Enciclopédia de Daniel 3:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 3: 27

Versão Versículo
ARA Ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, os governadores e conselheiros do rei e viram que o fogo não teve poder algum sobre os corpos destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles.
ARC E ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, e os presidentes, e os capitães do rei, contemplando estes homens, e viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos: nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
TB Os sátrapas, os deputados, os governadores e os conselheiros do rei, estando reunidos, viram estes homens, que o fogo não teve poder sobre os seus corpos, nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem sofreram mudança os seus calções, nem por eles tinha passado o cheiro de fogo.
HSB וּ֠מִֽתְכַּנְּשִׁין אֲחַשְׁדַּרְפְּנַיָּ֞א סִגְנַיָּ֣א וּפַחֲוָתָא֮ וְהַדָּבְרֵ֣י מַלְכָּא֒ חָזַ֣יִן לְגֻבְרַיָּ֣א אִלֵּ֡ךְ דִּי֩ לָֽא־ שְׁלֵ֨ט נוּרָ֜א בְּגֶשְׁמְה֗וֹן וּשְׂעַ֤ר רֵֽאשְׁהוֹן֙ לָ֣א הִתְחָרַ֔ךְ וְסָרְבָּלֵיה֖וֹן לָ֣א שְׁנ֑וֹ וְרֵ֣יחַ נ֔וּר לָ֥א עֲדָ֖ת בְּהֽוֹן׃
BKJ E reuniram-se os príncipes, governadores, e capitães, e os conselheiros do rei, viram estes homens, e sobre seus corpos o fogo não teve poder; nenhum cabelo de sua cabeça chamuscou-se, nem os seus casacos mudaram, e nem o cheiro do fogo tinha passado por eles.
LTT E reuniram-se os sátrapas ①, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
BJ2 Porque és justo em tudo o que nos fizeste e todas as tuas obras são verdadeiras, retos os teus caminhos e verdade todos os teus julgamentos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 3:27

I Samuel 17:46 Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão; e ferir-te-ei, e te tirarei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às bestas da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel.
II Reis 19:19 Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, sê servido de nos livrar da sua mão; e, assim, saberão todos os reinos da terra que só tu és o Senhor Deus.
Salmos 83:18 Para que saibam que tu, a quem só pertence o nome de Jeová, és o Altíssimo sobre toda a terra.
Salmos 96:7 Dai ao Senhor, ó famílias dos povos, dai ao Senhor glória e força.
Isaías 26:11 Senhor, a tua mão está exaltada, mas nem por isso a veem; vê-la-ão, porém confundir-se-ão por causa do zelo que tens do teu povo; e o fogo consumirá os teus adversários.
Isaías 43:2 Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.
Daniel 3:2 E o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Daniel 3:21 Então, aqueles homens foram atados com as suas capas, e seus calções, e seus chapéus, e suas vestes e foram lançados dentro do forno de fogo ardente.
Mateus 10:30 E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
Lucas 21:17 E de todos sereis odiados por causa do meu nome.
Atos 2:6 E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
Atos 26:26 Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
Atos 27:34 Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.
Hebreus 11:34 apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

governadores das províncias do Império Persa.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
B. A ESTÁTUA COLOSSAL DE NABUCODONOSOR, Daniel 3:1-30

1. Um Auto-endeusamento do Imperador (3:1-7)

J. A. Seiss faz uma defesa vigorosa de Nabucodonosor e de seu intento. Ele argu-menta que o conceito audacioso da grande imagem era resultado direto do sonho do rei. Ele próprio não tinha caído em adoração diante do homem que transmitiu a mensagem do Deus dos céus?

Agora todo o seu reino se curvaria diante dessa maravilhosa idéia revelada a ele. Em sua mente pagã confusa esse era um tributo maravilhoso ao Deus de Daniel e seus amigos hebreus. Isso tornaria a recusa deles (em se curvar diante da está-tua) ainda mais irracional e irascível.

Diante da luz da revelação clara e completa e dos princípios divinos que Nabucodonosor não tinha, fica evidente que ele cometeu um grande equívoco que não pode ser justificado ou desculpado de acordo com os padrões bíblicos. Mas o erro estava no método e não nos motivos. Era o erro da educação defeituosa, não da intenção. Ele honestamente queria reconhecer e glorificar o Deus dos céus que ti-nha se comunicado com ele de forma tão marcante. Ele desejava que o seu império, por meio de todos os seus representantes reunidos, reconhecesse que Deus era a cópia tangível da imagem dada a ele em sonho. A profundidade da sua natureza religiosa, das suas experiências e convicções se intensificaram no sentido de fazer obedecer ao que ele havia arranjado e ordenado de maneira tão devota e honesta".2

Mas é provável que esse esforço em defender o rei pagão da Babilônia não cubra todos os pontos. Não parece provável que Nabucodonosor tenha erigido uma imagem a um dos antigos deuses da Babilônia, visto que a terra estava cheia de deidades e templos compe-tindo entre si. É possível, no entanto, que esse sonho tivesse marcado profundamente o rei, em relação ao seu lugar no mundo e na história. Afinal, não era ele a cabeça de ouro? Não era ele o primeiro e maior de todos os reis da terra? Não é difícil imaginar a crescente vaidade desse déspota oriental, cuja mente pagã falhou em sondar o verdadeiro significado das percepções espirituais que Deus havia tentado compartilhar com ele. Essa estátua de dois metros e sessenta de largura e vinte e sete metros de altura, que se elevava acima do campo de Dura (1), sendo visível a quilômetros de distância, proclamava a todos o es-plendor do homem que a havia projetado e a glória do rei que ela simbolizava. O campo de Dura certamente ficava próximo de Babilônia, mas sua localização exata é desconhecida.

Qualquer que tenha sido o motivo de Nabucodonosor, o decreto que convocava todos os líderes políticos do reino, grandes e pequenos (3), não deixava dúvida quanto à exigên-cia do rei. Instantaneamente, após o sinal combinado de antemão w o som da orquestra imperial (5), cada homem deveria prostrar-se em adoração diante da imagem.

  • Conspiração Contra os Hebreus (Daniel 3:8-18)
  • Não deveria nos surpreender que os três hebreus, recentemente promovidos a car-gos de liderança política, despertassem uma certa inveja entre os outros funcionários púbicos. A ausência de Daniel da convocação pode ser explicada pelo fato de estar cum-prindo alguma tarefa especial para o rei. Alguns homens caldeus (8), não a casta sacerdotal, mas cidadãos babilônios, tomaram as devidas precauções para que os três hebreus não escapassem. Quando o rei ficou sabendo da atitude dos três hebreus, ficou furioso (13) e convocou os três imediatamente. Sem dar-lhes chance de se defenderem, deu-lhes mais uma oportunidade de prestar adoração após o som especial da música. A recusa em fazê-lo significaria a imediata execução do decreto irreversível — eles seriam lançados dentro do forno de fogo ardente; e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? (15), vociferou o rei.

    O equilíbrio e a calma dos três servos do Deus Altíssimo estavam em claro contraste com a fúria incontida do rei. A ousadia da fé deles era equiparada à sua serenidade. Os três responderam ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder ("defen-der-nos", NVI) sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adorare-mos a estátua de ouro que levantaste (16-18).

    A verdadeira fé não está ligada às circunstâncias nem às conseqüências. Ela está fundada na imutável fidelidade de Deus. E a fé é decisiva no que tange à questão da fidelidade no crente. Poderia ter parecido algo de menor valor racionalizar apenas um pouco. Afinal, eles não deviam uma certa consideração ao rei? Porventura, eles não poderiam dobrar seus joelhos, mas ficar em pé em seus corações? Uma pequena con-cessão à limitada compreensão das coisas divinas por parte do rei seria uma questão insignificante.
    Mas não! A reputação do caráter do Deus vivo e verdadeiro dependia desse momen-to. Multidões de pagãos de muitos países estavam observando. Quer Deus os libertasse das chamas, quer não, eles deveriam ser fiéis em honrar o seu nome.

  • Provados pelo Fogo (Daniel 3:19-25)
  • O castigo ameaçador foi executado quase que imediatamente. O rei ficou tão furioso que se mudou o aspecto do seu semblante (19), e o fogo foi aquecido sete vezes mais. Deu-se ordem a um grupo de soldados fortes para amarrar (20) os três prisionei-ros, que estavam "vestidos com seus mantos, calções, turbantes e outras roupas" (21, NVI), e lançá-los na fornalha. Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram no fogo, seus executores morreram diante deles, por causa do intenso calor.

    Nabucodonosor estava endurecido de ver tantos homens morrerem, mesmo de for-mas horrendas. Mas o que aconteceu o espantou. Ele se levantou depressa e falou com seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? [...] Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses (24-25).

    Seiss,3 seguindo Keil e muitos outros, também traduz a última frase do versículo 25 como: "semelhante ao filho dos deuses".'t Keil' explica:

    N. do T.: a versão inglesa King James traz "semelhante ao Filho de Deus".

    O quarto homem que Nabucodonosor viu na fornalha era semelhante [...1 a um filho dos deuses, i.e., alguém da raça dos deuses. No versículo 28, o mesmo persona-gem é chamado de um anjo de Deus. Sem dúvida, Nabucodonosor estava seguindo a concepção dos judeus, devido à conversa que teve com os três que foram salvos. Aqui, por outro lado, ele fala dentro do espírito e significado da doutrina babilônica acerca dos deuses...

    Nabucodonosor se aproximou da porta da fornalha e gritou aos três homens para saírem, chamando-os de servos do Deus Altíssimo. Essa expressão não vai além do âmbito das idéias pagãs. Ele não chama o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego de o único e verdadeiro Deus, mas somente de Deus Altíssimo, o prin-cipal entre os deuses.

    Independentemente da profundidade de discernimento que Nabucodonosor tinha em relação à identidade do quarto que caminhava entre as chamas, fica claro que aqui havia uma manifestação do sobrenatural, e o rei não era cego para deixar de enxergar isso. Deus estava lá na fornalha da aflição com seus servos. E a presença de Deus, o Criador da luz e do calor, era suficiente para controlar o efeito dessas forças naturais sobre esses homens que ousaram confiar nele.

    4. O Tributo de Nabucodonosor ao Deus Verdadeiro (Daniel 3:26-30)

    As palavras de Nabucodonosor aos seus três servos hebreus ao saírem ilesos da "boca do inferno" continham um tributo espontâneo ao Deus poderoso em quem eles confiavam. E nesse tributo o rei reconheceu que eles serviam um Senhor maior do que ele. Servos do Deus Altíssimo, saí e vinde (26). O assombro do rei e dos seus oficiais foi instantâneo e evidente. De que forma três homens indefesos jogados nas chamas poderiam escapar não somente ilesos, mas sem ao menos apresentar o cheiro de fumaça nas suas roupas? No entanto, a evidência estava lá, bem diante dos seus olhos! O sobre-natural estava em ação.

    Esse era um momento intenso de revelação. O rei elevou a voz em louvor a esse Deus vivo cuja obra poderosa ele acabara de testemunhar. Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que con-fiaram nele (28).

