Enciclopédia de Colossenses 1:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

cl 1: 24

Versão Versículo
ARA Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja;
ARC Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
TB Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e da minha parte cumpro o que falta das aflições de Cristo, na minha carne, por seu corpo, que é a Igreja;
BGB Νῦν χαίρω ἐν τοῖς παθήμασιν ὑπὲρ ὑμῶν, καὶ ἀνταναπληρῶ τὰ ὑστερήματα τῶν θλίψεων τοῦ Χριστοῦ ἐν τῇ σαρκί μου ὑπὲρ τοῦ σώματος αὐτοῦ, ὅ ἐστιν ἡ ἐκκλησία,
BKJ Regozijo-me, agora, no meu sofrimento por vós e cumpro o resto das aflições de Cristo na minha carne, por causa do seu corpo, que é a igreja;
LTT Quem # agora regozijo nos meus sofrimentos em vosso benefício e preencho, na minha carne, as coisas- que- faltam das aflições de o Cristo em benefício de o Seu corpo ①, que é a assembleia ①;
BJ2 Agora eu me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo[n] pelo seu Corpo, que é a Igreja.
VULG Qui nunc gaudeo in passionibus pro vobis, et adimpleo ea quæ desunt passionem Christi, in carne mea pro corpore ejus, quod est Ecclesia :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 1:24

Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
II Coríntios 1:5 Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
II Coríntios 4:8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
II Coríntios 7:4 Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha jactância a respeito de vós; estou cheio de consolação e transbordante de gozo em todas as nossas tribulações.
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
Efésios 1:23 que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.
Efésios 3:1 Por esta causa, eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios,
Efésios 3:13 Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória.
Filipenses 2:17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.
Filipenses 3:10 para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte;
Colossenses 1:18 E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 2:9 pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 #

"quem" ou "que" ou "o qual": Beza.


 ①

grupo local biblicamente organizado e reunindo-se (regularmente). Ver nota Mt 16:18.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

cl 1:24
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

cl 1:24
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:13-20


13. Indo Jesus para as bandas de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o filho do homem"? 14. Responderam: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou um dos profetas".


15. Disse-lhes: "Mas vós, quem dizeis que eu sou"?


16. Respondendo, Simão Pedro disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus o vivo",


17. E respondendo, disse-lhe Jesus: "Feliz és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.


18. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsía"; e as portas do" hades" não prevalecerão contra ela.


19. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e o que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


20. Então ordenou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.


MC 8:27-30


27. E partiu Jesus com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e no caminho interrogou seus discípulos, dizendo; "Quem dizem os homens que sou eu"?


28. Responderam eles: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, um dos profetas".


29. E ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, Pedro disselhe: "Tu és o Cristo".


LC 9:18-21


18. E aconteceu, ao estar ele sozinho orando, vieram a ele os discípulos; e ele perguntoulhes, dizendo: "Quem dizem as multidões que eu sou"?


19. Responderam eles: "Uns João o Batista; outros que um profeta dos antigos reencarnou".


20. E disse-lhes: "E vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, pois, Pedro disse: "O Cristo de Deus".


21. Porém advertindo-os energicamente, ordenou que a ninguém dissessem isso.


Da margem oriental, onde se encontrava a comitiva, Jesus parte com seus discípulos para o norte para as bandas" (Mat. ) ou "para as aldeias" (Mr.) de Cesareia de Filipe.


Essa cidade fica na encosta do Hermon, a 4 ou 5 km de Dan, portanto no limite extremo norte da Palestina.


No 3. º séc. A. C., os gregos aí consagraram a Pâ e às Ninfas uma gruta belíssima, em que nasce uma das fontes do Jordão. Daí o nome de Paneas (ainda hoje o local é denominado Banias pelos árabes) dado à aldeia. No alto do penhasco, Herodes o grande construiu um templo de mármore de alvinitente esplendor em honra de Augusto; e o tetrarca Filipe, no ano 3 ou 2 A. C. aí levantou uma cidade a que denominou Cesareia, para homenagear o mesmo imperador. Logo, porém, a cidade passou a ser conhecida como "Cesareia de Filipe", para distingui-la da outra Cesareia da Palestina, porto de mar criado por Herodes o grande no litoral, na antiga Torre de Straton.


A viagem até lá durava dois dias, beirando-se o lago Merom (ou Houléh); ao chegar aos arredores de Cesareia de Filipe, encontraram o ambiente de extrema beleza e frescor incalculável, que perdura ainda hoje. Verde por toda a parte, a dominar o vale em redor, com o silêncio das solidões a favorecer a medita ção, diante de uma paisagem deslumbrante e serena; ao longe avistavam-se as águas que partiam da gruta a misturar-se, ao sul, com o Nahr el-Hasbani e com o Nahr el-Leddan, para dar origem ao Jordão. Nesse sitio isolado, entre pagãos, não haveria interferências de fariseus, de saduceus, nem de autoridades sinedritas ou herodianas.


Mateus, cujo texto é mais minucioso, relata que Jesus fez a pergunta em viagem, "indo" para lá; Marcos, mais explicitamente declara que a indagação foi feita "a caminho". Lucas, porém, dá outra versão: mostra-nos Jesus a "orar sozinho", naturalmente enlevado com a beleza do sítio. Depois da prece, faz que os discípulos se cheguem a Ele, e então aproveita para sindicar a opinião do povo (a voz geral das massas) e o que pensam Seus próprios discípulos a Seu respeito.


As respostas apresentam-se semelhantes, nos três sinópticos, repetindo-se mais ou menos o que foi dito quando se falou da opinião de Herodes (MT 14:2, MC 6:14-16; LC 9:8-9; ver vol. 3. °). Em resumo:

a) - João, o Batista, crença defendida sobretudo pelo remorso de Herodes, e que devia ter conquistado alguns seguidores;


b) - Elias, baseada a convicção nas palavras bastante claras de Malaquias 3:23-3, que não deixam dúvida a respeito da volta de Elias, a fim de restaurar Israel para a chegada do Messias;


c) - Jeremias, opinião que tinha por base uma alusão do 2. º livro dos Macabeus 2:1-3, onde se afirma que a Arca, o Tabernáculo e o Altar dos Perfumes haviam sido escondidos pessoalmente por Jeremias numa gruta do Monte Nebo, por ocasião do exílio do povo israelita, e por ele mesmo havia sido vedada e selada a entrada na pedra; daí suporem que Jeremias voltaria (reencarnaria) para indicar o local, que só ele conhecia, a fim de reaver os objetos sagrados. E isso encontrava confirma ção numa passagem do 4. º livro de Esdras (Esdras 2:18), onde o profeta escreve textualmente: "Não temas, mãe dos filhos, porque eu te escolhi, - diz o Senhor - e te enviarei como auxílio os meus servos Isaías e Jeremias";


d) - um profeta (Lucas: "um profeta dos antigos que reencarnou), em sentido lato. Como grego, mais familiarizado ainda que os israelitas com a doutrina reencarnacionista, explica Lucas com o verbo anestê o modo como teria surgido (re-surgido, anestê) o profeta.


No entanto, é estranhável que não tenham sido citadas as suspeitas tão sintomáticas, já surgidas a respeito do messianato de Jesus (cfr. MT 12:23), chegando-se mesmo a querer coroá-lo rei (JO 6:14).


Não deixa de admirar o silêncio quanto a essas opiniões, conhecidas pelos próprios discípulos que nolas narram, ainda mais porque, veremos na continuação, eles condividiam esta última convicção, entusiasticamente emitida por Pedro logo após.


O Mestre dirige-se então a eles, para saber-lhes a opinião pessoal: já tinham tido tempo suficiente para formar-se uma convicção íntima. Pedro, temperamental como sempre e ardoroso incontido, responde taxativo:

—"Tu és o Cristo" (Marcos) - "Tu és o Cristo de Deus" (Lucas)


—"Tu és o Cristo, o filho de Deus o vivo" (Mateus).


Cristo, particípio grego que se traduz como o "Ungido", corresponde a "Messias", o escolhido para a missão de levar ao povo israelita a palavra física de YHWH.


Em Marcos e Lucas, acena para aí, vindo logo a recomendação para fiada disso ser divulgado entre o povo.


Em Mateus, porém, prossegue a cena com três versículos que suscitaram acres e largas controvérsias desde épocas remotíssimas, chegando alguns comentaristas até a supor tratar-se de interpolação. Em vista da importância do assunto, daremos especial atenção a eles, apresentando, resumidas, as opiniões dos dois campos que se digladiam.


Os católicos-romanos aceitam esses três versículos como autênticos, vendo neles:

a) - a instituição de uma "igreja", organização com poderes discricionários espirituais, que resolve na Terra com a garantia de ser cegamente obedecida por Deus no "céu";


b) - a instituição do papado, representação máxima e chefia indiscutível e infalível de todos os cristãos, passando esse poder monárquico, por direito hereditário-espiritual, aos bispos de Roma, sucessores legítimos de Pedro, que recebeu pessoalmente de Jesus a investidura real, fato atestado exatamente com esses três versículos.


Essa opinião foi combatida com veemência desde suas tentativas iniciais de implantação, nos primeiros séculos, só se concretizando a partir dos séculos IV e V por força da espada dos imperadores romanos e dos decretos (de que um dos primeiros foi o de Graciano e Valentiniano, que em 369 estabeleceu Dâmaso, bispo de Roma, como juiz soberano de todos os bispos, mas cujo decreto só foi posto em prática, por solicitação do mesmo Dâmaso, em 378). O diácono Ursino foi eleito bispo de Roma na Basílica de São Júlio, ao mesmo tempo em que Dâmaso era eleito para o mesmo cargo na Basílica de São Lourenço. Os partidários deste, com o apoio de Vivêncio, prefeito de Roma, atacaram os sacerdotes que haviam eleito Ursino e que estavam ainda na Basílica e aí mesmo mataram 160 deles; a seguir, tendo-se Ursino refugiado em outras igrejas, foi perseguido violentamente, durando a luta até a vitória total do "bando contrário". Ursino, a seguir, foi exilado pelo imperador, e Dâmaso dominou sozinho o campo conquistado com as armas. Mas toda a cristandade apresentou reações a essa pretens ão romana, bastando citar, como exemplo, uma frase de Jerônimo: "Examinando-se do ponto de vista da autoridade, o universo é maior que Roma (orbis maior est Urbe), e todos os bispos, sejam de Roma ou de Engúbio, de Constantinopla ou de Régio, de Alexandria ou de Tânis, têm a mesma dignidade e o mesmo sacerdócio" (Epistula 146, 1).


Alguns críticos (entre eles Grill e Resch na Alemanha e Monnier e Nicolardot na França, além de outros reformados) julgam que esses três versículos tenham sido interpolados, em virtude do interesse da comunidade de Roma de provar a supremacia de Pedro e portanto do bispado dessa cidade sobre todo o orbe, mas sobretudo para provar que era Pedro, e não Paulo, o chefe da igreja cristã.


Essa questão surgiu quando Marcion, logo nos primeiros anos do 2. º século, revolucionou os meios cristãos romanos com sua teoria de que Paulo foi o único verdadeiro apóstolo de Jesus, e portanto o chefe inconteste da Igreja.


Baseava-se ele nos seguintes textos do próprio Paulo: "Não recebi (o Evangelho) nem o aprendi de homem algum, mas sim mediante a revelação de Jesus Cristo" (GL 1:12); e mais: "Deus... que me separou desde o ventre materno, chamando-me por sua graça para revelar seu Filho em mim, para preg á-lo entre os gentios, imediatamente não consultei carne nem sangue, nem fui a Jerusalém aos que eram apóstolos antes de mim" (GL 15:15-17). E ainda em GL 2:11-13 diz que "resistiu na cara de Pedro, porque era condenado". E na 2. ª Cor. 11:28 afirma: "sobre mim pesa o cuidado de todas as igrejas", após ter dito, com certa ironia, não ser "em nada inferior aos maiores entre os apóstolos" (2. ª Cor. 11:5) acrescentando que "esses homens são falsos apóstolos, trabalhadores dolosos, transformandose em apóstolos de Cristo; não é de admirar, pois o próprio satanás se transforma em anjo de luz"
(2. ª Cor. 11:13-14). Este último trecho, embora se refira a outras criaturas, era aplicado por Marcion (o mesmo do "corpo fluídico" ou "fantasmático") aos verdadeiros apóstolos. Em tudo isso baseava-se Marcion, e mais na tradição de que Paulo fora bispo de Roma, juntamente com Pedro. Realmente as listas fornecidas pelos primeiros escritores, dos bispos de Roma, dizem:

a) - Irineu (bispo entre 180-190): "Quando firmaram e estabeleceram a igreja de Roma, os bemaventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram a administração dela a Lino, de quem Paulo fala na epístola a Timóteo. Sucedeu-lhe depois Anacleto e depois deste Clemente obteve o episcopado, em terceiro lugar depois dos apóstolos, etc. " (Epíst. ad Victorem, 3, 3, 3; cfr. Eusébio, His. Eccles., 5,24,14).


b) - Epifânio (315-403) escreve: "Porque os apóstolos Pedro e Paulo foram, os dois juntos, os primeiros bispos de Roma" (Panarion, 27, 6).


Ora, dizem esses críticos, a frase do vers. 17 "não foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus", responde, até com as mesmas palavras, a Gálatas 1:12 e Gálatas 1:16.


Para organizar nosso estudo, analisemos frase por frase.


VERS. 18 a - "Também te digo que tu és Pedro e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsia") (oi kodomêsô moi tên ekklêsían).


O jogo de palavras corre melhor no aramaico, em que o vocábulo kêphâ (masculino) não varia. Mas no grego (e latim) o masculino Petros (Petrus, Pedro) é uma criação ad hoc, um neologismo, pois esse nome jamais aparece em nenhum documento anterior. Mas como a um homem não caberia o feminin "pedra", foi criado o neologismo. Além de João (João 1:42), Paulo prefere o aramaico Kêphá (latim Cephas) em 1CO 1:12; 1CO 3:22; 1CO 9:5; 1CO 15:5 e GL 2:14.


Quanto ao vocábulo ekklêsía, que foi transliterado em latim ecclésia (passando para o portuguê "igreja"), temos que apurar o sentido: A - etimológico; B - histórico; C - usual; D - seu emprego no Antigo Testamento; e E - no Novo Testamento.


A- Etimologicamente ekklêsía é o verbo Kaléô, "chamar, convocar", com o preverbo ek, designativo de ponto de partida. Tem pois o sentido de "convocação, chamada geral".


B- Historicamente, o termo era usado em Atenas desde o 6. º século A. C. ; ao lado da Boulê ("concílio", em Roma: Senado; em Jerusalém: Sinédrio), ao lado da Boulê que redigia as leis, por ser constituída de homens cultos e aptos a esse mister, havia a ekklêsía (em Roma: Comitium; em Jerusal ém: Synagogê), reunião ou assembleia geral do povo livre, que ratificava ou não as decisões da autoridade. No 5. º séc. A. C., sob Clístenes, a ekklésía chegou a ser soberana; durante todo o apogeu de Atenas, as reuniões eram realizadas no Pnyx, mas aos poucos foi se fixando no Teatro, como local especial. Ao tornar-se "cidade livre" sob a proteção romana, Atenas viu a ekklêsía perder toda autoridade.


C- Na época do início do cristianismo, ekklêsía corresponde a sinagoga: "assembleia regular de pessoas com pensamento homogêneo"; e tanto designava o grupo dos que se reuniam, como o local das reuniões. Em contraposição a ekklésía e synagogê, o grego possuía syllogos, que era um ajuntamento acidental de pessoas de ideias heterogêneas, um agrupamento qualquer. Como sinônimo das duas, havia synáxis, comunidade religiosa, mas que, para os cristãos, só foi atribuída mais tarde (cfr. Orígenes, Patrol. Graeca, vol. 2 col. 2013; Greg. Naz., Patrol Graeca vol. 1 col. 876; e João Crisóst., Patrol. Graeca, vol. 7 col. 22). Como "sinagoga" era termo típico do judaísmo, foi preferido" ecclésia" para caracterizar a reunião dos cristãos.


D- No Antigo Testamento (LXX), a palavra é usada com o sentido de reunião, assembleia, comunidade, congregação, grupo, seja dos israelitas fiéis, seja dos maus, e até dos espíritos dos justos no mundo espiritual (NM 19, 20; 20:4; DT 23:1, DT 23:2, DT 23:3, DT 23:8; Juizes 20:2; 1. º Sam. 17:47; 1RS 8:14, 1RS 8:22; 1CR. 29:1, 20; 2CR. 1:5; 7:8; Neem. 8:17; 13:1; Judit 7:18; 8:21; Salmos 22:22, Salmos 22:25; 26:5; 35:18; 40:10; 89:7; 107:32; 149:1; PV 5:14; Eccli, 3:1; 15:5; 21:20; 24:2; 25:34; 31:11; 33:19; 38:37; 39:14; 44:15; Lam. 1:10; Joel 2:16; 1. º Mac. 2:50;3:13; 4:59; 5:16 e 14:19).


E- No Novo Testamento podemos encontrar a palavra com vários sentidos:

1) uma aglomeração heterogênea do povo: AT 7:38; AT 19:32, AT 19:39, AT 19:41 e HB 12:23.


2) uma assembleia ou comunidade local, de fiéis com ideias homogêneas, uma reunião organizada em sociedade, em que distinguimos:


a) - a comunidade em si, independente de local de reunião: MT 18:17 (2 vezes); AT 11:22; AT 12:5; AT 14:22; AT 15:41 e AT 16:5; l. ª Cor. 4:17; 6:4; 7:17; 11:16, 18,22; 14:4,5,12,19,23,28, 33,34,35; 2. a Cor. 8:18, 19,23,24; 11:8,28; 12:13; Filp. 4:15; 2. a Tess. 1:4; l. ª Tim. 3:5, 15; 5:6; Tiago 5:15; 3. a JO 6; AP 2:23 e AP 22:16.


b) - a comunidade estabelecida num local determinado, uma sociedade local: Antióquia, AT 11:26; AT 13:1; AT 14:27; AT 15:3; Asiáticas, l. ª Cor. 16:19; AP 1:4, AP 1:11, AP 1:20 (2 vezes); 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22; Babilônia, 1PE 5:13; Cencréia, RM 16. 1; Corinto, 1CO 1:2; 2CO 1:1; Êfeso, AT 20:17; AP 2:1; Esmirna, Apoç. 2:8; Filadélfia, AP 3:7; Galácia, 1CO 16. 1; GL 1:2; dos Gentios, RM 16:4; Jerusalém, AT 5:11; AT 8:1, AT 8:3; 12:1; 15:4,22:18:22; Judeia, AT 9:31; 1TS 2:14; GL 1:22; Laodicéia, CL 4:16; AP 3:14; Macedônia, 2CO 8:1; Pérgamo, AP 2:12; Roma, RM 16:16; Sardes, AP 3:1; Tessalônica, 1TS 1:1; 2TS 1:1; Tiatira, AP 2:18.


c) - a comunidade particular ou "centro" que se reúne em casa de família: RM 16:5, RM 16:23; 1CO 16:19; CL 4:15; Film. 2; 3 JO 9, 10.


3) A congregação ou assembleia de todos os que aceitam o Cristo como Enviado do Pai: MT 16:18; AT 20:28; 1CO 10:32; 1CO 12:28; 1CO 15:9; GL 1:13; EF 1:22; EF 3:10, EF 3:21:5:23,24,25,27,29,32; Filp. 3:6; CL 1:18, CL 1:24; HB 2:12 (citação do Salmo 22:22).


Anotemos, ainda, que em Tiago 2:2, a comunidade cristã é classificada de "sinagoga".


Concluímos desse estudo minucioso, que a palavra "igreja" não pode ser, hoje, a tradução do vocábulo ekklêsía; com efeito, esse termo exprime na atualidade.


1) a igreja católica-romana, com sua tríplice divisão bem nítida de a) militante (na Terra) ; b) sofredora (no "Purgatório") e c) triunfante (no "céu");


2) os templos em que se reúnem os fiéis católicos, com suas "imagens" e seu estilo arquitetônico especial.


Ora, na época de Jesus e dos primeiros cristãos, ekklêsía não possuía nenhum desses dois sentidos. O segundo, porque os cristãos ainda não haviam herdado os templos romanos pagãos, nem dispunham de meios financeiros para construí-los. E o primeiro porque só se conheciam, nessa época, as palestras de Jesus nas sinagogas judaicas, nos campos, nas montanhas, a beira-mar, ou então as reuniões informais nas casas de Pedro em Cafarnaum, de Simão o leproso em Betânia, de Levi, de Zaqueu em Jerusalém, e de outros afortunados que lhe deram hospedagem por amizade e admiração.


Após a crucificação de Jesus, Seus discípulos se reuniam nas casas particulares deles e de outros amigos, organizando em cada uma centros ou grupos de oração e de estudo, comunidades, pequenas algumas outras maiores, mas tudo sem pompa, sem rituais: sentados todos em torno da mesa das refeições, ali faziam em comum a ceia amorosa (agápê) com pão, vinho, frutas e mel, "em memória do Cristo e em ação de graças (eucaristia)" enquanto conversavam e trocavam ideias, recebendo os espíritos (profetizando), cada qual trazendo as recordações dos fatos presenciados, dos discursos ouvidos, dos ensinamentos decorados com amor, dos sublimes exemplos legados à posteridade.


Essas comunidades eram visitadas pelos "apóstolos" itinerantes, verdadeiros emissários do amor do Mestre. Presidiam a essas assembleias, "os mais velhos" (presbíteros). E, para manter a "unidade de crença" e evitar desvios, falsificações e personalismos no ensino legado (não havia imprensa!) eram eleitos "inspetores" (epíscopoi) que vigiavam a pureza dos ensinamentos. Essas eleições recaíam sobre criaturas de vida irrepreensível, firmeza de convicções e comprovado conhecimento dos preceitos de Jesus.


Por tudo isso, ressalta claro que não é possível aplicar a essa simplicidade despretensiosa dessas comunidades ou centros de fé, a denominação de "igrejas", palavra que variou totalmente na semântica.


Daí termos mantido, neste trecho do evangelho, a palavra original grega "ekklêsía", já que mesmo sua tradução "assembleia" não dá ideia perfeita e exata do significado da palavra ekklêsía daquela época.


Não encontramos outro termo para usar, embora a farta sinonímia à disposição: associação, comunidade, congregação, agremiação, reunião, instituição, instituto, organização, grei, aprisco (aulê), sinaxe, etc. A dificuldade consiste em dar o sentido de "agrupamento de todos os fiéis a Cristo" numa só palavra.


Fomos tentados a empregar "aprisco", empregado por Jesus mesmo com esse sentido (cfr. JO 10:1 e JO 10:16), mas sentimos que não ficava bem a frase "construirei meu aprisco".


Todavia, quando ekklêsía se refere a uma organização local de país, cidade ou mesmo de casa de fam ília, utilizaremos a palavra "comunidade", como tradução de ekklêsía, porque a correspondência é perfeita.


VERS. 18 b - "As portas do hades (pylai hádou) não prevalecerão contra ela".


O hades (em hebraico sheol) designava o hábitat dos desencarnados comuns, o "astral inferior" ("umbral", na linguagem espirítica) a que os latinos denominavam "lugar baixo": ínferus ou infernus. Digase, porém, que esse infernus (derivado da preposição infra) nada tem que ver com o sentido atual da palavra "inferno". Bastaria citar um exemplo, em Vergílio (En. 6, 106), onde o poeta narra ter Enéias penetrado exatamente as "portas do hades", inferni janua, encontrando aí (astral ou umbral) os romanos desencarnados que aguardavam a reencarnação (Na revista anual SPIRITVS - edição de 1964, n. º 1 -, nas páginas 16 a 19, há minucioso estudo a respeito de sheol ou hades. Edições Sabedoria).


O sentido das palavras citadas por Mateus é que os espíritos desencarnados do astral inferior não terão capacidade nem poder, por mais que se esforcem, para destruir a organização instituída por Cristo.


A metáfora "portas do hades" constitui uma sinédoque, isto é, a representação do todo pela parte.


VERS. 19 a - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


As chaves constituíam o símbolo da autoridade, representando a investidura num cargo de confiança.


Quando Isaías (Isaías 22:22) fala da designação de Eliaquim, filho de Hilquia, para prefeito do palácio, ele diz : "porei sobre seu ombro a chave da casa de David; ele abrirá e ninguém fechará, fechará e ningu ém abrirá". O Apocalipse (Apocalipse 3:7) aplica ao Cristo essa prerrogativa: "isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de David, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abrirá". Em Lucas (11:52) aparece uma alusão do próprio Jesus a essa mesma figura: "ai de vós doutores da lei, porque tirastes as chaves da ciência: vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam".


VERS. 19 b - "O que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


Após a metáfora das chaves, o que se podia esperar, como complemento, era abrir e fechar (tal como em Isaías, texto que devia ser bem conhecido de Jesus), e nunca "ligar" e desligar", que surgem absolutamente fora de qualquer sequência lógica. Aliás é como esperávamos que as palavras foram colocadas nos lábios de Clemente Romano (bispo entre 100 e 130, em Roma): "Senhor Jesus Cristo, que deste as chaves do reino dos céus ateu emissário Pedro, meu mestre, e disseste: "o que abrires, fica aberto e o que fechares fica fechado" manda que se abram os ouvidos e olhos deste homem" - haper àn anoíxéis énéôitai, kaì haper àn kleíséis, kéklestai - (Martírio de Clemente, 9,1 - obra do 3. º ou 4. º século). Por que aí não teriam sido citadas as palavras que aparecem em Mateus: hò eàn dêséis... éstai dedeménon... kaí hò eàn lêsêis... éstai lelyménon?


Observemos, no entanto, que no local original dessa frase (MT 18:18), a expressão "ligar" e "desligar" se encaixa perfeitamente no contexto: aí se fala no perdão a quem erra, dando autoridade à comunidade para perdoar o culpado (e mantê-lo ligado ao aprisco) ou a solicitar-lhe a retirada (desligando-o da comunidade) no caso de rebeldia. Então, acrescenta: "tudo o que ligardes na Terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado nos céus". E logo a seguir vem a lição de "perdoar setenta vezes sete". E entendemos: se perdoarmos, nós desligamos de nós o adversário, livramonos dele; se não perdoarmos, nós o manteremos ligado a nós pelos laços do ódio e da vingança. E o que ligarmos ou desligarmos na Terra (como encarnados, "no caminho com ele", cfr. MT 5. 25), será ratificado na vida espiritual.


Daí a nítida impressão de que esse versículo foi realmente transportado, já pronto (apenas colocados os verbos no singular), do capítulo 18 para o 16 (em ambos os capítulos, o número do versículo é o mesmo: 18).


A hipótese de que este versículo (como os dois anteriores) foi interpolado, é baseada no fato de que não figuram em Marcos nem em Lucas, embora se trate claramente do mesmo episódio, e apesar de que esses dois evangelistas escreveram depois de Mateus, por conseguinte, já conheciam a redação desse apóstolo que conviveu com Jesus (Marcos e Lucas não conviveram). Acresce a circunstância de que Marcos ouviu o Evangelho pregado por Pedro (de quem parece que era sobrinho carnal, e a quem acompanhou depois de haver abandonado Paulo após sua primeira viagem apostólica. Marcos não podia ignorar uma passagem tão importante em relação a seu mestre e talvez tio. Desde Eusécio aparece como razão do silêncio de Marcos a humildade de Pedro, que em suas pregações não citava fatos que o engrandecessem. Mas não é admissível que Marcos ignorasse a cena; além disso, ele escreveu seu Evangelho após a desencarnação de Pedro: em que lhe ofenderia a modéstia, se dissesse a verdade total?


Mais ainda: seu Evangelho foi escrito para a comunidade de Roma; como silenciar um trecho de importância tão vital para os cristãos dessa metrópole? Não esqueçamos o testemunho de Papias (2,

15), discípulo pessoal do João o Evangelista, e portanto contemporâneo de Marcos, que escreveu: "Marcos numa coisa só teve cuidado: não omitir nada do que tinha ouvido e não mentir absolutamente" (Eusébio, Hist. Eccles. 3, 39).


E qual teria sido a razão do silêncio de Lucas? E por que motivo todo esse trecho não aparece citado em nenhum outro documento anterior a Marcion (meados do 2. º século) ?


Percorramos os primeiros escritos cristãos, verificando que a primeira citação é feita por Justino, que aparece como tendo vivido exatamente em 150 A. D.


1. DIDACHE (15,1) manda que os cristãos elejam seus inspetores (bispos) e ministros (diáconos). Nenhum aceno a uma hierarquia constituída por Jesus, e nenhuma palavra a respeito dos "mais velhos" (presbíteros).


2. CLEMENTE ROMANO (bispo de Roma no fim do 1. º e início do 2. º século), discípulo pessoal de Pedro e de Paulo (parece até que foi citado em FP 4:3) e terceiro sucessor de ambos no cargo de inspetor da comunidade de Roma. Em sua primeira epístola aos coríntios, quando fala da hierarquia da comunidade, diz que "Cristo vem da parte de Deus e os emissários (apóstolos) da parte de Cristo" (1. ª Clem. 42, 2). Apesar das numerosíssimas citações escriturísticas, Clemente não aproveita aqui a passagem de Mateus que estamos analisando, e que traria excelente apoio a suas palavras.


3. PAPIAS (que viveu entre o 1. º e o 2. º século) também nada tem em seus fragmentos.


4. INÁCIO (bispo entre 70 e 107), em sua Epístola aos Tralianos (3, 1) fala da indispensável hierarquia eclesiástica, mas não cita o trecho que viria a calhar.


5. CARTA A DIOGNETO, aliás comprovadamente a "Apologia de Quadrado dirigida ao Imperador Adriano", portanto do ano de 125/126 (cfr. Eusibio, Hist. Eccles. 4,3), nada fala.


6. EPÍSTOLA DE BARNABÉ (entre os anos 96 e 130), embora apócrifa, nada diz a respeito.


7. POLICARPO (69-155) nada tem em sua Epístola aos Filipenses.


8. O PASTOR, de Hermas, irmão de Pio, bispo de Roma entre 141 e 155, e citado por Paulo (RM 16:14). Em suas visões a igreja ocupa lugar de destaque. Na visão 3. ª, a torre, símbolo da igreja, é construída sobre as águas, mas, diz o Pastor a Hermas: "o fundamento sobre que assenta a torre é a palavra do Nome onipotente e glorioso". Na Parábola 9, 31 lemos que foi dada ordem de "edificar a torre sobre a Rocha e a Porta". E o trecho se estende sem a menor alusão ao texto que comentamos.


#fonte 9. JUSTINO (+ ou - ano 150) cita, pela vez primeira, esse texto (Diálogus, 100, 4) mas com ele só se preocupa em provar a filiação divina do Cristo.


10. IRINEU (bispo entre 180-190), em sua obra cita as mesmas palavras de Justino, deduzindo delas a filiação divina do Cristo (3, 18, 4).


11. ORÍGENES (184-254) é, historicamente, o primeiro que afirma que Pedro é a pedra fundamental da igreja (Hom. 5,4), embora mais tarde diga que Jesus "fundou a igreja sobre os doze apóstolos, representados por Pedro" (In Matt. 12, 10-14). Damos o resumo, porque o trecho é bastante longo.


12. TERTULIANO (160-220) escreve (Scorpiae, 10) que Jesus deu as chaves a Pedro e, por seu interm édio, à igreja (Petro et per eum Ecclesiae): a igreja é a depositária, Pedro é o Símbolo.


13. CIPRIANO (cerca 200-258) afirma (Epíst. 33,1) que Jesus, com essas palavras, estabeleceu a igreja fundamentada nos bispos.


14. HILÁRIO (cerca 310-368) escreve (De Trinit. 3, 36-37) que a igreja está fundamentada na profiss ão de fé na divindade de Cristo (super hanc igitur confessionis petram) e que essa fé tem as chaves do reino dos céus (haec fides Ecclesiae fundamentum est... haec fides regni caelestis habet claves). 15. AMBRÓSIO (337-397) escreve: "Pedro exerceu o primado da profissão de fé e não da honra (prirnaturn confessionis útique, non honóris), o primado da fé, não da hierarquia (primatum fídei, non órdinis)"; e logo a seguir: "é pois a fé que é o fundamento da igreja, porque não é da carne de Pedro, mas de sua fé que foi dito que as portas da morte não prevalecerão contra ela" (De Incarnationis Dorninicae Sacramento, 32 e 34). No entanto, no De Fide, 4, 56 e no De Virginitate, 105 - lemos que Pedro, ao receber esse nome, foi designado pelo Cristo como fundamento da igreja.


16. JOÃO CRISÓSTOMO (c. 345-407) explica que Pedro não deve seu nome a seus milagres, mas à sua profissão de fé (Hom. 2, In Inscriptionem Actorum, 6; Patrol. Graeca vol. 51, col. 86). E na Hom. 54,2 escreve que Cristo declara que construirá sua igreja "sobre essa pedra", e acrescenta" sobre essa profissão de fé".


17. JERÔNIMO (348-420) também apresenta duas opiniões. Ao escrever a Dâmaso (Epist. 15) deseja captar-lhe a proteção e diz que a igreja "está construída sobre a cátedra de Pedro". Mas no Comm. in Matt. (in loco) explica que a "pedra é Cristo" (in petram Christum); cfr. 1CO 10:4 "e essa pedra é Cristo".


18. AGOSTINHO (354-430) escreve: "eu disse alhures. falando de Pedro, que a igreja foi construída sobre ele como sobre uma pedra: ... mas vejo que muitas vezes depois (postea saepíssime) apliquei o super petram ao Cristo, em quem Pedro confirmou sua fé; como se Pedro - assim o chamou "a Pedra" - representasse a igreja construída sobre a Pedra; ... com efeito, não lhe foi dito "tu es Petra", mas "tu es Petrus". É o Cristo que é a Pedra. Simão, por havê-lo confessado como o faz toda a igreja, foi chamado Pedro. O leitor escolha qual dos dois sentidos é mais provável" (Retractationes 1, 21, 1).


Entretanto, Agostinho identifica Pedro com a pedra no Psalmus contra partem Donati, letra S; e na Enarratio in Psalmum 69, 4. Esses são os locais a que se refere nas Retractationes.


Mas no Sermo 76, 1 escreve: "O apóstolo Pedro é o símbolo da igreja única (Ecclesiae unicae typum);


... o Cristo é a pedra, e Pedro é o povo cristão. O Cristo lhe diz: tu és Pedro e sobre a pedra que professaste, sobre essa pedra que reconheceste, dizendo "Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo", eu construirei minha igreja; isto é, eu construirei minha igreja sobre mim mesmo que sou o Filho de Deus. É sobre mim que eu te estabelecerei, e não sobre ti que eu me estabelecerei... Sim, Pedro foi estabelecido sobre a Pedra, e não a Pedra sobre Pedro".


Essa mesma doutrina aparece ainda em Sermo 244, 1 (fim): Sermo 270,2: Sermo 295, 1 e 2; Tractatus in Joannem, 50, 12; ibidem, 118,4 ibidem, 124. 5: De Agone Christiano, 32; Enarratio in Psalmum 108, 1.


Aí está o resultado das pesquisas sobre o texto tão discutido. Concluiremos como Agostinho, linhas acima: o leitor escolha a opinião que prefere.


O último versículo é comum aos três, embora com pequenas variantes na forma: Mateus: não dizer que Ele era o Cristo.


Marcos: não falar a respeito Dele.


Lucas: não dizer nada disso a ninguém.


Mas o sentido é o mesmo: qualquer divulgação a respeito do messianato poderia sublevar uma persegui ção das autoridades antes do tempo, impedindo o término da tarefa prevista.


Para a interpretação do sentido mais profundo, nada importam as discussões inócuas e vazias que desenvolvemos acima. Roma, Constantinopla, Jerusalém, Lhassa ou Meca são nomes que só têm expressão para a personagem humana que, em rápidas horas, termina, sob aplausos ou apupos, sua representação cênica no palco do plano físico.


Ao Espírito só interessa o ensino espiritual, revelado pela letra, mas registrado nos Livros Sagrados de qualquer Revelação divina. Se o texto foi interpolado é porque isso foi permitido pela Divindade que, carinhosamente cuida dos pássaros, dos insetos e das ervas do campo. Portanto, se uma interpolação foi permitida - voluntária ou não, com boas ou más intenções razão houve e há para isso, e algum resultado bom deve estar oculto sob esse fato. Não nos cabe discutir: aceitemos o texto tal como chegou até nós e dele extraiamos, pela meditação, o ensinamento que nos traz.


* * *

Embevecido pela beleza da paisagem circunstante, reveladora da Divindade que se manifesta através de tudo, Jesus - a individualidade - recolhe-se em prece. É nessa comunhão com o Todo, nesse mergulho no Cosmos, que surge o diálogo narrado pelos três sinópticos, mas completo apenas em Mateus que, neste passo, atinge as culminâncias da narração espiritual de João.


O trecho que temos aqui relatado é uma espécie de revisão, de exame da situação real dos discípulos por parte de Jesus, ou seja, dos veículos físicos (sobretudo do intelecto) por parte da individualidade.


Se vemos duas indagações na letra, ambas representam, na realidade, uma indagação só em duas etapas. Exprime uma experiência que visa a verificar até onde foi aquela personagem humana (em toda a narrativa, apesar do plural "eles", só aparece clara a figura de Simão Bar-Jonas). Teriam sido bem compreendidas as aulas sobre o Pão da Vida e sobre a Missão do Cristo de Deus? Estaria exata a noção e perfeita a União com a Consciência Cósmica, com o Cristo?


O resultado do exame foi satisfatório.


Analisemo-lo para nosso aprendizado.


Em primeiro lugar vem a pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou"? Não se referia o Cristo aos" outros", mas ao próprio Pedro que, ali, simbolizava todos os que atingiram esse grau evolutivo, e que, ao chegar aí, passarão por exame idêntico (esta é uma das provações "iniciáticas"). A resposta de Pedro reflete a verdade: no período ilusório da personalidade nós confundimos o Cristo com manifestações de formas exteriores, e o julgamos ora João Batista, ora Elias, ora Jeremias ou qualquer outro grande vulto. Só percebemos formas e nomes ilusórios. Esse é um período longo e inçado de sonhos e desilusões sucessivas, cheio de altos e baixos, de entusiasmos e desânimos.


O Cristo insiste: "que pensais vós mesmos de mim"? ou seja, "e agora, no estágio atual, que é que você pensa de mim"?


Nesse ponto o Espírito abre-se em alegrias místicas incontroláveis e responde em êxtase: Tu és o Ungido, o Permeado pelo Som (Verbo, Pai) ... Tu és o Cristo Cósmico, o Filho de Deus Vivo, a Centelha da Luz Incriada, Deus verdadeiro proveniente do verdadeiro Deus!


Na realidade, Pedro CONHECEU o Cristo, e os Pais da Igreja primitiva tiveram toda a razão, quando citaram esse texto como prova da divindade do CRISTO, o Filho Unigênito de Deus. O Cristo Cósmico, Terceiro aspecto da Trindade, é realmente Deus em Sua terceira Manifestação, em Seu terceiro Aspecto, e é a Vida que vivificava Jesus, como vivifica a todas as outras coisas criadas. Mas em Sua pureza humana, em Sua humildade, Jesus deixava que a Divindade se expandisse através de Sua personalidade física. E Pedro CONHECEU o Cristo a brilhar iluminando tudo através de Jesus, como a nós compete conhecer a Centelha divina, o Eu Interno Profundo a cintilar através de nossa individualidade que vem penosamente evoluindo através de nossas personalidades transitórias de outras vidas e da atual, em que assumimos as características de uma personagem que está a representar seu papel no palco do mundo.


Simão CONHECEU o Cristo, e seu nome exprime uma das características indispensáveis para isso: "o que ouve" ou" o que obedece".


E como o conhecimento perfeito e total só existe quando se dá completa assimilação e unificação do conhecedor com o conhecido (nas Escrituras, o verbo "conhecer" exprime a união sexual, em que os dois corpos se tornam um só corpo, imagem da unificação da criatura com o Criador), esse conhecimento de Pedro revela sua unificação com o Cristo de Deus, que ele acabava de confessar.


O discípulo foi aprovado pelo Mestre, em cujas palavras transparece a alegria íntima e incontida, no elogio cheio de sonoridades divinas:

—"És feliz. Simão, Filho de Jonas"!


Como vemos, não é o Espírito, mas a personagem humana que recebe a bênção da aprovação. Realmente, só através da personalidade encarnada pode a individualidade eterna atingir as maiores altitudes espirituais. Se não fora assim, se fosse possível evoluir nos planos espirituais fora da matéria, a encarnação seria inútil. E nada há inútil em a natureza. Que o espírito só pode evoluir enquanto reencarnado na matéria - não lhe sendo possível isso enquanto desencarnado no "espaço" -, é doutrina firmada no Espiritismo: Pergunta 175a: "Não se seria mais feliz permanecendo no estado de espírito"?


Resposta: "Não, não: ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é progredir para Deus". A Kardec, "O livro dos Espíritos". Então estava certo o elogio: feliz a personagem Simão ("que ouviu e obedeceu"), filho de Jonas, porque conseguiu em sua peregrinação terrena, atingir o ponto almejado, chegar à meta visada.


Mas o Cristo prossegue, esclarecendo que, embora conseguido esse passo decisivo no corpo físico, não foi esse corpo ("carne e sangue") que teve o encontro (cfr. A carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus", 1CO 15:50). Foi, sim, o Espírito que se uniu à Centelha Divina, e o Pai que habita no âmago do coração é que revela a Verdade.


E continuam os esclarecimentos, no desenvolvimento de ensinos sublimes, embora em palavras rápidas

—não há prolixidade nem complicações em Deus, mas concisão e simplicidade - revelando-nos a todos as possibilidades ilimitadas que temos: - Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra me edificarei a "ekklêsía".


Atingida a unificação, tornamo-nos conscientemente o Templo do Deus Vivo: nosso corpo é o Tabernáculo do Espirito Santo (cfr. RM 6 : 9, 11; 1CO 3:16, 1CO 3:17; 2CO 6:16: EF 2:22; 2TM 1:14; Tiago,

4:5). Ensina-nos então, o Cristo, que nós passamos a ser a "pedra" (o elemento material mineral no corpo físico) sobre a qual se edificará todo o edifício (templo) de nossa eterna construção espiritual.


Nossa personagem terrena, embora efêmera e transitória, é o fundamento físico da "ekklêsíia" crística, da edificação definitiva eterna (atemporal) e infinita (inespacial) do Eu Verdadeiro e divino.


Nesse ponto evolutivo, nada teremos que temer:

—As portas do hades, ou seja, as potências do astral e os veículos físicos (o externo e o interno) não mais nos atingirão com seus ataques, com suas limitações, com seus obstáculos, com seus "problemas" (no sentido etimológico). A personagem nossa - assim como as personagens alheias - não prevalecerá contra a individualidade, esse templo divino, construído sobre a pedra da fé, da União mística, da unificação com o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Sem dúvida os veículos que nos conduzem no planeta e as organizações do pólo negativo tentam demolir o trabalho realizado. Será em vão. Nossos alicerces estão fixados sobre a Pedra, a Rocha eterna. As forças do Antissistema (Pietro Ubaldi Queda e Salvação") só podem alcançar as exterioridades, dos veículos físicos que vibram nos planos inferiores em que elas dominam. Mas o Eu unido a Deus, mergulhado em Deus (D-EU-S) é inatingível, intocável, porque sua frequência vibratória é altíssima: sintonizados com o Cristo, a Torre edificada sobre a Pedra é inabalável em seus alicerces.


E Cristo prossegue:

—"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


Com essas chaves em nossas mãos, podemos abrir e fechar, entrar e sair, ligar-nos e desligar-nos, quando e quanto quisermos, porque já não é mais nosso eu pequeno personalístico que quer, (cfr. JO 5:30) pensa e age; mas tudo o que de nós parte, embora parecendo proveniente da personagem, provém realmente do Cristo ("já não sou mais eu que vivo, o Cristo é que vive em mim", Gál 2:20).


Com as chaves, podemos abrir as portas do "reino dos céus", isto é, de nosso coração. Podemos entrar e sair, para ligar-nos ao Cristo Cósmico na hora em que nosso ardor amoroso nos impele ao nosso Amado, ou para desligar-nos constrangidos a fim de atender às imprescindíveis e inadiáveis tarefas terrenas que nos competem. Por mais que pareçam ilógicas as palavras "ligar" e "desligar", após a sinédoque das chaves, são essas exatamente as palavras que revelam o segredo do ensinamento: estão perfeitamente encaixadas nesse contexto, embora não façam sentido para o intelecto personalístico que só entende a letra. Mas o Espírito penetra onde o intelecto esbarra (cfr. "o espírito age onde quer", JO 3:8). Com efeito, após o Encontro, o Reconhecimento e a União mística, somos capazes de, mesmo no meio da multidão, abrir com as nossas chaves a porta e penetrar no "reino dos céus" de nosso coração; somos capazes de ligar-nos e conviver sem interrupção com o nosso Amor.


E a frase é verdadeira mesmo em outros sentidos: tudo o que ligarmos ou desligarmos na Terra, através de nossa personalidade (da personagem que animamos) será automaticamente ligado ou desligad "nos céus", ou seja, nos planos do Espírito. Porque Cristo é UM conosco, é Ele que vive em nós, que pensa por nós, que age através de nós, já que nosso eu pequenino foi abolido, aniquilado, absorvido pelo Eu maior e verdadeiro; então todos os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações terão repercussão no Espírito.


A última recomendação é de capital importância na prática: a ninguém devemos falar de nada disso.


O segredo da realização crística pertence exclusivamente à criatura que se unificou e ao Amado a quem nos unimos. Ainda aqui vale o exemplo da fusão de corpos no Amor: nenhum amante deixa transparecer a ouvidos estranhos os arrebatamentos amorosos usufruídos na intimidade; assim nenhum ser que se uniu ao Cristo deverá falar sobre os êxtases vividos em arroubos de amor, no quarto fechado (cfr. MT 6:6) do coração. Falar "disso" seria profanação, e os profanos não podem penetrar no templo iniciático do Conhecimento.


Isso faz-nos lembrar outra faceta deste ensinamento. Cristo utiliza-se de uma fraseologia tecnicamente especializada na arquitetura (que veremos surgir, mais explícita, posteriormente, quando comentarmos MT 21:42, MC 12:10 e LC 20:17).


Ensina-nos o Cristo que será "edificada" por Ele, sobre a "Pedra", a ekklêsía, isto é, o "Templo".


Ora, sabemos que, desde a mais remota antiguidade, os templos possuem forma arquitetônica especial.


Na fachada aparecem duas figuras geométricas: um triângulo superposto a um quadrilátero, para ensinamento dos profanos.


Profanos é formado de PRO = "diante de", e FANUM = "templo". O termo originou-se do costume da Grécia antiga, em que as cerimônias religiosas exotéricas eram todas realizadas para o grande público, na praça que havia sempre na frente dos templos, diante das fachadas. Os profanos, então, eram aqueles que estavam "diante dos templos", e tinham que aprender certas verdades básicas. Ao aprendê-las, eram então admitidos a penetrar no templo, iniciando sua jornada de espiritualização, e aprendendo conhecimentos esotéricos. Daí serem chamados INICIADOS, isto é, já tinham começado o caminho.


Depois de permanecerem o tempo indispensável nesse curso, eram então submetidos a exames e provas.


Se fossem achados aptos no aprendizado tornavam-se ADEPTOS (isto é: AD + APTUS). A esses é que se refere Jesus naquela frase citada por Lucas "todo aquele que é diplomado é como seu mestre" (LC 6:40; veja vol. 3). Os Adeptos eram os diplomados, em virtude de seu conhecimento teórico e prático da espiritualidade.


O ensino revelado pela fachada é que o HOMEM é constituído, enquanto crucificado na carne, por uma tríade superior, a Individualidade eterna, - que deve dominar e dirigir o quaternário (inferior só porque está por baixo) da personagem encarnada, com seus veículos físicos. Quando o profano chega a compreender isso e a viver na prática esse ensinamento, já está pronto para iniciar sua jornada, penetrando no templo.


No entanto, o interior dos templos (os construídos por arquitetos que conheciam esses segredos). o interior difere totalmente da fachada: tem suas naves em arco romano, cujo ponto chave é a "pedra angular", o Cristo (cfr. MT 21:42,. MC 12:10; LC 20:17,. EF 2:20; 1PE 2:7; e no Antigo: JÓ 38:6; Salmo 118:22: IS 28:16, JR 51:26 e ZC 4:7).


Sabemos todos que o ângulo da pedra angular é que estabelece a "medida áurea" do arco, e portanto de toda a construção do templo. Assim, os que já entram no templo ("quem tem olhos de ver, que veja"!) podem perceber o prosseguimento do ensino: o Cristo Divino é a base da medida de nossa individualidade, e só partindo Dele, com Ele, por Ele e Nele é que podemos edificar o "nosso" Templo eterno.


Infelizmente não cabem aqui as provas matemáticas desses cálculos iniciáticos, já conhecidos por Pit ágoras seis séculos antes de Cristo.


Mas não queremos finalizar sem uma anotação: na Idade Média, justamente na época e no ambiente em que floresciam em maior número os místicos, o arco romano cedeu lugar à ogiva gótica, o "arco sextavado", que indica mais claramente a subida evolutiva. Aqui, também, os cálculos matemáticos nos elucidariam muito. Sem esquecer que, ao lado dos templos, se erguia a torre...


Quantas maravilhas nos ensinam os Evangelhos em sua simplicidade! ...


Corte do PANTEON de Roma, mostrando a arquitetura iniciática, com as medidas áureas

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
SEÇÃO I

OBSERVAÇÕES PREPARATÓRIAS

Colossenses 1:1-14

Ao escrever a Epístola aos Colossenses, Paulo desafia o que escritores mais tarde denominaram de gnosticismo. Esta falsa filosofia era inimigo mortal de Cristo e da igre-ja. O primeiro capítulo da carta é preliminar ao "grande combate" (2.1), fator que nos leva a vê-los em conjunto. Aqui, Paulo apresenta os fundamentos para o combate, fixa o tom e constrói suas contestações para tirar a limpo tais controvérsias. Para isso, ele convoca a mais alta Autoridade, o próprio Deus, para testemunhar contra esta seriíssima ameaça a Cristo. Em seguida, o apóstolo declara a certeza de que a experiência inicial dos crentes colossenses concentrava-se somente em Cristo.

Logo após estas observações introdutórias, Paulo afirma, em termos meticulosos, a indispensabilidade para o combate, a natureza e obra essenciais do Senhor Jesus Cristo. E depois de dar um aviso da mais alta gravidade, ele declara seu envolvimento vigoroso nesta causa justa.

A. O CHAMADO DE PAULO COMO APÓSTOLO, 1.1,2

Esta carta é de um homem em Cristo para uma igreja em Cristo. Epafras, pastor de Colossos (Cl 1:7-4.12,13), notifica Paulo acerca da condição espiritual da igreja que pastoreia. Ele relata que surgiu uma terrível heresia que ameaça sua congregação. O apóstolo logo toma medidas para opor-se ao falso ensino. Como ocorreu antes, no Concílio de Jerusalém (Act 15:12) e no Concílio de Antioquia (Gl 2:1ss.), Paulo, o apóstolo de Jesus Cristo, não admite que nada dilua o evangelho. Ele apresentará suas argumen-tações de forma concisa, clara e sem medo. Como comentado na 1ntrodução, ele envia a carta por Tíquico (4.7,8).

  1. Autorização (1,1)

A carta começa com a saudação familiar de Paulo. Ele diz seu nome. A igreja primi-tiva reconhece que Paulo é o autor inquestionável da carta.' É plausível que a comuni-dade cristã primitiva tenha lhe dado outro nome, trocando Saulo por Paulo imediata-mente após ele ter se convertido (Act 13:9). Por outro lado, certos expositores sugerem que ele mantinha ambas as formas do nome (a hebraica e a grega) desde o nascimento,' fator necessário em um ambiente como Tarso, sua cidade natal, uma comunidade de três culturas — a grega, a romana e a hebraica.3

Paulo apresenta seu ofício, apóstolo, "enviado" ou "mensageiro" (CH) que satisfaz qualificações especiais 1Co 9:1). Embora haja indivíduos, como Barnabé, inclusos numa categoria geral de mensageiros do Senhor (Act 14:14; Fp 2:25), Paulo é um apóstolo espe-cial, divinamente comissionado e enviado, talvez tomando o lugar de Judas como um dos doze (Atos 1:20-1 Co 15.8,9).

Ele também declara sua autoridade. Ele é apóstolo de Jesus Cristo. Ainda que ambas as ordens sejam usadas em lugares diferentes, "Cristo Jesus" (AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA) é a ordem correta das duas palavras de acordo com os melhores textos gregos. Neste caso, há leve destaque na palavra Cristo, provavelmente por causa da natureza do combate que se segue. Paulo enfatizaria o Senhor exaltado em vez de Jesus, conforme ele era conhecido nos dias da sua carne. A expressão a vontade de Deus eleva a autoridade do apóstolo ao mais alto nível.

As palavras introdutórias de Paulo revelam algo de sua humildade. Na saudação, ele inclui o (lit.) irmão Timóteo, querendo dizer que um dos seus convertidos é igual a ele em relação a Cristo. Nas religiões pagãs, um escravo iniciado em um culto de mistério não era mais escravo, mas um homem livre que morava com seu antigo dono.' Na comunidade cristã, não podia ser menos que isso. O escravo que se tornava crente em Cristo não devia mais ser tratado como escravo, mas como irmão amado (Fm 16:1 Tm 6.2). Esta é a revelação bíblica das relações cristãs essenciais. Embora Paulo seja mensa-geiro especial do Senhor Jesus Cristo e apóstolo do mais alto posto, ele ainda é apenas um entre muitos membros da fraternidade cristã. Aqui, a frase o irmão significa, não a fraternidade ampla dos homens, mas a fraternidade dos cristãos.'

  1. Saudação (1,2)

A carta é endereçada aos santos e irmãos fiéis em Cristo. Se considerarmos o sentido adjetival de santos, então eles são os irmãos santos e confiáveis; são santos e fiéis porque estão em Cristo. Se compreendermos a relação causal, então estes são irmãos porque são santos. A primeira opção se afigura melhor. Literalmente, o grego diz: "aos em Colossos, irmãos santos e confiáveis em Cristo". Fiéis pode ser traduzido por "confiáveis" ou "dignos de confiança" e "confiantes" ou "crentes". O termo irmãos também indica que estes indivíduos são irmãos de Paulo, porque eles estão em Cristo com ele. A relação é tanto com Cristo quanto com Paulo e Timóteo.

Pelo que depreendemos, estes nomes e títulos visam preparar as pessoas a quem a carta foi endereçada, a fim de que recebam a mensagem de Paulo. A palavra grega traduzida por santos (hagiois) conota qualidade moral. Indica posição em Cristo, como entendem certos expositores,' e condição moral; não apenas dedicação, mas também jus-tiça ética. O propósito e mensagem da carta confirmam esta opinião. Paulo não está exigindo "santos" enclausurados ou nomeados por homens, mas homens morais (cf. 3.5ss.). O propósito do autor é salvar os crentes colossenses dos erros do asceticismo, ritualismo, festas e ordenações humanas como sinais do cristão (2.16ss.). Em vez disso, ele os conduz à unidade ética com Cristo (3.1ss.) como o verdadeiro sinal (3.9). Nem todos os santos são necessariamente maduros. Eles têm problemas de crescimento, mas devem ser justos. Como afirma Maclaren: "Os santos não são um tipo elevado de cristão, mas todos os cristãos são santos, e quem não é santo não é cristão": Mas para que não pensemos que Paulo esteja sugerindo que a moralidade é em si mesma suficiente, ele acrescenta as palavras em Cristo. "Os santos são aceitos somente em virtude de estarem em Cristo. [...] Fora de Cristo os melhores santos se mostrarão pecadores e incapazes de ficar na presença de Deus."'

A localidade da igreja endereçada é tanto em Cristo quanto em Colossos, duas esferas da vida cristã. Contanto que permaneçam em Cristo, os santos em Colossos estarão protegidos do erro. Em (lit.) Colossos os identifica. Certos intérpretes sugerem que a frase os elogia, pois, embora sejam habitantes de cidade tão pequena, a mensagem de Deus também é para eles (cf. nota 22).

Com a expressão em Cristo, chegamos ao cerne da religião de Paulo. É a fórmula do evangelho que ele pregava autorizadamente em todos os lugares (Gl 1:8-12). Esta fórmula se originou da nova relação que ele mantinha com Cristo, uma relação de duas vias que era uma união vital: ele em Cristo e Cristo nele (2 Co 5.17; Cl 1:27). Cristo se tornara para ele, pela experiência na estrada de Damasco (At 26:15), não uma pessoa do passado histórico de quem ele só podia ler e estudar a respeito, mas uma Pessoa viva com quem ele mantinha comunhão diária. Os termos em Cristo se tornaram o centro de sua teologia e a fórmula de sua vida religiosa. Schmoller afirma que "a ex-pressão grega en Christo é fórmula de significação tão profunda nas epístolas de Paulo, que talvez seja sempre melhor detectar nela a idéia de união, comunhão com Cristo".9 A expressão é usada por Paulo para mostrar o mistério da encarnação e o meio pelo qual se cumpre potencialmente, quando não de fato, a obra propiciatória de Cristo no Calvário. A. J. Gordon declara: "Não há palavras da Bíblia, exceto estas: 'Deus se ma-nifestou em carne', que mantenham em si o mais profundo mistério que a fórmula simples da vida cristã em Cristo".1°

A saudação de Paulo, graça... e paz, foi, provavelmente, retirada da experiência cristã e não das influências gregas ou é combinação das saudações do Ocidente e do Oriente. Ele usa palavras e frases gregas, mas as enche inteiramente de significado cristão. Pelo que entendemos, estas palavras estão relacionadas como causa e efeito. A graça de Deus traz paz. E a paz nunca será conhecida no mundo de hoje sem a graça de Deus — a graça que vem de Deus, nosso Pai (cf. Lc 2:14).

As palavras e da do Senhor Jesus Cristo não ocorrem nos melhores manuscritos (estão ausentes em BAB, BJ, BV, CH, NTLH, RA). Mas o acréscimo da frase não prejudi-ca o significado do texto, visto que todas as bênçãos espirituais vêm por Jesus Cristo e nele estão (14ss.; 2.10). Além disso, as palavras em questão estão inclusas no versículo seguinte. Quando estas duas Pessoas se unem no ministério da graça, a deidade de Je-sus se mostra. Todavia, quase não há necessidade de unir estas duas Pessoas neste versículo, pois Paulo vai revelar Cristo de modo inigualável ao longo da carta.

B. A CONFIANÇA DE PAULO NOS COLOSSENSES 1:3-8

1. A Experiência que os Colossenses têm de Cristo (1:3- - 5a)

Identificamos duas maneiras em que Paulo mostra confiança na experiência cristã dos crentes colossenses.

a) Apreço por eles (1.3). Ele ora a favor deles. Graças damos é qualidade caracterís-tica e elemento essencial nas orações e exortações de Paulo à oração (1.12; 4.2). Só em Gálatas não ocorre a palavra nas saudações de Paulo.' Na forma verba damos estão, no mínimo, Paulo, Timóteo e Epafras (4.12,13). Com base no texto grego, há dúvida sobre a tradução correta. O grego diz: "Nós damos graças [...] sempre orando por vós". É "graças sempre" ou "sempre orando"? Pelo visto, qualquer uma das duas opções é adequada ao pensamento de Paulo. E a causa para a ação de graças é a trilogia da qualidade dos santos — a fé, o amor e a esperança —, a qual ele percebe que neles está.

A Deus, Pai (3) deveria ser "a Deus, o Pai", mostrando mais claramente a relação exclusiva de Jesus com o Pai.'

Orando sempre por vós (3) significa que sempre que Paulo ora ele os inclui. A essência de suas orações por eles está esboçada em 1:9-13, e é a favor dos irmãos que ele não conhecia (2.1), bem como pelos que conhecia, porque eles também estão em Cristo.

Embora Paulo esteja muito preocupado, ele ainda está animado com o relatório re-cebido e agradece a Deus por estes irmãos. Certos estudiosos deduzem que as palavras porquanto ouvimos (3), junto com pensamento semelhante em Cl 1:8-9 e Cl 2:1, dão a en-tender que Paulo nunca visitou Colossos. Mas estas expressões podem significar sim-plesmente que Paulo não conhecia pessoalmente todos os crentes de lá.13 Seja como for, Paulo fundamenta todas as suas observações, orações e ação de graças no relatório confiável de Epafras, o fiel pastor dos colossenses (7).

b) Reconhecimento da graça neles (1.4,5a). Temos aqui a famosa trilogia paulina das graças cristãs — fé, caridade ("amor", ACF, AEC, BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA) e esperança. Cada uma tem seu próprio objeto: a tem por seu objeto o Salvador divino, pois esta é a força da ordem das palavras Cristo Jesus; o amor se expressa aos santos; e a esperança tem por seu objeto o tesouro nos céus. Cada uma tem sua própria esfera de atividade: a fé opera na atmosfera do divino; o amor opera na comunidade dos santos; e a esperança opera no reino da promessa (1.27b). Cada uma tem sua própria finalida-de: a é para inspirar; o amor é para criar lealdade mútua; e a esperança é para manter a fidelidade. É freqüente Paulo unir estas três graças, mas aqui estão em ordem incomum. Em I Coríntios 13, diríamos que elas estão dispostas na ordem de sua impor-tância ética, com o amor cristão atuando em conseqüência da e da esperança. Aqui, elas estão na ordem da importância lógica. A em Cristo Jesus é o começo do amor para com ele e para com todos os santos. A fé e o amor brotam da esperança, pois essa é a força da preposição grega dia. É, literalmente, por causa da (ou "pela", BJ) esperança que a fé e o amor vêem. Por outro lado, não devemos limitar a verdade pelo significado expresso aqui. É também verdade que a esperança brota da fé em Cristo como uma experiência atual — "Cristo em vós, esperança da glória" (1.27b). As três graças — fé, amor e esperança — são elementos interligados e sincronizados de um todo, cada parte interpenetrando na outra.

A esperança (
- 5a) presente também é futura: Ela está reservada ("armazenada" ou "preservada", RA) nos céus (lit.; cf. 1 Pe 1.4). O crente se firma nas promessas que lhe dão esperança. Esta esperança é a base da sua inspiração, a fé, e a fonte da sua ética, o amor. Esta não é filosofia quimérica; trata-se de experiência presente e alegre (2 Co 4:16-18; 2 Tm 4.8; Hb 9:28). Embora Cristo esteja "lá no céu" (Cl 3:1), em sentido muito real ele está neles, e em nós, hoje.

2. O Conhecimento que os Colossenses têm de Cristo (1.5b-8)

a) Pela iniciativa divina (1.5b,6). Da qual se refere à esperança (cf. NTLH) "a res-peito da qual" (NVI) ouvistes de Epafras e, possivelmente, do próprio Paulo. O verbo grego traduzido por ouvistes está no tempo aoristo, indicando um ato, decisão ou crise completa, quer dizer, eles creram ou aceitaram. Antes não se refere ao estado anterior à conversão,' mas antes de darem ouvidos aos falsos mestres, ou antes da escrita da carta, ou além da carta. Na expressão pela palavra da verdade do evangelho (5b), a preposição "por" (pela) é instrumental, ou seja, é "por meio da" (NVI) pregação. O evan-gelho é a verdade em oposição ao falso ensino que Paulo está a ponto de expor. Este falso ensino é destituído do verdadeiro objeto da fé (Cristo), da verdadeira ética (o amor divi-no), da verdadeira experiência (a habitadora "esperança da glória"). Paulo chama a igre-ja de volta à verdade e dá indicações sobre esta no argumento a seguir. Qual é essa verdade? Ele a declarará em tom retumbante.

Que já chegou a vós (6) significa, literalmente, "está presente convosco". Em todo o mundo é uma hipérbole legítima.' Tradução mais precisa seria: "Até em todo o mundo ele [o evangelho] está dando fruto e crescendo até em vós". Afigura-se irreal supor que todos, no mundo inteiro, ou que toda cidade ou aldeia tivesse ouvido o evangelho. Seria muito cedo para todos ouvirem." A gratidão do apóstolo é porque o evangelho está dando frutos nos crentes colossenses, como ocorre nos crentes de todas as partes do mundo onde quer que seja aceito e crido. Como diz Paulo: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é" (2 Co 5.17, grifo meu). A justiça ética (10) é o fruto da fé em Cristo, sendo o mesmo em todos os lugares.'

O fruto de Paulo é uma religião universal. Vemos aqui sua perspectiva e ministério mundial. O cristianismo é fundamentalmente uma religião evangelística, igualmente aplicável a todas as pessoas, chegando a cada uma por revelação divina.

A palavra divina entregue e crida já vai frutificando (6; "dá fruto de si mesmo" [presente médio]), indicando que o evangelho livremente em ação nos crentes produz, de si mesmo, boas obras. Talvez os falsos mestres tivessem copiado este verbo dos ensinos de Jesus e lhe dado significado próprio. Wilfred Knox afirma que a frutificação era um "slogan gnóstico" e que aqui, Paulo está se opondo às reivindicações gnósticas." O fruto cristão é ético (10; 3.5ss.) ; o evangelho dá o fruto do viver santo onde quer que vá. Há excelente apoio dos originais gregos para adicionar depois de já vai frutificando as palavras "e está aumentando" (cf. "e crescendo", BAB, NVI, RA; cf. BJ).19 O evangelho se espalha com a frutificação, porque a semente é espalhada com o fruto. A voz média pre-sente sugere reprodução contínua. "Paulo assevera que a fé em Cristo é em si a semente viva e crescente. Além disso, goza de comprovação universal": em todo o mundo.' As palavras como também entre vós confirmam o fato notável de que a justiça ética nos crentes colossenses é o fruto da fé em Cristo.

Desde o dia em que ouvistes (6) o evangelho mostra que o evangelho da graça é preveniente. Não foram eles que o procuraram, mas ele veio a eles. E produz seus efeitos em tempo relativamente curto. E conhecestes (tempo aoristo indicativo) é um verbo forte em grego, significando "vistes" ou "examinastes", "inspecionastes minuciosamente". Eles vasculharam o evangelho, verificaram que era verdadeiro e "entenderam a graça de Deus"' (NVI; cf. BJ, RA; cf. tb. Atos 17:11). A graça de Deus é expressão freqüente e fala de tudo que é maravilhoso e divino. Podemos entender em verdade de dois modos: a graça de Deus é a verdade, ou a graça de Deus está na verdade, o evangelho (2 Co 4.2; Cl 1:5). O homem se esforça para encontrar Deus nas falsas religiões; mas é Deus que desce para se revelar na verdade. O evangelho tem aplicação e resultados universais. Ninguém é favore-cido acima de ninguém. Carson realça que os colossenses não são inferiores por viverem numa cidade pequena.' Deus trabalha do mesmo jeito no mundo inteiro.

b) Pela instrumentalidade humana (1.7,8). Os crentes colossenses aprenderam de Epafras (4.12). Ele é o pastor deles, talvez o fundador da igreja naquela cidade.' Paulo atesta que Epafras lhes deu o ensino correto. Ele era ministro e mestre capaz.

Certos manuscritos trazem o vocábulo "também" ("como também aprendestes de Epafras"), mas os melhores textos originais o omitem." Neste caso, subentende a pro-babilidade de Epafras ter organizado e fundado a igreja. Se acrescentado, indica ter havido outros mestres. Aprendestes (7, tempo aoristo) dá a entender um fato experiencial e não um processo interminável sempre aquém de conhecimento conclusivo. Epafras é pregador capaz e fiel. Paulo acrescenta que ele é o nosso amado conservo (7), um escravo de Cristo como o próprio apóstolo. Existe uma relação afetuosa e de confiança entre estes dois companheiros de prisão (Fm 23).

Que para vós (7) mostra o problema recorrente de como interpretar os pronomes gregos. É "para vós" ou "para nós"?' Na primeira opção, Epafras é digno de confiança; na última, ele é ministro fiel no lugar de Paulo. As evidências dos originais gregos não são conclusivas para nenhuma das duas opções, mas o significado não é significativa-mente alterado pela escolha de qualquer uma delas.

Paulo confia em Epafras como um fiel ministro (7). O evangelho foi apresentado corretamente. Prova disso é o "fruto" que havia nos crentes em Colossos (6). Paulo não permitirá que falsos mestres desacreditem o pastor dos colossenses.

Epafras nos declarou (8) mostra o pastor reportando uma ameaça à religião vital. Apesar da preocupação séria para que não haja desviados, o relatório do pastor ecoa notas de alegria e boa saúde, por causa da caridade ("amor", ACF, AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA) que eles têm no Espírito (8). No versículo 9, ocorre o uso adjetival da palavra "espírito" ("inteligência espiritual") ; aqui, temos o uso substantival, denotando o Espírito Santo. Com esta declaração o Deus trinitário se revela. Esta é a única referência direta feita ao Espírito Santo nesta epístola. No Espírito é a esfera da ope-ração do amor, que é a suma da ética cristã' (Rm 13:10). Semelhante amor se opõe ao asceticismo e ritualismo. O amor, deduzimos, é o principal item no relatório; é também o elemento essencial no pensamento do apóstolo em relação aos crentes colossenses.

C. A PREOCUPAÇÃO DE PAULO PELO DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL, 1:9-14

Estes versículos constituem a oração intercessora de Paulo pelo aumento e desdo-bramento da revelação e experiência dos crentes colossenses. Esta oração é a resposta de Paulo ao relatório e mostra algo do caráter do apóstolo. Ele está contente com o relatório relativo aos crentes, mas muito preocupado com a ameaça à continuação do desenvolvi-mento espiritual deles, tendo em vista a heresia sutil que ali surgiu.

Aqui, temos "Uma Oração pelos Cristãos":

1) Enchimento espiritual, 9;

2) Resposta ética, 10;

3) Capacitação divina, 11;

4) Apreciação pela graça divina (12-14).

1. Discernimento Espiritual (1,9)

Esta razão (9) seria a operação do amor cristão nos crentes colossenses, a respeito da qual o apóstolo havia acabado de escrever. Por isso, Paulo é realmente grato (3), e agora intercede por eles. Desde o dia em que o ouvimos é indicação de uma visita longa feita por Epafras. Orar e pedir (lit.) são particípios presentes que revelam cons-tância e fidelidade (3) por parte de Paulo e seus companheiros.

  1. O conteúdo. Paulo se preocupa com o volume, cheios (tempo aoristo passivo; nada de experiências incompletas'), e com a substância, sua vontade (9). O termo gre-go epignosis (conhecimento) se torna termo técnico para contrastar a sabedoria huma-na pagã com a sabedoria e conhecimento divino. A sabedoria pagã é ritualista (2.16), visionária (2,18) e legalista (2.21), ao passo que o conhecimento divino é uma revela-ção e não uma dedução ou intuição de origem humana. Este conhecimento divino pro-vém de uma experiência recíproca, qual seja, conhecer a Deus e ser conhecido de Deus, Cristo neles e eles em Cristo (2a; 27b). Ser cheios do conhecimento da vontade de Deus é entender o propósito e finalidade do "mistério" da encarnação e sacrifício de Cris-to (27). Entender isto é o verdadeiro conhecimento (gnosis).
  2. O método. Em toda a sabedoria e inteligência ("entendimento", AEC, NVI, RA; "compreensão", BAB, NTLH) espiritual (9) é o método do crescimento cristão. O "entendimento" (inteligência) da revelação divina só é conhecido por meios espirituais 1Co 2:12-16). O método dos falsos mestres é puramente mental e humano. Cristo, o Filho de Deus (13,14), e não intermediários (2.18), é o verdadeiro modo de obtermos conhecimento divino. A revelação é total na manifestação de Jesus Cristo (2.9). Note o uso freqüente de termos que transmitem a idéia de totalidade: toda a sabedoria, toda a inteligência, agradando em tudo, toda boa obra, toda a fortaleza, toda a paciência, toda a longanimidade. Temos aqui a visão empolgante do propósito de Deus na revelação de Jesus Cristo.

  1. Determinada Regra de Conduta (1.10ab)

Para que possais andar (tempo aoristo infinitivo) exige um propósito fixo de con-duta. A justiça procede do enchimento falado no versículo anterior. Andar dignamente diante do Senhor fornece a inspiração para a conduta do crente. Este tema é repetido em mais três lugares: 2.6; 3.17 e 3.23. Andar dignamente diante do Senhor (ou an-dar "de modo digno do Senhor", RA; cf. BAB, BJ) é a mais sublime aspiração. Em 1 Tes 2.12, Paulo usa a frase "modo digno de Deus" (RA), e a esse respeito Moule ressalta que "o Pai e o Filho são Pessoas da mesma ordem de ser".' Agradando-lhe em tudo é "agradando completamente" (RSV), não a homens, mas a Deus (2 Co 5.9; Cl 3:22-1 Tes 4.1). Aqui, Paulo declara o objetivo da vida cristã. Frutificando em toda boa obra mostra a qualidade da conduta. O andar é a justiça ética; é ser consistente e envolver a totalidade da vida. A voz ativa do verbo grego denota que a vontade e a parti-cipação do homem são necessárias e esperadas. Não se trata de justiça suposta ou conferida, mas é justiça inspirada e concedida (6; 2.6,7) com a chegada do Espírito de Deus.

  1. Capacitação Divina (1.10c,
    11)

Crescendo no (lit., "aumentado pelo") conhecimento de Deus ressalta o poder para que o "andar dignamente" seja retirado do conhecimento de Deus. Como é importante o estudo fiel da Palavra de Deus e a oração! Tais práticas santas fortalecem o crente para o andar santo. Agora Paulo discorre longamente neste pensamento. Corroborados ("forta-lecidos", NVI, RA) em toda a fortaleza (11; particípio passivo) mostra novamente que a fortaleza ("o poder", BAB, NVI) para viver a vida santa vem de Deus. O homem cheio do Espírito é sustentado pela graça divina. Ele pode fazer tudo que Deus exigir, pois a ajuda divina lhe está acessível. A direção de vida (10) é uma decisão decidida, ainda que "o cristão não receba o impulso inicial que tem de servi-lo ao longo da viagem"?' A capacitação deve ser um incitamento constate proveniente dos recursos da força (kratos) divina. Esta força é o poder divino, fato confirmado pelo uso da palavra grega kratos, a qual é usada exclusiva-mente com relação a Deus.' Essa fortaleza é segundo a força da sua glória. Quando todas as coisas são feitas para o prazer (ver comentários em 10; 3.20,22,23) e a glória divinas, então poder .é liberado na vida, poder como o dele. Este, então, é o método de nosso fortale-cimento. O seu poder em nós se opõe e vence o poder das trevas (13) e tem supremo controle.

A finalidade ou meta é o ponto seguinte. Em (11, eis) é usado para denotar que o poder capacita o crente a ter toda a paciência, a qual, segundo Lightfoot, está estreita-mente ligada com a esperança e é o oposto da covardia. É a vontade de perseverar quan-do os outros desistem. A longanimidade se contrasta com a raiva e a vingança, e está unida com a misericórdia."

Com gozo (11) não combina com "dando graças" que ocorre no versículo seguinte (12), mas deve ser considerado isoladamente.' Está estreitamente associado com resistência e paciência no vocabulário cristão: "Se a alegria não tiver raízes no solo do sofrimento, é super-ficial" (Mt 13:20)." A alegria também é um dos frutos de fazer tudo para a glória de Deus.

  1. Uma Perspectiva Apropriada (1:12-14)

a) Perspectiva para com Deus Pai (1.12,13). Dar graças a Deus mantém todas as coisas em perfeito foco. Tudo vem dele. O que entregaremos ao Senhor (51 116:12-18), senão para receber os seus benefícios e agradecer-lhe por eles? Considerando que tudo é pela graça, dar graças é a primeira palavra de amor do crente para o Pai Celestial. Quem deve dar graças? Paulo ou os crentes colossenses2 Ambos, pois a herança é igual-mente de um e de outro (3; 4.2).

A expressão ao Pai (12) sem a palavra adicional "Deus" é rara fora dos quatro evangelhos.' A palavra "Deus" ocorre em certos manuscritos gregos, mas não nos me-lhores, e não deve ser incluída neste versículo." Aqui, Deus é "visto como o Pai do Filho, e não imediatamente como 'nosso Pai''36 (13). Ele é designado Pai, porque ele é a fonte de tudo.

Na frase que nos fez idôneos (12; "qualificados"; "dignos", BV, NVI; "capazes", BJ, NTLH), o pronome é nos em certos textos, mas "vos" em outros. "Vos" ou "nos" dá no mesmo, pois é Deus que qualifica. Leitura variante é: "que nos chamou [kalesanti] para participar". No entanto, tudo ainda é de Deus.

Temos, aqui, "O chamado de Deus":

1) Ele nos capacita a atender o chamado, 11;

2) Ele liberta, 13 (2 Co 1,10) ;

3) Todas as pessoas têm acesso a esse poder, 28 (2 Co 5.17).

Deus nos qualifica para participar (lit., "tomar parte") da herança dos santos (12), como Israel tomava parte da Terra Prometida (3.24; Rm 8:17)." A herança é dupla: libertação e transferência (do Egito para Canaã). Note que a herança não é só futura, é também presente.' É uma libertação, compartilhamento, alegria e resistên-cia existentes na atualidade. É um domicílio presente ("Formosa Terra de Canaã"), uma transferência para o Reino do Filho do... amor de Deus (13), onde os santos moram. Santos na luz (12) revela novamente a qualidade moral da justiça dos filhos de Deus."

Ele nos tirou (13; "libertou", NTLH, RA; "livrou", CH; "resgatou", BAB, BV, NVI) se refere particularmente ao "Pai" (12). O verbo grego (no tempo aoristo) revela um ato decisivo e completo. Trata-se de uma libertação vigente do pecado e de pecar; algo que já foi feito. As implicações totais da libertação grandiosa ainda serão cumpridas (Mt 6:13-27.43; Rm 7:24-2 Co 1.10; 1 Ts 1.10; 2 Tm 3.11; 4.18).

Da potestade ("domínio" [NVI] tirânico) das trevas (13) lembra a experiência de conversão de Paulo e sua subseqüente comissão (At 26:18). Ele foi libertado do domínio de Satanás para a devoção a Cristo, da escravidão para a liberdade, da servidão para a filiação, das trevas para a luz (1 Pe 2.9). Cristo nunca tiraniza; Satanás sempre exerce domínio tirânico. As paixões do pecado sempre dominam tiranicamente o homem. Os frutos do Espírito nunca mantêm o homem sob dominação que tiraniza; o crente os con-trola. Da potestade é igual a "da autoridade de". O jardim do Getsêmani e a cruz estão na mente do escritor neste versículo como também em Lucas 22:53.'

E nos transportou (13) também está no tempo aoristo. A transferência é uma ex-periência em vigor: toma-se a ação, mudam-se os locais, invertem-se as relações, comple-ta-se o salvamento. É Deus que causa esta mudança de posição (metestesen). Alguém sugeriu que aqui há um trabalho de recolocação em massa de populações inteiras, do domínio tirânico de Satanás para o Reino amoroso de Jesus Cristo.

Filho do seu amor (13) é tradução literal. O Pai deu um Reino para o seu Filho, e mediante um ato poderoso fez arranjos para povoá-lo com um povo redimido que toma-rá parte na herança. Quando o Reino estiver completo e seguro, o Filho o devolverá ao Pai (cf. 1 Co 15:24-28). Tal herança requer gratidão (12) de nossa parte.

b) Perspectiva para com o Filho (1.14). Em quem se refere ao "Filho" (13), embora o "Pai" (12) também seja antecedente (At 20:28). Em indica que a redenção é por meio de união. Mais estritamente, o meio da redenção é o sangue derramado de Cristo. Temos a redenção é, novamente, uma experiência em vigor; somos libertos agora, porque fo-mos libertos então — no Calvário. O tempo presente é usado porque esta experiência é "o resultado contínuo do salvamento efetuado no passado". Redenção significa "emanci-pação" ou soltura dos poderes do domínio tirânico das trevas, tanto da culpa quanto do poder do pecado. Trata-se de "libertação por pagamento de resgate por um escravo ou devedor (Hb 9:15), como mostram as inscrições".' Paulo nunca declara a quem o paga-mento é feito para que a redenção seja efetuada."

Com base em evidências nos manuscritos gregos, as palavras pelo seu sangue devem ser omitidas aqui (14; cf. BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA). O conceito, porém, é bíblico e a frase é realmente usada em Efésios 1:7 (ver tb. Cl 1:20-22).

A remissão dos pecados (14) é a redenção. A nota ética é novamente suprema; precisamos de perdão por carecermos da glória de Deus (hamartion). A pessoa pode ser tão farisaica quanto Paulo foi nos anos iniciais com relação à lei (Fp 3:6), mas a necessi-dade é de uma justiça mais profunda (Mt 5:20). "Não há traço de messianismo naciona-lista na concepção do Novo Testamento; nem mesmo de fantasias sobre 'fuga' para a imortalidade sem a correspondente mudança de caráter (o tipo de fuga que talvez tivesse sido prometida pelos falsos mestres em Colossos).""

O Reino de Deus é moral e espiritual, exigindo justiça ética com base no perdão por meio da redenção fornecida por Cristo. O principal objetivo do crente é viver dignamen-te diante do Senhor. Há um enchimento que pode virar num transbordamento, sustenta-do pelo abastecimento divino. É tudo de Deus, a quem só a ele pertence o louvor (3.17).

A oração de Paulo apresenta os seguintes quatro elementos: Saber o que Deus quer, viver como o crente deve, utilizar os recursos divinos e, ao mesmo tempo, confessar a fonte de tudo. Como um rio tem a nascente, curso e estuário, assim o andar do crente emana da fonte da graça de Deus e percorre continuamente no curso da justiça (Am 5:24) em direção ao mar da glória e louvor de Deus. Todos os rios vivos cristãos emanam de Deus e voltam para ele. Para Paulo, é igualmente importante promover o avanço cristão sempre para cima, rumo ao seu mais completo desenvolvimento (Ef 4:13) e utilidade, quanto é ganhá-lo para Cristo. O Dr. Phineas F. Bresee disse: "O homem santificado está no primeiro degrau da escada. Agora ele tem de aprender, crescer, subir, ser divinamente aumentado e transformado"."

Nos versículos 9 a 14, encontramos o tema "Oração pela Pátria de Cima":

1) O pleno conhecimento das coisas de Deus, 9;
2) A vida digna de nosso Senhor, 10;
3) A frutificação em todas as áreas de nossas atividades, 10;

4) O espírito de paciência com alegria, 11;

4) Gratidão a Deus pelas maravilhas da salvação, 12-14 (A. F. Harper).

Os crentes colossenses enfrentam um inimigo tremendo. Está havendo um grande combate. A verdade opõe-se divinamente contra as especulações humanamente conseguidas.

A verdade disponível a todos os seres humanos opõe-se à sabedoria humana disponível a só uns poucos favorecidos. A experiência de Deus desafia o conhecimento especulativo so-bre Deus. Paulo prossegue com suas argumentações. Chegou a vez da cristologia.

SEÇÃO II

A CRISTOLOGIA DE PAULO

Colossenses 1:15-29

Temos aqui a base para a disputa de Paulo com o pretenso elemento gnóstico em Colossos — a revelação de Cristo e sobre Cristo. Na sua revelação, Deus fala de si mes-mo; ele se comunica, não sendo meros itens sobre ele. A revelação de Deus em Cristo é o ponto central e fundamental de toda teologia genuína. A confrontação desabrida contra a pessoa e obra de Cristo exige refutação. Paulo deixará clara a supremacia de Cristo acima de tudo. Ele prenderá os leitores à sua tese — Cristo —, não com mero ataque, mas com argumentos persuasivos.

A. O CONCEITO QUE O APÓSTOLO FAZ DE CRISTO, 1:15-20

Paulo já declarara sua autoridade para falar. Falando para uma assembléia "salva", liberta das trevas e transferida para o Reino da luz, ele declara em termos precisos quem é Cristo, o que ele fez por nós e como ele o cumpriu. Este é o campo de batalha da teologia do Novo Testamento: a pessoa, posição, poder, preeminência e propósito de Cristo. Esta passagem colossense é atacada e repudiada por todos os falsos evangelhos. Há quem conteste a probidade de diversas palavras e frases. As idéias, no entanto, são limpidamente paulinas e bíblicas. As evidências são totalmente a favor da origem bíblica, e não helenística, das palavras e frases. "Em geral, as dificuldades não confirmam a conjetura da interpolação."'

Paulo está dizendo: "Eu tenho o melhor evangelho — Cristo é tudo". Não há poderes intermediários a serem enfrentados; não há salvação inferior que a comunhão com o próprio Deus. Todos têm acesso à salvação, pois ela não é apenas para os iniciados. Não é só para esta vida, mas também para a que está por vir. Os falsos cultos são todos repudiados aqui.

Se Cristo não é Deus, então talvez haja poderes e tronos que fiquem entre Deus e o homem, com os quais os homens têm de ajustar contas. Se Cristo não é Deus, então talvez ele seja somente uma entre muitas dessas emanações da deidade. Se fosse assim, Cristo seria indigno de confiança; haveria causa para dúvida. O único meio seguro seria dobrar os joelhos diante de todos os poderes conhecidos (16). Mas, em termos inequívo-cos, Paulo afirma que estas suposições são todas falsas. Na verdade, toda pessoa terá e dobrará os joelhos a ninguém mais, senão aJesus Cristo (18; Fp 2:11-12).

Por que Paulo fala que Cristo é o Senhor do universo criado e da igreja redimida de Deus? Por que ele enfatiza a deidade, poder, preeminência e propiciação de Cristo? É precisamente porque não há outra autoridade última com quem o homem tenha de tra-tar exceto o Senhor Jesus Cristo. Estes são os fatos da revelação.

1. A Cabeça da Criação (1:15-17)

a) A pessoa de Cristo (1.15). O qual tem por antecedente o "Filho do seu amor" (13),

  1. Jesus da história, da Galiléia e do Calvário (Mt 17:5). O homem foi criado à imagem de Deus (Gn 1:27) ; Cristo é a imagem de Deus (Rm 1:20-2 Co 4.4; Cl 3:10; Tg 3:9; Hb 1:2-3).2 Deus, em sua natureza essencial, é invisível à visão humana. Por isso, vemos sua pessoa e caráter no Filho, que é a imagem do Deus invisível. Paulo está dizendo que Jesus Cristo não é diferente do próprio Deus. "Cristo é tudo em todos" (3.11; 1 Co 15.28). Ellicott afirma: "O Filho é a imagem do Pai em todas as coisas, exceto em ser o Pai".3 E Thomas cita Moule, quando diz: "Um Salvador não totalmente Deus é uma pon-te quebrada na extremidade mais distante".4

O primogênito de toda a criação (15) é tradução correta, pois dá a entender, não o mais velho, mas aquele que é antes e supremo acima de toda a criação. Primogênito é equivalente a "unigênito", sendo termo técnico judaico que significa "não-criado" (S1 89.27; Hb 12:23).5 Esta frase apresenta as qualificações inigualáveis de Cristo como Cri-ador e Salvador. Ele pertence à eternidade; ele não é criado. Não é, portanto, um ser intermediário, mas é antecedente a todas as coisas criadas (Jo 1:1-3). Paulo usou esta mesma palavra, primogênito, em relação a Cristo e à ressurreição (18).

b) O poder de Cristo (1.16). Cristo é a fonte, o agente, o fim e o sustentador de toda a criação. Nele (lit.) indica, primariamente, união. "Em" conota, muitas vezes, instru-mento ou meio. Mais adiante, neste mesmo versículo, Paulo apresenta este conceito de Cristo como agente ou meio da criação com as palavras por ele. Aqui, a idéia é que Cristo tem em si todas as concepções e poderes da atividade criativa. A visão bíblica da criação (Gn 1; Jo 1:1-4) opõe-se à teoria da evolução naturalista e biológica. Com o surgimento da teoria "genética", o que dirá o crente ao prospecto de cientistas criarem vida em um tubo de ensaio? Se ocorrer, o crente entenderá que esta é uma descoberta do processo de Deus e não uma criação. O homem não cria nada; Deus cria do nada (creatio ex nihilo, Gn 1:1). Só podemos descobrir como ocorrem os processos da vida.' As teorias humanas são meramente o modo de o homem ver os fatos do universo.

Todas as coisas (16) não dá margem a exceções. Todas as coisas e poderes materi-ais e espirituais são inferiores a Cristo e estão sob sua vontade e domínio. Quaisquer poderes sobrenaturais que haja, Cristo é sua razão de existência. Foram criadas deno-ta um começo para estas coisas. O Pai e o Filho, com o Espírito, são ativos no papel criativo (Gn 1:1-2; Jo 1:1-3). Nos céus e na (lit., "sobre a" [RA]) terra. Visíveis e invi-síveis mostra novamente que nada é excluído. Tronos, dominações ("domínios"), prin-cipados ("magistrados") e potestades são referências tanto a pessoas como a ofícios, talvez aos seres caídos que usurpam o lugar de Cristo na mente e lealdade dos homens (2.10,15,18). Por ele e para ele manifesta que Cristo é o agente, o fim ou meta da criação. É, portanto, "em", "por" e "para" ele que todas as coisas são feitas. Ele é a causa primária e a causa final da criação 1Co 15; Fp 2). Alguém ressaltou que o valor do homem individual (21,28) ainda é supremo, mesmo no contexto de tão vastos conceitos de espaço e tempo.

c) A prioridade de Cristo (1.17). Ele é (não "ele era") antes de todas as coisas (cf. Jo 8:58). Ele é antes em posição, poder e tempo. Por ele (lit., "nele", [BJ, NVI, RA]) significa que quando todas as coisas estão em união com Cristo, elas se mantêm unidas ou em sustentação (Hb 1:3). Quando não estão unidas com ele, elas não podem permane-cer. Se for insistido que, aqui, "em" é igual à agência, então todas as coisas, inclusive os poderes malignos, continuam subsistindo só por causa da vontade permissiva de Jesus, até que ele entregue o Reino ao Pai 1Co 15:28). O único ponto satisfatório de concórdia diante de tão grande questão quanto à origem e existência de todo ser criado é Deus. Ele sustenta "todas as coisas pela palavra do seu poder" (Hb 1:3).

2. A Cabeça da Igreja (1:18-20)

a) A preeminência de Cristo (1.18). Por direito de criação, Cristo assume o controle e a autoridade sobre uma nova sociedade, o corpo de Cristo, a igreja (2.19; Ef 1:22-23). A igreja é essencialmente espiritual. "Como foi representado aqui, a idéia surge acima do nível da 'visibilidade', transcende o registro humano e a organização externa, e tem a ver supremamente com relações espirituais diretas entre o Senhor e a companhia dos cren-tes."' Todos os membros, um corpo cooperativo, são obedientes à cabeça. Esta é uma das figuras mais esclarecedoras da relação essencial existente entre Cristo e a igreja. O ecumenismo concebido somente em termos de organização humana está predestinado à futilidade, mas a unidade em Cristo é uma realidade gloriosa.

Cristo não é apenas a cabeça da igreja universal (18). Mas por causa dele, há novas pessoas espirituais (2 Co 5.17), de quem ele é a cabeça em virtude de sua morte e ressurreição. Este fato é mais completamente explicado nos versículos 20 e os seguintes. O princípio, o primogênito levantou-se dentre os mortos. Esta é a primeira vez que tal ressurreição aconteceu. Cristo é preeminente (primeiro) na ressurreição como tam-bém em todas as outras coisas.

O significado é em tudo (18) ou "sob todos os aspectos"? Não se trata de um ou de outro, mas de ambos. Cristo é primeiro em tudo (cf. NTLH). Estaremos apresentando a questão corretamente, dizendo que Cristo não é só uma parte de nossa fé: Ele "é tudo em todos" (3.11). Moule destaca a idéia de Cristo "tornar-se" a cabeça (tempo aoristo sub-juntivo) neste sentido em virtude da sua obediência na estrutura dos tempos' (Fp 2:8; Hb 2:10). Ele se tornou a cabeça por obedecer até a morte de cruz (20). As Escrituras nos dizem que Cristo "aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu" às mãos da sua cria-ção (Hb 5:8; grifo meu). Antes da encarnação, Cristo prestou obediência a ninguém e a nada mais que ao Pai. Mas a obediência falada aqui, ele a aprendeu, não por ser Filho, mas pelo sofrimento.' Certos expositores sugerem que a "plenitude" (19) é completada pelo sofrimento e morte. Mas é mais provável que seja a preeminência ("autoridade") que é completada.

  1. A personalidade de Cristo (1.19). A plena deidade de Cristo se mostra mais uma vez aqui. Como indicam os caracteres itálicos (RC), as palavras do Pai não ocorrem no texto grego. Qual é, então, o sujeito de agrado? Uma tradução literal seria: "Porque nele toda a plenitude se agradou em habitar". Devemos entender este versículo levando em conta 2.9. É a plenitude da deidade, "a plenitude da deidade em pessoa", que se agrada em habitar no Filho, que reconcilia todas as coisas (20) ao Pai. É gramaticalmente corre-to entender que o Pai é o sujeito de agrado!' O sentido fundamental não é significativa-mente alterado por nenhuma das interpretações.

Com a palavra plenitude, Paulo lança mão de um termo que os falsos mestres tinham se apropriado para descrever seus pontos de vista. Para eles, Cristo era apenas um ser numa ordem de seres, maior que o homem, mas menor que Deus, sendo, então, um entre muitos mediadores. Mas Paulo recaptura a palavra para revelar que Cristo é realmente e completamente a deidade, como também é o único Mediador.' O termo gre-go pleroma (plenitude) significa aquilo que enche, completa, permeia ou cumpre (Si 24.1; 1 Co 10.26). Na literatura grega secular, a palavra é usada para referir-se a navios com tripulação completa .12

A palavra habitasse indica "permanência". A plenitude permanente e eterna da deidade em Cristo é a única base de reconciliação — base de operação no Calvário que faz expiação pelo pecado. O termo pleroma é usado 11 vezes nas epístolas paulinas, sen-do aplicado a cada uma das pessoas da Trindade.'

  1. O propósito de Cristo (1.20). A deidade agradou-se em residir em Jesus Cristo. Deus reconcilia todas as coisas consigo pela abnegação de Cristo. Havendo... feito a paz (tempo aoristo) é um ato feito definitivamente. A paz é alcançada de certa forma pelo sangue da sua cruz. Embora a eficácia do sangue seja ridicularizada e negada pelos zombadores, aqui ela é exaltada. Considera-se que o sangue de Cristo seja o san-gue de Deus (At 20:28), sendo o meio pelo qual Deus salva (1 Pe 1.18,19).

Temos nos versículos 19:20 "O Plano de Salvação":

1) Quem é que salva;

2) O que ele faz para salvar, 20;

3) Como ele faz isso, 20; e

4) Por quê? Porque foi do agrado do Pai, 19 (Jo 8:29).

Paulo ensina a reconciliação pela expiação e propiciação pelo sacrifício de sangue (Rm 3:23-26). Neste aspecto, ele está em genuína concordância com as demais escrituras do Novo Testamento (Mac 10.45; 1 Pe 3.18; 1 Jo 2:2). Há valor redentor no sangue de Cristo. O seu sangue é o preço da redenção. Ajoelhemos e adoremos. Deus fez a paz (21,22) ; sejamos gratos. O "Filho" (13) é o antecedente deste versículo. É significativo que Paulo inicie e conclua esta declaração magnífica sobre a cristologia com a referência à redenção e reconciliação pelo sangue de Cristo.

Por meio dele (agência) reconciliasse consigo mesmo todas as coisas (20) não inclui Satanás e os demônios. A frase inclui somente as coisas que estão na (lit., "sobre a" [RA]) terra e nos céus; e não as que estão "debaixo da terra" (Fp 2:10). Pelo visto, todas as coisas se refere a seres animados e coisas inanimadas (2 Pe 3.13; Ap 21:1). As passa-gens de Filipenses 2:10-11 e I Coríntios 15:27-28 falam de reconciliação e também de sujeição de todas as coisas, até dos demônios, à vontade divina. Todo joelho se dobrará, de boa ou má vontade, para reconhecer a primazia de Cristo. O Pai se agrada que a reconciliação e a redenção estejam em Cristo — o sacrifício de si mesmo em seu Filho.

B. A CONTINGÊNCIA DA GRAÇA SALVADORA, 1:21-23

O perigo de apostasia é o que ocasiona a exortação do apóstolo. A exortação diz respei-to à permanência em Cristo como uma necessidade. A apresentação a Deus é condicionada à permanência. Há barreiras decisivas à frente para o cumprimento do propósito de Cristo nos crentes colossenses. Há os que os iludiriam (2.4), os saquearam (2.8), os julgaram (2,16) e os sujeitaram (2.20). Esta exortação tem a ver com responsabilidades e perigos.

  1. A Corrupção Prévia (1.
    - 21a)

Os crentes colossenses são testemunhas vivas da grande reconciliação. Noutro tem-po ("outrora", BJ, RA) éreis estranhos relembra a queda. Antigamente, eles também estavam enganados, iludidos, alienados, seduzidos em escravidão (13). Seria crasso erro permitirem ser enganados outra vez. E inimigos mostra que eles eram participantes voluntários naquela situação. Seu entendimento ("mente", NVI; o ser interior) foi en-tregue ao inimigo de Deus. Esta é a essência de nossa natureza depravada; ela é injetada no homem pelo engano, toma conta do ser inteiro e tem o consentimento dos próprios enganados. Pelas vossas obras más é revelada a condição interior e carnal. Ela se expressa em atos rebeldes contra Deus. Esta condição não é natural ao homem. Ao ser arruinado e enganado, o homem foi alienado por um poder estranho, cujo estado se ma-nifesta em obras más. A alienação foi total e fatal (Ef 2:1-3). Aqui, por abordagem nega-tiva, o apóstolo teria tudo para ver de novo qual deve ser o fruto da verdadeira experiêá-cia do evangelho em Cristo. Não é justiça ritualista, mas santidade ética.

  1. A Recuperação Vigente (1.21b,
    22)

Agora, contudo — a despeito da inimizade (Rm 8:7) —, (já) vos reconciliou (tem-po aoristo). Isto fala do ato definitivo feito no Calvário (Hb 9:26). A parte de Deus na obra de reconciliação foi completa e terminada. Nada mais pode ser acrescentado à expiação. Resta agora ao homem ser reconciliado com Deus (2 Co 5:18-21). O que foi decisiva e inteiramente feito por Cristo no Calvário concernente à nossa salvação deve ser realiza-do na experiência do dia-a-dia em base individual (ver comentários em 3:5-7). A vós também... vos reconciliou mostra que os crentes colossenses são testemunhas vivas da grandiosa experiência.

Paulo apresenta o método divino: no corpo da sua carne (22). A heresia do docetismo, que Cristo só parecia homem, não tem lugar na mensagem de Paulo. O Cristo divino exposto nos versículos 15:19 também é realmente humano. Não deve-mos duvidar da encarnação; trata-se de um corpo verdadeiramente físico que foi pregado na "sua cruz" (20). De algum modo, a propiciação (Rm 3:24-25) foi feita pela sua morte (lit., "por a morte"). Em união com Cristo, identificando-se com ele pela fé, completa-se a reconciliação. O ato reconciliador de Cristo não foi feito pela sua encarnação, mas pela sua morte (2 Co 5.21). É tudo pela graça: a oferta de Deus e a aceitação do homem (Rm 4:16; Gl 3:13; Ef 2:7-9). "Paulo é levado a interpretar que a morte de Cristo é um ato vicário de expiação, uma satisfação, em certo sentido, das justas exigências de Deus. [...] Os estudiosos das cartas paulinas debatem quanto aos detalhes da visão de Paulo sobre como a morte de Cristo operou para possibilitar a absolvição. Contudo, está absolutamente claro que ele considerou que a morte de Cristo teve este efeito."'

Agora Paulo fala sobre a finalidade gloriosa da obra de reconciliação: para que seja-mos santos, irrepreensíveis e inculpáveis (22). Estas palavras estabelecem a santidade bíblica. A justiça bíblica e a santidade acham-se no motivo ou intenção. Paulo (Rm 13:10; Gi 5,14) concorda com Jesus (Mc 12:28-31). As três palavras indicam uma condi-ção espiritualmente perfeita e também posição; são praticamente sinônimas. Quando o motivo é puro, quando o amor é o princípio de conduta dirigente e exclusivo, o crente é inculpável, inocente e santo. Santificação total significa "amor entronizado".

Perante ele (22) é, literalmente, "diante dele" (BAB, BJ, NVI), "na sua presença" (CH) ou "bem defronte a", "em frente de"." A palavra grega katenopion é "uma forma totalmente não-clássica".16 A apresentação é aqui presente e futura. Perdão (14), santi-dade (22) e céu (22-27) são possíveis pela reconciliação. A preocupação fundamental dos mortais tem de ser com nossa aparência na presença de Deus — hoje e amanhã.

Nos versículos 21:22, o apóstolo esboça "A Glória da Salvação":

1) A grandiosa experiência: Agora, contudo, vos reconciliou, 21;

2) O método divino: No corpo da sua carne, 22;

3) A finalidade gloriosa: Para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, 22 (A. F. Harper).

3. A Possível Apostasia (1,23)

Dada a realidade da experiência em Cristo, os crentes çolossenses são avisados so-bre os perigos ao longo do caminho rumo à Cidade Celestial:Eles ainda podem ser enga-nados e ser alienados. Paulo pede que se lembrem de como foram reconciliados e por qual propósito, a fim de estarem de sobreaviso e preparados.

A permanência neste estado de reconciliação que os torna apropriados para a apre-sentação é condicionada pela perseverança. Aqui não há como presumir certa perseve-rança predeterminada para apoiar uma falsa esperança de segurança. A possibilidade trágica de evitar a reconciliação e perder a apresentação é a razão básica de Paulo escre-ver esta carta (cf. At 1:17-20). Permanecerdes é igual a "fordes fiéis em" ou "persistirdes em". É Deus que qualifica (12) o crente para sua parte na herança dos santificados (At 26:18; Ef 1:11), mas o crente tem de continuar crendo. O livre-arbítrio não é destruído no momento em que a pessoa aceita Jesus. Na fé significa o ato de crer e o conhecimento acurado da "palavra da verdade" (5) — a fé.

Fundados fala da fundação da fé; a Pedra é Cristo 1Co 3:11-10.4). Firmes mostra a satisfação; nada mais é necessário, senão Cristo (3.11). "Deus acha-se totalmente nele", para que estejamos satisfeitos somente com ele como Objeto de nossa (2.9).' Não vos moverdes revela o perigo terrível (Gl 3:1ss.; Ef 4:14). Se não pode haver apostasia, então por que o aviso? Como é trágico, para quem conheceu a fé, ser enganado novamente! A esperança do evangelho é futura (3.24), mas também é presente (13,14) e interi-or (27). Se a esperança não for presente e interior, também não será futura.

Tendo declarado o evangelho, agora Paulo passa a revisar sua verificação (6). Este é o evangelho que tendes ouvido. Epafras lhes deu a mensagem de forma clara e correta (7). Eles a entenderam (6).18 Ouviram-na não só com os ouvidos, mas também com o coração (7,8). A mensagem foi corretamente recebida. O evangelho tem aplica-ção universal, pois este é o significado de pregado a toda criatura. Falando literal-mente, nem todos ouviram, mas este é o evangelho designado para declaração a todo ser humano. O verbo grego traduzido por pregado está no tempo aoristo, conotando o fato cósmico — a cruz (Hb 9:26). A mensagem do evangelho foi revelada. É para todos os homens; mas suas virtudes remissórias para criaturas que não o homem é pura especulação (2.18; Hb 2:16-18). Não há dúvida de que debaixo do céu limita a prega-ção a seres responsáveis, ou seja, aos homens, pois este é o significado de criatura... debaixo do céu (ktisis).19

A mensagem do evangelho é apostolicamente certificada. Na expressão do qual eu, Paulo, o nome do apóstolo serve para dar ênfase. Devemos recordar a experiência de Paulo na estrada de Damasco e seu comissionamento para entendermos a garantia de estou feito ministro (Act 26:15-19). Estou feito é, literalmente, "me tornei" (BAB, NTLH, NVI, RA; cf. CH; cf. tb. Gl 1:11-15,16; 2.7,9). Paulo foi divinamente enviado;20 os falsos mestres foram autodesignados. Ele era o ministro (diaconos, "diácono", "servo", NTLH) dos colossenses; os falsos mestres eram seus senhores. O ministério de Paulo é basica-mente pregação (kerygma) ; o dos falsos mestres é ritualista e sacerdotal. A proclamação de Paulo é tripla: ele é ministro de Cristo (7), do evangelho (23) e da igreja (25).

C. A COMISSÃO E ENVOLVIMENTO DE PAULO, 1:24-29

Pelo que deduzimos, a frase prévia, "do qual eu, Paulo, estou feito ministro" (23), pertence a este parágrafo tanto quanto ao anterior. Aqui, Paulo declara a terceira ratão principal para se engajar no combate com estes inimigos do seu Senhor; é o seu envolvimento pessoal como apóstolo comissionado. Embora a distância geográfica entre o apóstolo e os colossenses seja grande, embora muitos colossenses não lhe sejam conhe-cidos pessoalmente, Paulo está desesperadamente envolvido em firmá-los em Cristo e no seu destino final.

1. A Comissão é Redentora (1,24)

Agora indica tempo ou contraste, ou talvez seja mero conetivo. Paulo se alegra, não por causa das aflições que suporta, mas nas aflições pelo bem que fazem. Outrora, Paulo teria infligido tais aflições nos outros; agora, ele as recebe para ganhar os ho-mens a Cristo. Esta é mudança surpreendente (Act 9:1).

As aflições (lit.) mostram os sofrimentos pessoais de Paulo, todos os sofrimentos suportados em prol dos colossenses, bem como os sofrimentos de Epafras (4.12,13) e de outros que tiveram parte em levar o evangelho a eles. Por vós ressalta que Paulo foi transformado e ama até gentios. Ele pode amar quem não conhece, como a mãe ama sua prole não vista e recém-nascida. Que Deus nos dê esse amor por todos que estão em Cristo onde quer que morem. Esta é a fonte da alegria verdadeira e permanente que o crente tem, qual seja, participar com Cristo na obra de redenção. O caráter do ministério de Paulo inclui não só pregação, oração e alegria, mas também aflição, dor e combate.

A frase cumpro o resto das aflições de Cristo (24) é controversa. Podemos des-cartar as seguintes interpretações:

1) Paulo se refere a uma cota de sofrimento previsto para o corpo dos seguidores de Cristo;

2) A doutrina católica romana de adicionar deficiências à expiação de Cristo pelo sofrimento dos seguidores de Cristo;

3) Tratam-se de aflições impostas por Cristo; ou
4)
Estes são os sofrimentos de Cristo em Paulo. A igreja, como corpo místico de Cristo, sofre por causa da união do crente com Cristo. Cristo pergunta para Paulo em Damasco: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 26:14). Perseguir o crente é perseguir a Cristo. Toda a oposição à igreja é aflição acumulada em Cristo. O crente identifica-se com Cristo em sentido vital. Devemos esperar sofri-mento neste mundo (1 Pe 2.21; 3:14-18). Carson afirma que a aflição continua enquanto houver pecado e oposição a Cristo e enquanto sua igreja estiver no mundo. E, acrescen-ta, os cristãos a aceitam, não como os estóicos, mas com alegria.'

Não pode ser que a expiação seja insuficiente; Paulo acabou de mostrar que ela é copiosamente adequada (13 14:20). O termo grego thlipsis ("aflição", "sofrimento") não é usado no Novo Testamento para referir-se à morte expiatória de Cristo. Lightfoot acrescenta que este sofrimento não é "ato sacrificatório"." Moule confirma a opinião, quando declara que esta passagem não diz respeito à morte de Cristo, mas às provações e fardos da vida" (cf. Ef 3:13). O ministério de Paulo é remissório no sentido de que ele se identi-fica de boa vontade com a causa de Cristo, sofre por amor a Cristo, para continuar pregando o evangelho (Rm 8:17; Fp 3:8) e ganhando alguns 1Co 9:21-23). Ele sofre, então, em prol do corpo de Cristo."

Na minha carne (24) é o corpo fisico de Paulo. Pelo seu corpo é o corpo místico de Cristo. O corpo no qual Paulo sofre é o dele; o corpo pelo qual ele sofre é o de Cristo.

A declaração que é a igreja explica claramente a quem ele se refere. A perseguição é redentoramente suportada, quando é de acordo com o propOsito de Cristo e quando ajuda a perpetuar a igreja.

2. A Comissão demanda Responsabilidade (1.25,26)

Paulo foi chamado e incumbido com uma missão. No versículo 23, ele foi feito ministro do evangelho; no versículo 27, ele é o ministro de uma Pessoa, Cristo; e aqui, ele é ministro da igreja. Seu ministério envolve uma revelação (27), uma mensagem (23) e um ofício (24,25). Ele foi feito ministro — chamado, comissionado, responsa-bilizado. Trata-se de uma honra conferida a um instrumento humano, mas com um propósito global; e é segundo a dispensação de Deus (lit., "o ato de dispensar de Deus"). Paulo tem uma administração recebida de Deus cujas proporções não são desprezíveis. Seu dever é fazer conhecida totalmente a palavra de Deus, pois este é o sentido das palavras gregas traduzidas por cumprir a palavra de Deus. A "grande comissão" é de Paulo. Como deve ser com todos os ministros de Deus, a ambição de Paulo é tornar o evangelho manifesto conforme é o seu dever (4.4; Ef 6:19).

A palavra especial de Deus, com a qual Paulo é incumbido, é o mistério (26; a presen-ça do artigo definido serve para dar ênfase). O mistério é a auto-revelação de Deus; o fato que "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Co 5.19; Cl 1:21). A palavra foi provavelmente tirada da cultura grega, mas está cheia de conteúdo e significação cris-tã. Paulo faz o mesmo com outras palavras gregas, como as traduzidas por "graça" e "Se-nhor". O apóstolo lhes dá um significado e uso cristão. O mistério da deidade e da encarnação de Cristo acabou de ser exposto (15-19). Este mistério é o segredo que está um tanto quanto por trás do ato visível, como na Ceia do Senhor e no batismo nas águas. Aqui, o segredo por trás da manifestação de Jesus na história é o mistério da encarnação de Deus nele e sua propiciação pelos nossos pecados no Calvário (1 Tm 3.16; 1 Jo 2:2). O mistério é aprofundado com o pronunciamento de um tipo de encarnação racial, bem como com o acontecimento particular em Jesus Cristo — "Cristo em vós, esperança da glória" (27). Esta encarnação racial é Cristo vivendo numa nova raça de homens redimidos. Paulo acrescenta um pensamento estranho para os judeus, que é: os gentios estão inclusos na graça redentora de Deus (27; Ef 3:4-6,9,10). O mistério é a relação de Cristo com sua igreja; a cabeça com o corpo (Ef 5:32). Estas coisas os anjos desejam examinar (1 Pe 1.12).

Na declaração oculto desde todos os séculos e em todas as gerações (26). Moule sugere que desde é uma preposição de tempo, querendo dizer que o segredo foi guardado até atingir a plenitude do tempo.' Mas o segredo não esteve oculto só para os séculos de tempo, mas também desde os séculos e gerações de homens. Como no caso dos dois discípulos na estrada de Emaús cujos olhos estavam "como que fechados" (Lc 24:16) e depois foram abertos (Lc 24:31), assim a vontade de Deus é que agora o segredo não fique mais escondido (1_ Co 2:9-16; Ef 3:9-10). O ministério do Espírito é prestar esclarecimen-tos (9). E este é o tema da oração de Paulo pelos crentes colossenses. O mistério agora foi manifesto aos seus santos, aos que crêem e, por conseguinte, vêem. A revelação é ainda mais gloriosa e expansiva (2; Ef 2:1-7).

3. A Comissão é Reveladora (1.27,28)

Aos quais Deus quis fazer conhecer é tradução literal. Deus não só decidiu quan-do fazer conhecido o mistério, mas a quem. O segredo é revelado somente para aqueles que obedecem a Cristo; não está claro para o mundo, que ainda está cego. O ponto crucial é a diferença entre aposse do fato e a compreensão da significação desse fato. Que tragédia celebrar "a verdade em injustiça" (Rm 1:18-19) ! Que responsabilidade recai sobre o apósto-lo, como também sobre os santos de todos os lugares que conhecem a verdade! A mensagem é para todo homem (28) ; a Grande Comissão está em pleno vigor. A revelação é manifesta para que seja compartilhada até com gentios. A esperança de Deus para o seu investi-mento nos santos (Ef 1:18) é grande. As riquezas da glória deste mistério são "tesou-ros" (2,3) que se acham em Cristo. Esses tesouros têm de ser compartilhados entre os gentios. Visto que há um só Deus, argumenta Paulo, ele tem de ser o Deus dos gentios, ou os gentios ficam sem Deus. O tesouro do Cristo que habita no crente deve ser compar-tilhado com gentios e judeus. Desde o dia em que foi comissionado por Cristo, Paulo vinha transitando laboriosamente pelas estradas do mundo de então para "anunciar entre os gentios [...] as riquezas incompreensíveis de Cristo" (Ef 3:8; cf. Rm 9:23-24).

  1. Mensagem significativa (1.27b). O mistério que Paulo tem de fazer conhecido não é apenas ritual vazio como era compartilhado pelos falsos mestres com uns poucos inici-ados. Trata-se de uma Presença que habita no crente a qual deve ser compartilhada com o mundo todo." As riquezas da glória do mistério revelado não é apenas Cristo encarna-do em Jesus de Nazaré, mas Cristo em qualquer homem, fazendo-o novo (cf. 2 Co 5.17). A frase Cristo em vós, esperança da glória fala de três bênçãos: a Presença divina e habitadora nesta vida, o destino planejado para os santos e o meio para atingir essa meta santa. O Cristo que habita no crente é a caução da glória futura. A eternidade é aqui — o passado, o presente e o futuro. Pelo visto, Paulo tem dificuldade em definir especificamente glória; ele se contenta em meramente declará-la. Contudo, esta glória é experimentada aqui, mas concretizada plenamente apenas no céu (Rm 3:23-8.18).

O texto de Romanos 3:23 mostra que a glória de Deus é pureza moral. O homem, ao pecar, carece dessa glória. A obra do Cristo que habita no crente é a restauração dessa glória. A expressão "em Cristo" fala primariamente de nossa relação justificada com Deus, ao passo que a expressão Cristo em vós fala primariamente de nossa condição santificada. Como disse A. B. Simpson: "A vida mais profunda de santificação é simples-mente Cristo dentro do crente"." E cita as ilustrações usadas por Paulo nesta epístola (2.7,11-13 3:1-3,
4) para expressar essa santificação. Simpson acrescenta: Nossas "ações têm de ser determinadas por nossa relação com ele"."

  1. Método novo (28a). A frase a quem anunciamos mostra o método exclusivo de Paulo. Anunciar é o método cristão distintivo de disseminar o evangelho, em contrapartida com os métodos de propagar religiões do tipo gnóstica. O método do evangelho é inigualável em sua simplicidade e franqueza. Todos os rituais altamente complicados — formas, ritos, mantos, chapéus, anéis, sinais, assistentes, paramentos — são estranhos a esse modo de proceder. Como é simples o método do Novo Testamento (Rm 10:8-15) ! Esta declaração sobre o método separa ainda mais o verdadeiro mensageiro do falso.

Anunciar envolve advertir (cf. BJ, CH, NVI, RA; admoestando) e instruir (cf. BJ, ensinando). Este método tem sua autoridade na Palavra (3.16). Todo homem mostra a universalidade e individualidade do apelo do evangelho. É outra réplica contra a exclu-sividade da religião dos falsos mestres em Colossos, que se aplica somente aos predesti-nados, ou circuncidados, ou iniciados. Embora o evangelho possa ser limitado em seu sucesso com os homens, é universal em seu chamamento. Eis o golpe mortal contra o judaísmo, o predestinacionismo e todas as religiões do tipó gnósticas que têm aplicação limitada. A pregação cristã é feita em (não "com") toda a sabedoria. Quando Cristo é corretamente conhecido, a pessoa tem a fonte da verdadeira sabedoria (2.3; 1 Co 1.30). Ele é a sabedoria.

  1. Motivo moral (28b). O verbo grego paristemi (apresentemos) dificilmente é, nes-te contexto, termo técnico relacionado a sacrifício, como sugere Moule.29 Trata-se de ter-mo que sugere demonstração, exibição ou apresentação — "colocar diante de".' Estes têm de ser os frutos do trabalho de Paulo, feixes para serem colocados aos pés do Mestre, a contabilidade da sua administração responsável. O motivo do apóstolo é apresentar todo homem perfeito em Jesus Cristo. Certos comentaristas vêem apenas a idéia de maturidade na palavra perfeito (teleios), evitando a conotação ética. Mas não há necessidade de limitarmos o significado ao que é colocado pelas religiões de mistério pagãs." No Novo Testamento, tem também um significado ético. Paulo quer apresentar seus convertidos ao seu Senhor como homens morais (22), homens santos (2). W. E. Sangster afirma: "A contaminação inerradicável de nossa natureza, sobre a qual certos teólogos insistem achar pouco apoio nas cartas do apóstolo".' E nesta carta o tema geral é que pode haver um fim para o pecado e para pecar. A concepção de Paulo toma um curso mediano entre o antinomianismo e o fatalismo.

No ponto de vista do apóstolo, o amor é a chave para a perfeição (3.14), em concor-dância com Jesus e João." Esta epístola mostra que a experiência humana da graça divina é não só uma situação, mas um estado; não só uma posição, mas uma condição; não só justiça imputada, mas justiça dada a conhecer. E esta justiça exigida ocorre pela união com Cristo, pois é em... Cristo que somos perfeitos.' Esta frase é uma réplica contra qualquer exigência, senão Cristo. (A palavra Jesus não aparece nos melhores manuscritos" [cf. AEC, BV, BJ, CH, NTLH, NVI, RA], mas sua omissão não muda o significado da passagem.) A apresentação dos homens perfeitos em Cristo tem de ser feita hoje como também no futuro.

4. A Comissão é Rigorosa (1,29)

A expressão e para isto também trabalho ("labutar até ficar cansado, exaus-to";" cf. NVI, RA) revela a energia com a qual Paulo empreende a grande obra pela salvação dos homens. Também significa não só "e", mas "realmente". Paulo está engajado em luta de vida ou morte em prol da verdade de Deus e das almas. Ele não luta secretamente, como fazem seus antagonistas; ele escreve uma carta aberta. Ele labuta, combatendo (agonizomenos, "agonizando") segundo a sua eficácia (de Deus)." O trabalho que Paulo está fazendo é Deus em ação — Cristo nele (27). Cristo sempre trabalha no mundo, dentro dos limites da Grande Comissão, em proporção aos nossos trabalhos para ele. Somos trabalhadores junto com ele (2 Co 5.19,20). Que ope-ra em mim poderosamente ("com poder") revela a fonte da força motriz e energia de Paulo. Esta luta em Colossos não é fácil. Estes são inimigos fortes, como os do Concílio de Jerusalém. Mas Paulo está engajado e preparado. Ele tem certeza do seu chamado (25), certeza da sua mensagem (27; Gl 1:8) e certeza concernente ao poder do evange-lho em virtude do Espírito que nele habita (29).

Temos nesta seção "O Plano de Deus para os Homens":

1) 0 mistério do evangelho
a encarnação de Cristo, 26,27;

2) O ministério do evangelho — "pela loucura da prega-ção", 28a;

3) A motivação para o evangelho — a suprema perfeição do homem, 28d;

4) O poder por trás do evangelho — o sobrenatural em ação no ministro, 29.

Paulo conclui o capítulo com o tocante pensamento de que "a medida de nosso poder é o poder de Cristo em nós. Aquele cuja presença torna a luta necessária, por sua presen-ça nos fortalece para ela".'


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 24
Conforme 2Co 1:5; 2Co 4:10; Fp 3:8-10.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
*

1:1-2 Com respeito às saudações de Paulo, ver nota em Rm 1:1.

* 1.1 Timóteo. Ver Introdução à I Timóteo: Data e Motivo.

* 1.4 fé em Cristo Jesus. Em face de um ensino que circulava em Colosso questionando se exclusivamente Cristo podia ser suficiente, Paulo lembra os seus leitores, por meio de sua oração de gratidão, de que o que eles já têm “em Cristo” é suficiente.

* 1.5 por causa da esperança. Fé, esperança e amor são centrais na compreensão de Paulo acerca da vida cristã (Rm 5:2-5; 1Co 13:13; Gl 5:5,6; 1Ts 1:3; 5:8; conforme Hb 10:22-24). Ele os trata como dádivas de Deus ao invés de virtudes produzidas pelos próprios crentes. Paulo enfatiza a soberania de Deus na salvação e a segurança dos crentes em seu relacionamento com Cristo (Ef 1:4; 2:8).

*

1.6 em todo o mundo. Ver nota no v. 23.

* 1.7 Epafras. Ver Introdução: Data e Motivo.

* 1.10 para o seu inteiro agrado. Ver “Agradando a Deus” em 1Ts 2:4.

* 1.12-14 Paulo expressa sua gratidão pelo bom começo dos colossenses (vs. 3-8) e encoraja-os a reconhecer que seu Pai celestial os resgatou terminantemente do poder das trevas. Eles podem, portanto, ser gratos pela redenção que desfrutam (2.7; 3.17; 4.2).

*

1.12 que vos fez idôneos. O falso ensino em Colosso resultou na covardia dos crentes diante dos seres sobrenaturais pagãos, que eram considerados capazes de desqualificar até mesmo os próprios crentes da vida com Deus (2.16, 18, 20-23). Isto explica o uso que Paulo faz aqui do termo “idôneos” — nenhum poder no universo pode colocar em dúvida as credenciais daqueles que estão “em Cristo” (vs. 2,4).

* 1.13 Ele nos libertou. Esta linguagem lembra a libertação de Israel da escravidão do Egito primeiro e, depois, do cativeiro na Babilônia. Paulo contempla a humanidade fora de Cristo como estando irremediavelmente sob o “poder das trevas”, o governo maligno de Satanás (conforme Ef 2:1-3; 6:11). Os crentes são resgatados deste estado universal (Gl 1:4) e trazidos para permanecer sob o domínio e a proteção do Filho de Deus. A imagem da luz é apropriada aqui, pois, em outros lugares, Paulo fala da luz do evangelho brilhando nas trevas e penetrando na cegueira daqueles que estão perecendo (2Co 3:15; 4.4-6; 6:14; Ef 5:8-14; Fl 2.15; 1Ts 5:5).

do Filho do seu amor. Note a descrição de Jesus nos evangelhos sinóticos como o Filho amado de Deus (Mt 3:17; 17:5; Mc 1:11; 9:7; Lc 3:22) e a riqueza, no Antigo Testamento, do contexto em que a designação se origina (Dt 18:15; Sl 2:7; Is 42:1).

* 1.14 a redenção. Em Rm 8:23, Paulo fala de uma redenção do corpo ainda por acontecer. Aqui, por redenção entende-se o perdão dos pecados e, este, como já concedido (note o padrão “outrora...agora” dos vs. 21, 22; conforme 2.13 17:20-3.9, 10). Compare com o que Paulo diz aos coríntios, os quais enfatizavam excessivamente o “já” da salvação e negligenciavam o que ainda estava por vir (1Co 4:8-13; cap. 15).

a remissão dos pecados. Ver 2.13 e nota.

* 1.15-20 Paulo irrompe em uma doxologia à grandeza e à glória de Jesus Cristo. Muitos crêem que Paulo está fazendo uma adaptação de um hino cristão primitivo. Apontando para a supremacia de Cristo na criação (vs. 15-17) e na redenção (vs. 18-20), ele aponta o que estava faltando no falso ensino em Colosso - uma compreensão adequada da pessoa de Cristo. Fazendo isso na forma de um hino, convida os leitores a adorarem o Filho de Deus.

*

1.15 a imagem do Deus invisível. Para Paulo, a fé na divindade de Cristo (Rm 9:5; Fl 2.6; Tt 2:13) é prática. Sendo por natureza Deus, Cristo revela o Deus, de outra maneira, invisível (1Tm 1:17; 6:16). O pensamento é encontrado também em Jo 1:1-18 e em Hb 1:3. Calvino observa que “devemos ter cuidado em não procurá-lo em nenhum outro lugar, pois, à parte de Cristo, seja o que for que se oferecer a nós em nome de Deus sucederá ser um ídolo” (Comentário a Cl 1:15).

o primogênito de toda a criação. Paulo não está dizendo que o Filho foi o primeiro ser criado (v. 17, nota). No Antigo Testamento, um filho primogênito seria o principal herdeiro dos bens deixados (Dt 21:17; cf. Êx 4:22; Sl 89:27). O termo “primogênito” é empregado com relação a Cristo para afirmar que ele tem tal honra e dignidade, e não no sentido de filho mais velho em uma família. Cristo é particularmente amado por seu Pai (v. 13) e todas as coisas foram criadas nele, por ele e para ele (vs. 16, 17).

* 1.16 Tudo foi criado por meio dele e para ele. Sendo agente e fim da criação, Cristo é Senhor de tudo quanto existe, inclusive da hierarquia angélica que os colossenses pensam deverem aplacar ou reverenciar.

* 1:17 Numa veemente reafirmação da precedência temporal e da significância universal de Cristo, esse versículo torna explícito o que estava implícito no v. 16: Cristo existia antes de toda a criação. Ele é não criado. Também não pode ser dito, como os discípulos de Ário (c. 250-336 d.C.) afirmaram posteriormente, que “houve um tempo em que ele não era”. O pensamento de que Jesus é, em todo o tempo, o sustentador do universo e o seu poder unificador ressoa em Hb 1:2, 3.

* 1.18 Ele é a cabeça do corpo, da Igreja. Usando esse tema da segunda metade do hino, Paulo explica a imagem em Ef 1:21-23 e desenvolve suas implicações em Ef 4:15 e 5.23.

Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos. A ressurreição de Jesus marca o começo de uma nova criação (3.10, nota; 2Co 5:17). O primeiro a ressuscitar dentre os mortos, Cristo inaugura a nova era prenunciada pelos profetas do Antigo Testamento (At 2:29-36; 13 32:35) e funda uma nova humanidade em si mesmo para substituir a velha humanidade em Adão. Sua própria ressurreição é uma antecipação e uma garantia da ressurreição que todos os seus irmãos e irmãs obterão (Rm 8:29; 1Co 15:20-28; Hb 1:6; 12:23).

para... primazia. Sem diminuir a glória que o Filho pré-existente já tinha com o Pai, o Novo Testamento ensina que a ressurreição de Cristo lhe designa uma nova e mais elevada posição e lhe confere um nome ainda mais elevado (At 13:33-34; Rm 1:4; Ef 1:20-23; Fl 2:1-11; Hb 1:4, 5). Em virtude de sua ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo é Senhor do universo que ele criou, que sempre sustentou e que, agora, redimiu.

*

1:19 Ver 2.9.

* 1:20 O ponto alto do hino. A queda do gênero humano em pecado trouxe consigo a corrupção de toda a criação, visível e invisível (Gn 3; Rm 5:12; 8:20; Ef 2:2; 6:12). Através da encarnação e da morte expiatória de Cristo, a justiça de Deus é satisfeita (Rm 3:21-26), a paz entre Deus e a humanidade é restaurada (2Co 5:17-21), a glorificação final da ordem criada é assegurada (Rm 8:18-21) e os seres espirituais rebeldes têm seus poderes limitados (2.15, nota).

* 1.21-23 Tendo considerado o papel majestoso de Cristo na criação bem como na reconciliação e pacificação do universo, Paulo volta a comentar acerca dos próprios colossenses. Outrora inimigos de Deus e alienados da sua vida, agora têm paz com Deus (Rm 5:1,2).

* 1.21 estranhos... obras malignas. O texto pode ser entendido tanto no sentido de que a alienação intelectual de Deus tem uma raiz na conduta como de que a alienação intelectual é expressa por meio da conduta. O objetivo de Paulo é afirmar que intelecto e vontade cooperam em sua rebelião contra Deus.

*

1:22 A morte de Cristo na carne significa que a reconciliação realizada por Deus não é mera questão de pacificação universal dos poderes hostis; ela traz consigo a renovação e a purificação individual daqueles que apreendem o evangelho e a ele aderem (2.13; Rm 5:6-11; Ef 2:4-10).

* 1.23 permaneceis na fé... não vos deixando afastar da esperança. A fé salvífica é fé perseverante e paciente (v. 11), ancorada na esperança (v. 5). Mas, ao contrário do ensino dos adversários, fé e esperança verdadeiras estão somente em Cristo e em nenhum outro lugar. Esse relacionamento com Cristo é confirmado pela fé e esperança, não por disciplinas ascéticas rigorosas.

pregado a toda criatura. Paulo pode falar de uma das condições da consumação dos séculos, a proclamação mundial do evangelho (v. 6; Mt 24:14; Mc 13:10), como já tendo sido completada. Paulo recorre aqui a uma hipérbole (resurso literário do exagero como ênfase). Todavia, dirigindo seu ministério aos centros urbanos do Império Romano, ele tinha a convicção de estar alcançando o mundo civilizado (At 19:10; Rm 15:18-25).

* 1.24—2.5 Paulo trouxe à memória dos colossenses a extensão cósmica do senhorio de Cristo (1.15-20) e o modo como a obra redentora de Cristo chegara a reorientar suas vidas (1.21,23). Agora ele considera o seu próprio papel no plano redentor de Deus e o relacionamento que ele espera estabelecer com os colossenses, a maioria dos quais ainda não conhecia pessoalmente, com o intuito de persuadi-los da obsessão a que estavam sujeitos pela, entre eles assim chamada, “filosofia” (2.8).

* 1.24 preencho o que resta. Em vista do contexto dessa passagem, que enfatiza a plena suficiência de Cristo, bem como em vista do que ele diz em outros lugares (p.ex., Rm 3:21-26; 2Co 5:17-21), Paulo não está dizendo que a obra salvífica de Cristo na cruz seja em algum aspecto deficiente. Ao contrário, porque a igreja é chamada a sofrer por Cristo (2Co 4:7-12; 1Ts 3:2-4), há um requisito de sofrimento divinamente fixado a ser experimentado pelos cristãos. Paulo também pode ter em vista aqui os sofrimentos que acompanharão o fim dos tempos (Mt 24:21, 22), um período inaugurado pela morte e ressurreição de Cristo (13 11:45-13.14'>Rm 13:11-14; 1Co 7:29). Isso também explica a referência ao sofrimento de Paulo em prol da igreja (Ef 3:13; 2Tm 2.10). Como um servo do evangelho, Paulo alegra-se na oportunidade que tem de participar dos sofrimentos do povo de Deus. A passagem não dá a entender que a Igreja seja uma encarnação contínua de Cristo, cujos membros, mediante o sofrimento, adicionam mérito salvífico além do que Cristo obteve.

*

1.26 mistério. Na religião pagã da época, os “mistérios” eram compreensões secretas fornecidas (normalmente mediante pagamento de taxa) a alguns poucos seletos, iniciados. Com certa ironia, Paulo usa o termo para a revelação que Deus facultou sem preço algum às nações (v. 27; 2.2; 4.3; Ef 1:9; 3:3, 4, 9; 5:32; 6:19). Em Paulo, “mistério” refere-se àquilo que outrora estava oculto, mas que agora está sendo revelado.

oculto. O propósito salvífico de Deus para com os gentios esteve em grande parte oculto deles antes da vinda de Cristo. As gerações anteriores foram deixadas a “andar em seus próprios caminhos” (At 14:16; conforme Rm 1:24-32; Ef 2:12). O Antigo Testamento revelou em sombras, sinais e advertências que Deus viria habitar pessoalmente entre seu povo (v. 27; Ez 36:25-27) e que criaria uma nova humanidade unindo gentios e judeus através do Messias (Gn 12:3; Zc 9:9, 10; Ef 3:5, 6, notas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
1:1 Colosenses, assim como Filipenses, Efesios e Filemón, é chamada a epístola das prisões porque Paulo a escreveu do cárcere em Roma. Esta prisão foi em realidade uma casa onde Paulo permaneceu sob custódia todo o tempo (provavelmente encadeado a um soldado), mas gozando de certas liberdades que não se ofereciam a todos os detentos. Lhe permitiu escrever cartas e receber a qualquer visitante que ele queria ver.

1:1 Paulo foi apóstolo "pela vontade de Deus". Quase sempre apresentava seus créditos como eleito e enviado de Deus já que não tinha formado parte dos doze apóstolos escolhidos Por Deus. Apóstolo significa eleito e enviado Por Deus como missionário ou embaixador. Pela vontade de Deus significa que foi designado, não foi um assunto de aspirações pessoais.

1:1 Paulo menciona ao Timoteo em outras cartas do Novo Testamento como: 2 Corintios, Filipenses 1:2 Tesalonicenses e Filemón. Paulo também escreveu duas cartas ao Timoteo (1 e 2 Tmmoteo). Para maiores detalhes sobre eles, dois dos maiores missionários da igreja primitiva, vejam o perfil do Paulo em Feitos 9 e o do Timoteo em 1 Tmmoteo.

1:2 A cidade do Colosas ficava a 160 km ao leste do Efeso, sobre o rio Lico. Não era tão popular como sua vizinha Laodicea, mas como centro comercial era uma encruzilhada para idéias e religiões. Colosas tinha uma população judia populosa, muitos judeus fugiram ali quando se viram forçados a sair de Jerusalém sob a perseguição do Antíoco III e IV, quase 200 anos antes de Cristo. A igreja no Colosas foi fundada pelo Epafras (1.7), um dos convertidos do Paulo. Este ainda não tinha visitado esta igreja. Seu propósito ao escrever foi refutar os ensinos heréticos a respeito de Cristo que estava causando confusão entre os cristãos ali.

1.2, 3 As cartas no tempo do Paulo, quase sempre começavam identificando ao escritor e aos leitores, seguido de uma saudação de paz. Paulo, usualmente, adicionava elementos cristãos a suas saudações, recordava a seus leitores sua chamada Por Deus para difundir o evangelho; enfatizava que a autoridade de suas palavras vinham de Deus e lhe dava obrigado por suas bênções.

1:4, 5 Com esta carta Paulo combate uma heresia similar ao gnosticismo (vejam-nas notas a 1:9-14; 1:15-23; 2.4ss). O agnóstico acreditava que se requeria certo conhecimento especial para ser aceito Por Deus; embora se declarassem cristãos, Cristo só não era suficiente como caminho de salvação (1.20). Em seus comentários introduções, entretanto, Paulo elogia aos colosenses por sua fé, esperança e amor, três ênfase sobressalentes do cristianismo (1Co 13:13). A propósito omite alguma referência ao conhecimento por causa de uma heresia que havia a respeito. Não é o que alguém sabe o que outorga salvação, a não ser a quem conhece. Conhecer cristo é conhecer deus.

1:5 Quando Paulo afirma que nossa esperança está guardada nos céus, está recalcando a segurança do crente. Como sabemos que nosso destino final e nossa salvação estão assegurados, somos livres a fim de viver para Cristo e amar a outros (1Pe 1:3-4). Quando duvidar ou vacile em sua fé ou amor, recorde seu destino: os céus.

1:6 Em qualquer lugar que Paulo ia, pregava o evangelho: a audiências gentis, a líderes judeus hostis e até a seus guardas romanos. Sempre que a gente acreditou na mensagem que apresentou, foi trocada. A Palavra de Deus não é sozinho para nossa informação, é também para nossa transformação! Ser cristão significa iniciar uma nova e total relação com Deus, não só dar volta a uma folha ou determinar fazer o bom. Os novos crentes têm um propósito trocado, direção, atitude e conduta diferentes. Já não procuram mais servir-se a si mesmos, a não ser servir a Deus. Como alcança o evangelho a outros através de sua vida?

1:7 Epafras fundou a igreja do Colosas enquanto Paulo vivia no Efeso (At 19:10). Pôde haver-se convertido no Efeso, logo veio ao Colosas, sua cidade natal. Por alguma razão, Epafras visitou Roma e, enquanto esteve ali, contou ao Paulo o problema com a heresia no Colosas. Isto apurou ao apóstolo para que escrevesse esta carta. Epafras também se menciona em Fm 1:23 (a igreja do Colosas se reunia na casa do Filemón).

1:8 Através do amor mútuo, os cristãos podem impactar mais à frente da vizinhança e das comunidades. O amor cristão por outros vem do Espírito Santo (veja-se Gl 5:22). A Bíblia fala disto como uma ação e uma atitude, não só como uma emoção. Amor é o resultado de nossa nova vida em Cristo (vejam-se Rm 5:5; 1 Corintios 13). Os cristãos não têm desculpa para não amar, porque o amor cristão é uma decisão de atuar em pró dos interesses de outros.

1.9-14 Paulo desmascarava uma heresia na igreja do Colosas similar ao gnosticismo (veja-a nota a 2.4ss para mais informação). O gnosticismo valorava a acumulação de conhecimento, mas Paulo destacava que o conhecimento em si mesmo é vazio. Para que algo tenha valor, deve conduzir a uma mudança de vida e a uma correta maneira de viver. Sua oração pelos colosenses (1.9-14) tem duas dimensões: (1) que deviam ser cheios do conhecimento da vontade de Deus através da sabedoria espiritual e o entendimento, e (2) que deviam levar fruto em toda boa obra ao crescer no conhecimento de Deus. O conhecimento não existe sozinho para ser acumulado, deve nos dar direção para viver. Paulo quis que os colosenses fossem sábios, mas também que usassem seu conhecimento. O conhecimento de Deus não é um segredo que solo alguns podem descobrir, está disponível para todos. Deus não quer que solo saibamos mais a respeito Do mas sim também ponhamos nossas crenças em prática ajudando a outros.

1.9-14 Algumas vezes nos perguntamos como podemos orar por missionários e líderes que não conhecemos. Paulo nunca tinha visto os colosenses mas orou fielmente por eles. Sua oração nos ensinam como orar por outros, seja que os conheçamos ou não. Podemos pedir que eles (1) compreendam a vontade de Deus, (2) obtenham sabedoria espiritual, (3) agradem e honrem a Deus, (4) levem bons frutos, (5) cresçam no conhecimento de Deus, (6) estejam cheios da fortaleza de Deus, (7) tenham grande perseverança e paciência, (8) estejam cheios do gozo de Cristo e (9) sejam sempre agradecidos. Todos os crentes têm estas mesmas necessidades básicas. Quando você não saiba como orar por alguém, recorde a forma em que Paulo orou pelos colosenses.

1.12-14 Paulo enumera cinco benefícios que Deus dá a todos os crentes através de Cristo: (1) fez-nos aptos para participar da herança dos Santos (veja-se também 2Co 5:21); (2) resgatou-nos do domínio de Satanás e nos fez seus filhos (veja-se também 2.15); (3) trouxe-nos para seu reino eterno (veja-se também Ef 1:5-6); (4) redimiu-nos, comprou nossa liberdade do pecado e do julgamento (veja-se também Hb 9:12); e (5) perdoou todos nossos pecados (veja-se também Ef 1:7). Agradeça a Deus pelo que recebeu em Cristo.

1:13 Os colosenses temiam às forças invisíveis das trevas, mas Paulo diz que os crentes verdadeiros são transladados das trevas à luz, da escravidão à liberdade, da culpa ao perdão e do poder de Satanás ao poder de Deus. Fomos resgatados de um reino rebelde para servir a um Rei justo. Nossa conduta deve refletir nossa lealdade.

1:15, 16 Esta é uma das declarações mais firmes a respeito da natureza divina de Cristo dada a conhecer na Bíblia. Cristo não é sozinho igual a Deus (Fp 2:6), O é Deus (Jo 10:30, Jo 10:38; Jo 12:45, Jo 14:1-11); como imagem do Deus invisível, O é a exata representação de Deus. Não só reflete a Deus, mas sim também revela a Deus (Jo 1:18; Jo 14:9); como primogênito de toda criação tem a prioridade e autoridade como príncipe na casa do Rei. Veio do céu, não do poeira (1Co 15:47), e é o Senhor de tudo (Rm 9:5; Rm 10:11-13; Ap 1:5; Ap 17:14). O é completamente santo (Hb_7:26-28; 1Pe 1:19; 1Pe 2:22; 1Jo 3:5), e tem autoridade para julgar ao mundo (Rm 2:16; 2Co 5:10; 2Tm 4:1). portanto, é supremo sobre toda a criação, incluindo o mundo espiritual. Nós, ao igual aos crentes do Colosas, devemos acreditar na deidade do Jesucristo (que Jesus é Deus), a não ser nossa fé cristã é oca, mal dirigida e sem sentido. Esta é uma verdade central do cristianismo. Devemos nos opor a aqueles que dizem que Deus é sozinho um profeta ou um grande professor.

1.15-23 A igreja no Colosas tinha várias idéias errôneas a respeito de Cristo, que Paulo diretamente refuta: (1) Acreditavam que a matéria é má, portanto diziam que Deus não pôde ter vindo à terra como um ser humano verdadeiro. Paulo manifesta que Cristo é a imagem exata de Deus, é Deus mesmo, e mesmo assim morreu na cruz como um ser humano. (2) Acreditavam que Deus não tinha criado o mundo, porque O não pôde ter criado o mau. Paulo responde que Jesucristo, que também era Deus na carne, é o Criador tanto do céu como da tenra. (3) Diziam que Cristo não foi o único Filho de Deus, a não ser um dos muitos intermediários entre Deus e o povo. Paulo explica que Cristo existiu antes de algo e é o primogênito dos que ressuscitaram. (4) Rechaçavam ver em Cristo a fonte de salvação, insistindo em que a gente podia achar a Deus por meio do conhecimento secreto e especial. Em contraste, Paulo afirma com sinceridade que uma pessoa pode ser salva só por meio de Cristo. Paulo continua lhes dando os argumentos para que voltem para Cristo. Quando anunciamos o evangelho, também devemos manter nossa centralidad em Cristo.

1:16 Como os falsos professores acreditavam que o mundo físico era mau, deduziam que Deus não pôde havê-lo criado. Raciocinavam que se Cristo fora Deus, então solo deveria estar a cargo do mundo espiritual. Mas Paulo explica que tanto o mundo espiritual como o físico foram criados pelo e estão sob sua autoridade. Isto inclui não só os governos, mas também o mundo espiritual no qual estavam tão concentrados os hereges. Não tem a ninguém como igual ou rival. O é Senhor de todos.

1:17 Deus não só é o criador do mundo, a não ser seu sustentador. Todas as coisas no subsistem, são protegidas e acauteladas da desintegração e o caos. devido a que Cristo é o sustentador da vida, nenhum de nós se pode independizar do. Somos todos seus servos, os que devemos confiar no para amparo, cuidado e sustento.

1:18 Cristo é "o primogênito entre os mortos". Jesus ressuscitou da morte e sua ressurreição prova o senhorio de Cristo sobre tudo o mundo material. Todo aquele que confia em Cristo também vencerá à morte e ressuscitará para viver eternamente com O (1Co 15:20; 1Ts 4:14). Pela morte de Cristo na cruz, O foi exaltado e elevado à condição que lhe correspondia (veja-se Fp 2:5-11). Já que Cristo é Senhor do universo, certamente lhe daremos o primeiro lugar em todos nossos pensamentos e atividades. Veja-a nota a Lc 24:6-7 para maior informação relacionada com o significado da ressurreição de Cristo.

1:19 Com esta declaração, Paulo refutou aos gregos a idéia de que Jesus não podia ser humano e divino ao mesmo tempo. Cristo é tudo humano e tudo divino. Cristo sempre foi Deus e sempre será Deus. Quando temos a Cristo temos a Deus em forma humana. Não reduza nenhum aspecto de Cristo, nem sua humanidade nem sua divindade.

1:20 A morte de Cristo abre um caminho para que todos possam vir a Deus. Pôs a um lado ao pecado que nos impedia de desfrutar de uma relação correta com nosso Criador. Isto não significa que todos foram salvos, mas sim o caminho foi aberto para todo aquele que confie em Cristo para ser salvo. Podemos ter paz com Deus e nos reconciliar ao aceitar a Cristo, que morreu em nosso lugar. Há entre seu Criador e você alguma distância? Reconcilie-se com Deus. Venha ao através do Jesucristo.

1:21 devido a que fomos estranhos de Deus, desconhecíamos sua maneira de pensar e fomos "inimigos em nossa mente". O pecado arruinou nossa maneira de pensar respeito a Deus. Uma forma equivocada de pensar nos conduz a pecar, o que perverte e destrói nossos pensamentos a respeito Do. Quando não estávamos em harmonia com Deus nossa condição natural era de hostilidade a suas normas. Veja-se Rm 1:21-32 para aprofundar no pensamento pervertido dos incrédulos.

1.21, 22 Ninguém é o suficientemente bom para salvar-se a si mesmo. Se queremos viver pela eternidade com Cristo, devemos depender totalmente da graça de Deus. Isto é certo, sejamos homicidas ou sinceros cidadãos laboriosos. Todos pecamos uma e outra vez, e qualquer pecado é suficiente para que nos motive a vir ao Jesucristo para nossa salvação e vida eterna. Além de Cristo, não há forma de que nossos pecados sejam perdoados ou tirados.

1:22 Para responder à acusação de que Jesus foi sozinho um espírito e não um verdadeiro ser humano, Paulo explicou que o corpo físico do Jesus em realidade tinha morrido. Que Jesus sofreu a morte como humano para que nós pudéssemos estar seguros de que tinha morrido em nosso lugar. Jesus enfrentou a morte como Deus para que nós estivéssemos seguros de que seu sacrifício era completo e de que O verdadeiramente tinha tirado nosso pecado.

1.22, 23 A forma de ser livres do pecado é confiar que Cristo o tire de no meio. Devemos permanecer "fundados e firmes" na verdade do evangelho, pondo nossa confiança só no Jesus para que perdoe nossos pecados, nos presente justos diante de Deus e nos dê o poder suficiente para viver como O quer que o façamos. Quando o juiz de uma corte declara ao defendido "inocente", é porque foi absolvido de todos os cargos. Legalmente, é como se a pessoa nunca tivesse sido acusada. Quando Deus perdoa nossos pecados, nossos antecedentes são limpos. Desde sua perspectiva, é como se nunca tivéssemos pecado. Esta é a solução de Deus, e está a disposição dela. Não importa o que é o que tenha feito ou como tenha sido, o perdão de Deus é para você.

1:24 Quando Paulo diz: "Cumpro em minha carne o que falta das aflições de Cristo", não diz que a morte de Cristo foi insuficiente para nos salvar, tampouco diz que haja uma quantidade predeterminada de sofrimento que deva ser paga por todos os crentes. Paulo afirma simplesmente que o sofrimento é inevitável quando as boas novas de Cristo se levam a mundo. A isto lhe chama "os sofrimentos de Cristo", porque todos os cristãos estão unidos ao. Quando sofremos, Cristo o sente conosco. Mas este sofrimento pode ser suportado com gozo porque troca vistas e conduz pessoas ao reino de Deus (veja-se 1Pe 4:1-2, 1Pe 4:12-19). Para maiores dados a respeito de como Paulo pôde alegrar-se no meio do sofrimento, veja-a nota a Fp 1:29.

1.26, 27 Os falsos professores na igreja do Colosas acreditavam que a perfeição espiritual era um plano secreto e oculto que solo um pequeno grupo de privilegiados poderiam descobrir. Seu plano secreto tinha características de ser exclusivo. Paulo diz que proclamou a Palavra de Deus em sua totalidade, não uma parte do plano. O também chamou o plano de Deus "mistério que tinha estado oculto dos séculos e idades", não no sentido de que solo alguns poderiam entendê-lo mas sim porque ficou oculto até a vinda de Cristo. Através de Cristo foi dado a conhecer todos. O plano secreto de Deus é: "Cristo em vós a esperança de glória".

Deus planejou ter a seu Filho, Jesucristo, vivendo nos corações de todos os que acreditassem no, tanto aos gentis como aos colosenses. Conhece você a Cristo? O não se esconde se você o busca.

1.28, 29 A palavra perfeito significa amadurecido ou completo, não irrepreensível. Paulo quis ver cada crente espiritualmente amadurecido. Como o apóstolo, devemos trabalhar com todo empenho, como o fazem os atletas, mas não devemos confiar em nossas próprias forças. Temos o poder do Espírito Santo trabalhando em nós. Podemos aprender e crescer diariamente, motivados pelo amor e não por temor ou orgulho, sabendo que Deus nos dá as forças para chegar à maturidade.

1.28, 29 A mensagem de Cristo é para todos, portanto, por onde quer que Paulo e Timoteo foram, levaram as boas novas a todo aquele que escutasse. Uma apresentação efetiva do evangelho inclui admoestação (advertência) e ensino. A advertência é que sem Cristo, a gente está sentenciada a uma separação eterna de Deus. O ensino é que a salvação está disponível através da fé em Cristo. Na medida que Cristo obre em você, fale com outros a respeito Do, lhes advirta e lhes ensine em amor. Conhece alguém que queira ouvir esta mensagem?

A HEREJIA NO COLOSAS

Paulo respondeu aos diversos dogmas da heresia do Colosas que ameaçava à igreja. Esta heresia era "uma bolsa mista" que continha elementos de diferentes heresias, algumas das quais se contradiziam entre si (como mostra o seguinte).

O espírito é bom, a matéria é má. : 1:15-20 Deus criou os céus e a terra para sua glória.

deve-se cumprir com cerimônias, ritos e restrições para poder ser salvo ou aperfeiçoar-se. : 2.11, 16-23; 3.11 Estes eram sombras que desapareceram quando Cristo veio. O é tudo o que você necessita para salvar-se.

deve-se negar o corpo e viver em ascetismo total.: 2:20-23 O ascetismo não ajuda a conquistar os pensamentos e os maus desejos; ao contrário, conduz ao orgulho.

Os anjos devem ser adorados.: 2.18 Não se deve adorar aos anjos, só Cristo é digno de adoração.

Cristo não pôde ser humano e divino. : 1:15-20; 2.2, 3 Cristo é Deus feito carne; O é o único eterno, cabeça do corpo, que tem a supremacia em tudo.

deve-se obter "conhecimento secreto" para ser salvo ou perfeito, e isto não estava ao alcance de todos.: 2.2, 18 O segredo de Deus é Cristo, e se revelou a todos.

deve-se aderir à sabedoria, tradição e filosofias humanas.

2.4, 8-10; 3:15-17 : Por si mesmos, estas podem ser enganosas e corriqueiros porque têm origem humana; em troca, devêssemos recordar o que Cristo ensinou e seguir suas palavras como nossa autoridade definitiva.

devem-se combinar aspectos de várias religiões.: 2.10 Você tem tudo quando tem a Cristo; O é tudo suficiente.

Não há nada mau com a imoralidade.: 3:1-11 Fuja do pecado e o mau porque você foi escolhido Por Deus e deve levar uma vida nova como representante do Senhor Jesus.

COMO ORAR POR OUTROS CRISTÃOS

Quantas pessoas seriam alcançadas se você orasse desta maneira?

1. Dê obrigado por sua fé e pelas vidas trocadas (1.3)

2. lhe peça a Deus que lhe ajude a descobrir o que A deseja que faça (1.9)

3. lhe peça a Deus que lhe dê compreensão espiritual profunda (1.9)

4. lhe peça a Deus que lhe ajude a viver para O (1.10)

5. lhe peça a Deus que lhe dê maior conhecimento do mesmo (1.10)

6. lhe peça a Deus que lhe dê fortaleza para resistir (1.11)

7. lhe peça a Deus que o encha de gozo, fortaleza e agradecimento (1.11)


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
SOLICITUDE I. PAULO aos colossenses (Cl 1:1 ). Como no cumprimento de Filipos, os santos (hagioi) não são, necessariamente, os cristãos excepcionalmente maduros, mas sim todos os que são verdadeiramente "em Cristo". São osirmãos fiéis um grupo separado na igreja ou isso é sinônimo de santos? O último ponto de vista parece ser a mais provável. Ele não está pensando de fiéis irmãos como um grupo distinto dos santos , mas dos santos como caracterizadas por irmãos que são fiéis. A saudação menciona graça e paz , exatamente o mesmo que na saudação de Filipos. Há, no entanto, é em referência ao Senhor Jesus Cristo. Sem apego especial pode ser colocado sobre esta omissão aqui (no melhor texto grego), para no verso seguinte ele menciona o Senhor Jesus Cristo. A saudação que incluía as palavras graça e paz reflete uma dupla herança: carência aponta para a tradição grega, paz à influência hebraico. Paulo estava bem equipado para mediar essas heranças para as novas igrejas. No entanto, isto não implica que o cristianismo é uma fé eclética resultante de uma fusão. As raízes são hebraica, a transformação é cristão, e a linguagem usada para transmitir a mensagem é grego.

B. GRAÇAS (1: 3-8)

3 Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, 4 tendo ouvido falar da vossa fé em Cristo Jesus, e do amor que tendes para com todos os santos, 5 por causa da esperança que é depositada para você nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, 6 que já chegou a vós; ao mesmo tempo que também está em todo o mundo, frutificando e crescendo, como ele o faz em você também, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade; 7 como também fostes aprendeu de Epafras nosso amado conservo, que é um fiel ministro de Cristo em nosso favor, 8 , que também nos declarou o vosso amor no Espírito.

1. Para a Sua Fé (Cl 1:3 . Esta é uma frase muito longa, o que é muito característico do Apóstolo. A trilogia Pauline de fé, esperança e amor é perceptível aqui, como é em 1Co 13:13 (conforme 1Ts 1:3 ).

3. Para a sua esperança (1: 5-8)

Fé direcionado para Cristo e de amor dirigida para todos os santos leva naturalmente a esperança, um olhar para o futuro. É falado em língua sugerindo uma herança, um tesouro (1Pe 1:3 , 1Pe 1:21 ). Nas mentes destes jovens convertidos do paganismo, esta perspectiva de futuro foi uma das características mais atraentes da fé cristã. Ainda hoje entre igrejas mais jovens a doutrina dos últimos dias, e da Segunda Vinda de Cristo em geral tem um grande papel no pensamento e na vida.

Como Paulo escreveu, a notícia foi vindo de todas as direções do progresso do evangelho. De um ponto de vista que era um judaísmo reformado estourando seus títulos e sendo transformado em uma nova fé mundo. A estagnação dos séculos tinha acabado e a visão do profeta que previu que a luz viria aos gentios agora estava sendo cumprida. Paulo estava escrevendo quando a maré estava em inchamento completo, quando o evangelho foi ter livre curso e ganhando adeptos diariamente. Foi um período na história da Igreja comparável ao final do século XIX, quando Heber escreveu: ". Jesus reinará where'er o sol / Doth suas sucessivas viagens que executar" A coisa surpreendente é que até o final da carreira de Paulo cristianismo se espalhou por todo o Império Romano. Foi uma dispersão, mas também muito extensivamente. Grande parte da propagação não foi devido a igrejas envolvidas em atividades missionárias, como tal, mas a freqüência de viagens por todo o império, o que facilitou a propagação das boas novas. Além disso, a novidade e poder da nova fé foi o seu impacto, mesmo em uma geração sofisticado. Paulo observa que o Colossenses já sabe disso por causa da palavra do seu pastor, Epafras, que estava agora a efectuar um serviço para Paulo. O carinho deste servo, Epafras, por seu pai espiritual não era difícil de entender, e da estima com a qual ele seria realizada por seus convertidos da mesma forma é facilmente compreensível. Epafras, portanto, foi o elo principal de ligação humana entre Paulo e esta igreja na distante Colossos.

C. PETIÇÃO (1: 9-11)

1. Para Infilling Espiritual (Cl 1:9 ). A causa para a qual ele se refere é o relatório de Epafras sobre a sua conversão. Ele também aparentemente tem referência a Epafras mesmo. Em outras palavras, o apóstolo se junta com o pastor Epaphras em intercedendo por Colossenses. Estas petições começou, na medida em que Paulo estava em causa, imediatamente após a audição da sua salvação. Desde então, suas petições não cessaram. Paulo é lembrado como um grande missionário, um grande teólogo, um grande viajante e sofredor, um grande pensador, mas ele também era um grande homem de oração. Para o que ele fez pedido? Talvez reconhecendo a presença do gnosticismo, a sua oração primeiro é que eles sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus em toda a sabedoria e entendimento espiritual . É verdade, eles precisavam ser mais bem informados sobre os fatos da vida de Cristo e as doutrinas da fé cristã. Mas Paulo está orando por algo mais do que isso. Ele quer que eles tenham uma revelação direta pelo Espírito de Deus que lhes permitam tornar-se existencialmente e pessoalmente envolvido na palavra e sabedoria de Deus.

2. Para frutuoso Serviço (Cl 1:10)

Dignamente do Senhor (v. Cl 1:10 ). O amanhecer da sabedoria espiritual deve ser acompanhada de uma caminhada sábio. O termo caminhada (peripatéo) significa "conduzir-se corretamente." A ênfase é sobre uma vida santa que será compatível com a profissão de fidelidade ao Deus santo. Mas como pode um ser agradável a todos? Muitas vezes, é impossível agradar a Deus e ao homem, mas o significado aqui é fazer o tipo de vida que é geralmente louvável. Mesmo um pagão pode reconhecer a diferença entre um tipo de vida digna de um cristão e um que não é. O apelo de Paulo é deixar a perfeição cristã e práticas morais corretos se casar e nunca se separaram. O cristão deve dar frutos tão naturalmente como uma árvore de fruta faz. Ao fruto do Apóstolo significa boas obras, não como meio de ganhar a salvação, mas como expressão da salvação.

3. Para Patience (Cl 1:11)

Após a sua recomendação de aumentar o discernimento e uma caminhada digna do Senhor, o apóstolo agora anseia para o seu fortalecimento. Deles é a necessidade de força (conforme Ef 1:19 ). A palavra para poder (dynamis) não é a força da autoridade, mas sim um dos inerente, energia explosiva. A partir disso, conseguimos obter o nosso dinamite prazo. É a mesma palavra usada em At 1:8 ).

D. ADORAÇÃO (1: 12-23)

12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; 13 e que nos tirou do poder das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; 14 em quem temos a redenção, a remissão dos nossos pecados: 15 que é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 porque nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, se tronos ou principalites ou poderes; todas as coisas foram criadas por ele e para ele; 17 e ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas. 18 E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio, o primogênito, a partir da mortos; que em todas as coisas que ele poderia ter a preeminência. 19 Pois foi o beneplácito do Pai que nele toda a plenitude de permanência; 20 e por Ele fossem reconciliadas si todas as coisas, de ter feito a paz pelo sangue da sua cruz; através dele, eu digo , se as coisas sobre a terra, ou as coisas nos céus. 21 E vós também, que outrora éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, 22 agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para vos apresentar santos, sem defeito e irrepreensíveis diante dele: 23 se é que vós permanecerdes na fé, fundados e firmes, não se afastou da esperança do evangelho que ouvistes, e que foi pregado a toda criatura debaixo Céu; qual eu, Paulo, fui constituído ministro.

1. A Obra do Pai (1: 12-14)

Nesta parte da oração de Paulo, sua mente e alma são direcionados para o Pai. Em uma das declarações mais surpreendentes do Novo Testamento, Paulo aqui afirma que o Pai nos fez dignos de ser participantes das bênçãos do céu. Ele não diz, simplesmente, que os santos hão de chegar ao céu, mas ele vai mais longe e diz que eles vão ser digno dela. As palavras são dirigidas predominantemente para os de origem pagã. Outra tradução é ", que se qualificou-lo." O fundo é a permanência dos israelitas no deserto dirigiu-se para a Palestina como a pátria. Através de libertação e por meio da disciplina, eles foram preparados para a cidadania na terra prometida. Assim é com o cristão. A ênfase aqui na luz sugere o meio intelectual do Oriente Médio durante o primeiro século.Ecos desta são vistos nos Manuscritos do Mar Morto, onde a ênfase é em cima de luz em contraste com a escuridão. O mesmo pensamento continua no versículo seguinte.

1. Da escuridão à luz (Cl 1:12 , 13)

Como nos Manuscritos do Mar Morto, o cosmos é concebido como dividido em duas partes, o reino da luz e do reino das trevas. Transição de um para o outro não é meramente o esforço humano, mas por intervenção divina. Os contrastes entre a luz ea escuridão, enquanto característica do gnosticismo em geral, também são destaque nas Escrituras. Isto é especialmente visível no Quarto Evangelho e Eu, João, e também em 1Pe 2:9)

Neste ponto, o Apóstolo está lidando com a adequação plena de Cristo. Primeiro, ele destaca a pessoa de Cristo e seu estado original, e mais tarde, ele destaca a obra de Cristo no mundo e na 1greja.

1. A "imagem" de Deus (Cl 1:15)

Quando Paulo fala de Deus como ser invisível ele tem em mente o ensino bíblico de que Deus é Espírito e, portanto, é, sem um corpo visível. Tanto no Antigo e no Novo Testamento ele é repetidamente afirmado que ninguém pode ver a Deus e viver. João diz, por exemplo: "Ninguém jamais viu a Deus a qualquer momento" (Jo 1:18 ). Uma vez que Deus é invisível, os judeus foram proibidos de criar qualquer imagem que professava ser a imagem de Deus (Ex 20:4 , onde diz que só o Filho no seio do Pai fez Deus conhecido. Em outras palavras, diz João, quando vemos Jesus, vemos o Pai (Jo 1:14 ; Jo 14:9 ; 1Co 9:7. ). O único homem maneira pode ver Deus é olhar para Jesus Cristo. Só Ele é o verdadeiro espelho da natureza de Deus. A revelação de Deus atinge o seu clímax em seu Filho. Anteriormente, a revelação tinha sido parcial e fragmentária, mas torna-se uma totalidade em Cristo (He 1:1. ). O termo imagem (eikon) é usado por Philo para designar tanto a sabedoria celeste e o Logos. Imagens esculpidas pretendem representar o Deus visível, mas não há tais imagens foram tolerados na sinagoga ou igreja. O Eikon está morto. Jesus é vida semelhança de Deus.

b. A primazia do Filho, o Primogênito (Cl 1:15)

Qual é o significado da linguagem de Paulo aqui? Ele quer dizer que Jesus Cristo é o primogênito entre outros seres criados como o mais velho da família? Tal era a controvérsia dos arianos, no século IV. Tal afirmação seria, naturalmente, negar a divindade de Jesus. Por conseguinte, a palavra não deve ser compreendido com referência ao tempo, mas com referência ao estado. Sua relação com os seres criados é semelhante ao do primeiro filho para o resto da família. É apenas uma analogia grosseira. Ele, aparentemente, combina o significado de supremacia e prioridade. A relativamente perto aproximação a este conceito é encontrado em Pv 8:22 , onde encontramos uma personificação eloquente da sabedoria. A mesma idéia é enfatizada mais tarde na Cl 1:17 - "Ele é antes de todas as coisas."

c. O Cristo Cósmico (Cl 1:16 , 17)

Tem sido, por vezes, afirmou que nesta idade espaço precisamos de uma nova cristologia, que inclui outros mundos, bem como a nossa. Esta necessidade já está previsto neste verso. Aqui é verdadeiramente uma cristologia cósmica. Paulo tem referência não só a este planeta, mas para todos os outros também. Ele deixa claro aqui, como também em He 1:2 , que tudo deve sua existência ao trabalho criativo de Cristo como agente de Deus na criação. Pai e Filho share no ato criativo, sendo Deus, o Pai a causa primordial e Cristo é a causa instrumental.

O que Paulo quer dizer com tronos, dominações, principados e poderes? Será que ele está se referindo a governantes terrenos, ou a governantes celestiais? A referência é, aparentemente, a "potentados sobrenaturais de algum tipo." A linguagem é semelhante à Ef 1:21 e 1Pe 3:22 . A hierarquia dos anjos é mencionado nos livros apocalípticos de Daniel e Apocalipse e é especialmente proeminente em tais livros do período intertestamental como eu Enoque eo Manuscrito da Guerra de Qumran. Paulo por esta declaração visa subordinar todos os pretensos rivais pela supremacia de Cristo em um reino espiritual. Paulo e os cristãos do primeiro e do segundo século são muito conscientes de um mundo cheio de espíritos, tanto malignas e beneficentes. Através de todos esses exércitos angelicais Cristo é sem rival. Todos eles devem sua existência ao seu trabalho criativo.

Nele todas as coisas subsistem (manter unida, coesa: a idéia de Cristo segurando o universo juntos, fornecendo a sua coesão é também apoiada em He 1:3 , 19)

Ele é a cabeça do corpo (v. Cl 1:18 ). Uma das analogias mais impressionantes que Paulo emprega para a relação entre Cristo e da Igreja é que entre a cabeça eo torso. Cada parte do corpo humano está directamente relacionado com o cérebro por meio de nervos.De um modo semelhante, na verdadeira Igreja do Deus vivo, o relacionamento entre os membros individuais é um derivado da relação desses membros de Cristo. Além da preeminência de Cristo Paulo novamente introduz a sua prioridade. Neste caso, a sua prioridade em uma ressurreição, o primeiro-nascido (erōtotokos ). Elsewhere Paulo chamado Cristo as primícias da ressurreição (1Co 15:23 ). A idéia central aqui é a preeminência de Jesus. Sua preeminência é tão desqualificada e absoluta de que nada está isento sua supremacia. O apóstolo está ansioso para ir para casa toda a força para indicar que Cristo não tem rivais na soberania.

Para coroar off Paulo insiste que Cristo possui plenitude (Pleroma ). Este termo é especialmente importante nesta carta. Pode-se dizer que a palavra-chave desta epístola. Aqui a plenitude significa provavelmente não tanto os recursos totais da Divindade, mas sim de adequação. Isso significa a plenitude da graça.

3. A obra de Cristo (1: 20-23)

1. Reconciliação (Cl 1:20 , 21)

A reconciliação aqui mencionado é tanto moral e cósmica. Principalmente a cruz, o símbolo da morte de Cristo, faz a reconciliação entre Deus eo homem pecador possível. Mas que se estende para além da reconciliação do pecador individual a Deus, seu criador, há o mais idéia de uma reconciliação cósmica além do sentido puramente moral ou espiritual. Temos um vislumbre disso em Rm 8:18 . O significado parece ser que, como o pecado de Adão afetou toda a corrida e universo, de modo que o trabalho do segundo Adão efetuará a reconciliação neste reino.

Especificamente, a reconciliação se aplica aos leitores destas palavras. Tanto o Colossenses e fomos uma vez alienado de Deus em nossas mentes. Cristo realizou uma reconciliação entre o crente e Deus por meio da oferta de sua própria vida. O resultado disso é a resolução do estranhamento, a restauração da comunhão plena e o favor de Deus. Para conciliar os meios para trazer as partes hostis em interação e para resolver o conflito. Isso tem acontecido é toda alma que realmente acredita em Cristo e experimenta sua transformação.

b. Apresentação (Cl 1:22 , 23)

Por causa da reconciliação, a apresentação é possível. Cristo é apresentar sua noiva ao Pai sem mácula e irrepreensíveis (Ef 5:23 ). O Apóstolo usa três termos superlativos para descrever o indivíduo renovado que está pronto para ser apresentado ao Deus de santidade. Santo implica a separação de tudo o que é impuro. ilibada significa "sem defeito moral." irrepreensíveis significa "livre de culpa", não impecável, mas sem culpa (conforme Fm 1:2 ; . Tt 1:6 ). A ênfase sobre o presente é indicado no versículo seguinte em que a condição desta apresentação é declarada. Esta condição é a continuidade da fé que eles aceitaram. É, portanto, uma chamada para a criação e confirmação em Cristo.

E. O EVANGELHO DO MISTÉRIO (1: 24-29)

24 Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e encher-se de minha parte que falta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; 25 da qual eu fui feito ministro, segundo o dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus, 26 , mesmo o mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, 27 a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória; 28 o qual nós anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; 29 para isso também trabalho, lutando segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.

1. Paulo foi feito "um ministro" (Cl 1:24 , 25)

Aqui, como sempre, Paulo expressa uma emoção que ele tem o privilégio de ser um ministro de Cristo. Ele tem falado do evangelho como tendo sido pregado a toda a criação, uma indicação de que o evangelho era conhecido geralmente por todo o mundo mediterrâneo antes da morte de Paulo. Essencialmente, o evangelho tinha viajado de boca em boca de um fim do Império Romano para o outro em uma geração. Como quando ele escreveu aos filipenses, Paulo agora se alegra em seus sofrimentos, porque ele sabe que eles são significativos e redentora. Ele não faz a glória no sofrimento como um fim em si mesmo, mas apenas como um meio para um fim. Em outras palavras, enquanto ele não relish sofrimento para seu próprio bem, ele faz acolhê-la, uma vez que auxilia na maior propósito de edificar a Igreja.

2. O Evangelho Inclui gentios (Cl 1:26 , 27)

Paulo especialidade era um ministério para os gentios. O "dispensação" -ou mais propriamente "mordomia", isto Deus deu a Paulo enfatizou os não-judeus. O ministério de Pedro era principalmente para os judeus, Paulo para os gentios. Paulo muitas vezes refere-se a este como um mistério que não tinha sido do conhecimento geral, ainda que estava implícito no Antigo Testamento, o tempo todo. Ela representou uma revolução no pensamento do próprio Paulo como no de todos os judeus. Para os judeus para as gerações tinha chegado a pensar em si mesmos como tendo o monopólio sobre as coisas de Deus. Foi a sua convicção de que qualquer um que quisesse gozar dos privilégios da aliança deve se tornar um prosélito judeu. O segredo aberto que Paulo prega é que os gentios e judeus estão na mesma base, a base da fé. Os historiadores e estudantes da Bíblia maravilhar-se com a prontidão por que os gentios convertidos a Cristo se consideravam o espiritual Israel (Rm 2:29 ).

3. O objetivo: todo homem perfeito em Cristo (Cl 1:28 , 29)

Aqui temos o segredo da pregação de Paulo. Notamos primeiro seu tema : Cristo em vós . Em segundo lugar, aprendemos da extensão do Evangelho, que é todo o homem . Isso inclui judeus e gentios, civilizado e incivilizado, macho e fêmea, escravo e senhor, cada pessoa no império. Em terceiro lugar, nós aprendemos de Paulo método no ensino. Paulo foi discreto. Ele tornou-se tudo para todos os homens que ele possa por todos os meios ganhar alg1. Em quarto lugar, notamos sua finalidade - apresentar todo homem perfeito em Cristo . Paulo acreditava na perfeição cristã. É feito enfático tanto em vv. Cl 1:22 e 28 . A palavra para a perfeita (teleion) significa "maduros, completo, cumprindo a sua finalidade ou propósito." Paulo procuraram cristãos maduros. Sua era uma dupla-ministério a anunciar o evangelho aos não convertidos e na instrução dos convertidos nas coisas de Deus. Ele inclui tanto a proclamação (kerygma) e da instrução (Didaqué ). Muitas igrejas puritanas tinha dois clérigos, o pregador e o professor, o ganhador de almas e o homem para o follow-up.

Paulo fala novamente de como ele e Deus trabalhar em conjunto. Deus trabalha nele poderosamente, e ele também co-opera com energia e zelo singleminded.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
Hoje, muitas pessoas, como os fal-sos mestres em Colossos, dão a Jesus Cristo uma posição superior, mas não lhe dão sua justa posição de su-premacia. Ele não é "um grande ho-mem em meio a grandes homens"; ele é o Filho de Deus, preeminente em todas as coisas! Nesse primeiro capítulo, o apóstolo destaca a su-premacia de Cristo em diversas áre-as da vida.

  1. Supremacia na mensagem do evangelho (1:1 -12)

A mensagem dos falsos mestres não tem poder. Eles ensinam sobre anjos, "emanações" de Deus, regras lega-listas e disciplina física, porém sua mensagem não tem o poder trans-formador de vida. Nesses versículos, Paulo revê o efeito que o evangelho de Cristo teve sobre os colossenses. Ele ouviu as boas notícias da salva-ção deles por intermédio de Epafras, embora não tenha visitado pessoal-mente a igreja (vv. 4,7).

  1. Como eles foram salvos

Aparentemente, Epafras ouviu Pau-lo pregar o evangelho de Cristo em Efeso e levou essa mensagem trans-formadora de vida para Colossos (v. 7). E provável que o testemunho de Epafras tenha se iniciado em casa (Mc 5:19). Epafras deu-lhes a "pa-lavra da verdade do evangelho" (v. 5) em contraste com as mentiras dos falsos mestres. A fé vem pelo ouvir; essas pessoas ouviram a Pala-vra, creram e foram salvas.

  1. As evidências da salvação deles

Esses crentes demonstraram fé, es-perança e amor (vv. 4-5,8). Apenas Jesus Cristo pode dar fé e a bendita esperança para o futuro, como tam-bém só ele pode transformar um co-ração egoísta em um coração amo-roso. A Palavra frutificou na vida deles (v. 6); o fruto é a evidência da verdadeira salvação (Mt 13:23).

  1. A oração de Paulo pelo crescimento deles (vv. 9-12)

O crente vivência crescimento e de-senvolvimento diário, já que a salva-ção é uma experiência pessoal com Jesus Cristo, e não apenas a aceita-ção de um conjunto de doutrinas. Os heréticos ensinavam que seus segui-dores alcançariam uma "plenitude" mística; porém, aqui, Paulo afirma que todo crente em Cristo é pleno. Nele, nós "recebemos a plenitude" (2:9-10, NVI); a seguir, ele ora para que vivenciem essa plenitude em sua vida diária. Veja os pedidos que ele faz: (1) que possam conhecer a vontade dele; (2) que possam andar de forma a agradar a Deus; (3) que trabalhem para frutificar; (4) que en-tendam melhor a Palavra; e (5) que conheçam o poder glorioso dele. Encontramos essas bênçãos apenas em Cristo, embora os heréticos fizessem essas falsas promessas a seus segui-dores. Ele é excelso!

  1. Supremacia na cruz (1:13-14)

Jesus Cristo permanece acima de toda cabeça e de todo ombro na história por causa de sua cruz. Os líderes religiosos morrem, mas ape-nas Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz pelos pecados do mundo. Esses versículos retratam um gran-de general que livra a nação da es-cravidão e muda o povo para uma nova terra de bênçãos. Que anjo já morreu para redimir os pecadores (para livrar-nos)? Que regras reli-giosas já produziram perdão? E a cruz que levanta Jesus Cristo muito acima de todos.

  1. Supremacia na criação (1:15-17)

Os mestres gnósticos ensinavam que Deus fez os mundos por intermédio de uma série de "emanações" de si mesmo, e que Cristo era uma des-sas emanações. Paulo assegura que Cristo não é uma emanação do Se-nhor; ele é Deus! A "imagem" (v.

  1. significa "a reprodução exata". Cristo é o mais elevado (primogêni-to) de toda a criação; não é uma das criaturas de Deus. O termo "primo-gênito" não se refere a tempo (como se Cristo fosse a primeira coisa que o Senhor criou), mas a posição. To-das as coisas foram criadas por ele (veja Jo 1:0 ss apresenta de for-ma detalhada o significado de "o corpo"; essa passagem mostra como Cristo trouxe paz entre judeus e gentios e reconciliou-os em um cor-po, a igreja. Contudo, a cruz tornou possível a reconciliação de "todas as coisas" — de todo o universo —, não apenas dos judeus e dos gen-tios! Paulo aplica isso ao crente in-dividual (v. 21-23) lembrando-os de que Cristo mudou totalmente a vida deles e reconciliou-os com Deus. Os falsos mestres podem montar uma rede de doutrinas sobre anjos e "emanações", todavia Cristo tem a supremacia como cabeça da igreja! Ele ser "o primogênito" da criação (v. 15) e da morte (v. 18) representa sua prioridade e sua soberania.

    1. Supremacia no ministério de Paulo (1:24-29)

    Como Paulo seria insensato em so-frer por um Cristo que era apenas uma "emanação"! Por que correr o risco de morte para dizer às pes-soas que Jesus Cristo não é supre-mo? As primeiras palavras de Paulo, quando viu o Salvador glorificado, foram: "Quem és tu, Senhor?" (At 9:5). A soberania de Cristo — sua supremacia sobre todas as coisas — era a força propulsora da vida e do ministério de Paulo. Ele considerava que seu sofrimento pessoal era por causa de Cristo. No versículo 24, Paulo não diz que sofre como ele sofreu nem que o sofrimento dele é parte do de Cristo na cruz. Ele diz que sofre pelos outros, como Cristo também sofreu pelos outros, e que ele, Paulo, sofre em favor do corpo, a igreja. Nessa passagem, a pala-vra usada para "sofrimento" não é a mesma usada para os sofrimentos de Cristo na cruz. Antes, ela refere- se aos sofrimentos dele durante seu ministério terreno, os sofrimentos que o povo do Senhor vivência quando tenta viver para Cristo em um mundo hostil.

    A seguir, Paulo descreve "o mistério" — a verdade sobre Cristo e a igreja que estivera escondida em eras passadas e, agora, era revelada (veja Ef 3:0). Colossenses trata de um tema único: Cristo é tudo o que precisamos. Nele, recebemos plenitude, e isso é tudo o que precisamos! É muito triste o cris-tão trocar a plenitude que tem nele por regras, disciplinas e rituais feitos pelo homem!

    No entanto, Paulo não conduzia seu ministério por sua própria força: Deus trabalhou nele, e, depois, ele trabalhou para o Senhor. Veja Fp 1:12-50 e Ef 3:20-49.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
1.2,3 Pai. Temos a graça e paz de Deus nosso Pai somente porque Ele é Pai de nosso Senhor (3).

• N. Hom. 1.4,5 Quem são os Santos?
1) São os incorporados, em Cristo - passado (4).


2) São os que têm amor fraternal - presente.
3) São os que têm uma esperança segura nos céus - futuro (5). Notam-se os mesmos princípios em 1Co 13:13 e 1Ts 1:3.

1.6 Produzindo fruto e crescendo. O verdadeiro evangelho tem sua própria energia interna, suficiente para se divulgar por todo o mundo (Rm 1:16; Rm 10:18).

1.7 Conservo é um título favorito de Paulo para indicar aqueles que compartilhavam com ele o ministério (conforme 4.7 - Tíquico). Epafras estabeleceu as igrejas de Colossos, Laodicéia (conforme Ap 3:14) e Hierápolis (4,13) durante a jornada de Paulo em Éfeso (At 19:10).

• N. Hom. 1:9-11 Viverdes de modo digno do Senhor, significa conservar:
1) A cabeça sábia (v. 9);
2) Os pés firmes: (v. 10a);
3) As mãos ocupadas (10b);
4) As costas fortes (v. 11);
5) O rosto alegre(v. 11 b).

1.10 Conhecer a Deus significa possuir vida eterna (Jo 17:3). Pleno conhecimento é perfeita comunhão que resulta em pleno conhecimento de sua vontade (v. 9).

1.11 Todo o poder só pode ser do Espírito Santo (conforme At 1:8). Força do sua glória refere à ressurreição e ascensão (Rm 6:4).

1.13 Império dos trevas (no original, estas mesmas palavras aparecem em Lc 22:53), sob o poder do diabo e seus anjos (conforme Ef 2:2; Ef 6:12; Gl 1:4).

1.15 Imagem (conforme Mt 22:20 com Rm 8:29 e Cl 3:10; Gn 1:27). Cristo é a representação visível do Deus invisível, Primogênito, longe de declarar que Cristo foi criado, salienta que Ele é o alvo de toda a criação com direito de primogenitura, i.e., "herdeiro de todas as coisas”.

1.16 Aqui, temos uma referência aos direitos do Criador como dono e mestre em contraste com os anjos ministradores que os gnósticos aconselhavam adorar.
1.17 Subsiste descreve o poder de Cristo na manutenção da criação dando coesão aos elementos (He 1:3).

1.18 Conquanto nos vv. 15-17 a primazia de Cristo sobre toda existência seja declarada, é evidente que ainda não é reconhecida por homens e demônios. Aqui no mundo, a Igreja, o Seu Corpo, testemunha da verdadeira primazia de Cristo.
1.19 Plenitude (gr plerõma) é um termo técnico pari indicar plena deidade (conforme 2.9).

1.22 Reconciliou, refere-se ao sacrifício de propiciação que apazigua o Deus santo afastado pelo pecado.

1.24 O que resta das aflições, não quer dizer que: havia falta no sacrifício perfeito de Cristo, mas refere-se ao custo de aplicar o seu valor no mundo.

1.27 Mistério (conforme Ef 3:6) é Cristo morando nos gentios através do Espírito Santo que é a garantia da glória do céu;

• N. Hom. 1.28 A Responsabilidade do Ministério:
1) Anunciar Cristo;
2) Advertir contra o erro doutrinário e moral;
3) Ensinar toda a vontade de Deus (conforme Mt 28:20);
4) Preparar todo homem para ser apresentado perante Deus.;


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29
I. INTRODUÇÃO: SAUDAÇÕES (1.1,2)

Na sua saudação inicial, Paulo associa Timóteo consigo mesmo, uma associação fre-qüente demais para ser usada na identificação da procedência da carta. Ao se apresentar como um apóstolo pela vontade de Deus, ele reconhece o seu chamado como um ato de graça divina imerecida. Se ele faz questão de destacar a sua autoridade aqui, não é porque ela foi desafiada como na Galácia, mas porque ele está apresentando as suas credenciais a cristãos que não o conhecem pessoalmente, e está endossando a mensagem de Epafras. Timóteo, não tendo a comissão direta do Cristo ressurreto, é descrito como o irmão (mas conforme lTs 2.6). Enquanto cartas anteriores são endereçadas a igrejas, as posteriores, como aqui, são endereçadas antes a membros individuais. Ele escreve aos santos e fiéis irmãos ou aos dedicados homens na cidade pagã de Colossos; santos porque foram separados para Deus, irmãos no seu amor e comunhão mútuos. Em vista de Ef 1:1, é improvável que se deva destacar o título fiéis como indicação daqueles que não foram seduzidos pelos falsos ensinamentos. Ele emprega a sua saudação usual, sendo esta uma saudação hebraica e grega adaptada à mensagem cristã.

v. 2. A NIV (em inglês), seguindo a formulação de muitos dos melhores manuscritos, omite “e do Senhor Jesus Cristo” (a NVI em português coloca essa observação na nota de rodapé), o que torna essa forma de saudação singular e um tanto surpreendente à vista da ênfase dessa carta na posição de Cristo. Mas a sua singularidade sugere exatamente que ela talvez seja a formulação correta.
II. A PESSOA E A OBRA DE CRISTO (1.3—2.7)


1) Gratidão (1:3-8)

Embora a forma de Paulo agradecer a Deus, aqui descrito como Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, siga o padrão das cartas não-cristãs daquela época de render gratidão às suas deidades, essa não era uma abertura meramente convencional. O fato de ser omitida em Gála-tas e ZCoríntios indica que era incluída apenas quando o progresso dos convertidos era uma causa real de gratidão, como em cada oração pelos colossenses. Essa alegria não vinha de conhecimento de primeira mão, mas do relato de Epafras acerca da fé, da esperança e do amor deles. Essa trilogia aparece também em lTm 1, na ordem da experiência prática, e em 1Co 13:0). Se, como pensa A. M. Hunter (Paul and his Predecessors, p. 33-5 e Exp. T. xlix (1937-1938), p. 428-9), essa idéia de uma tríade de elementos era pré-paulina, então aqui poderíamos ter a interpretação que Paulo dá a essa idéia. Essa esperança os havia alcançado por meio do evangelho (conforme Ef

1,13) e, bem ao contrário das falsas filosofias de que Paulo logo vai falar, que são apenas locais, essa mensagem demonstra a sua verdade por meio de sua natureza universal e sua capacidade de frutificação e desenvolvimento por onde quer que tenha se espalhado. Em Colossos, tinha sido recebida não meramente por meio de consentimento intelectual, mas havia sido profundamente compreendida e apreciada “na sua genuína simplicidade, sem falsificação”, como Light-foot expressa de forma tão feliz. Como os melhores manuscritos mostram no v. 7, trazendo para conosco em vez de “para com vocês”, Epafras, o que pregou o evangelho a eles, era o representante de Paulo, um colega amado, e em alguma época talvez companheiro de prisão de Paulo (Fm 1:23,Rm 12:2). Usando algumas das palavras-chave daqueles que estavam tentando desviar os colossenses, ele ora pelo completo desenvolvimento deles no conhecimento e na compreensão da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual; isso significa que ele está orando por uma mente instruída na verdade espiritual que também consegue captar a aplicação dos princípios aos problemas da vida, com vistas a uma conduta diária honrosa que vai agradar ao Senhor de todas as formas. Assim, depois da evangelização vem o cuidado pastoral, e ele ora pelo amadurecimento do caráter deles, para se envolverem em atividades frutíferas e em boas obras de todo tipo ao crescerem no (por meio do) conhecimento de Deus. Mas isso não é sabedoria humana para inflar o seu orgulho como tinha sido o perigo dos corindos. Esse caráter amadurecido e essa força aumentada para a realização da vontade de Deus ocorrem por meio do poder de Deus de acordo com a força da sua glória, não designada para exaltar a carne, mas para promover a humildade. O alvo não é a apática indiferença dos estoicos, mas a perseverança paciente com um espírito de alegria.

Aqui temos um pensamento progressivo: o conhecimento promove o serviço (v. 9,10), o serviço é retribuído com força (v. 11) e tudo é coroado com gratidão (v. 12). A gratidão é devida ao Pai por tornar os homens, gentios como eram alguns desses colossenses, competentes para compartilhar da herança dos santos no domínio da luz, isso, sem dúvida, segundo a analogia da distribuição do território a Israel em Canaã. Não há somente a libertação da autoridade e da jurisdição das trevas, aqueles poderes debaixo dos quais o Senhor sofreu quando era a “hora” deles (Lc 22:53 declara o preço pago, o derramamento do seu sangue, que não é explicitamente citado nos melhores manuscritos desse texto. Essa redenção, o apóstolo deixa claro, é uma experiência presente, pois o reino dele está em operação, tendo irrompido no mundo temporal, embora a sua plenitude ainda esteja no futuro reservado para quem tem esperança.

v. 12,13. luz e trevas são termos usados em diversas religiões e nos manuscritos do mar Morto. O reino de Cristo é contrastado com a presente época má.

v. 13. A libertação realizada uma vez por todas por Cristo na cruz é recebida pelos indivíduos quando se unem com ele.

3) Cristo e a criação (1:15-17)

A idéia do reino naturalmente aponta para o rei, e esse grande texto cristológico é comparável a Jo 1:1-43 e He 1:2-58, e está na mesma linha do próprio ensino do Senhor no evangelho de João e da literatura sapiencial do AT. Cristo é a imagem visível do Deus invisível, pois, ao passo que nenhum homem jamais viu Deus, o Filho não somente criou o homem, mas também podia afirmar: “Quem me vê, vê o Pai”. Ele é, na verdade, o esplendor da glória de Deus, a marca da natureza dele, a luz que brilha no coração dos homens (He 1:3; 2Co 4:6). Ele é o primogênito de toda a criação, uma frase que os arianos interpretaram como significando que Cristo era um ser criado, e não co-eterno com o Pai, mas o contexto descarta isso completamente. O título dado aqui destaca as idéias de prioridade e superioridade, declarando, como afirma Lightfoot, “a absoluta preexistência do Filho”. A referência aqui é à sua divindade, e não à sua humanidade; ao Filho em seu ser eterno, e não ao Filho encarnado.

Duas expressões significativas são empregadas: por ele e para ele (v. 16); “por ele” transmite uma riqueza de significados muito mais profunda do que o Logos de Fílon, que era praticamente a Idéia ou o Ideal. Aqui não há uma abstração, mas uma pessoa divina; Cristo é a fonte da vida, como também o agente de toda a criação, incluindo os céus, as coisas invisíveis e os poderes que os colossenses estavam sendo chamados a apaziguar e aplacar. Cristo está fora da criação, existiu antes dela, é distinto dela, e ele é soberano sobre tudo, pois tudo foi criado por ele e, de fato, para ele. Nele se encontra o propósito do Universo, nele está o seu princípio de coesão, e é ele quem “estampa na criação aquela união e solidariedade que fazem dela um cosmo, e não um caos” (Lightfoot).

v. 16. O NT aparentemente menciona cinco tipos de governantes angelicais: quatro deles aqui (também “poderes” em Ef 1:21), mas nenhuma hierarquia definitiva pode ser deduzida desses termos.


4)    Cristo e a igreja (1.18)

Depois de lidar com o significado cósmico do filho como ser eterno, Paulo agora passa para o tópico do Filho encarnado na sua missão histórica e sua revelação. A igreja é descrita não como o corpo de cristãos, mas como o corpo de Cristo, uma união que é tão vital que perseguir os membros na terra é o mesmo que perseguir a Cabeça no céu. Aqui Paulo parece ir além da metáfora de cartas anteriores (1Co 12:12ss; Rm 12:4,Rm 12:5), tratando das funções de membros individuais, e esta é distintamente uma revelação paulina. Como em Efésios, somente Cristo é a cabeça. O soberano do Universo é também a cabeça da igreja, para que em tudo tenha a supremacia; esse é o seu direito, pois ele é o princípio, aqui supostamente com referência à nova criação, e o primogênito dentre os mortos, como

no v. 15 ele era o “primogênito de toda a
• — ?> criaçao .
O corpo, a igreja: a figura escolhida ilustra de forma adequada o relacionamento e o elo vital entre Cristo e a sua igreja. Ela existe somente por meio do Espírito que habita nela, opera pelo poder dele e funciona como representante dele. Mas certamente não é bíblico pensar nela como a extensão da encarnação de Cristo, pois a encarnação dele era singular, e ele era sem pecados, o que na experiência a igreja não é.


5)    Cristo e a reconciliação (1:19-23)
Aqui mais uma vez a preeminência de
Cristo é declarada, plenitude é uma idéia comum tanto no AT quanto no NT, mas se os mestres hereges já estavam empregando a palavra como um termo técnico para denotar a totalidade das emanações divinas, sob o poder das quais os homens deveriam viver, é particularmente adequado que Paulo assim descrevesse o Salvador. Foi da vontade de Deus que toda a plenitude, a completa essência da divindade, residisse em Cristo, assim minando toda a argumentação dos falsos mestres. Além disso, o seu propósito era realizar a reconciliação, encerrar a ruptura da harmonia e estabelecer a paz entre o homem pecador e Deus, por meio do sacrifício do

Salvador na cruz. Percebendo a amplitude dessa discórdia cósmica (Rm 8:22), Paulo vê que essa reconciliação é tão ampla no seu escopo que abarca todas as coisas, embora isso não possa ser forçado a significar a reconciliação universal que não leva em conta a vontade do homem de aceitar a oferta de Deus. Os colossenses eram um exemplo particular dessa reconciliação, mostrando como se devem aplicar as grandes verdades. Antigamente eles agiam numa órbita de obras más resultantes da sua atitude hostil quando estavam separados de Deus, mas a morte de Cristo efetuou a sua reconciliação. Talvez era necessário destacar a realidade da encarnação dele e a sua conexão vital com a redenção e a expiação para corrigir a heresia em Colossos. Cristo, de fato, entrou na vida de um homem e efetuou a redenção como um fato histórico no corpo dele (de Cristo), e o seu propósito era apresentá-los, na parousia, santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, de fato “justificados pela fé”. Mas isso inclui a presente responsabilidade de continuar firmes, não sendo afastados pelos falsos ensinamentos. A certeza da promessa divina não dá nenhum espaço para a complacência humana; eles são os crentes genuínos que perseveram até o fim, e a sua fé é uma fé universal.


6) O ministério de Paulo (1.24—2.7)
Na época da conversão de Paulo, uma verdade dupla foi revelada: ele seria uma “ferramenta escolhida” para evangelizar os gentios, e isso significaria sofrimento a favor do seu Mestre. O apóstolo retoma aqui essas duas idéias. Talvez para fortalecer o elo entre ele e esses cristãos desconhecidos para ele, Paulo se alegra nos sofrimentos deles pela causa da obra do Senhor e também em parte por eles. Os sofrimentos de Cristo presentes na sua morte expiatória não estão em vista aqui, pois aquela obra estava completa e era peculiar ao próprio Senhor. Mas na proclamação do evangelho a igreja precisa sofrer, e os sofrimentos deles são dele (de Cristo) também (At 9:4). Paulo se alegra em ter uma parte nisso, a responsabilidade, por Deus a mim atribuída na economia de Deus, para que ele pregue plenamente para explicar o mistério agora revelado, para que gentios junto com os judeus possam compartilhar na riqueza da sua manifestação gloriosa, para que Cristo possa habitar no coração deles; e essa é uma promessa também de glória futura. Ele continua o trabalho de instrução mesmo depois da conversão deles, pois o seu objetivo é a sua maturidade espiritual. Por meio da ênfase repetida de que isso é para todos, cada um, Paulo rejeita a reivindicação gnóstica de conhecimento superior por parte de alguns, dos iniciados, embora provavelmente ele esteja olhando para a parousia como o tempo de sua realização. Para atingir esse alvo é que ele se esforça, como um atleta na arena, mas reconhecendo alegremente que é a força do Senhor que age nele.

v. 26. o mistério: não há razão para crermos que Paulo esteja tomando esse termo por empréstimo das religiões gregas de mistério, e não do AT (e.g., Ez 2:18ss). Um mistério não é algo que deve ser mantido em segredo, mas, antes, uma verdade oculta que Deus tem prazer em desvendar quando o tempo está maduro. Assim, os mistérios (na NVI, “segredos” ou “mistérios”) do reino foram revelados aos discípulos, mas não aos profetas que os precederam (Mt 13:11-40). Enquanto o AT revelou algo das bênçãos de Deus também para os gentios, não só para os israelitas, o método pelo qual isso seria realizado era um mistério que tinha sido revelado primeiramente a Paulo. Em Colossenses, ele mostra que Cristo habita o coração dos gentios e dos judeus; em Efésios, ele revela o fato de que em Cristo os crentes gentios são co-herdeiros dos cristãos judeus.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Colossenses Capítulo 1 versículo 24
Cl 1:24 - Como a morte de Cristo na cruz pode ser suficiente para a salvação, se Paulo fala acerca do que resta das aflições de Cristo?


PROBLEMA:
A Bíblia declara que a morte de Jesus na cruz foi suficiente e também completa para a nossa salvação (Jo 19:30; He 1:3). Contudo, Paulo afirma que temos de preencher "o que resta das aflições de Cristo". Mas se a cruz é totalmente suficiente, então como pode estar faltando ainda alguma coisa no sofrimento de Cristo por nós?

SOLUÇÃO: A morte de Cristo na cruz é suficiente para a nossa salvação. A Bíblia dá um grande destaque, com muita clareza, a esta verdade. Antevendo a cruz, Jesus disse ao Pai: "eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17:4). Na cruz ele exclamou: "Está consumado!" (Jo 19:30). O livro de Hebreus declara inequivocamente que "com uma única oferta [na cruz], aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (He 10:14). E isso ele o fez "por si mesmo" (He 1:3,SBTB), sem a ajuda de ninguém.

Não obstante, há um sentido em que Cristo ainda sofre mesmo depois de haver morrido. Jesus disse a Paulo: "Por que me persegues?" Nesse sentido, nós também podemos sofrer por ele, já que Paulo diz: "vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele" (Fp 1:29). Mas de modo algum o nosso sofrimento por Cristo é um meio de expiação. Somente Jesus sofreu pelo pecado. Nós sofremos por causa do pecado (nosso e dos outros), mas nunca pelo pecado.

Cada pessoa tem de levar a culpa de seu próprio pecado (Ez 18:20) e aceitar o fato de que Cristo sofreu pelo seu pecado (1 Pe 2:21; 3:18; 2 Go 5:21). Quando sofremos por Cristo, experimentamos uma dor como parte do seu corpo espiritual, que é a Igreja; mas somente o que Cristo sofreu no seu corpo físico na cruz é eficaz em relação aos nossos pecados. O nosso sofrimento, então, é em serviço, não para a salvação.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 24 até o 29
V. A TAREFA DO APÓSTOLO NA PROCLAMAÇÃO DESSA OBRA Cl 1:24-51; Ef 6:19; veja também Cl 4:3).

>Cl 1:27

E qual é este mistério? Lightfoot sugere a oferta da salvação ao mundo gentílico e interpreta "Cristo em vós" (27) como se referindo especificamente aos gentios. "Não Cristo, mas Cristo dado livremente aos gentios, é o "mistério" de que Paulo fala". E. F. Scott, por outro lado, acha duvidoso que este grande "mistério" consista em nada mais do que "a inauguração de uma missão gentílica". Ele verifica que nos vers. 25 e 26 o termo "mistério" está em aposição à "palavra de Deus", tanto que com toda probabilidade o "mistério" refere-se ao conteúdo do evangelho, antes que à sua propagação. "O Mistério de Deus, oculto desde toda a eternidade e agora revelado, é a permanência de Cristo no seu povo quer sejam judeus ou gentios". Mas, à luz de Ef 3, a primeira interpretação parece mais segura. Esta permanência de Cristo no seu povo é a "esperança da glória", a promessa da herança vindoura do crente.

>Cl 1:29

Segundo a sua eficácia (29). Este trabalho do ministério de Paulo não se firma na sua própria força. Esta é uma declaração característica de Paulo no tocante à relação entre graça e liberdade. Cfr. Fp 2:12-50.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29

1. A verdade do Evangelho (Colossenses 1:1-8)

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, eo irmão Timóteo, aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: Graça e paz da parte de Deus, nosso Pai. Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho, que já chegou a vós, assim como em todo o mundo também é constantemente, frutificando e crescendo, até mesmo, pois tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele e entendi a graça de Deus em verdade; assim como você aprendeu de Epafras, nosso companheiro amado servo, que é um servo fiel de Cristo em nosso favor, e ele também nos informou de seu amor no Espírito. (1: 1-8)

Escritura descreve o evangelho com várias frases. At 20:24 o chama de "o evangelho da graça de Deus." Rm 1:9 "o evangelho de Cristo."Rm 15:16 se refere a ele como "o evangelho de Deus," 2Co 4:4 como "o evangelho da paz", e Ap 14:6.). Essas denominações deram origem a nossa expressão comum "a verdade do evangelho." As pessoas usam essa frase quando querem enfatizar sua sinceridade, de modo que o que eles dizem que vai ser acreditado.

Embora as pessoas costumam usar essa expressão flippantly, há uma verdade do evangelho real. Evangelho (v. 5) é a palavra grega euangelion , da qual deriva a palavra Inglês evangelizar. Isso significa literalmente, "boa notícia". Foi usado frequentemente em grego clássico para falar do relatório de vitória trouxe de volta a partir de uma batalha. O evangelho é a boa notícia da vitória de Jesus sobre Satanás, o pecado ea morte. É também a boa notícia de que nós, também, pode triunfar eternamente sobre esses inimigos através dele.

Primeiro Coríntios 15:1-4 resume sucintamente o conteúdo histórico do evangelho: "Agora eu faço-vos saber, irmãos, o evangelho que vos anunciei, o qual também recebestes, em que também você está, pelo qual também são salvos, se retiverdes a palavra que vos anunciei, a menos que tenhais crido em vão. Pois eu vos transmiti primeiramente o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e que Ele ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras ". O evangelho é a boa notícia de que Jesus Cristo morreu para fornecer completo perdão dos pecados e ressuscitou que aqueles que acreditam pode viver para sempre.
Essa gloriosa, a verdade emocionante obriga os cristãos a responder de várias maneiras básicas, todos os quais são observados por frases descritivas usando evangelho. Em primeiro lugar, devemos proclamar a boa nova, seguindo o exemplo de Jesus (Mt 4:23), os apóstolos, profetas, evangelistas, professores, e os crentes de todas as idades.

Em segundo lugar, estamos a defender sua veracidade. Paulo descreveu a si mesmo como um "posto para defesa do evangelho" (Fp 1:16). Pedro disse a seus leitores a "fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós" (1Pe 3:15).

Em terceiro lugar, estamos a trabalhar arduamente para o avanço do evangelho. Paulo admoesta os filipenses a "[esforçar] juntos pela fé do evangelho" (Fp 1:27). As exigências do evangelho de nos disciplinar e esforço extenuante.

Em quarto lugar, temos de buscar a comunhão que partilhamos com os outros que acreditaram no evangelho. Devoção à comunhão do evangelho caracterizou a igreja primitiva (At 2:42). Paulo muitas vezes expressou sua gratidão por aqueles que tinham recebido o evangelho (conforme Filipenses 1:3-5.).

Em quinto lugar, devemos estar prontos para sofrer por causa do evangelho. Paulo exortou a Timóteo: "Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas juntar-se a mim em sofrimento para o evangelho" (2Tm 1:8).

Em sétimo lugar, nunca devemos ter vergonha do evangelho. Paulo disse: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16).

Finalmente, estamos a perceber o evangelho traz consigo capacitação divina. Paulo escreveu aos tessalonicenses: "O nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo" (1Ts 1:5. Regozijando-se com o relatório da sua fé lhe trouxeram por Epafras, o fundador da igreja de Colossos, ele expressa caracteristicamente graças que o Colossenses ouviram o evangelho, e que deu frutos em suas vidas.

Após a saudação em versos 1:2, as palavras de Paulo nos versículos 3:8 sugerem sete aspectos do evangelho: ele é recebido pela fé, resulta em amor, repousa na esperança, atinge o mundo, reproduz fruta, está enraizada na graça e É relatado por pessoas. Antes de considerar os aspectos, vamos dar uma breve olhada nos termos familiares de saudação de abertura de Paulo que encontramos em suas outras epístolas.

A Saudação

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, eo irmão Timóteo, aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: Graça e paz da parte de Deus, nosso Pai. (1: 1-2)

Seguindo a prática de correspondência do mundo antigo, Paulo começa a carta com o seu nome. Paulo era a pessoa mais importante e influente na história desde o nosso Senhor Jesus Cristo. Sua personalidade era a combinação notável de uma mente brilhante, uma vontade indomável, e um coração terno. De ascendência judaica, um "hebreu de hebreus" (Fp 3:5) e expostos a cultura grega em sua cidade natal de Tarso. Tal fundo rendeu-lhe unicamente qualificada para comunicar o evangelho no mundo greco-romano. Foi em grande parte de seus esforços que transformaram o cristianismo a partir de uma pequena seita palestino a uma religião com adeptos em todo o Império Romano. A igreja seria abençoado por ter registro de sequer uma carta de um tal homem, muito menos treze encontrada no Novo Testamento.

Para que ninguém duvidar de sua autoridade, Paulo descreve a si mesmo como um apóstolo de Jesus Cristo. Ele não é apenas um mensageiro, mas um representante oficial daquele que o enviou. O que ele escreve esta carta não é apenas a sua opinião, mas autoritária Palavra de Deus.

Ele também não se tornar um apóstolo através de seus próprios esforços. Nem foi ele indicado para o cargo por qualquer organização humana. Paulo era um apóstolo pela vontade de Deus. Deus, tendo escolhido a ele muito antes, trouxe a sua escolha soberana a realização com que mais marcante de conversões no caminho de Damasco (Atos 9:1-9). Ele chegou ao clímax em seu ser separado para o serviço missionário pelo Espírito Santo (At 13:2).

Paulo tinha uma confiança única e especial e amor por Timoteo. Timoteo havia ministrado a ele por muitos anos, desde que eles se conheceram na segunda viagem missionária de Paulo (At 19:22). Embora Paulo era agora um prisioneiro, fiel Timoteo ainda estava com ele. Talvez nenhuma passagem expressa sentimentos de Paulo sobre seu jovem amigo mais claramente do que Filipenses 2:19-22: "Espero no Senhor Jesus enviar Timóteo para você em breve, para que eu também possa ser encorajado quando eu aprender de sua condição para que eu. não tem mais ninguém da alma gêmea, que vai realmente se preocupar com o seu bem-estar. Pois todos buscam os seus próprios interesses e não os de Cristo Jesus. Mas você sabe de seu valor comprovado que serviu comigo no progresso do evangelho como uma criança servindo seu pai. "

Apesar de seus muitos pontos fortes, Timoteo tinha uma constituição delicada e era frequentemente doente (1Tm 5:23). Ele até teve uma experiência em Éfeso, quando ele era tímido, hesitante, talvez envergonhado e desleal para com seu dom e dever, e estava precisando de encorajamento e força (conforme 2 Tim. 1: 5-14). Ainda assim, ninguém servido Paulo tão fielmente na propagação do evangelho (Fp 2:22). Ele era verdadeiro filho de Paulo na fé (1Co 4:17). Foi a Timóteo que Paulo escreveu sua carta final (II Timóteo) e passou o manto da liderança (2 Tim. 4).

Paulo se dirige a seus leitores como os santos e fiéis irmãos ... que estão em Colossos. Santos e irmãos fiéis não são dois grupos distintos; os termos são equivalentes. E [ kai ] poderia ser traduzido, "mesmo." Hagios , o que se traduz santos , refere-se a separação, neste caso, ser separado do pecado e consagrado a Deus. fiéis notas a própria fonte do que de economia de separação fé. Santos crentes são os únicos verdadeiros santos. Que a graça ea paz era o Paulo saudação usada para abrir todos os treze de suas cartas. Na medida em que Deus é a fonte de ambos, Paulo diz que essas duas bênçãos derivam de nosso grande Deus e Pai.

A verdade do Evangelho é recebido pela fé

Damos graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus (1: 3-4A)

Embora ele admira a sua verdadeira e contínua fé salvadora, que eles haviam se separado do pecado para Deus, Paulo certamente não começa por lisonjeiro Colossenses. Ele dá graças a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo reconhece que Deus é Aquele que está em dívida graças, porque a salvação em todas as suas partes é um dom de Deus (Ef. 2: 8-9). Sempre deve ser considerado em relação à frase anterior, damos graças a Deus, não para Oração ... para você. Paulo não estava sempre orando por Colossenses. Pelo contrário, sempre que ele estava orando por eles, ele sempre expressou seu agradecimento a Deus.

Paulo é grato a Deus por sua fé em Cristo Jesus. O Colossenses não são como aqueles que distorcem o evangelho (Gl 1:7.). Essas pessoas terão de enfrentar a terrível experiência de ver "o Senhor Jesus ... revela do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus . E estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "(II Tessalonicenses 1:7-9.). O Colossenses são santos irmãos em Cristo, que colocaram a fé no Senhor do evangelho.

Definição de Fé

Pistis (  ) significa estar convencido de que algo é verdadeiro e confiar nele. Muito mais do que a mera aceitação intelectual, envolve obediência. Pistis vem da raiz da palavra peitho ("obedecer"). O conceito de obediência é equiparado a crença em todo o Novo Testamento (conforme Jo 3:36; At 6:7; 2Ts 1:82Ts 1:8 ). A Bíblia também fala da obediência da fé (At 6:7). A verdadeira fé salvadora contém arrependimento e obediência como seus elementos.

O arrependimento é um elemento inicial da fé salvadora, mas não pode ser descartada como simplesmente outra palavra para crer. A palavra grega para "arrependimento" é metanoia , de meta , "depois", enoeo , "para entender." Literalmente significa "reflexão tardia" ou "mudança de mente", mas biblicamente o seu significado não pára por aí. Como metanoia é usada no Novo Testamento, ele sempre fala de uma mudança de Proposito e, especificamente, a viragem do pecado. Mais especificamente, o arrependimento exige um repúdio da velha vida e uma volta para Deus para a salvação (1Ts 1:9; 2Tm 2:252Tm 2:25.). Na verdade, Deus concede a totalidade da fé salvadora: "Porque pela graça sois salvos, mediante a  ; e isto não vem de vós, é dom de Deus ; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(Ef. 2: 8-9, grifo do autor; conforme Fl 1:29)..

Embora seja verdade que "aquele que crê tem a vida eterna" (Jo 6:47), Jesus também disse: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6:44). Deus eficazmente chama os pecadores a Cristo e concede-lhes a capacidade de exercer a fé salvadora (conforme Mt 16:17).

A fé que Deus concede é permanente. Em tudo que o recebe, a fé vai perdurar. Essas passagens como Hc 2:4, Gl 3:11, Fp 1:6 ensinam que a fé da poupança real nunca pode desaparecer.

Como o arrependimento, a obediência também é englobado dentro dos limites da fé salvadora. A fé que salva envolve mais do que a mera aceitação intelectual e convicção emocional. Ele também inclui a resolução da vontade de obedecer a comandos e as leis de Deus.
A obediência é a marca do verdadeiro crente. "Quando um homem obedece a Deus que ele dá a única prova possível que, em seu coração, ele crê em Deus" (WE Vine, Um Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento , [Old Tappan, NJ: Revell, 1966], 3: 124). Tal obediência será necessariamente incompleta, uma vez que a carne sempre eleva sua cabeça feia (conforme Rom. 7: 14-25). Se não a perfeição da vida do crente, no entanto, ele certamente será a direção.

Portanto, a fé nunca deve ser cortado a partir de boas obras. Martin Luther resumiu a visão bíblica da ligação entre a fé salvadora e boas obras com estas palavras: "Boas obras não fazem um bom homem, mas um bom homem faz boas obras" (citado em Tim Dowley, ed,. Eerdmans Handbook para A história do Cristianismo [Grand Rapids: Eerdmans, 1987], p 362)..

Objeto de Fé

Qualquer definição de fé, também é incompleta sem uma consideração de seu objeto. Em contraste com a fé sem conteúdo tão prevalente em nossa cultura, a fé salvadora tem como objeto Cristo Jesus. A relação de fé com Jesus Cristo é expressa no Novo Testamento por várias preposições gregas. At 16:31 usa a preposição epi , o que sugere que descansa em uma fundação. Em At 20:21eis é usada, com o significado de "encontrar uma morada em", "para entrar em", "permanecer em" ou "para encontrar um lar." Aqui em traduz en e tem a conotação de chegar a um lugar de segurança e âncora. Com Cristo como seu objeto, a nossa fé é tão segura quanto uma casa em uma base sólida, ou um barco com segurança em âncora.

Charles Spurgeon ilustrou a importância do objeto da fé, dizendo de dois homens em um barco. Presa em corredeiras graves, eles estavam sendo varridos para uma cachoeira. Alguns homens em terra tentou salvá-los, atirando-lhes uma corda. Um homem agarrou-a e foi puxado para a segurança na praia. O outro, no pânico do momento, agarrou um registro aparentemente mais substancial que estava flutuando por. Que o homem foi levado a jusante, sobre as corredeiras, e nunca mais foi visto. A fé, representada pela corda ligada à costa, nos conecta com Jesus Cristo e segurança. As boas obras para além de verdadeira fé, representada na história pelo log, só leva à ruína.

Os resultados Evangelho verdade em amor

e do amor que tendes para com todos os santos; (1: 4b)

A fé genuína não existe num vácuo, mas inevitavelmente resultará em uma vida transformada. Um dos frutos visíveis e fortes da verdadeira fé salvadora é o amor aos seus irmãos (conforme 13 34:43-13:35'>João 13:34-35). O apóstolo João enfatiza que a verdade repetidamente em sua primeira epístola:

Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão está nas trevas até agora. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e não há causa de tropeço nele. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. (2: 9-11)

 

Por isso os filhos de Deus e os filhos do diabo são óbvias: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. (3:10)

 

Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si. (3: 14-15)

 

Se alguém diz: "Eu amo a Deus", e odeia a seu irmão, é mentiroso; para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. (04:20)

Um verdadeiro filho de Deus vai adorar companheiros crentes. A fé em Cristo nos purifica de nosso egoísmo e afinidade para com os pecadores e nos dá uma nova atração para o povo de Deus. Nosso amor por outros cristãos é um reflexo do Seu amor por nós. Também é obediência à Sua ordem: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei" (Jo 13:34).

Paulo dá graças que o Colossenses amam todos os santos. Seu amor era não seletivos. Aparentemente não havia cliques divisivos em Colossos, como aqueles que fraturou a igreja de Corinto. O amor de Cristo não só chamou a Colossenses para si mesmo, mas também para o outro.
Isso não significa que estamos a sentir a mesma ligação emocional para com todos. Verdadeiro amor bíblico é muito mais do que uma emoção; É o serviço de sacrifício para os outros, porque eles precisam.Mostramos o amor divino para alguém quando nos sacrificamos para atender às necessidades dessa pessoa.

Verdadeiro amor divino é ilustrado em João 13. O versículo 1 nos diz que Jesus "tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim." Em seguida, ele mostrou o que significava que o amor lavando os pés dos discípulos (vv 4-5.). Deus não espera que a gente sente sentimental para o outro o tempo todo. Ele espera que a gente servir uns aos outros (Gl 5:13).

Há dois lados para a vida cristã, sendo que ambos são cruciais: a fé eo amor. A crença genuína na verdade e no amor experiencial para outros crentes caracteriza todo verdadeiro crente. Somos salvos pela fé;somos salvos para amar. A verdadeira fé salvadora é mais do que uma convicção da mente. Ela transforma o coração para o amor.

O Evangelho Verdade descansa em Esperança

por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual você já ouviu falar na palavra da verdade, o evangelho, (1: 5)

A esperança é um componente da grande tríade de virtudes cristãs, juntamente com a fé e amor. "Mas agora, permanecem a fé, a esperança eo amor, estes três, mas o maior destes é o amor" (1Co 13:13; conforme 1 Ts 1:.. 1Ts 1:3; 1Ts 5:8.) . A esperança é corrente da âncora do cristão, conectando-o inseparavelmente ao trono de Deus.

Deus estabeleceu a nossa esperança, fazendo-nos Seus filhos. O Colossenses tornou-se filhos de Deus crendo a mensagem que previamente ouvido na palavra da verdade, o evangelho. Primeira Jo 3:1, "Eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós."

Moisés serve como um exemplo de alguém que voluntariamente sacrificou o presente por causa da promessa de seu futuro esperança. Hebreus 11:24-27 nos dá a sua história: "Pela fé Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus, do que para apreciar a passagem prazeres do pecado, considerando o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito,. porque tinha em vista a recompensa Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como quem vê aquele que é invisível. "

Como o filho adotivo da filha de Faraó, Moisés teve acesso a toda a riqueza e poder de corte do Faraó. No entanto, ele virou as costas para ele e identificado com o sofrimento de Deus, pessoas pobres e humildes. Moisés recusou-se a aproveitar o momento e desfrutar dos prazeres temporais do pecado. Ele sacrificou suas perspectivas atuais para a esperança no futuro. Ele tomou sua posição com os israelitas oprimidos, um ato que levou à sua matando um capataz egípcio e eventual fuga do Egito. Ele perdeu o poder terreno e de glória e, em vez acabou pastorear ovelhas no deserto por seu pai-de-lei a ser, Jethro.

O que fez Moisés dispostos a fazer sacrifícios? "Ele estava olhando para a recompensa" (He 11:26). Por que ele estava disposto a virar as costas para as riquezas e poder que eram sua no Egito? "Ele firme, como quem vê aquele que é invisível" (He 11:27). Moisés sabia que embora ele sofreu perda no presente, Deus ricamente recompensá-lo no futuro.

Como Moisés, os fiéis olham para uma esperança que está nos céus. Vivemos na luz da eternidade, sabendo que a nossa pátria está nos céus (Fm 1:3)

 

Mais uma vez, portanto, Jesus falou-lhes, dizendo: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida." (Jo 8:12)

 

Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque a vossa fé está sendo proclamado em todo o mundo .... Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. (Rm 1:8)

 

Mas eu digo, com certeza eles nunca ouviram falar, têm eles? Na verdade, eles têm; "A sua voz ressoou por toda a terra, e as suas palavras até os confins do mundo." (Rm 10:18)

 

Porque a palavra do Senhor soou a partir de você, não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se divulgou, de modo que não temos necessidade de dizer nada. (1Ts 1:8)

A difusão do evangelho em todo o Império Romano prenunciou sua disseminação em todo o mundo. É uma mensagem de esperança para todas as pessoas em todas as culturas. A verdadeira Igreja, o Corpo de Cristo, é composta de pessoas de todo o mundo (conforme Apocalipse 4:9-11).

A Fruit Evangelho Verdade Reproduz

ele está constantemente a dar frutos e aumentando, ao mesmo tempo que tem vindo a fazer em você também, desde o dia que você ouviu falar dele (1: 6-B)

O evangelho não é meramente um sistema de estagnação da ética; ele é um ser vivo, em movimento, e crescente realidade. Ele dá frutos e spreads. He 4:12 diz: "A palavra de Deus é viva e eficaz."Quando o evangelho entra um coração divinamente preparado, que resulta em frutos (13 3:40-13:8'>Mat. 13 3:8). Possui uma energia divina que faz com que ele se espalhou como um grão de mostarda crescendo em uma árvore (13 31:40-13:32'>Mat. 13 31:32). Pedro diz que traz crescimento espiritual (1Pe 2:2 nos diz que "a igreja por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, tinha paz, sendo edificada ... acontecendo no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo", e, como resultado, " ela continuou a aumentar. " 1Ts 1:6).

Depois de ouvir o relato de Pedro da conversão de Cornélio, o resto dos apóstolos, exclamou: "Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida" (At 11:18). Lydia foi salvo depois de "o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" (At 16:14). Paulo disse aos Tessalonicenses ele era grato ", porque Deus escolheu [eles] desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" (2Ts 2:13). Ele escreveu a Tito que "a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente na época atual" (Tito 2:11-12). A salvação é um ato gracioso da parte de Deus (ver também At 15:11; At 18:27; Rm 3:24; 4: 1-8.).

Paulo descreve a graça salvadora como a graça de Deus em verdade. A frase , na verdade, tem o sentido de autenticidade. É verdadeiramente a graça de Deus em contraste com todos os outros pretendentes ao verdadeiro evangelho. Deus é livremente, soberanamente misericordioso e clemente. Não podemos fazer nada para fazer com que nossa própria salvação; Deus nos salva gratuitamente pela Sua graça. O hino "Jesus pagou-o todo" expressa esse pensamento nestas palavras familiares:

Pois nada bom ter I
Pelas quais Tua graça para reclamar.
Vou lavar minhas roupas brancas
No sangue do Cordeiro de Calv'ry.

 

Jesus pagou tudo,
Tudo a Ele eu devo;
Pecado tinha deixado uma mancha vermelha
Ele lavou-o branco como a neve.

A verdade do Evangelho é relatado por Pessoas

assim como você aprendeu de Epafras, nosso companheiro servo amado, que é um fiel servo de Cristo em nosso favor, e ele também nos informou de seu amor no Espírito. (1: 7-8)

Embora a salvação é somente pela graça de Deus, Ele usa humanos como canais de que a graça. Jesus disse aos discípulos em At 1:8: "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram E como crerão naquele de quem não ouviram E como ouvirão, se não um? quem pregue? "

Como observado na introdução, Epafras trouxe a boa notícia da graça de Deus para a igreja de Colossos. Eles aprenderam isso dele. Paulo muitas vezes referiu a si mesmo como um doulos ( servo ) de Cristo (Rm 1:1; Fp 1:1; Tt 1:1)

Também por esta razão, desde o dia em que ouvimos falar dela, nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, de modo que você pode andar de forma digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência; (1: 9-11)

Mesmo sem o benefício de equipamentos científicos sofisticados ou de tecnologia, cada ministro cristão pode diretamente para o bem-estar espiritual dos outros crentes sem ver ou falar com eles. Nós podemos ter um papel no seu crescimento espiritual, e até mesmo garantir as bênçãos de Deus para eles. O meio surpreendente é a oração.

O ministério de um apóstolo consistia principalmente de ensino da Palavra e da oração (At 6:4).; "Eu sei que isso deve vir em minha libertação através de suas orações e de prestação do Espírito de Jesus Cristo" (Fm 1:19.);"Preparar-me um alojamento; pois espero que pelas vossas orações que será dado a você" (Fm 1:22, "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e com isso em vista, estar em alerta com toda perseverança e súplica por todos os santos." Paulo escreve em 1Tm 2:1).

  • Moisés orou por Aaron (Dt 9:20) e Miriam (Nu 12:13).
  • Samuel orou por Israel (1Sm 7:5).
  • Davi orou por Israel (2Sm 24:17.) E Salomão (13 29:19'>I Crônicas 29:18-19.).
  • Ezequias orou por Judá (II Reis 19:14-19).
  • Isaías orou para o povo de Deus (63 Isa.: 15-64: 12).
  • Daniel orou por Israel (Dan. 9: 3-19).
  • Ezequiel orou por Israel (Ez 9:8).
  • A Igreja de Jerusalém orou pela libertação de Pedro da prisão (At 12:5; Ef. 1: 16-19).
  • Epafras rezaram para os Colossenses (Cl 4:12).
  • Porque a oração é tão importante, Paulo começa a sua carta compartilhando a natureza de suas orações para os Colossenses antes de começar a ensiná-los. Dois elementos compõem o conteúdo de sua oração: Pedido (vv 9-11.) E elogios (12-14 vv.).

    O Pedido

    Também por esta razão, desde o dia em que ouvimos falar dela, nós não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual, (1: 9)

    Por esta razão, refere-se ao relatório favorável Paulo tinha recebido de Epafras (v. 8). Desde o dia em que Paulo ouviu relatório, ele havia orado por Colossenses. Pode parecer desnecessário para orar por aqueles que estão indo bem. Grande parte do nosso tempo de oração se concentra em aqueles que estão lutando, enfrentando dificuldades, ou caído em pecado ou sofrimento físico. Paulo, no entanto, sabia que o conhecimento de que os outros estão a progredir na fé nunca deve levar-nos a parar de orar por eles. Pelo contrário, deve incentivar a oração para o seu maior progresso. O inimigo pode reservar sua oposição mais forte para aqueles que têm o maior potencial para expandir a causa de Deus no mundo.

    Tal oração incessante ou recorrente (1Ts 5:17) exige antes de tudo uma atitude de consciência de Deus. Isso não significa estar constantemente no ato de oração verbal, mas para ver tudo na vida em relação a Deus. Por exemplo, se encontramos alguém, consideramos imediatamente onde estão com Deus. Se ouvimos falar de algo ruim acontecer, nós reagimos, Orando para Deus agir na situação porque sabemos que Ele se importa. Se ouvimos falar de algo bom que aconteceu, nós respondemos com louvor imediato a Deus por isso, porque sabemos que Ele é glorificado. Quando Paulo olhou ao redor de seu mundo, tudo o que ele viu o levou a oração de alguma forma. Quando ele pensou ou ouviu falar sobre um de seus amados igrejas, moveu-se em direção a ele a comunhão com Deus.

    Neemias é um exemplo de alguém que orou sem cessar. Depois que o rei Artaxerxes exigiu o motivo de sua tristeza, Neemias disse-lhe da destruição de Jerusalém. Enviada pelo rei para o seu pedido, ele orou um rápido breve oração, antes de responder (Ne 2:4).

    Os dois elementos de orar sem cessar se reuniram na vida de oração de Paulo. Seu amor por Deus o levou a buscar comunhão ininterrupta com Ele. Seu amor para as pessoas o levou a oração incessante em seu nome. As orações de Paulo gravadas em suas cartas são um legado precioso. Eles revelam o coração e são modelos para nós imitar. Este texto registra a primeira dessas orações.
    Pedido de Paulo é que os Colossenses ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade. pleroo ( cheio ) significa estar completamente cheio, ou totalmente controlada. O coração dos discípulos ficaram cheios de tristeza, quando Jesus disse-lhes de sua partida (Jo 16:6 nos diz que a multidão estava cheio de medo depois que Jesus curou o paralítico. Os escribas e fariseus estavam cheios de raiva depois de Jesus curava no sábado (Lc 6:11). Os discípulos ficaram cheios do Espírito Santo (At 4:31), enquanto Estevão estava cheio de fé (At 6:5). Aos filipenses ele escreveu: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e em todo o discernimento" (Fm 1:9). Como esses versículos indicam, o verdadeiro conhecimento bíblico não é especulativa, mas as questões em obediência.

    A negação dos absolutos, particularmente na área da moral, caracteriza a nossa sociedade. Sem uma fonte de autoridade para fornecer padrões absolutos, praticamente qualquer coisa vai. Quais são os valores morais são impostas são muitas vezes arbitrária, com base apenas na opinião humana. Mas para o cristão a autoridade da Palavra de Deus fornece absolutos. Esses absolutos são a base sobre a qual toda a verdade sobre Deus e todos os padrões de fé e conduta estão definidos. Porque o conhecimento desses absolutos é a base para o comportamento correto e julgamento final, é fundamental que os cristãos sabem a verdade revelada de Deus. A ignorância não é felicidade, nem ninguém pode agradar a Deus com base em princípios que não sei.
    Portanto, a Bíblia vê conhecimento de absolutos doutrinárias como fundamental para uma vida piedosa. A maioria das cartas de Paulo começar por colocar uma fundação doutrinária antes de dar exortações práticas. Por exemplo, Paulo dá onze capítulos da doutrina em Romanos antes de virar para viver piedoso no capítulo 12. Gálatas 1:4 são doutrinária, os capítulos 5:6 prático. Os três primeiros capítulos de Efésios detalhe a nossa posição em Cristo, enquanto os três últimos incitam-nos a viver em conformidade. Filipenses e Colossenses também em conformidade com o mesmo padrão de doutrina anterior exortações práticas. Vida piedosa está diretamente ligado nas Escrituras para o conhecimento da verdade doutrinária.

    A Bíblia adverte sobre o perigo de uma falta de conhecimento. Pv 19:2.): ". O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento" 6, Primeira Coríntios 14:20 nos adverte: "Não sejais meninos no seu pensamento, ainda no mal estar babes, mas em seu pensamento ser maduro." 13 49:4-14'>Efésios 4:13-14 nos diz que a falta de conhecimento produz "crianças jogou aqui e ali por ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente." O versículo 18 descreve os incrédulos como "entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles."

    Como é que uma pessoa obter conhecimento? Em primeiro lugar, ele deve desejá-lo. Em Jo 7:17 Jesus diz: "Se alguém está disposto a fazer a vontade dEle, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo." Esse pensamento é ecoado em Os 6:3). Finalmente, ele deve estudar as Escrituras, porque eles fazem o crente "perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tim. 3: 16-17). Talvez o texto mais gráfico relacionado com a busca da verdade divina é Jó 28.

    Paulo ora para que o conhecimento que temos seria de Sua vontade. A vontade de Deus não é um segredo; Ele revelou em Sua Palavra. Por exemplo, é o desejo de Deus que uma pessoa ser salva (1Tm 2:4 diz: "Não seja tolo, mas entendei qual seja a vontade do Senhor é E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.". Além disso, a santificação é a vontade de Deus: "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação" (1Ts 4:3, 1Pe 2:15). O sofrimento também pode ser a vontade de Deus para o crente: "Vamos também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, fazendo o que é certo" (1Pe 4:19.). Finalmente, dando graças a vontade de Deus. Paulo escreve: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus" (1Ts 5:17.).

    Tendo o conhecimento da Palavra de Deus controlar nossas mentes é a chave para uma vida justa. O que controla seus pensamentos vão controlar o seu comportamento. Auto-controle é resultado de controle da mente, que é dependente do conhecimento. Conhecimento da Palavra de Deus levará a toda a sabedoria e entendimento espiritual. Embora os termos sabedoria e entendimento pode ser sinônimo,sophia ( sabedoria ) pode ser o mais amplo dos dois termos. Refere-se à capacidade de recolher e organizar de forma concisa os princípios das Escrituras. Sunesis ( entendimento ) poderia ser um termo mais especializado, referindo-se à aplicação dos referidos princípios para a vida cotidiana. Ambos sophia e Sunesis são espirituais; eles lidam no reino não-físico e tem o Espírito Santo como a sua fonte.

    Acreditando, estudo bíblico submissa leva ao conhecimento da vontade de Deus. Uma mente saturada com esse conhecimento também será capaz de compreender os princípios gerais do comportamento dos deuses. Com essa sabedoria virá entendimento de como aplicar esses princípios às situações da vida. Essa progressão resultará inevitavelmente em caráter e prática piedosa.

    Os Resultados

    de modo que você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; fortalecidos com todo o poder, de acordo com a sua glória, para a consecução de toda firmeza e paciência; alegremente (1: 10-11)

    Nos versículos 10:11, Paulo lista cinco propósitos que são preenchidas de tal conhecimento espiritual.

    A Valiosa Caminhada

    de modo que você pode andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos (1: 10a)

    Caminhada é usado na Bíblia para referir-se ao padrão de conduta diária. A mente controlada pelo conhecimento, sabedoria e entendimento produz uma vida digna do Senhor. Embora pareça impossível que alguém pudesse andar dignamente diante do Senhor, que é o ensino das Escrituras. Paulo queria que os tessalonicenses a "andar de modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória" (1Ts 2:12). Ele exortou os efésios a "andar de modo digno da vocação a que fostes chamados" (Ef 4:1).

    Deus não nos deixou aos nossos próprios recursos para andar a pé digno. Paulo escreveu aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou, e se entregou a si mesmo por mim "(Gl 2:20). Cristo habita em nós na pessoa do Espírito Santo. Paulo orou para a Efésios "que Ele iria conceder-lhe, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite em seus corações mediante a fé" (Ef 3:16. —17). Tentando andar digno em nossa própria força está fadada ao fracasso. Martin Luther afirmou que a verdade claramente em seu hino "Castelo Forte é Nosso Deus":

    Será que nós, na nossa própria força confide
    Nosso esforço estaria perdendo,
    Não era o homem certo ao nosso lado,
    O Homem de própria escolha de Deus.
    Dost perguntar quem que pode ser?
    Jesus Cristo, é Ele.
    Senhor Sabaoth Seu nome,
    De geração em geração o mesmo.
    E Ele deve vencer a batalha.

    O Novo Testamento descreve várias características da caminhada digna. Devemos andar em humildade:; (Ef 4:1-3). na pureza (Rm 13:13,. KJV ​​); em contentedness (1Co 7:17.); pela fé (2Co 5:7.); diferente do mundo (Ef. 4: 17-32); no amor (Ef 5:2.); e em verdade (III João 3:4). Esse passeio irá agradá-lo em todos os aspectos.

    Uma vida frutífera

    frutificando em toda boa obra (1: 10b)

    Fecundidade resulta também de conhecimento. A fruta é o subproduto da justiça. É a marca de cada indivíduo redimido. Jesus disse em Jo 15:8). Ele também desejou algum fruto entre os Romanos (Rm 1:13). He 13:15 define elogio como frutos: "Por Ele, em seguida, deixe-nos continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome." Dar dinheiro também pode ser fruto (Rom. 15: 26-28). Vida piedosa é fruto, como indicado quando o escritor de Hebreus nos diz que a disciplina de Deus produz em nós "o fruto pacífico de justiça" (He 12:11). Finalmente, as atitudes santas mencionados em Gálatas 5:22-23 são referidos como "o fruto do Espírito."

    O que produz frutos na vida dos crentes? Em primeiro lugar, a união com Cristo. Jesus disse em João 15:4-5: "Permanecei em mim e eu em ti Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim que eu sou o.. videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto;. pois sem mim, nada podeis fazer "

    Em segundo lugar, a sabedoria é um pré-requisito necessário para dar frutos. "Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem vacilar, sem hipocrisia" (Jc 3:17). Falta de frutas está diretamente relacionada à falta de sabedoria espiritual. Finalmente, é necessário um esforço diligente por parte do cristão, como Pedro escreve:

    Aplicando toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua excelência moral, o conhecimento; e no seu conhecimento, auto-controle, e em sua auto-controle, a perseverança, e em sua perseverança, a piedade; e em sua piedade, bondade fraternal, e em sua fraternidade, o amor. Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. (2 Pe 1: 5-8.)

    Crescimento

    crescendo no conhecimento de Deus; (1: 10c)

    Um terceiro resultado do conhecimento é o crescimento espiritual. O crescimento espiritual está a progredir no conhecimento de Deus. Te epignōsei ( no conhecimento ) é um caso dativo instrumental. Ele indica os meios pelos quais o nosso aumento, ou de crescimento, tem lugar. O conhecimento de Deus revelado em Sua Palavra é crucial para o crescimento espiritual. Pedro escreveu: "Como crianças recém-nascidas, muito para que o leite puro da palavra, para que por ele vos seja dado crescimento em relação à salvação" (1Pe 2:2), sem o qual não poderia crescer.

    As marcas de crescimento espiritual incluem: em primeiro lugar, um profundo amor pela Palavra de Deus. "Ah como eu amo a tua lei é a minha meditação o dia todo" (Sl 119:97)

    Terceiro crescimento, espiritual resultará em uma fé alargada. "Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito alargada" (2Ts 1:32Co 10:15.).

    A quarta marca de crescimento espiritual é um amor maior: "E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais no conhecimento real e discernimento" (Fm 1:9). Para os romanos, ele escreveu: "Que o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo" (Rm 15:13). Esse poder está disponível para o crente que é preenchido com o conhecimento da Palavra de Deus.

    Resistência

    para a consecução de toda firmeza e paciência; alegremente (1: 11b)

    Paulo dá um último resultado do verdadeiro conhecimento espiritual: endurance alegre de ensaios. Conhecimento de promessas e propósitos de Deus revelada na Escritura dá a força para suportar as provações e sofrimentos. hupomone ( firmeza ) e makrothumia ( paciência ) estão intimamente relacionados. Se há uma distinção, é que hupomone refere-se a ser paciente em circunstâncias, enquantomakrothumia refere-se a paciência com as pessoas (Richard C. Trench, sinônimos do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1983], p 198.). Ambos se referem ao paciente duradouro de ensaios.

    Paulo não tem em mente um estóico, resistência-rangendo os dentes. A força fornecida pelo conhecimento da Palavra de Deus permite que o crente a suportar as provações com alegria, literalmente, "com alegria" ( meta charis ). Os comentaristas estão divididos sobre se meta charis deve ser conectado com firmeza e paciência , no versículo 11, ou com ação de graças , no versículo 12. Ele parece melhor, no entanto, para se conectar a frase com o versículo 11. Dar graças (v. 12) já inclui o elemento de alegria. O conhecimento da verdade de Deus nos dá a capacidade de suportar as provações com alegria, como fez o próprio Paulo (conforme At 16:25).

    Era constante oração de Paulo aos Colossenses que ser preenchido com o conhecimento da vontade de Deus. Ele sabia que só quando os crentes são controlados por que o conhecimento que eles podem andar de maneira digna do Senhor e agradá-Lo. Paulo sabia, ainda, que tal conhecimento era necessário para uma vida frutífera, o crescimento espiritual, força e resistência alegre de ensaios.

    3. Paulo ora pelos Colossenses — parte 2 ( Colossenses 1:12-14 )

    dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. Porque Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. ( 1: 12-14 )

    A oração de Paulo é um modelo ou padrão para todos os crentes a seguir. Como suas orações aqui e alhures, nossas orações devem incluir louvor, bem como petições. Aos filipenses, Paulo escreveu: "Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus" ( Fp 4:6 ; Rm 1:8 ).

    Dar graças é muitas vezes rebaixado para um lugar secundário nas orações do povo de Cristo. Nossa atitude nos aproximarmos de Deus é muitas vezes uma reminiscência das filhas do sanguessuga: "Dá, dá" ( Pv 30:15. ). Somos rápidos para fazer nossos pedidos e lento para agradecer a Deus por suas respostas. Porque Deus tantas vezes responde a nossas orações, chegamos à espera. Esquecemo-nos de que é apenas por Sua graça que recebemos nada dele.

    A Bíblia sublinha repetidamente a importância de dar graças. "Oferecer a Deus um sacrifício de ação de graças" ( Sl 50:14 ). "Dêem graças ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens Deixe-os também oferecer sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras com cânticos de alegria!" ( Sl. 107: 21-22 ). "É bom para dar graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo" ( Sl 92:1 ). "Faça o que fizer em palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" ( Cl 3:17 ). "Por meio dele, em seguida, deixe-nos continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" ( He 13:15 ). Ação de Graças deve permear nossa fala, nossas músicas, e nossas orações.

    Nosso Senhor sabia da importância de dar graças. Em Mt 11:25 Ele disse, "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos." Antes de alimentar os cinco mil, Jesus "tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu aos que estavam sentados" ( Jo 6:11 ). Pouco antes de ressuscitar Lázaro dentre os mortos ", Jesus levantou os olhos e disse: 'Pai, graças te dou porque tu ouviste a mim" ( Jo 11:41 ).

    Ap 7:11 nos diz que os anjos dar graças: "Todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e ao redor dos anciãos e os quatro seres viventes, e caíram sobre os seus rostos diante do trono e adoraram a Deus, dizendo:" Amém, bênção e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder e força, ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém. "

    Davi ( 2Sm 22:50. ; Sl 28:7 ), e os sacerdotes, os levitas, e descendentes de Asafe ( Esdras 3:10-11 ) também deu graças a Deus.

    Além desses exemplos positivos, a Bíblia ensina que não dar graças caracteriza os ímpios. Uma acusação de incrédulos é que "embora tendo conhecido a Deus, eles não glorificaram como Deus, nem lhe deram graças" ( Rm 1:21 ). Os homens maus são marcadas por ingratidão ( Lc 6:35 ; 2Tm 3:22Tm 3:2. ). Devemos também agradecer a Deus por Sua proximidade. "Damos graças a Ti, ó Deus, damos graças, pois teu nome está perto" ( Sl 75:1 ).

    O apóstolo também deu graças para o crescimento espiritual dos outros: "Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, porque a vossa fé é muito ampliado, eo amor de cada um de vocês para com o outro cresce cada vez maior "( 2Ts 1:3 ). Primeira Tessalonicenses 5:18 resume tudo: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus."

    O que faz com que a maioria dos cristãos grato é a obra de Cristo. Em 2Co 9:15 , Paulo exclama: "Graças a Deus pelo seu dom inefável!" Ele deu graças para o resultado do trabalho de Cristo, que é a nossa salvação (cf. 1Co 1:4 . Paulo resume a doutrina da salvação em três grandes verdades: herança, libertação e transferência. Ambos são uma descrição da salvação e um motivo de ação de graças. Ele se desdobra as especificidades de sua gratidão nesses versos.

    Herança

    dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. ( 01:12 )

    Pai enfatiza o aspecto pessoal, relacional da nossa união com Deus. Antes de nossa salvação, Deus foi o nosso Juiz. Nós repreensível diante Dele por violar seus santos, leis justas. Mas quando, pela graça de Deus, nós colocamos a nossa fé em Cristo, Deus deixou de ser nosso juiz de condenação e se tornou nosso Pai misericordioso.

    Não só Deus nos adotou como Seus filhos, mas Ele também idôneos para participar da herança dos santos na luz. Qualificado é de hikanoō , uma palavra usada apenas aqui e em 2Co 3:6 ; 33: 51-54 ; Josh. 14: 1-2 ). Assim como os israelitas receberam a sua herança na terra prometida, assim também nós recebemos a nossa parte da herança divina.

    A Bíblia tem muito a dizer sobre a nossa herança. É constituída primeiro da vida eterna. Jesus disse em Mt 19:29 : "Todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna." A vida eterna é muito mais do que a existência interminável. É uma qualidade de vida; A vida de Cristo viveu no crente ( Gl 2:20. ; cf. 1Jo 5:201Jo 5:20 ). Em segundo lugar, a herança inclui a terra. No Sermão da Montanha, nosso Senhor disse que os fiéis herdarão a terra ( Mt 5:5 ).

    Quando é que vamos receber a nossa herança? O tempo presente particípio hikanōsanti ( qualificado ) indica que temos agora (cf. Ef 1:11 ). Nós já foram transferidos a partir do domínio das trevas para o reino de Cristo ( Cl 1:13 ). Já somos co-herdeiros de Cristo ( Rom. 8: 16-17 ). A posse plena do que a herança, no entanto, está ainda no futuro. Pedro se refere a ele como "uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, reservada nos céus para vós" ( 1Pe 1:4 descreve-o como uma herança eterna.

    Paulo define ainda mais a nossa herança como a de santos na luz. hagion ( santos ) refere-se a aqueles que foram separados do mundo e consagrado a Deus. . A herança pertence a esse grupo sozinhoPrimeiro Coríntios 6:9-10 ? faz a pergunta retórica: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus ".

    Ef 5:51acrescenta que "os que praticam tais coisas [as obras da carne em vv. 19-21 ] não herdarão o reino de Deus. "

    Herança dos santos está na luz. Luz representa duas coisas biblicamente. Intelectualmente, ele representa a verdade ( Sl 119:1:. Sl 119:130 ). Moralmente, que representa a pureza ( Ef. 5: 8-14 ). Em contraste com a herança terrena de Israel, a herança dos santos está no-a luz reino espiritual da verdade e pureza, onde o próprio Deus habita ( 1Tm 6:16 ). Em sua defesa perante o rei Agripa em Atos 26 , Paulo falou do Senhor do comissionamento-o a pregar aos gentios. O Senhor disse a Paulo que ele estava enviando "para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam a remissão de pecados e herança entre os que foram santificados pela fé em mim "( v. 18 ). Paulo, sem dúvida, teve que evento em mente quando escreveu Colossenses 1:12-14 . Os santos são aqueles que se voltaram das trevas para a luz pecaminosa justo (cf. Ef 5:8 , Paulo escreve: "Você foi selado nele com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança." "Promessa" traduz arrabōn , que é semelhante à palavra grega moderna para anel de noivado. Arrabōn também poderia ser traduzida como "garantia", ou "pré-pagamento". Deus nos deu o Espírito Santo como a primeira parcela na nossa herança futura. Isso é um fato objetivo, que não depende de nossos sentimentos. Estudar "a palavra de Sua graça, que é capaz de edificá-los e dar-lhe a herança entre todos os que são santificados" ( At 20:32 ) resulta em uma maior riqueza e compreensão da nossa herança gloriosa.

    Então, Ele nos deu o Espírito e da Palavra para nos dar confiança e compreensão de que a herança. Não admira que Paulo orou "que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:18 ).

    Libertação

    Porque Ele nos libertou do império das trevas ( 1:13 a)

    A segunda causa de ação de graças é a nossa libertação espiritual. Entregue é de ruomai , que significa "para desenhar a si mesmo," ou "resgatar". Deus chamou-nos para fora do reino de Satanás para Si mesmo. Esse evento foi o novo nascimento. Nós não somos de forma gradual, progressivamente entregue do poder de Satanás. Quando colocamos nossa fé em Cristo, fomos imediatamente entregue."Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( 2Co 5:17 ). Os crentes não precisam da libertação do domínio do pecado e de Satanás; eles precisam agir como aqueles que foram entregues (cf. Rm 6:2 , Rm 6:11 ).

    Aqueles que recebem o Senhor Jesus Cristo ter sido resgatado do domínio das trevas. Exousias ( domínio ) poderia ser traduzida como "poder", "competência", ou "autoridade". Nosso Senhor usou a frasede domínio das trevas ( exousias tou skotous ) para se referir às forças sobrenaturais de Satanás marshalled contra ele na sua prisão ( Lc 22:53 ). O triunfo do domínio das trevas foi de curta duração, no entanto. Algumas horas mais tarde, Jesus sempre quebrou o poder de Satanás através da Sua morte na cruz. Você não precisa ter medo de que o poder, porque "maior é o que está em vós do que aquele que está no mundo" ( 1Jo 4:4 para falar de remoção de Saul de Deus como rei. Foi usado no mundo antigo para falar do deslocamento de um conquistados pessoas para outra terra. O verbo fala aqui de nossa remoção total do domínio das trevas satânico para a luz gloriosa do reino de Cristo.

    Unido refere-se a mais do que o reino milenar futuro, quando Jesus vai reinar na terra por mil anos. Também não falo apenas da regra geral de Deus sobre sua criação. O reino é uma realidade espiritual agora. Paulo nos dá uma definição do que em Rm 14:17 : ". O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" O reino é os homens relação especial nesta idade têm com Deus através de Jesus Cristo. Um reino em seu sentido mais básico é um grupo de pessoas governado por um rei. Os cristãos reconheceram a Cristo como seu Rei e são assuntos no seu reino. Eles foram transferidos ... para o reino do seu Filho amado. O texto grego diz literalmente: "o Filho do seu amor" ( tou huiou TES agapes autou ). O Pai dá o reino a seu Filho amado, em seguida, para todos que ama o Filho ( Lc 12:32 ).

    Apesar de Cristo ainda não se pronuncia sobre a terra, Ele não é menos um rei. Em resposta à pergunta de Pilatos: "És tu o rei dos judeus?" Jesus respondeu: "É como você diz" ( Mt 27:11 ). Ele reina na eternidade, agora governa sobre Sua igreja, e um dia voltará a governar a terra como Rei dos reis.

    Há uma tremenda responsabilidade que acompanha fazer parte do reino de Cristo. Como sujeitos desse reino, devemos representar adequAdãoente o rei. Paulo admoestou os tessalonicenses a "andar de modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória" ( 1Ts 2:12 ). Mesmo a perseguição foi uma indicação clara do justo juízo de Deus para que eles possam ser considerados dignos do reino de Deus, para que de fato eles estavam sofrendo ( 2Ts 1:5 ). No meio de talvez a passagem soteriological mais completa no Novo Testamento, Paulo escreve que somos "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus" ( Rm 3:24 ).

    Redenção resulta em remissão dos pecados. Aphesin ( perdão ) refere-se ao perdão ou remissão da pena. É um composto de duas palavras gregas, apo , "a partir de", e hiēmi , "para enviar." Porque Cristo nos resgatou, Deus enviou os nossos pecados; eles nunca mais será achada. "Tanto quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado nossas transgressões de nós" ( Sl 103:12. ).

    Assim, a morte de Cristo em nosso favor pagou o preço para nos redimir. Com base nisso, Deus perdoou os nossos pecados, nos concedeu uma herança, nos libertou do poder das trevas, e nos fez súditos do reino de Cristo. Essas maravilhosas verdades deve levar-nos a dar graças a Deus continuamente, como fez Paulo em sua oração. E quando nós contemplamos tudo o que Ele tem feito por nós, como podemos fazer menos do que Oração para ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade?






    4. A preeminência de Jesus Cristo (Colossenses 1:15-19)

    E Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Para por Ele todas as coisas foram criadas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou governantes ou autoridades, todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele também é a cabeça do corpo, da igreja; e Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos; para que Ele mesmo pode vir a ter o primeiro lugar em tudo. Para isso era bom prazer do Pai para toda a plenitude morar Nele, (1: 15-19)

    A Bíblia é supremamente o livro sobre o Senhor Jesus Cristo. O Antigo Testamento registra a preparação para a Sua vinda. Os evangelhos apresentá-Lo como Deus em carne humana, veio ao mundo para salvar os pecadores. Em Atos, a mensagem da salvação em Cristo começa a se espalhar por todo o mundo. O detalhe epístolas a teologia da obra de Cristo e personificação de Cristo no Seu Corpo, a igreja.Finalmente, o Apocalipse apresenta Cristo no trono, reinando como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

    Cada parte da Escritura testemunha sobre Jesus Cristo. Lc 24:27 diz, "começando por Moisés e por todos os profetas, [Jesus] explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras." Em Jo 5:39, Jesus disse sobre as Escrituras, "É elas mesmas que testificam de mim." Filipe pregou Cristo ao eunuco etíope, utilizando o livro de Isaías (At 8:35).

    Mas de todos os ensinamentos da Bíblia sobre Jesus Cristo, nenhuma é mais importante do que Colossenses 1:15-19. Esta passagem dramática e poderosa remove qualquer dúvida desnecessária ou confusão sobre a verdadeira identidade de Jesus. É vital para a devida compreensão da fé cristã.

    Como mencionado na introdução, a maior parte da heresia ameaçando a igreja de Colossos, centrado na pessoa de Cristo. Os hereges, negando Sua humanidade, visto Cristo como um dos muitos menores seres espirituais descendente que emana de Deus. Eles ensinaram uma forma de dualismo filosófico, postulando que o espírito era bom e a matéria era má. Por isso, uma boa emanação como Cristo nunca poderia assumir um corpo composto de matéria mal. A idéia de que o próprio Deus poderia tornar-se o homem era um absurdo para eles. Assim, eles também negou a Sua divindade.
    Nem era Cristo adequado para a salvação, de acordo com as errorists. Salvação necessária uma mística conhecimento superior, e secreto, além de que o evangelho de Cristo. Também envolvido adorando as boas emanações (anjos) e manter as leis cerimoniais judaicas.
    Nos três primeiros capítulos de Colossenses, Paulo confronta a cabeça heresia de Colossos diante. Ele rejeita a negação da humanidade de Cristo, salientando que é nele que "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (2: 9). Paulo também rejeita o culto dos anjos (2:18), e sua ceremonialism (2: 16-17). Ele nega enfaticamente que qualquer conhecimento secreto é necessário para a salvação, ressaltando que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (2: 3; conforme 1:27; 3: 1-4).
    De longe, o aspecto mais grave da heresia de Colossos era sua rejeição da divindade de Cristo. Antes de chegar a outras questões, Paulo faz uma defesa enfática do que doutrina crucial. Cristãos fariam bem em seguir o seu exemplo nos seus confrontos com membros de seitas. O foco principal das discussões com eles deve ser a divindade de Jesus Cristo.

    Em Colossenses 1:15-19, Paulo revela a verdadeira identidade de nosso Senhor vendo ele em relação a quatro coisas: Deus, o universo, o mundo invisível, e da igreja.

    Jesus Cristo em relação a Deus

    E Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. (1:15)

    Como já mencionado, os hereges viram Jesus como um entre uma série de espíritos menores que descem em inferioridade sequencial de Deus. Paulo refuta que com duas descrições poderosos de quem Jesus realmente é. Primeiro, Paulo O descreve como a imagem do Deus invisível. Eikon ( imagem ) significa "imagem" ou "semelhança". A partir dele temos a palavra Inglês ícone , referindo-se a uma estátua.Ele é usado em Mt 22:20 de retrato de César em uma moeda, e em Ap 13:14 da estátua do Anticristo.

    Embora o homem também é o Eikon de Deus (1Co 11:7), o homem não é uma imagem perfeita de Deus. Os seres humanos são feitos à imagem de Deus que eles têm personalidade racional. Como Deus, eles possuem intelecto, emoção e vontade, por que eles são capazes de pensar, sentir e escolher. Nós, seres humanos não são, no entanto, à imagem de Deus moralmente, porque Ele é santo, e nós somos pecadores. Também não somos criados à Sua imagem, essencialmente. Não possuímos Seus atributos incomunicáveis, como onisciência, onipotência, imutabilidade, ou onipresença. Nós somos humanos, não divina.

    O Fall prejudicado a imagem original de Deus no homem. Antes da Queda, Adão e Eva eram inocentes, livre do pecado, e incapaz de morrer. Eles perderam essas qualidades quando pecaram. Quando alguém coloca a fé em Cristo, no entanto, que a pessoa está prometido que a imagem de Deus será restaurada nele ou nela. "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho" (Rm 8:29; Rm 3:18 conforme Rm 3:2 Cor;.. Cl 3:10). Deus fará com que os crentes sem pecado como Cristo quando entram na fase final de sua vida eterna.

    Ao contrário do homem, Jesus Cristo é a perfeita imagem, absolutamente preciso de Deus. Ele não se tornou a imagem de Deus na encarnação, mas tem sido que desde toda a eternidade. He 1:3).

    Ao usar o termo Eikon , Paulo enfatiza que Jesus é tanto a representação e manifestação de Deus. Ele é a revelação completa, final e completa de Deus. Ele é Deus em carne humana. Essa foi sua afirmação (Jo 8:58; 10: 30-33), e do testemunho unânime da Escritura (conforme Jo 1:1; Jo 20:28; Rm 9:5; He 1:1; 2Pe 1:12Pe 1:1., Ap 5:13).

    Israel foi chamado primogênito de Deus em Ex 4:22 e Jr 31:9, Deus diz a respeito do Messias: "Eu também devem fazê-lo o meu primogênito", em seguida, define o que Ele meios— "o maior dos reis da terra." Em Ap 1:5 se refere a Ele como o primogênito em relação à igreja. Em todos os casos acima, o primogênito significa claramente mais alto na hierarquia, não é o primeiro criado.

    Há muitas outras razões para rejeitar a idéia de que o uso do primeiro-nascido Jesus faz um ser criado. Esta interpretação não pode ser harmonizada com a descrição de Jesus como monogenes ("unigênito", ou "único") em Jo 1:18. Podemos muito bem perguntar com a igreja primitiva Pai Teodoreto como, se Cristo era unigênito, Ele poderia ser primogênito? E como, se Ele fosse primogênito, Ele poderia ser unigênito? Como Ele poderia ser o primeiro de muitos em sua classe, e, ao mesmo tempo, o único membro da sua classe? No entanto, essa confusão é inevitável se atribuir o significado de "primeira criada" para "primogênito". Além disso, quando os prototokos é uma das classes referidas, a classe é plural (conforme Cl 1:18; Rm 8:29). No entanto, a criação é singular. Finalmente, se Paulo intenção de transmitir que Cristo foi o primeiro ser criado, por que ele não usa a palavra grega prōtoktistos , que significa "primeiro criados?"

    Tal interpretação do prototokos também é estranha ao contexto, tanto o contexto geral da epístola e do contexto específico da passagem. Se Paulo estivesse aqui ensinando que Cristo é um ser criado, ele estaria concordando com o ponto central das errorists Colossos. Eles ensinavam que Cristo era um ser criado, o mais proeminente das emanações de Deus. Isso seria contrário ao seu objetivo ao escrever Colossenses, que era refutar os falsos mestres em Colossos.

    Interpretando prototokos para significar que Cristo é um ser criado também é fora de harmonia com o contexto imediato. Paulo acaba de descrever Cristo como a imagem perfeita e completa de Deus. No versículo seguinte, ele se refere a Cristo como o criador de tudo que existe. Como poderia, então o próprio Cristo ser um ser criado? Além disso, o versículo 17 afirma: "Ele é antes de todas as coisas." Cristo existia antes de qualquer outra coisa que foi criada (conforme Mq 5:2 minutos para chegar a terra. No entanto, essa mesma luz levaria mais de quatro anos para chegar à estrela mais próxima, Alpha Centauri, alguns 24000000000000 milhas de terra. A galáxia à qual pertence o nosso Sol, a Via Láctea, contém centenas de bilhões de estrelas. E os astrônomos estimam que existam milhões, ou até bilhões de galáxias. O que eles podem vê-los leva a estimar o número de estrelas no universo em 10 25 . Isso é aproximAdãoente o número de todos os grãos de areia em todas as praias do mundo.

    O universo também testemunha a enorme sabedoria e do conhecimento de seu Criador. Os cientistas agora falar do princípio antrópico ", que afirma que o universo parece ser cuidadosamente pensado para o bem-estar da humanidade" (Donald B. DeYoung, "design na natureza: o princípio antrópico", Impact , n.º 149 [Novembro. 1985]:. p ii). A mudança na taxa de rotação da Terra em torno do sol ou sobre o seu eixo seria catastrófico. A Terra se tornaria demasiado quente ou frio demais para suportar a vida. Se a lua eram muito mais perto da Terra, enormes marés inundaria os continentes. Uma modificação da composição dos gases que compõem a atmosfera também seria fatal para a vida. Uma ligeira alteração na massa do protão iria resultar na dissolução dos átomos de hidrogénio. Isso resultaria na destruição do universo, porque o hidrogênio é o elemento dominante.

    A criação dá testemunho mudo para a inteligência de seu Criador. Max Planck, ganhador do Prêmio Nobel e um dos fundadores da física moderna, escreveu: "De acordo com tudo o que ensinou pelas ciências exatas sobre o imenso reino da natureza, uma certa ordem prevalece-se independente da mente humana ... isso pedido pode ser formulado em termos de atividade proposital. Há evidências de uma ordem inteligente do universo a que tanto o homem ea natureza são subservientes "(citado em DeYoung," design na natureza ", p. iii). Não é de admirar que o salmista escreveu: "Os céus proclamam a glória de Deus eo firmamento anuncia as obras das suas mãos Dia-a-dia discursa a outro, e de noite para noite revela conhecimento Não há fala,.. nem há palavras, a sua voz não é ouvida Sua linha tem se estende por toda a terra, e as suas declarações para o fim do mundo. "(Sl 19:1-4.).

    O testemunho da natureza ao seu Criador é tão claro que é só por causa da incredulidade deliberada que os homens podem rejeitá-la. Paulo escreve em Rm 1:20, "Desde a criação de seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina do mundo, têm sido vistos claramente, sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis." Assim como aqueles que negam a divindade de Cristo, aqueles que rejeitam como Criador dar provas de uma mente obscurecida pelo pecado e cegado por Satanás.

    Jesus também tem primazia sobre a criação, porque Ele é antes de todas as coisas. Quando o universo começou, Ele já existia (João 1:1-2; 1Jo 1:11Jo 1:1: "Antes que Abraão existisse, eu sou" (e não "eu era"). Ele está dizendo que Ele é o Senhor, o Deus eternamente existente. O profeta Miquéias disse Dele ", e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5:2 o descreve como "o Alfa eo Ômega, o primeiro eo último, o começo eo fim." Como foi mencionado anteriormente, qualquer um existente antes do tempo começou na criação é eterna. E só Deus é eterno.

    Uma terceira razão para o primado de Jesus sobre a criação é que nEle tudo subsiste. Jesus não só criar o universo, Ele também sustenta. Ele mantém o delicado equilíbrio necessário para a existência de vida. Ele, literalmente, mantém todas as coisas juntas. Ele é o poder por trás de cada consistência no universo. Ele é a gravidade e centrífuga e força centrípeta. Ele é o único que mantém todas as entidades no espaço em seu movimento. Ele é a energia do universo. Em seu livro O Atom Fala , D. Lee Chesnut descreve o enigma de por que o núcleo do átomo mantém juntos:

    Considere o dilema do físico nuclear quando ele finalmente olha no total espanto para o padrão que agora ele havia tirado do núcleo de oxigênio .... Pois aqui estão oito prótons positivos estreitamente associados juntos dentro dos limites deste pequeno núcleo. Com eles estão oito nêutrons-um total de dezesseis partículas e oito carregado positivamente, oito, sem taxas.

     

    Físicos anteriores haviam descoberto que, como acusações de electricidade e como pólos magnéticos repelem, e ao contrário de encargos ou pólos magnéticos atraem. E toda a história dos fenômenos elétricos e equipamentos elétricos tinha sido construída nesses princípios conhecida como Lei de Coulomb de força eletrostática e da lei do magnetismo. O que estava errado? O que mantém o núcleo unido?Por que ele não voa aos pedaços? E, portanto, por que não todos os átomos de voar aos pedaços? ([San Diego: Creation-Science Research Center, 1973], pp. 31-33)
    Chesnut passa a descrever os experimentos realizados nos anos 1920:1930 que se mostraram a lei de Coulomb aplicada a núcleos atômicos. Poderosas "aceleradores de partículas" foram usados ​​para disparar prótons para os núcleos dos átomos. Essas experiências também deu aos cientistas uma compreensão da força incrivelmente poderosa que realizou prótons juntos dentro do núcleo. Os cientistas apelidaram que forçar a "força nuclear forte", mas não tenho nenhuma explicação para por que ela existe. O físico George Gamow, um dos fundadores da teoria do Big Bang para a origem do universo, escreveu:
    O fato de que vivemos em um mundo em que praticamente todos os objetos é um potencial explosivo nuclear, sem ser explodido em pedaços, é devido às extremas dificuldades que acompanham a inicial de uma reação nuclear. (Citado em Chesnut, O Atom Fala , p. 38)

    Karl K. Darrow, um físico da Bell (AT & T) Laboratories, concorda:
    Você entender o que isso implica. Isso implica que todos os núcleos massivos não têm o direito de estar vivo em tudo. Na verdade, eles nunca deveriam ter sido criado, e, se for criado, eles deveriam ter explodido instantaneamente. No entanto, aqui todos são .... alguma inibição inflexível está segurando-os incansavelmente juntos. A natureza da inibição é também um segredo ... um até agora reservada por natureza para si mesma. (Citado em Chesnut, O Atom Fala , p. 38)

    Um dia, no futuro Deus irá dissolver a força nuclear forte. Pedro descreve esse dia como aquele em que "os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas" (2Pe 3:10). Com o forte já não operatório força nuclear, a lei de Coulomb terão efeito, e os núcleos dos átomos vai voar distante. O universo vai literalmente explodir. Até esse momento, podemos ser gratos que Cristo "sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder" (He 1:3). Jesus foi exaltado "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" (Ef 1:21). Como resultado, "Em nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus e na terra, e debaixo da terra" (Fm 1:2.).

    A Bíblia é clara que Jesus não é um anjo, mas o Criador dos anjos. Ele está acima dos anjos, que, de fato, adorá-lo e estão sob a sua autoridade. Relação de Jesus com o mundo invisível, como sua relação com o universo visível, prova que Ele é Deus.

    Jesus Cristo em relação à Igreja

    Ele também é a cabeça do corpo, da igreja; e Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos; para que Ele mesmo pode vir a ter o primeiro lugar em tudo. (1:18)

    Paulo apresenta quatro grandes verdades deste versículo sobre relação de Cristo com a Igreja.

    Cristo é a cabeça da Igreja

    Há muitas metáforas usadas nas Escrituras para descrever a igreja. Ele é chamado de uma família, um reino, uma vinha, um rebanho, um edifício, e uma noiva. Mas a metáfora mais profunda, um não tendo equivalente Antigo Testamento, é a de um corpo. A Igreja é um corpo, e Cristo é a cabeça do corpo. Este conceito não é usado no sentido de o chefe de uma empresa, mas sim olha para a igreja como um organismo vivo, inseparavelmente ligados por Cristo vivo. Ele controla cada parte dela e lhe dá vida e sentido. Sua vida vivida por todos os membros fornece a unidade do Corpo (conforme 1 Cor. 12: 12-20). Ele energiza e coordena a diversidade dentro do corpo, uma diversidade de dons e ministérios espirituais (1 Cor. 12: 4-13). Ele também dirige mutualidade do corpo, como os membros individuais servir e apoiar uns aos outros (1 Cor. 12: 15-27).

    Cristo não é um anjo que serve a Igreja (conforme He 1:14). Ele é o cabeça de Sua igreja.

    Cristo é a fonte da Igreja

    Arche ( início ) é usado aqui no duplo sentido da fonte e primazia. A igreja tem suas origens em Jesus. Deus "nos escolheu nele antes da fundação do mundo" (Ef 1:4.)

    Jesus reina sobre o mundo visível, o mundo invisível, e da igreja. Paulo resume seu argumento no versículo 19: . Para isso era bom prazer do Pai para toda a plenitude morar Nele Pleroma ( plenitude ) era um termo usado pelos gnósticos posteriores para se referir aos poderes e atributos divinos, que eles acreditavam que eram divididos entre os vários emanações. Isso é provavelmente o sentido em que as errorists colossenses usou o termo. Paulo responde que o falso ensino, afirmando que toda a plenitude da divindade não é espalhado em pequenas doses, a um grupo de espíritos, mas habita plenamente em Cristo (conforme 2: 9). O comentador JB Lightfoot escreveu sobre o uso de Paulo de Pleroma ,

    Por um lado, em relação à Divindade, Ele é a imagem visível do Deus invisível. Ele não é apenas o principal manifestação da natureza divina: Ele esgota a Divindade manifesta. Nele reside a totalidade dos poderes e atributos divinos. Para essa totalidade mestres gnósticos teve um termo técnico, o pleroma ou plenitude .... Em contraste com a sua doutrina, [Paulo] afirma e repete a afirmação, que o pleromapermanece absolutamente e totalmente em Cristo como a Palavra de Deus. A luz inteira está concentrada nele. ( Epístolas aos Colossenses e aos Filemon de São Paulo . [1879; reimpressão, Grand Rapids: Zondervan, 1959], p 102)

    Paulo diz aos Colossenses eles não precisam de anjos para ajudá-los a salvo. Em vez em Cristo, e somente Ele, eles estão completos (2:10). Os cristãos compartilham em sua plenitude: "Para de sua plenitude todos nós recebemos, e graça sobre graça" (Jo 1:16). Toda a plenitude de Cristo torna-se disponível para os crentes.

    Qual deve ser a resposta para as gloriosas verdades sobre Cristo nesta passagem? O puritano João Owen escreveu astutamente,
    A revelação feita de Cristo no evangelho bendito é muito mais excelente, mais glorioso, mais preenchido com raios de sabedoria divina e da bondade do que toda a criação, e os justos compreensão de que, se possível, pode conter ou pagar. Sem esse conhecimento, a mente do homem, no entanto se orgulhando em outras invenções e descobertas, está envolta em trevas e confusão.

     

    Este, portanto, merece o mais severo dos nossos pensamentos, o melhor de nossas meditações e nossa maior diligência neles. Pois, se o nosso futuro bem-aventurança consistirá em estar onde Ele está, e vendo de Sua glória, qual a melhor preparação pode haver para ele do que a contemplação anterior constante de que a glória revelada no evangelho, que por uma visão de que podemos ser gradualmente transformados na mesma glória? (João Owen, a glória de Cristo [reimpressão, Chicago: Moody, 1949], pp. 25-26)




    5. Reconciliados com Deus ( Colossenses 1:20-23 )

    e por Ele para reconciliar todas as coisas para si mesmo, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz; por meio dele, eu digo, se as coisas na terra ou coisas no céu. E, embora estivesse anteriormente alienado e hostil em mente, envolvidos em ações más, mas Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte, a fim de apresentá-lo diante dele santos e imaculados e irrepreensíveis-se de fato você continuar na fé alicerçados e firmes, e não se afastou da esperança do evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro. ( 1: 20-23 )

    A palavra de reconciliação é um dos termos mais significativos e descritivos em toda a Escritura. É uma das cinco palavras-chave usadas no Novo Testamento para descrever a riqueza da salvação em Cristo, junto com justificação , redenção , perdão , e adoção.

    Na justificação, o pecador está diante de Deus culpados e condenados, mas é declarado justo ( Rm 8:33 ). Na redenção, o pecador está diante de Deus como um escravo, mas é concedida a sua liberdade (Rom. 6: 18-22 ). No perdão, o pecador está diante de Deus como um devedor, mas a dívida é paga e esquecido ( Ef 1:7 ). Na adoção, o pecador está diante de Deus como um estranho, mas é feito um filho ( Ef 1:5 , Paulo dá uma aparência concisa de reconciliação.

    O verbo katallassō ( reconciliar ) significa "mudar" ou "troca". Seu uso Novo Testamento fala de uma mudança em um relacionamento. Em 1Co 7:11 se refere a uma mulher que está sendo reconcilie com o marido. Em seus dois outros usos do Novo Testamento, Rm 5:10 e II Coríntios 5:18-20 , que fala de Deus e do homem se reconciliar. Quando as pessoas mudam de ser em inimizade um com o outro para estar em paz, disse que estão a ser conciliados. Quando a Bíblia fala de reconciliação, então, refere-se a restauração de uma justa relação entre Deus eo homem.

    Não há outro termo para reconciliação que é usada em Cl 1:20 , Cl 1:22 - apokatallassō . É uma palavra composta, composta da palavra básica para reconciliação, katallassō , com uma preposição adicionado para intensificar o significado. Significa completamente, completamente, ou totalmente reconciliado. Paulo usou, sem dúvida, este termo mais forte em Colossenses como um contra-ataque contra os falsos mestres. Porque eles afirmavam que Cristo era apenas mais um ser espiritual que emana de Deus, também negou a possibilidade de o homem ser reconciliados com Deus pela sozinho Cristo. Em refutar que a negação, Paulo enfatiza que não há reconciliação global, completa e integral por meio do Senhor Jesus. Na medida em que Ele possui toda a plenitude da divindade ( 1:19 ; 2: 9 ), Jesus é capaz de conciliar plenamente homens e mulheres pecadores a Deus ( 01:20 ).

    Paulo defende suficiência de Cristo para reconciliar os homens com Deus, discutindo quatro aspectos da reconciliação: o plano de reconciliação, os meios de reconciliação, o objetivo da reconciliação, e as provas de reconciliação.

    O Plano de Reconciliação

    e por Ele para reconciliar todas as coisas para si mesmo, tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz; por meio dele, eu digo, se as coisas na terra ou coisas no céu. E, embora estivesse anteriormente alienado e hostil em mente, envolvidos em ações más, ( 1: 20-21 )

    O plano final de Deus para o universo é de conciliar todas as coisas para si mesmo através de Jesus Cristo. Quando Seu trabalho de criação foi terminado, "Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom" ( Gn 1:31 ). Boa criação de Deus, no entanto, logo foi marcado pelo pecado do homem. A queda resultou não apenas em tragédia fatal e contundentes para a raça humana, mas também afetou toda a criação. Pecado destruiu a harmonia perfeita entre as criaturas, e entre toda a criação e do Criador. A criação foi "submetida à inutilidade" ( Rm 8:20 ) e "geme e sofre as dores de parto, até ao presente" (Rm 8:22 ). Uma prova disso é a Segunda Lei da Termodinâmica, que indica que o universo está perdendo a sua energia utilizável. Se Deus não interveio, o universo acabaria por sofrer um calor de morte toda a energia disponível seria usado para cima, e o universo se tornaria uniformemente frio e escuro.

    Nós vivemos em uma terra amaldiçoada em um universo amaldiçoado. Ambos estão sob a influência maléfica de Satanás, que é ao mesmo tempo "o deus deste mundo" ( 2Co 4:4. )

     

    "O lobo eo cordeiro pastarão juntos, o leão comerá palha como o boi;. E pó será a comida da serpente Devem fazê mal nem dano algum em todo o meu santo monte", diz o Senhor. ( Is 65:25 )

    As mudanças no mundo do animal será acompanhado por mudanças na Terra e do sistema solar:

    Em seguida, a lua vai ser envergonhado eo sol se envergonhará, pois o Senhor dos exércitos reinará no monte Sião e em Jerusalém, e sua glória estará perante os seus anciãos. ( Is 24:23 )

     

    A luz da lua será como a luz do sol, e à luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor atar a contusão do seu povo, e curar a contusão Ele infligiu. ( Is 30:26 )

     

    Já não vai ter o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua vai lhe dar a luz; mas você vai ter o Senhor por luz perpétua, e seu Deus para a sua glória. Seu sol irá se pôr nem mais, nem será o seu declínio lua; para que você terá ao Senhor por uma luz eterna. ( Is 60:19-20. )

    Enormes, mudanças dramáticas marcará a reconciliação do mundo com Deus. Paulo escreve: "A própria criação também será liberta da escravidão da corrupção" ( Rm 8:21 ). Deus e da criação serão conciliados; a maldição de Gênesis 3 serão removidos. Podemos dizer que Deus vai fazer amigos com o universo novo. O universo será restaurado para um bom relacionamento com o seu Criador.Finalmente, após o reino milenar, realmente haverá um novo céu e uma nova terra, como Pedro e João indicam:

    De acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. ( 2Pe 3:13 )

     

    Eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o primeiro céu ea primeira terra passaram. ( Ap 21:1 ). A "limpeza" dos lugares celestiais é necessário se em nenhuma outra terra do que eles têm sido a morada dos espíritos caídos ( Ef 6:12. ; Ef 2:2 , Mt 25:46 ). Em Apocalipse 20:10-15 , o apóstolo João escreve:

    O diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta eo falso profeta são também; e serão atormentados dia e noite para todo o sempre. E vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos; e outro livro foi aberto, que é o livro da vida; E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que estavam nele, a morte eo Hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um deles de acordo com as suas obras. E a morte eo inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

    Por outro lado, há um sentido em que até mesmo os anjos caídos e os homens não resgatados serão reconciliados com Deus para o julgamento, mas apenas no sentido de submeter a Ele para a condenação final. Sua relação com Ele mudará de que de inimigos para que do julgado. Eles serão condenados ao inferno, incapaz por mais tempo a poluir a criação de Deus. Eles vão ser destituído de seu poder e forçado a curvar-se em submissão a Deus. Paulo escreve em Cl 2:15 que depois de Cristo "desarmou os principados e potestades [anjos caídos], ele fez uma exibição pública deles, tendo triunfado sobre eles." Por causa da vitória de Cristo, "o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos seus pés" ( Rm 16:20 ). E "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra" ( Fp 2:10 ). Deus elevou Cristo para uma posição acima de todas as coisas, se as coisas na terra ou coisas no céu. Paulo escreveu aos Efésios que Deus "ressuscitou dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também na que há de vir E Ele colocou todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés "(. Ef. 1: 21-22 ).

    Embora no sacrifício de Cristo, Deus fez provisão para o mundo (cf. Jo 3:16 ; 1Jo 2:21Jo 2:2 ). Os não-cristãos estão afastados de Deus por causa do pecado; não existe tal coisa como um "pagão inocente." Todos os descrentes sofrem separação de Deus a menos que recebam a reconciliação fornecida em Jesus Cristo.

    O Colossenses também havia sido hostil em mente. Echthros ( hostil ) também poderia ser traduzida como "odioso". Os incrédulos não são apenas separados de Deus por condição, mas também de ódio de Deus pela atitude. Eles odeiam e se ressentem Seus santos padrões e comandos, porque eles estão envolvidos em ações más. A Bíblia ensina que os incrédulos "amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem. para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas "( João 3:19-20 ). Seu problema não é a ignorância, mas o amor intencional do pecado.

    Mesmo tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem na forma de homem corruptível, e de aves e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para que seus corpos fossem desonrados entre eles. ( Rom. 1: 21-24 )

    Embora "o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente a eles" ( Rm 1:19 ), eles "suprimir a verdade em injustiça" ( Rm 1:18. ). Como Isaías escreveu a desobediente Israel, "as vossas iniqüidades fazem separação entre vós eo vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" ( Is 59:2. ; 1Jo 1:61Jo 1:6 ). Aquele que se recusa a obedecer o Filho vai achar que "a ira de Deus sobre ele permanece" ( Jo 3:36 ). Por causa de seu pecado, "a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência" ( Ef 5:6 ). Ele suportou a fúria da ira de Deus contra os nossos pecados (cf. 2Co 5:21 ; 1Pe 2:241Pe 2:24. ). Afinal de contas, "Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1Ts 5:9 ), algo que nunca poderia ter feito por nós mesmos. Em Romanos 5:6-10 , Paulo dá quatro razões para isso. Em primeiro lugar, a falta de força: "nós ainda éramos impotentes" ( v. 6 ). Em segundo lugar, a falta de mérito: nós "ímpios" ( v. 6 ). Em terceiro lugar, a falta de justiça: "nós ainda pecadores" ( v 8. ). Finalmente, a falta de paz com Deus: "éramos inimigos" ( v. 10 ). É somente através da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo que qualquer pessoa pode receber a reconciliação ( v. 11 ).

    Os Meios de Reconciliação

    ter feito a paz pelo sangue da sua cruz ... Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte ( 01:20 b, 22a)

    Essas duas frases resumem os meios específicos pelos quais Cristo efetuado nossa reconciliação com Deus. Paulo diz primeiro que Cristo fez a paz entre Deus eo homem através do sangue da sua cruz.Sangue fala metaforicamente de Sua expiação. Ele se conecta a morte de Cristo, com o sistema de sacrifício do Antigo Testamento (cf. 1 Pe 1: 18-19. ). Ele também é um termo que assinala graficamente morte violenta, como a sofrida pelos animais sacrificados. Os incontáveis ​​milhares de animais sacrificados sob a Antiga Aliança apontou para a frente para o, a morte derramamento de sangue violento Cordeiro sacrificial final seria sofrer. O escritor de Hebreus nos informa que "os corpos dos animais, cujo sangue é trazido para o lugar santo pelo sumo sacerdote como oferta pelo pecado, são queimados fora do acampamento. Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta "( 13 11:58-13:12'>Heb. 13 11:12 ).

    A referência ao sangue de Cristo de novo enfatiza a ligação entre a sua morte violenta e as mortes violentas de animais sacrificados sob a Antiga Aliança. Ao contrário de muitos deles, no entanto, Jesus não sangrar até a morte (cf. Jo 19:34 ). Nenhum homem tirou sua vida. Ele não era uma vítima indefesa, mas voluntariamente ofereceu sua vida a Deus.

    Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. ( João 10:17-18 )

    Jesus escolheu o momento de sua morte: "Quando Jesus tomou o vinagre, disse:" Está consumado! " E, inclinando a cabeça, entregou o espírito "( Jo 19:30 ).

    Não há nada de místico, no entanto, sobre o sangue de Cristo. Ele nos salva apenas no sentido de que Sua morte foi a morte sacrificial do Cordeiro final. Foi essa morte que nos reconciliou com Deus ( Rm 5:10 ).

    Ensinamento bíblico adequado no sangue de Cristo simplesmente é que o Seu sangue física não tem poder de poupança de mágico ou místico. Não é uma forma sobrenatural preservado do sangue real de Cristo que, literalmente, lava os fiéis de seu pecado. O sangue de Cristo é aplicada para o crente em um sentido simbólico, pela fé, da mesma forma que "vemos" Cristo pela fé, e nós estamos sentados com Ele nos lugares celestiais, não no sentido físico.
    Como poderiam os glóbulos vermelhos e brancos literalmente ser aplicada aos crentes na salvação? Para o nosso corpo físico? Poderia ser de outra forma com o sangue literal? Onde é que o sangue literal, tangíveis mantidos? Como muito do que é aplicado, e por que não é usado para cima? Para um grau ou outro, temos de reconhecer que há simbolismo em que a Bíblia diz sobre o sangue. Caso contrário, vamos acabar com uma doutrina anti-bíblica, obviamente, como transubstanciação para explicar como o sangue literal pode ser aplicada a todos os crentes para a salvação. (Eu tenho ouvido recentemente que alguns acreditam que o sangue de Jesus é mantido em uma garrafa no céu para ser literalmente usado de alguma forma a aplicar-se a alma!)

    A interpretação estritamente física do que a Bíblia diz sobre o sangue de Cristo não pode lidar adequAdãoente com passagens como João 6:53-54 : "Em verdade, em verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia ".

    Seria igualmente difícil explicar como o sangue físico se entende em Mateus 23:30-35 ("Nós não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas"); 27: 24-25 ("O seu sangue caia sobre nós , e sobre nossos filhos "); At 5:28 ("[você] a intenção de trazer o sangue desse homem em cima de nós"); 18: 6 ("O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça"); 20:26 , 28 (" Estou limpo do sangue de todos os homens "); e 1Co 10:16 ("O cálice de bênção ... não é a comunhão do sangue de Cristo?").

    O sangue literal de Cristo correu para a sujeira e poeira, e nada na Escritura sugere que agora existe em qualquer forma tangível ou visível. Vinho da comunhão não muda em sangue. Não há nenhuma maneira o sangue real de Cristo poderia ser aplicada a todos nós. Temos de reconhecer em algum ponto que a aspersão com o sangue sob a Nova Aliança é simbólica.

    "Sem derramamento de sangue não há remissão" ( He 9:22 ). Eu afirmo que a verdade e nunca neguei isso. Mas o "derramamento de sangue" na Escritura é uma expressão que significa muito mais do que apenas o sangramento. Refere-se à morte sacrificial violento. Se apenas o sangramento poderia comprar a salvação, por que não simplesmente Jesus sangrar sem morrer? É claro que Ele tinha que morrer para ser o sacrifício perfeito, e sem Sua morte a nossa redenção não poderia ter sido comprado pelo Seu sangue.

    O significado das Escrituras neste assunto não é tão difícil de entender. Romanos 5:9-10 esclarece o ponto; dois versos lado aqueles a lado mostram que para ser "justificados pelo seu sangue" ( v. 9 ) é o mesmo que ser "reconciliados com Deus pela morte de seu Filho" ( v. 10 ). O elemento crítico na salvação é a morte sacrificial de Cristo em nosso favor. O derramamento do seu sangue era a manifestação visível da Sua vida está sendo derramado em sacrifício, e Escritura usa constantemente o termo "derramamento de sangue", como uma metonímia para morte expiatória. (A metonímia é uma figura de linguagem em que a parte é usada para representar ou designar o todo.)

    Bloodshed era desígnio de Deus para todos os sacrifícios do Antigo Testamento. Eles foram sangrou até a morte, em vez de pauladas ou queimados. Deus projetou que a morte sacrificial foi a ocorrer com a perda de sangue como uma manifestação viva da vida sendo derramado ("a vida da carne está no sangue"). No entanto, aqueles que eram pobres demais para trazer os animais para os sacrifícios foram autorizados a trazer um décimo de um efa (cerca de dois quartos) de farinha em vez ( Lv 5:11 ). Seus pecados foram cobertos com tanta certeza como os pecados daqueles que poderiam dar ao luxo de oferecer um cordeiro, cabra, rola ou pombo ( Lev. 5: 6-7 ). O sangue de Cristo era preciosa, mas tão precioso como era, apenas, quando foi derramado em morte poderia a pena do pecado ser pago.

    Assim, se Cristo tivesse sangrado sem morrer, a salvação não teria sido comprado. Nesse sentido, não é o Seu sangue, mas Sua morte que nos salva. E quando a Escritura fala sobre o derramamento de sangue, o ponto não é mera sangramento, mas morrendo por violência como um sacrifício. Isso não é uma heresia, e nada na história da igreja protestante iria apoiar a noção de que é. O único grupo importante insistir em que a aplicação do sangue é literal é a Igreja Católica Romana.

    Cristo morreu não apenas como um sacrifício, mas também como nosso substituto. Ele já reconciliou em Seu corpo carnal pela morte. Em Rm 8:3 ).

    Blameless ( amōmos ) significa sem defeito. Foi usado na Septuaginta para falar de animais para o sacrifício ( Nu 6:14 ). Ela é usada no Novo Testamento para se referir a Cristo como o Cordeiro imaculado de Deus ( He 9:14. ; 1Pe 1:191Pe 1:19. ). Em referência a nós mesmos, a reconciliação nos dá um caráter irrepreensível.

    Irrepreensível ( anegklētos ) vai além irrepreensível. Isso significa não apenas que nós somos sem defeito, mas também que ninguém pode trazer uma acusação contra nós (cf. Rm 8:33 ). Satanás, o acusador de nossos irmãos ( Ap 12:10 ), não é possível fazer uma vara de acusação contra os eleitos Cristo reconciliou.

    Reconciliação de Cristo faz com que os crentes santo, inocente, e irrepreensíveis diante d'Ele. Deus nos vê agora como vamos estar no céu quando estamos glorificado. Ele vê nos vestiu com a própria justiça de Jesus Cristo. O processo de crescimento espiritual envolve a tornar-se, na prática, o que somos na realidade diante de Deus. Nós "puseram sobre o novo homem" e que o novo self "se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" ( Cl 3:10 ). A vida cristã envolve ", contemplando, como por espelho, a glória do Senhor [que nos cobre diante de Deus, e] sendo transformado na mesma imagem, de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" ( 2Co 3:18. ).

    De todas as marcas de um cristão genuíno apresentado nas Escrituras, nenhuma é mais importante do que o que Paulo menciona aqui. As pessoas dão evidência de ser verdadeiramente reconciliados quando eles continuarem na fé alicerçados e firmes. A Bíblia testifica repetidamente que aqueles que são verdadeiramente reconciliados vai continuar na fé. Na parábola dos solos, Jesus descreveu os representados pelo solo rochoso como "" aqueles que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; e estes não têm raiz firme, pois eles acreditam por algum tempo, e no tempo da tentação queda away '"(Lc 8:13 ). Por apostasia, deram provas de que eles nunca foram verdadeiramente salvos. Em Jo 8:31 , "'. Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" Jesus, portanto, era dizer aos judeus que haviam crido nele: "Falando de apóstatas, o apóstolo João escreve em 1Jo 2:19 ). Ao fazê-lo, deram provas de que eles nunca tinham sido verdadeiramente Seus discípulos. Perseverança é a marca do verdadeiro santo. (I discutir a questão em meus livros O Evangelho Segundo Jesus [Grand Rapids: Zondervan, 1988] e Saved Sem dúvida [Wheaton, Ill .: Victor, 1992].)

    Para que não haja qualquer confusão sobre o que eles deveriam continuar em, Paulo especifica o conteúdo da sua fé como o evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro. O Colossenses são para agarrar-se ao evangelho apostólico que tinham ouvido; o evangelho que havia sido proclamada em todo o mundo; o evangelho de que Paulo era um ministro, encomendado para pregar. Aqueles que, como os errorists colossenses, anuncie outro evangelho estande amaldiçoado diante de Deus ( Gl 1:8 :

    Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo. Ora, todas estas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou a palavra da reconciliação. Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós; pedimos-te em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus. Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele.
    Nesse texto poderosa que podemos vislumbrar cinco verdades sobre a reconciliação. Em primeiro lugar, a reconciliação transforma os homens: "Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo" ( v. 17 ). Em segundo lugar, aplaca a ira de Deus: "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus nele" ( v. 21 ).Em terceiro lugar, vem através de Cristo: "Todas essas coisas são de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo" ( v 18. ). Em quarto lugar, ele está disponível para todos os que crêem: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo a Si mesmo" ( v. 19 ). Finalmente, todo o crente foi dado o ministério da proclamação da mensagem de reconciliação: Deus "nos deu o ministério da reconciliação" ( v 18. ), e "Ele nos confiou a palavra da reconciliação" ( v. 19 ).

    Deus envia o Seu povo por diante como embaixadores para um mundo perdido, tendo caído incrivelmente boa notícia. Para todos que estão irremediavelmente perdido e condenado, separado de Deus pelo pecado. Mas Deus providenciou os meios de reconciliação através da morte de Seu Filho. Nossa missão é defender com as pessoas para receber a reconciliação, antes que seja tarde demais. A atitude de Paulo, expressos em verso 20 , deverá marcar cada cristão: "Portanto, somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus estivesse pedindo por meio de nós, nós te peço, em nome de Cristo, se reconciliarem com Deus."

    6. A visão do ministério de Paulo ( Colossenses 1:24-29 )

    Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo. Desta igreja eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus deu em mim para o seu benefício, para que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, ou seja, o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações ; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória. E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. ( 1: 24-29 )

    O ministério é um tema que foi caro ao coração do apóstolo Paulo, e é um tema freqüente em suas cartas. Ele nunca perdeu o sentido da maravilha que Deus iria chamá-lo para o ministério, e ele não se cansava de falar sobre isso. Perto do fim de sua vida, ele escreveu para o seu protegido e companheiro ministro Timóteo: "Agradeço a Cristo Jesus nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço; mesmo que eu era anteriormente um blasfemador, perseguidor e injuriador "( 1 Tim. 1: 12-13 ).

    Como Jeremias, que falou da Palavra de Deus como um fogo ardente nos seus ossos ( Jr 20:9. ).

    Paulo falava freqüentemente de seu ministério, quando ele precisava para estabelecer sua autoridade e credibilidade. Esse era o seu objetivo nesta passagem. Colossenses foi escrito em parte como uma polêmica contra os falsos mestres, e foi essencial para Paulo para defender sua autoridade para falar em nome de Deus. Caso contrário, os falsos mestres teria demitido o que ele escreveu como meramente a sua própria opinião. Tendo começado a carta com uma declaração de sua autoridade apostólica ( 1: 1 ), Paulo agora dá uma visão detalhada do caráter divino de seu ministério. Ele recita oito aspectos desse ministério: a fonte do ministério, o espírito do ministério, o sofrimento do ministério, o alcance do ministério, o assunto do ministério, o estilo do ministério, a soma do ministério, ea força do ministério.

    A fonte do Ministério

    o evangelho ... do qual eu, Paulo, fui constituído ministro ... É esta igreja que eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus deu em mim para o seu benefício ( 01:23 c, 25a)

    Paulo fechou a última seção, descrevendo o conteúdo da fé Colossenses ', ou seja, o evangelho, a verdade salvadora de que ele foi feito ministro ( 01:23 ). Em 1:25 ele repete o pensamento, dizendo mais uma vez que ele foi feito ministro da igreja de Cristo. A fonte de seu ministério era Deus.

    Tornando-se um ministro de Jesus Cristo não era o que Saulo de Tarso planejava fazer com a sua vida. Pelo contrário, ele parecia estar se encaminhando para os escalões superiores do judaísmo. Suas credenciais eram impressionantes. Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na a Lei, irrepreensível "( Fp 3:5-6. ). Apesar de ter nascido em Tarso, ele foi criado em Jerusalém, "educado sob Gamaliel, estritamente de acordo com a lei de nossos pais, zeloso de Deus" (At 22:3 ). Foi que o zelo que o levou a tornar-se um perseguidor dos cristãos.

    Leitores do Novo Testamento primeiro encontro Paulo sob seu nome judeu, Saulo, no martírio de Estêvão. "Quando ele tinha conduzido para fora da cidade, eles começaram a apedrejá-lo, e as testemunhas depuseram lado os seus mantos aos pés de um jovem chamado Saulo" ( At 7:58 ). Não contente com um papel de apoio, ele rapidamente se tornou o principal perseguidor da Igreja: "Agora Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco , de modo que, se encontrasse alguns pertencentes ao Caminho, homens e mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém "( Atos 9:1-2 ). Ele "persegui este caminho até à morte, prendendo e colocando homens e mulheres em prisões" ( At 22:4 )

    Foi enquanto engajado em seu one-man cruzada para acabar com a Igreja que ele tinha a experiência que virou o mundo de cabeça para baixo:

    Como eu estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam comigo. E quando todos nós tínhamos caído no chão, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: "Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões." E eu disse: "Quem és tu, Senhor?" E o Senhor disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues Mas levanta-te e põe-te em pé;. Para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim. " ( Atos 26:12-18 )

    Paulo não se candidatar a ser um ministro de Jesus Cristo; ele foi nomeado um pelo próprio Senhor. Cego e aterrorizado com a majestade da aparição gloriosa de Cristo, tudo o que ele podia dizer era "O que devo fazer, Senhor?" ( At 22:10 ).

    Paulo muitas vezes sublinharam o facto de maravilhoso que Deus o havia escolhido para o ministério. Para os romanos, ele escreveu que ele era um ministro para os gentios por causa da eleição da graça dele: "Eu tenho escrito muito corajosamente a você em alguns pontos, a fim de lembrá-lo de novo, por causa da graça que me foi dada por Deus , para ser ministro de Cristo Jesus entre os gentios, ministrando como sacerdote o Evangelho de Deus, que a minha oferta dos gentios pode se tornar aceitável, santificada pelo Espírito Santo "( Rom. 15: 15-16 ). Ele estava ansioso para afirmar que foi Deus quem lhe deu o ministério da reconciliação ( 2Co 5:18 ) e colocá-lo a serviço de Jesus Cristo ( 1Tm 1:12 ). Ele disse a Timóteo: "Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, que se deu em resgate por todos, o testemunho dado na hora certa. E por isso eu fui constituído pregador e apóstolo (estou a dizer a verdade, eu não estou mentindo) como um mestre dos gentios na fé e na verdade "( 1 Tm 2: 5-7. ; cf. 2Tm 1:112Tm 1:11. ).

    Todos os cristãos foram chamados para servir a Deus de uma forma ou de outra. Como Deus é soberano em chamar homens para a salvação, assim ele é em chamá-los para o serviço. O Espírito Santo dá dons espirituais, que são capacitações para o serviço para o qual fomos chamados, de acordo com Sua vontade soberana ( 1Co 12:11 ). Como Paulo, a responsabilidade do crente é ser obediente ao que chamar ( At 26:19 ).

    Porque ele foi feito ministro por chamada soberano, Paulo viu seu ministério como uma mordomia de Deus. Modormia traduz oikonomia , uma palavra composta formada por oikos ("casa") e Nemo("gerenciar"). Isso significa que para gerenciar uma casa como mordomo de bens de outra pessoa. O mordomo tinha supervisão dos outros servos e manipulados os negócios e assuntos financeiros da família.Isso liberou o proprietário de viajar e perseguir outros interesses. Sendo um steward foi, assim, uma posição de grande confiança e responsabilidade no mundo antigo.

    Ao contrário de muitos que mantiveram altos cargos ao longo da história da igreja, Paulo procurou nenhuma glória para si mesmo. Ele queria ser considerado "dessa maneira, como [servo] de Cristo, e [a steward] dos mistérios de Deus. Neste caso, além disso, se requer dos administradores que um ser encontrado confiável" ( 1 Cor. 4: 1-2 ). Ele tinha uma tarefa dada por Deus que ele foi obrigado a cumprir (cf. 1 Cor. 9: 16-17 ; Gl 2:7 . Ele escreve: "Se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o evangelho Para se eu fizer isso voluntariamente, tenho recompensa;. Mas se contra a minha vontade, eu tenho uma mordomia que me foi confiado. " "Eu estou sob compulsão" é uma linguagem forte. "Ai de mim" é ainda mais forte. Ele operou sob o conhecimento de um mandato divino que não foi ainda voluntário inicialmente. Todos os que são chamados para pregar deve sentir a compulsão, o medo de julgamento, e o senso de responsabilidade Paulo sentia.

    A igreja é a casa de Deus ( 1Tm 3:15 ), e todos os crentes têm a responsabilidade de gerir os ministérios o Senhor lhes deu. Ao contrário do que muitos ensinamentos populares hoje em dia, os nossos dons espirituais não são destinados para a nossa edificação. Elas são dadas para nos ajudar a ministrar aos outros. Paulo disse aos Colossenses que sua administração foi dado em mim para seu benefício. Pedro repetiu a mesma verdade, quando escreveu: "À medida que cada um recebeu um dom especial, empregá-lo em servir uns aos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus "( 1Pe 4:10 ).Os líderes têm uma mordomia especial: "O superintendente deve ser irrepreensível como despenseiro de Deus" ( Tt 1:7. ).

    O Espírito do Ministério

    Regozijo-me agora ( 01:24 a)

    Tão desafiador e exigente como é, o ministério nunca foi destinado a ser um fardo difícil e insuportável. A atitude de Paulo de alegria deve ser o espírito do ministério para cada cristão. A triste realidade é, no entanto, que muitos cristãos (mesmo alguns pastores) perderam a alegria de servir ao Senhor. Eles contragosto assumir as suas responsabilidades, com rostos solenes e espíritos sombrios. Como Jonas, eles estão hesitantes, zangado, amargo e ressentido. Eles são uma reminiscência de Elias, que "pediu para ele que ele poderia morrer, e disse: 'É o suficiente, agora, ó Senhor, a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais" ( 1Rs 19:4 ). Jesus nunca perdeu a alegria de Seu ministério, mesmo quando confrontados com a terrível realidade da cruz. E, ao contrário dele, a maioria dos crentes "ainda não resistiu ao ponto de derramar sangue" ( v. 4 ). O cristão que perdeu a alegria de o ministério não tem circunstâncias ruins, mas as conexões ruins. Você não perde a alegria de servir a Cristo, a menos que a sua comunhão com Ele quebra.

    A alegria cristã é interna. Paulo foi, por vezes, desanimado por suas circunstâncias, mas ele manteve a sua alegria. Ele descreveu a si mesmo como "aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" ( 2 Cor 4: 8-9. ). Ele sabia que "grande tristeza e dor incessante" ( Rm 9:2. ). Diante da possibilidade do martírio, ele escreveu: "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vós" ( Fp 2:17 ). Espancados e presos em Filipos, ele cantou hinos de louvor a Deus ( At 16:25 ). Porque ele acreditava que ele não merecia nada, nenhuma circunstância poderia abalar sua confiança alegre, que Deus estava no controle de sua vida (cf. Cl 2:5. ; Fm 1:7 ; Jo 17:13 ).

    O sofrimento do Ministério

    nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo. ( 01:24 b)

    Para enfatizar que a alegria é independente das circunstâncias, Paulo diz aos Colossenses que ele se alegra em meus sofrimentos por vós. Sofrimentos refere-se a sua atual prisão ( At 28:16 , At 28:30 ), a partir do qual ele escreveu Colossenses. Paulo podia se alegrar, apesar de sua prisão, porque ele sempre via a si mesmo como um prisioneiro de Jesus Cristo, não o Império Romano (cf. Fm 1:1 , Fm 1:23 ).

    A igreja primitiva considerava um privilégio de sofrer pelo nome de Cristo. Em At 5:41 , os apóstolos "seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse nome." Aos Filipenses Paulo escreveu: "Para você que foi concedido pelo amor de Cristo, não somente crer nele, mas também de sofrer por amor a Ele" ( Fp 1:29 ). Por que estava sofrendo um motivo de alegria? O Novo Testamento sugere pelo menos cinco razões.

    Primeiro, o sofrimento traz crentes mais perto de Cristo. Paulo escreveu: "Para que eu possa conhecê-lo, eo poder da sua ressurreição e na comunhão dos seus sofrimentos" ( Fp 3:10 ). O sofrimento pela causa de Cristo produz um fruto de melhor compreensão do que Jesus passou no Seu sofrimento.

    Em segundo lugar, o sofrimento assegura ao crente que ele pertence a Cristo. Jesus disse: "Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar a vós" ( Jo 15:18 ). Porque "um discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu mestre" ( Mt 10:24 ), vamos sofrer. Paulo advertiu a Timóteo: "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12 ). Pedro diz a sofrer os cristãos: "Se você está injuriado para o nome de Cristo, você é abençoado, porque o Espírito da glória e de Deus repousa sobre vós" ( 1Pe 4:14 ). Sofrendo causas crentes a sentir a presença do Espírito Santo em suas vidas, o que dá a certeza da salvação.

    Em terceiro lugar, o sofrimento traz uma recompensa futura. "Se, de fato, sofremos com [Cristo], a fim de que nós também sejamos glorificados com Ele. Para eu considero que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós" ( Rom. 8: 17-18 ). "Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17 ).

    Em quarto lugar, o sofrimento pode resultar na salvação dos outros. A história da Igreja está cheia de relatos de pessoas que vieram a Cristo depois de assistir a outros cristãos suportar o sofrimento.
    Em quinto lugar, o sofrimento frustra Satanás. Ele quer que seja o sofrimento para nos prejudicar, mas Deus traz de bom com ela.
    A declaração em minha carne eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) para o preenchimento de suprir o que falta aos sofrimentos de Cristo tem sido objeto de muita controvérsia. Os católicos romanos ter imaginado aqui uma referência ao sofrimento dos cristãos no purgatório. O sofrimento de Cristo, eles mantêm, não foi o suficiente para nos limpar completamente dos nossos pecados. Os cristãos devem tornar-se o que estava faltando no sofrimento de Cristo em seu nome por seu próprio sofrimento após a morte. Isso dificilmente pode ser o ponto de Paulo, no entanto. Ele acaba de demonstrar que somente Cristo é suficiente para nos reconciliar com Deus ( 1: 20-23 ). Para fazer uma reviravolta e agora ensinam que os crentes devem ajudar a pagar por seus pecados prejudicaria todo o seu argumento. O Novo Testamento é claro que os sofrimentos de Cristo não precisa de nada adicionados a eles. Na morte de Jesus na cruz, a obra da salvação foi concluída. Além disso, os hereges colossenses ensinou que as obras humanas eram necessárias para a salvação. Para ensinar que os crentes 'sofrimento era necessário para ajudar a expiar os seus pecados seria jogar para a direita nas errorists' mãos. A idéia de que Paulo se refere ao sofrimento no purgatório está descartada, tanto pelo conteúdo geral da epístola e do contexto imediato, bem como a ausência óbvia de qualquer menção de um lugar como o purgatório nas Escrituras. Finalmente, thlipsis ( aflições ) é usado em nenhum lugar do Novo Testamento para falar dos sofrimentos de Cristo.

    Na minha carne refere-se a dor física de Paulo. Quando ele diz que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) , ele está indicando que a dor física, ele perdura nas mãos dos perseguidores Cristo-odiando é o resultado do que ele faz para beneficiar e construir a igreja. Não era a sua personalidade que ofendeu e trouxe prejuízo hostil a ele, mas seu ministério para o Corpo de Cristo.

    Em que sentido foram sofrimentos de Paulo enchendo o que falta aos sofrimentos de Cristo ? Em que Paulo estava recebendo a perseguição que foi destinado para Cristo. Jesus, depois de ter subido ao céu, estava fora de seu alcance. Mas porque Seus inimigos não tinham enchido todas as lesões que eles queriam provocado Ele, eles voltaram sua ódio por aqueles que pregavam o evangelho. Foi nesse sentido que Paulo encheu o que faltava aos sofrimentos de Cristo. Em 2Co 1:5 ). Ele não só sofreram por Cristo, mas também para o bem da igreja ( 2Tm 2:10 ). Aqueles que desejam representar Cristo e servir a sua Igreja deve estar disposto a sofrer por Seu Nome.

    O âmbito do Ministério

    que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, ( 1:25 b)

    Paulo foi levado a desempenhar o seu ministério. Ele disse aos anciãos de Éfeso: "Eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "( At 20:24 ). Esse ministério consistia principalmente de a pregação da palavra de Deus, de "... declarando todo o propósito de Deus" ( At 20:27 ). E Paulo cumpriu o ministério. Perto do fim de sua vida, ele exclamou triunfante, "Combati o bom combate, terminei o curso, guardei a fé" ( 2Tm 4:7 : "Eu não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." Muitos homens no ministério estão ocupados construindo seus próprios impérios, ao invés de procurar cumprir a vontade de Deus.

    Em segundo lugar, Jesus limitou seu ministério para o tempo de Deus. O evangelho de João fala repetidamente da hora de Jesus como tendo ainda não chegou (cf. 2: 4 ; 07:30 ; 08:20 ; 12:27 ; 13: 1 ; 17: 1 ).Jesus realizou seu ministério consciente do tempo de Deus. Ele se recusou a fazer as coisas até o momento certo.

    Em terceiro lugar, Jesus limitou seu ministério para o objetivo de Deus. Ele sabia que Deus não havia enviado para alcançar o mundo inteiro sozinho. Em Mt 15:24 Ele disse: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel."

    Em quarto lugar, Jesus limitou seu ministério para o reino de Deus. Ele recusou-se a ser arrastado para as controvérsias políticas dos seus dias. Quando Seus adversários tentou confundi-lo com um tal controvérsia, ele respondeu: "Dai a César o que é de César, ea Deus o que é de Deus" ( Mt 22:21. ). Ele manteve a esfera política ea esfera espiritual separado. Essa é uma lição muitos na igreja contemporânea parece ter perdido.

    Em quinto lugar, Jesus limitou-se ao povo de Deus. Ele percebeu que poderia derramar sua vida em apenas alguns homens. Fora do maior grupo de seus seguidores, Ele escolheu os doze e passou a maior parte de seu tempo com eles. E mesmo entre os doze, ele passou mais tempo com Pedro, Tiago e João, do que com o resto.
    Aqueles que desejam ministérios verdadeiramente eficazes deve aprender a importância de limites. Se eles se concentrar na profundidade de seus ministérios, Deus vai cuidar da boca.

    O Assunto do Ministério

    isto é, o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória. ( 1: 26-27 )

    A mensagem de Paulo proclamou em seu ministério era o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos. Há algumas coisas que Deus revela a ninguém. Dt 29:29 diz: "As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus." Deus revela outras coisas somente para determinadas pessoas. "O segredo do Senhor é para aqueles que o temem" ( Sl 25:14 ). Pv 3:32 diz: "Ele é íntimo com o pé." Ainda outras coisas estavam escondidos no Antigo Testamento, mas agora foram revelados no Novo. O Novo Testamento chama-os mistérios ( musterion ). Uso de Paulo esta palavra não é para indicar um segredo ensino, rito ou cerimônia revelada apenas a alguns iniciados elite (como nas religiões de mistério), mas a verdade revelada a todos os crentes no Novo Testamento. Esta verdade, que agora foi manifesto aos seus santos, é que o que tem sido escondido dos últimos séculos e gerações, ou seja, era o Antigo Testamento e as pessoas. Agora, se refere ao tempo em que foi escrito o Novo Testamento. Tal verdade recém-revelada inclui o mistério do Deus encarnado ( Colossenses 2:2-3 , Cl 2:9 ); da incredulidade de Israel ( Rm 11:25.); de ilegalidade ( . 2Ts 2:7 ); e do arrebatamento ( 1Co 15:51 ). Esta verdade mistério está disponível apenas para aqueles que são santos-verdadeiros crentes (cf. 1 Cor. 2: 7-16 ). A frase a quem Deus quis fazer conhecer claramente indica que os mistérios não são descobertos pelo gênio do homem, mas são revelados pela vontade e ato de Deus. É propósito de Deus que Seu povo conhecer esta verdade.

    De todos os mistérios que Deus tem revelado no Novo Testamento, a mais profunda é Cristo em vós, a esperança da glória. O Antigo Testamento predisse a vinda do Messias. Mas a idéia de que Ele realmente viver em Sua Igreja redimida, composta principalmente de gentios, não foi revelado. O Novo Testamento é claro que Cristo, pelo Espírito Santo, leva-se a residência permanente em todos os crentes (cf. Rm 8:9, 1Co 6:20. ; Ef 2:22. ). A revelação das riquezas da glória deste mistério entre os gentios aguardado do Novo Testamento ( Ef. 3: 3-6 ). Os crentes, judeus e gentios, agora possuem a suprema riqueza da habitação Cristo ( Jo 14:23 ; Rom. 8: 9-10 ; Gl 2:20. ; Ef 1:7 ). A igreja é descrita como "o templo do Deus vivo, como Deus disse: 'eu vou morar com eles e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo'" ( 2Co 6:16 ; 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ). Na realidade de que Cristo vive no cristão é a experiência de vida nova e esperança da glória eterna.

    O estilo do Ministério

    E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, ( 01:28 a)

    Paixão de Paulo era anunciá-lo que tinha feito tanto por ele. Katangellō ( proclamar ) significa declarar publicamente uma verdade concluído ou acontecendo. É um termo geral e não se restringe a pregar formal. A proclamação de Paulo incluiu dois aspectos, um negativo, um positivo.

    Admoestando é de noutheteo . Ela fala de incentivar o conselho em vista do pecado e da vinda punição. É responsabilidade dos líderes da igreja. Em At 20:31 , Paulo descreveu seu ministério em Éfeso: "Noite e dia, por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas". Mas também é a responsabilidade de cada crente. Paulo escreveu aos tessalonicenses: "Se alguém não obedecer à nossa instrução nesta carta, tome nota especial de que o homem e não associar com ele, para que ele possa ser confundido. E, no entanto, não considerá-lo como um inimigo, mas admoestai-o como irmão "(2 Ts 3: 14-15. ).

    Cl 3:16 comandos: "Que a palavra de Cristo ricamente habitar dentro de você, com toda a sabedoria e admoestando uns aos outros." Paulo expressou sua confiança de que os romanos estavam "cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, e podendo admoestar-vos uns aos outros" ( Rm 15:14 ). Se há pecado na vida de um crente, outros crentes têm a responsabilidade de carinho, admoestá-los suavemente para abandonar aquele pecado.

    Ensino refere-se a transmitir a verdade positiva. Ele, também, é a responsabilidade de cada crente ( Cl 3:16 ), e faz parte da Grande Comissão ( Mt 28:20 ). É especialmente a responsabilidade dos líderes da igreja. "Um supervisor, então, deve ser ... capaz de ensinar" ( 1Tm 3:2 : "[Cristo] deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, à medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. " Esse objetivo foi compartilhada por Epafras, o fundador da igreja de Colossos: "Epafras, que é um dos seu número, um servo de Jesus Cristo, envia-lhes saudações, sempre trabalhando intensamente para você em suas orações, para que possais estar perfeito e plenamente assegurado em toda a vontade de Deus "( Cl 4:12 ). Nosso objetivo não é apenas para ganhar pessoas para Cristo, mas para trazê-los à maturidade espiritual. Eles, então, ser capaz de reproduzir a sua fé nos outros. Em 2Tm 2:2 ).

    Os hereges colossenses acreditavam perfeição era apenas para a elite, uma opinião partilhada por muitos outros ao longo da história. O jornalista americano Walter Lippmann escreveu,
    Até agora, nenhum professor já apareceu que era sábio o suficiente para saber como ensinar sua sabedoria para toda a humanidade. Na verdade, os grandes mestres têm tentado nada tão utópico. Eles foram muito bem ciente de como difícil para a maioria dos homens é a sabedoria, e eles têm confessedly afirmou que a vida perfeita foi para o grupo seleto.
    Em contraste, Cristo oferece a maturidade espiritual para cada homem e mulher.

    A força do Ministério

    E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. ( 01:29 )

    Kopiaō ( trabalho ) significa trabalhar para o ponto de exaustão. As pessoas às vezes dizem-me que eu trabalho muito duro. Mas em comparação com Paulo, eu não estou trabalhando duro o suficiente.Entristece-me para ouvir de pastores ou seminaristas que estão procurando um pastorado fácil. Quando eu era um jovem pastor, uma senhora (que não sabia que eu era um pastor) me aconselhou a ir para o ministério. Quando lhe perguntei por que, ela respondeu que os ministros não tem que fazer nada e poderia ganhar muito dinheiro.

    Ninguém tirou essa idéia, observando Paulo. A respeito daqueles que denegriu seu ministério, ele escreveu:

    Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em cima de mim de preocupação para todas as igrejas. ( 2 Cor. 11: 23-28 )

    Ninguém pode servir a Jesus Cristo com sucesso sem trabalhar duro. Pastores preguiçoso, líderes cristãos, ou leigos nunca vai cumprir o ministério que o Senhor os chamou para. esforçando é de agōnizomai , que refere-se a competir em um evento esportivo. Nossa palavra Inglês agonize é derivada dela. Sucesso no serviço do Senhor, como o sucesso no esporte, exige o máximo de esforço.

    Para que ninguém entenda mal dele, Paulo diz que ele se esforça de acordo com o seu poder, o que poderosamente trabalha dentro de mim. Todo o seu esforço e trabalho duro teria sido inútil para além do poder de Deus em sua vida. Para o Corinthians, ele escreveu: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo" ( 1Co 15:10 ). Deus deu a Paulo a força para trabalhar duro em seu ministério. Gl 2:20 realmente resume os dois componentes nesta ação humano-divina: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em me, ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim ".

    Estes oito aspectos do ministério de Paulo deve caracterizar cada crente. Todos os cristãos servir a Cristo em alguma capacidade. A mensagem de Paulo a todos nesta passagem é: "As coisas que você aprendeu e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, praticar estas coisas" ( Fp 4:9. ).



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Colossenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 29

    Colossenses 1

    A saudação cristã — Cl 1:1-2

    Os dois aspectos da vida cristã — Cl 1:3-8 A essência do Evangelho — Cl 1:3-8 (cont.)

    A essência da oração de petição — Cl 1:9-11 Os três grandes dons — Cl 1:9-11 (cont.)

    A grande ação de graças da oração — Cl 1:12-14 A suficiência plena em Jesus Cristo - Cl 1:15-23

    O que Jesus Cristo é em si mesmo — Cl 1:15-23 (cont.) Jesus Cristo diante da criação — Cl 1:15-23 (cont.) Jesus Cristo com relação à Igreja — Cl 1:15-23 (cont.)

    Jesus Cristo com relação a todas as coisas — Cl 1:15-23 (cont.) O propósito e a obrigação da reconciliação — Cl 1:15-23 (cont.) O privilégio e a tarefa — Cl 1:24-29

    A SAUDAÇÃO CRISTÃ

    Colossenses 1:1-2

    O cristão consagrado não pode escrever uma só frase sem manifestar as grandes verdades que estão na base de seu pensamento. Paulo nunca tinha estado em Colossos, por conseguinte tem que começar

    esclarecendo o direito que tem para enviar aos Colossenses uma Carta. Ele o faz com uma só palavra: é apóstolo, embaixador eleito por Deus. A

    palavra apostolos significa literalmente alguém que é enviado. O direito que Paulo tem de falar está em que tinha sido enviado por Deus para ser embaixador entre os gentios. Mas Paulo adiciona que é apóstolo pela vontade de Deus. O ofício de apóstolo não é algo que se ganha ou se obtém, mas sim que se recebe de Deus; não se assume; é algo de que a pessoa foi investida. “Não fostes vós que me escolhestes a mim”, disse Jesus, “pelo contrário, eu vos escolhi a vós” (Jo 15:16). Aqui, no mesmo ponto de partida da Carta, encontra-se toda a doutrina da graça. O homem não é o que se tem fez a si mesmo mas sim foi feito por Deus. Não há tal coisa como um homem que se tenha feito sozinho; há somente homens que Deus fez e homens que recusam deixar-se fazer por Deus.

    Paulo associa consigo a Timóteo dando-lhe um título afetuoso: chama-o o irmão. É o título dado a Quarto (Rm 16:23), a Sóstenes (1Co 1:1), a Apolo (1Co 16:12). A necessidade fundamental para o serviço e ofício cristãos não é outra senão a da fraternidade.

    Premanand, um nobre da Índia que se tinha convertido ao cristianismo, refere-se em sua autobiografia ao Pai E. F. Brown da

    missão de Oxford em Calcutá. E. F. Brown era amigo de todos mas especialmente dos choferes, dos carreteiros, dos condutores de bondes,

    dos criados domésticos e das centenas de pobres moços da rua. Quando, mais tarde, Premanand viajava pela Índia, encontrava freqüentemente pessoas que tinham estado em Calcutá e que sempre perguntavam por E.

    F. Brown dizendo: "Vive ainda o amigo dos jovens das ruas de Calcutá

    que costumava caminhar de braço dado com os pobres?" Era sua fraternidade a que conduzia os homens ao Mestre.

    Sir Henry Lunn nos narra como seu pai costumava descrever a seu

    avô: "Era amigo do pobre sem paternalismo, e do rico sem servilismo." Para usar nosso idioma moderno, o primeiro requisito para o serviço cristão é a capacidade de "colocar-se ao lado" de todo tipo de gente. Timóteo não é descrito como o pregador, o mestre, o teólogo ou o

    administrador, mas sim como o irmão. Aquele que se conduz com reservas jamais poderá ser realmente servo de Jesus Cristo.

    Há outro fato interessante e significativa nesta saudação inicial. Dirige-se aos santos e fiéis irmãos de Colossos. Agora Paulo muda seu

    costume no modo de dirigir-se ao destinatário. As Cartas de 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Gálatas se dirigem às Igrejas do distrito correspondente. Mas começando com Romanos todas as Cartas de Paulo se dirigem ao povo consagrado a Deus de tal e tal lugar. Assim

    é com Romanos, Colossenses, Filipenses e Efésios. À medida que avançava em idade, Paulo via com maior clareza que o que interessava eram os indivíduos. A Igreja é esse povo. A Igreja não é uma sorte de

    entidade vaga e abstrata; são os indivíduos: homens, mulheres e meninos. Com o correr dos anos Paulo pensava cada vez menos na 1greja como uma totalidade e cada vez mais nos homens e mulheres que a

    compõem. Desta maneira chegando no fim de sua Carta dirige suas saudações, não a alguma sociedade abstrata chamada Igreja, mas sim a homens e mulheres individuais dos que sempre a Igreja deve compor-se.

    A saudação de abertura se encerra colocando duas coisas em estreita vinculação. Escreve aos cristãos que estão em Colossos e em Cristo. O cristão se move sempre em duas esferas. Encontra-se num

    lugar: um povo, uma sociedade que o localiza em este mundo; mas também está em Cristo. O cristão vive em duas dimensões. Vive neste mundo, e portanto não toma levianamente os deveres e as relações com o mesmo. Cumpre todas as suas obrigações para com o mundo em que

    vive. Mas acima e mais além do mundo, vive em Cristo. Neste mundo pode mover-se de um lugar a outro, estar hoje aqui e amanhã lá, mas, esteja onde esteja, sempre estará em Cristo. Esta é a razão pela que as

    circunstâncias externas pouco afetam o cristão; sua felicidade, sua paz e sua alegria não dependem delas; as coisas podem mudar mas o fato de que está em Cristo jamais muda. Esta é a razão pela que o cristão realiza

    todo trabalho e tarefa de todo coração. Pode ter um trabalho servil, desagradável, penoso e menos distinto do que teria esperado; seu salário

    pode ser escasso e o louvor nulo. Entretanto, o cristão trabalha diligente, animadamente e sem queixar-se porque está em Cristo e faz tudo para o Senhor. Nós estamos em nossa própria Colossos, em qualquer lugar que esta esteja, mas todos estamos em Cristo. E este estar em Cristo é o que dá a tônica à nossa vida e à nossa maneira de viver.

    OS DOIS ASPECTOS DA VIDA CRISTÃ

    Colossenses 1:3-8

    Nesta passagem encontramos a essência da vida cristã. O fato que enche de satisfação o coração de Paulo e pelo qual dá graças a Deus é

    saber que os colossenses têm duas grandes qualidades cristãs: em Cristo e amor ao próximo.

    Estes são os dois aspectos da vida cristã. Deve manifestar lealdade a Cristo e amor aos homens. O cristão deve ter fé; deve saber o que crê.

    Mas também deve amar aos homens; deve permutar a fé em ação. Não é suficiente simplesmente ter fé, porque pode existir uma ortodoxia que desconhece a caridade, e pode haver uma bondade sem amor. Não é

    suficiente só o amor aos homens, porque sem a base da verdadeira fé esse amor pode transformar-se em mero sentimentalismo. O cristão tem uma dobro lealdade: lealdade a Cristo e lealdade aos homens. O cristão

    tem um dobro compromisso: com Jesus Cristo e com os homens. A fé cristã não é só uma convicção da mente, mas também uma efusão do coração; não é só um pensamento correto, mas também uma conduta de

    amor. A fé em Cristo e o amor aos homens são os dois pilares da vida cristã.

    Essa fé e esse amor dependem da esperança que se coloca nos céus.

    O que é o que Paulo quer dizer precisamente? Acaso pede aos colossenses que manifestem sua fé em Cristo e seu amor aos homens só pela esperança de alguma recompensa que têm que receber algum dia? Acaso lhes pede que sejam bons com a finalidade de tirar proveito desse

    bom comportamento? Significa algo assim como o lema moderno "salva sua alma"? Há algo muito mais profundo que tudo isto.

    A lealdade a Cristo pode envolver o homem em todo tipo de perdas, tribulações, sofrimentos e impopularidade. Para ser leal a Cristo terá que

    dizer adeus a muitas coisas. Para muitos o caminho do amor pode lhes parecer uma loucura. Por que buscar servir a outros? Por que perdoar? Por que esbanjar a vida num serviço altruísta? Por que não aproveitar a vida para "prosperar", como o faz todo mundo? Por que não deixar o

    irmão fraco à beira do caminho? Por que não tomar parte na competição e na carreira em que sobrevive o mais forte e capacitado? A resposta é: por causa da esperança que está perante nós.

    Como diz C. F. D. Moule, a esperança é a certeza de que apesar dos caminhos e normas do mundo, o caminho do Deus do amor tem a última palavra. A esperança cristã consiste em que o caminho de Deus é o

    melhor, em que a única felicidade, paz, alegria, verdade e recompensa perduráveis se encontram só no caminho de Deus. A lealdade a Cristo conduz a dificuldades mas estas não são a última palavra. O mundo pode

    rir com desprezo em face da "loucura" do caminho do amor. Mas a "loucura" de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem. A esperança cristã tem a certeza que é melhor apostar a própria vida por Deus que

    crer no mundo.

    A ESSÊNCIA DO EVANGELHO

    Colossenses 1:3-8 (continuação)

    Nos versículos 6:8 desta passagem encontra-se uma espécie de sumário do que é o evangelho e o que faz. Nesta seção Paulo tem muito

    a dizer sobre a esperança que já tinha chegado aos colossenses e que tinham ouvido e aceito.

    1. O evangelho é um evangelho, quer dizer, boas novas. A melhor definição do evangelho em todo sentido é que consiste na boa notícia de

    Deus. A mensagem do evangelho é a mensagem de um Deus que é

    Amigo e Amante das almas dos homens. Em primeiro termo e acima de tudo o evangelho nos coloca numa relação correta com Deus.

    1. O evangelho é verdade. Todas as religiões precedentes poderiam intitular-se "conjetura sobre Deus". O evangelho cristão brinda

    ao homem não conjetura, mas sim certezas sobre Deus.

    1. O evangelho é universal. É para todo mundo. Não está limitado a alguma raça ou nação, nem a alguma classe ou condição. Neste mundo são muito poucas as coisas que estão abertas a todos. A capacidade

    mental do homem decide os estudos que tem que empreender; a classe social decide o círculo dentro do qual se deve mover; as riquezas materiais determinam as posses terrenas que pode amassar; os dons e

    talentos particulares decidem o que tem que realizar. Mas a mensagem do evangelho, e a alegria e paz do evangelho estão ao alcance de todos, sem exceção.

    1. O evangelho é produtivo; produz frutos em forma crescente. É um fato evidente da história e da experiência que o evangelho tem poder de mudar as vidas dos indivíduos e da sociedade em que o homem vive.

    O poder do evangelho pode fazer do pecador um homem bom e arrancar paulatinamente da sociedade o egoísmo e a crueldade, para brindar a todos os homens a oportunidade que Deus quer que tenham.

    1. O evangelho fala de graça; não é uma coisa mais de entre tantas que o homem tem perante si; outra tarefa sem esperança e que amedronta. O evangelho não é a mensagem do que Deus pede, mas sim do que oferece; não fala do que Deus exige do homem, mas sim do que

    Deus lhe dá.

    1. O evangelho se transmite humanamente. Foi Epafras quem levou o evangelho aos colossenses. Deve haver um canal humano pelo

    qual o evangelho possa chegar aos homens. E aqui é onde intervimos nós. A possessão da boa notícia do evangelho implica na obrigação de compartilhá-lo. O que se brinda divinamente deve transmitir-se

    humanamente. Jesus Cristo nos necessita para que sejamos as mãos, os pés e os lábios que levem o evangelho àqueles que ainda não o

    conhecem. Nós que recebemos o privilégio do evangelho recebemos também a responsabilidade de transmiti-lo a outros.

    A ESSÊNCIA DA ORAÇÃO DE PETIÇÃO

    Colossenses 1:9-11

    É comovedor poder ouvir as orações de um santo por seus amigos; isto é justamente o que ouvimos nesta passagem. Bem pode dizer-se que

    esta passagem nos ensina mais sobre a essência da oração de petição que qualquer outra do Novo Testamento. Daqui aprendemos, como disse C.

    1. D. Moule, que a oração faz duas grandes petições. Pede o

    discernimento da vontade divina, e logo o poder para cumprir esta vontade.

    1. A oração começa pedindo ser repletos com um conhecimento cada vez maior da vontade de Deus. O grande objeto da oração é

    conhecer a vontade de Deus. Na oração não tentamos tanto que Deus nos escute como escutar nós mesmos a Deus; não tentamos persuadir a Deus para que faça o que nós queremos, mas sim de chegar a descobrir o que

    Ele quer que realizemos. Acontece com freqüência que na oração realmente dizemos: "Mude-se a sua vontade", quando deveríamos dizer: "Faça-se a sua vontade". O primeiro objeto da oração não é tanto falar a

    Deus, como ouvi-lo.

    1. Este conhecimento de Deus deve traduzir-se numa situação concreta humana. Oramos por sabedoria e inteligência espirituais. A

    sabedoria espiritual é a sofia que podemos descrever como o conhecimento dos primeiros princípios. A inteligência (synesis), é o que os gregos às vezes descreviam como conhecimento crítico, referindo-se à

    capacidade de aplicar os primeiros princípios a cada situação que possa dar-se na vida. Assim, pois, quando Paulo ora para que seus amigos tenham sabedoria e inteligência, pede que entendam as grandes verdades do cristianismo, que sejam capazes de aplicar essas verdades às tarefas e decisões da vida de cada dia. É muito fácil que alguém seja um perito em

    teologia e um fracasso na vida. Pode ser capaz de escrever e falar sobre as grandes verdades eternas e, entretanto, carecer inteiramente de capacidade para aplicar essas verdades aos assuntos de cada dia. O cristão deve conhecer o que significa o cristianismo, não em teoria, mas no trabalho da vida diária.

    1. Este conhecimento da vontade de Deus e esta sabedoria e inteligência devem engendrar uma conduta reta. Paulo ora para que seus amigos se conduzam de tal maneira que agradem a Deus. Não há nada

    prático no mundo como a oração. A oração não é um escape da realidade. Não é uma solitária meditação em Deus ou comunhão com Ele. Oração e ação andam de mãos dadas. Oramos não para escapar da

    vida, senão para nos fazer mais capazes de enfrentá-la. Oramos não para nos apartar da vida, senão para viver no consórcio humano de como se deve viver.

    1. Para realizar isto precisamos poder. Por isso Paulo ora para que seus amigos sejam fortalecidos com todo o poder de Deus. O grande problema da vida não é saber o que terá que fazer, mas sim fazê-lo. Na

    maioria dos casos temos consciência do que devemos fazer numa situação dada; nosso problema é levar o conhecimento à prática. O que precisamos é poder; o que recebemos na oração é poder. Se Deus só nos

    dissesse qual é sua vontade para conosco, poderia ser uma situação de frustração e tortura; mas Deus não só nos revela sua vontade, mas também nos capacita a realizá-la. Por meio da oração conseguimos os maiores bens do mundo: conhecimento e poder.

    OS TRÊS GRANDES DONS

    Colossenses 1:9-11 (continuação)

    O que poderíamos chamar a parte petitória da oração de Paulo conclui com uma prece por três grandes dons. Pede que seus amigos colossenses possuam toda paciência, longanimidade e alegria.

    As duas palavras paciência e longanimidade são de importância em grego e com freqüência vão ao mesmo tempo. Paciência é hypomone e longanimidade makrothymia. Deve-se advertir a diferença entre estes dois termos. É verdade que em grego nem sempre se observa esta diferença, mas quando as duas palavras vão juntas, deve-se assinalá-la.

    Hypomone se traduz ordinariamente por paciência, mas não significa paciência no sentido de sentar-se para suportar os acontecimentos ou de inclinar simplesmente a cabeça para deixar que a

    maré dos eventos passe sobre alguém. Hypomone não só significa capacidade para suportar as coisas, mas também habilidade para suportando, fazer com que as coisas se permutem em glória. É uma

    paciência triunfadora. Hypomone é o espírito que não pode ser vencido por nenhuma circunstância da vida e ao que nenhum acontecimento pode prostrar. A hypomone é a capacidade de sair triunfante em qualquer

    coisa que a vida possa nos fazer.

    Makrothymia comumente se traduz como longanimidade. Seu significado básico é o de paciência com as pessoas. É a qualidade de

    mente e coração que faz com que o homem seja capaz de suportar as pessoas de tal maneira que a antipatia, malícia e crueldade destas não o arrastem à amargura; que sua indocilidade e estultícia não o forcem ao

    desespero; que sua insensatez não o arraste à exasperação nem sua indiferença altere seu amor. Makrothymia é o espírito que jamais perde a paciência e que crê e espera nos homens.

    Paulo pede, pois, estas duas grandes qualidades: a hypomone, a

    paciência que não pode ser vencida em nenhuma situação; a makrothymia, a longanimidade que não pode ver vencida por nenhuma pessoa. Ora para que o cristão seja tal que nenhuma circunstância possa dobrar sua fortaleza e nenhum ser humano vencer seu amor. Ora pelo espírito que jamais se desespera em face de uma situação ou perante uma pessoa; que recusa se desesperar com respeito às coisas ou com respeito às pessoas. A fortaleza do cristão nos acontecimentos e a paciência com o povo devem ser indestrutíveis.

    E agregado a tudo isto vem a alegria. Tudo isto não é uma lúgubre luta com acontecimentos e pessoas; é uma atitude radiante e luminosa na vida. A alegria cristão é uma alegria em toda circunstância. Como diz C.

    1. D. Moule: "Se a alegria não se arraigar na terra do sofrimento é frívola." É fácil estar prazeroso quando as coisas saem bem, mas o

    regozijo cristão é algo que todos os contratempos da vida não podem sufocar.

    A oração cristã, pois, é: "Faça-me, Senhor, vitorioso sobre toda

    circunstância; faça-me paciente com cada pessoa e dê-me além disso uma alegria do que nenhuma circunstância nem pessoa podem me privar."

    A GRANDE AÇÃO DE GRAÇAS DA ORAÇÃO

    Colossenses 1:12-14

    Agora Paulo passa a dar graças pelos benefícios que o cristão recebeu em Cristo. Aqui se encontram duas idéias.

    1. Deus deu participação aos colossenses na herança dos santos em

    luz. Toda esta passagem tem uma correspondência muito estreita com o outro em que Paulo fala diante da Agripa, narrando-lhe a obra que Deus lhe havia encarregado. A tarefa se enuncia assim: “Para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26:18). O primeiro privilégio é que aos gentios foi concedido que participassem da herança do povo escolhido de Deus. Os judeus tinham sido sempre o povo escolhido de Deus, a possessão peculiar, especial e única de Deus; mas agora as portas estão abertas aos gentios e a todos os homens; não só os judeus, mas também todos os homens e todas as nações têm entrada na herança do povo de Deus.

    1. A segunda idéia-chave é que Deus nos trasladou para o reino do seu Filho muito amado (v. Cl 1:13, TB). A palavra que Paulo usa para

    trasladar é methistemi. Este verbo grego tem um uso particular. No mundo antigo quando um império obtinha uma vitória sobre outro havia o costume de trasladar inteiramente a população do vencido a outro país. Assim, por exemplo, o povo do reino do Norte tinha sido levado a Assíria e o povo de Jerusalém e do reino do Sul a Babilônia. Esta transferência de populações inteiras era uma característica do mundo antigo. Assim é como diz Paulo que Deus transferiu o cristão a seu próprio domínio e reino: tirou-o do âmbito em que costumava viver para levá-lo a seu próprio reino e poder. Esta transferência realizada por Deus não é só um traslado, mas também um resgate com quatro notas características.

    1. É um traslado das trevas à luz. Sem Deus, os homens andam tateando e tropeçam como os que caminham em trevas. Não sabem o que fazem, não sabem para onde vão. A vida é vivida nas sombras da dúvida e nas trevas da ignorância. Quando Bilney, o mártir, leu que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, disse que era como a aurora que rompe as trevas da noite. Em Jesus Cristo Deus nos deu uma luz para viver e morrer na mesma.
      1. Significa um traslado da escravidão à liberdade, quer dizer, da

    redenção. A palavra usa-se para a emancipação de um escravo e para o resgate de algo que estava em poder de outro. Sem Deus, os homens são

    escravos de seus temores, de seus pecados e de sua própria impotência. Em Jesus Cristo encontra-se uma libertação que elimina o medo e a frustração.

    1. Significa um traslado da condenação ao perdão. O homem em seu pecado não merece outra coisa senão a condenação de Deus, mas pela obra de Jesus Cristo descobre o amor de Deus e seu perdão; sabe

    que daí em diante já não é um criminoso condenado no tribunal divino, mas sim um filho perdido que sempre tem acesso à casa paterna.

    1. Significa um traslado do poder de Satanás ao poder de Deus.

    Por Jesus Cristo o homem é libertado do poder de Satanás e se converte em cidadão do reino de Deus. Assim como o conquistador terrestre

    trasladava os cidadãos do país conquistado a outro país e outro reino, assim também Deus em seu amor triunfante translada os homens do reino do pecado e das trevas ao reino da santidade, da luz e do amor.

    A SUFICIÊNCIA PLENA DE JESUS CRISTO

    Colossenses 1:15-23

    Esta passagem encerra tal dificuldade e é tão importante, que

    deveremos nos deter aqui todo o tempo necessário. Dividiremos o que temos que dizer sobre ele em várias seções. Comecemos com a situação que deu origem a esta passagem para passar logo à visão total de Cristo que Paulo oferece nesta Carta.

    OS PENSADORES EQUIVOCADOS

    Um dos atos da experiência humana é que o homem não pensa mais do que necessita. A maior parte dos homens necessitam algo que os faça pensar. Só quando o homem vê que se contradiz e ataca sua fé começa a pensar realmente nas implicações da mesma. Só quando a Igreja vê-se confrontada por perigosas heresias começa a tomar consciência das riquezas e maravilhas da ortodoxia. Uma característica do cristianismo é que possui riquezas inesgotáveis, e que pode tirar reluzir novas riquezas no encontro com situações novas.

    Quando Paulo escreveu Colossenses não escreveu no vazio. Escreveu, como o vimos na 1ntrodução, para enfrentar uma situação

    muito definida. Na Igreja primitiva existia uma corrente de pensamento que passou à história com o nome de gnosticismo. Seus adeptos eram

    denominados gnósticos, quer dizer, algo assim como os intelectuais. Estes homens estavam descontentes com o que consideravam a rude simplicidade do cristianismo e queriam convertê-lo numa filosofia, para alinhá-lo com as outras filosofias que dominavam a maturação.

    Os gnósticos começavam com um pressuposto básico: a matéria é inteiramente má e o espírito é totalmente bom. Além disso, mantinham que a matéria era eterna, tinha existido sempre, e que dessa matéria defeituosa e má tinha sido criado o mundo. O cristão, para usar uma frase técnica, crê na criação do nada; os gnósticos criam na criação dessa matéria essencialmente má.

    Agora, Deus é espírito e se o espírito for absolutamente bom e a matéria essencialmente má, cai-se em conseqüência, na doutrina

    gnóstica, de que o verdadeiro Deus não pode tocar a matéria. Sendo Deus absolutamente bom e a matéria fundamentalmente má, o próprio Deus não pode ser o agente da criação. Em conseqüência, os gnósticos

    pensavam que Deus emitia uma série de poderes, éons ou emanações. Cada uma destas emanações encontrava-se um pouco mais distante de Deus. Existia uma série infinita de emanações; a última, estava tão

    distante de Deus, que pôde tocar e manipular a matéria sem forma para criar e dar forma ao mundo. Assim, pois, o criador do mundo não era Deus, mas sim essa emanação distante de Deus.

    Mas os gnósticos iam ainda mais longe. À medida que as emanações se apartavam cada vez mais de Deus, tornavam-se cada vez mais ignorantes de Deus. As emanações muito distantes não só o

    ignoravam, mas também eram hostis a Deus. Desta maneira os gnósticos chegavam à conclusão que a emanação que criou o mundo era ao mesmo tempo ignorante do Deus verdadeiro e hostil a Ele. Às vezes os gnósticos identificavam essa emanação ignorante e hostil com o Deus do Antigo

    Testamento, enquanto que o Deus do Novo Testamento era o Deus verdadeiro.

    Tudo isto tem certas conseqüências lógicas.

    1. Segundo os gnósticos, o Deus criador não é o Deus verdadeiro: o criador ignora o Deus verdadeiro e lhe é hostil. O mundo é essencialmente mau; o mundo não é o mundo de Deus, mas sim de um poder hostil a Deus. Esta é a razão pela qual Paulo insiste em que Deus criou o mundo e que o agente de Deus na criação não é uma emanação

    ignorante e hostil, mas sim Jesus Cristo seu Filho (Cl 1:16). A doutrina cristã sobre a atividade criadora de Jesus Cristo foi concebida para combater a doutrina gnóstica de um Deus criador ignorante e hostil.

    1. Para os gnósticos, Jesus Cristo não era de maneira alguma único. Vimos como postulavam toda uma série de emanações entre o

    mundo e Deus. Insistiam em que Jesus era só uma dessas emanações: um de tantos intermediários entre Deus e os homens. Podia estar colocado muito alto na série, até podia ser o mais alto, mas de maneira nenhuma

    único, mas sim só um da série, um de muitos. Paulo refuta isto insistindo em que em Jesus Cristo habita toda plenitude (Cl 1:19); nEle está a plenitude da Deidade em forma corporal (Cl 2:9). Um

    dos objetivos supremos de Colossenses é insistir em que Jesus Cristo não é um da série, um entre muitos, não é uma revelação parcial de Deus, mas sim absolutamente único e que nEle encontra-se a totalidade de

    Deus, a plenitude divina.

    1. A consideração gnóstica conduz a outra conseqüência em pensamento

      sobre

      Jesus.

      Se

      a

      matéria

      for

      absolutamente

      má,

    conseqüentemente o corpo é totalmente mau. Se o corpo for absolutamente mau, segue-se que Aquele que era a revelação de Deus não podia ter tido um corpo real, não pôde ter sido de verdadeira carne e

    sangue como nós, não pôde ter tido uma verdadeira humanidade. Não era mais que um fantasma espiritual em forma corporal. Os gnósticos negavam completamente a humanidade verdadeira e real de Jesus. Para eles Jesus era um espírito que adotou forma corporal. Em seus próprios

    escritos diziam, por exemplo, que quando Jesus caminhava não deixava rastros na terra porque não tinha um corpo real de carne e sangue. Esta é a razão pela que Paulo usa em Colossenses uma fraseologia tão

    surpreendente. Diz que Jesus reconcilia ao homem com Deus em seu corpo de carne (Cl 1:22); que a plenitude da divindade habita nEle corporalmente. Em oposição à idéia gnóstica de um Jesus fantasma

    Paulo insistia na humanidade de carne e sangue do Filho de Deus.

    1. A tarefa do homem é achar seu caminho a Deus. Segundo os gnósticos, o caminho a Deus está obstruído. Entre este mundo e Deus há uma série inumerável de emanações. Antes que a alma possa elevar-se a Deus deve passar por cada uma dessas emanações. Tem que escalar, por assim dizer, uma escada interminável e em cada degrau da escada há um poder adverso que faz barreira. Para passar cada barreira se requer um conhecimento especial e uma senha particular. Em sua ascensão ao Eterno a alma tem necessidade de equipar-se inteiramente de conhecimentos e de toda sorte de contra-senhas. Os gnósticos pretendiam brindar essas contra-senhas e esses conhecimentos. Isto significava duas coisas.
      1. Que a salvação é um conhecimento intelectual, o que Paulo refuta insistindo em que a salvação não é conhecimento, mas sim redenção e perdão dos pecados. Os mestres gnósticos sustentavam que as assim chamadas verdades simples do evangelho não eram de modo algum suficientes. Para achar o caminho a Deus a alma necessitava muito mais; necessitava o complicado conhecimento e as contra-senhas secretas que só o gnosticismo podia brindar. Paulo insiste em que o cristianismo não é conhecimento, é redenção; e não faz falta mais que as verdades salvadoras do evangelho de Jesus Cristo.
        1. Deve ficar claro que se a salvação depende de um conhecimento complicado, não é para todos. Só pode ser para o intelectual, porque está muito longe da capacidade mental da pessoa simples. Desta maneira os gnósticos dividiam a humanidade em espirituais e terrenos; só os espirituais podiam de fato ser salvos. A salvação plena estava absolutamente mais além do alcance do homem comum. O gnosticismo estava baseado numa aristocracia intelectual da qual o homem comum estava excluído. Tendo tudo isto em mente, Paulo escreveu o importante versículo de Cl 1:28. Tinha o propósito de admoestar a todo homem, de ensinar a todo homem e apresentar assim a todo homem perfeito em Jesus Cristo. Em face de uma salvação possível só para uma limitada minoria espiritual, Paulo apresenta um evangelho que é para

    todo homem, seja simples e indouto, ou sábio e erudito. Os gnósticos pregavam a salvação para uma casta limitada; Paulo pregava a salvação para todos.

    Estas eram, pois, as grandes doutrinas gnósticas. Enquanto estudamos esta passagem e nos dedicamos à análise de toda a Carta,

    devemos ter presente este exponho porque só em contraposição a esta doutrina faz-se inteligível e pertinente a linguagem de Paulo.

    O QUE JESUS CRISTO É EM SI MESMO

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Nesta passagem Paulo diz duas coisas importantes sobre Jesus. Ambas como resposta aos gnósticos. Estes haviam dito que Jesus Cristo era só um de entre a multidão de intermediários; que por grande que fora só constituía uma revelação parcial de Deus.

    1. Paulo diz que Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível (Cl 1:15). Aqui usa uma palavra e uma figura que evocariam toda classe de lembranças na mente de seus ouvintes. A palavra é eikon

    que se traduz corretamente por imagem. Agora, uma imagem pode referir-se, como o adverte Lightfoot, a duas coisas relacionadas entre si. Pode

    ser uma representação; mas uma representação se for

    suficientemente perfeita, pode constituir-se numa manifestação. Quando Paulo usa esta palavra dá por sentado que Jesus é a perfeita manifestação de Deus. Se queremos ver a que Deus se assemelha devemos contemplar

    a Jesus que representa perfeitamente a Deus e o manifesta aos homens com toda perfeição em forma que pode ser visto, conhecido e entendido. Mas o que está atrás desta afirmação é o que a torna um interesse

    fascinante.

    1. O Antigo Testamento e os livros intertestamentários têm muito material sobre a sabedoria. Em Provérbios as grandes passagens sobre a sabedoria se encontram nos capítulos Cl 2:1 e 8. Aqui diz-se que a sabedoria

    é coeterna com Deus e que esteve com ele quando a criação do mundo.

    Agora, na Sabedoria de Salomão Pv 7:26 diz-se com o mesmo termo que a sabedoria é a imagem da bondade de Deus. É como se Paulo se voltasse para os judeus e lhes dissesse: "Durante toda sua vida vocês pensaram, sonharam e escreveram a respeito da sabedoria; esta sabedoria divina é tão antiga como Deus; é a que fez o mundo e dá sabedoria aos homens. Em Jesus Cristo esta sabedoria veio aos homens em forma corporal para ser vista por todos". Jesus é o cumprimento dos sonhos e aspirações do pensamento judeu.

    1. Os gregos estavam obcecados pela idéia do Logos: a palavra, a razão de Deus. O Logos era aquele que criou o mundo e introduziu sentido no universo, aquele que mantinha os astros em seu curso, aquele que tinha feito o universo, aquele que fazia que as estações voltassem na ordem estabelecida, aquele que fazia que este mundo fora digno de confiança e seguro, aquele que colocava no homem uma mente pensante. Agora, esta mesma palavra eikon é usada várias vezes por Filo para o Logos de Deus. "Chama o Logos invisível e divino que só a mente pode perceber, a imagem (eikon) de Deus" (Filo: Com respeito ao Criador do mundo: 8). É como se Paulo dissesse aos gregos: "Nos últimos seis séculos vocês sonharam, pensaram e escreveram a respeito da razão, da mente, da palavra, do Logos de Deus; vocês o chamaram eikon; em Jesus Cristo este Logos se fez evidente para que todos o vissem. Seus sonhos e filosofias, suas especulações e aventuras de pensamento fizeram-se verdade nele".
    2. Com estas conexões da palavra eikon nos movemos no mais alto domínio do pensamento onde só os filósofos se movem familiarmente.

    Mas há duas conexões muito mais simples que iluminam imediatamente os que ouvem ou lêem isto pela primeira vez. Suas mentes se remontam

    à história da criação. O relato antigo fala ali da culminação do ato da criação. "Deus disse façamos o homem à nossa imagem". "E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou" (Gênesis 1:26-27).

    Aqui há algo que arroja luz. O homem foi feito para ser nada menos que a eikon, a imagem de Deus, porque em Gênesis figura o mesmo termo.

    Isso é o que o homem estava destinado a ser mas irrompeu o pecado e o homem jamais obteve seu destino, e se produziu uma trágica desordem em tudo. Aplicando esta palavra Jesus, Paulo diz de fato: "Olhem a este Jesus; ele não só mostra o que é Deus, mas também o que o homem estava destinado a ser. Aqui está a humanidade tal como Deus a concebe. Jesus é a perfeita manifestação de Deus e a perfeita manifestação do homem". Aqui encontramos em Jesus Cristo o que poderíamos chamar uma dupla revelação: a revelação da divindade e a revelação da humanidade.

    1. Mas finalmente chegamos a algo muito mais simples que todo o visto. E não há dúvida de que muitos dos leitores mais singelos de Paulo

    pensaram nisto. Até no caso de que não conhecessem nada da literatura sapiencial, nem de Filo, nem do relato de Gênesis, sabiam uma coisa. A palavra eikon — algumas vezes em seu forma diminutiva eikonion — era

    a que se usava em grego para retrato.

    Existe uma carta em papiro de um soldado jovem chamado Aipo a seu pai Epímaco. Ao chegar no fim diz: "Mando-lhe um pequeno retrato

    (eikonion) meu pintado por Euctemón". Trata-se do equivalente mais próximo da Grécia antiga à nossa moderna palavra fotografia. Mas esta palavra tem ainda outro uso. Quando se fechava um documento legal —

    tal como um recibo ou um nota promissória — sempre incluía a descrição das características principais e marcas distintivas das partes contraentes para eliminar toda possibilidade de evasão ou engano. A palavra grega para tal descrição é eikon. O eikon consistia assim numa

    espécie de sumário breve com as características pessoais e marcas distintivas das partes contraentes. Assim, o que Paulo diz às pessoas mais singelas é: "Vocês sabem que quando entram num acordo legal se

    inclui neste um eikon, uma descrição pela qual podem ser reconhecidos. Jesus é o retrato de Deus e em Jesus Cristo vocês vêem nada menos que as características pessoais e as marcas distintivas de Deus. Se desejam

    saber como é Deus, olhem a Jesus".

    Há, no mundo antigo, uma palavra de significado corrente (eikon), que nos diz quem e o que é Jesus Cristo.

    1. Paulo usa outro termo que está no versículo 19. Diz que Jesus Cristo é o pleroma de Deus. Pleroma significa plenitude, totalidade. Esta

    é a palavra que se requer para completar o quadro. Jesus não é simplesmente um esboço ou um resumo de Deus; é mais que um retrato inanimado de Deus. NEle nada fica excluído: é a revelação plena e final de Deus em tal medida que não é necessário adicionar nada mais.

    JESUS CRISTO DIANTE DA CRIAÇÃO

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Lembremos que segundo os gnósticos a criação tinha sido levada a cabo por um Deus inferior que desconhecia ao Deus verdadeiro e lhe era hostil. Segundo Paulo, o agente de Deus na criação é o Filho. Nesta

    passagem Paulo tem quatro coisas que dizer sobre o Filho em sua relação com a criação.

    1. É o primogênito de toda criação (Cl 1:15). Devemos

    procurar cuidadosamente dar com o sentido correto desta frase. Assim como soa pode significar que o Filho foi parte da criação, a primeira pessoa criada, o primeiro produto na criação divina. Mas no pensamento hebraico e grego a palavra primogênito (prototokos) tem um significado temporário só de uma maneira muito indireta. Deve-se notar duas coisas. Primogênito é muito usualmente um título de honra. Israel, por exemplo, é, como nação, o filho primogênito de Deus (Ex 4:22). O significado desta frase é que a nação de Israel é o filho eleito, o mais honrado e favorecido de Deus. Em segundo lugar primogênito é título do Messias. No Sl 89:27 — tal como o interpretavam os próprios judeus — a promessa com respeito ao Messias era: "Eu também lhe porei por primogênito, o mais excelso dos reis da Terra." Evidentemente a palavra primogênito não é usada ali em sentido temporário, mas no sentido de uma honra particular. Portanto, quando Paulo diz do Filho, que é o

    primogênito de toda a criação, afirma que a mais alta honra que possui a criação pertence ao Filho; a Ele Deus deu um lugar e uma honra que são completamente únicos. Se desejamos adotar o sentido temporário combinando-o com o de honra poderíamos traduzir a frase assim: "Ele foi engendrado antes de toda a criação."

    1. Por meio do Filho foram criadas todas as coisas (versículo 16). Isto é verdade das coisas que estão nos céus e na Terra, visíveis e invisíveis. Os próprios judeus e mais ainda os gnósticos têm um sistema

    extremamente desenvolvido e elaborado de anjos. Segundo os gnósticos só se devem ter em consideração a longa série de intermediários entre o homem e Deus. Tronos, senhorios, potestades e autoridades eram

    diferentes graus de anjos que tinham seus lugares nas diferentes esferas dos sete céus. Paulo despreza tudo isto com uma indiferença total. Diz com

    efeito aos gnósticos: "Em seus pensamentos dão um lugar

    importante aos anjos. Apreciam a Jesus Cristo só como um desses anjos ou um desses poderes celestiais. Longe de ser um deles, Ele os criou. Está tão acima deles como o Criador o está acima da criatura." Desta

    maneira Paulo expressa que o agente de Deus na criação não é um Deus inferior, ignorante e hostil mas sim o próprio Filho.

    1. Pelo Filho foram criadas todas as coisas (versículo 17). O Filho

    não só é o agente da criação; também é a meta e o fim da mesma. Quer dizer, a criação foi criada para ser dEle e para lhe render honra e glória. A criação foi criada pelo Filho e foi para que finalmente fosse dEle, e para que com sua adoração e em seu amor dê honra e alegria ao Filho. O mundo foi criado para que em última instância pertença a Jesus Cristo.

    1. Paulo usa a estranha frase: "Nele, tudo subsiste." Isto significa que o Filho é no começo o agente da criação; no fim, a meta, e entre o

    começo e o fim, durante o tempo tal como o conhecemos, o Filho é aquele que dá consistência ao mundo. Quer dizer, todas as leis pelas quais todo mundo é uma ordem e não um caos são a expressão da mente

    do Filho. A lei da gravidade e as assim chamadas leis científicas não são só leis científicas, mas sim leis divinas. São as leis que dão sentido ao

    universo. As leis fazem que este mundo seja digno de confiança e seguro. Toda lei da ciência ou da natureza é de fato uma expressão do pensamento divino. É por estas leis, e portanto pela mente de Deus, que o universo tem consistência e não se desintegra num caos.

    Assim, pois, o Filho é o princípio e o fim da criação, e o poder que lhe dá consistência. É o Criador, o Sustentador e a Meta final do mundo.

    JESUS CRISTO COM RELAÇÃO À IGREJA

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Paulo expressa agora, no versículo 18, o que Jesus Cristo é para a

    Igreja. Neste versículo distingue quatro grandes atos na relação de Jesus com a Igreja.

    1. É a cabeça do corpo, isto é, da Igreja. A Igreja é o corpo de Cristo, quer dizer, é o organismo através do qual Cristo opera e que

    participa de todas as experiências de Cristo. Mas falando humanamente o corpo é servo da cabeça, da mente e do cérebro; move-se ao mandato da cabeça; sem a cabeça é impotente por si mesmo e está morto. Jesus

    Cristo é, pois, o espírito que guia, dirige e domina à Igreja. Cada palavra e ação da Igreja devem ser ordenados e dirigidos por Ele; a Igreja deve viver e mover-se a seu mandato. Sem Ele a Igreja não pode pensar a

    verdade nem operar corretamente; sem Ele não pode decidir o caminho que tem que empreender. O pensamento e a ação da Igreja devem estar sob o governo, a guia e direção de Jesus Cristo. Aqui se combinam dois

    pensamentos. A idéia de privilégio: é privilégio da Igreja ser o instrumento mediante o qual Cristo opera. E a idéia de admoestação: se um homem descuidar seu corpo ou abusa dele, pode fazê-lo inadequado

    para servir aos grandes esboços e propósitos de sua mente e cérebro; desta maneira por uma vida indisciplinada e descuidada a Igreja pode converter-se num instrumento imprestável para Cristo que é a cabeça.

    1. Ele é o princípio da Igreja. A palavra grega para princípio é arque. Este substantivo tem um duplo sentido. Não só significa primeiro

    no sentido temporário, como, por exemplo, A é o princípio do alfabeto e 1 o princípio dos números. Significa primeiro no sentido de poder ordenador, de fonte da qual algo provém. É o poder que põe algo em movimento. Veremos claramente aonde Paulo quer chegar se lembramos o que acaba de dizer. O mundo é a criação de Cristo e a Igreja é a nova criação de Cristo.

    Ela é sua nova criação pela água e pela Palavra.

    Assim, pois, Jesus Cristo é a fonte da vida e da existência da Igreja;

    aquele que dirige a atividade contínua da Igreja.

    1. É o primogênito dentre os mortos. Paulo retrocede aqui ao acontecimento que era o próprio centro de todo o pensamento, de toda a

    fé e de toda a experiência da Igreja primitiva: o acontecimento da ressurreição. Este Cristo não é alguém que viveu e morreu e do qual lemos e aprendemos. É alguém que pela ressurreição vive para sempre, com quem nos encontramos e de quem temos experiência. Cristo não é

    um herói morto ou um fundador do passado, mas sim uma presença viva.

    1. Como resultado de tudo tem a preeminência em todas as coisas. A ressurreição de Jesus Cristo é seu título ao senhorio supremo. Por sua

    ressurreição mostrou que venceu todo inimigo e todo poder adverso e não há nada na vida ou na morte que possa sujeitá-lo ou contê-lo. O triunfo final de sua ressurreição lhe deu o direito de ser o Senhor de tudo.

    Estamos assim perante quatro grandes atos sobre Jesus Cristo e sua relação com a Igreja, que agora podemos pôr em ordem. Ele é o Senhor da vida; a fonte e a origem da Igreja; aquele que dirige constantemente à

    Igreja; o Senhor de todo em virtude de sua vitória sobre a morte.

    JESUS CRISTO EM RELAÇÃO COM TODAS AS COISAS

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Nos versículos 19:20 Paulo consigna certas verdades importantes sobre a obra de Cristo com respeito ao universo inteiro.

    1. O objeto de sua vinda foi a reconciliação. Veio para corrigir a brecha e salvar o abismo entre Deus e o homem. Advirtamos com clareza, e jamais esqueçamos, que a iniciativa da reconciliação foi de Deus. O Novo Testamento jamais fala de Deus reconciliado com os homens, mas sim sempre dos homens reconciliados com Deus. A atitude de Deus em torno dos homens foi sempre e incessantemente de amor.

    Às vezes se prega uma teologia segundo a qual a obra de Jesus Cristo mudou a atitude de Deus: Deus teria condenado aos homens se

    não fosse pela ação de Jesus; Jesus mudou a ira de Deus em amor. No Novo Testamento não se justifica este ponto de vista. Deus foi aquele que começou todo o processo da salvação e reconciliação. Deus foi

    quem amou o mundo de tal maneira que enviou seu Filho. O único objeto de enviar o Filho ao mundo foi recuperar para si os homens e, como diz Paulo, reconciliar todas as coisas consigo.

    1. O meio da reconciliação foi o sangue de sua cruz. A dinâmica da reconciliação é a morte de Jesus Cristo. O que é o que Paulo entende com isto? Exatamente o que disse em Rm 8:32: “Aquele que não

    poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” Na morte de Jesus, Deus nos diz: "Eu os amo desta maneira. Eu os amo até o extremo de ver

    meu Filho sofrer e morrer por vocês. Eu os amo tanto que levo a cruz em meu coração se com isto posso ganhá-los para mim." A cruz é a prova de que não existe extremo ao qual o amor de Deus se negue a ir para ganhar os corações dos homens. A cruz é o meio de reconciliação porque é a

    prova final do amor de Deus. E um amor deste alcance exige uma resposta de amor. Se a cruz não desperta o amor e a admiração no coração do homem, nada poderá obtê-lo.

    1. Devemos assinalar um ponto na forma em que Paulo define a meta da reconciliação. Diz que em Cristo Deus reconcilia todas as coisas consigo. Em grego é um neutro (panta). Agora, isto significa que a

    reconciliação de Deus não só se estende a todas as pessoas, mas também a toda a criação, animada e inanimada. A visão de Paulo é a de um

    universo redimido; um universo no qual não só as pessoas, mas também as coisas fossem redimidas.

    Estamos diante de uma idéia maravilhosa. Deve significar que o amor de Deus opera em cada parte e partícula do universo criado. Não há

    dúvida de que Paulo pensa aqui nos gnósticos. Lembraremos que estes consideravam a matéria como essencial e irremediavelmente má; portanto o mundo é mau. Mas segundo Paulo, o mundo não é mau. O mundo é de Deus e participa da reconciliação universal. Aqui há uma

    lição e uma advertência. Com muita freqüência houve no cristianismo certa suspicácia e reserva com respeito ao mundo. "A Terra é um deserto lúgubre." Com muita freqüência os cristãos consideraram mau ao

    mundo. Lembremos a história daquele puritano que com o passar do caminho tinha escutado a afirmação: "Esta é uma bela flor." Respondeu: "aprendi a não chamar belo a nada neste mundo perdido e pecaminoso."

    Longe de ser uma atitude cristã, esta é de fato uma heresia, pois essa era a atitude dos hereges gnósticos que ameaçavam destruindo a fé. O mundo é de Deus e está redimido, porque de uma maneira

    admirável Deus estava em Cristo reconciliando a todo o universo dos homens, das criaturas vivas e até dos objetos inanimados.

    1. A passagem termina com uma frase breve mas curiosa. Paulo

    diz que esta reconciliação se estende não só às coisas da Terra, mas também às dos céus. Como se concebe uma reconciliação das coisas e dos seres celestiais? A passagem desafia o pensamento e o engenho de muitos comentaristas. Lancemos uma olhada a algumas das explicações.

    1. Sugeriu-se que até os lugares celestiais e os anjos estão sob o pecado e precisam ser redimidos e reconciliados com Deus. Em Jó lemos: “Até nos seus anjos ele encontra defeitos” (4:18, NTLH);

    “Nem os céus são puros aos seus olhos” (15:15). Por isso sugeriu-se que até os seres celestiais necessitariam da reconciliação da cruz.

    1. Orígenes, o grande universalista, pensou que a frase não se

    refere a outra coisa senão ao demônio e a seus anjos. Orígenes — que foi um dos maiores e mais ousados pensadores que a Igreja teve jamais —

    pensava que enfim até o demônio com todos os seus anjos seriam reconciliados com Deus pela obra de Jesus Cristo.

    1. Sugeriu-se que quando Paulo disse que a obra reconciliadora de Cristo se estendia a todas as coisas da Terra e dos céus não estava

    pensando em algo definido e preciso, mas sim que se trata de uma frase grandiosa e sonora que expressa a cabal suficiência da obra reconciliadora de Cristo. Segundo esta interpretação é um engano querer encontrar um significado preciso às palavras; deve ser apenas

    considerada como uma frase retórica.

    1. A sugestão mais interessante foi feita por Teodoreto, e Erasmo a adotou. Ele sugeriu que os anjos celestiais não foram reconciliados com

    Deus, mas com os homens. Os anjos estavam zangados com os homens pelo comportamento destes para com Deus: ofendidos pela rebelião e desobediência dos homens, buscavam a destruição destes. Mas a obra de

    Cristo eliminou a ira dos anjos, quando viram o quanto Deus tinha amado os homens.

    Seja qual for a verdadeira interpretação, o certo é que o único

    desejo de Deus foi a reconciliação dos homens consigo em Jesus Cristo. O meio para que isto fosse levado a cabo foi a morte de Cristo que demonstrou que seu amor era ilimitado. E esta reconciliação se estende a todo o universo: tanto à Terra como aos céus.

    O PROPÓSITO E A OBRIGAÇÃO DA RECONCILIAÇÃO

    Colossenses 1:15-23 (continuação)

    Nos versículos 21:23 se expressa a finalidade e a obrigação da reconciliação.

    1. A finalidade da reconciliação é a santidade. Cristo levou a cabo sua obra sacrificial de reconciliação para nos apresentar a Deus consagrados, imaculados e irrepreensíveis. Mas é fácil tergiversar a idéia do amor de Deus. É fácil dizer: "Bem, se Deus me ama de tal maneira e

    não deseja outra coisa senão esta reconciliação, então o pecado não

    importa. Posso fazer o que eu quiser; Deus ainda assim me amará." Mas o certo é precisamente o contrário. O fato de que um homem, seja amado não lhe dá carta branca para que faça o que queira mas sim cai sobre seus ombros a maior obrigação do mundo: a de fazer-se digno desse amor. Em certo sentido o amor de Deus facilita as coisas, porque tira o medo a Deus, e já não somos criminosos no banco dos réus, cuja única certeza é a de ser condenados. Mas em outro sentido faz com que as coisas sejam de uma dificuldade que beira o impossível e angustiante, porque coloca sobre nossos ombros a obrigação última de buscar ser dignos do amor de Deus.

    1. A reconciliação implica outra obrigação: a de nos manter firmes na fé e jamais perder ou abandonar a esperança do evangelho, a

    reconciliação exige lealdade; e que através de luzes e sombras nunca percamos a confiança no amor de Deus. Da maravilha da reconciliação

    nascem a fortaleza de uma lealdade incomovível e o esplendor de uma esperança.

    O PRIVILÉGIO E A TAREFA

    Cl 1:24 Cl 1:29

    Paulo começa esta passagem com um pensamento ousado. Pensa

    que os padecimentos e a prisão que está sofrendo enchem e completam os padecimentos do próprio Jesus Cristo. Jesus morreu para salvar a sua Igreja mas esta deve construir-se e difundir-se, deve manter-se forte, pura e fiel. Portanto, quem quer servir à Igreja ampliando suas fronteiras, implantando a fé e salvando-a de enganos, realiza a obra de Cristo. E se tal serviço envolve sofrimento, dor e sacrifício, essa aflição está cumprindo e compartilhando os mesmos sofrimentos de Cristo. Sofrer no serviço de Cristo não é um castigo, mas sim um privilégio e uma honra, porque é participar de sua obra

    Aqui Paulo refere-se à própria essência da tarefa que lhe fora conferida por Deus. Essa tarefa consistia em comunicar aos homens um

    novo descobrimento, um segredo conservado através de idades e gerações e intrincado agora. Esse descobrimento e esse segredo eram que a glória e a esperança do evangelho não só era para os judeus senão para todos os homens em todas as partes. Esta foi a grande contribuição de Paulo à fé cristã: levou a Cristo aos gentios. Destruiu para sempre a idéia de que Deus e seu amor e sua misericórdia fossem propriedade de um só povo e de uma só nação. Confrontou os homens com a convicção de que Cristo é tanto para os gentios como para os judeus. Por isso Paulo é, num sentido particular, nosso santo e nosso apóstolo, porque se não tivesse sido por ele. o cristianismo poderia ter-se convertido nada mais que num novo judaísmo e nós e os demais gentios nunca o teríamos recebido.

    Paulo estabelece agora seu grande propósito admoestar a todo homem, ensinar a todo homem, apresentar a todo homem perfeito em Cristo. Este é o sonho do próprio Deus, um sonho novo.

    O judeu nunca teria estado de acordo em que Deus dispensasse o mesmo trato a todos os homens, ter-se-ia negado a aceitar a idéia de que Deus fosse o Deus dos pagãos. Aos ouvidos judeus era incrível e até

    blasfemo que Deus amasse a todos os homens, que todo homem deveria ser apresentado perante Deus. O gnóstico nunca teria estado de acordo em que todo homem pudesse ser admoestado, ensinado e apresentado

    perfeito perante Deus. Como vimos, eles requeriam para a salvação um conhecimento tão elaborado e dificultoso que só podia ser possessão de uma aristocracia espiritual e de uma minoria escolhida.

    E. J. Goodspeed cita uma passagem do Walter Lipman em seu Preface to Morais: "Até agora não apareceu nenhum mestre suficientemente sábio para saber ensinar sua sabedoria a todos os homens. De fato os grandes mestres não tentaram nada tão utópico. Tinham absoluta consciência de quão difícil é a sabedoria para a maioria dos homens e confessavam francamente que a vida perfeita era para uma minoria seleta. De fato pode-se argüir que a mesma idéia de ensinar a sabedoria mais elevada a todos os homens é uma noção recente de uma época humanitária e romanticamente democrática, e que é inteiramente

    estranha ao pensamento dos grandes mestres." O certo é que os homens sempre estiveram de acordo — tácita ou abertamente — em que a sabedoria não é para todos.

    O fato é que a única coisa destinado a todos os homens neste mundo é Cristo. Nem todos podem chegar a ser pensadores. Há dons que

    não são concedidos a todos. Nem todos podem dominar todos os trabalhos, nem mesmo todos os jogos. Há aqueles que são cegos para as cores e para aqueles que a formosura da arte nada significa. Há aqueles

    que carecem de ouvido musical, para aqueles que não existe a glória da música. Nem todos podem ser escritores ou estudantes ou pregadores ou cantores ou oradores. Até o amor humano em sua mais alta expressão

    não está concedido a todos. A única coisa que é de verdade para todos é Jesus Cristo. Há dons que um homem jamais chegará a possuir; privilégios que jamais chegará a desfrutar; alturas de logros mundanos

    que jamais chegará a escalar. Mas a todo homem está aberta a boa nova do evangelho, o amor de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor e o poder transformador que santifica a vida.


    Dicionário

    Agora

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    Carne

    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).

    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5


    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).

    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).

    Corpo

    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.

    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.

    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55


    Cristo

    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


    Ungido , (hebraico) – Messias.

    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

    Cumprir

    verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.
    verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
    Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.

    ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt 2:15-17,23 – 8.17 – 12.17). isto geralmente não quer dizer que aquelas pessoas que tomavam parte no acontecimento soubessem que estavam cumprindo uma profecia. o sentido, na maioria dos casos, deve ser, na realidade, o seguinte: ‘neste acontecimento se verificou o que foi dito pelo profeta…’.

    observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.

    Cumprir
    1) Realizar (Is 44:28); (Mt 3:15); (2Tm 4:5)

    2) Obedecer (Mt 5:19), RC).

    3) Completar; atingir (Mt 5:17-18).

    4) Ser necessá

    Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt 1:22 etc.). Ele nasceu quando se cumpriu o tempo de Deus para a vinda do Messias (Lc 1:23.57; 2,6.21ss.; Lc 9:51). Foi batizado como cumprimento da justiça de Deus (Mt 3:15). Cumpriu a Lei de Moisés ao lhe dar seu verdadeiro sentido, ao lhe obedecer fielmente e ao declarar consumado seu tempo de aplicação (Mt 5:17). Finalmente, com sua morte, cumpriu sua missão salvífica ao ser executado como sacrifício expiatório em favor da humanidade (Lc 12:50; Jo 19:28-30; Mc 10:45).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Igreja

    A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.

    [...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

    A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

    [...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

    Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

    [...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43


    Igreja
    1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

    2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).

    Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

    A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

    Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

    A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.


    substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
    Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
    Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
    Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
    Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
    Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
    Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
    Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
    Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.

    Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove

    Padecer

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Sofrer de dores físicas ou morais; estar doente: padecia torturas; padecia com o castigo; com a dor, padecia.
    Ser alvo de maus-tratos: padecer um cão; o cão padecia com donos maus; naquela casa violenta, a criança padecia.
    Ter dificuldades ou estar infeliz: padecia torturas; padecia de uma aflição imensa; ela padeceu no hospital por meses.
    verbo transitivo direto Ser resistente a; conseguir suportar situações adversas; aguentar um mal: o mendigo padece a frio das noites de inverno.
    Dar consentimento a; tolerar: a lei não padece autorização.
    verbo intransitivo Antigo Perder a vida por condenação à morte.
    Etimologia (origem da palavra padecer). Do latim vulgar patiscere.

    A palavra padecer vem do latim patior, que significa sofrer.

    Regozijo

    regozijo s. .M Grande gozo; vivo contentamento ou prazer.

    Resto

    Resto
    1) SOBREVIVENTE (Jr 42:2).


    2) Pequeno número de fiéis (Rm 11:5, RC).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Colossenses 1: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Quem # agora regozijo nos meus sofrimentos em vosso benefício e preencho, na minha carne, as coisas- que- faltam das aflições de o Cristo em benefício de o Seu corpo ①, que é a assembleia ①;
    Colossenses 1: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3804
    páthēma
    πάθημα
    aquilo que alguém sofre ou sofreu
    (passions)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G466
    antanaplēróō
    ἀνταναπληρόω
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5303
    hystérēma
    ὑστέρημα
    deficiência, aquilo que está faltando
    (poverty)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πάθημα


    (G3804)
    páthēma (path'-ay-mah)

    3804 παθεμα pathema

    de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

    1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
      1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
        1. dos sofrimentos de Cristo
        2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
      2. de um estado interno, aflição, paixão

        ato de suportar, sofrer, aturar


    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    ἀνταναπληρόω


    (G466)
    antanaplēróō (an-tan-ap-lay-ro'-o)

    466 ανταναπληροω antanapleroo

    de 473 e 378; TDNT - 6:307,867; v

    1. preencher, completar
      1. em Cl 1:24, o sentido é, ‘que eu faça a minha parte para completar as aflições de Cristo em favor da igreja, retribuindo os benefícios que Cristo me conferiu ao suportar a medida das aflições colocadas sobre mim’.

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    ὑστέρημα


    (G5303)
    hystérēma (hoos-ter'-ay-mah)

    5303 υστερημα husterema

    de 5302; TDNT - 8:592,1240; n n

    deficiência, aquilo que está faltando

    em referência a propriedade e recursos, pobreza, necessidade, destituição


    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo