Enciclopédia de Salmos 68:15-15
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
sl 68: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | O monte de Deus é Basã, serra de elevações é o monte de Basã. |
ARC | O monte de Deus é como o monte de Basã, um monte elevado como o monte de Basã. |
TB | Monte grandíssimo é o monte de Basã, |
HSB | הַר־ אֱ֭לֹהִים הַר־ בָּשָׁ֑ן הַ֥ר גַּ֝בְנֻנִּ֗ים הַר־ בָּשָֽׁן׃ |
BKJ | O monte de Deus é como o monte de Basã; um monte tão alto quanto o monte de Basã. |
LTT | O monte de Deus |
BJ2 | quando Shaddai dispersa os reis, a neve cai sobre o Monte Sombrio. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 68:15
Referências Cruzadas
Deuteronômio 3:10 | todas as cidades da terra plana, e todo o Gileade, e todo o Basã até Salca, e Edrei, cidades do reino de Ogue, em Basã. |
Salmos 2:6 | Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. |
Salmos 78:68 | Antes, elegeu a tribo de Judá, o monte Sião, que ele amava. |
Salmos 87:1 | O seu fundamento está nos montes santos. |
Isaías 2:2 | E acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. |
Miquéias 7:14 | Apascenta o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que mora só no bosque, no meio da terra fértil; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias da antiguidade. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
BASÃ
Atualmente: SÍRIALeste do Mar da Galiléia. Nesta região localizaram-se as províncias de Auranites, Traconites, Gaulonites e Ituréia.
Basã ("Planície fértil, sem Pedras") é um lugar bíblico mencionado primeiramente em Gênesis
Argobe, em Basã, foi um dos distritos comissariados de Salomão (I Reis
![Mapa Bíblico de BASÃ Mapa Bíblico de BASÃ](/uploads/map/6244a7dd13fa66244a7dd13fa8.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Este salmo mais longo é dedicado ao "cantor-mor" e é identificado como "Salmo e Cântico de Davi". Os estudiosos têm tido dificuldades em classificá-lo, visto ele tratar de uma série de assuntos. Oesterley acredita ser uma coleção4e partes menores,53 e Taylor descreve este salmo como um hino de procissão usado pelos sacerdotes e adoradores no caminho para o santuário (24-25), intitulando-o: "Um Livrete de Cânticos para o Santu-ário".54 Existe uma forte nota messiânica no versículo 18 (cf. Ef
1. Louvor (68:1-6)
A seção de abertura do salmo manifesta o louvor do Senhor na terra e nos céus. Ninguém que o aborrece (1) poderá ficar em pé. Como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus (2) — sua presença é intolerá-vel para os ímpios. Mas alegrem-se os justos (3) e se regozijem na presença de Deus, cantando louvores ao seu nome (4). Louvai aquele que vai sobre os céus é a tradução de uma construção difícil do hebraico. Essa expressão também tem sido traduzida da seguinte maneira: "Preparem um caminho elevado para aquele que ca-valga pelos desertos" (ASV; AT Amplificado) ; "Exaltai o que cavalga sobre as nuvens" (ARA) ; "Glorifiquem aquele que cavalga sobre as nuvens tempestuosas" (Harrison). O seu nome é JEOVÁ (JAH), ou Yah, é uma forma alternada ou contraída de Yahweh, o nome pessoal do verdadeiro Deus, traduzido por "Javé" (ASV), "o Eterno" (BLH), e "o SENHOR" (LXX, KJV, Smith-Goodspeed, ARA, NVI, Berkeley, AT Amplificado.). O uso de "o SENHOR" tem o apoio do uso do NT, visto que o Yahweh hebraico é freqüentemente traduzido por ho Kyrios (o Senhor) em citações do AT. JAH é encon-trado no texto hebraico em Êxodo
Deus é um pai de órfãos e juiz de viúvas (5). Nos tempos bíblicos uma proteção especial era dada a essas pessoas que, de outra forma, ficavam sem proteção. Juiz signi-fica Defensor e Vindicador dos justos (cf. Lc
- Passado (68:7-14)
Estes versículos incluem uma divisão distinta no salmo e recapitulam os eventos adjacentes e posteriores ao Êxodo, mostrando o favor do Senhor em relação ao seu povo. Deus [...] quando saías adiante (7), isto é, na coluna de nuvem e de fogo (cf. Êx
O Senhor deu a palavra (11), isto é, a ordem decisiva; e grande era o exército dos que anunciavam as boas-novas, no sentido de espalhar as novidades de que reis de exércitos fugiram à pressa (12). A última parte do versículo 12 pode seç, corretamente entendida da seguinte forma: "As mulheres que ficavam em casa repar-tiam os despojos" (Berkeley). Ainda que deiteis entre redis (13) é uma construção hebraica difícil, traduzida por "deitar entre apriscos" (ASV), ou: "acampar entre apriscos" (Berkeley). O pensamento provavelmente está ligado ao versículo 12, em que as mu-lheres dividiam o despojo, próximas dos apriscos em casa. Como as asas de uma pomba, cobertas de prata, com as suas penas de ouro amarelo é uma descrição de Israel, a pomba, retornando da batalha vencida por intermédio do poder de Deus, carregado com despojos da guerra em prata e ouro. Zalmon (14) era um monte no centro da Palestina, cuja localização exata é desconhecida. O significado provável é que a derrota dos reis inimigos perante Deus e seu povo era tão sem esforço quanto a queda da neve sobre o monte.
- Presente (68:15-23)
A presença e poder de Deus são mais do que fatos históricos. Eles são realidades presentes. Estes versículos ressoam a glória de Deus através das bênçãos que Ele conce-de diariamente. O monte de Deus é um monte de Basã (15) : Basã era uma região montanhosa a nordeste da Galiléia. Embora ficasse na fronteira do país, era posse do Senhor. Era descrita como se tivesse inveja do monte de Sião em Jerusalém. Segundo Moffatt o versículo 16 pode ser traduzido da seguinte maneira: "Por que olhais com inve-ja, ó montes elevados, o monte que Deus escolheu para sua habitação, onde o Eterno habitará para sempre?" Milhares de milhares (17), isto é, os exércitos de Deus não podem ser enumerados.
Deus como Rei vitorioso subiu ao alto (18) "com cativos no seu comboio" (Moffatt), recebendo tributo de homens — que Ele então distribui entre aqueles que lhe pertencem (cf. a aplicação feita por Paulo em Ef
A Jeová, o Senhor, pertencem as saídas para escapar da morte (20) tem sido interpretado como: "Com Deus, o Senhor, está o escaparmos da morte" (ARA) ou: "A Deus, o Senhor, pertencem as saídas da morte" (Smith-Goodspeed). As questões da vida e da morte estão nas mãos de Deus. Existe um destino terrível aguardando os inimigos do Senhor (21-23), aqueles que insistem em suas transgressões. A estranha expressão crânio cabeludo (21) é uma alusão ao costume dos soldados, que deixavam seu cabelo crescer até o término bem-sucedido da guerra, quando era cortado após retornarem para casa. De Basã [...] das profundezas do mar (22) pode significar: "dos altos [cf. 15] até as profundezas".
- Procissão (68:24-29)
Estes versículos podem ser a chave do propósito e uso do salmo (cf. Int.). Eles descre-vem a marcha de Deus — o Senhor liderando o caminho para a entrada no santuário (24) ; os cantores vindo depois, seguidos de tocadores de instrumentos (25), com donzelas (virgens) tocando adufes (tamborins). O cântico é: Celebrai a Deus nas congregações; ao SENHOR, desde a fonte de Israel (26). A ASV traz: "vós que sois a fonte de Israel", isto é, os descendentes de Jacó. Na procissão estão os líderes do peque-no Benjamim [...] Judá [...] Zebulom [...] Naftali (27), duas tribos do sul e duas do norte, representando todo Israel. A força e o poder de Deus são manifestos por meio do seu templo em Jerusalém (28-29).