    Nabucodonosor, em seguida, deu um testemunho marcante da fidelidade e coragem desses três servos de Deus. Eles haviam confiado em Deus, não obstante as conseqüências. Eles ousaram não cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus (28).

    O Senhor, nosso Deus, é mais claramente conhecido quando resolve revelar sua gló-ria por meio dos seus servos humildes. Para o rei, esse era o Deus, não do cosmo nem da eternidade, mas de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (29). E no desamparo deles, na prova da fornalha da aflição, o poder e a glória de Deus foram manifestos.

    Além do mais, foi na fornalha que o aspecto do quarto foi revelado. Aqui, meio milênio antes do milagre da Encarnação, o eternamente preexistente Filho de Deus veio e caminhou com aqueles que eram seus no meio da aflição. Aqui brilhou a glória da Palavra que iria tornar-se carne e morar entre nós (Jo 1:14). Mais tarde, a mesma glória brilhou e reluziu no meio dos castiçais (Ap 1:13).

    O rei ficou profundamente comovido com essa experiência. Em todo o seu reino, ele ordenou que houvesse respeito e reverência ao Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. A ameaça horrenda de despedaçamento e destruição da propriedade que acompa-nhou o édito caracterizava a crueldade pagã desse rei, para quem a religião via coerção e medo era uma maneira natural de pensar. Há pouca evidência de que o rei Nabucodonosor tenha se convertido, mesmo que fosse forçado a admitir que não há outro deus que possa livrar como este (29). Os deuses da Babilônia não foram renunciados, mas na-quele momento o Deus Altíssimo estava sendo exaltado como o maior entre todos os deuses.

    Como resposta prática ao apreço que dirigiu às três fiéis testemunhas, o rei, sem demora, fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, na província de Babilônia (30).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 24 até o 30

    Epílogo (Dn 3:24-30)

    Dn 3:24,Dn 3:25
    Então o rei Nabucodonosor se espantou.
    Ali estavam eles, o rei e outros, olhando para dentro da fornalha, esperando que as chamas consumissem aqueles homens infelizes. Mas, para espanto do monarca, ele viu quatro, e não três homens. Provavelmente algum tempo já se havia passado, e o rei pensou que veria três corpos quase inteiramente consumidos pelo fogo. Mas, em vez de três, ele viu quatro homens soltos, andando entre as chamas (vs. Dn 3:25). Foi um fenômeno notável, e o rei pediu confirmação se não tinham sido somente três homens os que tinham sido lançados na fornalha. O quarto homem (vs. Dn 3:25) linha um aspecto de poder e era como um “filho dos deuses". Algumas traduções dizem aqui “o Filho de Deus”, cristianizando o texto, e os intérpretes apontam uma manifestação do Logos no Antigo Testamento. É provável que estivesse em vista um anjo, um ser celestial, alguma pessoa divina. Nos textos ugaríticos encontramos as palavras “filhos de Deus". “Era inevitável que a exegese cristã visse na quarta personagem uma aparição anterior à reencarnação do Redentor. O escritor, entretanto, não tencionava sugerir outra coisa senão que se tratava de um anjo de Deus” (Arthur Jeffery, in loc.).

    “Vs. 25... ‘o Filho de Deus...’ é uma tradução eminentemente imprópria. Que noção poderia ter aquele rei idólatra do Senhor Jesus Cristo, que é a compreensão de milhares de pessoas? Baralahim significa “filho dos deuses”, uma pessoa divina, um anjo, que foi como o rei o chamou, no vs. Dn 3:28” (Adam Clarke, in loc.). Os anjos, naturalmente, eram chamados de “filhos de Deus”, e não devemos compreender neste texto mais do que isso. Ler além disso seria uma eisegese, e não uma exegese, pois a eisegese significa “ler em um texto aquilo que queremos que ele diga”, em vez de derivar do texto somente o que ele diz.

    “Os caldeus acreditavam em famílias de deuses: Bel, o deus supremo, geralmente era acompanhado por Milita, a deusa. Portanto, a declaração deste versículo pode significar derivado e enviado pelos deuses” (Fausset, in loc.).

    Basta-nos entender que existem poderes superiores, agentes divinos que podem intervir e, algumas vezes, realmente intervém em situações que ultrapassam nosso controle, e operam milagres notáveis em nosso favor. Isso faz parte da doutrina do Teismo (ver a respeito no Dicionário), que ensina que o Criador não abandonou Sua criação, antes intervém nos eventos humanos, recompensando e punindo. Note também o leitor que alguma luz é lançada sobre o Problema do Mal: Por que os homens sofrem, e por que sofrem como sofrem? Ver sobre esse título no Dicionário, quanto a uma discussão detalhada.

    Dn 3:26
    Então se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha. O
    Livramento. O rei chegou tão perto da fornalha quanto o calor lhe permitiu, e chamou por aqueles servos do Deus Altíssimo. Ver no Dicionário o verbete chamado Altíssimo, quanto a plenas informações sobre esse título. Note o leitor que aqui o nome divino caldaico Elah toma o lugar do termo hebraico Elohim, quanto ao Poder dos céus. O equivalente hebraico desse título é El Elyon. O equivalente grego é Theos upsistos. Filo de Biblos diz-nos que os fenícios reverenciavam Elion, chamado Upsistos, e esse parece ser um dos mais antigos nomes semiticos do Ser Supremo. Esse título ocorre por treze vezes no livro de Daniel, mais do que em qualquer outro livro do Antigo Testamento, excetuando os Salmos. Ver Dn 3:26; Dn 4:2,Dn 4:17,Dn 4:24,Dn 4:25,Dn 4:32,Dn 4:34; Dn 5:18,Dn 5:21; Dn 7:18,Dn 7:22,Dn 7:25,Dn 7:27. Nabucodonosor volta aqui a seus discernimentos de Dn 2:46,Dn 2:47.

    Um Teste Moderno por meio do Fogo. Meu irmão, que por muitos anos foi missionário no Congo e, mais tarde, no Suriname, passou por uma prova de fogo. Neste último país, os médicos-feiticeiros desenvolveram o poder de andar sobre carvões em brasa e de quebrar garrafas de vidro com os pés descalços. Certa ocasião, meu irmão foi convidado a assistir a uma demonstração. Em meio à demonstração, ele soube por quê. Ele foi desafiado a fazer a mesma coisa. Enviando uma rápida oração, ele tirou os sapatos e marchou por cima das brasas vivas. Em seguida, pisou em cima de garrafas de cerveja quebradas. E disse que, quando viu que os vidros quebrados não lhe estavam cortando os pés, pisou com mais força e quebrou as garrafas em pequenos pedaços. A demonstração terminou em muita discussão, e então o povo voltou para casa. Naquela noite ele se ajoelhou em oração e disse: “Oh, Senhor, se amanhã eu tiver queimaduras e cortes em meus pés, Tu terás sofrido uma grande derrota”. No dia seguinte, as pessoas vieram da aldeia e disseram: “Missionário, mostre-nos os seus pés”. E ele mostrou. Não havia nem golpes nem queimaduras. E o povo disse: “Oh, Deus é poderoso!”.

    Há uma antiga e admirável referência a andar sobre o fogo, em Virg. Aen. xi.785. Febo foi honrado por esse feito, que era realizado por seus devotos.

    Enquanto o pinho santificado estalava,
    Aqueles homens caminharam por meio do fogo Em honra ao teu nome,
    Sem ferimentos, sem manchas pelo fogo sagrado.

    Dn 3:27

    Ajuntaram-se os sátrapas. Testemunhas. Não havia nem esperança nem hipnose em massa. Aqueles que se tinham reunidos para assistir ao espetáculo (os maiores e menores oficiais babilônicos) viram o que acontecia. Eles compartilharam do espanto do rei, diante de um episódio sem igual. O milagre foi tão completo que nem ao menos o cheiro do fogo se tinha apegado a eles, nem suas roupas estavam chamuscadas. O fogo simplesmente não exerceu poder algum sobre eles. Foi, como é claro, um poderoso milagre. O vs. Dn 3:2 enumera oito classes de homens, mas aqui são mencionadas somente quatro. A lista é abreviada e simboliza a todos os oficiais. Os que apoiaram o decreto real viram que tinham perseguido homens inocentes e espiritualmente poderosos. Havia um Deus maior do que os seus deuses. Ele intervém na história humana e não se afasta dos homens. Somente uma peça de roupa é aqui mencionada, o sarbal, manto que teria sido a primeira peça de tecido a ser consumida. Mas não era isso que tinha acontecido, e nenhuma outra peça de suas vestes se queimara. Devemos compreender que aqueles homens estavam simplesmente imunes ao fogo. Ver He 11:34

    Falou Nabucodonosor, e disse: Bendito seja o Deus... A Exaltação de Deus. Os vss. Dn 3:28-30 nos dão os resultados esperados do incidente. O rei Nabucodonosor cantou uma doxologia ao Deus dos judeus. Conforme as palavras da rainha de Sabá (2Rs 10:9), bem como as de Hurão, rei de Tiro, em 2Cr 2:12, que são um tanto análogas. Aqui, o filho de Deus, conforme o vs. Dn 3:25, é chamado de anjo. Portanto, essa é a interpretação que o próprio rei deu às suas palavras anteriores. O Deus Altíssimo, o Deus dos judeus, foi louvado pelo rei Nabucodonosor, pois era digno de louvor. Ele mostrou Seu poder, enquanto os deuses da Babilônia ficavam inativos (ver Dn 3:12). Ele fez algo tremendo em favor dos hebreus que Nele tinham confiado. E assim fez porque eles se mostraram leais a suas convicções de não se imiscuir com nenhum tipo de idolatria, mesmo que isso fosse exigido pelo rei de reis (Dn 2:36), Nabucodonosor. Eles se dispuseram a tornar-se mártires de sua causa, o que é melhor do que a apostasia. “Que honra o Senhor deu àqueles que se mostraram constantes em sua fé!” (Adam Clarke, in toc). O rei moveu-se na direção de um monoteísmo piedoso, mas é inútil falar aqui em algum tipo de conversão. Aqueles hebreus “apresentaram seu corpo” como sacrifício a Yahweh (ver Rm 12:1). Ele ficou satisfeito e os devolveu sem ferimentos e sem sequer terem sido chamuscados pelo fogo. Eles se dispuseram a fazer o sacrifício final e a vida deles foi protegida e, em certo sentido, devolvida. Essas são as lições morais e espirituais que aprendemos da história. Aqueles jovens obedeceram a Deus, e não aos homens (ver At 5:29).

    Dn 3:29
    Portanto faço um decreto. Um novo e destruidor decreto, ordenado pelo rei, protegeu os judeus em geral. Qualquer homem que falasse contra o Deus dos judeus seria despedaçado (talvez servido como alimento aos leões), e sua casa seria demolida. Isso repete o que já tínhamos visto em Dn 2:5 como uma ameaça contra os sábios, caso falhassem em dar a interpretação do sonho do rei sobre a imagem. Desse modo, o rei concedeu uma posição olicial ao judaísmo. A fé dos judeus podia ser praticada sem perseguição. O rei continuaria a reconhecer outros deuses e estava certo de que nenhum outro deus faria o que ele vira o Deus dos judeus fazer. A história secular da Babilônia não nos conta sobre tal decreto e nem sobre algum favor especial feito por Nabucodonosor aos judeus. Mas não perdemos o valor da história pela falta de confirmação secular. Nesse ponto, parece que o decreto concernente à adoração da imagem passou para o esquecimento, embora o texto sagrado nada diga a respeito. “A decisão em favor de Deus finalmente obteve o respeito até de pessoas mundanas (Pv 16:7)” (Fausset, in ioc.).

    Dn 3:30

    Então o rei fez prosperar a Sadraque, Meseque e Abede-Nego. Os três hebreus já tinham recebido altos ofícios por influência de Dn 2:4 Dn 2:9), mas agora foram promovidos. O autor não informa no que consistiu essa promoção, nem dá pistas quanto a seus novos deveres de estado. A Septuaginta, porém, estipula: “Ele os considerou dignos de presidir a todos os judeus que havia no reino”, mas não há que duvidar que temos nisso uma glosa. Alguns vêem uma profecia na história do anticristo em seu relacionamento com o remanescente judeu crente, no período da Grande Tribulação. Pelo menos, podemos aplicar a história dessa maneira. Não se trata de uma profecia sutil. Antes, devemos supor que esse incidente ajudou outros judeus do cativeiro a evitar a idolatria babilônica, mas quanto a isso coisa alguma nos é dita. A história foi escrita como um nota geral que mostra que a idolatria é um grande mal, e que morrer como mártir é mil vezes preferível a contaminar-se com a idolatria.

    Capítulo Quatro

    O livro de Daniel compõe-se essencialmente de seis histórias e quatro visões. As histórias ocupam os capítulos 1-6, e as visões os capítulos 7-12. Quanto a detalhes sobre esse arranjo, ver a seção “Ao Leitor”, parágrafos quinto e sexto, apresentados imediatamente antes do começo da exposição sobre Dn 1:1. Agora chegamos à quarta história, que versa sobre a loucura de Nabucodonosor. Este capítulo naturalmente tem três divisões: vss. Dn 3:1-9; vss. Dn 3:10-27 e vss. Dn 3:28-37. Há um titulo no início de cada uma dessas divisões, dando a essência do que se segue.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    *

    3:1

    uma imagem de ouro. Embora as proporções da largura pudessem sugerir um obelisco, e não uma estátua, o monumento é chamado de "imagem". Provavelmente, tratava-se de uma figura em pé sobre um pedestal. Provavelmente, era banhado a ouro, pois a imagem se parecia muito com aquela descrita em Is 40:19; 41:7; Jr 10:3-9.

    no campo de Dura. Provavelmente a 10 km ao sul da cidade da Babilônia.

    * 3:2

    sátrapas... oficiais. Não são conhecidas as responsabilidades precisas desses diferentes oficiais. Cinco dos sete termos são de origem persa, o que parece indicar que Daniel não terminou de escrever o relato senão depois do começo do governo persa, que se deu em 539 a.C.

    *

    3:5

    o som da trombeta... do saltério. Dentre os seis vocábulos usados para indicar instrumentos musicais, os três traduzidos aqui por "harpa", "saltério" e "gaita de foles" foram tomados por empréstimo dos gregos. Isso não é de surpreender, visto que a troca internacional de músicos e instrumentos musicais, nas cortes reais, era um costume de longa data. A presença desses três termos gregos não estabelece que a narrativa tivesse sido escrita após o tempo de Alexandre o Grande, conforme tem sido, algumas vezes, argumentado.

    *

    3:6

    lançado na fornalha de fogo ardente. Fornalhas eram usadas na Babilônia para cozer tijolos (Gn 11:3). Mas execuções na fornalha não eram incomuns (Jr 29:22; conforme Heródoto 1.86; 4.69; 2Macabeus 7).

    *

    3:8

    caldeus. Ver 2.2 e nota; aqui, "caldeus" provavelmente indica a questão da nacionalidade. Os informantes tinham preconceitos contra os judeus (v. 12; conforme Et 3:5,6), provavelmente porque tinham inveja da posição privilegiada dos judeus.

    *

    3:12

    Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ver nota em Dn 1:7. Ou Daniel não estava presente ou foi isentado, por causa de sua elevada posição, de ter que demonstrar a sua lealdade (2.48,49).

    *

    3:15

    quem é o deus. Da perspectiva politeísta de Nabucodonosor, não havia deus capaz de tal livramento. Sem sabê-lo, Nabucodonosor desafiou o poder do Deus de Israel.

    * 3:17-18

    Se... quer livrar-nos... Se não... Estes versículos expressam o tema central deste capítulo. A idéia não é que Deus sempre protegerá o seu povo dos danos físicos (Is 43:1,2). Ele pode fazer isso, e, sem dúvida, é capaz de tanto. A idéia central é que o povo de Deus devia ser obediente a ele, sem importar quais as conseqüências.

    *

    3:25

    um filho dos deuses. Como Nabucodonosor reconheceu a quarta pessoa na fornalha, como um ser divino, não ficou explicado (v. 28, nota). Talvez a aparição miraculosa foi, por si mesma, suficiente para que o rei tivesse chegado a essa conclusão.

    * 3:26

    Deus Altíssimo. Esse é um título que exprime a autoridade universal de Deus. Tal como no v. 29 em 2.47, tal confissão, nos lábios de um pagão, não era o reconhecimento que o Senhor de Daniel era o único Deus, mas tão-somente que ele era supremo sobre todos os deuses (4.2,17,34). Para um judeu, porém, isso significa que só existe um Deus (4.24-32; 5.18,21; 7:18-27).

    *

    3:28

    anjo. O "Anjo" pode ser identificado com o Anjo do Senhor (Gn 16:7). Nesse caso, teria sido uma manifestação visível do próprio Deus (Êx 3:2). Deus prometeu a sua presença, quando Israel passasse pelo fogo (Is 43:1-3).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    3:1 Na cultura religiosa de Babilônia se adoravam estátuas. Nabucodonosor esperava que a adoração desta estátua gigantesca (trinta metros de alto e três de largura) unisse à nação e solidificasse seu poder. Esta estátua de ouro pôde ter estado inspirada por seu sonho. Entretanto, em vez de ter só a cabeça de ouro, era de oro da cabeça até os dedos dos pés. Nabucodonosor queria que seu reino durasse para sempre. Ao fazer a estátua, demonstrou que sua devoção pelo Deus do Daniel não lhe tinha durado muito. Nem temia nem obedecia ao Deus que lhe tinha enviado o sonho.

    3:6 O forno em questão não era um forno pequeno dos que se usam para cozinhar ou para esquentar uma casa. Era um enorme forno industrial que possivelmente se utilizava para assar tijolos ou fundir metais. A temperatura era tão alta que ninguém podia sobreviver a seu calor. Suas devoradoras chamas se transbordaram pelas aberturas e mataram aos soldados que se aproximaram forno (3.22).

    3:12 Não sabemos se outros judeus tampouco adoraram a estátua, mas com estes três quiseram fazer um castigo. por que não se inclinaram ante a estátua e disseram a Deus que o faziam obrigados? Estavam determinados a nunca adorar a outro deus e corajosamente se mantiveram firmes. Por isso os condenaram a morte. Não sabiam que seriam liberados do fogo; quão único sabiam era que não foram inclinar se ante nenhum ídolo. manteria-se você firme Por Deus custe o que lhe custe? Quando a gente está firme Por Deus, nota-se. Pode ser doloroso e não sempre terá um final feliz. Esteja preparado para dizer: "Livre me ou não, só a meu Senhor servirei".

    3:15 Os três homens tiveram uma oportunidade mais. Hei aqui oito desculpas que puderam ter tido para inclinar-se ante a estátua e que não os matassem. (1) Inclinamo-nos, mas não estávamos adorando o de coração. (2) Não nos voltaremos idólatras; fizemo-lo uma só vez e lhe pedimos perdão a Deus. (3) O rei tem poder absoluto e terei que obedecê-lo. Deus entende. (4) O rei nos deu o posto que temos; terá que ser agradecidos, não? (5) Não estamos em nosso país, e portanto Deus nos perdoará por seguir os costumes deste país. (6) Nossos antepassados colocaram ídolos no templo. Isso é muito pior! (7) Não estamos fazendo machuco a ninguém. (8) Se nos matarem e uns pagãos ocupam nosso posto, quem vai ajudar a nossa gente no desterro?

    Embora todas estas desculpas tivessem parecido lógicas, não tivessem sido mais que uma racionalização perigosa. O inclinar-se ante uma estátua violava o mandamento de Deus de Ex 20:3: "Não terá deuses alheios diante de mim". Além disso tivesse manchado seu testemunho para sempre. Nunca mais tivessem podido falar do poder de seu Deus que ultrapassa o de outros deuses. Que desculpas utiliza você para não pronunciar-se pelo?

    3.16-18 Sadrac, Mesac e Abed-nego foram pressionados para negar a Deus, mas decidiram ser fiéis a qualquer preço! Confiaram em que Deus os liberaria, mas estavam determinados a ser fiéis apesar das conseqüências. Se Deus sempre resgatasse aos que lhe são fiéis, os cristãos não necessitariam fé. Sua religião seria uma grande apólice de seguro e haveria filas de gente egoísta listas para adquiri-la. Devemos ser fiéis a Deus já seja que intervenha ou não em nosso favor. Nossa recompensa eterna vale qualquer sofrimento que tenhamos que resistir.

    3:25 Era óbvio que esta quarta pessoa não era humano. Não podemos estar seguros de quem era esse quarto homem. Pôde ter sido um anjo ou uma aparição de Cristo. Em qualquer caso, Deus enviou a um visitante celestial para que acompanhasse a estes homens fiéis durante seu momento de grande prova.

    3:27 Nem o fogo nem o calor os tocou. Não se encontrou nenhuma queimadura neles, e nem sequer cheiravam a fumaça! Só a soga que os atava se queimou. Nenhum humano pode nos atar se Deus quer nos liberar. O poder que temos a nosso alcance é o mesmo que liberou o Sadrac, Mesac e Abed-nego e que levantou cristo dos mortos (Ef 1:18, Ef 1:20). Confie em Deus em meio de cada prova. As provas temporárias chegam por motivos eternos; podemos agradecer que nosso destino esteja em mãos de Deus, não nas do homem.

    3.28, 29 Nabucodonosor não estava comprometendo-se aqui a servir unicamente ao Deus do Daniel. Em vez disso reconheceu que Deus é poderoso e ordenou a seu povo que não falasse contra O. Não lhes disse que deviam desfazer-se de outros deuses, mas sim deviam acrescentar este à lista.

    3:30 Onde estava Daniel nesta história? A Bíblia não o diz, mas existem várias possibilidades. (1) Pôde ter estado em um assunto oficial em outra parte do reino. (2) Pôde ter estado presente, mas como era um governante, os funcionários não o acusaram de não haver-se inclinado ante a estátua. (3) Pôde ter estado na capital ocupando-se dos assuntos do rei enquanto este estava fora. (4) Pôde ter sido considerado isento de inclinar-se ante o ídolo por sua reputação de interpretar os sonhos por meio de seu Deus. Já seja que Daniel estivesse ali ou não, podemos estar seguros de que não se teria inclinado ante o ídolo.

    REIS A QUEM Daniel SIRVIO

    Nabucodonosor de Babilônia - capítulos 1:4

    Sadrac, Mesac e Abed-nego jogados a um forno de fogo ardendo; Nabucodonosor se volta louco durante 7 anos

    Belsasar de Babilônia capítulos 5:7-8

    Daniel leu o que estava escrito na parede que assinalava o fim do Império Babilônico

    Darío de Meço Persia capítulos 6:9

    Daniel é arrojado a um fosso de leões

    Ciro de Meço Persia capítulos 10:12

    Desterrado-los retornam a sua pátria e a seu capital, Jerusalém


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    C. três hebreus na fornalha ardente (3: 1-30)

    Este capítulo ensina a lição de heroísmo espiritual. É um capítulo de despotismo, desafio, e libertação, lembrando-nos da promessa de Isaías: "Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando tu andas pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti "( Is 43:2)

    1 O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, ea largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia. 2 Então o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas , os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os magistrados, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 3 Então os sátrapas, o prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os magistrados, e todos os oficiais das províncias, reuniram-se a dedicação da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e puseram-se diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado. 4 E o pregoeiro clamou em alta voz, para você, é ordenado, ó povos, nações e línguas, 5 que pelo o que ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, dulcimer, e todos os tipos de música, ye queda se e adorar a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem estabelecido; 6 e aquele que cai e não para baixo e adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente . 7 Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, e todos os tipos de música, todos os povos, as nações, e línguas, se ajoelharam e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.

    Não é dado o tempo de ação de Nabucodonosor; foi, sem dúvida, depois do sonho registrada no capítulo 2 . Os primeiros Padres da Igreja acreditavam que Nabucodonosor estava inchado de orgulho em afirmação de Daniel de que ele era a cabeça de ouro (Dn 2:38 ), e, assim, causado a imagem de ouro a ser erguido. O colosso foi, provavelmente, uma estátua erguida em um pedestal com as dimensões totais de 90 pés de altura e 9 metros de largura. Sua ereção na planície de Dura , perto de Babilônia sugere precisão histórica, porque o lugar pode ser geograficamente localizados.

    A consagração da estátua foi uma ocasião para chamar os príncipes do império juntos. Os vários nomes dos oficiais apresentam uma gradação na classificação do mais alto ao mais baixo funcionários provinciais. Nabucodonosor pode ter usado a idéia de uma dedicação como pretexto para garantir para si a adoração e fidelidade de seus oficiais. Nós não sabemos por que Daniel não estava presente para a ocasião, e uma vez que não há nenhuma informação disponível, é inútil especular sobre o ponto.

    Versículo Dn 3:4 implica que o encontro incluiu os agentes nacionais com uma variedade de diferentes línguas e culturas. Uma coisa que todos pudessem entender era a música. Keil observa: "O grande prazer dos babilônios em música e instrumentos de cordas aparece de Is 14:11 e Sl 137:3)

    8 Ora, nesse tempo alguns homens caldeus, e acusaram os judeus. 9 Responderam a Nabucodonosor, o rei: Ó rei, vive para sempre. 10 Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvir o som do cornel, flauta, harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e todos os tipos de música, deve cair e adorar a estátua de ouro; 11 e aquele que não se prostrasse e adorar, será lançado no meio de uma . fornalha de fogo ardente 12 Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; estes homens, ó rei, não fizeram de ti; a: eles não serviremos a teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que tens configurado.

    O que uma vista sobre o babilônico simples e três hebreus solitário de pé, enquanto todos os outros funcionários se prostraram para a imagem de ouro! Mas a ação não muito tempo passar em branco, para alguns homens caldeus, e acusaram os judeus. O ciúme estava no trabalho em suas mentes, porque os três hebreus tinham sido exaltado acima deles.

    Os caldeus deve ter sido do círculo interno, pois tinham acesso rápido a Nabucodonosor. Eles lembraram o rei de seu decreto e, em seguida, nomeou os transgressores. A acusação era triplo: os hebreus eram ingratos, eles não te considerado ; eles estavam sem religião, que não serviremos a teus deuses ; e eles foram rebeldes, nem adoraremos a imagem de ouro que tens configurado. A psicologia da acusação foi bem pensada, pois deixou os hebreus aparecer sob a pior luz possível, e colocar o rei em uma raiva de raiva.

    3. Quais os três hebreus Did-Defiant decisão (3: 13-18)

    13 Então Nabucodonosor, na sua ira e fúria, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Então estes homens foram trazidos perante o Ap 14:1 Nabucodonosor respondeu, e disse-lhes: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vós não servir meu deus, nem adoram a estátua de ouro que levantei? 15 Agora, pois, se estais prontos, o que ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e todos os tipos de música, para vos prostrardes e adorar a imagem que eu tenho feito, bem : mas se vos não adoram, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente; e quem é esse deus que vos poderá livrar das minhas mãos? 16 Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, respondendo, disse eis o rei Nabucodonosor, não temos necessidade de te responder sobre este assunto. 17 Se for assim , o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó Ap 18:1 Mas, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que tens configurado.

    A reação inicial de Nabucodonosor era raiva e fúria. Ao seu comando os três hebreus foram presos e levados perante ele. No momento em que chegou a sua raiva acalmou, e ele parece ter falado com calma, mas deliberadamente a eles.

    Os tratamentos consistiram de uma pergunta, uma oportunidade para retratar-se, e uma ameaça. É de propósito ... significa simplesmente "É verdade?" O acusado foi dada uma chance de limpar-se de falsas acusações. Eles provavelmente assentiu uma resposta afirmativa. Então o rei deu-lhes outra chance de cumprir. As condições foram as mesmas: se estais prontos ... mas se vocês não adoram, sereis ... em ... a fornalha de fogo ardente. O rei provavelmente viu o olhar determinado sobre os rostos dos acusados, e como a sua ira montado, ele deixou escapar: E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Isto parece implicar que o rei estava plenamente consciente da posição religiosa dos três jovens. O testemunho deles tinha falado para si mesmo no palácio do tribunal. Se ele tivesse pensado seriamente que ele poderia ter respondido à sua própria pergunta, pois não era tempo que ele não reconheceu o Deus de Daniel (Dn 2:47 ).

    A resposta dos três hebreus é uma expressão corajosa de fé que ignora conseqüências. Nós não temos nenhuma necessidade de responder-te é melhor parafraseado: "Nós não precisamos de fazer uma longa defesa diante de ti, ó Nabucodonosor." Young, explica: "Os três são simplesmente reconhecer a justeza da acusação feita contra eles e declarando que não há defesa ou pedido de desculpas que precisa ser feita. "

    O versículo 17 é uma expressão de fé, apesar das evidências; versículo 18 é a mesma fé expressa em desprezo das consequências. O nosso Deus ... é capaz era a crença dos três hebreus; eles tinham testado o Seu poder e estavam convencidos da fidelidade de Deus. No entanto, eles perceberam que Deus nem sempre vai para deliver- Mas se não. ... Há momentos, como no sofrimento de Jó e cruz de Jesus, quando Deus não nos salva da fornalha ardente, mas nos permite experimentar a sua chama e angústia enquanto Ele nos sustenta através da provação (conforme Sl 23:4)

    19 Então Nabucodonosor se encheu de raiva, e a forma de seu rosto foi trocado contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego: portanto . ele falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava a ser aquecido 20 E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e para lançá-los na fornalha de fogo ardente. 21 Então estes homens foram presos em sua hosen, suas túnicas, e seus mantos, e suas outras roupas, e foram lançados na fornalha de fogo ardente. 22 , porque a palavra do rei era urgente, ea fornalha quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego . 23 E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.

    Cheio de fúria! extrema raiva faz duas coisas a um homem-distorce sua aparência física e perturba seus processos de pensamento racional. O comando do rei para aquecer a fornalha sete vezes mais do que se costumava aquecer era absurda. O fogo poderia ser ampliada, mas foi necessária nenhuma quantidade de calor extra para destruir os três hebreus. Mas talvez fosse a fé calma de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que alfinetou o rei, pois ele ordenou que os homens poderosos ... para ligar ... eles. Ele estava tomando todas as precauções para que seu deus entregá-los. Mas ao que adiantou? Os homens que vinculados a três e atirou-as no forno eram eles mesmos queimada até a morte pelo calor e pela explosão das chamas.

    Quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente, parecia que Nabucodonosor tinha ganhado o dia. A execução foi realizada de forma rápida; o fogo estava quente; fuga parecia impossível. Nabucodonosor tinha contado com tudo, exceto o poder de Deus.

    5. O que Deus fez-Divine Deliverance (3: 24-27)

    24 Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa: ele falou e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do meio do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. 25 Ele respondeu, e disse: Eis que eu vejo quatro homens soltos, andando no meio do fogo, e sem sofrer nenhum dano; eo aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses. 26 Então, se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente: ele falou e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, levantarem-se, e vem cá. Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo. 27 E os sátrapas, os prefeitos, os governadores, e os conselheiros do rei, estando reunidos, viram estes homens, para que o fogo não teve poder sobre seus corpos, nem era o cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas hosen mudaram, nem tinha o cheiro de fogo tinha passado sobre eles.

    Libertação divina veio rapidamente para os homens que foram lançados na fornalha; suas cordas foram queimados, e a presença de outro estava com eles. No meio do julgamento eles encontraram seu Libertador sustentável.

    Nós não sabemos por que o rei sequer olhou em depois que os homens estavam comprometidos com as chamas, mas ele fez; e quando o fez, ele se espantou, e se levantou depressa. Mal podia acreditar em seus olhos! Não lançamos nós três homens atados dentro do meio do fogo? é uma expressão de extrema surpresa. Lo, vejo quatro homens soltos , andando. A liberdade ea atividade dos homens impressionou o rei, mas acima de tudo ele ficou intrigado com o quarto, cuja aparência era semelhante a um filho dos deuses. Evidentemente, há algo sobre a aparência dos seres sobrenaturais que chama de reconhecimento diante imediato . Um rei pagão foi capaz de reconhecer o visitante sobrenatural. Quem era essa quarta pessoa? O versículo 28 chama-lhe um anjo, mas a maioria dos pensadores cristãos têm considerado a manifestação como uma aparição do Filho pré-encarnado de Deus. Jerome diz: "Mas, quanto a seu significado típico este anjo ou filho de Deus prefigura nosso Senhor Jesus Cristo."

    A convite do rei os três hebreus saíram do chamas de fogo, enquanto a quarta figura desapareceu. O texto é o cuidado de observar que não só o rei, mas todos os conselheiros do rei viu com seus próprios olhos a libertação milagrosa. Com seus sentidos físicos (visão, audição, olfato) verificaram o milagre, que o fogo não tinha poder sobre seus corpos, nem era o cabelo chamuscado ... ... nem tinha o cheiro de fogo tinha passado sobre eles. A libertação foi completa e exaustiva. Eles sofreram nenhuma perda nas chamas, exceto as bandas que os prendiam.

    6. O que Nabucodonosor fez-Royal Arrependimento (3: 28-30)

    28 Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, e entregar os seus corpos, para que eles não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus. 29 Portanto, faço um decreto, pelo qual todo o povo, nação e língua que disser algo errado contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, deve ser cortado em peças, e as suas casas sejam feitas um monturo; porque não há outro deus que possa livrar desta maneira. 30 Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na província de Babilônia.

    O arrependimento do rei tomou a forma de um salmo de louvor. Bendito seja o Deus foi um reconhecimento de que o Deus dos hebreus era grande, embora a religião deixou de Nabucodonosor no contexto de paganismo, como o versículo 26 sugere.Nabucodonosor reconheceu a Jeová como o Deus Altíssimo, mas não a única divindade (ver nota complementar VI , "The High Deus-Theory" em WBC , Vol. IV, pp. 733-735). Sua avaliação do filho dos deuses (v. Dn 3:25) era de um ser angelical. A única coisa que ele sabia com absoluta clareza é que Deus havia entregue os seus servos, que confiaram nele. O milagre tão impressionado ao rei que ele deu os hebreus o direito de servir o seu Deus.

    O decreto do rei foi um segundo passo em honra do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ninguém dentro dos limites do império foi autorizado a falar qualquer coisa errada contra o Deus dos três hebreus, o que significa que o nome de Deus deve ser respeitado. Um decreto deste tipo teria sido uma benção para a pequena comunidade hebraica que tinha sido levada para o cativeiro. A fidelidade a suas convicções acabará por suscitar o respeito por parte do mundo incrédulo.

    A promoção do rei dos três hebreus era o último passo até agora em seu arrependimento. O fato de que este versículo é o último no capítulo pode sugerir que a recompensa da justiça acabará por vir. O mal parece oferecer a boa vida imediatamente, mas não devemos fechar os olhos para a verdade de que Deus e justiça vai prevalecer no final. As recompensas da virtude pode demorar muito a chegar, e às vezes pode apenas vir na vida do outro mundo, mas eles estão certos. Promoção baseada em um personagem testado muitas vezes está por vir para o homem de Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    Essa é uma história dramática! Ima-gine três homens judeus que ou-sam desafiar o governante do mun-do e ser diferentes de milhões de pessoas da Babilônia! Embora esse evento tenha ocorrido há mais Dt 2:0 e 4:19 deixam claro que os cristãos não podem desobedecer a Deus a fim de obedecer ao gover-no terreno. Quando o governo tenta controlar nossa consciência e dizer- nos como adorar, nós obedecemos a Deus em vez de aos seres huma-nos, sem levar em conta o preço a pagar por isso. Não foi fácil para Sadraque, Mesaque e Abede-Nego permanecerem de pé enquanto to-das as outras pessoas "dançavam conforme a música", mas eles se negaram a sair do lugar. Alguns dos outros sábios (v. 8) viram nisso uma chance para acusar os judeus, e o rei enfureceu-se quando soube que seu decreto era desobedecido. Ele deu outra chance aos três, pois sa-bia que eram homens bons (amigos de Daniel), no entanto eles perma-neceram firmes em sua convicção. Antes serem queimados que curvar- se! Assim, eles foram lançados na fornalha amarrados com as próprias vestes. Três promessas destacam-se nessa história:

    A. A promessa de perseguição

    Os cristãos devem esperar a forna-lha da perseguição se são totalmente dedicados a Cristo. "Não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos" (1Pe 4:12ss). O mundo odeia-nos, e Satanás garantiu que deixassem a fornalha sete vezes mais quente que o usual. Os três judeus podiam dar desculpas e seguir a multidão. Em vez disso, eles ficaram juntos uns dos outros e do Senhor, confiando em que Deus seria glorificado por meio da vida ou da morte deles. Os cristãos esperam perseguição; Deus promete-a (Fp 1:29; Jo 15:18-43).

    1. A promessa de preservação

    Deus nunca abandona os seus quando passam por provações ater-radoras. Ele pode não impedir que entremos na fornalha, mas entrará conosco e nos preservará para sua glória. Is 43:2,1Pe 5:10-60). Como os três jo-vens hebreus, devemos permanecer contra a Babilônia e testemunhar a verdade da Palavra do Senhor.

    1. A lição profética

    Aqui temos um retrato dos eventos nos últimos dias. Antes de tudo, ob-serve que Daniel não estava presente quando essas três coisas aconteceram. Sem dúvida, ele estava fora tratando de negócios oficiais para o rei, e o rei aproveitou a ausência dele para fazer seu perverso ídolo. Isso ilustra o arre- batamento da igreja: quando a igreja estiver fora da terra, então Satanás poderá levar avante seus planos dia-bólicos a fim de escravizar a mente e o corpo das pessoas.

    Segunda aos Tessalonicenses 2 e Apocalipse 13 deixam claro que, após o arrebatamento da igreja,

    Satanás terá um tempo de "júbi-lo". Por um motivo, ele se tornará o governante mundial, o anticristo que (como Nabucodonosor) con-quistará as nações e instituirá um governo totalitário. A igreja será arrebatada, mas apenas 144 mil judeus crentes serão selados pelo Senhor e protegidos de logros de Satanás (Ap 7:1-66; Ap 14:1-66, Jesus chamou essa estátua de "o abominável da desolação".

    Assim, Daniel 3 é uma previ-são profética de Israel durante a tribulação, após o arrebatamento da igreja. Nabucodonosor simbo-liza o anticristo; sua estátua repre-senta a do anticristo que será erigi-da; e os três hebreus representam os crentes judeus, os 144 mil que serão protegidos durante a tribula-ção. É provável que esses judeus leiam Daniel 3 e saibam que o Deus deles entrará na fornalha da tribulação com eles e os resgatará para sua glória.

    Todos os dias, vemos nosso mundo caminhando em direção à unificação. Hoje, há centenas de or-ganizações e acordos que ligam as nações. Um dia, elas serão os "Esta-dos Unidos da Europa", e o líder des-sa organização será o último ditador mundial, o anticristo. O cenário está armado. "A vinda do Senhor está próxima." Nós, os cristãos, temos de atravessar a "fornalha de fogo" antes do retorno de Jesus. Mas não temos nada a temer, pois ele estará conos-co. E é muito melhor atravessar uma fornalha de fogo que viver em um lago de fogo por toda a eternidade.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    3.1 Imagem. Algum símbolo religioso que exige adoração, v. 5.

    3.2 Aqui ocorre uma lista dos oficiais do império, que a arqueologia comprova ser historicamente correta para aquela época.
    3.5 É quase uma solenidade de juramento de fidelidade à religião nacional feita na hora de tocar o hino nacional, sob ameaça de morte.
    3.8 Homens caldeus. Os quatro estrangeiros que subiram a altos postos no império (2.48 é
    49) deviam ter causado fortes ciúmes entre os caldeus, que aguardavam sua oportunidade (conforme 6.4 e 5).

    3.12 Tu constituíste. Aqui transparece o espírito de inveja. Não fizeram caso de ti. Uma acusação de insubordinação, tanto na política como na religião nacional: a teus deuses não servem.

    3.13 Os déspotas da época não toleravam a desobediência, que normalmente acarretava uma morte imediata, sob torturas cruéis.
    3.14 É verdade. Os mesmos são três estrangeiros que não conhecem os modos da corte, favoritos do rei, o qual concede a eles o diálogo • N. Hom. Este capítulo mostra-nos o orgulho pessoal do rei "cabeça de ouro" querendo ser glorificado, e esquecendo-se de que Deus rege a história; a fidelidade dos oficiais que, sendo súditos leais ao rei, não podiam negar o Rei dos reis, adorando um ídolo; a firmeza da fé em Deus, pela qual os três homens resolvem obedecer a Deus até ao fim, sem exigir uma proteção sobrenatural, mas entregando tudo nas mãos daquele que julga justamente, vv. 16-18. A proteção divina foi publicamente revelada, mediante a obra de alguém que era semelhante a um filho dos deuses, ou seja, o Redentor revelado "antes dos dias da sua carne" (He 5:7) que os "salvou totalmente" (He 7:25) do fogo.

    3.15 O rei quer ser gracioso, mas no fim acaba gritando um desafio religioso: "Quem é o deus que vos poderá livrar... ?"

    3.16 Quanto a isto. Este desafio é assunto do próprio Deus.

    3.18 A verdadeira fé não depende de favores carnais, de proteção física - à Palavra de Deus obedece-se porque é a plenitude da alegria do crente, a comunhão com Deus,Sl 119:97-19), entregando Seu próprio Filho por eles,Ez 3:25.

    3.25 Passeando. Os lugares perigosos são lindos para aquele que anda com o Filho de Deus ao seu lado (a tradução mais exata de "um filho dos deuses"), comp. Sl 84:6 e 10.

    3.26 Deus altíssimo. O imperador aprendeu a não falar mais em "deuses", mas sim no único Deus Todo-Poderoso.

    3.27 Nem cheiro de fogo. Nenhum sinal de queimado nos cabelos; nas roupas, ou no corpo. É um milagre total para uma ocasião especial, um antegozo da salvação total que o Filho de Deus outorga àqueles que confiam nEle pela fé, He 7:25.

    3.28 Não quiseram cumprir. Talvez a primeira vez na história do despotismo, em que um rei aplaude a desobediência à sua pessoa!

    3.29 Decreto. Mais tarde, um decreto semelhante foi feito por Dario, rei da Pérsia, Ed 6:11-12. Mesmo assim, Deus está sendo considerado apenas um entre os deuses. Os reis dos pagãos precisam de milagres para se convencerem da existência de Deus e, ainda assim, logo voltam a adorar-se a si mesmos 4:30.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    III. A IMAGEM E OS TRÊS JOVENS TEMENTES A DEUS (3:1-30)

    1) A imagem de Nabucodonosor (3:1-7)
    A reforma de estátuas antigas ou a confecção de novas era uma característica comum das responsabilidades do rei. Não sabemos qual deus foi honrado por essa estátua, não há pista remanescente fora desse capítulo; é improvável que se tenha representado o rei por meio dela. Alguns têm sugerido que o sonho do cap. 2 induziu Nabucodonosor a erguer esse colosso. Por outro lado, a idéia já em desenvolvimento nas intenções do rei pode ter precipitado o sonho, vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta centímetros de largura-. qualquer que tenha sido a figura que foi criada, ela pode ter sido elevada sobre um pedestal. Estátuas de ouro eram encontradas com freqüência nos templos, e os textos antigos descrevem muitas delas. O ouro revestia um material mais simples (conforme Is 40:18ss). Nabucodonosor conta do ouro que ele esbanjou nos santuários da Babilônia, e Heródoto descreve os seus ricos utensílios e grandes estátuas (I. 183). Dura-, um local desconhecido na região plana dos rios da Babilônia, onde o monumento seria visto de longe, recebendo também a luz solar. v. 2. convocou-, para mostrar as realizações do rei e garantir a lealdade dos seus oficiais. Alistar títulos fazia parte do estilo de narrativa (conforme 2.2), característica preservada também na Babilônia. Sobreviveu uma lista da corte de Nabucodonosor, encontrada na cidade da Babilônia (ANET\ p. 307-8). Metade dos oito títulos são termos do persa antigo (sátrapas, conselheiros, tesoureiros, juízes); dois, assírios assimilados pelo aramaico (prefeitos, governadores)-, dois, ara-maicos (magistrados, autoridades provinciais). Essa lista imponente é repetida no v. 3 e parcialmente no v. 27, assim como os instrumentos musicais são repetidos nos v. 5,7,15. v. 4. o arauto-, um membro indispensável da corte antes da época da comunicação de massa. Como em Et 3:12 etc., tomou-se o cuidado de transmitir o decreto a todos. v. 5. A música era essencial nos templos e palácios antigos. Cantores e instrumentistas eram recrutados de perto e de longe, de forma voluntária ou como tributos ou cativos. Dos seis instrumentos na orquestra de Nabucodonosor, três têm nomes gregos, cítara, harpa e flauta dupla (qitros, psantêrtn, sümponyã). Visto que certamente havia gregos na Babilônia de Nabucodonosor (v.comentário Dt 1:5 e Introdução, “As línguas de Daniel”), essas palavras não são “evidência filológica sólida do reflexo da civilização helenista em Daniel” (Montgomery). Embora não ocorra nenhum exemplo de sümponyã como instrumento musical em fontes gregas antes do século II a.C., a palavra é comum em outros sentidos musicais (harmonia, alguns acordes), e poderia ter sido usada assim aqui (v. T. C. Mitchell e R. Joyce em Notes..., e J. Rimmer e T. C. Mitchell, AncientMusical Instruments of Western Asia in the British Museum, London, 1969). v. 6. fornalha-, o castigo é conhecido de raras referências em textos legais cuneiformes (cf. ANET, 3. ed., p. 627-8). Entre o Tigre e o Eufrates, em torno da cidade da Babilônia, havia muitas “olarias”, algumas com fornos (embora a maioria dos tijolos fosse simplesmente queimada ao sol), proporcionando uma ferramenta sempre disponível para a execução dos inimigos do rei.


    2) Os três amigos confiantes (3:8-18) v. 8. denunciaram-, por inveja, uma sorte comum aos honestos, sem meios satisfatórios de refutação, pois a acusação não era falsa, v. 10. decreto-, uma palavra diferente da palavra persa dat Dt 2:0.) v. 21. Os três foram amarrados pelos soldados mais fortes como uma parte da exibição pública. Evidentemente, os amigos estavam usando vestimentas da corte; os termos são obscuros, provavelmente os três são persas, v. 24,25. Nem o tirano nem a sua fornalha se mostraram tão fortes como ele tinha pensado; a esperança aparentemente sem fundamento expressa pelos três (v. 17) foi vindicada. Nabucodonosor pôde enxergar dentro da fornalha através de uma porta ou de um respiradouro lateral, ao passo que os três haviam sido lançados nela por meio de uma abertura superior, e foi ali que o calor matou os guardas. Somente Nabucodonosor viu o quarto homem, um de forma claramente sobrenatural. As suas palavras se parece com um filho dos deuses não revelam a forma em que se fez esse reconhecimento. Se o aramaico pode ser considerado equivalente ao hebraico “filho(s) de deus(es)”, esse era um membro da corte celestial (1:6 etc.), como afirma o relato do rei (v. 28). Provavelmente não se deve ver aqui uma aparição pré-encarnada de Cristo; o NT não faz essa tentativa de identificação (contraste Is 6:1 com Jo 12:41). v. 26. Deus Altíssimo-, essa é a percepção de

    Nabucodonosor de um poder pessoal muito superior a qualquer poder que ele ou os seus deuses poderiam demonstrar. Mesmo confessando isso, ele continuou politeísta, apegando-se aos deuses que tinha conhecido desde a infância, em vez de se devotar Aquele que acabara de conhecer, v. 27. A proteção de Deus se estendeu a toda a roupa dos três e até aos fios de cabelo, testemunhando assim do seu poder total e do controle sobre as forças da natureza (contraste com o destino dos homens do rei, v. 22). v. 28,29. A fé e as convicções que os três tão tenazmente defenderam diante das ameaças do tirano recebe um tributo do próprio tirano. A partir daí, a religião deles era uma religião permitida e protegida. Assim, a fé e a confiança de poucos beneficiaram a muitos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30

    Dn 3:1 cita a história como uma lição de fé. O incidente principal é o tema de um desenvolvimento espúrio da história em um livro apócrifo conhecido como "A Canção dos Três Jovens Hebreus".

    Os personagens do "drama" são conhecidos, todos já tendo sido apresentados anteriormente: Nabucodonosor (Dn 3:1; cons. Dn 1:1; Dn 2:1); os caldeus (Dn 3:8); os "três jovens hebreus" (Dn 3:12 e segs.; cons. Dn 1:6, Dn 1:7; Dn 2:17, Dn 2:49). Por que Daniel não foi descoberto em desobediência civil como os três foram, explica-se melhor pela conjectura de que estivesse ausente da cidade em alguma obrigação oficial.

    Em harmonia com o caráter didático desta narrativa, sugerimos um esboço homilético e não um analítico. Os atos apresentados são os seguintes :
    1) a oposição à fé (v. Dn 3:1; cons. v. Dn 3:8);
    2) a tentação da fé (vs. 215);
    3) a demonstração da fé (vs. Dn 3:16-18);
    4) a salvação pela fé (vs,1930).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 3 do versículo 1 até o 30
    III. O EPISÓDIO DA FORNALHA ARDENTE Dn 3:1-30

    Uma estátua (1). Era costume entre os reis assírios erigirem estátuas de si mesmos. Que aquela fosse uma estátua do próprio Nabucodonosor, entretanto, não é expressamente afirmado. É possível que o fato de Daniel haver identificado a cabeça de ouro com o rei (Ez 2:38) e sua própria satisfação devido ao número de suas conquistas (entre as quais, provavelmente, Jerusalém podia ser agora incluída) tenha levado Nabucodonosor a ficar cheio de orgulho, erigindo aquela estátua tanto em honra de seu deus como em sua própria honra. De ouro (1). Não é preciso entender necessariamente que a estátua tenha sido feita de ouro sólido, pois pode ter sido recoberta de ouro. Também é possível que tenha sido posta sobre um pedestal, e na forma de um obelisco que, na base, tinha três metros de largura. O aspecto grotesco da estátua não é argumento contra a historicidade do relato e uma evidência de haver sido genuína é o emprego do sistema sexagésimo babilônico. Campo de Dura (1) é um lugar vasto entre montanhas, cuja exata localização não tem sido determinada, embora a palavra duru (um muro que fecha) seja regularmente comum em babilônico.

    Objeção contra a autenticidade do livro de Daniel tem sido aventada por causa da presença de alegadas palavras gregas no versículo 5. Os nomes de três dos instrumentos musicais (a saber, os que são traduzidos como harpa, sambuca e saltério) têm sido algumas vezes considerados como de origem grega. Caso sejam gregas, assim diz o argumento, então certamente Daniel não as teria conhecido, visto que viveu tão antes do levantamento da cultura grega. Não obstante, ainda que tais palavras fossem realmente de origem grega, de forma alguma seguir-se-ia que Daniel não poderia tê-las usado, visto que a cultura grega se espalhou desde bem cedo e havia soldados gregos no exército de Nabucodonosor (ver The Prophecy of Daniel, pág. 87).

    >Dn 3:12

    O caráter injusto da acusação contra os companheiros de Daniel deveria ser notado (12). Seus acusadores declaram-nos judeus, assim frisando que eram estrangeiros, com a possível implicação que, sendo estrangeiros, não seriam leais. Note-se, ainda, a declaração que o rei havia honrado aqueles judeus, deixando subentendido que lhes faltava gratidão. Tem sido levantada a questão por que Daniel não é mencionado nesse capítulo. Várias sugestões têm sido feitas tentando dar resposta, mas, nenhuma delas é satisfatória. Visto que a Bíblia não menciona Daniel nesse ponto, é inútil especular sobre a questão.

    >Dn 3:14

    Tomado de ira, o rei ordena que os três homens acusados lhe fossem trazidos à presença, oferecendo-lhes oportunidade de negar a acusação (14). O versículo 16 oferece alguma dificuldade e seria mais apropriado traduzir sua última parte como: "... não necessitamos, com respeito a esse assunto, defender-nos perante ti". Em outras palavras, os três reconhecem a verdade da acusação e, em lugar de se defenderem, estão dispostos a deixar seu caso nas mãos de Deus. O versículo 17 não lança qualquer dúvida sobre a capacidade de Deus para salvar, mas antes, salienta Sua habilidade ética, isto é, se Deus em Sua vontade puder livrar, Ele o fará.

    >Dn 3:19

    Em resposta, Nabucodonosor ordena que a fornalha seja aquecida sete vezes mais do que o costumeiro e os três são projetados no meio das chamas (19). O versículo 25 apresenta o espanto do rei ao perceber que, em adição aos três judeus, havia na fornalha alguém "semelhante ao filho dos deuses". Por meio da abertura no fundo da fornalha, o rei viu uma quarta pessoa e, embora falando do ponto de vista de um homem estribado na superstição babilônica, reconheceu a presença de um Ser sobrenatural, alguém da raça dos deuses. O rei pagão, naturalmente, não podia reconhecer a verdadeira identidade dAquele que estava em sua presença. Alguns têm pensado que se tratava de um anjo que apareceu na fornalha; mais provavelmente, porém, temos aqui uma manifestação pré-encarnada do Filho de Deus.

    No livramento dos três foi realizado um grande milagre por Deus. Milagre é um ato, realizado no mundo externo pelo poder sobrenatural de Deus, contrário ao curso comum da natureza (embora não necessariamente levado a efeito contra os meios ordinários da natureza), e seu propósito é servir de sinal ou comprovação. Um milagre, por conseguinte, não deve ser considerado meramente como uma obra poderosa, mas como uma obra poderosa designada a comprovar os propósitos redentores de Deus. A milagrosa libertação da fornalha ardente tinha o propósito de demonstrar a soberania do verdadeiro Deus sobre a nação que havia feito cativa Israel. Nabucodonosor reconhece a superioridade do Deus de Israel porquanto não há outro Deus que possa livrar como este (29). Embora o rei tenha progredido além do que disse em Ez 2:47, não havia ainda falado movido por um coração dominado pela fé.


    Dicionário

    Ajuntar

    verbo bitransitivo e pronominal Juntar, colocar junto ou perto; unir-se: ajuntar os alunos da escola; os melhores se ajuntaram.
    Reunir pessoas ou coisas que têm relações entre si; unir uma coisa com outra: ajuntar os bons e os maus.
    Juntar em grande quantidade; acumular, acrescentar, coligir: ajuntar dinheiro.
    verbo intransitivo Unir de maneira muito próxima: não temos o dinheiro todo, estamos ajuntando.
    Etimologia (origem da palavra ajuntar). A + juntar.

    Cabelo

    substantivo masculino Pelo que encobre a cabeça dos indivíduos da espécie humana.
    Qualquer um desses pelos.
    Pelo que se desenvolve ou cresce em qualquer seção do corpo humano.
    Reunião de alguns pelos de certos animais.
    Delgada mola de aço que regula o movimento dos relógios pequenos.
    Figurado De arrepiar os cabelos, de causar horror.
    Figurado De cabelo na venta, valente, rixoso.
    Figurado Que tem um espaço mínimo: por um fio de cabelo.
    Etimologia (origem da palavra cabelo). Do latim capillum.

    As mulheres hebréias usavam o cabelo comprido e separavam-no em certo número de tranças, que eram depois entrelaçadas juntamente. o cabelo preto, entre os israelitas, era considerado como o mais belo (Ct 5:11). os hebreus usavam o cabelo natural com certo arranjo, mas não cortado. Que as israelitas tinham bastante trabalho para dar realce à sua natural beleza, depreende-se de muitas passagens da Escritura, como Rt 3:3; Sl 23:5; Ec 9:8; Mt 6:17, onde se mostra ter sido comum o cuidado e embelezamento do cabelo, usando-se para isso ungüentos perfumados. os apóstolos notaram a excessiva atenção prestada ao adorno do cabelo pelas mulheres do seu tempo, e censuraram essa atitude (1 Tm 2.9; 1 Pe 3.3). Rapar a cabeça era sinal de grande aflição (1:20; Jr 7:29); mas pela mesma causa também se permitia que o cabelo crescesse, sem cuidarem dele. Arrancar os cabelos com as mãos era demonstração de grande e repentino desgosto. Um dos sinais de lepra era uma mudança na cor do cabelo; por isso se mandava que fosse cortado, como sendo a sede da doença (Lv 13:4-10; 14.8,9). A frase em Ct 7:5, ‘a tua cabeleira [é ] como a púrpura’, significa que estavam bem cuidados os anéis do cabelo. Considerava-se o cabelo a coisa menos valiosa do homem (2 Sm 14.11; Mt 10:30) mas os árabes ainda hoje juram pelas suas barbas; e, talvez jurar pela cabeça signifique o juramento pelo cabelo que nela está (Mt 5:36). (*veja Barba, Calvície.) A fim de embelezar o cabelo, recorria-se muitas vezes, aos pós; a guarda de Salomão, segundo conta Flávio Josefo, polvilhava com ouro as suas cabeças, que previamente haviam sido frisadas e perfumadas. As classes superiores, entre os medos, usavam cabeleiras; mas, conservando os assírios os cabelos em compridos anéis, é duvidoso se estes eram formados dos próprios ou de falsos cabelos. os hebreus nunca usaram cabeleiras. A cor predileta era a preta, fazendo-se uso, algumas vezes, de diversos preparados colorastes, ou para dar mais brilho ao cabelo, ou para ocultar a idade.

    Cabelo Conjunto de pêlos da cabeça humana. Os israelitas antigos de ambos os sexos deixavam os cabelos crescer (Ct 5:11). Já no tempo de Jesus era vergonhoso para o homem ter cabelos compridos (1Co 11:14).

    Cabeça

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

    Capas

    fem. pl. de capa
    masc. pl. de capa
    2ª pess. sing. pres. ind. de capar

    ca·pa 2
    (latim cappa, do grego káppa)
    nome masculino

    1. Nome da décima letra do alfabeto grego (K, k).

    2. Nome da letra K ou k.


    Sinónimo Geral:


    ca·pa 3
    (derivação regressiva de capar)
    nome feminino

    Acto ou efeito de capar. = CAPAÇÃO, CAPADURA, CASTRAÇÃO


    ca·pa 1
    (latim tardio cappa, tipo de toucado, parte do vestuário que tapa a cabeça)
    nome feminino

    1. [Vestuário] [Vestuário] Peça de roupa comprida, sem mangas, que se põe por cima de qualquer outra roupa. = OPA

    2. Veste preta e comprida, usada por funcionários judiciais em tribunal e no traje académico de alguns estudantes.

    3. O que envolve ou cobre alguma coisa. = COBERTURA

    4. O que protege. = PROTECÇÃO

    5. [Técnica] Camada de uma substância que cobre uma superfície. = DEMÃO

    6. Aparência ou pretexto.

    7. Aquilo que encobre algo.

    8. Parte exterior de um livro, caderno, revista, ou de outra obra ou publicação, geralmente em papel ou material mais resistente.

    9. Parte da frente de um livro, caderno, revista, ou de outra obra ou publicação, por oposição à contracapa.

    10. Sobrescrito.

    11. Pasta ou classificador para guardar papéis.

    12. [Marinha] Vela grande.

    13. [Marinha] Manobra, durante o temporal, para proteger o navio da violência das vagas, com o mínimo de velas içadas.

    14. [Tauromaquia] Peça de tecido forte e colorido usada para tourear. = CAPINHA, CAPOTE


    armar capa
    [Encadernação] Compor a estrutura da capa de uma encadernação.

    capa de asperges
    [Religião católica] Capa que o sacerdote veste durante a aspersão da água benta.


    ca·par -
    verbo transitivo

    1. Retirar ou invalidar os órgãos essenciais à reprodução animal. = CASTRAR

    2. [Agricultura] Cortar os olhos ou rebentos a certas plantas para que engrossem.


    Capitães

    -

    Cheiro

    substantivo masculino Impressão que atinge o olfato em razão das substâncias odoríferas que são liberadas por certos corpos e propagadas pelo ar: cheiro de peixe.
    Odor exalado por essas substâncias (bom ou ruim); aroma, perfume, fragrância, fedor, fedentina: o cheiro das rosas; o cheiro do lixo.
    Sentido responsável pela distinção dos odores; olfato, faro: perder o cheiro.
    Figurado O que indica a existência de algo; indício, aparência, vestígio, rastro: tem cheiro de mentira.
    Figurado Disposição desconfiança; intuição, suspeita: isso tem cheiro de traição.
    substantivo masculino plural Essências aromáticas.
    [Regionalismo: Região Sul] Temperos verdes (salsa, cebolinha etc.).
    Etimologia (origem da palavra cheiro). Forma regressiva de cheirar.

    Corpos

    masc. pl. de corpo

    cor·po |cô| |cô|
    (latim corpus, -oris)
    nome masculino

    1. Tudo o que ocupa espaço e constitui unidade orgânica ou inorgânica.

    2. O que constitui o ser animal (vivo ou morto).

    3. Cadáver.

    4. Tronco humano.

    5. Parte do vestuário que cobre o tronco.

    6. Parte principal ou central de certos objectos.

    7. Classe de indivíduos da mesma profissão (ex.: corpo docente, corpo estudantil). = CORPORAÇÃO, GRUPO

    8. Grupo de pessoas que forma uma das entidades responsáveis por um serviço ou função, numa instituição (ex.: corpos gerentes; corpos sociais). = ÓRGÃO

    9. Grupo, multidão.

    10. Regimento.

    11. Grande divisão de um exército que opera conjuntamente.

    12. Colecção.

    13. Consistência, grossura.

    14. Densidade.

    15. Calibre da altura dos caracteres tipográficos.

    16. Figurado Contexto; base; importância.

    17. [Anatomia] Parte principal de um osso ou músculo.


    corpo a corpo
    Com encontro directo dos corpos de duas ou mais pessoas, geralmente em confronto (ex.: luta corpo a corpo).

    corpo caloso
    [Anatomia] Tecido medular que une os hemisférios do cérebro.

    corpo cavernoso
    [Anatomia] Cada uma das estruturas em forma de coluna no pénis ou no clitóris, compostas de tecido eréctil cavernoso.

    corpo celeste
    [Astronomia] Massa de matéria no espaço sideral, cujo tamanho pode ir desde o tamanho dos pequenos asteróides, passando pelos planetas, até à grandes estrelas.

    corpo cetónico
    [Bioquímica] Cada uma das substâncias produzidas no processo de degradação dos ácidos gordos no organismo.

    corpo da obra
    [Encadernação] Texto de uma obra sem os elementos acessórios (guardas, costura, etc.).

    corpo de delito
    [Direito] Verificação da existência de um crime e suas circunstâncias.

    Documento que o descreve.

    corpo do livro
    [Encadernação] Conjunto formado pelos cadernos, uma vez cosidos. = MIOLO

    corpo esponjoso
    [Anatomia] Estrutura em forma de coluna no pénis ou no clitóris, composta de tecido eréctil esponjoso.

    corpo gerencial
    O mesmo que corpos sociais.

    corpo negro
    [Física] O que absorve totalmente qualquer radiação electromagnética que incida sobre ele mas que não reflecte nenhuma.

    corpos gerentes
    O mesmo que corpos sociais.

    corpos sociais
    Conjunto de pessoas que formas os vários órgãos responsáveis pela administração de uma empresa ou de uma associação (ex.: os corpos sociais da associação incluem a direcção, a assembleia-geral e o conselho fiscal). = ÓRGÃOS SOCIAIS

    corpo vítreo
    [Anatomia] Substância gelatinosa e transparente que ocupa o fundo do globo ocular por trás do cristalino. = HUMOR VÍTREO

    dar de corpo
    Defecar.

    em corpo
    Sem xaile ou sem capa.

    em corpo bem feito
    Sem agasalho.

    meio corpo
    Da cintura para cima.

    tomar corpo
    Tomar consistência, principiar a ter visos de verdade.

    Plural: corpos |có|.

    Fogo

    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Mudar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Remover de um lugar e pôr em outro lugar; deslocar: mudei a mesa de lugar; o pedreiro mudava as coisas de um quarto para outro.
    verbo bitransitivo , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Transferir a residência; trocar de domicílio: mudar os filhos de escola; mudar da cidade para o campo; a família que vivia aqui mudou; mudou-se para o exterior.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Modificar a essência de algo ou de alguém; transformar: mudou de vida; já não o conheço direito, por que você mudou tanto?
    Passar a possuir uma outra forma, aspecto: minha fala muda no frio; com a idade, meu corpo mudou.
    verbo transitivo indireto Trocar de avião, de carro, de trem etc.: teremos de mudar de trem durante o percurso.
    Ser alvo de mudanças, de alterações: sua vida mudou de um dia para outro.
    verbo pronominal Antigo Ter um fim; não existir; passar, desaparecer.
    Etimologia (origem da palavra mudar). Do latim mutare.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Passado

    [...] Passado não quer dizer ultrapassado ou obsoleto. Se assim fosse, a mensagem do Cristo já estaria há muito esquecida nos arquivos da História. E por que não está? Exatamente porque tem seiva espiritual, e o espírito não morre. Quais os livros novos que poderiam substituir as obras capitais da nossa Doutrina? E o Espiritismo, porventura, não traduz a mensagem do Cristo, à luz de um prisma inegavelmente mais condizente com a realidade humana e os tempos modernos? Os princípios sobre os quais se firma a Doutrina já foram desmentidos ou enfraquecidos em seus pontos cardeais? Não. O caso não é, portanto, de relegar Allan Kardec e os autores históricos do Espiritismo, mas de confrontar, testar, como se diz hoje, o pensamento novo (quando realmente é novo) com as lições que os homens do passado nos legaram.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] Passado, esse grande, esse ilimitado oceano que se contém em nossa alma e que se avoluma, cresce de segundo a segundo, mas do qual jamais transborda uma só gota.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 5, cap• 6

    O passado é uma forte raiz, que necessitamos reajustar no presente, a fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O passado é sempre um credor ou um benfeitor nosso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    [...] [É] subsolo da nossa existência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 82


    adjetivo Pretérito; que decorreu; que passou no tempo: momentos passados.
    Anterior; que vem antes: mês passado.
    Envelhecido; de aspecto velho: homem simpático, mas passado.
    Obsoleto; em desuso; que é obsoleto: gíria passada.
    Podre; excessivamente maduro: fruto passado.
    Exposto ao calor ou ao forno: uva passada.
    Que se cozeu, fritou ou assou: carne bem passada.
    Surpreso; que ficou espantado: estava passada com seu comportamento.
    Constrangido; que sentiu vergonha ou ficou encabulado: fiquei passada com ele!
    Diz-se do que foi alisado com a ajuda do ferro de passar: roupa passada.
    substantivo masculino O tempo decorrido: deixei a ofensa no passado.
    O tempo remoto, antigo: o passado da humanidade.
    substantivo masculino plural Passados. A ascendência; as gerações anteriores de alguém.
    Etimologia (origem da palavra passado). Part. de passar.

    Poder

    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.

    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.

    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).


    Presidentes

    masc. e fem. pl. de presidente

    pre·si·den·te
    (latim praesidens, -entis, particípio presente de praesideo, -ere, comandar, governar)
    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    1. Que ou aquele que preside (ex.: sócia presidente; o presidente iniciou o discurso).

    nome de dois géneros

    2. Chefe de uma assembleia, congresso, tribunal, junta, etc.

    3. Título oficial do chefe de um Estado republicano.

    Nota: como substantivo, admite também um feminino menos usado: presidenta.

    Ver também dúvida linguística: presidente / presidenta.

    Queimado

    adjetivo Que sofreu ação de queimar; que ardeu; incendiado; tostado.
    Ressequido, murcho.
    [Brasil] Fig. Aborrecido, zangado.
    substantivo masculino Cheiro ou gosto da comida que se cozinhou ou assou demais.
    [Brasil] Bala caramelada.

    queimado adj. 1. Que se queimou; incendiado, carbonizado, torrado. 2. Bronzeado pela ação do calor ou do sol; tostado. 3. Que sofreu a ação da geada. 4. Pop. Zangado, encolerizado. S. .M 1. Cheiro próprio da comida que se esturrou. 2. Bala, rebuçado.

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Sátrapas

    Governadores das províncias persas.

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
    Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
    Não confundir com: .
    Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

    Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

    Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


    Rei do Egito (2Rs 17:4).

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Virar

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
    Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
    verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
    Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
    Colocar do lado avesso: virou o vestido.
    Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
    Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
    Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
    Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
    verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
    verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
    Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
    [Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
    verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
    Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.

    virar
    v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 3: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E reuniram-se os sátrapas ①, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
    Daniel 3: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    585 a.C.
    H1400
    gᵉbar
    גְּבַר
    homens
    (men)
    Substantivo
    H1655
    geshem
    גֶּשֶׁם
    ()
    H1768
    dîy
    דִּי
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    H1907
    haddâbâr
    הַדָּבָר
    ter ou segurar firmemente sobre, aplicar, observar, atender a
    (remarking)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    H2370
    chăzâʼ
    חֲזָא
    ver, observar
    (for us to see)
    Verbo
    H2761
    chărak
    חֲרַךְ
    ()
    H324
    ʼăchashdarpan
    אֲחַשְׁדַּרְפַּן
    Os princípes
    (the princes)
    Substantivo
    H3673
    kânash
    כָּנַשׁ
    reunir
    (to gather together)
    Verbo
    H3809
    lâʼ
    לָא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4430
    melek
    מֶלֶךְ
    para o rei
    (to the king)
    Substantivo
    H479
    ʼillêk
    אִלֵּךְ
    Esses
    (these)
    Pronome
    H5135
    nûwr
    נוּר
    o fogo
    (the fire)
    Substantivo
    H5460
    çᵉgan
    סְגַן
    luz
    (full of light)
    Adjetivo - neutro nominativo singular
    H5622
    çarbal
    סַרְבַּל
    manto, casaco
    (in their coats)
    Substantivo
    H5709
    ʻădâʼ
    עֲדָא
    passar, morrer
    (he removes)
    Verbo
    H6347
    pechâh
    פֶּחָה
    ()
    H7217
    rêʼsh
    רֵאשׁ
    o chefe
    (the chief)
    Substantivo
    H7382
    rêyach
    רֵיחַ
    ()
    H7981
    shᵉlêṭ
    שְׁלֵט
    ter poder, governar, dominar, governar sobre
    (and has made you ruler)
    Verbo
    H8133
    shᵉnâʼ
    שְׁנָא
    mudar, ser alterado, ser trocado
    (shall alter)
    Verbo
    H8177
    sᵉʻar
    שְׂעַר
    ()


    גְּבַר


    (H1400)
    gᵉbar (gheb-ar')

    01400 גבר g ebar̂ (aramaico)

    correspondente a 1399; DITAT - 2647a; n m

    1. um homem, uma certa (pessoa)

    גֶּשֶׁם


    (H1655)
    geshem (gheh'-shem)

    01655 גשם geshem (aramaico)

    aparentemente o mesmo que 1653; DITAT - 2662; n m

    1. corpo

    דִּי


    (H1768)
    dîy (dee)

    01768 די diy (aramaico)

    aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação

    1. quem, o qual, que indicação do genitivo
    2. aquele que, o que pertence a, aquilo conj
    3. que, porque

    הַדָּבָר


    (H1907)
    haddâbâr (had-daw-bawr')

    01907 הדבר haddabar (aramaico)

    provavelmente de origem estrangeira; DITAT - 2689; n m

    1. conselheiro, ministro

    חֲזָא


    (H2370)
    chăzâʼ (khaz-aw')

    02370 חזא chaza’ (aramaico) ou חזה chazah (aramaico)

    correspondente a 2372; DITAT - 2725; v

    1. ver, observar
      1. (Peal)
        1. ver
        2. ver, observar, testemunhar
        3. observar (em sonho ou visão)
        4. costumeiro, decente (passivo)

    חֲרַךְ


    (H2761)
    chărak (khar-ak')

    02761 חרך charak (aramaico)

    uma raiz provavelmente aliada ao equivalente de 2787; DITAT - 2743; v

    1. (Itpael) chamuscar

    אֲחַשְׁדַּרְפַּן


    (H324)
    ʼăchashdarpan (akh-ash-dar-pan')

    0324 אחשדרפן ’achashdarpan (aramaico)

    correspondente a 323; DITAT - 2569; n m

    1. sátrapa, um governador de uma província persa

    כָּנַשׁ


    (H3673)
    kânash (kaw-nash')

    03673 כנש kanash (aramaico)

    correspondente a 3664; DITAT - 2792; v

    1. reunir
      1. (Peal) reunir
      2. (Itpael) reunido (particípio)

    לָא


    (H3809)
    lâʼ (law)

    03809 לא la’ (aramaico) ou לה lah (aramaico) (Dn 4:32)

    correspondente a 3808; DITAT - 2808; adv

    1. não, nada

    מֶלֶךְ


    (H4430)
    melek (meh'-lek)

    04430 מלך melek (aramaico)

    correspondente a 4428; DITAT - 2829a; n m

    1. rei

    אִלֵּךְ


    (H479)
    ʼillêk (il-lake')

    0479 אלך ’illek (aramaico)

    forma alongada de 412; DITAT - 2580; pron demonstr pl

    1. estes, estas, aqueles, aquelas

    נוּר


    (H5135)
    nûwr (noor)

    05135 נור nuwr (aramaico)

    procedente de uma raiz não utilizada (correspondente a aquela de 5216) significando brilhar; DITAT - 2856; n f/m

    1. fogo

    סְגַן


    (H5460)
    çᵉgan (seg-an')

    05460 סגן c egan̂ (aramaico)

    correspondente a 5461; DITAT - 2885; n m

    1. prefeito, governador

    סַרְבַּל


    (H5622)
    çarbal (sar-bal')

    05622 סרבל carbal (aramaico)

    de derivação incerta; DITAT - 2892; n m

    1. manto, casaco
      1. sentido duvidoso; talvez também uma ‘babucha’ (um chinelo oriental)

    עֲדָא


    (H5709)
    ʻădâʼ (ad-aw')

    05709 עדא ̀ada’ (aramaico) ou עדה ̀adah (aramaico)

    correspondente a 5710; DITAT - 2898; v

    1. passar, morrer
      1. (Peal)
        1. passar, passar sobre
        2. morrer
      2. (Afel) levar, remover, depor

    פֶּחָה


    (H6347)
    pechâh (peh-khaw')

    06347 פחה pechah (aramaico)

    corresponde a 6346; DITAT - 2936; n. m.

    1. governador

    רֵאשׁ


    (H7217)
    rêʼsh (raysh)

    07217 ראש re’sh (aramaico)

    correspondente a 7218; DITAT - 2983; n. m.

    1. líder, cabeça
      1. cabeça (de homem)
      2. cabeça (como sede de visões)
      3. líder
      4. suma (conteúdo essencial)

    רֵיחַ


    (H7382)
    rêyach (ray'-akh)

    07382 ריח reyach (aramaico)

    correspondente a 7381; DITAT - 2991b; n. f.

    1. cheiro, odor

    שְׁלֵט


    (H7981)
    shᵉlêṭ (shel-ate')

    07981 שלט sh elet̂ (aramaico)

    correspondente a 7980; DITAT - 3034; v

    1. ter poder, governar, dominar, governar sobre
      1. (Peal) ter poder sobre, governar, cair sobre, assaltar, ser governante
      2. (Afel) tornar soberano

    שְׁנָא


    (H8133)
    shᵉnâʼ (shen-aw')

    08133 שנא sh ena’̂ (aramaico)

    correspondente a 8132; v.

    1. mudar, ser alterado, ser trocado
      1. (Peal) mudar, ser mudado
      2. (Pael) mudar, transformar, frustrar
        1. diferente (particípio)
      3. (Itpael) ser mudado
      4. (Afel) mudar, alterar

    שְׂעַר


    (H8177)
    sᵉʻar (seh-ar')

    08177 שער s e ̂ ar̀ (aramaico)

    correspondente a 8181; DITAT - 3011; n. m.

    1. cabelo (da cabeça)