Enciclopédia de Êxodo 4:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 4: 10

Versão Versículo
ARA Então, disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.
ARC Então disse Moisés ao Senhor; Ah! Senhor! eu não sou homem eloquente nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca, e pesado de língua.
TB Disse Moisés a Jeová: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem no tempo passado, nem ainda desde que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.
HSB וַיֹּ֨אמֶר מֹשֶׁ֣ה אֶל־ יְהוָה֮ בִּ֣י אֲדֹנָי֒ לֹא֩ אִ֨ישׁ דְּבָרִ֜ים אָנֹ֗כִי גַּ֤ם מִתְּמוֹל֙ גַּ֣ם מִשִּׁלְשֹׁ֔ם גַּ֛ם מֵאָ֥ז דַּבֶּרְךָ‪‬ אֶל־ עַבְדֶּ֑ךָ כִּ֧י כְבַד־ פֶּ֛ה וּכְבַ֥ד לָשׁ֖וֹן אָנֹֽכִי׃
BKJ E disse Moisés ao SENHOR: Ó meu Senhor, eu não sou eloquente, nem até agora, nem desde que falaste ao teu servo. Mas eu sou lento de fala, e de uma língua lenta.
LTT Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloquente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
BJ2 Disse Moisés a Iahweh: "Perdão, meu Senhor, eu não sou um homem de falar, nem de ontem e nem de anteontem, nem depois que falaste a teu servo; pois tenho a boca pesada, e pesada a língua."
VULG Ait Moyses : Obsecro, Domine, non sum eloquens ab heri et nudiustertius : et ex quo locutus es ad servum tuum, impeditioris et tardioris linguæ sum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 4:10

Êxodo 4:1 Então, respondeu Moisés e disse: Mas eis que me não crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O Senhor não te apareceu.
Êxodo 6:12 Moisés, porém, falou perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel me não têm ouvido; como, pois, me ouvirá Faraó? Também eu sou incircunciso de lábios.
Jó 12:2 Na verdade, que só vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria.
Jeremias 1:6 Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que não sei falar; porque sou uma criança.
Atos 7:22 E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras.
I Coríntios 2:1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
II Coríntios 10:10 Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, desprezível.
II Coríntios 11:6 E, se sou rude na palavra, não o sou, contudo, na ciência; mas já em tudo nos temos feito conhecer totalmente entre vós.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
  1. Os sinais divinos (4:1-9). Moisés era muito humano, e sua fé ainda estava fraca. Ele disse acerca dos hebreus: Eis que me não crerão (1). Deus então pacientemente lhe deu mais garantias. Usando o cajado comum de pastor, Deus deu provas do seu poder sobrenatural (2,3) transformando a vara em cobra.

O segundo sinal para Moisés foi a mão que ficou leprosa (6,7). Se as pessoas não cressem no primeiro nem no segundo sinal, creriam no terceiro: a transformação das águas do rio em sangue quando fossem despejadas em terra seca (9).

Além do caráter miraculoso, estes sinais ensinavam lições importantes. A vara, sím-bolo do pastor ou trabalhador comum, quando entregue a Deus se torna maravilha e poder. A lepra, símbolo do pecado e corrupção no Egito, pode ser curada imediatamente pelo poder de Deus. O sangue, sinal de guerra e julgamento, garantia vingança pela maldade dos egípcios."

  1. O método divino (4:10-17). Depois de receber estes sinais, Moisés tinha todos os motivos para aceitar a tarefa de Deus e crer em sua palavra. Mas ainda não estava propenso a obedecer, dando mais uma desculpa: Sou pesado de boca e pesado de língua (10). Moisés não sentiu mudança alguma embora tivesse falado com Deus; ainda se sentia pesado de boca. Mas Deus lhe assegurou que a vitória seria dada por meio de Moisés (11,12), mesmo quando prometeu vencer o problema da incredulidade do povo. Moisés, porém, não estava convencido; a verdade é que ele não queria ir para o Egito. O significado do versículo 13 é: "Ah! Senhor! Envia outra pessoa" (cf. ARA).

Por causa disso, se acendeu a ira do SENHOR contra Moisés (14). Mas, o único castigo dado a Moisés foi o compartilhamento de liderança com Arão, seu irmão. Arão seria a boca (16), ou o porta-voz, e Moisés seria Deus, ou o profeta. Moisés parece que concordou com este arranjo, pois suas objeções cessaram. Deus respondeu a todos os receios deste homem. Mas o arranjo foi secundário em termos de qualidade e perfeição. Arão mostrou-se ser muito mais um obstáculo que uma ajuda (e.g., 32:1-25; Nm 12:1-2).

O segredo do sucesso de Moisés foi levar esta vara na mão (17). Neste capítulo, levar "A Vara de Deus" significa:

1) A rendição completa de si mesmo a Deus, 2-4;

2) O meio pelo qual as pessoas reconheceriam a presença de Deus, 5;

3) O canal pelo qual Deus mostraria seu poder, 17.

3. A Volta de Moisés para o Egito (4:18-31)

a) A prestação de contas (4:18-20). Moisés, agora submisso ao plano de Deus, pri-meiramente foi obter permissão de Jetro para ir embora e voltar ao Egito (18). Não lhe apresentou todas as razões para a mudança, mas o motivo que deu foi suficiente para obter aprovação. Seus irmãos eram as pessoas de sua nação, os israelitas. Jetro disse: Vai em paz. Deu liberdade a Moisés e, assim, não pôs impedimento ao plano de Deus.

Deus garantiu que as pessoas que procuravam a vida de Moisés estavam mortas (19). Moisés começou a viagem com sua mulher e dois filhos (20; cf. 18.3,4), embora pareça que depois do episódio da circuncisão (24-26), ele os tenha mandado de volta a Jetro (18,2) e prosseguido sozinho com Arão (29). É lógico que as palavras tornou à terra do Egito (20) é uma declaração geral que teve cumprimento no versículo 29. Pode ser traduzida por: "Pôs-se a voltar para a terra do Egito".24

b) A repetição da mensagem (4:21-23). Deus instruiu Moisés mais uma vez que, quando chegasse ao Egito, executasse as maravilhas diante de Faraó. Deus também lhe disse que endureceria o coração de Faraó para que o rei não deixasse o povo ir (21; ver comentários em 7.13 acerca do endurecimento do coração de Faraó). A vitória de Deus sobre este tirano não seria rápida, mas a vitória final seria do Senhor (cf. 3.20). Deus deu todas as oportunidades para Faraó obedecer. Logo o Senhor lhe avisaria que, visto que Israel era o primogênito (22) de Deus, a recusa em obedecer significaria morte aos primogênitos do rei (23). Pouco a pouco ficaria claro para Faraó que ele estava oprimindo o povo de Deus e a recusa era rebelião contra o Deus Todo-poderoso.

  1. A disciplina para Moisés (4:24-26). Estes três versículos são difíceis de interpretar. Embora Moisés estivesse obedecendo a Deus ao voltar para o Egito, algo estava errado. Deus instituíra o rito da circuncisão para todos os filhos de Israel. Parece que Moisés se circuncidou e executou o rito em seu primeiro filho. A reação de Zípora (25,26) indica forte desaprovação do ato e sugere que Moisés havia concordado em não circuncidar o segundo filho a fim de agradar a esposa. Mas Deus exigia obediência, e forçou Zípora a aceitar o que parece ter sido extrema aflição para o marido (24). A obediência trouxe cura para Moisés (26), mas o incidente ocasionou a volta de Zípora para a casa do pai (18.2).
  2. O relato a Arão (4.27,28). O Senhor instruiu Arão para que fosse ao encontro de Moisés, ao deserto (27). Deus fez o trabalho preparatório em ambos os irmãos. Talvez tenham se encontrado no monte Sinai depois da volta de Zípora para casa.

