Enciclopédia de Ezequiel 40:46-46

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 40: 46

Versão Versículo
ARA Mas a câmara que olha para o norte é para os sacerdotes que têm a guarda do altar; são estes os filhos de Zadoque, os quais, dentre os filhos de Levi, se chegam ao Senhor para o servirem.
ARC Mas a câmara que olha para o caminho do norte é para os sacerdotes que têm a guarda do altar: estes são os filhos de Zadoque, que se chegam ao Senhor, dentre os filhos de Levi, para o servir.
TB A câmara que olha para o norte é para os sacerdotes que têm a guarda do altar; estes são os filhos de Zadoque, os quais dentre os filhos de Levi se chegam a Jeová para o servirem.
HSB וְהַלִּשְׁכָּ֗ה אֲשֶׁ֤ר פָּנֶ֙יהָ֙ דֶּ֣רֶךְ הַצָּפ֔וֹן לַכֹּ֣הֲנִ֔ים שֹׁמְרֵ֖י מִשְׁמֶ֣רֶת הַמִּזְבֵּ֑חַ הֵ֣מָּה בְנֵֽי־ צָד֗וֹק הַקְּרֵבִ֧ים מִבְּנֵֽי־ לֵוִ֛י אֶל־ יְהוָ֖ה לְשָׁרְתֽוֹ׃
BKJ E a câmara cuja vista está virada para o norte é para os sacerdotes, os guardiões encarregados do altar; estes são filhos de Zadoque dentre os filhos de Levi, que se aproximam do SENHOR para ministrarem para ele.
LTT Mas a câmara cuja face olha em direção ao norte é para os sacerdotes que guardam o encargo do altar; são estes os filhos de Zadoque, que se chegam ao SENHOR, dentre os filhos de Levi, para O servir."
BJ2 enquanto a câmara que faz face para o norte pertence aos sacerdotes que fazem o serviço do altar. São eles os filhos de Sadoc os quais, dentre os filhos de Levi, se aproximam de Iahweh, para o servirem".
VULG Porro gazophylacium quod respicit ad viam aquilonis, sacerdotum erit, qui excubant ad ministerium altaris : isti sunt filii Sadoc, qui accedunt de filiis Levi ad Dominum ut ministrent ei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 40:46

Levítico 6:12 O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.
Levítico 10:3 E disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se.
Números 16:5 e falou a Corá e a toda a sua congregação, dizendo: Amanhã pela manhã o Senhor fará saber quem é seu e quem o santo que ele fará chegar a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si.
Números 16:40 por memorial para os filhos de Israel, para que nenhum estranho, que não for da semente de Arão, se chegue para acender incenso perante o Senhor; para que não seja como Corá e a sua congregação, como o Senhor lhe tinha dito pela boca de Moisés.
Números 18:5 Vós, pois, fareis a guarda do santuário e a guarda do altar, para que não haja outra vez furor sobre os filhos de Israel.
I Reis 2:35 E o rei pôs a Benaia, filho de Joiada, em seu lugar sobre o exército e a Zadoque, o sacerdote, pôs o rei em lugar de Abiatar.
Ezequiel 42:13 Então, me disse: As câmaras do norte e as câmaras do sul, que estão diante do lugar separado, são câmaras santas, em que os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, comerão as coisas mais santas; ali porão as coisas mais santas, e as ofertas de comer, e a expiação pelo pecado, e a expiação pela culpa; porque o lugar é santo.
Ezequiel 43:19 E aos sacerdotes levitas, que são da semente de Zadoque, que se chegam a mim (diz o Senhor Jeová) para me servirem, darás um bezerro, para expiação do pecado.
Ezequiel 44:15 Mas os sacerdotes levíticos, os filhos de Zadoque, que guardaram a ordenança do meu santuário, quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, se chegarão a mim, para me servirem, e estarão diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor Jeová.
Ezequiel 45:4 Este será o lugar santo da terra; ele será para os sacerdotes, ministros do santuário, que dele se aproximam para servir ao Senhor; e lhes servirá de lugar para casas e de lugar santo para o santuário.
Ezequiel 48:11 E será para os sacerdotes santificados dentre os filhos de Zadoque, que guardaram a minha ordenança, que não andaram errados, quando os filhos de Israel se extraviaram, como se extraviaram os outros levitas.
Efésios 2:13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ez 40:46
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 22:23-33


23. Naquele dia chegaram a ele uns saduceus, dizendo não haver ressurreição, e perguntaram-lhe,

24. dizendo: Mestre, Moisés disse: Se alguém morrer, não tendo filhos, o irmão dele casará com a mulher dele e ressuscitará a semente de seu irmão.

25. Ora, havia sete irmãos, entre nós, e o primeiro, casado, morreu, não tendo semente, e deixou a mulher dele a seu irmão.

26. Igualmente o segundo e o terceiro, até o sétimo.

27. Depois de todos, morreu a mulher.

28. Na ressurreição, pois, de qual dos sete será a mulher? Pois todos a tiveram.

29. Respondendo, porém, Jesus disse-lhes: "Enganai-vos, não sabendo as Escrituras nem a força de Deus,

30. pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento, mas são como os anjos no céu.

31. Quanto, porém, à ressurreição dos mortos, não lestes o dito pelo Deus a vós, dizendo:

32. Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó? Não é o Deus de mortos, mas de vivos".

33. E ouvindo, as multidões maravilhavam-se acerca do ensino dele.

MC 12:18-27


18. E chegaram uns saduceus a ele, os quais dizem não haver ressurreição, e perguntaramlhe, dizendo:

19. Mestre, Moisés escreveunos que se algum irmão morrer e deixar mulher e não deixar filho, que o irmão dele tome a mulher e suscite uma semente para seu irmão.

20. Havia sete irmãos; e o primeiro tomou mulher e, morrendo, não deixou semente.

21. E o segundo tomou-a e morreu e não deixou semente; e o terceiro igualmente.

22. E os sete não deixaram semente. Por último de todos também a mulher morreu.

23. Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Pois os sete a tiveram como mulher.

24. Disse-lhes Jesus: "Não é por isso que vos enganais, não sabendo as Escrituras nem a força de Deus?

25. Pois quando ressuscitarem dos mortos, nem se casarão nem se darão em casamento, mas são como anjos nos céus.

26. Mas quanto aos mortos que se reerguem, não lestes no livro de Moisés, na sarça, como lhe disse Deus: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó?

27. Não é um Deus de mortos, mas de vivos: muito vos enganais".

LC 20:27-39


27. Chegando, porém, alguns dos saduceus, que negavam haver ressurreição, perguntaramlhe,

28. dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu: se algum irmão morrer tendo mulher e esse seja sem filho, que o irmão dele tome a mulher e suscite a semente a seu irmão.

29. Havia, pois, sete irmãos, e o primeiro tomou mulher e morreu sem filho,

30. e o segundo 31. e o terceiro tomaram-na, e igualmente os sete não deixaram filhos e morreram.

32. Por último também a mulher morreu.

33. Na ressurreição, pois, a mulher de qual deles se tornará esposa? Pois os sete a tiveram como mulher.

34. E disse-lhe Jesus: "Os filhos deste eon casam-se e dão-se em casamento,

35. mas os dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento,

36. pois já nem podem morrer, pois são quais anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.

37. Que os mortos se reerguem, também Moisés revelou na sarça, como disse: O senhor Deus de Abraão, e Deus de Isaac, e Deus de Jacó.

38. Deus, contudo, não é de mortos, mas de vivos, pois, para ele, todos vivem".

39. Respondendo, porém, alguns dos escribas disseram: Mestre, falaste bem!



Chegou a vez dos saduceus. Salomão (cfr. 1RS, 2:35) constituiu Sadoc (Zadok) sacerdote. Era da tribo de Levi. E seus descendentes assim ainda se mantiveram, como atesta Ezequiel (Ezequiel 40:46) fiéis a YHWH, para servi-lo. Quando foram condenados outros elementos e famílias levitas, YHWH abriu uma exceção para os saduceus: "mas os sacerdotes levitas, filhos de Sadoc, que cumpriram as funções prescritas de meu santuário, quando os filhos de Israel se desviaram de mim, esses se chegarão a mim para servir-me" (Ez. 44:15). Já no tempo de Jesus estava bem firmado o partido político-religioso dos saduceus, que constituíam a aristocracia sacerdotal entre os judeus, dificilmente "descendo" a discutir com a plebe: os doutores, fariseus e anciãos é que agitadamente tomavam a si essa tarefa.


A questão proposta ao Rabi Nazareno era, provavelmente, velha objeção jamais solucionada, e argumento irrespondível, quando apresentado aos fariseus e doutores para combater a "ressurreição".


Strack e Billerbeck (o. c. t. 3, pág. 650) cita o Tratado Jebannoth (4, 6b, 35) que traz um desses "casos": eram treze irmãos, sendo doze casados, mas todos estes morrem sem filhos; o décimo terceiro recebe as doze viúvas e fica, com cada uma, um mês do ano; após três anos, está com trinta e seis filhos. Era "casos" que visavam a demonstrar o "absurdo" da ressurreição.


Os casos citados prendem-se à chamada "Lei do Levirato" (NM 25:1-10): "Se irmãos moram juntos e um deles morrer e não tiver filhos, a mulher do defunto não se casará com gente estranha, de fora; mas o irmão de seu marido estará com ela, recebê-la-á como mulher fará a obrigação de um cunhado, com ela".


Chamamos a atenção do leitor para o que escrevemos atrás (vol. 6): o adultério só existia para as mulheres.


A questão foi proposta, e a resposta aguardada ansiosamente.


Sem alterar-se, diz-lhes Jesus que "não conhecem as Escrituras, pois quando os espíritos se erguem (ressurgem) abandonando os corpos cadaverizados, são COMO os anjos do céu: nem (os homens) se casam, nem (as mulheres) se dão em casamento". Essa resposta, porém, constituía uma afirmativa teórica, que podia ser aceita ou recusada de plano.


Sabendo disso, Jesus traz um argumento irrespondível, citando exatamente uma frase do Êxodo (Êxodo 3:6), pois os saduceus só aceitavam o Pentateuco como divinamente inspirado. Aí se encontra a palavra de YHWH: "Eu sou o deus de Abraão, o deus de Isaac, o deus de Jacob". Ora, os três já haviam morrido, para a Terra. No entanto, YHWH - afirma Jesus de acordo com a crença dos fariseus - não é um deus de mortos, mas de vivos.


A resposta foi tão inesperada e tão fantasticamente irretrucável, que os próprios escribas não puderam conter-se e elogiaram de público o adversário: "Mestre, falaste bem"!


Em Lucas há dois pormenores que chamam a atenção: "os filhos deste eon casam-se... mas os dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos, não; pois nem mais podem morrer, sendo QUAIS anjos, filhos de Deus, já que são filhos da ressurreição".


O outro: "Não é Deus de mortos, mas de vivos, pois para ele, todos vivem".


Aprofundemos o estudo dentro do possível.


Aprendamos, primeiramente, a lição que nos é dada a respeito do reerguimento do espírito, após abandonar à terra seu corpo imprestável, na chamada "ressurreição dos mortos" (anástasis ek tõn nekrõn). Note-se, de passagem, que jamais fala o Novo Testamento em ressurreição DA CARNE invenção muito posterior; só fala em ressurreição "dos mortos", valendo esse DOS como ponto de partida, ablativo (em inglês from).


A distinção é feita com a palavra eon (aiôn), opondo-se este eon, ao que vem após, aquele eon: dois estágios da mesma vida contínua, eterna, indestrutível. Neste eon, mergulhados na matéria, há necessidade do uso de uniões sexuais para que se propague a humanidade, evitando o desaparecimento da espécie humana. Imperativo biológico, imposto pela natureza a todos os seres.


No entanto, alguns são dignos de participar daquele eon e da ressurreição dos mortos. Se só alguns são dignos, isto quer dizer quem nem todos o são, e por isso, nem todos ressurgem. Como seria isso?


Sabemos que a grande massa de catalogados como pertencentes à espécie hominal, na realidade ainda não atingiu plenamente esse estágio, pois se acha pouco acima da escala animal não racionalizada.


São seres recém-saídos do reino animal, que "ainda não têm espírito" (Jud. 19), isto é, que ainda não tomaram consciência de serem espíritos, mas se julgam somente "o corpo". Estes, quando perdem esse corpo e o largam no chão da terra, permanecem adormecidos, (como os bichos), com vaga percepção de que existem, mas incapazes de pensar. Apenas "sentem" sensações (etérico) e emoções (astral).


O intelecto não está ainda firmado independentemente. Por isso, vão e voltam de seguida, automaticamente, para reaver outro corpo, para o qual se sentem irresistivelmente atraídos. Isso ocorre com os animais já individualizados e com os seres humanos ainda animalizados, que constituem a imensa maioria da massa terrestre. Ainda "não são dignos", por incapacidade intelectiva á evolutiva de verdadeiramente ressurgir, ou seja, de - fora da matéria poderem levar vida indepente, livre e consciente.


Não se trata, pois somente de dignidade moral, mas de capacidade evolutiva (kataxiôthéntes, de katarióô julgo alguém digno de algo"). Ninguém pode ser digno de receber alguma coisa que não entenda.


Dessa forma não chegam a viver no plano astral: apenas vegetam, aguardando o novo e inevitável mergulho na matéria densa. E não "vivem"; mas continuam "mortos": então, não ressurgiram dos mortos! Incapacidade por atraso, por involução. Não são dignos por não terem aquele mínimo grau de evolução necessária.


Aqueles, todavia, que já alcançaram um grau evolutivo que os faça perceber seu novo estado no mundo astral; aqueles que despertam fora do corpo, consciente de si, e portanto vivem "naquele eon", esses "são dignos de ressuscitar": afastam-se, de fato, de seus cadáveres que debaixo da terra apodrecem, erguem-se (egeírô) realmente do meio dos outros "mortos", e penetram na vida espiritual semelhante à dos mensageiros divinos. Sabem que são filhos de Deus. Sabem que são homens ressuscitados ("filhos da ressurreição"). Sabem que jamais morrerão: estão vendo que não existe a morte. Sabem que não há necessidade, para eles, nesse novo estado, de uniões sexuais, e que todo amor é sentimento, mais que emoção. E sabem que o amor é a chave da vida. Preparam-se, então, para futuros encontros no planeta denso, para recomeçarem suas experiências de aprendizado ou de resgate.


A propósito, encontramos um trecho de um livro ainda inédito do Professor Pietro Ubaldi (cap. 16, "O Meu Caso Parapsicológico", da obra "Um Destino Seguindo Cristo"), que vem confirmar tudo isso.


Escreveu ele: "Nos primitivos não desenvolvidos no supraconsciente, ativos apenas no plano físico, a vida é somente a corpórea e a morte dá a sensação da anulação final, e é, por isso, olhada com terror. Mas isso não quer dizer que eles não sobrevivam. Mas sobrevivem caindo na inconsciência ou ficando com a capacidade de pensar apenas no nível do subconsciente animal, o faz realmente sofrer essa sufocante diminuição vital, que é o que torna terrível a morte. Extinto o cérebro, que era a zona dentro da qual estava limitada toda a consciência que o indivíduo possuía, mentalmente é como se este fosse finito, mesmo que sobrevivam em seu subconsciente resíduos de reminiscências terrestres. Para tais indivíduos, a vida é a do corpo no plano físico, por isso temem perdê-la e, perdida, a procuram, reencar nando-se para tornar a viver no plano físico deles, o único em que se sentem vivos. Pelo contrário, no indivíduo que alcançou desenvolvimento mental e nível de consciência psicocêntrico mais avançado que o normal, a sobrevivência da personalidade, após a morte, advém sem nenhuma perda de consciência, em estado lúcido, sem a sensação da anulação e da morte".


Prossigamos em nosso raciocínio: então, enquanto lá vivem, todos se sentem irmãos, amando-se profunda, sincera e fraternalmente, sem exclusivismos nem ciúmes. Que importa se a mulher pertenceu corporalmente aos sete? Não é mais de nenhum, pois aquele corpo que foi possuído, não mais existe: filha da ressurreição, imortalizada no amor universal, semelhante aos angélicos mensageiros do plano astral, compreende que a união de corpos é totalmente superada quando se perdem esses corpos.


O Mestre, entretanto, reforça sua lição, pois é preciso fixar categoricamente o princípio irrecusável da vida após a morte. E o texto trazido para comprová-lo, jamais fora utilizado pelos rabinos com essa interpretação espiritual. Mas é taxativo.


Quando Moisés, no Sinai, ouve a voz de seu espírito-guia, YHWH, (naquela época o espírito-guia era chamado "Deus", conforme vimos no vol. 5), ele deseja saber de quem se trata. E YHWH, sem zangarse, identifica-se como sendo o mesmo espírito-guia "de teu pai (Amram), de Abraão, de Isaac e de Jacob". Não diz: "FUI o deus de" ... mas diz: "SOU o deus de" ... A diferença é sutil, mas filosoficamente importante: YHWH continua sendo o espírito-guia ou deus de Amram, de Abraão, de Isaac, e de Jacob. Então, eles continuam vivos! Quem se daria ao trabalho de querer guiar algo que deixou de existir (morreu)?


E o acréscimo de Lucas traz um impacto de grandiosidade magnificente e confortadora, numa das mais sublimes lições, que o Cristo jamais deu aos homens: "para Deus, todos vivem".


Vejamos o original: pántes gàr autôi zôsin. Podemos interpretá-la de quatro maneiras diferentes:
a) "pois para ele (Deus) todos vivem (são vivos);
b) "pois todos vivem para ele (Deus)";
c) "pois todos vivem por ele (Deus)" - considerando-se o autôi como dativo de agente; embora só seja este usado, em geral, com verbos na voz passiva no perfeito ou no mais que perfeito ou com adjetivos.

d) "pois todos vivem nele (em Deus)" - caso em que teria que subentender-se a preposição en.


Os dois primeiros significados são traduções literais, rigorosamente dentro da expressão original, sem nenhum desvio interpretativo; e como procuramos manter sempre o máximo de fidelidade ao original, usamos em nossa tradução o primeiro sentido, que é o mais fiel ao texto, inclusive quanto à ordem das palavras.


Há que penetrar, portanto, o significado do texto tal como chegou até nós. E, sem a menor dúvida, para Deus, que é a Vida substante a todas as coisas e a todos os seres, tudo o que existe partilha de Sua Vida, e logicamente vive. A morte seria o aniquilamento, isto é, a não-existência, o nada. E sendo Deus TUDO, o nada não pode coexistir onde o Tudo impera: teríamos que imaginar "buracos vazios" no Todo.


Então, o ensino é perfeito: "para Deus, todos vivem", não importa se revestidos de matéria pesada ou dela libertos em planos superiores de vibração. Este o sentido REAL da frase.


Mas esse mesmo sentido REAL é consentâneo com o ensino que se oculta nessa ideia: "todos vivem EM Deus". Se Deus é a substância última de tudo o que existe (pois só Ele É), concluímos licitamente que tudo existo NELE. Daí a exatidão da frase paulina: "pois todos vivemos nele", embora aí Paulo empregue a preposição: en autôi gàr zômen (AT 17:28), a fim de que o sentido de sua frase não ficasse dúbio, como ficou no texto de Lucas (autor, aliás, tanto do Evangelho quanto dos Atos. Por que, num, teria usado a preposição e no outro a teria omitido?).


Terminada a exposição, procuremos penetrar SENTINDO a sublimidade do ensino, que deve ser sempre repetido, para não correr o risco de ser olvidado e para que aprofundemos dia a dia o alcance ilimitado de sua expressão.


Aprendamos que nossa vida, que se manifesta de fora, é a exteriorização da VIDA interna, que constitui, simplesmente, a expressão do Deus imanente em nós. Anotemos entrementes que não somos privilegiados, nós os humanos. Se a vida é comprovada pelo movimento intrínseco, tudo o que vive, se move por força intrínseca (a força divina); e o corolário brilha legítimo a nossos olhos: tudo o que se move por impulso íntimo, tem vida.


Se outrora, por ignorância científica, nossos ancestrais negavam movimento intrínseco (e portanto vida) às matérias inorgânicas (ferro, ouro, pedra, cobre, etc.), verificamos hoje que a classificação deixou de ter perfeita exatidão, pois desde os átomos, tudo está em celeríssima movimentação por impulso intrínseco; então, os próprios átomos do ferro, do ouro, da pedra, do cobre, etc., têm vida.


Vida própria? Não: vida cósmica, isto é, vida divina, porque a Divindade lhes é a substância última.


Mas também os seres orgânicos, animais e homens inclusive, não possuem vida própria, pois "todos vivem NELE", todos usufruem a manifestação da vida de Deus.


Essa VIDA é a Divindade, o Espírito (-Santo), que se manifesta em Som (Palavra, Verbo, Logos, isto é VERDADE), o qual, por sua vez, se manifesta em movimento intrínseco, que cria e sustenta tudo, ao qual denominamos o CRISTO Cósmico: é o movimento "Permeado" ou "Ungido" (Cristo) pela VIDA VERDADEIRA.


Isso não é criação nossa: o próprio Cristo, manifestado em Jesus, o ensinou quando disse: "EU (o Cristo) sou o CAMINHO DA VERDADE (da Palavra ou Logos) e DA VIDA (Espírito)" (JO 14:6).


É assim que, iluminada pela Luz, a humanidade pode entrever a grande REALIDADE e descobrir o rumo, estabelecer a rota, demarcar o roteiro, e seguir adiante, até atingir a meta: luzes ofuscantes que nos apresenta a Beleza Divina!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
B. ESPERANÇA: TEMPORAL E ETERNA, Ez 40:1-48.35

Os capítulos 40:48 são cânticos elevados de esperança. Eles expressam esperança com a reconstrução do templo (Ez 40:1-42.20), a glória divina no templo (Ez 43:1-12), orde-nanças do santuário restauradas (Ez 43:13-46.24), um ministério direcionado a outros (Ez 47:1-12) e uma herança para essa vida e a próxima (Ez 47:13-48.35).

  • Pano de Fundo da Esperança (Ez 40:1-4)
  • Essas profecias, tão repletas de esperança, ocorreram no ano vigésimo quinto do nosso cativeiro (1), ou 572 a.C. Elas vieram ao profeta no décimo dia do mês, no princípio do ano.' Essa última frase pode significar "no princípio do mês", de acordo com a Septuaginta.22 Isso ocorreu catorze anos depois que a cidade de Jerusalém caiu.

    As profecias surgiram das novas visões que Ezequiel teve. Em espírito ele foi levado à terra de Israel [...] sobre um monte muito alto (2),23 e foi-lhe permitido ter uma visão daquilo que mesmo o povo menos privilegiado de Deus também verá mais cedo ou mais tarde. Havia sobre ele um como edifício de cidade para a banda do sul também é traduzido da seguinte maneira: "sobre o qual havia um edifício que tinha a aparência de uma cidade diante de mim" (Moffatt).

    Um homem (3), i.e., um anjo, está perto dele, com um cordel de linho em sua mão (cf. Ap 21:15-27), que diz para ele olhar e ouvir e anunciar à casa de Israel (4) tudo o que vê.

  • Esperança com a Reconstrução do Templo (Ez 40:5-42.
    20)
  • Ezequiel viu uma casa (40.5), o templo, semelhante ao Templo de Salomão, que havia sido destruído. As diversas medidas desse Templo são dadas em côvados. O "côvado longo" — um côvado e quatro dedos (5) — que Ezequiel usou era de cerca de 53 centímetros. O guia angelical usou um cordel de linho (3), um tipo de uma fita usada para medidas longas; e uma cana de medir (cerca de três metros e vinte centímetros), usada para medidas curtas.

    Um quadro mais claro de Ez 41:6-7 e 42:5-6, aparece na Berkeley Version. O lugar separado (Ez 41:12-15; 42.1, 10,
    13) era "o pátio" (RSV).

    No entanto, nesses capítulos há aspectos muito mais importantes do que medidas. Um dos aspectos fundamentais é que na sua visão ele vê o templo restaurado. Aquele que tinha sido construído havia cerca de quatro séculos estava em ruínas. Israel conti-nua precisando de um templo, e Deus deixa claro que eles voltarão a ter esse templo.
    Com um lugar central para sacrificio e adoração, Israel voltará a se conscientizar de que há um só Deus. Com o sacrifício completo e cabal de Cristo distante ainda cerca de meio milênio, Israel necessitava dos ministérios temporários de sacrificios repetidos de animais. Chegaria o tempo em que os homens adorariam o Pai em espírito (espiritualidade) e em verdade (vivendo pela fé) em qualquer lugar, no templo e fora dele (Jo 4:23-24). E visto que Tito destruiu o Templo em 70 d.C., mesmo os judeus deixaram de ter o seu Templo. Mas esse tempo ainda não havia chegado. Entrementes, um outro Templo será construído logo após o retorno de Israel para a Palestina. E um terceiro templo, chamado Templo de Herodes, será construído antes do período do início do Novo Testamento.

    O templo que Ezequiel consegue ver durante a sua visão era um pouco diferente do Templo de Salomão, como pode ser visto por meio de uma comparação dos detalhes em Ezequiel com a descrição em I Reis 6:7. O templo que Ezequiel vê também era um tanto diferente dos dois templos que ainda haveriam de ser construídos. Por exemplo, o muro ao redor do templo interior é de quinhentas canas (Ez 42:15-19) em cada direção, cerca de 1.500 metros. Essas distâncias eram maiores do que as dimensões dos templos verdadeiros, tão grandes que não caberiam no monte Sião. Muito do que Ezequiel viu provavelmente se cumpriria literalmente, no entanto, uma parte deveria ser entendida simbolicamente. O templo de Ezequiel parece referir-se a um templo "não feito por mãos humanas, mas eterno nos céus". Isso corrobora a idéia de Deus prometer habitar para sempre (43,9) nesse templo.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 versículo 46
    Durante o reinado de Davi, Zadoque exerceu as funções sacerdotais junto com o sacerdote Abiatar (conforme 1Sm 22:20-23). Mas, quando Salomão expulsou Abiatar (1Rs 2:26-27), o exercício do sacerdócio no templo de Jerusalém ficou a cargo de Zadoque e dos seus filhos. Ezequiel explica o motivo de tal distinção (Ez 44:15).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    *

    40.1—48.35 A visão de Ezequiel da cidade restaurada combina muitos subsídios da tradição bíblica. Ezequiel entrelaça a compreensão familiar sobre Jerusalém como a cidade onde Deus tinha preferido habitar, com referências ao monte Sinai e ao jardim do Éden.

    Um anjo guiou o profeta em um passeio pela cidade, começando pelos portões que conduziam ao átrio externo do templo (40.6-27) e terminando, após diversos capítulos, com uma divisão do território entre as doze tribos (47.13—48.35). As interpretações desses capítulos variam muito. Muitos têm visto nessas passagens uma planta e especificações de construção para uma cidade normal que deveria ser construída (43.10,11). Entretanto, há elementos na visão profética que parecem ir além de uma compreensão literal (p.ex., 47:1-12). Outros intérpretes entendem a visão do templo, de Ezequiel, como, principalmente, uma descrição simbólica da maneira como Deus gostaria de abençoar o seu povo, com o templo proeminentemente representando a presença de Deus no meio de seu povo. Por meio da utilização de visão e simbolismo (40.2; Nm 12:6), o profeta descreveu um ponto no futuro quando a presença de Deus entre o seu povo transcenderia qualquer coisa que Israel já tenha experimentado na história.

    * 40:2

    um monte muito alto. Presumivelmente o monte Sião, local do templo de Jerusalém (17.22-24; 20.40; conforme Sl 48:1,2; Is 2:2; Mq 4:1). O profeta passearia pelo monte santo, tal como o fizera o salmista (Sl 48:12,13).

    * 40:3

    um homem. O profeta foi conduzido em seu passeio pela cidade por um guia angelical (conforme Zc 1:14).

    uma cana de medir. Ver 2Rs 21:13; Am 7:7,8; Zc 2:1,2; Ap 21:10,15.

    * 40:4

    anuncia... tudo quanto estás vendo. João recebeu instruções semelhantes (Ap 1:11).

    * 40:5

    seis côvados. Existiam pelo menos dois côvados padronizados, o côvado curto, com cerca de 44 cm, e o côvado longo, usado aqui, com cerca de 52 cm (43.13; 2Cr 3:3). Essa cana, pois, tinha cerca de 3,12 m.

    * 40:6

    subiu pelos seus degraus. As pessoas aproximavam-se do templo por meio de degraus, e o edifício estava sobre uma plataforma elevada que ficava no átrio externo. Mais degraus levavam a uma plataforma mais elevada, que era o átrio interior (vs. 34,37). Um lance de escadas levava dali para o edifício do templo (vs. 49; 41.8). Quanto mais alta fosse a elevação, e quanto mais perto se chegasse do santuário interior, maior era o grau de santidade.

    * 40:9

    o vestíbulo. Esses portões assemelham-se aos portões do período salomônico, escavadas em Hazor, Medigo e Gezer (1Rs 9:15). O caminho através do centro do portão era flanqueado por três câmaras de cada lado.

    * 40:16

    palmeiras esculpidas. Ver também os vs. 22,31,34 e 37. A decoração nos antigos santuários de Israel era, principalmente, botânica; variedades de árvores e plantas decoravam a área sagrada (Êx 25:34; 37:19; 1Rs 6:18,29,32,35). Quanto a essa questão, os santuários de Israel sugeriam a beleza do jardim do Éden e punham, diante de Israel, o alvo de voltar a residir no jardim de Deus (28.13,14, nota).

    * 40:17

    átrio exterior. Os adoradores eram admitidos no átrio exterior, mas somente os sacerdotes e os levitas podiam entrar no átrio interior. O texto não especifica o uso das trinta câmaras no perímetro do átrio exterior (conforme Jr 35:2).

    * 40.20-27 Os portões do norte e do sul eram iguais ao portão oriental (vs. 5-16).

    * 40:28

    átrio interior. O átrio interior era separado do átrio exterior por meio de uma parede; e também tinha três portas (vs. 28-37).

    * 40:38

    onde lavavam. Os animais oferecidos como sacrifícios eram mortos nas portas do átrio interior (43.13-27). Quando os animais tinham sido sacrificados, os seus pedaços eram lavados (Lv 1:9,13; 2Cr 4:6) e pendurados em ganchos (v.43).

    * 40:46

    Zadoque. Ver 44.15, nota.

    * 40.48—41.4

    Tal como o antigo templo de Salomão, na visão de Ezequiel o templo possuía três ambientes: um vestíbulo ou pórtico (40.48,49); um santuário exterior (41.1,2); e o santuário interior ou Santo dos Santos (41.3,4). O edifício do templo ficava em nível mais alto do que o átrio circundante e subia-se a ele por escadarias que davam no pórtico (40.6, nota). O aumento na altura representava uma santidade crescente, à medida que alguém se aproximava do ambiente interior.

    * 40:49

    aos pilares. Os pilares presumivelmente assemelhavam-se a Jaquim e Boaz, as colunas que ficavam do lado de fora do templo de Salomão (1Rs 7:15-22).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    40.1ss A construção do templo vislumbrou um tempo de completa restauração para os cativos, um tempo quando Deus voltaria para seu povo. O templo se construiu em 520-515 a.C. (veja-se Esdras 5:6), mas não alcançou a abranger o plano do Ezequiel. Esta visão do templo se interpretou basicamente em quatro formas: (1) Este é o templo que sem dúvida Zorobabel construiu em 520-515 a.C. e é o plano real que Ezequiel projetou. Mas devido à desobediência (43.2-10), nunca se seguiu. (2) Este é um templo literal que se reconstruiria durante o reinado de Cristo no Milênio. (3) Este templo simboliza a verdadeira adoração a Deus pela igreja cristã atual. (4) Este templo representa o reino futuro e eterno de Deus, quando sua presença e bênção encham a terra.

    Já seja simbólico ou literal, parece claro que esta é uma visão do reino perfeito e final de Deus. Isto deu esperança ao povo nos tempos do Ezequiel, os que acabavam de ver a destruição de sua nação e seu templo sem nenhuma esperança de reconstrução em um futuro próximo. Os detalhes desta visão deram ao povo maior esperança porque a visão do Ezequiel procedia de Deus e sem dúvida se cumpriria no futuro.

    40.1ss Um argumento contra que o templo que viu Ezequiel se trata literalmente de um edifício do futuro é que se mencionam sacrifícios (40.38-43). Se os sacrifícios se voltassem a instituir nos últimos dias, o sacrifício final de Cristo não teria significado como tal. O Novo Testamento esclarece que Cristo morreu uma só vez pelo pecado de toda a humanidade (Rm 6:10; Hb 9:12; Hb 10:10, Hb 10:18). Nossos pecados se apagaram, já não fazem falta sacrifícios posteriores.

    Entretanto, nos dias do Ezequiel, a única classe de adoração que o povo conhecia era a que incluía os sacrifícios e as cerimônias descritas desde o Exodo até o Deuteronomio. Ezequiel teve que explicar a nova ordem de adoração em termos que a gente entendesse. Os nove capítulos seguintes relatam como o templo é o ponto central de tudo, o que indica que a relação ideal com Deus é aquela onde toda a vida se centra no.

    40.1ss Ezequiel explicou a morada de Deus com palavras e imagens que a gente compreendesse. Deus queria que vissem o grande esplendor que planejou para os que fossem fiéis. Esta classe de templo nunca se construiu, mas era uma visão que tinha o propósito de tipificar os planos perfeitos de Deus para seu povo: a importância da adoração, a presença do Senhor, a bênções que fluem do e o método de adoração junto com as tarefas que a acompanham. Não permita que os detalhe confusos nublem o ponto central desta visão. Um dia todos os que foram fiéis a Deus desfrutarão de uma vida eterna com O. Permita que a majestade desta visão o eleve e ensine sobre o Deus que serve e adora.

    40.1-43.27 Ezequías recebeu esta visão em 573 a.C. Os capítulos 40:43 dão as medidas do templo e logo descrevem a forma em que se encheu da glória de Deus. devido a que Ezequiel era um sacerdote, estava familiarizado com o mobiliário e as cerimônias do templo do Salomão. Ao igual a em Ap 11:1-2, o mandato de "medir" define as áreas que Deus marcou para um uso especial. À medida que leoa todos estes detalhes, recorde que Deus é soberano sobre toda nossa adoração e o tempo em que restaurará os fiéis para si mesmo.

    40:3, 4 Quem era este homem? É óbvio que não era um ser humano, por isso talvez fora o anjo de 9:1-11 ou um similar. Alguns dizem que possivelmente foi Cristo, devido a lhe fala com o Ezequiel da mesma maneira em que Deus o fez, chamando-o: "Filho de homem".

    40:5 A dimensão de cada cotovelo era aproximadamente 52 cm, comparado com o cotovelo normal que ronda os 45 cm.

    40:38, 39 A lavagem dos sacrifícios se fazia de acordo às normas estabelecidas para a preparação em Lv 1:6-9. Isto era parte do processo de apresentar um sacrifício aceito para Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49

    V. O TEMPLO NOVO EM UM TERRENO NEW (Ez. 40: 1-48: 35)

    Na seção final de sua profecia Ezequiel é dada uma visão gloriosa de instruções detalhadas para a construção de um novo templo para o povo de Deus. Tendo retornado à sua terra natal, o povo de Deus vai desfrutar das bênçãos da salvação divina. O novo templo e do novo serviço são meios de graça para conservar essas bênçãos como as pessoas renovadas entrar em adoração e comunhão com o seu Deus. Davidson apreende o essencial da imagem:

    Os sacrifícios e ministrações não são realizados, a fim de obter a redenção, mas, no máximo, para conservá-la. Eles têm dois aspectos: em primeiro lugar, eles são adoração, no serviço ao Senhor; e em segundo lugar, eles têm um efeito profiláctico, conservadora para assegurar que as condições de salvação de forma alguma ser executada.

    Três problemas enfrentar o estudante moderno que quer um entendimento da seção: (a) os capítulos contêm uma grande quantidade de tedioso detalhe; isso só pode ser superada por visualizar os planos de construção em forma de planta. (B) Os tradutores das principais versões (a KJV, a ASV, ea RSV) ainda usam as unidades de medição de dias de Ezequiel. É difícil visualizar o "côvado" eo "reed" se não forem traduzidas em metros e metros. (C) As muitas interpretações levar a aplicações em conflito. Ezequiel se deixou nenhuma pista explícita ao significado da visão, como pode a verdade ser encontrada e aplicada à vida hoje?

    Talvez uma explicação dos principais interpretações é apropriado antes de uma análise do texto. Evangélicos realizar duas visualizações principais: o literal da escola afirma que o templo é futuro e será erguido pelo povo judeu durante o Milênio; a escola simbólico sustenta que a visão é ideal e imagens "o povo de Deus na sua condição final de redenção e felicidade."

    Aqueles que acreditam em um futuro, o cumprimento literal das descrições de Ezequiel argumentam que (a) em nenhum momento histórico passado templo de Ezequiel foi construído, portanto, os eventos e as condições ainda estão no futuro; (B) um templo futuro é necessário para cumprir as outras Escrituras, tais Ct 2:1


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    40.1 No ano vigésimo quinto. Em 573 a.C., treze anos depois da maioria das profecias da restauração (33.21), quatorze anos depois das profecias recebidas, no ano da queda de Jerusalém sobre a destruição das nações pagãs da época (26.1). A única indicação de que Ezequiel estava plenamente ativo naquele ínterim e depois se descreverem 29:7-21, uma profecia de 571 a.C.

    40.2 Em visões, Deus. Esta visão é tríplice. A, primeira parte revela o Templo ideal, caps. 40-42, no qual as aspirações espirituais do povo de Deus se simbolizam pela arquitetura. A segunda parte, o Culto ideal, caps. 43-46, no qual participam

    a glória de Deus, o ministério dos sacerdotes, a contribuição do povo, e os ritos presididos pelo suma sacerdote e pelo príncipe. A terceira parte revela a Nação ideal, caps. 47-48, que tanto física como espiritualmente tem sua vida ao redor do culto no templo, de onde extrai sua alimentação, seu refrigério e sua inspiração.
    40.3 Um homem. Um anjo igual àqueles que tiveram o encargo de destruir o antigo templo profanado pela, idolatria (9.2). Cordel. Este era usado para grandes medidas (47.3).

    40.4 Anuncia. Isto não é uma planta arquitetônica para entreter um sacerdote: estas reformas são mensagem e evangelho para serem proclamados.

    40.5 Um côvado e quatro dedos. O acréscimo de quase um palmo restaura o comprimento do côvado ao seu, valor original usado no templo de Salomão. Entrementes, a medida diminuída, "o primitivo padrão" (2Cr 3:3) sendo de 52 cm, a nova, de 46 cm. Até hoje os israelitas têm um "côvado para construção".

    40:6-17 O que se deduz de tais medidas é a ordem, a decência e a simetria da casa de Deus; o profeta supõe que todos conheçam o templo de Salomão, e limita-se a descrever essa adição que a visão lhe trouxe: o plano das câmaras ao redor das portas.
    40.23 Porta do átrio interior. A casa cheia de câmaras descrita em 40.16 é um tipo de portão de entrada ao átrio exterior (17-19). Para se passar do átrio exterior para o interior, precisava-se passar por outro portão, quase igual (20-23). O prédio do templo agora está protegido por magníficas entradas, dentro das quais os vários oficiais do templo têm suas câmaras, podendo, assim, vigiar as pessoas que entravam. Há três portas no muro exterior do templo, e três no muro do átrio inferior, ao norte, ao oriente e ao sul (27).

    40.26 Sete degraus. Quem vai passando da parte de fora para a de dentro, vai subindo escadas enquanto se aproximam do templo propriamente dito: tudo está construído no cume do monte, subindo-se sucessivamente, até chegar ao templo, que é o ponto culminante do conjunto.

    40 28 Pela porta do sul. Esta descrição está seguindo um plano simétrico: vv. 24-31 descrevem a entrada do sul do templo, primeiro pela porta exterior (24-27), depois pela porta que dá para o átrio interior, 28-31. O profeta tendo entrado pela porta exterior do oriente (6 e 17), já se detivera a descrever os pormenores da sua construção, 6-16. Havendo uma, porta igual para o norte (20-22), para o sul (24-26), e mais outras três em cada uma destas direções para entrar no átrio interior (23, 27-31, 32-34); não é repetida a descrição que já fora dada à primeira instância.

    40.35 À porta do norte. É por essa porta que o profeta está adentrando o átrio interior do templo, depois de subir os oito degraus do versículo 37. Ao entrar, vai-se deparar com os dispositivos para a oferta de sacrifícios, visto que a lei manda que se ofereçam ao lado do altar para a banda do norte (Lv 1:11).

    40.38 A sua entrada. A porta interior desta portaria do átrio interior dá diretamente para o local de ofertas de sacrifícios.

    40.39 No vestíbulo. Metade das mesas para a preparação de sacrifícios estava protegida dentro da portaria, e metade ficava ao ar livre, dentro do átrio interior do templo (40). Oferta pelo pecado e pela culpa. No novo templo, Ezequiel está pensando mais na expiação dos pecados do que em cumprir todos os sacrifícios tradicionais (Êx 29:36; cf. He 1:3, o que indica a expiação operada pelo Senhor Jesus Cristo, quando sacrificara sua própria vida para purificar os pecadores).

    40.43 Oblação. Heb korban, uma oferta voluntária (Mc 7:11).

    40.44 Cantores. Estes sempre estavam presentes nos atos de culto, desde o primeiro culto espontâneo descrito em Êx 15:1-21.

    40.46 Filhos de Zadoque. Ezequiel distingue claramente entre os levitas em geral (muitos dos quais tinham serviços nos ritos do paganismo, Jz 17:7-7) e os descendentes do sumo sacerdote fiel; que servia nos tempos de Salomão (1Rs 1:31-11). Os motivos para a distinção se dão em 44:10-16.

    40.48 O vestíbulo do templo é de modo igual ao das portarias internas, sendo duas vezes maior (47) e tendo as duas colunas equivalentes às duas mencionadas no templo de Salomão, Boaz e Joaquim (veja seu significado em 1Rs 7:21n).

    • N. Hom. 40.49 Por degraus. Não se podia entrar na casa de Deus sem passar por três portarias imponentes, e subir por três escadarias. A verdadeira adoração exige uma concentrada despedida das banalidades do mundo e um esforço para elevar nossos olhos para as coisas dos céus, porque o culto só nos valerá se elevar nossas almas às alturas onde Cristo está, pronto a nos atender (Ct 3:1-22).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    X. A NOVA COMUNIDADE (40.1—48.35)
    Em concordância com a associação íntima entre o povo e a terra em todo o ATOS, um povo purificado implica uma terra purificada, e esse é o tema da última visão de Ezequiel. Dentro da terra santa, está a cidade santa, e ao lado da cidade santa, mas separada dela, está o novo templo, o lugar mais santo de todos — porque a glória divina que havia abandonado o primeiro templo retorna para estabelecer a sua habitação ali (43:2-5; 44.4). “...porei o meu santuário no meio deles para sempre”, Deus havia prometido, e então “as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel” (37.26,28).
    A limitação de espaço deste comentário só permite um exame superficial das dimensões e de outros detalhes da descrição a seguir.

    1) O novo templo (40.1—42.20)
    A data da visão (v. 1) é 28 de abril de 573 a.C., se o início do ano significa “o primeiro mês” (assim a LXX).

    a)    O monte do templo (40:1-4). v. 1. a mão do Senhor esteve sobre mim-, conforme 1.1; 8.3; 37.1. v. 2. visões de Deus: conforme 1.1; 8.3. monte muito alto-, “o monte do templo do Senhor” que “será estabelecido como o principal” (Is 2:2Mq 4:1), talvez idêntico ao “umbigo da terra” (38.12, nota de rodapé da NVI). prédios que tinham a aparência de uma cidade-, não a cidade santa propriamente, mas o complexo do templo, assim descrito em virtude de sua aparência imponente, v. 3. um homem que parecia de bronze-, um ser celestial (como o “homem” de Ez 10:6, que tinha “braços e pernas como o reflexo do bronze polido”), com uma corda de linho para medidas mais longas (conforme 47,3) e uma vara de medir para medidas menores (conforme v. 5). entrada-, provavelmente a porta que dá para o oriente (v. 6).

    b)    A porta oriental (40:5-16). meio metro-, o “côvado longo” tinha cerca de meio metro de comprimento (diferentemente do côvado comum, que tinha cerca de 45 centímetros); o muro tinha, portanto, aproximadamente três metros de espessura e três de altura (v. 5). (Suas outras dimensões são dadas em 42.20.) A porta que dá para o oriente (v. 6-16), descrita em tantos detalhes e fortificada com salas dos guardas de cada lado, é semelhante às portas salomônicas de Megido e de Hazor, e pode bem ter as medidas da porta oriental do primeiro templo. A função dessa porta é indicada em 44:1-3.

    c)    O pátio externo (40:17-27). O templo de Ezequiel tem basicamente a mesma planta baixa e orientação do templo de Salomão (lRs 7,12) — pátio externo, pátio interno e Lugar Santo (no sentido leste—oeste). Ezequiel é conduzido para o pátio externo através da porta oriental, e depois inspeciona a porta norte (v. 20-23) e a porta sul (v. 24-27) que davam acesso ao pátio. No pátio externo, o povo devia se reunir para a adoração.

    d)    O pátio interno (40:28-37,47). O pátio interno, ao qual só tinham acesso os sacerdotes, tinha portas sul, leste e norte próprias, pelas quais só os sacerdotes entravam vindo do pátio externo; elas tinham as mesmas dimensões gerais que as portas que conduziam ao pátio externo. O pátio interno media 50 metros por 50 metros, e nele estava o altar de holocaustos (conforme 43:13-17), em frente à entrada do Lugar Santo.

    e)    Organização dos sacrifícios (40:38-43). A descrição do pátio interno é interrompida por um relato das orientações para os sacrifícios no átrio da porta norte, seguido de uma referência aos quartos dos sacerdotes. Entre os sacrifícios de animais especificados no v. 49, os sacrifícios de comunhão (Lv 3.1ss) estão notoriamente ausentes; mas v. 43.27.

    f)    Quartos ao lado das portas (40:44-46). Nos lados internos das portas norte e sul, havia dois quartos para os sacerdotes. Os sacerdotes encarregados do templo (v. 45) são os sacerdotes não descendentes de Zadoque (conforme 44.14); os sacerdotes encarregados do altar (v. 46) são os descendentes de Zadoque (cf. 44.15ss).

    g)    O pórtico do templo (40.48,49). Depois de inspecionar os pátios, Ezequiel é levado para o templo propriamente dito, que incluía (do leste para o oeste) o pórtico, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. O pórtico (’tilam) media dez metros de largura, como o do templo de Salomão; da frente aos fundos (6 metros contra 4,5 metros) media mais do que o do templo de Salomão (lRs 6.3). v. 48. os batentes-. BJ: pilares, v. 49. colunas-, como as denominadas Jaquim e Boaz no templo de Salomão (lRs 7:15-22).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 28 até o 47

    28-47. O átrio interno e seus três portões. O átrio interior está localizado 100 côvados adentro dos portões externos (v. 19) sobre uma plataforma de oito degraus mais alta que a do átrio externo (vs. Ez 40:31, Ez 40:34, Ez 40:37). Entra-se nele por meio de portões ao sul (vs. Ez 40:28-31), a leste (vs. Ez 40:32-34) e ao norte (vs. Ez 40:35-37). No vestíbulo da passagem oriental há dispositivos para a manipulação dos sacrifícios (vs. Ez 40:38-43). Nos lados orientais das passagens internas ao norte e ao sul há câmaras para os sacerdotes responsáveis pelo cuidado das dependências do templo e do altar (vs. Ez 40:44-46). Dentro do átrio interno está o átrio do altar (v. Ez 40:47), um quadrado de 100 côvados de lado, situado a leste do Templo, no centro do qual está o altar dos holocaustos (Ez 43:13-27). As cozinhas e quartos dos sacerdotes estão situados no extremo oeste do átrio interno (Ez 42:1). O Templo propriamente dito está sobre uma plataforma de dez degraus mais alta que o átrio interno (v. 49).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 44 até o 46

    44-46. As câmaras dos sacerdotes nos lados orientais dos portões do norte e do sul.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 49
    XIV. O TEMPLO E O POVO NO REINO DE DEUS Ez 40:1-48.35

    Os capítulos finais dos escritos de Ezequiel formam um estranho contraste com a furiosa oratória das profecias anteriores. Em realidade, formam o complemento essencial dos julgamentos que ele havia enunciado. Ezequiel era ao mesmo tempo sacerdote e profeta. Sua alegre tarefa foi contrabalançar as profecias sobre a ruína do templo, a partida de Jeová, e a dispersão da nação, com uma detalhada predição sobre a reconstrução do templo, a volta de Jeová ao Seu povo, e a reorganização da vida nacional. Não era suficiente declarar que a nação haveria de retornar e erigir outro templo; era necessário instruir sobre como edificá-lo. Para assegurar a santidade do templo, do povo e da adoração igualmente, foram prestadas instruções minuciosas pelo profeta, instruções essas que são fruto de prolongada visão e meditação. Se a leitura dessas instruções nos parece enfadonha, precisamos lembrar que, para a mente judaica, era impossível dedicar planejamento e pensamento demasiados ao lugar cujo nome é "O Senhor está ali" (Ez 48:35). Tal foi o espírito com o qual foram escritos esses capítulos. É preciso pouco esforço de imaginação para perceber que, entre os companheiros de exílio de Ezequiel, isso excitaria tanto interesse e discussão como qualquer das outras coisas que ele já havia editado.

    Precisamos adicionar uma observação concernente à interpretação desses capítulos. Dificilmente será necessário dizer que Ezequiel apresentou aqui planos que ele esperava serem realizados mais tarde. Transformá-los deliberadamente numa descrição simbólica sobre a adoração na 1greja Cristã nem deve entrar em cogitação. A visão também não teve o propósito de ser entendida como algo que seria cumprido em condições normais, conforme mostra o capítulo 47; mas era um plano para ser levado a efeito na era do reino de Deus. Alguns expositores, de conformidade com isso, esperam a reconstrução do templo por ocasião da segunda vinda de Cristo e um cumprimento exato de todas as predições de Ezequiel por ocasião do reino de Cristo. Esse ponto de vista é desafiado por certos princípios fundamentais do Novo Testamento. 1. A expiação de nosso Senhor anulou todos os sacrifícios para sempre (He 10:18). 2. Os herdeiros do reino não são mais a nação judaica, mas a Igreja, a nova Israel, na qual a antiga Israel pode encontrar seu verdadeiro lugar (Mt 21:43; 1Pe 2:9-60). 3. João, no Apocalipse, adapta esses capítulos para descrever a Igreja no reino de Deus (Ap 21:1-22.5) e remove deles todos os traços de judaísmo. Falar sobre um "duplo cumprimento" para todas essas coisas ao mesmo tempo, pelo que haveria dois 1sraéis a reinar no reino, duas Novas Jerusaléns, etc., dois governantes da semente de Davi, um Soberano terreno e outro celestial, e assim por diante, é exigir credenciais para o incrível. A conclusão da profecia de Ezequiel, por conseguinte, deve ser considerada como uma verdadeira predição sobre o reino de Deus, dada sob as formas com as quais o profeta estava familiarizado, a saber, as formas de sua própria dispensação (judaica). A verdade essencial dessas predições serão incorporadas na nova era sob formas próprias da nova dispensação (cristã). Como isso será realizado e esboçado para nós no livro de Apocalipse (Ez 21:1-22.5).

    >Ez 40:1

    a) O plano do novo templo (Ez 40:1-42.20)

    É impossível, nos limites deste comentário, tentar dar uma exposição completa da descrição de Ezequiel sobre o templo futuro. Isso deve ser deixado aos trabalhos mais volumosos. A leitura de seus planos será grandemente facilitada se cada parágrafo for comparado aos desenhos inclusos.

    Ezequiel foi transportado em visão para o monte Sião, onde seu anjo guia o saudou (40:1-4).


    Dicionário

    Altar

    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    Câmara

    substantivo feminino Compartimento de uma casa; quarto de dormir.
    Sede de certos órgãos profissionais: câmara de comércio.
    Local em que se situa o órgão deliberativo e legislativo da administração de uma cidade: câmara municipal.
    Local em que algumas pessoas se reúnem em assembleia tendo funções deliberativas: câmara dos deputados.
    Local onde estão estabelecidos os órgãos legislativos: câmara federal.
    Qualquer local vedado: câmara frigorífica.
    Cavidade destinada a receber um cartucho, um explosivo: câmara dos torpedos, nos submarinos.
    Lugar onde se deixa um morto para o velório: câmara mortuária.
    Câmara fotográfica, máquina fotográfica ou máquina de filmar.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que trabalha filmando; cinegrafista.
    Etimologia (origem da palavra câmara). Do latim camarã; camarã.ae.

    substantivo feminino Compartimento de uma casa; quarto de dormir.
    Sede de certos órgãos profissionais: câmara de comércio.
    Local em que se situa o órgão deliberativo e legislativo da administração de uma cidade: câmara municipal.
    Local em que algumas pessoas se reúnem em assembleia tendo funções deliberativas: câmara dos deputados.
    Local onde estão estabelecidos os órgãos legislativos: câmara federal.
    Qualquer local vedado: câmara frigorífica.
    Cavidade destinada a receber um cartucho, um explosivo: câmara dos torpedos, nos submarinos.
    Lugar onde se deixa um morto para o velório: câmara mortuária.
    Câmara fotográfica, máquina fotográfica ou máquina de filmar.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que trabalha filmando; cinegrafista.
    Etimologia (origem da palavra câmara). Do latim camarã; camarã.ae.

    Câmara Quarto; cômodo (1Rs 22:25).

    Dentre

    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Guarda

    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

    escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.

    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

    Levi

    Levi
    1) Terceiro filho de Jacó e Lia (Gn 29:34).


    2) Nome de uma das 12 TRIBOS de Israel, a tribo sacerdotal, formada pelos descendentes de Levi (Nu 3:5-39).


    3) Outro nome de MATEUS (Mc 2:14).


    Levi Nome do publicano Mateus, um dos apóstolos a quem se atribui o evangelho que leva seu nome (Mc 2:14; Lc 5:27-29; Mt 9:9).

    1. Terceiro filho de Jacó com sua esposa Lia. Os teólogos discordam quanto à sua etimologia, pois sugerem ser uma derivação do nome da mãe (o qual significa “vaca selvagem”) ou do termo “reivindicar”. Entretanto, seu significado fica claro no relato de seu nascimento. Quando ele nasceu, Lia proclamou: “Agora esta vez se unirá meu marido comigo” (Gn 29:34). Ao formar um jogo de palavras, baseado no verbo “unir-se”, declarou o nome do filho. No contexto imediato, este termo refletia a rivalidade contínua entre ela e sua irmã Raquel (cf.
    v. 30). Como epônimo da tribo dos levitas, o nome de Levi tem uma conotação com Israel, a audiência original, pois eles desempenharam um papel significativo na preservação da unidade (aliança) entre Deus e a nação.

    Somente dois episódios nas Escrituras citam o nome de Levi explicitamente. O primeiro, em Gênesis 34, relata como ele e seu irmão Simeão vingaram o estupro da única irmã deles, Diná. Depois de convencer os moradores de Siquém a se circuncidar, como parte dos arranjos para que Siquém, filho de Hamor, pudesse casar-se com ela, os dois irmãos atacaram a cidade enquanto os homens se recuperavam da operação e massacraram todos os moradores do sexo masculino. Embora o ato fosse condenado por Jacó (Gn 34:30) e tenha-se tornado a razão por que ele os reprovou na bênção patriarcal (Gn 49:5), ainda assim existe algo positivo nisso. Esse ato de vingança foi similar ao zelo mortal demonstrado pelos levitas (Ex 32:25-29; Nm 25:6-13). Com relação aos moradores de Siquém, um bom resultado foi alcançado — os habitantes de Canaã passaram a temê-los e os deixaram em paz (Gn 35:5). Para a audiência original, essa ação teria inspirado um pouco de medo dos levitas, os quais eram encarregados de guardar o Tabernáculo e os utensílios sagrados e inspirar a santidade entre o povo.

    A última menção de Levi, filho de Jacó, foi na “bênção” que recebeu junto com Simeão, quando o pai deles estava no leito de morte (Gn 49:5-7). Israel demonstrou seu desagrado com o ato de vingança dos dois, que demonstrou mais interesse pessoal do que preocupação com a justiça divina (cf. Gn 35:30). Esta interpretação é reforçada pela possibilidade de que os “touros” referidos em Gênesis 49:6 (em algumas versões no singular) representem o próprio Jacó. O zelo de Levi e Simeão “jarretou”, ou seja, colocou a vida do patriarca em risco. Veja também Levitas.


    2. Mencionado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão (Lc 3:24). Era filho de Melqui e pai de Matã, provavelmente avô de José.


    3. Outro nome citado na genealogia apresentada por Lucas. Era filho de Simeão e pai de outro Matã (Lc 3:29).


    4. Nome dado em algumas ocasiões ao apóstolo Mateus (Mc 2:14). Depois de ouvir o chamado de Jesus para segui-lo, Levi deixou seu trabalho e obedeceu. Logo depois ofereceu um grande banquete aos colegas cobradores de impostos, a fim de apresentar-lhes o Cristo (Lc 5:27-29). Para mais detalhes, veja Mateus. P.D.G.


    -

    l. o terceiro filho de Jacó, por Lia. Associou-se com seu irmão Simeão na terrível vingança contra os homens de Siquém pelo fato de ter sido seduzida a sua irmã Diná (Gn 34). Noutras passagens da sua vida, ele figura simplesmente como um dos filhos de Jacó. (*veja Levitas.) 2. o bisavô de José, marido da Virgem Maria (Lc 3:24). 3. Um remoto antepassado (Lc 3:29). 4. outro nome do apóstolo Mateus (Mc 2:14Lc 5:27-29).

    Lévi

    -

    Norte

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
    Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
    [Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
    Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
    Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
    [Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
    Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

    Olha

    substantivo feminino Comida de origem espanhola feita de chouriço, carne, grão-de-bico, ervilhas e diversos temperos.
    Panela que serve para fazer a olha.

    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Senhor

    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Servir

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Zadoque

    -

    Reto. l. Um dos dois principais sacerdotes, no tempo de Davi (2 Sm 8.17), o qual se juntou com este rei em Hebrom (1 Cr 12.28), depois da morte de Saul. Zadoque permaneceu fiel a Davi, por todo o tempo em que este reinou, através de todas as agitações. Quando Absalão se revoltou, sendo Davi compelido a fugir de Jerusalém, Zadoque e os levitas acompanharam o seu rei, levando a arca (2 Sm 15.24). E, quando Absalão foi morto, achava-se Zadoque entre aqueles que persuadiram os anciãos de Judá a que convidassem Davi a voltar. Sendo já Davi avançado em anos, e tendo sido Adonias aclamado rei pela influência de certo partido, ele pôs-se ao lado de Davi e ungiu Salomão para seu sucessor. Salomão, depois da sua ascensão ao trono, retirou do alto sacerdócio a Abiatar (que tinha sido partidário de Adonias), e deu a Zadoque toda a autoridade (1 Rs 1.7, 26 – 2.27, 35). os seus descendentes, como se pode ver em Ez 44:15-16, são louvados pela sua fidelidade desde o tempo de Salomão, e especiais privilégios lhes são concedidos na visão profética a respeito do templo restaurado e do culto ali prestado ao Senhor. 2. o pai de Jerusa: esta foi mulher do rei Uzias e mãe do rei Jotão (2 Rs 15.33 – 2 Cr 27.1). 3. Certo indivíduo que reparou uma porção de muro no tempo de Neemias (Ne 3:4). 4. Um sacerdote que fez a mesma coisa (Ne 3:29).

    (Heb. “justo”).


    1. O personagem mais importante com este nome encontrado nas Escrituras é Zadoque, filho de Aitube. Levita e líder entre os descendentes de Arão (1Cr 6:50-52; 1Cr 27:17), ele exerceu o sacerdócio durante o reinado de Davi e é freqüentemente mencionado em conexão com outro sacerdote, chamado Abiatar. Os primeiros capítulos de II Samuel descrevem Israel sob o governo de Davi, onde a maior parte dos filisteus fora subjugada e a nação experimentava uma prosperidade considerável. II Samuel 8:14 resume a situação desta maneira: “O Senhor dava vitórias a Davi por onde quer que ia”. Neste contexto, ouvimos a primeira menção a Zadoque e Aimeleque (pai de Abiatar), sacerdotes listados entre os principais líderes militares e sociais (8:17).

    Posteriormente, quando Zadoque e Abiatar exerciam o sacerdócio, Davi precisou fugir de Jerusalém, por causa da conspiração de Absalão contra ele. Eles levaram junto a Arca da Aliança. O rei resolveu enviá-los de volta à cidade santa com a Arca e pediu que exercessem seus ministérios bem à vista de Absalão (2Sm 15:24-29). Com a ajuda de Husai, conselheiro do filho do rei, o qual era leal a Davi, os filhos de Zadoque e de Abiatar relatavam os planos de Absalão diretamente a Davi (17:15; 18:19). Depois da derrota e morte do filho, Davi pediu aos dois que o ajudassem a regressar a Jerusalém para prossegiur em seu governo (19:11-14). Zadoque demonstrou muita lealdade a Davi, desde o tempo em que era um jovem levita, mencionado como um “homem valente”, o qual se uniu a Davi em Hebrom, na época em que o filho de Jessé lutava contra Saul (1Cr 12:26-28).

    Zadoque recebeu de Davi a responsabilidade de levar a Arca da Aliança para Jerusalém e organizar os cultos no Tabernáculo, em Gibeom (1Cr 15:11-1Cr 16:39). Posteriormente, distribuiu as tarefas do culto no Tabernáculo e no Templo entre os levitas (1Cr 24:3-31).

    Após a morte de Davi, Zadoque manteve-se fiel ao desejo do rei de que Salomão o sucedesse no trono; por isso, envolveu-se na luta para sufocar a rebelião de Adonias e na coroação do novo rei (1Rs 1:32-53; 1Cr 29:2). Permaneceu como principal sacerdote, junto com Abiatar, durante os primeiros anos do reinado de Salomão (1Rs 4:4-1Cr 29:22). Os filhos de Zadoque e seus descendentes ocuparam posições de relevância no reino, provavelmente até o tempo do exílio na Babilônia (1Rs 4:2-1Cr 6:8-12; 1Cr 9:11-2Cr 31:10; Ed 7:2; etc.).

    A fidelidade de Zadoque, que reconheceu ser Davi o ungido de Deus e o seguiu, mesmo quando isso significava perseguição, e foi fiel em todo o serviço do Senhor, mostra que ele e seus descendentes foram recompensados por Deus, que manteve o sacerdócio nas mãos deles. O profeta Ezequiel apontou-os como os únicos herdeiros legítimos do ministério sacerdotal, apontados por Deus (Ez 40:46; Ez 43:19; Ez 44:15).


    2. Descendente do referido no item 1 e pai de Salum (1Cr 6:12).


    3. Levita cujos descendentes são mencionados como os primeiros a retor-nar para Jerusalém e se estabelecer ali após o exílio na Babilônia (1Cr 9:11). Era pai de Mesulão e filho de Meraiote (Ne 11:11).


    4. Pai de Jerusa, esposa do rei Uzias e mãe de Jotão, de Judá (2Rs 15:33-2Cr 27:1).


    5. Filho de Baaná, ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 3:4).


    6. Filho de Imer, colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 3:29).


    7. Um dos líderes entre o povo que retornou do exílio na Babilônia (provavelmente é o referido no item 5 ou 6), selou o pacto feito por Neemias, de fidelidade ao Senhor e à sua Lei (Ne 10:21).


    8. Escrivão nomeado por Neemias como um dos responsáveis pelos depósitos dos dízimos e das ofertas do povo (Ne 13:13).


    9. Mencionado na genealogia de Jesus Cristo em Mateus 1:14. Era filho de Azor e pai de Aquim (chamado de Sadoque na 5ersão Contemporânea).

    P.D.G.


    Zadoque [Justo] - Sacerdote do tempo de Davi e de Salomão (2Sm 8:17); (1Rs 2:35); (2Sm 15:24-36); 19.11

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 40: 46 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas a câmara cuja face olha em direção ao norte é para os sacerdotes que guardam o encargo do altar; são estes os filhos de Zadoque, que se chegam ao SENHOR, dentre os filhos de Levi, para O servir."
    Ezequiel 40: 46 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    573 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3878
    Lêvîy
    לֵוִי
    de Levi
    (of Levi)
    Substantivo
    H3957
    lishkâh
    לִשְׁכָּה
    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
    (passover)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H4931
    mishmereth
    מִשְׁמֶרֶת
    guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
    (my charge)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6659
    Tsâdôwq
    צָדֹוק
    o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de
    (And Zadok)
    Substantivo
    H6828
    tsâphôwn
    צָפֹון
    norte (referindo-se a direção), para o norte
    (northward)
    Substantivo
    H7131
    qârêb
    קָרֵב
    ()
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo
    H8334
    shârath
    שָׁרַת
    ()
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    לֵוִי


    (H3878)
    Lêvîy (lay-vee')

    03878 לוי Leviy

    procedente de 3867, grego 3017 λευι; DITAT - 1093; n pr m Levi = “unido a”

    1. o terceiro filho de Jacó com Lia e progenitor da tribo dos levitas

    לִשְׁכָּה


    (H3957)
    lishkâh (lish-kaw')

    03957 לשכה lishkah

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1129a; n f

    1. quarto, câmara, sala, cela

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    מִשְׁמֶרֶת


    (H4931)
    mishmereth (mish-mer'-reth)

    04931 משמרת mishmereth

    procedente de 4929; DITAT - 2414g; n f

    1. guarda, cargo, função, obrigação, serviço, vigia
      1. guarda, vigia, casa de detenção ou confinamento
      2. ato de guardar, preservar
      3. cargo, mandato
      4. ofício, função (cerimonial)

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    צָדֹוק


    (H6659)
    Tsâdôwq (tsaw-doke')

    06659 צדוק Tsadawq

    procedente de 6663, grego 4524 σαδωκ; n. pr. m.

    Zadoque = “justo”

    1. o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de Arão; aliou-se a Davi depois da morte de Saul e o apoiou contra Absalão e Adonias; ungiu como rei a Salomão
    2. um sacerdote, filho de Meraiote e pai de Mesulão, da casa de Aitube; aparentemente um sobrinho de 1
    3. pai de Jerusa, a esposa do rei Uzias e mãe do rei Jotão, de Judá
    4. filho de Baaná e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    5. filho de Imer e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    6. um líder do povo na época de Neemias
    7. um escriba designado por Neemias como um dos tesoureiros dos depósitos de suprimentos
    8. um guerreiro valente da tribo de Benjamim que se juntou a Davi em Hebrom. A mesma pessoa que 1?

    צָפֹון


    (H6828)
    tsâphôwn (tsaw-fone')

    06828 צפון tsaphown ou צפן tsaphon

    procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.

    1. norte (referindo-se a direção), para o norte
      1. norte
      2. para o norte

    קָרֵב


    (H7131)
    qârêb (kaw-rabe')

    07131 קרב qareb

    procedente de 7126; DITAT - 2065a; adj.

    1. perto, próximo

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de

    שָׁרַת


    (H8334)
    shârath (shaw-rath')

    08334 שרת sharath

    uma raiz primitiva; DITAT - 2472; v.

    1. (Piel) ministrar, servir, estar a serviço de

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)