Enciclopédia de Isaías 37:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 37: 6

Versão Versículo
ARA Isaías lhes disse: Dizei isto a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Não temas por causa das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria blasfemaram contra mim.
ARC E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso amo: Assim diz o Senhor: Não temas à vista das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria de mim blasfemaram.
TB e Isaías lhes disse: Assim direis ao vosso amo: Assim diz Jeová: Não tenhas medo das palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram.
HSB וַיֹּ֤אמֶר אֲלֵיהֶם֙ יְשַֽׁעְיָ֔הוּ כֹּ֥ה תֹאמְר֖וּן אֶל־ אֲדֹנֵיכֶ֑ם כֹּ֣ה ׀ אָמַ֣ר יְהוָ֗ה אַל־ תִּירָא֙ מִפְּנֵ֤י הַדְּבָרִים֙ אֲשֶׁ֣ר שָׁמַ֔עְתָּ אֲשֶׁ֧ר גִּדְּפ֛וּ נַעֲרֵ֥י מֶלֶךְ־ אַשּׁ֖וּר אוֹתִֽי׃
BKJ E Isaías disse-lhes: Portanto, vós direis ao vosso senhor. Assim diz o -SENHOR: Não tenhas medo das palavras que tu tens ouvido, por meio das quais os servos do rei da Assíria me têm blasfemado.
LTT E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: "Não temas à vista das palavras que ouviste, com as quais os jovens- servos do rei da Assíria Me blasfemaram.
BJ2 este lhes disse: "Aqui está o que haveis de dizer ao vosso senhor: Assim diz Iahweh: Não te apavores diante das palavras com que te injuriaram os servos do rei da Assíria.
VULG Et dixit ad eos 1saias : Hæc dicetis domino vestro : Hæc dicit Dominus : Ne timeas a facie verborum quæ audisti, quibus blasphemaverunt pueri regis Assyriorum me.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 37:6

Êxodo 14:13 Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre.
Levítico 26:8 Cinco de vós perseguirão um cento, e cem de vós perseguirão dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós.
Josué 11:6 E disse o Senhor a Josué: Não temas diante deles, porque amanhã a esta mesma hora eu os darei todos feridos diante dos filhos de Israel; os seus cavalos jarretarás e os seus carros queimarás a fogo.
II Reis 19:5 E os servos do rei Ezequias vieram a Isaías.
II Reis 22:15 E ela lhes disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
II Crônicas 20:15 e Jaaziel disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o Senhor vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus.
Isaías 7:4 E dize-lhe: Acautela-te e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes, por causa do ardor da ira de Rezim, e da Síria, e do filho de Remalias.
Isaías 10:24 Pelo que assim diz o Senhor Jeová dos Exércitos: Não temas, povo meu, que habitas em Sião, a Assíria, quando te ferir com a vara e contra ti levantar o seu bordão, à maneira dos egípcios;
Isaías 35:4 Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará.
Isaías 41:10 não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Isaías 43:1 Mas, agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome; tu és meu.
Isaías 51:12 Eu, eu sou aquele que vos consola; quem pois és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em feno?
Marcos 4:40 E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?
Marcos 5:36 E Jesus, tendo ouvido essas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.
A ASCENSÃO DA ASSÍRIA
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.

O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).

JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.

TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is 7:7-8).
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois 1:000 novilhos 14:000 ovelhas, 500 cervos.
1.000 patos, 500 gansos 10:000 pombos 10:000 peixes,
10.000 ovos 10:000 pães, 10.000 jarras de cerveja, 10.000 odes de vinho, 300 jarros de azeite...
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.

OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES

740-571 a.C.
ISAÍAS
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus 11:37. A obra extensa de Isaías é divida em duas partes por um interlúdio histórico (capítulos 36:39). Nos capítulos da primeira parte (1--35), Isaías se dirige a Judá e várias das nações vizinhas. Os capítulos da segunda parte (40--66) trazem uma mensagem para o povo de Judá no exílio. Uma vez que Isaías não viveu até o exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. e fez uma previsão específica acerca de Ciro,° o qual autorizou a volta dos judeus do exílio em 583 a.C., muitos estudiosos afirmam que os capítulos da segunda parte foram escritos posteriormente por outro Isaías. Porém, vários paralelos verbais claros entre a primeira e a segunda seção especialmente a expressão "o Santo de Israel" que ocorre doze vezes na primeira parte e quatorze na segunda, mas somente seis vezes no restante do Antigo Testamento são considerados evidências de que a obra foi escrita por apenas um autor.
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53:11).

JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).

EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.

PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am 1:3-2.3). Seus ouvintes certamente aplaudiram a condenação explícita das atrocidades desses povos, mas esta satisfação durou pouco, pois o profeta também condenou a perversidade do seu próprio povo. Judá foi condenada por rejeitar a lei do Senhor, e Israel, por oprimir os pobres. Em geral, não há registro de que as nações em questão chegaram a ouvir as palavras do profeta e, muito menos, compreendê-las, mas a longa profecia escrita de Jeremias contra a Babilônia foi levada para lá por um dos exilados. Depois que as palavras do profeta foram lidas, supostamente em hebraico, e não em babilônico, uma pedra foi amarrada ao rolo contendo a profecia e este foi lançado no rio Eufrates. Dentre as nações estrangeiras às quais os profetas se referiram, as que mais recebem destaque são os filisteus, Edom e Moabe, que são mencionados em cinco pronunciamentos proféticos.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.

OS PROFETAS DE ISRAEL E DE JUDÁ

séculos IX e VIII a.C.

O termo "profeta" é derivado de uma palavra grega referente a alguém que "anuncia", e não "prenuncia". Já no século XVIII a.C., em Mari, na Síria, havia indivíduos anunciando mensagens dos deuses. No Antigo Testamento, o termo mais antigo "vidente" foi substituído posteriormente por "profeta", designação aplicada inclusive a Abraão, Moisés e Samuel.

ELIAS E ELISEU
O livro de Reis descreve as atividades de dois profetas do século IX a.C. Elias e seu sucessor, Eliseu. Durante o reinado de Acabe (873-853 a.C.), Elias anuncia uma seca como resposta divina ao pecado do povo. Passados três anos e meio sem chuva. Elias se encontra com 450 profetas de Baal, o deus da tempestade, no monte Carmelo e os desafia a fazer esse deus mandar fogo do céu. Os profetas de Baal são envergonhados, pois, a fim de mostrar que é o único Deus vivo e verdadeiro, o Senhor manda fogo do céu para consumir o sacrifício encharcado de água oferecido pelo seu profeta. Elias aproveita a ocasião e manda matar os profetas de Baal. Chuvas torrenciais põem fim à seca, mas Elias parece ser vencido pela depressão e foge para o deserto, onde pede para morrer. Restaurado pelo Senhor, Elias não teme confrontar Acabe por este haver confiscado a vinha de Nabote. Quando Elias é levado ao céu num redemoinho, Eliseu, seu sucessor ungido, herda seu manto e recebe uma porção dobrada do seu espírito. Vários milagres são atribuídos a Eliseu, inclusive a cura de Naamã, um comandante do exército arameu, que sofria de uma doença de pele grave." De acordo com o relato bíblico, Eliseu também ungiu a Jeú como rei de Israel e a Hazael como rei de Damasco. Em várias ocasiões, o profeta aparece na companhia de um grupo de discípulos.

OS PROFETAS ESCRITORES
Apesar de todas as suas atividades, não há registro das palavras de Elias e Eliseu além do relato encontrado nos livros de Reis. Porém, 22% do conteúdo do Antigo Testamento são constituídos de palavras de diversos profetas. Na Bíblia hebraica, quinze livros são dedicados a mensagens proféticas: Isaías, Jeremias, Ezequiel e o Livro dos Doze (chamados, por vezes, de "Profetas Menores"). Na classificação da Bíblia cristã, o livro de Daniel é incluído entre os textos proféticos.

OSÉIAS
De acordo com a lista de reis em Oséias 1.1, esse profeta atuou na metade do século VIII a.C. Oséias atribuiu grande parte da decadência moral de Israel ao adultério spiritual dos israelitas com outros deuses. A situação de Israel é comparada com a de Gômer, a esposa adúltera de Oséias. Efraim, uma designação para os israelitas, buscou repetidamente a ajuda do Egito e da Assíria. Porém, Oséias insta o povo de Israel a voltar para Deus e evitar o julgamento vindouro: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos a Senhor; dizei- lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os 14:1-2).

JOEL
E difícil datar o livro de Joel, pois o profeta não faz referência a nenhum rei contemporâneo. Joel descreve a devastação provocada por pragas sucessivas de gafanhotos. Esse fenômeno pode ser observado no mundo moderno, havendo registros de nuvens de gafanhotos que cobriram regiões de até 370 km de uma só vez, numa densidade de mais de seiscentos mil insetos por hectare. Joel insta o povo a se arrepender. "Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei- vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos no SENHOR, VOSSO Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."
Joel 2:12-13
O Senhor promete restauração: "Eu vos indenizarei pelos anos que os gafanhotos comeram os gafanhotos plenamente desenvolvidos, os que acabaram de nascer, os gafanhotos jovens e os que ainda não se desenvolveram de todo." JL 2:25; tradução do autor)

AMÓS
Amós era um boieiro de Tecoa (Khirbet Tequ'a), em Judá, que também cuidava de sicômoros, uma espécie de figueira.° Dotado de um senso de justiça social aguçado, dirigiu a maior parte das suas profecias à sociedade próspera, porém corrupta, de Israel durante o reinado de Jero- boão I (781-753 a.C.). Portanto, Amós foi contemporâneo de Oséias. Para Amós, o cerne de Israel estava corrompido e seria apenas uma questão de tempo até o povo ser exilado. "Gilgal, certamente, será levada cativa, e Betel será desfeita em nada" (Am 5:5b) e "Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o Senhor, cujo nome é Deus dos Exércitos". Ainda assim, ele também conclui sua profecia com uma promessa de esperança final.

Os ministérios de Elias e Eliseu
O profeta Elias e seu sucessor, Eliseu, exerceram seus ministérios no século IX a.C.Os números se referem aos lugares visitados (em sequência cronológica) por esses dos profetas influentes. Elias (círculos em vermelho)

Eliseu (círculos em amarelo)


Os ministérios de Elias e Eliseu
Os ministérios de Elias e Eliseu
cidades em que nasceram os profetas hebreus
cidades em que nasceram os profetas hebreus
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.
Monte Carmelo, local do confronto entre Elias e os profetas de Baal, deus da tempestade.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ASSÍRIA

Atualmente: IRAQUE, SÍRIA
Localizada ao norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilônicos. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a se fortalecer tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até ISRAEL. Neste período a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes forças da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 pedaços de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diária dos assírios, em Nínive além de jóias que pertenceram a uma rainha assíria. Os assírios foram pessoas cruéis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigüidade.
Mapa Bíblico de ASSÍRIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 37 do versículo 1 até o 38
  1. Isaías Recomenda Coragem (Isaías 36:21-37,7)

O que o comitê poderia responder a um propagandista como este? Havia sido orde-nado silêncio, e sua única resposta vocal apenas havia piorado as coisas. Sua tristeza foi manifestada através das suas vestes rasgadas (36,22) quando fizeram o rei saber das palavras de Rabsaqué. Ao ouvir o relatório, Ezequias humilhou-se cobrindo-se com ves-tes de luto enquanto procurava um lugar de oração (Isaías 37.1).

"Naquela hora suprema de calamidade, o profeta, que havia sido desprezado e zom-bado, era seu único recurso".6 O apelo de Ezequias a Isaías (2) parece significar: Agora, mais que nunca, a fé necessita não somente de poder para conceber (3) mas também para ativar sua força máxima para resolver uma crise. O apelo veio como uma confissão de fracasso dos recursos humanos e da diplomacia. A única esperança era que Deus considerasse os insultos ao seu nome. Visto que o profeta estava mais próximo de Deus, sua intercessão era a única garantia para o resto ("remanescente", NVI) que ficou (4).

Isaías (6) aconselhou coragem e profetizou a retirada de Senaqueribe. Que Ezequias não ficasse com medo das palavras pronunciadas pelos "empregados" dele,' porque um súbito impulso deixará Senaqueribe preocupado e um mero rumor (7) o enviará para casa, para morrer à espada, na sua terra.

  1. O Teste e a Vindicação da Fé (37:8-38)
  2. Um estrategista em apuros (37:8-9). Rabsaqué voltou (8) para relatar sua situa-ção, porém não encontrou o rei em Laquis, mas em Libna (veja mapa 1). Lá, notícias de um movimento do rei da Etiópia (9) contra ele tornaram inoportuna a continuação do cerco a Jerusalém. Além disso, em um cerco prolongado ele poderia acabar em uma situ-ação de presa entre os etíopes e os judeus. Nesse dilema, ele enviou seus mensageiros mais uma vez a Ezequias para lançar-lhe um ultimato.
  3. O teste da fé (37:10-13). Os versículos 10:13 são virtualmente uma repetição de 36:18-20, exceto que agora a mensagem foi dirigida a Ezequias. O rei assírio advertiu Ezequias a não ser enganar com qualquer promessa de que Jerusalém não cairia. Uma análise histórica mostraria que outras nações que atacaram governantes assírios acaba-ram caindo. O escárnio de Senaqueribe parecia, portanto, lançar o desafio de que Nisroque (seu deus) era maior que o Santo de Israel, o Deus dos hebreus. Hamate, Arpade e Sefarvaim (13) ficavam ao norte de Damasco e a oeste do rio Eufrates (veja mapa 2). Outras cidades mencionadas ainda permanecem não identificadas quanto à sua locali-zação, mas ficavam, provavelmente, em alguma parte entre os rios Tigre e Eufrates.
  4. O refúgio da fé (37.14). Depois de ler as cartas, Ezequias as estendeu perante o SENHOR em uma petição silenciosa ao Árbitro Supremo.
  5. O apelo da fé (37:15-20). E orou Ezequias (15). O que mais um rei pode fazer quando os recursos humanos são inadequados? O desafio de Senaqueribe exigia uma prova final, mas era entre o verdadeiro e o falso. Existe somente um Criador eterno -Tu és o Deus, tu somente (16). Aqui o monoteísmo absoluto da fé do povo de Israel está em forte contraste com o politeísmo dos assírios. Ezequias estava certo de que Senaqueribe não poderia afrontar o Deus vivo sem ser punido. Outras nações e seus deuses podem ter perecido, visto que esses deuses eram somente obra de mãos de homens (19). Agora todas as nações precisam ver quem realmente é o único e verdadeiro Deus. Ele não pode ser consumido por nenhum tipo de fogo humano, porque não há imagens esculpidas dele e Ele é o Espírito Eterno. Deus de Israel, que habitas entre os querubins (16) : veja Êxodo 25:21-22.
  6. A resposta à fé (37:21-35). A resposta de Deus é sempre dada por intermédio do seu mensageiro escolhido. Quanto ao que me pediste (21; "Ouvi a sua oração", NVI), é a explanação característica para muitas intervenções divinas. O "Cântico da Fé" (22-29) reflete Jerusalém zombando do seu orgulhoso opressor. Esse cântico da confiante filha de Sião (22) relembraria a Senaqueribe de que ele não havia se atrevido a levantar sua voz (23) contra uma mera pessoa humana. Sua arrogante bravura sobre grandes florestas e suprimentos de água não o tornava o dono da natureza. Ele não teria feito nada disso sem a permissão do Senhor, e há um limite para os seus direitos ou imunidades. Seu Dono vai agora colocar um gancho (29) por meio do anel em seu nariz e, semelhantemente ao boi que chegou até o final da sua corda, vai puxá-lo de volta para casa. Ou, como um cavalo bufante, o freio de Deus vai fazê-lo voltar pelo caminho por onde veio.

Um sinal seguro da sobrevivência é agora apresentado pelo profeta (30-32). Num pe-ríodo de doze meses a terra ficará livre dos seus invasores e a agricultura retomará seu curso normal. Os judeus, naquela época, estavam apenas fazendo uma colheita daquilo que cres-cia espontaneamente, e isso continuaria por mais um ano. A esta altura, a semeadura não enfrentaria nenhuma oposição dos exércitos estrangeiros. De Jerusalém e do monte Sião (32) os sobreviventes virão como um núcleo para o novo início da nação, "graças ao cuidadoso zelo do Eterno" (Moffatt). A promessa de proteção (33-35) está baseada na preo-cupação de Deus por amor de si mesmo e pelo cuidado com a sua aliança com Davi (35). Portanto, nenhuma flecha (33) cairá dentro dos muros de Jerusalém; a arrogante Assíria não colocará o pé dentro dela nem construirá nenhuma "rampa de cerco contra ela" (NVI). O Senhor enviará Senaqueribe de volta pelo caminho por onde vier (34).

  1. A libertação pela fé (37:36-37). Finalmente, em uma única noite, o livramento veio de maneira miraculosa. Quando o Anjo de Deus fere (36a; cf. At 12:7-23), isso significa morte e libertação. A frase hebraica aqui normalmente indica a Segunda Pessoa da Trindade,' ou seja, o Cristo pré-encarnado. Seguiram-se morte e retirada (36b-37). As histórias do Egito e de Judá contêm relatos desse tipo de desastre repen-tino e miraculoso ao exército assírio. Heródoto relata uma praga de ratos que roeram as correias das selas dos cavalos e as correias dos escudos dos assírios até se tornarem inúteis para a batalha. Roedores também são portadores de pragas. Mas, será que precisamos de uma explicação natural para as ações divinas? Sabe-se que 185.000 soldados morreram. Não se sabe se foi devido à malária, disenteria ou praga bubônica. O que importa é que a destruição do exército inimigo ocorreu como conseqüência de uma intervenção divina.

Deuses falsos não podem livrar de filhos em quem não se pode confiar (38), muito menos dar vitória sobre um povo que o Senhor defende. Este versículo pode ter sido acrescentado por um dos discípulos de Isaías, visto que as fontes históricas indicam que Senaqueribe viveu dezesseis anos após essa campanha. Mas Isaías tinha profetizado a morte de Senaqueribe pela espada em sua própria terra, e aqui se cumpriu essa profecia. Quanta dificuldade o povo de Deus tem para aprender a lutar com armas sobrenaturais!


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 37 do versículo 1 até o 38
*

37:1

rasgou as suas vestes... pano de saco. Essas expressões de lamentação e arrependimento importam em humildade, dependência e necessidade de Deus.

* 37:2

Eliaquim... Sebna. Ver 22:15-25.

os anciãos dos sacerdotes. Ou seja, representantes das principais famílias sacerdotais (Jr 19:1).

* 37:3

de angústia... de opróbrio. Aquele era um tempo de adversidade, quando a lealdade do povo estava sendo testada (conforme 25.4; 26.16; 33.2).

hora de nascer, e não há força. Ezequias admitiu a futilidade das estratégias humanas em um tempo de crise aguda (26.17,18).

* 37:4

o Deus vivo. Essas palavras exprimem a fé renovada de Ezequias e o seu zelo pelo nome do Senhor.

pelos que ainda subsistem. A população do país tinha sido dizimada (1.9, nota; 6.11).

* 37:7

voltará... eu o farei cair. Ver 37.38. Isaías encorajou Ezequias a confiar no Senhor, tal como havia encorajado a Acaz (7.4).

* 37.8-13 Senaqueribe renovou sua tentativa de persuadir a Ezequias a submeter-se e depender da Assíria. Ao zombar dos deuses das nações, ele desafiou Ezequias a parar de confiar no Senhor.

* 37:8

Libna. Uma cidade na região montanhosa ocidental de Judá, a poucos quilômetros ao norte de Laquis (36.2, nota).

* 37:9

rei da Etiópia. O Egito era governado por uma dinastia etíope, nessa época. Tiraca comandava as tropas egípcias em 701 a.C. Ele se tornou o único rei em cerca de 689 a.C. Quanto à “Etiópia”, ver 18.1, nota.

* 37:10-11

Senaqueribe desafiou a habilidade do Senhor em livrar Judá (v. 4, nota).

* 37:12

meus pais. Senaqueribe afirma que seu deus estava com ele, porquanto o sucesso dos assírios na guerra datava de várias gerações.

Gozã... Éden. Cidades da Mesopotâmia.

* 37:13

Hamate... Iva. Cidades de Arã (Síria).

* 37.14-20

Ezequias não deu resposta às palavras jactanciosas de Senaqueribe; em vez disso, voltou-se para o Senhor em oração (38.2). Diferente de Acaz, porém, Ezequias confessou sua completa confiança no Senhor como Rei, Criador e Redentor. A teologia dessa oração sumariou a visão de Deus tida por Isaías.

* 37:16

entronizado acima dos querubins. Deus está com o seu povo e governa os seus(1Sm 4:4; 2Sm 6:2; Sl 80:1; 99:1), verdades essas representadas pela sua presença no Santo dos Santos do templo, que continha a arca da aliança, com as asas dos dois querubins por cima dela.

tu somente és o Deus de todos os reinos. Ezequias atribuiu deidade somente ao Senhor (44.8; 45.5,6,14,22; 46.9).

reinos. Ver nota em 13.4.

tu fizeste os céus e a terra. Há uma ênfase distinta nas profecias de Isaías sobre Yahweh, como o Criador soberano e absoluto de todos (27.10,11; 42.5; 45.12,18).

* 37:17

Inclina... o teu ouvido, e ouve. Fazendo contraste com os deuses da Assíria, o Senhor vê, ouve e age.

* 37:19 Quanto à polêmica de Isaías contra a idolatria, ver 2.8.

* 37:21

o SENHOR, o Deus de Israel. Um título formal para aquele cuja Aliança fora firmada com as doze tribos de Israel.

* 37:22

A virgem, filha de Sião. A convenção literária dos hebreus falava em cidades e povos como donzelas (47.1; Lm 2:10; Am 5:2).

Sião. Ver nota em 1.8.

te despreza... meneia a cabeça. Ela expressou dessa maneira rejeição e zombaria (Sl 22:7; Jr 18:16). Esse cântico zombeteiro, nos vs. 22-29, é semelhante ao cântico em 14:4-21.

* 37:23

alçaste a voz... ergueste os olhos? A Assíria se exaltara contra o Senhor.

* 37:24

subi ao cume dos montes. Essa expressão poética, que enfatiza a superioridade e o orgulho (14.13,14), usualmente é reservada à deidade.

* 37:25

Cavei e bebi... sequei. Reivindicações absolutas de autoridade sobre a criação são um insulto às prerrogativas de Deus.

* 37:26

as faço executar. A Assíria nada era senão um instrumento para fazer avançar os planos de Deus.

montões de ruínas as cidades fortificadas. A Assíria cumpriu a vontade de Deus entre os reinos deste mundo (10.5-19; conforme Sl 37:1,2; Mq 4:11-13). Ver nota em 27.10.

* 37:28

eu conheço. Deus era soberano sobre a Assíria. Os assírios jamais poderiam escapar ao seu escrutínio (conforme Sl 139).

* 37:29

teu furor... tua arrogância. Deus tinha visto o que a Assíria tinha feito, considerando-a responsável, e decidiu puni-la.

meu anzol. Os monumentos assírios mostram seus cativos presos com anzóis ou argolas.

* 37:30

por sinal. A derrubada da Assíria e a restauração de um remanescente eram um testemunho da fidelidade de Deus no desdobramento de seus planos (7.11, nota).

comei os seus frutos. Aquilo que os governantes assírios tinham prometido (36.16), somente o Senhor tinha a capacidade de cumprir.

* 37:31

O que escapou. Ver nota em 1.9.

raízes... fruto. Esses acontecimentos cumpririam a promessa divina de restaurar a sua vinha (27.6, nota). Essa restauração começou em 701 a.C., e continua, e todos quantos estão em Jesus Cristo estão sendo enxertados na vinha e se tornando parte da vinha de Deus (Jo 15:1-8).

* 37:35

eu defenderei... para a livrar. Ver nota em 31.5. Senaqueribe não logrou sucesso em seu cerco de Jerusalém. Deus foi fiel à promessa feita a Davi (8.8; 10.2; 2Sm 7:16).

meu servo. Ver nota em 20.3.

* 37:36

o Anjo do SENHOR. O livramento de Jerusalém ocorreu por meios sobrenaturais, tal como se deu com a morte dos primogênitos do Egito (Êx 12:12; conforme 2Sm 24:16).

* 37:38

na casa de Nisroque. A morte de Senaqueribe, no templo de Nisroque, faz contraste com a vida que Ezequias achou no templo do Senhor (vs. 1,14).

o feriram à espada. Vinte anos mais tarde, ele foi assassinado por seus próprios filhos (681 a.C.).

Ararate. Essa é uma região montanhosa no extremo oriental da moderna Turquia.

Esar-Hadom. Ele foi rei da Assíria de 681 a 669 a.C.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 37 do versículo 1 até o 38
37:3 Ao Judá lhe compara com uma mulher que trata de dar a luz a um filho, mas é muito fraco para fazer algo por ela mesma. Quando a situação parecia se desesperada, Ezequías não se rendeu. Em vez disso, pediu ao profeta Isaías que orasse pela ajuda de Deus. Por difíceis que sejam suas circunstâncias, não se desespere. Procure deus.

37:4 Ezequías fez exatamente o que Isaías lhe recomendou ao povo (capítulos 1:35). Voltou-se para Deus e observou como O devia brindar ajuda ao Judá. Voltar-se para Deus significa acreditar que O está a nosso lado e pode nos ajudar.

37:8-10 Embora a resposta à oração do Ezequías estava em marcha devido a Etiópia já estava lista para atacar, Ezequías não sabia. Persistiu em sua oração e na fé mesmo que não via que a resposta já estava em caminho. Quando orarmos, devemos ter fé em que Deus já preparou a melhor resposta. Nossa tarefa é pedir com fé e esperar em humildade.

AVANÇOS DE ASSÍRIA : Como Senaquerib embelezou sua cidade capital, Nínive, Ezequías reteve o tributo e se preparou para a batalha. Os assírios avançaram para sua rebelde fronteira ocidental, atacando rapidamente ao longo da costa mediterránea. Desde o Laquis, Senaquerib ameaçou tomando a Jerusalém, mas Isaías sabia que suas ameaças morreriam com ele em sua volta para o Nínive.

37:16 Os querubins são anjos poderosos. "Mora entre os querubins" se refere ao propiciatorio do arca do pacto no templo de Jerusalém. Esta é uma descrição da santidade, o poder e a soberania de Deus.

37:29 Esta era uma tortura comum que os assírios usavam com seus cativos. Freqüentemente os arrastavam com ganchos de ferro nos narizes e freios nos lábios como amostras de humilhação.

37:35 Deus defenderia a Jerusalém por amor a sua honra e em memória de sua promessa ao Davi. Assíria insultou a Deus. Não seria seu instrumento para castigar a Jerusalém. O que Jerusalém não tinha possibilidades de fazer, Deus o faria por eles. Deus está preparado para fazer o impossível se confiarmos no suficiente para pedir-lhe

37:38 Isaías profetizou a morte do Senaquerib em 10.12, 33, 34 e em 37.7. Sua morte se narra em 2 Rseis 19.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 37 do versículo 1 até o 38
3. Isaías 1ncentiva Ezequias (37: 1-7)

1 E sucedeu que, quando o rei Ezequias ouviu isto, rasgou as suas vestes, e se cobriu de saco, e entrou na casa do Senhor. 2 Então enviou Eliaquim, que estava sobre o mordomo, e Sebna, o escrivão, . e os anciãos dos sacerdotes, cobertos de sacos, ao profeta Isaías, filho de Jl 3:1 E disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia e de vitupérios, e de injúria; porque os filhos chegaram ao parto, e não há força para dar à luz. 4 Pode ser que o Senhor teu Deus terá ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem o rei da Assíria, seu senhor, enviou para afrontar o Deus vivo, e repreenda as palavras que o Senhor teu Deus tem ouvido; por isso levanta a tua oração pelo resto que ficou.

5 E os servos do rei Ezequias ter com Is 6:1 E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria têm me afrontaram. 7 Eis que eu porei nele um espírito, e ele ouvirá uma nova, e voltará para a sua terra; e eu vou fazê-lo cair pela espada em sua própria terra.

Quando o rei Ezequias ouviu as palavras do Rabsaqué jactância, e suas ameaças (36: 4-22 ), ele entrou em uma roupa de luto profundo ao templo. Se ele tivesse feito mais sincera oração diante, ele não teria sido de tal problema agora. E se ele tivesse escutado mais obediente a Isaías ao longo dos últimos anos, ele não teria tido para enviar para ele agora, em circunstâncias terríveis. Como ele entrou no templo para orar, ele pode ter pensado da promessa feita a Salomão que Deus iria ouvir o clamor do povo em um momento como este (1Rs 8:29 ). De qualquer forma, ele enviou para o profeta Isaías para interceder junto a Deus para a nação. Pode ser, pensou ele, que, se Deus não quis ouvir por causa de seu e pecaminosidade do povo, talvez Deus terá ouvido as palavras de Rabsaqué e santificar o Seu nome blasfemado.

Isaías não disse, "eu avisei". Ele simplesmente enviou uma mensagem de encorajamento: Não temas as palavras que ouviste da Assíria (v. Is 37:6 ). Nem que ele disse Ezequias para se preparar para um poderoso conflito, mas mandou dizer que Deus, em Sua própria maneira, voltar o plano da Assíria e cuidar de Judá.

4. Carta Desafiando o Senhor (37: 8-13)

8 Voltou pois Rabsaqué, e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna; porque tinha ouvido dizer que ele foi retirado de Laquis. 9 E, ouviu ele dizer que Tiraca rei da Etiópia, tinha saído para lutar contra ti. E quando ele ouviu isso, enviou mensageiros a Ezequias, dizendo: 10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não deixe o teu Deus, em quem confias enganar-te, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do . rei da Assíria 11 Eis que já tens ouvido o que os reis da Assíria fizeram a todas as terras, destruindo-as totalmente;? e serás entregue 12 Porventura os deuses das nações livraram-los, o que meus pais destruíram, Gozã, e Haran, e Rezefe, e os filhos de Éden, que estavam em Telassar? 13 Onde está o rei de Hamate, e ao rei de Arpad, eo rei da cidade de Sefarvaim, de Hena, e Ivvah?

A promessa de Deus por meio de Isaías, que Deus tomaria conta dos assírios se Ezequias seria simplesmente confiar nele, não foi executada imediatamente. O rei teve que enfrentar ainda outro julgamento de sua fé no Senhor, enquanto lia a carta em que o Rabsaqué repetiu suas advertências e ameaças (vv. Is 37:9-13 ). Provavelmente, era tudo o mais aterrorizante porque foi escrito.

5. Oração de Ezequias sobre a Carta (37: 14-20)

14 E Ezequias recebeu a carta das mãos dos mensageiros, e lê-lo; e Ezequias, subiu à casa do Senhor, e espalhá-lo perante o Senhor. 15 E Ezequias orou ao Senhor, dizendo: 16 O Senhor dos exércitos, o Deus de Israel, que assentado acima dos querubins, tu és o Deus, tu sozinho , de todos os reinos da terra; tu fizeste o céu ea terra. 17 inclina o teu ouvido, ó Senhor, e ouve; abre os teus olhos, ó Senhor, e vê; e ouve todas as palavras de Senaqueribe, que enviou para afrontar o Deus vivo. 18 Verdade é, Senhor, que os reis da Assíria têm assolado todos os países, e suas terras, 19 e lançado os seus deuses no fogo: para deuses não eram, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; portanto, os destruíram. 20 Agora, pois, ó Senhor nosso Deus, livra-nos da sua mão, para que todos os reinos da terra saibam que tu és o Senhor, mesmo só tu.

Ezequias tomou a própria carta para o templo e estendeu-o diante do Senhor como um ato simbólico, e rezou como ele deveria ter orado ao longo dos anos antes. Ele mostrou que ele reconheceu o Senhor como Deus de todas as nações, e o único verdadeiro Deus, o Criador do céu e da terra (v. Is 37:16 ). Ele pediu a Deus em termos antropomórficos, abre os teus olhos, ó Jeová, e ver a carta dos assírios. Isso não ajuda a Deus para ver os fatos, o que Ele já conhecia bem, mas ajudou Ezequias para expressar o que estava pesando em seu coração.

O fardo da oração é nos versos Is 37:19-20 , onde o rei reza para que o Senhor Deus do céu mostram que os ídolos das nações são deuses, mas a obra das mãos dos homens, e por isso todos os reinos da terra sabemos que tu és o Senhor, só tu. O espírito desta oração é o mesmo que a atitude do próprio Deus, como expresso em Ezequiel 36:22-23 . Quando oramos sinceramente para que Deus seja glorificado, a nossa oração será respondida.

6. Intervenção de Deus Previsto (37: 21-35)

21 Então Isaías, filho de Amós, mandou a Ezequias, dizendo: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel, Considerando tu orou a mim contra Senaqueribe, rei da Assíria, 22 esta é a palavra que o Senhor falou a respeito dele: A virgem, filha do Zion desprezou ti e de ti zomba; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti. 23 quem tiveste desafiou e blasfemou? e contra quem alçaste voz e levantou os olhos ao alto? até mesmo contra o Santo de Israel. 24 Por meio de teus servos desafiaram o Senhor, e disseste: Com a multidão de meus carros subi ao cumes dos montes, aos últimos recessos do Líbano; e eu cortarei os seus altos cedros e os pinheiros-árvores escolhidas; e eu vou entrar no seu cume mais, no bosque do seu campo fértil: 25 Eu cavei, e bebido água, e com as plantas de meus pés sequei todos os rios do Egito.

26 Não ouviste como eu ter feito isso há muito tempo, e formou-lo de tempos antigos? agora eu o trouxe para passar, que deve ser o teu devastar cidades fortificadas a montões de ruínas. 27 Por isso os seus moradores, dispondo de pouca força, ficaram pasmados e confundidos; eles se como a erva do campo, e como a erva verde, como a erva dos telhados, e como um campo de grãos antes de amadurecer. 28 Mas eu conheço o teu assentar, o teu sair eo teu entrar , eo teu furor contra mim. 29 Por causa da tua fúria contra mim, e porque a tua arrogância subiu até os meus ouvidos, portanto porei o meu anzol no teu nariz eo meu freio na tua boca, e eu farei voltar pelo caminho por onde vieste.

30 E este será o sinal para ti: haveis de comer este ano O que nascer de si mesmo, e, no segundo ano que brota da mesma; e no terceiro ano semeai e colher, e plantarão vinhas, e come do seu fruto. 31 E o resto que escapou da casa de Judá, tornará a lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima. 32 Porque de Jerusalém deve sairá o restante, e do monte Sião os que escaparam. O zelo do Senhor dos exércitos fará isso.

33 Portanto assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria, Ele não virá a esta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará baluartes contra ela. 34 Pelo caminho por onde veio, pelo mesmo voltará, e ele não chegará a esta cidade, diz o Senhor. 35 Porque eu defenderei esta cidade para salvá-lo, por amor de mim, e por amor do meu servo Davi.

Em resposta a sua oração, Ezequias recebeu uma mensagem de Deus por meio do profeta Isaías. A primeira parte da mensagem (vv. Is 37:22-29) tem a forma de um forte discurso aos assírios. Versículo Is 37:22 imagens Jerusalém como uma jovem zombando com a fraqueza do exército da grande nação da Assíria: A filha de Jerusalém (conforme Is 1:8. , etc.) em ti (lit., "por trás de ti", ou seja, "nas suas costas"). Zion é capaz de zombar do poderoso Assíria, não por causa da aliança com o Egito, que não conseguiu, nem por causa de sua própria força insignificante, mas porque o Senhor do céu lutaram por ela (vv. Is 37:36FF. ; conforme Ex 15:1 ). A este respeito, deve ser lembrado que Moisés havia deixado claro muito antes de que Deus não ajuda Israel contra seus inimigos, porque ela era tão justo, mas porque algumas outras nações eram muito maus (Dt 9:3 ). Este fato faz uma enorme diferença na nossa interpretação das guerras do Antigo Testamento.

O fato de que a glória deve ser dada ao Senhor Deus do céu faz toda a pior blasfêmia da Assíria contra o Santo de Israel (v. Is 37:23 ). Os versículos 24:25 de colocar uma jactância e fala de blasfêmia na boca do rei assírio. A julgar pelo teor de suas inscrições, ele poderia muito bem ter dito essas palavras.

Segue-se uma afirmação ousada que enquanto Assíria pensei que ela estava realizando seus próprios grandes planos, ela estava realmente fazendo a parte que Deus tinha atribuído a ela na história das nações (vv. Is 37:26-27 ). Isso não quer dizer que Deus é o autor do mal, mas sim que Deus é capaz de ver que "a ira do homem te louva, e do restante da cólera tu conter" (. Sl 76:10 ; conforme Rm 9:17 .Assíria estava inconsciente de Deus nessas questões. Certamente era este tipo de passagem, Paulo tinha em mente quando escreveu Rm 8:28 (ver ASV).

Deus declara que Ele sabe muito bem todas as atividades e planos da Assíria (vv. Is 37:28-29 ), e pode ser ultrapassada por eles como Ele escolhe. Este, como o resto desta seção (. Vv 22-29 ), é indicado na forma de uma apóstrofe para a Assíria; mas é escrito para o incentivo de Ezequias e o povo de Judá. Ezequias tinha sido muitas vezes menos do que fiel a Deus e à Sua vontade; mas agora que ele realmente virou-se para Deus em arrependendo confiança, Deus estava feliz em ajudar.

Deus ainda dá Ezequias um sinal para mostrar que estas palavras de promessa são verdadeiras e certeza. Como muitas vezes, o sinal (vv. Is 37:30-32) não é algo que está presente no momento em que é dado, mas sim uma declaração de eventos concomitantes.Em outras palavras, Deus muitas vezes dá como um sinal de mais promessas de bênçãos futuras (conforme Is 7:14 ; Ex 3:12. ). O significado do sinal não é totalmente clara, mas como Skinner tem mostrado, a mensagem ainda é claramente a garantia de que o assírio será logo expulsos da terra, e que o zelo do Senhor dos exércitos fará isso (v. Is 37:32 ). Mesmo que o exército assírio deixou de repente (v. Is 37:37 ), bastante dano já foi feito que não havia mais uma safra normal, até dois anos depois (no terceiro ano -v. Is 37:30 ). Nota a promessa interessante para o resto do povo, que deve novamente lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima (v. Is 37:31 ). Em um sentido espiritual, cada cristão deve reivindicar esta promessa para si mesmo e rezar a ser estabelecido na verdade e na graça de Deus!

Esta mensagem foi encerrada com a promessa de que não haveria cerco da cidade (v. Is 37:33 ). O exército assírio iria voltar pelo mesmo caminho que veio, e não entraria na cidade (v. Is 37:34 ). Isso não seria por causa de todas as táticas superiores de Judá, mas por causa da graça e do poder de Deus (v. Is 37:35 ).

7. A previsão preenchidos (37: 36-38)

36 E o anjo do Senhor, saindo, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil; e quando se levantaram de manhã cedo, eis que todos estes eram corpos mortos. 37 Assim Senaqueribe, rei da Assíria, se retirou e voltou, e habitou em Nínive. 38 E aconteceu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; e fugiram para a terra de Ararat. E Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.

O exército assírio deixou Judá, de repente, como Isaías havia previsto, tanto em 37: 33-35 e 17: 12-14 . É possível que o anjo do Senhor trouxe este resultado milagroso para passar por meio de uma praga trazido para o acampamento por ratos, como diz Heródoto em sua história; mas os detalhes não são dadas na Bíblia.

Como é gravado aqui, o próprio Senaqueribe foi morto por seus filhos no ano de 681 AC Este não foi imediatamente após a invasão de Judá, como podem aparecer aqui, mas duas ou três décadas mais tarde. Isto significa que Isaías teve um ministério enquanto João no Novo Testamento, mas não tão longa como a de Moisés.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 37 do versículo 1 até o 38
37.2 Ao profeta Isaías. Ezequias, arrependido e assustado (3), procura o profeta como intermediário para com Deus, falando até em "teu Deus" (4). Fizera muitas reformas, mas só na crise ele aprendeu a ter uma fé individual, derramando seu coração perante Deus em oração (14-20).

37.4 Tuas orações. O profeta ensina ao rei que a intercessão sincera do crente é eficaz perante Deus; não se deve apenas consultar profetas ou ministros: o caminho da oração está aberto em todas as ocasiões, para aqueles que sinceramente desejam a intervenção de Deus nas várias situações da sua vida. Subsistem. São os componentes do "remanescente" que são salvos, idéias que perpassaram todo o livro de Isaías. E o resíduo do verdadeiro Israel, dos que pela fé vivem à altura das promessas feitas a Abraão, a Isaque e a Jacó.

37.12,13 5árias cidades do Me4opotAmia, anexadas à Assíria.
37.14 Estendeu-a perante o Senhor. Uma parte importante nas orações é expor perante Deus o conteúdo daquilo que nos preocupa.

37.16 Querubins. Refere-se aos querubins de madeira, no templo.

37.18 Assolaram. Heb he heribh, "ressecar, tornar deserto" causar uma seca". Quando Isaías usa esta palavra com referência a povos, tem sentido especial de "assolar" (conforme 60.12). Esta expressão usada só por Isaías ocorre em ambas as metades do livro, contrariando assim a teoria de que haja dois autores distintos para o mesmo.

37.19 Ezequias compreendia claramente a diferença entre divindades inventadas pela imaginação humana em aliança com poderes do inferno e apresentadas na forma de ídolos fabricados e o Deus verdadeiro que se revelou ao Seu povo. Ele remiu Israel da escravidão do Egito, e guiou-o espiritualmente até então. Não fica, pois, de pé a teoria dos peritos em religiões comparadas de que os judeus daquela época eram henoteístas, isto é, que adoravam um deus que ficava em pé de igualdade com os deuses dos outros povos, tendo assim cada nação seu ídolo nacional. Ezequias não caiu no erro de Rabsaqué (6:18-20).
37.21 Visto que me pediste. A oração era a chave da resposta divina (conforme as notas do vv. 2, 4 e 14). O que protegeu Jerusalém, naquela ocasião, era a fé em Deus que havia no rei e no profeta, e, provavelmente, no povo em geral. A vitória dos assírios naquela hora seria interpretada pelo mundo como uma prova do ateísmo (conforme 36:18-20 com Êx 32:1114). Em outras circunstâncias, profetizando sobre o fruto da injustiça em Jerusalém, Miquéias disse que aquela cidade viria a ser montões de ruínas (Mq 3:9-33).

37.22 A palavra. A resposta vem em forma de uma poesia de triunfo, mostrando a saída vitoriosa que Jerusalém teria (vv. 22-23). A explicação disto é que os vv. 24-25 citam uma canção de marcha dos assírios. Isto quer dizer que a resposta de Deus corresponde à altura, à situação crítica e ao desafio lançado contra Sua pessoa. É só no heb que se percebe bem o ritmo poético da canção.

37:26-29 Depois de se citar o desafio dos assírios, a resposta profética continua na mesma forma lírica por mais quatro versículos.
37.29 Anzol. Uma ilustração tirada do costume de se levar bois por um anzol no nariz: Senaqueribe seria guiado e forçado a movimentar-se dentro dos propósitos de Deus, apesar da sua jactância.

37.30 Sinal. Este seria um sinal que o Senhor previu todas as circunstâncias da salvação da mão dos assírios, e que comunicou seu plano (conforme 10:5-15). Estes atacaram no sétimo ano do ciclo agrícola, ano sabático, nesse caso, seguido pelo ano do Jubileu (que seguia a cada ciclo de sete anos sabáticos, de 50 em 50 anos), Haveria então dois anos de descanso e de colheita diminuída, e depois tudo voltaria ao normal, como se nada tivesse acontecido.

37.33 Flecha alguma. Desta promessa, dada para uma circunstância específica (v. 21n), os judeus derivam uma doutrina da invulnerabilidade de Jerusalém, a ponto de, um século mais tarde, imaginarem que Deus, a quem estavam desobedecendo, seria forçado a garantir sua prosperidade nacional (conforme Jr 26:1-24; Jr 7:1-24).

37.36 Os historiadores da época têm atribuído as perdas terríveis a uma praga de ratos que roeu, numa noite, todo o equipamento bélico dos assírios, e outros dizem que os ratos teriam trazido a peste bubônica que destruiu o exército, de um dia para o outro.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 37 do versículo 1 até o 38
O profeta Isaías não é mencionado antes de 37.2. A sua resposta reforça os oráculos mais gerais proferidos anteriormente no livro. Em primeiro lugar, ele assegura a Ezequias que este não precisa temer os assírios, pois Deus tem planos simples e diretos para banir os exércitos deles de Judá e dar cabo da vida de Senaqueribe (37.6,7). Então, em resposta à oração de livramento feita por Ezequias (v. 16-20), Isaías profere um oráculo do Senhor condenando a arrogância da Assíria (v. 22-29). Esse oráculo é ampliado por promessas explícitas de proteção divina para Jerusalém (v. 30-35). Essa narrativa termina com o cumprimento das promessas do v. 7 — o Senhor “confirmando as suas palavras pelos sinais que seguem”; Kaiser destaca o contraste entre os resultados da oração de Ezequias a Javé e a oração de Senaqueribe ao seu deus, que foi totalmente incapaz, até mesmo dentro do seu próprio templo, de salvar o rei assírio da morte.

Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 37 do versículo 6 até o 7

6, 7. A primeira resposta de Deus ao desafio de Senaqueribe foi o de predizer que: a) um rumor de ataque inimigo faria Senaqueribe interromper o cerco; b) ele retornaria à Assíria. sem renovar o cerco; c) ele seria assassinado lá.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 37 do versículo 1 até o 38
Is 37:1

Ezequias mandou imediatamente mensageiros a Isaías (37:1-5). Era evidente para o rei que todo o auxílio humano fracassara, e, portanto, apelou para o profeta para que intercedesse junto de Jeová a favor do povo contra os assírios. A resposta foi imediata e reconfortante; Jeová interviria e os assírios voltariam ao seu país, onde os aguardava a espada (6-7). Ao voltar para junto do seu amo, Rabsaqué encontrou-o empenhado numa operação militar contra Líbna e também ameaçado pela guerra com a Etiópia (8-9). A sua mão fora forçada pelos acontecimentos, e tinha de regressar, mas não o fez sem outra tentativa de intimidar o povo e o rei de Jerusalém numa carta em que abertamente desafiava Jeová (10-13). Esta carta colocou-a o rei perante o Senhor (14-20), e o profeta trouxe-lhe a resposta divina (21-35). Nesta resposta, verifica-se que o maior pecado da Assíria era exalçar-se contra o Santo de Israel (23). Deus conhecia todos os seus pensamentos, e os Seus propósitos, já tão claramente revelados, não podiam ser frustrados. Te farei voltar (29). A este compromisso de castigo sobre o invasor é acrescentada a promessa de não ser permitido aos assírios entrarem na cidade nem disparar ali as suas flechas (33-35). O capítulo termina com o relato da destruição que se abateu sobre as hostes assírias, pela manhã (36). A intervenção divina foi misteriosa, mas teve como resultado uma vitória completa.


Dicionário

Amo

substantivo masculino Aquele que, em relação aos empregados, é o proprietário da casa.
Por Extensão Indivíduo que exerce a chefia de; responsável por dar ordens; patrão.
[Regionalismo: Maranhão] No bumba mau boi, designação do proprietário do boi.
Antigo Maneira de tratamento através da qual os vassalos se dirigiam ao rei.
Antigo Aquele que administrava a estalagem; hospedeiro.
Antigo Aquele que ministrava aulas ou dava instruções; sujeito que trabalhava como criado; aio.
Antigo Esposo da ama, quem criava os filhos de uma outra pessoa.
Etimologia (origem da palavra amo). Forma Deduzida de ama.

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Assiria

grega: uma modificação de Assur, planície

Assíria

Assíria [Plano] - País localizado na MESOPOTÂMIA. Suas capitais foram Assur, Calá e Nínive. Sua população era semita. Em várias ocasiões os assírios guerrearam contra o povo de Deus (2Ki 15:19,29); 16.7). Em 721 a.C. os assírios acabaram com o Reino do Norte, tomando Samari a, sua capital (2Rs 17:6). Os medos e os babilônios derrotaram a Assíria, tomando Nínive em 612 a.C. A Assíria é mencionada várias vezes nos livros proféticos: (Is 10:5-34); 14:24-27; 19:23-25; 20:1-6; 30:27-33; (Ez 23:1-31); (Os 5:13); Jn; (Na 1:1-15); (Sf 2:15). V. o mapa O IMPÉRIO ASSÍRIO.

Blasfemar

verbo intransitivo Proferir blasfêmias.
verbo transitivo Ultrajar com blasfêmias.

Falar a respeito de Deus ou de assuntos sagrados de modo descuidado, indevido ou afrontoso.

Blasfemar Dizer palavras ofensivas, isto é, blasfêmias, contra Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, ou contra qualquer coisa sagrada (Ap 16:11). Também está blasfemando quem diz ter direitos ou poderes que pertencem somente a Deus (Mt 9:3).

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Isaias

Salvação do Senhor. É isaías justamente chamado ‘o mais ilustre dos profetas’. Mas ele foi tão grande estadista como era profeta, tomando parte ativa nos negócios públicos durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. A respeito de seu pai Amoz nada se sabe (1.1 – 2.1). É, também, incerta a tradição de que isaías foi condenado à morte por Manassés. Era casado, e sua mulher foi por ele apelidada de ‘a profetisa’ (is 8:3). Tiveram dois filhos, dos quais nada se sabe, a não ser os seus nomes simbólicos (is 7:3 – 8.3,4). Deve ter exercido a sua missão de profeta durante um longo período de tempo. Calculando pelo menor tempo, passaram-se quarenta anos desde o último ano de Uzias (c. 740 a.C. – is 6:1) até ao ano em que Jerusalém foi libertada dos ataques de Senaqueribe (701 a.C.), sendo então que o profeta desaparece da história. Foram contemporâneos de isaías os profetas oséias e Miquéias. Além do livro de isaías, sabemos por 2 Cr 26.22 que o Profeta escreveu uma narração dos ‘atos de Uzias’. Perdeu-se esta obra, bem como outros escritos do profeta. A vida de isaías está intimamente relacionada com as histórias de Samaria e Judá, mas principalmente com este reino, e deve ser estudada nesta relação.

Isaías

Nome Hebraico - Significado: Deus é a minha salvação.

Provavelmente, o profeta Isaías nasceu e foi educado em Jerusalém. Exceto pelo nome de seu pai, Amoz, sua genealogia é desconhecida. Alguns supõem que fosse parente do rei Uzias (791 a 740 a.C.) porque tinha acesso à corte e preocupava-se muito com a questão da liderança. Não é possível provar que pertencia à linhagem real, embora sua forma de escrever revele uma pessoa extremamente talentosa, com excelente formação acadêmica.

O profeta é incomparável em sua expressão literária, conforme o livro de Isaías demonstra, com sua forma de expressão, seus artifícios retóricos e imagens literárias. Seu estilo demonstra um vocabulário rico e imaginativo, com palavras e expressões exclusivas. O livro também revela brilhantismo em seu uso das expressões retóricas: a guerra (Is 63:1-6), os problemas sociais (3:1-17) e a vida rural (5:1-7). Ele também personifica a criação: o sol e a lua (24:23), o deserto (35:1), as montanhas e as árvores (44:23; 55:12). Emprega zombarias (14:4-23), expressões apocalípticas (Is 24:27), sarcasmo (44:9-20), personificações, metáforas, jogos de palavras, aliterações e assonâncias.

Isaías era um pregador extremamente talentoso, que empregava plenamente toda a riqueza da língua hebraica. Sua imaginação poética e sua mensagem provocam uma reação. Sua profecia não foi escrita para que se concordasse com ela, mas para gerar uma resposta. O piedoso respondia com temor e adoração, enquanto o ímpio endurecia o coração contra o Senhor.

A posição fundamentalista é a favor da unidade de Isaías (Is 1:66), com base na similaridade e na repetição dos temas e no vocabulário empregado por todo o livro. Os críticos tiveram de reconhecer que os antigos argumentos da coleção de passagens isoladas e a divisão do livro em diferentes seções não são mais defensáveis. Isso não significa que tenham aceito a unidade do livro; pelo contrário, apenas reconheceram a similaridade dos temas. A mensagem unificada de julgamento e salvação é um dos temas prevalecentes.

Isaías era casado com uma “profetisa” (Is 8:3). Não se sabe se este era realmente seu ministério ou se era chamada assim por ser esposa do profeta. Por meio desta união, tiveram dois filhos, cujos nomes simbólicos refletiam toda a mensagem do livro. O primeiro recebeu o nome de Sear-Jasube, que significa “(somente) um remanescente voltará” (Is 7:3; veja adiante). O segundo chamou-se Maer-Salal-Has-Baz, que significa “rápido-despojo-presa-segura” (Is 8:1; veja adiante).

Isaías ministrou ao povo de Deus durante uma época de grande instabilidade política (740 a 686 a.C.). Seu ministério está dividido em cinco períodos:
(1). o da crítica social (caps. 1 a 5), 740 a 734 a.C.;
(2). o da guerra siro-efraimita (caps. 7 a 9), 734 a 732 a.C.;
(3). o da rebelião anti-Assíria (caps. 10 a 23), 713 a 711 a.C.;
(4). o da rebelião anti-Assíria e do cerco de Jerusalém (caps. 28 a 32; 36 a 39), 705 a 701 a.C.; (5.) e o dos últimos dias de Ezequias e possivelmente início do reinado de Manassés (caps. 56 a 66), 701 a 686 a.C. Esses períodos correspondem aos reis mencionados na introdução: “Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is 1:1). Veja Profetas e Profecia.

Uzias (Is 6)

O início do ministério de Isaías é datado pela referência à morte do rei Uzias (Is 6:1), por volta de 740 a.C. Sob esse reinado, Judá alcançara notável progresso econômico (2Cr 26:6-15) e fizera uma tentativa de se restabelecer como potência política. O ano da morte de Uzias é mencionado em conexão com a extraordinária visão que Isaías experimentou (6:1), a qual também marcou o início de um ministério profético que se estendeu por um período de 40 anos. De acordo com alguns teólogos, a visão não constituiu o chamado original, mas significou uma renovação do chamado profético.

A visão de Deus transformou Isaías em um servo do Senhor com uma mensagem única. Trata-se de um texto com um contraste radical. Por um lado, apresenta o Senhor em sua exaltação como Rei e em sua perfeição como Santo e glorioso. Pelo outro, apresenta o povo no estado de impureza e debaixo da condenação de Deus. A mensagem de Isaías engloba três ênfases, que emanam da experiência dessa visão:
(1). somente Deus é exaltado e santo;
(2). como o Rei glorioso de toda a criação, Ele julga a humanidade pecadora; e
(3). manterá um remanescente, que planeja consagrar para si e com o qual compartilhará sua glória. Essas ênfases são características do texto como um todo e são discutidas nos primeiros capítulos do livro (veja a seguir).

Jotão: O período da crítica social (Is 1:5)

Jotão reinou sobre Judá de 750 a 731 a.C., primeiro como co-regente com o pai Uzias e depois com seu próprio filho, Acaz. Ele herdou um reino materialmente forte, mas corrupto em seus valores e totalmente apóstata. Isaías protestou contra o poder, a ganância e a injustiça em Israel e Judá, antes de falar sobre o que aconteceria no panorama político do Antigo Oriente Médio. A Assíria, sob o reinado de TiglatePileser III (745 a 727 a.C., chamado de “Pul” em II Reis 15:19), subjugara as cidades ao longo da rota de Nínive até Damasco, inclusive a própria capital da Síria (732 a.C.). Quando Jotão morreu, nuvens negras, como prenúncio de uma grande tempestade, formavam-se no horizonte de Judá e logo o reino foi lançado no meio de uma torrente de eventos internacionais que o reduziriam a um estado vassalo do Império Assírio. Durante este período, o profeta criticou a religiosidade do povo (Is 1:10-16), a insensibilidade e injustiça dos líderes (1:21ss), o orgulho (2:6ss) e a vida de licenciosidade moral que haviam abraçado (Is 3:5).

A mensagem de Isaías 1:5 antecipou e preparou a visão de Deus que o profeta teve (Is 6). Ele apresenta a exaltação e a glória do Senhor em contraste com o orgulho humano, o estilo de vida vigente (na religião, na política, na legislação e na economia) que virtualmente excluía Deus. Por um lado, esse modo de existência às vezes é extremamente religioso, como era o caso do povo de Judá. Iam ao Templo, faziam seus sacrifícios, comemoravam os dias santos e oravam (Is 1:10-15), mas não encontravam o favor do Senhor. Por outro lado, estruturavam a vida a partir de uma complexa trama, por meio da qual buscavam a segurança para se proteger de qualquer adversidade possível. O profeta, porém, declarou que essa segurança seria derrubada no dia do julgamento, a fim de que somente Deus fosse exaltado: “Os olhos do homem arrogante serão abatidos, e o orgulho dos homens será humilhado; só o Senhor será exaltado naquele dia” (2:11).

Santidade e esperança. O ensino sobre a santidade de Deus serve como base para estabelecer toda a diferença entre o Senhor e os seres humanos. Deus é diferente de nós em sua natureza e em suas conexões. Ele é santo, ou seja, separado de toda a existência criada. Como soberano sobre a criação, exige que todo aquele com quem, em sua graça, Ele estabelece uma comunhão se aproxime dele, mediante a negação de qualquer dependência das estruturas criadas que moldam a existência humana e a busca de significado para a vida. O ensino sobre a santidade de Deus tem duas implicações. Primeiro, ela é a base para a esperança. Porque Deus é santo, Ele estabelece seu governo pela manutenção da justiça (imparcialidade) e pela criação da ordem. Em oposição aos julgamentos arbitrários dos líderes humanos e à anarquia social, o profeta projetou o reino de Deus como caracterizado pela justiça e pela integridade. Justiça é a qualidade da imparcialidade por meio da qual o Senhor trata com seus súditos. Ele governa de modo a fazer da maneira certa o que os líderes humanos fazem de forma desonesta, para pronunciar julgamentos baseados em sua vontade, e não em sentimentos ou resultados pragmáticos, e para manter as normas que incentivam a vida, ao invés de reprimi-la. Os juízos de Deus trazem resultados positivos, porque Ele faz o que é justo e vindica aquele que pratica a justiça. O resultado do seu domínio é a ordem, enquanto o governo do homem freqüentemente gera a desordem. O profeta, portanto, encorajava o necessitado que clamava por ajuda com o conforto da esperança de que haveria restauração da ordem neste mundo: “Dizei aos justos que bem lhes irá, pois comerão do fruto das suas obras” (Is 3:10).

Santidade e condenação. Segundo, a santidade de Deus é a base para a condenação: “Mas o Senhor dos Exércitos será exaltado por sua justiça, e Deus, o Santo, será santificado por sua retidão” (Is 5:16). O profeta viu que só o Senhor é o Rei verdadeiro e fiel, cuja soberania se estenderá a toda a humanidade. Nenhum poder na Terra pode comparar-se ao seu domínio. Esse contraste absoluto entre Deus e o homem, que prevalece por toda a mensagem, originou-se na visão do Senhor. O profeta tivera uma visão de Deus como o grande Rei, no ano em que Uzias, um rei humano, morrera: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo” (Is 6:1). Desde que a glória do Senhor enchia toda a Terra (6:3), excluía qualquer glória vã dos reis humanos, os quais estavam condenados em sua presença (3:8), porque não tinham tratado de forma apropriada seus semelhantes. Não haviam mantido a ordem. Pelo contrário, os efeitos do seu egoísmo e ganância tinham gerado a anarquia: “Esperou que exercessem justiça, mas viu opressão; retidão, mas ouviu clamor” (5:7). Exaltado em santidade e imparcial em seus julgamentos, o Senhor tem contas a acertar com os líderes, por causa das ações deles: “O Senhor se levanta para pleitear; sai a julgar os povos. O Senhor vem em juízo contra os anciãos do seu povo, e contra os seus príncipes: Sois vós os que consumistes esta vinha; o espólio do pobre está em vossas casas” (3:13,14). O remanescente. Terceiro, o Senhor reservará um remanescente para si. Esse tema reforça a ênfase bíblica na fidelidade de Deus. O Senhor se manterá fiel às suas alianças e às promessas que fez aos patriarcas. Esse remanescente será lavado, purificado e restaurado à comunhão com o Deus santo (Is 4:3-4). Verão sua glória (4:2; cf. 40:
6) e experimentarão a bênção de sua proteção (4:5,6).

O profeta projetou o governo glorioso de Deus na imagem dupla de uma alta montanha (Is 2:2-4) e de um povo santo e glorioso sob sua proteção especial (4:2-6). Na segunda, encorajou o remanescente dos judeus com um futuro além do exílio. Na primeira, Isaías projetou a inclusão dos gentios, os quais se submeteriam à Lei de Deus e o adorariam. Esses também experimentariam sua proteção. A mensagem de Isaías era uma preparação para o Evangelho do Senhor Jesus, na maneira como profetizou sobre a plena inclusão dos gentios na aliança e nas promessas de Deus.

Acaz (Jeoacaz): A guerra siro-efraimita (Is 7:9)

Acaz reinou sobre Judá no período de 735 a 715 a.C. e era extremamente corrupto (2Rs 16:3). O cronista relaciona as práticas idolátricas instituídas por ele e explica que essa foi a causa dos seus problemas internacionais (2Cr 28:2-4). Acaz era um homem insolente, que confiava em soluções políticas e não nas promessas de Deus. Quando enfrentou a aliança do rei Rezim, da Síria, com Peca, rei de Israel, e o avanço expansionista da Assíria, quis agir por conta própria, independentemente de Yahweh. Respondeu, entretanto, com grande temor quando a Síria e Israel vieram contra ele, com o propósito de destroná-lo e levantar outro rei que fosse simpático aos esquemas políticos deles (2Rs 16:5; Is 7:6). Neste contexto, Isaías o desafiou a não temer o poder dos inimigos (Is 7:4), mas, ao invés disso, olhar para a presença de Deus em Jerusalém, como o poderio de Judá (Is 7:7; Is 8:10). Acaz, entretanto, ignorou a mensagem do profeta, e pediu ajuda a Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2Rs 16:7). Este, reagindo rapidamente diante da ameaça da aliança siro-efraimita na frente ocidental, marchou através da Fenícia até a Filistia (734 a.C.), destruiu Damasco (732 a.C.) e subjugou Israel. Também reduziu Judá a um estado vassalo (2Rs 15:29-2Rs 16:7-9; 2Cr 28:19; Is 8:7-8).

Quando o rei Oséias, de Israel, recusou pagar tributo à Assíria, Salmaneser (727 a 722 a.C.) fez uma campanha contra Samaria, derrotou a cidade e exilou toda a população (722 a.C.). Acaz não se voltou para o Senhor, porque seus olhos estavam fixos em seu próprio reino e nas mudanças que ocorriam na configuração política sob os reinados de Salmaneser V e de Sargão II.

Durante esse período, o profeta desafiou Acaz a ser um homem de fé (Is 7:9) e olhar para o “Emanuel” (Deus conosco) como o sinal da proteção divina sobre seu povo. Também profetizou que Ele se tornaria rei (uma clara rejeição à liderança de Acaz!). O governo do Emanuel traria paz e seria caracterizado pela justiça e imparcialidade (Is 9:6-7). De fato, seu governo correspondia ao domínio de Deus, de maneira que, como resultado, traria o reino do Senhor à Terra.

A mensagem do livro é reafirmada no contexto dos eventos históricos que cercavam o futuro de Judá. Também é reiterado nos nomes de Isaías e nos de seus filhos. Esta era a intenção profética que surge em Isaías 8:18: “Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor. Somos sinais e maravilhas em Israel da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião”. Esses nomes confirmavam o aspecto duplo de salvação e juízo.

O nome Isaías (“Yahweh é salvação”) carrega o tema da exaltação do Senhor. Toda a profecia coloca diante do leitor a ênfase distinta de que devemos confiar somente em Deus. Só os seus caminhos devem moldar a vida de seu povo, porque o Senhor exige fé exclusiva nele, como o único Deus e Salvador. Para Isaías, a fé é a confiança absoluta no Senhor como o único Redentor e a total lealdade em fazer a sua vontade. Esse duplo aspecto expressa-se nestas palavras: “Ata o testemunho, e sela a lei entre os meus discípulos. Esperarei no Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” (Is 8:16-17).

O nome do segundo filho de Isaías, Maer-Salal-Has-Baz (rápido-despojo-presasegura: Is 8:1-3), amplia a mensagem da soberania de Deus no juízo. Quando seu povo recusava a fazer sua vontade, rejeitava o Santo: “Deixaram ao Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás” (Is 1:4). As nações também farão uma tentativa de estabelecer uma “nova ordem”, mas no final o vontade de Deus prevalecerá (Is 8:10).

O nome do primeiro filho do profeta, Sear-Jasube (“um remanescente voltará”: Is 7:3) traz uma dimensão tanto negativa como positiva. Negativamente, haverá apenas um remanescente, depois que Deus lançar seu juízo (Is 6:13). Positivamente, nem todos serão destruídos. Pelo menos alguns serão poupados, com os quais o Senhor renovará seu compromisso (Is 1:9; Is 4:2-4). Esse remanescente seria caracterizado pela confiança no Senhor: “Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel” (Is 10:20).

Ezequias: a rebelião anti-Assíria e o cerco de Jerusalém: 705 a 701 a.C

Ezequias (729 a 686 a.C.) foi um rei piedoso, que buscou o conselho do profeta Isaías nos períodos de dificuldade, tanto pessoal como nacional. Reinou independentemente de qualquer jugo, de 715 até sua morte em 686 a.C. Liderou Judá numa série de reformas (2Rs 18:4-22), que chegaram ao clímax com a celebração da festa da Páscoa (2Cr 30); enfrentou a difícil tarefa de ajustar-se à presença assíria; encarou a política expansionista de Sargão II (722 a 705 a.C.), o qual se envolvera em campanhas militares e subjugara as nações ao leste (Elão, Babilônia), oeste (região da Síria e Efraim) e também mais ao sul, até Wadi-el-Arish, na fronteira sudoeste de Judá (715 a.C.).

Na providência de Deus, Ezequias foi capaz de fazer exatamente isso! Tratou de desenvolver os interesses do Senhor, ao convidar o remanescente do reino do Norte para a festa da Páscoa e liderar a nação numa verdadeira reforma. A reação de Sargão veio em 711 a.C., quando voltou da campanha na qual subjugou a Filístia e exigiu que Ezequias lhe pagasse tributo. Naquele ano, o Senhor comissionou o profeta a andar com os pés descalços e a tirar o pano de saco que usava (Is 20:2). Essa aparência incomum do profeta deveria atrair a curiosidade do povo e serviria como ilustração prática que ensinaria sobre a certeza da derrota do Egito. Assim como o profeta andou despido e descalço, da mesma maneira os egípcios seriam despojados no exílio e serviriam à Assíria. Além disso, os israelitas descobririam que eram verdadeiros tolos, porque Judá resistira ao Santo de Israel e confiara no Egito para receber apoio político. Deus falou sobre eles: “Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro, que se estribam em cavalos, e têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor” (Is 31:1).

Com a morte de Sargão (705 a.C.), seu sucessor Senaqueribe (705 a 681 a.C.) enfrentou uma coalizão composta por Egito, Filístia e Judá (2Rs 18:7). Suas tropas seguiram através de Judá (701 a.C.) e conquistaram mais de 46 cidades (algumas das quais provavelmente estejam relacionadas em Is 10:28-32 e Mq 1:10-16). Senaqueribe registrou sua vitória em seus anais: “Quanto a Ezequias, o judeu, que não se inclinou em submissão sob o meu jugo, quarenta e seis de suas cidades fortes e muradas, e inumeráveis vilas menores em sua vizinhança, sitiei e conquistei, fazendo rampas de terra e então pressionando por meio do ataque de soldados a pé, fazendo brechas no muro, cavando túneis e enfraquecendo suas defesas. Obriguei 200:150 pessoas a saírem das cidades: jovens e velhos, homens e mulheres, inumeráveis cavalos, mulas, jumentos, camelos, gado grande e miúdo, considerando tudo como espólio de guerra”.

Finalmente, Senaqueribe sitiou Jerusalém. Ezequias ficou preso na cidade, cercado pelas tropas assírias. Estava bem preparado para o cerco, mas o inimigo tinha tempo e paciência para esperar a rendição de Jerusalém (701 a.C.). Senaqueribe descreveu a situação da seguinte maneira: “Ele próprio eu tranquei dentro de Jerusalém, sua cidade real, como um pássaro numa gaiola. Coloquei postos de observação ao redor de toda a cidade e lancei o desastre sobre todos aqueles que tentaram sair pelo portão”.

O Senhor foi fiel à sua promessa de livrar seu povo e enviou seu anjo. Senaqueribe bateu em retirada com uma vitória vazia, enquanto os judeus celebravam o livramento miraculoso de um tirano cruel que praticamente destruíra Judá (2Rs 19:35-36). Essa situação desesperadora está retratada em Isaías 1:5-9.

Na mesma época, Ezequias adoeceu, mas foi curado por meio de um milagre e recebeu mais 15 anos de vida (2Rs 20:1-19; 2Cr 32:24-26; Is 38:1-22). Durante esse tempo, o Senhor fez com que ele prosperasse e realizasse muitas obras para fortalecer Jerusalém e Judá contra um futuro ataque assírio (2Cr 32:27-29). Esses anos de vida, entretanto, tornaram-se uma bênção parcial. Numa atitude arrogante, Ezequias mostrou todos seus tesouros e fortificações aos enviados do rei da Babilônia, MerodaqueBaladã (bab. Marduque-apla-iddina). Por isso, a condenação de Deus assombraria Judá por mais um século: “Certamente virão dias em que tudo o que houver em tua casa, e tudo o que entesouraram os teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilônia. Não ficará coisa alguma, diz o Senhor” (Is 39:6). Essas palavras estabeleceram o pano de fundo para a interpretação dos oráculos de Isaías sobre o livramento da Babilônia (Is 40:48).

A mensagem final

A mensagem, que pode ser datada no período final do ministério do profeta, é notavelmente coerente com os capítulos iniciais:


1. O profeta projetou uma modalidade diferente de liderança. Ezequias era o representante desse tipo de líder, pois era fiel ao Senhor e fez tudo para levar o povo de volta a Deus. Ainda assim, ele também falhou. O ideal “messiânico” é bem retratado em Isaías 11. O Messias é um descendente de Davi que, ungido pelo Espírito de Deus, é uma pessoa de integridade, julga com imparcialidade, estabelece a ordem e traz paz à Terra. Seu reino inclui judeus e gentios justos, mas não tem lugar para pecadores: “Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11:9).


2. O julgamento de Deus repousa sobre todas as nações, porque o Senhor é Todo-poderoso sobre toda a Criação (Is 13:1-27:13).


3. O Senhor abrirá um novo tempo de salvação (Is 25:1-27:13). Ambos os temas (juízo e salvação) encontram um desenvolvimento adicional em Isaías 28:1-35:10 e foram ilustrados na vida de Ezequias (Is 36:39). O significado da nova ordem de salvação recebeu uma elaboração profética em Isaías 40:55. Esta seção começa com a nota de conforto (Is 40:1) e termina com um convite para experimentar livremente a salvação de Deus, comparada com o pão e o vinho (Is 55:1-3). Dentro desses capítulos o profeta elaborou o tema do servo, que inclui o bem conhecido Servo Sofredor (Is 52:13-53:12), o que sofre em favor de outros, embora Ele próprio seja inocente. A combinação desse tema com a profecia messiânica de Isaías 11 nos dão a base do ensino apostólico de que o Messias, descendente de Davi, primeiramente sofreria para depois assentar-se na glória.

Na última parte do livro, Isaías desafia o piedoso a perseverar na piedade, enquanto aguarda a salvação de Deus (Is 56:66). O profeta enfatizou cuidadosamente a salvação do Senhor, a fim de equilibrar a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Por um lado, dosou as promessas de Deus com um modo de vida comprometido com a responsabilidade social (Is 56:9-58:14). Também equilibrou a realidade da demora com a perspectiva do poder de Deus e do futuro glorioso preparado para o remanescente (Is 59:1-62:12). Isaías afirmou o juízo universal do Senhor (Is 63:66), enquanto abria a porta para os judeus e gentios participarem da nova obra de Deus: a criação de um novo céu e uma nova terra (Is 65:13-25). A mensagem profética antecipa o futuro, a fim de revelar o plano de Deus no ministério do Senhor Jesus e na mensagem dos apóstolos. W.A.VG.


Isaías [Salvação de Javé] - NOBRE 1, e profeta de Judá nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (1.1). Sua chamada se deu em 740 a.C. (cap. 6), e o seu ministério se estendeu por 47 anos (V. ISAÍAS, LIVRO DE).

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Palavras

fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Servos

masc. pl. de servo

ser·vo |é| |é|
(latim servus, -i, escravo)
nome masculino

1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

adjectivo
adjetivo

5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

6. Que tem a condição de criado ou escravo.

7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

Confrontar: cervo.

Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.

Temas

2ª pess. sing. pres. conj. de temer
masc. pl. de tema

te·mer |ê| |ê| -
verbo transitivo

1. Ter medo de, recear.

2. Tributar grande respeito ou reverência a.


fazer-se temer
Inspirar respeito, temor.


te·ma |ê| |ê|
(latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
nome masculino

1. Assunto, matéria.

2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

8. Ornitologia Melro do Chile.


Vista

substantivo feminino Ato ou efeito de ver(-se).
A faculdade de ver; o sentido da visão.
O aparelho visual; os olhos.
Extensão ou área que se pode ver de um lugar qualquer; panorama: a casa tem uma bela vista.
Quadro ou fotografia de um panorama: uma vista de Roma.
Janela, fresta ou qualquer abertura que permite ver ou estender a visão.
Tira de fazenda de cor viva, que se cose sobre algumas partes do vestuário.

vista s. f. 1. Ato ou efeito de ver. 2. O sentido da visão. 3. Órgão visual. 4. Os olhos. 5. Aquilo que se vê; paisagem, panorama, quadro. 6. Estampa, fotografia. 7. Desígnio, intenção, mira. 8. Pequena acha que iluminava os fornos. 9. Parte do capacete em que há duas fendas correspondentes aos olhos. 10. Cenário teatral. 11. Modo de julgar ou apreciar um assunto. 12. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 37: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Não temas à vista das palavras que ouviste, com as quais os jovens- servos do rei da Assíria Me blasfemaram.">E Isaías lhes disse: Assim direis a vosso senhor: Assim diz o SENHOR: "Não temas à vista das palavras que ouviste, com as quais os jovens- servos do rei da Assíria Me blasfemaram.
Isaías 37: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

701 a.C.
H113
ʼâdôwn
אָדֹון
Meu Senhor
(My lord)
Substantivo
H1442
gâdaph
גָּדַף
insultar homens, blasfemar contra Deus
(reproaches)
Verbo
H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3372
yârêʼ
יָרֵא
temer, reverenciar, ter medo
(and I was afraid)
Verbo
H3470
Yᵉshaʻyâh
יְשַׁעְיָה
o profeta maior, filho de Amoz, que profetizou a respeito de Judá e Jerusalém durante os
(Isaiah)
Substantivo
H3541
kôh
כֹּה
Então
(So)
Advérbio
H408
ʼal
אַל
não
(not)
Advérbio
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5288
naʻar
נַעַר
menino, moço, servo, jovem, criado
(the young men)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H804
ʼAshshûwr
אַשּׁוּר
da Assíria
(of Assyria)
Substantivo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אָדֹון


(H113)
ʼâdôwn (aw-done')

0113 אדני ’adown aw-done’ ou (forma contrata) אדן ’adon aw-done’

procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m

  1. firme, forte, senhor, chefe
    1. senhor, chefe, mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. superintendente dos negócios domésticos
        2. chefe, mestre
        3. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. o Senhor Deus
        2. Senhor de toda terra
    2. senhores, reis
      1. referindo-se aos homens
        1. proprietário do monte de Samaria
        2. chefe, mestre
        3. marido
        4. profeta
        5. governador
        6. príncipe
        7. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
    3. meu senhor, meu chefe, meu mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. chefe, mestre
        2. marido
        3. profeta
        4. príncipe
        5. rei
        6. pai
        7. Moisés
        8. sacerdote
        9. anjo teofânico
        10. capitão
        11. reconhecimento geral de superioridade
      2. referindo-se a Deus
        1. meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
        2. Adonai (paralelo com Javé)

גָּדַף


(H1442)
gâdaph (gaw-daf')

01442 גדף gadaph

uma raiz primitiva; DITAT - 317; v

  1. insultar homens, blasfemar contra Deus
    1. (Piel)
      1. insultar (entre homens)
      2. blasfemar (a Deus)

דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יָרֵא


(H3372)
yârêʼ (yaw-ray')

03372 ירא yare’

uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v

  1. temer, reverenciar, ter medo
    1. (Qal)
      1. temer, ter medo
      2. ter admiração por, ser admirado
      3. temer, reverenciar, honrar, respeitar
    2. (Nifal)
      1. ser temível, ser pavoroso, ser temido
      2. causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
      3. inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
    3. (Piel) amedrontar, aterrorizar
  2. (DITAT) atirar, derramar

יְשַׁעְיָה


(H3470)
Yᵉshaʻyâh (yesh-ah-yaw')

03470 ישעיה Y esha ̂ yah̀ ou ישׂעיהו Y esha ̂ yahuẁ

procedente de 3467 e 3050, grego 2268 Ησαιας; n pr m

Isaías ou Jesaías = “Javé salvou”

  1. o profeta maior, filho de Amoz, que profetizou a respeito de Judá e Jerusalém durante os dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, de Judá; autor do livro profético com o seu nome; a tradição afirma que ele foi serrado ao meio dentro do tronco duma árvore pelo rei Manassés e este seria o incidente referido em Hb 11:37
  2. filho de Hananias, irmão de Pelatias, e neto de Zorobabel
  3. um benjamita
  4. um dos 6 filhos de Jedutum
  5. filho de Reabias, um descendente de Moisés através de Gérson, e um antepassado de um tesoureiro levita na época de Davi
  6. filho de Atalias e líder da casa de Elão que retornou com Esdras
  7. um líder dos descendentes de Merari que retornou com Esdras

כֹּה


(H3541)
kôh (ko)

03541 כה koh

procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

  1. assim, aqui, desta forma
    1. assim, então
    2. aqui, aqui e ali
    3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

אַל


(H408)
ʼal (al)

0408 אל ’al

uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

  1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
    1. não!, por favor não! (com um verbo)
    2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
    3. não (com substantivo)
    4. nada (como substantivo)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

נַעַר


(H5288)
naʻar (nah'-ar)

05288 נער na ar̀

procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

  1. menino, moço, servo, jovem, criado
    1. menino, moço, jovem
    2. servo, criado

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

אַשּׁוּר


(H804)
ʼAshshûwr (ash-shoor')

0804 אשור ’Ashshuwr ou אשׂר ’Ashshur

aparentemente procedente de 833 (no sentido de bem sucedido); DITAT - 176 Assur ou Assíria = “um passo” n pr m

  1. o segundo filho de Sem, suposto ancestral dos assírios
  2. o povo da Assíria n pr loc
  3. a nação, Assíria
  4. a terra, Assíria ou Assur

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo