Enciclopédia de Hebreus 13:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hb 13: 8

Versão Versículo
ARA Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.
ARC Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
TB Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
BGB Ἰησοῦς Χριστὸς ἐχθὲς καὶ σήμερον ὁ αὐτός, καὶ εἰς τοὺς αἰῶνας.
BKJ Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e para sempre.
LTT Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo, e o é para todos os séculos.
BJ2 Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje; ele o será para a eternidade![a]
VULG Jesus Christus heri, et hodie : ipse et in sæcula.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 13:8

Salmos 90:2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus.
Salmos 90:4 Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.
Salmos 102:27 Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.
Salmos 103:17 Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos;
Isaías 41:4 Quem operou e fez isso, chamando as gerações desde o princípio? Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos, eu mesmo.
Isaías 44:6 Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.
Malaquias 3:6 Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.
João 8:56 Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.
II Coríntios 1:19 Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim.
Hebreus 1:12 e, como um manto, os enrolarás, e, como uma veste, se mudarão; mas tu és o mesmo, e os teus anos não acabarão.
Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.
Apocalipse 1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Apocalipse 1:8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 1:17 E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; eu sou o Primeiro e o Último

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Opúsculos Autores diversos

hb 13:8
OPÚSCULOS

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Opúsculos Autores diversos

Leitores Amigos.

Na maioria dos casos de desencarnação a saudade e a separação constituem dramas pungentes entre os corações que ficam no Plano Físico e os que partem para a Vida Espiritual.

Pensando nisso, alguns dos amigos comunicantes, através do campo da mediunidade, nos solicitaram a formação de um livro de frases — uma só de cada um deles — para reconforto e esclarecimento dos companheiros aflitos e sofridos das experiências terrestres.

Aqui está o volume despretensioso com as opiniões rápidas e expressivas de alguns poucos dos entes queridos que se fizeram presentes, em nossas reuniões, encorajando as pessoas que lhes são particularmente amadas. Demos a estas páginas o título de ELENCO DE FAMILIARES.

Familiares que se lembram de amparar e confortar, não apenas aqueles que se lhes vinculam à personalidade, mas também aos outros companheiros de jornada humana, que se interessam pelo conhecimento da transferência de criaturas que se mudam para novo campo de ação, com o fenômeno da Grande Mudança.

Recebamos, pois, neste livro, um testemunho de solidariedade e boa vontade e, agradecendo aos promotores dessa iniciativa, rogamos a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos inspire e nos abençoe.


Emmanuel

Uberaba, 18 de novembro de 1994.


EXCERTOS DOUTRINÁRIOS

Não queria escrever-lhes uma carta de lágrimas. Choro por choro, já tivemos o maior no dia em que a gente se despediu, e os choros menores devem ser extintos no nascedouro, para que a paz nos acompanhe na união geral, que será o maior acontecimento para o futuro.

Marcelo Antônio La Serra

A morte, ao que parece, é cercada por leis de Compaixão Divina, porque me rendi a um sono providencial, qual se houvesse sorvido uma taça enorme de sedativos…

Alexandre Augusto Pandolfelli

Tanta gente me brindava com o melhor carinho e, bafejada por essas manifestações de bondade, atravessei tratamentos diversos, até que o Antenor chegasse para renovar a minha felicidade.

Queridas filhas, cheguei a pensar que éramos noivos outra vez e foi com lágrimas de alegria que agradeci a Deus por todas as estradas que atravessamos no mundo…

Nayá S. de Amorim

A Escola Jesus Cristo é para nós uma bandeira que nos honra a existência aí no Plano Físico e no Plano Espiritual, e não podemos esquecer a afirmativa do Apóstolo Paulo, quando nos assevera: (Hb 13:8) “Jesus Cristo é o vencedor de ontem, de hoje e para sempre.”

Clóvis Tavares

A saudade é nossa, saudade que se nos fará bênção de alegria, quando estivermos junto à cabeceira dessa ou daquela criança doente, diligenciando o encontro de recursos para liberá-la de qualquer comprometimento com as medidas violentas que tantas vezes desfiguram as esperanças de uma vida simples e sã.

Carlos Eduardo

Nunca vi árvores sustentando folhas mortas e nem águas paradas que possam ajudar a terra. Tudo é movimento e tudo é esperança.

Douglas Labate

Imagine que esperei tanto pela entrada nos Planos do Céu, embora não desejasse morrer. E quando me vi sem a nossa casa, filha querida, compreendi que o Céu é o amor com que nos queremos uns aos outros.

Emília Rodrigues

Lembrem-me com a esperança que me iluminava o coração e retirem a tristeza de cima de nossas recordações para que haja um novo amanhecer para nós.

Mauro Antônio Campos Paiva

Morrer não significa acabar.

Estou rente com a família, e assim que as lágrimas diminuírem, penso que vou trabalhar muito.

Antônio Carlos Escobar

Minha mãe, minha amada mãezinha Ebe. Eu quero lhe pedir para não chorar.

… Fique tranquila, Deus está conosco.

Alberto Corradi

Peço-lhe não registre qualquer falta de notícias minhas, porque coração a coração, vivemos na mesma faixa de sentimentos e ideias, à maneira de duas árvores que se apoiam uma na outra.

Marco Antônio Araújo

É preciso fazermos força e aceitar a luta que se nos oferece.

Henrique Emmanuel Gregoris

Mãezinha querida…

Seu filho tem frio, aquele frio com que chegou ao seu colo, necessitado de tudo. Frio de saudade que o sol do amor faz desaparecer.

Augusto Cezar Netto

Nunca haverá separação entre os que se amam…

Maria Helena Marcondes

Mãezinha…

Recebemos o que damos em nosso próprio mundo íntimo e aquilo que acumulamos, sem coragem de auxiliar aos outros, se transforma em grilhões que nos prendem às questões daí.

Paulo Henrique Dantas Bresciani

Pais queridos, à maneira de tantos filhos transferidos para cá recentemente, pedi e me foi concedida a oportunidade de permanecer mais perto dos entes amados, cooperando e agindo em tarefas do bem…

Francisco Savério M. S. E Orlandi

… Mas o amor cresceu e cresce cada vez mais. E é no amor que vivemos, porque o amor é a presença de Deus.

José Roberto Pereira da Silva

A vida é um tesouro de Deus e todos estamos ricos de trabalho e esperança, fé e conhecimento.

José Roberto Pereira da Silva

Se provações aparecem estamos em dia com as orações de confiança em Deus, sabendo que terminarão em tempo breve; se obstáculos repontam do caminho, lembramo-nos para logo de que prosseguimos juntos, trabalhando uns pelos outros; nas horas de insegurança, recorremos à inspiração para resolver os mais intrincados problemas com as sugestões do Mais Alto; e, sobretudo, quando surpresas dolorosas se destacam no cotidiano, a certeza de que não nos separamos nos dá forças novas, auxiliando-nos a suportar com paciência qualquer tipo de violência que se nos faça.

José Roberto Pereira da Silva

Sim, mãezinha, as estrelas brilharão outra vez para nós.

José Roberto Pereira Cassiano

Estou ainda na posição da discípula iniciante no conhecimento da Espiritualidade, mas logo possa obter recursos para ser útil, creia, mãezinha Marta, que estarei ao seu lado para colaborar consigo em todos os afazeres, nos quais a minha presença ou a minha influência se lhe façam proveitosas.

Abrace a vovó Carlita por mim e receba o beijo de muito carinho e de muita gratidão de sua filha do coração, sempre mais sua filha, por ser sempre a sua,

Cláudia Cunha

Mamãe, façamos o trato de trabalhar muito, sobretudo com as nossas próprias mãos, costurando agasalhos ou com a nossa voz dialogando com tanta gente miúda que se vê sem apoio.

Erika dos Santos Soares

…Mas venho assim mesmo, sem ser notado por seus olhos queridos, para suplicar: “Mamãe, viva para nós, existe outra vida; seu filho não morreu.”

José Tadeu Banchi

Tudo está na pauta dos Desígnios Divinos e só nos resta aceitar o inevitável.

Wilson Guerreiro Pedra

… Faço um tapete mágico que me transporta ao futuro, no qual nos veremos de novo juntos.

Entretanto, sei que para merecer tanta ventura, precisamos prosseguir amando e servindo, acolhendo os corações aos quais possamos ser úteis e cooperando na felicidade dos outros. Rogo com insistência para que estejamos corajosos e animados na convicção de que Deus jamais nos abandona.

Álvaro Gonçalves

As análises psicológicas são todas respeitáveis, mas se podemos efetuar a auto-observação, colocando nisso todo nosso cabedal de boa vontade e de calma, convertendo as nossas forças em serviço do bem ao próximo, conseguimos traçar os nossos próprios esquemas de revisão íntima, a fim de emergirmos sempre mais seguros de nós mesmos de qualquer mergulho, no mundo imenso de nós próprios.

Docílio de Miranda Souza

Peço-lhes para aceitarem os fatos da vida com alegria e fé no Poder Divino.

Hamílton das Santos

Vivam, meus queridos pais. Vivam para fazer o bem. Quando os seus recursos estiverem amparando outros rapazes, podem crer, o senhor e a mamãe, que estão ajudando a mim.

Maurício de Lima Basso

O tempo é a força de Deus em ação.

Abdo Jauid Feres

Hoje sou muito mais seu do que ontem e posso colaborar em suas tarefas, com possibilidades de tempo e atenção que antes, nem de leve supunha pudesse obter algum dia.

Henrique Emanuel Gregoris

Agora estou melhor.

Morrer é acordar.

Ontem foi noite, hoje é um novo dia.

Ilda Mascaro Saullo

Que o Pai Todo Misericordioso nos abençoe e nos inspire a vida, para que lhe aceitemos os desígnios, servindo sempre na Seara do Bem, de maneira a construirmos com segurança a nossa Vida Melhor.

Lincoln Prata Lóes

Notando que os pais dedicados me ofereciam mãos abençoadas ao novo trabalho, em que o apoio aos necessitados é o nosso objetivo, adquiri melhoras inesperadas que me transformam hoje no filho agradecido e companheiro de ação constante na lavoura do bem.

Djalma Pompeu de Camargo Rangel

Estamos sempre juntos. Creiam nisso para que a realidade não seja uma luz distante de nosso convívio espiritual.

Heitor José Morina

Os filhos e as mães estão interligados mesmo além da morte do corpo, através de fios invisíveis de amor que o tempo não desgasta.

Joaquim Afonso Carvalho

Estamos informados de que se projeta o levantamento de um refúgio para crianças abandonadas e consideramos esse plano sensacional.

Se cada grupo de pessoas afins umas com as outras deliberasse fazer o mesmo, em breve tempo teríamos solucionado aí na Terra física o problema de menores infelizes.

Mauro Augusto Cacique Andrade

Quem puder trabalhar e servir intensamente para o bem geral, sabendo que se encontra nos interesses da Divina Providência e não nos interesses próprios, estará em caminho certo, porquanto já nos atingirá o plano de ação sem o fardo de enganos e ilusões que conturbam muita gente.

Luiz Antônio Biazzio

Aprender a desfrutar, sem possuir negativamente, é a fórmula ideal para o encontro com a paz.

Luiz Antônio Biazzio

Lembrem-me aí com a bênção da oração. Isso me será de grande valia.

Mauro Augusto Rocha

Mãe, não me retenha bagagens. Elas pesam excessivamente sobre o nosso nome.

Guarde as nossas fotos e basta. Pertencemo-nos mutuamente e isso chega.

Wânia Nunes Russo


Referências em Outras Obras


Diversos

hb 13:8
Caravana do Amor - Caminho e Direção

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 0
Celso de Almeida Afonso
Diversos

Leitor amigo.

Quantos corações encontres neste livro constituem uma caravana — a caravana do amor que vence a morte.

Aqui identificamos entes amados que alinham notícias da renovação diferente que foram chamados a viver; almas abençoadas que volvem de longe, consolando aos que ficaram no mundo físico; seres inesquecíveis que ressurgem do nevoeiro da Grande Mudança, evidenciando a continuidade de suas aspirações e ideais na Vida Maior; Espíritos abnegados que desenvolvem notas e instruções para os familiares, que aguardarão, um dia, no Mais Além, entre a saudade e a esperança…

Observa, prezado leitor, os companheiros que desfilam neste volume despretensioso e reconhecerás que nos achamos à frente de uma caravana de viajores queridos, movida pela fé em Jesus, que retorna ao campo físico para reafirmar que o amor nunca morre e que a alma é imortal.



Uberaba, 8 de junho de 1985.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
D. O CAMINHO DA FÉ, 13 1:19

O caminho de fé da religião cristã certamente inclui perseverança na santidade por parte do crente. As conseqüências em falhar quanto a essa perseverança são derradeiras e definitivas. A epístola tem pronunciado solenemente a advertência máxima. O último capítulo agora é uma espécie de desenredo. Ele não contém novas advertências, mas reúne diversos elementos de admoestação final, tanto práticos quanto doutrinários. Uma leitura casual pode dar a impressão que se trata somente de um agrupamento de diver-sas idéias com um pouco de coerência. Mas um estudo mais detalhado mostrará uma ênfase ética dividida por um interlúdio doutrinário pertinente (vv:8-15) e, em seguida, uma conclusão que contém não somente algumas observações pessoais, mas uma oração abençoadora culminante e apropriada.

1. Um Caminho de Santidade Prática (13 1:7)

a) Amor em relação aos irmãos (13.1). A sentença que retrata o tópico deste parágra-fo é a admoestação inicial: Permaneça a caridade fraternal. Este termo caridade fraternal (philadelphia; "amor fraternal", ARA) foi escolhido por William Penn para expressar o princípio fundamental da sua colônia e tornou-se o nome da quarta maior cidade dos Estados Unidos. Esta é uma expressão social de ágape — a comunhão genuí-na e a camaradagem alegre que é coerente com o amor ágape que Deus colocou no seu coração (Rm 12:10-1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Pe 1.7). Este amor precisa "permanecer" (meneio, continuar) a todo custo. Independentemente de perdas ou ganhos, este tipo de amor precisa fazer parte da vida deles.

  1. Bondade para com o estrangeiro (13.2). A mesma palavra philia, "amor", que no versículo 1 está associada com "irmãos", está aqui associada com zenos, "estrangeiro". Não permitam que o calor da sua afeição e hospitalidade seja uma coisa exclusiva, limi-tada ao seu círculo imediato de amigos crentes; portanto, não vos esqueçais da hospi-talidade (6.10), porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos (Gn 18:19). Isto não significa que devemos tratar cada maltrapilho que passa como um convidado de honra, mas significa que há recompensas inesperadas e escondidas em um espírito de hospitalidade generoso, que vale para os de fora bem como para os de dentro. Nossa bondade pode não descobrir anjos, mas pode contribuir para a formação de santos.
  2. Compaixão pelos que sofrem (13.3). Também devemos lembrar dos presos, como se estivéssemos presos com eles. Não pode haver verdadeira empatia se nos restringir-mos a lágrimas de crocodilo em casa. Devemos entrar no sofrimento dos outros por meio da oração, da escrita, da visitação, às vezes por meio de ajuda jurídica ou financeira. Muitos estão presos pela doença em hospitais ou inválidos em casa. Estes também pre-cisam ser lembrados. Devemos ser atenciosos com todos que sofrem adversidades, de qualquer tipo, como se nós mesmos estivéssemos sendo maltratados no corpo. Se no momento não estamos passando por tribulações semelhantes isto não deve ser motivo de presunção e, certamente, nenhuma evidência de favoritismo divino; nem é uma garantia para o futuro. Estar no corpo é ser igualmente exposto a todos os riscos que pertencem à vida na terra. Os cristãos muitas vezes são protegidos sobrenaturalmente, mas nem sempre. Eles não estão imunes a doenças ou isentos de sofrimento. Por que Deus permi-tiu que Tiago fosse morto por Herodes, mas poupou Pedro de maneira miraculosa? Por que Ele permite todas as outras injustiças aparentes? Isto é um mistério que está escon-dido em sua soberania inescrutável e perfeita.
  3. Cuidado em relação a padrões morais (13.4). O grego não traz um verbo aqui; assim o texto deveria ser literalmente entendido da seguinte maneira: "matrimônio hon-rado entre todos". A segunda frase (também sem um verbo) podia ser um paralelismo qualificador: e o leito sem mácula. O único matrimônio honrado é o matrimônio que não é manchado pela infidelidade. Em vez de porém, deveria ser: pois aos que se dão à prostituição (fornicadores não casados) e aos adúlteros (fornicadores casados) Deus os julgará, tanto nesta vida como na próxima. O prazer proibido acabará custando caro no final. Não podemos agradar a Deus sem observarmos o padrão cristão de pureza sexual e fidelidade matrimonial de maneira rigorosa e completa.
  4. Independência em relação ao dinheiro (13 5:6). Sejam vossos costumes (lit., maneira de vida) sem avareza. A palavra aphilargyros não é o termo comum para ava-reza e literalmente significa "sem amor ao dinheiro" (mesma palavra, 1 Tm 3.3). O aspecto do amor é essencial na santidade cristã! Dois tipos de philia, "afeição", são ordena-dos nos versículos 1:2. Aqui está um tipo que deve ser zelosamente evitado. "Mantenham sua vida livre do amor ao dinheiro" (RSV) e às coisas que o dinheiro pode comprar. Em vez disso, contentando-vos (estar satisfeito) com o que tendes (cf. 1 Tm 6:5-11; a Bíblia tem muitas advertências deste tipo). Olhos impacientes e desejos não-controlados são incompatíveis com o repouso ou descanso da alma e incongruentes com uma vida de santidade. Se estivéssemos satisfeitos com menos coisas e com casas menos ostentosas, teríamos mais equilíbrio, mais quietude de espírito, mais felicidade interior e, certamen-te, mais tempo de oração, adoração, culto e o cultivo de valores de vida mais nobres. Mesmo os cristãos, com muita freqüência, não são muito melhores do que bárbaros opu-lentos e bem nutridos, com pouca apreciação pela cultura da mente e alma.

A chave é a profundidade do nosso amor por Deus e a fé nele. Os cristãos podem aprender a estar contentes com vantagens materiais limitadas se realmente crêem em sua palavra que diz: Não te deixarei, nem te desampararei.' Devemos realmente preferir a posse da sua presença à posse de coisas. A convicção da presença divina é a melhor garantia de segurança. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem (6; cf. Si 118.6). O antídoto do medo é o seguinte: não é a ousadia forçada de alguém "assobiando no escuro", mas uma firme confiança de alguém que está disposto a levantar-se e declarar a sua fé.

f) Atitude de honra em relação a líderes falecidos (13.7). A KJV sugere uma situação de tempo presente, mas virtualmente todas as versões modernas interpretam isto como uma referência a líderes passados. O aoristo de elalesan, falaram, bem como outras nuanças em palavras e na fraseologia confirmam isto. Literalmente, o versículo deve ser traduzido da seguinte maneira: "Sempre sejam atenciosos com aqueles que governaram vocês, cuja fé vocês deveriam continuamente imitar, examinando cuidadosamente o re-sultado da maneira de viver (deles) ".25 Sua maneira de viver é um caminho de fé, e um caminho de santidade prática — aquilo que o autor está agora delineando. O resultado final da sua maneira de viver foi fruto bom e não ruim. A igreja não precisa de memoriais ou mesmo de memórias que são arquivados e esquecidos. A igreja está constantemente necessitando de um estudo cuidadoso das vidas e ensinos de líderes do passado para que a sua maneira de viver e a fé que a sustentou sejam transmitidas às gerações seguintes. Muitos acham que é inteligente desprezar ou depreciar o passado. Mas, somente quando nos alinhamos com os nossos fundadores podemos dirigir um percurso reto para o futu-ro. Em vez de desprezá-los, deveríamos ser inspirados pela sua devoção, e assiduamente esforçar-nos a seguir o exemplo deles em grandeza de alma.

2. Uma Forma de Lealdade Absoluta (13 8:16)

O versículo 8 é uma frase de transição, introduzindo uma digressão doutrinária importante.

a) Jesus, o Cristo (13 8:9). Esta seção nos lembra mais uma vez que, em todo o nosso viver santo e nossas atividades religiosas, Jesus Cristo é a Fonte e o Centro. Jesus não é "o fim [ou o objeto] da conversa deles", porque temos estudado que "fim" significa "re-sultado" e "conversa" significa "modo de vida". Ele é o Objeto e Foco constante da sua fé; devemos seguir a Ele. A fé pela qual vivemos não deve em momento algum ou em qual-quer grau ser deslocada de Jesus para qualquer outra coisa. Não devemos nos voltar para um novo ascetismo ou ao ritualismo antigo e, certamente, não devemos ser engana-dos por doutrinas novas.

A santidade cristã verdadeira é plenamente centralizada em Cristo. Porque somen-te Jesus é imutável e eterno — o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (8). Primeira-mente, Jesus de Nazaré foi o Cristo. Isto precisa estar firmado em nosso pensar. Então o que Jesus Cristo foi ontem nos dias da sua carne (2.3; 5.7), e o que Ele é hoje à direita do Pai, Ele será eternamente. Como Revelação de Deus, Ele é final e nunca "será su-plantado" (Moffatt). Visto que temos em Cristo o Fundamento, a Pedra de Esquina, o Refúgio certo, não devemos nos deixar levar em redor por doutrinas várias (diver-sas) e estranhas ("desconhecidas", 1 Pe 4.12; v. 9 ). Levar em redor (parapheresthe) significa ser "impelido" (Jd 12), levado, desencaminhado, seduzido. Cristãos não consa-grados e imaturos, especialmente supostos intelectuais jovens, ficam facilmente impres-sionados com o novo e heterodoxo. Qualquer coisa nova os desperta; o antigo os entedia. Entretanto, Jesus é antigo, mas sempre novo; se eles cavarem fundo o suficiente, espiri-tualmente falando, encontrarão nele uma Fonte perene de estímulo. Ele é a Verdade. Qualquer doutrina que enfraquece sua influência no coração deles, ou sua autoridade sobre suas mentes, é uma inverdade.

Porque bom é que o coração se fortifique com graça, i.e., seja constante e resoluto por intermédio da (dativo) graça. A graça de Deus, que é o favor de Deus conce-dido por meio da expiação e a habilidade divinamente dada para ser santa, é mediada somente por meio de Jesus Cristo. Afastar-se de Cristo é perder o direito à graça (Tt 2:11-14). A alternativa específica para o caminho da graça que atraiu estes hebreus foi a tentativa de tornar-se moralmente e espiritualmente fortes com manjares ou "regras de dieta" (Phillips). A referência é ao complexo sistema alimentar (cerimonial) do judaís-mo, que alguns sentiam que os cristãos ainda eram obrigados a obedecer. Mas o autor os lembra da futilidade e impotência destas observâncias legalistas ao ressaltar que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram, i.e., que obedeciam a estas nor-mas rigorosas. A incapacidade do ascetismo em consagrar pessoas está historicamente comprovada (Gl 3:3-4.9,10; Cl 2:16-23).

b) Jesus, o crucificado (13 10:14). O grande altar à porta do santuário (veja Diagra-ma A) era o ponto central do judaísmo, onde eram realizados os sacrifícios de animais. Este altar, portanto, simbolizava todo o sistema mosaico, incluindo as regras dos alimen-tos cerimoniais. Nos dias do Tabernáculo, depois no Templo de Salomão, de Zorobabel, e finalmente, de Herodes, o altar representava o único caminho para aproximar-se de Deus, a única esperança de perdão e vida. Agora, o escritor os lembra: Nós também temos um altar, a cruz, no qual Jesus foi oferecido como o Cordeiro sacrificial. Mas, nosso altar não pode ser dividido com o altar de Herodes: de que não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo (10). O comer é metafórico, semelhantemente ao altar; assim, a idéia é tomar parte.

O direito é negado a todos que adoram no Templo. Esse direito deve ser entendido no sentido de permissão e competência. Visto que a cruz cumpriu e aboliu o Templo, a persistência na adoração no Templo significa rejeitar a cruz. Alguns judeus achavam que podiam ter os benefícios de Jesus sem descontinuar suas antigas práticas no Templo e, por um tempo, era possível tolerar as duas práticas. Mas, intrinsecamente, os dois são incompatíveis, e uma falha em perceber isto mostra que o significado da cruz não foi entendido. Significa reduzir a cruz a um complemento do altar mosaico, quando, na verdade, isto representa uma completa rejeição. Portanto, o autor é dogmático: é neces-sário escolher um ou outro.

A epístola tem mostrado cuidadosamente que a morte de Jesus substitui as ofertas pelo pecado. Agora uma identidade adicional é especificada: Porque os corpos dos animais cujo sangue é, pelo pecado, trazido pelo sumo sacerdote para o Santuário, são queimados fora do arraial (11; cf. Lv 4). Nada era comido. Ocorria um remover total. A função principal deste sacrifício era a absoluta separação do pecado ‑ tanto da culpa quanto da presença do pecado. Nosso Senhor também cumpriu os detalhes da expiação típica: E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seupróprio sangue, padeceu fora da porta (12). Ele sofreu até a morte, indo voluntariamente até o Gólgota, não somente porque foi rejeitado em Jerusalém, mas porque Jesus e seu Pai desejaram que Ele fosse uma Oferta de Pecado aperfeiçoado. Seu corpo foi "queimado" fora da porta. Ele sofreu essa separação da cidade — i.e., esta quebra total com todos os poderes e sistemas terrenos, inclusive judaicos — para santificar o povo pelo seu próprio sangue.

A conexão entre sua competência de santificar e seu sofrimento fora do arraial (13) é, provavelmente, não mais do que seu cumprimento deliberado das exigências completas da oferta pelo pecado. Em outras palavras, Ele desejou qualificar seu próprio sangue como o agente santificador em todos os sentidos possíveis. O objetivo glorioso da santificação já foi exposto. A santificação envolve mais do que consagrações e purificação cerimonial, que era possível debaixo da ordem antiga. Ela incluía a completa renovação do adorador, uma purificação que representava a essência da nova aliança. Mueller diz:
"tornar as pessoas santas". Isto é efetuado "com" (não "pelo") seu sangue, deixando claro que a expiação deveria ser incondicional. Pelo (por meio) é indicado por dia com o genitivo, expressando uma atividade secundária. O Sangue é a causa mediadora da atividade santificadora do Espírito Santo. O povo seria instantaneamente reconhecido por estes leitores hebreus como o povo de Deus, porque um paralelo está sendo traçado entre o altar cristão e o judaico. Da forma como apenas os circuncidados podiam beneficiar-se do altar judaico, assim somente aqueles iniciados na casa de Deus pelo arrependimento e fé podiam ser elegíveis para o benefício pleno e santificador de Cristo.

Assim como Jesus rompeu com a Jerusalém judaica (uma das suas tentações no deserto) para tornar-nos santos, assim devemos romper com cada vestígio do judaísmo se queremos ser feitos santos.

No que diz respeito à separação, o custo de apropriar-se da santidade não pode ser inferior ao custo em provê-la. Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério (13). Devemos nos identificar com Jesus em sua vergonha e opróbrio, se que-remos ser identificados com Ele em seu reino futuro. Uma vez que Jesus desprezou a vergonha, nós também devemos fazer o mesmo (12.2). Não há mais santidade na Jerusa-lém dos sistemas religiosos obsoletos do que na Atenas da filosofia humana ou na Roma das leis humanas. A fonte da santidade é a cruz. Devemos nos dirigir a ela. Chega um tempo em cada vida cristã quando a pessoa precisa se separar da segurança das paredes humanas e do consolo do conforto humano e da esperança de templos humanos e entre-gar-se somente à cruz de Cristo. Mas não uma cruz abstrata. A entrega não deve ser à cruz, mas a ele. A cruz sem o Cristo morto e vivo é somente um sentimento. Mas vamos nos agarrar nele e com Ele vamos permanecer (G1 6.14).

Na cruz de Cristo me glorio,

Elevando-me acima das ruínas do tempo.

Olhar para Jerusalém e buscar segurança nela é algo vão: Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura (14). Os judeus acreditavam que Jeru-salém era eterna (mal interpretando certas promessas), mas logo seria destruída por Tito (70 d.C.)."

O sentimento e a esperança depositados em uma cidade ou cultura ou sistema da ordem deste mundo são mal aplicados. Mas "buscamos a que há de vir" (NVI). Quanto mais ocupados estivermos nesta busca, tanto menor será o nosso interesse pelas cidades presentes, que tendem a se tornar cidades de Babel modernas.

c) Deus, o Autor de tudo (13 15:16). Como ocorreu com os versículos 13:14, os versículos 15:16 são complementares. Estes versículos lembram a estes hebreus que, enquanto os sacrificios de animais sobre o altar antigo não são mais obrigatórios, existem sacrifícios que peculiarmente pertencem à identificação dos crentes com o altar novo. Primeira-mente, o sacrifício de louvor: Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifí-cio de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome (15). "Ofereça-mos continuamente [tempo presente] louvor". Sempre estamos em dívida com Deus e sempre deveríamos ser gratos. Mas esta gratidão deve ser expressa. Como uma esposa amorosa quer ouvir do seu marido que a ama, assim Deus espera que expressemos nossa gratidão e devoção. A segunda parte do versículo explica a primeira. O louvor é o fruto apropriado — o produto natural e apropriado — dos lábios que confessam Jesus como Senhor. Se confessamos o nome de Cristo, i.e., se professamos que somos cristãos, o míni-mo que podemos fazer é demonstrá-lo por meio da ação de graça aberta e habitual (Si 50.14, 23). Esta é uma razão suficiente para a realização de reuniões de testemunho público. Os cristãos que recebem mas não respondem por meio do louvor oral, tanto em público quanto em particular, logo se tornam um mar Morto espiritual, salgado e vene-noso. Uma lealdade silenciosa e secreta a Jesus não é aceitável.

Em segundo lugar, o sacrifício de boas obras. Na conjunção e (de no original grego) existe uma advertência de não presumir que expressões verbais de louvor constituem uma obrigação total de oferecer sacrifícios na nova ordem. Há uma obrigação exterior e uma interior. A piedade e a caridade devem andar lado a lado (Tg 1:27). E não vos esqueçais da beneficência e comunicação (16; ARA: "a prática do bem e a mútua cooperação"). A palavra comunicação (koinonias) aqui é um substantivo e geralmente significaria: "Não se esqueçam de ter comunhão" (Mueller). Isto é compatível com o con-selho geral do autor em outra parte da epístola (10,25) ; mas nesse contexto, como em II Coríntios 9:13, a idéia pretendida é uma preocupação amorosa pelos companheiros cren-tes que resulta em ajuda prática e monetária (Tg 2:15-16; 1 Jo 3:17). Isto também faz parte da nossa lealdade absoluta a Jesus.' No entanto, quando o autor conclui com a cláusula: porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada, a palavra tais provavelmen-te inclui o sacrifício de louvor bem como o sacrifício de ações benevolentes. Deus estava completamente enfadado com os sacrifícios de animais, mas ele nunca se cansará das expressões cristãs de gratidão e amor.

3. Um Caminho de Submissão Humilde (13 17:19)

O versículo 16 é de transição, porque o pensamento muda de maneira serena da dis-cussão doutrinária parentética (vv. 8-16) para a linha principal da ênfase do caminho de fé da santidade prática (vv. 1-7). Como o versículo 7 os instruiu a manter uma atitude de honra apropriada aos lideres passados, o versículo 17 claramente ordena a obediência aos líderes presentes. Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles. Apalavra obede-cer aqui tem um sentido peculiar no sentido de permitir ser persuadido (lembra a marca de Tiago acerca da verdadeira sabedoria: "fácil de ser pedida"). Sujeitai (hupeikete) trans-mite uma idéia similar: "ceder, submeter-se à autoridade de alguém" (Arndt e Gingrich). Nem sempre concordamos com os líderes; podemos até debater uma diferença com eles. Mas, se eles são insistentes, mesmo duros, o seguidor é aquele que deve ceder. Da mesma forma que ceder a vez ao outro no tráfego é o melhor a se fazer, assim submeter-se aos nossos líderes chamados por Deus e ordenados por Deus é a parte melhor da religião. A habilidade de submeter-se graciosamente, sem revolta, rabugice ou altivez, é a verdadei-ra marca da grandeza. E também é uma marca da vida cheia do Espírito (Ef 5:18-21).

A razão desta tarefa de submissão humilde é observada na natureza da responsabi-lidade dos nossos líderes: porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas. "Porque eles estão contínua e incessantemente envolvidos na luta espiritual de vocês, porque Deus esperará uma prestação de contas deles" (paráfrase). Phillips diz: "Eles são como homens que vigiam sobre seus bens espirituais e tem grande responsabilidade". Nossos líderes também estão debaixo de sujeição e liderança. Não foram eles que pediram para pastorear nossas almas. Eles receberam esta responsabili-dade por parte de Deus. Se ignoramos esses pastores estamos impedindo que cumpram a sua missão, e contribuímos para que sua tarefa seja feita com gemidos (cf. Rm 8:26) e não com alegria. A tarefa deles já é bastante pesada! Não vamos colocar um peso maior sobre os seus ombros. Ainda mais sério do que desprezar os pastores é desprezar a Deus, que colocou esta responsabilidade sobre eles. Os leigos dos nossos dias, que desejam minar a autoridade dos líderes e que estão buscando eliminar a linha entre clero e laicato, deveriam ler cuidadosamente esta passagem e lembrar que a ordem eclesiástica que estabeleceu o clero na 1greja não foi inventada por eles; foi estabelecida por Deus.

Mas a passagem faz um adendo. A obediência é requerida somente aos líderes que verdadeiramente são chamados por Deus, que velam por nossas almas e cuja causa principal de alegria ou tristeza é a luta espiritual do seu povo. Clérigos que apenas trazem o nome de pastor, cuja preocupação principal é com o seu próprio bem-estar, que estão mais empolgados com brincadeiras do que com almas, e que não gemem pelos perdidos e os errantes, não possuem o direito divino conferido ao verdadeiro ministério cristão.

Os dois versículos seguintes são verdadeiramente marcantes. O autor apresenta o outro lado da moeda. Pregadores não são super-homens, mas humanos e frágeis, incapazes de levar a tremenda responsabilidade com suas próprias forças. Eles não só têm direitos mas necessidades, e uma delas é o apoio em oração e a confiança amorosa da Igreja, bem como a sua obediência. Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente (de maneira honrosa; v. 18). Independentemente de quem tenha escrito essa passagem, é impossível lê-la sem pensar em Paulo (2 Co 1.11ss; l7ss; 1 Ts 2.18). Há aqui um medo de ser rejeitado, um medo de que a sua obra possa ser refutada por causa do preconceito alimentado por relatos difamatórios. Paulo nunca foi muito popular com os judaizantes, que pareciam estar no comando dessa congregação hebraica. E rogo-vos, com instân-cia ("com muito empenho", ARA), que assim o façais para que eu mais depressa vos seja restituído (19). Ele crê que as orações deles farão diferença no tempo da sua libertação. Se os pastores têm uma obrigação para com os leigos, o mesmo vale para os leigos em relação aos pastores! Porque suas orações têm poder para acelerar a obra do ministério ao fortalecer as mãos do ministro.

E. CONCLUSÃO, 13 20:25

1. A oração abençoadora (13 20:21)

Não há oração mais sublime do que esta, constituindo um epítome reverente e ao mesmo tempo exultante da epístola. Ora, o Deus de paz," que pelo sangue do con-certo eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas (20), vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém! (21). O período abrange os dois versículos, mas no versículo 20 encontramos o sujeito (com modificadores), enquanto no versículo 21 temos o predicado. Uma paráfrase condensada podia ser a seguinte:
a) Que o Deus que agiu tão maravilhosamente por nós (v. 20), b) aja proporcionalmente dentro de nós (v. 21), c) por meio de Jesus Cristo.

  1. Deus é o sujeito da sentença e o Agente da petição inferida. O Deus a quem se dirige de forma indireta é Aquele que trouxe de volta à vida (mesma palavra em Rm 10:7) o grande (forte ênfase, cf. 4.14; 10,21) Pastor de ovelhas (20).' A expressão pelo sangue do concerto eterno claramente modifica tornou a trazer, em que a preposi-ção en é corretamente traduzida por "em" ou pelo (por meio de). A Ressurreição ocorreu "na esfera de" ou no contexto total do sangue do concerto eterno. Se o sangue de Cristo não tivesse sido o sangue do concerto não teria havido Ressurreição. É digno de nota que o autor não procurou provar a Ressurreição na sua epístola e então trabalhar a partir daí. Em vez disso, ele provou a identidade de Jesus como Filho e Sumo Sacerdote, cujo sangue inaugurou o novo concerto, expiado pelo pecado, e fez os preparativos para todas as bênçãos da redenção. A aceitação da Ressurreição segue naturalmente. Na teo-logia histórica, é questionável se uma negação da Ressurreição chegou a ser associada a uma percepção evangélica do Sangue remidor."
  2. A oração é que este Deus vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus (21). No versículo 16, lemos acerca do tipo de sacrifícios que agradam a Deus. Aqui o autor refere-se a uma obra interior da graça que é agradável a Ele. Deus se agrada em receber o tipo certo de culto da nossa parte, mas também a realizar uma obra em nós (Rm 12:2). O que Deus faz deve servir de fundamento para o que nós fazemos. O particí-pio operando, (poion) está no presente, sincronizando com a ação do verbo principal: vos aperfeiçoe. Mas se ele é somente explanatório ou suplementar depende de se "nós" é a tradução certa ou se deveria ser vós. Em outras palavras, será que o texto quer dizer: vos aperfeiçoe [...] operando em vós (ARC), ou ele quer dizer: "vos aperfeiçoe [...] operando em nós..." (NEB, Mueller, Goodspeed, NVI) ? O texto de Nestle traz hemin, "nós" e o apoio textual para isso parece esmagador. Se este é o caso, então a NEB faz muito sentido: "vos aperfeiçoe em toda bondade para que possam fazer a sua vontade e que Ele faça de nós o que quer que sejamos". Isto supõe duas orações em uma: uma pelo aperfeiçoamento deles e outra pela Igreja toda.

A oração pelo aperfeiçoamento deles deve agora ser destacada. Chamberlain diz que aperfeiçoe (katartisai) é um modo optativo volitivo, que dá o sentido de uma oração: "Que (Deus) ajuste plenamente". Geralmente, em Hebreus, "perfeito" é uma tradução de teleios em alguma forma. A palavra katartizo, no entanto, é usada na epístola somente aqui e em 10.5 ("mas corpo me preparaste") e em 11.3 ("os mundos [...] foram criados"). A RSV e Phillips trazem "equipar"; Mueller traduz "preparar (equipar de novo) "; Goodspeed diz "ajustar". Observe a tradução da RSV: "vos equipe com todo o bem para que possais fazer a sua vontade". Claramente, este é uma capacitação espiritual para a realização plena e desimpedida da vontade de Deus. "Com todo o bem"! — um coração puro pelo presença do Espírito Santo; e o tempo aoristo sugere uma ação divina plena e completa. Que descrição apropriada de uma santificação completa como uma segunda obra defini-tiva da graça! E esta bênção é por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!

2. Saudações pessoais (13 22:25)

Após a nobre oração, o autor prontamente leva a epístola ao término. Em primeiro lugar, seu comovente pedido pessoal por aceitação expresso nos versículos 18:19 é reno-vado, agora de maneira mais direta: Rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis a pa-lavra desta exortação (22). Ele roga pela paciência deles ao acrescentar que "na ver-dade é uma carta breve" (NEB). Então ele traz algumas boas-novas quanto à soltura de Timóteo e promete: com o qual (se vier depressa) vos verei (23). Evidentemente, Timóteo teria de viajar uma longa distância para unir-se ao autor; e o autor está planejando ver os destinatários da sua carta, que parece sugerir uma congregação específica ou pelo menos uma localidade definida. Eles são orientados a saudar todos os seus líderes e todos os santos (24). Os da Itália vos saúdam (veja Introdução).

Finalmente: A graça seja com todos vós. Amém! (25). Este autor, semelhantemente a Paulo, vê a graça como o summum bonum do homem. Não há dom maior que ele possa desejar aos seus leitores em sua saudação final."

Notas

INTRODUÇÃO

'B. F. Westcott, The Epistle to the Hebrews (2' ed.; Londres: Macmillan & Co., 1892), pp. 63-4.

2 Ibid., p. 64. Ibid.

4 Ibid, pp. 65-6.

Eusebius, Ecclesiastical History, traduzido por C. F. Cruse (Grand Rapids: Baker Book House, 1955 [reimpressão) ), p. 234 (VI.14).

6lbid., p. 246 (VI.25). Op cit., p. 71.

Alfred Wikenhauser, New Testament Introduction, trad. J. Cunningham (Nova York: Herder and Herder, 1960), p. 467.

9 Ibid., p. 469.

1° Paul Feine e Johannes Behm, Introduction to the New Testament. Completamente reeditado por W. G. Kuemmel e traduzido por A. J. Mattill, Jr. (Nashville: Abingdon Press, 1966), p. 282.

Op cit., p. 42.

12 Op. cit., p. 468.

' "The Epistle of the Hebrews", Introduction to the New Testament, ed. A. Robert and A. Feuillet, traduzido do francês por P. W. Skehan, et al. (Nova York: Desclee Co., 1965), p. 529.

' New Testament Introduction: Hebrews to Revelation (Chicago: InterVarsity Press, 1962), p. 29.

Introduction to the New Testament (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 351.

16 Op. cit. p. 30.

SEÇÃO I

1 Herman Edwin Mueller, The Letter to the Hebrews, a Translation (T ed.; Jennings Lodge, Oregon: The Western Press, 1945).

2 "Este ponto central na história, pelo qual o AT aguardava e para o qual o autor olha em retrospectiva, dividiu a Heilsgeschichte em duas partes. Ao dizer: Meus) falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho' (1.1b), o autor de Hebreus quer dizer que na revelação por meio do Filho o período pré-escatológico chegou ao fim e um novo período na Heilsgeschichte come-çou. Também é possível que H. L. MacNeill esteja certo ao argumentar acerca da última parte de 1.2. Ele diz que quando Deus, por meio do Filho, 'fez tous aionas' , ele não está pensando no mundo (cf. 11.13 9:26), mas nas duas eras, em que Cristo é o ponto central. Frases tais como o 'tempo da correção' (9,10) e o 'tempo presente' (9,9) distinguem esta era da anterior" (Sidney G. Sowers, The Hermeneutics of Philo and Hebrews (Richmond, Virginia: John Knox Press, 1965), pp. 92-3).

O acréscimo de por si mesmo (na KJV) é justificada pela voz média do particípio. Mas nossos (nossos pecados) não é gramaticalmente justificado.

4 Cf. João 1:13-1 Co 8.6; Cl 1:16-17.

5 Literalmente, o versículo 2 diz que Deus tinha falado em um Filho, ou no Filho. Chamberlain comenta: "Uma força qualitativa é muitas vezes expressa pela ausência do artigo: em tois prophetais (Hb 1:1), 'nos profetas', chama a atenção para um grupo particular, enquanto en huio (Hb 1:2) 'no Filho', chama atenção para a posição do Filho como 'porta-voz' de Deus. A ARV procura ressaltar a força desta frase e a traduz da seguinte forma: 'em seu Filho', grifando 'seu" (William Douglas Chamberlain, An Exegetical Grammar of the Greek New Testament [Nova York: Macmillan Company, 1960], p. 57).

Thayer traduz "reflete". Chamberlain diz: "o substantivo apaugasma (He 1.3), de apaugazo, poderia significar 'um raio de luz refletiu de volta como um reflexo', ou 'um raio de luz bri-lhando de um objeto como uma emissão de luz'. O problema do intérprete então é: acaso o autor queria dizer que Jesus é o 'esplendor' da glória de Deus, ou a 'refulgência'? Somente o uso pode decidir este ponto. O uso de Fílon é dividido. Calvino achava que se tratava de `refulgência'. Os pais gregos foram unânimes na sua interpretação. Eles acreditavam tratar-se de 'brilho' ou 'esplendor', nesta passagem" (op. cit., p. 135).

7 O versículo 3 é uma extensão do conceito Logos, mencionado em referência ao versículo 2. Esta idéia não era nova para os judeus, pelo menos para a escola Alexandrina. Declarações para-lelas em Fílon são muito marcantes, como mostra Sowers, op. cit., pp. 66ss. No entanto, é muito significativo que, embora o conceito Logos esteja presente, o autor não usa em lugar algum este termo para Jesus; na verdade, parece que ele procura evitar cuidadosamente esta relação. Seu título identificador é Filho, não Logos.

8 Sowers diz: "Sentar no trono de Deus na literatura pseudo-epígrafe significa participar no julga-mento de Deus sobre o mundo" (op. cit., p. 82).

9A importância vinculada a isto e o vigor com que o argumento é apresentado são fortes indícios de que esta congregação hebraica devia estar fascinada pela tentação de designar a Jesus um lugar na ordem angelical. Isto pode indicar uma contaminação gnóstica, à qual a congre-gação alexandrina, ou qualquer congregação helenística de cristãos judeus, estaria mais provavelmente exposta. Seria uma tentativa de preservar um rigoroso monoteísmo mas em detrimento da pessoa do Salvador. O autor inspirado desta epístola não concorda com esta hipótese. Ele entende que se o Salvador é meramente um anjo encarnado, independente-mente da sua posição, Ele era essencialmente uma criatura e nunca poderia estar associado à divindade. Ele percebe uma grandeza e majestade na pessoa de Jesus, que são necessárias para lhe conferir poder redentor por meio do seu sangue, e que não pode ser interpretado legitimamente à parte de uma identificação corajosa e radical com o Logos eterno, visto não como um demiurgo, mas como uma hipóstase na verdadeira divindade.

"Más uma referência provável à encarnação. Por intermédio da virgem Maria, Deus literalmen-te gerou o Deus-homem. As muitas referências ao "início" de Cristo não estão relacionadas ao seu lugar eterno na divindade como o Logos. Hedegard diz: "Um conhecido estudioso bíblico alemão escreveu há muitos anos: 'Ninguém pode tornar-se Deus — ou ele é Deus ou não é'. Este tipo de declaração deveria ser ponderado por aqueles que defendem visões adocionistas e que acham que a personalidade de Jesus foi inteiramente humana, mas que foi divinizado depois da sua carreira terrena e, portanto, não deveria ser adorado" (David Hedegard, Ecumenism and the Bible [Londres: Billing and Sons, Ltd., 1964], p. 13.

11 Apoiado por Alford, Expositor's Bible, Vincent, Wuest.

12 Salmos 45:6-7; 104.4.

3 Sowers diz que a palavra falada pelos anjos (v.
2) "só pode significar a lei E...] Gálatas 3:19 e Atos 7:38 ratificam a crença judaica de que a lei foi mediada por anjos no Sinai. Veja o comentário de Strack-Billerbeck acerca de Gálatas 3:19 por mais evidências desta crença na religião judaica" (op. cit., p. 77).

14 A cláusula o constituíste sobre as obras de tuas mãos está no salmo, e incluído na ARC, mas não se encontra no texto grego.

15 Eric Sauer apresenta uma posição semelhante, alegando que a missão suprema do homem era arrancar o controle deste pedaço do universo do Adversário e restaurá-lo para Deus. Veja The King of the Earth (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1962), pp. 92-100.

"Desde que Jesus ascendeu ao céu eles não conseguiam ver Jesus da maneira como os apóstolos

  1. tinham visto; o tempo presente do verbo sugere uma clara visão mental de uma Pessoa recente, totalmente histórica e intimamente conhecida; possivelmente o autor e alguns da congregação tinham sido testemunhas oculares da "sua majestade" (2 Pe 1.16).

17 Sowers nos lembra: "O cumprimento do Salmo 8 em Jesus ocorreu porque Ele foi coroado com glória e honra em seu sofrimento, e não porque tem todas as coisas sujeitas a Ele. Essa sujeição ocorrerá no 'mundo futuro' (2,5) " (op. cit., p. 81). Além disso, a KJV conecta a frase por causa da paixão da morte com a cláusula anterior, expressando desta forma o propó-sito da encarnação. Uma exegese mais acurada conecta a frase à cláusula seguinte, indican-do, assim, que precisamente a sua morte é a base para sua glória e honra atual (Fp 2:8-9).

""The Epistle to the Hebrews", The Expositor's Greek Testament, ed. W. Robertson Nicoll (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, sem data), vol. IV, p. 263.

" Uma discussão da santificação a esta altura não é exatamente adequada, como a referência é subordinada à corrente principal de pensamento, que visa a estabelecer a necessidade da encarnação, se o Salvador deve ser qualificado para fazer e ser tudo que é exigido.

20 Nenhum dos três textos é citado em outro lugar no NT, e a aplicação, especialmente das frases de Isaías, parece arbitrária. No entanto, o conteúdo das duas passagens era amplamente reconhecido pela Igreja Primitiva como sendo messiânico. Veja Sowers, op. cit., p. 86.

21 Império, kratos, aqui significa domínio, de acordo com Thayer. A. T. Robertson comenta: "Cris-to quebrou o poder [...] do Diabo sobre a morte (por mais paradoxal que possa parecer), certamente por causa do medo da morte que o homem tinha. De alguma forma inexplicável Satanás tinha influência sobre o reino da morte (Zc 3:5 ss.) ". (Word Pictures in the New Testament [Nova York: Harper & Brothers, 1932], vol. V, p. 349.

22 Cristo não se encontra no texto grego.

23 Chamberlain diz: "O uso de um só artigo para 'apóstolo' e 'sumo sacerdote' chama atenção para

  1. fato de que os dois ofícios estão ligados à mesma pessoa. 'Jesus' está em aposição explanatória para deixar claro quem essa pessoa é" (op. cit., p. 55).

24 Robertson diz: "Esta nota de contingência e dúvida ocorre repetidas vezes ao longo desta epís-tola [•••] O autor não faz nenhum esforço para reconciliar esta advertência com o propósito eletivo de Deus. Ele não está exortando a Deus, mas estes cristãos oscilantes. Todas elas são palavras paulinas" (op. cit., p. 355).

'Veja o título do sermão expositivo e seu desenvolvimento em a, b e c.

26 Nestes dois versículos, o verbo erchomai, "ir", é um infinitivo aoristo — definitivamente pontiliar — e é seguido pela preposição eis, "para dentro". Portanto, isto possivelmente não pode ser uma exortação para esforçar-se "em direção a", como alguns a interpretam. Ob-serve também os quatro subjuntivos exortativos neste capítulo: vv. 1, 11, 14, 16. Veja Chamberlain, op. cit., p. 83.

27 Note que o repouso não é algo que procuramos e encontramos ou lutamos para obter, mas alguma coisa na qual entramos, como os hebreus na terra de Canaã. Este repouso deve, portanto, ser entendido como uma esfera de ser e uma maneira de vida, um verdadeiro repouso sabático; não tanto aquilo que nós possuímos, mas aquilo que nos possui.

28 Sowers está provavelmente errado ao supor que o versículo 12 é uma referência ao Logos eterno (de acordo com o estilo de Philo) ; no entanto, esta é uma referência ao Filho encarnado (op. cit., p. 67).

29 Sowers observa: "O autor de Hebreus está evidentemente se à divisão da alma na qual, de acordo com Philo, o Logos penetra até alcançar a 'alma da alma', cuja essência é o espírito" (op. cit., p. 69).

3° O infinitivo sunpathesai, de sunpatheo, "sofrer com", é ativo, não passivo. Jesus tem um senti-mento de companheirismo por nós.

31 Ou "por ajuda oportuna" (Mueller). O uso duplo de graça (charitos) ilustra seu significado duplo; o trono do favor divino imerecido é o lugar para onde nos dirigimos com ousadia; lá obtemos energia divina ou força moral.

SEÇÃO II

Veja Sowers, op. cit., p. 120.

2A distinção entre dons e sacrifícios não é clara. O texto podia ser traduzido da seguinte forma: "dons e também sacrifícios pelos pecados". Neste caso o sacerdote deveria liderar a adoração, oferecendo os dons da consagração e louvor e também oferecendo sacrifícios propiciatórios, para que os pecados pudessem ser perdoados e a consciência aliviada.

Op. cit., p. 121.

É bastante questionável se esta frase pode, de maneira apropriada, ser interpretada como "foi ouvido quanto ao que temia", como também é entendido por Berkeley, Phillips e outros. Arndt e Gingrich reconhecem que esta interpretação é possível, mas não concordam com ela. Visto que somente o autor de Hebreus usa a palavra eulabeias, "medo", e em outra ocasião (11.7), ela obviamente significa "reverência". É bastante improvável que signifique "medo" neste texto.

'Veja uma excelente discussão das várias interpretações deste versículo em H. Orton Wiley, The Epistle to the Hebrews (Kansas City: Beacon Hill Press, 1959), pp. 180-6.

Ainda que (kaiper; v. 8) simplesmente duplica a intensidade da ênfase que começa na cláusula anterior.

' Cf. Sowers, op. cit., p. 113. Também é um erro ver na morte de Cristo uma similaridade tipológica com os sacrificios de animais por meio dos quais Arão e seus filhos eram consagrados, corno faz Sowers. Em vez disso, uma tipologia mais próxima da sua morte era o cordeiro pascal (Êx 15:5; Jo 1:29-1 Co 5.7). Este cordeiro era tornado perfeito ao ser morto no sentido de que seu propósito era assim cumprido; mas também precisava ser perfeito no sentido de ser "sem mancha" como uma qualificação prévia para seu uso aceitável como sacrifício pascal. Acredi-tamos que é neste sentido que Hebreus está se referindo ao aperfeiçoamento de Cristo.

8 Cf. Sowers, op. cit., p. 92.

9 Palavras significa palavras faladas (cf. 4:12-13) e provavelmente correspondem aqui à "pala-vra" de 6.1 — os ensinos fundamentais do evangelho, incluindo os ensinos de Cristo e dos apóstolos e a exposição cristológica do AT.

" Neste caso, Hebreus também é paulino, porque para Paulo o discernimento é uma marca de maturidade espiritual 1Co 2). Cf. Sowers, op. cit., p. 78, nota de rodapé.

11 Thomas Hewitt escreve: "Uma exortação é agora dada estimulando os leitores a saírem da infância espiritual e a prosseguirem para a maturidade espiritual" (The Epistle to the Hebrews, "Tyndale Bible Commentaries" [Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1960], p. 103).

12 Chamberlain, op. cit., p. 121.

' O subjuntivo de exortação (prossigamos), em que o autor se identifica com eles, pode ser entendido como uma forma educada de falar.

14 Alguns interpretaram este texto da seguinte maneira: "renová-los mais uma vez para (ou sem) arrependimento". Mas não há apoio textual e exegético para esta interpretação. A. T. Robertson diz que este texto "nega completamente a possibilidade de renovação para apóstatas de Cris-to (cf. 3:12-4.2). Esta é uma figura terrível e não pode ser diminuída" (op. cit., p. 375).

15 Marvin R. Vincent vê o dom celestial como sendo o Espírito Santo, que é, assim, o objeto tanto do provar quanto do participar (Word Studies in the New Testament [Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946], vol. IV, p. 445.

16 Um aspecto importante a ser ressaltado é a freqüência de vezes em que o verbo aparece no tempo presente. Aqui está uma terra que repetidas vezes recebe chuva do céu, e a bebe -repetidas vezes absorvendo-a de maneira egoísta — e repetidas vezes é adornada pelo traba-lhador (profetas e sacerdotes), no entanto, repetidas vezes e persistentemente não produz nada. Esta terra somente pode merecer ira no final.

18 Seu conceito das Escrituras como as "palavras de Deus" ou "oráculos de Deus" (5,12) signi-fica simplesmente que "Deus é visto [ou em algumas passagens o próprio Cristo] como o locutor direto nas passagens das Escrituras citadas em 1.5, 6, 7, 13 4:3-5.5; 6.14; 7.17, 21 (cf. 5,6) ; 8.5, 8-12; 10.30, 37, 38; 15.4" (Sowers, op. cit., p. 76). Isto pode explicar porque ele não cita normalmente o autor humano ou a referência. Também cf. Sowers, op. cit., pp. 82, 124.

19 Op. cit., p. 79.

Sowers entende que Hebreus atribui o termo "eterno" de Salmos 110:4 literalmente a Melquisedeque bem como a Cristo. "Diferentemente de sacerdotes mortais, Melquisedeque `vive' (7,8) " (op. cit., p. 124). Mas supor que o homem histórico que encontrou Abraão era literalmente sem início ou fim de dias seria o mesmo que torná-lo divino. Não é necessário que interpretemos a epístola desta forma. (cf. Wiley, op. cit., p. 232).

21 Op. cit., p. 173.

22 Sowers, op. cit., p. 100.

23 Op. cit., p. 463.

24 Vincent diz que a etimologia clássica de enguos, fiador, significa alguém que dá segurança, e em referência a uma esposa, alguém que é comprometida. "A idéia essencial [...] é colocar algo na mão de alguém [...] como fiança" (op. cit., p. 464).

25 Acerca da intercessão do nosso Senhor, Vincent diz: "A idéia não é intercessão, mas interven-ção" (op. cit., p. 465). Westcott comenta: "Qualquer coisa que o homem precisar, como homem ou como homem pecador, em cada circunstância de esforço e conflito, sua carência encontra a interpretação (por assim dizer) feita pelo Espírito e a defesa efetiva de Cristo nosso (sumo) sacerdote [...] em João 17 encontramos a substância das nossas maiores necessidades e da intercessão de Cristo [...] a defesa de Cristo é tanto social quanto pessoal: a favor da igreja e a favor de cada crente" (op. cit., p. 192).

26 A palavra perfeitamente deriva-se de pas, "todo", e telos, "perfeito", significando perfeito e completo. A palavra é usada aqui e em Lucas 13:11, em que se encontra no negativo. Esta palavra composta é a expressão mais forte para perfeição. Ela também pode ser traduzida por "capaz para salvá-los perfeitamente", referindo-se não somente à sua durabilidade, mas à sua imediata eficácia e perfeição. A capacidade de Cristo se estende até o fundo do coração

bem como até a eternidade; Ele é capaz de salvar do pecado agora bem como do inferno mais tarde, limpar completamente e sustentar. Vincent diz de maneira enfática: "totalmente com-pleto [...] Não perpetuamente, mas perfeitamente" (ibid).

Westcott diz: "Se o sacerdócio de Cristo tivesse falhado em algum aspecto então a provisão teria sido feita para alguém outro. Mas, como está, a salvação obtida por Cristo alcança o último elemento da natureza e vida do homem [...] o pensamento aqui não é 'do mundo' (João 3:17), mas de crentes: não da salvação em seu sentido mais amplo, mas na realização da salvação até a perfeição naqueles que receberam o evangelho. Assim, o tempo presente (sozein), dife-renciado do aoristo (sosai), ressalta a força plena. O apoio vem em cada momento da prova-ção". Ao referir-se à frase eis to panteles comenta: "Os antigos comentaristas estranhamente explicavam esta frase como se fosse eis to dienekes — perpetuamente" (ibid, p. 191).

27 Op. cit., p. 467.

SEÇÃO III

1 Op. cit., p. 48.

Wiley diz: "Conseqüentemente, temos o trono, a Majestade e os céus representando a sua auto-ridade real; e intimamente relacionado com isso, suas funções sacerdotais no verdadeiro tabernáculo, como ocorre nos céus. A palavra 'está assentado nos céus à destra do trono' sugere um ato voluntário, de Alguém que toma seu lugar pelo mérito de uma tarefa cumpri-da ou um propósito completamente alcançado; enquanto a 'destra' sugere o lugar de honra e poder, bem como de satisfação e prazer" (op. cit., p. 262; cf. Sowers, op. cit., p. 82).

'No versículo 10, Israel deveria ser entendido como representando todo o povo. 'Veja Sowers, op. cit., pp. 100-1.

A palavra Porque (hoti) que introduz o versículo 12 torna-o subordinado. Portanto, acredita-se haver um relacionamento entre a comunhão envolvida em conhecer a Deus e a certeza do perdão dos pecados. A comunhão perfeita é impossível enquanto existirem situações não resolvidas. Ou o fato ou o sentido da culpa interferirá como uma nuvem escura e encobrirá a face de Deus. O perdão, portanto, não é somente um acompanhante da vida regenerada mas indispensável a ela como o seu fundamento lógico.

De acordo com Êxodo 40:26, o altar dourado de incenso também ficava no primeiro santuário, enquanto Hebreus o localiza no segundo (v. 4). Para um estudo mais aprofundado veja Êxodo 25:26-30; 40; The International Standard Bible Encyclopaedia, vol. V, p. 2887; e H. Orton Wiley (op. cit., pp. 282-3), que conclui: "Conseqüentemente, o altar de ouro ficava no lugar santo, mas em suas participações rituais ele 'pertencia' ao Santo dos Santos". Veja também NT Ampl., nota de rodapé.

7 Êxodo 16:33-34; 25.16; 26.34; 40.20 e Números 17:1-11 sugerem a presença do vaso de maná e a vara de Arão com as tábuas da lei.

The Tabernacle Priesthood and Offerings (Westwood, New Jersey: Fleming H. Revell Company, 1925), pp. 166ss.

9W. F. Arndt and F. W. Gingrich, A Greek-English Lexícon of the New Testament and Other Early Christian Literature (Chicago: The University of Chicago Press, 1957), p. 376.

Consistindo, em itálico na ARC, não é justificado (veja A. T. Robertson, op. cit., p. 397).

11 As justificações da carne (dikaiomata sarkos) não é o terceiro item da série, como a KJV coloca. Em vez disso, esta frase (não deveria constar a palavra e) é uma justaposição aos "dons e sacrifícios" (Robertson). Todo o sistema sacrificial e cerimonial foi imposto como uma medida temporária.

12 Nestle (1
958) traduziu o termo grego genomenon da seguinte maneira: "tendo vindo" (ou "que estavam por vir", conforme a nota de rodapé da NVI). Isto tornaria a chegada da nova ordem de bens futuros sincronizada com a chegada de Cristo.

13 A voz média de heurisko pode significar "achar (para mim mesmo), obter" (Arndt e Gingrich), mas se esta é a intenção, aqui então deveria ser traduzido: "tendo obtido redenção eterna por ele mesmo". Phillips traduz: "tendo conquistado".

14 A. T. Robertson diz: "O próprio espírito de Cristo que é eterno como Ele é", op. cit., p. 400.

15 Novo (kainos) significa um tipo novo, maravilhoso, nunca ouvido antes. Desta forma, o novo concerto é bem diferente do antigo.

16 Op. cit., pp. 400ss.

17 Atos 1:25; Romanos 2:23-4.15; 5.14 Gálatas 3:19; I Timóteo 2:14; II João 9, et al.

'No capítulo 7, a vida sem fim de Jesus como sumo sacerdote constitui a garantia de um concerto novo e melhor. No capítulo 8, este concerto melhor está fundamentado em promessas melho-res. No capítulo 9, vemos o custo deste novo concerto — o próprio sangue de Cristo. O autor se move em círculos convergentes em direção à cruz.

19A palavra diatheke, "concerto" (aliança), significa última vontade e testamento, bem como um plano decretado. Somente em um sentido menor e geralmente não bíblico, o termo significa um contrato ou pacto entre iguais (veja Arndt e Gingrich).

20 O livro que Moisés aspergiu era o "livro do concerto" que ele escreveu e, em seguida, leu para o povo. Depois de recitá-lo para o povo, ouviu a resposta unificada deles: "Todas as pala-vras que o SENHOR tem falado faremos" (Êx 24:3-8). Os termos foram deixados claro duas vezes antes que o sangue selasse o concerto. O conteúdo do livro foi provavelmente Êxodo 20:23. Imediatamente depois da instituição deste concerto, Deus chamou Moisés para o monte Sinai novamente, desta vez para dar-lhe o modelo do Tabernáculo e o sistema sacrificial levítico (Êx 24:12ss).

21 A palavra haimatekchusias, "derramamento de sangue", é uma palavra composta encontrada somente aqui no NT. O verbo nesta oração é ginetai, "tornar-se". Sem derramamento de sangue não ocorre perdão.

22 Observe as possibilidades homiléticas de 9:23-28: "As Maravilhas da Redenção de Deus". O tema é desenvolvido debaixo de a, b e c.

23 Cf. 8.5, em que a palavra hypodeigma é traduzida por "exemplar"; a palavra "modelo" é uma tradução de typon, "tipo".

24 Vincent, op. cit., p. 492.

"A frase para tirar os pecados de muitos é uma citação de Isaías 53:12, e claramente identi-fica Jesus com o Servo Sofredor. A palavra anenegkein é o infinitivo aoristo de anaphero, "pagar, assumir"; neste caso "mais no sentido de tirar" (Arndt e Gingrich). Este é um termo técnico do sistema levítico; "tirar pecado" significava sofrer a completa responsabilidade e castigo (Lv 20:20-22.9; 24.15; Nm 9:13). Mas o pecado da congregação era levado embora pelo bode vivo usado no Dia da Expiação: "Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles" (Lv 16:22). A mesma palavra é usada em I Pedro 2:24 em relação ao sofrimento vicário de Jesus. Ele foi tanto o bode que era morto como o bode vivo. Como bode morto, Ele proporcionou o Sangue para a expiação. Como bode vivo, Ele levou nossos pecados "ao deserto" — significando que nossa culpa foi tirada. O fato de "pecado" estar no singular, no versículo 26, e pecados, no plural, no versículo 28, não altera o significado, desde que entendamos que em ambos os casos a referência é à culpa. Se levarmos nossos pecados, não há esperança. Jesus os tirou por nós, de maneira vicária, e, desta forma, tirou a culpa de nós.

26 Apekdechomenois, particípio articular, presente médio de apekdechomai, "aguardar, esperar, antecipar" — a palavra exata usada por Paulo em Filipenses 3:20. Veja também Romanos 8:19-23, 25; 1 Co 1.7; G15.5.

27 Mais uma citação de Salmos 110:1. Veja também 1.3, 13 8:1.

'Não existe descrição melhor do conteúdo da santificação do que Efésios 1:4-1 Tm 1.5 (RSV). "Para uma discussão completa e útil do versículo 14 veja Wiley, op. cit., pp. 324-8.

3° Isto está inferido pela preposição meta, depois, seguida pela elipse entre os versículos 16:17; mas é tornado ainda mais claro no versículo 18 pela importância vinculada à sentença de perdão (veja Robertson, op. cit., pp. 409-10).

31 Dods diz: "...não como um caminho que permanece (Chrys., etc), nem como um caminho que leva para a vida eterna (Grotius, etc), nem como um caminho que consiste em ter comunhão com uma Pessoa (Westcott), mas como um caminho eficaz, que leva os seus seguidores ao seu alvo" (op. cit., p. 346; cf. 4.12).

32 Op. cit., p. 127. Veja também pp. 123-40.

"Vincent, op. cit., p. 501.

" Veja uma frase grega semelhante em 6.11.

35 Op. cit., p. 236. Veja também João 15:3; Efésios 5:25-26; Tito 3:5; I João 3:5.

" Op. cit., p. 499.

37 Veja Wiley, op. cit., pp. 331-4.

" Op. cit., p. 205.

SEÇÃO IV

1Robertson chama isto de argumento "do menor para o maior" e cita Moffatt que diz que este tipo de argumento "é a primeira das sete regras de exegese de Hillel" (op. cit., pp. 413-4).

A inferência aqui é que o castigo para a rejeição de Cristo será muito mais severa do que a rejeição de Moisés. Naturalmente surge uma pergunta aqui. O que seria pior do que mor-rer "sem misericórdia"? Se alguém pecasse tão deliberadamente a ponto de ser condenado à pena de morte, esse castigo supostamente seria infligido sem benefício da mediação sa-cerdotal e sacrificial; conseqüentemente, o transgressor morreria sem perdão — morrer, i.e., sem a misericórdia divina e sem a misericórdia humana. E se ele morria como alma perdida, será que a sua perdição era menor do que alguém que rejeitou a Cristo? Será que há graus de "perdição"? Existem três respostas possíveis. Primeira, Jesus claramente en-sinou graus de castigo, com base no grau de luz e oportunidades (Lc 12:46-48). Segunda, Ele também ensinou que rejeitar o Filho do Homem excedia em pecaminosidade toda rebe-lião e impiedade passada e precipitaria uma ira maior (Mt 11:20-24; 12.41,42; 21:33-41; 23:34-38). Mas, terceira, podemos estar dando ao castigo do AT um significado definitivo e eterno que não está lá. A pena de morte podia ter sido uma necessidade pública, não um testemunho de destino eterno. O arrependimento pessoal pode ter sido possível com ou sem sacrifícios expiatórios. Possivelmente Hebreus 9:15 é relevante aqui, bem como Mateus 10:28 e possivelmente 1 Pe 3:18-22.

2 Dos que estavam nas prisões é uma tradução melhor do que a tradução da KJV que traz: "Vos compadecestes de mim em minhas algemas".

É possível ver poiesontes, "tendo feito", como aoristo constatativo, em que a obediência exigida para qualificar-se para ver o Senhor inclui a vida cristã completa, desde a conversão inicial

até o fim da provação, e inclui não somente entrar no Santo dos Santos, mas a posse da paciência ali. Isto certamente elimina a obsessão por segurança em virtude de um ato inicial de obediência.

40 versículo 37 apresenta um problema complicado. O autor está aqui juntando uma breve frase temporal de Isaías 26:20 com idéias de Habacuque 2:3, seguindo a LXX, como de costume. O uso da frase um poucochinho não é interpretativa de Isaías 26:20, mas é simplesmente aplicado ao acontecimento específico descrito por Habacuque. Aquela profecia parece mais pertinente à primeira vinda de Cristo do que à segunda. Além do mais, mikron hoson hoson, um poucochinho, coloca mais fogo na lenha, visto que literalmente significa "breve, muito em breve" (NVI). A ênfase deliberada está na extrema brevidade. Se a referência é, na verda-de, à Segunda Vinda como é aceito acima, é necessário entender um poucochinho como um princípio eterno ou um ponto de vista constantemente válido. O autor, como homem, pode ter mal-interpretado este texto e esperado o retorno imediato do Senhor. Mas o Espírito, que inspirou a adoção dessa frase, tencionava que essa fosse uma expectativa instantânea de cada geração. Assim, a sua vinda é sempre "iminente". E, do ponto de vista de Deus, para quem "mil anos [são] como um dia" (II Pedro 3:8), e do ponto de vista da eternidade, o atraso é, na verdade, um momento no tempo.

50 singular dikaios mou, "meu justo", nos lembra que a Igreja não vive uma fé coletiva, mas pela fé individual dos seus membros. A voz média, zesetai, "viverá", sugere a seguinte tradução: "O justo manterá a vida dentro dele por meio da sua fé".

e A expressão também se refere àqueles que ocultam seu testemunho como cristãos. Cf. Atos 20:20-27, em que Paulo testifica que não se calou nem se refreou em anunciar publicamente qualquer verdade devido à covardia. O fato de alguém recuar é uma condição de terceira classe que indica que recuar, embora não certo, é uma possibilidade. Hebreus não está des-perdiçando palavras em relação a possibilidades hipotéticas que Deus nunca permitiria que se tornassem reais.

A preposição pela no início do versículo 3 é a tradução de uma palavra grega diferente da preposição geralmente usada neste capítulo, mas que não apresenta um significado diferen-te no grego.

8 Lit., "mais sacrifício". Sua excelência maior é sugerida no grego, em vez de declarada.

9 O uso de tou com o infinitivo neste caso não significa propósito, mas resultado. Deus não o transladou para libertá-lo da morte, mas a sua "isenção" da morte foi o resultado da ação de Deus. Veja Robertson, op. cit., V. p. 420.

lo Chamberlain, op. cit., p. 197.

" A próxima frase deveria ser: "e adorando sobre a extremidade do seu bordão", da LXX. Isto corresponde a Gênesis 47:31: "e Israel inclinou-se sobre a cabeceira da cama". A LXX traz a idéia de inclinar, enquanto o texto hebraico apresenta a idéia de adoração. Quer o texto se refira a bordão ou "cama", Robertson diz: "A palavra hebraica permite os dois significados com diferentes vogais" (op. cit., p. 425).

"A pessoa que tem a intenção de escrever a respeito da filosofia cristã da história deveria come-çar com este capítulo.

18 Para mais detalhes acerca de Jericó, veja o artigo de George Frederick Wright em The International Standard Bible Encyclopedia, vol. III, p. 1592.

15As mães de I Reis 17:17ss e II Reis 4:8-37 testemunharam anastaseos, uma ressurreição, mas a fé olha mais adiante para uma kreittonos, "ressurreição melhor". Qualquer ressurreição ago-ra seria temporária e meramente física. Mais adiante do crente está uma ressurreição que é total, permanente e celestial 1Co 15).

"` Robertson, op. cit., p. 436; cf. Phillips.

'7 Não há contradição aqui. A idéia pontual é de precisão e inteireza, mas nem sempre significa instantaneidade.

's Veja Wiley, op. cit., pp. 390-3.

Arndt e Gingrich. Cf. RSV, Phillips, NEB, Vincent.

2" O único uso desta palavra no NT (2 Co 1,12) fora de Hebreus traz dificuldades textuais.

2' Romanos 6:19-22; I Coríntios 1:30-1 Ts 4.3,4, 7; II Tessalonicenses 2:13; I Timóteo 2:15; Hebreus 12:14; I Pedro 1:2.

A terceira é subjuntiva no sentido, embora a forma verbal esteja omitida.

2' Uma interpretação alternativa é: "impossível de mudar a posição do pai".

24 "Uma paráfrase livre de Gênesis 28:15; Deuteronômio 31:8; Josué 1;5; I Crônicas 28:20" (Robertson, op. cit., p. 445).

25 Acerca de lembrai (mnemoneuete) cf. uso da mesma palavra em 11.15, 22.

"Vincent argumenta acertadamente que a epístola deve ter sido escrita antes da destruição de Jerusalém" (A. T. Robertson, op. cit., p. 449).

27A "comunicação" sistemática aos pobres fazia parte do início do Metodismo. Mas não devemos limitar a idéia somente à caridade, porque os cristãos são obrigados a "comunicar" a todas as necessidades da Igreja cristã. Ofertas públicas são tão aceitáveis e agradáveis a Deus quan-to os cultos públicos de louvor. Quando o pastor diz: "Vamos adorar ao Senhor com nossos dízimos e ofertas", ele está pisando em sólido terreno bíblico.

"Uma frase paulina usada seis vezes (Rm 15:33-16.20; 2 Co 13 11:2 Ts 3.16; Fp 4:9).

"Uma figura profética bastante conhecida desses hebreus que criam na Bíblia (Si 23.1; 80.1; Is 40:11; Jr 31:10; Ez 34:23-37.24).

" A maneira de expressar a frase não só na KJV mas também em outras versões parece vincular a frase pelo sangue a vos aperfeiçoe do versículo seguinte, inferindo que Deus nos aper-feiçoa por meio do Sangue. Embora em certo sentido isso certamente seja verdade, a outra interpretação dessa passagem, dada acima, parece estar mais em conformidade com a or-dem das palavras no grego. O grande Pastor é declarado pelo nome na frase apositiva: nosso Senhor Jesus, lit., "o Senhor de nós, Jesus". No grego, essas palavras não seguem a frase tornou a trazer dos mortos, como ocorre na ARC, mas aparece no final deste versículo. O Deus que é o único que pode agir de forma redentora, portanto, é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, e o que o Pai faz por nós e em nós é feito por meio de Cristo como o Cordeiro sacrificial e o Pastor vivo. Veja Wiley, op. cit., pp. 428-9.

3' A subscrição: "Escrito aos Hebreus por Timóteo da Itália", não faz parte do texto.

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Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
*

13 1:3 Aqui, a responsabilidade dos leitores para cuidar e encorajar uns aos outros na perseverança na fé assume formas tangíveis: amor fraternal para com todos os crentes (Rm 12:10; 1Pe 1:22), hospitalidade para aqueles que precisam de abrigo e alimento (11.38), identificação com os presos (10,34) e apoio compassivo para aqueles que estão sendo maltratados por causa de sua confissão (10.33; 11.25; conforme Mt 25:35-37).

* 13.2

Não negligencieis. A pressão do sofrimento pode afastar das nossas mentes as responsabilidades fundamentais do amor (vs. 3,7,16).

sem o saber acolheram anjos. O próprio Abraão, que foi um estrangeiro (11.13), deu hospitalidade para "três homens" (Gn 18:2), na realidade, o próprio Senhor com dois de seus mensageiros sobrenaturais (Gn 18:1-19-22).

* 13.3 Lembrai-vos dos encarcerados. A recomendação de Paulo a respeito de Onesíforo, que "nunca se envergonhou das minhas algemas" mostra a importância deste encorajamento, mesmo para um apóstolo (2Tm 1:16-18).

* 13:4 Uma segunda indicação de que a imoralidade sexual pode atingir os leitores (12.16). O remédio para resolver o problema da imoralidade não é uma abnegação ascética, antes, uma apreciação correta da honra que Deus outorgou ao relacionamento matrimonial (Ef 5:22-33; 1Co 7:3-5).

* 13 5:6 Aqueles que são tentados pelo amor do dinheiro e pelo descontentamento são identificados como aqueles que procuram a sua segurança nos recursos financeiros (Mt 6:19-21,24-34). Mas a promessa que Josué recebeu, oferece maior segurança: "Não te deixarei nem te desampararei" (Js 1:5). A nossa resposta confiante reafirma que o Senhor é o nosso auxílio (2.18; 4,16) e nos liberta de todas as formas de medo (2.15; 11.23,27).

*

13.7 dos vossos guias. O ministério da primeira geração de mestres da congregação (2,3) encerrou-se e, mais adiante, o autor exortará a seus leitores a submeterem-se à nova liderança, de acordo com os deveres pastorais dos guias (v. 17).

imitai a fé. Devemos imitar aqueles que herdam as promessas através de uma fé perseverante (6.12).

* 13:8 Embora a liderança humana deixe a congregação, Jesus Cristo é "o mesmo" (1,12) "ontem" (no qual Deus falou através dos profetas, 1.1), "hoje" (pois Deus nos convoca para entrar em seu descanso pela fé 3.7,13; 4.7), e "para sempre" (1.8; 7.17,21,24,28). Ele é a forte âncora no meio dos sofrimentos e incertezas desta vida (6.19).

* 13.9 doutrinas várias e estranhas. Estas doutrinas ou ensinos, segundo parece, afirmaram que os leitores, por não mais participarem da vida ritual do templo (v. 13), inclusive das festas sacrificiais, não tinham acesso a Deus. O autor responde afirmando que a graça, e não o alimento cerimonial, fortalece os nossos corações, porque pela graça participamos no culto do altar celestial onde Cristo ministra.

nunca tiveram proveito. Tal como a oferta pelo pecado não podia efetuar uma purificação da consciência (9.9), assim também a oferta pacífica não podia garantir que o adorador tivesse paz e comunhão com Deus (Lv 7:11-18; 1Co 10:18).

* 13:10 Os sacerdotes levíticos tinham o direito de reter uma porção de cada animal sacrificado como oferta pacífica no tabernáculo do Antigo Testamento (Lv 6:18,29; 7:6,28-36). Enquanto os sacerdotes e o povo dependerem do antigo sistema do sacrifício de animais para receber expiação e paz com Deus, eles não podem desfrutar do ministério sumo sacerdotal de Cristo nos céus.

*

13 11:12 O simbolismo do Dia da Expiação prefigurou dois aspectos importantes da obra expiatória de Cristo. Primeiro, o sangue trazido para dentro do Santo dos Santos declarou que aproximação ao Deus santo é possível somente através da morte de um substituto imaculado. Segundo, os corpos dos animais queimados fora do arraial indicaram que o substituto tornou-se impuro por causa dos pecados do povo que lhe foram imputados.

*

13.13 Saiamos, pois, a ele, fora do arraial. O sofrimento de Jesus fora da porta da cidade simbolizou não apenas a maldição que ele levou sobre si como o nosso substituto, mas, também, a sua rejeição pelo estabelecimento religioso dos judeus e de seus líderes. Os leitores são convocados agora a assumir com coragem sua própria exclusão das instituições judaicas (sinagoga e templo e talvez até da própria família) na expectativa confiante da cidade que há de vir (v. 14).

levando o seu vitupério. Ver 11.25,26 e nota; Sl 69:7-9; Rm 15:3.

* 13.15 ofereçamos... sempre. O tempo do sacrifício de animais já passou, porém, os servos de Deus, à semelhança de todos os sacerdotes, ainda têm dons e ofertas para ele. Estes sacrifícios espirituais (1Pe 2:5) incluem louvor a Deus (v. 15) e atos de amor ao próximo (v. 16).

sacrifício de louvor. Na tradução grega de Lv 7:11-21, esta frase se refere a um tipo de "oferta pacífica" que foi um sacrifício de animal. Mas o sentido aqui é mais perto de Sl 50:14,23 onde o Senhor pede "ações de graça" no lugar de sacrifícios de animais.

o fruto de lábios que confessam o seu nome. Em Os 14:2 esta atraente figura de linguagem é usada para descrever as palavras que oferecemos a Deus quando os pecados são perdoados. Este é o "sacrifício de louvor".

* 13.16 Não negligencieis. Sacrifícios de palavras devem ser acompanhados por atos de amor fraternal (Tg 1:27). Em Fp 4:18, Paulo identifica estes atos materiais "como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível". Ver nota no v. 2.

* 13.17 Obedecei... sede submissos. Evidentemente, a nova geração de líderes não estava recebendo a submissão respeitosa que o ofício merece.

pois velam. Líderes fiéis na 1greja são semelhantes a pastores fiéis (Jr 23:4; At 20:28; 1Pe 5:2-4) ou atalaias que dão o aviso de perigo à cidade (Ez 33:6). O cuidado dos líderes é profundo e genuíno porque eles foram designados por Deus, a quem devem prestar contas (conforme 4.13). Todos sofrerão se resistirem o seu ministério.

*

13.18 Orai por nós. Os crentes têm o privilégio de agir como sacerdotes, e em plena dependência de seu livre acesso ao trono da graça (4.16), oram uns pelos outros.

de termos boa consciência. Talvez o autor esteja comunicando a seus leitores que ele mesmo está exercendo o seu ministério de modo cuidadoso, de acordo com as diretrizes que acabou de traçar (v. 17; 2Co 1:12).

* 13.19 restituído mais depressa. As circunstâncias exatas do autor são desconhecidas. Ele já esteve anteriormente com o grupo a que se dirige, e está ansioso para revê-lo.

* 13 20:21 Esta bênção engloba os temas proeminentes da carta, e introduz novos.

* 13.20 o grande Pastor das ovelhas. O bom pastor guia e protege as suas ovelhas (Sl 23; Ez 34:11-16,31), e ele deu a sua vida por elas (Jo 10:11; 1Pe 2:24,25).

pelo sangue da eterna aliança. O sacrifício de Cristo derrotou a morte (2,14) e inaugurou a nova e eterna aliança (9.12-15). Depois de ter ressuscitado, Cristo "já não morre" (Rm 6:9); os efeitos de seu sacrifício são eternos.

*

13.21 cumprirdes a sua vontade. Deus tem providenciado tudo para o nosso crescimento na santidade (2Pe 1:3) e ele está sempre pronto para auxiliar na hora de necessidade ou de tentação (2.18; 4.16).

operando em vós o que é agradável diante dele. Deus mesmo nos dá forças para amá-lo e também amar o próximo, sacrifícios estes que o agradam (vs. 15,16; Fp 2:13).

por Jesus Cristo. A totalidade da salvação, o perdão dos pecados e a novidade de vida, vêm por Jesus Cristo.

* 13.22 palavra de exortação. Este sermão, em forma de carta, levaria mais de uma hora para ler em voz alta. O escritor poderia ter expandido certas partes, se tivesse assim desejado (9.5).

*

13.24 Saudai todos os vossos guias. O escritor faz todo o esforço para garantir que os novos líderes da congregação recebam o devido reconhecimento (conforme v. 17).

Os da Itália. Ver Introdução: Data e Ocasião.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
13 1:5 O amor verdadeiro a outros produz ações tangíveis: (1) hospitalidade para os estrangeiros (13.2); (2) solidariedade com quem se acha no cárcere e com quem é maltratados (13.3); (3) respeito pelos votos matrimoniais (13.4); e (4) satisfação com o que se tem (13.5). Assegure-se de que seu amor avança com a suficiente profundidade ao grau que afete sua hospitalidade, solidariedade, fidelidade e contentamiento.

13:2 Três personalidades da Bíblia "sem sabê-lo, hospedaram anjos": (1) Abraão (Gn 18:1ss), (2) Gedeón (Jz 6:11ss), e (3) Manoa (Jz 13:2ss). Alguns dizem que não podem ser hospitalares porque seus lares não são o bastante amplos ou cômodos. Mas até se você tiver só uma mesa e duas cadeiras em uma habitação alugada, há pessoas que vão se sentir agradecidas ao passar um tempo em sua casa. Há visitantes em sua igreja a quem pudesse lhes dar alguma comida? Conhece pessoas solteiras que desfrutariam de passar uma tarde conversando? De algum jeito seu lar poderia suprir as necessidades dos ministros itinerantes? Hospitalidade simplesmente significa obter que outras pessoas se sintam cômodas e em casa.

13:3 Devemos nos sentir solidários com quem está presos, sobre tudo crentes que perderam a liberdade devido a sua fé. Jesus disse que seus discípulos verdadeiros visitarão os que estão no cárcere como seus representantes (Mt 25:36).

13:5 Como podemos aprender a nos contentar? Esforce-se por viver com menos em lugar de desejar mais; desprenda-se de seus bens em vez de querer acumular. Deleite-se com o que tem em lugar de estar ressentido pelo que se está perdendo. Contemple o amor manifestado Por Deus no que O há provido e recorde que o dinheiro e os bens passarão. (Veja-se Fp 4:11 para mais sobre o contentamiento e 1Jo 2:17 sobre a futilidade de nossos desejos terrestres.)

13:5, 6 Nos sentimos contentes quando desfrutamos da provisão de Deus para satisfazer nossas necessidades. Os cristãos que se convertem em materialistas dizem com suas ações que Deus não é capaz de cuidar deles, ou que ao menos O não quer cuidá-los na forma que quisessem. A insegurança pode conduzir ao amor ao dinheiro, sem que importância que sejamos ricos ou pobres. O único antídoto é confiar em Deus para suprir todas nossas necessidades.

13:7 Se você for cristão, tem uma grande dívida com quem lhe ensinou e foram exemplos do que você precisava saber do evangelho e de como levar a vida cristã. Continue os bons exemplos de quem tem investido parte deles mesmos em você na evangelização, o serviço e a educação cristã.

13:8 Apesar de que os líderes humanos têm muito que oferecer, devemos fixar nossos olhos em Cristo, nosso guia supremo. A diferença dos líderes humanos, O nunca trocará. Cristo foi e será o mesmo por sempre. Em um mundo cambiante podemos confiar em nosso Senhor que não troca.

13:9 Ao parecer alguns ensinavam que para ser salvos era necessário observar os rituais e cerimoniais do Antigo Testamento. Mas essas leis foram inúteis para conquistar os pensamentos e maus desejos de uma pessoa (Cl 2:23). As leis podem influir na conduta de uma pessoa mas não podem trocar o coração. As mudanças definitivas na conduta de cada pessoa começam quando o Espírito Santo vive no coração.

13:13 Os cristãos judeus eram ridicularizados e perseguidos por judeus que não acreditavam no Jesucristo como o Messías. Grande parte de Hebreus lhes diz que Cristo é muito maior que o sistema expiatório. Agora o escritor chega ao ponto culminante de seu extenso argumento: será necessário sair do "acampamento" e sofrer com Cristo. Estar fora do acampamento significava não estar limpo. Na época do êxodo quem estava ceremonialmente impuros deviam permanecer fora do acampamento. Mas Cristo sofreu humilhação fora das portas de Jerusalém em nosso favor. O tempo tinha chegado para que os cristãos judeus declarassem sua lealdade a Cristo por cima de qualquer outra lealdade, para que optassem por seguir ao Messías sem que importasse o sofrimento que pudesse significar. Tiveram que sair fora do confinamento que lhes dava a segurança de seu passado, suas tradições e suas cerimônias, para viver por Cristo. O que o detém para ser totalmente leal ao Jesucristo?

13:14 Não devemos estar atados a este mundo, porque tudo o que somos e temos é temporário. Só nossa relação com Deus e nosso serviço ao permanecerá. Não armazene suas riquezas aqui; faça-o no céu (Mt 6:19-21).

13:15, 16 Como estes cristãos judeus, devido a seu testemunho em favor do Messías, não puderam seguir adorando com outros judeus, deviam considerar o louvor e os atos de serviço como seus sacrifícios; os que podiam oferecer em todo lugar, em todo tempo. Isso devesse lhes recordar as palavras do profeta Oseas: "Tira toda imundície e aceita o bem, e lhe ofereceremos a oferenda de nossos lábios" (Os 14:2). Um "sacrifício de louvor" hoje poderia incluir: gratidão a Cristo por seu sacrifício na cruz e o dizer-lhe a outros. Agradam a Deus sobre tudo os atos de bondade e de ajuda mútua, mesmo que passem inadvertidos para outros.

13:17 A tarefa dos líderes da igreja é ajudar a que a gente mature em Cristo. Os discípulos que colaboram facilitam grandemente o peso da liderança. Sua conduta dá a suas líderes razão para falar de você com regozijo?

13 18:19 O escritor reconhece a necessidade de orar. Os líderes cristãos são vulneráveis às críticas de outros, ao orgulho (se tiverem êxito) e à depressão (se fracassarem), e constantemente Satanás procura anular a obra que fazem para Deus. Eles necessitam com urgência nossas orações! Por quem ora você regularmente?

13:21 Este versículo inclui dois resultados importantes da morte e ressurreição de Cristo em nossa vida. Deus obra nos cristãos para produzir a classe de pessoas que lhe agradam, e nos prepara para levar a cabo a obra que lhe agrada. Permita que primeiro Deus o transforme em seu interior e logo o use para ajudar a outros.

13:23 Não temos dados do encarceramento do Timoteo, mas entendemos que tinha estado no cárcere porque esta passagem afirma que foi posto em liberdade. Para maiores dados a respeito do Timoteo, veja-se 1 Tmmoteo 2.

13 24:25 Hebreus é um chamado à maturidade cristã. Foi dirigida aos cristãos judeus do primeiro século, mas é pertinente para os crentes em toda época e de qualquer cultura. Maturidade cristã significa fazer de Cristo o princípio e o fim de nossa fé. Para maturar, devemos centrar nossa vida no, não depender de cerimoniais religiosos, não voltar a cair em pecado, não confiar em nós mesmos e não permitir que se interponha algo entre Cristo e nós. Cristo é suficiente e superior.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
IV. A superioridade do amor cristão (He 13:1a ). Pela fé, os antigos dignitários antecipou esta grande verdade (He 11:1)

O autor revela o amor cristão em um relacionamento de cinco vezes para os assuntos práticos da vida da Igreja. Enquanto essas relações foram projetados para refletir a vida prática do cristão, naquele dia, as verdades reveladas são igualmente aplicáveis ​​a todas as gerações da Igreja na história.

1. Christian Love in Relação com a Igreja Universal (He 13:1 , Jo 13:35 ).

No entanto, pode ser expressa, há várias implicações importantes do amor cristão com estas palavras introdutórias ao capítulo 13 . Na primeira instância, fica implícito que o amor cristão é algo de que os leitores estavam na posse. Não era mais uma promessa visto de longe (conforme He 11:13 ). Era uma realidade de esperança realizado. Foi com eles, como acontece com todos os verdadeiros cristãos, "Cristo em vós, a esperança da glória" (Cl 1:27 ). Aqui a realidade do amor cristão é diretamente oposta à marca do existencialismo que sempre vê o real quanto o realizar e inatingível, uma vez que a realidade é sempre fora de alcance. Em segundo lugar , essas palavras significam "permissão" (Vamos ), ao invés de compulsão, embora a palavra é a tradução de um imperativo e, portanto, sugere uma obrigação. Na verdade, o amor não existe, exceto como "um substantivo de ação", ou como um "verbo ativo." É a expressão carinhosa de uma personalidade para outra. O amor é a mais alta forma de vida. Mas a vida é sempre auto-expressiva. É sempre de saída, insurgente. Para restringir a vida é para destruí-la. Pode ser recanalizada, mas não pode ser restrita. O amor é uma manifestação de vida. A vida deixa de ser vida quando é sufocada. Se ele não pode expressar-se ele morre imediatamente. Da mesma forma o amor, quando sufocou, morre.

O autor parece estar dizendo a esses crentes cristãos hebreus: "Você se apossado de Cristo por um firme e firme esperança" (conforme He 6:19 ). Cristo é Deus manifestado para vós e em vós (conforme Jo 1:14 ), e "Deus é amor" (1Jo 4:8 ). Essa presença viva está ativo, onipresente, e abrangente amor. Portanto, deixe que o amor divino que reside e impele a amar uns aos outros como os cristãos continuam a manifestar-se (Jo 4:7 ). Aqui está o coração do segredo da vitória cristã. É a primeira impulsão e, se não for contido, a primeira manifestação da nova vida do cristão regenerado. É tão natural para o recém-nascido cristão de amar como o é para qualquer uma das unidades físicas ou psicológicas naturais na vida jovem para se expressar. Vida cristã professa muito falha completamente porque consiste em esforços humanamente motivados em vez de permissão do indivíduo sobre o escoamento da energia divina do amor (conforme Jo 4:14 ; Jo 7:37 ; 1Jo 4:19 ). No entanto, não é de que o amor que o autor fala aqui, mas sim do amor mútuo dos cristãos. Isso é de vital e muito importante, pois constitui o elo de união dentro da Igreja.

A natureza tríplice do amor exige, em primeiro lugar, que deve sempre expressar-se em direção ao objeto de sua afeição. Em segundo lugar, ele sempre deseja possuir o objeto de sua afeição. E, em terceiro lugar, ele sempre procura aproveitar o objeto de sua afeição. Quando esses princípios são aplicados ao presente consideração, ele será visto que, para deixar o amor dos irmãos continuam primeiros meios de que esse amor vai ser manifestados pelos diferentes membros da Igreja para um outro. Não existe tal coisa como ocultos ou reprimidos amor na comunidade cristã. Amor que é desconhecido não existe para o objeto would-be de sua afeição. Em segundo lugar, este princípio significa que há um muito verdadeiro e legítimo sentido em que o amor cristão impele todos os crentes com um desejo de pertencer a um outro. Este é o significado da raiz da Igreja como corpo de Cristo. Paulo declarou aos cristãos, "somos membros uns dos outros" (Ef 4:25. ; 00:14 ; . Ef 5:30 ). "Assim como Cristo amou a igreja ... e se entregou por ela; a santificar, purificando-a ... que ele possa apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa "( Ef 5:25a , Ef 5:27a , KJV), por isso é o desejo de cada membro amor motivado daquela Igreja de pertencer a um do outro. O terceiro princípio, quando aplicado, significa que o desejo motivado pelo amor é para o gozo da comunhão dentro da Igreja. A bolsa ou a comunhão dos santos é o primeiro, mas não o único, o propósito da Igreja na Terra.

A quarta implicação dessa passagem é a continuidade ininterrupta do amor cristão, expressa na palavra continuar . Este amor que continua é a saída de a própria natureza do Jesus Cristo ... o mesmo ontem e hoje, ... e para sempre (v. He 13:8 ). Portanto, embora a continuidade do amor dos irmãos é dependente da relação dos fiéis a Cristo, o fornecimento de que o amor é tão eterno e como ininterrupta como é a própria pessoa de Cristo.

Os problemas enfrentados pela amor e da unidade da Igreja, quando esta carta foi escrita cristã, embora manifestando-se de diferentes maneiras, não eram essencialmente diferentes dos problemas em qualquer outro dia. Eles são problemas perenes.

Barclay vê dois perigos que sempre enfrentam a igreja quando é sincero e sério no interior e quando ela é ameaçada pelo lado de fora. Em primeiro lugar, o desejo de preservar a sua pureza pode dispor para heresia-caça, para procurar e eliminar aquele que se desvia da verdade. Em segundo lugar, há o perigo de tratamento cruel e antipático de aqueles cuja fé pode vacilar e falhar. Em seguida, ele observa:

A própria necessidade de lealdade inabalável no meio de um pagão e um mundo hostil tende a adicionar severidade e rigor para o tratamento do homem que, de alguma crise, não teve a coragem de defender a sua fé. É uma grande coisa para manter a fé limpo; mas quando o desejo de fazê-lo nos faz censura, crítica, falta de estudo, condenando, dura e insensível, amor fraterno é destruído, e ficamos com uma situação que é pior do que a situação que nós tentamos evitar. De alguma forma ou de outra, temos de combinar duas coisas: a seriedade desesperada na fé e bondade para com o homem que se afastou dele.

Os leitores, ele será lembrado, foram convertidos judeus que tinham sido educados nos dois grandes conceitos de teologia judaica, ou seja, a santidade e justiça de Deus , e a severidade da lei divina . Quando a primeira delas é levada a sério ea segunda aplicada fanaticamente, como era a disposição dos fariseus em particular, tal combinação produz uma marca de religião que é divisivo e destrutivo ao extremo. Estas foram as motivações de Saul, o perseguidor cruel, antes de conhecer a Cristo. Mas um fanatismo tão legalista nunca produz a justiça no caráter e na vida do fanático. A impossibilidade de medir até o padrão legalista ele concebeu faz dele o mais fanaticamente intensa em suas rígidas exigências dos outros, geralmente com o propósito, consciente ou inconscientemente, de desviar a atenção de suas próprias deficiências pelas exigências rígidas que ele faz sobre os outros. Essa é a justiça legalista, mas não é cristã. É que a lei que mata, mas não é amor ou graça cristã (2Co 3:6 ; . 1Pe 1:22 ; 1Pe 2:17 ; 2Pe 1:7 ).

2. Christian Love in Relation para Hospitality (He 13:2. ), quando ele diz que alguns hospedaram anjos de surpresa .

3. Christian Love in Relation a Sofrimento (He 13:3 ; Gn 41:9 ). Identificação simpático com o sofrimento é o segredo para a expressão de amor genuíno cristão.

Em uma certa igreja ao estabelecido personalizado chamado para os membros para dar uma oferta voluntária para custear as despesas de qualquer outro membro a quem tragédia, doença grave ou acidente havia caído. Isso foi feito por marchando em formação diante do altar onde os seus dons foram depositados em uma placa oferecendo. Numa tal ocasião a resposta de alguns dos membros era lenta. O pastor sábio observou a resposta relutante e pisar ao púlpito, ele silenciosamente mas sugestivamente comentou: "Eu espero que isso nunca se torna necessário para esta igreja para tirar uma oferta para qualquer um na audiência de hoje." Naturalmente, a observação foi eficaz, eo resposta foi imediata. Quando os cristãos se identificam com os seus companheiros em seus sofrimentos, eles estão sempre motivados a prestar assistência caritativa a eles em suas necessidades.

Harnack observações relativas à profissão de amor os primeiros cristãos "que

era mais do que uma língua, que era uma coisa de poder e ação. Os cristãos realmente se consideravam irmãos e irmãs, e suas ações correspondeu à sua crença ... Diz Lucian dos cristãos:.. Seu legislador original [Cristo] lhes havia ensinado que todos eles eram irmãos, uns dos outros ... Eles se tornam incrivelmente alerta quando nada desse tipo ocorre, que afeta seus interesses comuns. Em tais ocasiões, nenhuma despesa é ressentiram.

Mais uma vez, Harnack cita Tertuliano (apolog. XXXIX) como tendo dito,

É o nosso cuidado para os desamparados, a nossa prática de misericórdia, que nos marcas nos olhos de muitos dos nossos adversários. "Só olhar 'eles dizem,' veja como eles se amam!" (Eles próprios a ser dada ao ódio mútuo). 'Olha como eles estão dispostos a morrer uns pelos outros! " (Eles próprios ser mais pronto para matar um ao outro). Assim tive esse dizendo-se um fato: ". Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos ameis uns aos outros"

O evangelho [Harnack continua] tornou-se assim uma mensagem social. A pregação que prendeu o homem exterior, destacando-o do mundo e, unindo-o a seu Deus, também foi uma pregação de solidariedade e fraternidade. O evangelho, tem sido verdadeiramente disse, é, no fundo, tanto individualista e socialista.

Os primeiros cristãos levou a sério sua responsabilidade de caridade para suas viúvas e órfãos. Muito em breve depois de Pentecostes a Igreja nomeou um conselho de sete diáconos para cuidar do bem-estar temporal das viúvas dos gregos cristãos (ou judeus de língua grega, At 6:1 ). De acordo com Eusébio (HEV 8 ), o bispo Cornelius escreveu que a igreja em Roma sozinho apoiou 1.500 viúvas e pessoas pobres. A excelência do sistema de caridade da Igreja no apoio do feito uma profunda impressão doentes, enfermos, pobres e deficientes, como para ganhar grandes números para a fé cristã. Esta excelência de caridade, Harnack observa, encontra o seu "melhor comprovante de Juliano, o Apóstata, que tentou uma reprodução exata do que ele na criação artificial de sua, o estado-igreja pagã, a fim de privar os cristãos de sua própria arma. A imitação, é claro, não teve sucesso. "

Parece que Julian admitiu não só a excelência do sistema de caridade da Igreja, mas a sua extensão aos não-cristãos também. Ele relatou ter escrito para Arsacious, dizendo: "Esses galileus ateus alimentar não só a sua própria pobre, mas o nosso; nossos pobres carecem de nosso cuidado ".

Tão grande era o cuidado dos cristãos para os seus membros que foram presos, muitas vezes por não é pior do que um delito incapacidade de pagar uma dívida, ou pelo simples fato de que eles eram cristãos, que Licínio, o último imperador antes de Constantino, um perseguidor da Os cristãos, aprovou uma lei contra os presos que assistem. Ele, desde que ninguém estava a mostrar misericórdia para aqueles que estavam morrendo de fome na prisão. A pena foi imposta no sentido de que os que violam a lei si seria arremessado na prisão e ser dado o mesmo castigo administrado àqueles que eles estavam ajudando. A lei em si foi um testemunho da extensão da caridade cristã aos presos.

4. Christian Love in Relation para Chastity (He 13:4 ). Mas, finalmente, todos os homens terão de enfrentar um encontro pessoal com o Deus santo. Se os homens não foram santificados pelo sangue de Cristo e, assim, se torna puro, eles estão condenados em seus pecados, pela própria natureza, bem como a frase falada, do santo Deus (Ap 20:11 ). Paulo reconheceu este perigo na igreja em Tessalônica e escreveu aos seus convertidos, "esta é a vontade de Deus, até mesmo a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição "( 1Ts 4:3)

5 Sede livre do amor ao dinheiro; contentar-se com coisas como tendes; porque ele mesmo tem dito, eu vou de maneira nenhuma te deixarei, nem tampouco em qualquer sábio te desampararei. 6 De modo que com plena confiança digamos,

O Senhor é o meu auxílio; Não temerei:

O que deve fazer o homem a mim?

Uma versão apropriadamente traduz essa passagem assim:

Deixe o seu personagem ou disposição moral estar livre de amor de dinheiro- [inclusive] ganância, avareza, luxúria e desejo de posses terrenas-e ficará satisfeito com os seus actuais circunstâncias [e com o que você tem]; por Ele (Deus) mesmo disse, não vou de forma alguma deixar você nem desistir de você , nem deixá-lo sem apoio (ANT).

Paulo escreveu palavras muito semelhantes a estes a Timóteo. "O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e há alguns que em chegar para ele se desviaram da fé e cravado-se em muitos sofrimentos espinhosos" (NEB). JB Phillips tem: "Por dinheiro amorosa leva a todos os tipos de males, e alguns homens na luta para ser rico perderam a fé e causou-se agonias incontável de mente."

Há cinco males básicos inerentes ao amor ao dinheiro, tal como apresentado pelo autor aqui. No primeiro lugar, o amor ao dinheiro é a obsessão de ligação. Isso está implícito na admoestação, Sede livre do amor ao dinheiro . Jesus tomou nota deste mal e disse: "onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também" (Mt 6:21. , KJV; conforme Mt 6:19. ). Se o dinheiro é considerado como o principal valor na vida de um homem, ele vai naturalmente se dedicar a esse interesse. Assim, torna-se a sua "preocupação última", e dedica-se a ele com uma paixão. Ele se torna seu deus. É um ídolo sagrado. É dado o primeiro lugar em sua vida, e nada mais importa. Assim, sua mente e afeições não são livres para qualquer outra consideração ou prazeres. Ele tornou-se um escravo ao que ele procurou e agora se afadiga fidelidade e devoção para seu mestre monetária. Ele não tem oportunidade de melhorar de vida em outras coisas; nem ele é livre para adorar o Deus verdadeiro.

O segundo erro inerente ao amor ao dinheiro é um falso senso de valores. A amante do dinheiro tem atribuído valor intrínseco ao material algo que pode, por sua própria natureza só têm valor instrumental. Ele a trata como se fosse um fim em si mesmo, quando ele nunca pode ser mais do que um meio para um fim. Ele corrige seus afetos sobre o que é temporal e transitório e, consequentemente, nunca pode dar segurança. Os valores monetários mudar, contas bancárias inesperadamente diminuir, vigaristas e ladrões roubam, impostos reduzem e, finalmente, o homem deixará nas mãos dos outros o que ele tem quando surpreendido pela morte. Mas mais uma vez, falar de amor ao dinheiro é, na realidade, uma afirmação falsa. O amor é realmente possível quando o objeto de afeto é capaz de devolver o carinho. O amor é uma irmandade. O dinheiro é material. Ela não é nem capaz de receber nem retornando afeto. Assim, não é amor verdadeiro, mas obsessão vinculativo.

A terceira falácia inerente o amor ao dinheiro é que ele destrói o contentamento pessoal. Ela destrói o que ela procura. Epicuro ensinou que maior prazer do homem é realizado em ataraxia , que para ele significava uma total ausência de desejo, desconforto físico, e perturbação mental. Esta foi, em seu conceito, um estado de "serenidade", ou a paz de espírito e corpo. Tal estado pensou poderia ser alcançado, não por se esforçando para satisfazer os desejos, mas diminuindo ou eliminando os desejos. O bem maior no conceito estóico era apatia ou indiferença total ao prazer e à dor da mesma forma. O estóico argumentou que ele não podia controlar as exigências da vida, mas ele podia controlar sua reação à dor e lazer. Ele não conseguia manter a roda da vida de virar, mas ele argumentou que ele poderia ser o centro em torno do qual a roda girou. Esta foi a sua noção de contentment- apatia .

Como é diferente a partir dos conceitos humanísticos epicuristas e estóicos de ataraxia e apatia é o conceito de Paulo da graça de contentamento. Disse ele: "eu aprendi, em qualquer estado eu sou, aí que se contentar" (Fp 4:1b ., KJV; conforme vv He 13:10 , He 13 12:13 ).Outra leitura dá a verdadeira chave para o contentamento de Paulo. "Eu aprendi a encontrar recursos em mim mesmo o que quer que as minhas circunstâncias ... Eu tenho força para nada através dele que me dá força." (NEB, Fp 4:11 ; conforme Fp 4:19 ). Em vez de uma indiferença humanista ou a atitude dura upper-lip de indiferença, Paulo invoca, como todos os cristãos devem, por seu contentamento com a presença residente do Deus onipotente (conforme At 1:8. ; conforme Mt 6:24. ; Gn 28:15 ; Dt 31:6. ). Tomé acertadamente observa,

Em todos estes conselhos o pensamento dominante é a do amor, porque, quando que atua na alma, haverá o maior cuidado possível, tanto em relação aos nossos deveres práticos para os outros, a nossa relação com as pessoas de outros, e acima de tudo a nossa atitude em relação ao Deus em relação à Sua disposição para nossas vidas. O amor vai expressar-se aos irmãos, com estranhos, ao sofrimento; O amor vai respeitar os direitos dos outros, e se contentar com o que possuímos, porque somos capazes de dizer com confiança que "o Senhor é quem me ajuda."

B. AMOR CRISTÃO EM RELAÇÃO AO MINISTÉRIO (He 13:7-A ). Há quatro aspectos do amor-relação Christian aos ministros últimos implícitos nesta admoestação. O primeiro é o memorial benefício sugerido pela exortação para se lembrar . Os leitores eram o fruto do ministério fiel de seus líderes do passado. Eles eram seus pais espirituais. Esses líderes ex-lhes mostrara Cristo.

O serviço memorial para os servos que partiram da Igreja tem um benefício moral e espiritual muito definido. Memoriais aos que partiram servir para preservar nas memórias do viver algo do caráter e inspiração de suas vidas para as gerações futuras. Para esquecer o serviço dedicado e negligência dos líderes idosos e aposentados dignos na 1greja é algo muito menos do que Christian. A igreja que deixa de fazer a provisão adequada para a sua ministério aposentado não pode pretender ser aperfeiçoado no amor.

O segundo benefício sugerido é a influência disciplinar que esses ex-líderes exerciam sobre as vidas dos leitores no período formativo da sua vida cristã: os que tinham o domínio sobre você (v. He 13:7-A ). O steadying e direcionando mão sobre a vida de um jovem crente pode tê-lo salvo de alguma desastrosa decisão ou ação. O conselho sábio, as proibições às vezes exasperante, e os encorajamentos consolação, todos se combinam para melhorar as memórias daqueles homens que fielmente guiou suas almas nos ontens difíceis.

Um terceiro benefício derivado de seus governantes passados ​​foi a instrução: homens que vos falei a palavra de Deus (v. He 13:7 ). Paulo admoestou Timóteo "Prega a palavra; insta a tempo e fora de tempo; corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina "( 2Tm 4:2 ). Esses líderes antigos tinham literalmente entregue aos leitores suas próprias almas como eles lhes pregou a palavra de Deus. Eles tinham acreditado na potência de sua mensagem dada por Deus, e eles haviam entregado esse testemunho para os ouvintes, e não como um continuum de uma religião existente, mas como um deslocamento radical da fé que seus ouvintes já havia realizado. Mesmo o judaísmo, como existiu no primeiro século, teve de cair diante do poder da nova fé. Alguém já disse que "Paulo naufragou judaísmo na Cruz de Cristo" (conforme He 2:4 ).

Ele não requer imaginação exagerada de creditar esses líderes de ter reprovado fielmente, repreendeu, exortou, e instruiu os leitores nas doutrinas da fé cristã. Assim, eles deviam a sua educação religiosa e formação, como também a sua fé inicial, a esses homens que tinham ido antes.

Por fim , o modo de agir do falecimento desses líderes deixou uma bênção sobre os leitores. Paulo relatou sua experiência de conversão antes de Lysias e da máfia judaica em Jerusalém com raiva e não lembrou que ele tinha guardado as roupas das testemunhas que apedrejaram Estevão à morte e deu seu consentimento pessoal para o caso (At 22:20 ). Do espírito e forma de martírio do homem santo, o perseguidor dos cristãos louco (conforme At 22:4 ). Da mesma forma os martírios dos Bispos Ridley e Latimer, e muitos outros, legaram uma bênção para a Igreja cristã em sua coragem confiante e heroísmo na morte, que nunca deixou de fortalecer e inspirar a fé dos homens. O martírio contemporâneo de cinco missionários nas selvas equatorianas por o selvagem índios Auca, com sua inspiração e impulso resultante à causa missionária cristã, é um exemplo notável desta grande verdade. Mas parece mais provável que o autor tinha em mente o martírio heróico de Tiago (At 12:1 ), que pode ter sido um pilar pessoal na fé de alguns dos leitores.

Em resumo, o escritor parece estar dizendo que eles deveriam se lembrar ou decorar os ex-líderes, porque eles eram servos dignos de Cristo; eles praticaram uma disciplina rigorosa em suas vidas; os tinham levado a Cristo e construiu-los na fé; e eles os havia deixado a bênção de sua fidelidade e coragem em sua morte. Assim, um verdadeiro líder vive com coragem, sabedoria, e com um altruísmo simpático para os outros. Mas ele também morre lealmente se for exigido dele. Ele é um exemplo de Cristo na vida e na morte. O piedoso exemplo e inspiração de sua vida e sua morte são legou para aqueles que o seguem na fé. Barclay cita Quintiliano, o orador romano, como tendo dito: "É uma boa coisa para saber, e manter sempre virando na mente, as coisas que foram feitas ilustrativamente de velho", e ele cita o conselho de Epicuro aos seus discípulos para "continuamente ... lembre-se daqueles tempos antigos que viveu com a virtude."

C. amor cristão em relação ao seu grande ministro, Jesus Cristo (He 13:8)

9 não ser levado por mergulhadores e ensinamentos estranhos: porque é bom que o coração se fortifique com a graça; não por carnes, em que os que se ocuparam não foram lucraram. 10 Temos um altar, do qual não têm direito de comer os que servem ao tabernáculo. 11 Para os corpos dos animais, cujo sangue é trazido para o lugar santo pelo sumo sacerdote como oferta pelo pecado, são queimados fora do arraial.

Tanto que é dito aqui já foi dito antes repetidamente, mas exige a ser dito de novo como uma advertência final a esses leitores que agora são confrontados com o erro de idade em uma forma nova e mais atraente. Há vários aspectos deste aviso. (1) Anteriormente, os leitores tinham estado em perigo de desistir de sua fé em Cristo através de desânimo e de reverter ao judaísmo gasto pelo tempo. Depois da tentativa frustrada de seu propósito na desviá-las de Cristo e assim destruindo suas almas, o inimigo agora se aproxima de sua presa esperado de uma maneira mais sutil e insidioso. Ele deixa de lado o velho e tenta corresponder o "novo e vivo Way" do cristianismo por uma "nova falsificado para o cristianismo", algo ainda mais recente do que o cristianismo, declaradamente. Antes, eles estavam em perigo de se virar. Agora, eles estão em perigo de ser levado . Em seguida, o dispositivo foi desânimo: agora é uma nova decepção. Uma vez que eles estão livres de suas ancoragem em Cristo, eles vão ficar à deriva e, finalmente destruídas na turba de decepção. Satanás não se importa como ele pode se divorciar do crente de Cristo. Uma vez que é realizado, ele está certo da destruição final de sua presa.

(2) O engano confrontar os leitores parece suspeitosamente familiar. Toda essa questão de ritual judaico foi enfrentada pela Igreja no primeiro grande concílio geral em Jerusalém e decidiu lá (At 15:1 ). É pela graça que o coração , o homem interior, é estabelecida. Carnes dizem respeito apenas ao corpo físico, o homem exterior, e estão a ser utilizados no interesse do seu bem-estar como o conhecimento e sabedoria ditame. Mas carnes não têm relação com o homem espiritual. Regras e regulamentos externos nunca pode nutrir a vida espiritual. Eles só podem sufocá-la. A experiência provou a validade deste fato, o autor afirma (v. He 13:9 , Jo 6:48 ). Para o altar os judeus não tinham o direito de acesso, porque eles não tinham fé em Cristo. Assim, o altar cristão é superior ao levítico. Mas mais do que isso é o fato de que, se os leitores reverter para o judaísmo, sob qualquer forma, eles não terão mais direito ao altar cristão, Cristo. Eles teriam, assim, perder a sua herança cristã da salvação.

B. A ADEQUAÇÃO DA PRESTAÇÃO CHRISTIAN (13 12:16'>13 12:16)

12 Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. 13 5amos, portanto, vá em frente a ele fora do arraial, levando o seu opróbrio. 14 Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos após a cidade . que está para vir 15 Através dele, então vamos oferecer um sacrifício de louvor a Deus continuamente, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. 16 Mas, para fazer o bem e de não se esqueça: para com tais sacrifícios Deus se agrada.

Esta passagem sugere quatro grandes verdades implícitas no plano redentor. A primeira verdade é santificação. A santificação é essencial como uma preparação para estar diante do santo Deus (conforme Heb. 0:14 ). Santificação custa morte para o pecado. Cristo sofreu no lugar do pecador para santificá-lo de seu pecado. Desta disposição coroamento da obra redentora de Cristo na Cruz Wiley escreve:

Todo o sistema levítico foi colocado sob tributo para expressar as riquezas da graça de Deus, sob as novas disposições do convênio. Aqui estão o altar e os seus sacrifícios, o sacerdócio com os seus sprinklings e lavagens, as cerimônias e apresentação e dedicação, a santificação e consagração, a vedação e unção, os jejuns e as festas, tudo isso encontrar o seu ponto culminante em um grande ato de santificação, pelo qual Cristo purifica os corações das pessoas e faz morada dentro deles através do Espírito Santo. A doutrina ea experiência da inteira santificação, portanto, não ocupa lugar obscuro entre as verdades importantes da Palavra de Deus. Ele tem um lugar definido e distinto no grande organismo da verdade cristã. Luminous, pois é com glória divina, e visível em todas as páginas de inspiração divina, é o elemento vital e essencial para a salvação do homem; pois é o decreto imutável de Deus, que sem santidade ninguém verá o Senhor.

A segunda grande verdade implícita nessa passagem é a separação: Vamos, portanto, vá em frente a ele fora do arraial, levando o seu opróbrio (v. He 13:13 ). Weymouth observações sobre estas palavras: "Vamos, então, de bom grado sair a Ele, longe do acampamento do judaísmo, e, desdenhando a participação em qualquer refeição sacrificial real, alimentar-se dele em nossos corações pela fé em ação de graças."

Tomé aponta-se que o crente ocupa duas posições na Epístola aos Hebreus. Por um lado, ele é representado como tendo a sua posição dentro do véu do verdadeiro santuário com uma consciência purificada e uma posição permanente dando-lhe acesso contínuo a Deus (conforme He 10:9 ). Por outro lado, ele é representado aqui como fora do campo em uma vida de separação e sofrimento, embora marcado por satisfação através da comunhão com Cristo, que sofreu por ele. Assim, o verdadeiro crente é fechada fora do mundo, mas ele também está encerrado com o seu Senhor. Ele sofre de exclusão, mas ele gosta de inclusão.

A terceira verdade sugerido aqui é a realização do cristão que o mundo temporal não é o seu destino final. Não é a última instância real. Isto é especialmente enfatizado pelo fato de que o cristão procura uma cidade para vir (v. He 13:14 ). Nesse sentido, ele lembra os antigos peregrinos (conforme He 10:10. , He 10:16 ). Ele nunca pode tratar o mundo temporal ou qualquer coisa nele como se fosse eterno. Sua sabedoria cristã diz que ele é um cidadão temporário do mundo fenomênico, ou o mundo da experiência sensorial, e que sua cidadania permanente e duradoura está no mundo espiritual.

A quarta verdade enfatizou nesta passagem é sacrifício Christian: Por ele, pois, ofereçamos um sacrifício de louvor a Deus continuamente (v. He 13:15-A ). Nos versículos 15:16, o autor recomenda dois tipos de sacrifício cristão. O primeiro é o sacrifício de louvor dirigido para a adoração a Deus; o segundo é o sacrifício de serviço direcionado para o homem. O primeiro é honrar a Deus; o segundo é útil para o homem. Juntos, eles cumprir dois grandes mandamentos do amor estabelecidas como condição para a herança da vida eterna (Lc 10:25 ). O escritor declara que com tais sacrifícios Deus se agrada (v. He 13:16)

17 obedecer àqueles que têm o governo sobre você, e apresentar -lhes: para eles assistem em nome de suas almas, como aqueles que hão de dar conta; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isto era inútil para você.

18 Orai por nós, porque estamos persuadidos de que temos uma boa consciência, desejando viver honradamente em todas as coisas.

19 E exorto -lhe a mais excessivamente para fazer isso, para que eu possa ser restaurado para você mais cedo.

Um apelo para a lembrança do ministério passado dos leitores tem sido feito anteriormente. Agora, no entanto, o autor faz um apelo aos leitores do interesse do seu ministério presente. Primeiro , ele adverte-os a prestar obediência adequada aos seus governantes: obedecer àqueles que têm o governo sobre você (v. He 13:17-A ). Ele descreve seus ministros presentes como sendo ideal. Eles são caracterizados como (1) vigilante, eles assistem em nome das vossas almas; (2) responsáveis, como os que hão de dar conta; e (3) de esperança, para que o façam com alegria e não de tristeza .

Em segundo lugar , ele pede a sua intercessão em seu favor: Rogai por nós (v. He 13:18-A ). A base do seu pedido de suas orações é o seu senso pessoal de consciência e honestidade sincera de vida e propósito. O propósito do seu pedido é que ele pode ser restaurado para sua comunhão e serviço.

A obediência à instrução dada por Deus do ministério por parte dos fiéis cristãos e as orações de intercessão da Igreja para o seu ministério são duas características indispensáveis ​​de qualquer igreja aprovado por Deus.

B. CHRISTIAN aperfeiçoado o amor (13 20:21'>13 20:21)

20 Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos o grande pastor das ovelhas com o sangue de uma aliança eterna, mesmo nosso Senhor Jesus, 21 vos aperfeiçoe em toda boa coisa a fazer sua vontade, operando em nós o que é agradável à sua vista, por meio de Jesus Cristo; a quem seja a glória para todo o sempre. Amém.

Aqui está oração conclusiva do autor para os cristãos hebreus. É a sua fervorosa oração para que Deus possa realizar em suas vidas o plano supremo e finalidade de todo o esquema da redenção, a saber, a sua perfeição no amor.

Primeiro, o autor resume a provisão divina para a perfeição do homem no amor em Cristo Jesus.

Onde quer que o título Deus da paz é usada no Novo Testamento (Rm 15:33. ; Rm 16:20 ; 1Co 14:33. ; 2Co 13:11. ; Fp 4:9 Tessalonicenses 5:23 ; . 2Ts 3:16 ; Hb. 0:14 ), é sem exceção relacionada com a santidade do crente aperfeiçoado no amor. Significa Deus como o autor e doador da paz. O propósito redentor final era para fazer a paz entre Deus eo homem, e entre homem e homem, através da destruição dos elementos discordantes do pecado e da perfeição da alma no amor. Em nenhum lugar isso é mais explícita do que em 1Ts 5:23 : "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo." É inegavelmente essencial que o homem seja santificado antes que ele é qualificado para permanecer na presença do Deus santo.

Aqui só na Epístola aos Hebreus é a ressurreição de Cristo Jesus explicitamente mencionada. Em He 6:2 Ele se chama "o bom pastor" que deu a vida na morte das ovelhas. Aqui Ele é chamadoo grande pastor das ovelhas que ressuscitou dentre os mortos. Em 1Pe 5:4b , KJV). A vontade de Deus é sempre certo, e Cristo veio para estabelecer a justiça. Tudo isso é teísta e não humanista. É o trabalho e justiça de Deus no homem, e não algo que o homem pode fazer por si mesmo: trabalhar em nós o que é agradável à sua vista, através de Jesus Cristo (v. He 13:21 ; conforme At 1:8 ). Cada necessidade do crente é atendida por Deus através de Jesus Cristo (Fp 4:19 ).

Tomé comentários sobre as palavras, a quem seja a glória para todo o sempre (v. He 13:21)

22 Rogo-vos, irmãos, urso com a palavra de exortação, pois eu vos escrevi em poucas palavras. 23 Sabei que o irmão Timóteo tem sido posto em liberdade; com o qual, se ele vier brevemente, eu vou te ver.

24 Salute todos os que têm o governo sobre você, e todos os santos. Os de Itália vos saúdam.

25 A graça seja com todos vós. Amém.

O autor traz sua grande epístola a sua conclusão com quatro notas.

Primeiro , ele entrega sua exortação final: Rogo-vos, irmãos (v. He 13:22 ). A ênfase sobre a exortação tem sido muito pesados ​​em toda esta epístola. A exortação final é que os leitores suportar com a palavra de exortação , por que significa a suplicar-lhes para não tornar-se impaciente com o seu conselho e admoestação na carta. Vincent diz que " a palavra de exortação refere-se a toda a epístola que ele considera como exortativo, e não didáctico ou consolador "(conforme At 13:15 ).

O autor meia pede desculpas pela brevidade desta epístola aos cristãos hebreus. Eu vos escrevi em poucas palavras . Estimou-se que toda a carta pode ser lida em voz alta em menos de uma hora. Ainda assim, pode ser seriamente questionada se existe um livro maior e mais abrangente da revelação divina em toda a Bíblia.

Em segundo lugar , o autor envia informações encorajador relativo Timotéo: Vós sabeis que o nosso irmão Timóteo tem sido posto em liberdade (v. He 13:23 , é possível ver os privilégios do cristão (cap. He 10:1 ), o seu poder (cap. He 11:1 ), o seu progresso (cap. He 12:1 ), e sua prática (cap. He 13:1 ).

E assim chegamos ao fim desta maravilhosa epístola, com sua rica e profunda, ensino integral para a vida cristã. A palavra "hebraico" é dito significar 'aquele que já passou ", e os judeus, como representado pelo seu antepassado Abraão, como exemplificado em sua própria vida nacional, pode-se dizer que teve uma passagem de três vezes ao longo: o Eufrates , o Mar Vermelho, e do Jordão. O primeiro significa que a antiga vida tinha ido. O segundo, que a nova vida era possível. O terceiro, que a nova vida era para ser vivida. Espiritualmente isso sugere para o cristão que devemos lembrar "as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." Nós somos a "aproximar" e "desenhar não volta ', mas' deliciar-nos com a gordura." Cinco palavras talvez possa resumir toda a Epístola do ponto de vista da vida cristã e dever. Estamos a entrar, a experiência, para desfrutar, para exultar, e para exaltar.

NOTA COMPLEMENTAR I

Angelologia

I. A Visão Bíblica dos Anjos

A seguinte discussão sobre a visão bíblica da angelologia é baseado, em parte, o tratamento de Oesterley do assunto. Tanto a Bíblia e as contas extracanonical de anjos como essas opiniões obtidos no primeiro século cristão são essenciais para a correta compreensão da Epístola aos Hebreus.

Em anjos gerais são reconhecidos na Bíblia como seres criados por Deus (Cl 1:16) que possuem poderes sobre-humanos (2Rs 6:17 ; Zc 12:8. ). Embora eles são considerados como sábios (2Sm 14:17 , 2Sm 14:20 ), eles não possuem a perfeição divina (4:18 ). Se anjos e serafins são idênticos, eles se movem por voo (Is 6:2 ).

A missão dos anjos em relação aos homens parece ser a de orientação (Gn 24:7 ; Ex 23:20. ; 33:23 ), os instrutores dos profetas do Antigo Testamento (1Rs 13:18 ; 1Rs 19:5 ; 2Rs 1:3 ; Zc 1:9. , 2Sm 24:17 ; 2Rs 19:25 ; Sl 35:6 ; 33:25 ; At 12:23 ), os guardiões dos homens (Gn 19:15 ; Sl 34:8) As transportadoras de as respostas às orações dos homens na terra (Ez 10:10 ), e mensageiros de Deus para os homens (Mt 1:20. ; Mt 2:10 ; Mt 28:5 ; Lc 24:23 ).

Em sua relação com Deus, a função dos anjos consiste principalmente em relatar os assuntos dos homens na terra (1:6. ; Sl 18:11. ; Is 19:1 ; Sl 103:20. ; Lc 12:8 ; Jo 1:51 ); que eles estão acima dos homens (Lc 20:26 ); que escoltar as almas dos justos mortos à sua morada celestial (Lc 16:22 ); que eles estão sem sexo (Mt 22:30. ); e que eles são muito grandes em número (Mt 26:53 ). Eles são representados como acompanhando Cristo na Sua segunda vinda (Mt 13:39. ; Mt 16:27 ; Mt 24:31 ; Mt 25:31 ; Mc 8:38 ; Lc 9:26 ; Jo 1:51 ). A Bíblia indica que há o mal, assim como os anjos bons (Mt 25:41. ); mas que eles são limitados em conhecimento (Mt 24:36 ). As crianças têm os seus anjos da guarda (Mt 18:10 ). Os anjos são representados como regozijando-se com o arrependimento dos pecadores e seu retorno ao Pai celeste (Lc 15:10 ).

O ministério dos anjos parece desempenhar um papel maior no relato de Atos do que nas histórias do evangelho. Lucas dá-nos conta da libertação de Pedro e João a partir de sua prisão nas mãos de um anjo (At 5:19 ). Um anjo dirigiu Moisés na libertação de Israel do Egito e um anjo levou a Lei a Moisés no Monte Sinai (At 7:30 , At 7:35 , At 7:38 , At 7:53 ; Gl 3:19. ). Foi um anjo que falou a Filipe durante seu trabalho em Samaria (At 8:26 ). Um anjo apareceu a Cornélio, em sua casa em Cesaréia (At 10:3, At 10:22 ; At 11:30 ). Pedro foi libertado da sua prisão por um anjo (At 12:7 , At 12:15 ). O julgamento da morte foi infligida Herodes por um anjo (At 12:23 ). Pouco antes de sua experiência naufrágio em Malta, um anjo visitou Paulo com uma mensagem de fiabilidade (At 27:23 ).

Que os anjos e os espíritos não são uma ea mesma coisa é claramente atestado (At 23:8 ). Tratamento de Paulo de anjos acordos, em geral, com o relato de Atos (ver : 1Co 4:9. ; 1Co 11:10 ; Rm 8:38. ; 1Tm 5:21 , exceto que ele parece dar mais lugar para a comunicação direta) de Deus para o homem (. Gl 1:12 ; conforme At 9:5 ), e ele vai tão longe de equiparar esta prática com a adoração de demônios (1Co 10:20 ).

II. O extracanonical Vista dos Anjos

Na segunda metade do primeiro século AD , é evidente que a crença em anjos tinham muito maior, e que os cristãos compartilhavam essas crenças em parte, pelo menos. Isso é especialmente verdade evidente no caso dos cristãos hebreus a quem esta carta foi escrita. Provavelmente, isso se deve, em parte, pelo menos, para o fato de que por esta altura o fervor mais cedo e vitalidade da fé de muitos cristãos começaram a minguar. Certamente esse foi o caso com os leitores da Epístola aos Hebreus. Nesta situação, e sua relação com angelologia, Barclay diz:

... Os homens eram mais e mais impressionado com o que é chamado a transcendência de Deus. Homens sentia cada vez mais a distância ea diferença entre Deus eo homem. Eles achavam que Deus estava sempre cada vez mais longe e cada vez mais conhecido e inacessível. O resultado foi que eles chegaram a pensar nos anjos como intermediários entre Deus eo homem. Eles haviam começado a sentir que Deus estava tão longe do homem que Ele não podia falar direto com o homem, nem o homem poderia diretamente falar com Ele; então eles começaram a acreditar que os anjos ponte sobre o abismo e que Deus falou ao homem através dos anjos, e que parte do dever dos anjos era levar as orações do homem na presença de Deus. Vemos esse processo acontecendo muito em particular em um caso específico. No Antigo Testamento, a lei foi dada direta por Deus a Moisés (conforme At 7:38 ). Não houve necessidade de qualquer intermediário entre Deus eo homem. A comunicação não foi através de terceiros, mas direta. Mas, nos tempos do Novo Testamento os judeus acreditavam que Deus deu a lei primeiro a anjos e que os anjos passou para Moisés, por causa de comunicação direta entre o homem e Deus era impensável (conforme At 7:38 , At 7:53 ; Gl 3:19) .

Muitos, se não a maioria, na verdade, dessas concepções extracanonical judaica de anjos desenvolvidas durante o período Inter-Testamento de pensamento judaico. No entanto, eles parecem não ter ganhado favor com os cristãos até a última parte do primeiro século AD

Incluídos nestes pontos de vista sobre os anjos, alguns dos quais vistas tiveram pelo menos uma base parcial nas Escrituras, foi a ideia da presença contínua de anjos ao trono de Deus (conforme 6 Is ; 1Rs 22:19 ). Eles foram, por vezes, considerados como os exércitos ou mensageiros de Deus (Gr. aggeloi; Heb. mal' akim; conforme Is 6:3. ). Eles eram considerados como os portadores da Palavra de Deus ou mensagens aos homens, e como os executores da vontade de Deus entre os homens-os mediadores ou agentes de ligação. Eles foram considerados como seres espirituais de "uma substância etérea como chama de fogo de luz." Alguns pensaram que tinha sido criado no segundo, mas outros no quinto dia da criação. Eles não necessitam de comida ou bebida, e foram considerados por alguns como assexuado, embora a vista de alguns outros que foram pensados ​​para coabitar com mulheres humanas e gerar filhos por eles.

Os anjos foram, por vezes, considerado como imortal, mas em outros pontos de vista extracanonical foi decidido que Deus aniquilou-os e criou outros para substituí-los à vontade. Alguns chegam a declarar que eles viviam, mas um dia e que Deus diariamente criou uma nova empresa, que elogiou Ele em música e, em seguida, desapareceu no rio de fogo a partir do qual eles surgiram. Eles foram pensados ​​para ser feita fogo às vezes, e em outros momentos de vento (conforme He 1:7 como se referindo a consulta de Deus com os anjos sobre a criação do homem. Também não foram eles pensaram sempre a aprovar os planos de Deus.Eles se opuseram à criação do homem, talvez por motivos de ciúmes e, em conseqüência, muitos deles foram aniquilados. Da mesma forma alguns deles se opuseram à entrega da lei a Moisés no Sinai e, assim, eles tentaram impedir Moisés de ir para o Monte, embora a lei foi, na verdade, deveria ter sido entregue a ele por anjos.

Esses anjos foram acreditados para estar além de numeração. Em épocas anteriores eram anônimas. No entanto, eventualmente nomes e posições foram atribuídos a eles. Assim, havia os arcanjos, conhecidos como os sete anjos da presença, os diretores dos quais eram Gabriel, Uriel, Raphael, Fanuel, e Michael. Gabriel foi pensado para ser portador de mensagem especial de Deus para os homens (conforme Lc 1:26 ), enquanto Michael foi atribuído a superintendência de assuntos e destino de Israel. Alguns anjos representados Deus em sua intervenção nos acontecimentos da história (conforme 2Rs 19:35 , 2Rs 19:36 ); alguns controlado os corpos celestes; uma presidiu ao longo do tempo; e ainda um outro foi designado para o governo do mar. Havia anjos das estações e dos elementos. Havia guardas angelicais do inferno; a gravação anjos das palavras e ações dos homens; anjos de punição e destruição, o anjo da morte que imparcialmente chamado homens maus e bons para desistir de suas vidas terrenas; um guardião e anjo que rege sobre cada nação; e um anjo da guarda atribuído a cada indivíduo, mas especialmente a cada criança (conforme Mt 18:10 ). Tão impressionado com este angelology elaborada foram os judeus que os rabinos são teria dito que "cada folha de grama tem seu anjo." É claro que, para além da crença em anjos benevolentes houve também uma crença em anjos maus ou caídos e em Satanás, que foi considerado como um arcanjo decaído, tanto nas Escrituras (conforme Lc 10:18 ; Jd 1:6 , e novamente em exortação de Paulo a caridade cristã em Rm 14:15 . Os estados variados de a mente no que diz respeito à aceitação de uma proposição como verdadeira, como analisado por Paulo Glenn em sua criteriologia , pode ser útil. Ele observa que a mente, quando se apresenta com uma proposta, pode, em primeiro lugar , seja totalmente "rejeitar" a proposição como falta de provas suficientes para merecer a sua apreciação; ou, segundo , ele pode permanecer em um estado de "dúvida" ou julgamento suspenso, sentindo que tem provas de fato, mas evidências suficientes sobre a qual a aceitar a proposição como verdadeira; ou, terceiro , pode avançar para o que os lógicos chamam um estado de "suspeita", ou inclinação a favor da aceitação da proposição como verdadeira; ou, quarta , a mente pode avançar para a "opinião" em relação favorável à proposição; ou, finalmente , a mente, ter provas suficientes em mãos, pode chegar a "certeza", e, assim, desenvolver uma convicção da confiabilidade e da realidade da proposição. Enquanto em "opinião" a mente ainda está aberta a mudanças, em "certeza" a mente finalmente fechado na proposição como verdadeira, e, assim, em busca da alma para Deus, o coração canta, "Eu posso, e eu vou e faço acreditam que Jesus me salva agora ".

Apesar de todos os estados da mente no que diz respeito à proposição divino da salvação humana, como analisado pela lógica, podem ser encontrados representados nas Escrituras, é esse estado final de certeza por meio da fé que produz o resto da alma na poupança e santificante misericórdias de Deus em Cristo. É a esta certeza por meio da fé que o autor da Epístola aos Hebreus alude quando escreve: "Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, esse também descansou de suas obras, como Deus das suas. Vamos, portanto, procuremos diligentemente entrar naquele descanso "( He 4:9a ).

Foi esta a consideração de busca da mente febril de certeza, atingível apenas pelo resto da fé, que inspirou o enunciado imortal de Santo Agostinho: "A mente do homem nunca vai descansar enquanto não repousar em ti [Deus]." E foi contemplação do poeta deste bem-aventurado estado de certeza mental que tornou possível, por meio da expulsão definitiva de dúvida, as linhas de tranquilizar: "Agora descansar, meu longo dividido coração: Corrigido nesta centro feliz, resto: Nem sempre do teu Senhor partida , com ele de cada bem possuído. "

O apóstolo João agarrou essa finalidade gloriosa de fé e empregou a palavra "conhecer" para expressar o conceito positivo de certeza religiosa de um total de cerca de sessenta vezes em seus escritos combinadas do Novo Testamento. A palavra é usada neste sentido, aproximadamente, trinta e sete vezes no Evangelho que leva seu nome, e vinte e duas vezes em suas epístolas.

Talvez a idéia atinge o seu mais elevado conceito na definição da vida eterna de João. "Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e ele, que enviaste, Jesus Cristo" (Jo 17:3 ; Rm 1:17 ; He 10:38 ).

Mas tão certo como o homem é salvo pela fé em Cristo, só assim, certamente ele experimentar a pureza do coração pela fé. Em sua defesa dos gentios no primeiro Conselho de Christian geral em Jerusalém Pedro declarou: "Ele [Deus] fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé" (At 15:9 ), mas só a fé do cristão nessa disposição de Cristo pode fazer o coração limpo do pecado.

3. fiduciário fé: "O justo viverá pela fé" (Rm 3:11 ; Gl 3:11 ; He 10:38. ).

Muitos já possuía fé intelectual ou natural, ou crença, e exerceram fé evangélica para perdão e purificação, que não conseguiram manter um fiduciário fé constante em Cristo. Fiduciário fé é a fé da criança no pai, a fé pela qual o cristão mantém seu relacionamento de salvação pessoal com Cristo.

É por fiduciária fé que Paulo ora na carta aos Efésios: "Que Cristo pode 'habitar' em seus corações pela fé" (Ef 3:17. ).

Os três jovens hebreus exercido fiduciário fé em Deus. Quando confrontados com a fornalha de fogo, eles disseram: "Se for assim , o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que tens set up "( Ez 3:17 , Ez 3:18 ).

E mais uma vez foi esse tipo de fé que caracteriza Daniel, quando ele entrou cova dos leões (Ez 6:24 ). Da mesma forma Davi sugeriu esta fé fiduciária quando ele pronunciou essas palavras imortais ", Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum; para tu estás comigo; a tua vara eo teu cajado me consolam "( Sl 23:4 , Jc 5:18 ), a fé de Jacó em Peniel, a fé de Abraão para um filho, e a fé de Hannah para uma criança.

Não se deve presumir que todos os cristãos têm fé em alcançar o mesmo grau. Esta é uma fé que cresce com experiência e uso. O jovem cristão não pode esperar para o exercício da fé realização de um crente maduro. Alcançar a fé cresce com a experiência e exercício.

Alguém já relatou um sonho em que ele morreu e foi para o céu. Lá, ele foi levado para um grande armazém onde muitos pacotes embalados e rotulados estavam empilhados. Quando ele perguntou ao anjo assistente o significado destes pacotes, ele foi informado de que eles eram as respostas para as orações dos filhos de Deus que se tornou impaciente e fé perdidas antes de serem entregues. "Tenha fé em Deus."

NOTA COMPLEMENTAR III

AS REALIDADES cumpridores

Observações Griffith Tomé relativas Hebreus 0:27:

A razão para esse movimento divino [do abalo das coisas que são shakeable] é para peneirar e teste, para que os elementos transitórios podem desaparecer e os permanentes permanecem (2Pe 3:10 ). Esta passagem é muitas vezes empregada para mostrar que a idade atual, como o primeiro século, é um momento em que as crenças e as instituições estão sendo abalados, a fim de tornar mais evidentes as coisas que não podem ser alterados ou mesmo "abalados." Toda a Epístola foi pensado para indicar as realidades inabaláveis ​​que cumprem essencialmente a mesma em todas as circunstâncias. Estudantes cuidadosos de Hebreus pode descobrir por si mesmos o que são; e comparar o que eles encontram com o seguinte:

(1) O fato de ser e caráter de Deus (cap. He 1:1 ).

Isto significa que, não obstante todos os vicissitude humana, a sua presença e autoridade são sempre os mesmos.

(2) A revelação de Deus na Pessoa de Cristo. (Cap. A Encarnação de um Divino Cristo
1) e a aparência de um verdadeiro Homem (Cap.
2) são cumpridores fatos (He 13:8 ). Nada ainda abalada no menor grau o testemunho de que "pela fé" todos os que o homem precisa pode ser e é recebido e utilizado.

(7) a certeza do triunfo do cristianismo na revelação do Senhor do Céu, para inaugurar e estabelecer Seu reino (cap. He 12:1 ). Em meio a turbulências de toda a terra esta "bendita esperança" é uma das mais fortes promessas de vitória completa.

Estes ou seus equivalentes parecem ser as grandes realidades que a Epístola Records como inabalável, e todos eles estão resumidas na grande afirmação de que Jesus Cristo é imutavelmente o mesmo (He 13:8 ).

Bibliografia

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
Aqui temos o apelo final dessa epís-tola. O autor explicou as verdades doutrinais e, agora, encerra com ad- moestações práticas que se aplicam a todos os crentes. Os inimigos de-les diziam que se permanecessem leais a Cristo perderíam tudo — os amigos, os bens materiais, a heran-ça religiosa do templo, os sacrifícios e o sacerdócio! No entanto, o autor menciona que o crente não perde nada ao crer em Cristo. Pela fé, o cristão dá as costas aos "sistemas re-ligiosos" desse mundo (nesse caso, o judaísmo) e, em Cristo, fixa os olhos e o coração na verdadeira adoração espiritual de Deus. Nesse capítulo, observe as bênçãos espirituais que o cristão tem, embora possa perder tudo deste mundo.

I. Comunhão espiritual de amor (13 1:4)

  1. amor pelo povo de Deus é uma das marcas do verdadeiro cren-te em Cristo (Jo 13:35; 1Jo 3:16;
  2. Ts 4:9; etc). O mundo odeia os cristãos (Jo 15:17-43), e os san-tos precisam amar uns aos outros para encorajá-los e fortalecê-los. Expressa-se esse amor de formas práticas, como a solidariedade pe-los que passam por provações (v. 3; veja 1Co 12:26) e a hospitalida-de. Ele refere-se à visita de anjos, no Antigo Testamento, a Abraão (Gn 18), a Gideão (Jz 6:11 ss) e a Manoá (Jz 13:0). "Contentai-vos" é uma máxima fácil de declarar, mas difícil de praticar. O contentamento não vem da posse de coisas mate-riais, mas de fundamentarmos toda a nossa vida em Cristo. O autor cita a promessa do Antigo Testamento que Deus fez a Moisés (Dt 31:6-5) e a Josué Dn 1:5) e aplica-a ao povo de Deus de hoje. Temos tudo que pre-cisamos, já que Cristo sempre está conosco! Precisamos nunca desejar os bens materiais (Fp 4:19) e nunca temer os ataques do homem. Não precisamos temer nada, pois Cris-to é nosso "auxílio" (SI 118:6). Os filhos de Deus não perdem nada e não podem ser feridos quando es-tão na vontade dele e obedecem à Palavra. Podemos ter certeza dessa promessa.

    1. Alimento espiritual na Palavra (13 7:10)

    Esse capítulo apresenta três ordens que se referem à igreja local e à po-sição do pastor e das pessoas:

    1. "Lembrai-vos dos vossos guias" (v.7)

    Provavelmente, ele refere-se aos pastores que os guiaram, mas se foram. Talvez tenham sido martiri- zados. "Guias" significa "líderes", pois espera-se que o pastor lidere o rebanho. Como ele lidera? Ele faz isso por meio da Palavra, o alimen-to das ovelhas de Deus. Espera-se que os líderes apontem para Cristo, e que os crentes sigam o exemplo de fé deles. Os versículos 7:8 afirmam: "... considerando atentamente o fim [o propósito] da sua vida [que é Jesus Cristo]". Os pastores vêm e vão, mas Cristo permanece o mesmo.

    1. "Obedecei aos vossos guias"

    (v. 17)

    Os cristãos devem se submeter à Palavra ensinada e vivida por seus líderes espirituais. Ser o pastor res-ponsável pela guarda de almas é algo solene. O pastor tem de prestar contas ao Senhor de seu ministério, pois, se o rebanho desobedecer à

    Palavra, a dor é dele, não do pas-tor. É muito importante respeitar a liderança pastoral e submeter-se à Palavra.

    1. "Saudai todos os vossos guias"

    (v. 24)

    As pessoas devem se comunicar com seus líderes e ter um relacio-namento verbal com eles. É trágico quando os cristãos ficam raivosos e recusam-se a conversar com seu pastor. Isso é uma desobediência à Palavra de Deus.

    O crente que não se alimenta da Palavra se alimentará de "dou-trinas estranhas" (v. 9) e fica doente espiritualmente. A Palavra é a única forma de amadurecer e de nos fir-mar (Ef 4:14ss; e veja He 5:11-58, Sl 27:6); a oração (SI 141:2); o coração compungido (SI 51:1
    7) e as almas ganhas para Cris-to (Rm 15:16).

    1. Poder espiritual (13 17:24)

    Os versículos 20:21 apresentam uma ação de graças que explica como o cristão é capacitado para viver por Cristo em um mundo perverso: Cristo trabalha em nós de seu trono no céu. Foram conferidos três títulos distintos a Cristo, o Pastor: (1) o bom Pastor que morre por suas ovelhas (Jo 10:11 e SI 22); (2) o grande Pastor que aper-feiçoa as ovelhas (He 13 20:58 e SI 23); e (3) o Supremo Pastor que virá pelas ovelhas (1Pe 5:4 e SI 24). Nos-so Sumo Sacerdote é nosso Pastor e nosso auxílio, ele opera em nós e dá- nos graça e poder para que possamos viver por ele e servir-lhe.

    O tema de Hebreus é a per-feição: "Deixemo-nos levar para o que é perfeito [maturidade]" (6:1). A maturidade não é conseqüên- cia do empenho que fazemos por conta própria, mas de permitir que Cristo opere em nós por meio da Palavra de Deus. Isso faz paralelo com Fp 2:12 e com Efé-sios 3:20-21. Primeiro, o Senhor trabalha em nós por meio da Pa-lavra e, depois, trabalha por nosso intermédio (1Co 2:1 1Co 2:3).

    A saudação final mostra o amor que une os crentes na igreja terre-na. A bênção de graça final identi-fica Paulo como o autor da epístola (compare 2Co 3:1 2Co 3:7-47).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
13.2 A hospitalidade entre os cristãos do primeiro século os marcou como membros da família de Deus. Esfriando a fé, seria natural que houvesse uma diminuição de amor na prática.
13.3 Em pessoa (gr en sõmati) "em corpo", i.e., pertencendo ao Corpo de Cristo. Quando um membro sofre todos sofrem (1Co 12:26).

13.5 Tal como encontramos em Ef 5:5 a impureza e avareza são condenadas juntamente. Todo homem é tentado a buscar conforto e segurança nas coisas materiais, mas o cristão fiel depende do Senhor, dispensando o acúmulo de tesouros na terra.

13 7:8 Os cristãos hebreus são exortados a tomar como exemplos os originais pregadores e pastores que primeiramente lhes pregaram o evangelho. Eles desapareceram (conforme "o fim"), mas Cristo, Deus e homem, não fica sujeito às mudanças causadas pela passagem do tempo (1.12; 7.12).
13.9 Doutrinas várias. O contexto sugere idéias pré-gnósticas com alguma conexão com o judaísmo (9.10; 1Co 8:8; Cl 2:16).

13.10 Altar. Uma referência ao sacrifício eterno e infinito de Cristo, simbolizado na Santa Ceia. Os que ministram. São judeus que ainda participam nas festas e sacrifícios do templo.

13 12:13 Sofreu fora do porta. Cristo foi crucificado fora dos muros de Jerusalém (cf. também Êx 33:7; Lv 24:14, 23; Nu 12:14s).

13 15:16 Em conseqüência da oferta final de Jesus pelos nossos pecados, temos apenas a obrigação de oferecer sacrifícios de gratidão e louvor a Deus (1Pe 2:9) e cuidar dos nossos irmãos na fé (conforme "religião pura” em Jc 1:27).

13.17 Vossos guias. Líderes (pastores) atuais (conforme 7, 8). Velam. O trabalho do bispo (no NT equivale a "pastor", "ancião") é justamente vigiar (episkopos, 12.15n). Prestar contas. A solene incumbência do pastorado não se limita a este mundo. O galardão ou julgamento fica marcado no tribunal futuro de Deus (Rm 14:10; Lc 12:42ss).

13.19 Eu... restituído. Percebe-se que o autor é homem de relação íntima com seus leitores. Desconhecemos o que estaria lhe prendendo; provavelmente não era a prisão (conforme 23).

• N. Hom. 13 20:21 A grandeza de Deus e Importância de Jesus. A. Deus é:
1) Fonte da paz;
2) Força da ressurreição;
3) Fecho da aliança;
4) Aperfeiçoador dos santos. B. Jesus é:
1) Nosso senhor,
2) O grande Pastor,
3) O meio de agradar a Deus;
4) Alvo da glória eterna.
13.22 Palavra de exortação. Nós a chamaríamos "sermão", ou "mensagem".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
VIII. EXORTAÇÕES PRÁTICAS, BÊNÇÃO PASTORAL E SAUDAÇÕES PESSOAIS (13 1:24)

De maneira semelhante à de Paulo (conforme Rm 12:01ss etc.), o autor conclui sua carta com instruções práticas. Ele está evidentemente seguindo um esboço catequé-tico que trata de ética cristã e que já estava bem estabelecido na igreja primitiva. A sua preocupação é que os leitores exerçam o amor fraternal (v. 1), que significa um interesse ativo pelo bem-estar de seus irmãos cristãos, e exerçam a hospitalidade (v. 2), que tem sua própria compensação (conforme Gn 18:19), e que tenham um sentimento de compaixão por aqueles que estão na prisão e pelos que estão sendo maltratados (v. 3) para prover às necessidades deles, pois eles, sendo humanos também, são suscetíveis a dificuldades idênticas (v. 3), e que eles não somente reconheçam a honorabilidade do casamento e a santidade da intimidade sexual dentro dos laços do casamento, mas também a maldade da imoralidade e do adultério (v. 4), e, finalmente, que estejam contentes com o que têm, guardando a sua mente da avareza (v. 5), pois Deus é seu ajudador e provedor. A única resposta inteligente então à compreensão de tal cuidado providencial é a dada pelo salmista: não temerei (v. 6b).

O autor também dá aos leitores conselhos acerca do bem-estar da Igreja. Ao relembrar a vida de fé dos seus líderes e a maneira em que eles morreram, i.e., o resultado da vida que tiveram (gr. ekbasis), serão estimulados a imitá-los (v. 7). Mas o maior de todos os padrões a serem imitados é Jesus Cristo (v. 8). “Líderes humanos podem passar, mas Jesus Cristo, o supremo objeto e tópico do seu fiel ensino, permanece, e permanece o mesmo: nenhuma nova adição à sua verdade é necessária” (J. Moffatt, Epistle to the Hebrews, ad loc.). O autor também adverte contra afastar-se das doutrinas dos seus líderes, levados pelos diversos ensinos estranhos (v. 9). O que eram esses ensinos não sabemos. O autor só menciona alimentos (conforme Cl 2:16ss) e não detalha. Não obstante, o objetivo dessa observação é mostrar que o cristianismo na sua forma mais verdadeira não é regulada por coisas exteriores; é uma questão do coração fortalecido pela graça, por influências espirituais (v. 9).

Os v. lOss são de difícil interpretação. Eles podem significar que, embora o cristianismo não dependa de coisas exteriores, nem por isso lhe falta qualquer coisa essencial como alguém poderia ser levado a concluir. Aliás, os cristãos realmente participam daquele altar único que foi barrado aos adoradores da antiga aliança. Na dispensação anterior, os sacerdotes participavam de todos os sacrifícios oferecidos nos altares de Israel, exceto daquele que era oferecido no Dia da Expiação (Lv 16:27), pois o sumo sacerdote leva sangue de animais até o Santo dos Santos, como oferta pelo pecado, mas os corpos dos animais são queimados fora do acampamento (v. 11). Não podiam ser comidos pelos sacerdotes, nem pelo sumo sacerdote. Nós, cristãos, no entanto (e aqui o contraste entre a antiga e a nova alianças é destacado novamente), participamos exatamente daquele sacrifício de expiação — o sacrifício do Dia da Expiação — ao participarmos de Cristo, pois ele é seu grande cumprimento (conforme Spicq, Comm. v. II, p. 424). Que Cristo é de fato o antítipo desse grande sacrifício agora é tornado ainda mais claro pelo autor nas palavras que seguem: Assim como o corpo do animal sacrificial, morto no Dia da Expiação, era levado para fora do acampamento e queimado, Jesus foi levado para fora das portas da cidade para sofrer pelo povo e santificá-lo por sua morte (v. 11,12).

Por outro lado, esses versículos podem significar que o cristianismo não é de forma alguma determinado por coisas exteriores como as celebrações exteriores tão essenciais para a antiga ordem. Para provar isso, o autor ressalta que o cristianismo depende do sacrifício do qual ninguém tem permissão de participar — o sacrifício da expiação. Até o sumo sacerdote, uma grande figura que era, foi proibido de comer dele (conforme Lv 16:27), pois a lei prescrevia que os corpos daqueles animais sacrificiais tinham de ser levados e queimados fora do acampamento (v. 11). Agora, como o autor já mostrou, Jesus é o cumprimento daquilo para o qual o sacrifício no Dia da Expiação apontava, e é por isso que ele também sofreu fora das portas da cidade (v.


12) . Por isso, o serviço que ele exige “não consiste de forma nenhuma em uma refeição ritual. Consiste, antes, em sofrer o desprezo e a rejeição do mundo junto com ele” (conforme acerca desse ponto de vista Scott, Comm., ad loc.).

Pode haver também outros pontos de vista. Mas, qualquer que seja o correto, não é necessário ver na exortação em que é baseado, saiamos até ele, fora do acampamento (v.


13) , qualquer ordem de deixar o judaísmo ou qualquer outra religião lícita (em contraste com Manson, Epistleto the Hebrews, p. 151). E algo mais concreto que isso, significando simplesmente que você precisa se identificar totalmente com Jesus, mesmo que isso signifique suportar a desonra que ele suportou (v.

13). Esse tratamento deve ser esperado e não tem maiores conseqüências, visto que este mundo não é a nossa pátria; buscamos a cidade celestial que há de vir (v. 14).

Visto, portanto, que o cristianismo não é uma questão de rituais exteriores, ofereçamos continuamente a Deus um sacrtftcio de louvor, que éfruto de lábios que confessam o seu nome (v. 15; conforme Dn 14:2; conforme tb. a preponderância desse conceito de adoração entre os membros da seita do mar Morto: Manual da Disciplina 9.3ss; 9.26; 10.6,8,14; O Rolo do Hino 11.5, na tradução de A. Dupont-Sommer, The Essene Writings from Qumran, 1961). A adoração com os lábios não é suficiente, no entanto. Tem de ser acompanhada de boas obras (repartir com os outros, em particular, é destacado) que também são sacrifícios aceitáveis para Deus (v. 16).

Nas palavras finais de orientação do autor, há um pedido a seus leitores para que sejam submissos a seus líderes cristãos encarregados do bem-estar de todas as almas sob seus cuidados (v. 17). Há também uma exortação para a oração: Orem por nós [...] para que eu lhes seja restituído em breve (v. 18,19). Esse pedido de oração pode indicar que o autor esteja na prisão, mas não necessariamente.

Tendo feito um pedido de oração, ele agora apresenta uma oração de bênção por eles. Nela está contida a única referência explícita à ressurreição de Cristo na carta: Deus pelo sangue da aliança eterna trouxe de volta dentre os mortos o nosso Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas (v. 20). A frase “pelo sangue da aliança eterna” pode ter sido tomada de Zc 9:11. Ali o sangue da vítima foi o que consagrou a aliança messiânica. Se for esse o caso, o autor está dizendo de novo que Cristo, em virtude de seu sacrifício, foi feito o mediador supremo da nova aliança (cf. Spicq, Comm., v. II, p. 435-6). Sua ressurreição demonstra de forma conclusiva que o seu sacrifício foi aceito e que a aliança foi ratificada. Deus agora está pronto para nos equipar em todo o bem para \fazermos\ a vontade dele (v. 21). E tudo isso é realizado por meio de Jesus Cristo. Não está definido a quem a doxologia é dirigida, se a Deus ou a Jesus Cristo (v. 21).

Uma saudação pessoal do autor conclui sua palavra de exortação, que ele diz ter sido breve (v. 22). Ele menciona que certo Timóteo foi posto em liberdade, ou que ele já partiu para sua viagem, e que ele mesmo tem o firme propósito de acompanhá-lo em sua viagem e visita a eles (v. 23). A palavra de exortação parece ter sido escrita à gente comum, e não aos líderes (v. 24), ou então isso é uma forma diplomática de se dirigir a uma comunidade, incluindo seus líderes, da qual ele não é membro. Os da Itália (v. 24) é a pista principal para o enigma de quem eram os leitores, talvez indicando que a carta foi enviada a Roma. Mas, visto que essa expressão é ambígua, pode significar “os da Itália” como “os na 1tália”, indicando que a carta foi escrita em Roma a italianos que moravam distante da capital. O autor conclui com uma segunda bênção: A graça seja com todos vocês (v. 25).

BIBLIOGRAFIA

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Spicq, C. L’Épîtreaux Hébreux. Paris, 1952. Em dois volumes, bem completo, com bibliografia extensa. V. I, cap. 13 (comentário do texto grego).

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Westcott, B. F. The Epistle to the Hebrews. London, 1889 (comentário do texto grego).

Wickham, E. C. The Epistle to the Hebrews. WC, 2. ed., London, 1922.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 17

Hebreus 13

G. A Vida Cristã na Prática Diária. He 13 1:17.

A vida cristã esboçada quanto ao relacionamento do crente com outras pessoas.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 7 até o 9

7-9. Na Igreja, especialmente, todas as graças cristãs deveriam ser encontradas. Lembrem-se do exemplo, diz o autor, daqueles que foram os primeiros a lhes ensinar a verdade cristã. Eles eram notados pela apresentação de uma mensagem verdadeira e um exemplo piedoso. Eles falavam a palavra de Deus e viviam vidas santas até o fim de suas vidas na terra. Imitai a fé que tiveram.

O exemplo seu e deles, ele continua, é a pessoa imutável do Senhor Jesus Cristo. Ele é o mesmo; seus propósitos são os mesmos; seus alvos são imutáveis. Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre, sustentando e apoiando assim as declarações do versículo 7. Devoção a Cristo, que é imutável, deverá insultar em clareza de doutrina. Então ninguém será levado em redor, ou desviado por estranhos ensinamentos ou práticas estranhas em nome do Evangelho. As contradições dos mestres humanos, o externalismo e a prática embrionária da justificação pelas obras que incluía a abstinência de certos alimentos deveriam ser evitadas.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 17
XVII. VÁRIAS EXORTAÇÕES ADICIONAIS (He 13 1:58) uma variedade de breves declarações que contêm agudas exortações práticas para que o crente viva digna vida cristã. Ele também inclui uma advertência contra o ensino ilusório prevalente, e lança um urgente desafio a seus leitores para que abandonem de uma vez por todas o Judaísmo e a Jerusalém que é terrena, a fim de encontrarem, no imutável Jesus Cristo e em Seu sacrifício único, fora dos portões da cidade, tanto inevitável opróbrio terrestre como ganho celestial permanente.

Ele sabia que seus leitores se tinham mostrado ativos no passado, em simpatia e bondade para com seus irmãos na fé (ver He 6:10; He 10:33-58). Portanto, exorta-os aqui sobre a importância de manter tal amor prático entre os membros da fraternidade cristã (1). Esse deveria ser praticado não apenas em relação aos irmãos locais familiares, mas igualmente em relação a irmãos visitantes de outras localidades, um ministério que às vezes é recompensado por enriquecedoras surpresas, como sucedeu, por exemplo, nas experiências de Abraão e Ló (2; ver Gn 18 e 19). Que se lembrassem particularmente dos encarcerados ou dos que estivessem sofrendo enfermidades físicas ou maus tratos; pois os crentes deveriam compartilhar das provações mútuas, reconhecendo que nesta vida todos estão igualmente sujeitos a sofrer aflições físicas (3). Que igualmente reconhecessem (visto que assim tinha sido ordenado por Deus) que nada de desonroso existe nas relações do matrimônio e que sua intimidade física, quando corretamente praticada, não produz qualquer contaminação. Mas aqueles que se ocupam de relações sexuais impróprias, quer sejam casados ou solteiros, descobrirão que Deus está contra eles em julgamento (4).

>Hb 13:5

Em relação às coisas materiais a atitude correta não é a cobiça, mas o contentamento, quando aprendemos a aproveitar o que temos, do que estar sempre a desejar mais. Essa atitude é possível porque ninguém enfrenta sozinho a vida. O Senhor prometeu a cada qual a Sua ajuda pessoal. Ele nunca deixará alguém ao abandono (5). Portanto, é possível enfrentar a vida com alegria, confessando-se abertamente que, tendo o Senhor ao lado, nada temos a temer e ninguém nos pode fazer mal (6). Esses dois versículos mostram de que modo podem ser citadas passagens do Antigo Testamento, e como os crentes podem usar suas palavras para dizerem à sua alma aquilo que Deus tem prometido, como se essa certeza lhes tivesse sido diretamente endereçada, pessoal e individualmente (ver Dt 31:6; Js 1:5), e também para confessarem sua confiança perante Deus e os homens (ver Sl 118:6).

Que encontrassem inspiração para a constância na fé relembrando-se seus líderes cristãos anteriores, por meio de quem haviam sido instruídos na verdade de Deus e do Evangelho. Uma nova consideração sobre as vidas daqueles, e sobre a maneira como tais vidas terminaram, poderia ajudá-los a copiar a fé dos mesmos (7). Pois Jesus Cristo, em Quem confiavam e a Quem seguiam, é o mesmo tanto hoje como então, e para sempre permanecera o mesmo. Ele é a grande todo-suficiente garantia da salvação, "o Autor e Consumador da fé" (8; cfr. He 12:2).

>Hb 13:9

Por conseguinte, que vigiassem a respeito da influência pervertedora das doutrinas várias e estranhas que circulavam, particularmente o ensino que ninguém pode tornar-se apropriadamente firmado se não participasse de certo alimento especial, sagrado ou sacrifícal (9). Tal ensino tem sido completamente condenado. É anti-bíblico quanto ao seu princípio. O modo conveniente do coração ser estabelecido é pela própria operação de Deus, com graça, e não porque o homem ingere determinado alimento. Outrossim, o valor professado de tais práticas é negado pela própria experiência. Aqueles que se têm devotado a tais coisas não obtiveram por elas qualquer proveito espiritual. Nosso altar cristão (para usar a linguagem familiar sugerida pelas figuras do Antigo Testamento; cfr. He 10:19-58) não é tal que os adoradores (isto é, aqueles que servem no verdadeiro tabernáculo, cfr. He 8:4-58) dele têm qualquer direito de comer (10). Mesmo no correspondente símbolo levítico do tabernáculo terreno, os corpos daqueles animais, cujo sangue era usado para fazer expiação pelo pecado ao ser trazido para o santuário mais interno, nunca eram comidos; eram queimados fora do acampamento (11). Portanto, foi assim que Jesus, como nosso grande Sumo Sacerdote, consumou a obra da salvação ou santificação do povo em cujo favor agiu: Ele sofreu fora da porta (12). Isso indica, figuradamente, que aqueles que querem apropriar-se dos benefícios de Sua obra não devem confiar na ingestão de carne sacrifical, nem devem apegar-se à Jerusalém terrena (13). Pelo contrário, devem estar preparados a sair fora do acampamento de Israel segundo a carne; a suportar o opróbrio envolvido no ato de associar-se com Aquele que, aos olhos judeus, foi rejeitado com razão por haver sido crucificado sob a maldição de Deus; a encontrar o que lhes bastava não em carnes, mas no vivo Senhor da graça; a descobrirem sua esperança não em qualquer cidade da atual ordem terrena, que terá de desaparecer, mas na autêntica cidade do Deus vivo, que é uma cidade da vindoura ordem celestial, ordem essa que permanecerá (14; cfr. He 12:27). Doravante a adoração cristã prescinde de cidade santa terrestre, de templo especial visível, de casta sacerdotal. Ainda restam sacrifícios a ser oferecidos; porém compete-nos oferecê-los no tabernáculo celestial mediante Jesus, na qualidade de nosso grande Sumo Sacerdote (15). Tais sacrifícios, além disso, não são sacrifícios de animais, mas contínuas ofertas de louvor e ação de graças a Deus (15; cfr. Sl 50:14-19; Dn 14:2), juntamente com ministérios de bondade prática para com os homens (16; cfr. Dn 6:6).

>Hb 13:17

Portanto, em lugar de se permitirem deixar perverter por doutrinas estranhas, que seguissem, com confiança e submissão prontas, os ensinamentos de seus líderes (17). Pois estes precisam desincumbir-se de uma solene responsabilidade a favor daqueles, e disso terão de prestar contas. A liderança dos tais, pois, é digna de respeito. Não segui-los agora é tornar a tarefa dos líderes, naquele grande dia de prestação de contas, uma tarefa dolorosa e não cheia de júbilo. E também resultava em perda no tocante aos próprios liderados.

Os vers. 9 e 10 levantam questões de interpretação a respeito das quais as opiniões diferem radicalmente. Em contraste com a exposição dada acima, alguns pensam que a referência ao comer alimentos (9) fala sobre a distinção entre alimentos puros e impuros (cfr. Rm 14:14-45; 1Co 8:4-46; Cl 2:16; 1Tm 4:3-54). Mas, em tais casos, a santidade seria promovida pela devida abstinência de alimentos impuros; aqui a idéia parece antes girar em torno da sugestão enganosa que comer certos alimentos oferecidos em sacrifício trazem algum proveito espiritual. O altar cristão (10) é geralmente reconhecido como a cruz. Mas, visto que o Novo Testamento ensina que o sacrifício de Cristo é algo do qual os crentes participam espiritualmente (ver Jo 6:53-43; 1Co 5:7-46; 1Co 10:16), muitos preferem a interpretação que diz que aquilo que os sacerdotes do tabernáculo judaico não podiam fazer, todos os crentes cristãos o podem, a saber, participar de sua oferta pelo pecado. Acresce que os detalhes sobre o ritual levítico (11) e sobre a crucificação de Cristo (12) implicam, figuradamente, em que é impossível participar assim de Cristo sem haver abandonado completamente o Judaísmo. Mútua cooperação (16; em gr. koinonia, isto é "comunhão") descreve o ato de compartilhar de outras coisas materiais. Em Rm 15:26 o sentido da palavra é traduzido por "coleta"; cfr. 2Co 9:13.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25

37. O Comportamento cristão: em relação aos outros (13 1:58-13:3'>Hebreus 13:1-3)

Deixe que o amor dos irmãos continuar. Não negligencie a mostrar hospitalidade, pela presente alguns hospedaram anjos sem saber. Lembre-se dos presos, como se na prisão com eles, e aqueles que são maltratados, pois vós mesmos também no corpo. (13 1:3)

Os primeiros onze capítulos de Hebreus não enfatizam comandos específicos para os cristãos. Há uma óbvia falta de explicações práticas ou exortações. A seção é pura doutrina e é quase totalmente dirigida aos judeus que receberam o evangelho, mas precisa ser afirmada na superioridade da Nova Aliança.
As exortações no capítulo 12 que se aplicam aos cristãos são gerais, incentivando-os a correr a corrida da fé, com paciência e seguir a paz e santidade. As exortações práticas específicas para os cristãos estão no capítulo 13. Isso se encaixa no padrão de ensino do Novo Testamento, que é sempre a doutrina e, em seguida, dever, posição e, em seguida, prática. Capítulo 13 não é uma reflexão tardia, mas é parte integrante da mensagem do livro. A verdadeira fé exige verdadeira vida.
Quando Plínio, o Jovem informou sobre os cristãos ao imperador romano Trajano, no primeiro século, ele escreveu: "Eles se ligam-se por um juramento não a qualquer fim criminal, mas para evitar furto ou roubo ou adultério, nunca para quebrar sua palavra ou repudiar um depósito quando chamado a restituí-la. " Embora ele estava procurando uma acusação contra eles, ele foi forçado a caracterizá-los como um povo que não cometeram crimes e que pagou suas dívidas.
Os primeiros cristãos eram uma repreensão para o pagão e sociedades imorais em que viviam, e essas sociedades frequentemente procurado para condená-los. Mas quanto mais eles examinaram a vida dos crentes, mais ele tornou-se óbvio que os cristãos viveu até os altos padrões morais da sua doutrina.

Pedro pode ter tido esse tipo de crítica em mente quando escreveu: "Porque esta é a vontade de Deus que, fazendo direito você pode emudecer a ignorância dos homens insensatos" (1Pe 2:15). Paulo escreveu palavras semelhantes a Tito, aconselhando-o: "Em todas as coisas mostram-se a ser um exemplo de boas ações, com pureza na doutrina, digno, som na fala que é irrepreensível, para que o adversário pode ele envergonhado, não ter nada de ruim a dizer sobre nós "(Tito 2:7-8).

Hebreus 13 dá alguns dos ética prática essenciais da vida cristã que ajudam a retratar o verdadeiro evangelho para o mundo, que incentivem os homens a confiar em Cristo, e que trazer glória a Deus.

O filósofo Bertrand Russell escreveu um famoso ensaio intitulado "Por que não sou cristão." Neste e em outros ensaios sobre o mesmo tema geral, ele apresentou o que ele acreditava serem argumentos irrefutáveis ​​para rejeitar o cristianismo. Ele se concentrou principalmente na vida dos cristãos que tinha conhecido ou ouvido de quem viveu muito menos do que uma vida exemplar. Ele escreveu: "Eu acho que há muitos bons pontos em que concordo com Cristo muito mais do que muitos cristãos professos. Eu não sei o que eu posso ir até o fim com ele, mas eu poderia ir com ele muito mais longe do que a maioria cristãos professos pode. Eu não professam a cumpri-las (ou seja normas, de Cristo) a mim mesmo, mas depois de tudo, não é bem a mesma coisa que para um cristão, não é? " Ele continua a dizer: "Não é a idéia de que devemos tudo o que ele mau, se não se apegam à religião cristã. Parece-me que as pessoas que se apegaram a ela foram, na maioria das vezes, extremamente perverso . Os espanhóis, por exemplo, no México e no Peru, usado para batizar crianças dos índios, e imediatamente correr os seus miolos, por esse meio, assegurando-lhes um lugar no céu. " Com muitos outros exemplos, ele argumentou contra o cristianismo e da Bíblia.
O fato de que Russell escolheu apenas exemplos que apoiaram suas noções preconcebidas e era culpado de racionalizar muitos de seus pontos não diminui o impacto de algumas das suas declarações. Infelizmente, ao longo da história da igreja, a média, prejudicado, e uma vida imoral de cristãos professos deram ao mundo uma desculpa para não ser atraídos para as reivindicações de Cristo. O fato de que os críticos costumam escolher os piores exemplos cabe-nos a todos a mais para viver de acordo com os mais altos padrões para manter os maus exemplos a um mínimo. Nós, que somos os verdadeiros cristãos têm uma séria responsabilidade de viver impecavelmente para a glória de Deus, para que os incrédulos nunca tem uma razão apenas para criticar a maneira como vivemos, porque o modo como vivemos é uma reflexão sobre o nosso Senhor.
Uma vez, quando eu estava visitando uma prisão, eu conheci um prisioneiro que foi bastante vocal sobre ele ser um cristão. Quando eu perguntei se ele tinha sido convertido na prisão, ele respondeu que não. Então eu perguntei por que ele estava na cadeia, pensando que talvez ele tivesse sido condenado por defender a sua consciência em um importante princípio cristão. Quando ele me disse que ele foi preso por ignorando 30 ou mais bilhetes de estacionamento, eu sugerem fortemente que ele não anunciar o fato de que ele era um cristão. Sua vida foi um testemunho contra Cristo.

.. "O mundo", disse Alexander Maclaren, "leva sua noção de Deus acima de tudo daqueles que dizem pertencer à família de Deus Eles nos ler muito mais do que ler a Bíblia Eles nos vêem, pois eles só ouvir falar de Jesus Cristo. " Nosso Senhor ordenou aos seus seguidores: "Brilhe a vossa luz diante dos homens de modo que, vendo as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mt 5:16).

Jesus, é claro, tinha em mente verdadeiras boas obras, a pretensão não hipócrita. Em uma conferência onde o famoso evangelista DL Moody estava presente, alguns dos jovens mais zelosos decidiu passar a noite em oração. Na manhã seguinte, um dos rapazes disse a Moody: "Acabamos de vir de um maravilhoso encontro de oração durante toda a noite. Veja como nossos rostos brilhar!" O evangelista respondeu: "Moisés não sabia que seu rosto resplandecia." As boas obras que são auto-consciente e hipócrita não são difíceis de detectar. Eles não impressionar a Deus ou incrédulos.
Ética tem a ver com padrões de conduta (comportamento) ou julgamento moral. Não pode haver ética sem doutrina. A doutrina é a base sobre a qual qualquer ética prática deve ser baseada. Os chamados situação ética não é realmente ética em tudo, no sentido de ter um padrão ou padrão de comportamento. Quando o que você faz é inteiramente baseado em como você se sente e o que você deseja em um dado momento, a própria idéia de uma norma ou princípio é um disparate. Não é possível ter qualquer sistema de ética sem padrões de certo e errado. Você não pode razoavelmente exigir um certo tipo de vida ou moral de uma pessoa sem subjacente, undergirding, e os princípios morais universais que determinam essas normas. Caso contrário, você não tem ética em tudo, só uma moral free-for-all, que é exatamente o que muitas pessoas estão defendendo e exemplificando hoje.

A idéia de que a doutrina é inútil e divisionista, que tudo o que precisamos para viver é o amor, é fantasia e loucura. O próprio amor precisa de um padrão. Sem um padrão, a idéia de uma pessoa de amor, muitas vezes, ser diferente do-e freqüentemente contraditório-a de outra pessoa. Desejando a mulher de outro homem pode parecer amor para a pessoa que está querendo, mas é algo completamente diferente para o marido. Tentando jogar fora a doutrina, mantendo a ética é como tentar manter sua casa intacta, enquanto tirando a fundação.
A ética cristã não só exigir doutrina certa, mas um relacionamento correto com Jesus Cristo. Sem uma poupança de relacionamento com Ele, uma pessoa terá nem o desejo sustentado nem a capacidade de viver de acordo com as normas do Novo Testamento da moralidade. Cada comando moral no Novo Testamento pressupõe a fé em Cristo. Você não pode viver de acordo com os padrões de Deus sem Deus.
Fui uma vez pediu para falar sobre a visão cristã do sexo em uma aula de ética em uma universidade estadual. Eu apresentei a minha conversa com as palavras a este efeito: "Eu não espero que nenhum de vocês aqui para acreditar no que eu digo que eu não acho que você tem a capacidade, quer entender ou aceitar a visão cristã do sexo Será totalmente estranho.. para você, porque você não pode compreender ou aceitá-la sem um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. " Então, antes de apresentar os fundamentos dos ensinamentos do Novo Testamento sobre sexo, eu gasto cerca de meia hora explicando o que um relacionamento pessoal com Jesus Cristo significa.

Os padrões de comportamento cristão estabelecidos em Hebreus 13 pressupõem duas realidades básicas: que estas normas são baseadas no fundamento doutrinário dos capítulos 1:12, e que eles se aplicam a crentes cristãos.

Amor Sustentada

Deixe que o amor dos irmãos continuar. (13: 1)

O padrão moral primário do cristianismo é o amor, eo amor especial exortou aqui é o amor de irmãos em Cristo. amor dos irmãos é uma palavra ( Filadélfia ) no grego e é muitas vezes traduzido como "amor fraterno". É composto por duas palavras: raiz phileo (terna afeição) eadelphos (irmão ou parente próximo, literalmente, "do mesmo ventre").

Amor pelos irmãos

O amor fraternal pode ter duas aplicações significativas. Em alguns lugares do Novo Testamento, judeus incrédulos são chamados de irmãos. Fisicamente, todos os judeus são do mesmo ventre, descendentes de Abraão por Sara. Eles são o povo escolhido de Deus, com quem ele ainda não está terminado. A primeira idéia aqui, então, poderia ser a de continuar a amar irmãos judeus que não são cristãos. Judeus cristãos estavam a ser totalmente separado do judaísmo, a partir dos rituais, cerimônias, leis e normas da Antiga Aliança. Mas eles eram para manter um amor profundo por incrédulos irmãos judeus. Em virando as costas para o judaísmo, eram para não virar as costas para irmãos judeus. Eles deveriam ter o mesmo amor que fez Paulo escrever: "Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas" (Rm 9.: 3-4).

O ensino primário, no entanto, é o amor de irmãos em Cristo, nossos irmãos espirituais. A advertência de deixar o amor fraternal continuar indica que tal amor já existe. O amor fraternal é a saída natural da vida cristã. Ele não pode ser gerada, mas pode ser travada, bem como nutridas. Nós, portanto, não nos é dito para que isso aconteça, mas para deixá-lo continuar. Quando uma pessoa é salva, ele é naturalmente atraído para a comunhão com outros crentes. Infelizmente, essa atitude muitas vezes muda, mas fá-lo apenas se o amor que nos foi dado a salvação (Rm 5:5.). Um dos subprodutos de obedecer a verdade de Deus é maior amor por companheiros crentes.

Desde que nos foi dado amor fraternal quando nos foi dado vida espiritual, devemos exercitar esse amor. A tarefa do cristão é não buscar as bênçãos de Deus, mas para usá-los. Nós já possuímos todas as bênçãos que são mais importantes ", vendo que o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade" (2Pe 1:3.). Nós não precisamos de ter mais amor; precisamos usar o amor que temos. Nós não precisamos de mais unidade ou mais paz;precisamos usar a unidade ea paz que já são nossas em Jesus Cristo.

Os crentes a quem o livro de Hebreus foi escrito eram experientes em mostrar amor. "Porque Deus não é injusto para se esquecer da sua obra e do amor que demonstraram para com o seu nome, por ter ministrado e ainda ministrar aos santos" (He 6:10). Eles haviam fielmente exercido amor pelos irmãos no passado e são incentivados a continuar.

O princípio básico do amor fraterno é simples, e é explicado por Paulo. "Ser dedicado a um ao outro em amor fraternal, dar preferência a um outro em honra" (Rm 0:10).. Coloque em sua forma mais básica, o amor fraternal está cuidando de irmãos cristãos mais do que cuidar de nós mesmos. Quando estamos preocupados com nós mesmos, sufocar o amor fraternal. "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um de vocês consideram o outro como mais importante do que a si mesmo, não se limitam a olhar para os seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros" (Filipenses 2. : 3-4). O amor fraternal é alimentada com humildade, e com humildade cresce fora do conhecimento espiritual direita. Quando medimos-nos contra a Pessoa de Jesus Cristo, que é o padrão para a nossa vida, nós nos vemos como realmente somos e são humilhados. Só então somos verdadeiramente capazes de amar como Deus quer que amemos.

Por amor fraternal é importante

O amor fraternal é importante por três razões principais: revela ao mundo que nós pertencemos a Cristo; ela revela a nossa verdadeira identidade para nós mesmos; e deleita a Deus.

Jesus disse: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (Jo 13:35). Com efeito, Deus deu ao mundo um direito de avaliar-nos, com base em nosso amor um pelo outro. Como um testemunho para o mundo, e como um testemunho de nosso Senhor, é da maior importância que nós realmente considerar os outros superiores a nós mesmos, que temos olhar para os seus interesses acima da nossa própria. Ao fazê-lo, as nossas vidas pregar um sermão poderoso e eloqüente.

Amar irmãos cristãos também revela nossa verdadeira garantia de identidade-it dá mais para nós da nossa vida espiritual em Cristo. "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte" (1Jo 3:14). A prova segura da salvação é encontrado em nossos próprios corações. É o nosso amor um pelo outro. Se nós queremos saber sobre a nossa salvação, podemos perguntar: "Eu tenho uma grande preocupação com o bem-estar dos cristãos que eu sei? Eu desfrutar de sua comunhão? Eu mostrar a minha preocupação por ministrar às suas necessidades?" Se a resposta for sim, não temos melhor evidência de que somos filhos de Deus, porque nós amamos Seus outros filhos, nossos irmãos e irmãs em Cristo.

Uma terceira razão amor fraternal é importante é que ele se agrada a Deus. Nada é mais agradável para os pais do que ver seus filhos a cuidar de si. "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!" (Sl 133:1).

Novo Testamento amor fraternal não é sentimental, afeição superficial. É afeto construída na preocupação profunda e contínua, e se caracteriza pelo compromisso prático. "Aquele que tiver bens deste mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele?" (1Jo 3:17). Em outras palavras, se recusando a ajudar outros crentes quando somos capazes de fazer isso prova que realmente não amá-los; e se nós realmente não amá-los, como pode o amor de Deus esteja em nossos corações? E se o Seu amor não está em nossos corações, nós não pertencemos a Ele. Lógica de João é poderoso e prático. Ele continua: "Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. Saberemos por isso que somos da verdade, e garantem o nosso coração diante dele" (vv. 18-19) .

A causa evidente de falta de amor entre os cristãos é pecado. Jesus predisse: "E porque a ilegalidade é aumentada, o amor da maioria das pessoas se esfriará" (Mt 24:12). Nada esfria amor tão rápido quanto o pecado, especialmente a do orgulho egoísta. Contrariamente às alegações de muito ensino popular e escrevendo hoje que vai sob o disfarce do evAngelicalalismo, a auto-estima, auto-glória e orgulho são os grandes inimigos, não só de Deus, mas de amor. "Revesti-vos com humildade para com o outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (1Pe 5:5). A sanguessuga mencionado aqui, provavelmente uma criatura grande e especialmente repulsivo, tem dois garfos em sua língua, com o qual ele suga o sangue de suas vítimas. Diz-se que ele costumava devorar-se até que ele explodiu. Espiritualmente, este sanguessuga é o amor-próprio e de suas duas filhas são auto-justificação e auto-piedade. Ele nunca está satisfeito, e seu apetite insaciável é o inimigo de tudo ao seu redor. É mesmo o seu pior inimigo, porque o amor-próprio nunca pode realmente ele satisfeito.

O amor-próprio perverte tudo. Auto deve morrer se o amor fraterno é para continuar. Orgulho e amor-próprio são fatais para o amor fraternal. Jesus, o próprio Filho de Deus, não veio para ser servido mas para servir, não para fazer a Sua vontade, mas seu pai. Quem teve mais um motivo para se orgulhar do que Jesus, o Criador e Senhor do universo? No entanto, Ele disse: "Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração" (Mt 11:29). A única fonte de amor fraterno é um coração manso e humilde, como o coração de Jesus.

O amor por Strangers

Não negligencie a mostrar hospitalidade, pela presente alguns hospedaram anjos sem saber. (13: 2)

Strangers, como irmãos (v. 1), pode referir-se incrédulos, assim como crentes. Nossa primeira responsabilidade é a de nossos irmãos em Cristo, mas a nossa responsabilidade não termina aí. "Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé" (Gl 6:10). Paulo é tão explícito em I Tessalonicenses: "Vede que ninguém paga com outro mal por mal, mas sempre buscar o que é bom para o outro e para todos os homens" (5:15). "Todos os homens" inclui até mesmo os nossos inimigos. "Vocês ouviram o que foi dito: Amarás o teu próximo, e odeia seu inimigo. ' Mas eu digo que, amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem "(Mt 5:1). Em outras palavras, a hospitalidade deve ser uma marca de todos os cristãos, uma característica básica, não uma prática incidental ou opcional.

Porque por esse alguns hospedaram anjos sem o saber não é dada como base ou motivação para a hospitalidade. Não devemos ser hospitaleiro, pois em algumas ocasiões podemos nos encontrar ministrando aos anjos. Estamos a ministrar por amor fraternal, para o bem daqueles que ajudamos e para a glória de Deus. O ponto da segunda metade do versículo 2 é que nunca poderemos saber o quão importante e de grande alcance um simples ato de utilidade pode ser. Nós ministro por causa da necessidade, não por causa de quaisquer consequências que somos capazes de prever. Abraão saiu do seu caminho para ajudar os três homens que estavam passando por sua tenda. Ele não esperou para ser convidado para ajudar, mas se ofereceu. Foi uma oportunidade mais do que um dever. Na verdade, ele considerou o maior serviço foi para si mesmo, dizendo: "Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, por favor, não passar o seu servo por" (Gn 18:3). Para alimentar os famintos, tomar no estrangeiro, vestir os nus, e visitar o preso em nome de Jesus é para servi-Lo. Para virar as costas a quem necessita de tais coisas é virar as costas para Ele (v. 45).

Simpatia

Lembre-se dos presos, como se na prisão com eles, e aqueles que são maltratados, pois vós mesmos também no corpo. (13: 3)

Sympathy está intimamente relacionado com o amor sustentado. É mais fácil de ajudar os outros quando nós mesmos temos precisava de ajuda. É mais fácil de apreciar a fome quando temos sido com fome, solidão quando temos sido solitário, e perseguição quando foram perseguidos. Não é que um cristão deve sentir fome ou extrema solidão ou prisão, a fim de ser solidário com aqueles que estão experimentando essas coisas. O ponto é que devemos fazer o nosso melhor para identificar-se com aqueles que precisam, para tentar nos colocar em seus lugares. Sabemos que, se estávamos fome, nós queremos alguém para nos alimentar, e que se nós foram presos, nós gostaríamos de ser visitado. Devemos fazer por eles o que nós gostaríamos feito por nós estávamos na prisão com eles . É o princípio da regra de ouro de Jesus: "Por isso, no entanto, você quer que as pessoas a tratá-lo, para tratá-los, porque esta é a Lei e os Profetas" (Mt 7:12.).

Entre outras coisas, He 13:3.). Ao apoiar-lo financeiramente, eles também encorajou-o espiritualmente.

Uma terceira maneira de mostrar simpatia é através da oração. Mais uma vez o ministério de Paulo nos dá um exemplo. Suas palavras aos Colossenses: "Lembra minha prisão" (Cl 4:18), eram um apelo para a oração. Eles não podiam visitá-lo, e dinheiro teria sido nenhuma ajuda nesse momento. Mas, lembrando-o em oração que poderiam apoiá-lo fortemente.

Tendo os fardos uns dos outros cumpre lei (Gl 6:2), quanto mais devemos simpatizar com os outros, especialmente outros cristãos, que estão em necessidade? Seguindo o exemplo de Jesus, que não veio para ser servido mas para servir, devemos nos perder no, Simpático, e carinho sustentada dos outros.

38. O Comportamento Cristão: Em relação a nós mesmos (13 4:58-13:9'>Hebreus 13:4-9)

O matrimônio ele realizada em honra entre todos, e deixar o leito conjugal ele sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará. Deixe o seu personagem que ele livre do amor ao dinheiro, estar contente com o que você tem; pois Ele mesmo disse: "Eu nunca vou te abandonar, nem vou sempre te desampararei", de modo que nós dizer com confiança: "O SENHOR é o meu auxílio, não vou, ele tem medo. O que deve fazer o homem para mim? " Lembre-se de quem você levou, que falou a palavra de Deus para você; e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé. Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, sim e sempre. Não se deixar levar por doutrinas várias e estranhas; por isso é bom para o coração seja fortalecido pela graça, não por alimentos, por meio do qual aqueles que foram assim ocupados não foram beneficiadas. (13 4:9)

A segunda grande área de ética tratadas no capítulo 13 tem a ver com a nossa responsabilidade para nós mesmos, e centra-se na pureza sexual, satisfação com o que temos, e firmeza na fé.

Pureza Sexual

O casamento deve ser honrado

Aos olhos de Deus, o casamento é honroso. Ele estabeleceu a criação e honrou-lo desde então. Em grande parte do mundo de hoje, é claro, o casamento é nada, mas honrado. Um grande número de casais que se casam fazê-lo como uma conveniência temporária, e não como um bem social, muito menos um divino, requisito para a sua vida em conjunto.

O matrimônio que ocupou de honra entre todos pode ter sido uma reação a certas influências ascéticas na igreja primitiva que seguravam o celibato como um estado mais santo do que o casamento. Alguns homens, como o famoso Origen do terceiro século, tinha-se castrado, sob a noção equivocada de que eles poderiam, assim, servir a Deus mais devotAdãoente. Paulo adverte que nos últimos dias os professores apóstatas vai "proíbem o casamento" (1Tm 4:3). O casamento também é fornecido como um meio de evitar o pecado sexual. "Por causa de imoralidades, que cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido" (1Co 7:2).

O casamento pode ser realizada em honra de muitas maneiras. Uma é pelo marido de ser o chefe. Deus é glorificado em uma família onde governa o marido. "Cristo é o cabeça de todo homem, eo homem é a cabeça de uma mulher" (1Co 11:3). Outra maneira é um corolário da primeira, ou seja, que mulheres sejam submissas a seus maridos, como Sara foi a Abraão (1Pe 3:1). Um terceiro casamento maneira é homenageado é por ser regulado por amor e respeito mútuos. "Vós, maridos da mesma forma, viver com suas esposas, de forma a compreensão, como com um vaso mais fraco, uma vez que ela é uma mulher, e conceder-lhe honra como um co-herdeira da graça da vida, para que suas orações não pode ser prejudicado" (v. 7). A preocupação de ambos, marido e mulher deve centrar-se no bem-estar e felicidade do outro, sobre o que pode ser dada ao invés de sobre o que pode ser obtido.

A cama de união deve ser Imaculada

Deus é sério sobre a pureza sexual. Homens e mulheres podem brincar com sexo ilícito e ser perfeitamente dentro dos seus direitos, aos olhos da maioria das pessoas. Mas aos olhos de Deus, é sempre pecado e sempre vai ser julgado. Paulo adverte: "Não deixem que ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas que a ira de Deus vem sobre os filhos da desobediência" (Ef 5:6). "Imoralidade" ( porneia , "fornicação") é do mesmo termo grego básico como devassos ( pornos ). Em outras palavras, o mesmo pecado sexual está envolvido nas duas passagens. O pecado sexual não só é contra Deus e as outras pessoas, também é contra nós mesmos. Parte de nossa responsabilidade moral de nós mesmos é ser sexualmente puro.

O mundo de hoje está obcecado com sexo como nunca antes. A atividade sexual fora do casamento é considerado aceitável e normal por mais e mais pessoas. O editor de uma revista pornográfica líder afirma que "sexo é uma função do corpo, uma unidade que homem compartilha com os animais, como comer, beber e dormir. É uma demanda física que deve ser satisfeita. Se você não satisfazê-lo, você vai ter todos os tipos de neuroses e psicoses repressivas Sex está aqui para ficar;.. vamos esquecer o puritanismo que nos faz esconder dele Jogue fora essas inibições, encontrar uma garota que é like-minded e deixar-se ir ".
Alguns dos resultados mais evidentes de tais pontos de vista são os aumentos de partir o coração em gestações extraconjugais, estupros forçadas, nascimentos ilegítimos (apesar de medidas de controle de natalidade e aborto), e em doenças venéreas de todos os tipos. Billy Graham comentou que os escritos que saem de autores contemporâneos são "como as gotas de um esgoto quebrado." Acórdão já existe nos lares desfeitos, a doença venérea, as discriminações psicológicos e físicos, e o assassinato e outras violências que é gerado quando a paixão é descontrolada. Não é possível viver e agir contra a natureza moral do universo criado por Deus e não sofrer consequências terríveis.
Quando os cristãos são imorais, as consequências imediatas pode até ser pior, porque o testemunho do evangelho é poluído. Eu nunca vou esquecer uma jovem aluna que veio ao meu escritório, obviamente abalado. Ela disse que era um cristão novo e que logo após sua conversão, ela começou a frequentar um grupo de jovens da igreja. O presidente do grupo pediu a ela para uma data, e ela ficou lisonjeado e emocionado por estar saindo com um cristão. "Como é que vai ser diferente do que eu estou acostumado," ela pensou. Mas antes que a noite acabou, ele havia destruído sua pureza, quebrou a sua fé, e arruinou seu próprio testemunho. A última vez que ouvi da garota a sua vida ainda era uma confusão.

Dentro do casamento, o sexo é bonito, cumprindo, criativo. Fora do casamento, é feia, destrutiva e condenável. "Mas não deixe que a imoralidade ou qualquer impureza ou cobiça sequer se nomeie entre vós, como convém a santos" (Ef 5:3). Quanto mais você fica, mais você quer. Quando nos concentramos em coisas materiais, o nosso tendo nunca vai pegar com o nosso querer. É uma das leis inquebráveis ​​de Deus.

O amor ao dinheiro é uma das formas mais comuns de cobiça, em parte, porque o dinheiro que ele pode ser usado para fixar tantas outras coisas que queremos. Amar o dinheiro é cobiçar as riquezas materiais, seja qual for a forma é. Um cristão deve ele livre de tal amor às coisas materiais. O amor ao dinheiro é o pecado contra Deus, uma forma de desconfiança. Porque Ele mesmo disse: "Eu nunca vou te abandonar, nem vou nunca te abandonarei . " Entre outras coisas, o dinheiro amorosa é confiar na incerteza das riquezas, em vez de Deus vivo (1Tm 6:17), em busca de segurança nas coisas materiais, em vez de em nosso Pai celestial. "Acautelai-vos, e não baixe a guarda contra toda forma de ganância," Jesus advertiu, "pois nem mesmo quando se tem uma abundância que sua vida consistem de seus bens" (Lc 12:15).

O amor de Achan de dinheiro custar Israel uma derrota em Ai, a vida de pelo menos trinta e seis de seus conterrâneos, a sua própria vida, e as vidas de sua família e rebanhos (Js 7:1, Js 7:25). Depois de Naamã foi curado da lepra, seguindo as instruções de Eliseu para lavar sete vezes no Jordão, o profeta recusou qualquer pagamento. Mas Geazi, servo de Eliseu, depois correu de volta para Naamã e enganou a fim de lucrar com o capitão grato. Depois de mentir de novo, ele foi amaldiçoado por Elisha com lepra de Naamã (II Reis 5:15-27). Sua ganância levou a mentira, o engano, e lepra. Judas era ganancioso, bem como traidor, disposto a trair o Filho de Deus por trinta moedas de prata. Ananias e Safira pago por sua ganância e tentativa de fraude com suas vidas (Atos 5:1-10). A ganância não é um pecado insignificante diante de Deus. Ele tem mantido muitos incrédulos fora do reino, e que tem causado muitos crentes a perder a alegria do reino, ou pior.

Não é errado, é claro, para ganhar ou para ter riqueza. Abraão e Jó foram extremamente rico. O Novo Testamento menciona um número de crentes fiéis que tiveram considerável riqueza. É amor ao dinheiro que "é a raiz de todos os males, e alguns por anseio por ela se desviaram da fé e se atormentaram com muitos uma pontada" (1Tm 6:10). É saudade depois que ele e confiando nele o que é pecaminoso. "Se as riquezas aumentam, não defina o seu coração sobre eles", aconselha Davi (Sl 62:10). Job coloca o princípio claramente: "Se eu pus a minha confiança em ouro, e disse ao ouro fino minha confiança, se eu tiver regozijou porque grande a minha riqueza, e porque a minha mão tinha assegurado tanto; ... Assim também teria sido uma iniqüidade chamando para o julgamento, pois eu teria negado a Deus acima de "(31:24-25, 31:28). Confiança em dinheiro é a desconfiança em Deus.

Algumas pessoas amam o dinheiro, mas nunca adquiri-lo. Amor ao dinheiro 'Outras pessoas é em adquiri-lo. Eles vivem para a emoção de adicionar às suas contas bancárias, participações societárias, ou conglomerados. Para outros, o dinheiro amorosa é obra dele. Misers não são muito interessados ​​em aumentar suas posses como em simplesmente segurando-se a eles. Eles amam o dinheiro para seu próprio bem. Outros, ainda, estão mais interessados ​​nas coisas que podem comprar e mostrar com a sua riqueza. O consumidor conspícuo é o grande gastador, que ostenta a sua riqueza. Independentemente da forma de amor ao dinheiro pode demorar, o resultado espiritual é o mesmo. Ele desagrada a Deus e nos separa dele. Roupas melhores, uma casa maior, um outro carro, um melhor férias seduzir todos nós. Mas Deus nos diz para sermos satisfeitos . Se contentar com o que você tem .

Muitas das pessoas abordadas no livro de Hebreus tinha perdido a maioria ou a totalidade de seus bens materiais, porque eles sabiam que tinham "uma possessão melhor e durável" (10:34). Alguns deles podem ter sido desejo de recuperar o que perdeu, pensando que o custo era muito alto. Eles são orientados a não voltar a confiar em coisas materiais. Nós dizer com confiança: "O SENHOR é o meu auxílio, não vou, ele tem medo. O que deve fazer o homem para mim? " Se nós temos o Senhor, temos tudo. A perda de qualquer outra coisa pode ser pior do que um mau inconveniência, um inconveniente que, se rendeu ao Senhor, será sempre para o nosso bem. Os bens materiais são temporárias, de qualquer maneira. Nós vamos perdê-los, mais cedo ou mais tarde. Se o Senhor decide devemos perdê-los mais cedo, não devemos nos preocupar. Pv 23:5), é a de ser "livre do amor ao dinheiro" (1Tm 3:3). O descontentamento é um dos maiores pecados do homem. O contentamento é uma das maiores bênçãos de Deus.

Como é que podemos desfrutar de contentamento? Como nos tornamos satisfeitos com o que temos? Em primeiro lugar, temos de perceber a bondade de Deus. Se realmente acreditamos que Deus é bom, sabemos que Ele vai cuidar de nós, Seus filhos. Sabemos com Paulo que "Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8:28).

Em segundo lugar, devemos compreender, não apenas reconhecer, mas realmente perceber-que Deus é onisciente. Ele sabe do que precisamos muito antes de nós tem uma necessidade ou pedir a Ele para atendê-la. Jesus nos assegura: "Seu pai sabe que você precisa destas coisas" (Lc 12:30).

Terceiro, devemos pensar sobre o que nós merecemos. O que nós queremos, ou mesmo necessidade, é uma coisa; o que merecemos é outra. Devemos confessar com Jacó, "Eu não sou digno de toda a benignidade e de toda a fidelidade que tens demonstrado que o teu servo" (Gn 32:10). A menor coisa boa que temos é mais do que merecemos. A menos abençoados dos santos de Deus são ricos (ver Matt. 19: 27-29).

Em quarto lugar, devemos reconhecer a supremacia de Deus, a sua soberania. Deus não tem o mesmo plano para todos os Seus filhos. O que Ele amorosamente dá para um, Ele apenas como carinhosamente pode reter a partir de outro. O Espírito Santo dá diversidade de dons, ministérios e efeitos, "Mas um só eo mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer" (1 Cor. 12: 4-11). Em relação às bênçãos materiais, devemos ouvir a sabedoria de Hannah, "O SENHOR faz com que pobres e ricos "(1Sm 2:7).

Às vezes, os falsos mestres são amáveis, simpáticos, e talvez até mesmo sincero. Muitas vezes, é difícil acreditar que iriam ensinar alguma coisa falsa ou enganosa. Mas nós somos para julgar doutrina pela Palavra de Deus, não pela aparência ou personalidade da pessoa que o detém."Mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que vos temos pregado a você, seja anátema" (v. 8). Em outras palavras, mesmo que Paulo mudou seu ensinamento das verdades reveladas ele vinha pregando, ele não deve ser seguido. Até mesmo um anjo não é para ser acreditado acima da Palavra de Deus. A questão é tão importante que Paulo repete no verso seguinte: "Como já dissemos antes, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, deixá-lo ele amaldiçoado."

Estes Gálatas tinha começado em graça, mas recuavam perante a lei. Eles haviam começado no Espírito, mas agora estavam tentando continuar na carne. Os judeus sendo tratado em Hebreus 13 estavam em perigo de fazer a mesma coisa. As doutrinas várias e estranhas não eram necessariamente novos ensinamentos. Eles não são nomeados, mas é provável que muitos, se não a maioria, dos ensinamentos eram crenças judaicas tradicionais. Mas eles eram estranhas ao evangelho da graça.

Paulo também advertiu os anciãos de Éfeso deste perigo. "Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20:29-30) . O apóstolo encomendaram-nos a Palavra de Deus, o único recurso que tinham para permanecer fiel à fé (v. 32). O apelo de encerramento do livro de Romanos é: "Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles" (Rm 16:17).

Os piores falsos mestres são aqueles que vão sob o pretexto da ortodoxia. Um confesso liberal, cultist, ou ateu é facilmente visto pelo que ele é. Melhores trabalhadores de Satanás são os enganadores, que sabem que vai ter um melhor audiência do povo de Deus, se sua heresia é revestido com idéias bíblicas. "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo e não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz." (13 47:11-14'>2 Cor. 11: 13-14). Alvo principal de Satanás é a igreja. Ele não precisa de perverter o mundo, porque ele já está pervertida, já em seu acampamento. É por isso que o Novo Testamento é tão cheio de advertências para os cristãos a tomar cuidado com os falsos ensinos. Satanás tem a intenção de destruir o poder da verdade na igreja.

Deus sabe que a maior batalha Sua igreja enfrenta é a pureza da doutrina, porque essa é a base de tudo o resto. Toda prática ruim, todo ato mau, todo mau padrão de conduta, pode ser atribuída a má fé. O resultado final do trabalho dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e professores, e de tornar-se crentes unidos na fé e com vencimento em Cristo, é que "já não estamos a ser crianças, jogou aqui e ali pelas ondas, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia enganam fraudulosamente "(Ef 4:14). Uma igreja que não é o som na doutrina é instável e vulnerável.

Uma das marcas de crianças pequenas é a falta de discernimento. Eles têm nenhuma maneira de dizer o que é bom ou ruim para eles mesmos. Eles julgar apenas pelo sentimento e capricho. Se algo parece atraente, eles podem tentar pegá-lo, mesmo que fosse uma cobra venenosa. Se algo parece remotamente parecido com comida, eles tentam comê-lo. Uma criança de três anos para a esquerda para selecionar sua própria dieta nunca viveria para quatro. Ele quer adoçar ou envenenar-se até a morte.

Alguns cristãos, infelizmente, mostram pouco mais discernimento do que isso no reino espiritual. Eles têm sido tão pouco expostos à sã doutrina, ou tanto tempo removida dele, que eles julgam inteiramente pela aparência e sentimento. Consequentemente, a igreja está cheia de bebês, que engolem quase qualquer ensinamento que se coloca diante deles, contanto que não é heresia flagrante eo professor afirma ser evangélica. Como um corpo, e como indivíduos cristãos, não podemos ser firmes em Cristo a menos que sejamos "constantemente alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina" (1Tm 4:6).

Rejeição de legalismo

Judeus foram acostumados a ter regulamentos religiosos para tudo, e era difícil para eles para ajustar a liberdade em Cristo. Era difícil para eles aceitar a verdade Paulo expressa em I Coríntios 8: ". Comida não nos há de recomendar a Deus; não somos nem o pior, se não comermos, nem melhores se comermos" 8, que Todas as suas vidas tinham sido ensinados e acreditava que o que você comeu e não comia foi extremamente importante para Deus. Mesmo como ele foi preparado e comido era importante. Agora eles dizem que aqueles que foram assim ocupados não foram beneficiados. Espiritualidade vem não por alimentos .

Sendo espiritualmente preocupado com alimentos é desnecessária sob o Novo Testamento. Na verdade, insistindo sobre a regulamentação da dieta por motivos religiosos é contra o evangelho. Paulo usa as mais severas possíveis palavras para descrever aqueles que propagam tais idéias.

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa, os homens que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos compartilhada por aqueles que crêem e conhecem a verdade. Por tudo que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com gratidão; Porque é santificado por meio da palavra de Deus e pela oração. (1 Tim. 4: 1-5)

Deus tinha um tempo difícil convencer Pedro de que as restrições alimentares e cerimoniais do judaísmo já não eram válidas. Pedro chegou a argumentar com Deus quando ordenou a ele em uma visão para matar e comer uma variedade de animais imundos. O Senhor tinha para lhe dizer três vezes: "O que Deus purificou não considerar profana" (At 10:15). Cristo tornou todas as observâncias externas inválido e inútil. "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). O Colossenses foram exortados: "Que ninguém agir como seu juiz no que diz respeito à alimentação" (2:16). Como cristãos, nossos corações estão apenas com a graça .

39. Comportamento cristão: em relação a Deus (13 10:58-13:21'>Hebreus 13:10-21)

Temos um altar, de que aqueles que servem ao tabernáculo não têm direito de comer. Para os corpos dos animais, cujo sangue é trazido para o lugar santo pelo sumo sacerdote como oferta pelo pecado, são queimados fora do acampamento. Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Por isso, vamos sair para ele fora do arraial, expondo o seu vitupério. Por aqui não temos uma cidade permanente, mas buscamos a cidade que está por vir. Por meio Dele, então, vamos oferecer continuamente um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não deixe de fazer o bem e de partilha; porque com tais sacrifícios Deus se agrada. Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles; pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você.
Rogai por nós, para nós a certeza de que temos uma boa consciência, desejando comportar-nos com honra em todas as coisas. E peço-lhe ainda mais para fazer isso, para que eu, ele pode restaurado para você mais cedo.

E o Deus da paz, que fez subir dentre os mortos o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna, mesmo Jesus, nosso Senhor, vos aperfeiçoe em toda boa coisa a fazer sua vontade, operando em nós o que é agradável Seus olhos, por meio de Jesus Cristo, a quem a glória para todo o sempre. Amém. (13 10:21)

Vejo nesta passagem pelo menos quatro coisas que Deus quer em nosso comportamento que estão diretamente relacionadas a ele: separação, sacrifício, de submissão, e súplica.

Separação

Versos 10:14 estão entre os mais difíceis no livro de Hebreus. Eles estão sujeitos a muitas interpretações e aplicações, e eu não quero ser dogmático nas vistas que apresento.

Temos um altar, de que aqueles que servem ao tabernáculo não têm direito de comer. Para os corpos dos animais, cujo sangue é trazido para o lugar santo pelo sumo sacerdote como oferta pelo pecado, são queimados fora do acampamento. Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. (13 10:12)

Muitos cristãos acreditam que o altar mencionado aqui é literal, e que se refere aos altares em que os crentes de hoje são para o culto. Estes intérpretes sustentam que o direito de comer refere-se a Ceia do Senhor. Mas quem, então, seria aqueles que servem ao tabernáculo , quenão têm direito de comer ? E o versículo 11 fala de os corpos dos animais, cujo sangue é trazido para o lugar santo pelo sumo sacerdote como oferta pelo pecado . Isso dificilmente pode descrever o culto cristão.

Alguns acreditam que a referência é a um altar celeste, como a que fala Apocalipse 6. Mas, novamente, que seriam aqueles que não tinham o direito de comer lá? E, em qualquer caso, não há nada de comer ou sacrificar dos animais no altar celeste.

Outros acreditam que o altar é uma figura de Cristo, cujo corpo, estamos a comer e cujo sangue estamos a beber (João 6:53-58). Mas ainda assim as questões permanecem sobre quem não é permitido comer e sobre os animais para o sacrifício.

Eu acredito que a melhor explicação é a de considerar que Nós refere-se a companheiros judeus do escritor. Isto é, "Nós, os judeus têm um altar. Os sacerdotes servem neste altar no tabernáculo, ou o Templo. Normalmente eles são autorizados a comer o que resta dos sacrifícios. Mas, no Dia da Expiação, eles não estão autorizados a comer o oferta pelo pecado. Os corpos dos animais utilizados para esse sacrifício são tomadas fora do acampamento e queimado. "

Neste ponto de vista, uma analogia é dada para os cristãos. Como o sacerdote de idade não poderia ter um papel nos pecados do povo, de modo que o crente deve estar fora do acampamento do mundo, não é mais uma parte do seu sistema, padrões e práticas. Isto é o que Jesus fez, na foto supremamente na crucificação, que estava fora dos portões da cidade. Por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Eu não acho que a analogia pode ele pressionou mais longe . É simplesmente uma imagem de cristãos, seguindo o seu Senhor, separando-se das coisas do pecado. Como nosso Senhor foi crucificado fora dos muros da cidade de Jerusalém, por isso estamos a ser espiritualmente fora dos muros de pecar pessoas.

Por isso, vamos a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério. (13:13)

O ponto prático é que, como cristãos, devemos estar dispostos a sair do sistema, para o opróbrio e da vergonha que tanto a oferta pelo pecado eo próprio Cristo furo, e ser rejeitado pelos homens. Esta é a atitude Moisés teve para com o mundo. Ele considerou "o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito" (He 11:26).

Paulo tinha muito a dizer sobre a separação. "Não estar vinculado com os infiéis; para que sociedade tem a justiça com a injustiça, ou que comunhão tem a luz com as trevas Ou o que a harmonia tem Cristo com Belial, ou que parte tem o fiel com o infiel?" (2 Cor. 6: 14-15). Os cristãos não têm nada em comum com o sistema mundial, e que ele deveria separar dele (conforme 2Tm 2:4). Deus nos envia para o mundo físico, o mundo em que as pessoas vivem. O que estamos a ser separado do mundo é o sistema, a forma de pessoas no mundo vivem (conforme I João 2:15-17).

Você não tem de participar activamente no sistema para ser uma parte dela. É tão mundano querer fazer as coisas do mundo como fazê-las. Querer as coisas do mundo é ter o seu coração no mundo, não importa onde o seu corpo está. Se você está sentado na igreja pensando sobre a impressão de que você está fazendo em seus companheiros de adoração, naquele momento e, nessa medida que você esteja no mundo, não importa quão espiritual do próprio culto de adoração pode ser.

A verdadeira separação é caro. "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). A razão pela qual mais cristãos não são perseguidos é simplesmente porque tão poucos são verdadeiramente piedosa, realmente vivendo fora do acampamento do mundo. Falando com sarcasmo de alguns crentes mundana de Corinto, Paulo escreveu: "Nós somos loucos por amor de Cristo, mas é prudente em Cristo, somos fracos, mas você é forte;. Você é distinto, mas estamos sem honra Para a presente hora são ambos com fome e sede, e estão mal vestidos, e são tratados aproximAdãoente, e são sem-teto "(1 Cor. 4: 10-11). É fácil de ser distinguida nos olhos do mundo se comprometa vida piedosa. Paulo preferia estar com fome, mal vestidos, e maltratados com Cristo acima de ser distinto e bem de vida no mundo.

Sacrifício

Por meio Dele, então, vamos oferecer continuamente um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não deixe de fazer o bem e de partilha; porque com tais sacrifícios Deus se agrada. (13 15:16)

O sacrifício era extremamente importante para o judeu. Foi a provisão de Deus para a purificação do pecado sob a Antiga Aliança. Muitos judeus cristãos foram, sem dúvida, perguntando-se se Deus exigia qualquer tipo de sacrifício sob a Nova Aliança. Eles sabiam que Cristo ofereceu o único sacrifício pelo pecado. Mas eles foram usados ​​para muitos tipos de sacrifício, e talvez Deus ainda exigiu alguma oferta, algum sacrifício, até mesmo dos cristãos.
Sim, Ele, que é dito. Ele exige o sacrifício de nosso louvor e de nossas boas obras em Seu nome. Ele exige sacrifício não sob a forma de um ritual ou cerimônia, mas em palavras e ações em nosso louvor a Ele e no serviço aos outros.

No Palavra

Deus não quer sacrifícios de grãos ou animais. Ele quer apenas o sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. Os salmistas sabia muita coisa sobre este tipo de sacrifício. Se seus escritos que podia caracterizado por qualquer única palavra seria louvor. "Vou dar graças ao SENHOR segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR Altíssimo "(Sl 7:17). "Por que você está em desespero, ó minha alma E por que você está perturbada dentro de mim a esperança em Deus, pois ainda o louvarei?" (43: 5)."Eu vou dar graças a Ti, ó SENHOR , entre os povos, e cantarei louvores a ti entre as nações "(108: 3). Todos os últimos cinco salmos começam com "Louvado seja o SENHOR ", que em hebraico é aleluia . O sacrifício que Deus deseja é o grito dos nossos lábios em louvor a Ele.

Sacrifício de louvor do cristão é ser oferecidos continuamente . Não é para ser uma oferta de fair-tempo, mas uma oferta em todas as circunstâncias. "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus" (1Ts 5:18.).

De Fato

João nos adverte que "aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (1Jo 4:20). Em outras palavras, se o nosso louvor a Deus em palavras não é acompanhada por fazer o bem e de partilha , não é aceitável a Ele. Adoração envolve ação que honra a Deus.

Isaías deu um aviso semelhante a Israel. Quando o povo pediu a Deus: "Por que jejuamos nós, e tu não vê?" O Senhor respondeu: "Não é este o jejum que escolhi, para soltar as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e deixar ir livres os oprimidos, e quebrar todo o jugo? Não é para dividir o pão com o faminto, e trazer os pobres sem abrigo na casa, quando você vê o nu, para cobri-lo;? e não te escondas da tua carne " (Is 58:3). O único sacrifício aceitável que podemos oferecer a Deus com as nossas mãos é fazer o bem uns aos outros, para compartilhar, para ministrar em todas as maneiras que pudermos para as necessidades dos outros em seu nome. "Filhinhos," João diz, "não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade" (1Jo 3:18).

Apresentação

Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles; pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você. (13:17)

O terceiro padrão de comportamento cristão para com Deus é a submissão. A apresentação mais óbvia visto neste texto é que, dada aos líderes da igreja. Mas Deus medeia seu governo terreno, secular e espiritual, através de vários homens. Mesmo governadores pagãos que não têm uso para Deus são, todavia, usado por Ele. "Que cada pessoa que ele em sujeição às autoridades constituídas, pois não há autoridade que não venha de Deus, e os que existem são estabelecidas por Deus." (Rm 13:1). Paulo dirigiu Tito para "nomear anciãos em cada cidade" (Tt 1:5).

Em muitas igrejas hoje, a congregação governa os líderes. Esse tipo de governo é estranho ao Novo Testamento. Os líderes da Igreja não estão a ser tiranos, porque eles não governar por si mesmos, mas para Deus. Mas o comando é inqualificável: Obedeçam a seus líderes, e apresentar a eles . É o direito de tais homens, em Deus e em mansidão e humildade, para determinar a direção da igreja, para presidi-la, para ensinar a palavra nele, para reprovar, repreender e exortar (Tt 2:15). Eles são a "pastorear o rebanho de Deus ... exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de Deus, e não por torpe ganância, mas com ânsia; nem como dominadores dos que lhes para [sua] carga, mas provando ser exemplos para o rebanho "(I Pedro 5:2-3.). Pastores e presbíteros são subpastores, que servem sob o "Supremo Pastor" (v. 4).

Assim como os líderes da igreja estão a governar com amor e humildade, que estão sob sua liderança são a apresentar, em amor e humildade. "Mas nós pedimos de vocês, irmãos, que você aprecia aqueles que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho" (1 Tes. 5: 12-13).

Jesus disse: "Quem recebe aquele que eu enviar a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou" (Jo 13:20). Quando um homem é colocado na regra de uma igreja local, nossa submissão e obediência a ele é equivalente a submissão e obediência a Cristo.

Quando você não tem líderes cheios do Espírito Santo que governam bem ou pessoas submissas que seguem bem, você tem caos e desunião na igreja e abrir as portas para todos os tipos de problemas espirituais.

Porque Líderes da Igreja são responsáveis ​​perante Deus

A prioridade de cada pastor, cada presbítero, cada líder da igreja, é para cuidar do bem-estar espiritual da congregação, pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta. É uma responsabilidade muito séria para ser um líder em Igreja de Cristo.

Paulo tinha um coração de pastor, uma preocupação permanente para o bem-estar espiritual de todos aqueles sob seus cuidados. Ele poderia dizer a todos os seus filhos espirituais que ele disse aos coríntios: "Eu vou muito boa vontade gastarei, e ele gasta para as vossas almas" (2 Cor 0:15.). João também poderia dizer: "Não tenho maior alegria do que esta, ao ouvir que os meus filhos andam na verdade" (3Jo 1:4). Todos estes adversários juntos não poderia silenciar Jeremias ou frustrar seu ministério, porque Deus estava sempre com ele. Mas mesmo Deus não poderia impedi-los de quebrar o coração do profeta. "Oh, que minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos numa fonte de lágrimas, para que eu chorasse de dia e de noite os mortos da filha do meu povo!" (9: 1). Eles foram mortos por causa de sua maldade e rebeldia, porque "todos eles são adúlteros, um bando de aleivosos E eles dobrar a sua língua como o arco;. Mentiras e não a verdade prevalecerá na terra; porque avançam de malícia em malícia" (9: 2-3). Jeremias passou a vida de angústia por causa dos pecadores, obstinado sobre quem Deus lhe havia dado a liderança espiritual.

Até mesmo o Filho de Deus não foi poupado sofrimento. Satanás não podia conquistá-Lo e os escribas e fariseus não poderia confundi-lo, mas o povo podia entristecê-lo. A sua dureza de coração e rejeição fez com que Ele clamam: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas , e você não tem! " (Lc 13:34).

Apesar das exortações e repreensões simples de Paulo, a maioria dos crentes de Corinto aparentemente foram pouco preocupado com a sua autoridade ou seus sentimentos. Não se pode dizer quantas lágrimas que o levou a lançar.

Mas há um outro tipo de resposta, a resposta que agrada a Deus e agrada seus líderes. Para os cristãos de Filipos, o apóstolo pode dizer: "Dou graças a Deus em toda a minha lembrança de você, sempre oferecendo oração com alegria em meu cada oração por todos vós" (Fl 1: 3-4.).O motivo não foi que eles eram inerentemente um Buscamos grupo de pessoas do que o Corinthians (embora possam ter sido), mas que realizou à sã doutrina e eram submissas aos seus líderes. Sem erros doutrinais ou rebeldia é refletida na carta aos Filipenses. A briga entre Evódia e Síntique é o único problema mencionado. O Paulo sofrimento suportado enquanto servia-lhes que não foi causado por eles, mas pelos críticos de fora da igreja. Esse tipo de sofrimento simplesmente adicionado a sua alegria. "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e compartilhar minha alegria com todos vocês. E você também, exorto-vos, alegrai-vos na mesma maneira e compartilhar sua alegria com me "(2: 17-18).

A igreja em Tessalônica também trouxe muita felicidade para Paulo. "Pois quem é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de exultação Não é mesmo você, na presença de nosso Senhor Jesus na sua vinda para você é a nossa glória e alegria?" (I Tessalonicenses 2:19-20.). Paulo estava tão grato por esses queridos crentes que ele mal sabia como expressar seus sentimentos. "Para o que graças podemos render a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos diante do nosso Deus em seu relato" (3: 9). Estas duas igrejas foram uma delícia de pastor.

Os líderes espirituais, é claro, não são infalíveis ou perfeito. Há momentos em que um membro da igreja se justifica em desacordo com um pastor ou ancião, mesmo em acusar um líder do pecado. Mas a Escritura dá uma direção clara de quando e como isso deve ser feito. "Não aceites acusação contra um ancião, senão com base em duas ou três testemunhas. Aqueles que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1 Tim. 5:19 —20).

A atitude Deus quer que seu povo tem para com os seus pastores e anciãos é, "que você aprecia aqueles que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instrução" (1Ts 5:12).

Porque recebemos Alegria

Para membros do Corpo de estar em constante rebelião contra seus pastores e anciãos impede a aprendizagem adequada e crescimento adequado. Ele traz esterilidade espiritual e amargura. Uma pessoa que nunca traz alegria nunca vai ter alegria.
Para fazer com que nossos líderes dor é prejudicial a nós mesmos, bem como para eles e para a igreja como um todo. É inútil para você. Quando não temos um espírito amoroso e obediente, Deus está descontente, nossos líderes estão tristes, e perdemos nossa alegria também. A alegria de Paulo em crentes fiéis estava sempre relacionado com a sua alegria. "Alegra-te da mesma maneira e compartilhar sua alegria com me" (Fm 1:2). Quanto mais se ministros ordinários de Deus precisa da oração de seu povo.

É merecida

O escritor pede oração, porque temos a certeza de que temos uma boa consciência, desejando comportar-nos com honra em todas as coisas. Ele não estava sendo egoísta ou arrogante, mas simplesmente dizendo que, com o melhor de seu próprio conhecimento, ele havia ministrado a o povo fiel, não perfeitamente, mas com fidelidade. Ele não só precisava de suas orações; ele ganhou suas orações. Ele tinha o direito diante de Deus para esperá-los para orar por ele.

Ele não simplesmente imaginar ou supor que ele tinha sido fiel. Ele tinha uma boa consciência sobre isso. Mesmo a pessoa não salva tem uma consciência, um senso de certo e errado built-in, mas o seu está contaminada (Tt 1:15). Como cristãos, nossas consciências são purificados, purificado (He 9:14). Nós não nos tornamos infalível ou onisciente, mas, sob a direção do Espírito, somos capazes de distinguir o certo do errado de uma maneira que nunca foram capazes de fazer antes. Uma consciência purificada não só permite-nos melhor para distinguir o certo do errado, mas para ser honesto sobre isso, com nós mesmos, bem como com os outros. O escritor de Hebreus poderia dizer honestamente que ele tinha servido bem as pessoas dadas em seu atendimento. Ele, portanto, tinha o direito de esperar que as suas orações.

Eu não acredito que todos merecem a nossa oração. Certamente não é tudo o que uma pessoa pode nos pedir para orar sobre merece a nossa oração. Um homem veio a mim uma vez e pediu que eu oro por um ministério que ele tinha começado recentemente. Foi um ministério de telefone em que as pessoas chamariam, deixe uma mensagem gravada, e depois ser chamado por esse homem ou de um dos seus trabalhadores. Ele havia investido cerca de US $ 20.000 em equipamentos eletrônicos e seis meses de tempo por si mesmo e seus colegas de trabalho.Para este esforço, que tinham visto duas pessoas fazem "decisões" que o "pensamento" foram provavelmente genuíno. Sugeri que, se ele vendeu seu equipamento e começou a assistir porta-a-porta, ele e seus trabalhadores poderia provavelmente ver mais resultados em uma semana do que eles tinham visto em seis meses.
Se uma pessoa pede a nossa oração, devemos querer saber se o que eles estão pedindo oração por merece o nosso esforço. Tempo de oração é o momento mais precioso que temos, e que deveria ele usou com sabedoria e cuidado.

Ela é necessária

O escritor não estava pedindo oração só porque ele acreditava que ele merecia. Ele tinha uma necessidade para ela. A necessidade mais urgente em sua mente quando ele escreveu era de que ele poderia ser restaurado para você mais cedo. Seja qual for a razão fosse por seu deixando-os, ele estava ansioso para voltar.

Nem Paulo ociosamente pedir oração. Perto do final de Romanos ele defende com irmãos na fé, "esforçar-se juntamente comigo nas vossas orações por mim a Deus, para que eu, ele pode salvo dos rebeldes que estão na Judéia, e que o meu serviço para Jerusalém pode ser aceitável para os santos" (Rom. 15: 30-31). Ele estava pedindo um grupo de crentes fiéis para orar por sua libertação a partir de um grupo de crentes infiéis.

Deus é soberano, mas a oração torna as coisas possíveis que de outra forma não seria possível.

Exemplo de Cristo

Em todo o nosso comportamento em relação aos outros, a nós mesmos e com Deus, Jesus Cristo é o nosso exemplo supremo. Se queremos ver o amor sustentado, onde podemos vê-lo melhor do que em Jesus, que, "sabendo que sua hora havia chegado, que partisse fora deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, Ele amou-os até o fim "(Jo 13:1)?

Se quisermos saber o que a pureza sexual é como, que pode nos mostrar melhor do que Jesus ", que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado" (He 4:15)?

Se quisermos aprender a satisfação, que era mais conteúdo do que Jesus, que disse: "Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (Jo 4:34) e "As raposas têm covis e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça "(Mt 8:20).?

Se é firmeza precisamos apreciar, que estava mais firme do que Jesus, como Ele resistiu a Satanás no deserto (Mt 4:1-10.)?

Se quisermos saber como ser separado do mundo, devemos ouvir a oração de Jesus: "Eu não te peço para levá-los para fora do mundo, mas para mantê-los do mal. Eles não são do mundo , assim como eu não sou do mundo "(João 17:15-16).

Se queremos ver o sacrifício, Jesus não só fez o sacrifício perfeito, Ele foi o sacrifício perfeito, dando "a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus como um aroma perfumado" (Ef 5:2)?

Se quisermos saber o que é súplica, devemos ouvir grande oração de Jesus em nosso nome que constitui a totalidade do décimo sétimo capítulo de João.

O Poder de Deus

E o Deus da paz, que fez subir dentre os mortos o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna, mesmo Jesus, nosso Senhor, vos aperfeiçoe em toda boa coisa a fazer sua vontade, operando em nós o que é agradável Seus olhos, por meio de Jesus Cristo, a quem a glória para todo o sempre. Amém. (13 20:21)

Estes versos são realmente uma bênção e poderia ficar sem comentários. Mesmo exemplos do próprio Jesus, perfeitas e poderosas que sejam, não podem, por si só nos permitirá seguir Seus passos. Precisamos mais do que exemplo. O escritor convida Deus para tornar possível a fora de trabalho desta verdade na vida de Seu povo. Para tentar viver a vida cristã com a doutrina pura e os melhores exemplos, mas sem o poder direto de Deus, é construir com madeira, feno e palha (1Co 3:12). Precisamos não só de conhecer a vontade de Deus, precisamos ter o Seu poder. Precisamos que o Deus da paz para equipar -nos em todas as coisas boas para fazer a Sua vontade .

Assim, Deus nos dá a sua ética e Ele nos dá o poder para segui-los, para vivê-la. Crescimento cristão e obediência não tem nada a ver com o nosso próprio poder. Crescimento cristão e obediência são pelo poder de Deus, operando em nós o que é agradável à sua vista, por meio de Jesus Cristo .

A maior demonstração do poder divino na história do universo estava na ressurreição de Jesus Cristo, quando Deus trouxe até dentre os mortos o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna . Deus é o Deus da paz, em que Ele estabeleceu a paz com o homem através do sangue da cruz (Cl 1:20). Por que atravessar uma aliança eterna foi feito (conforme Zc 9:11;.. Ez 37:26). Assim, o sangue de Jesus, nosso Senhor é eternamente poderoso (ao contrário das repetidas, temporários sacrifícios da Antiga Aliança) e satisfatória para Deus, assim Ele trouxe -O dos mortos . Ele é o Deus de este poder e do poder desse Deus que permitir que aqueles que amam fazer a Sua vontade. "Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus" (2Co 3:5). Nós podemos trabalhar a nossa salvação, porque Deus está trabalhando em nós "tanto o querer e trabalhar para a sua boa vontade" (Fp 2:12-13.). Porque Cristo faz o trabalho, Ele merece o crédito e louvor, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém.



40. A exortação final ( 13 22:58-13:25'>Hebreus 13:22-25 )

Mas exorto-vos, irmãos, urso com esta palavra de exortação, pois eu vos escrevi brevemente. Tome notar que o irmão Timóteo foi lançado, com o qual, se ele vier logo, vou vê-lo. Cumprimente todos os seus líderes e todos os santos. Os da Itália vos saúdam. Graça ele com todos vocês. ( 13 22:25 )

Exortação

O escritor dá uma caracterização de sua epístola. Ele chama isso esta palavra de exortação . (Cf. At 13:15 , onde esta frase é usada como a designação para um sermão.) O livro de Hebreus é um grande tratado pregado com uma caneta. É um apelo urgente aos leitores para vir a sincera devoção ao Senhor Jesus Cristo e para completar a satisfação com a Nova Aliança. Os temas doutrinais elevados e nobres são a base para esta exortação primário.

Então, quase de forma apologética, ele incentiva os leitores a ter com o que ele escreveu, para receber com mentes receptivas e corações quentes o que ele disse, em contraste com aqueles em 2Tm 4:3 palavras) é menor do que os romanos ou um Corinthians e pode ser lido em menos de uma hora. Se o escritor tinha tratado plenamente com os grandes temas que ele discute, a carta teria sido inconcebivelmente longo. Mas é muito curto em comparação com as verdades eternas e infinitas que ele contém.

Dar Seguimento

Tome notar que o irmão Timóteo foi lançado, com o qual, se ele vier logo, vou vê-lo. ( 13:23 )

Eles precisavam saber que um dos servos escolhidos de Deus, nosso irmão, Timoteo (que deve ter sido bem conhecido para eles) foi liberada . Embora o termo apoluo ( liberado ) tem uma variedade de significados, é mais frequentemente usada no Novo Testamento em relação à liberação de prisioneiros de custódia que estavam sob prisão ou na prisão. O detalhe histórico de Timóteo prisão é desconhecido. Nós não estamos surpresos que ele, como o seu mestre, Paulo, foi preso por pregar Jesus. Timoteo parecia estar hesitante em sua fidelidade quando Paulo escreveu sua segunda epístola a ele. Assim, em II Timóteo 1:6-2: 12 e 3: 12-14 , o apóstolo encoraja-o a suportar a perseguição e não temê-lo. É provável que Hebreus foi escrito logo após 2 Timóteo, e vemos que esse homem de Deus tinha respondido bem a exortação anterior de Paulo.

A esperança do escritor era que Timoteo logo se juntar a ele, e que, juntos, eles iriam visitar os leitores. Aqui vemos uma clara ilustração da importância do acompanhamento com o ministério pessoal aqueles que são ensinados. Tal ministério era um desejo frequentemente expressa do apóstolo Paulo (ver Rom. 15: 28-29 ).

Saudação

Cumprimente todos os seus líderes e todos os santos. Os da Itália vos saúdam. ( 13:24 )

Os leitores já haviam sido exortados a obedecer seus líderes ( v. 17 ) e, agora, eles são convidados a transmitir saudações para eles e para todos os santos que fizeram parte dessa comunhão em Cristo. A menção de todos os seus líderes suporta os outros ensinamentos do Novo Testamento da pluralidade de anciãos (cf. Atos 20:17-38 ) que lideram o povo de Deus.

Os da Itália vos saúdam pode indicar que o grupo ao qual ele escreveu foi em Itália, ou simplesmente que alguns cristãos italianos estavam com ele e enviou os seus cumprimentos.

Bênção

A graça seja com todos vós. ( 13:25 )

A epístola termina com um ainda adorável conclusão simples, na forma de um apelo para Deus para que conceda graça aos leitores (cf. Tt 3:15 ), como Ele o faz para todos os Seus filhos por meio daquele que só pode dar graça a— Senhor Jesus Cristo.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Hebreus Capítulo 13 do versículo 1 até o 25

Hebreus 13

As características da vida cristã — He 13 1:6 Os condutores e o condutor — He 13 7:8

O sacrifício falso e o verdadeiro — He 13 9:16 Obediência e oração - He 13 17:19

Uma oração, uma saudação e uma bênção — He 13 20:24

AS CARACTERÍSTICAS DA VIDA CRISTÃ

13 1:58-13:6'>Hebreus13 1:58-13:6'> 13 1:58-13:6'>13 1:6

Ao aproximar-se ao final de sua carta o autor passa a ocupar-se de assuntos práticos. Aqui sublinha cinco qualidades essenciais da vida

cristã.

  1. O amor fraternal. As mesmas circunstâncias da Igreja primitiva ameaçavam algumas vezes o amor fraternal. O próprio fato de tomar tão

a peito a religião era em certo sentido um perigo. Numa Igreja ameaçada de fora e desesperadamente ciumenta de dentro, há sempre dois perigos.

Em primeiro lugar o perigo de dedicar-se à caça de heresias. O

próprio desejo de preservar a fé faz com que os homens tenham o afã de descobrir e eliminar os hereges ou os que se desviaram da fé.

Em segundo lugar, o tratamento duro e pouco amável dos que perdendo o domínio de seus nervos quebrantam a fé.

A própria necessidade de uma lealdade que não vacila em meio de um mundo pagão e hostil tende a adicionar severidade e rigor ao trato com o homem que em alguma crise não teve a coragem de manter-se

firme em sua fé. É algo grande conservar pura a fé, mas quando este desejo nos faz críticos, rígidos, acusadores, ásperos e desatentos destrói— se o amor fraterno e se chega a uma situação pior que a que tentamos

evitar. De uma ou outra maneira devemos combinar estas duas atitudes: zelo ardente na fé e amabilidade para com o homem que se apartou dela.

  1. A hospitalidade. O mundo antigo amava e tinha em honra a

hospitalidade. Os judeus tinham o provérbio: "Há seis coisas cujo fruto o homem come neste mundo e pelas quais seu corpo se ergue no mundo futuro". E a lista começa: "Hospitalidade para com o estrangeiro e visitar os doentes". Os gregos davam a Zeus, como título favorito o de Zeus Xênios, que significa Zeus o deus dos estrangeiros. O caminhante ou o estrangeiro estavam sob a proteção do rei dos deuses.

A hospitalidade, como diz Moffatt, era um artigo da religião antiga. No mundo antigo as pousadas eram sujas, tremendamente caras e de

baixa reputação. O grego sempre se estremecia ante uma hospitalidade conseguida por dinheiro. O trabalho de hospedeiro lhe parecia um negócio antinatural.

Em Las Ranas de Aristófanes, Dioniso pergunta ao Heraclio, discutindo como encontrariam hospedagem, se sabia onde havia menos

pulgas.

Platão em Las Leyes fala do dono de hospedaria que mantém os viajantes como reféns.

Não carece de significado que Josefo diga que Raabe, a rameira — a que hospedou os espiões de Josué no Jericó — tinha uma hospedaria.

Quando Teofrasto escreveu a biografia do homem despreocupado,

disse que era apto para cuidar uma pousada ou dirigir um prostíbulo. Põe ambas as ocupações no mesmo nível.

No mundo antigo existia um sistema admirável chamado "amizades

do forasteiro". Algumas famílias acordavam que através dos anos, mesmo quando tivessem perdido contato entre si, em qualquer momento que fosse necessário, dariam mutuamente hospedagem. Esta hospitalidade era ainda mais necessária no círculo dos cristãos. Os escravos não tinham casa própria. Os pregadores e profetas ambulantes estavam sempre de viagem. Os cristãos tinham que viajar por assuntos da vida corrente. Tanto pelo preço como pela atmosfera moral as pousadas públicas eram impossíveis. Naqueles dias deveriam existir muitos cristãos isolados e travando batalha a sós. O cristianismo era, e deveria ser ainda, uma religião de portas abertas.

O autor de Hebreus diz que aqueles que davam hospitalidade aos forasteiros algumas vezes, sem sabê-lo, hospedaram anjos de Deus. Pensa na época em que um anjo se apresentou a Abraão e a Sara para anunciar o nascimento de um filho (Gênesis 18:1ss) e do dia em que um anjo foi a Manoá com a mesma notícia (Juízes 13:3ss).

  1. A simpatia para com os que padecem tribulação. É aqui onde vemos a Igreja cristã dos dias primitivos em seu aspecto mais atrativo.

Sucedia com freqüência que o cristão era arrojado à prisão ou padecia

algo pior em razão de sua fé, ou talvez por dívidas, pois os cristãos eram pobres. Também podia acontecer que fossem capturados por piratas ou bandidos. Era então quando a Igreja cristã ficava em ação.

Tertuliano em sua Apologia escreve: "Se acontecia que alguém se encontrasse nas minas ou fosse proscrito nas ilhas ou lançado nas prisões

por nenhuma outra razão que por sua fidelidade à causa da Igreja de Deus, eram cuidados como meninos de peito.

Aristides, o orador pagão, disse dos cristãos: "Se ouvirem que

algum deles está na prisão ou passa tribulação por causa do nome de seu Cristo, todos lhe prestam ajuda em sua necessidade e se podem resgatá— lo, o põem em liberdade".

Quando Orígenes era jovem foi dito dele: "Não só estava de parte dos santos mártires em sua prisão e condenação final, mas quando eram conduzidos à morte os acompanhava intrepidamente, arriscando-se".

Algumas vezes os cristãos eram condenados às minas; era como enviá-los a Sibéria ou à Ilha do Diabo.

As Constituições Apostólicas estabelecem: "Se algum cristão é

condenado por algum ímpio às minas por causa de Cristo não o descuidem mas sim enviem-lhe algo do produto de seu esforço e suor para sustentá-lo e recompensar o soldado de Cristo." Os cristãos buscavam seus irmãos na fé até nos desertos. De fato havia uma pequena 1greja cristã nas minas de Feno. Algumas vezes os cristãos tinham que ser resgatados de assaltantes e bandidos.

As Constituições Apostólicas estabelecem: "Todos o dinheiro que provêm de um trabalho honrado deve ser destinados e distribuído para o

resgate dos santos, pagando com eles pelos escravos, cativos e prisioneiros, pessoas dolorosamente ofendidas ou condenadas pelos

tiranos".

Quando os assaltantes da Numidia levaram os cristãos, a Igreja de Cartago pagou o equivalente a 2500 dólares para resgatá-los e prometeu

ainda mais. Havia casos em que os cristãos se vendiam como escravos para obter dinheiro para resgatar a seus amigos. Os cristãos estavam

dispostos a recorrer ao suborno para poder entrar nas cárceres. Chegaram a ser tão conhecidos por sua ajuda aos encarcerados no começo do século IV o imperador

Licinio expediu uma nova legislação para que "ninguém mostrasse bondade para com os pacientes da prisão, brindando-lhes alimento e

ninguém mostrasse compaixão para com os que ali faleciam de fome". Adicionava-se que os que fossem descobertos agindo desta maneira deviam ser obrigados a sofrer a mesma sentença e destino daqueles aos

quais queriam ajudar.

Estes exemplos estão tomados do Expansion of Christianity de Harnack;

muitos

outros

poderiam

adicionar-se.

Jamais

na

Igreja

primitiva algum cristão que sofria por sua fé era negligenciado ou esquecido por seus companheiros.

  1. A pureza. Em

    primeiro termo o

    laço matrimonial

    devia ser

respeitado universalmente. Isto poderia significar duas posições opostas.

  1. Existiam ascetas que desprezavam o matrimônio. Alguns chegavam ao extremo de castrar-se para assegurar o que, segundo eles,

era a pureza. Orígenes, por exemplo, seguiu este caminho. Até um pagão como Galeno, o médico, anotava que entre os cristãos havia "homens e mulheres que se abstêm de coabitar durante toda sua vida". O autor de

Hebreus insiste contra estes ascetas em que o laço matrimonial tem que ser tido em honra e não deve ser desprezado.

  1. Havia outros sempre propensos a recair na imoralidade. O autor usa dois termos: um denota uma vida de adultério; o outro toda classe de

impureza, tais como os vícios contra natureza. Os cristãos introduziram no mundo um novo ideal de pureza. Até os pagãos admitiam isto.

Galeno, o médico grego, na passagem que já citamos, prossegue:

"Também contam com indivíduos que pela disciplina, o controle e sua veemente perseguição da virtude alcançaram uma altura não inferior a de verdadeiros filósofos".

Quando Plínio o governador de Bitínia julgava os cristãos e informava a Trajano, o imperador, deveu admitir, mesmo quando

buscasse uma acusação para condená-los, que no encontro do dia de seu Senhor "obrigavam-se a si mesmos por meio de um juramento não a um ato criminal, mas sim a evitar o roubo, a rapina e o adultério; a não quebrantar nunca a palavra empenhada nem negar um depósito quando solicitado a que o devolvessem. Na época primitiva os cristãos exibiam perante o mundo tal pureza que nem sequer seus críticos e inimigos mais acérrimos encontravam neles falta alguma.

  1. O contentamento. O cristão deve estar livre do amor ao dinheiro e contentar-se com o que tem e, por que não deve estar se possui a

contínua presença de Deus? O autor cita duas grandes passagens do Antigo Testamento: Js 1:5 e Sl 118:6 para mostrar que o homem

de Deus não necessita nada, porque sempre tem consigo a presença e a ajuda de Deus. Nada do que os homens possam lhe dar, nenhum dom que a ambição terrena pode arrancar da vida pode melhorar sua situação.

OS CONDUTORES E O CONDUTOR

13 7:58-13:8'>Hebreus13 7:58-13:8'> 13 7:58-13:8'>13 7:8

Nesta passagem encontra-se implícita uma descrição do verdadeiro condutor de homens.

  1. O verdadeiro condutor da Igreja prega a Cristo e desta maneira

leva aos homens a Cristo; não chama a atenção sobre si mesmo, e sim sobre a pessoa de Jesus Cristo.

Leslie Weatherhead narra-nos a história de um

menino da escola

pública que decidiu entrar no ministério. Foi-lhe perguntado quando tinha assumido essa decisão. Respondeu que por ouvir um sermão na capital da escola. Interrogaram-lhe pelo nome do pregador, mas repôs que não o lembrava; a única coisa que sabia era que esse pregador lhe tinha mostrado a Jesus.

O dever do verdadeiro pregador é desaparecer

para que Cristo apareça diante dos homens.

  1. O verdadeiro condutor da Igreja vive em fé e por isso leva os homens a Cristo. O santo foi definido como "o homem em quem Cristo vive de novo". O dever do verdadeiro pregador não é tanto falar com os homens sobre Cristo como mostrar a Cristo em sua própria vida, obra e ser. Os homens não aceitam tanto o que o homem diz quanto o que é. Sua vida não é uma argumentação verbal, mas sim uma demonstração vivente.
  2. O verdadeiro condutor morre, se for necessário, permanecendo fiel. Mostra aos homens como viver e no final como morrer. Demonstra

uma lealdade que não tem limites. Jesus tendo amado aos seus os amou até o fim. O verdadeiro condutor tendo amado a Jesus o amava até o fim.

Sua lealdade jamais detém-se a metade de caminho.

  1. Por isso o verdadeiro condutor deixa dois patrimônios aos que o seguem: um exemplo e uma inspiração. Quintiliano, o mestre romano de

oratória, dizia: "É algo bom conhecer e manter sempre girando na mente os atos ilustres realizados antigamente". Epicuro aconselhava continuamente a seus discípulos que lembrassem daqueles que nos

tempos antigos tinham vivido virtuosamente.

Se houver alguma coisa mais importante que qualquer outra é que a Igreja e o mundo necessitam sempre de uma condução desta classe. Mas

agora o autor passa a outro pensamento importante. Está na natureza das coisas que todos os condutores terrestres surjam e passem; têm seu tempo e guiam a sua geração, logo se retiram da cena; têm sua parte no drama da vida e logo desce o pano de fundo. Pelo contrário, Jesus Cristo

é o mesmo ontem, hoje e sempre. Sua preeminência é permanente; sua liderança é eterna. E nisto reside o segredo da liderança terrena. O verdadeiro condutor é aquele que é ele próprio conduzido por Jesus

Cristo. Os homens que fizeram as igrejas e guiaram a outros no caminho ascendente, foram conduzidos em cada época e geração pelo Cristo eterno e imutável. Aquele que caminhava pelos caminhos da Galiléia é

ainda tão poderoso como sempre para esmagar o mal e amar o pecador; e assim como então escolheu os doze para que estivessem com Ele e

fossem realizar sua obra, ainda está agora, buscando os que têm que levar os homens Ele, e Ele aos homens.

O SACRIFÍCIO FALSO E O VERDADEIRO

13 9:58-13:16'>Hebreus13 9:58-13:16'> 13 9:58-13:16'>13 9:16

Pode ser que ninguém chegue a descobrir jamais o significado preciso desta passagem. Certamente existia alguma doutrina falsa que se

estava difundindo na 1greja e a que se refere esta Carta. O autor não precisa descrevê-la para o povo ao qual se dirige, porque era bem conhecida, até alguns tinham caído em suas redes e todos estavam sob

sua ameaça. Quanto a no que consistia, só possuímos algumas indicações e podemos fazer deduções e conjeturas.

Começaremos com um fato básico. O autor está convencido de que a verdadeira fortaleza do homem só provém da graça divina e que o que

o povo come e bebe não tem nada a ver com sua força espiritual. Assim, pois, na 1greja a qual se dirige a Carta havia alguns que davam muita importância às leis alimentares. Eis aqui algumas observações.

  1. Os judeus tinham suas leis rígidas sobre mantimentos, estabelecidas por extenso em Levítico 11. Todo mundo sabe que nenhum judeu come carne de porco. O judeu cria que podia servir e agradar a

Deus comendo ou não comendo certos mantimentos. Possivelmente haveria nesta Igreja cristãos dispostos a abandonar a liberdade cristã para voltar de novo ao jugo das leis e prescrições judias sobre mantimentos,

pensando que agindo dessa maneira adicionariam vigor à sua vida espiritual e às suas almas.

  1. Havia alguns gregos que tinham idéias muito definidas sobre os

mantimentos. Já Pitágoras pensava algo pelo estilo; cria na reencarnação; em que a alma do homem passava de corpo em corpo até merecer finalmente a libertação. Essa libertação podia apressar-se pela oração, a meditação, a disciplina e o ascetismo. Por esta razão os pitagóricos eram vegetarianos e se abstinham de carne. Os chamados gnósticos formavam

um grupo com as mesmas características. Pensavam que a matéria era completamente má e que o homem devia concentrar-se no espírito, que era inteiramente bom. Portanto criam que o corpo era inteiramente mau e que o homem devia castigá-lo e tratá-lo com o maior rigor e austeridade. Reduziam a alimentação ao mínimo possível e se abstinham também da carne. Eram muitos os gregos que pensavam que pelo que comiam ou deixavam de comer se fortaleciam espiritualmente e libertavam suas almas.

  1. Mas nada de tudo isto parece ter tido a ver no caso. Aqui o comer e o beber têm algo que ver com o corpo de Cristo. O autor de Hebreus se remonta às prescrições do Dia da Expiação. Agora, segundo essas prescrições, os corpos do bezerro devotado pelos pecados do sumo sacerdote e do bode emissário devotado pelos pecados do povo, deviam ser consumidos inteiramente pelo fogo num lugar fora do acampamento (Lv 16:27). Eram ofertas pelo pecado e ainda que os que rendiam o culto tivessem desejado comer essa carne não podiam fazê-lo.

O autor considera Jesus como o sacrifício perfeito. O paralelismo é completo porque, além disso, Jesus foi sacrificado fora da porta;

efetivamente, o Calvário estava fora dos muros de Jerusalém. As crucificações sempre se levavam a cabo fora de uma população. Jesus

também foi a oferta pelo pecado em favor dos homens. Em conseqüência, assim como ninguém podia comer a carne da oferta do pecado no Dia da Expiação tampouco ninguém pode comer a carne de Cristo. Pode ser que aqui tenhamos a chave; é possível que existisse

nessa Igreja um pequeno grupo que, seja no sacramento, seja em alguma comida comum, consagrassem seus mantimentos a Jesus e pretendessem de fato e verdadeiramente comer o corpo de Cristo. Poderiam ter-se

convencido a si mesmos de que pelo fato de consagrar seus mantimentos a Cristo, o corpo dEle entrava neles. Isto era efetivamente o que as religiões gregas pensavam de seus próprios deuses.

Quando um grego sacrificava recebia parte da carne. Com freqüência fazia uma festa para si mesmo e seus amigos dentro do

templo, onde teve lugar o sacrifício, crendo que quando ingeria a carne do sacrifício, o deus que estava na carne sacrificada entrava em sua pessoa. Com a carne a vida do deus entrava em seu corpo e em seu coração. Bem pode ser que alguns gregos tivessem introduzido no cristianismo suas próprias idéias e falassem de comer o corpo de Cristo.

O autor cria com toda a força de seu ser que nenhuma comida podia introduzir a Jesus Cristo no interior do homem; que Cristo jamais pode entrar num homem a não ser pela graça. É muito provável que tenhamos

aqui uma reação contra a demasiada ênfase nos sacramentos. É notável que o autor jamais menciona os sacramentos, que não parecem entrar absolutamente dentro de sua colocação. É provável que até naquela

época tão primitiva existissem os que tinham uma concepção muito mecânica dos sacramentos e esqueciam que nenhum sacramento do mundo é útil por si mesmo; o único proveito está na graça de Deus

acolhida pela fé do homem. Não é a carne, mas sim a fé e a graça o que importa.

Mas esta colocação estranha dava o que pensar a nosso autor. Cristo

tinha sido crucificado fora da porta como proscrito e expulso pelos homens; foi acusado de ser um criminoso; foi contado entre os transgressores. Aqui o autor descobre uma imagem: também nós devemos nos separar da vida do mundo, nos submeter a sair fora das portas do mundo, carregar sobre nós a mesma recriminação que Cristo carregou. A separação, o isolamento e a humilhação podem sobrevir sobre o cristão como sobrevieram sobre Cristo. Os cristãos devem estar preparados para suportar o mesmo tratamento do mundo que suportou seu Mestre.

Mas o autor vai mais além. Se no sacramento o cristão não pode oferecer de novo o sacrifício de Cristo, qual é o sacrifício que pode

oferecer? O autor diz que várias coisas.

  1. Pode oferecer a Deus seu contínuo louvor e ação de graças. Os povos antigos sustentavam às vezes que uma oferta de gratidão era mais

aceita a Deus que uma oferta pelo pecado, porque quando um homem a

oferecia, buscava obter algo de Deus, o perdão de seus pecados, enquanto que uma oferta de gratidão era uma oferta incondicional de seu coração agradecido. O sacrifício de ação de graças é aquele que todos podem oferecer e ao qual devem sentir-se obrigados.

  1. Pode oferecer uma profissão pública e prazerosa de sua fé em Cristo. Esta é uma oferenda de lealdade. O cristão sempre pode oferecer a Deus uma vida que não se envergonha de mostrar de quem é e a quem serve. Não envergonhar-se jamais do Evangelho de Jesus Cristo é também uma oferta.
  2. O cristão pode oferecer a Deus como sacrifício obras de amor e o compartilhar com seu próximo. De fato isto era algo que o judeu

sabia muito bem. Depois do ano 70 de nossa era os sacrifícios do templo chegaram a seu fim. Já não eram possíveis, porque nesse ano o templo tinha sido destruído. O que ficou? Os rabinos ensinavam que nesses dias

tardios em que o ritual do templo tinha concluído, a teologia, a oração, a penitência, o estudo da Lei e a caridade eram ainda sacrifícios equivalentes aos do antigo ritual.

O rabino Jônatas Ben Zakkai se consolava nesses tristes dias crendo que "com a prática da caridade ainda possuía um sacrifício válido pelo pecado".

Um escritor cristão antigo diz: "Espero que seu coração renda frutos: que dê culto ao Deus Criador de tudo, e que lhe ofereça continuamente suas orações por meio da compaixão porque a compaixão que os homens mostram pelos homens é um sacrifício incruento e santo

a Deus."

Finalmente, Jesus mesmo disse: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25:40). E o melhor

sacrifício de todos é ajudar a um dos filhos de Deus que padece necessidade.

OBEDIÊNCIA E ORAÇÃO

13 17:58-13:20'>Hebreus13 17:58-13:20'> 13 17:58-13:20'>13 17:20

Aqui o autor estabelece o dever da congregação para com seus condutores presentes e ausentes.

Deve obedecer os condutores presentes. Uma Igreja é uma democracia, mas não uma democracia enlouquecida; deve prestar obediência aos condutores que escolheu como seus guias. Esta

obediência não tem por objeto gratificar o sentido de poder dos mesmos ou incrementar seu prestígio. Deve-se obedecer para que no final do dia os dirigentes vejam que não perderam nenhuma das almas

encomendadas a seu cuidado e a seu cargo.

A maior alegria do condutor de uma comunidade cristã é ver que aqueles aos quais conduz estão firmados no caminho cristão. Como escrevia João: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus

filhos andam na verdade.” (3Jo 1:43Jo 1:4). A maior tristeza do condutor de uma comunidade cristã é que aqueles aos quais conduz se separem do caminho de Deus.

Para o condutor ausente o dever da congregação é orar. Sempre é um dever cristão levar a nossos seres amados ausentes perante o trono da graça divina. É um dever cristão lembrar diariamente perante Deus a

todos os que têm a responsabilidade de dirigir e a autoridade.

Quando Mr. Baldwin foi designado Primeiro Ministro de Grã— Bretanha, seus amigos se apinharam a seu redor para felicitá-lo. Sua

resposta às felicitações foi: "Não são suas felicitações o que necessito; são suas orações."

Devemos render respeito e obediência aos que têm autoridade sobre nós quando estão presentes; se estiverem ausentes devemos lembrá-los sempre em nossas orações.

UMA ORAÇÃO, UMA SAUDAÇÃO E UMA BÊNÇÃO

13 20:58-13:24'>Hebreus13 20:58-13:24'> 13 20:58-13:24'>13 20:24

Na grande oração dos dois primeiros versículos desta passagem o autor traça uma imagem perfeita de Deus e de Jesus.

  1. Deus é o Deus de paz. Até na situação mais turbulenta e angustiante Deus pode brindar paz. Em toda comunidade dividida a divisão deve-se ao esquecimento de Deus; só a memória da presença de

Deus pode fazer com que retorne a paz. Quando a mente e o coração de um homem estão perturbados, quando se encontra dividido entre as duas partes de sua própria natureza, só colocando sua vida sob o domínio de

Deus pode provar a paz. Só Deus pode colocar o homem numa devida relação consigo mesmo, com o próximo e com a eternidade: só o Deus de paz pode nos dar a paz conosco mesmos, com os demais e com Ele.

  1. Deus é o Deus da vida. Foi Deus aquele que ressuscitou a Jesus

dentre os mortos. O amor e o poder de Deus é a única coisa que pode dar ao homem paz na vida e triunfo na morte. Jesus morreu para obedecer à vontade divina e a mesma vontade de Deus o arrancou de novo da morte. Para o homem que obedece à vontade de Deus não existe algo assim como um desastre final; até a mesma morte está vencida.

  1. Deus é o Deus que nos mostra sua vontade e nos capacita para realizá-la; Deus jamais nos atribui uma tarefa sem nos dar o poder de

realizá-la. Com a visão envia também o poder. Jamais nos pede que levemos a cabo uma tarefa só com nossos recursos; se fosse assim, bem

poderíamos nos intimidar com as enormes exigências da vida cristã. Quando nos manda, ele o faz, armando-nos e nos equipando com todo o necessário.

Aqui também se encontra uma tríplice imagem de Jesus.

  1. Jesus é o grande pastor de seu rebanho. A imagem de Jesus como o Bom Pastor é algo que nos é muito caro, mas embora pareça estranho, Paulo nunca a usa e o autor de Hebreus só a menciona uma

vez.

Existe uma simpática lenda sobre Moisés quando fugiu do Egito e cuidou os rebanhos do Jetro no deserto. Uma ovelha do rebanho se tinha extraviado. Moisés a seguiu pacientemente e a achou bebendo num arroio da montanha. Aproximou-se e a colocou sobre seus ombros dizendo: "Então foi porque estava sedenta que te extraviaste." E sem zangar-se pela fadiga que a ovelha lhe tinha causado, levou-a de volta. E quando Deus o viu exclamou: "Se este homem Moisés tiver tanta compaixão para com uma ovelha extraviada, é precisamente aquele que necessito para caudilho de meu povo."

Um pastor é alguém que está disposto a dar sua vida por suas ovelhas; que suporta a simplicidade das ovelhas e jamais deixa de amá-

las. Isto é o que Jesus faz por nós.

  1. Jesus é aquele que fundou uma nova aliança, quer dizer, aquele que fez possível a nova relação entre Deus e o homem. É Jesus quem

nos mostrou como é Deus, e quem nos abriu a porta. Ele apartou o terror e manifestou o amor de Deus.

  1. Jesus é aquele que morreu. Para estabelecer esta nova relação,

para mostrar aos homens como era Deus, e para abrir o caminho para Ele, requereu-se a vida de Jesus. Nossa nova relação com Deus custou o sangue de Jesus. Ele morreu para nos conduzir a Deus e à vida.

Desta maneira termina a Carta com algumas saudações pessoais. O autor se desculpa em parte pela extensão de seu escrito. Se tivesse tratado devidamente todos os seus temas nunca teria terminado. Em realidade, a Carta é breve — Moffatt assinala que se pode lê-la em voz

alta em menos de uma hora — em comparação com a grandeza das verdades eternas e infinitas que aborda.

Ninguém sabe o significado da referência a Timóteo, mas soa como

se também este tivesse estado detento por causa de Jesus Cristo.

E assim finaliza a Carta com uma bênção. Desde o início falou da graça de Cristo que abre o caminho a Deus. Agora conclui com uma

oração para que essa graça maravilhosa descanse sobre nós.


Dicionário

Cristo

substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

Ungido , (hebraico) – Messias.

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Hoje

advérbio No dia em que se está.
Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.

Jesus

interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.

Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92


Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.


Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Ontem

Dicionário Comum
adjetivo No dia anterior ao dia de hoje; véspera do dia em que está a pessoa que fala: já paguei esta conta ontem.
Num tempo remoto, passado; outrora: não me importo com o que causei ontem, vivo o momento.
substantivo masculino A véspera de; o dia que antecede o dia de hoje: revista de ontem.
O que já passou; passado: a vida atualmente é diferente da de ontem.
Etimologia (origem da palavra ontem). Do latim noctem.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Hebreus 13: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

JesusG2424 ἸησοῦςG2424 CristoG5547 ΧριστόςG5547, ontemG5504 χθέςG5504 eG2532 καίG2532 hojeG4594 σήμερονG4594, é o mesmoG846 αὐτόςG846 eG2532 καίG2532 o será paraG1519 εἰςG1519 sempreG165 αἰώνG165.
Hebreus 13: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G165
aiṓn
αἰών
para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
(ages)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4594
sḗmeron
σήμερον
este (mesmo) dia
(today)
Advérbio
G5504
chthés
χθές
negócio, ganho, lucro, lucro comercial
(the merchandise)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

αἰών


(G165)
aiṓn (ahee-ohn')

165 αιων aion

do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

  1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
  2. os mundos, universo
  3. período de tempo, idade, geração

Sinônimos ver verbete 5921


Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


σήμερον


(G4594)
sḗmeron (say'-mer-on)

4594 σημερον semeron

neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

(ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

este (mesmo) dia

o que aconteceu hoje


χθές


(G5504)
chthés (khthes)

5504 χθες chthes

de derivação incerta; adv

  1. ontem

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo