Enciclopédia de Deuteronômio 4:45-45

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 4: 45

Versão Versículo
ARA São estes os testemunhos, e os estatutos, e os juízos que Moisés falou aos filhos de Israel, quando saíram do Egito,
ARC Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juízos, que Moisés falou aos filhos de Israel, havendo saído do Egito;
TB Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juízos que Moisés falou aos filhos de Israel, quando saíram do Egito,
HSB אֵ֚לֶּה הָֽעֵדֹ֔ת וְהַֽחֻקִּ֖ים וְהַמִּשְׁפָּטִ֑ים אֲשֶׁ֨ר דִּבֶּ֤ר מֹשֶׁה֙ אֶל־ בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֔ל בְּצֵאתָ֖ם מִמִּצְרָֽיִם׃
BKJ Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juízos que Moisés falou aos filhos de Israel, depois que saíram do Egito,
LTT Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juízos, que Moisés falou aos filhos de Israel, havendo saído do Egito;
BJ2 São estes os testemunhos, os estatutos e as normas que Moisés comunicou aos filhos de Israel, quando saíram do Egito,
VULG et hæc testimonia et cæremoniæ atque judicia, quæ locutus est ad filios 1sraël, quando egressi sunt de Ægypto,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 4:45

Deuteronômio 4:1 Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá.
Deuteronômio 6:17 Diligentemente guardareis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, como também os seus testemunhos e seus estatutos, que te tem mandado.
Deuteronômio 6:20 Quando teu filho te perguntar, pelo tempo adiante, dizendo: Quais são os testemunhos, e estatutos, e juízos que o Senhor, nosso Deus, vos ordenou?
I Reis 2:3 E guarda a observância do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres, para onde quer que te voltares.
Salmos 119:2 Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração.
Salmos 119:5 Tomara que os meus caminhos sejam dirigidos de maneira a poder eu observar os teus estatutos.
Salmos 119:7 Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos.
Salmos 119:14 Folgo mais com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas.
Salmos 119:22 Tira de sobre mim o opróbrio e o desprezo, pois guardei os teus testemunhos.
Salmos 119:24 Também os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros. Dálete.
Salmos 119:111 Os teus testemunhos tenho eu tomado por herança para sempre, pois são o gozo do meu coração.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
Tg E. EXORTAÇÃO FINAL, 4:1-40

Tendo concluído a revisão histórica, Moisés passa a fazer sua exortação final. Esta também está entremeada de apelos às experiências do passado da nação para dar força à substância do apelo.

1. O Privilégio da Revelação de Israel (4:1-8)

Moisés começa a peroração estendendo-se sobre o grande privilégio de Israel ser o recebedor da revelação divina. Esta revelação requer resposta prática. Tem de ser aten-dida e traduzida em obediência ativa: Ouve (1). Certos estudiosos não fazem distinção entre estatutos (chuqqim) e juízos (mishpatim). Outros consideram que estatutos são revelações de validade permanente (choq significa "esculpido ou inscrito") e sancionadas por Deus e pela consciência. Por outro lado, juízos são regras de lei "formuladas por autoridade ou estabelecidas por costume antigo, pelas quais o juiz (mishpat) deve se guiar em certos casos específicos"» De acordo com a tradição judaica, estatutos são os preceitos, a razão da observância negativa que inculca disciplina e obediência — por exemplo, as leis dietéticas (cf. 14:3-20)." Mandamentos (2, mitswoth) é termo mais geral para designar qualquer coisa que seja mandada por Deus, incluindo regulamentos temporários como a colheita do maná (Êx 16:28).

Nada deve ser acrescentado ou tirado da lei de Deus (2). A idéia principal é que não deve haver tentativas de perverter o significado claro da lei divinamente dada. Jesus acusou os fariseus de invalidar a palavra de Deus pela tradição que eles mesmos inven-tavam e transmitiam (Mc 7:13). A lei deve ser reverentemente preservada e igualmente observada. Guardar a palavra de Deus significa vida; desobedecer-lhe significa morte, como testifica o destino daqueles que morreram em conseqüência de sucumbirem às seduções das moabitas para adorar Baal-Peor (3; cf. Nm 25:1-9). Baal quer dizer "se-nhor". Entre as nações em Canaã e circunvizinhanças, cada localidade tinha seu deus ou baal local. A imoralidade fazia parte regular da adoração de Baal, na qual havia ofereci-mentos de sacrifícios de crianças. Baal-Peor era o nome da deidade da cidade de Peor. Bete-Peor (3.29; "casa de Peor") seria o local do seu templo. O verbo vos chegastes (4) denota forte submissão (cf. Atos 11:23).

Observe os termos ensino (1) e ensinado (5). O próprio Deuteronômio é uma exposição das leis dadas, já tendo em vista as novas condições na Terra Prometida. O cumprimento destas leis impressionaria os povos adjacentes com a sabedoria e o entendimento (6) de Israel. De certa forma, quando a igreja cristã leva a sério a Palavra de Deus, o mundo a respeita. O parágrafo se encerra com uma exclamação relativa à grandeza de Israel. Não havia outra nação contemporânea, nem mesmo a maior, cujo deus esteve tão perto como o SENHOR (7) esteve de Israel, perto o bas-tante para ouvir todas as vezes que o chamava. Não havia outra gente (8) que fosse exaltada por leis tão justas.

2. O Perigo da Idolatria (4:9-31)

O grande privilégio da revelação de Deus a Israel trazia consigo uma responsabili-dade especial.

a) A revelação original tem de ser lembrada (4.944). Em Deuteronômio, repetidas vezes Moisés leva a nação de volta à revelação histórica de Deus em Horebe (10). Os principais fatos devem ser firmemente lembrados e ensinados às gerações subseqüentes. Moisés enfatizava sobretudo a ausência de forma que desse base à idolatria. Os israelitas ouviam uma voz (12) que dava os mandamentos e fazia um concerto, apelando à consci-ência e fé, mas não havia semelhança ("forma", NVI; "aparência", ARA) alguma. Moisés foi delegado a lhes ensinar estatutos e juízos (14), para com isso validar a revelação divina dada a um homem escolhido. Mas nada que podia ser visto ou tocado estava visí-vel em Horebe, para que a adoração não fosse materializada e sensualizada e a matéria se exaltasse acima do espírito. Como se deu com Israel, assim ocorre com cristãos; temos de recorrer constantemente à revelação original concedida no Novo Testamento e man-ter nossa fé e serviço puros.

  1. A revelação original não deve ser corrompida com idolatria (4:15-24). Este pará-grafo apresenta várias formas de idolatria. Os israelitas foram advertidos a se manter longe de escultura (16; pesei, "imagem esculpida", cf. ARA). Não deviam copiar figura ou forma. A figura de macho ou de fêmea pode se referir à adulação sexual na adora-ção pagã, na qual os órgãos sexuais eram adorados com ritos obscenos. Eram os egípcios e outras nações que adoravam animais, pássaros, insetos, répteis e peixe (17,18).

O versículo 19 proibia Israel de adorar o sol, a lua ou as estrelas, que eram influência dominante na religião babilônica. Qual é o significado de: Àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus (19) ? Certos expositores julgam que significa que esta forma de adoração era permitida por Deus para as nações que não tinham a revelação especial de Israel como estágio para a verdadeira adoração (cf. Act 14:16-17; 17.30). Mas para os israelitas, inclinar-se a esses elementos significava apostasia e repúdio ao concerto do SENHOR (23) que os liber-tara. Do forno de ferro (20) é metáfora para designar aflição severa (cf. 1 Rs 8.51; Is 48:10; Jr 11:4). Um fogo que consome, um Deus zeloso (24), indica o amor ardente que não tolera rivais e destrói tudo que seja contrário à natureza divina. Moisés se refere de novo à raiva que o Senhor teve do patriarca, excluindo-o da Terra Prometida (21,22). O propósito era avisar o povo que não se deve brincar com Deus e exortá-los a não se esquecerem do concerto, quando Moisés já não estivesse com eles para fazer cumprir suas reivindicações.

