Enciclopédia de Eclesiastes 7:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 7: 2

Versão Versículo
ARA Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração.
ARC Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração.
TB Melhor é ir à casa do luto do que ir à casa do festim. Pois naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o tomam em consideração.
HSB ט֞וֹב לָלֶ֣כֶת אֶל־ בֵּֽית־ אֵ֗בֶל מִלֶּ֙כֶת֙ אֶל־ בֵּ֣ית מִשְׁתֶּ֔ה בַּאֲשֶׁ֕ר ה֖וּא ס֣וֹף כָּל־ הָאָדָ֑ם וְהַחַ֖י יִתֵּ֥ן אֶל־ לִבּֽוֹ׃
BKJ Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o levam ao seu coração.
LTT Melhor é ir à casa onde há choro- lamentação- de- luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela ① está o fim ② de todos os homens, e que os vivos apliquem isto ao coração deles.
BJ2 Mais vale ir a uma casa em luto do que ir a uma casa em festa, porque esse é o fim de todo homem; deste modo, quem está vivo refletirá.
VULG Melius est nomen bonum quam unguenta pretiosa, et dies mortis die nativitatis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 7:2

Gênesis 48:1 E aconteceu, depois destas coisas, que disseram a José: Eis que teu pai está enfermo. Então, tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim.
Gênesis 49:2 ajuntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel, vosso pai:
Gênesis 50:15 Vendo, então, os irmãos de José que o seu pai já estava morto, disseram: Porventura, nos aborrecerá José e nos pagará certamente todo o mal que lhe fizemos.
Números 23:10 Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.
Deuteronômio 32:29 Tomara eles fossem sábios, que isso entendessem e atentassem para o seu fim!
Deuteronômio 32:46 disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, para que as recomendeis a vossos filhos, para que tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei.
Jó 1:4 E iam seus filhos e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia; e enviavam e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com eles.
Salmos 90:12 Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.
Isaías 5:11 Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta!
Isaías 22:12 E o Senhor, o Senhor dos Exércitos, vos convidará naquele dia ao choro, e ao pranto, e ao rapar da cabeça, e ao cingidouro do cilício.
Isaías 47:7 E dizias: Eu serei senhora para sempre; até agora não tomaste estas coisas em teu coração, nem te lembraste do fim delas.
Amós 6:3 Vós que dilatais o dia mau e vos chegais ao lugar de violência;
Ageu 1:5 Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos.
Malaquias 2:2 Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque vós não pondes isso no coração.
Mateus 5:4 bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Mateus 14:6 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes,
Romanos 6:21 E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.
Filipenses 3:19 O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
Hebreus 9:27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"naquela": a casa onde há choro- lamentação- de- luto;


 ②

"fim": a morte, que é a causa do choro- lamentação- de- luto.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
B. SABEDORIA PRÁTICA EM UM MUNDO PECAMINOSO, 7:1-29

Este capítulo contém uma série de provérbios e outras breves observações. Eles es-tão ligados pelo tema comum que faz sentido para o nosso tipo de mundo. A série é evocada pela pergunta de 6.12: "o que é bom nesta vida para o homem [...] ?".

1. A Base para Escolhas Sábias (7:1-4)

O versículo 1 começa com um jogo de palavras no hebraico: Shem (nome) é melhor que shemen (ungüento). Trata-se de um conselho sábio que diz: se você quer ter uma vida útil, viva de forma tal que construa uma boa reputação. A oportunidade na vida freqüentemente depende da sua imagem na cabeça de seus parceiros e amigos. Muitas vezes no Oriente os homens usam perfume para se tornarem socialmente mais aceitos. Mas para aceitabilidade realmente significativa o bom nome (a boa fama) é melhor que ungüento.

O restante dessa seção ressalta que uma abordagem séria da vida é melhor que um estado de espírito alegre. A vida é mais um negócio do que uma festa. Adotar essa condu-ta leva às melhores decisões e à melhor reputação. O dia da morte, etc. (1) provavel-mente significa: É melhor visitar o desolado do que ir a uma festa de aniversário. Esta interpretação é apoiada pelo versículo 2: Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete. A morte é o fim de todos os homens — uma experiência que é comum a todos — e esse fato atribui uma perspectiva correta a muitas decisões. Por essa razão, os vivos irão prestar a atenção devida ao fato.

Melhor é a tristeza do que o riso (3) porque momentos de tristeza nos fazem pensar seriamente. "Nesses casos a maioria dos homens se coloca no tribunal de sua própria consciência, e opta pelo aperfeiçoamento da vida".6 A declaração porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração dá a entender que "um choro intenso alivia a revolta emocional" (Berkeley, nota de rodapé). Por causa desses fatos, aquele que é sábio é propenso à seriedade:

A mente dos sábios está na casa do luto,

mas a mente dos tolos, na casa da alegria (4, Smith-Goodspeed).

2. Algumas Armadilhas antes de chegar ao Julgamento Correto (7:5-10) Julgamentos confiáveis se baseiam em saber quais informações devem ser rejeitadas e quais aceitas. Aqui, o Pregador indica algumas coisas que uma pessoa sábia vai evitar. Esta passagem serve como explicação prática do tópico: "Conselhos Bíblicos a Pessoas

Sábias de Deus":

a) Não aceite conselho errado (7:5-6). Dê ouvidos a conselheiros confiáveis, mesmo quando seus conselhos doem. A repreensão do sábio (5) pode machucar momentanea-mente; mas se ele é sábio, ele nos repreendeu porque estávamos errados e precisávamos de correção. A canção do tolo pode significar ou a bajulação para evitar a verdade que machuca ou simplesmente opiniões irresponsáveis. Ambos são como o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela (6) — talvez eles sejam luminosos e com aspecto interessante, mas não cozinham a comida.'

b) Não permita que o seu julgamento seja distorcido por circunstâncias irrelevantes (7.7).

Um homem pode tomar decisões erradas e falar coisas erradas por pressões emocio-nais. A respeito dos filhos de Israel lemos o seguinte: "Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles" (Si 106:32-33). Somos advertidos que a opressão "e a extorsão faz do sábio um tolo, e o suborno destrói o entendimento e o julgamento" (AT Amplificado).

  1. Não tome decisões com base em coisas incidentais (7.8a). Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas, diz o pregador; tome suas decisões da perspectiva de propósitos e alvos básicos; não faça caso de reações incidentais anteriores.
  2. Não seja impaciente (7.8b). Altivo de coração aqui provavelmente significa ser precipitado porque alguém está com pressa. A paciência persistente resolve muitos problemas que não se solucionariam por pressão imediata. "É melhor esperar em si-lêncio o desenrolar de uma questão, e não julgar ou agir até que isso aconteça, do que proceder de maneira impulsiva e com uma precipitação impetuosa, e assim trazer más conseqüências sobre alguém".8
  3. Não fique irritado (7.9). Não te apresses [...] a irar-te. A ira sempre é inimiga do pensamento claro e do julgamento confiável. Apenas os tolos deixam que essa inimiga da alma destrua suas relações pessoais e suas reputações como pessoas responsáveis.

Matthew Henry comenta: "Não fique irado antes da hora [...] Não fique irado por muito tempo [...] Aquele que antes se considerava tão sábio não deve dar lugar ao Diabo, não deve deixar que o sol se ponha sobre a sua ira, Ef 4:26-27".'

f) Não reclame dos tempos (7.10). Reclamar de modo rabugento que os dias pas-sados [são] melhores do que estes está além da conduta do homem sábio. Em primeiro lugar, mesmo se for verdadeiro, isso nunca contribui muito para resolver os problemas de hoje. Além do mais, nunca com sabedoria isso perguntarias, por-que mais freqüentemente do que imaginamos temos fatos insuficientes para formar um julgamento adequado. No que diz respeito à decisão e ação: "O hoje nos pertence, somente o hoje".

  1. Busque a Sabedoria (7:11-12)

Talvez alguém discorde e se imagine desafiando o Pregador com esta pergunta: "Qual o valor da sabedoria sem o dinheiro?". O sábio disse de maneira geral que a sabedoria era melhor que a riqueza (Pv 16:16). Qoheleth declara:

A sabedoria é tão boa quanto a herança,

um grande benefício para a humanidade (11, Moffatt).

Os que vêem o sol se refere ao homem em sua existência terrena. Ambas, sabedo-ria (12) e dinheiro, possuem valor,

mas a sabedoria faz mais bem do que o dinheiro, é uma proteção para a vida do homem (Moffatt).

Clarke comenta: "O dinheiro é o recurso que serve de apoio para a nossa vida física: mas a sabedoria — a religião do Deus verdadeiro — dá vida aos que a possuem. O dinhei-ro não pode obter o favor de Deus, nem dar vida à alma"?'

  1. Confie em Deus (7:13-14)

É provável que esses dois versículos estejam ligados com os versículos 11:12 (cf. a divisão de parágrafos em algumas versões). Quanto à distribuição da riqueza, ele diz: Atenta para a obra de Deus. De acordo com a sua provisão, Ele coloca o dinheiro nas mãos de poucos, mas a sabedoria está ao alcance de todos. Aquilo que é torto não se pode endireitar é uma metáfora que revela a soberania de Deus (cf.1.15). Qualquer coisa que for dada por Ele, é sabedoria para o homem no dia da prosperidade, para que goze do bem (14) e no dia da adversidade, para que leve em consideração. A expressão para que o homem nada ache que tenha de vir depois dele significa: "para impedir que o homem saiba o que vai acontecer" (Moffatt).

"Deus entrelaça suas provisões, e encobre suas provisões, para que, incapazes de enxergar o futuro, possamos aprender a depositar nossa confiança nele em vez de em qualquer bem terreno [...] Por conseqüência, torna-se necessário ao homem [...] aceitar tanto o torto como o reto, o mal como o bem, da mão de Deus, e confiar nele em tudo quanto suceder".11

  1. Evite o Farisaísmo e a Perversidade (7:15-18)

O argumento dessa passagem dá suporte a um ponto de vista situado entre, por um lado, o legalismo moral e, por outro, a licenciosidade moral de propósito. Trata-se de um juramento a favor da sabedoria dentro de um julgamento ético. Qoheleth apresenta como premissa no versículo 15 que recompensas justas para os que praticam o bem ou o mal não são evidentes nesta vida: um justo [...] perece e um ímpio prolonga os seus dias. Os versículos 16:17 se referem aos que são "inflexivelmente devotos", aos dema-siadamente sábios e aos extremamente perversos. Já que o homem não tem a sabedoria de Deus ele é aconselhado a moderar seu julgamento e suas ações. Não sejas demasia-damente justo (16) se refere ao tipo de virtuosismo farisaico que nosso Senhor tanto condenou (cf. Mt 5:20; Lc 5:32).12 O demasiadamente sábio é aquele que aspira uma sabedoria absoluta que não tolera qualquer diferença de opiniões. Extremos desse tipo destroem a influência de alguém para o bem e são desagradáveis a Deus.

Acerca de não sejas demasiadamente ímpio (17) Clarke comenta: "Não multipli-que a maldade, não acrescente a oposição direta à religiosidade ao restante dos seus crimes. Por que você iria provocar a Deus para que este o destruísse antes da hora?".13

Depois de todos esses conselhos de precaução, Qoheleth reconhece que um homem precisa dar um passo à frente quanto ao certo e errado. Bom é que retenhas isso (18, retidão). Rankin explica o versículo 18c desta maneira: "Aquele que teme a Deus irá cumprir suas tarefas em qualquer circunstância ou 'irá preservar uma atitude digna' (Odeburg) perante todos os homens".14

  1. Seja Sábio, mas Lembre-se de que Você é Humano (7:19-20)

Estes versículos resumem e ajudam a fundamentar o seguinte argumento, i.e., a sabedoria é boa, mas nenhum homem é perfeito. A sabedoria fortalece o sábio (19) "mais do que [ele poderia ser fortalecido por] dez governadores ou generais corajosos que estão na cidade" (AT Amplificado). A tradução do versículo 20 na ARC dá a entender que existe base para a doutrina da necessidade de o homem pecar. Tal base não está presente no hebraico. Acerca de uma passagem paralela que vem dos lábios de Salomão em I Reis 8:46, Clarke escreve: "O original [...] ki yechetu loch [...] deveria ser traduzido por SE eles pecarem contra Ti [...] ki ein Adam asher lo yecheta, pois não existe nenhum homem que TALVEZ não peque, i.e., não existe [...] nenhum que não seja suscetível a transgredir".15 Além do mais, o termo peque talvez não se refira aqui ao pecado no sentido de "uma violação deliberada da vontade de Deus". Rankin interpreta o versículo assim: "Não existe um homem absolutamente bom, um homem sem nenhuma falta moral".16

  1. Ignore Críticas Injustas (7:21-22)

O conselho sábio aqui é: não se chateie por todas as coisas que você escuta; você pode ter certeza de que algumas pessoas vão criticar o que você diz e faz; apenas lembre isto: o teu coração também já confessou muitas vezes que tu amaldiçoaste a outros. "Examinemos quanta verdade existe nas fofocas a nosso respeito; examinemos a nós mesmos em vez de imitar os fofoqueiros" (Berkeley, nota de rodapé). Existe um grande encorajamento em lembrar o que a Bíblia reivindica a respeito de julgamentos injustos — "E o SENHOR o ouviu" (Nm 12:2). Se Ele ouviu, e se nós pertencemos a Ele, não precisa-mos nos preocupar a respeito disso.

  1. Lembre-se de que Você não é Onisciente (7:23-24)

Tudo isso (23) se refere às questões que acabaram de ser comentadas. Qoheleth tinha tentado sinceramente "ver a vida de maneira constante e na sua totalidade", mas ele foi obrigado a admitir suas limitações. Moffatt apresenta uma tradução criteriosa: "Eu achei que tinha me tornado sábio, mas a sabedoria permaneceu fora do meu alcance. A realidade está adiante de mim; é profunda, muito profunda, e ninguém pode colocar suas mãos no coração das coisas". O tema é lembrado novamente em 8:16-17 (cf. 11:7-8). "Ainda que a sabedoria que é essencial para a nossa salvação seja adquirida rapida-mente, por meio do ensino do Espírito da sabedoria, mesmo assim na própria sabedoria existem níveis e profundidades que ninguém consegue alcançar ou penetrar".17

  1. Lembre-se do Mal no Homem (7:25-29)

O autor nos lembra novamente da sua investigação meticulosa: Eu apliquei o meu coração para saber (25). Ainda que seja impossível examinar as profundezas da realidade definitiva (23-24), podemos saber com certeza que a impiedade é loucura, e os desvarios são doidice. O pior na maldade da vida Qoheleth encontra na mulher que usa seus encan-tos para escravizar um homem. Ela é mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são ataduras. O homem que for bom diante de Deus pode, com a ajuda dele, escapar; mas o pecador virá a ser preso por ela.

O autor não afirma que todas as mulheres são ruins (cf. 9.9), mas a porcentagem é alta! Conferindo uma [...] com a outra (27), ou, como nós diríamos, comparando duas a duas, ele chegou a essa conclusão. Ele encontrou um homem entre mil [...] mas uma mulher entre todas estas não achei (28). Mesmo que o próprio Salomão não seja o autor desse parágrafo, tanto a situação como a disposição do coração se encaixam com ele. Como sua avaliação das mulheres poderia ser diferente? As mil mulheres em sua vida (I Reis 11:1-4) eram apenas seus brinquedos e fantoches. Como elas poderiam reagir diferentemente do que usar seu poder de influência que tinham sobre ele? "Tiradas de sua dignidade natural e usadas para satisfazer as necessidades, condenadas a ser brinquedos, treinadas apenas para atender aos sentidos, por que se espantar se elas caíram de seu devido lugar e honra?"?

No versículo 29, o autor suaviza o seu castigo de alguma forma ao reconhecer que existe uma tendência ao mal tanto nos homens como nas mulheres — porém buscou muitas invenções para fazer o mal (AT Amplificado). Esta é uma das poucas afirma-ções encontradas na Bíblia quanto à inocência original do homem e sua queda subseqüente (cf. Berkeley, nota de rodapé).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 7

Ec 7:1-7

Melhor é a boa fama do que o ungüento precioso. Um homem sábio valoriza a boa reputação, evitando coisas que o derrubem no conceito de outras pessoas. Se o triste filósofo disse isso, então, quando muito, ele estava recomendando um valor relativo, visto que seu determinismo absoluto não lhe permitiría confessar que existe um valor real, do ponto de vista humano. Portanto, é possível, conforme insistem alguns eruditos, que este capítulo seja formado por uma coletânea de declarações de sabedoria, injetadas por algum editor no livro de nosso filósofo. Ver a introdução ao presente capítulo, com especulações que seguem essa linha, e também quanto à tentativa de situar esta seção dentro da discussão geral do livro. Conforme a primeira linha deste versículo; ver Pv 15:30; Pv 22:1, onde há declarações similares; isso mostra que se trata de declarações comuns de sabedoria, repetidas pelo filósofo, e não criadas por ele. Se o filósofo escreveu realmente esta seção, então sua série de coisas melhores por certo é composta de coisas relativas. Ele não estava defendendo valores verdadeiros, pois sua filosofia niilista não promovia tal coisa. Seja como for, um bom nome é melhor que ungüentos preciosos, usados pelos homens nos banquetes, para se saudarem uns aos outros.

Ungüento. No hebraico, shemem. Mas o original hebraico diz aqui shem (“nome"). Portanto, o autor produziu um bom jogo de palavras, usando letras e sons semelhantes. Nos banquetes, a pessoa adquiria um bocado de shemem, “ungüento”, ao mesmo tempo que perdia seu shem, “nome”.

O dia da morte melhor que o dia do nascimento. Antítese. Em contraste com alguma coisa melhor na vida, temos a idéia de que o dia da morte é melhor que o do nascimento de uma pessoa. Essa declaração realmente parece uma afirmação do triste filósofo. Por ocasião da morte, quando a pessoa passa para o nada, ela terá terminado seu curso de “terror” e descansará para sempre. Não há aqui nenhuma idéia sobre um pós-vida que dê recompensa e felicidade aos homens, noção que alguns intérpretes injetam no texto, a fim de suavizar o seu pessimismo. Eclesiastes 3:18-20 mostra que o filósofo não acreditava na alma ou na vida após a morte. Estamos informados de que o povo que habitava na Trácia, na região dos montes Cáucasos, onde os nascimentos eram lamentados e as mortes eram celebradas, acreditava que a vida humana se caracterizava pelo sofrimento, e que escapar da vida era melhor que entrar nela (Heródoto, Terpsichore, Ec 1:5, cap. Ec 4:1).

Ec 7:2

Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete. Este versículo reforça a segunda linha do vs. Ec 7:1 do capítulo. Visto que o fim de tudo é a morte, e nela está o descanso dos sofrimentos e das excentricidades da vida, é melhor ir a um lugar onde as pessoas estejam lamentando a morte de um amigo ou parente, do que ir a um salão de banquete, onde há excessos e folguedos insensatos. Na casa da lamentação, um homem é mais autêntico, porquanto ele vê em que realmente a vida consiste: nada. Dessa maneira, ele obtém uma espécie de sabedoria que não há na ingestão de bebidas e alimentos e em meio aos cânticos; tal homem obtém maior clareza sobre a vaidade da vida. Tendo conseguido sabedoria superior, ele se contentará com alguns prazeres simples que acompanharão sua triste viagem através da mortalidade (ver Eclesiastes 2:24-25); no entanto, se fosse indagado acerca desses prazeres, ele não os defenderia como valores reais. O autor sagrado criticava o hedonismo e recomendava, por implicação, o epicurismo. Ver as notas do vs. Ec 7:4.

Ec 7:3
Melhor é a mágoa do que o riso. A tristeza é melhor do que o riso, porquanto é mais autêntica, refletindo com maior realismo o que a vida realmente é, ao passo que o riso põe uma máscara na vida. Um sábio deve refletir sobre a vida de modo realista, não se deixando envolver por excessos. Ele pode voltar aos prazeres simples, como algo dotado de valor relativo, e escapar de toda a conduta sem sentido dos estultos. Conforme Sl 90:12, que também nos convida a uma atitude séria em relação à vida. Uma sociedade hedonista esquece essa atitude e continua sua maneira frívola e distorcida de viver.

Quando uma atitude séria penetra o coração do indivíduo, ele abandona seus excessos, o que lhe garante a atitude apropriada. Isso pode ser chamado de alegria, mas não levemos muito a sério essa palavra. Os prazeres simples da vida podem dar ao homem uma espécie de alegria, mas finalmente mostram ser totalmente vãos, já que, na total extinção, que importarão algumas alegrias simples que ele tenha desfrutado enquanto viveu? Mas, pelo menos, enquanto estiver a caminho do nada, ele terá sido menos estulto que aqueles que costumam fre-qüentar os banquetes e seu falso riso. Ao longo da vida, pois, tal homem se elevou um pouco acima dos outros homens, mas, por ocasião da morte, ele é nivelado na mesma futilidade.

Ec 7:4

O coração dos sábios está na casa do luto. Um homem sábio tem o coração preso na casa da lamentação pelos mortos. Os insensatos, entretanto, sempre podem ser encontrados em alguma festa. Este versículo diz a mesma coisa que o vs. Ec 7:3, embora de maneira levemente diferente. Devemos recuar ao vs. Ec 7:2, às duas casas, uma de lamentação pelos mortos e a outra, a casa da festividade. O autor sacro criticava o hedonismo, o qual ele tinha experimentado longamente e rejeitado; ver Eclesiastes 3:1-11. Ele recomendou a moderação e o contentamento com os pequenos prazeres (Eclesiastes 2:24-25), por implicação, Ele contrastou o epicurismo com o hedonismo (ver esses termos na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia) e recomendou o epicurismo, não como um verdadeiro valor, mas como o menor dos males que um homem encontra nesta vida.

Ec 7:5

Melhor é ouvir a repreensão do sábio. A primeira linha deste versículo, que fala em tirar proveito da repreensão de um sábio, era uma declaração comum das escolas de sabedoria. Ver Sl 141:5; Pv 13:18; Pv 15:31,Pv 15:32. Por certo, é melhor que ficar ouvindo as canções insensatas dos bêbados que se reúnem nas festas. “As reprimendas piedosas ofendem à carne, mas beneficiam o espírito; os cânticos dos insensatos, na casa da alegria, agradam a carne, mas injuriam o espírito” (Fausset, in loc.).

Ec 7:6
Pois qual o crepitar dos espinhos debaixo duma panela, tal é a risada do insensato. O riso dos estultos é qual o crepitar de espinhos que queimam sob uma panela. Há um esperto jogo de palavras, aqui, onde a palavra hebraica sirim (espinhos) é paralela à palavra hebraica s/r (panela). Os tradutores alemães tentam equiparar esse jogo de palavras usando as palavras nettle (um tipo de espinho) e kettle (uma panela). Plumbtre dá ao versículo um ritmo de stubble com bubble:“o crepitar do stubble (restolho) que faz a panela bubble (borbulhar). Seja como for, os espinhos não são bons para ninguém (embora tenham por finalidade proteger a planta que os produz), nem produzem um fogo bom. Isso posto, o riso dos insensatos não é somente inútil, mas também irritante, tal como são todos os espinhos. Todo aquele falso regozijo não passa de vaidade, ao passo que a repreensão de um homem sábio (vs. Ec 7:5) pode produzir algum bem, embora “aquecido". Estrume seco de vacas era um combustível comum, desagradável, mas de longa duração. O fogo de espinhos queimava rapidamente e era fácil de ser usado, mas bastante ineficaz. “As chamas de espinhos fazem grande ruído, são altas, mas se extinguem dentro de poucos momentos. Assim, também as alegrias da vida são ruidosas, refulgentes e transitórias" (Adam Clarke, in loc.).

Ec 7:7
Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio. Se um homem sábio for oprimido o bastante, pode ficar irado (King James Versíon) e passar a agir como um insensato. Isso também pode deixá-lo enlouquecido (Atualizada) e, então, ele começará a fazer coisas não características que mancharão sua reputação. Por igual modo, um suborno corrompe a mente daquele que o recebe, e ele terminará por fazer coisas que normalmente não faria. Ver Ex 23:8; Dt 16:19 e Pv 15:27. Ver também, no Dicionário, o artigo intitulado Suborno. Duas ou três testemunhas podiam condenar um homem inocente ou libertar um culpado, e esse era o número mínimo de testemunhas requeridas pela lei mosaica (ver Deu. 17,6). Por conseguinte, era fácil influenciar o resultado de um caso, ou mesmo criar um caso falso, mediante um suborno bem colocado. Além disso, havia juizes corruptos, disponíveis para fornecer decisões perversas. Por certo, esses juizes dariam boas-vindas a um suborno para se enriquecerem.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
*

7:1

dia da morte. Para os piedosos, a morte é "muito melhor" (Fp 1:23), porquanto vão estar com Cristo.

*

7:2-4

casa onde há luto. Um funeral provê uma indispensável perspectiva para a condição terminal universal.

*

7:7

a opressão... o suborno. Essas experiências comuns podem ameaçar desestabilizar uma condição espiritual em tudo o mais boa (4.1-3).

*

7:9

a ira se abriga. Se não for dominada, a ira acesa pelas frustrações da vida leva à insensatez.

*

7:11-12

A sabedoria... dá vida. A verdadeira sabedoria concede benefícios nesta vida (contrastar com 8.8) e na vida vindoura. Cristo é a sabedoria remidora de Deus (1Co 1:30), tornando a sabedoria acessível aos pecadores.

*

7.13-18 Tanto as ilusões humanas de perfeição nesta vida, quanto o entregar-se à iniquidade, têm Deus por adversário.

*

7:13

quem poderá endireitar. Os decretos de Deus não podem ser revertidos. A maldição do capítulo terceiro de Gênesis só será anulada na consumação.

*

7:14

prosperidade... da adversidade. Deus decreta tanto uma quanto outra coisa.

para que o homem nada descubra. O futuro é desconhecido.

*

7:15

justo... perverso. A pergunta que fica implícita nesta observação é formulada em Jr 12:1: "Porque prospera o caminho dos perversos?" E é tratada ainda mais prolongadamente em Sl 37 e 73.

*

7:16-17

Não sejas demasiadamente justo... Não sejas demasiadamente perverso. O orgulho pode mascarar-se como justiça, até em pequenas coisas; por outra parte, há um impulso para o desregramento que ultrapassa todas as regras normais da vida.

*

7:18

isto, e também daquilo. Um correto conhecimento de Deus livra aqueles que possuem esse conhecimento dos excessos destrutivos da auto-justiça e da iniqüidade.

*

7:19

fortalece ao sábio. A sabedoria é poderosa e encorajadora.

*

7:20

Não há homem justo. Todos são culpados diante de Deus (Sl 14:3; 53:3).

*

7:22

muitas vezes. Somos transgressores múltiplos aos olhos de Deus.

*

7:24

quem o achará. Ninguém pode compreender totalmente o entendimento de Deus, que é qualitativamente diferente do conhecimento humano (8.16,17; 1Co 2:11).

*

7:29

Deus fez o homem reto. Deus criou Adão moralmente bom (Gn 1:31), mas agora todos os homens pecam (Rm 3:23; 5:12). Ver "A Queda", em Gn 3:14.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
7.1-4 Isto parece contradizer o conselho prévio do Salomão de comer, beber e encontrar satisfação no trabalho de um: desfrutar do que Deus nos deu. Temos que desfrutar do que temos enquanto possamos, mas sempre recordando que pode chegar a adversidade. A adversidade nos recorda que a vida é breve, ensina-nos a viver sabiamente e refina nosso caráter. O cristianismo e o judaísmo lhe dão certo valor ao sofrimento e à dor. Os gregos e os romanos menosprezavam a dor, as religiões orientais procuram viver por cima do mesmo, mas os cristãos e os judeus o vêem como fogo que refina. A maioria estará de acordo em que aprendemos mais a respeito de Deus nos tempos difíceis que nos momentos de felicidade. Trata você de fugir da dor e o sofrimento a toda costa? Veja a dor e as lutas como grandes oportunidades para aprender de Deus.

7.2, 4 Muita gente evita pensar na morte, não quer enfrentá-la e está relutante a assistir aos funerais. Salomão não nos está respirando a que pensemos mórbidamente, mas sim sabe que às vezes é útil pensar na morte. Recorda-nos que ainda temos tempo para trocar, tempo para examinar a direção de nossa vida e tempo para confessar nossos pecados e encontrar o perdão de Deus. Devido a todos à larga morreremos, tem sentido planejar com antecipação o poder experimentar a misericórdia de Deus em vez de enfrentar sua justiça.

7:7 O dinheiro fala, e pode confundir a quem de outra maneira julgariam com justiça. Escutamos a respeito dos subornos que se dão aos juizes, aos policiais e às testemunhas. Os subornos se dão para prejudicar aos que dizem a verdade e para ajudar aos que se opõem a ela. A pessoa que aceita um suborno é néscia, por sábia que se cria. Alguns dizem que todos temos um preço, entretanto os que na verdade são sábios não podem ser comprados a nenhum preço.

7:8 Para terminar o que se começa se requer muito trabalho, sábio assessoramento, auto-disciplina e paciência. Qualquer que tenha visão pode começar um grande projeto. Mas a visão sem sabedoria freqüentemente tem como resultado projetos e metas inconclusos.

7:14 Deus permite que a todos cheguem bons tempos e maus tempos. Oferece-nos uma combinação de ambos tão boa que não podemos predizer o futuro, nem depender da sabedoria e o poder humanos. Nos tempos de prosperidade, nós adoramos ficar com a glória. Logo na adversidade, tendemos a culpar a Deus sem lhe agradecer as coisas boas que surgem dela. Quando a vida pareça segura e normal, não permita que a autosatisfacción nem a complacência o faça sentir-se muito seguro, porque Deus pode permitir que a adversidade o faça retornar ao. Quando a vida pareça incerta e incontrolável, não se desespere: Deus está ao leme e tirará coisas boas dos tempos difíceis.

7.16-18 Como pode ser alguém muito justo ou muito sábio? Esta é uma advertência contra a presunção religiosa: legalismo ou falsa justiça. Salomão estava dizendo que algumas pessoas são excessivamente soube ou justas ante seus próprios olhos, porque estão enganadas por seus próprios atos religiosos. São tão rígidas e têm uma visão tão curta que perdem a sensibilidade para a verdadeira razão de ser boas: honrar a Deus. O balanço é importante. Deus nos criou para ser pessoas totais que procuram sua justiça e bondade. portanto devemos evitar ambos os extremos: legalismo e imoralidade.

7.23-25 Salomão, o homem mais sábio do mundo, confessou quão difícil tinha sido atuar e pensar sabiamente. Recalcou o fato de que não importa quanto conhecimento tenha um, sempre existem mistérios que nunca compreenderemos. Assim acreditar que alguém tem suficiente sabedoria é sinal de que não a tem.

7.27, 28 Acaso pensava Salomão que as mulheres não podiam ter sabedoria? Não, porque no livro de Provérbios personificou à sabedoria como uma mulher responsável. O que Salomão quis dizer não é que as mulheres não sejam souberam, mas sim é difícil que qualquer pessoa, homem ou mulher, seja sábia ante Deus. Em sua busca, descobriu que a sabedoria era quase tão escassa entre os homens como entre as mulheres, mesmo que aos homens lhes dava um programa de educação religiosa em sua cultura e às mulheres não. Em efeito, o versículo está dizendo: "encontrei só uma pessoa entre mil que é sábia aos olhos de Deus. Não. encontrei muito menos que isso!"

7:29 Deus criou aos seres humanos para viver rectamente. Mas eles deixaram o caminho de Deus para seguir seus próprios caminhos descendentes.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
J. de coisas melhores (7: 1-14)

1 Um bom nome é melhor do que o óleo precioso; e no dia da morte, do que o dia do nascimento de alguém. 2 É melhor ir para a casa de luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração. 3 Melhor é a mágoa do que o riso; porque com a tristeza do rosto o coração é feito feliz. 4 O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria.

5 É melhor ouvir a repreensão do sábio, do que para um homem de ouvir a canção dos tolos. 6 Pois qual o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também isso é vaidade. 7 Certamente extorsão constitui ao homem sábio tolo; e um suborno destrói o entendimento.

8 Melhor é o fim duma coisa do que do início desta, e o paciente em espírito é melhor do que o arrogante. 9 Não te apresses no teu espírito a raiva; para repousa raiva no seio dos tolos. 10 Não digas: Qual é a causa de que foram os dias passados ​​melhores do que estes? para tu não inquirir com sabedoria a respeito disso.

11 A sabedoria é tão bom como uma herança; sim, mais excelente é, para os que vêem o sol. 12 Porque a sabedoria serve de defesa, mesmo que o dinheiro é uma defesa; mas a excelência do conhecimento é, que a sabedoria preserva a vida daquele que tem nele. 13 Considera as obras de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto? 14 No dia da prosperidade regozija-te, e no dia da adversidade considera; sim, Deus fez uma lado a lado o com o outro, a fim de que o homem não deve saber nada de que será depois dele.

Em Ec 6:12 Qoheleth levantou a questão de o que é bom para o homem em sua vida. É natural que ele deveria voltar-se para o movimento sabedoria em Israel, da qual ele fazia parte, para ver o que pode ajudá-la a dar para responder a esta . Esta unidade é uma resposta parcial. Ele é constituído por uma sucessão de provérbios ligados entre si pelos seus comentários. Gordis diz que é um heptad de enunciados, cada um dos quais começa com a palavra hebraica para bom , que pode ser traduzido melhor . Ele encontra-los em versos Ec 7:1 , Ec 7:2 , Ec 7:3 , Ec 7:4 , Ec 7:8 e Ec 7:11 . O personagem da passagem, com seus provérbios, seu paralelismo (ambos sinônimos e antitético), e seu uso de contraste, faz por falta de continuidade lógico que uma mente ocidental espera no raciocínio discursivo.Assim, não é de admirar que muitos comentaristas modernos têm insistido que o texto tenha sido adulterado por mãos subseqüentes, piedoso e, talvez, de outra forma, e que muito aqui não é estrangeira apenas para Qoheleth, mas contraditória com outras partes do livro. Parece estranho a este escritor que estudiosos modernos se sentir forçado a impor sobre um texto tão antigo nossos métodos e mentalidade. A desarticulação parecendo pode ser a maior marca de autenticidade aqui.

Esta passagem é constituída por um grupo de comparação. Qoheleth começa com uma reflexão sobre o valor de um bom nome. É como o aroma de óleo bom, mas é melhor. O ponto do primeiro verso, no entanto, encontra-se na última parte. O pregador está olhando para o lado mais difícil da vida. Ele está citando provérbio que mostram que o agradável eo alegre nem sempre são a melhor indicação do verdadeiro significado da vida. Pode-se, na verdade, aprender mais na escola do sofrimento do que na gargalhada. Assim, um homem pode saber mais na morte do que em vida, em jejum do que na festa, na dor do que no prazer, em sinal de luto do que na alegria, na repreensão do sábio do que na bajulação do tolo, na paciência do que em orgulho de espírito, na paciência do que de raiva. Esta é uma passagem em movimento que tem sua própria lógica e realismo. Festejando, diversão e lisonja são muito parecidos com o fogo que vem de espinhos secos. Eles são de pouco valor para cozinhar ou para o sustento da vida contra o frio. Os espinhos dar o seu calor rápida e intensamente, mas imediatamente os seus benefícios se foram. As lições mais profundas e melhor qualidade de vida são muitas vezes de ser encontrado nos momentos mais escuros da vida, nas experiências que a maioria iria evitam se for dada oportunidade. É nestes momentos que nos trazem de volta à realidade e nos permitem ver as coisas como elas são (v. Ec 7:10 ). Melhor sofrer falta e dor com a compreensão do que para apreciar os presentes que roubam um dos verdadeira perspectiva (v. Ec 7:7 ).

O pregador tem o prazer de deixar a sabedoria tem uma palavra a dizer. Tem a sua própria excelência, como o dinheiro , ou uma herança. É uma defesa e pode preservar a vida de quem a possui. Há algumas coisas que não pode fazer. Ele não pode perfurar a discernir por si só os propósitos de Deus. Assim Qoheleth só podemos concluir que Deus dá o dia da prosperidade e no dia da adversidade. Cada um tem a sua função no plano divino. A forma e ultimate homem projeto não pode ver. Ele deve, em fé humildemente ajustar e ouvir.

K. de moderação (7: 15-22)

15 Tudo isto vi nos dias raio de vaidade: há um homem justo que perece na sua justiça, e há um ímpio que prolonga sua vida . em seu mal fazendo- 16 Não seja demasiadamente justo, nem fazer-te excesso sábio; por que tu destruir a ti mesmo? 17 Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas tolo:? Por que serias morrer antes do teu tempo 18 É bom que deves tomar posse deste; sim, também de que não retirar a tua mão; pois aquele que teme a Deus escapa de todos eles.

19 A sabedoria é uma força para o homem sábio mais do que dez governadores que haja na cidade. 20 Pois não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque. 21 também ter não ouvidos a todas as palavras que são faladas, para que não te ouvir o teu servo te amaldiçoar; 22 para, muitas vezes, também teu coração sabe que tu mesmo do mesmo modo tens amaldiçoado outros.

O Pregador continua sua sondagem da sabedoria. Ele olha para a sua resposta a uma questão mais problemática do que qualquer levantou ainda neste capítulo. É evidente que a justiça não é sempre recompensado nesta vida mais do que a maldade é sempre punida. Ele viu o justo perecer enquanto o ímpio prosperou. Qoheleth não está dizendo que o ensino de Provérbios, que a justiça tem suas recompensas e maldade suas penalidades (Pv 10:27. ; Pv 11:3 ), não é verdade. Ele diz que não é tão absoluta nesta vida, e tão óbvia, como seria de desejar que ele seja. O problema é intensa. É o suficiente para fazer um homem considerar a palavra do mundano que diz que a moderação cuidado é a resposta. Ele sabe que seria loucura para virar as costas para a justiça. Sua questão é de saber se é possível ser excessivamente justo. Alguns comentaristas acham que Qoheleth revela a influência do pensamento grego sobre ele aqui e que ele está defendendo a doutrina grega de "o meio termo." No entanto, dificilmente se pode dizer que este problema de "quanta piedade" e "o quanto o pecado" limitou-se aos gregos. O importante é que Qoheleth conclui que a única coisa segura a fazer é temer a Deus (Ec 7:18 ). Isso dificilmente indica uma defesa de compromisso com a maldade e conformidade que sacrifica convicção quando começa a custar. Na verdade, versículos 20:21 parecem indicar que não há realmente pouco perigo do excesso de justiça. Se a questão é de fanatismo, Qoheleth seria inalteravelmente contrário. Parece a este escritor que Qoheleth está falando aqui não suas próprias convicções, mas a sabedoria mundana comum de sua época que defendia uma quantidade moderada de justiça e sabedoria temperada com valores como o da maldade e loucura. Sem dúvida que foi o costume de os sábios do mundo naquele dia como em nossa própria para aconselhar o devoto para agir com toda a moderação na religião. A resposta de Qoheleth para isso é difícil de melhorar. Se um homem vai temer a Deus, a sua perspectiva será som. É quando perdemos o nosso temor de Deus que um cuidado "deste mundo" torna-nos espiritualmente impotente.

L. DE SABEDORIA E MULHERES (7: 23-29)

23 Tudo isto provei-o com sabedoria: Eu disse, eu vou ser sábio; mas estava longe de mim. 24 Aquilo que é, está longe oft e profundíssimo; que pode encontrá-lo fora? 25 Virei-me sobre, e meu coração foi criado para conhecer e para procurar, e buscar a sabedoria ea razão das coisas , e para conhecer que a impiedade é insensatez e que a estultícia é loucura. 26 E eu encontrar mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços e cujas mãos são grilhões; quem agradar a Deus escapará dela;mas o pecador virá a ser preso por ela. 27 Eis que isto achei, diz o pregador, que estabelece uma coisa a outra, para achar a causa; 28 que minha alma ainda busca a; mas eu não encontrei: um homem entre mil achei eu, ., mas uma mulher entre todas aquelas que não achei 29 Eis que isto tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto; mas eles buscaram muitas invenções.

O valor da sabedoria tenha sido indicada por Qoheleth. Agora, ele se vira para indicar suas limitações. Ele não fala de boatos. Em sua busca pelo sentido da vida sob o sol que tinha determinado a ser sábio e para encontrar a resposta de sabedoria. Deve ser lembrado que o movimento sabedoria em Israel não estava interessado em respostas intelectuais para abstratas, problemas teóricos. A sua orientação era para a vida, não a especulação. Assim, deveria ser o meio para a habilidade na arte de viver. Qoheleth procurou-o para fora. O resultado não foi satisfatório. A verdadeira sabedoria e a razão das coisas foram longe e profundíssimo (Ec 7:24 ). Parece que ele aprendeu mais sobre o mal do homem do que sobre a natureza do bem. A amarga experiência com uma mulher mal (ou mulheres mal) o fez consciente dos perigos de lá. Ele fala como alguém que tinha tido a experiência de Salomão com o sexo oposto (1Rs 11:1 ). Sua experiência com seu próprio sexo era um pouco melhor (Ec 7:28 ). A passagem é frequentemente citado por seu pessimismo. Note, entretanto, o que Qoheleth fez aprender. Ele descobriu que a sabedoria terrena não atende a clamor profundo do coração humano. O homem precisa de revelação para iluminar sua escuridão e para dirigir sua busca. Ele aprendeu a amargura da aliança com uma pessoa má, mas ele também aprendeu que Deus vai proteger de tanta amargura aquele que Lhe agrada. Ele aprendeu que não há segurança no pecado (Ec 7:26 ). Ele concluiu que Deus fez ao homem reto, mas própria perversidade do homem tinha levado em evasões tortuosos. Uma pergunta se ele não pode ver refletido aqui tanto Gn 1:31 e 3: 1 e ss . Há um sentido real em que este pequeno livro é um impressionante comentário sobre a queda.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
  • A sabedoria de Deus pode guiar- nos ao longo da vida (Ec 7:0;Ec 9:0;Ec 10:0)
  • Os capítulos 7—12 apresentam a palavra "sabedoria" (ou "sábio") quase trinta vezes. É verdade que a sabedoria do homem não pode pe-netrar nos planos de Deus, mas ele pode dar-nos sabedoria para conhe-cer e fazer sua vontade. O simples fato de que não podemos entender tudo não quer dizer que devemos desistir de tudo em desespero. Creia no Senhor e faça o que ele lhe pede para fazer.

    Você observou que, em todas essas seções, Salomão enfatizou o prazer das bênçãos de Deus e a realidade da morte? Leia Ec 3:12-21; 5:18—6:7 e Ec 8:15—9:4. Já que to-dos morreremos, não devíamos nos preocupar em trabalhar, ou em eco-nomizar dinheiro, ou em servir ao Senhor — isso está certo? Salomão diz que isso não está certo. Nos ca-pítulos 11—12, ele explica o que realmente quer dizer.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 29
    7.1 Melhor é. A boa fama baseia-se em fatos; o perfume é só aparência; no nascimento não nos é dado saber da sorte, como também da sorte eterna, do recém-nascido; na hora da morte, porém, dos filhos de Deus, sabemos de sua sorte bem-aventurada e eterna.

    7.4 Luto... alegria. A insensatez é superficial, evita o que é sério e não se lembra do dia da prestação de contas; a sabedoria enfrenta conscientemente o inevitável e se prepara para a morte e para o além.

    7.5 Repreensão. Devemos levar em conta a repreensão, tanto do amigo como também do inimigo, porque somos constantemente sujeitos ao erro. A "canção do insensato", caso se trate de doutrina dos falsos profetas, leva à ruína eterna.

    7.6 Espinhos. Há pequenos arbustos espinhosos no deserto, que, quando secos, queimam com tanta rapidez, que não chegam a produzir calor.

    7.7 Duas forças externas ameaçam a paz de espírito do homem: o medo e a cobiça que, pela força da repulsão ou de atração, desviam-no do caminho do bem.
    7.10 Jamais digas. A atitude que leva a chorar o passado como "bom tempo", torna-nos indolentes é tristes a respeito do presente e sem esperanças para o futuro.

    7.11 Havendo herança" Há quem traduza por " ...vale tanto como uma herança, uma fortuna" (conforme v. 12). Uma idéia semelhante se acha em 1Tm 6:6 onde "contentamento" significa "suficiência" ou "herança".

    7.13 Confiemos na boa vontade de; Deus que faz tudo convergir para o nosso bem (Is 28:29).

    7.15 Nos dias do minha vaidade. Neste seu estado lamentável fez mau juízo do procedimento de Deus quanto à "felicidade" do perverso e a cruz dos justos (conforme Sl 73:1-19, Sl 73:12-19).

    7.29 Deus fez o homem reto. O homem, criado por Deus em inocência e santidade, por sua própria culpa caiu em pecados (Jr 17:9; Rm 3:23; Rm 5:12).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 29

    3) O valor da sabedoria num mundo imperfeito (7:1-14)
    Com uma série de provérbios, alguns tomados por empréstimo e outros da sua autoria, o autor encara as realidades da vida e faz algumas sugestões. Ele percebe que a vida precisa ser vivida, apesar de suas desgraças, e que esperar a perfeição é abrir as portas para o desapontamento. Por isso, ele recomenda atitudes que vão ajudar a pessoa a aceitar as circunstâncias da vida, não importa o que vier, e tirar o máximo delas.
    Uma boa reputação é desejável, mas não pode ser garantida permanentemente até que a pessoa tenha completado a sua vida de maneira satisfatória. O dia da sua morte, então, é mais importante do que o dia do seu nascimento. E o clímax da sua vida: o seu nome está fmalmente seguro (7.1). E melhor, portanto, viver com a perspectiva da certeza da morte do que desperdiçar a vida com frivolidades vazias (v. 2-4).
    A repreensão sincera do sábio é melhor do que o elogio vazio do tolo, mas mesmo o homem sábio pode se tornar tolo se deixar se corromper pela avareza (v. 5-7). O homem paciente vai esperar pelo resultado final de uma questão. Ele não vai se orgulhar precipitadamente, não vai perder o controle e não vai tentar escapar da frustração presente por meio do desejo tolo de trazer de volta o passado (v. 8-10). A sabedoria e a riqueza, quando usadas juntas, podem melhorar a qualidade de vida de uma pessoa e lhe dar maior segurança (v. 11,12). Mas não importam as circunstâncias em que o homem se encontre, ele precisa aceitá-las como enviadas por Deus e não deve tentar mudá-las. Ele precisa lembrar que não pode entender o significado dos eventos complexos da vida, mas pode ao menos desfrutar do bem que lhe acontece (v. 13,14).
    7.1. bom nome-, reputação.perfumefiníssimo-o seu significado no provérbio é seu cheiro agradável. Várias vezes nessa seção o autor parece citar um provérbio comum, depois acrescenta seu comentário, com freqüência introduzido por “pois”; e.g., v. 2a é o provérbio, e v. 2b é o comentário, v. 2. E melhor ir a uma casa onde há luto-, porque faz a pessoa lembrar que a morte é o fim inevitável do homem. v. 3. coração-, no hebraico, está mais relacionado com a mente do que com as emoções. A sobriedade leva à melhoria da mente, a leviandade, não. De forma semelhante, o v. 4 contrasta a mente sábia e a mente tola.

    v. 5. a canção dos tolos-, o elogio dos tolos, v. 6. A fala e o riso dos tolos não produzem nada, a não ser barulho, v. 10. Conforme 1:9-11; 3.15. v. 11. Ou: (a) a sabedoria é boa quando alguém tem os recursos para desfrutar dela, e.g., Salomão (1.12—2.26); por isso, pior para o homem que é sábio mas pobre; ou (b) a herança deve ser usada com sabedoria, do contrário pode ser desperdiçada tolamente, aqueles que vêem o sol-, os vivos. v. 12. “E melhor ter sabedoria com uma herança [...] pois aí existe a proteção dupla da sabedoria e do dinheiro, e a vantagem de saber que a sabedoria protege a vida dos que a possuem” (Gordis).


    4) Um conselho para se evitarem os extremos (7:15-29)
    O autor observa que a justiça nem sempre conduz à felicidade, nem a maldade, ao sofrimento. Os justos podem morrer prematuramente; os ímpios podem ter vida longa. Isso leva o autor a sugerir um meio-termo, em que o prazer na vida de uma pessoa não vai ser arruinado ou por uma preocupação zelosa demais pela justiça e sabedoria, ou por uma atitude tolerante demais em relação à impiedade e à tolice. A pessoa que evita os dois extremos e que obedece a Deus será bem-sucedida no final (v. 15-18). E evidente que a justiça e a sabedoria são preferíveis ao pecado e à tolice, mas a pessoa também deveria encarar o simples fato de que todos pecam de vez em quando. Ninguém pode argumentar contra isso, porque todo homem sabe que ele mesmo é culpado dos pecados que vê em outros (v. 19-22).
    Mais uma vez, o autor destaca quanto ele se esforçou em buscar o significado por trás de toda existência, mas percebeu que compreender isso está além da capacidade humana. A sabedoria absoluta está além do seu alcance (v. 23,24). Então ele volta sua atenção ao domínio da conduta humana. Aqui ele ao menos consegue enxergar as vantagens da sabedoria e da razão sobre a insensatez e a loucura (v. 25). Suas experiências infelizes com mulheres lhe dão um exemplo de insensatez. Com o seu charme, elas o atraíram apenas para enganá-lo, deixando nele um sentimento de desconfiança e amargura. Ele conclui que é raro encontrar um homem sábio, mas a mulher sábia não existe (v. 26
    28). Ele não culpa Deus por isso, mas o homem, que é esperto demais para o seu próprio bem (v. 29).
    7.15. eu já vi: embora a doutrina do meio-termo fosse muito conhecida no mundo da filosofia grega, nosso autor desenvolve a idéia contra o pano de fundo de seu próprio pensamento e experiência, v. 16. excessivamente justo [...] demasiadamente sábio: a advertência é contra os extremos. Fanáticos religiosos (v. 16) assim como criminosos (v. 17) causam desastres, v. 18. reter uma coisa e não abrir mão da outra: dificilmente é uma referência à justiça e maldade; mais provavelmente é uma generalização apontando para o meio-termo, evitará ambos os extremos-, essa tradução livre de uma expressão idiomática difícil provavelmente capta o sentido pretendido pelo autor. v. 19. dez valentes: provavelmente uma referência à forma de governo de dez homens praticada nas cidades do Império Grego. v. 20.justo: associado ao sábio do v. 19. Para o autor, a justiça é inseparável da sabedoria, e a maldade, da insensatez (conforme v. 15ss,25).

    v. 23. Tudo isso: é uma referência ao que segue. v. 25. investigar [...] a razão de ser das coisas: buscar para chegar a uma conclusão. V. tb. o v. 27. v. 26. pecador, em contraste com o homem que agrada a Deus. E a forma em que cada um encontra o prazer que faz a diferença. V.comentário Dt 2:26. v. 28. Se as mulheres são avaliadas de forma muito negativa pelo autor, os homens não ficam longe disso — só um a mais numa amostra de mil! v. 29. homens-, heb. ’ãdãm, referência à humanidade como um todo, e não a homens em contraste com mulheres.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 9

    VI. Palavras de Conselho (B). 7:1 - 8:9.

    O autor debateu, em Ec 6:12, a possibilidade de determinar o bem máximo. Aqui ele admite que existem certos modos de vida que são "melhores" do que outros. E assim ele dá o seu conselho sobre como descobri-los.


    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 2 até o 7

    B. A Sobriedade é Melhor do que a Leviandade. Ec 7:2-7.

    Compreensão compassiva na tristeza e na morte dão à pessoa a devida avaliação da vida. Quando alguém visita a com do luto (v. Ec 7:4), lembra-se da brevidade da vida e portanto da necessidade de se viver sabiamente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 7 do versículo 1 até o 14
    h) A sabedoria da morte (Ec 7:1-14)

    Eclesiastes apresenta uma sabedoria de vida que leva em plena consideração as grandes negativas: adversidade, tristeza e morte. Aquele que desejar viver sabiamente deve pôr a morte no coração e integrá-la em seu ponto de vista sobre a vida. A sabedoria que pretenda ver a "vida permanentemente e vê-la por inteiro" também precisa ver a morte; ela "toma em plena consideração o pior". A moderna fuga da morte, evidenciada pelo fato que se evita consideração séria sobre ela, no pensamento popular, e mesmo de evitar-se qualquer menção a ela na conversação polida, como se a morte fosse um cão a dormir pelo qual se pudesse passar na ponta dos pés, é um índice de um ponto de vista sobre a vida para o qual a morte não tem significado salvo o de um fato irracionalmente brutal que interrompe rudemente os esforços e as aspirações do homem. As esperanças do homem, hoje em dia, estão ligadas a um adiamento progressivo da morte e ao sonho de sua eliminação eventual. Se Eclesiastes foi capaz de olhar a morte cara a cara com destemor, isso se deve simplesmente ao fato que ele não a via como uma negativa simples, mas como um "horizonte", uma linha que demarca "o limiar das possibilidades metafísicas", e que aponta para uma oculta dimensão de existência. As lições que ele nos recomenda aproveitar das severas disciplinas da experiência podem ser descritas como uma espécie de sabedoria de um tabuleiro de xadrez: em lugar de ficar a queixar-se amargamente que todos os quadros são negros, ou a "suspirar pelos bons dias antigos", quanto tudo era branco, essa sabedoria consiste na paciente aceitação de sua real condição como um fato final que podemos conhecer, mas que aponta para além de si mesmo. É um equívoco supor que o fatalismo de Omar é a única, ou a única inferência lógica a ser tirada do caráter de tabuleiro de xadrez desta vida.

    >Ec 7:11

    Os vers. 11 e 12 são difíceis de compreender em seu presente contexto, e talvez tenham sido deslocados. Posições alternativas sugeridas para eles são depois do vers. 14 e depois do vers. 21.


    Dicionário

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Aplicar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Pôr em prática; manipular: aplicar conhecimentos (à prática).
    Ajustar de modo que caiba; adaptar, acomodar: aplicar massa ao piso.
    Usar de certo modo; empregar: aplicar o dinheiro (na empresa).
    Prescrever como medicamento; receitar: aplicar o remédio.
    Atribuir pena, castigo a; infligir, impor: aplicar pesadas penas aos presos.
    Tornar maior; acrescentar, adicionar: aplicar mais tintas escuras.
    Dirigir com afinco; concentrar: aplicar o espírito.
    verbo pronominal Estar adaptado: essa reflexão aplica-se bem ao caso.
    Pôr toda a atenção; esmerar-se, dedicar-se: aplica-se no estudo.
    verbo bitransitivo Dar algo a; conferir: aplicar rótulos; aplicar nomes aos alunos.
    Etimologia (origem da palavra aplicar). Do latim applicare.
    Fonte: Priberam

    Banquete

    substantivo masculino Refeição solene e aparatosa; festim.
    Banquete sagrado, a comunhão eucarística.

    o banquete, como ato distintoda simples refeição de cada dia, figurava largamente na vida religiosa e social dos hebreus. Dos dias de festa religiosa, em que havia banquetes, se tratará quando se descreverem as diversas Festividades. Havia banquetes em determinadas ocasiões: quando se celebravam casamentos, na ocasião do desmamar do herdeiro, nas reuniões de despedida, no tempo da tosquia, etc. Nos funerais eram servidos refrescos, mas não havia coisa alguma que se parecesse com o festim pagão. Faraó e Herodes, segundo lemos nas Sagradas Escrituras, festejavam com banquetes o aniversário do seu nascimento (Gn 40:20Mt 14:6). Que nestes diversos banquetes havia, muitas vezes, vergonhosos exemplos de intemperança, é evidente pela atitude dos profetas, que eram compelidos a censurar os participantes (Ec 10:16is 5:11Jr 35:5). Cantores e dançarinos estavam muitas vezes presentes. Dos banquetes nasceu o mau costume de reuniões só para beber. Quando qualquer pessoa preparava uma festa para os seus amigos, mandava com alguns dias de antecedência um criado com o necessário convite. E na tarde do dia aprazado eram outra vez mandados mensageiros à casa dos convidados, para lhes dizerem que viessem tomar parte no banquete. Este costume acha-se mencionado em S. Lucas 14:7 e versículos seguintes. o pedido para que aqueles indivíduos fossem tomar parte no banquete não era feito pela primeira vez – todos eles já tinham sido convidados e haviam aceitado o convite, e, por conseqüência, estavam comprometidos. A recusa, depois de todas as formalidades, era um grosseiro insulto à pessoa que convidava, e isso merecia castigo. os convidados eram bem recebidos pelo dono da casa, o qual os abraçava e beijava, ou nos lábios, nas mãos, nos joelhos ou nos pés, segundo a categoria do convidado. Era este um costume geral no oriente e comum entre os judeus – por isso Jesus queixou-Se a Simão porque este não o tinha beijado quando entrou (Lc 7:45). os hóspedes, depois de uma jornada, chegando à casa cheios de pó e em mal-estar pela transpiração, tinham por costume lavar-se antes de irem para a mesa. Eram, neste ato, geralmente auxiliados por um criado, e o serviço deste era considerado nada honroso – por esta razão o portador da toalha era uma pessoa inferior. Todavia, o próprio Salvador não hesitou em tomar a Seu cargo este humilhante trabalho, quando quis dar aos Seus discípulos lições de amor e humildade (Jo 13:12). os pratos eram servidos para cada conviva pela pessoa que presidia à mesa (Gn 43:34 – 1 Sm 1.5 – 9.23,24), sendo mandada dupla quantidade de alimento àqueles a quem se queria particularmente honrar. Havia, também, o agradável costume de mandar diretamente do banquete a amigos mais pobres certas porções de comida (Ne 8:10Et 9:19-22). Perfumes e óleos odoríferos eram oferecidos aos hóspedes, e espargidos sobre a cabeça, barba e vestidos. (*veja Refeições, Bebida, Páscoa.)

    Banquete Refeição solene em que tomam parte muitos convidados (Gn 19:3); (Lc 5:29). Havia banquetes em várias ocasiões, como, por exemplo, quando se celebravam casamentos, na ocasião de desmamar o herdeiro, nas reuniões de despedida, no tempo da TOSQUIA, etc. Cantor es e dançarinos muitas vezes estavam presentes.

    Banquete Ver Mesa.

    Casa

    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    Coração

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Fim

    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -


    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.

    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Ir

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.


    Vigilante

    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

    Luto

    Uma notável feição do luto oriental é a sua preparada publicidade. Veio Abraão depois da morte de Sara, em grande cerimônia, lamentar a sua morta e chorar por ela (Gn 23:2). Sabemos também que lugares altos, estradas, terraços, eram sítios especialmente escolhidos, para manifestações de pesar, não só pelos judeus, mas também por outras nações. Entre os métodos especiais de qualquer pessoa exprimir a sua dor, havia os seguintes: rasgar os vestidos (Gn 37:29-34) – vestir-se de saco (Gn 37:34) – lançar cinza, pó ou terra sobre a cabeça (Js 7:62:8) – usar vestidos de luto (2 Sm 14,2) – despojar-se dos seus atavios (Êx 33:4-6 – 2 Sm 19,24) – arrancar o cabelo da cabeça ou a barba (Ed 9:3) – jejuar (1 Sm 31,13) – prostrar-se sobre a terra (2 Sm 12,16) – e o emprego de contratados pranteadores, que eram mulheres e instrumentistas (2 Cr 35.25 – Mt 9:23). os sumos sacerdotes eram proibidos de tomar luto, mesmo pelo pai, ou pela mãe. os sacerdotes inferiores podiam exteriorizar o luto nos casos de parentes próximos (Lv 21:1-11). o aproximar-se do defunto para lamentações produzia mancha cerimonial (Nm 19:11-16).