Moisés contou a Arão tudo que Deus lhe dissera, e também lhe falou sobre os sinais (28). O relato é breve, mas obviamente Arão aceitou a revelação que Deus dera a Moisés sem colocar nada em dúvida.

e) O relato para o povo (4:29-31). Os dois irmãos voltaram para o Egito e conclamaram uma reunião com os anciãos (os homens de liderança) dos filhos de Israel (29). Tendo Moisés contado a Arão as palavras de Deus no encontro que tiveram (28), foi Arão que falou todas as palavras e fez os sinais perante os olhos do povo (30). Como Deus prometera (3.18), o povo creu nas palavras e nos sinais (31). Era ocasião de alegria, quando estes hebreus oprimidos ficaram sabendo que Deus ouvira seus clamores e esta-va pronto para agir; eles inclinaram-se e adoraram.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
*

4.1-9

Ver "Milagres", em 1Rs 17:22.

* 4:1

Mas eis que. Temos aqui a terceira objeção de Moisés (3.11, nota). O povo de Israel precisaria ser persuadido. Seria uma tarefa difícil; mas Deus resolvera que Israel creria (3.18). Nada é dito acerca de convencer a Faraó (conforme 6.12).

* 4:2

mão. A palavra hebraica para "mão" com freqüência subentende poder. Contra a mão opressora do Egito (3.8; 14.30; 18.10), a poderosa mão de Deus se estenderia (3.19,20). Deus usaria a mão de Moisés para mostrar o seu poder. O cajado de Moisés tornar-se-ia o cajado de Deus (v. 20).

* 4:6

leprosa. Não a hanseníase, mas uma enfermidade cutânea comum da época. Deus mostrava aqui o seu poder de castigar e de curar.

* 4:9

rio. Ver referência lateral. Este sinal específico não foi necessário para Moisés e não foi usado, embora sua força transpareça na primeira praga (7.20). O rio Nilo era reverenciado como se fosse um deus, e era a origem da vida do Egito. Este sinal significaria a morte potencial do rio Nilo e, portanto, do Egito.

* 4:10

sou pesado de boca. Temos aqui a quarta objeção. Moisés não era homem fluente, mas Deus equipa aquele a quem ele chama (Jr 1:9). Deus estava ensinando a Moisés e a seus sucessores que dependessem dele quanto a seus dons. Se Deus fez a boca (v. 11), então ele pode capacitar o homem a usá-la.

* 4.13-16

Deixado sem qualquer desculpa, Moisés ainda tentava evitar ser comissionado. Mas o Senhor já havia convocado o irmão de Moisés, Arão. O relacionamento entre Moisés e Arão erradia luz sobre a natureza da profecia. Arão seria porta-voz de Moisés, da mesma maneira que um profeta era porta-voz de Deus (v. 16). Ver também 6.30 e 7.1.

* 4:17

sinais. As pragas são, novamente, previstas (3.20, nota). Esses mesmos feitos miraculosos seriam realizados com aquele mesmo cajado.

* 4:19

são mortos todos os que procuravam tirar-te a vida. Incluindo o Faraó egípcio (Introdução: Data e Ocasião).

* 4:20

filhos. Gérson (2,22) e Eliézer (18.4).

* 4:21

lhe endurecerei o coração. O endurecimento do coração de Faraó, por parte do Senhor, foi um castigo divino soberano. Acerca de Faraó é dito também que ele endureceu o próprio coração (8.15; Rm 9:17,18). Temos aqui o propósito de Deus de exibir seu poder sobre a hostilidade teimosa do rei, a fim de que seu povo soubesse que ele é o Senhor, o libertador deles (6.6-8).

* 4:22

Israel é meu filho, meu primogênito. O Senhor reivindica Israel como seu filho primogênito, seu amado, um título que, em última análise, se cumpriu na pessoa de Jesus Cristo (Mc 1:11). Essa reivindicação por Deus é a razão dele libertar seu povo e fazer com ele a aliança selada no Sinai ("para que ele me sirva", v. 23). Essa reivindicação resultou na ameaça de Deus contra o primogênito de Faraó (isto é, o primogênito do Egito).

* 4:24

o quis matar. O original hebraico não fica bem claro. Essas palavras ecoam o v. 23 e podem referir-se ao primogênito de Moisés, Gérson, e não ao próprio Moisés. Alternativamente, o ataque pode ter sido dirigido contra o próprio Moisés, talvez por ele não haver circuncidado o seu filho.

* 4:25

pedra aguda. Presumivelmente, um instrumento cerimonial. Zípora interveio a fim de circuncidar seu filho.

pés de Moisés. Lit., "seus pés"; a palavra "Moisés" foi suprida (conforme v. 24, nota). A conexão entre o ato de Zípora e o "esposo sanguinário" é incerta. A circuncisão, não menos do que a páscoa, requeria o derramamento de sangue para que houvesse purificação e proteção. O Senhor, o Deus dos pais, requer o sinal que ele dera a Abraão (Gn 17:10). Outros exemplos de confrontação divina no começo de uma missão incluem Gn 32:24 e Js 5:13.

* 4:27

te encontrares com Moisés. Dentro do estilo de narrativa do hebraico, essa declaração leva o leitor de volta no tempo para explicar o encontro entre Arão e Moisés, antes que Moisés deixasse a região do Sinai.

* 4:30

Arão. Doravante, Arão funcionaria como porta-voz de Moisés (vs. 13-16, nota).

* 4:31

creu. Agora os filhos de Israel criam, conforme Deus tinha dito que eles fariam (3.18). Eles adoravam a Deus louvando pelos seus cuidados.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
4:1 O temor do Moisés o causava sua antecipação. Estava preocupado por como ia responder o povo. Quase sempre antecipamos os sucessos e logo nos aterrorizamos pelo que pode sair mau. Deus não nos pede que vamos aonde O não proporcionou os meios para nos ajudar. Vá aonde O guie, confiando em que lhe dará o valor, a confiança, e os recursos no momento oportuno.

4.2-4 O cajado de um pastor era normalmente uma vara de madeira de um a dois metros com um gancho na ponta. O pastor o utilizava para caminhar, para guiar a seu rebanho, para matar serpentes e para outras muitas tarefas. Mesmo assim, era tão solo um pau. Mas Deus utilizou a simples vara que Moisés levava para lhe ensinar uma lição importante. Deus às vezes desfruta de muito usando coisas ordinárias com propósitos extraordinários. Quais são as coisas ordinárias de sua vida: sua voz, uma pluma, um martelo, uma vassoura, um instrumento musical? Embora seja fácil supor que Deus pode usar só os dons especiais, não deve impedir o uso que O faça das contribuições diárias que você possa fazer. Moisés nunca se imaginou o poder que seu simples cajado teria ao converter-se na vara de Deus.

4:6, 7 A lepra era uma das enfermidades mais temidas desse tempo. Não havia padre, e um grande sofrimento precedia a uma morte posterior. Moisés aprendeu que Deus podia provocar ou curar qualquer classe de problema. Moisés viu que Deus certamente tinha todo o poder e o estava comissionando para exercitá-lo a fim de tirar os hebreus do Egito.

4.10-13 Moisés suplicou a Deus que não o enviasse a esta missão. depois de tudo, não era um bom orador e provavelmente envergonharia tanto a Deus como a si mesmo. Mas Deus via o problema do Moisés de um modo completamente diferente. Tudo o que Moisés precisava era um pouco de ajuda e quem melhor que Deus podia ajudá-lo a dizer e a fazer as coisas corretamente. Deus criou sua boca e podia lhe dar as palavras a dizer. É muito fácil para nós olhar nada mais nossas debilidades, mas se Deus nos pede que façamos algo, ajudará-nos a realizar o trabalho. Se a tarefa incluir algumas de nossas áreas débeis, podemos estar seguros que O proporcionará as palavras, a fortaleza, o valor e a habilidade onde seja necessário.

4:14 Deus finalmente aceitou que Arão falasse pelo Moisés. Os sentimentos de incapacidade do Moisés eram tão fortes que não pôde confiar nem sequer na habilidade de Deus para ajudá-lo. Moisés teve que enfrentar-se a estes sentimentos profundos de incapacidade em muitas ocasiões. Quando enfrentamos a situações que são muito difíceis ou que nos causam temor, devemos estar dispostos a permitir que Deus nos ajude.

4:16 A frase "será para ele em lugar de Deus" significa que Moisés diria ao Arão o que este devia dizer, tal como Deus o havia dito a ele.

4.17-20 Moisés se agarrou fortemente a seu cajado de pastor quando saiu ao Egito para enfrentar a grande provocação de sua vida. Sua vara lhe proporcionava a segurança da presença de Deus e seu poder. Em meio da incerteza, algumas pessoas necessitam algo para equilibrá-los e lhes dar segurança. Para nos dar segurança em meio de grandes prova, Deus nos deu promessas em sua Palavra e exemplos de grandes heróis da fé. Qualquer cristão pode agarrar-se fortemente a elas.

4.24-26 Deus ameaçou matando ao Moisés porque não tinha circuncidado a seu filho. por que Moisés não o tinha feito? Recorde que tinha passado a metade de sua vida no palácio de Faraó e a outra metade no deserto do Madián. Possivelmente não estava muito familiarizado com as leis de Deus, especialmente porque todos os requisitos do pacto de Deus com o Israel (Gênese
17) não se tinham levado a cabo ativamente durante uns quatrocentos anos. Além disso, muitos eruditos acreditam que a esposa do Moisés, devido a seus antecedentes madianitas, opunha-se à circuncisão. Mas ele não podia servir efetivamente como libertador do povo de Deus até que tivesse completo as condições de seu pacto, e uma delas era a circuncisão. antes de que avançassem mais, Moisés e sua família tinham que obedecer completamente os mandamentos de Deus. Na lei do Antigo Testamento, o não circuncidar a um filho era perder as bênções de Deus para a gente mesmo e para sua família. Moisés logo aprenderia que desobedecer a Deus era ainda mais perigoso que enfrentar-se a um Faraó egípcio.

4:25, 26 por que fez Séfora a circuncisão? Muitos eruditos acreditam que pôde ter sido Séfora a que, como madianita que desconhecia os requisitos da circuncisão, tinha persuadido ao Moisés para que não circuncidasse a seu filho. Se impediu a ação, agora tinha que realizá-la. Também é possível que Moisés se sentisse doente ao permitir a desobediência e que Séfora tivesse que levar a cabo a circuncisão para salvar tanto a seu marido como a seu filho. Isto não a faria feliz, daqui seu comentário pouco adulador para o Moisés.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
c. A Prova do Call (4: 1-9)

1 E Moisés respondeu e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz; pois dirão: O Senhor não te apareceu. 2 E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara. 3 E ele disse: Lança-a no chão. E deitou-a no chão, e ela se tornou uma serpente; e Moisés fugiu de diante dele. 4 E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão e pega-lhe pela cauda (e ele estendeu a mão e segurou-o, e se tornou em vara na sua mão); 5 que eles podem acreditar que o Senhor, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó, te apareceu. 6 E o Senhor disse-lhe, além disso, Põe agora a tua mão no teu seio. E ele colocou a mão em seu seio: e quando ele tirou, eis que a mão estava leprosa, branca como a neve. 7 E ele disse: Põe a tua mão no teu seio. (E ele pôs a mão no seu seio; e quando ele tomou-a do seu seio, eis que se tornara como a sua outra carne.) 8 E sucederá que, se eles não te crerem, nem atentarem a voz do primeiro sinal, crerão à voz do derradeiro sinal. 9 E ela deve vir a passar, se eles não vão acreditar a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, então tomarás da água do rio, e derramá-lo sobre a terra seca; ea água que tomares do rio passa a ser o sangue sobre a terra seca.

Moisés não em breve ficar sem desculpas para não aceitar a missão divina. Mesmo que o Senhor foi com ele, e até mesmo com um novo nome de Deus para anunciar, as pessoas ainda podem não acreditar que o Senhor tinha aparecido a ele . Ele precisava de alguma evidência de que ele, pessoalmente, tinha recebido uma comissão do Senhor. Assim, o Senhor deu-lhe três sinais: a primeira utilizando vara simples de pastor, que ele carregava, ele tornar-se primeiro uma serpente e, em seguida, sendo alterado novamente em uma haste; o segundo usando apenas a mão e sua roupa, cobrindo sua pele em primeiro lugar com hanseníase e, em seguida, imediatamente curando-o do medo, e naquele tempo incurável, a doença; eo terceiro, como uma medida de emergência final, despejando água do Nilo em cima da terra e transformando-o em sangue. Moisés estava indo para estar lidando com um povo mergulhado na superstição, um povo cercado por uma nação pagã que praticava magia em todas as suas formas. O Senhor adaptado a evidência que Ele concedeu ao estado das pessoas, para que eles mais facilmente compreender e aceitar.

d. O compartilhamento do Call (4: 10-17)

10 Respondeu Moisés ao Senhor, Oh, Senhor, eu não sou eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; porque eu sou pesado de boca e pesado de língua. 11 E o Senhor disse-lhe: Quem fez a boca do homem? ou quem faz um homemmudo, ou o surdo, ou o que vê, ou cego? Não sou eu, o Senhor? 12 Agora, pois, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. 13 E ele disse: Oh, Senhor, envia, peço-te, por mão daquele a quem tu hás de enviar. 14 E a ira do Senhor se acendeu contra Moisés, e disse: Não é Arão, teu irmão, o levita? Eu sei que ele pode falar bem. E também, eis que ele sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração. 15 E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a boca, e vai ensinar-lhe o que haveis de fazer. 16 E ele será o teu porta-voz ao povo; e ela deve vir a passar, que ele será para ti uma boca, e tu lhe serás como Dt 17:1) e nas maravilhas a serem operados sobre o Egito (Ex 3:20 ), Moisés saiu da presença de Deus para levar a cabo a tarefa atribuída a ele.

5. The Return of Moises (4: 18-31)

1. A Farewell terrível (4: 18-26)

18 E Moisés foi e voltou para Jetro, seu pai-de-lei, e disse-lhe: Deixa-me, peço-te, voltar a meus irmãos que estão no Egito, para ver se ainda vivem. E Jetro disse a Moisés: Vai em paz. 19 E disse o SENHOR a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; para todos os homens são mortos que procurava a tua morte. 20 E Moisés levou sua esposa e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e ele voltou para a terra do Egito; e Moisés levou a vara de Deus na sua mão. 21 E Jeová disse a Moisés: Quando saíres de volta ao Egito, vê que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, e ele não vai deixar ir o povo. 22 E dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito: 23 e eu já te disse: Deixa ir o meu filho, que me sirva; e tu se recusou a deixá-lo ir: eis que eu matarei teu filho, o teu primogênito. 24 E aconteceu que, no caminho para o local de hospedagem, que o Senhor o encontrou, e quis matá-lo. 25 Em seguida, Zípora tomou uma pedra, e cortou o prepúcio de seu filho, e lançou-se a seus pés; e ela disse: Certamente um noivo de arte sangue tu a mim. 26 Então, ele deixá-lo sozinho. Então ela disse: Um noivo de sangue és tu , por causa da circuncisão.

Os estágios de despedida de Moisés para sua casa em Midian são dadas de uma forma bastante superficial, o que torna difícil interpretação positiva. Cinco cenas ou eventos diferentes estão incluídos: (1) a obtenção de Jethro de permissão para deixar (Ex 4:18), (2) uma nova comunicação de Jeová assegurando a Moisés que os do Egito, que havia tentado matá-lo agora estavam mortos (Ex 4:19 ), (4) um ainda mais a comunicação da parte do Senhor aconselhando Moisés de teimosia do Faraó (4: 21-23 ), e (5) uma incrível e experiência desconcertante em que a vida de Moisés só foi salvo, a circuncisão de um de seus filhos (4: 24-26 ). Algumas peças, especialmente o último, são tão breve e omitir muitos detalhes pertinentes que se torna extremamente difícil reconstruir exatamente o que aconteceu. Também é difícil ter certeza se os eventos são dadas em estrita ordem cronológica, ou se isso é apenas uma coleção de itens isolados conectados com a sua despedida.

Busca de permissão do Jethro Moisés para voltar para a sua casa é uma reminiscência de pedido semelhante de Jacó para Laban no final de seus primeiros 14 anos de serviço (Gn 30:25 ; Ex 7:7 ). Seu filho mais novo, não é mencionado em tudo, até a presente passagem pela referência aos filhos , e não se distingue pelo nome até Ex 18:4) é mais típico de um homem de 20 anos de idade do que de um homem de quarenta anos, e é prova de que seu desejo de ajudar seu povo não poderia facilmente ter sido contido por muito tempo. Ele também tornaria possível um período muito mais curto do exílio e da juventude de seus filhos no momento da sua partida. Mas isso requer uma grande dose de liberdade para interpretar as Escrituras, e colide contra a cronologia que temos vindo a seguir a data mais cedo do Êxodo para. A outra possibilidade é que Zípora era uma das filhas mais novas de Jethro, que ela não foi dada a Moisés até que muitos anos depois que ele chegou em Midiã, e que como Sara, Rebeca, Raquel, ela experimentou um longo período de esterilidade antes do nascimento de seus dois filhos. Em qualquer caso, Moisés montado los num jumento, tomou a sua vara que tinha se tornado a vara de Deus por determinação divina, e partiu para o Egito.

Mais uma vez o Senhor falou a Moisés, re-enfatizando a necessidade de sua exibição ao Faraó todas as maravilhas que o Senhor tinha colocado na mão de Moisés. É possível que isso incluía os três sinais apontados para Israel (4: 1-9 ), um dos quais ele é registrado como tendo demonstrado diante de Faraó (7: 8-13 ), mas também pode ter incluído as pragas que Deus havia mencionado por implicação (Ex 3:20) e, talvez, em comunicações não registrados pouco mais explicitamente. E o Senhor repetiu sua advertência de que, apesar de o poder divino Moisés poderia demonstrar diante de Faraó, que governante arrogante não deixou ir o povo (conforme Ex 3:19 ). De fato, Ele disse: eu vou endurecer o coração .

Essa previsão por Jeová apresenta uma linha muito importante de verdade, que é fundamental para toda a conta do Êxodo. Há referências frequentes ao endurecimento de Faraó do seu próprio coração e frequentes referências ao endurecimento do coração de Faraó de Jeová. Então, o velho problema da soberania de Deus versus a liberdade do homem é levantada. E uma referência por Paulo a experiência do faraó quando ilustrando a soberania divina na seleção e uso de homens (Rm. 9: 17-18 ), infelizmente, levou à interpretação equivocada por muitos de toda a questão. Endurecimento de Faraó tem sido apontada como evidência da eleição incondicional e predestinação de Deus de alguns para serem salvos e de outros para ser eternamente perdidos. E se o presente versículo é tirado do contexto, pode parecer que ser assim. Mas há muito mais a ser considerado. Em toda a conta de transações de Moisés com Faraó, há dezenove referências ao endurecimento de seu coração, em dez de que o Senhor é a fonte do endurecimento e em nove Faraó é a sua própria causa do endurecimento. Três raízes hebraicas são usadas para expressar este endurecimento do coração de Faraó. Chazaq é usado doze vezes. Basicamente, significa "crescer firme, forte", e, neste contexto, "a crescer forte, rígida, dura." Trata-se de um processo de tornar-se fixo em um estado de desobediência. kabed é usado seis vezes. Basicamente, significa "ser pesado, pesado", e, neste contexto, "ser insensível, que não responde." Refere-se a um estado em que há uma obstinada resistência à mudança. Qashah é usado apenas uma vez. Basicamente, significa "ser duro, severo, feroz." É a palavra comum no Antigo Testamento usado na frase "endureceu o pescoço." A imagem é de um animal que se recusa a obedecer às ordens de seu mestre, endurece a pescoço contra a ser rodado no sentido da escolha do mestre, perversamente insiste em sua própria maneira. Usando as palavras-chave, "endurecer", "obstinado", e "ser perverso" para indicar as três raízes diferentes, as referências dezenove pode ser analisada como segue:

Ex 4:21 -quando Moisés estava no caminho para o Egito, Deus predisse que Ele iria fazer o coração de Faraó duro .

Ex 7:3 -após o sinal das hastes, o coração de Faraó se endureceu .

Ex 7:14 -ao mesmo tempo, o Senhor descreve o coração de Faraó como obstinado .

Ex 7:22 -após a praga da água se transformou em sangue, o coração de Faraó se endureceu .

Ex 8:15 -após a praga das rãs, o Faraó fez seu coração obstinado .

Ex 8:19 -após a praga dos piolhos, o coração de Faraó se endureceu .

Ex 8:32 -após a praga das moscas, o Faraó fez seu coração obstinado .

Ex 9:7 -após a praga de furúnculos, Jeová fez o coração de Faraó duro .

Ex 9:34 -após a praga de granizo, o Faraó fez seu coração obstinado .

Ex 9:35 -e ao mesmo tempo, o coração de Faraó se difícil .

Ex 10:1 -após a praga de gafanhotos, Jeová fez o coração de Faraó duro .

Ex 10:27 -após a praga das trevas, o Senhor fez o coração de Faraó duro .

Ex 11:10 maneira -através de resumo, antes do assassinato do primeiro-nascido, é dito que o Senhor fez o coração de Faraó duro .

Ex 14:4 -o Senhor prediz a busca de Israel pelos egípcios no Mar Vermelho em si, declarando: "Eu vou fazer o coração dos egípcios duro . "

Vários fatos interessantes emergem desta análise. O Senhor, em Sua onisciência, anunciada sua endurecimento do coração de Faraó. Mas o processo de endurecimento em si foi iniciado pelo Faraó. Seis vezes, após a deglutição up de hastes de seus mágicos pela vara de Deus, e na sequência de cada uma das cinco primeiras pragas, declara-se que o seu coração se endureceu, que ele tornou obstinado, ou que era obstinado. Só depois disso, só depois os magos de Faraó tinha sido forçado a admitir que as maravilhas Moisés e Arão estavam realizando não eram meros truques de mágica, mas a obra de Deus, somente depois que o Senhor tinha evidenciado ainda mais seu poder, limitando as pragas a esses territórios fora do Goshen, protegendo, assim, Israel do dano, somente após o faraó tinha duas vezes quebrado sua promessa de deixar o povo ir somente depois de tudo isso é que ele finalmente disse que o Senhor fez o coração de Faraó duro. Assim, é claro que Deus endurece ninguém caprichosamente. Ele dá a cada homem uma ampla oportunidade para a obediência e arrependimento. Mesmo depois que o Senhor se juntou no endurecimento do coração de Faraó, o próprio Faraó teve mais uma oportunidade de contribuir para o processo. Assim, entende-se que ele poderia até então, virou-se em arrependimento. Mas, depois da dupla referência à sua teimosia após a sétima praga (9: 34-35 ), as Escrituras falam apenas do Senhor como a realização do processo de endurecimento. Sempre que o homem insiste em sua própria maneira, Deus lhe concede a liberdade. A coisa assustadora é que, enquanto o homem inicia o processo de endurecimento, ele não controla a velocidade com que, nem a medida em que, ele irá realizar o seu trabalho mortal. Assim como Deus deu-se o pagão às suas paixões, suas paixões, e uma mente-os réprobos mesmas coisas que eles insistiam em ter (Rm 1:24 , Rm 1:26 , Rm 1:28) -então Ele desistiu de Faraó para o coração teimoso ele insistiu em desenvolvimento. Ele cometeu ele irrevogavelmente ao destino que ele tinha escolhido. Faraó tinha sido honrado pelo Senhor em trazê-lo para o trono do Egito neste momento, quando ele poderia ter prestado inestimável serviço à causa da redenção humana (Rm 9:17 ). Mas sua desobediência teimosa significava que o Senhor pôde usá-lo apenas como um trágico exemplo da impotência do pecador maior orgulho antes que a ira de um Deus ofendido e irritado.

Alguém poderia perguntar por que o Senhor disse a Moisés com tanta antecedência sobre sua participação no endurecimento de Faraó sem equilibrar isso com uma revelação sobre parte do faraó nele. Keil e Delitzsch ter apropriadamente respondeu a esta pergunta. Moisés iria aprender em breve sobre a teimosia pessoal de Faraó. Mas ele precisava saber de antemão que esta não foi nenhuma surpresa para o Senhor, e que, de facto, ser utilizado para avançar Seu projeto para Israel. Assim, ele foi encorajado com antecedência para as decepções repetidas ele teria de suportar nas suas relações com o Faraó.

Foi em conexão com este incentivo antemão que o Senhor também revelou outra faceta de sua relação com Israel. Israel era o Seu filho , e seu filho de uma maneira peculiar, o primeiro-nascido . Esta foi uma referência à sua escolha de Israel para ser separado para Ele, para serem seus ajudantes na causa da redenção. E foi a base para a sua advertência mais solene ao faraó: Porque você não vai deixar meu filho primogênito ir livre, eu vou matar o seu filho primogênito. Este Moisés aviso foi realizar.

O último incidente na despedida de Moisés é que o que tornava um "miserável", e é um dos incidentes mais desconcertantes em todas as Escrituras. Os críticos, em sua análise do Pentateuco em diferentes documentos e estes por sua vez, em suas fontes antigas, são rápidos para classificar este como um dos pedaços mais antigos e primitivos do folclore de ser encontrado no Antigo Testamento. Mas com cuidado de preencher o fundo, um é capaz de chegar a, pelo menos, uma interpretação parcial, que é, em geral, fiel aos detalhes da história como um dado e também para as Escrituras como um todo. Casamento de Moisés ao Midianite Zípora reuniu dois indivíduos com bastante diferentes origens culturais. Na questão da circuncisão, por exemplo, o costume de povo de Moisés foi a circuncidar os meninos como os bebés, quando eram oito dias de idade. A não ser circuncidados fez uma pessoa sujeita à pena de morte, e parece provável que essa pena também foi exigido de um pai que não devem circuncidar seus filhos (Gênesis 17:9-14 ). O povo de Zípora também estavam acostumados a circuncisão, mas foi feito para um jovem como parte de sua preparação para o casamento. Devido a isso, a circuncisão de um bebê parecia-lhe bárbaro e cruel. Quando Gérson nasceu, Moisés aparentemente realizado o costume de Israel, quer ao longo das objecções da esposa ou antes de se tornar ciente deles. Mas quando Eliezer nasceu, Moisés não substituir sua oposição, e eles estavam indo para o Egito com o filho mais novo circuncidado. O Senhor tinha falado a Moisés sobre a Sua exigência de obediência de Faraó, eo custo de desobediência. Ele deve agora garantir a obediência explícita do líder designado de Seu povo. Quando a família acamparam em um oásis para a noite, o Senhor subitamente atacada Moises, de tal forma que a ameaçar sua vida. Isto pode ter sido por meio de uma doença aguda; ele pode ter sido de alguma forma corpórea, como o experimentado por Jacó quando ele lutou com o Senhor (Gn 32:24)

27 E disse o SENHOR a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi e, encontrando-o no monte de Deus, e beijou-o. 28 E relatou Moisés a Arão todas as palavras do Senhor, com que o enviara, e todos os sinais com que o havia acusado. 29 E Moisés e Arão, e reuniu todos os anciãos dos filhos de Israel: 30 e Arão falou todas as palavras que o Senhor havia dito a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo. 31 E o povo acreditou: e quando ouviram que o Senhor havia visitado os filhos de Israel, e que ele tinha visto a sua aflição, inclinaram-se e adoraram.

Enquanto o Senhor estava guiando Moisés, Ele também estava guiando Arão. Ao seu comando, Arão foi para o deserto ao encontro de Moisés. O encontro, muito apropriadamente, ocorreu em Mt. Sinai, o monte de Deus . Houve a saudação habitual do beijo, e na partilha com Arão por Moisés de todas as palavras e todos os sinais com que Deus lhe tinha encomendado. Juntos, eles foram para o Egito. Lá, quando eles estavam reunidos os anciãos de Israel (estes eram os homens geralmente mais velhas, mas o termo aplicado aos chefes das várias tribos e clãs-líderes ou chefes), Arão falou-lhes todas as palavras do Senhor, e demonstrada diante deles os sinais que o Senhor tinha dado a Moisés, como prova de seu chamado (4: 1-9 ). E, assim como o Senhor tinha prometido (Ex 3:18) as pessoas acreditaram neles e inclinaram suas cabeças em agradecimento reverente para a lembrança e intervenção do Senhor em seu nome.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
  1. "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)

Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex 4:29- 31), mas eram apenas imitados pelos egípcios ímpios (Ex 7:10-25).

  1. "Eu nunca fui eloqüente" (Ex 4:10-17)

Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).

  1. A liderança do Senhor (vv. 27-28)

Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).

  1. A aceitação do povo (vv. 29-31)

Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.

  1. A ordem

Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13 10:3). Essa ordem revela que Israel estava na escravidão, mas Deus queria-o livre para servir-lhe. Essa é a condição de todo pecador perdi-do: escravização ao mundo, à car-ne e ao mal (Ef 2:1-49).

"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.

Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm 9:17).

Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis 12:3 de julgar as nações que perseguissem os judeus. Ele revelaria seu poder (9:16), sua ira (Sl 78:43-19) e sua grandeza, mostrando que os deuses do Egito eram falsos deuses, e que Jeová é o único Deus verdadeiro (12:12; Nu 33:4).

  1. O conflito

As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.

Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:

  1. A água transforma-se em san-gue, Ex 7:14-25 (advertência em Ex 7:16)
  2. Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex 8:1)
  3. Piolhos, Ex 8:16-19 (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex 8:1 8-19)
  4. Moscas, Ex 8:20-24 (advertência em Ex 8:20)
  5. Peste no gado, Ex 9:1-7 (adver-tência em Ex 9:1)
  6. Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex 9:11)
  7. Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex 9:13)
  8. Gafanhotos, Ex 10:1-20 (adver-tência em Ex 10:3)
  9. Trevas espessas, Ex 10:21-23 (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex 10:27-29)
  10. Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).

Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt 11:1 Dt 11:0-5); rãs (Ex 16:13); úlceras malignas e per-niciosas (16:2); chuva de pedras e fogo (Ex 8:7), gafanhotos (Ex 9:1 ss); e tre-vas (Ex 16:10).

Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex 7:8-13), e a água, em san-gue (7:19-25), e fazer aparecer as rãs (Ex 8:5-7). Contudo, eles não con-seguiram transformar o pó em pio-lho (Ex 8:16-19). Em 2Tm 3:8-55, somos advertidos de que, nos últi-mos dias, falsos mestres se oporão a Deus ao imitar seus milagres. Veja II Tessalonicenses 2:9-10. Satanás é um falsificador que engana o mun-do perdido ao imitar o que Deus faz (2Co 11:1-47,2Co 11:13-47)

Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co 6:1 2Co 6:7, NVI).

  1. Não se afastar muito (Ex 8:28)

O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.

  1. Apenas os homens podem ir (Ex 10:7-11)

Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.

  1. Manter as posses no Egito (10:24-26)

Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21). Que tragédia roubar a Deus ao deixar nossos "rebanhos e gados" para Satanás usar (Ml 3:8-39).

Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl 1:4).

  1. ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo 1:29; 1Co 5:7-46; 1Pe 1:18-60).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
4.1 Tão arraigada no coração humano é a incredulidade, que até no momento de receber uma visão de Deus, as dúvidas vicejam.
4.2 Um bordão. Deus sempre está pronto a nos encontrar nas coisas simples desta vida e nas fadigas diárias (Jo 4:7); abençoa os objetos comuns que usamos no trabalho (Jo 6:913)

• N. Hom. 4.3 Cobra. O bordão, símbolo de autoridade e de apoio, aparece por um momento na forma da serpente, símbolo das obras de Satanás. Semelhantemente, Jesus, o Cetro de Judá a quem os povos terão de obedecer (Gn 49:10), foi assumir a forma da carne pecaminosa, para a nossa justificação. Como Moisés fez o povo olhar para uma serpente de bronze na fé, para que se curasse da mordedura das serpentes do deserto (Nu 21:4-4), assim nós temos de olhar para Cristo, a fim de obtermos a salvação (Jo 3:14-43).

4.22 Primogênito. Esta palavra mostra o amor com que Deus considera Seu povo escolhido, garantindo que a plenitude da natureza do Seu divino Ser seja empenhada nesta relação. Quem quer que se relacione pela fé viva com Cristo (Jo 15:1-43) está plenamente enquadrado neste amor (Jo 1:18; Jo 17:21 e 26).

4.24 O quis matar. O vaso escolhido de Deus, que vai realizar no mundo os propósitos divinos, não tem valor nenhum sem um espírito de absoluta obediência em todas as coisas. Aqui se trata da circuncisão, a cerimônia pela qual um filho macho recebia um sinal visível da Aliança feita entre Deus e Seu povo (Gn 17:9-14).

4.31 E o povo creu. Moisés fizera os três sinais que Deus lhe tinha concedido, tendo o apoio de Arão. Aceitando-os como portadores de uma mensagem de esperança o povo os aceitou. Mas ainda veremos que esta fé não está em condições de enfrentar a primeira perseguição, nem de mostrar lealdade absoluta.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31

6) Um servo relutante (4:1-17)

Moisés talvez não tivesse dúvida alguma acerca da revelação de Deus que ele havia experimentado, mas percebeu que seus irmãos israelitas não seriam facilmente persuadidos do fato de que o Deus dos seus pais havia visitado mais uma vez o seu povo. “As visões não eram freqüentes” (1Sm 3:1) era tão verdadeiro em relação a esse período quanto o seria em relação aos últimos dias dos juízes. Por isso, Moisés levanta mais uma objeção ao projeto proposto por Deus. A objeção é silenciada com uma demonstração do poder de Deus, e Moisés é equipado com três sinais (v. 2-9) que seriam suficientes para confirmar as suas afirmações diante do seu próprio povo. v. 1. A réplica mordaz Dt 2:14 deve ter ecoado nos ouvidos de Moisés durante anos. Na primeira ocasião, ele “pensava que os seus irmãos compreenderiam que Deus o estava usando para salvá-los, mas eles não o compreenderam” (At 7:25). v. 2ss. A sua vara de pastor se transforma em serpente. A proeza tem semelhança superficial com o encantamento de serpentes como provavelmente era praticado no Egito naquela época; nesse caso, a vara se transforma em serpente antes que seja realizada a proeza mais conhecida (mas conforme 7.10ss). v. 5. Deus leva em consideração a condição triste e o ânimo abatido dos israelitas (contraste com Mc 8:12). v. 6,7. A cura instantânea da lepra — sem falar do surgimento dela — (v. acerca de lepra o comentário em Lv 13) deve ter impressionado tanto os egípcios quanto os israelitas. Contudo, não se fala da realização desse sinal diante do faraó. Sobre a aflição instantânea com lepra como juízo divino, leia Nm 12:915. Miriã havia questionado a singularidade da experiência de Moisés com Deus, exatamente o ponto que esses três sinais tinham o propósito de definir para todos os tempos, v. 9. A realização do terceiro sinal tinha de esperar até que Moisés voltasse ao Egito; ele não poderia testá-lo antes. Esse sinal, na verdade, era uma miniatura da primeira praga com que o Egito seria punido (conforme 7:14-24). v. 10. Moisés insiste no seu argumento de que Deus escolheu o homem errado. Jeremias também usou a desculpa de que não era bom no uso das palavras (Jr 1:6); Paulo, por outro lado, converteu essa desvantagem (2Co 10:10; 2Co 11:6) numa vantagem (lCo 1.172:1-5). Moisés até confessa a sua frustração porque sua falta de eloquência continua a mesma depois do seu encontro com Deus. Esse era o seu “espinho na carne”, embora não o fosse para Paulo; em ambos os casos, a sabedoria divina tinha as suas razões, v. 11. A resposta, nos termos mais abrangentes possíveis, é que toda condição humana está sob o controle de Deus (conforme Is 45:7). v. 14. o levita: a designação aqui talvez signifique mais do que simplesmente “descendente de Levi”; de outro modo, ela parece desnecessária, já que se trata do irmão de Moisés (mas v. as tentativas de explicação de Cassuto e Cole). se alegrará: Arão ao menos iria dar as boas-vindas a seu irmão e lhe daria apoio moral, v. 15. Mesmo assim, Moisés continua sendo aquele com quem Deus vai se comunicar, v. 16. Quando falarem com os israelitas, Moisés e Arão vão estar num relacionamento semelhante ao que há entre Deus e seus porta-vozes, os profetas (conforme 7.1).


7) Moisés retorna ao Egito (4:18-31) v. 18. Moisés não confidencia a Jetro a verdadeira razão da sua volta ao Egito, talvez porque ele ainda precisassé se convencer da viabilidade de sua missão, v. 19. Senhor tinha dito\ conforme o v. 27, com referência a Arão. Vê-se como Deus coordena os eventos já nesse estágio inicial da libertação, v. 20. e seus filhos-, além de Gérson (2,22) havia Eliézer (18.4); cp. os v. 19,20 com Mt 2:20, v. 21. Mas eu vou endurecer o coração dele-, embora o texto nos informe que o faraó endureceu o seu próprio coração (8.15,32; 9.34), não precisamos empacar diante das implicações da presente afirmação. Será que isso simplesmente reflete o fato de que “Deus é a primeira causa de todas as coisas” (conforme Cole e comentário do v. 11), ou devemos entender que Deus estava diretamente envolvido no fortalecimento da resistência do faraó? Sobre Deus está a responsabilidade final pelo bem-estar de alguns e o desconforto de outros, e ele pode arcar com essa responsabilidade (conforme Rm 9:14-45). v. 22,23. O faraó deve ser advertido logo no início acerca das consequências da não obediência às ordens divinas. Os v. 24ss contêm uma série de dificuldades e são objeto de diversos artigos e estudos, v. 24. Tendo aprendido, mesmo que tardiamente, que os seus inimigos no Egito já não podem lhe fazer mal, de repente Moisés percebe que a sua vida está em jogo, e isso por parte do Deus que lhe ordenou o retorno. Parece desaconselhável explicar a afirmação “o Senhor foi ao encontro de Moisés e tentou matá-lo” como se significasse que ele ficou seriamente doente. E verdade que a intervenção de Zípora salvou a vida dele, exatamente porque ela abrandou a ira de Deus (o Senhor o deixou, v. 26). A explicação tradicional do episódio, e que deve ser preferida, é que Moisés havia negligenciado a circuncisão de seu filho — talvez porque a família estava morando em Midiã? — e a questão foi levada à atenção dele de forma bastante convincente (conforme comentário Dt 6:5). v. 25. Zípora de alguma forma entendeu a causa do apuro em que estava seu marido e, com uma faca de pedra (cf. Js 5:2), realizou a circuncisão. Depois disso, o quadro é um tanto obscuro. Em vez de dizer que Zípora tocou os pés de Moisés, o hebraico diz que ela tocou “os pés dele”, o que poderia significar os pés de Moisés ou os pés do filho dele. pés também era um eufemismo para se referir aos órgãos genitais. A afirmação de Zípora (marido de sangue), repetida no v. 26 quase como se fosse um provérbio, poderia significar que o seu marido, que ela quase tinha perdido, estava seguro agora para ela com base num ritual de sangue. As palavras dela provavelmente não significam uma repreensão a Moisés, v. 27. A solidariedade fraternal marca a conduta de Arão nesse estágio (conforme Sl 133:1,Sl 133:2). v. 29ss. A.ajuda de Arão deve ter contribuído para conduzir à correta resposta dos israelitas.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 31

C. Preparação do Libertador. 2:1 - 4:31.

Na plenitude dos tempos, quando o opressor fazia o máximo para destruir Israel, Deus preparou os meios da salvação.


Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 3 do versículo 1 até o 31


2) Chamada e Incumbência de Moisés. 3:1 - 4:31.

Tentando redimir Israel à sua maneira e na sua hora, Moisés fracassou. Mas na hora de Deus ele foi chamado para libertar à maneira de Deus e pelo poder de Deus.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
Êx 4:1

O Senhor não te apareceu (Êx 4:1). Seria uma objeção natural, considerando que fazia tanto tempo desde a última manifestação especial do Senhor a Israel. Uma vara (2). O cajado de pastor! Pela cauda (4). Um ato de fé; normalmente, para evitar a mordida da serpente, pegar-se-ia nela pelo pescoço. Para que creiam (5). Este versículo prossegue apresentando as palavras do Senhor, acima, enquanto que E estendeu... até... sua mão, formam um parêntesis. O próprio Deus explica aqui o verdadeiro propósito dos milagres. Servem de provas persuasivas ou "sinais" da presença de poder divino e, por conseguinte, não se deve esperar milagres em todos os tempos, mas, conforme fica evidente no registro bíblico, somente quando há alguma necessidade especial de estabelecer a autoridade de Deus em face de dúvida, incerteza ou apostasia.

>Êx 4:10

Não sou homem eloqüente (10). Heb. "homem de palavras". Talvez ele encontrasse dificuldade em expressar seus pensamentos, e talvez até sofresse de algum defeito de elocução. Por outro lado, talvez tudo não passasse de uma desculpa de alguém que tinha receio de enfrentar o povo. Muitos dos porta-vozes de Deus têm assim sentido seu próprio despreparo e incapacidade de falar. Conf. Is 6:5; Jr 1:6; Ez. 2.6. Quem fez a boca do homem? (11). A incapacidade humana não é desculpa para que alguém se esquive de uma comissão confiada pelo divino Criador. Ah! Senhor! envia (13). Moisés quase chega a declinar da tarefa, demonstrando sua incredulidade nas promessas que o Senhor acabara de fazer. Aarão, o levita (14). Irmão mais velho de Moisés. Moisés também pertencia à tribo de Levi, mas o título "levita" não deixa de ter seu significado, pois, em hebraico, a afeição por uma pessoa é expressa chamando-a pelo seu nome completo. Conf. Gn 22:2. Porás as palavras na sua boca (15). Apresentar-lhe-ás o assunto, e ele o expressará em um discurso. Tu lhe serás por Deus (16). Essa expressão descreve perfeitamente a função de um profeta, alguém que serve de mediador da mente de Deus para com o povo. Farás os sinais (17), isto é, não apenas aqueles de Êx 4:1-9, mas também aqueles que ficam subentendidos em Êx 3:20.


Dicionário

Ah

interjeição Exprime alegria, tristeza, dor; compaixão: ah, como sofro!
Exprime alegria, admiração, beleza: ah, que dia mais lindo!
Exprime impaciência, aborrecimento, raiva: ah, como você é irritante!
Repetida uma vez, exprime surpresa ou ironia: ah! ah! Finalmente entendeu!
Repetida duas ou mais vezes, indica uma gargalhada: ah! ah! ah! como é engraçado!
[Símbolo] Representação de Ampére-hora, unidade da intensidade de uma corrente elétrica.
Etimologia (origem da palavra ah). Do latim ah.

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Anteontem

advérbio Antevéspera do dia em que se está; no dia anterior ao dia de ontem; dois dias antes do dia de hoje: o filme faturou, anteontem, sete indicações ao Oscar.
Etimologia (origem da palavra anteontem). Pref. ante + ontem.

Boca

substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Eloquente

adjetivo Que possui eloquência: argumento eloquente.
Capaz de convencer; que é expressivo ou persuasivo: "o silêncio oportuno é mais eloquente que o discurso.".
Etimologia (origem da palavra eloquente). Do latim eloquens.

