Enciclopédia de Provérbios 16:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 16: 18

Versão Versículo
ARA A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda.
ARC A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
TB A soberba precede a destruição,
HSB לִפְנֵי־ שֶׁ֥בֶר גָּא֑וֹן וְלִפְנֵ֥י כִ֝שָּׁל֗וֹן גֹּ֣בַהּ רֽוּחַ׃
BKJ O orgulho precede a destruição, e o espírito altivo precede a queda.
LTT A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda- por- tropeço.
BJ2 A arrogância precede a ruína, e o espírito altivo, a queda.
VULG Contritionem præcedit superbia, et ante ruinam exaltatur spiritus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 16:18

Ester 3:5 Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor.
Ester 6:6 E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então, Hamã disse no seu coração: De quem se agradará o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
Ester 7:10 Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.
Provérbios 11:2 Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria.
Provérbios 17:19 O que ama a contenda ama a transgressão; o que alça a sua porta busca a ruína.
Provérbios 18:12 Antes de ser quebrantado, eleva-se o coração do homem; e, diante da honra, vai a humildade.
Provérbios 29:23 A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.
Isaías 2:11 Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 37:10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria.
Isaías 37:38 E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; e eles fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
Daniel 4:30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?
Daniel 5:22 E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso.
Daniel 5:24 Então, dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura.
Obadias 1:3 A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derribará em terra?
Mateus 26:33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
Mateus 26:74 Então, começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.
Romanos 11:20 Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.
I Timóteo 3:6 não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
B. PROVÉRBIOS PARCIALMENTE PARALELOS, 16:1-22.16

1. O Senhor da Vida (16:1-11)

É significativo que em cada um dos primeiros sete versículos deste capítulo apareça o nome pessoal com que Israel se dirigia a Deus (Yahweh; "Javé"). Esta seção destaca a atividade de Deus nos afazeres do homem. No versículo 1, o sábio diz que tanto os planos dos homens quanto a sua execução estão sujeitos ao controle divino. A ARC é preferível aqui à ASV e RSV (em inglês) e à maioria das versões em português (ARA, NVI, BJ). Maclaren diz que as palavras no versículo 2 — Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos — descrevem "a nossa estranha capacidade de nos cegarmos a nós mesmos".27 O homem pode estar satisfeito com a sua vida, mas essa vida precisa do escrutínio do Senhor e da sua santa lei (cf. 12.15; 21.2), porque Deus pesa os espíritos; Ele verifica a fundo as ações e avalia a motivação da pessoa. No versículo 3, o autor nos dá uma receita para tratar o problema da ansiedade. Ele diz: Confia às mãos de Deus as tuas obras (cf. Sl 37:5-90.17; 1 Pe 5.7). O versículo 4 destaca o propósito de Deus em todas as coisas. Ele criou o homem para servi-lo, embora alguns tenham se rebelado contra ele. Até mesmo as conseqüências do pecado vão servir como lição para os outros. Este versículo, no entanto, não pode ser distorcido para significar a predestinação dos maus nem para fazer de Deus o autor do mal moral (cf. Tg 1:13).28

Deus despreza a atitude da arrogância (5). Acerca do significado da expressão ain-da que ele junte mão à mão, veja comentário de Pv 11:21. Misericórdia e verdade (6; "amor e fidelidade", Berkeley) são frutos necessários na vida do homem que pela graça caminha com Deus no temor do SENHOR. No versículo 7, há uma palavra de encorajamento para o homem de Deus (cf. Jr 39:12). No versículo 8, temos um apelo a favor da integri-dade semelhante ao expressado em 15.16. No versículo 9, a soberania de Deus é ressalta-da (cf. v. 1; Jr 10:23). No versículo 10, temos um provérbio sobre a responsabilidade de um rei ser correto nos seus juízos. Acerca do versículo 11, veja comentário de 11:1

2. A Sabedoria como Fonte da Vida (16:12-24)

Nos versículos 12:15, temos ditados que tratam das responsabilidades dos reis. Jones e Walls dizem: "A história nos revelou o quanto a casa real ficou aquém desse ideal. Mas o retrato permaneceu, para que fosse mais claramente definido pelos profetas e cumprido no Reinado de Cristo".29Uma verdade semelhante em Provérbios é expressa no versículo 16 (veja comentário de 3:13 18:8-10-11,19). O alto caminho dos retos (17) não está somente livre de obstáculos que poderiam derrotar uma pessoa (15.19), mas ela também continua a evitar o mal moral (cf. Is 35:8). Tanto o sábio como os profetas de Israel denunciaram a soberba (18; Is 2:11-17; Jr 13:15). No versículo 19, é usada uma metáfo-ra do contexto militar: "Melhor é ter espírito humilde entre os oprimidos do que parti-lhar despojos com os orgulhosos" (NVI).

Até mesmo nas questões cotidianas da vida a pessoa necessita do apoio da fé (20). O versículo 21 exalta a fala amável e ressalta a sua habilidade de persuasão — "As suas palavras amáveis aumentam a sua influência" (Moffatt). No versículo 22, a sabedoria é considerada uma fonte de vida (veja comentário de Pv 10:11). O versículo 23 é semelhante ao 21. Palavras bondosas são como um favo de mel (24; cf. Sl 19:10).

  • Os Planos maus dos Homens (16:25-33)
  • O versículo 25 é idêntico a Pv 14:12 (veja comentário). No versículo 26, o sábio nos conta que o trabalho árduo é necessário para a existência física: "O apetite do trabalha-dor age a favor dele, porque a sua boca o estimula" (Berkeley; veja a NVI). Nos versículos 27:30, temos quatro descrições de homens ímpios. No versículo 27, o homem vão ("ho-mem sem caráter", NVI; literalmente "homem de Belial"; veja comentário de Pv 6:12) é maldoso, e as suas palavras "queimam como fogo" (Moffatt). No versículo 28, o homem perverso (veja comentário de Pv 2:12) semeia a discórdia e prejudica as amizades. No versículo 29, o homem violento, "um homem de métodos imorais e criminosos",30 leva outros à perdição. Somos lembrados no versículo 30 de que muito dano pode ser causado. por meio de um simples movimento dos olhos e da expressão dos lábios.

    Coroa de honra da idade avançada é a justiça (31). No versículo 32, o homem que tem paciência e autocontrole é honrado mais que o herói da batalha. Na primeira linha do versículo 33, há uma referência ao lançar sortes (cf. Nm 34:13-1 Sm 14:41-42; Jn. 1.7; Act 1:26). Mas a segunda linha deixa claro que no âmbito moral não há espaço para o acaso. Maclaren diz: "Nada acontece por acidente. A pequena província do homem é delimitada em todos os lados pela de Deus, e as duas são limítrofes. Não há território neutro no meio, em que reine o acaso ímpio".31Assim, o capítulo 16 conclui com a mesma nota com que começou — a mão controladora de Deus nos afazeres do homem.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 16 versículo 18
    Pv 11:2; Pv 15:33.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
    *

    16:1 Ocasionalmente, os sábios nos relembram que faz parte da responsabilidade humana raciocinar e agir, e que isso não contradiz a soberania de Deus (vs. 2,9).

    a resposta... vem do SENHOR. Essa frase significa ou que Deus nos capacita a dar a resposta certa e efetuar os nossos planos, ou que a resposta de Deus (sua palavra de decisão) é o poder real que amolda os acontecimentos (19.21; conforme Fp 2:12,13).

    * 16:2

    espírito. As pessoas são capazes de racionalizar quase qualquer tipo de comportamento, quando se esforçam por justificar-se (12.15; 30.12). O conhecimento de Deus é uma advertência contra tal auto engano (Hb 4:12; conforme 1Co 4:3-5).

    * 16:3

    Confia. Em Hebraico: "Rola". A expressão é incomum. Pode significar que nossos planos deveriam ser entregues aos cuidados do Senhor (Sl 37:5), ou planejados com a aplicação consciente dos princípios da Palavra de Deus.

    * 16:4

    para determinados fins. Lit., "para sua resposta". A totalidade da criação, incluindo os ímpios e seus atos, está sujeita à soberania de Deus e servem a seus propósitos (conforme Rm 9:17-23).

    * 16:5 Ver 11.20,21.

    * 16:6

    Pela misericórdia e pela verdade. Essa expressão resume a atitude dos sábios para com o Senhor (3.3; 14.22; 20.28). A declaração é uma reprimenda à religiosidade formal, desacompanhada da verdadeira fé.

    * 16:7

    agradável ao SENHOR. Seguir o caminho de Deus produz efeitos reconciliadores e curadores sobre os relacionamentos pessoais.

    * 16:8 Ver 15.16,17 e notas.

    * 16:9 Ver os vs. 1,2 e notas.