    Luto Sentimento de pesar ou dor pela morte de alguém. Nos tempos bíblicos, o luto era manifestado de diversas maneiras, entre as quais estão as seguintes: rasgar as roupas (2Sm 1:11); vestir SACO (Gn 37:34); jejuar (1Sm 31:13); chorar (Ec 12:5);
    v. CARPIDEIRA e PRANTEADOR). O luto durava de sete dias (1Sm 31:13) até setenta (Gn 50:3). Algumas práticas eram proibidas (Lv 19:28)

    substantivo masculino Profundo pesar causado pela morte de alguém.
    Por Extensão Sentimento gerado por perdas como separação, partidas ou rompimentos.
    Sinais exteriores desse pesar, em particular o traje, quase sempre preto, que se usa quando se está de luto.
    [Antropologia] Comportamento ligado à morte de alguém, ligado à cultura e religião, o qual pode incluir isolamento e jejum, entre outros.
    Etimologia (origem da palavra luto). Do latim "luctus,us", dor, mágoa, lástima.

    Melhor

    adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
    Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
    advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
    De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
    De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
    substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
    Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
    substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
    O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
    Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.

    Vivos

    vivo | adj. | adv. | s. m. | s. m. pl.

    vi·vo
    (latim vivus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTEMORTO

    2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZDESANIMADO, SOSSEGADO

    3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZESTÚPIDO, TOLO, TONTO

    4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO

    5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTEBRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE

    6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDODÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE

    7. Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho). = ACTIVO, ÁGIL, DILIGENTE

    8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSODESANIMADO, FRIO

    9. Que expressa de maneira intensa emoções, ideias ou sentimentos (ex.: era autor de textos vivos). = ELOQUENTE, EXPRESSIVOINEXPRESSIVO

    10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTEAPAGADO

    11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo).LENTO

    12. Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas). = MARCADO, NÍTIDO, PERCEPTÍVEL, VISÍVELIMPERCEPTÍVEL, INVISÍVEL

    13. Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o polícia mantinha-se vivo). = ALERTA, ATENTO, VIGILANTEDESATENTO, DISTRAÍDO

    14. Cortante, agudo, afiado.

    advérbio

    15. Fortemente, com força.

    nome masculino

    16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos).MORTO

    17. Parte do organismo subjacente à pele.

    18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.

    19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE

    20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA

    21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM

    22. [Veterinária] Vívula.


    vivos
    nome masculino plural

    23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.


    ao vivo
    Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).


    vivo | adj. | adv. | s. m. | s. m. pl.

    vi·vo
    (latim vivus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que vive ou tem vida (ex.: animal vivo). = VIVENTEMORTO

    2. Que tem muita vivacidade ou vigor (ex.: os filhos deles são muito vivos). = AGITADO, ANIMADO, ENTUSIASMADO, VIVAZDESANIMADO, SOSSEGADO

    3. Que demonstra perspicácia ou sagacidade. = ASTUTO, ESPERTO, PERSPICAZ, SAGAZESTÚPIDO, TOLO, TONTO

    4. Que revela astúcia ou manha. = ARDILOSO, MATREIRO

    5. Que desperta intensamente os sentidos (ex.: essa flor tem uma cor viva; gostava daquela música viva). = FORTE, INTENSO, PENETRANTEBRANDO, FRACO, MODERADO, SUAVE

    6. Que se faz sentir com grande efeito (ex.: paixão viva pela arte). = FORTE, INTENSO, PROFUNDODÉBIL, FRACO, INSIGNIFICANTE

    7. Que demonstra desembaraço ou agilidade (ex.: é muito vivo no seu trabalho). = ACTIVO, ÁGIL, DILIGENTE

    8. Que está cheio de fervor ou animação (ex.: festa viva; as notícias provocaram vivo entusiasmo). = ACALORADO, ANIMADO, ENÉRGICO, IMPETUOSODESANIMADO, FRIO

    9. Que expressa de maneira intensa emoções, ideias ou sentimentos (ex.: era autor de textos vivos). = ELOQUENTE, EXPRESSIVOINEXPRESSIVO

    10. Que persiste ou dura (ex.: tinha memórias vivas da sua infância). = DURADOURO, PERSISTENTEAPAGADO

    11. [Música] Rápido, acelerado, apressado (ex.: o primeiro movimento daquela sinfonia é muito vivo).LENTO

    12. Que tem nitidez (ex.: as marcas dos pneus na areia estavam muito vivas). = MARCADO, NÍTIDO, PERCEPTÍVEL, VISÍVELIMPERCEPTÍVEL, INVISÍVEL

    13. Que presta atenção ou se mantém alerta (ex.: o polícia mantinha-se vivo). = ALERTA, ATENTO, VIGILANTEDESATENTO, DISTRAÍDO

    14. Cortante, agudo, afiado.

    advérbio

    15. Fortemente, com força.

    nome masculino

    16. Ser com vida (ex.: depois da tragédia, foi necessário contabilizar os mortos e os vivos).MORTO

    17. Parte do organismo subjacente à pele.

    18. Qualquer parte com sensibilidade do organismo.

    19. Figurado O que há de mais íntimo ou essencial. = ÂMAGO, CERNE

    20. Figurado O ponto mais importante. = AUGE, FORÇA

    21. Tira de fazenda que serve para guarnecer artigos de vestuário. = DEBRUM

    22. [Veterinária] Vívula.


    vivos
    nome masculino plural

    23. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Animais domésticos.


    ao vivo
    Com presença do público ou com transmissão no momento em que acontece (ex.: deram um concerto ao vivo).


    substantivo masculino Designação da letra v ou V: vassoura se escreve com vê.
    Etimologia (origem da palavra ). Com origem na pronúncia da letra v.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 7: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Melhor é ir à casa onde há choro- lamentação- de- luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela ① está o fim ② de todos os homens, e que os vivos apliquem isto ao coração deles.
    Eclesiastes 7: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1980
    hâlak
    הָלַךְ
    ir, andar, vir
    (goes)
    Verbo
    H2416
    chay
    חַי
    vivente, vivo
    (life)
    Adjetivo
    H2896
    ṭôwb
    טֹוב
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3820
    lêb
    לֵב
    ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    (of his heart)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4960
    mishteh
    מִשְׁתֶּה
    festa, bebida, banquete
    (a feast)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5490
    çôwph
    סֹוף
    ()
    H60
    ʼêbel
    אֵבֶל
    lamentação
    (of mourning)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הָלַךְ


    (H1980)
    hâlak (haw-lak')

    01980 הלך halak

    ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

    1. ir, andar, vir
      1. (Qal)
        1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
        2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
      2. (Piel)
        1. andar
        2. andar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. percorrer
        2. andar ao redor
      4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

    חַי


    (H2416)
    chay (khah'-ee)

    02416 חי chay

    procedente de 2421; DITAT - 644a adj

    1. vivente, vivo
      1. verde (referindo-se à vegetação)
      2. fluente, frescor (referindo-se à água)
      3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
      4. reflorecimento (da primavera) n m
    2. parentes
    3. vida (ênfase abstrata)
      1. vida
      2. sustento, manutenção n f
    4. ser vivente, animal
      1. animal
      2. vida
      3. apetite
      4. reavimamento, renovação
    5. comunidade

    טֹוב


    (H2896)
    ṭôwb (tobe)

    02896 טוב towb

    procedente de 2895; DITAT - 793a adj

    1. bom, agradável, amável
      1. amável, agradável (aos sentidos)
      2. agradável (à mais alta índole)
      3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
      4. bom, rico, considerado valioso
      5. bom, apropriado, conveniente
      6. melhor (comparativo)
      7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
      8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
      9. bom, generoso, benigno
      10. bom, correto (eticamente) n m
    2. uma coisa boa, benefício, bem estar
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. bom, benefício
      4. bem moral n f
    3. bem estar, benefício, coisas boas
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. generosidade

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֵב


    (H3820)
    lêb (labe)

    03820 לב leb

    uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

    1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
      1. parte interior, meio
        1. meio (das coisas)
        2. coração (do homem)
        3. alma, coração (do homem)
        4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
        5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
        6. consciência
        7. coração (referindo-se ao caráter moral)
        8. como lugar dos desejos
        9. como lugar das emoções e paixões
        10. como lugar da coragem

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִשְׁתֶּה


    (H4960)
    mishteh (mish-teh')

    04960 משתה mishteh

    procedente de 8354; DITAT - 2477c; n m

    1. festa, bebida, banquete
      1. festa, banquete
      2. bebida

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    סֹוף


    (H5490)
    çôwph (sofe)

    05490 סוף cowph

    procedente de 5486; DITAT - 1478a; n m

    1. fim, conclusão

    אֵבֶל


    (H60)
    ʼêbel (ay'-bel)

    060 אבל ’ebel

    procedente de 56; DITAT - 6a; n m

    1. lamentação
      1. por um morto
      2. em rituais de lamentação (metáfora)
      3. vestimentas de luto
      4. período de luto

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)