Eloqüente

Arte de persuadir; comover com palavras

Eloqüente Que tem facilidade de falar e convencer (Ex 4:10; At 18:24).

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Falado

adjetivo Que é exprimido pela palavra: o inglês falado difere muito do inglês escrito.
Jornal falado, informações difundidas em horas certas pelo rádio, ou pela televisão.

Homem

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

Língua

substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.

substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.

Do latim Lingua. A raiz grega Glossa deu também origem a numerosos termos médicos referentes à língua, tais como glossite (inflamação da língua).

[...] as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•


Moisés

Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Ontem

adjetivo No dia anterior ao dia de hoje; véspera do dia em que está a pessoa que fala: já paguei esta conta ontem.
Num tempo remoto, passado; outrora: não me importo com o que causei ontem, vivo o momento.
substantivo masculino A véspera de; o dia que antecede o dia de hoje: revista de ontem.
O que já passou; passado: a vida atualmente é diferente da de ontem.
Etimologia (origem da palavra ontem). Do latim noctem.

Pesado

adjetivo Que pesa muito; com excesso de peso.
Que se move vagarosamente; lento: andar pesado.
Com intensidade; profundo: soneca pesada.
De valor importante ou excessivo; caro: tarifa pesada; tributo pesado.
De demanda grande esforço físico: movimento pesado.
Cheio de aborrecimento; enfadonho, monótono: estilo pesado.
Pouco educado; grosseiro: gracejo pesado.
De digestão difícil: comida pesada.
Penoso de suportar: jugo pesado.
Que possui grande capacidade para destruir: arsenal pesado.
Exageradamente enfeitado: maquilhagem pesada.
Que se encontra em fase avançada de gravidez.
[Informal] Pessoa sem sorte; ausência de sorte; azarado.
substantivo masculino Trabalho cansativo: pegar no pesado.
Lutador de boxe com o peso superior a 90,71 quilos; peso-pesado.
expressão Veículo pesado. Veículo utilizado para transporte de carga.
Etimologia (origem da palavra pesado). Particípio de pesar, do latim pesare "pesar, ponderar".

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Servo

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


Tens

2ª pess. sing. pres. ind. de ter

ter |ê| |ê| -
(latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
verbo transitivo

1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

4. Agarrar, segurar.

5. Receber, obter, alcançar.

6. Gozar de.

7. Sofrer de.

8. Sentir, experimentar.

9. Conter, poder levar.

10. Ser do tamanho de.

11. Ser composto ou formado de.

12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

13. Trajar.

14. Sentir.

15. Tocar-lhe em sorte.

16. Produzir.

verbo intransitivo

17. Valer, equivaler.

verbo pronominal

18. Segurar-se, equilibrar-se.

19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

20. Resistir, opor-se.

21. Ater-se, confiar.

22. Reputar-se.

verbo auxiliar

23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


teres
nome masculino plural

24. Bens, haveres, fortuna, meios.


ir ter a
Ir dar a; ir parar a.

ir ter com
Procurar.

não ter
Carecer, estar falto de.

ter a haver
Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

ter a palavra
Autorizado a falar em assembleia.

ter a ver com
Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

ter de
Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

ter dedo
Ter aptidão.

ter pé
Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

ter por
Julgar, ter em conta de, considerar como.

ter por bem
[Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

ter que
O mesmo que ter de.

ter que ver com
Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

ter-se em si
Comedir-se, reprimir-se.


Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 4: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloquente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
Êxodo 4: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H136
ʼĂdônây
אֲדֹנָי
senhor
(Lord)
Substantivo
H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H227
ʼâz
אָז
então
(Then)
Advérbio
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3515
kâbêd
כָּבֵד
pesado, grande
([was] grievous)
Adjetivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H3956
lâshôwn
לָשֹׁון
língua
(according to his language)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4872
Môsheh
מֹשֶׁה
Moisés
(Moses)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H582
ʼĕnôwsh
אֱנֹושׁ
homem, homem mortal, pessoa, humanidade
(to the man)
Substantivo
H595
ʼânôkîy
אָנֹכִי
eu
(I)
Pronome
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo
H8032
shilshôwm
שִׁלְשֹׁום
anteontem, três dias atrás
(in times past)
Advérbio
H8543
tᵉmôwl
תְּמֹול
antes, antes daquele tempo, antigamente, até agora, ultimamente, dos tempos antigos,
(as formerly)
Advérbio
H994
bîy
בִּי
se possível, por favor, ai!, com licença por favor
(Please)
Partícula


אֲדֹנָי


(H136)
ʼĂdônây (ad-o-noy')

0136 אדני ’Adonay

uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

  1. meu senhor, senhor
    1. referindo-se aos homens
    2. referindo-se a Deus
  2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

אָז


(H227)
ʼâz (awz)

0227 אז ’az um adv demonstrativo; DITAT - 54; adv

  1. então, naquele tempo
    1. expressões temporais
      1. então (passado)
      2. então, se...então (futuro)
      3. anteriormente
    2. expressões lógicas
      1. nesse caso
      2. assim que (sendo assim)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כָּבֵד


(H3515)
kâbêd (kaw-bade')

03515 כבד kabed

procedente de 3513; DITAT - 943a; adj

  1. pesado, grande
    1. pesado
    2. maciço, abundante, numeroso
    3. pesado, insensível
    4. duro, difícil, pesado
    5. muito opressivo, numeroso, rico

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

לָשֹׁון


(H3956)
lâshôwn (law-shone')

03956 לשון lashown ou לשׂן lashon também (no plural) feminino לשׂנה l eshonaĥ

procedente de 3960; DITAT - 1131a; n m

  1. língua
    1. língua (referindo-se aos homens)
      1. língua (literal)
      2. língua (órgão da fala)
    2. linguagem
    3. língua (referindo-se aos animais)
    4. língua (de fogo)
    5. cunha, baía marítima (em forma de língua)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֹשֶׁה


(H4872)
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

אֱנֹושׁ


(H582)
ʼĕnôwsh (en-oshe')

0582 אנוש ’enowsh

procedente de 605; DITAT - 136a; n m

  1. homem, homem mortal, pessoa, humanidade
    1. referindo-se a um indivíduo
    2. homens (coletivo)
    3. homem, humanidade

אָנֹכִי


(H595)
ʼânôkîy (aw-no-kee')

0595 אנכי ’anokiy

um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing.)

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

שִׁלְשֹׁום


(H8032)
shilshôwm (shil-shome')

08032 םשלשו shilshowm ou שׂלשׂם shilshom

procedente da mesma raiz que 8028; DITAT - 2403c; adv

  1. anteontem, três dias atrás
    1. uma expressão para ’até agora em tempos passados’

תְּמֹול


(H8543)
tᵉmôwl (tem-ole')

08543 תמול t emowl̂ ou תמל t emol̂

provavelmente em lugar de 865; DITAT - 2521; adv.

  1. antes, antes daquele tempo, antigamente, até agora, ultimamente, dos tempos antigos, atualmente, tempos passados, ontem, anteontem, recentemente, outrora
    1. ontem
      1. recentemente, antigamente (uso comum) (fig.)
    2. como antigamente, assim mais recentemente
    3. de ontem, já

בִּי


(H994)
bîy (bee)

0994 בי biy

talvez procedente de 1158 (sentido de pedir); DITAT - 238a; componente da súplica

  1. se possível, por favor, ai!, com licença por favor
    1. usado para introduzir uma súplica ou pedido