Enciclopédia de Êxodo 6:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 6: 15

Versão Versículo
ARA Os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma cananeia; são estas as famílias de Simeão.
ARC E os filhos de Simeão: Jemuel, e Jamim, e Oade, e Jaquim, e Zoar, e Saul, filho de uma cananeia; estas são as famílias de Simeão.
TB Os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma mulher cananeia. Estas são as famílias de Simeão.
HSB וּבְנֵ֣י שִׁמְע֗וֹן יְמוּאֵ֨ל וְיָמִ֤ין וְאֹ֙הַד֙ וְיָכִ֣ין וְצֹ֔חַר וְשָׁא֖וּל בֶּן־ הַֽכְּנַעֲנִ֑ית אֵ֖לֶּה מִשְׁפְּחֹ֥ת שִׁמְעֽוֹן׃
LTT E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamin, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma cananeia; estas são as famílias de Simeão.
BJ2 Os filhos de Simeão: Jamuel, Jamin, Aod, Jaquin, Soar e Saul, o filho da cananéia; são esses os clãs de Simeão.
VULG hæ cognationes Ruben. Filii Simeon : Jamuel, et Jamin, et Ahod, et Jachin, et Soar, et Saul filius Chananitidis : hæ progenies Simeon.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 6:15

Gênesis 46:10 E os filhos de Simeão: Jemuel, e Jamim, e Oade, e Jaquim, e Zoar, e Saul, filho de uma mulher cananeia.
Números 26:12 Os filhos de Simeão, segundo as suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas;
I Crônicas 4:24 Os filhos de Simeão foram: Nemuel, e Jamim, e Jaribe, e Zerá, e Saul,

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ZOAR

Atualmente: JORDÂNIA
Cidade em que Ló se abrigou durante a destruição de Sodoma e Gomorra. Gênesis 19:22-25

Zoar é uma sé titular católica romana da Palestina. É a antiga Bala ou Segor, uma das cinco cidades da Pentápole descrita em Gênesis, Tanaque ou Velho Testamento, a qual escapou dos trovões e relâmpagos que destruíram Sodoma e Gomorra, por ter abrigado Ló e sua família. É mencionada por Flávio Josefo, Ptomoleu (V, xvi,
4) e por Eusébio e São Jerônimo na Onomástia.

Zoar, que significa "pequeno" ou "insignificante" em hebraico, era uma cidade na extremidade sudeste do mar Morto agrupada com Sodoma e Gomorra como sendo uma das 5 cidades destinadas por Deus à destruição, mas foi poupada pela súplica de Ló, pois seria sua cidade de refúgio. A localização atual desta antiga cidade está indicada no mapa.

Mapa Bíblico de ZOAR



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
2. A Renovação da Promessa e da Ordem (6:1-13)

Deus não deixou Moisés na mão. A demora na libertação não significava renúncia da promessa. Deus estava trabalhando em seus propósitos. Smith-Goodspeed traduz o versículo 1 assim: "Agora verás o que farei a Faraó; forçado por um grandioso poder ele não só os deixará ir, mas os expulsará da terra". Outras dificuldades tinham de vir sobre Israel (5.19), mas a promessa de Deus ainda era certa.

O valor da promessa estava no fato de Deus endossá-la: Eu sou o SENHOR (2). Os antepassados de Israel conheciam o Deus Todo-poderoso (3), o Deus de poder e "força dominante". "Aqui a idéia primária de Jeová concentra-se, pelo contrário, em sua exis-tência absoluta, eterna, incondicional e independente."' Ambos os nomes eram muito antigos e amplamente conhecidos (Gn 4:26-12.8; 17.1; 28.3), mas Deus se manifestou principalmente pelo nome de El Shaddai, Deus Todo-poderoso. Para este grande li-vramento, o próprio Deus revelou o pleno significado de Yahweh, "o Senhor". Esta não é outra narrativa do chamado de Moisés, diferente da anterior, como advogam muitos estudiosos liberais,' mas trata-se de uma renovação das promessas a Moisés com maior destaque a um povo desanimado.'

A nova revelação neste nome retratava que Deus se ligara com seu povo por concer-to (4). Este concerto começou com os patriarcas e incluía a promessa da terra de Canaã, por onde, durante muitos anos, vaguearam como peregrinos e estrangeiros (Gn 15:18). Deus se lembrou do concerto quando ouviu o gemido dos filhos de Israel por causa da escravidão (5). Ele não esqueceu; somente esperara até que os filhos estivessem pron-tos para cumprir sua parte no concerto.

Deus ordenou que Moisés renovasse a confiança dos israelitas. Ele tinha de lhes dizer que seriam libertos da servidão egípcia, que Deus os resgataria com braço es-tendido ("ação especial e vigorosa", ATA) e com juízos grandes (6) sobre os opressores. Israel seria o povo especial de Deus e lhe daria a terra da promessa por herança (7,8). Estas palavras tranqüilizadoras foram apoiadas pela declaração: Eu, o SENHOR.

Embora a promessa fosse feita com firmeza, os líderes de Israel não ouviram a Moisés, por causa da ânsia do espírito e da dura servidão (9). Embora tivessem crido antes (4.31), o aumento da crueldade os abatera tanto que meras palavras de pro-messa não bastariam. Às vezes Deus tem de operar para que creiamos em suas promes-sas. Mais tarde, nos lembraremos das palavras da promessa.

Quando Moisés (10) não pôde convencer Israel, duvidou que pudesse convencer Faraó (11), a quem agora Deus o dirigia. Se Israel não lhe dava ouvidos, por que Faraó escutaria? Incircunciso de lábios (12), de acordo com a expressão idiomática em hebraico, seria um defeito que interfere com a eficiência.' O ouvido incircunciso era um ouvido que não ouvia (Jr 6:10), e o coração incircunciso era um coração que não entendia. A boca de Moisés não podia falar com clareza. Mas a despeito da debilidade humana, Deus falaria. Ele daria mandamento para os filhos de Israel e para Faraó, e o assunto seria resolvido (13).

Encontramos em 5.22 a 6.13, certos "Problemas para a Fé":

1) A demora de Deus em agir, 22,23;

2) Espíritos desanimados e abatidos, 9;

3) Pessoas indiferentes, 12;

4) Enfer-midades físicas, 9.
Nos versículos 1:8, temos estas "Garantias para a Fé":

1) O poder de Deus, 1;

2) O nome de Deus, 3;
3) A resposta de Deus, 5;

4) 0 relacionamento de Deus, 7;
5) A promessa de Deus, 8.

3. A Genealogia de Ardo e Moisés (6:14-27)

Neste ponto, o autor de Êxodo chegou ao fim de uma narrativa preliminar sobre a libertação dos israelitas da terra do Egito. O drama da vitória estava a ponto de começar. Seu desejo, como também o de Deus, era manter o relato nitidamente relacionado com a história, e sobretudo com a história do povo de Deus. A tarefa de Moisés e Arão era tirar esse povo da terra do Egito (13). O autor escrevia sobre estes dois homens (26,27) e seus nomes achavam-se na genealogia oficial. Por esta razão, o autor inclui essa porção da genealogia aqui.

A lista começa com Rúben (14) e Simeão (15), os dois irmãos mais velhos de Levi. Estes dois personagens e seus descendentes foram, primeiramente, mencionados para mostrar onde Levi se encaixava na lista e, também, para indicar que é freqüente a esco-lha de Deus deixar de lado o primogênito.' Estes eram chefes de famílias, ou "clãs", e além dos nomes da primeira geração nenhum outro é dado para os filhos destes dois irmãos mais velhos.

A preocupação primária aqui era o relato da família de Levi, da qual descendiam Moisés e Arão. As idades de Levi (16), Coate (18) e Anrão (20) não são dadas por razões cronológicas, mas para mostrar a boa providência de Deus revelada a esta família antes mesmo que a tribo fosse escolhida para prestar serviços sacerdotais." Pela primeira vez, a genealogia da tribo de Levi é apresentada em detalhes (cf. Gn 46:9-11; Nm 3:18-33).

O Anrão do versículo 18 não pode ser o mesmo do versículo 20, porque várias gera-ções se interpõem entre eles. Este método de registro genealógico não era incomum para os hebreus.' O autor deu os descendentes dos parentes de Moisés e Arão (19,21,22,24), mas seu interesse primário fixava-se nestes dois líderes. Corá (24), primo de Moisés, é mencionado mesmo que depois seja narrada sua morte; ele é incluído porque seus filhos sobreviveram (ver Nm 16:1-26.11).

Joquebede (20, mãe de Moisés) era tia de Anrão, sendo provavelmente da mesma idade. Esse tipo de casamento não era raro antes da lei (Lv 18:12)." Aqui, o autor não menciona os descendentes de Moisés, mas relaciona o filho e o neto de Arão, respectiva-mente, Eleazar (23) e Finéias (25). O nome da esposa de Arão, Eliseba (23), é mais conhecido em sua forma grega "Elisabete".

O autor quer que os leitores saibam quem eram Moisés e Arão. Ninguém deveria se equivocar com a identidade desses servos de Deus. Estes são Arão e Moisés (26) que receberam as palavras de Deus e as falaram a Faraó, rei do Egito (27). Segundo os seus exércitos (26) não significa necessariamente exércitos de homens armados; diz respeito à organização sistemática por tribos e famílias quando Israel se punha em or-dem para marchar.

4. A Segunda Visita a Faraó (6:28-7,13)

a) A mensagem para Faraó (6:28-7.7). Os versículos 28:29 repetem a ordem de Deus para que estes dois líderes fossem à presença de Faraó. Moisés ainda relutava, por causa do seu defeito de fala (30; cf. v. 12 e comentários ali), dando outra vez destaque ao plano de Deus usar Arão.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
*

6:1

lançará fora. O poder do Senhor mais do que prevaleceria, pois Faraó não somente deixaria irem-se os filhos de Israel, mas também os lançaria fora do Egito.

* 6.2-8

Note o uso repetido da fórmula da revelação (autoridade) "Eu sou o SENHOR", nestes versículos (vs. 2:6-8). O uso do nome do Deus da aliança sublinha a certeza das promessas e da fidelidade da aliança (3.15 e notas).

* 6:3

Deus Todo-poderoso. Deus se tinha revelado aos patriarcas como o Deus Todo-poderoso (no hebraico, El-Shaddai, Gn 17:1; 28:3; 35:11). No livro de Gênesis, entretanto, o nome Yahweh é muito mais comumente usado, talvez somente para identificar o Deus dos patriarcas como Yahweh, o SENHOR. Não obstante, enquanto que algumas passagens parecem deixar implícito o uso da palavra Yahweh desde os tempos mais remotos (ver Gn 4:26; 9:26; 12:8; 24:12), ele não se encontra como um elemento formativo de nomes pessoais (Ja- ou Jo-) antes dos dias de Moisés, com a possível exceção de Joquebede (6.20). Seja como for, Deus identifica-se como El Shaddai, o Deus dos patriarcas, mas revelou-se novamente como Yahweh, o Deus da aliança, que reivindicou e redimiu a Israel, de acordo com seu propósito gracioso.

* 6:4

minha aliança. Yahweh é também El Shaddai, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Suas promessas da aliança, feitas àqueles antigos patriarcas formam o seu propósito quanto a Israel. A continuidade da aliança é afirmada nos vs. 4 e 5.

* 6:5

me lembrei da minha aliança. Quando o verbo "lembrar" é usado em relação a Deus, quer dizer que ele está disposto a agir com base em suas promessas, e não simplesmente que as estava relembrando. Esta narrativa afirma a inclusão de todo o povo de Israel na Aliança abraâmica.

* 6:6

vos tirarei... vos resgatarei. A resposta de Deus à queixa de Moisés, em 5.22,23. Esse é o âmago da presente seção, uma solene garantia da redenção e da reafirmação da aliança.

resgatarei. Normalmente, esse termo refere-se à restauração dos direitos a um membro da família em desvantagem, mediante o pagamento de um preço ou resgate; tal redenção normalmente era efetuada pelo parente mais chegado (Lv 25:25; cf Rt 4). Israel, como filho primogênito de Yahweh (4,22) foi remido do Egito para ser o próprio povo de Deus. Livramento, redenção e relacionamento pactual são as palavras-chave desta passagem. O âmago da aliança é a reivindicação de Deus sobre seu povo bem como a reivindicação recíproca que ele permitia que eles fizessem dele.

* 6:7

meu povo. Isso antecipa 19.5,6.

* 6.9-13

Deus renovou aqui a sua exigência de que Israel fosse libertado. O desencorajamento de Israel e de Moisés mostra-nos que o livramento teria que ser obra de Deus do princípio ao fim. A despeito da promessa renovada de Deus, o povo de Israel não queria ouvir, e o próprio Moisés teve dificuldades em acreditar que sua missão lograria bom êxito.

* 6.14-27

Nessa seção de transição, Moisés e Arão são formalmente identificados, e a história do trabalho deles é passada em revista e reiniciada, como preparação para a descrição das dez pragas. A identificação formal é realizada através de uma genealogia que começou por Rúben, filho mais velho de Israel, e então passa para Simeão, seu segundo filho, e, finalmente, chega a Levi. A genealogia de Levi estabeleceu o elo com Moisés e Arão. Entre os levitas, Anrão foi selecionado, e então Arão e Moisés. Os nomes subseqüentes constituem a linhagem sacerdotal de Israel (Nm 25:10-13; 26.57-62). Quanto a Coré, ver Nm 16:1-35.

* 6:20

O registro do casamento de Anrão com sua tia paterna seria extremamente improvável em uma genealogia fictícia. Esse tipo de casamento foi mais tarde proibido na Lei (ver Lv 18:12). Três mulheres são mencionadas no acompanhamento dessa linhagem: Joquebede, Eliseba e uma filha de Putiel.

* 6:23

lhe deu à luz. Nenhum descendente de Moisés é mencionado, mas os descendentes de Arão continuam, pelas duas gerações seguintes, a estabelecer a sucessão sacerdote de Arão através de seu sucessor, Eleazar. A genealogia abrange somente quatro gerações durante a permanência no Egito, e é claramente seletiva (Gn 5:3-32, nota).

* 6:25

Putiel... Finéias. Tal como no caso de "Merari", no v. 16, esses nomes provavelmente são egípcios, de ocorrência freqüente entre os levitas.

* 6.28—7.7

Esta seção passa em revista e reafirma a comissão de Moisés, após a sua hesitação inicial (6.12,30). A verdadeira exigência agora evidencia-se: não uma ausência temporária, mas a saída definitiva do Egito.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
6:6 Os problemas pequenos só necessitam respostas pequenas. Mas quando enfrentamos a problemas grandes, Deus tem a oportunidade de exercitar seu grande poder. Conforme os problemas dos hebreus foram de mal em pior, Deus planejou intervir com seu grande poder e realizar grandes milagres para liberá-los. Quão grandes som seus problemas? Os grandes problemas o põem na posição perfeita para observar a Deus dar grandes respostas.

6.6-8 As promessas de Deus que há nestes versículos se cumpriram ao pé da letra quando os hebreus saíram do Egito. O os liberou da escravidão, chegou a ser seu Deus e os aceitou como seu povo. Logo os guiou à terra que lhes tinha prometido. Quando os hebreus foram resgatados da escravidão, também nos estavam exemplificando a todos nós o drama da salvação. Quando Deus nos redime do pecado nos libera, aceita-nos e chega a ser nosso Deus. Logo nos guia para uma nova vida conforme vamos seguindo.

6.9-12 Quando Moisés lhe deu a mensagem de Deus ao povo, este estava muito desalentado para escutá-lo. Os hebreus já não queriam ouvir nada mais a respeito de Deus e de suas promessas porque a última vez que escutaram ao Moisés, tudo o que obtiveram foi mais trabalho e maior sofrimento. Algumas vezes uma mensagem clara de Deus vai seguido de um período no que não há nenhuma mudança aparente na situação. Durante esse tempo, os aparentes problemas podem fazer que a gente se afaste e não queira escutar nada a respeito de Deus. Se está guiando, não se renda. Continue lhes dando a mensagem de Deus como o fez Moisés. Ao nos concentrar no Deus que se deve obedecer e não nos resultados que se devem alcançar, os bons líderes podem ver além dos problemas e quedas temporárias.

6.10-12 Pense quão difícil pôde ter sido para o Moisés levar a mensagem de Deus a Faraó quando seu próprio povo não podia acreditá-lo. Finalmente, os hebreus estiveram seguros de que Deus tinha enviado ao Moisés. Mas por um tempo, deveu haver-se sentido muito sozinho. Entretanto, Moisés obedeceu a Deus e olhem a diferença! Quando parecerem fracos as oportunidades de êxito, recorde que qualquer pode obedecer a Deus quando a tarefa é fácil e todos andam detrás dela. Só aqueles que contam com uma fé persistente podem obedecer quando a tarefa parece impossível.

6.14-25 Esta genealogia ou árvore da família foi colocado aqui para identificar mais firmemente ao Moisés e Arão. As genealogias eram utilizadas para estabelecer créditos e autoridade, ao igual a para riscar a linha histórica de uma família.

6:26 Tirar os israelitas do Egito por seus exércitos significa que sairiam por tribos, clãs ou grupos familiares.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
c. A Comissão de Divine (6: 1-13)

1 E disse o SENHOR a Moisés: Agora verás o que hei de fazer a Faraó; porque por uma mão forte se ele deixá-los ir, e por uma poderosa mão os lançará de sua terra.

2 E Deus falou a Moisés, e disse-lhe: Eu sou o Senhor: 3 e eu apareci a Abraão, a Isaque, e Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome Jeová, não lhes fui conhecido. 4 E eu tenho também estabeleci a minha aliança com eles, para lhes dar a terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, na qual foram peregrinos. 5 E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios vêm escravizando; e lembrei-me da minha aliança. 6 Portanto dize aos filhos de Israel, eu sou o Senhor, e eu farei sair de debaixo das cargas dos egípcios, e eu vou livrá-lo fora de sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido, e com grandes juízos: 7 e eu vou levá-lo para meu povo, e eu serei o vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que te faz sair de debaixo das cargas dos egípcios. 8 E eu vou trazê-lo na terra que jurei dar a Abraão, Isaque e Jacó; e eu vo-lo concederá em herança: eu sou o Senhor. 9 E Deste modo falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não deram ouvidos a Moisés, por causa da angústia de espírito e da dura servidão.

10 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 11 Vai, fala a Faraó, rei do Egito, que deixe os filhos de Israel sair da sua terra. 12 E disse Moisés perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel não tem me deram ouvidos; Como, então, ouvirá Faraó a mim, que sou incircunciso de lábios? 13 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, e deu-lhes mandamento para os filhos de Israel, e para Faraó, rei do Egito, para trazer os filhos de Israel para fora do terra do Egito.

O Senhor já tinha advertido Moisés como as coisas iriam. Mas com paciência divina Ele assegurou-lhe mais uma vez que se ele pacientemente confiar e obedecer, ele ainda ver como Jeová usaria Faraó para cumprir o Seu propósito. Ele lembrou a Moisés que Ele era o Senhor, e pela primeira vez que ele é gravado, a que se refere a Moisés que o convênio que tinha estabelecido com os patriarcas. E deu-lhe em maior plenitude a mensagem que Ele tinha falado pessoalmente a Moisés (3: 7-9) e lhe instruiu a proclamar a Israel (3: 15-17 ). É possível que Moisés não tinha feito uma proclamação geral deste anúncio reconfortante antes desta. Mas agora que ele fez, mas as pessoas estavam em tão amargo cativeiro que eles se recusaram a encontrar conforto em suas palavras.Mais uma vez o Senhor falou a Moisés que ele suportar a mensagem divina a Faraó. Moisés, porém, observou que, se Israel não iria ouvi-lo, o que ele poderia ter esperança de impressionar Faraó? Mas o Senhor pressionado Seu mandato, a Moisés e Arão, dando-lhes uma carga em relação a Israel e Faraó que eles trazem a Israel. Sua tarefa era uma das responsabilidades mais solenes possíveis.

No processo de comunicação do Senhor com Moisés, Ele disse que Ele era o Senhor, que Ele apareceu aos três patriarcas como El Shaddai (Deus Todo-Poderoso , ver Gn 17:1 ; Gn 43:14 ; Gn 48:3 ), mas ele não tinha sido conhecido por eles, ou como é mais bem traduzida, não fez conhecido a eles, pelo seu nome Javé ou Jeová . Isto levanta um problema desconcertante. Para o nome Jeová aparece cerca de sessenta e uma vezes em Gênesis. Estes incluem não apenas as referências a ele por esse nome na narrativa, mas declarações específicas que o nome foi usado na adoração, tanto para trás como o tempo de Sete (Gn 4:26 ), que Abraão adorou-o por este nome (Gn 12:8 ), que Isaqueadoraram por este nome (Gn 26:22 , Gn 26:25 ), que Ele chamou a Si mesmo Jeová ao conversar com Abraão (Ex 18:14) e quando primeiro se revelando a Jacó em Betel (Ex 28:13 ), que o nome foi usado em provérbios extremamente antigos (Ex 10:9 ), que Abraão usou este nome em nomear o lugar onde ele amarrou a Isaque (Ex 22:14 ), e inúmeros casos em que um anjo o chamou Jeová ou os patriarcas ou membros das suas famílias que se referiam a Ele sob esse nome.

Existem três possíveis explicações para essa aparente contradição. Estudiosos críticos têm aproveitado este verso como a chave para a chamada "hipótese documentária," a divisão do Pentateuco e do livro de Josué em vários documentos independentes e contraditórias que, eventualmente, foram tecidas de maneira pouco rigorosa conjuntamente pelos editores que temiam a mexer para qualquer grande medida, com os documentos já sagrados, e que consequentemente não eliminou as contradições. Segundo esta teoria, os casos em que Jeová é usado antes da Êxodo são quase inteiramente a partir do documento chamado J para Jehovistic, por isso é considerado uma das suas principais características. Outro documento importante é suposto ser E que normalmente usa Elohim ou "Deus" como o nome para a divindade. A passagem em Ex 3:13 é suposto ser a primeira utilização independente do E do nome de Jeová e para conter a implicação de que não tinha sido previamente conhecida. A presente passagem é suposto ser de ainda um terceiro documento conhecido como P por causa de seus interesses sacerdotais e ênfase. Nesse ambiente, ele faz a afirmação positiva de que o nome Jeová não era conhecido nem utilizado entre o povo escolhido até depois que o Senhor apareceu a Moisés. (Para discussão das fraquezas inerentes dessa teoria e as razões para a rejeição do presente do escritor do mesmo, ver a Introdução Geral ao Pentateuco na frente deste volume e também " Autoria "em" Introdução "ao Êxodo.)

A segunda possibilidade é que Jeová ou Javé não era conhecido como o nome de Deus antes do tempo de Moisés, e que suas ocorrências anteriores em Gênesis são simplesmente o resultado de conhecimento do autor de Deus por esse nome. Mas isso exigiria uma grande quantidade de liberdade na gravação de discursos tanto de Jeová e dos patriarcas. Atua-se sobre declarações específicas que os homens invocou o nome do Senhor, os provérbios de usá-lo, e o nome da cidade de Abraão, que a incluiu. E isso envolve o autor do Pentateuco, de tal auto-contradição flagrante, usando o nome nas primeiras narrativas e, em seguida, a gravação de sua introdução mais tarde e a negação de que ele tinha sido previamente conhecida, assim como a tornar praticamente impossível conceber que um inteligente escritor poderia ter seguido esse caminho. O presente escritor não se sente, é claro, que a precisão histórica depende de cada discurso registrado em Gênesis reproduzindo a palavra declarações originais por palavra. Uma comparação entre os quatro evangelhos do Novo Testamento em relação às palavras de Jesus e Seus contemporâneos deixa bem claro que tal exatidão não é uma característica necessária da escrita inspirada. Mas isso é pedir demais a propor que Moisés ou quem escreveu Gênesis incorporou tudo o que está lá dito sobre o nome do Senhor a partir de seu próprio conhecimento mais tarde do mesmo nome.

A terceira explicação é a quase universalmente adotada entre os estudiosos evangélicos. Como foi referido em conjunto com a mudança de nome de Jacó para Israel (Gn 32:27 ), e em conjunto com a cena na sarça ardente (Ex 3:1 e ss ), os nomes foram mais de etiquetas de identificação para Hebreus. Eles revelaram personagem assim como a identidade. O nome Jeová está intimamente relacionado com o outro nome que foi revelado pela primeira vez a Moisés na queima bucha Eyeh , tradicionalmente traduzido: "Eu sou." Jeová é a terceira forma pessoal, em vez do que o primeiro, que significa "ele é" ou "Ele vai ser", e, como um nome, "aquele que é", "a única absoluta e imutável", "aquele que nunca vindo à manifestação", ou mesmo, "aquele que traz a passar" ou "o performer de suas promessas. "Agora, enquanto o próprio nome era muito mais velho do que Abraão, e era conhecido e usado por ele como o nome de identificação do seu Deus, Deus nunca chamou a atenção para o significado do nome quando se revelando aos três patriarcas, nem explicou. Ele fez revelar o nome El Shaddai ou Deus Todo-Poderoso a Abraão, e seguiu-o com promessas que exigiriam o poder de Deus para a realização. Mas era impossível para os patriarcas de saber o significado completo de Jeová, pois ressaltou Sua eternidade, seu desempenho de suas promessas. Ele reuniu em torno de si os conceitos de "existência pessoal de Deus, a continuidade de sua relações com o homem, a imutabilidade de suas promessas, e toda a revelação da Sua misericórdia redentora." Como tal, o Senhor só poderia fazer o personagem por trás do nome conhecido para os descendentes dos patriarcas-a os filhos de Israel na época do Êxodo. Connell tem chamado a atenção para o fato de que os homens tão tarde como o tempo de Jeremias e Ezequiel, que com toda a certeza sabia o nome Jeová, ainda precisava de saber o nome , no sentido mais verdadeiro de um conhecimento pessoal do personagem por trás dele.

Para conhecer a Deus pelo nome Jeová era a conhecê-Lo como o Deus que guarda o concerto. E foi dessa forma que esta revelação posterior, mais rico do Senhor a Moisés deu a conhecer. O Senhor agora menciona a aliança, que tinha feito com os patriarcas, pela primeira vez (Ex 6:4)

14 Estes são os cabeças das casas de seus pais. Os filhos de Rúben, o primogênito de Israel: Enoque e Palu, Hezrom e Carmi; estas são as famílias de Rúben. 15 E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar, e Saul, filho de uma cananéia; estas são as famílias de Simeão. 16 E estes são os nomes dos filhos de Levi, segundo as suas gerações: Gérson, Coate e Merari; e os anos da vida de Levi foram cento e trinta e sete anos. 17 Os filhos de Gérson: Libni e Simei, segundo as suas famílias. 18 E os filhos de Coate: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel; e os anos da vida de Coate foram cento e trinta e três anos. 19 E os filhos de Merari: Mali e Musi. Estas são as famílias dos levitas, segundo as suas gerações. 20 E Anrão tomou por Joquebede irmã de seu pai para a esposa; e ela deu-lhe Arão e Moisés; e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos. 21 E os filhos de Izar: Corá, Nefegue e Zicri. 22 E os filhos de Uziel: Misael, . Elzafã e Sitri 23 Arão tomou por mulher a Eliseba, filha de Aminadabe, irmã de Naasson, a esposa; e ela lhe deu Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. 24 E os filhos de Corá: Assir, Elcana e Abiasafe; estas são as famílias dos coraítas. 25 Eleazar, filho de Arão, tomou uma das filhas de Putiel a esposa; e ela lhe deu Finéias. Estas são as cabeças dos "pais casasdos levitas, segundo as suas famílias. 26 Estes são Arão e Moisés, aos quais o Senhor disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos. 27 Estes são os que falaram a Faraó, rei do Egito, para tirar os filhos de Israel do Egito: são que Moisés e Arão.

Neste ponto, o escritor de Êxodo procura identificar Moisés e Arão mais plenamente. Para fazer isso, ele começa a repetir quase palavra por palavra a lista genealógica dos filhos de Israel encontrados em Gn 46:8 ).Mas, como foi observado em comentando sobre essa passagem, "geração", provavelmente se refere ao "período de tempo", em vez de geração no sentido moderno. Pois o Senhor também disse a Abraão que a opressão duraria 400 anos (Gn 15:13 ), eo escritor do Êxodo dá o total de permanência no Egito, como 430 anos (12: 40-41 ). As idades de Levi, Coate e Amram são dadas nesta genealogia, e que de Arão e de Moisés, Lv 7:7 ), mas aparentemente aceitável neste momento. Corá, que mais tarde causou problemas para Moisés (N1. Ex 16:1 ). O Senhor respondeu com uma revelação mais completa de seu caráter (6: 1-8 ). Moisés tinha levado Sua mensagem a Israel, só para voltar mais deprimido do que nunca (6: 9-12 ). O Senhor respondeu com um comando renovado para realizar a missão (Ex 6:13 ), um comando mencionado apenas em termos gerais, até depois da linha lateral da genealogia foi cuidado (6: 14-27 ), e agora dada em detalhe . Como o escritor reintroduz esta cena, ele repete quase textualmente a conversa Dt 6:10 , exceto que ele se expande a carga para a sua plenitude inicial. Moisés ainda está preocupada com a sua inadequação como um mensageiro, referindo-se a si mesmo como um com lábios não circuncidados , como se seus lábios estavam cobertos com algo parecido com um prepúcio, de modo que abriu e fechou com dificuldade. Mas o Senhor tranquiliza-o que ele não tem necessidade de se sentir inferior a Faraó. Seu poder sobrenatural desde o fez como um deus de Faraó, e Arão é o seu profeta. Eles estão a falar as palavras que o Senhor lhes dará. O coração de Faraó será endurecido (ver comentários sobre Ex 4:21 ), mas isso só vai levar a uma multiplicação de sinais e maravilhas de Jeová. Quando Seus julgamentos do Egito estão completos, todos os egípcios saberão, assim como Israel, que Ele é o Senhor, que ele cumpre suas promessas. Na última Moisés está convencido. Ele e Arão sair para fazer a licitação do Senhor. Nunca houve novamente uma séria questão de saber se Moisés iria cumprir a sua missão. A paciência divina está além da nossa compreensão, mas foi só a paciência como este, que poderia ter tido sucesso com Moisés. Quantas vezes tanta paciência deve ser praticado com a gente! Sem dúvida, suas realizações em nossas vidas são mais do que sabemos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
  1. "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)

Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex 4:29- 31), mas eram apenas imitados pelos egípcios ímpios (Ex 7:10-25).

  1. "Eu nunca fui eloqüente" (Ex 4:10-17)

Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).

  1. A liderança do Senhor (vv. 27-28)

Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).

  1. A aceitação do povo (vv. 29-31)

Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.

  1. A ordem

Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13 10:3). Essa ordem revela que Israel estava na escravidão, mas Deus queria-o livre para servir-lhe. Essa é a condição de todo pecador perdi-do: escravização ao mundo, à car-ne e ao mal (Ef 2:1-49).

"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.

Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm 9:17).

Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis 12:3 de julgar as nações que perseguissem os judeus. Ele revelaria seu poder (9:16), sua ira (Sl 78:43-19) e sua grandeza, mostrando que os deuses do Egito eram falsos deuses, e que Jeová é o único Deus verdadeiro (12:12; Nu 33:4).

  1. O conflito

As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.

Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:

  1. A água transforma-se em san-gue, Ex 7:14-25 (advertência em Ex 7:16)
  2. Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex 8:1)
  3. Piolhos, Ex 8:16-19 (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex 8:1 8-19)
  4. Moscas, Ex 8:20-24 (advertência em Ex 8:20)
  5. Peste no gado, Ex 9:1-7 (adver-tência em Ex 9:1)
  6. Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex 9:11)
  7. Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex 9:13)
  8. Gafanhotos, Ex 10:1-20 (adver-tência em Ex 10:3)
  9. Trevas espessas, Ex 10:21-23 (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex 10:27-29)
  10. Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).

Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt 11:1 Dt 11:0-5); rãs (Ex 16:13); úlceras malignas e per-niciosas (16:2); chuva de pedras e fogo (Ex 8:7), gafanhotos (Ex 9:1 ss); e tre-vas (Ex 16:10).

Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex 7:8-13), e a água, em san-gue (7:19-25), e fazer aparecer as rãs (Ex 8:5-7). Contudo, eles não con-seguiram transformar o pó em pio-lho (Ex 8:16-19). Em 2Tm 3:8-55, somos advertidos de que, nos últi-mos dias, falsos mestres se oporão a Deus ao imitar seus milagres. Veja II Tessalonicenses 2:9-10. Satanás é um falsificador que engana o mun-do perdido ao imitar o que Deus faz (2Co 11:1-47,2Co 11:13-47)

Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co 6:1 2Co 6:7, NVI).

  1. Não se afastar muito (Ex 8:28)

O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.

  1. Apenas os homens podem ir (Ex 10:7-11)

Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.

  1. Manter as posses no Egito (10:24-26)

Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21). Que tragédia roubar a Deus ao deixar nossos "rebanhos e gados" para Satanás usar (Ml 3:8-39).

Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl 1:4).

  1. ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo 1:29; 1Co 5:7-46; 1Pe 1:18-60).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30
6.1 Agora verás. O impossível para a capacidade humana, e a oportunidade para Deus intervir com Seus planos de graciosa salvação.

6.3 Todo-poderoso. Em hebraico, El Shaddai; era o nome empregado por todos os povos do Oriente Médio para descrever a Deus, mesmo entre aqueles que tinham perdido a idéia monoteística da divindade. Senhor. O nome específico revelado para Moisés quando lhe foram dadas as promessas da Salvação (Êx 3:14). Normalmente na Bíblia, o nome "Senhor" descreve a Deus nas suas relações com a raça humana, sua revelação e sua graça, enquanto o nome "Deus" o aponta como criador Todo-poderoso dos céus e da terra, a origem de tudo.

6.5 Este versículo revela a misericórdia de Deus para com a raça humana e emprega mais uma vez a palavra Aliança, que é o conjunto das promessas imutáveis de Deus, que alcançam a gloriosa plenitude do seu cumprimento na pessoa de Jesus Cristo.

Depois de revelar Seu nome, Sua compaixão e Sua aliança, Deus promete uma poderosa e específica intervenção na situação atual.
6.7 Tomar-vos-ei. Esta é uma conclusão natural do ato de resgatar, mencionado no versículo anterior. É importante notar que o Antigo Testamento inteira baseia toda a ética, a moralidade; a política e a fé do povo de Israel no soberano ato de Deus em resgatar um povo particularmente Seu.

6.9 Ânsia de espírito. A escravidão é cruel, mas muito pior é a amargura com que o povo encara o sofrimento - é este estado mental que priva muitas pessoas do consolo das promessas de Deus. Os escolhidos rejeitaram a palavra (conforme Jo 1:11). Se o Faraó, um pagão, atender, é por um milagre da parte de Deus (v. 13).

6.14 Chefes dos famílias. Depois de Moisés ter fielmente testificado perante o Faraó e perante o povo de Israel, a respeito da mensagem de Deus, e depois de ter percebido as reações negativas de ambos, estava pronto, em sã consciência, a obedecer à voz de Deus e confiar nas suas promessas reiteradas nos versículos anteriores. Já que a decisão estava firmada, cabe agora, uma definição sobre quem era este Moisés, antes de proceder com a história.

6.16 Levi. O terceiro filho de Jacó, chamado de Israel. Mencionaram-se os dois primeiros, Rúben e Simeão, para chegar a Levi. Depois a genealogia segue a linha até Arão e Moisés, e aos parentes deles que haveriam de assumir trabalhos sacerdotais, sem descrever os outros nove filhos de Jacó. O que interessa em qualquer vida humana é que se converta para servir a Deus.

6.26 São estes. A pausa para definições e explicações é o prelúdio ao grande ato de salvação, que agora passará a ser descrito.

6.29 Eu sou. A mensagem dos servos de Deus vem da revelação que Deus lhes concede da sua própria natureza.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 1 até o 30

3) Uma segunda revelação a Moisés (6:1-13)
Em resposta aos protestos de Moisés, vêm o lembrete da revelação especial que lhe foi dada e a repetição das promessas feitas a seus antepassados. Mas os oprimidos israelitas, que tiveram suas esperanças elevadas e depois cruelmente esmagadas, não dariam ouvidos aos devaneios de um Moisés. Para a discussão dos v. 2,3, conforme a introdução ao livro de Êxodo. v. 1. ele os expulsará', conforme 12.33,39. v. 2. Eu sou o Senhor: conforme v. 6,7,8, 29. v. 3. Deus todo-poderoso é a versão tradicional do hebraico ’El Shaddai. Mais provável é a ligação sugerida com a palavra acadiana shadü, “montanha”, especialmente se lembrarmos a origem mesopotâmica dos patriarcas. “Deus da Montanha” seria o análogo da designação “Rocha” para Deus no AT (assim Gole). Em Gn 17:1, Deus se apresenta a Abraão como ’El Shaddai e, de forma semelhante, a Jacó em Gn 35:11 (conforme 48.3). Fora do Pentateuco, o título ocorre principalmente em Jó, talvez como um arcaísmo propositado, v. 4. aliança-, estabelecida com Abraão (Gn 15:18ss; 17.1


14) e renovada com Isaque (Gn 26:3) e Jacó (Gn 35:12). v. 5. lembrei-me não sugere o esquecimento anterior, mas anuncia que o empreendimento da aliança está para ser concluído. Talvez essa seja a chave para entender o significado do texto obscuro Dt 4:27ss. O resgate é um dos temas principais na história de Rute e Boaz (Rt 4:1-8). A linguagem do resgate também é proeminente no desenvolvimento dos temas do “novo êxodo” em Is 40:55 (e.g„ 41.14; 43.1,14). v. 7. Conforme Gn 17:8; Êx 19.5,6. v. 8. jurek conforme Gn 22:15-18; 24:7. v. 12. não tenho facilidade para falar, “lábios incircuncisos”, no TM, dificilmente tem uma conotação moral como em expressões semelhantes em Jr 6:9 e 9.26. Moisés lamenta mais uma vez o fato de que não é um orador talentoso; as suas palavras não tinham tido nenhum poder de persuasão, nem mesmo diante do seu próprio povo.


4) A genealogia de Arão e Moisés (6:14-27)

Visto que a saga está para entrar em uma nova fase, e, do ponto de vista dos israelitas, uma fase mais gloriosa, apresenta-se agora a árvore genealógica de Moisés e Arão. Essa genealogia serve como um tipo de prefácio para o capítulo decisivo na história da libertação: “Foi a este Arão e a este Moisés [...]. Foram eles, Moisés e Arão, que falaram ao faraó...” (v. 26,27). Em virtude da importância subseqüente do grupo de Arão na família, a atenção se volta agora para Arão; nem mesmo o comportamento de alguns descendentes de Moisés mereceria interesse genealógico (conforme Jz 18:30). v. 14ss. São listados os primeiros três filhos de Jacó, seguindo a ordem de Gn 46:8-11, e depois se apresenta a árvore genealógica de Levi com algumas gerações, v. 20. Joquebede talvez signifique “o Senhor é glória”. Supondo que Moisés não mudou o nome de sua mãe (conforme Nu 13:16!), ele poderia ser usado como evidência de que o nome Jeová-Javé era conhecido antes da revelação a Moisés, ao menos por alguns israelitas. Mas v. a introdução a Êxodo. O casamento de Anrão com sua tia não seria permitido na legislação posterior (conforme Lv 18:12). Arão é mencionado pela primeira vez como o filho mais velho (conforme 7.7). v. 23. Como resultado da morte de Nadabe e Abiú (conforme Lv lO.lss), Eleazar sucedeu seu pai na função sacerdotal (conforme Dt 10:6). v. 25. Finéias (o “nú-bio”) e, provavelmente, Futiel são nomes egípcios. A incidência de nomes egípcios na tribo de Levi foi observada repetidas vezes por especialistas do AT. A genealogia apresenta um problema no fato de que a permanência no Egito cobre apenas quatro gerações, mas em outro trecho é dito que durou em torno de 400 anos (conforme Gn 15:13; Êx 12:40). Mas a seletividade como princípio de elaboração de genealogias bíblicas é bem conhecida. Kitchen (Ancient Orient and Old Testament, p. 54ss) argumenta que Anrão era o nome do grupo de famílias a que pertenciam Arão e Moisés; Nu 3:27,Nu 3:28, que apresenta os descendentes de Anrão como bastante numerosos já na época do êxodo, é citado em defesa desse ponto de vista.


5) O milagre da vara (6.28—7.13)

Esse milagre é bem distinto da série de pragas que logo se abateria sobre o Egito. Mesmo assim, introduz o tema do conflito que permeia os capítulos seguintes, à medida que Moisés e Arão demonstram a superioridade dos seus poderes dados por Deus diante da mágica do Egito. Uma proeza semelhante, para legitimação das afirmações de Moisés, já havia sido realizada diante dos olhos dos israelitas (4:2-5). v. 30. O protesto do v. 12 é repetido.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 6 do versículo 14 até o 27
f) As genealogias de Moisés e Aarão (Êx 6:14-27)

Casas de seus pais (14). Um termo técnico para "clãs" ou "famílias". Rúben e Simeão são incluídos aqui possivelmente para mostrar a posição relativa de Levi na família de Israel, e para mostrar que na dispensação de Deus nem sempre aquele que nasce primeiro é o "primogênito" em lugar de honra e liderança. Joquebede, sua tia (20). Esse nome significa "Jeová é minha glória". É mais uma prova do conhecimento do nome Jeová desde antes do tempo de Moisés. Ver 3:14-15 nota. O casamento de um homem com sua tia era algo permitido até ser dada a lei de Lv 18:12. Corá (21). Portanto, ele era primo de Moisés. Ver Nu 16:11. Seus filhos não pereceram juntamente com ele, e seus nomes são dados no versículo 24 como cabeças de importantes famílias sacerdotais. Eliseba (23). Um nome melhor conhecido em sua forma helenizada: Isabel. Seus exércitos (26), isto é, organizados em arranjo ordeiro, por suas tribos, famílias, etc.; não uma multidão desordenada. Não há sugestão aqui a estarem equipados de armas militares.


Dicionário

Famílias

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Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Jamim

-

Mão direita, prosperidade

1. Segundo filho de Simeão, listado entre os que desceram com Jacó para o Egito. Líder do clã dos jaminitas (Gn 46:10; Ex 6:15; Nm 26:12-1Cr 4:24).


2. Mencionado em I Crônicas 2:27, como filho de Rão e neto de Jerameel, da tribo de Judá.


3. Logo depois de os israelitas se restabelecerem nas cidades ao redor de Jerusalém, pediram a Esdras que lesse para eles o livro da Lei. Jamim foi um dos sacerdotes que estavam presentes e instruíram o povo sobre o significado do que fora lido sobre a Lei (Ne 8:7). O povo ouviu, entendeu e começou a chorar. Jamim e os outros levitas incentivaram os judeus a não chorar, pois aquele dia era “consagrado” ao Senhor. Todos deviam adorar a Deus, “pois a alegria do Senhor era a força deles” (v. 10). Quanto mais entendiam a Lei, mais se alegravam. Celebraram a Festa dos Tabernáculos. Então, começaram a confessar seus pecados como nação (Ne 9). A boa instrução é vital para que o povo cultue a Deus da maneira apropriada. Antes do exílio, os levitas e os líderes foram severamente castigados por não fazerem isso (cf. Jr 23). Porém, depois do retorno da Babilônia, fizeram o que era correto e o Senhor os abençoou grandemente. P.D.G.


Jaquim

-

Ele confirmará. 1. Filho de Simeão, que em 1 Cr 4.24 é chamado Jaribe (Gn 46:10). 2. Um sacerdote (1 Cr 9.10 – Ne 11:10). Ele parece dar o seu nome ao turno 21º de sacerdotes (1 Cr 24.17). 3. Um pilar, no pórtico do templo de Salomão. (1 Rs 7.21).

(Heb. “Deus estabelecerá”).


1. Mencionado em I Crônicas 8:19 na genealogia que parte de Benjamim até o rei Saul. Era filho de Simei.


2. Um dos sacerdotes escolhidos para oficiar no santuário, “de acordo com as últimas instruções de Davi”. Uma seleção imparcial foi feita entre os descendentes de Eleazar e Itamar, por meio de sorteio. O 12o turno saiu para Jaquim, e esta era a ordem na qual ele ministrava, quando entrava no santuário (1Cr 24:12).


3. O quarto filho de Simeão, listado entre os que foram com Jacó para o Egito. Era líder do clã dos jaquinitas (Gn 46:10; Ex 6:15; Nm 26:12).


4. Um dos sacerdotes escolhidos para oficiar no santuário, “de acordo com as últimas instruções de Davi”. Uma seleção imparcial foi feita entre os descendentes de Eleazar e de Itamar, por meio de sorteio. O 21o turno saiu para Jaquim, e esta era a ordem na qual ministrava, quando entrava no santuário (1Cr 9:10-1Cr 24:17).


5. Um sacerdote, provavelmente descendente do que está registrado no item º 2, o qual viveu em Jerusalém depois do retorno do exílio na Babilônia e serviu sob a liderança de Neemias (Ne 11:10).


6. Nome da coluna do lado direito, erigida no Templo de Salomão por Hirão (1Rs 7:21-2Cr 3:17). A que ficava no lado esquerdo era chamada de Boaz. Não fica claro por que receberam esses nomes, embora isso possa ter relação com o significado de cada um: Jaquim – “Deus estabelecerá” e Boaz – “força”. P.D.G.


Jaquim [Ele Estabelece]

Nome de uma das colunas do Templo (1Rs 7:21).


Jemuel

O dia de Deus

Primeiro filho de Simeão, listado entre os que desceram com Jacó para o Egito (Gn 46:10; Ex 6:15). Chamado de Nemuel em Números 26:12 e I Crônicas 4:24. Foi líder do clã dos nemuelitas.


Oade

Terceiro filho de Simeão, listado no grupo de pessoas que desceram com Jacó para o Egito (Gn 46:10; Ex 6:15).


hebraico: unido, poderoso

Saul

-

Pedido. l. o primeiro rei de israel, da tribo de Benjamim, filho de Quia, um lavrador rico (1 Sm 9.1 – 14.51 – 1 Cr 8.33). Como o povo desejava ter um rei, foi Samuel levado a ungir Saul, sendo ele depois eleito por meio da corte (1 Sm 10.21). Habitou em Gibeá (1 Sm 10.26 – 14.2). Como os amonitas, comandados por Naás, a um pedido dos homens de Jabes-Gileade, lhes tivessem oferecido o desprezo e a escravidão, levantou Saul o exército de israel e foi defender os sitiados de Jabes, conseguindo derrotar completamente o inimigo (1 Sm 10.27 – 11.1 a 13). Por instigação de Samuel foi Saul proclamado rei perante o Senhor em Gilgal (1 Sm 11.14,15). Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de israel (1 Sm 14.47 a ó2). Todavia, numa guerra com os amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo, sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, de que Deus o tinha rejeitado (1 Sm 15). Neste período de tempo tornou-se o caráter de Saul sombrio e melancólico. Foi quando um espírito maligno da parte do Senhor o atormentava (1 Sm 16.14), que ele teve ocasião de, pela primeira vez, ver Davi, um pastor que tocava harpa, e que por isso fora levado para o palácio com o fim de acalmar o rei (1 Sm 16.18). E foi grande o êxito alcançado (1 Sm 16.23). Estimou grandemente o rei a Davi, sendo essa sua afeição maior do que a que dedicava a seu filho Jônatas. Desde este tempo as histórias de Saul e Davi acham-se estreitamente entrelaçadas. o dom profético, que primeiramente se desenvolvera nele, desapareceu, para voltar somente uma ou outra vez, sendo assinalada a maior parte dos quarenta anos do seu reinado por manifestações de uma louca raiva, em que ele mostrava terrível ciúme (1 Sm 19.24 – 22.6 e seg. – 28.3 a 9 – 1 Sm 21.1 e seg.). Noutra disposição do seu espírito procurou ele em certa ocasião uma feiticeira para receber dela conselhos (1 Sm 28.3 e seg.). (*veja Feiticeira.) Após este fato, houve uma invasão de filisteus, sendo Saul vencido, perseguido, e seus filhos mortos. Esta última calamidade fez que o ferido rei procurasse a morte, caindo sobre a sua própria espada (1 Sm 31.1 a 6). A sua cabeça foi colocada no templo de Dagom, sendo pendurado o seu corpo nu e os dos seus três filhos, nos muros de Bete-Seã. No princípio da sua carreira tinha ele salvo o povo de Jabes-Gileade, condenado a morrer. Agora os moradores de Jabes foram de noite buscar os desprezados corpos, dando-lhes respeitosa sepultura (1 Sm 31.11 a 13). (*veja Davi, En-Dor, Samuel.) 2. o sexto rei de Edom (Gn 36:37-38 – 1 Cr 1.48,49). 3. E na forma Saulo a referência é a Paulo antes da sua conversão (At 7:58 – 8.1,3 – 9.1 e seg.). (*veja Paulo.)

(Heb. “pedido”).


1. Saul, filho de Quis e o primeiro rei de Israel, é uma das figuras mais enigmáticas da Bíblia. Sua história, registrada em I Samuel 9:31, fez com que alguns estudiosos levantassem questões sobre a justiça e a bondade de Deus e do seu porta-voz, o profeta Samuel. Além disso, muitos eruditos expressaram dúvidas quanto à coerência lógica e literária das narrativas em que a carreira dele é descrita. Tudo isso criou um desânimo geral para se descobrir a verdade sobre Saul, pois as narrativas, que não foram contadas coerentemente, dificilmente oferecerão uma autêntica base.

Estudos recentes, contudo, ajudam a resolver algumas dessas questões teológicas, literárias e históricas, conforme veremos a seguir.

Saul, cujo nome soa como “(aquele) pedido”, é mencionado pela primeira vez em I Samuel 9:1-2, embora alguns comentaristas afirmem que detectaram sua presença velada bem antes disso. Desde que o verbo hebraico “pedir por” aparece repetidamente na história de Samuel (1Sm 1), alguns eruditos supõem que a narrativa do nascimento deste profeta na verdade é uma reconstituição de um registro original da vida de Saul. Um hipótese mais provável, entretanto, é que o escritor bíblico talvez tenha enfatizado a raiz “pedir por” na narrativa do nascimento de Samuel simplesmente para prefigurar o papel significativo que mais tarde Saul desempenharia no livro e talvez para antecipar o fato de que Samuel, aquele que foi “pedido a Deus” por Ana, uma mulher íntegra (1Sm 2:20-27,28), estaria diretamente envolvido na ascensão e queda de Saul, o que foi “pedido” pelos líderes da nação pecadora de Israel (1Sm 8:4-9; 1Sm 10:17-19).

De qualquer maneira, a apresentação explícita de Saul encontra-se em I Samuel 9:1-2, onde é descrito como um belo exemplar de varão, alto e bonito. Embora freqüentemente se suponha que nesse momento de sua vida ele era apenas um “jovem tímido”, a descrição de que “desde os ombros para cima sobressaía em altura a todo o povo” torna isso muito improvável. Também é bom notar que, apesar de ser positiva, essa primeira descrição de Saul focaliza exclusivamente as qualidades exteriores, em contraste, por exemplo, com a apresentação de Davi (1Sm 16:18), que acrescenta às suas qualidades externas (boa aparência) o fato de que era “valente, sisudo em palavras” e, mais importante, que “o Senhor era com ele”.

Coerentemente com as omissões em sua apresentação, logo fica claro que Saul, embora tivesse uma aparência física excelente, era carente das qualidades espirituais necessárias para ser um rei bem-sucedido em Israel. O primeiro indicador de sua falta de qualificação foi seu repetido fracasso em obedecer à palavra do Senhor transmitida por Samuel. Freqüentemente é observado que a função profética tornou-se mais específica com a instituição da monarquia em Israel. Quer dizer, de forma distinta da situação no livro de Juízes, quando Gideão, por exemplo, recebeu as instruções divinas e as cumpriu (Jz 6:8), com a monarquia houve uma divisão de responsabilidades, sendo as instruções muitas vezes transmitidas ao rei por um profeta; o governante, então, em obediência ao profeta, cumpria a instrução. Sob tal arranjo, é claro, era extremamente importante que o rei obedecesse ao homem de Deus, para que o governo divino (isto é, a teocracia) fosse mantido. Isso, entretanto, conforme a Bíblia mostra, Saul fracassou em fazer.

Embora as ocasiões mais conhecidas da desobediência de Saul estejam em I Samuel 13:15, a primeira encontra-se em I Samuel 10. Quando Saul foi ungido por Samuel, três sinais foram dados como confirmação. De acordo com o texto, quando o último se cumprisse, Saul deveria “fazer o que a sua mão achasse para fazer” (de acordo com as palavras de Samuel em 1Sm 10:7), depois do que (de acordo com a instrução adicional de Samuel em 1Sm 10:8) deveria ir a Gilgal e aguardar novas ordens sobre a batalha contra os filisteus, que sua primeira ação certamente provocaria. Se Saul tivesse obedecido, teria demonstrado sua disposição para se submeter a uma “estrutura de autoridade teocrática” e confirmaria assim sua qualificação para ser rei. Também teria estado um passo mais próximo do trono, se seguisse o padrão dos três sinais: designação (por meio da unção), demonstração (por meio de um ato de heroísmo, isto é, “fazer o que sua mão achasse para fazer”, 1Sm 10:7) e finalmente a confirmação pelo povo e o profeta. Infelizmente, ao que parece Saul se desviou da responsabilidade de I Samuel 10:7 e, assim, precipitou o processo de sua ascensão. Embora sua vitória sobre os amonitas (1Sm
11) fosse suficiente para satisfazer o povo e ocasionar a “renovação” de seu reinado (1Sm 11:14), pelo tom do discurso de Samuel (1Sm 12), é evidente que, pelo menos em sua mente, Saul ainda precisava passar por mais um teste.

Em I Samuel 13, Jônatas, e não Saul, fez o que o rei deveria ter feito, ao atacar a guarnição dos filisteus. Aparentemente, ao reconhecer que a tarefa de I Samuel 10:7 fora realizada, ainda que por Jônatas, Saul desceu imediatamente a Gilgal, de acordo com I Samuel 10:8, para esperar a chegada de Samuel. Como o profeta demorou muito, em sua ausência Saul tomou a iniciativa de oferecer os sacrifícios em preparação para a batalha, ao julgar que a situação militar não permitiria mais demora. Mal terminou de oficiar a holocausto, Samuel chegou. Depois de ouvir as justificativas de Saul, o profeta anunciou que o rei agira insensatamente, por isso seu reinado não duraria muito. Às vezes os comentaristas justificam ou pelo menos atenuam as ações de Saul e criticam a reação de Samuel como severa demais. Entretanto, à luz do significado da tarefa dada a Saul em I Samuel 10:7-8 como um teste para sua qualificação, tais interpretações são equivocadas. Na ocasião da primeira rejeição de Saul e também na segunda (1Sm 15), suas ações específicas de desobediência eram apenas sintomas da incapacidade fundamental para se submeter aos requisitos necessários para um reinado teocrático. Resumindo, eram sintomas da falta de verdadeira fé em Deus (cf.1Cr 10:13).

Depois de sua rejeição definitiva em I Samuel 15, Saul já não era mais o rei legítimo aos olhos de Deus (embora ainda permanecesse no trono por alguns anos) e o Senhor voltou sua atenção para outro personagem, ou seja, Davi. I Samuel 16:31 narra a desintegração emocional e psicológica de Saul, agravada pelo seu medo do filho de Jessé (1Sm 18:29), pois pressentia que aquele era o escolhido de Deus para substituí-lo como rei (1Sm 18:8-1Sm 20:31). Depois de falhar em diversas tentativas de ceifar a vida de Davi, Saul finalmente tirou a sua própria (1Sm 31:4). O novo rei em todo o tempo foi dirigido para o trono de forma providencial, às vezes indiretamente.

Embora não seja possível entrar em mais detalhes num artigo como este, pode-se observar que as narrativas sobre Saul, quando interpretadas dentro das linhas sugeridas anteriormente, fazem um bom sentido literal e teológico; isso, por sua vez, abre a porta para uma avaliação mais positiva de sua veracidade histórica. P.L.


2. Um dos reis de Edom antes dos israelitas terem conquistado a região. Foi o sucessor de Samlá e era natural de “Reobote do rio”. Baal-Hanã, filho de Acbor, foi rei em seu lugar (Gn 36:37-38; 1Cr 1:48-49).


3. Sexto filho de Simeão, listado no grupo que desceu com Jacó para o Egito. Foi líder do clã dos saulitas (Gn 46:10; Ex 6:15; Nm 26:13-1Cr 4:24).


4. Filho de Uzias, era descendente de Coate, da tribo de Levi (1Cr 6:24).


Saul [Pedido a Deus]

O primeiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1050 a 1010 a.C., tendo derrotado os inimigos de Israel (1Sm 8—14). Desobedeceu a Deus e, por isso, foi rejeitado por ele (1Sm 13:15). Tentou, por inveja, matar Davi (1Sm 16—
26) e, no final, cometeu suicídio (1Sm 31).


Simeão

Simeão 1. Antepassado de Jesus (Lc 3:30);

2. Judeu que reconheceu em Jesus o messias (Lc 2:25ss.). Simeão está relacionado com o cântico denominado “Nunc dimittis”.


Simeão [Ouvinte] -

1) Filho de Jacó e Lia (Gn 34:42-24—43.23; 49:5-7).

2) Uma das 12 TRIBOS (Js 19:1). 3 Judeu piedoso de Jerusalém (Lc 2:25-35).

4) Níger, um dos profetas e mestres da igreja de ANTIOQUIA 1, (At 13:1).

1. Segundo filho nascido a Jacó e Lia (Gn 35:23-1Cr 2:1). Portanto, uma das tribos de Israel mais tarde foi chamada pelo seu nome. Gênesis 29:33 revela que Lia chamou-o Simeão “porque o Senhor ouviu que eu era desprezada”. Em I Crônicas 4:24 seus filhos são listados como líderes de seus próprios clãs. Eles foram Nemuel, Jamim, Jaribe, Zerá e Saul (Gn 46:10; Ex 6:15; há variações desses nomes em Números 26:12-14).

Simeão aparece pela primeira vez na narrativa de Gênesis, quando ele e seu irmão Levi decidiram vingar-se de Siquém, filho de Hamor, por ele ter estuprado sua irmã Diná (para mais detalhes, veja Diná e Siquém). Quando o pai desse jovem apelou para Jacó e seus filhos em busca de uma reconciliação e perdão entre os dois povos, e perguntou o que Siquém faria para corrigir seu erro, pois desejava casar-se com Diná, os dois irmãos resolveram vingar-se por meio da fraude. Disseram que Hamor e todos os homens de seu povo precisavam circuncidar-se. Eles aceitaram e, quando todos sofriam com as dores ocasionadas pela operação, Simeão e Levi atacaram a cidade e os mataram (Gn 34:25). A vingança foi desproporcional ao crime e encontra-se nos comentários de Jacó e na bênção que deu aos filhos no final da vida dele (Gn 34:30; Gn 49:5).

Quando os filhos de Jacó viajaram para o Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava Canaã, encontraram-se com o irmão José, o qual era o governante, embora sem reconhecêlo. O governador manteve Simeão como prisioneiro até que os demais levassem Benjamim até ele (Gn 42:24-36). Quando o caçula finalmente chegou ao Egito, Simeão foi solto e José revelou-se aos irmãos (Gn 43:23). Posteriormente, ele viajou com seu pai ao Egito, quando toda a família estabeleceu-se lá (Ex 1:2).

Pouco se sabe sobre o que aconteceu com a tribo de Simeão nos anos mais recentes da história de Israel. Ela é mencionada várias vezes e numa ocasião tinha 59:300 homens em idade militar (Nm 1:22-23). O seu líder na época de Moisés chamava-se Selumiel (Nm 2:12; Nm 7:36; Nm 10:19) e acampava ao lado da tribo de Rúben, ao sul da Tenda da Congregação.

Ao que parece, a tribo de Simeão não recebeu outra herança além das cidades dentro do território de Judá. A Bíblia não deixa claro por que isso aconteceu, embora alguns estudiosos sugiram que ela foi tão dizimada durante os anos de peregrinação no deserto que não havia gente suficiente que justificasse receber uma área maior (cf. Nm 1:23 com 26:14; veja Js 19:1). Talvez a extinção da tribo esteja relacionada com o fato de que foi Zinri, um líder simeonita, quem introduziu uma mulher midianita no acampamento de Israel, contra as instruções explícitas do Senhor. Por causa desse pecado, ele foi morto por Finéias, neto de Arão (Nm 25:14-15; veja Zinri e Cosbi).

Nos dias de Davi, os simeonitas ainda viviam no sul. Eles se reuniram em Hebrom, num número considerável de soldados de várias cidades, para lutar ao lado do novo rei (1Cr 12:25).

A despeito da falta de informações sobre a tribo de Simeão, seu nome aparece em Apocalipse 7:7, onde o seu povo estará entre os de todas as tribos que serão protegidos e “selados” pelo Senhor. A fidelidade de Deus para com Abraão, Isa-que e Jacó então será completa, apesar da infidelidade de alguns simeonitas através dos séculos. P.D.G.


2. Um dos descendentes de Harim, listado entre os judeus acusados de terem-se casado com mulheres estrangeiras. Sob a orientação de Esdras e em obediência à lei de Deus, concordou em se divorciar, junto com muitos outros judeus (Ed 10:31).


3. Descendente de Calebe, era líder na tribo de Judá e tinha quatro filhos (1Cr 4:20).


4. Veja Siméia. Benjamita listado na genealogia do rei Saul (1Cr 9:38).


5. Uma das testemunhas devotas de Jesus, no relato sobre sua infância no evangelho de Lucas, chamava-se Simeão (Lc 2:25-35). Por ser um homem idoso, ele é o exemplo de alguém que serviu ao Senhor fielmente e estava feliz por dedicar-se a Deus até o momento de sua morte. Foi-lhe revelado que não morreria antes que seus olhos vissem o Cristo do Senhor. Por isso, Simeão rendeu louvores ao menino Jesus e predisse como seria sua carreira. O profeta, portanto, estava pronto para ser conduzido ao céu, após servir ao Senhor com fidelidade. Foi a primeira pessoa, no evangelho de Lucas, a predizer que o ministério de Jesus seria uma bênção para os gentios, bem como para os judeus, embora ele próprio aguardasse o livramento de Israel. Também foi o primeiro a predizer o sofrimento de Jesus, quando advertiu Maria sobre a dor que sentiria pelo que seu filho iria experimentar. Simeão foi um servo fiel de Deus, o qual falou sobre a obra do Senhor, mas fez isso com misericórdia e o coração aberto, para que tudo se realizasse amplamente entre todos os povos.


6. Outro Simeão é mencionado em Atos 13:1-2. Possuía o dom de profecia e de ensino. Teve participação ativa na indicação de Saulo e Barnabé para a obra missionária. Seu apelido era Níger. Provavelmente era africano, embora não saibamos muito sobre ele. Este Simeão é uma daquelas muitas pessoas no Novo Testamento cuja fidelidade é mencionada brevemente. Como tantos outros servos na Bíblia, bem como hoje, seu serviço foi visto por Deus, apesar de ser mencionado tão rapidamente. D.B.


ouvindo. 1. Filho de Jacó e de Lia (Gn 29:33 – 34.25). Predisse Jacó que Simeão e Levi, por causa da sua crueldade para com os siquemitas, não teriam porção determinada na Terra da Promissão: ‘dividi-los-ei em Jacó, e os espalharei em israel’ (Gn 49:5-7). No tempo da fome, foi Simeão conservado prisioneiro por José, como uma segurança de que seus irmãos voltariam ao Egito (Gn 42:24-36). Não é dada a razão da escolha. A tribo de Levi nunca teve qualquer porção determinada do território – e a de Simeão recebeu apenas uma parte da terra, desmembrada de Judá (Js 19:1, etc.), e certos territórios nas montanhas de Seir e desertos de Gedor (1 Cr 4.39,42), que eles à força tiraram aos seus primitivos habitantes. Era pequena a tribo de Simeão, sendo em pequeno grau a sua multiplicação (1 Cr 4.27). Na numeração feita no Sinai, era relativamente grande, pois que forneceu 59.300 combatentes (Nm 1:23 – 2.12,13) – mas na segunda contagem, em Sitim, era a menor de todas as tribos (Nm 26:14). A sua situação, na marcha pelo deserto, era na parte sul do tabernáculo sob o estandarte de Rúben (Nm 2:12). Houve grande mortandade na tribo, após a sua idolatria em Peor. Josias destruiu os ídolos dos simeonitas (2 Cr 34.6). Davi refugiou-se nas suas terras e deu-lhes parte dos despojos dos amalequitas – e, quando ele subiu ao trono, assistiu à sua coroação em Hebrom um certo número de pessoas daquela tribo (1 Cr 12.23 e seg.). 2. Um judeu de idade avançada e homem piedoso, que louvou a Deus quando Jesus foi apresentado no templo (Lc 2:25 e seg.). Dizia-se que Gamaliel, o instrutor de Paulo (At 22:3), era filho de Simeão – sendo assim, foi ele, provavelmente, um rabi de alta consideração. Diz a tradição ter ele sido chefe do sinédrio. 3. Um nome na genealogia de Jesus Cristo (Lc 3:30). 4. Discípulo e profeta de Antioquia, apelidado Níger (negro). Foi doutrinador em Antioquia (At 13:1).

-

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Zoar

verbo bitransitivo e intransitivo Falar algo para fazer rir; caçoar de algo ou de alguém: o professor estava zoando os alunos da sala; meu irmão vive me zoando!
verbo intransitivo [Informal] Divertir-se muito; aproveitar o tempo com felicidade.
[Informal] Fazer muito barulho: os manifestantes estavam zoando!
Soar fortemente; fazer um ruído intenso.
Fazer um som como os insetos; zunir, zumbir: o vento amanheceu zoando.
Etimologia (origem da palavra zoar). De origem onomatopaica, por imitação do som.

Pequeno. Este lugar deve, provavelmente, ser identificado com Tell Esh-Shaghur, por detrás do qual o terreno se vai elevando pelo espaço de 3 ou 5 km, existindo ali muitas cavernas. Era uma das cidades da planície, chamada Belá na sua origem (Gn 14:2-8) – a qual foi poupada na destruição de Sodoma e Gomorra por intercessão de Ló, que ali achou abrigo. Tinha seu próprio rei. Na descrição da morte de Moisés, menciona-se Zoar, como sendo o lugar longínquo até onde se estendia a sua vista desde Pisga (Gn 13:10 – 19.22,23, 30 – Dt 34:3is 15:5Jr 48:34).

(Heb. “amarelo”).


1. Heteu, pai de Efrom, o qual vendeu um campo a Abraão, onde havia uma caverna adequada para se transformar em túmulo da família (Gn 23:8; Gn 25:9). Veja Efrom.


2. Quinto filho de Simeão, líder de um clã; listado como componente do grupo que desceu com Jacó para o Egito (Gn 46:10; Ex 6:15).


3. Filho de Hela e descendente de Judá (1Cr 4:7).


Zoar [Pequena] - Cidade dos cananeus que, por intercessão de Ló, não foi destruída juntamente com Sodoma e Gomorra (Gn 19:20-22).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
בֵּן שִׁמעוֹן יְמוּאֵל יָמִין אֹהַד יָכִין צֹחַר שָׁאוּל בֵּן כְּנַעַנִי מִשׁפָּחָה שִׁמעוֹן
Êxodo 6: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os filhosH1121 בֵּןH1121 de SimeãoH8095 שִׁמעוֹןH8095: JemuelH3223 יְמוּאֵלH3223, JamimH3226 יָמִיןH3226, OadeH161 אֹהַדH161, JaquimH3199 יָכִיןH3199, ZoarH6714 צֹחַרH6714 e SaulH7586 שָׁאוּלH7586, filhoH1121 בֵּןH1121 de uma cananeiaH3669 כְּנַעַנִיH3669; são estas as famíliasH4940 מִשׁפָּחָהH4940 de SimeãoH8095 שִׁמעוֹןH8095.
Êxodo 6: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H161
ʼÔhad
אֹהַד
()
H3199
Yâkîyn
יָכִין
o quarto filho de Simeão e fundador da família dos jaquinitas
(and Jachin)
Substantivo
H3223
Yᵉmûwʼêl
יְמוּאֵל
()
H3226
Yâmîyn
יָמִין
o segundo filho de Simeão; fundador da família dos jaminitas
(and Jamin)
Substantivo
H3669
Kᵉnaʻanîy
כְּנַעַנִי
descendente ou habitante de Canaã n
(of the Canaanites)
Adjetivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H4940
mishpâchâh
מִשְׁפָּחָה
clã, família
(after their kinds)
Substantivo
H6714
Tsôchar
צֹחַר
a Judaíta, filho de Asur com a esposa Hela
(of Zohar)
Substantivo
H7586
Shâʼûwl
שָׁאוּל
Saulo / Saul
(Saul)
Substantivo
H8095
Shimʻôwn
שִׁמְעֹון
o 2o
(Simeon)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

אֹהַד


(H161)
ʼÔhad (o'-had)

0161 אהד ’Ohad

procedente de uma raiz não utilizada significando ser unido; n pr m Oade = “unido”

  1. filho de Simeão e neto de Jacó

יָכִין


(H3199)
Yâkîyn (yaw-keen')

03199 יכין Yakiyn

procedente de 3559;

Jaquim = “Ele estabelecerá” n pr m

  1. o quarto filho de Simeão e fundador da família dos jaquinitas
  2. um sacerdote e o líder do vigésimo primeiro turno na época de Davi
  3. um sacerdote pós-exílico na época de Neemias n pr
  4. nome da coluna direita da frente do templo

יְמוּאֵל


(H3223)
Yᵉmûwʼêl (yem-oo-ale')

03223 ימואל Y emuw’el̂

procedente de 3117 e 410; n pr m Jemuel = “dia de Deus”

  1. o filho mais velho de Simeão

יָמִין


(H3226)
Yâmîyn (yaw-meen')

03226 ימין Yamiyn

o mesmo que 3225; n pr m Jamim = “mão direita”

  1. o segundo filho de Simeão; fundador da família dos jaminitas
  2. um judaíta, o segundo filho de Rão, o jerameelita
  3. um levita que ajudou Esdras a interpretar a lei

כְּנַעַנִי


(H3669)
Kᵉnaʻanîy (ken-ah-an-ee')

03669 כנעני K ena ̂ aniỳ

gentílico procedente de 3667; DITAT - 1002a,1002b Cananeu ou Cananéia = veja Caná “zeloso” adj

  1. descendente ou habitante de Canaã n
  2. descendente ou habitante de Canaã
  3. mercador, comerciante

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

מִשְׁפָּחָה


(H4940)
mishpâchâh (mish-paw-khaw')

04940 משפחה mishpachah

procedente de 8192 [veja 8198]; DITAT - 2442b; n f

  1. clã, família
    1. clã
      1. família
      2. tribo
      3. povo, nação
    2. sociedade
    3. espécies, tipo
    4. aristocratas

צֹחַר


(H6714)
Tsôchar (tso'-khar)

06714 צחר Tsochar

procedente da mesma raiz que 6713; n. pr. m. Zoar = “castanho amarelado”

  1. a Judaíta, filho de Asur com a esposa Hela
  2. pai de Efrom, o heteu
  3. um dos filhos de Simeão; também “Zerá”

שָׁאוּל


(H7586)
Shâʼûwl (shaw-ool')

07586 שאול Sha’uwl

part. pass. de 7592, grego 4549 σαουλ; n. pr. m.

Saul = “desejado”

  1. um benjamita, filho Quis, e o 1o. rei de Israel
  2. um antigo rei de Edom e sucessor de Samlá
  3. um filho de Simeão
  4. um levita, filho de Uzias

שִׁמְעֹון


(H8095)
Shimʻôwn (shim-one')

08095 שמעון Shim owǹ

procedente de 8085, grego 4613 σιμων; n. pr. m.

Simeão = “ouvido”

  1. o 2o filho de Jacó com sua esposa Lia e progenitor da tribo de Simeão
  2. um israelita dos filhos de Bani que tinha uma esposa estrangeria no tempo de Esdras