Enciclopédia de Apocalipse 10:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 10: 9

Versão Versículo
ARA Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.
ARC E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o, e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel.
TB Fui ter com o anjo, pedindo-lhe que me desse o livrinho. Toma-o, disse-me ele, e come-o; causar-te-á amargor no ventre, mas na tua boca será doce como mel.
BGB καὶ ⸀ἀπῆλθα πρὸς τὸν ἄγγελον λέγων αὐτῷ δοῦναί μοι τὸ ⸀βιβλαρίδιον. καὶ λέγει μοι· Λάβε καὶ κατάφαγε αὐτό, καὶ πικρανεῖ σου τὴν κοιλίαν, ἀλλ’ ἐν τῷ στόματί σου ἔσται γλυκὺ ὡς μέλι.
BKJ E eu fui até o anjo, e lhe disse: Dá-me o pequeno livro. E ele me disse: Toma-o e come-o; e ele fará teu ventre amargo, mas em tua boca será doce como o mel.
LTT E saí até a o Anjo, dizendo-lhe: "Dá-me o pequeno- livro- rolo." E Ele me diz: "Toma-o, e (completamente) o devora, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel."
BJ2 Fui, pois, ao Anjo e lhe pedi que me entregasse o livrinho. Ele então me disse: "Toma-o e devora-o; ele te amargará o estômago, mas em tua boca será doce como mel".
VULG Et abii ad angelum, dicens ei, ut daret mihi librum. Et dixit mihi : Accipe librum, et devora illum : et faciet amaricari ventrem tuum, sed in ore tuo erit dulce tamquam mel.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 10:9

Jó 23:12 Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento.
Jeremias 15:16 Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó Senhor, Deus dos Exércitos.
Ezequiel 2:8 Mas tu, ó filho do homem, ouve o que eu te digo, não sejas rebelde como a casa rebelde; abre a boca e come o que eu te dou.
Ezequiel 3:1 Depois, me disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, e fala à casa de Israel.
Ezequiel 3:14 Então, o Espírito me levantou e me levou; e eu me fui mui triste, no ardor do meu espírito; mas a mão do Senhor era forte sobre mim.
Colossenses 3:6 pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ap 10:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 11:25


25. Naquela ocasião Jesus disse: "Abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios intelectuais e as revelaste aos pequeninos;

26. Sim, Pai, pois assim se torna bom perante ti.

27. Todas as coisas me foram transmitidas por meu Pai; e ninguém tem a gnose do Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho quer revelar.

28. Vinde a mim todos os fatigados e sobrecarregados, e eu vos repousarei.

29. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou doce e modesto de coração e achareis repouso para vossas almas,

30. porque meu jugo é benéfico e meu fardo é leve".

MT 13:16-17


16. Mas felizes são vossos ouvidos porque ouvem.

17. pois em verdade vos digo, que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvis, e não ouviram.

LC 10:17-24


17. Voltaram os setenta e dois com alegria, dizendo: "Senhor, até os espíritos se nos submetem em teu nome".

18. Respondeu-lhes Jesus: "Eu via o adversário cair, como relâmpago do céu.

19. Atenção: dei-vos poder para pisardes sobre serpentes e escorpiões e sobre toda a força do inimigo, e nada, de modo algum, vos fará mal.

20. Mas não vos alegreis de que os espíritos se vos submetam: alegrai-vos antes de que vossos nomes estão inscritos nos céus".

21. Nessa hora Jesus alegrou-se em espírito e disse: "Abençôote, Pai, senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios intelectuais e as revelaste aos pequeninos.

Sim, Pai, pois assim se torna bom diante de ti.


22. Tudo me foi transmitido por meu Pai, e ninguém tem a gnose do Filho, senão o Pai, e ninguém tem a gnose do Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar".

23. E voltando-se para seus discípulos, disse: "Felizes os olhos que vêem o que vedes,

24. pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram".



Não nos foi esclarecido quanto tempo demorou o trabalho da segunda leva, dos setenta e dois Emissários.


Nem se sabe se todo chegaram no mesmo dia, por ter sido antecipadamente marcado um término a essa excursão, ou se foram regressando aos poucos. O fato comprovado pelas anotações de Lucas, é que chegaram "alegres", por haverem realizado com êxito a tarefa missionária recebida.


A impressão causada é que, todos reunidos, foi estabelecida uma assembleia ("igreja", ekklêsia), tendo o evangelista resumido, numa frase, a impressão e o relatório deles, salientando a surpresa de terem conseguido "até" dominar os Espíritos desencarnados obsessores.


Jesus responde com uma frase para nós enigmática: ethéôroum tòn satanãs hôs astrapên ek toú ouranoú pesónta, cuja tradução pode ser dupla, conforme prendamos ek toú ouranoú a astrapén (l. ª) ou a pesónta (2. ª):

1. ª - eu via o adversário caindo, como relâmpago do céu;


2. ª - eu via o adversário caindo do céu, como relâmpago.


Alguns autores, aceitando a segunda, vêem na frase uma alusão à "queda dos anjos" (cfr. AP 10:7-9) . Nada, porém, justifica tal afirmação. Dizem outros que Jesus "via" as vitórias de Seus discípulos, como derrota e queda dos espíritos atrasados.


Observamos claramente repetido que o "poder" (exousía) dado aos setenta e dois foi o mesmo que aos primeiros doze, embora lá (cfr. vol 3) não se tenha acenado a esse poder: "de caminhar sobre serpentes e escorpiões e sobre a força (dynamis) inimiga". Sabemos que, de fato (cfr. MC 16:18) segundo palavras do Mestre, os que crerem expulsarão espíritos, falarão línguas novas (que não conheçam por outras vias), pegarão em serpentes, nenhum veneno mortal lhes causará danos e, com a simples imposição das mãos curarão enfermos. Os verdadeiros enviados não são atingidos por males externos.


O Mestre afirma que o domínio sobre espíritos obsessores pode causar a alegria da vitória do bem.


Mas a alegria profunda e íntima deve ser proporcionada, quando sabemos que temos os "nomes inscritos nos céus". Esta é uma expressão antiga entre os israelitas. Deparamo-la pela primeira vez, proferida por Moisés, quando diz a YHWH: "perdoa-lhes o erro, ou senão risca-me do livro que escreveste" (EX 32:32-33). E aparece ainda em IS 4:3; DN 12:1; Salmo 68:29; Filp. 4:3 e Apo. 20:15. A expressã "ter o nome escrito ou inscrito nos céus" ou "no livro da Vida", significa "estar salvo".


Logo após, Jesus dirige-se ao Pai, numa oração de "ação de graças" (eucharistía) em termos que merecem análise. " Naquela hora (en autéi têi hôrai) alegrou-se (égalliásato, cfr. LC 1:47, vol. 1) em espírito (tôi pneúmati)".


Alguns manuscritos acrescentam "santo", que é omitido no papiro 45, nos códices E, F, G e H, em muitíssimos minúsculos e em Clemente de Alexandria. Suprimimo-lo, porque o sentido não o pede, já que a alegria é do próprio Espírito da criatura, e o de Jesus (cfr. LC 1:35) era um Espírito Santo. Nessa suprema alegria espiritual, fala Jesus: exomologoúmai soi, páter, kyrie toú ouranoú kaì tês gês, "abençoo-te, Pai, senhor do céu e da Terra", hóti apekrypsas tauta, "porque ocultaste estas coisas" apò sophôn kaì synetôn, "dos sábios intelectuais", kaì apekalypsas autà nêpíois "e as desvelaste aos pequeninos".


Preferimos considerar sophôn kai synetôn como uma hendíades (ver vol. 1) e traduzir "sábios intelectuais", ao invés de "sábios e inteligentes", ou "sábios e hábeis". Com efeito, a dificuldade de aceitar a revelação, reside nos sábios do intelecto, que só atribuem valor aos raciocínios horizontais, recusando a intuição a inspiração, as revelações e o mergulho interno. Os "pequeninos" traduz nêpíois, que literalmente significa "infantes", isto é, as criancinhas que ainda não falam: são os humildes que aceitam as coisas espirituais sem pretender falar por si mesmos nem querendo expender suas próprias opiniões personalistas. E continua: " Sim, ó Pai, porque assim se torna agradável diante de ti " (naí, ho pater, hótí hoútôs eudokía egéneto émprosthen sou). É a conformação plena e explícita com a vontade do Pai, que se manifesta sempre através dos acontecimentos que nos ocorrem, independentemente de nossa atuação voluntária. E prossegue: " tudo (pánta = todas as coisas) me foi transmitido (moi paredóthê) por meu Pai (hypó toú pa trós mou)", numa declaração explícita de iniciação natural e divina (cfr. JO 3:35). E depois a frase mais reveladora: "e ninguém tem a gnose (kaì oudeís ginóskei - em Mateus, epiginôskei) quem é o Filho (tís estin hyiós) senão o Pai (ei mê ho patêr), e quem é o Pai senão o Filho (kaì tis estin ho patêr ei mê ho hyiós) e aquele a quem o Filho quer revelar (kaì hôi eán boúlêtai ho hyiós apokalypsai)". O verto usado por Mateus é mais forte: "reconhecer" ou melhor, "aprender a conhecer", o que supõe "ter a gnose", o conhecimento pleno ou a plenitude do conhecimento (cfr. JO 6:46). Esse trecho foi classificado como "a revelação do mistério essencial da fé cristã", por Cirilo de Jerusalém (Patrol. Graeca, v, 35, c. 464) e por João Crisóstomo) (Patrol, Graeca, v. 58, c. 534).


Voltando-se, depois, para Seus discípulos em particular (os 12 mais os 72), continua a manifestação de alegria plena, numa frase em que os felicita pela imensa ventura de ali conviverem com Ele, na intimidade da vida diária: "felizes vossos olhos por verem o que vedes, que tão ansiosamente foi desejado por profetas e reis, que quiseram ver e ouvir e não no conseguiram". Essa frase acha-se, em Mateus, em outro local, mas trouxemo-la para cá pelo indiscutível paralelismo com Lucas.


A seguir aparecem mais alguns conceitos, só em Mateus. São belíssimos, justificando o que a respeito deles escreveu Lagrange ("L"Évangile selon St Matthieu", Paris, 1923, pág. 226): "é a pérola mais preciosa de Mateus". E prossegue (id. ib.) : "O principal mérito do estudo de Norden (Agnostos Theos pág. 227-308) é o de ter mostrado que um convite ao estudo da sabedoria seguia normalmente os elogios da sabedoria, isto é, o conhecimento de Deus". E seguem-se os exemplos: "E agora, meus filhos, escutaime: felizes os que guardam meus caminhos" (PV 8:32); "Vinde a mim, vós que me desejais, e saciaivos de meus frutos" (EC 24:18); "Aproximai-vos de mim, ignorantes, e estabelecei vossa morada em minha escola" (EC 51:23); e sobretudo: "Dobrai vosso pescoço sob o jugo e que vossa alma receba a instrução. Vede com vossos olhos que, com pouco trabalho, conquistei grande repouso" (EC 51:34 e EC 51:35).

Mas as frases de Jesus são mais belas que essas e que todas as posteriores que lemos no Talmud: "Efraim, nosso justo messias, possa teu espírito encontrar repouso, pois o trouxeste ao espírito do Criador e ao nosso" (Pesiq, 163a); "Bendita a hora em que nasceu o Messias! Feliz a geração que o viu!


Felizes os olhos julgados dignos de contemplá-lo! Pois seus lábios abrem-se em bênçãos e paz e suas palavras são repouso ao espírito" (Pesiq, 140a); "Possa teu espírito repousar, pois repousaste o meu" (Sabbat, 152b).