    * 16.10

    decisões autorizadas. A palavra de um rei era lei, e ele tinha o direito de buscar a orientação do Senhor em seus julgamentos. Davi falou como um mensageiro de Deus (2Sm 14:17,20), e Salomão desejou possuir um coração discernidor (1Rs 3:9). O dom da sabedoria que Deus deu ao rei não o dispensava da responsabilidade de buscar sabedoria e de agir de acordo com a justiça.

    * 16:11 Ver 11.1; 20.10,23; Am 8:5. Por detrás desta afirmativa há a visão da sabedoria de Deus como aquele que estabelece e mantém a ordem justa que torna a vida significativa. Quanto à lei contra os pesos falsificados, ver Lv 19:35,36; 13 5:25-16'>Dt 25:13-16.

    * 16.12-15 A sabedoria concernente à realeza não reflete somente o ideal de Salomão e de seu sábio governo, mas também exprime o poder do rei para estabelecer a ordem justa em seu reino.

    * 16:15

    a nuvem que traz chuva serôdia. Ver a nota em Am 4:7,8. O favor do rei pode fazer a vida do indivíduo florescer como as plantações durante a primavera.

    * 16:16 As comparações que usam a fórmula "melhor... do que" afirmam, sem qualquer ambigüidade, a superioridade de uma coisa sobre outra, embora sem dizer o por quê (12.9, nota). Que a sabedoria é melhor do que as riquezas materiais é um tema comum da sabedoria (3.13 15:8-10,11,19). Isso não significa que as riquezas sejam, por si mesmas, indesejáveis (3.9,10; 1Rs 3:10-13; 10.7-9), mas somente que devem ser adquiridas como o fruto da sabedoria.

    * 16:18 Ver 11.2 e nota. Os soberbos são incapazes de aprender e, por isso, dirigem-se para a destruição.

    * 16:19 Ver o v. 16; 15.16 e notas.

    *

    16:21

    a doçura no falar. "Palavras de mel"; palavras que refletem a aptidão para a comunicação.

    * 16:22

    fonte de vida. Ver 10.11 e nota.

    a sua estultícia lhe é castigo. Em outras palavras, é uma insensatez corrigir os tolos, porque eles não darão ouvidos. O hebraico também pode significar que a própria insensatez deles torna-se um castigo apropriado para insensatos.

    * 16:23

    O coração. Ver a nota em 2.2. A pessoa sábia fala de uma mente informada pela verdade.

    * 16:24

    Palavras agradáveis. Ver a nota no v. 21. Tais palavras têm um valor curativo para os relacionamentos humanos e para o bem-estar pessoal.

    * 16:26

    A fome do trabalhador. O mais básico incentivo contra o ócio é a ameaça da fome (2Ts 3:10-12).

    * 16:27

    O homem depravado. Ver a referência lateral; e também a nota em 6.12.

    fogo ardente. Esta metáfora enfatiza o poder destruidor das palavras vindicativas e caluniosas.

    * 16:30

    Quem fecha os olhos. Ver a nota em 6.13.

    * 16:31

    quando se acham. A vida reta é a vida sábia que promove a longevidade (3.2, nota). Os idosos são honrados por sua sabedoria, aprendizado e experiência.

    * 16:32

    Melhor é o longânimo. Tal pessoa traz calma e bom juízo, em qualquer crise (Tg 1:19,20).

    * 16:33

    A sorte. Ver a nota em Jn 1:7 e a nota teológica "Providência", índice .

    do SENHOR procede toda decisão. Quando o lançar sorte era usado devidamente a resposta não era uma questão do acaso, mas vinha de Deus.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
    16:1 "Mas do Jeová é a resposta da língua" significa que o resultado final de nossas disposições está nas mãos de Deus. Se isto for assim, para que decidir? Ao fazer a vontade de Deus, deve haver camaradagem entre nossos esforços e o controle de Deus. O quer que usemos nossas mentes, que procuremos o conselho de outros e que tomemos decisões. Entretanto, os resultados estão em suas mãos. Então, as disposições nos ajudam a fazer as coisas de acordo com o propósito de Deus. À medida que viva para O, lhe peça direção quando tomar decisões e logo atue de acordo a elas confiando em Deus.

    16:2 "Todos os caminhos do homem são limpos em sua própria opinião". A gente pode procurar explicações racionais para tudo se não terem normas para julgar o bem e o mal. Sempre podemos provar que temos razão. antes de pôr em marcha qualquer decisão, pergunte-se:

    (1) Está esta decisão em harmonia com a verdade de Deus?

    (2) Dará resultados sob as condições da vida real?

    (3) Agrada a Deus minha atitude?

    16:3 Há diferentes forma de fracassar ao encomendar a Deus algo que façamos. Alguns solo encomendam seu trabalho de maneira superficial. Dizem que seu projeto é para Deus, mas em realidade é para eles mesmos. Outros tendem a dar a Deus o controle temporário de seus interesses, solo para tirar-lhe no momento em que as coisas deixam de partir da maneira em que esperavam. Mesmo assim há outros que encomendam sua tarefa por completo a Deus, mas não põem nenhum esforço de sua parte. Devemos manter um balanço: confiar em Deus como se tudo dependesse do, enquanto que trabalhamos como se tudo dependesse de nós. Pense em um esforço específico no que esteja envolto agora. Encomendou-o ao Senhor?

    16:4 Este versículo não quer dizer que Deus criou a algumas pessoas ímpias, mas sim mas bem que Deus utiliza inclusive as atividades dos ímpios para levar a cabo seus bons propósitos. Deus é infinito e nós somos finitos. Não importa quão maravilhosos sejam nossos intelectos, nunca compreenderemos de tudo a Deus. Mas podemos aceitar por fé que O é todo-poderoso, tudo amoroso e perfeitamente bom. Podemos acreditar que O não é a causa do mal (Jc 1:13, Jc 1:17). E podemos confiar em que não há cabos soltos em seu sistema de julgamento. O mal é uma condição temporária no universo. Um dia Deus o destruirá. Enquanto isso, utiliza as intenções malvadas para seus bons propósitos (veja-se Gn 50:20).

    16:5 A altivez é a voz interna que sussurra: "Minha maneira é a melhor". Isso é resistir à liderança de Deus e acreditar que se é capaz de viver sem sua ajuda. Quando se vir querendo fazer algo a sua maneira e menosprezando a outras pessoas, a altivez tira de você. Solo quando elimina a altivez, Deus pode ajudá-lo a converter-se no que O quis que você fora. (Veja o quadro do capítulo 18.)

    16:7 Queremos agradar a outras pessoas e em ocasiões faremos quase algo para ganhar sua aprovação. Entretanto, Deus nos diz que é melhor depositar nossa energia em tratar de lhe agradar ao. Nosso esforço pacificador, pelo general, fará-nos mais atrativos a quem rodeia, inclusive aos inimigos. Mas até se isto não acontecesse, não perdemos nada. Seguimos agradando a Deus, o único que na verdade importa.

    16:11 Já seja que enfaixamos ou que compremos, que produzamos um artigo ou que ofereçamos um serviço, sabemos o que é ou não justo. Às vezes nos sentimos pressionados a ser injustos para avançar ou tirar mais proveito. Mas se queremos obedecer a Deus, não há termos médios: Deus demanda honestidade em cada transação comercial. Nenhuma explicação racional encobrirá a prática de um negócio sujo. A honradez e a justiça não sempre são fáceis, mas é o que Deus demanda. lhe peça discernimento e fortaleza para ser sempre honrado e justo.

    16:18 Os soberbos tomam muito pouco em conta suas debilidades nem se antecipam aos impedimentos. Pensam que estão por cima das fraquezas da gente comum. Com este estado mental é muito fácil que as mentiras os apanhem. É irônico, mas os soberbos poucas vezes se dão conta de que a soberba é seu problema, apesar de que quem os rodeia estão muito conscientes disso. Pergunte a alguém de sua confiança se seu desejo de autocomplacencia o cegou aos sinais de advertência. Possivelmente isto o ajude a evitar uma queda.

    16:22 Durante séculos, a gente procurou a fonte da juventude, um manancial que lhe daria vida eterna e vitalidade. Nunca se encontrou. Entretanto, a sabedoria de Deus é uma fonte de vida que pode fazer feliz, saudável e viva a uma pessoa para sempre. Como? Quando vivemos mediante a Palavra de Deus, O limpa os efeitos mortais do pecado (veja-se Tt 3:4-8) e a esperança da vida eterna com O nos dá uma perspectiva gozosa em nossa vida atual. A fonte da juventude era um simples sonho, mas a fonte da vida é uma realidade. A decisão é dela. A sabedoria de Deus o pode iluminar ou o peso de sua própria necedad o pode arrastar.

    16:26 "A alma de que trabalha, trabalha para si" significa que não importa quão difícil nem pesado encontremos o trabalho, nosso apetite é um incentivo para seguir. A fome faz que alguém trabalhe para satisfazer essa necessidade.

    16:31 Os hebreus acreditavam que uma vida larga era um sinal da bênção de Deus; portanto, o cabelo branco e a idade avançada eram bons. Enquanto que a gente jovem se orgulha de sua fortaleza, os anciões se regozijam de seus anos de experiência e de sabedoria prática. O cabelo branco não é sinal de desgraça que deve cobrir-se, a não ser uma coroa de honra. Quando você se dirija a um ancião, faça-o com respeito.

    16:32 O domínio próprio é superior à conquista. O êxito no trabalho, escola ou vida de lar pode arruiná-lo uma pessoa que perdeu o controle de seu temperamento. De modo que é uma grande vitória pessoal controlar o temperamento. Quando sentir que está a ponto de explorar, recorde que perder o controle pode causar uma perda do que mais quer.

    16:33 A sorte quase sempre se utilizou em ambientes cerimoniais e era um método usual para determinar a vontade de Deus. Muitos sucessos importantes ocorreram como conseqüência a jogar sortes, incluindo a identificação do Acán como o homem que pecou (Js 7:14), a repartição da terra prometida entre as diferentes tribos (Js 14:2) e a seleção do primeiro rei da nação (1Sm 10:16-26).

    COMO SE DESCREVE A DEUS EM PROVÉRBIOS

    Provérbios é um livro a respeito da vida sábia. Freqüentemente se centra na resposta e na atitude de uma pessoa para Deus, quem é a fonte da sabedoria. E um número determinado de provérbios assinalam aspectos do caráter de Deus. Conhecer deus nos ajuda a encontrar o caminho da sabedoria.

    Deus:

    Está a par de tudo o que acontece: 1Sm 15:3

    Conhece o coração das pessoas: 1Sm 15:11; 1Sm 16:2; 21.2

    Controla todas as coisas: 1Sm 16:33; 1Sm 21:30

    É um lugar seguro: 1Sm 18:10

    Libera ao justo do perigo: 1Sm 11:8, 1Sm 11:21

    Condena ao ímpio: 1Sm 11:31

    goza-se em nossas orações: 1Sm 15:8, 1Sm 15:29

    Ama aos que o obedecem: 1Sm 15:9; 1Sm 22:12

    Protege ao pobre e ao necessitado: 1Sm 15:25; 1Sm 22:22-23

    Desencarde os corações: 1Sm 17:3

    Abomina o mal: 1Sm 17:5; 1Sm 21:27; 1Sm 28:9

    Nossa resposta deve ser:

    Temer a Deus e reverenciá-lo: 1Sm 10:27; 1Sm 14:26-27; 1Sm 15:16; 1Sm 16:6; 1Sm 19:23; 1Sm 28:14

    Obedecer a Palavra de Deus: 1Sm 13:13; 1Sm 19:16

    Agradar a Deus: 1Sm 21:3

    Confiar em Deus: 1Sm 22:17-19; 1Sm 29:25


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
    3. Vários Observações sobre Continua-Life (16: 1-33)

    1 Os planos do coração pertence ao homem;

    Mas a resposta da língua é do Senhor.

    2 Todos os caminhos do homem são limpos aos seus próprios olhos;

    Mas o Senhor pesa os espíritos.

    3 Entrega o teu obras ao Senhor,

    E serão estabelecidos os teus propósitos.

    4 O Senhor fez tudo para um fim;

    Sim, até o ímpio para o dia do mal.

    5 Todo aquele que é arrogante é abominação ao SENHOR;

    Embora mão juntar na mão, ele não ficará impune.

    6 Pela misericórdia e verdade a iniqüidade é expiado;

    E pelo temor de Jeová homens se desviam do mal.

    7 Quando os caminhos do homem agradam ao Senhor,

    Faz que até os seus inimigos tenham paz com ele.

    8 Melhor é o pouco com justiça,

    Que grandes rendas com injustiça.

    9 O coração do homem propõe o seu caminho;

    Mas o Senhor lhe dirige os passos.

    10 A sentença divina está nos lábios do rei;

    Sua boca não transgride no julgamento.

    11 A apenas equilibrar e escalas são do Senhor;

    Todos os pesos da bolsa são o seu trabalho.

    12 Abominação é para os reis o praticarem a impiedade;

    Para o trono com justiça se estabelece.

    13 Lábios justos são o prazer dos reis;

    E eles amam aquele que fala direito.

    14 A ira do rei é como mensageiros da morte;

    Mas um homem sábio o aplacará.

    15 À luz do semblante do rei está a vida;

    E o seu favor é como a nuvem da chuva serôdia.

    16 Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que ouro!

    Sim, para obter compreensão é bastante para ser escolhido do que a prata.

    17 A estrada dos retos desvia-se do mal;

    Aquele que guarda o seu caminho preserva a sua vida.

    18 Orgulho saía antes da destruição;

    E o espírito altivo, antes da queda.

    19 Melhor é ser humilde de espírito com os pobres,

    Do que repartir o despojo com os soberbos.

    20 Aquele que dá ouvidos à palavra prosperará;

    E todo aquele que confia no Senhor, esse é feliz.

    21 O sábio de coração será chamado prudente;

    E a doçura dos lábios aumenta em aprender.

    22 O entendimento é uma fonte de vida para aquele que a tem;

    Mas a correção dos tolos é a sua estultícia.

    23 O coração do sábio instrui a sua boca,

    E acrescenta doutrina saber nos seus lábios.

    24 As palavras agradáveis ​​são como um favo de mel,

    Doces para a alma, e saúde para os ossos.

    25 Há um caminho que parece direito ao homem,

    Mas o fim dele são os caminhos da morte.

    26 O apetite do homem anda trabalhando em trabalho de parto para ele;

    Para a boca urgeth ele aos mesmos .

    27 Um homem inútil Maquina o mal;

    E nos seus lábios há como que um fogo ardente.

    28 O homem perverso espalha contendas no exterior;

    Eo difamador separa os maiores amigos.

    29 O homem violento alicia o seu vizinho,

    E leva-lo em um caminho que não é bom.

    30 Aquele que fecha os olhos, é a conceber coisas perversas;

    Ele que compresseth seus lábios efetua o mal.

    31 as cãs são uma coroa de glória;

    Deve ser encontrada no caminho da justiça.

    32 Quem é tardio em irar-se é melhor do que o valente;

    E que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade.

    33 A sorte se lança no regaço;

    Mas a toda a disposição dela de Jeová.

    A ênfase na soberania de Deus no versículo 1 é um corretivo necessário para a tendência do homem para imaginar que ele está no controle das coisas. O homem sábio está dizendo, com efeito, que, mesmo enquanto o homem pode e deve planejar e trabalhar como se tudo dependesse dele, o homem deve perceber que ele ainda é o mundo de Deus, e que Ele tem a palavra final sobre o que vai acontecer. Ao manter o significado deste verso perante ele, e como um guia para a ação, o homem, na verdade, se poupar pelo menos dois impasses. Primeiro, ele será poupado da situação de sentir que o sucesso ou o fracasso é a sua responsabilidade final e da carga. Certamente ele está envolvido; mas ele pode aprender que, quando ele fez o seu melhor, ele pode deixar o resto, o sucesso ou fracasso, nas mãos de Deus e ao julgamento de Deus. Quem somos nós para dizer que, de qualquer forma, se algo é um sucesso ou fracasso? Em segundo lugar, este versículo pode salvar o homem da frustração que uma avaliação realista das suas próprias habilidades pode trazer. Quem, afinal, é capaz e de si mesmo só para as exigências da vida? No entanto, quando vamos para o limite das nossas capacidades, podemos confiar em Deus para fornecer o extra necessário. Nós provavelmente não são muito errado se lermos em palavras do homem sábio uma chamada para o compromisso contínuo do homem com Deus.

    O significado evidente no contraste encontrado no versículo 2 é que, enquanto nós podemos ser cegos para nossas próprias falhas, Deus é capaz de nos ver como nós somos. Estamos não muito diferente do jovem rico que tinha mantido as regras óbvias e, assim, não conseguiu, aparentemente, para ver sua falha mais gritante (Mt 19:16 ). Pesava contra o padrão de discipulado de Jesus, ele foi achado em falta. pesa os espíritos que podem ser tomadas uma ênfase um pouco diferente, no entanto. Ela pode ser traduzida como "determina a atitude, impulso." Este seria dizer que Deus avalia a atitude ou impulso para trás a visão de um homem de si mesmo, observando se a avaliação pessoal de um homem é baseada na justiça própria ou em uma vontade honesta de fazer o seu melhor . Este versículo certamente não significa que o homem está sempre sob a condenação de Deus. A aprovação de Deus às vezes podem ser merecida e recebidos. O ponto é que Deus é o avaliador final.

    Commit (v. Pv 16:3) é, literalmente, "roll" (em hebraico gol , "roll, rolar"). Scott capture o significado em Inglês: " Vire para o Senhor o que você [pretendo] fazer ".

    O tema da soberania de Deus é enfatizada ainda mais no versículo 4 . A sua própria end significa "sua própria finalidade especial", o projeto de ser dentro dos grandes propósitos de Deus. Kidner comenta: "O significado geral é que existem, em última instância sem pontas soltas no mundo de Deus:. Tudo vai ser destinados a uma utilização e combinados com o seu destino correto" até o ímpio para o dia do mal não significa que Deus propôs ou criado o mal, mas que mesmo o mal tem a sua resposta final no dia do juízo de Deus.

    No entanto junte mão à mão (v. Pv 16:5 ), ver os comentários sobre Pv 11:21 .

    Versículo Pv 16:6 pode ser tomado como um antídoto tríplice para o pecado. Dois lidar com a compensação para o pecado e sua culpa (misericórdia e verdade ), enquanto o terceiro dá a receita para evitar a repetição do pecado (o temor do Senhor). É expiado é o hebraico yekuppar , "encoberto", o que, provavelmente, remonta a uma palavra que significa mais velho "para enxugar." Certamente o significado de expiação no ritual sacrificial do Antigo Testamento incluía a idéia de cobrir e remoção de culpa pelo pecado, removê-lo de vista de Deus. Aqui a culpa pelo pecado não é expiado, coberto e removido, por meio da oferta de animais, mas pela oferta de atos de bondade e formas de integridade. Mesmo em um cenário sacrificial, misericórdia e verdade eram necessárias para apoiar a oferta que foi feita, para o sacrifício de si era apenas uma coisa negativa. Estamos não só salvou de pecado, mas somos salvos para justiça, e nossa salvação não está completa até que seja mostrado na obras de justiça. Serviço de Deus, o temor do Senhor, é a única maneira em que o pecado e suas tentações pode ser resistida. Temptation devem ter corações vazios disponíveis e as mãos vazias, se é para ser bem sucedido; mas se o coração e as mãos estão cheias de serviço e amor a Deus, o pecado não tem entrada e oportunidade.

    O versículo 8 ecos, com ligeira variação, a mensagem de Pv 15:16 .

    O versículo 9 reafirma a convicção do versículo 1 que Deus ainda está no controle, não importa o que o homem pode pensar. Coração , como a sede do pensamento na psicologia dos antigos hebreus, é equivalente à nossa "mente".

    O rei ideal e suas funções são a preocupação dos versos Pv 16:10-15 . Como o conteúdo de Literatura de Sabedoria é geralmente internacional no tom, as muitas referências a reis em Provérbios geralmente se aplica a nenhum rei, não importa qual a sua nacionalidade. Alguns, no entanto, será especificamente israelita no tom, uma vez que falar do rei em relação à sua responsabilidade diante de Deus (ver Pv 21:1 ).No entanto, como representante especial de Deus para governar o seu povo, o rei ideal parece ter sido considerado como possuindo uma sabedoria especial. Isso se reflete no versículo 10 . Há a frase uma sentença divina é, literalmente, "adivinhação" (em hebraico, Qesem ), uma prática proibida pela lei de Moisés (Lv 19:26 , Lv 19:31 ). Aqui Qesem é usado no bom sentido como uma "decisão de inspiração divina ou decreto." Sua boca não transgride no julgamento não significa que cada decisão que ele faz é correto simplesmente porque ele é rei, mas porque, e se, ele é verdadeiramente um instrumento do governo de Deus. As referências feitas no versículo 11 a pesos e medidas, provavelmente, refletem a antiga prática de padronização de tais medidas e pesos pelo rei.

    O homem sábio, no entanto, fala aqui de "peso do rei" (2Sm 14:26) como tendo autorização divina, em última instância, para um equilíbrio justo e escalas são do Senhor. As escalas antigos ou saldos usados ​​pesos de pedra de tamanho padronizado, e provavelmente foram mantidos em sacos. O rei ideal tem "um horror de delito" (v. Pv 16:12 , Confraria), e se deleita com "palavras honestas" (v. Pv 16:13 , Scott). Por trás dessa atitude é um reconhecimento de que a justiça é a melhor maneira, e também um conhecimento que, desde o trono é estabelecido pela justiça , uma política de mal vai levar a sua queda. Os versículos 14:15 enfatizar o grande poder que o rei ideal segura em suas mãos, o poder de vida e morte, favor ou desgraça. chuvas dos últimos é sinônimo virtual para "chuvas de bênção" em uma terra onde a chuva é tão preciosa, pois é na Palestina.

    O versículo 17 repete o tema de Pv 15:19 . Talvez ele é dado novamente como um lembrete necessário.

    Poucas pessoas seria tão direta como o versículo 26 em admitir que uma motivação essencial por trás recebendo e manter um emprego é o próprio fato de que todos nós precisamos comer. No entanto, é uma experiência comum que as pessoas vão para os seus empregos, apesar da falta de interesse ou desejo real, doença menor, ou até mesmo dificuldade de chegar ao trabalho; se eles não têm que comer, eles podem achar que é fácil ficar em casa! No entanto, o homem sábio certamente teria concedido que existem outras motivações para o trabalho, muitos dos quais são tão urgente ou importante: a necessidade de ser ativo, o desejo de usar as capacidades de uma pessoa, o amor de uma família para quem apenas o melhor é desejada, a sensação de realização, ou mesmo o desejo de acumular riqueza ou alcançar posição.

    Quatro tipos diferentes de pessoas são descritas nos versos Pv 16:27-30 , cada um dos quais traz o mal para a vida das pessoas que ele toca. (1) Um homem sem valor (v. Pv 16:27 ), literalmente, "o homem de Belial", cuja actividade principal na vida é "desenterrar o mal", e depois repeti-lo de tal forma que "queima" dos envolvidos. A KJV dá uma tradução mais literal da Maquina o mal . A implicação em "cavar" é que este "canalha" (Scott, Confraria) não poupa esforços em seu "trabalho sujo". (2) O homem perverso (v. Pv 16:28 ), aquele que é mutável, instável, cujo maior prazer é encontrado em transformar amigo contra amigo por fofocas e meias-verdades. (3) Um homem de violência (v. Pv 16:29 ), aquele que é dado a fazer de errado ético-se, e, em seguida, não vai descansar até que ele levou alguém se confundir. Talvez o seu "amor de errado" (Knox) ​​é tão completa que seu vizinho confunde com um compromisso que deve ser bom, mas descobre tarde demais que ele é um escravo de errado. Por mais estranho que possa parecer, o empenho de algumas pessoas para o mal envergonha o compromisso professado boa por parte de muitos outros. (4) O planejador dissimulado do mal, cujo olhos fingir inocência e cujos lábios dar uma ilusão de inocência (v. Pv 16:30 ). No entanto, o tempo todo ele está "incubação alguma vilania" (Scott). Nem todo o mal é óbvio. A mais perigosa pode ser a pessoa que é como um ator que você realmente não sei o que ele está pensando.

    Cabelos grisalhos (das cãs) é usado no versículo 31 como um símbolo de velhice ou uma vida longa. Na abordagem usual do homem sábio, vida longa é visto como a recompensa por uma vida justa. Uma avaliação realista da vida tem há muito tempo ensinou-nos, no entanto, que, por vezes, o bom morre cedo, e às vezes as pessoas perversas vivem um longo tempo. Deve ser acordado, no entanto, que há poucas coisas mais bonitas do que um santo idade cujo cabelo branco simboliza para todos que o conhecem a pureza de sua vida e influência.

    A paciência e auto-controle são incomensuravelmente melhores qualidades de vida do que a força física e destreza (v. Pv 16:32 ). Na verdade, para controlar os outros pela força exterior é frequentemente muito mais fácil do que governar o espírito da pessoa. Auto-controle não resulta em exibição diante dos outros e, assim, porque não é observado por outros, é muito mais difícil de realizar.

    O vazamento de lotes (v. Pv 16:33) foi muitas vezes utilizado no Antigo Testamento como um meio de discernir a vontade de Deus em uma situação (ver Jz 1:3. ; Jonas 1:7 ). Não foi considerada uma questão de sorte, mas o resultado de Deus de transformar-se o lote Ele desejar. Isso é essencialmente o que o homem sábio está dizendo aqui também: homem pode lançar o lote, ou desenhar palhas, mas Deus ainda está no controle, e ele decide que muito ou palha é escolhido. O significado neste versículo é muito parecido com que nos versículos 1:9 , dando ênfase principal à soberania de Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
    Provérbios faz muitas referências à língua. Sugerimos a leitura de Pv 12:0), é uma bonita e frutífera árvore de vida (Pv 15:4; veja Pv 12:14 e Pv 18:20), é uma fonte de água fresca (Pv 18:4; Pv 10:11) e é uma dose saudável de remédio (Pv 12:18). Veja também Jc 3:0,Pv 15:26); repreender com sabedoria o errado (Pv 25:12; Pv 28:23); livrar a alma perdida da morte (Pv 11:9; Pv 14:3-20). Talvez nos sintamos mais encorajados a usar o dom da fala com mais cuidado se examinarmos alguns pecados da língua.

    I. A mentira (Pv 12:17-20)

    Deus se aborrece com a língua men-tirosa (Pv 6:16-20). Às vezes, a língua mentirosa apenas oculta o pecado do coração (Pv 10:18), como vimos em Ananias e Safira (At 5:0, Salomão sugere que a mentira é como uma ponta de espada, mas a verdade é como o remédio que traz cura. A verdade é eterna, contudo a mentira será reve-lada um dia, e o mentiroso, julgado (v. 19). Veja Sl 52:4-19. O ver-sículo 20 explica que há fraude no coração de quem mente. Afinal, os lábios podem proferir palavras ver-dadeiras, mas, se a intenção do co-ração for má, a declaração é falsa. Da mesma forma, se fizermos uma afirmação falsa por ignorância, ape-sar de a afirmação ser falsa, o orador não será condenado como mentiroso. A Bíblia testa e discerne o pro-pósito do coração (He 4:12), por-tanto a melhor forma de certificar-se de que diz a verdade é deixar que a Palavra e o Espírito controlem a lín-gua. A verdade livra a alma (Pv 14:25), mas a mentira traz apenas servidão e vergonha. Pv 17:4 decla-ra que o mentiroso deleita-se em ouvir outro mentiroso. As pessoas que gostam de ouvir fofoca, tam-bém fofocam. O coração controla o ouvido, como também os lábios. Todos os mentirosos serão punidos (Pv 19:5,Pv 19:9), e, quando eles comerem as próprias palavras, elas parecerão "pedrinhas de areia" (Pv 20:17). O in-ferno está à espera de quem "ama e pratica a mentira" (Ap 22:15).

  • A maledicência (Pv 18:8)
  • Em Levítico 19:16, Moisés adverte em relação a esse pecado. O "mal- dizente" é aquele que corre de pes-soa em pessoa contando coisas que deveríam permanecer em segredo, quer sejam verdades, quer não. Veja Pv 11:13.Pv 10:12 afirma: "O amor cobre todas as transgressões". Veja também 17:9; 1Pe 4:8 e Jc 5:20. Quando amamos os outros, tentamos ajudá-los em par-ticular e trazê-los de volta ao cami-nho certo (Mt 18:15-40). Pense em quantas pessoas o maledicente fere. As palavras podem ser tão mortais quanto as armas; em Pv 25:18, Salo-mão compara as palavras falsas com três armas diferentes: a maça (ala- barda), que esmaga se usada a pe-quena distância; a espada, que cor-ta; e a flecha, que perfura e pode ser atirada de longe. Afaste-se do male-dicente (20:19). Ele é um acendedor de fogo (26:
    20) e um destruidor de amizades (Pv 17:9).

  • A fala excessiva (Pv 12:13; Pv 18:6-20.Pv 10:19 adverte: "No muito falar não falta transgressão". A língua controlada é o mesmo que vida segura (Pv 13:3); a língua solta é o mesmo que penú-ria (14:23 — muitas pessoas falam, em vez de trabalhar) e insensatez (15:2). A pessoa de poucas palavras é sábia (Pv 17:27-20). Infelizmente, às vezes, há muito "palavrório" mesmo na casa de Deus.Ec 5:1-21 dá alguns bons conselhos a respeito disso.

  • A fala precipitada (Pv 18:13,Pv 18:17)
  • Jc 1:19 ordena: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar". Com muita freqüência, somos tardios para escutar — nunca ouvimos realmente o assunto intei-ro com paciência — e prontos no falar, e isso nos traz problemas. É sábio "modera[r] os lábios" até ter realmente alguma coisa para dizer (Pv 10:19). A pessoa devota pensa na resposta, mas o insensato abre a boca e espalha tolices (15:28). Poti- far não quis escutar a versão de José e, por isso, cometeu um grande cri-me. Jesus e os apóstolos não pude-ram contar a história deles inteira; os inimigos deles deram o veredicto antes que houvesse provas das acu-sações. Deus quer que pesquisemos cada assunto com cuidado (25:
    2) para, depois, julgar de forma jus-ta. Pv 18:17 adverte-nos de não concordarmos com o primei-ro "pleito" que ouvimos, mas que procuremos entender os dois lados da questão. Mesmo em situações que envolvem cristãos dedicados, há dois lados da história. Isso não acontece necessariamente porque a pessoa mentiu, mas apenas porque não há duas pessoas que ouçam e vejam o mesmo caso da mesma maneira. Davi apressou-se em tirar conclusões a respeito do inocen-te Mefibosete, porque não ouviu o outro lado da história (2Sm 16:1-10; 2Sm 19:24-10). Todos nós precisamos orar: "Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios" (Sl 141:3.

  • A lisonja (Pv 26:28)
  • Sem dúvida, a lisonja é uma forma de mentira, mas ela é tão perigosa que merece uma atenção especial. Pv 26:28 adverte: "A boca lisonjeira é causa de ruína"; e 29:5 compara a lisonja com armar uma rede perigosa diante dos pés de um homem inocente. Para ter uma ra-diografia da boca lisonjeira, leiaSl 5:9. A lisonja é um elogio falso feito por alguém que tem moti-vos egoístas. "Lisonja" e "alvoroçar" pertencem à mesma família de pala-vras, e você percebe o lisonjeador, pois ele se alvoroça em volta da sua vítima, tentando impressioná-la. Sa-tanás usou um tipo de lisonja para tentar Eva: "Como Deus, sereis" (Gn 3:5). A mulher vil usa a lisonja para tentar o jovem (Pv 5:3; Pv 7:5,Pv 7:21). "O rico tem muitos amigos", principalmen-te porque eles querem adulá-lo e conseguir alguma coisa dele (Pv 14:20; Pv 19:4-20). Somos advertidos de não nos metermos com quem adula (Pv 20:19). É triste constatar que muitas vezes o justo lisonjeia o perverso a fim de conseguir vantagens (25:26), e isso contamina a família, a igreja e a nação como uma nascente en-venenada. A repreensão honesta é melhor que a lisonja (28:23). Pro-vérbios 27:6 afirma: "Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia [como o de Judas] são enganosos".

    E claro que há um lugar para o louvor honesto na vida cristã; veja I Tessalonicenses 5:12-13. O lou-vor honesto é como um forno (Pv 27:21); ele traz à tona o ouro puro ou a impureza. Alguns cristãos são tão carnais que não podem ser lou-vados, pois o elogio sobe à cabeça. Pior ainda, eles não ficam para ver a outra pessoa ser louvada. Quando os judeus louvavam Davi por suas vitó-rias, esse louvor deixava-o humilde, porém trazia a inveja e o orgulho ao coração de Saul (1Sm 18:0,Pv 12:18)

    Há raiva justa (Ef 4:26); contudo, com muita freqüência, a raiva pe-caminosa leva à discussão e ao destempero. Veja Pv 29:22. A pes-soa raivosa põe lenha na foguei-ra apenas para piorar as coisas (Pv 26:21), e as palavras raivosas são a lenha. A melhor forma de aca-bar com uma discussão é com pa-lavras brandas (15:1-2); essa é a melhor maneira de "esmaga[rj os-sos" (Pv 25:15). Ser capaz de contro-lar o temperamento de alguém é o mesmo que comandar um exér-cito ou um império (Pv 16:32). Veja também Pv 14:17,Pv 14:29 e 17:14.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
    16.1 Planos. Embora não seja dito aqui, em outra parte fica bem claro: os planos feitos por homens não são bons, de sorte que a palavra "certa" na segunda parte da passagem forma um contraste com a primeira. Nos vv. 1-9 há um constante contraste entre o homem e o Senhor.

    16.3 Confia... obras. Faz isto parte da verdadeira sabedoria (cf.Sl 25:2; Sl 32:10; Sl 37:5; Pv 3:5, Pv 28:26, etc.).

    16.4 O Senhor fez... o perverso. Esta frase, serviu de base para muita interpretação errônea. Deus não faz, nem produz perversos para "maior glória de sua ira", para depois poder condená-los, como alguns ensinam. EmEc 7:29, lemos: "Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias". De maneira alguma Deus se constitui em origem do mal, mas também a malvadez do malvado, na qual este incorreu por livre vontade, por Deus é incluída e aproveitada no seu plano de Salvação (conforme também Êx 9:16 e Rm 9:17), e o perverso cai debaixo da ira de Deus por sua própria culpa.

    16.6 Expia a culpa. Isto nos leva para debaixo da cruz do Calvário, e isto "pela misericórdia" (Jo 3:16) e "pela verdade" (Jo 14:6), cumprindo o Deus da verdade as suas promessas messiânicas. Só andando com Deus em temor, na força do seu Espírito é que se evita o mal.

    16.9 Conforme o provérbio popular: "O homem propõe e Deus dispõe".
    16.11 Peso e balança justos. As obras divinas são tão justas quanto são exatas as pedras-peso que se guardavam em um saquinho (bolsa). O rei ou governador (10) deve se lembrar que acima dele há, quem pese os seus feitos (conforme Ez 5:27).

    16.12 Impiedade. Heb resha', "culpa", "pecado", "ofensa", especialmente no assunto da apostasia. Traduz-se por "perverso" em 13.5 (com nota).

    16.15 Benevolência. Heb rãçôn, "boa vontade", "graça". Fala-se especialmente da graça de Deus (em Dt 33:23 traduz-se por "bênção") e Is 61:2 (traduz-se por "aceitável"). Vem da raiz rãçâh "desejar" "querer bem", "ter prazer". É o bom grado de Deus que deve ser refletido pelos que adoram a Deus Existe também a palavra hesedh que se traduz por "amor" em 14.22, por "misericórdia" em 19.22 e por "benignidade" em 20.6, sendo a palavra-chave das profecias de Oséias.

    16.18 Soberba. Heb gõ'ôn, uma palavra cuja raiz significa "alto" e, por extensão, "sublime". Aplicada a Deus à palavra significa "sublimidade", "majestade" e "glória" (Is 24:14; "grandeza" de caráter,40:10; e "arrogância"; serviria como tradução fiel neste versículo que trata do orgulho humano. A altivez se ilustra na idéia de um cardo se considerar igual ao cedro (2Cr 25:18-14). Não é esta a atitude do crente (Jc 4:10; 1Pe 5:6).

    16.25 Conforme 14.12. A Escritura às vezes se repete, para fins de ênfase.
    16.28 Difamador. A difamação provém de Satanás; sempre fere, não somente ao difamado, mas também àquele que espalha contendas. Veja as notas sobre "Adversário" (1Rs 11:23) e "Espírito Mentiroso" (2Cr 18:20).

    16.31 Coroa de honra. Um vida virtuosa produz uma velhice venerada.

    16.32 Vencer as próprias paixões é mais glorioso do que vencer uma batalha.
    16.33 Sorte. Veja Is 7:14n. Se por mandato divino, os homens lançam sortes invocando a assistência divina, a decisão é de Deus. Se, porém, os homens escolhem os seus próprias planos e caminhos, aí Deus não deixa de fazer valer os Seus propósitos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
    16:1-9. O Senhor está no comando. Todos esses ditados (exceto v. 8 e possivelmente v. 6) propõem a questão da relação entre a decisão do homem e o controle de Deus sobre os eventos.
    O homem pode até planejar (v. 1,9), proceder à auto-avaliação (v. 2), comportar-se como quiser (v. 4,5,7), mas em certo sentido a questão é decidida pelo Senhor. O homem propõe, Deus dispõe. Em concordância com o AT em geral, Provérbios não tenta resolver o enigma “liberdade e determinismo”. Em diversos textos, as duas verdades são apresentadas como estímulos à ação e como freios do orgulho humano. Aqui a idéia da soberania do Senhor serve para renovar a confiança da pessoa e encorajá-la a consagrar ao Senhor tudo o que você faz (v. 3, a mesma expressão de Sl 22:8). a resposta da língua-, v.comentário Dt 15:23. Isso poderia ser uma decisão ou a palavra final. Sem isso, todos os planos meramente humanos seriam fúteis, como Mq 3:7 observa sarcasticamente, v. 4. com um propósito-, a mesma palavra traduzida por “resposta” no v. 1, com o sentido de “reagir à situação”. No mundo de Deus, as coisas se encaixam; não há pontas soltas; até os ímpios estão no plano, propondo aqui ò problema de Rm 9:14-45. O que se destaca aqui é a estrutura coesa do mundo, e não a interferência direta de Deus.

    Na nossa lógica, caberia melhor a idéia de que o dia do castigo foi criado para os ímpios, mas a cosmovisão hebraica não vê problema algum no inverso. Jó luta com o problema da desgraça que cai sobre o justo. v. 2. o Senhor avalia o espírito-, conforme 21.2; 24.12; a NTLH traz “o Senhor julga as suas intenções”. A idéia é de uma norma, ou de uma medida em geral (como em Ex 5:18), e não uma referência exata a pesos (“o Senhor pesa o espírito”, ARA). O que importa é a norma de Deus, e não a forma em que um homem julga. Não há necessidade de forçar uma alusão ao deus egípcio da sabedoria, Tote, que pesa o coração das pessoas na hora da morte.

    v. 6. Com amor e fidelidade (v. 14,22) se faz expiação pelo pecado usa a palavra-padrão para expiação (kãpar, Lv 4:20 etc.). Isso não serve para pôr a responsabilidade do livramento no ofensor, nem para depreciar o ritual, mas para destacar a sinceridade de atitude que é a essência da verdadeira religião, como lemos em Mq 6:6-33. E também por meio desses frutos que se destaca a pessoa realmente arrependida (Lc 7:44.50). evita-, a NVI não mantém coerência na tradução dessa palavra em Provérbios, trazendo “desviar-se de” em 22.6, “afasta” em 13.14; evita (como em 3.7 e 16,6) é menos definido e obscurece a decisão e a ação incluídas. O que o temor do Senhor requer é a rejeição definitiva, e não ficar dando voltas.

    v. 7. O homem que está em ordem com Deus se torna um centro de reconciliação. paz: heb. sãlôm, a completude e harmonia que se espalha do indivíduo para gerar uma influência maior na sociedade (Jc 3:18).

    v. 8. Mais um ditado melhor [...] do que que combina bem com 15.16,17.

    v. 10-15. Temos aqui a descrição de um bom reinado. O governo de Deus nas questões humanas é mediado pelo rei ideal. O rei hebreu ideal não era um autocrata, mas o homem designado por Deus, o presente de Deus ao povo, e ele mesmo um servo de Deus (Dt 17:14-5). Nessas condições, suas decisões e justiça serão confiáveis (v. 10), o comércio vai ser administrado de forma justa (v. 11), a justiça v ai dar estabilidade (v. 12; cf. 14.34), os verdadeiros homens vão conquistar o respeito que lhes é devido (v. 13) e a sua ira vai fazer as pessoas prestarem atenção (v.

    14); a vida e o favor vão fluir da sua presença (v. 15). v. 10 .falam com grande autoridade, a palavra hebraica qesem é traduzida de várias maneiras nas diversas versões; “decisões autorizadas”, ARA; “sentença divina”, ACF; “oráculo”, BJ; e até “adivinhação”, ARG. Esse é o único uso com significado positivo desse termo (“adivinhação”, Dt 18:10); precisamos extrair seu significado do contexto aqui (v. um exemplo em lRs 3:16-28). O Sl 72:0,Dt 4:7. Esse obter exige propósito e disposição para despender esforços. A comparação melhor repete um tema geral (v. 8.10,11).

    v. 17. evita-, v.comentário do v. 6. vereda (como em Nu 20:19; conforme Nu 15:10 e comentário) tem um uso metafórico como um caminho reto que dá segurança e esperança (Is 11:16;

    35.8). A segunda metade não é um mero conselho de prudência para “ficar longe de problemas” (“quem tem cuidado com a sua maneira de agir salva a sua vida”, NTLH). preserva a sua vida (nepes): uma frase muito ampla. Sl 121:7,Sl 121:8 tem algumas conota^ ções que podem estar incluídas nessa frase.

    v. 18,19. O texto traz um apelo à humildade, tanto por meio da observação muitas vezes citada do v. 18 quanto pela expressão Melhor [...] do que que está em concordância com 15.16,17. oprimidos-, heb. nãwim (14.21; 15.15; 22.22; 30.14; 31.9); os que não têm somente necessidades financeiras (como sugere a palavra alternativa rãs, 14.20; 22.2), mas também na sua auto-estima. A ênfase moderna na impotência e nos desprivilegia-dos está próxima do ponto de vista do AT. Deus está do lado dos pobres (Sl 140:12; Sl 34:6) e se opõe aos opressores (Is 3:15). As palavras de Jesus em Lc 6:20 são um resumo adequado, embora surpreendente.

    v. 20. Aqui a NEB cria uma antítese: “O astuto homem de negócios vai prosperar, mas...”. A sugestão da NVI na nota de rodapé é igualmente provável: “Quem acolhe a palavra prospera...”, e a obediência à palavra então gera a confiança do paralelo na segunda metade do versículo.
    v. 21,23,24. Considerados em conjunto, esses ditados dão um retrato de fala ponderada e persuasiva e de idéias boas e bem comunicadas, promovem a instrução (leqah, “conhecimento”, como em 1.5; v.comentário) é uma referência ao processo de aprendizado, mais do que ao que é aprendido. Pode ter um significado sinistro (7.21, “sedução das palavras”); “tomar palavras” iria preservar a ambigüidade e deixar o contexto decidir o significado. Se considerado sem o contexto, o v. 21 poderia ser conselho prudente ao homem de negócios, mas os v. 23,24 dão uma perspectiva mais ampla, doces e trazem cura (v.comentário Dt 15:4) são expressões combinadas de forma harmoniosa com palavras agradáveis. O que é bom para você também pode ser desfrutado.

    v. 22. entendimento {sekel, “forma sábia de agir”; v.comentário Dt 1:3) é o “acolher a palavra” do v. 20 e se junta à lista de atitudes que dão sentido à vida (10.11; 13 14:14-27), enquanto a insensatez dos insensatos é a sua própria reprovação, v. 25. V.comentário de

    14.12.

    v. 26. Uma perspectiva realista, mesmo que não romântica, do trabalho. O contrário é apresentado em 21.25. Tanto o AT quanto o NT apresentam essa perspectiva, reconhecendo a necessidade do trabalho, mas resistindo à sua exploração (Dt 24:14,Dt 24:15; Pv 20:13; lTm 5.18; 2Ts 3:10). Em sentido mais amplo, o ditado pode se aplicar a incentivos menos materiais. Para alguns, “a fama é o incentivo”, apetite é mais uma tradução inco-mum de nepes (v.comentário de 6.32); cf. nosso “homem interior”.

    v. 27-30. O texto fala de formas de causar problemas (v. 6:12-14). O homem sem caráter [...] o homem perverso [...] o homem violento e o homem reservado e astuto, todos contribuem para o colapso da confiança, da amizade e da paz. Seja pela crítica amarga (v. 27), pela calúnia secreta (v. 28) ou pela fanfarrice que seduz (v. 29; conforme 1.10), a sociedade é enfraquecida. maquina: a palavra hebraica usual para “cavar”, como em 26.27 (“faz uma cova”); assim, a NEB traduz: “repetem fofocas” — “desenterram problemas”, v. 30. Quem pisca os olhos-, o gesto sutil deve deixar você alerta, v. 31. O cabelo grisalho (idade avançada, Gn 15:15) era respeitado no mundo antigo (Lv 19:32). A segunda metade repete a convicção Dt 3:2 (v.comentário).

    v. 32. Temos aqui um símile marcante que reforça a lição Dt 14:17,Dt 14:29. Provérbios não é um manual militar e não tem muito que dizer sobre o guerreiro (gibbõr como em lRs 1.8 etc.). Ele sabe muito acerca da natureza humana e da dificuldade de manter o autocontrole. Para que um homem consiga controlar o seu espírito (“temperamento”, NIV em inglês), ele precisa da determinação de um guerreiro e da inteligência de alguém que consegue conquistar uma cidade.

    v. 33. O capítulo termina como começou, com Deus no controle. A sorte (heb. gôrãl) é usada quase sempre no contexto cerimonial para se descobrir a vontade de Deus (Lv 16:8 etc.; 1Sm 14:41 na nota de rodapé da NVI traz um exemplo explícito disso). Os outros usos posteriores em que parece aplicar-se a contextos seculares ainda assim têm conotação do controle de Deus (J1 3.3; Jo 1:7). A prática era aceita na época do NT (At 1:26), mas evidentemente não após a vinda do Espírito Santo — embora o texto não nos diga exatamente como “disse o Espírito Santo...” (At 13.2). mas faz do provérbio um enigma; poderia ser “e”, tornando-o uma afirmação direta e simples: é assim que vem a orientação.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
    g) A vigilância do Senhor sobre a vida (Pv 16:1-20 e segs.), são os meios empregados para purgar (lit., "cobrir") o pecado, tal como é afirmado que essa é uma função do amor, em Pv 10:12. Isso não deve ser considerado como um princípio formal de expiação; mas expressa as exigências básicas de Deus sob a aliança estabelecida com Israel (cfr. Mq 6:6-33; Hc 2:4), e está ligado mui intimamente com o abandono ao mal devido à reverência a Deus. Também expressa admiravelmente a reação à expiação, ou seja, fidelidade e abandono ao mal, ocasionados pelo temor de Deus e pelo amor agradecido para com Ele. Note-se que, o que quer que seja planejado pelo homem, Deus tem o poder de dispor (9).

    >Pv 16:10

    O vers. 10 exibe um quadro ideal sobre o rei (ver 14.35n.). A idéia envolvida em adivinhação é que, quando o rei profere um julgamento justo, fala como oráculo, à semelhança de um profeta, e o resultado é que sua boca não se revolta contra a justiça. Isso nos prepara para o quadro do Rei messiânico com seu julgamento divino (cfr. Is 9:7-23), mas a significação pretendida é muito mais lata. Deus é Quem dispõe; não existe aquilo que se convencionou chamar sorte ou acaso. Duas passagens obscuras podem ser notadas. No vers. 20 entendemos que o homem que manuseia sabiamente a Palavra de Deus (isto é, lhe obedece) terá sua recompensa. O vers. 26 pode ser traduzido como: "O apetite (lit., "alma", aqui traduzido como boca) do trabalhar trabalha para ele". Perowne salienta que isso é elevado a um novo nível em Jo 6:27. O vers. 25 também ocorre em Pv 14:12.


    Dicionário

    Altivez

    substantivo feminino Característica ou particularidade de altivo; nobreza ou dignidade.
    Comportamento que denota arrogância; que age com presunção; soberba.
    Etimologia (origem da palavra altivez). Altivo + ez.

    A palavra altivez vem do latim altus, que significa alto.

    Elevado; nobre; digno; orgulhoso; arrogante

    Altivez
    1) Orgulho; arrogância (Is 2:11)

    2) Nobreza (Gn 49:3), RA).

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Precede

    Do verbo preceder: Vir antes; anteceder; estar adiante.

    Queda

    substantivo feminino Ato ou efeito de cair: levar uma queda.
    Figurado Ato de ruir, de desmoronar; decadência, ruína: a queda de um império.
    Baixa repentina e acentuada: a queda da Bolsa.
    Queda de água, ver: CACHOEIRA.
    Queda de braço, ver: QUEDA-DE-BRAÇO.

    A palavra queda, embora não sejausada na Escritura com o sentido de degeneração, designa geralmente o afastamento do estado de inocência em que vivia o homem para o estado de corrupção que predomina na Humanidade. A história da queda é narrada no cap. 3 do Gênesis. Este capítulo tem sido interpretado, ou literalmente, ou figurativamente. Muita coisa se lê na narrativa, sugerindo-nos o que é figurativo e metafórico – isto é, as duas árvores não são determinadamente simples árvores, e a serpente é mais alguma coisa do que mero réptil. o homem é criado, não no estado de perfeição, não no seu mais alto grau de desenvolvimento, mas na inocência, sem pecado. Está unido a Deus por certas leis de obediência, leis que ele transgride. o primeiro ato de infração constitui a queda – ele reconhece conscientemente essa queda – e, no seu primeiro conhecimento íntimo do pecado, recebe o aviso do plano divino da redenção. Além disso, vem ao conhecimento de que, de algum modo misterioso, o primeiro pecado não é simplesmente o pecado de um indivíduo, mas é contaminador da raça humana. Adão é representativo – ele é a origem da espécie humana – nele todos pecam, e todos morrem – como, e por que é isso assim, nunca a mente pôde descobrir. A Escritura revela o fato, e a experiência humana testemunha a sua realidade. A continua luta com o pecado, na esperança firme de que por último o bem surgirá vitorioso, segundo as palavras do proto-evangélico vers. 15 do cap. 3º do Gênesis, não diz respeito a Adão somente, mas a todos os homens. A vida humana é, pois, de conflito, pelas suas tendências pecaminosas, existindo na alma a esperança da vitória final. Não sendo assim, a vida seria inexplicável. Um ou dois pontos reclamam especial atenção:
    i. A origem do mal. Deus, o Ente Supremo que existe por Si mesmo, infinitamente bom, podia ter-nos criado perfeitamente bons. A capacidade para o mal podia ter sido afastada por uma retidão inabalável do coração e consciência. Deus, porém, não quis assim: a Sua vontade é que nós sejamos aperfeiçoados pelo sofrimento da tentação, esse sofrimento que o próprio Jesus suportou – e contentes devemos estar em sustentar o combate, até alcançarmos gloriosamente a vitória por meio do Salvador.
    ii. A queda e Cristo. o N.T. aceita e esclarece as duas doutrinas: a do pecado como absolutamente nocivo, e a de homens, sem exceção, pecaminosos, não tendo esperança alguma em si mesmos: mas refere-se pouco, se na verdade se refere, à própria queda. o nosso Salvador nunca fez alusões a esse fato, mas toma a própria queda como caso aceito, em todos os seus ensinamentos. Todos pecam – o pecado é um mal profundamente enraizado na vida interior – todavia, o homem é um ser de superior valor e dignidade. Tudo isto Cristo nos ensina, e nas parábolas do cap. 15 de S. Lucas, como em outros lugares, ele relaciona o caráter pecaminoso do homem, e a queda, com a Sua própria redenção e obra renovadora. S. Paulo, como já se observou, baseia a sua doutrina do pecado e da expiação no que o Gênesis nos revela. A doutrina do pecado original, como resultado da queda do homem, implicitamente ensinado em diversas passagens, é-o explicitamente em Rm 5:12-21, e 1 Co 15.22,44 e 47.
    iii. A queda e a encarnação. Algumas vezes se tem feito esta pergunta: se o homem não tivesse pecado, ter-se-ia tornado homem o nosso Salvador Jesus Cristo? Essa é uma pergunta inútil a que não podemos responder. Tenhamos de memória que a encarnação e a morte de Cristo fazem completa a expiação. Sugere a revelação que Cristo encarnou para realizar-se a redenção (Mt 20:28Lc 19:10Gl 4:4 e seg.). A queda, a encarnação, a expiação, e a restauração final são fatos da história humana, e atos da presciência divina. Antes da queda, era perfeita a comunhão com Deus – no Reino tornará a ser perfeita: se, no caso de serem os homens impecáveis, o Filho de Deus se tornaria homem por amor à Humanidade, essa é uma questão metafísica, cuja solução não traria qualquer vantagem prática. (*veja Pecado.)

    À primeira vista, a idéia de decaimento parece em contradição com o princípio segundo o qual os Espíritos não podem Q retrogradar. Deve-se, porém, considerar que não se trata de um retrocesso ao estado primitivo. O Espírito, ainda que numa posição inferior, nada perde do que adquiriu; seu desenvolvimento moral e intelectual é o mesmo, qualquer que seja o meio onde se ache colocado. Ele está na situação do homem do mundo condenado à prisão por seus delitos. Certamente, esse homem se encontra degradado, decaído, do ponto de vista social, mas não se torna nem mais estúpido, nem mais ignorante. Será crível, perguntamos agora, que esses homens mandados para a Nova Caledônia vão transformar-se de súbito em modelos de virtudes? Que vão abjurar repentinamente seus erros do passado? Para supor tal coisa, fora necessário desconhecer a Humanidade. Pela mesma razão, os Espíritos da raça adâmica, uma vez transplantados para a terra do exílio, não se despojaram instantaneamente do seu orgulho e de seus maus instintos; ainda por muito tempo conservaram as tendências que traziam, um resto da velha levedura. Ora, não é esse o pecado original?
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 48 e 49

    Qualquer que seja a causa da queda, orgulho, inveja ou ateísmo, os que caem, tornando-se por isso Espíritos de trevas, são precipitados nos tenebrosos lugares da encarnação humana, conforme ao grau de culpabilidade, nas condições impostas pela necessidade de expiar e progredir.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A queda é acidente natural no esforço de quem se movimenta e constrói.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tem bom ânimo


    Queda
    1) Tombo (27:23), RA).

    2) Desgraça (Pv 16:18). 3 Ruína (Is 30:13); (Ez 26:15).

    4) O momento narrado em (Gen 3), em que o ser humano (Adão e Eva) “caiu” em tentação, introduzindo, assim, o pecado na raça humana (Rm 5:12). A salvação vem por meio da fé em Cristo, o segundo Adão (Rm 5:12-21); (1Co 15:21-22),45

    Ruína

    substantivo feminino Ato ou efeito de ruir, de cair violenta e subitamente; desabamento, desmoronamento: o prédio ameaça ruína.
    Restos de edifícios desmoronados ou destruídos pelo tempo.
    Explosão, incêndio ou qualquer outra causa natural ou acidental; escombros, destroços, vestígios: as ruínas da Acrópole ateniense.
    Figurado Estado de destruição, de degradação; modificação para pior: o casamento salvou-o da ruína moral.
    Figurado Enfraquecimento que leva à destruição ou perda; abatimento, aviltamento, decadência, queda: a ruína do Império Romano.
    Algo que deixou de possuir a beleza e as boas características originais: hoje é ruína de um passado glorioso.
    Etimologia (origem da palavra ruína). Do latim ruina.

    Ruína Destruição (Pv 10:29; 1Tm 6:9).

    Soberba

    substantivo feminino Sentimento de superioridade em relação a outra pessoa; orgulho, altivez, arrogância, presunção.
    [Pejorativo] Comportamento da pessoa arrogante, presunçosa; prepotência.
    Sobreposição de algo que se encontra em lugar inferior; elevação, sobranceria.
    Etimologia (origem da palavra soberba). Do latim superbia, ae "arrogância".

    Orgulho; arrogância;altivez

    Soberba Orgulho (Pv 8:13); 1(Jo 2:16).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 16: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda- por- tropeço.
    Provérbios 16: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1347
    gâʼôwn
    גָּאֹון
    exaltação, majestade, orgulho
    (of your excellency)
    Substantivo
    H1363
    gôbahh
    גֹּבַהּ
    altura, exaltação
    (whose height [was])
    Substantivo
    H3783
    kishshâlôwn
    כִּשָּׁלֹון
    aquilo que é devido
    (debts)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7307
    rûwach
    רוּחַ
    vento, hálito, mente, espírito
    (And the Spirit)
    Substantivo
    H7667
    sheber
    שֶׁבֶר
    quebra, fratura, esmagamento, brecha, queda, ruína, demolição
    (a broken)
    Substantivo


    גָּאֹון


    (H1347)
    gâʼôwn (gaw-ohn')

    01347 גאון ga’own

    procedente de 1342; DITAT - 299e; n m

    1. exaltação, majestade, orgulho
      1. majestade, exaltação, excelência
        1. referindo-se às nações
        2. referindo-se a Deus
        3. referindo-se ao Jordão
      2. orgulho, arrogância (mau sentido)

    גֹּבַהּ


    (H1363)
    gôbahh (go'-bah)

    01363 גבה gobahh

    procedente de 1361; DITAT - 305b; n m

    1. altura, exaltação
      1. altura
      2. exaltação, grandeza
      3. soberba

    כִּשָּׁלֹון


    (H3783)
    kishshâlôwn (kish-shaw-lone')

    03783 כשלון kishshalown

    procedente de 3782; DITAT - 1050b; n m

    1. um tropeço, uma queda, uma calamidade

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    רוּחַ


    (H7307)
    rûwach (roo'-akh)

    07307 רוח ruwach

    procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

    1. vento, hálito, mente, espírito
      1. hálito
      2. vento
        1. dos céus
        2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
        3. fôlego de ar
        4. ar, gás
        5. vão, coisa vazia
      3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
        1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
        2. coragem
        3. temperamento, raiva
        4. impaciência, paciência
        5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
        6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
        7. espírito profético
      4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
        1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
      5. espírito (como sede da emoção)
        1. desejo
        2. pesar, preocupação
      6. espírito
        1. como sede ou órgão dos atos mentais
        2. raramente como sede da vontade
        3. como sede especialmente do caráter moral
      7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
        1. que inspira o estado de profecia extático
        2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
        3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
        4. que capacita os homens com vários dons
        5. como energia vital
        6. manifestado na glória da sua habitação
        7. jamais referido como força despersonalizada

    שֶׁבֶר


    (H7667)
    sheber (sheh'-ber)

    07667 שבר sheber ou שׂבר sheber

    procedente de 7665; DITAT - 2321a; n. m.

    1. quebra, fratura, esmagamento, brecha, queda, ruína, demolição
      1. quebra, fratura, demolição, esmagamento
      2. queda
      3. decifração (de um sonho), interpretação
      4. pedreiras