  1. Deus tratará de Israel com base na revelação original (4:25-31). Se os israelitas menosprezarem a revelação singular dada por Deus, Ele os castigará; mas caso se arre-penderem e se voltarem a Ele segundo as condições do concerto, Ele os restabelecerá.

Moisés previu o risco de as gerações futuras se esquecerem do concerto. Quanto mais nos afastamos dos dias do concerto original, maior o perigo de decadência espiritu-al, a não ser que o concerto seja renovado em novos enchimentos do Espírito.'0 envelhe-cimento, idéia contida na palavra hebraica traduzida por vos envelhecerdes (25), pode ocorrer até a quem entra na Canaã da santidade de coração. Pelo fato de o concerto não ser renovado, nossa experiência envelhece e perdemos a herança.

Moisés toma o céu e a terra... por testemunhas (26). Ou se tratava de um apelo a testemunhas celestes e humanas ou de apelo poético aos fenômenos fixos da natureza que sobrevivem ao envelhecimento das gerações dos homens. Ele afirma que julgamento inevitavelmente ocorrerá a toda forma de idolatria transgressora do concerto. Haverá reversão completa das bênçãos da observância fiel: os israelitas serão desapropriados da terra prometida, e seu número (27) diminuirá. Novamente estarão em escravidão a nações idólatras e, ao servi-las, serão escravos dos seus deuses artificiais, cegos, mudos e inanimados.

Mas o Deus que é um fogo consumidor também é um Deus misericordioso, que não se esquece do concerto (31). No exílio, Ele ouvirá o clamor dos seus se o buscarem de todo o... coração e de toda a... alma (29), voltarem-se a Ele e obedecerem-lhe a voz (30).

Moisés, como "o primeiro e o maior profeta da longa sucessão de profetas",' revelou este insight sobre o caráter de Deus e a fragilidade do povo para que estabelecesse o padrão dos acontecimentos futuros. Ao lado disto, como outro dos profetas, ele teve indubitavelmente visões extáticas do futuro.

3. O Privilégio de Ser o Eleito de Deus (4:32-40)

O discurso de Moisés atinge agora um clímax magnífico neste parágrafo.

  1. Um privilégio único (4:32-34). Estes versículos estão na forma de perguntas retóricas. Moisés convida o tempo (
    - 32a) e o espaço (32b), a história e a geografia, para fornecer outro exemplo de nação que tenha a experiência de Deus como Israel teve. Nenhuma outra nação tinha ouvido Deus falar do meio do fogo (33) e sobreviver. Nenhum outro deus tinha sepa-rado para si um povo do domínio de outro povo (34) maior. Há estudiosos que afirmam que as provas se refiram a Faraó, ao passo que outros dizem que são os testes aos quais Deus submeteu Israel. Provavelmente ambos os pontos de vista estão certos. Sinais são atos significativos; milagres ("maravilhas", NVI), ações sobrenaturais; peleja, a ruína do exército egípcio no mar Vermelho. Mão forte ("mão poderosa", ARA) e braço estendido ("braço forte", NVI) representam a onipotência divina em ação. Grandes espantos são demonstrações terríveis do poder divino. A redenção de Israel estava fundamentada na história, e a nossa também está, na cruz e na ressurreição. Das três palavras gregas usa-das no Novo Testamento para aludir a milagres, duas são encontradas aqui na Septuaginta: semeion, "sinal", e teras, "milagre". A terceira é dynamis, "obra de poder" (cf. Hb 2:4).
  2. O propósito do privilégio (4:35-38). Deus escolheu os israelitas porque amava seus pais (37). Foi uma eleição baseada no amor e graça divinos; mas não devemos menospre-zar a atitude de fé e obediência por parte dos patriarcas, notavelmente por Abraão. Porque amou, Deus deu a Israel seu poder e sua presença (cf. Êx 33:14-15). E seu propósito em tudo era que, primeiramente, soubessem que o SENHOR é Deus; nenhum outro há, senão ele (35). Davies declara que os versículos 35:39 "ensinam o monoteísmo absolu-to".' Em segundo lugar, que fossem ensinados (ou disciplinados, cf NVI) nos caminhos divinos (36) ; e, em terceiro, para que ele os estabelecesse na Terra Prometida (37,38).
  3. A obrigação do privilégio (4.39,40). Os israelitas não eram os favoritos mimados de um Deus indulgente. Tal concepção é um insulto ao caráter divino. Ser o povo eleito de Deus trazia consigo a obrigação de honrá-lo no coração (39) como supremo e guardar os seus estatutos (40). Só assim as coisas lhes iriam bem. Há uma verdade vital na ênfase deuteronômica. No final das contas, somos guardados ao guardar a Palavra de Deus ou quebrados ao quebrá-la.

F. A DESIGNAÇÃO DAS CIDADES DE REFÚGIO, 4:41-43

Pelo visto, esta ação foi empreendida entre o primeiro e o segundo discurso. O relato talvez tenha sido escrito por Moisés ou tenha qualidade de nota editorial. Quanto à finali-dade das cidades de refúgio, ver comentários em Dt 19:13 e também em Números 35:6-11-34.

É impossível localizar estas três cidades com certeza. Pensamos que Bezer (43) ficava exatamente a leste do lugar do discurso no território de Rúben. Consideramos que Ramote é o mesmo que Ramote-Gileade. Porém, ficava no território de Manassés e não em Gade. Julgamos que Golã se situava no norte do território de Manassés. Todas as cidades foram escolhidas por serem de fácil acesso para a maioria da população, a fim de que o assassino não intencional tivesse a chance de declarar sua inocência. Daquém do Jordão (41) é referência clara à margem leste do rio Jordão (cf.comentários em 1.1).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
*

4:2

Nada acrescentareis à palavra. A palavra de Deus a Moisés devia ser tratada como sagrada e mantida inviolável (12.32). Ver uma exigência similar em Ap 22:18,19, mui possivelmente modelada segundo esta proibição no livro de Deuteronômio.

* 4:3

Baal-Peor. Uma temível advertência. A referência é a Nm 25, que detalha a idolatria em Baal-Peor, que Deus julgou tirando a vida de 24.000 pessoas.

* 4:6

perante os olhos dos povos. A fidelidade de Israel seria um testemunho, diante do mundo, de que Deus estava próximo de seu povo, e que as suas leis eram justas.

* 4:9

e as farás saber a teus filhos. Deuteronômio salienta a responsabilidade pactual dos pais para com seus filhos (6.7; 11.19). Essa preocupação da aliança com os filhos continua no Novo Testamento (Mt 19:14, nota; At 2:39).

* 4:10

Não te esqueças do dia. Uma referência à grande teofania (a auto-revelação visível de Deus) no monte Sinai, registrada em Êx 19:9—20.19. Foi uma experiência inesquecível.

* 4:13

os dez mandamentos. Esse título também é usado em Dt 10:4 e Êx 34:28. Os protestantes geralmente os dividem em quatro mandamentos que tratam do nosso relacionamento com Deus, e com seis que tratam do relacionamento com o próximo. Os católicos-romanos unem o primeiro e o segundo mandamentos e dividem o décimo, do que resulta uma divisão em três e sete mandamentos. O mandamento relativo ao sábado é crucial: diz respeito a Deus e também visa o benefício tanto dos homens quanto dos animais (Mc 2:27); os três primeiros mandamentos dizem respeito exclusivamente a Deus, e os últimos seis dizem respeito ao relacionamento entre os seres humanos.

