus em vão, pois Ele diz: "No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te ajudei." Eis que agora é " o tempo aceitável ", eis, agora," o dia da salvação "-giving há motivo para escândalo em coisa alguma, para que o ministério não será desacreditado, mas em tudo recomendando-nos como servos de Deus, em grande resistência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas insônia, na fome, na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade , no poder de Deus; pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. ( 6: 1-10 )

É uma verdade irônica que o pregador é muitas vezes um dos mais amados e respeitados dos homens, mas ao mesmo tempo um dos mais odiado e desprezado em sua comunidade. Para aqueles que acreditam que o evangelho que ele prega, ele é um pai espiritual, mentor e professor reverenciado. Ele proclama a eles a verdade divina, encoraja-os, dá-lhes esperança e instrui-los na aplicação da Palavra de Deus.Mas para aqueles que rejeitam a sua mensagem, a sua é a voz de julgamento de convicção, irritação e agitação. Para eles, ele é um encrenqueiro (cf. 1Rs 18:17 ; Jer. 38: 2-4 ; Am 7:10 ; Lc 23:5 ; At 24:5 ).

Uma vez que Jesus foi tratado de forma tão diametralmente opostos, os Seus seguidores podem esperar nada menos. Afirmando que a expectativa, em Mt 10:24 , nosso Senhor lembrou seus seguidores que "um discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor." Em Seu tempo de ensino final com o Doze antes da Sua morte, Ele acrescentou:

Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. ( João 15:18-20 )

Como embaixadores ( 2Co 5:20 ), os crentes trazem a mensagem de reconciliação a um mundo alienado. Aqueles que ouvem a mensagem será ou abraçar a verdade e defendemos os mensageiros ou rejeitar tanto a mensagem e aqueles que proclamá-la. Assim, mensageiros de Cristo "é um perfume de Cristo a Deus entre os que estão sendo salvos e entre os que estão perecendo; ao que um aroma da morte para a morte, para o outro um aroma de vida para vida "( 2: 15-16 ). Aqueles que proclamam o verdadeiro evangelho com poder e convicção não pode esperar para ser popular com todos. Para ser honrado e desonrado, respeitado e injuriados, é a sua sorte; para experimentar a mais profunda bênção e, ao mesmo tempo sofrer a decepção mais grave vem, geralmente, para os evangelhos mais fiéis e zelosos.

Nenhum é um exemplo melhor do que Paulo, que foi pego nessas realidades conflitantes quando ele escreveu esta carta. Apesar de suas limitações, os Corinthians foram uma bênção para ele. Eles tinham compartilhado no amor cristão ( 0:15 ); anteriormente neste epístola ele escreveu sobre "o amor que [ele tinha] especialmente para [eles]" ( 2: 4 ); mais tarde, ele acrescentou: "Eu não falo para te condenar, porque eu já disse antes que você está em nossos corações para morrer juntos e viver juntos" ( 7: 3 ). Seu coração se encheu de alegria, porque muitos deles tinham acreditado no evangelho. No entanto, a congregação de Corinto, também havia causado Paulo muita mágoa. Ele havia sido barbaramente atacada por falsos mestres que se infiltraram sua montagem. E uma viagem a Corinto não tinha ido bem para Paulo, transformando-se em, uma visita triste doloroso (cf. 2: 1 ). O apóstolo experimentou toda a gama de emoções, desde as alturas de alegria para as profundezas da dor, nas suas relações com o Corinthians.

Em nenhum lugar é tal tensão entre honra e desonra, entre alegria e tristeza, melhor expresso do que nesta epístola e, especialmente, nesta passagem. As respostas polarizadas para o ministério de Paulo revelar sua resistência, o que está relacionado com a manutenção de quatro perspectivas: privilégio, suplicantes, proteção e paradoxo.

Privilégio

E trabalhar em conjunto com Ele, ( 6: 1 a)

A visão mais nobre do ministério é vê-lo como trabalhar em conjunto (de sunergeō; "cooperar com alguém"), em parceria com Deus. Decepção sobre as dificuldades do ministério começa com uma incapacidade de compreender o alto privilégio de que os servos de Deus são chamados. Como observado na discussão de 2: 14-17 no capítulo 5 deste volume, todos os que servem a Cristo deve ser consummately gratos pelo privilégio e ser fiel a ela, não importa quão grave as dificuldades. O NASB coloca em itálico a frase com Ele, indicando que ele não está no texto original grego. Os tradutores estavam corretos em fornecê-lo, no entanto, uma vez que Deus é o antecedente Dt 5:19 ("Deus ... nos confiou a palavra da reconciliação") e 20 ("somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse fazendo um apelo através de nós "). Por incrível que pareça, o Deus da glória condescende a trabalhar através de crentes a anunciar o seu Evangelho de reconciliação.

Apesar das provações que enfrentou, Paulo nunca perdeu de vista essa realidade. Mesmo que ninguém respondeu a sua mensagem, o grande privilégio de ser colega de trabalho de Deus foi o suficiente para sustentá-lo. Não surpreende, então, Paulo enfatizou que a verdade em toda as suas epístolas. Em 1Co 3:9 ), e, "Mas, pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não provar vão; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "( 1Co 15:10 ). Paulo orou para que os Efésios iria entender "o que é a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos. Estes são, de acordo com a operação da força do seu poder "( Ef 1:19 ). Mais tarde, ele lembrou-lhes que ele foi "feito ministro, segundo o dom da graça de Deus que foi dada a [ele] de acordo com a operação do seu poder" ( Ef 3:7 ). Ele lembrou aos filipenses que "Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar a sua boa vontade" ( Fp 2:13. ; cf. 13 20:58-13:21'>Hb 13:20-21. ). Aos Colossenses ele escreveu: "Para este efeito, também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim" ( Cl 1:29 ). Voltando a Antioquia após sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé "reuniram a igreja, [e] começaram a relatar todas as coisas que Deus tinha feito com eles e como abrira a porta da fé aos gentios" ( At 14:27 ; cf. At 15:4 Jesus contou uma parábola que ilustra o mistério e admiração dos fiéis 'ministrando junto com Deus:

E Ele estava dizendo: "O reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra; e ele vai para a cama à noite e se levanta por dia, e a semente germina e cresce-how, ele mesmo não sabe. O solo produz colheitas por si só; primeiro a erva, depois a cabeça, em seguida, o grão maduro na cabeça. Mas quando as licenças de colheita, ele imediatamente mete a foice, porque é chegada a ceifa. "

Aqueles que proclamam a planta a semente do evangelho, mas só Deus pode gerar nova vida e crescimento espiritual. Como Paulo escreveu em sua primeira carta inspirada aos Coríntios: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus estava causando o crescimento. Por isso, nem o que planta nem o que rega é alguma coisa, mas Deus, que dá o crescimento "( 1 Cor. 3: 6-7 ). Foi a maior honra, mas não há motivo para orgulho.

Que Paulo era humilde, mas nunca perdeu o sentimento de temor que sentiu no grande privilégio concedido a ele como ministro do evangelho, é claro, pelo que ele escreveu a Timóteo:

Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me no serviço, mesmo que eu era anteriormente um blasfemo, perseguidor e injuriador. No entanto, me foi concedida misericórdia, porque o fiz por ignorância, na incredulidade; ea graça de nosso Senhor foi mais do que abundante, com a fé e amor que há em Cristo Jesus. É uma declaração de confiança, aceitação plena merecimento, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal de todos. No entanto, por esta razão eu encontrei misericórdia, para que em mim, o principal, Jesus Cristo pudesse demonstrar sua paciência perfeito como um exemplo para aqueles que crêem nEle para a vida eterna. ( 1 Tim. 1: 12-16 )

Oprimido que Deus o salvou e chamou para o ministério que ele era um pecador miserável, Paulo fechou seu testemunho com uma doxologia: "Ora, ao Rei,,, o único Deus invisível imortal eterna, seja honra e glória para todo o sempre. Amém "( 1Tm 1:17 ).

Suplicante

Nós também pedimos que você não receber a graça de Deus em vão, pois Ele diz: "No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te ajudei." Eis, agora, "o tempo aceitável", eis , agora é "o dia da salvação" — ( 6: 1 b-2)

Uso do verbo de Paulo parakaloumen ( vontade; "pleitear"; "mendigar"), no tempo presente reflete sua preocupação constante, apaixonado pelo Corinthians (cf. 2: 8 ; 10: 1 ; 1 Cor. 16: 15-16 ) .Embaixadores de Deus são pleaders privilegiados, implorando seus ouvintes para responder à verdade.

Especificamente, Paulo estava incitando o Corinthians não receber a graça de Deus em vão; não a afastar-se a oportunidade gracioso para ouvir o evangelho do perdão que ele tinha tão fielmente pregado a eles. Ele derramou a sua vida nas Corinthians durante sua longa estadia em sua cidade ( At 18:11 ), suplicando-lhes para o evangelho e ensinando os novos convertidos como crescer na graça. Mas os acontecimentos em Corinto causou o apóstolo a temer que seu trabalho tinha sido intenso para nada. A igreja estava cheia de pecado, como epístola inspirada primeiro de Paulo a eles revela. Os falsos mestres, os lobos em pele de cordeiro tanto Jesus ( Mt 7:15 ) e Paulo alertou para ( At 20:29 ), foram atraindo muitos na congregação para longe da verdade. Esta preocupação apaixonado pelo Corinthians foi atrás do que ele escreveu mais tarde:

Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, vossas mentes serão desviados da simplicidade e pureza de devoção a Cristo. Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que você não aceitou, você ter isso lindamente. ( 2 Cor. 11: 3-4 )

Paulo não podia ficar de braços cruzados e permitir que seus esforços diligentes para ser desfeita. Ele não podia permitir que seus filhos espirituais ( 1Co 4:15 ), a ser enganados por um falso evangelho ou desviados do verdadeiro caminho de santificação. Seu dever diante de Deus, como a de todos os ministros fiéis, era para exortar as pessoas a não receber a graça de Deus em vão. O apóstolo lhes tinha dado a graça de Deus, tal como consagrado na verdade do evangelho da graça, para sua eterna benefício.

Paulo estava preocupado em primeiro lugar que o Corinthians não receber a graça de Deus em relação à salvação em vão. Como em qualquer igreja, nem todos na assembléia de Corinto foi resgatado.Alguns tinham conhecimento intelectual do evangelho, mas não têm a fé salvadora. É por isso que Paulo desafiou-os, "vós teste para ver se você está na fé; examinar-se! Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você não passar no teste "(? 2Co 13:5 )

O Corinthians também estavam em perigo de receber a graça de Deus em vão no que diz respeito à santificação. Os legalistas tentou desviá-los vivendo no poder do Espírito a viver na força da carne. Paulo repreendeu os gálatas, também sob o assalto por legalismo: "Você é tão tolo? Tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne "(? Gl 3:3 ), não é o tempo para desperdiçar oportunidade evangelho, ou para ser fraco, vacilante, ou enganados por falsos mestres. É o momento de agarrar-se à verdade e proclamá-lo fielmente. "Temos de trabalhar as obras daquele que me enviou, enquanto é dia", Jesus advertiu. "A noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar" ( Jo 9:4 : "O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de você." Os incrédulos estão cegos por Satanás ( 2Co 4:4 ). Portanto, Paulo teve o cuidado de dar nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério iria não ser desacreditado. Ele determinou a nunca permitir que qualquer mancha em sua virtude que possa prejudicar a integridade do seu evangelho ( 1Co 9:27 ). O adjetivo negativo mēdemian ( não ) é um termo forte e poderia ser traduzido como "não, não." Ele é seguido por outro forte termo negativo, Medeni , o que significa, "não qualquer coisa." Esses dois termos não deixam margem a todos para umaofensa ( proskopē; "causa de tropeço"). Paulo iria evitar qualquer coisa que possa trazer desgraça sobre Cristo ou provocar alguém para encontrar a falha com a verdade e pureza do evangelho. Sua própria integridade era a proteção para o seu povo.

Esse trabalho evangelístico da Igreja não ser prejudicado foi a constante preocupação do Paulo como ele expressou a Tito:

Mas, como para você, falar das coisas que são ajustadas para a sã doutrina. Os homens mais velhos estão a ser temperado, digno, sensível, sãos na fé, no amor, na perseverança. As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes em seu comportamento, não caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, ensinando o que é bom, para que eles possam incentivar as jovens a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, ser sensível, puro, trabalhadores em casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não será desonrado. Da mesma forma exortar os jovens a serem sensíveis; em todas as coisas mostram-se a ser um exemplo de boas ações, com pureza na doutrina, digno, som na fala que é irrepreensível, para que o adversário vai ser envergonhado, não tendo nada de ruim a dizer sobre nós. Urge servos de estar sujeito a seus senhores em tudo, para ser bem agradável, não argumentativa, não furtos, mas mostrando toda a boa fé de modo que eles irão adornar a doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos. ( Tito 2:1-10 )

Paulo sabia que a pureza da igreja era essencial se fosse para evangelizar eficazmente a ilha de Creta (onde Tito foi localizado). Para o efeito, necessário negativamente para evitar desonrando a Palavra de Deus (v. 5 ) e, assim, não dar incrédulos qualquer causa para falar mal dele ( v 8. ). Positivamente seus membros necessários para enfeitar (tornar atraente) a mensagem da verdade com suas vidas ( v. 10 ).

Paulo não só procurou negativamente para evitar criar uma barreira para a fé em Cristo, mas de forma positiva para ser em tudo recomendando -se como um servo de Deus. Um ministro não é elogiado por seu seminário grau, a teologia, a popularidade, personalidade, ou o sucesso. Sua vida é a única carta de recomendação que importa; o único que as pessoas vão ler.

Em última análise, o que enaltece servos fiéis de Deus é a sua resistência. hupomone ( endurance ) é uma das mais magníficas virtudes do Novo Testamento. Nenhuma única palavra Inglês pode expressar plenamente o seu rico significado, que engloba suportando os trabalhos forçados, sobrevivendo o choque de batalha, e mantendo-se firme em face da morte. O Novo Testamento usa-lo em conjunto com várias outras palavras, como "tribulação" ( Rm 5:3 ). hupomone também está associada com a idéia de glória futura ( : Rm 2:7. ; Rm 8:25 ;) Assim, ele não descreve o triste estóica aceitação,, cansado de ensaios, mas sim a fé, esperança e alegria em antecipação da glória futura. A palavra pode ser melhor traduzida como "paciência triunfante." Hebreus 11 elogia os servos de Deus do Antigo Testamento para a sua capacidade de suportar hostilidade e permanecer fiel.

Endurance marcaram a vida de Paulo. Ele suportou fielmente a sua morte, apesar tentação contínua, ameaças de seus inimigos, e problemas nas igrejas, servindo continuamente a Deus com toda a sua força e fornecendo uma influência protetora sobre a igreja. Anteriormente nesta epístola, Paulo expressou sua triunfante resistência, paciente do sofrimento:

Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. ( 2 Cor. 4: 8-11 )

Sua fé nunca vacilou; sua esperança nunca diminuiu; sua alegria nunca diminuiu. Ele nunca perdeu de vista o fato de que "os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós" ( Rm 8:18. ; cf. 2 Cor. 4: 16-18 ; At 20:24 ; Fp 3:8 define os vários elementos da resistência. Os versículos 4 e 5 discutir os aspectos negativos, versículos 6 e 7 o positivo. Em palavras carregadas de emoção, Paulo define o ministério da reconciliação não como aquele em que fazemos exigências sobre Deus, mas aquele em que Ele exige de nós. Embaixadores de Jesus Cristo não busca maior conforto e prosperidade, mas uma maior resistência.

Ambas as listas positivas e negativas podem ser subdivididos em três grupos de três. Os três primeiros elementos negativos são resultados internos de pressões externas. Aflições traduz thlipsis, que se refere ao sofrimento espiritual, físico ou emocional. Paulo advertiu em At 14:22 que é "através de muitas tribulações [ thlipsis ] [que] nos importa entrar no reino de Deus. "Ele também usou thlipsis em At 20:23 para descrever as "aflições" que o aguardavam em Jerusalém. Hardships é uma palavra geral para as dificuldades que freqüentam a vida em um mundo caído (cf. 1Co 7:26. ; 1Ts 3:71Ts 3:7. ; 2Co 9:72Co 9:7 ), hastes ( Atos 16:22-23 ), ou chicotes ( Lc 12:48 ). Paulo também não era um estranho paraprisões ( 2Co 11:23. cf. At 16:24 ; 24: 23-27 ; At 28:16 , At 28:30 ; . 2Tm 1:82Tm 1:8 ; 2Tm 2:9 ; At 14:19 ; At 17:5 ; At 19:29 ; At 21:30 ; 22: 22-23 ; At 23:10 ).

O terceiro grupo envolve ensaios auto-infligidos. Kopos ( trabalhos ) refere-se a um trabalho árduo para o ponto de exaustão. Não só foi o ministério de Paulo árdua, mas ele também trabalhou com suas mãos para se sustentar e aqueles que viajaram com ele ( At 20:34 ; 1Co 4:121Co 4:12. ; 1Ts 2:91Ts 2:9), como Paulo incansavelmente ministrado às igrejas sob seus cuidados (cf. At 20:31 ) e trabalhou para se sustentar financeiramente ( 2Ts 3:8. ; 1Co 4:111Co 4:11. ; Fp 4:12. ). Não houve restaurantes em que para obter as refeições. As poucas pousadas que existiam na época de Paulo eram muitas vezes pouco mais de bordéis infestada de vermes. No entanto, o apóstolo alegremente suportou todas as dificuldades de seu ministério, resumiu nestes nove palavras, porque ele fez "não considerar [sua] vida como preciosa para [ele mesmo], para que [ele pode] acabamento [sua] Claro eo ministério que [ele] recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( At 20:24 ).

Notável de Paulo endurance também manifestou-se em nove qualidades positivas. Pureza ( hagnotēs ) lidera a lista, com razão. É uma palavra abrangente que inclua pureza de vida, pensamento e motivação. Paulo estava acima de qualquer suspeita, como todos os crentes ( Fp 2:15 ; 1Tm 5:71Tm 5:7 ), estão a ser. Do apóstolo conhecimento da verdade divina foi incomparável, e ele nunca vacilou de uma verdadeira compreensão de homens pecadores, as estratégias de Satanás, sistemas falsos religiosos, amor redentor de Deus, e os princípios do ensino eficaz, evangelismo, discipulado e. "Mesmo que eu sou rude na palavra", disse ele em resposta a seus críticos, "mas eu não sou assim em conhecimento" ( 2Co 11:6 ). É o Espírito Santo que dá poder de resistência. Paulo andou no Espírito (Gl 5:16. , foi cheio do Espírito Santo () At 13:9 ), foi chamado para ( At 13:2. , seguido Sua principal () Atos 16:6-7 ), foi ensinado por Ele ( 1Co 2:13. ), orou no Espírito ( Ef 6:18. ), e adorado em Espírito ( Fp 3:3 ), ou saciar a Ele ( 1Ts 5:19 ). O Espírito também produziu nele o verdadeiro (sem hipocrisia; Rm 12:9 ). ágape ( amor ) é o amor auto-sacrificial da vontade, não dos sentidos e emoções. O amor de Paulo era grande o suficiente para abranger os seus amigos, aqueles nas igrejas que ele ministrava (cf. 2Co 11:11. ; 2Co 12:15 ; 1Co 16:241Co 16:24 ), e até mesmo os seus inimigos ( Mt 5:44 ) .

palavra da verdade é a Bíblia ( 2Tm 2:15. ; Jc 1:18 ). Especificamente nesta passagem, Paulo tem em mente o evangelho ( Cl 1:5 ). Os crentes devem seguir o seu exemplo, pois o inimigo ataca violentamente o evangelho. Satanás sabe que semeando confusão sobre a doutrina da salvação que ele pode colher uma safra mortal de almas condenadas. Paulo pregou o evangelho no poder de Deus, não a sua própria esperteza. O evangelho "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" ( Rm 1:16 ). Em 1Co 1:18 , acrescentou: "A palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus." Paulo não diluir, redefinir, ou simplificar o evangelho . Ele não se coíbe de proclamar suas exigências difíceis, ou tentar evitar que os pecadores se sentir desconfortável. Ele pregou o evangelho de forma clara e inequívoca "para que", como ele escreveu mais cedo para o Corinthians ", sua fé não descansaria na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" ( 1Co 2:5 :

Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas. Estamos destruindo especulações e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.

Ele não combater inimigos espirituais ( Ef 6:12 ) com as armas sem poder de idéias humanas, sabedoria e criatividade, mas com a verdade invencível da Palavra de Deus. (Para uma exposição detalhada de 10: 3-5 , ver o capítulo 25 deste volume.)

Paradoxo

pela honra e por desonra, por má fama e boa fama; considerado como enganadores e ainda Verdadeiro; como desconhecido ainda bem conhecido, ainda morrendo eis que vivemos; como castigados ainda não condenados à morte, como entristecidos mas sempre alegres, como pobres mas enriquecendo a muitos, como nada tendo e possuindo tudo. ( 6: 8-10 )

Como observado anteriormente neste capítulo, aqueles que anunciam o evangelho, são amado e desprezado. Nesta seção, Paulo expõe o caráter paradoxal do ministério em uma série de contrastes. O pregador fiel experimenta tanto glória e desonra; ele é elogiado e desprezado, exaltado e difamado, lisonjeado e criticado, amado e difamado. Consequentemente, alguns vão dar um mau relatório sobre ele, e outros um bom relatório. Aqueles que são fiéis à verdade não pode esperar que todas as pessoas a falar bem deles (cf. Lc 6:26 ), e Paulo não foi excepção. Alguns disseram a verdade sobre ele, profundamente grato pelo seu impacto em suas vidas. Outros agredido seu caráter e difamado o seu nome, visando desacreditar o seu ministério. A igreja de Corinto refletiu essa dicotomia; alguns eram devotados seguidores de Paulo ( 1Co 1:12. ; 1Co 3:4 registra que "houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Da mesma forma Paulo foi acusado de ser um falso apóstolo ('Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." 1Co 9:2 ), procura destruir a reputação de qualquer um que se torna uma força para a verdade.

Além disso expondo a dicotomia do ministério, Paulo continuou com a declaração enigmática que ele era desconhecido ainda bem conhecido. Em seus primeiros anos, ele era bem conhecido para a elite judaica (cf. Atos 26:4-5 ), como um " excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos "( Gl 1:14 ), ainda pessoalmente desconhecido para os crentes ( Gl 1:22 ). Mas depois de sua conversão, a situação se inverteu. Ele se tornou desconhecido para seus antigos companheiros, no sentido de que eles queriam mais nada a ver com ele. E ele se tornou bem conhecido para a igreja como o amado Apóstolo dos Gentios. Ele foi em grande parte desconhecido para o mundo regenerado, mas conhecida por pessoa, reputação, ou ministério a todos os cristãos.

Porque ele sempre foi aparentemente à beira da morte, Paulo descreveu a si mesmo como ainda morrendo eis que vivemos. No começo desta epístola ele escreveu sobre a ameaça de morte que constantemente pairava sobre ele:

Para nós não queremos que ignoreis, irmãos, da nossa tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi excessivamente, além das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida; de fato, tivemos a sentença de morte dentro de nós mesmos para que não iria confiar em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos; qual nos livrou de tão grande perigo de morte, e nos livrará, Ele em quem temos a nossa esperança. E Ele ainda nos livrará. ( 2 Cor. 1: 8-10 )

 

Trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. ( 2 Cor. 4: 10-12 )

Desde o momento de sua conversão, Paulo enfrentou ameaças de morte de seus compatriotas judeus ( At 9:24 , At 9:29 ; At 14:19 ; At 20:3:12 ; At 25:3 ) até que Deus determinou que era hora de ele morrer. Até então, Paulo pode ter sido punida, mas seus inimigos estavam nãocapaz de colocar -lo até a morte (cf. 2 Cor. 11: 23-27 ).

Devido a árdua, dolorosa vida de Paulo, seria de esperar que ele seja triste (cf. Rm 9:2 ). No entanto, apesar de tanta tristeza, Paulo foi sempre alegres. Ele tinha uma profunda alegria, infalível por causa da graça, poder e bondade de Deus. Portanto, ele poderia escrever: "Alegrai-vos sempre no Senhor; mais uma vez eu vou dizer, alegrar-se "(! Fp 4:4. ), e freqüentemente pontuado suas cartas com doxologies de louvor. A vida para Paulo era um aparente paradoxo de tristeza sem fim, misturada com alegria contínua.

Paulo era inegavelmente pobre em termos de bens deste mundo. Alguns têm especulado que sua família deserdados ele depois que ele se tornou um cristão. Certamente ele não tinha conta bancária grande para voltar a cair, mas teve de contar com apoio financeiro das igrejas ( Fp 4:16. e seu próprio trabalho duro () 1Ts 2:9. ; Ef 3:8 ; cf. 1Pe 1:41Pe 1:4. ;Lc 12:33 ). Em I Coríntios 3:21-22 , ele escreveu: "Todas as coisas pertencem a você, seja Paulo, ou Apolo, ou Cefas ou o mundo ou a vida ou a morte ou coisas presentes ou as coisas futuras; . todas as coisas pertencem a você "Para os romanos, ele acrescentou:" Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como será que ele não também com Ele nos dará todas as coisas "(?Rm 8:32 ; 7: 2-4 )

Nossa boca tem falado livremente para vós, ó Corinthians, o nosso coração está aberto de largura. Você não está retido por nós, mas você está contido em seus próprios afetos. Agora, em um como troca-falo como a crianças-abertos para nós também ... Fazer o quarto para nós em vosso coração; nós injustiçado ninguém, nós corrompido ninguém, aproveitamos ninguém. Eu não falo para te condenar, porque eu já disse antes que você está em nossos corações para morrer juntos e viver juntos. Grande é a minha confiança em você; grande é a minha glória a vosso respeito. Estou cheio de conforto; Estou transbordando de alegria em toda a nossa tribulação. ( 6: 11-13 ; 7: 2-4 )

O mais difícil, experiência dolorosa para um fiel ministro deve ser deturpado, a ser falsamente acusado, ter a própria integridade injustamente atacado. Tais ataques têm o potencial, destruindo a confiança das pessoas e confiança no ministro, de devastando seu ministério. Tais ataques caluniosos são difíceis de recuperar e correto, porque aqueles que as fazem não estão interessados ​​na verdade. Nem eles são motivados por virtude, o amor, ou a justiça, mas sim pelo ódio, vingança, amargura, ciúme e auto-promoção. Fornecedores de tais falsidades não procuram a unidade ea bênção da igreja, a glória do Senhor, ou o bem daqueles que eles ataquem.

Ao longo da história, os servos fiéis de Deus têm sofrido tais falsas acusações caluniosas. Toda a igreja primitiva foi injustamente acusado de ateísmo (porque os cristãos rejeitaram os deuses romanos), o canibalismo (baseado em um mal-entendido da Ceia do Senhor), e imoralidade (baseado em um mal-entendido sobre o "ósculo santo" [ Rm 16:16. ; 1Co 16:201Co 16:20. ; 2Co 13:122Co 13:12. ; 1Ts 5:261Ts 5:26. ; 1Pe 5:141Pe 5:14 ]). O excommunicating bula papal Martin Luther disse dele: "Este Luther favorece o Bohemians e os turcos, lamenta a punição dos hereges, despreza os escritos dos santos doutores, os decretos dos concílios ecumênicos e os preceitos dos pontífices romanos, e dá credibilidade às opiniões de ninguém, exceto a si mesmo sozinho, o que não herege antes presumidos que nunca para fazer "(Roland H. Bainton, Here I Stand [Nashville: Abingdon, 1950], 148).

Defesa inabalável de Charles Spurgeon da verdade bíblica lhe rendeu muitos inimigos. Falando dos ataques brutais que ele sofreu, Spurgeon disse: "Escasso um dia rola sobre a minha cabeça em que o abuso mais vilão, a calúnia mais terrível não é proferida contra mim tanto privada e pela imprensa pública; cada motor é empregado para colocar para baixo de Deus ministro-cada mentira de que o homem pode inventar é arremessado para mim "(citado em Iain Murray, O Forgotten Spurgeon [Edinburgh: Banner da Verdade, 1986], 60).

Mas ninguém suportou ataques mais cruéis, implacáveis, e injusto do que o patriarca da dor ministerial, o apóstolo Paulo. O reino das trevas-Satanás, os demônios, e ímpios pessoas-constantemente agredido ele. Em Corinto, como observado nos capítulos anteriores deste volume, que a agressão veio de falsos apóstolos, que atacaram seu caráter e espalhar mentiras sobre ele. Eles buscavam poder, dinheiro, proeminência, e a oportunidade de suplantar a verdade com suas doutrinas de demônios. Para atingir esses objetivos, que primeiro tinha que destruir a confiança no caráter e os ensinamentos de Paulo por falsamente acusando-o de ser um mentiroso, egoísta hipócrita. A confiança de muitos do Corinthians foi afetada, e eles estavam em dúvida Paulo.

Profundamente preocupado, o apóstolo defendeu vigorosamente sua integridade, não por causa dele, mas para o Corinthians '. Ele era canal escolhido pessoalmente do Senhor por meio do qual a verdade divina fluiu para eles. Para permitir que as mentiras dos falsos professores para passar em branco permitirá que o fluxo da verdade divina a ser bloqueado. Pior, ele iria permitir que ele seja substituído por falsas doutrinas. Mais uma vez, aqui, ele lembrou-lhes a integridade que ele tinha manifestado durante sua longa estadia em sua cidade (cf. At 18:11 ), neste texto defendendo o seu amor por eles.

Encabeçando a lista de falsas acusações contra Paulo foi a acusação de que ele não tinha afeição real para o Corinthians. O apóstolo, de acordo com os falsos mestres, era abusivo, manipulador e ditatorial;ele estava apenas usando o Corinthians para promover sua própria agenda pessoal. Portanto Paulo afirmou repetidamente o seu amor para a igreja. Em 2Co 2:4 ). Esta discussão de amor entre parênteses a seção interveniente ( 2Co 6:14:. 2Co 6:1 ; veja o capítulo 19 deste volume) lidar com a separação dos incrédulos.

Como ele descreveu a essência do que o verdadeiro amor é como, Paulo expressou dez acentos ou características do amor: a honestidade, carinho, companheirismo, pureza, humildade, perdão, lealdade, confiança, orgulho e alegria.

Honestidade

Nossa boca tem falado livremente para vós, ó Corinthians, o nosso coração está aberto de largura. ( 06:11 )

Paulo falou livremente (candidamente, diretamente) aos Coríntios , porque o amor retém nada que seria rentável para seus objetos. O apóstolo lembrou aos anciãos de Éfeso: "Eu não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil, e ensinar publicamente e de casa em casa ... não me esquivei de vos anunciar todo o propósito de Deus" ( At 20:20 ). Jesus declarou que "a boca fala do que está cheio o coração" ( Mt 12:34 ), e do amor de Paulo levou-o a falar honestamente sobre três coisas.

Primeiro, Paulo falou honestamente sobre Deus. Ele foi sincero e verdadeiro sobre a Palavra de Deus e os padrões de Deus. Mais cedo nesta carta ele defendeu sua veracidade, lembrando o Corinthians, "Para nós escrevemos nada mais para você do que o que você ler e entender ... pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus." ( 2Co 1:13. ; 2Co 4:2 ). Paulo amorosamente, sinceramente apresentado o evangelho para o Corinthians, expondo totalmente a realidade do pecado e da justiça. Ele pregou Cristo crucificado e tudo o que isso implicava. Ele também confrontado pecado e pediu o seu arrependimento, e nesta carta avisou que ele não pouparia discipliná-los (cf. 2 Cor. 12: 18-13: 3 ). Ele ainda desafiou-os a testar a autenticidade de sua fé ( 13: 5 ). Em 2: 9 , ele explicou sua motivação para escrever a carta grave ( 2: 4 ) que mandou-os entre 1 e II Coríntios: "Porque para isso também que escrevi, para que eu possa colocá-lo à prova, se você é obediente em todas as coisas "(cf. 7: 8-10 ).

Finalmente, Paulo falou honestamente sobre suas afeições em direção ao Corinthians. Ele os amava intensamente, como a expressão vocativo, O Corinthians indica. De Paulo coração foi bem abertos (lit., "alargada" ou "ampliado") para eles; ele tinha sido aberto, sincero e vulneráveis ​​(cf. 4: 2 ). A expressão significa também que não havia muito espaço em seu coração para eles; em 7: 3 , ele disse aos coríntios: "Vocês estão em nossos corações" (cf. 3: 2 ; . Fp 1:7 ).

Afeição

Você não está retido por nós, mas você está contido em seus próprios afetos. ( 06:12 )

Restrição é de stenochōreō , que significa literalmente, "fazer estreito" ou Paulo não tinha "confinar". conteve o Corinthians; ele não tinha feito nada para causar qualquer desavença ou dificultar a relação entre eles. Pelo contrário, eles foram auto- contido em seus próprios afetos em relação a ele. Alguns deles tinha apertado o apóstolo fora de suas vidas e fechou seu coração para ele. Eles tinham acreditado mentiras sobre Paulo e se afastou dele para seguir os falsos mestres. Como resultado, eles tinham deixado a sua afeição por ele.

A rejeição Corinthians 'machucar Paulo profundamente. No entanto, apesar disso, ele nunca perdeu seu afeto por eles, porque o amor verdadeiro "carrega todas as coisas" e "tudo suporta" ( 1Co 13:7. ; cf. Gl 4:19. ; 1Tm 1:21Tm 1:2 ; 2Tm 1:22Tm 1:2 ("Bad companhias corrompem os bons costumes") indica. Mais uma vez, não era Paulo, mas seus adversários que eram culpados de arruinar a moral do Corinthians (cf. 2Co 11:3 ). Seu humilde, modesto, amor sacrificial fez "não busca os seus próprios" ( 1Co 13:5 ). Em sua afirmação da amizade Paulo inverte a ordem, ou seja, não para viver e morrer, mas morrer e viver juntos, e isso reflete uma perspectiva cristã fundamental. ( A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios , Tyndale do Novo Testamento Comentários [Grand Rapids: Eerdmans, 1995], 142)

Além disso, essa relação vai transcender a morte e durar para sempre na glória da vida celestial. O amor de Paulo foi leal até a morte, como a de Rute, que disse a Noemi:

Não pedir-me para deixá-lo ou voltar de segui-lo; para onde você vai, eu irei, e onde você apresentar, vou apresentar. O teu povo será o meu povo, e seu Deus, meu Deus. Quando você morrer, eu vou morrer, e ali serei sepultada. Assim que o Senhor possa fazer para mim, e, pior, se alguma coisa, mas a morte peças você e eu. ( Rute 1:16-17 )

Confiança

Grande é a minha confiança em você; ( 7: 4 a)

À primeira vista, este é um espantoso, até chocante, a declaração. A igreja de Corinto era o mais trouble-atormentado de qualquer igreja do Novo Testamento. No entanto, Paulo estava aberta e corajosa, falando livremente ( parresia [ confiança ] também pode ser traduzida como "liberdade de expressão") da obra do Senhor, em que a montagem. Certamente, então, de Paulo grande confiança e confiança nas Corinthians não foi com base no seu historial. Na verdade, o seu desempenho chamado para exame cauteloso, não confiança aberto. Mas o verdadeiro amor, embora não seja ingênuo ", acredita todas as coisas, [e] espera todas as coisas" ( 1Co 13:7. ; Jc 4:16 ), isso mais vezes tem a conotação positiva de louvor, como faz aqui (cf. 2Co 7:14. ; 2Co 8:24 ; 2Co 11:10 , 2Co 11:17 ; Rm 15:17. ; 1Co 15:311Co 15:31. ). Jactância adequada é aquela que é feita no Senhor ( 2Co 10:17. ; 1Co 1:311Co 1:31 ), e se orgulhar de Paulo de louvor era de que o Senhor estava fazendo na igreja de Corinto. Ele se gabava a Tito, 2Co 7:142Co 7:14 registros: "Porque, se em alguma coisa me gabou com ele sobre você, eu não estava envergonhada; mas como vos dissemos tudo com verdade, assim também a nossa glória antes de Tito provou ser a verdade "Paulo também se gabou sobre o Corinthians para outras igrejas:". Por isso abertamente diante das igrejas, mostrar-lhes a prova de seu amor e de nossa razão de gabando-se de vós "( 8:24 ). Paulo estava ansioso para louvar o Senhor por eles, apesar de todas as suas deficiências. Esta é uma prova da autenticidade de seu amor.

Alegria

Estou cheio de conforto; Estou transbordando de alegria em toda a nossa tribulação. ( 7: 4 c)

Ainda mais surpreendente do que a confiança de Paulo e elogios para o Corinthians foi que lhe trouxe alegria. Apesar de todos os problemas que o levaram, Paulo usou um verbo indicativo passivo perfeito para dizer que ele tinha sido e ainda estava cheio de consolação. Nenhuma quantidade de aflição poderia conter a alegria transbordante que sentia. Não somente Paulo, mas também Tito experimentou alegria por causa do Corinthians ( 7:13 ).

Estes dez toques de amor genuíno são reflexos do amor de Deus para os crentes. Ele os ama o suficiente para ser honesto e tem um profundo afeto por eles, para que Ele é ofendido quando o pecado interrompe sua comunhão com Ele. O amor de Deus também faz com que Ele deseja pureza do Seu povo ( Tt 2:14 ). Por causa disso, o Senhor Jesus Cristo "se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz" ( Fm 1:2. ). Tomando Paulo como seu modelo, os crentes devem amar os outros da maneira que Deus as ama.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 6 do versículo 1 até o 18

II Coríntios 6

Uma tempestade de problemas — 2Co 6:3-10

Em todas as oportunidades e mudanças da vida, Paulo tinha só uma preocupação: a de mostrar-se como um sincero e útil ministro de Jesus Cristo. Mesmo quando assinalava isto sua mente voltava, ao que Crisóstomo chamou: "uma tempestade de problemas" através da qual tinha surgido e ainda lutava. Cada palavra em seu tremendo catálogo, que alguém chamou "o hino do arauto da salvação", tem sua imagem e seu pano de fundo na vida aventureira de Paulo.
Começa com a palavra triunfante da vida cristã — paciência (hupomone). É uma palavra que não se pode traduzir. Não descreve o tipo de mentalidade que pode sentar-se com as mãos cruzadas e a cabeça encurvada e deixar que passe sobre ela uma corrente de problemas numa resignação passiva. Descreve a habilidade de suportar as coisas de uma maneira tão triunfante que as transfigura e muda. Crisóstomo tem um grande panegírico desta hupomone, esta paciência cristã triunfante. Ele a chama "a raiz de tudo o que é bom, a mãe da piedade, o fruto que não se seca jamais, a fortaleza que nunca pode ser conquistada, o porto que não conhece tormentas". Ele a chama: "rainha das virtudes, fundamento de todas as ações justas, paz na guerra, calma na tempestade, segurança nos tumultos". É a corajosa e triunfante capacidade para suportar as coisas que permite que um homem supere o ponto de ruptura sem romper-se e saúde o desconhecido com uma expressão de alegria. É a alquimia que transforma a tribulação em força e glória.

Paulo continua falando de três grupos, cada um composto de três coisas, nos quais se pratica essa paciência vitoriosa.

  1. Há os conflitos internos da vida cristã.
  2. As tribulações. A palavra que utiliza é thlipsis e, como já o vimos, é uma palavra que usualmente expressava uma mera pressão física sobre um homem. Há coisas que dobram o espírito humano, tristezas que são uma carga para seu coração, desilusões que podem destroçar-lhe a vida, as simples pressões das demandas da vida sobre ele. A paciência triunfante pode fazer frente a todas elas.
  3. As necessidades. A palavra grega anagké significa literalmente as necessidades da vida. Há certas cargas das quais o homem pode escapar, mas há outras que são inevitáveis. Há certas coisas que o homem envolto na situação humana deve suportar. A maior destas é a tristeza, porque só a vida que não conheceu o amor jamais conhecerá a tristeza. Há a morte que leva inevitavelmente a todos os homens. A paciência triunfante permite que o homem confronte tudo o que envolve o ser homem.
  4. As angústias. A palavra que Paulo utiliza (stenochoria) significa literalmente um lugar muito estreito. Pode ser utilizado referindo-se a um exército encurralado num desfiladeiro estreito e rochoso, sem lugar para manobrar ou escapar. Também pode-se referir a um barco apanhado numa tormenta e sem espaço para sulcar a tormenta ou para correr diante dela. A vida tem momentos em que o homem se sente encerrado, sufocado, induzido numa espécie de claustrofobia espiritual, colocado numa situação na qual parece que as paredes da vida se fecham sobre ele. Até nesse momento a paciência triunfante lhe permite respirar a amplitude do céu.
  5. Há as tribulações externas da vida.
  6. Existem açoites. Para Paulo a vida cristã não significa somente o sofrimento espiritual, mas também o físico. Um fato simples é que se não teriam existido os que estavam dispostos e eram capazes de suportar a agonia e a tortura do fogo e as bestas selvagens, hoje não haveria cristãos. Ainda existem países nos quais ser cristão é uma agonia física. Sempre é certo quo "o sangue dos mártires é a semente da Igreja".
  7. Havia cárceres. Clemente de Roma nos conta que Paulo esteve no cárcere não menos de sete vezes. Por meio de Atos sabemos que esteve prisioneiro antes de escrever aos coríntios em Filipos, e depois de ter escrito isto em Jerusalém, Cesárea e Roma. A procissão de cristãos encarcerados se estende do primeiro século até o atual. Sempre houve aqueles dispostos a abandonar sua liberdade antes que sua fé.
  8. Havia tumultos. Várias vezes nos encontramos com a imagem do cristão enfrentando, não a severidade da lei, mas sim a violência da multidão.

João Wesley nos conta o que lhe aconteceu em Wednesbury quando o povo avançou "derrubando-se como uma inundação". "Era inútil tentar falar; devido ao fato de que o ruído de todos lados era como o rugir do mar. De modo que me arrastaram até chegar ao povoado, quando, ao ver a porta de uma grande casa aberta, tentei de entrar; mas um homem, tomando do cabelo, empurrou-me até o meio da multidão. Não pararam até me haver levado através da rua principal, de um extremo do povo até o outro."
George Fox nos relata o que lhe aconteceu em Tickhill. "Encontrei o sacerdote e quase todos os principais da paróquia juntos no presbitério. De modo que me aproximei e comecei a falar, mas imediatamente caíram sobre mim; o clérigo tomou a Bíblia enquanto eu falava e me golpeou o rosto com ela, de modo que brotou sangue, e ensangüentou o lugar. Logo o povo gritou: "Que saia da igreja!"; e quando me tiraram me golpearam muitíssimo, e me atiraram sobre um cerco; e depois me arrastaram através de uma casa até a rua, lançaram-me pedras e me bateram enquanto o faziam, de modo que estava totalmente sujo de sangue e terra. . . Entretanto, quando me fizeram levantar anunciei-lhes a palavra de vida e lhes mostrei os frutos de seus mestres, como tinham desonrado ao cristianismo."
A multidão muitas vezes foi inimiga do cristianismo. Em nossos dias o cristão não só deve manter-se firme perante a violência, mas também perante a zombaria ou o divertido desdém da multidão.

  1. Havia o esforço da vida cristã.
  2. Havia trabalhos. A palavra que Paulo utiliza (kopos, o substantivo, e kopian, o verbo) são no Novo Testamento termos quase técnicos para referir-se à vida cristã. Descreve o trabalho até chegar ao esgotamento, o tipo de tarefa que exige todas as forças que o corpo, a mente e o espírito do homem podem dar. O cristão é o operário de Deus.
  3. Havia insônias. Algumas vezes Paulo passava as noites em oração, outras numa situação de perigo ou desconforto nos quais era impossível dormir. Em todo momento estava disposto a ser o sentinela insone de Cristo.
  4. Havia jejuns. Sem dúvida Paulo refere-se aqui não aos jejuns deliberadamente escolhidos, mas sim às vezes em que sofreu fome por causa de sua tarefa. Bem podemos contrastar o espírito de Paulo com o do homem que não quer perder uma refeição para concorrer a adorar à casa de Deus.

Paulo logo deixa de lado as provas e as tribulações, que a paciência lhe permitiu vencer, e refere-se à série de elementos com os que Deus lhe equipou para a vida cristã.

Mais uma vez os agrupa em três grupos de três temas cada um.

  1. Existem as qualidades que Deus outorga à mente.
  2. pureza. A palavra que utiliza, hagnotes, era definida pelos gregos como "evitar cuidadosamente todos os pecados que estão contra os deuses; o serviço da honra de Deus como o exige a natureza". Esta pureza se define como "prudência em sua mais alta tensão". Também como "livre de toda mancha da carne ou espírito". É em realidade a qualidade que permite que o homem entre à própria presença de Deus. Só a vida pura pode engendrar a grande mensagem. As balbuciantes simplicidades dos santos superarão em muito as elegâncias fluídas dos mundanos.
  3. ciência. Esta classe de ciência foi definida como "o conhecimento das coisas que se devem fazer". É o tipo de sabedoria que resulta, não nas sutilezas finamente elaboradas do teólogo, mas nas ações do homem cristão.
  4. longanimidade. Quase sempre no Novo Testamento esta palavra, makrothumia, denota paciência com as pessoas, a habilidade de suportar as pessoas mesmo quando estejam equivocadas ou erradas em seu caminho, ou quando são cruéis e insultantes. É uma grande palavra. Em I Macabeus diz-se (2Co 8:4) que os romanos conquistaram o mundo "com sua prudência e paciência”, e ali expressa essa invencibilidade romana que nunca faria a paz sob a derrota. A paciência é a qualidade do homem que poderá perder uma batalha, mas que nunca admitirá ser derrotado numa campanha.
  5. Existem as qualidades que Deus outorga ao coração.
  6. Há a bondade. Crestotes, bondade, é uma das grandes palavras do Novo Testamento. É o oposto a severidade. Um grande comentarista a descreve como "a benevolência compassiva ou o temperamento doce que faz com que outros se sintam cômodos e evita ferir". O grande exemplo disto é a conduta de Isaque em Gênesis 26:17-22 que nos relata como não podia pelejar nem lutar. É a qualidade que pensa mais no outro que em si mesmo.
  7. Há o Espírito Santo. Paulo sabia muito bem que nenhuma palavra útil podia ser pronunciada nem realizada nenhuma boa ação sem a ajuda do Espírito Santo. Mas esta frase bem pode referir-se não ao Espírito Santo, mas sim ao espírito de santidade. Pode significar que o espírito de Paulo, seu ser mais profundo, o motivo que o dominava era santo, dirigido somente à honra e ao serviço de Deus.
  8. Há amor sincero. A palavra que Paulo utiliza para amor é ágape, que é um termo característico do Novo Testamento. Significa uma invencível benevolência e boa vontade. Refere-se ao espírito que não importa o que alguém lhe faça, nunca buscará nada que não seja o melhor dos bens para a outra pessoa, que nunca sonhará em vingar-se, mas sim enfrenta todas as injúrias e desprezos com uma invencível benevolência.
  9. Existem os elementos com os quais Deus nos equipa para a pregação do evangelho.
  10. Há a palavra de verdade. Paulo sabia que Jesus não só lhe tinha dado um evangelho para anunciar mas também a força e a habilidade para fazê-lo. Devia a Deus a palavra e a porta da expressão que se lhe tinha aberto.
  11. Há o poder de Deus. Para Paulo isto era tudo. O único poder que tinha provinha de Deus.

Diz-se que Enrique V, depois da batalha do Agincourt: "Não quis que os trovadores lhe cantassem nem que escrevessem canções à sua gloriosa vitória, porque desejava que todos os louvores e graças fossem dadas a Deus."
Paulo nunca teria dito orgulhoso: "Eu fiz isto", mas sim em humildade considerava: "Deus me permitiu fazê-lo."

  1. Há as armas de justiça à direita e à esquerda. Isto se refere às armas de defesa e às de ataque. A espada ou a lança se levavam na mão direita e o escudo no braço esquerdo; e o que Paulo quer dizer é que Deus lhe deu o poder de atacar sua tarefa e defender-se das tentações.

Paulo completa esta passagem lírica com uma série de contrastes. Começa com o de por honra e por desonra. A palavra que utiliza para desonra em grego significa normalmente a perda dos direitos de cidadão, a privação dos direitos civis (atimia). Paulo diz: "Pode ser que tenha perdido todos os direitos e privilégios que o mundo pode me conferir, mas ainda sou um cidadão do Reino de Deus."

Encontra-se em má fama e boa fama. Há aqueles que criticam cada uma de suas ações e que odeiam seu nome, mas sua fama com Deus é segura. Há aqueles que o consideram um enganador. A palavra significa literalmente um enganador ambulante e um impostor. Isso é o que outros o chamam, mas ele sabe que sua mensagem é a verdade de Deus.

É desconhecido, mas bem conhecido. Os judeus que o caluniavam diziam que era um joão-ninguém do qual não se sabia nada; entretanto para aqueles aos quais tinha levado a mensagem de Cristo era em realidade conhecido com gratidão. Parecia que durante toda sua vida se via ameaçado pela morte. O perigo era seu companheiro e a perspectiva da morte sua camarada, e entretanto, pela graça de Deus estava triunfalmente vivo com uma vida que a morte não poderia destruir. Aconteciam-lhe coisas que teria esmagado o espírito de qualquer um, mas que não podiam acabar com o seu.

Suportava coisas que poderiam ter destroçado o coração de qualquer um mas que não podiam destruir a alegria que ninguém podia arrebatar. Podia parecer um vagabundo sem lar e sem dinheiro, mas levava consigo aquilo que enriquecia as almas dos homens. Poderia parecer que não tinha nada, mas tendo a Cristo, tinha tudo o que importa neste mundo e no vindouro.

O ACENTO DO AMOR

II Coríntios 6:11-13; 7:2-4

Tomamos estas duas passagens juntas e omitimos no momento o que fica entre ambas. A razão para fazer isto se esclarecerá quando tratarmos a passagem que omitimos. Aqui Paulo nos fala com o acento do amor mais puro. Fecham-se as brechas. Conciliam-se as disputas e o amor reina soberano.
Crisóstomo tem um comentário muito bom sobre a expressão "Nosso coração se alargou." Diz que o calor faz com que todas as coisas se expandam e a tibieza do amor sempre aumenta o coração do homem.
A palavra que no versículo 12 se traduz coração é splagchna. Literalmente se refere às vísceras superiores — coração, fígado e pulmões. Supunha-se que nestes órgãos se concentravam as emoções. A forma de expressão soa estranha mas não é mais curiosa que a nossa. Falamos de uma pessoa se sente melancólica, o que literalmente significa que tem um fígado negro. Fazemos com que o coração seja a sede do amor, e depois de tudo trata-se de um órgão físico.

Paulo realiza aqui uma série de pedidos reivindicatórios. Não ofendeu a ninguém, não corrompeu a ninguém, não enganou a ninguém.
Perto do fim de sua vida, Sir Walter Scott pronunciou esta reivindicação: "Não perturbei a fé de ninguém, nem corrompi os princípios de ninguém."
Thackeray, também perto do fim de sua vida, escreveu uma oração na qual rogava "nunca escrever uma palavra que fosse inconseqüente com o amor de Deus ou do homem, que propagasse seus próprios preconceitos ou favorecesse os de outros, que pudesse dizer sempre a verdade com sua pena, e que nunca agisse por amor à cobiça".
Só há uma coisa que é pior que a própria pessoa pecar, e é ensinar outros a pecar. Uma das tristes verdades da vida é que sempre alguém precisou apresentar a outro sua primeira tentação, dar-lhe o primeiro empurrão para que peque, e é algo terrível introduzir a um irmão méis novo ou mais fraco no caminho equivocado.
Alguém conta de um ancião que em seu leito de morte parecia preocupado e angustiado por algo. Quando lhe perguntaram o que lhe acontecia disse que, quando era jovem, junto com outros amigos tinham estado jogando perto de um cruzamento de estradas. Havia um sinal por ali que estava mal ajustado. Deram-lhe volta de modo que as flechas indicassem na direção equivocada. E o ancião disse: "Não posso deixar de me perguntar quanta gente terá tomado o caminho equivocado pelo que fizemos naquele dia."
Não há maior remorso que o de ter enviado a outro por mau caminho. A orgulhosa afirmação de Paulo era que seu guia e influência se dirigiram sempre para com o melhor.

Paulo termina esta passagem dizendo aos coríntios quão completo é seu consolo e quão abundante sua alegria apesar de que nesse momento o rodeiam tribulações. Certamente nunca houve uma prova mais clara de que as relações humanas são o mais importante na vida. Se um homem for feliz em seu lar pode enfrentar qualquer coisa fora dele. Se o homem estiver em comunhão com seus amigos pode agüentar as pedradas e flechadas do destino com um sorriso. Como diz o autor de Provérbios: “Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio.” (Pv 15:17).

SEPARAI-VOS

II Coríntios 6:14-182Co 7:1

Chegamos agora à passagem que tínhamos omitido com antecedência. Não há dúvida que se trata de uma passagem inserida de maneira estranha. Quando a omitimos e lemos diretamente do capítulo 2Co 6:13 a 2Co 7:2 o sentido é perfeito. Esta severa seção parece fora de lugar quando comparada com o amor alegre e prazeroso dos versículos que a antecedem e a seguem. Na introdução vimos que Paulo escreveu uma carta anterior a I Coríntios. Em 1Co 5:9 diz: “Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros.” Pode ser que essa carta se perdeu totalmente. Ou pode ser que esta seção pertença a ela. Pôde acontecer facilmente que ao serem recolhidas as cartas de Paulo, uma das páginas fosse situada num lugar equivocado. A recopilação não se realizou até cerca do ano 90 d. C., e para essa época talvez não houvesse ninguém que conhecesse a ordem. Certamente em essência esta passagem está de acordo com a carta mencionada em 1Co 5:9. Certas imagens do Antigo Testamento seriam seu pano de fundo. Paulo começa pedindo aos coríntios que não se unam aos não crentes em jugo desigual. Indubitavelmente isto se remonta ao velho mandamento de Dt 22:10: “Não lavrarás com junta de boi e jumento” (comp. Lv 19:19). A idéia é que existem certas coisas que são essencialmente distintas, que são fundamentalmente incompatíveis, que nunca se pensou unir naturalmente. É impossível que a pureza do cristão e a contaminação do pagão sejam postas num mesmo jugo.

Na pergunta: “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?”, o pensamento de Paulo retroage ao incidente no qual Manassés introduziu uma imagem esculpida no templo de Deus (II Reis 21:1-9), e como mais tarde Josias as destruiu totalmente (II Reis 23:3ss.). Ou está pensando em abominações tais como as descritas em Ezequiel 8:3-18. Através da história os homens têm tentado associar o templo de Deus com o culto aos ídolos, e as conseqüências têm sido terríveis.

A passagem em sua totalidade é uma intimação para que não exista nenhum tipo de comunhão com os não crentes. É um desafio aos coríntios para que se mantenham sem mancha do mundo. Assinalou-se com razão que a essência da história de Israel está resumida na palavra: "Separai-vos!" Essa foi a palavra de Deus que chegou a Abraão. “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai” (Gn 12:1). Essa foi a advertência que chegou a Ló antes da destruição da Sodoma e Gomorra (Gênesis 19:12-14). Existem no mundo coisas com as quais um cristão não pode nem deve associar-se.

É muito difícil dar-se conta de quantas separações o cristianismo significou para aqueles que o aceitaram num começo. Em quase todos os casos deveu ter significado uma separação, um tipo de cisão, um abandonar algo e apartar-se.

  1. Muitas vezes pôde ter significado que as pessoas teriam que deixar seu trabalho. Suponhamos que se tratasse de um pedreiro. O que aconteceria se fosse contratado para construir um santuário pagão? Suponhamos que se tratasse de um alfaiate. O que aconteceria se lhe pedissem para cortar e costurar vestidos para os sacerdotes dos deuses pagãos? Suponhamos que se tratasse de um soldado. Na porta de todo acampamento ardia uma tocha perante o altar dedicado à cabeça adorada de César. O que aconteceria se tinha que lançar seu pingo de incenso no altar como prova de sua adoração? Várias vezes na 1greja primitiva um homem deve ter sido chamado a decidir entre a segurança de seu trabalho e a fidelidade a Jesus Cristo.

Conta-se que um homem chegou a Tertuliano com este problema e lhe disse: "Mas, depois de tudo, tenho que viver." Tertuliano lhe disse: "Deve?" Na Igreja primitiva o cristianismo de um homem freqüentemente significava que tinha que deixar seu trabalho.
Um dos mais famosos exemplos modernos disto mesmo foi F. W. Carrington. Este era herdeiro de uma fortuna feita com a elaboração da cerveja. Uma noite passava por um botequim. Havia uma mulher esperando na porta. Um homem, evidentemente seu marido, saiu e ela estava tentando impedir que voltasse a entrar. Com um golpe de punho o homem a derrubou. Carrington se adiantou e olhou para cima, para descobrir que o nome do botequim era o seu. Disse Carrington: "Com esse murro esse homem não só derrubou a sua mulher, mas também me tirou totalmente desse negócio para sempre." E abandonou a fortuna que poderia ter tido, em vez de manusear dinheiro ganho dessa maneira. Ninguém é guardião da consciência de outro. Cada qual deve decidir por si mesmo se quer levar seu trabalho a Cristo e a Cristo consigo a seu trabalho diário.

  1. Muitas vezes significava que se devia abandonar a vida social. No mundo antigo, como já o vimos quando estudamos a seção que se referia à carne oferecida aos ídolos, muitas festas pagãs se levavam a cabo nos templos de um deus. O convite diria, por exemplo: "Convido-te para jantar comigo na mesa de nosso Senhor Serapis." Ainda que não fosse assim, as festas pagãs começavam e terminavam com uma libação, uma taça de vinho, em honra dos deuses. Podia um cristão compartilhar isto? Ou devia apartar-se e dizer adeus às reuniões sociais que tanto tinham significado para ele?
  2. Freqüentemente significava a ruptura dos laços de família. A dor do cristianismo nos primeiros anos era a maneira em que dividia as famílias. Uma esposa se convertia e seu marido podia expulsá-la da casa. Se o marido se convertia a mulher podia deixá-lo. Se um filho ou uma filha se convertia podiam chegar e encontrar a porta de sua casa fechada e trancada diante da própria cara. Era literalmente certo que Cristo não tinha vindo para pacificar, mas para trazer uma espada que dividia sobre a Terra, que homens e mulheres tinham que estar literalmente preparados para amá-lo mais que a seus seres mais queridos e próximos. Tinham que estar preparados até para sair de suas casas.

Por duro que seja, sempre será certo que a pessoa não pode fazer certas coisas e ser cristão ao mesmo tempo. Existem certas coisas das quais todos devem apartar-se.

Antes de deixar esta passagem devemos notar um tema em especial. Nele Paulo cita as Escrituras e ao fazê-lo mescla uma série de passagens, e nenhuma deles é precisa. Nela há partes e reminiscências de Lv 26:11, Lv 26:12; Is 52:11; Ez 20:34; Ez 37:27; 2Sm 7:142Sm 7:14. O certo é que Paulo raramente cita com precisão. Por que? Devemos lembrar que em sua época não existiam os livros. escrevia-se em rolos de papiro. Um livro do tamanho de Atos requereria um rolo de cerca de doze metros de comprimento, que seria muito difícil de manipular. O que é pior, não havia divisão em capítulos. Estes foram inseridos por Estêvão Lanton no século XIII. Não havia versículos. Estes foram inseridos por Stephanus, o impressor parisiense no século XVI. E, finalmente, até o século XVI não houve tal coisa como uma concordância. O resultado era que Paulo fazia a única coisa possível — citava de cor, e enquanto a essência estivesse correta não se preocupava a respeito das palavras. Paulo não se interessava pela letra da Escritura, mas sim por sua mensagem.


Dicionário

Aceitável

adjetivo Que pode ou deve ser aceito: oferta aceitável.

Agora

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

Aqui

advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Salvação

substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.

substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.

Salvar-se [...] é aperfeiçoar-se espiritualmente, a fim de não cairmos em estados de angústia e depressão após o transe da morte. É, em suma, libertar-se dos erros, das paixões insanas e da ignorância. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] iluminação de si mesma [da alma], a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

Ensinar para o bem, através do pensamento, da palavra e do exemplo, é salvar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


Salvação
1) Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo (Is 26:1), opressão (Lm 3:26); (Ml 4:2), sofrimento (2Co 1:6), etc.
2) Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19:9-10); (Eph 1:3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2:12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13:11); (1Pe 1:5); 2.2). V. REDENÇÃO, SALVADOR e VIDA ETERNA.

Salvação Num primeiro sentido, ser salvo de um perigo, seja uma tempestade (Mt 8:25), uma enfermidade (Mt 9:21ss.), uma perseguição (Lc 1:71-74) etc. Por antonomásia, o termo refere-se à salvação eterna. Em ambos os casos, é obtida mediante a fé, sem a qual não há nem salvação da enfermidade (Mc 10:52; Lc 17:19; 18,42) nem tampouco vida eterna (Jo 3:16; 5,24; 20,31). Essa fé — unida à perseverança (Mt 10:22; 24,13; Mc 13:13) — vincula a pessoa com Jesus (nome que significa YHVH salva), que se entregou à morte pela humanidade (Mc 10:45). Ele é o Salvador (Mt 1:21; Lc 2:11). O anúncio dessa salvação constitui o núcleo essencial da pregação evangélica (Mc 16:16).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; G. E. Ladd, Theology...; E. P. Sanders, Paul and...; E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991.


Socorrer

verbo transitivo Trazer auxílio ou socorro a: socorrer um agonizante.
Defender, proteger, auxiliar, ajudar: os reforços vieram socorrer a vanguarda.
verbo pronominal Procurar auxílio, valer-se de; pedir socorro a: socorrer-se junto à religião nos momentos difíceis.

socorrer
v. 1. tr. dir. Ajudar, auxiliar, defender, ir em auxílio de, proteger. 2. pron. Pedir socorro; socorrer a, pedindo auxílio; valer-se da proteção de. 3. tr. dir. Prover de remédio a. 4. pron. Recorrer a algum auxílio ou remédio; valer-se de. 5. tr. dir. Dar esmola a. 6. tr. dir. Prover do necessário (a embarcação de outrem) para a pesca da baleia.

Tempo

substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 6: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

o dia da salvação te socorri. Eis aqui, agora é o tempo agradavelmente- aceitável! Eis aqui, agora é o dia da salvação!"). Is 49:8">(Porque diz Ele: "Em tempo aceitável te ouvi, e no dia da salvação te socorri. Eis aqui, agora é o tempo agradavelmente- aceitável! Eis aqui, agora é o dia da salvação!"). Is 49:8
II Coríntios 6: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1184
dektós
δεκτός
()
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1873
epakoúō
ἐπακούω
()
G2144
euprósdektos
εὐπρόσδεκτος
aceitável
(acceptable)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2540
kairós
καιρός
uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
(and Hammon)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3568
nŷn
νῦν
um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
(of Cush)
Substantivo
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4991
sōtēría
σωτηρία
salvação
(salvation)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G997
boēthéō
βοηθέω
entre
(among)
Prepostos


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δεκτός


(G1184)
dektós (dek-tos')

1184 δεκτος dektos

de 1209; TDNT - 2:58,146; adj

  1. aceito, aceitável

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπακούω


(G1873)
epakoúō (ep-ak-oo'-o)

1873 επακουω epakouo

de 1909 e 191; TDNT - 1:222,34; v

  1. dar ouvido a, ouvir
    1. perceber pelo ouvido
  2. ouvir
    1. ouvir com favor, atender o pedido de alguém

εὐπρόσδεκτος


(G2144)
euprósdektos (yoo-pros'-dek-tos)

2144 ευπροσδεκτος euprosdektos

de 2095 e um derivado de 4327; TDNT - 2:58,146; adj

  1. bem recebido, aceito, aceitável

ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καιρός


(G2540)
kairós (kahee-ros')

2540 καιρος kairos

de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

  1. medida exata
  2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
    1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
    2. tempo oportuno ou próprio
    3. tempo certo
    4. período limitado de tempo
    5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

Sinônimos ver verbete 5853


λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

νῦν


(G3568)
nŷn (noon)

3568 νυν nun

partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

  1. neste tempo, o presente, agora

Sinônimos ver verbete 5815


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

σωτηρία


(G4991)
sōtēría (so-tay-ree'-ah)

4991 σωτηρια soteria

feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

  1. livramento, preservação, segurança, salvação
    1. livramento da moléstia de inimigos
    2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
      1. da salvação messiânica

        salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

        salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

        Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


βοηθέω


(G997)
boēthéō (bo-ay-theh'-o)

997 βοηθεω boetheo

de 998; TDNT - 1:628,108; v

  1. ajudar, socorrer, trazer ajuda