Enciclopédia de Gênesis 27:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 27: 15

Versão Versículo
ARA Depois, tomou Rebeca a melhor roupa de Esaú, seu filho mais velho, roupa que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho mais novo.
ARC Depois tomou Rebeca os vestidos de gala de Esaú, seu filho mais velho, que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho menor;
TB Ela tomou os melhores vestidos de Esaú, seu filho mais velho, que tinha consigo em casa, e vestiu a Jacó, seu filho mais moço;
HSB וַתִּקַּ֣ח רִ֠בְקָה אֶת־ בִּגְדֵ֨י עֵשָׂ֜ו בְּנָ֤הּ הַגָּדֹל֙ הַחֲמֻדֹ֔ת אֲשֶׁ֥ר אִתָּ֖הּ בַּבָּ֑יִת וַתַּלְבֵּ֥שׁ אֶֽת־ יַעֲקֹ֖ב בְּנָ֥הּ הַקָּטָֽן׃
LTT Depois tomou Rebeca as vestes de gala de Esaú, seu filho mais velho, que tinha consigo em casa, e (e com eles) vestiu a Jacó, seu filho menor;
BJ2 Rebeca tomou as mais belas roupas de Esaú, seu filho mais velho, que tinha em casa, e com elas revestiu Jacó, seu filho mais novo.
VULG Et vestibus Esau valde bonis, quas apud se habebat domi, induit eum :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 27:15

Gênesis 27:27 E chegou-se e beijou-o. Então, cheirou o cheiro das suas vestes, e abençoou-o, e disse: Eis que o cheiro do meu filho é como o cheiro do campo, que o Senhor abençoou.
Lucas 15:22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,
Lucas 20:46 Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
  1. Uma Bênção em Segredo (27:1-29)

Isaque (1) ficou velho e cego, e possivelmente estava bastante doente. Pelo menos, ele acreditava que estava prestes a morrer, embora tenha vivido por mais outros quaren-ta anos (35.28). Ele resolveu que era tempo de passar a bênção patriarcal ao sucessor. De acordo com os costumes dos seus antepassados, esta bênção pertencia a Esaú, o filho mais velho.

Chamando Esaú, o homem idoso pediu que o filho apanhasse uma caça e preparasse a carne para um banquete cerimonial preparatório para dar a bênção.' Tal ação ignorava a mensagem de Deus a Rebeca de que "o maior servirá ao menor" (25.23), acerca da qual Isaque seguramente sabia. Também ignorava a venda do direito de primogenitura a Jacó, sobre o qual Isaque provavelmente sabia (25:29-34). Mas Rebeca (5) não tinha esquecido, nem Jacó (6).

As reações de Rebeca e Jacó ao plano de Isaque não trazem total descrédito ao caráter de cada um. Na realidade, todos os quatro participantes desta história são coerentemen-te apresentados de modo desfavorável. A parcialidade parental de um filho acima do outro por pai e mãe (25,28) conduzira a um desarranjo de entendimento entre eles. Isaque ignorava Rebeca e ela foi incapaz de falar com ele sobre seu erro.
Desesperada, Rebeca se voltou a Jacó, recrutando seu apoio para implementar um plano de engano. Ele deveria trazer do rebanho dois bons cabritos (9), para que ela preparasse o tipo de guisado que Isaque gostava. Jacó o levaria a Isaque e receberia a bênção antes que Esaú voltasse. O desejo excessivo do velho homem por certo guisado saboroso foi o ponto de entrada para esta trama.

Jacó (11) não objetou o plano, mas viu um ponto fraco. Seu corpo não tinha os pêlos abundantes que Esaú tinha, e Isaque poderia insistir em tocar em Jacó para garantir identificação certa. A bênção (12) poderia se tornar em maldição. De forma audaciosa, a mãe replicou: Sobre mim seja a tua maldição (13), e mandou o rapaz fazer o que ela dizia. Quando Jacó voltou, Rebeca (15) já sabia como resolver o problema. Colocou as peles dos cabritos (16) nas mãos e em volta do pescoço de Jacó.

A dupla maquinadora negligenciou um item: a diferença entre a voz dos dois filhos. O velho pai imediatamente notou a diferença e reagiu com suspeita quando Jacó se identificou como Esaú, teu primogênito (19). O idoso Isaque (20) quase o apanhou em erro por causa da rapidez em apanhar a caça; Jacó só pôde murmurar: Porque o SE-NHOR, teu Deus, a mandou ao meu encontro. O momento de tensão chegou quando Isaque teimou em sentir o corpo de Jacó (21). Parcialmente satisfeito, Isaque pediu a caça e comeu. Mas era óbvio que o som da voz o intrigava. Sob o artifício de pedir um beijo, o pai cheirou o cheiro das suas vestes (27). Mas Rebeca havia antecipado esta ação (15). Por fim, convencido, Isaque passou a dar a bênção.

A bênção patriarcal era uma forma de última vontade e testamento. Bênçãos orais eram consideradas tão irrevogáveis para todas as partes como um contrato escrito.' Isaque desejou que a prosperidade para o filho brotasse da riqueza da terra, mas também lhe deu o domínio sobre as outras nações (29), como também sobre a própria família. O recebedor da bênção seria protegido pela justiça divina; quem tivesse contato com ele receberia maldição por amaldiçoá-lo e bênção por ser gracioso com ele. Quando a bênção foi dada, Jacó saiu da tenda.

  1. O Choque da Descoberta (27:30-40)

Quase em seguida, Esaii. (30) estava ocupado preparando a carne que trouxera da caça. Desconhecedor do ato de Jacó, ele levou o guisado saboroso (31) para Isaque, seu pai (32), na plena expectativa de receber a bênção. O pai ficou pasmo ao ouvir-lhe a voz e soube imediatamente o que acontecera. Ele foi enganado. O velho homem ficou abalado até ser tomado de um estremecimento muito grande (33). A bênção que deu era do tipo "definitiva" e não podia ser revogada. A medida da reação de Esaú é vista em seu grande e mui amargo brado (34) e em seu apelo melancólico de que o pai ainda o abençoasse. Hebreus 12:17 observa que o erro terrível de Esaú foi a venda do direito de primogenitura (25:29-34) e que agora seus esforços em reparar o erro eram muito tardi-os, pois ele nunca chegou a se arrepender de fato de sua tolice. Esaú colocou toda a culpa em Jacó (36), mas a culpa do irmão não podia justificar a sua.

Isaque só conseguia pensar na plenitude do seu ato de abençoar Jacó e foi somente depois dos rogos persistentes de Esaú que ele consentiu em dar a Esaú uma bênção menor.

Esaú também seria próspero, mas teria de viver pela espada (40) e aceitar o papel de servo de Jacó e seus descendentes por certo tempo, depois do qual ele tinha o direito de sacudir o jugo do teu pescoço. A expressão: Quando te libertares, é melhor: "Quan-do ficares impaciente" (Moffatt). Esta bênção não era grande coisa, mas tinha um raio de esperança para Esaú.

  1. Ódio de Irmão, Coisa Espantosa (27:41-46)

A decepção e amargura de Esaú se engessaram na resolução: Matarei a Jacó, meu irmão (41). Como Caim, ele permitiu que sua reação à vantagem ganha pelo irmão mais novo fosse governada por emoções negativas. Esaó. (42) não guardou os pensamentos para si e logo a palavra chegou aos ouvidos de Rebeca e depois aos de Jacó, causando medo e gerando novas artimanhas. Sempre diligente, Rebeca aconselhou Jacó a sair de casa em busca de segurança. Ela previa que tal viagem duraria curto tempo, pois o furor (44) de Esaú seria de pouca duração. Não era sua intenção perder Jacó depois que seu plano enganador tivesse afastado Esaú completamente dela.

O problema imediato de Rebeca era como justificar a viagem de Jacó a Harã. Esaú não podia desconfiar que essa ação evasiva estava sendo feita para frustrar sua intenção de matar Jacó, ou ele poderia agir antes mesmo da morte do pai. O primeiro movimento de Rebeca foi queixar-se das esposas de Esaú, as filhas de Hete (46), e depois mostrar seu sentimento de que se Jacó se casasse com as moças da região, para que me será a vida? O estratagema foi concebido com sagacidade e alta eficiência.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
*

27.4 comida saborosa, como eu aprecio. Esta propensão de Isaque para as coisas materiais estava na raiz deste conflito (vs. 18-27, nota; 25.27, 28).

* 27.5-17 Rebeca é a figura principal aqui. Embora seu método fosse deplorável (conforme 2Co 4:2), seu valores espirituais eram sadios (25.23; 26.35; 27.46).

* 27.5 Rebeca esteve escutando. Isaque errou em não ser o líder espiritual na sua casa e em não ouvir o conselho de sua esposa — fatores que contribuíram fortemente para as dificuldades da sua família. O comportamento de Isaque é contrastante com o de Abraão (21.8-14).

E foi-se Esaú. Embora o direito de primogenitura e bênção não fossem idênticos, eles eram relacionados porque ambos se relacionam com a herança. Esaú renegou o juramento que havia feito (25.33), mas o ato original de incredulidade em vender a sua herança foi decisivo (Hb 12:16, 17).

* 27.7 te abençoe. Nos tempos patriarcais, uma bênção solene da família era dada nas despedidas (24.60; 28:1-5) ou quando a morte era iminente. Esta poderia ser dada a somente uma pessoa e não podia ser alterada. As bênçãos patriarcais de Abraão, Isaque e Jacó tinham um grande significado espiritual porque Deus usou dos costumes sociais daqueles tempos para comunicar seus propósitos soberanos. Enquanto Deus inicialmente mediava a sua bênção através dos patriarcas, depois de promulgada a lei mosaica a bênção era mediada a todo o seu povo através do sacerdote (Nm 6:22-27).

*

27.11, 12 Jacó não tinha dúvidas sobre a moralidade do plano, mas apenas sobre a sua possibilidade.

* 27.15 roupa. Jacó foi mais tarde enganado por vestimentas (37.31-33).

* 27.18-27 Isaque falhou porque dependeu dos seus sentidos falíveis — toque (v. 22), paladar (v. 25), e olfato (v. 27) — ao invés de entendimento espiritual (v. 4, nota; conforme 13 8:17, nota).

* 27.20 o SENHOR, teu Deus. Jacó aumentou sua culpa ao tomar o nome de Deus em vão (Êx 20:7, nota). Por enquanto, Jacó considera o Senhor como o Deus de seu pai. Mais tarde, o Senhor se revelará como o Deus de Jacó (28.13 15:20-22; 33.20, referência lateral).

*

27.26 beijo. Este contato físico era parte do ritual da bênção (48.1, nota).

* 27.28, 29 O que Isaque percebeu pelo olfato (v. 27) deu forma à bênção que diz respeito à fertilidade da terra (v. 28), e domínio (v. 29). A semelhança entre a bênção e o oráculo pré-natal (25,23) aponta para o governo soberano do Senhor da História.

* 27.28 orvalho... exuberância... fartura. Estes termos prenunciam a bênção sobre a nação de Israel quando for habitar na Terra Prometida (Dt 7:13; 33:28).

* 27.29 maldito seja o que te amaldiçoar. Ver 12.3.

*

27.34 bradou com profundo amargor. Ver Hb 12:16, 17 e notas.

* 27.36 Jacó. Ver referência lateral; nota em 25.26.

* 27.37 que me será dado fazer-te agora, meu filho? Embora Isaque soubesse que Deus havia escolhido a Jacó, ele tinha pretendido dar tudo a Esaú (26.34-27.46, nota).

* 27.39 dos lugares férteis... orvalho. O termo em hebraico é semelhante à bênção de Jacó, mas com um significado muito diferente. Enquanto Deus daria a Jacó “do orvalho” e “da exuberância” (v. 28), Esaú deveria viver “longe dos lugares férteis da terra” e longe do “orvalho do céu”. Esta bênção realizou-se com os descendentes de Esaú, os edomitas, que povoaram a região árida ao sul do mar Morto. Esaú herdou uma anti-bênção: a ele foi negado a fertilidade da terra e domínio sobre seu irmão (conforme vs. 28, 29).

*

27.40 te libertares, sacudirás o seu jugo da tua cerviz. Ver nota em 25:23. De vez em quando Edom pôde se livrar da dominação israelita (2Rs 8:20-22). Além disto, Herodes o Grande foi um descendente de Esaú.

* 27.45 providenciarei e te farei regressar. Jacó ficaria ausente durante vinte anos (31.38); Rebeca nunca mais viu seu filho (35.8, nota).

Por que hei de eu perder os meus dois filhos num só dia. Ambos seriam perdidos se Jacó fosse morto por Esaú, e Esaú por um vingador de sangue (9:6; Nm. 35:19-21).

*

27:46 Este verso de transição fornece uma conclusão a 26:34-27.46 (nota em 26.34, 35, nota) e uma introdução a 27:46-28.9.

Disse Rebeca. Assim como Sara tomou a iniciativa em proteger a Isaque (21.10), aqui Rebeca agiu em favor de Jacó.

filhas de Hete. Ver 26.34 e nota em 10.15.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
27.5-10 Quando Blusa de lã soube que Isaque estava preparando a bênção do Esaú, urdiu um plano para enganá-lo e fazer que benzera ao Jacó. Mesmo que Deus já lhe havia dito que Jacó ia ser o líder da família (25.23-26), Blusa de lã tomou o assunto em suas mãos. Recorreu a algo mau para conseguir o que Deus já lhe tinha prometido. Para Blusa de lã, o fim justificava os meios. Por boas que sejam nossas metas, não devemos tentar as conseguir fazendo o que está mau. Aprovaria Deus os métodos que você emprega para alcançar suas metas?

Jacó

Abraão, Isaque e Jacó estão entre os personagens mais sobressalentes do Antigo Testamento. É bom observar que sua relevância não se apóia em seu caráter, a não ser no caráter de Deus. Foram homens que ganharam o respeito apesar da inveja e até o temor de seus contemporâneos. Embora eram ricos e poderosos, foram egoístas, capazes de mentir e enganar. Não foram os heróis perfeitos que podíamos ter esperado. Eram como nós: tratavam de agradar a Deus, mas falhavam freqüentemente.

Jacó foi o terceiro elo no plano de Deus para começar uma nação a partir do Abraão. O plano deu resultado mais apesar de Jacó que devido ao Jacó. antes de que nascesse Jacó, Deus prometeu que seu plano se levaria a cabo por meio dele e não de seu irmão gêmeo Esaú. Mesmo que os métodos do Jacó não foram de tudo respeitáveis, devemos admirar sua habilidade, determinação e paciência. Quando estudamos sua vida, desde seu nascimento até sua morte, podemos ver a obra de Deus nele.

A vida do Jacó teve quatro etapas, cada uma delas marcada por um encontro pessoal com Deus. Na primeira etapa, viveu conforme a seu nome: "que toma pelo calcanhar, ou o que suplanta" (em sentido figurado, "que engana"). Tomou pelo calcanhar ao Esaú ao nascer, e pouco antes de fugir de sua casa agarrou também a primogenitura e a bênção de seu irmão. Em sua fuga, Deus lhe apareceu por primeira vez. Não só lhe confirmou sua bênção, mas também despertou nele um conhecimento pessoal de si mesmo. Na segunda etapa, Jacó experimentou a vida do lado oposto, ao ser vítima do engano do Labán. Mas observamos aqui uma mudança curiosa: o Jacó da primeira etapa simplesmente teria deixado ao Labán; enquanto que o Jacó da segunda etapa, logo depois de ter tomado a decisão de partir, esperou seis anos a que Deus lhe desse permissão. Na terceira etapa, Jacó voltou a agarrar-se. Esta vez, junto ao rio Jordão, agarrou-se de Deus e não o deixava ir. deu-se conta de que dependia do Deus que tinha contínuo benzendo-o. Sua relação com Deus se voltou essencial em sua vida e Deus lhe deu um novo nome: Israel, "que luta com Deus". Na última etapa da vida do Jacó, Deus foi o que o agarrou: Deus tomou firmemente ao Jacó. Quando José o convidou a transladar-se ao Egito, Jacó não deu um passo sem a aprovação do Senhor.

Lhe revelou Deus alguma vez? Procura encontrar-se com O ao estudar a Bíblia? Que diferença têm feito essas experiências em sua vida? É você como o jovem Jacó, que trata de obrigar a Deus a segui-lo ao deserto de seus próprios planos e enganos, ou como o Jacó que submeteu seus desejos e planos a Deus para aprovação antes de executá-los?

Pontos fortes e lucros:

-- Pai das doze tribos do Israel

-- Terceiro na linha abrahámica dos planos de Deus

-- Determinado, disposto a trabalhar por comprido tempo e arduamente para conseguir o que queria

-- Bom homem de negócios

Debilidades e enganos:

-- Quando se enfrentava a um conflito, confiava em seus próprios recursos e não pedia ajuda a Deus

-- Tendia a acumular riqueza para benefício próprio

Lições de sua vida:

-- A segurança não radica na acumulação de bens

-- Todas a intenções e ações humanas, para bem ou para mau, Deus as entretece no curso de seus planos

Dados gerais:

-- Onde: Canaán

-- Ocupação: Pastor, boiadeiro

-- Familiares: Pais: Isaque e Blusa de lã. Irmão: Esaú. Sogro: Labán. Algemas: Raquel e Leoa. Doze filhos e uma filha nomeados na Bíblia

Versículo chave:

"Hei aqui, eu estou contigo, e te guardarei por em qualquer lugar que for, e voltarei a te trazer para esta terra; porque não te deixarei até que tenha feito o que te hei dito" (Gn 28:15).

A história do Jacó se relata em Gênese 25-50. Também se menciona em Os 12:2-5; Mt 1:2; Mt 22:32; At 3:13; At 7:46; Rm 9:11-13; Rom 9:11,26; Hb 11:9, Hb 11:20-21.

27.11, 12 A forma em que reagimos ante um dilema moral freqüentemente revela nossos verdadeiros motivos. Freqüentemente, cuidamo-nos mais de não ser surpreendidos que de fazer o que é correto. Parece que ao Jacó não importava tanto o engano que implicava o plano de sua mãe como o que o surpreendessem enquanto o levava a cabo. Se lhe preocupar que o surpreendam, possivelmente seu plano não seja honesto. Permita que seu temor de ser surpreso seja uma advertência e o impulsione a fazer o correto. Jacó pagou um preço muito alto por levar a cabo seu desonesto plano.

27.11-13 Jacó vacilou quando escutou o enganoso plano de Blusa de lã. Embora o questionava não por honrado mas sim pelo temor de ser surpreso, seu protesto concedeu a Blusa de lã uma última oportunidade de repensar. Mas Blusa de lã estava tão encerrada em seus planos que não podia ver com claridade o que estava fazendo. O pecado a tinha apanhado e estava corrompendo seu caráter. Corrigir-se a gente mesmo em meio de uma má ação pode ser doloroso e molesto, mas também o pode liberar um do controle do pecado.

27:24 Apesar de que Jacó obteve a bênção que queria, pagou um preço muito alto por ter enganado a seu pai. Estas são algumas das conseqüências de suas ações: (1) nunca mais voltou a ver sua mãe; (2) seu irmão quis matá-lo; (3) seu próprio tio, Labán, engano-o; (4) sua família se dividiu por causa da rivalidade; (5) Esaú chegou a ser fundador de uma nação de inimigos; (6) viveu longe de sua família durante anos. Ironicamente, Jacó tivesse recebido de todos os modos a primogenitura e a bênção (25.23). Imagine quão diferente tivesse sido sua vida se ele e sua mãe tivessem permitido que Deus fizesse as coisas a seu modo, e em seu tempo!

27:33 Em tempos antigos a palavra de uma pessoa a comprometia (como um contrato escrito hoje em dia), especialmente quando havia juramento de por meio. Por isso a bênção do Isaque era irrevogável.

27.33-37 antes de que morrera o pai, este levava a cabo uma cerimônia de bênção em que oficialmente transpassava a primogenitura ao herdeiro. Apesar de que o primogênito tinha o direito à primogenitura, não era dela até que se pronunciasse essa bênção. antes de que se desse a bênção, o pai podia tirar-lhe ao filho maior e dá-la ao que mais a merecesse. Mas depois de pronunciada a bênção, a primogenitura já não se podia tirar. Por isso os pais esperavam até o último momento para dar essa bênção irrevogável. Mesmo que seu irmão maior lhe tinha vendido sua primogenitura anos atrás, Jacó necessitava a bênção para ratificá-lo.

27:41 Esaú se zangou tanto com o Jacó que por um momento esqueceu seu engano ao dar de presente sua primogenitura. A ira que produzem o ciúmes nos cega e nos impede de ver os benefícios que temos para que nos fixemos no que não temos.

27:41 Quando Esaú perdeu a valiosa bênção familiar, seu futuro trocou repentinamente. Reagiu com ira e decidiu matar ao Jacó. Quando a gente perde algo de grande valor, ou se outros conspiram contra um e obtêm seu objetivo, a primeira reação e a mais natural é a ira. Mas podemos controlar nossos sentimentos ao (1) reconhecer que é nossa reação, (2) orar por fortaleza, e (3) pedir que Deus nos ajude a ver as oportunidades que podem surgir até dessa circunstância triste.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
5. Profecias de Isaque (27: 1-46)

1. A Bênção de Jacó (27: 1-29)

1 E aconteceu que, quando Isaque já estava velho, e seus olhos se escureceram, de modo que ele não podia ver, chamou a Esaú, seu filho mais velho, e disse-lhe: Meu filho, e disse-lhe: Eis-me aqui . 2 E ele disse: Eis que agora estou velho, eu não sei o dia da minha morte. 3 Agora, pois, peço-te, as tuas armas, a tua aljava e teu arco, e sai ao campo, e me levar veado; 4 e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e trazê-lo para mim, para que eu coma; que a minha alma te abençoe, antes que morra.

5 E Rebeca escutou quando Isaque falou a Esaú, seu filho. E foi Esaú ao campo para apanhar caça e trazê-la. 6 Ora, Rebeca falou a Jacó, seu filho, dizendo: Eis que ouvi teu pai falar com Esaú, teu irmão, dizendo: 7 Traze-me caça, e me fazer salgados alimentos, para que eu coma, e te abençoe diante do Senhor, antes da minha morte. 8 Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz naquilo que eu te ordeno. 9 Vai ao rebanho, e traze-me de lá dois bons filhos de as cabras; e deles farei um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta: 10 . e tu levá-lo a teu pai, que ele pode comer, de modo que ele te abençoe, antes de sua morte 11 E disse Jacó a Rebeca, sua mãe, Eis que Esaú, meu irmão, é peludo, e eu sou um homem bom. 12 Porventura meu pai me sinto, e serei a seus olhos como enganador; assim trarei sobre mim uma maldição, e não uma bênção. 13 E sua mãe disse-lhe, sobre mim seja a tua maldição, meu filho; somente obedece à minha voz, e vai trazer- Mc 14:1 E ele foi, e tomou, e os trouxe a sua mãe; e sua mãe fez um alimento saboroso, como seu pai gostava. 15 E Rebeca tomou as vestes formosas de Esaú, seu mais velho filho, que estavam com ela em casa, e vestiu a Jacó, seu filho mais novo, Dt 16:1 , Gn 41:53-54 ; Gn 31:41 ; Gn 30:25 ; Gn 25:26 ), Isaque deve ter sido cerca de 137 anos de idade no momento. Ismael já tinha sido morto 14 anos, tendo morrido em 137. Isso provavelmente intensificou a preocupação de Isaque sobre o fim se aproxima. Ele queria confirmar direito de primogenitura de seu filho mais velho e favorito. Assim, ele instruiu Esaú para ir para fora e obter algum jogo e preparar uma refeição saborosa como o ambiente adequado para a bênção. Rebeca ouviu a conversa e propôs a Jacó que ele matar dois cabritos, e ela iria tentar prepará-los de tal forma que Isaque iria levá-los para a carne de veado. Jacó hesitou, apontando que Esaú era cabeludo e ele alisar. Ele temia que, em vez de uma bênção que ele recebe uma maldição. Mas Rebeca era até este também, vesti-lo com roupas de Esaú e cobrindo suas mãos e antebraços com cabras peludas. Quando Jacó entrou trimestres de seu pai, Isaque questionou-o por quatro acusações: quem ele era, como ele chegou a carne tão rapidamente, por isso que sua voz soava como Jacó em vez de Esaú, e, em seguida, uma pergunta final, aguçado, se ele estivesse realmente Esaú. Jacó respondeu com enganos repetidos: dizendo ser Esaú, alegando ter obedecido instruções de seu pai para trazer jogo, blasfemando, creditando o Senhor com o seu sucesso rápido, usando as peles de cabra para satisfazer os dedos em busca de seu pai, e insistindo no questionamento mais próximo que ele era de fato seu filho Esaú. Isaque estava finalmente satisfeito e comeu a carne. Em seguida, ele abençoou Jacó, dando-lhe abundância de coisas materiais, o domínio sobre outros povos e nações, a liderança sobre a família, e repassado parte do convênio promessa de que aquele que abençoou seria abençoado e quem o teria amaldiçoado ser amaldiçoado.

b. A bênção de Esaú (27: 30-40)

30 E sucedeu que, assim que Isaque tinha acabado de abençoar a Jacó, e Jacó foi saíra da presença de Isaque, seu pai, que Esaú, seu irmão veio, da sua caça. 31 E ele também fez salgados alimentos, e trouxe-o a seu pai; e ele disse a seu pai, que meu pai levanta-te e come da caça de seu filho, para que a tua alma me abençoe. 32 E Isaque, seu pai disse-lhe: Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu filho, o teu primogênito, Esaú. 33 E Isaque estremecimento muito grande e disse: Quem é aquele que tem tomado veado, e trouxe-me, e eu comi de tudo, antes que tu viesses, e tê-lo abençoado? sim, e ele será abençoado. 34 Esaú, ao ouvir as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: Abençoa-me, mesmo me também, meu pai. 35 E ele disse: Veio teu irmão com o engano, e tomou a tua bênção. 36 E ele disse, não é justamente chamado Jacó? porque me suplantou estas duas vezes: ele tirou meu direito de primogenitura; e eis que agora me tomou a minha bênção. E ele disse: Porventura não reservou uma bênção para mim? 37 E Isaque respondeu e disse a Esaú: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e com trigo e de mosto o tenho fortalecido: eo que farei então por ti, meu filho? 38 E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? abençoa-me, mesmo me também, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou. 39 E Isaque, seu pai respondeu, e disse-lhe:

Eis que, da gordura da terra será a tua habitação,

E do orvalho do alto céu;

40 E pela tua espada viverás, e tu lhe servir teu irmão;

E ela deve vir a passar, se tu se soltar,

Que tu abalar seu jugo do teu pescoço.

Jacó escapou por pouco da presença de seu pai antes de Esaú voltou da perseguição. Esaú apressou sua preparação do jogo e levou-a para seu pai. Isaque novamente questionado sobre a identidade do visitante. E quando a voz familiar de Esaú revelado a Isaque que era realmente seu filho mais velho, Isaque tremia muito e pediu que seu visitante antes tinha sido, a quem ele havia abençoado, e a respeito de quem ele agora declarada, sim, e ele será abençoado . Isaque tinha sido aparentemente meditar sobre os acontecimentos que acabara de acontecer e talvez tinha sentido uma sensação de aprovação divina, mesmo antes de saber realmente o que tinha acontecido. Ou, talvez, no clarão de entender o que tinha acontecido, ele também foi intuitivamente a certeza de que Deus havia vencido sua própria intenção e cumpri o que Ele tinha o propósito o tempo todo. Esaú estava sobrecarregado com a decepção, mas ele não encontrou nenhuma maneira de mudar o que ele já havia feito nem de convencer seu pai a mudar a sua bênção "ainda que o buscou diligentemente com lágrimas" (Heb. 0:17 ). É digno de nota que parece Esaú estava mais preocupado com a bênção de seu pai que ele estava com o direito de primogenitura. A bênção, no entanto, foi condicionada à primogenitura e este último era necessário para o primeiro. Da mesma forma, muitos desde Esaú ter procurado em vão as bênçãos de Deus, na ausência de um direito de nascença espiritual. Ele perguntou se alguma coisa não tinha sido reservado o que poderia ser dado a ele.Isaque respondeu que ele tinha dado tudo para Jacó. Mas, como Esaú chorou, Isaque procurou consolá-lo com o que era mal uma bênção ainda não uma maldição: dando-lhe as riquezas da terra, uma vida vivida pela espada, e da promessa de trégua temporária do controle de seu irmão (conforme 2Rs 8:20 ).

c. A carga da Rebekah (27: 41-46)

41 E Esaú odiou a Jacó por causa da bênção com que seu pai o abençoou: e Esaú disse no seu coração: Os dias de luto por meu pai estão à mão; então hei de matar Jacó, meu irmão. 42 E as palavras de Esaú, seu filho mais velho foram denunciadas a Rebeca; e ela mandou chamar Jacó, seu filho menor, e disse-lhe: Eis que o teu irmão Esaú, como tocar-te, assim o confortar-se, tencionando matar-te. 43 Agora, pois, meu filho, ouve a minha voz; e levanta-te, refugia-te a Labão meu irmão, em Harã, 44 e mora com ele alguns dias, até que passe o furor de teu irmão; 45 até que a ira de teu irmão se desvie de ti, e ele se esqueça do que tu fizeste-lhe: então Vou mandar trazer-te de lá; por que eu deveria ser privados de vós ambos num só dia?

46 E disse Rebeca a Isaque, estou cansado da minha vida por causa das filhas de Hete; se Jacó tomar mulher das filhas de Hete, tais como estas, dentre as filhas da terra, o que é bom é a minha vida me fazer?

Mesmo na presença de seu pai, Esaú tinha cobrado que seu irmão estava nome justamente, por duas vezes ele tinha "suplantou-lo", tendo tanto o seu direito de primogenitura e sua bênção. Esaú é claro falhou a confessar sua própria indiferença para com a primogenitura que fez o sucesso de Jacó possível, e seu próprio engano na tentativa de contornar esse arranjo anterior através da bênção. Mas, em particular a sua ira não conhecia limites. Seu verdadeiro caráter foi agora revelado. Ele iria matar Jacó, tão logo Isaque morreu. A notícia de sua intenção de alguma forma chegou a Rebekah, que compartilhou-o agora com Jacó. Rapidamente, ela decidiu que deve ser feito. Ela queixou-se a Isaque sobre esposas hititas de Esaú, um ponto sensível com Isaque também, e disse que se Jacó deve ter uma esposa sua própria vida não valeria a pena viver. Desenvoltura de Rebeca é incrível. Ela certamente sabia como gerenciar seu marido sem que ele soubesse que estava sendo gerenciado!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
  1. Isaque, o abençoador (Gn 27)

É triste dizer que esse capítulo, no que diz respeito ao aspecto espiritu-al, descreve toda a família de forma ruim. Em 25:28, vimos a divisão da casa, e agora veremos os resultados pecaminosos dessa divisão carnal.

  1. O pai decadente

Nesse ponto, Isaque tinha cerca de 137 anos, contudo agia como se fos-se morrer logo. Na verdade, ele viveu 180 anos (35:28). A impaciência dele em abençoar Esaú sugere que seguia seus planos carnais, não a vontade de Deus. Ele esquecera a palavra de 25:23, ou tentava mudar os planos de Deus? Observe como agora ele de-pende de seus sentidos (tato, paladar, olfato). Note também que alimentar o corpo tem prioridade a fazer a vonta-de de Deus. Isaque, certa vez, deita-ra-se no altar e desejara morrer pelo Senhor. Que mudança!

  1. A mãe duvidosa

Deus contou a Rebeca que Jacó re-cebería a bênção de Deus, contudo ela planejou e tramou o recebimen-to da herança a fim de certificar-se de que Esaú seria deixado de lado. Ela, em vez de ir a Deus em oração como fizera anos antes, confiou em seus próprios planos, prática que caracterizaria Jacó em anos poste-riores. Rebeca pagou caro por seu pecado: ela nunca mais viu seu fi-lho (veja vv. 43-45). Esaú agiu deliberadamente para magoá-la, e o mau exemplo que deu a Jacó custou a ele vinte anos de provações.

  1. O filho enganador

Gertamente, Jacó conhecia os pla-nos de Deus para sua vida, contu-do ele ouviu sua mãe, em vez de Deus. Como os dois apressaram-se para finalizar o plano! "Aquele que crer não foge" (Is 28:16). Rebeca era uma boa cozinheira para conseguir fazer com que carne de bode tives-se sabor de carne de caça. Jacó é o retrato perfeito do hipócrita: sua voz e mãos não concordam (o que ele diz é diferente do que faz), e ele engana os outros. Apenas no ver-sículo 19, Jacó conta três mentiras para o pai: "Sou Esaú" (ele era Jacó); "Fiz" (a mãe fizera tudo); "come da minha caça" (era carne de bode). E, no versículo 27, o beijo que deu no pai era igualmente enganador. Jacó pagou por esse pecado? Sim, muitas vezes. Labão enganou-o em relação a suas esposas e, continuamente, mudava seu salário. Em acréscimo a isso, um dia, os próprios filhos de Jacó matariam um cabrito (37:
31) e poriam seu sangue no casaco de José para enganar o pai. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar" (Nu 32:23).

  1. O irmão desesperado

He 12:17 indica que Esaú pro-curou bênção com lágrimas, con-tudo não encontrou lugar para ar-rependimento verdadeiro por seus pecados. Remorso, sim, mas não arrependimento sincero. Ele arre-pendia-se pelo que perdera, mas não pelo que fizera. No versícu-lo 33, Isaque estremeceu quando percebeu que Deus rejeitara seus planos. As lágrimas de Esaú não podiam mudar a mente de Isaque ou a bênção. Esaú vingou-se ao planejar matar o irmão e, delibera- damente, magoou os pais ao incitar problemas por meio de seu casa-mento com mulheres pagãs. A gra-ça de Deus não falhara, mas Esaú abandonou a graça de Deus.

O pecado em família sempre traz sofrimento e mal-entendido. Se Isaque e Rebeca não "tomassem par-tido" em relação a seus dois filhos; se continuassem a orar a respeito dos assuntos como faziam no início do casamento; se eles permitissem que Deus fizesse as coisas da sua maneira, os acontecimentos teriam sido diferentes. Da forma como as coisas foram feitas, todos eles so-freram por causa da incredulidade e da desobediência. Nunca estamos velhos demais para ser tentados — ou para fracassar!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
27.1 Isaque contava já com cento e trinta e sete anos de idade e deve ter admitido que a morte lhe estava próxima, embora, na realidade, tivesse vivido até os cento e oitenta anos (35.28).
27.13 Parece que Rebeca depositava tanta confiança na palavra de promessa (25,23) que nem temia a, eventualidade da maldição, nem admitia como ação repreensível, o emprego do engano com propósito de desviar para Jacó a bênção de Isaque. Impulsionada por sua parcialidade para com Jacó, ela não descansara na providência divina.
27.16 Não se trata aqui de espécie européia de cabrito, cuja pele não seria propícia para consumar-se o engano. Mais propriamente, tratava-se do camelo-mirim que existia no Oriente e cuja pele negra, semelhante à seda, chegara a ser usada mesmo pelos romanos como substituição ao cabelo humano.
27.27 O direito de primogenitura que Esaú tinha vendido a Jacó consistia no que era pertinente ao filho mais velho, isto é, na herança paterna de porção dupla, na situação mais elevada na hierarquia social a que o pai pertencia como principal da família ou do clã, e como membro destacado da comunidade. A bênção se distingue da primogenitura por ser mais espiritual. Era a invocação paterna do favor divino sobre o filho. Neste caso, a súplica de Isaque no sentido de que Jacó recebesse a promessa que Deus fizera mediante Abraão e o próprio Isaque, de que seria uma bênção e portador de bênçãos para o mundo, era algo de caráter espiritual, para o que, Esaú jamais estaria capacitado, e, mesmo Jacó, teria de passar pela disciplina especial de Deus.

27.28 Nesta parte do mundo, onde são escassas as chuvas, o orvalho é de extrema importância para propiciar o crescimento da vegetação e a fertilidade da terra, sendo, por conseqüência, objeto de muitas referências a ele como se fosse uma prova de bênção (cf. Dt 23:13-5, Dn 14:5 e Zc 8:12).

27.29 Observam-se os três principais elementos constantes da promessa de Deus a Abraão (12.2, 3; 15.18 e 17.2, 8);
1) A posse da terra;
2) O desfrute pleno dos produtos da terra e uma posteridade numerosa capaz de exercer hegemonia sobre outras nações; e, finalmente; Tornar-se uma bênção com relação a outras nações. Todos estes elementos se encontram na bênção proferida por Isaque. O último elemento referido não está bem distinto.
27.35 A bênção era uma maneira pela qual se expressava a última vontade, considerada de obrigação permanente, embora apenas proferida oralmente, Encontram-se nos tabletes de Nuzi, da época contemporânea, indícios do caráter obrigatório das bênçãos orais.

• N. Hom. 27.41 Este capítulo ensina claramente que:
1) Não é da vontade de Deus que façamos o mal, esperando que disso advenha o bem (Rm 6:1, Rm 6:2);
2) Esteja-se certo de que o pecado acha o pecador (Nu 32:23), pois todos os envolvidos que pecaram sofreram amargamente;
3) Andemos na luz como ele na luz está (1Jo 1:7);
4) O Senhor reina (Is 40:25-23).

27.43 Dotada sempre de surpreendentes recursos e com determinação de ânimo, Rebeca arquitetou um plano para salvar a vida de Jacó, em face da ira mortal evidente em Esaú. Ela conseguiu convencer a Jacó de que um curto exílio em Harã seria suficiente para amainar a ódio de Esaú. Conseguiu, também, convencer a Isaque; lembrando-lhe que de Harã viera sua esposa e de quão grandes tristezas lhes tinham acarretado as mulheres de Esaú (46). Dificilmente poderia ocorrer a Rebeca a dura realidade de que aquela seria a última vez que ia ver seu filho predileto.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
c) A perda do direito de primogenitura

(27:1-45)

Esaú já havia aberto mão do direito de filho mais velho na herança do seu pai (25:29-34); agora, em uma das narrativas mais vívidas de Gênesis, ele também abre mão da bênção testamentária do seu pai. A primeira perda havia sido em grande parte por sua própria culpa (v. 36), como ele mesmo expressa num trocadilho amargo e triste acerca do nome do seu irmão (v. o comentário de 25.26). E uma história que mostra o comportamento e as motivações humanas no seu pior nível: favorecimento, engano, ingenuidade tola e índole vingativa e homicida. Mesmo assim, vemos por trás de todas as palavras e atos a mão soberana de Deus, cujos planos não seriam frustrados, nem mesmo colocados em risco. Há um aspecto legal no pano de fundo da história no fato de que as orientações de um moribundo tinham força de lei na cultura daqueles dias (conforme J. A. Thompson, op. cit.); e Isaque pensou que estava morrendo (v. 2), embora tenha vivido ainda por muitos anos. Além disso, a palavra falada tinha validade e continuidade que não são comuns no nosso mundo ocidental; nem bênçãos nem maldições podiam ser anuladas ou revogadas. Isaque reconheceu esse fato (v. 33), embora isso fosse contrário à sua inclinação do momento. Ele tinha um amor por Esaú comparável ao de Abraão por Ismael; mas, em ambos os casos, Deus foi soberano, mostrando a sua escolha e propósito supremos.
A trapaça de Jacó foi talvez menos culpável do que a de sua mãe, mas ele acrescentou uma mentira direta (v. 19) com a quase blasfêmia do v. 20 (conforme NTLH: “o Senhor, seu Deus, me ajudou”). Pode ser observado que, embora a bênção estivesse garantida para os seus descendentes, tanto ele quanto Rebeca mereceram o seu próprio castigo, em um exílio que não durou o breve algum tempo (lit. “alguns dias”, v. 44) que Rebeca esperava, mas muitos e longos anos — mãe e filho nunca mais se encontraram.

Para os descendentes de Jacó, a bênção seria fertilidade da terra e domínio político (v. 28,29). Uma promessa semelhante não podia ser pronunciada sobre Esaú, que herdaria a região montanhosa, pedregosa e infértil de Edom (v. 39). (Há aspectos ambíguos no v. 39, mas o significado deve ser que Esaú seria privado de “riquezas” (NIV; terras férteis, NVI) e do orvalho; assim dizem as traduções modernas em contraste com a VA. Mas exatamente a hostilidade do ambiente em que viveria faria de Esaú um lutador, que nunca aceitaria facilmente nem por muito tempo o domínio israelita (v. 40).

Rebeca tinha medo de perder os dois filhos (v. 45): o assassinato de Jacó, se ocorresse, exigiria vingança e castigo, e, assim, Esaú também estaria perdido para ela.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 17

C. Jacó. 27:1 - 36:43.

Gênesis 27


1) Jacó e Esaú. Gn 27:1-46.

1-17. Tendo-se envelhecido Isaque .. . chamou a Esaú. É difícil imaginar todo o sofrimento, agonia e cruel desapontamento envolvidos nesta narrativa pitoresca. O velho patriarca, cego e trôpego, fez planos de transmitir as sagradas bênçãos ao seu filho primogênito. Mas a astuciosa Rebeca, que ouviu as instruções dadas a Esaú, imediatamente resolveu subverter e frustrar seus planos. Jacó, seu filho predileto, já tinha o direito de primogenitura; ela determinou que ele também receberia a bênção oral, dos lábios do representante do Senhor, para que tudo ficasse em ordem com a herança divina. Ela não podia arriscar-se esperando que Deus realizasse Seus planos à Sua maneira. Por isso apelou para a mais desprezível mentira a fim de assegurar-se da bênção para o seu filho mais moço.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 27 do versículo 1 até o 46
IV. AS HISTÓRIAS DE JACÓ E ESAÚ (Gn 27:1-37.1)

a) Jacó na casa paterna (Gn 27:1-46)

1. JACÓ CONSEGUE A BÊNÇÃO DE SEU PAI POR MEIO DE ENGANO (27:1-29). Isaque envelheceu (1). Comparando-se Gn 25:26 com Gn 26:34, parece que então Isaque já tinha mais de cem anos de idade, mas ele viveu até os 180 anos (ver Gn 35:28). Isaque deve ter pensado que estava prestes a morrer (4,41) mas parece ter-se recuperado. Para que minha alma te abençoe (4). A despeito da profecia (Gn 25:23), parece que Isaque estava determinado a dar a bênção a Esaú. Diante da face do Senhor (7). Essas palavras, proferidas por Rebeca, eram cheias de significado para Jacó, dotado de mente religiosa, e sua adição, por sua habilidosa mãe, não deixaram de ter seu desígnio. Emprestaram uma solenidade a mais. Vestidos de gala (15). Provavelmente aqui é indicada uma veste oficial como a que seria usada pelo primogênito de uma família nas ocasiões festivas ou solenes. Porque o Senhor teu Deus a mandou ao meu encontro (20). O enganoso plano de Jacó não foi habilidoso bastante. Não era costume de Esaú apelar para frases pias daquela espécie, e Isaque, que conhecia o caráter geral de Esaú, ficou incerto e preocupado em sua mente (21,22). Sirvam-te povos (29). A essência da bênção da primogenitura consiste justamente nesse domínio.

>Gn 27:30

2. ENTREVISTA DE ESAÚ COM ISAQUE (Gn 27:30-40). Abençoei-o: também será bendito (33). A bênção patriarcal era irrevogável. Essa é a significação de He 12:17: "não achou lugar de arrependimento". Por mais que o tentasse, Esaú não podia conseguir uma mudança na atitude da mente de seu pai. Isaque percebeu que, a despeito de seus esforços para torcê-la, a vontade de Jeová tinha sido feita, e que a bênção certamente deveria permanecer sobre Jacó. Me enganou (36). Mais apropriadamente "conseguiu primeiro": ver 25.26n. Quando te libertares (40). A despeito dessa frase hebraica incerta, tem havido dúvidas, mas aqui está razoavelmente bem traduzida. Haveria de haver ocasiões quando Edom se livraria temporariamente do jugo do domínio de Israel.

>Gn 27:41

3. REBECA CONSEGUE QUE JACÓ ESCAPE DE ESAÚ (Gn 27:41-46). Desfilhada também de vós ambos (45). Observe-se o interesse próprio de Rebeca. Ela deixa subentendido que, se Esaú viesse a matar Jacó, ele seria banido da casa, e ela acabaria perdendo ambos os filhos. Por causa das filhas de Hete (46). O plano de Rebeca era remover Jacó para fora do alcance de Esaú. Ela não podia mandar Jacó embora sem consultar Isaque. Mas, quando ela falou com o cabeça da família, apresentou uma razão bem diferente da verdadeira para a partida de Jacó.


Dicionário

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Esaú

-

Era o que hoje chamaríamos de uma pessoa “acomodada”. Adorava a liberdade da vida ao ar livre (Gn 25:27) e não levava nada a sério. Suas atitudes rudes e a maneira como fugia das dificuldades da vida foram a causa de sua trágica queda. Era o filho primogênito dos gêmeos de Isaque e Rebeca (Gn 25:25) e tornou-se o favorito do pai (vv. 27,28). A disputa entre os dois ficou mais inflamada quando o patriarca percebeu que estava às portas da morte (Gn 27:1) e, portanto, era a hora de passar a bênção da família para seu filho primogênito; entretanto, Rebeca e Jacó o enganaram, ao aproveitar o fato de que não podia mais enxergar, de maneira que o mais novo recebeu a bênção no lugar do primeiro (vv. 5-19). Esaú teve uma explosão de genuína tristeza e fúria (Gn 27:34-41), mas sua natureza de pessoa “acomodada” não permitiu que sustentasse muito tempo a animosidade. Assim, quando Jacó retornou temeroso de Padã-Arã, o irmão o recebeu como se nada tivesse acontecido (Gn 32:3-7; Gn 33:1-4).

Infelizmente, seus descendentes edomitas mostraram ser muito mais intratáveis, e a pequena pedra que os dois irmãos atiraram no lago da história fez círculos cada vez maiores (Sl 137:7; Am 1:11; Ob 9:14). Esaú, entretanto, nada levava a sério. Quando seus pais reprovaram as esposas que escolhera (Gn 26:34), saiu e casou-se com outra mulher, filha de Ismael (Gn 28:6-9). Para ele, os problemas da vida podiam ser resolvidos facilmente! De fato, só foi capaz de ficar zangado com a fraude de Jacó porque não levou a sério a transação que fizeram anteriormente, na qual vendeu seu direito de primogenitura. Ao voltar de uma caçada, cansado e faminto, Esaú encontrou o irmão ocupado na cozinha. O aroma era tentador demais e, numa atitude típica dele, viu tudo de uma maneira exagerada: qual seria a utilidade do direito de primogenitura se morresse de fome? Essa decisão frívola, entretanto, teve conseqüências irreversíveis. O que Esaú considerava como “ter um ponto de vista complacente”, a Bíblia chama de “devasso” e “profano” (Hb 12:16) — a atitude de viver como se não existisse vida eterna nem valores absolutos. Para ele, não houve oportunidade para arrependimento (Hb 12:17). J.A.M.


Esaú [Peludo]

Irmão gêmeo de Jacó (Gn 25:25). Vendeu o direito de PRIMOGENITURA ao seu irmão por um cozido de lentilhas (Gn 25:30-34). Perseguiu Jacó para matá-lo (Gn 27), porém mais tarde fez as pazes com ele (Gn 32:3—33.17).


Cabeludo. Filho de isaque e Rebeca, e irmão gêmeo de Jacó. Atribui-se o seu nome ao fato de ter aparecido no seu nascimento ‘ruivo, todo revestido de pelo’ (Gn 25:2ó). o seu outro nome, Edom (vermelho), usado pelos seus descendentes, foi derivado da sopa de lentilhas, de cor avermelhada, que ele obteve de Jacó, quando, vindo da caça, estava esfomeado (Gn 25:30). Esaú era caçador, homem do campo, ao mesmo tempo impetuoso e valente, contrastando, assim, de modo notável com o pacífico, meigo e prudente Jacó. Ele era generoso e considerado ‘homem do mundo’. o procedimento de Esaú, vendendo o seu direito de primogênito, foi caprichoso e profano. Foi um ato profano porque as bênçãos que acompanhavam a primogenitura eram não só de caráter civil, mas também espirituais: as promessas feitas por Deus a Abraão tinham a sua realização na linha dos primogênitos. Estes altos privilégios foram desprezados por Esaú, que é, por isso, citado pelo autor da epístola aos Hebreus como tipo de todos aqueles que se afastam de Cristo (Hb 12:16-17). Quando tinha quarenta anos de idade, casou Esaú com duas mulheres cananéias, sendo este ato causa de grande desgosto para isaque e Rebeca (Gn 26:34). Esaú, pelo fato da transferência das bênçãos, sendo extraordinariamente lesado por seu irmão Jacó, prometeu vingar-se dele (Gn 27:41). Mas Rebeca tratou de mandar Jacó para a casa de seus parentes, na Mesopotâmia (Gn 27:43). Quando Jacó estava de volta para a terra de Canaã, veio encontrar o seu irmão, próspero na vida e muito rico – e sendo Esaú dotado de caráter generoso, não só perdoou a seu irmão, mas ofereceu-se para escoltá-lo até à sua casa, no monte Seir. Jacó aceitou, mas acusado por sua consciência, evidentemente receava servir-se da oferecida escolta (Gn 32:6-8). o próximo encontro de Esaú e Jacó foi no funeral de isaque, quase 20 anos depois. Desta vez tomou Esaú a sua parte, que tinha na herança, e, afastando quaisquer pensamentos de inimizade que lhe viessem a respeito da bênção, voltou para o monte Seir. E desejando fazer daquela região a sua pátria, expulsou os primitivos habitantes (Gn 36:8). (*veja Jacó e Edom.)

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Gala

gala s. f. 1. Traje próprio para as ocasiões solenes ou dias festivos. 2. Enfeites preciosos, ornamentos ricos. 3. Festividade de caráter oficial. 4. Festa de grande aparato.

Jaco

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

Jacó

Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).

Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

A história dentro da história (Gn 29:31)

Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

J.A.M.


Jacó [Enganador] -

1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

2) Nome do pov

Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Menor

substantivo masculino e feminino Pessoa que ainda não atingiu a maioridade.
adjetivo De tamanho reduzido, em comparação com outra coisa ou pessoa: sala menor; criança menor; menor carro do mundo.
Menos importante: recebeu um papel menor no espetáculo.
Em quantidade, valor, idade reduzidas: compra menor; filho menor.
Hierarquicamente inferior: funcionário menor.
substantivo masculino plural Situações ou coisas pequenas; pormenores, minudências.
Aqueles que compartilham os mesmos antepassados: os menores da família.
expressão Em trajes menores. Que só está com roupas de baixo.
Etimologia (origem da palavra menor). Do latim minor.

Rebeca

rebeca | s. f.

re·be·ca |é| |é|
nome feminino

O mesmo que rabeca.


Filha de Betuel, que foi encontrada pelo servo de Abraão na cidade de Naor, em Padã-Arã, e trazida para a Palestina a fim de ser a mulher de isaque (Gn lm 24). Depois de, pelo espaço de dezenove anos, viver estéril, veio finalmente a ser mãe de Esaú e Jacó (Gn 25:20-26). Rebeca favorecia o seu filho mais novo, e induziu-o a enganar o pai (Gn
27) – e, quando ela recebeu as conseqüências da cólera de Esaú, persuadiu isaque a que mandasse Jacó para Padã-Arã, onde estava a sua família. Rebeca já não é mencionada quando Jacó voltou para seu pai, e por isso se supõe que ela tivesse morrido durante a estada de seu filho em Padã-Arã. Paulo refere-se a Rebeca como tendo sido ela conhecedora dos desígnios de Deus, a respeito dos seus filhos, antes de eles terem nascido (Rm 9:10).

Sua determinação foi demonstrada na pronta decisão de separarse de sua família para casar-se com Isaque (Gn 24:57) e em sua espiritualidade pessoal (Gn 25:22). Essa autoconfiança tornou-a a esposa perfeita para o tímido Isaque e ambos experimentaram uma verdadeira alegria conjugal (Gn 24:67; Gn 26:7-8). A fraqueza de Rebeca, entretanto, era o outro extremo de sua força: sua determinação foi usada de maneira errada (Gn 27:5-16), a espiritualidade foi sufocada pela falta de paciência para esperar o cumprimento das promessas de Deus (25:
23) e a esposa digna degenerouse em uma mulher dominadora. E que preço Rebeca pagou! — uma maldição (27:13), ou seja, nunca mais viu seu querido filho Jacó! Apropriadamente essa mulher confiável e atraente descansou ao lado de Isaque em Macpela (49:31). J.A.M.


Rebeca [Laço de Corda ? Bezerra Amarrada ?]

Irmã de Labão, esposa de Isaque e mãe de Esaú e Jacó (Gn 24—27; 49.31).


Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Velho

adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
[Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.

velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.

Vestes

Do Lat. vestes
Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.

Vestiu

3ª pess. sing. pret. perf. ind. de vestir

ves·tir -
verbo transitivo

1. Pôr no corpo uma peça de roupa.

2. Pôr no corpo de outrem a roupa que o deve cobrir; ajudar alguém a vestir-se.

3. Dar roupa a.

4. Cobrir, adornar, revestir.

5. Usar como vestuário.

6. Trazer ordinariamente.

7. Fazer roupa para.

8. Figurado Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar.

9. Adornar.

10. Assumir.

11. Encobrir, disfarçar.

12. Dar realce a; embelecer.

13. Tingir; tingir-se de.

verbo intransitivo

14. Trajar.

verbo pronominal

15. Cobrir-se com roupa.

16. Pôr trajo de sair; preparar-se para.

17. Comprar roupa para seu uso.

18. Cobrir-se, revestir-se, encobrir-se.

19. Imbuir-se, impregnar-se.

20. Disfarçar-se.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
לָקחַ רִבקָה חֶמְדָּה בֶּגֶד עֵשָׂו בֵּן גָּדוֹל בַּיִת לָבַשׁ יַעֲקֹב בֵּן קָטָן
Gênesis 27: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Depois, tomouH3947 לָקחַH3947 H8799 RebecaH7259 רִבקָהH7259 a melhorH2532 חֶמְדָּהH2532 roupaH899 בֶּגֶדH899 de EsaúH6215 עֵשָׂוH6215, seu filhoH1121 בֵּןH1121 mais velhoH1419 גָּדוֹלH1419, roupa que tinha consigo em casaH1004 בַּיִתH1004, e vestiuH3847 לָבַשׁH3847 H8686 a JacóH3290 יַעֲקֹבH3290, seu filhoH1121 בֵּןH1121 mais novoH6996 קָטָןH6996.
Gênesis 27: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1929 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1419
gâdôwl
גָּדֹול
excelente / grande
(great)
Adjetivo
H2532
chemdâh
חֶמְדָּה
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
H3290
Yaʻăqôb
יַעֲקֹב
Jacó
(Jacob)
Substantivo
H3847
lâbash
לָבַשׁ
vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
(and clothed them)
Verbo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H6215
ʻÊsâv
עֵשָׂו
Esaú
(Esau)
Substantivo
H6996
qâṭân
קָטָן
jovem, pequeno, insignificante, sem importância
(lesser)
Adjetivo
H7259
Ribqâh
רִבְקָה
()
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H899
beged
בֶּגֶד
desonestidade, engano
(and garments)
Substantivo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

גָּדֹול


(H1419)
gâdôwl (gaw-dole')

01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

  1. grande
    1. grande (em magnitude e extensão)
    2. em número
    3. em intensidade
    4. alto (em som)
    5. mais velho (em idade)
    6. em importância
      1. coisas importantes
      2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
      3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
    7. coisas grandes
    8. coisas arrogantes
    9. grandeza n pr m
    10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

חֶמְדָּה


(H2532)
chemdâh (khem-daw')

02532 חמדה chemdah

procedente de 2531; DITAT - 673b n f

  1. desejo, aquilo que é desejável adj
  2. agradável, precioso

יַעֲקֹב


(H3290)
Yaʻăqôb (yah-ak-obe')

03290 יעקב Ya aqob̀

procedente de 6117, grego 2384 Ιακωβ; n pr m Jacó = “aquele que segura o calcanhar” ou “suplantador”

  1. filho de Isaque, neto de Abraão, e pai dos doze patriarcas das tribos de Israel

לָבַשׁ


(H3847)
lâbash (law-bash')

03847 לבש labash ou לבשׂ labesh

uma raiz primitiva; DITAT - 1075; v

  1. vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
    1. (Qal)
      1. vestir, estar vestido, usar
      2. vestir, estar vestido com (fig.)
    2. (Pual) estar completamente vestido
    3. (Hifil) vestir, ornar com, trajar

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

עֵשָׂו


(H6215)
ʻÊsâv (ay-sawv')

06215 עשו Èsav

aparentemente uma forma do part. pass. de 6213 no sentido original de manipular, grego 2269 Ησαυ; n. pr. m.

Esaú = “peludo”

  1. o filho mais velho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Jacó; vendeu o direito de primogenitura por comida quando estava faminto e a bênção divina ficou com Jacó; progenitor dos povos árabes

קָטָן


(H6996)
qâṭân (kaw-tawn')

06996 קטן qatan ou קטן qaton

procedente de 6962; DITAT - 2009a,2009b; adj.

  1. jovem, pequeno, insignificante, sem importância
    1. pequeno
    2. insignificante
    3. jovem
    4. sem importância

רִבְקָה


(H7259)
Ribqâh (rib-kaw')

07259 רבקה Ribqah

procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando obstruir amarrando as patas do cavalo novo, grego 4479 Ρεβεκκα; n. pr. f.

Rebeca = “que pega com laço”

  1. filha de Betuel, irmã de Labão, mulher de Isaque e mãe de Esáu e Jacó

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)

בֶּגֶד


(H899)
beged (behg'-ed)

0899 בגד beged

procedente de 898; DITAT - 198a; n m

  1. desonestidade, engano
  2. (CLBL) vestido, vestes (usada indiscriminadamente)