* 4:15

aparência nenhuma vistes. Deus é Espírito transcendente (Jo 4:24), o que exclui toda representação idólatra de Deus sob a forma de objetos animados (vs. 16-18), bem como qualquer adoração da ordem criada (v. 19).

* 4:20

fornalha de ferro. Um quentíssimo forno, usado para fundir o ferro, uma vívida metáfora para um lugar de grande sofrimento (8.9, nota).

* 4:21

o SENHOR se indignou contra mim. Ver Dt 1:37; 3:26; Nm 20:12.

* 4:24

é Deus zeloso. Ver a nota em Êx 20:5.

* 4.25-29

Aqui, de forma breve, acha-se uma advertência incorporada nas maldições de 28:15-68. Mas aqui também temos uma promessa feita aos arrependidos.

* 4:27

O SENHOR vos espalhará entre os povos. Tais passagens têm sido entendidas por alguns como indicação de que o livro de Deuteronômio não foi escrito por Moisés, mas por alguém do século VI a.C., durante o exílio dos judeus na Babilônia. Contudo, esta advertência é geral, e não há menção ao cativeiro na Babilônia, ou às condições desse período posterior.

* 4:30

nos últimos dias. Esta expressão, repetida em Dt 31:29, refere-se a qualquer tempo futuro em geral de apostasia e renovação (conforme Nm 24:14).

* 4:31

é Deus misericordioso. Essa descrição pode aludir ao nome de Deus, dado em Êx 34:6 ("o SENHOR Deus, misericordioso"). O tema do amor de Deus pelo seu povo é destacado em Deuteronômio (7.7-9,13 10:15-18; 23.5; 33.3), antecipando a revelação mais completa do amor de Deus nas páginas do Novo Testamento (Jo 3:16; Rm 5:8; Ef 2:4,5; 1Jo 3:1).

aliança que jurou a teus pais. Ver Dt 1:8.

* 4:32

o dia em que Deus criou o homem. Exceto pela narrativa da criação nos primeiros capítulos do livro de Gênesis, esta é a única menção da criação do homem no Pentateuco.

* 4:34

no Egito. Uma referência ao livramento da servidão no Egito, um tema repetidamente mencionado no livro de Deuteronômio.

* 4:37

ele mesmo presente. Ver Êx 33:14.

* 4.41-43

Esta seção parentética, em estilo de narrativa, assinala o final do primeiro grande discurso de Moisés. Moisés deu nomes às cidades de refúgio na Transjordânia. O princípio para se ter cidades de refúgio foi apresentado em Êx 21:13; que deveria haver seis dessas cidades foi declarado em Nm 35:6. Esta seção cita as três cidades de refúgio da Transjordânia, enquanto que Dt 19:1-13 especifica que três deveriam ser designadas para a própria terra de Canaã. Finalmente, todas as seis cidades aparecem em Js 20:7,8. Esse desdobramento progressivo é coerente com a autoria mosaica, servindo também de indicação de que o livro de Deuteronômio não foi escrito após a conquista da terra de Canaã.

4.44—11.32

Neste seu segundo discurso (bem como na seção que se segue, caps. 12—26), Moisés expõe o modo de vida segundo a aliança. A exposição enfoca o amor do Senhor, um amor que resulta na obediência e na consagração, conforme é exemplificado entre os levitas que foram separados para servir ao Senhor. O sermão termina com uma previsão da solene declaração das obrigações pactuais, elaboradas nos caps. 27—30.

* 4:45

os testemunhos... estatutos... juízos. Note o uso da linguagem pactual. Esta porção do livro de Deuteronômio, com sua lista de requisitos da aliança, assemelha-se especialmente às condições dos pactos antigos, especialmente aqueles do segundo milênio a.C. (Introdução: Data e Ocasião).

* 4.48

monte Siom. Esse monte não deve ser confundido com o monte Sião, em Jerusalém. O nome "Siom" não é mencionado em qualquer outro lugar; pode ter sido uma cópia equivocada de "Siriom", um termo semelhante (e nome alternativo para o monte Hermom; Dt 3:9), encontrado na tradução siríaca deste versículo (referência lateral).

* 4:49

pelas faldas de Pisga. Ver uma descrição similar dessa área, em Dt 3:17.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
4:2 O que quer dizer acrescentando ou diminuir aos mandamentos de Deus? Estas leis eram a Palavra de Deus e portanto estavam completas. Como poderia qualquer ser humano, com uma visão e um conhecimento limitados, alterar as leis perfeitas de Deus? Acrescentar algo às leis as converteria em uma carga, as diminuir as deixaria incompletas. Assim que as leis deviam permanecer inalteráveis. Pretender fazer mudanças à lei de Deus é assumir uma posição de autoridade sobre Deus, que deu as leis (Mt 5:17-19; Mt 15:3-9; Ap 22:18-19). Os líderes religiosos nos tempos de Cristo fizeram exatamente isso; elevaram suas próprias leis ao mesmo nível das de Deus. Jesus os repreendeu por isso (Mt 23:1-4).

4:8 Serão ainda aplicáveis aos cristãos de hoje as leis que Deus deu aos israelitas? As leis de Deus estão desenhadas para guiar a qualquer pessoa a uma vida saudável, reta e dedicada a Deus. Seu propósito era assinalar o pecado (ou pecado potencial) e assinalar a forma adequada de enfrentá-lo. Os Dez Mandamentos, o fundamental da lei de Deus, são tão aplicáveis hoje como o foram três mil anos atrás porque proclamam um estilo de vida que Deus respalda. São a expressão perfeita de quem é Deus e como quer O que a gente viva.

Mas Deus deu outras leis além dos Dez Mandamentos. São estas igual de importantes? Deus nunca ditou uma lei que não tivesse um propósito. Entretanto, muitas das leis que lemos no Pentateuco estavam dirigidas especialmente às pessoas dessa época e dessa cultura. Embora uma lei em particular pode não ser aplicável a nós, sim o é a verdade eterna e o princípio que a respalda.

Por exemplo, os cristãos não praticam sacrifícios de animais na adoração. Entretanto, os princípios que os fundamentavam -perdão do pecado e gratidão a Deus- aplicam-se ainda. Os sacrifícios apontam ao sacrifício supremo que Jesucristo fez por nós. O Novo Testamento diz que com a morte e a ressurreição do Jesucristo se cumpriram as leis do Antigo Testamento. Isto significa que enquanto as leis do Antigo Testamento nos ajudam a reconhecer nossos pecados e a corrigir nossa maldade, é Jesucristo quem tira nossos pecados. Jesus é agora nosso exemplo máximo porque obedeceu perfeitamente a lei e modeló sua intenção verdadeira.

4:9 Moisés queria assegurar-se de que o povo não esqueceria tudo o que tinha visto fazer a Deus, assim insistiu aos pais a que ensinassem a seus filhos os grandes milagres de Deus. Isto ajudava aos pais a recordar a fidelidade de Deus e servia para transmitir de uma geração a outra as histórias que narravam os grandes feitos de Deus. É fácil esquecer as formas maravilhosas em que Deus trabalhou na vida de seu povo. Mas você pode recordar os grandes feitos da fidelidade de Deus ao contar a seus filhos, amigos e colegas o que lhe viu fazer.

4:19 Deus não estava desculpando a idolatria das demais nações. Simplesmente estava dizendo que enquanto o julgamento se retardaria para aquelas outras nações, seria rápido e completo para o Israel porque o Israel conhecia as leis de Deus. Devemos recordar que a idolatria não era tão somente ter estátuas na casa: montões inofensivos de argila, madeira e ferro. Era o compromisso com outras qualidades, crenças e práticas malignas que estavam representadas pelos ídolos (tais como assassinato, prostituição, crueldade na guerra, egocentrismo) ou às forças e atributos da humanidade, do reino animal, da ordem das estrelas que eram reverenciadas sem fazer referência a Deus que os tinha criado. Devido a Deus se revelou a si mesmo tão claramente na história do Israel, os israelitas não tinham desculpa para adorar a ninguém mais que ao Deus verdadeiro.

4:24 Deus é fogo consumidor. Já que é moralmente perfeito, aborrece o pecado e não pode aceitar aos que o praticam. O pecado do Moisés lhe impediu de entrar na terra prometida, e nenhum sacrifício pôde evitar esse juízo. O pecado nos impede de entrar na presença de Deus, mas Jesucristo pagou a multa por nosso pecado e com sua morte nos liberou para sempre do julgamento de Deus. Confiar no Jesucristo nos salva da ira de Deus e nos permite começar uma relação pessoal com O.

4:24 O ciúmes demandam afeto e lealdade exclusivos. Alguns ciúmes são maus. É destrutivo que um homem se incomode quando sua mulher fala prazenteiramente com outro homem. Mas há ciúmes que são bons. É correto que um homem exija que sua mulher o trate a ele, e só a ele, como marido. Pelo comum, utilizamos a palavra ciúmes com sua conotação negativa. Mas o zelo de Deus é adequado e bom. O está defendendo sua Palavra e sua alta honra. O nos faz uma exigência forte: solo ao Senhor, e a ninguém mais em todo o universo, devemos tratá-lo como Deus.

4:29 Quer conhecer deus? Deus prometeu a quão israelitas o encontrariam quando o buscassem com toda sua alma e com todo seu coração. A Deus lhe pode conhecer e, O quer que o conheçam, mas temos que querer conhecê-lo. Os atos de serviço e adoração devem estar acompanhados de uma devoção sincera que saia do coração. Como diz Hb 11:6, "é necessário que o que se aproxima de Deus cria que lhe há, e que é galardonador dos que lhe buscam". Deus premiará aos que procuram uma relação com O.

4:32 Quão tentados nos sentimos de olhar a todas partes menos a Deus quanto a guia e condução! Confiamos nos médicos, nos conselheiros financeiros e nos comentaristas de notícias, mas confiamos em Deus? Procure primeiro o conselho de Deus (4.39, 40), e reconheça sua autoridade sobre cada dimensão da vida.

4:40 Tinha o Israel a garantia de prosperidade se obedecia as leis de Deus? Sim, mas temos que ver cuidadosamente o que significava isso. As leis de Deus se desenharam para fazer dessa nação escolhida uma nação saudável, justa e misericordiosa. Quando o povo seguia essas leis, prosperava. Entretanto, isto não quer dizer que não havia enfermidades, nem tristezas nem incompreensões entre eles. Em lugar disso, significa que prosperaram como nação, e que os problemas individuais os dirigiram da maneira mais justa possível. Atualmente a promessa de Deus de prosperidade -sua presença constante, seu consolo e os recursos para viver como devemos- estende-se a todos os crentes. Enfrentaremos provas, Jesus nos assegurou isso. Mas fugiremos da calamidade que é resultado direto do pecado intencional e saberemos que no céu nos espera um grande tesouro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
K. MOISES comandos de obediência (4: 1-8)

1 E agora, ó Israel, ouve os estatutos e até os preceitos que eu vos ensino, para fazê-las; para que vivais, e entreis, e possuí a terra que o Senhor, o Deus de vossos pais, vos Ez 2:1 Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem vós diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando. 3 Os vossos olhos viram o que o Senhor fez por causa de Baal-Peor; para todos os homens que seguiu a Baal-Peor, o Senhor teu Deus consumiu do meio de Jc 4:1 Mas vós, que vos apegastes Senhor vosso Deus estão vivos cada um de vocês neste dia. 5 Eis que eu vos ensinei estatutos e . preceitos, como o Senhor meu Deus me ordenou, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir 6 Mantenha, portanto, e fazê-las; para isso é a vossa sabedoria eo vosso entendimento à vista dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Esta grande nação é deveras povo sábio e entendido. 7 Pois que grande nação há que tenha deuses tão perto -lhes, como o Senhor nosso Deus é whensoever que o invocamos? 8 E que grande nação há que tem os estatutos e preceitos tão justos como toda esta lei que hoje ponho diante de vós?

Os direitos e privilégios de Canaã exigiu obediência absoluta. Os israelitas eram para manter as normas e regulamentações que tinham sido enunciados durante a viagem. Moisés enfatizou a importância da fiel dedicação a Deus. Por "Ouve, Israel" entende-se não só para ouvir, mas ouvir atentamente quando o Livro da Lei foi lido para que eles possam traduzir a palavra escrita na vida cotidiana.

As leis de Deus são imutáveis ​​e não devem ser alterados ou abreviados. Os israelitas deviam abster-se de adicionar à lei, porque a lei de Deus era perfeitamente concebido e revelada e qualquer adição seria uma adulteração. Por outro lado, eles não deviam deixar alguma parte da lei não observado. Eles não estavam a omitir o bem que a lei exigia. Scott diz:

Moisés comandos obediência aos estatutos e juízos. Isto irá assegurar a vida, entrada e posse da terra. As leis não são para ser adulterado, no interesse da fraqueza humana. A experiência em Baal-Peor (ou seja, o lugar sagrado para o deus local de Peor) foi um aviso. Aqueles que se virou para paganismo estão mortos; aqueles que decididamente se agarrou a Jeová estão vivos. Se Israel só vai ser obediente, então sua sabedoria será provado e sua religião e moral vai excitar a admiração de nações vizinhas.

Todos os sistemas religiosos do mundo neste momento eram maus, obscena e desmoralizante. Cultos Natureza envolvendo sexo em seu ritual foram predominantes em cada mão. O estado moral e religiosa desta cultura pagã são bem descrito por Paulo (verRom. 1: 18-32 ).

Mesmo as nações do mundo reconheceu que Israel tinha algo único e a desejar. As nações da terra se emprestado de códigos legais, morais e civis de Israel. Se o elemento de mosaico estavam a ser removidos das leis das nações civilizado, de pouco valor permaneceriam.

L. AVISOS contra a idolatria (4: 9-40)

9 Tão-somente guarda-te, e guarda bem a tua alma, que não te esqueças das coisas que os teus olhos viram, e não se apartem do teu coração todos os dias da tua vida; mas torná-los conhecidos a teus filhos e aos filhos de teus filhos; 10 o dia em que tu stoodest perante o Senhor teu Deus em Horebe, quando o Senhor me disse: Ajunta-me este povo, e eu os farei ouvir as minhas palavras, para que possam aprender a temer-me todos os dias que viverem na terra, e que eles podem ensinar os filhos. 11 E viestes e ao pé do monte; eo monte ardia em fogo até o meio do céu, e havia trevas, e nuvens e escuridão. 12 E o Senhor vos falou do meio do fogo; ouvistes o som de palavras, mas não vistes forma alguma; somente ouvistes uma voz. 13 E ele vos anunciou o seu pacto, o qual vos ordenou cumprir, os dez mandamentos; e os escreveu em duas tábuas de pedra. 14 E o Senhor me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e preceitos, para que possais fazer deles na terra qual passais a possuir.

15 Tomai, portanto, bom Guardai-vos; para não vistes forma de forma no dia em que o Senhor vos falou em Horeb, do meio do fogo; 16 para que não vos vós mesmos corruptos, e fazer-lhe uma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher , 17 à semelhança de qualquer animal que há na terra, à semelhança de qualquer ave que voa nos céus, 18 à semelhança de qualquer coisa que se arrasta no chão, à semelhança de qualquer peixe que há nas águas debaixo da terra; 19 e para que não te levantando os olhos ao céu, e vendo o sol, a lua e as estrelas, todo o exército dos céus, ó ser levados a adorá-los e atendê-los, o que o Senhor teu Deus atribuído aos todos os povos debaixo de todo o céu. 20 Mas o Senhor vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro, do Egito, a fim de lhe serdes um povo hereditário, como hoje se vê. 21 Além disso Jeová estava com raiva de mim por amor de vós, e jurou que eu não passaria o Jordão, e que eu não deveria ir em até esta boa terra que o Senhor teu Deus te dá por herança: 22 mas eu tenho de morrer nesta terra, não devo ir o Jordão; mas vós o passareis, e possuireis essa boa terra. 23 Guardai-vos de que vos esqueçais do pacto do Senhor vosso Deus, que ele fez com você, e fazer-lhe uma imagem esculpida na forma de qualquer coisa que o Senhor teu Deus thee. proibido 24 Pois o Senhor teu Deus é um fogo devorador, um Deus ciumento.

25 Quando tu gerar filhos, e filhos de filhos, e haveis de ter sido muito tempo na terra, e vos corruptos, e fazer uma imagem de escultura na forma de qualquer coisa, e fará o que é mau aos olhos do Senhor teu Deus, para o provocar à ira; 26 O céu ea terra como testemunhas contra vós o dia, em que vós perecereis depressa a face da terra onde-a vós passar o Jordão, para a possuir; vós não deve prolongar os vossos dias nela, antes sereis de todo destruídos. 27 E o Senhor vos espalhará entre os povos, e ficareis poucos em número entre as nações para onde o Senhor vos conduzirá. 28 E ali servireis deuses que são obra de homens mãos, madeira e pedra, que não vêem, não ouvem, nem comem, nem cheiram. 29 Mas, a partir daí, haveis de procurar o Senhor teu Deus, e tu encontrá-lo, quando tu procurares atrás dele com todo o teu coração e com toda a tua alma. 30 Quando estiveres em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, nos últimos dias farás retorno ao Senhor teu Deus, e ouve a sua voz: 31 para o Senhor teu Deus é Deus misericordioso ; ele não te deixará, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança de teus pais que jurou a eles.

32 Para pergunta agora aos tempos passados, que foram antes de ti, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até a outra, se sucedeu jamais tal coisa como esta grande coisa é , ou se jamais se ouviu coisa semelhante? 33 Ou se algum povo ouviu a voz de Deus falando do meio do fogo, como tu a ouviste, e viva? 34 Ou se Deus intentou ir tomar para si uma nação do meio de outra nação, por meio de provas, de sinais, de maravilhas, de peleja, e com mão forte, e por um braço estendido, e com grandes espantos, segundo tudo o que o Senhor vosso Deus vos fez no Egito, diante dos seus olhos ? 35 A ti te foi mostrado para que soubesses que o Senhor é Deus; não há outro além dele. 36 Do céu te fez ouvir a sua voz, para te instruir, e sobre a terra te fez ver seu grande fogo; e ouviste as suas palavras do meio do fogo. 37 E porque amou a teus pais, não somente escolheu a sua descendência depois deles, e te tirou com a sua presença, com a sua grande força, para fora do Egito; 38 para expulsar nações de diante de ti maiores e mais poderosas do que tu, para trazer-te em, para te dar a sua terra por herança, como neste dia. 39 Saiba, pois, hoje, e colocá-lo para o teu coração, que o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; não há nenhum outro lugar. 40 E te manter seus estatutos, e os mandamentos que eu hoje te ordeno, para que te vá bem a ti, ea teus filhos depois de ti, e para que venhas a prolongar os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá, para sempre.

Os filhos de Deus eram para estar constantemente atento a seus interesses finais e eternos. Alma, bem como corpo estava a ser cuidadosamente considerado em sua sobre-todas as atividades. O ritual levítico era para ser um lembrete constante de que eles estavam "povo escolhido" para realizar uma "missão sagrada" para o Senhor. Muito dependia deles, porque na posse da nação israelita foram a recepção, conservação e gravação dos "oráculos sagrados." Eles eram canal humano de Deus através do qual o Messias havia de ser revelado. Diligência espiritual é sempre exigida no interesse da integridade espiritual. Clarke diz:

Não é suficiente para colocar as coisas divinas na memória, devem ser estabelecidas até no coração. "Tua palavra que eu escondido em meu coração", diz Davi, "que eu não pecar contra ti." A vida de Deus na alma do homem sozinho pode preservar a alma para a vida eterna; e esta graça deve ser mantido todos os dias da nossa vida. Quando Adão caiu, sua condição não foi meliorated pela reflexão de que ele tinha sido uma vez no paraíso; nem aproveitar Satanás agora que ele já foi um anjo de luz. Aqueles que deixar a graça de Deus retirasse dos seus corações, perde a graça; e quem perder a graça, a queda da graça; e como alguns têm caído e ressuscitado não mais, por isso, podem os outros; portanto, tomar cuidado de ti mesmo. Se fosse impossível para os homens, finalmente, cair da graça de Deus, exortações desse tipo nunca tinha sido dado, porque teria sido desnecessário, e Deus nunca faz uma coisa desnecessária.

A geração mais velha, agora está morto e os Dt 20:1 ). O anjo (Malak) de Deus ou de Jeová é um modo freqüente de manifestação do próprio Deus em forma humana, para fins especiais. Em muitas passagens, presume-se que Deus e Seu anjo são a mesma pessoa, e os nomes são usados ​​como sinônimos (Gn 16:7 , Gn 22:16 ; Ex 3:2. ; Jz 2:4 ). A identificação do anjo com o Messias e do Logos (Palavra-Cristo) é óbvio e evidente-os últimos termos estar mais definida em sua expressão da revelação de Deus ao homem. Aqui Cristo exerce o cargo de Redentor, em nome da sobre-tudo programa redentor de Deus durante o período do Antigo Testamento.

Professor Sauer está de acordo. Ele ressalta que o "significado espiritual da aliança com Abraão é também a razão, na história da redenção, que o anjo do Senhor vem para a frente." À medida que os pais da igreja já tinha reconhecido, este é ninguém menos do que o Filho de Deus, a Palavra (Jo 1:1 ; Pv 8:22. , Pv 8:23 ), que apareceu mais tarde em Cristo (Jo 1:14 ). Portanto Ele claramente chama a si mesmo de "Deus" (Ex 3:2 ), e é assim chamado (Ex 3:2 , Gn 22:15) e, a partir de agora através do todo Antigo Testamento há executa um orgânica desdobramento desta auto-revelação velada do Filho; do "anjo do Senhor" (Gn 16:7 ; Ex 23:20 ), para o "mensageiro de da aliança "( Ml 3:1 ). Clarke diz:

Contudo Deus escolheu para aparecer ou se manifestar, ele teve o cuidado de nunca assumir qualquer forma descritível. Ele não teria o culto das imagens, porque ele é um espírito, e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade. Essas coisas externas tendem a chamar a mente para fora de si mesmo, e difundi-la em sensata, se não for sensual, objetos; e, assim, o culto espiritual é impedido, e do Espírito Santo entristecido. Pessoas que agem dessa forma podem nunca sabe muito da religião do coração.

Vos tirou da fornalha de ferro (v. Dt 4:20 ). É evidente que os israelitas foram obrigados a fazer o trabalho mais difícil no Egito, que têm a ver com construção de todos os tipos, incluindo escavação, fundição e tarefas associadas em uma fundição.

Jeová estava com raiva de mim (v. Dt 4:21 ). Moisés explica às pessoas que a promessa de Israel serão realizados por Israel como uma nação, mas que ele, como seu líder, não serão autorizados a entrar na terra prometida (ver comentários sobre N1. Dt 20:12 ).Moisés avisa as pessoas que são para manter a aliança do SENHOR e para abster-se de fazer quaisquer imagens esculpidas.

Mesmo que Moisés não chegou a entrar na terra de Canaã, ele foi autorizado a ver a terra de longe e fez perceber que todos os seus esforços não foram em vão. Ele recebeu a garantia de que a aliança entre Israel e Jeová ainda estava em vigor. Uma divina antigo disse certa vez: "Há mais alegria nos lutos penitenciais de um crente do que em toda a alegria de um homem mau."

Pisgah foi o cume da qual os pontos de vista mais inspiradoras da terra prometida poderiam ser obtidos. A seguinte observação poética é significativa:

As molas, ou pourings diante de Pisga, fertilizando a terra, pode sugerir um discurso sobre as alegrias e as diversas vantagens que decorrem perspectivas celestiais. Quanto a vida presente é beneficiado e embelezada por pensamentos e propósitos que fluem de vista para a vida celestial. Todo verdadeiro Pisgah em nossa vida, ou seja, todos os pontos de meditação exaltado, deve ser uma fonte principal de pensamento santo e ação.

O Senhor teu Deus é um fogo devorador (v. Dt 4:24 ). As pessoas são lembrados de que, mesmo que o Senhor os ama e dá-lhes a supervisão providencial, eles serão punidos por desobediência. Deus pode expressar seus desígnios de amor apenas quando o seu povo são obedientes. A lei da obediência se aplica a todas as áreas de conduta e experiência humana. Deus é um Deus ciumento, e Ele não tolera concorrência. Ele é um fogo consumidor e traz julgamento sobre todos os que permitem que suas afeições a ser mal orientado.

Senhor vos espalhará (v. Dt 4:27 ). Uma das sanções que devia ser imposta a Israel por desobediência foi que eles perderiam suas casas e identidade nacional por períodos mais longos ou mais curtos de tempo, dependendo de quanto tempo levou-os a arrepender-se e fazer as pazes com o Senhor. O livro de Juízes dá um exemplo de como esse julgamento efectivamente trabalhadas.

O Senhor teu Deus é um Deus misericordioso (v. Dt 4:31 ). O Deus do céu é rigoroso em suas exigências, embora misericordioso, e "não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

41 Então Moisés separou três cidades além do Jordão, para o nascente; 42 para que o homicida poderia fugir para lá, que mata o seu vizinho de surpresa, e sem odiá-lo no tempo passado; para que, refugiando-se numa destas cidades, vivesse: 43 a saber , Bezer, no deserto, na terra da planície, para os rubenitas; ea Ramote, em Gileade, para os gaditas; ea Golã, em Basã, para os manassitas.

Essas cidades estavam a ser locais de refúgio, onde um homicida poderia obter proteção da lei, até que pudesse ser razoavelmente julgados por seus superiores. Isso deu à proteção do homem que acidentalmente matou alguém, mas que poderiam ser linchado pelos parentes do homem morto.

Se um homem esqueceu de fugir para a cidade de refúgio que ele fez por sua própria conta e risco. Se o vingador do sangue alcançou-o no caminho de seu sangue estava sobre a sua cabeça, porque ele não valer-se da segurança que Deus lhe tinha fornecido.

Se verificou-se que o homicida em questão era inocente de homicídio intencional ou que a morte foi acidental, ele estava livre para seguir o seu caminho, e foi decretado que o vingador do sangue não poderia molestá-lo. Ele foi, no entanto, obrigado a ficar longe de sua própria casa e património, até à morte do sumo sacerdote. Enquanto ele permaneceu na área de proteção da cidade ou subúrbios, ele estava seguro de danos, mas se ele se aventurou por diante, ele retirou-se da prisão preventiva da lei.

N. MOISES AVALIAÇÕES DA LEI (4: 44-49)

44 E esta é a lei que Moisés propôs aos filhos de Israel: 45 estes são os testemunhos, e os estatutos e os preceitos que Moisés falou aos filhos de Israel, quando eles saíram do Egito, 46 além do Jordão , no vale defronte de Bete-Peor, na terra de Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, a quem Moisés e os filhos de Israel feriram, quando eles saíram do Egito. 47 E tomaram a sua terra em possessão e na terra de Og, rei de Basã, os dois reis dos amorreus, que estavam além do Jordão, para o nascente,48 de Aroer, que está à beira do vale do Arnon, até ao monte Sião (o mesmo é Hermon), 49 e toda a Arabá, além do Jordão para o oriente, até o mar da Arabá, pelas faldas de Pisga.

Esta seção é um resumo das conquistas no lado leste do rio Jordão. Manley aponta:

O local e horário do segundo discurso são cuidadosamente definidos. Foi dado à vista de Bete-Peor, que adiciona sabor picante dos seus alertas, e de Pisga (vs. Dt 4:49 ), que lança luz sobre suas promessas. Sion (vs. Dt 4:48) como um nome para Hermon é encontrada somente aqui. A palavra "testemunho" denota uma afirmação solene ou testemunha. Testemunhos de Deus são a declaração de Seu caráter, vontade e propósito, como contida na Sagrada Escritura. Em Ex 25:21 , Ex 25:22 , os dez mandamentos são chamados de "testemunho", e em 2Rs 11:12 nos é dito que Jehoiada entregue "o testemunho" a Jeoás, o que pode ter sido o todo ou parte deste livro de Deuteronômio. "Esta é a lei" provavelmente se refere aos capítulos 5-26 , que são apresentados como um discurso.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
Ele os lembra da glória e da grandeza de Deus (Dt 4:0)

Nessa seção, Moisés leva a nação de volta ao Sinai, onde se revelara a glória e a grandeza do Senhor, e onde a nação estremeceu com a Lei de Deus. O povo corria o risco de esquecer a glória e a grandeza de Deus (veja Dt 4:9,Dt 4:23,Dt 4:31). Moisés sa-lientou três perigos:

  • Esquecer a Palavra (Dt 4:1-5)
  • Que outra nação fora abençoada com a Palavra de Deus? A Palavra do Senhor era a sabedoria e o po-der de Israel. Se os israelitas obede-cessem à sua Palavra, ele os aben-çoaria, e eles possuiríam a terra. Se eles mudassem sua Palavra (v. 2) ou desobedecessem a ela, ele os dis-ciplinaria, e eles perderíam o gozo da terra deles. Quando a Palavra de Deus, a qualquer tempo, torna-se lugar-comum para os filhos do Se-nhor, e estes não a respeitam mais, então eles caminham em direção a problemas sérios.

  • Voltar-se para os ídolos (Dt 4:14-5)
  • Em Dt 4:4,Dt 4:23, Moisés adverte os israelitas: "Guarda-te". Ele os fez lembrar de que não vi-ram imagens de Deus no Sinai e advertiu-os de que não fizessem nenhuma imagem (vv. 15-19; veja Rm 1:21-45). Deus provou ser maior que todos os deuses do Egito; portanto, por que adorar os outros deuses? Deus, em amor, chamou a nação para si. Se eles se voltassem para os ídolos, isso seria adultério espiritual. Nos versículos 25:31, Moisés resume o futuro de Israel: ele se voltaria para os ídolos, seria expulso da terra e espalhado e, em escravidão, servi ria a outros deu-ses. Israel, no cativeiro, aprendería sua lição e abandonaria os ídolos de uma vez por todas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    Cap. 4 Moisés encerra seu primeiro discurso com uma exortação à obediência (1-40); é feita uma observação sobre a separação das três cidades de refúgio (41 -43); depois vem a introdução ao segundo discurso de Moisés (44-49).
    4.1,2 Estatutos... juízos... mandamentos. Essas palavras, bem como testemunhos (45) descrevem a lei em seus vários aspectos. Veja a nota Dt 26:16-5.

    4.1 Para que vivais. A palavra de Deus, é o "pão da vida" e Suas palavras apontam o caminho da vida eterna, conforme 8.3; Mt 19:17; Jo 6:63.

    4.2 Nada acrescentareis... nem diminuireis. Há uma clara distinção entre a palavra de Deus e a palavra do homem, conforme Mt 5:17-40; Mt 15:6; Ap 22:18, Ap 22:19. Muitas divisões e heresias na cristandade têm se originado daqueles que consideram as tradições humanas ou as chamadas "revelações" verdades divinas. Outras heresias têm surgido daqueles que solapam a revelação bíblica, ao negarem a autoridade e a inspiração divinas (conforme nota sobre 13.2).

    4.5 No meio da terra. A lei visava primariamente a Israel. Seu cerimonial e regulamentos judiciais eram para ser usados por uma nação na terra, até que fosse feita a revelação posterior, quando Cristo viesse. (Conforme nota sobre 5.16).

    4.8 Toda esta lei. A relevância da lei mosaica para o crente pode ser resumida como segue: "Primeiramente", essa lei contém certos elementos transitórios a que não se obrigam os cristãos (4.5n). Em segundo lugar, encerra princípios eternos de santidade, justiça e verdade, incluídos no Decálogo e implícitos em toda a lei, que se impõe a todas as gerações de judeus e cristãos. A estes se refere a frase "está escrito" (Mt 4:10; Mt 5:17; Rm 13:9; 1Pe 1:16). Em terceiro lugar, como,

    parte da Bíblia inspirada, todo o livro foi escrito para nos instruir (Rm 15:4) e é muito "proveitoso" (2Tm 3:16). Finalmente , é sabido que Moisés escreveu acerca de Cristo (Jo 5:46).

    4.9 Farás saber. É uma ênfase repetida, conforme 6.7; 11.19; 24.8; 31.19.

    4.13 Sua aliança. Essa é a primeira das vinte e sete ocorrências desse tema em Deuteronômio. A palavra é aqui usada para indicar o estabelecimento de uma relação, de um vínculo permanente entre os dois lados. Pelo pacto de Horebe, Deus tomou a Israel como Seu povo particular e Israel o tomou como seu Senhor (Êx 19:5, 8), conforme Is 42:0). Deus é espírito (Jo 4:24), e é errado o homem tentar representá-lo materialmente para um auxilio à adoração. Quando o Antigo Testamento se refere a manifestações visíveis de Deus, pode referir-se a um aparecimento do Cristo pré-encarnado. Um estudo cuidadoso de todas as referências do Antigo Testamento ao "anjo do Senhor” parece indicar que assim sucede. Veja-se a nota 2Cr 3:1.

    4.19 O sol, a lua. Já no tempo de Abraão se erguiam grandiosos templos à lua, em Ur. No Egito, em Om (Heliópolis), prestava-se culto ao sol.

    4.20 Povo de herança. Os crentes de hoje também são povo de uma herança (1Pe 1:4), neste caso eterna.

    4.24 Deus zeloso. A palavra hebraica qãnã, tanto pode significar "zeloso", como "ciumento" aliás duas idéias que andam intimamente ligadas. O amor de Deus é muitas vezes comparado ao do marido que se dá sem reservas e que espera em troca um amor incondicional.

    4.27 Vos espalhará entre os povos. Israel é avisado que seriam exilados de sua herança como pena pela idolatria. Conforme nota sobre 28.64.

    4.29 De lá. Não importando onde estiver, nem suas circunstâncias, qualquer um pode encontrar a Deus se realmente O busca de todo o coração (Jo 4:23, Jo 4:24).

    4.31 Aliança... teus pais. Embora Israel viesse a sofrer a pena máxima (27) por violar o pacto mosaico, Deus seria gracioso para com Israel, à base do pacto abraâmico anterior. Conforme 30.20; Lv 26:33, 42; Gn 15. • N. Hom. O emprego de objetos materiais para adorar a Deus:
    1) É incompatível com a natureza espiritual de Deus (15);
    2) Conduz à adoração aos próprios objetos (19);
    3) Pode levara uma vida corrupta (16);
    4) Incorre na ira de Deus (25b-26).

    4.34 Desde os princípios da existência humana, os homens foram desenvolvendo crenças e costumes religiosos, e, já no tempo de Moisés cada tribo e região tinha sua religião local, imutável, já havia séculos. Eram idéias humanas produzidas pelo fato de a própria natureza do universo proclamar muita coisa sobre Seu Criador, Sl 19:1. A idéia de Deus procurar deliberadamente um povo, resgatando-o com amor e poder, era desconhecida aos pagãos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49
    II. ESTIPULAÇÕES BÁSICAS DA ALIANÇA (4.1—11.32)

    1) Moisés conclama Israel (4:1-43)
    Nessa seção final do primeiro discurso de Moisés, há paralelos claros com conceitos encontrados em tratados do Oriente Médio. “O autor do tratado é citado (v. 1,2,5,10), há referência aos antecedentes históricos, as estipulações do tratado são mencionadas, Israel é conclamado à obediência, são citadas as sanções do tratado, as bênçãos e maldições, as testemunhas (v. 26), e se registra a obrigação de transmitir o conhecimento do tratado à geração seguinte (v. 10)” (J. A. Thompson). Os pontos principais estão relacionados à importância da Lei (v. 1-8), ao pecado da idolatria (v. 9-24), ao perigo do juízo (v. 25-31) e à bondade de Deus (v. 32-40).
    a) A lei de Deus (4:1-8)
    v. 1. £ agora, ó Israel, ouça\ comparável ao “Portanto” de Rm 12:1 como um elo entre os atos salvíficos de Deus e a reação dos salvos. A ordem de não mudar o que Deus disse (mais um aspecto que lembra os tratados da época) é um tema bíblico recorrente (Mt 23:16-40; Mc 7:9-41; Ap 22:18,Ap 22:19). O desastre de Baal-Peor (v. 3; conforme Nu 25:1-4) mostra as conseqüências da desobediência. Mas está claro com base nos v. 6-8 que, longe de ser algo restritivo ou um peso, a lei de Deus é um sinal do seu amor e um meio de bênção para aqueles que vivem de acordo com ela.

    b) O pecado da idolatria (4:9-24)
    Esses versículos na realidade são um sermão acerca do segundo mandamento. Eles dependem do fato de que no momento supremo da história da salvação no AT (comparável ao Calvário na era da nova aliança), o povo de Deus não viu forma alguma (v. 12,15), mas reconheceu a sua presença por meio da palavra falada exigindo e definindo obediência de acordo com a aliança, v. 9,10. Aqui e nos versículos seguintes, está subentendido que o público de Moisés (aparentemente os filhos da geração do deserto) esteve diante do Senhor, o seu Deus, em Horebe. Isso não é um erro acidental, mas a afirmação da contempo-raneidade da salvação. “Você estava lá quando crucificaram o meu Senhor?”, pergunta a canção, e a fé responde: “Sim”, v. 13. Era muito fácil identificar a aliança com os mandamentos; porém, mais tarde isso levou a uma visão superficial e legalista do relacionamento fundado na aliança. As duas tábuas de pedra talvez tenham sido necessárias em virtude da extensão do conteúdo; mais provavelmente, correspondem às duas cópias que normalmente se faziam de documentos de tratados, v. 16-19. Deus não é somente diferente em essência de tudo que criou; nada e ninguém podem simbolizá-lo de maneira digna. v. 20. fornalha de fundir ferro: tão dura foi a provação, v. 24. Sugere-se que a palavra aqui traduzida por zeloso tenha que ver com um verdadeiro zelo por justiça. Mas Ct 8:6, que também o associa com fogo, sugere uma alusão às exigências fortes e exclusivas do amor santo e altruísta de Deus. v. 25-31. Não há razão para considerar esses versículos como pós-exílicos (nem imediatamente pré-exíli-cos). A derrota seguida de deportação certamente já era um conceito familiar muitos séculos antes. Significativo era que Javé, ao contrário de reis seculares, podia perdoar até mesmo o desprezo de um tratado solene (v. 29-31).

    c)    A bondade de Deus (4:32-40)

    Após uma dissuasão negativa em relação à idolatria, segue um estímulo positivo à obediência e à lealdade. A experiência de salvação que Israel tinha, bem como a experiência da auto-revelação de Deus, eram coisas singulares (v. 32-34). Tendo sua origem no amor de Deus (v. 37), demonstravam a sua grandeza (v. 35) e deviam evocar obediência aos seus mandamentos (v. 40). Esse texto mostra claramente a continuidade essencial entre os dois testamentos, v. 35. A santidade misteriosa da divindade (geralmente não associada com pureza moral no mundo antigo) era considerada uma ameaça à humanidade que entrasse em contato com ela (cf., e.g., Gn 32:30); quanto mais se afrontada com o pecado! A resolução dessa disparidade é outro grande tema bíblico, v. 35,39. A nota monoteísta tocada aqui não implica necessariamente a inexistência de outros poderes espirituais; antes, que não são nada quando comparados com Javé.

    d)    As cidades de refúgio (4:41-43)

    V.comentário Dt 19:1-5. As três cidades mencionadas aqui estão localizadas na Trans-jordânia, de forma que podiam ser destinadas para isso nesse estágio, enquanto as outras foram estabelecidas mais tarde (v. Js 20:0 a 28.68 toma a forma de um segundo discurso proferido por Moisés, seguindo o primeiro de 1.6—4.40.

    v. 44,45. Os quatro sinônimos usados nesses versículos provavelmente têm o propósito de conter a totalidade da Lei. Em princípio (e às vezes na prática), é possível distingui-los: lei (tôrâ) é ensino; mandamentos (‘êdut) são exigidos pela aliança; decretos (hôq) foram registrados por escrito; ordenanças (mispãi) são as decisões de um juiz. v. 48. Siom: v. 3.9 e Sl 29:6; Sião (conforme VA e RV: “Siom”, seguindo o TM) certamente não é a intenção aqui.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 1 do versículo 6 até o 49

    II. Prólogo Histórico: A História da Aliança. 1:6 - 4:49.

    O preâmbulo nos tratados internacionais de suserania era seguido por um resumo histórico do relacionamento entre senhor e vassalo. Era escrito em estilo primeira e segunda pessoa e procurava estabelecer a justificação histórica para o reinado contínuo do senhor. Citavam-se os benefícios alegadamente conferidos pelo Senhor ao vassalo, tendo em vista estabelecer a fidelidade do vassalo no sentido da gratidão complementar e o medo que a identificação imponente do suserano no preâmbulo tinha a intenção de produzir. Quando os tratados eram renovados, o prólogo histórico era atualizado. Todos estes aspectos formais caracterizam Dt. 1:6 - 4:49.

    O prólogo histórico da Aliança do Sinai referia-se ao livramento do Egito (Ex 20:2).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 1 até o 49

    Dt 4:1; Dt 6:1; Dt 12:1). Dt 4:1, Dt 4:2, Dt 4:5, Dt 4:10);
    2) referências ao passado relacionamento histórico;
    3) a apresentação da exigência central de pura devoção ao suserano;
    4) apelo às sanções das bênçãos e maldições;
    5) invocação de testemunhas (v. Dt 4:26);
    6) a exigência de transmitir o conhecimento da aliança às gerações subseqüentes (vs. Dt 4:9,Dt 4:10); e
    7) alusão à questão dinástica (vs. Dt 4:21, Dt 4:22). Esta mistura de diversos aspectos de liderança na instituição da aliança encontrados aqui e em todo o livro, explicam-se pela origem do material no livre discurso de despedida de Moisés. Deuteronômio não é um documento preparado em uma repartição pública com desapaixonado apego à forma legal.

    Os versículos 1:8 fazem uma convocação à sabedoria. Os estatutos que Moisés ensinou a Israel foram uma revelação da vontade de Deus (v.

    5).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 44 até o 49

    44-49. Esta passagem é transicional. Como sumário das conquistas da Transjordânia (vs. Dt 4:46; Dt 3:29).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 4 do versículo 44 até o 49
    IV. SEGUNDO DISCURSO DE MOISÉSDt 4:44-5 dá-se o nome de "testemunho" aos Dez Mandamentos e em 2Rs 11:12 diz-se que Joiada "deu o testemunho" a Joás, que pode muito bem ter sido todo ou parte do livro de Deuteronômio. Esta é a lei (44). Cfr. 1.5 nota. Neste contexto a "lei" refere-se provavelmente aos caps. 5-26, que se apresentam como um só discurso.

    Dicionário

    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    Estatutos

    Leis

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Israel

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Saído

    adjetivo Que saiu.
    Que ressai; saliente: queixo saído.
    [Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
    [Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.

    saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Testemunhos

    masc. pl. de testemunho

    tes·te·mu·nho
    (latim testimonium, -ii)
    nome masculino

    1. Depoimento de testemunha em juízo.

    2. Figurado Fé; prova; sinal; indício; vestígio.

    3. [Popular] Calúnia.

    4. Geologia Porção de um material que se obtém através de perfuração com uma sonda de rotação. = TAROLO


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 4: 45 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os juízos, que Moisés falou aos filhos de Israel, havendo saído do Egito;
    Deuteronômio 4: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1406 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H2706
    chôq
    חֹק
    estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
    (had [assigned] a portion)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H5713
    ʻêdâh
    עֵדָה
    testemunho, testemunha
    (a witness)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    חֹק


    (H2706)
    chôq (khoke)

    02706 חק choq

    procedente de 2710; DITAT - 728a; n m

    1. estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
      1. tarefa prescrita
      2. porção prescrita
      3. ação prescrita (para si mesmo), decisão
      4. obrigação prescrita
      5. limite prescrito, fronteira
      6. lei, decreto, ordenança
        1. decreto específico
        2. lei em geral
      7. leis, estatutos
        1. condições
        2. leis
        3. decretos
        4. leis civis prescritas por Deus

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    עֵדָה


    (H5713)
    ʻêdâh (ay-daw')

    05713 עדה ̀edah

    procedente de 5707 no seu sentido técnico; DITAT - 1576c,1576e; n f

    1. testemunho, testemunha
      1. sempre no plural e sempre referindo-se a leis como testemunhas divinas

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)