A expressão "jugo" era comum. No sema (oração diária), o israelita dizia, duas vezes por dia, o "jugo do reino dos céus" e ainda falava no "jugo da Torah", no jugo dos Mandamentos", no "jugo do Santo" ou do "céu", no "jugo da carne e do sangue" (a encarnação), etc. Assim também quanto à palavra "fardo": o "fardo da Lei" (cfr. MT 23:4). Por aí vemos como Jesus se servia de palavras e expressões já conhecidas e correntes, mas apresentando-as em conceitos novos e originais. Por isso, todos compreendiam seu ensino externo, mas de tal forma era nova a maneira de dizer, que afirmavam: "ninguém jamais falou como esse homem" (JO 7:46).


Vejamos, pois, os maravilhosos conceitos do Mestre: "Vinde a mim (deúte pròs me) todos os fatigados (pántes hoi kopiôntes) e sobrecarregados (kaì pephortisménoi) e eu vos repousarei (kagô anapáúsô hymãs). Tomai sobre vós o meu jugo (árate tòn zygòn mou eph"hymãs) e aprendei de mim (kai máthete ap"emoú, no sentido de "tornai-vos meus discípulos"), porque sou doce e modesto de coração (hóti prays eimi kaì tapeinòs têi kardíai) e achareis repouso para vossas almas (kai eurêsete anápausin tais psychaís hymõn). Porque meu jugo é benéfico (ho gàr zygòs mou chrêstós) e meu fardo é leve (kaì to phortíon mou elaphròn estin)".

A tradução que fizemos, conforme acatamos de demonstrar, é a que mais se aproxima do texto original, palavra por palavra, embora diferindo das traduções correntes.


Muito temos que aprender neste trecho. Acompanhemos seu desenvolvimento.


Inicialmente o regresso da segunda leva dos novos iniciados, que voltam da sua primeira missão. A comprovação de que se tratava de verdadeiros iniciados, embora ainda no primeiro plano (veja vol.


4) e de que o processo criado por Jesus continuou em expansão, tanto em número quanto em ascensão, são os numerosíssimos "mártires" (testemunhas) que, nos primeiros séculos inundaram com seu sangue a superfície da Terra, tendo sido "o sangue deles, no dizer de Tertuliano, a semente de novos cristãos".


A felicidade dos que iniciaram o "Caminho" (nome da Escola iniciática cristã) sob a orientação de Jesus, é imensa e extravasa de seus corações: verificaram que realmente possuíam os "poderes" externos, que a verdadeira iniciação propícia naturalmente: domínio da matéria na cura das enfermidades, domínio dos espíritos na libertação dos obsidiados.


A frase de Jesus é uma afirmativa de alcance e profundidade incomensuráveis: "eu via o adversário cair, como o relâmpago do céu", ou seja, eu via a vitória do espírito, como emissão fúlgida de luz, provocando a queda e o aniquilamento das personagens (adversárias da individualidade). O Espírito iluminado brilha com fulgor invulgar, aos experimentados olhos do Mestre Vidente, que percebe as mais abscônditas reações de Seus discípulos. A manifestação crística luminosa abafa todos os veículos físicos inferiores, derrubando-os inexoravelmente: caem por terra definitivamente derrotados e consumidos na fulgurante e enceguecedora luz espiritual do Cristo-que-em-todos-habita. Nesse sentido, percebemos o significado real e profundo dessas palavras "enigmáticas". A meta a atingir é a união com o Cristo Interno. Nessa união, dá se a iluminação do espírito (da individualidade). Essa luz" queima" e ajuda a aniquilar os veículos da personagem (o "adversário"). Ora, diz Jesus, enquanto vocês agiam, eu via o adversário cair (as personagens serem anuladas, cfr. "negue-se a si mesmo"), superadas pela luz interna do Cristo, que se expandia "como um relâmpago do céu".


Logo após, entretanto, chega o aviso, com a instrução correspondente: "Atenção! (idou) Dei-vos o poder (exousía) para caminhar sobre serpentes e escorpiões e para vencer a força (dynamis) dos inimigos, nada de mal podendo atingir-vos. MAS não vos alegreis por isso: são coisas secundárias e transitórias; não é o domínio da matéria nem dos espíritos que significa evolução nem libertação do plano terreno: é ter o nome inscrito nos céus".


Segundo as Escolas Iniciáticas, todo aquele que atingia os graus da iniciação maior (sobretudo o 7. º passo), entrava a fazer parte da família do "deus" e, em muitos casos, chegava a abandonar os nomes terrenos da família carnal, para assumir os nomes específicos de suas atividades, isto é, nomes iniciáticos, costume ainda hoje usado em certas ordens monásticas do ocidente e nos ashrams orientais.


Isso era comum na Grécia.


Dos filósofos e escritores gregos, chegaram a nós exatamente os nomes iniciáticos, como, a título de exemplo: Aristoclês (a melhor chave) que recebeu, mais tarde, o apelido de Platão (o "largo") pela larga e vasta amplitude de seus conhecimentos (interessante observar que os autores profanos dizem que o apelido lhe foi imposto "por ter ombros largos... "), Aristóteles (o melhor fim); Pitágoras (o anunciador da revelação); Sócrates (senhor seguro, ou infalível); Demóstenes (a força do povo); Demócrito (escolhido pelo povo); Isócrates (senhor equânime); Anaxágoras (poderoso em público);


Epicuro (o socorro); Arquimedes (primeiro inventor), etc. etc.


Esse mesmo fato de passar a pertencer à "família do Deus" é assinalado por João (João 1:12) "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se filho de Deus", por Paulo (RM 8:16) "somos filhos de Deus; se filhos, herdeiros", e por Pedro (2PE 1:3) "participamos da natureza divina. "

Fica bem claro, portanto que os "poderes" (siddhis) de pouco valem, sejam eles de que natureza forem: domínio de animais traiçoeiros ou venenosos, de espíritos ignorantes ou rebeldes, do próprio corpo e das sensações, das emoções, e até do intelecto vaidoso. Tudo isso é apenas a limpeza do terreno, a desbravarão da mata, a desinfecção do ambiente, indispensáveis a uma caminhada tranquila.


Mas não exprime, ainda, a caminhada em si. Mister aprontar todos os preparativos para a viagem, sem o que esta não poderá ser feita; mas, efetuada a total preparação, nem por isso começou a jornada: só tem ela início quando nos pomos a caminho. E só à chegada, no final da estrada, poderemos ter a garantia de estar nosso nome "inscrito no livro da Vida", no registro dos viajantes que chegaram a bom termo, sabendo que Alguém nos espera no pórtico da entrada da cidade.


Tivemos, pois, na escala iniciática, o conferimento de poderes (exousía) para ajudar os outros. E quando a ajuda foi eficiente, comprovada a metánoia, alegra-se o Hierofante Divino em Seu Espírito e entra em êxtase (samadhi) unindo-se ao Pai, pronto para fazer a revelação do mistério máximo da iniciação, ensinando a todos a unificação final com o Verbo (Pai). É então que lhes anuncia que seus nomes foram inscritos nos céus, isto é, que foram aceitos como "familiares de Deus" (EF 2:19) e que, portanto, poderão dar o passo supremo, atingindo a cristificação.


Em oração de louvor e ação de graças (no mistério augusto da "eucaristia"), alegra-se por ver cumprirse a vontade do Pai, que oculta os mistérios do reino (cfr. 13:11) aos "sábios intelectuais" das personagens vaidosas, e os revela ou "desvela" (apokálypsai) aos que são pequeninos no mundo (nêpíois = infantes) e nem sequer sabem "falar" a linguagem do mundo. Esse é o modo agradável ao Pai: "seja feita Sua vontade"!


Passa, então, ao ensino secreto, ao mistério propriamente dito. Confessa, antes, que foi o próprio Pai (o Verbo Divino, o Som Incriado e Criador) que diretamente transmitiu (parédothê) a Ele (Cristo Interno) todas as coisas, todos os ensinos e revelações. Nenhum ser humano Lhe serviu de Mistagogo nem de mestre. E revela: "Ninguém tem a gnose (o conhecimento pleno e experimental) do Filho (do Cristo) senão o Pai (o Verbo): e vice-versa, só o Cristo Interno, em cada um, pode ter a gnose (a plenitude experimental do conhecimento) de quem é o Pai. E só o Cristo Interno tem a capacidade, ou poder (exousía), a força (dynamis) e a energia (érgon) de revelá-Lo, a quem Ele julga apto a receber essa gnose do mistério.


Portanto, conforme vemos, nenhum mestre humano, nem mesmo Jesus, pode propiciar-nos, de fora, esse contato divino, essa gnose, essa plenitude: só nós mesmos, em nossos próprios corações, unidos ao Cristo Interno, poderemos, através Dele, encontrar e unir-nos ao Pai. A união ou fusão (que produz a transubstanciação) é que lhes dará o pleno conhecimento experimental (gnose), que só chega precisamente por meio da experiência vivida (páthein). "Conhecer" é unir-se e fundir-se. Daí a expressão bíblica, usando o verbo conhecer para exprimir a união sexual. Só quando se une intimamente ao ser amado é que realmente o Amante o "conhece", e vice-versa. Só quem se unifica com o Pai, com Ele fundindo-se e transubstanciando-se Nele, é que verdadeiramente o conhece. E a união só pode realizar-se entre Pai e Filho, entre o Verbo e o Cristo, entre o Amante e o Amado. Nessa união, incendiando-se e iluminando, é que se manifesta a Luz Incriada, o Deus-Amor-Concreto, que cria e sustenta todas as coisas com seu aspecto de Pai ou Verbo Criador, e que impregna e permeia tudo com seu aspecto de Filho ou Cristo.


Após essa revelação beatifica os novos promovidos com o título de "Felizes" (Bem-Aventurados) e declara que muitos profetas (os iniciantes da escala, na evolução consciente, quando ainda permanecem no uso dos poderes); muitos justos (aqueles que iniciaram o exercício real da própria espiritualização, conquistando mais alguns passos iniciáticos, cfr. vol. 3 e vol. 4); e muitos reis (aqueles que haviam atingido o 6. º passo da iniciação, já tendo todo o conhecimento intelectual dos mistérios e suficiente conhecimento experimental dos mesmos), tinham desejado ver e ouvir esse mistério último, mas não no haviam conseguido.


A iniciação real (régia) ou hierofântica conferia ao iniciado, o título de REI (basileus). Plotino dedica sua 5. ª Enéada a essa iniciação. Cfr. também Victor Magnien, "Les Mysteres d"Eleusis", Payot, Paris,

1929, pág 193 a 216. Sinésio (Patrol. Graeca, v. 66, c. 1144) no Tratado "Dion", descreve os planos iniciáticos: 1. º, pequenos mistérios (purificação) ; 2. º grandes mistérios (confirmação e metánoia); 3. º epoptía (contemplação); 4. º holocleria ou coreutía (participantes); 5. º dadukía (portador da tocha, ou iluminado); 6. º hierofante ou REI; do sétimo passo, união divina, só fala em seu Tratado "De providentia".


Com efeito, após a consagração do iniciado como "rei", havia mais um passo a dar: a deificação (cfr. Plotino, Enéada 6. ª, 9 e 11). Essa deificação é aqui revelada pelo Mestre, que utiliza exatamente as expressões iniciáticas dos mistérios gregos: ver e ouvir (epoptía e Akouein lógon). Todos haviam sido profetas, justos e conquistado o título de "reis" (ou hierofantes). Mas o último passo, a cristificação pela unificação com a Divindade, só o Filho, o Cristo Interno, poderia dá-lo em cada criatura, e concedêlo aos que Ele julgasse aptos ao "reino dos céus".


Após essa revelação sublime, o Mestre se cala, apagando a personagem, e deixa que Nele se manifeste plenamente o Cristo Interno, pois "nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E o Cristo, tomando a palavra convoca os novos hierofantes, convoca a todos nós Seus discípulos de todos os séculos, para que seja dado o último passo: "Vinde a mim"! É o dramático apelo do Amante ao Amado: "Vinde a mim"! Unificai-vos comigo! E especifica: todos aqueles que estiverem cansados do mundo, sobrecarregados de aflição, fatigados das dores, exaustos das lutas, aniquilados pelo sofrimento, unam-se a MIM, e se sentirão aliviados, repousados, pacificados e felizes, no reduto inatingível da Paz Íntima, na Paz do CRISTO (cfr. JO 14:27).


Convida-os insistente: "Tomai sobre vós meu jugo, porque sou doce e modesto de coração, e achareis repouso para vossas almas". O Cristo é, realmente, o Grande Escondido por Sua modéstia e pequenez (sentido literal da palavra grega tapeinós, cfr. LC 1:48, vol. 1) e precisa ser ardentemente desejado e ardorosa e permanentemente procurado, até ser encontrado.


Para experimentar se realmente O amamos, Ele coloca em nosso caminho evolutivo centenas de coisas amáveis, para experimentar-nos, se de fato as amamos mais do que a Ele: conforto, bens, riquezas, prazeres, fama, intelectualismo, glória, arte, religiões, cultos, etc. Só quando, desiludidos de tudo, tudo abandonamos para dedicar-nos só a Ele, é que positivamente comprovamos nosso amor por Ele.


Só então o Cristo nos atende e Se revela a nós.


Mas, uma vez que O descobrimos, e a Ele nos unimos, nunca mais nos "perdemos": conquistamos a Paz Absoluta e Indestrutível, porque, sem engano, Seu jugo é grandemente benéfico (chrêstós), é útil a nós, é bom de suportar-se, é confortador, faz-nos bem e faz-nos bons. E o fardo que nos impõe é leve e fácil de transportar, dá alegria carregá-lo, inunda-nos de felicidade levá-lo pelo mundo: é o jugo suave e sublime do AMOR a Ele, o Deus em nós, e o fardo leve e altamente compensador do AMOR ao próximo, que somos nós mesmos com outras aparências externas, e que é Ele mesmo, manifestado sob outras formas.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11
Entre o sexto e o sétimo selos houve um interlúdio prolongado, cobrindo todo Ap 7. Agora encontramos entre a sexta e a sétima trombetas um intervalo ainda mais prolongado (Ap 10:1-11.14). Em ambos os casos, o sétimo (selo ou trombeta) abre em uma nova série de revelações.

Interlúdio: Duas Visões Preparatórias (Ap 10:1-11.
14)

Como o interlúdio entre o sexto e sétimo selos (cap.
7) consistia de duas visões, o mesmo ocorre com esse interlúdio entre a sexta e sétima trombetas. Claramente, duas coisas precisavam ser feitas em preparação para o soar da última trombeta.

a) O anjo com o livrinho (10:1-11). João viu outro anjo forte, que descia (lit.: descendo) do céu (1). Ele estava vestido de uma nuvem — o veículo, descrito na Bíblia, usado por seres celestiais para descer à terra e subir novamente (cf. SI 104.3; Dn 7:13; At 1:9-1 Ts 4.17). O anjo tinha por cima da sua cabeça um arco celeste, e o rosto era como o sol. Isso parece a descrição do Cristo glorificado em 1.16; mas geral-mente acredita-se que outro anjo forte não se refere ao Filho de Deus. Os pés (a pala-vra grega é melhor traduzida aqui por "pernas") eram como colunas de fogo. Ele resplandecia em beleza e força.

O anjo tinha na mão um livrinho aberto (2) — um pequeno rolo de papiro. Isso está em contraste com o livro firmemente selado em 5.1. Swete escreve o seguinte a respeito desse livrinho: "O pequeno rolo aberto continha uma pequena parcela do grande propósito que estava na Mão de Deus, um fragmento pronto para ser revelado"."

O anjo forte — evidentemente forte em tamanho e força — pôs 4) pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra. Esses dois elementos provavelmente representa-vam o mundo. Assim, ele dramatiza a autoridade do céu sobre toda a terra.

Nessa posição, o anjo clamou com grande voz, como o bramar de um leão (3). Essa atitude condiz com o seu tamanho colossal. Após o seu clamor, sete trovões fize-ram soar as suas vozes. Essa é uma repetição da sétupla "voz do Senhor" em Salmos 29.

João estava pronto para escrever, quando uma voz do céu disse a ele: Sela o que os sete trovões falaram e não o escrevas. Paulo teve uma experiência semelhante (2 Co 12.4). Tem havido muita especulação em torno daquilo que os sete trovões disse-ram. Mas Swete apresenta uma resposta convincente em relação a essa situação: "Na verdade, está se perdendo tempo ao especular a respeito do que foi falado e porque não deveria ser revelado"."

O anjo forte então levantou a mão ao céu (5) e jurou pelo Criador eterno de todas as coisas de que não haveria mais demora (6). Isso é citado erroneamente como: "Não haverá mais tempo", e é aplicado ao início da eternidade. Mas isso é obviamente incorreto. No livro de Apocalipse muitos outros eventos ocorrem antes da eternidade ser introduzida através do novo céu e a nova terra (caps. 21-22). O significado correto dessa declaração é: "Não haverá mais demora!" (NVI). Os julgamentos de Deus em relação à humanidade não arrependida não podem ser mais adiados. Eles logo ocorrerão, quando o sétimo anjo [...] tocar a sua trombeta (7). Então se cumprirá o segredo de Deus. Essa frase é usada por Paulo em Colossenses 2:2, em que ele se refere a Cristo como o Salvador de toda a humanidade, tanto judeus quanto gentios — isto é, todos que aceitarão a sua salvação. A redenção será cumprida (completada) na segunda vinda de Cristo.

Então João foi instruído a tomar o livrinho aberto (8) do anjo que o segurava. Quando pediu pelo livrinho, o anjo respondeu: Toma-o e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel (9). A última parte do versículo reflete a verdade expressa mais de uma vez nos Salmos: "os juízos do SENHOR são [...] mais doces do que o mel e o licor dos favos" (Si 19:9-10) ; "Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais doces do que o mel à minha boca" (SI 119.103).

Quando João comeu o livro, ele descobriu que a predição do anjo foi cumprida: na minha boca era doce como mel; e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amar-go (10). Notamos que a ordem aqui é o inverso do versículo anterior. Charles dá uma boa explicação: "No versículo 9, é ressaltada a importância dos resultados que seguiram o comer o livro e por causa disso vem primeiro; nesse versículo, os eventos são apresenta-dos na ordem da experiência do vidente"."

O incidente registrado aqui rememora uma ocasião similar na vida de Ezequiel. Ele recebeu a ordem comer um "rolo" que lhe foi apresentado. Ele diz que o comeu "e era na minha boca doce como o mel" (Ez 3:3). Não lemos nada em relação ao ficar amargo no seu estômago. No entanto, o texto nos diz que no rolo se achavam escritas "lamentações, e suspiros, e ais" (Ez 2:10). Certamente a digestão dessas idéias deve ter sido desagradável.

Jeremias também disse: "Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim gozo e alegria do meu coração". No entanto, ele declara no versículo seguin-te: "me assentei solitário, pois me encheste de indignação" (Jr 15:16-17).

Acerca dessa mistura estranha, Swete faz uma observação útil: "Cada revelação dos propósitos de Deus, embora uma pequena parte, um biblaridion [pequeno rolo], é 'doce-amargo', desvendando julgamento e misericórdia ao mesmo tempo. Se o vidente deseja conhecer parte do segredo de Deus, precisa ser preparado para impressões bem mescla-das; a alegria inicial de um conhecimento mais completo é seguida por tristezas mais profundas e mais amargas do que aquelas experimentadas por homens comuns".91 O mesmo é verdade em relação ao cristão consagrado nos nossos dias. Estar próximo de Cristo significa experimentar a rara doçura da sua presença. Mas também há um preço a pagar, ou seja, o de compartilhar das suas tristezas por causa do pecado que destrói as pessoas por quem Ele morreu.

Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas, e reis (11) é uma comissão que nos lembra de ordens semelhantes dadas a Jeremias 1:9-10). João, o revelador, estava na sucessão real de profetas que receberam revelações divinas e ordens para transmiti-las aos homens.

João precisava comer o rolo antes de profetizar. McDowell comenta: "O simbolismo de comer do rolo indica a necessidade de assimilar sua mensagem, de tornar a mensa-gem parte dele mesmo, como um pré-requisito para a sua transmissão".92 É isso que cada pregador deve fazer com a Palavra de Deus.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11
*

10.1-11.14 Há um interlúdio com duas cenas entre a sexta e a sétima trombeta (cap. 10 e 11:1-14). Ambas as cenas dizem respeito à função do povo de Deus e seu testemunho profético durante o tempo de provação. Na primeira visão, João recebe mensagens proféticas e é comissionado a proclamá-las. A segunda retrata a história das duas testemunhas e seu ambiente mais amplo.

* 10.1-11 Dn 10:5,6 e o chamado de Ezequiel (Ez 2:1-3.11) são paralelos neste capítulo. João recebe as mensagens proféticas de um “livrinho”. Alguns pensavam que o livro (na verdade, um rolo, a mesma palavra grega como em 5,1) traz os conteúdos de 12:1-22.5, e que 12.1 começa uma nova divisão maior na estrutura de Apocalipse. Mais provavelmente, a visão deste capítulo fala, de modo geral, de João recebendo poder para continuar profetizando. Embora a função de João seja única, ainda assim é de várias maneiras um exemplo e padrão para o testemunho da igreja (1.2 nota). A igreja deve levar a sério a mensagem do livro (1.3), viver por ela e estar pronta a comunicar suas implicações a “povos, nações, línguas e reis” (v. 11).

* 10.1,2 Um forte anjo aparece, refletindo a própria glória de Deus e o lugar do seu trono (conforme 1:14-16; Ez 1:27,28; Dn 10:5, 6). A majestade do anjo reforça a autoridade e origem divina da mensagem.

* 10.9 será amargo ao teu estômago. O conteúdo do livro traz notícias de sofrimento.

doce como mel. Ver Sl 19:10; 119:103; Ez 2:3. A palavra de Deus fornece comunhão com Deus e sua bondade; portanto, até mesmo a mensagem de desgraça é acompanhada de doçura.

*

10.11 muitos povos. Ver nota em 5.9.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11
10.1-6 O propósito deste anjo poderoso é claro: anunciar o julgamento final na terra. Seu pé direito no mar e o esquerdo na terra (10,2) indica que suas palavras têm que ver com toda a criação, não só com uma parte limitada como no caso dos julgamentos anunciados pelo selo e a trompetista. A sétima trompetista (11,15) anunciará a sétima taça do julgamento, o que trará consigo o final do mundo presente. Quando se produzir este julgamento universal tem que prevalecer a verdade de Deus.

10:2 Vemos dois cilindros em Apocalipse. O primeiro contém uma revelação de julgamento contra a maldade (5.1ss). Não se indica o conteúdo do segundo cilindro, mas também poderia conter uma revelação de julgamento.

10:4 Através da história, a gente se perguntou o que acontecerá no futuro, e Deus revela algo disso neste livro. Mas impediu ao João que revelasse certas partes de sua visão. Um anjo também lhe disse ao profeta Daniel que algumas costure que tinha visto não lhes devia revelar ainda a ninguém (Dn 12:9), e Jesus disse a seus discípulos que o tempo do fim somente o conhecia Deus (Mc 13:32-33). Deus revelou tudo o que precisamos saber para viver hoje para O. Em nosso desejo de estar preparados para o fim, não devemos dar mais ênfase à especulação a respeito dos últimos dias que ao viver para Deus enquanto esperamos.

10:7 Quando se revelar por completo o plano de Deus para a história humana, cumpriram-se todas as profecias. Terá chegado o final dos tempos (vejam-se 11.15 e Ef 1:9-10).

10:9, 10 O profeta Ezequiel teve uma visão em que lhe disse que devia tragar um cilindro cheio de julgamentos contra a nação do Israel (Ez 3:1ss). O gosto foi doce em sua boca, mas seu conteúdo trouxe destruição, muito parecido ao cilindro que disse ao João que comesse. A Palavra de Deus é doce para os crentes, porque anima; mas amarga a nosso estômago pelo julgamento vindouro que devemos pronunciar sobre os incrédulos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11
G. O ANJO E DO ​​LIVRO PEQUENO (10: 1-7)

1 E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; eo arco-íris estava sobre a cabeça, e seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo; 2 e tinha na sua mão um pouco aberta livro: e pôs o seu pé direito sobre o mar, e sua esquerda em cima a terra, 3 e clamou com grande voz, como um leão ruge: e quando ele clamou, os sete trovões fizeram soar as suas vozes. 4 E quando os sete trovões fizeram soar as suas vozes , eu ia escrever, mas ouvi uma voz do céu dizendo: Sela o que os sete trovões falaram, e não o escrevas. 5 E o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu, 6 e jurou por aquele que vive para todo o sempre e sempre, que criou o céu e as coisas que nela há, e a terra e os que nela há, e o mar e as coisas que nela houver, que não devem ser atrasar já não: 7 mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele está prestes a soar, então está terminado o mistério de Deus, de acordo com as boas novas que ele anunciou aos seus servos, os profetas.

Nesta fase, estamos no meio dos resultados da quebra do sétimo selo do Livro do Destino, que João viu no (em) a mão direita de Deus (Ap 5:1) e outro no capítulo 7 seguindo o sexto selo. Em meio a guerras e desgraças vêm sobre a terra, Deus vai sempre estar atento a Seu povo, não poupando-los das tribulações, mas preservando-os como sua, mesmo que eles sejam martirizados por sua fé. A morte torna-se de pequena conta para cidadãos do Reino de Deus.

João antecipou a realização antecipada de suas visões. Ele era incapaz de ver como a Igreja poderia sobreviver às perseguições iminentes, que deveriam acompanhar as pragas sobre a terra, e ele acreditava que a intervenção de Deus certamente traria sobre o fim dos tempos. A passagem do tempo reviu sua cronologia, mas também mostrou o quão preciso João era afinal. Os eventos catastróficos desenvolvidos em uma prolongada luta entre o bem eo mal, a Igreja e para o mundo, Deus e Satanás, tanto na Terra como no céu, que devem continuar até o fim. As guerras e fome, pestes e terrores, tanto material quanto espiritual, tempestades e terremotos, vir sobre o mundo sem Deus no castigo e sobre a Igreja, a Sua vontade permissiva. Mas em igual profusão é fornecido proteção e graça para todos aqueles que têm o nome de Cristo e a marca de Deus sobre eles. E assim, João, como um verdadeiro profeta, falou de coisas maiores do que ele conhecia; Sua mensagem provou ser para todos os tempos. Se as visões foram feitos um para o fim do tempo sozinho, só poderíamos deixar de lado o livro e esperar. E esperar que a vinda de Cristo e devemos fazê-de gloriosa expectativa. Mas, enquanto a Igreja continua a esperar, ele também continua a assistir ao grande panorama intemporal em que está preso e ouvir a voz de Deus do céu.

A presente secção (10: 1-7) é parte de um outro interlúdio (Ap 10:11 ). As mensagens de os dois são essencialmente as mesmas, embora difira em mais detalhes. Eles "são sucessivas, na forma de história, mas paralelo em importância." Capítulo 10 destaca-se por si só, servir tanto como uma parte do interlúdio e também como uma renovação da visão e da chamada original de João. Como em visões anteriores, os livros de Daniel e Ezequiel servir em grande parte para determinar a forma de estas visões. O povo de Deus são aqueles a quem a mensagem é dirigida. No capítulo 7, os anjos estavam nos quatro cantos da terra; aqui o anjo forte, é visto para vir descia do céu . A cena parece estar a transferir do céu à terra por esta jornada do anjo, mas João não é dito para mudar a sua localização. Mas os locais não são de importância primordial. João viu toda a performance na visão e procurou dar realidade à interação de forças, celestes e terrestres, bem e mal, espirituais e materiais.

O primeiro anjo forte, foi associada com o livro selado (Ap 5:2)

8 E a voz que ouvi do céu, eu ouvi-lo de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que está aberto na mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. 9 E eu fui até o anjo, dizendo-lhe que ele deveria dar-me o livrinho. E disse-me: Toma-o, e come-o; e ele será amargo ao teu estômago, mas na tua boca será doce como mel. 10 E tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o; e era na minha boca doce como o mel: e quando eu tinha comido, o meu ventre ficou amargo. 11 E disseram-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, nações, línguas e reis.

Esta parte da visão de João está em dívida com Ezequiel, em vez de Daniel. A voz que o havia proibido de escrever as mensagens dos sete trovões agora direciona-lo a tomar o livro aberto do anjo. Ao ser perguntado por João para o livro, o anjo lhe dá instruções para levá-la, e come-o . O profeta Ezequiel tinha sido causado para comer um livro durante o curso de sua visão (Ez. 2: 8-3: 2 ). Era doce para ele, sua comissão era muito do seu agrado e ele tornou-se pessoalmente envolvido em apresentá-lo ao povo.Ele se tornou um pastor para os exilados na Babilônia e por tanto mensagem falada e agiu símbolo ele ministrou ao povo. Ele gostava de sua mensagem, porque ele era um profeta da restauração.

Por outro lado, quando João pegou o livrinho da mão do anjo, e comi-o , era doce como o mel na [sua] boca , mas, em suas próprias palavras, o meu ventre ficou amargo . Ele, também, foi um profeta da vontade do Senhor. Mas a sua foi uma mensagem amarga agridoce porque prometia peste, desgraças, julgamento e punição; e foi doce porque prometia uma restauração maior do que a de Ezequiel, o estabelecimento do novo Israel no Reino de Deus. A mensagem de João era a da espada de dois gumes (Jo 1:16).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11
Esse capítulo traz-nos ao período intermediário da tribulação (veja o esboço). De acordo com Da-niel 9:27, esse é o período em que a besta quebra seu acordo com Isra-el e mostra sua fúria satânica. Note também que as duas testemunhas ministram durante os primeiros três anos e meio da tribulação (11:3); o remanescente judeu é protegido por Deus nos últimos três anos e meio de tribulação (12:6,14); a besta tem autoridade mundial nesse período final (13:5); Satanás desce à terra pelo período de três anos e meio e desencadeia uma perseguição terrí-vel contra os crentes (12:12); e Je-rusalém é massacrada pelos gentios nesses três anos e meio (11:2). No-tamos um intervalo entre a sexta e a sétima trombetas (10:1 —11:14). A sétima trombeta introduzirá as sete taças da cólera de Deus e os últimos três anos e meio da tribulação ("a ira de Deus").

I. A aparência do anjo (10:1 -4)

Em 5:2, João viu "um anjo forte" e, agora, ele vê "outro anjo forte"; é mais plausível que esse mensageiro celestial seja Jesus Cristo, o Anjo do Senhor. Os símbolos usados nessa passagem trazem-nos à memória a descrição do Cristo glorificado Dt 1:12-5. A nuvem e o arco-íris referem-se a 1:16; as pernas como colunas de fogo, a 1:15; o rosto como o sol, a 1:16. Com certeza, a voz como rugido de leão refere-se a 5:5; veja também Dn 11:10 e Os 3:16. Essa é a voz que anuncia a chegada do julgamento, não uma voz graciosa que convida. Apoca-lipse 11:3, talvez, apresente a me-lhor evidência de que esse anjo é Cristo, pois nessa passagem ele diz: "Darei às minhas duas testemu-nhas...". Portanto, eis aqui Cristo, o Anjo do Senhor, que anuncia que Deus apressa sua obra e cumprirá seu propósito para a terra.

O livrinho (v. 2) contrasta com o livro Dt 5:1. Esse livrinho está aberto, e o outro estava selado. Os versículos 9:11 indicam que esse é um livro de profecias; o versícu-lo 7 deixa evidente que os profetas anunciaram o conteúdo do livro. Essas profecias devem se relacionar com Israel, os judeus e Jerusalém, já que os profetas do Antigo Testa-mento não falavam das verdades da igreja, e o capítulo 11 e os seguintes falam exatamente desses temas. Tal-vez esse livrinho seja a mensagem selada de Ez 12:4,Ez 12:9 que, agora, é aberta a fim de que se cumpra.

O Senhor declara, por assim di-zer, que todos da terra e dos mares permaneçam na terra e nos mares. LeiaJs 1:1-6. Não sabemos o que ele disse nem o que os trovões revelaram (veja 1Sm 7:10 e SI 29). E inútil especular a respeito disso.

Ordena-se que João sele (não reve-le) as palavras dos trovões; essa é a única revelação selada nesse relato. Essa visão de Cristo deixa claro que ele está no controle, e cumprirá os propósitos de Deus, e reivindicará sua herança.

II. O anúncio do anjo (10:5-7)

Essa cena solene inicia-se quan-do Cristo levanta as mãos e afirma que já não haverá demora (não "tempo"). Agora, responde-se à per-gunta das almas sob o altar ("Até quando?"; 6:10-11): já não haverá demora! Hoje, os zombadores per-guntam: "E a prometida vinda dele? Por que Deus não está fazendo al-guma coisa?" (2Pe 3:0 — e sinta-se confortado!

Algumas pessoas pensam que o "mistério de Deus" está no livrinho. Talvez esteja. O que sabemos é que

Deus tem o controle da história e, no fim, fará com que o bem triunfe sobre o mal.

  • A posse do livro (10:8-11)
  • Não é suficiente que João veja o livrinho nas mãos de Cristo ou até que conheça seu conteúdo; ele pre-cisa apropriar-se dele, torná-lo parte de seu ser interior. Veja eventos si-milares em Ezequiel 2—-3 e em Je-remias 15:16. A Palavra de Deus é nosso alimento (Mt 4:4). Desfrutamos das bênçãos da Palavra, mas também temos de sentir o seu peso. João foi abençoado com o conhecimento de que Deus cumpriría suas pro-messas; todavia, sentiu amargor ao perceber o sofrimento que sobrevi-ría nos três anos e meio seguintes da tribulação.

    Digerir a Palavra preparou João para a continuidade de seu minis-tério como profeta. Que lição para nós, como testemunhas! É trágico quando tentamos servir ao Senhor e falar por ele sem antes reservar-mos um tempo para nos apropriar da Palavra dele! Só podemos compartiIhá-la com os outros quando ela fizer parte de nosso ser interior. E muito importante que os santos re-servem um tempo diário para ler e absorver a Palavra.

    O versículo 11 afirma que João deve profetizar a respeito de "mui-tos povos, nações, línguas e reis". As seções seguintes de Apocalipse referem-se, muitas vezes, às nações, pois Satanás as incitará e as prepa-rará para a campanha do Armagedom (1 6:12-14).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11
    10.1 Anjo forte. o esplendor deste anjo (conforme 5,2) se vê nas suas vestiduras nas suas atitudes e na sua atuação. Alguns intérpretes vêem nele uma representação de Cristo ressuscitado, sendo ou Ele próprio, ou mais provavelmente um Seu embaixador. Sua descrição inclui: a nuvem que simboliza o julgamento divino; o rosto, indicando a santidade divina; o arco-íris, representando a misericórdia e fidelidade divinas, especialmente no assunto da Aliança de Deus com Seu povo.

    10.2 Um livrinho (não a mesma palavra no gr Dt 5:1). Baseado em Ez 12:9; 3.33, conclui-se que a missão profética de João é reforçada (conforme v: 9). A consumação da ira divina se aproxima.

    10.4 Guarda em segredo. Lit. "fecha com selos”. Os homens não devem ouvir mais as previsões do que irá acontecer (Ez 12:4; Ap 5:1). Talvez o motivo seria que já passou a oportunidade de prestar atenção às advertências (9.21; 10.6).

    10.6 Já não haverá demora. Contraste-se esta frase Ct 6:11. Não se ofereceria mais tempo para os homens considerarem as conseqüências da desobediência. Já escolheram o mal.

    10.7 O mistério de Deus. A revelação divina que desvenda o propósito de Deus (conforme Ez 2:29 e 26). O mistério chegará ao fim, segundo que os homens verão abertamente tudo aquilo que Deus preparou para a raça humana.

    10:8-11 Estes versículos relembram a visão de Ezequiel (Ez 2:8-3.3).

    10.8 Livro. Símbolo da vocação profética de João e da mensagem de castigo que João anunciava. É necessário que ainda profetize (v. 11).

    10.9 Devora-o. Significa assimilar completamente o conteúdo do livrinho. Amargo... doce. A mensagem do julgamento divino é doce para o profeta privilegiado em receber a palavra de Deus, mas amarga para levar àqueles que sofrerão as conseqüências preditas (conforme Jr 15:16; Ez 3:3, 7-9).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11
    Interlúdio antes da sétima trombeta (10.1—11.14)
    a) O anjo com o livrinho (10:1-11)
    Embora o anjo poderoso que João agora vê descendo dos céus tenha características que lembram a visão de Cristo em 1.13ss, especialmente sua face [...] como o sol (v. 1), ele não deve ser identificado com Cristo. Tendo um livrinho [...] aberto em sua mão (v. 2) — acerca do seu conteúdo e natureza, v.comentário dos v. 8-11 — ele cavalga o mundo estreito como um colosso, e com sua voz, como o rugido de um leão, acorda os sete trovões (v. 3). Os sete trovões (conforme a voz séptupla do Senhor em SI 
    29) são mais uma série de sete das visitações divinas, como os selos, as trombetas e as taças, mas o que elas transmitem (ao contrário da que está no livrinho) ainda não está pronto para ser revelado, de modo que João recebe a ordem de selar o que disseram e de não escrever o que ouviu (v. 4; conforme Ez 12:4 e contraste com Ap 22:10). (S. H. Hooke sugeriu que o que João foi proibido de escrever nessa ocasião foi mais tarde divulgado em Jo 12:31,

    32.) O anjo colossal então jura por Deus que Não haverá mais demora! (v. 6; a NVI traz o verdadeiro sentido do termo gr. chronos aqui, enquanto esse sentido é obscurecido pela tradução da VA: “que não haverá mais tempo”); o propósito de Deus vai agora avançar rapidamente para o seu cumprimento, no toque da sétima trombeta, v. 7. o mistério de Deus: O propósito secreto, “oculto nos tempos passados” (conforme Rm 16:25), tinha sido anunciado aos seus servos, os profetas (conforme Jl 3:7), mas mesmo assim o conhecimento do tempo em que isso seria realizado havia sido ocultado deles (conforme Mc 13:32). v. 10. Peguei o livrinho da mão do anjo e o comi: Uma experiência visionária semelhante foi registrada por Eze-quiel (Ez 2:8—3.3). Comer o conteúdo do livrinho é assimilar o seu conteúdo; o profeta digere ele mesmo a mensagem profética antes de transmiti-la a outros. O rolo de Eze-quiel “era doce como mel” na sua boca (Ez

    3.3), embora estivessem escritas nele “palavras de lamento, pranto e ais” (Ez 2:10); João registra de forma semelhante que ele achou o livrinho doce como o mel em minha boca, porque continha a palavra de Deus (conforme Sl 19:10; 119.103; Jr 15:16), mas, visto que essa palavra era uma palavra de juízo, percebeu que era amarga na hora de ser digerida, assim como Ezequiel, depois de comer o rolo, foi transmitir, com o “espírito cheio de amargura”, seu conteúdo aos exilados em Tel-Abibe (Ez 3:14). O conteúdo do livrinho de João é evidentemente representado por Ap 11:1-66, originariamente um apocalipse anterior e separado, agora incorporado no registro de João e reinterpretado por ele. v. 11. £ preciso que você profetize de novo: Tendo digerido o conteúdo do livrinho, ele agora precisa torná-lo conhecido aos outros.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11
    g) Interlúdio entre a sexta e a sétima trombetas (Ap 10:1-66), a validade do seu ministério profético (Ap 10:8-66), a segurança da Igreja (Ap 11:1-66) e o poder do seu testemunho na era do anticristo (Ap 11:3-66). Através desta seção, o vidente põe os escritos proféticos muito sob contribuição, tanto canônica como de outra forma, e reaplica-os com grande liberdade; é necessário levar isto em mente especialmente em se tratando de interpretar o cap. 11.

    1. A PROXIMIDADE DO FIM (Ap 10:1-66) -O anjo forte (1) é às vezes identificado com Cristo, mas não é provável que se fizesse referência a Ele como sendo um anjo; ver Ez 12:7. O arco-íris em redor de sua cabeça pode ser devido radiância do seu rosto, que reluz através da nuvem que o circunda. Uma vez que a palavra hebraica para pé (regel) pode significar também perna, devemos talvez ler "suas pernas como colunas de fogo". Em vista do vers. 11, o livrinho (2) parece incluir o resto das visões deste livro. Os sete trovões (3) não foram proferidos pelo anjo, porque eles seguiram o seu clamor, mas provavelmente vieram de Deus ou de Cristo (como também o comando de vers. 4). Por uma razão que não nos é conhecida, é proibido a João revelar a mensagem dos trovões. Alguns comparam 2Co 12:4, porém, não adequadamente, porque a revelação mal podia ser maior do que a dos cap. 4 e 5. Kiddle sugere que foi uma revelação dada para a própria iluminação de João, mas que, para relatar, ele não pode digressionar, em vista da importância do resto da visão, um conceito que é tão viável quanto qualquer um outro até agora exposto. Para Ap 10:5-66, cfr. Ez 12:7. O anjo fica em pé na terra e no mar porque a sua mensagem é de importância universal. O peso de sua declaração é que não haveria mais demora (6). O propósito de Deus para a humanidade, revelado aos profetas, deverá ser agora cumprido; o sétimo anjo (7) está para fazer soar a sua trombeta e então virá o fim.

    >Ap 10:8

    2. A COMISSÃO DE JOÃO COMO PROFETA REAFIRMADA (Ap 10:8-66) -Esta parte da visão relembra Ez 2:9-3.3. Como no caso de Ezequiel, o comer o livro causou tanto doçura como amargura, um fenômeno devido, contudo, ao misto de bênçãos e ais a serem pronunciados do que à doçura de proclamar obedientemente o que é amargo. A importância da passagem parece ser uma reafirmação da comissão profética de João.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11

    22. Quando Deus quebra o silêncio ( Apocalipse 10:1-11 )

    Vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; eo arco-íris estava sobre a cabeça, e seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo; e tinha na sua mão um livrinho que estava aberta. Ele colocou o pé direito sobre o mar eo esquerdo sobre a terra; e clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e quando ele clamou, os sete trovões fizeram soar as suas vozes. Quando os sete trovões tinha falado, eu estava prestes a escrever; e ouvi uma voz do céu, dizendo: "Sela o que os sete trovões falaram e não escrevê-los." Então o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu, e jurou por aquele que vive para todo o sempre, que criou o céu e as coisas nele, e a terra e as coisas nele, e para o mar e as coisas nele, que não haverá mais demora, mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele está prestes a soar, então o mistério de Deus está terminado, como Ele pregou aos Seus servos, os profetas. E a voz que ouvi do céu, ouvi de novo falando comigo e dizendo: "Vai, toma o livro que está aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra." Então eu fui ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. E ele me disse: "Levá-la e comê-lo, ele vai fazer o seu estômago amargo, mas na tua boca será doce como mel". Tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o, e na minha boca era doce como mel; e quando eu tinha comido, o meu ventre ficou amargo. E disseram-me: "Você deve profetizar novamente a muitos povos, nações e línguas e reis." ( 10: 1-11 )

    Uma questão que tem incomodado o povo de Deus ao longo da história é por que Deus permitiu o mal no mundo. Os ímpios muitas vezes parecem prosperar. Pecado aparentemente corre selvagem e incontrolável. Por que, as pessoas perguntam, Deus não parar de toda a carnificina, corrupção e caos no mundo? Por que Ele permite que seus filhos sofrem? Quando será que a justiça divina prevalecer e os justos ser entregues e os maus punidos?

    No meio de suas provações Jó queixou-se que "as tendas dos destroyers prosperar, e os que provocam a Deus estão seguros ... Por que o ímpio ainda vivem, continuar, também se tornou muito poderoso?" ( 12:6 o salmista pede a Deus,

     
    Por que você de longe, ó Senhor?
    Por que Você se esconde em tempos de angústia?
    Em orgulho os ímpios perseguem furiosamente o aflito;
    Deixe-os ser apanhado nas parcelas que eles planejaram.
    Para o ímpio gloria do desejo do seu coração,
    E o homem ganancioso amaldiçoa e rejeita o Senhor.
    Os ímpios, na altivez do seu rosto, não o buscam.
    Todos os seus pensamentos são: "Não há Deus".
    Seus caminhos prosperar em todos os momentos;
    Os teus juízos estão em alta, fora da sua vista.
     

    "Até quando, ó Deus, o adversário insultam", lamentou Asaph ", e que o inimigo desprezar seu nome para sempre? Por que você retirar seu lado, até mesmo sua mão direita?" ( Sl 74:10-11. ). Em outro Salmo Asaph suplicou: "Ó Deus, não permanecer em silêncio; não te cales e, ó Deus, não seja ainda Pois eis que teus inimigos se um alvoroço, e os que te odeiam-se exaltado." ( Ps. 83: 1-2 ). No Salmo 94:3-4 um salmista anônimo queixou-se a Deus: "Até quando durará os ímpios, Senhor, até quando serão as ímpios exultam Eles derramam palavras, eles falam arrogantemente; todos os que praticam a iniqüidade não se glorie?".

    Ecoando o grito dos salmistas, Jeremias orou:
    Justo és, ó Senhor, que eu iria pleitear meu caso com você;
    Na verdade, eu iria discutir questões de justiça com Você:
    Por que o caminho dos ímpios prosperou?
    Por que são todos aqueles que lidam com a traição à vontade?
    Você plantou-los, eles também criaram raízes;
    Eles crescem, eles têm até produziu frutos.
    Você está perto de seus lábios
    Mas, longe de sua mente.
    Mas Você me conhece, ó Senhor;
    Entenda;
    E você examinar a atitude de meu coração para você.
    Arraste-los como ovelhas para o matadouro

    E separá-los para um dia de carnificina! ( Jer. 12: 1-3 )

    "Seus olhos são tão puros para aprovar o mal", afirmou Habacuque ", e você não pode olhar na maldade com favor. Por que," o profeta confuso passou a perguntar: "Você olha com bons olhos aqueles que aleivosamente? Por que Você silêncio quando engolir os maus-se que são mais justos do que eles? " ( Hc 1:13 ). Os mártires da tribulação no céu clamou a Deus: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Você vai abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" ( Ap 6:10 ).

    Toda a dor, tristeza, sofrimento e do mal no mundo fazer com que o piedoso e longo para que Deus intervenha. Um dia está chegando quando Ele vai quebrar seu silêncio, um dia em que todos os propósitos de Deus acerca dos homens e do mundo será consumado. Naquela época, o Senhor Jesus Cristo voltará e estabelecer Seu reino terreno. Ele governará com justiça, com "mão de ferro" ( Sl 2:9. ) será silenciada. O milênios de pecado, mentiras, assassinatos, roubos, guerras, da perseguição e do martírio do povo de Deus vai ser longo. Satanás e suas hostes demoníacas será amarrado e lançado no abismo por mil anos (Apocalipse 20:1-3 ), sem conseguir mais tempo para tentar, tormento, ou acusar os crentes. O deserto se tornará um jardim florido (cf. Is 35:1. , e haverá paz entre os antigos inimigos) em todos os níveis da sociedade, e até mesmo no reino animal ( Isa. 11: 6-8 ). Os estragos do coração quebrado pelo pecado, relacionamentos quebrados, casamentos desfeitos, famílias destruídas, sonhos desfeitos, as pessoas vão-quebrados ser curado. Amargura, tristeza, luto e dor vai desaparecer como as névoas da manhã antes que o sol do meio-dia (cf. Ap 7:17 ; Ap 21:4 . Estes interlúdios incentivar o povo de Deus no meio da fúria e horror do julgamento divino, e lembrá-los de que Deus ainda está no controle soberano de todos os eventos. Durante os interlúdios Deus conforta o seu povo com o conhecimento de que Ele não se esqueceu deles, e que eles acabarão por ser vitoriosos.

    Isso é especialmente verdadeiro no mais longo (em termos da quantidade de material a ele dedicado) dos três intervalos, este entre o sexto eo sétimo cornetas ( 10: 1-11: 14 ). Crentes vivo durante esse tempo vai durar os horrores inimagináveis ​​de um mundo-pecado louco agredido por um demônio. Como os crentes dos dias de Malaquias (cf. Mal. 3: 16-17 ), eles temem ser arrastadas pelas juízos divinos que estão devastando a terra. Deus vai confortar e assegurar-lhes que Ele não se esqueceu deles e que ele ainda controla os eventos e protege os Seus.

    Capítulo 10 descreve os acontecimentos deste interlúdio preparando para a última trombeta de abertura. Fá-lo, descrevendo cinco características incomuns: um anjo incomum, um ato incomum, uma resposta inusitada, um anúncio incomum, e uma tarefa incomum.

    Um anjo incomum

    Vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; eo arco-íris estava sobre a cabeça, e seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo; e tinha na sua mão um livrinho que estava aberta. ( 10: 1-2 um)

    Como se faz ao longo Revelação (cf. 4: 1 ; 7: 1 , 9 ; 15: 5 ; 18: 1 ; 19: 1 ), Eidon ( vi ) marca o começo de uma nova visão. Após a sua visão dos primeiros seis trombetas ( 8: 09/06: 21 ), João teve uma visão de alguém que até então não tinha visto. Este anjo forte, é distinta da dos sete anjos que soam as sete trombetas. Observando as semelhanças entre sua descrição e que de Cristo em 1: 12-17 , e que ele, como Cristo, desce em uma nuvem (cf. 1: 7 ), alguns identificam este anjo como Jesus Cristo. Mas vários fatores argumentar contra essa identificação.

    Em primeiro lugar, o uso de allos ( outro do mesmo tipo) identifica este anjo como um exatamente como os anjos trompete mencionados anteriormente. Se Cristo estivesse sendo referido aqui, a palavra heteros (mais de um tipo diferente) seria de esperar, uma vez que Cristo é essencialmente diferente de anjos. Cristo não poderia ser descrito como um anjo exatamente como os outros anjos, uma vez que eles são criados, e Ele é o Deus eterno incriado.

    Em segundo lugar, sempre que Jesus Cristo aparece em Apocalipse João dá-lhe um título inconfundível. Ele é chamado de "a fiel testemunha, o primogênito dos mortos, eo soberano dos reis da terra" ( 1: 5 ), o filho do homem ( 01:13 ), o primeiro eo último ( 01:17 ) , o Vivente (01:18 ), o Filho de Deus ( 2:18 ): "Aquele que é santo, que é verdadeiro" ( 3: 7 ), "o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus "( 3:14 ), "o Leão que é da tribo de Judá, a raiz de Davi" ( 5: 5 ), o Cordeiro ( 6: 1 , 16 ; 7:17 ; 8: 1 ), Fiel e Verdadeiro ( 19:11), a Palavra de Deus ( 19:13 ), e "Rei dos reis e Senhor dos senhores" ( 19:16 ). É razoável supor que, se Cristo fosse o anjo em vista aqui Ele seria claramente identificados.

    Em terceiro lugar, outros anjos fortes, que claramente não podem ser identificados com Cristo, aparecem em Apocalipse ( 5: 2 ; 18:21 ). Desde que outros anjos são assim designados, não há nenhuma razão convincente para associar esse título com Jesus Cristo. Além disso, enquanto o preincarnate Cristo apareceu no Antigo Testamento, como o Anjo do Senhor, o Novo Testamento em nenhum lugar se refere a Ele como um anjo.

    Em quarto lugar, é inconcebível que Jesus Cristo, a Segunda Pessoa da Trindade, poderia fazer o juramento que este anjo faz em versos 5 e 6 : "Então o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu, e jurou por aquele que vive para todo o sempre, que criou o céu e as coisas nele, e a terra e as coisas nele, e o mar e as coisas nele. " Uma vez que Ele é Deus, o ressuscitado, glorificado Senhor Jesus Cristo poderia jurar por Ele mesmo (cf. He 6:13 ).

    Finalmente, este anjo veio descia do céu para a terra. Para identificá-lo como Cristo é para adicionar outra vinda de Cristo à Terra imprevisto outro lugar nas Escrituras, que não está de acordo com as descrições bíblicas da Segunda Vinda (cf. Mt 24:30. ; Mt 25:31 ; 2 Ts. 1: 7-8 ).

    Outros anjos descritos nas Escrituras têm o mesmo esplendor que este anjo tem. Ezequiel 28:11-15 descreve a aparência Angelicalal gloriosa de Lúcifer antes de sua rebelião contra Deus:

    Mais uma vez a palavra do Senhor veio a mim, dizendo:
    "Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus,
    "Você tinha o selo da perfeição,
    Cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
    Estiveste no Éden, jardim de Deus;
    Cada pedra preciosa era a tua cobertura:
    O rubi, topázio e diamante;
    O berilo, ônix e jaspe;
    Os lápis-lazúli, turquesa e esmeralda;
    E o ouro, a obra das suas definições e tomadas,
    Foi em você.
    No dia em que você foi criado
    Eles foram preparados.
    Você era o querubim ungido,
    E eu te colocou lá.
    Você estava no monte santo de Deus;
    Você andou no meio das pedras de fogo.
    Perfeito eras nos teus caminhos,
    Desde o dia em que foste criado
    Até que se achou iniqüidade em ti. "'"

    Daniel teve uma visão de um anjo, que ele descreveu como "um homem vestido de linho, cuja cintura estava cingido com um cinto de ouro fino de Ufaz. Seu corpo era como o berilo, o seu rosto tinha a aparência de um relâmpago, seus olhos eram como tochas de fogo, os braços e os pés como o brilho de bronze polido, eo som das suas palavras como o som de um tumulto "( Dan. 10: 5-6 ). (Que o anjo da visão de Daniel não é o Cristo pré-encarnado é evidente pelo fato de que ele requer a ajuda de Michael aos demônios de batalha, v. 13 ).

    Tendo introduzido este anjo poderoso, João descreve seu traje espetacular. Ele estava vestido de uma nuvem, vestindo a roupagem do céu sobre os ombros poderosos. Que simboliza seu poder, majestade e glória, eo fato de que ele vem trazendo julgamento. Nuvens estão associados com a segunda vinda de Cristo no julgamento em 1: 7 ; 14: 14-16 ; Mt 24:30 ; Mc 13:26 ; Mc 14:62 ; e Lc 21:27 .

    João também viu um arco-íris sobre a cabeça. Iris ( arco-íris ) era a deusa grega que personificava o arco-íris, e serviu como um mensageiro dos deuses. No grego clássico iris foi usado para descrever qualquer auréola brilhante circundante outro objeto, como o círculo ao redor dos olhos na cauda de um pavão, ou a íris de um olho (Marvin R. Vincent, Palavra Studies no Novo Testamento [Reprint; Grand Rapids : Eerdmans, 1946]; 2: 477). Aqui ele descreve o brilhante, arco-íris multicor torno da cabeça do anjo que reflete seu esplendor glorioso. A mesma palavra foi usada em 4: 3 para descrever o arco-íris que rodeava o trono de Deus.

    Enquanto a nuvem simboliza o julgamento, o arco-íris representa misericórdia aliança de Deus no meio do julgamento (como fez em 4: 3 ). Após o dilúvio, Deus deu o arco-íris como sinal de sua promessa de nunca mais destruir o mundo por água ( Gênesis 9:12-16 ). O arco-íris com que o anjo é coroado vai tranquilizar as pessoas de Sua misericórdia de Deus no meio de julgamentos futuros. Malaquias 3:16-4: 2 apresenta essa mesma dualidade de promessa de aliança de misericórdia de Deus para o Seu povo, no meio do julgamento:

    Então aqueles que temiam ao Senhor falavam uns aos outros, e que o Senhor deu atenção e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele para os que temem ao Senhor e que estime a seu nome. "Eles serão Mine", diz o Senhor dos Exércitos, "no dia em que eu preparo minha própria possessão, e eu vou poupá-los como um homem poupa a seu filho que o serve." Então você vai voltar a distinguir entre o justo eo ímpio; entre o que serve a Deus eo que não o serve. "Pois eis que o dia está chegando, queimando como uma fornalha, e todo o arrogante e todo malfeitor será joio, e no dia que está chegando vai colocá-las em chamas", diz o Senhor dos Exércitos, "a fim de que ele vai deixá-los . nem raiz nem ramo para vós que temeis o meu nome, mas, o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e você vai sair e pular sobre como bezerros da estrebaria ".
    Passando para descrever a aparência do anjo, João observa em primeiro lugar que o seu rosto era como o sol (cf. 18: 1 ). Sua brilhante, glória radiante, superando de longe a de Moisés (cf. Ex. 34: 29-35 ), acendeu-se a terra como o meio-dia escaldante sol (cf. 18: 1 ). No entanto, mesmo que o brilho é apenas um pálido reflexo da glória Shekinah de Deus, que "habita em luz inacessível, a quem nenhum dos homens viu nem pode ver" ( 1Tm 6:16 ), pois, como Ele disse a Moisés: " Você não pode ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver-me e viver! " ( Ex 33:20 ). A mesma glória pura brilhou a partir da face do Senhor Jesus exaltado em 01:16 .

    João próxima descrito do anjo pés e pernas como sendo como firme, estável, imóveis colunas de fogo. Isso simboliza sua santidade inflexível em eliminar o seu juízo sobre a terra, aqui retratado como o fogo que consome os ímpios (cf. Ml 4:1 ; Sl 69:34. ), que Ele em breve ter de volta a partir do usurpador, Satanás. Paulo escreveu: "A terra é do Senhor, e tudo o que ele contém" ( 1Co 10:26 ). Ato do anjo também antecipa simbolicamente os próximos julgamentos da sétima trombeta e as sete taças sobre toda a terra.

    De acordo com seu tamanho enorme, o anjo clamou com grande voz, como quando ruge um leão. Seu grito reflete o poder, majestade e autoridade de Deus. Os profetas do Antigo Testamento também conectar um alto, lionlike rugindo voz da sentença. Jeremias previu que

    O Senhor vai rugir do alto
    E levanta a sua voz de sua santa morada;
    Ele vai rugir fortemente contra Seu aprisco.
    Ele vai gritar como aqueles que pisam as uvas,

    Contra todos os habitantes da Terra. ( Jr 25:30 )

    Oséias escreveu que "o Senhor ... vai rugir como um leão, na verdade Ele vai rugir" ( . Os 11:10 ), enquanto que na profecia de Joel: "O Senhor ruge de Sião e levanta a sua voz de Jerusalém, e os céus ea tremer a terra "( Jl 3:16 ). Amos também retrata um julgamento alto clamor (Am 1:2 ; 2Sm 22:142Sm 22:14. ; Sl 18:13 ; João 12:28-30 .) Ex 9:23 registros que "Moisés estendeu a sua vara para o céu, eo Senhor enviou trovões e saraiva, e fogo desceu à terra E o Senhor fez chover granizo diante. a terra do Egito. " Em 1Sm 7:10 "o Senhor trovejou com um grande trovão naquele dia contra os filisteus, e os confundiu, de modo que foram derrotados diante de Israel." Isaías escreveu: "Desde o Senhor dos Exércitos você será punido com trovões e terremoto e barulho alto" ( Is 29:6. ; . Sl 18:13 ). O texto não diz o que o trovão disse, mas ouvi-lo certamente teria adicionado ao terror da cena do julgamento (cf. 8: 5 ; 11:19 ; 16:18 ).

    Uma Resposta Incomum

    Quando os sete trovões tinha falado, eu estava prestes a escrever; e ouvi uma voz do céu, dizendo: "Sela o que os sete trovões falaram e não escrevê-los." ( 10: 4 )

    Os sete trovões não se limitou a fazer um barulho alto, mas a informação que João comunicada estava prestes a escrever. Em obediência aos mandamentos de Deus, João já tinha escrito muito do que viu em suas visões. No capítulo I João relata que ele "estava no Espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como o som de uma trombeta, dizendo: 'Escreve num livro o que você vê, e enviá-lo às sete igrejas : Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia "( 1: 10-11 ). Mais tarde nesse capítulo o ressuscitado, glorificado Senhor Jesus Cristo ordenou João: "Escreve as coisas que tens visto, e as coisas que são, e as coisas que hão de acontecer depois destas coisas" ( 1:19 ). João também foi especificamente ordenado a escrever cada uma das cartas às sete igrejas ( 2: 1 , 8 , 12 , 18 ; 3: 1 , 7 ,14 ). Mais tarde, no Apocalipse, João seria mais uma vez comandou a escrever o que viu em suas visões ( 14:13 ; 19: 9 ; 21: 5 ).

    Mas antes que João poderia gravar a mensagem dos sete trovões, ele ouviu uma voz do céu (cf. v 8. ; 11:12 ; 14: 2 , 13 ; 18: 4 ) , dizendo: "Sela o que os sete trovões falaram e não escrevê-los. " Se a voz era a do Pai, Jesus Cristo, ou outro anjo não é revelado. O comando, no entanto, claramente se originou com Deus, que Aquele que havia ordenado a João para escrever (cf. 22:10 ). A razão pela qual João foi proibido de gravar a mensagem dos sete trovões não é revelado. Pode ser que o acórdão que proferiu é simplesmente muito aterrorizante para ser revelado. Qualquer especulação sobre o conteúdo específico de sua mensagem é inútil; tinha Deus queria que fosse conhecido, Ele não teria proibido João para escrevê-lo.

    Daniel também foi proibido de gravar determinados elementos de suas visões. Em Dn 8:26 ele foi ordenado, "A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira, mas manter o segredo visão, porque se refere a muitos dias no futuro." Mais tarde, foi-lhe dito: "Vai-te, Daniel, porque estas palavras são escondidas e seladas até o tempo do fim" ( Dn 12:9 ); "Deus troveja com a sua voz maravilhosamente, fazendo grandes coisas, que nós não compreendemos" ( 37:5 ; Dn 12:7 , contra a tomada de juramentos: "Mas eu vos digo, não fazem juramento em tudo, nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés, nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. " Mas, obviamente, um ser perfeitamente santo não poderia fazer qualquer coisa contrária aos mandamentos de Deus. A Bíblia não proibir a tomada de votos, mas sim a tomada de posse evasiva dos juramentos com a intenção de enganar (como os escribas e fariseus fizeram; cf. Mt 23:16-22. ). Escritura registra os juramentos de tais pessoas piedosas como Abraão ( Gn 21:25-31 ), Isaque ( Gn 26:26-31 ), Davi ( 1 Sam. 20: 12-17 ), e o apóstolo Paulo ( At 18:18 ; Lc 1:73 ; At 2:30 ; He 6:13. ). (Para uma discussão mais aprofundada da questão de fazer os votos, ver Tiago, MacArthur New Testament Commentary . [Chicago: Moody, 1998], 263ff)

    O anjo tomou seu juramento em nome de aquele que vive para todo o sempre, que criou o céu e as coisas nele, e a terra e as coisas nele, e o mar e as coisas nele. Essa designação de Deus salienta Sua eternidade (como em 1:18 ; 4: 9, 10 ; 15: 7 ) e Seu poder soberano e sobre cada coisa em Sua criação. Ele identifica a Deus como a causa última de tudo o que é. Paulo e Barnabé gritou para a multidão em Listra que procurou deificar eles, "Os homens, por que você está fazendo essas coisas? Nós também somos homens da mesma natureza, como você, e pregai o evangelho a você que você se converta dos estes vão as coisas a um Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há "( At 14:15 ). Para os filósofos gregos pagãos no Areópago em Atenas Paulo declarou:

    Homens de Atenas, observo que vocês são muito religiosos em todos os aspectos. Por enquanto eu estava passando e examinar os objetos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: "AO DEUS DESCONHECIDO." Portanto, o que você adora na ignorância, isso que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos; Nem tampouco é servido por mãos humanas, como se ele precisava de alguma coisa, uma vez que Ele mesmo é quem dá a todos a vida das pessoas, a respiração e todas as coisas; Ele e feita a partir de um só homem toda nação da humanidade a viver em toda a face da terra, determinando os seus tempos determinados e os limites da sua habitação. ( Atos 17:22-26 )

    Em ambos os casos, Paulo identificou Deus para os gentios pagãos como a fonte e causa primeira do universo criado. Assim, ele respondeu a pergunta mais convincente no ser humano através da idades-a questão das origens. Esta identificação de Deus como Criador ecoa a canção de louvor dos vinte e quatro anciãos registrados em 4:11 : "Digno és Tu, nosso Senhor e nosso Deus, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por causa de Sua vontade vieram a existir e foram criadas. " A declaração abrangente que Deus criou o céu e as coisas nele, e a terra e as coisas nele, e o mar e as coisas nele revela que o âmbito do poder criador de Deus é todo-abrangente (cf. Gn 1:1 ; . Sl 33:6 ; Is 37:16. ; Is 42:5. ; Jr 51:15 ). Seu propósito para a Sua criação será cumprida através do julgamento, renovação, destruição e recreação.

    O conteúdo específico do juramento do anjo era de que não haverá mais demora, respondendo à pergunta dos mártires: "Quanto tempo?" ( 06:10 ), e as orações dos santos em 8: 3-5 . A frase , mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele está prestes a soar indica que o julgamento da sétima trombeta está prestes a chegar e que não é um evento único, mas abrange dias -indicating um período de tempo . Este período inclui os julgamentos das sete taças ( 16: 1-21 ), o que parece exigir algumas semanas ou meses para se desenrolar. Então, o soar da sétima trombeta traz o julgamento final representado nas tigelas de indignação derramada sobre a terra. O tempo da paciência de Deus é visto como tendo terminado; o tempo para os atos finais do julgamento é visto como estando em mão. O tempo previsto em perguntas de seus discípulos registrados em Mt 24:3 ). Quando o sétimo anjo tocar, "O reino do mundo [vai] tornar-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre" ( 11:15 ).

    Naquele tempo o mistério de Deus terá sido concluída, como Ele pregou aos Seus servos, os profetas. Mistério na Escritura refere-se a verdades que Deus tem escondido e vai revelar em seu tempo. Paulo escreveu:

    Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho ea pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que foi mantido em segredo por muito tempo épocas passadas, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações, levando a obediência da fé. ( Rom. 16: 25-26 )

    (Mistérios escondidos no passado que o Novo Testamento revela incluir os "mistérios do reino" . Mt 13:11 ), o mistério da cegueira de Israel ( Rm 11:25. ), o mistério da Rapture ( 1Co 15:51. ), o mistério da Cristo no crente ( Colossenses 1:26-27 ), e do mistério da Encarnação ( 1Tm 3:16 ). Paulo viu a si mesmo como um "steward" ou guardião e distribuidor desses grandes mistérios ( 1Co 4:1 , e 2Ts 1:1 ), vai trazer um grande conforto e esperança no meio do julgamento.

    Uma Tarefa Incomum

    E a voz que ouvi do céu, ouvi de novo falando comigo e dizendo: "Vai, toma o livro que está aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra." Então eu fui ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. E ele me disse: "Levá-la e comê-lo, ele vai fazer o seu estômago amargo, mas na tua boca será doce como mel". Tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o, e na minha boca era doce como mel; e quando eu tinha comido, o meu ventre ficou amargo. E disseram-me: "Você deve profetizar novamente a muitos povos, nações e línguas e reis." ( 10: 8-11 )

    A voz João já havia ouvido falar do céu ( v. 4 ) proibindo-o de gravar as palavras dos sete trovões falaram com ele novamente. Como ele tinha anteriormente (cf. 1:17 ; 4: 1 ; 5: 4-5 ; 7: 13-14 ), João voltou a ser um participante ativo nesta visão. Ele deixou o local de um observador para se tornar um ator no drama. A voz lhe disse: "Vá, pegue o livro que está aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra." Esta terceira referência à localização do anjo enfatiza fortemente a autoridade incomum que ele tem sobre o terra. Em seguida, em uma ilustração gráfica do que uma resposta adequada por parte dos crentes para julgamento iminente de Deus deve ser, João foi dito, "Tome-lo e comê-lo, ele vai fazer o seu estômago amargo, mas na tua boca será doce como mel. " O anjo sabia que a reação de João a esta verdade seria. Obediente, como Ezequiel antes dele ( Ez. 2: 9-3: 3 ), João na visão simbolicamente tomou o livrinho da mão do anjo, e comi-o. Quando o anjo havia previsto, em João boca era doce como mel ; mas quando ele tinha comido, seu estômago ficou amargo.

    O ato de comer o rolo simbolizavam a assimilação de absorção e da Palavra de Deus (cf. Sl 19:10. ; Jr 15:16. ; Ez 3:1-3. ). Quando João pegou na palavra divina sobre os julgamentos restantes como o Senhor tomou posse do universo, ele encontrou as palavras escritas sobre o livrinho tanto doce como mel e amargo. Doce porque João, como todos os crentes, quis o Senhor agir em juízo para ter de volta a terra que pertence por direito e ser exaltado, honrado e glorificado como merecia. Mas a realização dos terrível condenação aguardando incrédulos que virou doce sabor inicial em amargura.

    Todos os que amam Jesus Cristo pode se relacionar com a ambivalência de João. Crentes longo para Cristo voltar em glória, para que Satanás será destruído, e glorioso reino de nosso Senhor a ser criado na terra, em que Ele governará na soberania universal e glória ao estabelecer na justiça mundo, verdade e paz . Mas, como Paulo ( Rom. 9: 1-3 ), lamentar amargamente sobre o julgamento dos ímpios.

    De acordo com sua experiência agridoce, João foi dito, "que profetizes outra vez a muitos povos, nações e línguas e reis." Novamente indica João estava sendo encomendou uma segunda vez (cf. 1:19 ) para escrever o resto das profecias Deus ia dar a ele. O que ele estava prestes a aprender seria mais devastadora do que qualquer coisa ainda revelou-e mais glorioso. Ele era para ser fiel ao seu dever de registar toda a verdade que havia visto e logo veria. As profecias João receberia diria respeito a todos (resumido em quatro grupos de pessoas de 5: 9 e7: 9 ) em todos os lugares. Então João é para alertar sobre todos os julgamentos amargas chegando a sétima trombeta e as sete taças. Como um exílio na ilha de Patmos ( 1: 9 ), ele não teve oportunidade de pregar a todas as nações, mas ele estava a escrever as profecias e distribuí-los, de modo a alertar todos os povos da amargura do juízo vindouro, e da morte e do inferno . Os pecadores em todos os lugares pode saber porque João gravou essas profecias que, enquanto julgamento está atualmente contido, um dia futuro está chegando quando o sétimo anjo soará sua trombeta e domínio do pecado será quebrado, a liberdade de Satanás e seus demônios vão chegar a um fim, homens ímpios serão julgados, e os crentes serão glorificados. Este capítulo apresenta um interlúdio de esperança tingida com amargura, que lembra a todos os cristãos de suas responsabilidades evangelísticas para advertir o mundo daquele dia.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 10 do versículo 1 até o 11

    Apocalipse 10

    A revelação inefável — Ap 10:1-4 Paulo diz que o Estado foi ordenado por Deus, e exorta aos cristãos a serem bons cidadãos, leais a seu soberano. Em 13 60:2-17'>I Pedro 2:13-17 a ordem para os cristãos é submeter-se ao governo do Estado, temer a

    Deus e honrar ao Rei. No Apocalipse entramos num clima totalmente diferente. Roma é o Anticristo, a grande inimiga da Igreja, a grande opositora de Deus e a grande aliada do diabo. Os tempos mudaram, a

    perseguição se desatou com toda sua fúria; Roma se converteu, para João, no Anticristo.

    1. Notaremos um último elemento na imagem do Anticristo. Com a antiga idéia judia de um poder antidivino e com a idéia cristã de um poder que era a encarnação do mal, do mesmo modo como Jesus tinha sido a encarnação do bem, mescla-se uma concepção que provém do mundo grego-romano. O pior dos imperadores romanos naquela época foi Nero. Era considerado — não somente entre os cristãos — como o pior monstro de iniqüidade. Nero se suicidou no ano 68 e todo o império romano pôde respirar aliviado.

    Mas quase imediatamente surgiu uma nova idéia. Esta idéia era que Nero em realidade não tinha morrido, que por sua maldade era imortal e que estava na Parcia, esperando junto com as temíveis hordas da cavalaria desse reino para desatar o terror e causar a destruição total da terra civilizada. Esta idéia recebeu o nome de Nero redivivus, ou seja o mito de Nero ressuscitado. No mundo antigo este mito contava com adeptos até vinte anos depois da morte de Nero. Para os cristãos Nero representava o mal reconcentrado. Foi ele quem acusou os cristãos de terem incendiado a Roma. Foi ele quem iniciou as perseguições. Ele foi quem inventou os piores métodos de tortura e execução. Era um demônio de crueldade inconcebível. Muitos cristãos criam no mito do Nero ressuscitado e freqüentemente — como veremos no Apocalipse — descreviam a vinda do Anticristo em termos equivalentes com os da volta de Nero, o ímpio.


    Dicionário

    Amargo

    adjetivo De sabor desagradável; acre: frutas amargas.
    Com pouco ou sem açúcar: que cafezinho amargo, cruzes!
    Figurado Que traz tristeza, dor; triste, doloroso: recordações amargas.
    Figurado Repleto de dureza, violência; violento: repreensão amarga.
    Figurado Cheiro de amargura, azedume; ressentido: velho amargo.
    Figurado Pouco tolerante, duro; intransigente: pai amargo.
    Que tem o sabor ácido, picante; azedo: limão amargo.
    substantivo masculino Esse sabor amargo; amargor: o amargo estragou o café.
    [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Chimarrão: a roda do amargo.
    Etimologia (origem da palavra amargo). Do latim amaricus.a.um.

    Anjo

    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".

    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.

    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.

    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Come

    3ª pess. sing. pres. ind. de comer
    2ª pess. sing. imp. de comer

    co·mer |ê| |ê| -
    (latim comedo, -ere)
    verbo transitivo

    1. Mastigar e engolir.

    2. Dissipar.

    3. Lograr.

    4. Defraudar, enganar.

    5. Gastar.

    verbo transitivo e pronominal

    6. [Informal] Ter relações sexuais com. = PAPAR

    verbo intransitivo

    7. Tomar alimento.

    8. Ter comichão.

    9. Causar comichão.

    10. Tirar proveito.

    11. Roubar.

    verbo pronominal

    12. Amofinar-se, consumir-se.

    nome masculino

    13. Acto ou efeito de ingerir alimentos (ex.: a dentição pode perturbar o comer).

    14. Aquilo que se come ou que pode ser comido (ex.: o comer está na mesa). = ALIMENTO, COMIDA

    15. Refeição (ex.: a que horas é o comer?).


    comer e calar
    [Informal] Aceitar, sem lamentos ou protestos (ex.: não é mulher para comer e calar). = RESIGNAR-SE


    Ver também dúvida linguística: verbo comer usado como substantivo.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Da

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Doce

    adjetivo Que tem um sabor como do açúcar e do mel.
    Que não é amargo, nem azedo, nem salgado.
    De sabor açucarado; que faz bem ao espírito e ao paladar.
    Figurado Repleto de brandura e suavidade; suave, ameno: gesto doce.
    Figurado Que não é tumultuado nem conflituoso; tranquilo: pôr do sol doce.
    Culinária Temperado com açúcar, mel ou outro ingrediente igualmente adocicado.
    substantivo masculino Aquilo que é doce: o doce do bolo é o melhor da festa.
    Culinária Confecção culinária em que entra açúcar, mel ou outro adoçante.
    [Regionalismo: Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso] Nome comum do açúcar.
    Etimologia (origem da palavra doce). Do latim dulcis.

    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.


    fazer justiça

    Fara

    hebraico: ramos

    Mel

    substantivo masculino Substância viscosa e açucarada formada pelo néctar que as abelhas extraem das flores.
    Figurado Doçura, suavidade: sorriso de mel.

    o clima quente, a profusão de flores, as fendas nas rochas calcárias do país (Sl 81:16), tudo isso faz que a Palestina abunde em abelhas, e seja uma ‘terra que mana leite e mel’ (Êx 3:8). o mel silvestre é hoje abundante, e sem dúvida o era também no tempo de Sansão (Jz 14:8-9), Jônatas (1 Sm 14.25 a 27), e João Batista (Mt 3:4). Em tempos posteriores também se deu o nome de mel a um espesso xarope, feito de uvas ou tâmaras. É possível que seja a esse mel artificial que se refere a passagem de 2 Cr 31.5 e outras. o mel não podia servir em nenhuma oferta de manjares (Lv 2:11).

    Mel Produto comestível procedente das abelhas. Era abundante no deserto da Judéia e um dos componentes básicos da alimentação de João Batista (Mt 3:4; Mc 1:6).

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Toma

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Tomã

    toma | s. f. | interj.
    3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
    2ª pess. sing. imp. de tomar

    to·ma |ó| |ó|
    (derivação regressiva de tomar)
    nome feminino

    1. A acção de tomar; tomada.

    2. A palavra que anuncia o acto de dar.

    3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

    interjeição

    4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


    Ventre

    substantivo masculino Parte do corpo em que estão alojados o estômago, o intestino, o fígado, o pâncreas, a bexiga etc.; abdome, barriga.
    O útero: ventre materno.
    Figurado Parte central; âmago: ventre da terra.
    [Anatomia] Parte média e mais ou menos volumosa de certos músculos.
    [Física] Num sistema de ondas estacionárias, ponto de alongamento máximo.
    Prisão de ventre. Dificuldade na defecação; constipação intestinal.
    Soltura de ventre, diarreia.
    Etimologia (origem da palavra ventre). Do latim venter.tris.

    Do latim Venter. Abdome.

    Ventre Barriga (Sl 22:10).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Apocalipse 10: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    FuiG565 ἀπέρχομαιG565 G5627, poisG2532 καίG2532, aoG4314 πρόςG4314 anjoG32 ἄγγελοςG32, dizendo-lheG3004 λέγωG3004 G5723 G846 αὐτόςG846 que me desseG1325 δίδωμιG1325 G5628 G3427 μοίG3427 o livrinhoG974 βιβλιαρίδιονG974. Ele, entãoG2532 καίG2532, meG3427 μοίG3427 falouG3004 λέγωG3004 G5719: Toma-oG2983 λαμβάνωG2983 G5628 eG2532 καίG2532 devora-oG2719 κατεσθίωG2719 G5628 G846 αὐτόςG846; certamente, eleG2532 καίG2532 será amargoG4087 πικραίνωG4087 G5692 ao teuG4675 σοῦG4675 estômagoG2836 κοιλίαG2836, masG235 ἀλλάG235, naG1722 ἔνG1722 tuaG4675 σοῦG4675 bocaG4750 στόμαG4750, doceG1099 γλυκύςG1099 comoG5613 ὡςG5613 melG3192 μέλιG3192.
    Apocalipse 10: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1099
    glykýs
    γλυκύς
    ()
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2719
    katesthíō
    κατεσθίω
    espada, faca
    (sword)
    Substantivo
    G2836
    koilía
    κοιλία
    (Qal) amar, estar ligado a, ansiar
    (longs)
    Verbo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3192
    méli
    μέλι
    uma cidade em Judá, cidade natal de Mesulemete, esposa do rei Manassés
    (Jotbah)
    Substantivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4087
    pikraínō
    πικραίνω
    tornar amargo
    (be harsh)
    Verbo - presente imperativo médio ou passivo - 2ª pessoa do plural
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4750
    stóma
    στόμα
    boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
    ([the] mouth)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G974
    bibliarídion
    βιβλιαρίδιον
    examinar, testar, provar
    (you shall be proved)
    Verbo


    γλυκύς


    (G1099)
    glykýs (gloo-koos')

    1099 γλυκυς glukus

    de afinidade incerta; adj

    1. doce

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατεσθίω


    (G2719)
    katesthíō (kat-es-thee'-o)

    2719 κατεσθιω katesthio ou καταφαγω kataphago

    de 2596 e 2068 (incluindo seu substituto); v

    1. consumir pelo comer, comer, devorar
      1. de pássaros
      2. de um dragão
      3. de um homem comendo o pequeno livro
    2. metáf.
      1. devorar, i.e., desperdiçar, esbanjar: substância
      2. devorar, i.e., apropriar-se à força: bens de viúvas
      3. despojar alguém de seus bens
        1. arruinar (pela inflição de injúrias)
      4. pelo fogo, devorar i.e. consumir totalmente, destruir
      5. do desgaste das energias do corpo e da mente por causa de emoções fortes

    κοιλία


    (G2836)
    koilía (koy-lee'-ah)

    2836 κοιλια koilia

    de koilos ("concavidade”); TDNT - 3:786,446; n f

    1. a barriga inteira, toda a cavidade
      1. o abdome superior [i.e. estômago] e inferior são diferenciados
    2. o abdome inferior, a região inferior, o receptáculo do excremento
    3. o esôfago
      1. ser dado aos prazeres do paladar, glutonaria
    4. o ventre, o lugar onde o feto é concebido e sustentado até o nascimento
      1. do útero dos animais

        a parte mais interna do homem, a alma, coração como o lugar do pensamento, sentimento, escolha


    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέλι


    (G3192)
    méli (mel'-ee)

    3192 μελι meli

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 4:552,577; n n

    1. mel

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πικραίνω


    (G4087)
    pikraínō (pik-rah'-ee-no)

    4087 πικραινω pikraino

    de 4089; TDNT - 6:122,839; v

    1. tornar amargo
      1. produzir um gosto amargo no estômago
    2. amargar; exasperar
      1. tornar-se furioso, indignado
      2. estar amargurado, irritado
      3. visitar com amargura, sofrer (tratar amargamente)

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    στόμα


    (G4750)
    stóma (stom'-a)

    4750 στομα stoma

    provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n

    1. boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
      1. visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
    2. fio de uma espada

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βιβλιαρίδιον


    (G974)
    bibliarídion (bib-lee-ar-id'-ee-on)

    974 βιβλιαριδιον bibliaridion

    um diminutivo de 975; n n

    1. um livrinho