- Perspectiva (68:30-35)
Vitórias do passado e do presente aumentam a confiança para o futuro. O Senhor despedaçará toda oposição. As feras dos canaviais (30) pode ser também: "a fera entre os juncos" (NVI) ; assim, crocodilos, touros e novilhos representam os inimigos dos jus-tos. Embaixadores reais virão do Egito (31) para adorar o Senhor, e a Etiópia cedo estenderá para Deus as suas mãos em submissão e adoração. Os reinos da terra (32) cantarão a Deus, àquele que vai montado sobre os céus dos céus (33). Ó Deus, tu és tremendo desde os teus santuários (35) pode ser corretamente entendido como: "Tu és temível e inspirador, ó Deus, no teu santuário" (Berkeley).
Champlin
Monte altíssimo é Basã (Ver Gn
Genebra
Sl 68 Este salmo reveste-se de uma qualidade enigmática. Alguns estudiosos têm-no achado tão desconexo que sugerem que temos aqui uma coletânea de primeiras linhas de outros poemas. No entanto, existem temas e atitudes em comum neste salmo. Demonstra uma atitude parecida com a de um hino, com freqüentes alusões de adoração por parte da comunidade. Deus aparece como um guerreiro, em seu centro. Sua vitória sobre os seus inimigos, conforme é aqui expresso, tornou-se o pano-de-fundo da vitória de Jesus sobre as forças de Satanás, durante a ascensão (Ef
* 68:1
Levanta-se Deus. Ver Nm
* 68:2
a fumaça... a cera. Essas duas figuras de linguagem conclamam a Deus a lidar rapidamente com o inimigo.
* 68:4
ao que cavalga sobre as nuvens. A vinda de Deus com as nuvens é um tema freqüente nas Escrituras (Sl
* 68:5
órfãos... viúvas. Os órfãos e as viúvas eram particularmente vulneráveis na sociedade antiga. Deus ordenou a Israel que cuidasse dessas duas classes (Êx
* 68:6
o solitário. Visto que a família era o centro da sociedade israelita, aqueles que viviam fora de sua estrutura viviam sozinhos e, com freqüência, necessitados.
* 68:7
ao avançares pelo deserto. A referência é aos quarenta anos vagueando pelo deserto.
* 68:8
o próprio Sinai se abalou. Deus fez a terra abalar-se no Sinai (Êx
* 68:9
Copiosa chuva. Uma bênção essencial em uma terra que não era conhecida por chuvas pesadas. Longas secas tinham efeitos devastadores (1Rs 17—19).
* 68:11
a falange. Ou "hoste". Essa palavra é um termo militar.
* 68:12
reparte os despojos. Ver Jz
* 68:16
o monte que Deus escolheu para sua habitação? Embora os montes de Basã sejam fisicamente majestáticos, muito mais imponentes, Sião é mais importante, porque a sua majestade é espiritual, e não física.
* 68:18
por dádivas. Em Ef
* 68:19
dia a dia, leva o nosso fardo. Deus cuida de seu povo e está constantemente em contato com nossas necessidades. Esta passagem pode ser contrastada com Is
* 68:20
o Deus libertador. O Senhor salva o seu povo das enfermidades e da morte em batalha. Em Jesus Cristo, seu povo aprende que ele, mediante a sua ressurreição, o livra da morte, r concede a vida eterna.
* 68:22
De Basã. Provavelmente temos aqui uma referência à derrota que sofreu Ogue, rei de Basã, no período antes da conquista da Terra Prometida (Dt 3).
das profundezas do mar. Deus libertou Israel da morte no mar Vermelho (Êx 14).
* 68:24
o teu cortejo. Depois de ter sido guiado por Deus, em batalha, o exército de Israel retorna à cidade de Jerusalém, levando a arca da Aliança (Sl 24). As multidões, em adoração, acompanhavam o cortejo até o templo.
* 68:29
oriunda do teu templo. O prestígio de Jerusalém tinha uma única causa espiritual: Deus a escolhera para aquele tempo como o lugar especial de sua moradia (Dt 12; 2Sm 7; conforme Is
* 68:30
Reprime. Envolvendo mais do que um assédio verbal, "reprimir" (lit. "repreender") uma nação é destruí-la.
a fera dos canaviais. O crocodilo ou o hipopótamo, ambos símbolos do Egito.
* 68:31
a Etiópia. Um aliado tradicional do Egito (Na 3.9). A "Etiópia" (ou "Cuxe"), na Bíblia, é a remota terra ao sul do Egito, incluindo partes dos modernos países da Eritréia, da Etiópia e do Sudão.
* 68:33
àquele que encima os céus. Tal como no v. 4, o salmista alude poeticamente aos céus como o carro de combate de Deus.
Matthew Henry
Wesley
A transferência da arca de Sião era a última etapa e foi uma reminiscência de progressão de Israel do Egito e seu estabelecimento em Canaã. Porque Jerusalém não tinha sido capturado até o dia de Davi, a arca tinha descansado primeiro em Gilgal, em seguida, em Betel, em seguida, em Siló.
O salmo contém expressões emprestadas da bênção de Moisés (Dt
Como a arca está levantada e a procissão começa, esses elogios gerais são cantadas.
A palavra yaqum (surgir) com o qual versículo 1 abre não é para ser pensado como um imperativo ou um optativo. Embora a forma permite que para o futuro, é melhor traduzida no presente; assim, também, os outros verbos nos três primeiros versos.Assim, a passagem diz: "Deus se levanta, seus inimigos estão espalhados; eles os que o odeiam fugir ", etc.
TRIUNFOS DE B. DEUS NO EGITO E NO DESERTO (68: 7-10)
7 Ó Deus, quando tu saíste diante do teu povo, Quando tu marchar pelo deserto; [Selah 8 A terra tremeu, Os céus também caiu chuva na presença de Deus: Yon Sinai tremeu na presença de Deus, o Deus de Israel. 9 Tu, ó Deus, mandaste a chuva em abundância, Tu fizeste a tua herança, quando estava cansada. 10 Tua congregação habitou nela: Tu, ó Deus, fizeste de preparar a tua bondade para com os pobres.Enquanto a procissão estabelece, os atos poderosos de Deus na entrega e levando o seu povo do Egito para Canaã são recordados. Uma revisão de suas obras é sempre uma forma eficaz para louvar o Senhor e desenhar os corações dos homens a Ele.
C. AS VITÓRIAS QUE DEUS DEU NA TERRA PROMETIDA (68: 11-14)
11 O Senhor dá a palavra: As mulheres que publicam as notícias são um grande anfitrião. 1II Reis de exércitos fogem, fogem; E ela que ficaram em casa reparte o despojo. 13 Quando vos mentir entre os currais, É como as asas da pomba cobertas de prata, E suas penas de ouro amarelo. 14 Quando o Todo-Poderoso ali dispersou os reis nela, Era como quando ele snoweth em Zalmon.Aqui os cantores da procissão rever a conquista de Canaã e as vitórias que Deus deu durante o período dos juízes. Enquanto Israel era um povo fraco Ele lhes permitiu superar gigantes. Sete países mais fortes do que eles foram entregues em sua mão (Dt
O versículo 13 é difícil de interpretar neste contexto. Parece ser um reflexo da repreensão de Debora para os homens de Rúben para permanecer com suas ovelhas, enquanto seus irmãos foram para a batalha (Jz
D. O ENVIABLE LOT OF ZION (68: 15-18)
15 Uma montanha de Deus é o monte de Basã; A alta montanha é o monte de Basã. 16 Por que olhar de soslaio ye, ye altas montanhas, Na montanha que Deus vos pediu para sua morada? Sim, o Senhor habitará nele para sempre. 17 Os carros de Deus são vinte milhares, milhares e milhares: O Senhor está no meio deles, como em Sinai, no santuário. 18 Tu subiste ao alto, levaste cativos; Tu recebeu presentes entre os homens, Sim, entre os rebeldes, para que o Senhor Deus possa habitar com eles .Deus é completamente triunfante, e Ele permite que seu povo a tomar cativos e receber homenagem de seus inimigos.
II. Os triunfos e misericórdias de Deus previsto (SlA forte confiança na proteção de Deus continuou, e em Seu apoio de seu povo, é expresso.
B. A PROCISSÃO DOS ADORADORES AVALIADO (68: 24-27)
24 Eles têm visto os teus caminhos, ó Deus, Mesmo os caminhos do meu Deus, meu Rei, no santuário. 25 Os cantores iam adiante, os menestréis seguido depois, No meio das donzelas que tocavam adufes. 26 Celebrai a Deus nas congregações; Até mesmo o Senhor, vós que sois de fonte de Israel. 27 Há pouca Benjamin seu governante, Os príncipes de Judá e seu conselho, Os príncipes de Zabulon, os príncipes de Naftali.Neste ponto, o próprio procissão torna-se o tema do seu canto. Sua triunfal marcha até a colina é tanto um tipo e uma prova de orientação triunfante de Deus de Seu povo através da história.
Pouco Benjamin é chamado de seu governante , pois foi a partir dessa tribo que o primeiro rei de Israel, veio.
C. ANTECIPAÇÃO DE CONQUISTAS MAIORES DE DEUS (68: 28-31)
28 , teu Deus ordenou a tua força; Fortalece, ó Deus, o que já fizeste por nós. 29 Porque do teu templo em Jerusalém Os reis o te trarão presentes. 30 Repreensão a fera dos juncos, A multidão dos touros, com os bezerros dos povos, Pisoteando as moedas de prata: Dissipou os povos que desejam a guerra. 31 Venham embaixadores do Egito; Etiópia apressa para esticar as mãos para Deus.Canção agora assume a forma de oração: Fortalecer, ó Deus, o que já fizeste por nós .
A repreensão da besta dos juncos evidentemente se refere ao Egito, ea multidão de touros e bezerros dos povos são Assíria e das nações menores, respectivamente. Em vez de pisoteando , etc., Rawlinson prefere ", submetendo-se a ti com moedas de prata." Seja qual for o seu significado exato, ele fala da submissão a Jeová. Mesmo Etiópia apressa para esticar as mãos para Deus .
D. UMA CHAMADA PARA TODAS AS NAÇÕES PARA PARTICIPAR LOUVAR A DEUS (68: 32-35)
32 Cantai Deus, vós, os reinos da terra; Oh cantar louvores ao Senhor; [Selah 33 Ao que cavalga sobre o céu dos céus, que são de idade; Lo, ele faz soar a sua voz, uma voz poderosa. 34 força ye Atribuí a Deus: Sua excelência está sobre Israel, E a sua força está nos céus. 35 Ó Deus, tu és terrível fora de teu santuário; O Deus de Israel, ele dá força e poder ao seu povo. Bendito seja Deus.Jeová monta triunfante. A única resposta sensata por parte dos homens em todos os lugares é submeter. Sabedoria dita que eles se alegram Nele em vez de lutar contra a sua vontade, para quem pode esperar para ganhar contra o Todo-Poderoso? Por que não optar por receber a Sua graça, em vez de sua ira? Ele dá força e poder ao seu povo . Vamos todos dizer: Bendito seja Deus .
Russell Shedd
68:4-6 Deus é descrito como o Soberano na natureza (v. 4) amoroso para com os desamparados, vv. 5, 6 e distante dos desobedientes, v. 6.
68:7-10 Aqui há um pequeno resumo do livro de Números, descrevendo apenas a atuação de Deus, cuidando do Seu povo, mas não enumerando as muitas desobediências dos israelitas, pois este salmo foi escrito somente para exaltar a glória de Deus, Este trecho revela o poder e a ternura de Deus, Sua força e providência para cuidar dos Seus.
68:11-14 Estes versículos fazem alusão à história de Israel descrita nos livros de Josué e Juízes. Há várias pequenas reminiscências rápidas: os mensageiros, correndo pelo território para dar as novas de uma das muitas libertações operadas por Deus na época (v. 11); as mulheres cantando em triunfo, Jz cap. 5; 1Sm
68.13 Asas da pomba. Provavelmente preciosa é raro entre as jóias da época; seriam cobiçadas como despojo de guerra, prêmio de um herói.
68:15-18 O Conquistador entra em Sião (16-17) com uma multidão de cativos (18), antecipando o dia no qual subiria aos próprios Céus, acompanhado pelas hostes celestiais (conforme At
68.15 Monte de Deus. O hebraico pode usar a expressão "de Deus” como adjetivo, significando "enorme". Entende-se, pois, que o que é imponente não alcança o mesmo valor que algo que, por menor que seja (o monte de Jerusalém), é alvo de bênção da parte de Deus.
68.18 Levaste cativo o cativeiro. O cumprimento cabal desta palavra dar-se-á quando a morte e o inferno forem lançados na segunda morte, arrojados para dentro da própria cova de torturas que abriram (Ap
68:19-23 O Deus que nos salvou é o Pai, que nos abençoa com toda boa dádiva (Rm
68.22 Basã. Região ao leste do Jordão, rica em gado; aqui simboliza uma situação de repouso, de fartura, de beleza e de lucros fáceis.
68.23 A língua: dos teus cães. Conforme a morte de Jezabel (2Rs
68:24-27 O povo redimido de Deus segue-O com cânticos de louvor, mencionando-se especialmente quatro tribos. A descrição histórica refere-se a uma procissão de ações de graça, indo para o Santuário e, espiritualmente, é comparável à adoração de todos os crentes (1Pe
68:28-31 Esta deve ser a oração cantada pelos membros da congregação: estes versículos são proféticos e anunciam o dia no qual esta visão virá a ser realizada na pessoa e na obra do Messias (conforme Ap
68.30 Fera dos Canaviais. Uma referência simbólica ao Egito.
68:32-35 Deus, que primeiramente Se revelou ao Seu povo Israel, será reconhecido como Deus por pessoas de todas as nações, que formarão um novo povo de Deus. Deus, pela Sua força cumprirá toda a Sua soberba vontade.
NVI F. F. Bruce
78.24,27). a tua herança-, ou Israel, ou a terra de Canaã (conforme 28.9). v. 10. pobres-, v.comentário Dt
v. 19. Bendito seja-, lit. “Abençoado seja”; v.comentário Dt
63,9) . v. 20. Conforme 1Sm
3.13). crânios cabeludos-, possivelmente uma referência ao fato de deixar crescer o cabelo para aumentar a força em guerras santas (cf. NEB; conforme Dt
49.12). Basã: aqui parece representar os “mais altos montes” (conforme v. 15). v. 23. encharquem: as versões fazem aqui uma emenda legítima (cf.
58,10) . a língua dos cães...: pode ser um provérbio que está relacionado à retribuição (cf. lRs 21.19; 22.38; 2Rs
44.4; 47.2,6 etc.), mas não tão comum em outra literatura do AT. v. 25. com eles: o TM traz “em volta deles”, v. 26. Bendigam-, lit. “Abençoem”; v.comentário Dt
18). Benjamim-, possivelmente mencionada em primeiro lugar porque se considerava que Jerusalém estava em seu território, príncipes-, líderes; não é uma referência a membros da família real. acompanhados de suas tropas-, tradução incerta; um manuscrito hebraico traz “com vestes coloridas” (assim BJ).
v. 28. manifeste Deus o seu poder, o TM traz “o seu Deus ordenou força”; a NVI segue muitos manuscritos hebraicos; a LXX, o Targum, a Siríaca e a Vulgata. v. 29. Por causa do teu templo-, ou “Do teu templo”, ligando a expressão com o v. 28 (“vindo do teu Templo”, BJ). templo-, v.comentário Dt
Moody
7-18. A Marcha de Deus Como Libertador. Ao avançares pelo deserto. O quadro ainda é de um líder diante do seu povo, libertando-o através de atos especiais de misericórdia. A marcha começa com o livramento do Egito e termina com a habitação de Deus em Sião. Cons. Ef
Francis Davidson
2. PARTE A PROCISSÃO (4-10). Quando a arca, com os sacerdotes oficiantes, com o rei, com os cantores, parte estrada fora, é ouvido o grito: "Fazei um caminho para Aquele que cavalga pelos desertos" (4; tradução alternativa; cfr. Is
3. APROXIMAM-SE DA CIDADE (11-18). A arca tinha sido devolvida pelos filisteus de modo comparável à libertação dos filhos de Israel pelos egípcios; o incidente da morte de Uzá fora um eco do espanto e da morte no Sinai. Agora que a arca se estava aproximando de Jerusalém, em certo sentido estava reproduzindo a rota da invasão e da conquista de Canaã. Essa porção do cântico consiste, a princípio, de uma série de sentenças desconexas, que parecem reproduzir os gritos da multidão. Há as multidões de mulheres que proclamam as boas novas (11); contrastar isso com a referência aos cantores oficiais, em 25. Alguns gritavam uma coisa, e outros gritavam outra; passagens de antigas canções de guerra (12,17) fragmentos de salmos não preservados (18), e festivos cânticos populares, anteriores a Cantares de Salomão (13), provavelmente simbolizando tempos de prosperidade; frases tiradas de formas tradicionais de desafio e resposta tribal (13,14; cfr. Jz
O monte de Basã (15); isto é, o monte Hermom. Nem mesmo uma montanha como aquela era de comparar com a santa colina na qual Deus desejou para sua habitação (16). A honra repousa não na majestade física, mas na dignidade espiritual. A procissão e a multidão acompanhante é, realmente, uma sombra de um muito maior ajuntamento que convergirá sobre a casa de Deus. Suas hostes não podem ser contadas (17) e a divina glória, do santuário de Sião, é tão real como as aterrorizantes teofanias sobre o monte Sinai. Eventualmente, quando a arca se aproxima dos portões da cidade (cfr. Sl 24), a recente captura daquela rebelde e forte cidade é relembrada (2Sm
1. A PROCISSÃO TERMINA (19-27). Os vers. 19-23 se referem à última aparição pública da arca, até sua transferência para o templo de Salomão (1Rs
Esses pensamentos, concernentes o Deus invisível e irresistível, pleno de justiça, formam um adequado prelúdio para a desaparição da arca dentro da porta acortinada do tabernáculo (ver vers. 24). Os sacerdotes, cantores, ou tocadores, e o grupo de donzelas, já tinham agora desaparecido da linha de visão, e a ação inteira da procissão, do princípio ao fim, é vista como símbolo das gloriosas e inescrutáveis providências de Deus por toda a história de Israel. Em certo sentido, Israel tem sido a procissão, e os povos da terra têm sido os observadores. Os vers. 26 e 27 introduzem o hino de louvor entoado pelo ajuntamento reunido fora do tabernáculo. Essa multidão é referida sob quatro nomes tribais, embora todos quantos se originaram da fonte de Israel (26), isto é, Jacó, estejam incluídos. Benjamim é nomeado em primeiro lugar como o filho especialmente amado por seu pai, e como a pequena tribo de onde viera o primeiro rei, Saul. Judá com os seus príncipes e concílio, era a mais importante tribo do sul, tanto no que diz respeito ao número como às habilidades. Zebulom e Naftali são escolhidos como representantes do grupo do norte, provavelmente por causa de sua honrosa menção no Cântico de Débora, do qual este Salmo é uma reminiscência tão poderosa.
2. O HINO DE ISRAEL (28-31). Trata-se de um hino local e histórico, que trata de Jerusalém e do Egito. Visto que Deus tem sido a fonte do poderio e da coerência nacional, o povo roga ao Senhor que Ele continue a sê-lo; e que em segundo lugar repreenda ao Egito-"a fera das canas" (30; tradução alternativa) -isto é, o hipopótamo (cfr. Jó
3. O HINO DA TERRA INTEIRA (32-35). O final de louvor é ampliado para incluir todos os reinos da terra, pois o Senhor é exaltado, poderoso e forte. Ele governa o Céu, e Seu poder é visível nos céus (33; cfr. Sl
Dicionário
Basã
-País fértil. A primeira menção que se faz de Basã é em Nm
Basã [Terra Fértil]
Vasta planície situada a leste do rio Jordão, célebre pelo seu gado (Sl
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Deus
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Elevado
elevado adj. 1. Que tem elevação. 2. Que se elevou. 3. Sublime. 4. Grande, nobre.Monte
substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
Serra, cordilheira, montanha.
Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
Grupo, ajuntamento.
Grande volume, grande quantidade.
O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
O total dos bens de uma herança.
Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js
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O MONTE
V. MONTE SIÃO (Ez
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּשָׁן
(H1316)
de derivação incerta; n pr loc Basã = “frutífero”
- um distrito a leste do Jordão conhecido por sua fertilidade e que foi dado à meia tribo de
Manassés
גַּבְנֹן
(H1386)
procedente do mesmo que 1384; DITAT - 308c; n m
- pico, topo arredondado, o pico duma montanha
הַר
(H2022)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus